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  • 5/21/2018 Cartilhasenar 149 - Hortalicas Raizes

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    149 Coleo SENAR

    HORTALIAS

    Cultivo de hortalias

    razes, tubrculos,rizomas e bulbos

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    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

    Presidente do Conselho DeliberativoSenadora Ktia Abreu

    Entidades Integrantes do Conselho Deliberativo

    Confederao da Agricultura e Pecuria do Brasil - CNAConfederao dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG

    Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE

    Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento - MAPAMinistrio da Educao - MEC

    Organizao das Cooperativas Brasileiras - OCBAgroindstrias / indicao da Confederao Nacional da Indstria - CNI

    Secretrio ExecutivoDaniel Klppel Carrara

    Chefe do Departamento de Educao Profissional e Promoo SocialAndra Barbosa Alves

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    Coleo SENAR

    TRABALHADOR NO CULTIVO DE OLERCOLAS DE RAZES, BULBOS E TUBRCULOS

    149

    Cultivo de hortaliasrazes, tubrculos,rizomas e bulbos

    HORTALIAS

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    IMPRESSO NO BRASIL

    2012, SENAR Servio Nacional de Aprendizagem Rural

    Coleo SENAR 149

    HORTALIASCultivo de hortalias razes, tubrculos, rizomas e bulbos

    FOTOGRAFIALuiz ClementinoRodrigo Farhat

    Valria Gedanken

    SENAR - Servio nacional de Aprendizagem Rural

    Hortalias: cultivo de hortalias razes, tubrculos, rizomas e bulbos / Servio Nacio-nal de Aprendizagem Rural. -- Braslia: SENAR, 2012. 152 p. : il. ; 21 cm -- (Coleo SENAR; 149)

    ISBN 978-85-7664-061-5

    1. Hortalias - Cultivo. 2. Razes - Cultivo. 3. Tubrculos - Cultivo. 4. Rizomas -Cultivo. 5. Bulbos - Cultivo. I. Ttulo. II. Srie.

    CDU 635.1/.2:631.41

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    Apresentao 7

    Introduo 9

    Hortalias - Cultivo de hortalias razes, tubrculos, rizomas e bulbos 10

    I - Escolher o local 121 - Conhea as exigncias climticas 12

    2 - Observe a topografia 12

    II - Conhecer o solo 131 - Faa anlise do solo 14

    2 - Verifique a compactao do solo 173 - Faa a descompactao 18

    III - Conhecer a gua para irrigao 21

    1 - Verifique a disponibilidade de gua 212 - Verifique a qualidade da gua 213 - Verifique as limitaes de uso da gua 22

    IV - Definir o sistema de irrigao 231 - Faa a irrigao por sulco 23

    2 - Faa a irrigao por asperso 243 - Faa irrigao com piv central 25

    4 - Faa irrigao localizada 25

    V - Conhecer mquinas, ferramentas e equipamentos 26

    1 - Conhea as ferramentas manuais 262 - Conhea os pequenos veculos de transporte 283 - Conhea os pequenos equipamentos 294 - Conhea as mquinas e implementos 29

    5 - Conhea os equipamentos para irrigao 326 - Conhea os equipamentos de segurana 34

    7 - Conhea alguns tipos de embalagens 358 - Conhea os meios de transporte 36

    VI - Conhecer as instalaes 37

    VII - Definir as fontes de energia 391 - Verifique a energia eltrica 392 - Planeje o uso de combustveis e lubrificantes 40

    VIII - Aplicar agrotxicos e afins 411 - Tenha disposio instalaes e equipamentos adequados 41

    2 - Calibre pulverizadores 413 - Escolha o bico 45

    4 - Aplique o produto 455 - Destine a sobra de calda 49

    6 - Lave o pulverizador e demais utenslios utilizados 50

    7 - Aplique leo lubrificante nas partes mveis do equipamento 508 - Faa a destinao adequada das embalagens vazias 50

    Sumrio

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    IX - Planejar a horta 511 - Demarque a rea de plantio 52

    2 - Conhea as prticas de conservao do solo 533 - Demarque os talhes 53

    4 - Planeje a rotao de culturas 545 - Faa as instalaes 54

    X - Identificar o material de propagao 571 - Conhea sementes 57

    2 - Conhea materiais de propagao vegetativa 58

    XI - Conhecer modos de plantio 591 - Plantio em covas 592 - Plantio em sulcos 59

    3 - Plantio em canteiros 604 - Plantio em leiras ou camalhes 60

    XII - Escolher os mtodos de plantio 621 - Semeadura direta 62

    2 - Transplante de mudas 623 - Plantio direto de material vegetativo 63

    XIII - Obter material de propagao 641 - Produza mudas a partir das sementes 64

    2 - Obtenha mudas a partir de partes vegetativas 65

    XIV - Conhecer os corretivos 69

    XV - Conhecer os adubos ou fertilizantes 71

    1 - Conhea os principais adubos orgnicos 712 - Conhea os adubos minerais (qumicos) 72

    3 - Conhea os adubos organominerais 73

    XVI - Definir as medidas dos adubos 741 - Faa a medida para o adubo orgnico 74

    2 - Faa a medida para corretivos e adubos qumicos 763 - Misture os adubos 78

    XVII - Preparar o solo 791 - Limpe a rea 79

    2 - Aplique o corretivo 793 - Incorpore o corretivo 804 - Faa os canteiros 82

    5 - Faa as covas 906 - Abra os sulcos de plantio 927 - Faa as leiras de plantio 94

    XVIII - Fazer o plantio 971 - Faa a semeadura direta 972 - Faa o plantio de mudas 98

    XIX - Instalar a irrigao 1011 - Escolha o sistema de irrigao 1012 - Instale o sistema de irrigao por asperso convencional 101

    3 - Instale o sistema de irrigao com mangueiras perfuradas 103

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    4 - Instale o sistema de gotejamento 105

    XX - Fazer as irrigaes 1091 - Ligue a bomba 1092 - Abra o registro 109

    3 - Verifique a presso de servio 1104 - Verifique os vazamentos 110

    5 - Verifique o aquecimento do motor 1106 - Verifique o funcionamento dos aspersores 111

    7 - Verifique o funcionamento das mangueiras perfuradas 1118 - Lave o filtro 112

    9 - Verifique o sistema de gotejamento 114

    XXI - Controlar plantas indesejadas 1161 - Faa a capina 116

    XXII - Fazer o raleamento 119

    XXIII - Adubar em cobertura 1201 - Aplique o fertilizante sobre o solo 1202 - Aplique adubo foliar 120

    3 - Aplique fertilizantes na gua de irrigao 121

    XXIV - Controlar as pragas 1251 - Adote o manejo integrado de pragas (MIP) 125

    XXV - Fazer a colheita 1321 - Identifique o ponto de colheita 132

    2 - Rena material de colheita 133

    3 - Colha o produto 1334 - Faa a limpeza ou toalete 1345 - Proteja os produtos 135

    XXVI - Lavar os produtos 136

    XXVII - Classificar os produtos 138

    XXVIII - Embalar os produtos 140

    XXIX - Transportar os produtos 141

    XXX - Vender os produtos 1421 - Conhea os canais de comercializao 142

    2 - Consulte frequentemente as cotaes de preos e os volumes comercializadosdos produtos 142

    3 - Avalie as cotaes, considerando o custo do transporte e os riscos 1434 - Faa contato antecipado com os provveis compradores 143

    5 - Comercialize por meio de cooperativas ou com o apoio de associaes deprodutores 143

    XXXI - Contabilizar 144

    XXXII - Aumentar a eficincia do empreendimento 1451 - Reduza os custos 145

    2 - Identifique as perdas 145

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    3 - Melhore a qualidade do produto 1454 - Aproveite produtos sem padro comercial 146

    XXXIII - Informaes gerais 147

    Referncias149

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    Apresentao

    Os produtores rurais brasileiros mostram diariamente sua competncia na

    produo de alimentos. Os altos ndices de produtividade do setor, que representaum tero do Produto Interno Bruto (PIB), emprega um tero da fora de trabalhoe gera um tero das receitas das nossas exportaes, revelam a eficincia e adisposio para trabalhar do nosso cidado rural.

    Os cursos de capacitao do Servio Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)contriburam para estes resultados. Em 20 anos de atuao, mais de dezmilhes de produtores, trabalhadores rurais e suas famlias aperfeioaram

    seus conhecimentos, habilidades e atitudes em processos educativos voltados formao para 163 profisses do meio rural e mais de 50 reas de promoosocial, como sade, educao, artesanato e cidadania.

    As cartilhas da coleo SENAR so o complemento fundamental fixao daaprendizagem construda nesses processos e representam fonte permanentede consulta e referncia. So elaboradas pensando exclusivamente em voc,que trabalha no campo. Seu contedo, fotos e ilustraes traduzem todo o

    conhecimento acadmico e prtico em solues para os desafios que enfrentadiariamente na lida do campo.

    Desde que foi criado, o SENAR vem mobilizando esforos e reunindo experinciaspara oferecer servios educacionais de qualidade. Queremos capacitar quemtrabalha na produo rural, para que alcance cada vez maior eficincia,gerenciando com competncia suas atividades, com tecnologia adequada,segurana e respeito ao meio ambiente.

    Desejamos que sua participao neste treinamento e o contedo desta cartilhapossam contribuir para o seu desenvolvimento social, profissional e humano!

    Bom trabalho!

    Senadora Ktia AbreuPresidente da Confederao da Agricultura e Pecuria do Brasil - CNA

    e do Conselho Deliberativo do SENAR

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    Introduo

    Esta cartilha sobre hortalias de razes, tubrculos, rizomas e bulbos

    contm informaes e procedimentos necessrios para a execuo dasoperaes de produo, controle de pragas, colheita, ps colheita e co-mercializao, a fim de desenvolver uma atividade economicamente vivel.Inclui tambm informaes sobre segurana no trabalho e alertas ecol-gicos visando sustentabilidade.

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    Hortalias - Cultivo de hortalias

    razes, tubrculos, rizomas e bulbos

    As hortalias denominadas de razes, tubrculos rizomas e bulbos re-nem todas as culturas cujas partes comerciais so rgos de reserva que

    se formam dentro do solo ou na sua superfcie. .Este grupo de culturas apresenta ciclos longos, colheita nica e possi-

    bilidade de armazenamento. Estas caractersticas favorecem o plantio emgrandes reas e o uso de mecanizao.

    Estas culturas so bastante exigentes em condies de clima, gua enutrientes para que ocorra a formao dos rgos de reservas subter-

    rneos. Quando as condies no so favorveis, a fase de crescimentovegetativo se prolonga, podendo haver grande reduo da produo.

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    O conhecimento das exigncias da cultura, a escolha de cultivaresadaptados e a definio do perodo de cultivo so questes importantes aserem consideradas antes de iniciar o plantio.

    Como as estruturas so subterrneas ou se formam na superfcie dosolo, elas so mais facilmente atacadas por pragas do solo (insetos, ne-matoides, fungos e bactrias). Por isso necessrio adotar prticas pre-ventivas, uma vez que, para este grupo de pragas, so poucas as opesde controle aps o estabelecimento da cultura.

    O grupo de razes e tubrculos permite maior tempo de armazenamen-

    to. Por isso, antes de iniciar o cultivo, programe a construo de estrutu-ras de beneficiamento e armazenagem.

    Cada espcie de planta e s vezes, cada cultivar necessita de certascondies de clima, solo e cuidados. O conhecimento das tcnicas de cul-tivo essencial para se obter alta produtividade com menor custo, menorimpacto ambiental e maior benefcio social.

    A cada dia surgem novas tcnicas e produtos, da mesma forma quesurgem novas pragas e outros problemas. Por isso procure orientaotcnica para atualizar seus conhecimentos.

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    Escolher o local

    1 - Conhea as exigncias climticas

    Cada cultura tem exigncias climticas de temperatura, umidade, lumi-nosidade e fotoperodo. Procure conhecer as exigncias das culturas deinteresse e verifique se o local de plantio permite o seu cultivo.

    2 - Observe a topografia

    Selecione reas mecanizveis, planas ou de pouca inclinao, no su-jeitas a inundao, de fcil acesso e que permita irrigao.

    I

    Alerta ecolgico:

    Observe as normas ambientais e do uso de recursos hdricos,consultando os rgos responsveis na sua regio

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    Conhecer o solo

    Os solos podem ser arenosos, argilosos, areno-argilosos (textura m-dia), orgnicos, com ou sem presena de cascalho. Prefira solos areno--argilosos e evite os excessivamente argilosos ou arenosos.

    Solo orgnico Solo areno-argiloso

    II

    Ateno:

    1 - Evite reas que apresentam impedimentos fsicos como lajes depedras e camadas impermeveis.

    2 - Em rea que apresente compactao, proceda a descompactao.

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    1 - Faa anlise do solo

    Retire amostras do solo na rea a ser plantada e encaminhe para an-lise qumica e granulomtrica.

    1.1 - Limpe olocal de coleta daamostra

    1.2 - Cave umburaco de 20 cmde profundidade

    Ateno:

    1 - Os pontos de coleta devem ser escolhidos em lugares afastados de

    cupinzeiros, formigueiros, buracos de tatu, acmulo de matria orgnicaou corretivos, para que estes no influenciem no resultado da anlise.

    2 - Os pontos de coleta devem ser escolhidos em zigue-zague.

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    1.3 - Retire umafatia de solo de 0a 20 cm de

    profundidade

    1.4 - Coloque o solo dacamada de 0 a 20 cm emum balde

    1.5 - Repita essesprocedimentos emvrios pontos doterreno

    GLEBA 1

    GLEBA 2

    GLEBA 3

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    1.6 - Misture asamostras

    1.7 - Coloque 500g

    da amostra misturadaem um saco plsticolimpo

    1.8 - Identifique a amostra

    Ateno:

    O nmero de pontos amostrados deve ser proporcional ao tamanho

    do terreno, sendo recomendados de 10 a 20 pontos por hectare.

    Proprietrio:

    Propriedade:

    Endereo:

    Cobertura Vegetal:

    Cultura a ser plantada:

    Localizao:

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    1.9 - Envie ao laboratrio

    A amostra deve ser enviada a laboratrio idneo e credenciado paraobteno de resultados confiveis.

    2 - Verifique a compactao do solo

    A presena de camada compactada no solo dificulta o desenvolvimentodas razes, comprometendo a produo das plantas. Se a rea apresentarcamada compactada necessrio fazer a descompactao por meio dearao e subsolagem

    Para verificar se h camada compactada no subsolo utiliza-se um pe-netrmetro rstico , que um vergalho de ferro de 6 mm de dimetro ecomprimento aproximado de 1 m, pressionando-o, manualmente, na ver-tical e observe se h ocorrncia de resistncia penetrao em vriospontos da rea.

    Ateno:

    Para interpretao dos resultados e recomendao de corretivos efertilizantes, deve-se buscar orientao tcnica.

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    3 - Faa a descompactaoQuando identificar camadas compactadas, na rea de cultivo, proceda

    a descompactao de acordo com a profundidade, utilizando arao esubsolagem.

    3.1 - Faa a araoprofunda

    A descompactao pode ser fei-ta com uso de arado, desde que aarao ultrapasse a camada com-pactada.

    Para facilitar a arao em maior profundidade, faa antes a gradagempesada, com a grade aradora.

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    3.2 - Faa a subsolagem

    A subsolagem feita com o equipamento denominado subsolador, tra-cionado por um trator de potncia compatvel.

    Alerta ecolgico:

    As operaes de arao e gradagem devem ser transversais aodeclive do terreno.

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    Se a rea no estiver totalmente compactada, faa a descompactaoapenas nos caminhos de deslocamento das mquinas e outros veculosque transitaram na lavoura.

    Ateno:

    No faa a descompactao quando o solo estiver encharcado ouressecado.

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    Conhecer a gua para irrigao

    A quantidade de gua para irrigao e o conhecimento da sua qualida-de so fatores determinantes para o cultivo das hor talias.

    1 - Verifique a disponibilidade de gua

    Verifique se o volume degua disponvel nos perodossecos do ano suficientepara atender as necessida-

    des das culturas.

    2 - Verifique a

    qualidade da gua

    Faa anlise para veri-ficar se a gua disponvelapresenta salinidade e con-taminao biolgica limitante

    para o cultivo de hortalias.

    III

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    3 - Verifique as limitaes de uso da gua

    Procure saber junto aos rgos de assistncia tcnica e ambientais desua regio se os mananciais que abastecem sua propriedade apresentam

    alguma restrio de uso e se h necessidade de outorga.

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    Definir o sistema de irrigao

    Os sistemas de irrigao mais comuns para hortalias razes, tubr-culos, rizomas e bulbos so por sulco, asperso convencional, aspersopor piv central e por irrigao localizada (gotejamento, microasperso e

    mangueira perfurada)O sistema de irrigao por asperso convencional o mais utilizado.

    Entretanto, a ir rigao localizada a mais eficiente por permitir o controledo volume e da distribuio da gua. Este sistema permite ainda a aplica-o uniforme e localizada de fertilizantes solveis e reduz a ocorrncia dedoenas da parte area das plantas.

    As mangueiras perfuradas, do tipo santeno, tambm so eficientes, porrealizarem a distribuio uniforme da gua e ainda permitirem a fertirri-gao.

    A escolha do sistema depende da disponibilidade de gua, dos recur-sos financeiros, do tipo e das exigncias das culturas.

    1 - Faa a irrigao por sulco

    A irrigao superficial por sulco mais utilizado para culturas de portearbustivo, em locais com abundncia de gua e por produtores com limita-o financeira. Seu uso depende ainda da declividade do terreno, tipo desolo e custo do bombeamento.

    IV

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    2 - Faa a irrigao por asperso

    A asperso convencional mais utilizada em culturas cultivadas em

    canteiros, culturas de alta densidade e em hortalias folhosas de modogeral.

    O sistema de irrigao por asperso tem por inconvenincia facilitar aocorrncia de doenas nas partes areas das plantas.

    Alerta ecolgico:

    Esse sistema deve ser conduzido com cuidado para evitar eroso

    e o carreamento de resduos de fertilizantes e agrotxicos para osmananciais.

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    3 - Faa irrigao com piv central

    O sistema de asper-so por piv central

    utilizado nos cultivos emlarga escala.

    4 - Faa irrigao localizada

    O sistema irrigaolocalizada por goteja-

    mento e microasper-so pode ser utilizadono cultivo de qualquerhortalia e tem comovantagens economizar,controlar o volume e a

    distribuio da gua efertilizantes.

    Ateno:

    A irrigao por gotejamento reduz ainda a ocorrncia de doenas daparte area das plantas.

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    Conhecer mquinas, ferramentase equipamentos

    Na realizao dos diversos servios na horta so utilizadas diferentesmquinas e ferramentas, de acordo com o seu tamanho e o recurso dis-

    ponvel.

    1 - Conhea as ferramentas manuais

    Enxada

    Foice Machado

    Enxado

    Tesoura de poda

    Canivete

    Faco

    Cavadeira

    Regador

    P

    Forcado

    Picareta

    V

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    Enxada Foice

    PicaretaForcadoP

    Regador

    Faco

    Canivete

    Tesoura de poda

    CavadeiraEnxado

    Machado

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    2 - Conhea os pequenos veculos detransporte

    Carrinho-de-mo

    Micro-trator e carreta

    Carrinho de pulverizador

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    3 - Conhea os pequenos equipamentos

    Pulverizador costal

    4 - Conhea as mquinas e implementos

    Trator

    Microtrator

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    Arado

    Grade niveladora

    Grade aradora

    Enxada rotativa

    Sulcador

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    Subsolador

    Pulverizador motorizado

    Carreta

    Caminho

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    5 - Conhea os equipamentos para irrigao

    Motobomba

    Aspersores Micro aspersores

    Gotejadores

    Tubulaes

    Conexes

    Registros

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    Mangueiras perfuradas

    Filtros

    Tubo Venturi

    Bomba injetora

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    Tanque diferencial de presso

    Tanque para fertirrigao

    6 - Conhea os equipamentos de segurana

    Para pulverizao

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    7 - Conhea alguns tipos de embalagens

    Caixas plsticas

    Balaios

    Sacos para abbora

    Sacos para batata

    Sacos para cebola

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    8 - Conhea os meios de transporte

    Transporte aberto

    Protegido

    Frigorificado

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    Conhecer as instalaes

    Depsito de agrotxicos

    Depsito de mquinas e

    ferramentas

    Galpo para recepo,lavagem e embalagemdos produtos

    VI

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    Ateno:

    1 - A construo do depsito de defensivo obrigatria e deve

    seguir normas especficas. Procure orientao tcnica.2 - As instalaes destinadas ao processamento seguem normasespecficas.

    3 - Em propriedades com grande volume de produo necessrioconstruir um galpo para lavadora e classificadora.

    4 - Antes de construir qualquer instalao, procure conhecer as

    normas de edificao do seu municpio.

    Precauo:

    1 - Mantenha instalaes limpas, organizadas e protegidas doacesso de crianas.2 - Limpe os arredores das instalaes, para evitar ratos, cobras eescorpies.

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    Definir as fontes de energia

    Vrias atividades necessitam de energia para a movimentao de m-quinas, motores e veculos.

    1 - Verifique a energia eltrica

    Identifique se a rede de energia eltrica monofsica ou trifsica ese a potncia do transformador atende s necessidades das mquinas eequipamentos que sero utilizados na propriedade.

    VII

    Precauo:

    1 - No permita que pessoas no qualificadas faam instalaeseltricas, devido ao alto risco de acidentes.

    2 - Evite as instalaes improvisadas e cuide para que sejam feitasdentro das normas de segurana.

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    Instalao eltrica mal feita Instalao eltrica bem feita

    2 - Planeje o uso de combustveis e

    lubrificantes

    Faa a estimativa de consumo de combustveis e lubrificantes, dimen-sione as instalaes de armazenamento e conhea as normas correspon-dentes.

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    Aplicar agrotxicos e afins

    1 - Tenha disposio

    instalaes eequipamentosadequados

    A propriedade deve possuirinstalaes apropriadas, equipa-

    mentos adequados, revisados econservados, bem como materialpara limpeza e descontaminaodos equipamentos, vestimentas eoutros dispositivos de proteo.

    2 - Calibre pulverizadores

    A calibrao da pulverizao consiste em averiguar a vazo em relaoao tempo de aplicao, para ajustar a dosagem do produto a ser aplicadono volume de calda determinado e treinar o operador.

    VIII

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    2.1 - Rena o material

    Pulverizador costal de20 litros, com bico leque

    Proveta Sacos plsticos

    Trena

    gua

    Balana

    2.2 - Marque a rea a ser pulverizada

    Demarque uma rea decinco por dez metros, que te-nha as mesmas condies dedeclive e cobertura vegetal da

    rea cultivada.

    2.3 - Coloque gua no tanquedo pulverizador

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    2.4 - Treine o operador

    Faa a pulverizao para es-tabelecer o ritmo de deslocamen-

    to e de bombeamento do opera-dor. Observe a uniformidade daaplicao em toda a rea.

    2.5 - Amarre um sacoplstico no bico, pararecolher a gua a serpulverizada

    2.6 - Faa apulverizao da reademarcada

    Ateno:

    A sobreposio de aplicao deve ser a menor possvel, no deixandoreas sem aplicao.

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    2.7 - Recolha a guacoletada no bicodurante a pulverizao

    2.8 - Mea o volume

    de gua recolhida

    2.9 - Repita a medio pelo menos mais duas vezes

    2.10 - Faa os clculos

    Siga o exemplo abaixo para calcular o volume de gua a ser aplicado ea dose do agrotxico.

    Exemplo:

    Se durante a pulverizao de uma rea de calibrao de cinco por dezmetros (50 m2) forem gastos 1.500 ml de gua, temos:

    50 m2---------- 1,5 litros

    10.000 m2(1 ha) ---------- y

    Sendo que Y corresponde ao volume de gua a ser gasto para pulve-rizar um hectare.

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    Fazendo os clculos:

    y =1,5 litros x 10.000m2 portanto:y = 300 litros/ha

    50 m2

    Ento, o volume de calda a ser aplicado ser de trezentos litros porhectare, ou seja, ser necessrio reabastecer o pulverizador de vinte litrosquinze vezes.

    3 - Escolha o bico

    Utilize o bico tipo leque com vazo apropriada e de acordo com a re-

    comendao do fabricante.

    4 - Aplique o produto

    Mantenha a velocidade de aplicaocompatvel com a vazo preconizada, para

    ter a cobertura uniforme e evitar o escorri-mento da calda.

    4.1 - Identifique o produto aser aplicado

    Antes de utilizar quaisquer agrotxicos,verifique se os mesmos esto registrados nosrgos competentes e autorizados para se-rem aplicados na cultura de interesse e parao controle das pragas infestantes. A aplicaodepende da praga alvo, do estgio de desen-volvimento da cultura e da disponibilidade dos produtos na regio.

    A indicao, compra e aplicao dos agrotxicos so realizados mediantereceiturio agronmico.

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    4.2 - Determine a dose do produto

    De acordo com o produto a ser utilizado, mea a quantidade a ser co-locada em cada pulverizador, segundo os dados da calibrao.

    Exemplo:

    Se a dosagem do produto a ser aplicado for de um litro e meio (1,5 litro)por hectare e se na calibrao do pulverizador foi determinado que a neces-sidade de gua de trezentos litros por hectare, temos:

    1,5 litro ---------- 300 litros

    y ---------- 20 litrosonde: y =

    1,5 litros x 20 litros

    300 litros

    y = 0,1 litro ou 100 ml por pulverizador de 20 litros

    4.3 - Faa a pr-diluio

    4.3.1 - Vista o EPI

    4.3.2 - Mea a dose do produto

    Mea a dose com uma proveta, para produtos lquidos, ou com umabalana, para produtos em p ou granulado.

    Medida do produto lquido Medida do produto p

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    4.3.3 - Coloque cinco litros de gua em um balde plstico

    4.3.4 - Adicione a dose do produto

    4.3.5 - Faa a agitao do produto

    no balde

    4.3.6 - Transfira a calda para o

    pulverizador

    4.3.7 - Complete o volume dopulverizador

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    4.4 - Faa a pulverizao

    Pulverize caminhando em ritmo constante e mantendo uniforme o movi-mento de bombeamento, conforme realizado durante a calibrao.

    4.4.1 - Coloque o pulverizador nas costas

    4.4.2 - Ajuste as alas do pulverizador

    4.4.3 - Bombeie a alavanca de presso do pulverizador

    4.4.4 - Dirija o jato ao alvo, pressionando o gatilho e

    mantendo a distncia aproximada de 30 cm das folhas

    Precauo:

    1 - As pessoas envolvidas na manipulao e aplicao do produtodevem receber orientao quanto ao manuseio correto, prevenode acidentes e primeiros socorros relativos sua utilizao;

    2 - Respeite os perodos para a reentrada de trabalhadores nalavoura tratada;

    3 - Respeite o perodo de carncia, que o intervalo entre a ltimaaplicao e a colheita;

    4 - No faa o desentupimento do bico com a boca;

    5 - Utilize os equipamentos de proteo individual (EPI) em todas asetapas do trabalho;

    6 - No permita o trnsito de pessoas nas reas tratadas, observandoo perodo recomendado para a reentrada na lavoura, exceto seutilizar o EPI;

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    5 - Destine a sobra de calda

    Se houver sobra de calda, adicione guaem dez vezes o seu volume e aplique tudo emfaixas marginais cultura e carreadores.

    1 - No faa aplicao com ventos fortes para evitar que a derivaalcance reas vizinhas;

    2 - Prefira os produtos de menor impacto ao meio ambiente;

    3 - Destine um local especfico para o preparo da calda, abastecimentoe lavagem do pulverizador.

    Precauo:

    7 - Tome banho com bastante gua e sabonete aps a manipulao

    ou aplicao de agrotxicos;8 - Lave o EPI em gua corrente, separados das demais roupas,utilizando sabo neutro;

    9 - No permita que pessoas menores de dezoito anos, gestantese maiores de sessenta anos manipulem ou apliquem agrotxicos,adjuvantes e produtos afins;

    10 - Prefira produtos de baixa toxicidade;

    11 - No coma, no beba e no fume durante a aplicao de agrotxicos.

    Alerta ecolgico:

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    6 - Lave opulverizador edemais utensliosutilizados

    7 - Aplique leo lubrificante nas partes mveis

    do equipamento

    8 - Faa a destinao adequada dasembalagens vazias

    Ao esvaziar as embalagens rgidas dos agrotxicos, faa a trplice lava-gem ou lavagem sob presso e faa furos no fundo para inutiliz-las. Apseste procedimento as embalagens rgidas e as flexveis devem ser armaze-nadas no depsito de agrotxicos, pelo prazo de at um ano e devolvidas unidade de recebimento licenciada mais prxima da propriedade.

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    IX Planejar a horta

    A horta pode ser desde alguns vasos no quintal at uma grande fa-zenda especializada. O tamanho depende da rea apropriada disponvel,dos recursos financeiros, da disponibilidade de mo de obra, do acesso

    s informaes tcnicas e dos canais de comercializao. Converse com os vizinhos e com pessoas experientes na produo e

    comercializao de hor talias.

    Procure saber das facilidades e das dificuldades de conduzir as cul-turas de interesse.

    Conhea os canais de comercializao tais como a CEASA (Central de

    abastecimento), as feiras e outros mercados.

    Conhea as empresas de assistncia tcnica oficiais e privadas.

    Verifique a disponibilidade de insumos e equipamentos.

    Associe ou estimule a criao de uma cooperativa ou associao de

    produtores.

    Se no tiver experincia, inicie com pequenos plantios.

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    1 - Demarque a rea de plantio

    Considere os aspectos de irrigao, tipo de solo, declive, exposio aosol e vias de acesso.

    rea de preservao permanente/reserva legal

    Alerta ecolgico:

    Respeite a rea de reserva legal, de preservao permanente ede outros interesses ecolgicos, obedecendo legislao vigentena regio.

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    2 - Conhea as prticas de conservao do solo

    Terraceamento Plantio em nvel

    Plantio em faixas Quebra-ventos

    3 - Demarque os talhes

    Estabelea o nmero e tamanho dos talhes de cultivo, considerando onmero de culturas, volume pretendido de produo, facilidade de manejoda irrigao e rastreabilidade.

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    4 - Planeje a rotao de culturas

    A rotao consiste no plantio alternado de culturas de famlias botni-cas diferentes, visando evitar o esgotamento do solo e reduzir a incidncia

    de pragas.No planejamento da rotao de cultura, considere a adubao verde,

    como um investimento na manuteno da capacidade produtiva da pro-priedade, nos aspectos de fertilidade do solo, na manuteno do teor dematria orgnica e reduo de pragas do solo. Portanto, a cultura derotao no tem obrigatoriamente que gerar produtos para a venda.

    Exemplos de plantas utilizadas como adubos verdes:

    Leguminosas crotalria, mucuna, guandu, feijo-de-porco, tremoo

    Gramneas milho, milheto, sorgo, aveia.

    Crucfera nabo forrageiro

    5 - Faa as instalaes

    5.1 - Construagalpes para

    manuseio dosprodutos earmazenamento

    5.2 - Construa depsitos

    Os depsitos devem ser construdos para:

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    Agrotxicos e suas embalagens vazias.

    Combustveis

    Fertilizantes, sementes e outros insumos

    Mquinas, equipamentos e ferramentas

    5.3 - Construabanheiro e vestirio

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    5.4 - Estabelea umlocal para o preparodas caldas dos

    agrotxicos e limpezados equipamentos

    Ateno:

    No permita o acesso de animais nas reas de plantio e nos locaisde manuseio dos produtos.

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    Identificar o material depropagao

    A propagao pode ser feita por sementes, ramas, tubrculos, rizomas,rebentos e bulbilhos (dentes). A qualidade gentica, biolgica e fsica do

    material de propagao fundamental para o sucesso da atividade. Utilizesempre material que seja o mais adaptado ao clima e poca de cultivo eainda atenda s exigncias do mercado.

    1 - Conhea sementes

    Prefira sementes de cultivares recomendadas para a regio, produzi-das por empresas especializadas e idneas.

    Verifique a taxa de germinao e o prazo de validade e demais infor-maes contidas na embalagem.

    Sementes nuas

    So as sementes no reves-tidas, geralmente tratadas comfungicidas.

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    Sementes peletizadas

    So sementes revestidas commaterial inerte, de formato esfrico,que facilitam a operao de semea-dura, principalmente nos processosde produo de mudas e nos plan-tios com equipamentos de preciso.

    2 - Conhea materiais de propagaovegetativa

    Rama (batata-doce)

    Maniva (mandioca)

    Tubrculos (batata e car)

    Rizomas (inhame)

    Bulbo (cebola de entressafra)

    Bulbilho (alho)

    Rebento (batata baroa ou mandioquinha salsa)

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    Conhecer modos de plantio

    O plantio pode ser feito em covas, sulcos e canteiros. A escolha domodo de plantio depende do tamanho da rea a ser cultivada, da cultura,do hbito de crescimento da planta, do espaamento, dos tratos culturais,

    da disponibilidade de mquinas e de mo de obra.

    1 - Plantio em covas

    O plantio em covas podeser utilizado em culturas que

    requerem maior espaamentoentre as plantas e as linhas deplantio como mandioca e taro(inhame).

    2 - Plantio em sulcosO plantio em sulcos utili-zado para culturas com espa-amento menor entre plantas,com distancia varivel entreas linhas como batata, taro e

    gengibre.

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    3 - Plantio em canteiros

    Os canteiros so utilizados para as culturas de menor espaamentocomo cenoura, beterraba e rabanete.

    4 - Plantio em leiras ou camalhes

    As leiras so utilizadas para culturas que exigem solos soltos e bemdrenados, para que as razes tuberosas, rizomas e tubrculos se desen-volvam uniformemente.

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    Ateno:

    Faa sempre os plantios no sentido transversal em relao ao declive

    do solo, para reduzir o processo de eroso.

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    Escolher os mtodos de plantio

    1 - Semeadura direta

    a distribuio das se-mentes no local definitivo. feito para cultura que notoleram o transplantio de mu-das, como cenoura, rabanete,beterraba e nabo.

    2 - Transplante demudas

    Beterraba e cebola paraplantio de entressafra soplantadas a partir de mudasproduzidas nos viveiros e

    transplantadas para os can-teiros.

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    3 - Plantio direto de material vegetativo

    o plantio de ramas, manivas e estoles no local definitivo.

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    Obter material de propagao

    1 - Produza mudas a partir das sementes

    O plantio de beterraba geralmente feita por semeadura direta em

    canteiro, com posterior desbaste. Em condies especiais, possvel fazero plantio com mudas produzidas em sementeiras ou em bandejas.

    O plantio de cebola feito por semeadura direta. Em condies espe-ciais onde no possvel iniciar o plantio em perodo normal devido aoexcesso de chuvas, ou por interesse na antecipao da safra, possvelfazer um primeiro ciclo, para produo de bulbinhos (mudas) que seroutilizados no ciclo seguinte. Com este procedimento, o ciclo de produocomercial reduzido e a colheita ocorre no perodo de entressafra.

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    2 - Obtenha mudas a partir de partesvegetativas

    As culturas propagadas por meio de estruturas vegetativas so: tubr-culo batata e car; rama batata-doce; rebento mandioquinha salsa;bulbilho alho; bulbo cebola; maniva mandioca de mesa; rizoma taro e gengibre.

    2.1 - Colete o material de propagao

    Colete material em plantas que no estejam contaminadas com pragase doenas, que possam prejudicar a lavoura definitiva.

    Procure conhecer as pragas que so transmissveis pelas estruturasvegetativas, principalmente as viroses, bacterioses, nematoides e brocas.

    Ateno:

    1 - Na maioria das vezes, o material de propagao vegetativa obtido em lavouras anteriores que estejam em formao ou recm-colhidas.

    2 - Para a cultura de batata, o produtor deve adquirir os tubrculos-semente de fornecedores especializados, idneos e que estejamregistrados junto ao rgo fiscalizador.

    Ateno:

    O material vegetativo deve estar na fase de maturao fisiolgicarecomendada, dependendo da cultura.

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    2.1.1 - Desinfete as ferramentas

    Durante a retirada das mudas, as ferramentas devem ser desinfetadas,periodicamente, com hipoclorito de sdio, ou outro produto, seguindo a

    recomendao do fabricante.

    2.1.2 - Proteja as mudas do ressecamento.

    Coloque as mudas em um recipiente adequado e mantenha em localprotegido do sol. Quando o transporte for feito a longa distncia, protejacontra o ressecamento das mudas.

    2.1.3 - Prepare as mudas

    a) Tubrculo

    Batata - Os tubrculos devemestar brotados, o que ocorre apscerto perodo de dormncia.

    Car Os tubrculos seleciona-dos para o plantio devem ser amon-toados e cobertos com palha de 15

    a 30 dias, para que a emisso derazes e brotos seja uniforme.

    b) Rama batata-doce

    Retire ramas com seis a oito ns, nas extremidades das plantas. Arma-

    zene em local fresco por um ou dois dias, para que inicie o processo deenraizamento. No h necessidade de remover as folhas.

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    c ) Rebento mandioquinha salsa

    Separe os rebentosda coroa

    Corte a parte areaCorte a parte basal

    d) Bulbilho alho

    Destaque os bulbilhos que formama cabea, eliminando o excesso de es-camas.

    e) Maniva mandioca de mesa

    Cortar segmento de ramas comtrs a quatro entrens, eliminando o

    tero final da haste e os primeiros nsbasais.

    Ateno:

    Para o cultivo de alhos nobres, (variedades que apresentam menosde vinte dentes e cabeas grandes), nas regies quentes necessriorealizar a vernalizao, que consiste em manter o alho-semente em

    cmara fria para quebrar a dormncia dos bulbilhos.

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    f) Rizoma taro (inhame), gengibre

    Taro - Destacar os dedos lateraisda cabea. Os rizomas selecionados parao plantio devem ser amontoados e co-bertos com palha durante 15 a 30 dias,para que a emisso de razes e brotosseja uniforme.

    Gengibre Manter os rizomas ume-decidos e em local fresco, at o incio

    das brotaes. Destacar pedaos derizoma com duas a trs gemas.

    2.2 - Classifique as mudasClassifique as mudas por tamanho, por dimetro do caule e estgio da

    brotao.

    Ateno:

    Faa tratamento de desinfeco das mudas, mergulhando os rebentosou perfilhos em soluo preparada com o produto adequado e nadosagem recomendada.

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    Conhecer os corretivos

    Os corretivos so produtos minerais utilizados para corrigir a acidezdo solo, sendo o mais comum deles, o calcrio, que pode ser do tipocalctico, magnesiano ou dolomtico. Alm de corrigir a acidez, o calcrio

    tambm fornece clcio e magnsio.Calcrio

    XIV

    Ateno:

    O gesso agrcola um importante insumo a ser aplicado nos solos.No corrige acidez mas fornece clcio e enxofre e por ser solvelem gua facilita o movimento do clcio que poder ser levado com

    facilidade para a camada de solo entre 20 e 40 cm, favorecendomaior desenvolvimento das razes em profundidade.

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    Gesso

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    Conhecer os adubos oufertilizantes

    Os adubos orgnicos e os qumicos so colocados nas covas, nos sul-cos de plantio ou nos canteiros e misturados com o solo.

    As quantidades e as formulaes dos adubos dependem do resultadoda anlise do solo e das exigncias da cultura a ser estabelecida.

    1 - Conhea os principais adubos orgnicos

    Esterco de bovinos

    Cama de avirio

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    Composto orgnico

    (adubo obtido a partir da

    decomposio da mistura

    de estercos e palhas)

    2 - Conhea osadubos minerais(qumicos)

    Ateno:

    1 A escolha da fonte do adubo orgnico depende da disponibilidadedo mesmo na regio.

    2 Esterco de bovinos e equinos criados em pasto contm sementesde plantas indesejadas que podem infestar a rea a ser cultivada.

    3 No utilize esterco de animais que pastejam em reas tratadascom herbicidas.

    4 Faa a anlise qumica do adubo orgnico antes de usar.5 Utilize adubos orgnicos curtidos ou que tenham passadopelo processo de compostagem. Neste processo, alm de outrosbenefcios, ocorre a eliminao das sementes de plantas indesejadas.

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    Os fertilizantes minerais so obtidos por meio de processos industriais,contendo um ou mais nutrientes qumicos necessrios na nutrio dasplantas. So comercializados em diversas formulaes, com concentra-es variadas.

    Os nutrientes minerais exigidos pelas plantas so: nitrognio; fsforo;potssio; clcio; magnsio; enxofre; boro; zinco; molibdnio. Em algunscultivos pode ser necessria, tambm, a adubao com mangans, ferroe cobalto.

    3 - Conhea os adubos organominerais

    So misturas de adubos orgnicos

    com adubos qumicos, disponveis nomercado em diversas formulaes.

    Ateno:

    1 Dependendo dos resultados da anlise do solo e da anlisedo adubo orgnico, os fertilizantes qumicos podem ser utilizadosapenas em complementao da adubao orgnica.

    2 O uso de dosagem elevada de fertilizantes qumicos e de estercode aves favorece a salinizao do solo, podendo trazer problemas

    ao longo do tempo.

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    Definir as medidas dos adubos

    Os adubos orgnicos e qumicos so aplicados nas covas, nos sulcosou nos canteiros e incorporados para evitar que as sementes ou as razesdas mudas entrem em contato direto com maior concentrao do fertili-

    zante.A aplicao pode ser feita de forma manual ou mecnica.

    Ao utilizar a distribuidora mecnica, regule o equipamento para quea linha de aplicao do fertilizante qumico esteja afastada da linha desemeio ou da linha de distribuio das mudas.

    Para aplicar manualmente os adubos, utilize medidores que devem sercalibrados para que a dose seja uniformemente distribuda.

    1 - Faa a medida para o adubo orgnico

    1.1 - Rena o material

    Balde

    Balana com capacidade de at 5 kg

    Balana com capacidade de at 50 kg

    Adubos

    Trena

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    1.2 - Encha o balde com oadubo orgnico

    1.3 - Pese a quantidade doadubo correspondente a essamedida

    1.4 - Estabelea a rea de aferimento a ser adubada

    Marque o compri-mento do sulco ou docanteiro que dever re-ceber o volume corres-pondente a esta medida.

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    1.5 - Distribua o adubo orgnico

    Faa a distribuio, seguindo a recomen-dao de adubao para a cultura e aplique

    cada medida no espao correspondente.

    2 - Faa a medida paracorretivos e adubos qumicos

    2.1 - Rena o material

    Garrafa PET ou outro re-cipiente

    Balana com capacidade

    de at 5 kg

    Adubos

    Trena

    Ateno:

    A quantidade de adubo dever se baseada na anlise de solo erecomendada por um tcnico habilitado.

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    2.2 - Verifique a dose do corretivo ou adubo

    Verifique a dosagem de corretivo ou adubo a ser aplicada por rea, porcova, por metro linear de sulco ou por metro de canteiro.

    2.3 - Pese o adubo naproporo da dosagemrecomendada

    Ex.: 500 g

    2.4 - Coloque o adubo no

    recipiente

    2.5 - Corte o recipienteou faa uma marca naaltura correspondente

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    2.6 - Estabelea area de aferimento aser adubada

    2.7 - Distribua o adubo,

    aplicando a medida na reademarcada

    3 - Misture os adubos

    Para adubos a serem aplicados em pe-quena dosagem, a medida deve ser feitacom maior preciso. Ao misturar adubos

    slidos em quantidades diferentes, faa ini-cialmente uma mistura intermediria e pos-teriormente misture com o volume total doadubo orgnico ou do qumico.

    Por exemplo, se for misturar 1 kg de braxem 200 kg do formulado 04-14-08, tome 50

    kg (um saco) da frmula, misture com a quantidade do brax e posteriormen-te agregue outras pores do formulado at atingir o volume final.

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    Preparar o solo

    1 - Limpe a rea

    2 - Aplique o corretivo

    A quantidade de corretivo recomendada aplicada em toda a rea eincorporada ao solo entre trinta a sessenta dias antes do plantio.

    Se for utilizado corretivo finamente modo e de alta solubilidade, o in-

    tervalo entre a aplicao e o plantio pode ser reduzido.

    XVII

    Ateno:

    Para que os corretivos tenham o efeito desejado necessrio que o

    solo esteja mido. Se no ocorrerem chuvas aps a aplicao, faairrigao.

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    2.1 - Aplique manualmente o corretivo

    Distribua o corretivo unifor-memente em toda a rea, evi-

    tando os momentos de ventosfortes.

    2.2 - Aplique corretivos com mquinasUsando distribuidores mecanizados, o trabalho mais rpido e a dis-

    tribuio mais uniforme.

    3 - Incorpore o corretivo

    A incorporao dos corretivos feita com auxlio de arado oude grade aradora. Pode ser feitatambm com a enxada rotativa do

    micro trator.

    Ateno:

    1 Faa a regulagem do equipamento antes de iniciar a distribuiodo corretivo.

    2 Verifique, frequentemente, se h entupimento no sistema dedistribuio.

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    Em pequenas hortas, a incor-porao pode ser manual, uti-lizando a enxada ou o enxado,

    juntamente com as operaes de

    levantamento do canteiro.

    3.1 - Faa a arao

    A arao realizada paraquebrar camadas compactadas,incorporar corretivos e enterrarsementes de plantas indesejadas.

    Ateno:

    1 - Se o solo estiver muito mido ou seco, no faa arao ou outrasoperaes mecanizadas.

    2 - Se o solo estiver ressecado, faa irrigao suficiente paraumedecer a camada a ser revolvida.

    3 - A linha de arao deve seguir transversalmente o declive doterreno, como forma de evitar a eroso. Em reas com declive,prefira arados reversveis.

    4 - Aps o uso, lave e lubrifique os equipamentos.

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    3.2 - Faa a gradagem

    Logo aps a arao faa asgradagens para destorroar e ni-

    velar o solo.Se a cultura for conduzida em

    canteiros, o uso do encanteiradorpode dispensar as gradagens.

    4 - Faa os canteiros

    Os canteiros so utilizados para as culturas como cenouras, beterraba,e batata doce.

    So feitos nas medidas de 80 a 120 cm de largura, 15 a 25 cm dealtura, comprimento varivel e espaamentos entre eles de aproximada-mente 60 cm.

    Canteiros largos permitem o melhor aproveitamento da rea, mas difi-cultam os trabalhos manuais de limpeza e raleamento.

    Ateno:

    1 - Se os torres estiverem muito duros, faa irrigao no dia anterior gradagem.

    2 - Evite a pulverizao do solo pelo excesso de gradagens ou usode enxadas rotativas. A pulverizao quebra a estrutura do solo,provoca compactao e perda da fertilidade, com consequentereduo da capacidade de produo.

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    O canteiro pode ser mais baixo no perodo de menor incidncia dechuvas e para culturas com sistema radicular pouco profundo. No perodochuvoso, canteiros altos favorecem a drenagem e a aerao, reduzindo aincidncia de doenas.

    O equipamento mais utilizado para levantamento dos canteiros oencanteirador mecanizado. Na falta deste, utilizado o sulcador, seguidodo acabamento manual.

    No havendo possibilidade de mecanizao, os canteiros podem serlevantados manualmente.

    4.1 - Construa canteiros manualmente

    Faa os canteiros no sentido transversal em relao ao declive do solo,para evitar a eroso.

    4.1.1 - Limpe o terreno

    4.1.2 - Marque os canteiros

    Marque as cabeceiras dos can-teiros e o espaamento entre eles,colocando estacas. Estique umalinha passando pelas estacas dedemarcao.

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    4.1.3 - Aplique o corretivo do solo

    Aplique o corretivo, quando forrecomendado.

    4.1.4 - Escave o soloCom auxlio de um enxado, es-

    cave na profundidade de 15 a 20cm.

    4.1.5 - Aplique os adubos

    orgnicos

    Distribua uniformemente osfertilizantes em toda a superfcie

    do canteiro.

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    4.1.6 - Aplique os adubos minerais

    Distribua uniformemente os fer-tilizantes em toda a superfcie do

    canteiro.

    4.1.7 - Faa o

    destorroamento do solo

    Destorroe o solo e faa aincorporao dos fertilizantes.

    4.1.8 - Levante oscanteiros

    Levante os canteiros, des-locando para cima dos mes-mos, parte da terra contida noespao entre eles, seguindo a

    demarcao.

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    4.1.9 - Faa o acabamento dos canteiros

    Acerte as laterais, remova o excesso dos torres e resduos de plantase aplaine a superfcie dos canteiros.

    4.2 - Construa canteiros mecanicamente commicrotrator e sulcador

    4.2.1 - Marque o alinhamento dos canteiros

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    4.2.2 - Aplique os fertilizantes orgnicos

    Distribua uniformemente os fertilizan-tes em toda a superfcie

    4.2.3 - Aplique os fertilizantes minerais

    Distribua uniformemente os fertilizan-tes em toda a superfcie

    4.2.4 - Abra os sulcos

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    4.2.5 - Levante os canteiros

    4.2.6 - Faa o acabamento

    dos canteiros

    4.3 - Construa canteiros mecanicamente com tratore encanteirador

    4.3.1 - Marque o alinhamento do primeiro canteiro

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    4.3.2 - Aplique os adubos

    orgnicos

    Distribua uniformemente os fertilizantes

    em toda a superfcie

    4.3.3 - Aplique os adubos minerais.

    Distribua uniformemente os fertilizantesem toda a superfcie

    4.3.4 - Construa o canteiro

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    5 - Faa as covas

    5.1 - Marque a linha de plantio

    Marque a linha de plantio no sentidotransversal ao declive do terreno, de acor-do com o espaamento recomendado paraa cultura.

    5.2 - Abra as covas

    Abra as covas com as dimen-ses e nos espaamentos entre

    elas, recomendados para cada cul-tura.

    5.3 - Aplique os adubosorgnicos

    Coloque os adubos junto com a terra re-tirada da cova.

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    5.4 - Aplique os adubos minerais

    Coloque os adubos junto com a terra reti-rada da cova.

    5.5 - Misture o aduboMisture os adubos com a terra e devolva para dentro da cova.

    5.6 - Nivele a cova

    No momento do plantio, faa onivelamento, removendo superficial-mente a terra dos arredores paradentro da cova

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    6 - Abra os sulcos de plantio

    6.1 - Marque a linha de plantio

    Marque a linha de plantio no sentidotransversal ao declive do terreno, de acor-do com o espaamento recomendado paraa cultura.

    6.2 - Abra os sulcos manualmente

    Abra os sulcos com as dimenses

    e espaamentos recomendados paraa cultura.

    6.3 - Abra os sulcosmecanicamente

    Abra os sulcos com as dimenses e es-paamentos recomendados para a cultura.

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    6.4 - Aplique os adubosorgnicos

    Distribua os adubos orgnicos dentro dos

    sulcos.

    6.5 - Aplique os adubosminerais

    Distribua os adubos minerais dentro dossulcos.

    6.6 - Feche o sulco

    Retorne com a terra para dentrodo sulco.

    Ateno:

    Se o sistema de irrigao for o de sulcos, faa antes a sua demarcao,

    seguindo a declividade de 0,2 % (20 cm de desnvel para cada 100m de sulco).

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    7 - Faa as leiras de plantio

    7.1 - Faa as leiras manualmente

    7.1.1 - Marque a linha de plantio

    Marque a linha de plantio no sentidotransversal ao declive do terreno, de acor-do com o espaamento recomendado paraa cultura.

    7.1.2 - Aplique os adubos

    orgnicos

    Distribua os adubos orgnicos no alinha-mento da leira

    7.1.3 - Aplique os fertilizantes

    minerais

    Distribua os adubos minerais no alinha-mento da leira

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    7.1.4 - Construa as leiras

    7.2 - Faa as leiras mecanicamente

    7.2.1 - Marque a linha de plantio

    Marque a linha de plantio no sentidotransversal ao declive do terreno, de acor-do com o espaamento recomendado para

    a cultura.

    7.2.2 - Aplique os adubosorgnicos

    Distribua os fertilizantes no espaa-mento recomendado.

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    7.2.3 - Aplique os adubos

    minerais

    Distribua os fertilizantes no espaamen-

    to recomendado.

    7.2.4 - Construa as leiras

    7.2.5 - Faa o acabamento

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    Fazer o plantio

    1 - Faa a semeadura direta

    As hor talias cenoura, beterraba e alho so plantadas diretamente nolocal definitivo. A beterraba pode tambm ser plantada a partir de mudas.

    1.1 - Faa os sulcossobre o canteiro

    1.2 - Distribua assementes

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    1.3 - Cubra comuma fina camada deterra

    1.4 - Irrigue

    Irrigue imediatamenteaps o plantio.

    2 - Faa o plantio de mudas

    As hor talias taro (inhame), car, gengibre e mandioca so plantadasem covas ou sulcos. Mandioquinha-salsa e batata-doce so plantadas emleiras.

    2.1 - Irrigue a reade plantio no diaanterior

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    2.2 - Transporte asmudas para o localdo plantio

    2.3 - Faa a marcaodo espaamento entre asplanta nas leiras ou nossulcos

    2.4 - Distribua

    as mudas

    Coloque as mudasnas covas ou nos sul-cos.

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    2.5 - Faa o plantio

    Cubra as mudas com 3 a 5cm e comprima suavemente a

    terra em torno das mudas.

    2.6 - Irrigue

    Irrigue imediatamente aps o plantio.

    Ateno:

    1 - Cuide para que o broto da mandioquinha-salsa fique na posiovertical e que no seja totalmente coberto por terra.

    2 - Enterre as ramas de batata-doce at a metade.

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    Instalar a irrigao

    A quantidade de gua a ser aplicada e a frequncia de irrigao de-pendem da cultura e do estgio de desenvolvimento em que se encontra.

    1 - Escolha o sistema de irrigaoA escolha do sistema depende da disponibilidade de gua, da declivi-

    dade do terreno, do tipo do solo e da cultura.

    2 - Instale o sistema de irrigao por asperso

    convencional

    Todo material e ferramentas necessrias instalao do sistema deirrigao deve estar disponvel no local.

    XIX

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    2.1 - Instale o conjunto motobomba

    2.2 - Instale a linhaprincipal

    2.3 - Instale as linhas laterais

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    2.4 - Distribua osaspersores nas linhaslaterais, de acordo com o

    espaamento determinado

    3 - Instale osistema deirrigao commangueirasperfuradas

    3.1 - Distribua asmangueiras

    As mangueiras so colocadas nosintervalos entre os canteiros ou entreas linhas de plantio, na distncia ade-quada para que as folhas da culturano impeam a distribuio uniforme

    dos esguichos.

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    3.2 - Estique as mangueiras

    As mangueiras perfuradas (mangueira santeno) devem permaneceresticadas, com a superfcie perfurada virada para cima.

    3.3 - Fixe as mangueiras

    As mangueiras de-vem ser fixadas a umaestaca ao final da linhapara evitar que saiam

    do alinhamento.

    Ateno:

    Evite o efeito daderiva, colocando umalinha de mangueirasna lateral com maior

    incidncia de ventos.

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    4 - Instale osistema degotejamento

    4.1 - Distribua as mangueiras com gotejadores

    As mangueiras so colocadas ao longo das linhas de plantio e ao ladodas plantas.

    4.2 - Estique as mangueiras

    As mangueiras devem

    permanecer esticadas, coma superfcie perfurada vira-da para cima.

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    4.3 - Instale as vlvulasde final de linha

    4.4 - Instale as vlvulas controladoras de presso edemais acessrios

    4.5 - Fixe a mangueira

    As mangueiras devem ser fixadas a uma estaca ao final da linha paraevitar que saiam do alinhamento.

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    Ateno:

    1 - Se o sistema deirrigao for por mangueirasperfuradas ou porgotejadores, a conexo feita diretamente na linhaprincipal ou numa derivada.

    2 - Nos sistemas de mangueira perfuradas e gotejadores necessrio utilizar filtros e controladores de presso, para evitar osentupimentos e uniformizar a distribuio da gua.

    3 - Ao instalar o sistemade irrigao por asperso

    convencional, lembre-seque todos os aspersoreslimites da rea cultivada,devem irrigar a metade doespaamento recomendadopelo sistema. No exemplo ao

    lado o espaamento de 12metros.

    Aspersores

    Aspersoreslimites

    Sobradeguade6m

    Sobra de gua de 6m

    Linhas de irrigao

    6m

    12m

    reacultivada

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    1 - Se utilizar energiaeltrica tome os cuidadospara que seja instaladacom dispositivos desegurana e proteocontra descargaseltricas.

    2 - Ao ligar o sistema deirrigao rede de energiacuide para que a fiaoesteja isolada, no tenhafios desencapados, que oscontatos entre fios sejam

    firmes e protegidos comisolamento.

    Precauo:

    Ateno:

    4 - Para no haver

    desperdcio de gua, ou nomolhar reas indesejadas,utilizar aspersores setoriais,nos limites da rea cultivada.Por exemplo: Aspersores

    Aspersores limites setoriais

    Linhas de irrigao

    6m

    6m

    12m

    reacultivada

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    Fazer as irrigaes

    Para que a irrigao seja uniforme em toda a rea de plantio, verifiqueconstantemente a presso do sistema, a vazo ao longo da linha de as-persores e elimine os vazamentos.

    1 - Ligue a bomba

    No momento em que o acionamento da bomba realizado, a pressomxima dever ser atingida, conforme o modelo do equipamento.

    2 - Abra o registro

    Aguarde que a bomba atinja a rotao normal de trabalho, antes deabrir o registro de gaveta na sada da bomba.

    XX

    Ateno:

    1- Ao utilizar o sistema de asperso convencional ou com mangueirasperfuradas, irrigue, preferencialmente, nos horrios de temperaturaamena e com pouco vento.

    2- Programe para fazer a irrigao nos horrios de tarifa reduzida.

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    3 - Verifique a presso de servio

    Aps a aber tura do registroocorre uma queda da presso,

    que volta a subir quando os as-persores entram em funciona-mento.

    4 - Verifique os vazamentos

    Troque as buchas de vedao e as tubulaes que apresentarem va-zamentos.

    5 - Verifique oaquecimento do motor

    Durante a irrigao, verifique se ocor-re aquecimento do motor.

    Ateno:

    Queda na presso de servio indicativo de vazamentos no sistemade irrigao.

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    6 - Verifique o funcionamento dos aspersores

    Todos os aspersores devem funcionar distribuindo uniformemente agua de irrigao em todo o crculo de ao.

    7 - Verifique ofuncionamento dasmangueiras perfuradas

    Verifique, a cada irrigao, se as man-gueiras esto na posio correta, se h

    entupimento dos esguichos e vazamen-tos no sistema.

    Ao verificar o aquecimento do motor evite queimaduras ao ter

    contato com a carcaa. Aproxime paulatinamente, as costas dasmos carcaa para sentir a intensidade do calor.

    Precauo:

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    Entupimento dos esguichos

    Vazamento no sistema

    8 - Lave o filtro

    Os filtros devem ser lavados pelo menos uma vez por dia para evitarreduo de queda de presso no sistema de irrigao.

    8.1 - Desenrosque a tampacom a mo

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    8.2 - Solte o conjunto dalinha

    8.3 - Retire os discos

    8.4 - Lave os discos

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    8.5 - Recoloque e encaixe osdiscos dentro da cpsula

    8.6 - Coloque o filtro nolugar e ajuste a tampa comas mos

    9 - Verifique o sistema de gotejamento

    Verifique se h entupi-mento de gotejadores evazamentos no sistema.

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    Ateno:

    1 A aplicao de gua em excesso favorece o desenvolvimento

    de doenas e arrasta os nutrientes para longe das razes. Almdisso, aumenta os gastos e desperdia gua.

    2 A aplicao de gua na quantidade insuficiente favorece asalinizao, o desequilbrio na absoro de nutrientes e reduz odesenvolvimento da planta.

    3 Procure orientao para determinar a quantidade de gua e os

    demais fatores que envolvem o processo de irrigao especfico paraa cultura, especialmente se for utilizar as tcnicas de fertirrigao(aplicao de fertilizantes diludos na gua da irrigao).

    4 O uso de medidores de presso (manmetros), de vazo(hidrmetros) e de umidade do solo (tensimetros), bemcomo de mecanismos para automatizao (temporizadores outimers), permitem o controle da irrigao e economia de gua,energia e tempo.5 No sistema de irrigaopor gotejamento, se afonte de gua for corrente,a mesma deve serpreviamente armazenada

    em reservatrios, paraque ocorra a decantao.Este procedimento evitao entupimento dos filtrose dos gotejadores, oque reduz a eficincia dairrigao.

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    Controlar plantas indesejadas

    As plantas indesejveis prejudicam o desenvolvimento da cultura, com-petindo por luz, nutriente e gua. Dificultam tambm a realizao de ou-tros tratos culturais.

    O controle de plantas indesejveis pode ser realizada por meio de ca-pina manual, mecnica, qumica ou cobertura morta.

    1 - Faa a capina

    1.1 - Faa a capina manualCapine com enxada fazendo cortes que elimine toda a parte area da

    planta indesejvel.

    XXI

    Ateno:

    1- Ao capinar com enxada, sacho e outras ferramentas, cuide parano danificar as plantas da cultura desejada.

    2 - Retire manualmente as plantas indesejadas que crescerem juntoao p das plantas cultivadas.

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    1.2 - Faa a capina mecanizada

    Utilize cultivadores mecanizados ou a enxada rotativa.

    1.3 - Faa a capina qumicaAplique o herbicida em volta das re-

    as cultivadas para o controle de plantasindesejadas seguindo a receita emitidapor um tcnico da rea agronmica.

    1.3.1 - Identifique o herbicida

    A definio dos herbicidas e dosagens depende do desenvolvimento dacultura, das espcies predominantes e do estgio de desenvolvimento das

    plantas indesejadas.

    Ateno:

    Programe o espaamento da cultura de acordo com as mquinas eos implementos disponveis.

    Ateno:

    O uso de herbicida requer cuidados com a uniformidade da

    pulverizao e com a exatido da dosagem a ser aplicada.

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    1.3.2 - Aplique a dosagem correta

    Doses excessivas de herbicidas podem causar a morte das plantas cul-tivadas e doses insuficientes podem no controlar as plantas indesejadas.

    Ateno:

    1 - Destine um pulverizador exclusivo.

    2 - Utilize pulverizadores calibrados.3 - Faa corretamente o clculo das diluies de acordo com adosagem.

    4 - Observe as precaues e alertas ecolgicos para aplicao deagrotxicos.

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    Fazer o raleamento

    Na cultura da cenoura e beterraba feito raleamento, que consistena retirada do excesso de plantas e ajustar o espaamento entre elas. Asplantas de cenoura devem ficar distanciadas de 5 a 7 cm e as de beterra-

    ba, de 10 a 12 cm.

    Raleamento de cenoura Raleamento de beterraba

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    Adubar em cobertura

    Consiste em aplicar fertilizantes durante o desenvolvimento da cultura.

    1 - Aplique o fertilizante sobre o soloA dose recomendada do adubo aplicada sobre o solo e prximo

    planta, seja de forma individual ou ao longo da linha de plantio. Aps aaplicao do adubo feita a irrigao.

    Em culturas com plantio de alta densidade, como cenoura e beterraba,a adubao de cobertura feita a lano, com distribuio uniforme em

    toda a superfcie. Imediatamente aps a aplicao, irrigar uniformementepara lavar as folhas, dissolver o fertilizante e disponibilizar os nutrientespara as plantas.

    2 - Aplique adubo foliar

    A aplicao de adubo por via foliar feito por meio de pulverizao erecomendada quando as plantas no conseguem retirar do solo a quanti-dade de nutrientes que necessita, ou para fazer a suplementao para oincremento da produtividade.

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    3 - Aplique fertilizantes na gua de irrigao

    A tcnica denominada de fertirrigao consiste na aplicao de fer-tilizantes diludos na gua da irrigao. A quantidade de fertilizante e aforma de diluio devem ser orientadas por tcnico qualificado.

    A fertirrigao pode ser feita por meio do tubo Venturi, por bombas

    injetoras e tanque de diferencial de presso.

    Tubo Venturi

    Bomba injetora

    Ateno:

    1 - Aplique a dose recomendada do adubo, pois o excesso pode

    danificar a cultura.2 - A aplicao deve ser feita nos momentos de temperaturasamenas, preferencialmente no final do dia.

    3 - Ao aplicar em conjunto com outros produtos, verifique se hincompatibilidade entre eles.

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    Tanque diferencial de presso

    3.1 - Rena o material

    Balana

    Fertilizantes

    Copo medidor

    Balde Agitador limpo

    3.2 - Prepare um balde plstico com dez a vinte

    litros de gua

    3.3 - Mea a dose dofertilizante

    Mea a dose do fertilizante com umcopo medidor, para produtos lquidos, oucom uma balana, para produtos em p ougranulado.

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    3.4 - Adicione os fertilizantesno balde

    3.5 - Faa agitao

    3.6 - Transfiraa calda para otanque

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    3.7 - Ajuste o volume dacalda no tanque

    O volume calculado em quantidade

    suficiente para que seja distribudo notempo programado.

    3.8 - Ligue o sistemade irrigao por pelomenos dez minutos

    3.9 - Aplique ofertilizante

    A injeo dos fer tilizantes deveser realizada por um perodo de20 a 30 minutos, consumindo ovolume total do fertilizante diludo.

    3.10 - Continue a irrigao

    Aps a injeo do fer tilizante, continue a irrigao at completar o tur-no de rega e remover os resduos de fertilizantes contidos na tubulao.

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    Controlar as pragas

    As culturas podem ser atacadas por insetos, fungos, bactrias, vrus,nematoides, caros e lesmas. Todos so atualmente denominados de pra-gas, segundo normas do Ministrio da Agricultura Pecuria e do Abaste-

    cimento (MAPA).Nem sempre a presena da praga um indicativo de perda da produ-

    o. necessrio conhecer, para cada cultura, as pragas mais importan-tes e suas formas de controle.

    No cultivo de hortalias razes, tubrculos, rizomas e bulbos, por setratar de um grupo de plantas cujas partes comerciais so subterrneas,maior ateno deve ser dada ao controle de pragas que danifiquem estaspartes comerciais, adotando prticas preventivas.

    1 - Adote o manejo integrado de pragas (MIP)

    O controle integrado um conjunto de prticas que visam avaliar apresena das pragas e o nvel de dano para definir a adoo de mtodosde controle que podem ser fsicos, biolgicos, homeopticos e qumicos.

    1.1 - Adote prticas culturais

    Escolha sempre cultivares (variedade cultivada) resistentes

    Defina a melhor poca de plantio

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    Faa adubao equilibrada

    Faa o controle dairrigao

    Faa rotao de culturas

    Elimine os restos culturais se necessrio

    Utilize quebra--ventos

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    1.2 - Adote o controle biolgico

    a utilizao de inimigos naturais no controle de pragas. Pode serrealizado com fungos, bactrias, parasitas e predadores.

    Exemplos:

    Trichodermasp Controla fungos e nema-toides no solo

    Bacillus thurigiensis Controla lagartas

    Trichogramma sp Parasita ovos de al-

    guns insetos

    Joaninha (Diabrotica sp ) Predador depulges

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    1.3 - Adote mtodos fsicos de controle

    O controle ou monitoramento de insetos pode ser feito com armadilhas.

    Utilize armadilhas luminosas

    Utilize armadilha com feromnios

    1.4 - Adote a homeopatiaOs preparados homeopticos so

    solues dinamizadas obtidas a par-tir de minerais, vegetais ou animais.Os preparados homeopticos forta-lecem o sistema de defesa das plan-

    tas e tambm repelem ou controlamas pragas infestantes da lavoura.

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    1.5 - Faa o controle qumico

    Os produtos qumicos que controlam pragas so denominados deagrotxicos, tambm conhecidos como defensivos agrcolas. Estes produ-

    tos so classificados como fungicidas, bactericidas, inseticidas, acaricidase nematicidas.

    1.5.1 - Selecione o agrotxico

    A seleo do agrotxico e dosagens depen-de do desenvolvimento da cultura, das pragas

    a serem controladas e devem estar de acordocom a receita emitida por um tcnico da reaagronmica.

    1.5.2 - Aplique o agrotxico

    Aplique os produtos registradose indicados para a cultura conformereceiturio.

    Ateno:

    1 - Utilize pulverizadores calibrados;

    2 - Doses excessivas de agrotxicos podem causar a morte das plantas;

    3 - Dose insuficiente pode no controlar a praga e induzir

    resistncia;4 - Faa corretamente o clculo das diluies de acordo com a dosagem.

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    Precauo:

    1 - As pessoas envolvidas na manipulao e aplicao de agrotxicos

    devero receber orientaes quanto ao manuseio correto, prevenode acidentes e primeiros socorros relativos sua utilizao;

    2 - Respeite os perodos para a reentrada de trabalhadores nalavoura tratada;

    3 - Respeite o perodo de carncia, que o intervalo entre a ltimaaplicao e a colheita;

    4 - No faa o desentupimento do bico com a boca;5 - Utilize os equipamentos de proteo individual (EPI) em todas asetapas do trabalho;

    6 - No permita o trnsito de pessoas nas reas tratadas, observandoo perodo recomendado para a reentrada na lavoura, exceto seutilizar o EPI;

    7 - Tome banho com bastante gua e sabonete aps a manipulaoe aplicao de agrotxicos;

    8 - Lave o EPI em gua corrente, separados das demais roupas,utilizando sabo neutro;

    9 - No permita que pessoas menores de dezoito anos, gestantese maiores de sessenta anos manipulem ou apliquem agrotxicos,

    adjuvantes e produtos afins;10 - Prefira produtos de baixa toxicidade;

    11 - No coma, no beba e no fume durante a aplicao deagrotxicos.

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    Alerta ecolgico:

    1 - No faa aplicao com ventos fortes para evitar que a deriva

    alcance reas vizinhas;2 - Prefira os produtos de menor impacto ao meio ambiente;

    3 - Destine um local especfico para o preparo da calda, abastecimentoe lavagem do pulverizador.

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    Fazer a colheita

    O momento da colheita depende do estgio de desenvolvimento daplanta e da parte comercial.

    1 - Identifique o ponto de colheita

    Cultura Ponto de colheita

    Cenoura Colher de acordo com o ciclo da cultivar. A antecipao da colheita

    resulta em razes finas, de desidratao rpida e baixa classificao

    comercial. O retardo da colheita resulta em razes fibrosas e pode

    ocorrer o pendoamento

    Beterraba Pode ser colhida em duas etapas. Na primeira, so retiradas as

    razes maiores. As plantas remanescentes continuam o desenvolvim-

    ento, facilitado pelo maior espaamento entre elas

    Cebola Quando as plantas completam o ciclo e tombam (estalo)

    Alho Quando as folhas baixeiras estiverem murchas e secas

    Batata Colher uma a duas semanas aps as plantas secarem a parte area.

    Em grandes cultivos so utilizados dessecantes qumicos parauniformizar a maturao

    Batata-doce Quando par te das razes atingirem o peso mdio de 300 g

    Taro (inhame) e car Quando a planta estiver com folhas amareladas ou secas

    Mandioquinha - salsa Plantas amarelecidas e com poucas folhas

    Gengibre Quando a planta estiver com folhas amareladas ou secas

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    2 - Rena material de colheita

    Recipientes de coleta apropriados para cada produto.

    Veculo para transpor te interno. Ferramentas e maquinrio apropriados para cada cultura.

    3 - Colha o produto

    A colheita pode ser feita manualmente,com auxlio de ferramentas manuais ou comimplementos mecnicos.

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    3.1 - Evite danos aos produtos

    No ato da colheita atente para no danificar o produto

    Colha em horrios de temperaturas amenas

    Utilize embalagens adequadas e limpas Utilize ferramentas adequadas

    Faa com cuidado as transferncias dos produtos de uma embala-gem para outra

    Evite movimentos bruscos das embalagens contendo produtos

    3.2 - Separe os produtos danificados

    No coloque os produtos es-tragados ou defeituosos juntocom os de qualidade comercial.

    4 - Faa a limpeza ou toalete

    Consiste na remoo de excesso de terra aderida ao produto e departes desnecessrias dos produtos, como:

    Folhas cenoura, beter-raba, alho, cebola, gengibre emandioquinha-salsa

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    Razes alho, cebola, beterraba, batata-doce, taro (inhame), car

    Escamas alho, cebola, taro (inhame)

    5 - Proteja os produtosPara as culturas de cenoura e

    beterraba, proteja os produtos co-lhidos, evitando a exposio ao sole a desidratao.

    Precauo:

    Na colheita ou ao realizar quaisquer atividades com exposio ao sol,

    o trabalhador deve utilizar protetor solar e bon rabe ou chapu,para se proteger contra radiao.

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    Lavar os produtos

    Produtos contendo terra,detritos e resduos precisamser lavados, para que tenham

    melhor apresentao e acei-tao no mercado.

    A lavagem pode ser ma-nual ou mecnica, existindodiversos modelos e tamanhosde lavadoras.

    Caso seja possvel, prefira comercializar os produtos no lavados, evi-tando o apodrecimento precoce e aumentando a vida til dos mesmos.

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    Ateno:

    1 - Taro (inhame), car, cebola e alho no podem ser lavados.

    2 - Utilize somente gua corrente e isenta de contaminantesbiolgicos para a lavagem.

    3 - A umidade que fica no produto pode causar o apodrecimento.

    4 - Coloque as embalagens de forma que facilite a drenagem doexcesso de gua.

    5 - No coloque produtos umedecidos em embalagens impermeveis.

    6 - No coloque produtos umedecidos em embalagens de papelo.

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    Classificar os produtos

    A classificao consiste em eliminar produtos imprprios para a comer-cializao e colocar juntos os produtos de tamanhos e forma semelhantes.

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    Cada produto deve ser classificado, embalado e identificado segundonormas estabelecidas pelos rgos competentes ou pelas preferncias ouexigncias do mercado.

    No local de armazenamen-to provisrio estabelea espaopara cada categoria e disponibili-ze ambiente fresco ou refrigerado

    para produtos mais sensveis.

    Ateno:

    1 - Seja rigoroso no acompanhamento da classificao e padronizao.

    2 - Cuide para manter separadas as embalagens com produtosclassificados em categorias diferentes.

    Precauo:

    Nesta operao, bem como em quaisquer outras, propicie aos

    trabalhadores condies adequadas de conforto e segurana para aexecuo dos servios.

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    Embalar os produtos

    A embalagem tem a finalidade defacilitar a movimentao da carga emanter a qualidade dos produtos

    at chegar ao consumidor.

    A escolha da embalagem deve levar em considerao:

    No ferir,