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6. Festival do Arroz e da Lampreia
Montemorapura o gostoMontemor
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FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO
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Desde a primeira edi-o, o Festival do Arroz eda Lampreia tem
regista-do um crescimento anualentre 15 e 17 por cento,tem ganho
notoriedade econstitui uma oferta turs-tica de excelncia, com
acomponente gastronmicae de promoo da rurali-dade, nas palavras
dopresidente da Cmara deMontemor-o-Velho.
Pelo sexto ano con-secutivo, o municpio e asvrias entidades
envolvi-das voltam a partilhar oque de melhor existe noscampos e no
rio, promo-vendo um certame gastro-nmico que conquista cadavez mais
adeptos, referiuLus Leal na apresentaodo Festival.
O autarca, lanandoum convite a todos os quegostam de
gastronomia, doBaixo Mondego, de Mon-temor, de arroz, de lam-preia
e de doaria conven-tual, salientou que a edi-o de 2008
pretendeconsolidar o evento e re-forar a qualidade.
A iniciativa, que contacom um oramento de 60mil euros, o mesmo
inves-timento do ano passado,vai decorrer numa reacom cerca de trs
mil me-tros quadrados, incluindouma tenda coberta com 75
metros de comprimentopor 40 de largura que al-bergar as
tasquinhas ade-rentes.
Dez tasquinhas e ou-tros tantos espaos devenda de artesanato e
pro-dutos regionais, 11 pontosde venda de doaria con-ventual e trs
dedicadosao arroz carolino do BaixoMondego completam aoferta do
certame. Para-lelamente decorre tambmem 18 restaurantes doconcelho
uma mostra gas-tronmica.
O Festival inclui aindauma rea de animaopermanente, com
bailespopulares para alm de re-presentaes institucionais.Do
programa constam ain-da exposies temticasque evidenciam a
rurali-dade do municpio e visi-tas tursticas pela Rota do
Arroz e ao centro histricode Montemor-o-Velho.
Para o presidente daRegio de Turismo doCentro, que
igualmentevice-presidente da Cma-ra de Montemor-o-Velho,o Festival
do Arroz e daLampreia tem um acen-tuado valor econmico,social e
cultural, que fo-menta a componente turs-tica, no apenas no
con-celho mas tambm a nvelregional.
A afirmao dos pro-dutos gastronmicos umdos 10 segmentos
estrat-gicos no turismo, referiuPedro Machado, anunci-ando para
breve o lana-mento da Carta Gastro-nmica do Centro, maisum
contributo para umturismo sustentvel.
Presente, igualmente,na cerimnia de apresen-
tao do Festival, o presi-dente da Associao deAgricultores do
Vale doMondego revelou, em pri-meira mo, que vo apre-sentar um
filme sobre acultura do arroz, mostran-do desta forma, aos
maisnovos, as diferentes fasesda vida do cereal e daque-les que o
trabalham desdea dcada de 50 at aos diasde hoje.
Conforme sublinhouCarlos Laranjeira, os agri-cultores esto em
boacompanhia com a Cma-ra Municipal de Monte-mor-o-Velho, louvando
aaposta da autarquia nadefesa da ruralidade. Osorizicultores esto
anual-mente a caminhar parauma melhoria da qualida-de do produto,
assegu-rando que h um contro-lo efectivo. Destacou,
igualmente, que o Arroz doMondego est h esperada concluso do
processode Indicao GeogrficaProtegida (IGP), que dara informao ao
consumi-dor de onde veio e quem oproduziu.
Mais qualidade
Aps a apresentaodo 6. Festival do Arroz eda Lampreia
decorreu,tambm na Cmara deMontemor-o-Velho, a en-trega dos
certificados deHACCP (Hazard Analy-sis Critical Control Points)-
anlise de perigos e con-trolo dos pontos crticos -decorrentes de
uma acode formao sobre higie-ne e segurana alimentarpara os agentes
partici-pantes no certame.
Na ocasio, Lus Ro-cha, do CEARTE, referiuque a Cmara
Municipallevou os participantes escola no sentido de me-lhorar a
oferta do certa-me, explicando que hojea dedicao s no chega,porque
preciso qualida-de, sendo necessrio fa-zer bem e cumprir todosos
requisitos legais.
A iniciativa decorreuentre 26 de Dezembro e 9de Janeiro,
abrangendo 21formandos que adquiriram
De 29 de Fevereiro a 9 de Maro
O melhor que existe no campo e no rioO Festival do Arroz e da
Lampreia, cuja 6. edio se inicia amanh (29 de Fevereiro) em
Montemor-o-Velho, celebra o que de melhor existe nocampo e no rio,
com pratos base de arroz, onde no falta a lampreia, e a doaria
conventual. Este ano a aposta no reforo da qualidade e, amanter-se
o sucessivo crescimento do evento, esperam-se mais de 20.000
pessoas no recinto das tasquinhas, mais de 8.000 na mostra nos
restau-rantes, ultrapassando um total de 30.000 refeies.
as competncias e conhe-cimentos tcnicos neces-srios ao
manuseamento econdicionamento dos pro-dutos alimentares,
norma-lizao e legislao ali-mentar. A aco de HAC-CP foi promovida
pelaCmara Municipal e foirealizado pelo CEARTE(Centro de Formao
Pro-fissional do Artesanato).
O Festival do Arroz eda Lampreia organizadopela Cmara Municipal
deMontemor-o-Velho e temcomo co-organizadores aAssociao de
Agriculto-res do Vale do Mondego,a Associao de Orizicul-tores de
Portugal, as as-sociaes e unidades derestaurao concelhias.
O evento conta com aparceria da Confederaode Agricultores de
Portu-gal, Confagri, Confedera-o Nacional de Agricultu-ra e as
juntas de freguesiado concelho. Tem a cola-borao da
CooperativaAgrcola do Concelho deMontemor-o-Velho e osapoios da
Regio de Turis-mo do Centro, Caixa deCrdito Agrcola Mtuo
deAbrunheira, Caixa Geral deDepsitos, Banco EspritoSanto,
Lacticoop, Delta eda Cantata (Celtic, Authen-tic Niche Tourism
Advan-cing the Atlantic Area).
Pedro Machado, Lus Leal, Carlos Laranjeira e Lus Rocha foram
unnimes emacentuar a aposta na melhoria da qualidade do certame
Presente nas tasquinhas do Festival do Arroz e da Lampreia
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IIICAMPEO DAS PROVNCIAS QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 6.
FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO
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Ao longo de 10 dias,de 29 de Fevereiro a 9 deMaro, no faltaro
opor-tunidades nem motivos paravisitar Montemor-o-Velho.As ementas,
quer nos res-taurantes, quer nas tasqui-nhas no Largo da Feira
sosuficientemente apelativas,mas as actividades propos-tas no se
ficam pela gas-tronomia, como se poderconstatar no programacompleto
que aqui apre-sentamos.
Mostra degastronomia
A mostra de gastrono-mia nos restaurantes doconcelho de
Montemor-o-Velho decorrer de ama-nh, dia 29 de Fevereiro, a9 de
Maro. Para sabore-ar o arroz de lampreia necessrio encomendarcom 24
horas de antece-dncia.
Os estabelecimentosaderentes ao Festival doArroz e da Lampreia
soos seguintes: RestauranteSerrado (Arazede), Res-taurante Encosta
de SoPedro (Carapinheira), Res-taurante O Cantinho daClara
(Carapinheira), Res-taurante Patinhos (Carapi-nheira), Restaurante
Ref-gio do Paul (Carapinheira),Restaurante A Lampreia(Ereira),
Restaurante StioCerto (Mes), Restauran-te A Grelha
(Montemor-o-Velho), Restaurante D. Di-nis
(Montemor-o-Velho),Restaurante O Av (Mon-temor-o-Velho),
Restau-rante O Marinheiro (Mon-temor-o-Velho), Restau-rante O
Mosteiro (Monte-mor-o-Velho), Taberna daFloripes
(Montemor-o-Ve-lho), Churrasqueira Grelha-dos da Quinta
(Pereira),Restaurante O Manjar doTojal (Pereira), Restauran-te O
Califa (Santo Varo),Casa Armnio (Tentgal),Restaurante Bssula
(Ten-tgal).
Tasquinhas
No Largo da Feira, emplena vila de Montemor-o-Velho, haver a
tenda gi-gante onde no seu interiorestaro as tasquinhas, sem-pre
muito procuradas. O
Um recheado programa de iniciativas
Dez dias para degustarhorrio de funcionamentoser o seguinte:
amanh, 29de Fevereiro, e dia 7 deMaro das 19h00 s02h00; dias 1, 2,
8 e 9 deMaro das 12h00 s02h00.
As tasquinhas esto acargo da ACDR de Mesdo Campo, da ACDRS
deQuinhendros, do GrupoCnico e Amador da Por-tela, do Grupo
Folclrico daEreira, do Rancho Folcl-rico do Centro Beira Mon-dego
(Santo Varo), doRestaurante Encosta deSo Pedro, do Restauran-te
Luso-Brasileiro, da Tas-quinha da Marinhoa e doRestaurante O Cortio
(Pe-nacova).
Haver a participaoinstitucional do Rotary Clubde
Montemor-o-Velho e daAssociao de Pasteleirose Comerciantes de
Pastisde Tentgal. Poder, tam-bm, ser adquirido arrozcarolino do
Baixo Monde-go nos postos de venda aliinstalados e da
responsabi-lidade da Cooperativa Agr-cola do Concelho de
Mon-temor-o-Velho, da Associ-ao de Agricultores doVale do Mondego e
do Ar-roz da Ereira.
Doces e salgados
A tradicional e bemconhecida doaria (pastise queijadas de
Tentgal,queijadas de Pereira, en-tre outros manjares) doconcelho de
Montemor-o-Velho no vai faltar, nemos digestivos, assim comoos
petiscos e as entradas.Esta seco est bem re-presentada atravs
deDoces e Licores de Nos-sa Senhora da Paz (Moi-nho da Mata), do
GrupoFolclrico da Vila de Pe-reira, da Muralha Petiscos,da
Pastelaria A Pousadi-nha, da Pastelaria O Afon-so e Crepes e
Waffles deFarinha de Arroz.
Animao
A noite de 7 de Maro,a partir das 22h30, ter umatractivo
especial, com aactuao do popular QuimBarreiros. Mas a
animaonocturna ser permanente,a 29 de Fevereiro, 1, 2, 7, 8
e 9 de Maro, com bailesao sero.
Exposio e visitas
Na Galeria Municipalde Exposies de Monte-mor-o-Velho est
patenteuma mostra que poderser visitada a partir deamanh, e at 19
de Mar-o, de segunda a sexta-
feira das 14h00 s 17h30,e aos sbados das 15h00s 18h00.
No mbito da Rota doArroz iro realizar-se visi-tas tursticas ao
centro his-trico de Montemor-o-Ve-lho, num percurso a efec-tuar em
charrete. A inicia-tiva decorrer amanh enos dias 1, 2, 7, 8 e 9
deMaro, devendo as reser-
vas serem feitas junto dosecretariado do Festival doArroz e da
Lampreia. Onmero mnimo de inscri-es de 25 pessoas.
Lampreia na Ereira
Depois da iniciativaem Montemor-o-Velhovir, a 6 de Abril, o
XIIFestival da Lampreia da
Ereira. Ser ao almoo, apartir das 12h30, ao pre-o de 25 euros
por pes-soa, com a seguinte emen-ta: peixe do rio, arroz
delampreia, arroz doce, po-de-l, vinhos, sumos ecaf. As inscries
deve-ro ser efectuadas atra-vs dos telefones239676370,
967579672,912205637.
FICHA TCNICA
COORDENAO EDITORIAL E TEXTOSLus Santos
PUBLICIDADEAdelaide Pinto (Coordenao) e Ivone Crespo
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IV QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIAS6.
FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO
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o arroz carolino, doBaixo Mondego, que pro-porciona os
saborosospratos, quer no Fim-de-Semana da Lampreia,em Penacova,
quer, apartir de amanh e du-rante 10 dias, no Festi-val de
Montemor-o-Ve-lho. Segundo Carlos La-ranjeira, os orizicultorestm
tido grande preocu-pao em aumentar aqualidade, garantindoque a
quase totalidade produzida respeitandoos mtodos de
protecoambiental.
O presidente da As-sociao de Agricultoresdo Vale do Mondego
su-blinha a grande aceita-o e apreo demons-trados pelas por
partedas pessoas que acor-rem ao Festival do Ar-roz e da Lampreia,
as-sim como o apoio daindustria nacional a estetipo de eventos.
Refira-se, a propsi-to, que o arroz carolinodo Mondego utilizado
naconfeco dos pratos oferecido pela Saludes,Caarola,
MalandrinhoErnerto Morgado, Coo-perativa Agrcola doConcelho de
Montemor-o-Velho e por Vtor Mar-tinho, da Ereira.
De entre as entida-
Carolino muito apreciado na gastronomia
Vale do Mondego produz 32 milhes de quilosOs orizicultores do
Vale do Mondego tm feito uma grande aposta no incremento da
qualidade dos 32 milhes de quilos de arroz carolino que
soproduzidos numa rea de 6.500 hectares, mas deparam-se com a
paragem das obras de regadio e de emparcelamento. A nvel comercial
sofrem aconcorrncia das marcas brancas e pedem s grandes superfcies
que apostem na produo nacional.
des que tm dado aten-o produo e di-vulgao do cereal, Car-los
Laranjeira deixa tam-bm um elogio para aEscola de Hotelaria
eTurismo de Coimbra,pelo empenho, amizadee colaborao nos even-tos
de promoo do ar-roz carolino, em vriospontos do pas.
Para que as pessoassaibam onde e quem pro-duz est em marcha
oprocesso de IndicaoGeogrfica Protegida(IGP), o que
permitirutilizar o rtulo ArrozCarolino do Baixo Mon-dego, que
funcionarum pouco semelhanado que acontece com osvinhos.
Cerca de 25 por cen-to do arroz carolino con-sumido em Portugal
proveniente do BaixoMondego e do prprioano, com Carlos Laran-jeira
a apelar s grandessuperfcies para teremmais sentido nacional.Os
agricultores no po-dem ver com bons olhossituaes de dumping(situao
em que umproduto vendido a umpreo inferior) e de mqualidade do
arroz dasmarcas brancas, refe-re, para acrescentar:
Queremos paz, tranqui-lidade e respeito pelaproduo nacional.
Ministro no peos ps na terra
O ministro da Agri-cultura, do Desenvolvi-mento Rural e das
Pes-cas, que esteve ontemem Coimbra, limitou-sea efectuar reunies
nacidade e no foi visitaros campos. Refira-se, apropsito, que em
trsanos, Jaime Silva nuncafoi ao Baixo Mondego.
Aqui, faltam concluiras obras dos afluentes doMondego, que foram
inter-rompidas a meio dos tra-balhos e, como o casodo rio Arunca,
tudo estparado desde h seis anos.
Conforme sublinha opresidente da Associa-o de Agricultores
doVale do Mondego, o em-parcelamento encontra-se igualmente
parado,destacando como umcaso flagrante o que sepassa na margem
es-querda do rio Mondego,na zona de Taveiro. Seno fosse a
CmaraMunicipal de Coimbra osagricultores no tinhamgua para as
culturas,refere.
Carlos Laranjeira
aponta outra situaoque considera grave: Seno forem
realizadasobras nos rios Arunca,Pranto e Foja, grandeparte dos
agricultoresdessas zonas no se po-dem candidatar s me-
didas agro-ambientais,dado que no possuem ocontrolo da estrutura
derega e de enxugo.
Era fundamentalque o ministro da Agri-cultura tomasse
conhe-cimento das incongrun-
cias das medidas propos-tas, pois os pequenosprodutores, que tm
lei-ras dispersas no campo,entre Coimbra e a Fi-gueira da Foz, no
sepodem candidatar a apoi-os, sustenta.
O Baixo Mondego produz 25 por cento do arroz carolino consumido
em Portugal
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VCAMPEO DAS PROVNCIAS QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 6.
FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHOPUBLICIDADE
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VI QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS PROVNCIAS6.
FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE MONTEMOR-O-VELHO
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A Cmara Municipalde Montemor-o-Velhovai assinalar, este ano,
o50. aniversrio da mor-te do poeta Afonso Du-arte, com um
calendriode comemoraes queinclui poesia de rua, umaexposio
documental eum vdeo sobre a obra dohomenageado.
Nascido em 1884, nafreguesia de Ereira,Afonso Duarte
interes-sou-se por temas de et-nografia e arte popularportuguesa,
reflectidosna sua obra potica, li-gada s crenas e mitosseculares,
aos motivosda terra, vida animal, aopovo e lide agrria.
As comemoraes,promovidas pela Cma-ra em parceria com aDireco
Regional deCultura do Centro, ar-rancam a 5 de Maro, diada morte de
Afonso Du-arte, com iniciativas dedeclamao de poesia
em ruas de Montemor-o-Velho e Coimbra, cida-de onde o escritor e
po-eta faleceu em 1958. Nomesmo dia, na bibliote-ca municipal de
Monte-mor-o-Velho, o directorregional da Cultura, pro-fere uma
confernciasobre o autor.
Entre 30 de Agosto e3 de Outubro, a galeriamunicipal de
Montemor-o-Velho recebe uma ex-posio intitulada Afon-so Duarte, 50
anos de-pois, partindo de umacoleco foto-biogrficae documental.
A 8 de Setembro, diado municpio de Monte-mor-o-Velho, ser
anun-ciado o vencedor da 5.edio do prmio liter-rio a que o poeta
dnome e, no mesmo dia,ser apresentada publi-camente uma edio daobra
de Afonso Duarte,coordenada cientifica-mente por Jos Carlos
Seabra Pereira e edita-da pela Imprensa Naci-onal Casa da
Moeda.
No ltimo trimestredo ano est prevista aapresentao de um v-deo
pedaggico sobre aobra de Afonso Duarte,destinado aos alunos dos10.
ao 12. anos dostrs estabelecimentos deensino da vila,
projectocoordenado pela coope-rativa Teatro dos Caste-los.
Entretanto, a Cma-ra de Montemor-o-Velhoanunciou estar a
envi-dar todos os esforospara que o esplio deAfonso Duarte - que
in-clui fotografias, corres-pondncia pessoal e es-critos e desenhos
vrios- actualmente na possedos seus familiares, sejatransferido
para o patri-mnio municipal, atravsda criao de um ncleoespecfico na
bibliotecamunicipal.
Os Bombeiros Vo-luntr ios de Monte-mor-o-Velho vo terum equipa
permanentede socorro e emergn-cia, multidisciplinar econstituda por
cincoelementos, que ir es-tar operacional a par-t i r de 1 de Maro
eser a primeira do g-nero no distrito de Co-imbra.
A boa nova fo ianunciada no passadodomingo, quando a cor-porao
assinalou o76. aniversrio, com opresidente da CmaraMunicipal, Lus
Leal, asublinhar que se en-contra em marchauma mudana qualita-tiva
em relao ao ris-co e emergncia,com os cerca de 70 mileuros anuais
que a au-tarquia atribui ao Bom-beiros a serem integral-mente apl
icados narea operacional.
Por outro lado, con-
forme esclareceu o co-mandante da corpora-o, Morais Jorge,
estaequipa permanente desocorro e emergnciano vai acabar com
osvoluntrios, ao contr-rio do que muitos pen-sam e dizem, mas
man-ter e consolidar o vo-luntariado.
A nova estrutura,que visa igualmentecolmatar o fecho doServio de
Atendimen-to Permanente (SAP)do Centro de Sade deMontemor-o-Velho,
,nas palavras do co-mandante do CentroDistrital de Operaesde
Socorro, AntnioMartins, uma respos-ta mais clere a situa-es de
socorro e deemergncia, que nose compadecem com ademora de resposta
aotoque da sirene.
A Associao dosBombeiros Voluntrios,que tem Armindo Mota
como presidente da Di-reco, recebeu comoprenda de aniversriouma
esttua em pedra,da autoria do escultorAntnio Nogueira,
re-presentado um bombei-ro a combater as cha-mas.
Trata-se de umoferta da Junta de Fre-guesia de Montemor-o-Velho,
presidida porAntnio Pardal, entre-gue em nome do povoe como forma
de gra-tido pela dedicaocom que os bombeirosservem a populao.
Uma parte do pro-grama comemorativodos 76 anos dos Bom-beiros
Voluntrios de-correu junto ao quartel,em Montemor-o-Ve-lho, e outra
parte, no-meadamente a sessosolene, em Arazede,onde tambm se
assi-nalou o 20. anivers-rio da seco local dacorporao.
Comemoraes comeam a 5 de Maro Corporao assinalou 76.
aniversrio
Poeta Afonso Duartefaleceu h 50 anos
Bombeiros vo ter equipapermanente de emergncia
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TITO BANHOde:
Em Abril chega a al-tura de ir com os tracto-res para o campo
para ni-velar a terra. Os orizicul-tores procuram escoar
oscanteiros, mas em anosabundantes de chuva omais certo terem de
co-locar as rodas de ferro nasmquinas, moda antiga.
A sementeira exige acolocao de gua (dois atrs centmetros de
altura)e a distribuio de 180 a220 quilos de arroz porcada hectare,
podendo serfeita com tractores ou coma utilizao de avies.
Quando o gro de ar-
roz deitado terra j vaichumbado, o que querdizer que esteve
entre trsa cinco dias de molho. Assementes so metidas den-tro de
gua, o gro incha einicia-se desde logo a ger-minao. Assim, quando
lanado j tem um grelinho.
A semente comea aestender o espigo para sefixar na terra, medida
queo bago deixa de ter valornutritivo, e faz a transiopara sugar do
cho os nu-trientes. Em Maio os orizi-cultores do uma quebraseca
(baixam a gua qua-se ao zero) para que a raiz
se sustente melhor no soloe pouco depois comeama surgir as
primeiras folhas.Nessa altura a cultura jlevou um herbicida
slido,para o primeiro combateaos infestantes.
A partir da ver cres-cer o arrozal, sendo ne-cessrio estar
atento snecessidades de aduba-o e de aplicao de her-bicidas (os
orizicultoresno utilizam pesticidas).
gua um regulador
Ao contrrio do quese possa pensar, na orizi-
Como se cultiva o arroz
Uma tarefa incessante de Abril at OutubroO cultivo do arroz, nos
campos do Mondego, comea em Abril com a preparao dos canteiros.
Depois preciso chumbar a semente, lan-la terra, acompanhar a
germinao, adubar, estar atento s doenas e esperar que a colheita,
em Outubro, seja boa. Ao longo de todo o processo hum elemento
essencial: a gua.
cultura a gua no temfunes alimentares, sen-do essencialmente um
re-gulador trmico, porque oarroz no gosta de gran-des diferenas de
tempe-ratura.
O arroz gosta de luz,calor e humidade, e noMondego s se d o
ca-rolino porque h menoshoras de sol do que noSul. por isso que no
Tejoe no Sado existe o arrozagulha, com a vantagemde ser uma espcie
maisprodutiva.
Os tratamentos (cor-reco de adubao, ou
combate a doenas) voat finais de Junho e de-pois uma questo
decontrolar a gua. Quan-do o Vero mais frio preciso estar
atento,porque a planta temmais dificuldade em fa-zer a fotossntese.
Maspor estas bandas tam-bm habitual uma se-mana excepcional
decalor, com as tempera-turas a saltarem paraperto dos 40 graus,
oque faz com que a plan-ta coma em 15 dias oque deveria digerir
emdois meses. Este caso
de congesto tem deser combatido com umfungicida, aplicado porvia
area dado que nes-ta altura o arroz j tementre 40 a 60 centme-tros
de altura e os trac-tores no podem entrarnos canteiros.
A partir do momentoem que o arroz comea aganhar um tom
amarela-do a gua vai sendo reti-rada, para que a terra ga-nhe
consistncia e depoispermita a colheita
comceifeiras-debulhadoras,sem recurso a lagartas nasrodas.
Os nmeros, a esta-rem certos, so bastan-te significativos. A
fazerf nas contas apresenta-das pelo Correio daManh, os
portuguesesconsomem mais de 50mil lampreias entre me-ados de
Janeiro e finaisde Abril, com o ciclsto-mo a render cerca de
5,2milhes de euros.
Na repartio da re-ceita, os pescadores fi-caro com 1,1 milhes
deeuros (se cada lampreiafor vendida a 20 euros)e os restaurantes
obte-ro 4,1 milhes de euros(75 euros cada), resul-tando para os
empres-rios uma receita total de3 milhes de euros (de-pois de
pagarem a quemvende a lampreia).
Do rio para os restaurantes
Lampreia vale5,2 milhes de euros
Calcula-se que have-r mais de dois mil pes-cadores de lampreia
nosvales dos rios Minho,Lima, Cvado, Douro,Vouga, Mondego, Tejo
eGuadiana, e cerca de250 restaurantes portodo o pas que a
confec-cionam.
Considera-se que amelhor lampreia a maisbatida, perdendo
gordu-ra e tornando-se maisrija e saborosa quantosmais quilmetros
subir orio para a desova. Asbarragens, e no caso doMondego o
aude-pon-te, so as maiores inimi-gas dos amantes daslampreias, pois
travam onormal avano do cicls-tomo.
A lampreia, como
produto gastronmico,arrasta multides, comoacontece no festival
quese realiza em Montemor-o-Velho, mas tambmem outros pontos
dopas.
H pessoas que fa-zem centenas de quil-metros para apreciarema
iguaria, mas o elevadopreo da refeio, asso-ciado crise
econmica,est, segundo os restau-rantes da especialidade,a travar o
nmero de cli-entes.
Para confeccionar alampreia comea-se porlimpar a pele com guaa
ferver. Depois d-seum corte, aproveita-se osangue e tira-se a
tripa,os fgados e a espicha.Pendura-se pela cabea,
sendo ento amanhada ecortada s postas. Tem-pera-se com vinho,
alhoe salsa e deixa-se a ma-rinar entre trs e 12 ho-ras. Num tacho
aloira-secebola picada com azei-te, coloca-se o sangue eestufa-se a
lampreia du-rante uns dez minutos.Tira-se depois as postasda
lampreia e coloca-seo arroz a cozer. Quando
o arroz estiver quase co-zido volta a pr-se a lam-preia, durante
mais cin-
co minutos, e depois ser-ve-se, de preferncia napanela.
A lampreia uma iguaria muito apreciada, que motiva anualmente
muitas pessoas asabore-la
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VIII QUINTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2008 CAMPEO DAS
PROVNCIAS6. FESTIVAL DO ARROZ E DA LAMPREIA DE
MONTEMOR-O-VELHOPUBLICIDADE
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