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Francisco Paulo Jamil Marques Rafael Cardoso Sampaio
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Campanhas digitais no brasil

Dec 23, 2014

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Rafael Sampaio

 
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Francisco Paulo Jamil MarquesRafael Cardoso Sampaio

Page 2: Campanhas digitais no brasil

Rupturas e continuidades

Informação

Participação

Transparência

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Informaçãoa) Usuário tem acesso a perspectivas de

mundo diversas e a informações que, voluntariamente, não buscaria ou não tomaria conhecimento;

Twitter: efeito de repercussão. Usuários e jornalistas interessados nos TTs. Termômetro Instantâneo da opinião pública. Retroalimentação (redes sociais > campo jornalístico > redes sociais > campo jornalístico...)

Facebook: efeito network. Amigos que curtem ou compartilham um link levam os usuários a verem conteúdo que eles não procurariam ou não seriam expostos por iniciativa própria.

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Fontes de informação política no ambiente digital.

1) cobertura promovida pela imprensa convencional: grandes portais de instituições jornalísticas ou seus perfis em redes sociais:

2) comitês de campanhas de cada candidato: vídeos, fotos, áudios e textos, além da agenda de seus assessorados, históricos, feitos, promessas e afins.

3) usuários que encaminham ou elaboram conteúdos próprios (YouTube, Flickr).

b) Concorrência mais acirrada por atenção dos eleitores; candidatos têm necessidade de irem até o usuário por intermédio dos diversos canais de comunicação disponíveis.

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c) A questão não é mais apenas convidar o usuário a acessar o site: é necessário que o conteúdo seja atraente para manter uma visitação regular e, assim, promover o consumo freqüente de um “pacote de atualizações”;

Estratégias adicionais de mobilização;

Ex: 1º debate virtual UOL x debate virtual paralelo de Plínio de Arruda, que o levou ao topo dos TT-Br.

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Participaçãoa) Uma estratégia comum para se captar a

atenção é oferecer reciprocidade. Provavelmente aqui está a relevância mais candente das redes sociais.

O canidato deve manter algum tipo de intimidade com as ferramentas digitais de comunicação caso queira parecer moderno, genuíno e aberto às intervenções do público (atraindo, assim, eleitores simpáticos a tal disposição).

Candidatos respondendo à perguntas. #PergunteaoSerra, na qual os eleitores poderiam enviar perguntas ao candidato, que tem disposição em respondê-las. Proposta Serra: proposta de governo colaborativo.

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b) A intenção dos candidatos é a de que os usuários participem. O que não se quer é que se participem de qualquer forma. Mas, na prática, é difícil manter o controle sobre todas as circunstâncias participativas disponíveis.

Um exemplo disso é incidente da “bolinha de papel”, que inicialmente foi tratado como agressão. Repercussões do caso, no entanto, inverteram a abordagem do tema e geraram perfis como @bolinha de papel e o jogo online para se atirar bolinhas no candidato.

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c) Os candidatos querem ser associados à idéia de participação, uma vez que tal disposição conta para a construção de uma imagem pública favorável. No entanto, a manutenção de perfis e de ferramentas interativas mais sofisticadas acaba por comprometer a própria unidade da mensagem que a candidatura se esforça em propagar.

Campanhas negativas. Cartas-corrente por email. Vídeos no You Tube. Blogs “de ataque” e também “de defesa”.

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Transparênciaa) Faz-se necessária maior abertura e

transparência a fim de valorizar da efetividade da participação do cidadão na campanha.

É necessário mostar que a participação do eleitorado também tem limites. Tal disposição acaba por reforçar a credibilidade das formas de condução da campanha e conquista do voto.

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b) Os eleitores demandam saber quem controla os diferentes perfis existentes (em redes sociais, por exemplo) e valorizam, especialmente, aqueles geridos pelos próprios candidatos.

Todos os candidatos pregaram ter usado diretamente o perfil no twitter. Plínio de Arruda novamente inovou mais, ao postar quando o perfil era usado pela assessoria.

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c) Surgem mais iniciativas digitais de transparência pela esfera civil. Exemplos acabaram se tornando proeminentes durante as campanhas de 2010 e gerando uma relativa repercussão nas mídias e entre os eleitores.

Iniciativas online da esfera civil para monitorar as campanhas. Exemplos: Eleitor 2010: denuncie irregularidades.

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d) Tais demandas, entretanto, ainda foram pouco efetivas em conseguir maior transparência das campanhas, que continuam exibindo apenas aquilo que lhes é interessante do ponto de vista tático.

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Apontamentos Finais1) As exigências tecnológicas feitas aos candidatos se tornam cada vez maiores.

Antes, bastava ter um e-mail para que o candidato tivesse assegurada uma presença relevante na Internet. Depois, era suficiente ter um site. De algumas eleições para cá, é necessário estar conectado em todas as redes sociais, atualizando informações a qualquer minuto.

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Apontamentos Finais2) Aliás, as mesmas exigências de

aperfeiçoamento feitas à democracia como um todo vão sendo feitas aos representantes públicos eleitos e aos que ainda são apenas candidatos.

3) Não se pode esquecer o contexto de cada eleição, bem como a posição de cada candidato – que acaba por influenciar as formas de uso dos media digitais. Em disputas acirradas, há tendência em controlar com maior afinco o fluxo de mensagens. Candidatos em busca de crescimento nas intenções de voto se mostram mais abertos a arriscarem uma comunicação mais agressiva.

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Obrigado.

[email protected] @marquesjamil

[email protected] @cardososampaio

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