Apr 04, 2016
Glecy Coutinho
Governo do Espírito SantoPetrobrase BNDES
Apresentam
4
Uma mulher à frente de seu tempo e protagonista de sua própria
história, uma colecionadora de fatos e de personagens; essa é Glecy
Coutinho – a homenageada capixaba do Festival de Vitória – 21º Cine
Vídeo (VCV). Professora, mãe, avó, jornalista, atriz, diretora... Seu cur-
rículo é bem extenso e “rico em acontecimentos”, como ela mesma diz.
Conversar com Glecy é sempre uma excelente chance para enveredar
pelas suas histórias. Com uma pincelada de humor em suas memórias
pessoais, ela nos presenteia com narrativas minuciosamente contadas
sobre amigos de infância, colegas do jornalismo, artistas de cinema ou
lideranças políticas.
No ano em que o VCV completa sua maioridade plena, rendemos o
merecido reconhecimento por uma vida de dedicação ao fazer cultural.
Seja como artista, seja como gestora pública, Glecy foi atuante no pro-
cesso de construção das políticas estaduais de cultura. Por isso, conhece
como poucos os limites e percalços que é atuar pela democratização do
acesso e dos meios de expressão artístico-culturais no Espírito Santo e
no Brasil.
Desejamos que a vida de Glecy seja fonte de inspiração para os mais
jovens e que estes façam jus ao entusiasmo e à criatividade contida na
trajetória dessa memória viva do cinema capixaba.
Lucia Caus
Diretora do Festival de Vitória – 21º Vitória Cine Vídeo
6
Glecy Coutinho é uma daquelas pessoas que em qualquer conversa cativa seus interlocutores
com histórias pitorescas e ricas em detalhes. Boa parte de suas narrativas, quando não
protagonizadas por ela mesma, foram vivenciadas por personagens que lhe foram
contemporâneos ou bem próximos. Lúcida e bem humorada, ela conserva a mesma mente
curiosa e ávida por histórias de quando era menina em João Neiva.
E talvez tenha sido esse fascínio por contar e saber de histórias que a impulsionou a aventurar-
se profissionalmente no mundo artístico e da comunicação. Com 80 anos completos em 13
de fevereiro deste ano, ela foi professora, atriz, jornalista, roteirista e diretora; profissões em
que o ato de narrar é muito importante. “Eu nunca pensei em fazer filme, eu sempre pensei
em fazer roteiro. Porque eu sou uma pessoa que gosta muito de história”, afirma Glecy.
Independente e pioneira, Glecy Coutinho possui uma trajetória que se confunde com
a recente história cultural do Espírito Santo. Além de ter uma carreira no jornalismo e
ter desenvolvido trabalhos no teatro e no cinema, foi professora universitária e ocupou
importantes cargos na gestão pública da área da Cultura do Espírito Santo.
Uma infância no cinema
Filha mais velha de uma família de seis irmãos, passou a maior parte de sua infância e
adolescência em João Neiva, lugar onde conheceu o cinema e se percebeu atraída pelo
jornalismo. Entretanto, antes de assistir a uma sessão de cinema, foi por meio dos cartazes
de atores e atrizes de filmes usados por sua mãe na decoração da casa que a menina Glecy
teve o primeiro contato com o mundo cinematográfico.
“Mamãe colocava na parede uns discos com a colagem de imagens de artistas de cinema
retiradas de uma revista chamada A Cena Muda, que ela havia trazido do Rio de Janeiro
quando esteve lá de 1926 a 1930. Ela recortava as artistas e colava em discos que eram
pendurados na parede. Eu perguntava quem eram as pessoas das imagens e ela me dizia o
nome dos atores e atrizes como Rodolfo Valentino, Shirley Temple, Greta Garbo, Ramón
Novarro. Daí, ela contava o enredo dos filmes em que esses artistas atuavam”.
Natural de Santa Tereza, sua mãe, Hermía Avancini, foi costureira e telefonista. Seu pai,
Aristeu Coutinho, originara-se de Santa Leopoldina e percorria o Espírito Santo e Minas
Gerais atuando como tropeiro de mulas no trabalho de escoamento da produção de café.
Glecy nasceu em Aimorés, em Minas Gerais, segundo ela própria “por acidente”, pois seus
pais estavam realizando uma viagem e, devido a uma enchente, havia sido interditada a
Estrada de Ferro Vitória-Minas. Por isso, não puderam voltar a tempo de o parto acontecer
no Espírito Santo. Oito dias após o nascimento, seus pais regressaram para Timbuí, no
município de Fundão, onde moravam na época.
Com seis anos de idade, seus pais se mudam para João Neiva procurando melhores
condições de trabalho e renda. Durante a infância e parte da adolescência, Glecy presencia
8
um momento de grandes mudança na história daquele município em decorrência da
transformação da Estrada de Ferro Vitória-Minas em Companhia Vale do Rio Doce. Sobre
esse período, ela conta que João Neiva “virou de ponta a cabeça”: “imagina um lugarzinho
que nem existia no mapa e que recebe um contingente de paulistas e americanos. Até um
bairro novo foi criado por conta disso e, com a nova população, houve até inflação no preço
cobrado pelas lavadeiras de roupas! Os paulistas chegaram e se casaram com quase todas as
moças solteiras de João Neiva. Começou a correr dinheiro e o salário dos operários subiu.
Isso movimentou o lugar e tudo era um grande acontecimento”.
Com sete anos, Glecy entra para a escola e, já com essa idade e por ser a filha mais velha,
percorria as ruas de João Neiva para comprar as encomendas de sua mãe. “A gente era
muito pobre e não tinha geladeira, assim como ninguém tinha geladeira, pois é só depois da
Segunda Guerra Mundial que chegam as geladeiras no Brasil. Tudo que tinha que comprar
era eu que ia comprar. Compravámos pouco porque éramos pobres e também porque não
tínhamos onde guardar. Toda manhã eu ia comprar pão e, antes mesmo dos sete anos, eu
já fazia isso levando um bilhete de minha mãe na sacola junto com o dinheiro. Eu ficava
na rua o dia inteiro. Fazia compras todos os dias; todas as compras da casa. E gostava disso
porque estava sempre na rua; sabia de tudo que se passava e sabia sobre quem embarcava
ou saltava do trem”.
Naquela época, João Neiva também possuía um cinema, o Cine Teatro Luminoso, que
contava com sessões diárias. Foi onde Glecy assistiu a um filme pela primeira vez 1941:
“assistia a filmes todas as noites e, na quarta-feira, era o dia da fita em série com a exibição
de um seriado após a mostra do longa-metragem. Era o dia que mais gostava de ir pro
cinema! Só não ia ao cinema no domingo, pois nesse dia tinha o baile com música ao vivo.
Devido à Guerra e à presença dos americanos na cidade, a música americana entrou muito
aqui, o jazz tocava e todo mundo dançava”.
Glecy ia diariamente ao cinema com Neném, uma vizinha que a levava como companhia
para não ir sozinha com o namorado às sessões. “O pai de Neném era viúvo e não autorizava
que ela fosse ao cinema acompanhada apenas do namorado. Naquela época, só quem ia ao
cinema sozinha com namorado era ‘moça falada’. Ela pediu à mamãe pra eu ir ao cinema
toda noite com ela, porque eu era pequena e não pagava. Além disso, se ela fosse com a
irmã dela, o namorado teria que pagar as três entradas. Eu era o álibi dela. E assim começou
a minha vida no cinema”. Em sua primeira ida ao cinema, o filme da sessão foi O Filho de
Tarzan, de Richard Thorpe.
Em 1947, Glecy foi para a Escola Normal Maria Matos em Anchieta, no sul do Espírito
Santo. Formada como normalista, retornou para João Neiva onde experimentou o teatro
amador e foi professora do Ensino Primário. Em 1958, por meio de bolsa de estudos do
Ministério da Educação, ela passa um ano estudando Artes em São Paulo. Ao regressar,
casa-se com o decorador Pedro Silva e vai morar em Vila Velha.
10
11
12
Contato com o jornalismo
Em 1963, Glecy atuava como professora de Artes em um pavilhão do Grupo Escolar
Vasco Coutinho em Vila Velha e fica viúva de seu primeiro e único casamento. Dessa
união, nasceram os filhos Laila, Marco Antônio e Ludmila. Após a perda do marido, ela
voltou para a casa dos pais que, nessa época, moravam em Cariacica Sede – lugar onde
Glecy viveu por mais de 40 anos. Hoje, a família conta com mais cinco netos.
Ainda em 1963, Glecy atuou na reestruturação da União dos Professores do Espírito
Santo. Essa militância acabou por promover uma aproximação com a redação jornalística,
pois ela passa a publicar textos quinzenais sobre as condições de trabalho do magistério
no jornal A Gazeta. No ano seguinte, ela foi apresentada ao novo diretor desse periódico,
o General da Reserva Darcy Pacheco de Queiroz, que era cunhado do Governador
Carlos Lindenberg. Na ocasião, o General consultou a opinião de Glecy sobre o projeto
de A Gazetinha, que iria nascer como uma seção no jornal e depois transformar-se em
suplemento para o público infantil. A conversa acabou rendendo o convite para que ela
trabalhasse no projeto.
Ela foi a primeira mulher a ser contratada por A Gazeta, veículo pelo qual atuou por duas
décadas. Nos dez primeiros anos, foi editora de A Gazetinha e, em seguida, se tornou
repórter do Caderno 2. Também fez parte do projeto da TV Gazeta antes mesmo de a
emissora ir ao ar. Em 1976, se torna, juntamente com Mariângela Pellerano, a primeira
mulher repórter do novo veículo ao mesmo tempo em que atuava como repórter de
Cultura no jornal impresso. Na TV, Glecy trabalhou até 1979.
Paralelamente ao jornalismo, ela continuou a investir na qualificação profissional e
ingressou na primeira turma do curso de Administração das Faculdades Integradas Espírito-
Santenses (Faesa), formação concluída em 1976. Dois anos depois, concluiu sua segunda
graduação, mais uma vez pioneira, na primeira turma de jornalismo da Universidade
Federal do Espírito Santo (Ufes). Tempos depois, retorna para o curso de Jornalismo da
Ufes, mas como professora; ocupação que exerce de 1979 até 1995, quando se aposenta.
Nos anos de 1960, Glecy ainda fez parte da grade da Rádio Capixaba com o programa
Cirandinha, que era voltado para o público infantil. Assim, além do pioneirismo, ela
trilhou uma carreira de jornalista multimídia cujo mérito foi condecorado com a Medalha
Jornalista Ademir Ramos durante o 12º Congresso Estadual de Jornalistas em 2012 e com
a homenagem do 19º Prêmio Capixaba de Jornalismo em 2013.
15
16
Outra vez o cinema
É graças ao trabalho como repórter que Glecy entra em contato com a produção
cinematográfica. No início dos anos de 1980, ela vai apurar uma matéria sobre as gravações
do filme Corpo a Corpo, Todos os Sonhos do Mundo, de Iberê Cavalcanti, que aconteciam
em Guarapari. A reportagem lhe rendeu o trabalho de atriz no longa-metragem. Em seguida,
Glecy foi para o Rio de Janeiro e, além de atriz, também acabou atuando como continuista
do filme, que foi lançado em 1984. “Sempre fui ligada ao cinema, enquanto repórter era
próxima ao Amyltom de Almeida e gostava dessa pauta. Por conta da reportagem, acabei
participando da criação coletiva do filme e ainda fui para o Rio de Janeiro para fazer o
trabalho de continuísta. Eu ia pra Guarapari acompanhar a produção junto com meus filhos,
a gente passava os finais de semana lá, no set, e era muito divertido. Essa foi a minha primeira
experiência de produção de cinema”.
Desde então, Glecy passou a fazer trabalhos como continuísta, produtora e atriz de filmes
capixabas. Em 1997, ela lançou a ficção Eu sou Buck Jones, curta-metragem que conta com
sua direção e roteiro. Realizado com recursos da Lei Rubem Braga de Vitória e finalizado
com apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo, este filme foi lançado no
4º Vitória Cine Vídeo (VCV) levando dois Troféus Marlin Azul: o Prêmio Estímulo e o
Prêmio Revelação para o ator João Vitor Marangoni.
Baseado em um fato ocorrido no interior do Espírito Santo, Eu sou Buck Jones tem como
personagem central um menino fascinado por Buck Jones, um personagem de faroeste
americano. Foi graças à sua amiga e produtora executiva do filme, Margarete Taqueti, que
Glecy resolveu realizar o curta-metragem. “Conheci o personagem real que inspirou o
filme na minha infância e havia contado essa história para Margarete que me motivou a
fazer o roteiro e dirigir o filme. Até a inscrição na Rubem Braga foi ela que fez, pois eu só
pensava em fazer o roteiro”.
Margarete Taqueti foi importante parceira e incentivadora de Glecy em projetos de cinema.
Em 2005, elas vencem o 5º Concurso de Roteito Capixaba do 12º VCV com o roteiro de A
Passageira, curta-metragem que foi lançado durante a edição seguinte do VCV e levou o
Troféu Marlin Azul – Prêmio do Júri Popular.
Para Glecy, a realização desses filmes é motivo de grande satisfação pessoal: “nunca
imaginei que eu pudesse fazer um filme. O fato de eu ter conseguido fazer alguns filmes
me deixa muito feliz e vou morrer feliz por isso. Meu primeiro namorado falava assim pra
mim: ‘você acha que vai pra Hollywood’. E eu respondia: ‘Sim, eu vou!’. Pra Hollywood eu
não fui, mas fazer filme eu fiz!”.
De 1965 a 1970, ela também fez parte do grupo de teatro Praça Oito. Além de espetáculos
infantis, participou como atriz da montagem de peças como Procura-se Uma Rosa, de Vinícius
de Moraes; Bonito Como um Deus, de Millôr Fernandes; O Beijo no Asfalto, de Nelson
Rodrigues; Navalha na Carne, de Plínio Marcos; entre outras peças. Além dessa vivência no
teatro, são de autoria de Glecy três peças ainda inéditas: Bebete (1969), Ela é Fã de Emilinha
18
w
(1968) e Mulher e Perfume (1999), essa última conta com a coautoria de Margarete Taqueti.
Além dos textos para o teatro, Glecy também tem um roteiro inédito de curta-metragem
que foi baseado em notícia de jornal. Escrito no final dos anos de 1960, o texto tem o título
de Hay um ninho en la calle, o qual conta a história de uma mulher que alugava crianças
para pedir esmolas.
Glecy leva referências de acontecimentos que vivenciou ou de personagens que conheceu
para todas as suas criações. “Pode ser até que aquilo que eu escrevi tenha alguma coisa
inventada, mas é sempre partindo de um fato que aconteceu. Como tenho memória boa,
isso ajuda bastante”. Dentro dessa investida de partir das memórias pessoais para escrever
histórias, ela está debruçada, faz alguns anos, na produção de um livro sobre a sua infância
nos anos de 1940 em João Neiva. E essa obra, mesmo sem prazo para ser finalizada, já tem
um título: A Segunda Guerra vista por uma Menina.
Trabalhos no Cinema:
Corpo a Corpo, Todos os Sonhos do Mundo (1984), de Iberê Cavalcanti – atriz e continuísta.
O Fantasma da Mulher de Algodão (1995), de Margarete Taqueti – continuísta.
Fica Comigo (1996), de Tizuka Yamasaki – atriz.
Eu Sou Buck Jones (1997), de Glecy Coutinho – diretora e roteirista.
O Ciclo da Paixão (2000), de Luiz Tadeu Teixeira – continuísta.
Relicário de Um Povo (2003), de Margarete Taqueti – produtora executiva.
Pour Elise (2004), de Erly Vieira Jr. – atriz.
Festa na Sombra (2005), de Glecy Couinho e Margarete Taqueti – diretora e produtora
executiva.
A Passageira (2006), de Margarete Taqueti e Glecy Coutinho – diretora e roteirista.
21
22
Carreira na gestão públicaAlém da criação artística, Glecy tem no currículo experiências enquanto gestora de
importantes instituições públicas relacionadas à política cultural do Espírito Santo. Em 1983, a
convite do Governador Gerson Camata deixa o trabalho do jornalismo para assumir a direção
do Departamento Estadual de Cultura (DEC), cargo que ocupou até o início 1987. Durante a
sua gestão é que foi concebido e inaugurado o Centro Cultural Carmélia Maria de Souza.
Em seguida, durante o Governo Max Mauro, ocupa a direção do Diário Oficial entre o
período de março de 1987 até 1989. Glecy também atuou na Escola de Serviço Público
do Espírito Santo (Esesp) e foi chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Cultura do
Espírito Santo durante o Governo Paulo Hartung. Em 2007, ela retorna para João Neiva
para assumir a gestão da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de João Neiva. Esse foi
o seu último cargo público exercido até 2012.
Com vivências na gestão pública da Cultura, Glecy conheceu as dificuldades e limitações
institucionais comuns às políticas dessa área. Sobre esse aspecto, ela afirma que é mais
fácil ser artista do que ser gestor. “A maioria dos cargos que ocupei contava com pouco ou
nenhum recurso para implementar as ações culturais. E essa tem sido a realidade da política
cultural: continuam dizendo que não há dinheiro para cultura. Não importa se o tempo é
de vacas gordas ou de vacas magras; dinheiro pra cultura nunca tem”. Mas ela mantém o
otimismo e reconhece avanços para o setor artístico-cultural como, por exemplo, a criação
das leis de incentivo.
Glecy também fez parte da composição do Conselho Estadual de Cultura, órgão que tem
a função consultiva e normatizadora da política estadual de Cultura. Na década de 1990,
foi suplente e titular da Câmara de Cinema, Rádio, Vídeo e TV e, no início dos anos 2000,
ocupou a presidência desta entidade.
24
Legenda:Pág. 1 - Nova Almeida-ES/2014 - Fotografria de Nardo de Oliveira
Pág. 2 - Anchieta-ES/1951 - Glecy Coutinho aos 16 anos na Escola Normal Maria Matos.
Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho.
Pág. 4 - Vitória-ES/1971 - Montagem do grupo de teatro da Fundação Cultural do
Espírito Santo do espetáculo O Exercício, de Lewis John Carlino, no Theatro Carlos
Gomes. Na foto, Glecy Coutinho divide o palco com o ator Luiz Tadeu Teixeira. Imagem
do acervo pessoal de Glecy Coutinho.
Pág. 6 - João Neiva-ES/1956. Glecy Coutinho aos 22 anos. Imagem do acervo pessoal de
Glecy Coutinho.
Pág. 8 - João Neiva-ES/1944. Aos dez anos de idade, Glecy Coutinho com o uniforme
de aluna do Grupo Escolar Barão de Monjardim. Imagem do acervo pessoal de Glecy
Coutinho.
Pág. 9 - Cariacica-ES/1965 - Glecy Coutinho com os filhos Ludmila, Laila e Marco
Antônio. Imagem do acervo pessoal de Glecy Coutinho.
Pág. 10 - João Neiva-ES / 1956 – Glecy aos 18 anos. Imagem do acervo pessoal de Glecy
Coutinho.
Pág. 12 e 13 - Vitória-ES/1982 - Na redação do jornal A Gazeta com a equipe do Caderno
2. Da esquerda para a direita, os jornalistas Amylton de Almeida, Carlos Henrique Gobbi,
Glecy Coutinho, Cláudio Simões e, à frente, Erildo dos Anjos. Imagem do acervo pessoal
de Glecy Coutinho.
Pág. 14 - Foto 1 - Domingos Martins-ES/1996. Bastidores das filmagens do curta-
metragem Eu Sou Buck Jones, de Glecy Coutinho, no distrito de Vale da Estação. Imagem
do acervo pessoal de Glecy Coutinho. Foto 2 - Vitória-ES/2003/. Glecy Coutinho no
filme Pour Elise, de Erly Vieira Jr.. Imagem do acervo pessoal de Erly Vieira Jr..
Pág. 16 - Vitória-ES/1987 - Glecy no Baile dos Artistas acompanhada Do jornalista
Rodrigo Melo Franco fantasiado de Tancredo Neves. Imagem do acervo pessoal de Glecy
Coutinho.
Pág. 18 e 19 - Vitória-ES/1986. Solenidade de inauguração do Centro Cultural Carmélia.
Da esquerda para a direta, Waldemar Zamprogno (Presidente do Clube Ítalo-Brasileiro de
Vitória), Gerson Camata (Governador do Espírito Santo), Zé Moraes (Vice-Governador
do Espírito Santo), Max Mauro (Candidato a Governador), Carlos Alberto Cunha
(candidato a Vice-Governador na chapa de Max Mauro), Hermes Laranja (Prefeito de
Vitória) e Camilo Cola (Candidato a Senador). Imagem do acervo pessoal de Glecy
Coutinho.
Pág. 20 - João Pessoa-PB/1985. Glecy Coutinho e o Aluísio Pimenta (Ministro da
Cultura) durante o Fórum Nacional de Secretários de Cultura. Imagem do acervo pessoal
de Glecy Coutinho.
Festival de Vitória - 21º Vitória Cine Vídeo
CADERNO DO VCV - HOMENAGEADO CAPIXABAProjeto Editorial - Lucia Caus Delbone e Paulo Gois Bastos
Reportagem e edição - Paulo Gois Bastos (MTB/ES 2530)
Projeto Gráfico e Diagramação - Paulo Prot
Fotografia - Nardo de Oliveira e acervos pessoais de Erly Vieira Jr. e de Glecy Coutinho
Ficha Catalográfica - Jaqueline Dash
O Caderno do VCV - Homenageado Capixaba é uma publicação do Festival de Vitória - 21º Vitória
Cine Vídeo (VCV), evento realizado entre 12 e 17 de setembro em Vitória-ES. O VCV é uma realização
da Galpão Produções e do Instituto Brasil de Cultura e Arte. Nosso endereço e contatos: Rua Professora
Maria Cândida da Silva, nº 115-A - Bairro República - Vitória/ES. CEP 29.070-210.
Tel.: 27-3327-2751 / [email protected]
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
C122
CADERNO DO VCV - HOMENAGEADO CAPIXABA. Paulo Gois Bastos (Editor). Vitória: 21°
Vitória Cine Vídeo, Set 2014. Anual.
24p.: il. (Festiva de Vitória – 21° Vitória Cine Vídeo, 5º Edição).
1. Glecy Coutinho. 2. Jornalismo. 3. Cinema. 4. Espirito Santo. 5. Filmografia 6. Festiva de
Vitória – 21° Vitória Cine Vídeo. I. Bastos, Paulo Gois. (Editor).