7/25/2019 Cap 10 Krugman http://slidepdf.com/reader/full/cap-10-krugman 1/28 Capítulo 10 Capítulo 10 A política comercial nos países em desenvolvimento A política comercial nos países em desenvolvimento Preparado por Iordanis Petsas Material de apoio para Economia internacional: teoria e política Economia internacional: teoria e política, 6ª edição de Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld
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E%iste uma grande diversidade entre os países emdesenvolvimento no +ue se re,ere renda per capita.
Por +ue alguns países s!o muito mais po#res do +ue outros/
Por cerca de *0 anos aps a egunda 3uerra Mundial4 as políticas comerciais em muitos países em desenvolvimento,oram ,ortemente in,luenciadas pela crena de +ue a cave parao desenvolvimento econ6mico era criar um ,orte setormanu,atureiro.
7 A melor maneira de criar tal setor era protegendo osmanu,atureiros dom8sticos da concorr9ncia internacional.
O argumento da indstria nascente >e acordo com esse argumento4 os países em
desenvolvimento t9m uma vantagem competitiva potencial na manu,atura e eles podem realizar esse potencial por meio de um período de prote!o inicial.
az sentido4 de acordo com esse argumento4 utilizartari,as ou cotas de importa!o como medidastempor(rias para dar início industrializa!o. 7 "#em$lo& Os Estados Dnidos e a Alemana mantinam
alí+uotas tari,(rias elevadas so#re a manu,atura nos8culo "4 en+uanto o Fap!o manteve controles deimporta!o at8 a d8cada de 1;?0.
Fusti,icativas da ,ala de mercado para a prote!o da indstrianascente Estas duas ,alas de mercado @usti,icariam a prote!o da
industria nascente& 7 %ustificati&a dos mercados im$erfeitos de ca$itais
7 e um país em desenvolvimento n!o disp$e de um con@unto deinstitui$es ,inanceiras +ue permita +ue as poupanas de setorestradicionais <a agricultura4 por e%emplo= se@am utilizadas para,inanciar o investimento em novos setores <o de manu,aturas4 por
e%emplo=4 o crescimento de novas indstrias ,icar( restrito. 7 'rgumento da a$ro$riabilidade
7 As ,irmas em uma nova indstria geram #ene,ícios sociais pelos +uaisn!o s!o compensadas <por e%emplo4 custos iniciais para adaptar atecnologia=.
limitando as importa$es de #ens manu,aturados. 7 Muitos países menos desenvolvidos adotaram essa estrat8gia.
A industrializa!o pela su#stitui!o de importa$es promoveu o desenvolvimento econ6mico/
7 Atualmente4 muitos economistas criticam duramente osresultados da su#stitui!o das importa$es4argumentando +ue tal estrat8gia gerou uma produ!o dealto custo e ine,iciente.
Por +ue n!o incentivar tanto a su#stitui!o dasimporta$es como as e%porta$es/ 7 Dma tari,a +ue reduza as importa$es tam#8m
necessariamente reduz as e%porta$es. 7 At8 a d8cada de 1;?04 muitos países emdesenvolvimento eram c8ticos so#re a possi#ilidade dee%portar #ens manu,aturados.
7 Em muitos casos4 as políticas de industrializa!o pelasu#stitui!o das importa$es se a@ustavam naturalmentecom aos vieses políticos e%istentes.
)esultados do ,avorecimento de manu,aturas& pro#lemas da industrializa!o pela su#stitui!o deimporta$es
Muitos países +ue adotaram a su#stitui!o dasimporta$es n!o mostraram sinais de +ue v!o alcanaros países avanados. 7 "#em$lo& Ga Jndia4 aps 20 anos de planos econ6micos
am#iciosos entre o início dos anos 50 e o início dos ?04
a renda per capita era apenas ligeiramente mais alta do+ue antes.
Mercados de tra#alo duais e política comercial Os sintomas do dualismo s!o sinais claros de +ue a
economia n!o est( ,uncionando #em4 especialmente no+ue diz respeito a seus mercados de tra#alo.
'rgumento dos diferenciais de salrios
7 As di,erenas de sal(rios entre a manu,atura e aagricultura s!o uma @usti,icativa para incentivar a
primeira em detrimento da segunda. 7 Kuando ( um di,erencial de sal(rios4 os sal(rios dostra#aladores nas manu,aturas <W M = devem ser maisaltos do +ue os sal(rios dos tra#aladores no setor dealimentos <W A=.
Modelo Larris-odaro Este modelo liga o 9%odo rural-ur#ano e o desemprego
+ue mina o argumento a ,avor da pre,er9ncia peloemprego manu,atureiro4 mesmo +ue as manu,aturaso,eream sal(rios mais altos. 7 Países com economias altamente duais tam#8m
pareciam ter #astante desemprego ur#ano. 7 Dm aumento no nmero de empregos manu,atureiros
levaria a um 9%odo rural-ur#ano t!o grande +ue odesemprego ur#ano4 na verdade4 aumentaria.
Ele contri#ui para +ue o argumento dos di,erenciais desal(rio se@a desaprovado pelos economistas.
Política comercial como causa do dualismoecon6mico A política comercial tem sido acusada de&
7 aumentar o di,erencial de sal(rio entre as manu,aturas ea agriculturaI 7 ,omentar uma intensidade e%cessiva de capital.
Os di,erenciais de sal(rios s!o vistos como&
7 uma resposta natural do mercadoI 7 o poder de monoplio dos sindicatos cu@as indstriass!o protegidas da concorr9ncia estrangeira por meio decotas de importa!o.
Os ,atos do crescimento asi(tico A de,ini!o do anco Mundial de EAA>s a#arca tr9s grupos de
países4 cu@os milagresQ comearam em 8pocas di,erentes& 7 O Fap!o4 aps a egunda 3uerra Mundial.
7 Os +uatro tigresQ <Long Rong4 aiSan4 Cor8ia do ul e Cingapura=4 nad8cada de 1;B0.
7 Mal(sia4 ailTndia4 "ndon8sia e Cina4 no ,inal da d8cada de 1;?0 e nad8cada de 1;H0.
As EAA>s s!o e%tremamente a#ertas ao com8rcio internacional 7 "#em$lo& Em 1;;;4 as e%porta$es como uma ,ra!o do produtointerno #ruto4 no caso tanto de Long Rong como de Cingapura4e%cederam os 100N do P" <1*2 e 2024 respectivamente=.
"ndustrializa!o orientada parae%porta$es& o milagre do
A política comercial nos países menos desenvolvidostem dois o#@etivos& promover a industrializa!o een,rentar o desenvolvimento desigual da economiadom8stica.
A política econ6mica governamental para promover aindustrializa!o tem sido @usti,icada pelo argumentoda indstria nascente.
Muitos países menos desenvolvidos t9m perseguido políticas de industrializa!o pela su#stitui!o deimporta$es. Essas políticas ,omentaram uma produ!o ine,iciente a