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INTRODUÇÃO AO DESIGN
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Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Apr 07, 2016

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Ângelo Serrao
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Page 1: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

INTRODUÇÃO AO DESIGN

Page 2: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Bases conceituais de operacionalidade do produto

Page 3: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

É vinculada intrinsecamente à base conceitual de uso e à ergonomia na relação usuário-produtos industriais.

São “as ações ou atos físicos realizados por qualquer usuário para utilizar um produto e fazê-lo funcionar e, de modo amplo, para manejar ou controlar qualquer coisa.”

Page 4: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

A operacionalidade do produto é de suma importância e está ligada a elementos ou mecanismos de ação que necessitam de projeto criativo com soluções inteligentes, principalmente, com forte ênfase na ergonomia do manejo e controle.

Page 5: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Exemplos

Interruptor Ação operacional de movimentar com o

dedo uma diminuta alavanca, para cima e para baixo (ou para dentro e para fora), acendendo ou apagando a luz

Chave Ato de introduzir e girar uma chave na

fechadura, com os dedos polegar e indicador – para a direita ou esquerda –, fechando ou abrindo e, em seguida, retirando-a para fora

Page 6: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Base conceituais dos níveis de informação do produto

Page 7: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Diz respeito ao conhecimento e à discrição dos diversos tipos de informação inscrita ou transmitida por determinado produto, com as quais o usuário dialoga, atua e interage antes e durante o processo de uso

São as informações de caráter visual, auditivo, olfativo, gustativo, tátil e cinestésico.

Page 8: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Informação visual

È a informação que chega à visão do usuário e que se consubstancia por mensagens e outros sinais apresentados pelo produto

Esse tipo de informação se desdobra, pela ordem de importância visual do produto, nos seguintes estados

Page 9: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Intrínseca ao produto É a informação que se expressa por si

propria e que é parte integrante, funcional e operacional do produto

No design de produto Mostradores em geral Display de aparelhos eletrônicos Teclados em geral

Page 10: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

No design gráfico A informação intrínseca ao produto

abrange praticamente tudo que nele possa ser considerado informação

Page 11: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Identidade do produto Informações que se expressam por

meio de marcas, logotipos, etiquetas, grifes e assinaturas

As principais informações que identificam o produto são geralmente inscritas nas faces frontais ou aparecem nos espaços mais nobres e visíveis do produto

Page 12: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Características e/ou instruções de uso do produto São expressas por muitas e variadas

informações com os quais o usuário interage no seu dialogo com o objeto: Liga-desliga Sintonia Direita-esquerda Sobe-desce À prova d’água

Page 13: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Características técnicas do produto São expressas por vários tipos de

informações. Tem como objetivo informar ao usuário dados e propriedades técnicas como: Voltagem Amperagem Tensão Numero de série Gramatura Material Pais fabricante

Page 14: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Informação publicitária É a informação

que visa a divulgação de mensagens publicitárias estampadas no próprio produto,

Vão desde as de cunho comercial até as sociais

Page 15: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Informação auditiva

É a informação que se expressa por meio de sinais sonoros, bem característicos, emitidos pelo produtos

Tem como finalidade principal chamar a atenção do usuário ativando ou aguçando o seu sentido de audição.

Page 16: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Informação olfativa

È a informação consubstanciada em impressões de cheiro. Agradáveis: tais como odor (aroma,

fragrancia) Desagradáveis: como fedor ou fetidez

(especialmente útil para identificar produtos estragados)

Page 17: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Informação gustativa É a informação identificada em

sensações oriundas do sentido do gosto, do paladar.

Informação tátilÉ a informação identificada em

sensações do contato (pressão, vibração e térmica) oriundas do sentido tátil, com as quais o usuário se orienta para manejar e controlar determinados elementos.

Page 18: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Aliado ao senso cinestésico, permite dispensar um acompanhamento visual mais intenso. Ou seja, a ação do usuário é, eventualmente, realizada ou produzida de modo indireto.

Page 19: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Informação cinestésica É a informação identificada por

meio de sensações advindas do sentido cinestésico, que é o sentido pelo qual se percebem os movimentos musculares, o peso e a posição dos membros.

O senso cinestésico fornece informações sobre estes movimentos e é particularmente importante à realização de uma determinada tarefa de trabalho sem acompanhamento ou controle visual

Page 20: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Exemplo: Digitação sem olhar o teclado Volante, cambio e pedais de veiculos Percepção por vibração de um chamado

por celular

Page 21: Bases conceituais de operacionalidade do produto.

Observações Gerais Produtos podem contemplar,

dependendo da natureza, um, mais de um ou todos os tipos e níveis de informação simultaneamente

O designer deve estar preparado para conceber, equacionar e organizar esses níveis e tipos de informações de modo prático, operacional e estratégico dentro de padrões coerentes e harmoniosos da exigência técnica e funcional do produto