INDÚSTRIA REGULAMENTAÇÃO E REGRAS DE ARTE A instalação de ventilação com o objectivo de combater a poluição nos locais de trabalho, reduzindo os poluentes nefastos ao ser humano para um nível o mais baixo possível. 1. PRINCÍPIOS GERAIS 1.1 - Concepção A concepção deste tipo de instalação requer uma análise: Do posto de trabalho (tipo de actividade, zonas de trabalho, entre outros). Da natureza dos poluentes (tipos, concentração). 1.2 - Objectiv o a atingir/r ecomendação a. Evitar ao máximo as emissões de poluentes sempre que as técnicas de produção o permitam. b. Assegurar a captação na fonte dos poluentes. c. Transportar e tratar o ar antes da descarga ou reciclagem. d. Assegurar por ventilação geral a evacuação de poluentes residuais. e. Conduzir o ar novo de compensação aquecido no Inverno. 1.3 - Reciclagem do ar A reciclagem do ar é possível se existir um dispositivo de derivação de segurança em caso de avaria do depurador. 2. PRINCÍPIOS GERAIS DE DIMENSIONAMENT O O objectivo é captar os poluentes o mais perto possível das fontes de emissão com o fim de obtenção da protecção máxima possível do operador com caudais de ar baixos. A instalação compreende 3 partes: A captação. O transporte de poluentes. A filtragem. 3. A CAPTAÇÃO DOS POLUENTES 3.1 - Princípios base Captar o mais junto possível à fonte de poluentes. Localizar o dispositivo de aspiração de forma que o operador não se encontre entre a fonte de poluição e o dispositi vo de captação. Utilizar o movimento natural dos poluentes 4.2 - Induzir uma velocidade de ar adequada Nota: a uma distância igual ao diâmetro da entrada , a velocidade do ar é igual a um décimo da velocidade à entrada. 4. O TRANSPORTE DOS POLUENTES 4.1 - Velocidade do ar nas condutas Para evitar o depósito de poeiras na rede de condutas, as velocidades do ar são muito superiores às velocidades utilizadas na instalação de climatização. Estas velocidades variam em função do tipo de poluentes a transportar. Nota: tendo em conta as velocidades utilizadas, as perdas de carga são muito elevadas. 4.2 - Condutas de ventilação Tendo em conta a presença de partículas, as condutas utilizadas em extracção de poeiras são geralmente lisas. Recomendamos condutas com rebordo, fixadas com braçadeiras, de forma a limitar fugas devido à forte depressão (1000 a 3000 Pa). INDÚSTRIA REGULAMENTAÇÃO EXTRACÇÃO E DEPURAÇÃO DE POLUENTES EM LOCAIS INDUSTRIAIS Vapores de fumos ligeiros Poeiras pesadas Poluentes emitidos a grande velocidade Solventes, banhos Exaustor colocado na vertical sobre a fonte de emissão Captação na parte baixa Captação no sentido de emissão dos poluentes Captação lateral Emissões de poluentes Exemplos Velocidade de captação (m/s) Sem velocidade inicial Fumos de soldadura, vapores, desengorduramento 0,25 a 0,5 Mesa aspirador a (captação de poeiras pesadas) Cabina de pintura (captação de efluentes de pintura e verni z) A baixa velocidade em ar moderadament e calmo Soldadura, decapagem, brassagem a prata, tratamento de superfíciesdesengorduramento 0,5 - 1 Activo na zona agitada Enchimento de contentores em contínuo. Ensacamento de areia pulverizada. Metalização 1 - 2,5 Grande velocidade nas zonas muito agitadas Esmerilhamento, decapagem abrasiva , máquina de polimento de granito 2,5 - 10 Poluentes Exemplos de poluentes Velocidade mínima (m/s) Fumos Fumos de óxido de zinco e de alumínio desengorduramento 7 a 10 Poeiras muito finas e ligeiras Felpo muito fino de algodão 10 a 13 Poeiras secas e pó Poeiras finas de borracha , baquelite; felpo de juta; poeiras de algodão, sabão 13 a 18 Poeiras industriais médias Abrasivo de polimento a seco: poeiras de esmerilhamento; poeiras de juta, granito: corte de tijolos, poeiras de argila, calcário; embalagem ou pesagem de amianto nas indústrias têxteis 18 a 20 Poeiras pesadas Poeiras de tambores de desassoreamento ou extracção, areias, rectificação de fundição 20 a 23 Poeiras pesadas e húmidas Poeiras de cimento húmido, corte de condutas em fibrocimento (amianto), cal viva > 23 ou transporte pneumático húmido Rede Aerólica Conduta c om r ebordo Deri vação