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CARL RANSOM ROGERS MESTRANDOS: GRACIELI DA SILVA HENICKA, ADRIANO MAMEDES SILVA NASCIMENTO E MIRTES CAMPOS PEREIRA. CUIABÁ/MT MAIO/2012 1 DISCIPLINA: TEORIAS DE APRENDIZAGEM PROFESSORES: Dr. SÉRGIO ROBERTO DE PAULO E Dr. CARLOS RINALDI Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais
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Carl Ransom Rogers

Nov 22, 2014

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Biografia e parte da obra de Rogers.
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Page 1: Carl Ransom Rogers

Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Naturais 1

CARL RANSOM ROGERS

MESTRANDOS: GRACIELI DA SILVA HENICKA, ADRIANO MAMEDES SILVA NASCIMENTO E MIRTES CAMPOS PEREIRA.

CUIABÁ/MTMAIO/2012

DISCIPLINA: TEORIAS DE APRENDIZAGEMPROFESSORES: Dr. SÉRGIO ROBERTO DE PAULO E Dr. CARLOS

RINALDI

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BIOGRAFIA• Carl R. Rogers se apresenta na obra “Torna-se pessoa” no capítulo I – Este sou eu. • Rogers pertenceu a uma família extremamente unida, religiosa (protestantismo), muito fechada em si, com normas intransigentes.• Foi o quarto de seis filhos. Tinha pais amorosos e muito preocupados com o bem-estar da família.• Aos doze anos seu pai comprou uma fazenda e a família mudou-se da cidade.• Essa fazenda tinha uma base científica, seu pai comprou muitos livros sobre agricultura racional e incentivou os filhos a serem empreendedores.• Rogers se tornou um estudioso da agricultura científica.• Iniciou a graduação na Universidade de Wisconsin estudando Agricultura.• Depois de 2 anos desistiu da agricultura e foi para história, em favor do sacerdócio.

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BIOGRAFIA• Foi com 12 colegas à China participar do Congresso Internacional da Federação Mundial dos Estudantes Cristãos. Nessa viagem Rogers se apaixonou “por uma moça adorável, que já conhecia havia muitos anos, desde a infância.” (ROGERS, 1997)

• “Isso representou para mim uma experiência de extraordinária importância. Estávamos em 1922, 4 anos após o término da 1ª Guerra Mundial. Pude observar a amargura com que os franceses e os alemães continuavam a se odiar...Fui forçado a admitir e compreender como é que pessoas sinceras e honestas podiam acreditar em doutrinas religiosas muito divergentes. Emancipei-me pela primeira vez da atitude religiosa dos meus pais e vi que já não os podia seguir.” (ROGERS, 1997)• Em 1924 entrou no Union Theological Seminary, seminário mais liberal do país, ficou 2 anos.

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BIOGRAFIA

• Desistiu do sacerdócio por entender que “não poderia trabalhar no campo determinado por uma doutrina religiosa específica em que devia acreditar. As minhas crenças já tinham sofrido tremendas alterações.” (ROGERS, 1997)

• No Union se interessou por cursos e conferências sobre psicologia e psiquiatria que começavam a se desenvolver na instituição. • Em frente ao Union tinha o Teacher´s College da Universidade de Colúmbia, lá ele começou a seguir vários cursos. Começou a trabalhar em filosofia da educação com Prof. William H. Kilpatrick. Começou seus trabalhos clínicos práticos com crianças, sob direção de Leta Hollingworth.

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BIOGRAFIA• Enquanto estudava no Theacher´s College conseguiu uma bolsa para trabalhar como interno no novo Instituto para Orientação da Criança. Trabalhou na perspectiva de Freud.• Depois de formado casou-se com aquela moça adorável.• Depois do internato, conseguiu seu primeiro emprego como psicólogo no Child Study Department da Associação para proteção à Infância em Rochester, Nova York. • Ficou 12 anos em Rochester. Ganhava pouco, $ 2.900/ano.• Em Rochester, Rogers permaneceu na psicologia prática, num trabalho de diagnóstico e de planejamento de casos de crianças delinquentes e sem recursos. • Neste período ele começou a questionar as teorias, e se perguntar: isto funciona?

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BIOGRAFIA

• Começou a duvidar se era psicólogo.• Começou a se encontrar na assistência social, dava cursos no Instituto de Sociologia sobre como compreender e como tratar as crianças difíceis. Depois começou no Instituto de Pedagogia, na Universidade de Rochester. Criou um centro independente de pisicopedagogia.• Teve desavenças com o Instituto de Psicologia, que o aceitou como psicólogo somente antes de partir para a Universidade Estadual de Ohio. • Teve um casal de filhos durante o período que esteve em Rochester.• Em 1940, foi para a Universidade Estadual de Ohio (permaneceu durante 5 anos) depois de publicar a obra Clinical Treatment of the Problem Child.

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BIOGRAFIA• Foi neste período que “comecei a me dar conta pela 1ª vez de que tinha talvez elaborado uma perspectiva muito pessoal a partir da minha própria experiência.”• Começou a fazer conferências sobre suas ideias, e as reações eram radicais na aceitação e na crítica.• “Tive sempre dificuldades em saber quem me tinha feito um mal maior, se os meus “amigos”, se os meus adversários.” (ROGERS, 1997)

• “No decurso das duas últimas décadas, habituei-me de certa forma a ser atacado, mas as reações às minhas ideias continuam a surpreender-me.” (ROGERS, 1997)

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CARL RANSOM ROGERS

Linha do Tempo•1902: em 8 de janeiro, nasce Carl Ransom Rogers, em Oak Park, Illinois, EUA.•1914: aos 12 anos de idade, muda-se com a família para uma fazenda.•1924: graduou-se na Universidade de Wisconsin.•1928: conclui o mestrado pela Universidade de Columbia.•1931: conclui o doutorado em Psicoterapia, pela Universidade de Columbia.•1940: passa a ocupar a cátedra de Psicologia na Universidade de Ohio.•1944: presidente da American Association for Applied Psychology (Associação Americana de Psicologia Aplicada).•1945: torna-se professor de Psicologia na Universidade de Chicago e secretário executivo do Centro de Aconselhamento Terapêutico.•1946: presidente da American Psychological Association (Associação Americana de Psicologia).•1957-1963: leciona Psicologia e Psiquiatria na Universidade de Wisconsin.•1987: Carl Rogers morre em 4 de fevereiro, aos 85 anos, em La Jolla, California, EUA.

Fonte: http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-de-carl-rogers/

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LIVROS DE CARL ROGERS

1939: O Tratamento Clínico da Criança-problema (The clinical treatment of the problem child)

1942: Psicoterapia e Consulta Psicológica (Counseling and Psychotherapy)

1951: Terapia Centrada no Cliente (Client-Centered Therapy)

1961: Tornar-se Pessoa (On Becoming a Person) 1969: Freedom to Learn 1970: Grupos de Encontro (On Encounter Groups) 1977: Sobre o Poder Pessoal (On Personal Power) 1977: A Pessoa Como Centro 1980: Um Jeito de Ser (A Way of Being)

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INTRODUÇÃO

Rogers, é considerado o mais influente psicólogo e psicoterapeuta da história americana (FONSECA).

Ele se opôs às abordagem convencionais dominantes – o determinismo behaviorista, o “comportamentalismo” em geral, e a psicanálise de Freud, com uma abordagem nova da pessoa, com visão holística, ecológica, organísmica e sistêmica (FONSECA).

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INTRODUÇÃO

Rogers valoriza a pessoa por si mesma e as atitudes de compreensão, empatia, aceitação, confiança e congruência para com ela. Essa sua nova abordagem se fundamenta nas filosofias existencialista e personalista.

Ele desenvolveu a “Terapia Centrada no Cliente”, que mais tarde se modificou em “Terapia Centrada na Pessoa”. Sinonímias da expressão: Orientação não diretiva ou Abordagem centrada na pessoa.

Rogers aplicou sua teoria no campo da Educação, propondo uma Pedagogia Centrada no Aluno ou Pedagogia Experiencial. Ficando mais conhecida a partir de 1980, como Pedagogia Não-diretiva.

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INTRODUÇÃO Houveram muitos mal-entendidos e

controvérsias da tradução de sua obra. O essencial da pedagogia rogeriana é: os

alunos aprendem melhor, são mais assíduos, interessados, motivados e participativos, são mais criativos e capazes de resolver problemas, se os professores lhes proporcionarem um clima humano, quer sob o ponto de vista relacional, quer afetivo, e um ambiente de confiança, facilitador da aprendizagem. Pois o aluno é que sabe o que precisa e que é ele quem sabe a direção que deve tomar, ao professor cabe-lhe a orientação para que realize suas potencialidades num processo de crescimento e auto-realização.

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CONCEITOS-CHAVES DO PENSAMENTO DE ROGERS

SER O QUE REALMENTE SE É, IMPLICA:• Aceitar a própria experiência;• Aceitar a minha experiência é aceitar-me

a mim;• Aceitar-me a mim permite-me aceitar os

outros;• Se o que se é, aceitar-se, é também

compreender ou ter “consideração positiva incondicional”;

• Ser o que se é, aceitar-se, é também ser congruente;

• Ser si mesmo é crescer;• Ser o que se é, é ter, ou melhor, ser vida

plena, good life.

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FACILITAÇÃO DE ROGERS

“Todo educador eficiente tem o seu próprio estilo de facilitar a aprendizagem dos alunos” (ROGERS, 1978).

Dar liberdade ao grupo, a um nível “confortável” ao facilitador, o nível de liberdade tende a ser limitado e com exigências num grupo não conhecedor do método de Rogers.

Empatia do facilitador. Dar confiança na capacidade do grupo

desenvolver seu potencial humano. Exprimir seus sentimentos e suas deficiências.

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FACILITAÇÃO DE ROGERS

Critérios de auto-avaliação e de notas (auto-apreciação), tende a ser pessoal, mas Rogers ilustra:

Critérios, pessoalmente, de maior significação:

1. Quanto me satisfez o trabalho, o que dele obtive;

2. Se progredi ou não, intelectualmente e pessoalmente;

3. Quanto de mim mesmo empenhei no curso;4. Animo-me a dar continuidade ao que me

proporcionou o curso?

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FACILITAÇÃO DE ROGERS

Critérios, de origem externa ou utilizados anteriormente:

1. Quantidade e profundidade das leituras;

2. Esforço empreendido em todas as fases – reuniões, leituras, trabalhos;

3. Sua relação com o esforço feito em outros cursos para uma graduação especial;

4. Esforço relativo aos de outros na classe.

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A CRIAÇÃO DE UM CLIMA DE LIBERDADE

“O bom professor deve ser uma pessoa realmente existente, realmente presente para seus alunos; é pelo contato que se educa. Contato é a palavra fundamental da educação (Martin Buber citado por ROGERS, 1978)”.

Autenticidade do facilitador. Apreço, aceitação, confiança. Compreensão empática. Relacionamento pessoa a pessoa.

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De que modo uma pessoa aprende?

Como facilitar aprendizagens de importância?

Quais os pressupostos teóricos, básicos, envolvidos?

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Princípios de aprendizagem:

1. Seres humanos têm uma potencialidade natural para aprender.

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Princípios de aprendizagem:

2. A aprendizagem significante ocorre quando a matéria de ensino é percebida pelo aluno como relevante para seus objetivos.

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Princípios de aprendizagem:

3. A aprendizagem que envolve mudanças da organização do eu – na percepção de si mesmo – é ameaçadora e tende a suscitar resistência.

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Princípios de aprendizagem:

4. As aprendizagens que ameaçam o eu são mais facilmente percebidas e assimiladas quando as ameaças externas se reduzem a um mínimo.

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Princípios de aprendizagem:

5.Quando é pequena a ameaça ao eu, pode-se perceber a experiência de maneira diferenciada e a aprendizagem pode prosseguir.

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Princípios de aprendizagem:

6. Grande parte da aprendizagem significante é adquirida através de atos.

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Princípios de aprendizagem:

7. A aprendizagem é facilitadora quando o aluno participa responsavelmente do processo de aprendizagem.

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Princípios de aprendizagem:

8. A aprendizagem autoiniciada que envolve a pessoa do aprendiz como um todo – sentimentos e intelecto – é mais duradoura e abrangente.

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Princípios de aprendizagem:

9. A independência, a criatividade e a autoconfiança são todas facilitadas, quando a autocrítica e a autoavaliação são básicas e a avaliação feita por outros é de importância secundária.

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Princípios de aprendizagem:

10. A aprendizagem socialmente mais útil, no mundo moderno, é a do próprio processo de aprender, uma contínua abertura à experiência e à incorporação, dentro de si mesmo, do processo de mudança.

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Aprender a aprender

VÍDEO

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Facilitação da Aprendizagem Rogers vê a facilitação da

aprendizagem como objetivo maior da educação, que significa “qualidades atitudinais que existem na relação interpessoal entre facilitador e aprendiz.” (MOREIRA,1999, p. 146)

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Aprendizagem e sua facilitação Professor deve ser um Facilitador e

o processo de ensino a facilitação da aprendizagem.

ProfessorEnsino

FacilitadorFacilitação da aprendizagem

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Aprendizagem e sua facilitação

A facilitação da aprendizagem depende dos princípios da aprendizagem e também da postura do facilitador

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Facilitador

As qualidades atitudinais apresentadas pelo facilitador, facilitam a aprendizagem vivencial e autoiniciada.

Aumento da probabilidade de aprendizagem significante.

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Atitudes do Facilitador Autenticidade no Facilitador de

aprendizagem: uma pessoa verdadeira, autêntica, genuína e real!

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Atitudes do Facilitador

Prezar, aceitar, confiar: aceitação do aluno como uma pessoa separada, que tem seus próprios valores.

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Atitudes do Facilitador

Compreensão empática: clima de aprendizagem vivencial e autoiniciada. O professor deve ser capaz de compreender como o aluno reage interiormente as propostas educativas.

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Liberdade e comprometimento“A hipótese de que o homem não é livre é essencial á aplicação do método científico ao estudo do comportamento humano.o homem interiormente livre, tido como responsável pelo seu comportamento, é apenas um substituto pré-científico das causa que são descobertas no curso de análise científica. Todas essas causas alternativas situam-se fora do indivíduo.”(Skinner 1953,p.477)

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Ex. prático de defesa do ∆ não-livre

A B C D E – os ∆ deverão responder nesta ordem

A luz q acende dá a impressão q/ todos do grupo concordam c/ a opção errada levando este ∆ a tb marcar a opção errada. Y é maior q a figura X, mas os outros responderam q/ X é maior, como responder? a maioria incorria em erro , abandonando as evidencias pelo consenso do grupo.

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OUTRO EXEMPLO DO REFORÇO E DA FALTA DE LIBERDADE 3 ∆s com aparente domínio; 1 ∆ com aparente timidez;

Num debate o ∆B não sobressaia; Num seg. momento foi explicado aos 3 ∆s que, qdo

suas respostas não contribuissem com a empresa sua lâmpada piscaria, porem para o ∆B a informação foi o contrário, ou seja que a lâmpada piscaria qdo contribuisse e qto mais piscava a lâmpada os ∆s se sentiam menos a vontade enquanto o ∆B antes retraído se soltava, ao final de meia hora da segunda seção o mais velho diz para o ∆B “ Por que vc não faz uma síntese? Vc é o mais habilitado para isso”- mais uma vez o homem é tratado como simples marionete!!

Desprovido de liberdade!

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Mas o que é liberdade? Em que sentido um ∆ é livre?

A liberdade de q falo é coisa essencialmente interior, algo que existe na pessoa viva, inteiramente à parte de qq das escolhas externas de alternativas em q tantas vezes supomos consistir a liberdade.É a convicção de que “posso viver minha própria vida, aqui e agora, segundo minha própria escolha”

Permite entrar na incertez do desconhecido; É o reconhecimento da pessoa q ela é um

processo de vir a ser, não estático e acabado; Não contadição do universo, mas um

complemento a ele.

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E sobre o comprometimento do ∆? O q é comprometimento? É algo que alguém descobre dentro de si

mesmo. É um confiar na reação total do eu, mas

do que apenas na mente. Tem muito a ver com a criatividade; A explicação de Eisntein de com se

encaminhou p a teoria da relatividade, sem nenhum conh. claro do seu objetivo-senso do comprometimento baseado numa reação organística:

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“Durante todos aqueles anos, houve um sentimento de uma direção,de estar indo no sentido de algo concreto. É, sem dúvida, muito difícil exprimir, em palavras, esse sentimento, mas, inegavelmente, ele ocorreu e deve, nitidamente, distinguir-se das considerações posteriores sobre a forma racional da solução.”(citado por Wetheimer,1945,p.183-184).

Outro exemplo- os pais de Lorenzo sobre o Oléo de Lorenzo- o sonho com as cadeias carbônicas

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Portanto, o comprometimento é mais do que uma decisão.É a atuação de um ∆ em busca das direções que emergem de dentro de si próprio.

Disse Kierkegaard; “ a verdade só existe no processo de tornar-se, no processo de apropriação”.É esta criação individual de uma verdade pessoal, através da ação , que constitui a essencia do comprometimento.o

O ∆ é o arquiteto de si mesmo. Parte crucial de sua existencia é a descoberta de seu próprio compromisso significante de viver empenhando todo seu ser.

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Liberdade dada ao aluno

“Reconhece que, para outros, dar liberdade a um grupo pode seruma coisa arriscada e perigosa de fazer, e que, consequentemente, eles não podem, genuinamente, dar esse grau de liberdade. A estes sugeriria: experimente dar o grau de liberdade que você pode, genuína e confortavelmente dar, e observe os resultados” (1969, p.73)

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A preocupação de Rogers com a Liberdade

Usar ou não usar a teoria?Como utilizar a teoria em sala de aula sem causar

desconforto e ameaça aos alunos e ao professor?

? Eis a questão!

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A pessoa em funcionamento

Qual o objetivo da escola? O que é uma

pessoa ótima? A terapia em condições ótimas significa

uma exploração, dentro de si mesmo, de sentimentos cada vez mais estranhos, assim como desconhecidos e arriscados. Experimenta sentimentos que possam libertar, ou seja ele é seu medo, a sua ira, a sua ternura, a sua força. Transmudar-se de modo construtivo de acordo com o seu “eu” .

Parte do “eu” em mutação e desenvolvimento.

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A pessoa: Oposta à atitude defensiva; Viver plenamente suas experiências

orgânicas, totais, em vez de eliminá-las da consciência;

Flexíveis à satisfações das necessidades existenciais no meio existente;

Aberta à própria experiência; Sente-se segura de estar em seu

caminho, mesmo quando não consegue descrever o ponto final; Obs.: Óleo de Lorenzo

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É o tipo do comportamento característico, da pessoa que tirou toda a vantagem da terapia ou daquela experiência educacional que a habilitou a aprender como aprender.

O único homem educado é aquele que aprendeu a aprender; o homem que aprendeu a adaptar-se e mudar, que percebeu que nenhum conhecimento é seguro e que só o processo de busca do conhecimento dá uma base para a segurança. O que é ensinado torna-se rapidamente obsoleto.

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Kahlil Gibran –poema sobre matrimônio:

Que haja espaços na vossa junçãoE que os ventos do céu dancem entre vós.Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um

grilhão:Que haja, antes, um mar ondulante entre as praias

de vossa alma.

Dai o vosso coração, mas não o confieis à guarda um do outro.

Pois somente a mão da vida pode conter o vosso coração.

E vivei juntos, mas não vos aconhegueis demasiadamente:

Pois as colunas do Templo erguem-se separadamente.

E o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro.

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Plano prático de mudança

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Considerações finais

A abordagem rogeriana implica que: o ensino seja centrado no aluno; Confiar na potencialidade do aluno para aprender; Em criar condições favoráveis para o crescimento e

auto-realização; Em deixá-lo livre para aprender; Em manifestar seus sentimentos, escolher suas

direções, formuar seus próprios problemas; Decidir sobre seu próprio curso de ação; O professor deve ser facilitador com autenticidade

e capacidade de aceitar o aluno como pessoa; Rogers trabalha com aprendizagem e não com

ensino, pois segundo ele ninguém ensina ninguém.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROGERS, R. Carl. Tornar-se pessoa. (On becoming a person, 1961)

Tradução: Manuel José do Carmo Ferreira e Alvamar Lamparelli. Revisão técnica Claudia Berlinerj. – 5ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1997.

ROGERS, R. Carl. Liberdade para aprender. (Freedom to learn, 1969)Tradução Edgar Godoi da Mata Machado e Márcio Paulo de Andrade. Prefácio do Prof. Ruy Miranda. – 4ª ed. – Belo Horizonte: Interlivros, 1978.

MOREIRA, Antônio Marco. Teorias da Aprendizagem. SP: EPU, 1999.

FONSECA, Maria de Jesus Martins da. Carl Rogers: uma concepção holística do homem. Da terapia centrada no cliente à pedagogia centrada no aluno. Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu.

http://www.buscadorerrante.com/wp/2009/biografia-de-carl-rogers/

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IF/UFMT Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências 56

PELA ATENÇÃO, OBRIGADO!

“A experiência mostrou-me que as pessoas têm fundamentalmente uma orientação positiva.”(ROGERS, 1997)