HISTORIANDO NO CAMPUS Boletim Informativo do Programa de Educação Tutorial de História da Universidade Federal de Campina Grande Ano I — Nº 9 — Setembro 2013 EXPEDIENTE Tutora: Regina Coelli G. Nasci- mento Petianos/as Ana Carolina Monteiro Paiva Elson da Silva P. Brasil Janaína dos Santos Maia Janaína Leandro Ferreira Jaqueline Leandro Ferreira Jonathan Vilar dos S. Leite José dos Santos C. Júnior Maria Aline Souza Guedes Paulo Montini de A. S. Júnior Paula Sonály N. Lima Priscila Gusmão Andrade Raquel Silva Maciel Ronyone de A. Jeronimo Silvanio de Souza Batista Valber Nunes da Silva Mendes Contato: Av. Aprígio Veloso, 882 - Bodocongó - Edifício do Centro de Humanidades – sala 503 - 58109-970- Campina Grande – PB . E-mail: pethistori- [email protected] Facebook: Espaço PET História UFCG MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DOS BAIRROS DE CAMPINA GRANDE FORAM TEMA CENTRAL DA MOSTRA DE VÍDEOS/REPORTAGENS Dedicando-se a projetos que visam a aproximação da Universidade com as comunidades por meio da extensão, o PET História realizou, no fim de setembro (dias 24, 26 e 27), a II Mostra de vídeos/ reportagens sobre os bairros de Campina Grande. Os bairros seleci- onados foram Malvinas, José Pi- nheiro e Bodocongó. A amostra se iniciou na Associação dos Moradores do Bairro do Bairro das Malvinas, localizado na zona oeste da cidade, no dia 24 de Se- tembro. Com a participação do Prof. Dr. Antônio Clarindo Barbosa de Souza (da Unidade Acadêmica de História da UFCG) e da presença de integrantes da comunidade. O segundo dia da amostra, foi realizado no dia 26, deteve-se, por sua vez, no bairro José Pinheiro. Loca- lizado na zona leste da cidade, o evento foi realizado na Escola Estadual Nenzinha Cunha Lima. Nesse segundo dia pudemos conhecer um pouco da rica história do bairro, um dos mais antigos e tradicionais bairros de Campina Grande, e perceber, nas palavras do Professor Benjamin Montenegro (Unidade Aca- dêmica de História da UFCG), do senhor Aguinaldo Batista (líder comunitário) e do historiador Suênio Lopes a rica memória sobre esse bairro. No mesmo dia contamos com a apresentação do grupo cultural Molecada que visa um trabalho de envolvimento de crian- ças com a música popular. Por fim, o último dia da mostra foi realizado na Associação de Moradores do Bairro do Bodocongó. localizado na zona oeste de Campina Grande. . Por meio da participação da Professora Rozeane Lima (Mestranda em História na UFCG), do Prof. Dr. Ramiro Pinto e do líder comunitário Sr. Vicente Gouveia, vimos como o Açude exerceu grande influência na construção do bairro, atraindo fábricas, curtu- mes e universidades. Além do mais, destacamos também a grande participação da população do bairro no evento, mos- trando o sentimento de pertença ao local. Veja mais em: http://www.ufcg.edu.br/~historia/pet/ O FILME “DOUTOR JIVAGO” E A CRÍTICA AO REGIME SOCIALISTA SOVIÉTICO Por Paulo Montini Boris Pasternak, jovem aristocrata russo, presenciou todas as angústias pela qual seu país vinha sofrendo no início do século XX.Utilizando-se da literatura como arma para mostrar seu descontentamento com o até então governo bolchevique, acabaria por escrever, em 1957, Doutor Jivago. Adaptado ao cinema pelo conceituado cineasta britâ- nico David Lean, a versão cinematográfica de Doutor Jivago foi lançada em 1965 e fez jus a sua versão literária. Por meio da dramática relação amorosa entre o jovem médico Iúri Jivago e a plebéia Lara Antipova, o filme faz toda uma construção fiel do conflituoso período pela qual a Rússia atravessava, tendo como pano de fundo a conturbada relação política vista até então no país. No filme, vê-se toda a desolação de um povo que, envolvido nos mais varia- dos conflitos do século, ainda passaria por uma dolorosa e turbulenta reconstrução de sua terra. Desse modo,a ver- são cinematográfica do Doutor Jivago conseguiu trazer a tona a voz ‘’silenciada’’ de Pasternak contra o regime soviético, tornando-se imortalizado para sempre como um dos grandes clássicos da era áurea do cinema hollywoodi- ano.