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BOVINO DE CORTE Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Tocantins Campus Palmas
27

Bovinocultura de Corte

Jul 09, 2015

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Page 1: Bovinocultura de Corte

BOVINO DE CORTE

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia –Tocantins Campus Palmas

Page 2: Bovinocultura de Corte

NELORE

Originário da Índia, apresentam estado geral sadio e vigoroso. A raça Nelore é essencialmente produtora de carne. A masculinidade e a feminilidade são acentuadas.O temperamento é ativo e dócil.

Gado Nelore (Foto: Embrapa)

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Características da raça Apresentam pelagem branca ou cinza-clara

O Nelore se adaptou muito bem às condições tropicais brasileiras, por possuir excelente capacidade de aproveitar alimentos grosseiros.

Apresenta resistência natural a parasitas, devido às características de seus pêlos, que impedem ou dificultam a penetração de pequenos insetos.

O Nelore é muito resistente ao calor devido à sua superfície corporal possuir maior número de glândulas sudoríparas.

As fêmeas tem excelente habilidade materna, oferecendo condições de desenvolvimento aos bezerros até o desmame

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Fonte:Associação Brasileira de Inseminação Artificial ASBIA, 2012

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TABAPUÃ

A raça Tabapuã originou-se no Brasil, no estado de São Paulo, do cruzamento de um bezerro Zebu-Mocho, filho de uma vaca Nelore com animais Nelore, Gir e Guzerá. Atualmente, esta raça é criada em outros

estados brasileiros, além de São Paulo, como: Bahia, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

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Características da raça

Os animais desta raça são de grande porte.

Sua pelagem é de coloração branca ou cinza, com variações de tonalidade;

os pêlos são fino, curtos e sedosos;

a pele é preta, fina, oleosa e flexível.

Existe várias qualidades para esses animais, tais como a

docilidade, fertilidade, precocidade reprodutiva, boa conformação

frigorífica e uma excelente habilidade materna, ou seja, vacas precoces, e

férteis.

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BRAHMAN

Nos Estados Unidos, o gado de origem indiana recebe o nome de Brahman. Surgiu do

cruzamento das raças Nelore, Guzerá, Gir, Valley e Sindi. A despreocupação do criador americano em relação à raça, visando uma melhor seleção econômica, levou o gado Brahman a ser uma mescla de raças indianas altamente produtiva; hoje encontram-se rebanhos que cobrem extensas áreas do sul dos EUA

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Características da raça

O Brahman atual é mais baixo, mais compacto, apresentando um corpo mais profundo e musculoso.

Possui uma pelagem que pode ser toda branca, ou com tonalidade cinza em algumas regiões do corpo;

Os pêlos são curtos, grossos e sedosos, refletindo os raios solares; a pele é solta e de coloração escura, aumentando sua resistência ao calor.

No frio, este gado possui a capacidade de contrair a pele, aumentando deste modo, sua espessura e a densidade dos pêlos.

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MANEJO SANITÁRIO

• é um conjunto de medidas cuja finalidade é proporcionar aos animais ótimas condições de saúde.

• Os componentes do manejo sanitário buscam evitar, eliminar ou reduzir ao máximo a incidência de doenças no rebanho, para um aumento da produção e produtividade

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Os principais manejos a serem seguidos nas propriedades irão depender da fase que cada animal.

Fase de Cria

Fase de recria

Fase de Lactação

Vacas secas

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Principais doenças• Febre aftosa :É uma vacina de

caráter obrigatório e feita em todo rebanho, independentemente de idade

• Brucelose: . A vacina é aplicada somente em fêmeas de 3 a 4 meses de idade, acompanhada da marcação com um V seguido do último número do ano de nascimento, no lado esquerdo da cara.

• Carbúnculo sintomático

Quando se utiliza a vacinapolivalente, a aplicação é feita nopré-parto, ao nascimento, àdesmama e aos 12 meses deidade.

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MANEJO NUTRICIONAL

Page 13: Bovinocultura de Corte

Frequência ou sistema de pastejo

Definição Indicação Investimento

Produção

PorAnimal

PorHectare

ContinuoO gado fica mais de

30 dias numa mesma pastagem

Sistemas

extensivos

(pastagens de

baixa produtividade

ou nativas, baixa

lotação animal)

baixo (em cercas)

Média /alta Média / baixa

Rotativo menos

intensivo

Pastagens com no

máximo quatro sub-

divisões.

O gado fica numa sub-

divisão por 7 a 30 dias,

enquanto as outrasdescansam

Sistemas menos

intensivos (pastagem

recém e bem fornada,

média lotação animal).

Médio (em cercas) Média Média

Rotativo mais intensivo

Pastagens com mais de

quatro sub-divisões.

O gado fica numa sub-

divisão por 1 a 7 dias,

enquanto as outrasdescansam

Sistemas intensivos

(pastagem de alta

produção e qualidade,

solos adubados, alta lotação animal).

Alto (em cercas e adubos)

Média /baixa Média /alta

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Forrageiras mais utilizadas em pastagens no Brasil

BRACHIARIA BRZANTHA - BRACHIARÃO

COLONIÃO

CAPIM ELEFANTE

BRACHIARIA DECUMBENS

CAPIM ELEFANTE

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MANEJO REPRODUTIVO

O manejo reprodutivo é o arranjo de um conjunto de práticas relacionadas com a reprodução animal,que visam aperfeiçoar a

eficiência reprodutiva de um rebanho

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Alguns procedimentos

• O primeiro passo é desmamar animais saudáveis e precoces, bezerros bem desmamados mostram a capacidade da mãe em criá-los

• Após o desmame, vem a puberdade, fase em que o sistema reprodutor se encontra emformação,culminando como surgimento do primeiro cio,

• Depois,após puberdade,vem a primeira monta ou inseminação, culminando com a primeira gestação da fêmea.

• Essa fase que a fêmea pari pela primeira vez, e a idade da primeira cria, depende de tudo o que aconteceu nas fases de aleitamento, desmama e puberdade.

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TIPO DE MANEJO REPRODUTIVO

A monta controlada

Vantagens da monta controlada:

• Facilita a anotação do dia de cobertura.

• Aumenta a vida útil do touro.

• Diminui a possibilidade de acidente com o touro.

• Possibilita o controle de reprodução, com a programação das coberturas e parições, e identificação de problemas reprodutivos.

• Possibilita melhor aproveitamento do touro que serve aproximadamente 100 vacas por ano.

A monta natural

(FONTE: Agência de Informação Embrapa)

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Inseminação Artificial• Dentre suas vantagens,

destacam-se a padronização do rebanho, o controle de doenças sexualmente transmissíveis, a organização do trabalho na fazenda, a diminuição do custo de reposição de touros, etc.

• o uso de sêmen de touros mesmo após a sua morte

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Inseminação Artificial

Inseminação artificial no mundo

• Um levantamento da FAO, em 135 países em desenvolvimento, revelou que entre 1980 e 1990 o número de inseminações aumentou globalmente em 131 %, com grande diferença entre regiões:

• −5 % na África,

• +11 % na América Latina,

• +85 % na Ásia ,

• +203 % no Oriente Médio.

A inseminação artificial no Brasil

• Atualmente, o Brasil produz cerca de 61,8 % de todo o sêmen oficialmente utilizado e o restante depende de importação, segundo dados da ASBIA (2007).

• Segundo a ASBIA (2007), em 2007 houve comercialização do total de 7.496.324 doses de sêmen, nacional e importado, tanto de bovinos de leite como de bovinos de corte.

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MERCADO NACIONAL

E INTERNACIONAL

Pelas projeções da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 2012 a produção das três principais carnes (bovina, suína e avícola) teve expansão maior que a registrada de 2010 para 2011 (apenas 0,9%).

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Produção MundialDepartamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)

A produção brasileira de carne bovina cresceu 64,75% nos últimos 20 anos, passando de 5,481 milhões de toneladas em 1991 para 9,03 milhões de toneladas em 2011.

PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA EM MILHÕES DE TONELADAS

01 12,048 milhões de toneladas

02 9,03 milhões de toneladas

03 8,05 milhões de toneladas

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Produção Mundial

A produção dos Estados Unidos em 2011 representou 21,2% da produção mundial total.

A produção brasileira em 2011 representou 15,9% do total mundial.

A produção de carne bovina da União Européia (UE), representou 14,2% do total mundial em 2011.

China (9,8% do total mundial),

Índia (5,4% do total mundial),

Argentina (4,4% do total mundial)

Austrália (3,8% do total mundial).

FONTE (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos –USDA 2011)

Page 24: Bovinocultura de Corte

Exportações

Reprodução: Rural Centro

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Importações

O maior importador de carne bovina em 2011 foi a Rússia, com 1,05 milhão de toneladas

Os Estados Unidos foram o segundo maior importador de carne bovina com 911 mil toneladas importadas (13,3% do total).

Japão, com 725 mil toneladas

Coréia do Sul, com 410 mil toneladas importadas

UE, com 370 mil toneladas importadas .

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Projeções para o Brasil

Segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a produção brasileira de carne bovina deverá alcançar 11,996 milhões de toneladas em 2020, com aumento de 16,5% em relação a 2012.

Nos próximos 10 anos é esperado um crescimento de 87,3%, nas exportações.

A presença brasileira no cenário mundial vai aumentar, de 38,6% para 43,2%.

O rebanho bovino deve somar 227 milhões de cabeças em 2020.

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Pecuária de corte no Tocantins

Atualmente, com um rebanho de 7,5 milhões de animais, distribuídos em todas as regiões do estado. Até 2011, as projeções apontam um crescimento para 12 milhões de bovinos.

Desde 1997, o Tocantins é reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação, superando a marca dos 99% do rebanho imunizado a cada campanha.

A carne e os derivados do boi tocantinense chegam a todas as regiões brasileiras e são exportados a mais de 20 países, especialmente à Europa e à Ásia.

Em 2007, as exportações do estado somaram 32 milhões de dólares e ultrapassaram 17 mil toneladas.

Fonte : Governo do Estado do Tocantins