UEM-FLCS - Introduo a Economia Aulas
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I. INTRODUO1.1.-PORQUE ESTUDAR ECONOMIA? Todo o estudante de uma
determinada disciplina questiona-se sobre as razes que estaro na
origem do estudo de dada matria, a sua incluso no currculo do seu
curso. Espero sinceramente, que esta no tenha fugido curiosidade do
amigo estudante do primeiro ano, embora questes como estas, penso
terem sido respondidas noutras disciplinas do curso. Queremos, por
isso, aproveitar o ensejo para enderear os nossos cumprimentos de
boas vindas a este curso. Como estudantes, cada um ter o seu ponto
de vista, suas motivaes, suas inclinaes, ansiedades, desejos
supremos e que quem sabe, contas pendentes por resolver, meias
palavras por perceber, assuntos por arrumar, a vida por ganhar. Num
pas que se pretende plurarista como Moambique, a adopo de uma
economia de mercado, importa que os alunos se munam de instrumental
terico, na condio de potenciais eleitores de programas
poltico-econmicos e porqu no vendedores desses mesmos programas,
consigam ver e ajuizar qual o melhor e para tal importa conhec-los
e no mnimo perceb-los; tudo isso tem haver tambm com a
economia.
Docente: Adelino Pimpo
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A obteno dos prprios rendimentos e sua utilizao ou rendimentos
de encarregados de educao ao longo da vida, assim como as despesas
como consumidores, tem a ver com a economia. Ainda mais, l-se em
Paul Samuelson "... Quem nunca tenha estudado sistematicamente a
disciplina (economia) estar, certamente, Edio. Os docentes esperam,
francamente, que ao fim do ano encontre na economia um campo de
estudo de grande fascnio. E muito mais que isso, que feitas as
contas, cheguem a concluso de ter valido a pena o esforo a dedicao
e muita leitura dos materiais de apoio e a bibliografia
recomendada. Por isso como diz Paul Samuelson e porqu no repeti-lo
aqui e agora: BOM APETITE! 1.2.-DEFINIO DE ECONOMIA Relacionado ao
anterior ponto, resta-nos discutir afinal o que ser a economia,
esse campo que se pretende de fascino, a considerada rainha das
cincias sociais. A palavra economia uma aquisio do grego que
aglutina as palavras oiko (casa) e nomie (governo), melhor dito,
governo da casa. numa posio desfavorecida. como um analfabeto que
tente ler um poema" Pg.7 in Economia, 12
Docente: Adelino Pimpo
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Como se pode constatar, a economia como cincia social, apareceu
com o tempo e com os homens e para estes servir, meio que as
pessoas utilizam para governar as suas casas e latus sensus, as
suas propriedades. Desta forma, a maneira de ver quanto tenho de
gado bovino ou caprino, quantas culturas agrcolas a praticar e em
que terras, quantas ficam de barbecho, que mtodo empregar, qual a
finalidade do fruto do trabalho, e, uma grande lista de preocupaes
em volta do governo da propriedade. Como se pode depreender, so
preocupaes que se arrastam at aos nossos dias e que mudam
simplesmente de roupagem e/ou sofisticao porque assim as realidades
ao longo do tempo assim o ditaram. Certamente que ser esta a base
de constatao de alguns autores, ao admitirem que o problema
econmico foi sempre o mesmo no tempo, o que sempre mudou foram as
circunstncias e o grau de complexidade da sua colocao e
alternativas de soluo. Assim foise apresentando aos Homens e deles
exigindo maior apetrechamento tcnico-cientfico na busca de melhores
respostas. Este apontamento no serve para levantar polmica, mas
provar que a preocupao de governar a propriedade antiga e mesmo
assim bastante actual. Entretanto, a pergunta continua, o que ser
ento Economia? No obstante a antiguidade anunciada, a economia como
uma disciplina acadmica tem apenas dois sculos, a partir da obra
imortal do escocs Adam Smith, publicada em 1776, intitulada A
Riqueza das Naes.
Docente: Adelino Pimpo
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Mesmo assim, ao longo dos dois sculos, no tem sido fcil,
encontrar unanimidade no seio dos economistas, naquilo que pode ser
considerado como a definio da Economia. Para ilustrao dessa
multiplicidade de maneiras de ver a Economia pelos diferentes
autores, segue-se uma pequena lista de definies: Adam Smith: - "A
economia estuda a origem e as causas da riqueza das naes" John
Stewart Mill:-"A economia uma cincia emprica que estuda a produo e
a distribuio da riqueza " Arthur Cecil Pigou:- " A economia tem por
objectivo os preos e as leis do mercado" Alfred Marshal:- "A
economia estuda os assuntos correntes da vida e do bem-estar
social" Esta pequena lista podia ser alargada por mais pginas, mais
autores, e mais definies. A pergunta lgica a acompanhar toda esta
lista, seria, porqu temos tantas definies? Por muito simples que
parea, a disciplina cobre tantos assuntos que evoluem to depressa,
uma realidade econmica em permanente mutao.
Docente: Adelino Pimpo
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No
obstante,
os
economistas
nos
nossos
dias
so
menos
discordantes para uma definio que aparece no livro Economia,
edio 12, de Paul Samuelson. A Economia o estudo de como as pessoas
e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter
utilizaes alternativas para produzir bens variados e para os
distribuir para o consumo, agora ou no futuro. Como se pode
depreender, a economia aborda sobre a escassez, alis esta a essncia
da sua existncia como cincia. Note-se a palavra escassez utilizada
aqui num sentido especial: refere-se ao facto de que dadas as
necessidades de uma sociedade num determinado momento, os meios
disponveis para satisfaz-las so insuficientes. Se todas as
necessidades no podem ser completamente satisfeitas, ento escolhas
tero que ser feitas na perspectiva de quais delas sero satisfeitas
e em que magnitude. Ipso facto, dizer que a economia tem a ver com
a escassez, o mesmo que dizer que tambm tem a ver com a escolha.
Detenhamo-nos por instante, para analisar com pormenor, o que se
quer dizer por escassez, necessidades e escolhas. O problema da
escassez refere-se a:
Docente: Adelino Pimpo
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Deciso
sobre
como
que
os
recursos
disponveis
devem/devero ser usados; que tipo de bens e servios devem ser
produzidos e a que quantidade; Deciso sobre como que produto dever
ser distribudo na
sociedade; Certeza sobre se todos os recursos disponveis esto a
ser
utilizados produtivamente, isto , no sejam ociosos; Deciso sobre
como manter recursos para o futuro que o
mesmo que decidir sobre a produo presente e futura. O conceito
de necessidades est ligado ao facto de cada indivduo na sociedade,
desejar um misto de bens e servios desde os bsicos (comida, roupa,
casa) ao transporte, educao, recreao e muito mais. Foi a respeito
disso que o pai da Economia, Adam Smith, no seu livro a Riqueza das
Naes, escreveu que todo o comportamento econmico pode ser entendido
como uma perseguio racional do interesse individual (prprio). Isto
, que cada pessoa quer fazer to bem quanto possvel com vista a
satisfazer a maior quantidade possvel das suas necessidades
(desejos, vontades, caprichos, sonhos). Contudo, existe um limite
at ao qual o interesse individual pode ser levado as suas
consequncias; o problema da disponibilidade limitada de recursos de
terra, capital, trabalho e tecnologia que a
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partir dos quais se produzem bens e servios numa determinada
sociedade. Esta situao conduz-nos a imperiosa situao de ter que
efectuar escolhas. Para cada pessoa numa sociedade, ter mais de um
bem ou servio, implica ter menos de outro bem ou servio ou outra
pessoa ter menos desse mesmo bem ou servio. Falar sobre escassez,
necessidades e escolha como conceitos por outras palavras fazer uma
aplicao dos mesmos sociedade como um todo. De facto, eles so mais
do que foi aqui abordado e aplicamse igualmente para cada agente
econmico na sociedade (indivduos, empresas, famlias, governos,
cooperativas, sindicatos ou outras organizaes) 1.3.- O MTODO E
MODELOS DA ECONOMIA Importa, antes de manipular a ferramenta a
utilizar, ter-se a certeza que se tem conhecimento dela. Ento, o
mtodo de qualquer que seja a cincia no ser mais que a forma
sistematizada e coerente de se conseguir o conhecimento sobre o
objecto em estudo. A Economia caracteriza-se por ter um mtodo
prprio, diferente de outras cincias que pode ser resumido com o
esquema em anexo.
Vimos que a Economia uma cincia que estuda a forma como os
homens e a sociedade (esses so a realidade que objecto de estudo da
economia e sobre ela que recaiem as observaes
Docente: Adelino Pimpo
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sistemticas), apreendendo elementos de ligao mais regulares e
mais gerais. Est visto que a economia parte da realidade para a
tornar compreensvel (inteligvel) no mbito econmico. Esta realidade
compe-se das seguintes partes: 1. ELEMENTOS:- componentes mais
simples ou partes do todo,
por exemplo: Governo, famlia, Empresas, etc. 2. PROCESSOS:
relaes permanentes entre os elementos que se
desenvolve no tempo, por exemplo, o consumo e o rendimento, preo
e as quantidades vendidas ou procuradas no mercado. 3. FENMENOS: so
as manifestaes dos processos, portanto, a
reaco dos processos resultante do seu relacionamento, pode ser
apontado como exemplo, a subida dos preos, escassez de bens no
mercado, desemprego, etc. OBSERVAO PERMANENTE DA REALIDADE A
observao da realidade faz-se atravs de inquritos, sondagens,
recolha de dados do comportamento das unidades econmicas atravs dos
quais tenta-se descobrir regularidades. Tanto processo como
fenmenos se desenvolvem no tempo, ento a cincia econmica precisa de
constante actualizao do seu instrumento terico o que obriga a
observao constante no tempo. IMPORTANTE:- Na Economia impraticvel o
mtodo da experimentao, permanecendo como cincia da observao.
Docente: Adelino Pimpo
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INDUO um processo de generalizao de factos na base do
conhecimento exacto da realidade, portanto a partir da observao da
realidade que desenvolvemos o mtodo indutivo (tirar teorias,
princpios, etc...)
DEDUO um processo apriorstico, feito antecipadamente, partindo
de suposies ou hipteses do conhecimento de certos aspectos da
realidade, levanta hiptese sobre o comportamento de factos no
conhecidos sem que se tenha efectuado um estudo de campo sobre o
assunto. E a partir dos dois mtodos formulamos princpios, leis,
teorias, categorias e modelos que interpretam a realidade. Estes
conhecimentos devem ser sistematizados e ordenados para discernir a
sua relao de dependncia, causalidade. Como esto sujeitos a mudana,
historicamente, devemos definir o seu mbito de validade.
CONCRETIZAO PROGRESSIVA a sequncia natural do processo de
abstrao. Testa-se a validade terica e assim se estabelecem novos
conceitos e leis, mesmo que sejam de validade restrita. Todas as
concluses a que se chega devem ser comprovadas, seu objecto de
estudo. Desse confronto nasce a actualizao, a validao ou
rejeio.
Docente: Adelino Pimpo
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CONCLUSO:-Todo o processo de investigao econmica cclico:
repete-se o ciclo integrando e/ou rejeitando teorias. Pode-se
depreender que as teorias econmicas so desenvolvidas construindo e
testando os modelos. Por exemplo, ns podemos construir um modelo do
comportamento da poupana financeira privada e ento testar com
recurso aos dados empricos para avaliar se o modelo funciona.
Assim, tambm se pode dizer que o modelo econmico a representao do
mundo real, pelo que uma abstrao, no contendo toda a complexidade
do mundo real. Os modelos do, de uma forma simplificada, como
algumas partes da economia funcionam. Um exemplo simples pensar
numa maqueta dum prdio, no nos d a complexidade das ligaes
elctricas, canalizao e outros detalhes s possveis na realidade.
Assim, um modelo econmico como uma maqueta de um prdio, pode ser
rstico como sofisticado. A chave para o sucesso do modelo econmico
poder explicar e permitir ao leitor perceber o comportamento
econmico assim como efectuar previses relevantes e teis sobre o
mundo real. Ser real? que as previses do modelo sobre as
escolhas
econmicas indicam exactamente o que acontece no mundo
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.10 de
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O modelo econmico composto por assumpes ou hipteses e variveis
econmicas. As assumpes so tidas como hipteses de comportamento
sobre a maneira como os agentes econmicos numa determinada
sociedade so motivados e como reagem. Uma hiptese que se assume que
todas as firmas visam maximizar o lucro. Assim o modelo explica,
nessa base, como que as decises so tomadas relativamente ao preo e
quantidades produzidas. As variveis econmicas so as quantidades
mensurveis do modelo tais como preo, produto, emprego, poupana,
rendimento, etc. As variveis dependentes so aquelas que o modelo
econmico pretende explicar, por exemplo, poupana ou a procura por
dinheiro. Tambm so denominadas, variveis explicadas. E as variveis
independentes so aquelas que afectam ou explicam o comportamento da
varivel dependente. Tambm conhecidas como varivel explicativa. No
caso do comportamento da poupana a varivel independente pode ser o
rendimento, as despesas em bens e servios e a taxa de juro. O
modelo econmico indica uma funo que estabelece uma relao entre uma
ou mais variveis independentes de um lado e a varivel dependente de
outro lado. O que os economistas fazem quando um modelo no explica
o que acontece no mundo real?
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.11 de
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Depende da situao do modelo, por vezes, o modelo pode ser
melhorado com alterao das assumpes. Vezes h em que modelo no
melhora e rejeitado. Alis, esta a histria econmica com teorias e
modelos que novos vo aparecendo em substituio dos antigos com a
mudana da realidade. preciso ter em mente que existem diferentes
tipos de modelos econmicos e teorias que so estudados na micro e
macroeconomia. Esta situao levanta as seguintes perguntas: Se so
muitas teorias e modelos qual deles o
verdadeiro? Qual o verdadeiro que dever ser estudado e qual
no
se considera verdadeiro que dever ser rejeitado? De facto,
segundo Alison Johnson em Introduo a Microeconomia, alguns modelos
so mais verdadeiros que outros, mas penso que a melhor maneira de
estudar examinar cada modelo e analisar as suas virtudes e
fraquezas. Para tal ser necessrio analisar os factos
criticamente.
1.4.- TIPOS DE ECONOMIA Uma das diferenas centrais da economia
entre as apreciaes de carcter valorativo e as de carcter
facultativo dos processos econmicos.
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.12 de
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A partir do exposto acima, chegamos a distinguir dentro da
economia como cincia:- economia positiva e a economia normativa.
Entende-se por economia positiva, aquela que se preocupa com a
simples descrio de factos circunstanciais e relaes da realidade
constituda por homens vivendo na sociedade. Por exemplo: Qual a
taxa de desemprego em Moambique, como que o aumento dos preos de po
afectar o seu consumo. Refere a factos que podem ser fceis ou ainda
complicados, mas todos eles se situam na esfera da economia
positiva. A economia positiva tem a ver com as explicaes e
previses. Perguntas positivas comeam com o que ? Ou o que so? O que
ser?
Anlise positiva cuida do mundo como ele , ou pergunta que efeito
ter em levar a cabo uma poltica especfica sobre um determinado
fenmeno. Ao passo que a economia normativa, como seu nome sugere,
envolve julgamentos ticos e valorativos como tolerados. Devero os
impostos afectar mais os ricos para ajudar os pobres? Na economia
normativa encontramos aspectos que tem implcitos valores
profundamente enraizados ou julgamentos da natureza moral. Aqui
encontramos uma interveno forte das opes polticas para dar soluo a
estes problemas.
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.13 de
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As perguntas normativas lidam com o que deveria ser? E as
anlises normativas vo mais para alm da explicao e previso e
procuram um julgamento na forma qual o melhor? Ento, que tipos de
teorias e modelos econmicos so estudados em Economia? Muitas
teorias e modelos econmicos caem em uma das seguintes categorias:
Microeconomia e Macroeconomia. A Microeconomia, grosso modo, o
estudo dos princpios que os economistas usam para modelar o
comportamento individual das unidades econmicas tais como
consumidores e produtores e a sua relao. Os assuntos cobertos pelo
Microeconomia so: Teoria do Consumidor; Teoria do Produtor;
Estrutura de mercado competitivo e no-competitivo; O mercado dos
factores de produo; Falhas do mercado Afectao dos recursos.
Embora o prefixo micro seja derivado do grego que quer dizer
pequeno, algumas das unidades econmicas estudadas so de
factoDocente: Adelino Pimpo 32 Pg.14 de
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muito grandes em volume de negcios e prestgio internacionais,
por exemplo a Microsoft, a General Motors, General Eletrics,
Toyota, Mitsubishi, Sony, Nokia, De Beers, etc. Por exemplo, os
economistas utilizam a microeconomia para estudar o comportamento
de um consumidor individual, assim como o comportamento de uma
firma actuando na condio de monoplio e os produtores de um cartel.
Por seu turno a Macroeconomia compreende o estudo dos princpios que
os economistas utilizam para modelar a economia como um todo.
Tpicos versados na macroeconomia so, entre outros, os seguintes:
Contabilidade do rendimento nacional; A Balana de Pagamentos; A
relao entre a moeda e o mercado de bens; Os modelos clssico,
Keynesiano e monetarista do mercado; Polticas monetria e fiscal;
Inflao; Emprego; e Crescimento econmico.Pg.15 de
Docente: Adelino Pimpo 32
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Por outras palavras, a macroeconomia estuda como que os grupos
econmicos (consumidores, produtores e governo) interagem; tambm a
macroeconomia inclui o estudo do papel da moeda no funcionamento da
economia de mercado. No h conflito entre esses dois ramos da
economia. a nfase que delineada se reflecte nas assumpes que
sublinham o aspecto micro ou macroeconmico. O lado microeconmico
focaliza a anlise e a determinao dos preos e a afectao dos recursos
escassos entre os seus diferentes usos alternativos assumindo que o
total de recursos dado; enquanto o macroeconmico o seu aspecto mais
abrangente, mais lato que determinado.
1.5. NECESSIDADES HUMANAS A actividade econmica assenta nas
necessidades definidas de desejos de dispor de um meio (bens e
servios), para acabar ou diminuir uma sensao desagradvel ou
aumentar uma sensao agradvel. So, portanto, as diferentes espcies
de necessidades que fazem surgir a actividade econmica (produo de
bens e servios) uma vez que a natureza no oferece espontaneamente
toda a possibilidade de satisfaz-las sem esforo do prprio homem. O
homem, em cada momento, forado a encontrar um certo tipo de bens
que satisfaam as suas necessidades. A vontade de satisfazer tais
necessidades que o obrigam a trabalhar para produzir bens e
servios.Docente: Adelino Pimpo 32 Pg.16 de
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Os indivduos para se manterem vivos precisam de se alimentar,
vestir, de se defender, viver em sociedade, etc. Ento quando eles
no tm tais bens sentem algumas sensaes desagradveis e assim so
compelidos a procurar formas para supri-las ou ento atenu-las. A
essas sensaes se designam por necessidades. As necessidades, alm de
serem infinitas, so mltiplas e evidentemente muito diferentes. Da
sua diversidade resulta pois a sua classificao. Existem na verdade
vrias abordagens sobre como agrupar e ou classificar os diferentes
tipos de necessidades. Contudo, Julgamos que a classificao proposta
por Maslow pode explicar e servir de base de entendimento acerca
desta matria. Portanto, de acordo com Maslow as necessidades
dividem-se em 5 nveis, da base para o topo:
Necessidades fisiolgicas referem se a alimentao, abrigo,
repouso, ar etc;
Necessidades de segurana dizem respeito proteco contra o perigo
ou privao, ou seja, contra a violncia, a doena, a guerra, a
pobreza, etc;
Necessidades sociais tm que ver com a afeio, a incluso nos
grupos, a aceitao e aprovao pelos outros;
Necessidades
de
estima
englobam
a
reputao,
o
reconhecimento, auto-respeito, admirao;
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.17 de
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Necessidades de auto-realizao referem-se realizao do potencial
de cada indivduo, utilizao plena dos seus talentos.
Sendo diferentes e variadas as necessidades, pela sua
diversidade resultam as que so classificveis pela sua origem em
dois tipos: a) Biolgicas, as que derivam da natureza do corpo
humano (ex: necessidade de alimentao mnima para sobreviver, sede,
proteco relativamente aos fenmenos naturais, etc). A deciso de
satisfao deste tipo de necessidades no deriva da do homem, uma
deciso forada pelas exigncias do prprio corpo humano. b)
Condicionadas, so as originadas pelos prazeres anteriormente
sentidos ou vvidos, experimentados. (ex: para quem j esteve em Pars
de frias desejar voltar novamente para l, nas prximas frias). Ou
ento por prazer ainda no vividos, mas j ouvidos, criando assim um
certo interesse de experiment-las tambm. Derivam as conscincias do
prprio homem. As curiosidades, a esperana de obter um certo
objectivo ou bem, cria aquilo que se pode denominar de necessidades
condicionadas. Tem sempre havido algumas discusses sobre aquilo que
so consideradas de necessidades fundamentais e de luxo ou
suprfluas, porm, tais distines contm um juzo de ordem pessoal e
moral para cada tipo de indivduo, mas tambm se reconhece um lado
objectivo que o grau de crescimento e desenvolvimento de uma
determinada economia.
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.18 de
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Notemos, por exemplo, numa determinada economia, uma viatura
pode ser um bem de luxo enquanto para uma outra, a mesma
necessidade fundamental. Um televisor pode ser luxo para outra
fundamental. A necessidade de ter um telefone em casa para algumas
sociedades uma necessidade primria para outras luxo at demais.
importante notar que alguns autores defendem que a capacidade que
uma determinada economia tem de ir satisfazendo as necessidades dos
seus habitantes, determina o grau e considerao do tipo de
necessidades. 2) Quanto a importncia, classificam-se em: a)
Primrias so aquelas cuja satisfao dever ocorrer imediatamente, no
podendo ser adiadas por muito tempo sob o risco de perder a vida. A
satisfao destas necessidades de carcter prioritrio e esto
associadas as necessidades de origem biolgico; e, b) Secundrias so
aquelas cuja satisfao pode ser adiada por algum tempo, podendo ser
satisfeita num plano secundrio. O homem nunca capaz de satisfazer
completamente as suas necessidades, pois, a satisfao de uma cria
outra necessidade, tornando-as infinitas no tempo. Quando ele
satisfaz uma dada necessidade, surge imediatamente uma outra, dai
se afirme que a satisfao de uma necessidade ou de um desejo no mais
do que um passo em direco a nova necessidade.
(3) Quanto ao nmero de indivduo que as sentem:Docente: Adelino
Pimpo 32 Pg.19 de
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a) Sendo individuais as sentidas somente por uma pessoa e em
separado, no implicando necessariamente que as outras pessoas
estejam a sentir o mesmo. Cada indivduo tem necessidades prprias,
geralmente no h, necessidades exactamente iguais entre os
indivduos. Cada indivduo tem sua escala de preferncia, e a partir
desta, que cada qual efectua a sua escolha de bens para a
respectiva satisfao. b) As Colectivas so sentidas por um certo
grupo, por uma famlia, ou por mais de uma pessoa. So o caso da
falta das chuvas para camponeses. verdade que elas correspondem as
procuras ou desejos de diferentes pessoas, s que elas so sentidas
por um grupo ou ento em colectividade e em simultneo, como o
exemplo de quando as donas de casa vo fazer as compras para a
famlia, estas no as fazem segundo as suas escalas de preferncias
mas sim aquilo que consideram ser as necessidades de toda a sua
famlia. 4) Quanto ao custo estas dividem-se em: a) Econmicos,
aquelas cuja satisfao exige algum custo financeiro (vesturio, po,
transporte etc), ou seja as que os meios para a satisfao devero ser
adquiridos no mercado pois, detm algum valor de troca; e b) No
econmicas so aquelas que podem ser satisfeitas sem incorrer em
custo nenhum, como o caso de cansao satisfeito com o sono,
necessidade de respirao, etc.
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.20 de
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Resumidamente, pode-se dizer que as necessidades apresentam,
entre outras, as seguintes caractersticas: As necessidades
representam um estado de carncia, significando que somente se sente
uma necessidade quando se tem uma sensao de carncia do bem ou
servio. Perante um consumo contnuo de um certo bem se torna
impossvel sentir as necessidades do mesmo bem, antes pelo contrrio,
as pessoas procuram deix-lo passando a preferir outro bem de que se
dispe no momento, pelo que so saciveis. So tambm acompanhadas,
pois, para qualquer que se seja a necessidade existe sempre algum
meio ou forma de satisfaze-la, pelo que cada necessidade
acompanhada por um meio para a sua satisfao. Porm, o alcance de tal
meio depende do poder econmico e financeiro de cada indivduo. O
sentimento de que as necessidades variam de pessoa para pessoa,
pois o que bsico para uns, pode no o ser para outro, logo as
necessidades assumem a caracterstica de serem relativas. A forma
como sentimento se manifesta diferente de pessoa para pessoa.
Pode-se tambm sentir vrias necessidades em simultneo, da que elas
so mltiplas, isto porque so ilimitadas em nmero. A cada momento do
desenvolvimento manifestam-se novas
necessidades que no existiam anteriormente, consciente ou mesmo
inconscientemente. As necessidades suprfluas de ontem tornam-se,
muitas vezes, hoje fundamentais.
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.21 de
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A diminuio de uma necessidade medida que esta vai sendo
satisfeita objecto de uma lei chamada lei da saturao das
necessidades- a lei econmica segundo a qual medida que uma
necessidade satisfeita, diminui progressivamente at tornar se nula.
O decrscimo do prazer a cada nova satisfao ou saturao pela repetio
torna-se tambm objecto de uma lei chamada lei da repetio.
1.6. BENS So tudo aquilo que satisfaz uma certa necessidade
humana, seja ela sentida individual ou colectivamente. Todos os
bens so de natureza material isto , tem uma forma fsica, da que
possvel palpa-las e v-los. Os bens podem resultar do trabalho
humano, atravs da
transformao dos recursos naturais atribuindo-lhes a forma que o
prprio homem deseja. A estes se designam de Bens Econmicos. Ento
bem econmico o que nasce de um esforo do prprio homem para a
satisfao de uma necessidade. Geralmente os bens econmicos tm um
preo, e esto em quantidades muito limitadas. A existncia de um bem
econmico pressupe, portanto, as condies seguintes: 1. A existncia
de uma necessidade 2. Haver um meio para satisfazer tal
necessidadeDocente: Adelino Pimpo 32 Pg.22 de
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3. A necessidade de um esforo, de um custo de produo despendido
pelo homem. So exemplos dos bens econmicos o vesturio, o po, o
calado, o caderno, a esferogrfica, a borracha, etc. Existem outros
tipos de bens que mesmo sem a sua transformao pelo homem,
satisfazem uma necessidade, estes designam-se por Bens Livres. Para
sua existncia, no se incorre em custos nem esforos, eles j existem,
foram criados pela natureza no foi o homem quem os colocou a sua
disposio. So exemplo, a gua do mar, a terra, o ar, etc. Tanto os
bens econmicos como os livres podem ser classificados quanto a sua
durabilidade em duradouros, que so aqueles que podem ser usados
mais de uma vez. Ex. de bens econmicos ( a mquina, a esferogrfica,
etc), ex de bens livres (a terra, as pedras, etc). E em no
duradouros, que so os que usados uma vez no possvel voltar a
usa-los. Exemplo de bens econmicos ( Po, o arroz, etc), exemplo de
bens livres (folhas das rvores, etc).
2.2.1. Classificao dos Bens Econmicos Os bens econmicos podem
ser classificveis:
Docente: Adelino Pimpo 32
Pg.23 de
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(a) Quanto a sua funo, em: Bens de consumo, aqueles que se
destinam a satisfazer duma forma directa e imediata de uma certa
necessidade (po, vesturio), estes bens so considerados de vitais e
de utilizao directa, e, Bens de capital, que so os que se destinam
a serem utilizados na produo de outros bens, ou para gerar outros
bens. Tambm so conhecidos de bens indirectos, isto porque so os que
satisfazem necessidades humanas indirectamente como bens necessrios
ao homem. Freqentemente, se refere aos bens usados para produzir os
bens de consumo (ex: equipamento, mquinas, edifcios,
matrias-primas, etc).
(b) Quanto a sua relao na satisfao da necessidade dividemse em:
Bens sucedneos ou substitutos satisfazem as mesmas necessidades, no
bens que tem mais ou menos a mesma utilizao, ou seja, chamam-se
bens substitutos aqueles que se excluem mutuamente. Existem
substitutos perfeitos ou puros, onde o grau de satisfao
praticamente igual (Carne de galinha, e carne de pato ou de vaca,
etc), e os substitutos imperfeitos que tambm satisfazem a mesma
necessidade, mas com uma magnitude muito diferente (Fanta, por sumo
loumar), e, Bens Complementares aqueles que para a satisfao
completa de uma certa necessidade exigem que sejam utilizados ao
mesmo tempo. Este tipo de bens distingue-se pelo facto de que a
utilizao de um se processa em simultneo com um outro.Existe um grau
de dependnciaDocente: Adelino Pimpo 32 Pg.24 de
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entre ambos. Ex, Sabo e gua, carro e pneus, ch e acar, sapatos e
atadores, calas e cinto, etc. 1.7. SERVIOS Os servios, embora
satisfazendo necessidades, diferem-se dos bens pela sua natureza.
Enquanto que os bens so materiais, os servios so imateriais, isto ,
no possuem uma forma fsica, tambm conhecidos como incorpreos ou
tambm invisveis. Tanto como os bens, os servios podem ser. (i)
econmicos, quando resultam do trabalho humano (Servio de telefone,
energia elctrica, etc), e (ii) Livres aqueles que no resultam do
trabalho humano (Luz solar, ar, etc). 1.8. MERCADORIAS Este termo
provm do mercado, que o local onde se encontram os agentes que
procuram (consumidores ou compradores) e aqueles que fornecem
(produtores ou vendedores). Adicionalmente a este pormenor, para se
saber se o no mercadoria, dever-se- considerar outros aspectos,
pois so necessrios alguns requisitos bsicos para se considerar um
bem como uma mercadoria. So mercadorias, os bens econmicos que tem
utilidade e que foram produzidos com o intuito de serem vendidos no
mercado, e que estes passam por um processo de compra e venda antes
de serem consumidos.
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No basta produzir um bem com o objectivo de o colocar no mercado
e defini-lo imediatamente de mercadoria, pois, outros requisitos
que tal bem deve possuir ainda no foram identificados. Assim, o bem
dever ter:1.
Qualidade, porque caso contrrio ningum o comprar. Utilidade que
a capacidade de satisfazer uma necessidade.
2.
Racionalmente ningum efectua uma despesa para adquirir um bem
sem que tenha em mente a sua utilidade 3. importante que este bem
rena em simultneo tais exigncias.
Para se definir uma mercadoria, necessrio considerar, o
surgimento deste bem (dever ser sempre um bem econmico), e se antes
de ser consumido foi adquirido no mercado pelo processo de compra e
venda.
1.9. VALOR DE USO E VALOR DE TROCA Um bem deve ter uma certa
qualidade e utilidade, caso no as tenha ele deixa de ser
considerado de mercadoria. Todos os bens que so vendidos no mercado
e se estes forem comprados por algum porque servem para alguma
coisa, isto significa que tm utilidade, sendo assim, pode-se
afirmar que tal bem, tem um valor de uso. Ento a utilidade que um
bem tem, as qualidades que o mesmo bem dispe permitindo satisfazer
uma certa necessidade
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humana, chama-se de valor de uso e este realiza-se no processo
de consumo. Se o bem econmico, significa que, para a sua produo se
incorreu em custo ou esforo, ento torna-se obrigatrio para quem
quiser usufruir desse mesmo bem, ter que compensar o tal esforo ou
custo incorrido, atravs da cedncia de outros bens que inclui
unidades monetrias. Se isso acontecer, ento o bem tem um valor de
troca. Considera-se assim, de valor de troca a qualidade de uma
mercadoria de poder ser cambiada por outras dentro de determinadas
propores. No mundo moderno, a troca deixou de ser directa, passando
a ser intermediada pela moeda, situao que resulta das grandes
vantagens que a moeda tem para esses efeitos. As trocas surgem
porque o homem incapaz de produzir tudo quanto deseja para
satisfazer as suas necessidades, sendo assim ele obrigado a entrar
no processo de troca, o valor que cada um ir fixar para o seu bem
depende do custo e do esforo por ele incorrido para a produo do bem
em referncia, dando-lhe deste modo um respectivo valor de troca.
Quando se troca um certo bem com determinadas qualidades por um
outro com outras qualidades porque ambos tem um certo valor de
troca e a troca s ser possvel se ambos tiverem uma utilidade (valor
de uso). Assim, s poder ser considerado de mercadoria, aos produtos
gerados pelo homem com o intuito de serem comercializados. Os
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mesmos devero ter simultaneamente um valor de uso e de troca e
que antes de ser consumido devero passar por um processo de compra
e venda. 1.10. ACTIVIDADE ECONMICA O que leva o homem a produzir so
as necessidades por ele sentidas no seu dia a dia. Para satisfazer
tais necessidades ele precisar de bens e/ou servios. A vontade de
satisfazer estas necessidades obrigam-no a produzir tais bens ou
outros que possa trocar no mercado. Ento ao produzir ele desenvolve
uma actividade humana e
consciente com o fim de criar tais bens e servios atravez de
adaptao dos recursos naturais e isso s possvel com uso da fora
humana e da natureza. A isto se chama de produo. Logo pode-se
definir a produo como sendo a combinao dos factores de produo com o
fim ltimo de obter um certo bem ou servio. Ao longo do processo
produtivo, o homem transforma a natureza abrindo machamba,
construindo fbricas, barragens etc. e ao longo do processo o homem
sofre tambm algumas transformaes, tira lies e experincia, criando
novas ideias e novas energias e necessidades. No possvel o homem
sozinho produzir todos os tipos de bens que deseja para satisfazer
as suas mltiplas necessidades, e porque o prprio homem sempre viveu
e vive em sociedade, isto o obriga a ter que repartir ou distribuir
os resultados da sua produo entre os participantes.
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Porque no capaz de produzir toda a gama de bens que deseja, ele
obrigado a recorrer a produo dos outros indivduos atravez do
processo de troca de produtos, o que d a possibilidade do individuo
obter o que ele no produz atravez da cedncia da parte da sua
produo. No mundo actual a maioria das trocas no so mais directa a
moeda passou a ser o instrumento intermedirio das trocas, trazendo
muitas vantagens na economia do tempo. Depois de efectuada a troca
o passo seguinte consiste na satisfao da necessidade que provocou a
motivao que leva o homem a produzir, atravez do consumo de tais
bens. Neste processo nota-se uma perfeita sequncia, ou sucesso
lgica produo-distribuio-troca-consumo. (P-D-T-C). Ento a essa
sequncia que se designa de actividade econmica. 1.11. MERCADO Numa
economia existe uns que produzem, e outros que consomem, ou mesmo,
todos produzem e todos tambm consomem. Contudo, para a satisfazerem
as suas infinitas necessidades, devero eles recorrer ao processo de
troca dos seus produtos. Essas trocas so processadas num lugar
econmico ou real onde se encontram os produtores/vendedores que
representam a oferta, e os consumidores/compradores em representao
da procura. A este lugar d-se o nome de mercado, que o lugar
geogrfico ou econmico onde se estabelece relaes entre os agentes
econmicos, (vendedores e compradores, reais ou potencias),
dispostos a comprar e/ou a vender.
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1.12 PROBLEMAS BSICOS DA ECONOMIA Vimos que as pessoas dispem de
reduzidos meios para satisfazer as inmeras necessidades do seu
quotidiano. Por essa razo so compelidas a terem que efectuar
escolhas o que implica ter que decidir sobre o uso alternativo dos
recursos e como afectar a produto entre os diferentes membros de
uma sociedade. Portanto, entre outras, h cinco escolhas
fundamentais que so feitas: 1.Que bem/servio ser produzido e em que
quantidade Este problema tem a ver com a composio da produo final.
A sociedade deve definir que bem a produzir qual a renunciar.
Depois de identificados os bens a produzir a comunidade deve, por
sua vez, a quantidade dos bens a produzir. Na realidade difcil
encontrar uma deciso de natureza tudo ou nada. Normalmente decises
de mais deste e pouco daquele, so as mais comuns. 2.Como sero
produzidos os bens e servios escolhidos A maioria pode ser
produzida com recurso a uma variedade de mtodos. Por exemplo, o
milho pode ser produzido com uso intensivo em mo-de-obra e menos
capital ou com mais capital e menos fora de trabalho. Aplicaes
elctricas podem ser usadas para mover mquinas complexas na produo
com poucos trabalhadores ou tcnicamente pouco dotados.
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Os mtodos de produo podem ser distinguidos um de outro pela
diferena na quantidade de recursos utilizados na produo. Em
economia diz intensivo em capital ou intensivo em mo-de-obra ou
trabalho para distingu-los. 3.Como sero distribudos os bens e
servios produzidos (Para quem sero produzidos?) A produo total ter
que ser partilhada por todos membros da sociedade. O sistema
econmico determina o tamanho relativo de poro da produo para cada
famlia. Devero todos ter partes iguais? A diviso dever ser
proporcional a contribuio de cada um na produo? Dever ser o produto
distribudo de acordo com a capacidade de cada um poder pagar o preo
de custo? Ou de acordo com as tradies e costumes? Esses problemas
so comuns a todas as sociedades,
independentemente do seu nvel de desenvolvimento. Mas a maneira
de como solucionar que varia de sociedade para sociedade. 4.Quando
sero produzidos e distribudos os bens e servios Na verdade, ao
falar do custo de oportunidade que se incorre na escolha de uma opo
de um bem, est-se a falar tambm da oportunidade em matria de tempo
de quando fazer alguma coisa. resposta a pergunta, ser que o
problema ter maturado o suficiente para ter uma soluo?
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Portanto no basta identificar o que produzir e para quem, mas
acima de tudo saber responder se aquele o momento correcto para se
fazer essa produo. 5.Com que produzir? Outra pergunta fundamental
colocada a economia com que meios produzir um determinado bem e
servio. Quando no pas se diz usar solues locais para problemas
locais, se est, justamente, a tentar o ultrapassar o problema com
que meios produzir.
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