UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ-UNIFESSPA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIA FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS E MEIO AMBIENTE-FEMMA CARLOS WILLIAN FERREIRA DOS SANTOS JOÃO LUCAS DA CONCEIÇÃO DE BARROS TALITTA ARYANNE MARINHO AARÃO DISPOSITIVOS TERMODINÂMICOS E SUA APLICABILIDADE NA MINERAÇÃO MARABÁ-PA 20! 1
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CARLOS WILLIAN FERREIRA DOS SANTOSJOÃO LUCAS DA CONCEIÇÃO DE BARROS
TALITTA ARYANNE MARINHO AARÃO
DISPOSITIVOS TERMODINÂMICOS E SUA APLICABILIDADE NA MINERAÇÃO
Trabalho da disciplina de Termodinâmica,Engenharia de Minas e Meio Ambiente 2012 daUniversidade Federal do Sul e Suldeste do ar!"U#$FESSA, em cumprimento as e%ig&ncias
para obten'(o da nota avaliativa)*ocente+ *enilson osta)
A variedade e a 9uantidade de bombas, compressores, trocadores de calor e v!lvulas
encontrados no mercado, a:udam a /ornecer pistas sobre o 9uanto esses instrumentos s(oimportantes para a ind;stria de um modo geral) < medida 9ue avan'a a produ'(o de
conhecimento s(o criados novos modelos e novas linhagens desses instrumentos 9ue se
adaptam !s especi/icidades de cada procedimento, aprimorando"os mais e mais)
T(o importante 9uanto conhecer essa in/inidade de dispositivos encontrados no
mercado, 4 compreender os principais tipos e entender suas /uncionalidades para dada
se9=&ncia industrial de interesse de modo detalhado) #os processos de bene/iciamento e
e%tra'(o de min4rio eles est(o presentes em diversas etapas)
ompressores s(o utili>ados 9uando h! necessidade de gera'(o de ar durante o
processo de /lota'(o, al4m da sua e%pressiva atua'(o nos procedimentos em 9ue h! de
per/ura'(o de corpos rochosos) ombas apresentam uma ampla gama de /uncionalidades no
setor mineral) Uma delas est! relacionada ! absor'(o de l39uidos contidos na polpa de
min4rio, e%ercendo um papel de absorvente)
8!lvulas s(o /undamentais para manter um controle sobre o /lu%o da polpa de min4rio
e modelagem de cadeias de processamento mineral) Trocadores de calor s(o utili>ados desde a
e%tra'(o de corpos rochosos at4 o bene/iciamento do material, tendo elevada importância
tanto na ventila'(o e res/riamento de e9uipamentos 9uanto na puri/ica'(o e secagem de
min4rios)
*iante dessa importância, torna"se /undamental o conhecimento da /orma de
/uncionamento e da diversidade desses dispositivos para 9ual9uer indiv3duo 9ue aspire a
pro/iss(o de engenheiro) ?essaltando ainda a utili>a'(o desses instrumentos nos ma9uin!rios
utili>ados na minera'(o, 4 poss3vel perceber o 9uanto o dom3nio sobre o assunto pode ser
importante para um engenheiro de minas 9ue dese:a melhor 9uali/ica'(o
ombas s(o de/inidas como m!9uinas operatri>es hidr!ulicas 9ue inserem energia a
uma massa l39uida com a /inalidade de transport!"la de um ponto a outro, levando em
considera'(o as necessidades e condi'es do processo) ara 9ue ocorra a movimenta'(o do
li9uido no interior da bomba, 4 necess!rio 9ue ha:a o recebimento de energia de uma /onte
e%terna para a ativa'(o do ei%o da bomba) arte desta energia recebida 4 trans/ormada em
energia cin4ticaB outra parte em energia de press(oB e em alguns casos em ambas as /ormas de
energia)
As bombas s(o divididas em dois grupos principais+ as turbobombas ou dinâmicas e as
bombas de deslocamento positivo) Esta divis(o est! relacionada com a /uncionalidade de cada
bomba, a /orma 9ue a energia 4 inserida ao li9uido, o movimento de sa3da do l39uido e os
componentes internos de cada bomba)
3 - B()*&; 4")"+&;
As bombas dinâmicas ou turbobombas s(o caracteri>adas por possu3rem um Crg(o
rotatCrio dotado de p!s, chamado de rotor, 9ue insere acelera'(o D massa l39uida, ou se:a,
trans/orma a energia utili>ada para alimentar o rotor em energia cin4tica para o deslocamento
do /luido) Essa acelera'(o, ao contr!rio do 9ue se veri/ica nas bombas de deslocamento
positivo, n(o possui a mesma dire'(o e o mesmo sentido do movimento do l39uido em contato
com as p!s)@ rotor pode ter o ei%o de rota'(o na hori>ontal ou vertical, de modo a adaptar"se ao
trabalho a ser e%ecutado) odem apresentar rotores /echados ao l39uido 9ue nele percorre, s(o
geralmente mais e/icientes devido a /orma como a energia 4 aplicada ao /luido, sem haver
muitas perdas) ! tamb4m os rotores aberto e semi"aberto, 9ue s(o usados para l39uidos
viscosos ou l39uidos 9ue cont4m materiais sClidos, por trabalharem em ambientes com
detritos necessitam de um maior espa'o para o /luido 9ue nele percorre)As turbobombas necessitam de outro componente chamado de di/usor ou recuperador,
este dispositivo serve para trans/ormar a maior parte da elevada energia cin4tica com 9ue o
l39uido sai do rotor, em energia de press(o) *este modo, ao atingir a boca de sa3da da bomba,
o l39uido 4 capa> de escoar com velocidade ra>o!vel, e9uilibrando a press(o 9ue se ope ao
seu escoamento) Essa trans/orma'(o 4 operada de acordo com o teorema de ernoulli, pois o
di/usor apresenta se'es gradativamente crescentes, o 9ue leva a uma progressiva diminui'(o
da velocidade do l39uido 9ue por ele escoa, com o simultâneo aumento de press(o, de modo
9ue o /luido tenha um valor elevado de press(o e uma redu'(o de sua velocidade para 9ue n(o
32 - B()*&; 4, 4,;8(+&),.( 1(;"."5( As bombas de deslocamento positivo ou volum4tricas possuem uma ou mais câmaras,
9ue impelem uma 9uantidade de/inida de l39uido a cada golpe ou volta do dispositivo de
bombeamento) A caracter3stica principal desta classe de bombas 4 9ue uma parte do /luido 4
preso numa câmara e pela a'(o de um pist(o ou de pe'as rotativas 4 impulsionado para /ora
do dispositivo, o l39uido deslocado ter! a mesma dire'(o e sentido do movimento adotado
pelo dispositivo de impuls(o) As bombas de deslocamento positivo podem ser divididas em
alternativas ou rotativas)
32 - B()*&; &8.,%&."5&;
As bombas alternativas n(o apresentam limites de press(o, sendo assim s(o
constru3das para presses de mil atm ou mais) Apesar de imprimirem ao /luido as presses
mais elevadas entre todos os tipos de bombas, possuem capacidade relativamente pe9uena
para deslocamento de grande 9uantidade de /luido) S(o recomendadas para o bombeamentode Cleos, !gua de alimenta'(o de caldeira e /luidos em geral 9ue n(o contenham sClidos
altamente abrasivos substâncias naturais ou sint4ticas 9ue possam desgastar os componentes
da bombaG, no entanto alguns tipos de bombas alternativas podem trabalhar com sClidos de
bai%a abras(o, como as bombas submers3veis) A /igura a seguir mostra uma bomba alternativa
com dois compartimentos providos de rotores, este tipo de bomba serve para mover /luidos a
partir de uma grande di/eren'a de press(o no interior da bomba)
ombas submers3veis est(o situadas na classe de bombas de deslocamento positivo
rotativa, s(o bastante utili>adas na drenagem de alagamentos em minas a c4u aberto ou
subterrâneas, s(o bombas 9ue /a>em a movimenta'(o do /luido estando imersas no l39uido em9uest(o) *i/erentemente dos demais modelos, as bombas submers3veis tem a capacidade de
bombeamento de !gua com detritos, esse di/erencial 4 importante, pois no bombeamento de
uma !rea alagada em uma mina n(o 4 poss3vel ter certe>a do material misturado ao /luido
bombeado)
Figura 0J + omba submers3vel
ombas de acionamento magn4tico s(o bombas centr3/ugas 9ue utili>am um con:unto
de im(s permanentes no ei%o do motor, acionando um segundo con:unto de im(s permanentes
no rotor, levando um alto tor9ue do rotor a partir de um menor tor9ue do ei%o do motor)
*evido o ei%o do motor n(o precisar atravessar toda a carca'a da bomba at4 chegar ao rotor,
este tipo de bomba n(o re9uer 9ual9uer tipo de veda'(o entorno dos componentes entre o ei%o
do motor e o rotor) Este tipo de bomba 4 muito utili>ada na recupera'(o por eletrClise a partir
de solu'es ricas em minerais, onde poderia haver um va>amento de substâncias no
ombas de deslocamento positivo alternativa s(o muito utili>adas em bombeamentode reagentes 9u3micos para li%ivia'(o e%tra'(o de substancias a partir da dissolu'(o em
l39uidosG em aterros ou em pilhas de estocagem, onde necessita de /luido com alta press(o e
va>amento aliada a m!%ima resist&ncia 9u3mica dos componentes da bomba) Este transporte
geralmente acontece de uma determinada estrutura para abrigo da bomba at4 a regi(o em 9ue
se dese:a deslocar"se o /luido)
Figura 11 + omba alternativa
omba especial a v!cuo 4 utili>ada no bene/iciamento mineral onde necessita de uma
r!pida /iltra'(o de determinada substância 9ue este:a presente na polpa) Esta /iltra'(o se da a
partir de uma press(o di/erencial 9ue /a> o l39uido passar atrav4s de uma membrana porosa,
criando um v!cuo no lado in/erior do /iltro para haver esta di/eren'a de press(o) ara
aumentar a produ'(o este tipo de bomba 4 encontrada em con:unto, onde a partir de uma
de para/uso, o g!s entra por um ori/3cio de suc'(o a uma determinada press(o e con/orme o
processo se desenvolve, o g!s ad9uire press(o necess!ria para ser KLdescarregadoLL)
Figura 16+ompressores rotativos de palhetas)
c) Compressores rotativos de lóbulos:
*o mesmo modo 9ue para compressores de para/uso esse tipo de compressor possui
dois rotores em 9ue giram em sentido contr!rio)Embora compressores de lCbulos se:amclassi/icados como volum4tricos, eles n(o diminuem o volume interno do g!s no sistema,
por9ue os rotores apenas deslocam o /lu3do de uma regi(o de bai%a press(o para uma de alta
press(o, n(o o comprimindo)
!2 ' C()1%,;;(%,; D")"+(; ($ T$%*(; +()1%,;;(%,;
S(o a9ueles cu:a /uncionalidade se d! por meio de um /lu%o de um /luido) #esse caso,o compressor opera segundo um princ3pio de suc'(o de ar em determinado ponto e
compress(o por acelera'(o em outro)Seus principais elementos s(o o impelidor, cu:a /un'(o 4
trans/erir energia ao ar admitido e o di/usor respons!vel por promover trans/orma'(o de
energia cin4tica em entalpia com onse9=ente ganho de press(o) S(o ade9uados para grandes
va>es) @s principais tipos de compressores dinâmicos s(o os a%iais e centr3/ugos)
@ trabalho de compress(o de gases 4 promovido pelo movimento de acelera'(o de
h4lices) ompressores a%iais apresentam e/ici&ncia maior 9uando relacionados aos
compressores centr3/ugos sendo, todavia sua /ai%a de opera'(o mais limitada, al4m de serem
mais sens3veis a corros(o) S(o constantemente utili>ados na /abrica'(o de turbinas a g!s)
Figura 17+ ompressor de /lu%o a%ial multiest!gio
!22 - C()1%,;;(%,; +,.%/$#(;
ossuem alta rota'(o, va>(o muito grande, por4m a press(o 4 pe9uena)A grande
vantagem de um compressor centr3/ugo 4 sua constru'(o simples) #(o h! v!lvulas,engrenagens nem pistes e as cargas s(o constantes tanto em magnitude 9uanto na dire'(o) A
;nica parte mCvel 4 o rotor ou rotoresG e o ei%o no 9ual est! /i%ado) Nuatro partes b!sicas
/ormam um compressor centr3/ugo+ entrada, coletor e estatorou di/usorG) A entrada pode
possuir palhetas /i%as 9ue direcionem o escoamentoB :! o rotor possui palhetas em /ormato
caracter3stico) A /un'(o do estator 4 /rear o escoamento e trans/ormando a energia cin4tica em
energia de estagna'(o) @ coletor trabalha de modo an!logo a um acumulador de ar
Uma das grandes utilidades de compressores na minera'(o est! ligada ! gera'(o de ar
durante o processo de /lota'(o) Tan9ues de /lota'(o por suas especi/icidades s(o
e9uipamentos 9ue demandam ar em alta va>(o a bai%as presses)or essa caracter3stica do ar,
alta va>(o a bai%a press(o, /a>"se necess!rio o uso de um e9uipamento espec3/ico para
gera'(o de ar, trata"se dos popularmente conhecidos sopradores de ar) @s sopradores s(o
compressores centr3/ugos multiturbinados, capa>es de bombear ar nessas condi'es e com alta
disponibilidade e bai%a manuten'(o) $sso limita o uso de e9uipamentos geradores de ar) Essas
m!9uinas s(o compressores centr3/ugos dotados de turbinas dos mais variados est!gios)
Figura 1I+ ompressor centr3/ugo)
?ochas duras demandam de e%plosivos para serem desmontadas e, posteriormente,
e%ploradas) ara inserir o e%plosivo na rocha, 4 necess!rio e%istir /uros ade9uados) Sendo 9ue
tais /uros s(o concreti>ados com e9uipamentos denominados per/uratri>es) ! uma di/eren'a9uanto ao tipo de dispositivo 9ue au%ilia esses e9uipamentos na per/ura'(o de rochas)
ompressores de ar s(o utili>ados para os casos em 9ue o corpo rochoso 4 muito r3gido, e em
9ue h! a necessidade da per/uratri> permanecer na /orma estacion!ria)
@ acionamento das per/uratri>es percussivas 4 reali>ado atrav4s de ar comprimido)
Entretanto para a reali>a'(o de pe9uenos trabalhos, e%istem as per/uratri>es leves, acionadas
por motor a gasolina e, conse9uentemente, constituindo"se de um con:unto ;nico e port!til,
sabendo"se 9ue as mesmas n(o comportariam o deslocamento de um compressor de ar)
omo divis(o para o processo de /abrica'(o de um trocador de calor, temos tr&s /ases
b!sicas) A primeira delas 4 a an!lise t4rmica, 9ue ir! se encarregar, prioritariamente, da
limita'(o da !rea necess!ria D trans/er&ncia de calor com seguintes condi'es de temperatura
e escoamento dos /luidos) A segunda /ase do processo de /abrica'(o de trocadores de calor
reside em um pro:eto de /abrica'(o de um trocador de calor 4 chamada de pro:eto mecânico
preliminar) Esta etapa de encarrega de englobar considera'es acerca das temperaturas e
presses de opera'(o entre outros /atores 9ue devem ser levados em conta devido D sua
/undamental importância no processo de /uncionamento dos trocadores de calor)
A ;ltima etapa, o pro:eto de /abrica'(o, re9uerer! a transla'(o das caracter3sticas
/3sicas e dimenses em uma unidade, 9ue pode ser originada a bai%o custo condignamente
com a sele'(o dos materiais, por e%emplo, e os processos na /abrica'(o 9ue devem ser e%postos em detalhes) odemos classi/icar os trocadores em dois tipos+ de acordo a processos
de trans/er&ncias e de acordo ao tipo de constru'(o, como mostra o es9uema a seguir)
Figura 20+ Es9uema retratando classi/ica'(o de trocadores de calor
#este tipo de categoria, os trocadores podem ser classi/icados em+
• ontato direto
• ontato indireto
9 - T%(+&4(%,; 4, +&8(% 4, +(.&.( 4"%,.(
Nuando /alamos sobre trocadores de calor de contato direto temos em vista 9ue os
/luidos se misturam no trocador, obtendo aplica'es 9ue englobam trans/er&ncia de massa
al4m de trans/er&ncia de calor, sendo aplica'es 9ue englobam somente trans/er&ncia de calor
atos raros) Ta%as de trans/er&ncia de calor elevadas s(o obtidas no processo de compara'(o Drecuperados de contato indireto e regenerados) om uma constru'(o demasiadamente de
Fi!ra 27" +i'!lação de ,!-os de ,!idos para !' trocador de calor do tipo casco e t!*o.a entrada do casco est/ na parte s!perior traseira e sada est/ no pri'eiro plano na parte
inerior$
* T%(+&4(%,; .$*( 4$18(
omo o prCprio nome e%plica, um trocador de tubo duplo apresenta em /orma de dois
tubos conc&ntricos, um por dentro do outro) @ sistema de escoamento do /luido 4
relativamente simples, consiste no percorrer de um /luido pelo tubo 9ue /ica internamente no
tubo maior en9uanto o outro /luido percorrer! a parte anular do outro tubo seguindo uma
dire'(o contra /lu%o) Ora'as a sua /acilidade em rela'(o D manuten'(o, ele pode ser
considerado talve> o trocador mais simples, por4m, 4 geralmente utili>ado para aplica'es
*e maneira mais apro/undada 9uando /alamos sobre a e%tra'(o de cobre, temos o
trocador de calor aplicado nas caldeiras, 9ue acontecer! a puri/ica'(o em rela'(o
l39uido.l39uido, no transporte para a cuba, o min4rio ter! 9ue passar pelo trocador de calor
:ustamente para 9ue no processo posterior de bene/iciamento do material, pois 9uando voc&
aumenta a temperatura, na presen'a do sul/ato de cobre, ele se ioni>ar! melhor e 9uanto mais
ioni>ado /ica mais QsoltoR, e 9uanto mais solto 4 mais /!cil migrar pois h! a divis(o polo
negativo e polo positivo)
Em rela'(o D ventila'(o de mina, os trocadores de calor s(o mais voltados para a parte de
secagem de min4rio, au%iliando o aumento da temperatura do meio para insu/lar acontecendo
assim D secagem do material, por4m, n(o h! somente essa utili>a'(o 9uando retratamos a
rela'(o de ventila'(o de minas e trocadores de calor, temos tamb4m para retirar o calor, sendoessa aplica'(o mais aconselh!vel em vista da utili>a'(o do trocador de calor)
Temos tamb4m a utili>a'(o desses trocadores de calor para o res/riamento de e9uipamentos
9ue a9uecem rapidamente atingindo temperaturas elevadas, agindo desde caminhes de
estrada trabalhando dentro da mina at4 em per/uratri>es trabalhando, por e%emplo, na
desobstru'(o de grades no transporte gravitacional de min4rio$
A v!lvula do tipo agulha 4 pro:etada para um controle de /lu%o /ino, com grande perdade carga, podendo provocar vibra'es elevadas em altas ta%a de /lu%o) Sua maior di/eren'a
em rela'(o a v!lvula globo se encontra na cunha de /echamento, 9ue nas v!lvulas agulha s(o
como uma agulha ou plug, cu:o prCprio diâmetro 4 menor 9ue o seu comprimento)
Ao /echar o dispositivo, a agulha se /i%a num anel de corpo da v!lvula) A medida em
9ue a v!lvula 4 aberta, a agulha se desencai%a do corpo e abre"se uma passagem em volta
dela, sendo 9ue 9uanto maior a rela'(o entre comprimento e diâmetro, maior ser! o grau de
regulagem)
Figura 5+ 8!lvula agulha
:9 - V685$8& 4, 4"&%&#)&
Este modelo consiste em um componente tabular, onde a parte superior apresenta um
material pl!stico, como uma esp4cie de dia/ragma 9ue 9uando pressionado para bai%o por um
pist(o ocorrer! a obstru'(o por completo da passagem do /luido, /icando todo o mecanismo
de acionamento /ora do contato com o /luido) @s principais materiais utili>ados na /abrica'(o
do dia/ragma s(o a borracha natural, borracha sint4tica e alguns tipos de pl!sticos)
E%istem dois tipos de v!lvulas de dia/ragma) @ mais comum possui o canal de
passagem soerguendo o centro da v!lvula aG, onde ocorre o rebai%amento do dia/ragma, uma
desvantagem deste tipo de v!lvula 4 a di/iculdade de drenagem da linha do /lu%o 9uando o
/luido 4 corrosivo ou solidi/ic!vel) @ outro modelo 4 o de corpo com passagem reta bG, 9ue
tem como desvantagem a curta vida ;til do dia/ragma e possui a vantagem de /!cil limpe>a
em caso de entupimento)
Figura 6+ rincipais modelos de v!lvulas de dia/ragma
E%iste tamb4m a v!lvula de mangote, 9ue semelhante a v!lvula dia/ragma) @
dispositivo de estrangulamento apresenta uma borracha /le%3vel com um mecanismo /ora para
estrangul!"lo) Este tipo de v!lvula 4 empregado onde h! /lu%o severo de material altamente
abrasivo, devido aos componentes da v!lvula serem altamente resistentes)
:: - V685$8&; *(%*(8,.& , ,;,%&
8!lvulas borboleta s(o v!lvulas utili>adas para regular ou mesmo segregar a vas(o de
um /luido) @ mecanismo de /echamento apresenta a /orma de um volanteB um disco 9ue gira
em torno de um ei%o, cu:o manuseio tem dom3nio sobre a va>(o do /luido) 8!lvulas de borboleta s(o pre/er&ncias de mercado devido ao seu pre'o e peso, no geral s(o mais baratas e
mais leves o 9ue permite /acilidade na troca e /!cil a:uste) A di/eren'a entre v!lvulas de
borboleta e de es/era reside no /ato de 9ue as de borboleta est(o sempre presente no /luido o
9ue :! provoca uma 9ueda de press(o natural) Abai%o s(o mostradas algumas dessas v!lvulas)
v!lvulas 9ue se ade9uam !s caracter3sticas de cada re:eito, como mostrado no es9uema
abai%o, em uma simula'(o reali>ada em *el/t, na olanda)
Figura I+ Es9uema de e9uipamento desenvolvido em *el/t, na olanda)
@ a:uste da v!lvula a ser utili>ada em processo de bene/iciamento 4 relacionado !
parâmetros como concentra'(o do corpo mineral e dispositivos reguladores, 9ue s(o /atores
9ue determinam a velocidade da polpa de min4rio) #esse aspecto, a utili>a'(o de di/erentes
tipos de v!lvulas determina n(o apenas o tipo de dispositivo a ser trabalhado, mas a
concentra'(o no /im de cada etapa de processamento)
@utro e%emplo na minera'(o est! presente na v!lvula es/era 9ue 4 amplamente
utili>ada no transporte de polpa em 9ue se necessita controlar o caminho 9ue a mesma ir!
percorrer) Um modelo desse tipo de bomba 4 a v!lvula es/era de reten'(o de tr&s vias 9ue
utili>a um sistema de densidade para a es/era dentro da v!lvula, 9ue devido D bai%a densidadeda es/era a locomo'(o da es/era dentro da v!lvula 4 de modo autom!tico) A movimenta'(o
interna da es/era ocorre 9uando a bomba ativa 4 ligada para o transporte de polpa, em 9ue a
es/era na /igura J desloca"se para a regi(o 9ue n(o h! passagem de /luido, selando"aB :! na
/igura 50 a passagem anterior 4 /echada para o escoamento pelo outro caminho da bomba, o
9ue leva a es/era deslocar"se para o caminho 9ue n(o h! /lu%o da polpaB na /igura 51 os dois
caminhos s(o ativados para a mistura da polpa a algum poss3vel reagente, o 9ue /a> com 9ue a
A pes9uisa apresentada de/iniu tr&s importantes dispositivos termodinâmicos, al4m de
associ!"los ! ind;stria mineral) Tomar conhecimento sobre os principais tipos e sobre aaplicabilidade de bombas, compressores e dispositivos de estrangulamentos no mundo da
minera'(o, /orneceu n(o apenas maior assimila'(o do conte;do visto em sala, mas um au%3lio
importante na resolu'(o de 9uestes pr!ticas 9ue est(o por vir)
Metso, ombas hori>ontais de polpa para servi'os pesados de minera'(o) *ispon3vel em Zhttp+..WWW)metso)com)br.miningandconstruction.MaTobo%H)ns/.*ocs[$*.JJHEAE26F6H226H560051JI.\File.@rion-Series-T)pd/ ]) Acesso em+ 10 de :unho de 2015)
FloWserve, ombas de minera'(o e de processamento de min4rios) *ispon3vel Zhttp+..WWW)/loWserve)com./iles.Files.iterature.roductiterature.umps./pd"J"bp)pd/ ])Acesso em+ 12 de :unho de 2015)
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