CEFAI compartilha Destaques do mês Ações DICEU Censo Escolar Especial Dia das Mães Materiais PTRF BOLETIM INFORMATIVO – DRE Guaianases Ano II - 3ª edição - Maio/2018 Qual é o conceito da diferença - que não se reduz à simples diferença conceitual, mas que reclama uma ideia própria, como uma singularidade na Ideia?” Gilles Deleuze Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva A Educação Especial perpassa todos os níveis, etapas e demais modalidades de ensino, sem substituí-los, oferecendo ao seu público (bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação) servi- ços, apoios e estratégias de acessibilidade ao currículo escolar. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) foi elaborada segundo os preceitos de uma escola que se dispõe a aten- der a diversidade total de seu público nas escolas comuns. Por isso, a inclusão pressupõe uma escola que se ajuste a todos, em vez de esperar que estes se ajustem à escola. Considerar que todos têm a possibilidade de aprender é propiciar o conhecimento que se constrói cotidianamente com a finalidade da promoção do acesso, da permanência e da participação de todos. “Essas práticas não implicam em um ensino diferenciado para alguns, mas em um ensino diferenciado para todos, em que os alunos tenham condições de aprender segundo suas próprias capacidades sem adaptações que diferenciem currículos, ativi- dades e avaliações, limitando e restringindo o aprendizado de alguns” (MANTOAM, 2010). Um dos três conceitos orientadores da estrutura do Currículo da Cidade de São Paulo é a Educação In- clusiva, que visa: “Respeitar e valorizar a diversidade e a diferença reconhecendo o modo de ser, de pensar e de aprender de cada estudante, propiciando desafios adequados às suas características biopsicossociais, apostando nas suas possibili- dades de crescimento e orientando-se por uma perspectiva de educação inclusiva, plural e democrática” (São Paulo, COPED, 2017). O que nos remete a planejar cotidianamente no intuito de garantir um currículo inclusivo pois, “... Não é a forma como nomeamos a pessoa com deficiência que determina as relações que estabelecemos com ela, mas sim as concepções que temos com relação a essa pessoa, o quanto acreditamos nas suas potencialidades, o quanto a localizamos dentro da escola como sujeito de aprendizagem”. (Silux, org. 2012). Somos, todos nós, fazedores de uma educação inclusiva efetiva, em que prevalecem as ações para que possamos garantir: “nenhum a menos!”
5
Embed
BOLETIM INFORMATIVO – DRE Guaianases...Mãe é uma mulher que não é perfeita. Acerta e erra como qualquer ser humano. Essa mulher imperfeita tem a ilusão de pensar que o filho
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
CEFAI compartilha
Boletim Informativo -
Destaques do mês
Ações DICEU
Censo Escolar
Especial Dia das Mães
Materiais PTRF
BOLETIM INFORMATIVO – DRE Guaianases Ano II - 3ª edição - Maio/2018
Qual é o conceito da diferença - que não
se reduz à simples diferença conceitual,
mas que reclama uma ideia própria, como
uma singularidade na Ideia?”
Gilles Deleuze
Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva
A Educação Especial perpassa todos os níveis,
etapas e demais modalidades de ensino, sem substituí-los,
oferecendo ao seu público (bebês, crianças, adolescentes,
jovens e adultos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação) servi-
ços, apoios e estratégias de acessibilidade ao currículo
escolar.
A Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) foi elaborada
segundo os preceitos de uma escola que se dispõe a aten-
der a diversidade total de seu público nas escolas comuns.
Por isso, a inclusão pressupõe uma escola que se ajuste a
todos, em vez de esperar que estes se ajustem à escola.
Considerar que todos têm a possibilidade de aprender é
propiciar o conhecimento que se constrói cotidianamente
com a finalidade da promoção do acesso, da permanência
e da participação de todos.
“Essas práticas não implicam em um ensino
diferenciado para alguns, mas em um ensino
diferenciado para todos, em que os alunos
tenham condições de aprender segundo suas
próprias capacidades sem adaptações que
diferenciem currículos, ativi-
dades e avaliações,
limitando e restringindo o
aprendizado de alguns”
(MANTOAM, 2010).
Um dos três conceitos orientadores da estrutura
do Currículo da Cidade de São Paulo é a Educação In-
clusiva, que visa:
“Respeitar e valorizar a diversidade e a diferença
reconhecendo o modo de ser, de pensar e de aprender
de cada estudante, propiciando desafios adequados às suas
características biopsicossociais, apostando nas suas possibili-
dades de crescimento e orientando-se por uma perspectiva de
educação inclusiva, plural e democrática”
(São Paulo, COPED, 2017).
O que nos remete a planejar cotidianamente no
intuito de garantir um currículo inclusivo pois,
“... Não é a forma como nomeamos a pessoa com
deficiência que determina as relações que estabelecemos
com ela, mas sim as concepções que temos com relação
a essa pessoa, o quanto acreditamos nas suas
potencialidades, o quanto a localizamos dentro da
escola como sujeito de aprendizagem”.
(Silux, org. 2012).
Somos, todos nós, fazedores de uma educação
inclusiva efetiva, em que prevalecem as ações para que