Como começar Para fazer parte deste projeto, em primeiro lugar, tens de tornar membro. Podes fazê-lo preenchendo a ficha de inscrição que encontrarás na papelaria da escola sede do agrupamento ou então requerê-la para [email protected]. Depois basta entregares na papelaria ou junto dos professores responsáveis e… já está… vais começar uma nova aventura. No seu primeiro ano, o Clube Europeu «Touring Europe» irá realizar exposições, concursos, debates com a tua ajuda. Para além disso, vamos participar em projetos internacionais e campanhas. Ah!... Uma viagem está também no horizonte. Do que é que estás à espera! Inscreve-te! Clube Europeu O Clube Europeu é uma iniciativa portuguesa, lançada em 1986, decorrente da experiência de pertença de Portugal ao Conselho da Europa, bem como, da adesão às comunidades europeias. Este ano letivo é lançado o Clube «Touring Europe», o Clube Europeu do Agrupamento de Escolas de Santo André. Os seus principais objetivos são criar entre os seus membros um verdadeiro espírito europeu de cidadania ativa e transmiti-lo aos CLUBE EUROPEU – AFINAL, O QUE É? outros membros da comunidade, promover o exercício da cidadania europeia e contribuir para a compreensão do pluralismo europeu. A coordenação estará a cargo da professora Teresa Faia que será coadjuvada por uma equipa multidisciplinar: Carlos Lopes, Idalina Pereira, Ana Paula Carvalho, Luísa Baltazar (Português e Francês), Rosário Ferreirinha (Inglês), Clemência Gomes (História), Vasco Rodrigues (Geografia), Sofia Ferreira (Artes) e Vasco Travassos (TIC). “Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as maneiras.” Álvaro de Campos Álvaro de Campos heterónimo de Fernando Pessoa Rede de Clubes Europeus Eventos especiais 1º Período •31 de outubro – o Halloween • 10 de dezembro – Dia Nacional dos Direitos Humanos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 , SANTO ANDRÉ e-mail: [email protected]Boletim nº1 Ano 1 Outubro 2013
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Entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2007, Portugal
assumiu a terceira Presidência do
Conselho da União Europeia.
Sucedeu à Alemanha e precedeu
a Eslovénia, países com os quais foi
elaborado um programa para 18
meses, a partir do qual cada
Presidência elaborava as suas
prioridades específicas.
A Presidência Portuguesa,
alimentada pela ideia-força “Uma
União mais forte para um mundo
melhor”, articulou o seu programa
em torno de três eixos
fundamentais: Tratado de Lisboa;
Cimeira UE-África; cimeira UE-Brasil.
Presidências Portuguesas no Conselho da UE
Sabias que…
A Presidência Portuguesa do primeiro semestre de 1992
estabeleceu como prioridades
consolidar Maastricht, reforçar as
relações com o resto do mundo e
perspetivar o alargamento. Durante
este período, registaram-se
acontecimentos e foram assinados
documentos de grande relevância,
por exemplo, Assinatura do Tratado
da União Europeia, em Maastricht
em fevereiro, assinatura para o
Acordo do Espaço Económico
Europeu, em maio, e conclusão do
processo de reforma da Política
Agrícola Comum.
A segunda Presidência ficou marcada pela Adoção da
Estratégia de Lisboa, pela primeira
cimeira África-Europa, e pela
abertura da Conferência
Intergovernamental.
Portugal salientou a atenção
prioritária que daria a seis
dimensões específicas:
alargamento; reforma das
instituições; emprego, reforma
económica e coesão social;
política externa e de segurança
comum; espaço de liberdade,
segurança e justiça; saúde pública e segurança alimentar.
A UE é identificada por uma série de símbolos,
sendo o mais conhecido de todos um círculo de
estrelas amarelas num fundo azul. Fica, agora, a
conhecer outros.
A bandeira
A bandeira da UE é o símbolo da União Europeia,
mas também da unidade e da identidade da
Europa. As estrelas simbolizam os ideais de unidade,
de solidariedade e de harmonia entre os povos.
O Hino Europeu
A melodia escolhida em 1972 foi o “Hino à
Alegria” de Ludwig van Beethoven, parte da Nona
Sinfonia. Pretendeu-se exaltar os ideais europeus da
liberdade, paz e solidariedade.
Página 2 Boletim informativo do Clube Europeu do Agrupamento de Escolas nº1, Santo André ● Ano 1, Número 4
O Dia da Europa
No dia 9 de maio, Dia da Europa, comemora-se a
paz e a unidade na Europa. Esta data assinala o
aniversário da histórica Declaração de Schuman.
Num discurso proferido em Paris, em 1950, Robert
Schuman, Ministro dos Negócios Estrangeiros francês,
expôs a sua visão de uma nova forma de
cooperação política para a Europa, que tornaria
impensável uma nova guerra entre os países
europeus. Considera-se que a UE atual teve início
com esta proposta.
A divisa da UE
A divisa da União Europeia, “Unida na
diversidade”, começou a ser utilizada em 2000. Esta
divisa evoca a forma como os europeus se uniram e
formaram a UE para trabalhar em conjunto pela paz
e prosperidade, sem nunca esquecer a
enriquecedora diversidade de culturas, tradições e
línguas que caracteriza o continente europeu.
Porquê um Dia da Europa?
Quando, em 9 de maio de 1950,
propôs à República Federal da
Alemanha e aos outros países
europeus que quisessem associar-se a
criação de uma comunidade de
interesses pacíficos, Robert Schuman
realizou um ato histórico. Ao estender
a mão aos adversários da véspera,
não só apagava os rancores da guerra
e o peso do passado como
desencadeava um processo
totalmente novo na ordem das
relações internacionais, ao propor a
velhas nações, pelo exercício conjunto
das suas próprias soberanias, a
recuperação da influência que cada
uma delas se revelava impotente para
exercer sozinha. Esta proposta de
Robert Schuman, conhecida como
"Declaração Schuman", é considerada
o começo da criação do que é hoje a
União Europeia. Na Cimeira de Milão
de 1985, os Chefes de Estado e de
Governo decidiram celebrar o dia 9 de
maio como "Dia da Europa".
Clube Europeu
No dia 9 de maio, Dia da Europa
comemora-se a paz e a unidade no
continente europeu. Esta data assinala
o aniversário da histórica Declaração
Schuman. Num discurso proferido em
Paris, em 1950, Robert Schuman,
Ministro dos Negócios Estrangeiros
francês, expôs a sua visão relativa a
uma nova forma de cooperação
política na Europa, que tornaria
impensável a eclosão de uma nova
guerra entre os países europeus.
A sua visão passava pela criação
de uma instituição europeia
encarregada de gerir em comum a
E já passaram 57 anos…
produção do carvão e do aço. Um
ano mais tarde, era assinado um
tratado que criava uma entidade com
essas funções. Considera-se que a
União Europeia atual teve início com a
proposta de Schuman.
9 de maio em Portugal
Para comemorar o Dia da Europa, a Representação da Comissão Europeia e o Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, organizam um evento que decorre na Praça da Figueira, em Lisboa, nos dias 9, 10 e 11 de maio entre as 12h00 e as 20h00. Este evento é aberto ao público.
Dia de Portas Abertas nas
Instituições Europeias
Para comemorar o Dia da Europa, nas semanas que antecedem as eleições para o Parlamento Europeu, as instituições europeias abrem as portas ao público em Bruxelas, no Luxemburgo e em Estrasburgo. As representações da UE na Europa e as delegações da UE no resto do mundo organizarão também eventos e atividades para todas as idades.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANDRÉ, SANTIAGO DO CACÉM e-mail: [email protected]
Boletim nº5
Ano 1
Maio 2014
“Para mim fazer parte dos cidadãos europeus é fazer
parte dos 4324782*4 km2 dos 5.1x108 km
2 do mundo.”
Maria João Martins, 11ºano
“Para mim, ser um cidadão europeu significa liberdade e igualdade.
Temos liberdade para nos expressarmos e existe igualdade entre sexos!
Não consigo imaginar não poder andar na rua com a roupa que quero, ou não poder de expressar a minha opinião em relação à política!
Eu sinto-me bem no meu Portugal Europeu!
Mariana Lourenço, 11º ano
O que os nossos jovens pensam…
Sabias que…
O que significa ser cidadão europeu?
Perguntámos aos jovens sócios do Clube Europeu do Agrupamento de Escolas de Santo
André, Santiago do Cacém o que significava para
eles ser cidadão europeu. Ficam aqui algumas
das suas respostas.
“Ser um cidadão europeu significa pertencer a algo maior do que o nosso país, é fazer parte de uma organização de várias nações que trabalham no sentido de uma Europa unida, desenvolvida e próspera.”
Ana Cláudia, 11º ano
“Ser cidadão europeu é poder estudar, viajar, trabalhar, residir, receber cuidados médicos, ou simplesmente fazer compras ou passar férias, em todo o espaço europeu.
O cidadão europeu também pode votar e ser candidato a eleições europeias.”
João Inverno, 7º ano
… este ano há eleições na UE?
De 22 a 25 de maio de 2014, será eleito um
novo Parlamento Europeu para o próximo mandato
de cinco anos. O Parlamento Europeu exerce o
poder legislativo na União Europeia em conjunto
com o Conselho da UE.
Parlamento Europeu
Sendo a única instituição da UE diretamente
eleita pelos cidadãos, o Parlamento Europeu
representa os 500 milhões de habitantes da UE. É
uma das principais instituições da UE com poder
legislativo, juntamente com o Conselho da União
Europeia, que representa os governos dos países da
UE.
Página 2 Boletim informativo do Clube Europeu do Agrupamento de Escolas de Santo André, Santiago do Cacém ● Ano 1, Número 5
Quantos deputados do Parlamento Europeu serão
eleitos?
O novo Parlamento terá 751 membros (750
deputados e 1 Presidente). Os lugares são
distribuídos pelos países da UE com base no princípio
de «proporcionalidade degressiva». Isto significa que
os países com mais população terão mais
deputados, embora os países mais pequenos
estejam ligeiramente sobrerepresentados
relativamente à sua dimensão. O número de
deputados europeus por país varia entre 6 para
Malta, Luxemburgo, Chipre e Estónia, 21 para
Portugal e 96 para a Alemanha.
Quem pode votar?
O voto nas eleições europeias é regulado pela
legislação nacional. A legislação europeia
determina os princípios fundamentais a que esse
voto deve obedecer, nomeadamente, que a
votação deve ser por sufrágio universal direto, livre e
confidencial e que os deputados do Parlamento
Europeu devem ser eleitos em cada país da UE com
base na representação proporcional.
Uma nova vaga de emigração
Jovens quadros técnicos e
científicos optam cada vez mais por
fazer carreira no estrangeiro, devido às
melhores oportunidades e salários.
Substituíram a mala de cartão por
uma mala com rodinhas; já não
passam a fronteira a pé, mas sim de
avião; em vez de escreverem longas
cartas a falar da nova vida e das
saudades da família ou de fazerem
curtos telefonemas de tempos a
tempos, comunicam através das redes
sociais, dos programas de
conversação instantânea ou por
telemóvel. Quanto aos destinos é certo
que «o perfil da maioria dos migrantes
contemporâneos tende a diversificar-
se de acordo com a idade, o estatuto
profissional e a escolaridade,
diversificando assim também as razões
que estão na base da decisão de
migrar dos indivíduos». Escolhas como
a Espanha ou o Reino Unido, são
favorecidas pela livre circulação no
espaço europeu.
Eis os novos emigrantes portugueses.
Clube Europeu
Portugal tem quase 900 funcionários
distribuídos pelas várias instituições
europeias. Alguns, colocados em
funções de grande relevância no seio
da UE, passam despercebidos aos
nossos olhos. O ainda Presidente da
Comissão Europeia, José Manuel
Barroso, é sem dúvida quem tem maior
visibilidade, mas a ele juntam-se os
nomes, as caras e as vozes dos nossos
eurodeputados.
No entanto, o que talvez não seja
do conhecimento público é que em
mais de 38 mil funcionários europeus
provenientes dos 28 Estados-membros,
Portugueses na UE
891 são portugueses. Três quartos dos
funcionários trabalham na Comissão
Europeia. Os restantes distribuem-se,
por esta ordem, pelo Parlamento
Europeu, o Conselho, os vários tribunais
(de Justiça, Geral e de Contas da UE),
o Serviço Europeu de Ação Externa (o
recém-criado «corpo diplomático» da
UE), o Conselho Económico e Social
Europeu e o Banco Central Europeu
(onde o ex-governador do banco de
Portugal, Vitor Constâncio, ocupa a
vice-presidência).
800 anos a falar em
Português
A Língua Portuguesa celebra no dia 27 de junho oitocentos anos. O quarto idioma mais falado no planeta é usado hoje por cerca de 244 milhões de falantes. O nascimento do português coincide com a data da escritura do testamento do rei D. Afonso II, a 27 de junho de 1214.
A língua que falamos não é apenas uma forma de comunicação. É uma forma de sentir e de lembrar, uma maneira de ser, um baú cheio de histórias e memórias. É um espaço de cultura, um traço de união entre diferentes culturas. É passado, é história, é presente e futuro! Na era da globalização, falar português é falar uma das línguas mais globais do planeta, que partilha e põe em comum culturas e tradições da Europa, das Américas, de África e da Ásia e Oceânia, com centenas de milhões de falantes em todos os continentes.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANDRÉ, SANTIAGO DO CACÉM e-mail: [email protected]
Boletim nº6
Ano 1
Junho 2014
A União Europeia é um grande projeto. Seguramente o projeto
mais importante na história da Europa dos últimos séculos. Um
projeto que assentou numa ideia original – a ideia de paz e de
segurança para o nosso Continente. Mas um projeto que
rapidamente evoluiu para a construção de um grande espaço de
liberdade, de democracia, de justiça, de desenvolvimento
económico e de prosperidade social. Tudo na base do respeito
pelas diversidades próprias, pela dignidade dos Estados Membros
e pelo primado da pessoa humana.
As raízes da crise são conhecidas: a Europa não respondeu aos
desafios da competitividade. Alguns Estados Membros cederam à
tentação de viver acima dos seus meios. Nos mercados
financeiros registaram-se comportamentos irresponsáveis e
inadmissíveis. Não acautelámos os desequilíbrios entre os nossos
Estados Membros, em especial na zona euro. O tempo das
soluções fragmentadas e parcelares acabou. Precisamos de
determinação para adotarmos soluções globais. Uma maior
ambição para a Europa. Creio firmemente que nos encontramos
atualmente numa fase charneira da nossa história. Um desses
momentos em que se não avançarmos no processo de integração,
arriscamo-nos a uma fragmentação. É portanto uma questão de
vontade política, uma prova de fogo para toda a nossa geração. E
afirmo que sim, é possível sair desta crise. Não só é possível
como é necessário. Tornar possível aquilo que é necessário é a
essência da liderança política.
Tenho consciência dos sacrifícios que foram feitos pelos
portugueses durante os últimos anos e manifesto mais uma vez a
minha admiração e o meu respeito pelo modo como Portugal tem
vindo a responder à crise financeira, económica e social. Portugal
sempre soube superar todas as contrariedades. Acredito que
Portugal e os portugueses vão continuar a fazê-lo. A Comissão é
um parceiro inequívoco de Portugal, em todos os momentos
sempre esteve, e estará, ao lado de Portugal - solidariamente.
Não tenhamos medo das palavras: precisamos de avançar no
sentido de uma Federação de Estados-Nação. Apelo hoje à
criação de uma Federação de Estados-Nação. Não à criação de
um super-Estado. Uma federação democrática de Estados-Nação
que possa dar resposta aos nossos problemas comuns, através da
partilha de soberania de forma a que cada país esteja melhor
dotado para controlar o seu próprio destino. O que está em causa
é a União com os Estados-Membros, não contra os Estados-
Membros.
Espaço de entrevista
No início deste ano, desafiámos Cláudia Pimentel (12º ano, turma E) a redigir três ou quatro
questões que gostaria de fazer ao Presidente da
Comissão Europeia, José Durão Barroso.
Apesar de se ter mostrado indisponível para nos responder por questões de agenda, tentámos
“construir” a «nossa» entrevista, baseando-nos em
diversas entrevistas concedidas pelo Presidente
da Comissão Europeia a diversos órgãos de
comunicação social.
Questão nº1 - "O Projeto Europeu significou a
paz na Europa durante aproximadamente 60
anos. Dados os conflitos a Leste, conseguirá a UE
manter a sua preeminência e poder sobre a
política externa dos países que a integram ou
fracassará?"
Questão nº2 - "Os líderes da Europa acreditam
verdadeiramente nos valores das Instituições ou
sobrepõem os seus objetivos individuais aos da
UE?"
Questão nº3 - "De acordo com a Comunicação
Social, Portugal encontra-se subjugado
económica e politicamente aos «países fortes» da
Europa. Que espírito se vive na UE em relação ao nosso país?"
Questão nº 4 - "Atualmente, existe algum plano
para a tentativa de «edificação» de uns «Estados
Unidos da Europa»?"
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