BIBLIOTECA DIGITAL e novos desafios ”A informação dispersa não constitui inteligência. A partir da estruturação da informação é que a inteligência passa a existir” Nonaka & Takeuchi, 1997, p.635 Gelci Rostirolla Anna Elizabeth Galvão Coutinho Prof. Ursula Blattmann maio de 2004 Seminário Fluxo da Informação
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BIBLIOTECA DIGITAL e novos desafios A informação dispersa não constitui inteligência. A partir da estruturação da informação é que a inteligência passa.
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BIBLIOTECA DIGITALe novos desafios
”A informação dispersa não constitui inteligência. A partir da estruturação da informação
é que a inteligência passa a existir” Nonaka & Takeuchi, 1997, p.635
Gelci RostirollaAnna Elizabeth Galvão Coutinho
Prof. Ursula Blattmann maio de 2004
Seminário Fluxo da Informação
• “... quer com o suporte papel, quer com o magnético, as bibliotecas sempre trouxeram consigo a memória humana registrada, sendo-lhes acoplada a responsabilidade de prover acesso às informações ...”. (CARVALHO; KANISKI, 2000, p.37)
Papel da Unidade de Informação
Evolução da biblioteca
ERA 1
Tradicional moderna
Maturidade
Tempo
1850 2000
ERA 2
Automatizada
a
ERA 4
DigitalERA 3
Eletrônica
bVirtual
(CUNHA, 2000, p.75)
• DADOS• INFORMAÇÃO• CONHECIMENTO• INTELIGÊNCIA
Etapas na geração de conhecimento e inteligência
• Dados - É a classe mais baixa de informação, são sinais que não foram processados, correlacionados, integrados, avaliados ou interpretados de qualquer forma, representa a matéria prima a ser utilizada na produção de informação.
(Moresi, 2001)
Etapas na geração de conhecimento e inteligência
• Informação - São os dados tratados, processados, ou seja formatado, traduzido, fundido, impresso, tornando-os de forma intelegível para os usuários.
(Moresi, 2001)
Etapas na geração de conhecimento e inteligência (cont.)
• Conhecimento - “É a interpretação e integração de vários dados e informações para iniciar a construção de um quadro de situação. O processo de transformação é realizado por meio de avaliação de dados e de conhecimento”
(Moresi, 2001)
Etapas na geração de conhecimento e inteligência (cont.)
• Conhecimento “... é um processo, um fluxo de informação que se potencializa. Assim, o fluxo de conhecimento se completa ou se realiza, com a assimilação da informação pelo receptor como um destino final do acontecimento do fenômeno da informação”.
(BARRETO, 2002, p.50)
Etapas na geração de conhecimento e inteligência (cont.)
• Inteligência - ”A informação dispersa não constitui inteligência. A partir da estruturação da informação é que a inteligência passa a existir”
Nonaka & Takeuchi, 1997, p.635
Etapas na geração de conhecimento e inteligência (cont.)
Etapas na geração de conhecimento e inteligência
INTELIGÊNCIA
CONHECIMENTO1ª etapa 2ª etapa
3ª etapaInstrumento de coleta de dados
Processamento
Distribuição
DADO
Custo versus benefício
Efetividade
Pertinência
Valor agregado
Tecnologia da informação
INFORMAÇÃO
Valor da informação (Fonte: baseado Tjaden,1996 citado por Tarapanoff; Araújo Jr.; Cormier, 2000)
Biblioteca Digital
Biblioteca Digital não é igual a tradicionalAs mudanças sociais e organizacionais
concorreram para esses direcionamento:
focalizar as necessidades dos usuários criar novos produtos e serviços auxiliar na tomada de decisão
Características
Trabalhos (livros, revistas, jornais, vídeos) são armazenados digitalmente;
Comunicação é feita utilizando métodos eletrônicos para obtenção do material;
Material sempre é copiado da versão mestre do trabalho.
Definição
A Biblioteca Digital é:
Coleção de serviços;
Coleção de conteúdos informacionais ;
Organização e apresentação desses conteúdos disponíveis diretamente ou indiretamente por meios eletrônico/digital.
Definição
Biblioteca digital é um espaços no qual as pessoas comunicam, compartilham, e produzem novos conhecimentos e produtos.
Biblioteca Digital Mundial
Não existirá uma única biblioteca digital e sim muitas bibliotecas digitais, com coleções especializadas, utilizando redes conjuntas.
Serviços Catalogação - os catálogos online permitem que os
bibliotecários, cataloguem novas aquisições rapidamente e disponibilize os livros para os leitores mais rapidamente;
Edição - muitos editores são trabalhadores independentes, e estão provendo remotamente estes serviços;
Julgadores - a comunicação para o processo de julgamento está sendo por e-mail, acelerando o processo;
Indexação - os índices para materiais bibliográficos são serviços que aumentam a precisão e totalidade da recuperação da informação.
Novos Serviços Captura de imagens
As imagens colecionadas devem ter o reconhecimento de alguns parâmetros externos, além das características dos objetos, como distribuição de cor, textura, formas básicas como círculo, retângulos, etc. Alimentando os índices para cada imagem.
Livro dinâmico Consiste de capítulos distintos, e é organizado de
forma que o usuário possa saltar os capítulos pertinentes. Os capítulos atuais são obtidos através de recursos digitais na medida em que necessita.
Biblioteca Digital Brasileira (BDB)
Pretende integrar em um único portal os mais importantes repositórios de informação digital do país, de forma a permitir consultas simultâneas e unificadas aos conteúdos informacionais destes acervos
Objetivos
Contribuir para aumentar o acesso à produção científica e tecnológica
Favorecer o fluxo de informação oriunda do setor industrial e relevante para seu desenvolvimento
Tornar de caráter público as manifestações artísticas e culturais da sociedade brasileira
Finalidade
Integrar os principais acervos digitais do país através de indexadores virtuais, criados a partir de metadados, que são formas internacionalmente padronizadas de representações de conteúdos de documentos eletrônicos;
Viabilizar a interoperabilidade entre o maior número possível de serviços de informação, utilizando o protocolo Z39.50;
Constituir um grande índice unificado que identifica e localiza as informações nos vários acervos digitais agregados aos sistemas, e traz, num clique do mouse, a informação para a tela do usuário;
ACERVO
Compõe a BDB documentos digitais (texto completo, imagem, som, etc.), armazenados em dois grandes grupos : Biblioteca de C&T e Biblioteca Histórico-Cultural
Formas de integração dos acervos à BDB
Base de metadados
- Receberá os metadados das diversas fontes de informação que não são compatíveis com o protocolo de rede, promovendo uma visão unificada. Esta bases também será alimentada pelo processos de coleta automática (harvesting)
BDB - Fluxo da informação
Um usuário que procure por informações em texto completo sobre um determinado assunto poderá recuperá-la simultaneamente em texto completo nos arquivos pré-print, na base de teses, nos trabalhos de congressos, em periódicos brasileiros e nas demais fontes integrantes da BDB que ele especificar;
Os usuários terão ainda o papel de provedor de informação para os acervos que permitirem tal operação, como os Arquivos Abertos de pré-prints, bases de teses e anais de congressos, onde o gateway oferecerá facilidades para submissão pelo próprio autor de seus trabalhos tais como formulários eletrônicos (CGI).
BDB - Fluxo da informação
Provedores de dados
Seriam todas as instituições brasileiras que possuem site na Internet que disponibiliza documentos eletrônicos em C&T;
Provê facilidades de busca para acesso aos documentos nele armazenados e, caso seja aderente ao padrão OpenArchives Harvest Protocol, permitirá também que seus metadados sejam visíveis a um programa de coleta automática (harvest).
Busca distribuída
A BDB incorpora as buscas distribuídas e busca em uma base de dados centralizada de metadado obtida mediante coleta automática (harvesting)
Biblioteca Digital proporcionará uma interoperabilidade entre recursos informacionais heterogêneos na Internet, possuindo várias outras dimensões, como a semântica, política / humana, entre comunidades, internacional e interlingüística.
(MILLER, 2001)
BIBLIOTECA
• “Biblioteca é um organismo vivo interativo, dinâmico, que só existe com a participação da comunidade, não apenas no uso mas, sobretudo, na definição de sua própria organização”. (MIRANDA, 1980, p.41 citado por BLATTMANN, 2001, p.89)
REFERÊNCIA
• TARAPANOFF, K. ; ARAÚJO JR, R. H. de; CORMIER, P. M. J. Sociedade da informação e inteligência em unidades de informação. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n.3, p.91-100, set./dez. 2000.
• CUNHA, M. B. Construindo um futuro : a biblioteca universitária brasileira em 2010. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n.1, p.71-890, jan./abr. 2000.
• TRISKA, R. ; CAFÉ, L. Arquivos abertos: subprojeto da biblioteca Digital Brasileira. Ci. Inf., Brasília, v. 30, n.3, p.92-96, set./dez. 2001.
• MARCONDES, C.H.; SAYÃO, L.F. Integração e interoperabilidade no acesso a recursos informacionais eletrônicos em C&T: a proposta da Biblioteca Digital Brasileira. Ci. Inf., Brasília, v. 30, n.3, p.24-33, set./dez. 2001.
• BLATTMANN, U.Modelo de gestão da informação digital online em bibliotecas acadêmicas na educação à distância: biblioteca virtual. Florianópolis, 2001.Tese (Doutorado em Engenharia da Produção) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Centro Tecnológico da UFSC, Florianópolis, 2001