7/30/2019 ClculodeFunesdeVriasVariveis
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notas de aula
de
funes de vrias variveis
cincias uema
Elaborada por :
Raimundo Merval Morais GonalvesLicenciado em Matemtica/UFMAProfessor Assistente/UEMAEspecialista em Ensino de Cincias/UEMA
So Lus MaAGOSTO / 2011
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NDICE
p.1. Funes de vrias variveis ......................................................... 03
2. Limites e Continuidade ................................................................. 07
3. Derivadas Parciais ....................................................................... 10
4. Regra da Cadeia ............................................................................ 15
5. Derivadas Parciais Direcionais ..................................................... 20
6. Plano Tangente e Reta Normal ..................................................... 24
7. Pontos Extremos Mximos e Mnimos ....................................... 26
8. Mximos e Mnimos Restritos ....................................................... 29
9. Integrais Duplas ........................................................................... 32
10. Integrais Triplas ............................................................................ 46
11. Coordenadas Polares .................................................................. 44
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FUNES DE VRIAS VARIVEIS
1. INTRODUOVamos estender o conceito de funo a funes de mais de uma varivel independente.
Tais funes ocorrem frequentemente em situaes prticas. Por exemplo, a rea aproximada da su-perfcie do corpo de uma pessoa depende do seu peso e altura. O volume de um cilindro circular retodepende de seu raio e a altura. De acordo com a lei do gs ideal, o volume ocupado por um gs confi-nado diretamente proporcional sua temperatura e inversamente proporcional sua presso. O custode um determinado produto pode depender do custo do trabalho, preo de materiais e despesas gerais.
Para ampliar o conceito de funo a funes de um nmero qualquer de variveis, precisa-mos primeiro considerar pontos num espao numrico n-dimensional. Da mesma forma que denota-mos um ponto em R por um nmero real x, um ponto em R 2 por um par ordenado de nmeros reais( x, y ) e um ponto em R 3 por um tripla ordenada de nmeros reais ( x, y, z ), um ponto do espao n-dimensional, R n , representado por uma nupla de nmeros reais, sendo comumente denotado porP = ( x 1, x 2, x 3, . . . , x n )
2. FUNES DE DUAS VARIVEISDEFINIO : Uma funo de duas variveis reais a valores reais uma funo : A B, onde A
R2. Uma tal funo associa a cada par ( x, y ) A, um nico nmero ( x, y ) R. Odomnio todo o plano xy ou parte dele.
EXEMPLOS :a) ( x, y ) = x2 2xy b) g( x, y ) = x y2 c) z = x2 + y2
OBSERVAO : Quando os valores de uma funo so dados por uma frmula e no descrevemos ex-
plicitamente o Domnio da funo, admitimos que o domnio consista de todos ospontos ( x, y ) para os quais a frmula definida.
2. 1 GRFICOO grfico de uma funo ( x, y ) uma superfcie que representa o conjunto de pontos
( x, y, z ) R 3 para os quais ( x, y) R 2 ( domnio) e z = ( x, y ).
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2.2 CURVAS DE NVELA representao geomtrica de uma funo de duas variveis no tarefa fcil. Ento
quando se pretende ter viso geomtrica da funo, utiliza-se as suas curvas de nvel, por ser mais fcilde se obter a sua representao geomtrica.
Uma curva de nvel de uma funo ( x, y ) a curva ( x, y ) = c ( c = cte ) no plano xy,logo a curva de nvel consiste dos pontos ( x, y ) R 2 onde a funo tem valor c .
3. FUNES DE TRS VARIVEISDEFINIO : Uma funo de trs variveis reais, definida em A R 3, uma funo que associa, a
cada terno ( x, y, z ) A, um nico nmero real w = ( x, y, z ) R. O domnio todo o R 3 ou parte dele.
EXEMPLOS :
a) ( x, y, z ) = x2 + 2xy z b) g( x, y, z ) = 2x2 + y2 z3 c) w = x2 3z2 + y
3. 1 SUPERFCIES DE NVELO grfico de uma funo de trs variveis um subconjunto do espao de quatro di -
menses e, como tal, no temos a possibilidade de represent-lo em um desenho. Dizemos que se tratade uma hipersuperfcie de R 4 .
De modo geral, o grfico de uma funo : A R , onde A R n uma hipersuperf-cie do espoco R n + 1 .
Como j foi dito no possvel visualizar o grfico de uma funo de trs variveis, pois o
grfico em 4 dimenses. Em vez disso, consideramos suas Superfcies de Nvel. Uma superfcie denvel de ( x, y, z ) uma superfcie ( x, y, z ) = c no R 3, onde a funo tem valor constante.
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. Seja a funo definida por( x , y ) = 1 + 3x2 y . Determine :
a) Domnio de ; b) ( 1, 4 ) c) ( 0, 9 ) d) ( 1, 1 )
2. Determinar as superfcies de nvel da funo w =2 2 2
x y z+ + . Dar exemplos de trs pontos per-tencentes ao grfico de w .
3. Determinar o domnio e descrever o mesmo das funes :
a) ( x, y ) = ln( x 2 y ) b) ( x, y ) =2 2x y 4+
c) ( x, y, z ) = ln( 16 4x 2 4y 2 z 2 ) d) ( x, y ) =2
2
y x
1 x
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Encontrar uma funo de vrias variveis que nos d :
a) O volume de gua necessrio para encher uma piscina redonda de x metros de raio e y metros dealtura.
b) A temperatura nos pontos de uma esfera, se ela, em qualquer ponto, numericamente igual a distn-cia do ponto ao centro da esfera .
2. Seja a funo g(x, y) = yx 2 . Calcule a imagem dos pontos abaixo .
a) P( 3, 5 ) b) M( 4 , 9 ) c) T( x + 2 , 4x + 4 )R. 2 ; 5
3. Esboce o grfico das funes abaixo :
a) ( x, y ) = x + y 4 b) g( x, y ) = x2 + y 2
c) h( x, y ) = 22 yx25 d) ( x, y ) = 1 x 2 y
4. Encontre o domnio e conjunto imagem das funes de duas variveis abaixo .
a) ( x, y) =yx
1
b) g( x, y) = ln( xy 1) c) z =yx +
d) g( x, y ) = x2 + y2 2 e) ( x, y ) =22 yxe + g) h( x, y ) = 2 29 x y
5. Trace algumas curvas de nvel das funes abaixo:
a) ( x, y ) = x 2y b) g( x, y ) = x 2 + y c) ( x, y ) = y . sen x
d) z = x . y e) h( x, y ) = x 2 + y 2 9
6. Encontre o domnio das funes abaixo :
a) ( x, y, z ) = 2x + y + z 2 b) g( x, y, z ) = ln(x2 + y2 4)
c) ( x, y, z ) =x
1+ y . z d) ( r, s, v, p ) = rs 2 + tg v + 4sv
e) h( x, y ) = 9yx 22 + f) h( x, y, z ) = 2x5
1
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7. Dada a funo h(x, y) = 22 yx25 .
a) Determine o seu domnio e o represente no plano xy;
b) Escreva a equao da curva de nvel c = 4 e a represente no plano xy.
8. A temperatura do ponto P( x, y) de uma chapa dada por T( x, y) = 2x 2 + y2 6. Determine a equa-o da isoterma que passa pelo ponto A( 1, 4 ) e a represente no plano xy.
9. O potencial eltrico em uma regio do plano xy dado por V( x, y ) = 22 yx
120
+(V medido em
volts) .
a) Qual o lugar geomtrico dos pontos cujo potencial 30 volts?
b) Determine a curva equipotencial que passa pelo ponto P( 1, 1 ).
10. Seja R(x, y) = 2x + 3y a receita de vendas de dois produtos de qualidades x e y. Esboce o grficodos (x, y) para os quais R = 120, tal curva chamada em Economia de isoreceita.
11. Sejam x e y as quantidades vendidas de dois produtos, cujos preos unitrios so R$ 10,00 eR$ 30,00 respectivamente.
a) Determine a funo receita R( x, y ) ; b) Calcule R( 20, 40 ) ;
c) Represente graficamente os pares para os quais R = R$ 1200,00.R. b) R$ 1400,00
12. Seja ( x, y ) = 3x + 2y. Calcule:
a) ( 1, 1 ) b)h
)y,x(f)y,hx(f +
R . a ) 1 e b) 3
13. Considere a funo dada por ( x, y ) = 1xy
.
a) Determine o conjunto domnio e o conjunto imagem da funo ;
b) Esboce algumas curvas de nvel da funo.
14. Hughes 299. A temperatura ajustada pelo fator vento( sensao trmica ) a temperatura quevoc sente como resultado da combinao do vento e da temperatura , conforme tabela 2 .
a) Se a temperatura de 0 C e a velocidade do vento de 15 km/h, que temperatura voc sente ?
b) Se a temperatura de 35 C e a velocidade do vento de 15 km/h, que temperatura voc sente ?
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15. Hughes 306 . Esboce um diagrama de curvas de nvel correspondente funo C ( d, m ) = 40d+ 0,15m. Inclua curvas de nvel com os valores C = 50, C = 100, C = 150 e C =200.
16. Hughes 306 . A figura abaixo representa as curvas de nvel da funo z = ( x, y ). A funo z crescente ou decrescente em relao varivel x ? E em relao varivel y ?
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LIMITES E CONTINUIDADE
1. INTRODUOEnquanto um ponto varivel x num eixo coordenado pode se aproximar de um ponto fixo
x o por apenas dois sentidos, um ponto varivel ( x, y ) num plano coordenado pode se aproximar deum ponto fixo P( xo , y o ) por um nmero infinito de caminhos.
DEFINIO : Dizemos, que o limite de ( x, y ) o nmero L e escrevemos LyxfPyx=
),(lim
),(
, desde que o valor de ( x, y ) da funo em ( x, y ) tende a L, quando ( x, y ) tendea ( x o , y o ) sobre todos os caminhos que esto no domnio de ou seja :
L)y,x(flimP)y,x(
= para todo > 0, existe > 0 tal que, para todo ( x, y ) D,
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2. CONTINUIDADEDEFINIO : Uma funo ( x, y ) Contnua em um P( x o, y o) D , se e somente se ,
P)y,x(lim
( x, y ) = ( x o, y o), ou seja:
a) definida em ( x o, y o) ;
b) P)y,x(lim
( x, y ) existe e
c) P)y,x(lim
( x, y ) = ( x o, y o)
EXERCCIO PROPOSTO : Verifique se a funo ( x, y ) =1xy2
2xy3x2
23
+ contnua no ponto P( 1, 2 ).
Se for contnua em todos os pontos de um subconjunto A de D, ento contnua em A.
Se e g forem funes contnuas em um ponto P( x o, y o) que pertencem a seus domni-os, ento + g , g , . g e
g
f, com g 0, tambm sero contnuas nesse ponto
Se z = ( x, y ) for uma funo contnua de x e y e w = g( z ) for uma funo contnuade z, ento a composta w = g(( x, y ) contnua.
Se funo pode possui uma descontinuidade evitvel ( ou no essencial ), ento possvelredefinir a funo, obtendo assim uma funo contnua
EXERCCIO PROPOSTO : As funes, so descontnuas na origem. Determine se a descontinuidade removvel ou no. Se a descontinuidade for removvel, redefina ( 0, 0 ),de tal modo que a nova funo seja contnua na origem.
a) G( x, y ) = 22 yxyxxy
++b) ( x, y ) =
yx
xyx23
+
c) g( x, y ) =x
x4x 2
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Determine os limites, caso existam.
a) )1,2(p lim ( x2 4xy ) b) yx
yxlim 2
3
)3,5(P c) yx
lim )4,1(p
d)y2x3
)0,0(Pelim
e)yx
)2ln,0(Pelim
f)1zyxlim 222
)4,3,1(P++
g)x
senxelim
x
)0,0(Ph)
yx
yxlim
)0,0(P +
i) 22)0,0(P
yx
xlim
+
j)1xy
1yxlim
33
)1,1(P
l) 3
)0,0(P1y.xlim
m)
5y4x2yx
2yx2xylim
22)2,1(P ++
+
2. Mostre pela definio que 1)y4x3(lim)2,3(P
= .
3. Determine o conjunto no qual a funo contnua.
a) ( x, y ) = ln(x + y 1 ) b) g( x, y ) = 22 yx25 c) ( x, y, z ) = xy . tg z
d) ( x, y ) =1y
x2
e) h( x, y ) = senx
yf) F( x, y ) = arc sec ( x . y )
4. Para cada item abaixo = g o , determine o conjunto de pontos para os quais a funo resultante contnua.
a) ( x, y ) = z = x + tg y e g( z ) = z + 1
b) ( x, y ) = w = y .lnx e g( w ) = e w
5. Dada a funo ( x, y ) =
=
)2,2()y,x(se,k
)2,2()y,x(se,y2x10
, determine o valor de k, para que
seja contnua em P ( 2, 2 ).R. k = 8
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DERIVADAS PARCIAIS
1. INTRODUOPodemos aplicar o clculo de derivadas de Funo a uma varivel para uma Funo de
duas variveis. Podemos, por exemplo, tomar x ou y constante e considerar ( x, y ) como umafuno da outra varivel. As derivadas das funes resultantes so denominadas Derivadas Parciais.
DEFINIO 1 : A derivada parcial de ( x, y ) em relao a x obtida, tomando-se y comocons-tante e derivando-se em relao a x , ou seja:
x
)y,x(f)y,xx(flim
x
f
0x +
=
.
DEFINIO 2 : A derivada parcial de ( x, y ) em relao a y obtida, tomando-se x comocons-tante e derivando-se em relao a y , ou seja :
y
)y,x(f)yy,x(flim
y
f
0y +=
.
Na maioria dos casos, no temos que calcular os limites acima, para determinar as deriva -das parciais da funo. Ao invs disso, utilizamos as regras de derivao de funes de uma varivel.
EXERCCIO PROPOSTO : Calcule as derivadas parciais das funes abaixo:
a) ( x, y ) = x3 y y 2 x 2 + x b) ( x, y) = sen( 2x + y )
OBSERVAO : Se a funo possui trs variveisou mais variveis o procedimento para clculo dasDerivadas Parciais anlogo ao clculo para funes de duas variveis.
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. Encontrar as derivadas parciais das seguintes funes
a) ( x, y, z ) = x2 y + xz2 + xyz b) g( x, y, z, r, t ) = xy r + yz t + yr t + zrt
2. Seja a funo abaixo, calcule as derivadas parciais.
( x, y ) =
=
+
)0,0()y,x(se,0
)0,0()y,x(se,yx
y.x
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2. DERIVADAS PARCIAIS DE ORDEM SUPERIORSe uma funo de duas variveis, ento, em geral, suas derivadas parciais de 1 ordem
so, tambm, funes de duas variveis. Se as derivadas dessas funes existem, elas so chamadasderivadas parciais de 2 ordem de .
Para uma funo z = (x, y) temos quatro derivadas parciais de 2 ordem. J vimos como
encontrar as funesxf
e y
f , ento utilizando o mesmo procedimento, podemos encontrar as
funes:
=
2
2
x
f
x
x
f = x xxy
f2
=y
x
f = xy
2
2
y
f
=y
y
f= y y =
xyx
f3
x
xy
f2
= x y x
=
yx
f2
x
y
f = y x
EXERCCIOS PROPOSTOS :
1. Seja ( x, y ) = xy 2 + x3 y 5. Encontre as derivadas parciais at a 2 ordem.
2. Seja a funo G( x, y, z ) =x y 2yz + xy 4 z 5 . Encontre as seguintes derivadas parciais de 3ordem : g x x y , g y y z , g y z x , g z z x .
2.1 IGUALDADE DAS DERIVADAS PARCIAISTEOREMA : Se ( x, y ) e suas derivadas parciais x , y , x y e y x forem definidas numa regio
que contenha o ponto ( x o, y o) e forem contnuas nesse ponto, ento :
x y ( x o, y o) = y x( x o, y o).
3. DIFERENCIABILIDADEDEFINIO : Uma funo diferencivel em um ponto ( x o, y o) D se as derivadas parciais
x e y existirem e forem contnuas neste ponto.
EXERCCIO PROPOSTO : Verifique se a funo ( x, y ) = 2x y diferencivel nos pontos do seudomnio. Se for diferencivel, calcule o diferencial no ponto P( 1, 2 ), utili-zando a frmula :
dz = a . x + b . y, onde a = x ( P ) e b = y ( P ) .
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Stewart. 917 O ndice de sensao trmica W a temperatura que se sente quando a temperaturareal for T e a rapidez do vento( v ) e portanto podemos escrever W = ( T, v ) . Baseandose nos dadosda tabela abaixo, Estime os valores de W r ( 15, 30 ) e W v ( 15, 30 ) e d uma interpretao paraos resultados .
2. Aplique a definio para encontrar as derivadas parciais de 1 ordem das funes abaixo :
a) ( x, y ) = 3x 2xy + y b) g( x, y ) = 6x + 3y 7
3. Determine as derivadas parciais das funes abaixo :
a) ( x, y ) = 2x4y 3 xy 2 + 3y + 1 b) ( x, y ) = ( x3 y2 )2
c) ( x, y ) = sen 3x . cos y d) ( x, y ) = x . e y + y . sen x
e) ( u, v ) = vu2
e f) ( x, y ) = ex.ln| y |
g) ( x, y ) = x . cos( y x ) h) ( r, s, t ) = r2 . e2s . cos t
i)( x, y, z ) = xez yex + ze y j) ( x, y, z ) = x . y . z . e xyz
l) ( x, y ) = sec (x + y) m) ( u, v, w, x ) = ln(u . v . w . x)
4. Seja ( x, y ) =
=
)0,0()y,x(se,0
)0,0()y,x(se,y
x
, encontre as derivadas parciais da funo em relao a
x e a y .
5. Considere a funo ( x, y ) = x2 + 3y2. Calcule :
a) x ( 3, 2 ) b) y ( 3, 2 )R. 6 ; 12
6. O volume de cone circular reto de altura h com raio r V( r, h ) = hr3
1 2 . Qual a taxa de vari-
ao do volume em relao ao raio quando r = 2m e h = 6m?R. 8 m
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7. Uma placa de metal aquecida em um plano xy de modo tal que a temperatura T no ponto ( x, y) dada por T( x, y) = 10(x 2 + y 2 ) 2. Determine a taxa de variao de T em relao distncia no pontoP( 1, 2 ) na direo do eixo dos xx e na direo do eixo dos yy.
R. 200 ; 400
8. Encontre a inclinao da reta tangente curva z = 6 x 2 y 2 , resultante da interseo dez = ( x, y ) com x = 2 , no ponto P( 2, 1, 1 ).
R. 2
9. Encontre a inclinao da reta tangente curva z = 2x 2 + 5xy 2 12x , resultante da interseo dez = ( x, y ) com y = 1 , no ponto P( 2, 1, 6 ).
R. 1
10. Seja C o trao do parabolide z = 9 x2
y2
no plano x = 1. Determine a equao da tangente a Cno ponto P( 1, 2, 4 ).
R. z = 4y + 12
11. Suponha que, em um dia, quando x operrios constituem a fora de trabalho e so usadas y m-quinas, um fabricante produza ( x, y ) mesas onde :
( x, y ) = x2 + 4xy + 3y2 ; 4 x 25 e 3 y 10 .
a) Ache o nmero de mesas produzidas em 1 dia que compareceram 10 operrios e foram usadas 5mquinas.
b) Determine x ( 10, 5 ) ; c) Determine y ( 10, 5 ) ;
d) Interprete os resultados dos itens b e c ;R. 375 ; 40 ; 70
12. A temperatura de um ponto qualquer de uma chapa de ao dada por T( x, y ) = x2 + 4y2 ( T emCelsius, x e y em metros ).
a) Determine a equao da isoterma que passa no ponto P( 0, 1 ) ;
b) Determine as taxas de variao na direo dos eixos coordenados x e y, no ponto P( 2, 1 ) ;
c) Com relao ao item anterior, em qual direo a temperatura da chapa aumenta mais rapidamente .
R. 4 C ; 8 C ; eixo y
13. Anton 957. De acordo com a lei dos gases ideais, a presso, a temperatura e o volume de um gs
esto relacionados por P =k.T
V, onde k a constante de proporcionalidade. Suponha que V seja me-
dido em polegadas cbicas( pol 3 ), T seja medido em kelvins( K ), e que para um certo gs a constante
de proporcionalidade( k = 10 pol/K ).
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a) Determine a taxa de variao instantnea da presso em relao temperatura se a temperatura for80 K e o volume permanecer constante em 50 pol 3 .
b) Determine a taxa de variao instantnea do volume em relao presso se a presso for 16 lb/pol 2 ea temperatura permanecer constante em 80 K.
14. Calcule as derivadas de 2 ordem das funes abaixo:
a) ( x, y ) = x 4 y 5 b) ( x, y ) = 3xy 2y +5x y c) ( x, y ) = ln( 2x 3y )
15. Seja ( x, y ) = x3 y 4, encontre:
a) x( 2, 1 ) b) y( 2, 1 ) c) x y( 2, 1 )R. 12 ; 32 ; 48
16. Seja g( x, y ) = y3 e- 4x, encontre g x y y ( 0, 2 ).R. 48
17. Calcule x y, y z e x z para ( x, y, z ) = x2 e 3y. sen( 4z )
18. Seja um tanque cilndrico a ser construdo em chapa galvanizada. Encontre o aumento aproximadode seu volume quando o raio aumenta de 3m para 3,05 e sua altura de 10 m para 10,1 m.
R. 3,9 m
19. Sabe-se que certa funo z = ( x, y ) = tal que ( 1, 2 ) = 3 e suas derivadas satisfazemx ( 1, 2) = 2 e y( 1, 2) = 5, faa uma estimativa razovel para
10
18,
10
11.
20. A energia consumida num resistor eltrico dada por P =R
U2 watts . Se U = 120 volts e R =
12 ohms, calcular um valor aproximado para a variao de energia quando V decresce de 0,001 voltse R aumenta de 0,002 ohms
R. 0,22w
21. Um recipiente de metal, fechado, na forma de um cilindro circular reto, tem sua altura interna de6cm, um raio interno de 2cm, e uma espessura de 0,1 cm. Se o custo do material a ser usado deR$ 1,50 por centmetro cbico. Ache por diferenciais o custo aproximado do metal que ser emprega-do na produo do recipiente.
R. R$ 15,07
22. Stewart. 924 Utilizando a tabela do exerccio 1 , da pgina 12 , determine a aproximao linearpara a sensao trmica W = ( T, v ) quando T est prximo de 15 C e v est prximo de 30km/h. Use essa estimativa do ndice de calor quando T = 17 C e v = 33 km/h .
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REGRA DA CADEIA
1. INTRODUONo estudo de funes de uma varivel utilizamos a regra da cadeia para calcular a deriva-
da de uma funo composta. Vamos, tambm utilizar a regra da cadeia para o caso de funes de vri-as variveis.
Inicialmente vamos trabalhar com funes de duas variveis.
2. FUNES DE DUAS VARIVEIS
2.1 1 CASO : Se w = ( x, y ) tem derivadas parciais x e y contnuas e se, x = x( t ) e y = y( t )so funes diferenciveis em t, ento a funo composta w = ( x( t ), y( t ) ) umafuno diferencial de t e :
dt
dw= x [ x( t ), y( t ) ) ] . x' ( t ) + y [ x( t ),y( t ) ] . y' ( t ) ou
dt
dy.
y
f
dt
dx.
x
f
dt
dw
+
=
EXERCCIOS PROPOSTOS :
1. Sejam as funes ( x, y ) = y + x 2 , x ( t ) = t + 1 e y( t ) = t + 4 . Encontredt
df, utilizando a re-
gra da cadeia.
2. Qual a derivada de G( t ) = H( t 3 , 5t ) em t = 1, se H( x, y ) tem derivadas de 1 ordem contnuas eH x( 1, 5) = 4, H y( 1, 5) = 2 ?
3. Seja a lei do gs ideal PV = k. T . Encontre a taxa segundo a qual a temperatura est variando noinstante em que o volume do gs 120m3 e o gs est sob uma presso de 8N/m2 se o volume estaumentando a uma taxa de 2 m3 /s e a presso est decrescendo a uma taxa de 0,1 N/m 2 por segun-do. Considere k = 10 .
2.2 2 CASO : Sejam w = ( x, y ), x = x( u, v ), y = y( u, v ) e w possui derivadas parciais de 1 or -dem contnuas ento:
u
y.
y
f
u
x.
x
f
u
w
+
=
ev
y.
y
f
v
x.
x
f
v
w
+
=
EXERCCIOS PROPOSTOS :
1. Sejam as funes ( u, v ) = u2 v + 4, u( x, y ) = x + y e v( x, y ) = x . y . Encontre as derivadasx e y em funo de x e y .
2. Sejam as funes ( x, y ) = x2 y 2 , x( r, s ) = 3r s e y( r, s ) = r + s . Encontre as derivadas re s em funo de r e s .
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3. REGRA DA CADEIA PARA FUNES DE TRS VARIVEIS
3.1 1 CASO : Suponhamos que ( x, y, z ) tem derivadas de 1 ordem contnuas e que x = x( t ),y = y( t ), z = z( t ) so funes diferenciveis em t, ento :
dtdf = x[x( t ), y( t ), z( t )].x'( t ) + y[x( t ), y( t ), z( t )].y'( t ) + z[x( t ), y( t ), z( t )].z'( t )
dt
dz.
z
f
dt
dy.
y
f
dt
dx.
x
f
t
f
+
+
=
.
EXERCCIO PROPOSTO : Suponhamos que as derivadas parciais de ( x, y, z ) sejam contnuas eque x ( 1, 1, 1 ) = 4 , y ( 1, 1, 1 ) = 5 , z ( 1, 1, 1 ) = 6 . Qual a derivada
dt
dfem t = 1 , se x = t , y = t3 e z = t 2 ?
3.2 2 CASO : Se G = ( x, y, z ), x = x( u, v, w ), y = y( u, v, w ) e z = z( u, v, w ), ento possuem de-rivadas de 1 ordem contnuas, ento:
u
z.
z
f
u
y.
y
f
u
x.
x
f
u
G
+
+
=
v
z.
z
f
v
f.
y
f
v
x.
x
f
v
G
+
+
=
w
z.
z
f
w
y.
y
f
w
x.
x
f
w
G
+
+
=
EXERCCIOS PROPOSTOS :
1. Sejam as funes G( x, y, z ) = x 2 + xy + z , x( r, s ) = r2 , y( r, s ) = 3r 2s e z = z( r, s ) = s2. En-contre as derivadas G r e G s .
2. Calcule F ( 0, 0, 0 ), F x( 0, 0, 0 ), F y( 0, 0, 0 ) e F z( 0, 0, 0 ), sendo F( x, y, z ) = )z,y,x(L e
L( 0, 0, 0 ) = 9, L x ( 0, 0, 0 ) = 5, L y ( 0, 0, 0 ) = 4 e L z ( 0, 0, 0 ) = 3 .
R. 3;6
5;3
2;
2
1
4. DERIVAO IMPLCITANo estudo das funes de uma varivel, vimos que uma funo y = ( x, y ) definida im-
plicitamente pela equao F( x, y ) = 0 se ao substituirmos y por ( x ), essa equao se transformanuma identidade.
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EXERCCIO PROPOSTO : A equao x 2 + y = 1, define implicitamente a funo y = 1 x , logoF( x, y ) = 0 uma identidade.
Do mesmo modo, dizemos que uma funo z = ( x, y ) definida implicitamente pela
equao F( x, y, z ) = 0 se, ao substituirmos z por( x, y ), essa equao se reduz a uma identidade.
4.1 DERIVADAS PARCIAIS DE UMA FUNO IMPLCITA z = ( x, y )Seja a equao F( x, y, z ) = 0, onde F uma funo implcita de duas variveis
( x e y ), tal que z = ( x, y ), para todo ( x, y ) D , ento :
)z,y,x(F
)z,y,x(F
x
z
z
x=
)z,y,x(F
)z,y,x(F
y
z
z
y=
EXERCCIO PROPOSTO : Encontre as derivadas parciais da funo F( x, y, z ) = xz 2 + 2x2y 4y2z +3y 2 = 0, onde z = ( x, y ) .
4.2 DERIVADA DAS FUNES y = y( x ) e z = z( x ) DEFINIDAS IMPLICITAMENTE POR
==0)z,y,x(G
0)z,y,x(F
Suponhamos que as funes diferenciveis y = y( x ) e z = z( x ) sejam definidas impli -
citamente pelo sistema == 0)z,y,x(G
0)z,y,x(F , onde F e G so funes diferenciveis.
Para obter as derivadasdx
dye
dx
dz, basta derivarmos as equaes F e G em relao a
x , utilizando-se para isto a Regra da Cadeia, ou seja :
=
+
+
=
+
+
0
dx
dz.
z
G
dx
dy.
y
G
dx
dx.
x
G
0dx
dz.
z
F
dx
dy.
y
F
dx
dx.
x
F
EXERCCIO PROPOSTO : Sejam as funes y = y( x ) e z = z( x ) definidas pelo sistema
=+
=+
2yx
zyx222
, com z > 0, encontredx
dyedx
dz.
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Seja ( x, y ) = x . sen(x . y) , x( t ) = t5 e y( t ) = t 3 , encontredt
df.
2. Seja ( x, y ) = x .ln( xy ), x( u, v ) = u . ev e y( u, v ) = u2. v3, encontre u e v .
3. Calcule g( 2 ) edt
dg( 2 ), para g( t ) = ( t 3, t 4 ), onde ( 8, 16 ) = 3 , x( 8, 16 ) = 5 e
y( 8, 16 ) = 7.R. 3; 164
4. Encontre
dt
dw, quando w = x 2 + y 2 + z 2 , x = e t . cos t , y = e t . sen t, z = e t.
5. Determine W u, se W = x 2 + y 2 , x = u v , y = v . e 2u e d a resposta em funo de x e y .
6.Determine W v , quando u = 0, v = 0, se W = ( x 2 + y 2 ) 4 + ( x y + 2 ) 3, x = u 2v + 1 ey = 2u v 2.
7. As dimenses de um slido com forma de paraleleppedo, num determinado instante t o , so :L( to ) = 13cm ( comprimento ), W( t o ) = 9cm ( largura ) e H( to ) = 5cm( altura ). Se L e H crescerem
razo de 2cm/s e W decrescer 4cm/s. Determine as taxas de variao do volume e da rea total noinstante to .R. 64 ; Zero
8. Uma funo z = z( x, y ) definida pela equao xyz + 5x 2y2z2 = 6 e pela condio z( 1,1 ) = 1.Calcule z x( 1, 1 ) e z y( 1, 1 ).
R. 1 ; 1
9. Seja g( t ) = ( 3t, 2t2 1 ).
a) Encontre g'( t ) b) Calcule g'( 0 ), admitindo x( 0, 1 ) =3
1
R. b) 1
10. Mostre que z u + z v = 0, se z = ( u v, v u ).
11. Se z = x2 + 2y2 e x = sen t, y = cos t, achardt
dz, utilizando a regra da cadeia. Verificar o resulta-
do substituindo x e y pelos seus valores antes de derivar.
12. Se u = t . x . y . z e x = 1 + t2
, y = 1 + t3
, z = 1 + t4
, achar dt
du
.
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13. Um ponto mvel se desloca sobre a curva interseo da superfcie z2 = x 2 + x . y + y 2 com o pla-no x y + 2 = 0. Achar as velocidades com que crescem y e z no instante em que x = 3. Sabendoque neste instante x cresce com uma velocidade de duas unidades por segundo. Qual a velocidade domvel ?
R. y' = 2 ; z' = 7
24; v = 4,44
14. Em um cilindro o raio da base decresce razo de 0,1 dm/s e a altura de 0,2 dm/s. com que velo-cidade decresce o volume no momento em que o raio igual a 4dm e a altura igual a 6dm ?
R. 8 dm / s
15. Num instante genrico t, as coordenadas de um ponto mvel P, so : x = 3 + 2t 2 , y = 2 3t2.
Achar a velocidade angular do raio vetor
OPquando t = 1s.
R . 1 rad / s
16. Sejam ( x, y ) = x 2. y3 , x = 3t e y = 2t + 1. Calcule g''( t ), utilizando a regra da cadeia, sendog( t ) = ( x, y ).
17. Supondo que as funes diferenciveis y = y( x ) e z = z( x ) , z > 0 , sejam definidas implicita-
mente pelo sistema dado, determinar as derivadasdx
dyedx
dz.
=++
=++
2zyx
4zyx222
18. Sejam ( x, y ) = x 2. y3 , x = 3t e y = 2t + 1. Calcule g''( t ), utilizando a regra da cadeia, sendog( t ) = ( x, y ).
19. Seja z = ( u 2v , v + 2u ) onde ( x, y ) de classe C num aberto de R . Expresse z u u em ter-mos de derivadas parciais de , utilizando regra da cadeia.
20. Stewart.931 A presso P ( Kpa ), o volume V( litros ) e a temperatura T( K ) de um mol de umgs ideal esto relacionados por meio da frmula PV = 8,31T. Determine a taxa de variao da presso
quando a temperatura de 300K est aumentando com a taxa de 0,1 K/s e o volume de 100 lest au-
mentando com a taxa de 0,2 l/s .
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DERIVADAS DIRECIONAIS
1. INTRODUOA derivada em relao a x( x ) e a derivada em relao a y( y ), s nos dizem as taxas
de variao de ( x, y ), quando ( x, y ) se desloca paralelamente aos eixos dos x ou dos y. Para seter um completo conhecimento da funo, precisamos saber suas taxas de variao, quando ( x, y ) sedesloca em outras direes. Tais taxas de variao so chamadas Derivadas Direcionais .
A derivada direcional de , a partir de um ponto P( x o , y o ) determinada pela reta ori-entada ( r ) que forma com o eixo-x um ngulo .
1.1 DEFINIO : Se ( x, y ) diferencivel no ponto P( x o , y o ) ento ( x, y ) tem derivadas dire-cionais neste ponto em qualquer direo e vale :
( x o , y o ) = x( x o , y o ) . cos + y( x o , y o ) . sen .
Podemos determinar a direo de uma reta r atravs do seu vetor diretoru ou ento do
seu versor (v ) , portanto podemos escrever que :
u ( x o , y o ) = D u ( x o , y o ) = x ( x o , y o ) . a + y ( x o , y o ) . b , onde
+= jbi.av
EXERCCIO PROPOSTO : Encontre a derivada direcional da funo ( x, y ) = 4 x y em P( 1, 2 ),sendo = 60 .
2. VETOR GRADIENTEDEFINIO : Chama-se Gradiente de ( x, y ) no ponto ( x o , y o ) e representado todo por
grad ( x o , y o ) ou
( x o , y o ) , o vetor :
( x o , y o ) = x ( x o , y o ) .
i + y ( x o , y o ) .j
EXERCCIO PROPOSTO : Seja a funo g( x, y ) = 4x y . Encontre o vetor gradiente da funo noponto A( 2, 3 ).
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A frmula para encontrar uma derivada direcional pode ser escrita em funo do Vetor
Gradiente e do versor(v ) do vetor diretor da reta, ou seja :
u ( x o , y o ) = ( x o , y o ) .
v .
2.1 PROPRIEDADES DO GRADIENTESeja diferencivel no ponto ( x, y ).
1 : Se grad. ( x, y ) = 0, ento D u( x, y ) = 0, para todo u ;2 : A direo de crescimento mximo de dada por
( x, y ). O valor mximo de
D u( x, y ) || ( x, y ) || .3 : A direo de crescimento mnimo de dada por
( x, y ). O valor mnimo de
D u( x, y ) || ( x, y ) || .
3. DERIVADA DIRECIONAL E VETOR GRADIENTE PARA FUNES DE TRS VARIVEISPara as funes de trs variveis temos que a derivada direcional dada por :
u ( x o, y o, z o ) = x( x o, y o, z o ) . cos + y( x o, y o, z o ) . cos + z( x o, y o, z o ) . cos , onde :cos , cos e cos so os cossenos diretores da reta r .
Utilizando as coordenadas do vetor diretor da reta temos :
u ( x o, y o, z o ) = x( x o, y o, z o ) . a + y( x o, y o, z o ) . b + z( x o, y o, z o ) . c, ondev = ( a, b, c ) ou
:
u ( x o, y o, z o ) = ( x o, y o, z o ) .
v , onde
v o versor de
u .
O vetor gradiente para funo de trs variveis calculado atravs da expresso :
= x.
i + y.j + z.
k
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. Seja a funo ( x, y, z ) = x + y 4z , encontre a derivada direcional e o vetor gradiente de no
ponto B( 2, 1, 1 ).
2. Stewart 949 . A temperatura T em uma bola de metal inversamente proporcional distncia docentro da bola, que tomamos como sendo a origem. A temperatura no ponto P( 1, 2, 2 ) de 120.
a) Determine a taxa de variao de T em P( 1, 2, 2 ) em direo ao ponto T( 2, 1, 3 ) .
b) Qual a direo de maior crescimento da temperatura na bola ?
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Qual a derivada de ( x, y ) = x 2 y 3 no ponto P( 2, 1 ) na direo do vetor AB
, onde A( 3, 1)e B( 4, 3 ) ?
2. Calcule o gradiente da funo e a derivada direcional no ponto, na direo e no sentido indicados :
a) ( x, y ) = sen( x . y ) , em P
,4
3,
+= j5
2i
5
1u .
b) ( x, y ) = x2 . e2 y , em P (4, 3 ) ,
= j3i2u
c) ( x, y, z ) = x . sen y + y . sen z + z . sen x , em P
2,
3,
6,
= kiu
3. Se D u( 1, 2 ) =2
7para
= j
2
1i
2
1u e D v( 1,2 ) = 0 para
+= j
5
3i
5
4v , ento , quan-
to valem x( 1, 2 ) e y( 1, 2 ) ?R. 3 ; 4
4. Determine a direo segundo a qual decresce mais rapidamente a partir de P( 1, 1 ) e a razo devariao de nessa direo sendo ( x, y ) = x2 + xy + y2.
5 . Quais as duas direes em que a derivada de ( x, y ) = xy + y 2, no ponto P( 2, 5 ), nula ?
6. Calcule a derivada direcional de ( x, y ) = 2x 3y no ponto P( 1, 1 ) e na direo da reta tangente curva y = x2 no ponto P , no sentido dos x crescentes.
R.5
4
7. Achar as derivadas direcionais das seguintes funes no ponto dado e segundo a direo indicada.Achar ainda o mdulo e a direo do gradiente no mesmo ponto.
a) z = x2 + y2 ; P( 2, 1 ) e = 60 b) z = ln22 yx + ; P( 2, 1 ) e = 30
c) w = 2x2 y2 + z2 ; P( 1, 2, 3 ) na direo da reta determinada pelos pontos P( 1, 2, 3, ) e Q( 3, 5, 0 )
d) w = xy + yz + xz ; P( 1, 1, 1 ) e = 60 , = 45 e = 60
e) z = 2x 3y ; P( 1, 1 ) na direo da tangente parbola y = x2, no sentido positivo.
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8. Seja T = 22 yx
1
+a expresso da temperatura de um disco metlico, no ponto ( x, y ) relativamen-
te a um sistema cartesiano com a origem no centro do disco. Achar a razo de variao da temperaturano ponto P( 2, 1 ), na direo que faz um ngulo de 30 o eixo dos x . Achar o gradiente da tempe-ratura no mesmo ponto.
R. 0,18
9. Um potencial eltrico dado pela frmula V = 22 yx
10
+. Achar a intensidade do campo eltrico
(E =
V ) no ponto P( 2, 3 ).
R. 0,43
10. Calcule a derivada direcional da funo ( x, y ) = x . sen( x . y ) no ponto P
2,1 e na direo :
a) do eixo dos x b) do vetor
+ ji2 c) em que ela mxima
R. 2 ;5
4; 2
11. Uma partcula que procura o calor est localizada no ponto P( 2, 3 ) de uma placa lisa de metal,cuja temperatura em um ponto ( x, y ) :
T( x, y ) = 10 8x 2 2y 2.
Determine uma equao para a trajetria da partcula se ela se moverse continuamente na direo
do aumento mximo da temperatura.
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PLANO TANGENTE E RETA NORMAL
1. PLANO TANGENTE E RETA NORMALAs retas normais so muito importantes na anlise de superfcies e slidos. Por exemplo,
considere a coliso de duas bolas de bilhar. Quando uma bola em repouso atingida em um ponto Pde sua superfcie, ela se movimenta ao longo da reta de impacto determinada pelo ponto P e pelo cen-tro da bola. Essa reta de impacto a reta normal superfcie da bola no ponto P.
No processo de achar uma reta normal a uma superfcie, seremos capazes, tambm, de re -solver o problema de encontrar um plano tangente superfcie
DEFINIO : Seja F diferencivel no ponto P = ( x o, y o, z o ) de uma superfcie S dada por
F( x, y, z ) = 0, onde F( x o, y o, z o ) 0.
1. O plano contendo P e perpendicular a F( x o, y o, z o ) chamado de plano tangente de S
em P ;
2. A reta contendo P e contendo a mesma direo que
F( x o, y o, z o ) chamada de reta nor-
mal ou perpendicular a S em P ;
1.1 EQUAO DO PLANO TANGENTESeja F diferencivel no ponto P = ( x o, y o, z o ) ento a equao do plano tangente su-
perfcie S dada por F( x, y, z ) = 0, em ( x o, y o, z o ) :
F x( P ) . ( x x o ) + F y( P ) . ( y y o ) + F z( P ) . ( z z o ) = 0 .
EXERCCIO PROPOSTO : Seja ( x, y ) = 3x2y x . Determine as equaes do plano tangente no pontoP( 1, 2, 5 ).
1.2 EQUAES DA RETA NORMALSeja F diferencivel no ponto P = ( x o, y o, z o ) ento as equaes da reta normal ao plano
tangente da superfcie S dada por F( x, y, z ) = 0, em ( x o, y o, z o ) so :
+=
+=
+=
)P(F.zz
)P(F.yy
)P(F.xx
zo
yo
xo
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. Encontre a equao da reta normal ao grfico de ( x, y ) = 4x2 xy, no ponto P( 1, 2 ).
2. Determine as equaes do plano tangente e a reta normal superfcie G( x, y, z ) = 2x2y 3xyz +4xy2 no ponto P( 1, 2, 1 ).
OBSERVAES : 1. O plano tangente normal
F em P.
2. A reta normal paralela a F em P.
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Para cada funo abaixo, encontre a equao do plano tangente e da reta normal no ponto indicado :
a) ( x, y, z ) = x3y 2 + y 3z 2 76 em P( 1, 2, 3 ) b) ( x, y ) = x2y 3, em P( 2, 1 )
c) xyz + x3 + z3 = 3z, em P( 1, 1, 2 ) d) g( x, y ) = x2 y, em P( 2, 2 )
e) 9x 2 + 36y 2 + 4z 2 = 108 , em P( 2, 1, 3 )
2. Determine os pontos da hiperbolide x2 2y2 4z2 = 16 em que o plano tangente paralelo ao pla-no 4x 2y + 4z = 5.
3. Para cada uma das superfcies abaixo, encontre a equao de um vetor perpendicular superfcie noponto P indicado.
a) x2 + y2 +z2 = 9 ; P( 1, 2, 2 ) b) x + y2 + z = 2 ; P
2
1,1,
2
1
c) z xy = 0 ; P( 2, 3, 6 )
4. Encontre a equao das retas que passam pela origem e so normais superfcie xy + z = 2.
R. x = y = 0 e z = 1
5. Achar a equao do plano tangente e as equaes da reta normal do cone z 2 = x 2 + y 2 no pontoP( 3, 4, 5 ).
6. Achar a equao do plano tangente e as equaes da reta normal para a parabolide z = x . y noponto P( 2, 3, 6 ).
7. Achar os pontos da superfcie z = x2 + y 2 4x 6y + 9, em que o plano tangente paralelo ao pla-no xOy.
R. P( 2, 3, 4 )
8. Obtenha as equaes paramtricas da reta tangente curva de interseo do parabolide z = x 2 + y 2
e o elipside 3x2 +2y2 + z2 = 9 no ponto P( 1, 1, 2 ).
Respostas :
5. r : x = 3 6 ; y = 4 8 ; z = 5 10 e : 3x + 4y + 5z 50 = 0
6. : 3x + 2y z 6 = 0 e r : x = 2 + 3 ; y = 3 + 2 ; z = 6
8. r : x = 1 + 6 ; y = 1 7 ; z = 2 2
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PONTOS EXTREMOS
1. INTRODUOAs funes de duas variveis podem ter valores Mximose Mnimos ( Absolutos e Rela-
tivos ), exatamente como as funes de uma varivel. Os pontos extremos de uma funo de duas va-riveis pode ocorrer na fronteira de uma regio ou no seu interior. O modo de obter tais valorespara funes de vrias variveis em tudo anlogo ao do das funes de uma varivel, a no ser pelofato de agora termos mais derivadas a efetuar.
Consideremos uma funo de duas variveis : A R, onde A R2 .
DEFINIO 1 : Seja P( x o, y o ) A. Diremos que ( x o, y o ) o Mximo da funo em A se e so-mente se, ( x, y ) ( x o, y o ) para todo ponto do domnio da funo .
DEFINIO 2 : Seja P( x 1, y 1 ) A. Diremos que ( x 1, y 1 ) o Mnimo da funo em A se e so-
mente se, ( x, y ) ( x 1, y 1 ) para todo ponto do domnio da funo .
2. PONTO CRTICO DE UMA FUNO DE DUAS VARIVEISSeja z = ( x, y ) definida em um conjunto D R 2 . Um ponto ( x o, y o ) D um ponto
crtico de se as derivadas parciais so iguais a zero ou se no diferencivel em( x o, y o ) D .
Todo ponto extremo de uma funo um ponto crtico, mas nem todo ponto crtico ex -tremo. O ponto crtico que no extremante chamado Ponto de Sela.
3. CONDIES NECESSRIAS PARA A EXISTNCIA DE PONTOS EXTREMOSSeja z = ( x, y ) uma funo contnua, ento os valores extremos de podero ocorrer
somente em :
a) pontos de fronteira do domnio de ;b) pontos interiores onde x = y = 0 ;c) pontos onde x e y no existem.
EXERCCIO PROPOSTO : Determinar os pontos crticos da funo ( x, y ) = 3xy2 + x3 3x .
4. CONDIO SUFICIENTE PARA UM PONTO CRTICO SER EXTREMO LOCAL
Seja uma funo que possui derivadas parciais de 1 e 2 ordem em qualquer regio cir-cular aberta que contenha ( x o, y o ) e se x ( x o, y o ) = y ( x o, y o ) = 0, ou seja, ( x o, y o ) um pontocrtico de . Seja o determinante :
H( x, y ) =yyxy
yxxx
ff
ff H( x, y ) = x x . y y 2 x y .
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Ento temos que :
1 : Se H( x, y ) > 0 ento :a) se x x < 0 ou y y < 0 em ( x o, y o ), a funo possui Mximo Local ;
b) se x x > 0 ou y y > 0 em ( x o, y o ), a funo possui Mnimo Local ;2 : Se H(x, y ) < 0 em ( x o, y o ), a funo possui Ponto de Sela ;
3 : Se H( x, y ) = 0 em ( x o, y o ), nada se pode concluir, sobre o ponto crtico.
EXERCCIO PROPOSTO : Seja a funo ( x, y ) = 3xy2 + x 3 3x . Classifique os pontos crticos de .
5. PONTOS CRTICOS PARA FUNES DE TRS VARIVEIS
Os conceitos de mximo e de mnimo de uma funo de mais de duas variveis em umdomnio D R n podem ser definidos de modo anlogo ao j apresentado no caso de duas variveis.
Consideremos uma funo de trs variveis w = ( x, y, z ) de classe C2 em uma regioA R3 . Os pontos crticos da funo ocorrem em pontos nos quais se anulam todas as derivadas de1 ordem da funo, ou seja, se P uma ponto crtico de ento :
x ( P ) = 0 , y ( P ) = 0 e z ( P ) = 0.
As condies acima nos dizem que P deve ser um ponto crtico da funo. Elas no bas-tam para que exista mximo local ou mnimo local em P. Vamos ento utilizar um teste semelhanteao utilizado para funes de duas variveis. Com as derivadas de 2 ordem da funo formamos a ma-
triz hessiana de e suas submatrizes principais, ou seja :
H 1 =
zzzyzx
yzyyyx
xzxyxx
fff
fff
fff
H 2 =
yyyx
xyxx
ff
ffe H 3 = [ xx ] .
Calculamos os determinantes das matrizes acima no ponto P, ento podemos afirmar que :
1 : se det. H 1 > 0 , det. H 2 > 0 e H 3 > 0 , ento P ponto de mnimo local ;
2 : se det. H 1 < 0 , det. H 2 > 0 e H 3 < 0 , ento P ponto de mximo local
EXERCCIO PROPOSTO : Seja a funo h( x, y, z ) = x + y + z xy + 3x 2z . Encontre os poss-veis pontos crticos e classifique-os.
OBSERVAO : Podemos utilizar a teoria desenvolvida para pesquisar pontos extremos tambm parafunes definidas implicitamente.
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Determine os extremos das funes abaixo:
a) ( x, y) = x2 4xy + y3 4y b) ( x, y) = x2 + 2xy + 3y2
c) ( x, y ) = 55 y5
1xx
5
1+ 16y d) z = x2 + xy + y2 5x 4y + 10
e) z = x2 + y2 4x 6y + 5 f) z = x2y(a x y)
g) x y 3x + 4y + z + z 8 = 0 h) w = x + ( y 3 ) + ( z + 1 )
2. Encontre os extremos da funo g( x, y ) = x + y 2x 2y , na superfcie triangular situada no 1
quadrante de vrtices A( 0, 0 ) ; B( 3, 0 ) e C( 0, 3 ).
3. Deve-se construir uma caixa retangular sem tampa de 12m3 de volume, O custo do material a serutilizado de R$ 0,40 por metro quadrado para o fundo, R$ 0,30 por metro quadrado para um par delados opostos e R$ 0,20 para o outro par de lados opostos. Determine as dimenses da caixa que mini-mizem o custo.
4. Determine a menor distncia do ponto P( 2, 1, 1 ) ao plano 4x 3y + z = 5.
5. Encontre o mximo e mnimo absoluto de ( x, y ) = 2 + 2x + 2y x 2 y2 na superfcie triangularsituada no primeiro quadrante e delimitada pelas retas x = 0, y = 0 e y = 9 x.
R. 4 e 61
6. Uma empresa produz dois tipos de tnis : calados de corrida e calados de basquete. A receita totalde x unidades de calados de corrida e y unidades de calados de basquete :
R = 5 x 2 8y 2 2 x y + 42 x + 102 y em que x e y esto em milhares de unidades.
Determine x e y de modo a maximizar a receita .
7. Suponha que para a produo de lingotes de alumnio em uma determinada fbrica requer x m-quinas-hora e y homens-hora, o custo de produo seja dado por ( x, y ) = 2x3 6xy + y2 + 500.Determine o nmeros de mquinas-hora e o nmero de homens hora necessrios para que a produotenha custo mnimo ?
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MXIMOS E MNIMOS RESTRITOS
1. INTRODUOConsideremos uma funo de duas variveis, com domnio D. Se restringirmos o do-
mnio aos pontos ( x, y ) que satisfazem uma dada relao g( x, y ) = 0 e procurarmos entre essespontos os de Mximo e de Mnimo, dizemos que este um problema de mximos e mnimos de condicionados restrio g( x, y ) = 0.
importante observar que o ponto de Mximo ( ou de Mnimo) condicionado no coinci-de necessariamente com o ponto de Mximo (ou Mnimo) da funo definida em D.
Para resolver problemas desse tipo podemos utilizar o Mtodo dos Multiplicadores deLagrange.
2. MTODO DOS MULTIPLICADORES DE LAGRANGEO mtodo dos multiplicadores de Lagrange considera que os valores extremos de uma
funo ( x, y ), cujas variveis esto sujeitas a restries do tipo g( x, y ) = 0 ou h( x, y ) = 0, etc.,
devem situar-se sobre uma superfcie g = 0 ou h = 0, nos pontos em que
= . g ou
= . h, para escalares ou quaisquer denominados Multiplicadores de Lagrange.
Ento supondo que ( x, y), g( x, y ) e h( x, y ) possuem derivadas contnuas para achar osvalores Mximos e Mnimos locais de , sujeitos s restries g( x, y ) = 0 e h( x, y ) = 0, basta deter-minarmos x , y, e capazes de satisfazer simultaneamente as equaes :
= . g , g( x, y ) = 0, h( x, y ) = 0 e
= . h.
As condies acima podem ser reescritas de um modo mais simples, ou seja :
L = ( x, y ) . g( x, y ), pois as equaes do sistema acima equivalente
L = 0 ou
L x = 0 , L y = 0 e L = 0 .
EXERCCIOS PROPOSTOS1. Encontre os pontos crticos da funo ( x, y ) = 25 x2 y2 , sujeita restrio x2 + y2 4y = 0 .
R. ( 0, 0 ) e ( 0, 4 )
2. Um galpo retangular deve ser construdo num terreno com a forma de um tringulo retngulo cu-
jos catetos medem 10m e 20m . Determinar a rea mxima possvel para o galpo.R. 50 m
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Determinar os pontos de mximo e/ou mnimo da funo dada sujeita s restries indicadas.
a) z = 2x + y ; s.a : x2 + y2 = 4 b) z = 4 2x 3y ; s.a : x2 + y2 = 1
c) g( x, y, z ) = x2 + y2 + z2 ; s.a : 3x 2y + z 4 = 0
d) H( x, y z ) = x2 + y2 + z2 ; s.a : x + 2y + 3z = 6 e x y z = 1
2. Se ( x, y , z ) = 4x2 + y2 + 5z2, determine o ponto do plano 2x + 3y + 4z = 12 em que ( x, y, z )tem mnimo.
R. ( 5/11, 30/11, 8/11 )
3. Denotemos por C o arco, no primeiro octante, da curva em que o parabolide 2z = 16 x2
y2
in-tercepta o plano x + y = 4. Determine os pontos de C mais prximos e mais afastados da origem. De-termine a maior e a menor distncia da origem a C.
R. 2 6 ; 15
4. A reta t dada pela interseo dos planos x + y + z = 1 e 2x + 3y + z = 6 . Determinar o pontode t cuja distncia at a origem seja mnima.
5. Determine o ponto da esfera x2 + y2 +z2 = 9 mais prximo do ponto P( 2, 3, 4 ).
6. O departamento de Estradas de Rodagem deseja uma rea de recreao ao longo de uma estrada.A rea, retangular, ter 5000m2 e ser cercada nos trs lados no adjacentes estrada. Qual o mni-mo de cerca necessrio para a tarefa ?
R. 200 metros
7. Quais sero as medidas de uma lata cilndrica de 54cm3 de volume que pode ser construda usando-se o mnimo possvel de metal.
R. 3cm ; 2cm
8. De todos os tringulos que tem o mesmo permetro, achar aquele que possui rea mxima.
9. Uma bia deve ter a forma de um cilindro terminado em dois cones iguais e de mesmas base queo cilindro. Achar as dimenses do cilindro e dos cones para que o material encontrado seja mnimo.
10. Achar a distncia mnima da origem ao plano x + y + z = a .
11. Achar a equao do plano que passa pelo ponto P(1, 2, 1) e determina com os planos coordena-dos o tetraedro de volume mnimo.
R. 2x + y + 2z = 0
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12. Encontre trs nmeros cuja soma seja 9 e a soma de seus quadrados seja a menor possvel.R. x = y = z = 3
13. Uma sonda espacial com a forma do elipside 4x2 + y2 + 4z2 = 16 penetra na atmosfera terrestre esua superfcie comea a aquecer. Aps uma hora, a temperatura em um ponto P( x, y, z ) da superfcieda sonda T( x, y, z ) = 8x2 + 4yx 16z + 600. Determine o ponto mais quente da superfcie da sonda.
14. Utilize os multiplicadores de Lagrange para encontra a menor distncia entre o ponto P( 1, 3, 0 ) eo plano 4x + 2y z = 5 .
15. Um disco circular a regio limitada pela circunferncia x2 + y2 = 1 . Se T graus for a tempera-tura em qualquer ponto do disco e T = 2x2 + y2 y , encontre o ponto mais que e mais frio do disco.
16. A temperatura T em um ponto qualquer do espao T = 400xyz2
. Determine a temperaturamais alta sobre a esfera x2 + y2 + z2 = 1 .R. 50
17. Um recipiente cilndrico dever ter um volume de 4 cm3 . O custo( por cm2 ) de fabricao datampa e da base de metal o dobro do custo do restante do recipiente, feito de cartolina grossa. Quaisso as dimenses do recipiente mais barato ?
R. 1cm ; 4 cm
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INTEGRAIS DUPLAS
1. DEFINIOAdmitamos que ( x, y ) seja definida em uma regio retangular R definida por
R: a x b , c y d.Imaginamos R coberta por uma rede formada por retas paralelas aos eixos x e y. Tais
retas dividem R em pequenos retngulos de rea A = x .y .Ordenamos estes elementos segundo determinada ordem A 1, A 2 , A 3 , . . ., A n , es-
colhemos um ponto ( x k, y k) de cada retngulo A k e formamos a soma
S n = ( x k, y k) .A k
Se for contnua em R, ento a medida que estreitamos a malha de modo que x e y
tendam a zero, os somatrios S n tendem para um limite denominado Integral Dupla de sobre aregio R designado por :
R
f x y dA( , ) ouR
f x y dxdy( , ) ouR
f x y dydx( , )
Assim temos que :
R
f x y dA( , ) =0
limA ( x, y ) Ak
2. PROPRIEDADES DA INTEGRAL DUPLAAs integrais duplas possuem as mesmas propriedades que as integrais simples, ou seja :
1 :R
k f x y dA. ( , ) = k.R
f x y dA( , ) , onde k uma constante.
2 : [ ]R
f x y g x y dA( , ) ( , )+ =R
f x y dA( , ) +R
g x y dA( , )
3 :R
f x y dA( , ) 0 , se ( x, y ) 0 em R
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4 :R
f x y dA( , ) R
g x y dA( , ) dA , se ( x, y ) g( x, y ) em R.
5 : Rf x y dA( , )
= 1R
f x y dA( , ) + 2R
f x y dA( , ) , onde R = R1 + R2, onde R1 e R2 so retngulo no
superpostos.
Quando ( x, y ) > 0 , podemos interpretarR
f x y dA( , ) como volume do slido contidopor R, os planos x = a, x = b, y = c e y = d e a superfcie z = ( x, y )
3. CLCULO DE INTEGRAIS DUPLAS
O clculo das integrais duplas feito atravs de duas integraes sucessivas, dependendodo tipo da regio de integrao, para isto utiliza-se o seguinte teorema( Teorema de Fubini ) :
3.1 TEOREMA : Seja ( x, y ) contnua em uma regio R.
a) Se R for definida por a x b, g 1( x ) y g 2( x ), com g1 e g 2 contnuas em ( a, b ), ento :
R
f x y dA( , ) = )x(g
)x(g
b
a
2
1
dydx)y,x(f
b) Se R for definida por c y d, g 1( y ) x g 2( y ), com g 1 e g 2 contnuas em ( c, d ), ento :
R
f x y dA( , ) = )y(g
)y(g
d
c
2
1
dxdy)y,x(f
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. CalculeR
4 x y dydx( ) e R : 0 x 2 , 0 y 1.R. 5
2. CalculeR
f x y dA( , ) para ( x, y ) = 1 6x 2 y e R : 0 x 2 , 1 y 1R. 4
3.2 DETERMINAO DOS LIMITES DE INTEGRAOA parte mais difcil do clculo de uma integral dupla pode ser a determinao dos limites
de integrao, ento podemos utilizar o seguinte mtodo. Suponhamos, que a primeira integrao sejaem relao a y e, depois em relao a x , seguimos os seguintes passos :
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1 : Imaginamos uma reta vertical ( L ) que cruze toda a regio R no sentido dos y crescentes ;
2 : Integramos a partir do valor de y correspondente ao ponto em que a reta ( L ) penetra em R, ato valor de y correspondente ao ponto em que L abandona a regio R ;
3 Escolhemos os limites de x que incluam todas as retas verticais que passem por R .
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. Encontre o volume do prisma cuja base o tringulo no plano xy , limitado pelo eixo-x e as retasy = x e x = 1. Na parte superior, o slido limitado pelo plano z = 3 x y.
R. 1
2. Seja R a regio do plano xy delimitada pelos grficos y = x2
e y =2x . Calcule o volume do sli-do limitado superiormente, pela funo F( x, y ) = x 3 + 4y .
4. REASe fizermos ( x, y ) = 1 na definio de integral dupla sobre uma regio R, ento a inte-
gral representar a rea da regio, ou seja :
A =R
f x y dA( , ) .
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. Determine a rea da regio R limitada por y = x e y = x2, no primeiro quadrante.R. 1/6
2. Determine a rea da regio R limitada pela parbola y = x2 e pela reta y = x + 2.R. 9/2
3. Seja G( x, y ) = 100( y + 1 ) que representa a densidade populacional de uma regio plana da Terra.Calcule a populao dessa regio, onde x e y so medidos e,m quilmetros e a regio limitada pe-las curvas x = y 2 e x = 2y y 2 .
5. MUDANA DE VARIVEIS EM INTEGRAIS DUPLASNa integrao de funes de uma varivel, a frmula de mudana de varivel ou substitui -
o utilizada para transformar uma integral dada em outra mais simples.
Suponhamos que desejamos fazer a mudana de variveis, da integral dupla da funo( x, y ), onde x = x( u, v ) e y = y( u, v ) sobre uma regio R do plano xy, para uma regio R' doplano uv , onde u = u( x, y ) e v = v( x, y ).
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Considerando que as funes x, y, u e v so contnuas, com derivadas parciais contnuasem R1 e R respectivamente, temos :
R
dxdy)y,x(f =1R
(x,y)f [x(u, v), y(u, v)] dudv
(u,v)
, onde :
)v,u(
)y,x(
=
v
y
u
y
v
x
u
x
ojacobiano de x e y em relao a u e v .
EXERCCIO PROPOSTO : Calcular a integral dupla da funo ( x, y ) = x y , sendo R o paralelo-gramo limitado pelas retas x y = 0 , x y = 1, y =2x e y = 2x 4 .
R. 2
6. INTEGRAL DUPLA EM COORDENADAS POLARESA regra para converso de uma integral em coordenadas cartesianas em uma integral em
coordenadas polares :
a) Substituir x = r. cos , y = r. sen e dydx = r. dr. d .b) Estabelecer os limites polares de integrao do seguinte modo :
I Mantemos constante e permitimos que r cresa, de forma a traar um raio a partir da ori-gem.
II Integramos em relao a r, a partir do valor de ( r ) correspondente ao ponto em que o raiopenetra na regio R , at o ponto em que ele a abandonaIII Escolhemos limites de que incluam todos os raios com plo na origem e que interceptam R.
EXERCCIOS PROPOSTOS
1. Calcule a integral +R
22yx dx dy , sendo R o crculo de centro na origem e raio 2 .
R.3
16
2. Calcule a integral +R
yx 22e dx dy , sendo R a regio do plano xy delimitada por x2 + y2 = 4 e
x2 + y2 = 9 .R. ( e 9 e 4 )
3. Calcule a R
dxdy)y,x(f onde ( x, y ) = ( x 2 )2 + ( y 2 )2 , onde R a regio delimitada
pela circunferncia ( x 2 )2 + ( y 2 )2 = 4R. 8
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7. APLICAES FSICASAssim como utilizamos a integral definida para calcular a massa, centro de massa e o
momento de inrcia de uma barra horizontal no homognea com densidade linear = ( x ), pode-mos utilizar as integrais duplas, de modo bastante semelhante para encontrarmassa, centro de massae o momento de inrcia de uma lmina plana no homognea, com a forma de uma regio R e com
densidade de rea em um ponto P( x, y ) de R dada pela funo contnua = ( x, y ) .
7.1 MASSA TOTAL DE UMA LMINA
Para encontrarmos a massa total de uma lmina podemos utilizar a integral :
M = R
)y,x( dA .
7.2 MOMENTO DE MASSA EM RELAO AOS EIXOS COORDENADOSPara calcularmos os momentos de massa em relao aos eixos coordenados utilizamos as
integrais :
M x = R
)y,x(y dA e M y = R
)y,x(x dA
Ento as coordenadas do centro de massa da lmina dado por :
_
x=
M
My e_
y =M
M x
7.3 MOMENTO DE INRCIAPodemos dizer que o momento de inrcia de um corpo a capacidade do corpo resistir acelerao angular em torno de um eixo L .
Para encontrarmos os momentos de inrcia utilizamos as integrais :
I x = R
2)y,x(y Momento de inrcia em relao ao eixo x ;
I y = R
2 )y,x(x Momento de inrcia em relao ao eixo y ;
I o = +R
22 )y,x()yx( Momento de inrcia polar ;
EXERCCIO PROPOSTO : Determinar o centro de massa de uma chapa homognea formada por umquadrado de lado 2a, encimado por um tringulo issceles que tem porbase o lado 2a do quadrado e por altura a .
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Calcule as integrais duplas abaixo :
a)2
R
4 y dA( ) , onde R : 0 x 3 e 0 y 2.R. 16
b )R
(senx cos y)dA+ , onde R : 0 x e 0 y 2 .R. 4
c)R
y dA, onde R : 0 x e 0 y sen x .
R. / 4
d)R
dx dy , onde R : y x y2 e 1 y 2 .R. 5/6
2. Calcular R
dxdy)y,x(f , onde :
a) ( x, y ) = x e xy ; R o retngulo 1 x 3 e 0 y 1 .
R. e e 2
b) ( x, y ) = x . cos xy ; R o retngulo 0 x 2 e 0 y /2 .R. 4 /
3. Resolva os problemas abaixo :
a) xy dA , sobre a regio do 1 quadrante limitada pelas retas y = x, y = 2x, x = 1 e x = 2.R. 45/8
b) Encontre o volume do slido cuja base a regio do plano xy formada pela parbola y = 4 x 2 epela reta y = 3x , sendo a parte superior do slido limitado pelo plano z = x + 4.
R. 625/2
c) Determine a rea determinada pela parbola x = y y2 e pela reta x + y = 0.R. 4/3
d) dA , onde R : a x a e 2222 xayxa R. a
e) Calcule a rea da superfcie da parte do parabolide hiperblico z = xy no crculo x2 + y2 = 1.R. /2
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4. Achar o volume do tronco de um prisma limitado pelos planos : 3x + 2y + z = 18, x = 3, y = 4 e ostrs planos coordenados.
R. 114
5. Calcular a rea da superfcie compreendida entre as curvas : x 2 + y2 = 25 e 9y = 4x2 .
6. Calcule as integrais abaixo :
a) dxdy)6y3x2(2
1
3
2
++
b) +a
0
b
0
dxdy)yx( c)
0
x
2
0
dxdye
d) e
1
e
1y.x
dxdye)
+2
0
2
0
dyd)2bsencos.a(
R.2
87;2
1ab( a + b ) ; 2 ; 1 ;
2
1 b
7. Calcular2 2
R
x y dxdy , onde R o crculo x2 + y2 1.R. /24
8. Calcular2 2
R
(x y )dxdy+ , onde R o setor x = 0, y = 0, x2 + y2 = a 2 .R. a / 8
9. Calcular a rea da regio compreendida entre a parbola x2 + 8y = 16 e a reta 4y = 3x.
R. 125/6
10. Calcular2 2
R
(x y )dxdy+ , onde R o crculo x2 + y2 4 .R. 4
11. Determine o valor mdio da funo ( x , y ) = 3y, sobre o tringulo cujos vrtices so : A( 0, 0 ) ;B( 4, 0 ) e C( 2,2 ).
R. 2
12. Supondo que a funo densidade de probabilidade conjunta para as variveis no negativas x e yseja h( x, y ) = x . e x. e y , determine a probabilidade de 0 x 1 e 0 y 2 .
R. 0,2285
13. Calcular o volume do slido no 1 octante delimitado por y + z = 2 e pelo cilindro que contorna aregio delimitada por y = x e x = y .
R. 31/60
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14. Calcular o momento de inrcia em relao ao eixo dos y de uma chapa que possui a forma dada pelafuno y = x , no intervalo [ 0, 4 ] e sabendo que a sua densidade de massa igual a x . y kg / m2 .
15. Uma lmina tem a forma do tringulo de vrtices ( 1, 0 ) , ( 1, 1 ) e ( 1, 1 ) . Determinar a
massa e o centro de massa da lmina se a sua densidade de massa constante .
16. Uma lmina tem a forma de uma regio plana R delimitada pelas curvas x = y2 e x = 4 . Suadensidade de massa constante .
a) Determinar o momento de inrcia da lmina em relao ao eixo dos x ;
b) O momento de inrcia da lmina em relao ao eixo dos y .
17. Calcular o centro de massa de uma lmina plana quadrada de 4 cm de lado, com densidade de
massa constante .
18. Uma lmina plana tem a forma da regio delimitada pelas curvas y = x2 + 1 e y = x + 3 . Sua densi-dade de massa no ponto P( x, y ) proporcional distncia desse ponto ao eixo dos x . Calcular :
a) a massa da lmina ;
b) o centro de massa
c) o momento de inrcia em relao ao eixo x
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INTEGRAIS TRIPLAS
1. INTEGRAIS TRIPLAS EM COORDENADAS RETANGULARESSe F( x, y, z ) for uma funo definida em uma regio fechada D do espao ( p.ex. numa
esfera macia, num tronco de cone , etc. ), ento a integral de F sobre D pode ser dividida do mododescrito a seguir. Subdividimos uma regio retangular de D em clulas retangulares elementares me-diante planos paralelos aos coordenados. As clulas tm dimenses x . y . z. Numeramos tais ele-mentos de volume segundo uma determinada ordem :
V 1 , V 2 , . . . , V n , escolhemos um ponto ( x k, y k, z k)em cada V ke formamos a soma :
S n = F( x k, y k, z k) .V k.
Se F for contnua e a superfcie envolvente de D for constituda de trechos suaves de su-perfcies, unidos ao longo de curvas contnuas, ento quando x , y , z aproximam-se de Zero, osomatrio S n tende para um limite :
lim S n = k k k k D
F(x , y , z ) . V dV
Denominamos tal limite Integral Tripla de F sobre D. Esse limite existir, igualmente,para algumas funes descontnuas.
2. PROPRIEDADESAs integrais triplas possuem as seguintes propriedades :
1 :D
k.FdV = k. D FdV , onde k = constante 2 : D (F G ) dV+ = D FdV + D G dV
3 :D
FdV 0, se F 0 em D 4 :D
FdV D
G dV , se F G em D
5 :D
FdV =1D
FdV +2D
FdV +3D
FdV + . . . +nD
FdV .
3. VOLUME
Podemos utilizar uma integral tripla para calcular o volume de um slido, para isto bastafazer F( x, y, z ) = 1, ento a integral dV representar o volume de D. D
3. 1 CLCULOPara calcular uma integral tripla, utiliza-se uma verso tridimensional do teorema utiliza -
do para calcular as integrais duplas, ou seja, calculamos trs sucessivas integrais simples.
EXERCCIO PROPOSTO : Calcular o volume do slido delimitado inferiormente por z = 3 2
y, su-
periormente por z = 6 e lateralmente pelo cilindro vertical que contorno a
regio R delimitada por y = x
2
e y = 4 . R. 224/5
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4. APLICAES FSICASDe maneira semelhante ao que foi feito com integrais duplas, podemos utilizar as integrais
triplas para determinar a massa de um corpo, as coordenadas de seu centro de massa e o momento deinrcia em relao a um eixo L .
4.1 MASSA TOTAL DE UMA LMINA
Para encontrarmos a massa total de um corpo podemos utilizar a integral :
M = T
)z,y,x( dV .
4.2 MOMENTO DE MASSA EM RELAO AOS EIXOS COORDENADOSPara calcularmos os momentos de massa em relao aos eixos coordenados utilizamos as
integrais :
M x y = .)z,y,x(.zT
dV , M xz = .)z,y,x(.yT
d V e M y z =.)z,y,x(.x
T
dV
Ento as coordenadas do centro de massa da lmina dado por :
_
x = M
Myz ,_
y =M
M xz e _z
=M
M xy .
4.3 MOMENTO DE INRCIAPodemos dizer que o momento de inrcia de um corpo a capacidade do corpo resistir
acelerao angular em torno de um eixo L .
Para encontrarmos os momentos de inrcia utilizamos as integrais :
I x = +T
22)z,y,x()zy( dV Momento de inrcia em relao ao eixo x ;
I y = +T
22)z,y,x()zx( Momento de inrcia em relao ao eixo y ;
I z = +T
22)z,y,x()yx( Momento de inrcia em relao ao eixo z ;
EXERCCIOS PROPOSTO
1. Calcular a massa e o centro de massa do slido T , delimitado por 2x + y + z = 1 e os planos coor-denados, sabendo que a densidade de massa em P( x, y, z ) proporcional a distncia at o plano xy .
2. Encontrar o momento de inrcia em relao ao eixo z do slido delimitado pelo cilindro x 2 + y2 = 9
e pelos planos z = 2 e z = 4, sabendo que a densidade de massa igual a ( x
2
+ y
2
) kg/m
3
.
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Calcule as seguintes integrais triplas :
a)D
FdV , onde F( x, y, z ) = xy2z 3 e D : 0 x 2 , 0 y 3 , 0 z 1.R. 9/2
b)D
( 5x yz ) dV+ , onde D : 0 x 1 , 0 y x , 0 z x2 + y2
R. 17/12
c)D
(x 2y 3z) dV+ + , onde D : 0 x 2 , 1 y 3 , 0 z 3.
R. 120
2. CalculeD
z dV , onde D um prisma reto de base triangular e altura igual a 7, sendo
A( 1, 0, 0 ), B( 3, 2, 0 ) e C( 1, 2, 0 ).R. 49
3. CalculeD
xyzdV , onde D : x2 + y2 + z2 4 , y > 0 e z > 0.
R.
4. CalculeD
z . . sen dV , onde D a regio do espao ( , , z ) determinada pelas desigualdades0 z 3 , 0 2 e 0 .
R. 18
5. Calcule as integrais abaixo :
a) ++2
1
1
0
3
3
dxdyd)zyx( b) ++c
0
222
b
0
a
0
dxdydz)zyx( c) x1
0
1
y
1
0
xdzdydx2
R. 12 ;3
1abc( a + b + c ) ;
35
4
6. Achar o volume do slido compreendido entre as superfcies y2 + z2 = x e x = y, z > 0.
R.32
7. Achar o volume do slido limitado pelos cilindros x2 + y2 = a2 e y2 + z2 = a 2 no 1 octante.
R. 3
2
a
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8. Achar o volume do slido limitado pela superfcie 32
32
32
32
azyx =++ .
R.
35
4 a
9. Calcular o volume do slido delimitado por x2 + y2 = 4 , z = 0 e 4x + 2y + z = 16 .
R. 64
10. Calcular o volume da parte do tetraedro 3x + 6y + 2z = 6 .
a) entre os planos z = 1 e z = 2 b) acima do plano z = 1
R.27
2;27
8
11. Calcule o volume do slido delimitado pelas superfcies x2 + y2 = 16 ; z = 2 e x + z = 9 .
R. 112
12. CalculeD
x dV , onde D : 0 x 1 ; 0 y x e 0 z x + y.
R. 3/8
13. Calcular a massa dos slidos limitados pelas superfcies dadas considerando a densidade de massa
iguala a 4 kg / m3
.
a) z = 22 yx + b) z = 4 x2 y2
14. Calcular o momento de inrcia em relao aos eixos coordenados do slido delimitado por z = 4 x2 y2 e z = 0, sabendo que a densidade de massa em um ponto P proporcional a distncia de Pao plano xy .
15. Um slido no primeiro octante limitado abaixo pelo plano z = 0, lateralmente pelos planos y = 0e pela superfcie x = y2 e , acima, pela superfcie z = 4 x2 . A densidade ( x, y, z ) = kxy , ondek uma constante.
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COORDENADAS POLARES
1. INTRODUOAt agora, sempre que foi preciso representamos curvas planas como colees de pontos
( x, y ) em um sistema de coordenadas cartesianas, onde x e y representam as distncias orientadasdos eixos coordenados ao ponto ( x, y ) . As equaes correspondentes para essas curvas podem serdadas nas formas cartesianas e paramtrica. Nesta unidade vamos conhecer um outro sistema de co-ordenadas, o Sistema de Coordenadas Polar.
2. SISTEMA DE COORDENADAS POLARESPara formar o sistema de coordenadas polares no plano, fixamos um ponto ( O ), chamado
de plo( origem ) e construmos a partir do plo um raio inicial, denominado eixo polar.
DEFINIO : As coordenadas de um ponto P diferente da origem( plo ), num plano xy, so( r, ), onde r a distncia de P origem e um ngulo formado pelo eixodos x positivos com a reta entre a origem e P.
Para marcar um ponto em coordenadas polares, utilizaremos as seguintes convenes :
a) Se o ngulo AOP for descrito no sentido anti-horrio, ento > 0. Caso contrrio, temos < 0.
b) Se r < 0, o ponto estar localizado na extenso do lado terminal do ngulo AOP.
EXERCCIOS PROPOSTOS : Representar num sistema cartesiano de coordenadas polares os seguintespontos :
a) P 1( 3, / 6 ) b) P 2( 3, / 6 ) c) P 3( 3, / 6 ) d) P 4( 3, / 6 )
3. RELAO ENTRE COORDENADAS CARTESIANAS E COORDENADAS POLARES
As definies de Seno e Cosseno em um tringulo retngulo cujos catetos medem( x e y )e a hipotenusa( r ) nos do as equaes :
x = r . cos e y = r . sen , que exprimem as coordenadas retangulares ( x, y ) de umponto em termos de suas coordenadas polares ( r , ). A equao que exprime r em funo de x ey :
22 yxr += .
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LISTA DE EXERCCIOS
1. Supondo 0 2, encontre as coordenadas polares dos pontos abaixo :
a) A( 3, 3 ) b) B( 7, 0 ) c) C( 1, 3 ) d) D( 3, 4 )
2. Escreva as equaes abaixo, em coordenadas polares :
a) x = 2 b) x = 3y c) x2 y2 = 1 d) 2x2 + y2 = 1
3. Escreva as equaes abaixo, em coordenadas retangulares :
a) r = sec b) r = 3cossec
c) r2 = cos . sen d) r = cos26
4. Faa o grfico das equaes dadas em coordenadas polares.
a) r = 2 b) =3
c) r = sec d) r = 4 . sen
Respostas :
2. a) r = 2 . sec b) cotg = 3
c) r = sec 2 d) 1 r = r . tg
3. a ) x = 1 b) y + 3 = 0
c) ( x + y ) = x . y d) 3x + 4y + 12x 36 = 0
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
EDWARDS, C. Henry e PENNEY, David E. CLCULO COM GEOMETRIA ANALTICA . 4 Edio.Rio de Janeiro . Editora Prentice Hall do Brasil Ltda . 1997 . volumes 02 e 03
GONALVES, Mriam Buss e FLEMMING, Diva Marlia CLCULO B : Funes de Vrias Variveis.1 Edio. So Paulo . Editora Makron . 1999
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz UM CURSO DE CLCULO . 1 Edio . Rio de Janeiro . Editora LTC .1986 . volumes 02 e 03
HOFFMANN, Laurence D. CLCULO : UM CURSO MODERNO E SUAS APLICAES . 2 Edio .Rio de Janeiro . Editora LTC . 1990 . volume 02
JUDICE, Edson Duro FUNES DE VRIAS VARIVEIS . 1 Edio . Belo Horizonte . PUC/M.G .1987
KAPLAN, Wilfred CLCULO AVANADO . 1 Edio . 7 Reimpresso . So Paulo . Editora Edgard Blu-cher Ltda . 1999 . volume 01
SWOKOWSKI, Earl W. CLCULO COM GEOMETRIA ANALTICA. 1 Edio. So Paulo, EditoraMAKRON, 1983, v. 2
THOMAS, George ; FINNEY, Ross L. CLCULO E GEOMETRIA ANALTICA . 6 Edio. So Paulo,Editora LTC ,1988, So Paulo, volume 03
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