BIOESTIMULAÇÃO DA FÊMEA PELO MACHO ALINE RODRIGUES ALINE RODRIGUES GUILHERME DUMONT GUILHERME DUMONT MARÍLIA GOMES MARÍLIA GOMES VIVIANE PESSIN VIVIANE PESSIN
BIOESTIMULAÇÃO DA FÊMEA PELO MACHO
ALINE RODRIGUESALINE RODRIGUESGUILHERME DUMONTGUILHERME DUMONT
MARÍLIA GOMESMARÍLIA GOMESVIVIANE PESSINVIVIANE PESSIN
Início nas fêmeas: Primeiro cio
Início nos machos: Atividade
espermatogênica
Variável entreVariável entre espécies e raçasespécies e raças
Sistema hipósife-hipotálamo Aumento dos hormônios gonadais Desenvolvimento dos órgãos genitais Estimulações diferentes
BIOESTIMULAÇÃOBIOESTIMULAÇÃO
Estímulo via feromônio Estímulo via feromônio genitalgenital
ou outros sinais externos, ou outros sinais externos, causados por um machocausados por um macho
ou por uma fêmea ou por uma fêmea androgenizada, androgenizada,
sobre o estro, a puberdade ou sobre o estro, a puberdade ou a ovulação a ovulação
de uma fêmea da mesma de uma fêmea da mesma espécie espécie
Capacidade do macho em provocar estímulos neuroendócrinos que modificam a função ovariana das fêmeas
INDUTORA do estro com ovulação: Machos Fêmeas androgenizadas Fêmeas no cio
Fisicamente ou Fisicamente ou
por feromôniospor feromônios
INIBITÓRIA: Fêmeas adultas (camundongos) Fêmeas dominantes (alcatéia)
Corte ou leite Cios mais precoces percentual de novilhas que iniciam a
estação reprodutiva ciclando taxa de prenhez ao final da estação
de monta concentração de progesterona e
número de folículos
Primíparas:Primíparas: Diminuição do intervalo parto-cio Aumento na taxa de prenhez
Multíparas:Multíparas: Efeitos menores comparados as primíparas A nutrição se torna o fator mais importante Vacas em estresse nutricional não
respondem ao efeito macho
Métodos de bioestimulação: Touros vasectomizados Urina de touros Novilhos androgenizados Vacas androgenizadas
Método mais eficiente para aparecimento de cio
Contato visual e contato direto: Duração depende do número de fêmeas Melhores resultados com contato diário Rotação de cachaços exerce forte
influência
Cachaços Variações no poder de estímulo Idade: adultos têm diferença tanto na
produção quanto na liberação de hormônio na saliva
Natural e eficiente de indução e sincronização de estro
Adiantar a estação reprodutiva (4 a 6 semanas)
Tornar a puberdade mais precoce
Resultados semelhantes aos obtidos com tratamentos hormonais
Ausência do macho por três semanas ou mais
Reintrodução imediata em seguida
Resultado: Estímulos feromonais, visuais, auditivos
produzidos pelo macho Estimulação do centro hipotalâmico,
eliminando as diferenças individuais e desencadeando o estro com ovulação num curto prazo
Feromônios são liberados pela urina, muco cervical, fezes e glândulas sebáceas de diversas regiões do corpo, distribuídas por toda a pele, no caso do carneiro, e no pescoço, região anogenital e ao redor dos chifres, no caso do bode
2 – 4 min 36 horas
2 – 4 dias
INDUZ
17 - 20 dias
(Martin et al., 1986)
1ª ovulação
Efeito macho interespécie: feromônios do bode possuem eficiência equivalente aos dos carneiros
Comportamento do macho: Cortejo: Cabeça alongada e orelhas deitadas Identificação olfativa: macho cheira e
lambe região anogenital da fêmea e a urina
Ato de fungar: percebe os feromonios contidos na urina Reflexo de Flehmen (estende o pescoço, retrai lábio inferior e expõe o superior, cheirando o ar). Exterioriza a língua e retrai várias vezes, emite som característico, bate e raspa os cascos no chão
Acotovelamento e escoiceamento: bate no flanco da fêmea ou a empurra com os membros anterioresVerificação do estroMontaCópula
Fig. 01. Padrão de comportamento sexual do bode (adaptado de FABRE-NYS, 2000).
Componente nervoso: vomero-nasal
Situado entre o assoalho da cavidadenasal e o lobo olfativo
Percepção de odores pelo olfato é um modulador de comportamento social
Emissão de foromônios pela égua pelas glândulas cutâneas: garanhão percebe a mais de 200 metros, mesmo fora do campo de visão
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