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Transcript
Anno XXXIIIN. 49
Preço 1$500
19 deNovembrode 1932
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O Gymnasio Leite deCastro, prestes a serinaugurado na Fortale-za de S. João e cuiaconstrucção se deve so-bretudo á tenacidade in-flexivel e á alta capaci-dade de realização doCel. Newton Cavalcan-ti, é hoje um dos esta-belecimentos modernosque mais honram o Exer-cito" e-destinado a ficarcomo o seu principalnúcleo impulsíonàdòr daeducação physica moder-na. Publicamos nestapagina algumas vistasque revelam a sua gran-diosidade, conforto equalidades teeh nicas,bem com uma linha ar*chitectonica moderna,sóbria e de grande esty-Io. 1 — A fachada doGymnasio. 2 — Campode sports. 3— Salão degymnastica. 4 — Gabt-nete de physiologia. 5_— Gabinete de raio A,
cuia installação o re-cómmenda como um dosmelhores do Rio. 6 —Sala ilos Conselheiros eBibliotherfa ^ dos Offi-ciaes. 7 Flagrante tiavisita ilo general Andrade Neves, chefe :K> Es-tado maior do Exercitoao estádio Leite tlc Cns-tro. Vê-se no grupo oillustre militar (x) tendoá sua direita o dr. Be-lisario Penna, directortia Saúde Publica; T.Cel. Francisco Bitten-court, commandante tioSector de Leste; capitãoAriosto Dalmon e te-nente Romulo Colônia;e á sua esquerda o di\Paulo Filho, director do"Correio tia Manhã";Cel. Newton Cavalcan-ti, director tio Gymnasioe do Centro de Educa-ção Physica; maiorPossolo, commandantetia Fortaleza ile S . João.
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A Decana das Revistas NacionaesPremiada com medalha de ouro na Exposiçãode Turim de 1911 e os Grandes Prêmios nasExposições de Sevilha e Antuérpia em 1950.
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í?Correspondência dirigida
a AURELIANO MACHADODIRECTOR responsável
ASS1GNATURAS52 Números (BRASIL E AS 3 AMÉRICAS)
Um anno 63$ — 6 mezes 32$REGISTRADA: Um anno 80$ — 6 mezes 40$
ESTRANGEIROUm anno 75$ — 6 mezes 38$
REGISTRADA
Um anno 105$ — 6 mezes 53$Avulso l$500—Atrazado 2$000
zes 53$ T ^at^.^ 2$000 ^^^
e«,/e«<í'.(?,!S<|y?,<S»i?
Este numero consta de 44 paginas
MINO XXXIII Rio de Janeiro, 19 de Novembro de 1932 ¦ |- NUMERO 49
A Natureza escondeu as
A praia é o limite da terra e
^^^j^, , ,, nr nT t pérolas no fundo cio Oceanoda segurança. E- uma f l,"«%, a
ODriaar os joalheiros a'¦""" ""'"* 'lo,,v ' ° tomarem banho de mar... Mas
os pescadores de pérolas jamaisconseguem ter uma joalharia.São pobres como os poetas— que cantam para alegrar osdestinos dos outros...
praia é o limite da terra eda segurança. E' umafronteira entre dous
mundos : o solido e o liquido.E' a terra de nint/tw/n dó Uni-verso.. .
o
' -o-Do ponto de vista psycho-
lógico, a praia é um gabinetede pesquizas clinicas. E' aaníe-camara da Verdade. Oque é osso é osso; o que é ba-nha é banha. . . E' um amphi-theatro onde se expõe, aosolhos dos curiosos, o corposemi-nú da Humanidade. . .Não cheira a ácido phenico,esse amphitheatro, — mas chei-ra a sal, que é, também, um preservativoda decomposição cadaverica . . .
-o-A mulher moderna gosta, cada vez mais,
do ar livre. E' um bom signal. .. Ella janao tem o receio pueril dos resinados, nemo pavor tradicional dos espirros. . . Avançapara o Mar como avança para os homens:certa de que a sua fragilidade pode deterum temporal e amainar uma ressaca...
- ¦ -p- '
Eva tem a inquietação e a instabilidadedas ondas. Perguntar porque uma mulhernos foge é o mesmo que indagar porqueuma onda se desfaz, conforme o vento quesopra e a outra onda que a persegue. .
. -o-Cada onda que rola na areia é um mundo
de espuma que se esfarrapa — como um véude noivado que o Destino rasgou, nas suasmãos imponderáveis e eternas. . . Dir-se-iaque a espuma é a metaphysiea da onda quenao se conforma com a simplicidade terríveldo Fim...
-O-
A onda não sabe quem a forma nemquem a aniquila... Nasce, cresce, sobee morre — sem saber porquê. . Exacta-mente como os homens e como os pássaros...
-o-Os grandes temporaès são — quem o
isabe? — sublevações furiosas de águas in-
quietas. Ninguém conhece a psychologiamysteriosa dos abysmos liquidos, nem a tra-
gedia humilde dasgôtas que não teem nome...
-o-Afinal, a Vida é uma oscilação em mar-
cha. . . So a pedra dos túmulos é estável. . .'-', -o-
Entre a gota dágua que rola no fundode um oceano e a que corre da face de umacreatura humana ha, quasi sempre, um traçode união : a absoluta inutilidade do seudestino. . .
-o-Não ha verdadeira belleza onde nao
existe absoluta fragilidade. A espuma, arosa. a nuvem e o amor — são outras tantasteias de aranha com que se teem tecido telasimmortaes e romances eternos. . . .;
-0"
Só é verdadeiramente feliz quem é capazde decifrar a musica sacra do oceano naspompas crepusçulárès de um dia de sol quemorre. . .
-o-Não vale a pena acreditar que a proxi-
midade da Belleza gere ou desperte o artista.Se assim fosse, os sapos seriam tenores nasnoites de luar, e os caranguejos dariam napraia, ao por do sol. festivaes de dansa cias-sica. . .
¦o-
O homem tem, pelo Oce-ano, a mesma tentação funes-ta que possue pela Mulher, y.Ama com a mesma alegriainsensata com que se atira aságuas do mar: sem reflectir emque a onda que o acaricia é amesma que pode matal-o, num
golpe de inconsciencia ou de perversidade . .
-o-O verão é a idade de ouro das terras tro-
picaes. Nos trópicos, a luz é decorador in-cansavel que anda polvilhando de ouro ocimo das montanhas, a areia das^praias eo eabello das mulheres louras. . . Estas ter-ras não foram feitas para a meditação cm-zenta dos dias de chuva, nem para o reco-lhimento mystico das saudades.
-o- •O Oceano é uma synthese liquida do
Universo: grande, bello e incomprehensivel...Nos vivemos, no mundo, como os man-nheiros em viagem: certos de que o mar quelhes carrega o sonho pode ser, também, oesquife que lhes transporte o cadáver...
-o-
Creio na espuma — que vive menos do
que as rosas. . . E' uma illusão bonita. Quese hade pedir a uma illusão mais que o serbella?. . .
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O coração do homem que sofrreu demaisé como a areia das praias oceânicas: tema tristeza incurável de quem já viu muitaespuma morrer e muita onda cahir. .
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VERDADE não repetiu á tentativa, quetão mau resultado lhe dera, de sa-
hir inteiramente nua do poço que lhe
servia de domicilio. Diante de tal espectaculo,
todas as pessoas sérias tinham abalado, ta-
pando os olhos com as mãos.Ora a Verdade não foi feita para fazer
fugir. E' certo que não ha muito quem a pro-cure ou corra atrás delia; mas tanto maior, porisso, se torna o seu direito de circular entre os
homens. A questão 6 que se aproxime delles
sem os espantar. Eis porque a Verdade se acos-
tumou a sahir de casa, vestida. Assim podeandar á vontade dum lado para outro e desem-
penhar conscienciosamente a sua alta missão.
No que esta consiste sabemos nós. E
quem nao souber só tem que consultar a relação
das calamidades de toda a sorte por obra da
Verdade desencadeadas sobre o gênero humano.
A Verdade atravessou os séculos adoptando
succcssivãmente o vestuário de cada época.
Hoje, anda á ultima moda. Passamos ao seu
lado, olhamol-a, podemos até tocar-lhe sem
saber que é ella. Nos mais diversos dominios,
porém, ella manifesta a sua presença invisivel.
E' ella que envia as rectificações aos jornaes,escreve as cartas anonymas, destroe a felicidade
dos casaes, separa os melhores amigos, por toda
a parte implanta a desconfiança e o rancor.
Para tornar uma guerra inevitável, é tão ha-
bil e efficaz como a mentira.No meio dos desastres que determina,
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A confiança exclue F jJfa duvida J M
(bayer)V e 7
O que nos leva a depositar nossas economias,-^Jnictojdpsiior do nosso rosto,—nos cofres
de um banco, é a confiança.
Para evitar horas de angustia e defender a sua
saúde e bem estar, não vacille um instante! Tome
o remédio de confiançacontra as dores de cabeça, dentes, ouvidos;
eólicas das senhoras; enxaqueca, nevralgias;
resfriados, etc.
Elimina qualquer dôr,estimula e reanima asforças e é de todo in-ofíensiva. » » »
A I ¦JLaJ¦jff|fc
conserva a Verdade uma serenidade perfeita,
pois é, por natureza, insensível. Assim, um
dia, estando sentada num jardim publico e
vendo alli perto um rapaz com a cabeça enter-
rada nas mãos, passou a observar sem a menor
commoção os signaes daqueíle desespero, cuja
causa muito bem conhecia, pois fora ella mesma
que o provocara. Num dado momento, o rapaz
ergueu a cabeça —uma bella cabeça, por signal,
como a Verdade foi obrigada a reconhecer —
olhou a creatura moça e esbelta que o olhava
e, em voz amarga, disse-lhe:—-Acha-me ridiculo, não e verdade ?
Não, de modo nenhum! respondeu a
Verdade.Diz isso por gentileza . Muito obrigado.Não minto nunca .Nem eu . Detesto a mentira .E faz muito bem.Ouiz averiguar a realidade dos factos.
Assim vim a saber que a minha noiva zombava
indignamente de mim, que só casaria commigo
para ficar mais livre e. . .Sim, bem sei.Todas as mulheres adivinham o que
as outras fazem ou pensam, porque todas se
parecem.Todas ?
Se é um galanteio que quer ouvir...Oh, não, absolutamente]Disse á infame o que ella merecia ouvir,
e vim esconder-me aqui para chorar. Amava-a
tanto!E ainda a ama ?Mais que nunca, pois agora soffro por
ella.0 tempo acalmará o seu desgosto. Vae
se consolar, vae esquecer...Nunca me consolarei!Ha outras mulheres. . .Quererá a senhora, consolando-me, di-
vertir-se á minha custa ?
Esta grosáeria não podia desagradar a
Verdade. Até lhe agradou bastante, por lhedeixar perceber, pela primeira vez, que a sua
A dama, ainda tonta após o desastre de automóvel — Emfim,meu liem, o essencial é que ambos tenhamos escapado 1
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19 de Novembro de 1932
EXPLICAÇÃO
— Mas se caí peço esmola é para seu bem... For-que, assim, o que o senhor me der de bôa vontade nãosou eu obrigado a tomar-lh'0 á força !
serenidade era imperfeita, que a insensibilidade
por ella mantida durante tantos séculos podiaceder o logar á emoção. Um tanto estouvada-mente replicou:
Divertir-me, ora essa!Não faz mal. Voltarei amanhã. E a
senhora se divertirá, ouvindo-me falar delia.A Verdade foi se embora, bastante per-
turbada. Fora a soberba cabeça do rapaz quea impressionara? Persuadiu-se de que a ver-dadeira causa da sua emoção era o culto queelle voltava á Verdade. Começava a mentir-sea si própria. . .
No dia seguinte, compareceu pontual-mente no logar do encontro. 0 rapaz recebeu-acom palavras de cortezia irônica que a chocaram,sem, porém, ella o dar a perceber. Depois,conforme annunciara na véspera, o moço desa-tou a falar daquella que tão grande pezar lhecausara, accentuando, pormenorisando as falsasdemonstrações de ternura que ella lhe havia
prodigalizado. . .Mas o senhor atormenta-se, disse a
Verdade, evocando todas essas recordações...ly verdade. Mas sinto, ao mesmo
- tempo, certa doçura em me murtilicar assim.Além disso, parece-me que, á força de falarnella, chegarei talvez a esquecei a. . .
Nesse caso, fale quanto quizer.Passaram a encontrar-se todos os dias
Sem o confessar a si própria, a. Verdade dese-
jaria que o rapaz lhe mentisse, lhe dirigissealguns galanteios. Esperava-os. prompta paraacreditar nelles. ; .
Entretanto, ia notando como o sejAjnter"locutor sê~Tornava cada vez mais calmo. F, essa
idavelverificação não lhe era nada desagraPensou até que ia desmaiar — oh, de surprezae não porque mais uma ou menos uma mentiralhe produzisse tal effeito! — quando, uma tarde,elle lhe disse:
Ha bastante tempo que falo de mim.Se falássemos agora da senhora ?
De mim ?Sim. Qual a sua situação, a sua vida?
Parece uma creatura sem cadeias, sem com-
promissos. . .Sou «viuva. . .
Até então, nunca a Verdade mentira senãoa si mesma. Agora, mentia em voz alta, paraoutra pessoa. Interrogada pelo rapaz, atirou-se,
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A Missado Gallo
emLisboa
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NATAL vem ahi. . . Está próxima,portanto, uma esplendida occasiãopara V. S. ir rever os seus amigos
e parentes que habitam na Europa. EmLisboa, certamente, V. S. tem alguns. . .E' o caso de ir abraçal-os. Não o seduz apossibilidade de ir com elles á tradicionalMissa do Gallo, na velha Sé de Lisboa?Ainda mais: os seus ainda não conhecem aneve de Dezembro. Porque não lhes pro-porcionar agora essa surpreza ? O momentoé opportunissimo para uma viagem á Eu-ropa. Quem sabe se V. S. já pensou emfazel-a. Eis chegada a occasião! E lembre-seque essas férias devem começar aqui, logoá sua partida da terra brasileira. Isso éfácil. Qualquer navio da Blue Star lhe per-mittirá uma viagem confortável, amena efeliz. V. S. tem á sua escolha o "AndaluciaStar", que parte a 22 de Novembro e o"Almeda Star", em 6 de Dezembro.
Si V. S. não quizer ir tão longe, poderápassar um Natal distrahido e alegre emBuenos Aires, onde deve ter também ami-
de S. Vi-z — eisl.uptisou Santo Antônio, feuardu as cinzas
cenle e viu acçlamai rei ao Mestre d Aviao plissado da velha Sé de Lisboa . . .
gos. Basta servir-se da carreira de turismoBrasil - Buenos Aires, mantida pela BlueStar Line. O preço da passagem — só2:000$000 (1:800$000 de Santos) — incluetodos os gastos de viagem, impostos,"vistos" e estadia de 6 dias, no City Hotel,um dos mais luxuosos da capital por-tenha. Peça, hoje mesmo, o detalhadofolheto illustrado aos Agentes da
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BLUE STAR LINEA UNHA DO CONFORTO, SERVIÇO E CORTEZIA
SÃO PAULO RUA DA QUITANDA, N. 12
SANTOS RUA 15 DE NOVEMBRO, N. 199
RIO DE JANEIRO AV. RIO BRANCO, N. 37
. n——m—.ii—li—ii—it-
como se nunca na vida tivesse feito outra
coisa, ás invenções mais romanescas sobre o
seu casamento, o seu defunto marido e o cara-
cter e os costumes deste — reservando-se sen-
pre está claro o papel mais airoso na comediaT,i)nÍTúiã1
Ficaram por ahi as coisas naquelle dia.
No dia seguinte, o rapaz disse-lhe com a sem-ceremonia habitual:
IODO ORG-ÀN&WO EM GOTASCORAÇÃO - VELrWE-MTER/OSCUROtf
1 — O ultimo typo de transporte: aDynaesphera, inventada pelo dr. J. A.Purves. Um motorista e dois passagci-
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VISAMOS aos nossos distinetosclientes que acabamos de rece-ber pelo Alcântara e pelo De-seado os mais modernos e \a-riados sortimentos de casemirasinglezas.
ros nodem ser vistos sentados no interior dessa bola calçada de couro. Em. frente de um deliu»vê-se o volante. 2--Demonstração em Brooklands: a Dynaesphera correndo como uma bola.3_ImpossiveI virar: o sr. Purves c a senhorinha Shilling experimentando tombar a Dynaesphera.
0 automóvel espherico,do qual já alguns aspectoslêem sido '
publicados, fezna primeira semana deSetembro uma demonstra-
ção complela das suas possi-bilidades, em Brooklands.Esse extraordinário lypo
PÓ DE ARRQ7 61BRttttANTINA ò$ESMALTE 6*ROUGE 2*5BATON 5*EXTRACTO Ç5XLOÇÀÔ \ÒKAGUALAVAMD&
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de transporte é de invençãodo dr. J. A. Purves, de
Taunlon. A idéa geral de
sua propulsão deriva eviden-temente duma velha ideia:
o esquilo numa.gaiola . Não
ha. rodas accionadas em con-
taclo com o solo, como acon-tece comojvêhlc^lorr^mlnuin.A Dynaesphera simples-
mente rola como um bola.A parle exterior do tneca-nisnío tem a forma de. umesqueleto de dez anncis de
metal, cada um equipado
com um revestimento de
couro, e quando em movi-
mento normal c num cami-
n/w direito a Dynaesphera
se equilibra no aro central.
A parte destinada aos pas-sageiros fica mais ou menos
estacionaria, apoiando-se em
varaes deslisadores a faceinterior da estruetura maisimportante. Só quando pára,parle ou vira é que os às-senios se movem.
( CL.
O? imumut^^Àp^^
PRODUCTOSw; ALTA QUALIDADEQue . que você está lendo?OS ÚLTIMOS DIAS DE POMPEIA.
—'^E a propósito: De que morreu* ella?
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19 de Novembro de 1932 fevigg§£rriang
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ÉÉfE' de raça o seu cachprrinho ?Dc raça, não: mas 6 de muito bôa familia. O avô gani oi
sete primeiros prêmios.
Grandes de Espanha
Com tantas deportaçõese tantas outras formas de
perseguição, os grandes de¦v
Espanha pagaram bemcaro a sua opposição á Re-
publica.Ha em Espanha cerca
de trezentas "grandezas"—
a mais antiga das quaes éa da casa /Hedina S idônea,
que data de 1454. Seguem-se: a. dos duques de Alba
( 1472), a de Aledinaceli
( 1479 ) e a de Hijar ( 1485 ).Esta dignidade, que tantotem de pilloresco, de romã-nesco, de sublime, era a maisalta a quê*podia aspirar um
espanhol no tempo da Jlo-nar chi a .
Certos privilégios corres-
pondem á dignidade em
questão, taes como os de
penetrar em qualquer mo-mento nos aposentos redes,conservar a cabeça coberta,ou senlar-se diante do mo-narcha. "Grande de Es-
panha" não é propriamenteum titulo, mas a "grandeza'
pode ser conferida, muitasvezes, a uma personagemcom muitos títulos.
A "grandeza" recompen-sava principalmente os ser-viços prestados á nação.A simples aprovação do
Governo bastava para a con-
ferir, mas raramente essaaprovação era dada sem a
previa acquiescencia. dos ou-tros grandes de Espanha .
Os grandes de Espanhanão podiam conlrahir ma-trimonio sem permissão domonarcha . E para a infra-cção a essa regra havia umamulta de 250 pesetas.
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TÔNICO V?^ 7 CON CENTRADOGURRRNfí'-lOD0'COL^^y- fiRSENO - FOSFO-
C/TLC/O- fiUCLLINRTOS -VITAMINAS .
Pensamentos
Creanças, adivinhamosaquelles que nos amam:
porque ao envelhecer per-demos essa preciosa qua-lidade?
eicumJkm em ttértckiffcümprO Atophan "Schering" é o remédio soberanocontra rheumatismo e ácidourico, recommendado pelosmédicos mais eminentes domundo inteiro.Tubos de 10 e 20 comprimidos
La Fertf.
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Interessantes aspectos da partida de /-w^.'/ realiza-
da em Nictheroy no Campo do Rio Cricket A. A.
entre o /eízm local e os marinheiros do cruzador
Dauntless, então em nosso porto. Ao alto, dois flagran-
tes do violento jogo bretão, que para nós constitue
uma novidade; em baixo grupos de jogadores de
ambos os teams. No empolgante encontro sportivo
sahiu victorioso o team do Rio Cricket.
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?^fc5s__Sa*^V?T**a«^r^-\
fri HiPi w : -¦ .fl ! -Ja. v—17—S- 1 \ .
. Jeanne Lanvin mostrou-se, como sempre, admira-vel de graça e distineção nosseus • novos modelos, notando-se sobretudo umahomogeneidade perfeita.Seus iaitleurs e ensemblessão de uma linha muitosimples: a roda da saia nafrente; a cintura marcadaripfseü lugar por cintos detecido trançado ou pes-pontado com fivellas demetal. Abotoamentos de
. alto a baixo no casaco e na
LáW y ****& L W
m".Hk s^ssfe». ¦¦-'¦'_X
V S\-'"''ÚmT^7
Toque de~vellúdo branco com incrustações de gros-grammarron, rouille e cinzento.
Chapéu de i crepe amaretoforrado de marron.
Bon Ami-Torna o mundo
. resplandecente!
19 de Novembro de 1932
Bi 4a • ^*^ Ia \ \\
Chapéu de feltro cinzento(lourlerelle) guarnecido com lato
do mesmo feltro.
sala. Effeitos de boleroplastron e de pelerine.
Os vestidos são muitoguarnecidos no busto. Ves-tidos pretos acompanhadospor um casaco mostram,quando este é retirado, aparte de cima e as mangasde lamé ou de crêpe de côr;as saias bastante amplas,Com pregas rectas e ílexi-véis, são bastantes compri-das. Muitas incrustaçõesunicolores ou bicolores riaparte de cima dos corpi-nhos. Colletes terminandoem pontas mais em baixoque a cintura. Bordados
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Gracioso vestido de velludo vermelho cereja; a &//<j/v><; eas luvas são do mesmo velludo.
>*odos os dias, em toda a parte, Bon Ami emprestaum asseado fulgòr a milhões de lares—rápida, fácile economicamente.
Bon Ami é o limpador mágico que allivia o trabalhocaseiro. Faz resplandecer as janellas e os espelhos—mantém o banheiro immaculadíjnente limpo —puletalheres de aço—limpa sapatos brancos, madeira ésmal-tada, panellas e caçarolas e uma infinidade de outrosutensílios domésticos. Um tijolo âe Bon Ami custa
pouco e dura várias semanas.Experimente Bon Ami. Veja como elle lhe sua-
viza o trabalho e dá melhor resultado. Compre umtijolo hoje mesmo.
DhiribuUotts Geratr Agtmlrt no Rio <U JanthoTELtES, IRMÃO * CIA. LTTM. ANTÔNIO BRAGA * CIA.Caixa Poiul No. 1721, SIo Paulo Rua da Candelária,M/5o
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Accessorios que acompanham as toilettes da noite: sapato de crepe de seda branca, ic/tarpe^àemou/seline, bolsa, de setim ou lamê bordada com contas e strass; longas h<y«s de pellicabranca. Vestido para ã noite de linha muito singela; pôde ser executado em velludo ou selun.
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19 de Novembro de 1952
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Vestido de crepe preto, tendo a parte de cima e
mangas de crepe branco; a golla amarra-se do lado ;
as pontas terminam-se em grandes borlas de seda
branca com anneis de seda preta. Um casaco do
mesmo crepe preto acompanha este vestido.
multicores sobre os hom-bros, a parte de cima dasmangas ou nos punhos.Os vestidos da noite vãoaté ao tornozelo ou tocamapenas no chão; de corteasymetrico, mostram a rodatoda em volta abaixo dascadeiras, mas uma rodamuito ilexivel. Lanvin em-prega muito as palhetasbrilhantes, sobretudo as deaço e azul turqueza, emcapas ou pregadas em voltados decotes dos vestidospretos. Tem nova formulapara os vestidos de estylo,de organza ( organdi deseda ) lamé. listado ou compintas, ou de tafetá; dumasimplicidade distincta sãoseus vestidos de mousselinede tons pastelizados. Em-prega Lanvin também,nas suas loilcttes para anoite, os velludos, o ba-gheera, setim liso e defantasia, crepes com pintasde lamé, mousselines com.listas ou brochado com vel-ludo. Seus coloridos pre-dilectos são: vermelho, ver-de, azul Lanvin, muitopreto e branco, cinzentoazul e o fuchsia.
Observa-se na collecçãode Marcelle Dormoy ostailleurs de saia muitoestreita, casacos curtos erectos, mangas collantes.Nos vestidos gênero cor-selet, a cintura, marcadaalta na frente, é baixa atrás;incrustaçoes no alto dablusa de dois ou três colo-ridos differentes; muitasmangas bicolores; gollas,faixas ou cintos d rapes-develludo sobre vestidos de
Luvas pretas ou marron acompanham a maior parte dos vestidos para a rua^ As bolsasLuvas preta tnn,anho de maletas, de novo d.m.nu.ram de tamanho :
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Hso como „s de *ti B„«rne.W«s CO», U.ulo, fc-chos. Os
IC pequei terminados com um rendado acompanham os chapéus peauenos. Os sapato
lSan^Tepellica estão muito na moda. O. »««/«,«* preto, «tóo muito em voga
sempre sã, alegrados com echarpes de um ou dois tons vivos:
1 — Vestido de linho azul com brelelles; guimpe de
linon ou organdi rosa pallidp. 2 — Golla intcres-
sante para um vestido singelo.
Vestido de crepe marocain preto, subindo emponta sobre uma blusa de setim branco; a.smangas raglan teem uma original güarhiçSoacima do cotovelo. Vestido dç linon rosa guar-necidp com uma romeira toda listada de nenuircj
e terminada em raches muito franzidas.
crepe; seus vestidos dainoite teem grande roda naparte de baixo; grandesdecotes com cruzamentosnas costas; berthes, hom-breiras de pennas de gallo .Emprega a linha Directo-
rio muito pura, com pe-quena cauda. Aprecia ovelludo, tafetá, gaze, f la-mé de ouro, rendas cirées.Coloridos mais empregados:verde bilhar, marron, grege,preto e branco, violeta;
muito tom ferrugem comoguarnição, isso para osvestidos do dia; para a noitebranco, vermelho, verdeImpério, "rosa pallido, per-venche.
como dentes amarellos, man-chados e gengivas doentias. Se adoptaro methodo já acceito e conhecido porSystema Kolynos da Escova Sêcca,muito mais depressa do que pensa, terábellos dentes que todos admirarão. Useum centimetro de Kolynos numa escovasêcca, duas vezes por dia, e em 3 dias osseus dentes apparecerão 3 graus maisalvos.
Quando o Kolynos entra na boceatransforma-se em uma espuma quepenetra em todos os intersticios. Os
germens que produzem a cárie são logodestruidos, os ácidos neutralizados e osdentes ficam limpos, retornando á suacôr natural, sem nenhum damno.
O seu sorriso revelará dentes dumacôr alva e brilhante e gengivas sadias.Experimente um tubo de Kolynos hojemesmo.
Ê o mais econômico —Um centimetro é o bastante.
O CREME DENTALAntiseptico
KOLYNOS
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19 de Novembro de 1932
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J^-ElciancteÉJll^ ______! 111 ii M^ ciliiitt
e um modelos differentes, mais ou menos
pespontados, mais ou menos simples, e
também apresentando côr preta combinada
com branco.
Os chapéus de Panamá estão agora
em grande voga, quer para acontecimentos
sportivos, quer nas famosas cidades de ve-
JORGE GONÇALVESALFAIATE
RUA GONÇALVES DIAS. 5 -
( entrada pela loja )1.° andar
¦lÉIÊIllil
Os mais recentes modelos de sapato;',
para a praia ou para sports, combinam duas
cores: vermelho, " marron, amarello ou
chocolate com o tom branco. Taes mpde-
Londres, outubro de 1932.
Pergunta-me um leitor se, tratando-se
de um casamento á tarde, fica bem usar
um terno azul escuro, de corte sóbrio,
jaquetão, com chapéu coco e gravata con-
digna. Inquire esse leitor se, não havendo «*^ • t - ^,tempo de vestir Iraque, por acaso des- Jte - -
l „«m omiplbi indi.meu- '
'"^"* - " -^toara apparecendo com aquella inaumen-
taria.Não havendo absoluto rigor em que o
fraque seja o traje convencionado e não
sendo o consultante garçon dJwnneur ou
padrinho, parece-nos que irá bem vestido
se usar a roupa a que se refere em sua per-
gunta.Um terno de jaquetão azul escuro quasi
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tram em combinação com uma indumen-
taria adequada.Os mais recentes modelos de chapéus
de Panamá continuam a apresentar copa
alta e arredondada, de abas desabadas e
tendo a copa o seu vinco característico.
Esses modelos devem ser usados com
uns ternos leves e claros, brins ou casi-
miras indicando perfeitamente que se
trata de indumentária de férias ou spor-
tiva.Chapéu de Panamá combinado com um
terno escuro é disparate que precisa ser
evitado. ''n*'LJi,~Peter Greig
Publicidade architectural
les devem ser usados com calças de fia-
nella ou brancas.Nas melhores casas desses artigos ha,
presentemente, em Londres, notável varie-
dade. As solas são duplas e resistentes, e
em geral de borracha, de maneira que o raneio e de banhos de mar Se;a em Bour-
movimento é tudo quanto pode haver de nemouth, seja em Deauville, se;a na Mo-
i rida, esses modelos de chapéu estão emmais agradável. , . , ,
E' claro que, nesse particular, ha mil franca popularidade e, por isso mesmo, en-
A açtual exposição de trabalhos femininos no ..trio do Paiace-Molei.
A "'Revista" na cidade de Campos
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U:n costume de annuncio muito espalhadonos Estados Unidos é dos estabelecimentosterem a forma dos objectos que vendem.D'ahi construcções burlescas e inesperadase, ás vezes, engraçados trocadilhos. Esta loiacom a enorme cabeça de cachorro, cjue late,annuneia que alli são vendidas as sandwi-ehes chamadas "barl-ies" u as -salsichaschamadas "hot dog". O verbo to barksignifica "latir", e "hot dos; cachorro
quente". Ahi está a explicação docartaz fallantc.
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1 ai. "
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O GALLO(EMPLASTRO)
EXTIRPA OSCALLOS
Grupo feito na Associação dos Empregados do Commercio, de Campos, por <oècasião da coroação da "Rainha" senhorinha Carminda Barce.los.
AUER & BLACKCHICAGO, U.S. A.
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i£9 de Novembro de 1932
Um coliar único no gêneropelo seu grande valor
Erupções e man-chás da pelle deno-tam sangue impuro.Livrem o organis-mo das toxinas, to-mando em jejumum copo deágua frescacom "Sal deFructa" ENO,laxante effer-vescente, sua-ve e seguro.
ENOé anti-acido
PensamentoDever-se-ia exigir dos
maldizentes o que se exi-ge das pessoas espirituo-sas: não dizer sempre amesma coisa.
G_collar desta senhora vale um milhão! Noentanto não é composto com pérolas rarasnem com pedras preciosas. Mas está namoda. Uma moda nova e evidentementemuito original. Uma moda philatcli.sta 1. . .Sabe-se que existem sellos raros e dum preçoextremamente elevado. Em Paris, como em
quasi todas as grandes capitães do mundo,existem bolsas de sellos muito concorridas.Entre os colleccionadores de sellos, encontram-se damas muito elegantes; uma grande faceiricede colleccionadora consiste agora em ostentarcomo jóia um sello rarissimo, n.ettido dentroduma armação Je platina sob um fino crys-tal. A esposa dum rico amador ostenta nessapholographia um coliar formado com os mais
valiosos sellos da colleçção do marido.
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Officios rendososHa artistas e ha profis-
sionaes do esporte que po-dem rivalizar com os reisda finança e os magnatesda industria, desde que setrate de ganhar em poucotempo sotnmas consideráveis.
A cantora Etnma Destinrecebeu um cachet de 250mil francos para cantaruma ária da Mignon. Arepresentação durou cincominutos. Cumpre, porém,notar que a scena se pas-sava dentro duma jaulaem que evoluía uma manadade leões contidos em res-peito por um domador.
0 tenor inglez John Mc-Cormack pediu 180.000francos por uma únicaemissão radiophonica numsludio de Nova York.
Em 1950, foi JíauriceChevalier contratado porduas semanas por um cm-prezario inglez . E o famosocançonelista parisiense ga-nhou mais de um milhãopor essa excursão pela Grã-Bretanha.
Na America do Norte ouna Inglaterra as boas or-chestras para dansa cobrambastante caro. Cada unidesses músicos recebe, emmédia 200$000 por noite; cse for um virluose podeganhar até 400$000. Nostempos de prosperidade e de'[facilidade", o celebre mu-si co de jazz chegou a ganhardois milhões de francospor anno. Más ainda issoé bem pouco, comparado aosproventos do loureiro Jla-chaquito, que em cinco annosamealhou o correspondentea 45 milhões de francos.
Os esportes também ren-dem fortunas aos que nelles
se distinguem. Ha—"—"— jockeys que ga-
nham mais de ummilhão de francospor anno. Nos Es-iados Unidos umbom jogador de ba-sc-ball ganha nove,dez contos por mez.Red Grange, excel-,lente jogador defoot-ball associa-lion, recebeu 10mil dollares poruma hora de cxhi-bicão em NovaYork e 50.000 dol-lares por um matchem Chicago.
0 director de ei-nema Edwin Ca-réus offereceu meiomilhão de francosá rainha da Ruma-nia por uma rapi-da passagem nocampo dos " Sun-ligfhs ''.
quando seexceulava ofiltnRessurreição. Asoberana—rtjetlottv
Se/a exigente com o
que lhe beneficia a cutis
¦,.¦¦.
M r^k^KifJBt / >'77;íV .BI
õxifa 4€MflÀJ2, aótukmúfo
ttlC3tlO l Ca £aM de ewca&mfo)
%^*Ê<^h ,\_
Eabricado com substanciasinoffensivas, o sabonete
EUCALOL é usado e recom-mendado por milhões de pes-soas, como o melhor protectorda cutis. O seu perfume suave,a emoliencia e côr de sua mas-sa, muito contribuem para a
justa preferencia do publico.
Na sua próxima compra exijado seu fornecedor uma c:ixado sabone é EUCALOL . ., . . suave como a luz da lua.
veja a fita verme-lha de garantia
Cuidado com as imitações ultimamente aparecida*
amável mas catego-ricamente, a ofjer-ia. E Careiv ficoua dtn i radtssitno —talvez com razão.
A consciência é uma verda-deira bússola do gênero ..uma-no: o seu polo é Deus. —HlP-polyto Lucas.
A vagabundagem é a escolado vicio; a casa de detençãoé a sua escola normal.
Du Camp
Homens Fracos Podem Obter o
Peso Necessário
&&#&í-i&9®» *i-»Ml««'é«S«<S"S«s _*j>
O senhor não precisa d'um guia'.'Para que, se vou tomar banho ?
Para isso mesmo, para encontrar o uiui !
Por todos os recantos deste grande
paiz que é o nosso — milhares e milha-
res de homens débeis e fracos estão co-
brindo seus ossos de boas carnes sólidas
e musculosas tomando as Pastilhas
McCOY de Oleo de Figado de Bacalhau.
Estão cobertas de assucar e são tão
agradáveis de tomar como se fossem ca-
ramelos. Tanto as mulheres como os
homens fracos e débeis tomunWas para
augmentar rapidamente de peso, porquejá sabem que com as Pastilhas McCOY
nào é necessário esperar muito para ver
os resultados. Em poucos dias sentir-se-ha
melhor, terá mais appetite e começará a
augmentar de peso. Não ha nada me-
lhor para as creanças fracas, débeis edesnutridas. Compre uma caixa de Pas-tilhas McCOY hoje xnesino nas boas
O L>KOTOGRAin.O INCIPIENTE Assim não. titia : p:.ra fiòar cm fóeo, tem que se sentar
ATKINÍONLONDRES-PARIS - BUENOS AIRES-fflOST " "
A' VENDA EM TODO O BRASIL
Mestre na dijc de uli-lizar os restos, não houveno gênero
'jerro velho" ob-jecto que o sr. Myer Levynão mandasse remodelarpara revender a bom preço.Hoje, pensa elle em se reli-rai dos negócios e Jazer,com sua esposa, uma viagemdemorada pelo. mundo in-leiro . Não lhe j aliam, real-mente, os meios para isso.
O caso deShakspeare
A Commissão do Dic-
cionario da Academia Fran-ceza acaba de propor a inl.ro-ducção, na mesma obra, de
são " recordam os jornaes
como ,/ean Richepin sempre,
fora c dentro da Academia,a condemnou com energia.Vma das allegações de Ri-
cfiepin era que os Immor-
la.es jrancezes em geral pro-liunciam o inglez da maneiramais arbitraria c Janta-sisla .
E a propósito contava o
poria das Blasphcmes e
das Caresses esta deliciosahisloriela do seu amigoThcodore de Banville:
— E' desesperadorj diziaBanville, conversando com
um Inglez. — Ao demais,
numerosos lermos inglezesç as palavras que, na sua opi-
A propósito dessa "inva- nião, nós vamos buscar ao
inglez são, na maior parle,anligas palavras jrancczas,que nos voltam desfiguradas
pela pronuncia dc Alem
Mancha. E' sabida.. Até os
nomes próprios. Olhe, porexemplo, joi assim que os
senhores nos empalmaramShakespeare.
- Shakespeare?— Perfeitamente. Era um
francez. Comel.leu a tolice
de atravessar a Mancha c
os senhores trataram de nãoo deixar voltar. Chamava-se
Jacques Pierre e os ingle-zes, pronunciando o nomeá inglezayjizcram Shakes-
peare.Ahi está /
.ii—ii——ii—i
I a BB H H H Bi B !ii——-. ii«—-H——H-
n d i n a i
>9«®®®®®®l9<f®(SiS®®®®®®®t
AGRIPANNovo preparado do Laboratório Nutrotherapico Dr. JRaul Leite & Cia., de acção surprehendente como |
preventivo, abortivo e curativo da grippe esuas complicações.
O rei dos belchioresMoço de herdade aos de-
zéseis annos, Jlyer Levyganhava cerca de dois milréis por semana; hoje, com(tinta e cinco annos, é pro-prietario, em Londres, dequatro immoveis cujos alu-gueis lhe rendem annual-mente cerca de duzentoscontos de réis.
Belchior genial, o sr.Jlyer Levy joi essencialmen-le o homem que compra
aquillo que ninguém quer.Em 1927, o Ministério daGuerra poz á venda duzentose cincoenta mil pares decalçado; no lote, dominavamos tamanhos grandes; e aquantidade dos 50 bico lar-go jazia jugin os "amado-
res" . Com geral eslupejac-ção, o sr. Jlyer Levy com-prou o stock á razão demil réis, pouco mais oumenos, o par. Havia muitomais pés esquerdos do quedireitos. . . 0 comprador
procedeu a hábeis transjor-inações e, dentro dum anno,eram os duzentos e cincoentamil pares absorvidos pelosmercados russo e ajghan .
Animado pelo lucro dessaoperação, o belchior espe-cializou-se na compraequipamentos militares jórade uso. Por obra. sua, setemil velhas barrelinas de pello,das usadas peda—GuardaReal, se mela mor phosearamem tapeies de beira dc cama;toneladas de pelles de car-nei.ro, primitivamente des-linadas aos "lointnies" dastrincheiras, se converteramem pantujos para invernoe outros agasalhos: luvasde couro grosso teappare-ceram nas lojas de Londrena qualidade de artigo-de luxo etc. etc
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O a.maüok ue Campino, a esposa
I /Âmik fl I Jmrs s^ *> I^V, •"* AV-'
f ÁmmW^Mt mmmW ^^B ^mmmmr^y jS**^ J^t Pí^"^ I 'i ' ^-' • ^Z ^ • "tj ft Z,
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19 de Novembro de 1932^^^^S^^^ ,^^^^^^~s^^
AGORA,
no Rio de Janeiro, muita
gente está em busca de soluçãopara o fechamento e a reaber-
tura das portas de certo numero de esta-belecimentos commerciaes nas horas doalmoço dos empregados dos mesmos es-tabelecimentos.
Associações de classe, firmas da praçacarioca, simples particulares ventilam a
questão, apresentam alvitres.O presente conduz sempre ao passado:
o homem que é, ligado ao que foi. A actualalmoçophilia leva insensivelmente a re-cordar o velho commercio do Rio de Ja-neiro. Para tanto sobram fontes e aindaaté testemunhos pessoaes. como um,muito valioso, de Joaquim Telles, nocommercio aos treze annos de idade.
Em geral aquelle velho commerciofornecia alimentação aos seus empregadosnos próprios estabelecimentos.
Membro influente da classe commercial.o sr. Jacintho Magalhães trouxe-nosinformações sobre o tratamento de boceadispensado pelos antigos patrões a seuscaixeiros :
"Comia-se em casa, magnífica mesa,como usava todo o commercio. vinho ádiscrição" .
Parte tida por nobre na classe commer-ciai, o commercio de café timbrava emmanter mesa mais de que farta. Aquellecommercio formava redueto nas ruas dosBenedictinos, Municipal e de S. Bento.No redueto achavam-se representadosos inglezes, já fieis a uma das modalidadespoliticas de longínqua pátria, a politicado esplendido isolamento.
O commercio de café, constituido peloscommissarios e ensacadores, era. ao envesdo de Milton, paraizoachado.
Caixeiro do café lograva bôa paga cliberdade ás cinco da tarde. Collegasdeoutros ramos de negocio deitavam olhoscompridos para tantas regalias.
O commercio de café era o grão-senhor¦ para quantos tinham appetite ou sentiam
crescer água na bocea á simples lembrançada sombra de cozinheiro, ao clarão dosfogões, aos estalos da gordura nas panellas.
Ainda o sr. Jacintho Magalhães veiodizer-nos do antigo commercio de cafée de suas liberalidades para com a vísceraestomacal á qual a fome confere privilegiode relógio: dar horas.
"A mesa do commercio de café não-era somente abundante como a de todoo commercio, mas de verdadeiros ban-quetes repetidos duas vezes por dia.
Enormes os salões de jantar onde ás"mesas em forma de ferraduras sentavam-
se empregados, clientes do interior, ami-gos e parasitas.
Quem quer que entrasse e se sentasseá mesa comia e bebia tanto quanto qui-
. zesse. Era um commercio farto, generosoe em parte muito instruído" .
A mesa do antigo commercio cariocanão escapou á observação de um roman-cista, Aluisio Azevedo.
Nas primeiras paginas de Casa de Pen-são, livro tão discutido pelo realismo, en-contra-se descripção da casa commercialde personagem principal do romance: acasa Baptista de Campos. Representavaum pouco todas as casas commerciaesde certa ordem no Rio de Janeiro do fimdo Império.
"Generoso, o~donò do estabelecimento,"Campos", não apertava a bolsa em
questões de comida, queria mesa farta:
quatro pratos ao almoço, café e leite adiscrição; ao jantar seis, sopa e vinho.Os caixeiros fallavam com orgulho d'essa
generosidade e faziam em geral boa ausen-cia do patrão, que entretanto fora sem-
pre de uma sobriedade rara: comia pouco,bebia ainda menos e não conhecia os vicios
senão de nome '.
Aluisio Azevedo, anal.ysla como era.
devia conhecer bem os hábitos da classe
commercial dos seus primeiros tempos
&*&?.¦>,.-~\-áafl ,s¦' ifei^BBS^-'¦*'-• I.'¦ü—SMxBMSM I
Victorino José dc Carvalho, o promotordo primeiro fechamento de portas do
commercio do Rio dc Janeiro em 1870.
L$£JVNniOLL£, DOWA
de vida de maranhense transplantado era isso devido á opinião commum de
para o Rio de Janeiro. qúé o sabbado começou no sabbado.
Por isso nelle, até no romance, os an- depois do pôr do sol, para acabar no mes-
tigos empregados no commercio comiam mo periodo do dia seguinte.
bem, raros os patrões unhas de fome. Quantos no Rio de Jane.ro não se
Nem só de pão vive o homem, adverte davam a repouso dominical soecornam-sc
o Evangelho, cuja leitura por isso os co- do texto sagrado: "a noite e a manha
milões evitam. formaram o primeiro dia' . Pela mesma
O espirito manifestava também appe- razão justificavam a abertura dos thea-
tites. de saber e de folgar. Mais fácil era. tros na noite de domingo.Em fins de 1852, porem, na ./tf lllus-
trissima Câmara Municipal, o vereadorDuque Estrada propunha a collegaso fechamento de toda e qualquer casacommercial aos domingos.
Estender-se-ia o cerrar dc portas a
quatro dias magnos do catholicismo,religião que unida ou não ao .Estadoainda continua a ser dominante no Brasilcomo a deitar a Cruz sobre a immensi-dade pátria .
Aquelles quatro dias magnos duranteos quaes nenhuma porta de loja devia
estar aberta seriam Natal, Quinta eSexta-feira Santas e Corpo de Deus.
O vereador Duque Estrada levava
proposta de fechamento á IllustrissimaCâmara "visto não ser possível tolerar
por mais tempo o desrespeito com queuma população desacata o Creador,
postergando o primeiro e o mais impor-tante dos preceitos que Elle tem impostoaos homens" .
Na constância do labor annual para o
commercio, com as suas guerras de con-correncia, desejava o vereador DuqueEstrada estabelecer assim uns longes
porém, outr'ora ao empregado no com- f[a medieval Trégua de Deus.mercio satisfazer exigências corporeas Resistências de patrões de um lado,
que espirituaes. Embora de arvore invi- aspJrações de empregados do outro. Esivel, o fruto prohibído é sempre delicioso. 0 tempo ia correndo contrabalaçando
Quantas cócegas para colhel-o!Um dos frutos prohibidos do antigo
empregado no commercio do Rio de Ja-neiro: o theatro. E, na época, palcos,peças, companhias não faltavam nacidade, tudo ao alcance de qualquer bolsaou pé de meia.
De certo a vida commercial de outr oranão clava trégua ao peccado da preguiça.Também, como diz Ferreira da Rosa emMeio Século, narrativa histórica da As-
sociação dos Empregados no Commerciodo Rio de Janeiro,
"depois de algunsannos de trabalho penoso, as aptidões,a actividade, a sympathia (nunca os
pistolões) faziam com que ao rapaz ho-
nesto coubessem responsabilidades crês-centes.
Liberdade, porém, sempre muito res-
tricta. Certos estabelecimentos com-merciaes regulavam-se até como recolhi-mentos monasticos. Havia disciplina
severa... recato... Os patrões não
gostavam de que os seus empregados se
adiantassem muito em relações sociaes,nem queriam que elles corressem risco
de mistura com idealistas e agitadoresde estranhas novidades.
As conquistas paulatinas da classe
caixeiral começaram pela religião, emboradesde o principio do século XTX, con-
forme attesta Ferdinand Denis. muitos ahi sócio da Associação dos Empregados
negociantes no Rio de Janeiro, tendo no Commercio negociante no Rio de
ouvido missa pela manhã, abrissem lojas Janeiro na rua do Hospic.o. ora Buenos
no domingo, entregando-se a oecupações Aires. O segundo precursor chamava-se.. Antônio Mathias Pinto Júnior, caixeiro,
\slgunedo ainda Denis.se alguns cariocas em ardores de vinte e poucos annos.
ou habitantes do Rio retomavam oceu- Victorino, por trás da cortina, era a
nações em dia que. chamado expressiva- alma da campanha pela folga dom.n-
mente do Senhor, era consagrado ao re- gueira commercial; Pinto Jumor ficou
pouso em todos os paizes catholicos, com a palavra da propaganda (A pro-
reacções e anhelos.Entre umas e outros vieram collocar-se
precursores. O primeiro foi Victorino Joséde Carvalho, antigo caixeiro em Lisboa,
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Jacintho Magalhães, um dos participan-tes da campanha do fechamento das
portas do commercio do Rio de Janeiroem 1879. Photographia da época.
pagandistas, em geral, pede-se apenas
voz e fluencia. As massas deixam-se em-
polgar pela tonitroancia no atropelo
de palavras.Pinto júnior podia, queria e sabia
discursar para o seu meio, não raro re-
correndo a imagens pittorescas, a locu-
ções da occasião, do gosto de auditórios
populares, por n'èllas se reconhecerem .
Afinal, ao envés do provérbio, a corda
começou rebentando pelo lado mais forte:
o dos negociantes. O primeiro estalo da
corda foi a postura municipal da Câmara
de 1879 impondo o fechamento obriga-
torio e domingueiro do commercio carioca
As posturas municipaes para cum-
primento legal careciam então da assi-
gnatura do ministro do Império. No
momento de 1879 chamava-se elle o
conselheiro Francisco Maria Sodré Pe-
reira.A postura libertadora recebeu a assi-
gnatura ministerial, e de toda a bôa von-
tade. O Rio de Janeiro dominical passoua cidade silenciosa onde nas ruas cen-
traes, sobretudo á noite, passos dc raros
transeuntes iam retumbando.Ao fechamento domingueiro das lojas
e armazéns seguio-se grande alegria da
classe caixeiral, a de poder ir ao theatro
á vontade. Da alegria só eram exceptua-dos os caixeiros de plantão na porta da
rua de accesso aos sobrados dos estabe-lecimentos commerciaes, cada plantãopuxando conversa com o çollega visinho,ambos sentados em cadeiras de ferro.
De 1879 a 1889 um gênero theatralempolgou o Rio de Janeiro: a opereta.N'ella a jovialidade da musica sublinhavaa brejeirice das scenas ou a malicia dos
palavras.Poude afinal a classe caixeiral apreciar
as operetas mais representadas do tempo,as suas interpretes mais graciosas, os
seus interpretes mais applaudidos.
Nem se supponha que a juventudecommercial de outr'ora só aspirasse di-versões. Conhecia sentimentos elevadoscomo o altruísmo. Assim no terceirodomingo de Carnaval de 1861 numerososcaixeiros sócios da Euterpe Commercial,associção depois mais conhecida, atehoje, por Tenentes do Diabo, dansa vamfantasiados de zuavos no theatro S.Pedro de Alcântara, agora João Cae-tano, por effeito de passadophobia.
Chega ao theatro triste nova: a doincêndio de pharmacia na rua Direita,ora 1." de Março. Está a arder — logo o
quei—a botica do Antônio de MouraHenriques, o Antônio da rua Direita, oPae dos Caixeiros. Os zuavos carnavales-cos açodem, de accordo com a fantasia,trazendo grandes barbas postiças, calçaslargas, gorro de borla. Trazem machados,precipitam-se, arriscam-se, salvam, trans-portam. Depois do sinistro cotisam-seos salvadores e montam outra vez apharmacia para a qual carregam emtriumpho o Pae dos Caixeiros.
N'esse tempo o objectivo do caixeiroera ser patrão, sobretudo em casas antigasonde quem enriquecia cedia logar aoscandidatos a cabedaes. Agora algumingênuo talvez possa perguntar sede conquista social em conquista socialnão chegará o áureo dia em que nãopossa haver mais empregados por faltade patrões.
De accordo com a actual questãocarioca abrimos recordações: vamos fe-chal-as lembrando. Celebre comedia deMusset tem por titulo II faut qu une portesoil adverte ou-ferm.ee. O Rio de Janeirocommercial está a resolver de dia a alter-nativa do poeta das Noites.
borar o ante-pro. ecto da Constituição. A ceremonia, que se realizou no ed.fuio do «"«Pgjv meios Utico e 3uridic0)
significação política e^attrahiu pela sua importância, e «gmf.caçao as '¦««'«- J»"^T£^£^0 ^S a Jtetó/2^ &*«««, dis-
bem como o.mundo official . ardorosa representação temn.ma. ^^^f^Z7*7- AntbnS Carlos, dra. Bertha Luiz, mi-
tinguindo.se, daTesquerdaTpara a direita: dr. Astolpho de g«-dj ^^^S^^_MS dr. Cumplido de SanfAnna, dr.
nistro Mello .Franco, ministro Antunes Maciel, dra. Natercia da Sil e.ra , mm.stro José Ame . femhlinas, e (á direita) a sra.,.' t_ r- ,. Vn11-.nf.rn -\o centro, um aspecto da tribuna reservada as ueleguçots leuuuiu o. v
Pontes de Miranda, sr. Serafim Vallandro. Ao ctntio, um sic nntando^e ao centro o dr. Antunes Maciel, que tem á sua di-
reita o ctr. iciio ^^ ^ ^ ^ ^^ Rezcnde> secretarlo da Commissao.
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PIANO
—
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O
Congresso Revolucio-NÁRIO, promovido pelaLegião 5 de Julho e
que foi inaugurado no dia 15,
terça-feira, entre as suggestõesinsertas no seu programma in-
cluiu uma que representa uma
iniciativa nossa no principio do
anno, já histórico, de 1930 — a
suppressão das bandeiras, armase hymnos dos Estados, para queem todo o território nacional tre-
múle, exclusivamente, o auri-verde
pendão da nossa Pátria, comosymbolo único e sagrado da nossa
soberania, bem como figurem ape-
nas as armas officiaes da Repu-
blica, na sua expressão heráldica
tão suggestiva, e unicamente re-
soem, como symphonia da alma
brasileira, os accórdes immortaesde Francisco Manoel.
Temos, como já frizámos, a
primazia jornalistica dessa cam-
panha civica, que teve grande e
profunda repercussão, tanto aqui
como nos Estados, já pelo numero
vultoso de enthusiasticas e va-
liosas adhesoes que recebemos,
)| / Uma só
*
Bandeira
e um Hymno só:
já por ter cooperado para que tal
idéa, tão opportuna, se concre-tizasse desde logo em realidade,
haja vista as mensagens dos go-vernos de algumas unidades fede-
rativas do Brasil, secundando a
nossa acção nesse sentido:
Este anno o Centro Carioca
lembrou-se também de agitar essa
questão momentosa, approvandouma resolução no sentido de dirigir
um appello, a respeito, á futuraConstituinte.
Agora, a extrema esquerda re-volucionaria, convocando uma as-
sembléa para ventilar os ideaese princípios das novas correntesdo espirito brasileiro, incorporou
ao seu programma esse magnoassumpto, que nem por ser sym-bolico deixa de revestir-se de ur-
gente e imprescindível valor.
A abolição dos symbolos esta-
duaes será uma providencia bene-
fica, que muito contribuirá paracimentar o sentimento da nossa
brasilidade, consolidando a gran-deza básica da cohesao nacional;
porque o Brasil e e tem de ser,
hoje e sempre, uno e indivisível,
como até aqui, para que as gera-
çoes presentes e futuras saibam
zelar o patrimônio fabuloso legado•pelos nossos antepassados.
Exultamos com essa adhesão,
que vale pela consagração do
nosso movimento, porque partedos elementos que encerram o
espirito puro da Revolução ven-
cedora, a cujo influxo está o paizrenovando-se e preparando a re-
construcção nacional.
Eliminando-se esses s3<mbolos
que fraccionam a grandeza em-
blematica e sonora da bandeira,das armas e do hymno brasileiros,symbolos supremos da Pátria, tere-mos feito uma obra de idealismo,de fé e belleza, tornando intangívela unidade civica que essas syn-theses significam.
BANDEIRAS ESTADUAESmmAMAIONAS
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aqui um bando angélicode creanças, almas peque-ninas surpreliendidas pela
objectiva de um artista da luz Cerri. São rosas paulistas,
sorrisos frescos da terra onde oBrasil amanheceu na jornada he-roica das Bandeiras e no surtosonoro do Ypiranga. Essas vidasem flor tornam-se, assim, umaalvorada e uma esperança daRaça. Nessas feições de belleza esaúde ha uma paizagem ethnicado typo brasileiro que se vae for-mando com o cruzamento doselementos europeus que, a par-tir de meio século, teem vindoem massa para a nossa terra, fas-
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cinados pela uberdade do nossosolo e pelo espirito christão donosso povo, que nunca manifes-tou a menor aversão ao advena,acolhendo-o confiante e carinhoso,numa expansão espontânea de suaabsoluta fraternidade. Na infan-cia é que se grava o destino deuma nacionalidade, porque nellafloresce o segredo do futuro. OBrasil, nessas lindas creancas pau-listas, alvorece numa alegria sau-davel, como se esses bambinosfossem um sorriso panorâmico do
que vamos ser amanhã...
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!_ Maria Alice, Celso, Abey-lard, Pavilo, Lincoln e Luiz,filhos do dr. Luiz Orsini.2 — Célia e Maria Zoraide, fi-lhas do dr. Álvaro Salles de
Oliveira. 3— Barry, filho docasal Jean Cleaver. 4Marita, filha do casal JoãoThomaz de Paula. 5 — Mae-ve, filha do dr. Warren. 6 —
ÒHve e Kenneth, filhos dosr. J. E. Hunter. 7—ElyBarreiros. 8 — Mary, filhadodr. Rebello Netto. 9—John,
filho do casal WalterAndrews.
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Anniversarios
NOVEMBROAln»r;h, q« n
19SABBADO'
JNOVKMBRO9 Boi>
30DOMINGO
os drs. Simões Lopes, directordo Banco do Brasil, Cândidoda Cunha Lobo, MaximilianoSally Perissé, Octavio SouzaLeite, Bernardino Chermont.
os drs. Viviano Rangel e Ru-bens Tavares; o ex-deputadoValois de Castro; o coronelMiguel Barbosa de Oliveira.
as senhorinhas Marieta Ve-rissimo de Mattos, Maria deLourdes Sá. Maria do CarmoNeiva e Iara Coutinho; a ga-lante Helena Coelho de Ma-
galhães; o conceituado edu-cador Armstrong; os drs. André FariaPereira, Carlos Varady, Edgard Ver-neck e íldefonso Simões Lopes Filho .
Noivados
NOVEMBRO
35SEXTA FEIRA I
Diplomatas S
A distinctissima senhora Retschek,esposa do ministro da Áustria junto aonosso governo, recebeu sexta-feira pas-sada as suas relações.
A formosa reunião teve um cunho deelegância e distincção, havendo compa-reciclo ao palacete da Avenida Atlânticafiguras do mundo político, da diplomaciae da sociedade.
as senhoras Pires e Albuquer-que, Diogo José Leite Gui-
£)~á mames, Marieta Fiúza, Ma-yÇ I ria Luiza de Campos Bra-*^ mV , ga; as senhorinhas Aida Dias,
Mathilde de Almeida, Lour-des Neves e Marieta de Lima Bar-bosa; o sr. Oscar Mangia.
a senhorinha Maria LeopoldinaPorto Barroso e o sr. Cezar MouraCoutinho ;
a senhorinha Amélia da Fonsecae o sr. Jayme Lamas;
a senhora Leonor Pinto Canosa eo sr. Francisco Aveiro;»Jm***i*^i»^^
Acham-se já no Rio, de regresso desua viagem de recreio a Minas Geraes, oembaixador da Bélgica e a senhora Pel-kzer.
A independência da Polônia
NOVKMBB"
&TERÇA FEI
as sras. Anna Leandro Gui-marães e Cecília MedeirosSilva ; as senhorinhas LauraGordilho, Edith Souto Maior,Áurea Soares Guimarães, eAlcina Vargas, gentilissima fi-
lha do presidente Getulio Vargas ;o industrial Antônio Faustino Fragata;os drs. Victor Viana, Lupercio Des-champs e Jayme Perdigão; os srs. Ho-racio Magalhães Gomes e Henrique Bor-ges Monteiro Filho.
as senhoras Doméque de Bar-ros, Cesario Alvim, Cario taMuller de Campos, Nair Teixei-ra, Gustavo Garnier, MariaSilva Magalhães, Gomes Pi-mentel; as senhorinhas Stella
Miranda Montenegro, Adalgisa Ferreirade Carvalho, Cecília Cândido da Costa,Ophelia Antunes, Ninita Pedro Lago,
NOVEMBRO
28QUARTA FEIRA
Bi I U ^p V^RI 9fl Vv^P
_¦ '*''s2 - —. 4« _. si y v>flff ffv' * fl' t 'í-w- ';*«'.
• ii. a v ,,, , ,-,.„m , ,.>o —a senhorinha Leonor Murtinho dosUphelia Antunes, lMnita jrearo J^ago, j t? j„ p^mo,,« MilnT7J-J-U c i \\ ¦ „ M„am;„ r„n,,J,,PC Santos e o dr. Fernando Romano Mila-Ldith Santos Maia e JNoemia boni,alvesLopes; os drs. Joaquim Pinto Portella,
Recepção offerecida pelo ministro Grabowski á colônia polaca e. sociedades judaicas por motivoda data com memora ti va da independência dn Polônia.
Òdile Kammerér a artista
nezRenato de Lacerda Lago, Paulo de SouzaDantas, Alfredo Lopes de Moraes, DecioLopes da Silva, Clementino Arruda deAragão; os srs. Samuel do Rego Bar-ros; José de Castro Martinho Falcãoe Ataliba Corrêa Dutra; o professor Pi-nheiro Guimarães.
senhoras baroneza de CaboVerde, Oscar de Carvalho.,Noelia Machado Bastos, Her-mé Bueno__ Brandão^—senhorivnhas Rosa Oliva, GuiomarSimões, Maria das Dores
Alves Affonso e Clarínda Rangel deVasconcellos; o general Raphael Tobias;os drs. Flavio da Silveira, Luiz Veiga,Carlos Olyntho Braga, Oscar Carvalho.
NOVEMBRO
24OUINTA FEIRA
Narrava, ha dias, um jornalista queo conde Déjean, ao despedir-se do Rio,dissera :
— 0 sr. Kammerér vae dar mais en-canto á Embaixada de França. Elle temuma filha . . .
Quem freqüente a sociedade bem podecomprehender quão justas eram as finaspalavras do illustre diplomata, de quemnos recordamos com saudade. Mal aqui
— a senhorinha Tudith Pinho e o sil. chega da.-a-gentil ""senhorinha Odile Kam- :_i ,.,.. i.u:„„ A^
-—a senhorinha Jacy Jardim e o sr.Raul Villas-Bôas.
Casamentos-— a senhorinha Alcina Santos Rego
e o sr. Ernesto Rodrigues Quaresma;— a senhorinha Carmen Soares Braga
e o sr. Alfredo de Souza Barros;
Rogério JjonçaJ ves;A— a senhorinha Jacyra Toscano deBrito e o tenente Reynaldo Pessoa Sobral;
a senhorinha Nair de Freitas e osr. Manoel Bezerra;
a senhorinha Judith Maranhão e osr . Edmundo de los Rios
merer conquistava as sympathias dogrande-mundo, tornando-se figura indis-pensavel entre as nossas mais distinctasjeuncs-jilles. Culta, affavel, sabendo fa-zer de sua intelligencia uma suave ex-pressão de acolhimento, a sua presença,na Embaixada de Senador Vergueiro,envolve a representação diplomática
franceza daquelle doce encanto a quealludira o conde Déjean f
A senhorinha Kammerer^não e, entre-tanto, unicamente a linda flor dos salões.Premiaram-na os deuses, tambem, comuma voz de ouro.
Odile Kammerér, cantando, é umaartista brilhante. Ouvimol-a, no ultimoesplendido recital da Philarmonica, deBurle Marx. Interpretou as VariaçõesSymphonicas, de César Franck. Os ap-plausos que colheu, francos, quentes,repetidos, não valeram por uma simplespaga da perfeita fidalguia com que^ avemos receber a sociedade carioca. Fo-ram tributo de admiração de uma pia-téa exigente, traduziram o sentimentoconsagrador de quem, por muito amara arte, bem pode esquecer a elegânciamundana dos que a interpretam .
Recital da cantora Mariade Lourdes Sá Earp
Com grande suecesso, realizou o seumagnífico recital de canto, quinta-feiraultima, no Municipal, a sra. Maria deLourdes Sá Earp, que interpretou bri-lhantemente Gluck, Scarlatti, Jomelh.Haendel, Mozart, Granados, Buchardo,A. Carlos Júnior, A. França, Nepomu-ceno, Bachelet, Debussy, Chausson, Co-quard e Fauré, recebendo justos applau-sos da fina assistência que accorreu aoMunicipal.
Em beneficio
Quão digna de sympathia e amparo,essa bella Pró-Jlalre, a que se devemtantos benefícios! No entanto, se quizer-mos ser justos, teremos de reconhecerque nem sempre nos lembramos d'ellacom o carinho e zelos que nos merece.A voz de gratidão das mães humildes nãoatravessa as compactas paredes sociaes...
A reunião de hoje, no Hotel Gloria,um 5 ás 7 cheio de attrações, terá paranós o cunho mais nobre de ser uma lem-branca do bem que a Pró-Jlalre diffunde.
Nas vésperas da formatura os douto-randos, que fazem o seu estagio na bene-merita instituição de soecorro á mulherdesvalida e á creança desabrigada, pen-saram em buscar numa festa brilhante,em que a arte e a elegância se dessem asmãos, mais um óbolo em auxilio da grandeobra humanitária da Pró-Jlalre.
Um grupo de senhoras illustres patro-cinou-lhes a iniciativa. Artistas queridoslhes deram seu concurso. A festa teráde ser certamente uma nota de alta dis-tineção dando ensejo a horas do maioraprazimento.
Veem-se realizando, com grande êxito,
.....m... ............. ^ coMMEMORAÇÃO FESTIVA DO DIA DO ARMISTÍCIO
as festas cm beneficio da matriz, de SantaTherezinha do Menino Jesus.
As encantadoras reuniões estão tendocomo local o parque do Sublime Hotelá praia do Flamengo, onde se tem reu-nido tudo que de mais fino e illustre pos-sue a nossa sociedade.
Encerraram-se lindamente sabbado,no Salon dJIivcr do Palace Hotel, os chásque alli se vinham realizando, organi-zados pela Associação das Senhoras Bra-zileiras, em auxilio e propaganda da ex-posição de trabalhos femininos patroci-nada por aquella benemérita instituiçãode amparo á mulher.
O chá de sabbado foi por tudo e emtudo uma reunião brilhantíssima. Umprogramma artístico magnífico, um ser-viço finíssimo, uma concorrência formo-sissima .
Serviram o chá as senhoras Nadyr Aze-vedo Amaral, Nanoca Cerqueira, Anto-riieta Taunay, Jenny Amaral, NoivínhaAlbuquerque, Leopoldo de Moraes Mat-tos, Milton Fontenelle, Octavio Ayres,Porto da Silveira, Mozart Lago, CelsoKelly, Castilhos Goycochéa e Silva Pinto .
Tardes de Arte
Stefana de Macedo, a graciosa cantorac violonista, promette-nos um dos seusdeliciosos recitaes, para o próximo sab-bado, no salão do Studio Nicolas. '
Certamente o salão Nicolas será pe-queno para conter o mundo que admiraStefana de Macedo, e que alli estará apostos para o encantamento que são sem-pre os recitaes da gentil cantora.
Eros Volusia continua a attrahir parao seu elegante Sludio, com as suas tar-des de dansa, o mais destacado e finoelemento do nosso grand-monde.
O 2." RECITAL DE MARGARIDA
Nós adivinháramos que MargaridaLopes de Almeida não ficaria naquelleseu recital de ha um mez. 0 Rio estavasaudoso de sua voz mágica. Mais do quesaudoso, cheio de inveja dos que, no velhomundo, pareciam haver requestado a il-lustre artista. O Rio, que se diria fartode declamação, tanto a mediocridadeabusara da formosa arte, encontra semprenovos motivos de enlevo na intepretaçâode Margarida. O seu regresso da Europadespertou vivo contentamento e logovimos que se remobilizavam, em tornode seu nome, seduzidos pela recordaçãosempre deliciosa de sua voz, centenaresde admiradores. O triumpho calorosocio seu primeiro recital tinha de inspirara idéa de outras audições. Uma artistade raça tem sempre novos louros a suacs|v-rn; saias mãos (as divinas mãos deMargarida ) andam sempre a entreteçernovas grinaldas. , ,
Sabbado, á tarde, no Municipal, umaplatéa radiosa applaudiu, outra vez.Margarida Lopes de Almeida. Ella seráapplaudida, ella triumphará, em todasas opportunidades em que se detrontecom um publico digno de ouvil-a.
violeta /Alcântara õVJO
A PérolaAtirei a
numa. taçapérola da minha almade vinho.
Oscar Wilde
Atirei a pérola da minha almapallida e verdadeira, valiosa e
doente, numa taça de vinho jortee sangrento, para ver se perdiaa sua côr de pérola. . .
O circulo vermelho subiu im-perceptivelmenie, no jragil, jinocristal da taça. . .
A mão de uma mulher nervosae indijjerente deixou cahir sobrea mesa coberta de velludo verdea injeliz taça de cirstal, e o vinhotodo se espalhou sobre o velludoverde da mesa como a prova dumcrime in hábil. m
A pérola saltou do velludo verdeda toalha para o velludo verdedo tapete, côr de pérola ainda,como uma gota de agua jalsae des valiosa, scintilante e sadia,como uma gota de agua sedu-zida pelo verde je/iz d'uma pe-Io use inglesa. . . .
INTELLIGENCIA...
F. teu marido quando volta?Não sei. . . Volta quando qui-
zer. . . Volta sem me dizer porquepartiu e porque não se demora.Volta com um bouquet maravi-lhoso, uma alegria impressio-nante. Volta com um desejonovo e o automóvel pintado deoutra côr. . .
Ponho o bouqet numa das mesasliliputianas do hall, sinto a suaalegria, comprehendo o seu desejo,passeio no automóvel com o es-plendido prazer da novidade e,quando elle parte novamente,não jico esperando nem o bouquetmaravilhoso nem a alegria im-pressionante nem o desejo nemo automóvel. . .
ÍMih^^^^j¥^
Novembro, sol e cm uva
Aos adoráveis dias de sol, primaveramorna e azul, suecedem-se, agora nestadormente semana de novembro, humidastardes, lavadas muitas vezes, quandomenos se espera, por longas chuvas.
Paizagem de spteen, em que os grandesmonolithos escuros accentuam, aindamais, o profundo tom de melancolia;
Numa ou outra aberta de sói, porém,a cidade se povoa de suas graças femini-nas. As casas de chá movimentam-se.Um rápido sorriso quebra a monotoniados tristes dias enevoados.
Sabbado, encontramos:—a ministra e as senhorinhas Michelet,
a senhora José Cortez, a senhorinhaAmeba Parczynska, a ministra ManoelBernardez e a senhora Marins Crespi, asenhora Sylvia Guilhobel Paes Leme,as senhorinhas Magdalena e Beatriz Bo-milear da Cunha, a sra. Miriam Sequeirade Queiroz, a senhora Blandy. a ministraHayclin, as senhoras Sara Ramos Mon-tero e Luiz Phelippe da Luz, a senhoraDe Ia Lama, as senhorinhas Laura eLina Accacio Leite, a senhora Sylvio Lei-tão da Cunha Filho, a senhora e a senhori-nha Octavio de Almeida Gama, a senhoraGumercindo Ribas, a senhora Jorge Mur-tinho, a senhora e a senhorinha Flavioda Silveira, as senhorinhas Cecyta Pina,Maria da Graça Diniz e Marina de PaivaRio, as senhoras Humberto Braga eAugusto Moniz, a senhora e a senhorinhaAquidaban de Alencar Fialho, a almirantaMarques Couto, as senhoras SilvinoFreire, Araújo Pinho, a embaixatrizWilliam Seeds.
M. de D.
"Estheticayy
Recepções
Reunião das mais agradáveis e fidalgasfoi a que o sr. Henry Lynch, em seu pa-lacete de S. Clemente, proporcionou ásociedade carioca, para pôl-a em contactocom o illustre scientista, escriptor e ban-queiro Alfredo de Rotschild, que ora nosvisita e que tão gratas impressões vemdeixando em nossos meios cultos.
4Por motivo de seu anniversario, a—se-
nhora Augusto Moniz abriu ás suas ami-zades os elegantes salões do palacete deCinco de Julho.
A senhora viuva Soares de Pina rece-beu domingo, em sua residência de RealGrandeza, as pessoas de suas relações
sociaes, por motivo do anniversario desua filha Cecyta. uma das mais encan-tadoras jeunes-filles do sei carioca.
Pelos ClubsRealizaram festas a semana que findou:
O Botafogo F. Club, um esplendido eanimadíssimo jantar-dançante, domingo.
—O Atlântico Club, segunda-feira umanoite-dançante, que transcorreu formo-sissima.
Club de S. Christovão, tambémsegunda-feira, proporcionou aos^ seus as-
^ociaclos—umalinda reunião á noite .—O Autom^vèTGfTtbT-ujaia^encantadora
vesperal de arte, quinta-feira ultima.0 Regatas Flamengo, um grande
baile commemorando o 57.° anniversariode sua fundação.
Hf_ÈiÍkii-È-iBÍ___L "'¦ »* *~*. --1mmWSmW
-M-B "íl
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A senhora Elisaheth Bastos de Freitas, aopronunciar a sua conferência sobre Fst/ietica,
* «_____ --«o d. F*-"Í> '¦ <-' ' ™*- »' "if" "'"'" diS,1"Cl" 8"UP° ^ "'U'id"J"S "" °"",iSU""" "' sua clegRncia e formosura a linda ÍVsta da semana passada,
I —Praia de Paiassara (Maceió) — Photo A. Leal V. da Costa, Rio. 2 —
Salinas (Macahé) — Photo Paulo Einhorn, 3 — Carro de Bàtjr (Cambu-ouira) — Photo Yara do Rio (amadora), Petropohs — L. do Kio. 4 —-
Praia, em Maceió — Photo A. Leal V. da Costa, Rio. 5 -y Por de Sol(Nictherou) — Photo Antônio Cardoso, Nictheroy. 6 — Aldeia de pesca-dores no norte do Brasil — Photo Paulo Einhorn. 7 — Manha no
çáesdo Mercado Novo — Photo Paulo Pires. 8 - - Parque de Nossa Senhora
Photo J. Nunes, Recife. 9 — Mangues, (Afogados,de Nazarelh á noitearredores de Recife) — Photo Epitaeio Gusmão. 10 —Cruzeiro (Cambu-
Photo A. Leal V. da Costa 11 — Rua do Outeiro da Gloria,em 1894 — Photo Daguerre filho.quira)
ULTIMAS PHOTOGRAPHIAS RECEBIDAS:
Antônio Cardoso, Nictheroy, 22; A. Leal, Rio 10; I. Accioly, Maceió, 5;
Paulo Einhorn, Rio, 9; J. Nunes, JRecife, 8; Marcolino Monteiro. 1 ara,
10; Simão Patrício. João P^soa 4; Cassio Amaral Roíz, Santos,^ Z.
René Cave, Rio, 2; Yara do Km. 6; A fredo Teixeira, 2y Milton_ Vdlela,Uberlândia, 11; José Peon, Curityba, 1; Epitacio Gusmão, 8, Paul o i
res, 14; José Avelino Menezes Cardozo, Manaus, 2; Osvaldo RibeiroGuimarães, Curityba. 9; Daguerre F.lho, Rio 5; Darcy Silva Kmsoc,
1- Evaldo Ferreira, l. Total: 132. Recebidas anteriormente 6-0.Grande total 758.
A Revista da Semana divulga hoje a constituição do Jury,que deverá julgar o Grande Concurso Photographico possaTerra, Nossa Geníe. Dada a alta idoneidade moral, proiissio-nal e artística dos seus illustres componentes, torna-se ócio-so accentuar qualquer recommendação em abono das suas al-tas qualidades de critério e de justiça, e que se manifestarãocom a mais rigorosa imparcialidade e escrúpulo no julga-
mento das provas entregues á Revista da Semana.
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MsmlImmmm^mwm^^^ÊmmmmmmmWiB^^àsBaSBmmt' ' MmÊtníimK^^-^MMn^^WISÊ^r^ ^mMalSmj^íí*_mÉÉ_ÊHÍkiA' tíOLt á ,
A victoria de Franklin Roosevelt, no pleito presidencial agora renhida-mente disputado nos Estados Unidos, assignala um dos acontccimentospoluicos mais importante na vida da grandiosa federação americana.Após varias décadas de ostracismo e opposição, os Democráticos conse-íuiram tornar victorioso o seu ardoroso candidato, o sr. Franklin Roo-
f"vlt em opposição a Herbert Hoover, que pleiteava a sua reeleição.Da victoria estrondosa do candidato democrático é de se esperar uma
série enorme de reformas, renovações e revogações, sendo talvez amais importante a que se refere á lei secca. Roosevelt cu;a figura
SmoàthTca e suggestiva apresentamos nesta pagina e bem a expres-são riv" do gênio americano — alegre, dynamico, activo, emprehende-dor. À nação americana assim o julgou, approvando o seu adiantado
programma de idéias e prestigiando-o com uma admirávelvictoria eleitoral.
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Roosevelt ao chegar a Chicago, emcompanhia de sua esposa e de dois fi-lhos, afim de tomar parte na Conven-
ção Democrática para a indicação doseu nome á presidência da Republica.O presidente eleito, numa photogra-phia de 1920.O victorioso candidato dos Democra-ticos entregando-se a um dos seussports favoritos — a natação.
Roosevelt photographado em compa-nhiá dc sua familia, no anno de 1921.
O victorioso concorrente de Hoover,
durante uma das suas excursões de
propaganda.Roosevelt em 1928, por occasião dasua eleição para governador de NovaYork.
O successor de Hoover, numa festaintima de seu anniversario.
Para o homem, nada ha demais gracioso, mais interessante,mais delicado do que a mulherA mulher, em represália, finge de-testar o seu parceiro nesta comediaque é a vida... Realmente, ellesse dizem o mal que podem. que-rendo-se um bem que todos sabem.
O Christianismo nobilitou a mu-lher, que, entretanto, o homem pro-cura sempre escravizar. Para liber-tar-se, entrega-se á luta da sua eman-cipação, que, afinal, se concretizaem se não deixar dominar.
E' paradoxal tudo isto. Mulhere homem identificam-se, e um semoutro não viverá. Ambos são escra-vos da lei ineluctável e suprema doamor, o que mostra quanto de falsotem o chamado ideal do feminismo.
— Para mim os homens não pas-sam de umas "creancas grandes"muito mal educadas, muito teimo-sas e extremamente autoritárias,
que precisam de castigos e ralhos,de beliscões e palavras ásperas.
Alas, apezar do trabalho que dão,como é doce, como é delicioso cui-dar dessas "creancas grandes" que,cruéis e malvadas, acabam, com otempo, "tomando conta da gente!"
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Bemaventurados os humildes !
Os bacharéis dc 1951 tiveram um gestode commovedora gratidão: offereceram,
por subscripção entre todos, a casa, ondejá mora, ao bedel Alberto lesus da Gloria .
A ceremonia da entrega da escripturaao humilde serventuário da Faculdadedc Direito, realizada na tarde de segunda-feira, foi presidida pelo professor Abe-lardò Lobo, tendo o condão de tornar-seuma festa effusiva da bondade brasi-leira.
O modesto funecionario só pôde agra-decer tão tocante homenagem com a elo-
quencia dos que sentem intensamente:os seus olhos estavam cheios dc lagrimas...
Bemaventurado esse humilde bedel,
que é, por officio c bondade, o mordomoda alegria acadêmica, o guardião de mui-tas esperanças, o oráculo de muitas gera-ç"íes. Mas, também, bemdito seja esse
Um rapaz norte-americano chamadoTheodoro Hoffmann — que nome Ean-ta.-icamente adequado! -—suicidou-se...por ter um nariz excessivamente com-prido, como elle próprio confessa, comuma grande magua cyranesca:
"Desde creança"—diz a nota— "eu eraconstantemente ridicularizado por causade meu nariz. Tinha medo dc toda gente.As moças olhavam-me e procuravamoccültar seu riso. Não me era possívelsupportar esta situação por mais tempo' .
Essa original solução só poderia tersido dada na terra dos arranha-céus.
Rostand, escrevendo a sua famosa obra-prima sobre o heróe da Viagem á Lua.não fez poesia, mas encarnou no Cyranode Bergérac todos os grandes nan-zes, desde o de Cleopatra ao do Pro-copio.
Isto posto, resta-nos lamentar o actotrcsloucado desse jovem yankee, porquedeveria alegrar-se de saber onde tinha onariz. . . E não fizemos este ligeiro com-mentario com a preoecupação de um narizde cera . . .
Liga Monarchica D. Manuel II
^T^nóíòsraphia acima, vê-se o sr. dr. Martinho Nobre de Mello, cercado pela delegação um-
versitaria que o foi cumprimentar c commui.icar-lhe a próxima visita dos estudantes a Por-
tugal, em retribuição a visita dos estudantes portuguezes ao Brasil. Essa delegação e patrocinada
pela Associação Universitária do Rio de Janeiro.
SjÍw*_^A A. B. I. e os heroes sportivos
Pessoas presentes á festa de anniversario da Liga Monarchica D. Manuel 11
De grande animação e intenso movimento sportivo c social asemana que passou. Vemos: 1 — O interventor de Sergipe,major Maynard Gomes, ao chegar a esta capital num aviãoda Panair. 2 — O auto-gyro que o sr. Antônio Scabra,conhecido sportman e industrial, mandou vir dos Estados Uni-dos para seu uso pessoal. Vê-se o apparelho ao ser retirado do
hangar do Campo dos Affonsos para seu vôo inaugural. 3 —
O auto-gyro em pleno vôo, pilotado pelo tenente Mello, az da
nossa aviação e tendo como passageiro o proprietário do appa-relho. 4 — O sr. Antônio Scabra felicitando o tenente Mello
pela pericia com que pilotou o apparelho, no primeiro vôo do
auto-gyro feito em céus sul-americanos. 5 — O famoso az da
aviação norte-americana Leslie Tovver, ao chegar ao Rio porvia aérea. 6 — Grupo de pessoas presentes ao b..nquc(c offe-
recido pelo grêmio republicano "Nueva Espaiía" ao dr. Mo-
desto Escobar Rosas, por motivo de seu regresso a Espanha.
7 — O conde de Affonso Celso ao pronunciar a sua erudita
conferência, sobre, a política e a mulher, na Federação peloProgresso Feminino. 8 — Cock-ta l de homenagem ao nosso
confrade de imprensa Mario Magalhães por motivo de sua escolha
para director do "Diário da Noite" de S. Paulo. 9, 10 e 11— Aspectos da interessante sessão de jiiry simulada na Facul-
dade de Direito. Nota-se, respectivamente, pela ordem de photo-
graphias: o estudante Sebastião Antônio da Silva, pronuncian-do a defesa; o acadêmico civil Corrêa Lopes, funecionando
como promotor; e aspecto da assistência; 12 — Visita dos
ministros da Justiça c do Exterior á Policia Espeecial.
t.d^Ej ' &t * Bb^B m^mmKmmmmmmmmmWiíftvt< m -w. -^¦l^^^*f^——t——mmmm^msSmi ^^—íSüíÉ
Dois aspectos tomados na Escola Sergipe, em Ramos, na penúltima quarla-ie.ra, dia 9, por oç-
casião da festa de fundação dos Clubs de Saúde e Literário. A Escola Sergipe £ dirigida pela
senhora Bertha Cunha, brilhante elemento do magistério municipal.
Christo no caféUm telegramína de São Luiz do Ma-
ranhão cujo nome deixa a suggestãotropical de uma mentira superlativa
mada da nata do leite com café, chamandologo a attenção de todos os presentes:era a figura de Christo, com o seu mantoe aureola .
A tigelinha mágica foi levada á redacçuotrooical Ue uma mentira suu.crid.wva < * <-<o—¦"•*" o------conta este estranho episódio: na manhXdo do Imparcial, que tez uma repor agem so-
dia de finados estavam todas âs^ pessoasdá familia de um advogado — será chicana
— numa chicara ?— sentadas á mesa, quando
Aspectosiniciativasidenciií se
-Revolucionário reunido no clia 15 de Novembro no Palácio Tiradentesdo Congresso Rcvoluconan n]csa
trabalhos, em cu;adavêLTadr.5PedrrE°rnesL,^ interventor¦*.;^ Districto í^deral, esta^^nda a
coronel Moreira Lima, presidente da Legião, t
ji o rpre-
mesa o
o maior Juarez Tavora .
a esposa do causidico, ao tomar o seucafé numa tigelinha, que pertence á suanetinha Tetéa, notou que ao lado desserecipiente se desenhava uma figura, for-
V1VÍ i f(l^U< t.lV»í( ijwv.*« .. ¦* —¦
bre o caso sensacional. Um photographo.para a reproduzir, teve de ajoelhar-se 1
Essa historia maravilhosa de São Luizdo Maranhão vem apenas provar que ocafé é uma bebida do outro mundo e queChristo, se nasceu na Bahia, também épaulista. . .
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feví^jfi I^S^SS reverg e grande laço de organdi de seda rosa. '-JmM ifi |__fe'fi
J^P^fll-|PB^^^BBfiB--I^B^B^^^^^I^^B 2e3 -Toilette noite, de organdi de flfl SI ^V^ . ^J^^^^Ü
^0%!!%^^ ^^^^^^^^^^^ em ¦
Cruzada Nacional deEducação Política
A Federação Brasileira
pelo Progresso Feminino
tomou a si esla bella inicia-
ttva, digna de todos os lou-
vores: a educação civica
da mulher. Tem realizado
na sua sede uma série de
conferencias feitas por com-
petenles professores. A gran - dado à mulher vae ser a causa
de affluencia de ouvintes de discórdias no lar, é um
prova como a mulher brasi- grande erro: o que vae haver
leira está tomando a peito é estimulo. Quantos homens
o seu novo papel na políticanacional e como se querinstruir para representadocom a maior efficiencia pos-sivel em beneficio da pátria .
0 receio que muitos for-mu tam, que o direito ao voto
B Bi B_^K^OS>i ^/a 1 £ fl
Bjt)-l}ff_l_ffl^
que nunca votaram irão triotismo do que elles? Além
agora votar, envergonhados disso o enthusiasmo é com-
por ver que as mulheres municalivo: todo esse ardor,
estão provando mais pa- todo esse desejo de contribuir
I, ,, „_„ ,. ,,—.- para a bôa escolha dos re-
presentantes da pátria jor-çosamente será transmittidoaos homens; em vez de desu-nião apertará mais os laçosentre aquelles que iuctam
peto mesmo ideal: o pro-
gresso dum Brasil unido e
respeitado!
PensamentoFeliz aquelle que plana
sobre à vida e comprehende
sem esforço a linguagem
das flores e das coisas
mudas.Baudelaire.
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KSiiiSlIsiI® 79 í/d Novembro de 1932
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A VELHA TRADIÇÃO DEPARTIR A TAÇA DEPOISDE FAZER UM BRINDE
Foi da Rússia que veiuesta tradição — da Rus-sia dos ízars, do tempoque ainda tinha tradições— de partir a taça na qualse tinha bebido á saúdede alguém . Queriam assimdar mais força ao voto quese tinha feito, provandoque a taça não serviriamais para formular outros .
Partem também uma ta-ça na ceremonia do casa-mento judaico. E' o sym-bolo do definitivo, paragarantir que o pacto estáfeito, o contrato irrevo-gavel, o laço indissolúvel.
Um provérbio diz: "Copo
que cae sem partir, des-graça que passa; copo quese parte, signal de felici-dade" . Essas superstiçõesinoffensivas dão interesse acoisas insignificantes ; masesta tem o fim sympa-thico de servir de consoloa um desastrado, que invo-luntariamente partisse umcopo em casa alheia, e aodono pela perda do objectopartido : não se pode con-demnal-a.
MENU DE JANTAR
SOPA DE CENOURAS
TIGELINHAS DE PEIXESALADA DE ALFACE
BERINGELAS RECHEIADASARROZ
FRANGO DE PANELLACOM ALCACHOFRAS
CREME COM MAÇÃS
SOPA DE CENOURAS
Põe-se para cozinhar emtres litros de água com salmeio kilo de cenouras no-vas e bem raspadas.
Quando as cenouras es-tiverem bem cozidas sãoesmagadas e passadas numapeneira ou coador fino emisturada a massa na águaem que cozinharam as ce-nouras. Engrossa-se a sopacom uma colher de farinhade arrozchicara dede servir junta-se meiacolher de manteiga.
de enxutas. Põe-se porcima farinha de rosca epedacinhos de manteiga.Vão assar no forno, numatravessa, uns tres quartosde hora pouco mais ou me-nos.
FRANGO DE PANELLACOM ALCACHOFRAS
Depois do frango bemlimpo é posto para refogarnuma panella com umpouco de manteiga. Numaoutra panella põe-se pararefogar, também em man-teiga, algumas batatas cor-tadas em bolinhas, fundosde alcachofras cortadas emlosangos, tudo em pontogrande, e algumas ceboli-nhas. Quando tudo estiverbem refogado juntam-seos legumes ao frango e umpouco mais de manteiga,tampa-se bem a panellae deixa-se cozinhar uma
colher de pau esta massa,com meio litro de leitefervendo, e engrossa-se estecreme em fogo brando, atéque. tenha uma certa espes-sura.
Despe;a-se sobre as la-tias de maçã já prepara-das, salpica-se por cimacom um pouco de assucar epõe-se em forno não muitoaüente.
Uma meia hora basta,em geral.
meia hora pouco mais oumenos, se o frango fôr detamanho regular. No mo-mento de servir, junta-seum pouco de salsa picada;deve ser servido na própria
. panella.
CREME COM MAÇÃS
Descascam-se quatro ma-çãs e cortam-se em fatias ;
depois de ter tirado assementes e partes duras,são essas fatias arrumadasnum prato que vá ao fornobem untado com manteiga .
Mistura-se bem dentroduma tigella duas gemmasde ovos com tres colheresde assucar, juntando emseguida duas colheres defarinha de trigo; assim queestiver tudo bem mistu-
rado, sem caroço algum,desfaz-se mexendo com uma
A natureza tem per fei-ções para provar que e aimagem de Deus, e defeitospara mostrar que é apenasa imagem.
Pascal.
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TRANSPIROl- B * -çqMPRIMIDOSr* ^1
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Este
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TOILETTESPARA CASAMENTO (1
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PEIXE
Pica-se a carne cruad'um peixe grande ou dedois peixes menores, depoisde ter tirado todas as espi-nhas e pelles. Junta-se aeste picado uma colher demanteiga e igual quantida-de de miolo de pão desfeitonum pouco de leite; tem-pera-se com sal e salsapicada muito fino e duasgemmas de ovos. Mistura-se tudo muito bem e junta-se em seguida alguns cama-rões já cozidos e picados.Por ultimo junta-se umaclara batida. Põe:se essamistura em tigelinhas evão assar em forno brando .
BERINGELASRECHEIADAS
Cortam-se ao meio asberingelas, no sentido docomprimento ; tira-se umpouco da sua polpa e põe-se num prato com um poucode leite. A polpa retiradaé misturada com um pou-co de manteiga e algunschampignons picados; jun-ta-se á massa para ligabaum pouco de miolo de pãoembebido no leite; tempe-ra-se com sal e um poucodc salsa picada; com essamassa recheiam-se as par-tes de beringelas depois
91 I T \ \ ».-¦"¦ \ j \... fll ê' •'•¦'/Il I KSSc—•* ^-^¦-* "~—-V-~/M \ W£^>:í I ) WMfi •; \\\ ^-f ¦ Wu *Bfl ; lfí -vA vis síy V v\ \ lK:-';'_ ¦'¦ S / l li
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Nome ....— ""Rua —Cidade
1—Vestido para noiva, de setim branco; ido próprio vestido com fivella de pérolasgolla. Cinto de rosas de gaze. Uma hta
raglari, frente drapée; os pannos da saia sao cortado, en-forme.,
2ü Vestido dc casamento de setim branco; o panno da frente da sa...
de lamé de prata mantém o longo viu de tnlle o - Vest.do de crepe georgethh faixa que se vem amarrar de lado. Grande chapeu_de palha rosa claro.
Véu dc renda muito longa forma a cauda. Cintosaia termina-se em ponta, que prende o drapí: da
rosa muito claro; o próprio corpo forma
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o/k fêyirm' nr>& mma
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As linhas geraes da moda nào^mudammuito: o que ha muito são as pequenasnovidades nos detalhes da guarnição. Sãoos detalhes que pcrmittem dar o aspectomuito moderno á toilette. Actualmente o
que se verifica é a preoccupação de alai'-
gar a parte de cima tio busto pára afinarâ cintura, d'ahi as mangas boujjanles, bá-bacios, palas e romeiras. Os decotes em V,muito mais pronunciados nas costas quena frente, são quasi sempre, acompanhados
por uma ou duas ordens de babados, con-forme a sua largura; esses babados alargam-
se bastante na parte que cobre os hom-
bros, disposição que afina muito as pes-soas gordas.
Nos vestidos para a rua vêem-se muito
blousés, mas em geral os vestidos para a
noite amoldam-se ao corpo até abaixo das
cadeiras.
-%-CA./
Interessante inan.-a moderna, guarnecidacoin fivelas. Estas podem ser, conforme o
tecido que guarneeerem, de galalil/iê, de
níckel ou de madreperola.
O que madame 4ÍZ" sabia
Uma grande experiência nos assumptosdeste mundo e uma larga série de viagensatravés de todosos paizes haviam ^ensinado a Mada-me L muitascoisas, e entre es-tas uma coisa queella apreciavamais que qual-quer outra: amaneira de con-servar-se joven .A cutis é o queprimei r a m entedenuncia a edade.e Madame "Z"havia achado omeio de renovarsua cutis cons-tantemente, o que cila lograva apphcando-se, todas as noites, antes de deitar-se. CeraMercolized. A maneira com que esta ceramantém a cutis constantemente joven éverdadeiramente maravilhosa. A mulherque deseje conservar seus encantos nuncadeve deixar de ter ao alcance de sua mãoum pouco de Cera Pura Mercolized: en-contral-a-á em qualquer pharmacia ou nacasa onde costuma adquirir os artigos detoucíidor. f< .,,
Si se deseja obter o colorido "natural
da cutis não se deve fazer uso do rouge;ha que applícar-se em troca o pó de Car-minol" puro.
A Cera Jíercolized, é vendida no Brasilpeto preço de Rs. I2$000 e 7$000
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/ .CTHmi Br^r.. m\i jmbSmiB. iB^^S$^SB
/ fl BI li fl' Mm ifl Ifli i 'fl Hfl fli
; k Ifl flfl fl
vantagem^por permittirem variar as blu-
sas, sobretudo quando são pretas, azul
marinha ou brancas, porque com estas po-dem ser usados quasi todos os outros co-
loridos.
Os chapéus de novo estão pequenos, mas
para acompanhar o vestido de lingerie,
habülé, é sempre usado o chapéu grandedc palha ou de tecido. Para esses chapéus
as flores ou os grandes laços de tafetá ou
de velludo são as guarnições ideaes.
De novo voltam á moda os cintos franzi-
dos de tecido, formando bico na frente com
a ajuda de barbatanas. Virão depois destes
cintos, tão usados no século passado, as
gollas altas mantidas tambem por barba-
tanas? Deus permitta que não, pelo menos
qué não venham no verão.
" A
Vestido de crepe da China roxo, guar-
necido com organdi de seda lilá ro-
sado. As tiras da pala trançam nas
costas e vêem abotoar-sc sobre
ii panno da frente.
Os vestidos de tons escuros teem quasi
sempre a parte de cima alegrada por uma
pala, babado, mangas e mesmo blusa de
um tom claro ou vivo. Isso tanto nos ves-
tidos para a rua como nos de noite.
As saias com corselet ou com bretellcs são
ide numero: são cilas de
Não mancha as unhas. Secca instanta- v\l\ \N'íl// V* I \. / j\ }
com água quente. Deixa um brilho e colo- Jm\ ImmummV i /\VYV \ V líl<i ^v ^rido inegualaveis, que duram por 20 dias. .... —Wákmgjgm/ / f^. \ JrU\l\*'^*~~~~p—
em granae numero: grande
1 - Vestido de crepe-setim preto; a ponta do corselet é retida na frente por um collar de tee.do
quev.-.c formar bretellcs cruzadas nas costas. Blusa de crepe georgetfe verde mmfco palhdo V.eze.
estreitos manteem os franzidos das mangas. 2 - Sw-corselet de velludo rubi; a blusa de crepe
neoraeíte branco com decote em V nas costas e na frente guarnecido com babados én-Jorme dispostos
•era -jichu. 3 - Vestido de ctepe georgeüe cinzento-prata; as mangas boujjanles teem a sua roda
levada para atrás por um grupo de ner.ures. A saia cortada en-Jorme é muito sub.da na frente.
Acompanha essa toilette uma capinha de velludo azul saphira; a golla amarra-se nas costas.
@®>
Vestido de velludo preto, guarnecido com duplo babado franzido acompanhando o decote em V. 2 "Romeira formada P««^«i>*
.e^udV "
de a" coHocada sle um vestido de crepe georgette verde muito Caro. 3 - Capinha de velludo branco, ^^^ ^
jr L velludo ou setim preto. 4 - As mangas de orgahdi de seda guarnecem muitos vestidos para a noite. o - Cm o de
5-Vestido de fo> cinzento claro com desenhos azues de do.s tons. Golla drapec.
II!A BATUTA
Foi Lulli o inventor dabatuta para reger uma or-chestra, verificando-se as-sim que sua data não emuito antiga. Antes, e des-cie a antigüidade, os# che-fes de orchestra dirigiam
seus músicos marcando ocompasso com o pé ou ba-tendo as mãos também.
Ou então, como entre osGregos, serviam-se das con-chás ( conchas de ostras ),que batiam uma contra aoutra.
/*ur^QB?_n _\ vTx^J----1 "^r^s. Ay ^weBlfe/l M Vlví^K^rTÍçr*^ n V^^fcB.l|iNfrj-i£tT.v,Jv^\^__My * ^oStuT. J»i -Tíf-fr»-- T^__ /{^Vw/í l\ LAaS??"^ vk. >_#* ^r*^5yt>í,^ _—-*-?*l
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O salão para esta renda _ feito sobre um cordão ou linha
muito grossa do mesmo tom (( |( ,;
que a unha empregada parao crochet. Substitue a tran-
cinha de base sobre a qualse faz em geral o crochet. As
nlças devem ser feitas bem
apertadas umas contra as ou-
trás. Uma simples pressão
sobre o fio interior provoca
as curvas que o desenho exi-
ge. E' preciso fixar bem este
fio' no começo do trabalho,
para poder , puxãl-o semin-conveniente. Este desenho,muito decorativo, pôde ser
adoptado para differentes tra-balhos. Feito com linha muito
grossa (fig. D 9 entremç.oficará bastante largo, servin-do para cortinas e stores.Com linha de grossura media
( perlé n.° 5 ) côr de barbanteou de côr. fata uma guarni-
ção interessante para toalhade mesa ou coberta de cama,
como mostra a fig. 2- Comlinha mais fina (fig. 3) fará
um entremeio delicado pararoupa de creança ou roupa
de baixo. Risca-se o desenho
sobre papel dc arcbitecto e
alinhava-se por cima o galãode .w-tó/ ligando com harret-
tes feitas com o crochei e coma agulha.
Encontram-se ainda, nas aguas-íurtadas .^. ^-««^íSlàiSnos antiquarios. caixas dos velhos
^°^^^S^m1;s F,n geral essas caixas são feitas com bOas_maqeiras -
eicad^ènfe trabalhadas Dellas podem t.rar-se diversos.par-
tidos nara a ;>uain ção da casa. As que teem poita rte viaro
ódcVIacUmente ser transformadas ^£^^^1Forra-se o interior com cretone ou papel de tantasia e cotio
cam-se prateleiras de vidro. Sendo possível deve-se forrar o
fondo e os lados com espelhos. .Para transformal-a f^go-
the a forra-se com um papel imitando couro ou maoeira e
u«em.sc prateleiras de madeira. Encor.tra-se sempre, lugar paraella entre duas ianellas ou num canto vazio.
-iip——ii H "-
Os objectos de prata guarnecem as salas de jantar modernas
rão pois que para dizer sim saber se sua affeição é re-
basta deixar cahir a luva tribuida, calçara a metade
da mao direita na-mão es- da luva esquerda, lomeNovo código para
apaixonadosParece impossivel que,
nesta época de liberdadetão excessiva, os namorados
precisem ainda de código
para exprimir por gestoso que não podem dizei
querda . O mio enrolando asduas luvas juntas. A //.-diffcrença provam tirandoa luva direita em parte.Siga-me no jardim ou nasala próxima, batendo obraço esquerdo com as duas
>móE este código nos vem da luvas, como se estivessem
Inglaterra! Aquellas que espanandoo pó. .Amo-vos
não teem a liberdade de fa- sempre declaram absandoU_ •><_ luvas Se a jovem deseja
lar com os namorados sabe- as u ,..
cuidado ou desconfie é tn-
cado pelo gesto de girardelicadamente os dedos du-
ma luva em volta do pol-legar. Se quizer mostrar
que está zangada, collo-
cará simplesmente suas lu-vás em cruz sobre umamesa ou outro movei queestiver perto delia.
MOBILIÁRIOS DE ARTE - TAPEÇARIAS FINAS •• ORNAMENTAÇÕES
Os grandes castiçaès de prata guarnecem as mesas e «^"^^¦^fátó; raas tanto os cas-de côr, para que as pessoas supersticiosas
j*™»™"^^ ^"em se usados sobre uma toalhatiçacs de prata como. os outros ricos obiectos dc Pr» 4»
^ £ guarnecidas com rendas ou umde fantasia ou rústica: pedem toalhas
francas bordadas ou ncccm Lindamente os
distineto damassf dc l.nho ou seda. Os serviços ^^^
° ^ co% moldura dc prata. As
aparadores modernos São também .«^^.«"J-g^-S cm geral collocadas flores pequenasfaças como centro de mesa sao ^' °/'«Í ;,;f 1 no, botões clc rosa.formando bouquets; -violetas, bleuels? pequeno;
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ip^TROLINA!
de Novembro de 1952
Pull-over de tricot,ponto cloqué
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1 i,'fi Ç.-':
Este pull-over é feito com lã vermelhae branca. O ponto cloqué forma bolasem relevo, dum muito interessante effeito;é trabalhado, 1 carreira pelo direito, 1 car-reira pelo avesso, com ponto de jersey.,Apala do pull-over é feita com lã branca,ponto de jersey, e a parte de baixo com lãvermelha, ponto de gaita duplo.
Execução: Frente — Toma-se a lãvermelha, põe-se na agulha 112 malhase trabalha-se o ponto de gaita duplo (fig.
\ 2 malhas pelo direito, 2 malhas peloavesso, até obter 6 centimetros de altura;em seguida começa-se o ponto cloqué.
Prender a lã vermelha; fazer 2 carreirasde ponto de jersey; depois4 carreiras dessemesmo ponto com a lã branca; na 5.a car-reira (direito) retomar a lã vermelha e fazer5 malhas pelo direito; fazer cahir a 4.a ma-lha (branca ) da agulha esquerda; deixarescorregar esta malha em 4 carreiras (hg.II ) chegando então á carreira vermelha.A malha escorregada é vermelha; tricotardepois de a ter apanhado sobre a agulha
Os moldes da. blusa. • v .
30 malhas. A cinco centimetros do começoda golla abandona-se o ponto cloqué paratrabalhar o ponto de gaita simples ( 1malha pelo direito, 1 malha pelo aves-so ) com a lã branca só.
Quando a cava tiver 18 centimetros de
Ponto de gaita duplo.
esquerda, passando sobre a agulha direitaos 4 fios-esticados das 4 malhas escorre-gadas ( como para o tricot tecido); fazerde novo 5 malhas pelo direito, uma malhaescorregada e apanhada da mesma maneiraque a outra, 3 malhas pelo direito e assimtoda a carreira.
6.a carreira í vermelha ): toda pelo avesso.Era seguida 4 carreiras feitas com a lã
branca.A ll.a carreira, igual á 5.a, etc. . . etc. . .
Mas nesta IIa carreira ter-se-á o cuidadode fazer a malha escorregada, não em cimada precedente, mas no centro do. espaçoentre as duas malhas escorregadas da 5.ncarreira para que as bolas fiquem desen-contradas.
Ouando se tiver obtido uma altura de Jocentímetros de ponto cloqué, fechar 8malhas em cada extremidade da agulhapara as cavas e separar o trabalho emdois para. começar a golla •
Trabalhar primeiro um dos lados fazendoainda 6 diminuições de uma malha na cavae diminuindo do lado da golla uma malhaem cada carreira, até ficarem na agulha so
. Como se deixa escorregar as malhas.
altura, fechar as malhas 10 por 10 em tresvezes, para enviezar o hombro.
Trabalhar o outro lado da mesma ma-neira.
Costas — As costas são feitas como afrente, supprimindo a abertura da golla;fechar em tres vezes as 30 malhas do hom-bro e as malha? restantes numa só vez,para formar a golla nas costas. A pala dascostas é trabalhada da mesma maneiraque a frente, com a lã branca só e com oponto de gaita simples.
Mangas — Começar pela' parte de baixo,com finas agulhas de aço ( para o punhoficar justo); pôr na agulha 80 malhas dalã vermelha; trabalhar 19 carreiras com oponto de gaita duplo; retomar as outrasagulhas e trabalhar o ponto cloqué ateobter 7 centimetros de altura pouco maisou menos; fechar em seguida 2 malhas emcada carreira até ficarem somente 20 ma-lhas na agulha; fechar todas duma vez so.
O ponto cloqué.
Coser as costuras dos hombros e doslados, em seguida pregar as mangas e fazerem volta da golla tres carreiras de pontosimples com a lã branca.
Passar a ferro o pull-over com um pannohumido por cima.. - ..> ...
: As agulhas devem ter 2mm . 5 de diâmetro.As medidas do molde, para manequim 44.
O couro do elephante
Dizem que a preparaçãodo couro de elephante cons-
titue uma industria quetende a desenvolver-se, so-
bretudonos Estados Uni-
dos.O processo empregado e
o processo commum usado
desde o fim da guerra,
quando a casca moida docarvalho ( ou da acácia )foi substituída por extra-ctos de tanino. Para a
pelle de elephante é ne-
cessario deixal-a sob a
acção dum forte extracto
de tanino durante seis
mezes. Ouando a pelle de
PELLOS DO ROSTOCura sem cicatriz e sem dôr
DR. PIRES( Dos hospitaes de Berlim, Paris e Vienna )
AV. RIO BRANCO, 104-1.° and. - Rio
NOTA • O DR.' PIRES envia gratuitamente o livro "A cura garan-
tid. do. pellos do rosto, por mais grossos ou antigo, que «,.« .
te. VjfMméf
Nome.Rua.
Cidade- .Estado.
elephante é retirada, tem
pouco mais ou menos 4
centimetros de espessura.O couro de elephante,
como o de crocodilo e a
pelle das cobras etc, serve
para a fabricação de obje-
ctos de luxo.E' vendido muito caro.
Uma pequena maleta varia
entre 3 e 5 contos de réis.
Com essa pelle fabricamtambém tapetes de uma
grande originalidade. Neste
caso a pelle é simplesmentetanada e não batida. Es-
forçam-se para conservará pelle seu tom e aspecto
naturaes.Mas é preciso que se
diga que o preço elevado
MINANcoraA' Elite FemininaA Rainha da Belleza, de Joinvil-le/ proclamada em concurso, devea sua ventura conjugai á "Petro-
lina Minancora". Disse ella, SuaMagestade a Rainha: "A formo-sura dos meus cabellos, a sua sua-ve fragrancia, deliciosa frescura,encanto mystico, seducção e hy-giene eu devo ao uso diário deste
maravilhoso preparado".Acha-se á venda em toda parteDrogarias: V. Silva & Cia., SilvaGomes & Cia., Casa Hermanny,Raul Cunha & Cia., Perfumarias
slras.r. Uma écharpe, formada por uniarucfie feita com a mesma fita, acompa-
nlia este vestido de Worth.
V' Ã:
Vestido dc toile de seda branca com xa-drez azul-marinha. Casaco de toile de
seda azul-marinha.
de todos os objectos fabricados com a
pelle de elephante é compensado pelasua solidez: pode se quasi consideral-oscomo inestragaveis,.
Cabellosbrancos! ?
SIGNAL DE VELHICEA Loção Brilhante faz voltar a
côr natural primitiva (castanha,loura, doirada ou negra) em poucotempo. Não é tintura. Não manchae não suja. O seu uso é limpo, fa-cil e agradável.
A Loção Brilhante é uma formu-Ia scientifica do grande botânico dr.Ground cujo segredo custou 200contos de réis
A Loção Brilhante extingue as cas-pas, o prurido, a seborrhéa e todasas affecções parasitárias do cabello,assim como combate a calvicie, re-vitalizando as raizes capillares. Foiapprovada pelo Departamento Na-cional da Saúde Publica e é recom-mendada pelos principaes Institutos de Hygiene do estrangeiro.
f^iVo» "fl |T • ¦°'A . Bfl?t.*&:/ li fifl fl. / v nr v. fl P-¦¦ ¦¦ ' -fl fl___* f/-i£ ' fl _r____ _fl. _____________________________________________fl-xrvl - J I^*#/<^ I fcf^-w vV" fi fl^fi- ^ r .-* m
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¦i ^_-_H_-_fl__r í^3i-H>^ it^ ¦- V ¦ ¦ ¦ \- l- ''"?fe^L>-o^ K-- C m íí -I -•{•'¦' • f i, SLu.-^ ' ¦ ^HIfi u^^f • | •. \ f\- u|v \ ¦ í^^CV # ) /\^Í^JL-i r -h ^-ftr\i> II______________________________B í ¦ il* l ¦ ¦¦ • í '1 !í- ¦• ¦ I &&%$/?'-'_Pv:^^'í*. •-,-_/ " í-: "'¦
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"MB*^
,. , , , ca „uarnecido com entremeies bordados. Mangas an.plas. A collere.te ****** t tan^n Iwdada^ T«,ue de £«.
a sala guarnecido com tiras applicadas, collerette pbssada. Casaco
A symphoniados cheiros
Alguns pesquizadores en-contraram a musica dos
perfumes. Dizem elles queexistem oitavas de perlumescomo existem oitavas denotas: alguns perfumes ca-sam-se entre elles, como os
sons de alguns instrumen-tos. E' assim que os per-fumes da amêndoa, do he-liotropio, da baunilha ai-liam-se harmoniosamente,produzindo pouco mais oumenos a mesma impressãosobre o olfacto. A cam-
panula, a casca de laranja,a verbena formam umaoitava mais elevada, mas
Füminadordo Ácido UricoflBMWPBfffir^flB
l Ç$í*xhM_2__1Rheumatismo»ArthritlsmoJ
associando-se igualmente.A analogia dos perfumes
e dos sons é completadapela existência de meiostons perfumados: a rosatem, por exemplo, comomeio tom o geranio rosado
Fazendo entrar os per-fumes de origem animal,pode-se obter escalas per-fumadas,
,• , _ „c ^..nlio-; de linho azul com pintas hrancas e vermelhas; as mangas bouffan-N. l-O ve.st.doe
Hecotee se amarra na frente, de voile branco. N. 2-Vestido de crepetese a tira que rodeia o
£«£**,£ e verdes; uma blusa de crepe verde completa o vestido.de CN
l^tS fíuS claro, guarnecido pelo mesmo tecido com pintas verde
1 - Vestido de linon branco bordado, a pala e as barras dos babados de lmon biancpsão unidas com pontos abertos. O cinto de linon branco prefjuçado. J-*^1™^MU branco com desenhos azues. A saia en-Jorme è apphcada com ura ponto aberto .umanala que forma bico na frente. A pala que forma as mangas raglan^ a golla drapee e de
H ranço. Faixa de fita branca. 3 - Vestido de voile de fantas.á. fundo branco comdesenhos verdes. Na frente uma paüc abotoa-se com três botões sobre o iianzu.o
da cintura. A golla drapee.
Vestidos de tecido com pintas ou guarnecido com elle
|K|L_ ¦ f '^^ttmÊtmr Jmém^wiwm^ ^Bk ^SB«'nBw Jff B ^S^^nBwn»^^B BB *"-" ' ^w «mm—lr^B om
. \B«L B4CE»^iimiiiii^3') J^ " \O seu mais mortal inimigo é a mosca
caseira! Ella mata mais gente poranno do que todos os assassinos, co-bras, incêndios, inundações e animaesferozes! No seu corpo nojento e pe-ludo, carrega germens de febre ty-
O meio mais rápido e simples dematar moscas, mosquitos e demaisinsectos, 6 pulverizar Flit, cuja famaé universal. Procure o soldadinho nalata amarella com a faixa preta.
Se nSo estiver nesta lata sellada, não é FLIT
MoscajMosqui(0
Traças
Mata m g'
/ .."'/\rx:... r<BLUSA DE
TRICOT PARA
BANHO DE MAR
/a-
D-
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ii
iiiii
E. ^ilE ÉÜ1Ü E.
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cEssa blusa, muito moderna, presta-se também para os bánbos de sol por deixar as costas nuas.1C listada de branco c verde, essas listas separadas por estreitas listas vermelhas. O cinto deronto de cotes, debruns e brelellcs são feitos com a lã vermelha. As medidas a tomar são : avolta ilo corpo um pouco acima da cintura. A-B do molde; a altura total da frente e das cos-tas C-D do molde. A frente tem que ser muito pouco decolada para impedir asbrcícllcs de escorregarem sobre os bombrps. Depois de feita a parte listada faz-se o debrumcom a lã vermelha nas trez faces, só se deixando a de baixo, A-B. Seis carreiras desponto dciersev; quando se tricota a primeira carreira fazem-se umas diminuições, para adherir bem aocorpo. Km seguida são feitas as bretelles empregando o ponto duplo, figura á esquerda. Estenonto é feito da seguinte maneira : tricota-se a primeira malha no direito, atira-se a lã para afrente; tomar a malha seguinte como se fosse tricotal-a pelo avesso, não a tricotar, atirar a lãpara trás, tricotar a malha seguinte pcio direito, etc. Faz-se a volta pelo avesso tia mesmamaneira: a malha do direito tricotadu, a malha do avesso Jjão tricotada. Faz-se o cinto com alã vermelha ponto dc gaita ou, querendo aberto o cinto para abotoal-o nas costas, faz-se no
ponto duplo., Este cinto deve ter pelo menos 10 centímetros de altura.E' cosido na blusa c bretelles unidas,
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Preceitos de hygieneS. Ã
Prfxisamos de ar puro
Não nos viria a kleiade tomar banho numaágua suja, no emtanto nãonos preoccupamos bastantecom a pureza do ar no qualvivemos méttidos. Ro-deia-nos, penetra nas pro-íundezas do nosso ser pelarespiração: é-nos indispen-savel, essencial e, no en-tanto, absorvemol-o o maispolluido e impregnado degermens nocivos que pos-sarri infeccionar nosso or-ganismo. Se não nos épossivel saneal-o comple-tamente, podemos no en-tanto melhoral-o bastante.
Sem reposteiros, sem ex-cesso dc moveis, a casa mo-derna parece ter sido idea-da para favorecer a circula-ção do ar; mas quantas cau-sas de infecção subsistemainda, o principal a agglo-meração de entes que allivivem juntos! Rarefacçãode oxygenio, desenvolvi-mento do ácido carbônicodevido á respiração e ascombustões; exhalações re-sultantes das latas de lixoe da preparação dos ali-méritos — tudo isso favo-rece a pullulação dos mi-crobios.
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I GUIDO & DELIA 1
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local como pelo numero dehabitantes que se agglo-meram. Os antigos tinhampoucos conhecimentos dehygiene, dormiam em quar-tos hermeticamente fecha-dos, mas ao menos essesquartos eram grandes:actualmente os quartos sãopequenos e muitas vezeshabitados por diversas pes-soas.
Não podendo augmentarnossos aposentos, esforce-mos-nos pelo menos emgarantir a renovação do arviciado. Viver com asjanellas abertas dia e noiteé um excellente habito.Se a temperatura não per-mittir a janella completa-mente aberta, pelo menosque a veneziana permitiaa entrada de algum ar.Depois das refeições é pre-ciso que correntes de arare;em as salas de jantarcomo as salas onde fumam .
Essas precauções, fáceisde ser tomadas, garan-tem o exercício de nossospulmões e a livre circula-ção do sangue, evitando-seassim a congestão, a ane-mia — com todas as fra-quezas mórbidas que resul-tàm .
PensamentoAfasta de ti egualmente
aquelles que são todos felou todos mel.
( Provérbio árabe )
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Vestido de flexíveleste vestido um
setimbolero
pretode fi
, quasi todo plissado. Acompanhata de velludo vermelho crevetle.
Conselhos práticos
Para tirar as manchas
DE ÁGUA DOS MOV EI S
Quando se trata de man-chás de água em moveisenvernizados, põe-se umpouco de azeite ( de azei-tona) dentro duma vasilhae raspa-se dentro um poucode cera branca; aquece-seaté a cera derreter, e passa-se um pouco dessa misturacom um panno de lã sobreas manchas. Em seguidaesfrega-se com um pannomacio e bem limpo atevoltar o brilho primitivo
PAHA AMACIAU AS MÃOS
Os trabalhos caseiros es-tragam muito as mãos.Para conserval-as, empre-gar pó de amido molhadocom glycerina, mistura aqual se juntará algumasgottas de tintura de ben-joim.
Loção para os cabellos
Esta loção faz parar aqueda dos cabellos e impe-de-os de embranqueceremcedo de mais; alem disso6 de fácil confecção Mis-tura-se: tintura de quina,75 grs.; óleo de ricino,
/ _rl'*aí____. _»«&£_. vflSl I/ M Í_?S\ À&*^ áÊÈi )
W N_k_ ! /¦¦ ' \
75 grs.; rhum, 2 decilitros.Ter o cuidado de agitarbem antes de usar.
Conservação dolinoleum
Para conservação da cor,brilho e frescura do lino-leum, indicam o seguinteprocesso: lavar uma vezpor mez com leite e águaem partes iguaes. Trêsvezes por anno deve-se
esfregal-o com uma solu-ção fraca de cera ria there-binthina. Póde-se empre-gar também o óleo de h-nhaça. Pode-se tambémlimpar o linoleum com amistura de uma parte deóleo de palma e dezoitopartes de parafina, quese derrete . aquecendo aofogo; depois de tirar dofogo juntam-se 4 partes depetróleo.
HZEEMísiaiaaF
'IHÜÍRESTAURADORfDAS FORCAS PHYSICAS EMENTAIS
Chapéu de feltro côr de cobre, com guarnição do fita
gros-grain do mesmo tom.
II
W. I
pJB fll
RUM..
-
As latas fechadas
pelo vácuo
conservam a
frescura e pu-reza do
KLIM I IbAaÍi3LIwiBÍK !___%___________.. "«' _*_____________________________PJÍ_____BB-Í H
fc HB ' HÉHfP^BBBF BBa____^ Jm
o leite de confiança
Klim é um leite puro, do qual somente a
água foi separada. Todos os sólidos do
leite mantêm-se em um pó leve comoKlim. Especialmente embalado em latasfechadas pelo vácuo - o leite conserva-se
sem o perigo de contaminação.Este é o motivo de Klim ser um leite sau-davel — principalmente para as creanças.E' bom para ellas - mais facilmente di-
gerido que o leite commum. Contemainda todas as substancias e propne-
dades nutritivas do melhorleite de vacca.
Distribuidores :
SCHILLING, H1LLIER & Cia. LTDA.
Rua Theophilo Ottoní, 44
Caixa Postal 564 - Rio de Janeiro.
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F31-S
Costas e frente dum vestido para a noite, de setim bran-co. Sua originalidade está na golla-capn: muito grandenns costas, dinünuc de tamanho na frente com ns pinces
c ncrvttre.r que a amoldam ao corpo.
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r/ correspondência para esta secção deve-rá ser enviada para o consultório do dr.Benjamin Ferreira, á Praça Marechal Flò-ria no 7 Edijicio Odéon, sala 7157.° andar.
Joahita ( Nazareth-Bahia Resultampor certo os pádècimentos de perturbaçãocias glândulas de secreçãO interna, exagerode producção do hormônio feminino ( foi-liculinà ), devido a influencias excitadorasgeraes, ou de outros hormônios.
Fácil é para quem a examine e a observereajustar as funcções. Naquelles dias deindisposição alongue-se no leito e guardeo possivel repouso.
Recommendo-lhe tomai', começando nos6 dias precedentes ao transtorno, diluídasnum pouco dágua, 20 gottas, 3 vezes aodia. da mistura em partes iguaes dos ex-tractos fluidos de hydrastis canadensise viburnúm prunifolium. A thyrcoidinacostuma ser um regulador efficáz, maspara obter lhe a prescripção haverá mistersúp portar os desagradáveis olhares de escli-lapio a que em sua encantadora carta serefere.
A. C. d. ( Mirahy-Minas Estouá sua disposição para assumir a responsa-bilidáde do tratamento nas mesmas con-dições.
A. A. S. ( Leopoldina Minas) — Suaconsulta comprehende dois vocábulos: "Fi-
gado, rins". Que deseja V. S.?
Sara. A. S. (Leopoldina Minas)Lithiase biliar.
Snra. L. fl. V. C Leopoldina Minas)Talvez seja a prisão de ventre a causa
tias dores lombares. Aconselho que procureum medico. As informações são muitodeficientes para (pie eu me permitia fazerqualquer indicação.
Maly ( Rio Trata-se de affecçãoinflammatoria das amygdalas, de tonsihtechronica. Dáhi advém uma das formaesindicações para a operação radical dasamygdalas. a amygdalotomia. E' rápidae fácil a intervenção, com o apparelhotle Slutler.
A ausência tio reflexo pharyngêò é con-siderada como estygma nervoso, freqüentena hvsteria.
.//.'/.¦. Estudante ( Rio) - Use o prepa-
rado. Todos elles se eqüivalem. Se pre-ferir, ou se necessidade houver de uma
prescripção individual, pode procurar-meque estou ás suas ordens.
Benjamin Ferreira
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entredos que visitam "Le
Lido" nos CamposElyseos de Paris, onotável rendez-vouschie da fina socie-dade, preferem esta
alamada penivi.
EVERSHARPDGRIC
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Antunes Cintra (MinasGeraes Procure usar5 vezes por semana, ape-nas.
Darci/ Moreira ( Peruam-buco ) - Deve ser prove-riiente do 2." grosso molarsuperior esquerdo.
Anna Rosa de Ale/icaslro( Alagoas Antes dedeitar-se, de preferencia.
Carlos lli/dron ( Rio G .tio Sul Prefira para oseu caso o trabalho de
ponte.
Fernando Guimarães(Alagoas)—Provavelmente.Radiographia dos grossosmolares superiores, do ladoesquerdo.
Fclicio Nunes de Andrade( Minas Geraes Con-vém usar durante o tra-tamento mcrcurial boche-chos com chlorato de po-tassio a 20%, pela manhãe á noite, antes de deitar-se.
João Jliguelei/ ( RioGrande do Sul Deveprocurar o seu dentistacom urgência .
La/nenlia ( Amazonas )—Lavar a bocea com:
Borato de sódio 5,0 ;Glycerina 10,0 ; Água tleVichy 200,0.
Gonçalves Dias ( S. Pau-Io Gargarejar com:
Água de flores de laran-jeira 300,0; Glycerina pura0.50; Ácido borico e Ácidosalicylico, ãã 1.0; Chloratode potássio 8.0; Essênciade Myirha XV gottas.
Queiroz Lima ( Rio Gdo Norte ) — Remoção daraiz.
Tertúlia no Jlira/ida (S.Paulo')-- Antes e depois.
Adherbal Jloraio ( S.Paulo ) - Deve mandarradiographar o 1." pre-mO-lar superior direito.
Jardei Novaes ( Sta. Ca-tharina ) - A malva, porexemplo.
Berllwlino de Oliveira
( Rio ) — Procure o seudentista com a máxima-brevidade.
Alexandrino Agra
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JuventudeAlexandre
Sem substituto paraembellezar e tratar oscabellos. Efficaz con-tra a caspa e a quedados cabellos; evita a
prematura calvicie.
JUVENTUDE\ ALEXANDRE
é o mais discreto e¦
scientifico produetoque, sem tingir nemmanchar, faz voltar ácôr natural os CA-BELLOS BRANCOS:
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Em todos os númerosquatro primorosos re-tratos a cores, emgrande formato, das es-
trellas do écran
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