O BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES RUA MAIA DE LACERDA 155 — ESTÁCIO — RIO — RJ CEP: 20250-001 - TEL. (21) 2273-9398 - ANO 59 - Nº 709 – JULHO-AGOSTO - 2018 Não te detenhas contemplando as flores que surgi- ram no teu caminho, nascidas de teus desvelos in- cessantes. Abençoa-as e segue adiante. Que teus olhos procurem outro alvo, outro objetivo para novo plantio, porquanto sabes que a seara é grande e os obreiros são poucos. Não reclames se não te são dados louvores aos teus trabalhos afanosos, no curso do dia a dia, abençoa e segue o teu caminho, esperando o alvo- recer de novo dia para continuares a tarefa sagrada da semeadura. Não impeças a chegada de outros trabalhadores ávidos de conhecimentos, que poderão causar-te danos às tarefas empreendidas. Abençoa-os e re- cebe-os no teu coração, caminhando com eles a longa jornada do amor fraterno. Não recuses o bolo do amor puro à alma falida. To- dos são filhos do Pai Altíssimo, esperando, exata- mente, de ti mesmo, a palavra consoladora, o cari- nho cálido para os seus corações tristes. Abençoa aqueles que te prejudicam impondo-te tor- mentos sem conta. Eles seguirão após os teus pas- sos e terão conhecimento de todas as tuas angus- tias. Segue, pois, serenamente, o teu caminho com o Mestre no coração, no cumprimento exato de teus deveres abençoando os que te injuriaram, servindo quanto possível àqueles que te perseguirem. Ora por todos quantos te ofenderem o coração en- tumecido pelo sofrimento, e esquece o mal, se- guindo adiante, abençoando sempre. Olvida a palavra rude e triste daqueles que ainda não puderam assimilar o Evangelho do Mestre. São aves implumes à espera de novas primaveras, quando, então, desferirão o seu cântico de arre- pendimento e de amor, encenando na vida os pas- sos para a divina evolução. Abençoa pois e segue sempre convicto de que o Mestre não pode sustar os teus passos junto àque- les que se detêm às coisas insanas do mundo, por- quanto o serviço é imenso e o cronômetro da eter- nidade marca com pontualidade as horas dos ho- mens em todos os setores. Meu amigo, se tens Jesus no teu coração, se com- preendes o alcance de suas lições benditas à luz consoladora do Espiritismo, é tempo de abençoar sempre e seguir adiante, lavando-te de todas as nódoas, tornando mais alvas a tua veste, traba- lhando com renúncia e dedicação para Aquele que dizes ser o teu Mestre e o teu Senhor. Que Seu Evangelho de Amor permaneça ativo em teu espírito, que tuas mãos edifiquem as obras da vida eterna, que o teu caminho seja de bênçãos do- adas do teu coração aos que sofrem, é a minha prece. Bezerra de Menezes Fonte: PAIVA, Maria Cecilia. Mensagens de LUZ, PAZ E AMOR (pelos Espíritos Bezerra de Menezes e Outros), p. 88 , Editora ECO, 1ª Edição, 1969. Vivemos dias de grande preocupação. Esta frase está sendo muito repetida e cer- tamente, nos ocorre o pensamento de que isso é verdade, diante dos noticiários, dos desencontros e ocorrências as mais estra- nhas. Sim, são dias de grande preocupação, mas, de forma alguma, podem ser consi- derados como dias finais, como a proximi- dade do juízo final e outras falsas adver- tências que circulam por todos os cantos. A preocupação é válida, o pânico não. Não podemos nos esquecer de que Deus está sempre no comando de todo o con- certo universal e espera que nos conduza- mos no rumo do trabalho, da esperança e da felicidade. Somos aspirantes da felici- dade e não dos castigos, devemos esperar que o processo regenerador nos fortaleça e não nos acuse nos limites do talião. A preocupação é válida, ela é a pequena luz de alerta que acende e pergunta: O que você está fazendo? Quais as providências que sua consciência está pedindo, para que você inicie a viagem ao seu interior e busque soluções e não remorsos? Jesus reconheceu o erro da mulher adúl- tera, mas não a condenou, não a exonerou da responsabilidade, apenas a liberou e exortou para que não errasse mais. Essa é a importante chave da felicidade, corrigir o erro e não repeti-lo. E para fortalecermos as nossas escolhas no rumo do Pai, nada melhor do que nos congregarmos na Casa Espírita, é lá que vamos encontrar os nossos irmãos, tam- bém com renovadas esperanças e juntos, realizarmos o ideal de servir e servindo sempre, com fé e esperança, vamos en- frentar as nossas preocupações como obs- táculos recorrentes na história da humani- dade. ABENÇOA E SEGUE
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O BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES
RUA MAIA DE LACERDA 155 — ESTÁCIO — RIO — RJ CEP: 20250-001 - TEL. (21) 2273-9398 - ANO 59 - Nº 709 – JULHO-AGOSTO - 2018
Não te detenhas contemplando as f l o res que surg i -ram no teu caminho, nascidas de teus desvelos in -cessantes . Abençoa -as e segue adiante . Que teus olhos procurem out ro a lvo , out ro ob je t ivo para novo plant io , porquanto sabes que a seara é grande e os obre i ros são poucos . Não rec lames se não te são dados louvores aos teus t rabalhos af anosos , no curso do dia a d ia , abençoa e segue o teu caminho, esperando o a lvo-recer de novo d ia para continuares a ta ref a sagrada da semeadura . Não impeças a chegada de out ros t raba lhadores áv idos de conhecimentos, que poderão causar - te danos às ta ref as empreendidas . Abençoa -os e re-cebe-os no teu coração, caminhando com eles a longa jo rnada do amor f ra terno. Não recuses o bolo do amor puro à alma fa l i da . To-dos são f i l hos do Pai Al t íss imo, esperando, exata-mente , de t i mesmo, a pa lav ra conso ladora, o car i -nho cál ido para os seus corações t r i s tes . Abençoa aqueles que te pre jud icam impondo - te to r -mentos sem conta . Eles segui rão após os teus pas -sos e te rão conhec imento de todas as tuas angus-t ias . Segue, pois, serenamente , o teu caminho com o Mes t re no coração, no cumprimento exato de teus deveres abençoando os que te inju r ia ram, serv indo quanto possíve l àque les que te perse gui rem. Ora por todos quantos te ofenderem o coração en-tumecido pelo sof r imento , e esquece o mal , se-gu indo adiante , abençoando sempre. Olv ida a palav ra rude e t r is te daque les que ainda não puderam ass imi la r o Evangelho do Mest re . São av es implumes à espera de novas primaveras , quando, então, desfer i rão o seu cânt ico de arre-pendimento e de amor, encenando na v ida os pas -sos para a div ina evolução. Abençoa po is e segue sempre conv ic to de que o Mes t re não pode sus tar os teus passos junto àque-les que se detêm às coisas insanas do mundo, por-quanto o serv iço é imenso e o c ronômetro da e ter-n idade marca com pontual idade as horas dos ho-mens em todos os se tores . Meu amigo, se tens Jesus no teu coração, se com-preendes o a lcance de suas l i ções bend i tas à luz conso ladora do Espi r i t ismo, é tempo de abençoar sempre e segui r adiante , lavando - te de todas as nódoas , to rnando mais alvas a tua ves te, t raba-lhando com renúncia e dedicação para Aque le que d izes ser o teu Mes t re e o teu Senhor. Que Seu Evange lho de Amor permaneça a t i vo em teu espí r i to , que tuas mãos ed i f i quem as obras da v ida eterna, que o teu caminho seja de bênçãos do-adas do teu coração aos que sof rem, é a minha prece.
Bezerra de Menezes Fonte: PAIVA, Maria Cecilia. Mensagens de LUZ, PAZ E AMOR (pelos Espíritos Bezerra de Menezes e Outros), p. 88 , Editora ECO, 1ª Edição, 1969.
Vivemos dias de grande preocupação.
Esta frase está sendo muito repet ida e cer-tamente, nos ocorre o pensamento de que isso é verdade, diante dos not ic iár ios, dos desencontros e ocorrências as mais estra-nhas.
Sim, são dias de grande preocupação, mas, de forma alguma, podem ser consi-derados como dias f inais, como a proximi-dade do juízo f inal e outras falsas adver-tências que c irculam por todos os cantos.
A preocupação é válida, o pânico não. Não podemos nos esquecer de que Deus está sempre no comando de todo o con-certo universal e espera que nos conduza-mos no rumo do trabalho, da esperança e da felic idade. Somos aspirantes da felic i-dade e não dos cast igos, devemos esperar que o processo regenerador nos fortaleça e não nos acuse nos limites do talião.
A preocupação é válida, ela é a pequena luz de alerta que acende e pergunta: O que você está fazendo? Quais as providências que sua consciência está pedindo, para que você inic ie a v iagem ao seu inter ior e busque soluções e não remorsos?
Jesus reconheceu o erro da mulher adúl-tera, mas não a condenou, não a exonerou da responsabi l idade, apenas a l iberou e exortou para que não errasse mais. Essa é a importante chave da felic idade, corr ig ir o erro e não repet i- lo.
E para for talecermos as nossas escolhas no rumo do Pai, nada melhor do que nos congregarmos na Casa Espír ita, é lá que vamos encontrar os nossos irmãos, tam-bém com renovadas esperanças e juntos, realizarmos o ideal de serv ir e serv indo sempre, com fé e esperança, vamos en-frentar as nossas preocupações como obs-táculos recorrentes na histór ia da humani-dade.
ABENÇOA E SEGUE
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12 DE AGOSTO DE 2018
Expediente O Bolet im
Desde a g os to de 195 7
Informativo do
Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda, 155, Estácio,
Revisão: Inês Moschini de Souza Gripp - Diretor da Área de Divulgação do CEBM
Periodicidade: bimestral
Tiragem: 250 exemplares
* * * * * * * *
CONSELHO DIRETOR DO CEBM
Área Administrativa:
Sergio Luiz Lemos Moura
Área Financeira:
Ana Maria Ramalheira Nate
Área de Assuntos Doutrinários:
Lydia Alba da Silva
Área de Divulgação:
Inês Moschini de Souza Gripp
Área de Evangelização Espírita Infantojuve-
nil e Família:
Lucia Maria Alba da Silva
Área de Assistência e Promoção Social Espí-
rita:
Marcia Antonio Frota Correia
JULHO-AGOSTO-2018-O BOLETIM P. 3
INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES
LEMBRETE
FRATERNO Reflexões sobre a
Alegria de Viver
São tantos os obstáculos que encontramos nesta vida, que muitas vezes não paramos para pensar nas ale-grias que podemos nela desfrutar, desde que tenhamos olhos para ver e ouvidos para ouvir, sem que tenhamos a interferência dos falsos conceitos de alegria.
Toda forma de alegria pode ser válida, desde que seja edificante, desde que represente momentos de des-contração e revele a liberdade que cada um deve ter em sua autenticidade perante as coisas da vida.
Quantas vezes a alegria se apresenta sob a forma de uma ação estressante, que não libera a alma e agride a quem está por perto...
Quantas vezes a alegria se reveste do mau gosto da-queles que provocam o ridículo do seu semelhante, na chacota humilhante e desnecessária, muitas vezes como vingança infeliz...
Quantas vezes o riso fácil explode, ante o pranto da-quele que não pode defender-se de uma calunia ou de um mau momento em sua vida...
Muitas vezes o riso vem como consequência de con-vicções não respeitadas, quer sejam de origem religi-osa, política ou esportiva...
São tantas as formas em que a alegria se expressa no ser humano, cada um apresenta o equivalente à sua faixa vibratória ou as suas conquistas espirituais.
A alegria de viver, por exemplo, deve ser um perma-nente gesto de agradecimento para aqueles que enten-dem a existência como um processo de aperfeiçoamento espiritual e procuram concentrar suas emoções em valo-res duradouros.
Agradecer pela oportunidade da vida inclui nunca re-clamar, porque a reclamação vai negativar os valores que explicam as razões das dores e dificuldades. Agra-decer é entender e esperar que a tormenta passe para que melhores dias venham a iluminar o caminho.
Agradecer é servir, olhando em redor e identificando quantos estão em situação mais delicada e triste e, num gesto solidário, não achar apenas bonito que eles sejam assistidos, mas assisti-los com verdadeiro espírito cris-tão.
Agradecer é ser abnegado e através do devotamento a uma causa, fazer o próximo feliz, saudável, confortado, sabendo que não está sozinho neste mundo de prova-ções.
A gratidão pela vida também se manifesta pela gene-rosidade, quantas vezes o homem ignora o seu seme-lhante que, humilhado e derrotado, pede-lhe uma ajuda, pequena que seja, mas que lhe fará bem e depois, ante a lembrança daquela súplica, envolve-se com o arrepen-dimento pela oportunidade que não aproveitou...
O agradecimento pela vida, também pode se manifes-tar através da mão que abre uma porta para aquele que está desesperado, é permitir que alguém possa vislum-brar um caminho na escuridão insana de sua vida, é mos-trar que a porta da salvação não é tão estreita quanto possa parecer, basta saber enquadrar-se nela.
Agradecer é amar e através da incondicionalidade da doação, identificar-se com o Criador.
Agradecer também é perdoar, porque somente perdo-ando, o homem poderá inscrever-se entre aqueles que merecerão o perdão do Pai Onipresente. Viver com ale-gria é, portanto, identificar-se com o Cristo e crescer, livre, para a vida eterna.
Assaruhy Franco de Moraes
"Nunca maldigas quaisquer ocorrências que te sur-preendam com sofrimento e provação. Elas têm proce-dência significativa na economia espiritual do teu cres-cimento interior."
Joanna de Ângelis – in "Nascente de Bênçãos" –
Cap.16
“Em qualquer circunstância, mantém-te tu mesmo.
Não te apresentes superior ao que és, nem te subesti-
mes, a ponto de parecer o que não sejas.
Anelando por uma posição melhor, empenha-te para
lográ-la.
Descobrindo imperfeições, luta por te aprimorares.
Mente, todo aquele que exibe dotes que não possui,
quanto o indivíduo que os esconde e os nega.
Ser autêntico, é forma de adquirir dignidade.
A ascensão é lenta para todos.
Quem hoje triunfa, começou a batalha antes.
Quem está combatendo, logrará a vitória depois.
Não te constranjas por seres um Espírito em provação.
Os amigos de hoje atravessaram, oportunamente, o
caminho por onde agora seguem os teus pés.”
Joanna de Ângelis, Vida Feliz, p. 160
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◊◊
Com alegria apresentamos, em nome do Conselho
Diretor, os cumprimentos por mais uma e tapa em
sua reencarnação .
TRAÇOS BIOGRÁFICOS
Nasce u em Rec i f e a 19 de m a io de 189 8. E m 1918,
t ra nspô s pe la p r im e ir a vez a s por ta s da Feder ação Espí r i t a Per nam buc a na, a l i l e va nd o um a sua em pregada ob s id iad a par a rece ber t ra tam e nto esp i r i t ua l e p or cerc a de um a no e le com p arece u à s re un iõe s d a FEP, a not a ndo q ua nto lhe er a d ado ver e ouv i r . A doe nte , ap ó s f icar c urad a, e sq ue ceu - se d o m eio e spí r i ta . L í r i o , ao co nt rá r io , m er g u lho u cérebr o e coração na Do ut r ina , am pl ia ndo se us co nh ec im e nto s na le i t ur a de inúm ero s l i v ro s e spí r i ta s. To r na nd o - se sóc io da FEP, lo go f o i c ham ado p ara a uxi l i a r no Depar tam e nto de A ssis tê nc ia ao s Nece ss i tad os. A í d e u o m elhor do s se us e sf orço s, a té ser co nv idado pa ra par t ic ipa r da C om issão de C o nta s. N e sta s f unçõe s perm a nece u d ura nt e vár io s a no s, oc upa nd o a f ina l a v ice- pre s id ê nc ia d a FEP q ua ndo a sce nd ia ao po sto m á xim o o ut ro sa udo so co nf ra de per nam buca no, o pro f esso r D j a lm a Fa r ia s. Com a de se nc ar naç ão de st e , sub iu à pr e sidê nc ia d a FEP L í r io Fer r e i ra , a p o ia do po r todo s a q ue le s q ue j á l he co nhec iam o cará t er adam a nt ino , o de no do no t raba lho, o coração eva ngé l ico e a c u l t u ra do ut r inár ia .
Sem pre ree le i to par a aq ue le e sp inho so car go, L í r i o Fer r e i ra co nd uz iu a FEP c om p u lso f i rm e e e m per f e i ta s into n ia com a s d i re t r iz e s f eb ia na s, da nd o int e i ro e i r re st r i to ap o io ao Pác t uo Á ureo de 5 de o ut ubro de 1949.
Com o pre s ide nte d a FEP, L í r io m ui to luto u e so f re u, enf re n ta nd o incom pre e nsõe s de t oda sor t e . A sua cons tâ nc ia no t rab a lho, a sua integ r idad e m ora l e a sua f ide l i dade ao s p r inc íp io s do ut r inár io s f o ram o e sc ud o cont ra o q ua l em vão se a r rem e ssar am as se t a s da m ale vo lê nc ia e o de spe i t o .
Dur a nte o s ca to rze a no s q ue oc upo u a p re s id ênc ia da FEP,e le d i r ig iu a re v ista “ A Verda de” , ó rg ão o f ic ia l daq ue la Ca sa, f und ado em 1908, t raça ndo - lhe um a or ie ntaç ão r igor o sam e nte e spí r i ta , com t raba lho s do ut r inár io s bem e scr i to s , q uer pe lo f und o, quer pe la f o rm a.
Onz e d ia s a pó s sua ú l t im a ree le ição , f o i L í r io acom et id o d e e nf ar t e , q ue o c o nser vo u a f as tado, por a lg um tem po, da s a t i v idade s j unto à FEP. Ma s, logo que lhe p erm it i ram a s f o rças f í s ica s, e le co nt inuo u a f reque ntar a sua q ue r ida Ca sa e a té m e sm o a pr e sid i r -l he à s re un iõe s.
Fo i sem pre a ss im L í r io Fe r re i ra , um inc ansá ve l t raba lhador na Se ara E sp í r i ta , um ab ne gado ser vo na V inha do M e st re J e sus.
Sua m aio r a legr ia , no s ú l t im o s tem po s, e ra da r à FEP, a cham ada “Ca sa de I ta g iba” , um a no va sede, com no vo s Dep ar tam e nto s a ss iste nc ia i s . Ap esa r d a s d i f ic u ldade s f i na nce i ra s, e le co nseg u iu, g raça s à per se ve ra nça d e se us e sf orço s, l e va nt ar as no va s cons t r uçõ e s, de ixa ndo -a s em f ase de ac aba m ento e j á com a lg um a s insta laçõe s em p le na a t i v id ade.
Vár ia s veze s ac a le nto u o prop ó s i to d e inaug ur ar o f ic ia lm e nte , em 8 de d ezem bro d e 196 5, e ssa notá ve l obra em c im e nto a rm ado, po is q ue ne ssa data , em 1904, f o ra f und ada a Ca sa M áter d e Per nam b uc o. Desva necer am -se a s sua s e spera nça s: de se nc ar no u aos 14 de j a ne iro de 1965 de se j o so d e a ss im o f azer . Fora um m ode lo de v i r t ude s e de t raba lho c ons t r ut i vo na Seara E spí r i ta d a c idad e do R ec i f e
FONTE: WANTUIL, Zeus. GRANDES ESPÍRITAS DO BRASIL , p. 498 (excerto),
FEESP, 4ª Edição, 2002.
LÍRIO FERREIRA
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INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES
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“Sét ima Classe . ESPÍRIT OS PSEUDO-SÁBIOS – Dispõem de conhec imentos bas tante amplos , po-rém crêem saber mais do que rea lmente sabem. Tendo rea l izado a lguns progressos sob d iversos pontos de v is ta, a l inguagem deles aparenta um cu-nho de ser iedade, suscept íve l de i lud i r com res-pei to às suas capac idades e luzes. Mas, em gera l , isso não passa de ref lexo dos preconceitos e ide ias s is temát icas que nut r iam na v ida ter rena. É uma mistura de a lgumas v erdades com que os erros mais po lpudos, at ravés dos quais penet ram a pre-sunção, o orgulho, o c iúme e a obst inação, de que a inda não puderam despi r -se.
“Sét ima Classe. ESPÍRIT OS NEUT ROS – Nem
bas tante bons para fazerem o bem, nem bas tante maus para fazerem o mal . Pendem tanto para um como para o out ro e não u lt rapassam a condição comum da Humanidade, quer no que concerne ao mora l , quer no que toca a in te l igênc ia. Apegam -se às co isas deste mundo, de cu jas grossei ras a le-gr ias sentem saudades . ”
(Do livro “A Revista Espírita”, ANO I - Fevereiro – 1858, p.76 (Excerto), de
Allan Kardec.)
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EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO...
PAZ NA HUMANIDADE
Respondendo aos leitores
HOMOSSEXUALIDADE E HOMOSSEXUALISMO
23 – Qua is seriam realmente as causas espi r i tuais da homossexua l idade e do homossexual ismo?
( . . . )co nt inuaçã o do b im est re a nter io r
“Da m esm a m a ne ira , no hom osse xua l m asc u l ino . O Espí r i t o na co nd ição de m ulher em ree nc ar naçõ e s passada s, q ue m uito v ic io u e ssa po l a r idad e , acab a por m a nter a inda a q ue la p s ic o log ia em re lação a o se xo , m esm o em um corpo m a sc u l ino na a t ua l ree nca r naçã o. Pod e te r com por t am ento s m a sc u l ino s na a t ua l po lar idade, m a s, em re laçã o a o se xo , nã o conseg ue se dom ar po rq ua nto e stá a ind a sob a inf l uê nc ia d aq ue le víc io .
“É e xa tam e nte e nte nde ndo o c orpo c om que est á , agora , re ve st id o e a s f unç õe s de sse corpo , que o Espí r i t o é c o nv idad o a se m a nter i n tegr a lm ente e d ig nam e nte so b o p at r im ô n io de ssa po la r ida de.
“Ent re ta nto , c om pree nd em os q ue a q ue st ão é a inda m a is com p le xa, por q ua nto há aq ue le s que, nã o conseg u indo d e sf azer - se da v ic iaç ão se xua l , b uscam out ro s pa rce iro s e e stão , a inda, em pr oce sso s d e depra vação. É m uito im por ta nt e sa l ie n tar q u e homoss e xual ida de nã o é de pra vaçã o, é um a expia ção.
“Respo nd em os na q ue stão de núm er o 2 , q ue a depra vação é ca rac ter iz ada pe lo s exua l i smo , o u se j a , o c u l to ao se xo de f o rm a ind e v ida. A de pra va ção po d e aco ntece r ta nto no hete ro sse xua l i sm o q uanto no hom o sse xua l i sm o. O im por ta nte é a na l i sa r na ó t ic a d e que a v ida no s co nv ida . É q ue m uito s de n ós a ind a pe nsam o s q ue de v em os seg u i r aq u i lo que nó s dese j am os do p o nto de v i sta ind iv id ua l , ego ista . Porém , a Nat ureza tem a s sua s Le is e a V ida tam bém tem um a p rop o sta . É prec iso a va l ia r com bas ta nte acu idade o q ue a V ida q uer no s e ns inar c om i sso.
“Não é p or ac a so q ue um Esp í r i to ree nc ar na num determ inado c orpo e ta m bém nã o de ve ser p or aca so que e le e stá em pr oce sso t ão d i f e re nt e do q ue, m ui ta s veze s , go st ar ia de e st ar . É im por t a nte v inc u larm os a s que stõe s í nt im as ao inf i n i to d a vo nt ade d e D eus , q ue sab e bem m elhor do q ue o ser hum a no o que é nec e ssár io par a a sua e vo luç ão.
“Para o Espí r i to te n tar nega r a su a hom o sse xua l idad e é d a no so, ta nto q ue rer im por - se o hom o sse xua l i sm o é m uito da no so. ”
Fonte: FILHO, Alírio de Cerqueira (Organizador). SEXUALIDADE E SAÚDE ESPIRITUAL - (Reflexões sobre Sexo, Sexualidade e Sexualismo) –
Continuação dos Excetos, p. 55
Allan Kardec esclarece: “Es-
cala Espírita – Terceira ordem:
Espíritos Imperfeitos.”
Estudar Kardec
Conhecer Kardec
Para entender Jesus
(Bezerra de Menezes)
O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de espiritualização do ambiente caseiro.
Além de proporcionar a evangelização de cada participante, atrai para o domicílio a presença de bons Espíritos e do próprio Jesus.
É um momento de recolhimento, aprendizado e oração, para harmonizar nossa casa e a todos a quem dirigirmos nossas preces.
JULHO-AGOSTO-2018-O BOLETIM P. 6
INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES
Nós, os aprendizes da Boa Nova, quando em verdadeira comunhão com o Senhor, não podemos desconhecer a necessidade de retraimento
da nossa individualidade, a fim de projetarmos para a multidão, com o proveito desejável, os ensinamentos do Mestre. Em assuntos da vida cristã, propriamente considerada, as únicas paixões justificáveis são as de aprender, ajudar e servir, porquanto sabemos
que o Cristo é o Grande Planificador das nossas realizações. Se recordarmos que a supervisão dele age sempre em favor de quanto possamos produzir de melhor, viveremos atentos ao trabalho que nos
toque, convencidos de que a sua pronunciação permanece invariável nas circunstâncias da vida. A nossa preocupação fundamental, em qualquer parte, portanto, deve ser a da prestação de serviço em Seu Nome, compreendendo que a
pregação de nós mesmos, com a propaganda dos particularismos peculiares à nossa personalidade, será a simples interferência do nosso “eu” em obras da vida eterna que se reportam ao Reino de Deus.
Escrevendo aos Coríntios, Paulo define a posição dele e dos demais apóstolos, como sendo a de servidores da comunidade por amor a Jesus. Não existe indicação mais clara das funções que nos cabem.
A chefia do Divino Mestre está sempre mais viva e a programação geral dos serviços reservados aos discípulos de todas as condições perma-nece estruturada em seu Evangelho de Sabedoria e de Amor.
Procuremos as bases do Cristo para não agirmos em vão. Ajustemo-nos à consciência do Grande Renovador, a fim de não sermos tentados pelos nossos impulsos de dominação, porque, em todos os
climas e situações, o companheiro da Boa Nova é convidado, chamado e constrangido a servir.
Existem expressões no Evangelho que, à maneira de flores a se salientarem num ramo divino, devem ser retiradas do conjunto para que nos deslumbremos ante o seu brilho e perfume peculiares. A voz celeste, que se dirige a Simão Pedro, nos Atos, abrange horizontes muito mais vastos que o problema individual do apóstolo.
O homem comum está rodeado de glórias na Terra, entretanto, considera-se num campo de vulgaridades, incapaz de valorizar as riquezas que o cercam. Cego diante do espetáculo soberbo da vida que lhe emoldura o desenvolvimento, tripudia sobre as preciosidades do mundo, sem meditar no paciente esforço dos séculos que a Sabedoria Infinita utilizou no aperfeiçoamento e na seleção dos valores que o rodeiam. Quantos milênios terá exigido a formação da rocha? Quantos ingredientes se harmonizam na elaboração de um simples raio de sol? Quantos óbices foram vencidos para que a flor se materializasse? Quanto esforço custou a domesticação das árvores e dos animais? Quantos séculos terá empregado a Paciência do Céu na estruturação complexa da máquina orgânica em que o Espírito encarnado se mani-
festa? A razão é luz gradativa, diante do sublime. Não te esqueças, meu irmão, de que o Senhor te situou a experiência terrestre num verdadeiro paraíso, onde a semente minúscula retribui na
média do infinito por um e onde águas e flores, solo e atmosfera te convidam a produzir, em favor da multiplicação dos Tesouros Eternos. Cada dia, louva o Senhor que te agraciou com as oportunidades valiosas e com os dons divinos. Pensa, estuda, trabalha e serve. Não suponhas comum o que Deus purificou e engrandeceu.
Não no s e sq ueçam o s d e q ue no sso s pe nsam ento s, p a la vra s, a t i t ude s e açõe s c o nst i t uem m olde s m e nta is para
os q ue no s acom pa nham . Cada d ia , por no ssa vez , so f rem os a inf l uê nc ia a lhe ia na co nst r ução do p rópr io de st ino . E , com o recebem os c o nf orm e a t ra ím o s, e co lhem o s se g und o p la nt am os, é im pre sc ind í ve l sa ib am os f o r nec er o
m elhor de nó s , a f im de q ue o s o ut ro s no s p r oporc io nem o m elho r de s i m e sm o s. Todo s o s te us pe nsam e nt o s a t uam na s m ent es q ue t e rod e iam . Toda s a s t ua s pa la vr a s ger arã o im pu lso s no s q ue te o uvem . Toda s a s t ua s f ra se s e sc r i ta s gera rão im age ns no s q ue te le em . Todo s o s te us a to s sã o m ode lo s v i vo s, i nf l ue nc ia ndo o s q ue te cerc am . Por m ais q ue te p roc ure s i so la r , ser á s sem pr e um a peça v i va na m áq u ina da e xis t ê nc ia . As ro da s q ue po usam no c hã o ga ra ntem o co nf or to a seg ur a nça do car ro . Som os um a eq u ip e de t rab a lhado re s, a g indo em per f e i ta i nt e rd epe ndê nc ia . Da q ua l idad e do no sso e sf orço na sce o ê xi to o u sur ge o f raca sso do co nj unto . Nossa v ida , em q ua lq uer se to r de lut a , é um a gra nde o f ic ina de m o lda gem . Escra v iza r - no s-em o s a o ca t i ve i ro da som bra o u l ib er ta r - no s-em o s p ara a g ló r ia da luz , d e co nf orm id ade com
os m o lde s v i vo s q ue a s no ssa s d ire t r ize s e a ções e stab e lecem . Lem brem o- no s d a re t idão e da nobrez a no s m ais ob sc uro s ge s to s. Recordem o s a l ição do E va nge lho. “Um po uc o de f e rm ento le ve da a m a ssa t oda. ” Façam os do pr ópr io c am inho abe nç oado m a na nc ia l de t raba lho e f ra ter n id ade, a u xí l io e esp era nç a, a f im de
que o no sso Ho j e Labo r io so se co nve r ta p ara nó s em D iv ino Am anhã.