BOLETIM ECONÔMICO 2015 SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURISMO 1
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BOLETIM ECONÔMICO
Prefeitura de Montes Claros
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo
Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Prefeito
Ruy Adriano Borges Muniz
Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo
Reinaldo Landulfo Teixeira
Assessor de Gestão
Walter Moreira Abreu
Gerente de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Aroldo Rodrigues Soares Junior
Equipe Técnica
Estagiária
Cláudia Patrocínia Mendes Ferreira
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Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................ 4
INFLAÇÃO ......................................................................................................................................................... 5
PREÇO DA CESTA BÁSICA .......................................................................................................................... 7
PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB ............................................................................................................ 9
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS .......................................................................................................................... 10
PRODUÇÃO DO SETOR RURAL DE MONTES CLAROS – 2005 A 2014 .......................................... 10
COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO ............................................................................ 12
BALANÇA COMERCIAL MONTES CLAROS- 2010-2015 ...................................................................... 15
PREVISÕES DE INVESTIMENTO NA ÁREA DA SUDENE ................................................................... 18
DADOS CONSOLIDADOS PARA O BRASIL – 2015 ............................................................................... 19
ANALISE FINAL – AÇÔES ........................................................................................................................... 20
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APRESENTAÇÃO
A Prefeitura de Montes Claros, através da gestão do Prefeito Ruy Muniz, tem o prazer de
apresentar o Boletim Econômico de Montes Claros, que tem por objetivo informar as pessoas e
entidades que de alguma forma estão envolvidas com a economia local.
O Boletim apresenta uma série de tabelas com informações sobre o município e oferece aos seus
leitores fundamentos numéricos para aprofundar o conhecimento e analisar o comportamento
socioeconômico da cidade, que se consolidou como um vetor de desenvolvimento do norte do de
Minas Gerais.
As atualizações publicadas neste relatório trazem informações do Boletim econômico ano base
2015. Os dados são oriundos dos mais diversos órgãos oficiais e estão agrupados em cinco
grandes áreas: infraestrutura; características demográficas e sociais da população; economia; e
uma seção de referência, onde o público pode conferir as fontes utilizadas.
Montes Claros é o sexto município do Estado de Minas Gerais em termos populacionais e
enquadra-se entre os 3,05% dos municípios mineiros com população entre 100.000 e 500.000
habitantes, com densidade demográfica de 101,41 hab./km.
Devido a sua localização estratégica no cenário nacional, a cidade se consolida como importante
polo logístico, considerada como o 2º maior entroncamento rodoviário do Brasil, cortado pelas
BR251, BR135 e BR365. A Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que passa pela cidade, liga o porto do
Rio de Janeiro a Salvador – principais portos do país. O Aeroporto Regional Mário Ribeiro possui
vários voos diários para diferentes regiões do país. Em 2015, foram registrados cerca de 375mil
embarques e desembarques, além de uma movimentação considerável de cargas de porão.
Cidade universitária com 19 instituições de ensino superior, sendo 03 públicas, as quais oferecem 50
cursos de graduação, além de pós-graduação e mestrado, onde estudam cerca de 35 mil
universitários. Em Montes Claros estão sediadas no seu parque industrial importantes empresas do
contexto nacional e internacional, como: Coteminas, Novo Nordisk, Alpargatas, Nestlé, Lafarge
Holcim, Vallé, Petrobrás, Elster, Café Três Corações, White Martins, Hipolabor, entre outras.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, por meio da Gerência de Desenvolvimento
Econômico e Tecnológico, agradece a todos que contribuíram para a realização deste trabalho e se
coloca à disposição para sugestões e críticas que permitam aperfeiçoar esta publicação.
Montes Claros, Março 2016
Eng. REINALDO LANDULFO TEIXEIRA
Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo
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INFLAÇÃO
A inflação de Montes Claros registrou acréscimo, no ano de 2015, de 4,04% em relação ao ano
de 2014, fechando em 11,33%. O índice calculado pelo Setor de Índice de Preços ao
Consumidor - IPC, do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros,
mede a inflação para famílias com rendimentos de um a seis salários mínimos/mês.
Figura 3. Fonte: IPC – Montes Claros - Departamento de Economia da UNIMONTES
Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Índice por Grupo de Produtos e Serviços
Das sete classes de despesa analisadas - alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados
pessoais, educação e despesas pessoais, artigos de residência, e transporte e comunicação -, a
que mais contribuiu no resultado final do índice foi a alimentação (7,39%), seguida da classe
habitação, cuja contribuição para o IPC foi de 2,99%.
Variações percentuais do IPC Montes Claros, por grupo de produtos e serviços
Ano 2015 Grupo Acumulado ano (%)
1. Alimentação 7,39 2. Vestuário -0,12 3. Habitação 2,99 4. Artigos de residência -0,56 5. Transporte e comunicação 0,50 6. Saúde e cuidados pessoais 0,43 7. Educação e despesas pessoais 0,38
Quadro 1. Fonte: IPC – Montes Claros - Departamento de Economia da UNIMONTES Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Inflação ao mês para os anos de 2014 e 2015
O Gráfico abaixo mostra a evolução mensal do índice de inflação em Montes Claros, nos anos de
2014 e 2015.
Figura 4. Fonte: IPC – Montes Claros - Departamento de Economia da UNIMONTES Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
IGPM-Índice Geral de Preços do Mercado – Indicador em nível Brasil
O IGP-M é o índice acompanhado pelo mercado para a suas correções. Esse índice é formado
pelo IPA-M (Índice de Preços por Atacado - Mercado), IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor -
Mercado) e INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado), com pesos de 60%,
30% e 10%, respectivamente.
O índice é também utilizado para a correção de contratos de aluguel e como indexador de
algumas tarifas como, por exemplo, a de energia elétrica.
Figura 5. Fonte: IPEA Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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PREÇO DA CESTA BÁSICA
A pesquisa da Cesta Básica de Montes Claros, também realizada pelo IPC - do Departamento de
Economia da UNIMONTES, acompanha mensalmente a evolução de preços de treze gêneros
básicos: Carne Bovina, Leite tipo C, Feijão, Arroz-amarelão, Farinha, Tomate, Batata, Pão de Sal,
Café, Banana-caturra, Açúcar, Óleo, Margarina, além do gasto mensal que um trabalhador teria
para comprá-los. Outro dado importante da pesquisa são as horas de trabalho necessárias para
que o indivíduo que ganha salário mínimo adquirira estes bens.
O gráfico representa a evolução do preço da cesta básica. No período compreendido entre os anos
de 2014 a 2015, ocorreu um aumento de R$ 27,72 (9,9%) no custo, e um acréscimo de 11h e 81
minutos trabalhadas para a aquisição da cesta básica mínima.
Figura 6. Fonte: IPC – Montes Claros - Departamento de Economia da UNIMONTES Custo da cesta básica corrigido a preço de 2016 Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Figura 7. Fonte: IPC – Montes Claros - Departamento de Economia da UNIMONTES Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Variação Percentual do Preço da Cesta Básica- 2015 Montes Claros
Figura 8. Fonte: IPC – Montes Claros - Departamento de Economia da UNIMONTES Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Acumulado do Ano Percentual do Preço da Cesta Básica- 2010 a 2015
Figura 9. Fonte: IPC – Montes Claros - Departamento de Economia da UNIMONTES Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB
Usado para mensurar a atividade econômica, o PIB representa a soma de todos os bens e
serviços produzidos numa região em determinado período de tempo.
Sua elaboração e divulgação são feitas pelo IBGE, há uma defasagem temporal de dois anos.
Figura 1. Fonte: IBGE- Deflacionado a Preço de 2013 em milhões.
Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Gráfico com o comparativo do indicador PIB na esfera municipal, estadual e federal do período
de 2000 a 2012.
Figura 2. Fonte: IBGE Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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GERAÇÃO DE NEGÓCIOS
A Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico acompanha total de alvarás ativos do
Município. Como podemos observar no gráfico setor de serviços se destaca na economia local,
correspondendo a 33% de todos os alvarás ativos.
Figura 10. Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda de Montes Claros- Setor de Alvarás Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
PRODUÇÃO DO SETOR RURAL DE MONTES CLAROS – 2005 A 2014
Os dados sobre a produção do campo: Produção da Pecuária, Lavoura Permanente e Temporária
são divulgados pelo IBGE, sendo que em nível municipal há uma defasagem temporal de um ano,
e estão apresentados nos gráficos abaixo.
Produção da Pecuária – 2005 a 2014
Figura 11. Fonte: IBGE – Perfil do Município. Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Figura 12. Fonte: IBGE – Perfil do Município. Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Lavoura Permanente- 2005 a 2014
O município registrou a partir de 2011 um Crescimento significativo de sua lavoura permanente, e
em 2013 a maior produção da série, com 1146 hectares plantados e 11015 toneladas produzidas.
Figura 13. Fonte: IBGE – Perfil do Município Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Lavoura Temporária- 2005 a 2014
Figura 14. Fonte: IBGE – Perfil do Município Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO
Esta análise tem por objetivo avaliar o comportamento do mercado de trabalho de Montes
Claros e as dez maiores cidades Mineiras, procurando referenciá-lo no contexto do desempenho
do mercado de trabalho brasileiro. São utilizadas as informações da Pesquisa do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Um apêndice ao final do tópico há a comparação da evolução dos indicadores das maiores
cidades de Minas Gerais
Em termos agregados, os dados do mercado de trabalho brasileiro apontam um quadro
preocupante. Tanto a taxa de desemprego quanto a taxa de informalidade registram
crescimentos expressivos em 2015. Em particular a taxa de desemprego foi pressionada não só
por um aumento na participação como também por uma queda no nível de ocupação. Ou seja,
do ponto de vista quantitativo, a geração de postos de trabalho diminuiu em meio a um ingresso
mais intenso de trabalhadores no mercado.
O gráfico abaixo é possível observar o total de empregos ativos em Montes Claros do período
de 2005 a 2015, neles o resultado de 2014 foi o mais significativo e mesmo com as dificuldades
conjunturais do mercado de trabalho no ano de 2015, o desempenho do município neste ano é o
segundo melhor da série analisada.
Figura 15. Fonte: Ministério do Trabalho/CAGED Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Nos últimos seis anos a de variação de postos de trabalho em Montes Claros está acima de Minas
e do Brasil, o que mostra o crescimento do município e a resistência neste momento de crise, pois
seu índice -11% está superior a Minas, com -16%, e Brasil, com -17%.
Figura 16. Fonte: IBGE Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Saldos das Movimentações do Emprego em Montes Claros-2015
Montes Claros, diferente do quadro nacional, nos três primeiros meses ano de 2015 apresentou
Saldos positivos, ou seja, do número de contratações foi superior ao de demissões, os meses
seguintes saldos foram negativos.
Figura 16. Fonte: Ministério do Trabalho/CAGED
Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Volume de Emprego por Setor
O setor de serviços é o setor que mais empregou no ano de 2015 na cidade de Montes Claros.
Figura 17. Fonte: Ministério do Trabalho/CAGED Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Dados Comparativos do empego em Montes Claros com emprego Dez maiores
cidades Minas Gerais
Na análise técnica a baixo buscou-se verificar o percentual de impacto da variação de postos de
trabalho pela população das 10 principais cidades Mineiras nas quais a cidade de Montes Claros
ocupa a quarta posição de menos afetada, sendo a mais afetada a cidade de Ipatinga.
Figura 18. Fonte: Ministério do Trabalho/CAGED Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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BALANÇA COMERCIAL MONTES CLAROS- 2010-2015
O Ministério da Indústria e Comércio Exterior divulga mensalmente os dados referentes às
negociações dos Municípios Brasileiros com o mundo. Contudo, valores mostrados nesta seção
estão em U$ FOB, as iniciais da expressão inglesa Free On Board, quer dizer que a mercadoria já
está na alfândega livre para ser levada. O gráfico da figura 20 consiste no fechamento anual da
balança comercial de Montes Claros do período 2010 a 2015. No ano de 2015 houve uma redução
no comércio exterior montes- clarense.
Figura 20. Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Percentual de Participação do Comércio Exterior de Montes Claros no Comércio
Exterior de Minas Gerais- 2000 a 2015
De acordo com o gráfico abaixo, período de 2000 a 2015, o comércio exterior de Montes Claros
tem crescido em Minas Gerais. O percentual de participação mais alto ocorreu em 2014, sendo o
seu saldo de exportação menos importação igual a 1,66%.
Figura 21. Fonte: Ministério da Indústria e Comércio ExteriorOrganização dos Dados: Gerência de
Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Os Dez principais destinos das Exportações Montes-clarenses e as Dez Principais
Origens das Importações Montes-clarenses
Dados abaixo são referentes aos dez maiores parceiros econômicos de Montes Claros em
Exportação (quadro 1) e Importações (Quadro 2). O quadro mostra também a variação percentual
de 2014 a 2015.
Dez principais Destinos Exportações 2015 (JAN - DEZ) Var% 2014 (JAN - DEZ) Var% 2014 /2015
Var%
US$ FOB Part % US$ FOB Part % 2015/2014
Total Da Área 319346444 100 484663847 100 -34,1097
Total Dos Principais Países Destinos 317100301 99,29 480489368 99,13 -34,0047
1 Dinamarca 200418205 62,75 348995543 72 -42,57
2 Argentina 25775743 8,07 22462065 4,63 14,75
3 Austrália 16968337 5,31 20264663 4,18 -16,27
4 Angola 12401257 3,88 11505357 2,37 7,79
5 Índia 10022486 3,13 11844331 2,44 -15,38
6 África Do Sul 8244992 2,58 4463859 0,92 84,71
7 Canada 7604872 2,38 13050905 2,69 -41,73
8 Estados Unidos 7039839 2,2 4585153 0,94 53,54
9 China 3943371 1,23 20399283 4,2 -80,67
10 Peru 3289744 1,03 1123890 0,23 192,71 Quadro 2. Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Dez principais Origens das Importações 2015 (JAN - DEZ) Var% 2014 (JAN - DEZ) Var% 2014 /2015
Var%
US$ FOB Part. % US$ FOB Part. % 2015/2014
Total Da Área 158.078.893 100 180.300.214 100 -12,32
Total Dos Principais Países Destinos 157.968.041 99,93 179.746.478 99,69 -12,12
1 Dinamarca 90.784.528 57,43 87.292.458 48,42 4
2 Suíça 13.610.254 8,61 1.038.091 0,58 --
3 Alemanha 11.613.307 7,35 33.867.535 18,78 -65,71
4 China 9.691.686 6,13 10.699.450 5,93 -9,42
5 Franca 7.944.072 5,03 10.247.409 5,68 -22,48
6 México 5.335.898 3,38 11.936.242 6,62 -55,3
7 Itália 4.489.297 2,84 4.701.017 2,61 -4,5
8 Irlanda 3.010.978 1,9 2.891.669 1,6 4,13
9 Argentina 1.927.270 1,22 2.253.122 1,25 -14,46
10 República Tcheca 1.676.881 1,06 1.937.143 1,07 -13,44
Quadro 2. Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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Dez Produtos mais Exportados e os Dez mais Importados por Montes Claros
Dados abaixo são referentes aos produtos do comércio exterior de Montes Claros, 10 maiores em
exportação e Importação e seus percentuais de participação no ranking.
Dez Produtos mais Exportado por Montes Claros 2015 (JAN - DEZ)
US$ FOB Part. % Kg
1 Medicamentos e matérias primas farmacêuticas 247832741 77,6062 4952433
2 Calçado com sola exterior e parte superior de borracha ou plástico 17987778 5,63269 1671039
3 Tecidos de algodão, contendo pelo menos 85 % 17393460 5,44658 2119954
4 Leite e nata, concentrados ou adicionados de açúcar 11494379 3,59935 6180262
5 Enzimas; enzimas preparadas não especificadas 10933721 3,42378 2040
6 Contadores de gases, de líquidos ou de eletricidade 5131023 1,60673 249985
7 Tecidos de fibras sintéticas descontínuas 3630822 1,13695 486533
8 Tecidos de algodão, com fibras sintéticas ou artificiais 3298613 1,03293 450867
9 Sangue humano; sangue animal preparado para usos terapêuticos 587685 0,18403 16034
10 Máquinas e aparelhos, para trabalhar borracha ou plástico 266094 0,08333 8035
Quadro 4. Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
Dez Produtos mais Importado por Montes Claros 2015 (JAN - DEZ)
US$ FOB Part. % Kg
1 Hormonas, prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos 85866029 54,3185 5608
2 Máquinas de lavar louça; máquinas e aparelhos para limpar 15648078 9,8989 113402
3 Rolhas, tampas, cápsulas para garrafas, batoques ou tampões 6103383 3,86097 703135
4 Artigos de higiene ou de farmácia 5086860 3,21793 175192
5 Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia 4714970 2,98267 296495
6 Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos 4063175 2,57035 453250
7 Garrafões, garrafas, frascos, boiões, vasos, embalagens 3698905 2,33991 246129
8 Aparelhos elétricos para telefonia ou telegrafia por fios 2868162 1,81439 59013
9 Antibióticos 2807606 1,77608 9237
10 Medicamentos 2274554 1,43887 44487
Quadro 5. Fonte: Ministério da Indústria e Comércio Exterior Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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PREVISÕES DE INVESTIMENTO NA ÁREA DA SUDENE
Embora situado na região Sudeste do país, o município de Montes Claros, devido às suas
características edafoclimáticas, econômicas, sociais e culturais, está inserido na região mineira da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), recebendo incentivos fiscais e
financeiros concedidos por essa agência de desenvolvimento regional.
A série mostra a evolução dos investimentos da SUDENE e a previsão para ano 2016, contudo
isto impacta a cidade de Montes Claros que pertence a área mineira da SUDENE e tem o Banco do
Nordeste um grande financiador de empreendimentos na cidade.
Figura 22. Fonte: Banco do Nordeste Grafico em Bilhões – Para toda a região NORDESTE Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
A tabela seguinte mostra as programações de investimentos por setor de produção do ano de
2015. O que está proposto para 2016 em investimento.
Figura 22. Fonte: Banco do Nordeste Gráfico em Bilhões – Para toda a região NORDESTE Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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DADOS CONSOLIDADOS PARA O BRASIL – 2015
Crescimento do PIB Brasileiro
-3,2%
PIB per capita
R$ 27.230 ou US$ 8.536
Crescimento Mundial
2,9 %
Taxa de Investimento
17,8% do PIB
Carga tributária Bruta 2015
R$ 1,27 trilhão
Meta de Inflação
4,5%
Inflação Efetiva
10,67%
Balanço de Pagamentos
Exportações
US$ 191,1 bilhões - var% (-14,1%)
Importações
US$ 171,5 bilhões - var% (-24,3%)
Balança Comercial
Superávit de US$ 19,69 bilhões
Saldo Transações Correntes
Déficit de US$ 32,4 bilhões
Saldo do Balanço de Pagamento
Déficit de 26,5 bilhões de dólares
Quadro 3. Fonte: Bacen Organização dos Dados: Gerência de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico
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ANALISE FINAL – AÇÔES
Mesmo diante de um cenário nacional de desaceleração da economia, Montes Claros segue se
destacando pela forma com a qual enfrenta a crise, o relatório elaborado pela Secretaria de
Desenvolvimento Econômico tendo como base o Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (CAGED/MTE), mostra que no ranking das
10 maiores cidades do estado Montes Claros é a 4° menos afetada pela crise (figura 18), e matem
desempenho significativamente melhor quando comparado com Minas Gerais e Brasil (figura16).
Mas antes de entrar na análise final sobre a cidade de Montes Claros propriamente dita é preciso
ter em mente que economia brasileira passa por um momento delicado. O produto interno bruto
(PIB) apresentou queda de 3,2%. No resultado para o primeiro semestre de 2015, o PIB caiu 2,1%
em relação ao mesmo período de 2014. Esses números comprovam a tendência de
enfraquecimento da atividade econômica que já se observava na segunda metade de 2014. Já em
relação à inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 6,17% no
primeiro semestre de 2015, registrando a taxa mais elevada para o período de janeiro a junho
desde 2003 (6,64%). Além da queda no nível de atividade e da inflação elevada, o aumento dos
juros e o contexto político marcado por incertezas são fatores que também podem influenciar
negativamente o quadro atual dos indicadores brasileiros via retração dos investimentos. Diante
desse cenário os indicadores do mercado de trabalho evoluíram de forma preocupante no passado
recente.
Os dados apresentados por este Boletim Econômico não estão tão favoráveis o mau desempenho
da economia nacional acarreta dificuldades em todos os municípios, sendo de grande preocupação
os indicadores de desemprego local, que está melhor que em muitos municípios, mas é uma
prioridade das ações da gestão municipal. A inflação alta também é uma preocupação que pode
ser amenizada com geração de emprego e investimento.
A economia de Montes Claros está diversificada pelas atividades agropecuárias, industriais e de
prestação de serviços. A principal fonte econômica está centrada no setor terciário, com seus
diversos segmentos de comércio e prestação de serviços de várias áreas, como na educação e saúde,
o setor é o que tem mais empregado em Montes Claros, minimizado dificuldades de criação de
postos de trabalho de outros setores da economia local, e gerou empregos e contratações em
todos os meses de 2015.
Em seguida, destaca-se o setor secundário, com complexos industriais de grande porte, além das
unidades produtivas de pequeno e médio porte. A indústria, atualmente, é o segundo setor mais
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relevante para a economia do município. A cidade conta com um distrito industrial, composto por
diversas empresas, que possui área de 5,2 milhões de m².
Para atrair mais investimentos e gerar emprego e renda atualmente a prefeitura estuda
implantação do Distrito Industrial II, com área prevista de 1,5 milhões de m², ação que
administração colocou grande empenho durante o ano de 2015 e segue como meta de sua
estruturação para o ano de 2016.
Na busca por mais investimento a Prefeitura também proporciona Doação e subsídio para
aquisição de terreno; Isenção parcial ou integral de IPTU; Isenção parcial ou total de ISSQN,
Isenção de Taxas, Contribuições e Preços Públicos por até 10 anos, para novos empreendimentos,
essas medidas são apreciados nas reuniões do Conselho Municipal de Desenvolvimento
Econômico e Social. Foram organizadas pela Gerência de Desenvolvimento Econômico e
Tecnológico 8 reuniões do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social em 2015.
Nessas reuniões foram apreciados 24 requerimentos de incentivos, tendo sido 22 aprovados
desses irão favorecer a cidade total 6.510 empregos e investimento de R$ 140.311.000,00.
Das empresas aprovadas pelo conselho, destacam-se o Café Três Corações, que fabricará em
Montes Claros a sua linha de cafés encapsulados “Três”. Produto de alto valor agregado e intenso
em tecnologia. A fábrica contará com investimentos na ordem de R$ 100 milhões gerando 200
novos postos de trabalho. Levando em consideração a unidade da Nestlé que também produz o
café encapsulado, a cidade se torna polo do setor, sendo toda a distribuição para a América Latina
partindo de Montes Claros.
Com objetivo de tornar a cidade mais favorável aos negócios, foi publicado o Decreto nº 3.346 de
04 de novembro de 2015, que “REGULAMENTA OS INCENTIVOS FISCAIS PARA INSTALAÇÃO
E AMPLIAÇÃO DE EMPRESAS NO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.” Este decreto altera a tabela utilizada no cálculo dos incentivos fiscais, de forma
a aumentar a pontuação de empresas que geram mais empregos e que investem mais na cidade.
O decreto também inclui na categoria de “Empresas estratégicas para o Município”: Call Centers,
Customer Centers, Contact Centers, empresas de Televendas e Telecobranças e Teleatendimento
em geral; empresas que completam as cadeias produtivas de empresas já instaladas no Município.
Com relação à infraestrutura no ano de 2015 foram feitas obras de melhorias da iluminação do
Distrito Industrial, foram trocadas lâmpadas queimadas, auxiliando na segurança do local e várias
lâmpadas convencionais foram substituídas por lâmpadas de LED que consomem menos energia,
tem uma vida útil maior e iluminam melhor o ambiente. Foi executada a obra da ponte da Av.
BOLETIM ECONÔMICO 2015
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURISMO
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Sidney Chaves que melhorou o acesso ao o Distrito Industrial, também foram retomadas as obras
de pavimentação da avenida industrial que tem papel importante no fluxo de veículos da região.
Em parceria com a Infraero os esforços para criação de um terminal aduaneiro de cargas em
Montes Claros foram retomados, para tal foi criado um grupo de trabalho composto por
representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Prefeito Ruy, FIEMG, ACI e
INFRAERO, O secretário Reinaldo Landulfo foi a Brasília juntamente com membros do grupo de
trabalho para uma reunião com o Ministro Armando Nogueira e a Deputada Federal Raquel Muniz,
visando enquadrar o projeto no Programa nacional de Exportação. Com o mesmo objetivo, o
Secretário Reinaldo foi a Belo Horizonte para reunião com os secretários de Estado Tadeu Martins
Leite (Sedru) e Altamir Rôso (Sede) onde apresentou o projeto do terminal e do Master Plan do
vetor norte de Montes Claros.
A partir de uma demanda da INFRAERO o Prefeito Ruy Muniz autorizou o pagamento de R$
50.000,00 a Empresa Júnior Economontes para executar um “Estudo de Viabilidade da
Implantação de Terminal Aduaneiro em Montes Claros”, este estudo se faz necessária devido a
exigência da Receita Federal para liberação dos recursos e equipes para viabilizar o Terminal
Visando o avanço no campo tecnológico, está firmada uma parceria com os Professores Doutores
Paulo Martins e Fernando Madeira, para pesquisas direcionadas ao Bioma do Cerrado e produção
de cosméticos e nutracêuticos extraídos da mata, também está em andamento o projeto da criação
de Usina Fotovoltaica para geração de energia limpa e pesquisa para aprimorar a tecnologia. O
Secretário Reinaldo Landulfo esteve em Brasília com representantes da ANEEL para discutir
formas de viabilizar o projeto.
No ano de 2015 a incubadora de base tecnológica, localizada no Distrito industrial, foi entregue a
FUNDETEC, e também foram retomadas as obras do centro de convenções e treinamento de
professores. Estão prontos para a publicação, 8 editais para empresas que desejam ser incubadas.
Montes Claros trabalha para vencer as dificuldades com muitas ações. Uma parceria entre a
Prefeitura e o Governo de Minas está viabilizando a construção de 05 novas avenidas de pista
dupla e em breve entra em operação a moderna Estação de Tratamento de Esgoto, um
investimento de 150 milhões de reais. O município investe na pavimentação de ruas na periferia;
drenagem de pontos de alagamento; implantação de um grande projeto de inclusão digital com a
montagem de telecentros e do Centro Vocacional Tecnológico; ampliação dos serviços de saúde e
educação oferecidos à população. Um novo distrito industrial começa a ser implantado nos
próximos meses.