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N-537 REV. A NOV / 76
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
CLCULO DE ILUMINAMENTO PELOMTODO DOS LMENS
Padronizao
Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao
do textodesta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o
responsvel pelaadoo e aplicao dos itens da mesma.
CONTECComisso de Normas
Tcnicas
Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada
e que deve serutilizada estritamente em conformidade com esta
Norma. Uma eventual resoluo deno segu-la ("no-conformidade" com
esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser
aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio destaNorma.
caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e
outrosverbos de carter impositivo.
SC - 06
Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser
utilizada nascondies previstas por esta Norma, mas que admite (e
adverte sobre) a possibilidadede alternativa (no escrita nesta
Norma) mais adequada aplicao especfica. Aalternativa adotada deve
ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usuriodesta Norma.
caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir eaconselhar
(verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso:
[PrticaRecomendada].
Eletricidade Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta
Norma, que possam contribuirpara o aprimoramento da mesma, devem
ser enviadas para a CONTEC - SubcomissoAutora.
As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -
SubcomissoAutora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso,
o item a ser revisado, aproposta de redao e a justificativa
tcnico-econmica. As propostas so apreciadasdurante os trabalhos
para alterao desta Norma.
A presente norma titularidade exclusiva da PETRLEO
BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer
reproduopara utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa
autorizaoda titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao
pertinente,atravs da qual sero imputadas as responsabilidades
cabveis. Acirculao externa ser regulada mediante clusula prpria de
Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e
propriedadeindustrial.
Apresentao
As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas
Subsidirias), so comentadas pelosRepresentantes Locais
(representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de
Engenharia,Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas
Subcomisses Autoras SCs (formadas portcnicos de uma mesma
especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias)
eaprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das
Superintendncias dosrgos da Companhia e das suas Subsidirias,
usurios das normas). Uma norma tcnicaPETROBRAS est sujeita a reviso
em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve serreanalisada
a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada.
As normas tcnicasPETROBRAS so elaboradas em conformidade com a
norma PETROBRAS N -1. Parainformaes completas sobre as normas
tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas TcnicasPETROBRAS.
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N-537aNov 76
CLCULO DE ILUMINAMENTO PELO MTODO DOS LMENS(padronizao)
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa o procedimento para o clculo de iluminamento
pelomtodo dos lmens.
2 CONDIES GERAIS
Para o clculo por este mtodo emprega-se o seguinte roteiro:
2.1 Determinao do nvel de iluminamento
O nvel de iluminamento determinado conforme as
recomendaesconstantes nas especificaes de projeto.
2.2 Escolha do sistema de iluminao
Os sistemas de iluminao so classificados em:(a) direto - quando
90 a 100% do iluminamento
dirigido diretamente para oplano de trabalho.
(b) semi-direto - quando 60 a 90% do ilumina-mento dirigido
diretamentepara o plano de trabalho.
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N-537a2
(c) direto-indireto (difuso) - quando 40 a 60% doiluminamento
di-rigido diretamente para o plano de trabalho.
(d) semi-indireto - quando 60 a 90% do iluminamento dirigido
diretamente pa-ra o teto.
(e) indireto - quando 90 a 100% do iluminamento dirigido
diretamente para o teto.
Em escritrios, geralmente, emprega-se os sistemas
direto-indireto, semi-indireto ou indireto, enquanto que em
instalaesindustriais os mais usados so os sistemas direto ou
semi-direto.
A escolha, entretanto, do melhor sistema e das luminrias aserem
usadas dependem, sobretudo, das caractersticas do trabalho edo
local a ser iluminado.
2.3 Determinao do fator de utilizao
O fator de utilizao a relao do fluxo luminoso que atinge oplano
de trabalho, e o fluxo luminoso total produzido pelas lmpadas.
O fator de utilizao leva em considerao a eficincia e acurva
fotomtrica da luminria, sua altura de montagem, as dimensesdo local
bem como as refletncias das paredes, teto e piso. Devido smltiplas
reflexes dentro de um local fechado, a luz poder passaratravs do
plano de trabalho imaginrio mais que uma vez e neste casoo
coeficiente de utilizao poder ser maior que a unidade.
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N-537a 3
Os locais so classificados, de acordo com o seu formato, em10
grupos, cada um dos quais, identificado por uma letra que chamada
de ndice do local. Este ndice determinado em funo daspropores do
local e calculado da seguinte maneira:
(a) para iluminao direta, semi-direta e direta-indireta.
propores do local = )CL(H
CL
1
(b) para iluminao indireta e semi-indireta.
propores do local = )CL(H2
CL3
2
Onde: L - largura em metros;C - comprimento em metros;H1 -
altura de montagem da luminria em relao ao
plano de trabalho em metros;H2 - altura do teto em relao ao
plano de trabalho em
metros.
Cada ndice do local representa uma faixa de valores depropores
do local e as tabelas de coeficiente de utilizao sobaseadas no
valor mdio desta faixa.
Deve-se notar que os valores das propores do local, no devemser
usados como multiplicador, mas somente com a finalidade de
sedeterminar o ndice do local.
A tabela I mostra a correspondncia existente entre aspropores do
local e o ndice do local:
TABELA I - Faixa de propores do local
FAIXA DE PROPORES DO LOCAL
PROPORES DO LOCALNDICEDO
LOCAL FAIXA MDIOJIHGFEDCBA
< 0,70,7 A 0,90,9 A 1,121,12 A 1,381,38 A 1,751,75 A 2,252,25
A 2,752,75 A 3,503,50 A 4,50 > 4,50
0,6 0,8 1,0 1,25 1,50 2,00 2,50 3,00 4,00 5,00
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N-537a4
De um modo geral emprega-se a tabela III em anexo para
adeterminao dos ndices do local.
Os valores da refletncias so obtidos da tabela II:
Tabela II - Determinao da refletncia
COR DA PAREDE REFLETNCIA COR DA PAREDE REFLETNCIA
BRANCO FOSCOMARFIMESMALTADA(BUFF)AMARELOCASTANHO-CLARO
75-8570-7560-7055-6545-55
VERDE-CLAROCINZAAZULVERMELHOMARROM-ESCURO
40-5030-5025-3515-2010-15
Em funo do ndice do local, do tipo da luminria e dos valoresde
refletncia, determina-se o valor do fator de utilizaoempregando-se
a tabela IV em anexo.
2.4 Determinao do fator de manuteno (fm)
O fator de manuteno a relao entre o fluxo luminosoproduzido por
uma luminria no fim do perodo de manuteno (tempodecorrido entre
duas limpezas consecutivas de uma luminria) e ofluxo emitido pela
mesma luminria no incio de seu funcionamento.
So trs os fatores que influenciam na determinao do fator
demanuteno:
(a) perda do rendimento do fluxo luminoso - o rendimento dofluxo
luminoso durante a vida de uma lmpada de 10 a 25%menor que o valor
inicial. O valor dessa depreciao dependedo tamanho e do tipo da
lmpada;
(b) perda por acumulao de poeira nas faces refletoras daluminria
e na lmpada;
(c) perda de refletncia por acumulao de poeiras nas paredes
etetos.
Na tabela IV em anexo so sugeridos valores de fator demanuteno
para trs condies assim definidas:
(a) fator de manuteno bom - quando as condies atmosfricasso boas
(pouca poeira), as luminrias so limpasfreqentementes e usado o
sistema de substituio porgrupos de lmpadas.
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N-537a 5
(b) fator de manuteno mdio - quando a atmosfera menoslimpa, a
limpeza das luminrias feita regularmente e asubstituio das lmpadas
feita somente aps a queima.
(c) fator de manuteno fraco - quando a atmosfera cheia de pe o
equipamento tem pssima manuteno.
2.5 Clculo do nmero de lmpada e luminrias
Empregam-se as seguintes frmulas:
luminria por lmpadaN
n e fmfu
SEN uu
u
Onde: N - quantidade de lmpadas;E - iluminamento desejado
(lux);S - rea do local (m2);
- fluxo luminoso (lmens);fu - fator de utilizao;fm - fator de
manuteno;n - quantidade de luminrias.
2.6 Locao das luminrias
Para haver uma boa uniformidade de iluminao, a distncia entreas
luminrias no deve ser muito grande. Na tabela IV em anexo
soindicados os espaamentos mximos entre as luminrias em funo desua
altura de montagem. No caso de montagens em linhas contnuas,como
por exemplo com lmpadas fluorescentes, o espaamentorecomendado
entre eixos longitudinais das luminrias.
O espaamento da luminria para a parede geralmente metade
doespaamento entre luminrias.
A altura de montagem das luminrias depende das
condiesestruturais e arquitetnicas do local, entretanto,
conveniente queessa altura seja maior possvel at 3,5 metros. Quando
a altura forsuperior a 3,5 metros, o espaamento entre luminrias
deve serespecialmente estudado a fim de proporcionar uniformidade
nailuminao.
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N-537a6
2.7 Anexo
Esta Norma contem em anexo as seguintes tabelas:Tabela III -
Determinao do ndice do localTabela IV - Determinao do fator de
utilizao.
______________________
DEPIN, DETRAN, DEXPRO, SEGEN
Esta Norma constitui a 1a. reviso da N-537, de janeiro de
1969,originariamente preparada pelo DEPIN.O trabalho de consolidao
foi desenvolvido pelo G.T. criado pelaO.S. 02/75, do G.D.H.R.S.,
para proceder reviso das normas deEletricidade da PETROBRAS.
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N-537a
ANEXO I
Tabela III - Determinao do ndice do local
ALTURA DO TETO EM RELAO AO PLANO DE TRABALHO EM METROSPARA
ILUMINAOINDIRETA E
SEMI-INDIRETA 1.5 3.0 3.75 4.5 5.25 6.0 6.75 7.5 9.0 10.5 12.0
13.5 15.0ALTURA DE MONTAGEM DA LUMINRIA EM RELAO AO PLANO DE
TRABALHO EM METROSPARA ILUMINAODIRETA ESEMI-DIRETA 1.0 2.0 2.5
3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0
LARGURADO LOCALEM METROS
COMPRIMENTODO LOCAL EM
METROSNDICE DO LOCAL
2.0 H J J J J2.5 H J J J J3.0 G J J J J
2 3.5 G J J J J4 G J J J J4.5 G J J J J5 F I J J J2.5 G J J J J
J3 G J J J J J3.5 F I J J J J
2.5 4 F I J J J J5 F I J J J J6 E I J J J J7 E H I J J J3 F I J
J J J J3.5 F I J J J J J4 F I J J J J J
3 5 E H I J J J J6 E H I J J J J7 E H I I J J J8 E H I I J J
J3.5 E I I J J J J J4 E H I J J J J J5 E H I J J J J J
3.5 6 E H I I J J J J7 D G H I J J J J8 D G H I J J J J9 D G H I
I J J J4 E H I J J J J J J5 E H I I J J J J J6 D G H I J J J J
J
4 7 D G H I I J J J J8 D G H I I J J J J9 C F H H I J J J J10 C
F G H I I J J J
continua
-
N-537a
ANEXO I
II
Tabela III - Determinao do ndice do local
continuao
ALTURA DO TETO EM RELAO AO PLANO DE TRABALHO EMMETROSPARA
ILUMINAO
INDIRETA ESEMI-INDIRETA 1.5 3.0 3.75 4.5 5.25 6.0 6.75 7.5 9.0
10.5 12.0 13.5 15.0
ALTURA DE MONTAGEM DA LUMINRIA EM RELAO AO PLANODE TRABALHO EM
METROSPARA ILUMINAODIRETA E
SEMI-DIRETA 1.0 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0
10.0
LARGURADO LOCALEM METROS
COMPRIMENTODO LOCAL EM
METROSNDICE DO LOCAL
4.5 D G H I J J J J J J5 D G H I J J J J J J6 D G H I I J J J J
J7 D G H H I J J J J J8 C F G H I I J J J J9 C F G H I I J J J
J
4.5
10 C F G H I I J J J J5 D G H I I J J J J J J6 D G H H I J J J J
J J7 C F G H I I J J J J J8 C F G H I I J J J J J9 C F G H H I I J
J J J10 C F G H H I I J J J J
5
12 B E F G H I I I J J J6 C F G H I I J J J J J J7 C F G H H I I
J J J J J8 C F G G H I I J J J J J9 B E F G H H I I J J J J10 B E F
G H H I I J J J J12 B E F G G H I I J J J J
6
20'
D E F G G H H I J J J7 B E F G H I I I J J J J J8 B E F G H H I
I J J J J J9 B E F G G H I I J J J J J10 B E F G G H H I J J J J
J12 B E E F G H H I I J J J J15'
D E F G G H H I J J J J
7
20'
D E F F G G H I I J J J8 B E F G G H I I J J J J J9 B E F F G H
H I I J J J J10 B E E F G H H I I J J J J12'
D E F G G H H I J J J J15'
D E F F G G H I I J J J20'
C D E F F G G H I I J J
8
25'
C D E F F G G H I I J Jcontinua
-
N-537a
ANEXO I
III
Tabela III - Determinao do ndice do local
continuao
ALTURA DO TETO EM RELAO AO PLANO DE TRABALHO EM METROSPARA
ILUMINAOINDIRETA E
SEMI-INDIRETA 1.5 3.0 3.75 4.5 5.25 6.0 6.75 7.5 9.0 10.5 12.0
13.5 15.0
ALTURA DE MONTAGEM DA LUMINRIA EM RELAO AO PLANO DETRABALHO EM
METROSPARA ILUMINAO
DIRETA ESEMI-DIRETA 1.0 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 6.0 7.0 8.0
9.0 10.0
LARGURADO LOCALEM METROS
COMPRIMENTODO LOCAL EM
METROSNDICE DO LOCAL
9'
D E F G G H H I J J J J10'
D E F F G H H I J J J J12'
D E F F G G H I I J J J9 15'
C D E F F G G H I I J J20'
C D E E F G G H I I J J25'
C D E E F F G H H I I J30'
C C D E F F F G H I I J10'
D E F F G H H I I J J J12'
D E E F G G H H I J J J15'
C D E F F G G H I I J J10 20'
C D E E F F G H H I I J25'
B C D E E F F G H H I I30'
B C D E E F F G H H I I40'
B C D D E E F G G H I I12'
C D E F F G G H I I J J15'
C D E E F F G H H I I J20'
B C D E E F F G H H I I12 25'
B C D D E E F G G H H I30'
B B C D E E F F G H H I40' '
B C D D E E F G G H H50' '
B C C C E E F F G H H15'
B C D E E F F G H H I I20'
B C C D E E F F G H H I25' '
B C D D E E F G G H H15 30' '
B C C D E E F F G H H40' '
B B C D D E E F G G H50' ' '
B C C D D E F F G G60' ' '
B B C D D E F F G G20' '
B C C D E E F F G H H25' '
B B C C D E E F F G H30' ' '
B C C D D E F F G G20 40' ' '
B B C C D E E F F G50' ' ' '
B B C C D E E F F60' ' ' '
B B C C D E E F F70' ' ' '
B B C C D E E F F
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N-537a
ANEXO II
Tabela IV - Determinao do fator de utilizao
Continua
-
N-537a
ANEXO II
II
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
continua
-
N-537a
ANEXO II
III
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
continua
-
N-537a
ANEXO II
IV
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
continua
-
N-537a
ANEXO II
V
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
continua
-
N-537a
ANEXO II
VI
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
continua
-
N-537a
ANEXO II
VII
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
continua
-
N-537a
ANEXO II
VIII
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
CONTINUA
-
N-537a
ANEXO II
IX
Tabela IV - Determinao do fator de utilizaocontinuao
CONTINUA
-
N-537a
ANEXO II
X
Tabela IV - Determinao do fator de utilizao
continuao