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Biologia - Colégio Nomelini Cirandinha - Anglo Sistema … médio – bienal 127 1ª- série Evolução – Lamarck e Darwin • Na Antiguidade, filósofos gregos, como Aristó-teles,

Apr 13, 2018

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Biologia

Prof.:

Índice-controle de Estudo

Aula 55 (pág. 124) AD TM TC

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ensino médio – bienal 1ª- série124

A origem da vida1. É provável que os primeiros organismos tenham

sido heterótrofos fermentadores, que utiliza-vam a matéria orgânica ao seu redor, nos mares primitivos. Num certo momento, por evolução biológica, surgiu a fotossíntese, que garantiu a continuidade da produção de matéria orgânica. O oxigênio, subproduto da fotossíntese, se acu-

mulou na atmosfera e tornou possível que um processo de liberação de energia – a respiração celular, mais eficaz do que a fermentação – fosse selecionado por evolução.

2. As primeiras células devem ter “experimentado”, por evolução, vários tipos de membranas, tendo sido selecionada a membrana lipoproteica. A par-tir de um modelo celular mais simples, procarióti-co, pode ter surgido mais tarde um modelo mais sofisticado, eucariótico, pelo dobramento de mem-branas e pelo aumento de sua superfície funcional.

3. Relembrando os seguintes processos energéticos básicos.

Fermentação (alcoólica): glicose álcool etílico + CO2 + energia

Respiração: glicose + oxigênio CO2 + H2O + energia

Fotossíntese: CO2 + H2O + luz clorofi la glicose e O2

Retículoendoplasmático

Mitocôndria

Sistema golgiense

Citoplasma

Membranaplasmática

Membrananuclear

Ribossomos

A origem da célula eucariótica, segundo Robertson.

Aulas 55 e 56

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1. (FEI-SP) Pela teoria de Oparin, os primeiros se-res surgidos na Terra teriam sido:a) heterótrofos e aeróbios.b) autótrofos e anaeróbios.

➜ c) heterótrofos e anaeróbios.d) autótrofos e aeróbios.e) autótrofos e heterótrofos.

2. (FATEC-SP) Hoje, admite-se que a primeira for-ma de vida tenha surgido em lagos da Terra primitiva, que apresentava uma atmosfera di-ferente da atual. A partir desse acontecimento, outros se sucederam, estabelecendo-se uma di-versidade de formas e processos.A primeira forma de vida (I), a composição da atmosfera primitiva (II) e a provável sequência de processos para obtenção de alimento e ener-gia (III) conquistados pelos seres vivos foram, respectivamente:a) I = autótrofa;

II = sem oxigênio;III = fotossíntese, fermentação, heterotrófico,

respiração aeróbica.

b) I = autótrofa;II = com oxigênio;

III = fotossíntese, fermentação, heterotrófi-co, respiração aeróbica.

➜ c) I = heterótrofa;II = sem oxigênio;

III = heterotrófico, fermentação, fotossínte-se, respiração aeróbica.

d) I = heterótrofa;II = sem oxigênio;

III = heterotrófico, respiração aeróbica, fotos-síntese, fermentação.

e) I = heterótrofa;II = com oxigênio;

III = heterotrófico, respiração aeróbica, fotos-síntese, fermentação.

TexTo para os exercícios 3 a 6

A origem das mitocôndriase dos cloroplastos

Células eucarióticas, já vimos, podem ter surgido de células procarióticas que tivessem sofrido dobramento de membranas. Esse atributo deve ter sido selecionado evolutivamente, já que implicava aumento da superfície de contato com o meio e, portanto, uma melhor absor-ção de material do ambiente. A formação de um siste-ma membranoso no interior das células, como o retículo

endoplasmático e o sistema golgiense, provavelmente favoreceu o armazenamento de substâncias e as reações químicas no interior da célula.

Lynn Margulis, cientista norte-americana, propôs uma te-oria bastante popular, hoje, entre os biólogos: as mitocôndrias e os cloroplastos das células eucarióticas podem ter tido ori-gem numa relação de simbiose, ou seja, de associação entre duas células, uma menor e outra maior. Explicando melhor, as mitocôndrias atuais teriam sido, um dia, bactérias indepen-dentes, capazes de realizar a respiração celular. Por acidente, algumas dessas bactérias podem ter sido “engolidas” por um organismo maior, quem sabe um eucarionte fermentador, sem, no entanto, terem sido digeridas. Pode ter se estabe-lecido uma relação de “convivência pacífica” entre os dois tipos de células e, melhor ainda, uma colaboração entre elas.

Assim, enquanto a célula menor (a mitocôndria) obtinha agora o alimento com maior facilidade, a célula maior pas-sou a ter uma imensa disponibilidade de energia, ao “adotar” o método da respiração celular, uma maneira de queimar a glicose muito mais eficiente do que a fermentação. Esse tipo de associação só teria sido bem-sucedido se a reprodução da célula “grande” e a de sua inquilina menor tivessem al-gum grau de sincronismo. Em outras palavras, cada vez que a célula maior se dividia, as células-filhas recebiam exem-plares das “bactérias-mitocôndrias” que também se haviam duplicado antes. Estaria assegurada, dessa forma, a conti-nuidade dessa eficiente associação ao longo do tempo.

Margulis imagina que, no caso dos cloroplastos, tam-bém possa ter ocorrido algo semelhante. Uma célula euca-rionte heterótrofa pode ter “engolido”, em algum momento, uma bactéria fotossintetizante (futuro cloroplasto), e teria se estabelecido também uma relação de associação entre ambas. Dessa forma se explicaria o fato de certas células eucariontes serem hoje capazes de fazer fotossíntese, gra-ças aos cloroplastos que possuem.

Os argumentos a favor da teoria

Quando analisamos mitocôndrias e cloroplastos, verificamos alguns fatos surpreendentes.

• EmambasexisteDNA,materialgenéticodecarac-terísticas muito semelhantes ao DNA dos proca-riontes atuais.

• Tanto mitocôndrias como cloroplastos possuemribossomos muito parecidos com os ribossomos das bactérias. Ambos os organoides, portanto, são capazes de fabricar proteínas.

• Tanto mitocôndrias como cloroplastos são capa-zes de se “reproduzir”, dentro da célula, originando novos orgânulos idênticos.TodosessesfatosfazemcomqueateoriadeMar-gulis seja considerada bastante plausível.

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ensino médio – bienal 1ª- série126

3. Segundo a teoria de Margulis, qual teria sido a origem das mitocôndrias atuais? E a dos clo-roplastos?

As mitocôndrias atuais devem ter sido, um dia, bac-

térias independentes, capazes de realizar a respiração

celular, que constituíram uma bem-sucedida associação

com células maiores, eucariontes e fermentadoras. Os

cloroplastos provavelmente foram bactérias fotos-

sintéticas, que se associaram a células eucarióticas

e heterótrofas.

4. Que vantagens teria havido, para ambos os or-ganismos, nos casos da simbiose de uma célula eucarionte com uma bactéria capaz de respi-rar? E com uma bactéria fotossintética?

Tanto no caso da “bactéria-mitocôndria” como no da

“bactéria-cloroplasto”, a vantagem foi a obtenção de

proteção no interior da célula maior. No caso da célula

eucariótica associada à mitocôndria, a vantagem foi

adquirir a habilidade de “queimar” melhor a glicose pela

respiração, obtendo maior quantidade de energia do

que a obtida pela fermentação. No caso da célula asso-

ciada ao cloroplasto, a vantagem foi adquirir a habili-

dade de fabricar alimento orgânico, ou seja, tornar-se

autotrófica.

5. O que significa a expressão “para essa simbio-se ser bem-sucedida, as reproduções de ambos os organismos devem ter tido um alto grau de sincronismo”?

Significa que tanto as células menores quanto as maio-

res deveriam se reproduzir mais ou menos ao mesmo

tempo, para garantir que os descendentes continuas-

sem associados.

6. Que argumentos reforçam a teoria de Lynn Margulis?

A presença de DNA tanto na mitocôndria como no clo-

roplasto; a presença de ribossomos, a capacidade de

produzir proteínas; e a capacidade de se reproduzir são

argumentos muito fortes, que indicam que mitocôn-

drias e cloroplastos podem ter sido, um dia, células

independentes.

ConsulteLivro 1 – Capítulo 21Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 21

Tarefa Mínimaaula 55

1. Leia os itens de 12 a 15.2. Faça os exercícios de 2 a 7.

aula 56

Leia o item 16.

Tarefa Complementaraula 56

Leia os itens 10 e 11.

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Evolução – Lamarck e Darwin• NaAntiguidade,filósofosgregos,comoAristó-

teles, já sugeriam a existência de um processo evolutivo.

• ApartirdaIdadeMédia,opensamentoreligio-so conduziu à ideia do fixismo.

• Ointeressepelosfósseis levou ao conceito do transformismo.

• Paracombaterotransformismo,ofrancêsCu-vier lançou a explicação do catastrofismo.

• Em1809,o francêsLamarck apresentou uma teoria defendendo a evolução dos seres vivos.

• Lamarckafirmava–corretamente–queosse-res vivos se adaptam ao meio ambiente.

• Anecessidadedeseadaptaràsmudançasbrus-cas do meio provocaria mudanças adaptativas nos organismos, causando a evolução.

• AsmudançaseramprovocadaspelaLei do Uso e Desuso, e as características adaptativas obti-das eram passadas para os descendentes pela Lei da Herança das Características Adquiridas.

• SegundoLamarck,omeioprovoca mudanças dirigidas nos organismos, visando à adaptação, e isso leva à evolução.

• Ateoria lamarckistaestá incorreta. Isso por-que a lei da herança das características adqui-ridas é falsa, sendo negada pela Genética.

• Em1831,oinglêsCharles Darwin embarcou, co-mo naturalista, no navio Beagle, para uma viagem de estudos de cinco anos ao redor do mundo.

• Nessaviagem,Darwinrealizouobservaçõesquemostraram que as espécies não são fixas e nem imutáveis.

• ParaDarwin,aescalamaisimportantedavia-gem foi nas Ilhas Galápagos, um arquipélago vulcânico no oceano Pacífico.

• A observação da fauna das Galápagos, em espe-cial de um grupo de pássaros, os tentilhões, mos-trou a existência de uma grande variabilidade, associada à adaptação a hábitats diferentes.

• NaInglaterra,Darwinanalisouosdadosobti-dos no Beagle que – associados a novas obser-vações, a cruzamentos com animais domésticos e a leituras – permitiram o desenvolvimento de uma teoria evolutiva.

• ImportanteparaDarwinfoialeituradotrabalhodeMalthus, que afirmava que a população cresce em progressão geométrica, e a produção de alimen-tos, em progressão aritmética, o que leva a uma luta pela vida, com a sobrevivência do mais forte.

• Em1859,Darwinpublicasua teoriano livroA origem das espécies por meio da seleção natural.

• Darwinafirmaque,naNatureza,existeumalu-ta pela vida, com a sobrevivência do mais apto.

• Osdoispontosbásicosdateoriadarwinistasãoa existência de variações e a do mecanismo da seleção natural.

• DeacordocomateoriadeDarwin,omeiosele-ciona variações casuais, visando à adaptação, o que leva à evolução.

• UmexemplodoprocessoevolutivopropostoporDarwinéofenômenodomelanismo industrial.

• Emambientespoluídospelafumaçadasindús-trias, os insetos escuros predominam sobre os claros, em consequência da seleção.

Ancestralcomum

Tentilhões das Ilhas Galápagos: variabilidade associada à adaptação a hábitats e a hábitos diferentes.

1.ParaumcientistadoséculoXVIII,odilúviobí-blico de Noé seria uma razão para a existência dos fósseis. Esse cientista defendia a ideia do:a)lamarckismo. d)mutacionismo.b)darwinismo. ➜ e) catastrofismo.c) transformismo.

Aulas 57 e 58

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2. (UFG-GO) Há alterações estruturais decorrentes da adaptação de uma espécie em resposta a no-vas necessidades impostas por mudanças am-bientais; essas alterações são transmitidas à prole. Essa ideia faz parte da teoria de:

➜ a)Lamarck. d)Lyell.b)Darwin. e)Malthus.c) Wallace.

3. (UNIP-SP) “Todo órgão que funciona excessiva-mente se hipertrofia, e todo órgão que entra em desuso se atrofia, sendo tais alterações transmi-tidas aos descendentes.” Nessa ideia baseia-se a teoria evolucionista emitida por:a) Mendel. d) Pasteur.b)Darwin. e)Cuvier.

➜ c)Lamarck.

4. (UFMG)“Detantocomervegetais,ointestinodosherbívoros, aos poucos, foi ficando longo.” Essa frase está de acordo com qual destas teorias?a)Darwinismo. d)Mendelismo.b)Mutacionismo. e)Neodarwinismo.

➜ c)Lamarckismo.

5. (UFRGS-RS) Os princípios a seguir referem-se à teoria da evolução das espécies.

I. Adaptação ao meio.II. Seleção natural.

III. Mutação.IV. Lei do uso e desuso.V. Herança dos caracteres adquiridos.

Lamarck,emsuateoria,considerou:a) I, II, III. d) II, IV, V.b) II, III, IV. e) II, III, V.

➜ c) I, IV, V.

6. (UFC-CE)Dentreosprincípiosbásicosdateoriada evolução, fundamentados na seleção natu-ral, destaque o princípio verdadeiro.a)Onúmerodeindivíduosdeumaespécieten-

de a diminuir muito ao longo das gerações.b) Os indivíduos de uma espécie são sempre

idênticos, não apresentando características particulares.

c) Certas características são adquiridas pelo in-divíduo durante sua vida, para permitir sua adaptação.

➜ d)Umindivíduomaisadaptadotemcondiçõesdevivermaistempoeproduzirmaiornúme-ro de descendentes.

e) A teoria da seleção natural considera a he-rança dos caracteres adquiridos como prin-cípio básico do processo evolutivo.

7. (UNIP-SP)Oprincipalpontopositivododarwi-nismo foi:a) a descoberta das mutações.b) o estabelecimento da lei do uso e desuso.c) a descoberta da origem das variações.

➜ d) o conceito da seleção natural.e) a determinação da imutabilidade das espé-

cies.

8. (UFPI) Examine as duas frases seguintes.I. Detantocomervegetais,ointestinodosher-

bívoros, aos poucos, foi ficando longo.II. Por terem um intestino longo, os herbívoros

podem comer vegetais.Podemos considerar corretamente:a)asduasfraseslamarckianas.b)asduasfrasesdarwinianas.c)as duas frases nem lamarckianas nem dar-

winianas.d)aprimeirafrasedarwiniana,easegunda,la-

marckiana. ➜ e)aprimeirafraselamarckiana,easegunda,

darwiniana.

9. (UNIFOR-CE) Tanto para Lamarck como paraDarwin o ambiente é importante no processoevolutivo. Marque a opção que melhor exempli-ficaaideiadeDarwinsobreoambiente.a) O ambiente poderá provocar variação no in-

divíduo, a qual passará à geração seguinte.b) Os caracteres resultantes da interação do in-

divíduo com o ambiente podem ter um cará-ter temporário ou permanente.

➜ c) Os organismos podem apresentar variações hereditárias mais ou menos favoráveis, ca-bendo ao ambiente selecioná-las.

d) A necessidade de certos peixes respirarem o ar atmosférico, no período da seca, teria oca-sionado o aparecimento dos pulmões.

10. (UNESP) Em um experimento, um pesquisador colocou sobre as árvores de bosques poluídos porfuligemedebosquesnãopoluídosigualnú-merodemariposasclarasedeescuras.Depoisde observar o comportamento dos pássaros durante um período de tempo considerável, ele verificou que, no bosque poluído, os pássaros ti-nham devorado 43 mariposas claras e apenas 15 escuras; no bosque não poluído, haviam devo-rado 164 mariposas escuras e apenas 26 claras. Esse experimento demonstra a seleção:

➜ a) principalmente devido à predação diferencial.b) principalmente devido à ação de genes para

resistência a agentes poluidores.

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c) em que o sabor das mariposas é um fator importante a ser considerado.

d) em que a influência do meio ambiente não é significativa.

e) em que o fator determinante são os feror-mônios liberados pelas mariposas.

11. (UFJF-MG) Em relação à evolução biológica, ob-serve as afirmações a seguir.

I. A girafa teria evoluído de ancestrais de pes-coço curto, o qual se desenvolveu gradati-vamente pelo esforço do animal para alcan-çar as folhas das árvores mais altas.

II. Os ancestrais da girafa apresentavam pes-coços de comprimentos variáveis. Após vá-rias gerações, o grupo mostrou um aumen-to no número de indivíduos com pescoçomais comprido devido à seleção natural.

III. Os indivíduos mais adaptados deixam um númeromaiordedescendentesemrelaçãoaos não adaptados.

IV. As características que se desenvolvem pelo uso são transmitidas de geração a geração.

Assinale:a)seIeIIestiveremdeacordocomLamarck,

eIIIeIV,comDarwin.b)seIeIVestiveremdeacordocomDarwin,e

IIeIII,comLamarck.

➜ c)seIeIVestiveremdeacordocomLamarck,eIIeIII,comDarwin.

d) se I, II, III e IV estiverem de acordo com La-marck.

e) seI,II,IIIeIVestiveremdeacordocomDarwin.

ConsulteLivro 1 – Capítulo 22Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 22

Tarefa Mínimaaula 57

1. Leia os itens 1, 2 e 3.2. Faça os exercícios de 1 a 5.

aula 58

1. Leia os itens 4 e 5.2. Faça os exercícios de 6 a 10.

Tarefa Complementaraula 58

Faça os exercícios de 11 a 15.

Neodarwinismo e provas da evolução• A única falha importante da teoria darwinista

foi não conseguir explicar a origem das variações.• A Genética permitiu essa explicação, no século XX.• A associação dos conceitos darwinistas às ex-

plicações genéticas originou o neodarwinismo, ou teoria sintética da evolução.

• Oneodarwinismomostraqueasvariaçõessãodevidas às mutações e à recombinação gené-tica.

• Avariabilidade das espécies está sujeita à ação da seleção natural, que seleciona os mais aptos, permitindo a evolução.

• Aação do processo evolutivo pode ser obser-vada no fenômeno da resistência dos insetos contraoDDTedasbactériascontraosantibió-ticos.

• Aresistêncianão é provocada pelos inseticidas ou antibióticos; eles agem como agentes sele-tores, permitindo a sobrevivência dos natural-mente resistentes.

• Osfósseis são uma prova documental da evo-lução e, pela sua datação, permitem estabelecer as linhas principais do processo evolutivo.

• Órgãos homólogos têm a mesma origem em-brionária, podendo, ou não, desempenhar a mes-ma função.

• Órgãos análogos desempenham a mesma fun-ção, mas têm origem embrionária diferente.

Aulas 59 e 60

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• Quandoespéciesdediferentesorigens,sujeitasàs mesmas pressões seletivas, desenvolvem ór-gãos análogos para a adaptação ao mesmo am-biente, ocorre uma convergência adaptativa.

• Quandoespéciesdemesmaorigem,sujeitasadi-ferentes pressões seletivas, tornam-se progressi-vamente diferentes, temos uma irradiação adap-tativa.

• Acomparaçãoentreosprocessos fisiológicos e os bioquímicos dos seres vivos mostra uma origem comum. A comparação da estrutura das proteínas permite estabelecer as relações evolutivas entre as espécies.

• O exame dos embriões de espécies do mesmo grupo, como os vertebrados, mostra semelhan-ças nas fases iniciais do desenvolvimento, apoi-ando a ideia de uma origem comum.

• Órgãos vestigiais mostram uma função perdi-da no processo evolutivo, como ocorre com o apêndice humano.

• PeloestudodoDNA, a Biologia Molecular mos-tra o código genético universal e permite esta-belecer os graus de parentesco entre diferen-tes espécies e o momento da sua diversificação no processo evolutivo.

MorcegoAvePterodáctilo

Provas de evolução. Órgãos homólogos.

AvePeixe Homem

Golfinho

Ictiossauro

Tubarão

Provas de evolução. Semelhança embrionária. Provas de evolução. Convergência adaptativa.

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1. (UCP-RJ)Odarwinismo,apesardeserumateo-ria brilhante sobre o evolucionismo, apresenta falhas. Podemos citar, como sendo uma delas, o fato de:a) estabelecer o conceito de seleção natural, ou

a sobrevivência dos mais aptos.b) afirmar que todas as espécies, incluindo o

homem, têm um ancestral comum. ➜ c) não explicar corretamente como surgem as

variações, usando, para isso, explicações e ideiaslamarckistas.

d) afirmar que, em face da escassez de alimen-tos disponíveis, os indivíduos se empenha-riam em uma luta pela vida.

e) ignorar que, até numa mesma espécie, os indivíduos não são exatamente todos iguais entre si.

2. (UniABC-SP) Considere a seguinte frase.“Sem I não há variabilidade; sem variabilida-

de não há II; e, consequentemente, não há III.”

Os termos que, substituindo as lacunas, tornam essa frase logicamente correta são:a) I = evolução, II = seleção e III = mutação.b) I = evolução, II = mutação e III = seleção.c) I = mutação, II = evolução e III = seleção.

➜ d) I = mutação, II = seleção e III = evolução.e) I = seleção, II = mutação e III = evolução.

3. (UnB-DF) Todas as opções a seguir são pertinen-tes à moderna teoria da evolução, exceto:

➜ a) Os organismos que se reproduzem assexua-damente são os que têm maior probabilida-de de evoluir.

b) Em qualquer ambiente, os indivíduos com ca-racterísticas para aumentar sua capacidade de sobrevivência têm maior probabilidade de atingir a época da reprodução.

c) A adaptação é uma característica ecológica, pois consiste na interação de um determina-do organismo a um determinado ambiente.

d) A evolução resulta de modificações numa po-pulação e não apenas em um indivíduo.

4. (UFES) Com relação à evolução, observe as afir-mativas seguintes.

I. Fósseis são restos ou impressões deixadas por seres que habitaram a Terra no passa-do e constituem provas de que nosso plane-

ta foi habitado por seres diferentes dos que existem atualmente.

II. A explicação mais lógica para as semelhan-ças estruturais entre os seres vivos com as-pectos e modos de vida diferentes é que eles descendem de um mesmo ancestral.

III. A semelhança entre as proteínas de diferen-tes seres vivos pode ser explicada admitin-do-se que esses seres tenham tido um an-cestral comum.

IV. A teoria que admite que as espécies não se alteram no decorrer dos tempos denomina-se fixismo.

Assinale:a) se apenas I, II e III estiverem corretas.b) se apenas II, III e IV estiverem corretas.c) se apenas I, III e IV estiverem corretas.

➜ d) se todas estiverem corretas.e) se todas estiverem erradas.

5. (UFPA)Umpeixequevivaemregiõesescuraspode não ter olhos, devido:a) a mutações que surgiram, induzidas pelo am-

biente.b) ao progressivo atrofiamento dos olhos dos

peixes ao longo das gerações. ➜ c) ao relaxamento da seleção natural sobre a

necessidade de enxergar.d) ao fato de eles jamais terem apresentado olhos

no passado.e) ao fato de um peixe ter perdido os olhos

acidentalmente, os quais, por não serem ne-cessários, não mais apareceram na descen-dência.

6. (UFSCar-SP) Assinale a alternativa correta.a) Os fósseis são provas documentais da evo-

lução, pois incluem restos de todos os seres vivos que já existiram na Terra.

b) Os ossos dos membros anteriores do morcego formam órgãos homólogos às asas dos inse-tos, por servirem à locomoção no meio aéreo.

c) Não podemos estabelecer homologia entre asas de aves e asas de mamíferos.

d) A existência de órgãos vestigiais demonstra que muitos órgãos estão em franco proces-so de evolução para formas mais desenvol-vidas.

➜ e) Por servirem à locomoção no meio aquático, os membros anteriores da baleia e as nada-deiras dos peixes são órgãos análogos, em-bora não homólogos.

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ConsulteLivro 1 – Capítulo 22Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 22

Tarefa Mínimaaula 59

1. Leiaositens6,7e8.2. Faça os exercícios de 16 a 20.

aula 60

1. Leiaoitem9.

2. Faça os exercícios de 21 a 25.

Tarefa Complementaraula 60

1. Leia o item 14, “Etnias humanas”, ao final do capítulo 22.

2. Faça os exercícios de 26 a 30.

Especiação, registro geológicoe evolução humana• Espécie é um conjunto de seres vivos seme-

lhantes que apresentam um conjunto fechado de genes próprios.

• Populaçõesdamesmaespéciequeapresentamdiferenças na frequência de alguns genes for-mam as raças.

• Asraçasquepossuemmaiornúmerodecarac-terísticas diferentes constituem subespécies.

• Quandoofluxo gênico entre duas raças é blo-queado, pode ocorrer uma diferenciação a pon-to de se formarem duas espécies diferentes – é a especiação.

• Normalmente,esseprocessocomeçapeloapare-cimento de um bloqueio físico entre as duas po-pulações, denominado isolamento geográfico.

• Parahaverespeciação,asduaspopulaçõesiso-ladas devem estar sujeitas a pressões seletivas diferentes e a variabilidade.

• Quandoseestabeleceumisolamento reprodu-tivo entre as duas populações, elas passam a constituir duas espécies diferentes.

• O isolamento reprodutivo pode ser sazonal, mecânico, etológico ou gamético.

• Ocruzamentodeespéciespróximaspodefor-mar os híbridos, como a mula.

• Nosanimais, os híbridos geralmente são inviá-veis; quando são fortes, são estéreis.

• Nosvegetais, a hibridação é mais frequente, o que aumenta a variabilidade genética das plantas.

• Osorganismostransgênicos são híbridos mo-leculares com aplicação prática, mas sem signi-ficado evolutivo.

• Oregistro geológico estabelece a idade das ro-chas e dos fósseis encontrados no seu interior.

• O registro é incompleto, mas permite estabe-lecer a sequência de surgimento dos grupos animais e vegetais e indicar os precursores dos grupos atuais.

• O registro geológico mostra que o processoevolutivo é muito lento, marcado por extinções maciças e explosões de vida.

• Aseparação entre os grandes macacos antro-poides (gorila, chimpanzé) e os grupos dos ho-minídeos (primatas bípedes) ocorreu entre 4 e 6 milhões de anos atrás.

• Da separação até hoje, existiram várias espé-cies de hominídeos; algumas se extinguiram sem originar novas espécies, outras se diversi-ficaram, até chegarem à espécie humana atual.

• Osprimeiroshominídeosmaisabundantes fo-ram os Australophitecus, que originaram várias espécies na África e existiram de 4,2 milhões até 1,4 milhão de anos atrás.

• O Homo habilis,queexistiude1,9milhãoa1,4milhão de anos atrás, foi uma das primeiras espécies do gênero Homo e, também, uma das primeiras a construir instrumentos de pedra.

• Existindo de 1,7 milhão até 250 mil anos atrás, o Ho- mo erectus foi provavelmente o primeiro a utilizar o fogo e a sair da África para outros continentes.

• O Homo neanderthalensis era semelhante ao homem atual – com cérebro grande, face larga e crânio baixo e largo – e ocupou a Europa e parte da Ásia de 200 mil até 30 mil anos atrás.

Aulas 61e 62

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ensino médio – bienal 1ª- série133

• Ohomem atual, Homo sapiens, surgiu há 200 mil anos e tornou-se a espécie dominante há 40 mil anos.• Aevoluçãodohomemmodernofoitecnológica e cultural, permitindo ir das cavernas para o espaço

em pouco mais de 5 mil anos.• Asprincipaisvantagens evolutivas do homem são: cérebro desenvolvido, com grande inteligência; ha-

bilidade manual; linguagem; e capacidade de povoar diferentes ambientes.

Períodos

Quaternário

Terciário

Cretáceo

Jurássico

Triássico

Permiano

Carbonífero

Devoniano

Siluriano

Ordoviciano

Cambriano

610

510

410

350

280

230

181

135

63

1

An

os

pas

sad

os

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milh

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NO

ZO

ICA

ME

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ZO

ICA

PALE

OZ

OIC

A

Animaisextintos

Mamíferos

Aves

Répteis

Surgemvertebrados

Invertebradosprimitivos

450

Surgeminsetos

Registro geológico.

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ensino médio – bienal 1ª- série134

0

5.000

2.500.000

7.000.000

26.000.000

Anos de idade

Rec

ente

Ple

isto

cen

oP

iloce

no

Mio

cen

o

Homem

Gibão

Macacos antropoides

Dryopithecus

Orangotango Chimpanzé Gorila

Ramapithecus

Propliopithecus

Australopithecus

Homo sapiens

Homo erectus

Evolução humana.

1. (FSL-SP) O cruzamento de indivíduos de uma população A com indivíduos de uma população B produz híbridos estéreis; o cruzamento da população A com a população C produz indi-víduos férteis; e o cruzamento de B com C não produz descendentes. Em face desses resulta-dos, podemos concluir que:a) A é de uma espécie, e B e C são de outra.b) A, B e C são da mesma espécie.c) A, B e C são de três espécies distintas.d) A e B são da mesma espécie, e C, de outra.

➜ e) A e C constituem uma espécie, e B, outra.

2. (FUVEST) Qual é a condição inicial para que ocor-ra o processo de formação de raças?a) O isolamento reprodutivo.

➜ b) O isolamento geográfico.c) A seleção natural.d) A esterilidade dos descendentes.e) A superioridade do híbrido.

3. (UNESP)Duasraças,X e Y, isoladas geografica-mente por uma barreira, depois de um deter-minado tempo, passaram a viver numa mesma área e houve cruzamentos inter-raciais. Cons-tatou-se que o híbrido do cruzamento X e Y tinha viabilidade baixa. Esse fato pode levar:a) à extinção das duas raças.

b) à fusão das duas raças, com o aparecimento de uma terceira.

➜ c) ao acentuamento da diferença entre X e Y, com uma consequente especiação.

d) ao aumento dos indivíduos da raça X e à di-minuição dos indivíduos da raça Y.

e) ao aumento dos indivíduos da raça Y e à di-minuição dos indivíduos da raça X.

4. (FUVEST) Quais das seguintes afirmações estão corretas?

I. Os membros de uma população natural da mesma espécie cruzam-se livremente.

II. Subespécies de uma mesma espécie são se-paradas por mecanismos de isolamento re-produtivo.

III. O isolamento geográfico de populações de uma mesma espécie pode levar à formação de novas espécies.

a) Apenas I está correta.b) Apenas II está correta.

➜ c) Apenas I e III estão corretas.d) Apenas I e II estão corretas.e) Apenas II e III estão corretas.

5. (FUVEST) Sobre as diversas raças de cães pode-se dizer que pertencem:a) todas a uma mesma espécie, originada pela

hibridação de espécies ancestrais diferentes.b) a diferentes espécies originadas de uma mes-

ma espécie ancestral.

H16

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ensino médio – bienal 1ª- série135

c) a três espécies diferentes, que englobam, respectivamente, os cães de portes grande, médio e pequeno. ➜ d)aumaúnicaespécie,cujadiversificaçãoderaçasocorreuporseleçãoartificial.

e) a categorias taxonômicas que ainda não estão definidas.

6. (FSL-SP)Dosanimaiscitadosaseguir,sobopontodevistaevolutivo,omaispróximodohomemé:a) o pinguim. d) a rã.b) o jacaré. e) o tubarão.

➜ c) o morcego.

7. (UPE-PE)Dassequênciasaseguir,aquemelhorexpressaaevoluçãodosvertebradosé:a) anfíbios peixes répteis aves mamíferos

b) peixes anfíbios

répteis mamíferos

aves

c) anfíbios peixes répteis

aves mamíferos

d) anfíbios peixes répteis aves

mamíferos

➜ e) peixes anfíbios répteis aves

mamíferos

8. (UGF-RJ) Sobre a evolução humana é certo dizer que:a) os fatores que nela influíram foram os mes-

mos considerados na evolução de micro-or-ganismos assexuados.

➜ b) o surgimento da espécie Homo sapiens se deu na Era Cenozoica.

c) ela ocorreu durante a Era Proterozoica.d) ela resulta exclusivamente da ocorrência de

mutações.e) ela independe do fenômeno de recombina-

ção genética.

9. (FMI-MG) Em relação à evolução do homem, po-de-se afirmar que:

I. todos os homens descendem do macaco.II. alguns homens primitivos, hoje extintos, vie-

ram do macaco.III. homem e macaco provêm de um ancestral

comum.Assinale:a) se somente a I é correta.b) se somente a II é correta.

➜ c) se somente a III é correta.d) se todas são corretas.e) se nenhuma é correta.

10. Sobre o processo evolutivo do homem moder-no, é correto afirmar que:a) o homem moderno evoluiu a partir do ho-

mem de Neanderthal.

b) o fator mais importante na evolução huma-na foi sua dieta herbívora.

c) o desenvolvimento da inteligência humana sóocorreunosúltimos2milanos.

d) a habilidade manual humana não tem rela-ção com o seu sucesso evolutivo.

➜ e) nosúltimos40milanos,aevoluçãohumanafoisocial, cultural e tecnológica, e não anatômica.

ConsulteLivro 1 – Capítulo 22Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 22

Tarefa Mínimaaula 61

1. Leia os itens 10 e 11.2. Faça os exercícios de 31 a 35.

aula 62

1. Leia os itens 12 e 13.2. Faça os exercícios de 36 a 40.

Tarefa Complementaraula 62

1. Leia o item 15, “A evolução de vegetais e de ani-mais”, ao final do capítulo 22.

2. Faça os exercícios de 41 a 55.

H16

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ensino médio – bienal 1ª- série136

Exercícios de revisão sobre os assuntos:origem da vida e evolução biológica

1. (UFSC) Ao formular sua teoria para explicar a evoluçãodosorganismos,oinglêsCharlesDar-winbaseou-seemfatos,taiscomo:(01) em uma espécie, os indivíduos não são exa-

tamente iguais, havendo diferenças que tor-nam alguns mais atraentes, mais fortes etc.

(02) populações crescem mais depressa do que a quantidade de alimentos necessária para supri-las.

(04) caracteres adquiridos são passados às des-cendências.

(08)usodemasiadodeumaestruturalevaàhi-pertrofia da mesma.

(16) mutações são muito frequentes.

Dêcomorespostaasomadosvaloresdasal-ternativas corretas.

03 Soma: 01 + 02 = 03

2. (PUC-SP) Na tentativa de explicar o mecanismo através do qual os organismos evoluem, salien-taram-seoscientistasJeanBaptisteLamarckeCharlesDarwin.Paraoprimeiro,existeumfator que é a causa direta da variação e, para o segundo, esse mesmo fator é o que seleciona.O fator mencionado acima é:a) a grande capacidade de reprodução dos or-

ganismos vivos.b) as variações hereditárias transmissíveis.c) o uso e desuso.

➜ d) o ambiente.e) a reprodução assexuada.

3. (PUC-SP)Analise as seguintes afirmações.I. Cada espécie vivente era constituída por um

grupo de organismos semelhantes a um de-terminado tipo ideal.

II. A falta de luz determina o desaparecimento da visão dos peixes de cavernas escuras.

III. Os organismos apresentam variações, algu-mas favoráveis à existência, o que lhes per-

mite a sobrevivência e a reprodução num determinado ambiente que, dessa maneira, seleciona a variação mais adaptativa.

Podemos associá-las respectivamente a:a)Darwin,Lineu,Lamarck.b)Darwin,Lamarck,Lineu.c)Darwin,MendeleLamarck.

➜ d)Lineu,Lamarck,Darwin.e)Lineu,Darwin,Lamarck.

4. (UNESP) Assinale a complementação correta pa-ra a frase abaixo.Duas populações de uma mesma espécie, viven-do em ambientes diferentes e isoladas geografi-camente:

➜ a) poderão formar duas espécies, se persistir o isolamento.

b) terão, obrigatoriamente, o mesmo conjunto gênico.

c) não poderão alterar seus conjuntos gênicos com o passar do tempo por estarem isoladas.

d) nunca poderão formar raças diferentes.e) obrigatoriamente, terão que se extinguir.

5. (ESAM-RN) O critério mais importante para de-terminar se duas populações pertencem, ou não, à mesma espécie é:a) a determinação da localização geográfica das

populações.b) o exame de suas características morfológi-

cas e fisiológicas.c) a determinação das necessidades ecológicas

das populações.d) a análise dos hábitats em que elas se encon-

tram normalmente. ➜ e) a determinação da possibilidade de trocas

de genes entre as populações.

6. (FUVEST) Qual a condição inicial básica para que ocorra o processo de formação de raças?a) Isolamento reprodutivo.

➜ b) Isolamento geográfico.c) Seleção natural.d) Esterilidade dos descendentes.e) Superioridade do híbrido.

7. (UFSCar-SP)Considere as três frases a seguir.I.Duas populações de uma mesma espécie,

vivendo em ambientes diferentes e isoladas geograficamente, terão obrigatoriamente o mesmo conjunto gênico.

Aula 63

H17

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ensino médio – bienal 1ª- série137

II. A condição inicial básica para que ocorra o processo de formação de raças é o isolamen-to geográfico.

III. O critério que melhor distingue duas espé-cies entre si é o das dessemelhanças fisioló-gicas e bioquímicas.

Indique a alternativa correta, quanto ao con-teúdodasfrases.

➜ a) II. d) I e III.b) I, II e III. e) II e III.c) I e II.

8. (UFMG) Famoso exemplo de evolução é o dos ten-tilhões, tipo de aves encontrado nas Ilhas Galápa-gosporDarwin.Diferentesespéciesdetentilhõeshabitam as diversas ilhas do arquipélago. A prin-cipal diferença entre as espécies refere-se à forma do bico. Verificou-se que tal forma variou confor-me o tipo de alimento disponível em cada ilha. Acredita-se que todas as espécies de tentilhões de Galápagos possuam um mesmo ancestral. As afirmações seguintes constituem explicações cer-tas das etapas de evolução dos tentilhões, exceto:a) A imigração para ilhas diferentes determi-

nou um isolamento geográfico. ➜ b) Mutações diferentes ocorreram em cada ilha,

determinadas pelo alimento disponível.c) Em cada ilha, a seleção natural eliminou os

mutantes não adaptados.d) Novas mutações foram-se acumulando nas

populações em cada ilha.e) Os tentilhões de cada ilha tornaram-se tão

diferentes que se estabeleceu isolamento re-produtivo.

9. (UNESP) O tubarão, peixe cartilaginoso, e o golfi-nho, mamífero cetáceo, filogeneticamente distin-tos, apresentam grande similaridade quanto à for-ma hidrodinâmica e aos apêndices locomotores. O mecanismo evolutivo que explica tal similaridade é:

➜ a) convergência adaptativa.b) analogia estrutural.c) irradiação adaptativa.d) homologia evolutiva.e) evolução paralela.

10. (UFPI)Dentreasevidênciasdaevoluçãobiológicaestão aquelas fornecidas pelo estudo da anatomia comparada, que trouxe os conceitos de órgãos ou estruturas homólogas e órgãos ou estruturas análogas. Assinale a alternativa que mostra um exemplo de estruturas análogas, ou seja, estrutu-ras que evoluíram independentemente e resulta-ram de adaptações funcionais às mesmas condi-ções ambientais.

a) Os braços humanos e as asas das aves.b) O apêndice cecal do intestino humano e do

intestino dos coelhos. ➜ c) As asas das aves e as asas dos insetos.

d) As nadadeiras das baleias e as asas dos mor-cegos.

e)Aspatasdosvertebradosquadrúpedeseosbraços humanos.

11. (UFBA) Como esses primeiros procariontes eram (…) incapazes de sintetizar compostos ricos em energia (…), a vida poderia ter desaparecido da Terra após utilização dos compostos de carbono, formados pelo processo abiótico na massa líquida onde eles viviam.

(JunqueiraeCarneiro.Histologia Básica. p. 14.)

Nas condições descritas, a manutenção da vida em nosso planeta dependeu do aparecimento de organismos:a) aeróbicos. d) eucariontes.

➜ b) autótrofos. e) fermentativos.c) heterótrofos.

12. (UNESP) Segundo a teoria de Oparin, a vida na Terra poderia ter sido originada a partir de substâncias orgânicas formadas pela combi-nação de moléculas, como metano, amônia, hidrogênio e vapor d’água, que compunham a atmosfera primitiva da Terra. A esse processo seguiram-se a síntese proteica nos mares pri-mitivos, a formação dos coacervados e o surgi-mento das primeiras células. Considerando os processos de formação e as formas de utiliza-ção dos gases oxigênio e dióxido de carbono, a sequência mais provável dos primeiros seres vivos na Terra foi:a) autotróficos, heterotróficos anaeróbicos e

heterotróficos aeróbicos.b) heterotróficos anaeróbicos, heterotróficos

aeróbicos e autotróficos.c) autotróficos, heterotróficos aeróbicos e he-

terotróficos anaeróbicos. ➜ d) heterotróficos anaeróbicos, autotróficos e

heterotróficos aeróbicos.e) heterotróficos aeróbicos, autotróficos e he-

terotróficos anaeróbicos.

13. (UNESP) A respeito das mutações gênicas, foram apresentadas as cinco afirmações seguintes.

I. As mutações podem ocorrer tanto em célu-las somáticas como em células germinativas.

II. Somente as mutações ocorridas em célu-las somáticas poderão produzir alterações transmitidas à sua descendência, indepen-dentemente do seu sistema reprodutivo.

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ensino médio – bienal 1ª- série138

III. Apenas as mutações que atingem as célu-las germinativas da espécie humana po-dem ser transmitidas aos descendentes.

IV. As mutações não podem ser espontâneas, mas apenas causadas por fatores mutagêni-cos, tais como agentes químicos e físicos.

V. As mutações são fatores importantes na promoção da variabilidade genética e para a evolução das espécies.

Assinale a alternativa que contém todas as afir-mações corretas.a) I, II e III. d) II, III e IV.

➜ b) I, III e V. e) II, III e V.c) I, IV e V.

14. (UNESP) As populações A, B, C e D vivem em quatro regiões geográficas diferentes. Quando os indivíduos dessas populações foram coloca-dos juntos, cruzaram-se, e os resultados obti-dos foram os indicados na tabela abaixo.

Cruzamentos Descendentes

A ×B férteis

A ×D férteis

B× C estéreis

B×D férteis

C ×D estéreis

a) O que se pode concluir do fato de os cruza-mentos A ×B,A×DeB×Dteremproduzidodescendentes férteis? Que fator inicial poderia ter dado origem às populações A, B, C e D?

b) Que nome se dá às espécies diferentes que vivem numa mesma região geográfica?Indique um exemplo de animais vertebrados que, quando cruzados entre si, produzem descendentes estéreis.

a) As populações A, B e D pertencem à mesma espéci-

cie. O fator inicial que poderia ter originado as qua-

tro populações citadas é o isolamento geográfico.

b) Tais espécies são denominadas simpátricas. Alguns

exemplos de espécies que, cruzadas, produzem des-

cendentes estéreis: jumento e égua, cavalo e zebra,

leão e tigre.

15. (UNIFESP-SP)Umpeixe(tubarão),umréptilfóssil(ictiossauro) e um mamífero (golfinho) possuem todos a forma do corpo alongada, com nadadei-ras dorsais, ventrais e caudais. Essas caracterís-ticas, analisadas em conjunto, podem ser inter-pretadas como um exemplo de:a) irradiação adaptativa.b) isolamento reprodutivo.

➜ c) convergência adaptativa.d) homologia.e) hibridização.

16. (FUVEST) Pesquisadores descobriram na Etiópia fósseis que parecem ser do mais antigo ancestral da humanidade. Como a idade desses fósseis foi estimadaentre5,2e5,8milhõesdeanos,pode-se dizer que esses nossos ancestrais viveram:a) em época anterior ao aparecimento dos an-

fíbios e dos dinossauros.b) na mesma época que os dinossauros e antes

do aparecimento dos anfíbios.c) na mesma época que os dinossauros e após

o aparecimento dos anfíbios.d) em época posterior ao desaparecimento dos

dinossauros, mas antes do surgimento dos an-fíbios.

➜ e) em época posterior ao surgimento dos anfí-bios e ao desaparecimento dos dinossauros.

17. (PUC-SP)Umabarreirageográficaseparouapo-pulação A em dois grupos designados por A1 e A2. Com o decorrer do tempo A1 e A2 foram se diferenciando e deram origem, respectivamen-te, a duas populações designadas por B1 e B2.Indivíduos de B1 e B2 foram levados para labo-ratório e, cruzados, deixaram todos os descen-dentes estéreis e com sérios problemas genéticos.Com relação à descrição acima, foram aventa-das as seguintes hipóteses.

I. A1 e A2 podem ter passado por estágios em que deram origem a subespécies;

II. B1 e B2 podem ser duas espécies distintas;III. As proteínas produzidas por indivíduos das

populações A1 e A2 devem apresentar maior semelhança entre si do que as produzidas por B1 e B2.

Pode-se considerar:a) apenas I e II viáveis.b) apenas I e III viáveis.c) apenas II e III viáveis.

➜ d) I, II e III viáveis.e) apenas uma delas viável.

18. (FUVEST) Em consequência do aparecimento de uma barreira geográfica, duas populações de uma mesma espécie ficaram isoladas por mi-lhares de anos, tornando-se morfologicamente distintas uma da outra.a) Como se explica o fato de as duas populações

terem se tornado morfologicamente distintas no decorrer do tempo?

b) Cite as duas situações que podem ocorrer, no caso de as populações voltarem a entrar

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ensino médio – bienal 1ª- série139

em contato pelo desaparecimento da barrei-ra geográfica. Em que situação se considera que houve especiação?

a) Nas populações, há ocorrência de variabilidade, pro-

vocada por mutações e recombinação genética. Sub-

metidas a pressões de seleção diferenciadas, as

populações acumulam, ao longo do tempo, caracte-

rísticas que as adaptam aos dois diferentes ambien-

tes. Assim, tornam-se morfologicamente distintas.

b) Primeira situação possível: postas em contato, as

populações produzem descendentes férteis, revelan-

do que ainda pertencem à mesma espécie. Segunda

situação: as duas populações não se cruzam ou, caso

isso aconteça, não produzem descendentes férteis;

neste caso considera-se que ocorreu especiação.

19. (UnB-DF) A figura ao lado re-presenta a possível composi-ção da atmosfera primitiva,que, segundo a teoria de Opa-rin, teria dado origem aos compostos orgânicos e, por fim, ao primeiro ser vivo.Com o auxílio da figura, julgue se estão corre-tos ou incorretos os itens seguintes.1. A obtenção experimental de aminoácidos a

partir dos componentes mostrados demons-tra a teoria mencionada. E

2. Segundo Oparin, a vida primitiva surgiu nos mares. C

3. As hipóteses mais aceitas hoje afirmam que os primeiros seres vivos eram heterotróficos. C

4. Na figura, não há indicação da existência de O2, pois este só teria surgido a partir do me-tabolismo de organismos fotossintéticos. C

20. (UEL-PR) O diagrama abaixo refere-se à origem da vida em nosso planeta.

4.5formaçãoda Terra

3.9formaçãodas rochas

mais antigas

3.5origemda vida

3origem

da fotos-síntese

2.5origem

darespiração

2origem

dos euca-riontes

1origemdos ani-

mais

bilhões de anos

JoséMarianoAmabis;GilbertoRodriguesMartho.Biologia das populações.SãoPaulo:Moderna,1995.v.3.p.291.

As informações nele contidas permitem con-cluir que:a) a primeira manifestação de vida ocorreu há

cercade3,9bilhõesdeanos.b) os organismos heterótrofos surgiram há 3

bilhões de anos, e com eles originou-se a fo-tossíntese.

c) as reações químicas essenciais à manutenção da vida foram possíveis a partir da organiza-çãodonúcleo,hácercade2bilhõesdeanos.

➜ d) durante o primeiro bilhão de anos de exis-tência da vida, evoluíram os processos pelos quais os seres vivos obtêm energia.

e) o oxigênio só passou a ser liberado para a at-mosfera terrestre a partir da origem dos ani-mais.

ConsulteLivro 1 – Capítulo 22

Tarefa MínimaReleiaositensde4a8,10e11.

Tarefa ComplementarReleiaositens9e13.

Conceitos ecológicos fundamentais1. Conceito de Ecologia: estudo das interações dos seres vivos com o meio em que vivem. O termo Ecolo-

gia,cujacriaçãoéatribuídaaHaeckel,derivadogregooikos, que significa “casa” ou “lugar para viver”, e logos, “estudo de”. Portanto, é o estudo dos seres vivos em sua casa, ou seja, a Terra. Para o estudo da Ecologia, é indispensável o conhecimento de alguns conceitos ecológicos fundamentais.

Aula 64

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ensino médio – bienal 1ª- série140

2. Os conceitos ecológicos fundamentais são: po-pulação, comunidade, ecossistema e biosfera.

3. Hábitat e nicho ecológico.

4. Os componentes de um ecossistema são: produ-tores, consumidores e decompositores.

5. Ecótone e bioma.6. A interação dos ecossistemas.7. Aquário: um modelo de ecossistema fechado.8. Fitoplânctonezooplâncton:duascomunidades

aquáticas.

A – Os conceitos ecológicos fundamentais

População, comunidade, ecossistema, bioma, ecótone e biosfera.

SabiáCoruja

Gavião

Lagarto

Seriema

Jararaca

Lobo-guará

Carrapato

Preá

Ovos Gambá

Fungos ebactérias

Gafanhoto

Formiga

Aranha

Fezes

Louva-a-deus

Traíra

O esquema representa modelos de dois ecossistemas, pertencentes a determina-dos biomas. A região de intersecção é um ecótone. Nas comunidades existem diver-sas populações em interação. A reunião dos ecossistemas esquematizados com todos os outros existentes na Terra con-duz ao conceito de biosfera.

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ensino médio – bienal 1ª- série141

B – Hábitat e nicho ecológico

• Hábitat – lugar onde vivem os organis-mos de certa espécie.

• Nicho ecológico – o papel desempenha-do por uma espécie na comunidade a que pertence.

Gafanhoto

Louva-a-deus

O hábitat do gafanhoto pode ser o mesmo que o do louva-a-deus.O nicho ecológico, não.

1. Com o auxílio do professor, complete:

População Comunidade Ecossistema

Conjunto de + + + indivíduos da = Indivíduos = a parte não = todos os = Biosferamesma espécie de outras viva do meio demais locais espécies da Terra em que existe vida

144424443

144424443

144424443

144424443

2. Com o auxílio do professor, complete com os componentes de um ecossistema-padrão:

Decompositores

ConsumidoresProdutores

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ensino médio – bienal 1ª- série142

3. Hábitat e nicho ecológico.

Américado Sul

TERRA

Cerrado

Formiga

Louva-a-deus

Com o auxílio do professor, complete:O hábitat é o mesmo .Os nichos ecológicos são diferentes .

4. Com o auxílio do professor, complete a ilustração abaixo, que retrata a transição entre ecossistemas:

Ecossistema terrestre Ecossistema aquáticoTransição

Esta região é o

ECÓTONE

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5.Biomas:conjuntosdeecossistemasparecidos.

OCEANOPACÍFICO

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOÍNDICO

Trópico de Capricórnio

Equador

Trópico de Câncer

Círculo Polar Antártico

km (no Equador)

0 2.495 4.490N

Círculo Polar Ártico

Com o auxílio do professor, complete:Esses ecossistemas parecidos pertencem ao mesmo bioma .

6. Fitoplâncton e zooplâncton.Com o auxílio do professor, complete:

Fitoplâncton : conjunto das microalgas,

produtoras dos ecossistemas aquáticos.

Zooplâncton : conjunto dos microrganis-mos animais, consumidores primários dos ecossistemas aquáticos.

H17

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ensino médio – bienal 1ª- série144

7. (UFV-MG)Dositensaseguir,aquelequerepre-senta uma ordem crescente de complexidade entre os níveis de organização biológica é:a) espécie, indivíduo, ecossistema, comunida-

de, população.b) espécie, indivíduo, comunidade, população,

ecossistema.c) indivíduo, comunidade, ecossistema, espé-

cie, população.d) indivíduo, espécie, população, ecossistema,

comunidade. ➜ e) indivíduo, espécie, população, comunidade,

ecossistema.

8. (UEL-PR) Em uma floresta ocorrem três espécies de árvores, igualmente bem-sucedidas e nume-rosas. Essas árvores constituem:a) um ecossistema.b) uma população.c) uma sociedade.

➜ d) três populações.e) três comunidades.

9. (UEL-PR) Considere as seguintes frases.I. Atualmente, Rattus norvegicus ocorre em

todos os continentes.II. As ratazanas de uma cidade vivem, princi-

palmente, na rede de esgotos e nos depósi-tos de lixo.

III.Umratobrancoésubmetidoaumexperi-mento de fisiologia em um laboratório.

As frases nas quais se mencionam, respectiva-mente, um indivíduo, uma espécie e uma popu-lação são:a) I, II e III.b) I, III e II.c) II, III e I.

➜ d) III, I e II.e) III, II e I.

ConsulteLivro 1 – Capítulo 23Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 23

Tarefa Mínima1. Leia os itens de 1 a 10.2. Faça os exercícios de 1 a 5.

Tarefa Complementar1. Leia os itens de 11 a 17.2. Faça os exercícios de 6 a 10.

Fluxo de energia no ecossistema:cadeias e teias alimentares1. No ecossistema, o fluxo de energia é unidirecional.

2. A energia flui no ecossistema ao longo das ca-deias alimentares.

3. Umacadeiaalimentarécompostadeproduto-res, consumidores e decompositores.

4. O conjunto de cadeias alimentares de um ecos-sistema constitui uma teia alimentar.

5. Pirâmides ecológicas constituem uma avaliação quantitativa dos eventos que ocorrem no ecos-sistema.

6. Cadeias alimentares de predadores, de parasi-tas e de detritívoros.

7. Produtividade, eficiência ecológica e fatores li-mitantes do ecossistema.

8. ODDTeseuefeitocumulativo.

Aulas 65 e 66

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ensino médio – bienal 1ª- série145

A – O fluxo de energia pelo ecossistema – Cadeias alimentares – Os níveis tróficos

Decompositores

ConsumidoresProdutores

B – A teia alimentar

Aposiçãodeumconsumidordeúltimaordempodevariardeacordocomacadeiadaqualeleparticipe.

Produtores Consumidores

Vegetação

Gafanhoto

Preá

Besouro

Sapo

Cobra

Gavião

Decompositores

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ensino médio – bienal 1ª- série146

C – Pirâmides ecológicas

I. Pirâmide de números

C4

C2

C3

C1

P

ObservaçãoNas cadeias alimentares de parasitas, a pirâmide pode ser invertida. Os produtores aparecem sempre na base.

II. Pirâmide de massa

Biomassa deconsumidores

terciários

Biomassa deconsumidoressecundários

Biomassa deconsumidores

primários

Biomassade

produtores

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III. Pirâmide de energia

1. A quantidade de energia disponível para os seres vivos diminui de um nível trófi-co para outro, a partir dos produtores.

2. A energia absorvida pelos produtores acaba voltando para o ambiente como energia térmica e não pode ser utilizada pelos seres vivos.

Energia captadapelos produtores

Energia retidano sistema vivo

Energia perdidapelo sistema vivo

D – O DDT e o seu efeito cumulativo

Aves

Peixespequenos

Protozoáriosetc.

Algas

Aves que sealimentamde peixes

Peixespequenos

Zooplâncton

Fitoplâncton

Água

20,00

2,00

0,20

0,04

0,000003

A concentração de DDTaumentou cerca de7 milhões de vezes

A concentraçãode DDT

(partes por milhão)

Biomagnificação (amplificação) do DDT ao longo de uma cadeia alimentar aquática. Os consumidores do último nível trófico apresentam a maior concentração.

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TexTo para os exercícios 1 a 6

Pergunta de um leitor:“Napropriedadedaminhafamíliaexistemmuitoslagartos.Elesdevoramosovosdenossacriaçãodegalinhas.Gostariadesaberseháalgumjeitodeafastaresseslagartos.Temostidoproblemastambémcomsapos. Invadem nossa piscina e os banheiros, pondo em polvorosa as pessoas que não gostam deles. Que fazer? Quero, também, fazer referência ao fato de que existem muitas minhocas na nossa propriedade. Elas são usadas por meus familiares como iscas de pesca em um lago que existe nas proximidades. Por sinal, costumamos jogar as fezes das ga-linhas no lago, pois ouvimos dizer que elas ajudam a fertilizar a água e, assim, aumentam a quantidade de peixes”.

Resposta dos consultores do jornal: “É preciso ter certeza de que são mesmo lagartos que estão acabando com os ovos, porque são animais de baixo metabolismo e por isso chegam a passar mais de uma semana sem comer. Podem roubar um ou outro ovo de vez em quando. Costumam pegar pintinhos também. Fazer estragos no galinheiro não é típico do lagarto mais comum de São Paulo, o teiú, cientificamente conhecido como Tupinambis merinae. É preciso verificar se alguma pessoa não está levando os ovos e pondo a culpa nos lagartos. O prejuízo que causam é muito pequeno e, se a gente pega tantos ovos das galinhas, por que não deixá-los levar um de vez em quando? Eles vão aca-bar ajudando mais que atrapalhando, comendo filhotes de cobras e gafanhotos. De qualquer modo, cobras adultas e gaviões que vivam nas redondezas ajudam a controlar a população desses répteis. Quanto aos sapos, também são úteis para o controle das populações de insetos, principalmente de pernilongos, que incomodam tanto as pessoas”.

Adaptado da seção “Cartas”, Suplemento Agrícola do jornalO Estado de S.Paulo, 20 dez. 2000, p. G-2.

A seguir, montamos uma provável teia alimentar formada pelos seres vivos citados no texto. Faça os exercícios de 1 a 6 com base nas informações do texto e dessa teia alimentar.

1.Utilizando-sedesímbolos(P,C1, C2, C3, C4), reconheça os possíveis níveis tróficos de cada compo-nente da teia.

C2, C3Lagartos

C3, C4Pernilongos

C2, C3Homem

C1Minhocas

C1, C2Galinhas (ovos)

C2Cobras

(filhotes)

C2, C3, C4Cobras

C2, C4Sapos

C1Gafanhotos

C2, C3, C4, C5Gaviões

Vegetação erestos vegetais

H17 H9

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ensino médio – bienal 1ª- série149

2. Na cadeia alimentar: vegetação → galinha (ovos) → lagarto → cobra → gavião, esquema-tizeaspirâmidesdenúmeros,demassaedeenergia.

Pirâmide de números

Pirâmide de massa

Pirâmide de energia

GaviãoCobraLagartoGalinha (ovos)Vegetação

GaviãoCobraLagartoGalinha (ovos)Vegetação

GaviãoCobraLagartoGalinha (ovos)Vegetação

3.Esquematizeapirâmidedenúmeroscorrespon-dente à cadeia:vegetação → galinha (ovos) → homem → per-nilongos

PernilongosHomem

Galinha (ovos)Vegetação

4. Como você pode perceber, o gavião é carnívo-ro,consumidordeúltimoníveltrófico(consu-midorde topo).Dascadeiasdequeogaviãoparticipa, qual delas fornece mais energia para a sobrevivência desse animal?

A cadeia: vegetação → galinhas → gavião

5. Imaginando-se que fosse pulverizado um inse-ticida organoclorado não biodegradável nesse ecossistema, em que consumidor essa substân-cia se acumularia em maior quantidade?

O inseticida se acumularia em maior quantidade no con-

sumidor de último nível trófico, no caso, o gavião.

6. Dequemaneiraasfezesdasgalinhas,jogadasnolago, ajudam a fertilizar a água e, assim, promo-ver um aumento da produção de peixes? Monte uma cadeia alimentar, envolvendo a participação do homem, que represente essa fertilização.

As fezes das galinhas sofrem a ação de organismos de-

compositores que liberam nutrientes minerais (fosfata-

dos e nitrogenados) na água. Esses nutrientes serão

absorvidos pelas algas do fitoplâncton, cujo número au-

mentará, propiciando, em seguida, o aumento de orga-

nismos do zooplâncton. Com isso, há aumento no núme-

ro de peixes, o que beneficia o homem. Cadeia alimentar:

fitoplâncton → zooplâncton → peixes pequenos →

peixes grandes → homem.

7. (FUVEST)A tabela a seguir mostra medidas, em massa seca por metro quadrado (g/m2), dos componentes de diversos níveis tróficos em um dado ecossistema.

Níveis tróficos Massa seca (g/m2)

produtores 809

consumidores primários 37

consumidores secundários 11

consumidores terciários 1,5

a) Por que se usa a massa seca por unidade de área (g/m2), e não a massa fresca, para com-parar os organismos encontrados nos diver-sos níveis tróficos?

O teor de água é muito variável em organismos de

diferentes níveis tróficos. Por isso, a massa seca

reflete melhor o teor de matéria orgânica presente

em cada nível.

b) Explique por que a massa seca diminui pro-gressivamente em cada nível trófico.

A quantidade de matéria diminui porque uma parcela

da matéria obtida é consumida pelo próprio nível,

sendo o restante incorporado e ficando disponível

para o nível seguinte.

H17

H9

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ensino médio – bienal 1ª- série150

c) Nesse ecossistema, identifique os níveis tró-ficos ocupados por cobras, gafanhotos, mus-gos e sapos.

Musgos: produtores.

Gafanhotos: consumidores primários.

Sapos: consumidores secundários.

Cobras: consumidores terciários.

8. (PUC-SP) Pés de milho e gafanhotos desempe-nham, em sua cadeia alimentar, o mesmo papel que é desempenhado, no ambiente aquático, respectivamente, por:a) fungos e bactérias.b) algas verdes e algas pardas.c) zooplâncton e peixes herbívoros.

➜ d) diatomáceas e microcrustáceos.e) zooplâncton e fitoplâncton.

9. (UEL-PR)O esquema a seguir representa as re-lações tróficas em uma comunidade.

II

IV

I III V

Deacordocomoesquema,osdecompositoresestão representados em:a) I. d) IV.b) II. ➜ e) V.c) III.

ConsulteLivro 1 – Capítulo 24Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 24

Tarefa Mínimaaula 65

1. Leia os itens de 1 a 6.2. Faça os exercícios de 1 a 5.

aula 66

1. Leia os itens 11, 12 e 13.2. Faça os exercícios de 11 a 15.

Tarefa Complementaraula 65

1. Leia os itens de 7 a 10.2. Faça os exercícios de 6 a 10.

aula 66

1. Leiaositensde14a19.2. Faça os exercícios de 16 a 20.

Os ciclos biogeoquímicos1. A energia flui. A matéria “cicla”.

2. Ciclo biogeoquímico é o nome que se dá à traje-tória de determinado elemento, ou substância, desde sua retirada da fonte ou do reservatório que o contém, passando por seres vivos, até sua devolução para a mesma fonte ou reservatório.

3. Os ciclos da água, do carbono e do nitrogênio são os mais significativos, por envolverem ele-mentos de extrema importância para a sobrevi-vência dos seres vivos.

4. No ciclo da água é fundamental a compreensão de que na natureza há um equilíbrio entre a água que está nos reservatórios e a que está disponível para uso pelos seres vivos.

5. A água escapa para a atmosfera por evaporação e transpiração, dois fenômenos que dependem da energia fornecida pelo Sol. E a água volta para as fontes terrestres no estado líquido (ma-res, rios, solos, geleiras), por precipitação.

6. O carbono atmosférico, disponível na forma de gás carbônico, ingressa nos seres vivos pela fotossíntese. Regressa à sua fonte por meio da respiração dos seres vivos, da decomposição e da combustão de compostos orgânicos, fósseis ou não.

Aulas 67 e 68

H17

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7. Efeito estufa é o aquecimento excessivo da Terra devido à retenção, por gases como o CO2, do calor geradopelaluzdoSol.Oacúmulodessesgasesnaatmosfera funciona como um cobertor que retém o calor e promove o aumento da temperatura ter-restre, do mesmo modo que funcionam os vidros de uma estufa de plantas, que impedem a saída do calor gerado pela luz do Sol, aquecendo a estufa.

8. Ociclodonitrogênioenvolveaparticipaçãodebactérias em praticamente todas as suas eta-pas, que são:a) Fixação biológica: efetuada por bactérias fixa-

doras, muitas das quais de vida livre, e algu-mas, como o Rhizobium sp, simbiontes com raí-

zes de leguminosas. Cianobactérias também atuam como fixadoras de nitrogênio.

b) Nitrificação: efetuada por bactérias nitrificantes, de vida livre. Na verdade, a nitrificação é efe-tuada em duas etapas. A primeira, nitrosação, a cargo de bactérias do gênero Nitrosomonas, consiste na conversão de amônia em nitrito.A segunda, nitratação, a cargo de bactérias do gênero Nitrobacter, consiste na conversão de nitrito em nitrato.

c) Desnitrificação: devolução do nitrogênio mo-lecular para a atmosfera; é efetuada por bacté-rias desnitrificantes e corresponde a um pro-cesso anaeróbico.

A – Os ciclos biogeoquímicos

Bio = participação de seres vivos

Geo = a Terra é fornecedora

Químico = dos elementos químicos

Reservatório doelemento, ou

substância química

Seres vivos

B – Resumo dos ciclos biogeoquímicos

I. Ciclo da água

Condensação

Evaporação Precipitação

Água dos oceanosdo solo e dos rios

Condensação

Evapotranspiração

Água do solo,dos animais edos vegetais

II. Ciclo do carbono

CO2atmosférico

Compostos

orgânicos

Fotossíntese Respiração Decomposição Combustão

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ensino médio – bienal 1ª- série152

O efeito estufa. A energia solar atravessa o teto de vidro da estufa aquecendo-a, as-sim como penetra na atmosfera e aquece a Terra. A maior parte do calor irradiado fica retido pela barreira de CO2 atmosféri-co, que atua de modo semelhante às pa-redes de vidro da estufa.

Pouco calor irradiadoda Terra escapa para o espaço

Acúmulo de CO2na estratosfera

Energia solar

Absorção

Terra

A maior parte docalor retido pela camada deCO2 é novamente irradiado

para a Terra

Perigo para a Terra: aquecimento ex-cessivo, assim como numa estufa.

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ensino médio – bienal 1ª- série153

III. Ciclo do nitrogênio.

NH3

N2

NO–2 NO–

3

Nitrificação

Amonificação

Plantas Animais

Excreção

Decomposição

Fixação

atmosférica

N2 + O2

Desnitrificação

Fixaçãobiológica

(Rhizobium)

Nitrosomonas

Nitrosação

Nitrobacter

Nitratação

Restos vegetais

Proteínas

Restosanimais

Ciclo do carbonoTexTos para os exercícios 1 e 2

Texto 1Em junho de 1992, chefes de Estado de um grande

número de países se reuniram no Rio de Janeiro, na con-ferência que ficou conhecida como ECO-92, para tratar dosproblemasdoplanetaTerra.Oprincipalpontodiscu-tido foi a emissão de gases, como o CO2, que contribuem paraoefeitoestufa.Notratadoconhecidocomo“Con-venção de Mudança Climática” houve uma resolução no sentido de que os países reduzissem em 20% as emissões de gases de estufa, principalmente o CO2, até o ano de 2000. A Alemanha prometeu reduzir essas emissões em até 25%. Os EUA e os países árabes se opuseram.

A.Uzunian;S.Sasson.Os problemas do planeta.Anglo Vestibulares.

Texto 2Em 1997, foi firmado o Protocolo de Kyoto, espécie

de adendo à Convenção do Clima, de 1992. Por esse pro-tocolo, países desenvolvidos se comprometeram a redu-zir em 5%, em média, suas emissões de gases de estufa, até 2012, tomando por base os níveis de 1990.

Adaptado de Folha de S.Paulo, 21 nov. 2000, p. A-14.

Texto 3MDL, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, é um

dos “mecanismos de flexibilidade” do Protocolo de Kyoto para que países desenvolvidos possam cumprir indireta-mente metas de redução de emissões de gases de estufa. Nocaso,investiriamemprojetosdedesenvolvimentodepaíses pobres que economizem emissões, para ficar com créditos de carbono correspondentes.

Adaptado de Folha de S.Paulo, 21 nov. 2000, p. A-14.

1. O que é efeito estufa?

Aquecimento do planeta, gerado pela retenção do calordo Sol por gases de estufa, principalmente o CO2.

2.Uma das ideias que conduziram ao chamadoMecanismodeDesenvolvimentoLimpo(MDL)propõe que os países desenvolvidos possam fi-nanciar projetos de plantio de árvores em flores-tas, no sentido de obterem um desconto relativa-mente à grande quantidade de CO2 que lançam na atmosfera anualmente. Indique a principal vantagem do plantio de árvores, em vez do estí-mulo ao plantio de plantas de pequeno tempo de vida (como o capim, por exemplo), como medida para amenizar o efeito estufa.

H17

H17

H9

H9

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ensino médio – bienal 1ª- série154

Árvores vivem por muito tempo. Elas retiram o CO2 do ar para a realização da fotossíntese e o retêm por muitos

anos na madeira. Desse modo, o plantio de árvores contribui para amenizar o efeito estufa. Já as plantas de ciclo de vida

curto retiram o CO2 da atmosfera e, como vivem pouco, logo esse gás retorna para o ar.

Ciclo do nitrogênio

3. (FUVEST–Adaptado) O esquema a seguir representa o ciclo do elemento nitrogênio.

Processo E

Plantas

Amônia

(NH3)

Gás nitrogênio

(N2)

Nitrito

(NO–2)

Animais

Nitrato

(NO–3)

Processo D

Processo A

Processo C

Processo B

a) Identifique os processos indicados pelas letras de A a E.

A: fixação biológica; B: nitrosação; C: nitratação; D: desnitrificação; E: decomposição.

b) Em quais dos processos indicados por letras (de A a E) há a participação de bactérias?

As bactérias participam de todos os processos indicados.

c) Explique de que maneira os animais obtêm nitrogênio para a fabricação de suas substâncias orgânicas.

Os animais obtêm nitrogênio a partir de alimentos contendo compostos orgânicos nitrogenados.

d) Qual a importância do processo E para a continuidade da vida?

O processo E (decomposição) é responsável pela mineralização dos compostos orgânicos, o que permite a reciclagem

dos componentes minerais e a sua reutilização pelos seres vivos.

e)Umimportanteprocessofisiológicoanimal,nãorepresentadonoesquema,tambémcontribuiparao enriquecimento de nitrogênio do meio. Que processo é esse? Indique, no esquema, o local onde esse processo deve ser acrescentado.

O processo é a excreção. De animais para amônia (NH3) = amonificação.

H17

H9

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f) O esquema a seguir representa um procedimento comumente adotado pelos agricultores: o plantio alternado de uma leguminosa (feijão) com uma não leguminosa (milho). Preencha os círculos com os símbolos correspondentes (NO–

3, N2, NH3, NO–2) e explique a vantagem desse procedimento, em termos

da obtenção de compostos nitrogenados, para a planta de milho.

N2

NH3

NO–2

NO–3

O milho, uma gramínea, não possui bactérias fixadoras em suas raízes. Da atividade dessas bactérias nos nódulos radi-

culares do feijão (uma leguminosa) resulta amônia, que é convertida em nitrato. O nitrato é, então, aproveitado pela

planta de milho.

4. (UEL-PR)Os organismos constantemente estão retirando da natureza os elementos químicos de que ne-cessitam. Esses elementos retornam ao ambiente, constituindo ciclos biogeoquímicos. O carbono é um elemento essencial na constituição dos seres vivos e retorna à atmosfera sob a forma de gás carbônico (CO2) por meio dos seguintes processos.a) Fotossíntese, combustão ou decomposição. d) Respiração, transpiração ou combustão.b) Transpiração, respiração ou fotossíntese. ➜ e) Combustão, decomposição ou respiração.c)Decomposição,transpiraçãooufotossíntese.

5. (PUC-SP) Analise as equações I, II e III, a seguir.I. 6CO2 + 12H2O → C6H12O6 + 6O2 + 6H2O

II. 2NH3 + 3O2 → 2HNO2 + 2H2O

III. C6H12O6 → 2C2H5OH + 2CO2

Assinale a alternativa incorreta referente a essas equações.a) I representa, de forma simplificada, um processo realizado por organismos clorofilados.b) II é realizada por certos tipos de bactérias e está relacionada à ciclagem de nitrogênio nos ecossistemas.

➜ c) II é realizada por animais em geral, e não está relacionada com a ciclagem de nitrogênio nos ecos-sistemas.

d) III representa, de uma forma simplificada, um processo anaeróbico realizado por certos tipos de fun-gos, conhecidos como leveduras.

e) I, II e III representam, de uma forma simplificada, processos bioquímicos relacionados com a cicla-gem de matéria nos ecossistemas.

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6. (FUVEST)Umacertaraçadegado,quandocria-da em pastagens argentinas, apresenta ganho de peso corpóreo relativamente maior, em mes-mo período de tempo, do que quando criada no Brasil.Aexplicaçãoparaessadiferençaéqueo solo argentino é mais rico em:a) ácidos, o que melhora a digestão dos ruminan-

tes e o aproveitamento calórico da pastagem.b) dióxido de carbono, o que aumenta a quan-

tidade de carboidratos da pastagem. ➜ c) nitrogênio, o que aumenta o valor proteico

da pastagem.d) sais minerais, o que aumenta a quantidade

de carboidratos da pastagem.e) sódio, o que aumenta o valor calórico da pas-

tagem.

ConsulteLivro 1 – Capítulo 25Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 25

Tarefa Mínimaaula 67

1. Leia os itens de 1 a 4.2. Faça os exercícios de 1 a 5.

aula 68

1. Leia os itens 5, 6 e 7.2. Faça os exercícios de 10 a 15.

Tarefa Complementaraula 67

1. Leiaositens8,9e10.2. Façaosexercíciosde6a9.

aula 68

1. Leia os itens de 11 a 14.2. Faça os exercícios de 16 a 20.

Dinâmica do crescimento populacionalResumo

População = conjunto de organismos de uma mesma espécie vivendo em deter-minada área, em certa época.

a. Um dos determinantes populacionais é a suadensidade.

b. Densidadedeumapopulaçãodeindivíduoséonúmerodeindivíduosdapopulaçãoemrelaçãoà área ou ao volume por eles ocupada(o).

c. Outros determinantes populacionais são: nata-lidade, mortalidade, imigrações e emigrações.

d. O crescimento populacional pode ser analisado de acordo com a variação dos determinantes populacionais anteriormente citados, e pode ser assim resumido.

ouN + I M + E

ou=

e. A curva de crescimento padrão é a curva em S, que é caracterizada por possuir três períodos: crescimento lento, crescimento rápido (fase ex-ponencial) e estabilização.

f. O equilíbrio populacional é função do poten-cial biótico da população e da resistência am-biental.

g. A capacidade-limite do ambiente corresponde à quantidade máxima de indivíduos da população que o ambiente pode suportar.

h. Os fatores de resistência ambiental, e que limi-tam o crescimento populacional, são os bióticos (predatismo e parasitismo) e abióticos (clima, alimento e espaço).

Aula 69

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ensino médio – bienal 1ª- série157

1. Tamanho populacional

O tamanho populacional pode ser avaliado pela densidade.

Densidade=númerodeindivíduosdeumapopulação

unidade de área ou volume ocupado

A densidade populacional pode sofrer altera-ções. Mantendo-se fixa a área de distribuição, a po-pulação pode aumentar por causa dos nascimentos ou da imigração de novos indivíduos. A diminuição da densidade pode ocorrer como consequência de mortes ou de emigrações.

2. Crescimento, diminuição, estabilidade

As taxas de alteração, principalmente as de mor-talidade e de natalidade, são importantes medidas de avaliação do tamanho populacional.

Representando por N a taxa de natalidade, por M, a taxa de mortalidade, por E, a taxa de emigra-ção e por I, a taxa de imigração, pode-se dizer que:

• apopulaçãoestáemcrescimentoquando

N + I M + E;

• apopulaçãoestádiminuindoquando

N + I M + E;

• apopulaçãoestáestabilizadaquando

N + I = M + E.

3. A curva S: crescimento populacional

Umavezinstaladanummeioeocorridaaadap-tação dos indivíduos, a população pode apresentar crescimento. Pela análise das curvas de crescimen-to populacional pode-se ter uma noção da dinâmi-ca do processo. As duas modalidades mais comuns de crescimento populacional são as apresentadas nosgráficosaseguir:acurvaSeacurvaJ.

Tempo

EstabilizaçãoCrescimentoexponencial

Crescimentolento

de

ind

ivíd

uo

s

Curva S: crescimento populacional padrão.

A curva S é a de crescimento populacional pa-drão, a esperada para a maioria das populações existentes na natureza. Ela é caracterizada por uma fase inicial, de crescimento lento, em que ocorre o ajuste dos organismos ao meio de vida. A seguir, ocorre um rápido crescimento, do tipo exponencial, que culmina com uma fase de estabilização, na qual a população não mais apresenta crescimento.

Pequenas oscilações em torno de um valor nu-mérico máximo acontecem, e a população, então, permanece em estado de equilíbrio.

Tempo

Equilíbriopopulacional

Nº d

e in

div

ídu

os

Equilíbrio populacional.

4. A curva J: extinção

AcurvaJétípicadepopulaçõesdealgasederatos, nas quais há um crescimento explosivo, em progressão geométrica, em função do aumento das disponibilidades de nutrientes do meio. Esse cres-cimento explosivo é seguido de uma queda brusca donúmerodeindivíduos,pois,emdecorrênciadoesgotamento dos recursos do meio, a taxa de mor-talidade é alta, podendo, inclusive, acarretar a ex-tinção da população no local.

Explosãopopulacional

Mortespor falta de

alimento

Curva em J

Tempo

Nº d

e in

div

ídu

os

Curva J: extinção em massa.

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ensino médio – bienal 1ª- série158

5. Fatores que regulam o crescimento populacional

A fase geométrica do crescimento tende a ser ili-mitada em função do potencial biótico da espécie, ou seja, da capacidade que os indivíduos possuem de se reproduzir e gerar descendentes em quanti-dade ilimitada.

No entanto, há barreiras naturais a esse cresci-mento sem fim. A disponibilidade de espaço e de alimentos, o clima e a existência de predatismo, pa-rasitismo e competição são fatores de resistência ambiental que regulam o crescimento populacional. Assim, o tamanho populacional acaba atingindo um valor numérico máximo permitido pelo ambiente, a chamada capacidade-limite (também denominada capacidade de carga). O gráfico a seguir relaciona todos esses parâmetros. (A área hachurada repre-senta os fatores de resistência ambiental.)

Tempo

a

c

b

Resistênciado ambiente

Nº d

e in

div

ídu

os

A curva (a) representa o potencial biótico da espécie; a curva (b) representa o crescimento populacional padrão; (c) é a capaci-dade-limite do meio.

6. Parasitismo e predatismo

Parasitas e predadores exercem grande influ-ência na regulação do tamanho de diversas popu-lações de seres vivos. Quando uma população de hospedeiros aumenta muito, torna-se fácil a trans-ferência do parasita de um indivíduo para outro, propiciando o aparecimento de epidemias e a eli-minação dos organismos parasitados. Consequen-

temente,háaeliminaçãodeumgrandenúmerodeparasitas.Dessemodo,estabelece-seumequilíbrioinstável, com grandes flutuações entre as popula-ções de hospedeiros e de parasitas. O mesmo pode ocorrer nas relações entre as populações de preda-dores e as de suas presas.

O gráfico a seguir é um modelo dessa interação. Normalmente, a população de uma presa tende a ser maior que a de seu predador. Além disso, a um aumento da população de presas corresponde um aumento posterior da população de predadores, mantendo-se as duas em equilíbrio.

Nº d

e in

div

ídu

os

Tempo

A relação entre a população do predador (gavião) e a população da presa (preá) na manutenção do equilíbrio populacional.

7. Os ciclos populacionais

Na natureza, ocorrem ciclos periódicos de cres-cimento e de diminuição em algumas espécies ani-mais. O interessante, nesses ciclos, é que muitas vezes os cientistas dispõem dos dados do cresci-mento, mas dificilmente entram em acordo quanto às causas que o provocam.

No clássico exemplo dos linces e das lebres ca-nadenses, os dados referentes ao tamanho popu-lacionalforamobtidosapartirdonúmerodepe-les desses animais que eram comercializadas por caçadores na região. O gráfico a seguir mostra as oscilações do tamanho populacional da presa (le-bre) e do predador (lince).

1850 1900

0

1875 1925

Pop

ula

ção

de

lince

s(m

ilhar

es)

3

6

9

Pop

ula

ção

de

leb

res

(milh

ares

)

0

40

80

120

160 Lebre

Lince

Anos

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ensino médio – bienal 1ª- série159

No caso dos linces, é certo que o tamanho popu-lacional oscila em função do tamanho populacional das presas. Mais lebres, mais linces. A diminuição da população de presas leva a uma consequente dimi-nuiçãodapopulaçãodepredadores.Jánocasodaslebres, as coisas não são assim tão fáceis de explicar. A hipótese de o tamanho populacional ser regulado apenas pela população de linces tem sido muito con-testada.Parecequeessenãoéoúnicofator.Existemindícios de que o aumento na quantidade de lebres acaba provocando sérios danos nos vegetais que lhes servem de alimento, conduzindo à diminuição de nutrientes e à produção de certos defensivos quí-micos que são tóxicos para os herbívoros. Parece, então, que os ciclos apresentados pela população de lebres não são regulados apenas pela população de seus predadores, mas por ciclos apresentados pelos vegetais dos quais se alimentam e, talvez, outros fa-tores ambientais ainda não esclarecidos.

8. As curvas de sobrevivência

Haverá alguma época em que todas as pessoas passarão a morrer com mais ou menos a mesma ida-de? Pergunta difícil de responder, se considerarmos as diferenças sociais e econômicas existentes em di-ferentes países. No entanto, é possível fazer estima-tivas de sobrevivência por idade para algumas espé-cies. No gráfico a seguir, a curva A foi obtida a partir do estudo de uma população de ostras em cativeiro. A porcentagem de sobrevivência das larvas, a fase jovem, é pequena; ao fixarem-se a um substrato, no entanto, a expectativa de vida aumenta, e a morta-lidade diminui. A curva C é a que se supõe ocorrer em uma população humana, talvez em países de pri-meiro mundo, onde a porcentagem de sobrevivência é elevada e as mortes ocorrem quando as pessoas atingemcertaidade.AcurvaBrepresentaumasitu-ação em que a taxa de mortalidade permanece cons-tante e distribui-se por igual entre as idades.

Idade

A

10

C

B

1.000

100

Log

arit

mo

do

mer

od

e so

bre

vive

nte

s

9. Epidemia e endemia

Epidemia é a situação em que ocorre aumento exageradodonúmerodecasosdeumadoençaemumacertapopulação,numacertaépoca.Demodogeral, é causada por vírus ou bactérias, que provo-cam surtos da doença em uma determinada região. Gripe, dengue e cólera são doenças que costumam ter caráter epidêmico.

Endemia é a situação em que uma doença aco-meteumnúmeroconstantedeindivíduosdeumapopulação, ao longo do tempo. É característica de doenças provocadas por vermes (esquistossomo-se, teníase, ascaridíase) e protozoários (doença de Chagas, malária etc.).

Pandemia é uma situação em que uma epidemia ocorre simultaneamente em vários locais do pla-neta. É o caso da aids.

Tempo

de

ind

ivíd

uo

s af

etad

os

Endemias

Surto de epidemia

1. Com o auxílio do professor, indique, no gráfi-co, o significado das letras A, B, C, D e K.

O equilíbrio populacional

tempo

A

B

K

D

C

Nº d

e in

div

ídu

os

A: potencial biótico da espécie (tendência de uma es-

pécie a crescer ilimitadamente, sem barreiras ao

crescimento).

H17

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ensino médio – bienal 1ª- série160

B: curva de crescimento padrão.

C: equilíbrio populacional.

D: resistência ambiental.

K: capacidade-limite do meio (número máximo de indiví-

duos da população que o meio suporta).

2. Cite os fatores de resistência ambiental mais comumente encontrados que impedem o cres-cimento populacional excessivo.

Abióticos: variações climáticas, tempe-Fatores de ratura, espaço, alimento.resistência Bióticos: predadores, parasitas, com- petidores.

1442443

3. (ENEM – Adaptado) No início do século XX, com a finalidade de possibilitar o crescimento da popu-lação de veados no planalto de Kaibab, no Arizo-na(EUA),moveu-se uma caçada impiedosa aos seus predadodres – pumas, coiotes e lobos. No gráfico a seguir, a linha cheia indica o cresci-mento real da população de veados, no período de1905a1940;alinhapontilhadaindicaaex-pectativa quanto ao crescimento da população de veados, nesse mesmo período, caso o homem não tivesse interferido em Kaibab.

100.000

Morte de 60%dos filhotes

Primeiros filhotesmorrem de fome

Eliminação dospredadores

40.00030.000

20.000

10.000Proibição da caça

100.000

50.000

mer

o d

e ve

ado

s

1905 1910 1920 1930 1940tempo (ano)

Para explicar o fenômeno que ocorreu com a população de veados, após a interferência do homem, um estudante elaborou as seguintes hipóteses e/ou conclusões.

I. Lobos, pumas e coiotes não eram, certamen-te,osúnicosemaisvorazespredadoresdosveados; quando esses predadores, até então despercebidos, foram favorecidos pela eli-minação de seus competidores, aumentaram numericamente e quase dizimaram a po-pulação de veados.

II. A falta de alimentos representou para os veados um mal menor que a predação.

III. Ainda que a atuação dos predadores pu-desse representar a morte para muitos ve-ados, a predação demonstrou-se um fator positivo para o equilíbrio dinâmico e a so-brevivência da população como um todo.

IV. A morte dos predadores acabou por permi-tir um crescimento exagerado da popula-ção de veados; isso levou à degradação ex-cessiva das pastagens, tanto pelo consumo excessivo como pelo seu pisoteamento.

O estudante acertou ao indicar as alternativas:a) I, II, III e IV. d) II e III, apenas.b) I, II e III, apenas. ➜ e) III e IV, apenas.c) I, II e IV, apenas.

4. (FUVEST) O gráfico a seguir representa a curva de crescimento de uma população:

Nº d

e in

div

ídu

os

tempo

I IIIII

Na fase III, a população:a)dobrouonúmerode indivíduosexistentes

no início.b) diminuiu a taxa de mortalidade em relação

à fase II.c) migrou para outro ambiente mais favorável.

➜ d) atingiu a capacidade-limite do ambiente.e) continua crescendo na mesma proporção da

fase II.

5. (FUVEST) Em um ecossistema, larvas de mos-quitos (I) são comidas por larvas de outro inse-to (II). Indique qual dos seguintes gráficos é o que melhor representa a variação das duas po-pulações durante um certo período de tempo.

a) ➜ b)

t

n

I

II

t

I

II

n

H17 H17

H17

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c) d)

e)

Tarefa Mínima1. Leia os itens de 1 a 5 do texto, na Apostila.2. Faça os exercícios seguintes.

1. Natalidade, Mortalidade, Imigrações e Emigra-ções são quatro fatores que interferem com o tamanho populacional. Considerando uma po-pulação de mamíferos pastadores composta de 500 indivíduos, estudada durante um ano em seu ambiente natural, verificou-se a ocorrência de 120 mortes, 50 nascimentos, 30 imigrações e 20 emigrações. Como se comportou essa po-pulação, em termos de crescimento, durante o período estudado?

2. (ENEM) Ao longo do século XX, a taxa de varia-çãodapopulaçãonoBrasilfoisemprepositiva(crescimento). Essa taxa leva em consideração o númerodenascimentos(N),onúmerodemor-tes (M), o de emigrantes (E) e o de imigrantes (I), por unidade de tempo. É correto afirmar que, no século XX:a) M I + E + Nb) N + I M + Ec) N + E M + Id) M + N E + Ie) N M – I + E

3. Com relação ao gráfico a seguir, relacionado ao crescimento populacional de determinada espécie de organismos, responda:

c

mer

o d

e in

div

ídu

os

a

bd

Tempo

a) O que representam as curvas a e b?b) Qual é o significado de c?c) Qual é o significado da área sombreada re-

presentada por d?

4. Qual é o resultado da interação entre o poten-cial biótico de uma espécie e a resistência am-biental?

5. (UNESP) Observe o gráfico seguinte.

mer

o d

e in

div

ídu

os

Tempo

A curva de crescimento apresentada no gráfi-co é típica de populações dea) algas. d) pteridófitas.b) esponjas. e) equinodermos.c) briófitas.

Tarefa Complementar1. Leiaositensde6a9dotexto,naApostila.2. Faça os exercícios 1, 2 e 3 a seguir.

1. (PUCCamp-SP) O gráfico a seguir mostra a inci-dência de determinada moléstia em um centro urbano durante um período de 20 anos.

1Tempo (anos)

20

1.000

2.000

mer

o d

e ca

sos

t

III

n

t

I

II

n

t

I

II

n

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ensino médio – bienal 1ª- série162

A análise desses dados permite afirmar que a moléstia foia) exclusivamente epidêmica em todo o período.b) exclusivamente endêmica em todo o período.c) epidêmica, mas houve dois surtos endêmi-

cos no período.d) endêmica, mas houve dois surtos epidêmi-

cos no período.e)endêmica,mashouveumúnicosurtoepidê-

mico no período.

2. Quais são os fatores que interferem no cresci-mento populacional?

3. A espécie humana talvez seja a única que nãorespeita os limites impostos pela resistência am-biental ao seu crescimento. Discuta essa frase,utilizando um argumento a favor e outro contrá-rio em sua resposta.

3. Leia o resumo do início da aula.

Dinâmica da comunidade:interações biológicasResumo

a. A comunidade é uma entidade dinâmica. Ela sur-ge aos poucos. E também aos poucos vai-se tor-nando complexa. Seus componentes interagem.

b. Em uma comunidade, a interação biológica pode ser intraespecífica ou interespecífica.

c. São dois os casos de interação intraespecífica: colônia e sociedade. Na colônia, os indivíduos que interagem ligam-se fisicamente. Na socieda-de, a ligação não é física, mas sim, comporta-mental.

d. A interação interespecífica pode ser positiva – quando somente beneficia os interagentes – ou negativa – quando prejudica, pelo menos, um dos participantes.

e. As interações positivas (ou harmônicas) são de três tipos: cooperação e mutualismo, quando beneficiam ambas as espécies, e comensalismo, quando beneficiam apenas uma espécie (para a outra espécie, a interação é indiferente). A inte-

ração é obrigatória no mutualismo. Na coopera-ção, não.

f. Epifitismo e inquilinismo são dois tipos de co-mensalismo.

g. As interações negativas (ou desarmônicas) são de três tipos: parasitismo, predatismo e competição.

h. Discutiremostambémoesclavagismo,oamen-salismo e a antibiose. Para muitos autores, a ale-lopatia é um tipo de antibiose.

i. Mimetismo, homotipia e homocromia são ou-tras modalidades de interação.

j. Simbiose: modernamente, qualquer tipo de in-teração interespecífica. No entanto, há quem considere simbiose relativa apenas às intera-ções interespecíficas harmônicas.

1. Harmonia e antagonismo

Em um ecossistema há muitos tipos de intera-ções entre os componentes das diversas espécies. Essas interações podem ser intraespecíficas (en-volvem componentes da mesma espécie) ou inte-respecíficas (ocorrem entre organismos de espé-cies diferentes).

Os quadros a seguir resumem as características dos principais tipos de interações biológicas entre as espécies.

Aulas 70 e 71

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INTERAÇÕES BIOLÓGICAS INTRAESPECÍFICAS

Tipo Características Exemplos

SociedadeIndivíduos unidos comportamentalmente.Divisãodetrabalho.

Formigas, abelhas, cupins, babuínos.

ColôniaIndivíduos unidos fisicamente (“gruda-dos” um ao outro). Pode, ou não, haver divisão de trabalho.

Algas clorofíceas, bactérias, cianobactérias, caravelas, esponjas.

INTERAÇÕES BIOLÓGICAS INTERESPECÍFICAS

Tipo Conceito Simbologia

Harmônicas(positivas)

Comensalismo

inquilinismo epifitismo

Benefícioparaocomensal. +/0

CooperaçãoBenefícioparaambos.Não obrigatória.

+/+

MutualismoBenefícioparaambos.Obrigatória.

+/+

Desarmônicas(negativas)

Parasitismo Prejuízo para o hospedeiro. +/–

Predatismo herbivorismo

Prejuízo para a presa. +/–

EsclavagismoPrejuízo para a espécie explorada.

+/–

Amensalismo

antibiose alelopatia

Prejuízo para a espécie ini-bida, com ou sem benefício para a espécie inibidora.

0/–+/–+/–

Competição Prejuízo para ambos. –/–

Obs.: o sinal (+) indica benefício; o sinal (–), prejuízo; e o sinal (0), que a espécie não é afetada.

2. Interações intraespecíficas

Sociedade, colônia e competição são as moda-lidades mais comuns de interação intraespecífica. Nas duas primeiras, sempre há benefício para os participantes. Na competição intraespecífica há dis-puta pelos recursos do meio, sendo favorecidos os indivíduos dotados de adaptações que possibilitem sua sobrevivência.

3. Sociedade: juntos, porém não unidos

Nasociedade,osorganismossereúnememgran-des grupos, nos quais existe um elevado grau de hie-rarquia e divisão de trabalho, o que aumenta a efi-ciência do conjunto em termos de sobrevivência da espécie. É o caso das sociedades permanentes de for-migas, cupins, abelhas etc. Nesses casos, tem-se de-tectado a presença de substâncias conhecidas como

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ensino médio – bienal 1ª- série164

feromônios, verdadeiros hormônios “sociais”, que atuam como reguladores da diferenciação das di-versas castas. Entre as formigas, uma rainha de vida longa é a responsável pela produção de feromônios que mantêm as operárias estéreis. O espalhamento dessas substâncias se dá boca a boca, a partir do en-contro das operárias, que frequentemente visitam a rainha e espalham o hormônio esterilizador por elas todas. Isso evita o surgimento de novas rainhas e a consequente desorganização social, o que traria efeitos danosos para todo o grupo.

Também são sociedades os agrupamentos tem-porários de babuínos, lobos etc.

4. Colônia: juntos e unidos

Em uma colônia, os organismos encontram-se fundidos uns aos outros fisicamente, constituindo um conjunto coeso. Há colônias móveis, como as de caravelas (pertencente ao filo Celenterados) e as de algas filamentosas. E há colônias fixas, como as de esponjas e as de pólipos (polipeiros), existentes nos recifes de coral.

5. Interações interespecíficas

As interações interespecíficas podem ser de dois tipos básicos: harmônicas (ou positivas) e desarmô-nicas (ou negativas). No primeiro tipo, há apenas be-

nefício para uma ou ambas as espécies. No segundo, há prejuízo para, pelo menos, uma das espécies.

As interações harmônicas podem ser também chamadas coletivamente de simbioses, e se dividem em: cooperação, mutualismo e comensalismo. As interações desarmônicas também podem ser deno-minadas antagonismos e incluem: predatismo, pa-rasitismo, esclavagismo, amensalismo (antibiose) e competição interespecífica.

6. Para muitos autores, a palavra “simbiose” (sin = prefi-xo, do grego, que significa “união”) designa qualquer tipo de relacionamento entre seres vivos, quer da mes-ma espécie ou de espécies diferentes, sejam prejudi-ciais ou benéficas. Para outros, simbiose é sinônimo de mutualismo.

7. Mutualismo: benefício para ambos

Vejamos alguns exemplos que ilustram a intera-çãoobrigatóriacombenefíciomútuoexistenteen-tre os seres vivos:

• No tubo digestório de ruminantes (como, por exem-plo, bois e vacas) vivem bactérias produtoras de substâncias que atuam na digestão da celulose obti-da por esses animais. Em troca, as bactérias obtêm amônia, produzida no metabolismo das células dos ruminantes, e sintetizam os aminoácidos necessá-rios para sua sobrevivência.

• Mutualismo

Estômagode ruminante

Bactériassimbiontes

Mutualismo: ruminantes e bactérias beneficiam-se mutuamente.

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• Nointestinodoscupins(insetostambémconhecidoscomotérmitas) vivem protozoários que fazem a digestão da madeira ingerida pelos insetos, os quais, em troca, abrigam e fornecem alimento para a sobrevivência dos protozoários.

Cupim

Protozoáriossimbiontes

A madeira comida pelos cupins é digerida por protozoários, que, em troca, recebem proteção.

• Nasmicorrizasocorreainteraçãoentrefungoseraízesdemuitosvegetais.Osfungosampliamasu-perfície de absorção de nutrientes para diversas plantas vasculares que, em troca, fornecem alimento orgânico para os fungos.

Hifado fungo

Peloabsorvente

Raiz

Micorrizas: o fungo aumenta a superfície de absorção de nutrientes nas raízes e obtém alimento da planta.

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• Os liquens, associação entre algas e fungos, ilus-tram um dos mais conhecidos exemplos de simbio-se mutualística. A alga realiza fotossíntese e for-nece oxigênio e alimento orgânico para o fungo; este, por sua vez, provê a alga de substâncias inor-gânicas fundamentais para a sua sobrevivência.

Algas enlaçadas pelashifas do fungo

(ao microscópio)

Ramo daárvore

Liquens

Nos liquens, as algas (representadas por bolinhas) recebem umidade e proteção do fungo que, em troca, se alimenta da matéria orgânica produzida pelas algas.

• Umexemplode interaçãonãoobrigatória,quepoderia ser enquadrada na categoria de coope-ração, é o que ocorre entre o caranguejo paguro (também conhecido como ermitão, que vive pro-tegido no interior de conchas vazias de caramu-jos) e várias anêmonas (actínias) que ele coloca sobre a concha. As anêmonas servem de camu-flagem, aumentando a capacidade predatória do desajeitado paguro e, em troca, recebem os res-tos da alimentação do caranguejo.

Cooperação

Paguro com anêmonas (actínias) sobre a concha na qual ele vive.

8. Comensalismo: benefício apenas para o comensal

• Entre os vários exemplos de comensalismo, pode-mos citar a interação das plantas epífitas (represen-tadas por orquídeas e bromélias), comensais que somente se apoiam sobre outras plantas (de modo geral, galhos de altas árvores) para obter melhor localização quanto à luz. As árvores não são bene-ficiadas nem prejudicadas: não há parasitismo.

Comensalismo

Comensalismo: bromélia (uma planta epífita) apoiada no tronco da árvore. Também se utiliza o termo “epifitismo”.

• Ospeixesconhecidoscomorêmoras prendem-se a tubarões e aproveitam os restos da alimen-tação destes, para os quais não há nenhum tipo de prejuízo.

Outro exemplo de comensalismo: tubarão “transporta” rêmo-ras, sem ser prejudicado.

9. Inquilinismo: o comensal vive dentro do hospedeiro

O inquilinismo é uma modalidade de comensa-lismo na qual o comensal costuma viver no interior

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do corpo do hospedeiro, sem prejudicá-lo. É o caso das bactérias Escherichia coli, que vivem no inte-rior do intestino delgado do homem.

10. Parasitismo: benefício para o parasita

Diferentemente de um predador, que mata asua presa antes de alimentar-se dela, o parasita explora o seu hospedeiro enquanto ele permanece vivo. No entanto, as lesões provocadas pelo parasi-ta podem levar o hospedeiro à morte, provocando, ou não, também a morte do parasita. No endopa-rasitismo, o hospedeiro abriga o parasita em seu interior. Trata-se, quase sempre, de parasitismo obrigatório. É o que ocorre quando o Trypanoso-ma cruzi, os plasmódios da malária, os vermes do tipo Ascaris, Taenia e muitas bactérias provocam doenças no homem.

Quando o parasitismo é externo, permitindo ao parasita a mudança de hospedeiro, fala-se em ecto-parasitismo. São exemplos os insetos hematófagos, como a pulga, os mosquitos, os percevejos etc.

11. Predatismo: benefício para o predador

O predatismo corresponde à relação em que uma espécie (a do predador) usa outra (a da presa) como fonte de alimento, provocando sua morte. É o tipo predominante de relação na teia alimentar, ga-rantindo a transferência de matéria orgânica para os níveis tróficos mais elevados.

A herbivoria é uma modalidade de interação biológica em que o herbívoro (que muitos autores consideram “pre-dador”) controla a população vegetal da qual se alimenta. Esse é o caso de muitos mamíferos pastadores.

12. Esclavagismo: uma espécie se aproveita do trabalho da outra

No esclavagismo, uma espécie (a exploradora) be-neficia-se dos serviços de outra (a explorada), que é prejudicada. É o caso de certos pássaros (os chupins, por exemplo) que botam ovos no ninho de outra es-pécie (tico-tico), que passa a chocar esses ovos como se fossem seus. Os chupins recém-nascidos chegam

a jogar para fora do ninho os filhotes de tico-tico. Mesmo depois de abandonarem o ninho, os chupins continuam a ser alimentados pelos tico-ticos. Outro exemplo é o de certas formigas que “roubam” larvas de formigueiros de outras espécies, com o “intuito” de, assim, obter trabalho escravo.

13. Amensalismo: prejuízo à distância

O amensalismo é uma modalidade de interação em que uma espécie inibe o desenvolvimento de ou-tra, sem ser beneficiada. Frequentemente, isso acon-tece pela liberação de substâncias químicas no meio. O exemplo mais notável ocorre nas chamadas “ma-rés vermelhas”. Nesse caso, a proliferação excessiva de certas algas planctônicas dinofíceas (filo Pirrofí-ceas) resulta na liberação de toxinas que acarretam a morte de crustáceos, moluscos e peixes, sendo prejudiciais até mesmo para o homem.

A antibiose – que para muitos autores é uma modalidade de amensalismo – também é um exem-plo de interação negativa e envolve liberação de substâncias inibidoras. É o que ocorre na inibição do crescimento de certas populações de bactérias graças à ação de compostos (antibióticos) liberados por determinados fungos. O mesmo acontece quan-do folhas de algumas plantas, caindo no solo, são decompostas e liberam substâncias que impedem a germinação de sementes de outras espécies nas proximidades. A decomposição de folhas de pinhei-ro resulta em derivados fenólicos inibidores de ger-minação de sementes (essa modalidade de interação também é conhecida como alelopatia).

14. Competição interespecífica: prejuízo para ambos

A competição interespecífica quase sempre se refere à disputa por alimento, espaço, luz para a fo-tossíntese etc. Esse tipo de interação é bem ilustrado em laboratório quando se cultivam micro-organis-mos em tubo de ensaio contendo meios de cultivo. Paramécios aurélia e paramécios caudatos, quando cultivados separadamente, em condições idênticas dos meios de cultivo, mostram um padrão de cresci-mento equivalente. Veja gráficos abaixo.

5 10dias

15

Pro

tozo

ário

s/m

L

Pro

tozo

ário

s/m

L

Pro

tozo

ário

s/m

L

Parameciumcaudatum

5 10dias

15

Parameciumaurelia

5 10dias

15

Vivendo separadas as popu-lações das duas espécies de paramécios crescem normal-mente. Cultivadas juntas, há prejuízo para ambas. Obser-ve que o número máximo de indivíduos não é atingido quando as duas populações crescem juntas. Ocorre com-petição interespecífica.

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ensino médio – bienal 1ª- série168

Cultivados juntos, num mesmo meio, os para-mécios aurélia apresentam um crescimento popu-lacional muito mais intenso que os da outra espé-cie, que acaba por se extinguir. Isso está ilustrado nos gráficos anteriores e é uma mostra da compe-tição que ocorre entre as duas espécies.

15. Territorialidade: uma forma de evitar competição intraespecífica

Os cães e os leões possuem um hábito curioso. Urinamaoredordeposteseárvorese,dessemodo,deixam sua “marca” numa certa área do ambien-te. Os pássaros machos costumam cantar ao pou-sar em diversos galhos de árvores do meio em que vivem. Qual é a vantagem desse procedimento? Serve para deixar claro, para os outros machos da espécie, que aquele território tem dono. Isso evita a competição pelo espaço, pelo alimento e pelas fê-meas, além de garantir reprodução mais tranquila e proteção mais adequada aos filhotes.

Delimitar territórioéumhábitocomumamui-tas espécies animais. Assim procedendo, os machos evitam a perda desnecessária de energia na compe-tição e mostram aos possíveis invasores que o ali-mento, o espaço, as fêmeas e os filhotes são só seus.

TexTos para o exercício 1

Texto 1Ao terminar sua refeição de peixes, o crocodilo vai

dormirnasmargensdoNilocomabocaaberta,e,então,a ave chamada Trochilus, um passarinho muito pequeno, se lança imediatamente para dentro da boca do croco-dilo e, saltitando entre os seus dentes, trata de catar os restos de alimento; isso causa ao crocodilo um prazer tão arrebatador, que ele é tentado a abrir a boca cada vez mais e acaba dormindo. O Ichneumon (um mamífero carnívoro do Egito) mal percebe isso, lança-se na boca do crocodilo, fura seu estômago e intestinos e, assim, acaba por matá-lo.

Texto 2Os coelhos tornaram-se, para a lavoura inglesa, uma

praga quase tão séria como para a australiana. Em 1952, os franceses lançaram mão dos vírus que causam mi-xomatose (um tipo de tumor) para combater os coe-lhos. A mixomatose propagou-se pelo país e penetrou na Inglaterra no ano seguinte. Os agricultores ingleses ficaram praticamente livres da praga que dizimava suas plantações.Noentanto,verificou-sequeodesapareci-

mento dos coelhos desencadeou uma série de flutua-ções nas populações de várias outras espécies. A falta de coelhos constituiu uma séria restrição no menu das raposas, as quais tiveram de recorrer mais intensamente aos camundongos da mata, cuja população ficou, por isso,severamenterarefeita.Naregiãoestudadaocorremcorujas, cuja população vinha se mantendo estável por vários anos. As corujas apresentam a peculiaridade de necessitar, para cruzarem e se reproduzirem, de refei-ções ricas, compostas de camundongos. Uma vez que estes se tornaram raros depois da mortandade entre os coelhos, as corujas se viram impossibilitadas de produzir a safra normal de corujinhas.

Textos adaptados de O. Frota Pessoa.Biologia na Escola Secundária.v.1,1973.

1.Discuta esses textos com seus colegas e, de-pois, cite os tipos de relações ecológicas rela-cionadas a seguir.a) Crocodilo e Trochilus: comensalismo

b) Ichneumon e crocodilo: predatismo

c) Coelhos e vírus da mixomatose: parasitismo

d) Corujas e raposas: competição interespecífi ca

e) Corujas e camundongos: predatismo

f) Coelhos e raposas: predatismo

2. Na tentativa de controlar uma praga provoca-da por uma população de determinada espé-cie de inseto parasita de suas plantações de la-ranja, um agricultor recorreu a outra espécie de inseto, predadora da primeira. Após algum tempo, pensando em exterminar de vez a pra-ga, o agricultor passou, também, a utilizar um inseticida. Os resultados desse procedimento constam no gráfico a seguir.

Nº de gerações

Tam

anho

da

popu

laçã

o

5 1510 2520

Predador

Praga

Aplicaçãode inseticida

Em vista dos resultados que constam no grá-fico, responda qual foi, na sua opinião, o me-lhor procedimento de controle da praga: a uti-lização do inseto predador ou a do inseticida? Justifiqueasuaresposta.

H17

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ensino médio – bienal 1ª- série169

O melhor procedimento foi a utilização do predador. Verifica-se que o emprego da espécie predadora propiciou

um controle da população da praga. As duas populações mantinham-se em equilíbrio. Com a utilização do inseticida, a es-

pécie predadora mostrou-se mais vulnerável, e praticamente foi eliminada. A população de parasitas, certamente mais

adaptada, foi submetida a um processo de seleção, e, livre da espécie predadora, multiplicou-se e voltou a ser uma praga.

3. O gráfico a seguir relaciona as curvas de crescimento das populações de duas espécies de angiosper-mas aquáticas flutuantes. Tendo em vista os resultados, que tipo de relação ecológica supõe-se que tenhaocorridoentreasduasespécies?Justifiqueasuaresposta.

semanas

Lemna polyrhizasozinha

L. gibba empresença de L. polyrhiza

Lemna gibbasozinha

L. polyrhiza empresença de L. gibba

2 60 84

No –

de

ind

ivíd

uo

s

600

400

200

A partir da leitura do gráfico, conclui-se que ocorreu uma competição interespecífica. Ambas as espécies

apresentavam bom crescimento populacional quando isoladas. Na presença uma da outra, verifica-se que uma das espé-

cies predomina, levando à eliminação da outra. Professor: nesse caso, o que ocorreu entre as duas espécies de Lemna (uma

angiosperma aquática flutuante de pequeníssimo porte) foi a chamada competição pela luz. Indivíduos de L. gibba, ao

proliferarem mais rapidamente, acabaram provocando sombreamento, prejudicial para os indivíduos da outra espécie.

4. (UFPE) Sobre as relações entre os organismos, assinale a alternativa que contém a associação correta.

a) SociedadeAssociação anatômica entre indíviduos da mesma espécie,formando uma unidade estrutural e funcional.

Caravela

b) ColôniaUniãopermanentedeindivíduosdeumamesmaespécie;há divisão de trabalho.

Cupins

➜ c) ProtocooperaçãoAssociação facultativa entre indivíduos de espécie diferen-tes, em que ambos se beneficiam.

Pássaro-palitoe crocodilo

d) InquilinismoAssociação de espécies diferentes, em que apenas um dos participantes se beneficia, pois a busca de alimento fica facilitada sem prejudicar o outro.

Holotúriaepeixe-pérola

e) MutualismoAssociação obrigatória entre indivíduos de espécies diferen-tes, em que ambos se beneficiam.

Anêmona epaguro

H17

H17

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ensino médio – bienal 1ª- série170

5. (ENEM) O esquema a seguir representa os diversos meios em que se alimentam aves, de diferentes es-pécies, que fazem ninho em uma mesma região.

Ave tipo 1

Ave tipo 2

Ave tipo 3

Ave tipo 4

Terr

eno

sec

oo

u c

ult

ura

Arr

oza

is

Pân

tan

os

Est

epe

salg

ada

Ch

arco

po

uco

sal

gad

o

Ch

arco

ssa

lgad

os

Ilho

tas

de

nid

ific

ação

Du

nas

e p

raia

s

Mar

1

Com base no esquema, uma classe de alunos procurou identificar a possível existência de competição alimentar entre essas aves e concluiu que:a) não há competição entre os quatro tipos de aves, porque nem todas elas se alimentam nos mesmos

locais.b) não há competição apenas entre as aves dos tipos 1, 2 e 4, porque elas retiram alimentos de locais

exclusivos.c) há competição, porque a ave do tipo 3 se alimenta em todos os lugares e, portanto, compete com

todas as demais.d) há competição apenas entre as aves 2 e 4, porque elas retiram grande quantidade de alimentos de

um mesmo local. ➜ e) não se pode afirmar se há competição entre as aves que se alimentam em uma mesma região sem

conhecer os tipos de alimento que elas consomem.

Tarefa Mínimaaula 70

1. Leia os itens de 1 a 7 do texto de aula.2. Faça os exercícios seguintes.

1. (UNAERP-SP)

“O pica-pau fura a madeira com o bico, para pegar larvas de insetos.”

Revista Superinteressante,jan/1995.

As relações existentes entre as larvas e a ár-vore, o pica-pau e as larvas e o pica-pau e a árvore são, respectivamente, do tipo:a) predatismo, parasitismo e protocooperação.b) parasitismo, predatismo e protocooperação.c) protocooperação, predatismo e parasitismod) sociedade, predatismo e protocooperação.e) amensalismo, parasitismo e protocooperação.

2. (UNESP) Em um cupinzeiro podem ser encontra-dos cupins com diferentes formas: operários, soldados, machos alados e fêmeas aladas.Assinale a alternativa que melhor se relaciona com a existência dessas diferentes formas.a) Esses animais não vivem em sociedade.b) Esses animais disputam diferentes funções.c) Esses animais possuem divisão de trabalho.d) São necessários cuidados diferenciados com

o alimento fungo.e) As diferentes funções levam à necessidade

de diferentes formas.

H17

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ensino médio – bienal 1ª- série171

3. (UEL-PR) A relação ecológica existente entre certas espécies de algas e determinados fun-gos, formando os liquens, é do mesmo tipo da que ocorre entrea) certas espécies de cupins de madeira e os

micro-organismos que habitam seu intesti-no, digerindo a celulose.

b) os caranguejos-eremitas e as anêmonas-do-mar que crescem sobre as conchas dentro das quais eles se abrigam.

c) as plantas epífitas e as árvores sobre as quais elas crescem.

d) os bois e os pássaros que comem seus car-rapatos.

e) os tubarões e as rêmoras que se alimentam dos restos das presas caçadas por eles.

4. Considere os itens a seguir:I. Teias alimentares

II. Estrutura das comunidadesIII. Relações intraespecíficasIV. Fluxo de energia no ecossistema

Quanto maior a biodiversidade de uma área, mais complexos serãoa) I e II, apenas.b) I e III, apenas.c) II e IV, apenas.d) I, II e IV, apenas.e) I, II, III e IV.

aula 71

1. Leiaositensde8a11e14dotextodeaula.

2. Faça os exercícios seguintes.

1. (FUVEST) A Biotecnologia vegetal está engatinhan-do, se considerarmos as promessas para o ano 2000. Veja bem o que já é feito: através de processos bio-tecnológicos, insere-se, em determinadas plantas, um micro-organismo benéfico, o rizóbio, que ajuda a nitrogenização das próprias plantas, ou seja, dimi-nui a necessidade de adubos nitrogenados.

Jornal da Tarde,27/8/1987.

O texto aponta uma das muitas possibilidades deempregodaBiotecnologia.Emcondiçõesna-turais, bactérias do gênero Rhizobium já vivem há milênios em estreita relação ecológica com plantas leguminosas. Essa relação é do tipo:a) competição.b) inquilinismo.c) mutualismo.d) parasitismo.e) comensalismo.

2. (FUVEST) O tipo de relação ecológica que se es-tabelece entre as flores e as abelhas que nelas coletam pólen e néctar é:a) comensalismo. d) mutualismo.b) competição. e) parasitismo.c) herbivorismo.

3. (UNESP) Analise os gráficos. No gráfico 1, são apresentadas duas populações vivendo isoladas, em ambientes com as mesmas características; no gráfico 2, são apresentadas as mesmas popu-lações, vivendo no mesmo ambiente.

mer

o d

e in

div

ídu

os

Tempo1

Pop. B

Pop. A

Tempo

mer

o d

e in

div

ídu

os

2

Pop. B

Pop. A

A relação que, provavelmente, ocorre entre as duas populações, quando juntas (gráfico 2), é dea) mutualismo. d) protocooperação.b) inquilinismo. e) parasitismo.c) comensalismo.

Tarefa Complementaraula 70

1. Leia os itens 12 e 13 do texto de aula.2. Faça os exercícios seguintes.

1. (OSEC-SP) Podemos afirmar que as colônias são associações muito íntimas, em que os indivídu-os permanecem ligados uns aos outros. Quan-do ocorre divisão de trabalho, significa que:a) a colônia é primitiva.b) os indivíduos são iguais na forma, mas dife-

rentes nas funções.

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ensino médio – bienal 1ª- série172

c) os indivíduos são diferentes na função, mas iguais na forma.

d) eles são diferentes tanto na forma como na função.

e) eles são iguais tanto na forma como na função.

2. (PUC-SP) Analise o quadro a seguir.

ISeres que se grupamde modo cooperativo

abelhas

IISeres da mesma espécie,que formam uma unidadeanatomofisiológica

corais

IIITrocamútuadefavores,sem interdependência

paguro-anêmona

As relações entre os organismos analisados são:

I II III

a) sociedade colônia comensalismo

b) colônia sociedade mutualismo

c) sociedade colônia cooperação

d) colônia sociedade comensalismo

e) sociedade colônia inquilinismo

3. (UEL-PR) Considere o seguinte relato:“O pássaro-palito penetra na boca aberta do cro-codilo, removendo os restos de alimento e pa-rasitas encontrados entre seus dentes. Assim, o pássaro obtém o seu alimento e livra o crocodilo de seus parasitas.”Esse caso é um exemplo de:a) protocooperação.b) comensalismo, apenas.c) inquilinismo.d) mutualismo.e) predatismo.

4.“Umcasointeressanteéodosprotozoáriosque,vivendo no intestino dos cupins, digerem para elesamadeira.Duranteasmudas,oscupinsnãose alimentam e perdem todos os protozoários; a provisão é renovada, entretanto, ao comerem as fezes dos companheiros. Essa associação permi-te aos cupins explorar um tipo de alimento que é abundante, mas atrai poucos concorrentes.No texto descreve-se uma relação ecológica en-tre cupins e protozoários, essencial para a so-brevivência de ambas as espécies e que pode ser caracterizada comoa) parasitismo. d) inquilinismo.b) comensalismo. e) predatismo.c) mutualismo.

aula 71

1. Leia o item 15 do texto de aula.2. Faça os exercícios seguintes.

1. (UEL-PR) Qual das seguintes situações exprime uma relação de competição entre duas popu-lações de um mesmo ecossistema?a)Boisegafanhotosalimentando-sedecapim.b) Algas e fungos formando liquens.c) Orquídeas crescendo sobre o tronco de cer-

tas árvores.d) Cipó-chumbo retirando alimento da planta

hospedeira.e) Onças caçando veados.

2. (UFAL) Em um ambiente terrestre natural, é pos-sível ocorrer competição entre:a)saúvasepulgões,quesealimentamdeseiva

elaborada.b) árvores e as orquídeas que vivem sobre seus

troncos.c) ruminantes e as bactérias de seus tratos di-

gestórios.d) corujas, cobras e gaviões, que se alimentam

de pequenos roedores.e) beija-flores, minhocas e fungos, que são sa-

prófagos.

3. (UFPE) Qual das seguintes afirmações não é correta?a) A espécie pode ser definida como um conjun-

to de indivíduos semelhantes, que podem se intercruzar e originar descendentes férteis.

b) As espécies estão estruturadas em unidades populacionais.

c) Organismos pertencentes a diferentes espé-cies podem manter relações como as de com-petição, predação, simbiose e mutualismo.

d) As sociedades são constituídas por popula-ções que se caracterizam por alto grau de interdependência entre os indivíduos.

e) Os seres vivos caracterizam-se por uma gran-de capacidade de aprendizagem.

4. (FUVEST)Considere o seguinte gráfico, obtido a partir de experimento com duas espécies (X e Y) de angiospermas flutuantes que habitam lagos e lagoas.

2Tempo (semanas)

40

6 8

200

Peso

sec

o (

mg

) 600

400

I

IIIII

IV

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ensino médio – bienal 1ª- série173

I espécie X isolada

II espécie Y isolada

III espécie Y na presença de X

IV espécie X na presença de Y

Pela análise do gráfico, é possível constatar que entre as espécies X e Y existe uma relação dea) simbiose.b) mutualismo.c) parasitismo.d) competição.e) antibiose.

5. (UNESP)Umgavião,quetemsobsuaspenascar-rapatos e piolhos, traz preso em suas garras um rato, com pulgas em seus pelos. Entre o rato e as pulgas, entre os carrapatos e os piolhos e entre o gavião e o rato existem relações interespecíficas denominadas, respectivamente,a) inquilinismo, competição e predatismo.b) predatismo, competição e parasitismo.c) parasitismo, competição e predatismo.d) parasitismo, inquilinismo e predatismo.e) parasitismo, predatismo e competição.

3. Leia o resumo do início das aulas.

Ecologia – exercícios de revisão

1. (UFL-PR)Em uma determinada área vivem qua-tro espécies de ratos, três de cobras e duas de corujas. Esses organismos constituem:a) um hábitat. ➜ d) uma comunidade.b) uma população. e) um bioma.c) um ecossistema.

2. (UEL-PR)Umprofessorrecomendouaumalunoque fizesse uma observação cuidadosa em seu aquário, considerando a água nele contida, o ar que estava sendo injetado, a luminosidade, a temperatura, o limo verde, as plantas aquáti-cas, os peixes e eventuais larvas, e que não se esquecesse dos organismos invisíveis a olho nu. Nessa recomendação, o professor fez menções a componentes abióticos e bióticos do ecossiste-maaquário,emnúmerode,respectivamente:

➜ a) 4 e 5. d) 7 e 2.b)5e4. e)8e1.c) 6 e 3.

3. (UEL-PR–Adaptado) O esquema a seguir represen-ta as relações tróficas em uma comunidade.

II

IV

I III V

Deacordocomoesquema,osprodutoreses-tão representados em:

➜ a) Ib) IIc) IIId) IVe) V

4. (UEL-PR) Considere as seguintes cadeias alimen-tares.

I. laranjeiras → lagartas → passarinhos

II. capinzal → bois → carrapatos

III. milharal → ratos → corujas

As pirâmides esquematizadas a seguir repre-sentamonúmerodeindivíduosporárea.

A B C

Qual das alternativas abaixo relaciona correta-mente as cadeias alimentares e as pirâmides de números?

I II III

a) a b c

b) a c b

➜ c) b a c

d) b c a

e) c b a

Aula 72

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5. (CESGRANRIO-RJ)

Esse esquema representa uma cadeia, em que os indivíduos estão relacionados pela transfe-rência de alimentos em perfeito equilíbrio no ecossistema.

Assinale a opção que apresenta a sequência que poderia representar essa cadeia.a) Vegetais → grilos → louva-a-deus → rãs.b) Árvore → pulgões → joaninhas → aranhas.

➜ c) Capinzal → preás → pulgas → bactérias.d) Algas → crustáceos → peixes menores →

peixes maiores.e) Capim → boi → carrapatos → anuns.

6. (UNESP) Observe o gráfico, que especifica uma teia alimentar e os seres que dela participam.

Cobra

Camundongo

Gavião

Planta

Lagarto

Gafanhoto

a) Que elemento pertence a mais de um nível trófico na teia apresentada?

O gavião.

b) Qual é o papel desempenhado pela planta nesta teia?

Produtor.

7. (UEL-PR)A expressão popular “com os olhos que a terra há de comer” é uma alusão:a) ao ciclo biogeoquímico do nitrogênio.b) à atividade predatória de pequenos vermes

terrestres.c) à atividade de organismos quimiossinteti-

zantes.d) à necrofagia e suas implicações filosóficas.

➜ e) à atividade dos decompositores.

8. (PUCCamp-SP) Verificou-se que as raízes de legu-minosas cultivadas em solo adubado com pro-dutos químicos ricos em nitrogênio não apre-sentam nódulos formados por bactérias. Nesse caso, a adubação prejudicou as bactérias que transformam:

➜ a) nitrogênio em amônia.b) amônia em nitritos.c) nitritos em nitratos.d) nitratos em nitritos.e) amônia em nitrogênio.

9. (CESGRANRIO-RJ)

Engenharia genética em bactérias

A agência de proteção ao meio ambiente dos Estados Unidos está para aprovar um micro-orga-nismo geneticamente modificado: uma bactéria en-riquecida com dose extra de genes que aumentam suacapacidadedeabsorçãodoN2.

Superinteressante,abr.1995.

Experiências como a do artigo, que aumentam a capacidade de fixação do nitrogênio, são de grande importância para as cadeias alimenta-res. Sobre a fixação desse gás, são feitas as se-guintes afirmações.

I. Em ecossistemas aquáticos, a fixação do N2 é feita por fungos.

II. O cultivo de leguminosas aumenta a ferti-lidade do solo porque suas raízes são ricas em bactérias de fixação.

III. A formação de íons nitrato é feita por bac-térias autótrofas.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são):a) apenas II.b) apenas I e II.

➜ c) apenas II e III.d) apenas III.e) apenas I e III.

H17

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ensino médio – bienal 1ª- série175

10. (PUC-SP) O esquema a seguir representa um dos ciclos biogeoquímicos que ocorrem nos ecos-sistemas.

Combustíveisfósseis

Consumidores

Decompositores

II

I

Decomposição

Combustão

Respiração

Fotossíntese

Nesse esquema, os espaços I e II devem ser substituídos, correta e respectivamente, por:a) oxigênio e consumidores primários.b) água e consumidores primários.

➜ c) dióxido de carbono e produtores.d) oxigênio e produtores.e) dióxido de carbono e consumidores primá-

rios.

11. (UEL-PR)Umasituaçãoquecomumenteseveri-fica nas pastagens brasileiras é a de pássaros pousando sobre bois para se alimentar de seus carrapatos. As relações entre os três animais envolvidos são:a) parasitismo e predatismo, apenas.b) parasitismo e protocooperação, apenas.c) predatismo e protocooperação, apenas.d) parasitismo, predatismo e competição.

➜ e) parasitismo, predatismo e protocooperação.

12. (UEL-PR) O gráfico a seguir mostra as curvas de crescimento das populações I e II de uma mes-ma comunidade.

dias

Nº d

e in

div

ídu

os

I

II

Os dados indicam que: ➜ a) I e II são competidores.

b) I é parasita de II.

c) I é predadora de II.d) II é parasita de I.e) II é predadora de I.

13. (UEL-PR) Considere a relação existente entre pul-gas e cães e a existente entre flagelados e cupins. Qual das alternativas representa corretamente a vantagem (+) ou a desvantagem (–) da respec-tiva relação para cada organismo considerado?

Pulgas Cães Flagelados Cupins

a) – + + –

b) – + – +

➜ c) + – – +

d) + – + +

e) + + + +

14. (FCL-SP) Considere o seguinte gráfico, que repre-senta o crescimento de uma população.

tempo

Nº d

e in

div

ídu

os

I IVIIIII

O gráfico permite afirmar que a população:a) não atingiu a capacidade-limite do ambiente.b) atingiu a capacidade-limite do ambiente no

momento I.c) atingiu a capacidade-limite do ambiente no

momento II. ➜ d) atingiu a capacidade-limite do ambiente no

momento III.e) atingiu a capacidade-limite do ambiente no

momento IV.

15. (PUC-SP) “No Pantanal, plantas aquáticas servem de alimento para lambaris, pacus e capivaras. Nesse ambiente, piranhas alimentam-se de lam-barisepacus.Jáasariranhassobrevivemalimen-tando-se de pacus e piranhas.”Na teia alimentar descrita no trecho acima, os organismos que ocupam dois níveis tróficos são:a) lambaris.b) pacus.c) capivaras.d) piranhas.

➜ e) ariranhas.

H17

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16. (FATEC-SP) Considere a seguinte teia alimentar.Folha de vegetais

Gafanhoto

Louva-a-deus

Sapo

Aranha

Introduzindo-se nessa comunidade uma espécie que se alimenta de aranhas, essa espécie será um:a) predador, consumidor primário ou consu-

midor secundário. ➜ b) predador, consumidor terciário ou consumi-

dor quartenário.c) predador, consumidor primário ou consumi-

dor terciário.

d) consumidor secundário.e) consumidor primário.

17. (MACK-SP) Supondo a cadeia alimentar a seguir, com seus vários níveis tróficos, não estaria er-rada a colocação de fungos e bactérias em:

A C

D

E

F

B

a) A.b) A e B, respectivamente.c) A e E, respectivamente.d) A e F, respectivamente.

➜ e) F.

18. (UFPE) Nas proposições a seguir, escreva nos parênteses a letra V se a afirmativa for verdadeira, ou a letra F, se for falsa.Analise as proposições considerando a figura como um referencial e com base no que você aprendeu sobre fluxo de energia nos ecossistemas.

Pássaroscomedoresde semente Insetos

herbívoros

Insetospredadores

SaposCobras

Raposas

Corujase gaviões

Ratos

Coelhos

Plantas

( F ) Na natureza, as relações de transferência de energia são tão simples como em uma cadeia alimentar.( V ) Praticamente, os ecossistemas apresentam várias espécies em cada um de seus níveis tróficos.( F) Umanimalnãopodesealimentardeváriosorganismosaomesmotempoetambémpertencera

dois ou mais níveis tróficos.

H17

H9

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ensino médio – bienal 1ª- série177

( V ) As inter-relações de transferência de ener-gianosecossistemastornam-semúltiplaserecebem a denominação de teia alimentar.

( F ) A quantidade de energia que um nível tró-fico recebe é sempre menor do que aquela que ele irá transferir para o nível trófico seguinte.

19. (FATEC-SP) Os inseticidas clorados são muito es-táveis e permanecem nos ecossistemas por mui-to tempo. Em uma cadeia alimentar, uma parte da biomassa é transferida de um nível trófico para outro, e a outra parte é consumida. No en-tanto, as perdas dos compostos clorados, ao lon-go da cadeia alimentar, são pequenas em relação à quantidade transferida, havendo, assim, um efeito acumulativo.

Águia 5

Peixes grandes 4

Peixes pequenos 3

Zooplâncton 2

Fitoplâncton 1

Na pirâmide de biomassa representada acima, aconcentraçãodeDDTémaiornonível:a) 1. d) 4.b) 2. ➜ e) 5.c) 3.

ConsulteLivro 1 – Capítulos 23 a 25

Tarefa Mínima1. Releiaositensde3a6,9e16,capítulo23.

2. Releia os itens de 2 a 6, 11 e 13, capítulo 24.

3. Releiaositens3,4,5,8,9e10,capítulo25.

Tarefa Complementar1. Releiaositens3,4e5,dotextodaAula69,“Dinâ-

mica do Crescimento Populacional”, na Apostila.

2. Revejaatabela“InteraçõesBiológicasInteres-pecíficas”, do item 1, do texto das Aulas 70 e 71, na Apostila.

3. Releia os itens de 7 a 11 e o item 14, do texto das Aulas 70 e 71, na Apostila.

Respostas das Tarefas Mínimasaula 69

1. A população diminuiu no período conside-rado.Somando-seonúmerodemortesaodeemigrações, temos 140. Subtraindo-se esse va-lordasomarelativaaonúmerodenascimentosmaisodeimigrações(80),tem-secomoresul-tado uma diferença de 60, que corresponde à reduçãodonúmerodeindivíduosnoperíodo.

2.B

3. a) A curva a representa o potencial biótico da espécie. A curva b representa o crescimen-to populacional padrão para a maioria das espécies.

b) c representa a capacidade-limite (capacida-de de carga) do meio.

c) A área sombreada corresponde à resistência ambiental.

4. O resultado é que a espécie sempre respeita os limites impostos pelo meio. A tendência na-tural da espécie é crescer ilimitadamente. No entanto, fatores bióticos e abióticos impedem essecrescimentoexcessivo,fazendoonúmerode indivíduosdaespéciepermaneceremnú-meros razoáveis à sobrevivência.

5. A

aula 70

1.B

2. C

3. A

4. E

aula 71

1. C

2.D

3.D

Respostas das Tarefas Complementaresaula 69

1.D

2. Os fatores bióticos são: predatismo, parasitis-moecompetição.Dentreosfatoresabióticos,podemos citar a disponibilidade de água, luz, espaço e nutrientes, além de variações climáti-cas que interferem na sobrevivência dos seres vivos.

H17

H9

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ensino médio – bienal 1ª- série178

3. Argumento favorável: ao crescer exageradamen-te, a espécie humana degrada alguns ambientes, mas, ao mesmo tempo, cria condições para o de-senvolvimento de culturas agrícolas ou rebanhos animais que beneficiam a espécie como um todo.Argumento contrário: o crescimento exagerado da espécie humana implica destruição de muitos ambientes para produção de alimentos e de ha-bitação, resultando em desastrosa interferência nos ecossistemas, com a eliminação de muitas espécies nativas.

aula 70

1. D 3. A

2. C 4. C

aula 71

1. A

2.D

3. E

4.D

5. C