UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos Área de Nutrição Experimental Efeito da suplementação com castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa, H.B.K.) no estado nutricional de praticantes de capoeira em relação ao selênio Vanessa Fernandes Coutinho Tese para obtenção do grau de DOUTOR Orientador: Prafa. Ora. Silvia M. F. Cozzolino São Paulo 2003
205
Embed
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - … · 2016-10-21 · 2°. examinador 3°. examinador 4°. examinador São Paulo, de __ Al-'1~4-----DEDALUS -Acervo -CQ...
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Programa de Pós-Graduação em Ciência dos AlimentosÁrea de Nutrição Experimental
Efeito da suplementação com castanha-do-brasil (Bertholletia
excelsa, H.B.K.) no estado nutricional de praticantes de
\:.;>. .~A~..:'Efeito da suplementação '.s-;,çQ.(l1 ca~tMha-do-brasil (Bertholletia
. : ..., .... ~. : .::~.: ":..~ ~...~;/
excelsa, H.B.K.) no estado nutHCiô6ar' de praticantes de capoeira
em relação ao selênio
Comissão Julgadorada
Tese para obtenção do grau de Doutor
Profa. Dra. Silvia Maria Franciscato Cozzolinoorientador/presidente
1°. examinador
2°. examinador
3°. examinador
4°. examinador
São Paulo, de __
Al-'1~4
--------
DEDALUS - Acervo - CQ
111111~I~UI1111~11111111111
Ficha Ca ta lográ ficaElaborada pela Divisão de Biblioteca e
Documentação do Conjunto das Químicas da USP.
Coutinho, Vanessa FernandesC817e Efeito da suplementação com castanha-do-brasil (Bertholletia
excelsa, H.B.K.) no estado nutricional de praticantes de capoeiraem relação ao selênio / Vanessa Fernandes Coutinho. -- SãoPaulo, 2003.
176p.
Tese (doutorado) - Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São Paulo. Departamento de Alimentos eNutrição Experimental.
Orientador: Cozzolino, Silvia Maria Franciscato
I. Selênio: Avaliação nutricional: Ciência dos alimentos2. Castanha-do-brasil: Ciência dos alimentos 3. Esporte:Nutrição 4. Metabolismo mineral: Fisiologia humana I. T.Ir. Cozzolino, Silvia Maria Franciscato, orientador.
641.17 CDD
,
SOLN3WI::>3<IV119V
IN MEMORlUM
Orlando Fernandes Coutinho
Clara Veiga de Andrade
O destino é um maestro brincalhão que às vezes nos permite
acreditar que sozinhos podemos dominar a partitura da vida. O fato é
que o som de suas presenças, trouxe mais musicalidade ao sentido da
minha existência. Sempre, seremos parte de uma divina composição,
no doce som de uma lágrima ou nas cores sólidas do sorriso das
nossas lembranças! Abenção paizinho e vozinha!
A minha melhor amiga,
À mulher mais corajosa, feminina e bela que conheço,
Ao seu amor, a nossa história, dores e delícias.
Você me buscou na escuridão e "renascer" com você, foi um verdadeiro
5.7 CORRELAÇÕES ENTRE A CONCENTRAÇÃO DE Se COM A ATIVIDADE DA GPx
5.8 RELAÇÃO PROBABrrJSTICADA ADEQUAÇÃO E INADEQUAÇÃO DAINGESTÃO USUAL DE sElÊNIo, APÓS AJUSTE, COM OS PARÂMElROS DE SeDO PLASMA E ERIlRÓCITO
103
105
107
109
5.9 RELAÇÃO PROBABrrJSTICA DA ADEQUAÇÃO E INADEQUAÇÃO DAINGESTÃO USUAL DE sELÊNIO, APÓS AJUSTE, NOS PARÂMElROS DE GPx 00PLASMA E ERIlRÓCITO
5.10 RELAçÃO PROBABrrJSTICA DA INGESTÃO USUAL DE sElÊNIo AJUSTADA(ESCORE z) , COM A ATIVIDADE DA ENZIMA (GPx), ANTES E DEPOIS DASUPLEMENTAÇÃO COM CASTANHAS-DO-BRASIL NO PLASMA E ERIlRÓCITODOS CAPOEIRISTAS 109
VI - DISCUSSÃO
6.1 CAPOEIRA
6.2 CARACTERISrtCAS DOS PARTICIPANIES DA PESQUISA - CAPOEIRISTAS
6. 2. 1 CARACTERISrtCAS SOCIAIS
6. 2. 2 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
6. 2. 2. 1 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA (LABORATORIAL)
6. 2. 2. 2 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉ1RICA
ÍNDICE DE.A1A.§A CORPORAL
ESPESSURA DO TECIDO SUBCurÂNEO
6. 2. 2. 3 AVALIAÇÃO DIETÉTICA
6. 2. 2. 4 CARACTERIZAÇÃO DO TREINAMENTO E COINDICIONAMENTOfiSICO
AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO
ANÁliSEDA CONCENTRAÇÃO DE LACTATO
AVALlAÇÃO DO CONSUMOMÁXIMo DE OXIGÊNIO- PREDIÇÃO
DO V(J MÁXIMo
6.3. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CASTANHAS-DO-BRASIL (CB)
6.4 ANÁLISE DA CONCENlRAÇÃO DE Se
6.4.1 CONCENTRAÇÃO DE Se NA UNHAS DOS PÉS
6.4.2 CONCENTRAÇÃO DE Se NO ERIlRÓCITO
6.4.3 CONCENTRAÇÃO DE Se NO PLASMA
6.5 ATIVIDADE DA ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE (GPx)
6.5.1 ATIVIDADE DA GPx NO ERIlRÓCITO
6.5.2 ATIVIDADE DA GPx NO PLASMA
6. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ESTADO NUTRICIONAL DOS INDIVÍDuos
EM RELAçÃO AO Se E GPx
112
112
113
113
114
114
115
115
116
117
125
125
125
126
127
129
129
131
133
135
137
138
""",,", '.'~~:
6. 7 PROBABILIDADE DE ADEQUAÇÃO EM RELAÇÃO À INGESTÃO USUAL COM A
CONCEN1RAÇÃO DE Se E ATIVIDADE DA ENZIMA GPx, NO PLASMA E
ERIlRÓCITO DOS CAPOEIRISTAS 141
6. 8 CONSIDERAÇÕES SOBRE A INGESTÃO USUAL E OS PARÂMElROS
BIOQUÍMICOS (CONCEN1RAÇÃO DE Se E ATIVIDADE DA GPx) DOS
CAPOEIRISTAS, ANTES E DEPOIS DA SUPLEMENTAÇÃO 143
VlI- CONCLUSÕES 144
VIII - REFERÊNCIAS BffiUOGRÁFICAS 145
IX - ANEXOS 165
RESUMO E ABSTRACT
'"'::::::".~~::-:~::;~';':":":'l'''''':~;''!'~~~~
ÍNDICE DE TABELAS
TABELAS TÍTULO PÁG.
01 MEIA VIDA IX)S ISÓTOPOS DE Se 14
02 INGESTÃO DIElÉTICA DE Se DE DFERENTES PAÍSES E ESTUDOS 24
03 aASSIFICAÇÃO DAS SELENOPROTEÍNAS 39
04 IDENTIFICAÇÃO DE SELENOPROTEÍNAS EM MAMÍFERos 40
05 aASSIFICAÇÃO IX) ESTADO NUIRICIONAL SEGUNDO O!MC 62
06 VALORES DE REFERÊNCIA IX) VCh DE ACORDO COM A IDADE, PARA
MULHERES 67
07 VALORES DE REFERÊNCIA IX) VCh DE ACORDO COM A IDADE, PARA HOMENS 68
08 VALORES MÉDIOS IX) LEUCOGRAMADA POPUlAÇÃO FEMININA E
MASCULINA, DE CAPOEIRISTAS 85
09 VALORES MÉDIOS E DESVIO PADRÃo DA COMPOSIÇÃO DE GORDURA E
MASSA MAGRA CORPORAL IX)S CAPOEIRISTAS 87
10 MÉDIA DE CONSUMO DE MACRONUIRIENTES DA POPUlAÇÃO MASCULINA 91
11 MÉDIA DE CONSUMO DE MACRONUIR.IENTES DA POPUlAÇÃO FEMININA 91
12 MÉDIA E DESVIO PADRÃo DA DENSIDADE ENERGÉTICADA DIETA E DE Se
IX)S CAPOEIRISTAS SEGUNDO O SEXO 93
13 CONCENIRAÇÃO DE LACTATO IX) GRUPO DE CAPOEIRISTAS ANTES
(REPOUSO) E DEPOIS DA RODA DE CAPOEIRA 96
14 PREDIÇÃO IX) VCh MÁX IX)S CAPOEIRISTAS SEGUNDO O SEXO 97
15 MÉDIA PERCENTUAL DAS CASTANHAS-IX)-BRASIL OFERECIDAS COMO
SUPLEMENTO 98
16 CONCENIRAÇÃO DE Se NAS UNHAS IX) GRUPO DE CAPOEIRISTAS 99
17 CONCENTRAÇÕES DE Se NO ERITRÓCITO IX) GRUPO DE CAPOEIRISTAS 100
18 CONCENTRAÇÃO DE Se NO PLASMA IX) GRUPO DE CAPOEIRISTAS 101
19 ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA GPx NO ERITRÓCITO IX) GRUPO DE
CAPOEIRISTAS 102
20 ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA GPx NO PLASMA IX) GRUPO DE CAPOEIRISTAS 104
ÍNDICE DE QUADROS
QUADRO TÍTULO OOS QUADROS Pago
01 LISTA DOS ALIMENTOS MAIS CONSUMIDOS PELA POPUlAÇÃO89
MASCULINA
02 LISTA DOS ALIMENTOS MAIS CONSUMIDOS PELA POPUlAÇÃO
FEMININA 90
03 COMPARAÇÃO DOS PERCENTIJAIS DE MACRONUIRIENIES
OBTIDOS COM OS VALORES DE REFERÊNCIA PARA A POPUlAÇÃO
MASCULINA 92
04 COMPARAÇÃO DOS PERCENTIJAIS DE MACRONUIRIENIES
OBTIDOS COM OS VALORES DE REFERÊNCIA PARA A POPUlAÇÃO
FEMININA 92
OS RECOMENDAÇÃO DIElÉTICA SEGUNDO O NRC - RDA (1989) E DRI
1 FDN = fibra detergente neutro2 *- CH = carboidratos obtidos por.diferença da soma percentual dos demais componentes
RESULTADOS
, ..=;~~", f!'_ZZ! :z:z:::_99
5. 4 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SELÊNIO NO
MATERIAL BIOLÓGICO:
No que concerne à determinação de Se em todas as variáveis
pesquisadas (unhas, eritrócito e plasma), a análise estatística (descritiva e
de variância) não evidenciou diferenças significativas entre os sexos
(p>O,OS) da população estudada.
Em vista desta constante nos resultados encontrados não será
repetida tal informação, portanto os resultados serão representados como
grupo (masculino mais feminino).
5. 4. 1 CONCENTRAÇÃO DE Se NAS UNHAS:
Os resultados das análises da concentração de Se nas unhas, estão
demonstrados na tabela abaixo. Esses resultados são relativos a coleta
inicial (TO), considerando que não foi possível a obtenção do material após a
suplementação pois não houve colaboração dos integrantes da pesquisa na
entrega do material.
TABELA 16: CONCENTRAÇÃO DE Se NAS UNHAS 00 GRUPO DE CAPOEIRISTAS
TO
f!g de Se/kg
Média
Desvio Padrão
Mediana
Coeficiente de Variação (%)
Intervalo de Confiança
Tamanho da amostra
583,6
61,1
527,5
30,2
481,9 a 685,5
29
TO = tempo zero, respectivo ao período inicial da pesquisa, antes da suplementaçãoJ.lg de Selkg = microgramas de selênio por quilo de amostra
5. 4. 2 CONCENTRAÇÃO DE Se NO ERITRÓCITO:
Na tabela 17 estão apresentados os valores relativos à análise da
concentração de Se no eritrócito do grupo de capoeiristas, de acordo com o
período do experimento.
RESULTAIX>S
'"""""" """"'" ~~- ~
100
TABELA 17: CONCENTRAÇÃO DE Se NO ERIlROCITO DO GRUPO DE CAPOEIRISTAS
TO TI T2
flIllol de Se/L
Média 1,5 2,1 2,9
Desvio Padrão 0,5 0,5 0,5
Mediana 1,4 2,1 2,9
Coeficiente de Variação (%) 29,6 23,8 16,6
Intervalo de Confiança 1,4 a 1,7 1,9 a2,3 2,1 a3,0
Tamanho da amostra 29
TO = tempo -zs:ro, respectivo ao período inicial da pesquisa, antes da suplementaçãoTI = tempo 1, respectivo aos 80 dias de suplementaçãoT2 = tempo 2, respectivo ao ténnino da suplementação = 170 dias~mol de Se/L = miaomol de selênio poc litro de amostra
A figura 27 ilustra a distribuição e a média do grupo em relação aos
três momentos de coleta (TO, T1 e T2). De acordo com a Análise de
Variância com Medidas Repetidas, os três momentos apresentam diferença
estatística significativa entre si (p<O,OS), demonstrando assim um aumento
significativo do Se durante o experimento.
4.5 1 I
4.0
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
.5 I I
TO T1 T2
FIGURA 27: DISTRIBUiÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE Se (f!moUL)
Na tabela 18 estão apresentados os valores relativos à análise da
concentração de Se no plasma do grupo de capoeiristas, de acordo com
cada período do experimento.
TABELA 18: CONCENTRAÇÃO DE Se NO PLASMA DO GRUPO DE CAPOEIRISTAS
TO TI T2
!JlIlol de Se/L
Média 1,0 1,4 1,9
Desvio Padrão 0,1 0,2 0,3
Mediana 1,0 1,4 1,9
Coeficiente de Variação (%) 13,8 12,0 16,5
Intervalo de Confiança 0,9 a 1,1 1,3 a 1,5 1,8 a 2,1
Tamanho da amostra 29
TO = tempo zero, respectivo ao periodo inicial da pesquisa, antes da suplementaçãoTI = tempo 1, respectivo aos 80 dias de suplementaçãoT2 = tempo 2, respectivo ao término da suplementação = 170 dias/lmol de SeIL = miaomol de selênio por litro de amostra
Considerando os resultados obtidos a análise de variância com
medidas repetidas demonstra aumento significativo entre os momentos da
coleta de dados (TO, T1 e T2) . De acordo com a distribuição e a média dos
resultados, as coletas apresentam diferença estatisticamente significativa
(p<O,05; figura 28).
.22 ~ I
.20
.18
.16
.14
.12
.10
.08
.06
~~.04 ! !
TO T1 T2
FIGURA 28 : DISTRIBUiÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE Se (I!moI/L) NO
PLASMA NOS DIFERENTES MOMENTOS DE COLETA
RESULTADOS. _0_ #~. I _~ ::zz: ~ ~ __ __.~
5. 5 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE Se NA CB
102
A concentração de Se, nas castanhas-do-brasil oferecidas como
suplemento no presente estudo, foi em média, 59,56 ± 0,41 ~g de Se por
cada amêndoa, com peso médio de 3 gramas, ou 19,86 ± O, 14~g de Se/g.
Em média, cada 100g de castanha-do-brasil apresentou uma concentração
de 1985,9~g de Se.
5. 6 DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE DA ENZIMA GPx
A análise estatística (descritiva e de variância) aplicada no presente
estudou demonstrou não haver diferença significativa (p>0,05) entre a
população masculina e a população feminina.
Em vista desta constante, não será repetida tal informação ao serem
descritos os resultados quanto à atividade da enzima GPx, tanto no
eritrócito, quanto no plasma. Os resultados serão representados como um
único grupo subentendendo a população masculina e feminina.
5. 6. 1 ATIVIDADE ENZIMÁTICA NO ERITRÓCITO
Na tabela 19 estão apresentados os valores relativos à análise da
atividade enzimática no eritrócito do grupo de capoeiristas, de acordo com
cada período do experimento.
TABELA 19: ATIVIDADE DA GPx NO ERITRÓCITO DO GRUPO DE CAPOEIRISTAS
TO TI T2
llffiol NADPH oxi/min/~
Média 27,3 41,4 68,5
Desvio Padrão 7,8 56,7 10,8
Mediana 26,2 44,0 69,2
Coeficiente de Variação (%) 28,4 13,7 15,7
futervalo de Confiança 24,4 a 30,08 39,3 a 43,4 64,6 a 72,4
Tamanho da amostra 29
TO = tempo zero, respectivo ao período inicial da pesquisa, antes da suplementaçãoTI = tempo 1, respectivo aos 80 dias de suplementaçãoT2 = tempo 2, respectivo ao término da suplementação = 170 diasllffiol NADPH oxi/minIL= micromol de niootinamida adenina difosfato, de selênio por litro de amostra
RESULTADOS
~ es:::: !!!!.__• • _~ _ _... p
103
De acordo com distribuição e a média dos resultados, as três coletas
apresentam diferença estatisticamente significativa (p<O,OS). Tais
averiguações podem ser observadas na figura 29. A análise de variância
com medidas repetidas demonstra aumento significativo e gradativo entre os
momentos da coleta de dados (TO, T1 e T2) .
200 ~ I
100
+@§o I • • • I
TO T1 T2
FIGURA 29: ATIVIDADE DA ENZIMA GPx NO ERITRÓCITO NOS DIFERENTES
MOMENTOS DE COLETA
5. 6 . 2 ATIVIDADE ENZIMÁTICA NO PLASMA
Na tabela 20 estão apresentados os valores relativos à análise da
atividade enzimática no plasma do grupo de capoeiristas, de acordo com
TABELA 20: ATIVIDADE DA GPx NO PLASMA DO GRUPO DE CAPOEIRISTAS
ti T2
Média
Desvio Padrão
Mediana
Coeficiente de Variação (%)
Intervalo de Confiança
Tamanho da amostra
98,2
29,8
101,4
30,3
87,3 a 109,0
lJIDol NADPH oxi/minIL
145,6
60,6
146,4
14,2
138,1 a 153,1
29
217,2
37,4
213,0
17,2
203,6 a 230,8
TO = tempo zero, respectivo ao período inicial da pesquisa, antes da suplementaçãoTI = tempo 1, respectivo aos 80 dias de suplementaçãoT2 = tempo 2, respectivo ao término da suplementação = 170 diasf.Ullol NADPH oxi/minIL = micromol de nicotinamida adenina difosfato, de Se por litro de amostra
De acordo com distribuição e a média dos resultados, as três coletas
apresentam diferença estatisticamente significativa (p<O,OS). Tais
averiguações podem ser observadas na figura 30. A análise de variância
com medidas repetidas demonstra aumento significativo e gradativo entre os
momentos em que foram coletados os dados (TO, T1 e T2) .
~. ,
300
200
100 Iii~o .1-' ------_-----_---_-1
TO T1 T2
FIGURA 30: ATIVIDADE DA ENZIMA GPx NO PLASMA NOS DIFERENTES
MOMENTOS DE COLETA
RESULTADOS 105_.........e~. '"'-"-~
S. 7 CORRELAÇÕES ENTRE A CONCENTRAÇÃO DE Se COM A
ATIVIDADE DA GPx
Na figura 31 está demonstrada a distribuição da concentração de Se
e da atividade da GPx no plasma dos participantes do presente estudo,
evidenciada pelo grupo, já que não houve diferença.
Também pode-se observar o perfil individual quanto a distribuição
das médias relativas a linha de tendência da média do grupo, de cada um
dos participantes nos três diferentes momentos da pesquisa (TO, T1 e T2),
como também na linha vermelha a representação da média representativa
do grupo.
As correlações foram significativas, em relação ao aumento
encontrado na concentração de Se e proporcionalmente o aumento da
Estudo sobre a ingestão usual de Se em 15 diferentes países, entre
eles o Brasil, demonstrou que especificamente para a população brasileira a
ingestão média apresentada em uma dieta tradicional foi de 60119 Se /dia
(REILLY, 1996).
A ingestão de Se varia em diferentes países, como por exemplo, de
6,6 a 47,4 IlgSe/dia na Itália, de 60 a 150119 Se/dia e 99 a 1021lg Se/dia em
diferentes regiões dos Estados Unidos, de 63 a 1221lg Se/dia em
Bangladesh, de 2341lg Se/dia em Glasgow na Escócia (THOMSON &
ROBINSON, 1980).
A variabilidade encontrada em estudos que mensuram a ingestão
evidencia que o principal motivo seria a grande diferença existente na dieta
regional habitualmente consumida. Indivíduos do mesmo sexo e mesma
faixa etária apresentam comportamentos alimentares distintos, refletindo a
ingestão diária de 50 a 200llg, sendo considerada essa faixa, como segura e
adequada (ESADI - US) (Organização Mundial da Saúde, 1998).
Existem poucos estudos sobre a forma química de Se presente nos
alimentos, mas as evidências indicam que em alimentos de origem animal, a
forma predominante seria a selenocisteína e que em alimentos de origem
vegetal, como a castanha-do-brasil seria a selenometionina. A castanha-do
brasil é referida como o alimento que apresenta maior biodisponibilidade de
Se (124%) quando comparada com o selenito (100%) (THOMSON, 1998).
BIB"LIOTECAFaculdade de Ciências Farmacêutica~
Universidade de São Paula
DlS() .:'~.\f\ 125
6. 2. 2. 4. CARACTERIZAÇÃO DO TREINAMENTO E
COINDICIONAMENTO FÍSICO:
o tempo médio de treinamento dos participantes da pesquisa foi de
107 minutos por cada sessão de exercícios praticados, 5 vezes por semana
em média. Já a respeito da permanência na roda, os voluntários
permaneciam cerca de 2,57 minutos no jogo (roda de capoeira).
Messina (informe pessoal, 1996) desenvolveu sua dissertação de
mestrado sobre a capoeira, e no seu estudo procurou estabelecer as
principais características quanto à execução dos movimentos executados na
capoeira, a partir da realização e acompanhamento do Campeonato Paulista
de Capoeira, em parceria com a Escola Paulista de Medicina. O pesquisador
relatou grande dificuldade em padronizar os golpes, visto que hoje a
capoeira insere grande variedade de golpes provenientes de outras lutas,
misturados ao treinamento da capoeira.
AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO
Independente da modalidade esportiva, a avaliação do
condicionamento físico de atletas é muito discutida nas áreas afins da
medicina desportiva, com o intuito de conhecer e analisar o nível de
habilidade física, domínio, flexibilidade e desempenho de um atleta. Existem
muitas técnicas que refletem o condicionamento físico, e a escolha destas
deve ser em função da modalidade exercida e do uso dos resultados
(McARDLE, 1991).
ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE LACTATO
A concentração de lactato sanguíneo em repouso é o resultado de
um equilíbrio entre a produção e a remoção do lactato, correspondendo ao
valor de 1mmollL de sangue. Seu acúmulo no sangue depende da produção
de lactato pelo músculo ativo e da capacidade de remoção do lactato
principalmente pelo fígado (BILLAT, 1996; POWERS & HOWLEY, 2000).
DIS{~1 'S:,~;\( ') 126
Em esportes intermitentes e de curta duração como as lutas ou artes
marciais, tem sido evidenciado o uso de lactato sangüíneo para se avaliar o
treinamento ou combate (NUNES et. ai., 1998).
A concentração de lactato sanguíneo é uma resposta individual do
esportista em relação a sua adaptação fisiológica ao exercício físico, que
reflete o seu nível de condicionamento. O lactato produzido no esforço é
tamponado com o objetivo de manter-se a alcalinidade sanguínea e apesar
da grande controvérsia na literatura sobre sua interpretação é possível
predizer a intensidade de esforço do esportista, quando esta atinge 4mM/L
(Voltarelli et. aI. 2002).
Nossos resultados foram de 6,8mM/L de lactato (milimol por litro de
sangue) para a população masculina e de 4,9mM/L para a população
feminina. Estes resultados sugerem que quando comparados aos dados de
repouso os capoeiristas atingiram seu limiar anaeróbio em apenas 3
minutos, sendo a permanência média na roda de capoeira.
Durante a intervenção da suplementação com CB não foram
evidenciadas alterações significativas do lactato sanguíneo entre o período
total do estudo, o que sugere que os mesmos já estavam condicionados ao
treinamento físico no momento inicial ao experimento, pois os capoeiristas
mantiveram o mesmo nível de treinamento durante todo o experimento.
AVALIAÇÃO DO CONSUMO MÁXIMo DE OXIGÊNIO - PREDIÇÃO DO V02
MÁXIMo
A eficiência de um exercício está relacionada não somente aos
indicadores de composição corporal, mas também à quantidade de oxigênio
consumida para a realização do esforço. Este consumo relaciona-se ao peso
corporal e mais especificamente, à massa corporal magra.
É aconselhável expressar o consumo de oxigênio por mL. kg-1. min-1
,
principalmente para atividades em que há necessidade de deslocamento
corporal sem suporte do próprio peso, como o realizado na capoeira
(CORREIA, 1996).
l)íS(:! .:SS.\() 127
Os valores encontrados para a população masculina do grupo de
capoeiristas foi de 48,4 ± 3,8mUkg/min e para a população feminina foi de
41,08 ± 4,1mUkg/min, apresentando uma diferença estatisticamente
significativa (p<0,05) entre os sexos.
Em um estudo ainda não publicado, realizado com capoeiristas
homens do estado de São Paulo, foram encontrados valores relativos à
media do consumo máximo de oxigênio (V02 máx.) de 44mUkg/min
(informação pessoal MESSINA, 1996), sendo concordantes aos valores
obtidos, em nosso estudo, para a população masculina de 41,7 ±
4,27mUkg/min para o grupo de capoeiristas.
Tessier e colaboradores (1995) evidenciaram que quando o
exercício é realizado dentro do V02 máximo da capacidade do indivíduo,
ocorre um aumento da produção de espécies reativas de oxigênio, o que
causa um desequilíbrio no sistema redox da glutationa. Esses autores
encontraram uma correlação significativa entre o V02 e a atividade da GPx
em eritrócitos de indivíduos submetidos a treino aeróbio e que recebiam
suplemento de Se.
Não foi encontrada correlação entre o V02 Máx. e qualquer
parâmetro relativo ao Se. Isto se justifica ao considerarmos que nas
diferentes modalidades desportivas, ocorre uma resposta metabólica
proporcional à intensidade do esforço. Assim, ao interpretarmos o V02 máx.
dos capoeiristas, devemos lembrar que a atividade praticada pelos mesmos
classifica-se como de baixa intensidade «60% V02 máx.).
6.3. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CASTANHAS-DO-BRASIL (CB)
Antes que a suplementação dos capoeiristas se iniciasse, foram
realizadas análises de composição centesimal das castanhas-do-brasil
provenientes de Manaus.
O resultado quanto à composição centesimal das CS demonstra alta
concentração da fração lipídica (63,3%) dessas nozes. Melo (1989)
Dlsr:I.'SS,,·, 128
encontrou valores de 69,4% para expressar a fração lipídica das CB
analisadas.
Nossos resultados sobre a composição centesimal das CB, foram
concordantes com a literatura científica pesquisada e estão apresentados na
tabela à seguir.
TABELA 20: COMPARAÇÃO ENTRE O PERCENTIJAL MÉDIO DA COMPOSIÇÃO
CENIESIMAL DAS CASTANHAS-.JX)...BRASIL, DE DIFERENIES PESQUISAS
FRAçÃO
FRAçÃO NIFEXTPROTEÍNA
Fl8RAPESQIDSA IuMIDADE CINZASLIPÍDICA (FDN)l
(:to CRi
I
IPresente3,2 3,4 16,7 63,3 2,8 10,6
Estudo--Melo
I 2,5 2,9 12,8 69,4 2,9 8,1(1989)
SUDAMI 2,4 3,2 14,0 70,9 2,6 8,0
(1976)
EMBRAPA3,0 16,4 69,3 4,6 7,0
(1995) l -
1 FDN = fibra detergente neutro
2 * CH = carboidratos obtidos por diferença da soma percentual dos demais componentes
É importante ressaltar que, apesar do alto índice de lipídios nesse
tipo de alimento, a CB apresenta na sua composição, lipídios essencias ao
organismo humano, os ácidos graxos polinsaturados, que não são
produzidos pelo organismo. As concentrações foram discutidas na revisão
da literatura ao abordarmos o capítulo sobre castanhas-do-brasil.
Outra consideração sobre o possível risco de uma elevada ingestão
de CB está relacionada com sua alta concentração de Se, pois existem
valores estipulados quanto aos níveis máximos de ingestão. Especificamente
para a ingestão de Se, deve-se observar a UL (Tolerable Upper Intake
Leveis - Limite Superior Tolerável de Maior Ingestão) que foi estipulada com
base na maior dose ingerida que não represente risco à saúde (National
Dl;") 'SS.\< \ 129
Academy Sciences, 2000). Como já mencionado anteriormente, a ingestão
elevada de Se pode ser prejudicial e tóxica, como a CB possui altas
concentrações deste mineral, deve-se ter o cuidado com ingestões elevadas
deste alimento quando por períodos prolongados.
A UL para Se foi estipulada em 400119 ao dia, o que corresponde a
ingestão de cerca de 7 castanhas-do-brasil. Ao respeitar-se a UL para Se,
seria garantida a ingestão segura de Se ao indivíduo, como também não
haveria risco à saúde devido a ingestão de radionuclidios presentes na CB,
equivalente a um consumo de 34 amêndoas em média. Dessa forma, seria
assegurado ao indivíduo ou população, os benefícios de um alimento
saboroso e que representa a melhor fonte dietética de Se.
A dose ingerida considerada de risco, por ser prejudicial à saúde e
que está relacionada ao efeito tóxico, foi estipulada em 900119 ao dia, que
corresponde a dose ingerida onde foi observado efeito adverso aos
indivíduos (LOAEL - Lowest Observed Adverse Effect Levei). A quantidade
equivalente a esta ingestão seria de 15 amêndoas de CB ao dia,
considerando o peso médio de 3 gramas por amêndoa, encontrado no
presente estudo,
Outros estudos ainda são necessários para explicitar o prejuízo à
saúde que poderia ser causado com um alto consumo de castanhas-do
brasil, e qual a quantidade realmente considerada como fator de risco ou
tóxica. Esta questão torna-se vital, ao considerarmos que na região norte do
Brasil há um alto consumo de CB, que é utilizada de variadas formas na
culinária doméstica (óleo, leite de castanha, farinha, bolacha, etc).
6. 4 ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE Se
6. 4. 1 CONCENTRAÇÃO DE Se NA UNHAS DOS PÉS
A concentração de Se nas unhas dos pés refletem o estado
nutricional pregresso de um indivíduo em relação ao Se. Devido à
velocidade de crescimento das unhas ser baixa, cerca de 2mm por mês, são
DiS') 'SS.\U 130
necessários de seis meses a um ano para a renovação total das mesmas,
portanto, podem ser utilizadas como um marcador do estado nutricional de
longo período dos indivíduos em relação ao Se (GIBSON, 1989;
FAIRWEATHER-TAIT, 1997; COUTINHO, 1999).
Justamente pela exigência de um período prolongado de
crescimento das unhas, tornou-se difícil adquirir o material na coleta final,
após a suplementação com as castanhas-do-brasil. Outro fator relevante foi
o fato de que a capoeira é um esporte que se pratica descalço, e os
voluntários registraram inconveniência em deixarem suas unhas crescer,
uma vez que permaneceram treinando durante todo o período da pesquisa.
Os resultados encontrados no presente estudo não evidenciaram
diferença estatística quando foi analisada a concentração de Se,
individualmente nas unhas coletadas dos dedos maiores (dedões) e dos
demais dedos do pés. Também não houve diferença estatística significativa
quando os resultados foram estratificados por sexo, portanto enquanto
grupo, os praticantes de capoeira apresentaram a concentração de Se de
583,59 ± 61,13Ilg/kg, com intervalo de confiança de 481,87 a 685,55Ilg/kg.
Outro estudo realizado no Brasil, evidenciou que o intervalo de
confiança da concentração de Se nas unhas dos pés, apresentou uma
variação de 518,28 a 617,491lg/kg (MEDEIROS, 1997). Esses resultados são
condizentes com o do presente estudo, já que ambos foram realizados com
indivíduos residentes na cidade de São Paulo, que naturalmente possuem
uma similaridade na ingestão de Se, em função das concentrações de Se no
solo ser inferior a de outras regiões do Brasil e pelos diferentes hábitos
alimentares.
Os resultados encontrados no presente estudo são menores do que
os encontrados por outros pesquisadores, tais como: Hunter e colaboradores
(1990), que evidenciaram uma correlação positiva entre o consumo de Se e
as concentrações deste elemento nas unhas dos pés de mulheres
americanas que recebiam ou não suplementação com Se, encontrando
concentrações de 9061lg/kg e 8011lg/kg, respectivamente.
1)1S;:l. ~SS.\( 'i 131
Outro estudo realizado com a população norte americana, que
reside em uma região com altas concentração de Se no solo, e
consequentemente apresentam uma maior ingestão desse nutriente,
evidenciaram uma concentração de Se nas unhas de 1200~g/kg
(SWANSON et. al.,1990).
A utilização da concentração de Se nas unhas, como um marcador
do estado nutricional dos indivíduos em relação ao Se, deve ser melhor
pesquisada. Alguns autores relatam que a vantagem deste método, é por ele
ser considerado um método não invasivo.
Outra interferência existente no uso deste parâmetro, se dá ao fato
de que pouco se sabe sobre a forma química de Se presente nas unhas e se
seria possível, e de qual modo, mobilizar o Se presente nas unhas para o
uso no organismo, em caso de deficiência nutricional relativa a esse mineral.
O uso da concentração de Se determinado nas unhas corresponde
ao estado nutricional pregresso relativo ao Se, e pode ser relacionado com a
ingestão de um indivíduo ou população.
6. 4. 2 CONCENTRAÇÃO DE Se NO ERITRÓCITO
A regulação fisiológica relativa ao metabolismo de Se implica
primeiramente em alterações nas concentrações plasmáticas de Se, que são
1,0 a 2,0 vezes menores que a concentração de Se nos eritrócitos. Em
função desta alteração plasmática, a concentração de Se no eritrócito é
utilizada como um marcador a longo prazo, do estado nutricional dos
indivíduos em relação ao Se, e reflete a retenção dos estoques corporais.
Para que ocorra uma resposta satisfatória na mudança da concentração de
Se no eritrócito, é necessário um período de 120 dias de ingestão contínua
de Se, pois esse período é exigido para a eritropoiese, ou seja, para a
formação de novos eritrócitos (VAN DAEL & DEELSTRA, 1993;
FAIRWEATHER-TAIT, 1997).
Os resultados do presente estudo quanto à concentração de Se
foram de 1,53~mol/L (120,28~g de Se/L), no tempo zero (TO), ou período
l)iS,() :SS.-\,") 132
inicial. Esse período corresponde ao estado nutricional dos indivíduos em
relação ao Se, encontrado nos participantes da pesquisa, antes da
intervenção com a castanha-do-brasil.
Considerando esse período inicial, pode-se dizer que nossos
resultados são concordantes com os resultados evidenciados por Ortunõ e
colaboradores (1997), que apresentaram uma variação de 60 a 120Jl9/L
(ng/mL), enquanto que Pleban e colaboradores (1982) estabeleceram
valores normais de 149 a 250Jl9/L (ng/mL) para indivíduos saudáveis.
Estudo realizado com indivíduos residentes da cidade de São Paulo,
que apresentavam a Síndrome do Intestino Curto, utilizou em seu grupo
controle, indivíduos saudáveis, também residentes da mesma cidade. Os
resultados referentes à concentração de Se no eritrócito do grupo controle,
evidenciaram valores relativos ao intervalo de 90 a 116ng/mL (MEDEIROS,
1997). Esses resultados são semelhantes aos encontrados no presente
estudo, cujo intervalo encontrado nos praticantes de capoeira, foi de 107,32
a 133,23ng de SelmL.
Robinson (1989) considera como valores normais utilizados para
expressar a concentração de Se no eritrócito, a variação de 83 ± 16ng/mL a
98 ± 21 ng/mL para indivíduos saudáveis. O pesquisador relata que esses
valores não resultam ou acompanham, os sinais de deficiência de Se
clinicamente demonstráveis.
Quanto ao efeito da suplementação de Se por meio da ingestão de
CB, pode ser verificado o aumento significativo da concentração de Se no
eritrócito, ao final dos 170 dias do experimento (T2). Aliás já na segunda
coleta, que ocorreu em 80 dias (T1), pode ser observado esse aumento,
porém sua maior significância estatística (p<0,05) foi ao término do período
total do experimento.
Como já descrito anteriormente, a população do presente estudo
apresentou no início da pesquisa uma concentração média de 1,53JlmoI/L,
na segunda coleta, a concentração encontrada foi de 2,1 OJlmol/L e na
DJSU ·::;S.\'_' 133
terceira e última coleta, foi de 2,84J..lmol/L. O aumento encontrado entre TO e
T2, foi de 1,86 vezes sobre o valor inicial.
Outra característica pertinente ao efeito da suplementação, refere-se
a diminuição do coeficiente de variação, no TO foi de 29,6% e no T2 foi de
16,6%. Provavelmente esse evento tenha ocorrido devido a adaptabilidade
biológica individual dos capoeiristas, em relação ao consumo de Se,
oferecido pela castanha-do-brasil.
Em relação ao exercício físico, um estudo demonstrou não haver
alterações na concentração de Se no eritrócito ou na urina de indivíduos
praticantes de atividade física. Após a combinação do exercício com o
estresse fisiológico, houve diminuição da concentração de Se no plasma
(SINGH et. aI., 1991).
Lang e colaboradores (1987), em um estudo com ratos deficientes
em Se, não encontraram alterações da concentração de Se nos eritrócitos,
entre um grupo controle sem treinamento e outro grupo treinado, sugerindo
que talvez o exercício físico não seja afetado pela deficiência de Se.
Talvez essas evidências confirmem que as alterações fisiológicas
imediatas ocorram particularmente no plasma e não no eritrócito. Também
deve ser levado em consideração que a concentração de Se no eritrócito,
depende diretamente da concentração de hemoglobina do sangue, bem
como da sua incorporação na GPx celular e do pool relativo à síntese de
selenoproteínas no organismo.
6. 4. 3 CONCENTRAÇÃO DE Se NO PLASMA
A concentração de Se no plasma tem sido utilizada como um bom
marcador do estado nutricional dos indivíduos em relação ao Se,
principalmente em estudos que medem o efeito da ingestão usual de Se no
estado nutricional atual. Porém, deve ser levado em consideração a forma
química de Se ingerida, que reflete a síntese e o platô das selenoproteínas.
Parece que a melhor resposta da concentração de Se no plasma
ocorre quando o Se é ingerido na forma de selenometionina. Contudo, há um
DíSCI '~S\f_\ 134
limitante para essa resposta fisiológica, pois a selenometionina pode ser
disponibilizada pelo metabolismo da selenocisteína contida nas
selenoproteínas. Sendo assim, a resposta plasmática, não necessariamente
é uma resposta imediata à quantidade de Se ingerida, mas sim da interação
da resposta metabólica relativa ao Se, resultante das alterações nas
reservas corporais, junto com a quantidade de Se ingerida.
A Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos declara que a
concentração de Se no plasma, reflete a ingestão de quaisquer formas de Se
presente no alimento, quando a concentração é menor que 0,85~moI/L
(National Academy Sciences, 2000).
A concentração de proteínas influencia na distribuição de Se, talvez
pelo mineral ser transportado ligado a proteínas, preferencialmente pelas a
e as (3-globulinas e também por lipoproteínas. A concentração de Se no
plasma depende também da raça, pois estudos têm demonstrado que
adultos da raça negra nos EUA, possuem menores concentrações do que
adultos da raça branca (McADAM et. aI., 1984; GIBSON, 1989).
Na coleta inicial do presente estudo, ou seja, no tempo zero (TO), a
concentração de Se no plasma foi de 1,00 ± O, 14~mo1/L (78,86 ± 10,88~g/L).
O resultado encontrado no presente estudo, evidencia que os
praticantes de capoeira, podem ser classificados em relação ao estado
nutricional dos indivíduos em relação ao Se, como indivíduos saudáveis,
visto que os níveis normais são estabelecidos em 0,76 a 1,52 ~mol/L (60 a
120 ~g/L). Contudo, ao consideramos o intervalo obtido no presente estudo,
que foi de 0,95 a 1,05 ~mollL (74,90 a 82,22 ~g/L), verificamos que os
nossos resultados não representam plenamente os valores máximos
considerados como ideais (VAN DAEL & DEELSTRA, 1993).
Nossos resultados encontram-se dentro dos valores de 53,03 a
108,96 ~g/L propostos por ALEGRíA (1996), para a população saudável de
Valencia, na Espanha, e também dentro dos padrões de normalidade
apresentados por VERSIECK e CORNELlS (1989) de 0,053 a O, 161 ~g/mL,
que levam em consideração a idade e os fatores geográficos.
D1St J :SS.\r \ 135
Quando comparados os resultados do presente estudo com os
padrões de adequação propostos para adultos jovens norte americanos, a
concentração de Se no plasma fica abaixo do estabelecido, que foi de 119 a
134 /.1g/L (GIBSON, 1989). Esta diferença pode ser explicada ao
considerarmos as diferenças da concentração de Se no solo e na dieta
habitualmente ingerida.
Um estudo realizado com a população residente em São Paulo,
evidenciou a concentração de Se no plasma de 69,99 a 81,81 /.1g/L
(MEDEIROS, 1997). Nossos resultados são concordantes com o estudo de
Medeiros, e maiores que os resultados encontrados por Boaventura (1994),
que ao pesquisar tais concentrações em uma população de universitários da
Universidade de São Paulo, observou valores de 47,3 ± 8,0 ng de Se/mL.
Durante a atividade física, Singh e colaboradores (1991) sugerem
que as alterações observadas no plasma podem ser devido ao fato do
organismo mobilizar inicialmente o Se do plasma para suprir o sistema
antioxidante do organismo e se proteger contra a oxidação induzida pela
atividade física.
O efeito da suplementação de Se, por meio da ingestão de CB, no
presente estudo, é observado ao término do período de suplementação (T2),
pois o aumento foi estatisticamente maior no T2 quando comparado ao T1
ou ao TO (p<O,OS) no plasma dos capoeiristas.
Em relação a proporcionalidade entre a concentração de Se ser de
1,0 a 2,0 vezes maior no eritrócito e plasma, os resultados encontrados no
presente estudo demonstram que a concentração de Se no eritrócito dos
capoeiristas, foi em média 1,48 vezes maior que a concentração de Se no
plasma, nos três momentos de coleta (TO, T1 e T2).
6. 5 ATIVIDADE DA ENZIMA GLUTATIONA PEROXIDASE (GPx)
A determinação da atividade da GPx nos parâmetros sangüíneos
tem sido utilizada para corroborar as interpretações sobre o metabolismo
relativo ao Se. Em especial, ao pesquisar-se populações deficientes ou com
DlS(J..i~S.\{ ", 136
um consumo alimentar moderado de Se, a atividade da GPx mostra-se um
eficiente parâmetro, considerada a unidade funcional de Se, para responder
sobre o estado nutricional dos indivíduos em relação ao Se (GIBSON, 1989;
SALBE & LEVANDER, 1990; NÉVE, 1991).
A GPx está distribuída largamente em vários tecidos corporais, mas
sem dúvida a maior atividade está concentrada no eritrócito (celular) e no
plasma (extracelular), mas há atividade dessa enzima também nas
plaquetas. A GPx é uma enzima selenodependente, portanto sua atividade
está diretamente relacionada com a quantidade de Se ingerida e distribuída
no organismo.
Se a ingestão de Se for insuficiente, a atividade da GPx é reduzida,
resultando em maior peroxidação lipídica. Essa atividade pode ser
restaurada quando restabelecida a ingestão adequada de Se, por meio de
uma dieta equilibrada (WHITE et. aI., 1994).
Existem outros fatores que devem ser considerados em relação a
atividade da GPx, como por exemplo, idade, sexo, raça, nível de atividade
física praticada, estresse, hábito tabagista ou se o indivíduo possui anemia
ferropriva, deficiência de vitamina B12 e B2 , bem como baixa concentração
de ácidos graxos essenciais (THOMSON el. aI., 1998).
A atividade enzimática sofre influência da concentração de
hemoglobina (Hb) no sangue total, visto que a GPx eritrocitária esta
presente no eritrócito. Com o intuito de amenizar essa interferência, foi
utilizado um método para determinar a atividade da GPx no eritrócito, que
dosa a quantidade de hemoglobina na amostra e modifica a hemoglobina em
cianometahemoglobina, o que diminui a interferência na cinética enzimática.
Outro procedimento assumido, é ajustando o método de cinética enzimática,
onde se determina primeiro a concentração de Hb de cada amostra e depois
se realiza a análise em função da real concentração de Hb de cada paciente
(WENDEL, 1981; MANNERVIK, 1985 e HOMEM DE BITTENCOURT (1995).
DiSr:1 SSA' I
6. 5. 1 ATIVIDADE DA GPx NO ERITRÓCITO
137
A atividade da GPx no eritrócito dos participantes do presente
estudo, demonstram que no período inicial (TO), os valores encontrados
foram de 27.263,75 ± 7.751,60 Jlmol NADPH oxil min/L (27,26Jlmol NADPH
oxil min ImL ou 56,04 Jlmol NADPH oxil min Ig Hb).
Considerando esses resultados, pode-se interpretar que antes da
intervenção com a suplementação com CB, a atividade da GPx no eritrócito
dos participantes da pesquisa apresentava-se semelhante à encontrada por
Medeiros (1997), em seu estudo com indivíduos adultos residentes da
cidade de São Paulo onde foi encontrada uma variação de 48,87 a 58,23
Jlmol NADPH oxidadol min/g Hb.
Em relação ao efeito da suplementação de Se por meio da ingestão
de CB, observada no presente estudo, pode ser observado o aumento
significativo do TO (56,04) para T2 (73,54), correspondente a 17,5, e também
significativo em relação ao final do experimento, pois do TO (56,04) para T2
(136,96) correspondem a 80,92. Esses resultados evidenciam diferença
estatística significativa (p<0,05) entre os três períodos, o que confere o
aumento da atividade da GPx em função do maior período ao qual o
participante foi suplementado.
A recuperação.máxima da atividade da GPx alcançada após a
suplementação foi de 41 %, sendo que o valor encontrado ao final da
suplementação foi aproximadamente 2,5 vezes maior que o valor do período
inicial (TO). Essas evidências demonstram que a CB é um alimento com alta
biodisponibilidade de Se, já que proporciona uma resposta biológica
significativa na GPx, que é a unidade funcional de Se.
Em relação à prática de exercícios físicos, um estudo com ratos
submetidos a treinamento, evidenciou uma maior peroxidação lipídica,
principalmente na mitocôndria do músculo esquelético dos ratos, submetidos
a uma dieta deficiente de Se (JI et. aI., 1988).
D1S/J'SS:\(}
6. 5. 2 ATIVIDADE DA GPx NO PLASMA
138
A atividade enzimática da GPx no plasma é um dos parâmetros mais
recomendados para se discutir o estado nutricional dos indivíduos em
relação ao Se, em função da ingestão alimentar usual, de um indivíduo ou
população, visto que representa melhor a resposta metabólica de Se. Alguns
autores sugerem que o melhor indicador para se avaliar o estado nutricional
dos indivíduos em relação ao Se, é a selenoenzima selenoproteína P, mas
devido à falta de informações precisas na literatura, a GPx plasmática tona
se mais representativa (National Academy Sciences, 2000).
o resultado encontrado quanto à cinética enzimática da GPx no
plasma, dos praticantes de capoeira no TO do presente estudo, foi de 98,15
± 29,75 Jlmol NADPH oxil min/L na segunda coleta (T1) foi de 145,62 Jlmol
NADPH oxil min/L e ao final do experimento (T2) 217,22Jlmol NADPH oxil
min/L.
Esses resultados evidenciam um ganho de 122% da atividade da
GPx plasmática entre o período inicial da suplementação e final (diferença
foi de 119,07Jlmol NADPH oxil min/L). Um ganho significativo também pode
ser observado entre o período inicial e a segunda coleta (T1 = 80 dias), que
foi de 48,36% (diferença foi de 47,47Jlmol NADPH oxil min/L).
Segundo a interpretação da National Academy Sciences (2000), que
sugere a avaliação do percentual alcançado na atividade máxima da GPx em
estudos de suplementação, estudos evidenciam valores de 37% para
homens que foram suplementados com 200Jlg de Se. Nossos resultados
demonstram que a atividade máxima da enzima alcançada foi de 45,18%
durante o período de 170 dias de suplementação com aproximadamente
59,57Jlg de Se, relacionada à ingestão de apenas uma castanha-do-brasil ao
dia.
o padrão de normalidade assumido pelas pesquisas científicas, para
se avaliar a cinética da GPx no plasma, e que garanta o adequado estado
nutricional dos indivíduos em relação ao Se, evidencia valores de 312,5 ±
25,2 U/L (PLEBAN et. aI., 1982).BIBLIOTECA
Faculdade de Ciências FarmacêuticasUniversidade de São Paulo
DiS'J 'SS "I' 139
Outra referência que retrata a adequada atividade da GPx no
plasma, foi proposta para uma população residente na Espanha com
ingestão moderada de Se, e sugere valores de 196 a 477 U/L (ALEGRiA, et.
a/., 1996).
No presente estudo, ao considerarmos os resultados obtidos em
unidades por litro, verificaremos que somente na terceira coleta os valores
alcançaram a adequação acima proposta para a atividade ideal da GPx no
plasma, que foi de 217,22 U/L.
Porém, nossos resultados são consistentes com os encontrados
para a população do estado de São Paulo, que também apresentaram
valores inferiores aos discutidos na literatura referidos como ideais,
provavelmente devido à menor ingestão de Se (BOAVENTURA, 1994;
MEDEIROS, 1997).
Um estudo realizado com jovens universitários, avaliou o efeito da
suplementação de Se na performance aeróbia desses indivíduos. Os autores
encontraram diferença significativa (p<0,05) na atividade da GPx no plasma
entre o grupo suplementado e submetido a treinamento intervalado, que
alterna a intensidade do exercício, com o grupo que recebeu placebo e
também foi submetido ao treinamento (TESSIER et. ai., 1995).
6. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O ESTADO NUTRICIONAL DOS
INDIVÍDUOS EM RELAÇÃO AO Se E GPx
A avaliação do estado nutricional dos indivíduos em relação ao Se,
em humanos, tem sido realizada em material biológico, como: sangue total,
plasma, eritrócito, plaquetas, unhas e urina. Recomenda-se a combinação
do consumo de Se com a análise do material biológico, assim pode ser
averiguada a significância biológica dos resultados, em um indivíduo ou
população (DIPLOCK, 1993; Organização Mundial da Saúde, 1998; National
Research Council, 2000).
A escolha do método utilizado para realizar as análises do material
coletado, é de grande importância para se assegurar a precisão e
D1Sf):,S.\') 140
confiabilidade dos resultados. Atualmente, tem sido evidenciado o uso da
técnica de espectrofotometria de absorção atômica com forno de grafite ou
por geração de hidretos, mas a técnica de f1uorimetria é aplicada
satisfatoriamente, visto que apresenta baixo custo operacional, alta
sensibilidade e precisão (5ng/L), sendo reconhecido pela literatura como um
método analítico reprodutível para materiais biológicos (KOH, 1983;
TAMARI, et. aI., 1986; REILLY, 1996).
Em populações que possuam características específicas, tais como
a prática de exercícios físicos, os mesmos parâmetros de avaliação são
recomendados, porém ao referir a vantagem da suplementação de Se e seus
possíveis efeitos na performance de um indivíduo, os resultados
apresentam-se pouco conclusivos e contraditórios (WOLlNSKY et. aI., 1994).
Alguns estudos enfatizam um benefício da suplementação de Se em
praticantes de exercícios físicos, principalmente em exercícios extenuantes
por ocorrer uma maior peroxidação lipídica. A suplementação com Se induz
a uma redução significativa dos peróxidos lipídicos, em função da melhor
atividade enzimática da GPx (CLARKSON, 1991).
No presente estudo ficou claramente evidenciada a melhora da
atividade da GPx, tanto no eritrócito quanto no plasma dos praticantes de
capoeira, bem como, um aumento significativo da concentração de Se nos
mesmos parâmetros estudados (p<0,05).
A análise estatística evidenciou uma correlação significativa entre o
aumento da concentração de Se e o aumento da atividade enzimática da
GPx, no eritrócito (r = 0,85; ( = 0,73) e plasma (r = 0,72; ( = 0,59) dos
capoeiristas, após a suplementação de Se por meio da ingestão com
castanha-do-brasi I.
Considerando o estado nutricional dos indivíduos em relação ao Se
da população pesquisada no início do experimento, pode ser observado que
os indivíduos apresentavam uma baixa ingestão de Se e associadas à baixa
concentração de Se e atividade da GPx no plasma. Essas averiguações
corroboram com outros estudos realizados com indivíduos residentes em
DíSr:1 :SS.\f.i 141
São Paulo, classificados como uma população de risco ou de atenção ao
estado nutricional dos indivíduos em relação ao Se.
o presente estudo evidenciou considerável melhora no estado
nutricional dos indivíduos em relação ao Se, demonstrando que a castanha
do-brasil é um alimento com excelente biodisponibilidade de Se,
promovendo de forma significativa maior concentração de Se e atividade da
GPx nos indivíduos participantes da pesquisa.
6. 7 PROBABIliDADE DA ADEQUAÇÃO EM RELAÇÃO À INGESTÃO
USUAL COM A CONCENTRAÇÃO DE Se E ATIVIDADE DA ENZIMA GPx,
NO PLASMA E ERITRÓCITO DOS CAPOEIRISTAS
A avaliação realizada sobre a possível relação entre a ingestão de
Se com os parâmetros bioquímicos (concentração de Se e atividade da GPx)
no plasma e eritrócito, permite observar a correlação entre a ingestão usual
de Se com os parâmetros bioquímicos, por meio da análise da probabilidade
de adequação, obtida pelo escore z, em relação a ingestão usual e a
recomendação nutricional de EAR e RDA.
Considerando a EAR, os capoeiristas apresentaram em média uma
probabilidade de adequação de 64%, sobre a ingestão média de 48J..lg, o que
implica em uma ingestão insatisfatória, classificando a amostra como uma
população de atenção. A maioria dos capoeiristas encontravam-se em uma
região de incerteza, quando analisados, o que não permite afirmações sobre
uma real ingestão satisfatória ou de acordo com a recomendação nutricional.
Ao relacionarmos os dados de ingestão de Se dos capoeiristas com
a concentração de Se no plasma e eritrócito, pode ser observado que apesar
da ingestão inadequada, ao considerarmos a EAR, os indivíduos
apresentaram valores bioquímicos dentro dos indicadores de normalidade,
ou seja satisfatórios aos limites de normalidade propostos por
pesquisadores.
Em. consideração a probabilidade percentual média de adequação
de acordo com a RDA, apenas 23% dos capoeiristas ingeriam uma
DIS'.! ·SS,\( \ 142
quantidade satisfatória. E a correlação da probabilidade de adequação com
os parâmetros bioquímicos, permitiu observarmos que a maioria dos
capoeiristas apesar de apresentar uma ingestão insatisfatória, tinham a
concentração de Se de acordo com os limites esperados, tanto no plasma
quanto no eritrócito.
É importante ressaltar que o limite clássico assumido como padrão
de normalidade para refletir a concentração de Se no plasma, é de 119 a
134 I1g de Se/L, segundo Gibson (1989), todos os nossos dados estariam
abaixo deste limite.
Contudo, é controverso se os parâmetros bioquímicos seguramente
refletem a ingestão de Se, como já comentado anteriormente, devido a
homeostasia no organismo, por isto assumimos outros estudos para
comparar esta relação, como os de Pleban (1987), o que permitiu a
interpretação de uma variação da normalidade para os padrões bioquímicos.
Observações semelhantes foram encontradas por Sardinha (2002),
que relacionou os parâmetros bioquímicos com a ingestão de Fe, Zn, Cu e
Mg. A pesquisadora não encontrou correlação positiva entre a ingestão
dietética diária de Zn e Mg, com as concentrações bioquímicas destes
minerais no sangue.
A atividade da GPx plasmática é referida como o principal indicador
endógeno, do estado nutricional relativo ao Se (SHILS, 2003). Foi observado
que todos os capoeiristas apresentaram atividade enzimática da GPx
plasmática abaixo do esperado. A associação da probabilidade percentual
de adequação da RDA e EAR, pela ingestão usual encontrada com a
atividade da GPx no plasma, evidenciou que antes da suplementação, não
houve adequada atividade da enzima GPx plasmática, tanto ao
consideramos a EAR, como pela RDA. Este resultado evidencia que os
indivíduos da pesquisa não apresentavam um estado nutricional em relação
ao Se satisfatório.
LW';(:ISS v 1 143
A correlação da GPx no eritrócito com a adequação, demonstrou
uma tendência entre a ingestão usual de Se com a atividade enzimática, e
ao considerarmos a EAR ou ROA, apesar da predominância dos valores em
uma região entre a EAR e ROA, considerada de incerteza quanto a
adequação, os indivíduos em sua maioria, apresentaram-se dentro dos
limites de normalidade, em relação a atividade da GPx no eritrócito.
6. 8 CONSIDERAÇÕES SOBRE A INGESTÃO USUAL E OS PARÂMETROS
BIOQUÍMICOS (CONCENTRAÇÃO DE Se E ATIVIDADE DA GPx) DOS
CAPOEIRISTAS, ANTES E DEPOIS DA SUPLEMENTAÇÃO
Foi estimada a relação da ingestão usual de Se, após ajuste das
variâncias interpessoal e intrapessoal e o cálculo do escore z, com a
concentração de Se e com atividade enzimática da GPx, no plasma e
eritrócito, após a suplementação com castanha-do-brasil. Esta avaliação
permitiu averiguarmos a distribuição dos dados antes e depois da
suplementação, ao qual pode ser observado (figuras 40 e 41) o aumento
significativo da associação da dieta atual dos capoeiristas com os
parâmetros bioquímicos estudados, após a suplementação com CB,
considerando a EAR ou ROA.
Este aumento dos parâmetros bioquímicos após a suplementação,
não oferecem risco à saúde dos capoeiristas e sequer se aproximam dos
valores da UL (400Jlg), tidos como efeitos adversos à saúde. O que sugere a
castanha-do-brasil como um alimento que promove boa correlação com os
parâmetros bioquímicos da concentração de Se e atividade enzimática da
GPx, no plasma e eritrócito, e que a suplementação com a CB promoveu um
melhor estado nutricional dos capoeiristas em relação ao Se.
S30Sfll:lNO:l-lIA -
(;t)".;< ;1.F';()I.':',
VII - CONCLUSÕES
~=-,.,:
144
./ A suplementação de Se por meio da ingestão de castanhas-do-brasil
promoveu significativo aumento da concentração de Se e atividade da
enzima GPx, no plasma e eritrócitos dos capoeiristas, e significativa
melhora do estado nutricional dos indivíduos em relação ao Se.
./ No período inicial do experimento, foi observada a probabilidade da
ingestão usual de Se estar inadequada, quando comparada a EAR e
ROA (ORI/NAS, 2000).
./ Não houve correlação entre a concentração de Se no plasma e
eritrócito com a ingestão usual diária de Se, antes da suplementação.
./ A probabilidade de adequação da EAR e ROA apresentou correlação
com a atividade da GPx no plasma, demonstrando que todos os
capoeiristas estavam com a atividade da enzima abaixo do ideal.
./ O estado nutricional dos participantes estava dentro dos padrões de
normalidade, segundo a avaliação antropométrica, de acordo com a
idade e o sexo.
./ O nível de condicionamento físico dos capoeiristas, avaliado por meio
da concentração de lactato e do consumo máximo de oxigênio (V02
Máx.), apresentando-se como regular, em relação aos parâmetros de
referência da American Heart Association.
./ Não houve correlação entre a melhora do estado nutricional relativo ao
Se e o condicionamento físico.
SV:>ltlVH901~glg ~
SVI:>N3"H3t13"H-IIIA v
;.: lo: F F. K f: ,,(: I .\ >. I': i II L 1 () G R i.!:! ': .\ S--VIII - REFERÊNCIAS BIBliOGRÁFICAS
- 145
ABDALLA, D.S.P. Antioxidantes: conceitos básicos e perspectivasterapêuticas. Ars Cvrandi, São Paulo, \1.26, p.144-164, 1993.
;
ALEGRiA, A, BARBERÁ, R, CLEMENTE, G., FARRÉ, R, GARCiA, M.J.,LAGARDA, M.J. Selenium and glutathione peroxidase reference values inwhole blood and plasma of a refere~ce population living in Valencia,Spain. J. Trace Elem. Med. Bio!., Berlin, v.1 O, p.223-228, 1996.
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines for clinicai exercisestesting laboratories circulation. CIOADE: EDITORA, 1995. v.9, n.3,p.912-921.
ANDERSON, T.W. A introduction tomultivariate statistical analysis.New York: Wiley, 1958.
ANSELMO, M.AC., BURINI, RC., ANGELELI, AY.O., MOTA, N.G.S.,CAMPANA, AO. Assesment of nutritional status of healthy middle classyoung and adult subjects living in botacutu, stata of São Paulo, Brasil.Energy and protein intakes, anthropometric and blood biochimicalstimations and immunocompetence test. Rev. Saude Publica, São Paulo,v.26, n.1, p.46-53, 1992.
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Officialmethods of analysis of AOAC. Arlington: AOAC, 1990
ARAÚJO, C. Manual do teste de esforço. 2.ed. Rio de Janeiro: LivroTécnico, 1984. 112p.
ARTHUR, J.R, BECKETI, G.J. New metabolic roles for selenium.Proceed. Nut. Soc., v.53, n.3, p.615-624, 1994.
ARUOMA, 0.1. Free radicais and antioxidant strategies in sports. J. Nutr.Biochem., Stoneham, v.5, p.370-381, 1994.
AWAD, J.A, MORROW, J.D., HILL, K.E., ROBERTS, L.J., BURK, RF.Detection and localization of Iipid peroxidation in selenium and vitamin Edeficient rats using F2-180-prostanes. J. Nutr., Philadelphia, v.124,p.810-6, 1994.
BIBLIOTECAFaculdade de Ciér.cias Farmacéuticas
Universidade de São Paulo
K F F l" R (: "C I i\ S !:lI t< L lO (; (Li. H I.: ,\:;•
146
BAOYAN, M.A, ZANG, X. Regional ecological risk assessment ofselenium in Jilin province, China. Sci. Total Environ., Shannon, v.262,p.103-10, 2000.
BECHARA, S.M.A Capoeira um esporte que educa. J. Muzenza,Curitiba, v.7, p.4-5, 1995.
BEHNE, O. SCHEIO, S., KYRIAKOPOULOS, A, HILMERT, H. Subcellulardistribution os selenoproteins in the liver of the rats. Biochim. Biophys.Acta. v.1 033, p.219-225, 1990
BEHNKE, AR., WILMORE, J.H. Evaluation and regulation of bodybuild and composition. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1974. 236p.
BENOER, O.A, BENOER, AE. Vitamin E and selenium. In: BENOER,O.A, BENOER, AE. Nutrition a reference handbook. New York: OxfordUniversity Press, 1997. cap.15, p.261-272.
BENEMARIYA, H.; ROBBERECHT, H. J. & DEELSTRA, H. Oaily DietaryIntake of Copper, Zinc and Selenium by Oifferent Population Groups inBurundi, Africa. The Science of The Total Environment, v.: 136, p.:4976, Amsterdam, 1993.
BESSMAN, J.O. New parameters on automated hematology instruments.Lab Med. 14,488-491,1983.
BETIGER, W.J. Zinc and selenium, site-specific versus generalantioxidation. Cano J. Physiol. Pharmacol., Ottawa, v.71, p.721-17,1993.
BIANCHI, M.L.P., ANTUNES, L.M.G. Radicais livres e os principaisantioxidantes da dieta. Rev. Nutr., Campinas, n.12, v.2, p. 123-130,1999.
BILLAT, V.L. Use of Blood Lactate Measurements for Prediction ofExercise Performance and for Control of Training. Sports Med., N.22,v.3, p.157-175, 1996.
BOAVENTURA, G.T. Avaliação nutricional relativa ao selênio deestudantes da faculdade de ciências farmacêuticas da USP. São
-~ 147l\ J ': F r': R (: ~ (.~ i :\ ~-.: ti I B L"1 O\.: R .\ I' r I.~ ~\ S
Paulo, 1994. 117p. (Tese de Doutorado - Faculdade de CiênciasFarmacêuticas - Universidade de São Paulo).
BOAVENTURA, G.T., COZZOLlNO, S.M.F. Selenium bioavailability in theregional urban diet of Mato Grosso - Brazil. Int. J. Food Sei. Nutr,Basingstoke, vA3, p.223-29, 1993.
BROWN, D.G., BURK, RF., SEELY, RJ., KIKER, K.W. Effect of dietaryselenium on the gastrointestinal absorption of Se03 in the rat.International. J. Vit. Nutr. Res. v. 42, p. 588-91, 1972.
BURK, RF. Recent developments in trace elements metabolism andfunction: news roles of selenium in nutrition. J. Nutr., Philadelphia,v.119,p.1051-54, 1989.
BURK, RF. Selenium in nutrition. World Rev. Nutr. Diet., London, v.30,p.88-106,1978.
BURK, RF., HILL, K. Regulation of selenoproteins. Annu. Rev. Nutr.,Paio Alto, p.65-81, 1993.
BUTLER, J.A, THOMSON, C.D., WHANGER, P.D., ROBINSON, M.F.Selenium distribution in blood fractions in New Zealand women takingorganic or inorganic selenium. Am. J. Clin. Nutr., New York, v.53, p.74854, 1991.
COSTILL, D.L. Muscle metabolism and electrolyte balance during heatacclimation. ACTA PHYSIOL. SCAND., v.128, Suppl. 556, p.111-118,1986.
COUTINHO, AL.F. Apostila de Treino, Manuscrito não publicado,distribuído na Escola Elpídio Ferreira Paes, Porto Alegre, Rio Grande doSul,2000.
COUTINHO, V.F. Caracterização do estado nutricional relativo ao selêniode praticantes de capoeira., São Paulo, 1999, 119p., (Dissertação deMestrado - Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Universidade de SãoPaulo). ;
COUTINHO, V.F., COZZOLlNO, S.M.F. Análise da concentração deselênio em castanhas do Pará (Bertholletia excelsa H. B. R.) In:CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTRiÇÃO - SEGURANÇAALIMENTAR E NUTRICIONAL NO BRASIL, 15., Brasília, 1998. Anais.Brasília, 1998.
DIETARY REFERENCES INTAKE, Dietary References Intake for vitamiC, Vitamin E, Selenium, and Carotenoids. In site:http://www.nap.edu/openbook/. 2000.
DIPLOCK, AT. The biological function of vitamin E and the nature of theinteraction of the vitamin with selenium, World Rev. Nutr. Diet., London,v.31, p.178-83. 1978.
DIPLOCK, AT. Trace elements in human health with special reference toselenium. Am. J. Clin. Nutr., NewYork,v.45, p.1313-22, 1987.
DIPLOCK, AT. Indexes of selenium status in human populations. Am. J.Clin. Nutr., New York, v.57, p.256S-258S, 1993.
DRABKIN, D.L., AUSTIN, J.H. J. Biol. Chem., Baltimore, v.112, p.112-51,1935.
DUFFIELD, AJ., THOMSON, C.D., HILL, K.E., WILLlAMS,S. Anestimation of selenium requirements for New Zealanders, Am. J. Clin.Nutr., V.70, n.5, p.896-903, 1999.
DURNIN, JVGA Energy requiremens: general principies. Eur. J. Clin.Nutr., Basingstoke, v.50, suppt.1, p.S2-S10, 1996.
FAIRWEATHER-TAIT, S.J. Bioavailability of selenium. Eur. J. Clin. Nutr.,Basingstoke, v.51, suppl.1, p.20-3, 1997.
-REFER ENC 1:\:'; B i BU O(;R .\1;[;: .\S 149__ 4
FERREIRA DA CUNHA, D. & CARVALHO DA CUNHA, S. F. IN DUTRADE-OLIVEIRA, J. E. & MARCHINI, J. S. Ciências Nutricionais. Ed.Sarvier, São Paulo, p.:150-152, 1998.
FIGUEROA, Z.R La castana (Bertholletia excelsa H.B.K.). In: SIMPÓSIOINTERNACIONAL SOBRE PLANTAS DE INTERÉS ECONÔMICA DE LAFLORA AMAZÔNICA, 1, Belém, 1972. Resumos. Turealba: Trópicos,1976, p.257-63.
FISBERG, M.R, SLATER, B., MARCHIONI, D.L. Como estimar aprobabilidade de adequação e inadequação da ingestão dos nutrientes?Nutrição em Pauta, São Paulo, ri.58, p.29-33, 2003.
FOSTER, L.H., SUMAR, S. Selenium in health and disease: a review.Crit. Rev. Food Sei. Nutr., Boca Raton, v.37, n.3, p.211-228, 1997.
GELlEBTER, A., MAHER, M.M., GERACE, L., GUTIN, B., HEYMSFIELD,S.B., HASHIM, S.A. Effects of strength or aerobic training on bodycomposition, resting metabolic rate, and peak oxygen consumption inobese dieting subjects1
-4. Am. J. Clin. Nutr., New York, v.66, p.557-63,1997.
GESSEL-NIELSEN, G. The fate of selenium added to agricultural crops.In: INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY. Comparative studiesof food and environmental contamination. Wien, 1974. p.333-39.
GIBSON, RS. Assessment of trace element status in humans. Prog.Food Nutr. Sei., Oxford, v.13, p.67-111, 1989.
GIBSON, RS. Content and bioavailability of trace elements in vegetariandiets. Am. J. Clin. Nutr., v.:48, p.859-862, 1994.
GIBSON, RS. Nutritional assessment - A Laboratory manual. Ed.Oxford University Press, New York, 1993.
GONZAGA, I.B. Avaliação nutricional relativa ao selênio em crianças comdieta enriquecida de castanha-de-brasil (Bertholletia excelsa, L.). SãoPaulo,' 2002, 155p., (Tese de Doutorado - Faculdade de CiênciasFarmacêuticas - Universidade de São Paulo).
HALLlWELL, B. Free radicais and antioxidants: a personal view. Nutr.Rev., New York, v.52, n.8, p.253-65, 1994.
HATANAKA, N., NAKADEN, H., YAMAMOTO, Y., MATSUO, S.,FUJIKAWA, T. & MATSUSUE, S. Selenium Kinetics and Changes in
!:F i:"!-':f, i': ~;_;l,;\S H t BLJ ("1(~ K i\.l,·r:.: .\S-- "$i ~1IlQ3!1U4\iJli( -Glutathione Peroxidase Activities in Patients Receiving Long-TermParenteral Nutrition and Effects of Supplementation With Selenite.Elsevier Science Inc., USA, v.16, p.22-26, 2000.
HAWLEY, J.A., DENNIS, S.C., L1NDSAY, F.H., NOAKES, T.D. Nutritionalpractices of athletes: are they sub-optimal? J. Sports Sei., v.13, p.S75S87,1995.
HENRY, R.J., CANNON, D.C., WINKELMAN, J.W. Clinicai chemistry,principies and technics. 2.ed. New York: Harper & Row, 1974. 1629p.
HEYWARD:, V.H., STOLARCZYK, L.M. Applied body compositionassessment. Champaign: Human Kinetics, 1996.
HIGGS, D.J., MORRIS, C.V., LEVANDER, O.A. Effect of cooking onselenium content of foods. J. Agr. Food Chem., Easton, v.20, n.3, p.67880, 1972.
HILL, J.O, CHRITOPHER, M., JOHNSON, S.L., PETERS, J.C. Phisicalactivity and energy requirements1-3. Am. J. Clin. Nutr., New York, v.62,p.1059S-66S, 1995.
Hiromoto, G., Oliveira, J., Carvalho, J.S., Vicente, R., Bellintani, S.A.Collective dose and risk assessment from Brazil nut consumption. Radiat.Prot. Dosim., v.67, n.3, p.229-230, 1996.
HOEKSTRA, W.G. Biochemical role of selenium. In: Symposium, p.6178,1974.
HUANG, W. Extracellular glutathione peroxidase: purification,immunoassay, nutritional regulation and clinicai aspects. LundUniversity, Sweden, 1996.
HUNTER, D.J., MORRIS, J.S., CHUTE, C.G., KUSHNER, E., COLDITZ,G.A., STAMPFER, M.J., SPEIZER, F.E., WILLETT, W.C. Predictors ofselenium concentration in humn toenails. Am. J. Epidemio!., Baltimore,v.132, p.114-122, 1990.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas analíticas do Instituto AdolfoLutz. 3.ed. São Paulo, 1985.v.1, p. 533.
INTERNATIONAL UNION OF PURE ANO APPLlED CHEMISTRY.Commission on atomic weights and isotopic abundance report for theinternational union of pure and applied chemistry in isotopic compositionsofthe elements 1989. Pure and applied Chemistry, 70, 217 1998.
I': ;.' :~ t: '. : 1 ~; !:.~,: r, :\ l' í \ -: \ s~o1J!.G~~~~~t~~~'f_~~~~~
151
JACKSON, M.J. Free Radicais and skeletal muscle disorders. In: DAS,D.K., ESSMAN, W.B. Oxigen radicais: systemic events and' disease..N.Y., Processo p. 149-171, 1990.
JANGHORBANI, M., MARTIN, R.F., KASPER, L.J., SUN, X.F., YOUNG,V.R. The selenite-exchangeable metabolic pool in humans: a new conceptfor the assessment of selenium status. Am. J. Clin. Nutr., New York, v.51,p.670-77, 1990.
JEUKENDRUP, AE., SARIS, W.H.M., WAGENMAKERS, AJ.M. FatMetabolism During Exercise: A Review. Part I: Fatty Acid Mobilization andMuscle Metabolism. Int. J. Sports Med., New York, v.19, p. 231-244,1998.
JI, L.L. Exercise and oxidative stress: role of the cellular antioxidantsystems. Rev. Exerc. Sport ScL, Wisconsin, v.23, p.135-66, 1995.
JI, L.L., STRATMAN, F.W., LARDY, H.A Antioxidants enzyme systems inrat Iiver and skeletal muscle: influences of deficiency, chronic training,and acute exercise. Arch. Biochem. Biophys., New York, 263, 150,1988.
JÚNIOR, L.S., BORELLI, M. Você pergunta: suplementos esportivos.Forma Física, São Paulo, v.2, n.22, pA6-48, 1994.
KATCH, FRANK I. Nutrition for physical activity. In: MCARDLE, W.D.,KATCH, F.I., KATCH, V.L. Essentials of exercise physiology.Philadelphia: Lea and Febiger, 1994. 563p.
KESHAN DISEASE RESEACH GROUP. Epidemiologic studies on theetiologic relationship of selenium and Keshan Disease. Chin. Med. J.,Peking, v.92, pA77-482, 1979a.
KESHAN DISEASE RESEACH GROUP. Epidemiologic studies on theetiologic relationship of selenium and keshan disease. Chin. Med. J.,Peking, v.92, p.471-76, 1979b.
KOH, T.S., BENSON, T.H. Criticai re-appraisal of f1uorometric method ofdetermination of selenium in biological materiais. J. Assoe. Off. AnalChem., Washington, v.66, nA, p.918-926, 1983.
LAKIN, H.W., DAVIDSON, D.F. The relation of the geochemistry ofselenium to its occurrence in soils. In: Muth selenium in biomedicine, p.27-56,1967.
LANE, H.W., TAYLOR, B.J., STOOL, E, SERVANCE, O., WARREN, O.C.Selenium content of selected foods. J. Am. Diet. Assoc., Baltimore, v.82,n.1, p.24-8, 1983.
LANG, J.K., GOHIL, K., PACKER, L., BURK, RF. Selenium deficiency,endurance exercise capacity, and antioxídant status in rats. J. Appl.Physiol., Bethesda, p.63, 2532~ 1987. ~
LEMON, P.W.R Is increased dietary protein necessary or beneficiai forindividuais with physical active lifestyle? Nutr. Rev., New York, v.54, nA,p.S169-S175, 1996.
LEVANOER, O.A, WHANGER, P.O. Oeliberations and evaluationsbf theapproaches, endpoints and paradigms for selenium and iodine dletaryrecommendations. J. NUT. v.126, n.9, Suppl. S, p.S2427-S2434, 1996.
LEVANOER, O.A A global view of human selenium nutrition. Annu. Rev.Nutr., Paio Alto, v.7, p.227-50, 1987.
LEVANOER, O.A BURK, RF. Selenium. In: SHILS, M.E, OLSON, J.A,SHIKE, M. Modem nutrition in health and diseases. 9.ed. Philadelphia:Lea & Febiger, 1999. p.265-276.
LEVANOER, O.A Considerations in the design of selenium bioavailabilitystudies. Fed. Proc., Baltimore, vA2, p.1721-25, 1983.
./LEVANOER, O.A Scientific rationale for the 1989 recommended dietaryallowances for selenium. J. Am. Diet. Assoc., Baltimore, v.91, n.12,1991.
LEVANOER, O.A, MORRIS, V.C. Oietary selenium leveis needed tomaintain balance in North American adults consuming self-selected diets.Am. J. Clin. Nutr., New York, v.39, p.809-15, 1984.,
LOWRY, O.H., ROSEBROUGH, N.J., FARR, AL., RANOALL, RJ. Proteinmeasurements with the folin phenol reagent. J. Biol. Chem., Baltimore,v.123, p.265-275, 1951.
LUCCI, C.S., MOXON, AL., ZANETI, M.A, NETO, RF., MARCOMINI,O.G. Selênio em bovinos leiteiros do estado de São Paulo. 11. Níveis deselênio nas forragens e concentrados. Ver. Fac. Med. Zootec. Univ. S.Paulo, São Paulo, v.21, p.:70-76, 1984b.
K ; . ',. ~.: i: '.,: :.:. :.:, , 1~ 1. j c ., \ " I, :"! !.:. \ >:~~'!fl~~"I.~~WU~~~~~
153
MANNERVIK, B. Glutathione-peroxidase. Methods Enzymol. v.113,p.490-495, 1985.
MARINHO, I.P. Capoeira nasceu no Brasil. Jornal Muzenza. Paraná,n007, p. 02-03, 1996.
MARTI, M.C.M., ROD~GUES, M.H.B., FERREIRA, R.A.L, MARTINEZ,F.B. Determinacion f1uorimetrica de selenio en alimentos. An. Bromatol.,
Madrid, v.34, n.1, p.125-37, 1987.
McADAM, P.A., SMITH, D.K., FELDMAN, E.B., HAMES, C. Effect of age,sex, and race on selenium status of healthy residents of Augusta,Geórgia. Biol. Trace Elem. Res., Clifton, v.6,).3-9, 1984.
McARDLE, W.D., KATCH, F.L, KATCH, V.L. Fisiologia do exerclclo:
energia, nutrição e desempenho humano. 3.ed. Rio de Janeiro: ABDR,1991.
MEDEIROS, C.S.C. Efeito da suplementação de selênio em pacientescom síndrome do intestino curto submetidos à nutrição parenteraldomiciliar. São Paulo, 1997. (Dissertação de Mestrado - Faculdade deCiências Farmacêuticas - Universidade de São Paulo).
MELO, M.S.O.N., Antioxidantes naturais da castanha do brasil(Bertholletia excelsa, H.B.R), da castanha do cajú (Anacardiumoccidentale, L.) e do fruto do dendezeiro (Elaeis guineensis, Jacq). SãoPaulo, 1989, p.88. ( Dissertação de Mestrado - Faculdade de CiênciasFarmacêuticas - Universidade de São Paulo).
MERTZ, W. A perspective on mineral standards. J. Nutr., Philadelphia,v.128, p.375S-378S, 1998.
MICHELS, C., RAES, M., TOUSSAINT, O., REMACLE, J. Importance ofse-glutathione peroxidase, catalase, and Cu/Zn-Sod for cell survivalagainst oxidative stress. Free Radical Biol. Med., New York, v.17, n.3,p.235-48, 1994.
MONSEN, E. R. Dietary References Intakes for the Antioxidant Nutrients:Vitamin C, Vitamin E, Selenium and Carotenoids. J. Am. Dietetic Assoc.,v.:100, n06, p.637-640, 2000.
1-: l- ; 1\ i: ' ! ;; I ! i . _ ,\' .\,! !;: \ :.:
~~Ul~~~~~~~~!4W~~~~..ll'i"~~,~
154
MUTANEN, M, MIKKANEN, H.M. Effect of ascorbic acid supplementationon selenium bioavailability in humans. Hum. Nutr. Clin Nutr., London,v.39, p.221-26, 1985.
NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES (U.S.) Energy. In: Dietaryreference intakes for energy, carbohydrates, fiber, fat, protein andamitlo acids (macronutrients). Disponível em<http://nap.edu/openbook>, 2002. Cap.5, p.1-114.
NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES (U.S.) Selenium. In: Dietaryreference intakes for vitamin C, vitamin E, selenium and carotenoids.Disponível em <http://nap.,edu/openbook>, 2000. Cap.7, p.284-324.
NATIONAL RESEARCH; COUNCIL (U.S.). Nutrient assessment ofindividuais: statitical folmdations. In: Dietary reference intakes:applications in dietary assessment. Disponível em<http://nap.edu/openbook>, 2002, apend.B, p.185-210.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL (U.S.). Recommended dietaryalowances. 10.ed. Washington: National Academy Press, Washington,1989. 285p.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL (U.S.) Subcommittee on selenium.Selenium in nutrition. Washington: National Academy Press, p. 56-68,1983.
NAVARRO-ALARCÓN, M. & LÓPEZ-MATíNEZ, M.C. Essentiality ofselenium in the human body: relationship with different diseases. Sei.Total Environm., Granada, v.249:347-371, 2000.
NETER, J. Applied linear statistical models: regression, analysis ofvariance, and experimental designs. 2.ed. Homewood: Irwin, 1990.
NÉVE, J. Human selenium supplementation as assessed by changes inblood selenium concentration and glutathione peroxidase activity. J.Trace Elem. Med. Bio!., Berlin, v.9, p.65-73, 1995.
NÉVE, J. Physiological and nutritional importance of selenium.Experientia, Basel, v.47, p.187-93, 1991.
NÉVE, J., HENRY, M., PERETZ, A., MARESCHI, J.P. L'importancenutricionelle du selenium. Cah. Nutr. Diet., Paris, v.22, p.145-62, 1987.
NUVIALA, R.J., CASTILLO, M.C., LAPIEZA, M.G., ESCANERO, J.F. lronnutritional status in female karatekas, handball and basketball players,and runners. Physiol. Behav., New York, v.59, n.3, p.449-453, 1996.
r ! '. ,.:!~ i:' " .. : I '. ". ;. I !; i I:',';:: \!'!'. \:' 155R.~':o~~QQ:t~~INi\.~~m·n="YMY~~1ióf· li' ,~~
OLDFIELD, J.E. History of nutrition - development of the concept ofantimetabolites-introduction. J. Nutr., v.117, n.7, p.1322-1323, 1987
OLIVEIRA, S.P., THÉBAUD-MONY, A. Hábitos alimentares em trêslocalidades da cidade de São Paulo (Brasil). Rev. Nutr. PUCCAMP,Campinas, v.11, n.1, p.37-50, 1998.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Elementos traço na nutrição esaúde humanas. Genebra: Roca, 1998. 225p. a
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Necessidades de energia eproteína. Genebra: Roca, 1998. b
ORTUNO, J., ROS, G., PERIAGO, M.J., MARTINEZ, C., LÓPEZ, G.,RODRIGO, J. Importancia nutricional dei selenio. ArchivosLatinoamericanos de Nutricion - Organo Oficial de la SociedadLatinoamericana de Nutrición, Espanã, v. 47, nº 1,1997.
ORTUNO, J., ROS, G., PERIAGO, M.J., MARTINEZ, C., LÓPEZ, G.,Selenium bioavalability and methods of evaluation. Food Sci. Technol.Intern., 2:135-150,1996.
OWEN, M.D., KREGEL K.C., WALL, P.T., GISOLFI, C.v. Effectscarbohydrate ingestion on thermoregulation, gastric, emptying, andplasma volume during exercise in the heat. Med. Sci Sports Exerc.,18:568-75, 1986.
PAINTER, E.P. The chemistry and toxicity of selenium compounds withspecial reference to the selenium problem. Chem. Rev., v. 28, p. 179213,1941.
PALMER, I.S., HERR, A., NELSON, T. Toxicity of selenium in Brazil nutsto rats. J.Food ScL, Chicago, v.47, p.1595, 1982
PASSWATER, P. Selenium as food e medicine heats publishing newCanaan, p. 240, 1980.
PEKKARINEN, M. Methodology in the colletion of food consumption data.World Rev. Nutr. Diet., Basel, v.12, p.145-171, 1970.
PERCEY, E.C. Ergogenic aids in athletics. Med. Sci. Sports, v.10,p.298, 1978.
PERSSON-MOSCHOS, M., ALFTHAN, G., AKESSON, B. Plasmaselenoprotein P leveis of healthy males in different selenium status afteroral supplementation with different forms of selenium. Eur. J. Clin. Nutr.,Finland, v.52, p.163-367, 1998.
[-l':> 1_:_. !::!~! !i~·.;I~ :,):!l. \:~'
~t'J.mj,,~ul.m~~~~v...~~~~õ'lI~~.
156
PLEBAN, P.A, MUNYANI, A, BEACHUM, J. Determination of seleniumconcentration and glutathione peroxidase activity in plasma anderythrocytes. Clin. Chem., v. 28, n.2, p.311-316, 1982.
POLANOWSKI, D.W., OLIVEIRA, N., SILVA, V.C. Capoeira e EducaçãoFísica. Jornal Muzenza, Edição de março, Curitiba, 1996.
REILLY, C. Selenium in food and health. Chapman & Hall,1 a Ed.London, 331p, 1996.
ROBBERECHT, H. J.; HENDRIX, P.; van CAUWENBERGH, R &
DEELSTRA, H. A Actual daily Dietary Intake of Selenium in Belgium,Using Duplicate Portion Sampling. Z. Lebensm Unters Forsch, v.:199,p.:251-254, Belgium, 1994.
ROBINSON, M.F. Selenium in human nutrition in New Zealand, Nutr.Rev., v. 47, p. 99-128,1989.
ROBINSON, M.F., THOMSOM, C.D., JENKINSO, C.P., LUZHEN, G.,WHANGER, P.D. Long-term supplementation with selenate andselenomethionine: urinary excretion by New Zealand women. British J.Nutr. 77,551-563, 1997.
ROTRUCK, J.T., POPE, AL., GANTHER, H.E. et aI. Seleniumbiochemical role as a component of glutathione peroxidase. Science., v.179, p. 558- 90, 1973.
SALBE, AD., LEVANDER, O.A Effects of various dietary factors on thedeposition of selenium in the hair and nails of rats. J. Nutr., Philadelphia"v.120, p. 200-206, 1990.
SALGANIK, RI., SOLOVYOVA, N.A, DIRALOV, S.I., GRISHAEVA, O.U.,SEMENOVA, L.A, POPOVSKY, AV. Inherited enhancement of hidroxylradical generation and lipid peroxidation in the strain rats results in DNArearrangements, degenerative decease and premature aging. Biochem.Biophys. Res. Commun., v. 199, p. 726-33,1994.
SANDO, K., HOKI, M., NEZU, R ,TAKAGI, Y., OKADA, A Plateletglutathione peroxidase activity in long-term total parenteral nutrition withand without selenium supplementation. J. Parenter. Enteral Nutr., v.16,n.1, 54-8, 1992.
SANDSTROM, B. Toxicity consideratio~s when revlslng the nordicnutrition recommendations. J. Nutr. , v128, n.2, 372S-374S, 1998.
SARDINHA, F.AA Avaliação do estado nutricional em magnésio, ferro,zinco e cobre de atletas de pólo aquático feminino em períodos de
treinamento pré-competitivo de destreinamento e de treinamento demanutenção, São Paulo, 2002, 101 p., (Tese de Doutorado - Faculdadede Ciências Farmacêuticas - Universidade de São Paulo).
SCHRAUZER, G.N. Selenomethionine: A Review of Its NutritionalSignificance, Metabolism and Toxicity. J. Nutr., v.130, p.1653-56,California, 2000.
SCHWARZ, K, FOLTZ, C. Selenium as an integral part of factor 3 againstnecrotic dietary liver degeneration. J. Am. Chem. Soc., v.79, p. 3292-93,1957.
SHILS, M.S., YONG, V.R Modern nutrition in health and disease.Philadelphia, Lea & Febinger, 9" ed., p.1951, 1999.
SHILS, M.S., OLSON, J.A., SHIKE, M., ROSS, AC. Tratado de nutriçãomoderna na saúde e na doença. Manole, 9" ed., v.1, São Paulo, p.1026,2003.
SILVA, G.O. Capoeira, do engenho à universidade. CEPEUSP, SãoPaulo 1995.
SINGH, A, SMOAK, B.L., PATTERSON, K.Y., LeMAY, L.G. VEILLON, C.,DEUSTER, P.A Biochemical indices of selected trace minerais in men:effect of stress. Am. J. Clin. Nutr., New York" 53,126,1991.
SOARES, C.E.L. A negrada Instituição: os capoeiristas no Rio deJaneiro. Seco Mun. de Cultura. Rio de Janeiro, 1994.
SPALLHOLZ, J.E., BOYLAN, L.M., LARSEN, H.S. Advances inunderstanding selenium role in the immune-system. Annals New YorkAcademy Of Sciences, v.587, p.123-139, 1990.
SPALLHOLZ, J.E. On the nature of selenium toxicity and carcinostaticactivity. Free Rad. Biol. Med., v.17, n.1, p.45-64, 1994.
STEWART, RD.H., GRIFFITHS, N.M., THOMSON, C.D., ROBINSON,M.F. Quantitative selenium metabolism in normal New Zealand women.Br. J. Nutr., v. 40, n.55, p. 45- 54, 1978.
SUDAM/ITAL. Estudos e pesquisas sobre a castanha-do-brasil.Belém, 1976, 100p.
SUNDE, RA Molecular-biology of selenoproteins. Ann. Rev. Nutr. v.1 O,p.451-474, 1990.
SUNDE, RA, HOEKSTRA, W.G. Structure, synthesis and function ofglutathione peroxidase. Nutr. Rev., New York, v. 38, n.8, p.265-71, 1980.
SUZUKI, K.T SASAKURA, C., YONEDA S. Binding sites for the (Hg-Se)complex on selenoprotein P. Bioehim Biophys Aeta, Japan, v.1429, n.1,p.102-112,1998.
SWANSON, C.A, LONGNECKER, M.P., VEILLON, C., HOWE, S.M.,LEVANDER, O.A, TAYLAR, P.R., McADAM, P.A, BROWN,C.C.,STAMPFER, M.J., WILLET, W.C. Selenium intake, age, gender, andsmoking in relation to índices of selenium status of adults residing in aseleniferous area. Am. J. Clin. Nutr., New York" 52:858-862, 1990.
TAKAHASHI, K., AVISSAR, J.W., COHEN, H. Purification andcharacterization of humari plasma glutathione peroxidase: aselenoglycoprotein distinc from the know cellular enzyme. Areh.Bioehem. Biophys., Orlando, v.256, p.677-86, 1987.
TAMARI, Y., OHMORI, S., HIKARI, K. Fluorometry of nanogram amountsof selenium biological samples. Clin. Chem., v. 32, n. 8, p.1464, 1467,1986.
TAMURA, T, STADTMAN, TC. A new selenoprotein from human lungadenocarcinoma cells: Purification, properties, and thioredoxin reductaseactivity. Proeeed. Nat. Aead. Sei., v.93, n.3, p.1006-1011, 1996.
TESSIER, F., MARGARITIS, 1., RICHARD, M., MOYNOT, C.,MARCONNET, P. Selenium and traíning effects on the glutathionesystems and aerobic performance. Med. Sei. Sports Exereise, França,p. 390-96, 1995.
THOMAS, J.P., MAIORINO, M., URSINI, F., GIROTII, AW. Protectiveaction of phospholipid hydroperoxide glutathione peroxidase againstmembrane-damaging Iipid peroxidation. In situ Reduction of phospholipidand cholesterol hydroperoxides. J. biol. Chem., v. 265, p.454-461,1990.
THOMPSON, J.N., SCOTI, M.L. Impaired lipid and vitamin E absorptionrelated to atrophy of the pancreas in selenium-deficient chicks. J. Nutr.,Philadelphia, v.100, p.797-809, 1970.
THOMSON, C.D. Selenium speciation in human body f1uids. Analyst,New Zealand, v. 123, p.827-831, 1998.
THOMSON, C.D., ROBINSON, M.F. Selenium in human health anddisease with emphasis on those aspects peculiar to New Zealand. Am. J.Clin. Nutr., New York" v.33, p. 303-23, 1980.
URSINI, F" MAIORINO,. M., GREGOLlN, C. The senenoenzymephospholipid hydroperoxidase glutathione peroxidase. Biochem. Biophy.Acta, v. 839, p. 62-70,1985.
VAN OAEL, P., OEELSTRA, H. Selenium; Internat. J. Vit. Nutr. Res.,v.63, n. 4, p. 312-16, 1993.
VAN ERP-BAART, AM.J., SARIS, W.H.M., BINKHORST, RA, VOSS,J.A, ELVERS, W.H. Nationwide survey on nutritional habits in eliteathletes. Part 1. Energy, carbohydrate, protein, and fat intake. Int. J.Sports Med., Stuttgart, v.10, p.S3-S10, 1989.
VAN RIJ, AM., THOMSON, O., McKENZIE, J.M., ROBINSON, M.F.Selenium deficiency in parenteral nutrition. Am. J. Clin, Nutr., New York,v. 32,p.2016, 1979.
VENOELANO, S.C., BUTLER, J.A, WHANGER, P.O. Intestinalabsorption of selenite, selenate, and selenomethionine in the rat. J. Nutr.Biochem., Stoneham" v. 3, p.359-65, 1992.
VERSIECK, J, CORNELlS, R Trace elements in human plasma arserum, Florida: CRC Press, Inc. Boca Raton, 1989.
VOLTARELLI, F.A GOBADO, C.A, MELLO, M.AR Oetermination ofanaerobic threshold in rats using the lactate minimum test. Brazilian J.Med. Biol. Res., Rio Claro, v.35, p.1389-1394, 2002.
WATKINSON, J.H. Fluorometric determination of selenium in biologicalmaterial with 2,3,- diaminonaphthalene. Anal. Chem., v.38, p.92, 1966.
WENOEL, A Glutathione peroxidase. Methods Enzymol., v.77, p.325332, 1981.
WHITE, AC., THANNICKAL, V.J., FANBURG, B.L. Glutathione deficiencyin human disease, J. Nutr. Biochem., v.5, p.218-226, 1994.
WILKERSON, L.A Martial arts injuries. J. Am. Osteopath. Assoe., v.97,nA, p.221-6, 1997.
WILLlAMS, M.H. Nutrition for fitness & sport. 4a Ed. Brown &Benchmark Publishers, Chicago, 1995.
WISEMAN, H. Dietary influences on membrane function: importance inprotection against oxidative damage and disease. Nutr. Biochem., v.7,p.2-15, 1996.
WOLlNSKY, 1., HICKSON JR, J.F. Trace minerais and exercise. In:WOLlNSKY, 1., HICKSON JR, J.F. Nutrition in exercise and sport.28.ed. Boca Raton: CRC Press, 1994. p.223-43
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use andinterpretation of anthropometry. Clin. Chem., New York, v.28, n.3, p.475
480,1982.
WYATI, C. J.; MELÉNDEZ, J. M.; ACUNÃ, N. & RASCON, A. Selenium(Se) in Foods in Northern Mexico, Their Contribution to the Daily SeIntake and The Relationship of Se Plasma Leveis and GlutathionePeroxidase Activity. Nutr. Res., v.:16, nO:6, p.:949-960, USA, 1996.
XIA, Y., ZHAO, X., ZHU, L., WHANGER, P.D. Distribution of selenium inerythrocytes, plasma, and urine of Chinese men of different seleniumstatus. J. Nutr. Biochem., Stoneham, v.3, p.211-216, 1992.
YANG, G.Q., ZHOU, RH., L1U,S.J., GU,L.Z., QIAN, P.C., HUANG, J.H.,LU,M.D., LU, M.D. Human selenium requerements in China. 1987. IN:NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES (U.S.) Selenium. In: Oietaryreference intakes for vitamin C, vitamin E, selenium and carotenoids.Disponível em <http://nap.edu/openbook>, 2000. Cap.7, p.284-324.
YANG, G.Q., YIN, S., ZHOU, RU., GU, L. YAN, B, L1U, Y. Studies of safemaximal daily dietary Se-intake in a seleniferous area in China. I.Selenium intake and tissue selenium leveis of the inhabitants. J. TraceElem. Eletrolytes Health Ois., Berlin, v.3, p.77-87, 1989a.
YANG, G.Q., YIN, S., ZHOU, RU., GU, L. YAN, B, L1U, Y. Studies of safemaximal daily dietary Se-intake in a seleniferous area in China. 11.Relation between Se-intake and the manifestation of clinicai signals andcertain biochemical alterations in blood and urine. J. Trace Elem.Eletrolytes Health Ois., Berlin, v.3, p.123-30, 1989b.
YANG, G., GE, K., CKEN, J., CHEN, X. Selenium-related endemicdiseases and the daily selenium requirement of humans. World Rev.Nutr. Oiet., London, v.55, p.98-152, 1988.
YANG, G.Q., WANG, S.Z., ZHOU, RH., SUN, S.Z. Endemic selenium. intoxication of humans in China. Am. J. Clin. Nutr., New York, v.37,p.872-81, 1983.
r i ~ r t: j~ t: ....... 1.\ ..:, i: I :; l. ! i';, :;\ \ I' !' .. ;:.
~~l~~~)'.s~~~tA-~J"~L~~~~
161
ZHANG, F.A., YU, W., HARGROVE, J.L., GREENSPAN, P.A., DEAN,R.G., TAYLOR, E.W., HARTLE, D.K. Inhibition of TNF:-a induced ICAM-1,VCAM-1 and E-selectin expression by selenium. Atherosclerosis,Shannon, v.161, n.2, p.381-86, 2002.
SOX3NV-XI
~ .C\)..... ..VI'-;'
165
9.1 - ANEXO 1 - SELEÇÃO DE INTERESSADOS EM PARTICIPAR DAPESQIDSA:
NOME: ENDEREÇO: TELEFONE TREINADOR!
MESTRE
166
9.2 - ANEXO 02 - SELEÇÃO - FICHA DE CADASTRAMENTO E QUESTIONÁRIO
DATA: São Paulo de setembro de 1996
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
Data de nascimento: Idade: Sexo,,-: _
Nome: -: _
End.: N°: Bairro: _
Cidade: Est.: CEP: TeI.: res.: com.: _
N° de pessoas que residem na mesma casa: Natural de:. _
Profissão: Atualmente trabalha como: _
Horário de trabalho.: obs.:. _
Renda mensal : D 1 á 5 salários mínimos D 6 á 10 salários mínimos D acima de 10 salários mínimos
Contribui nas despesas do lar ( especificar a quantidade em salários mínimos): _
Estado civil: Número de dependentes: _
Estudos (especificar o curso e grau de instrução): D graduação USP D pós-graduação USP D jáformado
Nome do curso e local: Ano ou semestre: _
Periodo: D integral D manhã D tarde Horário:, _
übs (outros): _
DADOS CLÍNICOS:
Doenças do paciente: _
Doenças crônicas dos familiares: _
Quantidade: _D não
Pescrição dietética: Peso modificado: _
Cirurgias:, _
Tabagista (informar á quantidade): D sim
Aco. nutricional: D sim D não
f~==U," Medicamento Frequência e Concentração
Suplementos em uso ( vitaminas e minerais)"
Nome Frequência e Concentração
Tipo de atividade: Há quanto tempo Frequência (quantas Duração do treino Local onde treina Nome do treinador
exerce esta atividade x na semana) (minutos ou horas)
capoeira
Porque faz capoeira ? _
167
9.3 - ANEXO 3- ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR A COLHEITA DE SANGUE:
ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR A COLHEITA DE SANGUE
LOCAL: Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP - Bloco 17 com Prof AltairAv. Lineu Prestes n° 580
DATA: / /
Protocolo para realizar o teste:
• JEJUM DE 12h
Horário:-----
• Pode ser ingerido água à vontade
• Traga um lanche, caso deseje realizar uma refeição leve imediatamente após oexame
Obrigada!
Vanessa (FCFIUSP) Fone do Laboratório: 30913625 Bip. 8877722 cód.1301594
168
9. 4 - ANEXO 4: ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR AVALIAÇÃOANTROPOMÉTRICA
ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR A AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
LOCAL: FCFI USP - sala de aula com a pesquisadora
13) DATA: I I
23) DATA: I I
33) DATA: I I
rotocolo para realizar o teste:
• JEJUM DE 12h
Horário: _
Horário:-----Horário: _
• Pode ser ingerido 2 copos de água
• Traga um lanche, caso deseje realizar uma refeição leve imediatamente após oexame
• HOMENS: Vestir um calção (shorts) e camiseta
• MULHERES: vestir um calção (shorts) e mini-blusa ou top ou a parte de cima dobiquíni.
Obrigada!
Vanessa (FCf/USP) Fone do Laboratório: 30913625 Bip. 8877722 cód.1301594
/ B \ 6 L \ O1 ECA,M~sRãa~~
_~~$ll)~1O
169
9. 5 - ANEXO 5: RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Nome:, _
Profissão: Ocupação: Obs.:. _
Data de Nascimento: _
DADOS ANTROPOMÉTRlCOS:
IDADE: _
A (em) : _
SEXO: DM DF
I MEDIDAS DO TECIDO SUBCUTÂNEO E CIRCUNFERÊNCIAS CORPÓREAS I
PA
Tempo de peso atual
PU
Tempo de peso usual
ClSPP
1a
DATA:
2a 3a <;~;~~à'b:;'i
><:.~:~... ~~:::; ..;.,~ :-::-.
::::~;::~~
-.-
PCT
PCS
PCA
PCSI
PCSP.COXA
o PREGAS
Circo Abdominal
Circo Coxa
Circo Quadril
OBSERVAÇÕES:
;";;
'"7:!'
I:'"~
pc'
.~
.,.-~
:;-, .
_.i;'
~
170
9. 6 ANEXO 06 - REGISTRO ALIMENTAR
REGISTRO DIE1ÉTICO
DATA: MARQUE O DIA DA SEMANA: S T Q Q S S DNome: _
Café da manhã:
I Ho~o Ic'------Al-imen-to-I Ti~ I QUMtidooe I El~~oo
Lanche Intermediário na manhã:
I&'mo I M~nro Tipo Quantidade Elaboração
Almoço".Horário Alimento Tipo Quantidade Elaboração
Lanche da Tarde"Horário Alimento Tipo Quantidade Elaboração
Jantar·J -~------
Horário Alimento Tipo Quantidade Elaboração
Ceia:
I&~o I M~nro I T;~ I QnMtidade I Elabom;'"
Lanches ou extras durante o dia: bebidas, aperitivos, suplementos, etc
I&~o I Mmenro I Ti~ I QuMtidade I Elabo,,,,,,,
EXEMPLO PARA PREENCHIMENTO:ALIMENTO: leite, macarrão, feijao, came, peixe, fruta, etc ..TIPO: carne (vaca, porco, frango, peixe, etc), leite (desnatado, integral, etc), fruta (mamão, maça, etc)QUANTIDADE: 1 copo, 1 fatia fina, 1 colher de sopa, 100 gramas, 300 rol, etc ..ELABORAÇÃO: frito, cozido, com açucar, com molho, azeite, ketchup, etc..FREQUÊNCIA NA SEMANA: quantas vezes por semana consome o alimento, ex. pão integrallight =7
Desenvolvido pela pesquisadora Vanessa Coutinho
171
9. 7 ANEXO 07 - RECORDATÓRIO DE 24h
RECORDATÓRIO 24h
DATA: DIA DA SEMANA: S T Q Q S S DNome: _
Horário'Café da manhã' ..Alimento Tipo Medida Caseira Elaboração Incidência
Quantidade Semanal
Horário'diário na manhã'Lanche Int'- ..Alimento
ITipo Medida Caseira Elaboração Incidência
Quantidade Semanal
Horário'Almoço'. ..Alimento Tipo Medida Caseira Elaboração Incidência
Quantidade Semanal
Horário'Lanche da Tarde' ..Alimento Tipo Medida Caseira Elaboração Incidência
Quantidade Semanal
Horário'Jantar:J - ..Alimento Tipo Medida Caseira Elaboração Incidência
Quantidade Semanal
Horário'Ceia~-- . ..Alimento Tipo Medida Caseira Elaboração Incidência
Quantidade Semanal
Desenvolvido pela pesquisadora Vanessa Coutinho
172
9. OS ANEXO OS - ORIENTAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE DE
ERGOESPIROMETRIA E/OU ERGOMÉTRICO
ORIENTAÇÃO PARA REALIZAR O TESTE DE ERGOMÉTRICO(CONSUMO DE OXIGÊNIO)
DATA para a realização do seu teste: _ Horário: _
LOCAL: Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP - Bloco 14 - Sala de Aula)Av. Lineu Prestes n° 580
Procurar por Vanessa F. Coutinho
o teste consiste em pedalar durante 5 minutos em uma bicicleta ergométrica
Protocolo para realizar o teste:• roupa leve e esportiva• um tênis macio e confortável• uma toalha de rosto (pequena)• café da manhã: alimentos leves até 2h antes do teste (leite, café preto para colorir o leite, pão,
bolachas secas, chá claro, sucos, bolo simples sem recheio, barra de cereal sem castanhas, maça,pêra, banana ou mamão)
9.9 - ANEXO 9: ORIENTAÇÃO PARA A INGESTÃO DAS CASTANHAS-DO-PARÁ
CASTANHAS DO PARÁ
(para uso em pesquisa)Laboratório de Nutrição e Minerais
Bloco 14 - FCFIUSP
Sugestão de Conswno: Ingerir uma única castanha do Pará ao dia no mesmo horário.• descascar wna ao dia, para evitar oxidação (ranço);• lembre-se de levar consigo wna quantidade a mais de castanhas em caso de viagem;• armazenar preferencialmente em geladeira;• caso você note a1gwna alteração na aparência ou sabor das castanhas entre em contato para trocar o
alimento a ser ingerido;• a ingestão deve ser contínua para não prejudicar as análises na pesquisa;• anote a data caso ocorra a1gwn imprevisto.
Resp. Vanessa F. CoutinhoBip: 8877722 cód.: 1301594
Laboratório: 30913625
9.10 - ANEXO 10 - ORIENTAÇÃO PARA A COLHEITA DAS UNHAS DOS PÉS
ORIENTAÇÃO PARA COLETA DAS UNHAS DOS PÉS:
• deixe crescer• lave com água e sabão comum• corte as unhas bem curtas• misture as unhas dos pés (direito e esquerdo), com exceção das unhas
dos dedos do dedão que devem estar separadas dos demais dedos dospés
• guarde em dois saquinhos plásticos limpos e bem fechados• identifique os saquinhos com o seu nome completo, quando unha do
dedão e a data, como pôr exemplo:
1) Vanessa F. Coutinho - ( dedão )
2) Vanessa F. Coutinho - demais unhas
174
175
9. 11 - ANEXO 11 - CONSENTIMENTO ESCLARECIDO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento de Alimentos e Nutrição ExperimentalLaboratório de Nutrição e MineraisBloco 14 do Conjunto das Quúnicas
CONSENTIMENTO ESCLARECIDO
PROJETO DE PESQillSA
OBJETIVO Estudar os efeitos da suplementação com castanha-do-brasil, que é um alimento rico em Se, durante 6meses, na atividade de uma importante enzima antioxidante no organismo, bem como, sobre o estado nutricionalrelativo ao selênio.AMOSTRA praticantes de capoeira de nível intermediárioORIENTADORA DE PESQillSA: Profa. Dra. Sílvia Maria Franciscato Cozzolino - Departamento de Alimentos eNutrição Experimental- Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP
AUTORA DA PESQillSA: Vanessa Fernandes Coutinho FCFIUSP:
Caro colaborador:
A elaboração deste formulário foi realizada de acordo com a "Declaração de Helsinque I1I", capítulo 50,que trata da proteção dos participantes parágrafos 50.20/27, que orienta procedimentos referentes às pesquisas quenecessitam experiências com humanos. Neste estudo você será submetido aos procedimentos enumerados a seguir:
1. Registro alimentar: (3 vezes)• Registro dos alimentos consumidos durante 3 dias, inclusa todas as refeições realizadas em um dia.2. Exame antropométrico (coletado em 3 vezes - setembro, início de dezembro e início de março)
• peso• altura• composição corporal: pregas cutâneas• composição corporal: método de impedância bioelétrica• Local: FCFIUSP3. Colheita de material biológico: (coletado em 3 vezes)• colheita de sangue - cada colheita consiste na retirada de 25 roL• unhas dos pés (retirada em casa)• Local: FCFIUSP4. Espirometria: (coletado em 3 vezes)• teste de consumo de oxigênio• Local: USP/FCFlBl. 145. Lactato:• análise obtida por retirada de uma gota de sangue• Local: lNCOR/ Instituto do Coração6. Ingerir uma única castanha do Pará ao dia e no mesmo horário por um período de 60 dias (alimento
fornecido pela pesquisadora)
Salientamos abaixo algumas informações de esclarecimento:~ Os resultados da pesquisa obtidos serão mantidos sigilosamente conforme ética.~ A participação de vossa senhoria é de caráter voluntário e fica estabelecido que poderá haver desistência
de seu envolvimento neste estudo assim que lhe convier ou quando motivos superiores assimdeterminarem.
Ciente do compromisso assumido na minha colaboração com esta pesquisa, e pela importância da mesma subscrevome a seguir