5/17/2018 Cap1AdministraoFinanceiraLEMESJUNIOR-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/cap-1-administracao-financeira-lemes-junior 1/20 - - - DECISACl FINANCEIRA E A EMPRESA 1.1 INTRODUQAO 1 .2 Cls..JETIVO E FUNQOES DA ADMINISTRAQAO 'F'INANCEIRA 1 .3 MERCADO F'INANCEIRO 1.4 TIPOS OE EMPRE:6AS , .S TEI:IRIA OE AGENCIA 1.6 RESUMC ,.7 QUESTOES 1.S BIBLIOC3RAF'IA ADICIONAL '.1 INTRODU9AO a objetivo da adminlstrasao fina~nceira e maximiza"",f.:;:a...,f:_:,i==::...:.:::.::..== =::::....;"'-"'-..:<::.' ~i~dor finaru:_eirp e 0 rind al res,Eonsavel pela criat3.0 de valor e ela mitiga~ao de riscos e, para isso se envolve nos neg6cios com.!' urn todo. A fun5ao fimmceira. de modo g_eral, esd. organizada em duas areas: gereocia financeira e centro- ladoria, A gerenda financeira abrange arividades de aclminisrrac;_aode caixa, credito e cobranca, risco, ~mb i. £l. in_ ve st imen to fin an cia me nto .pl ane ja men to e c ont ro le fu} an ce iro",rda ci ona me nt o £om acionis- ~a~~iI!Yestj~re~ e relacicnarnento com bancos. A controladoria engloba atividades de adrninistracsc de custos e preliOs, auditoria interna, avaliacao de desempenho conrabllidade 0 !;cOl-menta, controle patrirnonial.planejgrnenro trlbuticio, rd.atOrio gerenciais e sistemas de informa~ao financeira. Para maxlmiz:u: a ri ~ 0 administraclor financeiro toma tres decisoes funda- o:l!<ouls; decis-Q_d' stimento decisao de financiamento e decisao de resultados . .0 administrador financeiro recebe varias denorninacoes, tais como: vice-presidente de finan<;:lJ:;, diretor financeiro, executive financeiro, superlnrendente finaneeiro, supervisor financelro - depen- dendo do porte e da natureza de cada empresa, o campo de abrangencia das financas e ample, induindo 0 processo financeiro, 0 mercado - nanceiro, a rnercado de capitals, os instrumentos financeiros, as finances pessoais, governamenrais e corporativas, Neste livre, trataremos das finances corporativas. Fina sco tiv s - as finanps ~yjsam..Dl12CiIlliza:[ a.riqueza do acionisras ~em resa-s' nOrp:1almc;ruLG. n "tuid:i,i na fprma de J. .oe ie da de ~1l6nima de capital, Algumas ernpresas constituidas na forma de cotas de responsabilidade lirnitad:a tambern podem ser objeto de esrudo das financas corporativas, Par exernplo, a Magazine Lulza e urna grande em-
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!!II:' ....OE:CI.sAo'F'I''NA.NCEIRA. E ....E!MPREBA. -5.a ~ ___
o ad m m is tra do r f in an ce lro p.rocura responder ques to e s com o: qua is investimentos d eve rn se r
Feitos? O\1ais fontes de finandament0s devem set utilizadas? Como deve conceder credito? Qual
po lit ic a d e cob ran ca ad o ta r? Com o te r u rn p lane ja rn en tc trib u ta r io dietz? C J1 ta l d e ve se r a p olit ic a
de rernuneracjo dos aclonistas? Os proje tos e as atividades da ernpresaestac a g re g an c lo v a lo r aos
acicnlstas? 0 » a 1 0 custo dos produros e 5erv1~OS?Qyal 0 pre~ o a se r platicado?
Existem inumeres enfoques da administras:ii.o financelra, destacando-se os de retorno, risco.
llquidez, endividamento, eficaeia operacional, alavancagem, valor, fusees e aquisicees, mercado
f in an ce iro , rn ercad o d e capital, m ercado s fu rueo s e de opt;:.6es..A aclminis tra£9.o financeira pod e ser
exercida em eequellas, medias e gf'alld_e~mE!ejAs. Neste livro aprcsentaremos e discurirernos os
prindpios, os fimdamentose, as praticas que, a nosso ver, constituent a essencia da adrninistracao
financeira, e i nd ic a re rn o s b ib U o g ra fi a s di cio n a l paC'3a qu ele s q ue q uis ere m m a ie r a pro fu nd arn en tc .
Para 0 a lun o d e Adm in is tra9ao e d e eu tro scu rso s d e a reas a fin s , 0es tudo de a dm in is tT a9 ii o f in an -
ce i ra e im p orta nte , rn esrn o quando s eus objetivos profisslonais ni io esrejarn Ugado s direramenre a
a trv id ad e s fin an ee ira s , po is o s re cn rso s f in an ce iro s e s tiio p re sen te s em rod a s a s a tiv id ad e secon e -
micas, polnicas e sociais ..
. U rn dos fa lo re s de m aio r re lev anc ia pa ra 0 d esSllv olv im e nto d as e m pre sa s e a e.xistencia d e UgJ
fo rte m ercad o fin an ce lro e d e cap ita is , co rn boa s insti tui ' roes, .que assegurem a . e fic ie n ci a c ia i nr er rn e -
dla9~ de r~sos.Nesse sentldo, aprofundaremos 0 tema no;Capi os 8 e 9. -
N o a .m b ito em pre sa ria l, o s re cu rso s sa o ge ra do s in re rn am e nre , a dv in do s dos lu cro s, o u c ap ra do s
externamenre, par meio de f in an ciam en ro s d os baneos ou d e emissao d e a~i5es, e sao uriliaados n aB
ativ id ad es o pe ra cie na is e u em proje tos de investimento,
1.2.1 OSJETIVO DA ADMINISTRAt;:AO F"INANCEIRA
Para atingir esseobjetlvo, ela busca urns integra'tao perfeira de tees decisoes estrategicas: de inves-
tirnento, de financiamento e de resultados. Esquematieamente podemos representer:
Ma.x im i za~Aoda Riqueza - f (D I, D F e .D R)DI: decisao de investirnento
OF: decisio de financiamento
DR: dec i s ao d e r es ul ta d os
o obJer ivo normativo da administra"ao finance ira e "max imi7 . : a r a rigueza da empresa". Esse ob-
Jetivo cleve:!. , er tambem aod~j2 .m;I i s esp-e~co do aci?nist3, aremuner.ac;:ao deseu capital, sQp
a ~orrila d e distribui~~ dos~
-=--=~:""=':""":':":'::=:"::==-==~:::'::-::"~~~~=-""""'.··", ......rra£.@ f in a n ce iT 'a c omo seada 0de maximiz"U"
o v or atual das a~oes da empresa. Neese caso,evidencia-se a necessidade de se tornar decisoes que- ----- - - - -. . --_ ..t_:agam . uxos . de caixa futuros PQ si!!.v o~ ,
A discussao teorica entre m ax im izacac d e lucroe m~izac;iio de riqueza e muito rnais sabre a
precisao dos termose 0refinarnento de procedimentos.
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A rnaxirnizacao do luero, tida por multo tempo como 0objetivo principal da empresa, e ebjetiv
imprecise, pais asoes tomadas para maximizar as lucros atuais podem diminuir as lucros futuro5
e vice-versa. Exemplos disso sao: retardar gastos com propaganda, deixar de fazer rnanurencso de
instalacoes e equipamentos.
A rnaxirnizacao da riqueza e mais precisa porque envolve os conceitos de valor presentt liquid ,
lncorporando conceitos de risco e de custo de capital, os quais serao tratados ao longo do livre, Nas
instituicoes nao voltadas ao lucre, existern outros objetivos que nao a rnaxirnizacao da riqueza, 1\0
en tanto, essas organizacoes nao prescindern da boa administracao finance ira, pois precisam garamir
boa saude economlco-fiaancelra para sobreviver e para se desenvolver.
1.2.2 FUNgOES FINANCEIRAS
o Qyadro 1.1 mostra as funr;i'ies financeiras agrupadas em duas areas: a gerencia financeira a
controladoria. Essas fun-;:6es surgem e se c:xpandem ou desaparecem dependendo do interesse e cas
necessidades de cada empresa, variando segundo sua natureza, porte e estagio de desenvolvirnenro.
Quadro 1.1 Funfoes da administrafiio financeira
GERENC1A FINANCEIR.A.
Adrninistracao de caixa
Admirllsua~ao de credito e cobranca
Administra~ii.o do risco
Administras:ao de dimbio
Decisao de financiame.nto
Deei io de investimento
Planejamentoe controle financeiro
Relacoes com adonistas e inves t idores
R ela co es c om b an co s
CONTROLADORIA
Adrninistrscao de custos e preens
Auditoria irucrna
Avnliaci lo de d e s empenho
Can tabi l idade
Orcamento
Patrim6nio
PLan e jam e n to t ri b ut ar io
Relatorios gerenciais
Sistemas de infonnar,:ilo financeira
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As fun<;oes financeiras de curto P1'3Z0envol'::...m a~0..eerayoes_ do dia a dia, como administracjic
do ca in , do ere ito e,.S2!!!as a r eceber e a pagar , d2,s . . .! : .sto~s e d Q!i_fin3!!ciamentos de eurtop rszo,
A cm_pre~ precisa dispor de recursos suficie~~eara saldar os com r missos com fornecedores,
sa l ar ios_Ltributes e dernai s contas. Para tanto Ios recebimentos d vendas eJou re t ao e seo
aos clientes precisam oco!_rer antes ou simultaneamente ao vencirnento de ompro~s._
.uan 0 a falta de sincronia entre P::7.0S de_Eecebimentos e.de pagamentos ..e necessdrio b,
recursos no mercado anceiro, por ~io de emprestimos. A administr~oJinanc.eiu d ~"""'=';r":":a--
zo tambcm ~cham~d! de administracao do capital de giro. Essa falta de sintonia entre recebirnentos~mentos origina-se ~s politica;-de eoncessao de ~edito a clientes e na obten\iio de puzos
junto a fornecedores; diferentes prazos legais pru:a pagarnentos de salarios e tributos; diferentes
politic as de estocagem e diferentes ciclos de producao dos produtos vendidos e services presta cos.
Hoi . urn princlpio adrninistrativo par tras dessa dlvisao de funs:6es: quem faz DaO controia e quem
comrola nao.fat....E urna pd.tica que visa a protecao dos acionistas. Observa-se, no enranto, que {lpe-
nu;:oes que nao envolvam Buxos de caixa sao realizadas pela contrcladoria, como adminletracao de
custos e prec;os, por exemplo .
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As funcoes financeiras de longo prazo envolvem decisoes de orcarnento de capital, de estrutura
de capital e de gestao de resultados,
1.2,3 0 PAPEL DO GERENTE F1NANCEIRO, DO CONTROLLER EDO
o',RETOR FINANCEIRO
~fun96es .financeiras sa.oexecutadas jar diversas pessoas, e a forma co_:no estas estao orga~iza-
das depen e 0 porte da empresa e das atividades por ela desenv_glvidas,
Nas micro e pequena s empresas, os proprietaries a cumu l am as funcoes financeiras com as de~s
iunyOes_gerenciais (producao, cornerciallzacao, Iogistica, pessoas1 tecnologia da inforrnacao}. A Con-
tabilidade normalmente e ter~eidzada.- - - -Nas medias empres-as, os S6clOS a cumu l am aJgumas fun~5~, sendo cornurn a figura de gerente
adrnlnistratlvo-financeiro, acumulando funcoes financeiras, gestao de pessoas e de informaica, par-
exemplo,
1'1a} fandes empresas as fun oes financeiras sao s~aradas d~~ dem~s: _fu!l~es ~ndals, exis
tind_o um dir_etor para cada uma das areas, Nas so£!~s an5nim~ de ca it~aberto, 0 diretoJ
financelro assume novas atribui!(oes, sendo res cn s ave l pelo relacionarnenro com acionistas e . i n v e s ---- - - -
tidores, Outra caracterfstica dessas empresas e a scparacao entre proprietarios (acionistas) e admi-
nis tradores.
Portanto, 0 papel do administrador financeiro ganha dimensao a medida que a empresa cresce e
vai se tornando mais complexa , A f i .m~a~ontrE!ler no B~il or exem 1 0 a te al r ' l . S anos atras,_
era ex~rcida Relos contadores. Apenas as multinacionais au grandes companhias tinham esse cargo,
, ,2.4 DEC1S0ES F1NANCE1RAS
A admimstracac financdra envolve basicamente a gestao de recurs os financeiros. C~m~bter
esses recursos e ande aplica-los e a atividade principal do adrnlnistrador financeiro. A obtenc;:ao de
recursos diz re~pei~as decisoes de financiamento, e sua utiliza~ii.o,a s decisoes de investirnento -_
c0'EJesultados ositivos.
Co~obt~r ~~curs_q§ e onde a lid-los e a atividade rindpal do administrador financeiro,
o direror financeiro e responsdvel direto pela cria9ao de valor, pd-;-;aude econornico-financeira ;
pela credlbllidade no mercado f inancel ro e de capitnis,
DECIS.AO DE INVE6TIMENTO
Entende-se par investirnenro toda a aplica~ao de capital em algum ativo, tangivel 01.1 nao, para
ob~e~ dete.rmina 0 retorno turo, m investimerlto pode ser a cria~ao e uma nova empress auimplama~ao d e umpro] em em uma ja existente, por exemplo. - - - - - -
o proc:esso de gera'rao de propostas, derermlnacao das alternativas viaveis, romada de decisn ,
irnplantacao e avalia ...ao de desernpenho e charnado de orc;amenro de capital.
No~~ to r _ i ndus t r i a J O_pJoieto de i.nvestimento mais cldssico e a a~uisi9iio de novas linhas de pro-
c f u . l ; a u . Mas rarnbem silo importanres as projetos de reposi9ao de equiparnenros, reforma de llnhas
de producao antigas, projetos para autornacao industrial, projetos de substituicjio de mao de obra,
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a serern utilizadas nas atividades da empresa enos projetos de investirnento. Os recursos financeiros
advern de duas Fontes: capital r6 rio e ca ital ~~~rceiros.
o ca it.J pr6priQ e farmada pol ecurso dcs.acicnistas da empresa. Pessoas flsicas e juridicas
superavitarias _3£licam se!!!..!.ecursos excedentes nas empr~as. Essas aplica~6eoS SaO feitas no lopgo
Qra20 or meia.de cOJIlpra de as:oes no mercado de_gpitais. A motivac;:ao Ear...!... aplicacao dos re-
cu rso s essoais e em r .. ro' etos de investimento e a perspectiva de obtencso de Luera .L
Esse lucro e representado pela distribuicjlo de dividendos e"Va lo r i za r ; ao do pret;:o a aca no
mercado e disrribuicao de bon i f i cacoes . as rin_ci al S investidore:s, ho'e, sao os fundos de ensa~ e
0 _ 5 fun?os de investimento_§. No Brasil, os investidores estrangeiros representavam, em dezembro de
20 09, 37% des valores negociados na BM&FBOVESPA.
o capital de terceiros eotta na empresa por meio de financiamentos obtidos junto a instituir,:Oe1._
financeira .1Esses financiamentos d emand am 0p1-g!ffiento d e valores, re re sen t l IDd_Qa_!!!lortiza ii
do rinci al e os ·UfOS. as 'UfOS constituem a remunera~ao dos recursos tornados emprestados -;As--- - - - -
iv idas da empresa com fornecedo~ ~upli&at_au._p..a-i-~oJ1l~nirios salaries a a a r , com
- o ovemo (tributos a a tambem constitueJ!l rewr s de teIceUoS a dis osiljj.o da erow-esa sses
vaiores sao conhecLdJ : lS- . . como-c r .ea i t o s - e5pen t , ane t l$ e--rriio-rio-cansidendo - eam~1 t - eS t ru f l : t i " - tde ca ital.
E rnuito dificil determinar com cpnsistencia 0 nivel de endividamento ade uado ara a em---------- --===~=!:....!:~presa._ Os ban a G>~_or exemp 0 tra~am_ 9ml.uma rela~ao de 9 ara 1 au se"a, ar
cada RSl ,OO de recursos p'Igprios PatPilloruo Li~ 'dQ) tern R$9 00 d e ca ital de terceiros (Passive
ci rc : .ul!D..! .~ Passiv - _ . . c i r . c u b . n t 4 0_ tie e erfeit~~~ aceitaveL3 Empresas n~o f i nance i ra s nao
podem assumi r esse n fve l de endividamento. .
A discussao de estrutura de capi ta l no Brasil e ex t remamen te interessante, porquamo a dispo-
nibilidade de fontes de financiamento de longo praz<> e bastante reduzida, Sob a forma de capital
de terceiros, a principal fonte de recurso eo BNDES - Banco National de Desenvolvimento Eco-
nornico e Social. 0 mercado financciro brasileiro 9F.er~ com taxas de juros elevadas, se comparadas
com a de outros paises em seu estag!o de desenvolvi~!lto, e se concentra em emprtsdmos de curtoprazoJara Ion 0 razo, - ra t i "camen te todo~ bancos de inves~~nt~ _brasileiros atuarn como
repassadores de r e ~ o s do BNDES . .; -
Sob a forma de capital proprio, no Brasil as empresas deparam-se ainda com a baixa rend a per
capi ta dos brasileiros e a falta de tradi~ao de investimentos de risco (as:6es), beneficiando-se pouco
do rnercado de capital. Por exernplo, a BM&F BOVESPA, maior bolsa de valores do Brasil, negocia
pape i s de apenas cerca d e 75 0 e m pre sa s, cnquanto a NYSE {New York Stock Exchange} americana
tern mais de 3.500 empresas. 0 BNDES, por meio de sua subsidiaria BNDESPAR, e urna fonte de
capiralizacao das empresas, em casos especiais, quando adquire particlpacao acionaria.
Diz-se ue, uando em resas brasileiras conse uem financiameotos do BNDES a custos meno-
em_mai ! l acUmen . . .~e viabilizar ara
seus acionistas.
10 iucro continua sendo adorado na pritica empresarial,
~Sao tides comoempreltimol os capitals de,re;ceiros, de eur to praw, uri lizados sem que 0 credor acr". conrrole sobre seu
u s o , SA . oc o n s id e r a d o s 6n~ciament(). os cap i t a i ll ' d e terceiros, d e rn ed io e longo prams, uti l l ' tados pelas ernpresas comobjetivos
especificcs definidos quando da contrat~o.
J a acordo da BasUda , ria Sui). ;, Ieito entre 05 Bancos Centrals dos principals paiscs do mundo, estabelece padrOes de aJavan-A
cage:n aceitiveis para os bancos. .
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Um conceiro multo importante no mundo das financas e 0 de Valor.-_- --Para uma pessoa mtope, suas lernes de contacto tern valor enorme. Por.elas paga qualqucr pre~o c faz.
/rnuitos sacrificio para adquiri-las e manre-las. Porem, se cnconrradas por ourra pessoa, essas lentes nao repIc-
t sentarlam valor algum; pois rnesmo que mtope fossc, dificilmente ali l entes estariam no gnu adequado e quase
Imposstvel seria vends- la s .
~§rl]];lI;ao anterior m r_aa_!!.x1stencia depelo menos dOi!£9IJccitOs-lie valQ!: ~_YalQr de t ! . S
e 0 valor arnbuldo a ca aacidade de ,?en§_e services satisfazerem as uecessidadcs daqueles ue ospossucrn; It b) Valor de troca e a quant ia de r eCUISOS que, de cornum acordo entre as partes , penni '"
a troca da posse de urn bern ouservi~q. -
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pelos testes das hipoteses levantadas. Os conceitos de media, desvio-padrao, variancia e covariancia
sao utilizados para estudar 0 comporramentc dos ativos, em especial os ativos financeiros,
A Estatistica, associ ada a cornputaeao, consegue deserrvolver modelos de analise preditivos e. ex-
plicativos dos fenomenos financeiros. Para tanto utilizam tecnieas multivariadas de analise de dados,
tais como analise fatorial, analise de conglomerados e tecnicas de regressao.
o conceito de risco de investimento e entendido como a variabilidade dos retornos possfvels
desse investlrnento. Essa variabilldade e medida pdo desvio-padrao e pela variancia dos retornes
esperados. A relacao existente entre os ativos de urn investimento au entre as papeis que cornpoem
uma carteira de investimentos e rnedida pela correlacso e pela covariancia de sew retornos,
A Clencia da Ccmputacao vern em auxllio a s financas por meio de sofrwares especificos para s
controles operacionais; de bancos de dados para coleta e sisrematlzacao de informa<;oes e de sistemas
eletronicos de informacao gerenclal, conhecidos pot ERP.' E dificilconceber 0contrale e a tomada
de decisao em financas sem auxilio do computador,
A ernpresa opera em ambiente de leis e normas, dai sua interface com 0Direito. 0 conhecimento
das normas nio apenas permite 0 perfeito desenrolar das atividades da orga~iza9ao. como tambemoportuniza novos neg6cios. 0 Dir~ito normatiza as re las:oes sociais, nas quais as relacoes empf -
sarlais esrao inclufdas. 0 conhecimento das leis das Sociedades Civis permite ao gestor financeiro
adequar os £luxos financeiros as ex.igencias legals, evitando multas e suspensees. A carga tributaria co
Brasil e alta, e uma boa gestio tributaria possibilita grandes economias para as empresas, dentro da
legalidade. NQ Capitulo 16, trataremos mais detalhadamente sobre os tributes no Brasil.
Ainda na esfera do Direito, as leis trabalhistas regulamentam a contraracao de funcionarios, as
responsabilidades da emp.esa para corn des e os encargos a serem pagos, Esses elementos tem peso
significatrvo na pacta de custos e nss decisoes de investimentos em novas teenologias redutoras de
mao de obra, As leis de zoneamento e protecao ambiental s.aorelevantes nas decisoes de localizac;ao
industrial e ado~ao de tecnologias verdes.
a Direito Internacional tambem e area de interesse do adrninistrador financeiro, dado a crescen-
te internacicnalizacao des processos produtivos, das captas:oes e aplicacoes de recursos no exterior e
a contraracao de profissionais de outras nacianalidades.
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F"INAN~AS E AS OEMAts Ai IVIOADES OA EMPRESA
to planejamento financeiroe rna das interfaces das Finaacas com as divers as areas da Adfn ln i5 -
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Com a Administrac;ao de Pessoas, se faz a previsao das necessidades de pessoal tecnico, operacio-
nal e gerencial para atuar nos projetos em estudo.
l• ERP Enterprise Resoun:e Pllll ln. ing (PIin!ejamento de Recursos Empresarials]
- - -,...---- -
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A area de.Operacoes atua com as Financas quando do orcamento das suas atividades e no esra-
belecimenro de politieas de e roque, analise dos custos de producao e calculo do ponto de equilibrio,
o Marketing e as Finances juntos esrabeiecern pollticas de prec;:os, pra7.os de pagame.nto, politi-
cas de descontos, margens de lucre, politicas de credito e procuram criar e manter boa imagem da
empresa.
A area de Pesquisa e Desenvolvimento di scu re com a area financeira 0 nivel de gastos com desen-
volvimento de novas tecnologias e as possiveis formas de financiamento para as arividades de P&D.
ADMINISTRAI):AO FINANCEIRA COM ETICA
A discussao sobre 0 conceiro de Etica nao e recente, sua origem remonta a Filosofia de Socrates
e Arist6teles, na Grecia antiga.
Socrates questionava os costumes estabelecidos (valores morals transmitidos de gerac;:ao para ge-
ra< ;ao) e tambern 0 que significavam esses valores (se des correspondiam de fato ao que se referiam).
Arisroteles definiu a Etica como saber pnitico, porque a essencia do seu conhecimento s6 existe
co-no consequencia da ac;iio.Nesse senti do, a etica esta ligada a prdxis, e nao existe separacao entre 0
agenre, a alj:ao e a finalidade do agir.
o objetivo primordial da Etica e buscar aquilo que e considerado "correto", dentro da pluralida-
de de morais e das rnudancas marais que ocorrerarn ao Longo da historia. Entao, a Etica po de ser
definida em nossos dias como "a ciencia do comportamento moral dos homens em determinada
sociedade" (Vazquez, 2005).
A preocupacao com 0 exercicio eticc da admlnistracao financeira permeia toda esta obra, Robert
A. Cooke sugere que as seguintes questfies sejam usadas para avaliar a viabilidade etica de urna de-
rerminada a93.0:?
1. 0 ato de e arbitrario ou caprichoso? Discrimina urrt indivfduo ou um gmpo?
2. 0 ate de viola a moral ou os direiros legais de qualquer individuo ou grupo?
3. 0 ato de esta em confcmudade com os padrces marais aceiros?
4. Hi curses alternatives de ac;ao que possam causar menos dano real ou potencial?
o posicionamenro socialrnente responsive1 e considerado diferencial competitive capa'Z de trazer
bons resultados ;\s organizacoes. A reputacao das rnarcas e das organizacoes esta, scm diividas, mail>
vulnerdvel dianre dos debates envolvendo questoes como ecologia, preservacao do meio ambiencesaude, bern-estar, diversidade, direitos hurnanos e comunidades. Os aclrninistradores de empresas,
de todos as portes.ja perceberam que e preciso rornar decisoes de modo a equilibrar as interesses da
empresa com os interesses dos publicos com quem se rdac.ionam, uma vez que acontinuidade das
atividades depende de sua aceitacao pela sociedade em que esta inserida.
o adrniniscradcr financeiro tern responsabilidade sobre 0 nivel de endividarnenro, nao apena~
para honrar os compromissos financeiros junto a credo res , mas principalmente para garantir a sol-
vencia e a continuidade das ·atividade.s da empn:sa. Dessa forma, os empregos estarao as egurados:
os fornecedores rerao certeza quanto a demanda futura; as clientes poderao planejar suas campms,
especia l rnenre no caso de produtos que exigem assistencia tecnica e pe~as de reposicao,
Qyanto maior 0 porte da empresa, maior a responsabilidade ~rica do adrnirustrador financeiro,
porquanto maior a grupo de relacionamento da empresa, As decisoes financeiras de grandes ccrpo-
1Rebert A. Cooke e Diretor de Human Synergistics International e Professor Associado Emerita de Management na Univcr
siry of Illinois al Chicago.
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ra~oes, de aruacao global, te rn lmpacto significativ~ muitas vezes ate nas economias nacionais. _ 0
Brasil, de dirncnsoes continentals, 05 impactos norrnalmente sao regionallzadcs.
1.3. MERCADO FINANCEIRO
As empresas operam em urn ambiente econemico em que existem agentes com recursos finan-
ceiros em excesso e outros com faha de recursos,
Os agen te s s uperavi tt ir io s sao aque1~ :s com recurses financeiros excedentes: pessoas f ls icas com
rendlmentos acima de seus gastos, organizacees com ganhossuperiores as suas oportunidades de
incestimento, governos com arrecada~ao maier do que suas demandas econ5micas, pollticas e 50-
ciais. Os agm tt s d e fi ci td r io s sa o aqueles com fal ta de recursos: pessoas f lSicas cujos rendimentos nao
cobrem suas despesas correntes, OJ:garuza«;6es com despesase oportunidades de investimento acima
de suas receitas, governos cuja arrecadacso fica aquern de suas necessidades de recursos.
Quando a hiaro de recebimentos e pagamentos OCOHe em determinado espa~a de tempo, espe-
cialmentc na siruacao de falta de dinheiro, os intermedidriosf inanairos procuram eanallzar as recur-sos dos agentes superavitarios para os agentes deficitarios.
o mercado financeiro e 0conjunto de agentes que representam as poupadores e as tomadores de
recursds, Abrange tambern os Intermediaries financeiros, cuja atividade principal e captar recursos
dos agentes superavitarics, a quem rernuneram, e ap l ica r os recursos, par rneio de. emprestimos, aos
agentes deficitarios, dos quais recebem juros.
A FIgura 1.1 ilustra com o se da a transferencia dos agentes superavirarios para os agentes defl-
citarios, p ot meio da intermediacjofinanceira. Os mercados financeiros e de capirais surgiram para
facilitar essas transferencias e ajudar no desenvolvimento dos neg6cios.
Fjgura 1.1 Intermediaeao finan~eira
A atividade de intermedlacao reveste-se de situacoes de risco. Exine certa probabilidade de os
tomadores de recursos nao pagarem os recurs os emprestados. Qyanto maier a risco, major a taxa de
juros cobrada, as aplicadores que se sujeitam a ernprestsr recursos para aplicaeoee de maier risco(de maier variabilidade nas probabilidades de retorno) exigem maier retorno sobre os seus recursos
emprestados,
o mercado financeiro pede a s suml r diversas formas, conforrne 0 tipo de inrermediaeao de re-
curses realizada. Os produtos n~gociados nesses mercados podem sec separados em produtos d
investimento e de financiamento, p:rodutos de investimento constituem instrurnento de c.apta~ao d
recu rso s d as mstiruicoes fin an ce iF as e d e a plic a« ;a o d os a ge nte s s up era vira rio s. Pro du to s d~ finan~a-
mento cons t i ruem forma de ap*<\9ao de recursos dos lntermediarios financeiros e de captacao de
- , . . . .
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J.
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recursos para os agentes deficitsrios. 0 quadro a seguir mostra alguns dos principais produtos de
investimenro e de financiamento.
Quadro 1.5Produto negodado nos mercados fimmceiros
Produtos de Financiamcnto Longo Praze Produtos de Financillmenro Curto Prazc
Abenura de Capital- Adiantamento de Rec~bivds
Emissao de a.; :Oesoc debentures Desconto de Duplicatas
Emprestirnos Desconto de Cheque
Finan dame ntos Emlssso de Netas Prcrnissorias
Carrao de Credno Empresarial »BNDES Froel(
ACe - Adiantamcnto de Conrrato de Cambio ACC e ACE
Financiamento do BNDES - Rname e outros em- Cheque especial cmpresa
presrirnos e financlamentcs de:longo prazo Cerna Gatanucla
Prager - Programa de Gera<;3.o de Empre:go Vendor Pi nant«
C omm e rc ia ! P a p Ns
Lentin(,"
.. Tfrulos de propriedade nao caracrerizam divida da ... Operaeso de presra.; :ao de service de aluguel de equi-
empresa pameuro, caracrerizada hoje e como operacao financeir:l.,
1.4 TIPDS DE EMPRESAS
A constituilj:ao das empresas tern aspectos tecnicos, adrninisrrativos, legals e de mercado, a s as-pectos tecnkos e adrninistrativos relacionam-se a atividade-fim da empresa, que pede sec:
Instiruicoes financeiras
Ernpresas privadas, cornercials, industrials e prestadoras de services
Empresas e organs publicos
Organizacoes scm fins lucrarives, por exernplo, as 0 Gs - Organizscces nao governamenrals.
Do ponte de vista legal, as empresas podem organizar-se sob diversas formas: firma individual,
sociedade limitada e sociedade por 3'1oes. Essa constituicjlo depende do porte da ernpresa, do inte-
resse dos seus organizadore e das impllcacoes adrninistrativas de cada uma debs.
1.4.1. EMPRESAS INDIVIDUAlS
Sao empresas pequenas, normalmenre registradas como microempresas, de simples consriruicso,
quase sempre de unico dono, que tarnbern e 0 gerenre. No Brasil, essasempresas muitas vezes erner-
gem da informalidade, quando os neg6cios come~am a aurnenrar, Sao pequenos estabelecirnentos
industrials, cornerciais, presradores de services, profissionais liberals e aut6nomos. A responsabili-
dade do proprierario c ia empresa individual e ilimirada; au seja, seus bens pessoais respond em por
todas as dividas cia empresa, no caso de inadirnplencia, A documenracao exigida para a abertura da
empresa e dos registros necessaries para cada negocio espedfico pode ser obrida junto aos balcoes do
SEBRAE - Service Brasileiro de Arendirnento Empresarial.! 6rgao que tarnbern presra a sessoria
na conducao das atividades da empresa.
Iwww: sebrae.ccrn.br
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Em pequenas empresas, 0 proprierario e normalmente quem detern rodo 0 conrrole da empresa,
desde as atividades operacionsis sobre, por exemplo, as quantidades a serem vendidas, ate as decisoes
estrategicas sabre quanta e endividar junto a s instiruicees financeiras.
A medida que cresce a tamanho da empresa, sua estrurura organizacional fica rnais complexa.
Comecam a ocorrer divisdes de tarefas em producao, vendas, finan~as, adrninistracao de pessoas e
marketing. 0 proprietario nao rnais consegue exercer 0 controle direto sobre rodas as arividades,
Hlstoricarnenre, 0serer financeiro e a ultimo a ser abandonado pelo s6cio proprtetario.
Nas Sociedades POt Acoes, mesmo OS acionistas majoritarios, aqueles considerados os donos daempresa, acabarn por delegar ~ tereeiros a ges tae de muitas, senao de rodas, atividades.
Essa separacao entre a propriedade da empresa e a sua gestao pode implicar alguns conflitos. Em
pr.ncfpio, os gestates devern buscar maximizar a riqueza do acionista; mas nem sernpre as ganhos
para 0 gestor estao diretamente relacionados com 0valor da empresa: as decisoes que rnaximizarn :t
riqueza do acionlsra nao necessariarnenre aumenram os ganhos dos executivos.Tsso significa dizer
que, ao dele gar poder ao executives, as proprietaries podem estar perdendo parte de sua riqueza,
Esse conflire e estudado pela Teoria des Custos de Agencia,
A ger~ncia pelos proprietaries Implica na buses dos melhores retornos, pecuniarios 01.1 nao, para si
e para a empresa; tais como: ,aspectos frskos do escritorio, aparencia do pessoal de secretana, 0 nlvel
de disciplina dos funcionsrios, urn grande computador, compra de materias-prirnas dos arnigos etc.
Em outras palavras, 0 enriquecimento da empresa rem a. mesma impcrrancia que 0enriqueci-
memo pessoal do proprietario, A partir do momenta em que 0 proprietario, ainda gerenre, vende
parcels de sua participacao a terceiros, nao mills vai despender 0 mesmo esforco na busca do enri-
quecirnento da empresa como antes. IS50 se deve ao faro de agora de precisar dividir as resultados
com outros. Entao e rnelhor pensar primeiro no seu enriquecimento pessoal, depois no d~ empresa
o enr rqueci rnenro pessoal pode se dar nan apenas por rneio de maiores lucros, mas tarnbern por
mcio da obtencao de: beneflcios pecuaiarios au nao concedidos pelas empresas aos gerentes.
, .5.1 OB.JETIVO DOS ADMINISTRADORES EREMUNERAQ.AO
o objetivo dos adrninistradores pode ser, em primeiro lugar, manter 0 seu cargo. Algumas vezes,se fossern deixados par sua conta, tenderiam a maximizar 0 volume de recursos que conrrolarn, ou
em rerrnos mais arnplos, rnaximizariarn seu poder ernpreaarial au sua riqueza.
Os administradores podern render a dar enfase excessiva a sobrevivencia da organizac;ao para
fortalecer a seguranc;a de seus empregos. Alem russo, podem njio gostae da inrerferencia exrerna,
assim outros objetivos importantes podem ser a lndependsncia e a autossuficiencia da empresa. U rna
forma de reduzir 0 conftito e remunerar os administradores com base nos resultados.
O1tando as empresas utilizam urn sistema de rernuneracao pela qual os administradores tern
par t icipu9ao nos resultados, h a rnaior prababilidade de que 05 interesses coincidam. Normalmente,
se os adrninistradores recebern op~!io de compra de 390es, a precos vantajosos, eles procuram fazer
com que as i 1 , , 9 0 e s valharn rnais. 0 segundo incentive relaciona-se com suas perspectivas de emprego.
Os que tiverem melhor desernpenho tenderao a ser promavidos, e com isso obrerao melhor rernu-
neracao,
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o eontrole cia ernpresa pertence, em Ultima insrancia, aos proprietaries. Sob esse ponte de VtS-
ta, caso n~io stendam aos interesses dos proprietaries, os adrninistradores poderao ser substituldos,
No case de sociedades ancnimas;» processo pode ser maiscornplexo, mas a i6gica e a mesma, Osacionistas elegem 0Conselho de Administra~ao,que pode contratar ou dispenser administradores.
Esrudos realizados por escolas arnericanas encontraram alta correlacao entre 0aumento do valor
da riqueza des acionistas e a remuneracao do principal executive. Mais recenremente, no enranto,
com a crise do subpr ime nos Estados Unidos, que promoveu uma grande crise no mundo todo, eita
sendo discutida a validade de politicas de rernuneracao que Ievem os executives a praticas pOll 0
recomendaveis eticamenre.
1.6 RESUMCl
Administra)ao financeira e a arte e a ciencia de administrar recurs os financeiros, Ela e ex~rcida
ern industries, empresas comerciais e de services, estatais ou privadas, com fins lucrativos au nr::o.Finances corporativas sao aplicacoes da administracaofinanceira a s sociedades anonimas de capital
aberto, Os recursos financeiros sao gerados internamenre pelas atividades operacionais e por capitais
pr6p.rios ou captados externamente no mercado financeiro e de capitais.
o objetivo da adrninlstracao financeira e maximlzar a. riqueza dos aclonistas. A rnaximizacao da
riqueza e rnais precise que a maximi'l.ayao do lucre porque envolve 0 valor prescnte liquido, 0 risco e
u custo de capital. As funs:oes financeiras sao distribuidasem: gerencia financeira e controladoria. A
gerencia finance ira cuida da gestao de credito e cobranca, caixa, contas a pagar, risco, cambio, fi~an-
ciamentos e investimentos, Tambem e de sua responsabilidade a planejamento e controle, a prote!fao
de ativos e as reias:6es com acicnistas e Investidores, A controladoria e responsavel pOI adrninlstracao
de custos e pre~os, auditoria interna, contabilidade, orcamento, patrimonio, planejamento tributario,
elaboracao de relatorios gerenciais e desenvolvimento e manutencao de sistemas de inforrnacao ..As fun~6es financeiras podem ser de eurto ou longo prazD. As de curto prazo sao: gestio de caixa,
contas a receber e a pagar, estoques e captalf3.o de recursos, As de longo prazo sao; orcamento de ca-
pital, estrutura de capital, custo de capital e distribuis:ao de dividendos, As principals decisoes sIio as
de Investimenro e de financiamento. Decisees de investimento tratam de questees como: onde esrao
aplicados as recursos financeiros? Qjianto em ativos circulantes? Quante em ativos perrnanentesr
Qjral 0 risco do investimento? Qpal 0 retorno do investimento? Decisees de financiamentos lidam
com questoes como: qual a estrutura de capital? De onde vern as recursos? Qual 0perfil do endivi-
damento? Qual o custo de capital? Outras questoes tratadas sao, por exemplo: quais os resultados
obtidos? Como rnante-los ou melhora-los? Qyais os custos e despe as que podem ser reduzidos?
Para aumentar a riqueza dos acionistas .•0administrarlor lida com questoes de valor. Existern
varies conceitos de valor: a) valor/patrimonial contabil; b) valor patrimonial real; c) valor presente
liquido; d) valor de mercado; e e)tvalor de liquida~iio. Os mais utilizados sao cs que consideram a
£luxD de caixa descontado, Esta entre as atribuilj.oes do adrninistrador financei.ro a valorizacao de
seus grupos de reladonamento. A administracao financeira esta relacionada com outras cie~ciasl
especialmente com a Eccnomia: teoria da preferencia pela Iiquidez, estrutura do sistema economico,
economia internacional; com a Contabilidade: prindpia de caixa e de competencia e demopstra~Q..es
,_ .
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financeiras; com a Maternatica e a Estatistica: medidas quantitativas, desvio-padrao, variancia e co-
varisncia; com a Computa~ao: softwares especificos; e com oDlreito: normas e leis.
Erica e fundamental na administracao financeira. Os padroes de conduta ou de julzo moral
devern sec elevados, 0 mercado financeiro e a reuniso das instiruir,;:oes financeiras, que lnrerrnedeia
recursos dos agentes superavitarios para os deficitarios. Os produtos de investimentos sao CDI,
CDB, e xpo rt n a te s , poupans:a, LTN. Produtos de financiamentos sao: desconto de duplicatas, conras
garantidas, leasing financeiro, operacao 63.
As empresas se organizarn como f ir m a in d iv id ua l, sociedade limitada e sociedade ancnima. A
firma individual e tipica de microempresas, com responsabilidade ilimitada do proprietario, As 50-
ciedades lirnitadas sao peque~as e medias empresas, com responsabilidade limitada dos s6cios. Associedades anonimas sao grandes empres3s com capital diluldo entre rnilhares de acionistas. Sao de
capital fechado ou aberto, As de capital fechado negociam suas a~oes no mercado de balcao, e as de
capital aberto tem suas a~6es co r ne r c i a l i z ada s em balsas de valores.
o desenvolvirnento da teoria financeira rem ocorrido principalrnente com base nas sociedade
anonirnas americanas e no mercado de capitals, que exigern transparencia das pra t i cas financeiras
das e m pre s- as . Q ya nd o p eq ue n:lS f a s empresas sao controladas pelo prcprietario; a rn ed id aque c re s -
cern. sua estrutura organizacional fica mais complexa, e 0 proprletario niio rnais consegue exercer 0
controle direro; e preciso dividir responsabilidades com ourros profissionais, gerando eonfliros entre
acionistas e administradores. Esses conflitos sao esrudados pela Teoria dos Custos de Agencia.
1.7. t;JUESTOES
1. Conceirue adrnlnistraeao financeira e financas corporativas, Cornente como as ernpresas
obtern seus recursos financeiros, Qjial 0 objetivo normativo da administracao financeira?
Par que a maximizas:ao de lucro n ao e urn born objetivo para a administracao finance ira?
~ais as principais funcoes da administracao financei.ra?
2. ~ais as principals decis6es financeiras? Como podem ser ldentificadas nas dernonstracoes
financeiras? Comente detalhadamente a decisao de investimento e a decisao de financia-
rnento, De exemplos.
3. Como 0 administrador financeiro atua na busca de melhores resultados operacionais d a .
empresa? Baseie-se na Demonstracso de Resultados.4. Conceitue valor de-usc e valor de troca, Como se aumenta .0 valor da empresa? Qyais as
varias forrnas utilizadas para se expressar .0 valor da empresa?
5. Por que ocorrern conflitos entre administradores e proprietaries? Que objetivos devern pre-
valecer] Par que e tao irnportante zelar pelos grupos de re1acionamento?
6. Qyais san as ciencias com as quais a adrnlnistracao financeira mais se relaciona? Mosrre a .
irnportancia de cada uma delas para as financas. Em sua opiniao, qual debs rnais contribui
para a area financeira?
7. Conceitue mercado financeiro e comente sobre seus varies agentes. Como eles inreragem>
D e : exemplos,
8. Faca uma pesquisa te6rica e ernpirica sobre a importancia cia etica na eondUl;ao dos neg6eios.