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  • ________________________________________________________________________Cmara Municipal da Trofa

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    Educao - 2006

    CARTA EDUCATIVA

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    INDICE DOS GRFICOS DA CARTA EDUCATIVA DA CMARA MUNICIPAL DA TROFA

    Grfico Pgina

    1 Populao por freguesia 1991/2001 7 2 Nmero de habitantes por freguesia (INE) 8 3 Dimenso dos agregados familiares (PETROFA) 9 4 Empresas com sede no Concelho por sectores 11 5 Superfcie agrcola utilizada 12 6 Pessoas ao servio da Agricultura por freguesias 13 7 Percentagem de agricultores 13 8 Sociedade constitudas em 2003 16 9 Populao escolar colgio 26 10 Evoluo populao escolar Colgio 27 11 Evoluo ensino secundrio 99/00 a 04/05 43 12 Distribuio alunos 2001/2002 a 2004/2005 Secundrio 44 13 Distribuio percentual dos alunos inscritos no 1 e ciclo do ensino recorrente 45 14 Distribuio percentual dos alunos do Concelho por nvel de ensino 46 15 Evoluo do pr-escolar 47 16 Evoluo do 1 ciclo do ensino bsico 48 17 Evoluo do 2 ciclo do ensino bsico 48 18 Evoluo do 3 ciclo do ensino bsico 49 19 Alunos do ensino secundrio com transporte 53 20 Alunos do ensino secundrio com transporte escolar 53 21 Alunos do ensino bsico e secundrio com transporte 54 22 Distribuio percentual dos alunos inscritos na educao extra-escolar e nas aces S@ber+ 54 23 Distribuio percentual dos alunos inscritos nos cursos EFA 55 24 Populao escolar no ensino regular e no recorrente 55 25 Distribuio dos alunos com NEEs por nvel de ensino 56 26 Total de alunos atendidos segundo o tipo de NEEs de 1998 a 2001 57 27 Total de alunos abrangidos segundo o tipo de NEEs de 2001 a 2005 58 28 Docentes do ensino pblico e privado 2002/03 75 29 Distribuio percentual dos docentes por nvel de ensino 75 30 Nmero de alunos do 1 ciclo do ensino bsico, por escola, do Agrupamento da Trofa 2004/2005 80 31 Nmero de alunos do 1 ciclo do ensino bsico, por escola, do Agrupamento de Coronado e Covelas 2004/2005 81 32 Nmero de alunos do 1 ciclo do ensino bsico, por escola, do Agrupamento de Castro 2004/2005 82

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    Grfico Pgina

    33 Nmero de alunos da Escola Secundria 83 34 Nmero de alunos do Ensino Recorrente 84 35 Populao escolar de acordo com INE 86 36 Populao escolar Agrupamento da Trofa 87 37 Populao escolar Agrupamento de Coronado e Covelas 88 38 Populao escolar Agrupamento de Castro 89 39 Populao escolar Escola Secundria da Trofa 90

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    INDICE DAS TABELAS DA CARTA EDUCATIVA DA CMARA MUNICIPAL DA TROFA

    Tabela Pgina

    1 Populao (INE 2001) 6 2 Populao por freguesia (INE 2001) 6 3 Saldo fisiolgico 7 4 Populao por zonas do Pas (PETROFA) 7 5 Estrutura etria do Concelho da Trofa 9 6 Nmero de empresas por sectores de actividade 10 7 Nmero de empresas/indstrias transformadoras 14 8 Subsectores mais representativos 14 9 Empresas de comrcios e servios 15 10 Trabalhadores por sectores/actividades 16 11 Peso dos subsectores nas empresas do sector tercirio 17 12 Distncia Sede de Agrupamento Trofa 20 13 Distncia Sede de Agrupamento Coronado e Covelas 22 14 Distncia Sede de Agrupamento Castro 24 15 Mapa das salas Escola Secundria da Trofa 32 16 Nmero de turmas 3 ciclo do ensino bsico 33 17 Alunos do 3 ciclo do ensino bsico 33 18 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 1 n de turmas 34 19 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 1 alunos matriculados 34 20 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 2 n turmas 34 21 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 2 alunos matriculados 34 22 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 3 n turmas 35 23 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 3 alunos matriculados 35 24 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 4 n turmas 35 25 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 4 alunos matriculados 35 26 Esc. Sec. da Trofa - Curso tecnolgico Artes e Ofcios- n turmas 36 27 Esc. Sec. da Trofa - Curso tecnolgico Artes e Ofcios alunos matriculados 36 28 Esc. Sec. da Trofa Curso tecnolgico Econmico, Social e Administrao nmero de turmas 36 29 Esc. Sec. da Trofa Curso tecnolgico Econmico, Social e Administrao alunos matriculados 36 30 Esc. Sec. da Trofa Cursos cientfico-humansticos n de turmas 37 31 Esc. Sec. da Trofa Cursos cientfico-humansticos alunos matriculados 37 32 Esc. Sec. Trofa - Cursos cientfico-tecnolgicos n de turmas 37 33 Esc. Sec. Trofa - Cursos cientfico-tecnolgicos alunos matriculados 37 34 Esc. Sec da Trofa - Cursos tecnolgicos n turmas 38

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    Tabela Pgina

    35 Esc. Sec. da Trofa - Cursos tecnolgicos n de alunos e turmas das diferentes reas 38 36 Colocao de alunos em cursos de ensino superior oficial 2005 41 37 Colocao por estabelecimento de ensino superior oficial 42 38 Nmero de alunos nos 3 agrupamentos e Esc. Sec. nos ltimos 6 anos 46 39 Equipamentos especializados Instalaes desportivas 69 40 Pistas de atletismo 69 41 Pavilhes 70 42 Salas 70 43 Grandes campos 71 44 Pequenos campos 72 45 Piscinas 72 46 Parques infantis do Concelho 72 47 Patrimnio escolar edificado Agrupamento da Trofa 76 48 Patrimnio escolar edificado Agrupamento de Coronado e Covelas 76 49 Patrimnio escolar edificado Agrupamento de Castro 77 50 Escola Secundria da Trofa 77 51 Nmero de salas de aula por escola por agrupamento 78 52 Nmero de alunos por ensino pr-escolar do agrupamento da Trofa 78 53 Nmero de alunos do ensino pr-escolar do agrup. Coronado e Covelas 79 54 Nmero de alunos do ensino pr-escolar do agrupamento de Castro 79 55 Nmero de alunos do 1 ciclo do ensino bsico do agrup. da Trofa 79 56 Nmero de alunos do 1 ciclo do ensino bsico do agrup. Coronado e Covelas 80 57 Nmero de alunos do 1 ciclo do ensino bsico do agrup. Castro 81 58 Nmero de alunos do 2 ciclo do ensino bsico 82 59 Nmero de alunos do 3 ciclo do ensino bsico 82 60 Nmero de alunos da Escola Secundria da Trofa 83 61 Nmero de alunos do Ensino Recorrente 83 62 Nmero de alunos no Ensino Especial 85 63 Populao em idade escolar do ensino pr-escolar ao secundrio 86 64 Populao escolar Agrupamento da Trofa - Ordenamento 87 65 Populao escolar Agrupamento de Coronado e Covelas - Ordenamento 88 66 Populao escolar Agrupamento de Castro Ordenamento 89 67 Populao escolar Escola Secundria da Trofa Ordenamento 90 68 Alunos EB 2,3 S. Romo do Coronado que prosseguiram estudos 93 69 Calendarizao dos investimentos definies de prioridades 94 70 Rede escolar do Agrupamento da Trofa 95

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    Tabela Pgina

    71 Rede escolar do Agrupamento de Coronado e Covelas 96 72 Rede escolar do Agrupamento de Castro 97 73 Proposta de cobertura por freguesias 98

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    INDICE DAS ILUSTRAES DA CARTA EDUCATIVA DA CMARA MUNICIPAL DA TROFA

    Ilustrao Pgina

    1 Enquadramento do Concelho da Trofa 5 2 Escola Secundria da Trofa 31 3 Abandono escolar (NUT III) 50 4 Abandono escolar nos Concelhos de Portugal 51

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    INTRODUO .................................................................................................................................. 1 1 - BREVES NOTAS SOBRE O CONCELHO .................................................................................. 3 2 - CARACTERIZAO SOCIO-ECONMICA DO CONCELHO.................................................... 6 2.1 - ANLISE DEMOGRFICA ....................................................................................................... 6 2.2 - ACTIVIDADES ECONMICAS DO CONCELHO................................................................... 10 2.2.1. Estrutura Sectorial................................................................................................. 10 2.2.2. Agricultura ............................................................................................................. 12 2.2.3. Indstria................................................................................................................. 13 2.2.4. Comrcio e Servios ............................................................................................. 15 2.2.5. Emprego e Desemprego ....................................................................................... 16 2.3 - REDE VIRIA E ACESSIBILIDADES..................................................................................... 18 2.3.1. Infra-estruturas rodovirias ................................................................................... 18 2.3.2 - Infra-estruturas ferrovirias .................................................................................................. 18 3 - CARACTERIZAO E EVOLUO DO SISTEMA EDUCATIVO............................................ 20 3.1 - ENQUADRAMENTO GERAL DA EDUCAO E ENSINO.................................................... 20 3.1.1. Pr-Escolar e Ensino Bsico / Ensino Pblico...................................................... 20 3.1.1.2. Agrupamento de Coronado e Covelas (A.V.) ................................................... 22 3.1.1.3. Agrupamento do Castro (AV)............................................................................ 24 3.1.2. Pr-Escolar e Ensino Bsico / Ensino Particular e Cooperativo........................... 25 3.1.2.1. Externato Nossa Senhora das Dores ............................................................... 25 3.1.2.2. Creche e Jardim de Infncia dos Bombeiros Voluntrios da Trofa .................. 27 3.1.2.3. Infantrio Romozinho...................................................................................... 27 3.1.2.4. Centro de Apoio Social de Santiago................................................................. 27 3.1.2.5. Jardim de Infncia do Corao de Jesus ......................................................... 27 3.1.2.6. CENFIM ............................................................................................................ 28 3.1.2.7. APPACDM da Trofa.......................................................................................... 30 3.1.3. Ensino Secundrio / Ensino Pblico ..................................................................... 31 3.1.3.1. Escola Secundria da Trofa.............................................................................. 31 3.1.4. Ensino Recorrente e Educao Extra Escolar ................................................... 44 3.1.4.1. Ensino Recorrente ............................................................................................ 44 3.1.4.2. Do Ensino Regular ao Ensino Recorrente........................................................ 45 3.1.5. Procura/Oferta Educativa ...................................................................................... 46 3.1.6. Evoluo da Populao Escolar por Nvel de Ensino........................................... 47 3.1.6.1. Educao Pr-Escolar ...................................................................................... 47 3.1.6.2. Educao Bsica 1 Ciclo.............................................................................. 47 3.1.6.3. Educao Bsica 2 Ciclo.............................................................................. 48 3.1.6.4. Educao Bsica 3 Ciclo.............................................................................. 49 3.1.7. Abandono e Insucesso Escolar............................................................................. 49 3.1.8. Sada Antecipada do Ensino Obrigatrio .............................................................. 51 3.1.9. Reteno/Aprovao............................................................................................. 52 3.1.10. Aproveitamento no Ensino Secundrio................................................................. 52 3.1.11. Transportes Escolares .......................................................................................... 52 3.2 - EDUCAO EXTRA-ESCOLAR ............................................................................................ 54 3.2.1. Populao Escolar no Ensino Regular e Ensino Recorrente 2004/05 ................. 55 3.2.2. Educao Especial................................................................................................ 56 3.2.3. Entidades de Educao e de Formao............................................................... 59 3.2.3.1. TCA Trofa Comunidade de Aprendentes ....................................................... 59 3.2.3.2. Centro de Formao da Trofa........................................................................... 62 3.3 - OFERTA CULTURAL DO CONCELHO DA TROFA .............................................................. 64 3.3.1. Espaos Culturais do Concelho Da Trofa ............................................................. 66 3.3.1.1. Casa da Cultura da Trofa.................................................................................. 66 3.3.1.2. Estao Arqueolgica do Castro de Alvarelhos ............................................... 68 3.4 - INSTALAES DESPORTIVAS ............................................................................................ 68 3.4.1. Equipamentos Especializados .............................................................................. 69 3.4.2. Pistas de Atletismo................................................................................................ 69 3.4.3. Pavilhes............................................................................................................... 70 3.4.4. Salas...................................................................................................................... 70 3.4.5. Grandes Campos .................................................................................................. 71 3.4.6. Pequenos Campos................................................................................................ 71 3.4.7. Piscinas ................................................................................................................. 72 3.4.8. Parques Infantis do Concelho ............................................................................... 72

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    3.5 - CULTURA E LAZER - INTERACO CULTURA/EDUCAO.............................................. 73 3.5.1. Espao Internet ..................................................................................................... 74 3.5.2. Beco Espao Cultural......................................................................................... 74 3.5.3. Espao T ............................................................................................................... 74 3.5.4. ADAPTA Associao para a Defesa do Ambiente e do Patrimnio .................. 74 3.5.5. Coleces Museolgicas....................................................................................... 74 3.5.5.1. Museu do Automvel Santiago de Bougado ................................................. 74 3.5.5.2. Museu de Escultura ao Ar Livre S. Mamede do Coronado ........................... 74 3.6 - PROFESSORES..................................................................................................................... 75 4 - DIAGNSTICO DA SITUAO ESCOLAR............................................................................. 76 4.1 - PATRIMNIO ESCOLAR EDIFICADO .................................................................................. 76 4.1.2. Nmero de salas de aula por escola e por Agrupamento:.................................... 77 4.2 - POPULAO ESCOLAR........................................................................................................ 78 4.2.1. Pr-Escolar, nmero de alunos:............................................................................ 78 4.2.2. 1Ciclo do Ensino Bsico, nmero de alunos: ...................................................... 79 4.2.3. 2 Ciclo do Ensino Bsico, nmero de alunos: ..................................................... 82 4.2.4. 3 Ciclo do Ensino Bsico, nmero de alunos: ..................................................... 82 4.2.5. Escola Secundria da Trofa, nmero de alunos: .................................................. 83 4.2.6. Ensino Recorrente, nmero de alunos:................................................................. 83 4.2.7. Ensino Profissional................................................................................................ 84 4.2.8. Ensino Especial..................................................................................................... 85 5 - PREVISO DA EVOLUO DO NMERO DE ALUNOS DO CONCELHO ........................... 86 5.1 - POPULAO EM IDADE ESCOLAR - DO PR-ESCOLAR AO SECUNDRIO .................. 86 5.2 - POPULAO ESCOLAR POR AGRUPAMENTO 2001/2011 ............................................ 87 5.2.1. Trofa ...................................................................................................................... 87 5.2.2. Coronado e Covelas.............................................................................................. 88 5.2.3. Castro .................................................................................................................... 89 5.2.4. Secundrio ............................................................................................................ 90 5.2.4.1. Evoluo Ensino Secundrio ............................................................................ 90 6 - DIAGNSTICO ESTRATGICO ............................................................................................... 92 7 - PROPOSTAS............................................................................................................................. 93 7.1 - OBJECTIVOS ......................................................................................................................... 93 7.2 - MEDIDAS DE INTERVENO............................................................................................... 93 7.3 - CRONOGRAMA DAS INTERVENES................................................................................ 94 7.4 - PROPOSTAS POR FREGUESIA ........................................................................................... 94 7.4.1. Rede Escolar de S. Martinho ................................................................................ 94 7.4.2. Rede Escolar de Santiago..................................................................................... 95 7.4.3. Rede Escolar de S. Romo do Coronado............................................................. 96 7.4.4. Rede Escolar de S. Mamede do Coronado .......................................................... 96 7.4.5. Rede Escolar de Covelas...................................................................................... 96 7.4.6. Rede Escolar de Guides ..................................................................................... 97 7.4.7. Rede Escolar de Alvarelhos.................................................................................. 97 7.4.8. Rede Escolar do Muro........................................................................................... 97 7.4.9. Rede Pblica Pr-Escolar e 1 CEB ..................................................................... 98 7.5 - CONCLUSES ....................................................................................................................... 99 8 - AVALIAO/MONITORIZAO ............................................................................................. 100 9 - ANEXOS .................................................................................................................................. 101 ANEXO 1 - LEGISLAO............................................................................................................. 102 ANEXO 2 - CARTA DO CONCELHO ANEXO 3 - EQUIPAMENTOS DE ENSINO DE NATUREZA PBLICA E PRIVADA ANEXO 4 - PERCURSOS (calculados com base na razo tempo/distncia a partir dos estabelecimentos de ensino) ANEXO 5 - REA DE LOCALIZAO PREFERENCIAL DA NOVA EBI ANEXO 6 - REA DE INFLUNCIA DAS EB 2,3 E DA ESCOLA SECUNDRIA DA TROFA

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    INTRODUO

    A oferta de uma educao de qualidade um factor da maior relevncia para a promoo do indivduo enquanto cidado e enquanto pessoa, ao mesmo tempo que pode constituir-se como um elemento chave da construo de uma sociedade aberta ao saber e inovao. (Abrantes, Paulo, Educao Pr-escolar e os cuidados para a infncia em Portugal, Agosto de 2000).

    A educao dever objectivar o desenvolvimento do indivduo nas suas mltiplas facetas, contribuindo para a sua realizao enquanto ser humano, contudo no se deve confinar ao indivduo e ao efeito que tem sobre este mas sim envolver toda a sociedade. Os desafios contemporneos que se colocam aos sistemas educativos residem na formao de cidados competentes no rigor da aplicao prtica dos conhecimentos e, simultaneamente, na capacidade de percepo do mundo global que os rodeia sem perder de vista a dimenso local. O desenvolvimento da sociedade portuguesa tem sido estigmatizado por uma organizao fortemente centralista que minorizou o papel da comunidade local no desenvolvimento do pas. No entanto, ao longo dos ltimos anos, as comunidades locais foram alcanando progressivamente um papel cada vez mais determinante no seu desenvolvimento, o que se reflectiu tambm na Educao. O marco decisivo que contribuiu para inflectir e redefinir o papel dos municpios na educao, conferindo-lhes o estatuto de agente educativo, foi a publicao da Lei de Bases do sistema educativo, Lei n 46/86, de 14 de Outubro. Por fora da Lei de Bases, um novo regime de administrao e gesto escolares comeou a ser preparado, no contexto da chamada Reforma do Sistema Educativo. Enquanto esse regime no foi institudo, vrias medidas foram tomadas com o objectivo de aproximar as autarquias da direco, administrao e gesto dos estabelecimentos educativos. Hoje, o papel das Autarquias j no se trata apenas de assegurar a gesto, construo e apetrechamento das escolas mas sim de intervir de forma mais intensa no ordenamento da rede educativa e na qualidade da educao e formao. Assim, a autarquia aparece por direito prprio, enquanto instncia de maior influncia e democraticidade a nvel local, como o parceiro privilegiado no processo de deciso poltica e de administrao da educao. Em 2003, a publicao do Decreto-Lei n 7/2003, de 15 de Janeiro (Conselhos Municipais de Educao e Carta Educativa), trouxe uma nova viso estrutural do sistema educativo portugus e constituiu um passo da maior importncia, no sentido da aproximao entre os cidados e o sistema educativo, e de co-responsabilizao entre ambos quanto ao resultado deste. Com este decreto foram atribudas novas responsabilidades s comunidades educativas locais, cujo alcance depender do aproveitamento que cada um fizer dos instrumentos definidos por lei, especialmente do Conselho Municipal de Educao e da Carta Educativa.

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    A Carta Educativa , a nvel municipal, o instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifcios e equipamentos educativos a localizar no Concelho, de acordo com as ofertas de educao e formao que seja necessrio satisfazer, tendo em vista a melhor utilizao dos recursos educativos, no quadro do desenvolvimento demogrfico e socio-econmico de cada municpio. (Decreto-Lei n7/2003 de 15 de Janeiro) pois, um instrumento de apoio deciso, e um reflexo do processo de ordenamento, adequando as ofertas educativas procura efectiva, e, que visa a promoo e criao de condies favorveis ao desenvolvimento de centros de excelncia e de competncias educativas, potencializando a gesto dos recursos educativos existentes. Por outro lado, assegura a coerncia entre a rede educativa e a poltica urbana do municpio. Como objectivos estratgicos da poltica educativa a implementar no Concelho da Trofa atravs da figura da Carta Educativa enunciam-se:

    A Cobertura a 100% do pr-escolar;

    A Escola do 1 ciclo a tempo inteiro em regime normal;

    A Aposta no ensino profissional e vocacional para a valorizao da populao escolar;

    Responder necessidade de quadros intermdios na rea empresarial;

    Promover a interdependncia dos actores educativos/actividade profissional/mercado do trabalho;

    Potenciar a ligao ao mundo empresarial/aposta nas Novas oportunidades. Apresentamos em seguida a carta educativa, a qual se inicia com a caracterizao socio-econmica do Concelho, seguindo-se a anlise da situao educativa local. Partindo do diagnstico elaborado e da previso e evoluo da populao escolar so apresentadas as propostas de interveno que visam contribuir para o melhoramento da rede educativa.

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    1 - BREVES NOTAS SOBRE O CONCELHO

    O Concelho da Trofa foi criado na Assembleia da Repblica em 19 de Novembro de 1998, atravs da Lei n. 83/98 de 14 de Dezembro.

    Cobre uma rea de 72,3 km2 com 37.581 habitantes, que se traduz num crescimento de 14,5% entre 1991 e 2001 e uma densidade populacional na ordem dos 519,8 hab/km2. constitudo por 8 freguesias (Alvarelhos, Covelas, Guides, Santiago de Bougado, S. Cristvo do Muro, S. Mamede do Coronado, S. Martinho de Bougado, S. Romo do Coronado) e localiza-se na margem esquerda do Rio Ave.

    Situado no extremo norte do distrito do Porto, o Concelho da Trofa foi integrado, para fins estatsticos, na NUT III Ave, pertencendo tambm Associao de Municpios do Vale do Ave que, para alm deste Concelho, integra os de Fafe, Guimares, Pvoa de Lanhoso, Santo Tirso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalico e Vizela.

    Recentemente o Municpio da Trofa passou a integrar a Grande rea Metropolitana do Porto (GAMP), assim como a NUT III Porto.

    Confinando a sul, a poente e a nascente com os municpios da Maia, de Vila do Conde e de Santo Tirso pertencentes GAMP, e a norte com o Concelho de Vila Nova de Famalico que integra o agrupamento do Vale do Ave, o Concelho da Trofa apresenta-se como um espao de transio entre estas duas unidades territoriais.

    Tambm do ponto de vista da geografia fsica notrio o papel deste Concelho na transio entre a GAMP e o Vale do Ave, sendo o seu territrio atravessado pelo festo principal que separa a bacia hidrogrfica do rio Ave, o qual delimita o Concelho, a norte, da do rio Lea, a sul.

    A maior parte do Concelho, incluindo as principais manchas urbanas, inserem-se na bacia do Ave, podendo ser subdividida em duas unidades distintas, em funo dos principais afluentes deste rio que se desenvolvem no Concelho:

    A nascente, a unidade do rio da Trofa, formada pelas freguesias de Santiago de Bougado, S. Martinho de Bougado e Covelas. Mais prximo do rio Ave, onde a altitude no ultrapassa os 50 metros e o relevo se apresenta pouco acidentado, o territrio marcado por uma forte ocupao urbana e industrial, a qual d corpo ao principal aglomerado do Concelho (a cidade da Trofa). A sudeste, na freguesia de Covelas, (...) a paisagem dominada pelas serras de xistos de Vale e

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    Cabrito, que se elevam a cotas superiores a 250 metros de altitude e, nas encostas das quais, cresce a maior mancha de floresta do Concelho marcada pela monocultura do eucalipto. A poente, unidade da ribeira da Aldeia, formada pelas freguesias de Alvarelhos, Muro e Guides, onde o povoamento se foi dispersando ao longo dos eixos virios, a agricultura ocupa as terras mais planas, junto gua, e a floresta as encostas dos Montes de S. Gens e Santa Eufmia.

    No extremo sul do Concelho, abrangendo as freguesias de S. Romo do Coronado e S. Mamede do Coronado e drenando para o rio Lea, surge a unidade da cabeceira do Lea, caracterizada pela predominncia de formaes granticas e por apresentar uma vasta rea plana de campos agrcolas, sujeita a fortes presses urbansticas por parte dos aglomerados que a se implantam.

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    Ilustrao n 1 Enquadramento do Concelho da Trofa

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    2 - CARACTERIZAO SOCIO-ECONMICA DO CONCELHO

    2.1 - ANLISE DEMOGRFICA

    A anlise deste captulo vai incidir sobre a populao residente no Concelho da Trofa, dando-se especial nfase sua distribuio espacial, evoluo e estrutura etria. Fazendo um enquadramento com a Regio Norte do pas, que contava com 3.687.293 residentes em 31/12/2002 (dados do INE), verifica-se que o Vale do Ave tem um peso de quase 14%, a GAMP de 34,08 %, sendo 1,03% relativos ao Concelho da Trofa.

    Zona Populao Norte de Portugal 3.687.293 Vale do Ave 512.572 GAMP 1.256.633 Trofa 37.581

    Tabela n1 Populao (INE 2001)

    Deste modo, e ainda de acordo com o I.N.E., com dados de 2001, podemos dizer que:

    Freguesia Populao Residente

    Peso no Concelho

    Taxa de Crescimento (91/01)

    Densidade Populacional

    Alvarelhos 3.146 8,4% -1,8% 428,6 Covelas 1.662 4,4% 6,8% 118,3 Guides 1.906 5,1% 0,1% 403,1 Santiago de Bougado 6.759 18,0% 2,5% 466,4 S. Cristvo do Muro 1.972 5,2% 45,1% 434,7 S. Mamede do Coronado 4.053 10,8% 12,2% 518,4 S. Martinho de Bougado 13.933 37,0% 22,6% 936,8 S. Romo do Coronado 4.150 11,0% 25,1% 924

    Tabela n 2 Populao por freguesia (INE 1)

    Em 2001, a populao total do Concelho da Trofa ascendia aos 37.581 habitantes, o que representa uma densidade populacional na ordem dos 519,6 hab/km2. Se atendermos aos valores apurados atravs dos Censos de 1991 (em que a populao total no chegava a 33.000 habitantes) conclumos que houve uma variao em sentido positivo de 14,5%, valor apenas ultrapassado pela Maia. Este valor encontra as suas principais causas no saldo (muito positivo) dos nveis migratrios, devendo dar-se especial relevncia para os imigrantes oriundos de leste e do mdio oriente (mesmo que esta tendncia tenha ocorrido escala nacional), e, no saldo

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    positivo entre bitos e nados. A taxa de natalidade era de 11,3%, enquanto que a de mortalidade rondava os 6,6%. O saldo fisiolgico (a diferena entre nados vivos e bitos) em 2001 era de 178.

    Nados Vivos 428 bitos 250 Saldo Fisiolgico 178

    Tabela n 3 Saldo fisiolgico

    Ainda relativamente aos movimentos migratrios, mas agora a nvel interno, somos obrigados a referir que a Trofa se tem tornado num plo cada vez mais atractivo para todos aqueles que procuram o grande centro urbano para trabalhar.

    POPULAO Vale do Ave GAMP Regio Norte Maia

    Vila do Conde

    Santo Tirso

    V.N. Famalico

    Populao 2001 508.674 1.256.633 3.680.379 119.718 74.118 72.926 127.452 Peso da Trofa 7,4% 2,99% 1,0% - - - - Dens. Pop. 411 1.538 173 1.442 497 526 625 Tx crescimento 1991/01

    9,1% 7,6% 6,0% 28,5% 14,3% 3,4% 11,5%

    Tabela n 4 Populao por zonas do Pas (PETROFA 1)

    Aferimos, assim, que o Concelho da Trofa foi aquele que registou o maior ganho populacional dentro da sub-regio do Vale do Ave. As freguesias mais populosas so as de S. Martinho e Santiago de Bougado que constituem a cidade da Trofa, enquanto que em sentido inverso, aparece a freguesia de Covelas.

    02000400060008000

    10000120001400016000

    Alvarelhos Covelas Guides Santiago Muro S. Mamede S. Martinho S. Romo

    Pop. 2001 Pop. 1991

    Grfico n 1 Populao por freguesia 1991/2001

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    Este pressuposto remete-nos para uma situao algo curiosa, em que contrariamente ao que sucede com o resto do Vale do Ave, o Concelho da Trofa demonstra uma polarizao da populao, em que cerca de 55% das pessoas reside em lugares com mais de 6000 habitantes. Esta tendncia j se verificava em 1991, embora com outros valores (45% da populao residia em lugares com mais de 2000 habitantes). Porm, este facto poder ser justificvel se atendermos existncia de infra-estruturas rodo e ferrovirias (de grande importncia a nvel nacional), que atravessam as freguesias que constituem a sede do Concelho, e, que por este motivo se podem tornar mais atractivas para a maioria das pessoas.

    Refira-se ainda que o Concelho da Trofa o nico em todo o Vale do Ave que se apresenta com um nico centro urbano.

    Se fizermos um paralelo com cidades dos concelhos limtrofes, notrio que a cidade da Trofa, em termos populacionais, fica muito aqum de cidades como a Maia, revelando uma maior visibilidade se a compararmos com Santo Tirso. No que respeita densidade populacional dentro do Concelho da Trofa francamente notrio que as freguesias de S. Martinho de Bougado e S. Romo do Coronado so aquelas que apresentam uma maior concentrao populacional. Em sentido oposto aparece a freguesia de Covelas, facto que se justifica pela sua imensa rea completamente desabitada. As restantes freguesias do Concelho apresentam valores muito aproximados, rondando os 450 hab/km2.

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    Alvarelhos Covelas Guides Santiago deBougado

    S. Cristvodo Muro

    S. Mamededo Coronado

    S. Martinhode Bougado

    S. Romo doCoronado

    Grfico n 2 Nmero de habitantes por freguesia (INE 2)

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    Tabela n 5 Estrutura etria do Concelho da Trofa

    NOTA: valores em 31.12.2002 (resultados aferidos pelos Censos de 2001, ajustados com as taxas de cobertura) Numa comparao entre a Trofa e o Vale do Ave conclumos que o Concelho no representa, na sua globalidade, mais do que 7,45% do total da populao, percentagem que se mantm mais ou menos constante ao longo dos vrios escales etrios.

    Comparativamente com os concelhos limtrofes, a Trofa apresenta a populao mais jovem, dado que 33,13% da populao tem menos de 25 anos, enquanto que, com mais de 65 anos, o Concelho que apresenta uma maior percentagem o de Santo Tirso. O ndice de envelhecimento na Trofa de 58,3%.

    Em 2001, a dimenso mdia dos agregados familiares apresentava um valor menor face a 1991.

    0

    0,5

    1

    1,5

    2

    2,5

    3

    3,5

    4

    4,5

    Alvarelhos Covelas Guides Muro Santiago S. Mamede S. Martinho S. Romo Concelhoda Trofa

    Dimenso do agregado 1991 Dimenso do agregado 2001

    Grfico n 3 Dimenso dos agregados familiares (PETROFA 2)

    TOTAL 0 a 14 anos 15 a 24 anos 25 a 49 anos 50 a 64 anos 65 ou mais CONCELHO

    HM H HM H HM H HM H HM H HM H

    Trofa 38.165 18.744 7.020 3.559 5.624 2.872 15.436 7.583 5.991 2.991 4.096 1.739

    Santo Tirso 71.775 34.872 11.794 6.063 9.965 5.080 27.913 13.647 12.455 5.971 9.650 4.084 VN Famalico 128.967 63.150 23.655 12.158 18.509 9.423 52.494 25.916 19.766 9.502 14.553 6.156

    Maia 124.486 60.520 21.587 11.084 16.168 8.229 50.748 24.623 21.323 10.476 14.665 6.112

    Vila do Conde 74.855 36.566 13.224 6.820 10.548 5.307 29.463 14.607 12.386 6.041 9.239 3.795

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    Enquanto que em 1991 todas as freguesias apresentavam um valor mdio igual ou superior a 3,5 pessoas por famlia, em 2001 esses valores decresceram, aproximando-se globalmente dos 3 elementos. A excepo ocorre em Covelas, com 3,5 e em Alvarelhos com 3,3 membros. Esta diminuio similar nos concelhos vizinhos.

    2.2 - ACTIVIDADES ECONMICAS DO CONCELHO

    Neste captulo analisaremos, de um modo mais ou menos detalhado, as principais actividades econmicas do Concelho. Este indicador revela uma importncia acrescida se atendermos ao facto da informao que nos pode fornecer ao nvel das tendncias de formao da populao.

    O Concelho da Trofa est a atravessar um processo de franca expanso aos mais diversos nveis. Expanso essa que est sustentada pela diversidade do seu tecido empresarial com relevncia para a indstria txtil (confeco e vesturio), metalomecnica, maquinaria, industria farmacutica, etc.

    2.2.1. Estrutura Sectorial

    De acordo com os valores do INE referentes a 1998, o nmero de empresas existentes no Concelho da Trofa ascendia a 4078, com a seguinte distribuio por sectores de actividade:

    Tabela n 6 Nmero de empresas por sectores de actividades (Anurio Estatstico 1998 1)

    Assim, o sector que alberga o maior nmero de empresas o tercirio, dado que representa cerca de 60% da totalidade do universo empresarial do Concelho. O que parece tornar-se num paradoxo face realidade scio-econmica do Vale do Ave, onde este Concelho ainda se insere, e que se caracteriza por uma sub-regio marcada por uma elevada densidade industrial e uma fraca representao do sector tercirio. O Concelho da Trofa tem caractersticas, sob este ponto de vista, que o aproximam da rea Metropolitana do Porto, espao que integramos actualmente.

    Contudo, convm sublinhar que as empresas do sector tercirio so na sua grande maioria de cariz familiar e orientadas para a pequena comercializao, o que, por sua vez, reflecte a reduzida importncia no que concerne mo-de-obra empregada, o que j no sucede com as indstrias transformadoras, que normalmente albergam uma maior nmero de pessoas.

    Sector de Actividade N. de Empresas Primrio 203 Secundrio 1411 Tercirio 2464 TOTAL 4078

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    O sector primrio, caracteriza-se ainda, pela quase inexistncia da organizao sob a forma de sociedades, estando orientado, sobretudo para a produo de leite e tambm para a agricultura de subsistncia.

    Esta primeira avaliao no nos permite catalogar o Concelho da Trofa como um Concelho marcadamente industrial; ele encontra-se em transio para um novo equilbrio intersectorial, com tendncia para assumir cada vez mais um perfil heterogneo ao qual falta, de forma acentuada, integrar actividades posicionadas em nveis de qualidade superior nos trs sectores centrais das actividades econmicas. 1 1 PETROFA

    1%

    47%52%

    Sector Primrio Sector Secundrio Sector Tercirio

    Grfico n 4 Empresas com sede no Concelho por sectores

    substancialmente notrio, mais uma vez, que o sector tercirio o mais representativo no Concelho. Saliente-se que as empresas inseridas nesta categoria assumem uma importncia cada vez maior no que diz respeito criao do prprio emprego. Esta tendncia verifica-se no s a nvel concelhio, mas tambm escala nacional e a nvel da Unio Europeia. Refira-se ainda que a criao do prprio emprego atravs da abertura de pequenos estabelecimentos comerciais tem ocorrido com maior frequncia e em maior nmero devido aos crescentes nveis de desemprego (tendo a Trofa acompanhado os nmeros preocupantes que se registam em todo o Vale do Ave), tornando-se este meio, como uma escapatria reforma antecipada. Por outro lado, no fundamental, para estes empresrios, um elevado nvel de formao especfica para administrar estas pequenas empresas.

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    2.2.2. Agricultura

    Este sector caracteriza-se por uma base de cariz familiar e de subsistncia, distribuindo-se, a sua prtica, por todo o Concelho.

    Porm, o tipo de produo tem evoludo ao longo dos anos, tendo-se passado de uma cultura, essencialmente base de batatas, milho e de pomares, para uma produo intensiva de leite.

    Relativamente caracterizao destes profissionais, que so na sua maioria de uma idade j avanada e com baixas qualificaes acadmicas, somos obrigados a referir que tem aparecido uma camada de jovens agricultores, com uma formao adequada, e que se apresenta com um futuro promissor.

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    Alvarelhos Covelas Guides Muro Santiago deBougado

    S. Mamededo

    Coronado

    S. Martinhode Bougado

    S.Romodo

    Coronado

    S.A.U. - hectares S.A.U. (por conta prpria) - hectares S.A.U. (por arrendamento) - hectares

    Grfico n 5 Superfcie agrcola utilizada (www.mun-trofa.pt 1)

    Nota: S.A.U. - traduz-se na Superfcie Agrcola Utilizada

    Verifica-se que a freguesia com uma maior rea agrcola utilizada a de Santiago de Bougado, no entanto, convm salientar que esta a segunda freguesia com maior superfcie em todo o Concelho, ocupando cerca de 20,05% do territrio. Outro aspecto que merece especial destaque relaciona-se com a populao que trabalha na agricultura.

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    050

    100150200250300350400

    Alvarelhos Covelas Guides Muro Santiago deBougado

    S. Mamededo Coronado

    S. Martinhode Bougado

    S.Romo doCoronado

    Grfico n 6 Pessoas ao Servio da Agricultura por freguesias (www.mun-trofa.pt 2)

    perfeitamente notrio que, em termos absolutos, Santiago de Bougado apresenta um maior nmero de pessoas ao servio da agricultura, destacando-se visivelmente face s restantes. Porm, em termos relativos e proporcionalmente populao total da freguesia, em Covelas que se encontra a maior percentagem de agricultores.

    4,39

    11,31

    3,934,01

    5,62

    3,971,16

    1,83AlvarelhosCovelasGuidesMuroSantiago de BougadoS. Mamede do CoronadoS. Martinho de BougadoS.Romo do Coronado

    Grfico n 7 Percentagem de agricultores (www.mun-trofa.pt 3)

    2.2.3. Indstria

    A construo civil e as indstrias txtil e metalrgica de alicerce so os subsectores com maior representatividade na estrutura empresarial do sector secundrio do Concelho.2 2 www.mun.trofa.pt

    Vejamos ento o que sucede relativamente ao nmero de unidades empresariais, dentro do subsector da indstria transformadora, que existem no Concelho:

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    Tabela n 7 Nmero de empresas/indstrias transformadoras (INE Anurio Estatstico 1998 2)

    Dentro do sector industrial h trs reas que se destacam: A construo civil e as indstrias txtil e metalrgica de base so as que apresentam um maior nmero de unidades empresariais. Torna-se oportuno evidenciar que as empresas do ramo da construo revelam uma reduzida dimenso, sendo normalmente sustentadas pela famlia. Verifica-se uma acentuada implantao da indstria txtil, surgindo em segundo plano, mas com uma expresso assinalvel, as denominadas indstrias metalrgicas de base, da madeira e cortia, das mquinas e equipamentos, da indstria alimentar e de outras indstrias transformadoras no especificadas.

    Tabela n 8 Subsectores mais representativos (INE, Anurio Estatstico 1998)

    Sector de Actividade/ Indstrias Transformadoras N. de Empresas

    Alimentares 47

    Txtil 381

    Couro e produtos de Couro 18 Madeira e cortia 64 Pasta de Papel 14

    Produtos Petro Qumicos 11 Artigos de Borracha 14 Minerais no Metlicos 20

    Metalrgicas de Base 129 Mquinas e equipamentos 64

    Equipamento Elctrico e ptica 13 Material de transporte 4

    Ind. Transf. N. E. 50

    Distri. Electricidade gua 1 Construo 581

    TOTAL 1411

    Subsectores mais representativos Empresas % Md. Pes. Serv./Emp. Alimentares 47 3% 9,51 Txtil 381 27% 12,72 Madeira e Cortia 64 5% 2,23 Metalrgicas de Base 129 9% 7,6 Mquinas e Equipamentos 64 5% 13,78 Ind. Transf. N.E. 50 4% 5,9 Construo 581 4% 1,04

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    Refira-se ainda, que os subsectores que normalmente empregam um maior nmero de pessoas so as indstrias dos Couros e Produtos de Couro com uma mdia de 84,94 trabalhadores, as indstrias de Equipamentos Elctricos e ptica (59,53 funcionrios) e as de Material de Transporte com uma mdia de 29,75 empregados. , neste momento, oportuno referir que as empresas de metalomecnica (em especial as de fabrico de mquinas para madeira) que se situam na Trofa so as maiores e mais importantes, sendo de salientar a tambm existncia das mais importantes e modernas indstrias do pas no sector da galvanizao e da fundio de metais.

    Em suma, o Concelho da Trofa, no seu contexto industrial, em tudo semelhante ao do resto do pas, sendo as indstrias txtil, vesturio e madeira, aquelas que assumem um papel preponderante. Esta situao permite-nos estabelecer um paralelo com a zona onde est inserida, o Vale do Ave, que uma regio que sustenta uma elevada percentagem das exportaes portuguesas (em 1995 exportaram cerca de 440 milhes de contos, contra os 400 do Grande Porto).

    2.2.4. Comrcio e Servios

    O comrcio processa-se em estabelecimentos situados nas ruas ou em pequenos e mdios centros comerciais, que se localizam na sua maioria no centro deste municpio.3 3 Fonte: www.mun-trofa.pt

    Subsectores Empresas % Pess. Empregado Comrcio 1551 64,36% 1,108 Restaurao 292 12,12% - Transportes 59 2,45% 1,66 Actividades Financeiras 95 3,94% - Imobiliria 239 9,92% 0,757 Outros 174 7,22% 0,902 TOTAL 2410 100,00% -

    Tabela n 9 Empresas de comrcio e servios (INE Anurio Estatstico 1998 3)

    As empresas deste sector caracterizam-se por um reduzido nmero de funcionrios e uma estrutura de tipo artesanal e de pequena dimenso. Se atendermos ao tipo de oferta existente, somos obrigados a referir que esta tem um cariz repetitivo e sem grande especificidade. Verifica-se que o nmero de empresas do sector tercirio representa mais de metade da totalidade do universo empresarial do Concelho o que coloca a Trofa numa posio divergente do contexto scio-econmico em que habitualmente inserida, o Vale do Ave, que uma regio marcada por uma elevada densidade industrial e uma fraca representao do sector tercirio.

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    Neste sector, o comrcio a retalho e a restaurao so os subsectores com maior visibilidade na economia local. O turismo uma rea ainda pouco explorada, caracterizada pela inexistncia de infra-estruturas bsicas e de apoio, podendo contudo contar com alguns pontos de interesse, que, no futuro, podero constituir plos de atraco a nvel nacional.

    10,82

    12,84

    22,99

    8,81

    34,29

    4,411,92 3,93

    TrofaSanto TirsoVN FamalicoFafeGuimaresPvoa de LanhosoVieira do MinhoVizela

    Grfico n 8 Sociedades constitudas em 2003

    perfeitamente notrio que a Trofa alberga uma percentagem considervel, no que diz respeito a sociedades constitudas durante o ano de 2003. Este nmero amplamente ultrapassado por Guimares. Contudo, no nos permitido esquecer que Guimares um Concelho que, quer em rea geogrfica, quer em termos de populao, bastante maior que a Trofa.

    2.2.5. Emprego e Desemprego

    Sectores de Actividade Trabalhadores (por conta de outrm) Primrio 63 Secundrio 11 138 Tercirio 2 357 TOTAL 13 558

    Tabela n 10 Trabalhadores por sectores/actividades (Adaptao de INE, Anurio Estatstico)

    perfeitamente visvel que o sector secundrio que acolhe um maior nmero de pessoas. Sendo que o sector txtil assume uma importncia primordial no emprego do Concelho, o que nos poder indicar um tipo de actividade intensiva em mo de obra com baixo nvel de qualificaes. Porm dever-se- ter em especial ateno as indstrias metalrgicas de base, mquinas e equipamentos, equipamento elctrico e ptico, pois num futuro prximo podero constituir reas

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    empresariais mais estruturantes da economia concelhia, com qualificaes profissionais, emprego e gesto empresarial potencialmente dinamizadoras de crescimento econmico. ainda importante salientar que o comrcio tem um peso considervel no que concerne criao de emprego facto que se deve ao elevado nmero de micro-empresas.

    Peso dos subsectores nas empresas do sector tercirio

    Subsectores Empresas Pes.Serv. Pes./Emp. Comrcio 1551 1720 1,108 Restaurao 292 177 0,606 Transportes 59 98 1,66 Actividades Fin. 95 0 - Imobilirias 239 181 0,757 Outros 174 157 0,902

    Tabela n 11 Peso dos subsectores nas empresas do sector tercirio

    Se quisermos determinar a situao da populao residente relativamente ao emprego teramos que proceder a uma investigao mais profunda dos ficheiros do centro e emprego.

    Porm a realidade do Concelho da Trofa, em 1998, era a seguinte: Existiam 1459 pessoas inscritas no Centro de Emprego de Santo Tirso, sendo 886 mulheres (60,7%) e 573 do sexo masculino (39,3%).

    Candidatos a primeiro emprego havia somente 84 pessoas. Este valor poderia indicar a inexistncia de desemprego no Concelho e que a transio escola - vida activa se processava sem grandes problemas.

    Relativamente ao desemprego de longa durao verificamos que existiam 986 pessoas, isto , 67,5% dos inscritos, e que deste valor 786 tinham idade superior a 35 anos. Neste momento convm definir o que se entende por desempregado de longa durao. Assim, neste conceito cabem todos aqueles que se encontram em inactividade h mais de um ano. Nesta matria, aferiu-se tambm que era o sexo feminino aquele que mais sentia este tipo de problema, dado que 61% do total dos desempregados de longa durao eram mulheres.

    De um modo geral podemos dizer que o desemprego no Concelho da Trofa atingia principalmente as mulheres e os grupos etrios mais elevados. Quem ficava desempregado ou invertia a situao e retomava uma actividade profissional nos primeiros anos de desemprego ou ento a sua reinsero na vida activa tornar-se-ia particularmente problemtica. Torna-se fundamental lembrar que estes dados no reflectem a actual realidade do Concelho. sobejamente reconhecido que nestes ltimos anos se instalou sobre o pas, e em especial sobre

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    a regio do Vale do Ave, uma crise econmica que empurrou muitas das nossas empresas para a falncia e consequentemente levou milhares dos nossos trabalhadores ao desemprego.

    2.3 - REDE VIRIA E ACESSIBILIDADES

    2.3.1. Infra-estruturas rodovirias

    Na figura que apresentamos em anexo encontram-se assinalados os eixos rodo e ferrovirios, tanto de carcter nacional, como regional e municipal de maior relevncia. Concelho da Trofa atravessado por dois eixos de carcter nacional e regional, ligando os vrios aglomerados. Esses eixos so a EN 14 que um eixo longitudinal e que liga o Porto a Braga, e que atravessa a Trofa na zona mais a poente; e, a EN 104 que se traduz num eixo transversal que acompanha o Rio Ave e faz a ligao entre Santo Tirso e Azurara, seguindo para Guimares, a este, pela EN 105, e para Vila do Conde, a oeste, pela EN 13. O cruzamento destes dois eixos faz-se precisamente no centro da cidade da Trofa, o que deu origem a numerosos conflitos de circulao viria neste centro urbano.

    A zona sul encontra-se bastante carenciada ao nvel de vias de mbito nacional e regional, existindo, no entanto, uma importante via intermunicipal, a EN 318, que atravessa o Concelho nesta zona mais a sul e que estabelece a charneira com os Concelhos da Maia e de Vila do Conde.

    O Concelho da Trofa , ainda, atravessado, longitudinalmente pela A3, que faz a ligao entre o Porto e Valena.

    A questo prioritria a criao de variantes EN 14 e EN 104, que devero descongestionar as actuais vias, libertando a cidade do trfego de passagem e potenciando a acessibilidade aos vrios aglomerados do Concelho e aos ncleos de actividade industrial, permitindo reordenar todo o territrio do Concelho.

    2.3.2. Infra-estruturas ferrovirias

    O Concelho da Trofa servido por duas importantes linhas ferrovirias: 1. A linha do Minho, que liga o Porto (S. Bento e Campanh) a Viana do Castelo, seguindo

    depois para Valena e para a Galiza, at Vigo; esta linha articula-se em Nine com o ramal de Braga e na Trofa com a linha de Guimares

    2. A linha de Guimares, liga esta cidade cidade da Trofa. No Concelho da Trofa, a linha do Minho apresenta uma extenso de cerca de 13 Km, servindo os locais de S. Romo do Coronado e Trofa (S. Martinho), com estaes, e de Portela e Senhora

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    das Dores, com apeadeiros. A oferta de transporte ferrovirio nesta linha abrange comboios de diferentes tipos:

    Internacionais: que se destinam a Vigo e que no territrio nacional asseguram um servio equiparado ao dos comboios interregionais. Sendo comboios que asseguram fundamentalmente ligaes de mdio / longo curso.

    Rpidos Intercidades: que estabelecem fundamentalmente a ligao entre Braga / Lisboa, parando, ao longo do seu percurso, somente nas estaes principais, onde se inclui a cidade da Trofa. Interregionais: com uma oferta de 1 comboio no sentido norte-sul e 2 no sentido contrrio, destinam-se fundamentalmente a Valena e a Viana do Castelo, parando sempre na estao de Trofa (cidade) e, por vezes, na de S. Romo.

    Regionais: que, juntamente com os suburbanos, asseguram as ligaes pendulares de carcter mais local.

    Suburbanos: que fazem servio entre o Porto e Braga, parando em todas as estaes e apeadeiros do Concelho.

    A linha de Guimares atravessava o Concelho da Trofa numa extenso de 12 km, porm, o troo entre Sr. da Hora e Trofa encontra-se afecto rede do Metro Ligeiro do Porto.

    O projecto neste trajecto apresenta uma extenso de 21,5 km, ser feito em via dupla superfcie, na qual existiro 13 estaes, com uma distncia mdia de 1,8 km, o que representar uma diminuio de 0,9 km relativamente que existia. Na cidade da Trofa, esta linha ter um interface com os servios ferrovirios da linha do Minho, cuja localizao ser determinante no reordenamento da cidade da Trofa e na criao de novas centralidades.4 4 Fonte: PETROFA

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    3 - CARACTERIZAO E EVOLUO DO SISTEMA EDUCATIVO

    3.1 - ENQUADRAMENTO GERAL DA EDUCAO E ENSINO

    3.1.1. Pr-Escolar e Ensino Bsico / Ensino Pblico

    Agrupamentos de Escolas

    No Concelho da Trofa todos os estabelecimentos de ensino do Pr-Escolar, dos 1, 2 e 3 Ciclos do Ensino Oficial Pblico, encontram-se distribudos em trs Agrupamentos Verticais que a seguir se caracterizam:

    Agrupamento de Escolas da Trofa (AV)

    Cod. Estabelecimento de Ensino Distncia sede de Agrupamento 343316 EB 2,3 Napoleo Sousa Marques

    206283 EB1 Bairros 4.751 Mts 215065 EB1 Cedes 3.291 Mts 216227 EB1 Cidai 5.011 Mts 238340 EB1 Esprela n 1 1.237 Mts 261865 EB1 Paradela 978 Mts 287647 EB1/J.I Finzes 2.406 Mts 228783 EB1/J.I Lagoa 2.895 Mts 240266 EB1/J.I Paranho 808 Mts /782 Mts 245940 EB1/J.I Esprela 1.393 Mts 643567 J.I Bairros 4.751 Mts

    Tabela n 12 Distncia sede de Agrupamento - Trofa

    EB 2, 3 Professor Napoleo Sousa Marques Esta Escola nasceu em 1973, no lugar de Valdeirigo, foi criada atravs da Portaria n 562/72 de 1972.09.28 com a designao de Escola Preparatria Professor Carneiro Pacheco e em 1995.05.24 foi denominada, pela Portaria n 495/95, Escola do 2 e 3 Ciclo do Ensino Bsico da Trofa, denominao alterada posteriormente para Escola Bsica do 2 e 3 Ciclos da Trofa. Pelo Despacho n 26 994/2002, de 2 de Dezembro, passou a denominar-se Escola EB 2, 3 Professor Napoleo Sousa Marques.

    EB1 de Bairros, funciona num edifcio Plano dos Centenrios, de 6 salas de aula. Este edifcio entrou em funcionamento em 06/1954 com 4 salas de aula. Posteriormente foi ampliado para 6 salas. Neste edifcio funciona tambm, o Jardim de Infncia de Bairros. Capacidade: 1. Ciclo - 4 salas Jardim de Infncia - 2 salas

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    EB1/JI de Cedes, funciona num edifcio novo, tipo Centro Educativo, acabado de construir em 2006 e que substituiu o edifcio do Plano dos Centenrios de 2 salas de aula. Capacidade: 1. Ciclo -5 salas de aula, sala polivalente, sala de professores e refeitrio

    Jardim de Infncia 2 salas

    EB1 de Cidai, funciona num edifcio do Plano dos Centenrios, de 2 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 11/12/1974.

    EB1 Esprela n. 1 funciona num edifcio do Plano dos Centenrios, com 2 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 09/06/1958. Existe ainda um Pavilho Pr-Fabricado, de 1 sala, que entrou em funcionamento em 1/10/1976, e que est a ser utilizado para sala de professores.

    EB1 de Paradela, funciona num edifcio Plano dos Centenrios, de 4 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 01/10/1963.

    EB1/JI Finzes funciona num edifcio P3 de 12 salas, cuja entrada em funcionamento se verificou em 19/11/1981. Capacidade: 1. Ciclo - 9 salas Jardim de Infncia - 3 salas

    EB1/JI Lagoa A EB1 de Lagoa, funcionava num edifcio Plano dos Centenrios, de 4 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 02/11/1977. Posteriormente foi ampliado para 5 salas. Pela Portaria n. 951-A/2003 - D.R. de 08/09/2003, passou a EB1/JI Lagoa. Capacidade: 1. Ciclo - 4 salas Jardim de Infncia - 1 sala

    EB1/JI Paranho A EB1 de Paranho n. 1, funcionava num edifcio Plano dos Centenrios, de 3 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 01/10/1956 e num edifcio no construdo para o Ensino, com 8 salas, que entrou em funcionamento em 1/10/1959 pelo D. R. de 02/06/2000, passou a EB1 de Paranho. Nas mesmas instalaes funcionava o Jardim de Infncia de Paranho. Posteriormente, pela Portaria n. 951-A/2003, de 08/09/2003, passou a EB1/JI Paranho.

    Capacidade: 1. Ciclo - 8 salas no edifcio no construdo para o ensino e 1 sala no edifcio do Plano dos Centenrios. Jardim de Infncia - 2 salas no edifcio do Plano dos Centenrios

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    EB1/JI Esprela A EB1 de Esprela n. 2 , funcionava num edifcio P3, de 4 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 20/03/1989. Nas mesmas instalaes funcionava o Jardim de Infncia de Esprela. Pela Portaria n. 951-A/2003 - D.R. de 08/09/2003, passou a EB1/JI Esprela. Capacidade: 1. Ciclo - 3 salas Jardim de Infncia - 1 sala

    O Jardim de Infncia de Bairros, funciona num edifcio Plano dos Centenrios, de 6 salas de aula. Este edifcio entrou em funcionamento em 06/1954 com 4 salas de aula. Posteriormente foi ampliado para 6 salas. Neste edifcio funciona tambm, a escola de Bairros. Capacidade: 1. Ciclo - 4 salas Jardim de Infncia - 2 salas

    3.1.1.2. Agrupamento de Coronado e Covelas (A.V.)

    Tabela n 13 Distncia sede de Agrupamento - Coronado e Covelas

    EB 2, 3 S. Romo do Coronado Foi criada atravs da Portaria 496/94 (D. R. n 184), de 10 de Agosto, iniciou efectivamente as actividades lectivas em 17 de Outubro de 1994 e serve a zona Sul do Concelho.

    O espao escolar fsico constitudo por um amplo espao, com cerca de 3520 m2, onde se encontra implantado um edifcio de quatro blocos interligados, trs deles de dois pisos, projectado para 24 turmas, um campo de jogos descoberto e respectivos balnerios e um espao destinado implantao do pavilho gimnodesportivo.

    Neste momento j se encontra concludo o pavilho gimnodesportivo, que serve a escola e a comunidade. Os custos so suportados entre o Ministrio da Educao e a Cmara Municipal da Trofa, existindo um protocolo entre as duas entidades.

    Cod. Estabelecimentos de Ensino Distncia sede do Agrupamento

    343006 EB 2, 3 S. Romo do Coronado 221831 EB1 Feira Nova 3.727 Mts.

    283060 EB1 Vila 3.199 Mts.

    213421 EB1/JI Casal 3.402 Mts. 240631 EB1/JI Portela 1.007 Mts. 248101 EB1/JI Fonteleite 1.427 Mts. 267570 EB1/JI Quereledo 4.343 Mts. 613071 JI Feira Nova 3.464 Mts. 635972 JI Vila 3.199 Mts.

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    SS. Romo do Coronado servida pela linha frrea do Minho e pela empresa de camionagem Maia Transportes.

    A maior parte dos alunos da escola desloca-se pelos seus prprios meios. Os das freguesias de S. Mamede e Covelas em Transportadoras suportadas pelo Municpio da Trofa e tambm pelo Municpio da Maia, pois a escola tem alguns alunos das zonas de Vilar de Luz e Folgosa.

    EB1/JI Casal A EB1 de Casal, funcionava num edifcio do Plano dos Centenrios, de 4 salas de aula cuja entrada em funcionamento se verificou em 10/03/1976. Nas mesmas instalaes funcionava o jardim de Infncia de Casal. Pela Portaria n. 951-A/2003 - D.R. de 08/09/2003, passou a EB1/JI Casal. Capacidade: 1. Ciclo - 2 salas

    EB1 de Feira Nova, funciona num edifcio tipo P3 de 8 salas, cuja entrada em funcionamento se verificou em 29/02/1984. Capacidade: 1. Ciclo - 7 salas ATL - 1 sala

    EB1/JI de Vila EB1 de Vila, funciona num edifcio P3, de 2 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 31/03/1984. Foi remodelada em 2004 e passou a integrar o J.Infncia Capacidade: 1. Ciclo - 4 salas Jardim de Infncia 2 salas

    EB1/JI Portela A EB1 de Portela, funcionava num edifcio do Plano dos Centenrios de 4 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 24/10/1950. Nas mesmas instalaes funcionava o Jardim de Infncia de Portela. Posteriormente, foi ampliado para 5 salas, pela Portaria n. 951-A/2003 - D.R. de 08/09/2003, passou a EB1/JI Portela. Capacidade: 1. Ciclo - 4 salas Jardim de Infncia - 1 sala

    EB1/JI Fonteleite A EB1 de Portela n. 2 funcionava num edifcio do Plano dos Centenrios de 4 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 08/11/1978. Nas mesmas instalaes funcionava o Jardim de Infncia de Portela. Posteriormente, pela Portaria n. 951-A/2003 - D.R. de 08/09/2003, passou a EB1/JI Fonteleite.

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    Capacidade: 1. Ciclo - 4 salas Jardim de Infncia - 1 sala

    Sala polivalente e refeitrio

    EB1/JI Quereldo A EB1 de Quereldo funcionava num edifcio do Plano dos Centenrios de 4 salas de aula, cuja entrada em funcionamento se verificou em 28/04/1948. Nas mesmas instalaes funcionava o Jardim de Infncia de Quereldo. Pela Portaria n. 951-A/2003 - D.R. de 08/09/2003, passou a EB1/JI Quereldo. Jardim de Infncia - 1 sala Informtica - 1 sala

    Jardim de Infncia de Feira Nova, funciona num edifcio que pertenceu escola de Feira Nova.

    3.1.1.3. Agrupamento do Castro (AV)

    Tabela n 14 Distncia sede de Agrupamento Castro

    EB 2, 3 ALVARELHOS A Escola mais recentemente criada no Concelho a EB 2, 3 de Alvarelhos, que nasceu em 1998, no lugar/freguesia de Alvarelhos. Foi criada atravs da Portaria n 549/98, de 19 de Agosto com a designao pela qual conhecida e serve a zona Ocidental do Concelho da Trofa.

    EB1 Giesta n. 1 e EB1 Giesta n. 2 A escola de Giesta funcionava em 2 edifcios do Plano dos Centenrios, com 2 salas de aula cada um, cuja entrada em funcionamento se verificou em 1/10/1957. Um dos edifcios funcionava na localidade de Giesta e o outro na localidade de Cidi. Posteriormente, pelo Dirio da Repblica de 31/03/1981, foram numeradas, passando a existir a escola n. 1, a escola n. 2 e a escola n. 3

    Cod. Estabelecimentos de Ensino Distncia sede do Agrupamento

    344000 EB 2, 3 Alvarelhos

    238788 EB1 Giesta n. 1 3.556 Mts. 246335 EB1 Giesta n. 2 1.427 Mts. 245409 EB1 Cerro n. 2 4.282 Mts. 220917 EB1 Estao 1.004 Mts. 237760 EB1/JI Cerro n. 1 3.390 Mts. 610008 JI Giesta 964 Mts 633082 JI Muro 1.004 Mts 612492 JI Estao 1.004 Mts.

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    de Giesta. Pelo Dirio da Repblica de 05/01/1995 a escola n. 3 foi integrada na escola n. 1. Em 22/03/1989 o edifcio PC de 2 salas, onde funcionava a escola n. 1 de Giesta foi substitudo por edifcio tipo P3, ficando aquele para o funcionamento do Jardim de Infncia.

    EB1/JI Cerro n. 1 A EB1 de Cerro n. 1 funcionava num edifcio tipo indefinido de 2 salas, cuja entrada em funcionamento se verificou em 1926, Posteriormente, a Cmara Municipal procedeu diviso de uma das salas (dada a sua rea o permitir), ficando a escola com 3 salas. O jardim de Infncia funciona num edifcio construdo para o efeito no logradouro da escola. Pela Portaria n. 951-A/2003 - D.R. de 08/09/2003, passou a EB1/JI Cerro

    EB1 de Cerro n. 2 funciona num edifcio Plano dos Centenrios, de 3 salas, cuja entrada em funcionamento se verificou em 1958.

    EB1 de Estao funciona num edifcio Plano dos Centenrios, de 4 salas, cuja entrada em funcionamento se verificou em 13/05/1975. No logradouro existiam, ainda, 3 pavilhes pr-fabricados que foram demolidos e construda, em sua substituio, uma cantina. Jardim de Infncia de Estao funciona num edifcio com 2 salas, construdo de raiz para o efeito.

    Jardim de Infncia de Giesta, com 2 lugares, resulta da integrao dos Jardins de Infncia de Cidi e de So Roque, com 1 lugar cada um. Despacho n. 11155/2004 - D.R. 03/06/2004. Este Jardim funciona no edifcio do Plano dos Centenrios de 2 salas, que pertenceu escola n. 1 de Giesta.

    3.1.2. Pr-Escolar e Ensino Bsico / Ensino Particular e Cooperativo

    3.1.2.1. Externato Nossa Senhora das Dores

    Rua Rainha Santa Isabel - 4785-269 Trofa Telefone: 252 412360

    Estabelecimento de Ensino Particular, propriedade da Diocese do Porto, fundado em 1963. Lecciona o Ensino Pr-Escolar e Ensino Bsico (1, 2 e 3 Ciclos).

    Desde a fundao at 31 de Maio de 2003 foi dirigido pelo Padre Dr. Antnio Serra. A partir de 1995 verificou-se um agravamento da diminuio de alunos.

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    No incio do ano lectivo de 2003/04, por interveno da Entidade Proprietria e consequente nomeao de nova Direco, o Colgio retomou algum crescimento de frequncia e conheceu alteraes significativas a nvel de instalaes e de Projecto Educativo.

    Entre 1963 e 1990, a frequncia mdia/anual do Colgio foi de 250 alunos, embora a partir dos comeos da dcada de 80 se tenha verificado um decrscimo progressivo do nmero de alunos, motivado acima de tudo pelo aumento significativo da oferta escolar da rede pblica.

    De notar que a Populao Escolar do Colgio constituda por alunos do Concelho da Trofa (60%) e por alunos da zona marginal do Ave do Concelho de Famalico (40%).

    0102030405060708090

    100

    Pr-Escolar 54 48 39 29 37 451 Ciclo 92 97 83 78 62 722 Ciclo 39 44 40 39 42 413 Ciclo 56 54 61 55 49 46

    1999-2000 2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005

    Grfico n 9 Populao escolar - Colgio

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    Em termos de populao escolar total, o Colgio conheceu nos ltimos seis anos a seguinte evoluo:

    241 243223

    201 190204

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    1999-2000 2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005

    1999-2000

    2000-2001

    2001-2002

    2002-2003

    2003-2004

    2004-2005

    Grfico n 10 Evoluo da populao escolar Colgio

    3.1.2.2. Creche e Jardim de Infncia dos Bombeiros Voluntrios da Trofa

    Rua Defensores da Barca, n. 60 4785 Trofa Telefone: 252 417513 2004/2005 Frequncia = 72 Crianas

    3.1.2.3. Infantrio Romozinho

    Urbanizao do Seixal, Bloco B, Lote 36, R/c 4745-588 S. Romo Coronado Telefone: 22 9820863 2004/2005 Frequncia - 32 Crianas

    3.1.2.4. Centro de Apoio Social de Santiago

    Rua Abade Sousa Vieira, n 101 4785-571 Trofa Telefone: 252 412902 2004/2005 Frequncia - 24 crianas de 3 anos 23 crianas de 4 anos 20 crianas de 5 anos

    3.1.2.5. Jardim de Infncia do Corao de Jesus

    (Irms Missionrias Reparadoras) Rua Nossa Senhora de Lurdes, 408 4745-497 S. Mamede do Coronado Telefone: 22 9811536 Fax: 22 9829813

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    NVEIS EDUCACIONAIS:

    Jardim de Infncia: 2 salas (3 aos 5 anos), com capacidade para 36 crianas A T L: 3 salas (6 aos 10 anos), com capacidade para 25 crianas

    MISSO EDUCATIVA: A educao um dos nossos principais objectivos, de modo que esta abranja o homem em todas as suas dimenses e se perspective ao longo da vida, despertando nas crianas condies que possibilite aceitar e ultrapassar as etapas, que se lhes deparem com sucesso e serem construtores de um projecto de vida, sensvel e pautado por valores humano-cristos.

    3.1.2.6. CENFIM

    O Ncleo da Trofa do Cenfim foi criado em Julho de 1988 por vontade de Empresrios da Regio que sabem que a aposta na valorizao de Recursos Humanos uma aposta ganha na batalha do desenvolvimento e valorizao de um pas, pois nos Recursos Humanos, nas pessoas, que reside a nica riqueza no perecvel e com possibilidades de ver permanentemente aumentado o seu valor.

    Assim os cursos iniciados na Trofa em 1988 foram aces de Formao dirigidas a jovens com 6 anos de Escolaridade Obrigatria, inseridos no Sistema de Formao em Aprendizagem, que no final de trs anos de Formao conferem uma Qualificao Profissional de Nvel II (Torneiro, Fresador, Serralheiro Mecnico, Serralheiro Civil e Soldador);

    Para alm destes cursos foram iniciadas tambm aces para qualificao de Jovens com 9 anos de Escolaridade e com a durao de um ano; tambm se arrancou com aces de Formao Contnua para Activos Empregados ou Desempregados;

    Com dezassete anos de existncia na Trofa este Ncleo tem a sua actividade assim distribuda: 1) Formao em Aprendizagem Nvel II (ps 6 ano de Escolaridade); Confere

    Equivalncia ao 9 ano de escolaridade no final dos trs anos de formao; 2) Formao em Aprendizagem Nvel III ( ps 9 ano de escolaridade), em Cursos de

    Tcnico Intermdio de Desenho de Construes Mecnicas, Tcnico Intermdio de Manuteno Mecatrnica, Tcnico Intermdio de Operao e Programao em CNC; Confere Equivalncia ao 12 ano de Escolaridade no final dos trs anos de Formao;

    3) Especializao Tecnolgica Nvel IV ( ps 12ano rea da Metalomecnica) em cursos de Maquinao Automtica CAD/CAM e Automao Industrial Mecatrnica; Estes cursos conferem crditos que permitem o prosseguimento de Estudos em Estabelecimentos de Ensino Superior.

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    Para alm da Formao de Jovens ministra-se Formao para Activos nas reas de: Projecto e Desenho de Construes Mecnicas e Metlicas ( Desenho Tcnico, CAD a

    2D e 3D, Modelao Paramtrica, Projecto Assistido por Computador; Construes Mecnicas ( Operao e Programao de CNC, CAD/CAM); Automao e Manuteno Industrial ( Automao Programada, Pneumtica, leo -

    Hidrulica); Construes Metlicas ( Corte e Quinagem de Chapa, Soldadura com Elctrodo

    Revestido, Soldadura MIG MAG, Soldadura TIG); Organizao e Gesto Industrial, Qualidade e Ambiente; Formao Pedaggica de Formadores.

    O CENFIM Centro Profissional da Indstria Metalrgica e Metalomecnica o maior Centro de Formao Profissional do pas, com 11 Ncleos de Formao distribudos desde Arcos de Valdevez passando pela Trofa, at Lisboa e foi institudo por acordo protocolar em Janeiro de 1985 pela AIMMAP - Associao dos Industriais Metalrgicos, Metalomecnicos e Afins de Portugal, a ANEMM- Associao Nacional das Empresas Metalrgicas e Electromecnicas e o IEFP Instituto do Emprego e Formao Profissional.

    O CENFIM acreditado pelo IQF Instituto para a Qualidade na Formao, nos seguintes domnios:

    Diagnstico de necessidades de formao; Planeamento das actividades formativas; Concepo de cursos e recursos tcnico pedaggicos; Organizao das actividades formativas; Desenvolvimento/execuo da formao; Acompanhamento e avaliao da formao.

    O CENFIM est tambm certificado pela APCER Associao Portuguesa de Certificao - pela Norma da Qualidade, NP EN ISO 9001:2000 e pelas Normas NP EN ISO 14001:1999 e NP 4397/OSHAS 18001, relativas ao Ambiente, Segurana e Sade.

    O CENFIM est reconhecido como Organismo Formador e Certificador para as reas do gs pela DGGE - Direco Geral de Geologia e Energia, tendo-lhe sido delegadas competncias para realizar formao e emitir licenas de tcnicos de gs, instaladores de redes de gs, mecnicos de redes de gs, mecnicos de aparelhos de gs e soldadores de tubagens de cobre e polietileno.

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    Nestes 20 anos da sua actividade 1985 - 2005, tem estado o CENFIM inteiramente vocacionado para entender a Formao Profissional, numa ptica globalizante e dirigida a todos os nveis funcionais das empresas, desde empresrios, quadros superiores e intermdios e a trabalhadores directamente envolvidos no ciclo produtivo, bem como na prestao de servios complementares.

    3.1.2.7. APPACDM da Trofa

    (Instituio Particular de Solidariedade Social)

    Rua S. Joo Bosco, n 141 4785-357 trofa Telefone: 252 409060 A Instituio foi fundada em 1982. Frequncia em Dezembro de 2004 94 utentes, que esto integrados nas seguintes valncias: - Scio-Educativo 18 - Centro de Actividades Ocupacionais 42 - Formao Profissional 22 - Empresa de Insero 12

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    3.1.3. Ensino Secundrio / Ensino Pblico

    3.1.3.1. Escola Secundria da Trofa

    Criada pela Portaria n 406/80, de 15 de Julho, entrou em funcionamento no incio do ano lectivo de 1982/83. Comeou por leccionar o Curso Unificado (7, 8 e 9 Anos) em Regime Diurno e os Cursos Geral Liceal e Complementar Liceal em Regime Nocturno.

    Recursos fsicos

    Infraestrutura

    A Escola Secundria da Trofa localiza-se na freguesia de S. Martinho de Bougado, na Rua Dr. Antnio Pires de Lima. Foi inaugurada no ano lectivo de 1982/83. Trata-se de uma EBS 42, concebida em cinco mdulos independentes entre si, dando a possibilidade da construo de outros mdulos, caso seja necessrio, dado possuir uma rea de terreno livre ainda considervel. A entrada da escola oferece de imediato a quem a frequenta ou visita espaos ajardinados que a embelezam. A se encontra tambm um dos lagos artificiais que oferece habitat a vrios seres vivos aquticos. As rvores circundantes que acompanham os limites da escola oferecem a vrias aves refgio ou ninho.

    Ilustrao n 2 Escola Secundria da Trofa

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    Equipamentos e material didctico

    As instalaes acusam o efeito da passagem das duas dcadas de funcionamento, todavia tem sido feito um esforo de renovao e remodelao. A Sala de Professores, a Sala de Recursos Informticos, a Biblioteca Escolar e as instalaes da Rdio Escola so os espaos mais modernos da escola. Considera-se importante prosseguir as intervenes de restauro e de adequao de novos espaos s necessidades actuais da escola, favorecendo a melhoria das condies de trabalho e do bem-estar de todos.

    MAPA DAS SALAS

    PAVILHO A PAVILHO B PAVILHO C SALA TIPO

    CAPA

    CID

    ADE SALA TIPO

    CAPA

    CID

    ADE SALA TIPO

    CAPA

    CID

    ADE

    A11 SALA DE ESTUDO 20 B11 APOIO AO LAB.QUMICA 17 C11 TECNOLOGIA TXTIL A13 INFORMTICA 18 B12 LAB.QUMICA 20 C12 ED. TECNOLGICA 25 A14 CLUBE DO AMBIENTE 10 B13 LAB. FSICA 20 C13 NORMAL 30

    BIBLIOTECA / MEDIATECA

    72 GABINETE 4 GRUPO A/B C14 TECNOLOGIAS 22

    A20 GATI - Apoio s Tec. Informao

    0 B14 LAB.BIOLOGIA 20 C15 C. PEDAG. / ASSEMBLEIA 21

    A21 MULTIMDIA 4 B15 LAB.GEOLOGIA 20 C16 ANFITEATRO 60 A22 INFORMTICA 20 B16 GAB.11GRUPO B C21 NORMAL 29 A23 INFORMTICA 18 B17 LAB.BIOLOGIA 20 C22 NORMAL 30 A24 INFORMTICA 18 B21 NORMAL 25 C23 GAB.COORD.

    DEPARTAMENTOS 1

    A25 NORMAL 32 B22 ED.VISUAL 38 C24 NORMAL 27 A26 ED. VISUAL 25 B23 GEOGRAFIA 35 C25 NORMAL 6

    A26 A CLUBE DE FOTOGRAFIA 3 B24 INGLS 32 C26 NORMAL 32 A27 NORMAL 36 B25 NORMAL 35 C27 PRTICAS

    ADMINISTRATIVAS 22

    A28 NORMAL 30 B26 NORMAL 32 C28 CONTABILIDADE 24 A31 GAB. 10 GRUPO B B27 GAB. 9GRUPO / CL. INGLS C29 NORMAL 29

    A31 A NORMAL 33 B28 NORMAL 32 C31 NORMAL 30 A32 NORMAL 30 B29 NORMAL 28 C32 NORMAL 28 A33 NORMAL 30 B31 NORMAL 30 C33 NORMAL 32 A34 NORMAL 30 B32 NORMAL 32 C34 NORMAL 30 A35 CLUBE DE FRANCS 20 B33 HISTRIA 32 C35 NORMAL 30 A36 CLUBE IMPRENSA B34 NORMAL 27 C36 NORMAL 30 A37 NORMAL 35 B35 NORMAL 29 C37 CLUBE ASTRONOMIA 8 A38 NORMAL 25 B36 NORMAL 30 C38 NORMAL 30 A39 MATEMTICA 40 B37 NORMAL 27 C39 GAB.8GRUPO A /B A103 GABINETE 1 GRUPO B38 ED. VISUAL 30 C310 NORMAL 30

    B39 GAB. ASS. ESTUDANTES 6 C311 GAB. 10GR. A E 11GR. B

    Tabela n 15 Mapa das salas Escola Secundria da Trofa

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    Segurana

    condio essencial para o bom funcionamento da instituio escolar que a Comunidade se sinta em segurana nas instalaes escolares. Esta prioridade revela-se no controlo rigoroso de entradas e sadas; na formao em primeiros socorros de alguns dos funcionrios de Aco Auxiliar Educativa; levantamento sistemtico das necessidades de manuteno e subsequente reparao das avarias.

    O Plano de Emergncia um dos requisitos legais existentes que operacionalizado anualmente, estando a Planta de Emergncia afixada em pontos visveis das instalaes escolares.

    Recursos humanos

    Os alunos

    Provenientes de um meio agrcola, comercial ou fabril, os alunos da EST tm de ser orientados a estabelecer metas de rendimento e qualidade.

    Ano Lectivo 2004/2005

    3 Ciclo

    7 Ano 8 Ano 9 Ano N de Turmas 8 6 7

    Tabela n 16 Nmero de turmas 3 ciclo do ensino bsico

    7 Ano 8 Ano 9 Ano

    F M F M F M

    Matriculados 182 88 207 98 148 74 Transitaram 112 60 161 80 112 67 No Transitaram 70 18 46 18 36 7 Abandonaram durante o ano 5 2 0 0 1 0 Transferidos durante o ano lectivo 1 0 0 0 0 0

    Tabela n 17 Alunos do 3 ciclo do ensino bsico

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    Ensino Secundrio

    Secundrio Curso Geral - Agrupamento 1 Cientfico - Natural

    11 Ano 12 Ano N de Turmas 5 5

    Tabela n 18 Escola Secundria da Trofa - Agrupamento 1 n turmas

    11 Ano 12 Ano

    F M F M Matriculados 100 54 99 57 Transitaram 96 53 51 26 No Transitaram 4 1 48 31 Desistncias 2 0 8 1 Excludos por faltas 0 0 3 1 Transferidos durante o ano lectivo 2 1 2 0

    Tabela n 19 Escola Secundria da Trofa - Agrupamento 1 - alunos matriculados

    Secundrio Curso Geral - Agrupamento 2 Cientfico Artes

    11 Ano 12 Ano

    N de Turmas 1 1

    Tabela n 20 Escola Secundria da Trofa - Agrupamento 2 n turmas

    11 Ano 12 Ano

    F M F M Matriculados 9 2 5 4 Transitaram 9 2 1 1 No Transitaram 0 0 4 3 Desistncias 2 2 0 0 Excludos por faltas 0 0 0 0 Transferidos durante o ano lectivo 0 0 0 0

    Tabela n 21 Escola Secundria da Trofa - Agrupamento 2 alunos matriculados

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    Secundrio Curso Geral - Agrupamento 3 Cientfico Econmico-Social

    11 Ano 12 Ano

    N de Turmas 1 1

    Tabela n 22 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 3 n turmas

    11 Ano 12 Ano

    F M F M Matriculados 12 6 24 17 Transitaram 10 5 14 10 No Transitaram 2 1 10 7 Desistncias 0 0 0 0 Excludos por faltas 0 0 0 0 Transferidos durante o ano lectivo 0 0 0 0

    Tabela n 23 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 3 alunos matriculados

    Secundrio Curso Geral - Agrupamento 4 Cientfico Humanidades

    11 Ano 12 Ano

    N de Turmas 2 2

    Tabela n 24 Escola Secundria da Trofa Agrupamento 4 n turmas

    11 Ano 12 Ano

    F M F M Matriculados 30 27 36 27 Transit