Capa PROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA A REGIÃO NORDESTE PROJETO CADASTRAMENTO DE POÇOS BASE MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS MUNICÍPIO DE IBIMIRIM - PE SÉRIE HIDROGEOLOGIA INFORMAÇÕES BÁSICAS VOLUME 20 RECIFE 2000 * * * * * * * * * * * * * * * * * * 51 29 57 66 63 128 129 64 65 17 16 113 115 118 117 114 14 4 3 1 2 15 13 8 9 11 10 12 7 75 74 72 71 70 77 76 79 86 88 87 85 136 92 84 82 81 80 97 99 130 96 98 101 134 131 132 133 106 91 78 107 73 103 109 110 111 112 108 53 49 50 62 61 56 60 48 45 42 40 41 43 46 47 37 39 38 44 138 58 52 54 55 59 105 100 135 94 137 95 89 90 5 6 67 122 83 123 69 68 124 125 126 120 139 104 93 121 119 Custódia Floresta Jeritacó Sertânia Campos Puiu Moxotó Área 1 Poço da Cruz IBIMIRIM Inajá Inajá Manari T u p a n a t i n g a
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Capa PROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA A REGIÃO …rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/16663/1/relatorio01c.pdfcapa programa de Água subterrÂnea para a regiÃo nordeste projeto
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Capa
PROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAPARA A REGIÃO NORDESTEPROJETO CADASTRAMENTO DE POÇOS
BASE MUNICIPAL DEINFORMAÇÕES DAS ÁGUAS
SUBTERRÂNEAS
MUNICÍPIO DE IBIMIRIM - PE
SÉRIE HIDROGEOLOGIAINFORMAÇÕES BÁSICASVOLUME 20
RECIFE2000
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65
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16
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115118
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114
144
3
1 2
1513 89
11 1012
7
75
7472
7170
77
76
79
8688
8785
136
92
84 8281
80
97
99
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131
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103109
110111
112 10853
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484542
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121
119
Custódia
Floresta
Jeritacó
Sertânia
Campos
Puiu
Moxotó
Área 1
Poço da Cruz
IBIMIRIM
Inajá
Inajá Manari
Tup
ana
tinga
Créditos
Ministério de Minas e Energia - MME
Rodolpho Tourinho NetoMinistro de Estado
Hélio Vitor Ramos FilhoSecretário Executivo
Luciano de Freitas BorgesSecretário de Minas e Metalurgia
COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS - CPRMServiço Geológico do Brasil
Umberto Raimundo CostaDiretor-Presidente em Exercício
Umberto Raimundo CostaDiretor de Geologia e Recursos Minerais - DGM
Paulo Antônio Carneiro DiasDiretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento - DRI
Thales de Queiroz SampaioDiretor de Hidrologia e Gestão Territorial - DHT
José de Sampaio Portela NunesDiretor de Administração e Finanças - DAF
Frederico Cláudio PeixinhoChefe do Departamento de Hidrologia
Humberto José T. R. de AlbuquerqueChefe da Divisão de Hidrogeologia e Exploração
Marcelo Soares BezerraSuperintendente Regional do Recife
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE MINAS E METALURGIA
COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS - CPRMSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RECIFE
PROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA A REGIÃO NORDESTEPROJETO CADASTRAMENTO DE POÇOS
BASE MUNICIPAL DE INFORMAÇÕESDAS ÁGUAS SUBTERRÂNEASMUNICÍPIO DE IBIMIRIM - PE
Série Hidrogeologia - Informações Básicas - Volume 20
José Wilson de Castro Temóteo
RECIFE2000
Equipe Técnica
Equipe TécnicaJosé Wilson de Castro Temóteo
Enjôlras de A. Medeiros Lima Jairo Fonseca LeiteGerente de Hidrologia e GestãoTerritorial
João Alfredo da Costa Lima NevesJosé Ubaldo de Sá
Ivo FigueirôaJosias Barbosa de Lima
Saulo de Tarso Monteiro PiresGerente de Relações Institucioaise Desenvolvimento
José Carlos da SilvaSupervisor de Hidrogeologiae Exploração
Ana Paula Rangel JacquesDesenho Digital
Claudio ScheidAna Paula Rangel Jacques
Flávio Renato A. de A. Escorel
Antonio de Souza LealCoordenação Nacional
Editoração Eletrônica
Dalvanise da Rocha S. BezerrilAnalista de Informações
Coordenação EditorialServiço de Edição Regional Luciano Tenório de Macêdo
Avenida Sul, 2291, s/n - Afogados - Recife - PE
Série Hidrogeologia - Informações Básicas - Volume n. 20
Capa: Mapa de Pontos de Água do Município de Ibimirim - PE
Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte
Temóteo, José Wilson de CastroBase municipal de informações das águas subterrâneas - município de Ibimirim - PE
José Wilson de Castro Temóteo. Recife: CPRM, 2000.18 p. (Série Hidrogeologia. Informações Básicas, 20).
“Programa de Água Subterrânea para a Região Nordeste. Projeto Cadastramentode Poços”.
1. Hidrogeologia - Pernambuco. 2. Água Subterrânea - Pernambuco.I. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. II. Série. III. Título
CDD 551.49
Apresentação
Apresentação
A Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas éum produto de informação hidrogeológica desenvolvido dentro doPrograma de Água Subterrânea para a Região Nordeste, objeti-vando a disseminação de dados básicos relativos as possibilida-des da existência de reservas de água no subsolo do município,do uso racional, dos pontos de captação e das necessidades deconservação.
Destina-se, especialmente, às autoridades municipais, pla-nejadores e população local, possibilitando, a partir do conheci-mento básico, definir ações capazes de resolver problemas deabastecimento de água e traçar metas de planejamento para aelaboração de planos de desenvolvimento e de aprofundamentode estudos específicos para a implementação do nível de conhe-cimento dos recursos hídricos e da utilização dos pontos decaptação.
A fonte de informação inicial é o SISTEMA DE INFORMA-ÇÕES DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - SIAGAS, mantido pelaCPRM e composto de dados cadastrais dos pontos de águaexistentes no município, aos quais são adicionadas algumas ob-servações de campo e outras informações disponíveis e necessá-rias para a tomada de decisões.
A CPRM, como Serviço Geológico do Brasil, acredita ple-namente que, ao oferecer aos municípios nordestinos as informa-ções sucintas e objetivas dos seus recursos hídricos subterrâ-neos, esteja colaborando com os subsídios básicos indispensá-veis à execução de estudos, ao aproveitamento planejado e aconscientização do cidadão.
Anexo I - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PE Número do Poço - Características Locacionais
Anexo II - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PECaracterísticas Gerais – Testes de Produção
Anexo III - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PECaracterísticas de Cadastramento e Exploração -Dados de Exploração
Anexo IV - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PECaracterísticas de Cadastramento e Exploração -Propriedades da Água
1 - Introdução
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 1
1 - IntroduçãoO Projeto Cadastramento de Poços
e Pontos D’Água foi elaborado dentro deuma base municipal de dados visando su-prir os diferentes órgãos governamentais eao público em geral, de dados que possamcontribuir para um melhor aproveitamentodos recursos hídricos subterrâneos.
Com a implementação de políticasaplicadas à gestão dos recursos hídricos,observa-se que um diagnóstico sucinto, embase regionalizada, constitui-se em uminstrumento importante tanto para tomadade decisão por parte das autoridades admi-nistrativas, quanto por parte dos usuáriosindividualizados da sociedade civil.
Por estar assentado, em sua maiorparte, sobre terrenos sedimentares da Ba-cia do Jatobá, o município de Ibimirim foipriorizado dentro do projeto, em virtude dasboas perspectivas da potencialidade dabacia no tocante a reservas de águassubterrâneas.
A coleta e o tratamento dos dadosbásicos, obedecem à seguinte metodologiade trabalho:
! Pesquisa bibliográfica dos aspectoshidrogeológicos e geológicos da áreado município, sendo a maior parteabrangida pelos sedimentos da Baciado Jatobá;
! Levantamento dos cadastros dos po-ços perfurados no município, tanto porórgãos de governo, como por empre-sas privadas;
! Trabalho de campo para levantamentode dados complementares e compati-bilização com registros disponíveis;
! Elaboração do relatório com informa-ções relativas aos recursos hídricosdisponíveis, ou potenciais, visandoprioritariamente atender às necessi-dades de uso das comunidades domunicípio.
2 - Generalidades
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 2
2 - Generalidades2.1 Histórico Municipal
O distrito de Ibimirim foi elevado àcondição de município pela Lei Estadual no
4.956 de 20/12/63, sendo instalado em05/03/64, com sua sede passando à cate-goria de cidade. Anteriormente o distritotinha a denominação de “Mirim” que foialterada pelo Decreto-Lei Estadual no 235,de 09/12/38, para Ibimirim, tendo pertenci-do ao município de Moxotó e depois ao deInajá, face a extinção da categoria do pri-meiro. Administrativamente, o municípioestá formado pela sede (Ibimirim), pelodistrito de Moxotó e pelos povoados deCampos, Jeritacó, Poço da Cruz e Puiú,além das agrovilas rurais.
2.2 Localização e Acesso
O município de Ibimirim se localizana mesoregião do sertão pernambucano emicroregião do Moxotó (Figura 1), abran-gendo uma área de 1.901,5km², limitando-se a norte com os municípios de Custódia eSertânia, ao sul com Inajá e Manari, a lestecom Tupanatinga e oeste com Inajá e Flo-resta. A sede do município situa-se nascoordenadas UTM 643.995E e 9.056.033N,com altitude de 400 metros acima do níveldo mar.
A sede do município dista 339kmda capital pernambucana, com acessoefetuado pelas rodovias BR-232 e BR-110,via Cruzeiro do Nordeste. Tem acessotambém aos municípios vizinhos através derodovias federais e estaduais (Figura 2).
2.3 Relevo e Hidrografia
Na maior parte da área do municí-pio o relevo se apresenta sob duas formas,suave ondulado e ondulado, com altitudesvariando entre 380m e 850m, dos principaisvales até as serras, tendo um relevo planosituado entre 400m e 600m, que domina amaior parte da área do município, onde selocaliza o açude Poço da Cruz. A baciahidrográfica do rio Moxotó abrange prati-camente toda a área do município, comuma extensão de 1.893km².
A norte da cidade de Ibimirim o rioMoxotó é represado, formando o açudeEngenheiro Francisco Sabóia, um dosmaiores do Estado, também conhecido pelonome de Poço da Cruz, devido a localidadeonde se situa.
2.4 Clima, Vegetação e Solos
O clima dominante em toda área domunicípio é do tipo semi-árido quente, ouBsh, segundo Köppen, com temperaturamédia anual de 25oC. Os meses maisquentes, com registros máximos de tempe-ratura (entre 35oC - 40oC), são novembro edezembro, enquanto que as mínimas(< 22oC), ocorrem em julho e agosto.
A vegetação dominante é a caatin-ga hiperxerófila, formada por espécies ve-getais com alta capacidade de retenção deágua e que durante a estação mais quenteperdem a folhagem, reduzindo considera-velmente o metabolismo vegetal.
Os solos apropriados para cultivopermanente representam 72,46% da áreado município, perfazendo 139.444ha (Clas-se AQd), enquanto 10,44% são para cultivotemporário, com 20.095ha (Classe NC).Têm - se ainda 5,91% da área total ade-quados para cultivo temporário e/ou per-manente (Classes Ae, RE e ST). Os11,18% restantes, num total de 21.527ha,são solos não agricultáveis ou não reco-mendáveis para uso produtivo, sendo pas-síveis de utilização como pastagem ou pararefúgio silvestre (Classes Re, Rde e PE),conforme dados do Zoneamento Pedocli-mático do Estado de PE (CONDEPE,1987).
2.5 Pluviometria
No município existem quatro postospluviométricos, instalados no distrito deMoxotó (DNOCS - 1934) e povoados deJeritacó (DNOCS - 1934), Poço da Cruz(DNOCS - 1958), e Brejo do Pioré(SUDENE - 1962), com uma distribuiçãorepresentativa em termos de área munici-pal, apresentando os dados (Tabela 1)registrados até 1985.
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 3
PERNAMBUCOPERNAMBUCOPERNAMBUCOPERNAMBUCO
SERGIPESERGIPESERGIPESERGIPE
CARUARUCARUARUCARUARUCARUARU
CURRAISCURRAISCURRAISCURRAISNOVOSNOVOSNOVOSNOVOS
MOSSORÓMOSSORÓMOSSORÓMOSSORÓ
RIO GRANDE DORIO GRANDE DORIO GRANDE DORIO GRANDE DO NORTE NORTE NORTE NORTE
CAMPINA GRANDECAMPINA GRANDECAMPINA GRANDECAMPINA GRANDE
CEARÁCEARÁCEARÁCEARÁ
MARANHÃOMARANHÃOMARANHÃOMARANHÃO
PIAUÍPIAUÍPIAUÍPIAUÍ
BAHIABAHIABAHIABAHIA
PETROLINAPETROLINAPETROLINAPETROLINAREPRESA DE REPRESA DE REPRESA DE REPRESA DE SOBRADINHOSOBRADINHOSOBRADINHOSOBRADINHO
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 4
Figura 2 - Mapa Político - Ibimirim - PE
A pluviometria média mensal ob-servada nos quatro postos, indica os mesesde março e abril, como os mais chuvosos,e agosto, setembro e outubro como osmenos chuvosos, durante o período, se-
gundo os registros da SUDENE (Gráficos1 a 5, Tabela 2). A precipitação pluviomé-trica anual apresenta uma média de513,1mm, considerando os quatro postospluviométricos existentes.
6830009016000
N
Custódia
Floresta
Jeritacó
Sertânia
Campos
Puiu
Moxotó
IBIMIRIM
Inajá
Poço da Cruz
Inajá
Tupanatinga
Manari
Caroá
Várzea da Salina
Porteiras
Baixa Funda
Baixinho
Morro do Forno
Veneza
Priape
Brejo do Pioré
Frutuoso
Salgado
Trocado
Agrovila 5
Agrovila 3
Agrovila 4
Agrovila 8
JatobáRosalina
Tanquinho
Macaco
Sabela
Ilha
Mandacarú
Boqueirão Lagoa da Areia
Cumbé
Quiri D'alho
Mulungu
Baixa da Cacimba
Caldeirão
Serra Azul
Tauá
Mirador
Poço do Ferro
Imburana
L E G E N D A
Localidades Principais
Vilarejos
Estradas PrincipaisEstradas Secundárias
Km
ESCALA01 10
6200009092000
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 5
Tabela 1 - Dados Pluviométricos
CoordenadasGeográficas
Alti-tude
Tempo deObserv.
MédiaAnual
MáximaAnual
MínimaAnual
Posto Latitude(S)
Longi-tude
(W Gr.)
(m) (anos) (mm) (mm) (mm)
Moxo-
tó
08º43’ 37º32’ 431 50 429,9 1.420,4 150,8
Jeri-
tacó
08º23’ 37º38’ 445 50 577,3 1.642,8 295,6
Poço da
Cruz
08º30’ 37º44’ 450 25 591,8 868,7 336,9
Brejo do
Pioré
08º37’ 37º32’ 470 22 453,5 913,9 130,2
(*) Período de observação: 50 anos Fonte: SUDENE - Dados pluviométricos mensais do Nordeste - PE
GRÁFICO 1 - MÉDIA PLUVIOMÉTRICA MENSAL DOS POSTOS DO MUNICÍPIO (*)
62,9069,35
124,55
85,97
38,87
28,80
18,95
8,02
18,476,677,22
41,00
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
PL
UV
IOM
ET
RIA
MÉ
DIA
ME
NS
AL
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 6
Instalação em 1958, DNOCSFonte: SUDENE - Dados pluviométricos mensais do Nordeste – PE
Instalação em 1962, SUDENE Fonte: SUDENE - Dados pluviométricos mensais do Nordeste - PE
69,70
89,10
154,70
91,90
33,90 35,30
23,00
7,90 8,70 7,1011,30
47,80
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
PL
UV
IOM
ET
RIA
MÉ
DIA
ME
NS
AL
(m
m)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
GRÁFICO 2 - PLUVIOMETRIA DO POSTO POÇO DA CRUZ
68,00
60,70
104,20
69,90
33,50
25,10
12,504,40 6,90 9,00
15,70
45,00
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
PL
UV
IOM
ET
RIA
MÉ
DIA
ME
NS
AL
(m
m)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
GRÁFICO 3 - PLUVIOMETRIA DO POSTO BREJO DO PIORÉ
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 7
Instalação em 1934, DNOCS Fonte: SUDENE - Dados pluviométricos mensais do Nordeste - PE
Instalação em 1934, DNOCS Fonte: SUDENE - Dados pluviométricos mensais do Nordeste - PE
58,9055,90
109,30
71,50
29,40
17,0011,40
5,00 4,106,30
24,80
32,90
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
PL
UV
IOM
ET
RIA
MÉ
DIA
ME
NS
AL
(m
m)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
GRÁFICO 4 - PLUVIOMETRIA DO POSTO MOXOTÓ
55,00
71,70
130,00
110,60
58,70
37,80
28,90
11,607,00
9,70
22,10
38,30
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
PL
UV
IOM
ET
RIA
MÉ
DIA
ME
NS
AL
(m
m)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MESES
GRÁFICO 5 - PLUVIOMETRIA DO POSTO JERITACÓ
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 8
Tabela 2 – Médias Pluviométricas por Postos de Observação (em mm)
Fonte: SUDENE - Dados pluviométricos mensais do Nordeste - PE
Tabela 3 - Projeções (Habitantes) para 1998 e 2000 (FIAM)
ANO 1998 2000ZONA URBANA 22.798 26.444ZONA RURAL 16.471 17.069
POPULAÇÃO TOTAL (Habit.) 39.269 43.513
2.6 Dados Populacionais
A densidade demográfica evoluiude 9,11hab/km² em 1980, para 14,78hab/km² em 1991, com o grau de urbaniza-ção passando de 40,88% para 48,27%.
A população residente em 1991 foide 28.101 habitantes (IBGE), com umaprojeção de 35.458 para 1996 (FIAM), sen-do que em 1991 a população urbana foi de13.564 e 14.537 habitantes na zona rural,com uma projeção de 19.655 na zona ur-bana e 15.893 na zona rural para 1996(FIAM).
As projeções feitas para os anos de1998 e 2000 (Tabela 3) indicam uma cres-cente tendência de concentração da popu-lação na zona urbana, com 58,05% e60,77%, respectivamente. Segundo dadosdo IBGE (1991) a população do distritosede era de 24.656 habitantes, ficando odistrito de Moxotó com 3.445 habitantes,
num total de 5.577 domicílios permanentes,sendo metade na zona urbana (50,21%) e aoutra metade na zona rural (49,79%).
2.7 Aspectos Econômicos e Sociais
A atividade econômica predomi-nante no município é a agricultura, apre-sentando um valor de produção em tornode R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais),segundo dados do IBGE para o ano de1994, tendo como principais produtos: ba-nana, feijão, tomate, goiaba, melancia,milho e mandioca. Como segunda atividadeeconômica, a pecuária tem como principaisrebanhos: bovinos (6.100 cabeças), capri-nos (9.200 cabeças), suínos (2.910 cabe-ças) e ovinos (1.800 cabeças) - (IBGE,1992).
A população econômicamente ati-va, conforme o censo (IBGE, 1980), foi de5.248 habitantes, distribuídos da seguinteforma: Setor Primário 58,97%, Setor Se-cundário 14,69% e Setor Terciário 26,34%.
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 9
Segundo dados do IBGE - 1991, oquadro de rendimento mensal do chefe dedomícilio foi: renda de até 1 salário mínimo,62,31%; renda de 1 a 3 salários mínimos,30,61%; e renda de mais de 3 salários mí-nimos, 7,08%.
O número de estabelecimentos deensino é de 96 escolas, das quais 88 darede municipal, 07 são da rede estadual e01 particular, perfazendo um total de 7.320matrículas, sendo 918 do pré-escolar,6.088 do 1o grau e 314 do 2o grau, de acor-do com os dados da Secretaria de Educa-ção para o ano de 1994.
3 - Aspectos Geológicos do Município
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 10
3 - Aspectos Geológicos do MunicípioA bacia sedimentar do Jatobá
abrange aproximadamente 75% da áreatotal do município (Figura 3), in CPRM(1999); os 25% restantes localizam-se nodomínio dos terrenos cristalinos, situados anorte da sede municipal, limitados pelafalha de Ibimirim.
As rochas sedimentares são pre-dominantemente areníticas e preenchemum meio graben, com rejeito que chega aatingir 3.200 metros.
" Embasamento Cristalino (PΕΕΕΕ)
As rochas que compõem o emba-samento cristalino são constituídas litologi-camente por gnaisses, migmatitos e grani-tos. A região cristalina encontra-se bastantefraturada, apresentando grandes falhasdirecionais que se orientam segundo adireção do Lineamento Pernambuco.
" Formação Tacaratu (SDt)
Trata-se da unidade basal que re-pousa discordantemente sobre o cristalino,sendo correlacionada em tempo com aFormação Serra Grande, da Bacia do Par-naíba e datada do Siluro-Devoniano. Cons-titui-se predominantemente de arenitosgrosseiros mal selecionados, com níveisconglomeráticos. Apresenta também inter-calações de arenitos finos, bem compacta-dos ou mesmo silicificados em alguns lo-cais. A coloração destas rochas é predomi-nantemente rósea, aflorando nas regiõessul e sudeste do município, possuindogrande vocação hidrogeológica.
" Formação Inajá (Di)
Sobreposta à Formação Tacaratu,a Formação Inajá é datada do Devoniano,sendo composta por arenitos finos a mé-dios, moderadamente classificados, decoloração avermelhada, além de folhelhose siltitos.
A Formação Inajá aflora na zonaoriental do vale do rio Moxotó e, juntamente
com a Formação Tacaratu, constituem oaqüífero de maior potencial da região.
" Formação Aliança (Ja)
Datada do Jurássico e sobrepostaà Formação Inajá, é constituída de folhe-lhos e siltitos com intercalações de areni-tos finos. A Formação Aliança aflora emuma extensa faixa contínua na parte centraldo município, desde o limite com o cristali-no ao norte, até o limite do município, asudoeste, além de pequenas áreas isola-das nas partes sul e leste.
" Grupo Ilhas e Formação Candeias(Ki/Kc)
São formações datadas do Cretá-ceo, apresentando-se sobrepostas à For-mação Aliança, constituindo uma seqüênciade folhelhos, calcários, siltitos e principal-mente arenitos, podendo conter fósseis.
O Grupo Ilhas e a Formação Can-deias afloram no vale do rio Moxotó, naporção central do município, como umafaixa de direção NE/SW.
" Formação São Sebastião (Kss)
Datada do Cretáceo, constitui-selitologicamente por arenitos médios a finoscom raros níveis grosseiros na base; pos-suem coloração predominantemente aver-melhada.
A Formação São Sebastião aflorana área central do município, desde a parteSul do povoado de Campos, estendendo-sena direção SSW até os limites com o muni-cípio de Inajá, e na parte Norte, limitando-se com a falha de Ibimirim.
" Formação Marizal (Km)
Trata-se de uma sequência predo-minantemente clástica, sobreposta à For-mação São Sebastião, apresentando are-nitos cinza e avermelhados com níveisfinos a grosseiros. Aflora na parte centro-ocidental do município, na direção NE/SW.
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 11
Fonte: Rocha & Leite (1999)
Figura 3 - Geologia de Ibimirim - PE
5 5 km0
INAJÁ
MANARI
TUPANATINGA
SERTÂNIA
CUSTÓDIA
FLORESTA
INAJÁIBIMIRIM
MOXOTÓ
POÇO DA CRUZCAMPOS
BR-110
SALGADO
FRUTUOSO
TROCADO
PUIU
QUIRI D’ÁLHO
BREJO DO PIORÉ
GRABEN DO
MOXOTÓ
FALHA DE A
NGICO
FALHA DE MOXOTÓ
VARAS
9085000
9020000
620000
682000
L E G E N D A
Qal
Qal
TQc
Kc
Kss
Km
Di
Ja
Ki
SDt
P
P
ALUVIÕES
ELUVIÕES
FORMAÇÃO SÃO SEBASTIÃO
FORMAÇÃO MARIZAL
GRUPO ILHAS
FORMAÇÃO CANDEIAS
FORMAÇÃO ALIANÇA
FORMAÇÃO INAJÁ
FORMAÇÃO TACARATU
EMBASAMENTO CRISTALINO
FALHA NORMAL
CONTATO GEOLÓGICO
ESTRADA ASFALTADA
FALHA NORMAL ENCOBERTA
FALHA OU FRATURA
ESTRADA SEM ASFALTO
SEDE MUNICIPAL
LOCALIDADES PRINCIPAIS
JERITACÓ
ESCALA GRÁFICA
Di
Di
Di
DiDi
TQc
TQc
TQc
TQc
TQc
TQc
TQc
TQc
Ja
Ja
Kss
Kss
Kss
Km
Ki
Ki
Kc
SDt
SDt
SDt
SDt
SDt
N
PE-360
BR-110
Ja
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
As coberturas eluviais apresentam granu-lometria mal selecionada, por vezes sob a
forma de terraços com abundância de sei-xos angulosos e ainda lateritizados.
" Aluviões (Qal)
Correspondem às aluviões do rioMoxotó e são constituídas de areias es-branquiçadas finas a médias, com rarasfaixas argilosas avermelhadas.
4 - Cadastramento dos Pontos D'Água
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 13
4 - Cadastramento dosPontos D'ÁguaRealizou-se o levantamento dos
cadastros existentes de todos os poçosperfurados no município através de órgãosgovernamentais e de empresas privadas,sendo relacionados com todas as informa-ções geológicas e hídricas disponíveis.
Foram levantados 139 poços nosvários distritos e localidades, cobrindo todaa área do município (Figura 4).
A maioria dos poços catalogadosposiciona-se em terrenos sedimentares(125 poços), correspondendo à área demaior extensão, e cobrindo 75% do total domunicípio.
Na área do cristalino, que abrange25% do total, foram cadastrados apenas14 poços, o que demonstra a menor dispo-nibilidade e pior qualidade das suas águas.
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 14
Figura 4 - Mapa de Pontos d'Água - Ibimirim - PE
683000
9016000
620000
9092000
N
L E G E N D A
Localidades Principais
Não Equipado
Poço AbandonadoPoço Operando
Drenagem Principal
26
28 21
20
19127
1896 22
30
36
35
102
116
3432
33 31
27
252324
Área 1
Km
ESCALA01 10
*
*
*
*
*
*
*
*
*
***
**
*
*
**
5129
5766
63128
12964
65
17
16
113
115118
117
114
144
3
1 2
1513 89
11 1012
7
75
7472
7170
77
76
79
8688
8785
136
92
84 8281
80
97
99
130
9698
101 134
131
132 133
106
91
78
10773
103109
110111
112 10853
49
5062
615660
484542
40
4143 46
47
37
39
38
44
138
58
5254
55
59
105
100
135 94137
95
89
90
5
6
67
122
83
1236968
124 125126
120139
10493
121
119
Custódia
Floresta
Jeritacó
Sertânia
Campos
Puiu
Moxotó
Área 1
Poço da Cruz
IBIMIRIM
Inajá
Inajá Manari
Tupanatinga
5 - Aspectos Hidrogeológicos do Município
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 15
5 - Aspectos Hidrogeológicos do MunicípioA maior parte do município de Ibi-
mirim está situada em área de sedimentosda Bacia do Jatobá, abrangendo toda suaparte sul, com cerca de 1.426km² de exten-são. Esta área, que apresenta maior capa-cidade de produção, foi dividida em seiszonas de favorabilidades distintas, comprobabilidades de vazões que oscilam de2,0m³/hora, até vazões superiores a50m³/hora, em função da litologia e daprofundidade do poço.
As formações Inajá e Tacaratu são,reconhecidamente, as de maior potencialhidrogeológico, além das aluviões ao longodas margens do rio Moxotó e das áreas dasformações São Sebastião e Marizal.
As águas do sistema de aqüíferosdo tipo intergranular são, de um modo ge-ral, de boa qualidade físico-química, apre-sentando-se dentro dos padrões de potabi-lidade, ao contrário do aqüífero fissural queapresenta alta condutividade elétrica, sendoa maioria de suas águas imprópria para oconsumo humano, destinando-se apenasao uso animal, mesmo assim com restri-ções.
Toda a parte localizada ao norte dasede municipal, situa-se em terrenos crista-linos, abrangendo uma área de aproxima-damente 475km², possuindo baixo potenci-al em termos de água subterrânea, além deproblemas de qualidade.
Em termos de vazões prováveis, omunicípio foi dividido em sete zonas (Figu-ra 5), com as seguintes características:
# Áreas de afloramento das formaçõesInajá e Aliança, com vazões acima de50m³/h, para poços entre 300m e700m de profundidade; captação dasformações Inajá/Tacaratu.
# Áreas de afloramento do Grupo Ilhas eFormação Candeias, com águas debaixa qualidade e uso restrito a ani-mais. Para captação das formaçõesInajá/Tacaratu é necessário que seatravesse toda a seqüência Ilhas,Candeias e Aliança, com vazões aci-ma de 50m3/h e poços de profundida-des maiores que 700 metros.
# Áreas de captação das formações SãoSebastião e Marizal que, apesar debaixa permeabilidade, possuem boaespessura, com vazões entre 10m³/he 50m³/h, para poços em torno de300m de profundidade. Também seenquadram nesta situação as regiõesde afloramento das formações Aliançae Inajá, ao Sul do município; no gra-ben Passagem de Pedras, e aflora-mento da Formação Tacaratu na "Bai-xa Funda".
# Aluviões do rio Moxotó, enriquecidospelos canais do açude de Poço daCruz, com vazões entre 10m³/h e20m³/h;
# Áreas de recarga da Formação Taca-ratu, com vazões entre 5m³/h e10m³/h, para poços entre 100m a150m de profundidade;
# Áreas de coberturas, que funcionamcomo recarga das formações Inajá eTacaratu, com vazões entre 2m³/h e5m³/h, para poços de até 100m deprofundidade, captando das forma-ções Inajá ou Tacaratu.
# Área do cristalino, com vazões da or-dem de 2m³/h e profundidades emtorno de 40 metros.
Base Municipal de Informações das Águas Subterrâneas - Município de Ibimirim - PE
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 16
Figura 5 - Mapa de Favorabilidade Hídrica Subterrânea (Vazões Prováveis)
5 5 km0
INAJÁ
MANARI
TUPANATINGA
SERTÂNIA
CUSTÓDIA
FLORESTA
INAJÁIBIMIRIM
MOXOTÓ
POÇO DA CRUZCAMPOS
BR-110
SALGADO
FRUTUOSO
TROCADO
PUIU
QUIRI D’ÁLHO
BREJO DO PIORÉ
VARAS
9085000
9020000
620000
682000
L E G E N D A
C
A
D
E
F
G
B
Vazão > 50 m /h (300 m < Prof. <700 m)3
Vazão > 50 m /h (Prof. > 700m)3
10<Vazão < 50 m /h (Prof. <300 m)3
10<Vazão < 20 m /h (Prof. < 40 m)3
5<Vazão < 10 m /h (100 m <Prof. <150 m)3
2<Vazão < 5 m /h (Prof. <100 m)3
Vazão < 2 m /h (Prof. <50 m)3
ESTRADA ASFALTADA
ESTRADA SEM ASFALTO
LOCALIDADES PRINCIPAIS
JERITACÓ
ESCALA GRÁFICA
N
PE-360
BR-110
A
BC
C
D
E
E
E
C
E
F
F
F
G
6 - Conclusões e Recomendações
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 17
6 - Conclusões e Recomendações$ As águas subterrâneas oriundas dos
terrenos cristalinos, região ao norteda sede municipal de Ibimirim - PE,não se prestam para o consumo hu-mano, sendo limitadas ao uso ani-mal, mesmo assim com restrições,em razão da elevada concentraçãode sais dissolvidos. Deve-se, por-tanto, procurar alternativas que en-volvam uso de dessalinizadores,águas superficiais e águas de chuva,para suprimento da demanda exis-tente.
$ A parte do município situada na regi-ão da bacia sedimentar, exibe umasituação privilegiada em termos depotencial hídrico subterrâneo, comreservas exploráveis significativas,podendo ser utilizada para os maisdiversos fins, desde que seja feitauma gestão adequada desses recur-sos.
$ Além das formações Inajá e Tacara-tu, as formações Marizal e São Se-bastião também se apresentamcomo bons aqüíferos em função,principalmente, da espessura.
$ Recomenda-se evitar captações doGrupo Ilhas e das formações Can-deias e Aliança, por possuíremáguas salobras a salgadas. Elas ne-cessitam ser convenientemente iso-ladas quando atravessadas, paranão contaminar águas de boa quali-dade físico-química, das unidadesmais inferiores.
$ Outro sistema aqüífero que pode seraproveitado para diversos fins, diz
respeito às aluviões do rio Moxotó.As aluviões apresentam extensãosuperior a 20km na área do municí-pio, com largura e profundidadesconsideráveis.
$ Para a utilização racional dos recur-sos de água subterrânea, recomen-da-se que seja feito o isolamentoadequado das formações não pro-dutoras ou de qualidade inferior du-rante a perfuração de poços. A práti-ca de poço “aberto” não deve seradotada, salvo algumas situações lo-cais e excepcionais, relacionadas aoarenito Tacaratu. Tal procedimento,em geral, leva ao desmoronamen-to/fechamento das paredes do poço,com redução da capacidade de pro-dução, chegando ao total abandonodas perfurações realizadas fora depreceitos técnicos, sem uso de re-vestimento e cimentações adequa-dos.
$ Sugere-se a imediata adoção de umprograma de recuperação dos poçosabandonados e desativados, objeti-vando a correção dos problemastécnicos diagnosticados e, conse-qüentemente, além de garantir a pre-servação e conservação do aqüífero,proporcionar o aumento da oferta deágua potável à população local.
$ Recomenda-se ainda a abertura depoços não só para abastecimentohumano, como também para fins deirrigação em projetos agrícolas, den-tro de rígido controle técnico paraevitar o desperdício, podendo-se as-sim, atingir núcleos de desenvolvi-mento em bases sustentáveis.
7 - Referências Bibliográficas
CPRM - Serviço Geológico do Brasil 18
7 - Referências Bibliográficas
BARRETO, P. M. C. O Paleozóico da Bacia do Jatobá. Boletim da Sociedade Brasileira deGeologia, v. 17, n. 1. p. 29-45, dez. 1968.
BRASIL, IBGE. Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro, 1992. "não paginado".
BRASIL. SUDENE. Dados pluviométricos mensais do Nordeste - Estado de Pernambuco.Recife, 1990. 363p. (BRASIL. SUDENE. Pluviometria, 6).
CPRM. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – SIAGAS. Recife,1997.
CUSTÓDIO, E.; LLAMAS, M. R. Hidrologia subterrânea. Barcelona: Omega, 1983. 2v.
FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL DO INTERIOR DE PERNAMBUCO – FI-AM. Infomações municipais do interior de Pernambuco. Recife, 1992. v. 1.
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO DE PERNAMBUCO, CONDEPE. Zoneamento pedo-climático do estado de Pernambuco, Recife: SUDENE, 1987. v. 1.
LEAL, J. de M. Inventário Hidrogeológico do Nordeste. Folha no 20 Aracaju NE. Recife:SUDENE, 1970. (Brasil SUDENE. Série Hidrogeologia, 34).
LEAL, J. de M; MELO, J. G. de Bacia sedimentar do Jatobá-PE (estudo hidrogeológico).Recife: SUDENE, 1983. 236p. (Brasil. SUDENE. Série Hidrogeologia, 64).
MAGNAVITA, L. P. Geometry and kinematics of the Reconcavo-Tucano-Jatobá-Rift, NEBrazil. Oxford, 1992. 492p. Tese (Doutorado) - University of Oxford, 1992.
PÓVOAS, N. O. et al. Projeto Jatobá. Relatório final de sondagem. Recife: CPRM/CNEN,1972. 1 v.
PÓVOAS, N. O. et al. Projeto Jatobá. Relatório final de sondagem. Recife: CPRM/CNEN,1973. 1 v.
ROCHA, D. E. G. A.; LEITE, J. F. Estudo hidrogeológico da Bacia do Jatobá - PE: Geolo-gia. Recife: CPRM, 2000. 20p. 1 mapa (Série Hidrogeologia. Estudos e Projetos, 2).
Anexos
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
Anexos
CATÁLOGO DE PONTOS D’ÁGUA
Anexo I - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PE Número do Poço - Características Locacionais
Anexo II - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PECaracterísticas Gerais – Testes de Produção
Anexo III - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PECaracterísticas de Cadastramento e Exploração -Dados de Exploração
Anexo IV - Poços Tubulares Profundos no Município de Ibimirim - PECaracterísticas de Cadastramento e Exploração -Propriedade da Água
Anexo I
CPRM - Serviço Geológico do Brasil
Anexo I
POÇOS TUBULARES PROFUNDOS NO MUNICÍPIO DE IBIMIRIM - PE
NÚMERO DO POÇO - CARACTERÍSTICAS LOCACIONAIS
No DO POÇO CARACTERÍSTICAS LOCACIONAIS
COORDENADASUTM - MC 39CADAS-
TROSIAGAS
(*)LOCALIDADE PROPRIETÁRIO
E N
COTA(m)
1 832 Povoado Jeritacó Prefeitura Municipal 651.533 9.073.963 -
2 877 Jeritacó Prefeitura Municipal 652.510 9.074.015 -
3 878 Sítio Cumbre Sebastião Freire de Lima 678.915 9.056.066 569,10
4 833 Lagoa da Areia Prefeitura Municipal 663.824 9.062.805 -
5 838 Salgado DNOCS 662.446 9.057.809 448,97
6 820 Faz. Macambira II José Bezerra do Nascimento 661.735 9.055.433 430,98
7 846 Macambira I DNOCS 660.066 9.056.746 -
8 849 Sítio Gila Prefeitura Municipal 659.560 9.058.401 -
9 836 Povoado Campos Prefeitura Municipal 658.331 9.059.736 -
Superintendência Regional de Porto AlegreRua Banco da Província, 105 - Santa TeresaCEP: 90840-030 - Porto Alegre - RSTelefones: (51)233-4643 - (51)233-7311(PABX)Fax: (51)233-7772E-Mail: [email protected]
Superintendência Regional do RecifeRua das Pernambucanas, 297 – GraçasCEP: 52011- 010 - Recife - PETelefone: (81)3221-7456 (PABX)Fax: (81)3221-7645E-Mail: [email protected]
Superintendência Regional de SalvadorAv. Ulisses Guimarães, 2862Centro Administrativo da BahiaCEP: 41213.000 - Salvador - BATelefones: (71)230-0025 - (71)230-9977 (PABX)Fax: (71)371-4005E-Mail: [email protected]
Superintendência Regional de São PauloRua Barata Ribeiro, 357 - Bela VistaCEP:01308-000 - São Paulo - SPTelefone: (11)3333-4721 - (11)3333-4712E-Mail: [email protected]