DIRETORES: Ernesto Corrêa Nelson Dlma» DIÁRIO DE NOTICIAS Fundador doi "Diários Associados" Assis CHATEAUBRIAND ANO XUV - N.° 210 - NCr$ 0,30 PORTO ALEGRE, DOMINGO, 3 DE NOVEMBRO DE 1968 FUNDADO A ,»• DE MARÇO DE 1925 Câmara recebe amanhã e vota já pedido para cassar Márcio RIO, 2 (Meridional) — A Mesa da Câmara receberá, segunda-feira, o oficio do ministro Luiz Galotti, presidente do Supremo Tribunal Federal, pedindo licença para processar o deputado Márcio Moreira Alves, com base no artigo 151 da Consti- tuição Federal. A representação, obedecendo o estabelecido pela? normas de tramitação aprova- das pelo STF foi encaminhada à presidência do Supremo quinta feira, não chegando à Câmara ontem em razãc do feriado legislativo. A matéria, ao ser recebida pela Mesa da Câmara, será enca- minha Ja à Comissão de Justiça, à qual caberá dar o parecer, e em seguida, submetida ao plenário, para votação em escrutínio secreto. Em virtude da simplicidade de tramitação, acredita-se que o pedido de licença possa vir a ser votado antes de 15 de novembro. Concedida a licença, a represen- tação receberá o parecer do relator e será subme- tida ao Tribunal Pleno. A decisão em torno da suspensão dos direitos políticos do sr. Márcio Mo reira Alves poderá, segundo os círculos jurídicos, ser adotada antes do recesso do Supremo, fixado para iniciar-se a 15 de dezembro. Esses mesmos círculos chamam a atenção para o fato de que, de acordo com o artigo 151 da Constituição, a sus- pensão pode ser fixada pelo prazo de dois a dez anos. Na hipótese de ter o deputado suspensos seus direitos políticos pelo prazo mínimo — 2 anos — poderá reassumir, ao fim do período, para com- pletar o mandato, de vez que ainda faltam três anos para encerrar-se a atual legislatura. Por outro lado, informa-se que o Ministério da Justiça já tem outros quatro nomes de deputados, inclu- indo estaduais, para cassação. O pedido para o paulista Hélio Navarro já está concluído e só não foi ainda enviado ao Supremo Tribunal Federal porque, depois de elaborada a petição, surgiu nova agravante contra o parlamentar. NO OLHAR DA VELHA MARIANA, A LEMBRANÇA DE UM TEMPO DE PAZ I Rásfl^wí. ¦ i ^miBftaV I«_BNtí .fli£381 AP ' ^ flfl »^»at.^Mhem"',' ¦ ' B m\\m\\mMt4\m\«BE I Ji}*! ^HB Página 8 do 3.° caderno TH1EV ISEGA-SE A NEGOCIAR A PAZ COM O V1ET com Numa atitude totalmente Inesperada o governo de Sai- gâo se opôs aos planos do presidente Lyndon Johnson e não participará das negociações de paz de Paris. Falando ¦o Congresso de seu pais com o demorado aplauso dos parlamentares, o presidente Van Thieu, do Vietname do Sul, disse que se a Frente de Libertação Nacional (Vlet Cong) estiver representada em Paris por uma delegação própria, o Vietname do Sul se absterá de comparecer. Enquanto o Vietname (Jo Sul não tiver garantias de que os representantes da FNL "vão estar sentados atra» cos norte-vietnamitas", acrescentou Van Thleu, seu govér- Do não estará presente em Paris. Centenas de populares saíram às ruas. na manhã de sábado, para aplaudir a corajosa tomada de posição de seu presidente, que ameaça torpedear, assim, os planos de Observadores em Saigão esperavam uma negativa de Thleu e o próprio Avereli Harriman havia declarado em Paris que cão haveria tempo para que a delegação sul- vietnamita estives?.; presente na sessão do dia 6 de no- vembro, por falta de tempo para formar uma delegação. Mas Thleu não invocou este pretexto e anunciou, bru- talmente, que "o Vietname do Sul não pode assistir" por- qua lá estará uma delegação ' autônoma" do Vlet Cong. Minas também vê discos BELO HORIZONTE, 2 (Meridional) — Cerca das 20.30 horas, no km 185 da rodovia que liga Formiga a Arcos, um objeto estra- nho. com 10 metroa de dlâ- metro, aproximadamente, emitindo um circulo da Iui e que parecia estar pa- rac.0 sobre uma montanha a 800 metroa de distância, íol avistado por 5 pessoa», "ma dessas pessoas, o re- pórter Timóteo Pinto. voL tou ao local, pouco depois, para fotografar o "Disco Voador" porém nada mais avistou.i NO DIA DE RECORDAR OS MORTOS, VMA MULTIDÃO FOI REZAR ISOS CEMITÉRIOS fl^kjjswjjTfl^fl vir* ' **tSffPl ^^\^-''*¦ • ''''.«HBPS * fl h&- Í^'~ ^B''*Êi flliiPifl mm-* m»**. !?'¦' !¦'f' WÊl!mÊÈÊr ¦ ifll MBfe;*lit laP^^^Hmama»~ JflP^ .Biwlfll ¦ÕTtS+^p™^" • ^Ha^^^Mipjyi'- " _¦ maVÉi«mm«mm^taVl^^^^^ "Da^BHgtm. mfex. A KTi ¦ *^fl I B^matmaMi»m»f V BMtm, 'Ifl UM LARGO SORRISO, A RAINHA PISA O BRASIL * ••/¦ ¦mr'^' ' Jiv ^fe Ao lado de Mio Coelho, Elisabeth em Recife ELIZABETH VÊ HOJE A BELEZA QUE TEM A BAHIA RIO, 2 (Meridional) — O iate "Brittania', que desde ontem singra águas d ji costa brasileira lan- cará amanhã âncoras no mar de Salvador, se- gundo ponto de escala em nosso oaís da rainha Elizabeth II da Inglaterra e de <;eu marido o príncipe Philip, duque de E'iinburgo Os vlsitan- tes reais descerão na Cidade da Bahia por volta das nove horas da manhã. Uma lancha especial Irá buscá-los e os deixará no cais da Capitania dos Portos. O primeiro compromisso da rainha será a visita à Igreja Anglicana, onde assisti- rá a um serviço religioso I.ogo denois estará no Clube Inglês para. em seguida partir para o Pa- lácio da Aclamação, onde manterá '-ontatos pro- tocolares com as autoridades locais. Um roteiro que inclui alguns dos mais belos t tradicionais pontos da capital baiana foi preparado para a vi- sita dos soberanos. Assim, ainda pela manhã eles visitarão a Igreja de São Francisco, famosa em todo o mundo pelo seu esplendor barroco, o Museu de Arte sacra, que guarda reiíquias do pe- ríodo colonial, e o Mercado Modelo a beira-mar, onde se encontram expostos os trabalhos do ar- tesanato da terra As 12 horas c trinta minutos a rainha e seu esposo estarão novamente partindo, a bordo do "Brittania". O rumo desta vez será o do Rio, onde o iate real apertará segunda-feira A visita oficial da soberana terá início terça-feira, quando ela chegar a Brasília De lá, ela irá a São Paulo e Campinas Se\'a-feira estará nova- mente no Rio. A partida para o Chile será às 11 horas da manhã do dia 11 O Rio está mudando de fisionomia para re- ceber a rainha. Uma operação '«apa-buracos" foi iniciada nas principais artérias enquanto o Departamento de Parques e fardins realizou ver- dadeira maratona na recuperação e tmbelezamen- to das praças, jardins, parques e estátuas. As casas comerciais foram convidadas a embelezar suas fachadas, retirando o que fosse considerado antiestético das vitrines. Os pontos turísticos como o Pão de Açúcar, Corcovado .Mirante Dona Marta e outros foram pintados. A imagem do Cristo Redentor recebeu em seu pedestal os már- mores que há três meses es>tavam por ser colo- cados. Em Recife, ontem, a Rainha Elizabeth foi re- cebida por uma mulúdão que acenava bandeiras brasileiras e inglesas, sob a guarda de mais de 3.000 homens, entre elemenios da Policia Militar, das Três Armas e da Polícia Civil O desembar- que ocorreu às 1630 horas e a soberana foi rece- bida no aeroporto de Guararapes peto governador Nilo Coelho, o chefe da missão diplomática da Grã-Bretanha e outras autoridades. A recepção foi considerada pelo chefe da Casa Civil do go- vêrno estadual como a altura da rainha. Todas as dependências do Palácio das Princesas foram ornamentadas com novas tapetes passadeiras e cortinas. Assentos só havia no ter- raço e na sala de jantar da residência oficial. De acordo com o cerimonial, foi limitado em 180 o número de autoridades civis, militares e ecle- siásticas a comparecer à recepção na Palácio das Princesas. O dia amanheceu cheio de toi, ontem — Dia de Finadot — e o» pürto-alegrentet te aglomeraram not cerni- tèriot para reverenciar ps mortot, tmthara bom parta do comércio tenha funcionado, por mão ter Jeriado, Convite para Enterro Estaleiro Só SA. tem o rloloroso pesar de participar o falecimento de leu Acionista e Diretor Secretário SR. WALDEMAR STAMM Ontem ocorrido e ronvtda as pessoas de suas reiações t amigos para os atos de encomenda- cão e sepaltamento hoje às 10 horas, saindo féretro do Salão Nobre do Estaleiro Só S.A., à Av. Padre Cacique 2893 (Cristal) para o ce- mitério da Santa Casa de Misericórdia. Antecipa Agradecimentos Porto Alegre, 3 de Novembro de 1968 A T
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Câmara recebe amanhã e vota já pedido para cassar Márcio
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DIRETORES:
Ernesto Corrêa
Nelson Dlma» DIÁRIO DE NOTICIAS Fundador doi"Diários
Associados"
Assis CHATEAUBRIAND
ANO XUV - N.° 210 - NCr$ 0,30 PORTO ALEGRE, DOMINGO, 3 DE NOVEMBRO DE 1968 FUNDADO A ,»• DE MARÇO DE 1925
Câmara recebe amanhã e vota
já pedido para cassar MárcioRIO, 2 (Meridional) — A Mesa da Câmara
receberá, segunda-feira, o oficio do ministro LuizGalotti, presidente do Supremo Tribunal Federal,
pedindo licença para processar o deputado MárcioMoreira Alves, com base no artigo 151 da Consti-tuição Federal. A representação, obedecendo oestabelecido pela? normas de tramitação aprova-das pelo STF foi encaminhada à presidência doSupremo quinta feira, não chegando à Câmaraontem em razãc do feriado legislativo. A matéria,ao ser recebida pela Mesa da Câmara, será enca-minha Ja à Comissão de Justiça, à qual caberá daro parecer, e em seguida, submetida ao plenário,
para votação em escrutínio secreto. Em virtudeda simplicidade de tramitação, acredita-se que opedido de licença possa vir a ser votado antes de15 de novembro. Concedida a licença, a represen-tação receberá o parecer do relator e será subme-tida ao Tribunal Pleno. A decisão em torno dasuspensão dos direitos políticos do sr. Márcio Moreira Alves poderá, segundo os círculos jurídicos,ser adotada antes do recesso do Supremo, fixado
para iniciar-se a 15 de dezembro. Esses mesmoscírculos chamam a atenção para o fato de que, deacordo com o artigo 151 da Constituição, a sus-
pensão pode ser fixada pelo prazo de dois a dezanos. Na hipótese de ter o deputado suspensosseus direitos políticos pelo prazo mínimo — 2 anos— poderá reassumir, ao fim do período, para com-pletar o mandato, de vez que ainda faltam trêsanos para encerrar-se a atual legislatura. Poroutro lado, informa-se que o Ministério da Justiça
já tem outros quatro nomes de deputados, inclu-indo estaduais, para cassação. O pedido para opaulista Hélio Navarro já está concluído e só nãofoi ainda enviado ao Supremo Tribunal Federalporque, depois de elaborada a petição, surgiu novaagravante contra o parlamentar.
NO OLHAR DA VELHA MARIANA, A LEMBRANÇA DE UM TEMPO DE PAZ
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Página 8 do 3.° caderno
TH1EV ISEGA-SE ANEGOCIAR A PAZ
COM O V1ET com
Numa atitude totalmente Inesperada o governo de Sai-gâo se opôs aos planos do presidente Lyndon Johnson enão participará das negociações de paz de Paris. Falando¦o Congresso de seu pais com o demorado aplauso dos
parlamentares, o presidente Van Thieu, do Vietname doSul, disse que se a Frente de Libertação Nacional (VletCong) estiver representada em Paris por uma delegação
própria, o Vietname do Sul se absterá de comparecer.Enquanto o Vietname (Jo Sul não tiver garantias de
que os representantes da FNL "vão estar sentados atra»cos norte-vietnamitas", acrescentou Van Thleu, seu govér-Do não estará presente em Paris.
Centenas de populares saíram às ruas. na manhã desábado, para aplaudir a corajosa tomada de posição deseu presidente, que ameaça torpedear, assim, os planos de
Observadores em Saigão esperavam uma negativa deThleu e o próprio Avereli Harriman havia declarado emParis que cão haveria tempo para que a delegação sul-vietnamita estives?.; presente na sessão do dia 6 de no-vembro, por falta de tempo para formar uma delegação.
Mas Thleu não invocou este pretexto e anunciou, bru-talmente, que
"o Vietname do Sul não pode assistir" por-qua lá estará uma delegação ' autônoma" do Vlet Cong.
Minas também vê discosBELO HORIZONTE, 2
(Meridional) — Cerca das20.30 horas, no km 185 darodovia que liga Formigaa Arcos, um objeto estra-nho. com 10 metroa de dlâ-metro, aproximadamente,emitindo um circulo daIui e que parecia estar pa-rac.0 sobre uma montanhaa 800 metroa de distância,íol avistado por 5 pessoa»,"ma dessas pessoas, o re-pórter Timóteo Pinto. voLtou ao local, pouco depois,para fotografar o "Disco
QUE TEM A BAHIARIO, 2 (Meridional) — O iate "Brittania',
quedesde ontem singra águas d ji costa brasileira lan-cará amanhã âncoras no mar de Salvador, se-
gundo ponto de escala em nosso oaís da rainhaElizabeth II da Inglaterra e de <;eu marido o
príncipe Philip, duque de E'iinburgo Os vlsitan-tes reais descerão na Cidade da Bahia por voltadas nove horas da manhã. Uma lancha especialIrá buscá-los e os deixará no cais da Capitaniados Portos. O primeiro compromisso da rainhaserá a visita à Igreja Anglicana, onde assisti-rá a um serviço religioso I.ogo denois estará noClube Inglês para. em seguida partir para o Pa-lácio da Aclamação, onde manterá '-ontatos pro-tocolares com as autoridades locais. Um roteiroque inclui alguns dos mais belos t tradicionais
pontos da capital baiana foi preparado para a vi-sita dos soberanos. Assim, ainda pela manhãeles visitarão a Igreja de São Francisco, famosaem todo o mundo pelo seu esplendor barroco, oMuseu de Arte sacra, que guarda reiíquias do pe-ríodo colonial, e o Mercado Modelo a beira-mar,onde se encontram expostos os trabalhos do ar-tesanato da terra As 12 horas c trinta minutosa rainha e seu esposo estarão novamente partindo,a bordo do "Brittania". O rumo desta vez seráo do Rio, onde o iate real apertará segunda-feiraA visita oficial da soberana terá início terça-feira,quando ela chegar a Brasília De lá, ela irá aSão Paulo e Campinas Se\'a-feira estará nova-mente no Rio. A partida para o Chile será às 11horas da manhã do dia 11
O Rio está mudando de fisionomia para re-ceber a rainha. Uma operação '«apa-buracos"
foi iniciada nas principais artérias enquanto oDepartamento de Parques e fardins realizou ver-dadeira maratona na recuperação e tmbelezamen-to das praças, jardins, parques e estátuas. Ascasas comerciais foram convidadas a embelezarsuas fachadas, retirando o que fosse consideradoantiestético das vitrines. Os pontos turísticoscomo o Pão de Açúcar, Corcovado .Mirante DonaMarta e outros foram pintados. A imagem doCristo Redentor recebeu em seu pedestal os már-mores que há três meses es>tavam por ser colo-cados.
Em Recife, ontem, a Rainha Elizabeth foi re-cebida por uma mulúdão que acenava bandeirasbrasileiras e inglesas, sob a guarda de mais de3.000 homens, entre elemenios da Policia Militar,das Três Armas e da Polícia Civil O desembar-
que ocorreu às 1630 horas e a soberana foi rece-bida no aeroporto de Guararapes peto governadorNilo Coelho, o chefe da missão diplomática daGrã-Bretanha e outras autoridades. A recepçãofoi considerada pelo chefe da Casa Civil do go-vêrno estadual como a altura da rainha. Todasas dependências do Palácio das Princesasforam ornamentadas com novas tapetespassadeiras e cortinas. Assentos só havia no ter-raço e na sala de jantar da residência oficial. Deacordo com o cerimonial, foi limitado em 180 onúmero de autoridades civis, militares e ecle-siásticas a comparecer à recepção na Palácio dasPrincesas.
O dia amanheceu cheio de toi, ontem — Dia de Finadot — e o» pürto-alegrentet te aglomeraram not cerni-tèriot para reverenciar ps mortot, tmthara bom parta do comércio tenha funcionado, por mão ter Jeriado,
Convite para Enterro
Estaleiro Só SA. tem o rloloroso pesarde participar o falecimento de leuAcionista e Diretor Secretário
SR. WALDEMAR STAMM
Ontem ocorrido e ronvtda as pessoas de suasreiações t amigos para os atos de encomenda-cão e sepaltamento hoje às 10 horas, saindo
féretro do Salão Nobre do Estaleiro Só S.A.,à Av. Padre Cacique 2893 (Cristal) para o ce-mitério da Santa Casa de Misericórdia.
MOTOR DIANTEIRO 4 TEMPOS. 4 CILINOBOS EM LINHA, M MP (SAfcj A 5 200 rpm. 1JM c Gc C~
A 3 200 rpm TAXA DE COMPRESSÃO: 7.8:1. SISTEMA ELÉTRICO OE 12 VOLTS. DI8TANCIA ENTRE EIXOS. 2
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tv.^. I, Ut Abu« CUM i. woiiu SÉIADO. CONJUGADO MÁXIMO: 8,87 mkfl
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DE COMBUSTÍVEL, 47 LITROS. RAIO MÍNIMO DE CURVA- 8.0S m PNEUS, 648 X 18.CORCEL
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Porto Alegre - 311 1968 DIÁRIO DE NOTÍCIAS
SaigãoEk
!.• Caderno - Página 3
não irá a Paris se Viet Cong forKtmsrt »> mm nu. tt ... m*W
ncões sãocresce o nome de HumphreytXf A t-3T*ÍTXT,f--4r«rtar-\*s.T *áVT.*-\si 7 ._. »._ _a- ¦** 'WASHINGTON e NOVA
IORQUE, 2 (FP-UPI-DN) —
A proximidade do i»'1 ias,eleições e os recentes acon-tecimentos ligados a --uer-
ra do Vietname deram ex-cepcional v!gor à campanhaeleitoral nor.e-america-na, que chega ao fim.
Três dias antes de come-car a votação, Humphrev eNixon. os dois candidatos
que têm verdadeiramentechance de serem eleitos, per-correm grani.es Estados de-cisivos em qualquer ele ','ào,
numa tentativa final de so-mar mais alguns vo os.
O ritmo crescente que oc a n d • d a t o Hubert Hum-
phrey asr.i a!ou nos últimosdias trouxe maior confiançaaos arraiais democratas atéentão desesperançados e c,é-ticos, v ao mesmo tempo
imprimiu maior vigor"rush"
íinal do candidatodo Partido Repub.icano. a <-aqui tido como o favorito,temeroso agora de, poromissão deixar mais umavez a Casa Branca para osdemocratas.
A es.ratogia de Nixon, ta-ce à ofensiva democrata écie fazer pronunciamentoscontundentes tendo decla-rado. hoje, em Foth Wor h,no Texas que se eleito vaiintensificar o esforço ar-
imiim.-nii.sta e rejeitouIdéia de uma igualdade bé-lica entre EUA e URSS, in-sinuando que a superiorida-de militar deve estar sem-pre com os americanos.
Quanto à susepnsão dosbomban.eios Nixon não acondenou diretamente, masdisse que a Administraçãodemocrata está sendo r.egll-gente na defesa do pais oacrescentou: "A
paz é muitoimportante para que sejautilizada com fins políticos".
Em quem se pode confiar ?PITTSBURG (por Mury
Sherweod) — São estes osúitimos dias que antfce-dem a hora da decisão fi-na. no pleito eIeitor.il da
f AGRADECIMENTOA família da sempre lembrada
ZILDA FERREIRA SOARESainda soe o doloroso impacto de «eu falecimento agra.doce prolundamente a todos que a acompanharam nes-tas h iras de tristeza com palavras flores e outras ma.ni-.estaçõea trazendo-lhe o conforto da solldariedae nador j especialm-nte aos des'a-ados médicos. Dr LuizEs.ioDai Dr. Renato Pailace 8 Dr. Higio Ferreira a so.U~.il ide cem que empregaram os recursos de sua grandee abençoada Ciência. Agradece finalmente ao dignopresid-nt. da Associação dos Funcionários Públicos doEstHdo St. Álvaro de Azambuja Guimarães, pelo seuespir-to compreensivo e grande coração.
A tof-os a nossa gratidão.Porto Alegre, 3 de novembro de 1988.
Convite para Missa de 7.° Dia
Dr Pery Cunha Gonçalves, Lizet-ajg ft Bohrer Gonçalves (ausentes), Gui-*T^ nermina Bohrer, Paulo Bohrer e fa-
1 mília, Dr. Belmiro Aguiar e família,esposo, filha, mãe, irmãos, cunhados,
soorinhos e demais parentes da inesquecível
LEDA BOHRER GONÇALVES
falecida em São Gabriel, convidam as pessoasde sua amizade para a missa de 7.9 dia, queserá ce'ebrada dia 4 de novembro, às oito ho-ras. na Capela do Colégio Sevigné.
Aritecipam agradecimentos.
Porto Alegre, 1.9 de novembro de 1968.
Convite para Missa de 7.° Dia
tgenrosdemais
Alberto Chagas Espíndola e família, PauloChagas Kspíndnia e família Zulr ChagasEspíndola, Dr. José Bap'ista Hofmeistei efamília, V. Alice Chagas Franco e filhos,V.1 Nenê Chagas de Sousa e filhos, V.- Es-ther Santos Chagas e filhos, Dt. VicenteCar..oso Espíndola t irmãs — filhos, noras,
netos bisnetos Irmãs, cunhadas, sobrinhos eparentes da sempte lembrada
ANNA CHAGAS ESPÍNDOLA(DONANA)
Sensibilizados agradecem aos parentes e pessoasde suas relações, pelo conforto moral e poi todas asmaneiras com que man;fes'aram seu pesar.
Outrossin. convidam para assistir a Missa d(> 7.°Dia, que será celebrada dia 5, terça-feira às 18.30 ho-ras na Igreja São Manoel, à Rua D. Laura.
S de novembro. Aceleram-se as pressões, os d as co-me<;am mais cedo e terminam mais tarde e os
que devsrão votar amadu-rec:m as suas declsõss.
Quando me incorporei àcomitiva de Humphrey, namanhã de segunda-feira,'lês aviões estavam a nos-sa espera, às 8 da munhã,
paia voar a Ohio, onde ocandidato democra.a espe.ra ganhar os 26 votos elei-totais do Estado. (Paravencer as ele'roe«,, são ne-cessários 270 votos eleito-rais).
Às 22 horas, o sr. Hum-pnr.y es.ava nas vUh.han-ças de Cleveland, falandoem seu quinto comício emOhlo.
Os caminhos das comitivas de Hum.»'iiey e Ni-ton cruzaramse tm Cie-ver.and e PKsburg.
Aqui. o candidato de-tnocrata encerrou o pri.meiro dia da s.mana fi-nal de campanha etnjuma grande concen.raçao,à u, ia-noit-c, num hangardo aeroporto. Cruzaram senovamente em todos osEsiados de grandes popu.lações, cujos votos tleito-tais disputam intensamente: Pennsylvania, com 29vo-os, Illinois, com 26; N.Iorque, com 43, e Michl-gan. com 21.
Tanto na segunda quan-to na terça-feira, o Vice-Presidente fèz a s.us ou-
yin.es a sejjuinte pergun-
ta "Em quem se pode
confiar? Em quem se po-ae confiar a direção dêstupais, duran e os próximos4 anos? Em quem se podoconfiar a taicfa de alcan-•m a paz? Em quem sepode confiar a incumbèn.cia de man er unido estepaís? Em qum se pode-.onfiar o dever de orien-tar cs Estados Unidos nocaminho do progresso?".
Essa é a p.rgun.a, ou
pergun.as, a que respon-duao os nore-americanos.
quando entrarem na cabl-na d; votação, no proxi-n>o dia 5.
Continuam os ciuidida.tes falando de seus temas
principais dc prapagai da(«olíUca. mas s-ibem quupouca luz pottem lançarsobre suas p*.siçõ:s bási-cas. O Sr.
'Jumphrey dl-
vulgou uma ampla decla-ração de natureza econô-mica, mas a maioria dosvotantts não a leu.
A esta hora, os norte-americanos que se interts.sam pelos temas deba idosi.i estudaram a posiçãodi.sses dois candidatos, e ate George Wallace. e adecisão converte-se, cadavez mais, numa questãotanto emocionai quantointelectual.
0 ritmo é extenuante,desenvolvendo os cândida-iw nes.e finai de campa-aha o último esfôtço paracoi.quistar as simpatias doeleitorado.
fCONVITE PARA ENTERRO
• s:nhora. Rodolfo Fallc e família, Eu-IM Wildt Stamm, Cario:, s amm«rínln Thurliiim e f«ml!i-i <-»iav„., j.aJt
WALDEMAR STAMMontem falecido, convidam as pessoas de suas relações para assistirem ss cerimôniasae seu sepultam^nto.
» r»0- fér!-.,ro. salrá após 8 *"*-<-<-*n"-'daçáo. do Saláo Nobre do Estaleiro 80 S.A. à
d (Cristal), hoje. às 10 horas, par» o cemitério da Santa Casa
Antecipam agradecimentosPorto i\legre. 3 de novembro de 1988
f CONVITE PARA ENTERROO Conselho Diretor, funcionários e op rariu-, do Estai «iro Só SA partld-parn com pssar o falecimento de seu abnegado colega de Diretoria e amigo
WALDEMAR STAMMontem ocorrido e convidam as pessoas de suas relações para assistirem as cerimoniasde seu sepultam nto.
O fer «tro sairá, após a encomendaçao, do Saláo Nobre do Estai.-Iro Só 8. A., àAv Padre Cacique n.o 2893 (Cristal), hoje ts 10 horas, para o cemitério da San»* Ca-sa de Misericórdia.
Antecipam agradecimento.
Porto Ai--rre. 3 de novembro de 1988
SAIGÃO, I (FP DN) — Uma espetacular tomada deposioSo de Nguyen Van Thieu. presidente do V etnamedo 3ul. ameaça torpedear os esforços norte-americanosde onsegur uma paz
"negociada" para o Vietname.
Thieu disse, hoje que seu governo não participarádas negoc: ações de Paris, se a Frente Nacional de Moer-taçi.0 Viet Cong, ia estiver representada por uma dele-gaç/io própr a
O anúncio foi formulado em sessão conjunta do Con-grt«so Os representantes da Frerte Nacional de Llber-tavân devem estar incluidos anonimamente na deleguçaonorte vietnamita, disse o presidente em meio de aplausosde «enadores e deputados reunidos.
Alguns minutos antes da fala rio uresldente do Vet.naine do Sul o presidente do Senado, Niniven Van Huyenafi-mari, que as dei* soes que os Estados Un'dos i-detarcrien «uas negreiaçõep com o Vletneme do Norte carece,r.am de valor para o Vietname do Sul.
Enquar-to o Vietname do Sul n3o tiver garantias sô-bre a "desescalada"
norte-vietnamlta nem tenha se-niran-ça de que os representantes ds FNI, "vão
ester sentadosdefá«- dos norte-v etnamHas" acrescentou Thieu. o go-vêrno de Saigão nã.» poierá participar da« ne«?oc'ações.
O presMente anunciou que a deleeacãc sut-vletnamitanao participará da reun-ãr norte air.ercana-nortev.etna-mr? prevista para quarfa-fe*ra em Parts.
Pediu oue tod~«. os aüar-os do Vietname do Sul am-iemsua pos cão e reoe-lu que Hanói deve eomnromfiter.se "aneg-Tiar dlretn e s^ramente" com o govírno de Saigão
lagoa após a temar-a de posição de Van rhíeu cen.tens* de manifestantes sjíram ãs ruas de Saieãi nrotes-lar.-ip contra a deci-=ão "unilateral"
do ores-dente Johnsonde pAr f m ar.s bombardeios sobre o Vetname dr. Nortee o .ra e«ro--cssar suú solidariedade ao presidente do Viet-rame do Sul.
Vitória nas eleições nidepender dos independentes
agoraBeregovoi
é general e heróiMOSCOU, 2 (FP DN) — O cel. Georguy Beregovoi, que
permaneceu nc espaço durante 4 d!as. a borto da Soy.z-3loi promovido a general e declarado herói da União So-viét:'"a. pela segunda vez.
A cerimônia teve lugar r.o Kremlin, na presença 'los
dirigentes sovié icos O ccsmonauta chegou sexta-feira aMosr-ou procedente de Baykonour.
Leon'd Brcjnev que se enr.on.rava entre os dirigentes
presentes aproveitou a ocas!ão para afirmar que a URSSé partidária de utiMzação pacifica «to cosmos. Tambémrendeu homenagem aos cosmonautas norte-americanos dacápsula
"Apo'o-7".
Beregovoi tr-puiou sozinho a ma;or cápsula espacialpte hoje lançada ao cosmos, a Soyuz-3, cuja capacidade écie treze pessoas.
Em grau sem precedente o resultado daaeleições presidenc.als de 1968, nos EstadosUnidos, dependera dos eleitores nao compro-missatlos com qualquer dos partidos políticos.
Essa crescente classe de eleitores tnde-pendemes ocupa grande espaço entre os mem-bros confessos dos dois principais partidos dopais, o Democrata e o Republicano, e é cadavez mais o alvo dos lideres partidários queprocuram apoio eleitoral.
Ao mesmo tempo, os frouxos laços entreos partidos dos EUA e seus membros ae tor-naram mais elásticos ainda. Um número ca.da vez menor de memoros de partido se sentena obrigação de ser firmemente leal as idéiasdo partido e de seus candidatos.
A natureza mutável do eleitorado resul-ta das violentas mudanças econômicas ocor-ridas na vida americana, nos últimos 30 anos.Isso se reflete nos novos tipos de votação
«•is fontes tradicionais de poder partida-rio estão mudando, as coalizões estào se des-moronando, os últimos debates estào dlml-nulndo, as etiquetas políticas como "liberal"
c "conservador" estào perdendo o significado.Em sentido mais amplo, a atividade poli-
tlca nos EUA enconira-se numa fase de tran-slçào da política dc organização para a poli.tlca de pessoas. O eleitor está mostrando me.nos interesse pelas filosofias políticas em ge-ral, e mala interesse por programas especl-íicos.
Tudo isso Indica que as eleições de no-vembro poderào revelar uma nova conforma-çáo política, que provavelmente durará pormuitos anos, sendo beneficiário o partidomais harmonizado com o eleitorado em muta-çfto e seus Interesses.
Os últimos dados, colhidos em pesquisasde opiniào pública, indicam que 31 por centodos eleitores norte-americanos classificam-sea si mesmos como independentes. Quarenta edois por cento consideram-se democratas e 27por cento, republicanos.
O seguln' e quadro mostra a tendência empercentag?m:
O mais significativo é que a u-ndênci»para a náo lillaçáo a nenhum partido politl-co 6 mais forte entre os eleitores Jovens. Deacordo com os últimos dados, 40 por centoda população do pala entre as idades de 31anos (a Idade legal para votar na maioriadoa estados i e 29 anos se classificam na ca-tegoria de independentes.
Esse grupo etário constitui mais de umquinto do eleitorado potencial doa EUA (cal-culado em 118 milhões), e obviamente desem-penharà um papel vital nas eleições preslden-ciais.
A filiação política por grupos etários po-de ser mostrada na tabela seguinte:
dem. rep. ind. j31-29 anos 38 22 40 '|30-49 anos 44 35 31 Imais de 50 anos 46 30 34
Para acompanhar a mudança do eleito-rado, os partidos polUlcos tem sido forçadosa ampliar a base de seus apelos eleitorais,concentrando-se nas questões de maior Inte»rêsse para o maior número de pessoas. O re.sultado tem sido uma diminuição daa dlfe-renças Ideológicas e lndlstlnção das Unhaspartidárias.
Isso significa, por exemplo, que o PartidoDemocrata nao pode mala contar eom o apoiode blocos eleitorais tais como de tra-jaliiuao-res urbanos, rurallatas do Melo-Oeste e de-mocraias sulistas, que ajudaram a manterpresidentes democratas na Presidência quasecon'1 nuamente, desde 1932.
O aumento de riquezas tem sido acompa-nhado por amplas mudanças sociais, entre asquais nivela mais altos de Ins ruçao, aumentoda mobilidade da força de trabalho, cresci,mento doa complexas urbanos e declínio dasáreas rurais, e posterior queda das diferençasde classes vagamente baseadas na ocupaçãoe no rendmcnto.
Além dos novos problemas internos, am-pllou-se o papel dos EUA nos assuntos mun.dlais. apresentaram-se novas dificuldades oacenturaram-ss aa antigas. A ação políticanos EUA de hoje está encaminhada para en-con'rar soluções.
Batas sáo algumas das questões com que*e defrontam os lideres políticos da Nação3ua rwpos'a determinará a ext-nsío do apt-foque obterão de um eleitorado cada vez maisIndependente e critico.
Quando lhe pedirem referendeis,indique o gerente do seu banco.Você sabe — uma referência bancária
tem um enorme valor no mundo dos
MgsKssM»Aproveite isso. Quando você preci*
Sar fornecer referências para realizar
um negócio, para obter crédito ou pôr
outra razão qualquer, indique o ge-
rente da sua agência da União de
Bancos Brasileiros.
Êle terá muita satisfação em ajuda*
lo e em dizer quem você é. Se éle é o
primeiro a lhe dar crédito, muito natu-
ral também que êle dê boas referèn-
cias a seu respeito.
-' Caso você ainda não tenha conta
na União de Bancos, abra-a ainda ho*
il. !;:c nSc lhe custerá ncéa e você
terá mais um amigo para servi-lo em
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nheiro pela União de Bancos. Encar-
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uma das maiores organizações ban*
cárias do País. Tem 333 agências em
todo o Brasil. E 1 milhão de clientes.
Tudo isso porque sempre teve os pés .bem plantados no chão.
Sempre achou que você*, o cliente.
^ UNlAO DE BANCOS BRASILEIROS
é o maior capital que um banco podeter. Que você é o principal qbjetivo de
uma empresa bancária. E que sem vo-
cê um- banco não pode existir e muito
menos progredir.Sendo cliente da União de Bancos,
você terá, além de boos referências,
todo um complexo de bons serviços
bancários. Financiamentos e emprés-
timos. E tudo o que possamos imaginar
para conquistá-lo.
Afinal, é com o seu dinheiro qu*
pretendemos ser a maior organização
bancária do Pais.
Agénciat em Porto Alegre: Aienha, Belém Novo, Conceição, Farrapoi, Moinhot de Vento, Navegante*, Oswaldo Aranha, Patto do Aroia, Sele
de Setembro, Tristeza. Tsmot 87 agenciai no Estado e 333 em lodo o Pois poro melhor tervir você.
DIÁRIO DE NOTICIAS Homenagem a Blanche Knopf
Porto Alegre, Domingo, 3 de Novembro de 1968 — Pág. 4
Consumidor incapa citado
Estamos informados de que o
superintendente da Sunab assistiu,
i>m Mogi das Cruzes (São Paulo)
ao enterro de batatas produzidas
em areas de certo vulto, poique já
não era conveniente ao produtor
colher o lubérculo para colocá-lo
no mercado consumidor, a preço
que não ..obriria sequer as despe-
sas de m jvimentacão da mercado-
ria. Transformou-o, assim, em a-
dubo para futuras plantações, à
espeia de melhores dias para a
sua atividade agrícola. O mesmo
também ocorreu com outros pro-
dutos. de consumo generalizado.
Por que- porém, isso aconte-
co? Em primeiro lugar. porque não
temos organização e poique ainda
não ternos a devida atenção à in-
dustrialização, ao transporte e à
guarda da mercadoria produzida,
de forma a evitai que o-acúmulo
de oferta possa produzir a depres-
são das cotações, nos períodos da
safra, como já fazemos em reia-
ção a ou'ros produtos não pereci-
veis. Em segunde lugar, e este é o
aspecto mas delicado, porque o
consumidor não tem capacidade a-
quisitiva especialmente no que se
refere às classes assalariadas, al-
cançadas pela inflação e, em conse-
quência pelo chamado arrocho
salarial o qual, se tem a virtude
de evitar nova lenha à fogueira
ir.flacionária, limita a extremos in-
fenores o poder de compra da
maioria do povo.
E o consumidor é a chave do
problema econômico. O vigor de
suas compras tem feito muitas na-
çoes prósperas. É o caso dos Esta-
dos Unidos: a razão por que se tem
mantido pi óspera a indústria auto-
mobilistica norte-americana em
1968, é que, apenas para o período
maio agosto, o consumidor ame-
ri cano pôde comprar trés milhões
de automóveis, mais 11% do queno mesmo período do ano prece-dente. E o mesmo ocorreu em re-
laçao a outras atividades do vare-
jo: as vendas ai aumentaram, nes-
te ar.o, de 13%. em relação a
1967 E, como acentuou a infor-
mação do City Bank, "a
fôrça real
por trás do acelerado ritmo das
vendas Cem sido a renda pessoal ',
que aqui vem sei.do enfraquecida
pela influç ao e peio tributo. £ quea renda pessoal pura êste ano eslá
prevista nos Estudos Unidos, em
689 bilhões de dólares, com au-
mento de 60 bilhões sôbre o ano
anterior.
Ei> a razão: o povo sem no-
der aquisitivo levará o pais ã rui-
na. É preciso, pois, aquilo que
Humphrey proclamou em favor
de um maior esforço, visando à
melhoria das condições econômi-
cas latino americanas, seja uma
orientação de política imaeinat!-
va, que venha ajudar ao povo a
cooperai para a prosperidade dos
empreendedores, tanto no campo
industriai como sobretudo, no
âmbito da economia agrícola, mui-
Io mais carecentt de estímulos.
E r um mundo dominado pe-
Io avanço tecnológico, não se po-
de prosperar sem recursos, da
mesma maneira como não pode-
remos vei o nosso consumidor
comprai mais sem que tenha a
sua remia disponível aumentada
em níveis compatíveis com as su-
as necessidades consuntivas. Sem
melhores salários, e sem maior
renda te;ideremcs a permanecer
estacionã'ios, senão retornando a
níveis d; compra inconpatíveis
com as necessidades do desenvol-
vimenti. da economia, diante de
uma população que cresce a uma
taxa superior a 3'i ao ano.
K preciso pois. uma conju-
gação de melhoies o maiores es-
loiros visando arrancar o consu-
midor b vsileiro da delicada situ-
ação a q.ie foi levado, sobretudo
pela inflação, agravada de seus
efeitos que vem sufocando a na-
çáo nos últimos tempos.
Reitinuu importantede interésse publico" Há
de parecer uo leitor quese trata de assunto poli-tico, transcendente, de
quaquer coisa de grave,
quj ande no ar. Nada
disso. Traia-se apenas
de coibir, na capital pa-ranniMse, a valentia das
miuheres, que armadasde lâminas de batbear,
facas e outras armasbrancas, promovem tu•muitos nos bailes popu-
É fogo
lares de Belém. A Deli-
gacia de Costumes localresolveu reunir, em mesaredonda, os diligentes detôdas as gafieiras duque-
la capital do Norte, a
fim de adotarem as pro-
vidências aue o caso
esti a exigir. O respon•sável pelos bons costu-me* da tropical metrô-
pole considera a soluçãodisse assunto altamenteimjiortante Pois foi sob
u iivotaçu'» desse* moti-vOi preval ales que oidonos de boates e
"gafi-
eire.s" foram chamados areceber instruções nosentido dc promover se-vei -i
fiscalização sòbreas freqüentadoras de su-as casas, vara que a pazreine, afinal¦ nas amenasnoites que a luz das es-tré>'js vest¦¦ de encantoimpar sòbre Belém, on-de mulher, com arma navi ão, é fogo!
Honrosa referência
A>. afirmações feitasna ABI, pelo Presidentedo Congresso Interame•ric.no • da ComunidadeJudaica, em torno das
boa» cond <,ues em queviveu os jurleus no Bra-
sil devem ser tomadas
como literal expressãoda verdade e tião como
expressão de gentilezaIHJi parte daquele ilus-tre visitante.
Na realidade, a nossatena e. entre todas, a•
qui '.a
em que o precon-ceito de raça é mais au-sente do sentimento po-pulai e da própria ação
governamental. Desde os
primeiros dias, apus oDescobrimento, tim a-
por'ado às nossas plagasimigrantes hebreus que,uqw se estabeleceram eviveram em plena liber-dade sem qualquer res•trirão em matéria de féou de sangue. O primei-ro homem branco a poro oe na nla marítimabrasileira, para entendi-in-vto com os aborige lesGaspar Saldanha, intér-
prece da Armada de Pe-dro Alvares Cabral, erade raça judaica, comotambém u eram várioscapitães da sua frota.Mwtos desses que che-
gam se diluem, com a•
doção dos nossos cOstwme* não sendo raros oscasos em que se trans-
formaram em cristãos'novos por conveniênciassocuiis ou de segurança
pesoal nus omtnososten.pos da Inquisição.Com a nossa In lepen-dência. adquirimos umamentalidade larga quenunca admitiu os ranço-sos preconceitos em ma-térta de raça ou de reli-
Balcão de Annnrioa: 4-7124Super intendêneia: 4-T>M7
Cobrançat 4-1263
RECIFE — i Meridional > —O Instituto Joaquim Nabucodt* P squisas Socai.- acaba derecebar de intio.s ilustres — doBT Cônsul dou Es lado* Uni-dos no Recife e do Adido Cul-tural tio Consulado — valiosoctomilvo qu:> lhe vem daquélapai-: o pilm:lro grupo Ue 11-vros, da parte do grunde edi-tor Alfred A. Knopf, para abala, na Biblioteca dê-^e Ins-t'tuto, desde agora denomina,da Blanche Knopf. Sala pro-vitória: a definitiva será noedifício, também definitivoda B bllcleca. sempre em ex-parsão, do Instituto.
A homenagem que o Insti-luto Joaquim Nabuco de P's-quisas Sociais decidiu prestarà memória de Blanche Knopt6 .lustliflma. Ninguém nos Es-? ado- Unidos, nos últimostrinta anos, que dedicasse ãcultura brasileira maiormais lúcido carriho do oueBlan"h3 Knopf. Os dc's Knõplcomo que descobriram pira opúblico ma's culto do st'upai» ,, mod«rno Bras'1 inte-leotua! Resolveram revelá-loao vasto mundo de língua !n-glcra através dc tradfrõas d'•«escritoras que lh-s pareceramm:'i s'«n:ficativ<:« ms'* e*»press vos, mais oracterlltica.incute brasile ro- e, ar. m-smntem >o. de espirito ou A", sen-tido itvjís univ . ul- e queainda n?o tiv i«em »:do tro-duz'du> àquela lin^.ia, maisque nenhuma, das mudrrnastrsnsnaclonsl.
Datam tl .í novas atl.uri?»norte-americanas e eurouéiaspara com a cultura b as!le ra.A'nria há pouco, em longo ar-tigo em conhecida revlcín b-llngue d1 cultur;'. piibliciidacm Mfdrid. critico lii^rárloUe reconheci Ja autaridado,Raul Chavarrl, r.-clamriopara a literatura latlno-ame-rierna nôvo Pré-nio Nobel,d?sacava a rioueza aluai des-sa literatura: e nerhum paislhe parecia mais mcre:.-dor
densa laureu do que o Brasildo qual cita n&o um nem dois.como de outro» países, porémtrés escritores ccm aquilestítulos, segundo éle, dc uni-versidade, a exigirem a consa-gravào do prêmio sueco.
A Academia Sueca —' clamao critico — precisa de se con-centrar monos em francesesaltmüei e norts-americanos «voltar-se para uma literaturaque. sjgundo êle, "pelas
expe-r.ênciM e inovações realmen-te transcendentes" que nela•e exprimem em poesias, en-sales, novelas, '"eniincvelas,r.'p esnnta uma das culm nân-clss do nosso tempo
Koi o que intuiu, sentiu,pressentiu, descobriu BlancheKnopf na remota década qua-renta. uusndo veio ao Brasilpela primeira vez: havia aquiuma literatura d? genuíno va-lor que precisava de ser re-Velada Havia aqui gênios II-terár!os e nio apenas r o^-gi-gnntrs. De ende o seu afã no-entido de fazer traduzir »publicar em Ímpia 'nglêsaobras que confirmassem seuJuízo.
Quf juizo era êsse? Quesensibilidade pra a df6sa mu-lher. a completar o discjnji-mento critico do esposo, cons-tituídos os dois em ed'tôrede?d< a stgundii década doséculo ntual em rápdu e br'-lhantias ma arcernSo? Um jui-/ ) quase se mpre certo, c 'r.is-
s mc. quanto ao valor dos au-tores que ri» ld:a ec? te , quernerte-pm». ricanos. qusr e>-trangi í- s Podi m alguns níovir a .ser sucessos comerciais.Mas iram sempre trunfos In-te'"ctuais.
E em BLanche e AlfredKnopf o sentido comercialnunca dominou o intelectual:furam, durante anos, edito-res de qualidade. Grandes ed -te et, com fies talvez se te-liha que dizer qus desapare-ce a raça ar'stocrát!ca dosgrande» editores, substituídos
Gilberto Freyre
pelas grandes, palas imensas,pelas gigantescas casas edltô-ras. E o que se diz da ativi-dade Jornalística pode-se dl-zer da editorial: com os gran-des jornais vem desaparecen-do os grandes Jornalistas. Còmas grandes aditõras vem desa-parecendo os grandes editó-res.
Alfred Knopt resiste. Mas jàlhe falta a companheira ideal.£le é por sl próprio grande,dc uma grandeza a que niopurece comparar-se a de ne-nhum rival. Mas ainda maiorseria sua atividade editorialsc Blanche continuasse a *eulado Compreende-se sua SJe-voçio pela memória de com-panheira tâo rara: aquela quo,attora. da nome a uma sala debiblioteca brasileira que cres-cerá com o tempo, com livroseti tados por Knopt sòbre ás-suntes sociais, problemas cyl-turai», história, filosofia.
O retrato a óleo que deBlanche pintou para o Institu-to Joaquim Nabuco, MestreBaltazar da Câmara evoca aBlanche dos grandes dias emque, smigu de Glde, de Camusde Thomas Mann, ela e Alficdeditaram cm língua inglesaesses e outros europeus in-sign;s — Pio Baroja. porexemplo — editando, ao me?-inc tempo, alguns dos ma: o.rec escritores nortc-america-nos. dentre os modernos: efazendo que seus livros, aoaparzeerem, fòssem aconteci-mentos não só literários co-mo artísticos, tal a atençãod'spcnsada sempre pelos doisKnopf à arte gráfica, à arteil'"tração de livro, à arte daimpretsáo.
E' a essa extraordinária fi-gura de mulher, de norte-a-rçericana, de intelectual, deartista, que o Instituto Joa-qulm Nabuco de PesquisasSociais acaba de prestar umahomenagem que envolve tam-bém Alfred A. Knopt.
lugor ivia e Tcheco- Eslováquia
ti
PUSTOJNA (Iugoslaviai —
o vim a Postojna, a antiga.' stunia dos ital anos, apenas
para visitar a sua famosa gru-ta calcarea, qua é a maior daEuropa, e a terceira do mun-do, vindo após a do Congo,na África e a de Carlsbad, nosEstados Unidos. Qus tambémfcentlr — pcis aqui quase to-dos [alam o italiano — a atl-tude do povo em face do pe-r.go, bom à vista, de uma no-va aventura do imperialismorusso, "em defeea do soe.al.s-mo", contra a Iugoslavia, asemelhança do que acaba doacontecer na Theco-Eslcvà-
qula.Da gruta, falarei aos leito-
res dos "Diários Assoc ados"em outra oportunidade. Ho-
e, quero atacar a questão po-"tica, que se tomou aguda
depois do "Dlktat" que a Uni-
&o Scviétlca impôs ao povotheco, e que ontem foi apro-vado — aos gritos de "vergo-
nha" — pela Assembléia Na-clonal, em Praga.
Ti imou relevo a questão comu visita que. a B lgrado aca-ba de faz r o subsecretárioarm ricano Nicholas Katxen-bach. Cem ela, o lnterép»c da
pollt ca Internacional deslo-eou-se para os Bal ans. o queé um mau sinal, dados os pre-cedentos históricos.
Em tôda a segunda meta-cie do século passado, r:pre-sentaram os Baleans um pa-pcl preponderante na políticaeuropéia, desde a assinaturado Tratado de Berlim, promo-viou por BiâincuctL. A Piíiiki-ra Guerra Mundial começounos Baleans com o ultlmatumda Austria-Hungria à Servia,
que é, hoje, o pais mais lm-
Krtants da Federação Iueos-
t» E na Segunda GuerraMundial, antes de sfrtir-secontra a Polôn a e contra •Franca, o Terceiro Relch. pri-metro, se assegurou o doml-n:o pclitico doa Bal.-nns Edepois da campanha da Polô-nla, Investiu Hlt'er precisa-mente contra a Iugoslávia.Pouco antes. Mussollnl afraraas fõrças fascistas contra aGrécia, em uma sexta-feirada Paixão, de tr ste memória.
A invasão da Theco-Eslovà-
quta fèz cair a mascara doImperialismo soviético O "D k-tat" Imposto ao pequenc pais,transformou-o em menos
"do
que um "satélite", porou» o
situou na pos ção das antigas
províncias rominas. qu • co.i-tlnuavam "com
govèrni oro-
prlo", mas vig'lantemen*ec iradas pelas legiões de Ce-sar.
A Theco-Eslováqula viu-se,
per duas vézes em uma ge-raclo. talada por fôrças con-Qipstadoras. n™as s?m noderoferec r ressténcia militar,
por inútil e apenas dertmtivad» pais.
O pretexto invocado, agora,
pelos russos, foi obrigar ostheeceslovacos a observaremdeterminada linha Ideológicado comunisma Trata-se, çoo-
tudo, de irrra ocupação mili-tar. que pós tim à indepen-tíéncia, do x^.ado.
Mas, se é por questão decisma politlco, multo maior emuito mais antigo é o cismaiugoslavo criado, ha muitosanos, ainda nos tempos deStalln, pelo marechal Tito.Tmdo as coisas corrido tãomacias em relação ao governode Praga, resistirão cs ru«3«k tentação de repetir a mano-bra na Iugoslávia, quando,mllitarmente, dispõem de pre-dominlo incontestável, em oa-nhúes, aviões, tanques • sol-dados?
Este perigo o marechal Titoo sente, hoje, mais agudo doque nos tempos de Stalln. ts-te ainda era um político, aopasso que os atuais homenado Kremlin são burocra^s,que se limitam a alinhar cl-fras e a ver que possuem afôrça para efetuar a Invasão.Ma» Tito não parece dispostoa ceder à pressão, como fize-ram os thecos. Formou-se,politicamente, na guerra doa"partipans"
contra fõrças àque-la época, tão esmagadora»quanto os russos de hoje. queeram na "Panzerdlvizionen*
de Hltler. Embora o adianfa-do da Idade, mostra-se dls-posto a repetir a proeza. Eolha para o Ocidente. polisabe qua, no final das contas,somente dali pede receber óapoio decisivo.
D.scurtando, a 15 do cor»rente, em Krastnik, foi claro,de sorte a não deixar nenhu-TT12 duv>da. "A
IugCoUvla. <i*a*se éle, em pronunciamento decaráter histórico, está prontau defender, com todos osmeios, a própria lndependén-cia" E mais adiante: "Quere-
mis fi-ar Independentes e de-sejames a colaboração na ba-se da igualdade de direitos eda paz com todos os povos"
Estas palavras não foramatiradas ao ar de maneirateórica, mas k vista do- c-tsaconteceu na Theco-Eslo.á.qula, pois acrescentou: "In-
quieta-me a tendência de re-solvrr os problemas em sus-
penso ccm a fôrça. e a faltade reconhecimento da soberaniados países pequenos: o povoiugoslavo aspira á paz e à 11-berdude. repel ndo a políticade fôrça. e bem assim a lage-rència noa negócios internosdo« outros países"
Chegou éle. ccmo chefe deEs':do ate ali Mis o seu pre.a dente da Comissão d" D»fe-si do Cimitè Central da Ligados Comunistas da Croacla' ogenerel de Exército Ivan Ru-kavina. foi multo mais além.Concordou que a Iugoslávianão poderá contrapcr a umtr.vasir de grande podei umexército regular, mas qu- asituacfij se modificaria s» aIugoslávia adota*se a pe ftleade todo o povo em armai Fadvertiu: "Uma capitulaçãodeve ser totalmente excluída,mesmo perque é expressam#n-te proloida pela Carta Cons-
Theophilo de Andrade
titucional da Federação lu-
gjsiava. Assim, não é pensável um acordo entre nós e oagressores, para uma ocupa
çlo temporária ou 'parcial
d(território nacional. Para nós.a luta sòmente termianriacom a expulsão do ocupantedo solo da pátria". Acentuou
que uma simples rnslsUncla
passiva do tipo da Tceco-Es-lováqula "não
pode ser toma-da em consideração pelo co-mando militar Iugoslavo" Pa-ra éle, tal resistência seriacatastrófica. A luta, em casode invasão, teria de prossegu rcasa por casa. "A Iugoslávia,concluiu — depois de discor-rer sôbre • guerra de "parti-
aans" e de guerrilha — é oúnico exemplo na história, deum pais que ae prepara paraa guerra total, antes que ha-
Ja sido iniciada".O que espanta aos iugosla-
vos e que a ameaça que pesasôbre o seu pais não estejasendo devidamente encarada
pelas potências ocidentais, es-
pectalmente as da NATO.Quando fei do cisma Inicial,de 1948. recebeu a Iugosláviauma ajuda maciça dos E'ta-dos Unidos, econômica e ml-lltar. que foi estimada em umbllh&o de dólares. Agora, pa-recia que o govêico de Wa-shington, preocupado com aseleições e com a luta racial,•atava a esquecer os Baleans.
Mas a visita de Katzenbacbvelo modificar o quadre. Con-ferenclou com o subsecretáriode Estado do Exterior, MlslFavlccvlc. coro o vice-pre?!-dente do Conselho, Klro GIU
gorov, e. durante hora e m'la,com o próprio presidente Tito.Oficialmente, não se tratou deajuda militar, nem do forneci-mento de armas, mas tão sò-mente de ajuda econômica edc um empréstimo de 100 mi-lhiVs. no Banco Mundial. Masnfio pode haver dúvidas de
que um entendimento está emonuta com os paises da NATO.Há um movimento que pode-rá ser capaz de deter os rus-«os pois èstes provàvelmente,aòmente irão até o ponto emque não haja poaaibllldade dadeflagração da Teroelra Quer-ra Mundial.
Di qualquer maneira, a mo-ral dos iugoslavos é alta. Onacionalismo de Tito fala àsmassas, sobretudo aos Jovens.E ainda arora foi passado eratodo o pais. um filme, na te-levi-ão para ensinar homena.mulheres e crianças, das clda-des como dos campos, a de-fender o solo da pátria, palmo• nalmo. em caso de agressão.
Já agora, sabem os senho-res do Kremlin que. se tenta-rem repetir, na Iugoslávia amágica brutalmente lmperla-lista da Thfco-E«lováquia. de-
para-lo pela frente, não arelutância passiva, mas a re-slstèncta multo ativa dos ser-viços, croatas e eslovenos, i^ue
nem a brutal eficiência instropas de assalto da Hltleroousegulu deter.
Injúria apátrida
General Armando C.attnnl
A demagogia de&açaimada, implantada no Brasil, nos diusconfusos anteriores ao 31 de março dc 64. a indisciplina or-ganizad* fo* sementeira da desordem estabelecida na vida po-lltico-administrativa do País.
Aintfa agora os agitadores inconformados com os propósl.tos sanea dores o a revolução, animada com os esplendores doespírito democrático de nosso povo, os agitadores repetimos,não se aquietam
Vem a pêlo estas rápidas, mas indesinentiveis considera-çòes. quando nos chegam notícias de Brasília, segundo as quaisum representante do povo assaca com requintes do sclvageria,apátrldas injúrias contra as Fõrças Armadas,
Temem — na pregação dos saudosistas, naturalmente,"pour épater ie bourgeois" — golpe mortal nas idéias liberais
que historicamente nos encorajam, através de quatrocentosanos de sxistência nacional.
Mas voltemos ao aranzel do pseudo deputado que sempundono,- çivlçii ocupa a tribuna da Câmara dos Deputados,para denegrir ar Fõrças Armadas, insensível aos feitos espar-tanos ae nossoF soldados de terra mar e ar, instituição que:por mais de um século tem sido % a coluna vertebral do Irrupério e da República, escola para as gerações, exemplo deamor ao berço que nos viu nascer.
Apelam os interessados, para o principio da imunidadepanamentai absoluta, isto é, que, ao amparo dela predominaa liberdade de ofepder, Injuriar a instituição que se destina adefende' a Pátria e a garantir os poderes constituídos, a leie a ordem conforme a Carta Suprema.
E\ por conseguinte — palavras do sr. ministro da Justiça— um dos ir^trumentos. senáo o fundamental para a defesada or&m ou do regime democrático.
Tratnuillzem-se os patriotelros. pois as antigas e altaatradições qre emolduram o sentimento cívico das Fórças Ar-madas, não mordem, viverào ao correr dos tempos e das gera-çòes.
Mas volvemos ao absoluto impropriedade aplicada aos queincitam o novo a não comparecer à parada do dia maior danacionalidade o 7 de setembro, efemérides que ilumina a Ta-boa de :iossos direitos e dos deverei i»ira com o contlnentade Bolívar Geterson e José Bonifácio.
Em continuação, pergunto se instigar o povo, pretenderincompatibliizar a Nação com as Fórças Armadas granlticoalicerce da unioade nacional pergunto aos irm&os bem nasclcos se a inlortunada atitude constitui crime de lesa pátriaou não'
Caso afirmativo com quem ficamos? Com as imunidadeiou com o Brasil?
Cont íemos entretanto, em que o Supremo Tribunal Fede-rai, Ca.edrji intocável da Justiça, e o Congrego Nacional,pela voz dc seus legítimos representantes, não permitam seapunhale a Democracia do Brasil, com as armas teóricas, masfatais das imunidac.es parlamentares, perigoso soflsma, no ca-so, quanto e certo podemos confiar nas fórças da Lei, tunda.das na morai e na raz&o, imunes contra o virus mortal doêrro.
Injustiça
W ilde Pacheco
Publicou o "Diário Oficial' de 18 de outubro a nova tabe-
la de diárias para as várias carreiras do serviço publico esta-dual. E trouxe uma desagradável surprêsa a classe policial, aqual se sentiu prejudicada e preterida, julgando que os elabo-radores dos novos níveis tiveram a preocupação, talvez, de es-pezinhar aquèles que a integram e de a colocar em posição des-vantajosa em relação a outras categorias íunclonais, inclusiveá Brigada Militar.
A simples leitura dos novos niveis atribuídos ás diferente»carreiras e categorias de servidores estaduais, aliás, deixa fia-grante que a polícia, e seus Integrantes, nâo loi dispensado omesmo tratamento que aos funcionários de outros setores. Bas-ta ver que o padrão final de tôdas as carreiras do serviço pu-bllco estadual teve suas diárias fixadas em NCrl 26,00. En-quanto isso, o padrão mais elevado da Policia Civil (Delegadode Polícia de 4a categoria, padrão 13) teve as conespenden.esdiárias fixadas em apenas >fCr$ 24,00. Por que a diferença dotratamento? Ninguém pode entender.
Aliás, tôda a tabela de diarias da Polícia Civil, quandocomparada com aquela atribuída ao6 integrantes da BrigadaMilitar, demonstra que houve um rebaixamento dos policiais#civis em relação aos policiais militares. Basta ver que um De-legado de Policia de Ia categoria, padrão 10 (de quem se exl-ge. para ingresso na Escola de Policia, segundo ciclo completoe um vestibular rigoroso, seguidos de curso intensivo e difícil»ficou com diaria de NCr» 21,50, lnlerior á de um 2.0 Tenenteda Brigada Militar. Antes, sempre percebera o Capitão daBrigada igual ao Delegado de l.a categoria. O Delegado de 2.acategoria ficou com diária igtial à de 2.o Tenente iNCrS 22,00'.E o Delegado dc 3a categoria, portanto no penúltimo degrauda carreira, ficou igualado a um Jovem l.o Tenente, com dia-ria de NCr$ 23,00. O Delegado de 4.a categoria, final de car-reira, sempre recebera as mesmas diárias que os coronéis daBrigada, ou vice-versa. Agora, passou a perceber diárias iguaisás de Major, ficando multo aquém do Coronel, que, como o*integrantes dos cargos de final de carreira de outros setoresdo serviço público, ficou com diarias de NCr$ 26,00.
Não se pode entender a diferença de tratamento. Por queé a Policia Civil o único setor do Estado cujo ílnal de carrei-ra não teve suas diarias fixadas em NCr$ 26,00? Porque .1discriminação contra os Delegados de 4a categoria, a maioriapossuidora de curso superior e ocupando altos postos na estrti-tura policial? Por que, enfim, êsse visível rebaixamento do»niveis dos policiais civis, relativamente aos policiais da Briga-da Militar? Só podemos acreditar que tenha havido engano,pois não se pode admitir tenham razão aqueles que maldosa-mente pretendem que, por ser Coronel da Brigada Militar, es-teja o Governador Walter Peracchi Barcellos procurando espe-linhar a Policia Civil e seus integrantes.
Ê de se esperar que uma mna tabela de diarias seja ela-borada. relativamente aos policiais civis, e que esta restabeleçaa paridade até aqui existente e agora tão surpreendentementequebrada. Isso deve ser feito não só por questão de coerênciae de Justiça, como, também, para evitar que as autoridades po-lidais fiquem em situação interiorizada. E deve ser feito, prin-cipalmenie, para demonstrar a imparcialidade e o espirito pu-blico do ilustre Governador do Estado, desmentindo aqueles quevêem no Chefe do Executivo estadual não o estadista dina-mico, operoso ex-Mlnlstro da Republica, mas apenas o Coro-nel também brilhante, da Brigada Militar.
Democracia em Ação
Valores espirituais e
morais da democracia
Fala-se tanto num mundo em transição como seIsso fôsse alguma coisa nova. O mundo >empie esto-ve em transição e sempre estará. No momento, per-cebe-se que a transição se íaz notar com maior in-tensidade porque a sociedade sjnte alterações devida:,ao ambiente, a interèsses novo:-, a busca de melhorescondições socialo, á inquietação nascida com o in-conformismo a um estado de sofrimento que grandeparcela da população julga desnecessária, porque epassível de remoção.
Um exagerado sentimento humanista apregoa portôda parte como grande novidade que o hemem é amedida de tôdas as coisas. Os que ainda não sabemler s» hLstori«i i£n3raiu 4uc PiolÂguid isau «00anos antes de Cristo e os menos avisados não perce-bem a extraordinária grandeza dos ensinamentos queCristo nos trcuxe e deu com seu exemplo o mais belotestemunho de um humansmo perfeito pois que o
próprio Deus ae humanizou. Quando o homem querpensar que o mundo está em mudança, deve amesde tudo distinguir a mudança acidental daquilo queé permanente na netureza humana e na sociedade,iste é, os principies da lei moral. Negá-lo é caminhar
para o colapso moral do indivíduo e ír novamente, àdesintegração da sociedade, como tantas vézes Jáaconteceu e em nossos dias isso leva à destruição dademocracia. Agora, mais do que nunca, estamos em-
penhados em defender a demccracia e vivemos em
plena revolução. Revolução que lembra ao homem anecessidade de virtudes cristãs, bondade. Justiça, ca-ridade e para o cultivo dessas virtudes é preciso sa-
ber que é o amor ao próximo o principio básico da
Lei moral Quando o hemem perde essa virtude, quan-
do perde a conformidade h lei moral, perderá, tam-
bém a liberdade; o mal» precioso dom que recebe-
mos de Deus. E a liberdade só pode existir e «er vi-
vida quando o aspecto espiritual do homem está em
harmonia com cutraa potencialidade» — físicas, inte-
lectuaí», morais e estética». A base da educação de-
mocrática é o conhecimento e a vivência de tuna lei
espiritual. Quando le tala de humanismo e só »e pen-»a «m matéria, dificilmente ae pode obter Pa», o gran-de alvo de nossas vidas. Mas a Paz só se obtém na
tranqüilidade da ordem. Na Intranqüilidade da desor-
dem nada ae há de construir. A revolução que quere-mo* 4 essa — a que luta por todos os meios paraexistir tranqüilidade na ordem. Ordem 4 progressoComo tôda Revolução ela agita e modifica. Pode não
derramar sangue mas precisa derramar idéias, mu-
dar mentalidades, quebrar rotinas. Nós sabemos queestamee sendo uma preparação para melhores dias.
(AÇÃO DEMOCRÁTICA RENOVADORA)
Consumidor incapacitado
Estanios informados de que luvao a outras atividades do vare-
superintmdente da Sunab assistiu, jo: as vei'das ai aumentaram. nes-
(>ni Mogi das Criizes (Sao Paulo) te ar.o, de 13l/o, em relagao a
ao eliteffo de batatas produzidas 1967 E, como acentuou a infor-
em areas de certo vulto, poique ja macao do City Bank, "a
for<;areal
nao era conveniente ao produtor por trus- do acekrado rftmo das
culher o tuberculo para coloca-lo vendas Cem sido a renda pessoal",no mercodo consumidor, a prego que aqui vem set.do enfraquecida
que nao oobriria sequer as despe- pela inflatao e peio tributo. E quesas de m jvimentai.ao da mercado- a rendu pessoal para este ano esla
ria. Tra'isformou-o, assim. em a- prevista nos Estudos Unidos. em
dubo para futuras plantayoes. 689 bilboes de dolares. eom au-
espeia de melhores dias para mento de 60 bilboes s6bre o ano
sua atividade agricola. O mesmo anterior.
tambem icorreu com outros pro- Ei> a razao: o povo sem do-
dutos. de eonsumo generalizado. der aquisitivo levara o pais a rui-
Por que. porem, isso aconte- £1P,vciso P°is- aqullo que
ce? Em nrimeiro niear, porque nao "umP,,n* . P'oclamou em favor
temos organiiacac e poique ainda de "mi ,nal0r visand* a
nao demos a devida alenCAo a in- melh,°'!a das cc«d>coes economi-
dustrializaqao, ao transporte e caf 'ftino-americanw, seja uma
uuarda da mercadoria produzida, 0rientaSai' do polit.ca imajjinati-
de forma a evitai que o-aeumulo va- ^ue venha aJudar m.povo a
de oferta possa produzir a depres- eoopeiaj i^Jta a piospendade dos
sao das eotagoes, nos periodos da empreendedores, tan to no campo
safra. como ja fazemos em rela- 'ndu^lria. como sobretudo. no
,-ao a ou1 ros produtos nao pereci- fmblto da economia agricola, mui-
veis. Em segunde Jugar, e este e niaiS ^areeenti de estimulos.
aspect" mas delicado, porque o , E r un; mu"do dominydo Pp*
consumidor nao tem capacidade a- '° avan^° ^nologico, nao se po-
quisitiva especialmente no que se de prosper
_ sem recursos. da
refere as classes assalariadas. al- mesma manelra com0 na0 podt'-
can^adas pela inflacao e, em conse- reni0s V<JI °. noss0 consumidor
queneia pelo cliamado "arrocho eomprai mais sem que tenha a
salarial' o qual. se tem a virtude sua fenda dispor;ivel aumentada
de evitar nova lenba a fogueira em niVtns
fompativeis com as su-
ir.flacionaria, limita a extremos in- as ^ce«s.dad, s consuntivas. Sem
tenures o poder de compra da m, 'ho,f s,alaro'v 0 sem mal0r
maioria do povo. re"da U'',dm'mr': a Permanfcer
estaciona'ios, senao retornando a
E o consumidor e a chave do niveis dc comnra inconpativeis
problema economico. O vigor de com as necessidodes do desenvol-
suas compras tem feito muitas na- vimentt. da economia, diante de
goes pr6speras. £ o caso dos Esta- uma populagao que cresce a uma
dos Unidos: a razao por que se tem taxa stipenor a 3'i ao ano.
mantido piospera a industria auto- K prcnso {jois. uma conju-mobilistica norte-americana em gagao de melboies e maiores es-1968, e que, apenas para o periodo forcos visando arrancar o consu-
maio agosto, o consumidor ame- midor bM^ileiro da delicada situ-
rlcano pode comprar tres milhoes agao a i)..e foi levado, sobretudo
de automoveis, mais 11 'i do que pela iriflagao. agravada de seusno mesmo periodo do ano prece- effitos rjue vem sufocando a na-dente. E o mesmo ocoireu em re- yao nos ultimos tempos.
E fogo
Keinauu importante la"'s de Belem. A Dele- u ,ivoca<;u" dtsses motUde interesse publico" Ha gacia de Costumes local vOv preval
¦ntes que os
de parecer ao leitor que resolveu reunir, em mesa donos de buates e "gafi-
se trata de assunto poli- redonda, os dirlgentes de eirus" foram chamados atico, transiendente, de todus as gafieiras daque- receber instrmoes no
quciquer cutsa de grave, cupjtai j0 Norte, sentldo de prumover se-qiu ande no ar. Nadu , , . vera fiwalizacao siibredisso. Trata-se apenas tmdeadotarem
as pro- u, ,JluettlcjZras de >u-dc coibir, na capital pa- vtdendas que o caso as casus. para que a pazra inense, a valentia das esta a exigir. O respon• reine, afinal. nas amenasmtuheres. que armadas sivl pelos bons costu- no.'.es que a luz das es-dc l&minas de baibear, mes da tropical metro- trilas vest • de encanto
facas e outras armus jx^e considera a solufdo tmpar sdbre Belem, on-brancas, promovem tu- disse assunto altamente de mtilher, com arma namultus nos bailes popu- im;iortante. Pois joi sob mdo, e fogo!
Honrosa referenda
afirmagoes feiias primeiros dias, apos do^ao dos nossus cos tu¬na ABI, pelo Presidente Dssi obrimento, tem a- me* nao sendo raros osdo Congresso Interame- por'ado as nossas plagas eases em que se trans-ric.no \da Comunidade {migrantes hebreus que, formaram em cristaos'Jwlvca, em tdrno das aqw se estabeleceram novos por conveniencesboai cond <,oes em que rive'am em plena liber- socuiis on de seguranfaVive ft os iurleus no Bra- dade sem qualquei res- pes-oal nos ommosossil. devevi ser tomadas trirao em materia de fii terr.pos da Iiiqutstfdo.como literal expressao oil de sangue. O prime/- Com a nossa In lepen-da verdadc e nao como ro homem bianco a por dencia. adquirhnos limaexpressao de gentile^a o tie na nla maritima men I alidade larga quejK)r parte daquele ilus- bra*ileira, para entendi- nunca admitiu os ranfo-tre vtsitante. m-vto com os aborige les sos preeoii 'itos em ma-
Caspar SaManha, inter- tena de ra<;a oil de reli-Na realidade, a nossa preie da Armada de Pe- giao. As palavras do Sr.tena e. entre todas, a- dro Alvares Cabral, era Nahum Goldman consti-
qui la em que o precon- de rnca judaica, como tuem, pois reconheci-cctii de raca e mais au- turr.bem o eram varios , , . , . _sente do sentimento po- eaytaes da sua frota. '""to
1,0 "os'
pufii e da propria a^do Muitos desses que die- so ^spinto, desptdo de
goveriiamental. Desde os gam se diluem, com a- sentimentos bastardos.
Porto Alegre - 3111968 DIÁRIO DE NOTÍCIAS 1.° Caderno - Página 5
<Sm ^^8» sW" Jms
Jotaká informa
Depois do dia li> do corrente a
Assembléia Legislativo Estadual es-
tara discutindo e votundo o Orçamen-
te do Estado para o próximo ano, en-
viado pelo governado' Peracchl Bar.
cellos. O orçamento e equilibrado e
deverá ter poucas emendas O ponto
alto dos debates strá sem dúvida em
'orno da chamada "verba secreto" da
Secretaria de Segurança. Entretanto,
tUeeri ser aprovado até o dia 31 de
novembro. Técnicos afirmam que o
Orçamento está muito bom.
DESTAQUES
i in função do seu dever como par-lamentar, os deputados estão em sua
grande maioria no interior do Estado.
A sua participação na campanha po-lítica Justifica plenamente o pequeno
recesso do PodM- Legislativo. É inerente
da sua função a pugna política.
tntretanto, depois do dia 15 todeis
e-tarão de volta para o exame de lm-
p-r anti- matéria, que ser» u orçamen-
to do Estado.
O deputado Flavio Ramos, do MDB,
segundo alguns observadores está "pir.-
tando" como o futuro presidente do Le-
gislativo Estadual.
Entretanto, o deputado Aírton Bar-
nasque, também do MDB, parece que iâ
eonta eom mieiures simpatias no seio da
sua bancada para a sucessão do sr. Vai-
dir Lopes.
Ate o dia 15 do corrente não havv-
rá sessão plenária no Palácio Farroupi-
lha a não BK devido a algum aconteci-
meiito político muito importante.
Dia 11 do corrente deverá haver im-
peiriiente reunião na Prefeitura Munlil-
pai, paru clrbates de problemas de tran-
sito.
O preleito Celio Marques Fernandes
espera inaugurar até o fim do més a
Avenida Independência.
Por falar em avenida», a Avanida
João Pessoa «era. asfaltada no trecho
entre a Cia. de Polícia e a Avenida An-
dré da Rocha.
O deputado Osmani Veras lníorman-
do que em Tramandaí o seu partido, o
MDB, náo perderá as elelçü-s.
Aliás, as eleições em Tramandaí
estão sendo muito disputadas.
E novamente volto a lnlonnai' sobre o
pleito em Pelotas. A candldutur.i do de-
putado Ary Alcântara torna-ü.' dia a dia
mais imbativel. Todas as classes peloten-
ses estão empenhadas na eleição de Al-
cantara. O apoio c impressionante.
O deputado Pedro Simon deverá es-
lar hoje em São Marcos, em campanha
política.
O deputado Urbano Moraes, da
ARENA, afirmando que em Nova Pra-
ta o seu partido não perdera as eleições.
O deputado Lino Zardo estará hoje
em Guaporé em campanha política.
O deputado Alfredo Hofmeister, da
ARENA, multo otimista quanto aos re-
sultados das eleições em Ouaiba. Dizem
riue o sr. Hu<") Storti é o candidato mais
forte.
Albuquerque vem entregar obras no interior
O ir. Pierrc foucher, nò-
so cônsul Francês em Pòr-
to Alegre, deverá visitar
iimanha, ás 15,30 horas, o
r.il.u ;.. Farroupilha, onde
será reeebiclo pelo depu-
tado Valdir Lopes.
Por sua vez. o deputado
Valdir Lupes, na terça-
leira. eleveru estar no
Consulado Americano, á
convite do Cônsul, paia a-
companhar o desenrolar
rias eleições á presidênciados Estudos Unidos.
EM PAUTA
Aliás, nos bastidores po-litlcos as opiniões sáo, em
sua maioria, em (orno da
vitória do candidato Ri-
chard Nlxon.
Desportistas gaúchos sa-
tisíeitos com a atuação de
Everaldo na seleção bra-
sileira.
O deputado Octávio lar-
doso já eomprou mesa pa-ra o aniversário da "Boite
Barroco", que terá comoatração o cantor WilsonSlmonal, dia 22 do corren-
O deputado Renato liou-
za trabalhando atívamen-
le para a candidatura de
Pnulo de Souza iLomum-
ba) il Câmara Municipal.
O Departamento Muni-
eipal da Habitação vai
reiniciar as obras de cone-
truráo da Vila Santa Ani-
ta, na Cavalhada.
E em Porto Alegre a
campanha municipal tam-
bem esta pegando fogo.
Um programa que inclui a Inauguração de duas obras cons-truidas pelo DNOS e que deverão solucionar o problema doabastecimento d'ílgua em Pelotas e nas vilas Niterói e RioBranco, em Canoas, será desenvolvido quinta-feira aqui peloministro d0 Interior, Albuquerque Lima. O ministro vai entre-
gar também ao governo do Estado as comportas de superfíciedu Barragem
"José Mala Filho", no rio Jacui, fornecidas emontadas pelo DNOS.
Os empreendimentos, enquadrados dentr0 da política im-
plantada pelo Ministério do Interior com relação ao abasteci-
mento d'agua, foram corrluldos pelo 15.0 Distrito do Depar-tamento Nacional de Obras de Saneamento dentro do cro.
grama de trabalho que havia sido estabelecido previamente, A
Barragem de Santa Bf.rbara terá possibilidades para abastecer
Pelotas nos próximos vinte anos O sistema as* abastecimento
dV.gua das Vilas Niterói e Rio Branco terá uma capacidade
para 115 mil habitantes, numa primeira etapa, podendo sei
duplicadaO Ministério do Interior iniciam seu roteiro por Pelotas,
onde procedeM ã inauguração da Barragem de Santn BfcTbara
as 11 horas de quinta-feira: às 12 horas. Inauguração da Ex-«jo»içao do DNOS. seguida de almoço oferecido pe'a Prefeitura
Municipal de Pelotas As 16 horas, entrega ao Governo do
Estado das Comportas de Superfície da Barragem José Maia
Filho, ainda de quinta-feira, com a inauguração do Sistema de
Abastecimento D'Agu» das Vilas Niterói e Rio Branco.
Sexta-feira o Gen. Albuquerque Lima pronunciara uma
palestra à Oficialidade do III Exército, no Anfiteatro do Cole-
gio Militar. As 12 horas, almoço oferecido pelo Governo do
Estado, rom regresso ao Ri0 I* 14 horas.A Barragem Santa Blrbara, localizada no arroio dn mes-
mo nome, destina-se a regularizar a captação d'ügua do rafa-rido arroio, objetivando reforçar o abastecimento d'íitrua de
Pelotas.Controlando uma bacia contribuinte de 82 auüómetros
quadrados, a Barrag m de Santa Bnrhara tem um comprimentode 715 metros e altura máxima de 10 metros, permitindo umaacumulação bruta de 12 350 1)00 metros cúbicos
A capacidade do Sistema de Abastecimento nara as Vilas
Niterói • Rio Branco é. em primeira etapa, de 240 litros por-egundo o que possibilita o atf"nd''niento de llõ mil habitantes.Bj necessário, poder.i ser eiupliri-da
A distriiiirção para h Vili Rio Branco ei eonstifrda de umaaudiiu.ra de ferro fundido de «no mm d" diâmetro com 'idos
os detalhes técnicos necessários';- numa extensão de 1 200 me.tros, sendo que a travessia da rodovia BR-llfi foi feita oor
penetração em tubos de aço, num eomprlnr-nto de 24 m"'ros
Para I Vila Niterói. R «-nnnÜTriçSn do ferro fundido de 500 mmde diâmetro tem uma extensão de 300 metros
O 15." Distrito do Departamento Nacional de Obras d" Sa.iieamento concluiu em itilho do corrente ano a construção e
montagem das comportas setor sobre o vertedor de .surrrfíeleda barragem eng" oJsé Maia Pilho, no ro Jncuf. -minfcWo deEspumoso A obra consta de 17 comnortas mpfclic-as. tlr»o se-tor, com dimensões d-» 9,75 m de comnrimento por 7.90 m dealtura, instalados sobre a crista do vertedor da barragem, entreus pilares da ponte.
As comportas regularão a descarga das r-heias sobre o ver.tedor da barragem e permitirão 0 controle do nível d'Aguano reservatório elcvando-0 a uma altura de 7.00 metros
Esta ascensão do nivel d'agua acima da cota 309.00 do
vertedor representa um apreciável aumento na capacidade deacumulação da barragem, permitindo a instalação án potên.cia final da Central do Salto Grande do Jacui, estimada em
150 000 kW.A acumulação da barragem, que antes era de 12 000 000 m3,
passou a ser de 30 000.000 m3 com a Instalação das comportas.
Dai pode-se aquilatar a importância dessa obra.
A real'zação do for-eelmento e mop*nzem rla« comportas
exigiu um investimento da ordem de NCr$ 1.SOO.000,00.
CURSO ISOS EVA
MP elegeu a
nova diretoria
da AssociaçãoJá são conhecidos os nomes
dos membros da Diretoria,
Conselho Piscai c Conselho
Deliberativo da Associação do
Ministério Público do Rio
Grande do Sul. As eleições
foram realizadas dia 31 ul-
timo à tarde em uma das
salas da Procuradoria Gerai
da Justiça.A eleição despertou grande
Interesse entre os Procurado-
res e Promotores de todo o
Estado, tendo comparecido as
urnas 110 eleitores apurando-
se como validos 103 votos e
nulos 7.A chapa eleita, que foi con-
siderada pela classe como
chapa de unidade e congra-
çamento, ficou assim constl
tuida: Presidente: Ivanlo da
Silva Pacheco, com 102 votos.
\ Ice - Presidente. Francisco
Paulo de Azevedo Veiga, com
101 votos; Secretário: Rena-
to Alves de Oliveira, com 100
votos; Tesoureiro: Alfredc
Nascimento Barbosa, com 101
votos; Bibliotecário: ítalo
Goron; com 101 votos. Para o
Conselho Deliberativo: Dar-
cl Berblgier, com 101 votoó,
Paulo Cláudio Tovo, com 100
votos; Alceu Loureiro Ortiz
com 100 votos; Olyntho Vlto-
rino Prates, com 100 votos;
Victor de B:m Stumpi com
101 votos. Para o Conselho
Fiscal: Ladlslau F. ROhn-lt,
com 101 votos; Paulo de Mo-
raes Dutra, com 100 votos;
Nilton Sarubbl da Cunha,
com 100 votos. Para Suplen
tes do Conselho Fiscal: Cyro
Soares, com 98 votos; Nelson
8chumacker, com 99 votos,
Carlos Augusto Soares de Vas
concelos Chaves, com 100 vo-
tos.Oportunamente será em
possada, em reunião festiva,
a nova Diretoria, devendo
ser avisados todos os asocla-
dos do dia. hora e local da
reunião. A atual Diretoria, quiencerra o seu mandato e qu.»
prestou relevantes serviços &classe, é presidida pelo Pro-
motor Paulo Cláudio* Tovo.
PC üm bom domingo para todos, rom a presença da Rainha da Inglaterra
. J. cm nosso Pais e com o encontro da seleção brasileira.
TENHA UM VERÃO AGRADÁVEL
rAIXA FCONÔMICA FEDERAL*^C L OO RIO GR DO SU. I
% m. "*ifl
[9a»aB»E*£<^jàBB»! LtBB^ia^»Í»&'aBatl ^HãH ^H
Acaba de regressar des Estados unidos o e conomtsta Eraldo De Luca, Administrador de
Operações da "Habitação—Associação de Poupança e Empréstimo" que realizou na Wa-
shington Federal Savings and Lean Associatt on, localizada em Miami Beach, Flórida, cur.
só de Treinamento para dirigentes de orga nizaçôer latino-americanas integrantes de sis-
tema financeiro habitacional. O referido curso ettá sendo patrocinado pelo B.N-H em
convênio com a A.I.D. e destina-se ao aperfeiçoamento de técnicos que atuem no cam-
po dos empréstimos imobiliários de maneira a capacitá-los a exercerem com a maior e-
fieiénuu e grau de conhecimentos a admini straçá-i das entidades às quais estiveram li-
gados. O economista EraW: De Luca foi o p rimeiro técnico de nosso Estado a participar
e concluir o referid o programa de treinamento.
Adquira BM ccn-Urlonador¦ drlg refrigerador ¦ seu televisor, a longo prazo,
com u tradicional financiamento CEFER,
Programa objetivo de governo
consolida o apoio a AlcântaraPELOTAS, 2 iPclo Uletoue. — Ao termi-
nar mais uma semana de campanha eleitoral,
os observadores políticos imparciais wnslde-
ram que a candidatura do deputado Arv Al-
cantara para preleito ganhou uma Petutlll».ao que salta i» vista, em todos os setores do¦¦ipitorado pelotense. E apontam, como ele-
mento preponderante, dessa preteréncia. o ta-
to do sr. Ary Alcântara ter apresentado um
programa objetivo de governo, sem deuiago-
gla, sem prometer aquilo que náo poderia cum-
lirir. para íixar-sc apenas no que C possívelrealizar. Assim, os meios empresariais apre-
duram com muita satisfação a parte do pro--rama em que o sr. Ary Alcântara, garantin-'elo
tôaa a assistência ás indústrias ja exisieti-
tes, propóc-se a trazer para Pelotas outraseiuc aqui .ainda náo iêm simiL.re e m o que.diversificando o nosso parque Industrial, sem
promover qualquer concorrência entre produ-'tores de uma mesma matéria, desafogará o
problema do desemprego. Outro ponto queihe deu a preferência popular reside na aílr-inativa de que atuará Junto à Secretaria daSaúde e INPS, criando Postos de Saúde tGabinetes Dentários nos bairros e em todosos Distritos, nestes inclui'a a Zona ca Colo»nla, descemraluando, assim, o sistema deatendimento médico-odontolôglco gratuito.
Seu plano du Educação, dando Igualdade de
oportunidade para todas aa crianças e ado-
leacentes. Indo até o setor universitário com
uma assistência permanente da Munlclpallda-de, é Incluído entre os fatores que colocaram
a candidatura Ary Alcântara com trânsito li-vre em todas as áreas do eleitorado. Há acrença generalizada e absoluta de que o er.Ary Alcântara, por seu espirito de Iniciativa,
pelo que assimilou em matéria de admitiu-tração pública dinamizada, nas numerosasviagens que fêz aos Estados Unidos, Europa e
países deste Continente, tem todas as condi-
ções para fazer um governo de grandes em-
preendimentos, Impulsionando Pelotas em tó-das as suas fontes de trabalho e atendendo asnecessidades de sua população. E há, ainda,nesse apoio que vem recebendo agora Já ma-ciço, o sentido do reconhecimento pelo multoque fêz, como deputado, na Câmara Federal,onde chegou a uma posição do mais alto des-taque como homem público. Mas sobretudo— ressaltam os observadores — ê pelo programaobjetivo que apresentou que o sr. Ary Alcari-tara conseguiu para a sua candidatura a pre-feito pela sublegenda 2 da ARENA, essa pe*
netraçáo que assume dimensões maiores a
medida que se aproxima a data da eleição.
IMANIS IMPORTADORAAVISA:
AOS RADIOTfCNICOS DA CAPITAI E DO INTERIOR
£ com satisfação que comunicamos que dia 29 de outubro p.p.. inau«reiramos a nosia
filial 1, com modernas Instalações e um bem suprido estoque do ramo Râdlo-Eletrônlco.
A sua localização acha-se em plena Av. Alberto Blns n.* 547.
A direção Jo novo estabelecimento foi confiada ao nosso lnestlnvlvel amigo e cola-
borador Sr Armando Ramos, figura por demais conhecida em todo o estado do Rio
antecipadamente agradecemos.IMANN IMPORTADORA
Maurício Fsennann * Cia. VAo.
Votar no melhor vereador da
cidade é uma garantia paro
Porto Alegre.A CIDADE PRECISA DE
Say Marques
COMUNICAÇÃO
A C.R.T. — COMPANHIA RIOGRANDENSE DE TELECOMUNICAÇÕES, co
munica que as contas relativas ao mês de Novembro estarão a disposição dos
senhores assinantes, a partir de segunda-feira, dia 4 nos locais de costume,
abaixo relacionados:
Banco do R. G. do Sul — Matriz
Agência Otávio Rocha
Agência São João
Agência Azenha
Agência Caminho do Meio
Agência Cidade Baixa
Agência Coliseu
Agência Cristo Redentor
Agência Menino Deus
Agência Moinhos de Vento
CRT Tristeza
CRT Teresópolis
CRT Canoas
Rua Cap. Montanha n.° 77
Av. Otávio Rocha n." i4
Rua São Pedro n.° 574
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A SEMANA PARLAMENTAR
Os deputados e a
eleição americanaOs deputados que compõem a Assembléia Legls
latlva do Estado receberam, no decorrer da semana
passada, um convite inédito e, fundamentalmente, o-riginal: o Cônsul dos Estados Unidos da América, sr.Ashley Hewitt, mandou preparar um coquetel para odia 5 de novembro, com Inicio as 22 horas, oporiunl-dade em que, em meio a uísques e canapés, participa-rão do desenrolar da apuração das eleições presldenciais norte- americanas, cujos dados estarão vindo deWashington, através da Embaixada no Rio de Ja-nelro, por telex, para Porto Alegre.
Em nada descabida a iniciativa do representan
te americano, ao pretender que os parlamentares, bem
como outras personalidades gaúchas, Juntamente com
êle, acompanhem, passo-a-passo, a escolha que os ei-
dadàos americanos farão entre Humphrey, Nlxon e
Wallace. E não o é por que a dimensão dos interês-
ses políticos há muito deixou de cinglr-.se a uma Na
ção isolada, seja ela grande ou pequena, tornando-se
objeto de atenções mundiais.
Um golpe-de-estado aqui na América Latina, queem dias de ontem sumir-se-ia nos limites da Repú-bllca atingida, hoje é questão que interessa a mui-tos, uma vez que na balança de dois pra.os onde s<.
posta a humanidade, o fato pode alterar o equilíbrio
Assim, a escolha do Presidente da maior Naçãoocidental e detentora da mais fabulosa economia quea humanidade Jà conheceu, hà de interessar não sò-mente aos quase 200 milhões de estadunidenses, pa-ra ser uma questão multo Importante para russos,chineses, franceses, latino-americanos, africanos, a-siãticos; em suma. para todos os do mundo.
Com isso, o Cônsul dos Estados Unidos, homem
que sabe multo bem da Importância do relaciona-
mento humano, dá uma demostração de que sua Na-
ção esta muito interessada em que o mundo Inteiro
participe, ainda que sem direito a voto, do fantàsti
ce processo eleitoral americano. Aliás, ao escrever
uma série de artigos na imprensa local a respeito «iaseleições nos Estados Unidos, o sr. Hewitt dava o prl-melro passo para a consecução desse desiderato.
Os deputados, sensíveis por sua condição de poli-ticos aos acontecimento que se desencadeam na vas-ta planicie onde se espraia a humanidade, têm demonstrado, por pronunciamentos na tribuna ou fo-ra dela. essa tendência universal de participar de
problemas que ocorrem nos mais distantes recantos daterra, eis que, em verdade, deles não estão assim tãoafastados.
Em assim sendo, o eataao de saúde do premitr
Salazar; o pensamento do presidente De Gaulle; uma
denuncia de Kossygin; a angústia de Dubcek; a re
sistência Ho Chi Minn — são temas palpitantes e In-
tegram o quotidiano nos quadrantes da terra, face a
rapidez dos meios de comunicação de nossos tempos.
Transcendem, portanto, â área dos problemas naclo-
nals.
Multo inteligente e feliz, se nos parece, a inicia
tiva do Cônsul americano, levando os parlamentaresa ter contato com o processo de apuração das elei-
ções em seu pais, ensejando que os deputados, como
de resto todos os americanos e homens do mundo,
saibam, na hora, quem foi o escolhido: Hubert Hum
phrey ou Rlchard Nixon. E, desde esse Instante, faceaos dados exuberantes fornecidos pela imprensa po-derão emitir seu prognóstico a respeito dos mais pai-pltantes temas da atualidade e que tem condições deser oluetonados. dependendo, apenas, do encaminhamento que o eleito venha a dar. E, como é obvio, nes-se rol estamos, os latino-americanos.
FUNCIONÁRIOS INATIVOS
PLEITEIAM EQUIPARAÇÃONova d»"'sSo foi proferida em Instância superior, bsnefl-
ciando os funcionários inativos federais que. n-» Fs'-d' "s'5o
pro ;onrIo medida Judicial, através do advogado Rui José Som-
mer, objetivando a equiparação de seus proventos aos venci-
mentos dos funcionários em atividade. Eleva-se já a m"!s de
mil o número de novos interessados, da Capital e do interior,
que outorgam procuração ao citado advogado. Para tanto, a
Associação dos Servidores Civla Inativos Federais, nesta Capl-
tal Informa que o mesmo pode ser procurado ã rua dos An-
dradas, 1270, 4.°. sala 44, diariamente da» 15 às 17 hora». Oa
inativos do D.C.T., em todo o Estado, podem dirigir-se tam-
bém à Associação dos Funcionários Postais Telegrãficoa
(A F.P.T. — R8 — D.C.T.). Nova medida será propoata no»
próximos dias pelo advogado para atender o pande nttaMro
de interessados.
BATACLÁN NA EXPOSITUR
fcûtfÉe
XSLaiml lBataclan, uma legnda da vida pôrto-alegrense. também
estnrd presente na ExpositurM. Êle será uma espécie de
mrstre de cerimônias no certame. Vestirá roupas especiais
e se encarregará de ciar as boas-vindas aos v'sitantes pres-
tando-lhes também informações e orientação. A Exposi-
tvr-68 contará tamiém com 15 recepeton stas femininas,
de manequim padtãc, com vestimenta no estilo esperai
do ano 2 000 Prepare.se para a ExpositurJS, que se
rralza de U de dezembro a 5 de janeiro, no Parque de
Exposições do Menino Deus.
\ü^ít :Ordem-Paz-Tranq ililidade para todos.votando dia 15
De NOVEMBRO IIOS CANDIDAIOS n/\|-«{E|VA
na 6-1." Caderno DIÁRIO DE NOTICIAS Porto Alegre - 3 11-1963
Economia, Indústria e Comércio
POR DENTRO DO SETO?,
O sr. Giusseppe Sesta, secretárlo-geral da Cama-ra de Comercie Italiana, em Porto Alegre, »<têve emNovo Hamburgo acertando a participação da Itália naIV FENAC. A coordenação do material a ser enviadoficou a cargo io Sindicato da Indús ria de Máquinaspara Calçados de Vieèvanu. São 16 firmas as ciumatrarão para a importante mostra gaúcha um totai de32 diferentes máquinas, com dez operadores para de-monstrações.
A Indústria de Máquinas Enfio de Novo Hambur-go. especializam! em equipamentos para curtume» Jáestá exportando através da ALALC. para o Uruguai,Paraguai México ¦ Bolivia e se emeontra em negocia-ções com a Argentina Venezulea. Chile e Peru. O sr.Hugo fCngrlmann diretor-presidente da empresa, estásatisfeito com as transações, e já planeja vender paraAngola e Moçambique.
Constituiu-se num Importante acon'ecimento o a!-
moço rJe despedida ao brigadeiro Nei Gomes da Sil-
v», que deixa o 5a Znna Aérea. À reunião estiveram
presentes altas autoridades, entre as quais c governa-dor Walter Peracchi Barcellos, o chefe da Casa Civil
do Piratini, sr João Déntice e o comandante do III
Exérci'0 gen A.varo da Silva Braga. Antes ao almoço
que foi ofereeiQo pelos estagiários da ADESG, e.vasautoridades, juntamente com o brlgaaeiro Nei Gomesda Silva, mantiveram cordial palestra numa das salasda FIERGS, onde teve lugai a homenagem.
O sr. Plínio Kroeff presidente da Federação das
Indústrias do RGS deverá retorna» na semana entrnn-
te a Porto Alegre. Encontra se no exteror, a serviço
de Zivi Hércules Na sua ausência ocuparam a pre-
sidência diverso» vice-presidente, entre os quais o sr
Paulo Vellinho que também andou circulando pelos
Estados Unidos tratando dos Interesses do grupo
Springer Admirai.
Strassburgei & Cia., fabricante das sandálias"Franciscanc" ae Novo Hamburgo planeja atualmen-
te, conqtiKar o mercano norte-americano, com aqufi'e
produto o vem trabalhando ativamente em tal senti-
do. A firma Já exporta, com sucesso, sandálias para a
Inglaterra t o Canadá.
O 'ovem Paulo Kroeff diretor do recentemente
criado Departamento de Comércio Exterior da Asso
ciação ' omerciai ? Industrial e Novo Hamburgo, viaja
esta semana a (Montevidéu para inteirar se compleia-
mente 1o mecanismo da ALALC. órgão através do qua.o Vale do Rio dr» Sinos pretende exportar calçados em
grande quantidade.
tmfWM í. i« ¦¦^D^^^Hafsss»!
Xmmímm\ym%mmmmmtiF^~' .Jkmf-' x ,*?!*»^jaPJff^btjtJfcr^S^
\W^tiã^^m*m\mn!*>*'mwm.wtir^
"' '•"*&*** mm%W'^ itâ? Jm\âmM**at .^^TmXwf^^i
siB^a^taããltlssBssss! Hfc*W ~v
^&&jMlummuÍMm*ummYam
Conscientizar os indusinaitstas do Vale do Rio do< Sinos, de mzdo especial, os produto-res de calçados, das imensas possibiVdade s que se abrem à região, para exportar a sua
mercadoria a outros paises. è a iniciativa que galvaniza, atualmente, a Associação Co.
merctal e Industrial de Novo Hamburrjo e a direção da FENAC.
COMPANHIA ESTADUAL DE
ENERGIA ELÉTRICACENTRAL HIDRELÉTRICA DE PASSO REAL
ADIAMFaNTO DA DATA DE
ENTREGA DE PROPOSTAS
A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).comunica que fica adiado para até às 16:00 horas (horalocal) do dia 22 d? Novembro de 1968, o recebimento depropostas para o fornecimento de Equipamento d' Cons-trução PCV-P-1, financiado pela ÜSATa, tendo por lo-cal de entr-rra, a Sala de Reun'õ-s da Diretoria Colegía-da da CEEE. Edifício José Mon'aury (Palácio Munlci-
pai) 11." andar, em Porto Algre.
Porto Alegre, 31 de outubro de 1968.
A DIRETORIA
HÉr*-' "¦¦¦''^B fl
Hr"^^'^ ^*»**i^l9 Bk^J^^^^S^" *«H
Companhia Estadual de Energia ílélrica
VENDA DE MOTORES
Chamamos a atenção dos Interessados que na Seca"de Compras no Pais. desta Companh'a, Mta no 13.' andardo EdMficio da Mun!cipJ'.'dad'. encentram-se a dsnssi-
ç&o Editais de Concrênc a Admin'?tratlva n" 1908 68cujo encerram nto es*â orevlsto para o d'a 20.Hj68. creferínte a venda dos segures equ pimentos:
1 (um) Gruoo Deutz VMS-158-600 HP: motor •altemad-r;
1 (um) Grupo MAN G8VU-50-780 HP: motor alter-nador e quadro.
Ditos grupes acham-».' instalado* na cidade d* SantaMar a — Rio Grande do Sul. ond» pedem ser examinadosMaiores Informações poderão ser obtidas no endereçoacima referido, ou no local onde se encontram os grupos
— (Gerência Regicnal de Santa Maria).
Porto Alegre, 3-11-68.
A DIREÇÃO
CONCORDATA PREVENTIVA DA FIRMA
DE0CLIDES ZANCANAR0 & IRMA0
^WBk3í Ht^t Is»! BPi*Tlfc V
P *m fl i Hsfl B*\sssV **¦ UaW^^I BSSsH av» ^1 fl
flHassV » kk^»»W»»»»W*»*»*»»»s»sss»»*^ "'*
EDITAL
tu*m ftfJIAfMWmaV pssssBmBH
¦Si '
SBSssssfl*! SsBP^-^L^^W
I è§:' mmX************^*^^^ ^im^fl» aamaM.^»»^*»»»
Exportar é a meta do
Vale c/o R/o c/os Sinos
A Associação Comercial e Industrialde Novo Hamburgo, para a presidênciada qual vem de ser reeleito o sr HugoEnuelmann entregou ao sr Paulo Kroeff,um especialista no assunto, o seu recém-
criarlo Departamento de Comércio Exte-rior
Com isso visa a referida entidade de-senvolver uma intensa campanha entre osseus associados do Vale do R o dos Sinos,orientando os e até mesmo eüucando-ospari as vantagens da exportação de ma-nufaiurados em geral, da reg ão principal-mer.te calçados.
O plano da Assuciaçáo compreendotreiramento de pessoal especializado emproblemas de exportação, seminários, cur-sos ¦ conferência para os associadosIncml, ainda, estudos de mercados espe-cífrt s no ramo de calçados e assesso-ria aiversa nessa matéria A Assoc.açãoComercial e Industrial de Novo Hamburgoentsnde que cabe aos órgãos representati-vos da Indústria e do comércio, uma par-tic ração ativa, paralelamente ã ação go-vernamental para incrementar as expor-taçCts, com sucesso.
"Nossa ent dade — diz o sr. Paulo
Krceff - irá assumir uma atitude dinâ-mira no qu« se refere ao assunto e acha-se disposta a pricurar os industr alistasem potência, para exportações, e desper-tar lhes o interesse. Irá, até mesmo, serinsistente com os industrialistas do Valedos Sinos, para que lancem o seu produtoalér. das fronteiras bras leiras. Afinal decon:as, o campo é amplo, é imenso Existea ALALC, e também existem outros or-ganimos, através dos quais se pode con-
quistar mercados excelentes para o Bra-s.l Por que não aproveita los? Formare-mos — afirma o si Paulo Kroeff, secun-dad. pelo sr. Hugo Engelmann — umaautêntica frente ün ca de exportaçãc doVa:- do Rio dos Sinos Julgamos Oásicoo estudante de mercados Para tanto a As-sociação entende que lhe jabe proceder 0levintamento e a ampliação de informa-
ções re.ativamente àquèlt quesito utli-zan.lo se das mas veriadas fontes de in-formações, romo Embaixadas do Brasil,organismos internacl-nais de pesquisas demelados, e a-'nda a nossa ação direta noreferido campo."
A IV FE/V AC, a reahzar-se em Novo Hamburgo em 1969, caracterizar.se-d por ser uma
exiosção euilr.-crifemente comercial. Industrialistas de calçados, especialistas em curos
e fabricantes de máquinas, de vários países já confirmaram sua presença. A construçãc
de um nônn navilhão abriaaru tais visituntes estrangeiros.
A Asstciação Industr'al e Comercial de Novo Hamburgo e a Fenac vão iniciar, brevemen-
te, uma intensa campanha a favor da export tação ae manufaturados, principa.mente ca!-
çados no Valo d- Rio dos Sinos. Tratando do assunto, na foto. em reuniáz. da esquerda
para u direita, os srs Paulo Kroeff. responsável pelo Departamento de Comércio Extv-
rior; Carlos Anschau, secretário-executivo da entidade; Hugo Engelmann, presidente; e
Gilberto Mosmann, d iretor -executivo da FENAC.
MERCADO INTERNO GARANHDC
Se a campanha visando a !ntesilicação
da exportação de calçados do Vai.' do Rio
dos Sinos frutificar com., deverá, a As-
sofiação Comercial e Industrial de Novo
Harrburgo garante que não comprometerá
o funcionamento do mercado ntemo poisos tatôres que h;je restrngem a produção
para o Brasil, inexistirão tm função da ex-
por.ação. Os fatores são os seguintes: li— Carência de capital de giro (para as ex-
portâções os financamentos para a pro-dução de baixo custo, de fácl acesso e de
im-diata utilização); Ü» — O encargo fis.
cal .nexiste com as operações de exporta-
ção- 3) — Elim nação da ociosidade sazo-
nal da empresa, resultando daí um aumen-
to da rentabilidade liquida; 4) — Aprimo-
ramento da qualidade do mercado, em fa-
ce das exigências de qualidade dos mer-
cados mais evoluídos.
FENAC INTEGRA-SE NA
CAMPANHA
Ao mesmo tempo em que a Associação
CoTerc ai e Industrial de Novo Hambur-
go, como órgão representativo, se preocu-
¦Weto BASTOS
pa com a exportação dos manufaturadosdo Vale do Rio dos Sinos, também a FE-NAt pelas mesmas razões que levaramaqutia entidade a tomar pzsição na ex-portação, vai apoiar a sua campanha
" A
FENAC está se envolvendo no assunto —*
revela o sr. Gilberto Mosmann, dretor erxeentiva da Feira — como decorrência dl*reta do seu próprio aperfeiçoamento, nosentdo de torná-la uma promoção emi-neniemente comercial. A nossa parte noprograma exportação - comenta Mos-mann — é específica, qual seja a de coor-denar a parteipação de indústr as do se-tor em feiras no exterior .obtetivando adivulgação do calçado. Nesse sentido iáfoi algo e outras providênr-as encontram-se -m curso, a saber- em lunho passado,13 fábreas de calçados e dois curtumesfizeiam-se presentes, sob a coordenaçãoda FENAC, na Fera de Santarém emPortugal, ocasião em que se teve oportu-nidr.de de manter-se contates valiosos comcorr-ssões econômicas de 14 países euro-peus e africanos. Embora essa participa-ção i.enha tdo um objetivo quase que sd
pr .moc onal, mesmo assim cs entendi,menuos havidos marcam um primeiro aim. nrtante passo na divulgação do calçado
gaúcho
Por outro lado, em relação às futurasativdades já temos acertada a partctpa-ção gaúcha na Semana Internacional doCouro de Paris, a ma s importante domundo (no setor do calçado) e na Fe raInternacional do Calçado, de Elda na Es-panha ambas se realizarem de agostoa setembro de 1969
De resto, a FENAC irá proporcionar, acurrn prazo, outras importantes oportuni-dad's para a abertura de marcados exter-nos bastand- citar que trará ao Brasil,em 1969 às suas expensas. e durante osfes'ftos aproximadamente 12 mportarío-res de vários países, escolhidos junto aosset res de promoção c:meroial do F-"stl,nas Embaixadas.
Independentemente disso, a FENAC esté realizando desde julho, através dosmas variados meios, uma ampla campa-nha publicitária em nrwl internacional,com vistas à participação expressiva dacompradores de calçad:s. E Importanteressaltar que todos esses contatos vão ob-
jetivar. náo a me^iata venria ao exter or,ma* o necessário inicio de toda uma sériede "itendimentos
que se fazem necessár' ;snurr programa de exportação.
Uma outra atividade que se faz tieccs-sar a. no setor de exportação, é integraro B'as I na comunidade de paíse? fnbrican-tes e exportadores de calçados.
AsVrn è que se estão realizando esfor.
ços - frisa Gilberto Mosmann — buscan-do ooter a participação de expositores cou-rein s-calçadistas de outros países. No
momento, já está confirmada a presençade '(, firmas de cinco diferentes paises naIV FENAC. Afjora com a construçãc ds
ma'* um pavilhão de exposições que au-
mentará para dozt mil metros quadrados¦ <í-ea útil para os estandes. foram feitos
nov s contatos le confirmaram a pivsen-
ça) a Itália (com exposição de maquinas)
Alemanha Ocidental. Uruguai. França e Es-
panna A FENAC objetva ainda trnzer Es-
tad<>s Undos, Canadá, Tcheco-Eslov.nuia
e Argentina.
Por tudo isso se vê a Associação Co-
mercial e Industrial de No.ro Hamburgo e
a FENAC, estão passando da fas. de ex.
pectativa até a bem pouco vigorante —
dizem os Srs. Hugo Engelmann e Gilberto
Mosmann — para a fase de atuações na
qua. a exportação será uma efetiva reall-
dade."
Argentina comprou metade
do aço brasileiro em 67
O Exmo. Sr. Dr. Rynaldo Pereira aa Costa —Juz de Direito da Vara de Falências e Concorda,tas desta coma-ca de Porto Alegre, etc.
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou deletiverem conhecimento que a firma DEOCLIDES ZANCA-NARO & IRMÃO, com sede nesta Capital na Rua Ben-Jamin Constant. número 1295, através de seu procura,dor dr. Laury Duval Koch impetrou roneordata preven-tlva, propondo-se pagar a seus credores qul-ografrirlospor saldo de seus débitos, de 100%. aOTescido dos ju"ostnoratórios de 12% ao ano, a conar da d"tp de 17 deoutubro nc int>h. pugarao no 1. ano j... do credito e, nosegundo ano, os remanescentes 3/5, pela forma dada aoartigo 156, § 1;, inciso II, da Lcp de Falências e prla Lein.a 4983 de 18.5.1966, justificando o s>'U pedido com aatual situação econômica e (nan-elra qut empolga todo o
pais, fixando o prazo de vinte < 2ti ¦ dias p a os credoreshabiMtarem os seus créditos, na forma do arlgo 82 dutel di- Falências, nomeando comHfâr o u bel A-no Poy,eom escritor o na Avenida Iguaçu, n.° 549 fone 2 «9.53
net'a Capital, o qua! ace touo ercargo * prestou o com-
prom »so legai CUMPRA SE Dado a passdo p.esta cLdade de Porto Alegre, aos trinta (30) dias rio mês d; ou.
tubro do ano de mil rioveentos e s .wnta ¦ oito (1988).Eu. WESSON ANTÔNIO AMARAL DURO, escrivão,subscrevi.
RYNALDO PKRF.IRA DA COSTA - Juiz cie Direito
da Vara de Falências e Concordatas.
CAIXA ECONÔMICA FEDERALDO RIO GRANDE DO SUL
(omissão de Compras e Concorrências
AVISOA Caxa Econômica Federal do Rio Grande ao Sul
fará realizar, conforme eslendririo abaixo, as temadas di
;áo de elevadores te p^ssagelr./» para os orédlos ou<> estlcoiistrulrdo nas cidades de S"nta-a do Livramento e63nto Angtlo, respectivamente, dois aparelhos e um apa-relho:
INSCRIÇÃOaté as 17.00 horas do dia 11/11/88
PROPOSTAStomada de preços n 9'6B: ate as 15.00 hora»do dia 15/11/68i.piro '-, de preços n. 10'68: até as 16,00 horasdo da 15/11/68
Informações poderão ser obtidas na Comhsao d* Com-
pras e Concorrências, sita a rua Uruguai. 335 — 16* an.dar . sala 104, onde M encontram os editais correspon-dentes.
MARIO BANDEIRASecretario Emcutlvo
O si. Fausto ViannaCastilho, antigo Jun-cionário da Esso noRio de Janeiro, vemde assumir a gerênciada filial em nosso Es-tado. O sr. J.C. Formi-ga Xavier que estavaà testa daquele cargo,ini promovido para aGerência da Divisão de
Vendas Retalhos da
Casa Matriz, no Esta-
do da Guanabara. No
clichê, os referidos funcionários da E t t o
Brasileira de Petróleo
quando trocavam im-
pressões «obre as ati-vidadet da emprisn
em noto meio
mm fãzõTile 3 a saooscarência de atei., meses
PM» MKWtTACÍb EXPrNSlínrTOlJIPAMErfTO DE EMPRfSASINOUSÍRIAIS•ajjjri • menores taxas A mercaíi financeiro»WmPSrl CONSULTE NOSSOS TÉCNICOS .„ M ^_, ,„ .''TlVlss»..
produtos siderúrgicos puraa Argentina, no valor FOB
de 17 milhões de dóiaie^
correspondentes a 182 mil
toneladas de produ o. oj **-
ja quitói a metade do total
rias exportações orasipe.ra:
de aço.
E revelação *;o sr Baldo-
ir.rro Barbará F. ho atual
diretor * ex-p.wüdent*' de
Ip.iututo Brasiit-iru de is.-
derurgia que pfsidiu a d^-
leijação nrasiiel:? de Side-
ruigistas que visitoi. recen
temente a Argentina, ceie-
brando um convênio de aço
entre os dois paises.
Acordo
Dos entendimentos manti-
dos pelos siderurglstts bra-
sileiros com os representar»-
tes argentinos, resultou a
constituição de uma Comis-
sao Permanente Argentino-
Brasileira, com as segviin.es
OnalMades:— trocar Informações
sobre produçSo, mercado
investimentos e novos pro-
J*toa;
— estudar as proposi-
ções a serem submetidas aos
governos dos dois pcises,
para decUâo no âmbito da
ALALC e da CEBC;
— propiciar e ireremen-
tar o Intercâmbio de expe-
rlências técnicas e o trei-
nsmento de técn'cos;
— propiciar fórmulas de
onewlimento cameniap >
industrial entre as dua.s
partas interessadas.
Composição
Composta de três repre-
sectantes de cada pais. de-
signa.ia pelo Instituto Bra
sileiro de Siderurgia (IBSi
. pelo Centro de Industria-
les Siderúrgicos (CISi, a Co-
missSo se reunirá em cada
6 me es, alernadamente, no
Brasil e na Argentina.
Sua primeira reunião será
realizada no Início do pró-
xlmo més de novemuro. com
vistas & VIII Reunião das
partes contrata, tes do Tra-
tado de Montevidéu, e a V
CEBAC ambas programa-das para o final do corren-
t« ano.
Progresso
Afirmou o ar. Baldomero
Barbará Filho que os en-
tendimentDS agora concluí-
dos em Buenos Aires repre-
se. tam um avanço no tra-
balho de prefervacão dos
mercanos siderúrgicos dos
dois países, sem prejuízo
para ambas as partes.
Revelou, então, que. co
corrente ano devido ao
crescimento da demanda
brasileira e ao msior con-
trôle das autoridades argen
tinas, as importações d°
Argentina de produtos <i-
derúrgicos foram de 64 mi!
t, no valor FOB de US$
6 057 607.
Funcionamento
Disse niai» o ex-presiden
te do Instituto Brasileiro de
Siderurgia que o acordo fir-
mado pelos dois países lun-
clonou satisfatoriamente Da-
ra os laminados planos de
aço comum ao carbono,mas foi inoperante para asoarras de aço especiais.
Dai porque — frisou - a
necessidade de um maior
diálogo entre os siderurgis-
tas dos dois países, para
objetivar, o quanto antes a
co.-.solidaçào do fluxo de
comercialização de aço, em
beneficio de ambas as oar-
tes e den'ro de normas, an-
teriormerite estabelecidas.
Visita
A visita dos brasüeiroa
a Buenos Aires concluiu os
entendimentos mantidos
quando da visita de ums
delegação argentina, che-
fiada pelo general Mário
Aguillar Ber.itz, ao Brasil,
em abril último.
mata-baratas I
tm forma ds as-rosoi.liquido, pó e isca
Porto Alegre - 3-11-1968 DIÁRIO DE NOTICIAS 1.° Caderno — Página 7
Bancos, Financeiras e Investimentos
Aplicações do BNDE já
somnt NCr$ 644.802,4 mil
As aplicaco- da FINAM! no período de 1 de janeiro a 30 de setembro únimo somaram NCr$ 171.277,0 mil, excluídas as operações de
financiamento às
"'mivrtações,
que atingiram a NCrS 63.510 mil e as do mercado secundário (operações da mão com as Financeiras», que
atingiram^^^NCr$ lo^5^91.7 ^
período em pauta, no que tange financiamentos somaram NCrS 644.802,4 mil, com as referentes a
aval totalizando UbS 88 077,5 mil.
Discriminadamentf foi a seguinte a colaboração financeira aprovada pelo Banco Naci- nal de Desenvolvimento Monomico no período de
1 de janeiro a 30 ae setembro último:
Total Fundo do Reaparpihannnto Econômico
FinanciamentoNCrS mil644.802,4
363.200,0
_ indústria de .Transformação mm Mineração e Pesquisa Mineralóglca
«¦» Agricultura. AUasteiim. e Alimentação— Serviço? de Utilidade Pública
143.440,0
7.500,01.500,0
210.790,0
AvalUSS 1.0U0 FINAME
88.077,5F PJüwE
FTjNTEC .
7 519,01.283,0 FUNDEPRO
79.181,0 FINEP
171.277,0 (*)
74.724.1 (**)27.434.2
4.407.9
3.759,2
945,0
CONTÀ-CORRENTE
W) — Excluídas as 'mportações que somaram. NCr$ 63.510 mil US$ 17,4 milhões, aproximadamente) e as operações de mercado secundário,
a curto prait que atingiram a NCrS 155.191. mil).
('•») _ financiamento rtiieto: NCrS 3b.568.7 mil 4 USS 2.916,5 mil equivalentes a NCrS 47.224,0 mil
Repasses: NC $ 13.853,0 mil + US$ 2.600,0 mil equivalentes a NCr$ 23.343,0 mil.
Continuam milênios incentivos
para o Nordeste esclarece Babot
João Augusto Calmon ccm um grupo de amigos, momentos antes de regressar para Sào
Paulo
B. I B. SAIDA DÍVIDA COM B. C. S. DIZ CALMOS
— A prc;:nça do Banco E-conômico da Bahia no RioGrande do Sul era antigameta nossa, mas que. por dl-versas razões, não píde serconcretizada antes". Quemdiz isso ao "D.N." é o sr.João Augusto Calmon. vice-
presidente do estabelecimen-to de crédito mais ant'go do
país. que aqui esteve a ne-
gócios. Êase conhccido ban-
queiro é presidente da Hélio-
gáò e vice-presldent - da Fe-
deração das Assoe!açõ°s di
Bancos, residindo em SãoPaulo. E disse:
"Dentro das limitações das
autoridad :s monetárias e den-tro do sist ma atual — prof -
seguiu — o Banco Econômt •
co procurou absorver umbanco local, o Meridional, pa-ra poder atender as suas ne-cessidades imperiosas, de pre.i-tar serviços bancários à suaclientela d? outros Estados
que aqui têm negócios e a
população local que possuivinculaçóes com outros Esta-dos. Nossa rède vai do Rio
Orande do Sul ao Pará. Nos-
sa atividade se equilibra em
seu volume da negócios entre
sul e norte, dt modo que nào
mantemos nenhum espirito
regionalista. Somos apenasum banco com sede em Sal-vador e procuramos mantè-la para honrar os 134 anos cieexistência, mas que procurase identificar com os groble-mas e contingências nnan-ceiras das comunidades ondeatua. Acreditamos que sejaexatamente por causa dessadoutrina que somos multeb:m sucedidos, onde temos a-ber.as nossas agSncias".
Observou o sr. João Augus-
to Calmon que "apesar de
«ermas o estabelecimento dt
crédito mais antigo do pais.sempre nos consideramos, e
foi um módulo do Banco,
pioneiros em termos atitudesabertas à renovação e técnl-
cas mais avançadas do co-
mérclo bancário. Uma sérii
dt empreendimentos comple-m ntam a t»çáo do Banco;
a "Promotora Econômica", es-
critério para dar assistência,assessore.mento aos seus cll-entes e amigos em elabora-
ção de projetos agrícolas *Industriais na área da Sude
ne; Proceda, de âmbito ma.srestrito, possui um computa-
dor eletrônico da última ge-ração, em Salvador. Tambémse propõe a dar assistência,
sobretudo aos problemas sus
ceptíveis de computação ela-
trônica".
Pross:guiu o banqueiro ba-lano;
— Rrconhec-mos que tc-
mos uma divida de lunga da -
ta ccm o Rto Grande do Sul
mas mulfas tficunstí.nciaaretardaram essa vinda que.felizmente, a^ora se conere-tiza para norsa maior eetls-fação. A receptividade qu*estamos tendo d"sde que as-
sumimos o contrôle do Ben-
co Meridional, é marcante #
nos deixa envaidecidos. Espe
ramos, portanto, poder con-tlnuar prestande serviços dx
nossa especialidade ao RioGrande, cujos termos de sua
posição econômico-flnnn-eudé das mais singulares do Br*sll".
Ao conelulr, o sr. Jo5o Au-
gusto Calmon frlseu sua con-
fiança na politica do Mlnistro Delfim Neto e das auto-rldades monrtárlas que,
"cons-
cientes das d'ficuldades exis-tentes e que a todo surgem,tém sabido vencê-las e con-
duzlr o pais a rumos acer-tados e necessários".
EVOLUÇÃO DAS VENDAS NO VAREJO EM 1968
Nelson Lenger
(P residente do CDI.)
O lojista, ltn'3 c.ran'0 riif^uer milro
emi.. : rio, d ide nesse a a fase C* in-
fiação ga'.opan't, que corrigia todis os êrros
administrativos e. con;"U»ntem-n'? n"i lh»
exigia grande culdedo e grendi cKncia ra
administração dos seus negócios, A'ém da
necessidade de estabelecer e controlar os seus
negócios, além da necessidade de estabelecer
controlar os seus custos operacionais, sentiu
a necessidade de poder contar com números
índices capazes de orientá-lo na administra-
çfto cientifica de seu negócio, para a tomada de
providências corretivas.Sendo o Brasil um pais pobre em esta»
tistlcas e diante da necessidade de dados a-
tualissimos e periódicos, resolveram os lojis-
tas apurarem êles próprios os Índices quo
lhes faltavam, que lhes têm sido da maior
utilidade.Para tanto, uriou-se dentro dos Clubes
de Diretores Lojistas o 8PDC — Serviço de
Processamento de Dados e Controle, me-
diante o qual, mensalmente, podemos esta-
belecer a posição de nossa emprêsa, bem co-
mo estabelecer a tendência do mercado.Um dos Índices apurados pelo SPDC é
o que se convencionou chamar de "Termô-
metro de Vendas, que se constitui na apu
raçào do aumente ou diminuição das i nn-
das de um mês, em relaç&o à igual me? do
ano anterior, em cruzeiros. Sôbre a média
assim apurada, aplica-se a correçlo estabe-
leclda pelo "índice df Aumento de Preços
ao Consumidor' apuradr pelo IEPE — Ins-
tltuto de Estudos e Pr^quisas Econômicas,
para obter uma média mais real.Êsso "termômetro" é apurado com base
na resposta de aproximadamente « em-
prêsas pequenas médias e grandes, oue s»o
divididas em trêr diferentes grupos d; acôr-
óo com o seu ramo predominante: elétro
domésticos, vestuários e outros.O " termon.*iru , em isóa, tem nus apre-
sentado resultados bastante satisfatórios.
Sintetizando: a média de acréscimo de ven-das ap6s aplieados o.- Índices de corree*o
do IEPE c correspond-ntes ao período d"
janeiro a sefmbro de 1988 em relação a
igual período dc ano anterior, oscila em
tómo de 30".Entre os grupos, o que apresenta maior
percentual é o de elé ro domésticos, o queocorre, provavelmente em virtude da maiordifusão do sistema de crédito direto ao con-
sumldor.Esta média tenderia a apresentar s» aln-
da um pouco Tielhor, caso o inverno tives-se sido mais rigoroso.
Já no Rio de Janetrc a situação se a-
presenta um pouro diferente oorP"-nto amédia do orimetro semestre foi de apenasmais 16° . E Isso •• deve a do's fatôres
principais, agltaçô?» e o indiacutivel processode esvas!ament< da i-'dade t dn merrado
que ocorre jm virtude de transforéncH daCapitai F"d ral para Bt-asilia. Braslll* é ho<euma cidadi 1e iproximaiam^n r S50 mil ha-bltantes P0"o rtos qua's sio funcionário* pú-blicos sendo % maioria oriundo* do Rio deJaneiro.
Alguma* emprtaas. sensíveis ao proble-ma, es'fco cotip nsaràc 3 mediante i ab rtura de 'iliaL- ne r"*pit*' ? ú"rat comi éc caso da Casa Masson Não M. entretanto,como confundir t> progressão dos 'ndlces devendas, com >> orogr—> da emTV.""n r-\ sl
Constant-mentf novot ¦4nu« Ih» **o lir »-to*, sendo qv < carga tributária aluai é
orlg»m federm t F' >do no« "'isss p-r e dcnosso rapital ir giri,, In' lido r -s o apro
VCjtamento integral doa créditos do 1CM.
Este capital de glrn rreei^ s*r r:r"sto a
tra\^3 das fon ; Ce crédi j e, cens-q
tements, custam Juros, qu-, rcr s. a vez, irão
on:r-r cs nss?s crs.oi o^^rsclon" s.
Aoessr d'sto. contudo ,es'rme* o"t's-
tas. Cr'mo* firm m-n*e que alnía no í!e.
correr dêste an" o Estado alterará a lrt s-
laçfto a respeito como também cremos que,no plano federal o govérno isentará do pa
gamento de impóstos de renda os aumentos
de capitais com aproveitamento de reser-
vas. E, no ano próximo, esperamos ver re.
gulamentado o Decreto 82, que estabelece
a correção monetária para as balanços. Talregulamentação ainda não foi efetivada emvirtude dos resultados de uma pesquisa rea-
lizada no Rio. entre 1.100 empresas lndus-
trlais e comerciais. Entre 1.100 emprêsas
pasmem os senhores, após serem aplicados
aos seus balanços a correção monetária, a-
penas 27 apresentavam lucro real.
Portanto, a regulamentação, agora, do
Decreto 62, implicaria numa violenta quedadc arrecadação, que o govêrno não pode-ria suportar.
Isto significa, em outras palavras, que as
emprêsas suportam no momento aquilo que o
govêrno deveria poder suportar.O Clube di Diretores Lojistas de Pórto
Alegre, apura também mensalmente os "in-
dices de atrazo ro crediário" e irá apurar
ainda, já a partir do corrente mês. a -rela-
ção despesa 'endas".
Muito em breve, 0 "termômetro" de
vendas estará sendo apurado pela quasi to-
talidade dos 1J0 CDLs espalhadas pelo pais.oferecendr um panorama nacional da evolu
ção das vendas Este mesmo "termômetro"
já agora tem evldenc'ado a sua grande va-
lia, tanto assim que êlt esta sendo solicitado
mensalmente pelos M'n*stérlos do Planeja-
mento e da Fazenda, bem como pela Asses-soria Jbconoimca a» pàefcitiéüGÃa á» Iiepúbli»
ca h Fundação Oetúlio Vargas.Além dos ônus fiscais, exlst»m ainda ou
tros que são peculiares ao comércio varejista.
Sempre que "ai es'abelecer-se, ou mudar da
ponto, ou abrir filial têm que imobilizar
grandes somas em custosas instalações, além
dos preços elevados a serem pagos pelo* imó-vels que sempre devem situar-se em pontosvaiorlzadlsslmos
Em caso de locação, mesmo assim o in-
vestimenta é grande, representado por avultadas somas pagas comc "luvas". E esta éuma regra, que em Pôrto Alegre só tem
uma exceção, que está no Centro Comer-dal ora e mconatriçào na Aienha, que diuma coisa sem exigir t outra, ou seja, o-
ferecer um ponto valortzadisslmo pela pre-sença da maioria doa grandes varejos, sema correspondente cobrança de "luvas", isto
além de representar um excelente Investi-mento para emprêsas ou particulares que láempreguem seus capitais ou economias.
Alias, o Centro Comercial surgiu da na.
cessidnde sen'<da pelos comerciantes, dn seagruparem em um núcleo fora do centro da
cidade, mas não muito, visando facilitar oer.erctcio da compr» por parte do consumi-dor, j& que o ac^so ao centro da cidade se
taz rada dia com maior difleuldae.O C"ntro Conrrc *1, sendo de fidl aces-
so. será a Brasília do comércie pôrto-ale-
grense.Temos tuniladas -sperançaa, tendo em
vista os números até aqui apurados, de queas venda.1 de í^ir de ano ser&o das maisja'isfatórlis sendo recomendável que o con-
.-unvdor faca suas compras com antecedên-cia, para qiit. possn escolher melhor e ser
bem atendtdi <• que noa últimos dias douno e quase impossível.
Em declarações prestadas à
imprensa, 0 presidente do
BRDE. professor Jorge Babot
Miranda, afirmou que "não
houve alteração no percentualque as pessoas jurídicas po-dem abater no imposto derer.da (50%) para aplicaçõesem projetos da área daST,DENE e SUDAM, medlan-te participação societária. i ombas- nos incert vos fiscais".
"O que houve — i'1'entou —
foi a possibllioae dos opt n-tiis oup adouln.ín ubr.çaçó".?do FIDENE oai» 3b-cimentono Imposto de R ¦•Ha «m per-centual de ate 7S 'Io va'.ordessas obr;s»,-'>?', f <ojíer:-rem essas opções p ra proje-tos industriais ou ajrlc ,-ias, no
percentual m x mo d« 50'': dolmnoHo ite r:núa e ad'"'oiiaisnão restituíveis que a pessoajuri:d'ca d:va p rar".
"Não hfi, portan o — prós-seguiu o titular do BRDE —
razoas parn a preocupação . raexistente, de aue a o0',ó:s
para aqu 'a
área tr ham «do
aumentadas de 30 para 15'4do imposto d:\;Uo",
Oj incentivo*
O llresl.'^nt^ do Ean™ R^-gional de D'senvolvirre:uO .doExtremo Sul. falení0 à iep.u.tagem desí:cou que t.mosacompar.hado ccm o ir. ,ximoir/terõsse tóda a política deincentivos fiscais inst tuciounaiizcda pelo governo fede.ral. O BKDE, como órgão dedesenvolvimento, tem visto nosincentivos fiscais — pesca, tu.rismo e reíio.-.stEmento -»uma fonte de recursos ad eio-nais que lhe çossibilitem aUca çar sjus elevados objetivosCe órgão pr. pulsor du des a.voiv.mer.to rtjlonrl. lí-stesentido — p.erseeui'.! — temprocurctfo v.ot vai- as ressoasJurídicas a _pt?-em por taiiir.contivof, oem cc .io Umvoltado suu atenção ans seto.re beneficiado» ,otjet vandouma perfeita adequação dos ln-Vestlmentos, através de assis*téncln técnica, estudos c fiananciamentos par.t a elabora,ção de projetos. Temos afir.mado que nãu somos contraos incentivos fiscais estabele.c doj fara o Nord's*e e Ama-zfinia, cíerde ouo os ir. -mos
r.üo cri:m d': U:-rj?s que ve-nh-m ;i p:ejutf!cr" a ra^s? r?»gi:o. f t j.-venío ca r re.cursos ir-.'iipen-lv..s ai seut.cstrivoivimento".
Recursos Minerais), não i»4-vendo, portanto, razão parapreocupações de que as opções
{iara investimento naqcla ire*
enham s'do elc- ndas de 50%
para 75% como já foi noticia-do. A grande al'eraçío »
prossegue o titular do BRDE —
introduzidH pela recente lei nasistematica dos inrontivos fis.cais â SUEENE. diz r speltoa0 pra^o para uproprleçBo dosrecursos opt:-dos em projetosespecíficos. Anteriormente, o
prazo de um ano podia ser
prorrogado pela SUDENEAtualmerte, não pede, poisvencido o prr.zo dc um ano aapVcação ficará limitada aos
projetos lndic. dis oeia Supe.rlnter.déncia do Nordeste 0'Jserfo cana! zr dos o ara O FU-RENE. Tara fins de finan ia.
mtnto de pesquisa. Desta f>r.ma — u1 • *acenta o ecnnomis-ta Babot Miranda """ Não haverão mais sobras ou recurso»ociosos na SUTENE, pois estauflizavá os recirsos em projetos que nfi te*íh'm oocôessuf -'srtes nrra sua concretl-z-^ão cemo nor ¦xerr"!:i. osdo ac'c- ftrícola; ou entso des.
finará ta's rec-f* ne-a »--s.
quisa através do FURENE".
Conrlnmnçno
Concluindo suas dec'.ar?ç8es,afirmou o presidente do
BRDE: "Verificamos
pois, quenüo houve elevação do percen.tual das opções para a SU.
DENE. Aproveitamos a opor-tunidede para con lamar a tô-das ds possea- jundl,-as da
re rião Extremo Sul (RS SC-
PR), a optarem em suas dc-c!a*açõcs de rend m*rtot ne.
l-s incentives f seals quo pos.~ iibilitam investim-ntos no
capital de 22 e meio milhões decruzeiros novos para 36 milhões, o queo colocará er.tre os de maior capitalno Pais. Os acionistas têm direito asubscrever, ao par, duas ações por gru-po de 5 que possuirem, num total de9.005.296 ações. Como bonificação csacionistas do Província receberão umaação em cada grupo de cinco da.; a-tuals, num montante de 4 .502 648 ações.O prazo para subscrição findará a-manhã, conforme editais publicadosneste jornal.
£ndene negociando empréstimo de 5ü
milhões de dólares para aplicar•un programa de construção de esgn-
to* nas capitais do nordeste e cidadesprincipais. O dinheiro virá do Ba.icoMundial.
jr.dústrias paulistas se compremete-
ram, com Delfim, a manter os pre*ços dos produtos industrializados, uju-dando a política dc contenção de pre-ços do govêrno federal.
|jM)K esti cada vez mais a serviço
do empresariado brasileiro, * poi-to de ter de fazer publicidade paradizer o que pode oferecer em finan-ciamentos de várias categorias. E a
partir de janeiro de 69 sua dinâmica
será mais rápida e visando ao mataratendimento das solicitações.
jjRDE informando que os resgates das
responsabilidades das duas finan-celras em liquidação extrajudicial vem
.se processando normalmente, tendo si-do já liquidados aproximadamenteí>0%. O BRDE manifesta sua total cies-
preocupação em relação ao assuntodiz a nota oficial or.tem divulga la —
já que o processo de liquidação vemsendo desenvolvido ao amparo da Oi-reta assistência do Banco Central.
£ganco Bandeirantes do Comércio vai
inaugurar sua primeira filial no
Rio Grande do Sul no próximo /lia 18
Wilson R. Müller
aqnl na Capital. Será na Rua Uruguai,300. O gerente é o sr. Edson da SiivaCampos.
ganco Andrade Arnaud-Ultramarino,
Siqueira Campos esquina com U-ruguai, Introduziu o sistema de •'cai-
xa-executivas".
ganco Industrial de Campina Grande
vai inaugurar no dia 22 a sua filial,a primeira no Esta/Io, na Avenida Otá-vio Rocha, esquina Rua do RosárioSerá gerente o sr. Jesus Barros.
|NPS gaúcho continua ampliando suarêde de novas e modernas agên-
cias. Na terça-feira será inaugurado oprédio próprio de São Leopoldo, às 10da manhã. A solenidade será presidi-da pelo presidente da autarquia, tr.Francisco Luiz Torres de Oliveira, quevirá especialmente para o ato.
^[ssoclaçâo Brasileira das Administra-
ções Portuárias instalará hoje naCapita; gaúcha, sua 5.a Convenção Na-cional. Estão chegando autoridades detodos os Estados brasileiros que pos*suem portos.
jjar.co Econ. da Bahia tem a seguin-
te diret:ria: presidente, EugênioTeixeira Leal; vice, João Augusto Cal-mon; superintendente, Alberto MartinsCatharir.o; diretores, Adelino Fen:an-des Coelho Jr., Francisco de Sá Jr,Inocêncio Marques de Gaes Calmon,Jayme Tarquinio Bit encaurt, JayineVillas-Boas Filho, Jos? Be st os Thomp-son, Luiz Augusto S"cchi e PãmphiloPedreira Freire de Caravlho.
£aci, Lojas dc Calçados para Crianças.
ampliou para 3 lojas a sua presen-
ça no mercado local. .Vém das ,já tra-
dicionais «Ia Dr. Flores. 229 e Andra-
das 1232. e' tá funcionando a mais no-
va na Mal Floriano 204. E' proprietá-rio da Sar! o comoa^heiro
"Associado'
Guilherme Sibemberg.
INFORMATIVO AMAZÔNIA
O aproveitamento econômico da Amazônia ( imperativo nacional e a^ s>uas possiblli-dades, notadamente no ramo da medeira. de borracha, das fibras, do m nério. das se-
mente* oleaginosas e das pecuárias, são indiscutivelmente das maiores o mais lucra-
tivas dn Pais.
A participação dos brasileiros na integração da Amazônia, do norte ao sul do Pais
* um dever nncional. Participe você também na Integração daqu"'a imensa e rica arei
dt Território Nacional, destinando até 50% do seu impôsto de renda, a favor da SUDAM.
Para melhores Informações e a ajuda de que necessitarem os senhores industriais
t crn.trc^i^cs no processam-" o do d-oós' o, ass m como form-lãrlos, queirr i solicitar
ao FANCO PA AMAZÔNIA, S. A. — Av. Borges de Medeiros, 646 — Fones: 4.54.15 —
410.98.
Mesmo f-rrentital
Tece as últimas notf Ias.refere:.tes à recente lei n.o5 508, dg 11 de outubro, queaprovou o IV Plano Diretor daSUDENE, e que teria aumrn-tado de 50% para 75% a pos-slbiüdade de opção pula pes-soa jurídica para aplicações,com exclusividade, em proje-tos naquela &rea, o que esta-ria alarmando nossas classesempresariais e „ próprio setorgovernamental, pelos aspectosnegativos em relação aos in-centivos s.toriais vigentes quebenefe um o Extremo Sul —afirmou o Presidente do BRDE— acreditamos nào procedera citada interpretação Daanálise dos textos lc-Rah iLei4239 de 27 de junho de 1B63)ou(, aprova o Plano E .etor doDesenvolvimento do Nordestepara os anos de 1993 . 64 e «5e da recente Lei que fixa oQuarto Plano Diretor (Lei 5508de 11 de outubro último), con.cluimos oue:
l.O) Nào houve alteraçãoco n relação ao percentualque as pessoas jurídicas pa*.•"ftm abater no imposto derenda <50%) para aplicaçõesem projetes na íirea da SU-DENE e SUDAM, mediant*
societária;2.oi O que houv? fol'a pos-
slbllldade oferecida àauele»que em período anterior àatua: legisr-.çio optaram poraplicações de parte ou total!-dade de seu impôsto devido naaquisição de - obrigações doPIDENE, em percentual deaté 75% do valor dessas obrl-gações que agora, em face daextinção désse Fundo, poderiotransferir essus opções paraprojetos industriai^ ou agri-colas, nos mesmos moldes dasdeduções fixadas desde o Prt-metro Plano Diretor, no per-centual máximo de 50% doimposto d« rerd» a adicionaisnão destituitels que a pessoajurídica deva pagar. Assim,
para aquêles contribuintes doimposto de rend, que usaramdaquela prerrogativa em ad.
qulrir obrigações daquelaFundo, 4 facultado dentro do
praso de um ano, aplicaremsuas opções em projetos in.dustrials ou agrícolas aprova*dos pela SUDENE".
A grande alteração
O professor Jorge Babot Ml-
renda, scr"«centou mala adlan.
te que Mft
possibilidade de
abatimento no impôsto devido,
dos 75% do valor das obriga-
«ões do FIDENI foram revo-
gadas e o próprio Fundo foi
extinto, dando lugar ao FU<
REN£ (Fundo de Pesquisa de
Você está convidado para
testar, também, a nova
Caixa Executiva do
Banco Nacional do Comércio.
Garantimos que nSo gastará miit de um minuto para *"on,^rfí1vf fu#r 0 tMte'
Antes de você ctnttnts dt clitntts já tstão expirimentando a nova Caixa ExacutiVa,
certificando-»# de que ela é eficiente mwmo. E «ti aprovack. <^rwM a^a «ua
^1n^o, ^!sa Caixa Executiva foi criada para que voe» ganhe tampa E, M tempo é dinheiro , seu cheque
Dlv SC/RS (Rio Manpintuba) — Rio MaquinéRio Maquiné — Osório
Div. SC RS — Rio das Antas Rio das Antas — Caxias do Sul Caxias üo Sul — Arroio da Cadeia Arrolo da Cadeia — PAlegre (Rio Guaiba) ..PAlegre (R. Guaiba) — Arroic J. Teixeira ....Arroio João Teixeira — Rio CamaquãRio Camaquã — p Pelotas (6,7 km)
p/Pelota? (6.7 km) — Arroio Grande Arroio Grande — Jaguarão
Divisa SCRS — Seberi Seberi — Palmeira das Missões Palmeira das Missões — Cruz Alta Cruz Alta — p/Júlío de Castilhos
p/Júlio de Castilhos — Santa Maria Santa Maria — Pau Fincado Pau Fincado — Rosário do Sul Rosário do Sul — Entroncamento BR-293 ...Entroncamento BR-293-Livramento (T. Co-
Pelotas — Rio Piratini Rio Piratini — P/Pinheiro Machado (3,0 km) ..
p/Pinheiro Machado (3,0 km) — BagéBagé — Dom Pedrito Dom Pedrito — Livramento . Livramento — p/Quarai (45,0 km)
p/Quarai (45,0 km) — Arroio VertentesArroio Vertentes — Uruguaiana
Caràzinho — p/Saldanha Marinho (1,0 km) ..
p/Saldanha Marinho — p/Cruz Altn a.5km)
p/Cruz Aita (1,5 km)-Santa Tecla (Rio Guaçul)
Santa Tecla (Rio Guaçui) — Samiago
Santiago — Manuel Viana (Rio Ibicui)
Manuel Viana (Rio Ibicui) — Alegrete
Alegrete — Harmonia (BR-293)
Harmonia (BR-293) — Quarai
Divisa SC/RS (Mondai) — São José
São José — Caràzinho
Caràzinho — Soledade
Soledade — Lajeado
Lajeado — p/Monte Negro
p/Monte Negro — Pôrto Alegre
Pôrto Lucena — Santo Ângelo
Santo Anwk) — Santa Tecla
Santa Tecla — Santa Maria
Snntn Maria — São Sepé ...
São Sepé — Caçapava do Sul
Caçapava do Sul Santana da Boa Vista
Santana da Boa Vista — Canguçu
Canguçu — Pelotas
Itaqui — Maçambará M. çamoerá — Arroio Putiã
Arroio Putuã — Santiago
Santiago — Rio Piratini Rio Piratini — Santo Ângelo
Divisa SC RS — Lagoa Vermelha ...
Soledade — p/Gramado Xavier
p/Gramado Xavier — Santa Cruz do Sul ....
Santa Cruz do Sul — Pantano Grande
Pantano Grande — Encruzilhada do Sul
Encruzi nada do Sul — Rio Camaquã
Rio Camaquã — Canguçu
Canguçu — Pelotas
Pelotas — p Taim
p Taim — Curr.il Alto
Curral Alto — p/S. Vitória do Palmar
p/S. Vitória do Palmar — Chuí
São Borja — Itaqui
Itaqui - Uruguaiana
Uruguairna — Barra do Quarai
Aceguá — Erval Erval - Palmar
Palmar Entroncamento BR-471
Erechim — Divisa RS SC
EXTENSÃO
KM
63,8
35,7 y, o
95,0
55,048,078.286,068,090.389,945.8 656,2
51,074,075,080,0
80,075,032,060,067,060.6 654,6
55,056,095.068,5
62.760.064.575,025,0 561,7
78.040.462.636.183.042.038,0
72,0
60,0
52.0 564,1
80.020.053.7
56,769.459.383,761,0
97.580,070,0 731,3
50,053.080,068,086.5
81.683.455,0 557,5
38.060.066.090,0
90,045/)50,050,0 489,C
85,070.083,0
85,059,050,0 432,0
95,072,095.065,0
«5055,077,048,0 552,0
53.570,(j65,0 188.5
60.0
50,0 110,r
80,0
70,067,061.051.048.0
60,048,095,055,085,020,0 660.0
72.095.075,0 "'"0
85,055,060.0 200.070,0
Como foi esta semana MPORTO ALEGRE
DOMINGO - 3/11/68
2.° CADERNO
EDITORA:
VERA ZILIO
\w^
No mundo
Lyndon Johnson
A primeira coisa que o cosmonauta russo, Gueorguei
Bereg^voi disse ao descer na Terra, fois Passei do verão pa-ra o inverno". Tombem estava com fome. Ganhou um pratode sopa. Todos seus companheiros estavam felizes pelo êxito
da coimonave ruisa Beregovoi fèz seu vôo orbital em poucomenos que de quatro dias Todas as experiências científicas
e técn ca* foram rm leitos, segundo anunciou a Agência
Tass. Be egovoi voou na nave "SoyuzS". Enquanto isso, a•Soyuz-?" sem 'ripuuição humana, antes dele descia, por
controle remoto numa região determinada do território so-
victiro. Alguns observadores acham que os russos testam a
duralitidi.de e t maleabilidade da cápsula antes de tentar
uma Iviacão com a outra nave. Aparentemente o vôo pare-ce não ter conti.bmdc de forma significativa na corrida do
homem pela conquista do espaço.A Academia Real da Suécia concedeu mais um prêmio
Nobel êrie ano O Professor Lars Onsager, da Universidade
de Yale dos isrados Unidos, recebeu o Prêmio de Quimicade 68. Mtreceu tal prêmio por ter lançado as bases da ter-
modinâmica irreversível ao descobrir a lei natural conhecida
sob o nome de "Relações de Reciprocidade de Onsager", se-
gundo declarou a Academia Sueca.O presidente norte-americano tomou, finalmente, a de-
cisão, angustiosemente esperada, de cessar os bombardeios
sobre o Vietnam» do Norte. Após meio ano de negociações,
Hanói colhe de certo modo, seu primeiro triunfo diplomático
e consegue ver reconhecido seu direito de negoicar sm coaçãomilitar. Vste triunfo teve como elemento fundamental, de-cisivo talvez, a situarão iiiterna norte-americana onde ashostes lemocrataii viam periclitar o nome de seu candidato econsideravam que so um fato político e militar como a sus-
pensão dos bombardeios poderia trazer espreança de vitóriaOs três nom~s que concorrem à scucessão de Lyndon B.
Johnson ra Cas*i Branca. Nixon Humphrey e Wallace, tive-ram uma semana compreensivelmente agitada. Terça-feira,dia 5, 75 milhões de norte-americanos acorrerão as urnas eescolherão um dentre os três por quarto anos, dirigir osdestinos da nação ma'í poderosa do mundo.
Hlibrrt Horatio Hi.mphrey é o candidato do Partido De-mocrata Foi beneficiado à última hora com a decisão deJohnson dl parar a guerra do Vietname, suspendendo osbombaideios ao norte do paralelo 17.
Richard Nixon è c candidato republicano, a quem as
prévias eleitorais dão como vencedor. A prévia mais recentelhe atribula 40 por cento dos votos, contra 37 para Humph-rey. É inveterado perdedor de eleições, mas pode ser, a par-tir de terça-feira, o novo inquilino da Casa Branca.
Gtorge Wallace independente e segregacionista, naotem chance de vencer mas impressionará se fizer o número de
votos que as prévias lhe atribuem: 16 por cento.
Aqui e AU
¦ y.1|».T*. ¦"?• >f&toMMMT^**MMM^*^*^**%M*m^MMMt
Elizaneth II
A crise entre Governo e oposição se arrasta já por várias
semanas. Muitas são as causas que aumentam a insatisfa-
rão d tm militares atacados; desde a proposta de suspensão
dos direitos políicos do deptdo Márcio Moreira Alves, a de-
núncia do Governador Abreu Sodré de movimentos de extre-
ma diieita que visavam um golpe nas instituições; o caso'Tara-Sat"
que, rx>r uma denúncia feita na Câmara, visava
a utilização dessa unidade FAB na repressão às manifesta-
ções de rua; o 30 • Congresso da ex-UNE, os indicentes entre
policiais e estudantes nas últimas semanas e, ainda, o dis-
curso do Ministro do Interior Albuquerque Lima, em São
Paulo que revlou a existência de um plano subversivo paraseparar os civis dos militares. Mais uma ainda: uma reu-
nião dc Alto Comande Militar. Para os militares ligados ao
presidente Costa e Si*ya, muito do que considerou, não che-
gou a ser crise, nem mesmo o caso "Para-Sar". Depois da
visita ria rainha FJizabeth é que tudo deverá ficar mais claro.
Tarso Dutra, na quarta-feira chegou ao Rio. Voltava de
Paris onde fora participar da conferência sobre educação
promovida pela UNESCO. Tarso voltou dizendo que acha"muito
justa, sob vários aspectos, e natural a inquietação ob~
servada atualmente na juventude". Apontou ainda as ma-ni)'estações estudantis "Como um fenômeno mundial provarcado pela ânsia dos jovens em participar, já do avanço da
tecnologia e do mogresso" E mais o estudante brasileiro è
igual ao estudante doi outros paises, quer também partia-
par" A vinda da Fuinha Elizabeth cobriu o Brasil de prepara-
tivos. Tudo foi minuciosamente cuidado, medido, estudado.
Desde a segurança da Scotland Yard (que chegou até a con-
tar os passos e calcular as prováveis paradas da rainha paraos cumprimentos aa Câmara dos Deputados, em Brasília).
O Estádio do Mnracarâ teve suas arquibancadas lavadas e
retirados todos 08 cartazes publicitários (Elizabeth II vai
assistir uma partida entre selecionados carioca e paulista).Os fotógrafos foram devidamente instruídos para não foto-
grafarem Sua Majestade nos encontros com o presidente da
República em cerimônias religiosas e quando ela beber ou
comer, em recepçõesOs convidados às recepções também foram esclarecidos
como devem proceder na presença da rainha e do Duque de
Edimbargo O que devem conversar e a forma de tratamen-
to. Fe ram preparativos intensos para que visitantes tão
ilustres, não se decepcionem com a terra descoberta por Ca-
bral. R a família real chegou sexta-feira. Recife foi a pri-meira cidade visitada. A hora prevista para a chegda da rai-
nha era 16h30m. Ela, na sua pontualidade britânica, che-
gou três minutos antes.
Nas artes
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mw •' wmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmM
*aLmx '
b1b*LbV Tm
Sophia Ponti
Ruben Braga, comentando na sua coluna diária de um
jornal carioca, sobre a próxima publicação .de "Roda Viva",
pela Editora Sabiá Diz éle que o livro vai surpreender àquê-
les que assistiram a peça de Chico Buarque de Holanda. "E'
que o diretor inventou uma porção de coisas que não esta-
vam no texto, e que de certo modo, no meu entender, distar-
ce o sentido da peça de Chico. O diretor nos pareceu muito
mais preocupado com as questões de sexo do que o autor; e
as aborda com tal ferocidade como se sexo fosse algo ridi-
culo".O Reatle John Lennon e sua namorada japonesa Yoko
Ono, que jà foram notícia na semana passada, quando fo-
ram acusados do traficantes de entorpecentes, esperam o
nascimento de um filho para fins de fevereiro. Os dois pre-tendem se casar tão logo se divorciem de seus atuais cônjuges.
C/tico Anisio ficou surpreendido ao saber que um can-
ãidato pelitico varanaense resolveu fazer sua campanha
eleitoral na base do Bim-Bim. "Bim-Bim" é aquele perso-nagem, nortista, chapéu de cangaceiro, voz rouca e valen-
tão. Fois o "seu Ottc Cunha, o candidato, usou a fotogra-
jia do Bim-Bim, e mais os dizeres: "jovem, simples, dinâmico,
trabalhador, homem do povo, Otto Cunha" Chico riu mas
não gesteu da história. Seu advogado já está trabalhando
no caso. Os amigos de Chico acham que a moda vai pegar.Neste porto o cômico não perde o humor: "Tenho trinta e
cinco ¦nersonaqevs à disposição, agora se o homem ganhar,o Bim-Bim é quem va. tomar posse. Ja imaginou?"
Moitas vezes as agências internacionais anunciaram que
Sophia Lrren esoerava um bebê. Depois sempre veio o des-
mentido. Mas, agora, parece ser verdade. Até o mes do nas-
cimento ao primeiro filho do casal Ponti já se sabe: fins de
dezembro ou começo de janeiro. Sophia estava morando com
Cario Ponti em Genebra, num hotel muito luxuoso. O mé-
dico da a*riz diz que está inteiramente satisfeito com a saúde
de sua paciente. Ela não vai sair do hotel nem para ver a
casa q;ie seu marido comprou no Bairro Florissant, avaliada
em 1.400,000 franco, suíços e contígua ao ginecologista de
Sophia
Os Grandes Prêmios da XXXIV Bienal de Veneza foram
assim distribuídos: a Nicola Schoffer, da França, a Bridget
Riley da Grã-Bretanha, Pine Ascoli e Gianni Colombo, da
Itália. Prêmio para artes gráficas, a Horst Yanssen da Ale-
manha. Prêmio da Fundação Fulbright: a Edgard Negret,
da Colômbia, Carell Visser, da Holanda, Gustava Marchou,
da França e a Guido Molinari, do Canadá.
Ramon Novarro o rival de Rodolfo Valentino, nos bons
tempos do cinema mudo, foi assassinado nesta semana. No-
varro estava com 69 anos. vivia luxuosamente numa casa
perto de Hollywood Era mexicano. Foi descoberto para o
cinema por Rex Tngram que procurou fazer dele o protôtl-
do" da "amante latino" do cinema norte-americano. Sua
cautuia lunityou a ca» q_.a»._j ai-j.CT.cu v «a**-
Nos esportes
__HÉ^.Ís^BBBaa> ¦'**
' \ " ''ai lati N
'•^Íti'iMá^8! Lul' üSaÇflKk* ' '
Everaldo
Cardrnas e De La Torre, são dois professores de educa-
çáo f)s!ca. que di-iden. as responsabilidades de dirigir, orien-
tar e preparar o selecionado mexicano, que há dois anos
vêm-se preparando Dará a Copa de 70, a ser realizada no Mé-
xico. Ambos esiúo satisfeitíssimos com os trabalhos que de-
«empenhara e acreditem no quadro do México: "Em nosso
País, agora o futebol está ganhando o grande impulso quemere..e. Temos muite a aprender ainda, mas já demos um
salto -r.uHo grande em relação as outras copas que dispu-
Uinos. * equipj que ganhou do Brasil, é a nossa seleção
permanente sen Io a mesma que derrotou os canarinhos no
México, por doi3 a zero".
A equipe oUmpica brasileira de equitaçâo, com Nelson
Pessoa Filho como capitão, participará do Concurso Hípico
Nacwnal dos Es'adof Unidos no próximo mês, no Madison
Square Carden, -ompetindo com ginetes dos Estados Unidos,
Grã-B'etnnha, Canado e Áustria. Nelson Pessoa, considera-
do um des melhores ginetes do mundo, ganhou o titulo eu-
ropeu de 1966 e ficou em segundo lugar nos Jogos Pan-Ame-
ricanns do ano rmsado.
Diligentes do Corinthians afirmaram esta semana quenada iabrm a respeito do propósito do atacante Flávio de
ingressar em outra agremiação O comandante gaúcho é
elemento indispensável ao elenco e não se cogita no Parque
da cesjão do seu passt. Os dirigentes compreendem perfei-
tamente o atual procedimento do jogador. Não poderia estar
satisfeito com a sua atual condição de reserva. Todo joga-
dor de brio reag? da mesma forma.
O esportista José Gil Carneiro, ao desembarcar, no Ga-
leão, proiedente do México, anunciou a realização, em fins
de ac.il de 1969 de um campeonato quadrangular de vola-
boi masculino com as equipes campeãs nas olimpíadas do
MéxiLO. O acerto foi feito, na semana passada, com os din-
gentes dai deleuaçõe* do Japão Tcheco-Eslováquia e União
Soviética, durante o Congresso das Federações, realizado na
capital mexicana ___¦__:'«_A es» rela de Evera'do brilhou no Estádio do Maracanã
O late-al esquerdo do Giêmio Porto Alegrense foi a maior
figura da canchi C cf.riocn oue vaiou com freqüência o
nosso relecionado. aplaudiu o 'bom crioulo" oriundo do Rio
Giande do Sul O notável jogador dos pampas t*ft agora
outra oportunidade no selecionado canarinho. No cnso de
Dassar er» novo i*ste, será o titular do quadro brasileiro nas
eliminatórias do MuMiial de 70 Paabéns ao craque Eve-
raltío...
*¦
Pag. 2 — 2.* Caderno, DIÁRIO DE NOTÍCIAS, Domingo, 3-11-68
iteraturaUM DOIDO POLICHINELO
MORRE NO MAR AMARELO
Gabriel Neves Camargo
Bambas, bimbas, bambolinas
roxo é o cardo
e as cordas finas
e nelas o Polichinelo
dança absurdo nas trancas
de uma falsa donzela
pois andar na corda bamba
é propriedade singela
é amar a multidão
e rir-se de si com ela
Crânio ôco como um guisoo Polichinelo louco
faz do circo a sua amada
circo, circo circular
giro, giro, giro, giro
perpassa brando no ar
um frêmito azul de quedaComo algas vogam soltos
no mar de rostos tolhidos
os olhos de uma donzela
que ao polichinelo louco
são olhos de todo o circo
platéia, mundo, amada.
Mar amada, mar amada
vinde ver nobre senhores
desatai em gargalhadasrisos, risos, guisos frigios
gorros cores, flores, rostos
gritos, gritos, gritos, gritosbaque! Do Polichinelo
restou um ponto amarelo
nos olhos de sua amada...
Santa Maria, 1968.
Crítica
"DOIS PERDIDOS
NUMA NOITE SUJA"
delmar Maneuso
Plínio Marcos é o autor do momento. E dejato suas veças conquistam público e critica —Dois per: dos numa noite suja" em reapresen.
taçoes no Teatro Leopoldina é um exemplo- Scalguns o combatem por sua temática, pvr sualinguagem desabutada, muitos o aplaudem. Suaspeças, con o a que hoie camentamot, podem a-presentar chavões, primnrismoa e arbitruriedadetde ccnstrução psicológica mau nada disso podediminw.r o oue Plínio Marcos conseque como pnu.cas no Brasil — escrever teatro. Ê ele, inãiscuti-velmente tm dos nossos maiores, senti- o maiortalento do leatrálogo. Não è preciso diter mais.Explicar a« rutões talvee pudéssemos mui emteatro expl car, é quase sempre redundância. As-sittir suas peças já è tomar consciência de sualúrça espantosa de c. municação- de discernimen-to. ot: melhor, de certa intuirão para captar e de.senvclver o que 6 verdadeiramente dramático. Empoucas pinceladas — eis a UtttmV^tmm- Em pou-cos dialogo» — eis a trama, o clima a mais, emais E dai o impacto - que é relação E tudoacontecendo tão espontaneamente, numa aparen.tt facilidade...
Há no Brasil uma -leia de peças que se pro-
poem a conscientização das platéias — p voMas parecem ignorar que para tal "doutrinação'é preciso estabelecer proproção, limitt, e princi-palmente reconhecer os valores mais intrintecotdo mesmo tenòmen-, teatral. Que antes «o "após-tolado" — que i conquista, se <az necessário avocação — que etomolònicamente, quer dizer cha-mado E vtm acontecendo uma série dt diteri-pincias dnt.»es pretentat autores de teatro que¦melhor
fo<a ocupassem tribunas, púlpitos etc...Au íauúo u que o ieutrai. sem apelar para a"demagogia teatral" — o pior dos vícios. PlínioMarcas atinge a força, a ressonância, o propósitoou o objetivo dum sermão, dum discurso de to-da uma sociologia Mas antes e sobre tudo reali-za teatro. Que o artista, por tua própria condi.Ção é sempre participante. Se a muitas choca,ot temas abordados pelo autor, será antes umcaso de alienação do que outro qualquer moti-vo Pois, no Tif.no parecer, ndo há idéias baixasnem elenu.lt i, probidas ou lideradas... toda» tteqüivalem porque obedecem a uma mesma nt.ctstidade.
Os autores Ntlton Xavier t Emiliano Queirósconseguem nos apresentai o texto d» "Dcti
per-didos numa noite suja" num nivel dt atuaçãoirrepreentitcl Unhas e entrelinhas. Retas e cur.vas Epiicrnte e viteeras. Se. em Nelson Xavierpercebemos maior segurança de recursos técni-cos e expressivos, admirávelmente dosados aoplane da personagem t das situações, em EmUliano Quei-oz reconhecemos o esforço e princi-palmente m sinceridade de sua atuação, que fmtprevei um graduai amadurecimento.
"Dois nerdid',t numa noite sula" e teut doi»intérpretes nos reconciliam com n "Teatro" Tea.tro que o,me se apo'ar apenas na nresenç-i deATORES qve diiem um TEXTO Ver-l mil"barit-mot eênlcns. nem escamoteios dialttlcot. Teatro,simplesmente.
Uma história sem que
No começo, de coisa Insólita e nun-ca vista, não havia nada. Tratava-se a.
penas de um Manoel de Sousa homemsimples, doente com seu pulmão, o qualprincipiou a tossir em fortes acessosdurante a noite; depois veio à mal» gr»-ve: o» escarros lhe saiam com sanguee às enseguldas. Então, neste passo aaflita esposa quase chata:
Isto é do peito, Manoel, vai aodoutor.
Mas o teimoso não ia. No seu en-tender era tudo só por causa do in-verno — depois passava.
Engan;u se. Velo a primavera e êlesempre do mesmo jeito
No dia sete de setembro, formadoo coreto e às autoridades em cima etendo lugar o desfile do destacamento,foi o bandido naquele justo momentoacometido de repentino mal: testa,vilhou c caiu. Levaram-no para casa.
A noite, à cabeceira da cama, o dou-tor:
A coisa é séria, Manoel
Do peito?Espera... Diga trinta e três.
Trinta e três.
Outra vez.
Trinta e três
Só mais outra
Trinta e trêa-*.
Eu disse p'rá êle, doutor.
Agora nao adianta resignar mu-lher, cala a boca.
Veio iminente o conjugai arnifo,maa o doutor, com aquela tendência do»doutoras, acalmou os espantados con-
juges dizendo a sensata palavra:
Agora não adianta chorar porcausa de leite derramado. O remédio étomar as providências cabíveis ao caso.
Vingado este parecer, procedeu-»»ao tratamento, o qual repouso, vlta-min»», e gaduaan.
Sem embargo o doente nio guará*
Uma noite, d» visita, Pizarro. bar.beiro - da LIGA DOS SEM-TEREA -
e amigo da casa:
Vamos ohamar outro médico, co»madre. Este nao tstá acertando.
O senhor conhece um melhor?
Conheço. O doutor Guimarães,culto e viajado; tirou o curso na U-niversidade do Povo, uma Universidadehvre, acessível a qualquer cidadão, »n-cravada por óbice» «conômlcos. comocertas por ai.
Mas o doutor Elpidlo tambémestudou ss doenças fora daqui. Ele seformou lá aonde ¦ estátua d» um» mu-iher enrolada numa toalha com um pin-cel na mão.
Como? Onde é isto?
—i Ora então o senhor não vsi iu-ber? Todo mundo vive falando .. láonde gostam de surrar os negros.
Ah, logo vi! Está ai a explicação.Eu Já desconfiava: o sem vergonha ga-nhou uma bolsa dos gringos. Deixe euver as receitas desse entregulBta.
Mas o doutor Elpídio não é en-treguista, quem entrega os remédios eo guri d» Farmácia.
Não. A comadre não antendau;depois eu explico Traga a receita.
Já irritado, quase sem ter mais »msi. Pizarro leu as receitas, • rasgou-a»em pedacinhos. Depois num assomo,Indignadamente, com espavento:
* um despropósito! O imbecillinda é do tempo do Gaduzan. Esses re-médios aqui não curam ninguém, sãomeros paliativos bruguêses Sem maisdelongas, comadre, precisamos salvaro pobre Manoel, da medicina decaden-
Não entendeu a comadre. Então de-mandou-lhe a mais miúda informação:
Não lhe entendo, compadre, osenhor fala de jeito estranho.
Pizarro não era homem d» lncon-veniências. Nunca importuno. Sempremesurado. Mas desta vez esteve ¦ piquede perder u «atribeiras. Como não sera sua clara fala compreendida? Vintee trinta légua» ao derredor nao haviacriitão Incapaz de ass milar as mar-«datas verdades por éle sutllmente aa-•oelheda» no» comícios e na» charla»ocasionais. Nao fosse a aliiwnteçáo dacomadre e ja a fulminaria ali mesmocom o costumeiro labéu "reaça m-becil" Veio-lhe este impropério até aponte da língua, mas mesurado comoouvlstes. r»fr»ou-se Apenas, para sientre dantes, num sussurro.
No dia exato da salvação nãohaverá quem não me entenda.
Salvação, pedia-a, a aflita esposa.« nrontamente mr.s nã i aquela ouj».tao sonhada. Dal ficar Pizarro a falarams go, sem alcançar o ind*gnario pro-testo da comadre como era «eu inren-to Esta. porém, de tala c:gltaçoes a-longadissm», aó queria do marido.
Se o senhor está disposto a tra-zer esse doutor do povo, traga hojemesmo Quem sabe o doutor entrega-dor está errado mesmo.
Entregador não: entreguista.Entregador ó um operário e entreguis-ta o um traidor.
E por af foi o discurso de Pizarro.Sempre no já adivlnhável mesmo teor:doutrinário, impertinente, extremado...
Portanto não curo de sobre êlemais dizer.
Atente-se daqui por d'ante, no ru-mo dos sucessos
Uma semana mais tarde tornou H-zarro eom o doutor Guimarães, da Uni-versidade do Povo Valo Hizer: era pes-»oa de boa pare.ença: gestos descan-sados e falar ameno, vasado em dis-creto sorriso, muito amigo muito man-so, como gente-de-casa há muito tempo.
Terminado o exame retlraram-sotodos (a comadre inclui») para umcanto da casa, fora do alcance do inso-frldo achacado e ali trataram. Pareciaconfabulaçâo. O doutor do povo, noombro da comadre a mã--> vencrável. àguisa de confortarão pousando, assimdisse, meio à socapa:
Este nobre camnonês precisafazer pneumotórax urgentemente Aliásmeu colega já devia ter atinado comisso.
Pneumotórax. Como é?
Não se preocupe Eu ca virei e
por mim mesmo faço tudo.
Sai muito caro?
Nem pense nisso. Primeiro a as-siitência coletiva, ao depois, se fór ocaio, a capitalista compemação
Deste modo, tudo acertado, no dia•egulnte. despacharam o doutor Elpídioc de Imediato às nova» prescrições.
Pizarro estava radiante Não assimo sacristão Cardoso presidente do Grê-mio São Tomaz de Aqulno e juiz de car-relras de cavalos. DUie êl» à comadre,como espantado • furioso já no nego-cio desconfiando a mão esquerda doPizarro: a senhora nio sabe quantom«l está trazendo. Tenho pena de meuamigo Manoel.
E a aflita esposa, agora tambémperplexa, timidamente:
-Eu?
Sim, a senhor» meima. Entãonfio sabe?
Qual é a coisa?
ftsse doutor é um nocivo, um de-magogo, um agitador. Veja o descara-mento dele... Pneumotórax! Isso e ocúmulo! Já se vê! O ordinário nflo po-dia recitar outra coisa. Mande buscarde volta o doutor Elpídio
A aflltfsslma cpôsa. Chorou-se tô-da. E com fortes soiuços e tonta c de-seiperadamente Sao ouviu mais
Tevo pena o iwrlitão Amparou-ano braço o fêz poi ronfor'á-ln. Não a-diantou. a infeliz assim, sem entenderbem, eitav» um chover de lágrimas.
Cuidou então o sacrisWo ser o ex-pedlente mais idôneo providenciar porsi Tocou para casa do Padre c referiu-lhe tudo. Vieram amboi a furibundos.A eles Ihci causava estranheza ler osobredlto doutor do povo aconselhadoPneumotórax.
Verd»de é — temperava o Padre— há doentes salvos pelo Pneumotórax,mas uqui neste -aso nã) me parece.Não vejo para. n Manoei aplicar-lhepneumotórax E depois como foi ela aoponto de despachar um doutor trigo,trocurulo-o por um douto' joio. Vamosao prefeito. Se a moda pc<a não sei co-mo ficará esta pacata cidade.
E foram.
Parece, o dinâmico prefeito não es-perava maii propicio caso a pór por
gou-se a trote direito ao lulz da comai-ca; queriam uma ordem para impugnara receita do mal«'n escuiipio.
Reto juiz. Denegou-se:
Caso de doenças é do médico,não meu.
Retórico o sacristão zeloso o Pa-dre, irredutível o magistiado. estruglualtercação. violentíssima Dizendo oprimeiro :
Doenças sociais, maladlas c de-mais mazelas das instituições, deve-asum iuli tratar. Nio pode pois. vossaexcelência omitir-se em tão perigoso
lance.
Franziu o mei ctiiaimo ai venera-veis rugas.
o- Significam vossas senhorias ei-tar u cidade ameaçada?
Sim. Já 'Infiamos a palavra deum homem de bem o di Elpldii de-rro-rala e tislntope Com aceitai ago-ra hodlerndad»» lerapéut p»i.
Não se abalou c magistrado mas
pensou fundo. E ogo em seguida rá-pldo — decididamente:
Ide. Vou parlamentar com osmédicos. Aviemos a verdadeira recei-ta.
Náo apreciaram isto o sacristão Cai-doso e o Padre e então se foram cheiosde propósitos.
IV
Setenta dias eram já passados cManoel melhorara mullo No entantonão a cidade, a qual, em extremo tu-multuada, já agora entrava a fragmen-tar-se em desvairadas facções — duaspreponderando —• os a favor e os con-tra o pneumotórax Ouatrocentos e vin-te tintelros com toda a sua tinta nãoseriam suficientec se nowsirio fôsieaqui registrar os muito» desmandosnessa conjuntura verificados, por vir-tude da exaltaçSo do? ânimos. De tudoaconteceu: greves manifestos, ensaiosmetafísicos, delaçoev editorias, viagensinesperadas, casas revistadas, rol denomes, muitas garrafas de gasolina, cum ficharão.
E quão perigoso fioou toiiir!
O senhor, af, anda tossindo, é?
E', sim senhor, estou reifrlado.
Resinado, nada, isso está comjeito de ser do pulmão.
W sim. Logo se vé, está fazendopneumotórax.
Mas como? O senhor náo pode dl-zer isso.
Confessa, confessa. Hein? Estáme descatando?
E as demais melindrosa» providên-cias, então?
Piquem sempre de olho.
Peguem um cadeniinho • tomemnota de tudo: esptrroa. bronquite», res-frlados . Sabe lá a gente qual a me-cucina a ser empregada em caso de ti-lica?
Animada a teste, desavem-ie o ba-charei com as aprumada» senhora».
Como, professor? O senhor aore-dita, possa o pobre Manoel melhorarcom pneumatorax?
Com efeito, minhas senhora», a-chel-o mais disposto.
Ora. professor, estou lhe estri-nhando. . O senhor um moço tão edu-cado com essas idéia* .. não o Imagina-vi capaz de pensar assim. liso me sur-preende.
Um momento minhas senhoras, eunão estou defenderão o pneumotórax cnem poderia fazê-lo, sou um homem deresponsabilidade, todos me conhecem.
Não, não. no fundo o senhor écontra o doutor Elpídio.
Absolutamente. Fiz algumas res-trições ao uso do gaduzan, mas contrao dr, Elpídio não tenho nada.
Não tira o corpo for» eu sei, osenhor está se deixando lavar por lei-tura* anarquistas. O pneumotórax é umaaelvageria.
De certo, eu concordo, mas Unuma revista italiana. — e revista dirl-glda por um bispo aa cinco pessoa», emNápolis, ficaram boas em iel» meses sócom pneumotórax.
Ah! Nfio pode ser Então um bis-po ia dizer uma coisa dessas. E' umscalúnia.
Mas minha senhora!
Náo quero saber, professor comlicença, pa=se bem.
E os pobres rapazes, coitados da-poli do muito trabalhar não puderamencerrar a sua peça.
Mas a nossa peça não tem nadade mais.
Isso «parentemerste. Na verdade,o texto em si, não con'ém nenhuma alu-são ofensiva à medicina tradicional, mas,de uma vez o autor faz menção as pa-lavras 'pneu"
c "tórax".
Mas isso não quer diner pr.eumo-tórax.
Querer não quer, mas estamosnum pais atrasado e o povo pode. inad-vertidamente, Juntar essas duas p»la-vras E depois? Jé pensaram os senho-res » catástrofe, s» viessem os doentesn faaer aplicações de pneumotórax? Na-da disso, rapaze», levem uma peç» maissadia, o
"MOÇO LOIRO', por exemplo.
Ora, isio 4 peçi? Não é teatrosocial, tem um enredo burguês.
Enredo burguéi? Estou v»ndo,vocêi querem é a deiordem, a agitaçãoe não arte. Retirem-se, seus rebeldes
Gravíssimo, senão calamitoso muiterrível, foi o havido com o acadêmicode Letras Lula Piulo. Con Ia-se o se-nhor pai dele na cama com fortíssimamoléstia no peito • o Imbecil rapa» naoo deixou medicar.
Nunca — ele bradava no patrió-tico modo - na minha cas» não entraremédio estrangeiro venh» de ond» vier.Meu pa< há d» curar-»» tomando cha*som ervas da flor» nacional, cultivadaspelo braço nobre » explorado d» riossoshumildes camponeses.
cintia matos
E ativara estreptomicina para to-dos os lados. Mas, bem mai.i pior; oancião finou-se. O fogaréu estava uce-so A cMade S» levanta. Exibiam-se tri-gosas medidas. Uma brasa. Veja-se oresto.
Alarmados os mais generosos e pios,foram ter com o vidraeeiro Vergara,destro festeiro da paróquia, e decidi-ram tomar trlgosas medidas. Com fun-damentos de moverem-o ânimo doa fiéis,aliciaram quania gente puderam e des-filaram num cortejo magnífico, o qual,por sugestão do mesmo vidraeeiro Ver-gara, recebeu a pomposa denominaçãode "Movimentos
das Famílias Contra oPneumotórax".
Assim crianças, homens senhoras eIncluso as mais veneráveis e principaispessoas du sociedade, ataviados corre-Uunente portando faixai, com dísticos ecartazes, percorreram em belo gesto deprotesto as ruas da vila.
Marcos, estudante de filosofia, eamigo de Pizarro, às pressas quando ocortejo viu, tocou-se para o Centro A-cadêmico e organizou igual parada emdesagravo à primeira. Deste modo nodl» seguinte, sita manhã, formados emIrregulares filas indianas encordoadas,pela principal «rtéria, marcharam estu-dantes de ambos os sexos comandadospelo supra dito Marcos. Rapazes aquéme além de púberes. todos indignados,muito convictos, muito ardidos, com-postamente; e moças roçando pela mes-ma idade, afogueadas. ledas (com mini-saias) e, diga-se. faceiras no semblanteo ar de Inusitada alegria. Patéticas, gri-tavam, indo umas a quase e -ganiçar-se.
Viva o Pneumotórax a salvaçãodos tísicos.
Após entravam os rapazes em coro,a modo de refrão:
Pneu, pneu.
A TB sempre venceu.
Chegado o espantoso desfile rentea Prefeitura desandou caminho e tocoupira cas» do lrfelis Manoel Outraspessoas, antes aó de mtrones, agoraquase vinham a manifestantes, como sefosse sus Intenção apoiar oi protestan-te» Jovens, pois suplnas de curiosas tam-bom se ofram com eles mas tão sò-mente para ver quais coisas de tudo a-quilo ali viria suceder. Digo-o eu:
Marcos, etidiabradamente, proferiulargo e despensado discurso,
Não é admissível, bradava con-denar-se esta forma de terapêutica co-nheclda em todos oa recantos do orbe.Estatísticas provam: mais de mil pa-cientes afetados da moléstia terrível fo-ram salvos sem nem três meses de tra-lamento. Se aqui acham de nüo quererusar o pneumotórax é por poder aird?a ameaçadora não alienígena tomar asrédeas da pátria.
Não haveis de imaginar o murmúrioem virtude deste atrevido dizer. Poivirtude dele agitaram-se as facções alipromiscuamente e de pinhosca. Goza iacoisa era até de se ver. Enquanto unsfolgavam com ataques quejandos aosr.ouoi irmãos de lá por os cuidaremdanosos, os outros por também nelescuidarem, mas bom-nos, achavam de osdefensar.
Foi então o mais grave. Décio, ho-mem probo, enslnador de frações ordi-nárlei e multo lido em história do Bra-sil, sacou d» um revólver e disparou.Ato Imediato, disiolveu-se a turba emultai rapazes e moça» e crianças porali postados na ingênua observação, aopretenderem correr forim ao solo fe-rlndo-se as pernas, os Joelhos, as mfioie algum a cabeça. Imediatamente o es-pinto e a correria. Logo depois o ajun-tamento e o falatórlo.
A mim me parece o mais raroá-vel a averiguação Examinemos o preu-motorax ao depois discutamos a susrefutação ou a sua doçào.
Como vedes, a única sensata pala-vra até aqui proferida não ouviu a ei-dade Inteira Mas todos apaixonados ..Bofé! Sejamos breves. Então prosse-guimos por dizer sumariamente: as coi-sas ficaram crespíssimas. As autoridadestemerosas da ruptura da ordem social,
quência por um lado. soldados arma-dos por toda parte, vigias, vigílias, proí-bicões rondas, alertas, sobreavisos einúmeras outras medidas désfe jaez:por outro lado Marcos, raivoso, cheiode brio patriótico, aom embargo dasestratégicas medidas, promoveu maiordesordam. Falta de Juízo, o idiota, cui-dando no futuro, a Instauração dumaverdade veradeirlssima, perdeu-se emcatastróflcoi deiaguisados.
Silvamos o pobre Manoel, nobre
camponês vitima de reacionárias oon-
cepçftes. Nio devemos permitir »e lhe
dê ilusória e mendas melhora, conse*
ruída através d» alienígena estreptomo-
clna. Abaixo Fleming! Aa firmáctai •
drogarias, Já • multo Já!
Alt» madrugada voaram pelo» ares
os fanriacêutloo» • oom éle» todos re-
médios, s siber: xaropes, hldraiidas, po-madss «iparadrapos, melhorai, bsnd-
old». nenê-dentes e multas outras mi-
dlolna» ds» qual» não vam s pêlo dizer.
Nio é mister dlser mala Ah! do Ma-
nosl, nitnha srsbora. querei» s»b»r? Por
certo «stais aflita. Umento, morreu de
Usloa pulmonar... A comadre tlnhi ra-ato... era do peito...
Domingo, 3-11-68 — 2." Caderno, DIÁRIO DE NOTÍCIAS, Pág. S
ELES ESTÃO AQUI
i" um desses inesperados dias de sol na Feira do Livro.
A campa*nha acabou de soar. as tendas estão abertas. Há
minta gente na praça Colegiais de uniforme, casais de na-
morados, st.jeitos eom ar de poetas, os velhos freqüentadoresdos banros, crianças Iodos cercam os mostruários exami-
nam t cnnentam os livros alguns acabam comprando. Já
eshm acostumado a oe* tudo isso, de outros novembros, mas
cada mt e um po ,co diferente Você anda por toda a praça,chega tia úUima narraca e quando vê está voltando Esque-
cido está .. compt unisse inadiável que tinha para as quatro
horas, o corro m»t estacionado, o calor, a gravata. E o en-
graçado e aue você volta ao começo e descobre uma porção
de p*Uoa% que já tinham visto tudo também e estão ali de¦novo con um feiu. di quem recém chegou.
Njo sei a exphcucão. Posso dizer é que talvez ela es-
teia na *>ossa pre.s a do ano inteiro, que nos afastou de livros
t de Iwfinas. Ou ainda a proximidade das árvores. Falo das
árvores porque em gerat nesta época do ano elas estáo flori-
das. As vessoás não vêem as arvores ou as flores, são velhas
árvores mo:to aHús Mas elas estão ali e tudo seria muito di-
fcrente .<<> elas, mo -sivessem De modo que além de você
estar vendo ali os livro:- que gosta, ou procurando os livros,
esta ftuna praça "om arvores e flores, o que dá a tudo um
certo ar de domirqo hão se pode esquecer também que essa
é uma f-dre diferente de todas at feiras O que está exposto
não rào apenas livros Não nàn são as cavas bem feitas, en-
cademaião de lu?o, títulos chamativos. As pessoas vêem tu-
do üso e naturalmente se agradam. Mas o que as atrai prin-cipalmcvte é a experiência os pensamentos, as buscas e os
achados oue estão nos livros São os passos e ações de outros
homem qie vieram antes que viveram antes e que estão ali,
para serpm medidos s tocados. O que eles quiseram c sonha-
ram está an Suo* vidas sua fantasia, sua imaginação está
ali e por i?so quaquei preço è barato.
O interesse não tem idade. Agora mesmo, por exem-
pio, um n.enino - uma menina estão conversando sobre os
livros q:e tém à sua frente O menino explica à menina que
o livro dt capa azil e aquele que èle ganhou de aniversário e
leu iodo. A menua. que ê um pouco maior, observa que há
um ligeve exagero porque em verdade éle não leu todo. Èle
só chegm- naquela parif em que a tempestade passou e o ho-
mem volta ao barro paia ver se sobrou alguma coisa do nau-
jrágio.Po que?Lo naufrágio — diz u menina. Naufrágio é quando
o navio ufunda. Mas se èle voltou ao navio, como é que o navio
tinha afundado?.A menina wnsa um pouco e depois observa que talvez
não tenha havido um naufrágio, mas um simples encalhe.
Você não sabe se foi naufrágio ou encalhe — disse
o menino E' porque você não leu o livro.
O que eles disseram
lbt haim
URIAH JONES, o líder dos atleta-,
negros nas Olimpíadas do México, inte-
grante da equipe de esgrima dos Estadot
Unidos, sobre a situação do negro em
sev pais: "Só
pode havei uma mudança
para nós. negros americanos, quandohouver uma guerra total. Uma guerra que
produza uma desgraça total também. Na
hora em que t'dos tiverem fome em que
tuaos twerem trio e em que todos nao
tiverem nada, nmguém poderá odiar nin-
gu»m porque ninguém poderá tirar nada
de ninguém.
IBRAIM SÜED ao ser ofendido pelajornalista italiana Or>na Fallaci- ""O-
riana, o seu problema é que você é mui-to feia..."
Coronel GEORGUl BEREGOVOI, o
russo que esteve no espaço na última se-
mana, falando sobre os primeiros mo-
mentos em terra depois da viagem no
Suyuz-3: "Sai da cápsula utilizando um
dispositivo previsto para tal fim. fora.
senti uma espécie de embriagues como
se me encontrasse num barco agitado
pela brisa".
PEDRO ALEIXO, presidente do Con-
greeso Naconal, que presidiu a comissão
de deputados e senadores que elabora-
ram a atual Constituição Brasileira:"Qualquer reforma na Constituiçüi de
196-?, se não fôr d scutida e votada pelo
Congresso Nacional, somente poderá ser
ícta subversivamente, seja por um gol-
pe de estado. se'i em conseqüência de
una revolução vitoriosa".
Cardeal RICHARD CUSHING, deBoston, que defendeu o casamento Ja.ckte-Onass<s, explicando porque deseffviajar para a América di Sul. depois de
pedir sua demissão: "Não posso ficar
aqui. Se não me compreenderam no fimde 47 anos. não me compreenderão ja-mais''.
ELIZABETH TAYLOR, sobre o ei-
n.'ma: "O cinema 6 a besta nsgra da mi-
nha vda, mas também uma besta com
a qual malditaniente me afeiçoei. Gosta-
ria de mata-la. mas crei. que uma deci-
são desse gênero a nda seja prematura.
Não estou de toda prepprnda para um
súbito retiro para a vida particular .
IONESCO, um dos mais discutidos,
te.itrólogos modernos: "Se os estudantes
espanhóis jogam os crucifixos pelas ju.
mias e os poloneses reclamam maior li.
birdade de culto, por que nao mandar
Gromulko paru Madri e ftmnco para Vai-
Sóvia?"
Ministro JARBAS PASSARINHO, do
Tr.;'oalho, sobre c tratr.mento a ser dado
a civis e m litares- "Não se pode conver-
sar com os civis em termos de ordens
miit ires, dizendo assm- meia volta, vol-
v.r Do mesmo modo. que nãu se podedai ordens a soldados à maneira civil,
punindo lhes o meia-volta volver, por la-
vor..."
JOSÉ RONALDO- costureiro carioca,sobre a agitação das senhoras carioca'qw- a visita da rainha Elizabeth II: "Hó
wnas que andam até lavando a porta decasa porque a Ramha pode passar na cal-
cana, esfregando bom-bril nos maridos
para fazê-los brilhar e. nas horas de foi.
ga treinando reverências Chego a pen-sa< que o melhor traje vara receber Eli-zaopth II da lng'"terrn seja a roupa deindio brasileiro, com tacape e tudo".
mmmmM^mtmÊHÊm JJBbOE"" <--¦¦' < ., > *%-*$Kf)ÊI
^Ktm^^^^Lm\mÊÊÈ~^iA "^y*M _. ' f
¦_ >_K __ B _>____. J^afl
Raquel
.__¦__.;.-_u_'/'?^:-.
Í^^Lmmm^memute '"*»¦ __r *
RAQUEL WEI.CH falando sobre a-
prtFentação aos soldad s ameríc nos. quees*êo lutando no Vietname:
"Mostrar
uma mulher bonita a m'lhares de ho-
nuns que poderinm morrer no dia se-
gunte 6 como exbtr a uma corça um
leão preso na jaula. Entendo perfeita-
mnnte a reação dos rapazes. Acho uma
crveldade servir lhes o tipo de tempero
que fui levar ao Vietname".
PAULO MACHADO DE CARVALHO,
chefe da delegação brasile'ra, falando a
Rirelino: "Como é menino, toda a força
é pouca nestes jogos. Eu estou com uma
confiança enorme em você e sinto que
não vai haver nem um pouco de decep.
ção, não é verdade?"
SALVADOR DALI, o mais conhecido
pintor surrealista espanhol sobre si mes-
mo- "Salvador Dai:? Bem, .Salvador Dali
é esse misto de gênio incompreendido e
ntógico de feira aplaudido pela multi-
dão".
GEORGE WALIACE, candidato m.
dependente à presidência dos Estados
Un'dos sóbre as eleições de n vembro:"Farei tanto estrago d velha máauina e.
Ictoral norte-americana que terão de
mudá-la. Tenho a certeza que vou sur.
preender muito com a minha votação no
dic, 5 de novembro. O futur: presidentenão será e'-.ito no dia dns eleições, ma*
depois de uma decisão final no Congres-
so".
Sulvudur Dtdi
Do senador TEOfoNIO VILELA: "O
grande erro da Revolução foi o de pre-
tender acabar com os diversos tipos de
fé para permitir apenas im E aconte-
ce que ninguém se conv.Tti' da noite pa-
ru o dia. Só por milagre ou descaratnen-
to".
FREDERICO FELLI^I o cineasta
ie "Oit. e Meio" sóbre a mulher ideal:
"Uma perfeita dona de casa, calma e
cheia de ordem Uma mulher que raleu-
Ia cs impostos e cuida aos passaportes".
MARCUSE, o filósofo americano 'ns-
pin. or dos t?s. uantes franceses sobreotimismo e pess mism:: 'Eu sou Oaimis-ta, porque acredito que na História dahumanidade, nunca existi!am em ta) grauos recursos naecessáros à criação de umasoc'edarte 1 vre. Sou pessimista, porqueacredto que as sociedades estsbe'eciaias,em particular a soc'erinde capitalista,sãc crgan'zadas e mobilizadas cm sua
totalidade contra essa possibilidade".
t
MARION BRANDO- partindo de via.
g«m para a Po'.intsia: "Estou na casa dos
quarenta e à feira de um esgotamento
ner voso Vou em busca da paz e das mu-
lheres mais carinhosas que já conheci".
liberato v. da cunha
Quem não leu foi você.Eu li. Ttm a*e uma parte em que éle acha um in-
dio que 1 chamava Quinta-Feira.Sexta.Quinta-Feira. Êle chamou o índio de Quinta-Feira
porque fo: numa quinta- feira que eles se encontiaram.Foi num', sexta. E o índio não era índio. E se cha-
mavo- Sext, Feira.(quinta.
A e?ta altwa, a menina pede licença e abre o livro e
mostra o nome: Sex*a-Feira. Está ali escrito do lado da figu-ra do dito O rosto do menino então se ilumina. E' o argu-
mento definitivo-— Agora sim eu sei que eu li este livro. Eu me lembro
da figura'Os dois ficam ainda ali, próximos dos livros. Há outras
crianças como êtfi.-: que estão ali também, próximos dos livros.
Nn praça toda o movimento cresce. Pessoas estão sem-
pre chegando outras recomeçando a ver. Ouço nomes conhe-cidos na:, conversos São nomes de velhos amigos que estãoaqui, outra vez reunidos sob as árvores da Praça da Alfândega.Alguns 'oiei am ae tonge, mas eles estão todos aqui. São velhose bons amigos meus e oa gente que está na praça. Nós nun-
ca cs vimos nascemos em terras e tempos diferentes. Mas
eles esifto ago*a t >dos aqui Eles estão todos aqui com o me-
lhor deles, com seu pensamento sua imaginação, seus sonhos,
eles ti>tão todos aqui — em seus limos.
De Gente de LivrosOS UalNÇAMENTOS
II N
aS—S-al a—BH
a H I
>_¦< :¦¦-. rM .^¦MBB^^^^.a.M
Livros gaúchosPilnio Cabral a Ângelo Guido,
duas fguaras muito conhecidas dos
gaúchos estão aí, cada um com um
novo livro. De Plinio, "A Guerra de-
pois da .guerra", uma n-vela publ ca-
da pela Globo, o drama humano de
um homem encarregado de capturar
um criminoso de guerra. O encontro
dos des motiva um estranho d'ál~eo
("Eu não sou tão culoado como di-
sem", garante o narsta) e a história
muda de rumo. Plin'o, qui se saiu
multo bem, hã pouco temoo. com"Poütlca sem cartola" estré'a. com
esta novela na ficção Com o voto
dos aftm'gos de que outra vez se saia
¦bemÂngelo Guid-i escreve sobre anui-
lo que mas en*enHe a arte "Os
grandes ciclos da Arte Oc dental" é
a co'etênen de uma série de confe-
rênrias orofer'rtas Delo professor pa-ra os 8'unns da WtmmtâsmH de Pire'-
to Rio dos S*pos. d* SSi Leonrlio O
livro é o aue diz o título, uma -síntese
do* mov mentos ma's exnressivr.s da
arte ocidental não de'xando de ser.
também, uma intr-ducão. prMVpmen-te à H<at,ór*a Pnisaraat O pn-^o
termina com um estudo sô^re «s es-
«•'-•! de pintura do século XIX.
ExibicionismosHenry Sutton é o sinônimo do
autor, que d'zem ser um jovem
poeta, teatrólog-. critico e romancis-
ta. "que viveu no mundo sobre o qualescreve"". O 'Uulo desta edição da
Eldorado é "A E«bicinnista". traduzi-
do por Nelson Rodrigues, e poderia
perfeitamente ser assinado por Ha-
rold Robbins. Já se vê. é um livro
muito do agrado do grande vúbliro.
A publicidade do 1'vro diz tudo: "1
história de Merrv Honseman — filha
de um famoso "astro" d- c>nema e e-
Ia própria uma grande "estrela — oue
de cama em cama conquistou o mnn-
do". Uma história de anseios, cobi-
ças, exibicionismos.
A verdade do sadismo
O autor é Jean De-abordes é uma
publ cação da Ed'tôra Vecchi- "O ver-
autor'se'propô> a mostrar toda aver-
dade sobre a fp.ntrtsfca figura do
Marquês de Sa-^e. uma das nersona-
gens ma*s estranhas oue a histór a co-
nhe-eu. e nara isso êle se v.-'e de
muita pesoufia e de uma série mmr
tóiW-s autênticos e 'né^itos A f'**u-
ra de ***** - d'-«T> p1^"* - tam
multo de lenda é a lenda e semnre
t^n como oouco verdadeira. Je-^n
Desb-rdes mostra aue. no caso do
Marou-*s, muUas vê-.es a lenda é uma
reaUdade bastante palpável.
A verdade de Lutero
Oufro lançamento da Editora
Vecchi, também uma bioqrafia. Aqtu
é aves de MarVn Lutero. visto por
F Funck-Brentano. um historiador ae
mv"o concebo. Tõ^a o vida do retor-
mn^nr, d * tempos de menino cam-
por** até o temiltamento. na capeta
de "/ittenberg. passando nela sua vi-
da intima e tm*** a r-b^d'1 de Frei
yorttm. as >Vas e vicissiMe* aue a
R'tirma rtmnou. tndi está confio
no livro. Procurando ser Imparcial o
mais possível, o autor utilizou umaabundante documentação e o livro.antes de ser traduzido para o Brasil,
por Eloy Pzntes, já era sucesso.
Ambler, duas vezesA Nova Fronteira lançando dois
livros da Eric Ambler, como sf sabe,"o melhor escritor pollciol da Ingla-terra"", segunde Grahan Greene. Umé "O Soldado da Fortuna" livro aueesteve entre os ma's vendidos este a-no nos Estados Un dos. trazendo avolta de Arthur Abdel Simpson. viga-rista e trapi»'hão oue fêz sucesso em"Topkaoí" Na Africi, onr*e planeiase"s mirabolantes golpes, éle acabasoldado mercenário nas lutas dn guer-ra c vil. O outro é "O mercador da
guerra" uma história de muta ação,o pano de fundo é o baMo de armas
e o sonho estranho de Giriia Krish-
nan de organizar um serviço de ônl-
bus ingleses autênticos num distritomsVo onde vive.
Os tempos de BrocaNa Coleção Documentos Brasilei-
ros, a Livraria José Olymrro publica"Mimórios de Brito Èroen" uma tttm-
ra querida d~s -meios Vterários bra-
sileiros. Jornalista dedicado a litera-
tura. estudioso dela. escrevendo sóbre
ela, esse moço slmrles e modesta
em«m'ltO« a «tr**** e n s*w-''i «8
todo mundo. Carlos Drummond de An.
drade disse que "todos lhe queriam
bem e muitos lhe devem alnuma co*-
sa". Esses memórias, organiiadas e
prefaciadas por Francisco de Assis
Barbosa, abrangem a sua infância em
GuaraVnguetá os seus vrimeiros anos
com" iorncii^ta. sua ntMdri^e fterri-
ria, fatos, anedotas, toda a vida d0
Broca. Um bom lançamento.
A Rússia e o mitoO que há Utràt do mito da R"ssiu?
E a oeragunta do uutor. que éle se
propõe a resnonder neste lançamento
da Agir. O Hfilo é "Human-smo So-
viéteo", o autor se ch.ma Pe Ul'«se
Alessio Firid', sacerdote lesuita nus-
c do em Roma. atualmente vivendo
em Santos, no 0***» S Vladimjr Je-
f.ior.a-nH-1 rsnrn o« flhos dos refugia-
dos russos A resoosta â oergun»a 'nl-
ciai o autor fornece ao longo de 3flO
pá-rims b-sporto em mu'tos anos de
es'..do e dpd'cacão h mptérla Tomo
tema é «Umi e o livro mui*o dor-u-
mentado é um estudo aue deve ser
do .sor quantos se interessem pelo
ass"nto.
A estranha operação
HcmlcW'0. tuhórno, tralcSo. etí
alguns do» tnaredientes do último W
vro de Alistar MacLean o authr dt•Ot Canhões de Navnrone" O !¦_»_"Overacáo Zebra', uma publicação da
Nova Fron*e*ra •"»•**••_ f"***
•*
perlntivoi podemot elogiar itte ro-
mance de aventuras e esnionanrm
disse o Washinnton P»*t. £ uma hls-
tórin bem tramada da aperacan dt
reigate. por um *iibmnr>no ait"|Hca-
no dos tobrevivente* de uma Esta
Cio Me'poroMr.icn Flutuante dn p"'°
Ártico, destruída por um Incêndio No•melo das dtrlm^ades, uma conspira-
çáo de etpicnagem.
Cetito
Marlon
kV Caderno, UUluO DE Vihi I \> Domingo, 3-11-68
Cinema LC MERTEN
A futurologia invade a.- nossas, tela!,:hoje "2001 — Uma Odisséia no Espaço'.amanha. "0 Planeta dos Macacos" equem garante que dentro de algumashoras, ou dias, ou meses, o homemeste ser "pequenino, contraditório mascapaz de grandes vôos, coisas maravi-lhosas, extraordinárias" (Roberto Ros-seline), não estará realmente vivendoou desenvolvendo a já iniciada odisséiaespacial? No campo cinematográfico adisparada cósmica, interplanetária de"2001 — A Space Odissey'' eqüivale pa-
ra o produtor diretor. co-roteir:staStanley Kubrick a descoberta de umnovo espaço, ou novo tempo, ou nt.vadualidade espaço-tempo, depois do pe-gadèlo còmicu-atômico de "Dr Fantás-tico" Weill meet again (Nos encontra-remos de novo) — cantava a músicaao final do "Dr. Strangelove" c aquiestamos novamente diante de StanleyKubrick, um dos nomes mais impor-tantes e face ao sucesso desta investidacósmica (que nos EEUU ainda não saiudo cartaz nos principais cinemas ondefoi lançada, desafiando a supremaciat;omeic:al na trajetória kubrickiana doanterior "Spartacus"), também um dosmais badalados autores do moderno ei-nema americano. Um cineasta impor-tante, sem dúvida, metafísico (sobre-tudo a partir do "Dr. Fantástico"), tal-vez.
Um cineasta preocupado oom ,, im-portáncia ou falência da palavra, nomundo moderno. Já em "Spartacus" oconflito entre u palavra do líder dosescravos, autênticos, • a do demagógicogeneral Crassus, investindo-se uo su-premo comando das tropas da Repúbli-ea de Roma (ou seja, o duelo verbalKirk Douglas, Laurence Olivler), era a-presentado dentro de uma seqüênciaadmirável, de montagem paralela, quesintetizava com exemplar concizão asIntenções políticas de Kubrick Da mes-ma forma, em "Dr. Fantástico" a difi-
Hoje, a futurologia
culclade de comunicação, de estabelecero diálogo através ou dentro da moder-na tecnologia (ou seja, a impossibílida-Je de comunicação do Presidente ame-i- cano com o Premier russo, via tele-Ume vermelho), era o grande tema deS.anley Kubrick. embora servindo debaekground a uma violentíssima, apo-caliptica quase, sátira ao mito da coe-xisténcia pacífica com armas atômicas.\ias se
"Spartacus" é um beln e nobre
filme (certamente diferente do que te-ria leito Anthony Mann, se não hou-vesse este abandonado o projeto, logoapós a rodagem das cenas iniciais, nas
m nas da Trágica, aliás, mantidas namontagem final, e
"Lolita" é uma eau-
tclosa incursão nns descaniinnos de Na-hokov. servindo de leit-iuotiv a umaviolenta e quase sempre itncompreen-
cljda psicanálise da America, um fumefumoso como
"Dr. ftatástloo* corre o
risco de desacradar público Jk critica.Porque se verifica aqui uma intelectua.1'zação da sensível, ou um hibridez, quetalvez seja até válida como opçãol:iir>rit:k!arm pira BftHentar o caráter de
pesadelo da "Dr Fantástico" ou para
prowotr o riis.t.nr-iatnen.o entre o pú-blico ¦ o espetáculo (que a rigor nãoliti. ou não existe — porque Kubrick não
queri. mas de que resulta a esta é amtra face da m-eda, o distensona-
p-ento quase Irritante cia estrutura ei-nematográfica, o que tal cie
"Dr Fi"i-
iastieo" um tilmr para POUOOS. Um íil-
ma dr autor, de vanguarda talvez, ou
político, realmente. Mas o daí?E preciso assistir agora
"20O1 -— ASpace Odissey" para verificar os novoscaminhos de Stanley Kubrick. Mesmo
iquêles que acusam a kubrickiana a-ventura cósmica de hermetismo, etc,são unânimes em reconhecer que do
ponto-de-vista técnico, o filme (em Ci-nerama) é um acontecimento quase sem
paralelo na História do Cinema: é fa.mosa e decantada a beleza das imagens
.le "2001", o inusitado tias valsas cie-Strauss (Danúbio Azul), conduzindo os
movimentos das naves no espaço, como
se a História não pudesse ser conside-
rada um rio e como se azul não se nos
apresentasse o espaço sideral ou comose Max Ophuls, o cineasta da valsa náo
fosse um dos favoritos de Stanley
Kubrick. O elenco (Keir Dullea. Gary
Lockwood) não ocupa lugar de desta-
•iue no Novo Kubrick, mesmo porque.a figura mais famosa de "2001" é oComputador Hal-9000 (novamente co-tno em Dr. Strangelove" a tecnologiacontra o homem?), assumindo uma po-siçâo de vilão, dificultando o vôo daüiscjvery—I na sua missào rumo aluplter, o deus maior da mitologiamovas coincidências?), o que fêz comque muita gente Já visse no filme adiscussão de um problema religioso ouu uma idéia de concepção de Deus eOênese. Registre-se a palavra do pró-prio Stanley Kubrick chamado a de-
por sobre a complexa simbólica de"2001", em especial do monolito negro
que desafia a compreensão dos espec-'ridores: "Um artista não dá explica-
ões, jamais Que diriam todos se leo-turdo Da Vinci colocasse sob a Gin-conda uma legenda do tipo: "Ela estáorrindo parque recebeu excelentes no-
ticias da família"? Meu filme esta aber-to á interpretação e discussão do pú-blioo. E preciso vê-lo e pensar sobre.Quem o fizer certamente encontraráas soluções para o problemas que es-!iVj me apresentando". E Arthur G.Clarke, co-autor do roteiro, e lrreduti-vcl na sua posição diante do público eoa critica que esperavam de "2001"
muito mais um acessível filme de aven.turas que um ensaio rigorosamente ín-lelectual: "Seria multa ingenuidade pen.>ar que a Astronáutica viesse a reesta-belecer a epopéia e a saga em suas for-mas originais, homéricas. Muita inge-nuidade".
O crepúsculo do homem ou a
aurora
Coiisuieruie/mt-Hit; menos ambicioso, me-
nos intelectualizado e (ra-icamente menos im-
porta.te que Stanley Kurrick, Franktin Schaf-
fner nos apresenta também a sua visão do
futuro em "O
PLANETA MIS Mr.CACOS", es-
te muito mais. um filme de avitturas cons-
truído à base do humor contra certas instí-
tuições de ontem e Hí je colocadas em seque,
no futuro mais remoto quando Charlton lies-
ton, último personagem da Historia do Século
XX, enfrenta o poder simto. ou ios macacos,o<r "nrifns: rttif voltam n dominar n Trrrn \-
Hás, a situação i o reverso ou inverso fias te-
nas iniciais de "2001":
c, Aurora do Homem.
quando se assinala a evolui ão dn Humanidade
pela descoberta do instrumento ou da ferra-
rneuta — o osso do ancestral macaco, cuja úl-
tiniu lonn¦ a nave intnptaiieturia. Mas .era
ecessáriamente um retrocesso? —
Esta a pervunta que lançam o di/etnr Franktin
Shaffner, os experimentado' rotet-lstas \hchacl
Wilson ('Un Lugar ao Sol") $ Rod Serling
("Sete Dias em \l<no"). „ ultimo- uma das fi-
guras mais valorizadas da literatura america-
nu de ficção cientifica.O diretor Franktin Slwftuer e um tontadoi
it historias e na sua cur't/ filmMrafia. alguns
filmes ("Vassalos da Ambição" e "O Senhor
ria Guerra") otttsom um <e.rto r mometedor
talento- li' um cineasta inteligente, mas não
6 um artista, porque 'i"f»«r d, eficiência e
persistência crítica de ttttt filmes tinelusive
no recente "The
DOttble 'teu"), nto er ste tim-
da um estilo Fiankliii Stmffner, seja Uma vi-
sao de mundo (esta de ceita forma, até queíxiste), ou uma maneUc amadwecida de ar-mar o plano, utilizar o ¦•máiio. os atores, etc*¦orno existe (a visão e o plano) cm GordonDouglas, por ex- Agora, é um hábil profissional
que pode acertar e qtc: ating; segundo se
diz, com "O
Planeta dos Macat-s", um nível
busttmte bom. construindo um fi.me acessível,
om ação movimento <¦ humor, 'nclusive um
julgamento do homem pelos macacos, que pa-reee ou pretende ser uniu sátira ao célebre
• Wo.iJtev Trial" aue iá deu no •nema um M-
me tao dispensável qutn'10 "O
Vvtto será tua
Herança" de Stanles Kr.imer, Ponto alto Ua
realização, tecnicamente muito e'ogiada pare-rem ser as máscaras criadas por Paul Chain-bers.
VEJA A OPINIÃO DOS ENTENDIDOS
Merten i~ Becker jTÕnoTre TjHélio N. Go'.dã Média
3 PI AFETA DOS MACACOS (Franklin Schaffner) «
VIVEP. POR VIVER (Claude Lelouch. **
t) PERIGOSO JôGO DO~AMOR (Rrger Vadim) 2,3
NAS TRILHAS DA AVENTURA (John Sturges) a
TTRENS"ESTREITAMENTE. VIGIADOS (Jiri Menzel)
NO CALOR DA NOITF (Norman Jewison) li
FEITICEIRA DO AMOR (Damiano Damlanl) ?
.' AMIEI (Jean Aurel) °*
CAS-NO ROYALE (Huston, Hughes, etc.) _J °'5
Florinda, um mito próximo?Na Itália andam dizendo: esta mulher vai perturbar
o sono de nossos maridos. Quem é esta "ameaça"?
Fio-rinda Bulcão. E o seu caso é único no mundo do cinema.Ainda não havia posado para uma foto publicitária, a-inda não havia rodado nenhuma cena de um simplesfilme, e era já famosa, e encontrou Maria Cicogna neo-
produtora disposta a arriscar centenas de milhões deliras em seu nome.
'•Sera a estrela dos anos 70".disse a condessa Cicogna falan-do de Florinda. Sem Bulcão. Por*que ela mesma diz: Em arte usa-rei somente meu primeiro nome.É mais chique".
Bem, Florinda é brasileira,tem vinte e cinco ânus e é conhe-cidissima em Paris ,onde viveu pormuito tempo. É filha' de um políti-co do Brasil e fêz parte do "smart-
sef internacional.
Willi Rizzo a considera umamodelo insuperável. Visconti eJVIastroianiii haviam tentado, comescasso sucesso abiii-lhe as portasdo mundo do cinema. Florinda, atéagora não quisera ouvir arerumen-tos. respondera com obstinação:
'Não tenho tempo a perder em es-túdios. Preciso viajar, deslocar-mecontinuamente de um lugar a ou-tro para enriquecei a minha cole-ção de livros antigos, que amo sô-ore todas at> coisas".
O "golpe fracassado de Vis-c-onti deu lugar à vitória da con*dessa Maria Cicogna. E assim Fio-rinda está no cinema. Como pro-tagonista de "Tetzcalütpoca"' um••western" à "Pancho Villa" roda-do no México pelo cenógrafo PieroZuffi, debutante como diretor
Quanto aos nomes masculinos, Ci-eogna desejava contratar TerenceStamp, mas Florinda expressou assuas preferências:
'Quero como"partner'' Alain Bates. Ê um ra-
paz tão "sexy!".
Ava um mito que acabou
JÈj&jj$s '"^-oB' " rF MBBBl 44rv ^^^BBm
mÈm'¥^BBBBBB\ ^^avavH ^Nat ¦ts**aÂBBBr* á^^i
' "* -'" 0000000000000000. ^âooB'«#»
\t^t*Y ^^ÉgaT' "iK^rOl ggoVji
V. - OA, ^OkW^TJ ^WL^sBBm
<•;:;• f^JmWssW ^P^gBaP*B
iM^OW gggggroval gf!^ JosWLsm• gBoooooB H rt\ .óVaoool
BW*W^~ su\\\^^H "^ivvlljggf^ ^gggggggggggggj
Ava, no tempo de Sinatra
Ava Gardner foi uma menina pobre. Hoje, mesmo
afastada do cinema, tem dinheiro suficiente para levar
uma vida muito boa na Espanha. Um rosto belíssimo,
olhos verdes, euma covinha no queixo, deram o que fa-
lar. Toda beleza não lhe deu muita sorte: três casamen-
tos frustrados e uma vida bem agitada.
Quando uni sou ict*-at0 chamou
atenção pela primeira vez — e logo a
de um representante ila Metro —
Ava Gardner era uma moça comum de
Smithfield, na Carolina do Norte. O re-
trato estava na vitrina de uma loja de
fotografias e a lo).i era de seu cunhado.
Larrv Tarr. Veio o convte para fazer
um teste cineinat .gráfico e quem mais
>e entusiasmou M a irmã de Ava. Bea,
que levou a gaiola oc\o braço para
Hollvwood.A fama não veio iitr.L']itaiieamcntc.
pois Ava ganhava 75 dólares por >e-
mana c fazia "pontas". Aí, conheceu
Mickey Rooney que era O astro juvenil«Je maior exilo úo ii'oiin.i.'u. .i^oa..u:i
do na serie sobre Andy H.uclv. De ami-
/ade em namoro e dai ao casamento —
que se realizou a 10 de ianeiro de I942
— foi rápido, Ava eom 19 anos e Mie-
key com 21. _
A influencia de Mickey Rooney toi
decisiva na carteira de ».va Gardner.
pois éle praticamente mandava na Me-
tro c fêz admiUrem a e»pósa. Come-
çou por matriculá-la num curso de ar-
te dramática, poi» segundo a própria
professora de dkcãj de Ava. Gertnidc
Vogeler, ela era linda mas tímida ca-
làda e ingênua, usando umas roupas
horríveis, nada ue nintu--a ¦ um cabe-
lo que era um desastre
Já no seu tempo de colégio Ava eia
assim, atraente, ma- túnica c assusta-
da recusando-se a sair com os rapazes.
A vida de casada em Ho'.ywood nao a
modificou muito, preferindo deiv.r
Mickev sar com seu cotteio de .ulnn-
radorés a acompanhá-lo ficando em
casa. Isto durou um an«. atii que em
1943 divorciou-se-Na carreira, ta crogre lindo. Oanlut-
va ja 200 dólares por >eiiana f po-ava
para fotos de puhll.idad Tcw seu
primeiro papel it .ilgum i importância
ao lado de Geoige Rali m "O lupa-
ceiro". A esposa de Van Heflrn, Fran-
ces. a melhor amlita de Ava em Hol-
lywood, apresentiu-a ao famoso clan-
netista Arüe Shaw Não demorou mui-
to, êle veio a tomar-se seu segundo
marido. .O casamente foi em outubro de
1945. Shaw se preocupava com a cultu-
ra de Ava, dando-ihe livros para ler.
O primeiro seria um romance de Er-
nest Hemingway. de quem anos mais
tarde, já na Espanha, Ava se tornaria
grande amiga A pilha de livros foi
crescendo e, com ela- o aborrecimento
de Ava, que durou até o divórcio de
Shaw em 1946. Mais influencia quei;r>-,»e rn vitlr. dt- Ava. teve o cantor
Frank. Sinatra. que se tornaria o seu
'erceiio marido. <'usaram-se a 7 de no-
tembto de 1951. Sinatra, sempre tem-
¦xiamental não nadava por uma fase
muilO feliz IU sua cai.eiia «W»°
Im estava subindo As brigas dome*-
tica» começaram e veio mais um di-
vórcio.
Ava nào tomou a casar-se. mas ts
homens em sua vida continuaram a
passar, em paixòrr. temn-stuosas O
toureiro Lui:, Doniii^uin e o ato. it.-
liano Walter Ctvar foram dois dos
compatihcitor. mais ihistr.s de Ava
Com todos ela acabou se desenten-
dendo. .Vi\e agora na Espanha Apesar de
casada três veze. não teve lilhos
Ela própria •vconhece que nao po-
deria tè-los, pois seu gênio nao o per-
mitiria. Ainda or»lnua «aminta de vi-
Ji de amor. ÚS música, de todas as
aaaiBjQn Cor..iu/ seu carro a loucas
vrfocidades e já -'reu dois ac dentes
Vas pílulas ela pio ura un poue.. de
ixiiar. para
quando, um
nenhum entusí
de..
Do vez «n
poren* **m
Domingo, 3-11-68 — 2.° Caderno, DIÁRIO DE NOTICIAS, Pãg. S
artes
Duas boas exposições
L —^
Duas inaugurações importantes nesta semana: a mostra de Glauco Rodrigues e de
Eli Heil.
Glauco, na Galeria leopoldina, amanhã às 20 horas.
Eli, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, na quarta-feira.
Glauco é gaúcho. Eli é catarinense. A mbos com um bom currículo e muitas expo-
sições realizadas. Glauco a arte de hoje. Serigrafia. Eli, a primitiva autêntica.
Um pouco mais de Eli, menos conhecida aqui do que Glauco: foi lançada ao públi-
co em 1963 no Museu de Arte de Florianópolis. Usa pequeno estilete como um prego ar-
redondado na ponta e com êle espalha a tin ta sôbre a tela, dando-lhe a forma desejada,
sem nenhum esbôço prévio. Suas pinturas e desenhos mostram figurinhas coloridas que
dançam, patinam, jogam bola, vão a missa, choram, conversam e mesmo brigam (como
já notava Carlos Corrêa). Sua pintura é seu jeito de sentir a vida: de uma maneira sim-
pies, sem complexos, desprovida de qualquer dos conhecidos elementos teóricos da estética
que, às vêzes, limitam o artista.
NO TEATRO: MAIS PLÍNIO MARCOS
Em teatro também
vamos ter um bom es-
petáculo: "Navalha
na
Carne". A peça tão es-
perada de Plínio Mai-
Cos com atuayao de
Tõnia Carreio, Enúlia-
no Queirós e Nelson
Xavier. Direção de
Fauzi Arap. Sóbre a
peça que vamos ver, a
opinião de um entendi-
do no assunto: Yan Mi-
chalscki, crítico teatral
do Jornal do Brasil:
"Reencontramos aqui os personagens do
bas-fond brasileiro e seu universo específico, um
universo que fica à margem dos conceitos mo
rais ético e sociais que regem a existência das
camadas mais bem situadas e mais organizada
da sociedade. Este universo Plínio Marcos o co
nhece a iundo e sabe — como ninguém até ho
je, no teatro brasileiro — extrair déle uma de
sespnada e deprimente matéria-prima humana
de explosivo potencial dramático. Assim como
Paco e Tonho de Dois Perdidos, também os três
personagens de Navalha na Carne — uma pros-
tituta um cáften e um homossexual — não são
meros clichês determinados pela imagem con-
vencionalmente aceita das categorias de prosti•
tutas, de caftens de homossexuais são pessoas
Na Expositur, um stand de arte.
No stand de arte, Paulo Porcella.
humanas em carne e osso, que precisam não sò-
mente lutar por um pedaço de pão e um cigar-
ro de maconha, mas também receber e dar afe-
to, afirmar-se perante os outros, sentir-se em
sejurança, ser admiradas. Estas necessidades
fornecem uma motivação extremamente con-
vincvnte para o surgimento de tôda uma série
de conflitos dramáticos que opõem os persona-
gens uns aos outros desde o primeiro até o últi'
mo minuto, ora crescente até atingir uma vio-
léncia quase insuportável, ora se relaxando por
alguns instantes mas mantendo o espectador
sempre fascinado e atento aos menores detalhes
do riquíssimo diálogo, que Plínio Marcos mane-'a
com excepcional brilho e vigor".
Dia 14 de dezembro, no Par
que de Exposições do Menino Deus,
será inaugurada a Expositur-68.
uma feira que vai mostrar, além dc
produtos Industriais, cartazes do
mundo inteiro e arte. Artes Plásti-
cas. Danúbio Gonçalves está orga-
nizando o STAND das artes que te-
rá o patrocínio dos "Diários
Asso-
ciados". Oe nomes mais destacados
na nossa arte vão participar. Pau-
lo Porcella será um dêles.
Porcella que antes se dedicava
mais à pintura, agora vai mostrar
litografias.
£le que é um dos artistas mais
atuantes daqui, já participou de
exposições em São Paulo, Brasília,
Campinas, Minas. Paraná e tam-
bém estêve na coletiva de gravado-res gaúchos de Tóquio.
Porcella, na Expositur vai
mostrar três gravuras.M.
A rainha vai
INAUGURAR UM MUSEU FEITO DE
amor e coragem
Quinta-feira a raiuiia
Elizabeth II, da Inglaterra, inaugura a* nova»
instalações do Museu de Arte de São Paulo,
fundado por Assíh Chateaubriand. Aqui, um pouco
do que contêm o acervo fabuloso (agora)"Museu
Assis Cbateauhriaiur'
Museu não se faz de repente. Êle começa a existir e cresce aos poucos,
como um ser vivo. Alimenta-se do amor, do altruísmo de gente disposta a
doar algo que lhe custa caro, para o bem comum. Mas no dia de seu nas-
cimento, o museu já tem que ter a estrutura básica que lhe permita crescer.
Êle já tem que ser um museu e não apenas uma coletânea.
Um museu nasce sempre de um gesto de amor e de coragem. É pre-
ciso que seja muito grande o amor. A coragem, sem limites. É preciso ain-
da muito trabalho, dedicacão e espírito de luta. Eo 'o
isto deve somar-se
o momento propício.
litogravura de Porcella
A grande oportunidade havia aparecido.
Mas só "se
mostrava a olhos muito argutos e
mu'to apaixonados. Se nunca o Brasil julgara
o seu pobie mil réis capaz de competir no gran-
de mercado internacional das artes plásticas.
Se nunca os brasileiros haviam pensado em
olhar com olhos de dono para as telas dos gran-
des mesties, o momento chegara. O momento,
depois da 2.* Guerra, em que tínhamos dinheiro
e em que uma Europa desesperada lançava-se à
venda de seus tesouros artísticos, em prol de di-
visas para a reconstrução.
Foi a oportunidade, até hoje única. A chan-
ce do mil réis competir com o dólar, a libra, o
franco, no mercado de arte. Houve quem sen-
tisse o momento em tôda a sua plenitude. Um
homem que tinha o grande amor e a grande
coragem necessários para lançar-se à criação de
um museu para S. Paulo. Este homem foi o
jornalista, então senador, Assis Chateaubriand.
Os amigos o chamaram de visionário. E
lhe oerguntavam como comprar obras valiosas
e caras com o nosso dinheiro tão subdesenvol-
vido.
Mas Assis Chateaubriand não atendeu â
voa da prudência, não ouviu os conselhos de
não-farer. O amor à cultura brasileira, a chan-
ce única, a capacidade de trabalho, falaram
mais alto. Seu arrojo contaminou grupos de
amidos foi surgindo a colaboração dos homens
de empresa, e nasceu a fé no empreendimento.
E nasceu o Museu de Arte de S. Paulo. Nas-
ceu com 50 quadros, foi crescendo bem depres-
sa. Hoje tem mais de 200 obras de arte. Hou-
ve dedicacão de muita gente. O entusiasmo to-
mou conte dos paulistas, as doações se multipli-
caram. Porque o museu já era uma realidade e
não apenas esperança contida no fundo do co-
ração.
1947; 2 DE OUTUBRO
Em mil metros quadrados, obras de Rem-
branJt, de Cézanne, de Picasso, de muitos ou-
tros grandes mestres S. Paulo presente com tô-
das as suas figuras representativas. Uma gran-
de içsta e um grande entusiasmo tomou conta
da cidade. Era a inauguração do Museu de Arte.
Entre as primeiras visitas que o museu re-
cebeu, as de Lasar Segall e de Portinari, pro-
fundamente impressionados. Um surto de amor
á arte surgiu na capital paulista, naquela oca-
sião. Assis Chateaubriand, em viagens pelo ex-
terior, trazendo cada mês uma peça nova. Sem-
pre um quadro de valor. Os doadores se multi-
plicando. somando-se, dividindo-se despesas da
aquisição das peças mais caras.
A aquisição de cada quadro do museu re-
presentou um gesto de arrojo. Um gesto de
amei. E muitas vêzes, uma verdadeira aventu-
ra, pois não só o preço era uma temeridade, co-
mo 3 procura da obra, o exame de sua autenti-
cidade os debates para a aquisição, demanda-
vam trabalho e sacrifício. As aquisições e doa-
ções ora vinham isoladas, ora em grupos, como
os casos de punhados de Boticelli, Chagall, De-
lacrnix, Degas, Ticlano, Tintoreto e outros.
UM CERTO CÉZANNE
E' um "grande
pinheiro". Uma bela pai-
sagem daquele que foi mestre de paisagens e
mestre dos Impressionistas: Paul Cézanne. Duas
propostas para a aquisição: do Museu de Arte
de Chicago e do Museu de Arte de S. Paulo. Foi
uma disputa séria, em que levamos vantagem."O Grande Pinheiro" está aqui, para quem o
| ^ — jftUij Elizabeth 11, da Inglater ra, inaugura a* nova?
I / ^
\ inhtalacoes
do Museu de Arte de Sao Paulo,
\ / ff \ \ iundado por
Assist Chateaubriand. Aqui, um pouco
\\ J
l! \ \ do que content o acervo fabuloso (agora)
\ \
j I || J J
"Museu Assis Chateaubriand"
n. ^Museu nao se faz de repente. tie come^a a existir e cresce aos poucos,
como um ser vivo. Alimenta-se do amor, do altruismo de gente disposta a
doar algo que Ihe custa caro, para o bem comum. Mas no dia de seu nas-
™ MsfM cimento, o museu ja tem que ter a estrutura basica que Ihe permita crescer.
Duas inaugura(6es importantes nesta semana: a mostra de Glauco Rodrigues e de £|@ !q tem que ser um museu e nao apenas uma Coletariea.
Eli Heil.
Glauco, na Galeria leopoldina, amanha as 20 horas. Um museu nasce sempre de um gesto de amor e de coragem. E pre-
Eli, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, na quarta-feira. ciso que seja muito grande o amor. A coragem, sem limites. E preciso ain-
Glauco h gaucho. Eli e catarinense. Ambos com um bom curriculo e muitas expo- da muito trabalho, dedicacao e espirito de luta. En +" 'o
isto deve somar-se
si;oes realizadas. Glauco a arte de hoje. Serigrafia. Eli, a primitiva autentica. Q momento propfcio
Um pouco mais de Eli, menos conhecida aqui do que Glauco: foi langada ao publi¬
co em 1963 no Museu de Arte de Florian6po lis. Usa pequeno estilete como um prego ar- ———
redondado na ponta • com 6le espalha a tin ta s6bre a tela, dando-lhe a forma desejada, . ,, . . . . ... .. . o.. _
r. . . ,. . . ... \ grande oportunidade havia aparecido. Dlico naulista sabe apreciar, e sabera mais ain-
sem nenhum esb6?o privio. Suas pmturas e desenhos moitram figurmhas colondas que j Mas s6-e mostr|va a olhos muito argutos e da quando, no Trianon, estiver instalado o Mu-
dangam, patinam, jogam bola, vao a missa, choram, conversam e mesmo brigam (como mu'to apaixonados. Se nunca o Brasil julgara seu \ssis Chateaubriand.
j6 notava Carlos Corrfta). Sua pintura e seu jeito de sentir a vida: de uma maneira sim- o seu pobie mil reis capaz de competir no gran- iSram. no inicio, 50 pegas. Hoje sao 240
pies, sem complexos, desprovida de qualquer dos conhecidos elementos teoricos da estetica j de mercado internacional das artes plasticas. obras-primas De Doddi aos contemporaneos,
. . Se nunca os brasileiros haviam pensado em todos os grandes artistas estao representados.
que, as vezes, iimitam o artista. | Qlhar CQm olhos de dono para ^ telas dos gran- Assi.n como todas as escolas representativas.
des mesties o momento chegai'a. O momento, Da Escola Italiana dos seculos 12, 13 e 14, te- depois
da 2 ^ Guerra em que tinhamos dinheiro mos Bernardo Daddi "Madona
e Menino" e Ni-
1.1/\ tcatba ii aic ni [kii^ tunrnc e em que uma Europa desesperada lan?ava-se a colo Alumno.
NO TEATRO: MAIS PLINIO MARCOS venda de seus tesouros artlsticos, em prol de di- \ mnacoteca uncial juntarara-se escultu-
visas para a reconstruQao. le Sansorino, Bernini, Cristoforo Solari, Ro-
Em teatro tambem Foi a oportunidade ate hoje unica A chan- Dauraier> Houdon (cabeca de Voltaire, em
vamos ter um bom es- ^ n^'^'mercado'de^^te1
°Houve'quernTen^ ling- De repente 73>bronzes de Degas. E uma
petdculo: "Navalha na ^ZZto em tlda .,'n.^plenitude^ Um
^°r Sr°Mo da NaJu^S"^Came". A pe?a tao es- Jf homem que tinha o grande amor e a grande MVms e po,. 61e presenteadas ao rei Luiz XIV,
perada de Plinio Mai- u^m^eu^^a ^ Paulo ^e homem foi o
da Franca, hoje estao em nosso museu, depois
cos com atuagao de j. jornalista, entao senador, Assis Chateaubriand. ^
X* i C E ^ qs
amjg0S 0 chamaram de vision&rio. E ^ DUVIDA FRANCESA
no Oueiros n Nelson e caras com o nosso dinheiro tao subdesenvol- ,no Junius e iNLi;>U11 ^ldo Para tirar as duvidas da Franga quanto ao
Xavier. Diregao de ''' ^
^
Mas Assis Chateaubriand nao atendeu
^ ^ParS^m'1953^So^^Sic^pri-
opiniao de um entendi- mais^o. SeuParrojo contaminou grupos de S. Pauio visitou a In^aterra, Belgi<», Holanda,
, w a mijhnmrSn dns hnmpns Estuios Unidos. E em 1965 foi ao Japao.
do no assunto: Yan Mi- * ;k / Ue emprfesa, e nasceu a f6 no empreendimento. . Jntre
a^ principals obras do M'oseu de As-
chalscki, critico teatral E nasceu o Museu de Arte de S. Paulo. Nas- sis Chateaubnana constam. Madona e Mem-
do ^ do Brasil: % « ^
de
"Reencontramos aqui os personagens do humanas em came e osso, que precisam ndo sd- ve dedicacao de muita ge^e- ° "Sato de CristSTMadrnzzo" e'"Itetrato de
bas-fond brasileiro e seu universo especifico, um mente lutar por um pedaqo de pao e um cigar- f! rf;,™ l^T: um membro da Familia Contarino", de Ticiano;
universo que fica a margem dos concextos mo- ro de maconha, mas tambim receber e dar afe- caram. Porque o museu ja era uma reaiiaaae . .<0 Banho de Diana» de Clouet:
"A Anuncia-
rais Stico e sociais que regem a existencia das to, afirmar-se perante os outros, sentir-se em nao apenas esperanga contida no tunao ao co- (,-Q„ de Grec0.
«Retrato do Arquiduque Al-
camadas mais bem situadas e mais organizadas sejuranqa, ser admiradas. Estas necessidadcs ra^ao. bert0 dl Austria", de Rubens; "Retrato
do Con-
da sociedade. Este universo Plinio Marcos o co- fornecem uma motivagdo extremamente con- de-Duque de Olivares", de Velasquez; "Auto-re-
nhece a tundo e sabe — como ninguim ate ho- vinevnte para o surgimento de tdda uma sMe 1947; 2 DE OUTUBRO trato com a barba nas'cente", de Rembrandt.
je, no teatro brasileiro — extrair dele uma de- de r.onflitos dramdticos que opoem os persona- Os quatro elementos estao retratados porsesporada e deprimente materia-prima humana gens uns aos outros desde o primeiro ati o ulti' Em mil metros quadrados, obras de Rem-
Nattier por quatro damas da Fran?a: Mme.
de itplosivo potencial dramatico. Assim como mo minuto, ora crescente ati atingir uma vio- branJt. de Cezanne, de Picasso, de muitos ou- jxiuise Elisabeth e a terra. Mme. Henriette e o
Paco e Tonho de Dois Perdidos, tambem os tres lencia quase insuportavel, ora se relaxando por tros grandes mestres S. Paulo presente com t6- f0g0 Mme Adelaide 6 o ar e Mme. Victoire 6 a
personagens de Navalha na Came — uma pros- alguns instantes mas mantendo o espectador das as suas figuras representativas. Uma gran- tres retratos do pintor Goya: "Car-
tituta um caften e um homossexual — ndo sao sempre fascinado e atento aos menores detalhes de i?sta e um grande entusiasmo tomou conta deal Don Luiz", "Condessa
df Casa-Fl6res" e
meros cliches determinados pela imagem con- do riquissimo dialogo, que Plinio Marcos mane- da cidade. Era a inaugura§ao do Museu de Arte. "Ferdinando VH".
vencionalmente aceita das categorias de prosti• a com excepcional brilho e vigor". Entre as primeiras visitas que o museu re- virgem com o v6u airal" e "Cristo
e An-
tutas, de caftens de homossexuais sao pessoas cebeu, as de Lasar Segall e de Portinari, pro- g^iica acorrentada", de Ingress; "As
quatro es-
fundamente impressionados. Um surto de amor ta?5es do ano", de Nattier, sao assim apresenta-
_ a. k arte surgiu na capital paulista, naquela oca- das Primavera — "Angelica
colhendo fldres";
KJa rYnoClh IP I Im cfanrl no arfO siao. Aasis Chateaubriand, em viagens pelo ex- verao — "Diana
surpreendida por Acteon"; Ou-
I LApUjIIUI f
Wll 11 ^jIQI
IVJ VJw a I I w, terior, trazendo cada mes uma pe?a nova. Sem- tQno "Baco encontra Ariadne"; e Inverno —
pre um quadra de valor. Os doadores se multi- «jur,0 tmplora a Eolo".
"A Amazona",
"O Ar-
l I ,11 , n
I r\ II plicando. somando-se, dividindo-se despesas da jjgta",
"As Banhistas" e
"Retrato de Pertuiset,
INO Stand 06 dri6, KaUlO I OrCOllS. aqui'sigio das pecas mais caras. cacador de leoes", sao quadras de Manet. De
A aquisi$ao de cada quadra do museu re- DegaSt entre outros,
"Bailarinas em cena" e
presentou um gesto de arrojo. Um gesto de «Deuois do banho". De Paul Cezanne: "O
Ne-
amci. E muitas vfizes, uma verdadeira aventu- gro gcipiao",
"Paul Alexis lendo um manuscrito
ra, pois nSo s6 o pre?o era uma temeridade, co- r.ml^ Zola",
"O Grande rinhciro" c
"Retra
Dia 14 de dezembro, no Par ^M ,« mo a procura da obra, o exame de sua autenti-
to de Mme. Cezanne em vermelho". De Monet
que de Exposigoes do Menino Deus, -• cidade °s debates para a aquisigao, demanda- «A canoa s6bre o Epte".
sera inaugurada a Expositur-68. vam trabalho e sacrificio. As aquisi;5es e doa- Ha 1? Renoirs. Entre festes, "Grande
nu
uma feira que vai mostrar, al£m de goes ora vinham isoladas, ora em grupos, como sentido"
"Retrato de Claude Renoir", "Retra-
produtos industrials, cartazes do os casos de punhados de Boticelli, Chagall, De- to de Martha Berard",
"A Menina com o ramo
mundo inteiro e arte. Artes Pl&sti- lacmix, Degas, Ticiano, Tintoreto e outros. de trigo" "Banhistas se enxugando",
"Rosa e
cas. Danubio Gonyalves eStA orga- Azu:'. De Gauguin, "Auto-retrato", "Pobre
Pes-
nizando o STAND das artes que te- UM CERTO CfZANNE cador". "Jose
e a Mulher de Putifar". De Van
r& o patrocinio dos "Di&rios Asso- Gogh, 'Banco
de Pedra", "O
Escolar", "A
Arle-
ciados". Os nomes mais destacados E* um "grande
pinheiro". Uma bela pai- siana". "Fasselo
ao Crepusculo". De Toulouse
na nossa arte vao participar. Pau- MBBWK-; sagem daquele que foi mestre de palsagens e Laulrec, "A
Condessa de Toulouse-Lautrec"
lo Porcella seri um dttes. mestre dos Impressionistas: Paul Cezanne. Duas "Duas Mulheres",
"O Canape",
"Retrato do Se-
Porcrila oue antes se dedicava H|m, propoatas para a aquisigao: do Museu de Arte nhor Fourcade", e Matise, "O
Torso de G&so"
™i ™ftrnr de Chicago e do Museu de Arte de S. Paulo. Foi Entre os Picasso "Retrato
de Mulher" "A
Toi-
m^rafins uma dlsputa seria, em que levamos vantagem. lette", "O
Atleta" e entre os Modigliani, retratos
grants. o iMMBHI"O Grande Pinheiro" est4 aqui, para quem o de Diego Rivera, da Senhora G. von Muyden, da
.titontL ritnnf Hp quiser ver Assim como "A
Banhista e o cao sennora Chakorka, de Ren6e, de Leopold Zbo-
Cilia Grifo", de Renoii foi disputado ao desejo e aos rowski. De Soutine, "A
Grande Arvore".
lTnTS » tZ esfor^oi do colecionador Nelson RockefeUer. De Portinari. trfes grandes telas espelham o
KSrn ^Sp
noAnipHva Hp amvnrin- Quando fo> entronizada no Museu, houve uma quo hi de melhor em sua obra Todos os ou-
Hp TS un grande
festa de regozijo. tros grardes pintores brasileiros tamb5m estaoes ga nos e xoquio. Quern
criou o museu, nada quis para presentes Isto o Museu de Arte de S. Paulo
Porcella, na Expositur Tudo para S Paulo. Assim como quem ajudou, agoia Muteu Assis Chateaubriand,
mostrar tr&s gravuras. amparou doou. E' um grande acervo, de imen-
„
*. _ so valor que pertence a todos nos. E que o pu- 3 um museu nascido do amor e da coragem
litogravura de Porcellat
Pág. 6 — 2." «Caderno, DIÁRIO DE NOTICIAS, Domingo, 3-11-68
/ De \
/ mulher \
I para J\ mulher J
Porque os homensamam menos
mulheresO problema talvez bem maioi
na Europa e nos Estudos Unidos do
que aqui conosco. Mas, de qual-
quer maneira é válido. Na Euro-
pa aqui ou seja, lá onde fór, em
todas as partes do mundo, o que
mais se prega, atualmente, é a
independência e a liberdade da
mulher. Os homens náo estáo sa-
tisfeitos com tais decisões. Eles
(muitos dê'es) ainda preferem a
mulher a "imagem
da mãe", isto
é, da mulher acomodada de gera-
ções passadas. Eles ainda não es-
lão preparados para uma li-
berdade tào repentina. Talvez,
por isso é que estão amando me-
nos às mulheres. Esta a conclusão
de France Maillard, numa repor-
tagem que escreveu para a revis-
ta francesa Maré Clare e que a-
qui está transcrita, em parte.
as•9
________________________
jfejR ^_J _^T
Em Londres», os "pubs". só pa-
rii homens aumentaram dez vezes.
Em P3ris os jovens, preferem, ao*-
jantares "Tète
à -ête" com uma
garota, sai- com outros rapazes. ..
No próprio modo de falai há
muitas pahvras que, longe de eno-
brecerem a mulhei a ridiculariza e
mais do que nunca, d'zem os so-
ciólogos,. Os livros, os filmes são
menos ternos para com as muliu-
res. í* m»mal ver homens de 40
I 45 anos preferirem a diversidade
de amores múltiplos a uma liga-
«;ão única. Estes não são os "Don
juan" de outras épocas, mas o*.'•h<jmens
sábios", cujo único mal
é o de serem "mal
compreendi-
dos'.
Porque tudo isto? O que está
aconlecen-h entre o homem e a
mulher Oi melhoi, o que os ho-
mens estão sentindo em relação ãs
mulheres L professor Ralph Gro-
enson, uir- dos maiores psiquiatrasdos Estados Unido.» afirma que em
seu pais ésse prublema é ainda
mais grave chega a ser mixotrinia.
Èlele explica que os homens es-
tão ficande cada ve? mais tímidos e
atemoriza,ins em relação à mulher.
Eles desdenham o sexo. Rapazes a
mó-as ves*.-m-se da mesma manei-
ra Isto nâo é poi aue seus medos
de vida se pareçr.m mais do que
antes, mas porque mais que antes,
agora es.'ão se afastando um do
outro.
Um c:ntro trances de orienta-
i;áo, demonstrou pelus resullados
de vários testes — apesar do des-
mentido üas estatísticas — uma
-írande crença no casamento. Os
i-apazes nao tem medo da respon-
sabilidade' eles fem medo da irres-
ponsabilidride femirina.
As moças a seus olhos, estáo
longe de serem tão independentes
.-orno pretendem demonstra-r. Um
cios jovens interrogados disse que
as mulheres duíenaem Mia liberda-
te- mas, na realidade, elas se com-
;>ortam comio bebês em relação aos
homens E que eles suportariam tal
»ituaçáo »s ao menos, elas admi-
tissem sei« comportamento.
As depressões nervosas, antes
praticamente reservadas às mulhe-
res — ãs mulheres fracas — hoje,
são mais freqüentes nos homens.
F.xistem mais "d.-primidos'' que
-deprimida''". E d trabalho não é
0 único responsável da fadiga men-
tal e do esgotamento nervoso.
Diz-se hoje que as inquieta-
eõos da viria privada afetam mui-
to o coiação c os nervos de um
homom qoe as preocupações do
trabalho.
A separação seria uma solu-
çâo"Povjue troca» de mulher" —
disse um Hos marcos que se sub-
meteram «'.os testes — "hoje elas
-.áo todas iguais, seria tudo a mes-
ma coisa""Elas sáo tód&s iguais," con-
firma um publicitário — "hoje os
homens se defrontam com um e-
xército d.^ bonecas standartzadas'.
Üe que mais nos acusam os
homensAs mulheres de hoje fumam
ura c-^airo atrás do outro, bebem,
falam "cru", mas sobretudo não
esperam j príncipe encantado...
Segundo eles. nós somos igual-
mente res;,onsáveis de sua nov;
fraqueza, de sua nova passividade:"A mini-saia". é sua
"roup;
df guerra' disse um marido mi
sógino. As mulheres hoje são a-
gressivas reivindicativas. Porque
elas ganham sua viüa, cjm.-o;-
tam-se virilmente querendo ainda
conservar seus privilégios de mu-
lhei, exigindo tudo e mais um
pouco de nós""Pan mim disse um outro —
uma mu-ht-r será sempre aquela
«jue toma chá com damas de cari-
dade"
E um outro- "Desde
o dia que
minha mn'ner dexou de se parecera imagem que me deu minha mãe.
das niulheies (uma outra gerarão)
eu não me sinto bem com ela".
Assim falam certos homens...
e cada dia o número cresce. Serão
verdadeiras suas acusações?
Talvez. Agora cabe a nos a
decisão.
Experimente estas receitas,
elas foram testadas
CAMARÕES GALANTINADOS
INGREDIENTES
2 envelopes de llalantina Maugi
preparados se-undo a Indicação
da embalagem14 camarò.-s grandes
200 g dc camarões pequeno*
MODO DE PltEPAKAK
Ti-mp;re os camarões e aferven**-o-
tm águ- r Hl, incorra e deixe esfriar.
Pre tire a Galanhna e coloque uma ca-
mada de 1 cm em uma fôrma. pr*-iamente molhada. Leve à geladeira.Quando firme, decore o fundo com oa
camarões peouenos, arrume em segui.
da os camaròs maiores e despeje porcima ¦ Galantlna restarte. Já sem- li
I qulda. Prspare 1e véspera. Des.nforme
I • decore o pra*o com alface picada«Quantidade suficiente para 10-12
I porções.
PUDIM DE QUEIJO
l.NGHEDIENTIüs
lata dt- U-lte MOÇ*a nv.sma medida de leiU-
250 g di- «iu ijo frisco p radocolheres ,-opa» de farinha de
trigoI i-ülh.res Isupa» de avucur
ovos
MODO DE PHEI-ARAK
Bata tudo no liauidifleador, menosas claras em n.vc que devem str mistundas por ulM-rr. Desneje a massaem uma fôrma -*t->orla
para pudim ca-rameli7ada e leve ac fogo em banho-maria ,em panela tampada, por 40 ml-nutos.
Se usar a oanela de pressão, deixe
por 20 minutos.
UM NOME NA SEMANA I
mi^^mw ^>_ _B*m~ -. ÂWr-'' *m9
_H^_I^_^_^_^_H_F tm- <^H
me- ' j| 9
R.t. MMm9\ 9*szr\ 'm9
wLtWat, 'q*-mÊ
W. 1
R** mmW WÊ
_\___\\%tW''''- % t'-- f !»
Bi^. t»_re.>- *_W_\
GAETA SUGERE
Um penteado bonito assim pode-se conseguir
com cabelos naturais também. Mas bem mais
práticr o será, numa peruca. Peruca **epartlda
ao !**r»tr» Como arremate, um clips de pedraria
cair.de «rl re a testa. Movimentos leves como se
o ve>,tr> n esmo tivesse feito um trabalho dlspli-
cente cicr* («belos loiros. Mechas mais claras
dão atn.,a mais .ealcc a éste penteado de gala.
Maria Ângela > aldeie Saldanha.
Um sorriso meigo, eovinhas n«» nisto,
olhos aperladinhos. I ma deltutante linda.
Por tudo isto: Miss Brotinho,
do Clulie do Comei rio.
\Iaria Ângela, um rosto jovem. Lm
nome que chamou atem;ão no-Baile do
Perfume, l'm nome que ehamoii atenção
nesta semana.
Etiqueta
A IDENTIFICAÇÃO DE PATENTES
Gostaria ce ensinar como devem ser tratadas certas patentes
militares, mas é preciso em primeiro lugar identificá-las, sem o que,
de nada adiantaria. Por isso, uma explicação prévia: O segundo-
tenente tem uma estréia nes ombros O primeiro, duas estréias e
o capitão, t. js. O major tem uma estréia radiada e duas estréias
simples. O tenente-coronel, duas estréias radiadas e uma sim-
p'e5. O coronel, três estréias radiadas. O general de brigada o dis-
tintivo do Exército e duas estréias no ombro O genern'-de-d_visão,
o distintivo do Exército e três estréias. General de-Exército, o distin-
tivo do Exército e quatro estréias no ombro O marechal, o distintivo
do Exército e cinco estrê'as no ombro.
No próximo domingo "Títulos
de honra ou distinções".
Os pais c!a Jacqueline,
Jacqueline e eu
Três pessoas que alegraram
minha viáa eno, memente! Ora, di-
reis sera que só essas três criatu-
ras lograram tal coisa. Será? Oh
nào minhas caras. Sou alegre por
natureza, encaro a vida com a
niaior das alegrias e com alegria
itri-i invnm "<• (I hontl mie pstmiOx,xa,u ^UooU, U*. ia rivrme j
acoraaáa. Eu disse enormemente,
o qut quei" dizer bastante mais do
que costumo estar. Como disse c
repito alegrai am minha viaa. por-
que quando estamos no pon'n em
que nào mais acreditamos na bon-
dade das aiatuias, em qae o t.,o*s-
mo predomina no "ér de cada um
de nos; no momento em que temos
mam certeza que Etiqueta e paru
Debutante, eis que aparecem os
pais de Jacqueline e naturalmente
Jacqueline. Quatido conheci a Jac*
quetine fiquei impressionada com a
sua beleza suave e personalidademartante nào obstante seus ÍS
anos. Pensei, eis uma menina que
se mtm na socieuaae sem taua;'
nenhum dos atributo* tâo necessá-
rios para éste fim. Culta, educa-
da e com um domínio de si táo
grande, que faria inveja o m«--i
senhora, veterana na sociedade
Quando conheci ot pais de jac.ae-
Une compreendi perfeitamente a
razão daquela jóia tão rara. .E,
quando recebi aquela.** rosas mara
luttusa.*, o belo presente que as a
companhava e o cartão com um
agradecimento por tudo que tinha
feito pela filha, fiquei deveras ale
gre e emocionada. Justamente por
teeemém eu não tinha feito nada
Nãn precisei ensinar nada Sabia
perfeitamente tudo sôbie boas ma
neiras. E pensar que existem pais
que dizem que suu filha nao pre
cisa de aulas de Etiqueta. Claro
rta nào precisa, quem precisa sa,
os pais.Os pais de Jacqueline esoan
jaram educação e uma cultura im-
}>ar escolhendo com carinho um
presente, que sem falsa modéstia,
eu nao merecia, umas rosas tão lin-
das, tão suaves e tranqüilas, que
mais paieciam uma dúzia de Jac
queimes.Obrigada aos pais de Jacqueli
ne. obrigada Jacquie, obrigada ao
Circulo Social Israelita que me fèi
conntcer os pais de Jacqueline t
Jacqueline... obrigada rosas bela-
e suaves que perfumaram minh..
vida durante oito dias.
Educar não é dar carreira pa
ra viver, e sim preparar a alma pa
ra a vida.
Temas psicológicos
Domingo, 3-11.68 — 2." Caderno, DIÁRIO DE NOTICIAS, Pág. T
psicologiaA DESCOBERTA DE SI
juan josé mourino mosquera
Uma das mais
importantes tarefas
que o homem
realiza, é a descoberta de
si próprio. Esta tarefa
é árdua e requer uma
grandesensibilização e dosagem da
vida como elemento
catalisador. Mas que será na
realidade
a descoberta de si mesmo f
Não nos referimos aqui ao momento em
que a criança pequena consegue vocalizar e
de certa maneira conscientizar que ela é uma
personalidade independente, que é um "eu",
também náo nos referimos a redescoberta do"eu",
que segundo alguns autores, o adoles-
cente realiza, queremos situar claramente a
luta que durante toda a existência o ser hu-
mano mantém e que só finaliza com a morte.
Desde o primeiro momento que o indivi-
duo abre o» olhos ante o mundo defronta-se
com uma natureza bem diferente do aeonche-
gante útero materno, desde o momento que
inicia sua vida as forças heterônomas do mun-
do o condicionam e torna-se dependente e
desvalido, tratando de sobreviver com todas as
potencialidades e utilizando os recursos que
encontra ao seu alcance.
O mundo é um verdadeiro bombardeio
para o pequenino ser, sons, cores, ar ambien-
te não possuem significado especial, sendo
até a própria mãe desconhecida para êle co-
mo pessoa, embora a "sinta" e a necessite de-
sesperadamente. '
Com o decorrer do tempo, aquele ani-
malzinho desvalido, que era o ser humano,
vai-se transformando agora em uma indivi-
dualidade que vai captando a natureza e lhe
vai dando configuração e sentido.
O mundo continua a bombardeá-lo po-
rém agora já possui recursos para defender-
se e progredir. Esta progressão é a descoberta
gradual e sistemática que a criança vai rea-
lizando e que possui um sentimento de con-
quista que é o mais importante princípio da
autonomia.
O desenvolvimento continua processan-do-se e novos obstáculos e perspectivas se o-
ferecem e se colocam ante a vida psíquica que
se enriquece e adquire maiores dimensões es-
truturadas na medida em que a existência
transcorre.
Os fatos, os sentimentos, as necessidades,"
são elementos integradores ou desintegradores
da personalidade humana e nela deixam a sua
marca indelével que atua no sentido de for-
mação de traços que nos distinguem e dife-
renciam.
O nosso mundo subjetivo, toma então
uma valorização que antes não tínhamos cia-
ra consciência, embora lutássemos por ela,
pois o sentimento mais agudo que o ser expe-
rimenta é a sua afirmação e superação. De
fato é insuportável a natureza humana o vi-
ver sem uma valorização de si de suas obras.
As conquistas realizadas no lar, na escola,
no trabalho, na vida social, tão intentos de a-
firmação e de confirmação de que somos ne-
cessários em um convívio psico-social, e sem
esta confirmação, podemos afirmar que nos-
sa vida não teria sentido e de maneira ne-
nhuma poderíamos suportá-la.
Repentinamente, e isto quando no nos-
so Intimo se esboça a dúvida e a angústia, e
a solidão se faz clara e nítida, somos invadidos
pela ansiedade, esta ansiedade representa a
maior inquirição que o homem como tal, poderealizar, é a pergunta carregada do mais alto
sentido de transcendência: Quem sou eu?.
A mente especula, percorre o caminho da
nossa longínqua infância, se introduz sorra-
teiramente nos meandros da consciência e vê
estarrecida que as respostas são vagos Iam-
pejos, clarões que iluminam instantaneamente
e que se apagam em um clique metálico e de-
finitivo.
O homem está agora sozinho, radical-
mente sozinho. Esta solidão lhe dá porém uma
arma poderosa, é a clara consciência de que
sua natureza está radicalmente nele, que
êle é responsável por si, e que todos os seus
esforços estão nas suas obras presentes, pas-sadas, e futuras.
É o momento então da meditação, da au-
tovisão, da aceitação para consigo mesmo. Es-
ta aceitação é um dos passos mais significa-
tivos e importantes que o homem dá na cami-
nhada intensa da sua existência, que se tor-
na agora mais completa e profunda.
Podemos dizer, que a aceitação não di-
minui a ansiedade, mas a equaciona. Sabe o
homem que é um fragmento desse universo
maravilhoso e mutável e então toda a sua lu-
ta adquire um extraordinário motivo: sua per-
petuação.Animal inquieto e sedento de liberdade e
de conhecimento, o homem procurará criando
o sentido mais lato de si A criação é portantoo comportamenro que dá sem dúvida, a con-
firmação para a descoberta de si, apesar de
nossos radicais defeitos, apesar de nossas ra-
dicais virtudes.
A morte próxima lateja e em este latejar,
o ser humano se inclina cônscio porém de quea sua descoberta apenas entrevista foi a dire-
triz mais importante da sua estadia no mundo
que tudo lhe tirou.
Gerações vão, gerações vêm e a descober-
ta de si continua a ser a conquista mais alme-
jada, a conquista mais cobiçada sendo tam-
bém a conquista mais dura e espinhosa.
O desafio está lançado e em sã vontade
quem de nós náo o aceita?
turismoA polavra zoo deve ser uma das poucas palavras comuns a todas as
línguas de maior importância no mundo inteiro - e foi ao jardim zoológico
de Londres que ela foi aplicada pela primeira vez. Durante a década de
1860, foi usada em uma canção popular que se referia ao famoso elefante
Jumbo, considerado o primeiro a ser exibido, vivo, na Grã-Bretanha, e mais
tarde enviado para a América do Norte. Mas o que realmente decidiu a
questão foi um dos sucessos ae "music
hall" de 1877 - uma canção cha-
mada "Walking
in the Zoo", que assim continuava: "it's
theO.K. thing to
do" (Passear no Zoo é o melhor que se pode fazer'. Não foi só a canção
que conquistou o público, mas também a gíria do título, por ser uma abre-
»/iação tão conveniente de "Zoological
Gardens" (Jardim Zoológico). O têr-
mo pode ter tido início como gíria, mas dentro cie muito pouco tempo já re-
cebia o selo de aprovação oficial, ao ser incluído nas páginas "augustas"
coisa boa para se fazer desde que seus portõesforam abertos pela primeira vez ao público no
dia 27 de abril de 1828. Nesta época, o jardimcobiia apenas uma área de 5 acres (menos de
1/7 da área atual), e a coleção de animais era
tão pequena que bastava um único guarda paracuidar de todos eles.
De certo modo, é surpreendente que ainda
sobr?v;vam alguns dos edifícios de Burton (o
arqu'teto que projetou o Zoo, em 1826), pois a
história de 140 anos de zoo 6 uma de constantes
melnoi-imrntos e reconstruções, juntamente com
uma serie de extensões que aumentaram a área
do Jarlm dos originais cinco acres paia os
atuais trirta e seis. E agora o zoo está apenas
a meio caminho do mais ambicioso plano de
melhoramentos que a Sociedade já empreendeu.
O projeto foi iniciado em 1955, e a partir de en-
tão certas secções do Jardim Zoológico foram
completamente transformadas.Os Mappin Terraces, por exemplo, têm tudo
aquilo que seus enormes habitantes poderiamdeselnr auanto a amenidades: cercados inter-
nos e externos, banho de areia, banho de lama
e ati mesmo uma piscina aquecida para a lim-
peza diária dos elefantes. O que Jumbo perdeu
por ter rascido um século antes!
Toda criança que visita o soo recorda o tú-
nel perto dos dois principais restaurantes, o
qual liga a área principal ao setor norte do Jar-
dim Zoológico, do outro lado da passagem do
Círculo Exterior. No setor norte, depois de pas-sar \iel. túnel chegamos ao Pavilhão Charles
Clor'í para Mamíferos, Inaugurado pela Rainha
há pou^o mais de um ano. Éate é um edifício
notável em todos os sentidos. Dá a impressão
surpreendente (devido aos telhados de vidro das
pass .«rem» principais) de que se está ainda ao
ar livre Aqui na uma variedade iascinanle do»
mamíferos, menores: linces, "wallabies" (cangu-rus-mirini»). ocelotes, lémures, sagüis, etc. A
segun você desce para a seção chamada The
Moonlight World (O Mundo do Luar). Este é
b domínio das criaturas noturnas, como morce-
gos, íerugos e esquilos voadores, que só são ati-
vos du-ante a noite — ou durante o que eles
imaginam ser noite. Durante o dia (o nosso
dia) ivodemos observá-los vivendo suas vidas em
condicôe* de lua lunar simulada; e quando o
eoo echa a iluminação aumenta gradativamen-te até atingir a força da luz do dia, e os ani-
mais se acomodam para dormir.Também os animais que vivem embaixo da
terra podem ser observados através de uma pia-ca de vidre que constitui um dos lados de suas
toca: subterrâneas. E até a cozinha neste pa-vilhão *wpitaleiro tem uma grande janela de
vidro, de modo que você pode assistir à prepa-ração da comida dos animais.
Nos Cotton Terraces vivem habitantes bem
maio-es .girafas, camelos, zebras, gamos, ai .ti-lopes) Fmbora os Cotton Terraces estejam dis
postos em dois níveis diferentes, os animais de
ambos os níveis têm cercados ao ar livre ligados
com sua acomodação no interior. Isto é possí-
vel graça? á encosta íngreme das margens do
Regents Canal, onde estão construídos os Ter-
raços Os espaçosos cercados superiores não
têm erades mas são separados do público por
fossos As grades, como também as jaulas e
gaiolas, estão definitivamente eliminados no que
concerne ao novo zoo.Bem suponho que o novo Aviano Snowdon
(projetado por Lord Snowdon, marido da Pnn-
cesa Marcarei) poderia, com algum esforço de
imaginarão ,ser descrito como gaiola — mas o
esforço deveria ser bem grande! Pois esse é o
maior aviário da Europa (150 pés de compn-
mento. «8 pés de largura, 80 pés de altura). No
Aviá-ic vve uma enorme variedade de aves de
quasf todos os continentes. Essas aves, Ia en
contram exatamente a espécie de condições a
que estão naturalmente habituadas, desde en
costas "obertas de capim até ásperos penhascos
ou desde cascatas até límpidas lagoas E você
não se limita a ver de longe esse paraíso — or-
nitolóíico — você entra no aviário e passeia en-
tre seus hóspedes por meio de uma passagem
aére'j que vai de um extremo ao outro.
Há a»nda a cadeia artificial de "monta-
nha,' conhecida como os Mappin Terraces o
vasto Aquário (120.000 galões de água sa sada
e 60.000 galões de água doce) que se estende
embaixo e a vizinha Casa dos Hépteis, com a
sua praia dos crocodilos. Os Mappin Terraces.
cujos pico? são escalados por cabras montesas.
também são conhecidos pelos ursos que aí estão.
Um dia no zoo — e quanta coisa há para
enchMo! Hora da refeição dos leões e tigres.
dos leòes-mannhos, pingüins, pelicanos e
águias- hora do banho dos elefantes; chá dos
chlmoanzés: o Zoo das crianças, habitado pelos
animais mais amistosos que se possam ímagi-
nar (eles parecem gostar das crianças tanto
quanto a« crianças gostam deles); passeios nas' V V ciriiclüs OO dc pôr.?!* ofl »*rn carros
puxadoTpor"mamas; as borboletas (e as ara-
nha»') na Casa dos Insetos: restaurantes e ca
fés; a Loir. do Zoo com sua grande variedade de"souvenirs": e o próprio Jardim, entre cujas flô-
res e árvores voam pássaros de exótica pluma-
gem em completa liberdade.
V um lugar maravilhoso para nele se pas-
sar um dia inteiro, a ponto de o visitante esque-
cer que o zoo é também o quartel-general da
erudita Sociedade cujo primeiro presidente foi
Sir Stamford Rafíles e que é agora presidida pe-
lo Duque de Edtmburgo. O marido da Rainha
esú assim seguindo o ex-mnlo do Príncipe Al-
berto (marido da Rainha Vitória), que foi pre-
sidente da Sociedade de 1851 a 1862 Os mem-
bros de Sociedade assistem a conferências e reu-
niões no belo e novo Lecture Theatre e depois
vão <antar no Fellow*s F.estaurant.
Finalmente, se você gortou de seu dia no
zoo de Londres, deixe-me lembrá-lo de que a So-
cieaade também é proprietária do fjrande loa
Par*, em Whipsnade. Bcclfordshire. Para ir Ia
vocí4 Dode tomar um feitaM que parte de Lon
dres. Mas Whipsnade é outra história: basta
dize' que c zoo cobre uma área de mais de qui-
nhc.itos aores! (B TA.)
^B' ?f {.wW^^' '
^J^M
Hl fl nff II f( Epf oi
^^Hk::'::# ¦Pv^MK> .
fmm^r tQMI'
m\ >"iHb''
"\
^a^Bbu : fs* v^>rm/&,
m
PORTO ALEGRE
DOMINGO - 3/11/68
2.° CADERNO
3 candidatos para
que os americanos escolham
1 presidente
• >
Hubert Horatio Humphrey, é de Dakota do Sul
Nasceu em 1911. O pai, farmacêutico, foi prefeito de sua
cidade e tamWrr deputado estadual. O jovem Humphrey
entru para a Universidade de Minnesota em 1929, ma3
dificuldades financeiras o forçaram a deixar os estudos em
1931.
Durante os seis anos seguintes, trabalhou na far-
macia fia família Em 1937 voltou à Universidade de Min-
nesoia. diplomando se em 1939 com o grau de bacharel
em ti^cias pjMticas Recebeu um grau de "maitre"
no
mes;ro campo nn Universidade da Louisiana.' Humphtev ensinou na Universidade de Minnesota
e mais tarde no Wacalester College, em St. Paul, antes de
ser ?}eHo pref^it* df Minneapolis, em 1n44 i
em I9V7 com a mate ampla maioria da história da cida-
de. No ano sepuinte, tomou-se o p4.uu.u o a*. .. -.-
moerh'a jama.s eleito por Minnesota.
Tomou nossr de sua cadeira no Senado em janeiro
de 194*», e logr ibtrve a reputação dc tribuno incansável
e m?riforio, vevsado no processo legislativo e com uma
culUirp muito só'irla Conquistou imediatamente o res-
peito de seus naref e tornou-se um dos mais influentes
membros do Senado
Os eleit ires de Minnesota reelegeram-no para o Se-
nado, em 1954, t novamente em 1960. O senador Hum-
phivv procurou ativamente ser indicado candidato à vice-
presiiência pelo Psrtido Democrata, em 1956, da mesma
forma aue o presidente Johnson, mas o indicado foi o se-
nador, do Tennessee
Fm 196f<, o senador Humphrey anunciou sua candi-
datu-a para a o-esMência dos EUA. No entanto, perdeu
as eleições primárias, em Wisconsin e West Virginia, para
o senador John F Kennedj, e depois abandonou a dispu-
ta peia indicação.
Quatro anos mais tarde, qunndc o Pn^Mn r>-~o.
crata indicou Lyndon Johnson como seu candidato à pre-
sidênda, Johnson efcolheu Hubert Hunipluey couru co»u-
panho'ro de cnaoa file e o presidente Johnson venceram
essas eeições com a maior margem de votos <fe tôda a
história, dos Estados Unidos
fste ano, na Convenção do Partido Democrata em
Cliit3go, o sr. Humphrey foi indicado candidato presiden-
ciai.
O sr Humohrey é casado com a sra. Muriel Hum-
pnrey '
née" Foy Buch. O casal tem quatro filhos e qua-
tro netos.
Richar Nixon. o homem que quase derrotou John Kenncc'y para a Presidência
dos Estados Unidos, em 1960 é o candidato que os prognósticos tem»repetidamente
apontado como o vencedor das eleições para presidente, em 1968
Richird Milhou Nixon nasceu em 1913. numa fazenda do Yorba Linda, na
Califórnia. Quando tinha nove anos, sua família niudou-sc para Whittier. tam-
bem na Califórnia onde seu pai teve uma combinação di mercear-a e posto de
serviço rara \enda de gasolina. O jovem Richard trabalheu nessa loja durante
os anos que estuiou.
Nixon diplomou-se no Whittier College. com louvor, em 1934, e ganhou uma
hòlsa paia u Faculdade de Direito da Universidade Duke. onde recebeu o grau
de Bacharel, em 1937.
Exercei a ad\ocacia em Whittier. de 1937 a 1942. quando se transferiu para
Woshington D.C., e obteve um emprêgo junto ao Governo dos EIJA, no Escri-
tório da A<lminisuaçã'> dc Preços.
. Oito meses mais tarde, alistou-se na Marinha dos El)A onde serviu como
tenente, no Pacili.o Sm. na quaPdade de oficial tia aviação naval. Deixou o ser-
viço em j.infiro de 1946. no pôsto de capitào-de-corveti Nesse mesmo ano,
lançou-se na política vencendo as eleições para a Câmara dos O-putados dos
EUA. pela Califórnia. I"oi leelcitu eui 1948.
Em 1950 checou ao Senado. Ouando fhvipht Eisenho\\»r foi r.dicado pelos
republicanos para com orrer à Presidência, em 1952. escolneii Nixon como seu
vlce-presulente e obtiveram a vitória. Em 1956, venceram a reeleição.
A pedido de Elsenhower. Nixon visitou 56 países, entre 19*3 e N59- Uma des-
sas viagens, em 1959, o levou à União Soviética, onde êle t o "Pn.mier" Nikita
Khrushchev se empcnhai-am num famoso debate informal ao vlsit irem uma ex-
posição de produtos norte-americanos que se realizava em Moscou e que f cou
conhecido como "debate
da cozinha", por se haver travado dentro de uma mo-
derna cozinha americana que se achava nesta mostra.
Um ano mais tarde Nixon tornou-se o primeiro vice-presidente republicano,
em 124 ar.os a obter a indicação à Presidência.
Na CH.rparha «.outra John Kennedy. foi derrotado por 112 803 votos populares— a meror trargem n><ma eleição presidencial norte-americana nerte século.
Venceu em 2t; estados, com 220 votos eleitorais, enquarto Kennedy alcançou
a vitória em 23 estado» com 303 votos.
Em 1962 disputou a governança da Califórnia, numa tentativa de regresso à
política. Pi rdeu para Edmund Brown. que buscava a reeMçào.
No ano seguinte, transferiu-se para a Cidade de Nova York. e associou-se a
uma firma de advocacia.
No ano passado visitou a Asia. a Europa, a África e a América Latina, inclu-
slvc o Brasil.
Em agôct.) diste ano. na Convenção Nacional do Part^to Republicano roa-
llzada em Mianii, Nixon foi escolhido como seu candidato rara a presidência dos
EUA.
Casoi<-5e c .m Th' ima Catherine Patrícia Ryan, em l"W'i O ci>al tem duas
filhas, Patrícia e Julit. A mais velha é noiva de um dos netos do ex-Presidente
Eisenbowtr.
Ceorge Cclev Wallace nasceu em 1919, no Alaba-
ma. St-u pai era um fazendeiro e político mutiicipai. Re-
cebeu o diploma de bacharel em Direito, pela Universida-
de do flabama, eir 1942 Alistou-se na Força Aérea dof
EUA e deu ba xa eir 1945 com o pôsto de sargento-avia-
dor.
Um anr depois foi eleito para a Assembléia Legis
lativn rio Estado dc Alabama De 1953 a 1959 foi juiz da
Tercfira Corte Itineiante do Alabama. Voltou em segui
úa a p aticar a advocacia e iniciou os preparativos para
dísprtai a gov^narça em 1962 Depois de uma campa-
nha ^eada ia <!ee*egação. o sr. Wallace foi eleito gover
nador
Como a Constituição estadual do Alabama nao ad-
mite um segundo p-riodo ao governador, não tentou a re-
eleiçüo em 1966 Em compensação, a sra. Wallace candi-
datou-íe ao posto Venceu as eleições e foi a primeira
mulíier a governar o Estado. George Wallace manteve-s*
como s«>u assistente especial.
Oeorge Wallece despertou atenção no plano nado-
uai, pela primeita vez, durante a convenção nacional dos
democratas, em 194K quando liderou, sem êxito, um mo-
vimerto contra o p-ograma de fortalecimento dos direitos
civis af plata'orma do partido Em 1964, Wallace entrou
para a campanha presidencial, disputando as primárias
presiienciais em Wrconsin Indiana e Maryland. Perdeu
nos í r«% Estados para o presidente Johnson.
Ouatro .lias depois de tei o senador Goldwater sido
indica io cand dato dos republicanos à presidência, em
1964 3 governador Wallace abandonou o páreo presiden
ciai. Cbservadorss políticos atribuem o seu gesto princi
pa!mnrte pelo ipo'o do senador Qo'dwater aos direitos dos
Estadoy e sua oposição á Lei dos Direitos Civis, de 1964
terem j<rejudicadc a» anunciadas razões que o governador
Walbc tinha para concorrer.
Neste ano o oovernador Wallace fundou o seu pro
piio nartido, c Pa fido Americano Independente Seu
comy-nr helro «te ch: pa é o general reformr.de Curt'.-
IcMav antig" chefe do Es^ndo Mnor da Fôi a Aérea
lUS^»
Wallace ftcot' viúvo no comé^o dêste ano Ten' três
filhas entre a> idace? de 7 e 23 anos, e uin f" o cie 1'
anos.
Humphrey Nixon Wallace
"Nenhum homem ou grupo de homens governará indefinida e absoluta-
mente o povo dos Estados Unidos, pois o governo pertence ao povo e êle a inter-
valos definidos, elegerá os que deverão governar".
Esta declaração, escrita há 180 anos pelos forjadores da Constituição norte-
americana expressa, a idéia fundamen '.ai
de autogovêrno, sobre a qual é basea-
do o sistema de governo norte-americano. A chave do sistema são as eleições, a
mais importante das quais ocorre de quatro em quatro anos.
Terça-feira, aproximadamente 75 milhões de norte-americanos votarão para
escolher, além do Presidente e do Vice-presidente# todos os 435 membros da Cã-
mara dos Deputados, 34 dos 100 senadores, 21 governadores de Estado e ou*
tras autoridades estaduais e municipais.
George Wallace Richard Nixon
Na noite de têrça-feira, poucas horas de
pcis que os 75 milhões de eleitores norte-ame-
riconos tenham votado, serão conhecidos os
resultados das eleições que visam escolher o
sucessor de Lyndon Johnson na Casa Branca.
O conhecimento do resultado das eleições
dêsto ano, porém, não significará necessária-
men*e o conhecimento do nome do Presiden-
te dr,s Estados Unidos.
Isto, por um motivo muito simples: ao con-
trário do que normalmente se pensa, as elei-
ções norte-americanas não são diretos. A es-
colha de 5 de novembro, não é a escolha de Ni-
xon, Humphrey ou Wallace. É, isso sim, a es-
colha de um Colégio Eleitoral, cuja função é
ultimar a eleger o Presidente.
Quando os candidatos que vencem nos Esta-
dos são apenas dois, a escolha do Colégio sig-
nitico também escolha do Presidente. Neste
ano há um terceiro candidato (Wallace) que
vencerá em alguns Estados e consequentemen-
te poderá impedir que desde logo Nixon ou
Humphrey obtenham a maioria de 51 por cen-
to do Colégio. Êste fato ocasionará um suspen-
se de dois meses na política norte-americana,
ume vez que o Colégio só se reunirá em janei-
ro Se na reunião de janeiro fôr constatado que
nenhum dos candidatos possui mais da meta-
de dos votos, no Colégio Eleitoral, caberá à Câ-
môra dos Representantes fazer a escolha do
sucessor de Johnson.
Há mais de cem anos isso não ocorre nos
Estados Unidos.
Êles votam assim
Hubert Humphrey
Os 75 milhões de norte-america-
nos que deverão votar darão seu?
votos em completo sigilo cm mais
de 175.000 cabinas de votação co-
locadas em escolas, estações de cor-
po de bombeiros e outros e llfício»
públicos.Exceto quarto a prefeitos cons-
titucionais e interpretações esta-
belecldas pela Suprema Corte osEstados podem fixar livremente as
qualificações e procedimentos davotação tanto nas eleições nacio-nais quanto nas estaduais.
Em torlos os Estados, à exceçãode cinco, a Idade micima dos elei-
tortspde 21 anos. Nos demais, va.ria entre 18 e 20 anos. Alguns Es-
tados fazem um teste de alíabPt;-
zação. A maioria tem mínimos de
tempo de residência, e exige regis-tro, um procedimento para estnbe-
lecer a qualificação de eleitor porldaile e residência. Os Estados po-dem negar o direito de voto aos
débeis mentais e aos cordenados
por certos crimes.
Funcionários eleitorais prepnramas células ou ligam as máquinas
de votar, de acôrdo com as regras
prescritas pela lei. As máquinas de
votar, pela primeira vez autoriza-
das pelo Estado de Nova Vork. em
1892, estão se tornando cada vez
mais populares nas eleições dos
EUA. Sua principal vantagem sõ-
bre as cédulas é a velocidade e a
precisão, tanto na votação qua :'o
na apuração.Como é possível pari '
tores estar em sua cidade no dia
da eleição, a maioria ao ..
permite votar com cédula ausente.
O uso origlnou-se durante a Guer-
ra Civil (1861-65), para que os sol-
dados pudessem votar. Foi ex'ensl-
vo aos civis em 1896.
Um eleitor, dfisejando votar des-
sa maneira preenche um formulá-
rio com antecedência, e uma cédu-
Ia de ausente lhe é enviada. £ie
assinala seu voto na cMula e a
devolve pelo correio a seu Estado,
em geral sòmerte depois de auten-
ticada.
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A RIQUEZA ESTÁ NO MAR
O Rio Grande do Sul se situa na região de maiorespotencialidades e possibilidades de pesca do Atlântico Sul.As potencialidades letiológicas regionas são ainda eviden-ciadas pelo maior oceanógrafo brasileiio, almirante PauloMoreira da Silva, como se encontra no Plano de Desen-volvimento da Pesca.
Na região meridional predominam os grandes cardu-mes demersais (peixes de fundo) caracterizados pela uni-formidade, abundância e concentração- a corvina, as pes-cadinhas e a merluza; ainda relativamente escassa na ai-tura do Rio de Janeiro, esta fauna aumenta eradualmentepara o sul, à medida que a plataforma se estende e secobre de lama, atingindo efetivos já pondera eis em San-ta Catarina, excelentes no Rio Gran-ie e verdadeiramenteportentosos no mar epicontinental argentino abaixo da Ia-titude 36." S.
Pode-se ter uma idéia da riqueza da fauna marítima,pela constatação dos pesquisadores dr navio-oceanográfi-co "W. Besnard". que realiza, de forma sistjmática. parao GEDIP, a prospecção da platarforrra continental entreTorres e Chuí, de nada menos de 50 espéc es de peixes,o que ocorreu com apenas duas viugens.
A captura, pela atual frota, de espécies de grande va-lor comercial, vem confirmar o resulladov das poucascampanhas oceanográficas realizadas por instituições es-pecializadas, estrangeiras e nacionais registrando a presen-ça de notável rqueza planctônica e de condições de pesca
favoráveis: extensa plataforma confnental. muito lisa,revestida de areia e lama. além de outras condições físicase químicas- As águas são mais ricas em sais nutrientes eem plancton vegetal. . ...
A riqueza planctônica do Atlântico Sul já era reveladapela notável campanha que realizou em 1927 o navio-o-ceonográfico alemão "Die Meteor" Portanto há 40 anosjá era conhecida da potencialidade das águas do AtlânticoSul. Mais recentemente, outro navir.-oceonográflco. tam-bém alemão, o "Walter Hcrvig", em 1966, pesquisando oAtlântico Sul, entre a Patagônia ; o paraldlo 41.° sul, lo-calizou enormes cardumes de merluza estimado como dis-ponível até ires milhões de toneladas
Como se vê, da suscintas considerações, já são dispo-níveis informações para justificar adequados planos de de-senvolvimento da pesca no Sul do país. particularmentepara o Rio Grande do Sul. Muito embora reconhecida apotencialidade pesqueira, a captura não deve inicialmenteser incrementada em níveis elevados, o que em outras pa-lavra significa não ser aconselhável, técnici e econômi-camente, encomendar-sc uma frota dt centenas de em-barcações para tentar, desde logo, a pesca Ae milhões detoneladas, isto porque há que considerar os seguintes fa-tores limitantes: a inexistência de suficientes conheci-mentos sóbre os locais para novas nescas, o que em partejá se está procurando superar através da prospecção c depesca exploratória, condição indispensável para o adequa-do e racional dimensionamento da ftota. Provavelmente,
não será constituída apenas de um único tipo de barco,e sim de raios de ação diferentes, 'ncluslve para diversaspescas. A título de exemplo, poderiam se classificar embarcos de pesca costeira ou artezanal. como ocorre na Eu-topa, barcos de pesca de altura (de 6 a 10 dias) e barcosde pesca de grande altura, ou barco—t ábrien Estes últi-mos são capazes de permanecer maior número de dias no:nar. São apenas indicações para se poder bem compreen-der o problema.
Adnvtindo que a curto prazo (de um a 5 anos), a prós-pecção tenha sido realizada e determinadas as quantida-des de matéria-prima a capturar, sem prejudicar os es-toques, a pesca atingiria, desde que dispondo de umafrota racionalmente concebida, a níveis elivados. Se acaptura do pescado constitui uma operação de base seutratamento e sua comercialização, -devem também ser or-ganizados de forma racional, para que não possam ocor-rer desequilíbrios econômicos prejudiciais a todos os se-tores.
A comercialização e a distribuição no Brasil, parecemconstituir os maiores problemas de incremento de pro-dução de pescado. Em realidade, o desenvolvimento eco-nômico de pesca não pode continuar a ser tratado comode uma simples e superficial graduação da importânciade diversos setores, e sim de uma total integração quelará desaparecer os conflitos de interesse
Para o GEDIP essa é a forma mais adequada de equa-cionar o complexo pesqueiro.
A legislaçãc federal em vigor dentro de umapolítica tricutár.a de piomoção, encede à pescadiversos estímulos, entre os quais figura como ode mais exransão o constante do artigo n.o 81.do decreto lei n.o 221. de 28 de tevereiro de 1967.o qual permite as pesse-as Jurídicas registradasno Pais, deduzir no imposto de renda e seus adi-cionais, até o exercício de 1972, o máximo de 25por cento do valor do imposto para inversão emprojetos dí atividades pesqueiras. Os estímulosconcedidos para a pesca são bem menos espeta-culares qu- os da SUDENE e os da SUDAM, oque não significa insuficiência de atrativos parainvestimentos no setor pesqueiro.
Os recursos carreados pelo referido percen-tual também não podem ser considerados comoos ún cos responsáveis pela expansão do setor. Apolítica tributária de promoção, deve ser aplica-da com caiátcr limitado e temporário, objetivan.do a aplicação desses incentivos fiscais em inver-soes pesqueiras, promovendo, assim, um fluxo docapitais para o setor a desenvolver.
A CRIAÇÃO DO GEDIPEm resposta a esses estímulos, o Governo do
Estado instituiu o Grupo Executivo do Desenvol-Tímento da Indústria da Pesca. (GEDIP) do qualo secretíri"» da A»iicuii.un», oi. Luciauiu aVltuãuuiu,é presidente do Conselho Deliberativo, e o enge-nhelro Cícero Vassão — sem dúvida uma das maisaltas autoridades em pesca, no Brasil, — é o se-cretario executivo.
O GEDIP surgiu atendendo a uma sugestão daSTJDEPE no sentido de existir, no Estado, umúnico orgafsmo centralizando todas aa atividadesrelativas a. setor da pesca, de modo que o RioGrande do Sul, através do referido organismo, es-tabelpcesse a sua própria estratégia para o desen»volvimento do setor. O novo órgão tem procura-do desenvolver uma atuação dinâmica, com o to-tal apôlo do Governador Walter Peracchi Barcel-loa.
Iniciando a suas atividades em Julho de 1967,a partir dos primeiros estudos da programaçãoelaborados pela sua Secretaria Executiva, definiua sua política de atuação no campo de propec-ção e de pesca exploratória, adatação do PortoVelho, planejamento integrado do novo porto, in-clus.ve quanto aos problemas de captura dimen.slonamentr da frota complexo portuário-indus-trial comei cialização e distribuição de matériaprima prev sta na l.a etapa (100.000 toneladas),criação de rede de distribuição e de entreposto epostos no Estado, entre outras providências demenor vulto O GEDIP atua no campo técnico-administrai vo com apenas quatro pessoas Dadoa rápida expansão de suas atividades, já ae pre-pa'on o piano de reestruturação do mesmo, ln-clualvt já «V prevista a futura criação de um no-vo ente paia atuar com maior flexibilidade e au-tonou ta n.-»se complexo industrial. O convêniorecentemente firmado, »ntre o CJovêrno do Fstadoe c DNPVN para a criação de uma área portuário.Industrial em Rio Ciranda, inclusive destinando et-
pec.ficamente a 4u Seção da Barra para a pesca,foi urn trabalho fortemente influenciado peloGEDIP tendo em vista a necessidade de ser deli-nida a área para implantação do novo porto depesca e cotrespondente parque industrial, objeti-vando particularmente os incentivos fiscais para aexpansão industrial da pesca.
Nesse particular, o GEDIP mediante carta-convite, solicitou a apresentação de proposta adiversas firmas especializadas, devendo os traba-lhos de julgamento estarem concluídos durante omês de novembro.
OBSERVAÇÕES NA EUROPATécnicos do GEDIP que realizaram recente-
mente uma viagem de observação aos principaisportos de pesca da Europa e Estados Unidos ti-veram oportunidade de testar a orientação traça-da pelos órgãos, através não só de verificação inloco, como também pelo contato mantido com dl-versos técnicos de reconhecida competência, ci-tando o professor Ulrlch Schmldt diretor técnicodo Instituto Oceanográflco de Hamburgo o ejualse manifestou bem impressionado com a objetivi-dade dos planos do GEDIP, aliás em alguns seto-res, concidlam plenamente com as idéias daqueleprofessor, oue já estivera no Rio Grande do Sulem 1965 e mais recentemente no Inicio do cor-rente ano, esteve pesquizando com o navio oceano-gráfico.
"W Hervig", a região compreendida en-tre Espirito Santo e Mar dei Plata.
Visitaram os portos de pesca de Lisboa Mato-sinhor em Portugal, Vigo na Espanha, Lorient naFrança, Bremerhaven, Cuxhaven e Hamburgo naAlemanha, Cloucester e Boston nos Estados Uni-dos Na Europa, a importância da pesca pode serincusive envidenciada pelos portos especializados,,como por exemplo o de Lisboa. Aa obras foramprojetadas e executadas pela Administração doPorto Comercial de Lisboa após seis anos de es-tudos A exploração comercial do novo Porto érealizada pela Docapesca, empresa concessio-nária Os portos de pesca são construídos pelosgovernos, os quais normalmente os entrega a ou-trás entidades públicas ou privadas, para a suaexploração e como tal devem sei auto-rentáveis.Armadores e donos de mercadorias, todos pagamtaxas a Administração do porto.
GRANDE INDÚSTRIANa Europa, constata-se a pesca como um
complexo industrial de grande significação econô-mica; considerada em todos os seus estágios ro-mo uma só entidade econômica cujos d'ferentessetores não podem prosperar sem que haia umaarticulação no sentido horizontal e vertical, sendocapar de oromnver uma racionalização eficaz euma reparfçâo da riscos equítatlva.
Verifica-se assim, nos portos a presença de
grandes frotas operando em áreas especializadas
para cada tipo de barco e também por aspecies do
pescado Os estaleiros de construção naval e re-
paração ligados ou não diretamente ao porto; os
grandes armazéns especializados onde se realizamas operações de descarga lavagem, seleção acon-dicionamento, da matéria prima; o rigoroso erealmente ef!ciente controle sanitário; a venda do
peixe fresco por leilão, por vezes por contrato dl-reto; pescado congelado no próprio porto ou
pescado já congelados nos navios congeladoresreúnem diversos serviços existindo bancos, ser-viços médico-sociais e recreação.
As facilidades existentes para os barcos retor-narem ao mar tais como gelo água doce. com-bustiveis. reparações de emergência de equipa-mentos de rádio comunicações o outros de eletro.nira aplicada a captura. Ainda nos portos de pes-ca encontram-se vagões frigoríficos, caminhõesisotérmicos ou frigoríficos preparados para darescoamento ao pescado descarregado ou armaze-nado.
Variando de porto para porto, de país parapais. de um modo geral repete-se o panoramaapontado. Em Vigo (Espanha), cidade de 200 milhabitantes o seu notável desenvolvimento, é de-vido essencialmente ao extraordinário movimentodo porto de pesca Existem empresas integradascomo a MAR SA verdadeira potência indus-trial possuidora de enorme frota e sistema d»distribuição próprios; conta, ainda, com diver-sos restaurantes de primeira qualidade, promo-vendo por sua conta, exitosa campanha de atimen-to de consumo do produto do mar, característicados referidos restaurantes.
Em Bremerhaven, dispondo do maior portopesqueiro da Europa, matores indústrias locali-zam-se nas imediações do Porto Somente aNORDSEE pode operar ate 400 toneladas de pes-cado por dia. produzindo filés, conservas arenque,sardinhas, etc., defumados, etc. em geral produtosda mais alta qualidade, em instalações modernase avançada tecnologia.
Observou-se, por exemplo, em Lorient (Pran-çai que a própria Administração do Porto dePesca realiza um trabalho promocional, em prós-pactos em cores com dizeres oomo este: "Lorient— Porto da variedade e de qualidade. Em La Ro-chelle (França) — uma prosperidade vinda domar" e refere-se ao progresso dessa cidade ligadoas pescas.
Impresrlonante ê o controle do movimentodas pescas auanto as quantidades e valores re-gistrsdos Diarlemente pode-se conhecer do mo-vimento por espécie, em quantidade n valnr de-sembaroado bem como o que é emirtado porvia férrea por caminhões e exportado para con-sumo locai defumado seco derivado» em cá-mara frigoríficas, além de pesca congelada
Nos Estados Unidos, o Bureau de Pescas Co-mercisls através de seu Boletim Diário distri-buldo entr» os Interessados publica as NOVAS DOMARKETING de todos os portos de pesca daque-le pais. contendo as espécie* desembarcadas em
quantidades preços un'tér'os nome dos barcos,
permitindo ao comércio e indústria de pesca dis-
por de todos os elementos necessários as suas atl-vidades.
[INPORTO ALEGRE
DOMINGO - 3/11/68
3.° CADERNO
TEXTO
DE
FÚLVI0
BASTOS
LOTERIAFEDERAL
1." PrêmioNCr$ 250 mil
2° PrêmioNCri 40 mil
3 o PrêmioNCt$ 15 mü
4° PrêmioNCr$ 8 mil
5 o PrêmioNCr$5mil
As quartas e sábados
NCr$ 750 mil
P;"<;ina 2 - 3.° Caderno DIÁRIO DE TNOTIClAs Porto Alegre - 3-11-1968
POR QUE NOS ORGULHAMOS DO RGS
Em Porto Alegre, na Aientda Farrapos pró ximo <j« Monumento uo LucaUor está umaindústria que começou há oito anos atrás, enfrentando muilas difU uldadtl Agora es-ido pensando em exportar seus produtos para os países vizinhos, u-ino a argentina. OHrasil todo já conhece os produtos da Indústria de Equipamento-, Cinematográficos,uma indústria pioneira na América Latina c que por isso foi csco'--:i!a para figurar nes-ta série de reportagens toda ela de trabalhos inteiramente gratuitos,
"Porque nos orgu-lhamos do Rio Grande do Sul".
mm
Lo^o no início da Avenida Farrapos está a industria de Equipamentos Cinanatcgráficos.
Ura» tara as In.pois de montar o projetar, o primeiro passo 4 testá-lo. A lapidação dos t tes é demorada.
I ¦'•Bati assai *-*''*5aaT I atataBasatatl Bastar aM Basta iv F^^ T Ha»*-aJraaaBPaQ
Na seção mecânica, cm cada torno é feita uma peça do complexo conjunto do cinc-projetur sonoro.
Projetores sonoros em 16 mm
indústria sem similar na AL
O cinema tomou conta do mundo. E' u sétima arte. Comele, um novo mercado surgiu, o de projetores. O cinemamiido íoi esqueciilo veio o falado e junto o aparelho so-noro. As salas de espetáculos espalharam-sn pelo mundo.«i',ora, porém filme não se vê apenas em cinemas. O sis-tema audio-visual começou por exemplo, a ser empregado,no mundo inteiro, como uma forma auxiliar no ensino decertas matérias, por possibilitar um apren lizado mais rá-P'do e mais completo. Há, também, os que gostam de as-iistir um bom filme comodamente cm casa. Ou pela tele-visão ou aaa telas que se improvisam na sala de jantar. E; qui escolhem a película, exibem-na na hora que queremi' quantas vezes desejam. Isso vai criando uma mania atal até os que os denominam de cinamaníacos...
A'é oito anos atrás, o mercado de cineprojetores er»utendido por produtos importados da Europa, Estados Uni-os e Japão. Em 1960. um grupo de homens dcdicailos aoconserto de peças desses aparelhos fundou sua própria fá-hrica. Então surgiu a Indústria de Equipamentos Cinema-tegráficos, a única existente em toda a América do Sul,que produz projetores sonoros em 16 milíme'ros. Emboramuitos o ignorem ela está aqui mesmo, em Porto Alegre
cionalização e vive de capitais próprios. Apenas três peçassão importadas: a objetiva, a lâmpada e a íotocélula. Amatéria-prima é adquirida toda no Brasil, principalmenteaço, metal e alumínio. As detv.ais peças são feitas aqui mes-mo. Cada funcionário tem uma especialização. A coordena-ção do trabalho é perfeita. As peças vão sendo feitas e en-viadas paia a seção de montagem. A primeira seção é amecânica, onde está a tornearia, a usinaria a a estampa-ria. Peças minúsculas, como os isolantes de couro exigemexperiência, mão firme c precisão. O bom estado idas fer-lamentas o das máquinas também nacionais são parteimportante no processo. O cuidado com elas é intenso. A3matrizes são feitas na seção de ferramentaria. Uma seçãoítolada e mais silenciosa que as outras é a das lentes. Elasvem em estado bruto dc São Paulo. Aqui são torneadas epolidas. A seção pro.luz diversos tipos de lentes, inclusivecundensadores e as demais para o "Compact"
e projetoresde "slides".
De fato o projetor sonoro em 16 mm não é oúnico que a 1 E.C industrializa. Ela também fabrica dia-projetores fixos dc 100, 300 c 500 watts que vieram antesc& Compact" bem como visores, em dois modelos quatunclonam com duas pilha3 médias de lanterna.
No princípio, as dificuldades No controle remoto, a láurea
Enquanto consertavam defeitos em aparelhos importa-
dos eles iam estudando as causas mais freqüentes e o quelazer para suprimi-las. Nasceram pequenos, sem recursos
ptvra enfrentar uma empresa de tamarh) vulto. Mas foram
crescendo devagarinho, à custa de muitas vigílias e dificul-
ciidcs e há dois meses atrás mudaram-se para um prédio
prande. ali na Avenida Farrapos, próximo do Monumentoie Laçador onde tudo obedece a uma orlem rigorosa. Alimpeza é o primeira item. Operários e técnicos apresen-tam-se todos uniformizados com uma camisa azul, onde es-
tá o emblema da I E CO silêncio é impressionante. Ne-
ninas ruído mais alto que o normal é ouvido. Eles vao tra-
talhando tranqüilamente, certos de sua importância e da
panela de esforços com que contribuem para o progresso.As visitas sáo numerosas. Muita gente quer saber como se
iaz um cineprojetor E hoje até mesmo técnicos estrangei-íos ficam assombrados com o novo modelo, aperfeiçoado
depois de muitos estudos. Os mínimos detalhes foram pes-euisades. O proje'01 sonoro em 16 mm "Compact", Unha"ixport". trouxe inovações. No principio, era grosseiro,
pi ande, pesado e havia um só modelo. Hoje, está bastar;-
te reduzido com linhas funcionais, moderno, e são três
mo lelos- o convencional o amador e o profissional. A di-
ferenoa está no número de alto-falantes de cada um: três
pon o convencionai, dois para o amador e seis para o pro-
linUjtmX.
Na simplicidade, a eficiência
O "Compact" é o mais -simples que se conhece e tam-
bem o de mnis eficiente funcionameno. Apresenta o me-
nor número de problemas possível. Em compararão Ioíium-
mente aos mpórteco», cujas peças originais sao de difícil
reposição. A diferença e a sua facilidade de manuseio co-
meça pelo ado em que foi colocado todo o mecanismo da
controle do aparelho. Enquanto DM importados está no
i.ido direito nesse esta no esquerdo. Assim, quem for co-
mandar o projetor terá somente de alongar o braço a aclo-
nar os ho òes necessários sem precisar virar todo o cor-
po para apenas levantar ou abaixar o volume, por exem-
pio A lítmpad;. excitadora existente nos projetores impor-
ta^ios foi suprimida no "Compact", porque a fotocelula o
excitada diretamente pela iàmpada de projeção transior-
ip&ndo a luz em s0m E quando for usado para fins e lu-
«¦acionais, e o professor precisar fixar a imagem, não haverá
problemas. O fi'me não se queima a a imagem fica paradac tempo necessário E' que os técnicos da 1,1 C. introdu-ziram um filtro no aparelho, que reduz em 60'o a inci-lência da luminosidade da lâmpada que pode ser de V4
nul watts. Devido a isso, o qua.lro fixo perde um pouco deluminosidade, continuando porém, perfeitamente nítido.Outro problema resolvido: o filme não rebenta, a não ase«•ue esteja bastante avariado. Isso porque a grifa, peçadue traciona a película, dotada de três dentes que que-bra com facilidade, foi reestu.lada. O dente central é dt»vídia, um metal duro, que jamais se rompe. O "Compact"
ainda traz muitas outras recomendações: tem tamboresttunsportadores de 16 dentes, permitindo um desgaste mini-mo; buchas pinos e excêntricos de nylon, com garantia 'le
cita durabilidade e absoluta precisão: chaves para lâmpadaI motor com contatos de prata, e outra para mudança dovoltagem, de 110 para 220 volta.
Na importação, o mínimo
A industria apresenta um índice considerável de n.-
Ha três meses atras, dois novos produtos foram lan-çados no mercado nacional: o Projefix A-ll, automático •corn controle remoto e o Projefix A-10, semi-automáticoAmbos, em recente mostra internacional de cine-foto rea-llzada em Colônia Alemanha e da qual participaram to-dos os países produtores do mundo, obtiveram o primeiroprêmio. Pois as matrizes desses aparelhos laureados na*quela ocasião vieram para cá e estão sendo produzidos tismesma indústria que fabrica o "Compact". O novo dia-projetor automático troca os "slides" em 1,6 segundo. Se ocontrole remoto se avariar há duas outras maneiras paraa troca dos diapositivos: um botão no próprio aparelho,que impulsiona a troca, ou manualmente. O seu peso é deaproximadamente 6.2 quilos. O semi-automático nio possuicontrole remoto mas tem um detalhe que inexlste no A-ll:um ponteiro luminoso, incorporado ao projetor e multoútil na explanação de um tema A seta branca percorre aimagem e se fixa na parte desejada. O peso desse apara-lho é menor: 4,8 quilos, aproximadamente. Os produtos daIndústria dc Equipamentos Cinematográficos sao plena-mente garantidos As peças podem ser trocadas na própriafabrica o que dá uma tranqüilidade a quem adquire essesaparelhos, que não precisam enfrentar problemas decor*lentes da importação.
No futuro, a América do Sul
Todos os Estados brasileiros conhecem os projetoresgaúchos, sendo o cinematográfico o de maior colocação —
quase sete mil distribuídos no mercado — o que se ex-
plica pois foi o primeiro a ser produzido nessa empresapioneira.
Os planos para o futuro são grandes. Estão pensando
era exportar para os paires latino-americanos. Por que isso
ainda não foi feito? Porque o mercado nacional absorve
toda a produção que é de 120 projetores "Compsct" por
mês. O aumento da linha também é outro objetivo dos dt-
rigentes da IEC, bem como o do prédio da fábrica, qu»
está atualmente com uma área construída de 1.500 metros
quadrados. Isso significa, também, aumentar o número de
tuncionários, ajudar o Rio Grande do Sul a progTe Ur,
empregando mais braços e formando novos técnicos do*
quais ainda tanto carece o Pais. Problemas, por certo,
txistem, mas não atemorizam esses pioneiros, que Já en-
frentaram duras provações para, em apenas oito anos de
existência, mostrar o que se é capaz de realizar nesse di*
ficil e complexo campo eletrônico, mecânico e ótico. Esse
o propósito do diretor-presidente da I E.C. e um dos fuu-
dadores, Rudolí Bloebaun, bem como e seu dlretor-comer-
ciai. Odir Bertoletti Eles sio Impulsos para uma luta maior,
para uma grande batalha pelo progresso, do Rio Grande e
de todo o Brasil. E amanhã, quando o nome da Indústria
de Equipamentos Cinematográficos for conhecido em todos'
os Continentes com êle estará o esforço • a capacidade
técnica de gaúchos e brasileiros.
I
^"-*»s»| H ~^!tsti\»**^^^^^i\mmm+^^*m^^^ „¦»
"""""""""'^
experimente comprarum tijolocom um monte derecibos de aluguel...
Você não conseguirá, é obvio E tm recibo dt aluguel não serve para comprar um tijolo, quanto mais a sua casa própria. Em vox de colecionar recibos, empregue o dinheiro qu* gastaria com aluguéis, NO'MAIS
SEGURO DOS EMPREENDIMENTOS : IMÓVEIS. Enfrente a realidade. Procure a SELECTA. ELA ESTUDA O FINANCIAMENTO PARA SEU CASO PARTICULAR. E VOCÊ DIZ ONDE E COMO QUER A SUA CASA.
Para a SELECTA, O SEU CASO E' SEMPRE O MAIS IMPORTANTE.
K SELECTA o caminho mais curto para sua casa.BB ELE CTA
CONSTRUTORA E\IMOBILIÁRIA S. A.
Av. Borges de Medeiros, 410 — Ed. Sulacap - 16.° andar — Fone: S-1108'
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Porto Alegre - 311-1968 DÍÁRTO DE NOTtaAS 3.° Caderno - Página 3
CE-E INICIA EM 70 TRANSFORMAÇÃO DE FREQÜÊNCIAO problema da conversão
da freeiuéncla no Rio Gran-de do Sul nã.» é tão novo
quanii se possa imai>nar.Uma lei. a de número 4454de 6 d*, novembro de 1964,no jovérno do marechalCaste o Brancj tornou obri
gatórif em todo o ter rito-rio nacional a rrequência de60 H/, revog.n.do diplomaanterior que a padronizavaem 50 Hz.
Dois dos três Estadosbrasileiros que operavamem 50 ciclos, submeteram-
se, a partir de 1966, à im-
posição legal Pernambucototalmente e Guanabara
parei umente.
O Rli Grande do Sul viu-se forcado a orotelar a ado-ção
"Ia medida por dificul-dades seriam e comprova-das: sua redu/ida potênciainstalada e a predominân-cia Ia geraçãt térmica deonerosa conversão.
Fundamentai alteração noquadro energéUco do Esta-do, esperada nara os próxi-mos am.s com a instalação,a caminho, de grandes cen-trais dimensionadas á basede 60 c!clos e as interliga-ções Muras 1e âmbito re-
gional nessa mesma cicla-
gem, concorrtrá para quea conversão te realiza gra-dativamente, prevendo-seque num espaçr máximo de10 anos todo o Rio Grandedo Sul se encontre operan-do na frequéncia que a Leicitada exige.
Tranquilizem-se, porém,os consumidores As muta-
çòes irig'nadas pela provi-déncia de ln»pelável apli-cação não serão extraordi-nárias ou de molde a as-
sustar Mesm.» as conver-
soes mais importantes, a-
tingindo as grandes indús-
trias, não representarão
impeclihos que originem
transtornos à economia do
Estado.
Essa tranqüilidade quemno-la ca é o diretor Técni-
co da CEEh eng" Pedro
Holtern.ann, que se pro-nuncioi. a respeito da ma-teria que é imoortante pois;» transformisão da fre-
quênc:;. em .erritório gaú-cho começará em 1970 com
a primeira interligação deimportância regional — e-
nergia da SOTELCA, em 60Hz colocada no SistemaNorte-Nordeste da CEEE.Antes disso, o*, consumido-res deverão estar suficien-temente esclarecidos e jácora o runcion.imento defei-tuoso de seus aparelhos oumáquinas.
INPS e Lions
dão assistência
às gestantes
Com ft finalidade de darmaior orientação e attmd.men-to às senhoras gestantes, oINPS aliado ao Lions Clube-Petrópolls es'á promovendo o,ma champanha de assistênciaás suas beneficiadas. Paratanto, intensificou as ativlda.des do Ambulatório Pré.Nataldo Hospital Presidente Vai-gas que, registrando um movi.mento mensal de mais de1.500 gestante», está casa-tta.do para lornecerJhes perfeitoatendimento.
O Ambulatório Pré-Natal doHospital Preslcente Vargaspossui oito médicos pré.nata.listas enfermeiras, auxillaresde enfermagem, atendente».,todos com o mesmi objetivode proporcionar condições fa-voráveis as beneficiárias ges-tantes do INPS. Além do pes.soai altam-nS? catígoriraüo.as instalaçó "4 oferecem me.lhorias. con'»ndo atuo'm"nt«com quatro consultórios medicos. duas salas para exame»,salas de espera, sala para -du-
caç&o sanlté-ia. s»rv1ço de re.ctpção. para ld°ntificac»o ds
gestante e sb-rtura do senprontuário, 'alas de Desunembem como flchárlo organizado
pelo serviço de estatística.
Está orevlsto Dará breve a
oToanfogl» conliioodo ao de
pré.natal. para a'ender aa stes-tsn»»» com nrcb-lmas Tfl'olõ-
gl-os Os serviços do amnii'».tórlo de p8to'ogla estarão àdisposição das parturlentes
Os serviços de enfeinegemestarfo a cargo de fnferrn»lra
que «''ns da ori<>n's",1o J su
pervl5*o di oessoa' d» rnfer.rnaifm. mantém «mines org»-n1?a-<os a rvrntti»'s da ed'i-a.
çio «»ni»»rla Dará ss g-stitv.tes Os »»»>intis comnre-pd-mdesde an«*omia <: flsiolu-ria
do aparelho eenltal fem'nlno
cui^Rdos hÍRl*n'coii da ges.
tanto, alim»n*acao. vestuário
até nocóe» de puericultura, oa-
ra o perfeito cuidado com o
bebê. Dep-ndndo da neces.
sldsde do raso são ria"ss as
devidas orl-ntaróes. As senho
ras gestantes tém. no Arribu.
latórlo Pré-Natal do Hosnlta)
Pre«ld-nt» Vargas, toda ateu.
çao culdsdos e o estor lm
mane orouorcIonadM •«¦¦s de.
diraca eoulpe de en'erm»grm.
AH recebem o atendimento »
a orientação que previnem a»
deficiências evitando oroble-
ma* e garantindo um parto le»
«av » saúde para os bebta.
Retpomabilidadc
Inicialmente o eng." Pe-dro Hnltermann Netto de-limita at- responsabilidades-Os en:-urgos decorrentes daconver; âo das instalaçõescons'ii"idoras deverão re-cair -.obre os usuários, deacôrJ». com a Resolução n."3216 de 21/3 66 do Conse-lho Nm .onal le Águas e E-nergia Elétrica
Qu.nt.. aos ônus da con-versa-, das centras, subes-taçõe» tte, serno da respon-sabili '.ide da concessioná-ria e da ELETROBRAS.
Vantagen*
Mais adiante o eng." Hol-termann cita algumas dasvanta"trs que advirão damediai Uma nelas é repre-sentado por »»ma dim nui-
ção nos custo. — usemos aexnr.-s-ãr barateamento —
dos aoarelhos elétricos pe-Ia pail^ nização dos mes-mos IT todo o país. Outra,é a oossibilidade que se a-bre a', inter ümWn de e-nerela com os Estados daregião sul e o conseqüente
benetitto tarifário pelo a-tendimento du mercado re-
gional (Paraná Santa Cata-rina - Rio Giande do Sul),através da cunstrução de
gran les centrais de baixocusto dr instalação, como afutura CHE Canoas800.000 kw. em Santa Cata-rina, e os diversos aprovei-tamentis do no Iguaçu, to-talizandi. 3 000000 kw. to-dos rom cust»s inferiores aUS$2M00 kw e que não po-deriam ser executados iso-ladarmnte para o alendi-mento do mercado de umúnico Estado
Uma terceira vantagemestá na segurança de umacontinuidade dos serviços,
pelo maior número de in-terligie/.es. somente reall-zóveis em igml ciclagem.
Atsittêneia Técnica
E' natural que diante deuma transformação de talordem os que por ela vãoser «tingidos tenham a
quem recorrei no sent:dode obtet orientação ou es-Cl-voi-im-tos.
Para a prestação dessa
assistência técnica aos con-sumidores em geral e aosindustriais e comerciantesem particular a CEEE vêmde criar o Departaincitu deConvei são de Freqüência(DECOFRE), que se achalunciunando provisòrlamen-te junto à Diretoria Técni-ca. n<» Ed. ^ORMAC, 23.'andar (Porto Alegre).
Paraie amente com essaprovidência, t ravés de fir-mas em processo de contra-taçãu serão xecutados oslevan» tmentos das máqui-nas e aparelhos dos consu-midores industriais e co-merciais Seguir-se-á o for
necimento das recomenda-
ções correspondentes, coma mesma sistemática emcurso nr Estado da Guana-bara. que também está en-.tentando o mesmo proble-
Programa preliminar
No 'ntroito desta repor-tagem lissemos que a con-versãu total, no Estado, es-tá, prevista para um perío-do máximo de 10 anos. Mas
ela deverá ocorrer em pra-zo mais curto, como se de-preen !e das informações doeng." Pedro Holterman: —"Levando em onta o crês-cimente» vegetativo do con-sumo de eneigia. eniradade novas centrais, interli-gações regionais, problemastécnLos com a conversãodas fontes de geração tér-mica f previsã-i de recursosfinanceiros adequados, aCEEE estabeleceu, em prin-cípio. um prot-rama com aduraçiV de 9 anos, a inicl-ar-se em 1970 com a chega-da de energia do conjuntoSOTELCA CaDivari Cacho-eira om 60 ciclos na barrada Subcstaçãn de Farroupi-lha. Ovssa forma, começa-rá pela chamada região co-lonial a primeira etapa daconversão afligindo os mu-niclpi s de Farroupilha, —
Bento Gonçalves, Caxias doSul, Carlos Barbosa, Floresda Cunha. Garibaldi SãoMnrcoç e Nova Petrópolls.
A spgtiir, uma vez con-cluídi a LT Passo Fundo—Farroupilha, também comoaquela em 220000 volts (o-peração iniciai em 132 kw),
a SOThLCA ficará interli-
gada » Centrai Hidrelétricado Jaiui através da Subes-tu....» Passo Fundo, e duasmáquinas desti última pas-sarão a operai em
'60 Hz.Nessa oportunidade, as re-giões do Planti'to e M'ssõescomeçarão a consumir e-nergia em 60 ciclos (anosde 19?0/7l).
Em 1972, a conversão a-tingirá a área do "Grande
Porto Alegre" região influí-da pelas térmicas São Jerô-nimo c Charqueadas, e seprolongará até 1978 ano emque se esperi tenha sidosuperada no Estado a quês-tão de ciclagem de 50 para60 Hz.
Por que detde já?
Perguntar-se-á o consumidor o por que deste ata-que Imediato da operação"conviTsão de freqüência"
quan.o o inicio dela estáprevisto para 1970.
Eis aqui algumas das ra-zões alinhadas pelo eng.'Holtermann: — E' necessá-rio pe.o men m um ano deantecedência entre o levan-
tamento das instalações, aentrega das recomendaçõestécnicts à indústria e aocomércio, confecção ou a-quisição de oeças e apare-lhos para que os usuários ea concessionária possamprevenir suas necessidadesem tempo hábil de modo anão perturbar a programa-ção estabelecida-
Medida* em curto
Em sucessivas comunica-ções, ns cons imidores ca-tegona por categoria e ca-da v!z com maiores deta-lhes. irão sendo colocadosa par, pela CEEE, dos apa-reinos que sãj ou nSo são
nsfveis à freqüência bem< tio indicanlo as oficinase firmas hábil tadas a reali-zarem os modificações ne-cessar as impostas pela con-versão datas e zonas atin-
gidas etc.
Compreensão
O «mg" Pedro HoltermannNetto io encerrar suas de-claraçV.-». referiu-se à ma-neira como o problema vem
sendo atacado na Guanaba-ra. Mouve, — disse — àprincipie» mal» por desço-nhecimento. uma reaçãoque ios pouc.s foi cedendolugar a uma compreensãoque noje abnn^e todos osguanabarinos, de mane raque <i conversão de frequênacia. raquela apitai, já *•cusa un- Índice bastante a*preciávei.
Essa compreensão aCEEE está erta que en-contí-rc* no Rio Grande doSul, mesmo poi que nâo hácomo fugir io dilema emque o Estado foi colocado:
o de aceitar como popWpacífVo a conversão « inia
ciá-lá o mais breve possível,enquanto o nosso sistema
possue ainda dimensões a-dequadas, ou postergar asoluçio do oroblema dei-xando-o agravado para asfuturas administrações acolocando a Empresa em
posição confl' ante com aorientarão do Govêmo Fe*deral e sujeita a sanções detoda a ordem com reflexo*negativos na nossa Econo-mia. A escolha foi eviden*te.
Seu carro vem aí.Pense bem:
É um < hei rolei que vem aí.O 4 liei rolei Opala.
iate a pena esperarum pouco mais.
rCHEVROLETi É tempo de Ghevrolet, É tempo de Chevrolet Opala
P-i-ííii.i 4 - Ia* CaciVrni» DIÁRIO ÜE NOTICIAS Porto Alegre-311*1968
' S «Í<^b|Í'ÍÇ^MJ |fl B fSfl ff a»»attV;-M¦^•'^sM-W*!
''Ilaja/JS ¦»;¦ - ^aataaãal m\W tom
**\\r Jb\a LBwal b»s»IbbM
. J|j ^B^^^WHi^**' Hj Baafl .sul aaaa»! aKá* atWl
ls auloridtules **%***, tttérítitie, recepciona ram a Mais Linda frenán do "i«. Grande Jo
Sul Nara fuá Ramos- 4 foto mostra sua ch -ada em Santa Mario, -endo reemitia pelo
Reitor Mariano da Ro ha Filho e peto Dir.'or ,1o jornal Associa:!-}, jornalista Paulo¦708188 de Oliveira.
efeito Francisco Alvares Perci", recebeu Nara Ind,
em nome do povo de SaiUa Mnria.
0 Comércio de Santa Cruz do Sul
e o progresso de Sinimbú
Ha muitos anua, o comercio de Santa Cruz
ao Sul. vem despon.ando como a sc-unda base
rconômica du munirip.o. A pr.iTXíra ainda é 8'i.THultura e a indústria, que- so 'ilinham na
mesma faixa, dado a expressão Jo fumo obser
vada tanto na produção como na 'ndustrializaçãu
Entretanto, no panorama industrial, mu.tas pe-
quenas indústrias dt»saparcceram. pressionadas
pelos altos impostos Sobreviveram somente M
|ras*a*aSa, em nutras palavras, as de cii-arros O
nimírcio suriiiu, assim, como unia nova jportu-
nidade pan us Investidores de -apiiais. o que
poderá efetivamente constituir-se .íuma força
tvonomira respeitável. EMubele ."imenios como
Lojas Waechter, Casa Kist, Comercial Zimmer-
Qositsrt S A. Lojas Roberto S/A Lidei 4e Cal-
cados, Boutlque c:éa. Lojas Comaza e B.zar Rex,
entre outras, são estabelecimentos iuc, atualiza-
dos em cada ramo, confirmam ni^sas ibservuçõt<s
e ponderações. M.od:rnas inst ilações, vilrinas b«?ni
decoradas e pes»ral capacitado, sãu algumas das
preocupações dos comerciantes, oue procuram
ORGANIZAÇÕES SCHERL\HA
oferecer ao a.nauniictor. artigos f*m evidencia, na
oreocupaçãu de acompanhar o comércio das
grandes metrópoles. Contudo, o próprio comer-
ciante sente a necessidade de melhores incentivos
no pequeno industrialista. que hoie luta pela con-
servaçào e expansão de suas ativid Mes Cas- et»«
trárlo. o santa-cruzrnse. verá muito breve a ju-ventude desocupada, infestando as mas da
FUMOCAP.
SINIMBU PROGRESSISTA
Sinimini é c.inhecida. pelo progrfsso verili-
rado ein seu desenvolvimento nos úl'imos imos.
Porém, muita gente conhece S:nl7ibu pelo fama
que goza no cena io lotér co A sorte mora em
Sin rnbu, diztni tlfltOS. A verdade é que muitas
gente enriqueceu com a sorte grande Munas vi-
zes. Sinimbu foi contemplada com ns pri-.iiui I
prêmios de Loterias. Mis Slr mbu i.bre suas poi-
tas ao progresso, voltada uo trabaiho. Seu povo é
»ro Setúbal
•rabalhador e isso é o principal motivo de suaevidencia. Na senuna recém-flnda. vls.tamos.iquéle d.strito de Santa Cruz do Sui Ficamotimpressionados com seu progresso Sinlmbu,
possui quatro estabelecimentos de ensino: EscolaRural de Sinimbu, Escola Nossa S"nh ira da C.ó-
ria. Ginásio Nossa Senhora da Gldria df» Sinimbu
¦ a Escola Ge.úüo Vargas. Possui um mudemo
hospital — Hospital Beneficente :le S nlmbu —
um bom cinema, bom hotel e tuJo -nais o queuma sedi possui. Lá batemos um pai»» com os
nossos colaboradores, Eliblo, Euerotenau e proles-¦08 Gunibsrto Jaeger, nosso Agenc o .orrespon-
aente. respn-tiv: mente, que nos talaram do co-
mércio e da indústria, onde figuram firmas co.
B» as Kannemberg -k Cia; Neitzke Irmãos e
outras. Chovia muito, quando visl*ávair.os Slnim-
bu e algu'.s comerciantes, não perderam a opor-
t unidade dt reclamar, p"r nosso -nrermedio. a
falta de calrnmento nn tW url**.-ipai Fie > no» ,
portanto, registrada a so ic.taçâo a munie pa da e
JÊÊ WÊIIl!È*********************m
Neitzke Irmãos, 75 anos de bons servirw
». inadstna de Irmãos Ní-ttzke ten. uma h!.iori.» sucessiva «ie pa.
mt» filho, desde 1893. quando foi funíada pelo senhoi F.ederro Neitzke.
De 1912 até 1941, os destinos da lirma receberam a orii-nü-vao do sr.
Henrique Neitzke. filho do sr. Frederico. De 1941, até hoje, os i*mios Ri-
cardo Amo e Edwino Neitzke. filhos da senhora Henrique, dirigem a in-
dústria. De lé para cá, ou seja nesta admlnistrnção, a firma iniciou uma
nova linha dc produção: carroçaria* para caminhões, móv.s a aberturas.
No inicio déste ano. mais'um passo foi dado, com a Iniciativa vitoriosa
da labricação de Parquete-PaUto, produto que vem conquistando C mercaoo
gaúcho, graças a sua qualidade. Girando com um capital de NCi* 80 000,00,
a firma amplia suas atividade» promovendo o progresso de Sinlmbu
Operando no ramo de tecidos, armarinhos, tnii.dtzas t móveis, "Or-
¦'Cii-ueoe. Selierinlia", de Harry Scherer, é a '-.quina co conforto e
OS ecoiwra, em Santa Cruz do Sul. A firma ¦«.» fim-uida em 1%2
e no mês de novembro de 1966, foi que iniciou o seu departamento
ie móveis Neste ano, ao festejar o 2' amversárir dèssj departamen-
to 'Scl^rmlia"
Ve*. oferecer vantagens espertais à ua numerosa
vtentela, .onqutstada pela solicitude e simpatia do pjmtlar despor-
tistí- que e candidato uas próximas eleições, d veieauça muneipal. A
loto rnostu. a loja dc móveis, localizada à rua Carlos Trein F° /ri/7.
n-i't; exist. a exposição de dormitórios, varait Ins c móveis de aço.
IFoto Dalmonte)
IIMMERGOETTERT S.A.
-¦ .'!i" •**-*' •»»
Ha 75 anos o industria Irmãos Netttke vem promovendo Sinimbú
St cvés da ótima qualidade de sua produçáo de aberturas, móveis.
coroçar>.as e mais recentemente, parquet palito. Na foto, uma vista
pa.-ial do pre-Jio principal, da firma, que abrange mais de 300 mi
(Foto Dalmonte)
0 Cooperativismo em Rio Pardinho
A Co.nenial Timmer—Goetteit S. A. é a SimrtfêB máxima do co-
v.ercit de 'erra^ens. e eletrvdoméstUos du FViíOCAP t Vale do Rio
Perto. Furdada em 1441, a firma e dirlfada pelo- .rs. Amoldo Heiiii.ui.
lirrrr.er, José Arlindo Zimmer e José Alfredo GtHVtrt' ioeoes WtWg
e ttStsi refrigeradores, fngidaire Clímax e Cómul. Eucatex, Tintas
it. n.irr r Te1es'is-nres- Sernn. são Os produtos une formam a linha
bdsKi. do comércio da firma, que elra com um captai stipeitor a
NCri 'ÍUOOtWJX). Na loto, a visão puicial da loja, que SSttpS dois pavi-
mentos tFoto Dtilmontc)
EXPRESSO SllSlMBL
A Cooperativa Agrícola Rio Pardinho Ltda. fundam» *rn MU, I uma
associação que enobrece o cooperativismo gaúcho. Levando us»i»'éncia tec-
nica e social a seus associados, espalhados peloa municípios de Pio Partio,
BtJOoa Cassai. Soledade, Vera Cruz e Santa Cruz do Sul. a coope. ativa
ainda financia ao agricultor peçat. materiais agrícolas, adubos, etc Pretta
aval bancário e coloca o produto das safras, que é convergido para a
União Sul Brasileira de Cooperativas, entidade da .«.uai s (lio Fardlnho 8
filiada. Localizada em Rio Pardinho. 9- Distrito de Santa Crir do Sul, é
dirigida pelos «.enhores Evaldo Scherer — Diretor a-resio-ine — svaunor
ligo Radtke - Diretor Comercial — e Ed;':vr João «sclineidcr - Diretor
Gsrenie — a cooperativa gir.. eom um captai auperiur a NCr$ 13000000,
ampara «• agr.cultor nas. salras de fumo, soja e arroz, prestando ainda
outros serviço» no campo da agrop«»»3Uárla.
tara aten.Ur as cinco linhas municipais que listam as localidades de
H-.r,r„as. Gramado Xavier, Rio Pequeno, Rio Grande eSmlmoú, a
mtís Cru: do Sul. seis ônibus do "Expresso Stntml.ii" percon m
-cr, a de 1-248 quilômetros, semanalmente. Diriaido pelo senhores Lm-
do Io e Nasário Fuerstenau, a empresa procura manter o prettixln
conhustado desde seu inicio em 1925. quando foi fundada pelo sr.
Hernardo Fuerstenau. oferecendo o mdxitno de conforto a seus pas-
s-ageiros. Na foto, dois ônibus da frota do Expresso Sinimbú, e a
Estarão Rodoviária de Sinimbú. da qual o senhor Elipio Fuerstenau
pronunciamento realizado quando de umahomenagem a Nara Iná, manifestou o de-sejr e a determinação de seu Governo delan,ar as bases para construção de uma
grande sede que ser.a denominada pelasua expressão, o
"Palácio do Tradiciona-
Usino" destinado a abrigar todos os cer-tamos e realizaç«!ies no âmbito das tradi-<;oe« gaúchas, tanto locais como de ou-
tro«i pontos do Estado, com portas fran-
queadas às atividades de todos os Centrosde Tradições, em molde? a possibilitarma.cr número de promoções, bem como
incentivar o culto às nossas tradições.
A idéia e a promessa do prefeito Al-
vares Pereira (a obra seria iniciada ainda
na sua administração) teve, de imediato,
o aplauso entusiasta de todos os presen-t-
A IDÉIA CRESCE
Na mesma oportunidade, discursou o
Relt-.r Magnífico d:- Universidade Federal
de Santa Maria. dr. José Marlano da Ro-
cha Filho, que se solidarizou com a idéia
e sugeriu que o "Palácio do Tradiciona-
lismo" fosse construído no "campus" da
Cdtde Universitária, localização esta que
possibilitará à Universidade apoiar mate-
nalniente a iniciativa. De ime-cliato, foi ttreivindicação do Reitor Mariano üa Roch»Filho atendida por aclamação dos presen-tes e a concordância do autor da idéia,
Preieito Alvares Pereira.
As demarches, no sentido da nnedia-ta execução do plano, serão ainda nestasemana debatidas por uma grande comis-
são de Interessados recebendo tal inicia-tiva desde já, o aplauso e o apoio incon.
dicional da "A
Razão".
BOLZAN, O MELHOR
O prof. Romilclo Bolzun, satila-nia-rie-ise que é, prefeito da «:idade de .)só_
rio foi o grande promotor da grande fes-
ta do tradicionalismo, ocorrido naquela
cidade, quando Nara Iná Ramos foi elei-
ta 'A
Mais Linda Prenda do RGS-68" Élê
fez questão de vir a Santa Marhi, a fim
de cumprir sua missão ate o fim. Trouxe,
oficialmente. Nara Iná Ramos para en-
tre«*a-la a Santa Maria na qualidade de
detentora do grande titulo O que o pre-
feit.- Bolzan fez pelo tradicional:smo paú-
cho é alao de altamente s>nificativo Em
função disso por ser santa-mariense. o
jornal "A Razão" resolveu prestar lhe a
dev:da homeiaeem. incluindo seu nome
entre "Os Melhores do Ano de 131R" nuo
somam 19 escolhidos. Essa uvciafva re-
presentou .- teve o aplauso de todos os
tradicionalistas de Santa Maria 8 quem
o iomal deseja homenagear na escolha rio
prefeito Romildo Bolzan como "O Me-
lho» em Tradicionalismo" O homenag^a-
do recebeu terça-feira passada a noticia
e p*ometeu, sob o aplauso de quantos se
encontravam no arroz carretei*., ofereci-
do pelo CTG "Poncho Verde" vir a San-
ta Maria no dia 9 próxnic. a (m dl ie-
ceber o título, que ora lhe e conferido
li
IM
RAZÃO'
Na rua Serafim Vallandro, próximo a mais moderna avenida d* Santa Maria foiam im-
ciados os trabalhos de terrapenagem da à ea destinada a J^raçáo
do moderno pre-
dio que servirá de sede para o jornal "
Asso iado" 'A
RAZÃO. P'.,'::ado açntificainen-
te. de acordo com as miis- mo-ternas rx'-r>i-ius de um periódico d* comp .siçao-a-hio e
imvress-ào em 'Ofl-set' "A
Rurão", para m itta breve, estará servindo txtenm repia do
interior do RGS sento que O seu cro o rsms de eiiculaçuo previ umn presença t-m
M mi-Hicímos gaúchos nas pr-,neiras horas da mviha- A foto regtürs O inicio dos tra-
balhos. onde máquinas, caminhões e OfSrm tos se movimentam pari. deixa' uma arca de
30 metros de frente po, 35 mstrOs de fundo, em condições d* COmuff os trabalhos de
alvenaria. A área a m ocupjda pela futtt d sede-proprla compre ndc o erreno onde
se encontram as máquinas e mais a casa -O lado, também adqui, "ia paru essa linali-
dade pelos "Diários Associado'" Enquanto isto, sulca o Atlântico um carpirin que zar-
pou dos Estados Unidos traze-ido em seus "orões as impressora- "Goss-Commumly
,
assim como toda a aparelharem toto-mecamea.
NCrSO Rio Grande
perdeuem 1968
C.x»-**«raf»tTÍímo foi o temo obordodo por ocatlào da visita tjae a nossa
reportagem realizou, na semana que passou, a Cooperativa Rio Pariu
nha I/da., em Rio Pardinho, 9. Distrito de Santa Crus do Sul. A foto
mostra um aspecto do encontro, entre ot senhores Sdgar Joio
SehTteider e Waimor ligo Radtke Diretor Gerente e Diretor Comercial
du Cooperativa e nosso cempanheiro Ncro Setúbal iFoto Dalmonte
Temporada" de Irai, José Arnvndo Bastiait, representante do COM 11 R- rewsentaialo o
povo da "CidadcSaill'", estvão recepcion -rido as ratnkaj, que tomarão mais brilhantes
as atrações turísticas dos pampas.
A Direto. Ia Administrativa da IV FENAC.em sua ültma reunião semanal, realizada
quarta-feira passada, dia 30, aprovou os se
guintes critérios gerais para a venda de es-
paços no futuro terceiro pavilhão de exposi-
ções.
Are» para desfiles de calçados: foi reser-vada uma área correspond: nte n 15 espaços,mais os corredores de circulação, para tal fim.Expositores dos estande» 297 a 301, e 307 a 311:
por força do regulamento da IV FENAC, e emrazão elas alterações decorrentes da trlgemi-nação dos pavilhões, foram tais expôs toresrelocalizados; a esses, ped?-se entrarem emcontato com o Gabinete Executivo da FeiraAre» de máquinas: existente no pavilhão n.o2, será grandemente ampliada no 3o. Novo»espaços: o terceiro pavilhão proporcionará 3criação de 142 novos espaços, à base médiade 10 m2 cada um e descontadas as áreas de-Torrentes dos critérios "1" e "2". Liberaçãototal: até o presente, estava »endo mantidoum blequeo na venda de espaços a setoresalheios a couros-calcados-e-correlatos; a par-tir do inicio da venda de espaços do terceiropavilhão, esse bloqueio passará a não trr maisrfei'o, podendo expor quaisquer empresas, do
quaisquer ramos e setores. Zoneamento: foramestabelecidas quatr0 zonas no 3.0 pavilhão, asaber: (La) para desfiles de modas — ride
critério "1"; (2.a) para ampliação da área demáquinas - catada mais acima no critério"3"; (3.a) exclusiva para empresas do setorcourdro-calçadista c cor.-elatos; e, (4.a) paraempresas em geral. Preço do metro quadrado:foi resolvido manter-se o preço de NCr$ 50,00
por metro quadrado. Condições de pagamento:à vista, com desconto, ou, em prestações, ate28 de fevereiro vindouro. Início das vendas:a data de inicio só será fixada após o efetivoinício da construção do terceiro pavilhão.Trocas de espaços (multo importante...): urados assuntos que mais tem interessado a ex-
positores já inscritos, relaciona-se com a pos-sibilidade ou não que terão eles em, estandocom espaço locado nos pavilhões 1 ou 2, po-der passar para outra localização no pavilhãon,o 3; nesse sentido, foi deliberado que qual-quer troca, mesmo que essa vá decorrer emlocação de mais espaço pelo expositor, de-
penderá do preenchimento prévio, por outroatual ou novo expositor, do espaço atual dointeressado na troca por área no pavilhão ao3; tal preenchimento deverá ser conseguido
pelo próprio interessado na troca de locali-zação. Edital: Após a fixação da data de lni-cio para venda de espaços, srrá expedido edi-tal relatvo ao assunto, a ser publicado naImprensa. Outros informes: poderão ser obtl-
dos pessoalmente Junto ao Gabinete Executivo,nQ horário comercial, ou pelo fone 30-01.
Região NorteSucursal de Passo Fundo
ARGENTINOS NA SICIRSAL
Canoas I Delegação do Peita Itnpua quando visitava a Sucursal dos Ditin
Fundo. O fUgrtmtt foi colhido na tom de
í tssccialos decitação.
Câmara desmentiu Folclore argentino em PF
vendas de açõesCANOAS (Léo Alves) — Por ocasião da sessão plenária da
Câmara Municipal de Canoas, o vereador Osvaldo Moaclr Al.
varia, ocupando o espaço destinado ao grande expedl.nte,
falou sobre a noticia veiculada em órgão da imprensa, segundo
a qual o Legislativo Canoense teria autorizado a Prefeitura, a
vender as açò?s a Petrobrás que o município possue. num
total de 377 mil. - Disse o edil canoense que a notícia fora
publicada face a uma denúncia que teria sido feita por um
vereador de Niterói, Estado do Rio de Jenalro. — Tal lato,
como éra de aa •aparar, motivou uma verdadeira grita de parte
elos vereadores de Canoas, todos declarando que tal noticia
nào procede e, que, pelo contrário, recentemente, no mês pas.
sado. por iniciativa do Executivo, o legislativo canoense au.
turbou a Preteltma Municipal ampliar o numero de ações que
, possuía. - Ainda sobre Ma assunto, por indicação do
v .'1'àelor Mcltun Inácio Both. subscrita pela totalidade doa
vereadores presentes, foi aprovada a nomeação de uma Comls-
sao de Vereadores para, tm. conjunto, entrarem em jontato
com a direção do jornal que publicou a noticia o desfazerem
a ™m
tal boato. - Ficou também aprovado que serão enviados
íiXà Câmara Municipal de Niterói, aos líderes de Banca-
éaí na Câmara e Senado Federal o outras autoridades com.
intentes, desmentindo a denuncia.
VISITA AO LEGISLATIVO
Na tarde du ontem, estiveram visitando a Câmara Muni.
,¦..,.1 de Canoa, ocasião em que entraram em contato
com
diversos vereadores, representantes do DAER a '"» de estu-
cavem a Instalação de uma Estação «¦*£•«•<n°™nAC'^
Cutttm - Dlant- da? Informações que nossa ««jortagem
obteve Junto ao vereador Orne Alves Schmitt - presideme»
da Câmara do vereador Dinarte Andrade atala» aa Íl»*t**tTI»J
, encaminham satisfatoriamente para que a tão «P^a***
taciO Rodoviária seja instalada Já no et»<*d-ao mm_-Jk*m*
Jáo faltando pequenos detalhes, no que concerne ao local
da instalação da Estação Rodoviária.
PASSO FUNDO (SUCURSAL i - Es-
tévt- nesta c dade participando das festi-
vidres da II Exposição Feira Re-Tonal da
Indústria, Comércio e Agropecuária, uma
delegação do "Pena Itapua". entidade tra-
dlclcnalista da Argentina. A comitiva esta-
va chefiada por D. Luiz Alberto Reys,
presidente do Pena ItapuS e representan-
te do governador da Província de Missio-
nes República da Argentina.
A delegação do Pefta Itapuã n-cebem
inúmeras homenagens da sociedade passo-
funuense. As firmas Irmãos Bernardon
Ltdp. — Distribuidora de Bebidas — di-
rígida pelos srs. Hélio, Antônio e Ivànio
Bernardon; Indústrias de refrigerantes
Sul-Riograndense — Pepsi-Cola —, nome-
nag°aram a comitiva visitante com coque-
téis e brindes de produtos de sua fabrica-
ção no fim da última semana.
Apresentando "Isto é Argentina" o
Pefta Itapuã tomou parte na "Noite In-
ternacional do Folclore", realizada nos pa-
vilhf.es da II HFRICA, no dia 12 de ou-
tubro.Às 11 30 horas do último sábado a de-
legarão do "Pefla Itapuã" realizou uma
visita de e-ortesia I Sttcurs-.il dos DIA-
RIOS E EMISSORAS ASSOCIADOS de
Passo Fundo, prolongando se em agrada-
vel palestra com sua direção c redatores.
A Prefe tura Municipal na pessoa de
seu titular Mário Menegaz, ofereceu um
concorrido coquetel à caravana do Pena
Itaruã no salão nobre da municipalidade
no último dia 11, quando ma.s homena-
Kens foram tributadas à representação
P'a,'na- . ., -j
O "Peiia Itapuã" esta constituído por
Dom Luiz Alberto Reyes, presidente: Hen-
rique Vicurio v Huberto Rotolli Carvalho,
membros da diretoria; e Juan Bonetto,
Juana Espinosa de Verbes, Olga Busta-
mente Hector Bonetto Marcelo Ruiz Bus-
tamante, Altonso Rios. Norma ,<**•*?£
Verões Maria Cristina Galmarini. Mário
Motola Daniel Larrea, Sérgio Rosler, Jua-
nlto Rosler. Marta Bonetto, Ana Lia Petrl,
HiWa Rie, Maria Beatriz Petrl. Raul Mar-
got Carlos Morei. Carlos Espíndola Mi-
iue. Paíz Patrícia Bustamante. Rossana
Bu«,tamante, Carlos PucchiareUl.
O Pena Itapuã regressou à Possada —
Provinra do Missiones-Argentlna — le*
vanrlo de Passo Fundo as melhores re-
cor.-açõcs. evidenciadas com a realização
da II EFRICA.
Funcionários homenageados
Cruz Alta
Foi um bom baile,
o do Cruzaltensermi7 ai ta iCrillon Muller) — Realizou-se, dia 19 um
efiSRSNfdBdaquele Clube, que tem tua sede na Rua Venanclo Ayres.
ASSASSINATONa» proximidade» da Vila Esperança, arredores dn» cl-
nade. desenrolou-se, na tarde do dia 31. brutal c?na de sangue.
fato ccorreu n» cata de tolerância de Etelvlna Cardoso
segundo se Informa a mulher Elma Soares W»lter. com w
anos de Idade, vivi» marltalmente com o agente do Serviço de
Vigilância Noturn», Albery Batista Telles. Segundo declaro,
ceies prestadas pela assassina, esta vinha sendo traída peia
lua colega Elenita Rodrigues. Elma So«re» Walter, conhecida
i> Io apelido de Jane, muniu.se com o revólver do «eu amante
c procurando sua rival trocou com esta multas palavra» no
portão da casa da vltim», tendo logo em seguida feito uso
do seu revólver, detonando alguns tiros. A vitima, foi bal-a^a
M na cotinha, com um certeiro tiro na altura do estômago,"caindo
sem vi-a. Após a consumação da vingança. Elma Soa-
res Walter (Jane. tomou um taxi e dirigiu s: para a u.r .
onde se apresentou, tendo a policia tomad» a« d»vlcn me.
didas Jane postue ótima palestra e possue documento» de
prof-asora e de datiligr»fia. em Santa Catarina. Foi arro ada
orno testemunha a mulher Et-lvlna Cardoto WS» Jatei jaf-fcl.a d«'1o escrivão Orlando 8. Leal. no 4o Cartório Policial.
Fl;nita Rocirgues vitima do acontecimento, era natural de
Carazinho onde reside sua família e vinha «eguiilamente a paa-
leio a eata cidade. •
PASSO FUNDO (SUCTORSAL) - O Poder
Executivo de Passo Fundo ofereceu, no dia àa
de outubro dia do funcionário público, um
churrasco a todos seus funconario».O local escolhido para a realização d°
churrasco tei a chácara da CAPASEMií. Quan-
do chegou, o sr. Mario Menegaz foi íestva-
mente recebido pelos funcionários ali pre-
sente». Na ocasião, foi saudado pelo vereador
Arthur Ganfield, que falou em nome do» fun-
tlonártos municipais, o qual salientou a ao-
m nstracno do sr. Mário Menegaz na Pref.fi-
tura de Passo Fundo. Em seguida, ofertou
um carta) de prata com os dizeres; gom»-"agem dos Funcionários Municipais ao Prefel-
to - Mário Mengaz - o maior adm.nistra-
der de Passo Fundo e sln ero amigo doyer-
vldcrc-s municipais. P»r-so Fundo 28 10,68 -
C^êmEs^uida, uaou da palavra o sr. Mário
«'funcionários municipais, desde os mais
humildes aos mais graduadosFòz a entrega de um cartão de prata aos
sr» Artrur Caníleld e Adio Pinto Vieira, pela
manciía ffel e & .1 j <!.*».*»¦ 'e hou"
ver»m durante est» administração
Logo após talou o vereador Delmo Alves
Xavier! em nome do Presidente.da Câmara
Municipal a do MDB. discorrendo sobre a
mmmjSr* Prefeito Mário Menega, e dot
^m\\\mmTmmTÍ deputado «£•*»
ata Pe-tana W henrou eom sua presença n
lé-te, do7 run-i.inár'08. fftendo da alta lm.
Porián^ da confra-^itscão de colega, com
í» diretores da municipalidade.
Eunilde, Namorada da Cidade
PASSO FUNDO (SUCTJRSALi — sita.
Eunilde Menegaz será a representante de
Pasto Fundo no certame de "Namorada do
Rio Orande do Sul", a realizar-se em dezem-
bro próximo, na cidade de Sáo Leopoldo, nu-
ma Dromoção do jomallata Clôvts Goulart.
Eunilde Menegaz * filha do ar. Mário Mene-
gaz. Prefeito Municipal e da ara. Amélia Me-
negaz, tendo tido eleita pelo Oard m Club de
Pas* > Fundo.
Em Passo Fundo e região os preparativos
para o cer.ame da "Namorada do RQ3-68"
estão empolgando a sociedade, tendo qur vá-
rl»s cld»de» da Região Norte Já estão lndl-
cando suaa representante».
O cronista social Horáclo César, do Diá-
rio da Manha e grande colaborador de nossa
Da Socieolade aqui dos Sinos
Desta vez, a festa requintada e primo-rosa, foi da Gtnást ca de São Leopoldo:
"O
Baile das "Debs". Espetacular Sucesso semdimensão.
O presidente João BérgamO. Léo Fel-ten. Flavio Bento Alve» c Ataídes Matos,si unm-se como organizadores de vanguarda.Foram os responsáveis p^la beleza da ma-
ra,»ilh<.sa promoção.
Primeiro apresentei a "DEB DO ANO"da Ginástica, a bela Suzanu Dientbach.Depois, estas encantadoras meninas-moças,
que estreavam no mundo social: Ana Lú-c:a. filha do casal João-Harieta Befrgamo.Madrinha: sra. Marta Bérgamc. Maria
Luiza, filha do casal Antônio-Oliva Traute
Madrinha: Maria Helena Traute. Marilena,
filha do caiai Afon«o-Ana Ula Scholl. Ma-drinha: Elisabeth Moehlecke. Rosa Maria,
filha do casal P3dro-Z.lda Corrêa. Madri-
nha: Carmen Carvalho. Sílvia, filha do ca-
sal Orlando-Carmen Feitos. Madrinha: La-
ne Feites. Zaida Elcá. filha, do cassl Alcin-
do-Adir Bandeira. Madrinha: Vara Hausen
E Eloisu Bishoff, Uva e llka Azovetio.
Jusstia Marcks. Lyra Rocha, Márcia deNardci. Maria Rafael» Hauschild, Maria
Angela Bln». Sllvana Inajara Corria, Vera
Rctlna Veeck e ainda, ss convidada» e>P*-
ciais Kliaiie Foscarlnl, Cére» Cruz, Marga-
rrth Moog Mlrlan Storck, Maria Luiza OU-
M-ira, Maria Cristina Rossl, Magda Kati-
m» firisa. Klisabeth Rossl. Valeria Bren.r,
Mn» Ros» Tagliari, Sllirana Bohrfr, Virgi-
nia Justo, snvU Coelho (do Orpheu), Ma-
ria Intt Poli e Isabel Cristina Relnsteln
(de Pórlo Aletrre), Elza Nunes e Crista
Borchardt (de Montenrgro). Vanl MM
Zulelk» Itorel, Auror» t;ar«z»l, Célia F»-
guncle», Angela Mour» (do Aliança, de Es-
Entre os pres?ntes. diversos nomes de
projeção como dos casais Glodcm.ro Mar-
Bfll Edy de Souza Pinto, Nelsoi. Bischof,
Arnaldo Hau-child. Vicente Justo, Leonar-
do Feiten. Gastão Oeori, Irgon Tre n, Atlel-
mo Bender, Aründo Peiten. Narci Barbierl
(estes dois de Novo Hamburgo).
Ua gente jovem, que eetéve antm»dí».
alma, destacamos Pedro Conceição e Md»
Pinto, Elda Marilene Machado, Marilene
Sllv», mias S»o Uopoldo. Sônia MM
Neiva Felies e Beatri» Sefrhi (multo linda).
Aqui, o» principais tópicos do "Baila
Das Debs" do Orpheu: Décor bonito, exe-
cutado peles casais Álvaro Santos Fo •
Guilherme Alberto Póvoas... Debs deslum-
bradas com a» palavras poéticas do ora-
dor Roberto DOrnte... Debs apaixonadas
com as melodiosas valsas dos violinistas
da OSPA Debs vibrantes, com a música
moderna de Je Revicns... Elogladlssimos
cs longos, os mais lindos da deb Cristina
Justo e de aua madrinha Marisa Feller,
etiqueta "Mary, Chapéus e Modas ...
O ministro (a nosso ver o mais bem
apessoado) Mário Andreazza, em ato so-Iene, assinou o Edital de Concorrência pa-ra a construção da 2 a pista da BR-118São Leopoldo-Etancla Velha, na prefeitar» leopoldense. En re o» que as-lstlram,rstavam o gov. Peracchl BarceUos, o pre-feito de São Leopo'do, Glodomlro Martins
e demais prefeitos do Vaie dos Sinos, o
sen Guido Mondin, o dep. Arnaldo Prieto
Ellseu Torres, José Portela. Henrique Prle-
to presidente da Câmara de vereadores,
e-ei. Nel on Blschoff. mal. Nei Nablnger, e
inúmera» personalidades do mundo social
e econômico.
Durante o almoço realizado no Orpheu
preparado peles irmãos Peisín (elogiadis-stmo) falou o sr. Othon Blessmann, Já po-
pularizado por ssus brilhantes discursos.
Pira saborearem rhopps ,. dançarem
com "Os Velhinhos Tr»nsvi»dos", os casaislUmiro froU Barcelos, Solon Mancu»o
Percy Hauschild, Emílio Travi, João Sll-
velra, Eloy K"ih. Damaceno Barbosa, Bodo
Men »ck. Winfried Mensack, Orestes Ca-
nosa e Flrmino Gava, compareceram ao "O
Sobrado".
A festa comemorativa cios 70 anos d*,'itu» do benquisto Olímpio Albrecht, fo: das
mais badaladas, com uisquinho, boa md--k-a e multa alegria. A família, que não t
pequena, se reuniu todinha, na residência
do casal Jorge Albrecht, ate o sol ralar.
Também somaram mais um ano de vi-da em outubro, as bonita» Rrima Gonç»l-ves, Aríete Scherer, Cristina Justo, MagdaFátlm» Grlsa (estas duas debs do Orpheu).a sra. Maria Dorotéa Tesser e o ar Afrâ-
nlo Datra.
Circularam pelo Vale des Sinos, a pro-prietária da boutlque Recamier, AdáliaGoldemberg e a esposa do diretor do Cor-
reio Gabitelense, ara. NUda Tublno.
Os preparativos para o "Namorada deR.G.S." dia 7 de dezembro em São Vo-
poldo, estão se intensificando. Cada clubeleopoldense esta eacoUietido aua» cândida-ta» para roncimeiem ao -Tandloso título
As belas debutamos orpheusistas esta-
rão sábado, dia 9, na boate do ClTpheu.
numa promoção beneverente promvida há
mais de 10 anos pela sra. Irena Silva, con-
correndo ao "Debutante do Ano 68".
O "»>rten-part*>" beneficente qoe a
diretoria do rrnpo escolar b. WeiberT
Nilda Scherer e professoras promovet-ainhá poucos dias, alcançou e clímax.
Sucurs»l. esta coordenando a eacólha cta» re-
Dreseutantes das principais cidades do Pta-
naito Mídlo. para o aludido certame de be-
leza.
VÂNIA É MISS BROTINHO-68
- Vtlnia Bearü Perelr» é a "Miss Bro-
tinho" de Prsso Fundo, tendo s do classfica-
da como pr.melra Pr.nces:. do c-r.ame e.
"Miss Bro.inho do ROS-68", reaI<*edo du-
ranie o» fes»ejot da II EFR'CA em Passo
Fundo. Possuidora de multa beleta cultura
e simpatia, Vànla é um dos grandes orna-
mento» da sociedade p»sM-fund«iT»e\ multo
prometendo como representante da beiesa aa
mulher planaltlna.
lv' íl j^jKatJaaTr i> '^g,--,! ¦¦ I
A fofo mo*('a » mromsmmÚ da Ginástica de São Leopoldo c^m seu »<*»«**P
pr™2en**°aÍnu> Aptrtcrm jtnda a "»>o tio Ano". Stuana Dte,.stb...n u.t.ris-
FaUer e a emunista
ZITELRA
Página 6 - 3." Caderno DIÁRIO DE NOTÍCIAS Porto Alegre -3 11-1968
Cartaz do Dia
CENTROVICTORIA l»«H 4-1004)
A» 14. I«. Io. 20 o 22noras: "Dia» le lr«'. coraGlullnno
"lemira iRingo).
Bm lecnlcolo IPro bldo»té 10 ani«). .smanha, kj
14 16 IH 20 ¦ 2? horu:"Agei-to íll "lide Socor.
Dl Ml
CÀf-IQÚE - (fonu •1.0004)As 14. 16. li HO e 22
horss: "Lamiel « MulherInsac ávil" con Anna K«»rin». Colorid. (Prrlb'doaté 18 anos). nminhl, às
13,30, 15,40 1 • 50. 20 e 22'íoras: "O Planeta dot M».c»co«", com Cl.arlton He»,ton ColorHo. (PTOlbido atl
14 anos).IMPERIAL - (J-onc 4-4424)
As 14 16 18 20 c 22hor?a: C*nHn«*«V cm "Sua
Excla.". (Proibido até 10ar.?). Am»nhã as 14. 16,
18 20 e '2 hoii,s: ClaudiaCardlntle em
"As Ral.«nas".
G*'ARAN*I - ¦tone 4-0370)As 14.30 17 lii,:n I 21.30
hora»: "r->»-i»< Roy»'e"
com Peter Seller» (Proibi.
do «té 18 in.*' Am»<»h.i, ã«
14 16 18 30 21 horas:
André VHlro en "C Levtn.
te Ou 'ala»" (Proibido
»té 10 mos)..tEX - A» 14, .6 18 20 •
22 noros: A '«ltireir» do
Amor", con R..=>s»n» Schl»-'lno. (Priiibld. nó 18
anos). Amanho ài 14. 16,
18 20 e 12 hr. at: "Nunc»
Ao» Sábados" con» Kobert
Hlr»ch. IL'vre
S JOÃO •>' Salgado'¦.'llho. eaq»in» Roearloi -
As 14, 16 II :.•:•.' ho.
ras -*CJam.ingr coir rfean
Ttdd, "far.we* • »m tas.
nlcolor. (Piolbde até 14
ano») Amanhl» a» 14. 16,
18 20 e 12 In»-** "ClBIlian.
go' com Ml *e6c "far-
wett", «m ttcr. mlor iProl.
bldo até 14 «no»,
CONTINENTE A» 14, 16
18 20 e t n .» "O Pe-
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ContraMolorh", om ..urdo. Scott.
(Poibdo tí 11 anosi —
Amanhã. •» 14 ai '9 30 o21.30 hor»s. "A Trilha do»Duaimados". corr LexBarker. 'Proibido «té 14anos).
CIDADE BAIXAMARABÁ - '"om. 4.6061)
A» 14 18 IA e 22 ho.ras **TrQns Êstrc-tamenioVlgmdos" Pro Md. aé 18
unos) Amanhã II 15, 20 «
22 horas 'Tren» Estp Ha-
mente Vi<la.1os 'Proibido
«té 18 ano»), 2» Semana.
CAPITÓLIO - iFnn. 4.7110)Ve»peral oi 14 horas:
"A Pralu Dos BltunlB" u"O Tesouro erdidt. dos
I»'.-cês", rolor.do As 19 45
¦ 21.45 horas Rlníon'» do
Mêdn" Proih de alé 18
ano£l. Amanhl à» 13 19.43
e 11.45 hor»»: O01 Madosos
Contra -Sontlgi' i/er' Colo.rido i Proibido s.f I* «nos).
Apresc.dação da Paramuunt Pictures, com >)avid Janssen, o popul.it astn da série "OFugitivo'' da TV. A píiicula d<rigida e produzida por Buzz Kulik, traz no elenco aindaEd Begley, Steve Allen Lilian Gish, George Grizzard, Carrol 0'Connor, El-anor Parket,Walter Pidgeon, George Sand-rs e outros. £' a história de um deMive que persegue umgrupo de criminosos e acaba mtrega.ido-os à justiça- ICinemas — Victóriu. — Ipiranga
— Rey — Rio Bruncu — Teresópolts),
AS RAINHAS
fe *-^-^*»*»'iM»i,l,,^ ¦ -JJaWW t\\\\m\\\mtm. \. -«raalHSBHMHHamOÍ
Um filme Columbiã P'(mics, vroduzido por G anui Htcht Lucari c airigidi por MauroBolognini, Mario Monicilio, Antônio Pietran eli e Luciano Salce. V-no película compostade 4 enisodios, analisando quatro persnnali
'ades de mulheres, as minhas Armênia, Sa*
bina. Eleita c Marta, tólus ad- áveis e fasci tantes- No elenco estão Capucine, ClaudiaCardinah; Jean Soret, Monica Vitti, Raquel Wr>'ch e Alberto Sordi. (Cinemas — Imperial
— VoS,ieJ
OS BRAVOS mJNCA MORREM
Aprese.itação da 2üth ' enturx—Fox proiiuzi !u por Frank Glicksmui' 1 Rob rt L- Ju, ks e.dirigida por Sam Wa,.amaker t Normun-Fo '.er. Intérpretes: Wayn" MattnJer, Slim Pie*kens. Michael Douta, li >bert /'. Sintoru Mary Ann Mobley e outros;- K* a cs'ória da lutodos homens da 7.' Divisão de avalariu em lort Havnes. no Esta'1 de Kcrnsas, com os
klin J. Schaffner. No elenco, Charlton Hestin, Roddy MacDoxvall, Km Huiler. MaurtcSEvans, James Wttitmor,- t mu^os outros- A estória é a de uma nave esvcial pilotadapor norte-americanos, que voltando à Terra, tomam conhecimento de que o planeta pas-sou a ser habitado e invertia lo por macac >s, com a sabedoria dos home-is que regre*
diram a um estado animahsco... (Cine.nas — Cacique — Eldo-ado — Roma.
CJ4M4NG0
•22 .11'' *"'cf D"ít*"— ""*
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Show do C-ordo 16 f MS da Aiegrl» 23.J"
30.50 Rlngurdor» 16.55 Tourhú 01 15
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' '.CLAUDIACARDINAL^ *^ i " H0RAS•ALBERTO SORDI ^gg^t^-Ã
i -JEANSOREL ^f8W|Ui9iS cens.•MONICA VITTI •flSff^55«Íi 18•RAQUEL WELCH SJH
a. ENRICO MARIA SALERNO • gastome Moscm. anos
A Fama Filmes apresenta Sean Todd. Heleie Chanet, Mickey Han-aay Pedro Santhe*
Livio Lorezon, dirigidos por Fdxvard G Mu 'er, nesta produção de (to—FUm-InUrcon-
ti ental Uma história de mu as peripécias, emboscadas e tiroteios mostrado o vtolen*
to choque de dois benaos. através de um "teiro de muitas emo oes. (Cinemas - Hao
Alô Rio Grande08.01 P,3pórttr Sclbra08,1» O Ouvinte
Faz o Suo uo08,5» Correspondente Flcrei09.05 O Ouvinte
Faz o Succmo09.38 Super Sho» Marumby10,00 Correapondente Ficrel10,05 PRH-Di.cc*11,00 Correspondente Ficrei11,05 PRH-Diaco»11 SO Patrulha dn Cidade12,00 Porto Alegria12,50 Repórter Sulbra13,18 Novela:
"ultimas
Flores de Verão"13,55 Correspondente Ficrei14,00 Propaganda Política14,30 A. Mais Quentes15.00 Correapondense Ficrei15,05 F.rroupilha
Pra Frente16 08 Correspondente Ficrei16,05 O Di.c Jockey í Vocc17,00 Correspondente Ficrei17.05 A Hora di Renato17.5S Correapondente Ficrei18,02 Neupebeuei
Ai Suas oi d. #18,23 Turfe em Revistn18,30 Momento Esportivo
Brahma18,50 Repórter Sulbra19.00 A Voz do Biasn20,08 Novela:
"Na Trilha do Ouro"20.39 Repor cr Sulbra20.39 Colégio do Ar21,05 Palestra Com o
Temos a satlsfaçfio de convidar os nossos distintosassociados e exmas. Famílias para as Inúmeras promo.ções sociais a serem realizadas durante o mês de no-vembro, conforme segue:
2.° JANTAR POS SOLTEIROS "GALÁXIA 2001"Dia 9 de novembroInicio às ¦ ho-asLeal — Sede SocialMúsica do Conjunto Je ReviensInscrições em número limitado, até o dia 7 de novem-
bro na SecretariaTraje — esporte Na ocasião serft escolhida a cand'data
da SOGIPA ao concurso "MISS BROTINHO DE 1968".
CONCERTO DO DEPARTAMENTO CULTURAL
E ARTÍSTICO
Dia 13 de novembro, com Inicio às 20 h. 45 min.Local — Sede SocialRegência do maestro Leo Schneider
BAILE DO BOLONISTA
Dia 16 de novembro, às 22 horasAnimação musical da Band'nha TricolorTraje — esoor'eInscrições para casais, com direto ao canecão e choppa vontade. Para es senhoras serào servidos ref-igeran-tes.
UMA NOIr.E NA BAHIA - 4.o Jantar dos Casados
Dia 23 de novembro, às 20 horas.Música de Renato e seu «mjuntoTraje — passeioInscrições em Número Limitado, a partir de * de no-vembro, na Secretaria.
FESTA DO CANECAO OU UM DOMINGO NO PARQUE
Dia 24 de novembro, em nosso Parque de São João comVarias atrações para adultos e criencas. Jogos, churrasco,chopp, gincana, etc. Início às 9,00 horas.
BAILE DA AMIZADE
Dia 30 de novembro, às 22 horas.Promoção dos Departamentos de Brsquete e Voübol.Música do Conjunto, Nlcolau KerstlngTrai? — esporteSerão distrlbuiidos vario* brindes aos participante»da promoção.
MINI REUNIÕES
Dia 10 de novembro — Conjunto LiverpoolDia 1.° d^ dezembro — Conjunto Os IndomavMsLocal — Pnrque de São Jo&o, com inicio às 17 horas.
Antônio Maria
fecha "bicho"
em FortalezaFORTALEZA, 31 (Merldio-
nal) — Os adeptos do "jogo
do bicho" loram surpreendi-dos com a decisão dos cam-blatw da capital cearense, re.ousando "apostas" no milhar8081, referente ao grupo 21itouro). A explicação, porém,não demorou. 8 que, na ves-per», oa telespectadores daTV.Cearà, d* cadela
"Associa-
da", tiveram um "palpite", aoassistir a mais um capituloda novela "Antônio Maria",sucesso em todo o pais. Umcheque que deveria ser de*,contado em determinado ban-co, pelo galã d* novela, tinhao n.» 8081, o que provocouverdadeira "corrida"
dos "a-
poatadorea" a* diversas ban.ca» de Fortaleia.
, O» "banqueiros", prevenidos,
logo "trancaram" o milhar.
Informa Herthon de Leon
HOJE EM PARISfl-ando vccê, meu* queridos leitores estiverem lendo esta coluna estarei avionar.do direi amente a Paris, onde Desembarcarei, no aeroporto de Orly, às 13 35horas.
Isto tu.ío graças a "Air Franca" com seu maravilhoso convite para que euparticipe da inauguiaçfto de sua lova linha aérea que ligará diretamente Paris-Genebra, o que estará acontecendo no dia 6. Jornalistas de diversos pontos <ioBrasil participarão também, como convidados especiais da Air France para estevôo. Mas o que nuito me orgulha aer eu o único no Rio Granie do Sul Acreditoque isto sej- bacana mesmo, e porque não!...
Cor. o par. vi-cês muito em segredo que esta viagem há muitos anos é paramim um sonho. Parece que vou continuar sonhando... Graças a meu amigo HansMUeller. que acontece ser o Diretor da Air France no Rio Grande do Sul, ó queesse meu sonho Já está se torrando realidade. Au revoir...
A Sorbonne, um monumento mundial
TEMPORADA DE PISCINA 1968/69
IComuni.-amos
que no dia 16 de novembro, terão início aa I
atividades referen'.-s * ter ca-a r'-> P
Lembramos que e indispensável a apresentação do ingres-
so anu:d pava 1969. a t m de que os dependentes possamretirar a carteira do Dipartamento Médico.
A DIRETORIA |
hoje h°" mtwjjfm m. - IMiBi^MiiBI
Estudanter ll^J 11 T\\ I, (tS) I
I Tssí '^^tTzTI ¦ ***** —— ''Mrnores L^COlMHOtu.. ilj^SÇi _L>l_||_rjni1|1
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afãcEsBEaBE^/VJ&^^tj gjw *Ha@»i»ÍÉNi«agp^ IH__>iá*_a_*8-^. I l-*Mr*^M\2l^ «*-— *"vaiv.» iafWlaS dB ^^ÉBaa^^^Bi^^aa»i^8aa^*\B**************l I
^MfmMMm^A 8»*W »«i»*«|_ 8*aa*v MM. • ¦ a^**m^_Hra»rRiriB*l i
QUANDO os primeiro» estudantes bra-
v Bueiros chegarem a Sorbonne. emprincípios do próximo ano, para freqüen-tar curso» de civilização francesa orga-nizados pelo departamento cultural daembaixada da França, «m colaboraçãocom a Air France, deveria meditar a*breo fato de que estão trilhando camnhostrilhar''!» a a»te sécr.los nelo cônego Ro-bert de Sorbon, fundador da universida-de mais célebre do mundo.
Robert de Sorbon. professor do reiLoul* IX (que paaa«.ri* i história comoo rei 8. Louls) tinha um velho soaho:fundar "une malson oour de7°s»ela p»u-vres maitres qul voudral un doetorat detheologle", conforme está declarado napetição original que se encontra nos ar-quivos de Paris. O rei doou-lhe um ter-reno situado na margem esquerda dorio Sena (a hoje famosa Rive-Oauche) enele Sorbon fèz edificar uma casa de trêsandares, onde se alojaram vinte e trêsestudantes. Assim nasceu a "malson" so-nhada pelo professor do rei, que morreusem saber que pelos séculos afora ela se-ria conhecida como Sorbonne, íenvi'~a-çáo feita em sua homenagem, como élejá tinha feio uma à sua cidade natal, a-do'ando o nome de Sorbon quando se or-dencra padre
Fundada em 1253. m»nos de cam a-nos depois a Sorbonne se espraiava pelaRive gaúche fno outro lado do rio os o-
perárlos medievais terminavrm aa *or-
res do Notre Dame> e J4 em 1336 ganha*v* sua primeira Capela e, três séculos de-pois, seria inteiramente reconstruída pe-Io Cardeal Rlchllteu. E logo a Sorbonnerevelou-se o posto avançado da lntellgén.cia humana, com suas pesquisas e suaprocura do progresso. Foi assim que. em1470, um certo Michel Freiburger, vindoda Alemanha, instalou uma tinografiano recinto da Sorbonne e dali saíram osprimeiros livros Impressos n». Fr-n"»
Isto representou um golpe de mortenos copistas e m"s res de llunVnuras, quepreferirem abrMonar a profissão paranão se sujeitarem a um aprendizado da-quêle sistema de impressão que chegara àParis atravessando o Reno.
Três séculos depois, apareceu um
digno sucessor de Sorbonne: o cardealRlchllieu. Admirador daquilo que
-êl»chamava L'art de L'enseignement, tomoua Sorbonne como sua filha querida, Mlniatro de Louis XII, conhecido como aIminência Parda do Reino, foi-lhe fácMmanipular os bens do tesouro para comprar, indenizar e construir novos pré
dios. dindo à Sorbonne aouela siiDTfleleque tim até hoje - um fato Inédito naParis daquela éooca. a-n-i-s 'm-rg'"-^das brumas m*d'evais. A'Am d'sso, R'chilieu decretou a íusác d? dversns coleglos e universidades com a Sorbonne, oaue deu a es*a úHma as cátedras de re-ltgião, história, teologia, ciências, geografia humana e várias outras matérias.Em troca, Rlchilieu só pediu uma coisa-que quando morresse, fosse enterrado en-tre os muros de sua querida Sorbonne.Mas somente 25 anos depois de sua morte.ocorrida em 1842. é que o aesuPcf Fran-cola Oirardon terminou o mausoléu —sinfonia de mármore e cobre dourado —que hoje é motivo de atração para os tu-ristas internacionais. Mil estrangeirosnum total de 15 mil estudantes ireqüentavam a Sorbonne no inicio do século. Na primeira guerra mundial, em1918. seus subterrneos s-rviam de abrigo à população dna arredores que procuravam escapar aos ob"ü"s oue os al-m^sdisparavam sobre Paris. Dos fnase du-zentos que atingiram a capital, apenasum caiu nas Imediações da Sorbonnedeixando como saldo um buraco na RueSalnt-Jacques e alguns vitrais quebradosna porta principal.
Moje, como no século 18. a Sorbonnecontinua sendo o grande templo da inte-ligêncla humana, já agora com mais decinqüenta mil estudantes, sonho nuncasonhado por Robert de Sorbon. Sua influência Intelectual é tão grande que nosrecentes acontecimentos do mès de ma oem Paris, sua posse era um ponto dehonra para os estudantes porque sabiamque haveria — como houve — uma repercussão mundial.
Isto é um pouco desta Sorbonne quees estudantea brasileiros conhecerão nopróximo ano. palmifhando os caminhospisados a sete séculos por um visionáriochamado Robert de Sorbon.
BB?- I
O Prefeito vai Receber Paulo Vellinho vai exportar
POUCAS & BOAScel qae. aa par'Ir. aa »»°
anatoa mal» cm vaga
pela sociedade • «eu* *r-redorea, «Ao, para ajaamgoata de futebol. * B*ber-tio e aa eapetacalan* ri-torta* d* Orêial*, delzan-do a garotada greaalatatoda de fator "CH" emtremenda ebulição.
¦aja Feira do Livro, qu»continua com um su-
ceaao do* diabo» dote gaú-chos estio presentes: aescritor» e mulher de ao-cledade «r*. Mil» Caudu-ro, com "Além do Silên-cio", e o «r. Plínio C»-bral, com -A Guerra De-
ambiente» da AaeoelaeaoLeopoldina Juvenil. Fest*tropicalfaatma. O trai*vai aer venha com* ao!ser. e muita "alcfrte...
atofite..."
pela noite, multo se co-
r menta que o ButlUn,
nos sábados, anda trana-
bordando, o que allàa não
é novidade, teto há mui-to tempo que acontece. A-lnda sobre a noite, o La-
jo* continua » ser um
dos bons ambientes, com
boa música e onda ae oo»
816 bem.
/.atr* aanmta «a* 8tüv tomando eaata é • *a
axpertaeao *u* aata aad
go Paala VelUah* lafcda-
ri eat breve, para aa 8U-te*, de rehMWra. ia ajar-
ea Sprtater. O eme. *Ué*.
¦ia datada ar*aa*v
ko campa da moda, é es-
perado com ansiedad»que a Malson de dona
Mary Stelgleder vai len-çar para a próxima tem-porada de veráü. Aliás, é-le Ji está chegando aqui,embora com muita.- chu-vaa. A modeltsta BeatrizBarro* jà está fazendo oguarda-roupa de algum*..elegantes que vio dividiraeu veraneio entre Puntanelo entre Punta Del E»Del Bate e Torre». Z atambém modellsta IsabelPinho aqui começa comsucesso seu atelier, tendopor clientes a* sras. Ceei-11* Almeida. MarialaidePoli, Célia Luiz* Rocha.Cleuzinha Schuch, entremultas outras,
asauato bacana ê a re-
«ente aumento de ea-
pitai do Banco da Pro-vinela que i de multa*
fSt. Fellaea "por cause"aeu* acionista* e o* dlre.tora* deste conceituadoeatabeleciment* bancário.
an filantropia, duas pro-moções
estio por a-contecer e ganham umcomentário almpatlcteaimo
porque auaa causas sãomuito nobres. Uma favo-recerá a Santa Casa deMlaericórdia e terá entreaua* lideres a ar*. Elvlra
Azambuja Fortuna. A ou-tra favorecerá o Movi-mento Asslstencial de
Porto Alegre e será lide-rada por sua presidente,sr*. Maria Marque» Fernandea. Primeira Damado Município. Ambas na
Associação Leopoldina Ju-venil.
1,'m Pelotas o aiwunto o-r'
br:*a órb a o pleitodo dia 5, un.- deverá ele-
IZT o deputado Ari Al-<•" ra àqu-'a Prefeitura.Atui. a «"ia de CélioM ri a •» f ?rnandes daPrjfei ura de Porto Ale-
gre á outro asaunto dia-
cutldiaaimo. Quem o aub»tltulráT Será que vai aerSlnval Guaxzeli?
r por falar no Paço Mu-
nicipal. lembro que o
prefeito e senhora CéltoMarques Fernandes vào
receber para -Coock" o
mundo oficial e social,comemorando mate um-nlver" da cidade.
O Jockey Club do Rio
Grande do Sul volta
aa manchete* com a rea
llsaçáo do "Bento Gonçal-
ve«" d* 1868. "Por eau**"
multa* recepções bacanaa
acontecerão pelo bellssl-
mo Hlpódromo do Cristal.
.asuntos por ai é queA
nio estio faltando
mas vou ticar poi (jSJBl
mesmo. Espero remeter
de minhas andanças nlgu-
mas noticias bacanas pa-ra vocês. Entretanto, te.
nho certeza que os inta-
rlnoa que ficam re.-ponsV
vela por esta coluna *io
pessoas Idôneas e mera-
cerlo de vocês toda a con-
slderio. com a qual vocês
sempre souberam me dia-
tlnguir.
O PENSAMEISTO DO DIA
c< queres ser melhor do que nó*, como amigo, viaja.*
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Wj mm pÔRT0 AUGREfcíNfj ^mW \\\\W Lm. i *À &mW**, B* domingo 3/11/68TB P^^^H SP"
Nas paredes do sobrado, estranhasestórias que Mariana não esqueceu
UM LUGAR
BONITO
DE SE VER
Porto Alegre dista de cem a centoc cinqüenta quilômetros ias praias doAtlântico e 40 da LagOa dos Patos.Itapuã é uma per.insula que marca ofim do trio Guaiba t o começo da ma-ior lagoa brasileira Nela jixou-se noséculo XVllf, a cultura iesuttica, mis-turada com a açoriana. Houve prós-peridade. Trezentos anos depois Pôr-to Alegre tornou-se uma das maiorescidades do País com uma Prefeituraque tem o quarto orçamento nacio-nal. Numa extensão da cidade, aspraias populares de Ipanema. BelémNovo, Guarujá, Pedra R-donda e ou-trás, recebem todos os unos milharesde pessoas que l.uscam recreação nosfins de semana. Todos os anos. os jor-nais e rádios fazem críticas às máscondições daquelas praias c todos osanos elas voltas mais sujas- Explica-sefacilmente. Os despejos são lançadosnas baias onde estão as laixas de are-ia- A sedimentação de detritos nesteslocais é muito grande. Dai, a poucaatração que exercem. Itapuã recebe oGuaiba bem mais largo Os despejosficaram em outras enseadas e poriste poder da natureza em filtrar aágua numa distância relativamentecurta, a'i ela é cnstaliru, E ao redorde Itapuã, os morros estão cobertosde vegetação, alguns até semi-desvir-guiados. O ar nestas paragens i puroe as vistas são beHssima-, Em meio aestas riquezas naturais, as herançashistóricas deixaram prédios antigos,feitos pelos jesuítas ou pelos senhoresde escravos. Alguns colégios costumamlevar seus alunos a passeios, quandorecebem aulas de história mo vivo epodem conhecer a \<ida dos primeirosaçorianos e os locais onde se desen-rolaram acontecimento; importantesda vida rio-grandense. De tudo que opoder público poderá fazer não sóparu {mplsr.iar o luiLuut mala jaixa,• estabelecer tinhas de ônibus, incenti-var a instalação de bares e restauran-tes, melhorar as estradas secundárias,divulgar uma nova mentalidade, de
que o porto-alegrense pode viver seusdias de praia junto às montanhas, quesão outro panorama que enche de be-teta os contornos de Itapuã.
As estradas até bem próximas das
praias de Itapuã são ótimas. Indo porBelém Velho, passa-se o Lami e emcinco minutos se chega nos locais quese identificam automà'-comente comos procurados. Também pode ser pordentro, numa estrada 'xcelente. Estecaminho leva a outros atrativos, co-
mo m granja-modilo Agropastoril
Chambá e alguns haras de cavalos pu-ro-sangue. De aWomóvel. leva-se meia
A velha Mariana, a de carne e osso do Sobrado do Rincãodas Pombas, olhou para a ama, doze anos mais nova, e mor-deu os lábios octogenários. Ria. Um rKo com os cantos daboca alevantados. Ou chorava? Esses olhos molhados, teriao vento? Reza? Se benze? Uma saudade? Dos cinco anos? Elatinha cinco anos quando a escravidão caiu. Que seria a hls-tória para Mariana? E essa casa de quase 300 anos?
Que pode correr nos meandros de uma alma antiga quan-do pela primeira vez um fotógrafo lhe uiz cheio de carinhoprofissional:
"assim vovó. agora só um "dose" da senhora"?Pois a preta de coração branco se emocionou.
b raiou bem "degavarzinho :
— E quando toda aquela ventania que dá no tio subiuprá cá. o arvoredo gemeu e de dentro de um raio saiu opadre Reis com o arco-íris debaixo du braço assinzinho"-
E João Slmas, uma rapaz de 74 anos, junta o tom pa*ternal envolto nos braços musculosos: "O
padre José Reisvendeu isso aqui em 1746. Comprei em 1920. Três anos de-pois comecei um alambique que estou fechando porque nin-
guém planta cana aqui em Itapuã. Eu morava três anosquando fiz um porão. Precisava lugar para o vasilha-me. Comecei a demolir uma parede que entrava na terra.Veio uma areia fina, osso. muito osso que tirei devagarzi-nho pra contar as cabeças e ver quantos eram O tamanhomais ou menos era igual e achei doze cabeças Botei ludono maior balaio que tinha e disse para dois peões levar da-qui. Jovelino Villanova e Manuel Soares da Silva já morre-ram. Eles levaram os ossos até junto a um monte de baga-ços de cana. De noite, o bagaço pegou t<go e os ossos quei-maram. Mas sofri depois. Mais de um mês os espíritos dosmortos me atormentaram. Gemiam come negros escravos.Doía nos ouvidos mais que meus olhos Sem noder dormir,ouvi eles se queixar dos maus tratos Depois se falou nis-co limas poucas vezes. A policia mal liou sabendo e so umsobrinho médico me perguntou se saota quantas mulhereshavia entre os esqueletos do porão. Disso não ei porque nacabeça a mulher tem uma marca ma« C honvm também.Poi Isso, só sei que eram doze Desde rntão, nunca mexi nasparedes. Dizem que tem riqueza. Prá mim, só tem inventa*rio".
No casarão, as paredes são de pedra-cup m. misturadtcom barro especial Um metro de largvira O piso é susicn-tado por barrotes rollços de guajuvira ¦ edro. sei lá porqueessas madeiras o tempo mudou. Mas th enormes. Da casaque os jesuítas fizeram, tudo está ali ao Rincão das Pombasonde a vovó Josefina, seu esposo e a velha Manana. ajudam9 tilbo Jesuino a lavrar as terras arenosa» das lindas praias
do Guaiba. O resto, é pedreira. Gente malhando morros,dinamitando, para fornecer alicerces a edifícios em PortoAlegre, ou. a pequenos muros da vergonha em prisões dointerior.
Daquilo que o Rio Grande do Sul tem de história viva,está muita coisa aqui. Os tapes viveram do outro lado daLagoa dos Patos mas conviveram neste lado. Os itapuãs,esses índios que sumiram aos poucos, deixaram o nome ehoje há pequenos vestígios de sua passagem noá morros.
O casarão, onde João Simas gastou 4S" anos para fecharseu alambique, os jesuítas iniciaram seus rudes choques coma civilização paradisíaca, a dos homens nus.
Mas como tudo passa, à feição cósmica dos cometas, os
jesuítas um dia deram o exemplo para João Simas, que re-
pete eslar pronto o inventário. E dos evangelhos restaramalgumas centenas de coroas, que o poriuguês Dionisio GomesRibeiro deu ao padre José dos Reis, em troca da proprieda-de Dezoito anos depois, cm 1764, Dionlsio morreu. O filho,Domingos Gomes Ribeiro, continuou o sitio e quando mor-reu em 1811, Joana Margarina, viúva de Domingos, vendeu afazenda por dois quinhões de uma outra área Ficou umadivisa que ao norte tinha o Campo dos Casais Desta pro-priedade, toi retirada parte para alojar «asais açorianos. nonúcleo de Vila Real da Senhora Sant Ana do Morro Grande,até ao Passo da Areia. Ao leste com campo» de JoaquimFerreira Lima. Estes dois quinhões, Antônio José de AraújoBastos e Antônio José de Farias e suas esposas compraram.Dapois, Antônio José Fraga Comprou o Rincão do Araça eUrbano José de Fraga, o Rincão das Pombas.
E a graça dessa história?Há mulios anos se sabe que aquelas praias do Guaiba
são lindas de morrer. Ninguém liga, apesar de serem limpas¦ não como se apresentam em Ipanema. Nestas paragens tran-
quiias, os morros respiram histórias antigas, palpáveis. Es-ta é uma delas. Mas que graça mesmo teria uma narraçãohistórica? Mesmo que em 1836 os imperiahstas tenham ten-tado tomar o Morro da Fortaleza, acima do Farol de Itapuã.nas terras que hoje são de João Simas. Antônio José deFarias era o dono das terras, naquele ano de 1836.
Vai então, nus baixlos de areia e r.os alaaadiços ribei-rinhos, as aves gozam a liberdade c os bichinhos contrater-nlzam. De passarinhos pequenos há centenas dr tipos, socos,aa» acuras, colhei elios, garças, avestruzes íbis sabiás e debichos, roedores, graxa.ns, capivaras lebres, mãos-peladns,tatus, gambás, ouriços c outros animus de pequeno porte
A velha casa de cupim com barro prelo vai resistindobem. Noutro ano, a chuva entrou numa parede e parte rum.
Mas pode ruir a metade que ela não ca! Tem vigas de pon-te sobre o rio do tempo. Seria bem pjssivei prevei que,dentro de cinqüenta anos, pouco restará porque as intem-
peries vão castigando e o homem foge cada vez mais dessasterras. E o Governo guarda um registro, carinhosamente.Carri R. Valli, tem êle, era Porto Alegre. O registro é maiscaro que o prédio?...
Lá dentro, João Simas lê seu velho livro através dosvelhos óculos, sentado numa cadeira de sua idade, balan-cando devagarzinho, olhando as ondas do Guaiba contraba-lançando. Deus olha de todos os cantos, o sol abre suas pu-pilas c o ar sopra com essa leveza d» piquenique bem suce-dido. E diante disso, as palavras medidas do dia-a-dia damaquina de escrever, são grotesets. Ora, saibam dizer, queestes morros e estas praias, com sua pouca gente, são re-cantos de pura poesia. De cada bloco de granito despeda-
çado pelas bombas, uma réplica grave de Yroshlma Fa-zem o homem pensar, como se desse rensampnto a arldexdos corações humanos se enchessem da humildade do belo
que aqui flutua- (Quero pedir desculpa.- aos que viram asenseadas dessa orla de Itapuã. Eles sabem que meu quadrolembra uma exposição infantil de desenhos, da Praça daAlfândega Aos que não viram? Só vendo)
Fui alfaiate muitos anos em Porto Alegre. Já fix Oinventário. A micharia é pouca. Os filhos anoam extravia-dos O futuro é hoje, como foi amanhã ontem.
O homem segura os suspensórios Lentamente vai abrin-do a porta do sótão. Oferece um "bitter" aos repórteres.Comenta o dia em que a revista "O Cruzeiro" andou lá Faimuitos anos. Ari Veiga Sanhudo lambem escreveu sobreisso. Faz anos. Hoje, o silêncio é grit.dt maior ainda dosórgãos oliciais, sabiamente aplicados na ner<'isas riquezas históricas do Rio Grande dr Sul Os historia*dores registraram tudo, os detalhes, cm pan->i ama* . ca-los térleis de imaginação E a verdade segue Mutuando.
A cinta um palmo abaixo do norma. Joã<i Simas olhacalmamente ao redor. "Tenho uns apertivos oara os rarosamigos que aparecem. E' da última safra Já estão velhos".
Mariana vai tirar água do poço. Livre sempre em pas-sos mansos, os pés enrugados nos chinelos miúdos, ialvezagota seu rosto represente a própria Mbtrdadi Ela passoua vida sem assinar documento, sem ler cart sem ss****»das coisas desse século Mas livre, ela soube |untai duaslágrimas de menina quando o "close" exclusiv-xi-a nos seusoitenta » cinco anos.
Adeus MarianaAdeus, muitas felicidades, respondeu "degavarzinho"-
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Sinos e de Justino Vasco'/', ellos, vrcs.denli. da
entidade, que se vê na foto quando discuisavu.
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cios fundadores do lnstitt,to.
Notas e Notícias
I.P.E.: NOVOS BENEFÍCIOS
____________________________________
Canção popular, é o Festival Secundaristalistamos n plena realização cio I Festival Sccundarlsta
aa Canção Popular promovido pelo Conselho de Alunas do
Instituto du Educação "General Piores du Cunha". O numero
de Inscrições ultrapassou as expectativas, somando 60 musica.-;
fato que confirma o sucesso e repercussão, que desde o Inicio
vem obtendo. Sexta-feira, a Comissão sel-ciona.ora enc-rr.u
os trabalhos d; seleçio, classificando 29 musicas para os duas
eliminatórias. São as seguintes as cançó.s clasiilicacas: Um
dia vou voltar cie José Ublratam de Oliveira c José Morais:
Um Novo Amar. de José Ublratam de Oliveira e José E. Mo.
rals- Amores Vãos, de Jo-é Sinovetz e Paulina Nudelman:
E por falar em Amor. de Abaetê de Azavedo Barbosa; Sam.
bo sem Espaço, de José Sinovetz; O amor, a criança e a flor
de Vera Re Ina Reis; Anciarengo, de Vanderlei Pinheiros; O
nnelros' Noite a Dentro, de Igor G-rnianlvk; Com o Prêmio c
a Canção de Paulo Albuquerque, Andança, de Isabel Denta;
Cante Comigo, de Francisco Martlnez Torres c Artur Cardoso;
Contusão, ds Cláudio Cabral da Silva; De Quando tu era Mt.nino. de Vaulo Wiltgen e Eduardo Collares; Amor Calado, do
Paulo Wiltgen u Cláudio Silva; A Es.rada ao Vai.e Vem; da
Cláudio Cabral da Silva; Nosso Mundo, de Elaine Pavão oM. Cristina Pinheiro; Horizonte, de Paulo Wiltgen e Eduar.ioCollcres: Barqulnho, de Júlio Cezar Rosa; Meu Samba Ami.
go, de Abaeté de Azevedo Barbosa; Alvorada de Samba, do
Vanderlei Pinheiros; Em busca do amor. de Vanderlei Plnhei-ros; Volto, de José Cristo; Sonho de Verão, de Sérgio Ayalae RlcarCo Leusin; Liberdade, Liberdade, de Renato Farias;
Samba Prá Alegrar, de Regina Hel.na Pederneiras; Adeus A-mor, de Eduardo Simões e Ornar de Souza.
As duas eliminatórias, que apon.arão as 10 linalistas io
I Festival S*cundarista da Canção Popular, terão lugar no
Salão de Atos do I.E., nos d<as 6 e 13, com Inicio às 20 heras
Amanhã, segunda-feira, às 14 horas, haverá uma reunião com
todos os compositores das músicas classificadas, no Instituto
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Júlio de Castilhos n." 27, fone 2-3734; Ideal - Rua
Barão do Amazonas n.° 1169; Floresta - Rua C.Colomoo n." 211L, lone 2-3016; Moinhos de VentoRua 24 de Ouiubro n.° 576, fone 2-1031; São Saleadoi
Av. Protasio Alves n." 2403, fone 3-3642; SuzanaAv. Teresópolis n.° 3173. tone 232 iTer.i; Sào
Francisco — Av. Bento Gonçalves n." 1627, tono3-2466; Garcia - Av. P. Brasil Mllano ti.'-' 2, fone2-2649, Indiana - Av. Borges de Medeiros n." 48,fone 2-3041; Sania Vitoria - Rua Benjamin Cons-tatu n" 962. lone 9-1209; Auxiliadora - Rua Cel.Bordini n.° 848; Alvorada - Rua Benjamin Constamn.° 1242, fone 2-3742, Rio Branco - Av Os.alduAranha n" 1316. lone 5061; Drogalar - Rua Ctis-tóváo Colomoo. 1584. Machadinho - Rua João Pes-soa n.' 19b iCrnoasi; Menino Deus - Rua JoãoAlfredo n." 995; Nossa Senhora das Graças - AvProl. Oscar Pereira n." 2229 As tarmacias a seguirrelacionadas permanecem abertas somente até o meio*dia de hoje: Drogabir Industriarios, Av. dos Indus-trianos n.° 599; Ocidental - Rua B*njamln Cons-tant b»« 1739, fone 2-2371: Progresso - Av. Pro.asioAives n." 6, lone 6228; Lesta - Rua Frederico Mentzn." 1850, fone 2-IÍ970, São Geraldo - Av. PresidenteRoosevelt n.° 1035. fone 2-2616; Saüde - Rua Josô-¦o
Patrocínio n.° 13; Vicente da Fontoura n.° 1448.
FUNCIONALISMO: PAGAMENTOSSeião ffetuaáos, amanhã, s"gunda-ieira. os se-
;uintes pagamentos ao funcionalismo estadual. 1 —C.E.E. Agênc a Red.nçã : Folha 5.706 II - Banco doEstado do RCiS. Matriz: Folha 5.906. III - Banco Ul-intirlno Brasikiro S A.: Folha 5.216 B. IV - C.E.E.C«nt*al: Mista ., «JOti A. V — BtsOoo úa p.ovmeia doRGS. M:.'.riz: Fólh:is 307 ( 1001. VI — Biihct Portu-gués do Brasil S. A.. Folhai 312 F ¦ 312 C. A p-.rtirdos venc mentos do mes de outubro, a fõha 804 POpaisaré a ser paga através do B.in o Iiau Suiameri-cano S.A., r.a rua G noral Câmara. 250. Os funciona-rios qut- rec b?m pela dia folha d.verá) comparecer,eom a maior bvev.dade possível, ao referido Banco, afim de serem id:ntificados,
AMRIGS: ATIVIDADES MARCADASA Assoc açàc Médica do Rio Grande do Sul tem
progiamadas a- seguintes aiividdes para os proxi-mes d'as: R:uniâo ordnAria da D.r-tor.a, amanhãàs 20,30 ho.as. e reunião da C mi são Cen-lTca às12 heras. Também amanhã, ás 20,30 horas, conferên-cia do dr. Jorge Fonseca Ely, na R gional da Soeie-dade Brasileira de C-'u:g'a Plást ca sôbrc o tema."Reimplante total de mãe ampuiada com 100% deintegração". Realizar-se-á, terç-a-fera, as 15 horas,no Instituto de P. squísas B alógicas na rua D-min-gos Cr.'Ecêncio. n.o 132, mais uma ses ão ordináriado Departamento de Medicina Prevent va, com a se-gulnte Ordem do D a: Eleição para a Diretoria e .ia-lestra do dr Tülo Rapone, sobre c IV Cong esso daAssociação Médica de M'nis G.rais, reai.zado de 6 o11 de outubro passado, em C*xrmbú MG A Comis-»ão de Def*.a da Classe estará reunida terça-feiraàs 11 horas, em cará:er ordinário, enquanto que aComissão Ele tora em reunião marenda pira quartafeira p:óx ma, às 11 horas, ambas na sede da AMRÜJS.
SOC. DE CANCEROLOGIA: REUNIÃOTerça-feira próxima, «Ta 5, às 20 horas, nc. Anil-
teatro do Hosp tal Santa R ta. a Sociedade de Citn-cerolog.a do RGS realçará uma sessão ordinária, com
a seguinte Ordem io Dia: Diagnóstico clinico e B'sesOncn ogca". dn Tratamento do Carcinoma de Pelo.
pelos drs Gsela S. Del Pine e Carlos H. Willau. Estareun áo será em conjun'o com a Soe edade de Clrur-
gia Plástica e, ao t*B*l, será abo dado, p:la Soe deCanceralog a. o assunto referente à homologação dn
tabela de rrnorários da AMB AMRIGS, relativa a-specialidade.
COST-JRAS DO EXÉRCITOA Chefia de ERMI 3 está avisndo que a Ofcina
de Alfaiates do referido Est-belec mento fará distrl-buiçào de costura-., obedreendo an segu nte calendário: Da 5. p-'la manhã, aos números, d" ia 180. e ktarde de 181 ;. 3(«j; quarta-feira, pela m nhà. de 361
a 540 e qui"t?-fe ra, pelo manhã, de 541 a 720 c, a
tarde de 721 a 900.
CONSULADO GERAL DA FRANÇAO Consulado Geral da F anca. em Pó to Alegre,
está infermarido aos cid-dâos franetscs residentes no
Ri) Grande do Sul t Santa Catarina que c prazo paraInscrição nas listas eleitorais na Franca term na dia
15 de aez mb o próx'mo, lmpreterlvelmrnte Para
maiore. informações, os interessados deve ão dir'';ír-se ao Cc.-'"'ado, r.a IU* Stqii»Ira rle Cnmr."", "M
sétimo andar.
BRIGADA: CURSOS DE SGTs E CBs
En ontram-se abertas, a'é o próximo dia 5 de no-
vembre conente, na Esc Ia Superioi d Formação c«.p.rfe çoam: nto de Quadros da Brigada M lltar, sl-
turda nas BanaJeiras ba j0 do Partencn, os inseri-
ções para exames ie seleção ao» curso» d.» Formação
di- SarRento? 8 de Cabos. rendo as secru ntes as condi-
ções para cand'dat s evis: CFS. — Srr solteiro, com
men s d 25 anos 1l Idade e pcnsuir, ao mlnim- . a
2.a aéric ginaslal e sei reservista; para o CF.C: Ser
solte ro com menos de 25 unos d1 ldide possuir, nv
mínimo a l.a série g naslal e ter resc-vlsta.
ESFAQ/BM: PESSOA CHAMADAA fm d> tratar de assuntos de seu Intcrèsbe, esta
sendo -olictada a pres nça do sr Marco* Rostlrolla,
na Escala Superior dt Formaçàc e Aperfeiçoamento
de Quadro*, do Brigada Milhar no bairro Partcnoti.
Foi marcado paru o próximosábado, dia 9, o tradicional
jantar du conlraternizaçãodos ex.alunos da Escola Técni.
ca de Comércio Farroupilha,do qual participarão os ex-
paranlnfos, atuais alun s e
professores. Esto ano, a reu-
nlâo seru n. Ms.» aa união
Social São José. na Av. Alber.
to Blns. 467. devendo as ins.
criçõ?s ser feitas na própriaescola, ou pelos telefones
4-9290 e 5-2593, à noite.
orientação CHEGAM ASSISTENTES SOCIAIS
DO PARANÁ E SANTA CATARINAA Divisão de Orientação —
Serviço de Instituições Esco-lares. Setor de CooperativasEscolares do CPOEEE da SEC,está convocando todos os pro-fessôres Ccnselhelros de Co.operativas Escolares da Capl.tal e miniciplos vizinhos, pa.ra uma reunião, a ser reaH^a-da dia 8 do corrente mês, ás14.30 horas, na sala 1.114 dodéc nio.prlmeiro andar daSEC.
CURSO
JUBILEU
A partir da próxima terça-
feira, dia 5, será ministrado
um Curso de Relações Huma-
nas, para funcionários da SEC,
destlnaoo aos luncionários queatendem o público, e em ca.
ráter obrigaiorio As aulas
irão até o dia 5 de dezembro,das 17,30 as 18,30 horas, sen.
do mlnis.rauas pelo professorAlbino Spohr e o orofessor
Luiz Leselgneur de Faria, ti-
tular da SEC, prol rira a au-
Ia inaugural, quando ressalta»
ra a importância do bom aten.dlnrnto ao público, par partedo funcionalismo.
ENSINO TÉCNICO
Hoje, o magistério do en-
sino técnico do Estado, porsua Pederação, oferecerá um
churrasco ao Governo do Es-
tado, as 1030 horas, naB de-
pendências da Escola Agrlco-
Ia ài Cachoeinnha, quandoserá entregue solenemente o
ante-projeío que cria no Es-
tado o Fundo do Ens.no Téc-
nico, concedcndc maior au-
tonomla administrativa, eco-
nomica e financeira. O pre-fessorado poderá efetuai suas
inscrições no próprio local da
solenidade c a partir das
10,00 horas haverá condução
a disposição dos particip".n-tes, na praça Parobé ao la-
do do EdUiclo Daoria1*
ENCONTRO
Encontro de professores de
administração Escolar sjrá
realizado, cia 11 Hn enrr ¦**•
mês, numa iniciativa do Ins.
tituio d di'. JtFlores da Cunha", em colabo.
ração com o Cen.ro de Pesqui-
sas s Orientação Educacionais
e de Execução Especializada,da SEC. Para este enconiroestão sendo convlíaaos todos
os professores de Administra-
çào de Class:s e Escolas e de
Higiene Escolar, das Es:ola«
Normal da Capital 8 arredo.
res. O temárlo do Enc-ntroversara sobre problmas do
ensino nas referidas dlscipll.
nas.
O Grupo Escolar "Apellei
Porto Alegre" com-moran1 a.manhã, dia 4, o seu Jublleucie Prata. Diversas lenivida
dei marcarão a data e os cor-
po.- docente «•'"-">'cola estão convidando todas
suas antigas nvstras *¦ ...
liares oara as festividtd-s,
qu? ser&o realizadas amanhã,às 9 horas.
ADMISSÃOA Direção do G násio "Rai-
nha do Brasil" esta avisando
aos lrteress-dos que estãoabertas as inscricõ?s cara os
exsmes de admssão, até o dia
12 de novembro corrente, de-
ve"do ser realizados nos se-
guintes dias: 14: MatnivUica:16: Portutruês; 18: História c
Geografia; 19: Português oral
Ma'ores ¦'nform*cõr,s s?-So da
das na Secetaria da Escola,das 8 às 12 horas.
NORMALA Direr-ão do Insiii.alo de
Educarão "General Flores da
Cunha" está comun cando queesta'ão abertas, de 4 a 14 denovembro corrente, das 8,30 ãs
11,30 horas, as inscrições pira(, exame d» se'e"ão no CursoNormal. Maiores informaçó"»
poderio .«er obtidas na Secrctaria da Es-o'a
SEMINÁRIOA D visão de K''*tM-0 T**.
peca! da S^C rea'r-rá, dia 8do novembro corrente, o 1"Sem'nário para Pas de Alu-nos Deficentes, tendo oor lo-
Ot' a Esola Técnica "Emesto
Doniílles". As inscrições paraquem desejar pirtici"ar esta.rio nh-rtis «té a data da ins-talarão do Sem'n.ir!o, na ruaDuque- de Caxias. 412, nos doistu-'
'¦ilf>
Já estão ch-gando a esta Capital, assistentes sociais do
Paraná, Santa Catarina t Pelotas, para o VI En-ontro R—
gional de Serviço Social aut se Instalará as 830 horas de
amanha, segunda-feira na Pontifícia TTniverMdad» Ca'c."ca do
Rio Grande do Sul. O conclave, qu- se prolongará até o dia
6 do corrente, é promovido pio Centro Brasileiro de Coopera-
ção Social", organização esta cnstltuida por técnicos de varia»
Obres Sociais, órgãos de classe e da SUDESUL.
Além de asslst-ntes sociais, participarão também do Ti
Encontro Regional estudantes Já Inscritos, da Região Sul.
O temário do conc!av3 é o seguinte: Serviço Social e a
Realidade Brasileira da Região Sul - Arrolam-nto de seus
probl-mas i Recursos Existentes; Metodologia de Ação do
6'rvlço Social e Adequação de uma Metodologia às Funções
do Serviço Social: S.S. de caso - S.S. de Grupo - Desen-
volvlmento de Comunidade - Integração e Serviço 8ocW -
VÃO TER NOVOS ENCARGOS
OS ESTUDANTES DO RONDON
RIO, 2 (Meridional) - Os estudantes que participam
do Projeto Rondon também irão promover, >m todo^o ter-
ritório nacional, programas habite»-ona.s.-t- saneamen o
* urbanismo, conforme o convênio tirmad . ontem entre
o Serviço Federal de Habitação e .'rí>anisni' lofin-*
Central de Trabalho do Projeto Roí, or, O convênio pre-
con^zado pelo M'nistro Albuq-ierque Lima, v Inter -.-.«:
conseqüência dos bons resultados já bt.dos nas dua* prl-
melras experiências feitas pelo Mins^ro d., Interio, com
os estudantes que atuaram na regi? > Ama-.nica.
Bons resultado*Segundo destacou o Gen. Albuquc-oue I .ma o que M
foi feto na Amazón:a demonstra 8 necess.dade de. um
melhor aproveitamento das possibil*- ades d- atuação dos
jovens na promoção de programas habitaci -na.s, de sa-
DeaTo^t:oTb!ctnÍo°assinalou, poneri se. atingido de
maneira efetiva por ter o SERFHM ^^«^..^
a agosto último, um diagnóstico url.?.nist<. o preliminar
dos principal centros dos territórus ,, Ron 'ona Amapá,
c Rorama. bem como os do Estado ,* Acre O tr.«h ho
consta do Projeto Especial da Força, .refa- I tendo sido
executac'0 com o patrocínio do BNH em co. peracac. com
a SUDAM. Ao grupo de estudantes .'r Pro,. to-R..ndon
caberá por cm prAtica algumas das rt^omen *ftet a cur-
to prazo feitas pela Fórça-Tarefa 1. SERtHAU.
,\ participação do BNH será tembe-m entatizadn pela
promoção da melhoria das condy»-.- hab. acionais nas
áreas que serão visitadas pelo Pro|etu-Ron lon III
ADMISSÃOA partir de •""*""•*• '*'*-
amenhã. estarão abertas osInscrições pira o tx . ie
adm-sSo ao Gr.'.sio Estadual
Arlinc.0 Pasqualitrl. Sáo os st-
guintes os documentos exigi-
dos; Cert dão Je nascimento,atestfdo de comprovação de
aptidão prim.ria c duas fotos,
tamanho 3x4.
EtapasO convênio ontem assinado será dividido em trê* eta-
pas: na prime ra. conteréncias e seminário, das equipes
clc técnicos do SERFHAU aos ioven, unive Mtanos. para
explanação dos objetivos a serem atingidos; nostenormen-
te a orcan /ação das equipes de trabulhos .írbano* que
serão divididas em setores (desenvuvlment/ econômico,
social 8 comuntáro; saúde, educação c sen--o socai), e,
em última etapa, u organização de Conselho» de Dcsenvol-
vimento de Comunidade.
Ruy dinamiza os serviços da AFM,
o relatório foi entregue a CélioO dr. Ruy Vieira da Rocha, presidente da Associação dos
Fun^.onar.os Municipais de Pôno Alegre, acompanhado de ou-
tros membros da Dire.oria da en.idadc\ ié/. en.roga ao preiei-
to Célio Marques Fernandes do relator o geral, descritivo e a-
náutico, das atividades da AFM-PA em 1967.
O documento, encadernado num grosso dossiê, tem todos
os elementos necessários para que o chetc do Executivo Mu-
mcipal e seus assessores avaliem o serviço assistenclal que a
Associação dos «Aincionários Municipais vem pr^s.anúj aos s.T
vldores da Prefeitura 8 seus dependentes, bem como u um
grande numero de pessoas que In.egram a comunidade gaúcha.
DEPARTAMENTO MÉDICO
A parte destinada ao Departamento Medico, no relatório,
mos.ra o número de a.end'men'.os realizados pe~ A**1*1 em
1967 que a.ingiu a ciíra de 62.91)3 pacientes, que passaram
pelos serviços de médicos clínicos gerais e especlalis.as e, tam-
oém p*los serviços auxillares, como Banco de Sançue, Radio-
logia. Laboratório de Análises, Fisioterapia e Enfermagem.
Pacientes portadores de tuoerculose pulmon-r, CAncci car-
diopatia, stfllts e doenças mentais, para os quais nào é conce-
dlda somente a assisiêncitt médica e hosplialar gra.ulta mas
também tflda a medicação necessária ã recuperação, totaliza-
ram 2.395 atendimentos, prestados a 354 servidores e 102 de-
penden.es de servidores municipais.Destes 356 pacientes Inscritos para assistência na forma do
artigo 146 da Lei Orgânica do Município e aa Lei l.o.a. u- t*
de dezembro de 1956, 56% já obtiveram alta, pela total recu-
peraçfto ou por morte, como noa casos de câncer e cardlopailo»
graves.
FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO
, . ... „. ampl.ai a faita de vantagens aot at-
soe aáos. o Instituto de P evldêic a do Estado dev ra
incluir rm seus beneficio» a prestação da ass"te>n~la
de «nesto-a. como pírie Integrante d. S gur • Medico
Hcspiialr.r-Op"ra,rtrlo |à oatrnr-lnadj pela autarquia
O pr sidente do I P.E.. senhor Héll. S*ra v» de«de
mts-a. v:m gestionsndo ne«se sent do imito a v-*bbb**Tb) Médica do RGS. p ra obter **.so .trv ço.
atrtvéí de convênio cuj'i executor se á o Depa'ta-
mento de An^tos-olr-ia d*quela entidade o assunto
vcltoro a ir fr*eal'zedo nos próximos dias, com vista
a uma solução definitiva.
Adolescentes terão centro de
recreação da SEC em CidreiraNuma iniciativa da Divisão de Educação Física
da SEC, vai funcionar, em Cidreira, nos meses de Janelro e fevereiro, um Centro de Recreação, destinado a jovens, de sexo masculino, de 14 a 17 anos Po-derào fazer inscrições, neste Centro, os alunos das es-colas de Ensino Médio do Estado, desde que aprpsentem ates.ado de saúde, recomendação atestada peloDiretor do estabelecimento em que estiver matriculado, e autorização dos pais e aceite o regimento iu-terno do centro recreativo. A par de proporcionar re-pouso aos estudantes, o Centro objetiva oportunlzara mudança de ambiente, aprimoramento de hábitose padrões de vidü a auto-expressão da personalidade,recreação utilitária de grupo, responsabilidade no tra-balho, participação em tarefas rotineiras, cooperaçãoe camaradagem, recreação livre, oportunidade de formação de líderes, livre expressão de seus sentimentosrellg'osos e responsabilidade consciente d? seus gestos e atitudes. Os cand datos interessados iá podemfazer suas inscrições, na DEF. sala 217, das 14 às 17noras. O tempo de permanência não ê fixo depen-dendo das possibilidades de cada um, uma vez quecada par.icipant.' pagara uma taxa de alimentaçãoe devera levar roupa de cama, além de sua bagagemIndividual. A hospedagem será no Grupo Escolar deCidreira e a direção e assistência, inclusive médica,caberão a elementos da DEF, da Secretaria de Edu-cação.
BOLSAS E AUXÍLIOS PARA
PESQUISAS DARÁ A FAPERGSConforme tem sido divulgado, a FAPERGS órgão do Oo»
vèrno do Estado, destinado a amparar a pesquisa, iniciou re«centemente suas atividades, visando não só apoiar o d.\.en-volvim*nto das Instituições de Pesquisas, mas também incen-tlvar os setores de pesquisa considerados prioritários para oseu d s-nvolvimento econômico. Desejando selecionar no fimdo més de novembro os auxílios « bolsas de pesquisa a serrasubvenc'onados. corromea a FAPERGS. qut- o pra/o para *entrega dos pedidos terminará em 15 d' novembro corrente.Formuláros c maiores intormaçóes podráo ser obtidas na Se-cretaria da Fundação, na Galeria Rosário, 14.° andar, sala 1419.
60 VAGAS PARA GINÁSIO MISTO
NOTURNO NO CENTRO DA CIDADENa tScola Té-n^a "S^n^dnr "'nTsro DonrW nu rua
A -t-*ociutao Cientista Cris-té, na Avenida Pará n.° 1190,realizará, hoje, serviços reli-gtlosos nos seguintes horários:9 horas, em língua alemã, às10,15 horas, em português, cEscola Dominical, que- acolhoalunos até a idade de 20 anos.O assunto da Lição Sermão,é: "O Castigo Eterno", e terápor Texto Áureo Salmos 130:7."Ispere Israel no Senhor,pois o Senhor ha misericórdia,nele, copiosa redenção".
Todas as quartas-feiras, às20,30 horas, são realizadas rr-uniões, que incluem a leiturade trechos da Bíblia e de Ci-ência e Saúde, seguindo-sede um espaço de tempo á dis-
posição dos presentes, parutestemunhos de cura, relatosdo experiências e comentáriossobre a Ciência Cristã. Há.lambem, reuniões completas,em lingua alemã, nas segun-das e quartas-feiras do mês.com inicio às 19,15 horas.
O Berçário recebi.' criançasate a idade em que possamfreqüentar a Escola Domlni-cal. Na Sala de Leitura, ruados Andradas n.° 1755, andartérreo, aberta diariamente, de2us à 6.aí feiras, exceto fo-riudos, das 14 às 18 horas,encontram-se à disposição dosinteressados todas ás" obrasautorizadas da Ciência Cris-tã. ,
FtWÉlEMAS HEtlGIOPOS !)• ONTEM K DE HOjr.
Direito de votar*
Pe, Tudeu Gringt
VERBAS PARA HOSPITAIS
Jrs\\\\K\\\***J* m**ciptos gaúchos e 26 catarinenses,
a SüDESVL assinou, no último fim-de-semana, convêniono valor de 492 mil cruzeiros novos com entidades hospi-tataret. A solenidade de assinatura foi presidida pelo en-genheiro Paulo Afonso de Freitas Melro. superintendenteda Superintendência da Região Sul. estando presentes, entreoutros o engenheiro Fernando Oliveira e o sr. José GenaroAreias Felegrine, respectivamente superintendente-adjuntoe chefe da Secçâo de Convênios da SUDESUL. Foram osseguintes os municípios gaúchos que tiveram entidadeshospitalares ou assstenciaix beneficadas através de con-vènios assinados: Arroio Grande NCr$ 5 000,00" Encruzi-lhada do Sul, NCrS 10.000,00; Júlio de Castilhos, NCrt5.00.00; Pedro Osório, 5.000,00; Pelotas, 10.000.00 (duasentidades): Pinheiro Machado, lt). 000,00, Píratim.
16.000,00; Rio Grande, (duas entidades) com 5.000,00 c10.000,00; Santa Maiia, 5.000.00: Santa Vitória do Palmar.25 000,00; São Gabriel, 15.000.W; São José do Norte,15.000,00; São Lourenço do Sul (dutts entidadesj covi10.000.00 cada uma São Pedro do Sul (duas entidades)com 5 000.00 e 10 000,00 cada uma: São Sepé, 15.000,00:Tupanciretã, 5.000JJG. Na dcpcntlcnciu de documentos aserem enviados, ficaram um convênio da Santa Casa de
Caridade de Bage e outro da Sociedade Beneficente Hos-
pitai São Josc. de Santana da Boa Vista, o primeiro deSI.000,00 e Q segundo de 5 000.00.
A campanha eleitoral paru as administra-
(fies municipais esta empenhando muitoscandidatos c cabos eleitorais. Esta é talvez aeleição mali: popular dentre as que conhece-mm para as diferentes administrações, por-que mais diretamente ligada aos interesses decada comunidade, em cada município. Os can-didntos são geralmente pessoas conhecidas deiodos, possibilitando uma escolha fucil. Nãohá necessidade de atender a promessas deultima hora, ou de fingimento de amizadesImprovisadas, ou de interessamentos repentl-nos, ou aparieíos me eóricas apenas para an-itariar votos. Todos se conhecem nas peque-nas comunidades e consequentemente .sabemem quem depositar confiança para adt.in.i.--trar o que é comum.
Possuindo domicílio eleitoral em Porto
Alegre, procuro ás vezes acompanhar as
transmissões radiofônicas de propaganda, S-
laboradas por ambas as partes em disputa.
Devo confessar sinceramente que já enjoei. A
propaganda que se ouve está desprovida de
uma programação mais séria, como também
de qualquer principio mais sólido, atinente à
.situação concreta em que vivemos. Repetem-
ga normalmente chavões, lançam-se 'slogans".
Comum ouvlr-sc lalar de "jornada patiioti-
tica", ou adesão à doutrina de homens Uus-
tres. que porém nunca ae apresenta, escon-
dentío atrás de belas palavras e nomes po-
pulares, um vazio de conteúdo.
Eu me imaginaria uma campanha eleito-
ral em moldes bem diferentes: trata-se de
lato de ótima ocasião para conscientizar o po-vo de sua responsabilidade poiitica. Os can-
tiidatos não têm nada para fazer promessas.I a \elha tentação do paternalismo que tor-
na cada vcv- mais apático nosso povo diante
da administração pública c da própria poli-tira. A campanha eleitoral deveria, a meüter, criar o sentimento de colaboração nascomunidades, um esforço comum que nãd es-
liera tudo feito por cúpulas, mas se empenhacom sugestões e através de seus representou-tes para solucionar os problemas c impulslo-nar para o progresso. Deste modo cada cida-dão nào pensará apenas no que pode esperardo governo que elege, mas em que pode edeve colaborar.
Pertencendo a uma comunidade temosresponsabilidades na vida pública pela soli-dariedad..1 que nos liga uns aos outros. ¦ im-
possível alguém viver isoladamente. Existemmuitos problemas comuns e cada qual só sepode realizar pessoalmente colaborando noprogresso comum. Esta responsabilidade srexprime, mas não se exaure pelo voto. Votarpara muitos ainda é Imposição. Sinal de nãoparticipação na vida 30cial. £ triste a neces-sldadc de anexar uma série de represáliaspara os que deixam de exercer seu direito ducidadão, A própria democracia vem imposta,l»orqiie não esta sendo assumldu. E a cam-jianha eleitoral deveria criar uma consciên-cia democrática no .sentido de luier todos as-sumir sua vida social. Cada qual deveria fa-.•er questão e exigir seu direito nào só do vo-
Horóscopo para hojeCAPRICÓRNIO
21/12 a 17/1Guarde suas magoas pa.
ra si mesmo. Seus proble.mas serão resolvidos, breve.
AQUÁRIO18,1 a 18/2
Bom fazer um esutdo so-bre suas finanças, preven.do futuros gastos. Saúdeboa, mas não abuse.
PEIXES19/2 a 20/3
Nio se preocupe rom po».síveis tropeço». Viver ê lu-tar. Passear laz bem.
ARIES21/3 a 22/4
f. bnm deixar os negóciosde lado por algumas horas.Não só de pão vive o ho-mera.
TOIRO23/4 a 20/5
Sua capacidade de tra.balbo estará em observa,
ção. Novas relações trarãobom clima
OnOHM21/5 a 20/tí
Suas idéias t-^ocrao lhetrazer progressos. Lembrese de cumprir visitas pro-metidas.
CÂNCER21/6 a 22/7
Poderá receber obséquiosdr quem não espera. CuL,de melhor dr sua saúde.
LEÃO23/7 a 22/8
Medite bem sobre o> pe.dldos qur lhe fizeram pa.ra não ter prejuízos. Dl.virta.se.
VIRGEM23/8 a 20/9
Nào fique esperando queo aatlWfl a resolver seuscasos. Va rm frente. Suces-so.
LIBRA21/9 a 22/10
l.nearr com seriedade aspromessas feitas. Bom umi iiiiseilin com os família»res.
ESCORPIÃO23/10 a 21/11
Evite discussões no tra.balho. Bom negócios rmperspectiva. Cuide da saú.de.
SAGITÁRIO22 11 a 20,12
Náo seja por demais esi-
gente com o próximo. Mire.se no espelho. Realize passeios.
Horóscopo para amanhãCAPRICÓRNIO CÂNCERíl/12 a 17/1 21/B a 22 7
Drve haver algum tem. Sol r vida. Aproveite Opo para ouvir Seus amigos dia para passear. Perspcctl.e tomar conselhos. Evite vas de boas notícias,exageros. LEÃO
AQUÁRIO 23/7 a 22818/1 a 18/2 Náo é bom prometer, sa-
Seja decidido nos seus ln-n.li. que não pode cam.planos e não prestr att-n- prir. Faça uma revisão no»çáo aos temerosos. Saúdeboa.
PEIXES19 ri a 20 S
Bata aaa >r aiast.tr u¦rotin... 1'rnsr bem, antes deseguir conselhos, de ami.gos.
t\ MggfaaTIdadr de uma família esta se tornando no.
dias de bajs uma preocupação qur envolve uma série de fa
tares, podaado ser tomada dn» m is diferentes aspectos qur,se náo considerados, produzirão efeito contrário. Por Isso.
não podem ser esquecidos no planejamento da tranqiiUidadr
atuai a fatura de uma família, o» serviços hospitalares qur.de ama iorma ou de outra, sio Indlsprnsivrls. O Hospital
Nossa Senhora da Conceição, intrgrante da maior organiza-
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pareüudo segundo, os padrões internacionais, oferece a vorr
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remido e aoeio residente. A» vamagrru par» o sócio rrmldo,
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do Pai», «ãot completa aa»l»téncla médica e hospitalar, la-bcir.tórlc. dr análls.-s, raio-x, diárias em apartamento» e me-dic,<m»n'.o», tudo In.elraraente gratuito.
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tar livremente em quem quiser, mas de real-mente colaborar no progresso.
A campanha eleitoral tem como iiuall-dade primeira não angariar votos para de-terminadas pessoas, com perspectivas que ela*logo que eleita* subam dit grau social e eco-nomico, mas de Interessar o publico pela si-tuação política a pela admlnistraçáo da so-cledade. E uma vea conscientizados da res-ponsabilldade social nào será mais necessá-rio insistir no dever do voto, porque será exi-gido como direito, ao mesmo tempo que, seprocurará influenciar na própria escolha doscandidatos e na problemática total da socie-dade.
Cada povo tem o governo que merece. K-xlste uma forte tendência para subverter aordem, provlnda da ameaça de radicalismo»,¦ como que da renúncia as conquistas huma-nas u democráticas. O maior problema quedefrontamos é a talta de homens competen-tes de. liderar a política c correspondei- às e-vigências de nosso tempo. A tentativa de sub-verter a ordem náo conseguirá certamente fa-Stf surgir mlraculosamente homens dlferen-tes e com competência, fidelidade e desinte-rtttt a toda a prova. Por isto a alternativaque se poe a estas pessoas inconformadascom a situação atual - e é Justa a incon-n.rmidade — se se consideram tão capazes oOS únicos com competência para resolver osproblemas da hora presente, é a de se candi-datarem e assim democraticamente 1 e norespeito não ás estruturas que se crêem' ul-trapassadas, mas no respeito ao povo aosconcidadãos que também têm o direito depensar, mostrar concretamente sua canacida-de e suas iniciativa». Se forem tão capazes
112? 1aP?lttrft0 ¦ «"orço. o uso da violência
Pode indicar um esforço em velar um vaidomais profundo S uma incapacidade para odialogo construtivo. ^^O apelo da realidade é que todos se em-Penhem positivamente, quer candidatando-^
para por «eus préstlmos em comum na societ
rtn n «y ¦***¦«-. controlando e colaborar.-do na administração pública, o convltedfc.
mamSSl P°Votar- colhendo aq„«e1 caT-
g^.MP* Partido que mais wrrespon.aer às exigências do momento. Cada oualf»ra su» escolha, conforme a r»r<^a reCr£"bilidade e solidariedade. O voto mutuTaSm
ra,nsrv,vcrdldato é vot° *«M
pôr 2. e e com " "uaI se Oúer coiab0™r
Uva.e _722?! qUt' »
__S. efetorai
cederá para uma ditadura^Ul s?d° hÔ
írm„ é"la a tudos °s concidadãos /ira»remos ™ma trlstc ol„artiuia
(anexa ao ColégioConcórdia. Av Pres. Roose-velt, 730. Nosso programa deeervlços religiosos para hoje éo segulatc: às 7.45 horas rea-li7ai»«r>-á culto em lingua a-lenta • às 9,00 horas, em por-tug»eí. Em ambos os cultosserá pregador o rev. MartlniE. Doege- Escola Dominicalpara crianças, át, 9,00 hora».
SAO JOÃO — Comunidade'S. Paulo" — rua ErnestoFontoura, 848. Culto ás 9,00horas. Pregador: rev. Leopol-do Helmann.
AUXILIADORA -MONTláERRAT — Congregação'
Concórdia" — rua Lucas deOliveira, 894. Cultos: ás 8,00horas, em lingua alemã e a.9.30 horas, em português. Pre-gador: rev. Gustnvo Scholze.As 10,15 luira.s. escola domi-nicnl para crianças.
PARTENON — Haverá cul-to hoje. ás 8,00 horas, no Oi-násio Padre Rambo, av Ben-to Gonçalves. 1701. A escoladominical se reúne após o cul-to.
PETRoPOLIS — Coniuni-tiade da "Cruz" — rua JoãoOblno, 110. Culto às 10,00 no-taa,
VILA FLORESTA — Co-inuuidade da "Cruz" — ruaJau, 190. Culto às 9.00 horas.
SARAND1 — Comunidadeda "PAZ" — rua FranciscoPinto da Fontoura, «98. Cul-to às 9,00 horas. Pregador:rev. Alolsio Hoffmann.
VILA TEODORA — Rua P.
125. Todas as terças-feiras
Estudo Bíblico, às 19,30 horas
e aos sábados culto, aa 19,30
horas. Pregador: rev. Teimo
Weber.
VILA TJN1AO — (ao ladouu caiupu uu tuuiuu uu oui^,Culto todos os domingos às9.00 horas e 4 as feiras Estu-do Bíblico, as 19,30 horas.Pregador: rev. Teimo Webcr.
VILA FARRAPOS — (Sa-lào comunltárlol Culto evan-
gelistlco, todos os domingos,às 19.30 horas, com projeçõescoloridas. Pregador: rev. Tel-mo Weber.
OUA1BA — Comunidade•Sáo Joáo Batista" — Largo35. Culto hoje às 9,30 horas.Será pregador o rev. Quilher-me Etoegc. Todos eordlalmen-te benvlndos.
IPANEMA — Congregação"Sáo Marcos" — av. Imperial,
próximo supermercado. Cul-tos cada 3.o t 4o domingos domé». ás 10.00 horas. Todossempre benvlndos.
Par. Uoermus consideruvoe»filosóficas adequadas ao casodo Padre Pio, é necessário en-rolvè-lo como a um núcleo,cercando-o dos seus elem.r».tos, de suas exteriorizações,'|.-i..i»ii..-.
então, ainda baseu.tí. ... nas afirmativas dos Jorna.listas franceses, os seguintesdados: a) * afeito ao tenõme.no do êxtase; h é dotado denotáveis faculdades de mé-dlum curador; o tem trazidoinúmeros benefícios aos sofre,dores; d> a prece parece ser oseu segredo; e) é dotado depureza d.» Intenções, de desln-terésse e de profunda com-paixão pelos sofrimentos hu-manos e f I é dado ao estranhofenômeno da e*tigrn»tiz.çao.
Disto ressalta ser o Padr*.Pio um espírito tte elevadoteor evolutivo. Todoj os itensacim» citados mostram-no•:omo quem já passou da fasedo receber para a fise do dar,do aprender, p»ra a do exem-pllficar.
Resta-nos. porém, O miste.rioso fenômeno da estigmati-zação. É pensando nele quenos recordamos da notávelfraso dirigida a Paulo de Tar-so: "— Por que me persegues,Saulo?". Ptmsamos novamente•¦m Pio e, mais uma vez, afrase nos açode: "— Por queme persegues Saulo?".
Mas, qut relação poderiahaver entre o padre esttgnu-tizado e o Apóstolo dos Gen-tios? Seria o Padre Pio a re-oncamaçàe» de Paulo de Tarso?Não. Nào seria lógico. Paulopoderia ser, d»do k importàn.cia do seu trabalho e a suaextensão, um Francisco Can-dido Xavier. Ou, tslve», mes-mo, Paulo esteja sendo umdos elevados mentores espi-rituais que açodem „ huraani.dade alarmada dos nossosdias.
O padre Pio é puro » eleva,do, mas não seria Paulo. Con-tlnuamos a pensar na frase:'•— Por que me persegues. Sau.Io?", e vemo-nos diante doCalvArio. Jesus «m seus der-radeiro.s momentos e os cen-turíóes, irresponsúv.ls. a seuspes. A vida passa, depois vemo entendimento, a compreen-são... Que desejariam esteshom.ns para reparar peranx»
.si mesmos a extensão da suaculpa? Seguir o exemplo dadopelo doce Rabl da Gallléla osentir as dores que o ator-mentaram na fase últlma dagrandiosa missão? E por quenão?
Numa acao ideoplástma au-U,-sugettiva, em atitude deauto-agente, ou na passlvlda-dt» de simples objeto pacientodo fenômeno estigmatizanto,nào poderia o Padre Pio tersido um desses centu.riões e haver acertado nas es.feras espirituais a melhor for.ma de reconciliar-se consigomesmo, pela dor física, e comJesus, no seguir-lhe o» exem-pios de Ser de elevadíssima ca.tegoria espiritual?
Ponderações Idéi»». Hipó-teses... No entanto, tudo istoé provável. Sabemos que treencamaçao 6 uma lei, ater-nd e imutável, como o são tô-das as leis do Grande Legls-lador. Também há » lei decausa e efeito, da qual a re.encamação é, na maioriu da.,vezes, um fiel instrumento.Devamos consider.l-la, igual-mente, um instrumento da leide evolução.
O caso do Padre Pio pode-ria, no seu aspecto filosófico,estar resolvido. Mas, nãoobstante a racionalidade de—tu hipótese, poderiam ser ou-trás as causas. Vejamos:
a) Como instrumento doPlano Espiritual, e-taria dese.jando despertar a atenção daCiência, da Filosofia e da Re-ligião para esto fenômeno que,aliado ao grande número defenômenos outros, estaria obe..lecendo a um planejamentosuperior de despertamento daopinião pública:
U Pretenderia, ap€»na». revi-ver nog ocwações humanos ¦lembrança d'Aquêle que Attatem seu verbo inspirado: "Dai
a César o que é de César e aDeus o que é de Deus".
Enfim, essa cau»a poderiaser completamente outra, quenos foge a percepção. O quenos interessa, no entanto, nãoé o acertar, mas o raciocinar.Raciocinar para entender. Ra.cionar para não aceitar erro-como verdades, mitos comorealidades. E, ior.. de qual-quer dúvida, raciocinar sem.
pre para perceber ss leis sã-bias que emanam do Alto sque, ignoradas, levam o espl-rito. quer erir»arriado, querdesencarnado, a explaçôes,provações e experiências que oconduzem à marcha triunfale inapeKvel da Evolução, nOprazo que varia gradualmentana enorme escala do sempr».
No dilúvio de lixo
Entre vasta comunidade delixeiros discutldores, a pedrarolava entre nauseantes d*,tritos.
Aqui, era metid. no balde,envoltn em lama.
AH, era atirada à carroçaque transbordava sujeira.
Além, era transladada amontão de lmundicie.
Acolá, era projetada, aamato agreste, onde se d*mo-rava largo tempo para, depois,vir à tona...
Por mais duros os golpes,não se quebravu.
Nem as pancadas do anci-nho, nem as batidas da pá,nem a pressão das pedras emderredor, nem as unhas dos-urubus ii cata de alimentação,no monturo, conseguiram des»figurá-la...
Um dia, porém, experimen-tado ourives fitou.a, de re.lance, e apanhou-a, «ncanta.do...
Era um diamante perfeito,de sublime expressão, logo -e.
colhido, eom reverência, aolugar que lhe era próprio...
XX z
Nao se afllja e nem se en-(tolerise se lhe despejam naestrada o íel da calúnia ou oscalhai» da maledlcê. .--.,A>nd., mesmo encoberta nolodo das meompreensões hu»manas, a virtude é a virtude,com0 o diamante, no dilúviode lixo, é sempre o dlnman.te..
Corüagre-sa ao bem, undevocê estiver, pois o Divino Ou-rlves não tardará em vir ao«eu «ncontro e fará que vocêbrilhe, em lugar próprio, nomomento oportuno.
VALERUM (Psico,rafado pe.lo médium Waldo Vieira i
IGREJA EPISCOPAL DO BRASIL
Visitu Episcopal: Hoje, SS 9itoras, o Revmc. Dom EgmontMachado Krishke, «tara vlsl-tando a Igreja da Santa Cru.;dn Mediador, ãs 11 horas, vi-sitarà a Capela de Santo An-dre. Ocasião em que será ofi-ciao.) o Rito Apostólico daImposição das Mãos, aos can-didatos que lhe aerào apre-sentades pelos respectivos Pã-roço» Reverendos Heitor Collde Oliveira ¦ Oswaldo Kickhti-íel.
Catedral da, Santíssima Tnn-tiade (Andradas. 880) — Hoje21.° Domingo depois da Trin-dade. ás 9 horas, culto euca-ristico. pregando o Deão Rev.Agostinho Guillon Soria. Às10 hora-, funião da EscclaDominical, funcionando cias-tst para todas idades. As 20horas, Oracãu Vespertina esermão. Segunda-feira, às 15horas, reunião da Irmandadeela Santa Cruz. Terça-feira, ás15 horas, no salão paroquial,reunião e chá do grupo dasDorcas, sob a presidência da
ra. Hilda Appsl. Quarta-feira,as 18,15 horas, celebração daSanta Eucaristia e admlnls-tração da Bênção da SaúdeAs 20,30 horas, reunião daJunta Paroqul.,1. sexta-ieira,à' 20 horas, ensaio do coro,dirigido pela sra. . IrlandiruiCademaitori Oliveira. Reno-vação de Compromissos —
Durante esta semana será re-metido aos paroqulanos daCatedral o material referenteà renovação de cempromis-sos da Campanha Financeirapara 19(59. Confirmação —Acha-se aberta a inscrição decandidatos ao rito apostólicoda Confirmação.
Igreja do Redentor: RuaJosé do Patrocínio no 370 —Pároco Rev. Odilon Silva; re-sidêticia Rua da República n.o469-apto. 301; telefone 4-284C.Hoje, às 9,30 horas. OficioMatutino e pregação do SantoEvangelho pel0 Rev. OdilonSilva — como tema "O moder-no papel do Ministério da
Igreja". No mesmo horárioreunião da Escola Dominical.Durante a semana no salãoparoquial de Arte Decorativa,Corte e Costura, Arte Cul iná-ria. Quarta-feira, kg 20 horas.:.(, salão paroquial, reunião doCirculo de Pais c Professores
do Grupo Escolar Olimhu deOliveira.
Igreja da Ascensão: Av. Be-lém, 300 — Teresópolls — As9 horas, celebração da SantuEucaristia e pregação doEvangelho pelo Pároco. RevArthur R. Kraez. As 10 horas,classes da Escola DJminical treunião dos professores. Atarde, a Santa Oimunhão se-rá levada aos enfermes quesolio tirem. Às 20 horas. Ofi-cio Vespertino e meditaçãop.'li< Pároco. Após. reunião daJunta Paroquial. Quarta-feiru,as 13,30 horas, no salão paro-qutal. Curso de Trabalhos Ma-nuais Femininos, ás 20 horas,reunião do capitulo da Ir-mundadc de Santo André eEstudo Bíblico. Quii.ta-feir.-t,às 15 horas, reunião e CháMensal da Sociedade Auxilia-d.ira. as 20,15 horas, reuniãode estudo bíblico do Movi-ment<, das Células Cristãs naresidência do sr. Ondino Sar-mento (Praça Aratíba 78. Ma-depinho). Seifa-íelra. ás 14heras, no salão. Curso daCorte e Costura Sitam. Sába-do, às 19 horas, no mesmo lo-cal. festividades de encer-ramento e exposição de tra-
bolhos Manuais dirigido pelasra. Clódia Portugal Gomes
Igreja da Santa Cruz do Me-diador: Av. Polônia. 344 —Pároco Rev Heitor Ccll deOliveira. Hoje, fct 9 horas, emsolenidaae presidida peloRevmo. Dom Egmont Macha-do Krischke, dedicação dosvitrais cm memória do Rev.Jesse Appel, nu santuário dotemplo. Na mesma ocasiãJinauguração do Centro Comu-nitãrlo Paroquial Rev. Orlan-do Batista. As 10,30 horas,reunião da Escola Dominical.As 21) horas, reun'ão do Clubede Jovens. Terça-feira, às 15hora-, reunião do Clube deMães.
Capela de Santo André: RuaFernando Abott. 168 (Floresta)Pároco Rev. Oswaldc Kickhô-Mi residência Rua ClementePinto n.o --37-apto. 2 (Tere-sóoolis). Hoje. às 11 horas.Oficio Matutino, nessa ocasiãoserá oficiado o Rito Apostóli-co da Imposição das Mãos,cerimônia presidida peloRvmo. Dom Egmont MachadoKrischke. Quarta-feira, às 20horas, Oração Vespertina.
Capela do Bom Pastor: Av.Cuiabá, 190 — Pároco Rev.Albino Winkler; residência Av.Arnaldo Bohrer, 178-apto. 4'Teresópolis). Hoje, às 930horas, Oficio Matutino e pre-gação do Santo Evangelho-.Às 10.30 horas, reunião du Es-cola Dominical.
Capela de Santa Mónica:Vila Santo Agostinho (Saran-di) Pároco Rev. Josef GressJr. — residência Rua OtávioFaria. 313 (Teresópolls). Hoje,ás 9 horas, Oficio Matutiiin *pregação do Santo Evangelho.Às 10 horas, reunião da Esco.Ia Dominical.
Igreja de São Lucas: RuaSantos Ferreira, 264 — Canoas— Pároco Rev. Laudelino Oot»rêa Gus-mão. Hoje-, 21.° Do-iningo depois da Trindade,inicio di. Campanha Pinancel-ra paru 1989, com celebraçãoda Santa Eucaristia, às 9 ho.ras, sendo pregador o leitorLeigo Arlei Fernandes Fortes,que abordará tema alusvo iicontribuição regular. Às 1U30horas, reunião da Escola Do-minlcal Às 20 horas, OraçãoVespertina, com pregação doSanto Evangelho. Quarta-tii-ia, às 20 heras. Oração V<>s-perttna pelo leitor Leigo Pe«-dro Cirino Costa. Sábad.. m13 horas, classe de candidati*à Confirmação. Às 20 hur*>.Ofício da UNE e logo após.reunião social.
Reunião do Cleriu»: Reali-za-se. 2.a feira, cha 4 do ecr-rente, às 20 horas, na risi-dencia do Rev. Albino Win-kler, a Av. Arnaldo Bohrer.176-apto. 4. a reunião mensalcongregando o clero desta Ca-pitai o arredores, na mesmahora e local, também estaráreunido o Grupo Sarita Tho-mas, que congrega as espô-sas do clero.
CURSO DE «fTDRGIA
O prof. Glauco Soares deLima. do Seminário Episcopalde São Paulo, ministrará noCentro Diocesano, à av. Belém278, Teresópolis, um curso deLiturgia, a partir do dia 4 denovembro. Este curso ser*aberto a todes os interessadosque poderão se Inscrever nomesmo dia i. às Éj horas. Asaulas durarão até *o dia 16 sserão dadas a noite.
Atividades do Tribunal de Contas
Presidido pelo ministroFrancisco Juruema e com apresença dos ministros RaulCauduro, vice-presidente, Eu-rico Trindade Neves. PotyMedeiros e do auditor convo-cado Ivo Seíton de Azevedo,Tribunal de Contas do Es-tado em sessão plenária rea-lizada em 24 de outubro pró-xlmo passado, examinou e de-terminou a anotação de 96processos diversos. Destaca-ram-se os expedientes abai-xo especificados.
BAIANCETES
Caixa Ecenomlca Eatadual— (pror. II7S37S.) agosto-IM*. — O Tribunal considerou regular a parcela de NCrl1.132.253.74 e que fosse oficia-do à Origem concedendo-lheo praso de 30 dias para pro-vldenciar na regularização daperi-la d» ord;m de NCrt24 868.77.
DEAL — (rroeeaso n* 114*1/SI) — gata de agãate/lSSSl —
Tendo em vista o recolh'men-to f ito pela Autarquia t>Tr binai considerou regular a
pi.rcela de NCr? 2.10!>.704 2:imie havia sid > destacada an-teriorm .'nt» no balancete ,-,assinou à Origem o prazo de30 dias para providenciar na
Instituto de Previdência doEstado iproe. 11954/61) més desetembro de 1961. — O Tribtiiiai considerou regular aparcela de NCrt 3.556.555,12c. que fosse oficiado à Autar-qula concedendo-lhe o prazode 30 dias para pros-idenciarna regularização da parcelade NCrt 112.89953.
TERMOS DE ACORDOS
Prelsjtur» Municipal de Sa-
piranga — Prefeitura Munlci-
pai de Flores da Cunhaiprocs. 11897. 11898 e 11899'
68) — Casa do Pequeno Opc-rario de P. Alegre — CrecheEdueandário da Criança Per-rovIArla N. Sa. da Glória, deP. Alegre.
TOMADAS DE CONTAS
Exatorias de: Irai — Pai-mira das Missões (proes.915S 9157 e 9158 68) — Mu-n_ iprocs. 9133 e 9134 681 —
João Ivo Flsch — RosalinaAlta — Romoaldo Benlto An»tônio — Paulo CordMro Cam-
pos e Irlneu Campos.
CONSULTAS
Do Secretário da Agricu.»tura. Decisão do Tribunal iTendo em vista as razoes es-
postas pelo senhor Secretáriada Agricultura e o pronuncia-mento d» Contadorla Geraldo Estado, decide favorável»mente a transferência do em-
penho gravado na Exatoriade Estrela, para • Exatoriade Montenegro, aem altera-
çào do credor e da importàn»cia relacionada nos "Restos
a Pagar" do exercido de 1967.Do Diretor do Dep»rtam"n-
to de Esporte do Estado, sô-bre » forma d» utilizar a
quantia recebida para as o-bras do Estádio Náutico dePorto Alegre. Decisão de, Tri-banal: Determina que se rea-
ponda afirmativamente à con-sult», de acordo com o pro«nunciamento da Divisão deTomada de Contai da Casa.
Porto Alegre - 3111968 DIÁRIO DE NOTÍCIAS 4.° Caderno - Página 5
^rZtas Ga*8m com o BmWastnáZEZtfa de
'^tM»mmi emal5 das**"*1 «0.0«i»_,
^ZÜ^^^^ra^^^^SJM|9B^^^l»>
O Rio Grande vai ganhar o maior estádio do Sul, e um dos maiores do mundo,
graças ao apoio dos gaúchos que estão se associando ao Internacional, e •- ao
pagar em dia as mensalidades de sua jóia - concorrendo grátis aos prêmiosde "TODOS GANHAM COM O GIGANTE". , .O Inter lança agora a segunda serie: mais 56 automóveis e 365 rádios 1 E
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Escrílono Canil
AndradM, 12
•
Página 6 - 4.° Caderno DÍÁRIO DE NOTÍCIAS Porto Ale«rre-311-1968
DISPUTA-SE HOJE NO CRISTAL 0PRÊ.V.I0 CIDADE DE PORTO ALEGRE
A par da ncUa emàtica de pista, a disputa do "Prêmio
Cidade dt Porto AVgve' com a dotação maior de 2 mil cruzei-ros novos, í.a distâiciti oe 1 500 metros, formando um camoomuito equiparado, d programa da domingueira de hoje no Hi-pódromo dc Crista) ainda proporciona as disputas de dois pá-reos em Homenagem i "IV Semana Nacional do Cavalo" — o6.°, e o 'Prêmio Comissão Coordenadora da Criação do CavaloNacional" - o 7.° oom dotações, respectivamente, de 2.100 e1.300 cruzeiros novos
A retnião tuifístira desta tarde, entretanto, ainda exi-birá o íoite cliamansci de um uólo de simples ficado em maisde 6 mil m mros novos, do que sem dúvida, resultará a estra-dulacão mu to apr. ximpco de 15 mil cruzeiros novos, caso nãoultrapcsse, até a r >ma sugerida em conseqüência dos interés-ses que d-s*>ertam nos turfistas apostadores esses acumuladosde nvSttfa velhas.
O Dn grama entretanto, é muito bom, a escolha das com-binaçôes e l pesqui.-a de "chapas" constituem expectativas e.
poi taSO, .remos qiu o mau tempo seja superado pelas emoçõesüos tiriislas à bu:,ca de maior dividendo ou, mesmo, dc umdividendo único do apetecido "bolo"
prometido para hoie nolinal das pr:<vas.
O clá-sico da tarde, inicialmente mencionado, atienas, depassagem, faz part- -lo
programa de estímulo à criação nacio-nal. Sua disputa «sta marcada, somente, pelo equilíbrio deJorças, já que não nstá em jogo decisão de liderança nem háduvidas a d'ssipar .'inena? Elmai com 54 quilos, irá à luta cre-dcnciada por dois expressivos triunfes e com o seu número po-derosamrotF defendido, também poi Itamara c Ximbeva. Ês-se trio, que representa um único número, vai enfrentar Etagé-re, Camalaii e Kipt três duras rivais, que lutam isoladas sobameaça, também, dc Berenice, que melhorou e conta com espe-taculares trí?l)alhos.
Entr* as provas comuns destacam-se a quarta, com Im-biea, Bonito R«no • Mar Pó na mesma linha, como forcas e oprélio do "desquite'. üdeado por Espantalho.
TURFE & ADJACÊNCIAS
"BENTO 68" NA ORBITA
PARA COMEÇAM um registro especial: ltinhBBll.0cia nuva revista semün^l d» tmíe, u -Tur* ROS" Sur.giu nu hora oportuna a ag-rrdou de nst-e4!! K urume-t« continuar atOdl melhor ¦ ENQUANTO I^SO novoencontro de cronistas c diii^ntes d>- turfe. Mofvo:Bento Gonçjlves em exuectutiva. N„ bas* du bfa «a-linha, du me'hor bute.pauo, ut nue nostam e fa*-mturfe entre nos acerturam os "rronom-tros" n"i dirforca total k festa U,, "roximo d1., d*» * NOTtrusCONTRADITÓRIAS sobre a ci'oi);irticiua"ão 011 não daDilema no "B>t!to'\ Noticiou-se aue o ean^artov d,ifamosa prova no ano que B»«-*OH n-efp-iu o "Pp'1p"tí-
B." íque será dorr:n<-r, om B"r» I- ciro) em tro"'! Hnm"b's", ou m°lhor. dum Tjos*'«el "b:s" n„ romnpffãomaior do Cristal. De no-sa usrK a"reri;*9*nos oueDlema, JS a"ora um •"•aoup »rd<»'ilho, "*•*« rm» ven.ceu em BWo Vice"'!' e T**ltit-S a-ó< ,. *""» *-»«*l, vir.i
tampem p->r0 o "Pcn»o" • O CAVAr«~> rrstn.m*i B-tes
muito tWB» com os ares g-uí-hos e acreditamos que
só por contratempo de corr'da ou nela vW^";a no"Pelipfrrtni" não cof-!'t;ria nos 3 cn^ômetros • E
AGORA írtwirtm o Dilema, anos s*!torl*r-a» no maior
clá--'sico do turfe su' americ-o (o OP Ct)'>s P-'le-
grinl. ê claro i vintlo ao Cristal? que b-hza de t"sta, aue
nova dimensão não iria alranear a trad;(-,o"al eurrei-
ra?. E que respor>5-bll''dado parn a tordüliu O****.**.
da, a Já antecipada (aparentemente) ganhadora rio
parto. — MOSSORó.
Espantalho corre barbada
na competição do desquite1." Pártu, 1.200 mu,
Zita ganhou com incrível fa-Cllld«d* na estreia o dev re-petir, mesmo iendt, subido dcturma. Bayuquinliu vai eom olíder Batista e foi baositcladacom a redução da distanciaNa dupla Vcsper e GnlcruAn.\\ eqüivali in-se como for-cas scundáras.
2." Páreo. 1.4O0 Ma,E^belto atravessa excelente
fase de entreinamento e dissodeu prova com o terceiro lu-trar para , Major Vaso, emimpo quase r co de. Vai serciiiKil m-rdi-r. Bra'anelll e Co-relll vão lutar pela formaçãocm (luuiu
3." Páreo. 1.200 ml-.
Copo Verd» desponta comofranco favorito, nãc .=0 percoli'ar com o inlc ro apoio ú>retrospecto, como ocla fra-que-a di turmi. Hal Birijiestá s.'nd'> levado de imperdi-vel.« rea'm9nte é o ünto queyioúe á dTeuitar a tarefa aonesse favoito. A dvola é fir-me. atrsar do M itar Rutlcrre*o*iiir imito ronv.-ntado.
4." Párt-t». 1.200 mis.
Imbies fracassou cm seu
reaparecimento, mas. agoraiinlhor encarreirado, .emMiande chance de vitóriaüurikn está "tinindo"
e leva .prc.-iosn reforço de r.harrv-scomoletamente a vontade nadi;,tàniiu. Barroco, pjnto ai-tami-ute superior aos demais.
3." Páreo. 1.300 llllr..Piloneto tem perdido car-
reiras iicrlveis. O páreo saiuuma "sopa''
e em corrida nor-mal. venderá multo caro aderreta Lo-ito segue "voando"
e pode surp-e-nder. Nn dupla,Btamrlls», na últ'ma, nâo con-firmou os exc lentes privado,que p:ssul, Pod:' reabilitar-se.
6." Páreo, 1.300 mU.
Poeira a Halcinu form.nnchave muito for;e, mas iAmu'eto também es*á alta.mente coiad ). A dup'a ê indt-Oaçâo lóg'-a, aindi, que o Spe-ed Bny cs*eja s-ndo l"vado dvimoírdível Fair Lcrd, pJnto«UTrt-lot aos dema's.
7." Páreo. 1.200 mti*.
B?rlineta correu uma enor-mldsda na anterior, lutantndurante tJU'5* todos os per-cursos c ainda ch-yando n;'trrc°iro oisio. p-óx'ma dtüanliaricra. Franca favorita.
Sulnain, agora com novo ió-quei muitc perlgca. D zemmaravilhas da Miss S mpati -..Cuidado que 4 pule :,'ü;:.osh.Elasson é superior ás demais,
«." Páreo, 1.300 ml».Elmar comanda o favoni,sa
mu neste equ'librado cotejo,tenda s?u número reforçadopela presença de Itamara. quoestá em muHo boa forma. Eta.gere vem de vitória firme *pode repefr Outra perigosaé a Canalia. que centa comexpressivos privados. Cu dadocom a B"renice que trabalhoupara
".oubar"!
«>.' Páreo, 1.300 mis.Espanialho descerá & raia
em busca de novo éxiio. Cadadia corre mas e a turmi ratoo intimida Visto ganhou bemrm seu reapare: m-nt:>. G an-do inimigo Cuidaao com oColoradc, derrotado, acredita-¦>•'. uor um>i d'rcão pO"coin.spir-da. MssKadina e V.I.P'•quivalem-st- como forças «ja*cundárias.
Zstamos. francamente, solidários com os crizulos dos pumpas, na luta entre os líderesaatmtas. Por isso colocamos ao lado de Corejada, na edição de hoje, do nosso DIÁRIO,o orot Major Vaso. o vice.campeao de sua turma, detentor de uma série de esplén-tHjfos Vitórias, entre elas o GP III Aniversário di Iluminação do Cristal, corrido na se-rjund'.feira passada. O ja famoso pupilo dc Girceu Lopes está na pontinha dos case s eneve formar com Corejada t Astro Grande uma ba-ieira difícil de ser transposta por seusAdversários
VoStatias para o íssiival do Bsnto as jj^peçto para
uada expectativa c entusiasmo, eai.ii terísteos, al'as. do
estivai maior do nosso turte. As 'orçai re'i';ona s so ar-
icgimcntam. não apenas para dccit'i; entra si a porti.i.que so desenha sciisaclona'.. como, poi i&iua: para oulion-lar os nodorosos lorastc;ros. com.iml.i 'os. no mérito, poloeiaque Dilema, o eamcoao bras'leirc i!e to .:s as pistas,
jjanhador do nosso pielio nuuiinu, no ano passado, o hoje
participando do GP "Carlos
Pollocrlni" a carreira conti-nenlo sul-americano.
Enquanlo o hipoiíiomo de San l?i 'ro se -ngalana nio-bilizande multidões, na tarde do sua .'.mnot<?o do honra,atraindo, de outra parto, turfistas dj vário» países :iummovimento quo deve estabelecei novos recop.Vs do novo ade apostas, as lideranças do nosso .TC reunom-se com oscronistas, olerecendo-lhes umu sahorosa i.irta. no res-tauranto da Sofripa, da rua Alberto Bns e snstontain comcios animacío o útil bate-papo a res liito da nrotiiamacãodo clássico
"Bento Gonçalves", do t'.stlval dos festivais
do turfe rio-uiandensc.
Fala. de inicio, Olinto Streb e, depois, Thcmio Poiti-
nho Vita. Apelam e iníormam Os ore»idenl - do JC o da
CC, ro curso de horas agradáveis o cm p|.-no comes-e-
bebes, manitestando. ambis, a conl nnça na colaboração
da imprensa do lorma, som e visão.
O dr. Themio deu conheemont" oos nomes dos ani-
mais inscritos, reterindo-sc de modo particular, ao cata-
Io Dil'ma, naquele dia embarcado paia Buenos Aires se-
gundo o notic'ár o da imprensa paul^ts e •trioca, adias-
taiido que, provavelmente, o reterido eraqn desceds no
Cristal, de regresso de San Isidro paia rurticipai do"Bento",
na tentativa do bis
Dr. Olinto retoma a palavra, toco consi.teraçoes sobio
a programação, comunicando que o "Fonicto"
será dis-
putado seMa-felra, á noite o "TsVvo 'i..:>o Far-oupilha sá*
bado e o "Bento",
no domingo, dia dc enc.rramento do
festival. So houver numero de ins^i-cões suficientes, se*
vá organizado progrema para a noturna de wgiiirila frlra.dia 11.
0 sábado será intoimcado com o jú tradicional baile
de gala-Restava, após isso, a man:festaçã.-. du imprensa das
tios dimensões- laia. ontau. em norOt* de sen. oompanhoi-ros presentes, o cronista J. Samuel '\i ArsnfO Cima as-segurando colaboração para o Iffcmf do
' Bento" c .se
estendendo em considerações sobre o turle ; o "elevage".
sua grandeza e obstáculos criados rela incompreensão docortas áreas dos pudores públicos, priquant" enalteça ateimosa determinação das lideranças 00 desporto das ré-ileas entre nós.
Fêz uso da palavra, também, o jornalista P**t*4 Beiutti,di/cildo, entre outias coisas, que a .uia, rta tlçlesu doturle e pela vitória do festival do
"IV-rto" si- tonr.va lá-
cil pelo que éle representava, em csência, na realidade
puraDepois, serenados os aplanso», nnis uns chopes o mui-
to ba'e-papo, em ambiontA; do fran -t conbi-lidado
A loto. que Ilustra esta nota, íoi"riatidu no mon onto
em quo lalava. em nome de seus -oV gas, ) jornalista J.
Samuel de Aiaúji L'ma, nosso oomr-anheirc do redação,
que tem. a esouerda, o dr, Olinto st.-eb, r-realdente do
JC anütrão. e ú direita o sr. Baldi ;i > Ben á São vistos,
ainda, á esquerda, o cronista Reoê IWruttl, o vlce-presl-tionte da CC. dr. rhcm<o Poitinho V»»a dr. Nei S 'veira
da Rosa. Antonic Moreira Orlando Dt Rose dr, Sérgio
Paulo Schnei''cr o Rcnan Moma.
Amanhl , ,, ultimo dia para as <*onPrnia<Pes e a data
tia formação dos caninos oliciais -• fVOnltltCW dos clás-
sicos c das competições comuns, do grande lestital do
CristalPara orientação de nossos leitores forn. cornos dota-
w& *> &Jr J&^R^^^tET&^^BB^BKSiaffi/j^KBaffizSzzy¦ \y<g K ffi . ifc«FJKjPB ^E^i^mMFl^KM^KL
Porto Alegre — 3-11-1968 DIÁRIO DE NOTICIAS 4.° Caderno — Página 7
Rio de Janeiro, 6 de novembro. Maracanã. De um lado, a melhor Seleção do Brasil.
Do outro, a Seleção do Resto do Mundo. Para êsse jôgo dos melhores, espera-se
recorde de renda absoluto no País.
0 melhor
jôgo
do mundo
_ - - a _j i_i„i_..»« Ininrln A hma airlcrò acto 1
LAMAÇAL E BURACOS
O Maracanã estará totalmente lotado. A boia poderá estar
rolando dos pés de Asparakov para os de Albert e deste seguir
para os de Beckenbauer. Quem estará do outro lado tentando
Impedir o êxito do Beckenbauer o o» dribles do Metrevelli,
será uma seleção brasileira.Será uma grande seleção, porque pela primeira vez na
história do futebol mundial, a FIFA vai promover um jôgo tora
da Europa. O Brasil será o primeiro país — depois da Ingla-
terra e da Holanda - a merecer \- a homenagem, na data do
décimo aniversário da conquista i|i nossa primeira Copa do
Mundo, na SuéciaAté hoje foram realizados si\s jogos sod patrocínio •
orientaçáo da FIFA.
Outrora esta era a rua atie ligava a cidade ao Parque Náutico. Hoje só se vi lama e
buracos Os cttihcs estão preparando suas guarnições para o pró.'.<mo campeonato bra-
«leiro de remo na ra-a fronteira a éste local¦ A Prefeitura cabe reparar este leito de
tuu pütã que nossos visitantes não levem- péssima impressão.
AQUi 0 DRAMA DO
DESPORTO NÁUTICO
texto de Peronilio Batista
Quantos transitam pela magnífica
ponte erguida sôbre o rio Guaiba, ligan-
lo nossa cidade ao Sul do Estado, porcerto, ao admirar a beleza arquitetônica
laquêle monumento, sentem a tentaç&o
de parar ante o deslumbramento ofere-
ndo pela natureza, representada pelo no-
íável estuário que banha as ilhas frontei-
ras à nossa capital. E os amantes dos
esportes aquáticos, de modo especial, n5o
escondem seu entusiasmo por aquela di-
diva, de alegria para os olhos e benfa-
zeja para a prática dos desportes náutl-cos Pôrto Alegre, sem dúvida alguma,hoje encontra ali enorme parcela de ra-zão para seu nome, e Isto, os que nosvisitam oriundos de outros Estados, emesmo países, geralmente mencionam.I
No extremo norte da cidade ao ladoda ponte, situa-se a construção do bem
planejado Estádio Náutico de Pôrto Ale-
gre em local de privilegiada situação, co-mo vista primeira aos que nos visitam.Logo a seguir se depara a área que cons-titul o Parque de Remo Alberto Bins,abrigando construções das novas sedes elocais destinados aos clubes: Guaiba Pôr.to Alegre, Almirante Tamandaré, Almi-rante Barroso-São José. Náutico Unifio,Grêmio Pôrto Alegrense e Vasco da Ga-ma. tendo em sua orla a raia olímpica
para as regatas a remo, constituindo-senuma visão panorâmica de considerávelbeleza, podendo representar multo embreve num cartão de visita da nossa cida-de.
O esporte do remo, pelas excelentescondições naturais que desfrutamos foium dos que mais lauréis trouxe ao nos-so Estado, dai a justificativa para a con-cl.isão e aproveitamento Integral do aeuParque, pois, além de constituir-se ematração turística, oferece condições à
juventude para a continuidade da práticadaquéle esporte considerado um dos quemelhor aprimora as condições físicas deseus praticantes.
ESTÁDIO NÁUTICO
DE PÔRTO ALEGRE
A construção do Pavilhão-sede das
Federações de Remo, Vela, Motonáutlca e
Ppícb * obra de grande envergadura aue
está sendo efetuada pela Coei S A., Se-
cretaria de Obras Püblicaa, Departamento
de Esportes do Estado, com a eficiente
colaboração de entidades particulares e
outras repartições públicas federais es-
taduais e municipais. A referida obra tem
um significado todo especial, pois repre-
ser.ta o primeiro empreendimento de
vulto que os poderes públicos realizam
em prol do esporte amador.
O 37* CAMPEONATO
BRASILEIRO DE REMO
A Inauguração oficiai do Pavilhão-
¦ede. com sua tribuna de honra e demar-
cação de chegada dar-se-á conjuntnmen-
te com o do ballsamento da Rn'a Oltmpt-
ca por ocasião da realização dn ST o
Campeonato Brasileiro de Remo, dia 15
de dezembro do corrente ano auando o
Estado do Rio Grande do Sul estará se-
díando esta Importante eompettçlo Na-
cional Sôbre êste acontecimento, deve
Mr ressaltado que apôs mala de SO anos
veremos em nossas ralas uma competi-
çi-, máxima do remo do Brasil, de vários
Estados da União. O forte motivo da
realização em nossaa águas, daquela mag-
na competição deu ensêjo fc Comissão
Organizadora, Integrada pelo» dirigentes
da Federação de Remo e Departamento
de Esportes do Estado, a que reunissem
esforços no sentido de apresentar ao ptl-
blico local e visitantes, por ocasião da
inauguração daqueles empreendimentos,
unia festa digna da nossa tradição.
EM PÉSSIMO ESTADO
AS VIAS DE ACESSO
No entanto, para que a festa mslxl-
ma do remo Nacional não seja tolhida na
sua grande efeméride, cumpre acentuar
detalhes que estão merecendo reparos
urgentes, dentre os quais, destacamos as
péssimas condições em que se encontra
o trecho que serve de acesso até aqufile
Náutico. Indicutivelmente, é uma te-
meridade arriscar-se transitar por aque-
ia "estrada", mòrmente após ocorrên-
cia de chuvas, como aconteceu Tecente-
mente e conforme atestam as fotos pu-blfcadas nesta edição, tomando-se pre-
caríssimo o trânsito de veículos e prãti-
camente o de pedestres. Isto porque, em
conseqüência das obras de atêrro do
acesso Norte ao Trevo da ponte, sitia-
ram a antiga rua que conduz ao Parque
Náutico, mandada abrir a titulo precá-
rio pelo DNOS Também o trecho locall-
zado sob o Trevo que faz sua terminal na
rua Sertdrlo não oferece as mínimas
condições de transito. Ê indispensável
qu; os poderes públicos tomem providén-
cias urgentes visando a melhorias naque-
les trechos que ligam a avenida Sertório
ao Parque Náutico e na rua fronteira aos
clubes de remo a responsabilidade de re-
dos prejuízos aos clubes ali instalados,
conseqüente da falta de freqüência nno
sòmente de seus sócios, como principal-
mente de atletas em treinamento para
as competições futuras, fatalmente ex-
portaremos para além de nossas frontei-
ras as más condições de receptividade
a ,s visitantes que estarSo presentes no
Campeonato Brasileiro de Remo Por
isso entendemos que os poderes Municí-
pais e esepcialmente o RETCR devam de-
dtcar tõda sua atenção ao problema, vi-
sando a dar soluçSo objetiva a êste as-
pecto negativo que tanto aflige nossos
clubes de remo.
SUBVENÇÕES DO ESTADO
Considerando que é transferida aos
clubes de remo a respnosabllidade de re-
ceber como anfitriões as representações
ds outros Estados que em rio'!
visitarão, devendo, como é natural, apri-
morarem suas representações não só no
que diz respeito ã parte esportiva, nrn
imperativamente ã parte social através
de suas sedes e materiais técnicos senti-
mos de parte dos dirigentes dos clubes,
certa preocupação quanto à demora que
vem se verificando na distribuição de
verbas integrantes do PIANO DE SUB-
VENÇÕES elaborado pelo Govêrno do
Estado por melo de empréstimos Junto
ao Ba'co do Estado do Rio Grande do
Sul Seria multo oportuno fossem llbe-
radas aquelas verbas de modo a possl-
bllitar seu aproveitamento em obras já
para as próximas festividades lnaupnra's
por ocasião do Campeonato Brasileiro de
Remo, a 15 de dezembro vindouro.
DIVULGAÇÕES ATRAVÉS TV»
E de estranhar que até esta data nos-
sa« Estações de Televisão não tenham se
dado conta das reais possib'lldades que
uma regata oferece no sentido de diver-
são esportiva aos telespectadores Cita-
mr>s o exemplo de países da Europa onde
tais competições são televisionadas e
multo aprec'adas pelo público, mterêsse
êste que inclusive foz com que os pro-
dutores de Jornais cinematográficos as
Incluam em suas programações para
exibição em todo o mundo.
O primeiro foi cm Amster-dão, quando a Europa Centrai venceu a Europa Ocidun-tal, por 3 a 1. O segundo, umano depois, já no Reino Uni-do, em Lúntlres, a Inglaterraderrotou o Conun.me. por
a 0. O terceiro, em Cilas-
gow, na Escócia, no ano de1947, depois da s.gunda guer-ra, a (iru-Bretanha venceunovamente o Continente, por6 a 1. O quarto jogg íoi em
Londres, em 19&3 quando In-
glatcrra e Continente empa-taram, por 4 a 4. Dois anosdepois, em Bellaal. na Irlan-da. o Continente conseguiusua primeira vitória sòbre <vGrã-Bretanha, vencendo-a por
a 1 e finalmente o último
jogo, em 1963, para comemo-rar os 100 anos da FederaçãoInglêsa de Futebol, em Londres, quando a Inglaterravenceu a seleção da FIFA,
por 2 a 1.Nesse último jógo foram
convocados três jogadores doBrasil: Pelé, Garrincha aDjalmá Santos, os trés paraserem titulares da seleção.Mas Pelé não pôde lr devidoa um jógo do Santos; Gar-rincha. contundido, tambémnão pôde comparecer e oBrasil acabou sendo repre-sentado por Djalma Santos,
que jogou todo o primeirotempo e parte do segundo,
pela seleção da FIFA.Portanto, o jógo entre Bra-
sil e Seleção da FIFA, quana-feira, à noite, será prática-mente o segundo da históriado futebol mundial, pois sóuma vez em 1963, a FIFAreuniu uma seleção de todjo mundo.
Por isso o Maracanã deveráestar lotado e o público po-d th estar vibrando com us
jogadas de Pelé, Beckenbauere Albert. Ali naquele jógo es-tará todo o prestigio e umaalegria pela conquista de u-ma Copa do Mundo.
JOGOS
ORGANIZADOS
PELA FIFA
1837, 20 de junho (Amster-
dão» — Europa Central 3 Eu-
ropa Ocidental 1.
Gola — Sas 2 e Nedjely
(para a ECr, Bakhuys 1EO1.
Juiz — M. Jewell (Inglater-ra).
Times — Europa Central:.Olivlerl (Itália); Seszta (Aus-
tenham) e Hapgood (Arsenal);Wlllingham (Huddersfield),
Cullis (Wolverhampton) e
Copping (Arsenal); Matthew»
(Stoke City), Hall (Tottc-
nhami, Lawton (Evertom.Gouldrn (Westham c Boyes
(Everton).
Continente: Olivieri (Itã-
liat; Fonl (Itália) e Rava (Itã-
liai; Kupfer (Alemanha), An-
dreolo (Itália) e Kltzlnger iA-
lemanha): Aston (França),
Bralne (Bélgica), Piola (Itã-
liai, Zsengeller (Hungria) e
Brustad (Noruega).1947. 10 de maio (Glasgow)
— Grã-Brelanha 6, Continen-
te 1.Gols — Mannon (2), Lawton
(2). Steel e Parola (contra)
para a ora-tírelaiuia e Nor-
dhal. para o Continente.Juiz — M. Reader (Inglater-
ra).Times — Grã-Bretanha: Swi-
ft (Inglaterra); Hardwick(Inglaterra), Vcmon (Irdan-da) b Hughes (Pais de Gales);Macaulay (Escócia) e Burges»(Pais de Gales); Matthws(Inglaterra), Mannion (Ingia-
terra), Lawton (Inglaterra),Steel (Escócia) e Liddell (Es-
cócia).Continente: Da rui (França):
Petersen (Dinamarca), Parcla(Itália) e Stefftn (Suíça); Ca-rey (Elro) e Ludl (Theco-Es-luváquia>; Lambrechta (Bél-
gloa), Gren (Suécia), G. N<>r-dkal (Suécia), Wilkes (Holan-da) r Praeit (Dinamarca)
1SS3, 21 de outubro (Lon-
dres) — Inglaterra 4, Contl-nente 4.
Gols — Mortensen, Muilen(2) e Ramsey, para a Ingla-terra e Kubala (2) e Boniper-ti (2) para o Continente.
Juiz - M. Qrlfflth (Pais de
Gales).Times — Inglaterra: Merrlck
(Birmlngham); FamJey (Tot-tenham), Ufton (Charlton) o
Eckersley (Blackburn); Wright(Wolverhapton) e Dickinson(Poratmouth); Matthcws (Bla-
ckpcol), Mortensen (Blarkpn-
oi». Lofthouse (Bolton). Qul-xall (Sheffleld Wednesd.iy) e
Muilen (Wolverhampton).
Continente: Zeman (Áustria)depois Beara (Iugo-láv.a);Navarro (Espanha), Posipal(Alemanha) e Hanappi (Aus-tria); Tchaikowski II (Iugos-lávia), o O.wirk (Ausiria);Bonipartl < Itália). Kubala(E panha-Tchec )-Esiovaqu u)
G. Nordlial (Suécia), Vukas(Iugoslávia) e B be« (Iugos-lávia).
1955, 13 agosto (Bcltast) —
Continente 4, Grã-Bretanha lG-'ls — Vukas (2), Vincent
t Kopa, para o Continente »Johnstone para a Grã-Breta-Ilha.
Juiz — M. Bronkhorst (Ho-landa).
Times — Continente: Button(Itália); Gustaf-son (Suécia).Jonqua (França) e Van Bran-dt (Bélgica); Ocwirk (Áustria)e Boskov (Iugoslávia); L. J.Soarensen (Dinamarca), Vu-kas (Iugoslávia), Kopa (Fran-ça), Travassos (Portugal) •Vicent (França).
Grã-Bretanha: Kelsey (Paisde Gales); Mac Donaid (Escó-cia), M. Charles (Pais de Ga.les) e Sillet (Inglaterra); Blan.chflower (Irlanda do Norte)e Peacock (Irlanda do Norte);Matthew» (Inplaterra), Johns-ton" (Escócia), Bentley (In-
glaterra), Mc Ilroy (Irlandado Norte) e Liddell (Escócia).
1963, 23 de outubro (Lon-dres) — Inglaterra 2. Seleçãoda FIFA 1.
Gols — Pasme e Greaves, pa-ra a Inglaterra, c Denis Law
para a Seleção da FIFA.Juiz — Rcbert Davidsoi»
(Escócia).Times — Inglaterra: Bar.ks-
Aimfield e Wilson; MinlerNormin e Moore; Payne. Gre-aves, Smnh, Eastman e Charl-ton.
Seleção da FIFA: Yashin(URSS) depois Saskic (Iugos-lávia); Djalma Santos (Bra-eil), depois Eizagu.rre (Chile)e SchnelUnger (Alemanha*-Pluskall (Teheco-Eslováquia)Populhar (Teheco-Eslováquia)
p Masopust (Theco-Eslovà-cria) depois Baxter (Esrô-cia); Kopa (França) depcltSeeler (Alemanha), Law (Es-còeia), Di Stefano (Espanha)Eiréhio (Portuiral) depoi«Puskas iEspanha» e Gento
(Espanha).Jôgo comemorativo dos 100
anos da Federação Inglêsa de
Futebol.
"ARANHA NEGRA"
Yashin (Rússia) — Goleiro de alta categoria Sua fama na
Europa alcançou um pomo que poucos con^eguiiam. Ga-
nliou o apelido de "Aranha
Negra", por sempre se apre-
sentar com uniforme preto, lá participou de três Copas
do Mundo e apetar da idade, continua sendo apontado
como um dos maiores goleiros da Europa.
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t m*W_tr & ?_l_m2í_t*S_mm_\MÍfmBfr3m1^^^^ í »\»m Wmk.___M*m_ÍÊ_\ 9***\__W*r&âm*T '•% ____________!_______¦,
Brasil tem Alberto e
Everaldo na revanche
ARBITRAGEM — Estará a carj"
de Joaquim Gonçalves da Silva, ds Fe-
«ieração Mineira auxiliado poi Dlego Di
Leo e Carlos Robles.
Sentio no Mineirão o cotejo revanche entre Brasil e. México, nada muit cerlo do que a presença dt*
Tostão (foto), deide o ponta-pé inicial do cotejo.
Como parte do esquema para a "Copa dc 70" traçado pelaCBL), a Seleção Brasileira volta a Jogar hoje diante da pia-tela brasileira, atuando no Mineirão contra o selecionado 'do
México, para quem perdeu quarta-Ielra última, no Maracanftpor 2 tentos a 1.
O ambiente entre os Brasileiros é dc confiança. O própriotreinador nacional Aimoré Moreira foi o primeiro a dizer aosatletas que o que passou, passou. Agora o importante é levantar a cabeça e pensar na almejada reabilitação.
O público mineiro aguarda com enorme expectativa a nov,iapresentação dos "canarlnhos". crente que presenciara uma es-petacular vitória sobre o México. Muita gente, com antecedéncia, reservou seu Ingresso, podendo a arrecadação superar „casa dos 200 mil cruzeiros novos.
O time brasileiro vai começar o jogo lrente aos mexicanos
sofrendo várias alterações, isto é, com a inclusão dos atletas
mineiros Zé Carlos, Tostão e Dirceu Lopes, por decisão da
COSENA. Também no arco poderá haver alteração. *PéUx, de
conduta apenas discreta no primeiro jogo, segundo os obser
vadores mais chegados ao treinador Aimoré Moreira, deverá
ceder seu posto ao arqueiro gaúcho Alberto, que maravilhou t,
Maracanã defendendo a meta do Grêmio quando o tricolorvenceu ao Botafogo, Vasco e Flamengo. Por outro lado, na la-teral-esquerda, está confirmada a presença do gremista Eve-raldo de atuação espetacular no primeiro Jogo frente aos me-xicanos. O craque do Grêmio demonstrou fibra, classe e altoespirito de luta, tendo sido apontado como a melhor ligura-ra cancha, nào só por cronistas brasileiros como pelos respon-saveis pela direção técnica do selecionado do México. Tam-bém Natal será aproveitado na extrema direita cm lugar dePaulo Borges.
MEXICANOS
Mas os integrantes da seleção da México não acreditamem derrota. Pela segunda vez consecutiva venceram ao Brasilpelo mesmo escore (2x1) e partem hoje em busca do 3.o triun-fo que seria consagrador em todo o mundo. O técnico astecanào pretende alterar sua equipe em caso de nova vitória. Atática a ser adotada pelos mexicanos sera de cautela, comgrande resguardo defensivo, aproveitando a velocidade e a lia-bllldade de Cisnero, Borja e Fragoso para, em estocadas rapt-das, tentar novamente furar o bloqueio da defesa brasileira.
REAPARECE
^ÊmW^nÈÊl^Hfff^BfÜ
SCAI.A, o grande baluarte da retaguarda rubra da Capital,tem retorno garantido hoje, contra o seu homônimo dt
Santa Maria.
[INPORTO ALEGRE
DOMINGO - 3/11/68
4.° CADERNO
Colorado x Inter, de Santa
Maria, é um bom amistoso
JUSTA REIVINDICAÇÃO
PROTEÇÃO Àm
RAMA MO
MARACANÃ
RIO, 2 (Meridional) —0 dispositivo dc siíju.aii-ta para a Rainha Eli/abe.liII. da Inglaterra, durantea sua permanência no Ma-racanã, para assistir ao jó-go cariocas x paulistas dod.a 10, íol ontem devida-mente esquematlzado en-tre o presiden :e da ADEG.sr. Abellard França, e odelegado de polícia De-ruído Padllha.
Pelo esquema adotado—que prevalecerá das 16 àsIM horas — somente osportadores de credenciaisfornecidas pelo Itamaratipoderão transitar pelo"hall" dos elevadores du-rante aquele período. Es.sas medidas serão comunicadas à CBD, a qual porseu turno, as transmitiráà FCF. para conheciment»de todos os clubes.
VI LÊO NO Dr.ASIL X"ÜESTO DO MUNDO"
A FIFA já dsignou otrio de arbUrag m para or.icontro B.-asil x "Resto
do Mundo", dia 6 do cartente, no Maracanã. Nadireção, funcionará o ita-hsno Dlego dt Léo, atual-mente vinculado ao fute-boi mexicano, e os auxl..lares serão Isolt Istvan, daIli.ngrla. e Ramon Barreto, do Uruguai.
Dais jogos serãu desdo-orados na tarde de hoje,tendo como local o Está-dio dos Eucaliptos, os quaispoderão reunir bom públi-co. uma vez que MtllWIL-m periodo d: "safra se-ca" face à paralização doGomes Pediosa.
Primeiramente uma in.«eressante p:leja oficial,reunindo Cachoeira e Ga-brielense, jugo válido pslocertame estadual dp Ascenso e, depois, um amis-t/oso enlie Int.rnacionalde Porto Alegre e Inter-nacional, de Santa lUttattit o mais, novo inte-grunte da Divisão Especial,tara o próxino ano.
PRELIMINAR
O cotejo cn re Cachoel-ra e Gabnclense estavamarcado inicialmente para o campo do Cruzeiro.
).or determinação da Fe-deração Gaúcha de Frite-boi, e quase foi pivô deum "ciso",
pois os doisInter desejavam jogar na
SUOU hora. em campodiferente é claro, mas a"mater" não deixou.
Então imperou o bomsenso, e ambos aceitaramjogar também nos Euca-
¦ ipios. como preliminar doamistoso en.re os dois co.lorados.
PRINCIPAL
Como atrativo marir.cta jornada. estarão jo.g^i.do na principal, asec,uipes do Internacional,üc Porto \lf?ie, e s.u h».monimo de Sun'a Maria jqual. aliás, vem de cclassificar recentemente.út- farma «.'..hante. comon„vc integrai.tr da DivisãoEspecial no próximo ano.
Caberá assim I torcidarubra a primazia de assls-tlr a uma "avant-premlè-
re' de um co»ejo entre o?»dois colorados, que d:verárepetir.se no próximo ano.tm caráter oficial, pelomenos duas vezes
O treinador Daltro Me-
nezes. talvez sentindo opr-so da clamorosa derro-ta diante do Santa Cruz,vai colocar em campo to-do seu poderio, menos Sa-dl e Claudiomiro que nãoestão liberados pelo De-
I-ar amento Médico.
Também o técnico daequipe santa-mariense pre-tende colocar em campouido o que t:m de melh«.r no plantei, pois estes."'i sem dúvida um gran-de tíste para suas preten-sõe_. no próximo certame
Os dois quadros, prova-v«ln-ente. iniciarão o cote-jo assim formados:
INTERNACIONAL DE P.ALEGRE — Schneider. Lau.rico. Scala, Pontes e Macau; Tovar e Dorinho; Car-li:03. Braulio, Marcrano eBebe.o.
INTERNACIONAL DE S.MARIA — .Nilson, Celso.Sai:l«\ Daudt e Domingos;Pare, Paulinho e Jara; Is-33141 Hélio Alves e Mane-co.
A foto acima documenta o lamentável estado em que te encontra a via de aceno ao Parque Náutico Alber*to Bini, onde deverá te desdobrar o próximo Campeonato Brasileiro de Remo, a 15 de dezembro. É um
problema que está a exigir pronta solução dot poderei publicai (ampla reportagem na sétima página dês.te caderno)
^9 ^^^
CARLOS STECHMAN: 'INTERNACIONAL
VAI
FUNCIONAR COMO UMA GRANDE EMPRESA"Carlos Stechman é forte candidato à presi.
dencia do internacional. O seu passado dentrodo clube é de grande trabalho e o seu lançamen-to como candidato partiu oa Comissão de Obras
lo Bcira.Rio. Aliás, a sua chapa é constituídapor grandes expressões da famosa Comisfln «ineergueu o colosso que será apresentado ao públicoem abril vindouro. Aldo Dias Rasa ,- EraU.oHei mann estarão lutando com Carlos Stechmanpara os mais altos postos do "Clube do Povo" noano da Inauguração do "majestoso da Beira-Rlo'.O candidato, cuja chapa jà foi oficial i/n «Ia. tt*clareceu à reportagem do Diário de Noticias vá-rio* tópicos de sua meta, caso for eleito à presi-dencia do colorado.
"Em primeiro plano, e como anseio desta nu-
•nerosa massa humana que é a torcida do Inter-nailonal. o meu desejo r os meus esforços esti-ráo voltados para a reconquista da hegemonia dofutebol sulino que se encontra em pouer do nos-so valoroso coirmào Orémlo Porto Alegrense En-tretanto. desejo salientar que o nosso trabalhonfto só se resumirá dentro do setor do (utebol. OInternacional é multo grande e esla obra mag-nlíica que apresentaremos à nossa torcida nftodeve servir a significar somente futebol. Nés es-taremos cuidando tle todoa oa setores pola o Interdeverá se constituir numa daa maiores lôrças ea-portiva a social do Braail.
O nosso trabalho seri árduo maa deveráabranger todoa oa setores do clube.
A REFORMULAÇÃO
A tào decantada reformulação no nosso clubedevirá se suceder. Nfto é possivel administrar oInternacional nos moldes atuais. Já temos un,,nova planificação que deverá ser apresentada aoOnr-elho Deliberativo. Caso seja aprovada tra-rá grandes benefícios ao nosso grandioso rinho,que estará revitalizado e partindo para uma no-va marcha nos seus destinos. A reformulaçãoainda nào será dada ao conhecimento do públicoem todos os seus pontos. No entanto, eu pos.-oaf.rmar que a mesma prevê o maior número dedepartamentos e o menor número de vice-presi-dentes. Vários departamentos atuais serfto con-Jugados.
CARGOS REMUNERADOSVários largos que serSo criados serão rrmu-
nerados. Por eremplo: na administração tere-mo» um superintendente e supervisor que recebe-rão do clube, t necessário pessoal especializar oe que possa dar o seu tempo inleurnl no nns oclube No setor de futebol teremos um supervisorque também será remunerado. O Internacionalserá uma grande empresa. Os homens serão aspeiaa de uma grande engrenagem Devemn- pnr-tlr para uma nova época. Cito como exemplo oSantos Futebol Cluui que possui elementos ca-pacifaclos que sao rt-ntim t¦.-«'¦>- pelo clube dcmaior credencial dentro do BrasU.
COMISSÃO DE OBRAS
A Comissão de Obras dentro do novo esqur»-ma dever» cesaparecer. O seu trabalho, consti-nmao será entregue em abril vindouro. Dai pordiante, as obras restantes estarão a cargo das ad-ministrações futuras do "Clube c:o Povo" Serámais uma etapa a cumprir pelos futuros dlrigen-tes do Internacional.
DIRETOR DE FUTEBOL
No caso de ser presidente o meu diretor defutebol será o dr. Aldo Dias da Rosa. E um ho-meme de multa ernerlínels rtenTn rii vid» rtnclube e de grand» projeção. O seu aproveitamentoni-ste pí«to será de muita valia para as nossas as-p.r&çi»-*. O - ' paasi .... ri ,r ii-r maopela elevada e prestlmosa íôlha de stvíços pres-isoos à nossa causa.
ERALDO HERRMANN
O esportista Eraldo Herrmann. que noaacunipanhim na nrdun caminhada a constij-çá». do Br?lra-R.o por sua vivência nos mais va-riados postos que já assumiu no nossa agremia-çác será o 'l.o vice-presidente. XT. o homem daAdminis.ração. Será o conuutor de uma grandemaquina que pretendemos montar a fim de quao Inter se reerga para uma caminhada vitoriosa.
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í«ib a Utras «t «Virns
NOTÍCIAS.-
DO BRASIL E DO MUNDO
O projeto governamental,recentemente aprovado peloCongresso, a o t orizando a
construção da ponte Rào-Nl-
terói, prevê a aplicação no
referido empreendimento de
mais de 35* milhões de cru-
seiros novos. Essa aplicação
corresponderia a recursos ex-
ternos (mais de 1M milhões)
t de recursos internos do
DNER, num total de 244 mi-
Ihòes. Isso sem falar na u-
torização para o Executivo
emitir obrigações Reajostá-
veis do Tesouro no montan-
te de 12S milhões de crumei-
ros novos e do empréstimo a
ser concedido pelo IBC, no
total de US$ 4 milhões, de-
correntes da colocação de
café no mercado inglês. Pa-
ra se ter uma idéia da rele-
váncla da obra, esta mobili-
tará maior volume de recur-
sov do que a destinada, em
trés anos. pelo C.ovêrno Fe-
éeral, a toda a Amazônia.
Mais de mil oficiais. daativa c da reserva, assistiram
à conferência, pronunciadano dia 16 do mês corrente,
pelo General Afonso de Al-buquerque Uma. no CirculoMilitar, cm São Paulo O ml-
nMro do Interior reafirmou,na ocasião, como militar eadministrador, as melhoresleses da revolução de marçode 1964.
Nenhum outro govêrno In-vestiu, mesmo em têrmos
proporcionais, o que o aluaiestá investindo no setor edu-
cacionai. Malgrado todas as
distorções que existem no se-
tor, e mesmo a deficiência
de alguns de seus responsá-
vela nos escalões superiores,
a verdade é que a *dmlnis-
tração Costa e Silva vem
procurando dar as mais am-
pias possibilidades financd-
ras de execução dos seus pia-nos educacionais.
Está a Santa Sé profunda-mente preocupada com a
ação de certos bispos braal-
leiros. Ê que os mesmos In-
gressaram. por definições dl-
retas ou por estilos que
criam, na linha de exacerba-
ção dos conflitos políticos e
sociais, defendendo a linha
da violência. Como se sabe
o Santo Padre, em seus úl-
timos pronunciamentos, tem
enfatizado a incompatibill-
dade entre a ação violenta e
os ensinamentos da Igreja
Católica.
Vinte e cinco mil civis,
membro* da administração
pública no Vietnã do Sul, Jiforam assassinados pelosvietoongs. Êsses assassinatos,
além de serem rcalixadoo co-
mo evidente desprêso pelavida humana, visam a dcaar-
ticular a máquina sdminis-
trativa do governo sul-viet-
namita, sobretudo nos se to-
res de educarão e de assis-
tência agrícola.
Um dos setores em que a
Revolução ainda se mostradeficiente é no previdenclá-rio.. A fusão do sistema não
permitia, ainda, os resulta-
dos desejados não só por suarecente Implantação comotambém por haverem sido
banidas de todo as conslde-
rações políticas na condução
do problema previdencürio,
que é eminentemente técnl-co. O governo, através da
Pasta do Trabalho e Previ-dência Social, estaria comsuas preocupações mais sen-
sibilizadas pelas conotações
políticas daquela Secretaria
de Estado. As filas às portasdas delegacias do INPS e a
precariedade da assistência
médica são rvldéncias da
afirmação acima.
Cerca de M parlamentaresassistiram, no Palácio doPlanalto, a sanção da lei queestrutura a IV Etapa do Pia-M Diretor de Desenvolvi-mento econômico e social doNorteste. Na oportunidadefalou o Ministro do Interior
general Afonso de Albuquer-
que Lima, tendo o presidem-te Costa e Silva encerrado asolenidade com uma fala de15 minutos, de improviso.
Detalhe particularissimo: no
gênero (Oi o ato de maior
compareeimento já registra-do no Planalto.
Simões Lopes, Plínio Cata-
nhede. João Carlos Vital,Allm Pedro e Nazaret de Bri-to foram considerados peloMinistro Hélio Beltrão os jA-
pas da Reforma Administra-tlva no Brasil durante a pa-lestra Inaugura) da semana
da Reforma Administrativa
promovida pelo Ministério do
Planejamento no Museu de
Arte Moderna.
O abastecimento de água
de Belo Horfconte, eom o
aproveitamento 4* Rio das
Velhas, estará condoído em
março de 1M9- Em seis me-
ses o Ministério do Interior
resolveu um problema quevinha se arrastando há dose
anos.
Os médicos que assistiram
o Deputado Ernãni Sátiro,
quando de sua recente Inter-
nação no Hospital dos Ser-
vldores do Estado, lutaram
muito mais contra o tempe-
ramento do líder político da
Paraíba do que propriamentecontra o mal súbito que o
atacou.
Agripino Grieeo completou
M anos na última semana.
Lúcido, ativo e mais do quenunca mordas. Com R anos
morreu Manuel Bandeira.
Também lúcido e acima de
tudo poeta.
Está tendo grande reper-
cussão nos meios navais o
Interesse demonstrado pelosestaleiros nacionais para a
execução do programa de
construção de navios para a
Marinha de Guerra.
Tal interésse é ainda mais
louvável quando se sabe
a construção naval militar,
por ser extremamente exl-
pente em suas especificações,constituirá um passo à fren-
te a ser dado pelos estalei-
roa nacionais que até agora
só vinham produzindo na-
vios mercantes.
Não resta dúvida de qusa aplicação dos rigorosos pa-drões militares para a arei-
tação das obras a serem pro-duzidas para a Marinha
Brasileira criará, em nosso
Pais, uma fôrça de trabalho
com mão-de-obra altamente
qualificada que, no futuro,
muito beneficiará a própriaconstrução mercante abrin-
do novas perspectivas para a
participação de nossos es! a-
leiros no mercado Interna-
clonal de navios.
Tal beneficio contudo não
elimina as muitas dlficuida-
des que os estaleiros terão
de vencer para entregarrm
à Marinha unidades satisfa-
tá rias.
Muito «know-how» terá do
ser adquirido; método^ e
processos terão de ser adap-
lados; versões brasileiras te-
rão de aer feitas e alpum
tempo terá de decorrer o té
que o Índice de nacionaliza-
ção desejado pela Marinha
seja exeqüível à vista da
realidade do parque indus-
trial brasileiro
Se por um lado a Marinha
será beneficiada recebendo
material nôvo e moderno,
Br outro lado o setor Indns-
ial de constnicões navais
será duplamente benefirivlo,
pois, receberá contínua» en-
comendas e, também. ••.))' r-
feiçoará necessàrlamentr a
qualidade de sua produ<>n.
CAIXA PECÚLIO DOS MILITARES -
BI
O "Jornal
do Commerclo", da Guanabara, de 3.10.68, publicou asContas e c Balanço Geral da Caixa de Pecúlio dos Militares Beneficenteaprovado pela Assembléia Ordinária de 26 de setembro e de cujo rela-tório «-xtraimos os seguintes dados:
O corpo social cresceu em 101.774 novas inscrições, passando de
203.758 para 279.663 no fim do semestre. No dia 26 de setembro era
323.54b o número de Inscrição alcançado. Para atender a essa expan-
são foram adquiridas máquinas e contratados técnicos, expandindo a
Dlvisáo de Mecanização que se prepara para o uso de computadores ele-
trônlco.s próprios. No momento, parte dos serviços é interna e par-te contratada com emprêsa internacional idônea.
O patrimônio social, confinnfcndo a tradição de crescimento nos
oito anos de existência da Caixa, mais do que dobrou. O incremento foi
de 10(i% indo de NCr$ 9.813.707,92 em 31 de dezembro de 1967 para
NCrS 20 277.301,77 em 30 de Junho de 1968.
O ii dice de solvência é de 7,1, isto é, a cada cruaeiro nôvo de obri-
cação cor> e?ponde a disponibilidade de NCr$ 7.1. O capital de giro que
no ano anterior foi de NCr$ 9.411.007,68 alcançou MCi$ 16.837 463 59
só no Ia semestre dêste ano.
No setor de investimentos o relatório, após fixar que não mudou
a política de utilidade concentrada, Isto é, com a contribuição do aó-
do atender ãs necessidades financeiras dos próprios sócio* (saúde,
casa c cairo), demonstra que 97% do ativo reailxávd foi utilizado
nessa função.
Quanto ao setor de benefícios houve a faculdade concedida aos só-
dos com Idade até M anos • 8 meses (que permanece em rigor) de
atualizarem os valôres do pecúlio ou da pensão, sem perderem a co-
Nata» —
ICENTE -
BALANÇO DA CAPEMI
bertura do? benef!cio» que Já possuíam no decurso dos prazos dt ca-
réncia dos novos que instituírem.
O valor dos benefícios pagos a 189 beneficiários alcançou NCrt ..
1 465 'i48.f>7
no semestre e a fôlha de pensão NCr$ 21.765.21. 'Em sc-
tembro foi de NCr$ 30.405,08).
A atividade assistência! realizada através do Lar Fablano de Cris-
to cobru fi 380 assistidos, devidamente Insrrltos e submetidos a tra-
balho de recuperação económlco-social. Destes 5 270 eram crianças.
Foram totalmente recuperadas 31 famílias, das 680 atendidas nas Ca*
sas Assistenclais de 3» faixa Criaram-se 7 novas unidades a«sis!rn-
ciais passando de 54 para 61 o número delas. Foram distribuídas 72
toneladas de gêneros e remédios além de alimentação prepanda e as-
slstênda «nédlca e dentária. „ , _No Enpenho Nôvo, GB, prosseguiram as obras do Hospital Fa-
biano de Cristo, cuja primeira etapa, com 60 leitos deverá ficar pron-
ta até o fim do ano continuando sua expansão até 130 leitos. E' des-
tina do aos sócios.
O Banco Nacional da Habitação credenciou a Caixa como Inicia-
dora e rcus edifícios terão condições de repasse de hipoteca, regime
aprovado para o Cáritas, no bairro de 8ão Francisco Xavier a ser to-
talmente entregue aog sócios em novembro. São 16 os edifícios em
projeção ou construção pela CAPEMI e sempre destinados aos sócios.
O fêcho do relatório é do teor seguinte; "Por tudo isso, consciente
da responsabilidade qüc lhe vale nessa nobre tarefa a TVretoria F.xe
eutiva evoca a proteção de Deus para que a Inspire e proteja seus atos
• decisões na gestão de patrimônio material e moral tão expressivo .
LETtAS 1 ARMAS
PEM
IED
A AERONÁUTICA NA PALAVRA DE SEU MINISTRO
¦P®w': - IKR': B|
O Titular da Pasta da Aeronáutica, brigadeiro Márcio de Souza Mello,através de respostas a cinco perguntas de Joaquim José Freire Lagreca edi-tor de Letras & Armas, fêz uma sintese do atual momento do setor de nos-sas Forças Armadas, cuja Semana se vem de com'morar e ao qual é dedica-do êste suplemento. Eis o depoimento do Ministro Márcio de Souza Mello:
Item 1 — De acordo cora o |»la-no de modernização daa PôrçasArmadas, o que vem sendo feí-to na Aeronáutica9
RESPOSTA —- K a Fórça AéreaBrasileira a componente militardas Forças Armadas que mai.simediatamente sofre as tnfluén-rias dos desenvolvimentos terno-logiros e dos progressos científicos,face as condições intrínsecas deseu equipamento, exigindo unipreparo altamente especializadodo seu pessoal, além de uma roni-tante renovação e atualização domaterial aéreo, em grande parterom mais de vinte anos de uso.Torna-se, portanto, imperiosoreequipar a Fórça Aérea para ocumprimento de suas missões mi-litares, de conformidade com asexigências atuais. A compra dematerial aéreo em fontes exter-nas exige um vultoso dispendio
em divisas, não compatível com aatual politica financeira preço-ni/ada pelo (iovêrno. Assim, pre-mldos, de um lado, pela imposl-ção da conjuntura econômico-fl-nanccira e a conseqüente políticaGovernamental de Contenção, deoutro, pressionados pelas respon-sabilidades de manter e fortale-cer o Poder Aéreo através de umaFórça Aérea operativamente efi-ciente e combativa, multo difícilconfigurou-se o estabelecimentode uni Programa de Ação pararenovaça» do material aéreo, ei-tando, presentemente, o Fstado-.Maior da Aeronauttca vlvamenUempenhado na solução détte im-portante problema, partlcularmcn-te, no que diz respeito ao reequl-pamento das Cnidades Aéreas pa-ra o atendimento das missões depatrulha, apoio aéreo, defesa aérea,guerra anti-submarina, guerra re-volucionaria, etc Após 31 de mar-ço de 1964, entretanto. Já foramestabelecidas prioridades, perml-tindo-nos a assinatura de contra-tos e mesmo o recebimento de al-gumas unidades como parle doPlano de Renovação da FAB Fo-ram adquiridas no exterior as se-gulntes aeronaves:
C-1IS (BufaJo) — destinadasãs missões de apoio ao desenvot-Vimento da Amszônla.
8 C-115 (Itufalo) — destinadasas missões de cooperação com •Kxército
24 T-33 — destinadas ãs instru-çftet de caça-Jato.
3 C-130 (Hércules) — destinadasãs missões de aerofotogrametria ede Busca e Salvamento (SAR).
7 C-130 (Hércules) — destinada*às missões logísticas da FAB
« sH-ll» (Helicópteros) — destl-nados as missões do SAR.
SIM D (Helicópteros) — destl-nados a operações antlguerrilhas.
1 BAC-lll (One Fleven) — des-finadas a substituir os antigosaviões da Presidência da Ropu-klica
1 HS-I25 — avião laboratório pa-ra aferição dos equipamentos deauxilio a navegação aérea.
lis-li5 — destinados a aten-der missões executivas.
O T-M (Jal) — Mlulu tInstrução dos Cadetes da Kscolade Aeronáutica.
VH-4 (Helicópteros Jet-Raa-ger) — destinados a atender mis-tòet eierutlrai d* Prraidtnrla «aRepublica e de outros altos óf-gãos Federais.
APAItM IIOS DE FABRICAÇÃONACION %l, ADQCIR1DOSPFL A F AB
20 C-42 (Regente) — destinadosao treinamento e transporte exe-cutlvo
40 1.-42 (Regente) — destinadosàs missões de Ligação e observa-ção, em cooperação com o Fxer-cito e a Marinha.
30 Aerotec-122 (1'IRAPt'KC) —destinados à instrução (treinamen-to prlmãrio).
120 Universal — destinados 1instrução primaria e bãslea dosCadetes da Aeronáutica.
Foram recebidos, como paga-mento de débitos ao Governo. 9aviões DC-6 (C-lli) que concor-rerão no Transporte Aéreo Mlli-tar.
Item 2 — Qual a maior pre.^en-ça da Aeronáutica no IntegraçãoAmazônica?
RESPOSTA — A ncres^ldadr daparticipação das Forças Armadasna luta pelo desenvolvimento •pelo progresso do Pais, torna-se,dia a dia. mais evidente e obri-
gatôria Com imensas possibilida-des e um potencial Incalculável,constitui o Brasil um campo ex-traordln.irio para obtenção de umrápido desenvolvimento se os es-forços de tódas as forças vivas daNaçá< forem técnica, cientifica •inteligentemente dirigidos, numaconjugação de que as Fórças Ar-iradas participem consciente eempenhadamente Do próprio tex-to da nossa Constituição decor-re a participação efetiva das Fòr-ças Armadas nas tarefas destinadasao desenvolvimento do Pais e aobem-estar social do povo brasilet*ro A Aeronáutica encontra-se de-vera>i empenhada nésses impor-tantes aspectos da Tida nacional,desdr há muitos anos, quando,através da criação do Correio Aé«m Mimar, rm 1911. Inlrlou. aexemplo dos bandeirantes, a no-va conquista do tleste brasilel-ro O Correio Aéreo Nacional comsuas linhas pioneiras, cru/andotodo o território nacional, ligandoas capitais e cidades litorâneas nospontos mais longínquos do Inte-rior do Pais, Incentivando a cria-ção e o desenvolvimento dos nu-cleos de civilização por tóda aparte até a fronteiras mais dis-tantes. constitui um dos fatoresmais significativos de integraçãonacional e do desenvolvimento só-rio-económico do Pais. Lança, as-um. o CAN. na ReiiAo Amaionl.ra. denlro dai duat cararterlitl-raa qur tdentlflram o inian-átrllabor desenvolvido: — plonelrismoe integração nacional, as verda-detrás bases dos novos caminhosaereo». que irão, necesaàrlamente,e*- cada campo de pouso, em ca-da fila dr pernoite «a tripulação,ou pósto de abastecimento, asse-gurar o desenvolvimento económl-co, social e cultural das regiõessobrevoadas, Justificando, dentroem pouco, • estabelecimento d«linha» aereas rnulare, do Trani-porte Aéreo Comercial N'áo raroororre que o projeto das ferroviasou das rodovias planejadas para ainteriori/açáo do Pais, obedeça aosrumos das linhas pioneiras doCAN, que vão assim ballxando amarcha da clvillxaçfto. Constituiexemplo típico désse — plonelrismoos traçados das rodovias Belém-Brasília e Brasilla-Rio Branco, noAcre. que reprodusem na terra, aprojeção daa rotas aéreas do CAN,há muitos anos sobrevoadas.
O sentido de Integração nacio-¦al Mntlllra-N uai • própriaploneiriamo dai rota. aérrai lar*à aereaaidade da I*r rrlada r de-tentou ida aaaa infra-ntrutura.
no terreno, de apoio e proteção aovó«» apoiado pur Destacamentos daFAB que, embora surjam coni ob-Jetivos técnicos e operacionais,vém a constituir verdadeiras se-mentes de civilização espalhadaspor todo o Pais Km tórno dosNúcleos e Destacamentos, cidadescrescem em pouco tempo, comseus habitantes encorajados pelapresença dos militares ali destaca-dos A assistência periódica doavião da FAB aumenta a contian-ça da população e dà novas es-peranças aos que afluem para aregião, formando novos núcleos decivilização, quando até então seencontravam a mercê da própriasorte Na Amazônia, através doCAN, a FAB desenvolve o Já famo-so trinómio FAB-Missionario-indioexperlencia digna de ser apontadacomo exemplo especifico de parti-cipaçáo das Fórças Armadas noapoio e desenvolvimento das co-munidades, em particular no quedix respeito ao campo psico-ho-ciai. Km cooperação com as Mis-soes Religiosas, são os silvicolasorientados a participar dos tra-balhos de criação dos Nucleos deProteção ao Vóo, ombro a ombrocom o pessoal da FAB, ao mesmotempo que suas famílias recebemassistência cultural e medica, sen-do desenvolvidas em conjuntoatividades agricolas de caça e pes-ca, as quais proporcionam melho-res condições de vida para as tri-bus e para o pessoal dos Destaca-mentos da FAB. Os resultados ob-tidos tém
'sido os melhores possi-
vels e a experiencia vem se repe-tindo ao longo de tóda frontei-ra amazônica, desde quando foiInstalado o primeiro TrinomioFAB-Missionario-índio Podemosdizer que e o verdadeiro espirito debrasilldade que se transporta nasasas da FAB para ser lançado emtodo o territorio nacional, trans-formando-o em vasta sementeirada civilizaçao, de progresso e dedesenvolvimento, conquistando oPais palmo a palmo, unindo to-dos os brasileiros no mais amploe fértil trabalho de integraçãoNacional
Cabe, na oportunidade, ressal-tar os trabalhos de construção decampos de pouso na Amazônia.Kssa imensa região, que consti-tui cérca de 59,:! |H»r cento doTerritório Nacional, e objeto dasatividades da l omissão de Acro-portos da Região Amazônica(COMAKA) Pela «implri anallMda vastidão, deficiências e difi-culdades Inerentes da própria re-giào, ver-se-a a natureza ciclópi-ca da missão confiada a COM ARA.Referindo-se ao transporte aéreo,
plano qüinqüenal da extintatrVISA, atual ttllUAM, tradu/in-do a opinião de sua comissão deplanejamento, diz, textualmente:"A Amazônia tem, nos transpor-tes aereos, um grande fator de in-tercambio social e comercial Oavião do século XX exerce, nasua ação pioneira, a mesma in-fluencia do navio a vapor do sé-culo XIX, ao levar o influxo dacivilização do Sul e do litoral atodos os quadrantes da planícieamazônica »
O Plano Diretor de Aeroportosna Amazônia, aprovado pelo Ksta-do-Mator da Aeronautica em |9M,previu, Inicialmente. a constru-ção de 54 aeroportos, com carac-teristica* mínimas que permitam
pouso normal de aeronaves ate•I 000 libras de peso total e aoperação de um Núcleo de Pro-teçào ao Vóo, para possibilitarcompleta segurança das serona-ve» em tráfego.
. . Item S — O que do maior vul-to vem sendo realizado no CentroTécnico de Aeronáutica?
WWOflTA — A Aeronáuticaorgulka aa «a poaaulr aaa rrnoma-
do, se não o melhor Centro deAltos Fstudos Tecnológicos e Cl-entlflcos de Pesquisa e Desenvol-vimento da América Latina, queé o Centro Técnico de Aeronáutica(CTA) de Sáo José dos Campos,em Sáo Paulo
Importantíssimas tarefas estãodestinadas ao Ministério da Aero-náutica dentro dos campos daIndustria Aeronautica e da Pes-quisa e Desenvolvimento As dl-retrizes Governamentais apontam,bàsicamente, como responsabilida-de da Aeronautica: «Incentivar eefetivar o desenvolvimento daspesquisas tecnológicas ligadas aassuntos aero-espaciaiss criandocondições para a formação de pes-soai técnico especializado, apolan-do o intercâmbio cientifico comentidades nacionais e estrangeiras;dando ênfase aos projetos em cursono Instituto de pesquisas e De-senvolvimento do CTA; propu ian-do condições para a instalação daindustria de material aeronauticono Pais
O Centro Técnico de Aeronáu-tica tem por principal missão: for-mar engenheiros de aeronautica,eletrônica e mecânica e min: Ararcursos pós-graduaçáo; conduzirpesquisas e desenvolvimento eexecutar projetos de interesse pa-ra as atividades aeronáuticas noPais, fomentar o desenvolvimen-to da industria nacional de modoa torna-la capacitada a atenderas necessidades da aeronauticabrasileira Para o cumprimentodessa missão a Direção Geral doCTA coordena e supervisiona asatividades dos dois Institutos quelhes sáo subordinados; o Instttu-to Tecnologlco de Aeronautica(ITA) para fins de ensino supe-rior de carater Técnico e Cienti-fico e o Instituto de Pesquuas eDesenvolvimento (IPD) destinadoa cumprir parte da missão doCTA no fornecimento do PoderAero-Fsparial. empenhando-se nossetores da infra-estrutura aero-náutica, pesquisas, desenvolvimen-to e cooperação com a industriaem geral
..Ha mais de 1S anos que vimosformando pessoal técnico em ni-sei medlo e superior Montamoscinco Parques de Aeronautica. os
quais, dentro das possibilidadesde produção, vem atendendo asnecessidades de vários empreen-dlmrnto» da ladualna civil Alrmdisso, as pesquisas realizadas naAeronáutica, Jà serviram de ba-se a produção em serie de váriosequipamentos. Nos dias atuais,galgamos um degrau novo pelaadoção de bases reãlisticas nasencomendas a empresas nacionaisde aviões para a Fórça AéreaBrasileira Com isso fomentamos,não só a produção de novos mo-delos de aeronaves, como tambémo surgimento das industrias subsi-diárias encarregadas do fabrico depeças de reposição e acessóriosKncontra-se em fase adiantada noCTA o Projeto IPD «5*4 "Ban-
deirante", protótipo de um aviãoturbo belice, metálico, aaa bal-xa, trem triciclo escamoleavel,equipado com 2 turbinas «Pratt *Whitney coni capa cidadepara 7 ou 9 passag eiros eque tem possibilidade de ser em-pregado como avião de transpor-te de passageiros ou carga, para-quedlstas, evacuação aeromédica,reconhecimento, aerofotogrametriabusca a salvamento Seu primeirovôo esta previsto para ser realizadoem dias próximos Além disso,ãtravés do IPD, o CTA atende tô-da parte de pesquisas e desenvol-vimento dos nossos sistemas, mé-todos, equipamentos e mateaaaifaeronáuticos, efetuado trabalhosespeciais eu mais avançados paraentidades governamentais o« em-prtaaa partlrularra. qnando li,•Mau ao Paia oriaaliatlo para
tal capacidade eipeciricamcntaProcura, assim, o IPD aproveitaro seu potencial humano, mate-riais e equipamentos na soluçãode problemas que afetam outrossetores especializados da indus-tria nacional, através d»* um tra-balho de cooperação, que vai des-de o estudo da viabilidade técni-ca e econômica de projetos, atéa execuc.ii» dos mesmos nas ins-talações do próprio Instituto.
Item 4 — No que se refere kproteção ao vôo. esuste ai-umaInovação prevista?
RESPOSTA — O Serviço de Pro-teçào ao Vôo, de utilidade publi-ca indiscutível, afeto diretamenteà Diretoria de Rotas Aereas, ór-gào do Ministério em fase de re-organização, vem desenvolvendoum trabalho sobre-humano paramanter os altos niveis de eficién-cia da sua operacionaltdade Amissão da D. R é. realmente,complexa e especializada. poisalém das atribuições de planeja-mento e organização, cabe-lhe,direta ou indiretamente, a exe-cuçáo das tarefas de instalacao,suprimento, manutenção e ope-ração de todos os orgos dos im-port antes serviços especializadosque integram o Sistema de Pro-teção ao Vôo Os aviões são man-tidos em rota e realizam proce-dlmento de subida e descida porInstrumentos, com o apoio deuma estensa rede de auxilio* ánavegação aérea, constituída por179 unidades de rádlo-farois di-reclonais e não direcionais locali-zadores de direção. sistemas deaproximação por instrumentos, ra-dare», luzes de alta intensidade esistemas Juminos«»s para aproxi-mação visual, balizando as nossasaerovias e areas terminais Maisde lio estações de teleconiunica-çóes, veiculando milhões de men-vagens de tôda natureza, dão vi-da ao complexo sistema, ao qualse integram 7x0 radiotransmisso-res e 1294 radioreceptores, 4 cen-tros meteorológicos e *K estaçõesde observações meteorológicas Noano passado, as estatísticas acusa-ram um movimento de 4K4 357 ae-ronaves controladas pelos 7 cen-tros de Controle e €2! pelaiTorres de Controle, incluindo172 9RO procedimentos de decoòlagem e de pouso por instrumen«tos (IFR), dos quais 13 332, tive-ram as aproximações conduzidaspelo R\D\R No atendimento detio gicantrwo trabalho manlrnt
a Aeronáutica espalhados pelos el-to e meio milhões de quilômetrosquadrados do territorio nacional,mais de cem nucleos de Proteçãoao Vôo (NPV), nos quais são de-senvolvidas atividades dos setoresde controle de tráfego aereo, me-teorologia, telecomunicações. au«xtlios á navegação aerea, busca •¦alramrnto. rartocrafla r informa*Çôes aeronauticas, que proporcio*nam a tóda a Aeronautica, citlr militar, nadonal r rstrancrlra.srrrlçoi prrmanrnlri dr «rjuran-(a r dr protrç»0 a„
Item 5 — F. os Aeroportos parasupersônicos, estão entre aa me-t»s da Infra-ratrutma d» *«ro-náutloã?
RESPOSTA — Sim Km obedl •éncia ao Plano Aeroviario Nacio*»al r drnlro do rrltérto dr prlo-rldadn ali prrrUto, a Mlnislrn*da Aeronautica vem dando pros-arculmrnio a trabalho, drvisando adaptar e ampliar a In-fra-rstrutura arronàutira, rm matada M arrodromoi Mrrrrr atra»(A* «prrlal, Irndo rm vilta osignificado para a projeção mPala ao rumor, a ron.truçâo iiAeroporto Internacional, rujo loa.trato de Planejamento foi asai*aado entre . Rra.li a • Canadá,recentemente, rm mia.a
aaatwal Aurélio dc URA IHM1S (twfarta.., dos h«.rei.««. Am«rM:arifls)
COMUM ít \< ABI I.IKMS
O BgércltO B:díiliriiO. rotno 0mr " i. a* Dác*V« M>iier«m«s, ifnm coiisclêvcta ¦ oi rtupoiihnbllida-dea da [iilrv*õt*tt primordial! queMie rabfii, e pare. o Üm de po-der cutiipii-.aA ptoeuri t**su.r pre-gmrado r .i|mi-Diatlo. ixtrtlcular-mente pf!a mtkàtnU fo macio doatmmttfmmmê QU9 Am**, llltcglá-lo,•tn caao dc ni"ji)!H/.,,t;;iO,
A eultir.a tio oltrini não s#» rei-tringc, .om-ido, ••¦¦- cunheclmen-u* e»p*K]JU*.iicnte técnicos apn»íltkiionaL-, pelo p.ipd dlferen-te, e bem inairi ,i:np)o. que oKxérclto de.-empcniia. no quadroda NacÂo, gMM conseqüência tíBraofcerlVlca do MttV :-i Hlntkiatrasado da c\oh,cao nacional,fenômeno ftmlattQSg mal inter-pretado jkitag qu,. proouram fa-«er. Min o cuiibeclmenio cvino,a i!>io direta o a n**c; stAria Isca-gáo, o u:«' : .-.• í. .i do problemabrasileiro e a liiirfTpretaçfto doespirito du Moldado timtillelro.
Há multo pstudo sério, profi.iB-tio o Ji*to hòbre o Brasil, mu ha»,t«tn»)t i mm ampln e> ram dlru.-t,.ç*o. taeltMlM am :»ros trariu-ridos oí impor*tAÉoB» «.¦.*» defor-macao, a. raa*» : i¦ .-•«- i>>j.-ii. **Imtagein do notsso K\én'ito. pro-
arando i"!hiilr-lhe o papal *eInstrumento ** p**sat* polltlo*.
E' TPrdad* i|'i» nfio e MN tato»»n*<le de Irrr-itiir», ma* o r.tomc.nitehta.wj, pela au* própriavldcii.-la. e qu» e-B crt*H--?u lm-prej»_stonai.temente, ,. lando pre-co 'imito alto, Inohulv* no Este-rlor. d'-polr tia I» 'vulilçto da Mar-ÇO. quando ...i Mrggg Armada-.,«Wfli.tf» da cri.-e polltlco-soclol quaav abttej _Ãbro a Nação, foramcampai!*** a intervir, ao lado dopOVO. pata gftlVBl I mmmmmtmmmÍMbrrutllelra.
A própria QrganlaaçtQ nllltar dnTais Já cur ;.\ ciuM. o naco deM? r*ontíi!iii:u<la •¦ dividida p»'!*açfto d<K qut- p:<'t»'.uU'ram vlolen-«r • fu» aoaaciaaet* a*aaasr»U*t
campmmptfr h »ua üiarlpllnal^na lmplu.ni.ir. bo Um.sll, am no-»*mo totalitário, tipotado por lôr-fan aut-ranliart c '.üsplradu em mo-delot) lUeohnílcas ínifitls às noaaa»tiãdlçoea aimtêm 6 ao espirito de-¦DrxrrátlCO do bb4M0 povo.
Esaâã forf.ts p'*'tendi..ni. e aln-d» pretendam, _p*d4*Mtt <**» atuseloatV» llberdudp n n que n«vnpre %i-?eu, e há de foi.Unuwr a viver, opovo bm--.il'';: o. como oa povoa d*toda. aa llliaiia*
Suparad., qua r<>l. . i ri—», aoi-bor* klnria ******** a amaafa «ua« dfflagro i. o •¦ --ro wp reoo-lheu aoti quartéis, lortAlecIdo noaacua üentlmanto. damocratleo*.revlcoraüo iji a i_, dldclpllna e boaau e»pfrltn enunenteniente pro-ru_lon.l, " obedianta * autoridadedo Poder Olvll. dlunlfleadp » for»t"lt>cldo peu pjòprla it« votuçao.
O áveu grAiide papel cooeitltuelo-mal tem wlüo tienvlrtuado por fa*nAmano.-, parlndlroa, multo, d.lasdecorrentes tio • >-?•*¦* i;n*-nto rápl-do, jK>rfni •!' i.iiidn da Ma-«Io, e òobntudo pelos eontraat***
«rrob d*i UBM -w>trutura êocM«IU* nao tani ... ,.ni|iAnuíulo * aao-fciçao do ftiw. dundn praiaito apregação do a^lucoa. alolanta*,eu). fi:i.,.icmi.. a, jmram. » d**-vrulcáo daa In. tn ¦^.,nr . IVniocrá-vleaaa e m conqnUt» do Pooer paroaubmrtar o Biaall .o rne«n:o da*»tino que tiveram oütraa naçAesa*ora .ujdia» *o , ,-,, <«o totall-MLrUtno vciineliio.
O aautldo q\ie atora o Oovtrnoat4iprlin< ao dfv^uvolvlinento na---lonal pro<uiA. pinUinruif, eor-rlRlr C-we*. «mw, que o fie ae«vpOern. como ¦.,,-. rftiitcaa, re-¦tmtntto-M na iA* do Na-t*o.
K' <» . *U* , . , li:...ii,,1- da.anoUtulcDo D*meer*Haa* n*o podaVjn-ii.^i tvMM -t , ,.;;.« r. vm de («Ia»orde-m aot-ltil que náo protrrMa noan• tempo, r; } *• i1>..in(ití-*.e. paroad.ip'.», *.¦ ¦ :,i¦¦ t< itt M.Tit*-, àa dl-farentea et-ipas « aoi* aspectos no-voa do jí-¦-':*. .«I da Nfvcáo e «to¦vundu. de niocio a abranger, nos¦••i,ir o< n*ff< loa. todoo oa t4t]o*-«lo».
K é f*t«T*o :M'i,í>at;i: que as fui-iit rrtbi:t(ta<lt.- « aa iiijur>Uç«fl da"i.lrm social. ,omo fatoraa radarM ni -; impi'rtHi]tea da 8e*xumn»ca Na, ion.il. ri*t**l «sr tratadasií«. siui6 MUMa, mm o» remédios•doqua-iww. nrtr.i curial-!.., a n»o«pena. ooin Inipie» medida, ml-;itt*ros d" repnHMt aos seusefMtc*.
Ei»* t • ei !i.,c!«n ., <|ua tam *Raervlto Bt.i.slirlro do problema•io« pn , cera* o Brami, sujeito.
a crises taertt&võti no prooetv-oJt'*Mjrderun,o do .- • .t¦¦..,-.,.»i.'i.uac tonai.
E * e*ya i!ODA0ttaell q'is a>ob'-.V/a e ttalci o fí-i' n da eonjun*lo ú- •••¦.¦> ^ l*a*8*, m benericlodas UlfoienV'.s ... i> qu*s o tate-grtuii, e. pii;-i'lnnlnif*ntt\ das me-nos r»v> ii>t-hka", Atravéo de ujtpi-oKi'»nia *VM \!»a ao fortaleal-mento do BJcttU no campo «if.iil.sem duvidai o mais vjlnerável daBainii»ii... Na tonai, dentro doverdadeiro ¦ amplo ooncslto omMS ela é r.rijr vinWtAAlmente en-tendida '¦ .iicadl.
De «< i ¦ .(¦• -om >., •¦ . «m.- i*o, nionade o N«'..io compreender nem«tn.itlr «aa Poder Militar Mpara-«Io, como H«-'i'.<nto nutonoir.o, doPorier dtU que a dlilge.
Alem de t-ulo, *t exprettsfto de.'drta do Baaretta aa*t*B*t, tantono aentuio 8* «atat do .oldade,como no do tm* ap4i«liia\mei.tomuterlal. Atpontfa ..,1 padrto dodomem • Mo gra i dt progresso daMacio, o ,1 ... reault* do trabalhoJo puvo
Oabe-!hi» por Ij^o. o dever, náogpsMo de proporcJoo*** o quadromt mmJBImnÇm tmmmmmm\mt m ASSS,i*aballio. como o éê colabor.tr parao d«M*inulvlmenf:» .. : ,j econô*mico a i :iltii:.,l da Nai;»o.
K' «'Juro aruo o • unprlrnento tHffraiiüe Bllgila glOBtl do Exfrtitodeve i.«r tao*»a*t*djo, cm térmoa d<prioiidudt s, d« .i.rtrdo com os oa-purld.d,« . .... !», iliarldade* In-•rinseca*. di Wagftp, dlfereutoa pa-ra oada ^ols, o que nem sempre
MMaafondo pelos qie JulKSfnconhecer ds ptobtsHBAS da Americalatina.
Porqo* laipr* inatdrrar nh.'aparldail,.- a ,„. ., ,.i..,lr,. sob •prisma d* pre|>*ra*to . da aflclen-
Ia do Kmiít.), tendo em vista*«da um dOH a «peitos sai quopode aer ....... ...i., » ..,» mluio,n.r* o Ba de itrlbulr-lh.. dradeo tempo d. pa.'. o. enc.no* * eer*ecui>.i*; ' ¦'i-¦,; .-ii<:i jitfíi. no qua-dro uos probleir.«ui n*i lonata.
a.ta« *a***8******a ;» paranHemcaracterlAir o p.pal uue twm aa-Mdo a dcie ,a,),;r ao bSxérclto. Beeaso dou pg1tij. <omo o Hrastl, **-«ando em OOOta a «ua formaçãopolítica. . *_i UUMrla, * utanaao4e aeu território.
Oomo Kf.n a pfnrsnenta, oob*<>itnid.t por ,un nüclao riso, de¦ri.-iai» * pa****, -i--r.nt_.clo a raea-
ber a saa pai te .jttor. t anual-manta variável, rormad* paio.eontln«entra d* i<i»dtos «ua eaenovain n.-í .-..«., 'ilairu. o aalor
«o bérclto uepejide. eaMnclalmea-Ibbj do padino do :ornem nodonol.
Dal ir, 1 -., 14.,« a—m constam.»»c/jimr.,..> d,M 1,Índio» na*
aua,, rileir.s »ra*a**al » or*anl*a-.«o militar, na .vo mlali d.preporá-loa, um pa;>el vori*Wel como pitdráo mcdlo do liontAm r.aclo-nal, pois éle oiiritlml, o bem di-aer, a matarU-prtm. .obre a «uaio Kx •• i'„ ter* de elaborar o aol-dado, dando-lhe uma oprondlno-tam qua siihentand» um* prep»-m««o iiaiiia. de cartter alall.
Bata preparação bidê* ler» *aaer auprlda pelo Exérctto, «**o ooldadto ainda nào • possua.
No eoso do Brusll. por Isso mas*•no. o papel do Exército á extrema-manta a.rlàral. da acordo eom •*r*u de de»rr,.o'.v!m.nt*
eionòmico 4» f»>d» --^üo e«i.«t-a«r*8a.
Aa d!r.<ii_Ot'R oni*JQf>n*a!s doterritório nacloiul e os con»ra.>tf-,qua. cm tal aentido, dfctlnp;iieni »¦*i. diferentes sreas. dáo aoEsénlto. quanto • piepaiaçio dohomem, encargo** que, multou »é-ms se confundem <om os q*ie náoDorniílmcine da oraaiu/acao ciall.
No Noite a no Nordeste, po:Kemplo, o cnctt.KO dc formar o¦c.)tt.iU'i oaa*_far*va»tt*to, príprltVla-monte, a tat**a d» instruir o c:-riadAo, eOH esforço conxplementn:'manta* par* toprlr «a defMín-i*a« do potencial **¦__¦*, sobretodo no interior, o,ide . prr»en\jdo quartel *, por :.».. .,..¦.,,»tnd. hhIíí lu.. r. ,,.;, „ .r«ia Ur-«ente. r< U« ion.indo-a*» com o pro-
; eni.i ¦ •< dsseuvo.vla.ehto nt>--áonal.
Ao con*:ftr!o ti.) q'if* Ofí«rre Ba*•pitai» c "oa «ndai -entro. ¦>
nanoa do Sul do i'« ' I» o bra.:-:«4ro náo encontra os Ivjtrittgag #oa satlmulos que lhe t*o r... •loa à preparação para a vldu.
No» empreendimentos da Knr«->_iarla. qua tem cabido ao ¦_•>«tu. particularmente nasM-t <¦ • ¦•«tmprc-lrie preparsr, ;n.l o'TVabtiihador, por éle reorutado po-» *a tanras mala rudimantarea da-btutniçào . :>ü. „iiii:it.,.nlii e>•aa!» .ipa/e, p*r* aa finçoa* ea-ueclallaadas <lr ir.aiore. eilsenclef,
*? tiro» ínto e oe lonhei Urjei/.os-4hnlcoB,
Btãe Hmt\».n*« p«pel da noaesfMbtltulcao Mtll*ar, oomo **• o_a «j*ralorlrAçáo do homem s eoiro:aatrumen'.o do pro*reaao nselo-nol, al«m ds constituir ums> tm-dtçao 1. •». 11-'.: 4 amplta-a*. «•-•-.ean superfície e «m miMlHlldad*^porá r-; . -mi - . o o?enó>r, <* tnc-•lo mais eficiente, «o ritmo oce-:erado o ImpreMutonante do noivo-reariminu) dem„«r.iico . .0 pro-o-wo do d**seii'.olvlnien>o nselo-
nal, no Mrttég da lutcrlnrlzaçati,dO Pl-íKKtJiO.
Rcpf-tc-íte, «gora. »*rs>és da Ti-'ali/.Keto ¦-¦. ar<ka_i, antes de**po-¦¦id.tv. do interior do Br*w)l, e da
dlntwni/_,i;fto da_i «'ias rlqnc*/»»w, um'Vilôrvo em muitos pontos *«'iiie-lisntes ao q le foi fefo no pasaa-'lo p_.ra o grtâffÉa t n tkvscnvolvl-
ntrpnto do»* raatroe dc KQlamçie10 litoral.
« 1 \<in iro 1 iimii 11tem i»>IIKíiKNVIll \IMlSIO SOI MLA pwpgsgssj dn .MnMl, ¦*m *odoterrltòriu, como s«ti>iiur«t per-
uvancuti-, ds *mblt* D«..!i)naJ,inruii .ii. no BraaU, um doa 14n.11-
da* tintem*, d. mobll!d*d> a da'utcaraçko social, ligando ,» (fax-ias aentros Utomneo. «um o in-«rlor.
O quar'»l repreaaat», na» 'cjn-t-nldades do Intoiior, náo eivenaiim fator da ssfumnç**, que «n-•oraja » apoia a* tnicotisa. yl-
«ando .0 deaemrolTlmento, como,também, ini .antro 8* lrr*d:«c»o«a pro*ie«,o «octel.
Bm moltaa hM.lidtdM kt**Q*l»raa * atrav*. 4o quartel qu* «~atado Maaaora • pie«en>» domódico « do drntlara, a d ,*'i-»odo* «aportas, • «ocorre ao* eeeoad* calamidade, o «stUgul* ae 00.merclo, * .prlmotamenro doa eo>-rumo. o dos procoatos *d-ica.le.nal. . outros tlemeatoa baMcoado dessnvolvimeBto stxlal
>' relevonto, neass ato* ttr>, •papal do B-érctto da .11* .»nr«loglstle*, do padrão nalfona* doa•ou. qu.dro. de otici.ts, Inelualvamedico., dentteta., f.rauctutlcoa .T.terlnarlo., da» .uu Imt.l.çoei,• do uu *par.lh.men*o, ¦ aoaiai:-temente assistido a* t'...i lanei.
•ma benéfico Iniluto da daoto-Tiilvlinenlo -oelal, qu. M proa*»*atrasas do estreito aatralaçamanto d. f.mllia militar eom * *»n 'Ho civil, fsi com >\ t* oo muni-•tpiofi do lntsiior os dloputsm,
tntre ei, através das autoridadesi-Kionai. • constam.» apelo, aopróprio flov«rno Federal, * loca.llaaçáo do quartéis boi .-espscivoi;erri torto».
*sts 4 por .'.na!, vmb do. ira*.dos problemas eom t\m os de-front* o ss-térelto, oo ver-ae com-
polido por questões oreamsnt4-ri**, a doalooar tulded.. de um*para outra eldada, por **t a*
e._ntirlr. com a u.átlma scoaoml*o ssu atual prognima da l&tsrloo*I/4tçáo dos quartêM.
B' f.to comprovado na r,„t6r «>1a evolução da rir**-*!'it.it* «u<multa, eldadea do Bra"i! * or.rv.sr
•.cio Rio da J-.ae.ro, n :i«,:rt>__•m turno e con:o JJMfl.li.Ulg doinúcleo* sorlsU ..:,,..-. pd* pra-aença das .>ii-..ni^„.,,. . u.iiitsras .das condlçAca de vida iwntficta-ÉM pela aua pi»*vMnoé.,
Bá, também, no ¦=..»! mo*diário, eaeofl am q ,e ocorre j o sv.vaalamento é, oté nieáino, a ti-Inçáo de oomunlüa^cs _o- ¦___¦-om s salda do quartel q.ie »¦alimentas*, quando o «tros fat*.es favoráveis nao *.,.-enj.aia.n ••no sobreviver..-,a g i sua hsv.uatfta.
Km i:*-**! ii a¦ .. áreas do ver-itório, como o KordMta, t ata.
da mal. rel.v.nte a rnl.bnra»»riprestada pelo R»*i.!to .0 de«en-¦ olslmenro social, strav*» doa•rrandes #m;prf,fndí:»ieri*.(t. gs p-saasaaakatla,
B' o .'aso, por t**at*l* •* *•rmanio traboiho do 1 ur*r,.
n.ento do Knten: > .a ata oV-a-do *çuda«am, cor. ;. „ da **.sas, abastocimsnto de ág''-a s Ir->l*açao, ao* B.t*doa do R*»8**t*oor maio do qual o BatMH* pre«.ta. Icualmtnt*. a aua aatlllta*!.aooial àa populaçõe*. parkulai-mente quando a«ln.¦<:.,- p* aaalamldedaa periódicas, q •• ,».acterlaani aquela* ¦• t.
lYabalho do m»*én.o pco -•».a» o Ssérclto na ':..,..
«trave» da» aua. Unidade*. >ot>r,-'tido em proveito do ggfcVig da pe-poloçáo * nai a . .. ottvtdâds.«gora mais an.p.a», no oftgrm-j ú\
O quadro MIsbI. in'<v otigssjtfis iiifi, 11, do lerrltàrio l»u :ai a>üondônlo, *i*n ri.- :_-w-ie, tmpoucos anos, com a » .*.. rómpae-mentor que em seu benefMo de-..empenha • ».- n.,>n: ¦,,, ds Bn-Kennsrta d* Oaaillimlll. -n^jm-otdo da trabalho* nMtovlárlog BB.., irl» região.
Idêntico papel, »m '.v6eskinda mala dldceu, •« • »- pi-'inenu Unidades que a kBSrcIioDiantém nas íror.te.rat.
P*r* o rim d* tomar ¦*_ «•'. -«lento o mu apo:o ás pg$ Uo^tM
tala d* Mo lon*lnqiib tt*t* oaterritório naolonal, o »a*I*8*iprojsla a trsiuform. ç»o *l**t*_a.ra desta* Unld»des s.n i-oi6:i!*aUlllwrea. a cieiuoo do «u* rea-Meou am Tab.tln:» cem a apoioda Onmueao Bapcclai da rala* asatontatra..
Dtatacam-aa. M. aa „o .. a»orbanameao, Miiasaieuto, I q>:;.«sana» a* .B.r*1a «Wart**, .,»¦•niçao d* um Hoap'.Wl ir. -rü »»Pronteti» e d* um atottl a»iTarulVo .alem da •»••;.«.¦»r .a«acolá existente.
Bo receeis eoniên.o » •» «...eom • Iaatliuto Na, cai .,'» i),.•an-olsboente A*-r*/lo vpiforam Mtabal«'.daa aa basea pa-ra o dataaeoltlm.nto aa ,'u.ín.»a* Ta bati asa . da d. tvapoqua
Bstuda.se, aior. . 1 !***¦ d»,'olonl*. d. Fi.n• pe «¦ BMf» s'. uoul.
Veja. por t»de -**, et •arande obra do Baerclto no «rn-vido do dsssnvolvlmento «o«-Ul doPai*, acentua-ee. parti. ..larmea','no Interior, t *àvs ao "¦ '¦*¦ 'a dubem-oatar s d* veVt:e«*c»o ti<>homem.
O próprio tt> ema dn .*>- | ,cUWUr Unlv.mai. q„* tr*/, L*.distintamente para a quartel, aeld*d»o d. toda. a. elaum •¦.alai*, nivelando un. com a. ru.tros, sob • meemo reaima da vi-da, d* disciplina • *• liiatriçio.constitui um proceso catalitteoa* adueaç»* • d* •»¦ 'm, :.,„., i,;„
n*r,tro deli . r.ilailár ,le or).Kém mal- ii.Mt,,-- •« án lisoi •».«*'-vlnallBado da comunidade, ¦¦¦_*....iüm-«e sob a pròpiia níluénet»da rida *m com um, sdqiililndabablto* • «ontie, lm*-to. ao» qu»l«,ccrmolmente, n.io Itrtg a..e*aO.
O quartel o prepara r:.»lr.men.te, dando-lbe as *oçoe* •-,. ¦ •d* mglena ladtvldual o média*o tBamlna e g<_a_sts p»*rlodlcaoavMafAg*
Ko meemo mn mo •> BB »-**- i a-Tir-fA, ssntam^e, .ado a «do, acrfJto t O branco, o ' o e o po-nro, o tstudanta*,' o "Uhd rio es-
taoor o *pl.y boi ' • ¦. .,4..'»'?do futebol.
Nog prlnaeircn d;a.- '.a t> g ,t.habltuBdoo g con er nem, o »i _•onformam com | ,.< u^.avae
pâdrünl-svda como umb*ui hà os«juo nunca tiveram a oportunl-d»d* e o* recur-.,., 1, 1 QMa ro -«•"«o o quar'«l. em - r>tstéoelo•Ilmenur.
K* fim de nrta tempo, >*****•¦». ja* • «utroa, caniarm» %**••da n»o .mino.., lilentiri. adiw pela«ertma Mrds, pelna n ••-,.«., l;fc-'oitos o polo mcemo rdglng dttido, fato és grande g.as_Mfl gg.•tal, cujos resultado.- oenéílco*1¦•t prok)Bgg*m dfi.fi tii» . or.r.véu-88 ao quartel.
Com o objetivo •.¦ nn.*'.< tar adadfto menos aís.>!-4tl(io, nas » »»»
ileaproTldaa d. notuaa*, o Bse.-ito snou, • «et» a:, •.. • 1 ..o s*
oeraçoee d* *-.*l„t«nrl* tlslo*-oelal (ACISO). em l!a*0** -¦'»
as autoridades n.uu!'ipab.
Par* aaw fim, por otatato .»<¦ anobras mliltaic,, | em ,_ rr-vi
oporvunMadea, Aa*t*i am-ae pata¦eeavs áreas equipe/i b<*.ii o: lenta-daa s aparelhadas, < om programMi.resstobeleeidOH, noct qnalg cera,-.nento oo Incluem ilc.>j> de clv.c-mo, Bá-üsténcia Biéilri - odonte-«'pica, reparação »!*¦ r.nD.taçtV'*',ampanna de «n alia, dlstr:-
Suas opera«;6eA tém fiftrttKgaaultados • n....... . .. ae
•uolor tntoréawe, pelo *|M '< »_»iiejorporadas .0 ptaa* das (Ma
tldBdag normais do Kn'n.l*o \«.Av eis ds ooôrdo com os ggggtf*.rrtstl.a» da. ilnr- ,,'.., rea.òra a'O*, o* fatores con; ml irais <i •
a* orientam
o bxbeto, como raro* noDB»BNTOLVIMKM oKCONOMICO
*• .bamad*. **a*ra***i alvi-***", «tm tanto ee taa**sth**s,bojo, og -B**ércltos gWBiUeáp.Hg,«aaatltuem, no kWaall, uaia tia-d!o»* do* tempoa en:ni,lais.
Ò asa atatldo prlrnlpal. <**>•pa* fot • do emi.rer.o oaiplc-laaalar ã* Kt*r,-n.o no. tmficii-•ndlmanto* d* BBamhSii* d* m-t*r*a*t aasault-neo ¦•.¦ eccnoai*. 8a aaa-urança da •¦•.>,¦
Vo Brasil a kiu,"i.|.«. 1 M»i-Mhr foi precursora o rornistior.i »>•«rdprl* Btiaanharta Civil, a' ¦•"»da* Btcolaa a *.a rcaüM^oe» aaBadratVO, oabaodo-llie, ainda ns-'*, • papel vangiiardr: o »«> 1 a.aa teptclalldedes.
A la.ld.trla do Kil:,.'o se (rf*_na «Jo mft prectMlldo, dt* i e* et» 0«aos século, a Industriai-In ido !*'•ooUnuondo a sontrlbuir para o
aou déBonvolvlmento s s witup.t-,'.enla-o. om certo» -¦',.,. Oe r.-ares*, militar prioritário
Dg fornoB Kléi'*l'a, |_«g papal-i.0na.1~0 tom cabido ao Kirr.itono* tiabalbOs de mapraiuento -aemtòrio • na Inipiiint.v.o ds'latem* nacional de telwaaa a,-
I.ÇOM.
Do manto Biodo m» M ..^ .ae'elagraftca.. . rede dn Bervlço o»Radio do Baéreito ã prr, ursora. ao
¦ aarvlço r«i:. '• ;e>'T»fi»e
Péfina 4 HTgAS t ARJáAS
So Oovtrno, ha»»n<Jo pontos asterritório a nonal onie é a urna-aiw»:'. > d.. Exfrciu» o único ei*-menti de lotercoraunloaçao ooma rede nacional.
No atusl rstiglo ds Botenhsrt»Clvll brasileira, como processo de-corrente do ritmo do desenvolvi-mento nacional, éeae papel ante-Mor do K«-'"r it» >e desloco» psr»outros caninos de caráter mais es-pacificamente militar.
Cresce» e se aprimorou s nossaEn vii'!!.i l Civil, cujo padrão econq ">si»¦ a colocam, hoje, nome-M.i > nível das mais adianta-d. d» mundo, mas nem por issopode a Nação prescindir da cola-bora. iá > rio Exército, como vsrda-delra empresa construtora, de ca-raetcri tl as especiais.
A.iue*s de tudo. o «tesenvolvl-mento e uiiòmlco do País esti es-¦tnelslatsas* Usado 4 Engenhar!»d(.m f ran-.|>t>rtcs. em escala corres-pondente à extensão e às peculia-rldadea do território nacional. OBrasil tem sede de Engenharia pa-rs d'" — - «
Ni -¦'* M c.n privar a» nações.com i n Brasil, em cri»' de de-senv 'l/imento da cont. inulçiocumpu-nfutat da Fne-enharla CoExerci u> para que a ampliação
da UM nun-estrutura fislca pos-aa acompanhar o ritmo aceleradod4> sen cre-cunento populacionalrus-iüd» o acesso ao«, scug e.spa-ços ainda semr"lvos. para a ocupa-çã > ra lona! e a própria seguraii-ça do território.
Fsssa potttlOI ae tornou, anjora,tapei atl*» porque a lmplantaç-ioda Capitai Federal em Brasília' deuao Bri.it a conscltlncta da eivalada sua exata grandeza feerrlto-Mal
Abre-se dal. a civihAaçao brasl-leira em maior amplitude, paraBOfSfl ciire oe ¦ a principal das
n ' I a da Amaaônia Ocidental.E sir-e. a- mi a necessidade doemprego da Engenharia do Kx*r-cito. peii .mia aptidão para a re-ahracio de empreendimentos delnter^ae nacional e por tratar-sede an Instrumento de que dls-p«5e b E.vado para atribuir nus-aiVs em qualquer parte do terrl-tono ttoafooiaoo o conjunto dossen-» qua Irs e dos aeu,* eleni«*n-tots de exe -leão para onde forconveniente U e preewo conaide-rar as veas onie nào existe em-da i mAo-íle-o* ra qualificada •aeli ne essÁrlo formi-la e nmitlpll.'4-1a.
A en.-euharla Militar ê, por ou-tro lado parti ularmente apta na-ra lesem ;i-,ihi»r. ao mesmo tempo,eom a presença do Exército, utapapel ¦ na; que nenhuma em-pr***) normal, de , on truçl i ei-vil poder:.!, desenvolver em tan*ta*. açoe> riMiin!einentsres de ca-rater ttfvtoo e social, elAm dasnvf-vie-. de segurança e Informa-çAe- rjne «*o pertinentes i ort*a-ElaAçio multar.
A Ituaçi* do Esírclto ns Ama-anula é eaao típico a ser salleulauto ix-la bis já benemérita qu»executa no Território de Rondo-nla o a » Batalhão de Engenhariade c-ou-.!ru^à(> paralelamente coms rel-va-it.' mlssto principal, qutlhe i* atí-iHiiria na ligação ro.10-Viana IVi-llia-ATe, no trechoPono Vclh» Culaut.
E' S»se o.iiro tüpw-to pecniltr.também rela<i maio com o de-¦envolvimento econômico, quejustifica ti-, trabalho» de Busçenha-ria a carjo dt Exercito, em vlrtu-de de con -êntos com os Minute- -rios e àn toa i1vi-t competentes.
Eru todo-, oa quadrantf,*(do noa-an território, esses trabalhos ea-M-» loneorrvndo para o alarga-mento e » , ¦tn-i ;aç»o msl» pro-funda da mtn estruture que am-pita ua* r. ¦-¦ 'li.i.ftdi'., da oconu-mia bra>-«:ieira alcançando e lo-t*»»rintlo Arews inertes, embora ri-»•»*-» part vmlica-las e explora ia*
Desenv >lve:n se. atra-vM detas. opovoamento a intercâmbio soclei• econômico * . atividades produ-tlva* n ? .— «¦•"-'.j. e o meroado ua-Chma.
Releva sai.eu tar. quanto è co-labu i- i . qne o Exercito vem. as-alm pwtiftiq a«> desenvolvlmeu-to •ronòni!»n da Nação, oa tt-echoaferroviário»,, com normas ttjViaiieaBmoderuat», que e -tào completan-dn a ':-.,!. f , malora* c»stitri».conHUmldnrefi do Pala cona aaat-rati.il--, área» de nroduçao, aoniisiMn tempo que contrtbuiHn pa*ra a ttitei*ra<-io na nova Capiuirom i SLstema Ntwlonal e oa outrt, •>>• m-• ¦, .., trabalhos rodo ererrovtftrioa assinalados ao mapaanexo
Nele sobressaem, pela priorl-Ia-de que :'i.', atribui o Oovérno, asSi-a,., de ltr.s--.il is da Amsar.nl»Ocidental e do Nordeste, inclui-daa. roni tratamento especial noa
{no'.riniu que visam a raciona-
Irar o crescimento nacional.
Ho ea«o psrtlcuUr d» etismsls•'are;» i.ro^lema" do Nút 1 I a#"
rA fácil vt-nricar-ae que a Exnje-nhana do Bxt*pcito desempenha,tsmbem. rele»»nte p»pel complo-mentar no prourtm» de rsdençto» flstcto dts populações, dentrods politlc» de deter o tsodo ru-ral e as mlt-iaçôes forçada*, parao 3ul, em consonância rom a* ou-tr»« medldsa do Oovérno. ptr» omesmo fim.
v: esse o sentido da cola!»ort-çao da nossa Eiita-enhsria no pia-no de habitaçAo. na al>ertura depoçoa. na construção de açudes,•te.
Outra contribuição IbmMbNque pretsta a pre.*ença do Kxi^r-cito em tòdajs essas área.-, è a se-gurança que ela oterece, como fa-tor esHcneial de atração de ttpt"tais elemento de grande rer>er-oiuisfto no desenvolvimento eco-nôm'co.
Numa í-rande reuuiáo de lir/e»»-tidores. realizada na Amazônia »*s-se foi um do« problemas que oa|)rc*.»rui*-aiain. sendo, por isso ob-Jeto de grande interesse o ¦¦ ' 1 >dos plaiu-s do Governo nes*" sen-tido
A Imagem t-ráfla da. ativ.daJeada Etia-enharia do Kxército nasdiversas áreas líeográtlcaa pilorl-tarta.s. demonstra a cmcetfraíiodo.s seus esforço*» s«ibre o«í e-iiia-ços neoeconómicos que tnai- ]us~ttfi«'ftm e reclamam a iniciativado Estado para criar concln-oe»
de interesse qne desp»rtem I es-tlm letr, a F'mpreas Privada aosentiu > da política do Governo ua-ra o desenvolvimento econõrn ¦)
Finalmente, numa viMo de con-Junto ds cooperação do Exercito.no qviadio maus amplo de.ssa po-lfttca, re.--salta o MM perman-Titee rt'M[p!.i ttahalho em beneli i> davatorl7«çao do homem brniMe.ro,atra vi-s do í*ervlço e do«, düeren-tea níveis do Faismo Militar
Seria ftMt um tema do .>. u al-tt*» Interesse, a aer incluíd) comdestaque, nesta* consideraçóes. In-elUilve pelo notável paper que temo quar*el desempenhada M for-nr. a . da mSo-de-i.br» de muiOfttMlO que tanto se re>aente ain-da n nosso mercalo de trabaMio.
Tel foi a razAo do convênio queO FxeYrito firmou com o õriiiO)cimnetente do Ministério do Tra-balti i para o fim de assev-urar Mreservista, no ato do llcencianvn-to rio Serviço Militar, a ,*ar,-"r*prnfssional que o liabilit- ao .'m-ptsrff- nas atividades eivta.
Limito me. puri-m. para ,«ier bre-ve ao simples ret-istro d» jiapelque. nes.se trabalho de fundam-n-tal importância para f| |MM de-sen vol vi mento econômico d-.sem -penlix o F.xérrltf» como e.-» »tla ê9MMCM profissional dos cidada-o**.que tle prepsr» e res.it.il sii'ial-ni«nte ao meio civil.
(III \IIOKU SO II» KXr.KI ITONO itBSISVOI VrtUMTOClrI.TlKII. I>% N\VAO
O tem.i. «lém de nv lt>» «»."at.pM:t'!t'" focili/ar um d >s mAll m»nem rtia» aap.-rl.is da MatOSS» S*Fx*rclt.i Braatlelro pol» av rela-etoti'» com O» servlco-i. de n'ture-aa Rio mlllMr. que Me tem pr*-**-tado à N.IÇA0
E assunto sobre o qual M mepfnn.to prestar um é^psiresmtope-soul eomo velh > ,-***y*tn-^ ioe-auntit e pelo ex'er.i-nrli d»i rnl-ilha vnl.i JÀ multj luii'* i d 'utrod"1 Fxército.
Kl** VIM $mm U1* meus teninosde tu nino. como slun > di r "l*-tio Mliltsr e rs.ndld«l>. por «o-eaçâo à carr*»lra d.»» artn <«
2X ettláj. o MM e*ti)[rití seformava sob »a Invocação da i»eu*e fimisM estrofe de (M tiM Al"**í4.tiouir» clàsslí-o da ;i »-*-.t * brailiet-ra que ilustrava a rapa da r*vUt*"A A ft-tmCAo*1 da n •_¦ ao"|«iA-de lltttstts, da qual nu um loadir tottjss:"Hão eora | livro d" ombr*ar 'orn
u s *ire
HMi eorta o s>abre de rli*in*-l»lirtui-j"
Tanttx-m. mais tarde. 1» ctxnorsd'*.- ds Rar.Ia Mlllt r e i>i. •t4W da sua tiorted-ide Acndémlisam reapr-1'tlva RevLsta. sou teate-nu-nhM da presf-nça da Juventude ml-lltar na,-i atividades nultursH orA-prlaa da Idade etn eatrelt4> con-tato com a Juventude civil
ffi.;.t entfto. no Rio òy J-melro.a r-haitiada f>jnfeder*aç*'> Acade -mlca. InteKradn por ttMus »s K.s-cola* de nível «superior, inclusive aEscola Naval e a E-*?ole MIMUir,da qtaal era eu o represenMnt»-»Junto à entidade cultural dos uni-ver-ltàrtoa.
tur» «ob 8 Inrl.iio dss qnsls nASnos tornavam i* oflcl ls nio pa-i-4 "'i na faae d» »¦ -t Slaaae piolontcavam nos qtwarteis co-mo ocorre ainda hoje, e de dentrodtMe-s se Irradiam para as comu-nldades clsla de tAdsa »» cidade»onde está o Exército pre«*ente
Nto 4 *at* um Senft.nerio OST-tlcidar da minha «;er»cão mlll*ar.mas de t<%das as outras que a an-ter**o>ram. como bem MM aflr-mar pelo que tenho |M » * e.-»m-provado sAbre o psn»M ht*tArieodo Exercito no quadro di Ptttttt'-m nacional em todos os MMcampos.
Esse papel multiforme que 4hoje aluei** mala an>!>1o do que nopassado. éle o desempenha emplanos díferrnte-,. dI de a lnstru-ça-> e o amblentf cut'ur;il que pro-porclona ao homem no quartel,ate o nível do ensino superior.
O qiwrt-l do Interior ê. btVslca-mente uma Escola » um CentroSocial, para o cidaiüo Nele aoulturu MM sentilo HMÜ rMnaml-iíO. pela pi.rtlcipnçftT a'lva - r*iiInfluxo do conhecimento» semprirenovados, com qu.- o ofh-nlconataine:i:-'nte atitil. -atio com oconto to d.vs crandes centros, co*labora na vida e Dt- lnlclstiviaculturais do m?lo clvll. de cuj jsvalô-res t*tuvhem recebe, da auapart-*. um preáo.-o rontlnretite d*saber, liaurido nas fontes (»> pen*sitmento de nada re^lílo e uai au«iaP'*c\ill'ir;d;ide-.* riractcrlstlcas.
B m sei qir* e«^ mesmo fenô-meno m verlfla n.» i-rnnd' maio-ri i dos pafuN latliiQs-amerleaiiiSi,nao con.itit.ilndo. pois. novtd-idepari nenhum de n ¦,
Aj>t'na, o .i. !.. i i quanto aocaso particular do BracQ, psra «a-Mentar o cirande n-pel que d •-sempenh» o Ex rctto no d»*senvjl-vtmento e t\*a Int '«r tc*o cultunlda naç.» > brasil-Ira.
Es^e mpkst e mal-, relevante »>e-Ia (çrande extensão territorial doPais. pels dtverstdJde dk> raças adas correntes lmi ;r itAriti que ocoiTiptVm e pelns BCmtfa tias d'*panoramas is^clo-ecí.ndmlcoa Acultura oonatltui una proce.-ao eurna fôrç't que !>e-niltr amaina*niA-IOS e h*r»i:0!i| * vlos cinee-rr^n-do para unlfimr e fnrtiler-er aconsciência e o pensamento danaclfin->Md ide
HMM sentido. *> :nsub-»tituivel.alAm dc relevmite e ben 'merfa a•ni.sii do Exen Uo como p-Hlercatallttco, de carAter eintnente-mente nacional sob*etud) pehjs1'iU'V-s culturais uniformes doaqi.»rt-l«. dtst-lhn(d'« por .Mas sa¦MM do territt')r'o
Porma-ae. ou m fortalece tlfafid<M'"s, S consisencla eivti-a dos ca-dada ¦ Eles apreiid -in nVi ap«>-nas nas MÜaj que n-cebem MMna prApri«t cotivivenrli de unscom os outros airjve- do entre-laçaineuto dos diferenfs p^driVado homem conv.teado ptUfl O í*er-tico Mliltsr
Fura Ins. conconem a-s attvtda-deu r-creatlvas a^ pr.-lecô kj s^")^)r,,)as.untos icerats M coros oríeAut-coa, o cinema o (ontat»> com asCldadea. * issVsWasl reRlm**nt »1, aabibitotecas. a a^si-tAnrla e o «astt-iif."o doa oficiais ocorrendo mui-tas VÉHB. a seleção e ti etic-amt-nh imento dos m iLs r*oa/ea paraas escolas irlllUres nu" \*Vtk) ahr-tno caminho pMM os t-ranrtes csen*r»8e para as dif rentes e-ccl-»s -en-tmtJ de MtsstsStS *a «ir;-nt> •nie-mio. do ofict <\
Na> escolas do Ir.x«*! Uo oa )i«i.f*ramaa de en*tm ver-1»!»! tain-bejti. os assuntos d- -ni'-,-* tee-rui em todos o< s m nlvM* larttamat.s que, em num "'os 's caaitaelas s». destlna:n nr o'*>o.i".i*-nTe aopreparo do Cl(1.i'1il.> d- qu^lTterorl íeiu e p«M qualquer vo»iici»o.Inclu.-ive a mttit;ir
.A.».a.\;ir»i s» para '-- . nos 4 i.ir*tela o ensino pr mâ-ío. siem daformaçlo do hi»n rn pira vai<asi* ii'" - *iut*i 1'-- iurifission.il- de ca-ràter clvll, coinelrtentea eom o*lntere-ssea do seu a-pfxr/ettaras-nto
*irsnla» s Inonroo—cio • ¦» tl«-Mffl do Exercito.
Atendem, t.imb-m. s asse ibje-tlvo, as fábricas mllitMrra. com naproveitamento do seu quadro 4eatividades e d»s WOÊM Instalaçõespara o preparo dt» Jovens em Macolas profissionais que the "Ioane-caa Atuam no mesm- lentlllos diferentes cursos da Diretoriade Aperfeiçoamento e Esnecl.ilira-çao. particularmente . F.sr-ola leInstrução E-tt-ci'li *n-|-i eomo ?en-tro formsdor de profl.»slonaU denivei tnWlo,
No campo ds Instrução a-lnasitil ecolefilal. o Exercit. 1 foutrt&ul paraa foniiAçâo da JuventuJ" bia-iilei-ra com os teus lat*] Colt-i-lo* Ul-lltares, funcionando em capitaisdo Nordeste do OMtfM p do Suldo Pata alem di BMOtfl Prepara-tona de Cidetes no üiiado de 3Paulo.
.Sáo fontes d* pr(.par..ç*o, tantopara a oarr-in militar, como. namrande nwi);ii dos BSMM, pira asdlferentas MeelM civis d»e nívelunlverait4rlo
t>*vde aí. oa Jovens adquirem eaprimoram a suitura t»eral. emtodos oa aeiu Mptctoi nao, apmaadTin as aula.i qu> thn sâo mlnl_-IndM mas tvnbém, p**la_l atl vi-dades que d- revolvem, por sualnleiaM-ra. c mj tradição d- to-doa os rolciílos e es^-p-as nillltireido Brssll
ssWsj *? tnr!uem as a-ssoci«çóeaIlterârLa e •« nas» revistas, o In-tereimht 1 Intelectual com as en-tldade* civ | os eoeeurtot cultu-Mis, *%n c nfereils as festria cl-vtess, t> outras ativd.ilei que dfti-pertam, mottvau. e es*'«"u!'m ]aoomo trsdlclo a vlds 1'ltelerluild- 'iMas aa e-ro' <» mantldtas p*loBr*rrtt,j.
Nu tftfssjgffjOj di ensino superior,essa prepanci 1 %m reflete e aeapura noa ntudfli de nívelmais iito DOrfl o concursode oonfereneL t.n; clvl>. domesmo modo qu 1 multou* cnn-htssatsts» e p.or-saores mm»»-res preatun -¦¦in-*an temente, asu» HMHtattlo 4 F«< lis» Cl-ris e » niilt»" en'ld.4ea dscultura feaetofsatl nertl**"!»!*!-^-!**no akmpa d« H«t..r>n ds« Ietrsida fleoír.ifia das Mitam Itl aa eoutra, Cênclis.
Ounuire, •inrli -.allerit ir n uratri-de pap«*l que tem reire-eu-iaonessa grande e tradic:o;ir»l cola-horaçio do Blé>cttO à <u!' ira na-ctoual ats MM inúmeras pubWa-çAe» de interesse ,-eral loa rstu-dl-ww doa (ír-hle-ma* bra.itcirtn.
IrsMM sen'.'l 1 merei-em -le td-que o» Uvr s ednsdos r>els Bi-bltot*»ca do Kxt-r ito. ln«-tlt,iteâoalias semelhante »s que existe,n.par» o me-.ni) fim na mal iriados, ExArrito., Aniem-anoa.
O» livro» puHIca**» pei» BlWD-ttÊm brasileira ii|<i se'»».':on 'dospor uma Cunussio Diretora rnin-I>osta p»>r mvis e militares renlide not*r qu* fi |U*ran numerososcivis entre os «eu-» a^sm-i-cs
Eis al. mei a pri»/alos "amira-das lo« Exércit.tf, das Américas,em vtsa-> situétn-a, a contnbmfcoque presta o noas > Kx<-rciro aodesenvnlvl-nent > e ã lnte,rae\,i iacultura brasitetra tal como o» or-re HMM re-t 1 to >s vos.s< >s pt (-sea. corn oa Blérettai que *«4o brl*IhintentenV repre«enta's
E o BraAtH traço comum dasfutas atividades < uiturais. no qua-dn» .jera: das uicô1.» anierle.ina*iA | sentid 1 uiilfoi-ine • *fir tu-tlvo da meniatren: e d<- id^ta.. quea cultura de r-d» um dos Exer-d toa trausni te so*. niwsoa pi>v mirmxoa em '¦a^a uma da-, na-õe»do Continente
Porque nio ha nem * posai-vei distinguir, na .«nltitra $*\% ml-lltare.s amerlcau ft, a nio ser uoque A peculiar à profissAo umsetor separiao ou diver *en*- iacultura narUinal da.s noasaa pà-trtas Rm t->la^ elas o mtIU-tr e.antes de tudo um rutadto. teo-
to o SOM» 1o eomo o ir^meraj»,quj- I - • trat* do dever mf-iofe di mi.-.ià i nraura de servir MNação le emitribuir. em MM oacampos, pata o «eu lesen^olvt-mento. a sua srande-sa e a buMcoeaio.
CONCLUSÃO
W <Vaae. tamWm, no Brasil. 1espirito do Exercito princloajrnen*»te a.*ora quando a t>rónna mis-sio p-i' 1 ,1 d) soldado que *> a>defesa da Pátrta começa 1 sefcumprida, em tempo de na«v te.n-to nci atividide-i profissional. Cs"»m\que a tropa se adestra, nia ousr-t»*is para re guardar a sua rot«e-rama as sua.-i i-Mtuições e a ruaordem interna, .'orno no SatfèfOSparalelo para o seu desen MlV)mento. n 1 campT social. econAml*co e cul-uml.
O Ex -rr-iti Brasileiro destina,nor isso m?"tno qu.se trtnva porcentj) do seu próprio orcaii-nto,a fmíl» i lies nio miMtare*. telVM-etu 1o de rara ter ?oclaI onnformMae oí-fl--vi bi Qi.ufro «neto (Or-çamenVi do >f'*i' ¦¦•"i do Kx*re|-Vil.
F.va fc-ran 1.' I oermanen^ r n-tnhMiçlo que êl» presta ao (ií**nptiv-),vim'"i'i naetotistl «.sti •semnrí? et Na no Mptrtta que oIn-inir^ e o ennd"z em tndis aasn * - atividades, no pano-.vn 1 daNs.-So.
Para os que vivem s| J»n*ro riostivi-"ito e eonbectmoi a «ua ha*torla. Ri i ,-e trata de uma pi-tu-de at'iai de^-rren''» á? nova po*Utt*a iii- t;ma trarJcio q-je ias*ceu om o Bra-tl ¦ a ben. rl'7er-att* tBtartr-tatj i rus Indeoeu An-
_ cia. porque des !e is 0ff9OJ dMIMM Pàtna. e atrav«*s le NidOflos MtàftQa. do «ei cren-im.*nt.íj,c-mf^ndem se. na cnscit-i-isi c*o)aold id > brastle-o n ronce t,o p o«en<¦: i-i de FxArc 11o con» o rou-cetto e o «enV-lo de Navio.
Os quarte-U onstitu.ram 1f-d»o Início, oa mar'"3 de afirma»çio da estrut-ira f(=»iea e "spirl-tual e m bn» na qi-al e sob cujo*lmo"'j »a a nossa PAtria -e fr»r-mi'i e ae (Oftalee**] r»e!a comu-nhlo e pelo e-fô"-ci eon)u*a*d d«tíi^oa oa bra**ti *'r¦*«. n% mie n\*-cer-im R-B B" rtl e os Im' "ii'eiq-tt» g* tr-n^Tmir-ai era «tttsi fl-lh¦>• *d -*lvis.
Em cada om dAte* »e em fon-dem O -oHi^o •* o r'H-*»1s,o.
E' -erto n ir tud 1 l-.io. que aCuti de Pun*s dei F-ste, a AtaB onômle -S --lal do Rio de Ja-ne-ro o Protocolo de Ruents Al-r«a e a r*c'n'e r>e lara.l». doaPr-s-<j>utes da Am "ri* a. etn Pumartet F-te MmO do-utnento- qua|brm*m t» Wittmal lntflratne»*lra-no con,tit--em para n Bra.sll,q':an*"» si nne se rel»clona e rao na,'»el jo PisfftHtsi no des*n\fl-vlmento na.-'on \\ uma re»Tlr na-fio do seu t-risorío eaplrito.
*te eati bem den»ro Ias imno-¦sQOOi da ntf *•:'te eoajnntura, maonAs o cnH',-*m'.s aclmt '?¦e *m1o,eomo uma tr«1;ci» mie csus* ut-dTill'0 ao 34-1! tido bra-ulMni.
Bem sei de cièncis priV.rw quetem Mo também, i^ste. Ja m>>doneral o pane' dos iíx^rcit-is Ame-ri anos iqui revesentad 1- por-que e idenfri a h:strt:la da for-mi ¦* » das no Mg, pétliM 'r'.n1s •sii -enr*lhtn'ei •«• pmblcuns "iraque elaa s* rte roOttm *.r)*''ilotafofi na {*r*n 'e luta pelo desen-volv"n<-nt.> Monòmteo e social, cmqu** eatann-s fontes enipentiaioa,pira o fort*»t*c mento e a pre.ter-vaelo d m :te tinos comuna do0»n''n»"ri'
V,' I >in .ranle pra/er i»r iJUtme mo, c e eu vos tra;o. com ea-ta lma»"m d 1 que e o F».-"«reitoBrasileiro, a MM mensae-em doamirade e a sua palavra 1e con-fiança no êxito da preaente Con-fert>ri'*ta
E' um priviie^i i e uma honrapara | Brisa vê-ta reali/ar-se es-te ano, em n.issa terra.
O JORNAL jGeJtua fi /Iniuu
DircloretTkaóphila ti* Andr**"*
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RIO DE JANEIRO
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Tida c*rrttp**d**eia para LETRAS A ARMAS dtttr* ter t*d*rtçtdta R*da*t* • Adai.aitlracã*
ESTABELECENDO O MARCO DE NOVA DIMENSÃO DENTRO DO SETOR DA COLONIZAÇÃO -UMA DAS GRANDES METAS DO ÓRGÃO - O INDA, INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVI-MENTO AGRÁRIO. ACABA DE CONCLUIR O PROJETO PROGRAMA DE INSTALAÇÃO NO NÚCLEO 31 DE MARCO. FRUTO DE UMA PERFEITA DEMONSTRAÇÃO DE ENTROSAMENTO E ARROJO QUE PERMITE CONCLUIR COM ÊXITO OS GRANDES EMPREENDIMENTOS
;oAlém rir dar continuidade aos trabalhos em
•andamento em seus muitos coloniais, os quais re-cebcu como herança de órgãos que o antecederam,o INDA está dando inicio a uma nova etapa aostrabalhos no campo da colonização oficial no Pais,com a implantação dessa nova unidade, denomi-nada, numa justa homenagem ao vitoriaso movi-mento revolucionário de 1964, Núcleo Colonial 31de Março. Sua criação deve-se a um convênio fir-mado entre a autarquia federal de desenvolvimen-to agrário e o Governo de Minas Guiais, por inter-médio do .qual esto último doa ao INDA uma áreade 5.000 hectares paia a implantação de um Nú-cleo de colonização ao longo do eixo rodoviário Be-Io Hcvizonte Brasília, no Município de Fclixlànriia.
Em linhas gciaLs o INDA se obriga à implantara unidade de colonização, segundo as leteimina-ções fixadas pelo Estatutos da Terra, dentro doprazo de dois anos. Todas as despesas correrão porconta do INDA. obrigando-se o Estado a fornecer opessoal necessário à assistência educacional, mé-dica, dentaria e hospitalar aos futuros paiceleiros.
CAPACIDADE IHUENCiALIndicado ronio município
modelo do INDA prlei Estadodr Minas errais, Krlixlándiaapresenta hoje» rm dia ra-zoavcl desenvolvimento ru-ral. Com vinte meses de ins-talado é impressionante vero quanto já foi feito no sentido de de ntonstrar a rapa-1'iili.de iM.liiniitl produtora e«¦« e.nomica «!r»»a área tipn ade n-Ki.ui de urrado Culta-ras romo a do algodão, damandioca t do amendoimvêm sendo desenvolvidas,sendo muito promissoras a»experimentações que têm al*do feitas em torno do arroz,milho, batata doce. (rijáoetc. A horticultura tem sidolevada a efeito com sucesso,ressaltando sr a cultura doslomates que tem comportadomuito bem nessa área, prin-cipalmrnte por rausa do «li-ma seco que proporcionamais resistência às moléstiascausadas por fungos E' desalientar-se o cultivo de frutas, aspecto sobre o qualnum curto espaço de tempoJá foi possível comprovar deforma convincente a eapaei-dade do grande potencial queexiste para a cultura de ex-tensas variedades de frutasmeditei i anca» o tropicais.
Muitas espécies de laranjas,limões I.. rir.frtn.es mamões,bananas, fitos e abacaxisdemonstraram excelentecrescimento e condições desaúde, já com alguns tiposem tranca produção. Asuvas, por exemplo, foram ob-seriadas numa pequenaplantarão perto de Três Ma-rias. demonstrando estar rmexcelentes condições pataprodução muito breve.
Modrrnas instalações dedependências para criaçãode gado. suínos, aves demés-liras foram fritas, sendo nsprimeiros resultados muilopromissores Também a in-diistriali/.arão está presentena área: a transformação daprodução agrícola formauma parte essencial dequalquer programa de desen-volvimrnte-rural Três fahri-ras modrrnas para indus-trialização dr produtos agrí-rolas acham-se em'etapa fl-nal de instalação, sendo umapara aproveitamento de rar-ne, principalmente para a deporco; uma outra para apro-veitamento e conservas defrutas r am moinho paramandioca, esta rom uma ea-paridade diária de M tone-
laelas Com relação ao trans-porte e comercialização, alocalização do Núcleo 31 deMarço brm como sua topo-grafia, assrguram que nãoexistirão problemas nessesentido, srndo possível o es-roamento e sentia direta daprodução da Cnidade na pró-pria estrada principal dadoao grande tráfego de raml-nhões e carr«>s de passeio en-tre Belo Horizonte e Brasi-lia. uma rodovia qur alraves-sa ««r,;, de 800 km, numafaixa pratii amrnte vazia,srm nada para comprar, nemlugar para parar. Ao mrs-mo tempo um tios grandesbenefícios da criação dessaunidade rolonizadora seráagrupar os pequrnos fazen-deiros em cooperativas, pres-laudo sr dessa maneira, en*tre si. o necessário auxilio,dai evitando se a dependén-ria de intermediários asse-gurando que seus produtosrhrgurm ao mercado ronsu-midor a preços razoáveis.
1'ma Escola Técnica Agriro-Ia araba dr ser inauguradarm Frlixlãndia, havendo apos»:t> ,: '-de da obtenção daedn"-•¦'¦» superior, em BeloHorizonte.
NÚCLEO 31 DE MARÇO: r-ova dimensão em cdivniiujao oikiai
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bilidade o INDA tomara tô-das as drcísões de caráternormativo e participara emtodas as fases importantesda implantação do NúcleoColonial 31 de Março. A co-loni/açáo esta sendo feita emterras de cerrado, onde ser-vira também para i-aracterl-zar o seu potencial agrícola,ainda ignorado em grandeparte, tendo i-m vista a cria-ção ti Mm agrícolas de ta-niaiiiio medlo altamente
produtivos numa rr.-lão on-de a agricultura existenteatualmente e senipi, «Ir sub-siFiciicia. não importando otamanho da área explorada.O projeto prevê a construçãoe a instalação das seguintesobras na área de coloniza-çáo: 25 quilômetros de viasde acesso ás fazendas indi-viduai.s; 18 km de fios elé-tricôs; quatro pontes peque-nas dois poços artesianosou mais: uma agrovila noponlo central da área ondeestão previstas instalaçõespara Centro Médico, dentls-ta. farmácia. E-scda, CentroSocial, Adioulistração de Co-
operativa, complementando-se. and.t, com obr.is ia s co-mo consti ução dr «anal,barragens e obras tiidniuli-cas para Irrigação.
PARCELEMOSOm parrrli-iroH l.r.ihil, nn,
«l„« sc eslab. li-., rao na Co-liinia .ll de Março ilc.erãoadular técnicas agrícolas,modernas, p«iN aegundo rri-lerio adotado foram fruto deum trabalho de «eleção Mioenlre «mi agricultores Bacio-
nai* ao lado dos i|tmis se-rão lm- Wi. i 4 I.'>0 familia.*espanhola». « indas .ifivindo n Ml-!. M (|ti.. is *àn ro-nhinihif.is de tt-cnira «cri-cola **sp«( iali/ula -• habitua-
das a ,-«ri* urna* indústria*rurais I s»a c a melhor ma-neira. ,««. ra.ir para a «hlcn-ção doa resultados posili.os.trabalhando ns f.»/i n..< in»sestrangeiro» lado a lado romoa nacionais e . ..laborandomu WfvlfM dr rooprraliva evida diária da comunidade.cslahclecend»-se a resultantedc lhor condição pa«a acomunidade, com mais rápi-da a« hina-ai áo th*** uni^ran-les estrangeiro» «.- melhor de-
semolliira dos n.icion.-ils.crian.lo-NC excclfntc forja de-verdadeiros «idr-dàos
Atendendo a cxircssas re-coinendaincs do presidenteda Kcptihlira. Mal Artur da«'««sla e Sil.a. <• de confor-midade com aa pripcipioaque nort fiam a atao do mo-vinu-nto f**\ olucionário. aimplantação do Niirlro to*lonial .11 de Março abre novadimensão não so para a ro*lonuacão oficial brasil, ira,como na política de <l<». n-volvimenlo agrário impul-io-nada pelo IMM em bene-
fício do I" .'¦ • «I,. sua gente,que >,'e da lerra. comlerra e pela lerra.
Jr*
I
¦é_r*\
UM RESUMODA VIDA DEJÚLIO CÉSARRIBEIRODE SOUZA
jt'iii-1 OAwf viveu pobre,BBas .'l.i ao seu talentoexceucional e grande inteli-Réncia tornou-se conhecidopelo mundo cientifico e tàwse di"in de nossa atf.ro.ira-ção
Es.sc mande brasileiro nas-ceu a 13 de junho de 1843,na vil> do Acará, Estado doPará f err» filho de José Ri-beiro d« Souza e de D. Anada Qi'¦ - Ribeiro de Souza
De.i^e muito jovem, de-monstr -u B8f de uma inteli-gènc'a priv^tdada e, matri-cul*do nu Sminárío, desta-cava-se nitidamente den seuscolei's sendo por eles res-peitado.
Assentou praça em 1862,tendo seguido para a Esco-Ia Militar do Rio de Janeiro.onde t"vp sempre dest&cadaatu*<*So.
Deel-r-da a guerra do Pa-raauM em 1W9. Júlio César,abrr^nando seus estudos.anr -—"'ou-se fmo volunti-rio e marchou rom aquelamocidadp que de todos osângulos BCOffM cheia de en-toaiatmo nara lutar pela pá-tr-¦ ""r->iida.
Dot«do de uma primorosave.» p^?tica lá mesmo noteatro d > luta. tomado pelasaadad • da familla e da Ter-ra na»*l. fatia surgir de «uapena IvMssinns nroduções.
No Paraguai, demorow-sequatro rrnos. tendo deixadoo servo nrlitar por incapae^de física Chegou aser pTOOOSto ao oflclalato.como reemn-nsa pelos seu»serviços, mis recusou os ua-lõe-i ri "e 'lie pT>ni oferoridos,turre** - "** *4 por estudo as
Em 18R0 regressou a seuEstiH.i p-c^xdi-sp no anoletjti'»»*-. rr-m Vitória Filo-mt"i" 4 Vale.
Tempos dppois numa dessas bel »8 t-irdes dp VPrão. tãocomuns m rei^ão amazônl-ca ou" aa mesmo tempo en-chrm de prsaat e de melan-eolii s quem as rontemola.êle viu um urubu fender ospres p descrevendo curvas,avanee? com esforço contrao vento
Foi nesse dia Oue o grandeparaense t-ve a visão de quea nav-g.cáo aérea era pratlcávpl ''-ti ocorreu lá pe-Io ano de 1«78).
Observou, com a maioratenção possível, durantemuitos dia\ o movimento dopássaro 8 começou a estudarsé-iamonte o problema.
Quando chegavam aa ho-ras das refeições, Júlio Césardelis n.o 88 lembrava.
Pa.ss.ava noites curvado lò-bre os livros, fazeud-i caYuiose desenhos até a madrugada,tornando-sp necessário inú-meras vê/es, que sua oedicada esposa fosse buscá-lo. afim de que dormisse algumashoras, tal era o interesse queo dominava
Conhecedor nrofutido damatemática, dedicou-se comafinco ao estudo da novaIdéia, chegando a Inventarum 'latem* dt balões, até en-t^n. Int"ira'v.pntp defOrhe»cido fritn no'ieiado iiPla lm-nr^nsa brasileira, no iniciodo uno dp 1880.
Fêz. durante muitos meses,experiências com pequenosbalões de tela e papel- e co-mo obtivesse resultado satls-fatório. pediu * Aasemb'éist . -wiativa dp mi Terra ni-tal uma suhvPncão na*a iraté ParW. a fim de fspflfeon*trulr um balão nara•vvnMnuar nas j.ns exnPr,'>n-rbs
Concedida a subvenção porlei de 25 de junho dp 1881partiu Júlio César pariaquela capital, onde expó*as suas teorias, tio dia ?f 1*outubro do mesmo ono, pe-rante a Socledadi' Fran-esadp Navegação Aérea, tendi oboMim mensal da mesma«IVAeronaute» feita itiTiaipenuena menção sobre suaconferência.
Entretanto «Le Bré-il».Iornai que se publicava emParis nm sua edição dp 5 deBOVembro, deu uma notlriamais dptalliada sobre pssjconferência
Construído o bal io. que fl-com com dn metros de rom-pri -.«nlo p dois de diâmetro,oo nual éle deu o nome deVitóna. nome de sua nue-l-di esposa, fez a sua primeiratxperUnett em S de novem-bro, perante os principais ae-ronautas franceses e degrande número de pxpecta-dore: havendo todos os jor-nals de Paris afirmado queo «Vitória» tinha avançadocontra o vento, sPm auxi:i')dp propulsor algum
t*Mt feito foi também do-cumentado e assinado porsei, autoridades franr.-e.sisentre as quais o aeronauta
Larhambre.
A 12 do novembro, ftv Jú-lio CéeNMTi com o «Yilórtj»,nova P\pi'i iciu-iii. para a ijju.ilconvidou pessoalmente IodosOS IIK-lllIllllPt d» SOCÍClIadcfrancesa de navegação aéreap nesse dia. durante cercaét Ma hora», a «Vitória»avançou em tódus as dire-ções dirigindo-se r.nilri ovento, que linli.i rnliio. uma
Major Aviador Heitor (IHfíOSO
velocidade de oilo mel rospor segundo.
Da so» unI.m.i?. coni|i;irt_'ce*ram apenas Ires membros, aopasso que foi grande a prp-sença de oulras peaaoas. en-Ire as quais, g do Sr Arau-jo. pncarrean.lo d.ps ncióciosdo Brasil, (. do Coronel Pa-rão Fric.lerieks Ajudante dpCanr o do Imperador daRtVstia, p adido mililnr daEftlh 'ix m( i rtrsso p:iis m n-pilai dn França
Depois da partida de Júliorés.ir para o Brasil, os Srs.Jouhcrl e Iloiivel em sessõesdifer. 'iilev dn m*flrioAadasoriedade, riserara s seu sao*do. a rrilic.i das eriicriênciasdo aeronauta hiasileiro
Joulierl pretendeu onven-Cer | Júlio César de une erao vento
Ambos, porém admitiramque a balão avançara rontr»alisiinla a sim Mela de pôrmin armadiiiii ou e .misa niproa do seu b*>Ín
l.nliet.iiiln depoii da par-tida de Júlio César i-ara oItr.isil. a o|iinião de .loulieitsofreu tal Iransforin .."io queéle não só aeeilou mueliidéia, romo assa leve receiodo :t|!íVMM.i.'i-la conto sun.
Regressando ao 1'iuá. ferJúlio César g sua seíundiexivoriêneia. em 15 de outu-bro de 1KHI ,>, romo conseguiuos mais invejáveis liinnfos.pediu oulr.i lei '» AssembléiaProvincial, pura o nreparode um balão maior, ronveni-eiilenienlc aparelh-.lo a fimde noder efelo .r a «" l uri-nii'ir;i asreiis.V»
Obtida a subvenção par-tiu pela seuunda ve? -araParis, onili- fér roíislruir,deliaixo de su.is visl.s o seunovo balão aa qual dp-noini-nou Santa Maria de ll.-lém.medindo eèrea de (-imiuenlamelro» de comprimento
Pronto êsle, resolveu vol-lar paia o Pará. onde queriafarer sn.i piimeir.i asrensão.porquanto volaiulo gran<leamor a sua terra deejavano raso de ser bem sueediiloque o» seus patrícios fossemlelenninlias do seu Iriunfo ecom êle. désle partilhassem.
Cliegsiido ú leYFa natal, eesl nulo i . prontas as pcçu.vp.ira em-licr o balão, aiiuu-ri.in i|ii,. a sua iisieusão serraliiaria * 13 de jnlliu de1SM4, nn Largo da Sé.
No dia iipi-H/ii.lo o locaipsrolliido ficou repleto AsJanelas dos edifícios |úbli"cos e parlirulares, que da-vam para êle, estavam Iodastomadas e viam-se muitaspessoas por tilda parle
Quando o enchimento doSanta Maria de Belém rami-
nhava já SISBae I»'Ia melade,veio a fatalidade aiimenlar osdissbores que o «rande lialo-nista brasileiro já linlii |;-do' - O aparaiiw). por haversido mal coiislniido. rachou-se eom o calor, e assim es-rapou lodo o uás. nue JúlioCésar comprara eopu suatklgaa subvenção
A essa malograda ascensão,eslava presente o Vi e-Pre-sidenle, em exereicio. José deAraújo Rosa Danin
O falecido Capilflo \ni,,-nio Veiissim.i l\o de Abreu.Comandante da Cote snhiade Rombeiros. ofereceu-separa. como n seil pessoal f i-rer lodo o serviço, desde rfUsse realizasse a ascensão
Júlio César agrade ceo»lhe comovido dizcml.i quegás rarlmniro não se pies-tava para esse fim e une osconcertos só poderiam serfeitos rom maiores recursos
m^is v:ití:ir.
Muitos lioinens ilustres fo-ram lestemiiip|i's do ilesespê-ro em que ficou o liravoparaene. que apesar dr maisesta conlrarieil.de resi_.nou-se. calado
Nunca miis Jnlio Césarobteve auxilio ligue* porparte d<> Oovérao. rota o qualpudesse provir a smIiicSo dogrande |<rohlein i. 14 idilidipor êle, que. desde muitopreocupava a diversas na-ções entre as qu«l* a Krinç.i.a Alemanha, a Áustria.
rnquanto ReSsas naçõesd e s p i adiam*** enualtacartemuitas ile7eii.ps de milharesde ern/eiros para esse fim.no Brasil, na pátria, pátriade Júlio Cés-r. onde tantofoi adipiii jil'i fei'li.iv:uu-se oscofres públicos para êle *para a sua imporlaule des-coberta.
O seu sisleni ¦ de li dão ti-nha sido erimiii.isipincnle co-piado
Os capitães franceses Re-nard • Baba o Imitaram noseu invento e isto ainda emvida do sibi. bra.slleiro, quefêz um enérgico protPsto,publicad em diversas lin-guas.
O aeronauta brasileirofoi franco no seu protesto,afirmando q-ue se dari;. pormulto fell/ 88 a sua "ven-
ção fosse útil á humanidade,mediante a condição únicade que todos reconhecessemque fora êle o seu autor
Júlio César apresentouuma memória ao Iastitutopolitécnico Brasileiro sobreo seu invento.
Esta importante rorpora-çào, depois de ter feito sò-bre êle, pela seção dasciências físicas, um exame
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clou-se a respeito do grandaInventor, do mod mais hon-roso, lá pelo fim do ano de1881.
Previi t, o _!:tema donovo balão podia sofrergrandes modificações de de-talhes, mas ao mesmo tem-po afirmou que a idéia fun-damental por êle submetidaà experiência pela primeiravez, prevaleceria sempre elhe asseguraria uma gran-de glória e que até então ne-nhum ->uta Unha apre-sentado o projeto que o sâ-bio brasileiro acabava depropor para dar ao balãoum movimenf/. próprio, nãotendo r mesmo nenhuma se-melhançi com os já conhe-cidos.
O Instituto, com a auaautoridade, declarou aindaque entre todas a.s idéias debatõe.s expostas até aquelaépoca, a de Júlio César eraa única praticável
O importante dicionárioEn-icloperlia da^ Eneielopé-dias, tratando do grandeinvento, dei jm re«istridooue este gã , ra bastante pa-ra dar so sábio brasileirouma auréjla dp glória e decelebridade invejáveis
Sete jornais do Pari e osmais nportantes do Rio deJaneiro tratiram úas expe-riéniis do Vitória que tive-ram 'ttga. na capital para-ense a 2"> de dezembro de
1881 p na Federal a 29 demarço di an> seguinte.
Jiilio César pediu e obte-ve prtvUégl de invençãoda França., Inglaterra. Rús-sla. Itália. BétSlca F-panlia,Alemanha, Áustria. Portu-gal 8 dos Estados Unidos daAme. a do Morte; e desde1881 a extiosição e os dese-nhos CM seu sistema figuramnos arouivos dessas dez na-eões e ri-i.s nos de sua pá-trla, qup timbém lhe conce-deu privd^gtos. antes daque-ias
A Rússia ofereceu aogrande patriota vantagensextraordinárias pela comprade .-eu Invi^nto: '1p.
porém,recusou-se a aceitá-las
Em Parta, i i capitão px-clamou um dia diante deLacambre: "Que bonita Idéiae quanto "pé" para lastl-mar-se o não haver ela sidoanteriormente concebida porum fran -és".
Júlio César publico umlivro de mi^nificas poesiasa que denominou Pyraústas.hoje raru::lmo e deixou mui-tas outras Inéditas, dxsmiais, algumas em Francês eEspanhol, línguas estas emaiie também era versado
Em 186'i embire.iva paraMonteviléii onde permane-ceu até 1868
Cultivou, então, a poesiacom ardor e. a dece e meigaImagem de Mili foi sua ins-piradora constante A essaquerida criatura, que depoiso traiu, deve-se o Soneto"Palma de Mulher"
Quando em 1882. JúlioCe ar go.-.iva já as doçurasde um lar felir. rodeado dpsua mulher e de spus filhos.qup muito adorava, recebeuuma última recordação daurugujia em q e sp liam aspalavra» — Júlio César —reroríiaçàp» es . re teltosa-mente conservada por seusfilhos
Júlio César faleceu namanhã de 14 de outubro de1887, sendo sepultado natarde do mesmo lia
Di.-.u >lúva Oona Vitó-ria Ribeiro de Soiua e cincofilhos me ire "ulieta. Ma-ria. Raimundo, José e Júlio
Eis um breve resumo davida de um grande brasüei-ro. um pouco atq arjéo »>eloaseus '>ir.natri »*a« o ue muitoconíribuUi para que se con-cretlzisse o vôo do homem.
liTRAS l AIUNAS
•<(. III .Hll
ESQUADRILHA DA FUMAÇAPOSSUI OS MELHORES PILOTOSDO MUNDO
\ Esquadrilha da ar—BB-ra. hoje um dos mais populares componentes das Fúr-«as Armadas do Brasil, tevesua origem no ano de 1953quando um gru. de inslriitores de vôo do i!" ano daliwiila de Aeronáutica ini-ciou treinamento inteiisivi.de võo* acrobáticos em for-mai.áo, visando a entuslas-mar e encorajar os cadetes,mostra lido- lhe-. as reais pos-sibilidades do seu avião drinstrução-
O comanda..!" da Escolade Aeronáutica e seu KatadoMaior, ante a eficiência » oalto «rau dr adestramentodaquele grupo de uliciais,decidiu promover uma ezi-bicão da Esquadrilha, peran-te uma delegação de oficiaisestrangeiros, que visitavama Campo dos Afonsos, du-rante uma solenidade iivi-ro-m. ' r, no dia 14 dr maiodaquele ano.
Do êxito da "operação'' eda enorme repercnsaão quralcançou junto ã assistência,resultou a organização daEsqua rilli.i da Fumaça, ini-elalm. ite como órgão inter-na da Escola de Aeronáutica
As demonstra, oe* seguin-te* da Esquadrilha, a qu»deu a imprensa a maior emais merecida divulgação,tornaram-na nacionalmenteconhecida • determinaramvua inclusão entre a* nume-
ros mais aplaudidos dr fes-ta* em to.ios ns mantos dopais.
O erescenlr prestigio daEsquadrilha e o luterrssrpúblico por suas exibições le-varam o Ministro e o listadoMaior da ..eronáulica a dar-lhe organizarão e condii-àode Unidade Oficial dr Dr-monstrações Arrobáticas daForça Aérea Brasileira, rmalfl de outubro dr IMS.
II.ASHES
A Esquadrilha ilu Inmaça t uma 1 niil.ute Ar-rea subordinada, oprracio-nalmente, ao (iabinrte doMinistro da Aeronáutica-'Relações Públicas), parafins de emprego, r, admiiiia-trativamente, an <|uartelOnerai da .1' /.una Arrca
Seu efetivo é formadopor S oficiais aviadores euma equipe dr manutençãode sargentos, rabos r soldadoa.
Para ingressar no quadra de pilotos da El r neeessarlo preencher os seguinte»requisitos: possuir caractrrístieaa psicológicas favoravels a èaaa tipi. de voo, apuradaa em rigoroso rxamrmédica realizado pela Dire-lorla de Saúde do Ministérioda Aeronáutica; possuir, no¦ninima, 1588 horas de võo.rm geral, e 888 horas, no
mínimo, no li|Hi .Ir aslãautilizado prla EE Irr sidoinstrutor d .rante '' ano*nesse tipo de avião, na EA.r possuir, no mínimo 1 anosde serviço con.o oficial,além de ter a indicaçãoaprovada pelo « oiisrlhu d*Instrução da Esquadrilhada Fumaça, a qual levara rmconta, alrda, as earacteris-licas pessoais, militares, pro-lisMonais e sociais do can-d ida to.
Tais exigciitia- visama consecução de espetáculosdr pen.ia. técnica e li ele/.a
São missõra da El':efetuar exibiçôe . acrobáti-ias dr alta precisão e parti-eipar de arórs anligurrri-lhas-
A El- uni a mudadaoficial de d monslrai ões numundo equipa-la rom aviursconvencionais i movidos aliélice), mereceu do coman-dante de sua congnrrr daISAF (OS Thundi rliirda Ieste elogio: 'possui os mr-lhores pilotos do mundo"
O matrrial aéreo daEsquadrilha, composto dosvalorosos "North Americanrs Texan", com os qu.iisfoi equipada duri. nte Uano* de Ininterruptas ailvi*dades, será substituído, ataa fim deste ano, pelos novoajatos "T—24. Super FougaMaglster IM K8 MarbnraVI.
Vive UmW-m do i^-au, da cana-de-açúcar, du al^odAo e de imuneras outras culiuin* e pr.i lutou bAsico», qufl constltu«*m irniMiiiant.'ÍoiiIm gfr.i(Ji>r,ís d,- riquezas, como us mm^no*, o pt-truleo pfumo' t. hí t; i'- ru'!» n Cia de Cigarro* Souza Cnn -\ rt-.iUicomprador» '¦¦ í.,-,\.> brasileiro, cuja produçác ..nual ex< eiii'
i>? E uma Cump.H.liiN ¦ "im"
nemsó de café
vive oBrasil
CIA. DE CIGARROS SOUZA CRUZ
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UTRAS t ARMAS- Patine ?
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OBJETIVO ÚLTIMO DA EDUCAÇÃO £
PREPARAR PARA A FELICIDADE
Após a Primeira Cirande Guefra,sentiu-se a necessidade de ajudaralguns dos que diretamente to-ram atingidos por tal calamida-de: as órfAs de militares.
Foi no governo de F.pitacio Peg-soa, em 1922, que se concretizou oprojeto de instituir a então cha-mada Fundação Osório, situada naRua Paula Ramos, 52, no KioComprido Kl a está subordinadaà Presidencia da Kopubllca, re-cebendo anualmente subvençãodas Forcas Armadas: Fxército. Ma-rlnha e Aeronáutica, e tem suasatividades administrativas sobcontrole do Tribunal de ContasFundada embora rom o intuitode servir às órfAs de militares,havendo vagas disponíveis, podemser matriculadas meninas filhas
de pais vivos, como contribuintes,a ju i/o dos mesmos Ministrosmilitares. Cumpre salientar queas meninas ingressam no cursoprimário com 10 anos, deixando oestabelecimento aos 18 anos deIdade A Fundação visa a dar asuas alunas uma educação plena,que as prepare para um lugar utilna sociedade
Como todo contêço # difícil, oda Fundação nAo escapou A regraRofreu ela prejuiros imensos, oca-sionados pelas chuvas demolido-ras, fa/endo com que o presiden-te tomasse uma série de provi*dencias, inclusive por medidas de¦egurança, pois as águas fizerameom que a encosta do morro des-li/asse Só em 1915, o decreto lein ° H9I7 do Presidente José 1.1-Bhares contribuiu enormemente.
auxiliando o pleno desenvolvimen-to da fundação. Atualmente ela Acomposta de 33S meninas, em suatotalidade órfãs de pais que per-teneeram às Forças Armadas.
O prédio da fundaçfto dlspóe doedificlo do I.iceu, cuja construçãocolonial impressiona peh arqul-tetura imponente. Ai funcionam aadministração do estabelecimentoe as aulas do Curso Glnasial. Assalas do Liceu são espaçosas e emtôdas os professores ministramseus cursos regularmente 8ur-cem também as salas do cursoprlmãrio Fm contlnuaçAo fica oedifício Fpitacio Pessoa, sede re-sidenctal do educsndãrlo, com 3andares e capacidade para 400 alu-nas e 10 professoras preceptoras, 8inspetoras, Reitora. Vice-Reltora efuncionários em geral, refeitório,consultórios médico e odontológi-co ft impressionante a ordem quese observa na rouparia. nos dor-mitórios e nas dependências, tudoem rigoroso e perfeito estado deconservação e asseio.
C realmente digna dos maioreselogios a organizará» interna doFducandário, cujo programa deensino se propóe a preparar asórfãs dos militares para a vida dolar e para as atividades destina-das a assegurar-lhes trabalho re-munerado, capar de permitir-lhesa subsistência t a preparaçftopara a vida, na própria vida Pa-ra isso compreende o seguinte:Curso Primário, « urso (.inasial,Curso de Seeret.inado. Curso dsCorte t Costura, Vida Doméstica,
tudo simultânea mente com «icursos bãsicos.
Tôda a aprendizagem é feita demaneira agradarei, atendendo àsnecessidades e potencialidades decada aluna Ao lado da educa-ç&o intelectual, doméstica, reli-glosa, cívica, social e rural, hãtambém o desenvolvimento fislcoatravés de jogos esportivos dirigi-dos por protessóras conveniente-mente habilitadas Tais são osmúltiplos e nobres objetivos queorientam a educação e a instru-çAo da Fundação Osório.
Pelo que se conclui: «A melhormaneira de tornar as criançasboas é torná-las feli»es »
Cumpre ressaltar entre os res-ponsavei» pelo progresso da Fnn-daçfto, os nomes de Fpitacio pes-soa, José Linhares, (ietulio Var-gas, D. Francisca Osório Masca-renhas (neta do patrono da Fun-daçAo) e I). Cassilda
Merece especial menção o Ma-rechal KstèvAo leitão de Carva-lho que, ha 1.1 anos, dirige comotimismo zélo, dedicação e cari-nho o Fducandário que tantohonra a vida de noss.i terra e drnossa gente
Fducar é construir para unimundo melhor, onde haja com-preensao, amizade e solidarieda-
de humana, onde todos se unamna grande/a do amor, milagre dacivilização
I isso a Fundação cumpre.
Texto de ROSFU SARMFNTO COSII
UM CENTENÁRIO
General ALFREDO ílDAL
Transcorreu, não faz mui-
to, o centenário de nasci-
mento do general Alfredo Vi-
dal. criador e fundador do
antigo Serviço Geográfico
Militar e introdutor do pro-cesso de estereofotogrometrla
na elaboração de cartas to-
pograficas do Brasil.
A Diretoria do Serviço
Geográfico do Ministério do
Exército, herdeira de tradl-
çôes e do patrimônio técnico
do SGM, realizou várias so-
lenidades em comemoração
á data, inclusive sessão civi-
ca, no Salão de Conferências
da DSG, cujo diretor, gene-ral Carlos de Morais, bem
como o tenente-coronel
geog. IvoniJo Dias Rocha,
dissertaram sóbre a peraona-lidade do general Alfredo Vl-
dal e passaram em revista as
atividades daquele órgão.
TRAÇOS BIOGRÁFICOS
Eis alguns traços biográfl-
cos do general Alfredo VI-
dal, filho da cidade gaúchade São l,eupoldo onde nas-
eeu a 28 de agosto de 1868.
tendo como pais o engenhei-
ro José Maria Vldal e dona
Algusta Vidal,
r««iM 10
(I «n.çc
De nacionalidade espa-
nhola e chegado ao Brasil em
1848. José Maria Vidal se em-
penliou em trabalhos de sua
profissão, entre os quais olevantamente da região Ser-rana da então Província do
Rio Orande do Sul.
órfão de pai aos 14 anos,
Alfredo Vidal empregou-secomo desenhista, colaboran-do no levantamento paraa construção da estrada deferro Pórto Alegre-Laguna. a
qual seria realizada por umacompanhia Inglesa. Traba-lhando e estudando, comple-tou os cursos preparatóriosno Colégio dos Jesuítas dacidade natal. Ingressando em
1885 *
na Escola Militar dePôrto Alegre.
Em 1888, transferiu-se pa-ra o Rio de Janeiro e con-cluiu um ano depois o cursona Escola Militar da PraiaVermelha, sendo nomeadoalferes-aluno Em 1890, ]áera 2° tenente de artilharia,e em 1892, como 1° tenenteterminava o curso de Enge-nharia da Escola Superior deGuerra. Em 1893, fazia oconcurso para professor dacadeira de Arquitetura damesma Escola, sendo aprova-do e nomeado. Nesse «no,durante a revolta, foi o che-fe de locomoçàp da EFCB,quando a mesma era dirigi-da pelo gen. Vespasiano deAlbuquerque. Além dêssecargo, exerceu várias comia-sões Importantes, como as deconstrução do Palácio Mon-roe, Biblioteca Nacional e
Quartéis do Corpo de Bom-beiras, edifícios ainda hojeexistentes. Em 1907, serviucomo major-asslstente doMaterial do Corpo de Bom-beiros do Rio de Janeiro, en-tão comandado pelo cel. Fe-llclano Benjamln de SouzaAguiar Em 1914, passou ádisposição do gen. Bento Rl-beiro, então prefeito do Dl«-trlto Federal, para elaboraros projetos dos edifícios es-
colares a serem construídasna Capital da Republica. Ometiculoso trabalho do en-tão major Vidal previa o des-dobramento de uma rède es-
colar para os próximos cin-
quenta anos e descia a por-menores técnicos de instala-
ção de salas-ambiente, de es-tudos sóbre a ventilação eiluminação dos meios auxi-Mares de ensino, em estágiosconsiderados pioneiros á épo-ca. As maquetes e planosdesse trabalho foram apre-sentados pela delegação bra-slletra chefiada pelo dr.Carlos Seldl, Exposição In-ternacionai de Higiene, 1914,em Lyon (Françai, e obtive-ram o 1° lugar, com MençãoHonrosa, com protótipos de
prédios escolares. Infeliz-mente, nem um só desses
prédias foi construído noBrasil.
Seu pendor para a Carto-
grafia era Inato. Desde 1903,estudava o assunto em revls-tas européias, particular-mente alemãs e austríacas,cujo Idioma dominava per-feltamente. Assim, pôde fa-miliarl7.ar-.se com os traba-lhos do dr. Pulfrlch, colabo-rador cientifico da CasaZelss, na Alemanha, sobre es-tereofotogrometria. interes-sado pelos resultados dosmesmos, procurou obteros dados necessários
que lhe permitissem a c o m-
panhar a rápida evolu-
ção que se vinha operandona nova técnica de levanta-mento de cartas
Em 1912, levou ao conheci-mento do chefe do Estado-Maior do Exército os resulta-dos desses seus estudos, sa-Dentando a conveniência daadoção dos novos métodosem todos os trabalhos de le-vantamento.
A revista A Defesa Nacto-nal, fundada por eminentesfiguras de nosso Exército noseu número Inicial, de 10 deout. 1913, publicou a seguln-
te nota a respeito daquelesestudos
«E-stereofotogrometria —
Por uma louvável iniciativado Exmo. Sr. prefeito doDistrito Federal (então sr.
gen. Bento Ribeiro) e a ins-tánclas do hábil engenheiro,operoso e dedicado oficial, osr. maj Alfredo Vldal, vaibrevemente ser introduzidano Brasil essa genial aplica-
ção do fotografia ã carto-
grafia».
Aquela mesma revista, emout. 1915 publicou o clr-cunstanciado Relatório que o
então major Alfr.edo Vidalapresentara ao chefe do Es-tado-Maior do Exército só-bre a Introdução da estereo-fotogrometria no Brasil e o
plano geral de criação doServiço Geográfico Militar.Tal plano iniciou-se com aorganização de uma Seçãoespecializada no EME, aaquisição do material net-es-sárlo e a Instrução técnicade operadores nacionais, tu-do a cargo do major Vldal.
O plano de organização do
SOM é, finalmente, autorl-zado pelo ministro da Guerraem 1917. Em 1919, graças aoempenho permanente de Al-fredo Vidal, sáo contratados
vários técnicos do antigoInstituto Geográfico Militarde Viena, que, a partir de ..1920 e durante longos anos.aqui prestaram relevantesserviços: dr. Arthur VonHuebl, Augusto Pokorny,Eduardo Vali o. eng. C-Gaksch, Ma* Koibe, j. Au-tengruber e Rudolf Langer.Nessa época, o ten. cel. VI-dal recebeu, do então cel.Alfredo Malan, carta proce-dente de nossa Legação em
Paris, onde seu Ilustre cor-respondente assegura:
«Estou certo de que se nãof&sse o seu espirito de tena-
cidade e a confiança quesoube inspirar ao nosso Esta-do-Malor, essa Instituição
¦ referia-se ao SUM> iá teriaido por águas abaixo»
Auxiliado por aquele corpode abalizados instrutores es-trangeiros, deu Inicio aostrabalhos do campo e de sa-blnete. Com a transforma-
ção da primitiva Seção deEstereofotogrometrla no Ser-viço aeográflco Militar, emorganização, pôde o coronelVldal, a 21 de novembro de1921, empreender a grandio-sa tarefa do levantamentoda Carta do Distrito Federal,que em novembro de 1922aquéle Serviço apresentou norecinto da Exposição Cenie-nárlo da Independência. Erauma carta impressa em setecôres, na escala de 1 50.000,cobrindo uma área aproxi-mada de 1.000 quilômetrosquadrados.
Em 1923. Já contando 43anos de serviço ativo noExército, solicitou transfc-rêncla para a reserva, comageneral de Divisão, deixandoa direção do SGM cercado direspeito e amizade de seusdiscípulos e subordinadas emerecendo significativos re-glstros nas publicações ofi-ciais da época.
O general Alfredo Vldal foimembro de várias associa-ções cientificas nacionais eestrangeiras e irmão benfei-tor da Irmandade da SantaCruz dos Militares, cujo tem-pio reconstruiu, reproduzin-do rigorosamente o estiloarquitetônico original.
Faleceu em 4 de fevereirode 1947. deixando 9 filhos,dos quais dois já falecidos,16 netos e 28 bisnetos. Entreêsses, ligaram-se à carreiramilitar as filhos OodofredoVldal (falecido em 1958 co-mo major brig. Ri > e o te-nente-coronel Ri Jorge Au-gusto Vldal, além dos netos(em serviço ativo» OermanoSeldl Vldal (coronel de Artl-lharla) e Cláudio Vidal Bar-bosa (major-Art ).
O pati ttftHir*".Ml ottenslvc dr\U\h a área de EMhdo d» (iuana-baia foi atra ando ft Policia Mlll-t»r a partir de 18-4-67, quando,por Decreto do Oovfrno Estadual,tol extinta a antiga Força Poli-rlal a qjem cabia . encargo depatrulhamento doe chamado* su-burblos da »>:iande mttrópols pu»-tutbarlna iDecreto N» 834 -67».
Tal atribuição levou o Estado-Maior d* Corporação, responsávelfilo planejamento daí operaçõesde patrulliHUiento. » realiear es-Ludnt com vistas a:
a!.M-rni..r o patrulhamentode todo o K&t.do, nrnn de ab-torção da eftrutura delaftda pela«•orç* Policial, prer*ria e dellel-entr, ou estabelecer uma nova es-Uiitur». pelo empreso de nova»técnica* e novo» métodos.
Apesar doa riscos que a decisãoacarretais, optou o Comando Oe*ral d» PafaXi pela setrunda solu*çao que impli.a em:
construir, em curto pr*s»,tuna estrutura cepa» de equaclo-car razoavelmente a queetao dopaliulhamento da chamada son»suburbana e rural;
rrlomulsr a» antlicaa àreaaa* patrulhamento. atribuída» aosdiversos Batalho... da modo »adapta-la* àa nova» etrcunstin-elas;
adquirir noto material, ao-bit l liUU U* .t»»*OI»»"a».tsv»s,M«,a •comprar nova* viaturas, para co-brir a área em apreço, tr*s vt-
*n maior que a área anta-rlor-mente putnilhncla r»i» PMDU,
aprimorar I,ralais Ue pntru-lhaininto, de li rm» a obter o ml-airoo rendimento dos meio* dls-poniveis:
aumentar ns eletivos, aer»prejuízo dr qualidade. DentroiitiNa linha de uçlo, obtido, doEimu, Br Governftdor do bUdooa recursos imliapensaveta, foi poa-ta em pratica uma p*arnelra eta-pa da Infra-estrutura desejada,sendo inaugurado, a tt de ..?<¦*-to ultimo. um aquertelarncntemoderno em Rocha Mirut.da. atra-ves de adaptaç.-io de um mercadoda COCKA abandonado e depre-dado. onde se locallaou o 7*BPM e qua tumuu * seu rimo opatrulliamento das XVII XVIII eXIX Regiões Administrativa».
Na Ilha do < overnador, na as-trada do Rio jiiquia, iniciou-** aconstrução ne um quartel par* o11* BPM, obra que deverá estarconcluída em Janeiro de 1MB. II*cando * canto desta nova unida-de o patrulhamento daa XXI •XXII Regales Administrativa*.
N» populosa e ampla ReglaaAdministrativa d* Jacarep»«u»,na estrada do Cafund». em ornesdias seráo MlcUdaa as obras daum novo aquartslainento, queabrigará o 12° BPM. O* eonclu-alo prevlau por» mareo d* Vttt,late novo Batalhão ficar» ns-ponsAvel pelo patrulhamento oa-Ui«,;.„ Uiiale c laWf» de Campl-Dbo at* à Barra da njue*.
Campo Orande, e>ia m ndo cuua-ftruldc um aquai ii lari i m. mirilê-Io par» uma Unidade a cavalo, *
que teri a seu mruo. q\iar>doInstiUada, o patnilhaineiitn ofi« n*
alvo das r*;i<^ A(liniTiif>trativ»«r,d* Campo (iraude e Santa Cruc
Numa eet'.unüa etaspa. )à eomrer urM» d<» plano plunanuaJ doa>i«stir'. aerao i m pli< n tados novos
quartéis i*ht* efetivos de Bata*-Uiao e de Cotnpatnhia. em !->< ais
JA fmaduii dentro do planejarnen-to rrral. a .«-arx-r:
Olaila 'Bittalh i()i, Lrbion lha-talhlVoi. B.rra d*i Tljuca (Coinpa-nhih . Am hleta (Ccampanhiai,Banta Crur ir>quadrAoi, Barr» deOuaraiiba 'Ei^iund^o), Se pi tn-a(Siujuhdr;ici.
A implantarão pro; ren-iva u< -
•a nova estrutur. obriga a umarefoTtr ii.o fti permanente dasatuais de patrulhamento e aa•eonRtanteji ntotüroefi de um ltrii.ie.à mt-dlda Sjsjg novcn, elfinentr;, daIníra-entnitnra *A0 tMateM erna (Ao
O alatema de putrulhamcnto ----lenuivo da PM>c: tem aeu cere-bro no Quttrtel r.eneral, onde es-tá In talado o t entre de Oju ra-CsVa. df Minado a ct-ordeiaur to-dn> a« atividades poliria!» a car-|o da Corponçao, (aclllur o con-tróle iicí-fsii* mitthOf*, atender h ¦aolicltaçAes do publico, prestarIrnf-diata aai>lst»>n{»a aos poiu misem serviço e dirigir o sistema depatruihavmento rnotun/...., a ca-valo eu a pé-
ataiie Centro é dotado n\> se-
gulnlct meloa de (omuiui «.ots:— Rádios sintoniandob com o
Bauihfto e aa patrulhas motorl-
Rede de Teletipo en<iii*a<lradano «alem» da Secretaria de fcetu-rança e que permite a hiy.iç/ioeom M Bat.lhoes • a» DeleiiadasDlstrltala;
Blatema Tfluirafnx que secomunica rom oryaos eatsvduals •federais de todas aa capitais bra-tllelras;
HiMema Telefônico em llyaçao»(ret* eom * paláoelo Ouanab»-ra, Becretarla de Segurança, Ho*-
pilais. Corpo de Bombeiros e ou-tros órgãos do Estado;
bsrviço leietoniro para aten-dlmento exclusivo do publico.
aWssva» (íiv te.t lonec ¦*; "-ih ...4I-J414 e 4J-24S2
**t<uipt<» eap»*( lali/Hílür de ofl-elsif, •argenlcr. cnbs-r- e th-\u lals,r-íi. fiados pf»r i,fn M^tor *t^M.TiiiMitím o Cer.tio em finui* na-inei.io nus vmu * qu;itio hor..»dr dia
Atia\>s de mapas e ,Tiifi<»* a.10riiadoe os elemeittos de maior in-tapresac para a* operaçoef de i«r-IRiaminto. Imluaive a ilrlinnia*
çlu dar arras e suban as a »arvo
do* B talhors e Com-wmhuw rx-mcomo síio ri>ntrolad«>s oe tunera-rios daf dM-ersswi patrulha* emserviço
O fereabOUÇO 4o siflPmí. tie pa-IIbIMUiiiiiiIu ae completa com aabsalas de OprraçtV'» dos B itüihci-s,i.i -toe." $0 Crntro de Operasócsatravés de rádio e t« lrtliH> e res-poiMáveiK a aeu turno, t • h au-pervlsfo do potrulhaineitU. a ca-valo, a pe ou motorlradc , na rrs-pcrtlva área de patrilhainento.
As jiütruli».***• m> tort/í.n*»!.. utl-lizando jipe» mi rurala, estuo per-m .nenteinente ligadas com o Con-tro de Operações e exe, utam suan.i^sAo dentro de itlnerftrios pre-via mente fixados, tendo em vistaa Hi !,-,(;..ti* puculat lonnl, oa in-dices de (rlmlnalidade e os pon-te» sensíveis BMM ts rundnocsei (sni-mico-tvtn.ais Atuiun »poriniciativa própria ou t»« u-n ..iu«pelo Centro de Operações.
Atualminte a PMSX1 eu,'. lazen-do un, e.-Iôrço Junto aa autorias-de» üuperlores do Estado para acompra de material de aBs**a*B*>ulcuçoes cspeilIUo, dulluailo aequipar com radio aa pa-milhas a cavalo, em motorlrletaou motonetas, em bicicleta i mes-mo algumas patrulhas a pé, ptlaimportância do setor patrulh» dode modo a tirar o niáslmo pro-velto possível desses meios de pa-trulhamento, dando maior fleal-bllidade ao sistema, fat íliiamu oseu controle e permitindo o aeuacionamento com a máxima ra-
pldea.Ainda no quadro do pntrulha.
mento ostensivo, preocupa sobre-modo o Comando Oeral o aapecto
particular d***e patrulhamentonos obaunsdo» pontos turktUco» d»ctuaos-
Nada estatl» com vlataa • um
íiii.i Hiutii,. . 11 .,a^ttu;.do de***atividade que e rerdadriramentaesapiviallsada, nem lntrn-e^trilnra— pequenos pretos, rom lílelone,ríiiit* in.- iiiiai.o»í- f.-initi.r.ae •• bri" p;,re os pohc.ai1- írn ra*r, dsintempéries — nem pe«s o ai '.;*hl-
lltado — li"ititii.' com t i.l ecnnen-to de uma llnpiut ev.r.tnrelrR pelomenos, no caso. c inples.
Em ligação rom a Secretaria dsTurismo, tao li.teiensada rorn aPa*€B(» na bo1uí;:io de-sse Impor-tante aspecto da se-urí.nç., da cl-dade, foram lnlri^(la--s oeítofh paraequacionei-lo. Impluandr na tkmW'iruvác ds um cjusrte. nc Alto daBoa Vista para un. tfetno de va-sur de uni*. ronii>«.nhia dl poMosde patrulhamrr.i, n-» , ,., ,,.„,,ponta» lnristlios -- Mirante D.Uarta, Corcovado, Vista Chinesa,Mesa do Irr,perscl<,r. rTorerla ila TI-hjca, Elrelslor, Purnai »J Alvae-sls, Viaduto da/- Caiu<a> t u., ae-leçáo e treinaintnti» de SjBfjaaa]eaiwcialiieaalo para patrulhar éa.eea locais. Incluindo c^ aprendida-do de línguas eslran-eiras e a prà-tle* de JurlA e k rate.
r>»pendendn ,1». leis»» conce-didaí. er*>era-*t que tal s^itroaesteja equac lonail, era n.cado» dopróximo ano
Tal sistema mu rt^.rçado coroa utui/ai.„o df* c."tes Hinf-fitradts,locaUlaadi» no Canil ila Inverna-da de Olaria e inteiramente forad* u,a< para as oatavSM mun con-aeutáneas com é*e m»lc de pa-trulhamento.
Atualmente ,«. cts an.otrarlosda PMfXl sftc Btffratt#ta na Li.f.tade pesaois rui < bjt te»? ih.u.i,,- tm(lonsUu em Inala de üilicll acee-eo, na dru-rberta de a ulemaiioeem enchtntfti tu tle moronarnen-toa, na caiitura d< criminoso»,além de participai im em demous-trações para * >ii.1adnt>. »Net,ci,.-cora, clubes, fole^los, ele.
t antereasante fruaj qut o rao,sempre de n*<,a pas-or alem..o,Dora laoer parte do pelota, deCfjea da PMMi, deve possuir umaaérlc de requisitus que o tormiuapto ao desempenho da sua mts-»»o. raaüc peba qual, auos n.es, ¦ u*trernasnento Intensivo, n,uito»ea** ale Inoproveltaclos e diaulosM tutiuauit u.vi i ¦**.- ut, •> ..... U-
rufares
UTIAS I AJbMAS- -Página li
O "homem
para-tai" i enclclop idlco, na lula contra cr naluiwg "Banquei»" Perta-Sar, duraate minto ao seira
PARA-SAR
Í^S*
UMA VIDA SALVA CM MÍDIA Oi 48 CM 48 HORAS
Numa época em que a pe»-soa humana parece regadaa um plano inferior e em quetanto se atenta contra ohseus direitos mais eiementa-
res. menosprezando-a, é qua-se um dever ressa,tar a açao
de uin órgão que dedica tó-das as suas horas, exata-
mente, a e.ssa pessoa huma-
naNão há retórica no que
acabamos de afirmar. Nein
torça de expressão, ja quenos queremos referir aoPARA-SAK, entidade da
Força Aérea Brasileira co-
nhecida. também, como aequipe dos «Anjos do Espa-
ço»
O QUE E'
Que é PARA-SAR?BAR é a sigla internado-
nal de Search And Resjue.
O primeiro elemento compo-
nente é o mesmo de PARA-
QUEDISMO e PARA-QUE-
DISTA. Em outras palavras,PARA-SAR é um corpo de
salvamento em que se utlll-zain para-quedistas.
O Rotary tem como lema«servir», pois o PARA-SARfaz de SALVAR o seu Salvaré sua meta. Sua filosofia.Cada integrante do PARA-SAR é um salva-vidas, semhora ou dia marcado paraviver ou morrer.
HISTORICO
No dia 7 de abril de 1959,um contingente de 3 oficiais
e 5 sargentos se qualificava
pára-quedlsta militar no Nú-cleo de Divisão Aeroterres-
tre. Empolgou-os, de tal ma-
neira. a nova atividade que,era meses, realizaram o quesó em anos seria possível, •
por grupamentos mais nu-merosos. Do contato diáriocom Charles Astor a sêmen-te de algo nóvo, belo e lm-
presclndivei germinou Oresultado é o PARA-SAR.
Daquela data em diante,numa luta sem trégua, aque-
les 8 pioneiros, acrescidos denovos adeptas do seu sonho,escreveram páginas admira-veis de coragem, iniciativa,solidariedade humana e des-
prendimento.
O homem qualificado PA-RA-SAR é aquele que, umavez brevetado para-quedlst*militar no NUDAET, con-clui com menção «muitobem» um curso especializa-
do de duração aproximadade 6 meses, cujas disciplinassão as seguintes técnicaaeroterrestre; treinamento
médico; sobrevivência; ln-
dlanismo; salvamento eramontanhas; buscas terres-tres; salvamento maritimo;aspectos legais das missõesSAR; coleta de dados técni-
cos para auxilio aos IAA;
preparo flslcO; tiro e arma-mento; proteção ao vôo, des-truiçôes.
Uma vez «pronto», o mill-tar se torna «operacional em
salvamento e rei (ate, paa-sando a Integrar um con-
junto harmonioso, especiail-zado e selecionado», apto acumprir as seguintes mis-soes:
«Servir ao próximo, sal-vando vidas, resgatando cor-
pos, assistindo núdico-sanl-tortamente, abrindo camposde pouso na selva virgem,levando o nome da FAB aosmais longínquos e inacessl-veis pontas do território na-clonal» — eis a missão doPARA-SAR.
Como paga «um indlscutl-
vel prazer de afirmação pes-
soai, a certeza absoluta doter sido útil a alguém desço-nhecldo e que somente man-tav# a graça divina da vida*
por desassom brada ação •
participação dos «Anjos doEspaço».
Um membro do PARA-SAR,definindo a heróica equipe^«Somos homens responsáveis,
que experimentam vergonhaem face de uma miséria, quaparece não depender de nos.Somos homens orgulhososda# vitórias de nossos com-
paahelros. somos homensconscientes de que coloca-moe, pouco a pouco, nossas
pedras, para a construção deum mundo melhor...»
Tudo isso, porém, poderiamser palavras. Ou retórica.Mas as estatísticas fa!am tãoalto que nenhuma má von-
tade lhes resiste à fòrça.¦ poderíamos resumir o
grosso dos algarismos dessasestatísticas no seguinte EM
CADA DOIS DIAS O PARA-SAR SALVA UMA VIDA, EMMtDIA.
B|LSr
Jtmaaonas, há pouco mais de um aaoi as vidas sairá-
reis foram safras
IKi*L •»
§„¦¦»¦ J« «Iti» m nm «§¦» mJLi iMMMmLltMãuêdUÈOO uni crar#xnx« parei fira cn^afa mo ibvími>iih