Boletim CLG ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 27 de agosto a 02 de setembro de 2012 15 Greve dos docentes completa dias e governo não apresenta novidades No sábado, 25, os docentes federais completaram 100 dias de greve. Foram meses de manifestações públicas, marchas, atos, palestras, sempre procurando manter o diálogo com a sociedade, em especial os estudantes da UFS. Apesar de todo esse tempo, o governo apresentou apenas uma proposta de reestruturação da carreira, no dia 13 de julho, que foi rejeitada pelo sindicato nacional, o ANDES-SN. A segunda proposta, apresentada em 24 de julho, apenas repetiu as distorções da primeira. O sentimento de indignação com a postura intransigente do governo somente aumentou ao longo do tempo. Mas, a luta continua, e várias ativi dades ocorreram nacionalmente para pressionar o governo a reabrir a mesa de negociações. Na manhã da quarta-feira, 22, ocorreu em Aracaju um Ato Público intitulado “A Greve vai à Rua”, na Praça Fausto Cardoso, Centro da Cidade. Marcaram presença entidades federais em greve e o sindicato dos professores estaduais, o Sintese. Os estudantes também participaram da mobilização em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. O evento contou com apresentação de grupo folclórico de Maracatu do Sintese, medição de pressão arterial na tenda da saúde, exposição de trabalhos acadêmicos e distribuição de livros doados na tenda da ADUFS. Representações sindicais tomaram a palavra para explicar à população as reivindicações das categorias e a situação do serviço público brasileiro. Compareceram membros da ADUFS, Sintufs, Sindiprev, SINTSEP, Sinasefe, Sintese, Sindimisu, CUT, CSP-Conlutas, IBGE, PRF e INCRA. de trabalho para o professor”, disse o presidente da ADUFS, professor Antônio Carlos, que também criticou a postura do governo em não reabrir as negociações com os docentes. O diretor executivo do Sintese, Roberto Silva, considerou o Ato histórico na medida em que uniu servidores públicos estaduais e federais em um movimento por valorização da carreira. “Nós somos solidários ao movimento dos servidores federais porque o sentimento de revolta que eles estão vivendo hoje é o mesmo que os professores da rede estadual de Sergipe vivem”, afirmou. Outro destaque da semana foram as atividades em alusão aos 100 dias de greve, ocorridas no Centro de Cultura e Arte (Cultart), na sexta-feira (24). O evento teve início pela manhã, com oficina e mesa de debate no centro cultural. Pela tarde, houve concentração na Praça Fausto Cardoso para a “Manifestação das Capitais - Greve Nacional”, ato preparado pelas organizações estudantis em todo Brasil, inclusive Sergipe, com participação dos servidores públicos federais. Da praça, todos marcharam em direção ao Cultart para mais atividades culturais. Segundo o estudante Sillas Teixeira, do curso de Engenharia de Produção da UFS e um dos organizadores da manifestação estudantil da sexta-feira, o propósito do evento foi mostrar o descaso com a educação brasileira e denunciar a intransigência do governo. “Queremos conscientizar os estudantes sobre a greve e chamar atenção da mídia para pressionar o governo a reabrir as negociações com os professores”. Os professores da UFS estiveram presentes para somar forças ao movimento de luta. “Nós estamos aqui divulgando que a universidade precisa ser reformulada para oferecer melhores condições de estudo ao aluno e condições Artigo Avaliação Política do ANDES-SN p.4 Começa definição das eleições da ADUFS p.3
O Boletim CLG é um periódico do Comando Local de Greve da ADUFS com informações sobre o movimento grevista dos professores federais da UFS
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Boletim CLG
ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
27 de agosto a 02 de setembro de 201215
Grevedos docentes
completa
diase governo
não apresentanovidades
No sábado, 25, os docentes federais completaram 100 dias de greve. Foram meses de manifestações públicas, marchas, atos, palestras, sempre procurando manter o diálogo com a sociedade, em especial os estudantes da UFS. Apesar de todo esse tempo, o governo apresentou apenas uma proposta de reestruturação da carreira, no dia 13 de julho, que foi rejeitada pelo sindicato nacional, o ANDES-SN. A segunda proposta, apresentada em 24 de julho, apenas repetiu as distorções da p r ime i ra . O sen t imento de indignação com a postura intransigente do governo somente aumentou ao longo do tempo. Mas, a luta continua, e várias atividades ocorreram nacionalmente para pressionar o governo a reabrir a mesa de negociações.
Na manhã da quarta-feira, 22, ocorreu em Aracaju um Ato Público intitulado “A Greve vai à Rua”, na Praça Fausto Cardoso, Centro da Cidade. Marcaram presença entidades federais em greve e o sindicato dos professores estaduais, o S in tese. Os estudantes também participaram da mobilização em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.
O evento contou com apresentação de grupo folclórico de Maracatu do Sintese, medição de pressão arterial na tenda da saúde, exposição de trabalhos acadêmicos e distribuição de livros doados na tenda da ADUFS. Representações sindicais tomaram a palavra para explicar à população as reivindicações das categorias e a situação d o s e r v i ç o p ú b l i c o b r a s i l e i r o . Compareceram membros da ADUFS, Sintufs, Sindiprev, SINTSEP, Sinasefe, Sintese, Sindimisu, CUT, CSP-Conlutas, IBGE, PRF e INCRA.
de trabalho para o professor”, disse o presidente da ADUFS, professor Antônio Carlos, que também criticou a postura do governo em não reabrir as negociações com os docentes.
O diretor executivo do Sintese, Roberto Silva, considerou o Ato
histórico na medida em que uniu servidores públicos estaduais e federais em um movimento por valorização da carreira. “Nós somos solidários ao
movimento dos servidores federais porque o sentimento de revolta que eles estão vivendo hoje é o mesmo que os professores da rede estadual de Sergipe vivem”, afirmou.
Outro destaque da semana foram as atividades em alusão aos 100 dias de greve, ocorridas no Centro de Cultura e Arte (Cultart), na sexta-feira (24). O
evento teve início pela manhã, com oficina e mesa de debate no centro
cultural. Pela tarde, houve concentração na Praça Fausto Cardoso para a “Manifestação das Capitais - Greve Nac iona l ” , a to p reparado pe las organizações estudantis em todo Brasil, inclusive Sergipe, com participação dos servidores públicos federais. Da praça, todos marcharam em direção ao Cultart
para mais atividades culturais.
Segundo o estudante Sillas Teixeira, do curso de Engenharia de Produção
da UFS e um dos organizadores da manifestação estudantil da sexta-feira, o propósito do evento foi mostrar o descaso com a educação brasileira e denunciar a intransigência do governo. “Queremos conscientizar os estudantes sobre a greve e chamar atenção da mídia para pressionar o governo a reabrir as negociações com os professores”.
Os professores da UFS estiveram presentes para somar forças ao movimento de luta. “Nós estamos aqui divulgando que a universidade precisa ser reformulada para oferecer melhores condições de estudo ao aluno e condições
de trabalho para o professor”, disse o presidente da ADUFS, professor Antônio Carlos, que também criticou a postura do governo em não reabrir as negociações com os docentes.
O diretor executivo do Sintese, Roberto Silva, considerou o Ato
histórico na medida em que uniu servidores públicos estaduais e federais em um movimento por valorização da carreira. “Nós somos solidários ao
movimento dos servidores federais porque o sentimento de revolta que eles estão vivendo hoje é o mesmo que os professores da rede estadual de Sergipe vivem”, afirmou.
Outro destaque da semana foram as atividades em alusão aos 100 dias de greve, ocorridas no Centro de Cultura e Arte (Cultart), na sexta-feira (24). O
evento teve início pela manhã, com oficina e mesa de debate no centro
cultural. Pela tarde, houve concentração na Praça Fausto Cardoso para a “Manifestação das Capitais - Greve Nac iona l ” , a to p reparado pe las organizações estudantis em todo Brasil, inclusive Sergipe, com participação dos servidores públicos federais. Da praça, todos marcharam em direção ao Cultart
para mais atividades culturais.
Segundo o estudante Sillas Teixeira, do curso de Engenharia de Produção
da UFS e um dos organizadores da manifestação estudantil da sexta-feira, o propósito do evento foi mostrar o descaso com a educação brasileira e denunciar a intransigência do governo. “Queremos conscientizar os estudantes sobre a greve e chamar atenção da mídia para pressionar o governo a reabrir as negociações com os professores”.
ArtigoAvaliação Política do
ANDES-SNp.4
Começa definição das eleições da ADUFS
p.3
propostos pelo governo, e também reduz os degraus entre níveis remuneratórios de 5% para 4%, preservando a natureza do trabalho acadêmico.
Os dias que estão por vir serão decisivos para a classe dos professores. Nós não desistiremos da luta, apesar de toda pressão. A hora é de resistir e intensificar a greve para forçar o governo a ouvir as reivindicações dos servidores.
Editorial
Charge da semana
o que falta praatender as reivindicacoes
dos professores?
bom...eles ainda
nao pediramde joelhos...
ErrataAs tabelas da matéria publicada
na edição n° 14 do Boletim CLG,intitulada ‘‘Docentes definem
contraproposta para o governo’’, foram duplicadas. Seguiu em anexo
ao jornal folha avulsa com as tabelas restantes (Regime
de 40h e Regime DE)
A mídia nacional propaga uma visão da conjuntura de greve a partir dos olhos do governo. Enquanto o governo diz que aproximadamente 80 mil servidores estão paralisados, as categorias informam um número maior: 350 mil. O governo afirma que as negociações estão avançando: firmou acordo com o Proifes, uma entidade que não representa nem 5% dos professores. Das 59 universidades em greve, 53 continuam em greve na luta por uma educação de qualidade.
O governo omite e deturpa informações para confundir a população e colocar as categorias umas contra as outras, quando decide agendar reuniões em separado e em seu discurso afirma priorizar neste momento o investimento no serviço privado, que não dispõem de estabilidade no emprego. Como escreve Luiz Carlos Azenha, não há nada de errado em priorizar ao mesmo tempo os funcionários públicos e privados. Ao valorizar os funcionários públicos, o g o v e r n o e s t a r á , a i n d a q u e indiretamente, valorizando também os que recebem os serviços essenciais prestados por eles.
Em 100 dias de greve, as contradições do governo Dilma se acentuam. O anúncio de corte de ponto dos servidores, pressão em cima dos reitores, substituição de funcionários em greve são ações de uma política que segue um sistema alheio aos anseios da classe trabalhadora. Em seu discurso nas eleições para presidência, Dilma foi categórica ao dizer que educação seria prioridade em seu mandato, algo que não se percebe no momento atual.
Mas, as ações de greve estão se intensificando na mesma proporção da indignação dos professores. As últimas semanas foram preenchidas com atividades em todo Brasil para p r e s s i o n a r a r e a b e r t u r a d a s negociações.
O sindicato dos professores está aberto a negociação. Prova disso foi a entrega da contraproposta ao MEC/MPOG que prevê redução dos valores da malha salarial, aceitando o piso e teto
EXPEDIENTEDIRETORIA 2010-2012 - GESTÃO ‘‘A LUTA CONTINUA’’Presidente: Antônio Carlos Campos; Vice-presidente: Marcos Antônio da Silva Pedroso; Secretária: Manuela Ramos da Silva; Diretor Administrativo e Financeiro: Júlio Cesar Gandarela Resende;Diretor Acadêmico e Cultural: Fernando de Araújo Sá. Suplentes: Sonia Cristina Pimentel de Santana e Carlos Dias da Silva JuniorBoletim produzido pela ADUFS - Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino SuperiorEndereço: Av. Marechal Rondon, s/n, bairro Rosa Elze, São Cristóvão-SE Jornalismo: Raquel Brabec (DRT-1517) Estagiário em Design Gráfico e Charge: Fernando CaldasO conteúdo dos artigos assinados é responsabilidade dos autores e não corresponde necessariamente à opinião da diretoria da ADUFS Contato ADUFS: Tel.: (79) 3259-2021E-mail: adufs@infonet .com.br Site: http://www.adufs.org.brN° de Tiragem: 1000 exemplares
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Professores realizaram assembleia no dia 23 para iniciar as discussões sobre a eleição da gestão 2012-2014 da ADUFS. Foram debatidos os prazos, definição de calendário, comissão eleitoral e lançamento do edital para a inscrição das chapas. Confira abaixo o edital de convocação:
Sociedades afiliadas à SBPC pedem abertura de canal de comunicação para pôr fim à greve
Para garantir a educação e combater o atraso no setor, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e s u a s 1 0 5 s o c i e d a d e s a f i l i a d a s encaminharam no último dia 22, uma carta ao ministro Aloízio Mercadante a favor da abertura de um canal de comunicação para pôr fim à greve que afeta centenas de estudantes e professores. (Jornal da Ciência)
Servidores de institutos federais aceitam encerrar greve caso pedidos de docentes sejam atendidos
Os funcionários dos IFs (Institutos Federais) de educação super ior representados pelo Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Prof issional e Tecnológica) decidiram nesta quinta-feira (23) indicar a seus filiados a aceitação da proposta de reajuste salarial do governo federal caso demandas feitas por professores também sejam levadas em conta. O sindicato representa tanto servidores quanto docentes dos IFs. (Educação Uol)
Docentes contrários ao fim da greve das federais do CE fazem petição
23/08 - Um grupo de professores da Universidade Federal do Ceará e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) tentam agendar uma nova assembleia para debater a reunião decidiu pelo fim da greve das federais, que ocorreu na quarta-feira (22). Os professores contrários ao fim da greve coletaram 500 assinaturas em uma petição para uma nova assembleia, que seria realizada na terça-feira (28). Nesta quinta-feira a Adufc notificou as un ivers idades federa is sobre a assembleia que decidiu pelo fim da greve. (G1)
Receita, PF e PRF rejeitam oferta e mantêm greve
23/08 - O ultimato da presidente Dilma Rousseff, que mandou cortar o ponto e até demitir os grevistas que cometerem excessos, produziu efeito contrário entre os servidores da Receita, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF), chamados de "sangue azul" por receberem os salários mais altos. As três categorias recusaram a proposta de 15,8% de reajuste, a mesma feita pelo Ministério do Planejamento ao conjunto dos servidores e decidiram ampliar o movimento em todo o País. A previsão é de mais caos nos próximos dias nos setores de importação e exportação, nas estradas federais, postos de fronteira e aeroportos. (Estadão)
NotíciasRápidas
AGENDA DE GREVE DOS DOCENTES DA UFS
CONVITECINE GREVE UNIFICADO
DATA: 29 de agosto (quarta-feira)HORA: 15h
LOCAL: Auditório ADUFS
Laura (Júlia Lemmertz) é uma documentarista que, após 20 anos de casamento, se separou recentemente. Percebendo que ainda possui questões mal resolvidas em relação à sua sexualidade, ela decide realizar um f i lme que aborde a sexualidade feminina nos dias atuais. Nesse mesmo período, ela se envolve com um novo amor.
FILME:
(Euclydes Marinho, 2008)
Seguido de debate com Sônia Meire (UFS) e Catarina Nascimento (UFS)
MULHERES SEXO VERDADES MENTIRAS
CINE GREVE
O Cine Greve agendado para o dia 22/08foi cancelado em virtude de problemaspessoais de uma das debatedoras. Por issoo Cine Greve com o filme ‘‘Mulheres Sexo Verdades Mentiras’’ acontecerá no dia 29/08.