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Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do Exercito no combate ao narcotrafico e a outros crimes Luiz Carlos David . -f-' - _ . r ' w '• ¦ --- .. ... ' . .- ¦.. . .- j " t æ-¦-.. . Jose Carlos dos Santos chega a CPI para depor, olhado por Odacir Klein e Jarbas | MIN. / MAX. \ld a Qol, \32,2°\^<^^ I* li-'" Íf-\ *i * JORNAL. DO BRASIL (c JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro Quinta-feira, 21 de outubro de 1993 Ano CHI —N° 196 Preço para o Rio: CRS 80,00 CPI começa devassa no Congresso Brasília Josemar Gonçalves 7OTS5WWW» #>>w>>#*r& José Carlos dos Santos chega à CPI para depor, olhado por Odacir Klein e Jarbas Passarinho (D), sentados Fernando Henrique irrita Itamar mm nlano de aumentar impostos Foi um dia de crise na equipe econômica. O presidente Itamar Franco manifestou ontem seu des- contentamento com o novo pacote tributário em estudo pela equipe econômica, por onerar quase as pessoas físicas e, especialmente, a classe média. Ao mesmo tempo o negociador da dívida externa, André Lara Resende, pediu demissão in- Osíris condena alta de impostos Caderno B, pág. 3 No Rio e cm Niterói, céu parcialmente nu- blado. claro em alguns períodos. Ncvoa úmida pela manhã. Tempera- tura em elevação. Má- xima cm Banjiu c mini- ma no Alto da Boa Vista. Mar calmo, com visibilidade boa. Fotos dosatèlite e mapas do tempo, pág. 22 Tã#-X»T? Comercial (compra)CRS 156.29 Comercial (venda)CRS 156.30 Paralelo (compra)CRS 153.00 Paralelo (venda)CRS 158,00 Turismo (compra)CR3 146,00 Turismo (venda)CRS 156,50 TAXAS REFERENCIAIS De Juros (TR) 2t.09 37,89% UNIF P/IPTU residencialCRS 1.941,12 P/IPTU comercial e territorial, ISS e AlvaráCRS 2.362.40 Taxa de ExpedienteCRS 472,48 SALÁRIO MÍNIMO OutubroCRS 12.024,00 UFERJ OutubroCRS 3.356,62 * Coluna do Castello2 Política e Governo2 a 8. 14 e 15 Informe JB6 Editoriais e Ique10 Opinião11 Brasil12 e 13 Internacional16 Ciência e Ecologia17 Cidade18 a 21 Registro22 Esportes23 a 26 Sérgio Noronha25 Cadernos/Páginas Classificados22 Negócios e Finanças6 %8 Assinatura JB (novas)(gRio 585-4321 Outros estados/cidades (DDG) (021)800-4613 Atendimento ao assinante<5?(021) 589-5000 ClassificadosÇ?Rio 580-5522 Outras praças (DDG)(021)800-4613 conformado com as dificuldades de se fazer um ajuste fiscal profundo (privatização mais ampla e cortes nos gastos públicos). O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardo- so, teve muito trabalho para fazer com que Lara Resende desistisse da idéia, argumentando que poria em ris- co as negociações da divida externa. Assim como Lara Resende, o eco- Brizola aceita militar contra narcotráfico O governador Leonel Brizola, recebido no Planalto pelo presi- dente Itamar Franco, criticou os que defendem a intervenção do Exército no Rio, mas afirmou aceitar cooperação militar, quan- do necessária, como agora exemplificou no combate ao narcotráfico, ao contrabando de armas e ao roubo de carros. Bri- zola lembrou que combater o trá- fico de drogas é atribuição da Po- lícia Federal e disse que o controle de armas interessa ao Exército. O governador condenou a idéia de antecipação das eleições gerais e disse que o presidente Itamar, ao admiti-la, não apresentou propos- ta para encurtar seu mandato, mas quis apenas "manifestar seu desapego ao cargo". (Página 21) nomista Edmar Bacha e o presidente do BNDES, Pérsio Árida, também podem pedir demissão, caso o gover- no não redefina sua estratégia. A nova alíquota de 35% do Imposto de Ren- da que está sendo muito criticada pelos congressistas e por Itamar incidiria sobre os salários superiores a 6 mil Ufirs (CRS 455.400,00). O mercado financeiro viveu novo dia de apreensão. Desestimuladas pela manutenção do monopólio do Estado em petróleo e telecomunica- ções, as bolsas caíram 6%, em meio a muitos boatos sobre inadimplên- cia de distribuidora e banco devi- do ao prejuízo no mercado futuro de Índices. O dólar paralelo subiu para CRS 158,00 e os juros atingi- ram 38,52%. (Negócios e Finanças, páginas 1, 3 e 4 e Informe Econômico) Brasília Josemar Gonçalves Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboração do Exército no combate ao narcotráfico e a outros crimes Bob Dylan festeja 30 anos de música Chega às lojas um CD duplo com o histórico concerto no Madison Square Garden, em Nova Iorque, que reuniu astros como Eric Clapton, Stevie Wonder e Lou Reed para cantar os sucessos de Bob Dylan (abaixo). Cerca de 200 camelôs fecharam ontem á tarde a K.ua Conde de Bonfim, altura da Praça Saenz Pena (foto), em protesto contra a decisão que os retirou do local. Seis deles foram detidos e liberados em seguida. (Página 20) Em depoimento que durou mais de seis horas, abrindo a CPI que o senador Jarbas Passarinho (PPR-PA) definiu como decisiva para "os destinos da democracia no país", o ex-assessor do Senado José Carlos Alves dos Santos começou ontem a revelar detalhada- mente um grande esquema de corrupção or- ganizado no Congresso Nacional para mani- pular o Orçamento. Com fala firme e por vezes emocionado chegou a chorar em alguns momentos e deu a entender que pode- ria ser morto —, Santos disse, por exemplo, que o deputado Ricardo Fiúza (PFL-PE) tinha conhecimento de todo o esquema de fraudes contra o Orçamento da União co- mandado pelo deputado João Alves (PPR- BA). "Como líder do governo (Collor) ele participava de tudo, mas como relator da Comissão de Orçamento e como ministro, ele fazia os acertos por conta própria", afirmou Santos, na presença de Fiúza, que não protes- tou. Segundo José Carlos, os acertos eram feitos nas casas dos deputados João Alves, Cid Carvalho e Genebaldo Correia. Alguns (acertos) me foram ditos pelo João Alves, outros eu presenciei nas casas dos três", ga- rantiu. Seu depoimento atingiu também o chefe da Casa Civil da Presidência da Repú- blica, Henrique Hargreaves, que segundo ele recebia dinheiro para dar suporte ao esquema no Congresso, na época em que assessorava a liderança do PFL na Câmara. Hargreaves admitiu à noite que poderá pedir demissão. Ameaça assustou os seguranças Os agentes de segurança que conduziram o ex-assessor do Senado José Carlos Alves dos Santos para seu depoimento na CPI do Orçamento se assustaram ontem com uma mensagem de rádio ouvida a caminho do Congresso: "Ele está chegando. Não sei se de helicóptero. Bota bala na agulha." Te- merosos de um atentado, os responsáveis pela operação decifram promover uma varredura na área próxima à sala onde José Carlos depôs. Sua proteção esteve a cargo de 20 agentes federais e 100 soldados da PM, além dos seguranças do Senado. José Carlos está preso na Polícia Federal, trans- ferido da Penitenciária da Papuda após reu- nião entre o ministro da Justiça e o secre- tário de Segurança do DF, João Brochado. Deputado ficou rico em 2 anos O deputado João Alves (PPR-BA) me- lhorou muito de vida depois que passou a atuar na Comissão de Orçamento do Con- gresso. Nos últimos dois anos, comprou um jatinho learjet, três apartamentos num edifício de luxo no bairro I.taigara, em Sal- vador, e uma mansão numa das praias da cidade. Os três apartamentos custaram US$ 2,8 milhões, e um deles, uma cobertu- ra, passou por reformas recentes que custa- ram USS 1,4 milhão, entre obras e decora- ção. Na montagem de sua cobertura, ele mandou revestir as paredes da suíte com tecido importado, e chegou a quebrar a piscina por duas vezes. O apartamento tem até circuito interno de televisão. Os re- gistros imobiliários de Salvador, contu- do, registram apenas um imóvel, no bairro Morro do Ipiranga, em nome de João Alves. Militares vão hoje ao Planalto Os quatro ministros militares (Exército, Marinha, Aeronáutica e Estado-Maior das Forças Armadas) estão convocados para uma reunião hoje, com o presidente Itamar Franco, para discutir a crise política provo- cada pelas denúncias de corrupção no Con- gresso. O Palácio do Planalto informou que o encontro vai tratar apenas do problema salarial dos militares, mas uma fonte ligada aos quartéis informou que os militares se sentem responsáveis pela normalidade no funcionamento das instituições. (Páginas 2 a 8, 14 e 15. informe JB e Coluna do Castello) H n an n
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Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

Apr 28, 2023

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Page 1: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do

Exercito no combate ao narcotrafico e a outros crimes

Luiz Carlos David

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Jose Carlos dos Santos chega a CPI para depor, olhado por Odacir Klein e Jarbas

| MIN./ MAX. \ld a Qol ,

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JORNAL. DO BRASIL

(c JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 21 de outubro de 1993 Ano CHI —N° 196 Preço para o Rio: CRS 80,00

CPI começa devassa no Congresso

Brasília — Josemar Gonçalves7OTS5WWW»

#>>w>>#*r&

José Carlos dos Santos chega à CPI para depor, olhado por Odacir Klein e Jarbas Passarinho (D), sentados

Fernando Henrique irrita Itamar

mm nlano de aumentar impostos

Foi um dia de crise na equipeeconômica. O presidente ItamarFranco manifestou ontem seu des-contentamento com o novo pacotetributário em estudo pela equipeeconômica, por onerar quase só aspessoas físicas e, especialmente, aclasse média. Ao mesmo tempo onegociador da dívida externa, AndréLara Resende, pediu demissão in-

Osíris condena

alta de impostosCaderno B, pág. 3

No Rio e cm Niterói,céu parcialmente nu-blado. claro em algunsperíodos. Ncvoa úmidapela manhã. Tempera-tura em elevação. Má-xima cm Banjiu c mini-ma no Alto da BoaVista. Mar calmo, comvisibilidade boa.

Fotos dosatèlite e mapas do tempo, pág. 22

Tã#-X»T?Comercial (compra) CRS 156.29Comercial (venda) CRS 156.30Paralelo (compra) CRS 153.00Paralelo (venda) CRS 158,00Turismo (compra) CR3 146,00Turismo (venda) CRS 156,50TAXAS REFERENCIAISDe Juros (TR) 2t.09 37,89%UNIFP/IPTU residencial CRS 1.941,12P/IPTU comercial e territorial,ISS e Alvará CRS 2.362.40Taxa de Expediente CRS 472,48SALÁRIO MÍNIMOOutubro CRS 12.024,00UFERJOutubro CRS 3.356,62

* Coluna do Castello 2Política e Governo 2 a 8. 14 e 15Informe JB 6Editoriais e Ique 10Opinião 11Brasil 12 e 13Internacional 16Ciência e Ecologia 17Cidade 18 a 21Registro 22Esportes 23 a 26Sérgio Noronha 25Cadernos/PáginasClassificados 22Negócios e Finanças 6

8Assinatura JB (novas) (g Rio 585-4321Outros estados/cidades (DDG) .© (021)800-4613Atendimento ao assinante <5? (021) 589-5000Classificados Ç? Rio 580-5522Outras praças (DDG) (021)800-4613

conformado com as dificuldades dese fazer um ajuste fiscal profundo(privatização mais ampla e cortesnos gastos públicos). O ministro daFazenda, Fernando Henrique Cardo-so, teve muito trabalho para fazercom que Lara Resende desistisse daidéia, argumentando que poria em ris-co as negociações da divida externa.

Assim como Lara Resende, o eco-

Brizola aceita

militar contra

narcotráfico

O governador Leonel Brizola,recebido no Planalto pelo presi-dente Itamar Franco, criticou osque defendem a intervenção doExército no Rio, mas afirmouaceitar cooperação militar, quan-do necessária, como agora —exemplificou — no combate aonarcotráfico, ao contrabando dearmas e ao roubo de carros. Bri-zola lembrou que combater o trá-fico de drogas é atribuição da Po-lícia Federal e disse que o controlede armas interessa ao Exército. Ogovernador condenou a idéia deantecipação das eleições gerais edisse que o presidente Itamar, aoadmiti-la, não apresentou propos-ta para encurtar seu mandato,mas quis apenas "manifestar seudesapego ao cargo". (Página 21)

nomista Edmar Bacha e o presidentedo BNDES, Pérsio Árida, tambémpodem pedir demissão, caso o gover-no não redefina sua estratégia. A novaalíquota de 35% do Imposto de Ren-da — que está sendo muito criticadapelos congressistas e por Itamar —incidiria sobre os salários superiores a6 mil Ufirs (CRS 455.400,00).

O mercado financeiro viveu novodia de apreensão. Desestimuladas

pela manutenção do monopólio doEstado em petróleo e telecomunica-ções, as bolsas caíram 6%, em meioa muitos boatos sobre inadimplên-cia de distribuidora e banco devi-do ao prejuízo no mercado futurode Índices. O dólar paralelo subiupara CRS 158,00 e os juros atingi-ram 38,52%. (Negócios e Finanças,páginas 1, 3 e 4 e Informe Econômico)

Brasília — Josemar Gonçalves

Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboração do

Exército no combate ao narcotráfico e a outros crimes

Bob Dylan festeja30 anos de músicaChega às lojas um CD duplo com ohistórico concerto no Madison SquareGarden, em Nova Iorque, que reuniu •astros como Eric Clapton, StevieWonder e Lou Reed para cantar ossucessos de Bob Dylan (abaixo).

Cerca de 200 camelôs fecharam ontem á tarde a K.uaConde de Bonfim, altura da Praça Saenz Pena (foto), em

protesto contra a decisão que os retirou do local. Seisdeles foram detidos e liberados em seguida. (Página 20)

Em depoimento que durou mais de seishoras, abrindo a CPI que o senador JarbasPassarinho (PPR-PA) definiu como decisiva

para "os destinos da democracia no país", o

ex-assessor do Senado José Carlos Alves dosSantos começou ontem a revelar detalhada-mente um grande esquema de corrupção or-

ganizado no Congresso Nacional para mani-

pular o Orçamento. Com fala firme e porvezes emocionado — chegou a chorar emalguns momentos e deu a entender que pode-ria ser morto —, Santos disse, por exemplo,

que o deputado Ricardo Fiúza (PFL-PE)tinha conhecimento de todo o esquema defraudes contra o Orçamento da União co-mandado pelo deputado João Alves (PPR-BA). "Como líder do governo (Collor) ele

participava de tudo, mas como relator daComissão de Orçamento e como ministro, elefazia os acertos por conta própria", afirmouSantos, na presença de Fiúza, que não protes-tou. Segundo José Carlos, os acertos eramfeitos nas casas dos deputados João Alves,Cid Carvalho e Genebaldo Correia. Alguns

(acertos) me foram ditos pelo João Alves,

outros eu presenciei nas casas dos três", ga-rantiu. Seu depoimento atingiu também ochefe da Casa Civil da Presidência da Repú-blica, Henrique Hargreaves, que segundo elerecebia dinheiro para dar suporte ao esquemano Congresso, na época em que assessorava aliderança do PFL na Câmara. Hargreavesadmitiu à noite que poderá pedir demissão.

Ameaça assustou

os seguranças

Os agentes de segurança que conduziramo ex-assessor do Senado José Carlos Alvesdos Santos para seu depoimento na CPI doOrçamento se assustaram ontem com umamensagem de rádio ouvida a caminho doCongresso:

"Ele está chegando. Não sei sede helicóptero. Bota bala na agulha." Te-merosos de um atentado, os responsáveis

pela operação decifram promover umavarredura na área próxima à sala onde JoséCarlos depôs. Sua proteção esteve a cargode 20 agentes federais e 100 soldados daPM, além dos seguranças do Senado. JoséCarlos está preso na Polícia Federal, trans-ferido da Penitenciária da Papuda após reu-nião entre o ministro da Justiça e o secre-tário de Segurança do DF, João Brochado.

Deputado ficou

rico em 2 anos

O deputado João Alves (PPR-BA) me-

lhorou muito de vida depois que passou a

atuar na Comissão de Orçamento do Con-

gresso. Nos últimos dois anos, comprou

um jatinho learjet, três apartamentos num

edifício de luxo no bairro I.taigara, em Sal-

vador, e uma mansão numa das praias da

cidade. Os três apartamentos custaram

US$ 2,8 milhões, e um deles, uma cobertu-

ra, passou por reformas recentes que custa-

ram USS 1,4 milhão, entre obras e decora-

ção. Na montagem de sua cobertura, ele

mandou revestir as paredes da suíte com

tecido importado, e chegou a quebrar a

piscina por duas vezes. O apartamento tem

até circuito interno de televisão. Os re-

gistros imobiliários de Salvador, contu-

do, registram apenas um imóvel, no bairro

Morro do Ipiranga, em nome de João Alves.

Militares vão

hoje ao Planalto

Os quatro ministros militares (Exército,Marinha, Aeronáutica e Estado-Maior dasForças Armadas) estão convocados parauma reunião hoje, com o presidente ItamarFranco, para discutir a crise política provo-cada pelas denúncias de corrupção no Con-

gresso. O Palácio do Planalto informou queo encontro vai tratar apenas do problemasalarial dos militares, mas uma fonte ligadaaos quartéis informou que os militares sesentem responsáveis pela normalidade nofuncionamento das instituições. (Páginas 2 a8, 14 e 15. informe JB e Coluna do Castello)

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Jose Carlos dos Santos chega a CPI para depor, olhado por Odacir Klein e Jarbas Passarinho (D), sentados

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José Carlos dos Santos chega à CPI para depor, olhado por Odacir Klein e Jarbas Passarinho (D), sentados

JORNAL DO BRASIL

(C) JORNAL DO BRASIL SA 1993 Rio de Janeiro — Quinta-feira, 21 de outubro de 1993 Ano CHI — N° 196 Preço para o Rio: CRS 80,00 2a Edição

CPI começa devassa no Congr

Brasília — Josemar Gonçalves

Henriqw

aumentar

Foi um dia de crise na equipeeconômica. O presidente ltamarFranco manifestou ontem seu des-contentamento com o novo pacotetributário em estudo pela equipeeconômica, por onerar quase só aspessoas físicas e, especialmente, aclasse média. Ao mesmo tempo onegociador da dívida externa, AndréLani Resende, pediu demissão in-conformado com as dificuldades de

Osíris condena

alta de impostosCaderno B, pág. 3

mm®\»> Rio e em Niterói,céu parcialmente nu-blado. claro em algunsperíodos. Nevou úmidapela manhã. Tempera-tura em elevação. Má-xiniu em Bungu e mini-ma no Alto da BoaVista. Mar calmo, comvisibilidade boa.

Fotos dosatólite e mapas do tempo, pág. 22.

Comercial (compra) CRS 156,29Comercial (venda) CRS 156,30Paralelo (compra) CRS 153,00Paralelo (venda) CRS 158,00Turismo (compra) CRS 146,00Turismo (venda) CRS 156.50TAXAS REFERENCIAISDe Juros (TR) 21.09 37.89%UNIFP/IPTU residencial... CRS 1.941,12P/IPTU comercial e territorial,ISS e Alvará CRS 2.362,40Taxa de Expediente CRS 472,48SALÁRIO MÍNIMOOutubro CRS 12.024.00UFERJOutubro CRS 3.356,62

ÍNDICEColuna do Castello 2Política e Governo 2 a 8. 14 e 15Informe JB 6Editoriais e Ique "IOOpinião 11Brasil 12 e 13Internacional 16Ciência e Ecologia 17Cidade a 21Registro 22Esportes 23 a 26Sérgio Noronha 25Cadernos/PáginasClassificados 22Negócios e Finanças 6

8Assinatura JB (novas) Rio 585-4321Outros estados/cidades (DDG) .<£ (021) 800-4613Atendimento ao assinante ÇJ (021) 589-5000Classificados <5T Rio 580-5522Outras praças (DDG) (021)800-4613

se fazer um ajuste fiscal profundo. Oministro da Fazenda, Fernando Hen-rique Cardoso, teve muito trabalhopara fazer com que Lara Resende de-sistisse da idéia. No final da noite, odeputado José Serra (PSDB-SP), fa-lando em nome de Fernando Henri-que, anunciou uma mudança de estra-tégia para o ajuste que, em vez de virpor aumento de impostos, ocorrerá

PC é localizado

na Europa sem

bigode e magro

Foragido desde o dia 19 de ju-nho, o empresário Paulo César Fa-rias, responsável pela montagem doesquema de corrupção que elegeu e,depois, derrubou o governo Collor,finalmente foi localizado. Cerca dedez quilos mais magro, sem bigode,ele começou ontem à noite a contar,em entrevista ao repórter RobertoCabrini. da TV Globo, os detalhesde sua fuga. PC está morando numapartamento de um bairro de classemédia, em algum país da Europa. Odelegado da Polícia Federal Nasci-mento Paulino, que coordena a ca-çada ao empresário, afirmou à TVBandeirantes que sabia do paradei-ro de PC desde ontem e que ele seencontra num país que tem tratadode extradição com o Brasil. Por iro-nia. PC reapareceu no momento emque um novo escândalo abala o país.

através de "um corte draconiano" noOrçamento para 1994.

Assim como Lara Resende, o eco-nomista Edinar Bacha e o presidentedo BNDES. Pérsio Árida, tambémameaçam pedir demissão. A nova ali-quota de 35% do Imposto de Ren-da — que está sendo muito criticadapelos congressistas e por ltamar —incidiria sobre os salários superiores a6 mil Ufirs (CRS 455.400,00).

O mercado financeiro viveu novodia de apreensão. Desestimuladaspela manutenção do monopólio doEstado em petróleo e telecom única-ções, as bolsas caíram 6%, em meioa muitos boatos sobre inadimplên-cia de distribuidora e banco devi-do ao prejuízo no mercado futurode índices. (Negócios e Finanças,páginas 1, 3 e 4 e Informe Econômico)

iggggagBassi - ¦ as asssaKiBrizola (E) disse a ltamar que aceita a colaboração

do Exército na luta contra o narcotráfico (Página 21)

Bob Dylan festeja30 anos de músicaChega às lojas um CD duplo com ohistórico concerto no Madison SquareGarden, em Nova Iorque, que reuniu •astros como Eric Clapton, StevieWonder e Lou Reed para cantar ossucessos de Bob Dylan (abaixo).

Cerca de 200 camelôs fecharam ontem à tarde a RuaConde de Bonfim, altura da Praça Saenz Pena (foto), em

protesto contra a decisão que os retirou do local. Seisdeles foram detidos e liberados em seguida. (Página 20)

Em depoimento que durou mais de seishoras, abrindo a CPI que o senador JarbasPassarinho (PPR-PA) definiu como decisiva

para "os destinos da democracia no país", o

ex-assessor do Senado José Carlos Alves dosSantos começou ontem a revelar detalhada-mente um grande esquema de corrupção or-

ganizado no Congresso Nacional para mani-

pular o Orçamento. Com fala firme e porvezes emocionado — chegou a chorar emalguns momentos e deu a entender que pode-ria ser morto —, Santos disse, por exemplo,

que o deputado Ricardo Fiúza (PFL-PE)tinha conhecimento de todo o esquema defraudes contra o Orçamento da União co-mandado pelo deputado João Alves (PPR-BA). "Como líder do governo (Collor) ele

participava de tudo, mas como relator daComissão de Orçamento e como ministro, elefazia os acertos por conta própria", afirmouSantos, acrescentando que os acertos eramfeitos nas casas dos deputados João Alves,Cid Carvalho e Genebaldo Correia. "Alguns

(acertos) me foram ditos pelo João Alves,outros eu presenciei nas casas dos três", ga-rantiu. No início da madrugada de hoje,Fiúza e Santos tiveram um bate-boca. Odepoimento atingiu também o chefe da CasaCivil da Presidência da República, HenriqueHargreaves, que segundo Santos recebia di-nheiro para dar suporte ao esquema no Con-

gresso, na época em que assessorava a lide-rança do PFL na Câmara. Hargreavesadmitiu à noite que poderá pedir demissão.

Ameaça assustou

os seguranças

Os agentes de segurança que conduziramo ex-assessor do Senado José Carlos Alvesdos Santos para seu depoimento na CPI doOrçamento se assustaram ontem com umamensagem de rádio ouvida a caminho doCongresso:

"Ele está chegando. Não sei sede helicóptero. Bota bala na agulha." Te-merosos de um atentado, os responsáveis

pela operação decidiram promover umavarredura na área próxima à sala onde JoséCarlos depôs. Sua proteção esteve a cargode 20 agentes federais e 100 soldados daPM, além dos seguranças do Senado. JoséCarlos está preso na Polícia Federal, trans-ferido da Penitenciária da Papuda após reu-niào entre o ministro da Justiça e o secre-tário de Segurança do DF, João Brochado.

Deputado ficou

rico em 2 anos

O deputado João Alves (PPR-BA) me-

lhorou muito de vida depois que passou a

atuar na Comissão de Orçamento do Con-

gresso. Nos últimos dois anos, comprouum jatinho lear jet, três apartamentos num

edifício de luxo no bairro Itaigara, em Sal-vador, e uma mansão numa das praias da

cidade. Os três apartamentos custaramUS$ 2,8 milhões, e um deles, uma cobertu-ra, passou por reformas recentes que custa-

ram US$ 1,4 milhão, entre obras e decora-

ção. As paredes da suíte, por exemplo,foram revestidas com tecido importado. Os

registros imobiliários de Salvador, contudo,mostram apenas um imóvel, no bairro Mor-

ro do Ipiranga, em nome de João Alves.

Ontem à noite, o senador Passarinho man-

dou seguranças vigiarem a casa do deputado

em Brasília, onde ele não é visto há três dias.

Militares vão

hoje ao Planalto

Os quatro ministros militares (Exército,Marinha. Aeronáutica e Estado-Maior das

Forças Armadas) estão convocados parauma reunião hoje, com o presidente ltamar

Franco, para discutir a crise política provo-cada pelas denúncias de corrupção no Con-

gresso. O Palácio do Planalto informou queo encontro vai tratar apenas do problemasalarial dos militares, mas uma fonte ligadaaos quartéis informou que os militares se

sentem responsáveis pela normalidade no

funcionamento das instituições. (Páginas 2 a

8. 14 e 15. Informe JB e Coluna do Castello)

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2 • quinta-feira, 21/10/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAI. DO BRASII

COLUNA DO CASTELLO

MARCELO PONTES

A encruzilhada da

equipe econômica

A crise do país é gravenão apenas porque es-

tá localizada no principalpilar da democracia repre-sentativa, o Congresso Na-cional. Mas porque tam-bém se situa no PoderExecutivo. É uma infelici-dade que a podridão dosesgotos da Comissão Mistade Orçamento do Congres-so venha à tona no mesmoinstante em que o ministroda Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, e a suaequipe entram numa encru-zilhada.

Embora o presidenteItamar Franco tenha reite-rado que o ministro Fer-nando Henrique conta como seu apoio e merece toda asua confiança, a verdade é

que a equipe econômica jáentende que não tem maisas condições políticas queconsidera necessárias paraimplantar o programa queconsidera ideal para a der-rubada da inflação e a esta-bilização da economia.

As suas maiores dificul-dades não estão no Con-gresso. Fragilizado com asdenúncias de corrupção, oCongresso aprovaria qual-quer plano de governo con-sistente, redondo, bem aca-bado e embalado numdiscurso de que se tratariade um esforço indispensá-vcl para a recuperação do

país.O maior problema de

Fernando Henrique e deseus brilhantes economistasé que eles estão sozinhosdentro do governo. Elesainda não conseguiramconvencer o resto do gover-no a ampliar o programade privatização. Uma ban-deira que deveria ser assu-mida por todo o governocomo um sinal claro aosinvestidores estrangeiros de

que o Brasil está mudandode rumo tremula nas mãosde poucos na Esplanadados Ministérios.

O ministro FernandoHenrique pôs o economistaPérsio Árida no BNDES

para reforçar e ampliar o

programa de privatização,e ficaram ambos a ver na-vios. Só eles querem, porexemplo, quebrar o mono-

pólio estatal na área de te-lecomunicações. O Paláciodo Planalto, não. Quebrade monopólio, aliás, nãoserá uma ousadia do gover-no Itamar. Desde o iníciode seu governo, o presiden-te Itamar vem dizendo que

Começam

O senador José Sarneyesclarece que não está,agora, contra a revisãoconstitucional. Apenasacha que se o Congressonão der antes, e imediata-mente, uma resposta aosescândalos da Comissãode Orçamento não teráautoridade moral para fa-zer a revisão.

Sarney sugere que aCPI faça um relatório pre-liminar antes de acabar oseu prazo de 45 dias. As-sim, poderá orientar algu-ma punição antecipadaaos culpados.

O presidente da Câma-ra, Inocêncio Oliveira, in-forma que a Corregedoria

não vende à iniciativa pri-vada a Petrobrás, a Vale doRio Doce e as empresas detelecomunicações.

Num governo que nãotem muito tempo pela fren-te, mas que precisaria aomenos preparar o ambiente

para grandes e animadorastransformações, a equipeeconômica que assumiucom vontade de mudar, enão de brincar, vê-se de re-

pente num corredor comapenas duas saídas: uma, ada porta da rua; a outra, ade uma sala de maquiagemde fórmulas econômicas.

Se o governo não assu-me a bandeira da quebra demonopólios, não se podeacreditar também que oministro Fernando Henri-

que Cardoso tenha êxitohoje numa reunião do Mi-nistério que irá discutir aextinção de ministérios.Não se reúnem condenados

para discutir quem deve serenforcado primeiro.

O árbitro é o presidenteda República. Está nasmãos dele, neste momento,definir o perfil com que seu

governo entrará para a his-tória. O presidente não

quer ser acusado no futurode ter sido o responsável

pela destruição do valioso

patrimônio das estatais. Orisco da prudência é bemmenor.

No Palácio do Planalto,admite-se que a equipe eco-nômica ainda tem uma boamargem de manobra se, emvez de insistir na quebra demonopólios, concentrar-sena venda, por exemplo, desubsidiárias das grandes es-tatais — como a BR Distri-buidora e algumas empre-sas penduradas na Vale doRio Doce. Ou na venda docapital minoritário de algu-mas outras empresas públi-cas.

Fora dessa margem, so-bra para Fernando Henri-que a condenação prévia,dentro do governo e na so-ciedade, de ter convocadotantas sumidades da acade-mia dos tucanos e de ter

jogado a sua reputaçãonum projeto que deu a vol-ta ao mundo e acabou seresumindo na mais antigafórmula mágica da econo-mia: o aumento de impôs-tos. Quem conhece Fernan-do Henrique sabe qual dasduas portas no final docorredor será capaz de es-colher.

Itamar convoca ministros militares

¦ Pretexto para reunião é questão salarial, mas tema principal será crise no Congresso

BRASÍLIA— O presiden-te ItamarFranco convo-cou todos osministros mili-tares para reu-nião hoje, no Palácio do Planalto,em que será debatida a crise políti-ca que, embora ligada diretamenteapenas a um dos poderes, o Legis-lativo, preocupa e mobiliza Execu-tivo e Judiciário. A justificativa pa-ra o encontro é novamente oproblema salarial dos militares. Se-

gundo esta versão, o governo esta-ria pensando, em função da penúriadas Forças Armadas, em desatrelaros servidores militares da políticasalarial do funcionalismo civil.

Embora este seja um tema sem-pre presente nas reuniões, a questãoagora é a crise. Os militares, segun-do avaliou ontem um interlocutorfreqüente do presidente nesta área,têm o que estão chamando de umasó "palavra de ordem": o respeito àdemocracia.

Os militares estarão, entretanto,observando. Um informante com

SSo Paulo — Luís Paulo Lima

as puniçõesda Câmara e a do Senadofarão investigação parale-la à CPI. Será também umcaminho para as Mesasdas duas Casas tomaremprovidências antes da con-clusão da CPI.

As punições, aliás, se-

gundo Inocêncio, já vãocomeçar. Os três depu-tados do PDT acusados debaderneiros por terem tu-multuado uma das sessõesde convocação da revisãoreceberão advertência pú-blica.

Os principais envolvidosna venda de filiação parti-dária ao PSD estarão cas-sados em 20 dias, no máxi-mo, segundo Inocêncio.

HP IT

Ditta (E) e Meldolezi: fé na'Operação Mãos Limpas' brasileira

O 'know-how'

italiano

¦ Professores dizem

que CPI deve ter

ajuda do Judiciário

SÃO PAULO — Considera-

do o primeiro passo para oinício da Operação Mãos Limpasno Brasil, a CPI do Orçamentopode ser inócua, se não houverparticipação do Judiciário naapuração e o incentivo à confis-são dos envolvidos. A afirmaçãofoi feita pelos professores italia-nos Luca Meldolezi, da Univer-sidade de Nápoles, e LeonardoDitta, da Universidade de Ro-ma, que participam em Caxam-bu (MG) do 17° Encontro Anualda Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciên-cias Sociais (Anpocs).

Para Meldolezi, o processobrasileiro tem semelhanças como italiano. "Houve uma salto dequalidade nas investigações,pois dos casos corriqueiros decorrupção se descobriu um gran-de sistema", disse. "Na Itália,ninguém acreditava em resulta-dos e se tentou minimizar o pro-cesso para não sujar a imagemdo país". Ele apontou, porém,diferenças fundamentais: "No

sistema brasileiro temos a im-pressão de que a corrupção émais aberta, explícita e menosorganizada".

Segundo Ditta, na Itália oscasos envolviam mais os parti-dos e menos os políticos, e aescolha das pessoas que seriamcorrompidas era mais criteriosa."Não tinha para todo o mundo,como no Brasil", afirmou. Mel-dolezi disse que a porcentagem

recebida em grandes obras eradividida entre os partidos dacoalizão no poder.

"Algumas

vezes sobrava até mesmo para aoposição", comentou.

Meldolezi afirmou que as in-vestigações foram facilitadasporque dirigentes de órgãos se-melhantes ao Banco Central,Ministério da Fazenda e Tribu-nal de Contas brasileiros nãoeram nomeados por políticos epor isso estavam alheios à cor-rupção.

Até agora, não houve nenhu-ma condenação na Itália. "A

operação teve sucesso porque ospolíticos corruptos perderam alegitimidade e receberam umapunição moral da sociedade",disse Meldolezi. Segundo ele, oúnico processo existente é de umpequeno caso comprovado decorrupção, no valor de US$ 5mil, envolvendo uma empresa delimpeza e um instituto de seguri-dade para idosos em Milão.

A partir da prisão do corrup-tor e da promessa de redução da

pena no caso de condenação seconseguiu muita informaçaocom as confissões. A pressão da

polícia e penas como a proibiçãode trabalhar no serviços públicopelo resto da vida fizeram comque políticos devolvessem o di-nheiro roubado. Mas Meldolezideixou claro que

"esse tipo detrabalho é impossível de ser feitoapenas por políticos". Ele ressal-tou que o fim da imunidade par-lamentar é fundamental paraque as investigações tenham cre-dibilidade.

trânsito nos quartéis disse ontemque, como os militares se sentemmuito responsáveis pela normalida-de do funcionamento das institui-ções, estão muito preocupados.

"A

crise é grave, muito grave", definiua autoridade. Mas nada sugere queos militares adotem, agora, algumamedida mais rigorosa nesta obser-vação, como os estados de sobrea-viso ou prontidão.

"É preciso espe*

rar os desdobramentos", avisou.Quando funcionou a CPI do PC,

os estados de sobreaviso e pronti-dão eram freqüentes nos quartéis,

mas as autoridades alertam que,naquele caso, havia o perigo deatingir a figura do presidente daRepública. Desta vez, embora hajaministros de Itamar relacionadosentre os denunciados como respon-sáveis pelas irregularidades, comoHenrique Hargreaves, da Casa Ci-vil, e Alexandre Costa, da Integra-ção Regional, o presidente tudo fa-rá para que a crise não chegue aoconjunto do governo.

Outra autoridade conclui que,segundo avaliação dos militares, oCongresso não está parado.

DÊ FÉRIAS PARÁ

OS SEUS VELHINHOS

De vez em quando, as pessoas idosas também precisam de fériaspara fugir da rotina do dia-a-dia.

Pensando nisso, a Casa São Luiz para a Velhice está oferecendohospedagem por temporada e residência para idosos.

Contamos com atendimento especializado, acompanhamento demédicos 24 horas por dia, fisioterapia e uma série de atividadesrecreativas e de lazer. Tudo com o maior conforto e segurança.

Se você merece férias, imagine quem já fez tanto na vida.

CASA SÃO LUIZ PARA A VELHICERua General Gurjão, 533 - Caju - RJ - Tel.: PABX 580-2143

O SEGUNDO LAR DOS IDOSOS

FARI8

-LONDRES

POR APENAS1586

POR PESSOA EMAPTO. DUPLO

INCLUINDO5 noites em Paris

i 7 noites em Londresi passagem aérea classe econômicai hotéis categoria turismoi café da manhãi taxas e serviços

jAsRiNnmrioNALTOURS

Rua São José, 90 s/2004Tel: (021) 221-6716•Dólar turismo. Válido para embar-

ques de 02 d 30 de Novembro.

Regimento parado

Brasília — O deputado Ib-sen Pinheiro (PMDB-RS), rela-tor do projeto de regimento in-terno da revisão constitucional,admitiu ontem que a votaçãodas emendas ao regimento deve-rá ser mesmo em dois turnos."Os

partidos de esquerda estãopedindo, eu coloquei na minhaproposta de substitutivo e o ou-tro lado está aceitando", disseele. Mas Ibsen afirmou que estádifícil o acordo em relação àampliação dos prazos paraapresentação e discussão deemendas e a duração da própriarevisão.

Apesar da votação do regi-mento interno ter ficado para asemana que vem, lbsen garanteque o cronograma previsto porNelson Jobim (PiMDB-RS), au-tor do projeto de regimento,não foi alterado e que não háqualquer intenção por parte dospartidos favoráveis à revisão dediminuir o ritmo de trabalhopor causa da CPI do Orçamen-to.

O presidente da revisão, se-n a d o r Humberto L u c e n a

(PMDB-PB), disse que acatou

pedido dos partidos contrários àrevisão e deu mais um dia parao deputado lbsen Pinheiro ela-borar seu substitutivo ao proje-to de regimento e mais dois para

apresentação de destaques. Ib-sen apresenta seu parecer até ameia-noite de hoje. Logo cedo.às lOh, se reúne com os contras.

Mas, apesar de não estar sen-do fácil reunir no plenário darevisão número de parlamenta-res suficientes para dar quorum,outra votação polêmica podeacontecer nos próximos dias.Hoje, o deputado Luiz Gushi-ken (PT-SP) apresenta um re-querimento à Mesa pedindo asuspensão da revisão constitu-cional até o dia 15 de março de1994. A assessoria do PDT tam-bém tem pronto um projeto deresolução pedindo a suspensãoda revisão até que a CPI doOrçamento conclua as investi-gações de parlamentares envol-vidos em corrupção.

A alegação de ambos é de

que o Congresso Nacional estásob suspeição e, portanto, nãotem condições de fazer a revisãoda Constituição. Apesar dasduas iniciativas não serem con-senso entre os contras, seus au-tores apostam que o escândalodo Orçamento pode lhes garan-tir os votos que precisam entreos que eram favoráveis à revi-são. Mas o presidente da revisãotem opinião radicalmente opos-ta.

Betinho quer apuração

Em reunião, ontem, no Fórumde Ciência e Cultura da UFRJ, oMovimento pela Ética na Política,coordenado à Ação da CidadaniaContra a Fome, a Miséria e pelaVida, articulada pelo sociólogoBetinho, divulgou nota públicaexigindo apuração imediata dasdenúncias de corrupção no Con-gresso. Para o sociólogo, é precisoa mobilização da sociedade, inclu-sive com manifestações, para pre-servar a moralidade do Congres-so.

Criado na época do impeache-nwnt do presidente FernandoCollor, o Movimento reúne emtorno de 200 entidades da socie-dade civil. Cerca de 50 represen-tantes das entidades integradas aoMovimento pela Ética na Política,de diversos estados, estiveram

IÍí

5

reunidos ontem, ao longo do dia.para avaliar o desenvolvimentoda campanha da Ação da Cidada-nia este ano. Também foi discuti-da a proposta do Natal Sem Fo-me, que pretende recolher edistribuir no Natal, pelo menosuma cesta básica para os mais de35 milhões de famintos no país.

Na avaliação do sociólogo Be-tinho, o resultado da campanhacontra a fome é positivo e sur-preendente:

"è inexplicável e estáacima das nossas expectativas".Mesmo com convicção do resulta-do positivo da campanha, o so-ciológo lembra que. por ser umaação totalmente descentralizada,não há como medir o tamanhodos resultados: "Certamente emuito maior do que a nossa capa-cidade de medir".

Escândalo 'bombástico'

ANY BOURRIERCorrespondente

PARIS — "O Congresso brasi-leiro tinha adquirido um pouco derespeitabilidade ao demitir o ex-presidente Fernando Collor. Masem dez dias dois escândalos bom-básticos (em português, grifado)atingiram em cheio as torres gê-meas da Praça dos Três Poderes,em Brasília". É neste termos queo matutino Liberation inicia arti-go intitulado "Um escândalo as-sola a classe política brasileira".

O jornal relata as denúncias doex-assessor do Senado José CarlosAlves dos Santos, pivô do escân-

dalo, e comenta a possibilidade derenúncia do presidente ItamarFranco e antecipação das eleiçõespresidenciais. Também o vesperti-no Le Monde analisa as "amplas

conseqüências e o impacto provo-cado nos círculos políticos e eco-nômieos do país" pelo declaraçãofeita na segunda-feira passada pe-lo presidente Itamar Franco, ad-mitindo a antecipação das elei-ções gerais previstas para 1994.

Le Monde enfatiza os efeitosque o escândalo do orçamento e adeclaração de Itamar causaramnas bolsas de valores do Rio e SãoPaulo.

1Caderno

Sen Bolso

DOMINGO

no seu JB

De vez em quando, as pessoas idosas tambem precisam de f6riaspara fugir da rotina do dia-a-dia.

Pensando nisso, a Casa Sao Luiz para a Velhice esta oferecendohospedagem por temporada e residencia para idosos.

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Se voce merece ferias, imagine quem ja fez tanto na vida.

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Page 4: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

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2 • quinta-feira, 21/10/93 ° 2a Edição POLÍTICA E GOVERNO JORNAL IX) URASII- i

COLUNA DO CASTELLO

MARCELO PONTES

A encruzilhada da

equipe econômica

A crise do país é gravenão apenas porque es-

tá localizada no principalpilar da democracia repre-sentativa, o Congresso Na-cional. Mas porque tam-bém se situa no PoderExecutivo. É uma infelici-dade que a podridão dosesgotos da Comissão Mistade Orçamento do Congres-so venha à tona no mesmoinstante em que o ministroda Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, e a suaequipe entram numa encru-zilhada.

Embora o presidenteItamar Franco tenha reite-rado que o ministro Fer-nando Henrique conta como seu apoio e merece toda asua confiança, a verdade éque a equipe econômica jáentende que não tem maisas condições políticas queconsidera necessárias paraimplantar o programa queconsidera ideal para a der-rubada da inflação e a esta-bilização da economia.

As suas maiores dificul-dades não estão no Con-gresso. Fragilizado com asdenúncias de corrupção, oCongresso aprovaria qual-quer plano de governo con-sistente, redondo, bem aca-bado e embalado numdiscurso de que se tratariade um esforço indispensá-vel para a recuperação dopaís.

O maior problema deFernando Henrique e deseus brilhantes economistasé que eles estão sozinhosdentro do governo. Elesainda não conseguiramconvencer o resto do gover-no a ampliar o programade privatização. Uma ban-deira que deveria ser assu-mida por todo o governocomo um sinal claro aosinvestidores estrangeiros deque o Brasil está mudandode rumo tremula nas mãosde poucos na Esplanadados Ministérios.

O ministro FernandoHenrique pôs o economistaPérsio Árida no BNDES

para reforçar e ampliar o

programa de privatização,e ficaram ambos a ver na-vios. Só eles querem, porexemplo, quebrar o mono-

pólio estatal na área de te-lecomunicações. O Paláciodo Planalto, não. Quebrade monopólio, aliás, nãoserá uma ousadia do gover-no Itamar. Desde o iníciode seu governo, o presiden-te Itamar vem dizendo que

Começam

O senador José Sarneyesclarece que não está,agora, contra a revisãoconstitucional. Apenasacha que se o Congressonão der antes, e imediata-mente, uma resposta aosescândalos da Comissãode Orçamento não teráautoridade moral para fa-zer a revisão.

Sarney sugere que aCPI faça um relatório pre-liminar antes de acabar oseu prazo de 45 dias. As-sim, poderá orientar algu-ma punição antecipadaaos culpados.

O presidente da Câma-ra. Inocèncio Oliveira, in-forma que a Corregedoria

não vende à iniciativa pri-vada a Petrobrás, a Vale doRio Doce e as empresas detelecomunicações.

Num governo que nãotem muito tempo pela fren-te, mas que precisaria aomenos preparar o ambientepara grandes e animadorastransformações, a equipeeconômica que assumiucom vontade de mudar, enão de brincar, vê-se de re-pente num corredor comapenas duas saídas: uma, ada porta da rua; a outra, ade uma sala de maquiagemde fórmulas econômicas.

Se o governo não assu-me a bandeira da quebra demonopólios, não se podeacreditar também que oministro Fernando Henri-que Cardoso tenha êxitohoje numa reunião do Mi-nistério que irá discutir aextinção de ministérios.Não se reúnem condenadospara discutir quem deve serenforcado primeiro.

O árbitro é o presidenteda República. Está nasmãos dele, neste momento,definir o perfil com que seugoverno entrará para a his-tória. O presidente nãoquer ser acusado no futurode ter sido o responsávelpela destruição do valiosopatrimônio das estatais. Orisco da prudência é bemmenor.

No Palácio do Planalto,admite-se que a equipe eco-nômica ainda tem uma boamargem de manobra se, emvez de insistir na quebra demonopólios, concentrar-sena venda, por exemplo, desubsidiárias das grandes es-tatais — como a BR Distri-buidora e algumas empre-sas penduradas na Vale doRio Doce. Ou na venda docapital minoritário de algu-mas outras empresas públi-cas.

Fora dessa margem, so-bra para Fernando Henri-que a condenação prévia,dentro do governo e na so-ciedade, de ter convocadotantas sumidades da acade-mia dos tucanos e de ter

jogado a sua reputaçãonum projeto que deu a vol-ta ao mundo e acabou seresumindo na mais antigafórmula mágica da econo-mia: o aumento de impôs-tos. Quem conhece Fernan-do Henrique sabe qual dasduas portas no final docorredor será capaz de es-colher.

as puniçõesda Câmara e a do Senadofarão investigação parale-la à CPI. Será também umcaminho para as Mesasdas duas Casas tomaremprovidências antes da con-clusâo da CPI.

As punições, aliás, se-gundo Inocèncio, já vãocomeçar. Os três depu-tados do PDT acusados debaderneiros por terem tu-multuado uma das sessõesde convocação da revisãoreceberão advertência pú-blica.

Os principais envolvidosna venda de filiação parti-dária ao PSD estarão cas-sados em 20 dias, no máxi-mo, segundo Inocèncio.

Itamar convoca ministros militares

¦ Pretexto para reunião é questão salarial, mas tema principal será crise no Congressímas as autoridades alertam quenaquele caso, havia o perigo cratingir a figura do presidente cLRepública. Desta vez, embora hajaministros de Itamar relacionados

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gundo esta versão, o governo esta-ria pensando, em função da penúriadas Forças Armadas, em desatrelaros servidores militares da políticasalarial do funcionalismo civil.

Embora este seja um tema sem-pre presente nas reuniões, a questãoagora é a crise. Os militares, segun-do avaliou ontem um interlocutorfreqüente do presidente nesta área,têm o que estão chamando de umasó "palavra de ordem": o respeito àdemocracia.

Os militares estarão, entretanto,observando. Um informante com

Sâo Paulo — Luís Paulo Lima

Diíta (E) e Meídolezi: fé na 'Operação Mãos Limpas' brasileira

O 6know-how'

italiano

¦ Professores dizem

que CPI deve ter

ajuda do Judiciário

SÃO PAULO — Considera-

do o primeiro passo para oinício da Operação Mãos Limpasno Brasil, a CPI do Orçamentopode ser inócua, se não houverparticipação do Judiciário naapuração e o incentivo à confis-são dos envolvidos. A afirmaçãofoi feita pelos professores italia-nos Luca Meídolezi, da Univer-sidade de Nápoles, e LeonardoDitta, da Universidade de Ro-ma, que participam em Caxam-bu (MG) do 17° Encontro Anualda Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Cièn-cias Sociais (Anpocs).

Para Meídolezi, o processobrasileiro tem semelhanças como italiano. "Houve uma salto dequalidade nas investigações,pois dos casos corriqueiros decorrupção se descobriu um gran-de sistema", disse. "Na Itália,ninguém acreditava em resulta-dos e se tentou minimizar o pro-cesso para não sujar a imagemdo país". Ele apontou, porém,diferenças fundamentais: "Nosistema brasileiro temos a im-pressão de que a corrupção émais aberta, explícita e menosorganizada".

Segundo Ditta, na Itália oscasos envolviam mais os parti-dos e menos os políticos, e aescolha das pessoas que seriamcorrompidas era mais criteriosa."Não tinha para todo o mundo,como no Brasil", afirmou. Mel-dolezi disse que a porcentagem

recebida em grandes obras eradividida entre os partidos dacoalizão no poder.

"Algumasvezes sobrava até mesmo para aoposição", comentou.

Meídolezi afirmou que as in-vestigações foram facilitadasporque dirigentes de órgãos se-melhantes ao Banco Central,Ministério da Fazenda e Tribu-nal de Contas brasileiros nãoeram nomeados por políticos epor isso estavam alheios à cor-rupção.

Até agora, não houve nenhu-ma condenação na Itália. "A

operação teve sucesso porque ospolíticos corruptos perderam alegitimidade e receberam umapunição moral da sociedade",disse Meídolezi. Segundo ele, oúnico processo existente é de umpequeno caso comprovado decorrupção, no valor de US$ 5mil, envolvendo uma empresa delimpeza e um instituto de seguri-dade para idosos em Milão.

A partir da prisão do corrup-"tor e da promessa de redução dapena no caso de condenação seconseguiu muita informaçãocom as confissões. A pressão da

polícia e penas como a proibiçãode trabalhar no serviços públicopelo resto da vida fizeram comque políticos devolvessem o di-nheiro roubado. Mas Meídolezideixou claro que

"esse tipo detrabalho é impossível de ser feitoapenas por políticos". Ele ressal-tou que o fim da imunidade par-lamentar é fundamental paraque as investigações tenham cre-dibilidade.

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O SEGUNDO LAR DOS IDOSOS

POR APENAS1.586

INCLUINDO5 noites em Paris7 noites em Londrespassagem aérea classe econômicahotéis categoria turismocafé da manhãtaxas e serviços

trânsito nos quartéis disse ontemque, como os militares se sentemmuito responsáveis pela normalida-de do funcionamento das institui-ções, estão muito preocupados.

"A

crise é grave, muito grave", definiua autoridade. Mas nada sugere queos militares adotem, agora, algumamedida mais rigorosa nesta obser-vação, como os estados de sobrea-viso ou prontidão.

"É preciso espe-

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Planalto oferece ajuda

O presidente Itamar Francodeterminou que um assessor dogoverno fosse colocado à disposi-ção da CPI do Orçamento. A in-tenção do presidente é garantirque a CPI tenha todas as infor-mações que solicitar ao Executivono mais breve espaço de tempo.Este assessor terá também a fun-ção de ajudar na coleta de dadossobre os trabalhos da CPI, que sedestinam a dar subsídios ao presi-dente Itamar Franco sobre a ne-cessidade de instaurar um inquéri-to especial dentro do próprioExecutivo.

O oferecimento do presidente,levado aos integrantes da CPI pe-lo líder do governo, senador Pe-dro Simon (PMDB-RS), foi aco-lhido pelo relator, deputadoRoberto Magalhães (PFL-PE)."Esta colaboração será muitoútil, especialmente quando preci-sarmos recorrer à Receita Federalpara obter dados sobre a variaçãopatrimonial daqueles que tiveremcomprovado envolvimento", disseMagalhães.

Paralelamente ao trabalho daCPI, o líder do PDT. deputadoLuiz Alfredo Salomão (RJ), pediutramitação em regime de urgênciapara projeto do deputado Gene-baldo Correia (BA), líder doPMDB, que pede que sejam ex-cluídos da proteção do sigilo ban-eário (Lei 4.595, de 31 de dezem-

bro de 1964) os detentores demandato eletivo e os presidentesde partido político.

A mesma iniciativa foi tomadano Senado pelo líder do governo,Pedro Simon, pedindo urgência aprojeto de sua autoria que excluientre os protegidos pelo sigilobancário deputados federais, se-nadores, ministros, dirigentes par-tidários e o presidente da Repú-blica e seu vice.

? O deputado Ibsen Pinheiro(PMDB-RS), relator do projeto deregimento interno da revisão cons-titucional, admitiu ontem que a vo-tação das emendas ao regimentodeverá ser mesmo em dois turnos."Os partidos de esquerda estão pe-dindo, eu coloquei na minha pro-posta de substitutivo e o outro ladoestá aceitando", disse ele. Mas II»-sen afirmou que está difícil o açor-do em relação à ampliação dos pra-/.os para apresentação e discussãode emendas e a duração da própriarevisão. Apesar da votação do regi-mento interno ter ficado para asemana que vem, Ibsen garante quenão há qualquer intenção por partedos partidos favoráveis à revisão dediminuir o ritmo de trabalho porcausa da CPI do Orçamento.

Betinho quer apuração

Em reunião, ontem, no Fórumde Ciência e Cultura da UFRJ, oMovimento pela Ética na Política,coordenado à Ação da CidadaniaCornrrra Fome, a Miséria e pelaVida, articulada pelo sociólogoBetinho, divulgou nota públicaexigindo apuração imediata dasdenúncias de corrupção no Con-gresso. Para o sociólogo, é precisoa mobilização da sociedade, inclu-sive com manifestações, para pre-servar a moralidade do Congres-so.

Criado na época do impeache-inent do presidente FernandoCollor, o Movimento reúne emtorno de 2(10 entidades da socie-dade civil. Cerca de 50 represen-tantes das entidades integradas aoMovimento pela Ética na Política,de diversos estados, estiveram

Escândalo 'bombástico'

ANY BOURRIHRCorrespondente

PARIS — "O Congresso brasi-leiro tinha adquirido um pouco derespeitabilidade ao demitir o ex-presidente Fernando Collor. Masem dez dias dois escândalos bom-básticos (em português, grifado)atingiram em cheio as torres gê-meas da Praça dos Três Poderes,em Brasília". É neste termos queo matutino Liberation inicia arti-go intitulado "Um escândalo as-sola a classe política brasileira".

O jornal relata as denúncias doex-assessor do Senado José CarlosAlves dos Santos, pivô do escân-

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reunidos ontem, ao longo do dia,para avaliar o desenvolvimentoda campanha da Ação da Cidada-nia este ano. Também foi discuti-

"da" a proposttr da Nntai Sem" Fo-me, que pretende recolher edistribuir no Natal, pelo menosuma cesta básica para os mais de35 milhões de famintos no país.

Na avaliação do sociólogo Be-tinho, o resultado da campanhacontra a fome é positivo e sur-preendente:

"é inexplicável e estaacima das nossas expectativas".Mesmo com convicção do resulta-do positivo da campanha, o so-ciológo lembra que, por ser uniaação totalmente descentralizada,não há como medir o tamanhodos resultados: "Certamente émuito maior do que a nossa capa-cidade de medir".

dalo, e comenta a possibilidade derenúncia do presidente ItamarFranco e antecipação das eleiçõespresidenciais. Também o vesperti- fno Le Monde analisa as "amplasconseqüências e o impacto provo-cado nos círculos políticos e eco-nômicos do país" pelo declaraçãofeita na segunda-feira passada pe-lo presidente Itamar Franco, ad-mitindo a antecipação das elei-ções gerais previstas para 1994.

Le Monde enfatiza os efeitosque o escândalo do orçamento e a.declaração de Itamar causaramnas bolsas de valores do Rio e SãoPaulo.

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O economista José Car-los Alves dos Santos confir-mou ontem para o senadorEduardo Suplicy (PT-SP) aliberação, pelo ex-ministrodo Bem Estar Social, Ricar-do Fiúza, de verbas destina-das a entidades comunitá-rias, várias delas ligadas aparlamentares. Suplicyapresentou a Santos umarelação com várias entida-des que receberam verbas afundo perdido:

Instituto de Desenvolvi-mento Político e Social EvaCândido, ligado à deputadaRaquel Cândido (PTB-RO),recebeu o equivalente a US$30 mil, em maio de 1992.

A Faculdade de Direito deNova Iguaçu e o Colégio deAplicação da Sesni, ligadosao deputado Fábio Raunhet-ti (PTB-RJ), receberam cercade US$ 300 m;'.B Ricardo Fiúza destinoutambém verbas para a Aca-demia Cearense de Letras epara a Fundação AmadeuFilomeno, de Fortaleza, ga-nharam cerca de USS 100mil.

Foram beneficiados tam-bém a Fundação DoloresLustosa, do Ceará, a Asso-ciação de Caridade Lagar-to, de Sergipe, e o CentroSocial J. Lapa, de Pernam-buco.Q Fiúza liberou verbasigualmente para o CentroSocial Dr. Pio Guerra e pa-ra a Sociedade Cultural eRecreativa de Lagoa dosGatos, no valor de USS 27mil. As duas entidades sãode Pernambuco.B Houve distribuição deverbas ainda para o Institu-to de Educação InfantilRanchinho Alegre e paradiversos colégios no Rio deJaneiro, entre eles a Asso-ciação Educacional Caxien-se e a Sociedade de EnsinoSuperior de Nova Iguaçu.

Amin c Simon conversaram e

"Resgatar a credibilidade"

O presidente da CPI do Orça-mento. senador Jarbas Passarinho(PPR-PA). disse ontem, após asessão de instalação, que está emjogo "o destino da democracia noBrasil", que considera ameaçadadiante dos sucessivos escândalosenvolvendo o Congresso Nacio-nal. Para ele, é grave o fato de "a

palavra de um criminoso levar àcriação de uma CPI". O presiden-te da Câmara, deputado Inocên-

.„ cio Oliveira (PFL-PE). garantiuque a CPI "vai resgatar a credibi-lidade do Congresso".

O presidente do Senado, Hum-berto Lucena (PMDB-PB). os li-deres do PMDB na Câmara, Ge-nebaldo Correia (BA), e noSenado. Mauro Benevides (CE), eo líder do PPR na Câmara, JoséLuiz Maia (PI), todos acusadospelo economista José Carlos Al-

¦ves dos Santos, não comparece-ram à instalação da CPI.

Bate-boca — O líder do PDTna Câmara, deputado Luiz Alfre-do Salomão (RJ), reivindicou pa-

a~ ra seu partido a vice-presidênciada CPI, ignorando o acordo delideranças que deu a presidência aPassarinho, a vice ao deputado

« Odacir Klein (PMDB-RS) e a re-latoria ao deputado Roberto Ma-galhães (PFL-PE). Houve um ba-te-boca que deixou o senadorPedro Simon (PMDB-RS) irrita-do. Para acabar com a confusão,Simon propôs que se fizesse umaeleição. Klein ganhou, inclusivecom o voto do PDT.

Uma hora depois da instala-çào. a CPI fez sua primeira reu-niào. Antes. Passarinho anunciouque pediria ao ministro da Justiça,

Maurício Corrêa, a transferênciade José Carlos da Penitenciária daPapuda para as dependências daPolícia Federal. Passarinho rea-firmou sua intenção de ser rápidonas investigações e garantiu queos trabalhos da CPI vão respon-der. na prática, aos que duvidamse os parlamentares estão em con-diçòes de julgar com isenção seuscolegas acusados de corrupção.

Mas, na sala onde se instalou aCPI — a mesma que abrigou a deCPI do PC — não sobrou lugarnem faltou papagaio de pirata. Empé, estáticos, eles se postaram estra-tegicamente atrás da mesa diretora,bem ao alcance de todas as câme-ras. Entre os papagaios, se destaca-ram, pela persistência, os depu-tados Nelson Bornier (PL-RJ),Carlos Luppi (PDT-RJ), MaurícioNajar (PFL-SP), Freire Júnior(PMDB-TO). Élio Dalla-Vechia(PDT-PR), Fernando Carrion(PPR-RS) e Moroni Torgan(PSDB-CE). Porém, número muitomaior de parlamentares se acotove-lava ao lado da mesa. Dos parla-mentares titulares da CPI, faltaramao ato de instalação o senador Nel-son Carneiro (PMDB-RJ) e o depu-tado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

Eram tantas pessoas dentro dasala, que não faltaram também al-guns protestos, como o do depu-tado José Genoíno (PT-SP) que.apesar de reconhecer que se tratavade uma audiência pública, apresen-tou uma questão de ordem pedindoa Passarinho que determinasse que.nas próximas sessões, os lobistas deempreiteiras que quiserem acompa-nhar os trabalhos da CPI sejamidentificados através de crachás.

na agulha"BRASÍLIA — Uma mensagem

de rádio captada pela segurançaque conduzia, o ex^assessor doSenado José Carlos Alves dosSantos para seu depoimento naCPI do Orçamento, deixoupreocupados os agentes federais."Ele está chegando. Não sei sede helicóptero. Bota bala naagulha", disse uma voz nãoidentificada. Imediatamente, ocomandante da operação, dele-gado Bório e o deputado Moro-ni Torgan (PSDB-CE), que é de-legado da Polícia Federal,receosos de que se tratasse deum atentado, resolveram esperarno prédio do Ministério da Jus-tiça, até que uma varredura fos-se efetuada no Senado, nos arre-dores da sala onde José Carlosdepôs. Logo depois da operaçãode guerra montada para prote-ger Santos, Moroni Torgan con-cluiu: "Ele corre risco de vida".

Para garantir a segurança doex-assessor, foram mobilizados20 agentes federais, sendo 10 doCOT (Comando de OperaçõesTáticas). Este grupo foi autori-zado a entrar no Senado armadode metralhadoras alemãs HK eisraelenses USI. Além disso, cer-ca de 100 soldados da PolíciaMilitar se postaram em pontosestratégicos do Senado. A inten-ção era cobrir espaços onde ati-radores de elite pudessem alvejarJosé Carlos. Toda a segurançado Senado foi mobilizada paraproteger a vida do ex-assessor.Agentes armados acompanha-ram José Carlos o tempo todo.

Da superintendência da PFaté o Senado, ele foi conduzidosem algemas. "Afinal, ele estámais seguro protegido pela poli-cia do que solto", confidenciouum delegado da PF. "Para

queele iria fugir?". Para conseguir aautorização do juiz da 11a VaraFederal, Hamilton de Sá Dan-tas. o deputado Moroni Torganargumentou: "'0

que está em jo-go é uma crise institucional". Ojuiz chegou a cogitar pela esperado retorno do titular da 10a Va-ra. Pedro Paulo Castelo Branco,que está no Acre, para decidir seJosé Carlos poderia ou não de-por. A 10a Vara é a responsávelpela detenção de José Carlos,daqui em diante.

CARTA ABERTA a todas as Companhias de Seguro de Vida no

Brasil em especial às em que mantenho Seguro: Clube Sul —

mensalidade de outubro — CR$ 44.693,28, relação Benefício/Mensali-

dade ("Prêmio") 100,3; Soma Clube — mensalidade de outubro —

CR$ 15.882,24, relação Beneficio/Mensalidade ("Prêmio") 93,51; Cl_u-

be dos Executivos — mensalidade de outubro CR$ 7.409,37, relação

Benefício/Mensalidade ("Prêmio") 191,64; 1o Libra Clube = Intergru-

p0 — mensalidade de outubro — CR$ 508,90, relação Benefício/Men-

salidade ("Prêmio") 245,27; 2o Libra Clube = A Marítima — mensali-

dade de outubro CR$ 3.321,81, relação Benefício/Mensalidade

("Prêmio") 97,94; Diner's Club — mensalidade de outubro CR$

2.964,00, relação Benefício/Mensalidade ("Prêmio") 833,33; também à

SUSEP — Superintendência de Seguros Privados, órgão do Ministé-

rio da Fazenda que vive um sujo conluio com as Companhias de

Seguro de Vida; e a todos os incautos, ingênuos, bobos, tolos, que

como eu mantêm Seguro de Vida no Brasil.

Às Companhias de Seguro de Vida:

Vocês Venceram.Aconselhado pelos meus médicos, vejam bem, aconselhado pelos

meus médicos para que eu não morra de raiva, de revolta, suspendo

hoje o pagamento de todos os meus Seguros de Vida.

Sei bem, tenho consciência disto, que é o que Vocês querem porque

é disto que Vocês vivem (à tripa forra). Estou lhes entregando de mão

beijada tudo que paguei até hoje. Por isso, entendo bem agora o que

Vocês Chamam de Prêmio. Este dinheiro não vai para os pobres nem

para a Campanha contra a Fome do Betinho. Vai para Vocês mesmos,

para as suas Famílias, para os seus Filhos.

Mas, este é um dinheiro maldito que não pode trazer felicidade, nem

prazer, nem alegria para ninguém. Ele foi usurpado, subtraído à

minha Família. Vocês nunca terão bom proveito dele.

Agora, dirijo-me aos incautos, ingênuos, bobos, tolos que como eu

mantêm Seguro de Vida no Brasil: caso todos Vocês adotem a mesma

atitude que eu, eles vão receber uma grande bolada mas em seguida

vão quebrar e, com eles, vai pelo ralo a banda podre da SUSEP.

Quem sabe, com a ameaça, eles resolvam modificar as regras

indecentes, imorais que atualmente vigoram transformando-se em

verdadeiras Companhias de Seguro de Vida.

SÉRGIO PEDREIRA DE CERQUEIRA

CPI revela

corrupção no

Coiigresso

Depoimento de ex-assessor do Senado

mostra como o Orçamento era fraudado

O mais im-previsível dospaíses assiste auma nova on-da de escânda-los. tão expio- siva quanto aque marcou o impeachment de Fer-nando Collor e talvez mais decisiva.Se tudo não acabar em pizza, oBrasil resgata sua possibilidade demelhorar significativamente a qua-lidade de sua representação parla-mentar. Como disse o senador Jar-bas Passarinho, na abertura da CPI

do Orçamento, não está em jogoapenas o futuro de alguns políticos,"mas o destino da democracia bra-sileira". Em depoimento ontem naCPI, o ex-assessor do Senado JoséCarlos Alves dos Santos não sóconfirmou suas denúncias, comodeixou desconcertados vários par-lamentares presentes à sessão. Odeputado Ricardo Fiúza (PFL-PE),por exemplo, desviou o olhar quan-do José Carlos afirmou que ele sa-bia de todo o esquema montadopelo deputado João Alves (PPR-BA). É mais do que nitroglicerina.

Associação

¦ Sala é a mesma

em que o caso PC

foi desvendado

Para muitos parlamentares

presentes à solenidade deinstalação da CPI do Orçamen-to. foi inevitável a sensação denostalgia em relação à CPI doPC. Além de estar instalada namesma sala e de ser alvo dasatenções da sociedade, o temada investigação é o mesmo: cor-rupção. Só que desta vez a sus-peição atinge pares dos própriosinvestigadores.

O deputado José Genoíno(PT-SP) — que não era titularda outra CPI e também não édesta, mas promete novamenteparticipação ativa — estava lá.com os regimentos do Congres-so e a Constituição. "As dobri-nhas de marcação dos livros sãoas daquela época."

inevitável

O presidente da CPI do PC,deputado Benito Gama (PFL-BA), disse que foi impossívelnão lembrar dos trabalhos deum ano atrás: "A mesma salacheia, o clima de expectativa, acobrança da sociedade, a vonta-de e determinação de apurar, étudo igual", disse ele, lembrandoque, na época, havia proposto"uma espécie de CPI permanen-te" para fiscalizar a execução doOrçamento.

Também estava lá o relatorda CPI do PC, senador AmirLando (PMDB-TO), outro nãotitular. "Na CPI do PC foi quepuxamos a ponta deste mantoobscuro. Mas não queriam pu-xá-lo naquela época. No meurelatório, falei da corrupção naelaboração do Orçamento. Estátudo lá. Acho que faltou vergo-nha na cara para não parar comisso antes."

66Bota bala

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BBS

CARTA ABERTA a todas as Companhias de Seguro de Vida no |

Brasil em especial as em que mantenho Seguro: Clube Sul — |

mensalidade de outubro — CR$ 44.693,28, relacao Beneficio/Mensali- I

dade ("Premio") 100,3; Soma Clube — mensalidade de outubro — J

CR$ 15.882,24, relacao Beneficio/Mensalidade ("Premio") 93,51; Cl_u- H

be dos Executivos — mensalidade de outubro CR$ 7.409,37, relacao 1

Beneficio/Mensalidade ("Premio") 191,64; 1° Libra Clube = Intergru-

p0 — mensalidade de outubro — CR$ 508,90, relacao Beneficio/Men¬

salidade ("Premio") 245,27; 2° Libra Clube = A Maritima — mensali¬

dade de outubro CR$ 3.321,81, relacao Beneficio/Mensalidade

("Premio") 97,94; Diner's Club — mensalidade de outubro CR$

2.964,00, relacao Beneficio/Mensalidade ("Premio") 833,33; tambern a

SUSEP — Superintendencia de Seguros Privados, orgao do Ministe-

rio da Fazenda que vive um sujo conluio com as Companhias de I

Seguro de Vida; e a todos os incautos, ingenuos, bobos, tolos, que

como eu mantem Seguro de Vida no Brasil.

As Companhias de Seguro de Vida:

Voces Venceram.Aconselhado pelos meus medicos, vejam bem, aconselhado pelos

meus medicos para que eu nao morra de raiva, de revolta, suspendo

hoje o pagamento de todos os meus Seguros de Vida.

Sei bem, tenho consciencia disto, que e o que Voces querem porque

e disto que Voces vivem (a tripa forra). Estou Ihes entregando de mao

beijada tudo que paguei ate hoje. Por isso, entendo bem agora o que

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Voces Chamam de Premio. Este dinheiro nao vai para os pobres nem I

para a Campanha contra a Fome do Betinho. Vai para Voces mesmos, |

para as suas Familias, para os seus Filhos. 8

Mas, este 6 um dinheiro maldito que nao pode trazer felicidade, nem |

prazer, nem alegria para ninguem. Ele foi usurpado, subtraido a |minha Familia. Voces nunca terao bom proveito dele. |

Agora, dirijo-me aos incautos, ingenuos, bobos, tolos que como eu |mantem Seguro de Vida no Brasil: caso todos Voces adotem a mesma 1

atitude que eu, eles vao receber uma grande bolada mas em seguida I

vao quebrar e, com eles, vai pelo ralo a banda podre da SUSEP. i

Quern sabe, com a ameaca, eles resolvam modificar as regras |

indecentes, imorais que atualmente vigoram transformando-se em 1

verdadeiras Companhias de Seguro de Vida. |

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0 mais im-previsível dospaíses assiste auma nova on-da de escânda-los. tão expio-siva quanto aque marcou o impeachment de Fer-liando Collor e talvez mais decisiva.Se tudo não acabar em pizza, oBrasil resgata sua possibilidade demelhorar significativamente a qua-lidade de sua representação parla-mentar. Como disse o senador Jar-bas Passarinho, na abertura da CPI

apenas o futuro de alguns políticos,"mas o destino da democracia bra-sileira". Em depoimento ontem naCPI, o ex-assessor do Senado JoséCarlos Alves dos Santos não sóconfirmou suas denúncias, comodeixou desconcertados vários par-lamentares presentes à sessão. Odeputado Ricardo Fiúza (PFL-PE),por exemplo, desviou o olhar quan-do José Carlos afirmou que ele sa-bia de todo o esquema montadopelo deputado João Alves (PPR-BA). É mais do que nitroglicerina.

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Sensação de nostalgia

¦ Sala é a mesma

em que o caso PC

foi desvendado

Para muitos parlamentares

presentes à solenidade deinstalação da CPI do Orçamen-to. foi inevitável a sensação denostalgia em relação à CPI doPC. Além de estar instalada namesma sala e de ser alvo dasatenções da sociedade, o temada investigação é o mesmo: cor-rupção. Só que desta vez a sus-peição atinge pares dos própriosinvestigadores.

O deputado José Genoino(PT-SP) — que não era titularda outra CPI e também não édesta, mas promete novamenteparticipação ativa — estava la,com os regimentos do Congres-so e a Constituição. "As dobri-ilhas de marcação dos livros sãoas daquela época."

O presidente da CPI do PC,deputado Benito Gama (PFL-BA), disse que foi impossívelnão lembrar dos trabalhos deum ano atrás: "A mesma salacheia, o clima de expectativa, acobrança da sociedade, a vonta-de e determinação de apurar, étudo igual", disse ele, lembrando'que. na época, havia proposto"uma espécie de CPI permanen-te" para fiscalizar a execução doOrçamento.

Também estava lá o relatorda CPI do PC, senador AmirLando (PMDB-TO). outro nãotitular. "Na CPI do PC foi quepuxamos a ponta deste mantoobscuro. Mas não queriam pu-xá-lo naquela época. No meurelatório, falei da corrupção naelaboração do Orçamento. Estátudo lá. Acho que faltou vergo-nha na cara para não parar comisso antes."

Amin c Sinion conversaram e gest

"Resgatar a credibilidade"

O presidente da CPI do Orça-mento. senador Jarbas Passarinho(PPR-PA). disse ontem, após asessão de instalação, que está emjogo

"o destino da democracia 110Brasil", que considera ameaçadadiante dos sucessivos escândalosenvolvendo o Congresso Nacio-nal. Para ele. é grave o fato de "a

palavra de um criminoso levar àcriação de uma CPI". O presiden-te da Câmara, deputado lnocèn-cio Oliveira (PFL-PE), garantiuque a CPI "vai resgatar a credibi-lidade do Congresso".

O presidente do Senado. Hum-berto Lucena (PMDB-PB). os li-deres do PMDB 11a Câmara. Ge-nebaldo Correia (BA), e noSenado. Mauro Benevides (CE), eo líder do PPR na Câmara, JoséLuiz Maia (PI), todos acusadospelo economista José Carlos Al-ves dos Santos, não comparece-ram â instalação da CPI.

Bate-boca — O líder do PDTna Câmara, deputado Luiz Alfre-do Salomão (RJ), reivindicou pa-ra seu partido a vice-presidênciada CPI. ignorando o acordo delideranças que deu a presidência aPassarinho, a vice ao deputadoOdacir Klein (PMDB-RS) e a re-latoria ao deputado Roberto Ma-galhàes (PFL-PE). Houve um ba-te-boca que deixou o senadorPedro Sinion (PMDB-RS) irrita-do. Para acabar com a confusão.Sinion propôs que se fizesse umaeleição. Klein ganhou, inclusivecom o voto do PDT.

Uma hora depois da instala-çâo. a CPI fez sua primeira reu-nião. Antes. Passarinho anunciouque pediria ao ministro da Justiça.

José Carlos ch oroi^juana^SupIic^logioi^^tiíudedesua jítha, Àciriana, que o convenceu a contar tudo

Maurício Corrêa, a transferênciade José Carlos da Penitenciária daPapuda para as dependências daPolícia Federal. Passarinho rea-firmou sua intenção de ser rápidonas investigações e garantiu queos trabalhos da CPI vão respon-der, na prática, aos que duvidamse os parlamentares estão em con-diçòes de julgar com isenção seuscolegas acusados de corrupção.

Mas, 11a sala onde se instalou aCPI — a mesma que abrigou a deCPI do PC — não sobrou lugarnem faltou papagaio de pirata. E111pé. estáticos, eles se postaram estra-tegicamente atrás da mesa diretora,bem ao alcance de todas as câme-ras. Entre os papagaios, se destaca-ram. pela persistência, os depu-tados Nelson Bornier (PL-RJ),Carlos Luppi (PDT-RJ), MaurícioNajar (PFL-SP), Freire Júnior(PMDB-TO). Élio Dalla-Vechia(PDT-PR). Fernando Carrion(PPR-RS) e Moroni Torgan(PSDB-CE). Porém, número muitomaior de parlamentares se acotove-lava ao lado da mesa. Dos parla-mentares titulares da CPI, faltaramao ato de instalação o senador Nel-son Carneiro (PMDB-RJ) e o depu-tado Roberto Jeflerson (PTB-RJ).

Eram tantas pessoas dentro dasala. que não faltaram também al-guns protestos, como o do depu-tado José Genoino (PT-SP) que.apesar de reconhecer que se tratavade uma audiência pública, apresen-tou uma questão de ordem pedindoa Passarinho que determinasse que.nas próximas sessões, os lobistas deempreiteiras que quiserem acompa-nhar os trabalhos da CPI sejamidentificados através de crachás.

"Bota bala

na agulha"BRASÍLIA — Uma mensagem

de rádio captada pela segurançaque conduzia o ex-assessor doSenado José Carlos Alves dosSantos para seu depoimento 1111CPI do Orçamento, deixoupreocupados os agentes federais."Ele está chegando. Não sei sede helicóptero. Bota bala 11aagulha", disse uma voz nãoidentificada. Imediatamente, ocomandante da operação, dele-gado Bório e o deputado Moro~ni Torgan (PSDB-CE), que é de-legado da Polícia Federal,receosos de que se tratasse deum atentado, resolveram esperar110 prédio do Ministério da Jus-tiça, até que uma varredura los-se efetuada no Senado, nos arre-dores da sala onde José Carlosdepôs. Logo depois da operaçãode guerra montada para prole-ger Santos, Moroni Torgan con-cluiu: "Ele corre risco de vida".

Para garantir a segurança doex-assessor, foram mobilizados20 agentes federais, sendo 10 doCOf (Comando de OperaçõesTáticas). Este grupo foi autori-zado a entrar no Senado armadode metralhadoras alemãs HK eisraelenses USI. Além disso, cer-ca de 100 soldados da PolíciaMilitar se postaram em pontosestratégicos do Senado. A inten-çâo era cobrir espaços onde ati-radores de elite pudessem alvejarJosé Carlos. Toda a segurançado Senado foi mobilizada paraproteger a vida do ex-assessor.Agentes armados acompanha-ram José Carlos o tempo todo.

Da superintendência da PFaté o Senado, ele foi conduzidosem algemas. "Afinal, ele estamais seguro protegido pela poli-cia do que solto", confidenciouum delegado da PF. "Para

queele iria fugir?". Para conseguir aautorização do juiz da 1 Ia VaraFederal. Hamilton de Sá Dan-tas. o deputado Moroni Torganargumentou: "O

que esta em jo-go é uma crise institucional". Ojuiz chegou a cogitar pela esperado retorno do titular da 10a Va-ra. Pedro Paulo Castelo Branco,que está 110 Acre. para decidir seJosé Carlos poderia ou não de-por. A 10a Vara é a responsávelpela detenção de José Carlos,daqui em diante.

2" Edição 1: quinta-feira, 21/10/93 • 3

; EntidadesS acusadas

O economista José Car-los Alves dos Santos confir-mou ontem para o senadorEduardo Suplicy (PT-SP) aliberação, pelo ex-ministrodo Bem Estar Social, Ricar-do Fiúza, de verbas destina-das a entidades comunitá-rias, várias delas ligadas aparlamentares. Suplicyapresentou a Santos umarelação com várias entida-,des que receberam verbas afundo perdido:Bi Instituto de Desenvolvi-mento Político e Social EvaCândido, ligado à deputadaRaquel Cândido (PTB-RO),recebeu o equivalente a US$30 mil, em maio de 1992.

A Faculdade de Direito deNova Iguaçu e o Colégio deAplicação da Sesni, ligadosao deputado Fábio Raunhet-ti (PTB-RJ), receberam cercade US$ 300 mil.

Ricardo Fiúza destinoutambém verbas para a Aca-demia Cearense de Letras epara a Fundação AmadeuFilomeno, de Fortaleza, ga-nharam cerca de USS 100mil.H Foram beneficiados tam-bém a Fundação DoloresLustosa, do Ceará, a Asso-ciação de Caridade Lagar-to, de Sergipe, e o CentroSocial J. Lapa, de Pernam-buco.

Fiúza liberou verbasigualmente para o CentroSocial Dr. Pio Guerra e pa-ra a Sociedade Cultural eRecreativa de Lagoa dosGatos, no valor de USS 27mil. As duas entidades sãode Pernambuco.

Houve distribuição deverbas ainda para o lnstituto de Educação InfantilRanchinho Alegre e paradiversos colégios no Rio deJaneiro, entre eles a Associação Educacional Caxien-se e a Sociedade de EnsinoSuperior de Nova Iguaçu.

0 GOLPE DO SEGURO

DE VIDA NO BRASIL

CARTA ABERTA a todas as Companhias de Seguro de Vida no

Brasil em especial às em que mantenho Seguro: Clube Sul —

mensalidade de outubro — CR$ 44.693,28, relação Benefício/Mensali-

dade ("Prêmio") 100,3; Soma Clube — mensalidade de outubro —

CR$ 15.882,24, relação Beneficio/Mensalidade ("Prêmio") 93,51; Clu-

be dos Executivos — mensalidade de outubro CR$ 7.409,37, relação |Benefício/Mensalidade ("Prêmio") 191,64; 1o Libra Clube = Intergru-

p0 — mensalidade de outubro — CR$ 508,90, relação Benefício/Men-

salidade ("Prêmio") 245,27; 2o Libra Clube = A Marítima — mensali-

dade de outubro CR$ 3.321,81, relação Beneficio/Mensalidade

("Prêmio") 97,94; Diner's Club — mensalidade de outubro CR$

2.964,00,relação Benefício/Mensalidade ("Prêmio") 833,33; também à

SUSEP — Superintendência de Seguros Privados, órgão do Ministé-

rio da Fazenda que vive urn sujo conluio com as Companhias de

Seguro de Vida; e a todos os incautos, ingênuos, bobos, tolos, que

como eu mantêm Seguro de Vida no Brasil.

Às Companhias de Seguro de Vida:

Vocês Venceram.Aconselhado pelos meus médicos, vejam bem, aconselhado pelos

meus médicos para que eu não morra de raiva, de revolta, suspendo

hoje o pagamento de todos os meus Seguros de Vida.

Sei bem, tenho consciência disto, que é o que Vocês querem porque

é disto que Vocês vivem (à tripa fõrra). Estou lhes entregando de mão

beijada tudo que paguei até hoje. Por isso, entendo bem agora o que

Vocês Chamam de Prêmio. Este dinheiro não vai para os pobres nem

para a Campanha contra a Fome do Betinho. Vai para Vocês mesmos,

para as suas Famílias, para os seus Filhos.

Mas, este é um dinheiro maldito que não pode trazer felicidade, nem

prazer, nem alegria para ninguém. Ele foi usurpado, subtraído à

minha Família. Vocês nunca terão bom proveito dele.

Agora, dirijo-me aos incautos, ingênuos, bobos, tolos que como eu

mantêm Seguro de Vida no Brasil: caso todos Vocês adotem a mesma

atitude que eu, eles vão receber uma grande bolada mas em seguida

vão quebrar e, com eles, vai pelo ralo a banda podre da SUSEP.

Quem sabe, com a ameaça, eles resolvam modificar as regras

indecentes, imorais que atualmente vigoram transformando-se em

verdadeiras Companhias de Seguro de Vida.

SÉRGIO PEDREIRA DE CERQUE8RA

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IORNAL DO UKAMi- arc4 • quinta-feira, 21/10/93 P0LIT1CA E GQVERNO

| B Ex-assessor do Senado disse que representantes de grandes empreiteiras visitavam as casasde Alves, Fiuza e Genebaldo

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assessor da Comissao relagoes de entidades para serem bcneficia-Mista de Orgamento, * 11 lf|i ¦ das pelo esquema de subvengoes sociais .

(PPR-PA)? disse a Jose^Carlos que nao | jfL (Jem-bultlo Convia ' nien^ e 'VAo S^;d ^

1 deveria sentir-se constrangido "com a pre- ° HPnu,ado "Como lider ele (Fiuza) "Joao Alves dizia que "Os acertos eram feitos nas Ministerio do Interior, nao ten 10 certeza ,senga do deputado Ricardo Fiuza ou de Alguns acertos o.deputado ComoteeeCF^

HaTgreaves era pessoa de sua casa dos deputados Joao *«. "As dot^oes cram acfrta?as

Jf-qualquer outra pessoa por ele denuncia- Joao Alves me contou, dLComTssao de confianga e que recebia Alves. Cid Carvalho e ™ coin os m.nistros antes da elabora-

| da". Alera de Fiuza, outro acusado estava outros podem ser o™to i como SSro dSS o para dar suporte ao Genebaldo Correia". ?ao do Orgamento , detalhou. Os minis-

4 n« mIi da CPI o deoutado Gastone Righi comprovados em urgamento e como ministro u ni aio *wi tros citados foram: An,bal Teixeira,(PTB SP)

documentos retirados de ele lazia os acertos de moto esquema no Cot - Margarida Procopio, Ricardo Fiuza. Car-

i Jose Carlos confirmou todas as declara- processos administrates de propno". lbs Chiarelli e o atual ministro Henrique

|| "Con aponlou | %'¦- S t;n) JxIws

atual ministro do Gabinete Civil. Henrique s • > I ' - "Posso afirmar que algumas |^rai»7 nw disse que dava dinheiro a ele tambem .a Hargreaves, como um dos beneficiarios do MarcYlioM. Moreira entidades foram colocadas Maura Benevides Margarida Procopio afirmou. ao responder pergunta do depu-

esquema de corrupgao de Joao Alves. "O "Ele (Marcilio) permitia a no Orgamento por influencia "O deputado Joao Alves "As dotagoes eram acertadas tado Pedro Pavao (PPR-SP). que pretendia

¦$f£ deputado Joao Alves dizia que o Hargrea- inclusao de emendas que dos deputados Feres Nader e que dizia que eles (Benevides, previamente com os Saber cm que circunstancias havia citado oves era pessoa de sua confianga e que atendiam a interesses de Fabio Raunheitti". Ibsen Pinheiro e Gastone ministros (Margarida lider da bancada.

||:i recebia dinheiro para dar suporte ao es- parlamentares" Righi) levavam dinheiro". Procopio, Annibal Teixeira. Respondendo ao senador Gilberto Mi-l|; quema no Congresso", acusou. esclarecen- Ricardo Fiuza e Carlos randa (PMDB-AM). Jose Carlos disse que

do que esse fato ocorreu quando Hargrea- Chiarelli) antes da ^ _ "cxistem papeis, existem relagoes em senfv ves era assessor da lideranga do PEL na elaboragao do orgamento poder

que poderiam fornecer elementos| Camara. sobre as fraudes na elaboragao do Orga-

^UUnd° 'T™ ^r^sT mento.

Em virtude desta revelagfKi. contm-

I foram benellciadas com as dotagoes glo- questao de or'dem para que a CPI fizessebui^ c

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d^processosadministrativos BL

^tff' ^~ ^ #?":• desviar de nosso'objetivo. estamos aqui

fuso °

Vesthido calca e camisa de malha Jose Car os contou que Joao A ves Ihe ofereceu U mi uio p A, Tortura —Jose Carlos Alves dos San-

II kuL Jose Carlos entrou na sala 2 do Sena- gdes sociais. A partir dessa checagem, a valho, Genebaldo Correia e Ricardo Fiu- posta de Orgamento disse o c^retor do los denunciou que toi torturado pela poll-del— onde funcionou a CPI do PC — as relagao era encaminhada aos ministerios. za. mas so citou os nomes da Andrade Departamento de Orgamen o a cut em seu primeiro dia de prisao. t

¦ 1 18h 18. Cercado pelo senador Gilberto Mi- Apos receber as dotagoes globais disfarga- Gutierrez, OAS, Norberto Odebrecht (DOU), Jose Carlos Alves dos Santos. madrugada, eles me colocaram um capuz

randa (PMDB-AM) e pelo vice-presidente das na rubrica de subvengoes sociais, as Queiroz Galvao. Sobre os relatores seto- Tambem participaram do esquema o stx - preto, me sentaram com os bragos presos

M da CPI. deputado Odacir Klein (PMDB- entidades privadas devolviam parte do di- riais da Comissao de Orgamento, Jose Car- tano de Planejamento Pedro Parentu c o em uma cade,ra e colocaram um sate> plas-

ij RS). Jose Carlos fieou bem em frente ao nheiro. Com certeza uma parte dessas sub- los afirmou que "eram escolhidas pessoas secretario-geral do Ministerio da Lcono- t,co em minha cabcga, tapando o nan/ l _a

V ^ J deputado Ricardo Fiuza. que estava na Vengoes retornavam para o Joao Alves em de confianga de Joao Alves para ocupar os mm, Luis Antonio Gongalves. hoca. Depois bateram na regiao da barr -

ifel primeira fila das mesas destinadas aos par- forma de dolar" postos". Ele respondia a uma pergunta de No depoimento, Jose Carlos apontou a ga, me despiram a parte dc baixo t ocram

lamentares. 0 presidente da CPI. senador JoSe Carlos esclareceu que nao eram so Suplicy, que citara os deputados Jose Luiz existencia de, pelo menos, tres esquemas de choques eletr.cosnos geniuus. v-'^|

Jarbas Passarinho (PPR-PA). passou a pa- entidades privadas que participavam desse Maia (PPR-P1). na area da Secretana de corrupgao envolvendo emendas do Orga- gundo o

lavra a Roberto Magalhaes. que iniciou esquema. mas tambem prefeituras. As enti- Desenvolvimento Regional, Cid Carvalho, mento da Uniao: o das do agoes e si (llieriqm Silher sobre o destine de

uma serie de perguntas baseadas na entre- dades priVadas segundo explicou, eram na Agriculture e Reforma Agn'ma, Jose vengoes sociais (de que admitt ter ma s policiais queriam sabtr sobre o dts o

M vista a revista v|a. Nervoso, o ex-assessor SrsE£ e e^r^uE Uma Geraldo Ribeiro (PL-MG), na Agao So- conhecimento), o esquema das empre.tei- sua mulher. Jose Carlos inlormou que de-

dq Wo alegoi que nao tivera a oportu- ^ ^^ESSo Su- cial. e Sergio Guerra, no DNER. "Eu nun- ras ("que e muito major") e o esquema da

m I aidade de ler toda a entrevista e deu res- piicy descobriu entre as beneficiarias a Fa- ca presence, os acertos entre eles, mas elaboragao o^mentana revcUndo a pjr- atos que £0".^ falsifi^?gao Cc

lostas evasivas. culdade de Direito de Nova Iguagu, que 0 quando sa.am da casa de Joao Alves algu- tieipagao do Execut.vo^ Jo e Carlos e ato trafico dc drogas, g• Penitencia - O deputado Roberto Jef- deputado Jose Vicente Brizola (PDT-RJ) '"as vezes ele falava co.sas do t.po fo. boa bu que conhece pouco oba 0, esquema doiares^ confirmou

quc canhollm

'"efson (PTB-RJ) sugeriu. entao, que Passa- apresentou documentos a CPI comprovan- ~ ou esse a, va, part,c,par do m^de^2.• i inho lesse a entrevista para Jose Carlos. do ser de propriedade do deputado habto esquema. aireiamenic M-jpinml m.K rp-ifinnnn nue n restante do dinheiro¦Eu tenho muito respeito por Vossa Exce- Ranhuetti (PTB-RJ). Jose Carlos disse que os parlamentares de Orgamen 0

^ seu ^ ^do rcc^do anica e exclusivamcnteencia. mas nao vou me submeter a essa Jose Carlos Alves dos Santos d.sse que que Irequentavani sua casa eram Genebal- Num outro

^h6onoll uma do dcputado Joao Alves. Jose Carlos pro-pen,tenc,a . respondeu 0 senador. arran- durante 0 tempo em que 0 senador Almir do Correia, Cid Carvalho, Jose Geraldo clcpoin , . _ (Vrteza" nimu disiineuir os narlamentarcs que ele:ando os primeiros risos da sessao e des- Gabriel (PSDB-PA) foi relator da Comis- Sergio Guerra. "Mu.tos outros foram sene de parUmuuan^ q

^ com ®

r conhecimento do esquemacontra,ndo 0 ambiente. A solugao fo, uma Sao de Orgamento 0 esquema das subven- minha casa, mas numa reuniao social, esu a

q ^ (PTB-RJ), e daqueles que apenas haviam sido citadospausa de dez minutos para que Jose Carlos goes sociais continuou normalmente. quando fo, comemorado 0 aniversano do C«0 ex_ aepuuao r«

(PS£.PE). Cid por Joao AJves. Ele informou ao deputadolesse a revista. Quando terminou a le.tura, "Quero ressaltar que nunca v, ingerencia deputado Joao Alves acrescentou «^d p < §

bj Raunheitti Roberto Jefferson (PTB-RJ), por exemplo.h¦

¦¦ 'i Jose Carlos confirmou todo 0 teor da en- ou referenda ao nome do senador Almir 0 unico momen 0 de descontrole emo- Uryalho i Mub maj

Vasconce„os e Joflo Alves havia comentado ter-lhetrevista e passou a lazer afirmagoes objeti- Gabriel como participante do esquema. clonal de Jose Carlos fo, quando Sup icy -

(PP-MS), Jose efetuado pagamentos. "Se 0 senhor rece-

WM vas e a apresentar novas denuncias. mas quando foi relator as dotagoes globais elogiou a atitude da fi ha de Jose Carlos. U kin I L). tiwo u ^ sci-. conicnlou o de-

Jose Carlos revelou como funcionava continuaram a ser destinadas como sub- Adnana. de convence-lo a falar tudo que Lmz Maia (PPR I \). Jose uer;uao ^

0

esquema comandado por Joao Alves: "Em vengoes sociais". afirmou. "De 1989 para sabia. 0 ex-assessor do Senado levou as perrc;ra (ppi ^M) Genebaldo Correia Jose Carlos esclareceu que nao tinlia

svM S9, logo apos a Constitute, ele me cha- ca. as dotagoes permaneceram com os mes- duas maos ao rosto e chorou copiosamen- L^ra_«^^^(ppR.BA)< al6m poder para interferir em nenhuma parteaiou para ver uma relagao de entidades mosnomeseasmesmasclassificagoes.com te. ..,r^ dos senadores Saldanha Derzi (PRN-MS) deste processo. e que sua t'ungao era ape-privadas. onde a gente percebia que ja pequenas diferengas Nao e possivel que Segundo Jose Carlos. 0 mi, s e

Rona|do Aragao (PMDB-RO). Outros nas assessorar Joao Alves sobre as tecnica-iiavia acerto. Os parlamentares indicavam isso nao seja detectado numa auditagem . Economia Marcilio Marques Moreira no assessor, mas lidades do orgamento. Por isto recebu, 0

;>V4 is entidades habilitadas a receber e era esclareceu. governo Co lor conheca 0 esquona "j^s IE Knheiro (PMDB-

"cala-boca", inclusive quando estava apo-eita a relagao. O Joao Alves. 0 C,d Carva- Empreiteiras — 0 ex-assessor do Sena- favorecimentode parlamentares duran Mauro

Benevides (PMDB-CE). sentado. O deputado tambem ameagava-'..4 ho e 0 Genebaldo Correia pediam para eu do disse que todas as empreiteiras de gran- execugao do Orgamento da Humberto

Lucena (PMDB-PB) e Gastone demiti-lo, se ele se recusasse a receber 0er 0 cuidado de verificar se essas entidades de porte e boa parte das de pequeno porte permitiu a inclusao de emendas que attn- Humbc ( t

q ^1 .stavam cadastradas no codigo de subven- visitavam as casas de Joao Alves. Cid C ar- diam interesses dos parlamentares, na pro- K,gm viuzr,-

\ I] f*

visitavam as casas de Alves, Fiúza e Genebaldo

'JfiiÇp' ll— claro se eles participaram ou não do esque-— ma: "Eles sabiam do esquema e indicavam

relações de entidades para serem beneficia-das pgjQ CSqUema de subvengòes sociais".

Ir.; BÜii1 E

concluiu: "O deputado João Alves é quedizia que eles levavam dinheiro".

« HRh Numa outra lista, o ex-assessor listou onome das autoridades que freqüentavam a

casa do deputado João Alves: GenebaldoCorreia, José Carlos Vasconcellos. José

M k\ '-mÊM Geraldo. Paes Landim. Messias Góis. Cid¦o' ' Carvalho. Pedro Irujo. Ricardo Fiúza, Ul-

j Í*r2»\ >'•'&& 'ÀI dorico Pinto. Edson Lobão, os governado-res Edson Lobão. João Alves e Joaquim

IpjM fw Roriz. além do atual ministro Henrique'>"M Hargreavcs. Os senadores Humberto Lu-

MíÊÊê. 0^% ^ cena e Mauro Benevides telefonavam va-

fgPjjgH s ||5 rias vezes para a casa de João Alves.Três ministérios faziam parte

"com cer-teza" do esquema de corrupção: Planeja-mento. Educação e Ação Social. "Talvez oMinistério do Interior, não tenho certeza",disse. "As dotações eram acertadas previa-mente com os ministros antes da elabora-ção do Orçamento", detalhou. Os minis-tros citados foram: Aníbal Teixeira,Margarida Procópio, Ricardo Húza, Car-lbs Chiarelli e o atual ministro HenriqueHargreaves. na época, assessor da lideran-ça do PFL. José Carlos citou alguns conta-tos dos ministérios: lolanda e Célia, daministra Margarida Procópio. lolanda. cioministro Fiúza. Ribas, do ministro Chia-

¦ Ex-assessor do Senado disse que representantes de grandes empreiteiras

O QUE FOI PITO SOBRE CAPA UM PELES ~BRASÍLIA — O ex- ' Z^/TV* II

assessor da Comissão . >/•• f'j [Mista de Orçamento, ^ | f j\iJosé Carlos Alves dos ||É^| i jSantos, disse ontem, ^ |no primeiro depoi-mento da CPI do Or-çamento, que o deputado Ricardo Fiúza(PFL-PE) tinha conhecimento de todo oesquema de fraudes contra o Orçamento jda União comandado pelo deputado JoãoAlves (PPR-BA).

"Como líder ele partici-pava de tudo, mas como relator da Comis-são de Orçamento e como ministro elefazia os acertos de moto próprio", acusouJosé Carlos, olhando fixo nos olhos deFiúza, que desviou o olhar.

Em vários momentos da sessão, o presi-dente da CPI, senador Jarbas Passarinho(PPR-PA), disse a José Carlos que nãodeveria sentir-se constrangido "com a pre-sença do deputado Ricardo Fiúza ou dequalquer outra pessoa por ele denuncia-da". Além de Fiúza, outro acusado eslavana sala da CPI, o deputado Gastone Righi(PTB-SP).

José Carlos confirmou todas as declara-ções dadas à revista Veja, mas em algunscasos piorou a situação de parlamentaresdenunciados. "Aqui na revista está escritoque os acertos eram na casa do deputadoJoão Alves. O que eu disse, na verdade, foique os acertos eram feitos nas casas dosdeputados João Alves, Cid Carvalho e Ge-nebaldo Correia. Alguns me foram ditospelo João Alves. Outros eu mesmo presen-ciei nas casas dos três", corrigiu o ex-asses-sor da Comissão de Orçamento, acrescen-tando que no caso do hoje líder do PMDBna Câmara eram utilizadas "tanto a casado Lago quanto o apartamento que fica naquadra do deputado Fiúza (a SuperquadraNorte 302)".

"Confiança" — José Carlos apontou oatual ministro do Gabinete Civil. HenriqueHargreaves, como um dos beneficiários doesquema de corrupção de João Alves. "O

deputado João Alves dizia que o Hargrea-ves era pessoa de sua confiança e querecebia dinheiro para dar suporte ao es-quema no Congresso", acusou, esclarecen-do que esse fato ocorreu quando Hargrea-ves era assessor da liderança do PFL naCâmara.

Quando iniciou suas perguntas, o sena-dor Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentouuma relação de entidades privadas queforam beneficiadas com as dotações glo-bais do Orçamento, que eram disfarçadassob a rubrica de subvenções sociais. JoséCarlos leu a relação apresentada por Su-plicy e disse: "Posso afirmar que algumasdelas com certeza foram colocadas porinfluência dos deputados Fábio Ranhuetti(PIB-RJ) e Feres Nader (PTB-RJ)". Oesquema de fraudes contra o Orçamento,segundo José Carlos, eram praticados noMinistério do Planejamento, na época doministro Aníbal Teixeira, no Ministério daEducação, na gestão de Carlos Chiarelli, enò Ministério da Ação Social com Marga-rida Procópio e Ricardo Fiúza.

Indagado pelo relator da CPI. deputadoRoberto Magalhães (PFL-PE), se possuíaprovas das suas acusações, José Carlosinformou que

"alguns acertos o deputadoJoão Alves me contou, outros podem sercomprovados em documentos retiradosdos processos administrativos dos ministé-rios".

O início do depoimento do ex-assessorda Comissão de Orçamento foi muito con-fuço. Vestindo calça e camisa de malhaazul. José Carlos entrou na sala 2 do Sena-do: — onde funcionou a CPI do PC — às18h 18. Cercado pelo senador Gilberto Mi-randa (PMDB-AM) e pelo vice-presidenteda CPI. deputado Odaeir Klein (PMDB-RS). José Carlos ficou bem em frente aodeputado Ricardo Fiúza, que eslava naprimeira fila das mesas destinadas aos par-lamentares. O presidente da CPI, senadorJarbas Passarinho (PPR-PA). passou a pa-lavra a Roberto Magalhães, que iniciouuma série de perguntas baseadas na entre-vista à revista Veja. Nervoso, o ex-assessordo; Senado alegou que não tivera a oportu-aidade de ler toda a entrevista e deu res-iostas evasivas.

• Penitência — O deputado Roberto Jef-fefson (PTB-RJ) sugeriu, então, que Passa-inho lesse a entrevista para José Carlos.'Eu tenho muito respeito por Vossa Exce-ència. mas não vou me submeter a essapenitência", respondeu o senador, arran-;ando os primeiros risos da sessão e des-contraindo o ambiente. A solução foi umapausa de dez minutos para que José Carloslesse a revista. Quando terminou a leitura.José Carlos confirmou todo o teor da en-trevista e passou a lazer afirmações objeti-vas e a apresentar novas denúncias.

José Carlos revelou como funcionava oesquema comandado por João Alves: "Em

S9, logo após a Constituinte, ele me cha-;iiou para ver uma relaçao de entidadesprivadas, onde a gente percebia que jáhavia acerto. Os parlamentares indicavamis- entidades habilitadas a receber e eraeita a relação. O João Alves, o Cid Carva-ho e o Genebaldo Correia pediam para euer o cuidado de verificar se essas entidadesestavam cadastradas no código de subven-

Genebaldo Correia"Os acertos eram feitos nascasa dos deputados JoãoAlves. Cid Carvalho eGenebaldo Correia".

João Alves"Alguns acertos o deputadoJoão Alves me contou,outros podem sercomprovados emdocumentos retirados deprocessos administrativos deministérios"

Fábio Raunheitti"Posso afirmar que algumasentidades foram colocadasno Orçamento por influênciados deputados Feres Nader eFábio Raunheitti".

Margarida Procópio"As dotações eram acertadaspreviamente com osministros (MargaridaProcópio, Annibal Teixeira,Ricardo Fiúza e CarlosChiarelli) antes daelaboração do orçamento".

Mauro Benevides"O deputado João Alves éque dizia que eles (Benevides.Ibsen Pinheiro e GastoneRighi) levavam dinheiro".

Marcílio M. Moreira"Ele (Marcílio) permitia ainclusão de emendas queatendiam a interesses deparlamentares"

José Carlos confirma as denúncias na CPI

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José Carlos contou que o ministro Henrique Hargreaves recebia dinheiro do esquema de João Alves

Josemar Gonçalves-Braslliam

, 4 • quinta-feira, 21/10/93 ? 2" Edição POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

José Carlos confirma as denúncias na CPI

¦ Ex-assessor do Senado disse que representantes de grandes empreiteiras visitavam as casas de Alves, Fiúza e Genebaldo

BRASÍLIA — O ex-assessor da ComissãoMista de OrçamentoJosé Carlos Alves dosSantos disse ontem,no primeiro depoi-mento da CPI do Or-çamento, que o deputado Ricardo Fiúza(PFL-PE) tinha conhecimento de todo oesquema de fraudes contra o Orçamentoda União comandado pelo deputado JoãoAlves (PPR-BA).

"Como líder ele partici-pava de tudo, mas como relator da Comis-são de Orçamento e como ministro eleFazia os acertos de moto próprio", acusouJosé Carlos, olhando fixo nos olhos deFiúza, que desviou o olhar.

Em vários momentos da sessão, o presi-dente da CPI, senador Jarbas Passarinho(PPR-PA), disse a José Carlos que nãodeveria sentir-se constrangido "com a pre-sença do deputado Ricardo Fiúza ou dequalquer outra pessoa por ele denuncia-da". Além de Fiúza, outro acusado estavana sala da CPI, o deputado Gastone Righi(PTB-SP).

José Carlos confirmou todas as declara-ções dadas à revista Veja, mas em algunscasos piorou a situação de parlamentaresdenunciados. "Aqui na revista está escritoque os acertos eram na casa do deputadoJoão Alves. O que eu disse, na verdade, foique os acertos eram feitos nas casas dosdeputados João Alves, Cid Carvalho e Ge-nebaldo Correia. Alguns me foram ditospelo João Alves. Outros eu mesmo presen-ciei nas casas dos três", corrigiu o ex-asses-sor da Comissão de Orçamento, acrescen-tando que no caso do hoje líder do PMDBna Câmara eram utilizadas "tanto a casado Lago quanto o apartamento que fica naquadra do deputado Fiúza (a SuperquadraNorte 302)".

. "Confiança" — José Carlos apontouo atual ministro do Gabinete Civil, Henri-que Hargreaves, como um dos beneficia-rios do esquema de corrupção de JoãoAlves. "O deputado João Alves dizia que oHargreaves era pessoa de sua confiança eque recebia dinheiro para dar suporte aoesquema no Congresso", acusou, esclare-cendo que esse fato ocorreu quando Har-greaves era assessor da liderança do PFLna Câmara.

Quando iniciou suas perguntas, o sena-dor Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentouuma relação de entidades privadas que fo-ram beneficiadas com as dotações globaisdo Orçamento, que eram disfarçadas sob arubrica de subvenções sociais. José Carlosleu a relação apresentada por Suplicy edisse: "Posso afirmar que algumas delascom certeza foram colocadas por influên-cia dos deputados Fábio Raunheitti (PTB-RJ) e Feres Nader (PTB-RJ)." O esquemade fraudes contra o Orçamento, segundoJosé Carlos, era praticado no Ministériocio Planejamento, na época do ministroAníbal Teixeira, no Ministério da Educa-ção, na gestão de Carlos Chiarelli, e noMinistério da Ação Social, com MargaridaProcópio e Ricardo Fiúza.

Indagado pelo relator da CPI, deputadoRoberto Magalhães (PFL-PE), se possuíaprovas de suas acusações, José Carlos in-formou: "Alguns acertos o deputado JoãoAlves me contou, outros podem ser com-provados em documentos retirados dosprocessos administrativos dos ministé-rios."

O início do depoimento do ex-assessorda Comissão de Orçamento foi muito con-fuso. Vestindo calça e camisa de malhaazul, José Carlos entrou na sala 2 do Sena-do — onde funcionou a CPI do PC — às18h 18. Cercado pelo senador Gilberto Mi-randa (PMDB-AM) e pelo vice-presidenteda CPI, deputado Odacir Klein (PMDB-RS). José Carlos ficou bem em frente aodeputado Ricardo Fiúza, que estava naprimeira fila das mesas destinadas aos par-lamentares. O presidente da CPI, senadorJarbas Passarinho (PPR-PA), passou a pa-lavra a Roberto Magalhães, que iniciouuma série de perguntas baseadas na entre-vista à revista Veja. Nervoso, o ex-assessordo Senado alegou que não tivera a oportu-nidade de ler toda a entrevista e deu res-postas evasivas.

Penitência — O deputado RobertoJefferson (PTB-RJ) sugeriu, então, quePassarinho lesse a entrevista para JoséCarlos. "Eu tenho muito respeito por Vos-sa Excelência, mas não vou me submeter aessa penitência", respondeu o senador, ar-rançando os primeiros risos da sessão edescontraindo o ambiente. A solução foiuma pausa de dez minutos para que JoséCarlos lesse a revista. Quando terminou aleitura, José Carlos confirmou todo o teorda entrevista e passou a fazer afirmaçõesobjetivas e a apresentar novas denúncias.

José Carlos revelou como funcionava oesquema comandado por João Alves: "Em89, logo após a Constituinte, ele me dia-mou para ver uma relação de entidadesprivadas, onde a gente percebia que jáhavia acerto. Os parlamentares indicavamas entidades habilitadas a receber e erafeita a relação. O João Alves, o Cid Carva-lho e o Genebaldo Correia pediam para euter o cuidado de verificar se essas entidades

Righi (PTB-SP). José Carlos não deixouclaro se eles participaram ou não do esque-ma: "Eles sabiam do esquema e indicavamrelações de entidades para serem beneficia-das pelo esquema de subvenções sociais."E concluiu: "O deputado João Alves é quedizia que eles levavam dinheiro."

Numa outra relação, o ex-assessor lis-tou o nome das autoridades que freqüenta-vam a casa do deputado João Alves: Gene-baldo Correia, José Carlos Vasconcellos,José Geraldo, Paes Landim, Messias Góis.Cid Carvalho, Pedro Irujo, Ricardo Fiúza.Uldorico Pinto, Edson Lobão, os governa-dores Edison Lobão, João Alves e .loa-quim Roriz, além do atual ministro Henri-que Hargreaves. Os senadores HumbertoLucena e Mauro Benevides telefonavamvárias vezes para a casa de João Alves.

Três ministérios faziam parte "com cer-

teza" do esquema de corrupção: Planeja-mento, Educação e Ação Social. "Talvez oMinistério do Interior, não tenho certeza",disse. "As dotações eram acertadas previa-mente com os ministros antes da elabora-ção do Orçamento", detalhou. Os minis-tros citados foram: Aníbal Teixeira.Margarida Procópio, Ricardo Fiúza, Cai-los Chiarelli e o atual ministro HenriqueHargreaves, na época assessor da liderançado PFL. José Carlos citou alguns contatosdos ministérios: Iolanda e Célia, da minis-tra Margarida Procópio, Iolanda, do mi-nistro Fiúza, Ribas, do ministro Chiarelli."Alguns

governadores negociavam di-retamente com o deputado João Alves, nasua casa." João Alves, segundo José Car-los, ofereceu US$ 1 milhão em moeda ame-ricana ao ex-assessor. "Ele não queria queeu falasse", disse. "Tudo

que eu vi foi emdólar", completou.

Depois de três horas de depoimento,José Carlos dos Santos afirmou que o líderdo PPR, deputado José Luís Maia (PI),também recebia dinheiro. "O João Alvesme disse que dava dinheiro a ele também",afirmou, ao responder pergunta do depu-tado Pedro Pavão (PPR-SP), que pretendiasaber em que circunstâncias havia citado olíder da bancada.

Respondendo ao senador Gilberto Mi-randa (PMDB-AM), José Carlos disse que"existem

papéis, existem relações" em seupoder que poderiam fornecer elementossobre as fraudes na elaboração do Orça-mento. Em virtude desta revelação, contra-riando afirmações anteriores, o deputadoAloizio Mercadante (PT-SP) apresentouquestão de ordem para que a CPI fizessediligências para obter os papéis. A questãofoi acatada pelo presidente da comissão:"Tomarei todas as providências para queesta busca seja bcm-sucedida."

José Carlos disse ainda, nesta fase dodepoimento, que sua mulher sabia de seuenvolvimento nestas irregularidades, masignorava o volume de recursos envolvido.Contou que o deputado João Alves, que oconsiderava um "amigo", o aconselhou aaplicar recursos no exterior e a ter umapessoa de confiança no país para abrir emovimentar contas bancárias. "Ele me dis-se que tinha uma pessoa assim." Fie negouseu envolvimento com drogas, dizendo que"há uma campanha" para desmoralizá-lo.Neste momento, o senador Jarbas Passari-nho voltou a apelar para que não se tocas-sem em questões pessoais que emociona-vam o depoente: "Não

podemos nosdesviar de nosso objetivo, estamos aquipara investigar corrupção no Parlamento eno Executivo."

Tortura — José Carlos Alves dos San-tos denunciou que foi torturado pela poli-cia em seu primeiro dia de prisão.

"Demadrugada, eles me colocaram um capuzpreto, me sentaram com os braços presosem uma cadeira e colocaram um saco piás-tico em minha cabeça, tapando o nariz e aboca. Depois bateram na região da barri-ga, me despiram a parte de baixo e deramchoques elétricos nos órgãos genitais."

Segundo o depoente, as torturas foramfeitas antes de sua entrevista á revista Veja,e os policiais queriam saber sobre o destinode sua mulher. José Carlos informou quedecidiu dar a entrevista após ser acusadode atos que não tinha praticado, comoassassinato, tráfico de drogas, falsificaçãode dólares.

O economista confirmou que ganhouUSS 80 mil na loteria em meados de 92,mas reafirmou que o restante do dinheirohavia sido recebido única e exclusivamentedo deputado João Alves. José Carlos pro-curou distinguir os parlamentares que elecomprovou ter conhecimento do esquemadaqueles que apenas haviam sido citadospor João Alves. Ele informou ao deputadoRoberto Jefferson (PTB-RJ), por exemplo,que João Alves havia comentado ter-lheefetuado pagamentos.

"Se o senhor rece-beu ou não, eu não sei", comentou o de-poente.

José Carlos esclareceu que não tinhapoder para interferir em nenhuma partedeste processo, e que sua função era ape-nas assessorar João Alves sobre as técnica-lidades do Orçamento. Por isso, recebia o"cala-boca", inclusive quando estava apo-sentado. O deputado também ameaçavademiti-lo se ele se recusasse a receber odinheiro, segundo José Carlos.

estavam cadastradas no código de subven-ções sociais. A partir dessa checagem, arelação era encaminhada aos ministérios.Após receber as dotações globais disfarça-das na rubrica de subvenções sociais, asentidades privadas devolviam parte do di-nheiro. Com certeza uma parte dessas sub-venções retornavam para o João Alves emforma de dólar."

José Carlos esclareceu que não eram sóentidades privadas que participavam desseesquema, mas também prefeituras. As enti-dades privadas, segundo explicou, eramuniversidades e escolas particulares. Umarelação obtida pelo senador Eduardo Su-plicy descobriu entre as beneficiárias a Fa-culdade de Direito de Nova Iguaçu, que odeputado José Vicente Brizola (PDT-RJ)apresentou documentos à CPI comprovan-do ser de propriedade do deputado FábioRaunheitti.

José Carlos Alves dos Santos disse quedurante o tempo era que o senador AlmirGabriel (PSDB-PA) foi relator da Comis-são de Orçamento, o esquema das subven-ções sociais continuou normalmente."Quero ressaltar que nunca vi ingerênciaou referência ao nome do senador AlmirGabriel como participante do esquema,mas quando foi relator as dotações globaiscontinuaram a ser destinadas como sub-venções sociais", afirmou. "De 1989 paracá, as dotações permaneceram com os mes-mos nomes e as mesmas classificações, compequenas diferenças. Não é possível queisso não seja detectado numa auditagem",esclareceu.

Empreiteiras — O ex-assessor do Se-nado disse que representantes de todas asempreiteiras de grande porte e boa parte

das de pequeno porte visitavam as casas deJoão Alves, Cid Carvalho, GenebaldoCorreia e Ricardo Fiúza, mas só citou aAndrade Gutierrez, a OAS, a NorbertoOdebrecht e a Queiroz Galvào. Sobre osrelatores setoriais da Comissão de Orça-mento, José Carlos afirmou que

"eramescolhidas pessoas de confiança de JoãoAlves para ocupar os postos". Ele respon-dia a uma pergunta de Suplicy, que citaraos deputados José Luís Maia, na área daSecretaria de Desenvolvimento Regional,Cid Carvalho, na Agricultura e ReformaAgrária, José Geraldo Ribeiro (PL-MG),na Ação Social, e Sérgio Guerra, noDNER. "Eu nunca presenciei os acertosentre eles, mas quando saíam da casa deJoão Alves, algumas vezes ele falava coisasdo tipo "foi boa a reunião" ou "esse aí vaiparticipar do esquema".

José Carlos disse que os parlamentaresque freqüentavam sua casa eram Genebal-do Correia, Cid Carvalho, José Geraldo eSérgio Guerra. "Muitos outros foram àminha casa, mas numa reunião social,quando foi comemorado o aniversário dodeputado João Alves", acrescentou.

O único momento de descontrole emo-cional de José Carlos foi quando Suplicyelogiou a atitude da filha de José Carlos,Adriana, de convencê-lo a falar tudo quesabia. O ex-assessor do Senado levou asduas mãos ao rosto e chorou copiosamen-te.

Segundo José Carlos, o ministro daEconomia, Marcílio Marques Moreira, nogoverno Collor. conhecia o esquema defavorecimento de parlamentares durante aexecução do Orçamento da União. "Ele

permitiu a inclusão de emendas que aten-

diam a interesses dos parlamentares, naproposta de Orçamento", disse José CarlosAlves dos Santos. Também participavamdo esquema o então secretário de Planeja-mento, Pedro Parente, e o então secretário-geral do Ministério da Economia, LuisAntônio Gonçalves.

No depoimento, José Carlos apontou aexistência de, pelo menos, três esquemas decorrupção envolvendo emendas do Orça-mento da União: o das dotações de sub-venções sociais (de que admite ter maisconhecimento), o esquema das empreitei-ras ("que é muito maior") e o esquema daelaboração orçamentária, revelando a par-ticipação do Executivo. José Carlos reve-lou que conhece pouco sobre o esquemadas empreiteiras, pois ele era negociadodiretamente com os relatores da Comissãode Orçamento do Congresso Nacional.

"Com certeza" — Num outro mo-mento importante de seu depoimento, oex-assessor relacionou os nomes de parla-mentares que

"com certeza" estavam en-volvidos no esquema de corrupção: o ex-deputado Feres Nader (PTB-RJ), os depu-tados Sérgio Guerra (PSB-PE), CidCarvalho (PMDB-MA), Fábio Raunheitti(PTB-RJ), José Carlos Vasconcellos(PRN-PE), Flávio Derzi (PP-MS), JoséLuís Maia (PPR-PI), José Geraldo (PL-MG), Carlos Benevides (PMDB-CE), EzioFerreira (PFL-AM), Genebaldo Correia(PMDB-BA) e João Alves (PPR-BA), alémdos senadores Saldanha Derzi (PRN-MS)e Ronaldo Aragão (PMDB-RO). Outrosnomes foram citados pelo assessor, mascom ressalvas: Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Mauro Benevides (PMDB-CE),Humberto Lucena (PMDB-PB) e Gastone

M. MOREIRA"Ele

(Marcílio) permitia ainclusão de emendas queatendiam a interesses deparlamentares"

"Como líder, ele (Fiúza)participava de tudo, mascomo relator da Comissão deOrçamento e como ministroele fazia os acertos de motopróprio".

RAUNHEITTI"Posso afirmar que algumasentidades foram colocadasno Orçamento por influênciados deputados Feres Nader eFábio Raunheitti".

HARGREAVES"João Alves dizia que oHargreaves era pessoa de suaconfiança e que recebiadinheiro para dar suporte aoesquema no Congresso".

BENEVIDES"O deputado João Alves éque dizia que eles (Benevides,Ibsen Pinheiro e GastoneRighi) levavam dinheiro".

"As dotações eram acertadaspreviamente com osministros (MargaridaProcópio, Annibal Teixeira,Ricardo Fiúza e CarlosChiarelli) antes daelaboração do orçamento".

ALVES"Alguns acertos o deputadoJoão Alves me contou,outros podem sercomprovados emdocumentos retirados deprocessos administrativos deministérios"

CORREIA"Os acertos eram feitos nascasa dos deputados JoãoAlves, Cid Carvalho eGenebaldo Correia".

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4 • quinta-feira, 21/10/93 u 3a Edição POLÍTICA e governoJORNAL IX) URASII.

José Carlos confirma as denúncias na CPI

¦ Ex-assessor do Senado disse que representantes de grandes empreiteiras visitavam as casas de Alves, Fiúza e Genebaldo

BRASÍLIA —O ex-assessor da ComissãoMista de OrçamentoJosé Carlos Alves dosSantos disse ontem,no primeiro depoi-mento da CPI do Or-çamento, que o deputado Ricardo Fiúza(PFL-PE) tinha conhecimento de todo oesquema de fraudes contra o Orçamentoda União comandado pelo deputado JoãoAlves (PPR-BA).

"Como líder ele partici-pava de tudo, mas como relator da Comis-são de Orçamento e como ministro elelazia os acertos de moto próprio", acusouJosé Carlos, olhando fixo nos olhos de

' Fiúza, que desviou-o olhar.Em vários momentos da sessão, o presi-

dente da CPI, senador Jarbas Passarinho(PPR-PA), disse a José Carlos que nãodeveria sentir-se constrangido "com a pre-sença do deputado Ricardo Fiúza ou dequalquer outra pessoa por ele denuncia-da". Além de Fiúza, outro acusado estavana sala da CPI, o deputado Gastone Righi(PTB-SP).

José Carlos confirmou todas as declara-çòes dadas à revista Veja, mas em algunscasos piorou a situação de parlamentaresdenunciados. "Aqui na revista está escritoque os acertos eram na casa do deputadoJoão Alves. O que eu disse, na verdade, foique os acertos eram feitos nas casas dosdeputados João Alves, Cid Carvalho e Ge-nebaldo Correia. Alguns me foram ditospelo João Alves. Outros eu mesmo presen-ciei nas casas dos três", corrigiu o ex-asses-sor da Comissão de Orçamento, acrescen-tando que no caso do hoje líder do PMDBna Câmara eram utilizadas "tanto a casado Lago quanto o apartamento que fica naquadra do deputado Fiúza (a SuperquadraNorte 302)".

"Confiança" — José Carlos apontouò atual ministro do Gabinete Civil. Henri-que Hargreaves, como um dos beneficia-rios do esquema de corrupção de JoãoAlves. "O deputado João Alves dizia que oHargreaves era pessoa de sua confiança eque recebia dinheiro para dar suporte aoesquema no Congresso", acusou, esclare-cendo que esse fato ocorreu quando Har-greaves era assessor da liderança do PFLna Câmara.

Quando iniciou suas perguntas, o sena-dor Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentouuma relação de entidades privadas que lo-ram beneficiadas com as dotações globaisdo Orçamento, que eram disfarçadas sob arubrica de subvenções sociais. José Carlosleu a relação apresentada por Suplicy edisse: "Posso afirmar que algumas delascom certeza foram colocadas por influên-cia dos deputados Fábio Raunheitti (PTB-RJ) e Feres Nader (PTB-RJ)." O esquemade fraudes contra o Orçamento, segundoJosé Carlos, era praticado no Ministériodo Planejamento, na época do ministroAníbal Teixeira, no Ministério da Educa-ção, na gestão de Carlos Chiarelli, e noMinistério da Ação Social, com MargaridaProcópio e Ricardo Fiúza.

Indagado pelo relator da CPI. deputadoRoberto Magalhães (PFL-PE), se possuíaprovas de suas acusações, José Carlos in-Ibrmou: "Alguns acertos o deputado JoãoAlves me contou, outros podem ser com-provados em documentos retirados dosprocessos administrativos dos ministé-rios."

O início do depoimento do ex-assessorda Comissão de Orçamento foi muito con-fuso. Vestindo calça e camisa de malhaazul, José Carlos entrou na sala 2 do Sena-do — onde funcionou a CPI do PC — ás18h 18. Cercado pelo senador Gilberto Mi-randa (PMDB-AM) e pelo vice-presidenteda CPI, deputado Odacir Klein (PMDB-RS). José Carlos ficou bem em frente aodeputado Ricardo Fiúza, que estava naprimeira fila das mesas destinadas aos par-lamentares. O presidente da CPI. senadorJarbas Passarinho (PPR-PA). passou a pa-lavra a Roberto Magalhães, que iniciouuma série de perguntas baseadas na entre-vista â revista Veja. Nervoso, o ex-assessordo Senado alegou que não tivera a oportu-nidade de ler toda a entrevista e deu res-postas evasivas.

Penitência — O deputado RobertoJefferson (PTB-RJ) sugeriu, então, quePassarinho lesse a entrevista para JoséCarlos. "Eu tenho muito respeito por Vos-sa Excelência, mas não vou me submeter aessa penitência", respondeu o senador, ar-rançando os primeiros risos da sessão edescontraindo o ambiente. A solução foiuma pausa de dez minutos para que JoséCarlos lesse a revista. Quando terminou aleitura, José Carlos confirmou todo o teorda entrevista e passou a fazer afirmaçõesobjetivas e a apresentar novas denúncias.

José Carlos revelou como funcionava oesquema comandado por João Alves: "Em

89. logo após a Constituinte, ele me cha-mou para ver uma relação de entidadesprivadas, onde a gente percebia que jáhavia acerto. Os parlamentares indicavamas entidades habilitadas a receber e erafeita a relação. O João Alves, o Cid Carva-lho e o Genebaldo Correia pediam para euter o cuidado de verificar se essas entidadesestavam cadastradas no código de subven-ções sociais. A partir dessa checagem, a

JOÃOALVESPivô Ofereceu USS 1milhão para que JoséCarlos se calasse

RICARDOFIÚZAComo relator, edepois ministro daAção Social,acertava as dotações

HENRIQUEHARGREAVESRecebia dinheiropara dar suporte aoesquema noCongresso

GENEBALDOCORREIAAlguns acertos eram jfeitos em sua casa •

FÁBIORAUNHEITTIEntidades indicadaspelo deputado foramcolocadas noOrçamento

MARCILIOM.MOREIRAPermitia a inclusãode emendas deinteresse deparlamentares

j BENEVIDESi Recebia dinheiro,j como Ibsen Pinheiro: e Gastone Roghi

MARGARIDA 1 CID : FERES

PROCÓPIO j CARVALHO j NADER

Acertava as dotações : Acertos foram feitos ; Participava doantes da elaboração • em sua casa : estlucmi> dedo Orçamento ; corrupção

JOSÉLUÍS MAIAPessoa de confiançado deputado JoãoAlves

! IBSEN: PINHEIRO: Sabia do esquema,: mas José Carlos nãoi sabe se recebia: dinheiro

! SÉRGIO! GUERRAi Outro deputado de• confiança de João: Alves

PEDROPARENTEParticipava doesquema decorrupção

SALDANHADERZIOutro participantedo esquema

HUMBERTOLUCENATambém sabia doesquema, mas JoséCarlos não sabe separticipava

! GASTONEj RIGHI i TEIXEIRA: Também conhecia j Como ministro,i esquema, mas : acertava as dotações: depoente não sabe se j de sua pasta: recebia dinheiro :

CHIARELLITambém ministro,acertava igualmentedotações

ROBERTOJEFFERSONJoão Alves dizia quelhe dava dinheiro,mas José Carlos nãotem provas

relação era encaminhada aos ministérios.Após receber as dotações globais disfarça-das na rubrica de subvenções sociais, asentidades privadas devolviam parte do di-nheiro. Com certeza uma parte dessas sub-vençòes retornavam para o João Alves emforma de dólar."

José Carlos esclareceu que não eram sóentidades privadas que participavam desseesquema, mas também prefeituras. As enti-dades privadas, segundo explicou, eramuniversidades e escolas particulares. Umarelação obtida pelo senador Eduardo Su-plicy descobriu entre as beneficiárias a Fa-culdade de Direito de Nova Iguaçu, que odeputado José Vicente Brizola (PDT-RJ)apresentou documentos â CPI comprovan-do ser de propriedade do deputado FábioRaunheitti.

José Carlos Alves dos Santos disse quedurante o tempo em que o senador AlmirGabriel (PSDB-PA) foi relator da Comis-são de Orçamento, o esquema das subven-çòes sociais continuou normalmente."Quero ressaltar que nunca vi ingerênciaou referência ao nome do senador AlmirGabriel como participante do esquema,mas quando foi relator as dotações globaiscontinuaram a ser destinadas como sub-vençòes sociais", afirmou. "De 1989 paracá, as dotações permaneceram com os mes-mos nomes e as mesmas classificações, compequenas diferenças. Não é possível queisso não seja detectado numa auditagem".esclareceu.

Empreiteiras — O ex-assessor do Se-nado disse que representantes de todas as

empreiteiras de grande porte e boa partedas de pequeno porte visitavam as casas deJoão Alves, Cid Carvalho, GenebaldoCorreia e Ricardo Fiúza, mas só citou aAndrade Gutierrez. a OAS. a NorbertoOdebrecht e a Queiroz Galvâo. Sobre osrelatores setoriais da Comissão de Orça-mento. José Carlos afirmou que

"eramescolhidas pessoas de confiança de JoãoAlves para ocupar os postos". Ele respon-dia a uma pergunta de Suplicy, que citaraos deputados José Luís Maia, na área daSecretaria de Desenvolvimento Regional,Cid Carvalho, na Agricultura e ReformaAgrária, José Geraldo Ribeiro (PL-MG),na Ação Social, e Sérgio Guerra, noDNER. "Eu nunca presenciei os acertosentre eles, mas quando saíam da casa deJoão Alves, algumas vezes ele falava coisasdo tipo "foi boa a reunião" ou "esse ai vaiparticipar do esquema".

José Carlos disse que os parlamentaresque freqüentavam sua casa eram Genebal-do Correia, Cid Carvalho, José Geraldo eSérgio Guerra. "Muitos outros foram âminha casa, mas numa reunião social,quando foi comemorado o aniversário dodeputado João Alves", acrescentou.

O único momento de descontrole emo-cional de José Carlos foi quando Suplicyelogiou a atitude da filha de José Carlos,Adriana, de convencê-lo a falar tudo quesabia. O ex-assessor do Senado levou asduas mãos ao rosto e chorou copiosamen-te.

Segundo José Carlos, o ministro daEconomia, Marcílio Marques Moreira, no

governo Collor, conhecia o esquema defavorecimento de parlamentares durante aexecução do Orçamento da União. "Ele

permitiu a inclusão de emendas que aten-diam a interesses dos parlamentares, naproposta de Orçamento", disse José CarlosAlves dos Santos. Também participavamdo esquema o então secretário de Planeja-mento, Pedro Parente, e o então secretário-geral do Ministério da Economia. LuísAiitônio Gonçalves.

No depoimento, José Carlos apontou aexistência de, pelo menos, três esquemas decorrupção envolvendo emendas do Orça-mento da União: o das dotações de sub-vençòes sociais (de que admite ter maisconhecimento), o esquema das empreitei-ras ("que é muito maior") e o esquema daelaboração orçamentária, revelando a par-ticipação do Executivo. José Carlos reve-lou que conhece pouco sobre o esquemadas empreiteiras, pois ele era negociadodiretamente com os relatores da Comissãode Orçamento do Congresso Nacional.

"Com certeza" — Num outro mo-mento importante de seu depoimento, oex-assessor relacionou os nomes de parla-mentares que

"com certeza" estavam en-volvidos no esquema de corrupção: o ex-deputado Feres Nader (PTB-RJ). os depu-tados Sérgio Guerra (PSB-PE), CidCarvalho (PMDB-MA). Fábio Raunheitti(PTB-RJ), José Carlos Vasconcellos(PRN-PE), Flávio Derzi (PP-MS), JoséLuís Maia (PPR-PI). José Geraldo (PL-MG), Carlos Benevides (PMDB-CE), EzioFerreira (PFL-AM). Genebaldo Correia

(PMDB-BA) e João Alves (PPR-BA), alémdos senadores Saldanha Derzi (PRN-MS)e Ronaldo Aragão (PMDB-RO). Outrosnomes foram citados pelo assessor, mascom ressalvas: Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Mauro Benevides (PMDB-CE).Humberto Lucena (PMDB-PB) e GastoneRighi (PTB-SP). José Carlos não deixouclaro se eles participaram ou não do esque-ma: "Eles sabiam do esquema e indicavamrelações de entidades para serem beneficia-das pelo esquema de subvenções sociais."E concluiu: "O deputado João Alves é quedizia que eles levavam dinheiro."

Numa outra relação, o ex-assessor li*-tou o nome das autoridades que freqüenta-vam a casa do deputado João Alves: Gene-baldo Correia. José Carlos Vasconcellos.José Geraldo, Paes Landim. Messias Góis.Cid Carvalho, Pedro Irujo, Ricardo Fiúza.Uldorico Pinto. Edson Lobão, os governa-dores Edison Lobão, João Alves e .loa-quim Roriz, além do atual ministro Henri-que Hargreaves. Os senadores HumbertoLucena e Mauro Benevides telefonavamvárias vezes para a casa de João Alves.

Três ministérios faziam parte "com cer-

teza" do esquema de corrupção: Planeja-mento, Educação e Ação Social. "Talvez oMinistério do Interior, não tenho certeza",disse. "As dotações eram acertadas previa-mente com os ministros antes da elabora-ção do Orçamento", detalhou. Os minis-tros citados foram: Anibal Teixeira.Margarida Procópio. Ricardo Fiúza. Car-los Chiarelli e o atual ministro HenriqueHargreaves. na época assessor da liderançado PFL. José Carlos citou alguns contatosdos ministérios: Iolanda e Célia, da minis-tra Margarida Procópio. Iolanda. do mi-nistro Fiúza, Ribas, do ministro Chiarelli.

"Alguns governadores negociavam di-

retamente com o deputado João Alves, nasua casa." João Alves, segundo José Car-los. ofereceu USS 1 milhão em moeda ame-ricana ao ex-assessor. "Ele não queria queeu falasse", disse. "Tudo

que eu vi foi emdólar", completou.

Depois de três horas de depoimento.José Carlos dos Santos afirmou que o líderdo PPR. deputado José Luis Maia (PI),também recebia dinheiro. "O João Alvesme disse que dava dinheiro a ele também",afirmou, ao responder pergunta do depu-tado Pedro Pavão (PPR-SP). que pretendiasaber em que circunstâncias havia citado olíder da bancada.

Respondendo ao senador Gilberto Mi-randa (PMDB-AM). José Carlos disse que"existem

papéis, existem relações" em seupoder que poderiam fornecer elementossobre as fraudes na elaboração do Orça-mento. Em virtude desta revelação, contra-riando afirmações anteriores, o deputadoAloizio Mercadante (PT-SP) apresentouquestão de ordem para que a CPI fizessediligências para obter os papéis. A questãofoi acatada pelo presidente da comissão:"Tomarei todas as providências para queesta busca seja bem-sucedida."

José Carlos disse ainda, nesta fase dodepoimento, que sua mulher sabia de seuenvolvimento nestas irregularidades, masignorava o volume de recursos envolvido.Contou que o deputado João Alves, que oconsiderava um "amigo", o aconselhou aaplicar recursos no exterior e a ter umapessoa de confiança no país para abrir emovimentar contas bancárias. "Ele me dis-se que tinha uma pessoa assim." Ele negouseu envolvimento com drogas, dizendo que"há uma campanha" para desmoralizá-lo.Neste momento, o senador Jarbas Passari-nho voltou a apelar para que não se tocas-sem em questões pessoais que emociona-vam o depoente: "Não

podemos nosdesviar de nosso objetivo, estamos aquipara investigar corrupção no Parlamento eno Executivo."

Tortura — José Carlos Alves dos San-tos denunciou que foi torturado pela poli-cia em seu primeiro dia de prisão.

"De

madrugada, eles me colocaram um capa/preto, me sentaram com os braços presosem uma cadeira e colocaram um saco pias-tico em minha cabeça, tapando o nariz e aboca. Depois bateram na região da barri-ga, me despiram a parte de baixo e deramchoques elétricos nos órgãos genitais."

Segundo o depoente, as torturas foramfeitas antes de sua entrevista á revista I \ja,e os policiais queriam saber sobre o destinode sua mulher. José Carlos informou quedecidiu dar a entrevista após ser acusadode atos que não tinha praticado, comoassassinato, tráfico de drogas, lalsilicaçaode dólares.

O economista confirmou que ganhouUSS 80 mil na loteria em meados de 92.mas reafirmou que o restante do dinheirohavia sido recebido única e exclusivamentedo deputado João Alves. José Carlos pro-curou distinguir os parlamentares que elecomprovou ter conhecimento do esquemadaqueles que apenas haviam sido citadospor João Alves. Ele informou ao deputadoRoberto Jefferson (PTB-RJ). por exemplo,que João Alves havia comentado ter-lheefetuado pagamentos.

"Se o senhor rece-beu ou não. eu não sei", comentou o de-poente.

José Carlos esclareceu que não tinhapoder para interferir em nenhuma partedeste processo.

Page 10: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

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Envolvidos em escandalo perderao

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¦ Parlamentares da CPI poem Joao Alves, Ricardo Fiuza e Jose Carlos Vasconcelos como primeiros nomes da lista de cassa$oes |||

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I Aloizio Mercadante (PT-SP) e Foi na reuniao, destinada a ava- CPI do Onjamento, foi condena- . ,, ,^,1 i -n-1 rtl pcdldo * IE^ Sigmaringa Seixas (PSDB-DF). ,iar os trabalhos da CPI e pensar do alOanos de prisao por des-

denimcia feita pelo 'Jonml da Manhu coincidiu com afastamento n.-" CrV satiS- %

I Eles se reuniram ontem no gabi- nQS passos seguintes, que se inver- vio de dinheiro publico, num ¦' ma de seguran^d nao era ^ausiato^ ^

% nete de Suplicy. teu a ordem dos primeiros depoi- processo que se arrasta desde 88. Comissao de Orgamento. Segun- minada a gestao, suas contas dos rio, e Passarinho pediu a L,orr<.a M

| O deputado Joao Alves (PPR- mentos—do economist Jose Car- Coincidencia ou nao, o PP reti- do o jornal, Fiuza apareceu na exercicios de 1984 e 1988 foram 9"? °a TomStxTff fatoTd CPI. S

| BA), ex-relator da Comissao Mis- los Alves dos Santos e do deputado rou Wagner da CPI ontem mes- propaganda eleitoral gratuita de rejeitadas pelo Tribunal de Con- Allm disso a Justica Federal nao ftj

ta de Oroamento, em decorrencia Joao Alves. O presidente da CPI, m0 e em seu iugar nomeou Ma- Wagner, em outubro do ano tas. Mas, ainda em 84, antes da tinha exnedido alvara entreeando o $

| das provas ja colhidas num pro- senador Jarbas Passarinho (PPR- rioShermon, do Para. A passado, quando este era candi- rejei?ao das contas, o Ministerio Passarinho como informou ^| cesso de mil paginas que corre no PA), pretendia ouvir ontem Joao desculpa oficial do partido e que dato a prefeito de Uberaba pelo Publico de Minas ja havia de- .' . Mi'nktArin Insli.

Supremo Tribunal Federal (STF), Alves, mas se chegou a conclusao Wagner tera que se dedicar em PRN. "Oentao ministro assegu- nunciado Wagner "por desvio 1' .

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ja esta na lista dos que vao ter de que ele deveria negar tudo. As- tempo integral a organiza^ao da rava verbas para Uberaba no de dinheiro publico municipal (?a- om 'rm>lfjni, K£ seus mandatos cassados. Os depu- sim, ficou decidido que o pnmeiro Wenda em Minas Gerais. Orgamento da Uniao desde que em proveito proprio". ga. cerca de n policiais armaci .

I tados Ricardo Fiuza (PFL-PE), depoimento sena de Jose Carlos. lomal da Manha lembra Wauner fosse eleito prefeito". No dia 1° de junho de 1988, com metralhadoras bloquearam os

|I ex-relator da Comissao de Or?a- grupo acertou tambem que sena diz a reportagem. quando Wagner ainda era pre- acessos ao gab.nete do mmistro.

|mento, e Jose Carlos Vasconcelos proposta uma acareagao entre Joao lambemashgaQoesdodeputado . . d A w feito. o juiz Mauro Jose de Sou- Mas, segundo luncionanos. Jose |I (PE), lider do PRN, entraram na Alves e Jose Carlos. "Com esta com Ricardo Fiuza (PFL-PE), Orynario '

nroferiu a sentenca: 10 anos Carlos esteve na sala do chefe de |M mira depois que se tomou publica inversao poderemos estudar o pro- um dos acusados de envo vimen-

nnnd uo de scis anos Ter- de prisao em regime fechado. gabinete, Assu Guimaraes. interli- %| ncpocia?ao de ambos, ocorrida cesso no Supremo contra Joao Al- to no esquema de corrupgao na para mandato dc se.s anos. ler dcp..saotmrfe ^ada

a de Correa. 1J.- em 1991. visando aprovar emen- ves", explicou Mercadante. L___ ——— p

Carta indica fraude ' FERIADAO EM BQzIOS \ I

Uma carta dirieida ao depu- uma linha de transmissao no tie- J1U I | ¦ IsillrnV ¦¦¦¦ 1

1 tado Ricardo Fiuza (PFL-PE), cho Piripiri-Paraiba, no Piaui, es- ¦¦¦¦***¦* , MBI ^Alll)VI|l sSy XNXex-relator da Comissao Mista de ta escrito o nome do deputado • A OPERACIONALIDADE DAS j I ¦« JlWl M lilllBWil i:«Orgamento. enviada pelo depu- Jose Luis Maia (PI), luler do UCITAQOES PUBLICAS APOS A LEI 8.666/93 ! X^WlSI wWHIWi ¦ yy f*;¦{ tado Jose Carlos Vasconcelos PPR. "Estas anotagoes indicant OrAMonmC./MvBsRocha A All A PIIEMA \\ P(PRN-PE). sub-relator do orga- que Fiuza tinha compromissos DATA:4e5deNovembrodel993 «r»|J|i

|l I- VTAOTiA/^AC 'Imento do Fundo Nacional de De- politicos e empresariais a cum- • ASPECTOS GERENCIAIS PARA

' Wwlwrt 0 llSiWrli IVI A ijsenvolvimento (gerido pelo BN- prir", disse um dos mtegrantes da CONTABIUSTAS I No Nas Rocas Island Hotel voc6 vai passar \

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DES), em 25 de dezembro de CPI. „p'^s;°MSacZaJd, ,nQ, i feriadao de 29 a 2/11 curtindo muito sol island hotel ***** b a Z io S J1991 e 0 nrimeiro indicio de frau- 0 senador Teotonio Vilela Fl- DATA: 8 a 12 de Novembro de 1993 . &gua ,resCa. Ou ate sombra se prefenr. bE'itoteS'.' ftdeque esta sob analise da CPI do lho (PSDB-AL), sub-relator do •lPI/1CM8

. . | SvafS^r^aJnS^Sl^ !' DE NOVEMBROOr^amento. orQamentO de hnergia, protestou PrincipioseNormasGeralsdeEscrituracao I e da rotina, desfrutando o clima tropical e 11 _ _ '

1 Na carta, o deputado Jose ontem contra seu envolvimento Dr1 Rose Marie de Bom complete estrutura de esportes e lazer. 1 A PARTIR DE |'*'»

Carlos Vasconcelos nede a inclu- no episodio. "Pelo que esta escri- DATA: 8 a 11 de Novembro de 1993

J E ain(ja vai ter direito a: • Welcome Drink 4AA AA* I: "k

sao no Relatorio Geral do Or<?a- to. da a entender que as emendas # FORMAQAO DINAMICADOS PREQOS j *

ilnts^vefei^A'rco^^Flecha^indsurf80"'1 \ ' ¦ US$ 300y00 ,1 |M mento dc 16 emendas que nao sao minhas. Elas sao emendas de DE VENDA - METODOLOGIAINEDITA I «Caiaque • Piscina • Boate. jj 0

m constavam dos sub-relatorios de bancada que foram deslocadas Dr.AntonioC.AlvesRocha | Assim voce garante seu lugar ao sol. cercado JJ

|t Energia e do Fundo Nacional de para o onjamento do FND, admi- DATA: 11 e 12 de Novembro de 1993 , de agua por todos os lados. \\ 7j \

'('•¦1 Desenvolvimento. Ao lado de al- nislrado pelo BNDES. porque era VIDEO CURSO I Ligue para o Nas Rocas e fa?a ja a sua reserva. j /(|\\ 1 yaumas destas emendas, Vasconce- a unica fonte de recursos que nao • UDERANQA GERENCIAL Rio de Janeiro: Tel.: 253-0001 II ?'?Pn.go

Fos fez questao de lembrar a Fiuza implicavam em remanejamento • IMP0ST0 DE RENDA Fax:263^^-2025 \ Rir) apartan,., />:r>.r ,|„ lim |M0.lr n.,r., mlonr Pessoa Juridica I Toll Free: (021) 800-B41O »•» \ mi-nto double,

quais os interesses que estavam (tirar de um lugar para coiocar • ASPECTOS P0LEMIC0S * —em jogo. Assim, ao lado de emen- noutro)", explicou. O senador DO ICMS/RJ ————

% da destinando recursos para a alagoano afirmou, ainda, queconstriwao da Hidreletrica de apenas as seis primeiras emendas priAn M mm ¦¦¦ Hk UManso (MT) esta escrito a mao tinham o seu aval, sendo que ou- y v la^vlM

que a obra esta sendo executada tras duas, para obras em Goias HBflH HT bB BdV> f, nelas empreiteiras Tratex e Men- Minas Gerais, "foram colocadas wformacoes e inscribes . f . noseu T1ft H1VI:•*! des Junior. Em outra, destinando em minha cota como sub-relator m; I q "

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flll Swr "Esta vai ser a maior devassaI ifJiPí da história, quem tentar obstruir,

( I I ||Éíg| passa a ser suspeito", disse o se-nador José Paulo Bisol. Além da

yj^JI punição exemplar dos parlamen-tares envolvidos, o grupo de par-lamentares que se reuniu no gabi-nete de Suplicy pretende jogarpesado contra as empreiteiras.Eles consideram que esta foi umadas lacunas da CPI do PC. "Não

podemos esquecer os corrupto-res", repetia o vice-presidente daCPI. Odacir Klein.

Foi na reunião, destinada a ava-liar os trabalhos da CPI e pensarnos passos seguintes, que se inver-teu a ordem dos primeiros depoi-mentos — do economista José Car-los Alves dos Santos e do deputadoJoão Alves. O presidente da CPI,senador Jarbas Passarinho (PPR-PA), pretendia ouvir ontem JoãoAlves, mas se chegou à conclusãode que ele deveria negar tudo. As-sim, ficou decidido que o primeirodepoimento seria de José Carlos. Ogrupo acertou também que seriaproposta uma acareação entre JoãoAlves e José Carlos. "Com estainversão poderemos estudar o pro-cesso no Supremo contra João Al-ves", explicou Mercadante.

1LIMAR FRANCOBRASÍLIA

— O pedido j|de cassação |jdos parlamen- |tares envolvi- Idos será uma Idas conse- ¦

qüências inevitáveis da CPI doOrçamento. Esta é a conclusão aque chegaram os senadoresEduardo Suplicy (PT-SP), JoséPaulo Bisol (PSB-RS) e PedroSimon (PMDB-RS) e os depu-tados Odacir Klein (PMDB-RS), vice-presidente da CPI,Aloizio Mercadante (PT-SP) eSigmaringa Seixas (PSDB-DF).Eles se reuniram ontem no gabi-nete de Suplicy.

O deputado João Alves (PPR-BA), ex-relator da Comissão Mis-ta de Orçamento, em decorrênciadas provas já colhidas num pro-cesso de mil páginas que corre noSupremo Tribunal Federal (STF),já está na lista dos que vão terseus mandatos cassados. Os depu-tados Ricardo Fiúza (PFL-PE),ex-relator da Comissão de Orça-mento. e José Carlos Vasconcelos(PE), líder do PRN, entraram namira depois que se tornou públicanegociação de ambos, ocorridaem 1991. visando aprovar emen-

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O senador Teotônio Vilela Fi-lho (PSDB-AL), sub-relator doorçamento de Energia, protestouontem contra seu envolvimentono episódio. "Pelo

que está escri-to, dá a entender que as emendassão minhas. Elas são emendas debancada que foram deslocadaspara o orçamento do FND, admi-nistrado pelo BNDES, porque eraa única fonte de recursos que nãoimplicavam em remanejamento(tirar de um lugar para colocarnoutro)", explicou. O senadoralagoano afirmou, ainda, queapenas as seis primeiras emendastinham o seu aval, sendo que ou-tras duas, para obras em Goiás eMinas Gerais, "foram colocadasem minha cota como sub-relatorde eneraia indevidamente".

Uma carta dirigida ao depu-tado Ricardo Fiúza (PFL-PE),ex-relator da Comissão Mista deOrçamento, enviada pelo depu-tado José Carlos Vasconcelos(PRN-PE). sub-relator do orça-mento do Fundo Nacional de De-senvolvimento (gerido pelo BN-DES), em 25 de dezembro de1991, é o primeiro indício de frau-de que está sob análise da CPI doOrçamento.

Na carta, o deputado JoséCarlos Vasconcelos pede a inelu-são no Relatório Geral do Orça-mento de 16 emendas que nãoconstavam dos sub-relatórios deEnergia e do Fundo Nacional deDesenvolvimento. Ao lado de al-gumas destas emendas, Vasconce-Tos fez questão de lembrar a Fiúzaquais os interesses que estavamem jogo. Assim, ao lado de emen-da destinando recursos para aconstrução da Hidrelétrica deManso (MT) está escrito à mãoque a obra está sendo executadapelas empreiteiras Tratex e Men-des Júnior. Em outra, destinandorecursos para a Chesf construir

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO 2ÜEd'Ç3°1 qiiinta-,ci™-21/10/93• 5

Fiúza provoca

crise de nervos em José Carlos

a Deputado acusado de participar do esquema apela para questões pessoais e depoente soca a mesa e cai em choro convulsivo

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BRASÍLIA— Aos 15minutos dehoje. JoséCarlos pus-sou por ou-tro momentode descontrole emocional apósdiscutir com o deputado RicardoFiúza (PFL-PE) sobre o envolvi-mento do parlamentar nas denún-cias. Fiúza tomou a iniciativa decitar a mulher de José Carlos.Ana Elisabeth Lofrano, desapare-cida há um ano. Durante um lon-go discurso. Fiúza disse: "Duran-

te uma fase difícil dorelacionamento do doutor JoséCarlos com sua mulher, eu che-guei a aconselhar que ele lutassepor seu casamento a todo custo."Quando o senador Jarbas Passari-nho concedeu a palavra a JoséCarlos, ele afirmou: "Onero lem-brar ao deputado Fiúza quequando ele me deu aquele conse-lho. lez um adendo."

Fiúza interpelou: "Que aden-do?" E José Carlos respondeu: "O

senhor me perguntou: "Mas ela

sabe dessas coisas?" Fiúza rapida-mente perguntou:

"Que coisas?"

José Carlos empurrou o microfo-ne. deu um soco na mesa e gritou:"As coisas do Orçamento", cain-do. em seguida, num choro con-vulsivo.

Antes desse episódio. Fiúza eJosé Carlos tiveram outra discus-são. Fiúza perguntou se algumavez tinha mandado José Carlossair da sala de sua casa para elepoder conversar com alguma pes-soa. José Carlos respondeu quesim. "E o senhor já viu algumempreiteiro em minha casa?", in-dagou Fiúza. "Vi. sim. Já vi oCláudio Mello, da Odebrecht. eum outro empreiteiro de Peruam-bueo". respondeu. Mais tarde II-cou esclarecido, pelo próprio Fiú-za. que era Antônio QueirozGalvào. da Construtora QueirozGalvào. A discussão só parouquando o senador Jarbas Passari-nho advertiu a Fiúza que aquilonão era uma acareação.

O deputado Ricardo Fiúzaconfessou que só eslava presente àCPI depois de ter tomada doiscomprimidos de Lexotan. Eleafirmou que renuncia à vida pú-blica e dá tudo o que tem se ficarcomprovado que está envolvido. Fiúza: situação constrangedora

No intervalo, telefonema à filha

BRASÍLIA — O economista JoséCarlos Alves dos Santos teve umacrise nervosa no intervalo de seudepoimento, mas logo se recupe-rou. Durante os 20 minutos quederam para ele descansar e se ali-mentar. telefonou para a filhaAdriana e. enquanto conversavacom ela. chorou forte. A crise aca-bou retardando o depoimento, rei-niciaclo ás 22h57. Quando voltou.José Carlos, respondendo ao depu-tado Sérgio Miranda (PC do B-MG), disse que conhecia CláudioMelo. da construtora NorbertoOdebrecht. e que já o vira na casado deputado João Alves.

José Carlos afirmou que é possi-vel identificar as obras pedidas pe-Ias empreiteiras, porque há ofíciosem vários ministérios, com a rela-çào das obras enviadas pelo depu-tado José Alves. "Aí. é só ver quaisos parlamentares que assinaram asemendas", disse ele. José Carlostambém não negou que parte dosmais de USS I milhão de dólaresque recebeu de João Alves era di-nheiro de empreiteiras e ressaltouque, algumas vezes, o pagamentoera até adiantado. Segundo ele. nãosabia que havia dólares falsos, "e

provavelmente nem o João Alvessabia disso".

Perguntado sobre o depósito novalor de CRS 3 bilhões feito por eleno Banco Nacional, no dia 31 dedezembro de 1992, José Carlos dis-se que estava apavorado para pagaro resgate porque tinha medo demostrar os dólares e ter que expli-car sua origem e. segundo ele. fezum empréstimo ao banco. Nesseponto, ele se confundiu, afirmandoprimeiro que tinha vendido duassalas e uma caminhonete, e depoisdizendo que tinha apenas empenha-do para conseguir o empréstimo.

inquéritos — Para Bisol, elelistou os inquéritos a que está res-pondendo. negando ligação comtráfico de entorpecentes e afirman-do que a polícia jamais vai poderdizer que seu dinheiro veio do tráfi-eo. "Não tem nada a ver comigo".Ele também relembrou o supostoseqüestro da mulher e disse nãoacredilar que a causa possa estarligada á Comissão de Orçamento.Sobre os dólares falsos, disse acre-ditar que nem mesmo o deputadoJoão Alves, que os deu a ele, sabiaque eram falsos.

O economista disse ainda que"tem muita gente boa no Congres-

so. honesta, séria", mas que suasdenúncias não são novidade paraninguém. Ele se atrapalhou na horade responder se a polícia achou osdólares na primeira, segunda outerceira vez que fez buscas em suacasa. Depois, afirmou que foi nasegunda. Não soube explicar por-que não os escondeu depois da pri-meira visita policial:

"Não tinha oque fazer com eles. Não estavapreocupado. Não sabia que elesiam voltar."

Bisol. depois de ouvir José Car-los, disse que o depoimento temforça e que a prova material seriamos dólares. Para o senador, o que épreciso saber é como se provaráque os dólares vieram mesmo depropinas originárias de negóciosfeitos em função do Orçamento."Evidentemente, vai ter gente di-zendo que a origem é outra, comopor exemplo, tóxico", disse Bisol.provocando imediata reação noeconomista: "Eu nunca mexi comtóxico na minha vida."

Bisol então perguntou por que apolicia teria aberto inquérito portráfico de drogas, e José Carlosaventou a possibilidade de ter sidovítima de uma "armação".

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6 • quinta-feira, 21/10/93 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

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INFORME JB

TEODOMIRO BRAGA, com sucursais

Oministro-chefe da Casa Civil, Henrique Hargreaves, acusa-

do de participar do esquema de corrupção do Orçamentona época em que trabalhava na Congresso, admite a hipótese dese demitir do cargo, mas afirma que não decidirá sob pressão.

Isso é coisa que vou decidir. Não é coisa que os outrosresolvam por mim — afirma Hargreaves, que na segunda-feira

pôs o cargo à disposição do presidente Itamar.Hargreaves confirmou que tinha intimidades com o chefe da

quadrilha que fraudava o Orçamento, mas nega que o deputadoJoão Alves fosse freqüentador assíduo do seu gabinete noPalácio do Planalto. Diz que neste ano Alves pediu três audiên-cias e compareceu a duas.

Um dos integrantes do grupo de Juiz de Fora que cerca o

presidente, Hargreaves jura que é inocente no escândalo doOrçamento, sobre o qual afirma não ter opinião.

Não acho nada. O que posso achar? Esse negócio deachar é perigoso.

Outras declarações do ministro-chefe do Gabinete Civil:Não posso aceitar acusações de um sujeito que está na

cadeia.Estou entrando nessa história de gaiato. Nunca participei

do Orçamento nos meus 36 anos de trabalho na Câmara.José Carlos dos Santos mistura muita coisa, há muita

gente misturada, seguindo uma estratégia de advogado.?

Até as 22h de ontem. Hargreaves ainda não tinha pedidodemissão.

Rindo por último?Feliz da vida, o ex-presiden-

te Collor deu anteontem à noiteentrevista ao canal de língua es-panhola da CNN.

Apesar da insistência do re-pórter, Collor não quis falar so-bre o escândalo do Congresso,para não atrapalhar o julgamen-to do seu processo no STF.

Mas não escondeu suaimensa satisfação com os acon-tecimentos.Brizolaço

Do governador Brizola, fi-losofando sobre o novo mar delama:

— Já pensou o parlamenta-rismo com esse Congresso?

SQS 212A imagem do Congresso

pode sofrer outro duro golpe seJosé Carlos dos Santos resolverfalar sobre as jestinhas que pro-movia em seu apartamento naSQS 212, animadas pelo estoquede objetos sexuais e filmes por-nográficos apreendido pela poli-cia.

Alguns dos parlamentaresque fraudaram o Orçamentocom Santos também teriam Ire-qüentado as orgias e a participa-ção de três deles estaria registra-da numa fita de vídeo,asseguram deputados a par doescândalo.Cara a cara

A CPI do Orçamento pre-para uma acareação entre o cor-rupto-denunciante José Carlosdos Santos e o deputado JoãoAlves (PPR-BA), acusado de sero homem da mala do Orçamen-to.

Entre os integrantes daCPI, o encontro já era chamadoontem de pororoca da lama.Baderninha

O ibope do escândalo noOrçamento é tão alto no Con-gresso que as sessões das outrasCPls têm ficado às moscas.

Terça-feira à noite, o vice-presidente da CPI da Desestati-zaçào, deputado Paulo Ramos(PDT-RJ), aproveitou a presen-ça de apenas mais dois parla-mentares e aprovou a quebra desigilo bancário de diretores doBNDES e participantes de lei-lões da privatização.

Horas mais tarde, descober-ta, a traquinagem foi cancelada.Mal de família

Não é apenas o ex-assessor

da Comissão de Orçamento JoséCarlos Alves dos Santos que temum passado nebuloso em suafamília.

Seu irmão, Antônio CarlosAlves dos Santos, foi indiciadopela Polícia Federal, por causade denúncias de irregularidadesem sua gestão na presidência daCentral de Medicamentos nogoverno Collor.Poupança

Para defender o Banco doBrasil das críticas do senadorGilberto Miranda (PMDB-AM), que discursou terça-feirano Senado contra os altos sa-lários da instituição, o senadorEpitácio Cafeteira lembrou or-gulhoso que só teve dois em-pregos na vida: no BB e napolítica.

Entre risinhos. seus cole-gas perguntavam em qual dosdois empregos ele teria poupa-do dinheiro suficiente para cir-cular com suas Mercedes emBrasília.Novo Napoleão

Não é só o ex-presidenteSarney que tem pena do estadopsicológico do líder do governono Senado, Pedro Simon.

Vários outros parlamenta-res também suspeitam que o se-nador, cada vez exagerado nosgestos e na retórica, não estábatendo bem dos pinos.

Até já arranjaram um apeli-do para o novo Simon: MalucoBeleza.Nota óbvia

Edital com as instruções so-bre o vestibular ao Curso deMúsica da UnB, publicado nosjornais de Brasília, pede aos can-didatos que não esqueçam decomparecer no local das provascom os instrumentos musicaisque pretendem aprender a to-car.

E acrescenta: "E dispensá-vel levar o piano."Outro escândalo

Tem sujeira feia no Institu-to Nacional da Propriedade In-dustrial.

Três ex-presidentes do 1NPI— Hissao Arita, Mauro Arrudae Arthur Carlos Bandeira — fo-ram denunciados em inquéritona Policia Federal, por peculatoe formação de quadrilha.

No próximo dia 27, os trésprestam depoimento na 48a Va-ra Criminal do Rio.

LANCE-LIVRE

É bom pedir logo a prisão preventivados acusados antes que os anões se jun-tem a PC.

O parlamentar que quiser reivindicarsessão secreta para a CPI do Orçamentoterá que fazer o pedido em público, duran-te reunião da própria CPI.

Hoje, o presidente da Câmara, ino-céncio de Oliveira, faz 53 anos. Ontemavisou que não gosta de festas e nemaceita presentes. Nesses dias bicudos, sófazer aniversário já compromete parla-mentar.

Alegando que todo o Congresso está"sob suspeita" por causa do escândalo noOrçamento, o PDT apresenta hoje projetode resolução pedindo formalmente a inter-rupção da revisão constitucional.

Se as eleições fossem realmente ante-cipadas. o TSE não teria os recursosdisponíveis para garanti-las. Os CRS 13bilhões previstos para isso no Orçamen-to de 1994 só a-riam liberados em abril.

Jó Soares dará inicio a uma nova CPIparalela em seu programa no SBT. Se-gunda-reira entrevistará um dos anões daComissão de Orçamento.

O promotor responsável pela apura-ção da chacina de Vigário Geral, LuísOtávio de Freitas, sofreu infarto ontem àtarde e está internado na UTI do Pró-Cardíaco.

O falecido cartunista Henfil, irmão deBetinho, será homenageado hoje pela han-cada do PT na Câmara dos Vereadores doRio, com a entrega da Medalha PedroErnesto aos seus familiares, às 18h30.

O programa Vox Populi, da RadioCatedral, da Arquidiocese do Rio. abor-dará hoje o problema das sangues doRio e dos arrastões na práia, ás I8h0>.logo depois da Ave-Vlaria.

A jornalista Rose Esqueuazi, do JB,lança hoje, às 20h30, no Cineclube Esta-ção Botafogo, seu livro No túnel do tem-po, uma memória afetiva da TV brasilei-ra.

Hoje. Tatiana Memória, secretáriapara Assuntos Extraordinários do go-\enio Brizola, anuncia, na FaculdadeCarioca, a implantação de computado-res nos Cieps do Rio.

Lama, lama, lama.

Polícia tem teoria para

assassinato

n Mulher de José Carlos pode ter sido morta por esquema de corrupção do marido

FRANCISCO GONÇALVESBRASÍLIA

— A PolíciaCivil suspeitaque a mulherdo economistaJosé CarlosAlves do San-tos, Ana Elisabèth Lofrano dosSantos, foi assassinada pelo esque-ma de corrupção em que seu mari-do estava envolvido. Defendida pe-

kr^ \\,m

lo secretário de Segurança doDistrito Federal, João Brochado,esta linha de investigação vem sen-do seguida pelos delegados da Poli-cia Civil que trabalham no inquéri-to sobre o desaparecimento de AnaElisabèth."Pelas características do crime ahipótese mais forte é de que a mu-lher tenha sido morta pelo esquemacorruptor ligado a seu marido",afirmou o coronel Brochado. Pela

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®>ont'^lc'a Universidade Catdlica do Rio de Janeiro

quantidade de dólares achados empoder do economista e seu envolvi-mento na divulgação da versão doseqüestro de Ana Elisabèth, a Poli-cia Civil vem reunindo indícios pa-ra provar se José Carlos teve parti-cipação direta na morte da mulher."O esquema corruptor pode ter as-sassinado Ana Elisabèth com ousem o conhecimento de José Car-los", comentou o secretário.

Em outra frente de investigação,

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a Polícia Civil aprofunda as dili-gências na intenção de descobrirprovas de que o economista tam-bém está envolvido em tráfico in-ternacional de drogas. Nesse caso,o inquérito passaria para a PF. Adelegacia de Tóxicos aguarda re-latório do Departamento de Avia-ção Civil sobre os deslocamentosdo avião Seneca II da empresa Pia-ta Táxi Aéreo, de propriedade daamante de José Carlos, Crislene.

CXJT fará dia

10 plebiscito

sobre eleição

SÃO PAULO — A CUT vai pro-mover um plebiscito no próximodia 10 para saber se a populaçãoquer a revisão constitucional e aantecipação das eleições gerais. Se-gundo seu presidente, Jair Mene-guelli, a proposta é que, além dosfiliados, participem da votação to-dos os cidadãos interessados. Ape-sar da consulta, para Meneguelli"nesse momento, o eixo da conjun-tura não é a discussão sobre aseleições antecipadas mas o resulta-do da CPI".

No próximo dia 27. dirigentesda CUT vão a Brasília com repre-sentantes da OAB, CNBB, ABI,prefeitos e governadores para en-tregar um documento aos presiden-tes da Câmara e do Senado solici-tando o adiamento da revisão. "E

inadmissível que de manhã parla-mentares sejam réus acusados desuborno e â tarde eles legislem emnome do Brasil, como se nada esti-vesse acontecendo", lamentou. "Sehouver maracutaia na CPI e as in-vestigações não forem até as últi-mas conseqüências, com a puniçãodos culpados, posso ficar a favor daantecipação das eleições", afirmou.Na reunião realizada pela executivada central, não houve unanimidadesobre a antecipação das eleições.Por isso. a CUT vai acatar o resul-tado do plebiscito. A consulta po-pular no dia 10 será transformadaem um dia de luta.

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Os cadernos do Classificados circulam diariamento noEstado do Rio de Janeiro Aos sábados e domingos emtodos os estados. A revista Programa, que sai as sex-tas-feiras. circula no Estado do Rio de Janeiro© JORNAL DO BRASIL S. A. 1993Os textos, fotografes o demais criações intelectuais publica-dos neste exemplar não podern ser utilizador, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema de banco de dados ouprocesso similar, em qualquer forma ou meio mecânico,eletrônico, inicrofilmagem fotocópia, gravação etc . semautorização escrita dos titulares dos direitos autorais

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Page 13: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

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¦JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNOquinta-feira, 21/10/93 • 7

PF vai convidar políticos para

depor

¦ Delegado quer ouvir todos os citados por ex-assessor, inclusive três governadores

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. BRASÍLIA— A PolíciaFederal vaiconvidar paraprestar depoi-mento todosos políticos ci-tados pelo economista José CarlosAlves dos Santos como beneficiá-rios do esquema de corrupção na.Comissão Mista de Orçamento doCongresso Nacional. Até mesmo osgovernadores Edson Lobão, doMaranhão, João Alves, de Sergipe,e Joaquim Roriz, do Distrito Fede-ral, deverão ser chamados paraprestar esclarecimentos sobre en-volvimento em irregularidades nacomissão.

Antes de formalizar os convitesaos políticos — que não são obriga-dos a comparecer à Polícia Federal—, o delegado Magnaldo José Ni-colau, que preside o inquérito sobreo caso, vai ouvir o depoimento deJosé Carlos. "A

partir do que elefalar é que vamos definir o rumodas investigações", explicou Mag-naldo. Caso o economista confirmeas declarações que deu à revistaVeja, o delegado pretende intimartambém os representantes das em-preiteiras Andrade Gutierrez, Nor-berto Odebrecht e OAS, que teriamsido favorecidas na elaboração deemendas do Orçamento Geral daUnião.

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O superintendente do DPF emBrasília, Edmo Salvatori, e o dele-gado Magnaldo receberam ontemos cinco volumes e 18 anexos doinquérito instaurado em novembrode 1991 para apurar o envolvimen-to do deputado João Alves (PPR-BA) no esquema de corrupção naComissão de Orçamento. Esse in-quérito será aproveitado para asnovas investigações sobre a cobran-ça de propinas envolvendo parla-mentares e empreiteiras. Quandotrabalhava neste caso, MagnaldoNicolau tentou duas vezes ouvir odepoimento de João Alves. O depu-tado não aceitou o convite.

Contas — O titular do inquéri-. to pretende pedir à Justiça autori-zação para fazer uma devassa nascontas bancárias do deputado JoãoAlves nos últimos cinco anos. Oministro Moreira Alves do Supre-mo Tribunal Federal já autorizou a

quebra do sigilo das contas bancá-rias do parlamentar entre março de1990 e julho de 1991. O delegadovai remeter a autorização ao BancoCentral, que fará o levantamentodas contas de João Alves e também-;dos ex-secretários de Habitação e'Saneamento do Ministério da Ação'Social, respectivamente, RamonArnús Filho e Walter Annicchino.

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Processo contra João Alves já está com Magnaldo (E) e Salvatori

; A intenção da Polícia Federal éaproveitar o que já foi apurado noinquérito aberto em novembro de1991 contra o deputado João Alves(PPR-BA) e prosseguir as investi-gações a partir das novas denúnciasde José Carlos. O diretor-geral doDPF, coronel Wilson Romào, lem-brou que o economista não foitransferido ontem para a superin-tendência da PF por questões desegurança: "Tanto a Papuda quan-to nós temos condições de fazer asegurança dele." A segurança nasuperintendência do DF, disse ocoronel, já está reforçada.— g três

Inquérito prossegue com a nova denuncia

.. . p* i r» i:—~ */mi r» mnelanoo rlp IacP PíirlnQ HílTíl llllClfO foi deicontra o mafioso Marco Pugliese,Romão afirmou ainda que, todas asvezes que a Polícia Civil do DFprecisar tomar o depoimento de Jo-sé Carlos (que também responde ainquérito por homicídio de sua mu-lher e ocultação de cadaver), eleserá colocado à disposição.

A transferência do economistaJosé Carlos Alves dos Santos para a

guarda do DPF foi negociada entreo Secretário de Segurança do Dis-trito Federal, João Brochado, e oministro da Justiça, Maurício Cor-rêa. O presidente da CPI do do

vezes superior ao normal —, por- Orçamento,-senador Jarbas.Passa-

que em suas dependências se en- rinho (PPR-PA), também requisi-

tou a mudança de José Carlos paraa Polícia Federal. "Ele agora estásob custódia da PF", assinalou oministro da Justiça.

Segundo o coronel Romão, oex-diretor do Departamento de Or-çamento da União foi removidopor estar indiciado em crime de usode moeda falsa, que é da competên-cia da Justiça Federal.'"Além disso,o deslocamento para os depoimen-tos na CPI fica facilitado", afirmouRomão. Caso o procurador-geralda República, Aristides Junqueira,considere necessário abrir outro in-quérito, o delegado Galileu Rodri-gues Pinheiro, de Goiânia, será orespõnsáveipelas-investigaçõesJ5!^

nheiro foi da equipe do delegadoPaulo Lacerda e apurou o EsquemaPC.

Além do inquérito sobre uso demoeda falsa (José Carlos foi presono dia 8 passado com USS 800 mil,dos quais USS 30 mil eram falsos),também poderá ser aberto inquéri-to sobre tráfico de drogas, disse ocoronel Romão. Ele informou tam-bém que o delegado Magnaldo JoséNicolau, que foi responsável peloinquérito contra o ex-ministro An-tonio Rogério Magri, irá comandaras apurações sobre o esquema decorrupção na Comissão Mista doOrçamento do Congresso.

Transferência cinematográfica

I | Amparado por uma escoltacinematográfica, digna dc mafiosoitaliano, o economista José CarlosAlves dos Santos foi transferidoontem da Penitenciária da Papudapara a carceragem da Superinten-dència da Polícia Federal. Quinzecarros, atiradores de elite c até umhelicóptero foram mobilizados pa-ra a transferência do prisioneiro.Após percorrer os cerca dc 30 qui-lômetros entre a Papuda e o DPF.

José Carlos saiu do carro blindadoda Polícia Militar protegido porum colete à prova de balas, umamáscara e seis policiais com escu-dos. O economista fez exames mé-dicos para comprovar que não ha-via qualquer tipo de lesãocorporal e, uma hora depois, se-

guiu já sob da Polícia Federal pa-ra prestar depoimento no Con-cresso.

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8 • quinta-feira, 21/10/93 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

[Alves

'comprou'

eleição com verbas federais

¦ Cerca de US$ 27 milhões foram parar nos redutos eleitorais do deputado na Bahia, às vésperas ou logo depois da eleição de 9(

FRANK.LIN MARTINSBRASÍLIA

— Um espeta-cular derramede verbas fede-rais na Bahia,liberadas peloMinistério doBem-Estar Social, então comanda-do pela ministra Margarida Procó-úo, garantiu a eleição em 1990 doeputado João Alves (PPR-BA), najoca relator-geral da Comissão de

Jrçamento do Congresso. Cerca deUS$ 27 milhões foram despejadosnos redutos eleitorais de Alves nasvésperas e logo depois das eleições.Desse total, quase USS 4 milhõesforam liberados a fundo perdido,sem qualquer controle, para prefei-turas ou entidades beneficientes li-gadas ao deputado pelo ConselhoNacional do Serviço Social(CNSS). Um dos sete membros doconselho era o então chefe da asses-soria de Orçamento do Senado, Jo-sé Carlos Alves do Santos. Os res-tantes USS 23 milhões foramrepassados para obras de habitaçãoe saneamento.

Mais votado — Em 1990,João Alves foi o terceiro deputadomais votado na Bahia, com 68 mil900 votos, chegando atrás apenasde Waldir Pires, ex-governador doestado, e de Luís Eduardo Maga-lhães, filho do atual governador,Antônio Carlos Magalhães. Os 39municípios do interior onde ele foifortemente votado receberam pra-ticamente o mesmo volume de re-cursos destinado no período aoestado de São Paulo. Os prefeitosde seus principais redutos eleito-rais receberam entre agosto e no-vembro de 1990 em torno de USS500 mil, dos quais nunca presta-ram contas ao CNSS.

Um cruzamento entre o mapade votação de João Alves e a pia-nilha de verbas liberadas pelo Mi-nistério do Bem Estar Social mos-tra uma absoluta coincidência demunicípios: Abaira, Aratuípe,

Aurelino Leal, Caatiba, Carave-Ias, Castro Alves, Condeúba,Cordeiros, Dário Meira, EntreRios, Eunápolis, Filadélfia, Fir-mino Alves, Guajeru, Ibipitanga,Iguaí, Ipirá, Itabela, Itaetê, Itajuí-pe, Itambé, Itarantim, Itororó,Jacaraci, Macarani, Maetinga,Malhada, Malhada de Pedras,Maragogipe, Nova Itarana, Para-mirim, Piatá, Piripa, Potiragua,Presidente Jânio Quadros, Quixa-beira, Rio de Contas, Serra Dou-rada e Vitória da Conquista.

Na maioria dos casos, umaparte dos recursos foi liberada an-tes das eleições e outra depois,mostrando que João Alves con-trolava inteiramente o esquema deliberação de verbas do CNSS, epodia montar um cronograma queimpedisse eventuais traições doschefes políticos locais.

PFL — Em geral, os recursospúblicos foram destinados a pre-feitos do PFL, partido pelo qualse elegeu Alves. Mas em váriosmunicípios eles conseguriam se-duzir prefeitos de legendas adver-sárias, como em Nova Itarana eEunápolis, onde a prefeituras, queeram do PMDB, receberam USS180 mil e USS 375 mil — coinci-dentemente na mesma data, 14 deagosto de 1990.

Quando não foi possível com-prar a peso de ouro o apoio dosprefeitos, João Alves apelou para"o financimento de entidades bene-cientes controladas por seus caboseleitorais. Em Vitória da Conquis-ta, por exemplo, o Núcleo de Vo-lunatárias Sociais, controlado pe-la candidata a deputada estadualMargarida Oliveira, que faziauma dobradinha com Alves, bo-tou a mão em nada menos de USS350 mil cedidos pelo CNSS. JoãoAlves teve 1 mil 346 votos no mu-nicípio, o que dá uma média deUSS 260 do dinheiro do contri-buinte por voto do deputado.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTOSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

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COMUNICADOA Comissão Especial de Licitação, instituída pela Portaria n° 19/SAG/MEC, de 14 de novembro de 1993, leva ao conhecimento dos interes-sados que procedeu alterações no Edital e seus Anexos, estando taisdocumentos à disposição na sala 306, 3o andar do Anexo II, BI. "L", doMinistério da Educação e do Desporto, em Brasília—DF.Fica mantida a data de 28 de outubro corrente, às 9:00 horas, para orecebimento dos envelopes contendo documentação e propostas.

SEVERIANO FLORENCIO NETOPresidente da Comissão

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terceiro mais votado, atrás de Waldir e Luiz Eduardo

Onde Alves despejou verbas em 1990

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MINISTÉRIO DE MIKA8 E ENERGIAAVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS N° 310.11.9150/93Objeto: Fornecimento de papelões hidráulicos e volumoides durante o períodode 180 dias corridos.Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Setor de Compras daFRONAPE, sito Rua Carlos Seidl 188, sala 339, Caju - Rio de Janeiro/RJ.Abertura das Propostas: Dia 5/11/93 às 13h, na Rua Carlos Seidl 188,2a andar(sala de reuniões da DISUP) - Rio de Janeiro/RJ.

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MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

AVISO DE ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS

CONCORRÊNCIA INSS/SERJ — 01/93

O INSS realizará em 18.11.93 Concorrência Públicapara alienação de imóveis de sua propriedade. A vendados imóveis será feita

%a vista ou a prazo. O Edital deConcorrência e seus anexos encontram-se à disposiçãodos interessados na Rua Pedro Lessa. 36 — sala 1.111,Centro-RJ. no horário das 10:00 às 16:00 horas, desegunda a sexta-feira.

CadernoSeu Bolso DOMINGO no seu JB

A fortuna meteórica

¦ Ex-janguista, foi

um 'revolucionário

de primeira hora'

SALVADOR — Quando o

deputado federal JoãoAlves de Almeida (PPR-BA)começou sua carreira políticana Bahia, na década de 60, játinha uma vida financeiraconfortável, por causa do sa-lário privilegiado que recebiacomo procurador do Institu-to dos Aposentados e Pensio-nistas Bancários (IAPB).Mesmo assim, os sinais exte-riores de riqueza eram mini-mos. Ele morava em umapartamento modesto noCorredor da Vitória, um dosbairros mais elegantes de Sal-vador, mas quando falar notelefone recorria ao vizinho, osenador Ruy Bacellar.

Hoje, além dos quatro apar-tamentos em Salvador, o depu-tado tem um jatinho Leaijet,que está em nome do seu sóciona empresa de táxi aéreo Ajax,sediada no Rio. A bordo, cadapoltrona tem uma minitelevi-são e as refeições são servidasem pratos, talheres e copos quecustaram USS 3 mil.

Luxo — De acordo comregistros imobiliários, João Al-ves aparece como proprietárioapenas do apartamento 202,na Rua José Pancet, n° 2, loca-lizado no Morro do Ipiranga,onde só mora quem tem muitodinheiro. Os outros três apar-tamentos ficam no edifício Be-verly Hills, de 14 andares, lo-calizado no Itaigara, umbairro também habitado porfamílias de alta renda.

A compra, avaliada em USS2,850 milhões, foi realizada hácerca de dois anos, quandoJoão Alves pertencia à Comis-são Mista de Orçamento noCongresso. Com o salário li-quido de CR$ 450 mil de umdeputado federal, os corretoresadmitem que é impossível ad-quirir estes imóveis.

Um desses três apartamen-tos é a cobertura número 1401,de 540 metros quadrados deárea útil, avaliada em USS 2milhões. O imóvel está fecha-do, mas os vizinhos garantemque João Alves pretende habi-tá-lo, porque recentemente foifeita uma reforma que custouUSS 700 mil e uma decoraçãoavaliada em mais USS 700 mil.

Jango — Eleito pela pri-meira vez deputado federal pe-lo PTB, em 1962, João Alvesera um dos políticos mais in-fluentes junto ao presidenteJoão Goulart. Os políticosmais antigos da Bahia contamque Jango assinava papéis embranco e entregava ao depu-tado para fazer as nomeaçõesque desejasse. Mesmo com esteprestígio, João Alves foi dogrupo petebista que aderiu aogolpe de 64. No mesmo ano.apoiou o general Castelo Bran-co e se filiou à Arena.

Na última eleição para go-vernador, alguns políticos ga-rantem que seu apoio foi deci-sivo para a vitória dogovernador Antônio CarlosMagalhães, que não mantémvínculo de amizade com o de-putado. Nesta eleição, ele ten-tou realizar o sonho de sersenador, mas foi vetado hábil-mente por ACM .

Ex-líder é investigado

FRANCISCO GONÇALVESJORGF. VASCONCELOS

BRASÍLIA — A Polícia Federaltem indícios de que o líder do gover-no Collor na Câmara, deputadoHumberto Souto (PMDB-MG), está"envolvido com o-esquema de falca-.truas no Orçamento da União. Noinquérito aberto há dois anos peloDPF para investigar irregularidadesno Orçamento está uma carta envia-da pelo próprio deputado a um pre-feito do interior de Minas interessadona obtenção de recursos. No texto.Souto informa ao prefeito que a ver-ba poderia ser intermediada em Bra-silia pelo empresário Normando Ca-valcante — da Seval (Serviços deAssessoria Ltda.) — indiciado no in-quérito do delegado Magnaldo Nico-lau.

Souto aconselhou o prefeito aprocurar a Seval, argumentando queNormando liberaria mais rapida-mente as verbas junto aos ministé-rios. Na carta, o deputado fala aoprefeito da necessidade de pagar uma"comissão" a Normando para queeste pudesse liberar os recursos. E dizque, embora tivesse que pagar essacomissão, seria melhor recorrer à Se-vai, pela experiência da firma emserviços desse tipo.

Normando Cavalcante foi indi-ciado por exploração de prestígio eapontado como recebedor de procu-

rações de prefeitos para retirar di-nheiro do Orçamento diretamente noBanco do Brasil. Segundo as investi-gações, o empresário já recebeu maisde 300 procurações e se apresentavacomo assessor do deputado João Al-ves. O próprio Normando confirmaque Souto fez parte de sua clientela,assim como o deputado Cid Carva-lho (PMDB-MA), um dos sele anõesda Comissão de Orçamento, denun-ciados pelo ex-assessor do Senado.José Carlos Alves.

"Os prefeitos chegavam ao meu

escritório, e eu elaborava os projetosque eles queriam ver aprovados nosministérios. Geralmente, eram obrasde saneamento básico e construção deescolas. Feito o projeto, eu acompa-nhava toda sua tramitação, na maio-ria das vezes nos ministérios da AçãoSocial e da Educação", disse o empre-sário. "Trabalho no ramo do lobbvhá 28 anos e nesse período tratei dosinteresses de mais de 100 parlamenta-res. Mas os honorários que eu recebiavinham das prefeituras."

Normando é um eficiente "lobis-

ta". Segundo ele mesmo, 80% dos

projetos que apresentava nos minis-térios eram aprovados. O envolvi-mento do empresário com a a cor-rupção no Orçamento continuii a serinvestigado pelo delegado Nicolau.

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-8 • quinta-feira, 21/10/93 ? 2" Edição POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL

Alves

'comprou'

eleição com verbas federais

. ¦. i • * 1 ^ A r-* A m OACerca de US$ 27 milhões foram parar nos redutos eleitorais do deputado na Bahia, às vésperas ou logo depois da eleição de 90

Aurelino Leal, Caatiba, Carave- Aido^isiK^e/ivgi 'FRANKLIN MARTINS

BRASÍLIA— Um espeta-cular derramede verbas fede-rais na Bahia,liberadas peloMinistério doBem-Estar Social, então comanda-do pela ministra Margarida Procó-pio, garantiu a eleição em 1990 dodeputado João Alves (PPR-BA), naépoca relator-geral da Comissão deOrçamento do Congresso. Cerca deUSS 27 milhões foram despejadosnos redutos eleitorais de Alves nasvésperas e logo depois das eleições.Desse total, quase USS 4 milhõesforam liberados a fundo perdido,sem qualquer controle, para prefei-turas ou entidades beneficientes li-gadas ao deputado pelo ConselhoNacional do Serviço Social(CNSS). Um dos sete membros doconselho era o então chefe da asses-soria de Orçamento do Senado, Jo-sé Carlos Alves do Santos. Os res-tantes USS 23 milhões foramrepassados para obras de habitaçãoe saneamento.

Mais votado — Em 1990,João Alves foi o terceiro deputadomais votado na Bahia, com 68 mil900 votos, chegando atrás apenasde Waldir Pires, ex-governador doestado, e de Luís Eduardo Maga-lhães, filho do atual governador,Antônio Carlos Magalhães. Os 39municípios do interior onde ele foifortemente votado receberam pra-ticamente o mesmo volume de re-cursos destinado no período aoestado de São Paulo. Os prefeitosde seus principais redutos eleito-rais receberam entre agosto e no-vembro de 1990 em torno de USS500 mil, dos quais nunca presta-ram contas ao CNSS.

Um cruzamento entre o mapade votação de João Alves e a pia-nilha de verbas liberadas pelo Mi-nistério do Bem Estar Social mos-tra uma absoluta coincidência demunicípios: Abaíra, Aratuípe,

Ias, Castro Alves, Condeúba,Cordeiros, Dário Meira, EntreRios, Eunápolis, Filadélfia, Fir-mino Alves, Guajeru, Ibipitanga,Iguaí, Ipirá, Itabela, Itaetê, Itajuí-pe, Itambé, Itarantim, Itororó,Jacaraci, Macarani, Maetinga,Malhada, Malhada de Pedras,Maragogipe, Nova Itarana, Para-mirim, Piatá, Piripa, Potiragua,Presidente Jânio Quadros, Quixa-beira, Rio de Contas, Serra Dou-rada e Vitória da Conquista.

Na maioria dos casos, umaparte dos recursos foi liberada an-tes das eleições e outra depois,mostrando que João Alves con-trolava inteiramente o esquema deliberação de verbas do CNSS, epodia montar um cronograma queimpedisse eventuais traições doschefes políticos locais.

PFL — Em geral, os recursospúblicos foram destinados a pre-feitos do PFL, partido pelo qualse elegeu Alves. Mas em váriosmunicípios eles conseguriam se-duzir prefeitos de legendas adver-sárias, como em Nova Itarana eEunápolis, onde a prefeituras, queeram do PMDB, receberam USS180 mil e USS 375 mil — coinci-dentemente na mesma data, 14 deagosto de 1990.

Quando não foi possível com-prar a peso de ouro o apoio dosprefeitos, João Alves apelou para'o financimento de entidades bene-cientes controladas por seus caboseleitorais. Era Vitória da Conquis-ta, por exemplo, o Núcleo de Vo-lunatárias Sociais, controlado pe-la candidata a deputada estadualMargarida Oliveira, que faziauma dobradinha com Alves, bo-tou a mão em nada menos de USS350 mil cedidos pelo CNSS. JoãoAlves teve 1 mil 346 votos no mu-nicípio, o que dá uma média deUSS 260 do dinheiro do contri-buinte por voto do deputado.

PANAIR DO BRASIL

A Diretoria e a família PANAIR comunicam

que o ALMOÇO comemorativo de mais um

aniversário da sua fundação será reajizado às

12:00 horas do dia 23 de outubro, SÁBADO,

no restaurante "CHURRASCARIA

GAÚCHA", na Rua das Laranjeiras, n° 114.

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TOMADA DE PREÇOS N® 004/DEPAD/93OBJETO: Fornecimento de estação RISK CPU, memória RAM de 32 megabytes.ABERTURA: prorrogada a data de abertura de propostas do dia 19.10.93, para o dia

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EDITAL: à disposição dos interessados no endereço supra.Rio de Janeiro, 20 de outubro de 1993.

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO E DO DESPORTOSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA N° 04/93/SAG/MEC

COMUNICADOA Comissão Especial de Licitação, instituída pela Portaria n" 19/SAG/MEC. de 14 de novembro de 1993, leva ao conhecimento dos interes-sados que procedeu alterações no Edital e seus Anexos, estando taisdocumentos à disposição na sala 306, 3o andar do Anexo II, BI. L , doMinistério da Educação e do Desporto, em Brasília—DF.Fica mantida a data de 28 de outubro corrente, às 9:00 horas, para orecebimento dos envelopes contendo documentação e propostas.

SEVERIANO FLORENCIO NETOPresidente da Comissão

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terceiro mais votado, atrás lie Waldir e Luiz Eduardo

Onde Alves despejou verbas em 1990

AbaíraCondeúbaCordeirosEntre RiosFiladélfiaGuajeruIpiráItabelaItarantimItororóMacaraniParamirimPiatáP. Jânio QuadrosRio das ContasQuixabeiraSerra DouradaVitória Conquista

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680.000440.000

80.000100.000

500.000350.000

250.0001.500.0001.430.000

375.000375.000

1.275.000375.000500.000

2.050.0001.000.0001.600.000

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SALVADOR — Quando o

deputado federal JoãoAlves de Almeida (PPR-BA)começou sua carreira políticana Bahia, na década de 60, játinha uma vida financeiraconfortável, por causa do sa-lário privilegiado que recebiacomo procurador do lnstitu-to dos Aposentados e Pensio-nistas Bancários (IAPB).Mesmo assim, os sinais exte-riores de riqueza eram mini-mos. Ele morava em umapartamento modesto noCorredor da Vitória, um dosbairros mais elegantes de Sal-vador, mas quando falar notelefone recorria ao vizinho, osenador Ruy Bacellar.

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A compra, avaliada em USS2,850 milhões, foi realizada hácerca de dois anos, quandoJoão Alves pertencia à Comis-são Mista de Orçamento noCongresso. Com o salário lí-quido de CR$ 450 mil de umdeputado federal, os corretoresadmitem que é impossível ad-quirir estes imóveis.

Um desses três apartamen-tos é a cobertura número 1401.de 540 metros quadrados deárea útil, avaliada em USS 2milhões. O imóvel está fecha-do, mas os vizinhos garantemque João Alves pretende habi-tá-lo, porque recentemente foifeita uma reforma que custouUSS 700 mil e uma decoraçãoavaliada em mais USS 700 mil.

Jango — Eleito pela pri-meira vez deputado federal pe-lo PTB, em 1962, João Alvesera um dos políticos mais in-fluentes junto ao presidenteJoão Goulart. Os políticosmais antigos da Bahia contamque Jango assinava papéis embranco e entregava ao depu-tado para fazer as nomeaçõesque desejasse. Mesmo com esteprestígio, João Alves foi dogrupo petebista que aderiu aogolpe de 64. No mesmo ano.apoiou o general Castelo Bran-co e se filiou à Arena.

Na última eleição para go-vernador, alguns políticos ga-rantem que seu apoio foi deci-sivo para a vitória dogovernador Antônio CarlosMagalhães, que não mantémvínculo de amizade com o de-putado. Nesta eleição, ele ten-tou realizar o sonho de sersenador, mas foi vetado hábil-mente por ACM .

Ex-líder é investigado

FRANCISCO GONÇALVESJORGE VASCONCELOS

BRASÍLIA — A Policia Federaltem indícios de que o líder do gover-no Collor na Câmara, deputadoHumberto Souto (PMDB-MG), estáenvolvido com o esquema de falca-truas no Orçamento da União. Noinquérito aberto há dois anos peloDPF para investigar irregularidadesno Orçamento está uma carta envia-da pelo próprio deputado a um pre-feito do interior de Minas interessadona obtenção de recursos. No texto.Souto informa ao prefeito que a ver-ba poderia ser intermediada em Bra-sília pelo empresário Normando Ca-valcante — da Seval (Serviços deAssessoria Ltda.) — indiciado no in-quérito do delegado Magnaldo Nico-lau.

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Normando Cavalcante foi indi-

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"Os prefeitos chegavam ao meu

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Normando é um eficiente "lobis-

ta". Segundo ele mesmo, 80% dosprojetos que apresentava nos minis-térios eram aprovados.

Mais escândalo no Congresso nas páginas 14 e 15

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10 • quinta-feira, 21/10/93

JORNAL DO BRASILFundado em 1801

M. R. DO NASCIMENTO BRITO — Presidente do Conselho•

MANOEL FRANCISCO BRITO — Diretor Presidente

ROSENTA1- CALMON ALVES — Diretor

WILSON FIGUEIREDO — Diretor de Redação

DACIO MALTA — Editor

MERVAL PEREIRA — Editor Executivo

OR1VALPO PERIN — Secretário de Redação

IQUE

Dia da Definição

A reunião ministerial para examinar hoje mu-danças na.privatização e as idéias do governo

na revisão constitucional, pelas circunstâncias quea cercam, é a oportunidade histórica para o gover-no Itamar Franco redefinir o grau suportável deintervenção do Estado na sociedade e o seu papelna vida nacional.

A evolução tecnológica e o processo de inter-nacionalização da economia mundial,, aceleradoapós a queda do Muro de Berlim em 1989, e aderrocada do planejamento estatal comunista noLeste europeu, tornam imperiosa a revisão deconceitos e de atitudes sobre o papel do Estado eas áreas onde sua atuação continua indispensávelpara corrigir as imperfeições do funcionamento domercado.

Esse é um conflito ideológico que há décadasvem separando brasileiros: de um lado, defensoresintransigentes da presença do Estado na economia;de outra parte, os liberais e os defensores daprevalência da iniciativa privada. Meio século deindustrialização, a partir da presença direta doEstado no domínio econômico, foi um períodomais que suficiente para provar erros e acertos dapresença estatal no Brasil.

A formação heterogênea do governo ItamarFranco trouxe o conflito para o próprio interior dogoverno, como ficou claro na reunião ministerialde terça-feira. Mas é imperioso — para a sociedadetomar posições perante o Estado — que o presi-dente da República dê a orientação política dellni-tiva do seu governo sobre a questão.

Com a alta responsabilidade política da gestãoorçamentária, que pode produzir equilíbrio oudesequilíbrio econômico-financeiro entre o Estadoe a sociedade, o ministro Fernando Henrique Car-doso tem insistido na redefinição do papel doEstado e em dois pontos fundamentais para dimi-nuir o avanço do governo sobre a poupança priva-da, através dos impostos ou da inflação, que é opior dos impostos.

A definição do papel do Estado cresce deimportância por vários fatores. A estabilização daeconomia depende do controle dos gastos do Esta-do, que implica recuo de sua influência na áreaempresarial, para concentração no campo social.A estabilização é essencial para a economia reto-mar a trajetória de crescimento que é a melhormaneira do país solucionar carências sociais acu-muladas. E a sustentação do crescimento só serápossível mediante a absorção de tecnologias ecapitais estrangeiros para ampliar a taxa de invés-timento da economia. As restrições à movimenta-ção do capital estrangeiro da Constituição de 1988impedem a mobilização modernizadora do capitalestrangeiro.

O contribuinte está particularmente preocupa-do com a inserção de um novo aumento da cargatributária entre os temas da reunião. O retrospectode medidas desta ordem é altamente negativo, poissó serve para perpetuar desvios, desperdícios, ine-ficiências e déficits no interior do Estado. É por-tanto uma opção entre o futuro e o passado que asociedade aguarda do presidente Itamar Franco.

Mau Exemplo

Enquanto o presidente da Câmara, deputado

lnocêncio de Oliveira (PFL-PE), dá mostrasde haver compreendido que os tempos estão mu-dando, o senador Humberto Lucena (PMDB-PB).presidente do Senado e da Assembléia revísora fazouvidos de mercador às pancadas que o futuro estádesferindo à porta de seu gabinete.

Em lace das denúncias de atos fraudulentosque pesam sobre 23 parlamentares, dois ministros,quatro ex-ministros e três governadores, lnocêncioassinou sem hesitar o pedido de convocação deuma CPI. Ministros colocaram seus cargos à dis-posição, líderes abriram mão de suas lideranças.Lucena. porém, diz que não renuncia: porque éinocente, não fez nada, não tem culpa nenhuma.

É difícil acompanhar a lógica do senadorLucena. Justamente por ser inocente é que jádeveria ter renunciado a seus cargos. Quem nãodeve não teme, não é mesmo? Lucena é o terceirohomem da República: no impedimento de Ita-mar Franco e de lnocêncio de Oliveira, é opresidente da República. Salta aos olhos que nãopode continuar ocupando lugar tão insígne nalinha de sucessão alguém implicado nas traficân-cias do famigerado anão-mór do Orçamento,deputado João Alves (PPR-BA).

Lucena parece não se dar conta que o prestígioparlamentar independe do cargo. A presença eatuação do parlamentar é que determina a impor-tância do cargo. Benedito Valadares costumavadizer que não se devia oferecer a José Maria

Alkmim o lugar de chefe dos contínuos, pois seuconterrâneo seria capaz de lhe conferir importân-cia histórica. A presidência da Assembléia Consti-tuinte, em 87 e 88, tornou-se célebre graças aUlysses Guimarães, não o contrário.

Os que assistiram ao primeiro desempenho deHumberto Lucena como presidente da RevisãoConstitucional — quando lhe tomaram das mãos ao documento de convocação e lhe cassaram apalavra arrancando os fios de seu microfone —constataram que a cadeira de Ulysses permaneceuvazia. A renúncia de Lucena, porém, daria subs-tância ao que hoje não passa de um fogo fátuo.

Mantido na presidência da revisão constitu-cional, porém. Onaireves Moura e Nobel Mouraverão legitimadas suas pretensões de não seremjulgados por quem também tem culpa no cartório.O deputado Augusto Farias (PSC-AL), irmão dePC. foi mais longe: já avisou que vai reivindicarum lugar na CPI para desmascarar a hipocrisia doCongresso e desagravar o irmão. Larápios de todaespécie torcem abertamente para que Lucena per-maneça no cargo.

Só há uma explicação plausível para um talapego ao cargo: seus quatro filhos, cinco sobrinhose o marido de uma sobrinha empregados no Sena-do nunca fizeram menção de se demitir, em face dadenúncias de apadrinhamento. Se os nepotesagüentaram firme, por que cargas d'água o pa-triarca vai dar o mau exemplo?

Precedente Moral

A decisão do presidente da Comissão de Orça-mento do Congresso, senador Raimundo Li-

ra (PFL-PB). de anular as 29.400 emendas aoOrçamento da União de 1994, diante das denún-cias do ex-diretor do Orçamento da União e ex-as-sessor da Comissão de Orçamento, José CarlosAlves dos Santos, abre o precedente moral para oministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardo-so, congelar todas as emendas do Orçamento de1993. com o mesmo vício de origem.

O episódio do Congresso feriu fundo as es-tranhas do governo, na medida que expôs aoconhecimento público as suspeitas que semprecercaram a elaboração do Orçamento da União.Fssas suspeitas, é bom que se diga. já eramimensas no período autoritário, quando o Exe-cutivo retirou do Congresso qualquer ingerênciano orçamento. O Congresso, diante do predomí-nio numérico do partido oficial, só fazia referen-dar a proposta do Executivo, sem poder descer afundo no exame das prioridade e valores.

Na recuperação das prerrogativas do Congres-so em matéria orçamentária, determinadas pelaConstituição de 1988. o uso do cachimbo fez aboca torta nas espúrias relações entre o Estado e osfornecedores de bens e executantes de serviços,mediante a intermediação dos políticos.

A indignação moral despertada na sociedadepelo depoimento de José Carlos Alves dos Santosna CPI do Orçamento reforça o sentido de austeri-dade que o ministro Fernando Henrique Cardosovinha tentando aplicar ao Orçamento da União de1993. Diante de tantas suspeitas, é mais que conve-niente a aplicação da ordem de nada gastar doOrçamento em curso para produzir o necessáriosuperávit nas finanças públicas.

O que sobrar, sobrou. E deve ser usado para ogoverno pagar dívidas, zerar contas e botar em diaas verbas sociais que não dependem de emendasparlamentares suspeitas. É o mínimo que se podefazer, no momento, em matéria de moralização doOrçamento.

Ajuste de Contas

Os escândalos que envolvem o Legislativo no

tráfico de emendas ao Orçamento Federal ena compra de filiação partidária para o PSD trou-xeram de novo â baila a discussão sobre o fim dosigilo bancário. Tal discussão precisa ser regidapor balizas severas, a fim de separar o joio dotrigo. O direito ao sigilo bancário é prerrogativaessencial à privacidade dos cidadãos, direito ga-rantido no próprio texto da Constituição. A defesado direito à privacidade, porém, não pode serpretexto para o acobertamento de criminosos, so-bretudo quando lesivos ao patrimônio público.

Basta lembrar que as falcatruas do notório PCFarias só foram documentadas a partir do mo-mento que a Justiça decidiu retirar o tapete queacobertava suas contas fantasmas. Por elas seseguiu a trilha do pagamento escuso das despesasda Casa da Dinda. na preparação do desmascara-mento da impostura de Fernando Collor. Agora,no momento em que a exigência de moralização davida pública volta seus olhos para o Congresso,não pode o sigilo bancário servir de pretexto paraacobertar os corruptos que. no episódio do im-peachment, se fizeram passar por paladinos dahonestidade.

No momento que o Legislativo toma para si oencargo de investigar suas próprias entranhas, nãopode ter dois pesos e duas medidas, defendendopara parlamentares suspeitos o guarda-chuva dosigilo bancário que recusou ao presidente e seusimediatos. Não cabe ao Legislativo legislar emcausa própria. A opinião pública exige que oCongresso legitime o direito de promover a revisãoda Carta Magna lavando sua honra nas águas datransparência. Do mesmo modo que não se podetolerar que a imunidade parlamentar sirva de escu-do para corruptos, também já se tornou intolerávela convivência com denúncias escandalosas de des-vios de verbas.

O Estado se encontra exangue, e o país vê semultiplicarem em velocidade geométrica as hordasde miseráveis que engrossam a surda guerra civildo dia-a-dia. Nesta hora, os milhões de eleitoresque assistiram horrorizados ao depoimento de JoséCarlos Alves dos Santos na CPI, via TV, exigemque o Legislativo promova, com seu exemplo,rigorosa moralização da vida pública. A votação,em regime de urgência, do fim do sigilo bancáriopara ocupante de"cargo eletivo, quando incurso emsuspeita, é o caminho reto no rumo deste ajuste decontas com a dignidade.

A OPINIÃO DOS LEITORES

JORNAL DO BRASIL. Opinião dos Leitores Av. Brasil. 500. 6o andar. CEP 20949-900. Rio de Janeiro. RJ. FAX-021-580.3349

Festival Villa-Lobos

O Festival Villa-Lobos. criado por Arminda Villa-Lobos, vemsendo realizado, ininterruptamente, há 31 anos, no Rio de Janei-ro, sempre a partir de 17 de novembro, data do falecimento docompositor. Financiado por verbas públicas até 1984, passou aser pago pela iniciativa privada desde 1985. (...) Graças à iniciati-va privada, o festival pôde ser mantido num padrão internacional,com intensa mídia, provocando grande afluência de público aosconcertos e uma maciça divulgação do museu, do IBPC (e daentão Pró-Memória-Sphan) e do Ministério da Cultura, em todosesses anos.

Em 25 de março, o Museu Villa-Lobos apresentou o projetodo 32° Festival Villa-Lobos à presidência do Montrealbank, queconfirmou sua decisão de manter o patrocínio do evento. Recen-temente, fomos surpreendidos com o anúncio da decisão damatriz canadense do Montrealbank de encerrar sua permanênciano Brasil e negociar com o Credit Commercial de France suasatividades cm nosso país.

Embora o Dr. João Henrique de Oliveira Cristóvão, presiden-te do Montrealbank no Brasil, tenha envidado esforços no sentidode que o CCF continuasse o patrocínio, fomos por cie informa-dos, no dia 28 de setembro, de que tal não seria possível.Imediatamente, expusemos o fato ao Dr. Francisco Manuel deMello Franco, presidente do Instituto Brasileiro do PatrimônioCultural, órgão do Ministério da Cultura ao qual o MuseuVilla-Lobos é subordinado, que, prontamente, apoiou-nos nasolução da questão, buscando pessoalmente eventuais patrocina-dores, mesmo com a premência do tempo.

Infelizmente, devido à proximidade da realização do 32"Festival Villa-Lobos (17 a 22 de novembro), restou-nos o seucancelamento.

Queremos agradecer publicamente ao Dr. João Henrique deOliveira Cristóvão e ao Dr. Francisco Manuel de Mello Franco,pelo estímulo e prova de confiança. Agradecemos, ainda, a Ar-thur Moreira Lima, diretor da Sala Cecília Meirelles. e a todos osartistas programados que, solidários, tão bem souberam com-preender a situação. Turíbio Santos, diretor do Museu Villa-Lobos— Rio de Janeiro.

Crianças

T elecomunicaçoes

Em sua edição de 17,10. na re-portagem Telecomunicações dividemlobistas nu revisão, o JORNAL DOBRASIL tenta vincular empresas as-sociadas ao Instituto Brasileiro paraDesenvolvimento das Telecomuni-cações (1BDT) com as atividades dosr. Paulo César Farias na campanhado ex-presidente Fernando Collor.A intenção da reportagem parece sera de levantar suspeiçào sobre o tra-ballio público e transparente doIBDT em defesa da participação dainiciativa privada nas telecomunica-ções. o que, por si só. seria razãosuficiente para que não se rotulassecomo lobby o trabalho que ali de-senvolvemos. 0 IBDT nada tem aver com a atuação de seus associa-dos em diversas atividades. Nossotrabalho (...) busca tão somente so-mar forças com aqueles que querempôr fim ao monopólio estatal dastelecomunicações, que tantos dissa-borres tem trazido à nação. OscarDias Corrêa Jr., presidente do IBDT— São Paulo.

Imoralidades

(...) 0 destaque que se tentou darà condenação do ex-governadorMoreira Franco pela publicação deum livro que nada mais é do queuma prestação de contas à popula-ção sobre sua atuação no governodo estado acabou por ampliar umfato menor e corriqueiro, enquantoo país permanece envolto em escân-dalos sucessivos (...). Imoralidade éo procurador-geral do estado man-dar ofício à Procuradoria de Justiçapara impedir que o Ministério Públi-co investigue denúncias comprova-das contra o secretário estadual deSaúde. Mais imoral ainda é o decre-to do governador Leonel Brizola de-terminando que seja extinto na Pio-curadoria Geral do estado o

inquérito que apurava as irregulari-dades constatadas no Banerj. envol-vendo até mesmo seu então presi-dente, Marcello Alencar. Comoleitora assídua desse conceituadojornal, espero que o mesmo destaqueeditorial seja dado a esses fatos (...).Maria Beatriz Pedrosa Fafiães —Niterói (RJ).

Vereadores

O povo carioca tem a pior ima-gem da Câmara dos Vereadores edos servidores públicos em geral.Nós, do PT, e particularmente eu.fazemos uma avaliação mais rea-lista: a sociedade tem sua parcela derazão e muita coisa do que diz éabsolutamente verdade. Aqui na Cã-mara, por exemplo, muita gente cn-trou de forma ilegal, muita gentenão passa de fantasma . (...). Mas háuma parcela de servidores — amaioria, acho eu — que trabalha eque se alia a qualquer projeto paramudar esse tipo dc coisa. Pelo menos80% dos servidores estão apoiandonosso trabalho à frente da primeira-secretaria para a implantação de ummoderno sistema de controle de fre-qüência através de cartões magnéti-cos (...). Esse é o nosso desafio: afu-gentar os fantasmas, recuperar nossacredibilidade e restituir a dignidadeaos servidores que trabalham. Paraestes, em contrapartida, estamos ela-borando um plano de cargos e salá-rios (...) para premiá-los por seubom desempenho. (...) Enfim, o queestamos travando há quase um anona primeira-secretaria é uma verda-deira guerra contra a burocracia, pa-ra tornar a Câmara moderna, efi-ciente e respeitada pela populaçãoda cidade. Adilson Pires, primeiro-se-cretário da Câmara dos Vereadoresdo Rio de Janeiro.

No Plano de Combate à Fome eâ Miséria, elaborado em Brasília emabril de 94, a criança é identificadacomo prioridade, porém sentimosfalta de uma preocupação maisabrangente que nos permita enfren-tar o momento atual. Também nãosão muito claros os critérios de apli-cação do plano. No Rio de Janeiro,existem problemas sociais gravesque precisam ser resolvidos com ur-gcncia. Como acreditar na seriedadedc propósitos políticos, quando oúnico governador de estado que nãoassinou o Pacto pela Infância, res-paldado por organizações interna-cionais. foi o Rio de Janeiro? Diantedo caos do nosso estado, como acre-ditar que os discursos e as teoriassairão do vazio para a prática? ASociedade de Pediatria do Estado doRio de Janeiro (Soperj) está indigna-da com a crescente descrença napossibilidade de melhorarmos estainquietante crise moral e com a faltade ética na gestão do bem comum.Não gostaríamos de ver encerradonosso esforço para despertar a espe-rança. que. ao ser atingida por tantaviolência, cederá mais uma vez lugarà frustração. Dra. Izabel Pirá Men-des, presidente da Soperj.

Correio

De repente, o Correio brasileirofoi envolvido por uma revolução,como em tantas empresas e órgãosdo governo brasileiro. Seu presiden-te, há quatro anos. Rocha Lima. foidemitido sob a acusação, entre ou-tras. de ter comprado Kombis naAutolatina. sem licitação, nianchan-do uma imagem irrepreensível quefez da ECT a entidade nacional demaior respeitabilidade pública aolongo de vários anos. De repente,também, a direção do Correio passaa ser ocupada, pela primeira vez emvários anos. por uma minoria abso-luta de administradores oriundos deoutras áreas do governo — não postais. De repente estamos diante deum ano eleitoral em que a presençamaciça do Correio cm todos os pon-tos do pais passa a ter uma influèn-cia muito mais ampla, se eventual-mente for usada como ferramentapor grupos políticos. Na qualidadede presidente da Abemd, e por issorepresentando os usuários profissio-nais do Correio, enviei ao ministroHugo Napoleão correspondência dodia 16 dc setembro, manifestandonossa preocupação ao ver postostécnicos sendo aspirados por apadri-nhados políticos, até com documen-tação falsa. (...) Tomei a liberdadede recordar ao ministro que, a exem-pio do ltamarati que forma seus ex-celentes profissionais pelo InstitutoRio Branco, o Correio brasileiro temna sua Escola dc AdministraçãoPostal um centro de competência va-lorizado por toda a comunidadepostal do mundo. (...) Acima de tu-do. nós. que dependemos de um par-ceiro altamente competente, quere-mos manifestar nossa preocupaçãocom o risco da queda de eficiênciano Correio brasileiro (...). Pio Bor-j>es, presidente da Associação Brasi-leira de Marketing Direto — SãoPaulo.

As cartas seráo selecionadas para publicaçãono todo ou em parte entre as que tiveremassinatura, nome completo e legível e endere-ço que permita confirmação prévia

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JORNAL DO BRASIL OPINIÃO quinta-feira. 21/10/93 «11

Cinema e

: diplomacia

' ARNALDO CARRILHO ?

Há uma singularidade no patrimônio au-

diovisual brasileiro. Um filme inédito há51 anos, co-produzido pelo governo dos EUA e

: pela falida (há muito tempo) RKO Radio Pictu-! re, acaba de inaugurar duas mostras cinemato-; gráficas em Nova Iorque e Washington. Refiro-: me a It's ali true, de George Orson Welles,j realizado em cinco meses no Rio de Janeiro.l-Eortaleza^Recife-e &ilvadon-como-ato de di=

plomacia cultural, aliás, gerador de um casoi diplomático, cujo dossiê só foi fechado no ano: que passou. Franklin D. Roosevelt, que com-, preendia o significado do cinema em termos de

propaganda política e publicidade comercial,' cometeu um equívoco. Deu ouvidos a Nelson A.

Rockefeller e despachou o radialista, ator ecineasta genial para um Brasil de regime autori-

! tário e simpático ao Eixo.Orson Welles chegou ao Rio duas semanas

: depois que outro Welles, Sumner, induzira Ge-; túlio Vargas a romper com o III Reich, a Itália'

fascista e o império militarista de Hiroíto. AI então aprazível cidade que sediava a capital do

Estado Novo era palco de espionagem germa-' no-italiana e anglo-americana e nossa Polícia; Civil mantinha ajuste de cooperação com a; Gestapo. Até aí tudo bem. tudo normal, de vez

que essas atividades inspiraram até Alfred; Hitchcock num filme agradável.

O jovem grandalhão de 26 anos desembar-cou. véspera do carnaval, saltou de um DC-3proveniente de Miami e foi conduzido até um

- carro conversível chapa-branca com direito a: dois motociclistas batedores. Foi recebido em'

audiência pelo chefe da Nação, pelo ministroI das Relações Exteriores e pelo chefe do Depar-' tamento de Imprensa e Propaganda.' Era uma festa só, acentuada pelo inicio do

tríduo momesco, desfiles, samba, confetes, ser-pentinas e, nas coxas das havaianas e odaliscas.

' jatos de lança-perfume, cujo cheiro Welles com-' parou ao de hospital barato. Os homens noprimeiro plano da paisagem eram franzinos —

, tempos de sífilis e tuberculose —, cabelos oleo-sos ou engomalinados, termos claros e sorriden-

; tes embaixo de seus bigodinhos bem aparados.diretor, por ser do mais alto nível, preocupa-

! va-se mais com a verdade do que com a realida-de. esta em geral insuportável, enquanto a outra

' era o ponto ideal de fusão entre ética e estética.| Não gostou dos ajuntamentos, suores, empur-

ròes e pisadas nos salões de baile. Queria veralgo mais. perguntava quem compusera aquelasucessão infernal de músicas, os gritos inconfor-' niados da Praça Onze. a modéstia dos passistas

, de Vila Isabel amando c sambando.Nos cinco meses que viveu entre nós, conlie-

1 ceu logo os traços de nosso modo de ser. Subiuo morro, deste desceu aos infernos da miséria.' do racismo e da morte. Viera oficialmente filmarum Brasil bonitinho com gente engraçada que

; tomava banho de mar fantasiada, batucava esambava nas ruas. nos bares e cassinos. Viu logo

, que era um país de fachada o que Getúlio queriamostrar a Roosevelt. Filmou jangadeiros. sua1 luta no mar, nossa religiosidade popular, as

macumbas sincretizadas com o catolicismo, en-: fim. filmou o povo. o interdito. Os homens de' ouro do regime fizeram saber aos seus homólo-: gos norte-americanos que Orson Welles não era! bem o que queriam, que a decepção era grande.I O segundo Roosevelt. que em 1932 concor-; dara em que o povo das luiovervilles (favelas' móveis da Depressão) era perigoso, como lhe; dissera John Steinbeck, mandou parar tudo.; Bom mesmo era o Disney, criador do Zé Cario-' ca, esse Orson bebia demais — lembrava-lhe

Eleanor. Washington retirou o patrocínio dofilme, a RKO cortou as remessas de dinheiro e o

I diretor passou a comer feijão com arroz e peixena aldeia cearense de pescadores. Deixou o

; Brasil em fins de julho, dias depois da prisão' (domiciliar) do chefe da Polícia Civil, oficiadapor um primeiro-secretário da carreira de diplo-mata chamado nada mais. nada menos que

| Vasco Leitão da Cunha, e demissão de Filinto' Miíller, Francisco Campos e Lourival Fontes. O' Brasil entraria na guerra e derrubaria a ditadu-

' ra. seis meses após o fim das hostilidades na1 Europa. Só não derrubaria aquilo que Gláuber| chamava de "subdesenvolvimento cultural".

Washington. Rio e depois Brasília jamais' quiseram saber do assunto, as inajors hollywoo-dianas se afastaram definitivamente de OrsonWelles. Sua aventura brasileira tinha resultadonum filme amaldiçoado que lhe arrasara a car-reira. Em 85-86. Rogério Sganzerla, David Ne-ves e alguns poucos outros começamos a lutar

! por esse filme que Dick Wilson, Bill Krohn e, Myron Meisel montaram e terminaram. É uma' obra-prima! Sua estória ilustra bem o que as' relações EUA-Brasil poderiam ter sido. Sua, apresentação ao mundo inteiro mostrará que: lis ali true é apenas, como o titulo indica, uma1 questão de verdade, como P.C.Saraceni definiu: há mais de três décadas o Cinema Novo.

Só em 1992 o governo brasileiro fez saber aoDepartamento de Estado em Washington que

: nada tinha a opor à finalização do filme. A! Paramount. sua proprietária, e o AF1 (Ameri-[ can Film Institute) necessitavam dessa luz-verde: para desentocar as imagens preciosas que o

talento excepcional de Orson Welles captou em; nosso pais. Certa feita, trincando forte sua pitei-'

ra. Roosevelt lançou esta pérola entre os dentes:I "Aonde vão nossos filmes, chegam nossos pro-. dutos." O frágil grandalhão que realizara Cuia-\ dão Ktinc. verdadeiro embaixador da Boa-Vizi-; nhança no Brasil, optou pelo revés, ou seja.

propôs o desembarque dos nossos produtosvisuais nas silver ser cens do mundo inteiro. Epartiu do Brasil convencido de que

"...o verda-deiro fascismo é um gangsterismo da classemédia de baixa extração" — como diria décadas

, mais tarde. Pena que tivéssemos de esperar maisde meio século por essa oportunidade maravi-

1 lhosa.!Diplomata, cónsui-geral em Hong Kong e Macau, trabalhounos últimos sete anos pe!,i linalizaçâo do filme brasileiro deOrson Welles

'Impeachment'

para os maus

políticos Reforma tributária:

acredite se quiserBENITO GAMA *

Não mudou apenas o governo após

o impedimento do presidente Col-lor. A mentalidade do povo tornou-semais exigente e crítica, e o país ficoudiferente. Não é mais o mesmo da aco-modação. da insensibilidade, tolerantecom pequenas e às vezes até grandes fa-lhas de caráter e conduta. Do governocomo das pessoas. Eu comentava durantea CPI do PC Farias que após aqueleperíodo o Brasil jamais seria o mesmo.Isso aconteceu, realmente.

ralmente o Congresso para isso. Seremosigualmente rigorosos e justos, e os culpa-dos descobertos, punidos exemplarmente.A limpeza do Congresso tem que ser feitaem caráter definitivo para desestimularoutros aventureiros da corrupção.

Não se trata apenas de investigar de-núncias, mas de apresentar medidas paramelhorar o desempenho da comissão etorná-la controlável. O número de seusintegrantes deve ser reduzido drastica-mente. Pareceres sobre casos específicos,como o de verbas para Educação ou

De~Tã para cá não foi desmascaradoapenas o esquema de corrupção montadopelo empresário hoje foragido. A juízaDenise Frossard condenou o comando dacontravenção do jogo do bicho. Denún-cias de irregularidades e corrupção surgi-ram em vários setores, proporcionandoações corretivas. O Congresso não esca-pou delas, nem poderia. E composto porbrasileiros como os de outros segmentos,dotados de qualidades e defeitos. Às vezesessa segunda característica sobressai.

A CPI do caso PC Farias resgatou oorgulho nacional, como reabilitou umainstituição parlamentar de inquérito desa-creditada, porque também eivada de vi-cios. A comparação é inevitável. Naquelaocasião o Congresso investigou e julgou oExecutivo. Desta vez, com a CPI das de-núncias da Comissão de Orçamento, seencarregará de investigar outros parla-mentares. A CPI anterior credenciou mo-

A CPI do

Orçamento deve ser

tão ou mais rigorosa

que a de PC Farias.

Transportes, buscados também nas co-missões técnicas dedicadas a esses temaspara neutralizar influências. Os vícios sãograndes na Comissão de Orçamento, masnem por isso cabe liquidá-la, e sim limita-Ia a suas funções.

Não apenas parlamentares influenciammaleficamente a Comissão de Orçamento.Há lohhies de empreiteiras e dos própriosministérios e órgãos do governo que bus-cam alterar no trâmite do Legislativo pro-postas originárias do Executivo que pre-sumidamente não correspondem a seus

interesses. A Comissão que autoriza asverbas atrai a ambição e suscita a corrup-ção. além de estimular a conduta venal.Os lobistas não poderão mais ter acesso,como antes faziam livremente, aos traba-lhos da Comissão.

A CPI da Comissão de Orçamentodeverá ser tão ou mais rigorosa que a dePC Farias. O Congresso deve se prepararpara uma das fases mais criticas masigualmente revigorantes de sua existência.Na medida em que forem expurgados.

- através da cassação-de mandato, os deso--nestos e traidores do voto popular, o Con-gresso tende a recuperar prestigio. Comdireito de defesa aos acusados e sem exa-geros espetaculosos que conduzam a emo-cionalismos inibidores da verdade.

O Congresso procedeu com responsabi-lidade e respeito às leis em relação aoscorruptos do esquema PC Farias. Tem quese comportar da mesma forma em relaçãoàs acusações sobre a Comissão de Orça-mento. Entre os acusados não haverá com-panheiros, mas cidadãos comuns, cuja cul-pa ou inocência será investigadacriteriosamente, acusando ou inocentando,para separar o lado bom do Congresso,que existe, sim, e expurgar, com o /'///-peachment. os maus políticos.

Deputado federal (PFL-BA) e ex-presidenteda CPI do esquema PC Farias

Mário de Andrade e a ópera no Brasil

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CIRLEI DE HOLLANDA '

Engana-se quem

pensa que. noprojeto de Mário deconstrução de umanova estética para aarte brasileira, a ópe-ra não tenha sido ob-jeto de estudo e de re-fiexão.

Em setembro de1928. a estréia da ópe-ra L'Innocente, deFrancisco Mignone.baseada numa novela de Concha Espi-na e com libreto em italiano, provoca-lhe forte reação. Ele andava no auge daefervescência patriótica — acabara depublicar Maennainta e Ensaio sobre Mít-sica Brasileira. Acirrado, escreve umasérie de sete artigos, no Diário Nacional.em que combate o total descaso dogoverno em relação a uma política cul-tural que realmente viesse a contribuirpara o desenvolvimento da música e doartista brasileiros. Não poupa, inclusi-ve. Mignone. seu antigo colega de Con-servatório: "... as circunstâncias históri-cas do momento (...) não permitem maisque O Inocente seja contado como re-presentação brasileira. (...) A músicabrasileira fica na mesma, antes e depoisdessa opera." í; a partir dessa indigna-ção que. provavelmente, se lenha insta-lado em Mano a preocupação de legiti-mar o teatro lírico no pais. Dadoutrinação passa então à pratica.Logo no mês seguinte, fica pronto olibreto de Pedro Malazane. com o pro-pósito evidente de repensar a ópera bra-sileira. O texto é entregue a CamargoGuarnieri. então com 21 anos. e porquem Mário se havia tomado de entu-siasmo, responsabilizando-se, inclusive,por sua formação estética e cultural.Camargo, entretanto, não se sentiu ime-diatamente apto a enfrentar tal façanha,somente conseguindo vencer o desafiono início de 1932. E possível que o tomacentuadamente professoral que se per-cebe no libreto, através das várias deter-minaçòes de Mário, tenha contribuídopara inibir o jovem músico, ainda bas-tante inexperiente.

A postura do escritor em relação aocompositor é. indiscutivelmente, a deum orientador e. em todos os momen-tos. fica patente a intenção didáticasubjacente à proposta artística. Carta

de 1928 ao amigo Manuel Bandeira nãodeixa dúvidas: "Falar nisso, comunico-vos que escrevi o libreto duma ópera!!!!(...) Fiz em 2 dias pra caso urgente umlibretinho (.;.) de ópera-cômica numato. (...) Músico: Mozart CamargoGuarnieri, 21 anos, moderno, brasilei-ríssimo, inteligente. Obra de mocidadepra ele. Isso não tem importância nemmeu texto."

A estréia, contudo, de Pedro Mala-zarte, em maio de 1952. contrariando aexpectativa do próprio Mário, obteveenorme repercussão e, até hoje, repre-senta um marco no processo de con-quista de um teatro lírico com expressãoverdadeiramente nacional. Em 1942.mesmo sem ter podido avaliar os resul-tados práticos de sua primeira incursãoao universo operístico. ele volta a abor-dar o gênero, e. entusiasticamente. seentrega à elaboração de Café. A idéiavinha de longe. O tema. que inicialmen-te seria estruturado em forma de ro-mance. renasce, mais tarde, como ópe-ra. Dessa vez. porém, não se trata deum "libretinho" sem nenhuma impor-tància... A obra é séria, conforme confi-dencia ao amigo Drumniond: "Há vá-rios anos venho ambicionando, nãouma reforma, mas uma dignifieação daópera."

~A_iarela é confiada a Francisco Mig-none. queã^ssirãiril^aos postulados da Semana de Arte Mo-derna. E se. em 1928. Mário lhe atacavao italianismo de Llnnocente. mais dede/, anos depois publica um artigo noEstado em que lhe enaltece o trabalhopara canto: "Com exceção de CarlosGomes, e porventura mesmo incluindoo grande compositor tio passado, nãosei de quem melhor escreva para voz. noBrasil."

O Mário do Café não era. efetiva-mente, o mesmo de quatorze anos atrás,cheio de indicações a serem seguidaspor um discípulo. Agora, está o Máriorespeitoso, que propõe com cautela, queindaga, aberto a efetuar mudanças, aacomodar seu texto ao sentido rítmicoque o compositor lhe impõe. O terrenodo teatro lírico permanecia pouco ex-piorado, e Mário se debate entre a sedu-ção da poesia e a funcionalidade dolibreto: "...acabei fazendo versos e poe-mas, confesso, que têm a intenção devalerem por si. E um pecado de vaida-de. eu sei..."

Mignone. entretanto, não conseguiulevar adiante a empreitada. Em 1968,em entrevista concedida ao Jornal doBrasil, ele se justifica.

"A obra era mui-to sofisticada e não tive coragem demusicar." Em depoimento ao Museu daImagem e do Som, em 1991. arriscanova explicação: "... os versos do Máriosão bonitos lidos por ele. nem sempresão musicais, não sugerem música."

Na verdade, era a segunda vez queMignone se recusava a investir no textomoderno e arriscado de Mário. Antesdo Café. por volta de 1940. depois deprefaciar o romance Memórias de wnSargento de Milícias, de Manuel Antô-nio de Almeida. Mário, entusiasmado,insiste para que Mignone o tome comobase para uma nova tentativa no campoda ópera brasileira. E chega mesmo aesboçar-lhe um libreto.

Mignone, repetindo a mesma qualifi-cação de "obra sofisticada", põe de la-do o argumento, só retornando a ele em1978. mas agora com texto de MelloNóbrega.

Mário, gerador da idéia, não pôdeassistir â tradução operistica do textodo escritor Manuel Antônio de Almei-da. Não viu o Café posto em música,nem o seu Pedro Malazarte levado ácena. Não conseguiu tampouco relbr-mular a ópera no Brasil.

-Mrts-atfiiprindo o uue ele mesmojulgava sua maior vocação, repensouantigas fórmulas, fomentou discussões,influenciou compositores a trabalharemsob uma nova concepção lítero-musical.E com isso. e por causa dele. novosavanços foram leitos, outros caminhosdesvendados e — sobretudo — restabe-lecido o vínculo entre o teatro lírico e aliteratura brasileira.

O projeto de Mário permanece. Se osseus versos são musicais ou não, o seutexto sofisticado, não importa. Todaessa discussão sucumbe ao seu legadomaior, que ele mesmo explicou a Ma-nuel Bandeira: "Minha vida tem sido. eserá e quero que seja uma Invitation a sereconhecer a gente brasileira. Um exem-pio e não uma criação. E se boto dentrodos meus exemplos o que os faz tornarlegíveis e sobretudo convidativos, issobasta pra que sejam exemplos úteis. ElvoiUi. E sou feliz. Me abrace. Mário."

* Compositora, mestre em Música pela UFRJ eautora da ópera Judas em Sábado de Aleluia

Outra forma de combater a fome

DONALD STEWART JÚNIOR •

Os jornais e os noticiários de tele-

visão têm dedicado amplo espa-ço à campanha que está sendo movi-da contra a fome. A campanha élouvável e todos que com ela se soli-darizam merecem o nosso reconheci-mento e respeito. Entretanto, comonão se encontrará alguém que sejafavorável à fome, ou mesmo que delase beneficie, e como ainda assim elaexiste, creio que o assunto deva mere-cer exame mais atento, uma vez que amídia, ao destacar o eleito tão penosoe indesejado. sem enfatizar as causas,leva muitas pessoas a crer que as cau-sas são óbvias e do conhecimento ge-ral.

Alguns, simplistamente, acreditamque a causa da fome é a maldade deuns poucos empresários gananciososque exploram o povo. Como não con-seguem identificá-los e. conseqüente-mente, puni-los, contentam-se em tor-nar a causa mais vaga e distante:atribuem-na aos países mais desenvol-vidos, ou às suas empresas, que se-riam ricos exatamente porque expio-ram a "periferia". Como o mundo écapaz de produzir alimentos emquantidade mais do que suficiente pa-ra alimentar toda a humanidade, eainda assim existe fome. a causa pare-ce plausível.

Outros acham que o problema resi-de na má distribuição de terras. Se a

terra fosse mais bem distribuída, pen-sam eles, todos poderiam produzir pe-lo menos para o seu sustento e. conse-qüentemente. não haveria fome. Porassim entenderem defendem, veladaou ostensivamente, a invasão da pro-priedade alheia, sobretudo daquelasqualificadas como improdutivas. Seassim fosse, para acabar com a fome.talvez até valesse a pena desrespeitaro direito de propriedade. Os fatos,entretanto, não confirmam essa rela-ção causai: os EUA têm muito menospropriedades rurais que o Brasil emenos de 5% de sua população tra-balhando na agricultura. Apesar dis-to, conseguem alimentar bem toda asua população e ainda ser o maiorexportador mundial de alimentos.

Outros ainda alegam que os salá-rios são baixos; se todos tivessem umemprego e uma salário justo, não ha-veria fome. E tão convencidos esta-vam do acerto de suas convicções, quecolocaram esta provisão na nossaConstituição. Se esta explicação lossecorreta, poderíamos ser um poucomais ambiciosos e exigir salários quenão só fossem suficientes para garan-tir a subsistência, mas também parapossibilitar a satisfação de outras ne-cessidades e desejos.

O Brasil produz alimentos emquantidade suficiente para alimentartoda sua população e ainda gerar ex-

cedentes exportáveis. Há duas manei-ras de se aliviar este problema: produ-zindo alimentos mais baratos e/ouaumentando a produtividade dos queproduzem pouco. Note-se que produ-zir pouco não quer dizer trabalharpouco; no nosso caso. geralmente tra-balhamos muito e produzimos pouco,seja porque desperdiçamos esforços erecursos, seja porque não dispomosdos meios que nos tornariam maisprodutivos.

A maneira mais eficaz e mais rápi-da de aumentar a produtividade, econseqüentemente diminuir a fome, éatravés do aumento do capital produ-tivo per capim. Assim sendo, se quere-mos fazer uma campanha contra afome. precisamos estimular a realiza-ção de investimentos produtivos emnosso país. ou seja, precisamos esti-mular os brasileiros a investir no Bra-sil. e não no exterior, bem como esti-mular os estrangeiros a trazerem paracá o seu capital, em vez de levá-lopara a Cochinchina.

Para isso. é necessário que prevale-ça em nosso país. de forma inequívo-ca, o respeito à propriedade privada eo direito á livre circulação de capitais.A reforma constitucional ora em cur-so é uma boa oportunidade para tor-nar .explícitas essas garantias.

ALOISIO MERCADANTE *

O país precisa com urgência de uma reformatributária! Esta frase vem sendo repetida

ao longo de toda uma década de crise. A questãocontinua presente, na ordem do dia, e a lógicadas tantas equipes econômicas que se sucederamao longo deste tempo tem sido monotonamenterepetitiva: enfrentar a queda da receita com acriação de novos impostos.

Ao que tudo indica, a equipe de plantão domomento, comandada pelo ministro FernandoHenrique Cardoso, vai manter o receituário. De-pois de inúmeros discursos atribuindo prioridadeà reforma fiscal e tributária, o ministro anunciamedidas "provisórias" aumentando alíquotas edeixando para depois a reforma propriamentedita. Se ela é a prioridade, por que não foramapresentadas propostas ao Congresso Nacional?

A conseqüência destas políticas marcadas portergivensações e omissões é a convivência força-da do país com uma estrutura tributária defor-mada. cumulativa, ineficiente, burocratizada esocialmente injusta.

É evidente a necessidade de simplificar a es-trutura tributária, reduzindo o número de im-postos e facilitando a vida do contribuinte. Pare-ce-nos igualmente evidente que deveríamos optarpor um alinhamento com as grandes tendênciastributárias internacionais, ou seja. tributar osfatos geradores clássicos como o valor adiciona-do, a renda e o patrimônio.

Esta nova estrutura simplificada deveria redu-zir. de forma seletiva, o peso relativo dos impôs-tos indiretos e aumentar a participação dos im-postos diretos. Devemos evitar a tributação sobreo faturamento ou mesmo sobre a intermediaçãofinanceira, porque ela penaliza as exportações,distorce os preços relativos e diminui a eompetiti-vidade da economia brasileira. Paralelamente, éfundamental aliviar a incidência de tributos sobrea lolha de pagamentos, de modo a desestimular ainformalização do mercado de trabalho.

Esta nova estrutura simplificada, contudo,precisa ser orientada pelo princípio da progressi-vidade fiscal, ou seja. da justiça fiscal. Precisa-mos de uma mudança estrutural no padrão detratamento dos impostos diretos. O enfoque nãopode ser o contracheque do assalariado, mas sima riqueza acumulada em ativos empresariais. Areceita federal deveria glosar as despesas nãorelacionadas às ati\ idades fins da empresa, como

aluguel de mansões, lan-chas. aviões, viagens e ou-tras despesas não operado-nais. Isto vale também parao uso abusivo do estatutoda microempresa nos servi-ços. utilizado para deduzirdespesas pessoais dos pro-prieiários.

A recuperação da receitanão pode mais se assentarnas empresas organizadas,nos assalariados e na classemédia. Ao contrario, e pre-

ciso valorizar os impostos sobre o patrimônio. Anível federal é urgente tomar eletiva a cobrançado ITR (Imposto Territorial Rural). que penali-7:1 ,ls Hiidun.is ilV:t1 i'iX1 llti-

O país

precisa do

profunda e

urgente

reforma

fiscal e

tributária.

vas e que só arrecadou l NS i S milhões uc iPor que não regulamentar o imposto sobre

grandes fortunas, que foi a base cia reconstruçãodas economias européias no pós-guerraO im-posto sobre heranças e doações, de âmbito esta-dual. também precisaria ser reabilitado. No .la-pão este imposto chega a atingir 51)"'» do valordas heranças. Os municípios precisam implantardefinitivamente o IPTU com alíquotas progressi-vas em função do valor da propriedade. NoBrasil a riqueza é mais concentrada que a rendae. pior, praticamente não paga imposto.

A elevação dos impostos duetos e sobre ariqueza poderia aliviar a tributação indireta e aincidência sobre a lolha de pagamentos. Noconjunto, a própria carga tributária legal poderiaser reduzida, sendo melhor distribuída a partirdo princípio da progressividade. A sonegação deimpostos, que hoje é superior a 50"'». certamentecairia com a redução da carga, a simplificação ea racionalização.

O primeiro passo em direção a racionalidadefiscal é o reaparelhamenlo da receita. Em 1969. aSecretaria da Receita Federal tinha 25.460 fun-cionários e recebia, em media. 15 declarações depessoas jurídicas por funcionário. Em 1990, areceita tinha apenas 17.601 funcionários, comuma média de 104 declarações por funcionário.Do ponto de vista da eficácia da cobrança coer-citiva a situação é ainda mais precária. Em 1989.de um total de 50.132 autos lavrados, no valorglobal de 655.7 milhões de cruzeiros, apenas4.65% da divida foram cobrados. Temos cercade 140 mil contribuintes inscritos na dívida ativa,sendo que 4% dos processos são responsáveispor 95% da dívida em mora. É preciso contratarnovos auditores, informatizar a fiscalização edotar o fisco de novos instrumentos legais para apunição dos sonegadores.

Partindo de dados da própria Receita Fede-ral, de acordo com os quais metade das empresasdo pais lançam na folha de pagamentos, semrecolher os valores á União, a contribuição pre-videnciária. o imposto de renda e KiTS. nóselaboramos uma proposta nova e simples para afiscalização: os próprios trabalhadores recebe-riam, com o envelope de pagamento dos salários,as guias de recolhimento daquelas taxas. O sindi-cato seria o substituto processual para os casosde sonegação e a multa pelo atraso seria paga aopróprio trabalhador. Teríamos atrás de cadacarteira de trabalho um fiscal do seu própriosalário. O que falta é vontade pivdca.

O pais precisa de uma profunda n-lorma fiscale tributária. È inaceitável prorrogar mais umavez esta questão. Mesmo porque, melhor formade aumentar a arrecadação é retomar o cresci-mento e gastar bem os recursos públicos. Mas aoque tudo indica, a reforma ficará para 1995:acredite se quiser.

* Empresário• Deputado Feder.ii (PT-SP). economista e professor

universitário licenciado da Unicy^p PUC-SP

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Morre o velho sábio

2 • quinta-feira, 21/10/93 uivrvoiju

Sogro de Fleury na mira da Justiça

¦ Armado de revólver de cano longo, ele e o filho deram surra em comerciante de Itu

* mliHi *

Pistoleiros alegam que

sofreram tortura na CPI

SÃO PAULO — Um mês de-pois da eleição de 1990 — quan-do Fleury já era governador elei-to — o pai de dona Ika Fleury,primeira-dama do estado, Her-culano Castilho Passos, dono deuma padaria no centro de Itu, eseu filho, Pedro Paulo, armadoscom__dois revólveres Smith &Wesson, deram umãsurra-no eo—merciante José Maurílio Alvesda Silva e no balconista BrazIrineu de Almeida, e agora estãosendo processados por lesõescorporais.

Eles já foram condenados porporte ilegal de armas a 6 mesesde prisão. Mas apelaram da sen-tença do juiz João Osmar Mar-çura ao Tribunal de Justiça deSão Paulo e acabam de perder oprimeiro round: o promotor Plí-nio Brito Gentil, em seu parecer,pede a manutenção da pena, porentender que as provas do pro-cesso não deixam dúvidas sobrea agressão, provada em laudospericiais. O motivo da briga foiuma discussão política geradapela então recente disputa políti-ca entre Fleury e Paulo Maluf.

No dia da briga, 19 de dezem-bro de 1990, Pedro Paulo entrouna padaria e, invocando sua con-dição de cunhado, fez a defesado governador eleito. Maurílio,que é malufista, contestou, dan-do início a uma discussão acirra-da. Pedro Paulo xingou o comer-ciante e se retirou.

Momentos depois, voltou aoestabelecimento acompanhadodo pai. Ele portava um revólvercalibre 32 e Herculano, sogro doentão candidato, outro, calibre38, os dois de cano longo, poten-tes. A pancadaria só terminoudepois que o comerciante e seuempregado estavam seriamentemachucados, com escoriaçõesgeneralizadas, cortes no rosto eombros. No processo, o promo-tor de Itu considera que Hercula-no e Pedro Paulo — que já res-pondeu outro processo porroubo na comarca — agiram co-vardemente.

BRASÍLIA — O advogado Pe-dro Calmon, defensor dos acusa-dos do assassinato do senadorOlavo Pires (RO) — Carlos Leo-nor de Macedo e João FerreiraLima — entregou ontem ao juizda 10a Vara da Justiça Federal,Pedro Paulo Castello Branco, do-cumentos em que os dois decla-ram ter sofrido "torturas

psicoló-gicas", durante "interrogatório aportas fechadas" na CPI da Pisto-lagem, na Câmara dos Depu-tados. Segundo as declarações, adeputada Rachel Cândido, inte-grante da CPI, queria que elesapontassem,"de qualquer modo",o governador de Rondônia, Os-waldo Pianna, e o dono da empre-sa União Cascavel, como man-dantes do crime. Em troca,segundo os presos, seria libertada"a família de Carlos Leonor, in-clusive a filha de seis anos".

Ao juiz Pedro Paulo, Calmonpediu também que convoque paradepor não só Carlos Leonor, mastambém Rachel 'Cândido e os de-putados Moroni Torgan e Ed-mundo Galdino, respectivamentepresidente e relator da CPI. Nodocumento entregue pelo advoga-do ao JORNAL DO BRASIL eassinado pelos dois acusados, es-tes voltam a afirmar que estavam"inventando uma história" quan-do disseram, há três semanas, queo mandante do assassinato de Pi-res era o governador Pianna. Ahistória teria sido inventada, se-gundo os dois, porque a polícia deBoa Vista lhes havia prometido aliberdade se envolvessem "políti-

cos no crime". Calmon disse queapresentará as declarações deLeonor e Ferreira ao ministro daJustiça, Maurício Corrêa.

Brasília — Jamll Blttar

? Enquanto de um lado do cor-redor da Ala Nilo Coelho do Se-nado, parlamentares e jornalistasse espremiam para acompanhar asolenidade de instalação da CPIdo Orçamento, no outro lado um

grupo de mulheres rezava terço,em alto e bom som, sob o coman-do do padre ítalo Guerrera e a

proteção de uma imagem de Nos-sa Senhora Aparecida. Tudo istodentro do túnel do tempo, o cor-redor que liga o plenário do Sena-do às salas de comissões e gabine-tes de deputados. Mas a reza nadatinha a ver com corrupção — oassunto que domina tudo no Con-

gresso nos últimos dias, depois dasdenúncias do economista JoséCarlos Alves dos Santos. Era um

protesto das fiéis da Igreja NossaSenhora de Pompéia, de Vila Pia-nalto (Brasília), contra a senadoraEva Blay (PSDB-SP), que apre-sentava sua proposta de legalizaçãodo aborto, em uma sala próxima.

u Tradição de

medicina natural

perde 'expert'

ORLANDO FARIAS

ITÀCOATIARA, AM

Um dos últimos pajés daAmazônia, o índio mundurukuApulinário Souza Paiva, mor-reu domingo passado nestèmunicípio a 350 quilômetrosde Manaus. Era um dos ho-mens mais velhos da região —tinha 105 anos — e passou avida curando adultos e crian-ças com a medicina de seusancestrais, sem cobrar nada.Puli, que previu a própria mor-te, por causas naturais, no iní-cio deste ano, era procuradopor muita gente em sua casa àsmargens do Rio Arari, na co-munidade Monte Cristo.

Com ele se encerra boa par-te de uma tradição na medicinapopular amazônica — a cura

SÃO PAULO — A cidade deRibeirão Preto, a 320 quilômetrosda capital, é a recordista brasileirade mortes provocadas por doen-ças cardiovasculares. Segundo in-formações do Sistema de Coleta eAnálise Estatísticas Vitais da ci-dade, das 2.618 mortes registradasno ano passado, 35% tiveram co-mo causa doenças do coração. Es-se índice é bem superior aos doestado (32%) e do país (27%).

Esses números surpreenderamo coordenador do Programa dePrevenção às Doenças Cardiovas-culares de Ribeirão, Luis AtílioViana, que não sabe explicar co-mo a sua pacata cidade de 316 milhabitantes pôde superar os índicesdos grandes centros, onde o es-tresse e o declínio da qualidade devida contribuem para o aumentoda incidência de doenças do cora-çào. Mas tem uma pista na gran-

mediante ervas, rezas e rituaisdefumatórios, segredos queaprendeu com o pai, tambémpajé, Egídio Souza. O agrieul-tor Raimundo Barbosa, quehospedava Puli, criou 13 filhossaudáveis que todas as manhãsbebiam estranhos chás extraí-dos de espécies como a carapa-naúba, o matruz e o camu-ca-mu (que chega a ter o dobro devitamina C da acerola). "Ele

não ficou_jico porque nãoquis", contou Raimundo.

O desaparecimento dos pa-jés é uma preocupação de vá-rias tribos. Os tucanos do AltoRio Negro já tomaram umainiciativa: criaram uma escolapara tentar formar uma novageração de pajés.

"As missõesreligiosas baniram e expulsa-ram os pajés, sob a acusaçãode praticar bruxarias", lem-brou o tucano Gabriel Gentil,coordenador da escola de pa-jés.

de porcentagem de hipertensos dacidade: 21,22%, contra 15% damédia do país.

Ribeirão Preto não só tem omaior índice de mortes cardio-vasculares do país como cami-nha na contramão. Enquanto osíndices nacionais de mortes as-sociadas a doenças do coraçãovêm caindo, os de Ribeirão au-mentam a cada ano. O centro deprocessamento de dados do De-partamento de Medicina Socialda USP mostra que em 87 a ci-dade teve 31,14% de mortesprovocadas por essas doenças,índice que saltou para 35% em92. Segundo dados da FundaçãoSistema Estadual de Análise deDados, o estado de São Pauloconseguiu reduzir as mortes pordoenças cardiovasculares de36% em 80 para 32% cm 92.

Doença do coração mata

mais em Ribeirão Preto

Estado de Zerbini

O cardiologista Euryclides deJesus Zerbini, pioneiro dostransplantes de coração no Bra-sil, foi submetido ontem a novadrenagem para retirada de 2,5Jjtros de líquido da região abdo-minai. Zerbini, 81 anos, esta in-ternado desde quarta-feira pas-sada no Instituto do Coração(Ineor) do Hospital das Clinicascie São Paulo e sofre de câncer.No início da semana, Zerbini ha-via sido submetido à primeirapunção. Segundo boletim de on-tem à tarde, assinado pelo supe-rintendente Hospital das Clini-cas, Antônio Carlos Gomes daSilva, Zerbini "permanece em es-tado sonolento e com astenia in-tensa (fraqueza)".

Grávida demitida

A vereadora Helena Bonumá(PT) pediu em Porto Alegre quea Secretaria Municipal da lndús-tria e Comércio puna a confeita-ria Maomé, que demitiu a em-pregada lnés Bueno por estargrávida. Helena invocou a leimunicipal n" 6751, que prevêsanções contra empresas quepratiquem atos de violência oudiscriminem a mulher. Segundoa vereadora, a confeitaria, umadas mais conhecidas da capitalgaúcha, desrespeitou a Consti-tuiçào porque obrigou a empre-gada a fazer o exame de gravideze depois a demitiu. O Artigo 7°,inciso 28. dá estabilidade às grá-vidas.

Arte obrigatória

Num projeto que acaba com odesemprego dos 70 artistas piás-ticos locais, o vereador AdalimMedeiros (PMDB), da cidadegaúcha de Pelotas, propôs umalegislação que obriga a instala-çào de obras de arte em prédios epraças que possuam mais de milmetros quadrados de área cons-truída do segundo maior municí-pio do estado, incluindo hospi-tais. hotéis, motéis, escolas eclubes esportivos. A nova medi-da, caso aprovada pela Câmara,passaria a vigorar a partir daconstrução dos novos prédios.As atuais edificações escapariamda obrigatoridade legal em favorda arte.

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tir de uma primeira sugestSo: Frei Betto: bengao a Gioconto [3 A "I^fstia

bitemactonal sei^wViagens a bordo da Utopia. original manifestacao, ontem em Rotterdam^^^^^^^^^^^^^^^^g^^^^^^

Tropes no Muro - Da 9 cardeal Dom Paulo Evans-

queda de Anastacio Somoza na to Arns, de Sao Paulo, o bispoNicaragua, em 1979, ao Voo da Dom Pedro Casaldaliga, de SaoSolidariedade a Cuba, em 1991, Felix do Araguaia (MT), o psi-Frei Betto descreve os encontros canalista Helio Pellegrino e de-rnm imnnrtantp^ liHeres da es- zenas de politicos, entre os quais

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Paulo Evaristo vai ao ABC

Rotterdam, Holanda — ReuterJORNAL DO BRASIL BRASIL quinta-feira, 21/10/93 «13

Brasil quer

parceria na

Amazônia

BRASÍLIA — O governo brasi-leiro quer que os oito países doPacto Amazônico participem doSistema de Proteção da Àmazô-nia (Sipam). Ontem, logo apósreunião com outros nove minis-tros, no anexo do Palácio do Pia-nalto, o almirante Mário CésarFlores, ministro-chefe da Secre-taria de Assuntos Estratégicos(SAE), afirmou que a unidadedos países amazônicos seria oideal para evitar irregularidadesna região. Ao lado do ministrodo Meio Ambiente e AmazôniaLegal, Rubens Ricúpero, Floresinformou que o projeto custaráentre US$ 600 milhões e US$ 800milhões para a total implantaçãoque deverá ser feita ao longo decinco a oito anos.

O almirante Flores anunciouainda que o sistema já começou aser instalado com a transferênciade radares do Nordeste para Ro-raima, Tabatinga e São Gabrielda Cachoeira, na Amazônia. Asempresas interessadas em partici-par do Sipan deverão apresentarpropostas em 90 dias e as análi-ses estarão concluídas no primei-ro semestre do ano que vem."Este

julgamento será aberto etransparente. O sigilo fica porconta das «questões técnicas",afirmou Flores. No entanto, porquestões de segurança, reafirmouque não será feita licitação.

Na opinião do ministro Ricú-pero, a primeira providência é ocontrole da região, através de ra-dares. "É importante se ter ocontrole e identificação de qual-quer ação ilegal, como a de nar-cot.ráfico c garimpo, por exem-pio. Até porque esta área aindasofre muito com a ausência doEstado", disse.

Entre os equipamentos quecomeçarão a ser adquiridos apartir de meados de 1994, Floreslistou 17 radares fixos ao longoda fronteira, com capacidade dealcance até para registrar o quese passsa debaixo das árvores.

O paraíso não existia «*• oo M/no

es Frei Betto conta28/4/92

em livro o fim da

utopia socialista

SÃO PAULO — Autor de

romances, depoimentos,histórias infantis e obras pasto-rais, frei Carlos Alberto Christo,o Frei Betto, lançará na próximasemana o seu 27° livro — Oparaíso perdido, um alentado vo-lume de 430 páginas com com orelato de suas incursões pelosbastidores do socialismo, o ideal

—de seus-sonhos-de-militante-pe&tico e religioso, pelo qual passouquatro anos na prisão."Achei

que tinha a obrigaçãomoral de contar a minha expe-riência de cristão que participoudo diálogo com os socialistas echegou à conclusão de que nãohá paraíso possível em nenhumregime", explica Frei Betto. Eleconfessa que copiou o título dolivro conscientemente da obrado poeta inglês Milton ao desis-tir de uma primeira sugestão:Viagens a bordo da utopia.

Tropeço no Muro — Daqueda de Anastacio Somozá naNicarágua, em 1979, ao Vôo daSolidariedade a Cuba, em 1991,Frei Betto descreve os encontroscom importantes líderes da es-querda mundial e as esperançasde dezenas de brasileiros queapostavam na revolução e aca-baram tropeçando nos destroçosdo Muro de Berlim.

Paralelamente à análise criti-ca dos acertos e erros do sócia-lismo, Frei Betto revela episó-dios curiosos e surpreendentessobre políticos e militantes que oacompanharam em suas viagensaos países comunistas, especial-mente a Cuba. "Mesmo não sen-do sacerdote, dei uma bênção aGiocondo Dias. que era secreta-rio-geral do PCB. quando o en-contrei quase agonizante cmMoscou", conta o frade domini-cano. Fechou os olhos para oritual e. ao abri-los após o sinal-da-cruz, viu Giocondo chorar deemoção.

/•>:¦» ///¦/6.- W-&-y£.V:<'&¦&>*** WÇXX^-XJWyí-•/.-5vW' >Frei Betto: bênção a Giocondo

O cardeal Dom Paulo Evaris-to Arns, de São Paulo, o bispoDom Pedro Casaldáliga, de SãoFélix do Araguaia (MT), o psi-canalista Hélio Pellegrino e de-zenas de políticos, entre os quaisLuiz Carlos Prestes e o deputadoRoberto Freire (PPS-PE) tam-bém estão no livro de memórias.Outro personagem constante é opresidente do PT, Luiz InácioLula da Silva, com quem ele via-jou mais de uma vez a Cuba.

Embora seja amigo pessoalde Fidel Castro e mantenha suasolidariedade ao povo cubano,Frei Betto afirma que jamaisdeixou de criticar o que viu deerrado no regime de Havana.Num dos últimos capítulos de Oparaíso perdido, ele lembra haverprotestado — em seu nome e nosnomes do compositor ChicoBuarque e do escritor FernandoMorais — contra a execução deadversários políticos de Castroque foram condenados à mortepor traição.

Operários á© ABC vão aderir

hoie à campanha ©outra fomerj> JL 6/i/<i2^ r\. msma„ A*SÃO PAULO — Os trabalhado-

res das 1.500 indústrias do ABCpaulista aderiram à campanha decombate à fome e vão passar o diade hoje arrecadando dinheiro calimentos nas portas das fábricas.Amanhã será feito um ato na fá-brica da Ford, em São Bernardodo Campo, com a presença docardeal-arcebispo de São Paulo,Dom Paulo Evaristo Arns. Ostrabalhadores autorizaram a em-presa a descontar CRS 500,00 dossalários durante 12 meses para serentregue à campanha. O saláriomédio do metalúrgico é de CRS100 mil e a doação será corrigidade acordo com os reajustes dacategoria. D. Paulo Evaristo vai ao ABC

As comissões de cada fábricaescolheram uma entidade para en-tregar as doações. Na Ford, odinheiro será entregue ao padreJúlio Lancelotti, responsável pelofuncionamento do Instituto deCrianças Nossa Senhora do BomParto, de menores abandonados.Das comissões participam tam-bém representantes das empresas.Segundo o presidente do Sindica-to dos Metalúrgicos do ABC, Vi-cente Paulo da Silva, a adesão àcampanha foi decidida após a dis-cussão sobre a necessidade de aspessoas se conscientizarem de queé preciso também haver uma dis-tribuiçào de renda mais justa.

„ ? A Anistia Internacional promoveu umaoriginal manifestação, ontem em Rotterdam,na Holanda. Em frente ao quartel de polícia,os militantes dos direitos humanos reuniram

simbolizar seu pro-de rua no

uma pilha de sapato "para

testo contra a morte de criançasBrasil. Ontem a Anistia também iniciou umacampanha mundial contra assassinatos políticos.

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DCE do Sal"¦ o (9b/

pede pnsao

para reitor

PORTO alhgri-: — O advoga-do Jorge Garcia, em nome doDCE da PUC gaúcha, entrouontem no Fórum do bairro Par-tenon com pedido de prisão doreitor da Pontifícia UniversidadeCatólica, o irmão marista Nor-berto Rauch, por desobediênciaa ordem judicial. É que, até ago-ra. ele não cumpriu decisão dojuiz Hérsio Costa de Souza, dereduzir as mensalidades escolaresem 13,15% no primeiro semestree em 20% a partir de julho.

A decisão se baseava em soli-citação do próprio DiretórioCentral de Estudantes, que recla-mou do abuso dos reajustes dasmensalidades. A medida judicialfoi concedida no dia 8. O prazofinal para pagamento das mensa-lidades era 15 de outubro. Mas

todos os 20 mil universitários fo-ram obrigados a pagar o valor

3 estipulado pela PUC.A alegação do reitor e de sua

assessoria jurídica é que não ha-'í viam sido intimados a tempo. A

reitoria tamb.':m impetrou recur-so. O advog?áo Garcia alegou,no pedido de pn.-.ào do reitor,que o lecurso üa PUC não tinha

efeito suspensivo. Ou seja, mes-mo recorrendo, a PUC era obri-gada a reduzir as mensalidades

nos termos definidos pelo juiznesse período.

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Rauch: sob ameaça de prisão

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14 • quinta-feira, 21/10/93 POLÍTICA E GOVERNOJORNAL DO BRASIL-

Fiúza foi conivente com as fraudes em

ji Senador Mauro Benevides, por exemplo, acrescentou à mão as emendas que somavam mais Cr$ 4,050 milhões ao Orçamento

Gilberto Alves — 13/8/91 |? espcciítlidade do dcpiltíldo CarlOS Be-

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FLORA HOLZMAN

C BRASÍLIA — A W;:;pressa para fechar o v/.orçamento de 1992, ^com atraso de dois ;

meses e cheio deemendas fraudadasc feitas na última

..hora, permitiu que o senador Mauro

. Benevides (PMDB-CE) acabasse regis-trando suas emendas à mão. Na última

. hora, Benevides excluiu emendas no va-•lor de CrS 1,385 milhão (a preços deabril de 1991). mas somou CrS

-4.050.000,00 aos CrS 13,8 milhões, quejá tinha conseguido aprovar na comis-são.

Este foi um dos sinais que levaram o•¦senador Eduardo Suplicy (PT-SP) a de-nunciar o relatório do orçamento pre-parado pelo deputado Ricardo Fiúza(PFL-PE). Fiúza, porem, alegou quetinha o aval da Comissão Mista deOrçamento para refazer o relatório final¦após sua votação em plenário. O casoterminou arquivado por sugestão dosenador Magno Bacellar (PDT-MA).

.que não encontrou "impropriedades".

• Alguns políticos foram ainda maislonge e emprestaram sua própria assi-

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Suplicy denunciou o relatório de Fiúza

natura para que os parlamentares maisávidos apresentassem suas emendas semaparecerem como patrocinadores. Aprática foi seguida à risca por Fiúza,que aparece como recordista de emen-das, grande parte de iniciativa do cole-ga que na época tinha sido destituído daComissão, deputado João Alves. Paraatender a iodos os amigos que prefe-

iz/ot\CONGRESSO NACIONALCOMISSÃO MISTA DE PUNOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃORESUMO DAS EMENDAS APROVADAS POR AUTOR

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PARLAMENTAREMENDA OBJETO

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Benevides excluiu recursos de CrS 1,385 milhão e incluiu verbas de CrS 4.050 milhões

riam ficar escondidos. Fiúza terminouaprovando CrS 1.034.079.141.00 a pre-ços de abril de 1991 em emendas tidascomo sendo "do relator", mas aten-diam ao desejo de outros parlamenta-res.

No orçamento do ano anterior, JoãoAlves havia colocado Fiúza entre seuspreferidos na aprovação das emendas

ao Orçamento de 1991. Naquele ano os

parlamentares valeram-se principal-mente de dois artifícios para encontrarrecursos que financiassem suas emen-das. Inventaram receitas extras e retira-ram recursos da reserva de contingênciapara custear gastos com a construçãode estradas e outros programas. O usoda reserva de contingência sempre foi

Nada vai mudar para 94

Os lideres dos partidos na ComissãoMista de Orçamento não aceitaram a pro-

•posta de cancelar as 29.200 emendas apre-sentadas ao Orçamento de 1994. A propos-ta havia sido apresentada pelo presidenteda comissão, senador Raimundo Lira(PFL-PB), após as denúncias de irregulari-dades praticadas nos orçamentos dos anosanteriores, narradas pelo ex-funcionáriodo Senado José Carlos Alves dos Santos.Os parlamentares decidiram manter o ero-nograma normal da comissão, que prevê avotação dos relatórios parciais até o dia 25de outubro e o encaminhamento do Orça-ínento ao plenário do Congresso até o dia6 de dezembro.

Os parlamentares também decidiraminstalar na próxima quarta-feira a Subco-missão

de Fiscalização e Controle, queacompanhará a discussão das emendas,

.para evitar irregularidades. Mas um dosmembros desta subcomissão, o deputado'.

Anibal Teixeira está sob suspeita, por ter

sido acusado por José Carlos de ter par-ticipado das irregularidades no orçamen-to. A subcomissão, que será instaladapela primeira vez. está autorizada a con-tratar uma empresa externa de auditoriapara analisar os custos das obras previs-tas no Orçamento de 94, inclusive asenviadas pelo Executivo.

O deputado Francisco Dornelles (PPR-RJ) foi um dos principais defensores damanutenção dos trabalhos. "Se o Congres-so não puder discutir o Orçamento, estarádesmoralizado", argumentou o parlamen-tar. conclamando todos a fazerem umacampanha de defesa da instituição. O de-

putado Paulo Bernardo (PT-PR) também

questionou a validade da proposta de Rai-mundo Lira. "Só teria sentido se fosse paramudarmos toda a sistemática de discussão.Se for para apresentar todas as emendas denovo. não adianta, só vai servir para obri-

gar as empreiteiras a pagarem de novo pelaapresentação das emendas", ironizou.

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AS ETAPAS DO SUBORNO j

¦ Chega à Comissão Mista de Orçamento do Congresso oprojeto de lei orçamentária consolidado no Ministério da Fa-zenda — já influenciado pela ação de lobistas que atuam emcada ministério.

¦ São designados sub-relatores para as subcomissões de Orça-mento — controladas até 92 pelos sete anões, parlamentares querecebiam propinas para aprovar emendas em troca dc dinheiroou favores.

¦ O Orçamento acabava votado pelo plenário do Congressocom atraso: milhares de emendas eram apresentadas à últimahora, impedindo análise dos pedidos de recursos para obras dasempreiteiras envolvidas.

¦ Aprovado, o Orçamento ainda era modificado no Depar-tamento de Orçamento da União, da Fazenda — onde JoséCarlos Santos trabalhou. O processo só termina no Tesouro,quando os recursos são liberados.

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nevides (PMDB-CE) e seu pai, MauroBenevides, do mesmo partido.

O senador Lourcmbcrg Nunes' Ró-cha (PTB-MT), citado por José CáflosAlves dos Santos, distribuiu migálJÀasdo Fundo Nacional dc Desenvolvitnen-to da Educação, que ele relatava', cm223 emendas para o que ele defifiiucomo Assistência Financeira para Am-

pliação e Reforma de Escolas çlp.J0Grau cm municípios de todo o país.'

Na maioria dos casos o dinheiro des-tinado a cada prefeitura não dava..nem

para comprar a tinta, mas o total''dasemendas somou CrS 12.680.670,00 a

preços de abril de 1991 porque o-^ena-dor rateou as sobras para a construçãode estradas e hospitais cm sua terranatal. Também neste caso os recursosnão davam nem para pagar o asfalío óuos tijolos, mas nem por isso deixaramdc entrar no Orçamento.

O deputado Cid Carvalho (PMDB-MA) na qualidade de relator dos fun-dos rurais aprovou poucas emendas

próprias, mas Fiúza premiou-o acatan-do as emendas que rateavam pequenaverba para dezenas dc "centros Comú-nitários", construção de postos dc sáu-dc c infra-estrutura urbana.

Amazonenses vão

identificar fraudeMANAUS — Uma comissão de parla-

mentares amazonenses vai tentar idcntili-car hoje na Comissão de Orçamento doSenado, em Brasília, a autoria da emendaque destinou verbas ao Amazonas píira: ocombate á cólera durante o ano de 1991.Inspeção do Tribunal de Contas da Uniãoconstatou superfaturamento de preços nasobras realizadas.

O deputado Eron Bezerra (PC do B) eos vereadores Serafim Corrêa (PSB) e Va-nessa Graziotin (PC do B) suspeitam que'ainclusão das verbas no Orçamento fçi pa-trocinada pelo líder do PMDB na CâmaraFederal, deputado Genebaldo Corrêa. Asverbas totalizam USS 15 milhões. A em-presa contratada para executar a perfura-çâo de poços artesianos e outras obras desaneamento contra a cólera, foi a CiroConstrução, com matriz em Salvador, ter-ra do lider do PMDB. "Não temos comoprovar o envolvimento dele. mas vamostentar confirmar nossas suspeitas atravésda Comissão de Orçamento do Senado",disse ontem Bezerra. • »

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO quinta-feira, 21/10/93 • 1 5

Jamil Biltar — 14/10/93

Lyra pede

hoje a cassação de três deputados

¦'Relatório sobre compra de filiações recomenda também o indiciamento criminal de Onaireves Moura, Nobel Moura e Itsuo Takayama

Tucanos vão ao

Planalto dar

apoio a Itamar

SÔNIA CARNEIROt t 11J i » I '

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BRASÍLIA — 0ççjT,egedor-geral daCâmara dos Depu-tados, Fernando Lyra(P§b"-PE), apresenta-

ríá"'hoje às ilh30 àMesa da Câmara seufelirtório final pedindo a cassação — por"Fáfíade ética e decoro parlamentar — domandato de três dos 14 parlamentares doPSD acusados de vender suas filiações emdólar, para permitir que o partido atingisse

"bancada de 15 deputados e pudesse lançar^candidato à Presidência da República,..aléfn de obter tempo maior no horário.gfft^uito na televisão.

Apresentando como prova os testemu-j^ips do deputado Jair Bolsonaro (PPR-

RJ) e do presidente do PP, Álvaro Dias,referendado por cinco testemunhas entre"assessores e deputados, além de três fitas"gravadas,

Lyra vai recomendar à Comis-são de Justiça o indiciamento, por crime de"CôrYüpção

passiva, dos deputados Onaire-•ves Moura (PR), líder do PSD, e Nobel

' Moura (RO), por aliciamento do deputadoItzuo Takayama (MT), que vendeu seu

,,Ui^n,çlato. "Os indícios de autoria de crimede corrupção e as provas testemunhais ob-tidas são suficientes para a perda de man-clato". afirmou Lyra.

. JPF ouvirá Fleury

sobre troca-íroca- i

; SÃO PAULO — O governador Luiz An-tônio Fleury (PMDB) deve ser chamado adepor no inquérito que a Polícia Federal

.ifttirj^i para apurar denúncia de compra de

..deputados filiados ao PSD. A abertura do1inquérito foi determinada na terça-feirapassada pelo procurador-geral da Repúbli-

.Cl», Aristides Junqueira.A Polícia Federal aguarda distribuição

aIc; representação encaminhada à Procura--doria Geral da República pelo deputadoJosé Dirceu (PT-SP) para indicar o delega-dç que ouvirá o governador cm São Paulo

..ou.Brasília. A assessoria de comunicação'do governador informou que não há nadade oficial sobre o depoimento.

José Roberto Serra — 18/10/93wig&f§

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Jamil Blttar—14/10/93

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Takayama: Bíblia não proíbe vender-se Onaireves: o financiador da operação

O presidente da Câmara, Inocêncio Oli-veira (PFL-PE), anunciou que confirmaráa decisão do corregedor, pela perda dosmandatos, como forma de punição. O pre-sidente da Comissão de Justiça, José Dutra(PMDB-AM), foi convocado para receberpessoalmente a representação, designar umrelator e, em 15 dias, concluir o processo.O julgamento final pelo plenário da Câma-ra está previsto para o dia 10 de novembro,uma quarta-feira. Lyra vai propor ainda

medidas para evitar que o mar de lama serepita. Entre elas estão a volta da fidelida-de partidária, a apresentação de emendasao orçamento via partidos e fim da imuni-dade parlamentar para crimes comuns.

Além do processo na Câmara, os depu-tados envolvidos no chamado balcão denegócio poderão ficar 10 anos inelegíveis,se forem denunciados pelo procuradorAristides Junqueira, por crime contra aadministraçãoi pública.

_à piNobel: o intermediário das propostas

A Corregedoria tomou depoimentos de24 envolvidos, 10 como testemunhas deacusação e 14 como suspeitos de receberempropinas para trocar de partido nas duasúltimas semanas que antecederam o prazopara novas filiações partidárias, em 1° deoutubro. Os dois principais acusadores,Jair Bolsonaro (PPR-RJ) e o presidente doPP, Álvaro Dias, apresentaram testemu-ilhas que referendaram suas acusações.

Os acusadores e os acusados

H Álvaro Dias fez a denúncia em 23 desetembro. Acusou Itsuo Takayama de tervendido sua filiação, depois de ouvir dopróprio que precisava de dinheiro paracampanha ao Senado;B Jair Bolsonaro detalhou a tentativa deOinareves e Nobel Moura de compraremsua filiação por US$ 85 mil. Nobel teriadito que os pagamentos seriam feitos porempreiteira do governador Luiz AntônioFleury. Acusou os baianos Jonival Lucas,Jairo Azi e Sérgio Brito de terem cobradomais que os outros;E Oswaldo Reis confirmou que Nobelera intermediário da compra, e Onaire-

ves, o financiador. Os dois tentaram usá-lo para cooptar Waldenor Guedes (PP-AM). Apresentou fita onde Nobel revelaque o chefe é Onaireves; B Reditário Cas-sol (PSD-RO), outro acusado, entroucom notificação ontem no Supremo paraque Nobel confirme em 48 horas a acusa-ção;ÍS Francisco Silva (PP-R.I) confirmouter recusado proposta para se filiar porUSS 30 mil;B Delcino Tavares (PP-PR) acusou It-suo Takayama de ter confirmado quevendeu seu "passe"

por USS 30 mil;E Carlos Nasser (advogado do PP): assis-

tiu á conversa entre Takayama c ÁlvaroDias, e confirmou que o deputado teriadito que o objetivo era negociar o tempode TV e ajuda para ser candidato aoSenado, e que nada disso era proibidopela Bíblia. Ele é evangélico;ES Paulo Duarte (PPR-SC) acusou No-bel de ter lhe oferecido "um bom dinhei-ro" para entrar no PSD;B Sérgio Spada (PP-PR) denunciouOnaireves por lhe ter oferecido financia-mento para a reeleição;Ei Renato Assunção (assessor de Oswal-do Reis) confirmou as declarações dochefe contra os dois Moura.

BRASÍLIA — A crise no CongressoNacional, às vésperas do anúncio de mu-danças na economia, levou a cúpula doPSDB a ir ao Palácio do Planalto paradeclarar apoio ao presidente ItamarFranco. "Achamos

que era importantevir aqui neste momento de crise, de baixoastral, para dizer ao presidente que elerestabeleceu a moralidade no Executivo.O país não pode parar e não vai parar",disse Tasso Jereissati, presidente do parti-do, depois de uma audiência com Itamar.

Segundo o dirigente tucano, Itamarconcordou e disse não acreditar que arevisão constitucional seja prejudicadapela CPI do Orçamento. Tasso disse, en-tretanto, que o presidente tem uma"preocupação

grande" com os desdobra-mentos que possam ocorrer no Congres-so.

Na audiência, que durou mais de umahora, o presidente deixou claro que nãopropôs a redução de seu mandato e que adeclaração feita segunda-feira, através dolíder do governo no Senado, Pedro Simon(PMDB-RS), foi apenas para manifestarseu desapego ao cargo.

Sobre a denúncia do economista JoséCarlos dos Santos de que os ministros daCasa Civil, Henrique Hargreaves, e daIntegração Regional, Alexandre Costa,teriam participado do esquema de cor-rupção da Comissão de Orçamento, Tas-so comentou: "Não se pode condenar osministros sem qualquer prova. O que nãose pode esquecer é que o passado dopresidente não permite qualquer desvionesse sentido".

Participaram também da audiênciacom o presidente, os senadores MárioCovas (SP), José Richa (PR), os depu-tados José Serra (SP), Artur da Távola(RJ), e Sérgio Machado (CE), além dosex-prefeitos Pimenta da Veiga, de BeloHorizonte, e Marcello Alencar, do Rio.

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Page 23: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

INTERNACIONAL

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Porto Príncipe — AFP

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Os navios americanos que impõem o bloqueio ao Haiti foram instruídos a entrar nas águas territoriais

EUA defendem governo

com

aliados da ditadura do Haiti

¦ Mas Aristide exige cumprimento de acordo para volta ao poder

Radical japonês

se mata

em redação de jornal

TÓQUIO — Em protesto con-tra uma charge política publica-da sobre seu grupo, o Kaze noKai (Partido do Vento), o líderdireitista Shusuke Nomura, de57 anos, suicidou-se ontem nasede do Asalii Shimbun, um dosprincipais jornais do Japão. No-mura conversava com o presi-dente e outros executivos da em-presa jornalística sobre umacharge publicada no semanárioSliukan Asa/li, durante a campa-nha de 1992 para as eleições doSenado. "De repente, gritou queiria se sacrificar no ataque aojornal. Curvou-se na direção dopalácio imperial, puxou duaspistolas do quimono e atirou nosdois lados da barriga", comodescreveu a TV Asahi, do mes-mo grupo empresarial, no noti-ciário verpertino.

Nomura, um conhecido ativis-ta da barulhenta e mal-humoradaextrema direita japonesa, que jáestivera preso duas vezes devido asuas atividades radicais, ficou irri-tado com a charge, que conside-rou um trocadilho insultuoso. Aoomitir um traço no ideogramaque significa 'vento', o cartunista

fez com que o nome do partidoficasse Shirami no Kai (Partidodos Piolhos).

Há uma longa história de san-gue entre o Asahi e a extremadireita japonesa, que combate sualinha editorial liberal. Em 1987.um repórter do jornal que traba-lhava em Nishinomiya, Oeste doJapão, foi morto a tiros por ummascarado não identificado queinvadiu a sucursal. Em 1977. opróprio Nomura, acompanhadode três outros direitistas armadoscom pistolas e espadas, ocupoudurante um dia a Keidanren (Fe-deração das Organizações Empre-sariais), fazendo reféns.

Antes, em1963, ele foracondenado epreso por in-cendiar a casade um impor-tante políticodo partido go-vernante. Háno Japão 980grupos de di-reita, com umtotal de 120mil membros. Shusuke N< imuru

Imperatriz do

I | A imperatriz Michiko, do Ja-pão, sofreu um desmaio ontem,dia do seu 59° aniversário, e fi-cou parcialmente inconsciente,mas se recuperou. Depois de e-xaminá-la, o médico chefe da CasaImperial disse não ter encontradosinais de paralisia em seus mem-bros, mas observou que ela conti-nua tendo dificuldades com a fala.Os sintomas denotam a ocorrênciade um derrame moderado. Michi-ko. a figura mais popular da famí-lia imperial, tem sofrido muito

Japão desmaiacom artigos publicados ultima-mente na impresna japonesa. lis-sas indiscrições sobre a vida parti-cular da imperatriz parecemindicar uma rejeição a ela, a pri-meira plebéia a entrar na famíliaimperial, ao casar -se com o prin-cepe Akihito em 1959. Afetada pe-Ias intrigas , a imperatriz se des-culpou afirmando que " se minhaspalavras provocaram sofrimente.peço encarecidamcnte que me per-doem".

Americano não quer

a

Otan ampliada a leste

16 • quinta-feira, 21/10/93

Israel aceita

libertação

de palestinos«**» Taba, egito — No segundo~ dia de negociações para a regula-—mentaçao do plano de paz assina-«irado por Israel e pela Organização

para Libertação da PalestinaÜÜÜnOLP), israelenses e palestinos

mostravam-se otimistas sobre apossibilidade de um acordo a res-peito da libertação dos 12 mil pa-llestinos presos em cárceres israe-lenses. Os primeiros a ganhar a

-liberdade poderiam ser os mem-bros da Al Fatah, principal facçãoda OLP. Segundo informação daTV israelense, até 2.000 prisionei-•v'ros palestinos — sobretudo mu-lheres. doentes, velhos e jovens —

Z1 deverão ser libertados em uma ou^duas semanas.

Para os palestinos, a causa dosprisioneiros é prioridade absolu-

•«Lta. Eles contam com a tácita cum-plicidade dos israelenses. Todosacreditam que a libertação de pri-sioneiros terá um forte efeito dis-suasivo sobre os adversários doplano de paz.

"Os prisioneiros sãouma priroridade", diz NabilShaath, da delegação palestina.

Os negociadores chegaram aum primeiro impasse na questãoda segurança israelense nos terri-tórios que passam à jurisdição pa-lestina. "È muito difícil ficar con-tente quando Israel fala deSegurança", diz Nabil Shaath."Os

palestinos ouviram nossaconcepção sobre segurança e nãoposso dizer que eles sorriram ",

concordou o israelense JacquesNeriah. Os palestinos acusam Is-rael de continuar usando os mes-mos conceitos de segurança deantes do plano de paz. As maiores

¦ queixas se referem ao número dctropas que Israel pretende deixarnos territórios e ao controle quequer exercer nas passagens que

—ligam Gaza a Jerico e ao Egito eJerico à Jordânia.

EUA exigem

ação contra

TV violentaWASHINGTON — A ministra

da Justiça dos Estados Unidos.Janet Reno, ameaçou as redes deTV com medidas de controle dogoverno, se não tomarem elasmesmas a iniciativa — "agora",

enfatizou — de moderar a violên-cia da programação. Dirigindo-se,a redes nacionais, estações inde-pendentes e por cabo, Reno disseem depoimento na Comissão deComércio do Senado que

"será

difícil resistir" às pressões da opi-niào pública para que alguma coi-sa seja feita, se os responsáveisnão fixarem metas e prazos nosentido de "reduzir substancial-mente sua programação violen-ta".

A comissão aprecia projeto delei que estabelece proibição de

^ programas violentos em horáriosacompanhados por crianças:

; "-obrigatoriedade de advertênciasantes e durante programas de os-tentação da violência; fiscalizaçãogovernamental das programa-ções, quatro vezes por ano.

Há quem denuncie nessas ini-ciativas uma forma condenável decensura, mas Reno garantiu queelas não violariam os direitosconstitucionais de livre expressão."Estou cansada do jogo de em-purra", desabafou, acrescentandoque as emissoras "precisam assu-mil" sua responsabilidade" e tra-balhar "no trato do problema, la-

1 _ /endo algo imediatamente".Ela mesma sugeriu que os pa-

trocinadores se recusem a anun-ciar em programas violentos: queas emissoras orientem os paisquanto á programação; e que se-jam produzidos programas de fie-çào em que a violência seja repu-

' "\liada.

Em Los Angeles, os estúdiosWalt Disnev tomaram a inédita

'—iniciativa de retirar dos cinemas.para cortes, o filme The Program.

inspirador de bravatas em quedois adolescentes se feriram gra-vemente e um morreu. No filme.

.. jogadores de futebol embriagadosse atiram em autopistas movi-mentadas para demonstrar suacoragem. saindo ilesos. Os doisrapazes da Pensilvânia e o outrode Nova Iorque que imitaram oexemplo na terça-feira não tive-

. ram a mesma sorte. Diretores deescolas de diferentes pontos dopais revelaram que na mesma noi-te dezenas de outros adolescentestentaram a experiência.

PORTO PRÍNCIPE — Os EstadosUnidos estão pressionando o primei-ro-ministro do Haiti, Robert Malval,a incluir em seu gabinete alguns alia-dos da ditadura militar, como solu-ção de compromisso para vencer aatual crise e reconduzir ao poder opresidente Jean-Bertrand Aristide. Anotícia causou um frisson generali-zado porque representaria uma vitó-ria do ditador Raoul Cedras. quepropôs, como última cartada paraevitar o embargo da ONU já emvigor, um governo de coalizão comrepresentantes do seu regime.

A repercussão levou a CasaBranca a esclarecer que se estavaconsiderando apenas "aliados de-mocráticos" dos militares, mas ne-nhum nome foi citado. A porta-voz da Casa Branca, Dee DeeMyers, explicou que não haverálugar para Cedras ou para o chefede polícia, coronel Michel Fran-çois, e muito menos para seguido-res do ex-ditador Jean-Claude Du-valier. "Estamos negociando umacordo com o governo haitiano.Cabe a eles decidir o que fazer.Uma das opções é expandir o gabi-

1SLAMABAD — Depois de sefortalecer no poder com a eleiçãode seus aliados para governar duasprovíncias importantes, a nova pri-meira-ministra do Paquistão, Bena-zir Bhutto, propôs ontem "sérias

discussões" a seu colega indiano,Narasimha Rao, sobre a crise naCaxemira. Há seis dias. 10 mil sol-dados e policiais da índia cercam amais sagrada mesquita do estadoindiano de Jainu-Caxemira, onde30 a 50 guerrilheiros separatistasmuçulmanos estão entrincheirados.

A polícia da índia dispersou á

KUTAISSI. GEÓRGIA — Numacontra-ofensiva, as forças do gover-no da antiga república soviética daGeórgia retomaram três cidades.Khoni, Lanchkhuti e o porto dePoti. no mar Negro, e planejavamlançar novos ataques para tentarretomar Samtredia, Senaki e Zugdi-di. no Oeste do país. dos rebeldesleais ao presidente deposto. As au-toridades georgianas deram um ul-timato aos rebeldes, prometendogarantir a sua segurança se elesabandonarem a lula armada e en-tregarem as armas. E o Ministérioda Defesa informou que suas tro-pas repeliram um assalto de blinda-

nete para incluir outras forças de-mocráticas," disse Myers.

Evan François, irmão do chefede polícia haitiano, declarou aojornal Los Angeles Times que osmilitares desejam controlar os mi-nistérios da Defesa, do Interior,do Bem-Estar Social e da Infor-inações.

Em Nova Iorque. Aristide rejei-tou esta possibilidade, dizendo quesó aceita voltar ao poder nos ter-mos do acordo assinado em julhocom a ONU por Cedras, que secomprometeu a renunciar sem con-dições no dia 15 de outubro paraque ele voltasse ao país no dia 30.

Malval, indicado por Aristidepara preparar a transição, anun-ciou ontem que renunciará se o pre-sidente não puder voltar no dia 30como estava previsto. Malval disseque Aristide ainda está confiante deqúe poderá voltar no dia 30, masadmitiu num telefonema que cance-lará a viagem se Cedras e Françoiscontinuarem em seus postos.

Aristide fez um apelo ontem pe-la reconciliação política como únicamaneira de se chegar à democracia.

força manifestantes que apoiavamos rebeldes sitiados na mesquita deHazratbal. Uma pessoa morreu e50 saíram feridas. Um comando deelite do 9o Exército e outro daGuarda Nacional da índia estãoprontos para invadir o templo. Ogoverno propôs aos guerrilheirosque saiam livremente, desde queabandonem as armas. Os rebeldesexigem o fim do cerco e do toque derecolher na área próxima à mesqui-ta, em Srinagar. capital de Jamu-Caxemira.

A proposta de diálogo de Bena-

dos contra Kutaissi, a segundamaior cidade georgiana.

Uma grande coluna de tanques eblindados russos chegou a Kutaissi,mas o ministro do Exterior da Rús-sia, Andrei Kozirev, negou em Pa-ris qualquer intervenção de Mos-cou, apesar dos apelos dopresidente georgiano, o ex-ministrodo Exterior soviético Eduard Che-vardnadze.

Diante da desagragaçâo das for-ças armadas da Geórgia e da facili-dade com que os rebeldes avança-vam. Chevardnadze pediu ajudamilitar à Rússia. As forças georgia-nas estão desorganizadas desde a

"Precisamos dizer não à vingança,não à injustiça, não à impunidade esim à reconciliação e à paz," disse.O presidente haitiano acrescentouque uma de suas prioridades seráreorganizar as Forças Armadas :"Não

podemos continuar com umExército de 7 mil homens que con-some 48% do orçamento."

Os navios americanos que cum-prem o embargo contra a ONUinterceptaram várias embarcaçõesque se destinavam a Porto Príncipe.Um dos barcos recebeu ordens denavegar para a República Domini-cana ou para as Bahamas ondeseria inspecionado mas, em vez dis-so, deixou a região e não foi perse-guido.

Na terça-feira à noite, o Sena-do americano rejeitou uma tenta-tiva da oposição republicana deatar as mãos do presidente BillClinton no caso de uma eventualintervenção militar contra o Hai-ti. Por 65 votos contra 33, foirejeitada uma lei que exigiria aautorização do Congresso antesde mandar tropas ao exterior.

zir Bhutto foi uma resposta às con-gratulaçòes pela posse recebidas doprimeiro-ministro indiano. Nara-simha Rao, que se dispôs a "um

diálogo amplo com o Paquistão pa-ra discutir todas as questões co-muns, inclusive o problema da Ca-xemira".

Benazir. que hoje vai a Chiprepara reunião de cúpula da Comuni-dade Britânica, disse que qualquersolução "precisa basear-se nas aspi-rações e direitos legítimos do povoda Caxemira", onde a maioria dapopulação é muçulmana.

rebelião que derrubou o presidenteGamsakhurdia em janeiro de 1992.Sofreram uma grande derrota naAbcázia e, além dos partidários deGamsakhurdia. enfrentam separa-tistas na Ossétia do Sul.

Apesar da reação fria em Mos-cou. o prefeito de Kutaissi, Teimu-raz Chachiachvili, declarou que acidade, de 300 mil habitantes, rece-beu reforços. A Rússia admitiu queforças conjuntas dos países da Co-munidade de Estados Independen-tes. que reúne a maioria das ex-re-públicas soviéticas, podem protegerlinhas de suprimento vitais.

TRAVEMÜNDE. ALEMANHA— Os Estados Unidos comunica-ram aos aliados da Organizaçãodo Tratado do Atlântico Norte(Otan) que se opõem à admissãoimediata dos países da EuropaOriental na aliança, mas propuse-ram uma integração gradual des-tes países através de acordos bila-terais. Na abertura da reunião dosministros da Defesa da Otan, oamericano Les Aspin afirmou queWashington também se opõe aque sejam dadas garantias de se-gurança a estes países.

Em Helsinki, o ministro daDefesa russo, Pavel Grachev,apoiou Aspin: "Não somos aUnião Soviética e não diríamos

O governo boliviano acusoude corrupção o presidente daCorte Suprema de Justiça, EdgarOblitas, que rebateu acusando oExecutivo de querer controlar oJudiciário. O ministro da Justiça,Germán Quiroga, divulgou umvídeo em que o assessor da Su-prema Corte, Hugo GalindoDecker, negocia um pagamento

Eleição na Sérvia

O presidente Slobodan Milo-sevic dissolveu ontem o Parla-mento sérvio e convocou elei-ções para o dia 19 de dezembro.Imediatamente, os principais lí-deres da oposição condenaram adecisão, sugerindo que podemboicotar as novas eleições. Fa-lando na Tv estatal. Miloseviccitou como motivo de sua deei-são a obstrução parlamentar,"num momento em que é precisounidade para o bem da Sérvia".

| Saúde de Fellini IO estado de saúde do ci- j

j neasta Federico Fellini conti- ;nuava estacionário ontem, se- :

j gundo o último boletim ;: médico divulgado pelo hospi- :j tal Umberto I, em Roma. O ;: chefe do Departamento de ;I Reanimação disse que esta si- j: tuaçâo pode continuar por vá- j: rios dias. Fellini sofreu lesões j; no córtex cerebral, cujos efei- Ij tos são irreversíveis, e é manti- ;: do vivo através de aparelhos.

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aos outros o que fazer. Mas comoa Otan é uma aliança militar,questionaríamos qualquer tentati-va de ampliá-la," declarou. Ostratados bilaterais propostos porAspin poderiam incluir manobrascom a Otan. abrindo caminho pa-ra operações conjuntas.

O ministro da Defesa da Grã-Bretanha. Malcolm Rifkind, disseque a Otan não poderia dar ga-rantias a alguns países e deixaroutros de fora. "Seria um erroestabelecer uma linha demarcató-ria na Europa. Só podemos con-seguir estabilidade no continentecom a Rússia e não contra ela,"disse Rifkind.

de suborno para que fosse nega-da a extradição para Manáguado ex-vice-ministro da presidèn-cia nicaragüense. José Ibarra Ro-jas. Quiroga denunciou que in-vestigaçòes mostraram queDecker e Oblitas cobraram USS15 mil para negar o pedido deextradição. Rojas foi libertado eviajou para os Estados Unidos.

Ligações mafiosas

Uma série de denúncias de ma-fiosos arrependidos contra oitomagistrados está provocando umverdadeiro terremoto na Justiçade Palermo, capital da Sicília. Asacusações incluem subornos demilhões de dólares pagos pela Co-sa Nostra em troca da manipula-ção de julgamentos e de senten-ças. Entre os acusados estão oex-procurador-geral Pietro Giam-manco e o desembargador Car-melo Conti, ex-presidente do Tri-bunal de Justiça da Sicília.

Greve na França

Os aeroportos de Orly e Char-les de Gaulle foram paralizadospela greve dos aeroviários da AirFrance, em protesto contra a de-missão de 4 mil colegas. Cerca demil pessoas invadiram a pista doaeroporto de Orly e 500 vôos demédia distância foram canceladosno Charles de Gaulle. O ministrode transportes Bernard Bossomalertou que se a greve continuarhoje atrapalhando os serviços in-ternacionais ele fará uso da forçapara desobstruir as pistas.

Geórgia lança contra-ofensiva

e toma três cidades de rebeldes

Governo boliviano acusa Judiciário

Srinagar, índia — AFP

Policiais se engalfinham com manifestantes radicais muçulmanos em frente à mesquita ocupada há seis dias

Índia e Paquistão propoem-se

a conversar sobre a Caxemira

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Page 24: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

JORNAL DO BRASIL,1

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AFP

Proteínas recém-descobertas

jdão nova esperança a obesos

Substância bloqueia apetite especifico por comida gordurosaHiSfc ^WASHINGTON — A guerra

contra a gordura corporal pode.. ter chegado a um ponto culmi-

nante com a descoberta simultâ-:nea da proteína da gula, presente

... no-organismo, e de seu antídoto.natural, uma substância capaz de

¦ ; bloquear a ânsia por alimentosgordurosos e que poderá ser

• " 'transformada em remédio."""¦"A descoberta das duas proteí-

nas — galanina e enterostatina —foi relatada numa reunião da As-sòfciação Americana de Estudosda Obesidade. Segundo os pesqui-sadores, ela abre caminhos para a

4 criação de novos remédios natu-ràis para deter o desejo por ali-

Smentos gordurosos e, portanto, o''aumento do peso.

Segundo a autora da descober-ta da galanina, a bióloga SaraLeibowitz, da UniversidadeRockíeller, em Nova Iorque, é aprimeira vez que se descobremsubstâncias que atuam diretamen-te sobre o apetite por comida gor-durosa. "Estamos muito perto derelacionar áreas precisas do cére-bro a apetites igualmente preci-sos", anima-se Leibowitz.

O autor do estudo sobre a ente-rostatina, David York, da Univer-sidade do Estado da Lousiania, dis-se que ratos que receberam injeçõesda proteína tiveram uma reduçãode 50% a 80% no impulso de inge-rir alimentos gordurosos.

Segundo York, que planeja ini-ciar testes em seres humanos no

começo de 1994, a substância po-derá ser adminstrada sob formade comprimidos.

Segundo Sara Leibowitz, o ní-vel de galanina no corpo varia aolongo do dia: o nível aumentapela manhã e sobe até a hora dojantar, baixando durante a noite."A

galanina desempenha um pa-pel específico no corpo feminino,integrando um mecanismo queprepara as jovens para adquirirmais gorduras durante a gravidez,para garantir o acúmulo de reser-vas de energia para nutrir o feto",explicou a pesquisadora.

"É ummodelo natural que infelizmentenão se adapta ao padrões estéti-cos vigentes no mundo atual",completou ela.

Álcool é mesmo bom para gripe

¦ Mas eficácia

está condicionada

a dose moderada

WASHINGTON — Pes-

quisa da Universidade de' Carnegie-Mellon, em Pittsburg,concluiu que o consumo do ál-

cool, em quantidades modera-das, favorece a resistência ao

^ resfriado e à gripe.O estudo, publicado na revis-

ta American of Public Health, dizque doses altas de álcool dimi-nuem as defesas e fazem aumen-'tar as possibilidades de se con-traírem infecções. No entanto,quantidades moderadas de bebi-da destilada - um cálice - mos-traram proteger o organismodos vírus que atacam o sistemarespiratório.

A condição para um resulta-do eficiente é que a pessoa nãoassocie a bebida ao fumo. Ospesquisadores observaram asreações de 400 voluntários aos

quais foram ministradas, pelonariz, gotas de líquido contentovírus do resfriado. Um grupoingeriu pequenas doses de ál-cool, outro, doses altas, e um

, terceiro permaneceu abstêmio.

Havia entre os voluntários fu-mantes c não fumantes. Entre osque beberam pequenas doses deálcool, foram detectados efeitosbenéficos no organismo atingidopelo vírus da gripe.

Entre os fumantes que consu-

miram de três a quatro cálicespor dia, a porcentagem de afeta-dos pelo resfriado foi mais baixaque a registrada entre os abstê-mios. A reações de fumantes enão fumantes que não tomavamálcool foi idêntica.

? Os astronautas do ônibus es-pacial Columbia começaram a tes-tar métodos para combater osefeitos negativos da microgravida-de no organismo humano. Os as-tronautas David Wolf, Rhea Sed-don, Shannon Lucid e MartinFettman, coordenam as pesquisassobre o corpo humano no espaço,trabalham sobre a ação da micro-

gravidade no coração, pulmões,ossos e outros órgãos. Seddon (di-reita) adtninistrou uma substânciano colega Fettman para testar ocomportamento dos líquidos cor-

porais no espaço. O deslocamento

para a parte superior do corpo e a

posterior perda dos líquidos corpo-rais é uma das conseqüências daausência de gravidade que podetrazer problemas para os astro-nautas, sobretudo quando a navevolta à gravidade terrestre. Os lí-

quidos corporais dos astronautasdescem bruscamente, causandotonteiras, vertigens e desmaios.

Mamografia é

recomendada

só após os 50

BALTIMORE — O InstitutoNacional do Câncer dos EstadosUnidos está propondo uma novaalteração nos critérios adotadospelos médicos para indicação demamografias (radiografia da ma-ma) . A nova revisão deixa derecomendar que as mulheres nafaixa dos 40 anos se submetam aoexame rotineiramente para preve-nir o cânder. Pesquisas demons-traram que o exame não reduziu amortalidade por câncer nessa fai-xa de idade. Na revisão propostapelo INC, que foi apresentada on-tem para ser analisada por umacomissão de cientistas indepen-dentes, a mamografia anual oubianual deixa de ser indicada paramulheres até os 49 anos. Em vezdisso, recomenda o INC, estasmulheres devem discutir índivi-dualmente com seus médicos so-bre a necessidade deste exame deraio X.

A revisão mantém a recomen-dação do exame anual ou bianualpara mulheres de 50 anos paracima, acompanhado de examesclínicos. Para mulheres acima de70 anos a indicação é de que aradiografia seja feito mesmo queo exame. clínico não sugira ne-nhum problema.

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llnl Br*! - . ..'mBMhi

Rússia poderá

suspender

novo despejo radioativo

MOSCOU — A segunda fase daoperação russa para lançar materialradiativo no Mar do Japão poderáser suspensa devido à reação dogoverno japonês ao primeiro despe-jo de 900 toneladas de água conta-minada, feito domingo a 550 quilô-metros da costa japonesa edenunciado pela Greenpeace. Odespejo levou o governo japonês aadvertir à Rússia de que este com-portamento poderia

"degradar

progressivamente" as relações entreas duas nações.

A informação sobre a possívelsuspensão do despejo partiu do di-

retor do Departamento de Coope-ração Internacional do Ministériode Ecologia russo, Yuri Kazakov.

Segundo Kazakov, o ministro deEcologia russo Viktor Danilov-Da-nilian se reuniria ontem com o pre-sidente Bóris Yeltsin e com o pri-meiro -ministro ViktorChernomirdin para discutir a crisegerada pelo recente despejo.

A Marinha de Guerra da Rússia,cujo navio-tanque TNT-27 realizou oprimeiro despejo, planejava lançar aomar, nos próximos dias, mais 800toneladas de de lixo nuclear no mes-mo setor do Mar do Japão.

Bactérias resistem ao calor

Q Amostras de material extraí-do em profundos lençóis de petró-leo revelaram um mundo de vidamicroscópica que se desenvolve auma profundidade de três quilô-metros a partir da crosta terrestre.São bactérias capazes de sobrevi-ver em altas temperaturas e altapressão. O estudo foi feito peloalemão Karl Stetter, da Universi-dade de Regensburg e publicadona revista Nature. As bactérias su-portam temperaturas superiores a

80 graus centígrados e metaboli-zam gases e ácidos orgânicos re-sultantes de reações geoquímicas.Stetter diz que não ficou claro seas colônias de bactérias ocorreramnaturalmente ou se foram deposl-tadas junto com os jatos de águado mar usados para extração doóleo. O trabalho de Stetter provouque a possibilidade de vida não serestringe à fina camada que formaa superfície terrestre.

- +

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Mulheres

no pé por

. NOVA IORQUE —Uma análisedas fichas de 2.100 pacientes quesofreram cirurgia no pé. nos últi-

—mos 15 anos, revelou que mais de80% eram mulheres e que seusproblemas eram causados, basica-mente, pelo uso de saltos altos csapatos estreitos.O ortopedista e cirurgião Mi-

;çhael Coughlin apresentou o estu-do no Seminário de Escritores deCitVicia, em Nova Iorque.

"Os resultados deveriam servirpara ensinar a consumidoras, de-signers. fabricantes e comercian-le$ que sapatos devem ser confor-táveis e bem ajustados, já 110

fazem mais cirurgias

usarem sapatos altos

momento da compra", alertouCoughlin, que clinica em Boise,no estado americano de Idaho.

O médico disse que muitas mu-lheres usam sapatos muito maisestreitos do que seus pés e que elasnão mudam o número do calçado,de acordo com as mudanças natu-rais dccoreentes do avanço daidade.

Segundo a análise de Cough-lin, 769 mulheres e apenas 46 ho-mens tiveram que ser operadospara aliviar ou corrigir um joane-te ou alguma deformidade nasjuntas do dedão dos pés.

Em relação ás cirurgias para

A/ BRASIL \, UwOottt ruotx \ mmmmmmmmm—

PETROBRÂSPETROLEO BRASILEIRO S.A.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE RETIFICAÇÃOTOMADA DE PREÇOS N° 857-1-483-93

Objeto: Serviços complementares de Drenagem da área dos Scrappers,Tocha e SUB-410 da REDUC.Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Rodovia Washington Luiz,

í'km 113,7 - Campos Elíseos - Duque de Caxias - RJ, EMPRE-SE/REDUC-¦ OBRA/SEACO - Almoxarifado S-4, onde a documentação encontra-se

disponível.Data para abertura das propostas: 11/11/93 às 14:00 horas.Local: Almoxarifado S-4

A O/ BRASIL \( UWliO C* root* \

PETROBRÂSPETROLEO BRASILEIRO S.A.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE RETIFICAÇÃO DECONCORRÊNCIA N° 857-9-482-93

Objeto: Serviços de reprografia e locação e manutenção de equipamentospara reproduções eletrostáticas.Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Rodovia Washington Luiz,km 113,7 - Campos Elíseos - Duque de Caxias - RJ, EMPRE-SE/REDUC-OBRA/SEACO - Almoxarifado S-4, onde a documentação encontra-se

" disponível.Data para abertura das propostas: 23/11/93 às 14:00 horas,Local: Almoxarifado S-4

corrigir neuromas — condição emque os nervos localizados entre asjuntas dos dedos ficam prejudica-dos pelo excesso de pressão —,

também a mulheres foram amaioria. Foram operadas por estacausa, no período estudado, con-tra apenas 38 homens.

A baixa ocorrência de proble-mas entre os homens — com quea moda é bem mais clemente —

demonstra que os problemas nospés podem ser eliminados ou, aomenos, reduzidos com o uso decalçados mais confortáveis.

©LightS«rvicos d* Etotriòdad* SA jBl.

AVISO DE ADIAMENTOTOMADA DE PREÇO

N5 7365/93

A LIGHT - Serviços de EletricidadeS.A. torna público que, por razõesde ordem administrativa, toi adiadoo encerramento da TP-7365/93 -Fornecimento de material e serviçopara montagem de perfuratriz emchassi, de ató às 13:00 horas dodia 18-10-93, para até às 13:00horas do dia 03-11-93.As propostas seráo abertas no dia04.11.93, no mesmo local e horá-rio.A referida Tomada de Preços foipublicada no D.O.U. no dia04/10/93.Maiores esclarecimentos, na Av.Mal. Floriano, 168 - 19 andar àssegundas, quartas o sextas-feiras,de 09:00 às 11:30h.

Diretoria de Administração

O

PETROBRÂSPETROLEO BRASILEIRO SJL

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE RETIFICAÇÃOCONCORRÊNCIA N° 857-9-477-93

Objeto: Serviço de Locação de 5 (cinco) veículos para transporte de pessoale pequenos volumes. ....Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Rodovia Washington Luiz,km 113,7 - Campos Elíseos - Duque de Caxias - RJ, EMPRE-SE/REDUC-OBRA/SEACO - Almoxarifado S-4, onde a documentação encontra-sedisponível.Data para abertura das propostas: 24/11/93 às 14:00 horas.Local: Almoxarifado S-4

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PETROBRÂSPETROLEO BRASILERO 8.À.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE RETIFICAÇÃOTOMADA DE PREÇOS N° 857-1-485-93

Objeto: Recuperação da linha de óleo combustível aquecido (diâmetro de 14polegadas) entre a REDUC e a ILHA D'ÁGUA.Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Rodovia Washington Luiz,km 113,7 - Campos Elíseos - Duque de Caxias - RJ, EMPRE-SE/REDUC-OBRA/SEACO - Almoxarifado S-4, onde a documentação encontra-sedisponível.Data para abertura das propostas: 12/11/93 às 14:00 horas.Local: Almoxarifado S-4

Amu/ BRASIL \ / uiwAooittwo* \

CompanhiaVaie do Rio Doce

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAGERÊNCIA GERAL DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS

Concorrência GICOG/DECOG - N® CEL-001/93A Companhia Vaie do Rio Dooe, através do Departamento de Economia, daGerência Geral de Serviços Compartilhados, torna público que realizará licitação,na modalidade acima, sob o regime de empreitada por preço unitário e do tipomenor preço, para serviços de armazenagem - carregamento, descarga emanuseio de produtos - marcação de carga - reensacamento de Big Bagstransporte armazóm/porto/armazóm - licenciamento para exportação -despachante aduaneiro - palletizaçfio - operações com containers, no Municípiodo Rio de Janeiro - RJ, regendo-se pela Lei 8 666/93, publicada no DOU de22/06/93. O recebimento dos envelopes (habilitação e comercial) so dará no dia22/11/93, ató às 15h, no endereço abaixo, quando terá início a reunião paraabertura dos envelopes n° 1 - Documentos de Habilitação, no Departamento deEconomia - Comissão Especial de Ucitação. Maiores informações poderão serobtidas no mesmo endereço ou através dos telefones (021) 220-3061 ou 272-4311.As empresas interessadas a participar desta Licitação, deverão comparecer aAvenida Graça Aranha, n° 26 - 3" andar - Departamento de Economia -Contratação, para retirada do Edital completo, ató o dia 05/11 /93.

Caderno de

Esportes 2a feira noseu JB |

AO/j&A'nikX

PETROBRÂSPETROLEO BRASILEIRO S.A.

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

AVISO DE RETIFICAÇÃOCONCORRÊNCIA N° 857-9-479-93

Objeto: Reforma dos tanques TQ-107/109/116, constando da modificação deteto fixo para teto flutuante a manutenção geral.Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Rodovia Washington Luiz,km 113,7 - Campos Elíseos - Duque de Caxias - RJ, EMPRE-SE/REDUC-OBRA/SEACO - Almoxarifado S-4, onde a documentação encontra-sedisponível.Data para abertura das propostas: 25/11/93 às 14:00 horas.Local: Almoxarifado S-4

PETROBRÂSPETROLEO BRASILEIRO 3.A.

MWI8TÉRI0 DE MlHAi E ENERGIA

AVISO DE LICITAÇÃOTOMADA DE PREÇOS SER1ÜAT/IC-93-3242/93

Objeto: Fabricação e entrega de 37 (trinta e sete) brocas tricônicas de

Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: SERMAT/DICOI/SEPER -Av. República do Chile 65, sala 662 - Centro, Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (021)534-1689.Abertura das Propostas: Dia 05/11/93 às 11:00 horas.Local: Sala 667 do SERMAT - 6» andar do EISE, sito à Av. República do Chile,65 - Centro - Rio de Janeiro - RJ.

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Page 25: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

18 • quinta-feira, 2l/l0/93 BRASÍLIA JORNAL DO BRASIL

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A violência contra as crianças e adolescentes pobres é um dos fatores que ajudam a engrossar as estatísticas sobre o aumento da criminalidade

Criminalidade aumenta na capital

Fenômeno assusta população e já desfaz imagem pacífica que

RICARDO MIRANDA EMARGARETE VITÓRIA

O aumento da criminalidade doDistrito Federal está desfazendo aimagem de cidade pacifica conquis-tada pela capital. Embora menosimpressionantes do que o de outrascapitais, os números da violênciarevelam uma brutalização precocede uma cidade que só agora chegouaos 33 anos.

Os principais sintomas: o avan-ço dos crimes hediondos, o au-mento da violência contra os me-ninos de rua e o crescimento dasgangues de adolescentes, quetransforma rixas pessoais em cha-cinas, como ocorreu com o assas-sinato do estudante Marco Antò-nio de Velasco Pontes, de 16 anos,espancado até a morte por lutado-res de artes marciais.

Ocorrem na cidade três homici-dios a cada dois dias. As delegaciasregistram, diariamente, pelo menos28 casos de lesão corporal, 15 assai-tos.e um estupro.

Existem 350 inquéritos de assas-

sinatos em aberto, repousando nosescaninhos da Delegacia de Homi-cídios — muitos deles com mais dequinze anos. "A causa da violêncianão é só a miséria", avalia o delega-do Pedro Ribeiro Soares. "O

queexiste é uma polícia desaparelhadae um Poder Judiciário lento", recla-ma Pedro. Todas as semanas, asdelegacias do DF registram pelomenos dois crimes violentos prati-cados por uma das 20 gangues demeninos da cidade.

A delinqüência juvenil repre-senta 70% das ocorrências na ci-dade-satélite do Gama, onde seconcentram algumas das princi-pais gangues do DF. Com murosbaixos e poucos policiais, as 700escolas do DF tem sido um dosalvos preferidos da violência nacidade, principalmente por partede gangues. Foi o caso da meninaDilsa Lopes, de 15 anos, assassi-nada em novembro de 1988 den-tro da sala de aula, durante umabriga de dois menores.

Execuções— A violência con-

tra os menores aumenta na mesmaproporção. Este ano foram regis-tradas 63 mortes violentas de me-nores, segundo dados da Comissãode Direitos Humanos da CâmaraLegislativa, que se baseou em lau-dos periciais do Instituto MédicoLegal (IML). Há oito anos. foramregistrados 29 casos. Desde 1986,são 380 assassinatos de menores.Em sua maioria, esse garotos tementre 14 e 18 anos, são negros emoram em cidades-satélite, princi-palmente Ceilândia e Gama.

O aumento da violência contraos menores levou a secretária doDesenvolvimento Social, Maria doBarro, a denunciar a existência deuma %dústria de execuções na ci-dade. A denúncia levou a CâmaraLegislativa a abrir uma ComissãoEspecial de Inquérito (CPI) parainvestigar o caso.

Há um mês, deputados distri-tais aprovaram a criação de umFórum Permanente para discutira criminalidade na cidade. Entreas causas da violência apontadaspelo Fórum estão a impunidade

caracteriza a cidade

dos assassinos, a morosidade daJustiça nas investigações, a gran-de quantidade de programas vio-lentos veiculados pela televisão, ea atual forma de encarceramento,que impossibilita a reintegraçãodos presos à sociedade.

Para Djalma Nogueira, membroda Comissão de Direitos Humanosda Ordem dos Advogados do Brasil(OAB), a impunidade, a recessão, afalta de uma política eficiente paramenores carentes e a proliferaçãodos assentamentos no DF são osprincipais causas do aumento dacriminalidade na capital. Segundoele, é necessário o governo localimplantar uma política de empregoeficaz paralelamente à criação deassentamentos. "Caso contrário, areação das classes média e alta serácercar superquadras, casas e condo-mínios", afirma.

O desemprego na capital já atin-giu mais de 110 mil pessoas. Djal-ma diz ainda que

"em Brasília todomundo se sente meio autoridade emuitas lideranças políticas políticasdão exemplo de má conduta".

Governador reclama mais verbas para polícia

O governador do Distrito Fede-ral, Joaquim Roriz, reclama maisrecursos para reaparelhar a políciae enfrentar o aumento da criminali-dade na cidade. A Polícia Militardo Distrito Federal tem hoje 13.500homens e pede mais dois mil.

"Diminuir a criminalidade é mui-to simples. Basta reaparelhar a poli-cia, dando um efetivo condizente emeios adequados", diagnostica o de-legado Francisco Crisanto, titular da19a DP. na Ceilândia, onde todos osfinais de semana é registrado um ho-

micídio. "Eu vi o Exército agindo nosmorros do Rio de Janeiro e fiqueiapaixonado", diz ele. "A

polícia sabequem pratica o crime, onde mora ecomo faz. Só faltam meios para iratrás", garante.

O delegado Onofre da Silva, da2a DP, na Asa Norte, defende umcontrole mais rigoroso da venda dearmas na cidade. "Hoje

qualquercriança consegue comprar uma ar-ma", denuncia o delegado, paraquem o porte ilegal de armas deve-ria ser crime inafiançável. Onofre se

notabilizou ao instaurar inquéritocontra todos os vendedores de ar-ma que anunciavam o produto nosjornais.

Para o secretário de SegurançaPública do DF, coronel João Ma-nuel Brochado, o consumo de dro-gas está por trás da maioria doscrimes entre adolescentes.

Segundo pesquisa da EscolaPaulista de Medicina, pelo menosum em cada quatro estudantes se-cundários da rede pública já experi-mentou algum tipo de droga.

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O criminoso

pode morar

ao seu lado

VALÉRIA DE VELASCO*

Sempre que se falava em vio-

lência e crime em Brasília, atendência era uma só: a imediataassociação à pobreza, ao cresci-mento populacional e aos assen-tamentos, que para grande nú-mero de pessoas representavamas únicas causas do aumento dacriminalidade. Chegou-se não sóa comentar que o metrô, ao faci-litar o acesso ao Plano Piloto,iria contribuir para o crescimen-to da criminalidade, como a sepropor que as quadras deveriamter cercas, para garantir sua se-gurança.

Esse equívoco perdurou até acidade acordar, brutalmente, pa-ra a realidade, com o bárbaroassassinato cruel do meu filhoMarquinho, em agosto, à luz dodia. na frente de dezenas de tes-temunhas, por uma gangue de¦11 jovens delinqüentes da classemédia, todos do Plano Piloto.

Com o choque, caiu uma das•máscaras da nossa ilha ila Janta-

sia, e a cidade viu que os crimi-nosos moram ao lado e que, secercar as quadras, não terá paraonde fugir deles.

A prisão dos assassinos, reco-nhecidos, a partir daí, por outrasvítimas, revelou uma face até en-tão oculta do cotidiano de Brasí-lia: agressões, espancamentos,furtos e ameaças são delitos co-rnuns na cidade, praticados porjovens e adultos de classe médiaque crescem à sombra da impu-nidade e da crença de que é pos-sível se beneficiar do lado podredo poder. A violência cresceu àsombra, também, do medo dasvítimas que, nunca procuravama polícia.

Crime, poder e impunidadecompõem essa realidade, simbo-lizada a partir do assassinatomonstruoso da menina Ana Li-dia, do covarde assassinato deMarquinho e, agora, pela prisãodo economista José Carlos Alvesdos Santos, cujas ligações pode-rosas lhe deram a tranqüilidadepara acumular dólares debaixodo colchão.

C) Jornalista, mãe do estudanteMarco Antônio, assassinado em agos-

to.

Um desafio

contra a

violência

MAURÍCIO CORRÊA (?)

Não posso esconder o es-

panto que me causou aoler, na revista Le Point, editadaem Paris (n° 1.092, agosto de1993, página 24), como o tráficode drogas está inundando omundo, aparecendo o destaquepara Brasília entre os grandescentros de "lavagem de droga".

O crescimento sócio-econò-mico no âmbito da estrutura ur-bana de Brasília está gerandoum inquietante caldo de culturada criminalidade, sobretudo aviolenta, o que representa umenorme desafio à tarefa de seviabilizar, com a máxima urgên-cia, medidas alternativas queconsigam libertar a populaçãodo pesadelo da insegurança.

Ressalte-se que não é só aquestão do tráfico e uso de dro-gas. É público que a criminali-dade em Brasília envolve outrosraios de ações abomináveis: ho-micídios perversos, estupros,corrupção, seqüestros, roubos e

assaltos, alguns com a morte dasvítimas.

Urge, então, equacionar osproblemas e promover com efi-cácia a prevenção do delito.

Todos temos contribuições aoferecer. A sociedade tem a suafunção a desempenhar e a admi-nistração pública tem, priorita-riamente, o dever de restaurar aconfiança do povo nas institui-ções.

O primeiro e necessário passoé partirmos para a elaboração,sem improvisações, de um Planode Defesa Social para Brasília, eque isso sirva de modelo paratodo o país, não somente pelassuas diretrizes teóricas, mas, so-bretudo, pela sua importantíssi-ma implementação.

Reconhecendo esta realidadeque nos cerca, será possível tra-balharmos com os pés no chão everificar também que vivemosainda o início de um processo dedeterioração da qualidade de vi-da, o que nos permite gerenciaralgumas estratégias de seguran-ça e até pensar com otimismoem uma difícil, mas possível re-versão do quadro, Qiante deacontecimentos ainda episódicose não sistemáticos.

(*) Ex-presidente da OAB e Ministro daJustiça

INFORME DF

Gravidez Precoce

Ao contrário das demais faixas etárias, a taxa de fecundidade

das adolescentes brasilienses entre 15 a 19 anos continuaaumentando. Segundo estimativas da Codeplan, a fecundidadedeste grupo etário aumentou 15% entre 1980 e 1991. Assim, apesarda queda na natalidade e da moderação dos fluxos migratórios, apopulação do DF, hoje de 1,6 milhão de habitantes, deve alcançar1,9 milhão no ano 2000.

Frente a este quadro, o governo decidiu implantar, com o apoiofinanceiro do Fundo de População das Nações Unidas, um Programade Saúde do Adolescente. O projeto, que pretende ensinar o uso demétodos contraceptivos, vai começar junto às comunidades do Para-noá e de Samambaia. As duas cidades-satélites, as mais novas e maiscarentes do DF, tem uma população de aproximadamente 45 miljovens. Uma pesquisa recente da Secretaria de Saúde revelou que 60%dos adolescentes de 10 a 19 anos destas duas cidades já teriam iniciadoatividade sexual. No próximo ano, centenas de professores, estudan-tes, agentes de saúde e líderes comunitários serão formados paraatuarem como orientadores sobre sexualidade em áreas de populaçãocarente. O projeto vai custar US$ 500 mil. í

No DF, 32,5% das mulheres entre 15 e 54 anos, período maisfértil, são esterilizadas.

I

Roriz e o"Será

que é crime o governa-dor eleito, acompanhado de umsenador e um secretário de Fa-zenda, ir ao encontro do presi-dente da Comissão de Orçamen-to do Congresso lutar porverbas para o seu Estado?", de-sabafou ontem o governador

OrçamentoJoaquim Roriz, inconformadocom as denúncias do ex-assessordo Senado, José Carlos Alvesdos Santos. "Profundamente

angustiado", Roriz admitiu quechegou a pensar em abandonara vida pública.

As EmendasAs emendas da bancada do

Distrito Federal no Congressopara o orçamento do próximoano totalizaram mais de US$130 milhões, sem contar o re-passe de US$ 1,1 bilhão para opagamento de servidores dasáreas de educação, saúde e se-gurança. Cada deputado teve olimite máximo de 47 emendas

individuais para apresentar àComissão de Orçamento.

O coronel João Brochado,secretário de Segurança Públi-ca, negou ontem que tenha ha-vido tortura do ex-assessor doSenado, José Carlos Alves dosSantos, no período em quepermaneceu preso na Delega-cia de Defraudações.

PELA CAPITAL

O deputado distri-tal José Edmar(PFL) apresentouontem requerimentode urgência urgentís-sima para seu projetoque veda o preenchi-mento com parentesdos cargos em comis-são na Câmara Le-gislativa.

As inscrições pa-ra o 26° Festival deBrasília do CinemaBrasileiro foramprorrogadas até opróximo dia 31.Basta comparecer à

Fundação Cultural,no anexo do TeatroNacional. O eventoocorrerá em novem-bro, no Cine Brasí-lia.¦ A Câmara Legis-lativa realiza hojeuma sessão solenepara conceder o títu-Io de cidadão hono-rário de Brasília PostMorten ao ex-presi-dente da UNE, Ho-nestino MonteiroGuimarães, desapa-recido político há

exatos 20 anos. É oprimeiro título do gê-nero aprovado pelacasa.

O presidente daFibra, Antônio fá-bio Ribeiro, defen-deu ontem a conti-nuidade da revisãoconstitucional para-lelamente à investi-gação iniciada pelaCPI do Orçamento.

Os gourmets re-comendam: Taiyo, onovo restaurante ja-ponês da cidade.

Os crimes não livraram nem aEsplanada dos Ministérios, centroda alta burocracia do país, que temaparecido nos registros policiais co-mo um dos pontos de venda dedrogas. Há poucos dias, um funcio-nário da gráfica do Senado foi pre-so com cocaína e enquadrado comotraficante.

A Delegacia de Tóxicos e Entor-pecentes informou ontem que fo-ram apreendidos este ano 2,6 quilosde cocaína e 15,1 quilos de maconha.

PROGRAMA

Oswaldo Montenegro contra a Fome

Quem quiser assistir ao show deOswaldo Montenegro, no próximodia 29, na Sala-Villa Lobos, podedispensar a carteira em casa e abrira dispensa. Para ingressar na salabasta levar um quilo de alimento

Bastou um telefonema do soció-logo Herbert de Souza, o Betinho,

para que Oswaldo se engajasse naCampanha de Combate à Fome e aMiséria.

CINEMA

Mostra do Cinema Indiano - Cine Bra-sília (Fone 244-1660)- 106/107 sul. Às15h, 17h30, e 20h.Madadayo — Cultura Inglesa — 708/709Sul (Fone: 244-5650). De segunda a sex-ta-feira, às 21 h. Sábado e domingo, às16h, 18h, 20h e 21h.O Fugitivo — Cine Park 1 e Cine Park 2(Fone: 234-3336) às 15h15, 18h e 20h45.Drama (14 anos).A Firma — Cine Park 3 (Fone: 234-3336)às 13h15,18h, 20h45. Drama (14 anos).Muito Barulho por Nada — Cine Park 4

(Fone: 234-3336) às 15h, 17h, 19h e 21h.Drama.Top Gang 2 — A Missão — Cine Park5, às 14h50,16h30,18h10,19h50 e 21h30.Comédia.Como Água Para Chocolate — Cine Park7 (Fone: 234-3336) às 15h30, 17h30,19h30 e 21h30. Drama (12 anos).O Piano — Cine Park 8 (Fone: 234-3336)às 14h, 16h40 e 21h. Drama (14 anos).Sintonia de Amor — Cine Park 6 (Fone234-3336) às 13h30, 15h30, 17h30, e21h30. Drama.

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SECRETARIA DE OBRAS

COMPANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL

DO BRASIL — NOVACAP mSERVIÇO DE CADASTRO E LICITAÇAO

COMUNICADOComunicamos às firmas e autônomos que a COMPANHIA URBANIZADORA DA

NOVA CAPITAL DO BRASIL-NOVACAP, localizada no setor de Áreas Publicas Lote"B", estará fazendo uma pré-qualificação no dia 10 de novembro de 1993 as ib.UUhoras, destinada à contratação de veículos, máquinas, caminhões basculantes ecaminhões coletores de lixo, para prestação de serviços em áreas do Plano Piloto eCidades-Satélites de Brasília — DF. , .

Todas e quaisquer informações sobre o Edital poderão ser obtidas na Comissão deCadastro e Licitação, localizada no Conjunto Sede da NOVACAP. Bloco A ,andar.

Brasília, 20 de outubro de 1993.ENG° APARlCIO FERREIRA BASTOS

Serviço de Cadastro eLicitação/Pres. Cl DF

Page 26: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

——————- Foto: Abrapia

Fernando Rabelo

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Moradora da Vila Operaria observa a antigafabrica

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Ò diretor da Abrapia

18 • quinta-feira, 21/10/93 ? 2" Edição CIDADEJORNAL DO BRASIL

;Èstado pune 14 empresas

fraudaram licitações

As irregularidades cometidas durante

H gestão do ex-secretário estadual de Saú-?$e, Luiz Orlando Cadorna, geraram a»primeira punição no âmbito do próprio

governo do estado. Por fraudar licitações!no valor de Cr$ 55 milhões, no período:>entre agosto e novembro do ano passado,-Quatro açougues vão ser proibidos de"participar de concorrências estaduais e

> dez padarias serão suspensas por doisanos, de acordo com a conclusão do in-

quérito administrativo da secretaria esta-dual de Administração, que fornece aindanovos subsídios para as comissões de in-

quérito que apuram a participação deservidores no caso. O trabalho será base

para o inquérito criminal na DelegaciaEspecial de Crimes contra a Fazenda,Administração Pública e o Patrimônio^

O resultado final das investigações-confirma as suspeitas de que houve que--fera do sigilo das propostas feitas à secre-"fâria estadual de Saúde na época. Algu-«mas padarias remetiam as propostas• datilografadas em máquinas iguais e com

assinaturas muito semelhantes. Já osaçougues pertenciam a uma única famí-lia, que ficava conhecendo as propostasdos concorrentes e cometia fraudes.

"Tudo indica que um era testa-de-fer-ro do outro e foram beneficiados pelamá-fé de servidores do terceiro e quartoescalões da secretaria", disse o secretárioestadual de Administração, Luiz Henri-

que Lima, que assinou o ato de punição,publicado no último dia 7 no Diário Ofi-ciai do Estado. Os fornecedores punidostambém superfaturaram os preços cobra-dos pelos produtos 50% em média.

A secretaria de Administração cons-tatou que tanto as padarias quanto osaçougues tinham um pacto que consis-tia em rodízios, em que as empresasalternavam as vezes em que cada umaganhava. Algumas faziam o papel demeras figurantes, apenas para cumprir aexigência legal em relação ao número deconcorrentes, mas nunca venciam, jáque ofereciam preços rebaixados.

'Rio Bikers' completa

o primeiro

aniversário15* k> A Ao/iin Tinha 11

i MALU FERNANDES

A menos de um mês do primeiro ani-versário do passeio ciclístico na orla ma-rítima da Zona Sul — o atual Rio Bikers,antigo Tuesday Night Bikers , muda-ram muito as pessoas que pedalam 30

' quilômetros, na ida e volta do Leblon aoMuseu de Arte Moderna, no Centro. Tal-vez pelo acirramento da concorrência,

« com outros passeios ciciisticos; pela mu-dança das estações, ou, quem sabe, pelodesgaste do modismo e pela constânciados verdadeiros adeptos do esporte.

Cada participante arrisca uma hipóte-se para as mudanças evidentes nos gran-

• des passeios noturnos. "Quem entra, nãosai. Vira cachaça", diz o diretor do Uni-banco Antônio Carlos Santos, 49 anos,

1 que não perde um passeio e descarta a

possibilidade de concorrências na Barra.' Ilha do Governador, Tijuca ou até Nite-

. rói terem afastado os companheiros dos

primeiros passeios.""" "Tem um passeio da Barra até a Prai-nha", justifica o produtor cultural ÁlvaroOsório, 41 ano:., contente com a "penei-

rada". "Antes, era o boom. Tinha muitoacidente", compara a arquiteta IngridYosua, 40 anos, lembrando que chegou adesmaiar no asfalto. Para ela, o firn^ domodismo resultou em mais organizaçao emenos gente.

Segundo um dos promotores, RobertoBraga, o número de participantes do RioBikers na terça-feira passada caiu paraquatro mil, o que lhe parece pouco, com-

parado às seis mil pessoas que se reuniamem novembro de 92. "A intenção é de quecada bairro tenha a sua promoção e suadiversão", diz uma das líderes, MarinaBezerra.

Para incrementar os passeios ciclísti-cos originais — do Leblon ao MAM —

no verão, os organizadores e patrocina-dores prometem surpresas a partir de no-vembro. Serão sorteadas camisetas, bici-cletas e inúmeros brindes. O passeio daúltima terça-feira teve uma pequena mos-tra, com a distribuição de três mil bikebotlles (garrafinhas de bicicleta) e 12 millatinhas de Diet-Coke para quem com-pletou o circuito.

Segurança nunca sai de moda

IN

Respeitar a parada no MAM

Manter velocidade constante

Usar equipamentos

Bicicletas em bom estado

OUT

Desobedecer limites de demarcação,

o Pedalar em ziguezague

Andar perto dos carros

Excesso de acessórios

João Cerqueira

Foto: Abrapia

? Após dias seguidos de sol, o cariocaacordou sob densa neblina e chuva fi-m _ provocadas por uma frente quen-te que veio do Oeste. Uma esperada

frente fria passou ao largo do Rio, pe-lo oceano, mas o clima abafado aindasugere possíveis pancadas de chuva pa-

ra os próximos dias. Segundo o Institu-

to Nacional de Meteorologia, há outra

frente Jria na Região Sul que virá parao Rio. A temperatura máxima de on-

tem foi registrada em Bangu, 32,2°C, e

a mínima, I9,9"C, no Alto da Boavista.

Prefeitura dará 102% Vítimas da ditadura

O prefeito César Maia anunciou on-¦ tem que o reajuste salarial dos servidoresmunicipais, entre outubro e dezembro,será de 102% — 26% em outubro. 26.5%em novembro e 27% em dezembro.

O 13° salário será pago com a dileren-•çu entre o valor nominal adiantado emjulho e o total relativo a dezembro. Porisso, o adiantamento de julho não sera¦corrigido. O prefeito explicou que. por•não haver correção no adiantamento deJulho, o valor relativo à diferença seráconcedido como gratificação.

fo MoníS^iiiJoíòtle um imóvel oferecido pela prefeitura, que está condenado pela Defesa Civil

Entidades brigam por

sede

Abrapia acusa prefeitura e mantém disputa com a Sociedade Viva Cazuza. • • i oc-n-mn mptinr nnrniit*

Acusado de intransigente, o médicoLauro Monteiro, diretor da Abrapia (As-sociação Brasileira Multiprofissional deProteção à Infância e Adolescência), que serecusa a ceder à Sociedade Viva Cazuza oterreno em Laranjeiras ocupado há cincoanos pelo serviço S.O.S. Criança, apresen-tou ontem fotos mostrando que os seisimóveis oferecidos pela prefeitura estão em

péssimo estado de conservaçao, condena-dos pela Defesa Civil ou abrigam outrasinstituições. "Boa parte deles é um verda-deiro pardieiro e em alguns fomos recebi-dos por elementos armados", denunciou.A Abrapia vai continuar lutando na Justi-

ça para não ter que deixar o local.Lauro Monteiro criticou a atitude de

Lúcia Araújo, presidente da Sociedade Vi-va Cazuza, lembrando que ela ja ocupa28% da área construída, enquanto a Abra-

pia tem apenas 12% desse total, onde saoatendidas as denúncias envolvendo men-salmente cerca de 800 crianças vítimas deviolência familiar. A entidade ocupa uma

das duas casas do terreno, que inclui aindaum galpão e uma área. "Nós nao nosimportamos em nos mudarmos para umlugar decente, mas o que não podemos édesocupar o segundo andar da casa, paraela (Lúcia Araújo) colocar algumas unida-des da Viva Cazuza, em troca de locaisinabitáveis", afirmou Lauro Monteiro.

Ação — Ele criticou a forma como foifeita a cessão do terreno a Lúcia Araújo,mãe do falecido cantor e compositor Cazu-za. "Foi tudo feito de uma maneira infan-til. Só porque ela é amiga da mulher do

prefeito, se julga dona dessa área. Agora, o

que ninguém pode dizer é que o S.O.S.Criança é dispensável", afirmou LauroMonteiro, que em maio loi intimado pelaprefeitura a desocupar o local em um pra-zo máximo de 30 dias. Como reaçao. aAbrapia entrou com uma ação na K;' Varade Fazenda Pública.

Mesmo reconhecendo a relevancia doserviço prestado pela Abrapia. LúciaAraújo argumentou que a entidade pode

funcionar em um espaço menor porquenão está voltada pura a acolhida de meno-res, ao contrário da Sociedade Viva Cazu-za que vai atender a 30 crianças portadorasdo vírus da Aids. "Não queremos quedeixem a casa, mas apenas liberem o se-

gundo andar dela, onde devera funcionaruma enfermaria para 15 crianças1, disseLúcia Araújo, ontem acompanhada pelamulher do prefeito, Mariangeles Maia.

Até agora, a Sociedade Viva Cazuza jainvestiu US$ 45 mil na reforma da casa dafrente, quase pronta para entrar em lun-cionamento. Lúcia Araújo prevê que aindasejam aplicados US$ 20 mil em obras nosegundo andar da casa ocupada pela Abra-

pia. "Ele disse tjue todas as casas oleieci-

das à Abrapia estavam em péssimo estado,mas todo imóvel desapropriado é assim.Temos sempre que fazer algum investimen-to para torná-lo habitável. Se ele faz umtrabalho voltado para crianças que apa-nham dos pais, eu faço um voltado para as

que apanham da vida", concluiu ela.

Tecelagem é tombada

¦ FrédLôéaíábrica

Confiança vira área

de proteção cultural

LÍVIA FROSSARD

A partir de hoje, às 17h. cerca de 20parentes de mortos e desaparecidos poli-ticos da época da ditadura militar vãofazer uma greve de fome de 24 horas nohall de entrada da Câmara dos Vereado-res. na Cinelândia. O objetivo da mani-festaçào è pressionar a entrega, ao Con-

gresso Nacional, de um projeto de leielaborado pela comissão externa dos de-

putados, que pede esclarecimentos sobreas mortes e desaparecimentos e exige aindenização das famílias das vítimas.

Quando

o apito/ da fábrica de teci-dosI vem ferir os meus ouvidos/

eu me lembro de você. A antiga Com-

panhia de Fiação de Tecidos Confian-ça foi imortalizada nos versos de NoelRosa em Três apitos, música que dedi-cou a uma namorada queera funcionária da tabri-

. ca. Desde terça-feira, oprédio que abrigava a te-celagem, onde hoje fun-ciona o supermercadoBoulevard, a antiga cre-che, o palacete do Barãode Drummond — ondefica o escritório do super-mercado — e as 223 casasda vila operária passam aser área de proteção cul-tural do município.

Os antigos funcioná-rios da tecelagem eram osmais contentes com a no-tícia, mas ainda não sa-biam se poderiam conti-nuar morando em suascasas. Precavido, o anti-go funcionário Luiz Al-ves, de 82 anos, preferiunão comemorar até saberde todos os detalhes."Eles são muito malan-

I dros. vivem nos amea-çando", disse. Ele chegoude Pernambuco em 1936e foi trabalhar na tecela-gem como foguista. "Na

época, os donos, os Lacerda de Mene-zes, que também eram pernambuca-nos. ajudavam muito os empregados",disse. Luiz Alves contou que haviaescola para crianças, médicos, clube,e os funcionários recebiam a cada seismeses um terno de linho.

A fábrica foi fundada em 1886 porCunha Vasco e J. Mendes Camposcom 100 teares e ocupando um área de92 mil metros quadrados. Chegou ater 1.4 mil teares e 51 maçaroqueiras.Entre 1929 e 1934, esteve fechada porcausa da crise, até que foi comprada

.-pelos-ferHa-mbueanosr Eirrl945, dita- ~

giu sua época de ouro. com 2.2 milempregados. A crise se agravou em1964, quando foi comprada pelo gru-po .1. J. Abdala. Um ano depois, afábrica faliu e foi desativada. Na épo-ca, os funcionários acusaram de irres-

ponsabilidade o presidente João JoséAbdala, deputado que teve seus direi-tos políticos cassados depois do goipede 1964.

"Eles quebraram todas as maqui-

CURSOS

nas para vender o metal e a madeira ,afirmou o conselheiro da Associaçãode Moradores da Vila Operária Con-fiança. Gentil de Oliveira Ferreira, de76 anos. Desde 1937 trabalhando nafábrica, ele passou a se dedicar a must-ca depois do fechamento e tocava em

gafieiras e circos. Atualmente, aA«ro Imobiliária Primavera diz ser adona das casas. Através do seu procu-rador. o advogado Ruy de CarvalhoPinto, por duas vezes me deram ordem

para sair. mas a Justiça esta do meulado", informou. O advogado nao loiencontrado.

DançaA professora Patrícia Avikreslá

dando aulas de Dança Criativa paracrianças entre três e cinco anos. Asaulas são às terças c quintas-feiras, de9h às 9h45, na Praia do Flamengo. 66.Informações: 512-4817.

LiteraturaO Ginásio Integrado da Gávea Es-

cola Parque promovem em outubro enovembro uma série de palestras sobreEducação, com a participação de espe-cialistas na área. A construção do pro-cesso dc alfabetizarão de maternal àclasse de aífabetização é o tema da se-

gunda palestra, que será realizada dia27, às 13h30, pela professora PatríciaLins e Silva. Dias 29 de outubro e 3 e 5de novembro haverá orientação sobre aaplicação pedagógica do tema com a

professora Mariângela Turano Braga.Informações pelo telefone 274-2949.

PsicoterapiaComeça sábado, dia 23, o I Curso

Intensivo dc Psicoterapia Breve lute-grada, no Colégio Brasileiro de Cirur-giões, em Botafogo. No encontro,coordenado por Vera Lemgruber. se-rão discutidos temas como Variedadede Psicoterapia, Fatores de cura nãoespecíficas e Integração com Farmaco-terapia. Informações pelo telefone286-2846 ou fax 226-9351.

AcupunturaO Centro de Estudos e Pesquisas em

Acupuntura e Medicinas Asiáticas Tra-dicionais iniciou este mês o seu IV Cur-so de Formação em Acupuntura, comduração de dois anos, às terças e quin-tas-feiras, das 20h às 22h. O curso édestinado a médicos, fisioterapeutas euniversitários. Informações: 256-2362.

MitosOs institutos Junguiano e Cultural

Cesgranrio promoverão, a partir de 8de novembro, o curso Mitos e alquimia.que aborda temas como Mitos do lio-inem moderno: Prometeu, Fausto. Dom

Quixote e o Vagabundo, Hefesto, o deusda téchné e Atalante, a fugidia. Maisinformações podem ser obtidas pelostelefones 205-8590 e 205-9675.

Para publicação são necessários dados sobre adata de inicio, local e telefone para informações.

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—. Olavo Ruflno/14 11 92

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b vereador Antônio Pitanga e a deputada Benedita da Silva deixaram listas de presentes em sete lojas e incluíram entre

Lista revela os gostos

de Pitanga

hosae consumo três televisores, calcmaãora importada e camisolas Jinas

ipJZAUF.TH ANTUNES' Não será por falta de televiso-

res que a deputada Benedita daáilva e o vereador Antônio Pitan-ga. ambos do PT, deixarão de serfelizes para sempre. Se dependerda lista de presentes de casamen-to. quando um quiser ver o fute-boi e o outro preferir a novela,não haverá briga.

; Opção variada — O casalescolheu sete lojas. Só no setor deeletrodomésticos da Mesbla, ospetistas deixaram a modéstia delado e listaram três televisores di-lerentes: um Mitsubishi 21 pole-gadas, um Sharp 28, e um Toshi-ba 28 (o mais caro, que custa CRS160'mil). A lista inclui um video-cassete de CRS 69.790,00, umaparelho de som de CRS 94 mil, eum forno de microondas de CRS36 mil. "O número variado de ummesmo pedido é para dar opção ,justificou Pitanga. O vendedorAntônio Carlos, da Mesbla, expli-eou que a TV comprada sai dalista, mas as outras pedidas per-manecem. "Ninguém tem acesso àlista do que já foi comprado, só osnoivos", disse.

As árduas tarefas domésticastambém não foram esquecidaspor Benedita: tábua de passar, la-va-louça, lavadora e secadora deroupas, aspirador e batedeira. Emmeio a faqueiros e jarras, há pedi-dos inusitados como uma calcula-dora importada e uma máquinafotográfica.

Requinte — Na sofisticadaRachel Presentes do ShoppingRio Sul, os presentes mais carossão uma baixela francesa com 60peças, de CRS 304 mil, e um fa-queiro em prata francesa de CRS475 mil, com 130 peças. Até on-tem nenhum convidado tinha sedisposto a oferecer tanto requinte.Só na Rachel a lista soma 650pedidos, entre cristais, prataria eaté um moedor de pimenta, paraos pratos baianos de Pitanga.

O que Benedita usará na noitede núpeias é segredo, assim comoo vestido de noiva. Mas na Ca-tram do Rio Sul, pode-se ter urnaidéia com as camisolas manequim46, de CRS 17 mil. O casamentoserá às 19h de sábado, na Cate-dral Presbiteriana, na Praça Tira-dentes.

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20 • quinta-feira, 21/10/93 CIDADEJORNAL DO BRASIL

ambulantes tumultua

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Cerca de 200 camelôs fecharam Rua Conde de Bonfim para reclamar contra decisão do prefeito de tirá-los

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Saens Pête

Um protesto de cerca de 200 jjMgMMSF01"tCS

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barracos na Niemeyer_ i •_ An /-.fioo Ac cf»ic faminnQ ni

camelôs, na Praça Saens Pena, Ti-

juca, na tarde de ontem, causouuma grande confusão no bairro.A Rua Conde de Bonfim foi fe-chada várias vezes pelos manifes-tantes, tumultuando o trânsito.Um corre-corre provocado pelosambulantes apavorou moradorese'forçou os comerciantes a fecha-rem suas lojas. O tumulto, quedurou quase duas horas, foi a rea-

ção dos camelôs à notícia de que o

prefeito César Maia havia probi-do o comércio ambulante naSaens Pena. Seis camelôs foramdetidos e liberados em seguida."Z

Eles reclamavam que estãosem trabalhar ha mais de umasemana sem que a prefeitura te-nha ainda definido os locais ondeas vendas serão permitidas. Em

princípio, três ruas estão sendoestudadas: Santo Afonso, Barãode Mesquita e Conde de Bonfimapós a Pinto de Figueiredo. Mas oadministrador regional, ChicoAguiar, disse que os locais aindanão estão definidos. A decisão se-rá divulgada até segunda-feira.

Reunião — Ontem, os came-lôs tiveram duas reuniões comAguiar, fiscais da secretaria deFazenda e o comando do 6o BPM(Andaraí) para saber quais as de-cisôes sobre a ocupaçao da praça.A confusão criada pelos ambu-lantes começou depois da primei-ra reunião, pela manhã. Eram12h25 quando alguns camelôs fe-charam a Rua Conde de Bonfim,altura da Major D'Ávila, e grita-ram: "Queremos trabalhar".

PMs — Os 30 PMs que fa-ziam a segurança da praça apenasacompanharam a manifestação eevitaram quebra-quebra e furtos.Seis camelôs foram detidos, entreeles Flávio Alves Meneses. 28anosv "Dei'bobei ra", admitiu. To-dós os detidos foram levados paraa 19a DP (Tijuca). Sessenta PMsficaram de prontidão na praça pa-ra evitar novos distúrbios.

Pessoas corriam, em pânico."Estou apavorada", disse a pro-fessora Jandira Curió. Nervosa,ela tremia: o carro no qual estavafoi cercado pelos manifestantes.Mesmo assim, loi condescenden-te. "Se os tirarem da rua, eles vãoroubar", profetizou.

O presidente da Associação doComércio Ambulante da Tijuca,Ary Amorim, 42 anos, incitava oscolegas a obrigar os comerciantesa fecharem as portas.

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Dww„e pm, a IV DP, mas libemda em seguida

Equipes da Prefeitura despeja-ram ontem, dos buracos sob as

pistas da Avenida Niemeyer, seisdas 14 famílias que foram retira-das na semana passada, mas vol-taram ao local. A ação da Secre-taria de Obras provocou a ira demoradores do Morro do Vidigal,

quando, com uma retroescavadei-ra, operários demoliram o portãoda casa do corretor de imóveisLeonardo Zacche, no 359 da ave-nida.

Do alto do morro, foram joga-das pedras nas equipes, mas nin-guém ficou ferido. Leonardo che-gou a tempo de salvar sua casa. Osecretário de Obras, Márcio For-tes, decidiu adiar a-demolição atéque seja conferida a documenta-

ção da casa. As seis famílias queignoraram as advertências daFundação Geo-Rio — sobre o perrigo de desabamentos nas chuvasde verão — não poderão maisvoltar aos buracos, que foram,yç,-dados com concreto. » uy,

"A única opção que a Secreta1ria de Desenvolvimento Socialoferece aos desabrigados é a" Fa-zenda Modelo, em Sepetiba", ad-rnitiu a subprefeita da Zona"Sul,Solange Amaral, lembrando quehá um déficit de um milhão "de

casas no estado. "Fazenda Mode-lo, nem pensar. Lá só tem mendi-go, parasita e doente. Não 'sóu

mendigo", revoltou-se o vendedorambulante e flanelinha DerivaiMoreira da Silva, 23 anos. ' ' '

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Quadrilha vende guia

de endereços gratuito..A^viwmwauuumx Cnrlaci orn I

Policiais evitaram quebra-quebra, enquanto os manifestantes obrigavam os comerciantes a fechai as lojas

Muitos planos e poucos

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Idéias e projetos para retirar dasruas da cidade o número excessivode camelôs nunca faltaram aos ad-ministradores. Só na gestão do ex-

prefeito Marcello Alencar foramtentadas várias alternativas. Umadelas — a de disciplinar a atividadedos camelôs em toda a cidade se

tornou lei, criando 18.400 pontosfixos de venda, divididos pelas re-

giões administrativas, com priori-dade para deficientes físicos, ex-de-

tentos, menores e ambulantes com

ponto há mais tempo.Desta lei, surgiu a intenção da

Prefeitura de ordenar o comércioambulante nos bairros do Leme,Copacabana e Tijuca, onde o exces-so de barracas atrapalhava os pe-destres, prejudicava o comércio re-

guiar e estrangulava pontos de

parada de ônibus. Marcello Alen-car descobriu também que outraboa tática era atacar os depósitosclandestinos dos camelôs, uma pro-

messa de campanha de César Maia.Alternativa bem-sucedida foi a im-

plantada pela Prefeitura em con-cordância com os próprios camelôsno Largo de São Francisco, noCentro. Lá, o número de barracasfoi limitado e os cadastrados lor-maram uma associação e traba-lham com nota fiscal. Para garantirseus pontos, eles mesmos se encar-regaram de fiscalizar a área e impe-dir a invasão de novos camelôs.

Uma quadrilha está venden-do ilegalmente oguia de endere-ços da Enderj(Endereços doEstado do Rio deJaneiro Ltda),destinado ao co-mércio, indústriae a profissionaisliberais, e distri-buído gratuita-mente. Seus inte-grantes se fazempassar por ven-dedores creden-ciados e ofere-cem o exemplar na casa daspessoas por CR$ 600,00. A qua-drilha está agindo em todo oGrande Rio.

O golpe já foi aplicado emmais de duas mil pessoas, segundoestimativa da própria Enderj, quejá denunciou o fato a polícia. Avítima descobre que foi enganadaapós análise mais atenta da capado guia, onde uma fita adesivavermelha esconde o aviso de "dis-

tribuição gratuita". A falsificaçaomais grosseira, no entanto, estáno recibo, confeccionado em có-pia xerox de péssima qualidade.

No recibo estão o nome da

iu

lilfl

Enderj em letrasde forma, com .oendereço incorri-pleto, númerofalso de CGC enúmero de tele-fone que, na rea-lidade, pertence àfirma DeloitteTouthe Tohmat-su Auditores In-dependentes.Funcionárias dafirma, no entan-to, insistiranóupn-ltem em que o te-

e f o n e fl-ã opertence à em-

presa — apesar da confirmaçãoda Telerj — e reconheceram, quereceberam vários telefonemas; depessoas lesadas. ^

Segundo o supervisor de co-brança da Enderj, Cláudio Mon-teiro. o n" 2 do guia (edição 92/93) teve tiragem de 175 mil exem-plares. Ele revelou que adistribuição é feita através de umcadastro que inclui o Rio, RegiãoSerrana e Baixada Fluminense."Eles conseguiram os guias rou-bando um carregamento, mastambém recolheram nos estabéle-cimentos, sob pretexto de corre-ções", explicou Monteiro.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL N° 002/93

AVISO

o-i i o ARR/QQ nue fies adiado o início do processamento denovembro Oe 1W3. às 09:00 horas.

Salvador, 18 de outubro de 1993ALOISIO DE OLIVEIRA REIS

PRES. COMISSÃO DE LICITAÇAO

ESTADO DO ESPÍRITO SANTOCIFCRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS PUBLICAS

Departamento de estradas de rodagem

AVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL - EDITAL Cl N9 001/93

O DEPARTAMENTO DE |ST^ADAS DE RODAGEM DO ESTADÍ^DO^ES^Íf^lTOSANTCHDEIVESÍ^Autor^

quia vinculada a Secretaria de Estad°f°hs„^2rta^a^ONCORRÊNCIA PUBLICA INTERNACIONAL, do tipo: a dequantos possam se interessar, quei se achaab Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, s/nmenor preço, que se fara realizar em sua sede localizaaa na ave execução de obras e serviços

^=>JTTTV

No dia 21 de agosto, conseguimos atingir um

recorde: 96% de mães e crianças vacinadas. No dia

23 de outubro, na segunda etapa da campanha,

vamos imunizar 18 milhões de crianças menores de

5 anos. Nosso País está trabalhando para crescer

com mais saúde.

O Brasil voltou a crescer. E as boas noticias vao

continuar.

BRASIL. TEM NOTÍCIA

BOA PARA TODOS

OS BRASILEIROS.

j-f < -vAfgfyy/v

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4

TCLORJEmp'CO.ido SislrmaTclcbras

UNIÃO PULO IÍRASII

BRASILUNIÃO DE TODOS \

LoteN°

Rodovia

SiglaS.R.E

0102

Montanha - Cajubi

ES-185 luna - BR 262

0304

ES-289ES-060

Cachoeiro do Itapemirim - A. Vivacqua

0506 ES-381

ES-320

Trecho

Especificaçãodos Serviços

PavimentaçãoReabilitação

Colatina - São RoqueItauninhas - Nova LimaVaversa - São MateusES - 361 - B. S. FranciscoB. S. Francisco - Rio Paulista

ReabilitaçãoReabilitaçãoReabilitaçãoReabilitaçãoReabilitaçãoReabilitação

Extensão(Km)

Prazo deExecução

DiasCorridos

23,013,6

450300

12,026,0

300360

8,015,1

240350

24,923,2

360

\

08 FS-381 Ib. S. Francisco^Divisa ES/MG Reabilitagao 420

Total Lote 08 ^5

ES-387 |Celina - Ibitirama -8la9e^ 18Q09 ES-185 Ibitirama - luna Selagem

Total Lote 09

ES-060 Campo Acima - Itapemirim Selagem

ES-164 Castelinho - BR-262 Selagem 18010 ES-487 Rio Novo do Sul - Itapemirim SelagemTotal Lote 10 *21 —

ES-381 [Nova Venecia - Vaversa Selagem

11 ES-313 Nova Lima - BR-101 ^elagerT^Total Lote 11Total Lote 11

' Poderão Participar ^sta

CONCORRÊ^JGA ^P^e^

t^^s^i^^^trangejras^que s^j^^nac^on^s

S^"SSÍS3SiM^3a» «cinco mil cruzeiros re0,s,.

Fac simile: (027) 222-1027 Telefone: (027) 223-3999 Ramais: 174/153

Vitória (ES), 21 de outubro de 1993.Eng. Murilo Gomes SerpaDiretor Geral do DER-ES gOVrNOI

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Setenta policiais de tres batalhoes entraram nafavela de manha',numa incursao que mo causou panico enire os moradores do Complexo de Atari

Josemar Oonijalves

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JORNAL DO BRASILquinta-feira, 21/10/93 «21

Polícia Militar ocupa a Favela do Coroado

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(Viciados — As favelas do Co-roado, Acari e Amarelinho fazemparte do Complexo de Acari, e sãoconsideradas pela polícia as mais.procuradas por viciados por esta-rem Jocalizadas às margens da Ave-rada Brasil. Há cerca de um mês oCoroado foi palco de uma das maisviolentas incursões da PM, que ma-,tou loito traficantes após os bandi-dos terem encurralado quatro dete-tives da Delegacia de Repressão aEntorpecentes de Niterói. A PMocupou a favela e o chefe do tráficoda área, Para:ão, conseguiu esca-

par-.Coletes e capuzes — Na ma-

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vil e Federal, capuzes tipo ninja earmamentos pesados. A quadrilhaera comandada pelo traficante co-nhecido apenas como Jorge Luiz,que entrou no Coroado para assu-mir os pontos de vendas de drogas.Houve troca de tiros e cinco ho-mens do bando rival foram execu-tados a tiros de escopeta. Quatrocorpos foram colocados numaKombi e desovados na Fazenda Bo-tafogo, em Coelho Neto. Os mortosforam reconhecidos como Batista,Cabeça, Marrom e Chicão. O quin-to corpo, que não foi identificado,ficou num triciclo na Avenida Au-tomóvel Clube, em Acari. JorgeLuiz, segundo testemunhas, perma-neceu na área por quatro horas efugiu pouco antes da chegada daPM.

Os PMs cercaram as principais,vielas e entraram na favela sem cor-rerias. Não houve pânico entre osmoradores, o comércio funcionounormalmente e a polícia revistoususpeitos, casas e caminhões, à pro-cura de armas, drogas e principal-mente dos coletes e capuzes usadospelos traficantes na invasão. Pordeterminação do coronel AdilsonFernandes, Bope, ocupará a favela,monitorando o policiamento comrádios transmissores, até a prisãode todos os homens do bando deJorge Luiz.

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elegante

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prepara futuras

delegadas do Rio

Decotes, babados, batons,

perfumes. Mulheres ali-nhadas e homens bem vestidos.Este deve ser o cenário de umadelegacia de polícia depois daposse dos candidatos aprovadospara o cargo de delegados de 3aclasse (inicial), que enfrentaramontem mais quatro horas de pro-va teórica de segurança pública.Entre os 150 que disputam as130 vagas, há cerca de 50 amdi-datas que não temem o precon-ccito, e, assim como os aspiran-tes do sexo oposto, prometemenfrentar as novas responsabili-dades com muita garra.

A mais nova das candidatas,Renata Richa. de 28 anos, éuma legitima representante danova geração de policiais. Bemmaquiada, vestindo calça jeansjusta e blusa com generoso de-

.',"cóte. ela garantiu que o cargo:•)' não impede que a delegada seja

também feminina. Ela trabalha^ clMno esc ri \ à há quatro anos na

Toordcnadoria de Inteligência eApoio Policial. "Sempre gosteide ser policial e quero corres-ponder aos anseios da socieda-de. Viemos para dar sangue no-vo para a policia", declarou.

Intensivo — O curso pre-paratório foi considerado de al-to nivel pelos candidatos. Desde

maio deste ano, eles têm aulascomo Filosofia, Sociologia eHistória no Centro Unificado deEnsino e Pesquisa da vice-gover-nadoria, na Ueij. Para RenataRicha e sua colega Denize Fi-gueiredo, as melhores provas fo-ram as de tiro e as que exigirammais dos candidatos foram asteóricas.

Segundo Ângela VirgíniaSampaio, de 40 anos e há 11trabalhando como escrivã, ocurso superou todas as expecta-tivas. "Mas às vezes se tornoucansativo. Afinal, tivemos aulasde segunda a sexta-feira, de 8hÀs 17h50", afirmou.

Ajuda — Durante o curso,os candidatos receberam umabolsa-auxilio correspondente a80% do vencimento básico dedelegado de 3a classe, no valorde aproximadamente CR$ 60mil. Entre os aspirantes, há poli-ciais de outros estados. "Mesmose nós não formos transferidos,foi uma ótima experiência, emque pudemos nos atualizar eaprender muitas coisas", disseum delegado mineiro que prefe-riu não se identificar.

Os alunos enfrentaram pro-vas físicas, de tiro. teóricas eassistiram a palestras, vídeos efizeram um estágio nas delega-cias. O curso termina no pròxi-mo dia 25 e 130 serão aprova-dos. Mas como devem aparecermais vagas, há chance de todosserem aproveitados.

Setenta policiais de três batalhões entraram na favela de manhã, numa incursão que não causou pânico entre os moradores do Complexo de Âeart

Brizola vai a Itamar e diz que

aceita colaboração do ExércitoJosemar Gonçalves

BRASÍLIA— Em encon-tro com o pre-sidente ItamarFranco, on-tem, no Palá-cio do Planai-to, o governa-dor LeonelBrizola criti-cou todosaqueles quedefendem a in-tervenção doExército noRio de Janei-ro, mas disseaceitar a coo-peração mili-tar sempre quehouver umanecessidade,dando comoexemplo a colaboração atual en-tre as duas instituições no comba-te ao narcotráfico, no contraban-do de armas e no roubo deautomóveis."Quem

propugna a interven-ção é o Comando Marrom, masninguém vai conseguir criar umimpasse nisso porque eu sempredefendi a cooperação entre os po-deres policiais do estado e o go-

§jgggS«^<5.K^<v*'&&:Ã& & / .ministro (fo Justiça, Maurício Corrêa (E), Brizola e Itamar se reuniram no Planalto

verno federal", sustentou o gover-nador.

O Comando Marrom foi defini-do por Brizola como uma "asso-

ciação para delinqüir, que preten-de manter os grupos deextermínio, mostrando as favelascomo guetos de onde vem todo omal, onde dominam os trafican-tes". Mas não identificou quemfaz parte deste comando: "Se sou-

besse quem são, eles estariam nomesmo lugar daqueles que pro-moveram as chacinas de VigárioGeral e da Candelária."

Durante o encontro — do qualparticipou também o ministro daJustiça, Maurício Corrêa—, Bri-zola lembrou que o combate aonarcotráfico é atribuição da Poli-cia Federal e que o controle dearmas interessa ao Exército.

Justiça acata habeas-corpus

e mantém 6X-9'

em liberdade

O presidente do Tribunal deAlçada Criminal, Alfredo Mari-nho, concedeu ontem à noite limi-nar ao habeas-corpus impetradopela Defensoria Pública em favordo X-9 Ivan Custódio Barbosa deLima, principal testemunha doprocesso que apura a chacina deVigário Geral. Ivan leve sua pri-são decretada na terça-feira pelojuiz da Vara de Execuções Penais,Leomil Antunes Pinheiro. Os de-fensores argumentaram que acondenação de Ivan, em 1978, porassalto à mão armada, já prescre-

Ameaça do

tráfico fecha

duas escolasDois colégios municipais na

Favela da Praia de Ramos, noComplexo da Maré, fecharam on-tem devido a ameaças dos trafi-cantes. No colégio Tenente Gene-ral Napion, 1.100 crianças ficarãosem estudar até segunda-feira. Nocolégio Armando Sales, 743 estu-dantes também só voltam às aulassegunda. As ameaças foram feitasuma semana depois do tiroteioentre traficantes que deixou o 24°Batalhão de Infantaria Blindadodo Exército no fogo cruzado.

veu. No mandado de recaptura do\r-9, encaminhado à Polinter e aoDesipe, o juiz Leomil Pinheiroafirma que a prescrição do crimeinterrompeu-se porque Ivan pra-ticou outro delito — receptação— e também foi condenado.

O procurador geral da Defen-soria Pública, José Carlos Tórti-ma, acha que Ivan corre risco devida se voltar à prisão.

"Ele pode

ser definitivamente silenciado, le-vando para o túmulo segredosainda não revelados", disse. ParaTórtima, se o habeas-corpus fosse

negado, não restaria alternativasenão reconduzir o X-9 à prisão."Ordem judicial não se discute, secumpre". O vice-governador NiloBatista enviara oficio ao juiz co-municando que, como Ivan émantido em local de difícil acesso,precisaria de um prazo de 48 ho-ras para cumprir sua decisão.

Tórtima entende que, apesarda ordem do juiz, não há prisãoque garanta a integridade físicado X-9: "Existe prisão de segii-rança máxima contra fugas e nãopara preservar testemunhas".

Vereador é preso

com

CR$ 1 milhão em vale

O vereador do PTR de Itabo-raí Carlos José da Silva Soares, de27 anos, foi preso terça-feira naRodovia Niterói-Manilha comCRS 1.194.000,00 em talões devale-transporte falsificados. Co-nhecido como Carlinhos Soaresou Carlinhos Faustão, o vereadorfoi preso dirigindo o Parati cinza,roubado, placa QG-2649, ondeestavam os vales falsos.

Na noite de ontem, a Polinterapreendeu na casa de Carlos —sobrinho do ex-prefeito de Itabo-rai Sérgio Soares — impressoras e

picotadeiras, além de vales-ali-mentação Top Premium, do Ban-co Nacional, uma carteira deidentidade e um CIC, todos fal-sos.

Eleito com 684 votos, o verea-dor terminaria seu mandato em1996. Sua imunidade de nada valepor ter sido preso em flagrante.

Faustão contou que pouco an-tes tentara vender os vales, deCRS 190 a CRS 170, à empresa deônibus Rio Ita. Em Niterói, tam-bém foi preso Valmir Scaffo queauxiliava o vereador.

Castor vê o filhoElegante, de terno cinza, gravata

bordô, lenço de seda da mesma corna lapela, o banqueiro do jogo dobicho Castor de Andrade, condena-do a seis anos de prisão, foi ontem aPolinter visitar seu filho PaulinhoAndrade. Chegou em um Mercedespreto, quatro portas, modelo de lú-xo. Castor ficou cerca de 30 mina-tos conversando com o filho namesma cela onde esteve preso demaio a setembro, quando saiu porordem do Superior Tribunal deJustiça (STJ) que entendeu que eletinha direito a aguardar o julga-mento de todos os recursos em li-berdade. Ele disse que Paulinho es-tá precisando muito do seu apoio.

Morte em treino

Paulo Roberto Seixas Panisset.40 anos, da Brigada de Emergênciade Furnas Centrais Elétricas, ondetrabalhava há 12 anos, morreu às13h30 de ontem, quando a cordaem que descia arrebentou quandoele estava na altura do 14" andar doEdifício John Cotrin, provocando asua queda de, aproximadamente,50 metros. Segundo Furnas, o ma-terial da Brigada é comprado sobindicação e inspeção do Corpo deBombeiros. Antes de a corda arre-bentar, 12 integrantes do Corpo deBombeiros e da Brigada da empre-sa já tinham descido por ela.

Três mortos

Antônio Carlos da Silva Cha- ;: gas, 24 anos, Alexandre Pereira :i Soares, 27, e uma mulher negra j: não identificada foram mortos i| com tiros de escopeta, ontem de j: madrugada, na Rua Guarujá, :; próximo à estação ferroviária de j: Inhoaíba (Zona Oeste). Os poli- ;: ciais da 36" DP (Santa Cruz) ;: acham que o crime foi a mando ;I das quadrilhas dos traficantes ;: Pcdrinho e Moa, que dominam o :• tráfico de drogas das favelas de :; Vilar Carioca e do Barbante. j

Banco roubadoDoze homens armados assalta-

ram ontem de manhã a agência doBanco do Brasil da Rua Nicará-gua 436, na Penha. Eles renderamos funcionários e roubaram todoo dinheiro dos caixas e da tesou-raria. A quadrilha fugiu numMonza preto, numa motocicleta eem outro carro não identificado.Na Avenida Rio Branco 106, Cen-tro, cinco homens armados rou-baram CRS 1 milhão da agênciado Banco Brasileiro de Comércio.

Solicitamos o compíirecimento. urgori-to. do Sr(a) ADII. POHCINO DA COSTA,portador da carteira profissional n° 50162série 026, no prazo máximo do 48 horas, naSuperintendôncia de Administração de Re-curaos Humanos da Companhia Estadualde Águas e Esgostos. situada na Rua Vis-condo de Inhaúma, 66. 7o andar, a fim deser homologada a sua demissão

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Polícia Militar ocupa a Favela do Coroado

rOperação foi executada depois que traficantes disfarçados de policiais invadiram a área para retomar pontos de venda de drogasCerca de 70 policiais militares do

9o BPM (Rocha Miranda) e dosbatalhões de Polícia de Choque e deOperações Especiais ocuparam on-temüa Favela do Coroado, em Aca-ri, para proteger os moradores deütiV grupo de traficantes que invadi-rá' a área para reassumir os pontosde< drogas. Aproximadamente 30traficantes em seis carros entraramnáTavela de madrugada, mataramquatro integrantes da quadrilha ri-vai e só não ocuparam os pontosestratégicos do Coroado devido àrápida ação da polícia.'Viciados — As favelas do Co-roado, Acari e Amarelinho fazemparte do Complexo de Acari, e sãoconsideradas pela polícia as maisprocuradas por viciados por esta-rém localizadas às margens da Ave-nida Brasil. Há cerca de um mês oCoroado foi palco de uma das maisviolentas incursões da PM, que ma-tou oito traficantes após os bandi-dos terem encurralado quatro dete-tives da Delegacia de Repressão aEntorpecentes de Niterói. A PMocupou a favela e o chefe do tráficoda área, Parazão, conseguiu esca-par.

Coletes e capuzes — Na ma-drugada de ontem, numa ação quenão era esperada pela polícia, afavela foi invadida por bandidosque usavam coletes das polícias Ci-

vil e Federal, capuzes tipo ninja earmamentos pesados. A quadrilhaera comandada pelo traficante co-nhecido apenas como Jorge Luiz,que entrou no Coroado para assu-mir os pontos de vendas de drogas.Houve troca de tiros e cinco ho-mens do bando rival foram execu-tados a tiros de escopeta. Quatrocorpos foram colocados numaKombi e desovados na Fazenda Bo-tafogo, em Coelho Neto. Os mortosforam reconhecidos como Batista,Cabeça, Marrom e Chicão. O quin-to corpo, que não foi identificado,ficou num triciclo na Avenida Au-tomóvel Clube, em Acari. JorgeLuiz, segundo testemunhas, perma-neceu na área por quatro horas efugiu pouco antes da chegada daPM.

Os PMs cercaram as principais,vielas e entraram na favela sem cor-rerias. Nào houve pânico entre osmoradores, o comércio funcionounormalmente e a polícia revistoususpeitos, casas e caminhões, à pro-cura de armas, drogas e principal-mente dos coletes e capuzes usadospelos traficantes na invasão. Pordeterminação do coronel AdilsonFernandes, Bope, ocupará a favela,monitorando o policiamento comrádios transmissores, até a prisãode todos os homens do bando deJorge Luiz.

Uma polícia

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_ Este deve ser o cenário de umadelegacia de policia depois daposse dos candidatos aprovadospara o cargo de delegados de 3,]classe (inicial), que enfrentaramontem mais quatro horas de pro-va teórica de segurança pública.Entre os 150 que disputam as130 vagas, há cerca de 50 candi-datas que não temem o precon-ceito. e. assim como os aspiran-tes do sexo oposto, prometemenfrentar as novas responsabili-dades com muita garra.

A mais nova das candidatas.Renata Richa, de 28 anos, éuma legítima representante danova geração de policiais. Bemmaquiada, vestindo calça jeans

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Coordenadoria de Inteligência eApoio Policial. "Sempre

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Segundo Angela VirgíniaSampaio, de 40 anos e há 11trabalhando como escrivã, ocurso superou todas as expecta-tivas. "Mas às vezes se tornoucansativo. Afinal, tivemos aulasde segunda a sexta-feira, de 8hÀs 17h50", afirmou.

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Justiça acata habeas-corpus

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Alçada Criminal, Alfredo Mari-nho, concedeu ontem à noite limi-nar ao habeas-corpus impetradopela Defensoria Pública em favordo X-9 Ivan Custódio Barbosa deLima, principal testemunha doprocesso que apura a chacina deVigário Geral. Ivan teve sua pri-são decretada na terça-feira pelojuiz da Vara de Execuções Penais,Leomil Antunes Pinheiro. Os de-fensores argumentaram que acondenação de Ivan, em 1978, porassalto à mão armada, já prescre-

Ameaça do

tráfico fecha

duas escolasDois colégios municipais na

Favela da Praia de Ramos, noComplexo da Maré, fecharam on-tem devido a ameaças dos trafi-cantes. No colégio Tenente Gene-ral Napion, 1.100 crianças ficarãosem estudar até segunda-feira. Nocolégio Armando Sales, 743 estu-dantes também só voltam às aulassegunda. As ameaças foram feitasuma semana depois do tiroteioentre traficantes que deixou o 24"Batalhão de Infantaria Blindadodo Exército no fogo cruzado.

veu. No mandado de recaptura doX-9, encaminhado à Polinter e aoDesipe, o juiz Leomil Pinheiroafirma que a prescrição do crimeinterrompeu-se porque Ivan pra-ticou outro delito — receptaçào— e também foi condenado.

O procurador geral da Defen-soria Pública, José Carlos Tórti-ma, acha que Ivan corre risco devida se voltar à prisão.

"Ele pode

ser definitivamente silenciado, le-vando para o túmulo segredosainda não revelados", disse. ParaTórtima, se o habeas-corpus fosse

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judicial não se discute, secumpre". O vice-governador NiloBatista enviara oficio ao juiz co-municando que, como Ivan émantido em local de difícil acesso,precisaria de um prazo de 48 ho-ras para cumprir sua decisão.

Tórtima entende que, apesarda ordem do juiz, não há prisãoque garanta a integridade físicado X-9: "Existe

prisão de segu-rança máxima contra fugas e nãopara preservar testemunhas".

Golpistas austríacos são

presos esbanjando no Rio

Os austríacos Wolfgang Hec-ker e Herman Leitner foram pre-sos ontem no Rio depois de apli-carem um golpe de milhões dedólares no Banco de Viena, naÁustria. Os sócios foram desço-bertos após darem uma entrevistaa uma revista alemã, contando avida de mil e uma maravilhas queestavam levando no Rio de Janei-ro.

Wolfgang, responsável por umdesfalque equivalente a CRS 3 bi-Ihôes, chegou ao Rio em meadosde 1992. Ele e o sócio alugaram

um apartamento de luxo a duasquadras da praia, na Barra daTijuca, e pareciam ter dado o gol-pe perfeito até resolverem falar auma revista alemã. Contaram co-mo se faz para gastar dinheiro noRio: praias, mulheres, boates...

Foi a pista que a polícia aus-tríaca buscava. Wolfgang foi en-contrado por agentes da PolíciaFederal num hospital, após sofrerum acidente de carro. Herman jáestá preso. O governo está estu-dando o pedido de extradição dosaustríacos.

I Três mortosAntônio Carlos da Silva Cha- •

gas, 24 anos, Alexandre Pereira :Soares, 27, e uma mulher negra jnão identificada foram mortos jcom tiros de escopeta, ontem de \madrugada, na Rua Guarujá, Ipróximo à estação ferroviária de \Inhoaíba (Zona Oeste). Os poli- jciais da 36a DP (Santa Cruz) jacham que o crime foi a mando jdas quadrilhas dos traficantes iPedrinho e Moa, que dominam o .;tráfico de drogas das favelas de IVilar Carioca e do Barbante. •

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ram ontem de manhã a agência doBanco do Brasil da Rua Nicará-gua 436, na Penha. Eles renderamos funcionários e roubaram todoo dinheiro dos caixas e da tesou-raria. A quadrilha fugiu numMonza preto, numa motocicleta eem outro carro não identificado.Na Avenida Rio Branco 106. Cen-tro, cinco homens armados rou-baram CRS 1 milhão da agênciado Banco Brasileiro de Comércio.

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Solicitamos o comparecimento, urgen-te. do Si(a) ADIL PORCINO DA COSTA,portador da carteira profissional n° 50162série 026, no prazo máximo de 48 horas, naSuperintendência de Administração de Recursos Humanos da Companhia Estadualde Águas e Esgostos, situada na Rua Vis-conde de Inhaúma, 65, 7o andar, a fim doser homologada a sua demissão

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Brizola vai a Itamar e diz que

aceita colaboração do Exército

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— Em encon-tro com o pre-sidente ItamarFranco, on-tem, no Palá-cio do Planai-to, o governa-dor LeonelBrizola criti-cou todosaqueles quedefendem a in-tervenção doExército noRio de Janei-ro, mas disseaceitar a coo-peração mili-tar sempre quehouver umanecessidade,dando comoexemplo a colaboração atual en-tre as duas instituições no comba-te ao tráfico, no contrabando dearmas e no roubo de automóveis."Quem

propugna a interven-ção é o Comando Marrom, masninguém vai conseguir criar umimpasse nisso porque eu sempredefendi a cooperação entre os po-deres policiais do estado e o go-verno federal", sustentou o gover-nador.

O ministro da Justiça, Maurício Corrêa (E), Brizola e Itamar se reuniram no Planalto

O Comando Marrom foi defini-do por Brizola como uma "asso-

ciação para delinqüir, que preten-de manter os grupos deextermínio, mostrando as favelascomo guetos de onde vem todo omal". Mas nào identificou quemfaz parte deste comando: "Se sou-besse quem são, eles estariam nomesmo lugar daqueles que pro-

moveram as chacinas de VigárioGeral e da Candelária."

O presidente Itamar esclareceuque ao aceitar a antecipação daseleições não apresentou nenhumaproposta para encurtar seu pró-prio mandato. "O

presidente dissee eu entendi que foi uma oportu-nidade em que quis manifestar seudesapego ao cargo", relatou Bri-zola.

Castor vê o filhoElegante, de terno cinza, gravata

bordo, lenço de seda da mesma corna lapela, o banqueiro do jogo dobicho Castor de Andrade, condena-do a seis anos de prisão, foi ontem àPolinter visitar seu filho PaulinhoAndrade. Chegou em um Mercedespreto, quatro portas, modelo de lu-xo. Castor ficou cerca de 30 mimí-tos conversando com o filho namesma cela onde esteve preso demaio a setembro, quando saiu porordem do Superior Tribunal deJustiça (STJ) que entendeu que ele

_direito a aguardar o julga-mentodèTMos-es-feau^osjm li-berdade. Ele disse que Paulinho ís~tá precisando muito do seu apoio.

Morte em treino

Paulo Roberto Seixas Panisset,40 anos, da Brigada de Emergênciade Furnas Centrais Elétricas, ondetrabalhava há 12 anos, morreu ás13h30 de ontem, quando a cortlaem que descia arrebentou quandoele estava na altura do 14° andar doEdifício John Cotrin, provocando asua queda de, aproximadamente,50 metros. Segundo Furnas, o ma-terial da Brigada é comprado sobindicação e inspeção do Corpo deBombeiros. Antes de a corda arre-bentar, 12 integrantes do Corpo deBombeiros e da Brigada da empre-sa já tinham descido por ela.

Page 31: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

22 • quinta-feira. 21/10/93 CIDADEJORNAL DO BRASIL.

TEMPO

BRASIL IBoa VistaMacapá m

• Manaus Bolóm •Fortaleza •

Torosina •

Rio BrancoPortoVolho

Cuiabá ,

I

I Ci

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Natal •JoAo Pessoa*Rocifa •

Maceió •Aracaju*

Salvador

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Claro a•yr" J nublado

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Bolo Horizonte lÀfk# Vitória¦ , „ ' «

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FlorianópolisH> m

SÔO POUlOCuritiba JMH

Porto/Uepro

Norto

Vale do Paraíba' «O Região

serrana

Baixado ^ Baixada litorâneafluminense

,QW

. Litoral sul

O Instituto Nacional de Meteorologia descarta a possibilidade de cftuvas

no Rio e prevê mais um final de semana com sol. Hoje, o dia começa como céu nublado em algumas áreas devido à formação de névoa úmida, mas atendência é de que melhore gradativamente ainda pela manhã. À tarde,podem ocorrer rajadas de vento. A temperatura volta a subir, variando de 18 a31 graus nas serras, de 22 a 31 graus na Região dos Lagos e de 19 a 34 grausna capital. Taxa de umidade relativa do ar em torno de 70%.

AMERICA DO SULnascente R?.!?.!.?!™!?poente 18h59min

Fotos: Inpe

Li

Choia Mina30/10 a 7/11 7 aFonto: ObservatórioNacional

A previsão da Marinha__para hoje na orla do Rio óHo r.pii ~pni'ctAÍmente nu-blado a nublado. Os ven-tos passam de noroeste asudoeste, com velocidadede 10 a 15 nós. Mar desudoeste com ondas de1m a 1.5m, em intervalosde <t a 5 segundos. A visi-bilidade varia de 10km a20km. Em Niterói, tempe-ratura da água em tornode 23 graus.

Satélite Goos - 22h (19/9) A presença de uma trente friaohie o sul do pais e parte do Centro-Oeste ainda mantém o tempo,

nublado mm nonTIlçüFn rir rhuvni nessas áreas. No Sudeste, umalinha do Instabilidade provoca chuvas em Süo Pauioe no"E ' J"de Janeiro. No restante da região, predomina tempo bom.

proamar07 h 19 m in 0.9 m19h09min 0.9m

baixamar02h38min 0.4m15h21min 0.6m

| =3 F.t^wwaiMangaratiba PropriaGruman Pr6pnaRecreio PropriaBarra PropriaPopmo ImpropnaSaoConrado ImpropnaLeblon ImpropnaIpanema Propria

: Copacabana Proprialemc PropriaUrea Impropna

• Icarai ImpropnaPuatininga PropriaItaipu PropriaItacoatiara Propria

. Marica PropriaItauna PropriaJacone Propria•Araruama ImpropnaCaboFno PropriaArraialdoCabo PropnaBuzios PropnaRiodasOstras PropriaFonte: Fundatfo Estadual do Meio

¦AmbientoiBoielimde 15110193)

Moteosat - 17h (20/10) Chovo em quase toda a regiõoNorte e om áreas isoladas da Bahia. À tarde, podem ocorrerpancadas do chuva e trovoadas no sul do Piauí, no Maranhão e noTocantins. Temperaturas: 12° a 32° Sul; 14° a 37° Sudeste; 16° a 36°Centro-Oeste; 15" a 38° Nordeste o 18" a 37" Norto.

À»S\ -•Cidado Conditfcfi max min Cktode ..'iSPorto Velho nub'chuvas 35 22 ^3CC|6 nubjadoRioBranco nub/chuvas 34 22 Aracaju nublado 31 22Manaus nub/chuvas 33 23 Salvador nub/chuvas 30 21Boa Vista s/dados Cuiaba ^r/nublado 36 24Belem nub/chuvas 33 22 Campo Grande par/nublado 33 20Macapa s/dados GoiSnia nublado 33 15Palmas par/nublado 35 22 Brasilia nub/chuvas 28 16SaoLuiz nublado 34 23 Belo Horizonto par/nublado 3120Terosina par/nublado 38 20 Vjtoria ^(nublado 29 22Fortaleza par/nublado 32 23 Sto Paulo par/nublado 31 18Natal nublado 31 23 Curitiba nub/chuvas 23 13JoaoPessoa nublado 31 23 Ffonanbpolis nub/chuvas 22 17Recife nublado 31 22 Porto Alegro nub/chuvas 20 15Fonto: INPEMUNDO

Presidente Dutra (DR 110). Serviços de conservação do

Km 163 ao Km 251 e nos Knts272. J15. 317 e 321. Obras naponte sobre o Rio Prata, no Km174. Meia pista no Km 225 (SP-RJ) Obras no acostamento nosKrns 243 (RJ-SP) e no Km 298(SP-RJ). Pintura do meio-tio noKm 264 e no Km 291 No Km311. om Penedo, desvio (RJ-SP)e meia pista (SP-RJ).Rio - Juiz da Fora (BR 040)Estreitamento da pista no Km47 (RJ-JF) Meia pista no Kms75 e 82 (JF-RJ) e no Km 97(RJ-JF). Faixa da direita interdi-tada do Km 86 ao Km 88 (JF-RJ). Desvio no Km 121. ambosos sentidosRio-Santo* (BR 101)Meia pista nos Kms 34 e 63(Santos-Rio) o em vários tre-chos entre o Km 80 e o Km 92,

. próximo a Angra dos ReisRio - Campos (BR 101)Trânsito normal.Rio - Terosópolis (BR 116)Estreitamento da pista no Km49 e obras no acostamento doKm 93Niterói - Região dos Lagos(RJ 106)Obras de construção do cantei-ro central e dos acostamentosno Km 5Itaborai - Friburgo (RJ 116)Obras no acostamento entrePapucaia e Japuiba Recapea-monto do Km 30 ao Km 32Pista com passagem para umsó veiculo, em MacucoFonte: DNER' DER

Cidado Conditfes max min Cidade Condipo^ r^ minAmsterda nublado 10 03 c'aroAtenas claro 26 16 Miami nublado 30 29Barcelona chuvas 18 14 Monievid6u ^ chuvasBerlim nublado 09 01 Moscou nublado 07 -01Bruxelas nublado 09 -02 Nova lorque nublado 16 09Buenos Aires chuvas 23 13 Pans nubladoChicago nublado 10 07 Roma claroFrankfurt claro 11 06 Santiago nublado 17 07Johanesburgo claro 25 13 SSo Francisco nub! a do 26 11Lima nublado 20 16 Sydney nublado 24 14Lisboa claro 19 15 Tjjquio claro 21 13Lonores nublado 10 04 Toronto nublado I?.....??Los Angeles claro 28 15 Viena nublado 10 05Madn claro 18 08 Washington nublado 19 15

AEROPORTOS - V ... •'Santos DumontGaleão (RJ)Cumbica(SP)Congonhas(SP)Viracopos (SP)Confins (BH)BrasíliaManausFortalezaRecifeSalvadorCuritibaPorto AlegroFonte; T<isa

REGISTRO

Convidados» pura compor oConselho Internacional da Funda-ção Krajcberg, o oceanógrafo Jac-ques Cousteau, o prefeito de Paris,Jacques Chirac, e o crítico de artePierre Restany. O artista plásticoFrans Krajcberg, que inaugurou áfundação este mês, em Vitória (ES),viaja hoje para a França para for-malizar o convite pessoalmente. Osquatro são amigos há muitos anos.

Internado: na clínicaPró-Cardíaco de Botafogo, opromotor Luiz Otávio deFreitas, coordenador da IaCentral de Inquéritos do Mi-nistério Público e um dos res-ponsáveis pela investigaçãoda chacina de Vigário Geral.Ele foi levado à clínica an-teontem com isquemia coro-nariana e recupera-se no se-tor de emergência.

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Visitou: ontem, a sede doJORNAL DO BRASIL, o se-nador pelo Rio de JaneiroHydeckel de Freitas, recebi-

do pela diretoria da empresa.Na próxima segunda-feira osenador assina sua ficha defiliação no PPR.

Inaugurada: a biblioteca doConsulado Geral do Japão no Rio.Estão disponíveis ao público maisde 3.500 livros e revistas sobre osmais diversos aspectos da cultura eda civilização japonesas, como lite-ratura, arquitetura, ikebana, origa-mi e bonsai. O cadastro e o acessoàs obras são gratuitos. O CentroCultural e Informativo do Japãofica na Avenida Presidente Wilson,233/15° andar, Centro.

Morreu: Gidske Anderson, 72anos, de câncer, em Oslo, Noruega.Jornalista e escritora, presidiu o co-mitê norueguês que escolhia o ga-nhador do Prêmio Nobel da Paz.

Concedida: pela Unesco, às pro-fessoras Tânia Maria Barros Maciel eMaria Inácia d'Ávila, da UFRJ, umintercâmbio de técnicas na área deMeio Ambiente. O convênio entre aUnesco e a UFRJ será assinado nodia 26 em Paris. Além das premiadas,que concorreram com um projetosobre o homem do Pantanal, estarãopresentes o ministro da Educação,Murílio Hingel, e o reitor da UFRJ,Nelson Maculan.

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MARCADAS

Preparado: por Rubens Gcrcli-man, o segundo tomo do livro^quedescreve sua trajetória nas artesplásticas. As 120 páginas com foto-grafias a cores de Marcos Rodriguesforam diagramadas pelo artistaplástico Dieter Stein e incluem asobras mais recentes do artista, que-foram vendidas no exterior e nemchegaram a ser expostas no Brasil.Esculturas em ferro e objetos dearte conceituai dos anos 60 e '70,-com textos e críticas estrangeiros,"também fazem parte do volume.Antes de ser lançada no Brasil»-porém, a obra chegará às livrariasda Colômbia, Venezuela e México,onde o artista apresentará a exposi-ção Antológica, com algumas obrasemprestadas pelo marcham! JeanBoghicci e pelo colecionador AssisChateaubriand. "Ainda

pretendopublicar um terceiro tomo, que seráum catálogo de toda minha obra.composta por mais de dois mil de-senhos, gravuras, telas e escultu-ras", antecipou Gcchman.

Para comemorar os20 anos da Company,Mauro Tauhmann estáorganizando na próximaquarta-feira uma grandefesta no Hipódromo daGávea.A 20tli anniver-sary reunirá 2 mil pes-soas nas tribunas do Joc-key Club, mas apenas400 convidados vips te-rào acesso à tribuna dehonra, onde será partidoo bolo de aniversário.Além de show, desfile ediscoteca, estão progra-madas homenagens-sur-presas para os mane-quins Sílvia Pfeifer eBeth Lago (foto), Moni-que Evans e Zee Nunes• o restaurante SaintHonoré, no Hotel Méri-dien, comemora seus 18anos com a Semana dosGrandes Chefs, que ol'e-recerá um menu degusta-tion com as especialida-des dos chefs Michel

Augier, Laurent Silau-deau, Bernard Trouillier eVicent Kopersky. O even-to começa amanhã e ter-mina no dia 30. semprena hora do jantar.© Tomaz Lima, do gru-po Homem de Bem. regeum pequeno concerto —flauta, violão e duas per-eussòes — hoje. às ÍSh.na Universidade SantaÚrsula, em comemora-ção ao dia da padroeirada instituição de ensino.Entrada franca.• Começa hoje a pro-gramação especial que oMuseu da Imagem e doSom criou para lembraros dez anos de morte dacantora Clara Nunes.© hoje. a partir das20h30, a Almadén lançasua nova linha de vinhos'— a Stinny Duys — noMostarda, na Lagoa,prometendo cores e sa-bores inéditos.

João CcrqtiBira

DIA DE FINADOSExecutamos todos os tipos deserviços em túmulos em qual-quer Cemitério Tele Mármoree Granito Ltda. Tels: 257-8132/237-3977/ 255-3999.* Facilitamos pagamento em

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Domingos o FeriadosJORNAL DO BRASIL

f

ZÉLIA SOUZA PEREIRAMISSA 30° DIA

Nívea Bulhões e. esposo sensibilizados convidam amigos efamiliares para Missa dia 22/10 6a f. às 10 h. na IgrejaNossa S'' do Carmo a Rua 1" de Março Centro.

f

CORAL LAYLA COQUEI-LOA Mãe, a Irmã, o Cristiano e a Madrinha da Coral convidamos amigos para missa a ser celebrada em homenagem a estaestrelinha, na Paróquia de São Conrado (ao lado do Biruta)às 1 8:00H. da 6U feira dia 22/10/93.

A FAMÍLIA DE CORAL LAYLA COQUELLE

t

Agradece de todo o coração à Cantão/Redleypelo carinho e apoio que ultrapassaram o deverde uma empresa e expressaram a mais alta soli-

dariedade humana.

PROF. DIOGENES VIANNA GUERRA(MISSA DE 7" DIA)

t

Esposa, filha, genro e netos agradecem as carinhosasmanifestações de pesar recebidas por ocasião do seufalecimento e convidam parentes e amigos para aMissa a ser celebrada às 10:00 horas, dia 23 de

outubro, sábado, no Santuário da Medalha Milagrosa naRua Pr. Satamini. 333 - Tijuca.

V 1 %:

Õ secretario Márcio Fortes (ao fundo) visitou o canteiro t/e ohrtts

Pista da Lagoa-Barra

ganha novas muretas

JOAO RIQUE FILHO

(MISSA 7o DiÂ)

tJoãozito,

Rosane e filhas, Lynaldo, Rossana efilho, Vasco, Roberta e filhos, Rodolfo, Rogério eRose agradecem as manifestações de pesar e

convidam parentes e amigos para a Missa do queridoJoãozinho, que será realizada amanhã, 6a-feira, às12:00hs., na Igreja da Ordem 3a de N. S. do Carmo,Rua 1o de Março, s/n°, ao lado da antiga Catedral.

Pa r/nublado. Possíveis chuvasPai/nublado. Possíveis chuvas.Tempo nublado Chuvas ocasionais.Tempo nublado Chuvas ocasionais.Tempo nublado Chuvas ocasionais

bí?aPar/nublado. Possíveis chuvasTempo nublado. Possíveis chuvas.Tempo bom Visibilidade boa.Par/nublado Chuvas ocasionais.Par/nublado Chuvas ocasionais.^Tempo^nublado .Possíveis chuvas^Tempo nublado Chuvas ocasionais

ALFREDO LOUREIRO POLONIÂMISSA DE 7° DIÂ

tCecy;

Thalia, Eduardo e filhos; Paulo Aury,Mônica e filhos; Cizoca, Paulo Fernando efilhos, consternados, participam o falecimen-

to de seu querido esposo, pai, sogro e avô.Agradecem o carinho recebido e convidam pa-rentes e amigos para Missa que fazem celebraramanhã, dia 22 de outubro, às 1 9 horas, na IgrejaSanta Mônica — Leblon.

Começou ontem a construçãodo primeiro trecho de guard-railsde concreto no canteiro central ede defensas metálicas nas lateraisda auto-estrada Lagoa-Barra. en-tre a saída do Túnel Dois Irmãose a Igreja de São Conrado, numtrecho de l .800 metros. Segundoos técnicos da Secretaria deObras, em caso de acidente, car-ros desgovernados não correrãomais o risco de trocar de pista ouescapulir para além do acosta-mento. Durante a obra, que devedurar seis meses, os motoristasserão obrigados a conviver comtrânsito lento nos dois sentidos —em cada pista uma faixa será in-

LAUDBMIA TROTTA

(Viúva Deputado Frederico Trotta)

(Falecimento)

tA

FAMÍLIA comunica o seu falecimento e con-vida parentes e amigos para o sepultamentoFIOJE, dia 21/10/93, às 12 horas, saindo o

féretro da Capela "B" do Cemitério São Francisco

Xavier (Caju) para a mesma necrópole.

terditada e os carros serão desvia-dos para o acostamento.

Os guard-rails vão beneficiarcerca de 80 mil veículos e 200 milpessoas que transitam diariamentepela auto-estrada. O secretário deObras e Serviços Públicos, MárcioFortes, considerou muito barato ocusto da obra, orçada em USS 657mil (CRS 103 milhões). Além dasproteções na pista, um pedido daassociação de moradores, será ins-talada baia para ônibus na alturado São Conrado Fashion Mall.que será beneficiado também coma reforma de urna passagem sub-terrânea.

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Page 32: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

jorHal do brasil ESPORTES/TURFE quinta-feira, 21/10/93 • 23

Fábio Gouveia salva honra dos brasileirostfi

Paraibano dá show nas ondas de um metro e meio da Barra, é o único a vencer sua bateria e passa direto para a segunda rodada

Julgamento

gera polêmica

José Roberto SerraESÍtíR LIMA

O paraibano Fábio Gouveia sal-vou a'honra dos brasileiros no Al-ternátiva Pro, disputado na Praiada Bárra, num dia em que a zebrapassou perto de alguns dos favori-tos.- Fábio foi o único a vencer asua' bateria e passar direto para asegunda rodada, amanhã. Os ou-tros oito brasileiros voltam à águahoje' t>ara disputar a repescagem,em'"b'aterias homem a homem, apartir das 8 horas. As provas dehoje' começam com as baterias fe-miriinas.

A primeira surpresa de ontemaconteceu logo na primeira bateria,com a' derrota do australiano TomCarroll, ex-campeão mundial, paraMarty Thomas, 40. no ranking.Carroll também disputa a repesca-gem hoje. O atual campeão do Al-ternativa, Damien Hardman, ter-ceiro do ranking, também não teveum dia feliz e foi derrotado por seucompatriota Shane Herring, 20° co-locado no ranking, que conseguiupegara melhor onda do dia, rece-beiuio uma nota 9.

Outro que também vai ter de seconformar em garantir a vaga narepescagem é o líder do ranking, oinglês Martin Potter. derrotado pe-lo australiano Stuart Bedford-Bròwh. primeiro colocado, e pelobrasileiro Jojò de Olivença. segun-do na bateria.

Os surfistas tanto rezaram que omar virou, fazendo ondas perfeitaspara- o surfe, entre um metro e ummetro e meio. Para o australianoGary Elkerton, é o melhor mar detodo 0 circuito. "As ondas peque-nas'desapareceram, para o bem detodos. Com ondas assim, todomundo pode mostrar seu estilo".

Entre as mulheres, a carioca An-drea Lopez se classificou para asquartas-de-final. ao vencer as duasbaterias, a segunda contra PamBurridge, quarta colocada no ran-king.

Hoje ela enfrenta a australianaVanessa Osbone, quinta do ran-king. Alessandra Vieira, de apenas13 anos, foi a sensação do dia. aoterminar cm primeiro em sua bate-ria,! derrotando as favoritas Ro-chelle Bayard, Alisa Scharzslein eAna Gallotti. Hoje, entretanto, elaenfrenta a primeira do ranking, aaustraliana Pauline Menezei.

Luiz Luppi — 03/05/92

Teco Padarat: nuiiwbra bem, mas perde para o australiano Gary Ê^rtm^cmpãraa ¦ repescagem e hoje enfrenta Gnuiam Wilson na.W bateriaArte/JB

A REPESCAGEM

1" bateria2° bateria3" bateria4a bateria5" bateria6" bateria7" bateria8a bateria9" bateria"

10" bateria11" bateria12" bateria13" bateria14a bateria15" bateria16" bateria

Damien Hardman x Felipe DantasMartin Poller x Piu PereiraSunny Garcia x Piu PereiraDerek Ho x Vitor RibasTadeu Pereira x Rob MachadoBarton Lynch x Shaun MunroLuke Egan x Ricardo Tatu!Todd Miller x Shane BeschenGÍen Winlon x Vetea DavidGraham Wilson x Flávio PadaratzJoey Jenkins x Rob BainPeterson Rosa x Simon LawRoss Clarke-Jones x Tom CarrollJake Spooner x Nicky WoodRichard Marsh x Shane DorlanTony Ray x Cheyne Horan

FÁBIO GOUVEIA

Objetivo é

se garantir

no Top 16

O paraibano Fábio Gouveia. 24anos, só se preocupa em sur-

lar. Com um jeito meio desligado,admite que nem sabe se ainda poderecuperar nessa temporada o quin-to lugar do ranking de 92. "Não

gosto de fazer contas. Só sei queestou em 17" lugar e preciso de umaboa colocacão aqui. para. poder-ga-rantif iim lugar entre os Top 16para o ano que vem". Fábio nãodeu muita importância à vitória deontem - "já vi muitos campeõessaírem da repescagem", mas atri-buiu tiua boa pcilbiinaiice à nuva~

prancha. "Mudei de patrocinador

de prancha no início do ano. Esta-va usando umas boas, mas precisa-va de uma como essa, especial paraonda entre quatro e seis pés".

Fábio deixou de usar as pran-chás Custom, feitas no Nordeste, epassou a surfar com as de PauloXanadú. A iistância entre ele e oautor das pranchas trouxe algumasdificuldades, só resolvidas recente-mente. "O Xanadu, morando nosEUA, está sempre perto das novi-dades. Só que ele não estava conse-guindo me mandar as pranchas.Agora, finalmente, estou mais tran-qiiilo".

Fábio começmi_a_guraütip-sua-ATuSria cre òntem logo na primeiraonda. Quando completou sua quar-ta onda, assumiu a liderança até ofim da bateria. Hoje ele pretendecurtir a família, que veio da Paraíbatorcer: a innlher « os illhas—tfftf-e-Yan.

Desde o ano passado, quandosuma nova geração de surfistas co-5"meçou a exibir um repertório dife-rente de manobras, uma grande po-lêmica foi criada em relação aoscritérios de julgamento. No anopassado, os surfistas mais antigosreclamavam que as manobras tra-dicionais estavam recebendo menosatenção do que as novas. Esse ano,a história mudou. Quem reclamasão os mais jovens, que não conse-guiram manter as boas colocaçõesno ranking. "Os juizes têm mentali-dade antiga. Não dão valor às ma-nobras mais difíceis, como o aeriale a rasgada de rabeta. Eles achamque o surfe deve ser apenas paracima e para baixo", queixou-se Fa-bio Gouveia.

Para o juiz-chefe do Alternativa,""Renato Hickel, os critérios de jul-gamento são claros: Em cada bate-ria de 20 minutos, o surfista podepegar até 10 ondas mas apenas asquatro melhores são computadas,com notas de 1 a 10, com decimais.Sete juizes julgam a bateria, masapenas cinco são considerados. Pa-ra cada onda surfada, são cortadasa maior e a menor notas. Somam-seas três restantes e divide-se portrês.

O que é julgado

— As manobras mais radi-cais e controladas na partecritica da onda (onde a ondaprojeta a crista, com muitaforça).

- A pressão (torça) e velo-cidade nas manobras.

— As maiores e as melho-res ondas.<4 — Não existe uma manobraque pontue mais do que aoutra. O que conta é a manei-ra como ela é executada.S — Uma onda boa è aquelaque proporciona pelo monostrês manobras fortes, velozese controladas.© — O julgamento do surfe éconsiderado o mais subjetivodeJodos.x»s.e&portero e u maisdifícil porque:a) é o único praticado em ummeio (mar) sempre diferente- não existem ondas iguaisb) o mar se movimenta sem-pre, em relação ao juiz e aoatletac) algumas vezes tom.de examinar dois atletas aomesmo tempo.

OIRASILX

PETROBRASPETHOLEO BRASILEIRO S.A.

BRASILUNliOMTOCOftMINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

A'. Cunha dá resposta ate amanhã

Nelito Cunha

p^de suceder

Ricardinho

Com menos de 48 horas paradefinir quem será o substituto deJ.Ricardo na Copa ANPC, que serárealizada no dia 31. no hipódromode Cidade Jardim, em São Paulo, oStud TNT tenta encontrar no turfepaulista o novo condutor paraMuch Better. Assim, sem que los-sem reveladas as bases financeiras,Ibi feita ontem proposta ao jóqueiNelito Cunha, de 22 anos. paraconduzir o principal animal da cou-delaria na prova.

A Copa ANPC é encarada peloTNT como a forra do GP Brasil. OStud quer se recuperar da derrotapara Villach King. Nelito. pernatn-bucano de nascimento, brilha noturfe paulista onde conquistou, nosdois últimos anos. o GP São Paulo— cm 92 com Urban Hero e. esteano. com Vomage.

Como J.Ricardo, com a clavícu-Ia fraturada, não voltará a montarantes de dois meses, a proposta lei-ta "pelo TNT a Nelito inclui suapermanência no Rio até dezembro,finalizando com sua participaçãono: GP Carlos Pellegrini. em Bue-nos Aires, ainda com Much Better.

Nelito ficou de responder hojeao»TNT, que tem até amanhã paraconfirmar a inscrição na prova. Seele' não aceitar, nem mesmo partici-par apenas da ANPC. o Stud tenta-rá iem São Paulo, de novo, encon-trai" o sucessor de J.Ricardo.

AVISO DE L1CITAÇAOTOMADA DE PREÇOS N° 632.1.002.93-6

A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, pelo Serviço de Recursos daInformação - SERINF, torna público que fará realizar Tomada de PreçosparaPrestação de Serviços de Atendimento telefônico, digitação eencaminhamento de Registros em uma Central de Atendimento do SERINF.Poderão participar desta Licitação empresas que estejam cadastradas naPETROBRAS no item 09.04.03 Grupos B ou C, que atenderem a todas ascondições exigidas para cadastramento até o 3a (terceiro) dia anterior à datado recebimento das propostas, observada a necessária qualificação para aTomada de Preços.As propostas deverão ser entregues no dia 4/11/93 às 10h, na Av. Repúblicado Chile, 65 sala 2529, cidade do Rio de Janeiro/RJ, ocasião em que seráiniciada a abertura dos envelopes.O Edital completo poderá ser consultado e/ou obtido no horário de 9 às 16h,a partir de 21/10/93 no SERTEL-I, à Av. República do Chile, 65 - sala 2529 -andar 25a - Estado do Rio de Janeiro-RJ. A retirada só será efetuada medianteapresentação do comprovante de depósito (cópia com autenticaçãomecânica), em nome de Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, da taxa de20 UFIR (Unidade Fiscal de Referência) mensal, feito em bloquete decobrança, a ser obtido em órgão pagador da PETROBRAS -SEACE/DIFIN/SEPROC sito à Av. República do Chile, 65 s/458, no horáriode 10:30 às 15:30h, contendo a razão social completa da empresa, na do CGC,endereço, telefone e elemento de contato, indicando ainda SERINF/SERTEL-I- Edital de Tomada de Preços na 632.1.002.93-6.

Jü oUNiiO D€ TOOO* \ __________

PETROBRASPETROLEO BRASILEIRO S.A.

MINI8TÈRI0 DE MIHAS E ENERGIAAVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA RPSE - 160.0.011.93-9A Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, pela Região de Produção doSudeste (RPSE), torna público que fará realizar Concorrência para serviçosde intervenção, abrangendo soldagem, caldeiraria, pintura e metalização emequipamentos, estruturas e tubulações, com o respectivo apoio de limpezaindustrial, limpeza por hidrojateamento e inertização por vapor na plataformade Cheme-I por um prazo de 180 (cento e oitenta) dias corridos.As empresas interessadas, através de seus representantes credenciados,poderão consultar e adquirir o Edital de Concorrência até o dia 22/11/93, noSetor de Contratos da Região de Produção do Sudeste (RPSE) - Av. EliasAgostinho, 665, sala 102, Bloco B, na cidade de Macaé - RJ.Para a aquisição da documentação deverá ser apresentado:A) comprovante de pagamento, com nome da empresa e nfi do Edital(Comprovante de Recebimento - Bloquete), no valor de CR$ 2.500,00 (doismil e quinhentos cruzeiros reais), não reembolsável, referente ao custo doEdital, retirado na Divisão Financeira da RPSE (Bloco A), e recolhido no Bancodo Brasil S.A. - Ag. Macaé/RJ.B) documento assinado pela empresa interessada, contendo os seguintesdados para eventuais contatos futuros: - referência ao presente Edital; - razãosocial completa e n9 do CGC da empresa; - endereço, telefone(s) edepartamento/elemento de contato; - número do telex e telefax, casodisponíveis.O recebimento das documentações e propostas será no dia 22/11/93, às 14h,na Região de Produção do Sudeste (RPSE), ocasião em que será iniciada aabertura dos envelopes de documentação.

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JORNAL DO BRASIL

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24 • quinta-feira. 21/10/93 ESPORTES JORNAL DO BRASIL

Fittipaldi e Minardi, briga de famílias na FI

¦ Wilson, o pai-empresário, se encontra com o italiano Giancarlo, tentando acertar a presença de Christian no Japão e na Austrália

Argentina fazMARIO ANDRADA F. SILVACorrespondente

TÓQUIO — Os Fittipaldi e osMinardi se encontram hoje, em Su-zuka. para solucionar o caso Chris-tian. Não será certamente uma con-versa amigável. O brasileiro foibarrado das duas últimas corridasdo campeonato pelo estreante Jean-Marc Gounon. O francês ofereceuUSS 500 mil pelo direito de correrno Japão e na Austrália e a Minar-di. sem dinheiro para pagar a contade fornecimento de motores daFord. resolveu deixar Christian semcarro nas duas provas, pois sabeque ele vai mudar de equipe napróxima temporada.

O clã Fittipaldi está furioso com; a traição italiana e promete uma

vendam. "A briga é amanhã", disseo piloto brasileiro ontem, sem con-seguir esconder sua raiva. "Vai sera primeira vez que o meu pai vai

¦ encontrar o Giancarlo, cara a cara.Tudo pode acontecer", desabafou' Christian em Tóquio.

, Christian desenhou três cami-nhos teóricos nas discussões de sua

' família com Giancarlo Minardi."Ou entramos em um acordo para

. que eu possa guiar o meu carro, ouele acerta uma compensação finan-ceira comigo e com meus patroci-nadores ou vamos levá-lo à corte",explicou Fittipaldi já possesso com

os boatos divulgados na Itália, se-. gundo os quais o brasileiro teria, perdido o lugar para Gounon por

não ter pago a última parcela do\ montante que seus patrocinadores, deveriam investir na equipe italia-

na. "Ele não só me deve um mês de1 salário como também está rompen-

do com o meu contrato. Na verda-. de nós pagamos mais do que deve-< ríamos á Minardi no ano passado e

nunca pedimos o reembolso por es-te dinheiro", disse Christian, reve-

lando detalhes secretos de seu con-trato com a equipe italiana.

Os Fittipaldi contrataram umadvogado italiano para lidar com aMinardi achando que podem atéimpedir a equipe italiana de partici-par das últimas provas do campeo-nato sem ele. "Não sei se vai dartempo de fazer alguma coisa antesda corrida de domingo. Mas se agente não pegar eles aqui, pegamosna Austrália", seguiu Christian."Ele não podia ter feito isso comi-go. Ainda mais aqui no Japão ondeeu tenho tantos fãs", falou o brasi-leiro.

Meio confuso pela situação ines-perada em que se viu envolvido econvencido da traição de Minardi,Fittipaldi parece ainda incapaz decoordenar seu discurso. Alternamomentos de confiaça absoluta nopai-empresário com confissões dedesânimo. "Eu sei que vai ser duroficar de fora vendo os caras anda-rem no meu carro, na sexta-feira",disse ele antes de receber mais umabofetada da F 1. O diálogo do pilo-to com o representante da fábricade capacetes Bell no salão do auto-móvel de Tóquio ilustra o momen-to desagradável de Fittipaldi. "Não

se preocupe Christian, estou comseu capacete preparado assim mes-mo. Eu soube antes do que tinhaacontecido porque o Gounon meligou para acertar o capacete dele",falou o funcionário da Bell, deixan-do Fittipaldi sem palavras para res-ponder.

As possibilidades de Christianocupar o carro de alguma outraequipe da F 1 são quase nulas. "Só

se alguém quebrar uma perna. Se-não todo mundo já têm os seuscontratos e não posso fazer com osoutros o que fizeram comigo", fa-lou o brasileiro.

Filho de Villeneuve na Indy

? O canadense Jacqu.es Ville- _.lliaiue.lnajetári;umterrampid;i porneüvé.

'22 anos. filho de uni dos um acidente que lhe tirou a vida,

maiores mitos da Fl. Gilles Vil- «Jurante os treinos para o GP daieneuve, ira participar da tempo- Béluica. em Zolder. em 82. Com arada 94 da Fórmula lndy. pelaescuderia Forythe Green. Seu pai

jm(v4d^ti-xrxnTro^7~tlã~Fe7rãrTe ficou famoso pela habilidade empistas molhadas, mas teve a bri-

Villeneuve, agora são quatro os"Canadenses na categoria. Us ou-tros três são Paul Tracy, RossBentley e Scott Goodyear.

jraqujo^AP

Ayrtort Senna

Semia divide com Mika Hakkinen um de seus últimos compromissos pela McLaren e Pliilip Morris

Silêncio, arma de Senna9

¦ Piloto agora só

pensa nos testes

do final do ano

Ayrton Senna voltou a brin-

car de mistério. O brasilei-ro está mudo de novo. Não falasobre seu futuro imediato naWilliams e ironiza sobre o pre-sente na McLaren. A estratégiade Ayrton é não deixar nenhumabrecha para que seu atual patrãopossa prejudicá-lo na transferên-cia para o time de seus sonhos.

" "Ele ainda precisa receber parte deseu salário anual da McLaren etambém que a equipe de RonDennis o libere de suas obriga-ções contratuais logo após o GPda Australia pura que ele" possatestar seu novo equipamento ain-da em dezembro. Por isso usa a

lei do silêncio com a mídia, evi-tando ferir sentimentos.

Senna ainda não sabe se seráliberado antes de 31 de dezem-bro. Não pediu este favor a Den-nis. "Não sei de nada e não seiquando vou ficar sabendo", disseontem em Tóquio, depois demais um dia de intensas ativida-des promocionais. Sobre a corri-da de domingo e as chances delutar pelo vice-campeonato, pre-feriu ser irônico. "O

que vocêquer saber da corrida? Só possodizer que vou fazer o meu traba-lho da melhor maneira possível",disse antes de desfilar ironias so-bre sua motivação nas viagensfinais de seu casamento com a

"McLãien. "Gosto muito de virao Japão porque sou muito bemtratado aqui. Depois vou para a

Austrália porque adoro cangu-rus", falou dando risadas.

Senna só não está conseguin-do esconder o bom humor e afelicidade que sente por ter con-seguido mudar de equipe. "Você

quer saber se eu estou feliz naWilliams? Não. Estou a dez anostentando conseguir este contrato,não... Não estou nada feliz", vol-tou a ironizar antes de resolveruma dúvida da mídia européiasobre as suas tradicionais fériasde verão no Brasil. "Se há traba-lho para fazer eu não penso nasférias. Testo em janeiro sem pro-blemas e com prazer. O duro eraquando não tinha nada de novopara trabalhar no inverno. Aí eutirava minhas férias", falou o no-vo tricampeáo da Williams, en-cerrando a entrevista relâmpagocom mais um sorriso. (M.A.S.)

GP por decretoO governo argentino confir-

mou ontem que o presidente Car-los Menem assinará decreto auto-rizando a realização do GF^daArgentina de Fórmula 1 rio cir-cuito de rua de Palermo,residencial de Buenos Airé*.Eduardo Batiza, secretário^-gemlda presidência, fez o anúncio®-ras depois de o prefeito da cap^ilargentina, Saúl Bouer, admitirque as leis municipais vigéttttsnao permitem que uma pro,va.deF I seja realizada nas ruas-.dacidade e que apenas um decretopresidencial poderia reverter esjtasituação. Entretanto, Luiz Rizzi.um dos principais promotores daprova, confessou-se decepcionadocom as negociações e advertiuque, caso o decreto não saia naspróximas horas, a Argentina po-derá ficar mais uma vez sem ó seuGP, que já não é disputado, nopaís há 13 anos. A corrida estámarcada para o dia 20 de marçode 94. como abertura do Campeo-nato Mundial de Fl. SegundoRizzi. "daqui a pouco Jacarta (acapital da Indonésia) terá set^GPe nós, nada". Grupos ecológicos emoradores do bairro residencialde Palermo são totalmente con-trários â realização do GP nacjue-le local, que é considerado o /ml-mão de Buenos Aires. O circuitoprojetado tem 4,4 mil metros deextensão e circunda um lago evárias quadras de um centro es-portivo. Rizzi, por sua vez, reve-lou que existe um contrato de oitoanos para que o GP da Argentinaseja realizado em Palermo. o.querenderá, segundo ele. ceroa>deUSS 500 milhões para seus 'orga-

nizadores.Um dos principais oposWdies

do projeto, o deputado coniunalJosé Garcia Arecha, do PartidoRadical — de oposição —. abres-centa que. desde 90, exisUiaimdisposição que limita as provas deF 1 à pista do autódromo Oscar

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Alfredo Galvez. Esta foi a condi-ção imposta pelo Governo, na-quela época, ao privatizar o cir-cuito.

30/05/93

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n't imduDores nas costas de Barklev (D) poderão antecipar a sua

Barkley pode

ser o próximo

a

abandonar o profissionalismo

NOVA IORQUE — O basqueteprofissional norte-americano estápróximo de sofrer um efeito dominóem relação aos seus ídolos. Depoisde Michael Jordan, que anunciouhá pouco mais de um mês sua reti-rada das quadras da NBA, o adeusde Charles Barkley. ala do PhoenixSuns, também parece estar próximo— provavelmente no final da tem-porada 93/94.

"Quando cheguei ao Suns disseque minha intenção era jogar aomenos três temporadas, mas osconstantes problemas que estousentindo nas costas e a certeza quemeus melhores anos de profissionaljá passaram, me fazem pensar emantecipar minha retirada", comen-tou Barkley, frisando que nem mes-mo nova derrota em uma decisãode título alterará sua posição.

A decisão de Jordan parece tersido o impulso final que Barkleyprecisava para anunciar o fim desua carreira. Pouco antes de Jordanabandonar, Barkley dissera estarcom "99.9% de certeza que estava

na hora de parar". Pouco depois daretirada do rival do Chicago Bulls.a estrela do Phoenix Suns afirmouestar "100% certo de que era horade desistir do basquete".

O motivo maior da desilusão deBarkley seria justamente a impossi-bilidade de tirar Jorra da derrota datemporada 92/93. "Consegui todasas coisas que estabeleci como metaem minha carreira. E claro que umtítulo da Liga seria como o temperoespecial que falta. Mas o fato denão ter sido campeão não quer di-

zer que minha carreira não tenhasido de êxitos".

Ao ouvir comentários que suadecisão poderia causar sérios pro-blemas para a NBA, que em poucotempo perderia seus maiores ídolos— já pararam Magic Johnson,Larry Bird e Michael Jordan —.Barkley foi incisivo: "Não é minharesponsabilidade. Acho difícil acre-ditar que algum profissional, in-cluindo Jordan. tenha tido tempopara pensar nisso quando tomouesta decisão".

Basquete inicSa 5a rodada

I I Grajaú Country e Jequíáabrem hoje, às 20h, 110 ginásio doGrajaú. a quinta rodada do Cam-peonato Estadual de Basquete.Com nove vitórias em 15 jogos, oGrajaú ainda luta por uma dasquatro vagas na fase semifinal.

Amanhã jogam mais três equi-pes que brigam pelas vagas. Noginásio do Tijuca. o Tijuca/Selec-tor. vice-líder, enfrenta o Olaria,

ás 19h, enquanto o Vasco/Santal.terceiro colocado, joga com o Flu-minenese. às 21h. no mesmo local.O Botafogo, quarto colocado aolado do Flamengo, pega o Jacaré-paguá, ás 2()h. na Gávea.

Flamengo c Liga Angrense lê-cliam a rodada jogando no do-mingo, às 17h, na Gávea. A equi-pe de Angra tentará manter aliderança invicta

111 Is

EZZaEEMBflGlobo12h30 — Globo EsporteManchete12h — Manchete EsportivaBandeirantes12h30 — Esporte Total13h15 — Esporte Total Rio17h45 — Basquete: Bologna x AliStar. MoDonald's Open (ao vivo)21 h30 — Futebol: Guarani x Vasco,.Campeonato Brasileiro (VT)CNT12h45 — Mapa da AçãoTV Rio19h50 — Record na JogadaGlobosat11 h — Basquete Masculino16h30 — Triatlo17h —Golfe20h — Basquete Feminino22h30 — Golfe23h — Hóquei no gelo

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JORNAL DO BRASIL ESPORTES quinta-feira, 21/10/93 • 25

Seguro de vidaO Operário de Mato Grosso do

Sul terá de pagar um seguro deCRS 100 mil à família do lateral-direito Eduardo, de 30 anos, mor-to após ser atingido por uma pedraarremessada pela torcida, no jogo-com- o Pontaporense. a 29 de no-vembro do ano passado. A decisãoé do Tribunal Especial da CBF. Oseguro constava do contrato doatleta, mas o Operário queria divi-di-lo com o Pontaporanense, quetinha o mando de campo, e com aSecretaria de Segurança de PontaPorã, responsável pela segurançado estádio.

XadrezGarry Kasparov conquis-

tou o título mundial da dissi-dente Professional Chess Asso-ciation, ao empatar a 19apartida com o inglês NigelShort. Os dois continuarão jo-gando, para definir quem levaa maior parte do prêmio deUS$ 2,5 milhões. No Mundialda Fide, Anatoly Karpov ven-ceu a 15a partida contra o ho-landês Jan Timman e tem 9,5pontos contra 5,5.

Começa o póA 7a Copa Klabin de Pólo co-

meça a ser disputada hoje noscampos do Rio Pólo Clube, emItaguaí; da Vila Militar e do Ita-nhangá, na Barra da Tijuca, tendoo Tigres e o São Fernando, cam-peões brasileiras nas categoriasaberto e handicap, como favoritas.No sorteio dos jogos, elas caíramna mesma chave e farão a partidaprincipal de hoje, às 17 horas, emDeodoro. As finais serão disputa-das no sistema americano, domin-go, a partir das 16 horas, nos doiscampos da Vila Militar.

Beira-Rio,

tormento

do GrêmioPORTO ALEGRE — "Espero

que eles (gremistas) saibam secomportar à altura do lugar ondeestão", ironizou o humorista LuísFernando Veríssimo, conhecidotorcedor do Internacional sobre aforte probabilidade do time doGrêmio ser obrigado a atuar noEstádio Beira-Rio, do clube colo-rado, na segunda partida pela Su-

' percopa com o São Paulo, na pró-xima semana.

' A afirmação de Veríssimo sin-letiza o espírito de acentuada riva-lidade entre as torcidas dos doisclubes ao longo da história do fu-tebol gaúcho, em que um ou outrose alterna na conquista do Cam-peónato Gaúcho. O que, para o

i segunda colocado, sempre signifi-ca a última das últimas colocações.Punido pela Confederação Sul-A-

i mericana de Futebol com a inter-dição do Estádio Olímpico por seis

| meses, o Grêmio e seus torcedores| terão de se conformar a ter dei pedir e usar o estádio do arquirival

nas partidas em Porto Alegre. ÉIqiiè a punição permite ao Grêmio,escolher o local quando for sua

vez.' Interior tambcm — O presi-,dente do tricolor gaúcho, FábioiKoff, faz misierinho sobre o local'da segunda partida com o São| Paulo, mas admite que deverá ser:mesmo o Beira-Rio, que para os'gremistas é o Planeta dos Macacos.Os colorados devolvem e classifi-

leam o Olímpico de Chiqueiro . De-finiçòes à parte, muitos gremistas,'cáfiib o comerciário Jonas Silva.

,24 .anos, se conformam em ter de ir•ao campo adversário. "É melhordo que jogar fori. do estado".

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Um apelo ao céu

Botafogo

faz tudo para

quebrar jejum

Há oito jogos sem fazer

gol, o Botafogo andaapelando na tentativa de que-brar o jejum. No treino de on-tem, no Caio Martins, chamavaatenção o pastor adventistaEzequiel Batista, que ninguémsoube explicar de onde surgiuou de quem era convidado. Fi-cou lá, nas arquibancadas, Bí-blia debaixo do braço. "Deve-

mos pensar sempre de maneirapositiva. O mal atrai o mal",ensinou ele, botafoguense dequatro costados.

O atacante Eliel admite, até,consultar um pai-de-santo ourezadeira. para afastar a má fa-se. "Quem sabe faço esse gol?",perguntou ele, que jura não ter

visto nada igual em sua carrei-ra. Nem no Japão, onde foivice-artilheiro, ficou tanto tem-po sem marcar. "Deve ter umacaveira de burro enterrada poraqui", procurou justificar.

Enquanto isso, o técnicoCarlos Alberto Torres quebra acabeça para armar o time. Avolta de Marcelo, que entrouno segundo tempo contra oCruzeiro, está assegurada. Elepensa em barrar o lateral Ciei,considerado fraco na marca-ção, e dar nova chance a AndréDuarte, que disputou as primei-ras partidas da Copa Conme-boi. "Tenho

que estudar bem oassunto. Talvez coloque o Cieino meio-campo", explicou Car-los Alberto, que vai aproveitaro adiamento do jogo contra oBahia — passou para o dia 5 denovembro, por medida de eco-nomia — para acertar a ponta-ria do time.

Improvisar,

a saída do

Fluminense

Com cinco jogos a disputar pa-ra encerrar sua melancólica parti-cipação no Campeonato Brasilei-ro deste ano, o Fluminense vai aBelo Horizonte enfrentar o Atléti-co Mineiro neste sábado. Comproblemas para armar a equipe, otécnico Edu deverá improvisarWallace, que é ponta, como late-ral-esquerdo. O Atlético-MG é oúltimo colocado do grupo B e, sevencer, passará a lanterninha aoFluminense.

O zagueiro Márcio, tambémimprovisado pelo treinador,gostou tanto de atuar na cabeça-de-área que já pensa em se efeti-var na função. Ele tentou, semsucesso, se firmar na zaga, ondeimperam os Juan Figer's BoysAndrei e Júnior Mineiro, em-prestados pelo empresário. Alémda partida contra o Atético, otime tem mais quatro jogos. Trêsno Rio — Santos, Guarani eSport — e um fora — Palmeirasem São Paulo.

Barcelona

passa fácil

pelo Áustria

BARCELONA, ESPANHA —Começou bem o Barcelona a se-gunda fase da Copa dos Cam-peões da Europa. Apesar de en-frentar um adversário muitoviolento, o Áustria Viena, o timecatalão venceu por 3 a 0 (dois golsde Koeman e um de Estebaranz),garantindo boa vantagem para ojogo de volta, em Viena, dia 3 denovembro, como era desejo dotreinador Johann Cruyff.

Se o holandês Koeman foi ogrande nome da partida, marcan-do um gol de pênalti e outro —belíssimo — de falta, Romáriotambém teve atuação de destaque.O brasileiro tinha sempre dois jo-gadores em sua marcação — trêsde seus marcadores levaram car-tão amarelo —, mas acabou sen-do dele a jogada mais bonita,quando driblou três adversários,dentro da área. Na conclusão, po-rém, chutou para fora.

Em Copenhague, o Milan nãoencontrou dificuldades para der-rotar o Copenhague, por 6 a 0,praticamente assegurando suaclassificação para a próxima faseda Copa dos Campeões da Euro-pa. Mais de 34 mil torcedores pa-garam para ver a partida, con-fiantes numa surpresa. Aexpectativa acabou logo com lmde jogo, quando Papin marcou.

mrvSÉRGIO

NORONHA

Elemento essencial

Conversar com gente li-

gada às direções doFluminense e Botafogo é ou-vir sempre a mesma ladainha:A falta de patrocínio e a con-seqiiente falta de dinheiro.

Desta crise salva-se apenasa morte da ilusão das ligaçõescom os chamados "empresa-

rios", que detêm os passes dealguns jogadores e os cedemaos clubes. Os dirigentes doFluminense e do Botafogosabem que tão cedo não po-dem se livrar desta praga,mas reconhecem ser extrema-mente danoso ao clube for-mar um time com jogadoresde aluguel.

A crua realidade é que amaioria dos clubes do Rioestá pagando caro pela faltade visão de todos os seus diri-gentes. À exceção do Vasco edo Flamengo, todos deram ascostas às suas divisões de ba-se, acreditando, talvez, quepudessem formar times como dinheiro das rendas, dastelevisões e do patrocínio.

Mas não há público, nãohá renda e o patrocínio escas-seia. A ausência de públicodeve-se um pouco à desorga-nização do espetáculo, masmuito mais à falta de segu-rança, dentro e fora dos está-dios. As televisões vão poucoa pouco impondo seus pre-ços, e os patrocinadores nãosc sentem atraídos por esteproduto chamado Campeo-nato do Rio de Janeiro.

E por que essa ausência deinteresse? Simplesmente pelafalta de organização e credi-bilidade, marcas registradasdo nosso futebol. Quem vaiinvestir dinheiro em um clubeque desconhece o montantede suas dívidas, ou em umacompetição que não tem dia enem hora marcados com an-tecedência?

Falou-se que a Lei Zicoseria a salvação, por permitirque os clubes se transformas-

sem em empresas, mas até ,agora não surgiu nenhumtresloucado disposto a invés-;tir em clubes de futebol. Pa-,,trocínios de bingos, de multi- •nacionais e outros nãopassam de promessas.

Nosso futebol carece de"um elemento essencial para avenda de qualquer produto: acredibilidade.

?Para se ter uma idéia de

como a organização é impor-tante no patrocínio, podemos'citar o Japão, que criou suaprimeira liga profissional cmmaio e gerou uma expectati-va de vendas e produtos emUS$ 1 bilhão, apenas nestatemporada.

Segundo a revista Meio eMensagem, os times japonesessão patrocinados por grandesmultinacionais, e só a Matsus-hita está avaliando em US$18,5 milhões por ano os custosdo patrocínio do Panasonic "

Gambas, de Osaka.A Mizuno, fabricante de.,

uniformes esportivos, lucrou .USS 10 milhões no primeiromês, através de vendas em627 novas lojas. A Panasonic "lançou pilhas alcalinas comos nomes dos times e umabicicleta com o nome da liga' •de futebol.

E para deixar os colegui-nhas de boca aberta, devoinformar que de abril do ano ¦passado para cá foram lança-das seis novas revistas men-sais de futebol, e aumentouconsideravelmente a audiên-cia das televisões.

Também tenho uma men-sagem de esperança para osjogadores: cresce cada diamais o número de comerciaisapresentados por jogadoresde futebol.

?Em Brasília o arrastão usa

terno e gravata. •

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causa de's físicas da seleção e não cansa de pedir respeito aoMaradona tem se destacado nas ativU ersario

Argentina desembarca na

Austrália e começa treinos

¦ Maior atração doSlDNEI — A seleção argentina,

com Diego Maradona a tiracolo,mal chegou a Sídnei e já iniciou a

• preparação para a partida do pró-ximo dia 31, contra a Austrália,pelas eliminatórias da Copa 94. Otreinador Alfio Coco Basile dirigiutreino de uma hora e meia noWentworth Park, estádio situadono bairro de Coogee, a 25 minutosdo Hotel Holiday Inn, no centrocomercial da cidade. Dieguito par-ticipou da prática com seus com-panheiros, demonstrando excelen-te preparo físico.

Maradoira, que completa 33

time é Maradona, simpático e em formaanos no dia anterior ao jogo, im-pressionou, até agora, pela cordia-lidade com que vem tratando atodos — sejam turistas caçadoresde autógrafos ou argentinos ávi-dos por abraçá-lo. O astro voltoua implorar respeito pela seleçãoaustraliana, lembrando que o timedirigido por Eddie Thomson seapresentará com vários jogadoresque atuam no exterior.

Outros seis jogadores argenti-nos, que atuam no exterior, sóchegarão a Sídnei na próxima se-gunda-feira, após jogarem por

seus respectivos times na Europa.São eles os zagueiros Jose Chamot(Foggia, Itália) e Sérgio Vasquez(Universidad Católica, Chile), osapoiadores Leonardo Rodriguez(Atalanta, Itália) e Fernando Re-dondo (Tenerife, Espanha), e osatacantes Abel Balbo (Roma, Itá-lia) e Daniel Batistutta (Fiorenti-na, Itália).

-Os australianos iniciam seustreinamentos para o jogo na próxi-ma segunda-feira. A preparaçãoserá feita no Estádio Saint George,de Sidnei.

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— - — CCPOR TPS 2" Etlit;3o quinla-feira. 21/10/93 • 25

IjORNAL DO BRASIL Cor Wlv 1 __j ,

Flamengo perde para

River 7 Q

lS*RONHA 11

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• w Argentinos fazem 2 a 1 e cariocas precisam veneer por dois gols de diferenga no Rio jj|

BUENOS AIRES - O Flamengo m^^^^MjS8aiiili T ° River vira'se 0 J0g?' aos

nerdeu para o River Plate por 2 9m. Ortega, o melhor jogador em

4 ontem a noite no Monumental campo, cruzou da esquerda e To- T^lpiTIPTltn PSSPHP1?! Ide" Nunez, em Buenos Aires, resani escorou para desempatar. IjlCIllClllU caatii^iai

" precisa veneer no Maracana por Depois disso, a unica boa onversar com gente li- sem em empresas, mas atedois gols de diferenga para passar chairce foi desperdigada pelo mes- gada as diregoes do agora nao surgiu nenhum"iissemifinaisdaSupercopa. mo Ortega, gragas a grande dele- Fluminense e Botafogo e ou- tresloucado disposto a inves-

"" '.Como era de se esperar, o Ri- <T^SSK. sa e (jllmar- No M^mho^ o Ki- yir sernpre a mCsma ladainha: tir em clubes de futebol. Pa¬ver come?ou pressionando. Tore- &/;•; ^T-', .J-~ !frt dJnm A falta de patrocinio e a con- trocinios de bingos, de multi- |f.sani, Berti e Astrada tomaram f ? "

, nao autonzara a cobran?a de seqiiente falta de dinheiro. nacionais e outros nao: conta do meio-campo, mas o time |

rfphomtamanho Desta crise salva-se apenas passam de promessas. j.; ¦jargentino esbarrava na atua^ao A<-m I

Rivet-Plate: Sodero Diaz a morte da ilusao das ligagoes Nosso futebol carece desegura dos tres zagueiros escala- Corti

Rivarola e Lavallen* Tore- com os chamados "empresa- um elcmento essencial para a" £T, yrar.^ KSTiW?l&;Sa. rios", que detem os passes do venda de qualquer produlo: a> ||

I,«hnheSSilvanconcluiu JBll'f ™ni (Villalba) e Ortega. Tecmco: alguns jogadores e os cedem credibilidade.

HP'1- H— Daniel Passarella. Flawngo: Gil- aos elubes. Os dirigentes do ®com Charles salvando mar, Charles, Gelson, Junior Fluminense e do Botafogo

„ ^ id6ia dc &

Mas o Flamengo sonfcreagr. {¦^K«r ^^oSpoE gAos 22m, Marcelinho cobrou fal jf !^pr nhos e Casagrande; Marcelinho mas reconhecem ser extrema- . P . ' • ,'/la'PeladireitaeRogenocomple- -

Sato. Tknico: Junior. Juiz: Ju- mente danoso ao clube for- Ctou de canhota, sem chance Uo Matteo (Uruguai). Cartdes mar um time com jogadores r-erou

uma exnectati- Z'defesa para Sodero. JP NfeJ amarv/oK Rogerio, Marquinhos, dealuguel. ^ de vendas !ZSSSm f¦ Com1 aOafavorotimecano- Tm •' \ Jkt „ *1

Marcelinho Gilmare Corti. Ren- A crua rca,idade e que a uS$ , b"tt»fo ape.tnesta' ,1ca resolveu rrcuar. Aos 30m, de- W fM |fjj»l

: rfa: US$ 60.808 Publico: cerca de maioria dos clubes do Rio temporada ^

. mlo de junior Baiano —, que jfk* . JnVeTAdLtcel5oXeV'iscoe Mcusagcm, os times japoneses'Rivarola converteu, aos 30m. Aos «S|^H iESQ^ ^ F,

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44m, Renato driblou o zagueiro . ' WKKM

do Flamengo, l.od^eram as mu4ldonais e s6 a Matsus. |

Corti na area e foi derrubado, " #- > Cruzeiro 1 x 2 Nacional (Uruguai) costas as suas divisoes de hjta esti avaiiando em US$ f

mas oarbitro prfenu ignorar •' ' ' 1 MU* R—o, V.., tozate pud*'Scm formnr

'.imes cim 18,5 a,ilhoes por anoos cuscos

|licnal"' LH| ¦ :'i» o dinheiro das rendas, das do palrocm.o do Pnnason,c ».

O Flamengo voltou para o se- * v'V ' Sao Paulo 2 x 2 Gr§mio televisoes e do patrocinio. Gambas, dc usaKd.

gundo tempo disposto a segurar V MT'*- * :rGols de Cafu. Dinho. Charles e Caio Mas nao ha publico, nao A Mizuno, fabricante de f' resultado, mas, numa falha coleti- _ .* ha renda e o patrocinio escas- uniformes esportivos, lucrouva da zaga, acabou permitindo Charles (D) tentou, mas nao evitou a derrota pat a o River de Bert ^

A aus^ncia dc publico US$ 10 milhoes no primcirodeve-se um pouco a desorga- mes, atraves de vendas em |.-

r*ri "¦ A I "I nizagao do espetaculo, mas 627 novas lojas. A Panasonic

Teimosia de Alcir cleiTOta o Vasco 1

fdmo^a^e^^rdna^^^ Por| um^^^ejS^de^6vis^^har "sic has^Vc'Tbcn^dcvo

num'jogo'em que^o Vasco —°hc^e l'^ParaeSe . E por queessa ausencia dc das seis novas rcvistas

i'ora da zona de classificacao jogo, Alcir nao podera escalar seu mtercsse. Simplesmentc pela sais de futebol, e aumentou

lioderia ter voltado ao Rio com um ?BHB§ darling Geovani, que sofreu estira- falta de orgamzagao e credi- considcravclmente a audicn-

stuo de gols nas costas. No segundo mento na batata da perna e, segem- inarcas^^i^liiida^ ciad|is televisoes. ||

Hernande e Pimpolho, mas a» ja era 94." O time B do Vasco decide investir dinheiro em um clube sagcm de esperanija para os ||tarde. Como 0 Guarani nao e Flu- < ?

< v segunda-feira, as 2lh, em Moga que desconhecc 0 montante jogadores: cresce cada diai minense, nao houve como 0 Vasco ¦ ^ \ 4 Bonita, 0 grupo da capital da Copa de suas dividas, ou em uma mais 0 numero de comerciais %

marcar dois gols no final e reagir. > * ^ l|jjr % Rio contra 0 Flamengo. competigao que nao tcm dia aprescntados por jogadores jj

i'kii nao deixava 0 Vasco'se organi- Valmir, Valdeir, Robert e Djalmi- Falou-se que a Lei Zico P |if zar. William e Geovani, mais uma '4: ' nha; Edmar (Rodrigo) e Clovis. scria a salvagao, por permitir bin Brasilia o arrastao usa

|\ez. nao conseguiam nada al^m de f

^ C?rlos German°' Pimentel,

| que os clubes se transformas- tcrno c gravata.

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I -do Guarani so iria se traduzir no ?pimpdho)Tvaldir e Pedro Renato L..A.jjp/S4.-Jplacar aos 36m, quando Clovis, em

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panorama quas^iguaf O Vasco s6 ^ <Mt ^^8^ Renato Ma.igha. f\ ,

foi melhorar um pouco auando Geovani voltou a atuar mal, machucou-se, e sojoga novamente em 94 Udus. Lartao vermtmo. vaiaeir.

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I placar jb~ Botafogo tenta tudo

o JORNAL DO BRASIL convida os seus assinantes

^ ?r Copa dos Campedes

para marcar um

got para a pre-estreia do filme

Manchester Utd 3x3 Galatasaray. Spar-4ff^ ta 1 x o Andoriecht, poznan Ha oito jogos sem fazer gol, o O atacante Eliel admite, ate,

Botafogo anda apelando na consultar um pai-de-santo reza-

TAu&tria. Copenhagen 0x6 Milan. Porto va de quebrar o jejuni. No treino de deira, para a l0„ontem, no Caio Martins, chamava "Quem sabe fago esse gol? , per-atengao o pastor adventista Eze- guntou ele, que jura nao ter visto B

>W Recopa quiel Batista, que ficou nas arqui- nada igual em sua carreira. Nem no'%) Parma. Beniica 3x1 cska, bancadas, Biblia debaixo do brago. Japao, onde foi vice-artilheiro, fi- L.

Pans sg 4 x o Craiova, Innsbruck 1 x 1 "Devemos pensar sempre de ma cou tanto tempo sem marcar

gr'A^^ x 2 neira positiva. O mal atrai o mal", O jogo com o Bahia, que seria;?;{ Abordoen, Panathinaikos 1 x 4 Bayer Le- ensinou ele, botafoguense de qua- domingo, passou para o dia 5 de \

jl] verkuson tro costados. novembro. Si Ul^\lf0 m'||| CopadaUefa , — .:"I] L ^I-b-b > t^yrkgfcIflCi| Aston Villa, Atldtico de Madri l_jll LI U_l_ U JJlClllCIOi-M 0 OFI. Bordeaux 2 X 1 Servette. Olympia- CGnSUra 14 BROS

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^azio 1 x 0 Boawis,a-Valen" encerrar sua melancolica participa- provisado, gostou tanto de atuar na no Cinema Copacabana - Av. CopacaDana, 5U i.

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gao no Campeonato Brasileiro des- cabega-de-area que ja pensa em se convite pode ser obtido pelo telefone: 589-5000, ;

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i ..... neiro neste sabado. Com problemas imperam os Juan Figer s Boys (jo- TftPKAT "DO BRASIL:f ¦ L.naHlaconal para armar a equipe, 0 tecnico Edu gadores com passe preso ao empre- jUUBM-uu™ .

m '¦ Jt™™,devCra imprcisar Wallaoque sario Juan Figer), Andrei e Jonior de Copacabana, Ipanema, Botafogo e Avemdd.

¦:% ' 0Nossaca1xa/suZano (15/12.15/12.15/1 ponta, como lateral-esquerdo. O A- Mmeiro. Alem da partida contra o fSSlM, L.m 99m) tletico-MG e o ultimo colocado do Atetico, o time tem mais quatro n |' Fommina Riotorto 3 x o bcn (15/13. is/5. grupo B e, se veneer, passara jogos: tres no Rio — Santos, Gua- |L^3J

m is/?), coigate/sao caetano 3 x o Lagoa/ /flH/erw/H/w a0 Huminense, que tem rani e Sport — e um fora — Pal- • \:M' : ' Federal de Sequros (15/10. 15 7. 15<8) . cs« Dn.,UJ||j

apenas um ponto a mais. meiras em Sao Paulo. ^

GRUPO B

FUTEBOL

VÔLEI

ESPORTESJORNAL DO BRASIL

o perde para

River SÉRGIO

NORONHA

Para se ter uma idéia decomo a organização é impor-tante no patrocinio, podemoscitar o Japão, que criou suaprimeira liga profissional emmaio e gerou uma expectati-va de vendas e produtos emUS$ 1 bilhão, apenas nesta'temporada.

Segundo a revista Meio eMensagem, os times japonesessão patrocinados por grandesmultinacionais, e só a Matsus-hita está avaliando em US$18,5 milhões por ano os custosdo patrocínio do PanasonicGambas, de Osaka.

A Mizuno, fabricante deuniformes esportivos, lucrouUS$ 10 milhões no primeiromês, através de vendas em627 novas lojas. A Panasoniclançou pilhas alcalinas comos nomes dos times e umabicicleta com o nome da ligade futebol.

E para deixar os colegui-nhas de boca aberta, devoinformar que de abril do anopassado para cá foram lança-das seis novas revistas men-sais de futebol, e aumentouconsideravelmente a audiên-cia das televisões.

T íunbénviHlTõ^mnir-mefKsagem de esperança para osjogadores: cresce cada diamais o número de comerciaisapresentados por jogadoresde futebol.

Cruzeiro 1x2 Nacional (Uruguai)Gols de Ronaldo, Vidal Gonzalez eSevero

São Paulo 2x2 Grêmio

Gols de Cafu, Dinho, Charles e Caio

Teimosia de Alcir derrota o VascoCampinas, SP — Carlos Ooldgrub

Pimpolho entrou — infelizmentepara o Vasco a substituição ocorreuum minuto depois de Clóvis fecharo placar em 2 a 0, aos lOm.

O Vasco volta a campo sábado,quando enfrentará o líder Palmei-ras no Maracanã, às 17h. Para essejogo, Alcir não poderá escalar seudarling Geovani, que sofreu estira-mento na batata da perna e, segcm—do ele mesmo, só volta a jogar

"em

94." O time B do Vasco decidesegunda-feira, às 21 h, em MoçaBonita, o grupo da capital da CopaRio contra o Flamengo.

Guarani: Narciso, Gustavo,Adilson, Fernando e Robinson;Valmir, Valdeir, Robert e Djalmi-nha; Edmar (Rodrigo) e Clóvis.Vasco: Carlos Germano, Pimentel,Jorge Luís, Torres e Cássio; Lean-dro, França, Geovani e William(Pimpolho); Valdir e Pedro Renato(Hernande). Renda: CrS3.229.250,00. Público: 7.071. Juiz:Renato Marsiglia. Cartão amarelo:Clóvis. Cartão vermelho: Valdeir.

CAMPINAS. SP — O Vasco pa-gou um preço caro e merecido pelateimosia de seu treinador Alcir Por-tela. que insistiu em manter Geova-ni e William no time. O Guaranivenceu por 2 a 0 (dois de Clóvis),num jogo em que o Vasco — hojeíora da zona de classificação —

jioderia ter voltado ao Rio com umsaco de gols nas costas. No segundolempo, tuino sempre, Alcir colocouHernande e Pimpolho, mas aí já eratarde. Como o Guarani não é Flu-minense, não houve como o Vascomarcar dois gols no final e reagir.

Com Djalminha e Clóvis emnoite inspirada na frente, o Guara-uai não deixava o Vasco se organi-zar. William e Geovani, mais uma\e/. não conseguiam nada além deloquinhos laterais sem qualquerobjetividade. Mas a superioridade

¦ do Guarani só iria se traduzir noplacar aos 36m, quando Clóvis, emjogada de muito oportunismo,abriu o placar. No segundo tempo,panorama quase igual. O Vasco sófoi melhorar um pouco quando

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Em Brasília o arrastão usaterno e gravata.

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Geovani voltou a atuar mal, machucou-se, e so joga novamente em 94

Náutico 0x0 PaysanfluSanta Cruz t * t FortalezaGols do Marcelo (Santa Cruz) e Eliô-zorRemo 4x0 GoiásGols de Ageu. dois. Guilherme e Tar-cisioVitória 2 x 1 CearáGols de Alex Alves. Fabinho e Ronaldo(Coará)Atlútico-PR 0x0 PortuguesaParaná 3x0 CoritlbaAmórica-MG 0x0 CriciúmaUnião São João 2x0 Desportiva

Classificação1° Palmeiras

Convite

Guarani4o Vasco5o Grêmio6o Sport7° Fluminense8° Atlótico-MG

placar jb Botafogo tenta tudo

marcar um gol

O JORNAL DO BRASIL convida os seus assinantesnara a pré-estréia do filme

Copa dos CampeõesManchester Utd 3 x 3 Galatasaray, Spar-ta 1 x 0 Andorlecht, Poznan 1 x 5 SpartakMoscou, Levski Sofia 2x2 Werdor Bro-

•tnen. Monaco 4 x 1 Staaua. Barcelona 3 x"ífAustria. Copenhagen 0x6 Milan, Porto1 \ 0 Foyonoord

O atacante Eliel admite, até,consultar um pai-de-santo ou reza-deira, para afastar a má fase."Quem sabe faço esse gol?", per-guntou ele, que jura não ter vistonada igual em sua carreira. Nem noJapão, onde foi vice-artilheiro, fi-cou tanto tempo sem marcar.

O jogo com o Bahia, que seriadomingo, passou para o dia 5 denovembro.

Há oito jogos sem fazer gol, oBotafogo anda apelando na tentati-va de quebrar o jejum. No treino deontem, no Caio Martins, chamavaatenção o pastor adventista Eze-quiel Batista, que ficou nas arqui-bancadas, Bíblia debaixo do braço."Devemos

pensar sempre de ma-neira positiva. O mal atrai o mal",ensinou ele, botafoguense de qua-tro costados.

RecopaMaccabi 0 x 1 Parma. Bonlica 3 x 1 CSKA,Paris SG 4 x 0 Craiova. Innsbruck 1 x 1Roal Madri, Arsenal 3x0 Standard Lié-go, Ajax 2 x 1 Bosíktas. Torino 3x2Abordoon. Panathinaikos 1 x 4 Bayor Le-vorkusonCopa da UefaBayorn Muniquo 1 x 2 Norwich. La Coru-na I i I Aston Villa, Atlético de Madri 1 x0 OFI. Bordeaux 2 x 1 Servette. Olympia-kos 1 * 2 Tenerile, Eintracht Franklurt 2 x0 Dniepr, Salzburgo 1 x 0 Antuérpia,Kuusysi 1 x 4 Brondby, Trabzonspor 1 x 1Cagiiari, Maribor 0x0 Borussia Dort-muna Ceitic. 1 x 0 Sporting. Kongsvinger

Ti 1 Juventus Malines 5x0 MTK, Inter 1. 0 Apollon, Lazio 1 x 0 Boavista. Valen-cia 3x0 Karlsruhe

Edu com problemas

usa a improvisação

Censura 14 anos

Dia: 23 de outubro, sábado, às 11 horas da manhã,

no Cinema Copacabana - Av. Copacabana, 801.

O seu convite pode ser obtido pelo telefone: 589-5000

após às 13h30 e retirados nas lojas do

JORNAL DO BRASIL

de Copacabana, Ipanema, Botafogo e Avenida.

O zagueiro Márcio, também im-provisado, gostou tanto de atuar nacabeça-de-área que já pensa em seefetivar na função. Ele tentou, semsucesso, se firmar na zaga, ondeimperam os Juan Figer's Boys (jo-gadores com passe preso ao empre-sário Juan Figer), Andrei e JúniorMineiro. Além da partida contra oAtético, o time tem mais quatrojogos: três no Rio — Santos, Gua-rani e Sport — e um fora — Pai-meiras em São Paulo.

Com cinco jogos a disputar paraencerrar sua melancólica participa-ção no Campeonato Brasileiro des-te ano, o Fluminense vai a BeloHorizonte enfrentar o Atlético Mi-neiro neste sábado. Com problemaspara armar a equipe, o técnico Edudeverá improvisar Wallace, que éponta, como lateral-esquerdo. O A-tlético-MG é o último colocado dogrupo B e, se vencer, passará alanterninha ao Fluminense, que temapenas um ponto a mais.

Liga NucionalMasculina: Flamengo/Petrobràs 3x0Ummed (lb'6, 15/8. 15/10). Fiat/Minas 3 x0 Nossa Caixa/Suzano (15/12. 15/12. 15/1em 99m)Feminina Riofortc 3x0 BCN (15/13. 15/5.15 7). Colgate,São Caetano 3 * 0 Lagoa/Federal de Seguros (15'10. 15 7. 15/8)

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Page 36: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

ESPORTES 3J EdigSo i quinta-rcira, 21/10/93 * 25

"Flamengo

perde para

River

J H g§*o°HA

7

¦* Areentinos fazem 2 a 1 e cariocas precisam veneer por dois gols de different no Rio y* |

- ires — O Flamengo que o River virasse o jogo, aos L——

sSzSSS™ Elcmento essencial fj§

¦¦¦¦nfl csk«?£ 1stf^imifinais da Suoercopa mo Ortega, 8ra?as a 8ra"de de^* Fluminense e Botafogo c ou- tresloucado disposto a mves-as semifina

J* JL R. sa de Gilmar. Nofmzmlw, o Ri- vir sempre a mesma ladainha: tir em clubes de futebol. Pa-Como era e: p ^f|Hp * ver teve urn gol anulado ojuiz A lalta de patrocinio e a con- trocinios de bingos. de multi- .

-SiCT^ePSXfomIr^ \ A nao autorizara a cobran^um seqfientc falta de dinheiro. nacionais e outros nao

, cont'adomeio-campo,masotime [ dfbomtamanho05 ,Cdrdm

Desta crise salva-sc apenas passamdepromessas. .argentino esbarrava na atuagao ? ,*j| ^ J^Boi /?/vcr Plate Sodero, Diaz, a morte da llusao das ligagoes Nosso futebol carece de

segura dos tres zagueiros escala- •>&" Corti Rivarola e Lavallen; Tore- com os chamados "empresa- um elemento essencial para a"'dos

por Junior. A primeira boa .... i sani Astrada Berti e Rojas; Sil- rios". que detem os passes de venda dc qualquer produto: a•"chance

s6 surgiu aos 18m. Eder .tHK*vani (Villalba) e Ortega.Tecnico: alguns jogadores e os cedem credibihdade. p.r.Lopes bobeou e Silvam concluiu, Daniel passarella. Flamengo: Gil- aos clubes. Os dmgentes do . '

lj$$com Charles salvando sobre a li- mar, Charles, Gelson, Junior Fluminense e do Botalogo para se ter uma ideia de §&"ha- y H Baiano, Rogerio (Pia) e Marcos sabem que tao cedo nao po- como a organizagao e impor-

Mas o Flamengo soube reagir. ' "WSKK Wt il Adriano; Eder Lopes. Marqui- dem se hvrar desta piaga, tante no patrocinio, podemos feV;.. Aos 22m, Marcelinho cobrou fal- « wk 1 nhos e Casagrande; Marcelinho mas reconhecem ser extrema- citar 0 japao que criou sua §' ,

ta pela direita e Rogeno comple- \ m * « I Renato. Tecnico: Junior. Juiz: Ju- niente danoso ao clube tor- nrimcira ijga profissional cm ?i "

vtou de canhota, sem chance de M V V i lio Matteo (Uruguai). Cartdes mar um time com jogadores ;mio c gcroU Uma expectati-, K$defesa para Sodero. W amarelosr. Rogerio, Marquinhos, de aluguel. Va de vendas e produtos em |p

Com 1 a 0 a favor o time cario- 4 ^ ii Marcelinho Gilmar e Corti. /tew- A crua realidade e que us$ 1 bilhiio, apenas nesta |||ca resolveu recuar. Aos 30m,^de- ^ w - f rfa: US$ 60.808 Pitblico: cerca de maiorm^dos clubes do^ Rio temporada.

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tela, que insistiu em manter Geova- O Vasco volta a campo sabado produto chamado Campeo- informar que de abnl do anoni e William no time. 0 Guarani \*ZIZni E Palmei- nat0 do Rio de Janc,r0' passado para ca Coram langa-venceu por 2 a 0 (dois dc Clovis), t

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para marcar um

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Horizonte enfrentar o Atletico Mi- sucesso, se firmar na zaga, onde VENDEU• A'vl

neironestesabado.Com problemas imperam os Juan Figers Boys (jo- —1A

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GRUPO B

FUTEBOL

HOMENS CLASSE A/B ? ANUNCIOU X VENDEU

VÔLEI

3a Edição 11 quinta-feira, 21/10/93 «25ESPORTES

Flamengo perde para

River

JORNAL DO BRASIL

SÉRGIO

NORONHA

por dois gols de diferença no Rio

que o River virasse o jogo, aos9m. Órtega, o melhor jogador emcampo, cruzou da esquerda e To-resani escorou para desempatar.

Depois disso, a única boachance foi desperdiçada pelo mes-mo Ortega, graças a grande defe-sa de Gilmar. No finzinho, o Ri-ver teve um gol anulado — o juiznão autorizara a cobrança de umsobrepasso — e os 2 a 1 ficaramde bom tamanho.

River Plate: Sodero, Diaz,Corti, Rivarola e Lavallen; Tore-sani, Astrada, Berti e Rojas; Sil-vani (Villalba) e Ortega. Técnico:Daniel Passarella. Flamengo: Gil-mar, Charles, Gélson, JúniorBaiano, Rogério (Piá) e MarcosAdriano; Éder Lopes, Marqui-nhos e Casagrande; Marcelinho eRenato. Técnico: Júnior. Juiz: Jú-lio Matteo (Uruguai). Cartõesamarelos: Rogério, Marquinhos,Marcelinho Gilmar e Corti. Ren-da: US$ 60.808 Público: cerca de30 mil.

x /, J7Í .V

Cruzeiro 1 x 2 Nacional (Uruguai)Gols de Ronaldo, Vidal Gonzalez eSevero

São Paulo 2 x 2 Grêmio

Gols de Cafu, Dinho, Charles e CaioO Flamengo voltou para o se-

gundo tempo disposto a segurar oresultado, mas, numa falha coleti-vá da zaga, acabou permitindo Charles (D) tentou. mas não evitou a

Teimosia de Alcir derrota o VascoJL Vlil-ivf Camnlnas. SP — Carlos GoldgrubCampinas. SP — Carlos Goldgrub

Pimpolho entrou — infelizmentepara o Vasco a substituição ocorreuum minuto depois de Clòvis fecharo placar em 2 a 0, aos lOm.

O Vasco volta a campo sábado,

quando enfrentará o líder Palmei-ras no Maracanã, às 17h. Para esse

jogo, Alcir não poderá escalar seudarling Geovani, que sofreu estira-mento na batata da perna e, segun-do ele mesmo, so volta a jog^-^em—94." O time B do Vasco decidesegunda-feira, às 21h, em MoçaBonita, o grupo da capital da CopaRio contra o Flamengo.

Guarani: Narciso, Gustavo,Adilson, Fernando e Robinson;Valmir, Valdeir, Robert e Djalmi-

rimar (Rodrigo) e Clòvis.Vasco: GiriosGemánõr^Jorge Luís, Torres e Câssio; Lean-dro, França, Geovani e William(Pimpolho); Valdir e Pedro Renato(Hernande). Renda: CrS3.229.250,00. Público: 7.071. Juiz:Renato Marsiglia. Cartão amarelo:Clòvis. Cartão vermelho: Valdeir.

Em Brasília o arrastão usaterno e gravata.

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Geovani voltou a atuar mal, machucou-se, e só joga novamente em

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1° Palmeiras2° Santos

Guarani4° Vasco5o Qrômio6o Sport7° Fluminense8° Atlètlco-MG

placar jb Botafogo tenta tudo

marcar um golCopa dos CampeõesManchoster Utd 3 x 3 Galatasaray. Spar-ta 1 x 0 Anderlocht, Poznan 1 x 5 SpartakMoscou, Levski Sotia 2x2 Worder Bro-

-tnen. Monaco 4 x 1 Steaua, Barcelona 3 x"'(fAustria, Copenhagen 0x6 Mllan, Porto1 x 0 Feyonoord

O atacante Eliel admite, até,consultar um pai-de-santo ou reza-deira, para afastar a má fase."Quem sabe faço esse gol?", per-guntou ele, que jura não ter vistonada igual em sua carreira. Nem noJapão, onde foi vice-artilheiro, fi-cou tanto tempo sem marcar.

O jogo com o Bahia, que seriadomingo, passou para o dia 5 denovembro.

Há oito jogos sem fazer gol, oBotafogo anda apelando na tentati-va de quebrar o jejum. No treino deontem, no Caio Martins, chamavaatenção o pastor adventista Eze-quiel Batista, que ficou nas arqui-bancadas, Bíblia debaixo do braço."Devemos pensar sempre de ma-neira positiva. O mal atrai o mal ,ensinou ele, botafoguense de qua-tro costados.

RecopaMaccabi 0 x 1 Parma. Benfica 3 x 1 CSKA,Paris SG 4 x 0 Craiova, Innsbruck 1 x 1Real Madri. Arsenal 3x0 Standard Liè-go. Ajax 2 x 1 Besiktas. Torino 3x2Aberdeen. Panathinaikos 1 x 4 Bayer Le-verkusen I onti': XXXIV IMuJos M.irpljn sobri- classificado;, nu iiut

Copa da UefaBayern Munique 1 x 2 Norwich, La Coru-na 1 x 1 Aston Villa. Atlòtico de Madri 1 x0 OFI. Bordeaux 2 x 1 Sorvotte, Olympia-kos 1 X 2 Tonorile. Eintracht Frankfurt 2 x0 Dniepr. Salzburgo 1 x 0 Antuérpia.Kuusysi 1 x 4 Brondby. Trabzonspor 1 x 1Cagliari. Maribor 0x0 Borussia Dort-mund. Celtic 1 x 0 Sporting. Kongsvingor

—Tx 1 Juventus. Mahnes 5x0 MTK. Inter 1X 0 Apollon. Lazio I x 0 Boavista. Valon-cia 3 x 0 Karlsruhe

Edu com problemas

usa a improvisação

Com cinco jogos a disputar paraencerrar sua melancólica participa-ção no Campeonato Brasileiro des-te ano, o Fluminense vai a BeloHorizonte enfrentar o Atlético Mi-neiro neste sábado. Com problemaspara armar a equipe, o técnico Edudeverá improvisar Wallace, que éponta, como lateral-esquerdo. O A-tlético-MG é o último colocado dogrupo B e, se vencer, passará alanterninha ao Fluminense, que temapenas um ponto a mais.

Liga NacionalMasculina Flamengo/Petrobrás 3x0Ummed (15.6. 15/8. 15/101. Fiat/Minas 3 x0 Nossa Caixa/Suzano (15/12. 15/12. 15/1em 99m)Feminina: Rioforte 3x0 BCN (15/13. 15/5.1S 7). Colgate/São Caetano 3x0 Lagoa/Federal de Seguros (15/10. 15/7. 15/8)

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Page 37: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

ENTREVISTA / PARREIRA

'Aviso

a Pele: não mudo nada'

OLDEMARIO TOUGUINHOVocê pensa em mudar o esque-

ma da seleção para a Copa?"De maneira alguma. O es-

quema é usado nos principaisclubes e seleções do mundo. Nãoestou lançando nenhuma novi-dade. Hoje o meio-campo temque ter muitos jogadores para ocombate. Quem deixar este setordesguarnecido não consegue seorganizar. Hoje o jogador temque estar enquadrado dentro doesquema. Os talentosos terãomuito mais condições de se des-tacar do que antigamente. É cia-ro que nisso não se pode levarem conta Pelé ou Garrincha, es-ses estão fora de qualquer análi-se. No entanto já não se temmais jogadores assim. Os adver-sários fazem duras marcações e épreciso solidariedade para tra-balhar. Um seleção só chega aum bom nível quando todos seentendem. Assim como o Brasilfez no Maracanã. O conjunto foibem e os talentos se destacaramsem nenhum problema, comodeve sempre acontecer. São elesque desequilibram".

Por quê dois cabeças-de-área?"Para dar liberdade aos late-

rais. Além disso, se for preciso,Mauro Silva ou Dunga podemavançar. No jogo contra o Bar-celona, Mauro Silva foi o maiordestaque apoiando o ataque.Acho que o importante é o trei-nador aproveitar as virtudes dosatletas. Antes tínhamos um es-quema que havia só Mauro Silvana cabeça da área,. Luis Henri-que era mais de avançar. Comoestava mal, mudei, lançandoDunga que garantiu a segurançada defesa. Com isso houve maisliberdade para os laterais e atéRai. É assim que vamos jogarcontra a Alemanha".

Pelé quer o time mais agressi-_vn O que você acha?

"Tenho o maior respeito pe-lo Pelé. Foi o maior jogador domundo, mas na seleção mandoeu. O que ele e outros precisamentender é que o time para seragressivo não precisa jogar commuita gente noataque. Na Copade 70. só Tostãojogava adianta-do. Ele. Rivelino,

Jjíxsqil. Clodoal-do e até Jairzi-nho voltavampara o nossocampo. Na horade atacar todosiam à frente.

Na seleçãode 70» todosiam à frente.

-O Brasil foio time que

mais marcou,e acusavamZagalode

retranqueiro."

Gérson, Clodoaldo e até CarlosAlberto fizeram gols. O Brasilfoi o time que mais gols mar-cou, 19 vezes, e acusavam Zaga-lo de retranqueiro".

E o Brasil de 82?"Foi

jogar com base no ata-que e saiu antes do fim. Tinhaum meio-campo genial com Fal-cão, Cerezo, Sócrates e Zico,mas que não marcava ninguém.Com a bola dominada era umshow de técnica. O problema éque isso é muito bonito mas nãoresolve. Se a seleção jogasse so-zinha seria ótimo ver a exibiçãodo time. O problema é que temsempre um asversário e se eletem liberdade para jogar, ficadifícil. Cerezo ainda sabe mar-car, mas Falcão, Sócrates e Ziconão são jogadores de combate.Sempre foram estilistas, com ta-lento para ir ao ataque mas nun-ca defender. Isso foi terrível paraa seleção, que na partida contraa Itália só foi eliminada porquenão sabia marcar. Resultado in-justo pela categoria dos nossocraques, mas esse erro de faltade marcação foi decisiva parasairmos da Copa".

Mesmo assim não era um fute-boi bonito?

"Sem dúvidas, mas não se vaià Copa só para jogar bonito. Os24 países tem como prioridadeganhar o título. No entanto, sefor possível ser campeão e jogarbonito é assim que o Brasil vaipara os Estados Unidos. Quere-mos ser campeões e se possívelmostrando o melhor futebol domundo. Ninguém tem talentocomo nós. Só que é preciso estarpreparado para a competição. Ofutebol mudou. Todos aprende-ram a marcar. Quem não soubercercar o adversário, vai acabarcomo o Brasil de 82. Já pensouum time forte na marcação pararetomar a bola e depois entregalimpa a uni Sócrates. Falcão ouZico?".

No Brasil quem está melhordentro desse esquema de jogo?" No momento o Coríntiansde Mário Sérgio. É uma equipeque se fecha com inteligência.

Organiza um gru-po forte para nãodeixar o adversa-rio penetrar.Quando tem aposse de bola vai;rfrerrter com tu-do. Se no inícioparece que o Vio-la está m e i oabandonado épuro engano. Os

Preocupado com a série de comentários sobreo esquema tático da seleção, inclusive com as

opiniões de Pelé, que pede um time mais agressivona Copa, e de Romário, que quer três atacantes, otécnico Carlos Alberto Parreira avisa que não vaimudar nada. O Brasil enfrenta a Alemanha dia17 em Colônia e Parreira deseja escalar os 11 quevenceram o Uruguai na final no Maracanã.O treinador justifica que tem suas convicções e queesse esquema é adotado nas principais seleções eclubes do mundo. O técnico explica que na onda dePelé acabam entrando muitos palpiteiros que de-vem ser os mesmos que queriam escalar Zetti, Cafue Palhinha, abominavam Dunga e queriam bar-rar Rai e Zinho.

"Provei que eu estava certo", diz.

Marco Antonio Cavalcanti

que vem de trás chegam rápidona área. Leto, Válber e Rivaldose movimentam bastante. Gostodo time porque começa a se ar-mar atrás e vai forte â frente".

O que é o mais importantenuma seleção?

"Ter um eqüilíbrio entre de-fesa e ataque. Não adianta serforte em um dos setores. Se adefesa é boa mas o ataque nãofaz gols, não se chega a lugarnenhum. O problema é que parase chegar a esse estágio é neces-sário tempo de trabalho. A sele-ção custou a acertar porque tevepoucos dias de preparação. Oideal seria o time começar a jo-gar junto desde a US Cup. Infe-lizmente fomos obrigados e con-vocar um grupo para os EstadosUnidos, outro para a CopaAmérica e, finalmente o das eli-minatórias. Isso foi um erro,mas não havia outra solução.Ou trabalhava dessa forma ouvoltava para casa. Decidi en-frentar a realidade, mas que foium sufoco que não quero maisna minha vida, isso foi".

Porque você começa a armarseu time pela defesa e não o ata-que?"Porque só se pode jogarquando se tem a posse da bola.Ninguém é bom estando a bolacom o adversário. Por isso é im-portante saber retomar a jogada.Só marcando bem é que se des-trói o esquema adversário. Coma bola vale mais o telento e esse éo nosso trunfo. Romário e Bebe-to precisam de ter a bola parabuscar o gol e o resto do timetem que saber fazer isso. O idealera que todos os 10 jogadoressoubessem marcar. Na seleçãosó quem tem essa liberdade é adupla de ataque. O resto é obri-gado a brigar para não deixar ooutro time avançar. Um time sóc-bom quando cie sabe fazerbem essa retomada de bola. Ofutebol que se joga hoje é semprecompetitivo. Aliás, o que mudouno esporte é o preparo físico. Secorre muito mais hoje do que naCopa de 70. Essa virada come-çou na Inglaterra, em 66. Anteso futebol era bemmais cadenciado.Essa realidadetem que ser aceitapor todos, nãoadianta discutir.Quem não correrem campo nãovai encontrar es-paço para exibiro talento".

Jogar com

Na Copa de 82,o meio-campo,coui-Cerexo,

Falcão, Sócratese Zico, era

genial, masdeixava o

adversario livre.Saímos cedo."

apenas dois jogadores na frentenão faz a seleção ser mais defen-siva?

"O número de jogadores nafrente não quer dizer que a seleçãoseja mais ou menos ofensiva. OMilan conquistou todos os títulospossíveis na Europa só com VanBasten adiantado e Simone ououtros companheiros chegandono apoio nas jogadas de área.Gerd Müller jogou assim muitosanos no Bayern e na seleção daAlemanha. O importante é que otime voltava para cercar na mar-cação e depois sair rápido para oataque. Esse ritmo é que um timenão pode perder".

Você vai admitir um ataquecom três jogadores, como pedeRomário, com ele, Bebeto e Ed-mundo?

"A princípio não. Para se co-

locar mais um homem no ataqueé preciso tirar alguém do meio-campo. E quando o adversáriocontra-atacar? Quem vai cercá-lo? Prefiro continuar com Zinho,que fecha o meio-campo e temcapacidade de ir ao ataque fazero terceiro homem. A verdade éque se Edmundo aprender amarcar pode até ajudar. No en-tanto nenhum dos três gostam devoltar. O Zinho não. Faz tudobem. Mesmo não tendo a agres-sividade do Edmundo, dá maisequilíbrio ao conjunto. Como jádisse, não se pode reforçar ape-nas um setor. O importante é terequilíbrio entre defesa, meio-campo e ataque. A Holanda erasó ataque em 74 e não foi cam-peã. Isso sem falar na Hungriade 54, que era um trator e aAlemanha ficou com o título. Jáfalei do Brasil de 82. Tudo isso éque me faz trabalhar com baseno meu esquema. Nada de aten-der aos pedidos. Faço o queacho melhor para a seleção. Naseliminatórias, quando a equipeatingiu a melhor forma no retur-no, como era previsto, em quatrojogos fizemos 14 gols com doiscabeças-de-área e tudo e não so-Iremos nenhum. Porque mudar?Só mesmo se houver uma quedade produção de algum jogador,

mas posso adian-tar que se a Copacomeçasse hojeentraríamos emcampo- eom-Taf-farei, Jorginho.Ricardo Rocha.Ricardo Gomes eBranco; MauroSilva, Dunga, Raie Zinho: Bebeto eRomário.

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Rio de Janeiro — Ouipta-leira, 21 de outubro de 1993 -2

ÍNDICEDívida externa 2Salário será pago antes 3Informe Econômico 3Nervosismo no mercado 4Fuga de capital 5Montadoras recuam 6

Não pode ser vendido separadamente- -''tigl. ..

Frni economica

«a™*™» S,er« Fernando Ifanque porno.o pacote .ributàrio , mims.ro co^ue h-H» a derçissão deLara Resçnde

ajuste fiscalELI TLIXF.1RA

BRASÍLIA — A quarta-feira foium dia tenso e confuso para a equi-

pe econômica. Inconformado comas dificuldades do governo em fazerum profundo ajuste fiscal, pediudemissão ontem um dos principaisintegrantes da equipe do ministroFernando Henrique Cardoso, oeconomista Andrc Lara Resende,neaociador da dívida externa. De-pois de uma longa conversa com oministro, Resende concordou emcontinuar depois de receber a pro-messa de que Fernando Henriquenão abre mão do total equilíbriodas contas do governo para derru-bar a inflação. O ministro argu-mentou que o presidente não mu-dou de opinião quanto ao acerto decontas e disse ter ouvido isso on-tem. numa audiência pela manhã,quando apresentou as propostas detributação de emergência.

A tensão ficou por conta da rea-ção do presidente Itamar Franco àsnotícias de que a equipe estava pro-pondo aumento de impostos. O

presidente cobrou as notícias doministro Fernando Henrique numaaudiência pela manhã, mas ouviu aexplicação de que se tratava apenasde sugestões da Secretaria da Recei-ia federal. Depois de ler os jornaisdo dia, Itamar manifestou descon-teniamento com as medidas tribu-tá rins, por onerar quase só as pes-soas físicas e, especialmente, aclasse média.

Notícias — Lara Resende seencontrava no exterior quando co-meçou a se espalhar imotíeiirilêque o governo havia optado porum pacote tributário de emergên-

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cia. Assim que retornou a Brasília,ele conversou com o assessor espe-ciai do ministro, economista EdmarBacha, quando teve a confirmaçãodas medidas. Bacha e Resende têmdito que não vieram para o governopara concordar com "um programaeconômico de meio-sola", massim sob a garantia do presidenteItamar que tem vontade políticade executar um programa sério

para derrubar a inflação de formadefinitiva. Para convencer Resen-de a não sair, Fernando Henriquedisse ainda que a sua demissãoiria prejudicar o final da renego-ciação da dívida externa com oscredores privados e até o acordo aser negociado com o FMI.

Reunião — A equipe econômi-ca apresenta hoje ao presidente Ita-mar Franco, em reunião marcadapara as 15h, no Palácio do Planai-to, detalhes de três pontos impor-tantes do programa de estabiliza-ção — nova fase da privatização, o

pacote tributário de emergência eas propostas de mudanças na Cons-tituição, destinadas a dar sustenta-

ção ao equilíbrio das contas do go-verno. A reação do presidente serádecisiva para a equipe econômica

— caso existam sinais de que se

tentará uma política de meia-sola,alguns secretários podem se afastardo governo. Estão alinhados nessa

posição Bacha, Lara Resende e o

presidente do BNDES, Pérsio Ari-da. O pedido de demissão de Re-

sende-foi^memackrdnrantFíõaãrãtarde no mercado financeiro, noCongresso e até em Nova Iorque.

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abrira mao do equilibrio das contas¦s -,w ' ' ajrajjag

Proposta do IR é alterada

BRASÍLIA — O ministro daFazenda, Fernando HenriqueCardoso, decidiu que a nova ali-quota do Imposto de Renda, de35%, será cobrada sobre os salá-riosjiLipeúüres a 6 mil Ulir (CR$455.400.00 em outubro). A pro-posta partiu da Receita Federalcom o objetivo de tornar o IRmais progressivo, evitando umataxação ainda maior sobre os sa-lários mais baixos da classe mé-dia. A Receita pretende enviar aoCongresso projeto de lei regulan-do a tributação dos chamados si-nais exteriores de riqueza. Os téc-nicos estimam que existem pelomenos 300 mil pessoas em todo o

pais nessa situaçao. Se aprovada

pelo Congresso para vigorar em1994, a nova alíquota só renderáaos cofres públicos, porém, US$300 milhões adicionais em 1994.

As mudanças no IR, bem co-mo todas as medidas do pacnletributário elaborado pela Receitacom vistas ao aumento a arreca-dação neste e no próximo ano,foram apresentadas ontem ao

presidente Itamar Franco porFernando Henrique e o secretárioda Receita, Osíris Lopes Filho. Amaioria das medidas de curto emédio prazos atinge principal-mente os contribuinte pessoa físi-ca. O presidente não gostou dessanova taxação sobre a classe mé-dia.

AS PPIMCIPAIS MEDIDAS

B Criação da alíquota de 35%do IR para os salários acima de 6mil Ufir.1 Regulamentação do Impostosobre Grandes Fortunas, que inci-dirá sobre patrimônios superioresa USS 2 milhões.

Tributação dos sinais exterio-res de riqueza.B Redução do prazo de apura-ção e recolhimento de alguns im-postos. As empresas serão obriga-das a repassar os impostos àReceita num espaço menor detempo.

Medida provisória dará mais

poderes a Receita no combate asonetiação. A idéia e voltar aostempos em que o ministro da Fa-

zenda podia decretar a prisão ad-ministrativa dos sonegadores.1 O IPI será totalmente revistoe, dentro de seis meses, produtosatualmente isentos, como roupas,calçados e remédios, serão taxa-dos a partir de um certo valor.

O 10F passará a incidir tam-bém sobre aplicações atualmenteisentas, como os fundos de com-modities, contas remuneradas e ti-tulos de capitalização.

Multa para os consumidoresque não apresentarem nota fiscal.

Serão revistos todos os incen-tivos fiscais concedidos pelaUnião. A idéia è acabar com amaioria.

Aumento da taxação do siste-ma financeiro.

Aprovação será difícil

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BRASÍLIA — Algumas das me-didas tributárias que deverão seranunciadas nos próximos dias pe-la equipe econômica enfrentarãodificuldades para serem aprova-das pelo Congresso. Os parlamen-tares não estão dispostos a apro-var. por exemplo, a criação deuma alíquota de 35°'» para o IRdos contribuintes que ganhammais de 6.000 Ufir e a regulamen-tação do Imposto sobre GrandesFortunas.

São mal vistas pelo Congressotambém medidas que aumentam acarga tributária. O governo deve-rá enfrentar ainda problemas cau-vidos pelas relações que tem man-tido com o Congresso. Um

parlamentar do governo com in-tenso contato com a equipe eco-

Demissões não

estão afastadas

? Foi lançada ontem uma sombrasobre o futuro de Fernando Henrique cde seu plano econômico. A equipe estadesorientada e assessores admitem nãosaber o que esperar da reunião de hoje

quando apresentarão o plano oficial-

mente a Itamar. O episódio da demis-são do negociador da dívida externa,André Lara Resende, jogou mais lenhana fogueira. Resende disse que sairiacaso o ajuste não fosse feito para clirni-nar todo o déficit previsto para o ano

que vem — o que o ministro já descar-^-ajttsle oiiieigencial. hcnmn-

do Henrique alertou que a demissão

poria em jogo a negociação com credo-res externos.

BRASÍLIA — O líder do governona Câmara, Roberto Freire (PPS-PE), disse ao ministro da Fazenda,Fernando Henrique Cardoso, quedificilmente o Congresso aprovarao ajuste fiscal durante os trabalhosda Comissão Parlamentar de In-

quérito do Orçamento, instaladaontem. "A revisão estará paralisa-da", admitiu o lide, para quem asvotações importantes deverãoocorrer somente no início do próxi-mo ano. De acordo com ele, l er-nando Henrique sc convenceu de

que a revisão constitucional naotrará benefícios imediatos para oaoverno Itamar Franco e que a sai-da é fazer ajustes nos impostos jáexistentes como forma de obtermais receita e diminuir o déficit.

"Eu vi as dificuldades de tratar

questões tributárias nas votaçõesdo IPMF que era só um imposto.Imagine agora, com propostas dereformulação de todo o sistema emvigor, além das discussões sobre o

pacto federativo e sistema previ-denciário". afirmou Freire. O liderdisse ao ministro da Fazenda que acrise no Congresso é muito séria e

que todas as atenções estarão volta-das para as apurações da CPI. Atéas modificações no financiamentoda seguridade social sobre as quaishavia um certo consenso, corremperigo.

"E se entenderem que aCVA tem a mesma base de cobran-ça do 1CMS? Sera que vale a penabrigar um ano na Justiça?

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nômica acredita que este será umdos fatores a atrapalhar a aprova-ção das medidas.

"Aumento de imposto que de-

penda do Congresso, sem reformanão passa", resumiu o deputadoLuiz Roberto Ponte (PMDB-RS)."A lógica da crise foi sempre acriação de novos impostos", la-mentou o deputado Aloizio Mer-cadante (PT-SP). Já para o depu-tado Luís Carlos Hauly (PP-PR),ao enviar propostas de modifica-ção do sistema fiscal para o Con-gresso o governo deverá levar emconta a intenção da sociedade dearcar com o aumento de contri-buição. Para o senador Beni Ve-ras (PSDB-CE). a proposta deve-rá equilibrar contas públicas.

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ÍNDICEDivida externa 2Salário será pago antes 3Informe Econômico 3Nervosismo no mercado 4Fuga de capital 5Montadoras recuam 6

Não pode ser vendido separadamente

Equipe econômica vive dia de crise

ELI TEIXEIRABRASÍLIA — A quarta-feira foi

um dia tenso e confuso para a equi-pe econômica. Inconformado comas dificuldades do governo em fazerum profundo ajuste fiscal, pediudemissão ontem um dos principaisintegrantes da equipe do ministroFernando Henrique Cardoso, oeconomista André Lara Resende,negociador da dívida externa. De-pois de uma longa conversa com oministro, Resende concordou emcontinuar depois de receber a pro-messa de que Fernando Henriquenão abre mão do total equilíbriodas contas do governo para derru-bar a inflação. O ministro argu-mentou que o presidente não mu-dou de opinião quanto ao acerto decontas e disse ter ouvido isso on-tem, numa audiência pela manhã,quando apresentou as propostas detributação de emergência.

A tensão ficou por conta da rea-çào do presidente itamar Franco àsnotícias de que a equipe estava pro-pondo aumento de impostos. Opresidente cobrou as notícias doministro Fernando Henrique numaaudiência pela manhã, mas ouviu aexplicação de que se tratava apenasde sugestões da Secretaria da Recei-ta Federal. Depois de ler os jornaisdo dia. Itamar manifestou descon-tentamento com as medidas tribu-tárias. por onerar quase só as pes-soas físicas e. especialmente, aclasse média.

Notícias — Lara Resende seencontrava no exterior quando co-meçou a se espalhara notícia deque o governo haviáSoptado porum pacote tributário de emergên-

cia. Assim que retornou a Brasília,ele conversou com o assessor espe-ciai do ministro, economista EdmarBacha, quando teve a confirmaçãodas medidas. Bacha e Resende têmdito que não vieram para o governopara concordar com "um

programaeconômico de meio-sola", massim sob a garantia do presidenteItamar que tem vontade políticade executar um programa sériopara derrubar a inflação de formadefinitiva. Para convencer Resen-de a não sair, Fernando Henriquedisse ainda que a sua demissãoiria prejudicar o final da renego-ciação da dívida externa com oscredores privados e até o acordo aser negociado com o FMI.

Reunião — A equipe econômi-ca apresenta hoje ao presidente Ita-mar Franco, em reunião marcadapara as 15h, no Palácio do Planai-to, detalhes de três pontos impor-tantes do programa de estabiliza-çào — nova fase da privatização, opacote tributário de emergência eas propostas de mudanças na Cons-tituição, destinadas a dar sustenta-ção ao equilíbrio das contas do go-verno. A reação do presidente serádecisiva para a equipe econômica— caso existam sinais de que setentará uma política de meia-sola,alguns secretários podem se afastardo governo. Estão alinhados nessaposição Bacha, Lara Resende e o

Brasília — Arnildo SchulzItamar Franco adverte Fernando Henrique por novo pacote tributário e ministro consegue impedir a demissão de Lara Resende

Corte drástico

no Orçamento

Proposta do IR é alterada

BRASÍLIA — O ministro daFazenda, Fernando HenriqueCardoso, decidiu que a nova ali-quota do Imposto de Renda, de35%. será cobrada sobre os salá-

pelo Congresso para vigorar em1994, a nova alíquota só renderáaos cofres públicos, porém, USS300 milhões adicionais em 1994.

As mudanças no IR, bem co-rios superiores a 6 mil Ufir (CRS455.400.00 em outubro). A pro-posta partiu da Receita Federalcom o objetivo de tornar o IRmais progressivo, evitando umataxação ainda maior sobre os sa-lá rios mais baixos da classe mé-dia. A Receita pretende enviar aoCongresso projeto de lei regulan-do a tributação dos chamados si-nais exteriores de riqueza. Os téc-nicos estimam que existem pelomenos 300 mil pessoas em todo opais nessa situação. Se aprovada

mo todas as medidas do pacotetributário elaborado pela Receitacom vistas ao aumento a arreca-dação neste e no próximo ano,foram apresentadas ontem aopresidente Itamar Franco porFernando Henrique e o secretárioda Receita, Osíris Lopes Filho. Amaioria das medidas de curto emédio prazos atinge principal-mente os contribuinte pessoa fisi-ca. O presidente não gostou dessanova taxação sobre a classe mé-dia.

AS PRINCIPAIS MEDIDAS

Criação da alíquota de 35%do IR para os salários acima de 6mil Ufir.

Regulamentação do Impostosobre Grandes Fortunas, que inci-dirá sobre patrimônios superioresa USS 2 milhões.

Tributação dos sinais exterio-res de riqueza.

Redução do prazo de apura-çào e recolhimento de alguns im-posios. As empresas serão obriga-das a repassar os impostos àReceita num espaço menor detempo.

Medida provisória dará maispoderes à Receita no combate ásonegação. A idéia é voltar aostempos em que o ministro da Fa-

zenda podia decretar a prisão ad-ministrativa dos sonegadores.

O IPI será totalmente revistoe. dentro de seis meses, produtosatualmente isentos, como roupas,calçados e remédios, serão taxa-dos a partir de um certo valor.

O 10F passará a incidir tam-bém sobre aplicações atualmenteisentas, como os fundos de com-modities. contas remuneradas e tí-tulos de capitalização.

Multa para os consumidoresque não apresentarem nota fiscal.

Serão revistos todos os incen-tivos fiscais concedidos pelaUnião. A idéia é acabar com amaioria.

Aumento da taxação do siste-ma financeiro.

Aprovação será difícil

BRASÍLIA —- Algumas das me-didas tributárias que deverão seranunciadas nos próximos dias pe-la equipe econômica enfrentarãodificuldades para serem aprova-das pelo Congresso. Os parlamen-tares não estão dispostos a apro-var. por exemplo, a criação deuma alíquota de 35% para o IRdos contribuintes que ganhammais de 6.000 Ufir e a regulamen-taçào do Imposto sobre GrandesFortunas.

São mal vistas pelo Congressotambém medidas que aumentam acarga tributária. O governo deve-rá enfrentar ainda problemas cau-sados pelas relações que tem man-lido com o Congresso. Umparlamentar do governo com in-tenso contato com a equipe eco-

nômica acredita que este será umdos fatores a atrapalhar a aprova-çào das medidas.

"Aumento de imposto que de-penda do Congresso, sem reformanão passa", resumiu o deputadoLuiz Roberto Ponte (PMDB-RS)."A lógica da crise foi sempre acriação de novos impostos", la-mentou o deputado Aloizio Mer-cadante (PT-SP). Já para o depu-lado Luís Carlos Hauly (PP-PR),ao enviar propostas de modifica-çào do sistema fiscal para o Con-gresso o governo deverá levar emconta a intenção da sociedade dearcar com o aumento de contri-buiçào. Para o senador Beni Ve-ras (PSDB-CE). a proposta deve-rá equilibrar contas públicas.

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presidente do BNDES, Pérsio Ari-da. O pedido de demissão de Re-sende foi comentado durante toda atarde no mercado financeiro, noCongresso e até em Nova Iorque.

'isse a Lara Resende que nãoabrirá mão do equilíbrio das contas

Demissões não

estão afastadas

? Foi lançada ontem uma sombrasobre o futuro de Fernando Henrique ede seu plano econômico. A equipe estádesorientada e assessores admitem nãosaber o que esperar da reunião de hojequando apresentarão o plano oficial-mente a Itamar. O episódio da dernis-são do negociador da dívida externa,André Lara Resende, jogou mais lenhana fogueira. Resende disse que sairiacaso o ajuste não fosse feito para elimi-nar todo o déficit previsto para o anoque vem — o que o ministro já descar-tou com o ajuste emergencial. Fernan-do Henrique alertou que a demissãoporia em jogo a negociação com credo-res externos.

O deputado José Serra foi o en-carregado , pelo ministro FernandoHenrique Cardoso, às 22 horas deontem, de dar o desmentido oficialsobre o pedido de demissão do eco-nomista André Lara Resende."Elenão sai hoje" disse seguindo instru-ções do ministro Fernando Henri-que, com quem estava reunido atéaquele momento. O JORNAL DOBRASIL, entretanto, confirmoujunto a assessores próximos do mi-nistro, que o episódio da demis-são realmente ocorreu.

Serra também disse que o ajuste, ao contrário do que vinha sendoanunciado até então, não virá poraumento de receita - impostos-."Haverá um corte draconiano nasdespesas" para o Orçamento de1994 e já nesse ano será implemen-tado um contingenciamento patatentar conter o rombo de USS5 bi-lhões previsto. Por esse mecanismo,as verbas só são liberadas para osministérios dentro de uma progra-maçào estrita. Depois da reclama-çào do presidente Itamar Francosobre sobre o peso do ajuste estarrecaindo sobre os assalariados edas declarações do líder RobertoFreire de que o ajuste não passa noCongresso, a equipe parece estarrevendo sua estratégia e abando-nando o pacote tributário. OntemRoberto freire disse que a "revisão

está paralisada" e que é perda detempo o ministro Fernando Henri-que insistir no ajsute tributário esseano.

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Page 40: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

2 a "qUinta-feira, 21/10/93 c NEGOCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Lara Resende aeredita em

acordo externo em

¦ Malan acha que país solucionará impassejaneirocom família Dart

BRASÍLIA — O negociador ofi-ciai da.divida externa, André LaraResende, afirmou ontem, duranteexposição no Senado, que o go-vemo'pretende concluir o acordocom ò FMl em janeiro. O presi-dente do BC, Pedro Malan, queacompanhou Lara, assegurou queo país conseguirá solucionar o im-passe criado pelo empresário Ke-neth Dart, detentor de USS 1,4bilhão e quarto credor brasileiro,que não quer aceitar o que foiacertado entre Brasil e bancos.

O governo brasileiro tem pres-,sa no fechamento do acordo como FMI porque dele depende aconclusão das negociações da dí-vida.de. USS 35 bilhões com osbancos credores internacionais.

Segundo Lara, uma missão doFundo chega ao país no final des-te ano com o objetivo de prosse-guir nas negociações. Até lá o go-vemo precisa ter definidas asprojeções da economia e contas.

Além do acordo com o FMI, aintransigência do empresárioKenneth Dart e sua família pode-rão emperrar as negociações. La-ra reafirmou que o Brasil nãoquer encerrá-las sem a participa-çào do grupo Dart. "Eles vão per-ceber que a adesão é favorável aeles", disse o negociador. Se dei-xar o grupo de fora, o Brasil correo risco de ser acionado judicial-mente.

Também não agrada aos cre-

dores a temosia dos Dart, quequerem converter integralmenteos seus créditos em bônus de capi-talização, enquanto pelo acertofechado pelo comitê de credores,no mínimo 35% da dívida devemser convertidos em bônus de des-conto (garante redução de mais deum terço do débito).

Segundo Lara, as opções feitaspelos credores privados, que jásomam 95,11% da dívida total,deverão permitir um desconto to-tal em torno de 24%, o equivalen-te a cerca de USS 8,6 bilhões. Eleressalvou que o dado é prelimi-nar. No início do ano, os cálculosapontavam para uma redução to-tal de 26%.

Negocia9des com os bancos credoresMexico Venezuela UrugualDivida negociada: US$ 45,8 bilhoes Divida negociada: US$ 19,7 bilhdes Total negociado: US$ 1,6 bilhaoDesconto: US$ 12,10 bilhdes, Desconto: US$ 3,5 bilh8es, Desconto: US$ 623 milhSes,

26,29% da divida 17,76% da divida 38,69% da dividaGarantias: US$ 7 bilhoes, Garantias: US$ 2,2 bilhdes, Garantias: USS 463 milhoes,

15,35% da divida 11,48% da divida 28,75% da dividaBrasM(*)

Filipinas Costa Rica Total negociado: US$ 35 bilhoesDivida negociada: US$ 10,3 bilhoes Total negociado: US$ 1,5 bilhao Desconto: US$ 8,6 bilhoes,Desconto: US$ 1,3 bilhao, Desconto: US$ 973 milhoes, 24,5% da divida

12,93% da divida 61,97% da divida Garantias: US$ 4,3 bilhoes,Garantias: US$ 1,3 bilhao, Garantias: US$ 216 milhoes, 12,28% da divida

12,93% da divida 13,75% da divida * Valores estimadosFonte: Banco Mundial

m'INDICADORES INTERNACIONAIS

Commodities

por?)8 Ontem AnteriorCatt* wioo 'wis'Trigo (dez) 3331/4 3301/4Agucar (mar) N.D. 10,33Cacaujdez) 1.170 1.136Suco de laranja(nov) 113,30 114,30

Font*: agências (Londres, N. Iorque eChicago); * arábica brasileiro

Ouro

(USS/ònça-troy) Ontem j Antarlor j

Nova JonjueLondro»ParisZuriqueHongKonfl

372,50J72,5(f'372,73^''372,35"

371,75"

366,40

370,66""367,15"

368,75

I 1 As bolsas de valores de Londres eFrankfurt bateram ontem ontem novosrecordes, no contexto de uma alta ge-neralizada do mercado de valores naEuropa. Os investidores estão anima-dos com as novas estatísticas divulga-das nos Estados Unidos e na própriaEuropa indicando uma recuperaçãoeconômica mais rápida. Mas especia-listas alertam que é necessário agilida-de para desfazer as carteiras ao pri-meiro sinal de alta dos juros.

Bolsas

Fechamento Variação Recorde dealia em 93

Recorde debaixa em 93

Tó^uip|NlkkelJ 20.173,42 +0,5* 21.148,11 16.287,45Howi iomue (P.jojié») iÍW.10 ?9.78 pt» 3.852^9 3.241,95'u!^r^"(FTSE;Í'M)^J^"3.1M,3,'"71Z

>wiiiii^rt»iit"3ii) "ÍU>&S6 ?08% tMftjw'''Hong Kong

8.902,80+41,39 pU 8.902,80 5.437,80

(Hanp-Sang)Font* aatncias

Juros Moedas

: fw'dtes) Pschamenlo

Tesouro 3,05% 3,03%| ,C:p. 3,13% N.D. :

C. Paper 3,24% N.D.Euroddiar 3,25%Prime 6% N.D.

Fonts; UPI (Nova lorque)

Iwrnl) °"tam Anterlor 1

Londros 16,80 16,70

Qntom Anteriorlano 107,40 107,15Metco 1.6405 1,6428Franco 5,79 i30 5,8060Franco (ul^o 1,4515 1,4475Libra* 0,6696 0,6714Lira 1.597,02 1.600,70

i; "RilariMMd."""^

Coroaaueca 7,9329 7,9545' Escudo...... 7.......r.iPosota 132,39 132,986Cruzoiro 147,04 i44,77Peso argent. 0,9936 0,9995Pu3o uruguaio 4,4600 4,4600

Fortte: EFE; ôloo cru tipo Bront paroentrega om novembroFonte: UPI (Nova Iorque); um dólarcompra 0,6696 libra

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INDICADORES V.''*• v ••'•••«. •. ¦ . •' ¦:

O DIA A DIA Inflação Caderneta

' +1.55%^ ^ + 1,93%^ 7W\_ IBVDdlar fD6\ar pH -6.12% TComercial Paralelo wtlrw "V.

(Em CrS)166,30

153,91 Iff151.60 *mm.

18.10 19.10 20.10

(Em CrS)158,00

155,00 C'153,00

'•? r.-r\

18.10 19.10 20.10

(Em CrS)1.913,00

1 862,001 840,00

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'0'M: I,

%

18.10 19.10 20.10

(Em pontos)6.601

6463 ill .W4/,;

'¥$$; 6-103.Z ¦ '

iniiii .I i:18.10 19,10 20.10

Fonte: AndimalCasas de Câmbio Fonte: BM&F Fonte: BVRJ

ICPM/FGVJunhoJulhoAgostoSetembroAcumulado no ano...Em 12 meses

INPC/IBGEJunho JulhoAgostoSetembroAcumulado no ano...Em 12 meses

% FIPE/IPC %31.4931,2531,7935,28

948.871952,60

Junho 30.54Julho 30,89Agosto 33,97Setembro 34,12Acumulado/ano 91825Em 12 meses 1866,48

DIEESE/ICV %303731,0133 3435,63

930,601905,11

Junho JulhoAgostoSetembroAcumulado/ano...Em 12 meses

28.7930.31350535.70

1.012,742016,62

INDICADORESBTN 19.10 CRS 81,8519*BTN 20.10 CRS 83,1120'BTN 21.10 CRS 84,6071UPC (4o trimestre).... CRS 997,93UPF dia 0110 CRS 92337UPFdiàna dia 21.10. CRS 1.130,51USr 01.10 GRS 75,96-ühr do dia 21.10 CRS92,19N; índio? IGPMsetembro 948,870IBA/CNBV 908 699 283

pontosl-SENN 61014 pontosDER Acumulado de15/0a-Q1 aO1 1193... 511,763363'atualizado pela TR acumulada

TRdia 19 09 a 19.10.TR dia 2009a 2010.TRdia 21.09 a 21.10.

35,17%37,35%37,89%

Julho dia 0107Agosto dia 0108Setembro dia 01.09...Outubro dia 01.10Dia 2110

FGTS

30.73010%31.02185%34,0067%352931%38,5794%

Fator do CorreçãoResidencial

(fatores para contratos de seguros -Fenasog)*dia 19 0.WS2W4Idia 20.10 0,65513744

..dia 21,1Q nffiMPis

3% 6%Junho 31,8434 32.1601Julho 29.6787 29.8891Agoãto 29.4384 29.7484SetembroOutubro

34,0197 34,340736,3053 36.0318

IPCA" Sot. Out.Anual' 18,3057 20,0873

(* Corrigido sobre o valor pagono mês em 1992)Semestral 4,6930 5,0430Quadrimestral 2,8867 3,0675" Substitui o INS.índices

acumulados ate lulho, vali-

ifm'ifim

dos para contratos com clau-sula de reajuste em agosto)

(fatores para outros contratos do sisto-ma bancários)'dia 19.10 0,61520142dia 20 10 0,65513744dia 21.10 0,66740236* Fatores acumulados desde 0102 91

JunhoJulhoAgosto. .SetembroOutubro

CrS 3 303 300.00CrS 4 639.800,00

CRS 5 534,00CRS 9 606,00

CRS 1202400

Comorcial

AnualSemestralQuadrimestralTrimestralBimestral

IGP IGPMOut. Out

21,3829 20,52605,3510 5,14123,1554 3,07692,4138 2,3400

1 8292 1,7829

Bolsa de Mercadorias e Futuros

Volume GeralContratos I Numeros do | Contratos I Volume I Partlclpagdoem aberto [ neg6cios | negociadoa [ (CR$) | (%)'''buro'^M?983

^ " 2.10

jndico 21 290 3 238 4?2m''^CafO 607 031 197 2 889 V016 717 879 " 0.27Cimbio 22} 841 201 45008 51 357 82? 000 | l3,40

....O' 223 357 640 81.794 249 1b5;§509 590 ' G5.03IGPM 575 0 0So|a Camb. 43 0 0

_ .601 Gordo 500 16 42 42.^039 IZ.1I." .O.^1Total 1 547 583 4 915 212 138 383 156 530 291 100.00Ouro/disponívelValor do contrato: 250g.

Veto. Contr. Negócios Abert.Cotações em cruzeiros reais por grama

Mínimo | Máximo | Últ. I Oscilação

16 165 401 1.910.00 1 889.00 1.918.00 1.913.00

Ouro/Mercado de opçõe» sobre disponívelValor do contrato: ZSOg.

Veto. | Exarc. I Contr. Nag.Cotaçôa» em cruz«iroe reais por grama

Abert. I Mínimo | Máximo | Últ.

Nyq2 2 400.00 2044 12 180.00 166.00 180.00 1/0.00Nv03 2 800,00 7.83b 125 60.00 53.00 65 Op] 83.00Nv05 3.000.00 765 12 7.00 5.00 7.00 "

7.00Nv12 2 900.00 600 15.00 15.00 15.00^ 15.00.Nv27 2 400^0 2.020 10 5^0 5.00 " 800 7.50NV28 2 600.00 650 10 40.00 40.00 42.00 40.00

Mercado Futuro/ÍndiceValor do contrato: CR$50,00 p/p«rtos

Veto. | Contr. | Negócios I Abert.

Cotações am númeroa da pontosMínimo | Máximo |: Último

Doz3 49 250 3 238 31 000Mercado Futuro7Café CambialValor do contrato: 100 sacas de 60 kg. Ifq

Dez3 3.064 196: Mar4 1981 35

Cotações am CR» p/saca de 80 Kg, llq..87.00 86.50 88.00 . i|90.20 90 20 91.60 91.60

Mercado de Opções/Café CambialValor do contrato: 100 sacas da 60 kg l(q.NV51 60.00 43 1NV 64 130.00 43 1

Cotsçóes em pontos/por saca da SOfcg Hq.. 26.60 26 50 26.50 26.50 &0.» O.tu 0.10 0,10 '%

Mercado Futuro/Soja CambialValor do contrato; 30 ton. métricas Cot, em ponto» p/60 kg om grãos

Mercado Futuro/CâmbioDólar - Valor do contrato: USS 5,000

Nov3 .13.34? 20 176.79Dez3 29 488 173 239 70

Cotaçòtó em cruzeiros rnats por dóter176,79 176.91 176.90239 65 240,07 240 00

Mercado Futuro/Dl • Depósito Interfinanceiro de 1 diaValor do contrato: Sst./Out./Nov. = CFt$ 3 mlüióesDezembro em diante = CR$ 6 mlltiòos

Cotações em pontos de P.U.Noy3Dez 3 ...19 802 .61 972

43595

87.80563 660 ..8/ 800..

63 52087.81063 660

87.80083 555

Mercado Futuro/Boi GordoValor do contrato: 330 arrobas líquidasOul3 89 22.49 22.4?Now3 211 22.10 22,10

Colações em pontos por arroba2.2.49 22,4? ;22.10 22,10

Contribuições ao INSS • Competência de outubro BI Taxas Andima

Autônomos, Empresários e Facultativos

AlíquotasClasse Número mínimo dameses de permantnclaem cada classa

SaláriobaseCR$

123456789

10

Alo 12Mais deMais deMais doMais deMais deMais doMais deMais deMais de

IP alô 2424 até 3636 até 4848 até 7272 até 108108 até 144144 até 204204 até 264264

12 024.00, 21 633 12

32.449.6743.266,2454 082.7964.899,3675.715.9186.532.4797.349.03

108.165,62

10.00100010.0020 0020.0020.0020.0020.0020.0020.00

1 202.402.163.313.244,978.653,25

10.816,5612.979,8715.143,1817.306,4919.469,8121.033,12

Assalariados, Domésticos e Trabalhadores Avulsos

Salário de contribuição (CR$) Alíquota (%)

até 32.449.67de 32.449.68 até 54.082.79de 54.082.80 até 108.165.62

8,00" 9.0CT

10.00Obs: Percentuais incidentes de forma nào cumulativa.• Contribuição do empregador doméstico: 12% do salário pago. respeitando o teto acima.

.. •A6 contribuiçóes da em presa, inclusivoarural. não estão sujeitas a limite de incidência.Prnzos para pagamento: atô 01/11. som correção, atô 08/11 converter em quantidades do Ufir do diu 01/11 emultiplicá-las pela Ufir do dia do pagamonto. após 08/11 acrescentar multa o juros, • Autônomo*, Doméstico»,Empresários o Facultativos: aplicar o métodooema. muda apenas u dota de 08/11 para 12/11

MAs do Outubro 27 10 39.3030 07.11 36.840819 10 35.8458 28 10 30.4336 08 11 34,8909 $j: 20.10 38.0367 Mfls do Novembro 09 34.8107 fi> 2110 38.5794 01 11 36.7126 10-11!!!!!!!! 36.9915 $122 10 38,9814 02 11 37.1121 n n 39.2226 -i 23.10 39.1322 03 11 37.1121 12.n 39.2126 i*;i 24 10 36.9815 04 11 39.3432 13 11 41.4638 ol25.10 34.8408 06 11 39.2829 1411 39.1221 $26 10 37.0518 06 11 39.1121 1511 36.9111 £•* ' * * > v •» ^ ^

Impostos, taxas e índices

Wnio | Junho | Julho | Agoato | SotombfQ j Outubro

Unit 509 211,85 .656.227.91 851.178.80 .U.'Sil? 1.4700ftUtofj 663 502.00 MJIJjM.OO 1.448277.92 \ 892.46 .?.4?7,86 3 366.62Utinit 870 378.00 1.1,28 894.00 1.495 674,00... | 080.00 2 616,0ft 3 564,00UPF 235.729.17 303 33.6.30 394 579,86. 514,4.1. 685,9.! 923 37Ulir 19 506.52 25.126.35 M749 68. 42,79 .56.4U V>Mor

10 .500.00 14 000.00. .1U OOP 00 2-1,00 32.00 43,00

Imposto de Renda

: IR na Fonte (Outubro)Base da cálculo (CRS) Parcela a deduzir (CR$) Alíquota % [

Até 75 900 00De 75 900 01 a 148 005 00Acima do 148 005 01

isento75900.00

104 742.001525

Deduçõesa) CRS 3 036,00 por dependente (i>em limite), b) Faixa adicional de CRS 75 900 paru aposentados, pensionistas otransferidos para a reserva remunerada c) Pensáo alimentícia, valor determinado por decisüo judicial d)Contribuição PreviderKiária oticial valor integralFonte: Secretaria de Receita Federal

TaXa OVOr RGOt* Pro).(pS?^mSaOtM) (%a.m.) dia.(%) som.(%) mes(%) mes(%)

LBC/LFT/BBC/HTN ^ 49.14 1.64 4,99 # 23.52 38,40HOT MONEY 49,22 1,64 5,00 23,56 38,46pi- Over 49.14 1.64 4.99 23,52 33,40LFTE 49.43 1,65 5,03 23,68 38.66

Mercado Futuro P.U. ocn Taxa over Rent. Proj.de Dl (3) CR$ (% a.m.) dia.(%) mou(%)

, 0I0VERFUT.novembro/93 87.800 49.19 1.64 38.41dezombro/93 63.555 '18.87 1,03 38,15A paiiir lie 17/10/91, a Circular n" 2WJ3 do Banco Central, pemnte a realiz/iwo de operdcous conipiomissidas com libicase juridicas nao fmanceiras apenas com titulos publicos de 30 dias

Pmpo CM5 Var. Var. Vnr. Proj.lj^.cado«BS I Indice Oio(%) Seni(%) Mos(%) Mos(%)TR(2) 16/10 - - •• 34,16TR17/10 - - 36,33

.....MF.! 9?!1? 1,52 6,22 23,31 34,98CAM BIOUSIComorciol (2)compra 156,290venda 156,295 1,55 4,71 22,04US$ Flutuanto (2)coinpca 159,700vondn 158,000 1,7? 4,72 20,88USS ParaJfllo RJ (1)compra 154,00vowto 157,00 1,95 4,67 22,06US* BM&F - Comercial (3)novembro/93dozambro/93 2«.«> 3i'67US* BM&F - Flutuants (3)mwimfaro/93 181,40 :: ;• ,•• 34,19flifOESISENN (4) 61.014 -6,04 -12.55 17,90IBVRJ (4) 6.103 -6,12 -12,93 15,62IB0VE5PA (5) 16.603 -6,01 -12.33 13,25IBOVESPA Futuro de2wnbro/93 29.500 •• 25,900UR0SP0T PtoqoCRS/ Vnr. Vnr. Var. USS/

Grama dia(%) «em(%) mo»(%) OnwSINO - Foch.(l) 1.313,00 2,71 6,87 27,03BM&F-Fed), 1513,00 2.74 6^7 27,03C0MEX • Mas presonto (' 1.914,82 372,70COMEX • dsnmbFo/93 ( 1.920,47 373,80(*) Fator de conversão - 31,103487 grarma/ooca troy

rn(1) ANDIMA; (2) UroCantrat;(3) BM&F;(4)BVRJ; (5) BOVESPA

Compra Vonda j<cr$) (cn$)

D filar 146,00 1 56,50Eacudo 0,80 1,00Franco Sulpo 97,00 108,00

,:í'.(CR$ - llngole porgramas)

Compra Vonda

Cindam (250g) 1.912,00 1.913,00

Franco Frances 24,00 27,00lane

1,30 1,50

Libra 210,00 233,00lira 0.080 0,100Marco AlomSo 86,00 95,00Peseta 1,00 1,30

Ourinvost (250y) nd

Safra (10OOg) 1.905,00 1.913,00

QozanoSimonson (1000p) 1.912,00 1.913,00

Ponta: Banco do Brasil Ftindidoras fornccQdor<n, a custodiamos ciodon¦ciados na Bolsa Mercantil a do Futuros

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Page 41: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

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H JORNAL DO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 21/10/93 a 3,

INFORME ECONÔMICO

MÍRIAM LAGE, com sucursais

Sem projeto

e sem rumo

De manhã, parecia mais um boato no mercado, mas à tarde as

versões ganharm consistência. Falava-se até em saída embloco da equipe econômica, desalentada com um quadro políticoque impedia quase todos os projetos concebidos para rearrumar aeconomia.

Como se dizia, a privatização poderá não passar de uma espéciede meia sola, deixando apenas em papéis—já engavetados — umasubstancial reforma patrimonial do Estado.

Na área tributária, a derrota do IPMF no Supremo e a rejeiçãoda sociedade e do presidente a mudanças de alíquotas no IR, IPI eIOF — aliadas à ineficiente máquina de cobrança — fazemencolher ambições no Ministério da Fazenda de angariar dinheiropara cobrir o déficit.

As denúncias de corrupção no Congresso, casadas a um espíritode corpo da casa, esvaziam as expectativas de uma revisão consti-tucional que, entre outras coisas, levaria a um ajuste fiscal crucialpara o andamento do projeto econômico do ministro FernandoHenrique e sua equipe. E mais: apenas a revisão seria capaz depodar despesas e criar receitas suficientes para zerar o déficitpúblico, condição essencial para chegar a um acordo com oscredores externos.

Por isso, diziam os rumores, André Lara Resende, negociadorda dívida externa, teria pedido demissão mas foi demovido porFernando Henrique Cardoso. E Edmar Bacha, dedicado de corpoe alma aos estudos de reforma constitucional, estaria sendo vítimados efeitos de uma ducha fria. Se não fosse para fazer uma revisãoverdadeira, Bacha preferiria não assinar o projeto.

?Os dois estão sentindo um cheiro de Carajás perfumando o

ambiente da reunião ministerial de hoje com o presidente ItamarFranco. Para quem não se lembra, Lara Resende. Bacha e maisPérsio Árida foram informados, á véspera da viagem a Carajás,para não tocar na necessidade de correção de rumos do PlanoCruzado. Que. por isso mesmo, fracassou.

O sentimento da equipe pode ser resumido numa frase recentedo atual diretor da Área Internacional do Banco Central, GustavoFranco: "Nós temos um projeto. E sem um projeto não temos oque fazer."

ArgentinosDe olho nos argentinos que

no verão lotam Florianópolis,em Santa Catarina, o BolVs seráa âncora da praça de alimenta-çào do Shopping Beira Mar.

Os argentinos são responsa-veis por 50% das vendas doBob's cm Florianópolis durante

verão.

BR para estrangeiroAlém dos investidores nacio-

nais, os estrangeiros também te-rão seu quinhão de ações da BR,que continuará controlada pelaPetrobrás.

Tão logo seja feito o lança-mento, ate início de dezembro,dos papéis no mercado nacional— 27% do capital, em açõespreferenciais—uma nova opcração será montada para captarrecursos estrangeiros.

Ladeira abaixoÉ de tirar o sono de muita

gente uma simples continha emdólar: de segunda-feira até on-tem. donos de ações da Telebrásviram os preços caírem de USS36.3 para USS 30.4.

Perderam, cm três pregões,,USS 6 por ação — cerca de 20%.

Para avaliar o prejuízo geral,é bom lembrar que as ações daTelebrás representam mais de50% do volume das bolsas.

Salários terão de ser pagos

antes

BRASÍLIA — A Comissão deTrabalho da Câmara dos Depu-tados aprovou ontem um projetode lei que determina o pagamentodos salários até o segundo dia útildo mês subseqüente. Hoje, as em-presas podem pagar seus funcioná-rios até o quinto dia útil do mêsseguinte. O projeto, de autoria doministro da Fazenda, FernandoHenrique Cardoso, quando era se-nador, é terminativo e por isso nãoprecisa passar pelo plenário da Cá-mara, a menos que 10% dos depu-tados exijam o referendo de todos.Antes de seguir para sanção presi-dencial, ele passa, apenas, pela Co-missão de Justiça da Câmara.

Constitucional — "Isso émera formalidade, pois o projetojá foi considerado constitucionalno Senado", disse o deputadoPaulo Paim (PT-RS), presidenteda Comissão do Trabalho, queespera ver o projeto sancionadoaté o início de novembro. Segun-do a proposta de Fernando Hen-rique, os empregadores que nãoseguirem a determinação legal es-tarão sujeitos a multas corrigidaspelo IPC mais juros de 1%.

Além disso, o não cumprimentodo dispositivo pode resultar emprocesso por crime que pode serinstaurado pelo empregado ou sin-dicato que o representa. Os paga-mentos semanais ou quinzenais de-

Arquivo —29/7/93Comissão de Trabalho da Câmara aprova pagamento até o segundo dia útil do mês

Bamerindus vai

repor a inflação

a <^ - -- >1Paim: projeto é constitucional e não deverá ser vetado pelo presidente

verão ser efetuados no último diaútil da semana ou quinzena.

Paim diz ter certeza de que opresidente Itamar Franco não ve-tará o projeto, pois o próprio pre-sidente, quando senador, votoufavoravelmente à proposta de au-toria do atual ministro da Fazen-da. Na justificativa do projeto, oentão senador Fernando Henri-que Cardoso dizia que os compu-

tadores permitem a elaboraçãodas folhas de pagamento de ime-diato e que a alta da inflação e osganhos no mercado financeiro es-timulam o patrão a só pagar ostrabalhadores na data limite.

Paim pretende visitar, na próxi-ma semana, Fernando Henrique eItamar para manifestar-lhes que aaprovação do projeto foi uma ho-menagem a ambos.

SÃO PAULO — O Bamerindus,terceiro maior banco privado na-cional, cujo maior acionista é o mi-nistro da Indústria e do Comércio,José Eduardo Andrade Vieira, to-mou uma decisão inédita no setorfinanceiro. A instituição distribuiucirculares aos seus 33 mil funcioná-rios anunciando o pagamento, apartir deste mês, de reajuste mensalpela inflação do mês anterior paratodas as faixas salariais. Um acor-do firmado entre a Fenaban e ossindicatos de bancários previa re-posição escalonada.

À decisão do Bamerindus seráreavaliada em janeiro.

"O Bamerin-dus e o Bradesco foram os bancosque tiveram a atitude mais constru-tiva durante as negociações sala-riais", lembra Gilmar Carneiro dos

• Santos, presidente do Sindicato dosBancários de São Paulo. "Outrosbancos, porém, tentaram jogar noconfronto, como o Itaú e o Econô-mico. Essa postura do Bamerindusé arrojada, no sentido de valorizaro diálogo com os sindicatos".

Almoço — O sindicalista con-vidou o ministro para um almoçocom toda a diretoria do Sindicatodos Bancários e uma visita à sededa CUT. "Ele investe na democra-cia e nós também", disse Carneirodos Santos.

Festa na BarraA diretoria do BarraShop-

ping está comemorando a aber-tura do Via Parque cm suas vizi-nhanças. Em tom de espetadcla.diz que o novo shopping serviupara atrair compradores parasuas lojas.

E dá números para basear an

de outubro, aumentou em 33%o volume de tráfego dentro doshopping e as vendas mostraramuma alta real de 57% em com-paração com o mesmo períodode 1992.

De janeiro a setembro o fa-turamento do BarraShoppingcresceu 25% e a expectativa éde que o ano feche com aumen-

-§ —o— '-revaflche-nos primeiros |? dias , do Fundo pa.a abatu o saldu queui-ganhtt-a

to de 30%.

DesempenhoApesar de uma queda de 8%

nas cotações internacionais deminério de ferro, a Vale devefechar o ano com um volume defaturamento um pouco maior doque os USS 2.2 bilhões de 1992.

A queda no faturamento comminério foi compensada com umdrástico corte de 12% nos custos.Só os gastos com serviços de ter-ceiros foram reduzidos em 30%.

O anúncio deque. legalmenteamparado peloprincípio da pro-gressividade, o go-verno criará umaalíquota de 35% deImposto de Rendapara quem ganhamais de 6 mií Ufirspor mês — CRS455.400 em outu-bro — mostra que.mais uma vez. o pa-cote tributário serápago pelos assala-riados. O Estadocontinua gastando

PremiadaPela primeira vez, uma agèn-

cia brasileira recebe o prêmioouro da Associação Internacio-nal de Marketing de Incentivo,em Chicago, nos EUA. Foi aIncentive House. empresa doGrupo Ticket. que abocanhouum dos seis ouros pela campa-nha Expedição Finasa.

O programa foi feito para oBanco Mercantil de São Paulo,motivando os funcionários das 201agências a venderem mais segurosFinasa. Os resultados ultrapassa-ram a meta de 5% de crescimento.

Vício antigoa rodo e o custodos impostos re-passados para ospreços, gerandomais inflação.

A história detaxação sobre asgrandes fortunas,com percentuaisque crescem de0.5% a 3%. é duvi-dosa: desde quan-do as grandes for-tunas í o r a mmesmo taxadas'.'Sabem migrar co-mo ninguém, eva-

poram como oPC?

O governo sóconsegue cobrar oque é mais fácil: di-reto na fonte.

A proposta po-deria ter intençãode seduzir apoionas esquerdas masteve o infeliz efeitode desagradar aopresidente da Re-pública, único alia-do que FernandoHenrique não po-deria perder nestemomento.

Parceria, simO presidente da Petrobrás.

Joel Mendes Rennó. acha queprevaleceu o bom senso na deci-são — praticamente tomada —de não mexer no monopólio dopetróleo, deixando a empresa fo-ra do programa de privatização.

Mas concorda que muitasatividades ainda a serem inicia-das devam ser tocadas em parce-ria com o capital privado. Nalista, a exploração de gás emUrucu, no Amazonas, e o gaso-duto Bolívia-Brasil.

PELO MERCADO

• A Indústrias C.Fabrini, que fornecemolas para quase to-dos os fabricantes deautomóveis, cami-nhões e ônibus dopais, conseguiu levan-tar a concordata defe-rida em outubro deiV91. Pagou a segun-da e última parcela da

liquidação de sua di-vida. A receita usadapara a recuperaçãofoi unia reestrutura-ção administrativa ede produção.• Mais uma vez, areunião do Conselhode Comércio F.xteriorque debateria, entre

outras coisas, os limi-tes de financiamento àexportação de serviçosfoi adiada para a pró-\ima semana.• A Nestlé anunciana próxima terça-fei-ra seu ingresso em umnovo segmento: omercado de produtosrefricerados.

FGTS muda para

ajudar mutuários

BRASÍLIA — Para vender asunidades habitacionais encalha-das. financiadas com recursos doFundo de Garantia por Tempo deServiço (FGTS), o Conselho Cu-rador do FGTS aprovou a fiexi-bilização de regras na utilização

devedor dos novos mutuários doSistema Financeiro da Habitação(SFH). Ainda faltam alguns ajus-tes para a publicação da resolu-ção do Conselho, mas as medidasvão beneficiar as famílias com

renda entre quatro e 12 saláriosmínimos. Atualmente, há 60 milunidades encalhadas das 110 milpostas à venda.

As novas regras valerão paraquem adquirir a casa própria até31 de dezembro de 1994. Hoje,

lé quatro salários.

podem abater 40% do saldo de-vedor. A partir da publicação daresolução no Diário Oficiai quemtem renda entre quatro e 12 salá-rios poderá abater até 80% dosaldo devedor quando adquirir oimóvel.

Sindicatos — O Conselhomínimos pode abater 80% do sal-do devedor com o FGTS. As fa-mílias com renda entre quatro e12 salários podem abater 60% dosaldo e os trabalhadores com re-muneraçào acima de 12 mínimos

aprovou também umirque dá poderes aos sindicatos deexecutarem as dívidas de recolhi-mento do FGTS. Esta prerrogati-va é da Advocacia Geral daUnião (AGU), mas como o órgão

não está aparelhado para isso ossindicatos poderão ir à Justiça deposse dos documentos que com-provem a sonegação emitidos pe-ias Delegacias Regionais do Tra-balho (DRTs). Por falta decobrador, as DRTs têm hoje 70mil processos aguardando exeeu-

Jèm disso, há um projeto delei do Ministeríõ~3õ"Palácio do Planalto permitindoque a Caixa Econômica Federal(CEF) também possa executar dí-vidas.

Empresários condenam pacote

tributário

SÃO PAULO — Se depender dosempresários, o governo deve esque-cer o pacote tributário que o minis-tro da Fazenda, Fernando Henri-que Cardoso, apresentará hoje àapreciação do presidente ItamarFranco. A lua-de-mel que o minis-tro cultivava com os agentes econô-micos acabou com o rompimentodeflagrado a partir da adoção decaminhos antes repudiados pelo ex-senador tucano. Em reação pratica-mente unânime, todos criticaram apretensão do governo de ampliarsua base de arrecadação, reconhe-

CUT também é

contra taxação

O presidente da CUT, Jair Me-neguelli, criticou a idéia de se consi-derar salário como renda. Mos-trou-se favorável á taxação dasgrandes riquezas e impostos maisaltos para produtos como álcool efumo. mas espera que os assalaria-dos não sejam prejudicados maisuma vez. "Apóio o Fernando Hen-rique, Deus e o diabo, desde quenão haja prejuízo para o trabalha-dor".

No Sindicato dos Metalúrgicosdo ABC, o vice-presidente LuizMarinho afirmou não ser contrárioá discussão do assunto, "pois

preci-samos de uma reforma tributária",porém acredita que o momento éinoportuno: "Antes do Congressopunir a corrupção que existe dentrodele e de se ter certeza que o dinhei-ro arrecadado não vai para os esgo-tos da administração, o governonão tem condições de propor qual-quer programa que sobrecarregue asociedade com mais impostos", dis-se.

Na opinião do presidente doSindicato da Indústria de Máqui-nas e Equipamentos (Sindimaq).Sérgio Magalhães, "a indústria nãotem mais capacidade de pagamentode impostos e com isso perde com-petitividade frente aos produtos im-portados, que tiveram suas alíquo-tas de importação diminuídas".

cendo a incapacidade de cortar gas-tos.

Em nota assinada pelo presiden-te em exercício, Max Shrappe, aFiesp classifica o pacote de "anti-social, porque aprofundará a reces-são e o desemprego e produziráresultados negativos sobre a arreca-dação. Se não quisermos parar de-finitivamente o país, é fundamentalpropor as reformas estruturais quea nação reclama, debatendo-as am-piamente com a sociedade". Maisadiante o documento afirma:"Combater o déficit público comaumento de impostos é uma farsa.

Serve simplesmente para sustentarum Estado perdulário, que vemexaurindo a sociedade com umapolítica tributária perversa comseus cidadãos, que trabalham, ge-ram empregos e pagam tributos".

A Federação do Comércio di-vulgou nota afirmando que

"oequilíbrio das contas públicas nãopode ser obtido mediante aumento'emergencial' de impostos, empur-rados goela abaixo da sociedade acada final de ano. E sente-se nodever de alertar a sociedade brasi-leira, mais uma vez, para o caráter

nefasto das medidas propostas".Cláudio Vaz, presidente, e Hiroyu-ki Sato, diretor do Sindicato daIndústria de Autopeças (Sindipe-ças), acompanharam o protesto.Vaz lembrou os pacotes de finais deano que vêm desde 1988 e acrescen-tou que as propostas taxando gran-des fortunas, ampliando a área deação do IOF, criando uma alíquotade 35% no IR, antecipando prazosde cobrança dos impostos e taxan-do o IPI de forma diferenciada "só

representam mais tributação sobrequem paga".

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4 a quinta-feira, 21/10/93 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL |

Manutenção de monopólios e vencimento de opções fazem bolsas cair 6% e black ir

O anúncio de que o governo nãovai propor ao Congresso Nacionalo fim do monopólio na exploraçãode petróleo e das telecomunicaçõesagitou, ontem, as bolsas de valores.Depois de uma recuperação na vés-pera, os índices despencaram e caí-ram os volumes de negócios. Essaqueda, na avaliação de analistas,foi pressionada ainda pelo fato deser o dia de liquidação financeirado exercício de opções. Muitos in-vestidores foram obrigados a ven-der ações no mercado à vista, au-mentando o processo de baixa.Durante o dia também circulou oboato de que uma distribuidora te-ria passado cheque sem fundos tu-multuando os mercados.

Na bolsa do Rio, o IBV fechou

em baixa de 6,1%, com volume deCRS 3,1 bilhões com queda de Pe-trobrás PN chegou a cair 11,79% eTelebrás ON teve desvalorização de8,97%. As empresas do setor elétri-co também foram atingidas. Eletro-brás BN caiu 10,65% e Ceij ON,10,29%. O Ibovespa fechou em bai-xa de 6% e volume de CRS 31,9bilhões, enquanto o índice Senn re-cuou 6%, com CRS 3,5 bilhões.

Mercado futuro — As esti-mativas do prejuízo no mercadofuturo de índice de ações da Bolsade Mercadorias & Futuros(BM&F), com a queda dos preçosno mercado, chegam a USS 30 mi-lhões para aqueles que detinhamposições compradas em aberto. Es-ses números provocaram um clima

de inquietação no mercado, com olançamento de vários boatos deinadimplência de corretores e ban-cos. A perda foi provocada por de-claração do presidente ItamarFranco, na segunda-feira passada,de que iria antecipar o final do seumandato. O índice futuro caiu maisde 10% naquele dia, subiu 1,5%anteontem e baixou 9% ontem.

Boatos — Os boatos que círcu-laram ontem, davam conta de que oinvestidor Naji Nahas teria emitidoum cheque sem fundos. Outro diziaque o Banco Garantia havia demi-tido vários de seus operadores porcausa do prejuízo provocado. O di-retor-superintendente do BancoGarantia, Cláudio Haddad, des-

Mercados vivem mais um dia de nervosismo

para CR$ 158 em meio a onda de boatos

tados durante todo o dia em razãode boatos de saída do negociadorda dívida externa brasileira, AndréLara Resende. O paralelo foi cota-do a CRS 153 para a compra e aCRS 158 para a venda, com o mer-cado bastante comprador. O flu-tuante abriu pressionado e foi cota-do até a CRS 160,10, mas o BancoCentral ameaçou fazer um leilão devenda e as cotações cederam. Omercado acabou fechando a CRS159,70 e a CRS 159,80.

Os CDBs de 30 dias foram nego-ciados 4.890% ao ano, o que repre-senta um ganho bruto de 38,52% ecorresponde a uma taxa over de49,28%. O BC doou dinheiro a49,14%.

(iiripinkoit): Ll.ilj .11

* fsl 8 .jJj-

3 <o Q* i

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CO CO CO 00o . O • 5 o25 IS o>T- T- ¦»-

* _______ P Fonte: BVRJ

mentiu ontem que a instituição ti-vesse demitido todo o seu corpo deoperadores por causa de prejuízosenormes no mercado futuro deações. "Como sempre há uma exa-gero total em relação a nós", afir-mou. "Não demitimos ninguém enem perdemos fortunas."

O índice de ações futuro daBM&F encerrou o dia com quedade 9,23%, e o volume de negócioschegou a CRS 426,3 bilhões. Omercado futuro de taxa de jurosvoltou a subir a previsão dos núme-ros de outubro e novembro. O jurode outubro foi estimado em 38,41%e o de novembro, 38,16%.

Dólar — Os mercados de dólarparalelo e flutuante operaram agi-

IjiII/§

BOLSA DE VALORES DO RI ODE JANEIRO

Resumo das operaçõesQtde Vol. em

CRS Mil3.574.153

249.4623.324.691

Lote 20.303.531Mercado de Opções 5.240.400Mercado à Vista 15.063.131Das 50 ações compomentes do l-Senn, duas subiram, 37 cairam, quatropermaneceram estáveis e sete não foram negociadas.Mínima Máxima Média Últtraa Oídlação Oia Há um Há um

Anterior Mês Ano60.314 64 266 61 764 61.014 - 6,0% 64.933 52.106 14.933

Ações do SennMaiores Altas

Caomi Mineração pnBnnespa pnMaioros BaixasBanco Nacioanl pnoPetrobrás pnEletrobrás bnCataguazes Leop.anCeri

Ações Fora do SennMaiores Altos

4,21% Verolmepn..0.75% Kalil Sehbe pnTetebahia

Brumadinho pnBemgo Maiores Baixa»Banese pntO.29% Petroquisa pnBanerj Mendes Júnior anPerdigão pn

... 12.75%... 11.79%.... 10.65%.... 10.34%

„ 17.65%,.17.14%,. 12.50%.. 10.00%....7.37%..15.91%.. 14.29%.. 13.79%... 10,34%,.. 10.00%

Mercado à wlsta ? Lote

Títulos tipo DBS Qtd. Fech. Máx. Osc. I.L.% Ano

840.0035.00165.01Preço em CRS Por Mil Ação

Adubos Trevo PN 4 000 840.00 840,00Arthuf Lange PN 1 050 000 35,00 40.00AvipalON 2000.000 165.01 165,01B Amazônia ON 90 000 3010,00 3100,00 3010,00D Brasil ON-E 3292000 2310,00 2450.00 2300,00B Brasil PN-E 52.444.000 2610,00 2690/» 2430.00BCrod Nacional PN 100000 2010,00 2010,00 2DI0 00

840.003524165.013060,002354.67

EST 4421.05- 2161.962,93- 1834,87033 3362.637,96- 1939.96

Títulos tipo DBS

2567.35 6.85- 1948,652010,00 1,94- 2309,68

B.Economico PN E-BNordosleON —B.Nordeste PN B Progresso PNBanerj ONBanerj PN Banese PN BanespaONBanospa PNBanestadoPN Barbara PN BemgfiPN E-Blc.CaloiBN Brinq MimoPN -E-Brumodlnho PN Canmi Mineracao PNCaiuaAN CaiuaBN Cat.Leopoldina ANCodro AN E-Cedro ON E-ComigON CemigPN Cor) ONCevai PN •CíbranPN Dijon PN Eberlo PNEletrnbras BN EloIrobrasON Enxuta PN Estrala PNForro Ligas PN Fertisul UNFertisul PN Fnv-Veiculos PN Habitnsul ANInepar PN - Inepar PN-EIpiranga Dis.PN Ipiranga Pet.ONJ B.Duarte ON JB Quarto PN Kalil Stthbo PN Kopler Wobor PN Lam.Nac Metals PN .Lamticio Seliüo PN Magnesttn AN MendonJrAN Mendes JrBN Mineracao Amapa PN ..Papel Simao PN Paraibuna PNParanapanoma PNPaulista f Luz ON

Qtd. Feck. MA*. Mirv MM.

25.000 2400.00 2400,00 2400,00 2400.00000 315.00 315.00 315,00 315,0050.000 300.00 300,00 300,00 300.0010 700 000 9.22 9,90 9.10 9,37100.000 5.00 5.00 5,00 5,00775 542 000 6.30 6.73 5.86 6.2750 000 10.50 18,50 18,50 18.50503 000 1260.00 1300,00 1280,00 1299,7611.596.000 13-10.00 1350.00 1300.00 1322.2475.900 000 124,85 126.93 124.85 126.796.150.000 185,00 200,00 185.00 185.371.100.000 102.00 102.00 95.00 95,64<45000 420,00 420.00 420.00 420,00200.000003 1.65 1.01 1.55 1.504 500 000 33.00 33.00 30.00 32.852 604 000 11150.00 11400.00 1090000 11172.31I.406000 3?0,00 390,00 350,00 390,00309000 370,00 370.00 370,CO 370.00104.166 000 47.51 52.00 47.00 49.87000 1540.00 1540.00 1540.00 1540007000 2611,00 2611.00 2611.00 2611.00122731000 222.10 226,27 220,00 223.521223.947 000 258.00 279.00 251.01 264.225133.357 000 15,70 17 00 15.70 16.34150000 1100.00 1100,00 1100,00 1100,002 000 311,00 311.00 311.00 311.001000 000 30,00 30,00 30,00 30.00105 500 000 6.00 6.00 5.60 5,695.983 000 23500,00 26000.00 23450.00 24153.92II.549 000 23700.00 24800,00 23000,99 24002,292000 850.00 650,00 850,00 850,00104 318.000 314.00 330.00 314.00 329,772 502 000 85.00 85.50 84.00 85,101000 000 85.00 85,00 85,00 85.002.748 000 80,00 85,00 80,00 83,6456 000 290.00 290,00 290,00 290,0029 000 850,00 850,00 850,00 850,006 447 000 40,00 56.50 40,00 47.925.751 000 144.00 155.00 144.00 148 46200.000 1099.99 1099.99 1W9.99 1099.9916 000 999.00 999,00 999,00 999 00^50 000 400.00 400.00 399.00 399,82338 000 400.00 440,00 400.00 411.3620.000 82,00 82,00 82.00 82,0046000 650,00 650,00 650,00 650.004 000 401,00 401.00 401,00 401.002.246.000 180,00 180,00 167.30 171.42356 000 700.00 730.00 700.00 729.4911.000 2600.01 2800,00 2600.01 2618.197000 3200,00 3200,00 3200,00 3200002561000 500,00 550.00 500.00 500.2715.000 3200,00 3200.00 3200.00 3200.0030 000 800,00 800,00 800,00 800,002.278.000 2350,00 2350,00 2100,00 2249,6220 000 6400.00 6600.00 6400.00 650000

I.LAno

3,99- 2721.521,55- 2006,11• 1913,020.85- 1168,3213,78- 1351,351.55- 1492,8515,90- 926.003,07- 1724.340,76 161026. 1571.909.75- 1030,407.371,17- 2344,02929,4110.00 1179.104.21 1396.23100.00100,00

10.33- 3642.06

5.48- 11277,498,18- 8947.5110.28- 11840,571610,800.32 1244,000,32- 3848.153,45 2789,2110,64- 3073,677,05- 6226,037,60- 2039,832442,74951.90850,001524,881588,773400.007.03- 3715.213612.440,09- 7363,45• 2602.993,60- 7518,9117,14 3153,84EST 1444.442005,00389.59

1566,4710.33- 2488,793,02- 2352,889.08- 1136,97323 1185,182310,202.07- 1832.044,47- 12522.63

TKulo» tipo DBS Qtd. Fech. Máx. Min. Mfrd. Osc. I.L.% Ano

Perdigao PN .*.. 8.650.000 81.00 8200 81,00 81,58 9.99- 3413,38Petrobras ON 404 000 8500,00 8510,00 8500,00 8501,34 5.55-481135Petrobras PN 6.784 000 12350,00 13000,00 12150,00 12455,40 11,78-369623Petroqulsa PN 22.000 3600,00 3600,00 3600,00 3600,00 14,28- 247225Pettonati PN 409.000 1590,00 1590,00 1450.00 1596,92 6,00 1577455Pirelli Pneus PN 16 000 3000,00 3000,00 300000 3000,00 - 2252,92PronorAN 10.000.000 11,00 11,00 11.00 11.00 8.32- 1488,49Randon Part PN 6.000 000 102,00 102.00 10200 102,00 - 443,67RelrlparPN 1.000.000 146,00 145,00 145,00 145.00 - 4570,46SamitriON 5.000 6800.00 6800.00 6800,00 6800,00 0,14- 118353Samitri PN .... 2.301 000 4500,00 4750,00 4450.00 4747.70 6,24- 1378.77SorgenPN 2800.000 11500 122,00 115,00 117,00 - 3003,08Sharp PN 740000 100,00 180,00 17500 179.73 • 1114,25Sid Nac Leitao ON 28.007.000 3100,00 3200,00 2940,00 307852 3.12- 247.67Sid.Tubarao BN 2620 220 003 45,50 47,50 43,50 45.63 5,20- 851,30Sid.TubaraoON 166.000.000 42.00 -16,00 42.00 4250 6,66- 800,37Supergasbrati ON 98 000 1COOO 100.00 71,00 7592 -2078,91Supergasbras PN 77.205 000 85.00 90.00 &3.W 03.36 4.94 158-1.79Taurus PN 1.300 000 57.00 57.00 57,00 57,00 EST 2278.17TocnosoloPN 400 000 110,00 11000 110,CO 110,00 -1833,33Tokn Tocelagom PN 240.000 155,00 17000 155.00 157.50 9.35-2630.17Tolebahia ON 50.000 4500,00 4500.00 4500,00 4500,00 12,50 8035.71Totebras ON 58.153.000 3960,00 4298.00 3800,00 4068,35 8,96- 3776.67Telobras PN 10335.000 4700,00 4960.00 4630,00 4821.90 7.83- 2323.03Tolobraa PN -R 5.716 000 2002,00 2200.00 2002.00 2011,11Tolomig BN 46 000 4200,00 4201,00 4200,00 4200,04 -11154.00TelemigON 165 000 4500.00 4500.00 4001,00 4402,87 - 11134,38Telerj ON £62.000 7350,00 7500,00 7200.00 7409.84 0,48 6587.10Tolorj PN 599 000 7920,00 8250,00 7920.00 8199,88 1.05-5300.16Tupy PN 600 000 850,00 850,00 850,00 850,00 - 1888,88Ucar Carbon ON 966.000 160.11 190.00 160,00 163.79 8,50- 1797.91UnibancoAN 9 000 9500,10 10100.00 9500.00 9966.67 -2835.96Unibanco BN 5000 8400,00 8400 00 8400.00 8400,00 - 253064Unibanco ON 105 000 8500.00 8500,00 8000,00 8471,43 - 2918,43Unipai BN 776.800.000 10,14 10,50 10.00 10.14 3.42- 1484.62UniparON 8000.000 11.00 11.00 11.00 11,00 - 2063,78Usiminas PN 36 183 000 85,10 9000 85,00 87,57 7,49- 1765,80VaccbiPN-E- 1663800.000 0,26 0.29 0.26 0,28 3,69- 14000,00

Vale Rio Doce ON 1.280 000 12000.00 13000.00 12000,00 12968.73 7.68- 2165,98Vale Rio Doce PN 85.256000 11750,00 1220000 11500.00 11834,46 4.46- 1655.41Wet2fll Flindicao PN . 3000.000 76.00 76,00 76.00 76,00 • 1009,29White Martins ONE--..., 1290.996 000 3650 37.80 36.00 36.74 1.34- 1747,02

Preço em CRS PorAbcXtalAN AceaitaON Acesita Prt ONAcesita Prt PNAntarctica ONBamorindus ONBamorindus Par ONBamerlndua Seg PN .....Belgo Mineira ON Bolgo Mineira PNBrados co PN E-

AçSo1.000408 000240 00010 000200027300071200046300018 000aooo1284 000

40 00 40,00 40,0040.50 41.00 40.0037,00 37.00 37.0030,50 30.50 30,502800000 28000.00 27500.002.90 2.90 2.891.601.6021.1017,004,19

1.551.5620,0117,004.10

1.561,5620,0116.504,05

40,00402137,0030,507750,002.901.561.5720,7016,564.06

3361.341200.2914*10,001.63- 228,489.80 485.713.64- 1584.693.72- 987.343.10- 1825.584,75- 1107,602.90- 985.712.60- 2333,33

Títulos tipo DBS Oüc.% I.L.Ano

Brahma PNBrasmotor PN Casa Anglo PN Colosc AN CoapON Copono ANCoteminas ONLightON Nacional PN E--Souza Cruz ON7olepar ON ..ToleparPN TeiespPN

33000 29.00 31.00 ' 29.00 30.64 3,52- 1714.60950 000 29,50 29.50 29.50 29.50 - 3168.63 .

10.000 18,50 18,50 18,50 18,50 - 1902.85 \1000 70,00 70.00 70.00 70.00 - 215,38

320 000 290,00 310.00 290,00 303.75 - 1687 504000 40,00 40.02 40.00 40.01 4.77- 1438 69 (

43.000 18.00 18.00 18,00 10.00 0,05- 7287,442414.000 42.60 43.50 41,50 42.35 5.34- 8097 51 [2.719,000 8.90 9,50 8.90 9,21 12,02-3935 89 j

73.000 1103.00 1120.00 1103,00 1100,53 - 1242 35 \60.000 33,74 35,60 33.74 35,61 3.62-9012 69 {91 000 42.00 -16.00 39.00 41.88 4.56-6711,53 \1328000 44.49 45.01 44,00 44 81 0.01-4839,09 I

Empresas em situação ospecmlCale Brasília PN CurtPNHering Brinq PN Nogatn BN VotolmoPN ¦ Total

726000 36.00 36,00 36.00 35 00 - 116666100000 140,00 150.00 140.00 146.00 - 814.60

176 000 000 0,80 0.80 076 0.78 -2GOCOOO9 000 000 10,01 10 01 10 01 10.01 0.10 250? 5051.000 400,00 400.00 340,00 342,35 17,65 2593 66

£062.886000

Mercado de opçde»

OperaçõesPrafods Primio Vulor

Tttutos Sinnm Exerc. Qunnt. Ult. MA*. Min. Mod. (CR8)OmigON CLI ttPW 1? COO 53.50 53.50 51.00 S.-J5 S»CermgPN CU 400 00 78 030 WOO 79.W MOO 69.87 5-1:0ComigPN CLW 4SO.SO 807000 2 5 00 45.00 30.00 39 20 31Cert ON etc, 16 00 1 189000 P 20 9 50 6.00 8.61 1C 24Ceil ON CU 24.00 682 000 5.00 5 79 4 53 b 13 J4W

CLI 52.000,00 4.500 1500 00 1500,00 1500 00 1500.00 iElelrobrasON Cll 52000.00 500 140000 2000.00 1400 00 1716.00 868IwjarPN-t CLW 201.62 9.000 51 00 51 00 5100 51 00 459St<1 lubarao BN CIH 80.00 360000 1000 12.00 9.00 10.3a J94oSid Tu&arao BN CLJ 100,00 1 915 800 5 50 6.50 4 50 5 61 10 755Vale Rio Doct' PN CLH 22.000.00 6 400 1400.00 1800,00 1350,00 1468.75 9 400Vale flio Doce PN CLJ 24000,00 166850 950,00 1200,00 700 00 974 13 162.534Valenio Doce PN CIM 20 000.00 2050 450.00 550.00 450 00 51341 I IIS.1Vale flio DocoPN CLN 30.000,00 6 800 250,00 400.00 200.00 275,7.1 1875TelespPN CLH 96.00 500 0.73 0,73 0.73 0,73 361.TOTAL 5 240 400 249 462

mmmm

BAN

;

Resumo das operações

Qtde.Valor

Lote Padrão 26.210.641.459Concordatànas 1.128.138 000Direitos e Recibos 4.854 000Fundos e Certificados 3.005.000Outros 1 000Opções de Compra 8.305 600.000Opcòes do Venda 272.600 000Fracionario 9.373.946Total Geral 35.934.213.405índice Bovespa Médio 16.753índice Bovespa Fechamento 16 603índice Bovespa Máximo 17.504índice Bovespa Minimo 16 263Das 48 ações do BOVESPA, cinco subiram, 37 caíramceiam estáveis e duas não foram negociadas.

TH.em CRS

29.630 006.383,613 653.766.00

10 431.537,0022.742 935.00

250 000.002.010.276 080.00

219.144 535,0055.591.817.86

31.952.097 054,47

(-6,0%)

, quatro permane-

Oscilações do Mercado

Maiores AltasSupcgdstvas onLojas Hfinng pnpnPovc PtKt onAibarus onMalorva DaliaaAliperfi pnPofStco pnWoizo! Mel pnLiniasa pnlot B Campo píi

Oscilações do BovespaOsc. r«h. °"- F*ch-

(1) (CRt <%> (CI,«*6..) Maloraa Altai

99 9 '00 00 Aracru/pno 3 285,0031 qq Itnubancopn 3,0 61.0133 j 20 000 00 Vldr Smarina on 2.6 574 95

2< 2. 14 000 00 Papel Stmao pn 16 3 150.00lu 7 240 00 Coval pn 1.0 1 130.00

Maiorca Balxaa19 4 500 00 Naciorai pn 12.2 0 5018 7 5? 00 Relrtpaf pn 10 130 0016 6 300 01 Elelronras pnb 8.9 23 500 0016 5 ICO'OI PetroD'aspn 8.7 12 500 0015 3 22 00 Suzano pn 8.5 430.00

Mercado à vistaTítulos Qtd Abt. Min. Mèd. MAx. Fech Osc

I Abe Xtal PNAAcewtaONINTAcosVtllPNAdubos TruvoPN " AgroCtífOS ON *Albarus ONAlp.ugatas PNAm8rt»'0 Rossj PN *Amazônia ON Amenca Sal PN 193 ...Anlaictica ON Aauatuc PN ' .Arocru^- PNB Aite* PN * Arthuf lange PN "Avtpai ON '

¦ Bahia Sul PNA Baniennd Br ON Bametmd Par ON . ...Bamennd Sog PN Iwncesa PN Bandoii an(c>s ON * ..Bandeirantes PN ' .Bane', ON *Uan.-r| PN 'Banospa ON *Ba"espa PN'BaneslaJo PN *Banorte ONBaunsulON*Banrisjl Pf^ *B».'lgo Minou PN INI .Bclprato PN *Bemgc PN *B>cCaioiPNB' ...B'C MonarK ONB.obfas PNA* Borribril Pf4

2 000 4000 40 00 -10,00 40,00 40,0090000 4000 40.00 40,00 40.00 40.00IUOOOO 33.50 33.50 33 50 33.50 33.501-0000 69000 865 00 860.99 890,00 856,00>00 000 2850.00 2850,00 2 850.00 2850.00 2 850.00

1000 240,00 240 00 240.00 240,00 240.00 •140 noo 2280 2260 22.80 22.80 2280<3 000000 150.01 150,00 150.00 150,01 150,00

1000 3 060.00 3 06000 3060,00 3060,00 3060.0069 000 46.80 46 00 46.29 46.80 46,00

200 27 999,00 27 999 00 21999.00 27 999.00 27 999 0050 000 400 00 400.00 400.00 400.00 400.00

467 0001 400 0001 550.00012 800 000100 0001 350 000

600 000100 000

3 000

270.00450.004000

170,0051002.901.551.56

110 004 000 7 500.00

10 000 000275 800 000

200 000118400 000

6 000 0001000123 0004 186 000

290 000200 000

1 7J800034 600 000

500650

270.00440 0032.00162.0061.002,901.551 56

110.00

5006.01

2W.25461,43

34.19167 8051 002.901.551.56

110.00

5.006.27

28500460.0040,00

170,0051002,901.551.56

110,00

500650

285,00440,0032.00162.0051002.901.551.56

5.2•1.2-3.0

19 7-0 82,02.0

-2.14 0.3•2.4

3,6-4.3-8.5•5.8•1.9•2.5-2.5

230.00 1 300.0012693100 00270.00305 00

17.0058.99

102.00430.C0

126.93100 00270 0030500

166060.0095.00

420 00

126 93100.00270 00305 00

16.8753.3799 03426 89

12693100.0027000305001700

58.991020043000

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO

Títulos Qtd. Abt. Min. MM. Mâx. Fech Osc.BradoscoON Bradosco PNBrahma PNBrasil ON*ES Brasil PN *ESBrasinca PN Brasmotor ON Brasmotor PN ... Brasporola PNABrinq Mimo PN * Brumaüinho PN * BüOttner PN

a C M A Miner PM * Caemi Metal PN ' Caiua PNA* Casa Anglo ON INT Casa Anglo PN INTCelosc ON Celesc PNA Colosc PNB Colul Iram PN Cemig ON * Comtg PN * CorjON* CespON Cesp PN Coval PN * Chapeco PN Cia Horing PN * Cibran PN * CimCautíPNACim Itau ON ..CimllauPN Ciquine Potr PNA' CooslConstPN Cofap PN * Cônsul PN Conlinental PN * Copone PNA Corbctta PN * Coteminas ONCctemmas PN Credite Nuc PN Cremer PN " Czar ma PN ' D H B PN * Dowa PN " Ouratcx ON Duratox PN * Eborle PN ' Economico ON ' Economtco PN * Eletrobrás ON "INT ...Eletrobrás PNB*INTEluma PN EmbracoONEmbracoPN Embraor PN *AN7 Ericsson PN * Estrela PN' F Cataguazes PNA*F Cataguazos PNB* ...Eerbasa PN * Ferro Ligas PN * Fertibras PN * Fertisul PN * Fertiza PN * Ficap/marvin PN Fona Taurus PN Francos Bras ON

18 890000 3.99 3.65 3.90 3,99 3,90 -2.579 340 000 4,30 4.00 4 10 4.30 4.15 -3.4

1440 000 30,20 29.99 30,05 30.50 29,99 -0.6310000 2.400,00 2-100.00 2 400.00 2 400.00 2.-100.00 -4.0

292660000 265000 2Í50.00 2MS.08 2 700.00 2 550.00 - 5í6 000 10 000,00 10000,00 10000,00 10 000,00 10 000,00

50 000 3800 38.00 38.00 38 00 38.0023000066000

1.221 934 0001.000 000

60 000

30,00124 00

1,9025.50

9,00

29 40124 0015626509.00

29.60124.00

1.6826,819,00

124,00 + 0.71.75 -1.6

26.60 '3.99,00 -10,0

2 001 000 43500 435,00 499,97 500.00 500,00 + 3.05 440 000 11000 00 1070000 11148.10 11405,00 11 150.00 ^2.7

30.00124,00

1.9029.499.00

2.629.40 -2.0

371 0007 000

209 000211 000

7000147 00010000U

2 000 0004 617 200 000

777 800 000114 00042 000

420 0036.0019.0082.0072.02810055,00

230.00278.0016.9930000290.01

420.00360018.0576,007202750055,00

222,00251.00167228000270,00

420.0036,0018.0779,8672.0279.365500

226.00263.2716.21289.46264.34

420.0036.0019,0082,0072.0281.005500

230.00278.00

16.99300.00290.01

420.0036,00 -14,21806 -7.476,00 6172,02 -9.975,00 -7,456,00 * 10.0

222,00 -6,5260.00 -8.115,75 -10.7280.00 -6,6270.01 -9.9

46 300000134 900 000

1800 000100 000

20 70000074 300 0004000000

110 00 Fras4e ON' 500.00 - 2.0 Fras-lo PNA*

6 500 00 - 7.1 Fngobras PN" 00 ¦ Gradiente PN *

28 -0 Granokjo PN 1 350 00 • 12 GuararapesON .....

360.00 -0 Guararapos PN 126.93 - 5.1 GurgolPN* 100 00 ¦ Habitasul PNA' 270.00 - 8,0 ¦ lap PN * 305.00 Iguacu Cale PNA*

16.62 -5 Iguacu Cafe PNB* 50.00 -12.2 Ind Villares PN 95 00 -20 IndsRomiPN* 420.00 -3.8 Inepar PN *

II 200 00 Invicta PN 300 00 loclip-maxion ON INT ....

4 700.00 -1 lochp-maxion PN INT ....

155.00155.0025.00

169 200 000 157 0046 800000 163.00500 000 25,00100000 2 120.00 2 120.00900 000 150.00 149,00500 000 100 00 100.00

1000 24 99 24.994 262 000 23 01 22.70

14967100.0024.9922.99

150,00100,0024.9323 01

150.00100 0024,992300

Titulo» Min. MU. M6*. Fech. Osc.

118 100000 109999 109999 1 123,50 1130,00 1 130.00 «1.02 400 000 70 10 70.00 70,05 70.10 70.00 » 14,63910 000 1 280 00 1 250,00 1.282.51 1295.00 1 250.00 -2.7

160 000 320.00 320.00 320,00 320,00 320.00•1 5499,00 5 499,00 5 499 00 5 499.00 5.49900 /

200 000 38,10 36.10 38.10 38.10 38.10 - 8,04 500 000 -10 00 3990 39,98 *10.50 40.001665 000 95.00 95,00 98 49 93.50 98.50

10 000 15.99 15.99 15.99 15.99 1599 t6 900 000 2 450,00 2 400.00 2 447 10 2 450.00 2 400,00 -4.0

Ü40 000 105.00 105,00 105.02 108.00 108,00 -1,8527 000 2 000.00 2 000.00 2000.00 2 000.00 2 000.00500 000 40.00 39,00 39.34 40,01 3980 -5.2

42 500 000 28.00 27 90 27 99 28,00 280096000 1751 1750 1750 17 51 17 50

4 251 000 25.00 25.00 25,00 26.50 26.50 ? 193.200 000 2 145,00 2 050 00 2 129.69 2 146.00 2 130.00 <1.6

50 000 5 510.00 5 510,00 5 510.00 5 510.00 5.510.00 ^0.121 410 000 10.00 920 10.00 10,90 10.00

504 000 2 600.00 2 450.00 2 519,44 2 600.00 2 450,00 -7.7110 000 55.00 5500 59.89 60.00 60.0020 000 4 800.00 4 800.00 4 800.00 4 800,00 4 800,00 /

6 920 000 7.500.00 7 30000 7 416.04 7.500,00 7 400.00 -1.3288 000000 5.75 5 20 5.52 5.75 5.20 -11.1

200U00 3 201.00 3 201,00 320 1 00 3 201.00 3 201,00 ¦ ü.!140 000 2 500.00 2 450,00 2 466.46 2.500.00 2.470.00 -1,2

112 930 000 24 800.00 23 300.00 24 009.95 24,800.00 23 500.00 -6.274 560000 25 100.00 23.40000 24.065.60 25.100,00 23500,00 -8-9

(32 000 1 5UQ.0Q 1500.00 1 501.61 1520.00 1 500,001000 220,00 220.00 220 00 220,00 220 00 • 2,81000 12000 120,00 120.00 120 00 120.00 -

260000 10000.00 9000,00 9.423,08 10000,00 9000.00 -8.161 100 000 850.00 840,00 654,97 560.00 840.00 -3,4

328,00 314.00 315,75 328 00 314.00 -7653.00 4700 49,71 53,00 47,51 -10,331.00 30,50 3072 31.00 30,50 I

2 700,00 2 700.00 2 700,00 2 700.00 2 700,00 -6.884,00 84.00 85.01 87 00 84,50 -2.B42.50 4180 42.20 42.50 4180 -0.485,00 85,00 85.00 85.00 85,00 -6,5

100 000 1 050,00 1 050.00 1 050.00 1 050.00 1 050.00 + 2.41 150000 16.00 16,00 16.00 16,00 16,00

72 200 000 56.50 54,00 56,03 £6.50 54,00 -6.5570 3 000.00 2690,00 2 998.Í9 3 000,00 2 990,00 -0.3

100 000 340,00 340.00 340,00 340,00 340 0019 300 000 300,00 300 00 300 00 300.00 300 00

100 000 630,00 63000 630.00 630.00 630 00 M.S4-181 000 4 300.00 4 300 00 4 386 15 4 500.00 4 410 00 - 3,7

100000 3 500.00 3 500 00 3 500.00 3 500.00 3 500 00 -0,510 000 150 00 150.00 150 00 150 00 150 00 • 7.110 000 11399 113.99 114 00 114.00 114 00 -0.8

1 000 20.000.c0 20.000.00 20.000.00 20 000 00 20 000.00 ? 33.31576000 900,00 900.00 900,00 900.00 900,00*11.8

204 000 3 550.00 3 300,00 3 420.10 3 560.00 3 550.00 *-1,4155.54 157 00 155.CO160.28 163,00 155.00 -2.525,00 25.00 25.00 -3,8

2 120.00 2120.00 2120,00 -9 4

Ipiranga Dis ON Ipiranga Dis PN * .........Ipiranga P«l ON * .........Ipiranga Pot PN ' ItaubancoPN —ItausaONItausnPN Itautec PN J B Duarte PN Karston PN * Klabin PN ED Lacesa PN * Lam Nacional PN" LecoPN LiglitON Limasa PN Lojas Americ ON INT ..Loias Amenc PN INT ...Magnesitn PNA*Mangels Indl PN Mannesmann ONMannesmann PN MarcopoloPNB Matec PN * Mundos Jr PNA*I92 . ...Merc Brasil PN ' More Invost PN " Merc S Paulo PN 'INTMesblaPNES Mot Barbara PN * Met Gwdau PN Melai Levo PN * Metalac PN"Minuoar PN * Momho Recil ONMont Aranha ON ' Montreal PN " Multor PN * Nacional ON Nacional PNNahataPN NoroesloPN Olma PN * Osa PN 'ES Oxitono PN *

18.000 1 000.001740 000 1 000.00 1000,00

600 000 1 000.00 1 000.001.000.00 1 000.00 1 000.00 1 000 00 /

1049.28 1050.00 1050,00 -4.51000,00 1 000.00 1 000,00

15 100000 1149,99 1050,00 1126,55 1150,00 1050.00 S,<ò2 750 000 60,00 59.00 59,61 61.01 61.01 *3.010000 85 00 11500 85 00 85,00 85.00 -5.5

I 172 000 75.00 73,00 74,29 75.00 7359 -3.97 100 000 300.00 286.00 29586 300 00 28600 -U

600.000 432.00 430,00 438,67 460.00 430,00 '2,35 710 000 7 500.00 7.200,00 7 870.91 8 000.00 7 200 00 -2.7

I Panvel PN * Papel Simao PN * Paro Deminas PN ' ....Paraibuna PN'Paranapanoma ON' .Paranapanoma PN *Paul F Luí ON * Poixo PN Perdigão PN * .Petrobras ON" PetrobrasPN'Pelrollex ON Pelroquisa PN ' Pettonati PN Peve Pari ON * Pirelli Pneu ON Pirolli Pneu PN ' Polipropilen PN * Progrosso PN'Pronor PNA* Pronor PNB' Randon Part PN * .Real ONRoal PN Roal Cia Inv PN Real Cons ON Real Cons PNF Real De Inv ONReal De Inv PN Real Pari ONReal Part PNA Recrusul PN Refnpar PN 'INTRon Hermann PNRheem PN * Ripasa PNSadia Concof ON *Sadia Concor PN * ...Salgoma PNB* Samitn PN'Sharp PN * Sibra PNC* S«dGuairaPN

32 000 190 00 170.00 173,63 '90.00 180.00603 000 4 000.00 3 800,00 3 801 00 4 000 00 3 800.00 - 5,0•100.00 -10.1501000 450.00

2 000 4.805290 000 42 50

100 000 1 0010158 000 185,00

129 0005.000 0001400 OCO

39 0005000

210002601 000

18500775,00

5,85150,00121.1020,84

360.00

-100,004.80

41001001.01

180,00185,00700.00

5.50150.00121.1020,50

300,00

•149.904,80

42.46450.00

4,8043 50

100101 1001.01183,28 190,00185.00 185,00718,76 779.00

5,63 5,85150.00 150.00121.66 121,8020.82 20 84

302.34 360,(X)250000 2750.00 2750.00 2 750,00 2 750,00 2 750,00 -1.7

3 000 19000,00 19 000.00 19000,00 19000.00 19 000.00 *8,5109 000 1851.00 1850.01 1850,91 1851.00 1 850,01557 000 7 150,00 7 150,00 7.150.00 7 150,00

49,99184,30

1527

4,80 -4.042,00 -4,5

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690 00047.00

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56000 • 1.0

8.8826,6447 57

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4 200 000 3 000,00 3 000,00 3 08571 3 150.00 3 160,00 11.64 000 500,00 500,00 500,00 500,00 500.00

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3.000 46,00 46.00 46,00 46,00 46.00 -4.113 000000 87,00 81,00 82.69 87 00 81.00 10.0

400000 8.990.00 8200,00 0 547 50 8 990.00 8200,00 6.8120.898000 13000.00 12.100,00 12.483.16 13 000.00 12500.00 8.7

10 ao 23.99 23.99 24.00 24,00 24.00 4.0400 000 3 600.00 3 600.00 3 600,00 3 600,00 3 600,00 14.0

11800 000 1 600,00 1.399.99 1 494 40 1 601.00 1 400.01 -13,555U00 12 499.99 12 499.99 12 663,64 14 000.00 14 OlXr.OO • 27,2

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Page 43: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

JORNAL DO BRASILNEGOCIOS& FINANÇAS quinta-feira, 21/10/93 a 5

Carlos Mesquita

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Eletrobrás quer abrir

as redes de transmissão

Ex-Juncionàrios da ínterbrasímpediram a poTseão novoliquidante

Interbrás não consegue

liquidantUm grupo formado por 70 ex-

funcionários da Interbrás — tra-diiig subsidiária da Petrobrás, queestá em processo de liquidação —impediu a realização, ontem, daassembléia para a troca de liqüi-dante. Roberto Carlos Vieira Ma-cedo, nomeado para o cargo pelaSecretaria de Administração Fe-dera!, foi expulso do prédio, naRua da Quitanda, pelos manifes-tantos que também não deixaramque seu antecessor, Seraphim JoséClaudino, saísse da empresa.

Segundo o líder do grupo Pró-Interbrás, José Augusto Amaral,o trabalho de Seraphim tem mos-trado que a empresa é lucrativa,sem motivos, portanto, para sua

liqüidação. A empresa entrou emprocesso de liqüidação em abrilde 1991. O relatório da Secretariade Administração Federal revelouque a empresa, ao longo de seus14 anos de existência, sempre foirentável. Em 1989, faturou USS2,7 bilhões. Ainda hoje, possuiUSS 50 milhões em caixa, semcontar os USS 100 milhões blo-queados que tem para receber depaíses como Iraque.

O administrador de empresas eengenheiro Seraphim José Claudi-no foi retirado do cargo porque aSecretaria de Administração Fe-deral alegou que o processo deliqüidação estava ocorrendo deforma lenta.

Enquanto não sai a lei das con-cessões do setor elétrico, o passofundamental para a privatização, oMinistério da Minas e Energia estáestudando uma proposta para abrira malha da rede de transmissão aqualquer autoprodutor através doSistema Interestadual de Transmis-são de Energia Elétrica (Sintrel),informou ontem o presidente daEletrobrás, José Luiz Alqueres.Desta forma, o autoprodutor pode-rá gerar sua energia distante dolocal de consumo, onde receberia ovolume equivalente, pagando otransporte.

Seria uma generalização do quejá ocorre com a Valesul. A empre-sa começou a gerar uma pequenaparte do seu consumo de energia"com a entrada na sociedade do

grupo Cataguazes-Leopoldina,com três usinas em Minas Gerais.Esta energia entra na rede de dis-tribuição e a Valesul paga apenasum pedágio pelo transporte para aLight. A proposta é montar estesistema com base na rede das em-presas federais, cobrando-se otransporte de energia.

Alqueres não toma partido nadiscussão sobre a revisão da lei deconcessões do serviço público. Nasua opinião, o importante é uma leiespecífica para o setor elétrico quedê estabilidade nas concessões,atraindo o capital privado. "Estoumais procupado com o resultadofinal, pois os concessionários são osinvestidores mais conservadores eprecisam de estabilidade nas regrasdo jogo", disse ele.

Fuga de capitais bateu

recorde no mês passado

A fuga de recursos de investido-res institucionais estrangeiros domercado de ações brasileiro em se-tembro foi a maior desde 91, quan-do foi criado esse mecanismo. Se-gundo a CVM, no mês passado oingresso de recursos chegou a USS1,3 bilhão, observando-se a saída deUSS 1,8 bilhão, com saldo negati-vo de USS 483 milhões. A rigor,apenas duas vezes foram verifica-das saídas de recursos de investi-dores externos do mercado deações, mas em volumes inferiores.Em agosto de 92 foi registradosaldo negativo de USS 4,3 milhõese, em dezembro do mesmo ano, deUSS 203 milhões.

O saldo das carteiras dos invés-tidores institucionais estrangeiros,ou seja, o que existe de aplicaçõesno mercado financeiro, atingiu em

Cresce reserva de óleo

setembro USS 6,7 bilhões em vá-rios ativos, como ações, debêntu-res e FAF. No início do ano, osaldo não ultrapassava USS 2,3bilhões. Só as ações representamhoje 77,2% do patrimônio dos in-vestidores estrangeiros, enquantoas debêntures participam com19,01% das carteiras. As aplica-ções em fundos de commodities erenda fixa desapareceram em se-tembro, por força da legislação.

Entre os dias 4 e 15 de outu-bro a CVM credenciou mais no-ve investidores institucionais es-trangeiros para atuar nas bolsasde valores. Entre eles, The Nor-thern Trust Company, Delta Na-tional Bank e D.A. CampbellCompany. Além disso, a CVMaprovou 19 novas inclusões deinvestidores em contas coletivas.

O superintendente de planeja-mento da Petrobrás, José Fantini,anunciou ontem que estudos daempresa indicam uma reserva depetróleo de 20 bilhões de barris. "Jásabemos que temos esta reserva pe-los poços perfurados mas não va-mos sair gastando dinheiro paraprová-la apenas para colocar a no-tícia no jornal", disse ele em pales-tra marcada por criticas à privati-zação do setor durante o 6"Congresso Brasileiro de Energia.

As reservas provadas somam3,62 bilhões de barris, volume quese eleva a 8,1 bilhões de barris so-mando-se o óleo descoberto emáguas profundas. Mas para se che-gar aos 20 bilhões anunciados porFantini seria necessário um grandeinvestimento em perfuração de po-ços para delimitar tal acréscimo da-sa reservas, até agora ainda consi-deradas possíveis. Segundo osuperintendente, existe petróleo pa-ra 30,40 ou 50 anos no país.

Lucro da Vale até setembro caidj De janeiro a setembro, a CR$ 19,7 bilhões, o equivalen-Vale do Rio Doce teve receitade CR$ 55,3 bilhões. As vendasforam recordes, atingindo 67,2milhões de toneladas, sendo 46milhões no mercado interno e20 milhões para o mercado ex-terno. O balanço foi divulga-do, ontem, pelo vice-presidente,Anastácio Fernandes Filho. Olucro líquido acumulado no pe-ríodo janeiro/setembro foi de

te a USS 153,9 milhões. Esseresultado apresenta queda de39,61% em dólar se comparadocom o mesmo período do anopassado, quando chegou a USS254,9 milhões. Fernandes Filhoexplicou que até setembro o ieneteve valorização de 1.110,56 %,enquanto o fator de atualizaçãopatrimonial variou 917,43%.

DownsizingUltimas tendências sobre

downsizing e sistemas abertos é otema do seminário promovidopela Boucinhas & Campos Con-sultores. dia 27, no Club Ameri-cano. no Rio. Do evento partici-pam diretores de Informática degrandes empresas. Entre elas,Fininvest, Mesbla, Bancos Boa-vista e Bozano, Simonsen.

Gerdau emiteO grupo Gerdau é o primei-

ro do setor siderúrgico brasilei-ro a lançar eurobônus no Eu-romercado e nos EstadosUnidos. Através de sua hol-ding Metalúrgica Gerdau, pre-para a emissão de USS 70 mi-lhões. A operação, comvencimento marcado para oano 2001, é conduzida pelo Ci-tibank. Os recursos reforçarãoo programa de investimentospara os próximos dois anos.

InternacionaisSerá realizado hoje e amanhã,

na sede social do Jockey ClubBrasileiro, à Av. Presidente Anto-nio Carlos, 501, 10° andar, o IIEncontro Nacional de RelaçõesInternacionais, com a participa-ção do ex-diretor da Cacex, Ro-berto Fendt, e do ex-presidente daAssociação Comercial do Rio,Paulo Protásio, entre outros.

Telefone celularA Secretaria de Economia e

Finanças do Estado do Rio-prorrogou até 24 de fevereiro de1994 o prazo para que o pro-prietário de telefone celular semdocumento fiscal efetue o paga-mento do 1CMS. A decisão re-valida a resolução publicada em24 de agosto, que dava apenas30 dias para regularização dodébito junto ao Fisco. Quemnão efetuou o pagamento do tri-buto deverá fazê-lo em Darj-1CMS. no valor de 6 Uferjs.

Normas para remédiosO juiz Osmar Tognolo. da P

Vara do Distrito Federal, conce-deu mandado de segurança dis-pensando os filiados á Associa-ção Brasileira do AtacadoFarmacêutico (Abafarma) deutilizarem etiquetas adesivas nosprodutos farmacêuticos que ne-

gociam. O juiz também adioupor 180 dias, a contar de 10 deagosto último — data da publi-cação das Denominações Co-muns Brasileiras — a comerci-alização de produtos farmacêu-ticos, conforme as normas pre-vistas pelo Decreto 793.

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Page 44: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

6 a quinta-feira, 21/10/93 NEGÓCIOS & FINANÇASJORNAL DO BRASIL

GM e Autolatina voltam ao reajuste mensal

estratégia de aumentos a cada 10 dias, queAmeaça de perder incentivos faz empresas abandonarem ajiova

SÃO PAULO — A ameaça do

presidente Itamar Franco de reti-rar os incentivos oferecidos à in-dústria automobilística foi assi-milada de imediato. GeneralMotors e Autolatina anunciaramque voltarão à antiga sistemáticade reajustes mensais nos preços,abandonando a estratégia de au-mentos a cada 10 dias.

"Decidimos voltar atrás em re-conhecimento aos incentivos queo governo nos ofereceu mas, poruma questão de justiça, os carrosimportados também deveriam terseu preço reajustado apenas umavez por mês", comentou AndréBeer, vice-presidente da GM. Osimportados são cotados em dólare, por isso, são reajustados diaria-mente.

Por telefone — O ministroda Indústria e do Comércio, JoséEduardo Andrade Vieira, faloupor telefone com os diretores daGM e com o presidente da Auto-latina, Pierre Alain de Smedt.

"O ministro nos disse que naopinião do presidente Itamar osreajustes decendiais causampressão psicológica nos preços.Nós só adotamos essa práticapor achar que ela até contribui-ria para a redução da inflação",explicou José Carlos Pinheiro

André Beer, da GM, reclama que carro importado tem reajuste diário

Neto, diretor de Assuntos Cor-

porativos da GM. Ele acresceu-tou que, na verdade, a idéia eracriar "três finais de mês numúnico mês", para não concen-trar as vendas apenas nos ú!íi-mos dias, na véspera de correçãode tabela.

A Autolatina considerou que oaumento decendial não era vanta-

joso para a empresa. Essa estraté-

gia só foi adotada a pedido dasconcessionárias das marcas Forde Volkswagen. Pinheiro Neto. da

GM. informou que a partir dessadecisão a empresa terá de enten-der-se novamente com os fornece-dores.

A GM foi a primeira empresaa adotar o reajuste decendial, sen-do seguida pela Autolatina. Já aFiai foi a única a continuar trbalhando com o reajuste mensal.Com o retorno a correção men-sal, o consumidor já pode esperar

que. sempre no primeiro dia decada mês. todas as indústrias rea-

justarão seus preços.

Brahma construirá a sua

primeira fábili

"*3 <r%&

A Companhia e CervejariaBrahma começa até o final desteano a construção de sua primeirafábrica de cerveja no exterior. Osplanos são os de investir US$ 40milhões em unia unidade industrial"na Grande Buenos Aires para pro-duzir 100 milhões de litros de cerve-ja por ano.

A idéia de ter uma fábrica naArgentina não é nova e ganhouforça com o resultado crescente das

____exp©rtaçèes-paríraqtieienMsrDejaneiro a julho deste ano o fatura-mento com essas vendas atingiuUSS 3 milhões, o dobro do mesmoperíodo do ano passado.

Garrafas — Há um ano. aBrahma iniciou as vendas para omercado argentino com garrafa de600ml retornável. Até então a ex-porlação se restringia á cerveja emlata.

Nesta trilha investiu nos últimos

oito meses USS 1.2 milhão na nu-blicidade do produto, que incluicampanhas nas televisões argenti-nas.

Mais vendida — O resultado"êTfueliõje a Brahnia ê"ã marca maisvendida entre as importadas na Ar-gentina. A fábrica de cerveja, noentanto, não será a primeira expe-riência da empresa naquele merca-do. Desde de 1989, a Brahma ésócia da Maltaria Panioa-cm-pa-F—cena com o grupo argentino Lon-drina.

Essa unidade industrial já tematé uma filial no Uruguai. As duasfábricas de mal te produzem 126 miltoneladas por ano e 40% do consu-mo de malte na Brahma vem dessasfábricas.

Impostos — Segundo a empre-sa. outro ponto importante na deei-são de instalar a nova unidade in-dustrial. que deverá estar pronta no

verão de 1995. e a dilerença decarga tributária.

Dados da Brahma revelam que acarga tributária sobre a receita li-quida da empresa no Brasil atinge18374% è na argentina esse percen-tual cai para 57.5%, tornando onegócio muito atrativo.

Documento — Inclusive, on-tem. o diretor presidente da Brah-ma. Mareei Herman Telles. esteve

L\>uKrpnjMcnTnte doSindicato da Indústria de Cerveja,entregando um documento para osecretário da Receita Federal, Osí-

Lopes filho, e o secretario delitic:i 1"conúmica. Winstonisc h.No relatório cm regue ao gover-

no ele tenta provar que o aumentodo Imposto sobre Produtos lndus-triaü/ados (IP1) r.a cerveja acabaprovocando queda no consumo ecom isso o governo devera arrcca-dar menos.

nsPoir,

Harley Davidson investe

¦ Lojas nos EUA

pretendem atrair

os motoqueiros

WASHINGTON — A

Harley Davidson, marcade motocicletas genuinamenteamericana que sobreviveu á in-vasão japonesa, superou definiti-vãmente a crise e agora pretendese converter, como a Coca-Colae o McDonaId's. em algo maisque um produto — em uma for-ma de vida. A última das iniciati-vas da empresa é apoiar umacadeia de bares para os apaixo-nados pelas motocicletas. A pri-meira loja foi inaugurada em LosAngeles na semana passada e es-ta semana foi a vez de NovaIorque. Em breve elas serão 50 e

estarão espalhadas por todo opaís. Quem sabe. pelo mundo.

Por trás da iniciativa estãodois nomes consagrados pelo ei-nema como motoqueiros invete-rados — Peter Fonda e Dennis

i 1 looper. protago-j nistas do filme

Lll Easy rider (SemU destina). Eles deci-

diram investir famae dinheiro "para

dar .i essa gentesimpática um lugarpara ;r de moto e sesentir á vontade".

Nas lojas, ospreços serão acessí-

"?*) veis. a decoraçaoapelará para a mis-tica das duas rodase. além do espaçopara a venda de be-

bidas. haverá um balcão paraacessórios de motos. Donos deHarley Davidson têm, em média,40 anos. renda de USS 50 mil porano e 29% carregam um títulouniversitário.

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Novos pre<?os da GM e Autolatina

Escort Hobby 1.6 CR$ 1.483.116 CR$ 1.628.461 9,8%

GolCL 1.6 CR$ 1.527.930 CR$ 1.677.667 9,8%

Kadett GL CR$ 2.160.344 CR$ 2.367.737 9,6%

MonzaGL1.8 2p CR$ 2.556.727 CR$ 2.802.172 9,6%

Logus GLS 2.0 CR$ 3.860.889 CR$ 4.239.256 9,8%

Santana GLSi 4p CR$ 4.722.992 CR$ 5.185.845 9,8%

Escort XR-3 2.0i CR$ 4.885.666 CR$ 5.364.461 9,8%

Vectra CD 2.0i CR$ 4.910.944 CR$ 5.382.394 9,6%

VersaillesGhia 2.0i 4p CR$ 5.283.082 CR$ 5.300.824 8.8%

Omega CD 3.0 CR$ 6.696.320 CR$ 7.339.166 9,6%

(*) Preqos apenas de modelos com motor movido a gasolina.Fonte: General Motors o Autolatina

Dijon começa consórcio

de colchão em novembro

SÃO PAt.1.0 — A grife Dijonpromete lançar em novembrouma novidade sob medida paraa crise que vem tirando o sonodos brasileiros: o primeiro con-sórcio de colchões do pais. Oconsumidor poderá pagar em atéÍ5 meses um colchão fabricado"pela Metalonita e com a assina-tura da Dijon. A Metalonita élíder desse mercado com 55%das vendas e a Dijon, além deassinar uma gama variada deprodutos que vão desde roupas abebidas, passando por acesso-rios de borracha, é a grife quedescobriu as top models LuizaBrunet e Vanessa de Oliveira,que também são de tirar o sonodos brasileiros.

A idéia do empresário Hum-berto San de, dono da Dijon, édar um impulso às vendas decolchões. Ele espera que as mar-cas cheguem a 30 mil unidades

por mês. Com esse volume, ofaturamento seria de cerca deUSS 500 mil mensais. O consu-midor poderá fa/cr o seu planode pagamento de acordo com onúmero de parcelas escolhidas,nos 3.500 pontos de venda espa-lhados pelo pais. A grife lançouo primeiro colchão em 1987. jacom a parceria da Metalonita eseguindo marcas corno PierreCardin, que também assina esse

~ tipo de prodUTcTI) modekTmaissofisticado da linha é a série ou-ro. que traz a assinatura do pró-prio Humberto Saade.

Divulgação — Somente pa-ra divulgar o novo consórcio, quecontará com encartes em jornais emalas-diretas, as duas empresasinvestiram até agora USS 200 mil.A empresa afirma que o colchão éum produto de primeira necessi-dade com uma durabilidade lirni-tada e que deve ser trocado commaior freqüência.

Mangaratiba. RJ — Alaor Filho

a Fiat nunca adotou

Carros sobem

hoje até 9,8%

SÃO PAULO — Antes de volta-rem a reajustar seus preços umavez por mês, a partir do próximodia Io de novembro, General Mo-tors, Volkswagen e Ford adotamhoje o terceiro e último aumentodecendial deste mês de outubro. AGM anunciou índice linear de 9,6%para todos seus modelos, com exce-ção do Chevette L, sua versão po-pular, enquanto a Autolatina —

que controla as marcas Volks eFord — adotou índice linear maior,de 9.8%. que também não incidesobre seus populares (Gol 1000,Fusca. Kombi e Escort Hobby1.0).

Os veículos da GM tiveram, emoutubro, um reajuste acumuladode 37,83%. enquanto os da Ford eVolks. de 35,28%. A Fiat, queaumentou seus preços de uma sóvez. no dia 1° de outubro, adotouum índice de 35% em média. Parao consumidor, agora, já é possívelaté prever e esperar o próximoaumento de preço, da ordem de35% a 36%. No caso da GM,houve uma autêntica escalada dereajustes de preços, que atingiramo índice de 100,7%. A inflação desetembro e de outubro (estimatí-va) totaliza 82,6%.

Linha MontbiancA caneta Montbianc. que já foi

considerada símbolo dos jovensbem-sucedidos, entra agora nu h-nha de acessórios em couro. A em-presa adquiriu na Alemanha a See-ger, tradicional fabricante demalas, pastas c outros artigos emcouro de carneiro. Outra novidadevai acontecer a partir de março,quando a Montbianc lançará nomundo inteiro um sistema de fran-quia. A nova linha terá como pontoalto a coleção de canetas em horne-nagem a escritora Agatha Christie,mm tintfirn .¦cOrn^r:'!tlca C lapisei-

Nilo Felix: sítios sofisticados entre a serra e o mar, em Mangaratiba

Portotel lança sítios com

infra-estrutura de hotel

O grupo Portotel repete suaestratégia mercadológica de unirseus complexos hoteleiros comempreendimentos imobiliários. Aexemplo do que fez com o HotelPortoGalo, em Angra dos Reis(RJ), criando um condomínio decasas, a empresa lançará nos pró-xirnos dias um novo projeto emconjunto com o Hotel PortoBello,em Mangaratiba. a lOOkm doRio. A Portotel investiu USS 2milhões no empreendimento e,desta vez, os imóveis terão umdiferenciai: tratam-se de sítios so-fisticados que medem entre 5 mil e9 mil metros quadrados e comuma característica bastante inco-mum, a de estar perto da praia edas montanhas da Serra do Mar.porque o loteamento fica dentroda fazenda do grupo.

São apenas 19 sítios, cujo valormáximo é de USS 150 mil. O pa-gamento poderá ser feito em cinco

prestações. "Queríamos inovar e

decidimos criar um complexo pa-ra a classe A que pudesse reunir ocampo e o mar", diz Nilo SérgioFelix, diretor do Portotel. Ele ain-da informa que o cliente que com-prar o sítio tem direito a um pro-jeto da casa assinado por trêsarquitetos conhecidos: CláudioBernardes, Otávio Raja Gabagliae Roberto Gonçalves.

Felix também comenta que odono do sítio poderá usufruir dainfra-estrutura do Hotel Porto-Bello. ou seja. a área de lazer compiscinas, saunas, quadras de tênis,restaurantes, marinas e equipa-mentos náuticos. Também conta-rá com um minizoo com 300 ani-mais. que está sendo construído edeverá ficar pronto no início doano que vem dentro da fazenda.Nesta mesma área existem baiaspara cavalos, passeios de charretee uma cachoeira.

ra. O preço das peças é de USS 775(tinteiro), USS 425 (esferográfica) eUSS 425 (lapiseira).

Xerox é premiadaA Xerox do Brasil foi eleita ven-

cedora do Prêmio Nacional deQualidade, na categoria indústrias.Para Carlos Salles, diretor-superin-tendente da empresa, o prêmio é oreconhecimento do empenho dos5.400 funcionários da companhiaenvolvidos há dez anos no projetode qualidade total. Esse prêmio foicriado há três anos, por uma funda-ção patrocinada por várias grandesempresas e ano passado a vencedo-ra foi a IBM. O diretor de Qualida-de da Xerox, Miguel Griva, comcn-ta que foram visitadas diversasunidades da empresa e um dos fato-res que levaram a conquista do prê-mio foi o lema da Xerox que ocliente é o número um.

MultimídiaA AT&T Network Systems e a

CPM formalizaram um acordooperacional na área de comunica-ção de dados, que permitirá, alémda transmissão de voz, imagem,som e dados por fibras óticas, aimplantação futura do sistema mui-timídia. O anúncio foi feito ontem,e brindado com a notícia de que onovo sistema venceu a concorrênciade USS 13 milhões da Tclepar (em-presa de telecomunicações do Para-ná) e será implantado em breve. ACPM é uma das maiores empresasna área de computadores de grandeporte, redes de telecomunicações eautomação bancária.

Filme publicitárioA W, Brasil foi a grande vence-

dora do 15" Festival Brasileiro deFilme Publicitário, ganhando noveLâmpadas de Ouro e o mesmo nú-mero de Prata. O segundo lugarficou para a Young & Rubicam,que conquistou três Lâmpadas deOuro e nove de Prata. A FCB ficoucom o terceiro lugar, com quatrolâmpadas Lampada de Ouro. O lil-me I nihamo casal, campanha pu-blicitária realizada para o Uniban-co pela W Brasil, levou o GrandePrêmio Campanha, e o Ctnvhoy, daYoung & Rubicam, produzida paraa Philco, foi eleito o melhor filme

publicitário. A Jodal foi eleita amelhor produtora.

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JORNAL DO BRASIL

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PrêmioSmirnoffA estilista WendyHoey foi a grandevencedora da noitePágina 8

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Rio de Janeiro — Quinta-leira, 21 de outubro de 1993

ÍNDICEColuna IntervaloDanuza 3Critica de Teatro 4Roteiro 4 e 5Filmes da TV 5Mostra de Cinema 7Songbook Vinicius 7Mauro Rasi 8Não pode ser vendido separadamente

FESTA DE ARROMBA

Chega nesta semana ao mercado

mega espetáculo que comemorouDivulgação

brasileiro um CD duplo com o registro do

os 30 anos de carreira do astro Bob Dylan

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f ^^^UtEcSk•' KwEOBKIj^wmO show em homenagem a Dylan reuniu nomescomo Tom Petty (alto) e Eric Clapton (acima)

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EJAM só que festa dearromba. Dos Beatlesveio George Harrison.

Os Stones mandaram RonWood. Lou Reed representou oVelvet Underground. Dos Byrdspintou Roger McGuinn. A Mo-town enviou Stevie Wonder,com o auxílio luxuoso de Boo-ker T. Jones no órgão. Ecos deWoodstock desprenderam-se doviolão viajante de Richie Ha-vens. Neil Young evocou o reca-do folk/rock dos antigos parcei-ros Crosby, Stills & Nash. Acaipirada confiou nos sotaquesde Johnny Cash e Willie Nelson.E os soul brothers desceram abordo dos 0'Jays. Até o pós-punk caiu dentro, na pele iradade Chrissie Hynde, mentora dosPretenders, enquanto o grungerugia na porção Pearl Jam deEddie Vedder e Mick Mc-Cready.

No balaço dos 30 anos decarreira de Bob Dylan — umshowzaço que reuniu 18 mil pes-soas, dia 16 de outubro do anopassado, no Madison SquareGarden novaiorquino — nãofaltaram devotos do mestre co-mo Tom Petty, Kris Kristoffer-son (o apresentador da noite),The Band e Tracy Chapman.Mas o CD duplo The 30th mini-versary concert celebralion(Sony), barrou no baile a pops-

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Foot of prideLou Reed

Blowin' in the windStevie Wonder

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l'll be your baby tonightKris Kristofferson

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ter, Rosanne Cash e Shavvn Col-vin em You ain'l goin' nowhere— ficaria melhor numa quer-messe em Nashville. Kris Kris-tofferson pisa no tomate em /'//be your baby toniglil. Mas asderrapagens são poucas em rela-ção aos arrasos. Após um prefá-cio político, Stevie Wonder re-modela com swing o clássicoBlowin' in the wind, que ele gra-vou com sucesso em 1966. LouReed desenterra a obscura Footof pride. Highway 61 revisitedestronda nas guitarradas ferozes

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Diante da maratona de me-gastars fica difícil notar sua au-sencia. Como sempre acontecenas homenagens, não se podeevitar os penetras como JohnMellencamp, desastroso emLeopard-skin pill-box hat e opa-co no épico Like a rolling stone.O numerito uníssono do trio ser-tanejo — Mary-Chapin Carpen-

de Johnny Winter. Neil Youngdevora Just like Tom Thumb'sblues e tenta reacender as labare-das da versão de Jimi Hendrixpara Ali along the watchtower.George Harrison (Absolutelysweet Marie) e Roger McGuinn(Mr Tambourine num) dão contade seus recados com brilho, en-quanto o sombrio Masters ofwar incomoda na voz de EddieVedder. Mais lanho e sarcásticoque nunca, o anfitrião Dylansangra lis allright ma (I'm onlybleeding), com seu bisturi deJekyll & Hide do art rock.

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Os gêmeos

do barulho

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'The

proclaimers'

moderniza o 'folk'

CARLOS HELI DE ALMEIDA

Á 31 anos, os escoseses Craig e CharlieReid descobriram que eram gêmeos

idênticos. No inicio dos anos 80, osrapazes puseram para funcionar outra afinidade,a musical, e formaram o duo The Proclaimers.Quem? The Proclaimers, a banda que só aconte-ceu na América depois que o single 1'gonna be(500 miles), do segundo álbum Sunshine on leith(a ser lançado aqui pela EMI) foi incluído natrilha sonora de Benny e Joon, com os cult atoresJohnny Depp e Mary Stuart Masterson. Mas osirmãos com cara de nerds já eram velhos conheci-dos do público inglês, australiano e neo-zelandêsdesde o primeiro disco, This is the story, lançadoem 87. "Skmshine on leitli é de 88 e só estouroupor causa do filmede Jeremiah Che-chik", concordaCraig, por telefo-ne, durante umdos intervalos dagravação do ter-ceiro álbum, a serlançado no iníciode 94.¦i— Como vocêstrabalham? Um fi-ca responsável pelaletra e o outro pelamúsica?— Não há assimuma divisão muitodefinida de traba-lho. Nós dois es-crevemos a letra ea música. Costu-mamos trabalhar

gomia be (500 miles)', que está na trilha sonora dofilme 'Banny e Joon e já circula com certa desen-voltura na programação da MTV, tem traços de'folk music'. A música de vocês é basicamentefolk'?

Acho que não podemos classificar nosso tra-balhos como folk music, apenas. Nossa músicatem influências do blues, rhythm'n'blues, dorock 'n 'roll, de vários ritmos, enfim. Na verdade, o

que fazemos é pop music.É cada vez maior o número de artistas 'ecléti-

cos', como Robin S., que estourou com uma faixa'house music' de um álbum que bebe em vários

gêneros. Por que vocês optaram pela diversifica-

ção?Porque eu e o Charlie gostamos de muitos

estilos musicais e não apenas de um só.Que artistas ou bandas influenciaram a música

de vocês?Ah, um punhado de gente. Gostamos de James

Brown, Elvis Presley, Jeny Lee Lewis...Masnossapraia, é bom lembrar, não é somente o rock'n'rollbásico.

-aBMs Sffik

— O "síngle'

Tm ^gêmeos 'Craig

eCÍwrii^Rêídestão gravando o terceiro álbum

O primeiro álbum de vocês, 'This is the story'(inédito no Brasil) foi lançado em 87. Houvealgum tipo de evolução musical em rdaçao aonovo disco?

Sim. O primeiro trabalho era uma coisa maisartística. This is the story era um álbum meioacústico, composto basicamente por vozes —

não havia uma banda. Agora temos nossa pró-pria banda.

Vocês tem um bom relacionamento com ocinema. Como foi que a música letter fromAmerica', do álbum 'This is the story', foi pirarna trilha sonora de 'The Commitments', o dramamusical de Alan Parker?

Na época, um dos produtores do filme gostouda canção e pediu para incluí-la na trilha. Nofilme, Andrew Strong consegue entrar para abanda depois de interpretar Letter from America.

É verdade que é da atriz Mary Stuart Master-soo, awstrda de 'Beany e Joon', a idéia de apro-veitar Tm goma be (500 miles)' no repertó rio dofilme?

Sim, é verdade. Ela é uma grande fã de nos,Divulgação descJe os tempOS

do lançamento deSunshine on leith.O diretor do filme,Jeremiah Chechik,pediu para que elapensasse numamúsica para umdeterminada cena.Ela levou 500 m-les para o set e to-do mundo ado-rou.

Vocês já se en-contraram comela?

Ainda não.Tentamos umcontato comMary quando fo-mos aos EstadosUnidos fazer a di-

—* vulgação do filme,dt^lhe proclaimers no último verão.

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JORNAL DO BRASIL B quinta-feira, 21/10/93 o 3

FidelidadeA deputada Wanda Reis

(PSD-RJ), mulher do PapaiNol'I de Quintino, foi deporna comissão que investiga acompra de deputados. Inter-rogada pelo cacique Fernan-do Lyra, disse: "Eu fui para oPSD porque meu maridomandou."

FL perguntou: "Mas se o

seu marido mandar você sejogar debaixo de um trem,você se joga?". "Me jogo",respondeu ela.

Lyra: "Mas não é amordemais?" Resposta: "Não, éliderança política."

FirulasDiálogo entre Fernanda

Montenegro e Malu Maderno saguão do Teatro NélsonRodrigues:

Fernanda — Você ema-greceu.Malu — Pois é.Fernanda — É, teatro ema-grece.

AH, BRASÍLIA

Humberto Lucena e Ino-cêncio de Oliveira pratica-vam ontem seu cooper diárioem Brasília. Lucena acompa-nhado de sua inseparávelbengalinha conhecida comoespanta-cachorro.

O secretário de PolíticaEconômica, Winston Fritsch,está mordendo a língua. Hápouco tempo afirmou, em al-to e bom som, que Genebal-do Correia era um líder caris-mático.

Comenta-se: existem pelomenos 10 Eribertos esperan-do na fila para aparecer.

Há consenso no Congressoquanto á disposição de cassaros mandatos dos ladrões maisóbvios. Só os mais óbvios?

Brasília é a cidade dos cin-co D. Fase 1, deslumbramen-to; Fase 2. desencanto; Fase3, desquite; Fase 4, divórcio;Fase 5. demência.

Sem provasO líder do PDT, deputado

Luiz Salomão, denunciou: 20parlamentares estão envolvi-dos nas emendas do Orça-mento em 1993. CobraramUS$ 3 mil pela assinatura.

Salomão fez a denúnciadurante a reunião de terça-feira, com Humberto Lucenapresente, mas não citou no- ¦mes por falta de provas con-cretas.

O nível baixa. O preçotambém.

A perigoAssustado está o diretor

financeiro da Riotur, PauloRoberto Monteiro de Olivei-ra. Desde o dia 7 de outubroele espera resposta de sua so-licitação de suplementaçãoorçamentária para os últimosmeses do ano. Trocando emmiúdos: precisa de mais di-nheiro.

Se não for atendida, a em-presa não terá como pagarseus fornecedores nos próxi-mos dois meses. A Riotur sem-pre gasta mais do que tem, eno ano passado fechou no ver-melho em CR$ 56 bilhões.

CALCADAO

AliançasO secretário-geral do

PMDB, Tarcísio Delgado, éa favor de uma aliança entreseu partido e o PSDB.

Diz Delgado: "Se não jun-tarmos forças, vamos ficarfora do 2° turno, como acon-teceu em 1989." E acrescenta:"Temos que acabar com afogueira das vaidades. Se onome for Antônio Britto, oPSDB tem que apoiar. Se forFernando Henrique, nós te-mos que apoiar."

TributaçãoSegundo o secretário

da Receita Federal, Osí-ris Lopes Filho, é maisfácil diminuir o déficitpúblico combatendo asonegação do que au-mentando os impostos.

Os contribuintes quepagam em dia esperam,ardentemente, que o mi-nistro Fernando Henri-que Cardoso pense igual-zinho.

O cônsul-geralda França no Rio,Claude Fouquet,participa sábado dafesta que comemo-ra os 30 anos daAssociação dosProfessores Brasi-leiros de Francês.

O quarto mascu-iino assinado pelosdecoradores MarcoAntônio Saraiva,Alessandra Barretoe Rogério Cavanel-Ias é a grande sensa-ção do Casa CorBrasília 93, que

acontece até o finaldo mês.

O bluesmanBuddy Guy abre,dia 9 de novembro,o 2o Festival Inter-nacional de Blues,no Circo Voador.Quem comprar o in-gresso antecipadopaga metade do pre-ço. É o blues na lutacontra a inflação.

A multiexposi-ção Botafogo, opassageiro do tempoinaugura amanhã oProjeto Viva Rio noIo piso do Rio Sul,

com apresentaçãodas videocriaturasde Otávio Donasci,um dos artistas damostra.

Armando Stro-zenberg, MauroMatos e José Anto-nio Calazans convi-dam para um vind'honneur, hoje, nosbelos jardins daContemporânea,no Cosme Velho.

Recadinho dasempreiteiras:"Apaguem os dis-quetes, pelo amorde Deus."

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Espelho, espelho meu, existe mulher maisbonita do que eu? A atriz Branca Camargo,

de volta da temporada teatral na Itália

A ^ Assembléia Legislativa não anda com1tJ.1jIV1WJVX/\ a memória muito boa. Homenageia hojeo cientista Albert Sabin com o título de cidadão do estado(post-mortem). Mas Sabin já recebeu o título em 1967, das mãosdo então presidente Álvaro Fernandes.

E melhor: cm vida.

Mercado abertoDepois de expandir pela

América Latina e os EstadosUnidos seu incalculável reba-nho, o bispo Macedo preparauma ousadia: pretende insta-lar a Igreja Universal do Rei-no de Deus na índia.

É um mercado potencialtão bom que nem 5 mil anosde cultura védica o assustam.

Melhor

Tom Cavalcante, sempreque termina suas obrigaçõesprofissionais, volta correndopara Fortaleza. Diz o humo-rista: "No Ceará, até as dis-putas políticas têm mais sen-tido: quando o governador eo prefeito brigam, é para verquem faz melhor."

ConfusãoOntem, no meio da tarde,

um cortejo pomposo cruzoua Esplanada dos Ministérios,com batedores e tudo. Da ja-nela do seu gabinete, o almi-rante Mário Flores, secretá-rio de Assuntos Estratégicos,viu tudo, não entendeu nada,e resolveu perguntar a seu sc-cretário adjunto qual o chefede Estado que estava na cida-de, sem ele saber.

Resposta do secretário:"Almirante, é a transferênciade José Carlos Alves dosSantos do presídio da Papu-da para a Polícia Federal."

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Muita tese para pouco

drama-A- -~- Guga Melgar/Divulgação

OMACKSEN

LUIZ

evangelho de Tomás e a ver-são de Tadeu, que está nopalco do Teatro dos Qua-

tro, é um daqueles espetáculos quesintetizam uma certa falta de rumosque enfrentam tanto aqueles quefazem quanto os que assistem aoteatro. João Uchoa Cavalcanti es-creveu um texto feito de monólo-gos, em que os personagens sãovagamente localizados na época darepressão política e no qual a estru-tura dramática dá a impressão deque existe alguma novidade. Nadamais enganoso.

O evangelho de Tomás e a versãode Tadeu é uma montagem estranhaaos padrões vigentes no panoramateatral carioca. Não chega a ser umespetáculo experimental já que nãodiscute coisa alguma. Muito menosé uma montagem comercial, na suapretensão de tocar temas densos,como por exemplo a maldade in-trinseca do ser humano.

O texto revela através do apri-sionamento de um banqueiro porum grupo guerrilheiro que as ra-zões ideológicas que, supostamente,os levariam a este ato não são assimtão humanistas. O artificio está naduplicidade da perspectiva de cadaum: prisioneiro e carcereiro. Noprimeiro ato é o guerrilheiro quemostra quem é o banqueiro e justi-fica sua prisão. No segundo, é a vezdo banqueiro demonstrar que asrazões do guerrilheiro não sào tãoelevadas quanto ele quer fazer crer.Gravitando em torno desses pontosde vista estão os personagens queilustram suas leses. Mas a peça sereveste de uma novidade narrativa,que na verdade não existe: o textotem uma escrita descozida. com osmonólogos sentenciosos em que ca-da frase parece querer demonstraralguma coisa.

Aparentemente uma peça niilis-ta, ela deixa claro que não passa deum texto que funciona quase comoum desabafo, pouco claro, cheio deintenções e com limitada carga tea-trai.

O diretor Gracindo Jr. elaborouum espetáculo em que procura tirarpartido de um tipo de representa-ção marcado pelo exagero teatral.Os rostos pintados e a gesticulaçãoextremada, quase que tornam cari-caturais os atores. Gracindo Jr., eeste é um mérito indiscutível dodiretor, demonstra que acreditaprofundamente no texto. Mas co-mo a peça, também a montagemnão faz muito sentido como pro-posta cênica. O cenário de MarcosFlaksman, uma espécie de estaleiroem ruínas, até que provoca algumaimpacto visual, mas a sua ocupação— a iluminação é um tanto conven-cional — o transforma em uma friaconstrução arquitetônica. Os figuri-nos de Tawfic são de mau-gosto.

Do elenco se destaca a tentativade Othon Bastos em estabeleceruma interpretação mais verídica,enquanto Edwin Luisi, lutandocom uma caracterização inconcebí-vel (a peruca do guerrilheiro preju-dica a composição do ator), nãoacrescenta muito ao seu frágil per-sonagem. Camilo Bevilácqua tam-bém tem contra sua atuação a ine-xistência dramática do mendigomudo. Chico Tenreiro carrega nacaricatura. Jayme Periard sucumbenuma atuação sem qualquer consis-tència. Ivan de Almeida faz tentati-vas mal sucedidas de incorporarseus personagens. Edgar Amorimse mostra correto. Rogério Fróesmarca pelo excesso os seus papéis, eDébora Duarte se apaga em inter-venções quase episódicas.¦ O Evangelho de Tomás e a versãode Tadeu — Teatro dos Quatro, 4aa sáb., às 21 h, e dom. às I9h. Edwin Luisi e Othon Bustos estilo em O evangelho de Tomás e a versão de Tadeu

$£] BAMERINDUS

FULANINHA E DONA COISA

ARACYBALABANIAN

LOUISECARDOSO

PAULO CÉSARGRANDE

PARTICIPAÇAOESPECIAL

DIREÇÃO: MARCO NANINI • TEXTO: NOEMI MARINHOTEATRO TEREZA RACHEL'

RUA SIQUEIRA CAMPOS. 143 ¦ SOBRELOJA ¦ TEL: 235-1113DE QUINTA A SÁBADO 21H - DOMINGO 19H

l'l(l:<,C) POPULAR. ESTUDANTES 1: MÚSICOS PAGAM MI;IA ENTRADA.ap°.O;

jB

I REAPRESENTAÇAO

OUVIA BYINGTON

A lado de Edgard Duvivier (sax) e

Maurício Carrilho (violão) a cantora

promete muitas surpresas, ultrapas-

sando os limites de estilos com

um repertório variada

HOJE 22 H fàs/ttoÒAair/noppinocmont ecuuuça^j^

SUA SEXTA CHEIA DE MÚSICA

NANA CAYMMI

CELLO ENSEMBLE

GILSON PERANZETTA

SEXTA FEIRA - 22/10 - 19:30SALA CECÍLIA MEIRELES

MMmifUIMKtDL

EL MARIACHI — De Robort Rodriguez. ComCarlos Gallardo, Consuelo Gomez, Jaime de Ho-yos e Peter Marquardt. Cândido Mendes (RuaJoana Angélica, 63 — 267-7295): 16h, 17h30,19h, 20h30, 22h. (14 anos).

Numa pequena cidade na froteira do México, ummariochi (seresteiro mexicano) solitário chegajunto com um assassino profissional. O mariochise apaixona pela dona do um bar, que lhe dáhospedagem depois de confundi-lo com o assas-sino profissional. Ele acaba envolvido no sub-mundo violento do crime. EUA/1991.

VENCER OU MORRER (Nowhere to run). deRobert Harmon. Com Jean-Claude Van Damme,Rosanna Arquette e Kieran Culkin. Niterói Shop-ping-2 (Rua da Conceição, 188/324 — 717-9655): 15h30. 17h20. 19h10, 21 h. (12 anos).

Sam foge do ônibus da prisão e precisa se escon-der, conhece Clydie que necessita de apóio naluta contra corruptos corretores do terra Ele seesconde em sua fazenda e juntos combatem astáticas imobiliárias. EUA/1992.

?INVASÃO DE PRIVACIDADE (Sliver). de Phil-

lip Noyce. Com Sharon Stone, William Baldwin,Tom Berengor, Martin Landau e Polly Walker.Star São Gonça/o (Rua Dr Nilo Peçanha. 56/70— 713-4048): 17h, 19h. 21 h Niterói Shopping-1(Rua da Conceição, 188/324 — 717-9655): 16h,17h, 19h. 21 h. (14 anos).

O CEMITÉRIO MALDITO II (Pet sematary two).de Mary Lambert. Com Edward Furlong, AnthonyEdwards. Clancy Brown e Darlanne Fluegol Cis-ne (Av. Geremório Dantas, 1.207 — 392-2860):16h, 19h30. (14 anos).

TODAS AS MANHAS DO MUNDO (Tous iesmatins du monde), de Alain Corneau. Com Gé-rard Depardieu, Anne Brochet e Jean Pierre Ma-rielle. Cinec/ube Laura Alvim (Av. Vieira Souto,176- 267-1647): 17h. 19h, 21 h. Sáb. e dom, apartir do 15h. (12 anos).

MOONWALKER (Moonwalker). de Jerry Kramere Colin Chilvers. Com Michael Jackson, SeanLennon, Kellie Parker e Brandon Adams. Art-Fas-hion Ma/1-3 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 15H10. Art-Casashopping 3 (Av. Alvora-

- da, Via 11. 2 150 — 325-0746), Art-Madureira 1(Shopping Center de Madureira — 390-1827):15M30, 17h20, 19h10. 21h. Art-Plaza 1 (Rua XVde Novembro, 8 — 718-6769): 15h20, 17h10.(Livre).

UM DIA, UM GATO (Az prijde kocour). deVojtech Jasny. Com Vlastimil Brodsky, Jin Sovak,Jan Werich e Emilie Vasaryova. Estação Museuda República (Rua do Catete, 153 — 245 5477):16h. (Livre).

PRÍNCIPE DAS MULHERES (Boomerang).de Reginald Hudlin. Com Eddie Murphy. RobinGivens, Halle Berry e David Alan Grier Cisne (Av.Geremário Dantas, 1.207 — 392-2860): 17h30,21 h. (Livre).

EXTRAA VIAGEM DA ESPERANÇA (Fteise der hoft-nung). de Xavier Kollei. Com Necmettin Cobano-glu, Nui Surer. Emin Sivas e Yaman Okuy CentroCultural Banco do Brasil (Rua 1-' de Março, 06 —216-0237): 16h30, 18h30. (Livre)

A desesperada luta pela sobrevivência de umafamília, que deixa a aldeia nas montanhas daTurquia em direção á rica Suíça Oscar de melhorfilme estrangeiro e Leopatdo de bronze no Festi-vai de Locarno. Suíça/1990

d MOSTRACINEMA NA UNIVERSIDADE — Um por dia

As 12h30: A maldição de Sanpaku (Brasileiro).de José Joflily Com Patrícia Piltar. Felipe Camar-go. Rogéria e Roberto Bomtempo Hoje. na Fa-culdade Cândido Mendes. Rua Joana Angélica,63 (267 -7295) (12 anos)

Thriller. Contrabandista de pedras preciosas resolui ilnr n tinlp^ nn rhnfn dn Quadrilha e põe emrisco sua vida, a da namorada e a de um -Produção de 1991

IMAGENS EM MOVIMENTO: FILMES DEFOTÓGRAFOS — As 19h: Programa I: Tendón-cias surrealistas. As 21 h: Programa II. Visões daAmérica. Hoje, no Teatro da UFF. Rua Miguel deFrias, 9 (71 7-8080). Entrada franca.

RESTAUHANTEA, POLONESA

CRÍTICA H TEATR0/'0 evangelho de Tomás e a versão de Tadeu'/?

? regular ? ? bom ? * * otimo * * * * excelente? Altoraçõos de última hora na programação publicada nestaseção sào de rosponsabilidado dos organizadores dos eventos.

CINEMA

I ESTRÉIA? ? ?

UM LUGAR NO MUNDO (Un lugar en el rnun-do), de Adolfo Aristarain. Com Jose Sacristan,Federico Luppi, Leonor Benedetto e Cecília Roth.Estação Cinema• 1 (Av Prado Júnior, 281 —541 -2189): 151110, 17h20. 19h30, 21h40. Largodo Machado 2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 14h30, 16h50, 19h10. 21M30. Art-Fas-hion Mall 1 (Estrada da Gávea, 899 — 322-.1258)- 17h30, 19h50, 22h10. Bruni-Tijuca (Rua~-C©Rde de,-Bonfim- 370 — 254-8975): 14h30.16h40. 18h50. 21 Iv (Livre).

Ernesto regressa ao povoado de São Luís pararelembrar os tempos de infância Reencontra suaantiga paixão e também um novo motivo paraseguir sua vida: a luta de uma cooperativa ruralcontra os poderosos grupos econômicos locais.Aigentina/1992

UM HOMEM A BEIRA DE UM ATAQUE DENERVOS - (Folksl). du Ted Kotcheff Com TomSelleck. Don Ameche, Anne Jackson e ChristineEbersole Palãcio-2 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541) 13h30. 15h30. 17h30. 19h30. 21h30.Barra-1 (Av das Américas, 4 666 — 325-6487),América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 2644246) 15h30. 17M30, 19h30. 21h30 Art-Mcier(Rua Silva Rabelo. 20 - 249-4544), icarai (Praiade Icarai. 161 717 0120), Madureira-1 (RuaDagniar da Fonseca, 54 - 450 1338) 15h, 17h,19h, 21 h. (Livre)

Jon é um decente corretor de fundos que vive empaz com sua esposa em Chicago Numa tranqüilanoite, ele recebe um telefonema do hospital ondesua mãe, que ele não vê a oito anos. está interna-da. O reencontro com sua família provoca mu-danças em sua vida. EUA/1992.

I CONTINUAÇÃO? ? ?

SINTONIA DE AMOR (Sleepless in Seattlc), deNora Ephrom Com Tom Hanks, Meg Ryan, RitaWilson e Bill Nelson. Estação Paissandu (RuaSenador Vergueiro. 35 — 265-4653): 15h30.17M30, 19h30, 21 h30 Art-Copacabana (Av. Co-pacabana. 759 — 235-4895), Star Ipanema (RuaVisconde de Pirajá, 371 — 521 -4690): 14h, 16h,18h. 20h, 22h Art-Fashion Mall 2 (Estrada da

Gávea, 899 - 322-1258): 16h. 18h, 20h, 22h.Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150— w25-0746): 17h, 19h. 21 h. Art-Tijuca (RuaConde de Bonfim, 406 — 254-9578). Art-Plaza 2(Rua XV de Novembro, 8 — 718-6769), Windsor(Rua Coronel Moreira César, 26 — 717-6289):15h, 17h, 19h, 21 h (Livre).

Annie é uma repórter que se vê obcecada com aidéia de conhecer o sujeito que acabara de fazeruma declaração de amor à falecida esposa pelorádio. Depois disso suas vidas nunca mais serãoas mesmas. EUA/1993.

MUITO BARULHO POR NADA (Much adoahout nothing). de Kenneth Branagh. Com Ken-neth Branagh, Emma Thompson, Denzel Was-hington e Keanu Reeves. Copacabana (Av. Copa-cabana, 801 — 255-0953): 16h. 18h. 20h, 22h.Sáb. e dom, a pavtir de 14h. Estação Botafogo/Sa/a-1 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 537-1112): 15h20, 17h30, 19h40. 21h50. Art-Fas-hion Mall 3 (Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): 17h50, 20h. 22h10. (Livre).

A história de amor de três militares da armada deDom Pedro, príncipe de Aragão: Cláudio, Hero eBenedick Adaptado da comédia de William Sha-kespeare. Inglaterra/1993.

A GRANDE FAMlLIA (The snapper). de StephenFrears. Com Tina Kellegher, Colm Meaney, RuthMcCabe e Colm 0'Byrne. Estação Bota/ogo/Sa-ia-2 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 537-1112):15h30, 17h30. Art-Fashion Mall 4: 16h30,18h20. 20h10, 22h. (12 anos).

Sharon, 20 anos. filha de típica família irlandesa,descobre que está grávida. A medida em que ofeto cresce, toda a família passa por um profundoprocesso de descoberta do amor. Inglaterra/1993.

SEDUÇÃO (Belle Êpoque), de Fernando Trueba.Com Fernado Fernan Gomez, Ariadna Gil e Mari-bel Verdu. Novo Jóia (Av. Copacabana, 680):15h. 17h, 19h, 21 h. (14 anos).

Um jovem espanhol, desertor do exército, é acolhi-do na casa de um pintor e é envolvido por suasquatro filhas. Espanha/1992.

COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE — De Al-fonso Arau. Com Marco Leonardi, Lumi Cavazos,Regina Torre e Yareli Arizmendi. Roxy-3 (Av.Copacabana. 945 — 236-6245): 16h. 18h, 20h,22h. Barra-2 (Av. das Américas. 4.666 — 325-6487): 15h30. 17h30. 19h30. 21h30 Tijuca-2(Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246): 15h,17h, 19h, 21 h. (12 anos).

Durante a revolução mexicana, casal apaixonado éobrigado a se separar por conta da tradição queimpede o casamento da filha mais nova, que deveceder seu amor à irmã mais velha México/1992.

GOVERNO DO ESTADO DO KIO DE JANEIROSECRETARIA DF. ESTADO DF. CULTURA DO RIO DE JANEIRO

F UNA RJ - SALA CECÍLIA MEIRELES

ALADDIN — De John Musker e Ron Clements.América (Rua Conde de Bonfim, 334 — 264-4246): 13h50. Star São Gonçalo (Rua Dr. NiloPeçanha. 56/70 — 713-4048): 15h20. Art-Ca-sashopping 1 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150 —325-0746): 15h30, 17h20 (dublado) e 19h10.21 h (legendado). (Livre).

Versão original do clássico de Mil e Uma Noites,uma das maiores fábulas de todos os tempos.Produção de Walt Disney. EUA/1992.

? ?O FUGITIVO — De Andrew Davis. Com Herrison

Ford, Tommy Lee Jones, Joe Pantoliano e An-dreas Katsulas. Roxy-1 (Av. Copacabana, 945 —236-6245), São luiz-1 (Rua do Catete, 307 —285-2296), Leblon-I (Av. Ataulfo do Paiva, 391Odeun (Praça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835),Via Parque-2 (Av. Alvorada, 3.000), Carioca (RuaConde de Bonfim, 338 — 228-8178), NorteShopping-1 (Av. Suburbana, 5 474 — 592-9430), ilha Plaza-1 (Av. Maestro Paulo e Silva,400/158), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666), Madureira-2 (Rua Dagmarda Fonseca, 54

450-1338), Center (Rua Coronel Moreira Cé-sar, 265 — 711 -6909), Niterói (Rua Visconde doRio Branco, 375 — 719-9322): 14h, 16h20,18h40, 21 h. Via Parque-4 (Av. Alvorada, 3.000):14h10, 16h30. 18h50, 21h10. Úpera-1 (Praia deBotafogo. 340 — 552-4945): 16h50, 19h10,21h30. Campo Grande (Rua Campo Grande, 880

394-4452): 14h30. 16h40. 18h50, 21 h. (12anos)

O Dr Kimble, retornando para casa após umacirurgia, surpreende um invasor em sua residèn-cia. Momentos depois encontra sua esposa feridaque acaba morrendo em seus braços. Ele é acusa-do de assassinato e inicia, então, a busca doverdadeiro assassino de sua mulher. EUA/1992.

A FIRMA (The firm). de Sydney Pollack. ComTom Cruise, Jeanne Tripplehorn, Gene Hackmane Hal Holbrook. Condor Copacabana (Rua Fi-gueiredo Magalhães, 286 — 255-2610), Largodo Machado 1 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 13h20, 16h, 18h40, 21h20. Metro Boa-vista (Rua do Passeio, 62 — 240-1291): 13h,15h40, 18h20, 21 h. Barra-3 (Av. das Américas,4 666 — 325-6487): 15h15, 18h, 20h45. Le-blon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048):15h45, 18h30, 21 h15. (14 anos).

Mitch, um advogado recém-formado, é convidadopara trabalhar num rico escritório em Memphis. Oque parecia uma oportunidade de ouro poderiacustar-lhe a vida. Sem opção, ele decide seguir alei, apesar da pressão da firma e do FBI induzin-do-o a infringi-la. EUA/1993.

O PIANO (The piano), de Jane Campion. ComHolly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill, Anna Pa-quin e Kerry Walker. Ricamar (Av. Copacabana.360 — 255-4491): 16h40, 18h50, 21 h. EstaçãoBotafogo/Sa/a-3 (Rua Voluntários da Pátria, 88— 537-1112): 15h, 1 7h10, 19h20, 21h30. (14anos).

Ada não fala desde os seis anos de idade. No vigorde seus 20 anos vai realizar um casamento arran-jado com um homem que nunca viu. Em plenoanos de 1870 parte da Inglaterra para a NovaZelândia, onde aporta na solitária praia com afilha, caixas e o precioso piano. Inglaterra/1992.

?TINA (Whafs love got to do with it). de Brian

Gibson. Com Angela Basset, Laurence Fishburne,„Van«ssa Bell Calloway e Jenifer Lowis. Via-Par-

que-1 (Av. Alvorada, 3.000): 15h, 17h10, 19h20,21 h30. (14 anos).

O filme reconstitui a vida e a carreira da cantoraTina Turnor. Baseado no livro /, Tina. de TinaTurner e Kurt Loder.

A GRANDE MELANCIA (II grande cocomero).de Francesca Archibugi. Com Sérgio Castellitto,Alessia Fugardi e Anna Galiena. Star-Copacabana(Rua Barata Ribeiro, 502/C — 256-4588), Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicente, 52 — 274-4532): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Art-Plaza-1(Rua XV de Novembro, 8 — 718-6769): 19h,21 h. Club Cinema-1 (Rua Coronel Moreira César,211/153): 15h, 17h, 19h, 21h. (12 anos).

A jovem Valentina, 13 anos, sofre um ataque epilé-tico e é socorrida por um médico. A partir deentão, os dois desenvolvem uma grande amizadee acabam por descobrir a si próprios. Itália/1992.

A CARNE (La carne), de Marco Ferreri. ComSérgio Castollitto e Francesca Dellera. Belas-Ar-tes Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 15h,16h40, 18h20, 20h. (18 anos).

Narra o envolvimento de Paulo e Francesca quenada tem em comum, a não ser o prazer pelo sexo,mesmo assim visto por cada um à sua maneira.Itália/1991.

TOP GANG 2 - A MISSÃO (Hot sliotsl 2). deJim Abrahams. Com Charlie Sheen, Lloyd Brid-ges. Valeria Golino e Richard Grenna. Roxy-2(Av. Copacabana, 945 — 236-6245), São Luiz 2(Rua do Catete, 307 — 285-2296), Norte Shop-ping 2 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430):16h, 17h50, 19h40, 21f)30. Via Parque-3 (Av.Alvorada, 3.000): 14h10, 16h, 17h50, 19h40,21h30. Paiácio-1 (Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 13h40, 15h30, 17h20. 19h10. 21 h. Tiju-ca-1 (Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246),

ilha Plaza 2 (Av. Maestro Paulo e Silva, 400/158), Madureira 3 (Rua João Vicente. 15 —369-7732), Centra! (Rua Visconde do Rio Bran-co. 455 — 717-0367): 15h50, 17h40, 19h30,21 h20. (Livre).

O presidente dos Estados Unidos ordena uma mis-são de resgate aos soldados americanos mantidoscomo reféns no Iraque. Porém, a missão de resga-te cai numa cilada e são também presos comoreféns. Uma nova missão é então ordenada EUA/1992.

A ACOMPANHANTE (LAccompagnatrice), deClaude Miller. Com Richard Bohringer, Elena Sa-fonova e Romane Bohringer. Belas-Artes Catete(Rua do Catete, 228 — 205-7194): 14li30,16h30, 18h30, 20h30. (14 anos)

Durante a ocupação nazista de Paris, pianista, de©íigem-bumddeHormi^so-acompaniuirite de uniucantora lírica já célebre, bem casada Seu envolvi-mento com o casal irá lhe trazer alguns transtor-nos. França/1992.

OPERAÇÃO KICKBOX 2 - VENCER OU VEN-CER (Best oi the best II). de Robert Radler. ComEric Roberts, Philip Rhee e Christopher Penn.Art-Madureira 2 (Shopping Center de Madureira— 390-1827): I5h, 17h, 19h. 21 h. (14 anos).

Travis decide lutar contra Brakus, considerado in-vencível. Despreparado, ele é massacrado e mor-to. Revoltados seus amigos preparam-se para omaior desafio de suas vidas. EUA/1992.

OS AMANTES DE PONT NEUF (Los amants duPont Neuf), de Leos Carax. Com Juliette Bino-che, Denis Lavant e Klaus-Michael Gruber. Esta-ção Museu da República (Rua do Catete, 153 —245-5477): 20h. (14 anos).

História de dois jovens que passam a viver comomendigos numa das tradicionais pontes do Sena.França/1991.

? ? ?VEM DANÇAR COMIGO (Strictly ballroom). de

Baz Luhrmann. Com Paul Mercúrio, Tara Morice,Bill Hunter e Barry Otto. Estação Museu da Re-pública (Rua do Catete, 153 — 245 5477) 18h.(Livre).

Bailarino desafia as regras da companhia criandouma coreografia própria, mas sua ousadia podecustar-lhe o fim do sonho de conquistar um pré-mio e até o fim da carreira. Austrália/1992.

? ?URGA —UMA PAIXÃO NO FIM DO MUNDO(Urga). de Nikita Mikalkhov. Com Baderna Ba-yaertu, Vladimir Gostukhi e Larissa Kusnetsova.Cine Arte-UFF (Rua Miguel de Frias, 9-717-8080): 16h50, 19h, 21 h10 (12 anos).

Jovem mongol, que vive isolado no meio da este-pe, faz amizade com um russo, cujo caminhãosofre um acidente nas imediações. CEI/1991.

VÍDEOCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —

As 12h30,18h30: Vinícius de Moraes: meu tempoé quando. Às 15h, 19h30: Orfeu do carnaval.Hoje, no CCBB. Rua 1" de Março, 66 Entradafranca com distribuição de senhas 30 minutosantes da sessão.

CLARA EM VlDEO — As 17h. 18h30 Entrevistacom. Clara Nunes^no Japão, e vários c/ips grava-dos para Tv. Hoje, no Museu da Imagem e doSom. Praça Rui Barbosa, 1 (Praça XV) (262-0309). Entrada franca.

OPERAS FAMOSAS - - As 18h30 Rigoletto. deVerdi. Hoje, no Auditório Murilo Miranda/IBAC.Av. Rio Branco, 179/8" andar (220 0400) Entrada franca.

VAMOS FALAR DE CINEMA NA UNIVERSI-DADE — Um por dia. Às 12h30: A maldição doSanpaku. José Joffily. Hoje. no Centro CulturalCândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63 (267-7098). Até 22 de outubro Entrada franca

VlDEO-CINE — A partir de 20h: A família, deEttore Scola. Hoje, no Centro Cultural PaschoalCarlos Magno/Sala Raul Seixas. Campo de SaoBento — Icarai. Entrada franca.

RÁDIO

OPUS % FM 90.3MHz20 horas - Reprodução digital (CDs e DA Ts): Suiteinstrumental da ópera Amadis. de Jean BaptisteLully (Collegium Aureum - AAD 22 45); Suitepara violoncelo e orquestra, op 16. de Saint-Saens (Walevska, ON Monte Cario, Inbal AAD -17:34); Sonata em lã menor. K310, de Mozart(Eliane Rodrigues - DDD 15:45); Sinfonia n" 5Di Tre Re. de Honegger (OR Bávara. DutnitDDD - 21:54). Brouillards. Feuilles mortas e LaPuerta dei vino - n"s 1 a 3 do Seyundo Volume dePrelúdios, de Debussy (Barbosa DDD 10 00);Suite Don Quixotte. em Sol maior, de Telemann(ASMF, Marriner - ADD - 14 55): Prelúdio. Ana eFinal, de César Franck (Michele Boegner AAD25.05); Sinfonia n° 4. em té menor, op 120. deSchumann (Fil. Berlim. Furtwangler - ADD -30 50); Concerto de Brandenburgo n" 1. em Fãmaior, de Bach (Leppard ADD - 20 27), Balletda Ópera Othello, de Rossini (ON Monte Cario,Almeida - AAD - 1 9:30), Concierto de Aranjucz.para violão e orquestra, de Rodrigo (Julian Bitíam- ADD - 21:23).

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JORNAL DO BRASIL B/ROTEIRO quinta-fcini, 21 '10/93 5

I ? Alterações de última hora na programação publicada nestaseçflo sflo do responsabilidade dos organizadores dos eventos.

TEATROZERLINA — Texto do Hermann Broch. Direção deJoão Perry. Com Eunice Mufioz, Carlos Pimenta eoutros. Teatro Nétson Rodrigues, Av. Chile, 230(262-0942). De 5» a dom., às 21 h. CRS 800. Até24 de outubro.

EM NOME DO DESEJO — De João SilvérioTrevisan. Direção de Antonio Cadengue. Com aCia. de Teatro Serafim, de Recife. Teatro Dulcina,Rua alcindo Guanabara, 17 (240-4879). 4a, 5a,6a e dom., às 19h. Sáb.. às 21 h. CRS 400. Des-conto de 50% para estudantes. Duração: 1h30.Até 7 de novembro.

Ò LIVRO DE JÓ — Adaptação de Clara Góes.Direção de Moacyr Góes. Com Leon Góes eFloriano Peixoto. Teatro Glória, Rua do Russel,632 (245-5527). De 5» a sáb., às 21 h. Dom., às20h. CRS 500 (5», 6- e dom ), CRS 700 (sáb.).

O EVANGELHO DE TOMAS & VERSÃO DETADEU — De João Uchôa Cavalcanti Neto.Direção de Gracindo Jr. Com Othon Bastos, Dé-bora Duarte e outros. Teatro dos Quatro, Rua' Marquês de São Vicente, 52/2° (274-9895). De4-1 a sáb., às 21 h e dom., às 20h. CRS 600 (4a),CRS 800 (5" e 6°) e CRS 1.000 (sáb. e dom ).Duração: 1h40.

ZUMBI — Adaptação do texto de Augusto Boal,Edu Lobo e Guarnieri. Direção de Bernardo Bel-ford. Com Com Ruth de Souza e outros. EspaçoIII, do Teatro Villa-Lobos. Av. Princesa Isabel,440 (275-6695). De 5" a sáb., às 21 h e dom., às20H30. CRS 400. Duração: 1h40. Hoje, quemlevar um quilo de alimento não perecível teráentrada franca.

1999 — Texto e direção de Márcio Vianna. ComCarla Marins, Cláudia Mele e Centro de Exercíciode Utopias. Teatro Gláucio G/7, Praça CardealArcoverde, s/n° (237-7003). 4a e dom., às21 h30; 6a e sáb., às 22h30. CRS 300 (4a) e CRS600 (6a e sáb ).

AS PRIMlCIAS — De Dias Gomes. Com Bem-vindo Sequeira, Bete Mendes e outros. TeatroJoão Caetano, Praça Tiradentes, s/n° (221 -1223). De 4a a sáb., às 21 h e dom., às 19h. CRS400 (4a), CRS 600 (5° e 6») e CRS 800 (sáb. edom.). Desconto de 50% para estudantes e maio-res de 60 anos. Preços promocionais para grupopelo tel. 259-4726. Ingressos a domicílio pelo tel.221-0515. Duração: 1h20.

BRASIL, MOSTRA A TUA CRÔNICA — Crôni-cas, poesias e músicas de Fernando Sabino, Car-los Eduardo Novaes e Sérgio Cabral. Com Ales-sandra Oliveira, Ricardo Pavão e outros. Casa doTá Na Rua, Rua da Lapa, 35 (221 -5243). De 5a asáb., às 21h30; dom., às 20h30. CRS 300. Estu-dantes com carteira da UNE e da UBES pagammeia.

AMANTES CONFIDENCIAIS — De Jean Clau-de Carrière. Direção de Gilberto Gawronski. ComCissa Guimarães e Rogério Fabiano. Teatro Glau-ce Rocha, Av. Rio Branco, 179 (220-0259). De4" a 6a, às 19h; sáb., às 21 h e dom., às 20h. CRS400 (4a) e CRS 500 (5« a dom.). Duração: 1h15.Até 31 de outubro.

O FUTURO DURA MUITO TEMPO — Baseadono livro de Louis Althusser. Direção de MárcioVianna. Com Rubens Corrêa e Vanda Lacerda.Teatro Gláucio G/V, Praça Cardeal Arcoverde, s/n°(237-7003). 5", ás 21h30: 6a e sáb., às 20h edom., às 19h. CRS 600. Duração: 1h40. O espetá-culo começa rigorosamente no horário e não serápermitida a entrada após o seu início.

FOI BOM, MEU BEM7 — De Luis Alberto deAbreu. Direção de Miguel Ângelo Filiage. ComTânia Loureiro, Carlos Seidl e outros. Teatro Prin-cesa Isabel, Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346).5a e 6a, às 21 h: sáb., ás 20h e 22h e dom., ás18h30 e 21 h. CRS 500 (5a e dom.) e CRS 600 (6ae sáb.). Desconto de 50% no estacionamentoRioPark, mediante apresentação do ingresso.

CÂNDIDO OU O OTIMISMO — De Voltaire.Adaptação e direção de Luiz Arthur Nunes. Com

X BIENAL DE

MÚSICA BRASILEIRA

CONTEMPORÂNEA

PALÁCIO GUSTAVO CAPANEMA — AUDITÓRIOQuinta-feira, 21 de outubro de 1993 —17h

MÚSICA DE CÂMARA

Heitor AlimondaBrenno BlauthEli-Eri Mourallza NogueiraRoseane YampolschiArthur KampelaKilza Setti

Maria Helena RosasFernandes

Intenções (Fantasia e Coda)Trio SonatinaIn somnisOde aos jamais iluminadosCiclosLayers for a transparent orgasmOre ru namandu ete tenondegua(Preces Mbya-Guarani)

Brasil 92

ENTRADA FRANCA

TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO-QtHflfeufaira. 21 de outubro de 1993 — 21 h

GRUPO DE PERCUSSÃO DO INSTITUTODE ARTES DAUNESPregente: John Boudler

Almeida Prado

Edson ZampronhaEdmundo Villani CortesMiguel Praguer CoelhoEdson GianesiDalga Larrondo

Lettre de Jerusalemsoprano: Martha HerrToccata N° 2RaízesRitmosEstudo N° 1Em — Forma

ENTRADA FRANCA(Ingressos gratuitos na bilheteria)

Promoção: Ministério da CulturaFundo Nacional de CulturaFUNARTE/lbac

Apoio: Prefeitura da Cidade do Rio de JaneiroSecretaria Municipal de Cultura

Francisco de Figueiredo, Eliane Costa e outros.Teatro I. do Centro Cultural do Brasil. Rua Primei-ro de Março, 66 (216-0237). 4a e dom., às 19h;de 5a a sáb., às 21 h. CRS 300. Duração: 1 h30. Até24 de outubro.

FULANINHA E DONA COISA — De NoemiMarinho. Direção de Marco Nanini. Com AracyBalabanian, Louise Cardoso e Paulo César Gran-de. Teatro Tereza Rachel. Rua Siqueira Campos,143/sl. (235-1113). De 5a a sáb., às 21h e dom.,ás 19h. CRS 600 (5a e 6a), CRS 800 (sáb.) e CRS700 (dom.). Jovens até 18 anos têm desconto de20% às 6"s. Ingressos a domicilio pelo tel. 221-0515. Duração: 1 h30. Até 31 de outubro.

QUERIDO MUNDO — De Miguel Falabella eMaria Carmem Barbosa. Direção de Miguel Fala-bella. Com Joana Fomm e Otávio Augusto. TeatroVannucci. Rua Marquês de São Vicente, 52/3°(274-7246). 5" e 6a, às 21 h; sáb., às 20h e 22h edom., às 19h30. CRS 800 (5a e 6a) e CRS 900(sáb. e dom.). Ingressos a domicilio pelo tel.221-0515. Duração: 1h40.

O CORTIÇO/1» PARTE — De Aluisio Azevedo.Direção e adaptação de Sérgio Britto. Com Toni-CO Pereira, Edyr de Castro e outros. Teatro Delfim.Rua Humaitá, 275 (286-1497). 5a, às 21h. CRS500. Duração: 1 h45 Quem assistir aos dois espe-táculos na mesma semana terá um desconto de25% na compra dos dois ingressos.

MIMI, UMA ADORÁVEL DOIDIVANAS — DeCamilo Attila. Direção de Odávlas Petti. ComElizabeth Savalla, Renata Fronzi e outros. TeatroClara Nunes. Rua Marquês de São Vicente, 52/3°(274-9696). De 4a a sáb., ás 21 h; dom., às 19h.CRS 600 (4a a 6a) e CRS 700 (sáb., dom, feriado evéspera de feriado). Menores de 22 anos têmdesconto de 50%. Ingressos a domicilio pelo tel.221-0515. Duração: 1h30.

CHARITY, MEU AMOR — Tradução de FlávioMarinho. Direção de Gene Foote e André Valli.Com Márcia Albuquerque, Sidney Magal e ou-tros. Teatro Ginástico. Rua Graça Aranha, 187(220-8394). De 4a a 6a, às 19h: sáb., às 21 h edom., às 20h. CRS 650 (4a); CRS 800 (5a e 6a),CRS 1.000 (sáb.) e CRS 800 (dom.). Ingressos adomicilio pelo tel. 221-0515. Duração: 2h.

ALEM DA VIDA — Direção de Augusto CésarVanucci. Com Felipe Carone, Renato Prieto eoutros. Teatro Galeria. Rua Senador Vergueiro, 93(225-8846). De 5a a sáb., às 21 h: dom., às 19h.CRS 350 (5a) e CRS 400 (6a a dom.). Duração:1 h10.

BANANA SPLIT — Roteiro de Sandro Cardoso.Direção de Desmar e Paula Horta. Com VitorHugo, Carolina Dieckman e outros. Teatro Va-nucci, Rua Marquês de São Vicente. 52/3'' (274-7246). 5a, às 17h e 6". às 18h. CRS 400. Duração:1 h15.

ENTRE AMIGAS — De Maria Duda. Direção deCecil Thiré. Com Regina Restelli, Clara Garcia eoutras. Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos,143 (235-5348). De 4a a sáb.. às 21h e dom., às19h. CRS 800 (4a), CRS 900 (5a e dom.) e CRS1.000 (6" e sáb.). Duração: 1 h30.

VIAGEM A FORLI — Texto e direção de MauroRasi. Com Nathalia Timberg, Daniel Dantas, An-tònio Petrin. Teatro Copacabana. Av.N.Sra. Co-pacabana, 313. Reservas pelo tel. 257-0881. 5-',vesperal às 17h; de 4a a 6", às 21 h; sáb., às 21 h edom., às 19h. Temporada popular: CRS 400. Du-ração: 2h. Até 31 de outubro.

COMO ENCHER UM BIQUÍNI SELVAGEM —Texto e direção de Miguel Falabella. Com CláudiaGimenez. Teatro Casa Grande, Av. Afrànio deMelo Franco, 290 (239-4046). 5a, às 21 h30; 6a esáb.. às 22h e dom., às 21 h. CRS 800 (5a), CRS1.000 (6a e dom.) e CRS 1.200 (sáb., feriado evéspera de feriado). Ingressos a domicilio pelo tel.221-0515. O espetáculo começa rigorosamenteno horário e não será permitida a entrada após oseu inicio. Duração: 1h30.

QUANDO AS MAQUINAS PARAM — De Plinio Marcos. Direção de Guilherme Corrêa. ComSimone Carvalho e Hamilton Ricardo. TeatroPrincesa Isabel. Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346). De 2» a 4a, às 21 h e 5a. às 17H30. Chácortesia ás 5 's. CRS 300. Até 4 de novembro.

SHOWELYMAR SANTOS/VIDA DE CIGANO —Participação especial de Nubia Lafaiete. De 2a a6a, às 18h30. Teatro João Caetano, Praça Tira-dentes, s/n° (221 -0305). Cr$ 300. Até 29 deoutubro.

CELSO BLUES BOY — 4a a sab., às 23h. Jazz-mania. Av. Rainha Elizabeth, 769 (227-2447).Couvert CRS 750. e consumação a CRS 350

OLIVIA BYINGTON — 5a. às 22h. Palco CentralFashion Ma/l, 1° piso. Estrada da Gávea, 899(322-0300). Entrada franca.

LUIZ CARLOS VINHAS/NOITES CARIOCAS— De 5a a sáb., às 23h e dom., às 22h. Tocando oAmor. com Neide Gama. 6as, ás 20h30. Couvert aCRS 200,00. Vinícius, Av. Vinícius de Moraes, 39(267-5757). Couvert a CRS 600. (5a e dom.) eCRS 800 (6a e sáb.). Até 31 de outubro.

RAUL MASCARENHAS E Mr. JAZZ — 5a asab., às 22h30 (5a) e 23h30 (6n e sab.). MisturaFina, Av. Borges de Medeiros, 3.207 (266-5844).Couvert, CRS 600. (5a) e CRS 700.(6a e sab.) econsumação a CRS 350.

ROSA PASSOS — 5a a sáb., às 23h. Rio JazzClub, Rua Gustavo Sampaio, s/n°(541 -9046).Couvert a CrS 700. (5a) CRS 800.(6 'e sab.) e consumação a CrS 350. (5a) e CRS 400.(6a e sab.).

FLAVIO VENTURINI — 5a a sab., às 23h Peo-p/e, Av. Bartolomeu Mitre, 370 (294-0547).Couvert a CrS 800. (5a) e CRS 1.000. (6a e sab.) econsumação a CrS 500.

LUlS MELODIA — De 4a a sáb., às 18h30.Café-Concerto Teatro Rival, Rua Álvaro Alvirn, 33(532-4192). CRS 700 (4a, 5a e sáb.) e CRS 800(6"). Ingressos a domicílio pelos tels. 221 -0515.A casa abre às 17h30 com serviço de bar e músicaambiente. Até 23 de outubro.

CLAUDETTE SOARES INTERPRETA VINi-CIUS DE MORAES — De 4a a sáb., às 23h AuBar, Av. Epitácio Pessoa, 864 (259-1041). Cou-vert a CRS 700 (4a e 5a) e CRS 800 (6a e sáb ).Até 30 de outubro. Até 30 de outubro.

>S TELEVISÃO17h O Clube daInfantil

CLÁSSICOX BIENAL DE MÚSICA BRASILEIRA CON-TEMPORANEA — Música de Câmara. 5", às17h. Palácio Gustavo Capanema, Rua da Imprensa, 16. Entrada franca.

X BIENAL DE MÚSICA BRASILEIRA CON-TEMPORÂNEA — Grupo de percusão daUNESP. Regente John Boudler o Carlos Stasi 5a.às 21 h. Teatro Municipal. Praça Marechal Floria-no, s/n" (297-4411 r 121). Entrada franca

MÚSICA ITALIANA NA CHACARA DO CÉU— Com o Duo 14 Cordas. Paulo Sá (bandolim) eMarco de Carvalho (violão). 5a, às 13h30. MuseuChacára do Céu. Rua Murtinho Nobre. 9'J (2248981). CRS 250. Sócios e convidados a CRS 200

INTERFACE CULTURAL — Com o Quarteto deCordas da UFF. 5", as 18h. UNIttIO. Av Pasteur,286 (541 -5047). Entrada tranca.

PROJETO MONTREAL BANK/MÚSICA NAHORA DO ALMOÇO — Com o Solaris Quiniet.Com obras de Scarlatti, Leonard Bernstein e outros. 5a, às 12h30. Paço Imperial. Praça XV. 48Entrada franca.

EducativaTol. (021) 292-00128h10 o Execução do hinonacional8h15 o Telecurso 2" grau8h30 o Ê de manhã. Infor-mativo9h30 O Uma pitada de sor-te10h O Canta conto. Infantilcom Bia Bedran10h30 O Mestre, aquele queaprende11 h O Professor alfabeti-zador11h30 o Alies gute12h O Rede Brasil — tar-de12h30 o Rio noticias12h45 o Nações Unidas. In-formativo da ONU13h o Vestibulando14h o In italiano14h30 o Professor alfabeti-zador15h o Uma pitada de sor-te15h30 O Canta conto. Infantilcom Bia Bedran16h o Som censura. Entre-vistas e debates18h30 O Sois e meia. Infor-mativo nacional19h O Um salto para o fu-turo/Educaçõo ar-tistica20h o Minessóries inter-nacionais. Hoje: Via-

gens.lsrael — Parte II20h20 o Jornal visual. Noti-ciário dirigido a deli-cientes auditivos20h25 O Jornal do Congros-so20h30 O Horário político/PFL21h30 O Rodo Brasil — noi-to22h O Jornal do amanhãJornalístico com do-bates23h30 O A arte de ler. deba-tes e lançamentos.0h30 O Vídeo noticias In-formativo nacionalem videotexto6h o Encerramento

ífDANÇA

CIA NÓS DA DANÇA/ESTUDO N" 10 5" asáb., às 21h30. Dom., às 20h. Teatro Ziembinski.Rua Urbano Duarte. 30 (228 3071 ) CRS 650Até 7 de novembro

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DE PORTUGALAPRESENTA

IUH.ICE

MUNOZcom CARLOS PIMENTA

Num venõe de ANTÔNIO 5. RIBEIRO, com a celaberação deJOSÉ RIBQIO DA FONTE, a porKr do troduçào de

SUUNAUUAIDEMQOEM

JORNAL DO BRASIL OP

ÍUJJde HERMANN BROCHCenériM e Figurino* de PEMO CALAPEZDesenho de lui de DANIEL DEL NEGRODireçóo e ettíenaçóo de JOÃO PERRY

TEATRO NELSON RODRIGUESde 21 a 24 de outubro, às 21:00 h

Informações: 262-5483 - Bilheteria: 262-0942Produção-. TEATRO NACIONAL 0. MARIA II - LISBOA

Apoio: PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - SECRETARIA MUNICIPALDE CULTURAC0N1ÜKTQ CULTURAL DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Classificados

Disque (021)580-5522 JB

SOCIEDADE DE CULTURA ARTÍSTICAAPRESENTA

BALLET DU GRAND THÉÂTRE DE GENEVEDIAS: 30 DB OUTUBRO 21H

31 DE OUTUBRO 17HTEATRO MUNICIPAL

programa: KYK PERPICTUUMcoreografia de OHAD NAIIARIN

música dc TRACTOR*S REVENGE eJOHANN STRAUSS

INGRESSOS À VENDATELEVENDAS AMEX:

0(011)203-0066 (entrega à domicílio)INFORMAÇÕES: 285-3926CO-PRODUÇÁO

APOIO

JB HOTLIS I—- IQTMQNmn ukv'"1""ACOIO INSTITUCIONALPRO HEI. VETIA VARIG TEATR031UNICII'AI

COORDENAÇÃO LOCAL? *

a resriouoço» s * *?

Venha dar o seu show na ^

plateia do Fest Valda.^^^^

Classificatorias: 19, 20 e 21 de Outubro nas iojas Side Way. ^

Final: 22 de OutubroCom o show da Banda Bel u

no Circo Voador tjorcaq §)vasp21horas ^

g£§l m£§ a fS —music

.mScS. Zy.rl ^Botatogoj

Oni^JeansÀ tmoçao r*o At

APRESENTAI

OS BONS TEMPOSESTÃO BE VOLTA

úloboTel. (021) 529-28576h30 O Telecurso 2" grau7h O Bom dia Brasil7h30 O Bom dia Rio8h O TV Colosso Infantil12h30 O Globo esporte12h40 o RJ TV13h O Jornal hoje13h30 O Valo n pono ver donovo Ropnso da no-vela Barriga de alu-

guel14h15 O Sessão da tardeFilme: Noiva por cor-respondóncia16h10 O Sessão aventuraHo|e: flaven17h o Radical chic. Gameshow17h30 o Escolinha do pro-?ossor RaimundoHumorístico18h19h

Sonho meu Novelade Marcilio MoraesOlho no olho Nove-la de Antônio CalmonRJ TVJornal nacionalHorário oolitico/

21h30 Renascer Novela deBenedito Ruy Barbo-sa22h30 o Festival primaveraFilme: O exorcista III

Jornal da Globoo Festival de suces-sos Filme. Sob o do-mimo do modo

Manchete(021) 205-0033

animada/O Sessão animadaO Acredito se quiser

DtícJaluçjria InfantilCyborcop. Strio

O Guilherme Tell Sô-rioManchete esporti-vj» 1" tompo No-ticiário

> Edição da tardoGente famoso/Io-cal Jornalístico

o BatoDbca DebatesHelena Novela Re-pnse

criança18h30 O Corpo santo. Nove-la. Reprise19h30 o Gonte famosa/Io-cal. Jornalístico20h o Família Brasil. So-riado20h30 O Horário político/PFL21 h30 o Jornal do Mancho-te. Noticiário22h30 O Gente do oxpros-sõo. Entrevistas comBruna Lombardi. Ho-

je: Stophon Frears23h30 o Momento eoonô-mico. Informativoeconômico23h45 O Jornal da Mancho-to - 2" edição. Noti-ciárioBandeirantesTel. (021) 542-2132

O Bato boca. DebateBandeirantesO Igreja da graça. Re-ligiosoO Realidado rural No-ticiário sobre o cam-

poO Flipper. SeriadoO Dia a dia

0h205h307h

7h308h10h30 o Cozinha maravi-lhosa da Ofôlia10h56 o Vamos falar comDeus Religioso11 h O Flash/Edição damanhã. Entrevistas12h o Acontece12h30 o Esporte total. Noti-ciário esportivo13h15 O Esporte total Rio13h45 O Gonte do Rio En-trevistas e debate14h45 O Rádio TV15h15 O Sílvia PoppovicDebate16h45 O Segredos. Sório17h15 O Supermarket Ga-me show17h45 O Faixa ospocial doosporto18h30 O Agrojornal. Noticiá-rio sobre o campo18h38 O Jornal do Rio Noti-ciário19h15 O Jornal Bandeiran-tes. Noticiário20h O National geogra-phic Documentário20h30 O Horário político/PFL21h30 O Faixa nobre do os-

porto23h15 o Sessão ospecial Fil-mo: Meus horôissompro foram cow-boys

O Jornal da noite No-ticiárioO Flash EntrevistasO Vamos falar comDeus Religioso

1h151 h452h45

CNTTel. (021) 589-0909

O Vinde a Cristo. Reli-gioso

O TV Baixada Noticia-rio sobre a BaixadaFluminenseO Espaço vinde Reli-

giosoO Igreja da graça Re-ligioso

10h30 O Só Rio Variedades11h30 O Sala de visitas En-trevistas4-24*-

6h457h15

7h308h30

7h7h308b9h1510h1512h1512h4513h15

15h17h17h3018h

O Aqui Brasil Jorna-listicoO Agenda. Agenda cul-turalO Sessão desenhoCom Vovó MafaldaO Bom dia & Cia In-fantil com ElianaO Show maravilha.Infantil com Mara

SeriadoO Chiipolin.infantilO Chuvas. Seriado in-fantilO Cinema om casa.Filmo. Ralzos do po-dorO Casa da AngélicaVariedadesO TV animalO Elko VariedadesO Roletrando Veju osua turma

18h30 o Aqui agora. Jorna-listico19h19h4520h3021h3021h4522h3023h3023h451h1h201h50

O TJ Brasil. NoticiúiíüO Aqui agora Jorna-listicoO Horário político/PFLO Programa livre En-trevistas o musicaisO Marielena NovelamexicanaO Documento ospe-ciai DocumentárioO Jornal do SBT — 1"edição NoticiárioO Jô Soares onze emeia EntrevistasO Jornal do SBT Noti-ciárioO Perfil EntrevistasO VT Brasil

TV RioTel. (021) 502-46166h30 O O despertar da féReligioso8h O Desenho show8h30 O Diário da mulher10h30 O Machine man S6-rie11h O Dinossauros Dese-nho11h30 O Sharivan Série12h O Rio em noticiasNoticiário local13h o Chef LancellottiCulinária13h15 O Cine aventura Fil-me A vingança dobandoleiro15h O Supor Vick Série15h30 O Kliptonita Clips16h30 O Carro comandoSérie17h30 O Jake &Série18h30 O Informeciíino19h O Jornal daNoticiário19h45 O Questão do opi-nino19h50 O Record na jogada20h O Goggle five20h30 O Horário político/PFL21h30 O Brasília ao vivo22h O Super tola FilmeUma corrida do lou-

McCaboRio Noti-

Rocord

1\!! meio-dia Noti-ciário12h45 O Mapa da ação Es-

portes de ação13h O Patrulha policialJornalístico14h O Mulheros Varieda-des17h O Cidinha livre Deba-tes18h15 O Manuela Novela19h15 O Era uma vez Serie19h30 O Guadalupe Novela20h30 O Horário político/PFL21h30 O CNT Rio Noticiário21h45 O CNT Jornal22h30 O Clodovil abro o jo-go. Entrevistas23h30 O Quinta máxima Fil-me: O Itomom quenão morreu1h15 O Pontos do mundo.Turismo2h15 O Encontro do pa/eligioso

cosOhh i > 25'* hora Debates1h O Palavra do vida Re-ligiosoMTV

_felr-t8etj-221^2bbl

SBTTel. (021) 580-03136h58 O Palavra Viva

gioso

10h10h3010h4012h

13h13h3016h3016h4018h19h19h1519h4520h3021h3022 h22h3023h

O Clássicos MTVClips do sucessoO Pé da letra ClipstraduzidosO Rádio vitrola Clipb

quentesAerosmithRockstòria & vidoocollection

O CEP MTV Clips pe-didos por cartaO Pix MTVO Pó da letraO Gás total Rock pe-sadop Disk MTV Paradanacional do diaO MTV no ar Jornalis-tico

CEP MTVVídeo

político/HorárioPFLVideosCine MTVClássicos MTVMTV no ar Jornalis-

23h15 Rockblocks Rockalternativo1h Vo! MTV raps

OS FILMESA VINGANÇA DO BANDOLEIROTV Rio - 13h 15S Bangue-bangue. í Rawon rlic mexi-um ) th' Matirizzo Prutlcuux. Com liahcrlllítihliir, I Vilmtt l.iiktwnnr c Mm Lonis.Produção tinierkwmi dc fiS. C <"' IV31 ¦Sujeitos malvados matam outro maiscomportadinlio. O irmão esquentadodeste não perdoa o crime e sai atrás dosculpados. Vingança-pclas-próprias mãosem faroeste é mais velho do que andarpra frente.*RAÍZES DC) PODERSBT — !3hl5BS Polieiu & bandido, tinto ilic home-laml} de Li-sli Lmku (iluiicr. Com Po-uva Booilw. C. Tlionitis llowdl. Paul l.c-Mui. Cmdy Piikcn. Dttvid Caruso. . IcrcOrou c Eiiiil\' Lon^surcth. Pnidut tioamericana lTI'l dc H7. Cor '114 mini.Tira reformado é obrigado a voltar aação para resolver o seqüestro da pró-pria filha. Investiga dali. fuga de Ia. osujeito vai topar com grupo extremistaque premi a superioridade branca. Glat-ler estreia na direção com texto escritopela roteirista Anne Hamilton Phelan.autora de Muram do destino. *NOIVA POR CORRESPONDÊNCIATV Globo — 14h 15ií) Comédia postal. (I utis tt inail ortlcrhridel de Marvin Chomsbx. Com ValericHcnmclli. Ted U as.v, Kenneih Kinnnins,Kuren Morrow e Suin Wanunmkcr. Pro-ilação americana (TV) de H2. Cor 110(1min). Escritor e jornalista (Wass) ente-diado com a vida resolve escrever artigosobre pessoas que se conhecem, namo-ram e casam por correspondência. Ecomeça, ele niesmo, a trocar cartas ro-mãnticas com advogada (Bertinelli). de-tonando série de confusões. Comédia demal entendidos conduzida por diretor deextenso currículo televisivo. *UMA CORRIDA DE LOUCOSTV Rio—22h13 Aventura. (Tlw guiuball rally) deCliuck Bail. Com Michacl Sarazin. Sor-man Burlou, Garv Busey, Raul Juliu eSusan Flanery. Produção americana de76. Cor (107 min). Automóveis dos maisesquisitos c pilotos mais estranhos aindaparticipam de acidentada corrida entreNova Iorque e Lotig Beach. Comédiamaluca algo divertida, quase uma versãoem carne e osso do desenho animado Acorrida nniliu a. * *O EXORC1STA IIITV Globo — 22113(1ES Terror, l Tlie c.xorcist III) de WiUiani

CARLOS lir.LI Dl- Al.Ml IDA

Pclcr Blalty. Com Gcorge C.Scolt. I:dFlundcrs, Bratl Dourif. Jason Millcr, M-cal WHliamstm e Scolt Wilson. Produçãoamericana de 90. Cor (11(1 min). Detcti-ve (Seott) investiga uma série de crimesrelacionados a caso de possessão demo-niaca registrado anos atras. As pistaslevam a serial killer executado na mesmanoite em que se deu o exorcismo do filmeoriginal. Terceira e mais apelativa comi-nuaçào do sucesso dc 73. Dirigido peloautor do livro que serviu de inspiraçaoao filme original! *MEUS HERÓIS SEMPRE FORAM(O W BOYS

I V Bandeirantes — 23li 150 Drama. < l/v heroes Itan' ahxuys ht enctnxlntys i de Sluart Roscnherfi. ComScoii Gleim. Kale ( apsliaw. Bcn John-sou, Tess Harper, Ballhazar Licily e (mryBuscx. Produção americana t/c ')!. Cor11116 min i. Estrela dc rodeios (Glenn) sefere c vai se recuperar na fazenda dafamília, nos cafundós de Oklalioma.após anos lora de casa. Lá. encontra apropriedade abandonada, o pai inlerna-do no asilo, a ex-namor.ula (Capshawlviúva, e a hostilidade da irmã e do eu-ilhadào. *O HOMEM QUL NÃO MORREITV CNT - 23h t(I99 Mistério, t The man who w tntld noidic) de Rtiherl Arkless. Com DorolliyMahme. Keenan IVxnn e Aldo Ray. l'ro-ilação americana de 75. Cor (N3 mineSujeito morre depois de desaparecer comfortuna em dinheiro. As dúvidas quantoá morte do fulano e quanto ao paradeiroda grana, no entanto, persistem. I: quempaga o pato é o pobre de um indigenteque não tem nada a ver com a história.Os liras são muito es/wiiinlios. mas ofilme, não. *SOB O DOMÍNIO DO MEDOTV Globo — lhH Violência. (Slraw doasi de Saiu Pcc-kinpah. Com Dustin llolímaa. SusanGeoiyc. Duxid Warner. Pclcr Vuufihim cT.P. McKenna. Produção iniilcsa de 71.Cor (113 min). Matemático (lloffmanlamericano aluga com a esposa (Georgeicasa em sossegada vila tio interior daInglaterra. La o casal é hostilizado peloshabitantes. Especialmente por quatrooperários locais, cuja truculência acabacom a tranqüilidade do lugar. Obra-pn-ma da violência gráfica e viceral desen-volvida pelo responsável por Meti ódioserá sua herança. -Ar * +

Cotações: • ruim ? regular ? * bom * * ? ótimo ? ? ? ? excelente

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6 o quinta-feira, 21/10/93

À versátil Martha HerrEla é

uma espéciede musa doscomposito-res contem-porâneos.Voz límpi-da, de irre-tocável afi-nação, asopranoMarthaHerr (foto)— america-na que ado-t o u SãoPaulo — sabe como escolher um repertório ecomo usar seus recursos de intérprete.

Martha — que cativou as platéias dasBienais cariocas com atuações inesquecíveis,como as de Mamãe máquina e Êpa, doisre-tratos, de Ernst Widmer — não brilhasomente com a vanguarda. É capaz de reali-zar uma envolvente Bachiana de Villa-Lobos,com o Cello Ensemble, tanto como de en-frentar a difícil coloratura de Johann StraussJr., em O morcego, o que lhe valeu recente-mente o Prêmio APCA.

Com um recital em homenagem a Máriode Andrade, Martha encantou a platéia que aaplaudiu semana passada no Espaço CulturalH. Stern, num repertório em que se destaca-ram duas belíssimas canções de EdmundoVillani Cortes — Rua Aurora e Quando eumorrer — ambas baseadas em textos do au-tor de Macunaima. Hoje, às 21 horas, noTeatro Municipal, ela volta a se apresentarpara o público carioca, dentro da programa-ção da X Bienal de Música Brasileira Con-temporânea. Vai ser solista do Grupo dePercussão da UNESP, sob a regência de JohnBoudler, interpretando a esplêndida Lettre deJerusalém, de Almeida Prado.

I HORÓSCOPO1 Max Klim

ÁRIES* 21/3 a 20/4São favoráveis as in-fluôncias que marcarãoos assuntos financeirosnesta quinta-feira. Possibilidade de novos ga-nhos em quadro que acentua a boa participaçãode pessoas amigas em sua rotina. Amor bemcarente.

TOURO* 21/4 a 20/5Este será um dia positi-vo para você que contacom Vênus a dar-lhe in-tensa vantagem nos negócios, ainda como refle-xo da sua passagem por seu domicilio zodiacal.Isso potencializará mudanças que foram apenasesboçadas.

GÊMEOS • 21/5 a 20/6Você hoje, geminiano,poderá, vantajosamen-te, assumir novos com-promissos tanto materiais quanto afetivos. Esseserá o ponto de destaque de um dia que lhereserva muitas novidades de excelente significa-do futuro.

CÂNCER* 21/6a21/7Contando com um bomposicionamento namaioria dos seus as-suntos materiais, em dia que poderá se revelarbastante positivo em seu trabalho, você deveráse precaver diante da possibilidade de dificulda-des afetivas.

LEÃO • 22/7 a 22/8Indicações de favoreci-mento para o seu tra-balho e negócios pró-prios. Você poderá ser alvo de especial atençãopor parte de pessoas próximas. Isso o condicio-nará a agir positivamente também em relação àfamília e no amor.

VIRGEM • 23/8 a 22/9Dia de excelente in-fluência nos seus negó-cios, especialmente os que digam respeito a investimentos. Ãfetivamen-te você poderá alterar antigas lealdades, com aprocura de novos caminhos para os seus senti-mentos.

LIBRA* 23/9 a 22/10Você recebe hoje boainfluência para a con-dução da rotina, comacerto nas decisões relacionadas ao trabalho.Fatos ocorridos em sua família o deixarão bas-tante satisfeito. São débeis as influências para otrato amoroso.

ESCORPIÃO * 23/10 a 21/11Ainda que tenha in-fluência muito positivapara seus interesses, rv>^você tenderá a atitudes de certo isolamento, oque poderá alterar sobremaneira o andamentodesta quinta-feira. Procure ser mais afável comas pessoas mais intimas.

SAGITÁRIO * 22/11 a 21/12Seu comportamento sefará de forma a lhe darmaior importância ao lado místico de sua vida, com condicionamentopara o que diz respeito a crenças e religião.Material e afetivamente você passa por bommomento.

CAPRICÓRNIO* 22/12 a 20/1A Lua completa ciclode trânsito por sesigno. Isso o fará agi de forma imediata com o abandono de pia-nos. Sensibilidade que pode alterar sua dis-posição de ânimo para o relacionamento In-timo.

AQUÁRIO * 21/1 a 19/2Indicações que mos-tram excelente possi-bilidade para a solu- ção de pendências e assuntos relacionados acontratos e documentos. Começam a se dissi-par as influências que o marcaram negativa-mente nos últimos dias.

PEIXES* 20/2 a 20/3Você hoje estará maisvoltado para suaspreocupações maisimediatas com o trabalho e as finanças. Issomodificará seu comportamento e poderá levá-Io a ações solitárias, com o afastamento daspessoas mais intimas.

I QUADRINHOS

GARFIELD JIM DAVIS VERÍSSIMO^arranje,UM GATO

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NÍQUEL NÁUSEA FERNANDO GONZALES

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CRUZADASCarlos da Silva

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CHARLES M. SCHULZ

MAURÍCIO DE SOUSA

STAN DRAKE

HORIZONTAIS— 1 — medicamentos em cujas compo-sições entram, sobretudo, a cera e um óleo; 8 — dòcimoprimeiro môs do calendário lunissolar judaico (corres-ponde mais ou menos ao mês de agosto); 10 — ruborcongestivo da pele, por via de regra temporário, quedesaparece momentaneamente à pressão do dedo (pl.);12 — linha curva, de dimensão variável, que uneduas notas iguais, juntando o valor de ambas, ou indicaque duas ou mais notas de nomes diferentes devem serexecutadas sem interrupção do som; 13 — elemento decomposição químico que caracteriza os açúcares cujogrupamento redutor está livre; 14 — eminências dobulbo raquidiano, para fora da pirâmide anterior; paróti-das do cavalo; 16 — tecido transparente, de se-da, algodão ou náilon, geralmente engomado, tramadoem forma de rede de furos redondos ou hexagonais; 18

teólogo, ontre os islamitas; 19 — prelixo grego quetraz a idéia de afastamento; 20 — símbolo do bróvio,designação que se deu a um produto de desintegraçãodo urânio; 22 — interjeição de alegria, de saudação; 23

inseto coleôptero clavicórneo, do hemisfério boreal,que carrega o corpo dos animais mortos para neledepositar seus ovos (pl ); 27 — partidário da dou-trina dos filósofos pré-socráticos da escola de Elôia quedefendiam a tese da unidade e imobilidade absolutas doser; 28 — panela de barro; 29 — instrumento de lerrocom que se prendem os braços pelos pulsos; 31 —preguiça; 32 — ponto cardeal situado à direita doobservador voltado para o norte; 33 — arrebatada,transportada.VERTICAIS — 1 — designação comercial de folhasdelgadas e transparentes, obtidas da viscose. e usadasno acondicionamento de mercadorias e para váriosoutros tins; 2 —doença infecciosa contagiosa, estrepto-cocica, que atinge pele e plano subcutãneo, e se carac-teriza, clinicamente, pelo rubor e tumefação das áreaslesadas (pl ); 3 — nome tradicional da segunda _es- _treia mais brilhante de òrion; 4 — pinha; 5 — (ant)obrigado, forçado; 6 — obaluaô; 7 — cilindro dispostohorizontalmnte, e no qual se enrola corda, cabo oucorrente de um aparelho de levantar pesos; 9 — aglo-merado de peles de borracha unidas entre si pormeio de arame, que desce dos seringais rio abaixo,empurrado por condutores munidos de varejão, quandoa estiagem restringe o tráfego do embarcações; 11 —embarcação de um ou dois mastros, armando velabastarda triangular, usada para transporte de passa-geiros no tráfego do porto, para transporte de carga, oupara pesca, e cujo tamanho varia entre os pequenos eos de 20 a 25 toneladas de deslocamento; 15— pequenotubo de vidro, ou de plástico, em geral dotado degargalo, hermeticamente fechado, e destinado a conterum liquido, madicamento ou não (pl ); 17 — lugar próxi-mo à barranca de um rio, onde se corta e prepara amadeira destinada a descer por água; 21 — interjeiçãoque exprimo repugnância, repulsa; 24 — nome dado noinicio do século XIX às achas de pedra ou bronzeencontradas em sepulturas pré-históricas e tidas comocaracterísticas dos celtas; 25 — reputação, conceito; 26— pano de mesa que cai dos lados até o chão; 30 — raizgrega que sugere a idéia de ponta.

CORRESPONDÊNCIAHÉLIO R. REITOR — Niterói — t tompu motivo dealegria quando se pode falar diretamente com umconfrade. O «eu telefonema foi de Intensa valia,pois Jâ estávamos distanciados HA bastante tempo.Aproveitamos para comunicar a chegada de 12problemas de palavras cruzadas, que irfio abrilhan-tar CRUZADAS. A nossa Ma al a Niterói está de pé,dependendo de uns arranjos no tempo. Vamosaproveitar e fazer uma visita ao CHICO SILVA e ao F.A. SILVA. Um abraço.CHARADAS TECIQRAMAS (adlçSo ou supressão deletra)1. Todo MELIANTE deue ser EXPULSO da sociedade.7(—4)6FELIX BARRETO — Santa Teresa2. Quando cremou o cadáver na FOGUEIRA, tambémqueimou o AZORRAGUE DE COURO CRU que estavajunto. 4( + 5)5CELLY — PASSATEMPOS BÍBLICOS — Tijuca3. Parece-me ridiculo quando, por um TUBO, um ho-mem GORDO toma o seu chope. 6( + 3)7PAR DE PARES — Jacarepaguá4. Tomei um VIDRO inteiro deste remédio e continuome sentindo SEM FORÇAS. 6(-3)5CHICO SILVA — NiteróiCHARADA ENIQMOORAMA (adição ou supressãode letras)5. Ele sofre de NEURASTENIA porque, atualmente, suaestrela BRILHA COM POUCA INTENSIDADE. 3( + 3.4.5)6ARQOS — CEO — Brasília

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — zodíaco; ab; idioblasto; graduar; oc;ue; atritar; atrasar; doosto, toa; oira; esmero, sic, galodo mar; faros; pose VKRTICAIS — zigurate; odre; dia;iodato; abutreiros; claras; oaristo, atoar; bôer; taoismo;adamar; lacre; osga. rias.LOGOGRIFO do CHICO SILVA — esperançoso. CHARA-DAS PARAGOGICAS. 2. armolão, 3. quebra; 4. extrair,TECIGRAMAS: comparar. EPENTÉTICA: tropeço.

Correspondóncia para: Rua das Palmsiras, 57, ap.4 — Botafogo — CEP 22.270-070 J

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TIJMaM

A X Bienal vive seus últimos três diasde eventos. A festa da música contempo-rânea brasileira traz hoje, às 17h, noPalácio da Cultura, os criativos Ciclos,de Roseane Yampolschi, com o violonce-lo de David Chew e o piano de HeitorAlimonda. No mesmo programa, Marce-lo Coutinho sola uma obra de Ilza No-gueira e Cristina Passos canta uma peçade Maria Helena Rosas Fernandes.

Amanhã, no mesmo local e horário,desfilam obras de Antônio Guerreiro,Teresa Fagundes, Murilo Santos, Gilber-to Mendes, Alceo Bocchino e AntônioJardim. Ainda amanhã, às 21h, no Muni-cipal, a Banda Sinfônica do Estado deSão Paulo apresenta a vigorosa Sinfoniapara sopros, de Mário Ficarelli, e a es-tréia de uma obra de Harry Crowl Jr.

Dois conjuntos dividem a tarde desábado, ambos no Salão Leopoldo Mi-guez. Às 17h, atuará o Bahia Ensemble e,às 19h30, o Brasil Consort, executando,sob a regência de Roberto Duarte, a Sin-fonieta, de Korenchendler, e as Dançasque o compositor Ernani Aguiar acabade criar a partir de Mário de Andrade.Como solista, o barítono Inácio de Nonno.

Em

O Duo formado por Paulo Sá e Marcode Carvalho (bandolim e violão) é o cartazda série de Música Italiana, hoje, às 18h30,no Museu da Chácara do Céu. No repertó-rio, Paganini, Bruno Martino e folclore.

Também hoje, no mesmo horário, oClube de Engenharia apresenta o trio for-mado por Ilze Trindade, Giancarlo Pares-chi e David Chew (piano, violino e violon-ceio), em obras de Haydn, Beethoven eMendelssohn.

Feghali & OSBJosé Feghali (foto) é o próximo cartaz

da série Os pianistas. O jovem intérpretebrasileiro — que, depois de vencer oConcurso Van Cliburn, trocou a Ingla-terra pelo Texas — estará à frente daOSB sábado, às 16h, no Municipal, exe-cutando o Concerto K. 467, de Mozart, eo Concerto tf 3, de Prokofieff, sob aregência de Alceo Bocchino.

pauta

Ainda hoje, à 20h, no Solar do Jambei-ro, atuará o conjunto Anonimus, que estálançando seu primeiro CD pelo selo Nite-rói Discos.

O pianista Marcello Verzoni faz umrecital amanhã, às 21h, no Clube Caiçaras.No programa, Haydn, Chopin, Ravel eVilla-Lobos.

Terça-feira, às 21 horas, no 1BAM, aatração é o Quarteto da UFRJ, com acolaboração da pianista Miriam Ramos.

JORNAL DO BRASIL

Beethoven

sinfônico

A Sinfônica do Muni-cipal volta à atividade. AOSTM enfrenta domin-go, às 10h30, a Nona sin-fonia, de Beethoven, aolado do Coro da casa,tendo como solistasRuth Staerke, Siléa Sto-patto, Joel Telles e LícioBruno. A regência serádo maestro David Ma-chado.

Nelson Freiretoca segundano Municipal

Nelson em recital Fim de festa

INTF.BV ATiOf- RONALDO MIRANDA

O pianista cariocaHenrique Loureiro — re-cém-premiado no Con-curso Stanislas Vigerie,da Academia Musical daMancha, em Cherbourg— é o cartaz de terça-fei-ra, às 19h30, na Sala Ce-cília Meireles. No pro-grama, Beethoven eFranz Schubert (a Sonataopus póstumo).

Encerrando a série 0 pia-no brasileiro, duas excelentespianistas dividem na próxi-ma terça o palco do CCBB.Às 12h30, Sônia Maria Viei-ra interpreta Glauco Velas-quez, Lorenzo Fernandez,Chiquinha Gonzaga e Mi-,sael Domingues. As 18h30,a solista é Vera Astrachan,com um programa dedicadoa Mignonc.

Está confirmado para segunda-feira, às 21h, no Municipal, o es-perado recital de Nelson Freire.Nosso grande pianista enfrentaentre outras peças o Prelúdio, co-ral e fuga, de César Franck, e aSonata lês adieux. de Beethoven.

Loureiro

na Sala

De Velasquez

a Mignone

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JORNAL DO BRASIL B quinta-feira, 21/10/93 o 7

Jogo de cena das damas

do teatro luso-brasileiro

Beto Rockfeller: capitulo do livro de Rose Esquenazi

'Sessão nostalgia' conta

a história da telinha

L,lEMBRA daquele certificadoda censura federal que antecediatodo programa de TV? E do Glo-bo urgente, onde um Jô Soaresmagrinho fazia suas primeiras ex-periências como entrevistador?Quem tem mais de 25 anos certa-mente ainda sabe cantar isso: "cu-,tuca pai. cutuca mãe, cutuca filha,eu também sou da família tam-bém quero cutucar". Era o temada série A grande família. Agorauma mais difícil: Eva Wilma eJohn Herbert estrelando o comer-ciai do desodorante MUM. Temregistro na memória0 Essa é paragarimpeiro especializado, ou seja.é para a jornalista Rose Esquena-zi. subeditora do Caderno TV doJORNAL DO BRASIL, onde assina a Sessão nostalgia — espaçode nostalgia televisiva que agorasai em livro. No túnel do tempo(Ed. Artes e Oficio. 174 pág. ilus-tradas) vai ser lançado hoje, ás

20h30, no Estação Botafogo.No túnel do tempo viaja da

inauguração da primeira emissorano Rio, em 1951. até meados dosanos 70. Mas não faz um traçadocronológico. "É memória afeti-va'\ explica Rose. "Sou da gera-ção TV. cresci em frente à teli-nha." O livro é uma compilaçãodas reportagens publicadas nojornal. Estão lá o Teatrinho Trol,O céu ê o limite, Noite de gala. anovela Beto Rockfeller e históriascomo a do beijo mais longo daTV brasileira: os lábios Rosama-ria Murtinho e Hélio Souto estre-Ias de A moça que veio de longe(TV Excelsior, 1964) ficaram gru-dados por longos minutos porquea cena. ao vivo, dependia da en-trada dc urna orqueMra e bailari-nas pai.i ser encerrada E nadadeles entrarem. Mas não é fácilrecuperar essas histórias. "MuitasTVs extintas, como Tupi e Excel-sior. não deixaram registros e àsvezes os próprios atores não selembram de tudo", conclui.

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MÁRCIO PINHEIRO

Adeus à minha concubina, os destaques <

O cinema do mundo

Mostra paulista traz

145 filmes e priorizacineastas emergentes

ROBERTO

COMODO

ÃO PAULO — Os cinéfilosnão poderão reclamar. Coma pré-estréia de Adeus minha

concubina, do chinês Chen Kaige,Palma de Ouro no Festival deCannes este ano, a 17a MostraInternacional de Cinema em SãoPaulo começa hoje à noite, pro-metendo a exibição de 145 longasinéditos e 60 curtas de 36 países.A maratona de filmes ocupará se-te salas até o dia 4 de novembro,privilegiando a diversidade e jo-vens cineastas estreantes. Masnão deixará de exibir os diretoresconsagrados, como o último Go-dard (Hélas por nioí), o polonêsKrzystof Kielowski (A liberdade éazul), ganhador do Leão de Ouroem Veneza 93, e o português Ma-noel de Oliveira (Vale Abrão),destaques na programação doevento.

Outras atrações, entre os me-dalhões, da Mostra paulista sãoos filmes do grego Costa-Gavras,O pequeno apocalipse, uma ironiasobre a crise do comunismo; dosfranceses André Técnhiné (Minhaestação preferida, estrelada porCatherine Deneuve) e BertrandBlier (Un, deux, trais...soleiI)\ e a

comédia italiana Parente è serpen-te, assinada pelo experiente MarioMonicelli. O diretor inglês MikeLeigh também pode surpreendercom Naked, as peripécias de umjunkie dos anos 90, que levou oprêmio de direção e ator (DavidThewlis) em Cannes.

Mas a tendência da 17a Mostraé a aposta no talento de jovenscineastas emergentes, como os di-retores chineses, que ganharamuma seleção de 16 filmes, entreeles, o requintado Adeus minhaconcubina e A mulher do lago dasalmas perfumadas, de Xie Fei,premiado no Festival de Berlim.Outra seleção, do cinema escandi-navo, apresenta 14 produções re-centes, com destaque para Rus-sian pizza blues, de MichaelWikke e Steen Rasmussen, da Di-namarca, e Vírgulas e calcinhas,do finlandês Matti Ijãs.

O insólito Vacas deve causarimpacto. O filme, um épico sobrea sangrenta história basca vistopelo olhar plácido de vacas pas-tando, é assinado pelo espanholJúlio Medem, mesmo diretor dohipnótico O esquilo vermelho. Osfilmes do armênio Don Askarian(Avetik) e do novo cinema irania-no também devem chamar aten-ção. Entre os estreantes, o exóticofica por conta de Baraka, ensaiopoético do americano Ron Fric-ke, e de Cachao, estréia do atorAndy Garcia, homenageando omambo e a salsa.

/WV

exposições

Caderno

IdéiasI. I V K O S

SABADO

JB

Oceano Atlantis, do cariocaFrancisco de Paula (Areias escal-dantes), sobre um maremoto quevarre o Rio, é o único longa brasi-leiro da Mostra. No setor de cur-tas, o destaque é o documentárioSplit — A vida de uma dragqueen.

Uma retrospectiva de oito fil-mes de Ingmar Bergman e outra,da fase pré-Hollywood da atrizIngrid Bergman despontam comoatrações paralelas na Mostra, queexibe ainda o clássico do cinemamudo The last of lhe mohicans, de1920, recém-restaurado pela Cine-mateca de Amsterdã. Na van-guarda, a pedida é a retrospectivade dez filmes de Jonas Mekas, opapa do cinema underground ame-ricano que, incluído na lista deconvidados do evento, chega hojea São Paulo.

"Sempre apostamos no cinemade qualidade, não comercial", dizo crítico Leon Cakoff, há 17 anosorganizador da Mostra Interna-cional de Cinema, orçada este anoem US$ 370 mil. Cakoff se sentiuprejudicado pela recente versãopaulista da Mostra Banco Nacio-nal de Cinema e não poupa críti-cas ao banco no catálogo doevento. "Eles se comportaram co-mo quitandeiros, querendo nosdesestabilizar, num comporta-mento antiético, que não tem si-milar no mundo civilizado", fuzi-la.

Cantando

songbook

de Vinicius

NlANA Caymmi, Carlinhos Ly-ra, Sérgio Ricardo, Moraes Morei-ra, os Cariocas, Be Happy, JoãoNogueira, Olivia Hime, Wanda Sáe Miúcha foram e cantaram. Tom,Gal, Caetano, Chico, Baden, To-quinho e João Bosco não aparece-ram. Fagner e Baby Consuelo, quenão fazem parte do songbook, su-biram e cantaram. E Geraldo Aze-vedo esteve por lá, mas não cantou.Assim como Jaguar, Tom Cavai-cante e dezenas de convidados quelotaram os dois andares do MisturaFina na noite de terça para o lança-mento do Songbook Vinicius deMoraes, de Almir Chediak. Esta-vam lá parceiros, amigos, filhas, ex-mulheres e músicos que foram pres-tar homenagem no dia do 80° ani-versário de Vinicius.

Coube a um João Nogueira ner-voso abrir o show, às 23h, interpre-tando a mesma música que cantano disco, Telecoteco, seguido porum igualmente nervoso Sérgio Ri-cardo, que subiu ao palco ao ladodo pianista Antonio Adolfo paramostrar a sua versão de Olha Ma-ria. A primeira grande performanceda noite foi quando Nana apareceupara cantar Eu sei que vou te amar.A cantora foi tão aplaudida quemesmo tendo anunciado que sócantaria uma música, foi pratica-mente obrigada por Chediak e pelopúblico a continuar no palco e ainterpretar Eu não existo sem você.

Depois vieram Miúcha comCarta ao Tom 74 e Pela luz dosolhos teus, os Cariocas com Tem dó,Wanda Sá e a filha de Vinicius,Georgiana de Moraes, com Cartãode visita, Be Happy e Nico As-sumpçào com Ela é carioca, Mo-raes Moreira com Só danço samba.Outro destaque foi Carlinhos Lyracantando Samba da benção.

Como Francis Hime demorouum pouco preparando os arranjospara Eu te amo, amor, Chediak,depois de insistir para que TomCavalcante subisse ao palco, aca-bou ele mesmo pegando o violão,chamando Baby Consuelo e recon-vocando Moraes Moreira. Paracompensar o atraso, Francis apre-sentou duas versões de Eu te amo,amor. No final, depois de mais detrês horas de show, os que aindaestavam por lá subiram ao palcopara cantar Se todos fossem iguais avocê.

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DEN1SE MORAES

OI um jogo de damas com-toda a rasgação de seda possívelentre duas rainhas. De um lado,Fernanda Montenegro. De outro,a atriz portuguesa, Eunice Munoz— no Rio com a peça Zerlina, emcartaz até domingo, no teatroNelson Rodrigues, onde aconte-ceu o encontro. Fernanda chegouao teatro às 21h, menos de quinzeminutos depois da amiga lusitana.Extremamente simpática foi logosaudar Eunice e no meio do abra-ço repetia: "Que

grande alegriater você aqui. Como demorou pa-ra vir ao Brasil". A portuguesasorria timidamente. Mas a anil-triã Fernanda tomou as rédeas dasituação diante dos jornalistas."Nos conhecemos há dois anosno Festival Internacional deLisboa. Eunice fazia umarevista de teatro semelhantea dos velhos tempos na pra-ça Tiradentes. Ela tinhauma participação brilhante,fiquei fascinada. E desdeentão ficamos amigas de in-fância".

No cenário já montadodo quarto de Zerlina, asduas conversaram sobre asrespectivas famílias e Fer-nanda falou da importân-cia do intercâmbio luso-brasileiro: "É ótimo aindamais que o Brasil está sem-pre recomeçando sua vidacultural da estaca zero". Eaproveitou para recomen-dar: "Gostaria

que Eunicetivesse aqui o mesmo trata-mento que eu tive em Por-tugal. Fui muito bem rece-bida lá e eu queria queagora ela tivesse essa reci-procidade. Que ela receba omesmo carinho que eu re-cebi na terra dela". Deixoua portuguesa visivelmenteencabulada, mas comple-tou: "Toda essa rasgaçãode seda é verdadeira". Re-sultado: encabulou de vezEunice que só abraçavaFernanda e sorria.

Foi quando a brasileiracomeçou a relacionar asafinidades entre as duas da-mas do teatro que a amiga

-estrangeira começou a rela-xar: " Somos mulheres damesma geração; ambas te-mos um sentimento de fa-

mília; já interpretamos Mary,Mary e somos uma raça em ex-tinção: atrizes preparadas paraenfrentar qualquer estética tea-trai porque temos uma bagagemrespeitável".

Só faltou citar uma certa ojeri-za ao tal título de primeira dama.Fernanda diz que o cetro perten-ce, no Brasil, a Bibi Ferreira. Eu-nice retribuiu todos os elogios:"Fernanda é espantosa. Ela estáno ar em Portugal com a novelaO dono do mundo. Fico só olhan-do como se mexe, como anda,como fala... A maestria dela im-pressiona".

Fernanda e Eunice marcaramum almoço, encontram-se nova-mente em São Paulo e não des-cartaram a possibilidade de umencontro profissional.

Flávia Camouzano

Montenegro. afinidades no palco

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1

Page 52: Brizola (E) disse a Itamar que aceita a colaboragao do ...

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viajava foi bruscamente intercep-tado por um camburão da políciamilitar. Meia dúzia de PMs saí-ram de dentro empunhando me-tralhadoras, escopetas, revólverese me mandaram saltar. Isso tudona Pç. N.Senhora da Paz, em Ipa-nema.

Enquanto um me revistava ou-tro acendia uma lanterna e come-çava a vasculhar debaixo do ban-co, levantar o tapete, etc. O quepensam que estou escondendo,além dos meus complexos e dese-jos? Será que pensam que roubei afórmula da bomba atômica brasi-leira? Teria ficado mortalmentedecepcionado se tivessem encon-trado crack. Nesse caso teria queentregar o microfilme...Sim, por-que se para eles o filme era RiscoTotal, para mim era Cortina Ras-gada, de Hitchock, pois só traba-lho com grandes diretores. Pelomenos um espião (que tal PaulNewman?) mas jamais um pé dechinelo. Nesse aspecto a repressãona ex-República DemocráticaAlemã era bem mais seletiva.

No primeiro instante penseique fossem traficantes fantasiadosde policiais; ou vice-versa, quem éque sabe quem-é-quem hoje emdia? Abriram minha carteiraLouis Vuitton e examinaram o ta-lào de cheques, os cartões de cré-dito...Quase aproveitei para pedirde volta o valor do meu IPTU, doISS e de todos os impostos quepago. Mas fiquei preocupado: e sefor assaltado? Por muito menosaquele turista argentino não foidepenado dentro da cabine? Aimpressão é que não tinham qual-quer objetivo — visível, bem en-tendido: como se estivessem jo-

gando verde para colher maduro;isso em todos os sentidos.? Será que fui confundido comPC? Com Nobel Moura? Cara dejaponês eu não tenho...Pensei terouvido alguém me chamar deRouma lsar — Mauro Rasi à laOnaireves — ou, quem sabe emvez de Copacabana Palace eu nãotenha dito pro motorista "direto

para o Golgota!" Também nuncatô em tempo presente...A poucosmetros dali brilhava o luminosodo César Park. Aproveito paraagradecer, ao Phillip Faidy e àPatrícia de Sá o imensurávelapoio que deram à montagem deViagem a Forli, oferecendo-me asuite presidencial para os ensaiosda peça que transcorreram numclima Beverly Hills, onde, diga-sede passagem, Zsa-Zsa Gabortambém teve os seus problemi-nhas com os cops.? Achei melhor informá-los:"Estou indo pro Copacabana Pa-lace"— pra dar a eles alguma di-reção pois me pareciam perdidos.Um deles — não consegui ler onome no uniforme — pegou aminha mão e cheirou. Pensei quefosse perguntar que perfume eu.estava usando — já ia responder:"Armani" — quando ele falou:"Está hospedado lá? Respondi:Estoy" Pensei: com a morte desseúltimo turista argentino eles nãovão querer acabar com outro. Eleficou me olhando, como se ava-liasse a situação. Pensei — a gentepensa um bocado numa hora dés-sas — afinal, o que

"querem demim? Até então pensava que to-dos queriam amor. No máximoum pouquinho do meu tempo.

Que me abordassem para me daro telefone, ou pra fazer um pro-grama no Joá, etc. Mas me revis-tar! Me cheirar! Pensei que amea-çasse apenas o teatro. Será que aSBAT avisou-os pelo rádio?? Então, por que perder tempocomigo? O Fugitivo está bem ali,

da Fiocruz, que foi queimado vi-vo! — isso lá é hora de se pensarnessas coisas? — de Papillon aoExpresso da iweia noite, que estavarigorosamente no horário. E de-pois, prisão 1 urca por prisão tur-ca: Bangu 1 li Turquia 0. Já pen-saram, ter de ouvir, toda noite, oLindomar Cavitilho? Ou ter, comomeia-opção, o Nelson Ned?? Pensei no trabalho dos cine-grafistas amadores, como o vo-yeitr da Shaion Stone em Sliver,sempre de plantão para registrar ahistória, conlirifcuindo assim paraelucidar o assassinato dos Ken-nedy, o esparil lamento dos criou-los em Los Aíirigeles ou flagrar oMichael Jacküon de maõs dadascom o seu boy-friend; puxa vida,será que não ha.verá nenhum inso-

ne filmando atrás de alguma jane-la? Será que estão todos no VoilãiMas, pensando bem, foi até me-lhor, pois eu não fotografo bem.

Vocês precisavam ter visto omeu know howl Aliás fiquei cho-cado com a minha desenvoltura.Parecia até que eu era um vetera-no de Alcatraz; ignorava que pos-suísse essa experiência-, quandochegar em Sing Sing vou sentiraquela sensação de déjà vú e dèjàvécu — será que eu fui do bandodo Capone? — pois já fui saindo eabrindo as pernas, levantando osbraços, facilitando tudo — afinala gente vê tanto isso na televisão,que aprende.

Mas deixa pra lá; os mocinhostêm de passar por essas prova-

no cine Leblon. Eles estão semprena pista errada. Reconheço quesou realmente perigoso-, mas nosentido cantado pelas Frenéticas,já que eu sou bonito e gostoso.Mas ter sido convertido em ele-mentol — francamente, não viaisso desde as aulas de Química.Seria eu um cidadão telúrico —

que, segundo o Aurélio é um ele-mento preto acinzentadol Olha opreconceito aí, de novo. Quem sa-be a campanha antiarrastão nãoestá sendo iniciada comigo! Tam-bém com essa minha cara de BobMarley, esse meu ar rastafari\Não devia ter feito trancinha nocabelo...? De que suspeitam? Por que meescolheram? Meu pensamento iade Garcia Lorca ao funcionário

ções; é próprio da natureza docinema. Richard Burton em Oscomediantes (no Haiti) não comeuo pão que o diabo amassou? MelGibson idem (nas Filipinas) em Oano que vivemos perigosamente;logo não seria pretensão acharque se pode viver no Brasil semlevar uns cascudos? Se fosse nosEEUU teria ouvido meus direitos:"Tudo

que falar poderá ser usadocontra você no tribunal."Aquieles foram embora sem dizer pala-vra e sem pedir desculpas.P.S. Como desagravo, a PM ca-rioca poderia me oferecer um pre-sente igual ao que a PM paulistamandou para o Michael Jackson:uma pistola d'água e algumas lar-das pra brincar. Porque eu tam-bém tenho as minhas crianças.

Muitos passaportes e

uma mesma linguagem

Pankov fala sobre a

vocação internacional

do Ballet de Genève

M,

EDMUNDO BARREIROS

JLtJLAIS uma importante compa-nhia de dança está chegando aoRio. Dessa vez é o Ballet du GrandThéâtre de Genève, que se apresen-ta no Teatro Municipal nos dias 30e 31 de outubro. Sob a direção docoreógrafo macedônio GradimirPankov, o grupo traz para os cario-cas o Kyr perpetuam, coreografadopelo israelense Ohad Naharin. "O

Kyr tem uma atmosfera especialcom movimentos leves e dinâmi-cos", explicou Pankov em entrevis-ta por telefone de Genebra aoJORNAL DO BRASIL. Ele acredi-ta que.

"por trás da coreografia deNaharin existe um humor seco erico, construído sem pantomima,apenas através das situações e docorpo dos bailarinos".

A presença na companhia deprofissionais de vários países não é,porém, um problema para o suces-

so do Ballet du Grand Théâtre."Temos diferentes passaportes masfalamos a mesma linguagem dadança", garante Pankov, que vivefora de seu país desde 1967.

Em 1975, Pankov trocou a car-reira de bailarino pela de coreógra-fo em Dortmund. Mais tarde, em-prestou seu talento ao CullbergBallet de Estocolmo, ao Ballet Na-cional da Finlândia e ao Neder-lands Dans. Mas a coreografia aca-bou sendo posta de lado em 1988,quando assumiu a direção de dançado Ballet du Grand Théâtre. Hoje,Pankov é um dos diretores de dan-ça mais respeitados do mundo, ocu-pando um cargo por onde passa-ram Oscar Araiz, Serge Golovine ePeter Van Dyk.

Feliz com a carreira, Pankov seentristece apenas ao falar da situa-ção do seu país, a Iugoslávia. "To-

dos os anos visito minha mãe, emSkopje, na Macedônia. Eles aindapreservam, mesmo na guerra, ativi-dades de ballet, e tentam fazer omelhor. Infelizmente, os tempos es-tão muito difíceis."

Divulgação

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A vitória do estilo

'Emilia'

O Grand fí.illd Jr Genève dança, dias 30 e 31, no Municipal

'Roupinha de boneca'

dá o Smirnoff Fashion

Award a Wendy Hoey

APOENAN RODRIGUES

ÃO PAULO — Pode serque a vencedora do Smir-noff International Fashion

Awards 93, a estilista irlandesaWendy Hoey, 21 anos, nunca te-nha lido Monteiro Lobato. Nemtenha visto algum desenho daEmília. Se viu e não lembra, épossível que a imagem da bonecasapeca flutue no seu subconscien-te. De uma certeza, no entanto,ela não escapa. Na sua recém-ter-minada adolescência, a belaWendy ainda conserva na imagi-

nação personagens dos contos defadas europeus. Na passarela ar-mada no prédio da Bienal, ondeaconteceu o desfile, anteontem ànoite, a tamlbém bela manequimpaulista Juliana Kiehl, 20 ani-nhos, ao desfilar o modelo deWendy deu tons de Emília vestidade Rainha M á da Branca de Ne-ve, em dias de: arrependimento.

"Eu me inspirei nas roupas dasmulheres das fazendas", garantiaa embevecidai Wendy, ainda semsaber o que fazer com o prêmio dabolsa de USS 10 mil oferecidapela The Pierre Smirnoff Com-pany. O modelo imaginado porela tinha mesmo um estranhocheiro de fazenda, com aquelemonte de capim espetado no ca-belo da manequim e no casacopreto de veludo, estampado de

manchas amarelas, que cobriauma saia em gomos de tecido cruarmado com arame. "A mulhernão deve ter medo de usar o quequer", disse Wendy.

O tema proposto para o con-curso foi a Pureza. Cada um dosconcorrentes de 24 países, entreeles Singapura, Rússia, Canadá,Hong Kong e Holanda, cinco dosmais interessantes, traduziu a suaconcepção. Manix Wong Ping-tao, de Hong Kong, ganhou osegundo lugar, com um mane-

quim masculino vestindo uma ca-

pa em patcliwork de algodão, ve-ludo e couro, forrada de plásticopreto usada com uma calça azul.A trilha sonora foi ao som demúsica de caixa de bonecas, en-quanto o manequim fazia uma

performance de viajante suposta-mente carregando a memória.

O terceiro lugar coube a Joo-nas Rusunen, da Finlândia, querecortou e misturou quadrados eretângulos de veludo de algodãomulticoloridos e fez um estranhocasaco que dava à manequim aresde bruxa de arte fantástica. Obrasileiro Vilmar dos Santos nãofoi muito feliz com o traje Sem-fim, uma roupa de anjo em placasde resina branca unidas por fiosde algodão cru. A jornalista demoda Regina Guerreiro, partici-pante do júri, foi implacável aojustificar a desclassificação de Vil-mar. "É uma roupa out of Jasliion(fora de moda)", alfinetou, en-quanto uma das concorrentes cir-culava espalhando o forte cheirodo ramo de arruda que carregavanas mão.

Sao Paulo — Carlos Gpldgmb

Com um modelo que lembra a Emilia dc JStfonteiro Lobato, Juliana Kiehl levanta o brago da vencedora Wendy Hocy

São Paulo — Carlos Goldgrub

Com um modelo que lembra a Emília dc Monteiro Lobato, Juliana Kiehl levanta o braço da vencedora Wendy Hoey

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