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Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

Jan 27, 2023

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Khang Minh
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Page 1: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quarta-feira, 20 de setembro de 1978 Ano LXXXVIII — N.o 165

TEMPOBom com névoaúmida pela manhãe seca à tarde. Tem-peratura em ligei-ra elevação. Ven»tos: Este/Norte deFracos a Modera-dos. Máx.: 30.1 (Ja-carepaguá). Min.:16.0 (A. B. Vista).(Mapas no Cadernode Classificados)

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Portugal • Espanha:3 meses . . . US$ 41.006 meses . . . US5, 82.001 ano ... . US$ 164.00

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Brasília

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EXTRAVIOU-SE - Comprovantede depósito compulsório, emi-tido em 22/09/77, de n'.'242-756, em nome de MariaLconor. Tel: 399-4296.

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210 DOMÉSTICOS

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w&yMyxyxx: wsmmymimm9*y.y.x»M<mtf?-*- M«wt«re9igi!W5$2$^^O Chanceler Azeredo da Silveira criticou os EVA e a Argentina, em resposta aos gerentes do Banco do Brasil

Brasília

O Senador Virgílio Távora discursou ontem sobre o Acordo ISuclear entre Brasil e Alemanha Ocidental

Meningite no/Rio ultrapassanível endêmico/

A média mensal de 40 casos de me-ningite, ultimamente registrada no Rio,é considerada "acima do nivel endémi-co" pelo Secretário Municipal de Saúde,Felipe Cardoso, que, no entanto, não vênecessidade de uma vacinação em mas-sa. Também o Ministro da Saúde, Al-meida Machado, acha que a medida nãose justifica e considera normal a si-tiiação.

Embora os centros de saúde nãopossuam a vacina, para aplicaçãorotineira, o estoque do Ministério é de8 milhões de doses, o suficiente, segun-do o Ministro, para vacinar a população,caso haja necessidade. O presidente daFundação Oswaldo Cruz, Vinícius Fon-seca, atribui a noticia do surto "aos pe-diatras interessados em cobrar CrS 200pela dose da vacina". (Página 7i

Governo proíbevenda de 23medicamentos

"Como o homem pode viver muitobem sem eles, é bem melhor que nàoestejam à venda", disse ontem no Rioo Ministro da Saúde, Almeida Machado,ao informar que a partir de hoje serãoretirados do mercado, por decisão dos12 laboratórios que os produzem, mais23 medicamentos — entre calmantes, so- -niferos e reguladores do apetite — usa-dos abusivamente como tóxicos ou parainiciação no vicio.

Pelo mesmo, motivo já haviam sidoretirados este ano do mercado o Man-drix e o Dietacaps. A decisão dos labo-ratórios de suspender imediatamente afabricação desses medicamentos, segundoo Ministro Almeida Machado, foi tomada"sem pressão, na base do comum acordo.e do bom entendimento". (Página 8)

ÍC

Nuclebrás diz queDer Spiegel" faz

afirmação levianaA Nuclebrás pagará, como transfe-

rência de tecnologia no âmbito do AcordoNuclear com a Alemanha, 104 milhões dedólares em 15 anos, dos quais 14 milhõesjá foram pagos — afirmou o presidenteda empresa, Paulo Nogueira Baptista.Considerou "leviana" a afirmação dá re-vista Der Spiegel de que sumiram 296milhões de dólares relativos a esse item.

No Senado, a bancada do MDB deci-diu formalizar pedido de CPI para "es-elarecimento cabal dos fatos" reveladospela revista, em requerimento que járeunia 18 assinaturas. Em Viena, o chefedo Instituto de Energia Atômica daGrã-Bretanha, Sir John Hill, anunciou adescoberta de um processo para neutra-lizar a radiação — o que pode pôr fim aoproblema do lixo atômico. (Página 19)

Moura Cavalcanteabre campanhacom 57 mil casas

Acusado pelo Deputado Manoel Gil-berto (MDB-PE) de facilitar o acesso àscasas da üohab a candidatos a quemapoia, o Governador de Pernambuco,Moura Cavalcante, afirmou: "As casasvão sair para quem eu quiser. São 57 milunidades e eu posso distribuir 57 mil car-toes. Sou chefe do Executivo e dou prio-ridade a quem quiser".

Em Belo Horizonte, por quatro vntosa um. o TRE determinou ontem a remo-ção de todos os cartazes de propagandaeleitoral de painéis, árvores, elevados eedifícios da cidade, dando parecer positi-vo à representação do Deputado GenivalTourinho (MDB), que denunciou abu-sos de poder econômico. (Página 5)

_

Multa e reboqueivoltam a punirestacionamento;

Sem êxito em suas últimas tentati-vas junto ao Contran para regulamen-tar o estacionamento de veículos sobreas calçadas do Rio de Janeiro, o Detraninformou ter desistido da idéia e que sólhe resta agora fazer cumprir a lei, vol-tando a punir os infratores com multa ereboque, a cargo da Polícia Militar.

As possibilidades de solução de en-genharia de transito para o problema doestacionamento de veículos estão esgo-tadas, afirmou o diretor de Engenhariado Detran, Ferdinando Targat, apon-tando a existência apenas de soluçõesde Engenharia Civil, como a construçãode edificios-garagem e de garagens sub-terraneas nas praças da cidade. (Pág. 7)

EUA propõemcessar-fogo na

luar«ISicarágOs Estados Unidos fizeram um ape-

lo às partes envolvidas na guerra civilda Nicarágua para que concordem emcessar fogo imediatamente e aceitem umamediação para terminar o conflito. Co-mentava-se ontem em Washington quea delegação norte-americana levará umaproposta de "solução pacífica e demo-crática" para a crise à reunião de chan-céleres da OEA què começa amanha.

Em Manágua, o Presidente AnastásloSomoza declarou ontem que o movlmen-to guerrilheiro estava "praticamente es-magado", em todo o pais, depois da in-formação oficial de que as tropas daGuarda Nacional haviam retomado Este-li, a última cidade importante em poderdos rerjeides liderados pela Frente San-dinista de Libertação Nacional. (Pág. 13)

Azeredo criticaa política deWashington

O Governo dos Estados Unidos vive"fazendo pressões sobre os outros pai-ses,- mas se omite por inteiro, sobrando,quando se trata de relações eeonômieo-fi-nanceiras" — declarou ontem o Chance-ler Azeredo da Silveira, em reunião com38 gerentes do Banco do Brasil no exte-rior, em Brasília, ao responder a pergun-las sobre a política externa brasileira.

Em suas respostas surpreendente-mente francas, o Chanceler criticou tam-bém a Argentina, por rebaixar excessiva-mente suas tarifas alfandegárias, demodo a neutralizar virtualmente as pre-ferências aos países membros da ALALC;descartou o projeto afro-Iuso-brasileiro,a não ser por iniciativa africana; e escla-receu outros pontos controvertidos dapolítica externa.

No 6.° Encontro de Gerentes doBanco do Brasil no Exterior, o diretor-geral da Cacex, Benedito Moreira, afir-mou tpie a atual política de exportação"já se exauriu" e necessita de ampla re-forma. Defendeu a consolidação da le-gislação e a centralização dos órgãos quetratam de comércio exterior, "porque hámuita gente falando e se atropelandopor aí".

O Presidente Geisel, por sua vez,afirmou que "a única maneira de o Bra-sil não só sobreviver, mas continuarprogredindo, é concentrar todo seu esfor-ço na exportação". Acrescentou que,enquanto o país tiver que importar pe-tróleo, fertilizantes e máquinas, "o esfor-ço tem que ser a exportação". (Pág. 15)

Jordânia tornadifícil amissão Vance

As declarações dos Governos da Jorda-nia (reiterou ontem que não tem qualquercompromisso, "ético ou legal", com os açor-dos de Camp David) e da Arábia Saudita(considerou os tratados "uma fórmula ina-ceitável") tornam difícil a missão que o Se-cretário de Estado norte-americano CyrusVance inicia hoje no Oriente Médio.

Ao se referir à retirada dos israelensesda península do Sinai, o Ministro do Exte-rior Moshé Day an afirmou que, "se o povode Israel rejeitar a oportunidade de paz quelhe está sendo oferecida, deverá se prepa-rar para arcar com as responsabilidades deseu gesto". O Premier Menahem Beginreassegurou, contudo, "o direito de Israelsobre a Cisjordânia".

A possibilidade de uma nova guerra noOriente Médio foi afastada pelo PresidenteAnwar Sadat que garantiu que os demaispaíses árabes apoiarão os acordos de CampDavid e fez um apelo para que seja logodeterminado o local das negociações para aconclusão dentro de três meses de um tra-tado de paz com Israel.

O jornal do Vaticano, UOsservatore Ro-mano, exortou os países do Oriente Médio aapoiarem os acordos de Camp David e des-tacou uma recente declaração do Papa JoãoPaulo I, que assinalou que um acordo de paznão pode deixar sem solução a questão dospalestinos, a segurança de Israel e o pro-blema de Jerusalém. (Pág. 12 e editorial)

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quarta-feira, 20 de setembro de 1978 :«2eciíeh_ Ano LXXXVIII — N.o 165

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(Rio a Niterói): Tel. 264-6807:

3 meses . . . Cr$ 420,006 meses . . . Cr$ 730,00

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200 EMPREGOS

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Estudantes deiBrasília timmo apoio a Euler

O General Euler Bentes Monteirocancelou ontem o debate que teria comestudantes da Universidade de Brasilia,atendendo à proibição do Reitor JoséCarlos de Azevedo. Os universitários nãoaceitaram a justificativa dada pelos as-sessores do candidato do MDB à Presi- .dência, e realizaram uma passeata de •

protesto. Em assembléia, aprovaram car-ta aberta retirando apoio'ao'candidato.'

No Rio de Janeiro, o General EulerBentes- disse preferir

"sofrer as criticas"que entende "passageiras", do que "sub-

meter os estudantes a ações de cimapara baixo. E eu não poderia avaliar asconseqüências deste ato para os estu-dantes, e nem para o objetivo de mi-nha pregação democrática". (Página 4)

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Nuclebrás diz qüeDer SpiegeP f az

afirmação levianaA Nuclebrás pagará, como trarisfè-

vencia de tecnologia no âmbito do AcordoNuclear com à Alemanha, 104 milhões dedólares em 15 anos, dos quais 14 milhõesjá foram pagos — afirmou o presidenteda empresa, Paulo Nogueira Baptista.Considerou "leviana" a afirmação da re-vista Der Spiegel de que sumiram 296milhões de dólares relativos a esse item.

No Senado, a bancada do MDB deci-diu formalizar pedido de CPI para "es-clarecimento cabal dos fatos" reveladospela revista, em requerimento que járeunia 18 assinaturas. Em Viena, o chefedo Instituto de Energia Atômica daGrã-Bretanha, Sir John Hill, anunciou adescoberta de um processo para neutra-lizar a radiação — o que pode pôr fim aoproblema do lixo atômico. (Página 19)

Moura Cavalcanteabre campanhacom 57 mil casas

Acusado pelo Deputado Manoel Gil-berto (MDB-PE) dc facilitar o acesso àscasas da' Cohab a candidatos a quemapoia, o Governador de Pernambuco,Moura Cavalcante, afirmou: "As casasvão sair para quem eu quiser. São 57 milunidades e eu posso distribuir 57 mil car-toes. Sou chefe do Executivo e dou prio-ridade a quem quiser".

Em Belo Horizonte, por quatro votosa um. o TRE determinou ontem a remo-ção de todos os cartazes de propagandaeleitoral de painéis, árvores, elevados eedifícios da cidade, dando parecer positi-vo à representação do Deputado GenivalTourinho (MDB), que denunciou abu-sos de poder econômico. (Página 5)

Multa e reboque/voltam a punirestacionamento/

Sem êxito em suas últimas tentati-vas junto ao Contran para regulamen-tar o estacionamento de veículos sobreas calçadas do Rio de Janeiro, o Detraninformou ter desistido da idéia e que sólhe resta agora fazer cumprir a lei, vol-tando a punir os infratores com multa ereboque, a cargo da Policia Militar.

As possibilidades de solução de en-genharia de transito para o problema doestacionamento de veículos estão esgo-tadas, afirmou o diretor de Engenhariado Detran, Ferdinando Targat, apon-tando a existência apenas de soluçõesde Engenharia Civil, como a construçãode edificios-garagem e de garagens sub-terraneas nas praças da cidade. (Pág. 7)

EUA propõemcessar-fogo na/Nicarágua

Os Estados Unidos fizeram um ape-lo às partes envolvidas na guerra civilda Nicarágua para que concordem emcessar fogo imediatamente e aceitem umamediação para terminar o conflito. Co-mentava-se ontem em Washington quea delegação norte-americana levará umaproposta de "solução pacifica e demo-crática" para a crise à reunião de clian-céleres da OEA que começa amanha.

Em Manágua, o Presidente AnastasioSomoza declarou ontem que o movimen-to guerrilheiro estava "praticamente cs-magado", em todo o pais, depois da in-formação oficial de que as tropas daGuarda Nacional haviam retomado Este-li, a última cidade" importante em poderdos rebeldes liderados pela Frente San-dinista de Libertação Nacional. (Pág. 13)

Azeredo criticaa política deWashington

O Governo tios Estados Unidos vive"fazendo pressões sobre os outros pai-ses,- mas se omile por inteiro, sobrando,quando se trata «le relações eçonômico-fi.naiiceiras" — declarou ontem o Chance-ler Azeredo da Silveira, em reunião com38 gerentes do Banco do Brasil no exte-rior, em Brasília, ao responder a pergun-las sobre a política externa brasileira.

Em suas respostas surpreendente-"mente francas, o Chanceler criticou lam-bém a Argentina, por rebaixar excessiva-mente suas tarifas alfandegárias, demodo a neutralizar virtualmente as pre-ferências aos países membros da ALALC;descartou o projeto afro-luso-brasileiro,a não ser por iniciativa africana; e escla-receu outros pontos controvertidos dapolítica externa.

No 6.° Encontro de Gerentes doBanco do Brasil no Exterior, o direlor-geral da Cacex, Benedito Moreira, afir-mou que a atual política de exportação"já se exauriu" e necessita de ampla re-forma. Defendeu a consolidação da le-gislação e a centralização dos órgãos quetratam de comércio exterior, "porque hámuita gente falando e se atropelandopor aí".

O Presidente Geisel, por sua vez,afirmou que "a única maneira de o Bra-sil não só sobreviver, mas continuarprogredindo, é concentrar lodo seii esfor-ço na exportação". Acrescentou que,enquanto o país tiver que importar pe-tróleo, fertilizantes e máquinas, "o esfor-ço tem que ser a exportação". (Pág. 15)

Jordânia tornadifícil amissão Vance

As declarações dos Governos da Jorda-nia (reiterou ontem que não tem qualquercompromisso, "ético ou legal", com os açor-dos de Camp David) e da Arábia Saudita(considerou os tratados "uma fórmula ina-ceitável") tornam difícil a missão que o Se-cretário de Estado norte-americano CyrusVance inicia hoje no Oriente Médio.

Ao se referir à retirada dos israelensesda península do Sinai, o Ministro do Exte-rior Moshé Dayan afirmou que, "se o povode Israel rejeitar a oportunidade de paz quelhe está sendo oferecida, deverá se prepa-rar para arcar com as responsabilidades deseu gesto". O Premier Menahem Beginreassegurou, contudo, "o direito de Israelsobre a Cisjordania".

A possibilidade de uma nova guerra noOriente Médio foi afastada pelo PresidenteAnwar Sadat que garantiu que os demaispaíses árabes apoiarão os acordos de CampDavid e fez um apelo para que seja logodeterminado o local das negociações para aconclusão dentro de três meses de um tra-tado de paz com Israel.

O jornal do Vaticano, L'Osservatore Ro-mano, exortou os países do Oriente Médio aapoiarem os acordos de Camp David e des-tacou uma recente declaração do Papa JoãoPaulo I, que assinalou que um acordo de paznão pode deixar sem solução a questão dospalestinos, a segurança de Israel e o pro-blema de Jerusalém. (Pág. 12 e editorial)

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Page 3: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

2 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 ? l9 Caderno

-—Coluna cio Castello—^

0 livro do

General Mourão

Brasília — Corri os olhos por uma cópiados originais dó livro do General OlímpioMoiirão Filho — A Verdade de Uma Revo-lução. Trata-se de um livro-problema, covioé do conhecimento geral, e sua divulgaçãoestá pendente de decisão judicial.

Ciente do texto e independenteviente doexame das questões jurídicas suscitadas porherdeiros do General, parece-me difícil que,enquanto os militares estiverem com os cor-déis na mão, esse livro venha a ser publica-do.O prefácio e a própria exposição deixamfora de dúvida que a intenção do autor foiescrever um depoimento para publicação eao texto redigido em 1970 foram juntadosexcertos escolhidos do diário do General re-lacionados com fatos narrados. A doação aojornalista e historiador Hélio Silva está do-cumentada, com a menção expressa ao dese-jo, manifestado no seu leito de morte com otestemunho áa sua companheira, de que so-licitava ao amigo que publicasse o livro.

Hélio Silva certamente não aspira a lo-cupletar-se dos direitos autorais nem a ques-tão está centrada nesse aspecto do problema.Sua luta é pela publicação e a disposição dafilha do chefe do Movimento de 1964 é impe-dir essa publicação. A decisão a ser tomadapela Justiça refere-se á legitimidade da doa-ção para o fim determinado e o direito daherdeira de embargar a publicação do depoi-mento do seu pai. Não é o caso de opinar so-bre essa matéria posta sub judice, a ser jul-gada de acordo com as provas dos autos, ostextos de lei. a lição da doutrina e a júris-prudência dominante.

O problema da publicação, no entanto,transcende, na atual conjuntura, aos aspec-tos jurídicos em exame. O livro oferece pro-blemas específicos, de natureza política e mi-litar, e enquanto não houver no país im-plantada e consolidada uma ordem jurídicademocrática dificilmente o depoimento doGeneral Mourão Filho será distribuído às li-vrarias e posto à venda. Sem embargo, trata-se de valioso manancial de informações sobrea personalidade do autor, os acontecimentosde 1964 e a formação cultural, técnica e po-lítica de toda uma geração de militares, ageração que ascendeu ao Poder a partir dadécada de 60.

A personalidade do General OlímpioMourão Filho apresenta inequívocos traçosparanóicos, o suficiente para explicar a re-serva com que suas atitudes e sua atuaçãoeram acompanhadas e julgadas por - seuscontemporâneos. Esses traços estão muitonítidos na descrição das suas conspirações,a de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ade São Paulo, ambas em 1963, e a de Juizde Fora, da qual resultou a investida vitorio-sa sobre o Rio de Janeiro a 31 de março. Eleera o centro dos acontecimentos e o únicomilitar competente e suficientemente valo-roso para planejar, arregimentar e agir e oúnico que dispunha do discernimento ne-cessário a avaliar a situação e a definir osrumos do futuro, inclusive em matéria ins-titucional. Era natural que essa auto-estimafôsse vista pelos demais como sinal de arro-gancia senão de delírio.

Apesar disso e apesar de estarem disse-minados por todo o país núcleos conspirató-rios, sua capacidade de decisão, sua confian-ça em si mesmo e sua extraordinária cora-gem foram os ingredientes da decisão que oschefes inais graduados hesitavam em tomarou pretendiam tomar somente depois de cer-cados de maiores cuidados e medidas de se-,gurança. Ele partiu de Juiz de Fora parauma missão que poderia ter sido suicida,não fosse o estado generalizado na oficiali-dade de rebelião contra o Governo João Gou-lart. Essa circunstancia e a presença notopo da conspiração do chefe do Estado-Maior do Exército deram conseqüências fui-minantes e positivas a uma operação queresultou da coincidência de conviverem nomesmo espaço militar e político três perso-nalidades tão características quanto o Ge-neral Mourão, o Governador MagalhãesPinto e o General Guedes.

O relato das conspirações e do processorevolucionário, embora não ortodoxo emface da realidade posterior, seria deglutívelpelo leitor militar. No entanto, a avaliaçãocrítica que faz da personalidade dos que'vi-riam a ser os principais chefes do movimen-to, como o Marechal Castello Branco e o Ma-rechal Costa e Silva, torna ainda inassimi-lável o depoimento do General Mourão Fi-lho. Outros chefes militares são julgados nolivro com extremo rigor. E o pior é que osfundamentos dessa apreciação de compe-tência se faz na base de uma penosa aprecia-ção da qualidade das nossas elites militares.Todos os Generais que assumiram o Gover-no até 1970 são apresentados como incultose despreparados para as funções e a causaremota desse despreparo estaria no baixo ní-vel de educação oferecido pelo Colégio Mili-tar de Porto Alegre, pela Escola Militar, emcerta fase da sua vida, e pelos próprios cur-sos superiores de formação do Estaáo-Maior.

O General Mourão, que fez Humanida-des no Seminário dos Lazaristas, cita seu la-tim e demonstra versatilidade no manuseiode conceitos filosóficos e políticos. É naturalque dessa altitude olhasse com desprezo opreparo dos seus companheiros. Seus julga-mentos são extremamente severos e alcan-çam a própria instituição a que serviu. Issoé suficiente para prever que, seja qual for adecisão da Justiça, os leitores não terão aces-so ao livro ão General Olímpio Mourão Fi-lho antes de completadas as reformas queprometem implantar o estado de direito de-mocrático em nosso país. O General Mourãose considera traído desde o primeiro dia.Para ele, a segunda vítima, com diferençade horas, teria sido a própria nação.

Carlos Castello Branco

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Nivaldo estranha publicação de carta en-viada a superiores com timbre de secreto

Coronel fica surpreso

com publicação de sua

carta, e nega. punição

Recife — Surpreso com a divulgação de suacarta enviada ao Chefe do Estado-Maior da 7.aRegião Militar, "pois eu a enviei com o carimbode reservado", o Tenente-Coronel Nivaldo Mello deOliveira Dias não quis fazer qualquer comentáriosobre o assunto, admitindo, contudo, que poderáser punido pela publicação de sua correspondência.Os oficiais da ativa — explicou — "são proi-bidos de dar entrevistas de acordo com o regula-

mento do Exército e eu não tenho nada a dizersobre isso. Quero esclarecer que enviei a carta aoChefe do Estado-Maior, sobre a minha posição comrelação à candidatura do General Euler Bentes,unas isso foi um assunto interno. A correspondên-cia foi enviada pelos canais competentes, em cará-ter reservado e eu não entendo como chegou àTribuna da Imprensa".

A sua transferência para a 8a. Região Militar,sediada em Belém do Pará, foi anunciada dias apósa visita do General Euler Bentes Monteiro ao Re-cife, quando foi recepcionado na noite do dia 26 deagosto na casa do Coronel Tarcísio Ferreira, maso Tenente-Coronel diz que foi transferido por mo-tivos profissionais.

Por conta de sua mudança para Belém e pelapublicação de sua carta, durante todo o dia deontem, circulou no Recife o boato de que o Te-nente-Coronel havia sido preso, o que foi desmen-tido no final da tarde, quando recebeu a impren-sa para explicar o mal-entendido: "Não sei por queinventaram este boato. Eu estou de mudança eamanhã sigo de carro até Belém, para onde fuitransferido. Não sei em que departamento vou tra-balhar, mas vou servir na 8,a Região Militar. E éprovável que eu seja punido pela publicação daminha carta."

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Empresário

não recusa

abertura

São Paulo — "Não &edeve recusar uma aberturamesmo que não seja total.Isso deve ser entendidocomo um passo à frente,que fatalmente nos levaráa adotar outro passo", aílr-mou o empresário JoséMindlin, destacando que "oscivis estão perplexos com aconjuntura política do pais,principalmente em relaçãoà sucessão presidencial".

O Sr Mindlin apresentoudo Centro de Pesquisa eDesenvolvimento da MetalLeve, em Santo Amaro, eexplicou que hoje "há ummaior número de empresá-rios democratas do que háum ano. Os empresários en-tenderam também que oconflito de interesse fazparte do processo democrá-tico, como os problemas pa-tronais e operários".'entendimento

;O empresário disse que "a

solução para os conflitos deinteresses está basicamentena busca de entendimento.Somente com o enten-dimento é que chegaremosa uma solução adequada. Asituação hoje é, sem dúvidaalguma, diferente de h átrês anos."

Ao analisar as últimasposições da Federação dasIndústrias de São Paulo,mais liberais, o Sr. Mindlindisse que "Isso é um reflexodo meio. E' o pensamentodemocrático que se vai alar-gando. Os empresários es-tão sentrrdo agora que asidéias podem ser nianifes-tadas"."Há três anos eu pregavaum gradualismo, mas otempo passou e hoje o gra-dualismo é menor. As ten-s õ e s existentes anterior-mente foram absorvidascom o processo de aberturae isso nos permite cada vezmais uma abertura maior.As tensões são menores holje. Não devemos recusar iimprocesso de abertura quenão seja total, pois um pas-so hoje nos leva a outroamanhã. Dessa maneiravamos chegando a um pro-gresso".

PREOCUPAÇAO

Explicou que "normal-mente o empresário tempreocupação com o quevem. No meu .entenderdevemos reformular as en-tldades empresariais exis-tentes, tornando-as íormu-ladoras e não reivindica-tivas. Sou contrário à for-mação de um conselho deempresários. Entendo queas entidades empresariaisdevem ser reforçadas dedentro para fora. Reconhe-ço que a Federação das In-dústrias tem deficiências,mas tem também muito aoferecer", concluiu.

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Page 4: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 20/9/78 D 1' Caderno POLITICA E GOVERNO - 3

Canale acusaPedrossiande corrupto

Brasilia — O SenadorMendes Canale (Arena-MS),Io Secretário do Senado en-viou carta ao Coronel Ru-bem Ludwig, assessor daPresidência da República,afirmando que a impunida-de é o grande estímulo paraa corrupção. Acrescentouque a permanência do SrPedro Pedrossian, cândida-to da Arena ao Senado porMato Grosso do Sul, é, a seuver, um grande incentivo àcorrupção.

Depois de enfatizar que asociedade comi um todo éafetada pela impunidadedos corruptos, o SenadorCanale acentuou que o Go-verno federal, apesar deamplo conhecimento do as-sunto está silencioso sobre oSr Pedrossian, que, "paravergonha nossa, é cândida-to da Areno ao Senado Fe-deral".

DESAFIO

Lembra o Senador, em suacarta, que, de acordo comt> Coronel Ludwig, uma dasgrandes dificuldades paracombater a corrupção é anecessidade de haver pro-vas. Em Mato Grosso do Sul,no entanto, o Sr Pedro Pe-drossian "continua desafi-ando a Revolução e os quelutam pela moralidade pú-blica" —diz o documento.

Foi o ex-Governador doEstado, Garcia Neto, quem,de acordo com o Senador,entregou às autoridades fe-derais provas de irregulari-dades praticadas pelo ex-Governador Pedrossian, "asquais foram amplamentecomprovadas pelo SNI, doque resultou a sua não in-dicação para ser o primeiromandatário do Estado doMato Grosso do Sul".

Em sua carta destacou oSenador Canale que, segun-do o Coronel Ludwig, "uma•sociedade que se preocupamais com o ter do que como ser; uma sociedade quedescamba, que exalta a fri-volidade e o desperdício, odespojamento, no qual osmeios justificam os fins pa-ra o ter, essa sociedade es-tá estimulando a corrup-ção".

Acha o Senador que aimpunidade é o maior estí-mulo à corrupção. "A repe-tição desses casos sem aaplicação do necessário cor-retivo" é que denigre a. so-ciedade. Foi o que ocorreu,nos idos de 1964, quando acorrupção, campeando aber-tamente e incentivando asubversão, fez com que asforças vivas da nação seunissem para, revoluciona-riamente, dizfer um bastaaos desmandos administra-tivos e aos que pensavamconduzir o Brasil para ru-mos espúrios" — afirmou.

Ministro usaprovérbiose se defende

Brasília — Afirmando que oSenador Eurico Rezende (Are-na-ES), "confunde inconfor-mismo com o livre debate deidéias", o Ministro RodrigoOctávio fez ontem nova mani-festação no plenário do SuperiorTribunal Militar para rebaternovas criticas do lider do Go-

verno no Senado, acusando-o defazer oposição sistemática aoregime.

O General abriu e encerrouseu discurso citando dois pro-vérbios: "Não se atiram pedrasem árvores que não dão frutos"e "quem anda em integridadeanda seguro, mas o que perver-

te os seus caminhos será conhe-cido", este de Salomão. O Ml-nLstro afirmou que não retor-nará ao assunto.

Ontem foi a vez do Gene-ral Augusto Fragoso e do Minis-tro togado Lima Torres solida-rizarem-se publicamente comseus colega, o Ministro Rodrigo

Octavlo, pelas ofensas recebidasdo Senador Eurico Rezende. Naprimeira vez era que tratou des-se assunto, na semana passada,o General recebeu solidariedadedos Almirantes Hélio Leite, Pre-sidente do STM, e Sampaio Fer-nandes, bem como do Procura-

dor-Geral da Justiça Militar, SrMilton Menezes da Costa Filho.

O Ministro Rodrigo Octávioafirmou, no discurso de out*n».que o restabelecimento da or-dem jurídica é compromisso detodos os revolucionários de1964.

VmSUAVIDAEM GBANDE FOBMA

impugnaemedebistano Piauí

Teresina — O TribunalRegional Elpitoral do Piauinegou ontem, por unani-midade, registro à cândida-tura do Sr Chagas Rodri-gues ao Senado, pelo MDB,por via direta.' O TREacatou parecer do Procura-dor Regional da República,Sammir Haddad, conside-rando o candidato daOposição inelegível, por ha-ver sido julgado e condena-do a dois meses de detençãoe mais uma multa de Cr$5 mil por envolvimentonum processo administra-tivo quando foi Prefeito dacidade de Picos a 309 km deTeresina.

Em 1973, o Sr Chagas Re-drigues foi condenado pormalversações d e dinhei opúblico — incurso no Art.315 do Código Penal — e foiafastado da vida públicapelo prazo de oinco anos.Segundo o Procurador, ocumprimento da pena nãoo reabilita para a vida pú-blica, conforme estabelece oLei Complementar n? 5combinada com o Art. 63 daResolução n? 10 424 do Tri-bunal Superior Eleitoral, quevedou o registro para can-didatos que tennam sidojulgados e condenados porcrimes contra o patrimôniopúblico.

O Sr. Chagas Rodriguesrecebeu a noticia de que oTRE' negara registro à suacandidatura em Picos. Afir-mou que a d°cisão da Jus-tiça Eleitoral não tem con-sistência jurídica, só lhefaltando fazer a anexa-ção de um documento com-

. probatório de que está rea-bilitado para o exercício deatividades públicas, depoisde cumprida a püna que lhefoi imposta.

Explicou que o procfssoque o condenou envolveu atransferência d e recursosespecíficos do Fundo d eParticipação, por ele deslo-cados de um setor para ou-tro.

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4 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 ? Caderno

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Delfim vai à CPI em novembro Estudantes de Brasília criticam Euler,

São Paulo — O ex-Minis-tro da Fazenda, AntônioDelfim Netto, enviou telexontem à Camara dos Depu-tados, solicitando que sejamarcada a data de 29 d»novembro para o seu com-parecimento à CPI dos salá-rios. Na comunicação envia-da ao Presidente desta co-missão, Deputado Jorge Ar-bage, o Ex-Ministro alegaque não poderá comparecerantes, cm vista dos compro-missos assumidos com a

campanha da Arena emSão Paulo.

O Sr Delfim Netto é umdos coordenadores da cam-panha do Partido governis-ta em São Paulo e pretendededicar-se integralmente aesta tar°fa até o dia 15 denovembro. Ele pretendetambém acompanhar ostrabalhos de apuração e poresta razão marcou a datade 29 de novembro, quando,espera, todos os resultadosestarão proclamados.

Parentes lutam por candidaturaSalvador — O advogado

Edson 0'Dwyer deu entradaontem no TRE a uma con-testação ã impugnação con-tra as candidaturas de LuisEduardo e Ângelo Maga-ltiães — filho e irmão dofuturo Governador AntônioCarlos Magalhães — lem-brando que, pela lei, só can-didatos registrados potiempropor esse tipo de impug-nação, "o que não é o casodos três impugnarates".

— Quanto à alegaçãoapresentada pelo Sr CarlosCabral de Souza para a im-pugnação, já há decisão doSuperior Tribunal Eleitoralde que não há ánelegibili-dade quando ee trata de fi-lho ou irmão de candidato— como foi o caso de LuísViana Neto à época em queseu pai era candidato aGovernador — só s e n d oinelegível filho de Gover-nador em exercício — expli-cou o Sr 0'Dwyer.

Deputados explicam reunião de Bonn

Brasília — Os DeputadosFlávio Marcilio (Arena-CE)e Padre Nobre (MDB-MG)informaram ontem que, aocontrário do que foi noticia-do, três dos oito Integrantesda delegação brasileira àAssembléia da União Intef-parlamentar, realizada emBonn, votaram a favor daresolução em defesa dos di-reitos parlamentares.

O representante cearen-se, que deverá ocupar a tri.

buna da Camara ainda ho-Je, disse que a delegaçãobrasileira absteve-se de vo-tar em relação a parlamen-tares cassados no Brasil,"pois nosso país era partee réu". O Deputado PadreNobre confirmou a decla-ração dizendo que os dele-gados brasileiros votaram afavor da resolução reela-mando violação de direitosparlamentares na Argenti-na, Uruguai e Indonésia.

Brasília — O cancelamen-to da visita que o GeneralEuler Bentes Monteiro fariaontem à Capital Federaldecidido na noite de segun-da-feira provocou uma pas-seata de protesto de cercade 600 estudantes daUniversidade d e Brasília,que tiveram frustrado seudebate com o candidato. Osestudantes, em assembléia,aprovaram uma carta-aberta à população propon-do, entre outros itens, "ne-nhum apoio a candidaturastipo Euler Bentes e Maga-lhães Pinto, que visam acontrolar o movimento demassas e manter a ordemvigente".

Em nota distribuída aosestudantes, o jornalista eassessor do candidato, Pom-peu de Souza, justificou aausência ido General Eulerpor ter sido o encontroproibido pelo Reitor, profes-sor José Carlos de Azevedo.A Reitoria negou a proi-bição e informou que o te-lex recebido pelo Generaldo Reitor teve seu teoracertado em contatos como escritório do candidato noRio. A resposta do General,entretanto, menciona aexistência de "proibição es-tatutária" para a realizaçãodo encontro.

DECISÃO

Presidente do MDB lança livro

Brasília — Nos primeirosdias de outubro, o DeputadoUlisses Guimarães 'ançaráseu livro Rompendo o Cei-co, reunindo pronunciamen-tos, entrevistas e notas ofi-ciais do presidente do MDB.

O livro tem o subtítulo

— Baioneta não é Voto eCachorro não é Urna —frase que o dirigente eme-debista proferiu em Salva-dor ao enfrentar a PM ar-mada de baionetas e muni-da de cães e cavalos contrauma reunião do Partido.

Deputado denuncia compra de votos

fieci/e — O Deputado An-tônio Airton Benjamim, queacusou o seu companheiro¦ de Partido, João FalcãoFerraz, de comprar votosno interior do Estado, escla-recerá a sua denúncia ã Po-licia Federal. Vai ainda pe-dir hoje à Secretaria deAgricultura que expliqueuma série de irregularida-des praticadas pelo parla-mentar quando titular da-quela Pasta.

O Sr Falcão Ferraz foiSecretário d e Agriculturado Governo Moura Cavai-cante, e se desincompati-bilizou para tentar uma ca-deira na Camara federal.Ele é Deputado estadual esegundo o Sr Antônio Air-ton ofereceu Cr$ 200 mil aoVereador João Borges emtroca de alguns votos, tendosido a proposta recusadapelo político, já comprome-tido com outras correntesarenistas.

Teotônio faz campanha em Alagoas

Brasília / O Senador Teo-tônio Vilela (Arena-AL) vaiparticipar da campanhado Partido em seu Estado, "segundo anunciou ontem oGovernador eleito de Ala-goas, Sr Guilherme Palmei-ra, após encontro com oGeneral Figueiredo. O pró-prio Senador escolherá oscomícios de que lrâ partlcl-par, tendo a Arena lnteres-se que ele compareça aos daCapital.

O Sr Teotônio Vilela, po-réra, não abrirá mão dapregação de suas idéias."Somos um partido demo-

crático" — justiflcouoGovernador eleito. O SrGuilherme Palmeira relatouter ouvido do General odesejo de "uma grandevitória da Arena no Nordes-te". Comentou que uma talvitória "trará a contrapar-tida de direitos reivindica-tórios sobre medidas nãopaliativas, mas definitivaspara o Nordeste: O Sr Pai-meira já conversou comseus colegas de Sergipe, Riogrande do Norte e Pernam-buco, para agrupar "a forçapolítica da Sudene, que sãoos Governadores".

Candidato lança jogo da abertura

Belo Horizonte — O can-didato do MDB ao Senado,Sr Alfredo Campos Melo,lançou ontem, o "jogo deabertura gradual, lenta esegura", com dados, 45 lan-ces e inicio previsto em1964, tendo como objetivo' "seguir pela tortuosa trilhapor onde a nação brasileirapassou nesses 14 anos de

; arbítrio".

Ele disse que o "jogo daabertura" deverá ser utili-zado em outros Estados nacampanha da Oposição" pa-ra assegurar ao MDB Maio-ria no Congresso e na As-sembléiia Legislativa, únicamaneira de mudar paramelhor tudo isto que ai es-tá, produto dos mil e umvaivéns impostos ao povopelos aue não querem lar-gar o I t)der".

Vereador protesta contra cassação

Teresina — O Presidenteda Camara Municipal deCampo Maior, a 84 km ao

. Norte da Capital, RaimundoNonato Bona, sem consultar' o plenário, baixou ato cas-sando o mandato do Verea-dor João Alves Filho, daArena. Segundo o decretodo Presidente, João Alvesnão pode exercer o man-dato porque é funcionáriopúblico e o seu horário deexpediente na repartição(Departamento Nacional de

Estradas de Rodagem,DNER) é incompatível como horário das sessões daCamara.

Para o Vereador cassado,o ato do Presidente f o ieminentemente político,pois até agora, embora re-conheça a incompatibi-lidade de horários na suarepartição com as sessõesordinárias da Camara, sem-pre tem dado um "jeitinhode cumprir com os meusdeveres de Vereador".

Almirante garante cooperação com EUA

Ao encerrar ontem suasatividades, a Comissão Mili-tar Mista Brasil-EstadosUnidos, através de seu pre-sidente, Vice-AkniranteMárcio Lyra, divulgou Or-dem do Dia, na qual afirmaque "a cooperação militarcontinuará a existir entreos dois países, com o enten-dlmento comum de sua des-tinação para a segurançanecessária à preservação ee social da humanidade edefesa do patrimônio moralíelicidade do continente".

Afirma ainda qu© "se ho-Je já era ultrapassado oAcordo Militar de 1955, queora cessa sua vigência, nãoé menos verdade que aComissão Militar Mista e otambém ultrapassado Acor-do de Assistência Militar aque servia, promoveramprofícuo traoalho na coope-ração militar enquantoadequados, em forma esubstancia, às realidades doII Conflito Mundial e deapós guerra''.

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A partir das 18h d esegunda-feira, foram inicia-dos os contatos entre aReitoria da UnB e o escri-tório do General Euler noRio, através do CoronelAmerino Raposo, enquantoo candidato finalizava umaentrevista coletiva. Segundoa Assessoria do General emBrasília, o primeiro contatofoi feito pelo assessor deimprensa da UnB, Sr Olím-pio de Mello, que teria in-formado ao Coronel Raposoda proibição do encontro. OCoronel teria respondidoaue o candidato não recebiarecados e só tomaria conhe-cimento da proibição porescrito e pelo Reitor.

Na Reitoria da UNB, in-formou-se que os contatostelefônicos — que se esten-deram além das 20h — aler-taram o escritório no Riosobre a "imprudência" daparticipação do General noencontro. A imprudênciase caracterizaria pelo fatode os estudantes estaremdivididos quanto ao apoio àcandidatura Euler, por serprevisível uma presença deno máximo cerca de 300 es-tudantes ao encontro, tendoem vistá o quorum obtidoem encontros similares an-teriores, e por ser o Direto-rio Central de Estudantes(DCE-livre) uma entidadesem existência legal n aUniversidade. A partir des-tes argumentos, o Generalteria desistido de participardo debate, e o Cel Amerino,em acordo com o ReitorJosé Carlos de Azevedo,procurado uma fórmula pa-ra resolver o impasse.

O telex enviado ao Rioem nome do Reitor da UNB,segundo a Reitoria, foi com-binado por telefone som oCoronel Amerino. Os doisprimeiros parágrafos, e mque o telegrama informaque a Universidade "assegu-ra plena liberdade de er-•tudo, pesquisa, ensino e ex-pressão, permanecendoaberta a todas as correntesde pensamento, sem par-tkjiipar de grupos ou movi-mentos partidários, foramde responsabilidade do rei-tor. Os dois úLtimos, Infor-mando que o convite feitoao General "partiu de umórgão sem existência legal"e que "na hipótese de serouvida a Reitoria a respeitoda anuência para a reali-zação do encontro, estaUniversidade, por força deseus ordenamentos ver-se-ácompelida a não autoriza-lo", foram acordados com oCoronel Amerino. Da mes-ma forma, o período final,mencionando que o General'' r eceberá oportunamenteconvite oficial da institui-ção para visitá-la", foi re-sultado de acordo telefôni-CO.

Segundo o Reitor JoséCarlos de Azevedo, em ne-nhum momento a Universi-dade proibiu, aos estudan-tes ou ao General Euler, arealização do encontro oua participação do candida-to. Apenas, se ele fosse con-cretizado, a Reitoria desço-nheceria o fato e não dariaqualquer cobrtura ao can-didato. Dois motivos teriamdeterminado esta decisão: aimpossibilidade de proibir oingrtesso na Universidade deum candidato oficial de umPartido oficial e a impossi-bilidade de probir o encon-tro na Universidade sem ouso de aparato repressivo,o que não interessaria poli-ticamente. Por outro lado,a proibição, segundo a Rei-toria, só faria aumentar onúmero de estudantes pre-sentes ao encontro.

No escritório do GeneralEuler. em Brasília, o episó-dio foi interpretado comouma cilada, que possibilita-ria, a exemplo de 68. a prá-tica de violências contra osestudantes, a píèfexto da

ilegalidade do encontro, Es-tandô o General presente,como disse o escritório, se-ria forçado a tomar umaposição, e poderia sofreralegação de que estava con-trariando a lei.

A direção do DiretórioCentral dos Estudantes daUNB soube do cancelamen-to da visita ainda na noitede segunda-feira. As lOh deontem, cerca de 1 mil 200estudantes reunidos no Tea-tro de Arena da UNBouviram a leitura da notado escritório do General emBrasília, informando sobreo cancelamento da visita.Constituídos em assembléia,decidiram realizar uma pas-seata em protesto pela proi-bição do encontro. A pas-seata circulou em torno daReitoria, com faixas defen-dendo liberdades democráticas, anistia ampla è irres-trita e Constituinte livre esoberana.

Os manifestantes grita-ram palavaras de ordem:"Abaixo a ditadura", "Põe oCapitão (Reitor) na Rua","Abaixo a repressão, Gene-ral e Capitão", "Abaixo oAzevedo e também o Figuei-redo" (substituída depoispor "Abaixo o Azevedo, Eu-ler Bentes e Figueiredo") e,finalmente, "A UNE somosnós, a UNE é nossa voz".Além disso, cantaram PraNão Dizer que Não Falei deFlores (de Geraldo Von-dré), o Hino da Indepen-dência ie o Nino Nacional.

Ao final da passeata, osestudantes reuniram-senovamente em assembléia,discutindo a candidaturaEuler Bentes, o significadode sua ausência e os pontosa serem abordados nacarta-aberta. A respeito dacandfdatura Euler, uma dascinco correntes do DCE li-vre, a Liberdade e Luta,alegou que "foi articuladadentro dos quartéis por Hu-go Abreu, que foi o homemque comandou a operaçãode invasão da nossa Univer-sidade por tropas policiais,que prenderam espanca-ram nossos colegas h áapenas um ano". Os es-tudantes falaram ainda so-bre o "surgimento de 'tan-tos'' democratas ultima-mente", e questionaram porque "golpistas declarados de64 .estão falando em povo eliberdade". A ausência doGeneral f o i interpretadacomo o não reconhecimentode outras correntes — nocaso o DE — interessadasna democratização. Uma dascorrentes — a Oficina —única que apoiava inicial-mente o candidato ("repre-senta a Aglutinação d etodos os setores que lutampela democratização"),também foi a única a insis-tir em continuar a apoiar,se não o General, pelomenos seu programa.

Inconformados com a au-sência do candidato aodebate, cuja função seriaesclarecer sua posição paraa definição dos estudantesem apoiá-lo (duas correntesestavam indecisas), e cer-cados por faixas colocadasna véspera que diziam"Nem Euler, nem Figueir'e-do, Constituinte livre esoberana", o s estudantesaprovaram a carta-aberta.Partindo do principio deque o General Euler "repre-senta o sistema e preten-demos apoiar as frentes d»d emocratização populares,não engodos para distraira atenção do povo", aprova-ram seis pontos fundamen-tais:

"Repúdio à repres-são na Universidade", con-bra a atitude do reitor proi-bindo o encontro.

"Repúdio a ditadu-ra militar e ao GeneralFigueiredo".

"Nenhum apoio a can-didaturas como a de EulerBentes ou Magalhães Pinto,que visam a controlar omovimento de massas emanter a ordem vigente eo aparato repressivo".

"Repúdio à farsa elel-toral de 15 de novembro,com Partidos controlados eLei Falcão".

"Pela anistia amipla eirrestrita."

"Por uma Constituintedemocrática ,e soberana".

Para os estudantes, a As-sembléia de ontem repre-senta a retomada de sua lu-ta contra a repressão, inter-rompida no ano passadodurante o episódio de grevena UNB. Para o jornalistaPompeu de Souza, assessordo General Euler, as mani-festações dos estudantescontra o candidato são "iim-pulsivas e arrebaitadas", fo-ram recebidas "sem surpre-sa e sem amargor". Eleacredita que as posições se-rão revistas, "num triunfoda racionalidade sobre aemocionalidade".

Para o reitor da UNBtambém não houve surpre-sa na passeata, excetoquanto ao número de par-ticipantes. Embora desde oano passado não tenha ha-vido manifestações de vultona UNB, o reitor não enca-rou a de ontem como sinalde amadurecimento políticodos estudantes.

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I IP'"ifJagEstudantes 'protestam contra cancelamento do debate com o General

Os dois telegramas

Texto da comunicação do ReitorJosé Carlos de Almeida Azevedo, daUniversidade de Brasília, ao Gen.Euler Bentes Monteiro:"Tomei conhecimento de queVossa Execelência compareceria aocampo da Universidade de Brasília,amanhã, dia 19 de setembro, paraencontro com estudantes desta Ins-tituição.

Por este motivo cumpro o deverde participar a Vossa Execelênciaque, nos termos da letra A, do Pa-rágrafo segundo, do Artigo 3, de seuEstatuto, a Universidade de Brasíliadeve assegurar plena liberdade deestudo, pesquisa e expressão, perma-necendo aberta a todas as correntesde pensamento, sem participar degrupos ou movimentos partidários.

Outrossim, esclareço a Vossa Ex-celência que o convite que lhe foifeito para participar do referido en-contro partiu de órgão sem existên-cia legal, no âmbito desta Universi-dade e, portanto, sem condições parafazê-lo.

Pelos motivos acima referidos,comunico a Vossa Excelência, na hi-

pótese de ser ouvida esta Reitoria arespeito da anuência para a realiza-ção de tal encontro, esta Universi-dade, por força de seus textos de or-denamento, ver-se-á compelida a nãoautorizá-lo.

Outrossim, informo que, oportu-namente, Vossa Excelência receberáconvite oficial desta Instituição paravisitá-la.

Sem mais renovo as expressõesde minha consideração''.

Texto do telegrama de respostado Gen. Euler Bentes Monteiro:

"Acuso recebimento comunicaçãoVossa Magnificência informando proi-bição estatuária, impossibilidade rea-lização amanhã encontro campo Uni-versidade de Brasília.

Consciente minhas responsabili-dades no atual momento da vida po-lítica do país e preocupado segurançaestudantes, acabo dar instruções Es-critório Brasília sentido comunicarestudantes que formularam conviteminha decisão de cancelar reunião.

Atenciosas saudações."

General acredita na compreensão

O General Euler Bentes Monteiroassumiu ontem, na entrevista concedi-da em seu escritório no Rio, "com amaior tranqüilidade, a responsabilidadeda decisão de cancelar a reunião com osestudantes em Brasília, porque busco asolidariedade da nação na qual os es-tudantes têm uma presença tão signi-ficativa"."Eu prefiro sofrer as críticas" —confessou o General — "e estou certode que serão passageiras, porque não sóa sociedade, como também o sentimentoestudantil, compreenderão que eu nãopoderia submeter os estudantes a açõesde cima para baixo quando eu não teriacomo avaliar as conseqüências nem pa-ra eles, estudantes, ou para o objetivo deminha pregação democrática."

EstreitezaNa entrevista, o General Euler

lembrou de dois pontos que assumiu co-mo compromisso perante à nação e aopovo: "Um é que o procedimento daminha candidatura se realizaria dentrodos quadros legais, apesar de reconhe-cer a estreiteza e a limitação pelo arbi-trio desses quadros legais. O outro pontocom o qual me comprometi foi o quepercorreria um caminho pacífico depregação cívico-política que tornasse anação solidária no objetivo de alcançaro estado de direito democrático".

Feita essa introdução, o General-candidato disse que "ontem à noite to-mei conhecimento pelo telex do Reitorde que o convite que me havia sido for-mulado pelos estudantes através de umdiretório que não tinha existência legal— fato que só soube através do telex doReitor — dava margem à negativa deautorização para realizar, no campouniversitário, a reunião programada".

Os objetivos do General, ao cance-lar o encontro, foram "evitar quese ar-guisse a ilegalidade dessa reunião co-mo um procedimento incoerente com aminha conduta e, principalmente, paraque não repercutisse sobre os estudan-tes as possíveis sanções que poderiamocorrer".

O General explicou que "estamosnum regime de exceção cujas regras sãoproduto desse regime de exceção maselas são uma realidade. Apesar da es-treiteza desses caminhos legais, eu ti-nha que percorrê-los, senão são percor-reria caminho algum".

Basta às ameaças

O General Euler Bentes Monteiroconsiderou "inúteis todas as ameaçasque têm sido feitas ao candidato daOposição, direta ou indiretamente, oumesmo através do anonimato. O bastaque nós temos que dar, uma vez quenão estamos querendo confronto deforça, é justamente persistir pacifica-mente na luta pelo regime democrático,esperando que nossa pregação resultena solidariedade da nação".

O candidato da Oposição à Presi-dência da República disse ainda quenunca admitiria o uso da força em suacampanha, pois que tal artificio "darialugar a um circulo vicioso para a voltade um regime de exceção".

O General afirmou que cabe "aoMinistro do Exército, responsável pelaorganização militar, apurar o fato (dacircular do CIE) que é verdadeiro, re-conhecido pelo próprio Comandante do2° Exército, para dar uma explicaçãoque é muito mais para a nação e para acoesão institucional das Forças Arma-das do que para mim".

Hospital

explica mal

de Bonifácio

Belo Horizonte — "Insufi-ciência coronária, caracteri-zada por uma angina ins-tável", foi o diagnósticoapresentado ontem pelaequipe médica do HospitalVera Cruz para explicar oagravamento do estado desaúde do lider do Governona Camara, Deputado JoséBonifácio, internado noCentro de Tratamento In-itensivo desde o últimosábado.

Depois de uma reunião deemergência da junta médi-ca do hospital, os cardiolo-gistas Raimundo Antôniode Melo e José Henrique deAlencar Fontes expediramum boletim lacônico, d eapenas seis linhas, expli-cando que o Deputado "per-manece sob vigilancia médi-ca constante com a finali-dade de prevenção ou tra-tamento imediato de pos-siveis complicações".

AVALIAÇÃO

Internado n o hospital,idesde o último dia 6, o liderdo Governo começou a sen-tir, ontem de madrugada,a crise de angina, mobili-zando toda a equipe cardio-lógica do hospital. O agra-vamenito do estado de saú-de do Depuitado provocou avinda a Belo Horizonte doseu primo, cardiologista La-faiette Rodrigues Pereira,que se encontrava no Rio.

Seus idois filhos — Boni-fácio José Tamm de Andra-da e José Bonifácio Filho —também chegaram, às pres-sas de Barbacena, onde pro-movia sua campanha eleito-ral. Grande número de pa-rentes e amigos também es-tiveram no ltospital duran-te todo o dia de ontem.

Segundo os familiares doDeputado, ele já vinha so-frendo as dores de anginahá algum tempo, mas nãoas revelou aos médicostemendo interromper acampanha eleitoral dos fi-lhos. "O agravamento doseu estado de saúde podeter ocorrido pelos excessosque cometeu durante asemana, quando falou lon-gamente por telefone comvários amigos em Brasília",disse um de seus familiares.

Outra causa apontada pa-ra o agravamento do estadode saúde do líder foi a suagrande preocupação com osdebates para a aprovaçãodas reformas políticas noCongresso. Os cardiologistaschegaram a montar um es-quema no hospital parafazer com que se esquecessedo assunto.

Depois da reunião, a equl-pe médica do hospital deci-diu colocar o Deputado JoséBonifácio e m observaçãopor 48 horas, revelando tero ecocardiograma a que foisubmetido na segunda-feiraindicado distúrbios apenasna parte do coração, lesadapelo enfarte que sofreu hádois anos, quando ficou In-ternado no mesmo hospitalpor 30 dias.

O Presidente da Camarados Deputados, Marco An-tônio Maciel, conversou lon-gamente por telefone como ex-Deputado BonifácioJosé Tamm de Andrada,pedindo-lhe que tranquili-zasse o líder do Governo.Pediu, também, para infor-má-lo de que não haveránenhum problema para aaprovação das reformas.

"Autêntico" quer retirar apoio

Um dos coordenadores do chamadogrupo autêntico do MDB., o DeputadoAirton Soares (SP) — dos mais ligados ao•ex-Deputado Francisco Pinto — disseontem que não vê condições de continuar"na mesma trincheira" do General Euler,já que o candidato do seu Partido se re-cusa, durante a campanha, "a enfrentarna prática as decisões arbitrárias do Go-verno".

O parlamentar paulista criticou aausência do General à conferência proi-bida na Universidade de Brasília, achan-do que o candidato deveria ter vindo "aqualquer preço, pois a proibição é ilegal,baseada no absurdo de que estudante nãopode fazer política na universidade". Osdirigentes do MDB também ficaram sur-presos e só souberam da proibição porvolta das llh30m, por informações dosjornalistas.

Figueiredo

janta com

arenistas

Brasília — O General Fi-gueiredo jantou, na noitede ontem, com mais de 30parlamentares da Arena,na residência do presidentedo Partido, Deputado Fran-celino Pereira. Hoje, almo-çará com cerca de 40 parla-mentares do seu Partido,amanhã, à noite, jantarána residência do Deputadono Hotel Aracoara e,Sinval Boavpntura (MG),encerrando o ciclo de 11jantares e almoços cujo ob-jetivo é o contato pessoaldo candidato à presidênciacom todos os deputados fe-derais e senadores da Are-na.

Os Senadores MagalhãesPinto e Teotônio Villela fi-guravam na lista de presen-tes do jantar de ontem ànoite, fornecida pelo Depu-tado Nelson Marchezan,com a ressalva de que "al-

guns poderiam não vir estanoite, mas virão amanhã oudepois". O Senador Maga-lhães Pinto chega a Brasiliasomente hoje, e poderá irao jantar na casa do Depu-tado Sinval Boaventura. OSenador Teotônio Villela,através de seu secretário,informou que não foi convi-dado.

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JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 D 1? Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 5

Governador diz queMDB decide votar contra asreformas e acusa o Governo distribui casas a

Brasilia — Depois de uma demora-da reunião, a portas fechadas, com aslideranças do MDB. o Senador UlissesGuimarães confirmou ontem, às 20h30m,que a posição oficial do Partido é "votarcontra o projeto de reformas do Gover-no, ressalvados os destaques".

Explicou o presidente do MDB que ocomportamento assumido por seu Parti-do decorre da intransigência do Governo.Afirmou também que o MDB, apoiadopor expressivo número de parlamentaresda Arena, tentará a aprovação da emen-da de autoria do Senador Acyolli Filho(Arena-PR), que extingue a figura dosenador biônico.

ConversaçõesAntes disso, a bancada na Câmara,

convocada por três vezes pelo líder Tan-credo Neves, não se reunira por falta dequorum para deliberar, embora o regis-tro da portaria da Casa apontasse on-tem a presença de 130 representantesoposicionistas. A bancada do Senado en-contrara-se e, segundo o vice-líder Ita-mar Franco, a tendência manifestadapela maioria era de votar contra o pro-jeto, embora o lider e o vice-presidente

Roberto Saturnino defendessem a abs-tenção. Resolveu-se, na reunião dos se-nadores, ao menos começar a organizaruma CPI para apurar as denúncias so-bre o Acordo Nuclear.

O Sr Ulisses Guimarães, ao ser in-formado pelo Sr Tancredo Neves, porvolta das 11 horas de ontem, de que nãohavia conseguido reunir a bancada,mais uma vez, cogitou de convocar aComissão Executiva Nacional, a fim defixar a linha partidária na votação dasreformas. A reunião não se realizou, aomenos formalmente, mas o presidentedo Partido conversou, à tarde e à noite,com os Srs Tancredo Neves, Thales Ra-malho, Laerte Vieira (presidente da Co-missão Mista que examinou as reformas)e Freitas Nobre (lider do chamado gru-po autêntico).

O MDB, na véspera da primeira vo-tação das reformas, estava em dificulda-des em conciliar as duas posições — vo-tar contra todo o emendão —• o projetodo Governo, mais as emendas do rela-tor José Sarney — ou abster-se de votar.

— Felizmente, essa é a diferença.Ninguém nos disse que queria votar a fa-vor do projeto — comentou o Sr UlissesGuimarães.

Arena volta a condicionar emendasO presidente da Arena, Deputado

Francelino Pereira, informou ontem, portelefone, ao presidente do MDB, Depu-tado Ulisses Guimarães, que a orienta-ção de seu Partido às bancadas na Ca-mara e no Senado é no sentido de votarem bloco as reformas do Governo, sôexaminando os destaques de emendasdepois da aprovação da matéria.

O Deputado Ulisses Guimarães con-firmou o telefonema do Sr FrancelinoPereira e afirmou que a determinaçãonão se compatibiliza com as de-claraçõfcs dos líderes da Arena em defe-sa do consenso. "Se assim fosse" — co-inentou — "deveria haver um entendi-

mento, de forma que ambas as partes fi-zessem concessões".

Em reunião entre o Presidente doSenado, Petrônio Portella, e os SenadoresJosé Sarney, Daniel Krieger, Eurico Re-zende, Jarbas Passarinho, Luís VianaFilho e outros, decidiu-se que o projetodS reformas será votado, em primeiroturno, na sessão do Congresso marcadapara às 15h de hoje. Também nesta tar-de deverá ser iniciada a discussão paraa votação do segundo turno. Os parla-mentares pretendem concluir a votaçãorapidamente, a fim de que possam voltarà campanha eleitoral.

Ex-Deputado crítica o projeto!Belo Horizonte — Comparando-se a

Moisés, que foi obrigado a viver 40 anosno deserto, o ex-Deputado João Herculi-no (MDB), cujo mandato de Deputadofederal foi cassado por ter entrado naCâmara dos Deputados trajando lutocompleto, em sinal de protesto contra aeleição do ex-Presidente Costa e Silva,lançou ontem um manifesto em que de-nuncla as reformas do Governo como

"mero rascunho daquelas que o pais pre-cisa".

O ex-Deputado João Herculino assi-nalou, ainda, que "após a Revolução de1964, filiado ao MDB, passei a perfilar aoposição dentro dos princípios pelos quaissempre lutara, e o fiz na. vanguarda,combativo e desassombrado, pois nãotinha condições íntimas de acomodar-meà contemplação inerme dos fatos".

Geisel temia os dissidentesO Presidente Ernesto Geisel, em

Jantar intimo de que participou compoucas pessoas, sábado último, em Por-to Alegre, procurou Justificar a decisãodo Governo e da Arena em votar o pro-jeto de reforma constitucional em blococom a alegação de que poderiam surgirdissidentes arenistas capazes de se aliarcom o MDB para aprovar, em plenário,emendas capazes de desfigurar a' suaproposta.

O Presidente explicou que resolveufechar a questão, através da maioriaparlamentar de que dispõe a Arena, pa-ra a votação do projeto em bloco, a fimde evitar que alguns descontentes trais-sem seu próprio Partido e se aliassem aoMDB para aprovar emendas que desfi-gurassem a proposta governamental. OPresidente afirmou, na ocasião, que nin-guém o trairá.

RumoresAo mesmo tempo, havia rumores de

que alguns deputados, entre os quais oSr José Roberto Faria Lima, estariamarticulando um movimento dentro dabancada da Arena no Congresso vlsan-do a conseguir o apoio de 38 arenistasque, somados aos emedebistas, poderiamassegurar a aprovação da emenda' doSenador Acioly Filho derrubando o se-nador biônico e obrigando a realizaçãoda eleição direta em 15 de novembro, nãoapenas para um terço do Senado — co-mo dispõe o pacote de abril — mas dedois terços.

O Senador Dinarte Mariz, ao tomarconhecimento desses rumores, dizia paraum amigo:

— Não acredito nisso. Quero verquem vai ter coragem de fazer Isso.

Alguns parlamentares arenistas doRio Grande do Sul tomavam conheci-mento, ontem, das razões que levaram oPresidente da República a fechar a quês-tão em torno da aprovação do projetoem bloco, justamente para evitar qual-quer chance de aprovação de emendas àsua proposição.

Alguns parlamentares da bancadaarenista de Minas Gerais, visivelmentepreocupados diante da hipótese de dis-sidentes em seu Partido, afirmaram queo Presidente da República não ficariapassivo diante de uma defecção signl-flcativa dentro da Arena e poderia repe-tir aquilo que fez em abril de 1977, ouseja, impor o recesso do Legislativo e de-cretar as reformas que julga necessáriasao pais.

A decisão do MDB de não colaborarpara a aprovação do projeto de reformadeixou preocupados alguns dos princi-pais lideres arenistas. O Senador DanielKrieger manifestava a opinião de queseria uma atitude inteligente do MDBparticipar do processo de votação, ofe-recendo sua contribuição à restauraçãodo estado de direito.

Compreende o Senador Daniel Krie-ger, como os Srs Petrônio Portella, JoséSarney, Francelino Pereira e Marco Ma-ciei, que esta não é a reforma ideal, masconsideram que constitui o primeiropasso positivo que se dá no longo cami-nho a percorrer para a plenitude demo-crática. O Senador gaúcho lembra queé a favor da eleição direta para gover-nadores e senadores, mas não com efei-to retroativo, como propõe a emenda doSenador Franco Montoro.

quem bem entenderRecife — O Governador

Moura Cavalcante conflr-mou ontem denúncia doDeputado Manoel Gilberto(MDB) segundo as quaisapenas os candidatos coma p a d rinhamento politicotêm acesso às casas daCohab—PE: "São 57 milunidades, e eu. posso distri-buir 57 mil cartões. Souchefe do Executivo, e douprioridade a quem quiser".

Bastante irritado com ospedidos para que esclare-cesse as acusações do parla-mentar, o Sr Moura Cavai-cante pronunciou em seugabinete de trabalho pala-vras de baixo calão durantecinco vezes, deixando preo-cupados dois de seus secre-târios que estavam na sala(Srs Sérgio Higino, daSegurnaça Pública, e Gus-tavo Krause, da Fazenda).Ele frisou bem que "as¦casas vão sair para quemeu quiser".IRRITAÇÃO

Na semana passada, oDeputado Manoel Gilbertoafirmou, na Assembléia Le-gislatlva, que solicitaria aoMinistério do Interior e ao

Como não existe nenhuma emendapropondo o restabelecimento da eleiçãodireta para Governadores e todo o Se-nado, em 1982, como defende, o Sr Da-niel Krieger acredita que, durante o Go-verno do General João Baptista de Fi-gueiredo, esta medida poderá ser toma-da, como outras destinadas ao aperfei-çoamento da Reforma Constitucional.

Alguns políticos de expressão daArena chegaram a sugerir ao PresidenteGeisel que, rejeitando a Emenda Monto-ro, que tinha efeito retroativo, o Gover-no abrisse a porta de uma concessão,permitindo uma emenda ao seu proje-to que restabelecesse a eleição direta pa-ra governadores e todo o Senado em1982.

O Presidente Geisel, em principio,acha que é viável a restauração do sis-tema direto na escolha de governadorese senadores, mas considera inconvenien-te a colocação do problema nessa atualfase. Acha que este é um problema, co-mo outros, que ficarão pendentes de so-lução durante o Governo de seu sucessor.

Quorum preocupaTambém havia preocupação, ontem,

no Congresso, em relação ao quorumexigido para a aprovação da ReformaConstitucional — 211 deputados e sena-dores, uma vez que o MDB não vai co-laborar com o projeto. Até a noite, ha-viam chegado a Brasilia 136 deputados,mas são necessários 180 para, junto comos senadores, atingir o quorum exigido.O Senador Petrônio Portella acreditavaque, ainda na manhã de hoje, este quo-rum terá sido assegurado solitariamentepela Arena.

Ao lembrar os deveres do MDB emapoiar o projeto de reforma, como pas-so inteligente inclusive para um desar-mamento de espíritos, o Sr Daniel Krie-ger lembrava que a iniciativa governa-mental extingue os atos de exceção, de-volvendo, portanto, a independência aospoderes, inclusive ao Congresso, ao mes-mo tempo em que restaura as prerroga-tivas da magistratura e as garantias edireitos individuais, com a devolução dohabeas-corpus.

Existem duas formas de mudar a si-tuação politico-intitucional em que viveo país desde a edição do AI-5. Uma seriapela força através de um novo movi-mento revolucionário. Outra, pelo enten-dlmento com o Presidente. A primeirafórmula é por ele considerada inviávelrazão por que' julga do dever de todos osverdadeiros democratas apoiar a se-gunda.

As principais lideranças da Arena,que mantiveram sucessivos encontros,durante a manhã e à tarde de ontem,no gabinete do Senador Petrônio Por-tella, já se acham convencidas de que oMDB não se dispõe a colaborar na apro-vação do projeto do Governo de Refor-ma Constitucional, conforme os termosdo contato mantido entre os presidentesdos dois Partidos, ontem, por telefone.

Assim mesmo, o Senador PetrônioPortella não fechou a porta para um en-tendimento com a Oposição, na even-tualidade de não conseguir o quorumdentro de seu próprio Partido. Esse en-tendimento se tornaria, contudo, impro-vável, para a maioria dos observadores,que não vêem outra saida para a Opo-sição.

BNH a designação de perl-tos para verificar "o queocorre de fato no plano ha-bitacional pernambucano."

O Sr Manoel Gilberto es-olarecu que "quem náo tivercartões de políticos nemadianta preencher as for-malidades de aquisição da .Cohab, apesar de pagartaxa de inscrição". Ontemà tarde, o Governador Mou-ra Cavalcante, ao ser Inter-pelado por um repórter, foienfático:

Distribui e vou con-tinuar dando casa a quemquiser, pois é um direitoque me assite. Construi 57mil casa e posso distribuir57 mil cartões. Faço isso, epronto. Já dei muitas casasa jornalistas, e você aindavem me fazer uma pergun-ta dessas".

O repórter respondeu:"Governador, eu nunca pedicasa ao Sr e queria apenasque explicasse essas denún-cias de corrupção".

"O que? Manda esteDeputado para (Impubli-cavei)". Por icimco vezes, re-petiu a frase. Depois se des-culpou.

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Copacabana, para a Vila Olímpica.

TRE em Minas quer evitarabuso e retira propaganda

Belo Horizonte — Por quatro votosa um, o Tribunal Regional Eleitoral de-terminou ontem à Policia Federal provi-dências imediatas para a remoção de to-dos os cartazes de propaganda eleitoral,em painéis, posteis, árvores, elevados,edifícios e vias públicas da Capital.

A decisão do TRE-MG vai provocarum grande prejuízo para os candidatose agências de publicidade, que têm sobcontrato propaganda, de mais de 50%dos outãoors, exclusivamente propa-ganda de candidatos às eleições de no-vembro. A empresa Época estimou umprejuízo da ordem de Cr$ 2 milhões emapenas 50 painéis alugados para propa-ganda eleitoral.

DecisãoAo (examinar uma representação do

Deputado Genival Tourinho (MDB-MG),que denunciou os abusos do poder eco-nômico nas eleições, e um parecer doProcurador-Geral, Antônio Amaro Filho,propondo a remoção dos cartazes, o re-lator da sessão do Tribunal, Juiz RubemMiranda, considerou a propaganda "alei-toral em outdoors e postes da cidade

"um abuso em detrimento de cândida-tos menos favorecidos". ,

O acórdão do Tribunal determinouque a Policia Federal pnrierá requisitarajuda das polícias civil e militar t doDepartamento de Limpeza Urbana daPrefeitura para a retirada imediata doscartazes, "A partir desta data só podemser afixados cartazes, pagos pelos Par-tidos e em locais designados pela Pre-feitura", ressaltou a decisão, reafirman-do que "os candidatos que continuaramdesobedecendo a legislação, poderão terseus registros cassados.

O TRE sugeriu aos candidatos que,por conta própria, retirem seus cartazes« um deles. Orlando Vaz Filho, daArena, iniciou ontem mesmo a remoçãodos outdoors com a sua propaganda.Por 30 dias de propaganda em 10 out-doors, cada candidato estava pagandocerca de Cr$ 24 mil.

A decisão do TRE foi acompanhadapor grande número de candidatos àseleições e aplaudida p~elo Deputado Ge-nival Tourinho, que deixará a cargo daPrefeitura a retirada dos cartazes depropaganda, que espalhou pelos postese árvores da cidade.

Partidos terão que mudar campanhaArena e MDB têm uma semana para

modificar a apresentação no rádio e te-levisão da propaganda eleitoral gratuitada maioria de seus candidatos, porque oTRE, depois de avaliar alguns tapes egravações, chegou à conclusão de que osdois Partidos estão infringindo a LeiFalcão.

A modificação da programação foisolicitada aos responsáveis pelos comitêsde propaganda dos dois Partidos, ontem,pelo Corregedor-Geral da Justiça Eleito-

ral, Fonseca Passos, numa conversa queo próprio Desembargador classificou de"amigável". O Deputado Odair Gama eo Sr Flávio Pareto Júnior, representan-tes da Arena e MDB, prometeram corri-gir os excessos notados pelo TRE.

Na conversa com os representantesda Arena e do MDB, o DesembargadorFonseca Passos lembrou que a Lei Fal-cão só permite aos candidatos a apresen-tação de um breve currículo, sem ne-nhum comentário de ordem politica,além do nome e número.

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Page 7: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 20/9/78 D l9 Caderno

Informe JBTeatro cívico

A Prefeitura ãe São Paulo deu osnomes de Montesquieu, Rousscuu, Vol-laire, Diderot e Stuarl MUI a cincoruas ãa ciãade.

Com semelhante providência, di-ante do tipo de Estado existente noBrasil, abre-se a singular possibilida-ãe de ocorrência ãe fenômenos comoos seguintes:

A Polícia ocupa a Rua Montesquieupara proibir uma manifestação em fa-vor ãa independência dos Três Pode-res.

Agentes do DOPS dissolvem, na RuaStuart MUI, uma reunião onãe se en-saiava uma passeata em favor da li-berâaâe.

o Ministro da Fazenda enquadrana Lei de Segurança Nacional empre-sários que fazem greve ãe lucros naRua Jacques Rousseau.

A Policia Feãeral apreende na RuaVoltaire um mimeógrafo no qual seimprimiam folhetos consiãeraãos des-respeitosos para com as autoridaãesconstituídas.

O SNI investiga na Ruu Diderot aredação ãe um manifesto de intelec-tuais.

* ? »

Pelo que se vê, uma das grandesdesvantagens da morte para as pes-soas que usaram bem suas viãas é aqueda dos seus nomes no domínio pú-blico.

Outra chanceAlém do General Ernany Ayrosa,

que com a quarta estrela poderá co-mandar o II Exército, há outra chan-ce para a substituição do General Di-lermando Gomes Monteiro. É a escolhado General José Fragomeni, atual Co-mandante da Escola Superior de Guer-ra.

Como General-de-Divlsão, Frago-meni comandou a II Divisão de Exér-cito, a mais importante unidade ml-litar de São Paulo.

Paraíso soviéticoOntem, em todo o mundo, os jor-

nais anunciaram o resultado das con-versações de Camp David e a possibi-lidade de paz no Oriente Médio.

Em Moscou, uma das principaismanchetes bradava: "Façam uma boacolheita de beterrabas, dêem maisaçúcar ao Estado".

Fora de combateA viagem do Presidente Giscard

d'Estaing ao Brasil íez sua primeirabaixa. O chefe do Departamento dePromoção Comercial do Itamarati,Embaixador Paulo Tarso Flecha deLima, designado para acompanhá-lo,caiu ontem à tarde e fraturou umarótula que lhe cobrará 15 dias de imo-bilização.

O novo PartidoReuniram-se ontem pela manhã

o Senador Magalhães Pinto e o ex-Governador de Sergipe, Sr SeixasDória.

O Senador volta a orquestrar a\bossa nova da falecida UDN.

Números e segurançaUm curioso de exercícios esta tis-

ticos deu-se ao trabalho de passar ai-gumas horas debruçado sobre os nú-meros da segurança no Estado.

Verificou que o orçamento prevêgastos de Cr$ 6 bilhões e 700 milhões.Desse total, Cr$ 300 milhões vão parainvestimentos. O resto para pessoal,manutenção e custeio.

O pagamento com pessoal irá aCrS 5 bilhões e 500 milhões.

O pessoal que receberá esse di-nheiro, é formado por 28 mil homensda PM, 14 mil policiais civis, 5.100bombeiros e 500 funcionários do Sal-vamar. São, portanto, 47.600 almas.

* * *Dividindo-se o total da despesa

pelo número de agentes da seguran-ça, verifica-se que cada um custa aoErário Cr$ 9.200 por mês.

Considerando-se que o salário mi-nimo está em torno de Cr$ 1.500 men-sais, o custo de cada alma de segu-rança não é nada pequeno.

De qualquer forma, por Cr$ 9.200,por mês, bem que se poderia ter des-coberto quem fornecia cocaína ao SrMichel Frank. Afinal, se uma só des-sas almas consumir um ano nessabusca, custará cerxa de Cr$ 100 mil.

O métodoO Ministro Shigeaki Ueki, que

para cada voto dado ao Sr Paulo Ma-luf na Convenção da Arena, previaquatro para o Sr Laudo Natel, antevêque no próximo ano o Brasil come-cará a enriquecer urânio.

É provável que rochas uraníferassejam enviadas ao joalheiro Natanpara que ele lhes engaste belos topa-zios, ametistas e turmalinas.

Assim, e talvez só assim, poderáaparecer o urânio enriquecido comrecursos nacionais.

Caso fechadoO Brasil não dará qualquer ên-

fase às negociações para a comprade um reator superregenerador fran-cês.

Com razãoTem toda a razão o TRE quando

exige que os candidatos retirem dasrádios e televisões trechos de propa-ganda que não tenham a ver comseus currículos.

A Lei Falcão, monstruosa em si,é clara quando permite apenas a exi-bicão da fotografia, do nome e dabiografia.

* » *Não se pode, contudo, argumen-

tar que uma causa defendida por umadvogado não faça parte de seu cur-riculo. Afinal, cada um tem a bio-grafia que merece e pode apresentar.

HábitoRegistre-se como falsa qualquer

noticia segundo a qual toda e qual-quer pessoa tem ou pode vir a terjantar marcado com o General Ro-drigo Octávio Jordão Ramos.

O General, há mais de 10 anos,não janta.

Cena cariocaUm cidadão, ao ver que a placa

de seu automóvel fora corroída pelamaresia, resolveu colaborar com asautoridades e tomou a iniciativa detrocá-la.

Desta infeliz idéia, partiu paraum calvário que assim se descreve:

1) Soube que o fabricante daplaca receberia pela peça mas a re-meteria ao Detran, onde deveriaapanhá-la.

2) Para recuperar a placa, ti-nha de conseguir um nada consta.

3) Nada constando, mandaram-no pagar o DARJ.

4) Pago o papel, remeteram-noa uma vistoria.

5) Da vistoria, foi ao emplaca-mento. Lá, encerrou seu caso.

Consumiu quatro dias, foi obri-gado a ir a quatro lugares diferentese descobriu que para mudar uma pia-ca enferrujada cumpriu ritual seme-lhante ao do contribuinte que preten-de uma placa original.

Lance-livre• Marcada, finalmente, a primeiraviagem do Presidente Geisel ao Mara-nhão: 26 de outubro.

O Sr Aureliano Chaves, cândida-to da Arena à Vice-Presidência daRepública, visitará sexta-feira as ins-talações do Centro Brasileiro de Pes-quisas Físicas, na Praia Vermelha.

Aprovada a construção de 12 no-vos Centros Sociais Urbanos. Serãobeneficiados os Estados da Bahia,Mato Grosso, Piaui e Paraná. O to-tal de investimentos nos novos pro-jetos chega a Cr$ 100 milhões. Emtrês anos já foram aprovados 404projetos de Centros.

Na sexta-feira o Supremo Tribu-nal Federal julga o recurso de umprofessor que se recusou a apresen-tar atestado de ideologia para dispu-tar uma cadeira na Faculdade de Me-dicina da Fefierj.

A taxa de crescimento da econo-mia do Nordeste deverá situar-se emtorno de 6 ou 7%. A previsão para oexercício de 78 foi realizada por téc-nicos do Banco do Nordeste.

Está sendo aberta uma vala em to-da a extensão do canteiro que separaas pistas em volta da Lagoa Rodrigode Freitas. O calçamento do canteiroíoi concluído há menos de um mês.

O novo Código Nacional de Tran-sito terá, como uma de suas exigên-cias, a obrigatoriedade do uso do cin-to de segurança nos veícüos. O Con-tran considera que o uso do cinto re-duz em 40% as mortes em acidentesde transito.

Em outubro começam a funcionarsete das nove novas Juntas de Con-ciliação e Julgamento na área da Jus-tiça do Trabalho, criadas em municí-pios do interior do Estado do Rio. OEstado terá um total de 19 novasJuntas, sendo 10 no Rio. A Justiça doTrabalho espera apreciar este ano 100mil processos de reclamações traba-lliistas.

Os oficiais brasileiros que integra-ram a Ia. Força Interamericana dePaz, Fairbras, em São Domingos, pro-movem um encontro de confraterni-zação no dia 29. O programa começacom uma formatura no 57' Batalhãode Infantaria Motorizada, na Vila Mi-

litar. A representação brasileira atuouum ano e quatro meses, a partir de1965, sob o comando do General Mei-ra Mattos.

A Siderbrás pediu para seu orça-mento de 79 um total de CrS 90 mi-lhões. Terá, exatamente, a metade:CrS 45 milhões.

Os carros da Chrysler no próximoano estarão equipados com um tan-que <te gasolina para 100 litros. Au-mentou a capacidade em 40 litros.

A Editora Nova Fronteira está mu-dando-se de Botafogo para o JardimBotânico.

A Sudene e a Embrapa estão pro-mqyendo pesquisas agropecuárias noNordeste. Investem CrS 480 milhões noprojeto.

A Prefeitura paulista cadastroucerca de 100 mil anúncios ao ar livrena cidade. Deste total, 28 mil estão emsituação ilegal. Começam a ser reti-rados na próxima semana.

Chega ao Brasil no dia 25 umamissão comercial chinesa. Vem çom-prar aço e gusa.

Os hotéis de Brasília estão comsuas reservas esgotadas para outubro.Na primeira quinzena, os apartamen-tos estão reservados para os partici-pantes do Colégio Eleitoral que esco-lherá o novo Presidente da República.E, na segunda, a partir do dia 16, comos participantes do Encontro Nacionalda Agropecuária, que terá 2 mil con-gressistas.

Em Caruaru, distante 130 quilòme-tros do Recife, os eleitores já estão re-cebendo mensagens de Natal. Sãoenviadas por candidatos e acompa-nhadas dos pedidos de votos.

O Banco do Brasil vai instalarmais de 800 postos avançados no in-terior do pais. Atenderá, exclusiva-mente, a agricultores e pecuaristas.

O Porto de Santos, em agosto, con-seguiu ultrapassar pela primeira vez,em seus 86 anos de existência, a mar-ca de 2 milhões de toneladas no seumovimento de mercadorias. O recor-de anterior foi registrado em agostode 74 com 1 milhão 958 mil 913 tone-ládas. A taxa de produtividade opera-cional em agosto, foi de 248 tonela-das por empregado.

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Gravidez em novembro dáàs mulheres de Siano maisdinheiro do que o trabalho

Roma — Todos os anos, em novembro, crescemuito o número de nascimentos na cidade de Siano,no Sul da Itália: é que, estar grávida, nessa época,rende à mãe o equivalente a 1 milhão de liras(CrS 23 mil). A maioria das mulheres trabalha naindústria de conservas local, por período máximode dois meses e meio, mas, quando grávida, a leilhes dá outros cinco de licença.

Com 7 mil habitantes e Ja

50 quilômetros deNápoles, Siano tem toda a sua atividade econômi-ca voltada para a indústria de conservas de tomatee vagem, e as mulheres trabalham descascando oslegumes, ganhando, ao final da temporada, de 200a 300 mil liras (de Cr§ 4 mil 600 a CrS 6 mil 900),"mas não recebemos na hora; às vezes, demora atécinco meses", como conta Catarina Zanbrano, de90 anos.

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O LUCRO DA GRAVIDEZ

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ça antes do nascimento etrês depois, o que em di-nheiro representa o dobrode seus rendimentos anuais.

Vários emigrantes de Sia-no, que trabalham no norteda Itália, ou até no exte-rior, voltam para casa, poralguns dias, em fevereiro,para o planejamento íami-liar.

jiS* PREFEITURADA CIDADEDO-RIO DE JANEIRO

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos

Concorrência n? 41/78

Tratamento paisagístico e construção de prédiopara a administração do Parque-Mirante do Morro

' do Pinto.

Avisamos aos interessados na concorrência acima, referente às obrasda trata men le paisagístico e construção de prédio para a administraçãodo Parque-Mirante do Morro do Pinto, cujo valor do orçamento oficialé Cr$ 13.000.874,20 {treze milhões, oitocentos e setenta « quatrocruzeiros e vinte centavos), com prazo de execução de 180 (cento eoitenta) dias úteis, que a mesma será realizada no dia 05 de outubrode 1978, às 15:00 horas, no Departamento de Licitações — Rua Fon*seca Teles, 121 — 9.c andar, São Cristóvão.

Rio d» Janeiro, 15 d» letembro do 1978

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Nápoles — O milagre deSão Jerônimo — a llque-lação de seu sangue, guar-dado há séculos — se repe-tiu, ontem, às 9h45m(7h54GMTi, na catedral deNápoles, durante a festa dosanto padroeiro da ci|:lade.Depois de 34 minutos deorações diante do altar-mor, onde tinha sido colo-cado o relicárlo com asampolas contendo o sanguemilagroso, o Cardeal-Arce-bispo Ursi agitou os frascos,sob os aplausos dos 8 milfiéis que lotavam o templo,enquanto explodiam fogue-tes do lado de fora. "O reli-cario tem, no centro, umaprotuberancia que parece oVesúvio, mas, ao redor, todoo sangue se dissolveu", disseo Cardeal, anunciando arealização do milagre, queé considerado como um si-nal da proteção do santoà sua cidade.

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Page 8: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 20/9/78 D l9 Caderno - /

Detran desiste de pleitearcalçadas para automóveis ereboque e multa vão voltar

"Repressão é a solução", declarou ontem o dire-tor de Engenharia do Detran, Sr Ferdinando Tar-gat, diante do insucesso de novas tentativas, feitasem Brasília na semana passada pelo diretor-geral,comandante Ivan Carneiro, para liberar as calçadasdo Rio ao estacionamento de veículos, em condiçõesespeciais, com regulamentação do Contran.

Para o Sr Ferdinando Targat, já estão esgo-tadas as possíveis soluções de engenharia de tran-sito para atenuar o problema de estacionamento noRio, cabendo apenas soluções de engenharia civil,com a construção de edifícios-garagem e garagenssubterrâneas nas praças. Mas no momento a le-gislação tem que ser cumprida, restando ao Detranapenas a repressão.SEM SOLUÇÃO

Ainda sem ter conheci-mento oficial dos resultadosdo encontro de Diretores deDetrans em Brasília, masinformado de que as calça-das não seriam liberadas,mesmo sob condições espe-ciais, ele afirmou que sóresta cumprir a legislaçãoque proíbe o estaclonamen-to, pois, para o problema,não há soluções de enge-nharia de transito.

O Sr Ferdinando Targatdisse que, diante da negati-va do Contran, cabe agoraà Polícia Militar continuaratuando na repressão, commultas e reboque dos vei-culos em calçadas.

PARANI E CARIOCA

Liberada das obras dometrô desde 28 de julho, aRua Farani ainda não foireaberta ao transito peloDetran, que não sabe quan-do o fará. A única certezaé a de que ela não maisdará mão no sentido Praiade Botafogo-Plnheiro Ma-chado, como antes de serinterditada há dois anos,"pois sobrecarregava os doisextremos". A informação é

também do diretor de En-genharia do Detran, Sr Per-dinando Targat, justifican-do que a Parani vai fazerparte da futura Radlal-Sul,avenida que surgirá sobreas galerias do metrô, e quenão adiantaria dar-lhe ago-ra uma definição de tráfegoantes que a via expressa se-ja concluída.

Quanto à Rua da Carioca,o Sr Ferdinando Targatprometeu que, quando libe-rada pelas obras da Light,será entregue ao transito,inclusive das linhas de ônl-bus que a utilizavam antesda interdição há dois me-ses. No local, uma placa daLight informa que o fim daobra será a 10 de outubro.

Sobre a Rua das Laran-Jeiras, que vem sofrendocongestionamentos diários,não apenas nos períodos derush, informou que as úni-cas soluções possíveis já fo-ram executadas: melhoria esincronização dos sinais lu-minosos. A Rua das Laran-jeiras é o único eixo nobairro, sem via paralela oualternativa, e, do seu volu-me de transito, 40% são ge-rados (como acesso ou saí-da) pelo Túnel Rebouças,na seção do Cosme Velho.

Trânsito 110 Aterromudará com o bale

A pista do Parque do Pia-mengo, no sentido Copaca-bana—Centro, entre asAvenidas Pasteur e OsvaldoCruz, ficará interditada sá-bado e domingo, a partirdas 18h, para permitir arealização da Noite da Pri-7iiavera, espetáculo de baleem palco armado na ensea-da de Botafogo, com umcorpo de baile de 90 inte-gr antes.

A interdição, além de ou-trás medidas relativas atransito, estacionamento epoliciamento, foi acertadaontem, em reunião- do Se-cretário Municipal de Turis-mo, José Carlos Costa Pe-reira, com o diretor de En-genharia do Detran, Perdi-nando Targat, e o represen-tante do 2? Batalhão da Po-licia Militar, sediado emBotafogo, Major Nivanor.

ESPETÁCULO

O Secretário de Turismoestimou que a festa poderáatrair cerca .dle 40 mil pes-soas, a exemplo das reali-zações dos anos anterioresnos Arcos da Lapa. As ar-quibancadas terão capaci-dade para 2 mil 400 pessoase, excetuando 100 lugaresreservados a autoridades econvidades especiais, os de-mais não terão controle de

acesso, ficando com os quechegarem primeiro. Emboratenha lamentado que o Par-que do Flamengo não pos-sua uma concha acústicapara esse tipo de espetácu-lo, o Sr José Carlos CostaPereira declarou que "hou-ve muita felicidade na esco-lha do local: o Pão de Açú-car e a Urca como um panode fundo impossível de re-produzir em todo o mundo".

O espetáculo terá duraçãode uma hora e 25 minutos,devendo começar às21h30m, e .divide-se em cin-co partes, sendo a últimaa encenação de Romeu eJulieta com música moder-na.

MUDANÇAS

Além da interdição da. pista Copacabana—Centro,

o trecho Avenida Pasteur—Osvaldo Cruz ficará libera-do ao estacionamento (ca-pacidade estimada para 600carros). A pista Centro—Copacabana e o trecho res-tante da outra (Botafogo—Centro) não sofrerão alte-rações.

O policiamento será ne-cessário para coordenar otransito nas pistas internasda Praia de Botafogo e con-trolar as passagens subter-raneas.

Justiça do Trabalho voltaa funcionar hoje no prédioque teve andar incendiado

As 25 Juntas da Justiça do Trabalho instaladasno Edifício Valparaiso (Avenida Almirante Barroso,54), voltarão a funcionar hoje, quando o prédio seráliberado ao público, a partir das 8h, com exceçãodo 18.° andar, que necessita de obras devido ao in-cêndio ocorrido sábado, segundo o administrador,Sr Antônio da Mata.

O adiamento da liberação, prevista para ontem,foi motivado pela vistoria* dos elevadores, que sóterminou à tarde, e continuou o grande movimen-to de pessoas cujas audiências na Justiça do Tra-balho foram transferidas si7ie die — quase 2 milpessoas nos últimos dois dias.

Antônio da

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Metrô dá Acionistas do ''Diário do

INSISTÊNCIA

Centenas de pessoas quese aglomeravam à porta doedifício insistiam com osguardas para deixá-las en-trar, pois tinham audiên-cias na Justiça do Traba-lho, embora três cartazesde papelão, junto ao por-tão principal, informassemque não haveria expedien-te nó prédio. Para remar-car as audiências, os inte-ressados terão que ir hojeàs seções, a partir das 12h,e ninguém sabe informarquando serão as novas da-tas.

Apenas os chefes das 25Juntas de Conciliação eJulgamento, eletricistas eequipes de manutenção doselevadores puderam entrarontem no Edifício Valpa-raíso. Com a paralisaçãodos elevadores, os chefesdas Juntas preferiram rei-niciaf os trabalhos hoje,para evitar tumulto. O ad-

convites Paraná S/A" terminam apara viagem sua assembléia na polícia

__mOs carros invadem o passeio e os ônibus cercam a Praça São Salvador

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ministradorMata afirmou que 17 anda-res funcionarão normal-mente, pois os elevadoresestão vistoriados, a luz e ogás religados.

A Coordenação de Audi-toria Interna do IAPAS in-formou que será iniciadohoje o levantamento domaterial destruído pelo fo-go. Sabe, apenas, que nãoatingiu documentação re-lativa à prestação de con-tas do INAMPS nem pro-cessos pendentes de apu-ração de eventuais irregu-laridades. A documentaçãodestruída é de serviços derotina e poderá ser recons-tituida. O administrador doprédio explicou não ter re-cebido o laudo sobre o in-cêndio e que o 18.° andarcontinuará interditado pelaengenharia do Instituto deAdministração Financeirada Previdência Social, quefunciona ali.

Exércitoexplicaexplosão

"E' quase impossível man-ter um policiamento cons-tante no Campo de Ins-trução de Gericinó e os ex-plosivos encontrados na se-gunda-feira já estavam de-flagrados. Aquele homemteve o azar de encontraruma granada que ainda nãohavia sido disparada" —disse, ontem, o Relações Pú-blicas da Ia. Divisão deExército, Tenente-CoronelFigueira.

Uma das vítimas da ex-plosão, o menor Paulo JorgeMartins, de 13 anos — queestava ajudando a desar-mar as granadas com o bis-cateiro Nabor da Conceição,que morreu no acidente —continua no Hospital CarlosChagas e, segundo os medi-cos que o operaram da mãodireita, seu estado de saú-de é satisfatório.

FURTO

Na 31a. Delegacia Policial,o registro do acidente foi"explosão de granada, pro-duto dê furto de materialbélico do Exército". O De-partamento Geral de Invés-tigações Especiais e a Poli-cia do Exército estão invés-tigando o roubo das grana-das, para tentar localizar osferros-velhos que compra-vam a sucata vendida pelobiscateiro.

O Tenente-coronel Pi-gueira considerou o acitíen-te como "muito azar daque-le homem, ter tentado des-montar justamente a gra-nada que não tinha sidoutilizada". Disse, ainda, quesabe "das invasões no Cam-po de Gericinó", mas que"é impossível colocar patru-lhas no campo de treina-mento, pois a região é bas-tante grande".

Ele afirmou, também, quevai esperar o final do in-quérito, para "tomar as me-didas necessárias, pois énormal, depois dos treina-mentos, explosivos usadosserem abandonados no lo-cal".

EÇT ampliaserviço demotocicletas

Mais 26 mensageiros daECT usarão motocicletas, apartir de segunda-feira, pa-ra entregar telegramas noRio e em mais sete cidadesdo Estado. O s erviço come-çou em julho e tambémexiste em Belo Horizonte,São Paulo, Porto Alegre,Brasííia e Recife, semprecom resultados positivos. Asmotos economizam duas ho-ras em cada entrega.

Os mensageiros são sele-cionados no quadro da em-presa e recebem treinamen-to no Centro de Formaçãoe Aperfeiçoamento de Pra-ças, da PM, o que dura 30dias; ganham de Cr$ 2 mil938 a Cr$ 4 mil 680, maisCr$ 450 para os pilotos demoto (são usadas Honda de125 cilindradas). Em outu-bro começarão os treinos demais 30 mensageiros.

A primeira turma atendeaos bairros de CampoGrande, Bangu, Santa Cruz,Itaguaí, Cascadura, Ilha doGovernador e Méier, maisas cidades de Volta Redon-da, Nova Friburgo, Barra doPiraí, Vassouras e S. João deMeriti. A nova cuidará deD e odoro, Bonsucsso, Pe-nha, Realengo, Rocha Ml-randa, Estácio, Tijuca, Jar-dim Botânico e Barra, maisBarra Mansa, Angra dosReis, Petrópolis, Teresópolis,Duque de Caírias, NovaIguaçu e Magé.

Carros e linhas de ônibusdão aspecto de terminalà Praça São Salvador

Parece um terminal rodoviário, mas é a PraçaSão Salvador, em Laranjeiras, cercada de veículospor todos os lados: carros estacionados irregular-mente nas calçadas, pelo menos 10 ônibus paradosnos pontos finais de quatro linhas, ruído constantede motores ligados, cheiro de óleo dos veículos e dasárvores, em cujas raízes são despejados restos decombustível.

Nas calçadas sob as marquises, funcionam osescritórios das empresas. A Praça São Salvador sóé varrida duas vezes por semana, pelo mesmo garique faz a limpeza do Largo do Machado, o chafariznão funciona há quase 10 anos e os jardins desa-pareceram. Dois postes — sem lâmpadas — seme-lhantes aos do Aterro do Flamengo, são os únicossinais de melhoramentos.QUEIXAS

O cheiro de óleo é a prin-cipal queixa. Os ônibus es-palham fumaça e junto aos20 oitis plantados nas calça-das despachantes e moto-ristas jogam combustívelusado. O Sr Justino Sil-veira, 62 anos e há 25 mora-dor nas proximidades, dizque freqüenta diariamentea Praça São Salvador e,embora acostumado com ascondições atuais, se queixados pontos de ônibus, "queestão aqui há mais de 10anos".

Segundo ele, não podemais haver conversa des-preocupada nos cantos daPraça, porque os ônibus,com dificuldade para mano-brar, quase sempre jogamduas rodas sobre as calça-das, o que é um perigo paraos pedestres. No meio dapraça há um chafariz —mulher no alto e figuras decrianças no pedestal — quedeixou de funcionar háquase 10 anos, logo depoisde inaugurado no GovernoCarlos Lacerda. No lugar daágua há lixo, jogado, prin-cipalmente, às sextas-feiras,

quando há feira na PraçaSão Salvador.

Os últimos vestígios deum jardim são duas áreasde terra batida, com cercade 100m2 cada uma. Há 10gangorras e balanços e fo-ram colocadas barras deferro para proteger ascrianças dos carros, que es-tacionam no passeio de pe-dras portuguesas. Há ban-cos, geralmente quebrados etodos sujos. E' comum pes-soas sentarem nos encostoscom os pés nos assentos, oque piora o estado dos ban-cos.

Junto ao ponto final decada empresa de ônibus hámarquisas onde se abrigamfuncionários da Carioca(Rio Comprido), Municipalde ônibus (praça Saens Pe-na) e Palácio (duas linhascirculares para o Leblon).Uma delas possui telefone— o único n* Praça SãoSalvador — utilizado so-mente a serviço, segundofuncionários da empresaPalácio.

Dois postes semelhantesaos do Aterro do Flamengoforam instalados há duassemanas e ainda não têmlâmpadas.

Brigadeiro Eduardo Gomesde luto não comemorao aniversário de 82 anos

O Brigadeiro Eduardo Gomes faz 82 anos hoje.Mas a data não será comemorada com as mesmashomenagens de aniversários passados. Inclusive amissa marcada para às 9h30m na igreja São Josédos Operários, na Ilha do Governador, não terá ca-ráter festivo, pois o último dos 18 do Forte estáde luto: o sobrinho Carlos Eduardo Saboya Gomes,piloto civil, está desaparecido há mais de um mês.

Seu irmão, Sr Stanley Gomes, disse que a mis-sa de hoje nem será anunciada nos jornais, "poisdesejamos celebrá-la de forma bem íntima, com an-tigos amigos da FAB e outros particulares". Garan-tiu, porém, o comparecimento do Ministro da Aero-náutica, Brigadeiro Araripe Macedo que já confir-mou sua presença. Após o ato religioso, será servidochocolate e talvez na parte da tarde o Brigadeiroreceba amigos em casa.

A Companhia do Metro-politano distribuiu 10 milconvites para as viagens nometrô, domingo, dos lOh às18h, no trecho de dois quió-metros entre as estações daPraça 11 e da Central doBrasil. A composição anda-rá a 35 km/h e o percursoserá coberto em apenas doisminutos.

Para a distribuição dosconvites — que no momen-to do embarque serão troca-dos por ticket iguais a.osque darão ingresso ao me-trô — foi dada preferênciaaos funcionários da própriaempresa e de outros órgãospúblicos. Nos próximos finsde semana, entretanto,kombis volantes estarãodistribuindo convites e mvários pontos da cidVade.

PROMOÇÃO

Segundo técnicos do me-trô, os passeios programa-dos fazem parte do planotarifário d a Companhia.Nele, está incluído o projetoque prevê nos p r i m e i r o smeses de operação comer-ciai, a partir de março dopróximo ano, a distribuiçãogratuita de passagens agrupos escolares, asso-ciações de classe e comer-ciais, como parte de umprograma promocional.

A utilização de Kombis étambém para acostumar apopulação a comprar bilhe-tes em locais fora das íutu-ras estações, pois quando ometrô estiver funcionandoeles serão vendidos em ban-cas de jornais, para evitarlongas filas nas estações,principalmente nos hora-rios de rusii.

Durante as viagens de do-mingo, a composição do me-trô — com quatro carros ecapacidade para 1 mil 200passageiros — não andarálotada, para facilitar as ex-plicações dos 40 técnicos dadiretoria de operações daempresa, que ficarão notrem e nas duas estações.A velocidade de 35 km/h —cada composição pode atin-gir normalmente até 100km/h — é porque o coman-do será manual, pois oscomputadores responsáveispela parte operacional ain-da não foram ligados no fu-turo Posto de ComandoCentralizado, n a AvenidaPresidente Vargas.

Guarda acha&•$ 236 mile os devolve

Na maleta esquecida noestacionamento de automô-veis do Aeroporto Inter-nacional do Rio de Janeirohavia 10 mil 500 dólares e133 mil 600 draemas (moedagrega) no valor de Cr.$ 236mil. O guarda Sílvio Proen-ça da Silva — que ganha 3mil 300 mensais, inclusivehoras extras — encontrou-ae a entregou à administra-ção do Aeroporto.

O proprietário — ocomerciante português An-tônio Joaquim Pereira daSilva Barbosa, 41 anos, há25 no Brasil — foi avisadoe recebeu de volta a mala.Além do dinheiro havia namaleta talões de cheque,cartões de crédito, canetas edocumentos. Ele disse que,por força de seus negócios,viaja pelo mundo todo eque dificilmente em outrolugar a maleta lhe seriadevolvida.

DESCANÇO

O dia de ontem do Maré-chal-do-Ar — promoção re-cebida pelo Sr Eduardo Go-mes, dias antes de ter pas-sado para a Reserva, em1960, — foi o mais tranqüilodeste mês, segundo o chefede sua equipe, sargento Jo-sé Fonseca Pinheiro. Ape-nas fez um breve passeiomatinal pelo jiardim de suaresidência, na Ilha do Go-vernador, onde mora, hádois meses, e logo após oalmoço foi deitar-se.

Apesar da tarde de sol,o Brigadeiro Eduardo Go-mes não saiu de carro, eu-mo faz habitualmente emtodas as tardes. Preferiucontinuar deitado e só às18h pediu um breve lanche.O Sr Stanley Gomes prefe-riu que seu irmão não rece-besse a imprensa, nem sedeixasse ser fotografado,"pois o Brigadeiro está mui-to cansado. Ontem (anteon-tem) já saiu de sua rotinaquando às 9h compareceuà solenidade d e inaugu-

Terminou no 3.° Distrito Policial de Curitibaa assembléia-geral de acionistas do jornal Diárioão Para7iá S.A., que deveria ratificar a passagemdo controle da empresa do grupo Oscar Martinezpara o do Sr Fortes Martins. Dois advogados delacionistas minoritários chamaram uma radiopa-trulha depois de uma altercação com colegas liga-dos aos dois grupos, pois, apesar de terem chegadoàs 10h05m para uma reunião marcada para as lOh,souberam que a assembléia teria acabado, apesarde não haver ata da sua ocorrência.

Da assembléia que, segundo os advogados dosgrupos Martinez e Martins, realizou-se e, segundoos Srs Raul Vaz e José Maurício Franceschini, pro-curadores dos acionistas minoritários, não ocorreu,resta agora apenas o registro policial e uma cer-tidão de que a reunião não se deu. Com essa cer-tidão, pretendem impugnar qualquer ata que ve-nha a ser entregue à Junta Comercial da cidade.SEM REGISTRO

O jornal Diário do Paranápertencia aos Diários Asso-ciados e, ha anos, foi ne-gociado pelo condomínioque administra a cadeiaAssociada ao Grupo OscarMartinez. Acionistas mino-ritários, desde então, de-nunciam a transação e pe-dem a divulgação do do-cumento público da venda.Afirmam que nenhum car-tório do Paraná ou de SãoPaulo a registra.

Ontem, o jornal deveriapassar legalmente do con-trole do grupo Martinez pa-ra o do Sr Portes Martinse, enquanto dois advogadosdos grupos, os Srs Mahfuze Feijó garantiam que aAssembléia terminara às10h05m, os Srs Raul Vaz eJosé Maurício Franceschi-ni, advogados de acionistas,não conseguiam ter acessoao que deveria ser a ata dareunião.

Secretário admite média demeningite acima do normalmas não acredita em surto

A média de 40 casos mensais de meningite, quevem sendo registrada no Rio, está "acima do nívelendêmico", segundo admitiu, ontem, o SecretárioMunicipal de Saúde, Felipe Cardoso, com a ressal-va de que ainda não se justifica uma vacinação emmassa. Equipes dos centros de saúde estão invés-tigando cada caso e administrando medicação pre-ventiva às pessoas que tiveram contato com osdoentes.

A situação é considerada normal pelo Ministroda Saúde, Almeida Machado, que também não vênecessidade de vacinação, mas assegura que existeestoque suficiente para isso. Esse estoque é avaliadoem 8 milhões de doses pelo presidente da FundaçãoOswaldo Cruz, Vinicius Fonseca, que atribui a no-tícia do surto "às clínicas particulares interessadasem cobrar pelas vacinas".

doença, mas apenas a me-ningite meningocócica, ti-pos A ou C, é epidêmica. As-segurou que existem vacinasestocadas em número sufi-ciente paia, caso seja ne-cessário, vacinar toda a po-pulação, como também equi-pes treinadas para esse tra-balho, prontas para entrarem ação, a qualquer mo-mento.ESPECULAÇÃO

O presidente da Pun-dação Oswaldo Cruz (Pio-cruz), Vinicius Fonseca,acha que o possível surtode meningite "não passa dedemanda falsa, por parted e pediatras interessadosem encaminhar as criançasàs clínicas particulares, pa-ra vacinação, numa especu-lação que visa apenas ao lu-cro." Lembrou que, em 1975,um grupo de médicos deSão Paulo comprou doses devacina da Fundação a Cr$10 e passou a cobrar Cr?200 a seus clientes."Quando vi que estavahavendo comércio em tomoda vacina, suspendi imedia-tamente o fornecimento doproduto a particulares e,desde aquela época, nenhu-ma dose saiu mais daqui",disse o Sr Vinicius Fonseca.Por essa razão, ele estranhaa aplicação de vacinas, poisfoi também informado deque o fabricante francês,Mérieux, não está exportan-do doses para o Brasil.

O estoque de vacinas doMinistério da Saúde é de8 milhões de doses e, se-gundo o presidente da Fio-oruz, está prevista a pro-dução de outros 10 mi-lhões, no próximo ano.

FORA DO PLANO

A ocorrência de apenasum surto da doença, há qua-tro anos, não justifica a in-clusão da meningite no Pia-no Nacional de Imunizaçãoe, por isso, os centros desaúde não dispõem da va-cina, para aplicação de for-ma rotineira. O esclareci-mento é do Secretário Pe-lipe Cardoso, que, no entan-to, não quis indicar o nú-mero-limite para caracteri-zar uma "perspectiva desurto epidêmico", que leva-ria à vacinação em massa.

Equipes do setor de epi-demiologia dos centros desaúde estão fazendo a in-vestigação de cada caso, coma identificação das pessoasque se relacionaram com osdoentes. Nesses casos, é ad-ministrado o antibiótico mi-nociclina, como medida pre-ventiva, já que o período deincubação da doença é de10 a 14 dias, enquanto a va»-cina leva cerca de 15 diaspara desenvolver defesas noorganismo.

O Ministro Almeida Ma-chado garante que o Gover-no tem condições de agircom grande antecedência,no caso de uma epidemia demeningite, "sendo de se es-perar que nunca mais seja-mos surpreendidos pelasepidemias e doenças já co-nhecidas". Afirmou que"existe agora uma vigilan-cia epidemológíca que nospermite detectar as oscila-ções de incidência e iden-tificar tendências".

Esclareceu, ainda, queexistem várias formas da

ração da escola municipalque tem o seu nome".

A missa pana comemoraro 821? aniversário foi organi-zada pelo Brigadeiro Bec-ker, Prefeito do Galeão. "Enão queremos fazer missafestiva porque estamos deluto: Meu filho, CarlosEduardo Saboya Gomesquando pilotava seu avião,vindo para o Rio de Janei-ro, desapareceu e isto acon-teceu há mais de um mês.Além disso, todos sabemque o Brigadeiro é idoso edoente, não podendo secansar muito", explicou oSr Stanley Gomes.

Apesar da idade e do frà-gil estado de saúde, o Sar-gento José Fonseca Pinhei-ro considera o BrigadeiroEduardo Gomes um homembastante lúcido. "Sempreconversa conosco, recebe ai-gumas visitas de oficiais,com todos gostando de re-lembrar o passado. E tam-bém fala sobre politica, ada sua época e sobre aatual", disse o chefe daequipe do Brigadeiro Eduar-do Gomes.

H BancoItaú S.A.

r Hoje, maisuma agência

Conceição da Aparecida - MGPraça 1.° de Agosto il0 25

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8 - JORNAl DO BRASIl D Quarta-feira, 20/9/78 U 1? Caderno

Laboratórios retiram doimercado 23 remédios poruso abusivo como tóxicos

Doze laboratórios farmacêuticos pediram à Se-cretaria Nacional de Vigilância Sanitária o cance-lamento de 23 medicamentos de sua fabricação —calmantes, soníferos e reguladores do apetite — queserão retirados do mercado a partir de hoje. Essesremédios, por seus efeitos colaterais, estavam sendoabusivamente utilizados por viciados ou para ini-ciação no consumo de tóxicos.

"Tudo foi feito sem pressão, na base do comumacordo e do bom entendimento", disse ontem ncRio o Ministro da Saúde, Almeida Machado, acres-centando que com isto "quase se esgota no Brasila relação de medicamentos que em si são bons, masvêm sendo usados como iniciação ou sucedâneo dotóxico". Este ano já haviam sido retirados do mer-cado, também a pedido dos laboratórios, o Mandrixe o Dietacaps.OS REMÉDIOS

Ao anunciar a relação dosmedicamentos que deixamde ser produzidos e vendi-dos no Brasil, o Ministro Al-meida Machado afirmouque, "como o homem podemuito bem viver sem eles,é bem melhor que não teste-jamà venda".

Formam a relação os se-guintes remédios: Lipozid eCalmogen (Laboratório Ro-rer do Brasil Química eFarmacêutica); Calude(Syntex do Brasil Ind. e, Co-mércio Ltda); Hypnolon(Farmex — Ind. Química e

F armacêutica); Anobesina

Médico do INPS mata a tiromulher e criança e aindafere Procurador do Estado

Petrópolis — O médico do INPS David WolffGeremberg matou ontem a tiros sua amante SôniaMaria Siqueira, 31 anos, a filha dela Ana Cláudia,10, e ainda feriu gravemente Otacílio Siqueira, 64,pai da mulher e Procurador aposentado do Estado.Outra filha de Sônia Andréa, 13, escapou de mor-rer ou ser ferida porque se escondeu atrás de umaporta.A recusa de Sônia em depor a favor de Davidnum processo que corre contra ele na Vara Crimi-nal de Petrópolis, sobre dívida de cheque, foi acausa principal do crime, segundo a polícia, combase em depoimento da empregada Mariana Ramos.Ela disse que o médico era jogador inveterado econstantemente perdia altas somas nos cassinos.

dois tiros na

A única obra atual na Praça Floriano ¦

(Laboratório Paulista d eBiologia SA); Nirvalene(Laboratórios Lepetit SA);Mequalon e Calmlna (Far-mabraz); Metarelax (Mara-gliano Ltda); Metolil AAbulenpax AP e Abuleminsimples e AP, (Meyer Che-mical Co); Llpolin simplese AP (Usafarma Ltda.); Me-tagen e Elegantin (Brás-médica SA); Metolil com- ^pnmidos e supositórios, Me- yai ge estender até amanhãtolil A comprimidos, MetolilA supositórios, Metolil S su-positórios e Metolil T supo-sltórios (Francisco SaverioToscano) e Angustil, Dor-mex e Psicodin (Sintex doBrasil Ltda).

segundo prédio à direita — ultrapassara o novo gabarito

Edifício de 36 andares nolugar do Capitólio frustraobjetivo do novo gabarito

O decreto do Prefeito Marcos Tamoyo limitan-Com a sala de audiências da 2a. Auditoria da J? em 75m (em média 25 andares) asmovas;

j>ns-Marinha lotada e em clima emocional - acusações touçoes ?a Cmel-and'%n1a°^tffnla5,^?aenSC%™ S"ásperas,, muitos, apartes, e choro dos familiarel _ ^1^!^ " S,í SSffi m%&£

Julgamento de Luís CarlosPrestes e mais 62 do PCB

Bahia apura origem de 450 candomblés

foi iniciado, ontem, o julgamento de Luís CarlosPrestes e mais 62 pessoas acusadas de reorganiza-ção do PCB, previsto para continuar no dia de hojee, possivelmente, também no de amanhã.

Entre os acusados, apenas 12 estavam presen-tes, inclusive o ex-Deputado Marco Antônio Coe-

tólio está sendo construído um prédio de 36 an-dares (130m), cujo licenciamento foi pedido em1973. Em 1953 o gabarito no local era de 21 anda-res (70,15m) e em 1976 o atual Prefeito o elevavapara 95m (27 andares, em média).

Ao longo da Praça Floriano (Cinelândia) ain-

Salvador — A FederaçãoBaiana do Culto Afro-Brasileiro, que controla osterreiros de Candomblé, in-formou que 450 delas estãocom suas atividades suspen-sas até o término das invés-tigações sobre a origem e a

iniciação de seus respon-sáveis. De 1976 para cá,quando assumiu o controledos candomblés — antes fei-to pela polícia — a Federa-ção fechou um terreiro e ra-tificou o funcionamento de696.

lho, tendo os advogados encontrado uma linha de da há cinco antigos prédios de 12 andares, dos quaispelo menos dois tem processos pedindo licencia-mento para novas obras: o do Cine Império (n.°19), que está desocupado, e o da esquina da RuaAlcindo Guanabara (n.° 55), onde funciona o BarAmarelinho e que já teve um projeto para 42 an-dares. O prédio em construção teve um primeirolicenciamento em 1973.

Leite que matou meninos envenena paiFlorianópolis — O pedrei

ro Pedro Paulo da Luz, paide dois meninos que morre-ram envenenados com in-seticida fosfora-flo nodomingo, após comerem ummingau feito com leite dis-tribuído pela Fundação

Catarinense do Bem-estardo Menor e pela LBA, foi in-temado ontem, no HospitalGovernador Celso Ramos,com os mesmos sintomas. Amãe dos meninos, que tam-bém comeu o mingau, con-tinua em coma.

defesa comum na denúncia das torturas sofridas,ainda na fase policial, quando, então, foram feitasas confissões apresentadas pela promotoria comoprovas. Também foi alegada a prescrição do pro-cesso, já que o 6.° Congresso do PCB, o da reorga-nização, teria ocorrido em 1967.

há quatro anos em SãoPaulo e defendeu em causaprópria, auxiliando o advo-gado Osvaldo Mendonça. Oadvogado Serrano Neves fa-lou pelo revel José Albu-querque Salles, que está exi-lado.

O CRIME

Na segunda-feira o medi-co David Wolff foi chamadopelo Juiz Marcos Túlio Al-ves para depor num proces-so sobre a dívida e ele con-vidou Sônia para depor aseu favor. Ontem ela com-pareceu à Vara Criminalacompanhada da emprega-da mas se recusou a dizerna. Justiça que a dívida docheque emitido pelo medi-co (que ninguém soube di-zer o valor) era um débitode jogo, o que o facilitarialegalmente. Da Vara Crimi-nal, Sônia foi ao ColégioWerneck onde apanhousuas filhas e as levou paracasa na Rua Paulo Barbo-sa, 174, apartamento 91.

Ainda de acordo com aempregada, pouco depois,às 16hl5m, chegava o medi-co," que tentou entrar, Sônianão quis abrir a porta. Eleesperou no corredor e, de-pois de algum tempo, en-quanto Sônia trocava deroupa no quarto, conseguiuque Ana Cláudia abrisse aporta. Estava armado comuma pistola calibre 7.65.

Com os gritos de AnaCláudia, o médico deu-lheum tiro no peito e, sem se-guida, dois (um no peito eoutro na perna) em Sônia.O pai da mulher, ao socor-

rê-la, levoubarriga.

GRITOS

A menina Andréa tão lo-go o médico fugiu, saiu de-trás da porta e passou agritar por socorro da janelado apartamento. Seus gritosforam ouvidos pelo detetiveOtávio Miloski, que passavanuma viatura policial. Elesubiu correndo e já encon-trou Ana Cláudia morta.Sônia ainda agonizava, masmorreu nos seus braços nocorredor. Ainda assim, o de-tetive levou Sônia e seu paipara o Pronto-Socorro, ondeo Procurador foi operadoontem à noite.

A empregada MarianaRamos disse que trabalhahá quatro anos com o casale que o médico sempreameaçou Sônia de morte, oque provocou sua mudançapara Petrópolis, há doisanos, no que foi seguida poreie.

Apurou a policia que Da-vid Wolff tentou hà oitoanos matar sua legítimamulher e por este motivofoi abandonado por ela.

Sônia Maria era casadae separada de outro médico,Arnaldo Vagner dos Santos,pai de suas filhas, e quemora em Juiz de Fora.

Escolas de 1.° grau terão mais vagasBrasília — As escolas de

1' grau terão mats 550 milvagas em 1979, quando oMinistério da Educação es-pera atingir uma das metasestabelecidas pelo 2? PlanoSetorial de Educação e Cul-

tura, que prevê um índicede 90% da população esco-larizadas de 1' grau. Atual-mente, existiem 21,1 milhõesde vagas, o que representaum índice de escolarizaçãosuperior a 80%.

Funai entrega Nonoai à Polícia FederalBrasília — O presidente

da Funai, General Ismarthde Oliveira, anunciou a in-tervenção da Poliela Fede-ral no Municipio de Nonai,no Rio Grande do Sul, paraimpedir que os antigos pos-

seiros retornem às áreas in-dígenas que ocupavam. On-tem, ele debateu, com o Mi-nistro do Interior, uma so-lução para a transferênciados posseiros — 207 famílias— para Rondônia.

Gboex inaugura sede em Porto AlegrePorto Alegre — Ao Inau-

gurar a nova sede do Gboex— Grêmio Beneficente deOficiais do Exército — o Co-rc-nel José Pedro MartinsGomes, presidente) do Con-selho Consultivo, pediu asolidariedade de todos osórgãos governamentais, emconsonância com as normas

legais que regem as enti-dades de previdência pri-vada," para "coibir o abusoe a proliferação de entida-des que aviltam e saturamum mercado" onde a "pou-

pança popular representaum fator de segurançanacional".

Consórcio paga por asfalto da PonteBrasília — O consórcio

Inglês responsável pelo as-fatalmente da Ponte Rio—Niterói vai pagar em di-nheiro, ao DNER, para queuma empreiteira brasileirarecupere a pista do vãocentral. O acordo já foi co-

municado ao Ministro dosTransportes pelo diretor-executivo do DNER, Sr Da-vid Elkind, e só após a con-clusão dos trabalhos será li-berada a caução de 1 milhãode libras (Cr$ 30 milhões)depositada pelo consórciono Banco-do Brasil.

UFMG tem 1 mil 900 alunos em greveBelo Horizonte — Para

reivindicar o retorno da vi-ce-diretora Maria Luisa Ra-mos, que se demitiu alegan-do pressões da Policia Fede-Tal para fornecer infor-mações sobre estudantes, osB00 alunos da Faculdade deLetras da UFMG paralisa-ram as aulas e começaram

a organizar um ahaixo-assi-nado a ser enviado ao Pre-sidente da República, ao Mi-nistro da Educação e aoReitor. Com o incidente,elevou-se a 1 mil 900 o nú-mero de alunos da UFMG«m greve por vários mo ti-vos.

Justiça enquadra Isto É por "gay"

São Paulo — Nove jorna-listas da revista Isto É fo-ram indiciados em inquéri-to, acusados de infrigiremo Artigo 17 da Lei de Im-prensa — ofensa à morale bons costumes — pela re-portagem Os Gays Saíramà Luz, publicada na ediçãode 28 de dezembro do anopassado. O inquérito foi so-licitado pelo diretor do De-partamento de Policia Fe-deral, Coronel Moaclr Coe-lho.

Ontem, seis jornalistas —Nirlando Beirão, FernandoSandoval, Maria Cristina

Pinheiro, Vera Cecilia Dan-tas, José Aparecido Miguele Alex Solnik — prestaramdepoimento no 4? DistritoPolicial. Os demais — TimLopes e Dulce Tupy, do Rio,e Leonora Vargas, de PortoAlegre — deverão ser ouvi-dos por carta precatória.Apenas lhes foi indagado,além de dados gerais, seeram autores do texto, quemereceu capa — O PoderHomossexual — da revistaIsto É. O advogado do Sin-dicato dos Jornalistas, SrWalter Uzzo, acompanhou atomada de depoimentos.

^vF&?rv'i^Nimaismm i i i iiih—mw»^—

TORTURAS

O promotor da 2a. Audito-ria, José Coelho, confirmou,durante a leitura da denún-cia, as afirmações do ex-Deputado de que tinha sidotorturado, dizendo que "elecompareceu aqui todo quei-mado e machucado". Masnão concordou com a ale-gação de prescrição, porque,para ele, "o crime de orga-nização do PC é permanen-te, já que todo mundo sabeque o Partido está em ativi-dade".

Sustentou que "os comu-nistas nunca abandonam asua ideologia" e pediu acondenação dos 63 acusadosa penas de dois a cincoanos de prisão, segundo oArtigo 43 da Lei de Segu-rança Nacional. Em segui-da, reconheceu que a de-núncia apresentada "nãoera nenhum primor", mas ocapacitava a sustentar opedido de condenação.

IDEOLOGIA

O advogado Sobral Pinto,que defendeu Luís CarlosPrestes, classificou de"monstruosidade" condenarcomo crime permanente aideologia do PC: "a lei nãoconsidera crime ser comu-n i s t a teórico", ressaltou.Quanto ao seu cliente, disseque, condenado em 1966 a17 anos de prisão, viajoupara a União Soviética,"não havendo prova de quetenha voltado para o Con-gresso, realizado em 1967."

"Falo" — prosseguiu —"como quem teve clientessemi-mortos, que sofrerambárbaras torturas, comoMarco Antônio Coelho, queo Ministro dia. Justiça levouà televisão para que todosvissem como as autoridadestorturam neste país", disseSobral Pinto, lembrando,ainda, que os próprios advo-gados Heleno Fragoso e Au-gusto Sussekind, presentesao julgamento, foram se-

\ questrados e maltratados,nada tendo se conseguidoapurar.

DESAPARECIDOS

O advogado paulista Aloi-sio Teixeira, defensor deOsvaldo Pacheco da Silva,pediu aAuditoria infor-mações sobre os acusadosno processo que são dadoscomo desaparecidos, citan-do os advogados OrlandoBonfim, Ignácio Maranhão

. Filho e Jaime Amorim Mi-randa, e, ainda, Hiram deLima Pereira, Elson Costa,David Capistrano da Costae Itair José Veloso.

Ressaltou que seu cliente,mesmo sob torturas que lhecustaram sete meses de tra-tamento psiquiátrico, alémde uma operação de hérnia,jamais confessou a sua ale-gada ligação com o PCB.

Depois dele, falaram osadvogados Marcelo Cerquei-ra, defendendo José Rai-mundo da Silva, que com-pareceu ao julgamento; Os-valdo Mendonça, defenden-do Aristeu Nogueira (à re-velia); e Marco Antônio Ta-vares Coelho, que está preso

"SOU COMUNISTA"

Marco Antônio TavaresCoelho, em carta ao seu ad-vogado Osvaldo Mendonça,afirma que "as convicçõesque tinha desde jovem,após tantos sofrimentos quepassei, só ficaram robuste-cidas em mim. Somente las-timo não ter sido mais forteque fui, somente lastimohaver incorrido em errosque certamente contribui-iramipara atrasar a luta dosoprimidos, luta que haveráde triunfar".

Em Juízo, na sua defesa,Marco Antônio reafirmousua condição de comunista."Não é crime ser comunista,não deveria ser crime orga-nizar o PC. O (próprio Del-fim Neto disse isso", acres-centou. Marco Antônio lem-brou que as torturas noaDoi-Codi do país eramiguais às da Inquisição e donazismo: "mas a Santa In-quisição era mais digna,porque assumia a tortura eninguém assume, hoje, atortura", disse.

Os outros advogados res-saltaram a mudança da si-tuação do pais ocorrida en-tre o IMP — 1969 — e ojulgamento — 1978. "O queo 6? Congresso do PC que-ria, conforme a denúncia —Reforma Agrária, Anistia,Constituinte, Eleições Dire-tas, Melhoria das condiçõesde vida dos trabalhadores,Legalidade para o PC — ho-je os candidatos oficiais àPresidência d a Repúblicaincorporaram em seus pro-gramas", lembrou OsvaldoMendonça.

DIACONO

URBANIZAÇÃO

A preocupação com aárea da Praça Floriano (Ci-nelandia) já é antiga e otombamento de todo o con-junto arquitetônico foi ten-tado, inclusive pelo Conse-lho de Planejamento Urba-no (Governo Chagas Frei-tas), extinto após a Fusão.No inicio deste ano tambémo Conselho Estadual de Cul-tura aprovou, por unanimi-dade, uma proposta paraeste tombamento. mas o as-sunto ficou de ser analisadopelo Instituto Estadual dePatrimônio Histórico (Ine-pac).

Conhecida nos anos 20 co-•mo a Broádway Carioca, aCinelândia, antigos Largosda Ajuda e da Mãe do Bis-po, teve sua primeira urba-nização há mais de 50 anos.época em que foram cons-truildos os seis prédios quelhe davam utma fachada ar-quitetônica uniforme, todoscom 12 pavimentos e ocu-pando o terreno até a RuaÁlvaro Alvim, que ficaatrás.

Segundo o Projeto de Ur-banização (PAL—17 911 e6029) ainda da época doPrefeito do Distrito Federal,Dulcidio do Espirito SantoCardoso (9 de abril d e1953), qualquer alteração daárea limitava-se a um gaba-rito de 21 pavimentos ornais5m para caixa de água).Nos arquivos abertos ao pú-blico no Departamento Ge-ral de Edificações (Secreta-ria Municipal de Obras) es-,te projeto de 1953 (PAL) te-ria sido substituído somentepelos PAL—9697 e 34 35U,aprovados pelo Decreto nv918 de 30 de março de 1977pelo Prefeito Marcos Ta-moyo.

Mas no dia 21 de dezem-bro de 1976, pelo PrefeitoMarcos Tamoyo.

Mas no dia 2i de dezem- Três menores assaltam umbro de 1976, pelo Decreton? 761, o Prefeito MarcosTamoyo limitava as facha-das das edificações na Cine-landia a uma altura máxi-ma de 95m, o equifalente,em média a 27 pavimentos.

DESCARACTERIZAÇÃO

Para o terreno onde fun-cionou durante décadas oCine Capitólio (n<? 51 daPraça Floriano) o processopedindo licenciamento paraobras no local (N <?07/187/091) é de 1973. Soba responsabilidade da Sis-tema Imobiliário S/A, vemsendo executado pelaEmader (Empresa Auxiliaride Engenharia). Ontem es-sas duas empresas, alegan-do uma serie de motivos,negaram-se acon firmarque o prédio terá 36 anda-res, o que foi feito por em-pregados na obra. A pre-visão de entrega é para1980.

Um prédio de 36 andaressignifica uma altura médiade 130m, como e o caso doEdificio Bokel (Avenida RioBranco, 245), quase na es-quina da Rua Santa Luzia,que com seus 140m de altu-ra tem 37 andares. E umprédio de 36 andares entredois de 11 andares (o doBar Amarelinho e o do CineImpério) será o bastantepara descaracterizar toda afachada da atuai Cinelan-dia e tornar praticamentesem efeito arquitetônico aintenção do Prefeito MarcosTamoyo em fixar, agora,em 75m (média de 25 anda-res) os futuros prédios nolocal.

Quanto aos outros doispedidos para construção nolocal (n? 55, prédio do BarAmarelinho e n9 19, vazioe só com o Cine Império emfuncionamento), os proces-sos estão no DepartamentoGeral de Edificações.

ônibus e se entregam apóstentarem resistir a tiros

Cercados, durante cerca de 10 minutos, na ma-nhã de ontem, por seis patrulhas da PM, na linhaférrea da Estação de Tomás Coelho, os menores A.A. S., de 14 anos; e C. R. S., de 15 — residentes noconjunto residencial da Cehab, em Magalhães Bas-tos, conhecido como Fumacê — e O. C. L., de 17anos, morador na Favela do Curral das Éguas, emRealengo, entregaram-se depois de tentarem resis-tir a tiros.

Os três foram presos depois de praticarem umassalto num ônibus da linha 908, Guadalupe—Bon-sucesso, e de terem sido denunciados pelos passa-geiros, ao desembarcarem na Avenida AutomóvelClube, a uma patrulha da PM, que pediu reforçopelo rádio. Os menores haviam embarcado na Es-trada da Água Grande, em frente ao conjunto daCehab.

Recife — O Diácono daArquidiocese de Olinda eRecife e Coordenador daPastoral da Juventude, Do-menico Corcione, fará de-poimento amanhã, às 14h,no Inquérito que apura ati-vidades do PCR — PartidoC o munista Revolucionário— no qual seis pessoasestão indiciadas.

O depoimento foi deter-minado pelo Juiz-Audit^rSubstituto da 7a. Circuns-crição de Justiça Militar, SrAntônio da Silveira Rosas,que, acatando parecer doProcurador Militar, Sr JoséNunes Costa, devolveu o in-quérito à policia para per-mi tir que o religioso fosseouvido, com recomendaçãode que "se houver indíciosde comprometimento d ecrime o Diácono deverá serc onvenientemente indicia-do". Já estão indiciados trêsestudantes, um professor,um preso politico e o Diáco-no salesiano Antônio TorreMedina.

Cientistas atribuem sismono Irã à explosão nuclearfeita pela URSS na Sibéria

Teerã — O número oficial de mortos no terre-moto de sábado, no Irã, subiu para 16 mil, masfontes extra-oficiais calculam que pode haver até26 mil vítimas. Em Uppsala, na Suécia, e Bochum,na Alemanha, dois cientistas afirmaram que o sis-mo pode ter sido conseqüência de uma explosãonuclear subterrânea realizada pela União Soviética,na Sibéria.

Na noite de ontem, mais quatro abalos de me-nor magnitude sacudiram a região devastada, enove pessoas morreram, entre as quais cinco altosoficiais, quando um C-130 da aviação militar doIrã, que participava da ponte-aérea de socorro, caiupouco antes de aterrar em Teerã, onde receberiavíveres e remédios.

METRALHADORA

O. C. L., que estava comuma metralhadora numapasta tipo 007, sentou-se nobanco atrás do motorista,enquanto A. A. S. e C. R.S. se colocavam no últimobanco, perto do cobrador.Na Avenida Automóvel Clu-be, sob a mira da arma, omotorista Damlão Damace-no Amaral foi obrigado aparar o veiculo.

Os dois menores que esta-vam na traseira esbofetea-ram o cobrador Lúcio Fer-reira e apanharam a fériada caixa, que era de Cr$133. Em seguida, começa-ram a saquear os passagei-ros, mas resolveram fugir,quando uma mulher disseque estava passando mal.

Para intimidá-los, os PMsfizeram alguns disparos eO. C. L. respondeu com umarajada de metralhadora.Os três, então, correram pa-ra a linha férrea e, cercadaa área, cuan medo de seremmortos, entregaram-se.

Levados em um cam-burão para a 27a. DP, osmenores foram encaminha-dos à Funabem. O. C. L. dis-se que comprara a metra-lhadora, há uma semana,de um traficante conhecidocomo Antônio, em PadreMiguel.

Na residência da O. C. L.na Rua Princesa Leopoldl-

na, na favela do Curral dasÉguas, sua mãe, HelenaCorreia Lajes, contou que ofilho, desde os 12 anos, an-dava em más companhiase era viciado em maconha,Por diversas vezes, ela o ex-pulsou de casa, mas elesempre regressava, toda avez que era preso, pela 33a.DP, depois que ela, chama-da pela policia, assinavaum termo de responsabili-dade.

A Sra Helena Correia La-jes cria mais oito filhos einformou que esse foi o úni>co que se marginalizou; to-dos os outros maiores tra-balham e os menores es-tudam; O. C. L. deixou deestudar com nove anos,quando cursava a terceirasérie.

A. A. S. e C. R. S. residemno conjunto da Cehab emMagalhães Bastos, conheci-do como Fumace, devido aogrande consumo de maço-nha por seus moradores. Amãe de A. A. S. é doentemental e se encontra Inter-nada, há anos, no HospitalPedro II, no Engenho deDentro. Sua cunhada, Odi-lia, informou que ele nãotrabalha, mas ajuda nasdespesas da casa. Seus pa-rentes sabiam que ele anda-va em más companhias,mas nunca tiveram a cuno-sidade de saber a procedén-cia do dinheiro.

"Pivetes" roubam médicano ônibus e ninguém vê

CONSEQÜÊNCIA

Segundo o cientistaalemão Heinz Kaminski, doObservatório de Bohum, oterremoto no Irã pode tersido provocado por uma po-tente explosão atômica rea-lizada pela União Soviética,no dia anterior, entre o Ka-zakistão e a Cordilheira de

Altai, onde existe um fortecampo de tensões na crostaterrestre.

A mesma relação foi feitapelo Instituto Sismológicoda Universidade de Uppsa-Ia, na Suécia, que tambémregistrou a explosão na Si-béria Ocidental, mas é des-mentida pelo cientistaEberhard Schmedes,

Agindo discretamente,dois pivetes, assaltaram, emum ônibus da linha CosmeVelho—Leblon, a médicaNell Iglésias Correia, de 25anos, solteira, funcionáriado Hospital Miguel Couto,sem que nenhum dos 25passageiros do coletivo per-cebesse.

Um dos menores sentou-se ao lado da médica e ooutro no banco de trás e,em voz baixa, passaram aintimidá-la, obrigando-a aentregar-lhes o relógio. Emseguida, como a porta doônibus estava aberta, salta-ram do ônibus em movi-mento.

Chorando multo, N e 1 iIglésias Correia chegou aoHospital Miguel Couto nomesmo ônibus em que foiassaltada, pouco antes das14h quando começaria o seuplantão. Disse qoe, ao en-trar no coletivo, sentou-seem um dos bancos trasel-ros. O pivete que se colocouao seu lado abriu a camisa,exibindo um revólver nacintura, enquanto o outro,no banco atrás do seu, dl-zia:

"Devagarzinho. Passa orelógio, .se não quiser levarum tiro na cabeça."

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8 - :«2SCW

Julgamento de Luís Carlos

Prestes e mais 62 do PCB

vai se estender até amanhã

Com a sala de audiências da 2a. Auditoria daMarinha lotada e em clima emocional — acusaçõesásperas, muitos apartes e choro dos familiares —foi iniciado, ontem, o julgamento de Luís CarlosPrestes e mais 62 pessoas acusadas de reorganiza-ção do PCB, previsto para continuar no dia de hojee, possivelmente, também no de amanhã.

Entre os acusados, apenas 12 estavam presen-tes, inclusive o ex-Deputado Marco Antônio Coe-lho, tendo os advogados encontrado uma linha dedefesa comum na denúncia das torturas sofridas,ainda na fase policial, quando, então, foram feitasas confissões apresentadas pela promotoria comoprovas. Também foi alegada a prescrição do pro-cesso, já que o 6.° Congresso do PCB, o da reorgâfnização, teria ocorrido em 1967.TORTURAS

O promotor da 2a. Audito-ria, José Coelho, confirmou,durante a leitura da denún-cia, as afirmações do ex-Deputado de que tinha sidotorturado, dizendo que "elecompareceu aqui todo quei-mado e machucado". Masnão concordou com a ale-gação de prescrição, porque,para ele, "o crime de orga-niaação do PC é permanen-te, já que todo mundo sabeque o Partido está em ativi-dade".

Sustentou que "os comu-nistas nunca abandonam asua ideologia" e pediu acondenação dos 63 acusadosa penas de dois a cincolanos de prisão, segundo oArtigo 43 da Lei de Segu-rança Nacional. Em segui-'da, reconheceu que a de-núncia apresentada :' n ã oera nenhum primor", mas ocapacitava a sustentar opedido de condenação.

IDEOLOGIA

O advogado Sobral Pinto,que defendeu Luís CarlosPrestes, classificou de"monstruosidade" condenarcomo crime permanente aideologia do PC: "a lei nãoconsidera crime ser comu-n i s t a teórico", ressaltou.Quanto ao seu cliente, disseque, condenado em 1966 a17 anos de prisão, viajoupara a União Soviética,"não havendo prova de quetenha voltado para o Con-gresso, realizado em 1967.""Falo" — prosseguiu —"como quem teve clientessemi-mortos, que sofrerambárbaras torturas, comoMarco Antônio Coelho, queo Ministro dia Justiça levouà televisão para que todosvissem como as autoridadestorturam neste pais", disseSobral Pinto, lembrando,ainda, que os próprios advo-gados Heleno Fragoso e Au-gusto Sussekind, presentesao julgamento, foram se-questrados e maltratados,nada tendo se conseguidoapurar.DESAPARECIDOS

O advogado paulista Aloi-sio Teixeira, defensor deOsvaldo Pacheco da Silva,pediu aAuditoria infor-mações sobre os acusadosno processo que são dadoscomo desaparecidos, citan-do os advogados OrlandoBonfim, Ignácio MaranhãoFilho e Jaime Amorim Mi-randa, e, ainda, Hiram deLima Pereira, Elson Costa,David Capistrano da Cosia

, e Itair José Veloso.Ressaltou que seu cliente,

mesmo sob torturas que lhecustaram sete meses de tra-tamento psiquiátrico, alémde uma operação de hérnia,jamais confessou a sua ale-gada ligação com o PCB.

Depois dele, falaram osadvogados Marcelo Cerquei-ra, defendendo José Rai-mundo da Silva, que com-pareceu ao julgamento; Os-valdo Mendonça, defenden-do Aristeu Nogueira (à re-velia); e Marco Antonio Ta-vares Coelho, que está presohá quatro anos em SãoPaulo e defendeu em causaprópria, auxiliando o advo-gado Osvaldo Mendonça. Oadvogado Serrano Neves fa-lou pelo revel José Albu-querque Salles, que está exl-lado."SOU COMUNISTA"

Marco Antonio TavaresCoelho, em carta ao seu ad-vogado Osvaldo Mendonça,afirma que "as convicçõesque tinha desde jovem,após tantos sofrimentos quepassei, só ficaram robuste-oidas em mim. Somente las-timo não ter sido mais forteque fui, somente lastimohaver incorrido em errosque certamente contribui-•ram para atrasar a luta dosoprimidos, luta que haveráde triunfar".

Em Juizo, na sua defesa,Marco Antonio reafirmousua condição de comunista."Não é crime ser comunista,não deveria ser crime orga-nizar o PC. O próprio Del-fim Neto disse isso", acres-' centou. Marco Antonio lem-brou que as torturas noaDoi-Codi do pais eramiguais ás da Inquisição e donazismo: "mas a Santa In-quisição era mais digna,porque assumia a tortura eninguém assume, hoje, atortura", disse.

Os outros advogados res-saltaram a mudança da si-tuação do pais ocorrida en-tre o IMP — 1969 — e ojulgamento — 1978. "O queo 6"? Congresso do PC que-ria, conforme a denúncia —Reforma Agrária, Anistia,Constituinte, Eleições Dire-tas, Melhoria das condiçõesde vida dos trabalhadores,Legalidade para o PC — ho-je os candidatos oficiais àPresidência d a Repúblicaincorporaram em. seus pro-gramas", lembrou OsvaldoMendonça.

INQUÉRITO FALHO

Ao se reiniciar a sessão,às 20h, o advogado LuísEduardo Leal — defensorde Sebastião Vltorino daSilva — disse que o inqué-rito é falho no colhimentode provas, e até ilegítimo,porque na fase pré-proces-suai não ficou apurado co-mo os fatos se sucederam,classificando de maliciosasas perguntas do encarrega-do do inquérito. Frisou queas confissões foram conse-guidas sob torturas e pediua absolvição do réu, "umdos sobreviventes dos sítiosda repressão, onde perdeu95% da visão". Pediu a ab-solvição, por estar a penaprescrita, já que a denúnciafoi apresentada em 1971 esua pena máxima seria dequatro anos, "portanto pres-crita em 1975".

O advogado Alfredo An-tonio Guariche e Palma —que defende 18 revéis etambém o advogado AldoP. Dittrich (este presente)— disse que "não há lei quequalifique a denúncia doMinistério Público porqueos réus em questão nem fo-ram ouvidos no inquérito".Frisou que as reivindicaçõesque os réus faziam à épocaem que foram consideradoscriminosos eram legitimas,porque constavam nas leistrabalhistas.

Ele comparou o trabalhode seus clientes — "reivin-dicações trabalhistas legiti-mas" — com o do DeputadoFrancelino Pereira ou o dodo "João da Silva". "Se oregime mudar amanhã, oque o Sr Francelino Pereiradiz, hoje, pode vir a serconsiderado crime".

Comparou Luís CarlosPrestes a Mussolini, Hitlere Mao, pelo poder de con-vencer as massas, e pediua maior atenção dos Jui-zes no julgamento do casoem questão, lembrando osfatos que envolveram afamília Rosemberg, nos Es-tados Unidos — que estásendo revisto — e que le-varam o casal Julius-EthelRosemberg à cadeira elé-trica.

CORRUPÇÃO NODOI-CODI

O advogado João AlfredoPortela começou a defesade José Gonçalves Alvesdizendo que o promotorJoão Pinheiro do Nasci-mento conseguiu "o mila-gre de denunciar um in-quérito que não existe".Frisou que o inquérito jácomeçou de forma irregu-lar, com os sequestros dosenvolvidos, e que no casode seu cliente ele pedia aabsolvição porque ele já fo-ra julgado e condenado a14 meses pelo mesmo cri-me, e que durante o tempodo inquérito teve todos ospêlos do corpo arrancados"no DOPS da Rua da Re-lação".

Finalizando a defesa deJosé Gonçalves Alves, o ad-vogado citou notícias pu-blicadas em jornais, de que"na 2a. Auditoria do Exér-cito está em apuração ofato em que ex-integrantesdo DOI-CODI estão envol-vidos com a corrupção, eque um deles, em depoi-mento, disse ter sido tor-turado por ex-colegas, damesma forma que tortura-vam subversivos."

O defensor de Itair JoséVeloso — advogado Amil-ton Siqueira — classificouo inquérito de "vergonho-so, apurado em clima detortura". Citou, também, ocaso Rosemberg e terminoua defesa perguntando aosJuizes "que interesse teráo pais no encarceramentodessas pessoas?"

A sessão de ontem foiencerrada às 21h30m, pararecomeçar às 9h de hoje.

Médico do INPS mata a tiro

mulher e criança e ainda

fere Procurador do Estado

Petrópolis — O médico do INPS David WolffGeremberg matou ontem a tiros sua amante SôniaMaria Siqueira, 31 anos, a filha dela Ana Cláudia,10, e ainda feriu gravemente Otacílio Siqueira, 64,pai da mulher e Procurador aposentado do Estado.Outra filha de Sônia Andréa, 13, escapou de mor-rer ou ser ferida porque se escondeu atrás de umaporta.

A recusa de Sônia em depor a favor de Davidnum processo que corre contra ele na Vara Crimi-nal de Petrópolis, sobre dívida de cheque, foi acausa principal do crime, segundo a polícia, combase era depoimento da empregada Mariana Ramos.Ela disse que o médico era jogador inveterado econstantemente perdia altas somas nos cassinos.o CRIME

A única obra atual na Praça Floriano — segundo prédio à direita — ultrapassara o novo gabarito

Edifício de 36 andares noLaboratórios retiram do

mercado 23 remédios por

uso abusivo como tóxicos

Doze laboratórios farmacêuticos pediram à Se-cretaria Nacional de Vigilancia Sanitária o cance-lamento de 23 medicamentos de sua fabricação —calmantes, soníferos e reguladores do apetite — queserão retirados do mercado a partir de hoje. Essesremédios, por seus efeitos colaterais, estavam sendoabusivamente utilizados por viciados ou para ini-ciação no consumo de tóxicos.

"Tudo foi feito sem pressão, na base do comumacordo e do bom entendimento", disse ontem ncRio o Ministro da Saúde, Almeida Machado, acres-centando que com isto "quase se esgota no Brasila relação de medicamentos que em si são bons, masvêm sendo usados como iniciação ou sucedâneo dotóxico". Este ano já haviam sido retirados do mer-cado, também a pedido dos laboratórios, o Mandrixe o Dietacaps.OS REMÉDIOS

Ao anunciar a relação dosmedicamentos que deixamde ser produzidos e vendi-dos no Brasil, o Ministro Al-meida Machado afirmouque, "como o homem podemuito bem viver sem eles,é bem melhor que não leste-jam à venda".

Formam a relação os se-guintes remédios: Lipozid eCalmogen (Laboratório Ro-rer do Brasil Química eFarmacêutica); Calude(Syntex do Brasil Ind. e Co-mércio Ltda); Hypnolon(Farmex — Ind. Química e

F armacêutica); Anobesina

(Laboratório Paulista d eBiologia SA); N i r v a 1 e n e(Laboratórios Lepetit SA);Mequalon e Calmina (Far-mabraz); Metarelax (Mara-gliano Ltda); Metolil AAbulenpax AP e Abuleminsimples e AP, (Meyer Che-mical Co); Lipolin simplese AP (Usafarma Ltda.); Me-tagen e Elegantin (Bras-médica SA); Metolil com-prlmidos e supositórios, Mte-tolil A comprimidos, MetolilA supositórios, Metolil S su-positórios e Metolil T supo-sitórios (Francisco SaverioToscano) e Angustil, Dor-mex e Psicodin (Sintex doBrasil Ltda).

METRALHADORA

O. C. L„ que estava comuma metralhadora numapasta tipo 007, sentou-se nobanco atrás do motorista,enquanto A. A. S. e C. R.S. se colocavam no últimobanco, perto do cobrador.Na Avenida Automóvel Clu-be, sob a mira da arma, omotorista Damião Damace-no Amaral foi obrigado aparar o veiculo.

Os dois menores que esta-vam na traseira esbofetea-ram o cobrador Lúcio Fer-reira e apanharam a fériada caixa, que era de Cr$133. Em seguida, começa-ram a saquear os passagei-ros, mas resolveram fugir,quando uma mulher disseque estava passando mal.

Para intimidá-los, os PMsfizeram alguns disparos eO. C. L. respondeu com umarajada de metralhadora.Os três, então, correram pa-ra a linha férrea e, cercadaa área, cwn medo de seremmortos, entregaram-se.

Levados em um cam-burão para a 27a. DP, osmenores foram encaminha-dos à Funabem. O. C. L. dis-se que comprara a metra-lhadora, há uma semana,de um traficante conhecidocomo Antônio, em PadreMiguel.

Na residência da O. C. L.na Rua Princesa Leopoldi-

lugar do Capitólio frustra

objetivo do novo gabaritoO decreto do Prefeito Marcos Tamoyo limitan-

do em 75m (em média 25 andares) as novas cons-truções na Cinelandia não evitará a descaracteriza-ção" da área, pois no terreno do antigo Cine Capi-tólio está sendo construído um prédio de 36 an-dares (130m), cujo licenciamento foi pedido em1973. Em 1953 o gabarito no local era de 21 anda-res (70,15m) e em 1976 o atual Prefeito o elevavapara 95m (27 andares, em média).

Ao longo da Praça Floriano (Cinelandia) ain-da há cinco antigos prédios de 12 andares, dos quaispelo menos dois têm processos pedindo licencia-mento para novas obras: o do Cine Império (n.°19), que está desocupado, e o da esquina da RuaAlcindo Guanabara (n.° 55), onde funciona o BarAmarelinho e que já teve um projeto para 42 an-dares. O prédio em construção teve um primeirolicenciamento em 1973.URBANIZAÇÃO

Três menores assaltam um

ônibus e se entregam após

tentarem resistir a tirosCercados, durante cerca de 10 minutos, na ma-

nhã de ontem, por seis patrulhas da PM, na linhaférrea da Estação de Tomás Coelho, os menores A.

A. S., de 14 anos; e C. R. S., de 15 — residentes noconjunto residencial da Cehab, em Magalhães Bas-

tos, conhecido como Fumacê — e O. C. L., de 17anos, morador na Favela do Curral das Éguas, emRealengo, entregaram-se depois de tentarem resis-tir a tiros.

Os três foram presos depois de praticarem umassalto num ônibus da linha 908, Guadalupe—Bon-sucesso, e de terem sido denunciados pelos passa-geiros, ao desembarcarem na Avenida AutomóvelClube, a uma patrulha da PM, que pediu reforçopelo rádio. Os menores haviam embarcado na Es-trada da Água Grande, em frente ao conjunto daCehab.

na, na favela do Curral dasÉguas, .sua mãe, HelenaCorreia Lajes, contou que ofilho, desde os 12 anos, an-dava em más companhiasé era viciado em maconha.Por diversas vezes, ela o ex-pulsou de casa, mas elesempre regressava, toda avez que era preso pela 33a;DP, depois que ela, chama-da pela policia, assinavaum termo de responsabill-dade.

A Sra Helena Correia La-jes cria mais oito filhos einformou que esse foi o úni-co que se marginalizou; to-dos os outros maiores tra-balham e os menores es-tudam; O. C. L. deixou deestudar com nove anos,quando cursava a terceirasérie.

A. A. S. e C. R, 3. residemno conjunto da Cehab emMagalhães Bastos, conheci-do como FumacS, devido aogrande consumo de maco-nha por seus moradores. Amãe de A. A. S. é doentemental e se encontra tnter-nada, há anos, no HospitalPedro II, no Engenho deDentro. Sua cunhada, Odi-lia, informou que ele nãotrabalha, mas ajuda nasdespesas da casa. Seus pa-rentes sabiam que ele anda-va em más companhias,mas nunca tiveram a curió-sidade de saber a procedên-cia do dinheiro.

A preocupação com aárea da Praça Floriano (Ci-nelandia) já é antiga e otombamento de todo o con-junto arquitetônico foi ten-tado, inclusive pelo Conse-lho de Planejamento Urba-no (Governo Chagas Frei-tas), exitinbo após a Fusão.No início deste ano tambémo Conselho Estadual de Cul-tura aprovou, por unanlml-dade, uma proposta paraes!te tombamenito. mas o as-sunto ficou de ser analisadopelo Instituto Estadual dePatrimônio Histórico (Ine-paic).

Conhecida nos anos 20 co-mo a Broadway Carioca, aCinelandia, antigos Largosda Ajuda e. da Mãe do Bis-po, teve sua primeira urba-nização há mais de 50 anos.época em que foram cons-truildos os seis prédios quelhe davam uma fachada ar-quiitetônica uniforme, todoscom 12 pavlmentos e ocu-pando o terreno até a RuaÁlvaro Aivlm, que í 1 c aatrás.

Segundo o Projeto de Ur-banização (PAL—17 911 e6029) ainda da época doPrefeito do Distrito Federal,Dulcídio do Espirito SantoCardoso (9 de abril d e1953), qualquer alteração daárea limitava-se a um gaba-rito ide 21 pavlmentos (.mais5m para caixa de água).Nos arquivos abertos ao pú-blico no Departamento Ge-ral de Edificações (Secreta-ria Municipal de Obras) es-te projeto de 1953 (PAL) te-ria sido substituído somentepelos PAL—9697 e 34 350,aprovados pelo Decreto nv918 de 30 de março de 1977pelo Prefeito Marcos Ta-moyo.

Mas no dia 21 de dezem-bro de 1976, pelo PrefeitoMarcos Tamoyo.

Segundo o cientistaalemão Heinz Kaminski, doObservatório de Bohum, oterremoto no Irã pode tersido provocado por uma po-tente explosão atômica rea-Lizada pela União Soviética,no dia anterior, entre o Ka-zakistão e a Cordilheira de

Na segunda-feira o médi-co David Wolff foi chamadopelo Juiz Marcos Túlio Al-ves para depor num proces-so sobre a dívida e ele con-vidou Sônia para depor aseu favor. Ontem ela com-pareceu à Vara Criminalacompanhada da emprega-da mas se recusou a dizerna Justiça que a dívida docheque emitido pelo médi-co (que ninguém soube di-zer o valor) era um débitode jogo, o que o facilitarialegalmente. Da Vara Crimi-nal, Sônia foi ao ColégioWerneck onde apanhousuas filhas e as levou paracasa na Rua Paulo Barbo-sa, 174, apartamento 91.

Ainda de acordo com aempregada, pouco depois,às 16hl5m, chegava o médi-co, que tentou entrar, Sônianão quis abrir a porta. Eleesperou no corredor e, de-pois de algum tempo, en-quanto Sônia trocava deroupa no quarto, conseguiuque Ana Cláudia abrisse aporta. Estava armado comuma pistola calibre 7.65.

Com os gritos de AnaCláudia, o médico deu-lheum tiro no peito e, sem se-guida, dois (um no peito eoutro na perna) em Sônia.O pai da mulher, ao socor-

rê-la, levoubarriga.

GRITOS

dois tiros na

Mas no dia 21 de dezem-bro de 1976, pelo Decreton"? 761, o Prefeito MarcosTamoyo limitava as facha-das das edificações na Cine-landia a uma altura máxi-ma de 95m, o equivalente,em média a 27 pavimentos.DESCARACTERIZAÇÃO

Para o terreno onde fun-cionou durante décadas oCine Capitólio (n? 51 daPraça Floriano) o processopedindo licenciamento paraobras no local (N<?07/187/091) é de 1973. Soba responsabilidade da Sis-tema Imobiliário S/A, vemsendo executado pelaEmader (Empresa Auxiliaride Engenharia). Ontem es-sas duas empresas, alegan-do. uma série de motivos,negaram-se aconfirmarque o prédio terá 36 anda-res, o que foi feito por em-pregados na obra. A pre-visão de entrega é para1980.

Um prédio de 36 andaressignifica uma altura médiade 130m, como ê o caso doEdifício Bokel (Avenida RioBranco, 245), quase na es-quina da Rua Santa Luzia,que com seus 140m de altu-ra tem 37 andares. E umprédio de 36 andares entredois de 11 andares (o doBar Amarelinho e o do CineImpério) será o bastantepara descaracterizar toda afachada da atual Cinelan-dia e tornar praticamentesem efeito arquitetônico aintenção' do Prefeito MarcosTamoyo em fixar, agora,em 75m (média de 25 anda-res) os futuros prédios nolocal.

Quanto aos outros doispedidos para construção nolocal (n<? 55, prédio do BarAmarelinho e n? 19, vazioe só com o Cine Império emfuncionamento), os proces-sos estão no DepartamentoGeral de Edificações.

A menina Andréa tão lo-go o médico fugiu, saiu de-trás da porta e passou agritar por socorro da janelado apartamento. Seus gritosforam ouvidos pelo detetiveOtávio Miloski, que passavanuma viatura policial. Elesubiu correndo e já encon-trou Ana Cláudia morta.Sônia ainda agonizava, masmorreu nos seus braços nocorredor. Ainda assim, o de-tetive levou Sônia e seu paipara o Pronto-Socorro, ondeo Procurador foi operadoontem à noite.

A empregada MarianaRamos disse que trabalhahá quatro anos com o casale que o médico sempreameaçou Sônia de morte, oque provocou sua mudançapara Petrópolis, há doisanos, no que foi seguida porele.

Apurou a polícia que Da-vid Wolff tentou há oitoanos matar sua legítimamulher e por este motivofoi abandonado por ela.

Sônia Maria era casadae separada de outro médico,Arnaldo Vagner dos Santos,pai de suas filhas, e quemora em Juiz de Fora.

Empregada faz gravesacusações ao médico

Durante os quatro anosque trabalhou para SôniaMaria Siqueira, a emprega-da Mariana Ramos só a viusofrer. Assim ela iniciou seudepoimento, na madrugadade hoje, aos policiais de Pe-trópolis, que estão mobili-zados para capturar o mé-dico David Wolf, que horasantes havia assassinadocom cinco tiros Sônia Ma-ria, a filha dela, e ferindoainda gravemente o pai damulher.

Nos dois anos que Sôniaresidiu em Petrópolis elaparecia mais uma reclusa.Com medo do amante, queera superintendente doINAMPS naquele municípioe tinha consultório na RuaAlencar Lima, 35, ela quasenão saía de casa. David, de49 anos, é inclusive conhe-cido dos policiais de Petró-polis, que certa vez liberta-ram Sônia Maria, e as fi-lhas, da casa do criminoso,

na Rua Coronel Veiga, 670,onde ele as havia aprisio-nado.FUGA

Segundo a empregada,logo que Sônia resolveudeixar o Rio, David conse-guiu convencê-la a mora-rem juntos na Rua Coro-nel Veiga, onde voltarama ocorrer as mesmas cenasde agressão, que ele sub-metia Sônia, por ciúmes.

Desde que a mulher, asfilhas e ela haviam sidolibertadas daquela casa,pelo delegado Orlando Ca-ruso, passaram a morar noHotel Casablanca, e dali setransferiram dias depoisàs escondidas do médico,para o atual apartamento.Ali, Sônia não o deixavaem entrar por medo, e nosfins-de-semana, seu pai, oex-procurador Otacílio, iasempre lhe fazer compa-nhia.

Gboex inaugura sede em Porto AlegrePorto Alegre — Ao lnau-

gurar a nova sede do Gboex— Grêmio Beneficente deOficiais do Exército — o Co-ronel José Pedro MartinsGomes, presidente do Con-selho Consultivo, pediu asolidariedade de todos osórgãos governamentais, emconsonancia com as normas

legais que regem as enti-dades de previdência pri-vada," para "coibir o abusoe a proliferação de entida-des que aviltam e saturamum mercado" onde a "pou-pança popular representaum fator de segurançanacional".

Bahia apura origem de 450 candomblés

Cientistas atribuem sismo

no Irã à explosão nuclear

feita pela URSS na Sibéria

Teerã — O número oficial de mortos no terre-moto de sábado, no Irã, subiu para 16 mil, masfontes extra-oficiais calculam que pode haver até26 mil vítimas. Em Uppsala, na Suécia, e Bochum,na Alemanha, dois cientistas afirmaram que o sis-mo pode ter sido conseqüência de uma explosãonuclear subterranea realizada pela União Soviética,na Sibéria.

Na noite de ontem, mais quatro abalos de me-nor magnitude sacudiram a região devastada, enove pessoas morreram, entre as quais cinco altosoficiais, quando um C-130 da aviação militar doIrã, que participava da ponte-aérea de socorro, caiupouco antes de aterrar em Teerã, onde receberiavíveres e remédios.CONSEQÜÊNCIA

Salvador — A Federa.çãoBaiana do Culto Afro-Brasileiro, que controla osterreiros de Candomblé, in-formou que 450 delas estãocom suas atividades suspen-sas até o término das invés-tigações sobre a origem e a

iniciação de seus respon-sáveis. De 1976 para cá,quando assumiu o controledos candomblés — antes fei-to pela polícia — a Federa-ção fechou um terreiro e ra-tificou o funcionamento de696.

Justiça enquadra Isto É por"gay"

São Paulo — Nove jorna-listas da revista Isto Ê fo-ram indiciados em inquéri-to, acusados de infrigirpmo Artigo 17 da Lei de Im-prensa — ofensa à morale bons costumes — pela re-portagem Os Gays Saíramà Luz, publicada na ediçãode 28 de dezembro do anopassado. O inquérito foi so-licitado pelo diretor do De-partamento de Policia Fe-deral, Coronel Moacir Coe-lho.

Ontem, seis jornalistas —Nirlando Beirão, FernandoSandoval, Maria Cristina

Pinheiro, Vera Cecília Dan-tas, José Aparecido Miguele Alex Solnik — prestaramdepoimento no 49 DistritoPolicial. Os demais — TimLopes e Dulce Tupy, do Rio,e Leonora Vargas, de PortoAlegre — deverão ser ouvi-dos por carta precatória.Apenas lhes foi indagado,além de dados gerais, seeram autores do texto, quemereceu capa — O PoderHomossexual — da revistaIsto Ê. O advogado do Sin-dicato dos Jornalistas, SrWalter Uzzo, acompanhou atomada de depoimentos.

Consórcio paga por asfalto da Ponte

Altai, onde existe um fortecampo de tensões na crostaterrestre.

A mesma relação foi feitapelo Instituto Sismológicoda Universidade de Uppsa-la, na Suécia, que tambémregistrou a explosão na Si-béria Ocidental, mas é des-mentida pelo cientistaEberhard Schmedes,

Brasília — O consórcioinglês responsável pelo as-fatalmente da Ponte Rio—Niterói vai pagar em di-nheiro, ao DNER, para queuma empreiteira brasileirarecupere a pista do vãocentral. O acordo já foi co-

municado ao Ministro dosTransportes pelo diretor-executivo do DNER, Sr Da-vid Elkind, e só após a con-clusão dos trabalhos será 11-berada a caução de 1 milhãode libras (Cr$ 30 milhões)depositada pelo consórciono Banco do Brasil.

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JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 20/9/78 D I9 Caderno - 9

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Deputados da Arena e MDB G™d receí,e diretoreslojistas no Planalto e

aprovam lei da Magistratura fala sobre « in

mNo colo da mãe, Tatiana (D),rada; Elói, por ter seis meses e

de oito meses, a primeira a ser ope-cinco quilos, era o caso mais grave

OAB oficiaa Silveirasobre presa

A •situação da brasileiraFlávia Schilling, ipresa econdenada em Montevudéu,mas já com possibilidadesde obter -aviamento condi-cional, será objeto de oficioda Ordem dos Advogadosdo Brasil (Conselho Fede-ral) ao Ministro das Re-lações Exteriores, Sr. Azere-do da Silveira.

Na sessão de ontem,quando ficou decidido o en-vio do oficio sobre o casode Flávia, por proposta doconselheiro José AugustoAriston, a OAB congratu-lou-se com o Tribunal Regi-onal Eleitoral de São Pauloem razão da decisão toma-da com relação à cândida-tura ao Senado do sociólogoFernando Henrique Cardo-so.

CPI propõecriação do"solo criado"

Brasília — O relatório daCPI da especulação imobili-ária apresenta 41 recomen-dações para resolver o pro-blema das cidades brasi-leiras, destacando-se ins-tituição do solo criaão,taxação progressiva de ter-renos desocupados, extinçãoda correção monetária nofinanciamento de imóveis,eliminação dos intermedia-rios no Sistema Financeiroda Habitação e adoção deum limite de 2 mil 500 UPCspara suas operações.

A Deputada Lygia LessaBastos, relatora, subdividiusuas recomendações confor-me a área de responsabili-dade pela adoção das medi-das sugeridas. No capítulogeral, defende o controle danatalidade (planejamentofamiliar) como parte deuma ampla solução para oproblema.

No campo tributário,além de pedir a reforma doatual sistema e o aprimora-mento do próprio CódigoCivil de 1916, o relatório daCPI defende a taxação pro-gressiva dos terrenos ur-banos desocupados e dota-dos de infra-estrutura deserviços públicos.

Também reivindica atransferência para os Muni-cípios das rendas decorren-tes da cobrança do impostode transmissão de proprie-dade (causa-mortis e inter-vivos), além da taxaçãoprogressiva das transaçõesimobiliárias por uma mes-ma pessoa.

O relatório defendemudança no Imposto deRenda, a fim de incluir atributação do lucro imobili-ário, bem como a extinçãoda isenção tributária con-cedida aos imóveis das soei-edades anòmimas, quandotra nsferidos. Finalmente,propõe a instituição do soíocriaão.

No campo da habitação,quer maior presença d opoder público na oferta efinanciamento de casaspopulares para as camadasde baixa renda. Pretendeque o BNH organize umBanco de Terras para bara-tear os imóveis e induzir ocrescimento das cidades,além de (reivindicar a "su-pressão imediata da corre-ção monetária, diante deseu caráter anti-social"

Menino vem de S. Catarinapara a última operação decardiólogo dos EUA no Rio

A equipe médica do Hospital Bonsucesso, orien-tada pelo norte-americano Paul Ebert, operará hojeMaurício Venturini, de sete meses, que tem trans-posição dos grandes vasos (saída anormal da aortae da artéria pulmonar). Seus pais vieram de Blu-menau (SC), após saberem das operações por noti-ciário de televisão. O Dr Paul Ebert viaja hoje paraos EUA.

A primeira operação foi quinta-feira, mas nasduas seguintes o médico norte-americano apenassupervisionou. O Dr Jorge Moll, chefe da equipecardiológica do hospital (que é do INAMPS) expli-cou que o Dr Ebert "trouxe a técnica de correçãoda cardiopatia mais perigosa em baixa idade, queé a transposição dos grandes vasos, e o tratamentodas crianças no pós-operatório".

Brasília — A Câmara dos Deputadosaprovou ontem, com apenas um votocontra, da Deputada Lygia Lessa Bastos(Arena-RJ), que quis ficar coerente como voto contrário dado à Reforma do Ju-diciário, o substitutivo do DeputadoTheobaldo Barbosa (Arcna-AL) ao pro-jeto da Lei Orgânica da Magistratura,que há mais de três meses tramitava nascomissões técnicas.

As duas lideranças — da Arena e doMDB — uniram-se na aprovação da ma-teria, que agora irá à apreciação do Se-nado de forma integral, e não com ai-gumas regressões ao projeto original doGoverno, receio que chegou a ser ma-nifestado, no fim de semana, por eme-dcbi.stas e até pelo relator, DeputadoTheobaldo Barbosa.

Substitutivo

Entre as principais alterações intro-duzldas pelo relator no substitutivo apro-vado ontem está a supressão de dois dosmotivos que no projeto original provo-cariam a perda do cargo do magistrado"desidia grave no desempenho de deve-res funcionais" e "comportamento incom-pativel com a dignidade, a honra e de-coro das funções judicantes".

O substitutivo amplia as prerrogati-vas dos magistrados no que se refere àprisão, que só poderá ser feita em fia-grante de crime cuja pena seja de rc-clusão ou de crime inafiançável. Assegu-ra também ao magistrado o direito de serrecolhido a prisão especial ou em salaespecial de Estado-Maior quando sujeitoa prisão antes do julgamento final.

Também pelo substitutivo permite-se ao magistrado o porte de arma de de-fesa pessoal, excluindo a condicionan-te do projeto original que subordina a

. concessão à autorização do Tribunal. Foi

retirada a obrigatoriedade do juiz aten-der as partes a qualquer momento, ame-nlzando-se a redação deste artigo queficou redigido assim; "Aos que o procura-rem a qualquer momento quando se tra-te de providencias que reclamem ou pos-sibilitem solução de urgência". O projetooriginal obriga o juiz a residir na sededa Comarca. O substitutivo ressalva:.salvo a autorização do órgão disciplinara que estiver subordinado".

Suprimiu-se, no substitutivo, a prol-bicão aos magistrados de "freqüentar lu-gares onde sua presença possa diminuira confiança, a consideração de que devegozar o magistrado, ou possa comprome-ter o prestigio da Justiça".

Outra atividade

O substitutivo permite que o juizclassista da Justiça do Trabalho possaexercer atividade comercial. O projetooriginal nega ao magistrado de modo ge-ral o exercício dessa atividade. O pro-jeto original dispõe que os cartórios re-meterão até o dia 1.° de cada mês, aoórgão corregedor competente da segundainstância, certidão indicativa dos fatos

- em poder dos juizes, cujos prazos paradespacho ou decisão hajam sido exce-didos às das respectivas conclusões, bemcomo certidões do número de sentençasproferidas no mês anterior. O substitutivonega essas atribuições aos cartórios, con-ferindo tais prerrogativas aos própriosjuizes.

No capitulo das penalidades, foi su-primido o desconto de tempo de serviçopara o fim de promoção que o projetooriginal fixou como pena disciplinar,além de retirar a irrecorribilidade dasdecisões do Conselho Nacional da Ma-gistratura. Assegura-se que o tempo emdisponibilidade seja contado para efeitode aposentadoria.

e:ão

Brasília — Um círculo vicioso em que a infla-ção é realimentada por remédios usados para evitarmales maiores — a correção monetária e a correçãosalarial — foi a classificação dada ontem, no Pala-cio do Planalto, pelo Presidente Geisel para a situa-ção "que o Brasil está vivendo" a diretores lojistasque o visitaram.

Os comerciantes, em nome de quem falou o SrRicardo Leal de Miranda, do Rio, reconheceram oesforço que o Governo vem fazendo para conter ainflação e agradeceram as medidas que têm sidotomadas em favor da pequena e da média empresa."Se mais não tem feito V Exa, é porque assuntosprioritários requerem também muita atenção", dis-se o Sr Miranda.

RESPOSTA

De improviso, o Presiden-te respondeu que apesardas dificuldades muita coi-sa tem sido feita desdegulho posso talvez dizer quede 1974 para cá também(o Brasil) tem andado, temcaminhado e eu acho quetem caminhado no bom ca-minho". Reconheceu, po-rém que a inflação temcausado descontentamentos.

Ao final de seu discurso.o Chefe da Nação mostrou-se otimista: "Tenho certezade que alguma coisa, esta-mos fazendo, que algumprogresso estamos realizan-do e estamos abrindo umfuturo mais auspicioso que.sem dúvida, o Brasil atingi-rã e atingirá nos próximosanos. A caminhada que setem realizado é grande".

Nos primeiros oito mese.*.deste ano as vendas do co-mèrcio lojista tiveram umaumento real de 2,8% emrelação ao mesmo períododo ano anterior. O setormais beneficiado foi o deeletrodomésticos, com umaumento bruto de 43,5%, oque corresponde a uma ele-vação real de 4,9%. O setorde tecidos c confe cçõesapresentou um crescimentobruto de 36,8%.

Nos últimos 12 meses, en-tretanto, as vendas de ele-trodoméstlcos foram bas-tante atingidas, com umaqueda de 7,9%. No mês deagosto, em relação ao mes-mo mês do ano anterior, asvendas apresentaram umaqueda real de 4,4%, enquan-to que em relação ao mêsde jtilho passado as vendasapresentaram um cresci-mento de 5,1%. ,

UM EM 100

Em cada 100 partos, umacriança tem cardiopatiacongênita. A transposiçãodos grandes vasos é a maisgrave, matando 90% dascrianças antes de um anocompleto; há dois anos aoperação corretora é feitaem São Paulo, mas com50% de mortalidade; a téc-nica desenvolvida pelo DrEbert, a partir da idealiza-da por Mustard há 17 anosno Canadá, salva 95% dascrianças, mas nunca foraaplicada no Brasil.

O Hospital de Bonsucessooperava cardiopatias emcrianças com mais de umano e agora começa a sepreparar para os demaiscasos; o Dr Paul Ebert se

Presidenteda ABERTtoma posse

Porto Alegre — O novopresidente da ABERT (As-sociação Brasileira de Emis-soras de Rádio e Televisão),Comandante Carlos Cordei-ro de Melo, empossado on-tem à noite em Caxias doSul, na solenidade de aber-tura do 11"? Congresso Bra-sileiro de Radiodifusão, co-brou com antecipação "uma

promessa dos representan-tes de todas as emissoras,pequenas e grandes, do in-terior e das Capitais, de quenão me faltarão com as su-gestões e criticas".

Após ter recebido o cargodo ex-presidente, AlmiranteAdalberto de Barros Nunes,o Sr Cordeiro de Melo ma-nifestou sua preocupaçãocom "a verdade e com inte-resses antagônicos": "Paraatender os anseios, mor dasvezes antagônicos e confll-tantes, de interesses plura-listicos, é preciso prepararpsicologicamente os compo-nentes da comunidade paraque aceitem a verdade, àsvezes dura, de que a melhorsolução será sempre aquelaque permita distribuir entretodos uma igual insatis-facão".

Durante o Congresso, queterminará sexta-feira, serádado destaque à situaçãoda indústria nacional deequipamentos eletrônicos,assunto que será abordadopelo secretário-geral do Mi-nlstério das Comunicações,Sr Rômulo Vilar Furtado.

comprometeu a vir ao Bra-sil a cada seis meses, paramanter a orientação. Masdesde já a correção cirúrgi-ca da transposição dosgrandes vasos entrará emrotina — há mais de 20crianças internadas à espe-ra.

Com a divulgação da ci-rurgia em Tatiana dos San-tos Varela, de oito meses,o hospital recebeu pedidosde informações de váriosEstados. O casal Pedro An-dré e Eliane Maria Venturi-ni entrou logo em contatocom a direção e acertarama operação de Mauricio. ODr Paul Ebert é catedráticode Cirurgia Cardiovascularda Universidade da Califór-nia.

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Page 12: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASILVice-Presidente Executivo: M. F. do Nascimento BritoEditor: Waltar Fontoura

Rio da Janeiro, 20 do setembro de 1978

Dirolora-Preildentci Condas» Pereira Carneiro Diretor: Barnard da Coita CamposOiialon lywal Saltai

Disposição de MudarO Governo brasileiro não poderia deixar

de pronunciar-se politicamente sobre a questãodos incentivos à exportação. Se, com indiscutí-vel dose de astúcia, conseguimos evitar essadiscussão até onde foi possível, neste precisomomento a agenda das discussões comerciais in-ternacionais está sobrecarregada. Primeiro, por-que cm 7 de janeiro do ano que vem, expira oprazo concedido ao Executivo americano parasuspender — através do mecanismo do ivaiver

a aplicação de tarifas compensatórias previs-tas no rigoroso Trade Act. Mesmo que haja in-dícios, inclusive por causa da pressão de euro-pcus e japoneses, de que essa providência podeser prorrogada, não as pode arriscar muito. Alémdisso, realizam-se em Genebra, desde o iníciodeste ano, as negociações no âmbito do GATTpara encontrar mecanismos institucionais que re-guiem a prática dos incentivos à exportação e astarifas compensatórias.

Mesmo depois de ter participado ativameri-te das negociações do GATT, propugnando pelainclusão da cláusula do dano — que condicionaa aplicação de tarifas compensatórias à compro-vação de que o produtor local foi. prejudicado

o Governo brasileiro precisava, nesta con-juntura politicamente complexa, dar uma de-monstração de que está disposto a correr riscose rever sua política, em benefício de um amploacordo, de margens mais amplas de entendimen-to, especialmente com os Estados Unidos.

Uma vez que está praticamente estabeleci-do o princípio do dano e que, na verdade, rarossão os produtos brasileiros que, por enquanto,efetivamente causam dano a produtores locais

mesmo no caso dos calçados, os produtoresamericanos têm mais queixas de italianos e es-panbóis, produtores mais fortes, que dos brasi-leiros — não havia por que adiar, mais uma vez,a inevitável discussão de nossos incentivos à ex-portação.

Além disso, não são todos os incentivos bra-sileiros que se enquadram nas categorias faltosas,segundo os critérios do GATT e do Trade Act.A isenção de impostos e a concessão de créditossubsidiados são instrumentos legítimos de fo-mento da exportação e, como tais, reconhecidospelo próprio GATT. Onde, aos poucos, e por pro-dutos, podemos ir renegociando e, mesmo assim,em certos casos, aceitando correr o risco de co-meter danos e sofrer as tarifas compensatórias,é no crédito-prêrnio de impostos aos exportado-res. Aí, estamos enquadrados no que se chamade "dano

presumido". Trata-se de um instru-mento de incentivo que já foi condenado pelospaíses desenvolvidos, nas negociações no GATT.

Onde, ainda, provavelmente teremos deoferecer margens para negociação é também nocapítulo das importações. Aí, nossa folha-corri-da não está imaculada: o depósito prévio de100%, concebido numa emergência e plenamen-te justificado, inclusive porque países industria-lizados, como a Itália, também a ele recorreram,já criou suficientes áreas de atrito. E, alé doponto-de-vista do interesse da economia nacio-liai, não se pode esquecer que a fixação de umteto para as importações — como está agoraacontecendo — implica limitar, de algumaforma, a capacidade de expansão das exporta-ções.

Enfim, estamos jogando dentro das regrasdo jogo do comércio internacional e nada mais

justo do que a elas se adaptar, quando atribula-

ções novas, geradas pelo protecionismo que bro-tou da crise do petróleo, recomendam novos pa-iiimetros. Mas, o anúncio feito anteontem peloMinistro da Fazenda de forma nenhuma amea-

ça nosso programa de exportações. Estão previs-tas alterações razoáveis e num pçazo de tempo

perfeitamente digerível.

Duplo AlicerceMenos de um ano depois da viagem de An-

war Sadat a Jerusalém, as negociações de CampDavid demonstram que o mapa político do Ori-ente Médio está condicionado a um decisivo fa-tor: o Egito e Israel caminham em direção àpaz. O que não foi conseguido no clima emo-cional do desembarque do Presidente egípciocm território israelense, começa a ser esboçadoa partir das negociações conduzidas por JimmyCarter.

Os acontecimentos de Camp David são con-seqüência natural de um processo de alteraçãodo quadro geopolítico do Oriente Médio, a par-tir do momento em que o Governo egípcio cor-lou o cordão umbilical com que o General Nas-ser atou seu país nas torres do Kremlin. Nego-ciando na comunidade ocidental e, sobretudo,com a Casa Branca, o Presidente Sadat, para cujoGoverno é essencial a conquista de uma formade paz, conseguiu estabelecer premissas de ne-gociação razoáveis com Israel. Esse fato veiodeterminar outra decisiva conseqüência, levan-do o próprio Governo de Tel Aviv a compreen-der a necessidade interna de uma postura maistransigente.

Graças a esses acontecimentos e à feliz in-tervenção do Presidente americano, Camp Da-vid mostrou ao mundo que o caminho em dire-ção à paz começa a ser percorrido de forma cia-ra no seu sentido geral. Nesse sentido, foram cia-ros os governantes de Israel e do Egito quandovislumbraram a possibilidade do estabelecimen-to de relações diplomáticas entre os dois países,como coroamenlo de um processo de pacificaçãoque agora se inicia.

No aspecto essencial, o Oriente Médio ca-minha para o entendimento. Nas particularida-des, muitas são as questões abertas e não poucas

as intransigências que haverão de ser encontra-das em cada lado. Caberá ao Parlamento israe-lense definir a posição do país diante da sua po-lítica de colônias. Caberá à influência sauditaestabelecer se Jerusalém virá a se transformarnum enclave ir removível. Caberá também aossírios e aos jordanianos a tarefa de negociaçãosobre o futuro dos territórios que Israel ocupano presente. De qualquer forma, a simples men-ção de Camp David ao espírito da Resolução 242e ao reconhecimento da questão palestina revelaa tendência à composição moderada.

Tomado isoladamente, cada um desses tópi-cos seria suficiente não só para impedir a paz,mas alé para provocar a guerra. É nesse sentidoque Camp David parece alterar o quadro: nonúcleo essencial, pelo entendimento entre osdois principais agentes, chegou-se a um vetorque leva à paz. Trata-se, portanto, de conduziresse vetor pelo caminho da eficácia e da sereni-dade nas futuras rodadas diplomáticas.

Ao que tudo indica, assistiu-se graças aoPresidente Carter a mais uma demonstração davirtude da diplomacia. Caminha-se para uma so-lução na qual, sem haver necessariamente umvencedor ou um vencido facilmente indentifi-caveis, chega-se ao que os litigantes queriam: apaz. Isso porque nem cm Camp David, nem emqualquer outro foro, a questão do Oriente Mé-dio será resolvida através de capitulações.

O certo é que o entendimento de CampDavid só se revelará profícuo se algo vier a seredifiçado sobre um duplo alicerce: o máximode unidade do mundo árabe e o máximo de fie-xibilidade de Israel. Pois só a conjugação dessesdois fatores poderá contrabalançar as tendênciasadversas à paz no Oriente Médio.

TópicosDireitos humanos

Num campo de concentração depaís estrangeiro, está presa, vai pa-ra seis anos, uma mulher brasilei-ra. O advogado que a familia lheescolheu continua impedido de teracesso à prisioneira, ou de cônsul-tar sequer os autos do processo. Es-tá gravemente doente, essa nossacompatriota. E poderia, porventu-ra, passar ao regime de liberdadecondicional se seu direito de defe-sa fosse devidamente assegurado.Assim, lá continua sofrendo, sabemDeus e as autoridades uruguaias,até quando.

Perante a omissão — ou a ine-ficácia — do Governo brasileiro emmatéria tão essencial como a daproteção da liberdade e direitosde seus súditos, cessa toda a legiti-midade para criticar-se a atitudedo Governo uruguaio. Chega-se,porém, à humilhante conclusão deque a onipresente figura dasegurança nacional não chega, pelomenos, para cobrir a segurança dosnacionais deste pais.

Trem-bala são precisos: não há dinheiro paraa obra..

Quando, dias atrás ouviu falarda hipótese de um trem-bala paraligar futuramente o Rio e São Pau-lo, o país levou um susto perfeita-mente justificado. Honestamente,porém, não acreditou. Não acredi-tou porque recusou-se a ter comopossível que, em face da situaçãopreocupante de seus índices de dí-vida externa e interna, o Governose propusesse a um novo investi-mento da ordem dos Cr$ 70 bilhões.

Parece, todavia, que o pesadelode mais essa miragem faraônicacontinua a fascinar algumas áreasresponsáveis. E ao temor suscitadopelo' montante do investimento,responde-se agora que haverá gru-pos japoneses já interessados emfinanciar o empreendimento.

À pergunta de quem pagará de-pois aos japoneses, a resposta ha-bitual: nós, os brasileiros — já pa-gamos tudo o mais. Sendo assim,temos, os mesmos cidadãos, legiti-midade para dirigir também nossasugestão ao Governo: desista de fa-zer os estudos de viabilidade. Não

RodízioComo a PM não atendeu nossa

sugestão de reforçar seus contin-gentes com os burocratas das de-mais áreas do Governo, não forameles suficientes para assegurar opoliciamento da cidade no passadofim de semana. No domingo, a Zo-na Sul continuou à mingua de se-gurança porque os reforços se ha-viam concentrado na Zona Norte.No próximo talvez aconteça o con-trário, e assim, sucessivamente, porrodízio.

Significa, na prática, o novoesquema, que com exceção de umaárea localizada da cidade, as de-mais continuarão, como até aqui,à mercê dos criminosos. Porque, aestes, passou apenas a exigir-se otrabalho suplementar de, antes decomeçarem suas operações, averi-guarem onde estão, nesse dia, osburocratas. Depois, para eles, o à-vontade habitual. Para nós, osmesmos riscos. E, para a PM, a sa-tisfação que colhe da estatística.

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tf| NICARAÍU*,

Psiuuu!!!

Cartaso agressor

No tocante à reclamação do SrJosé Paulo Coutinho Dunley Jr, pu-blicada na pág. 10, coluna Cartas,edição de 18 do corrente, sob o ti-tulo Estado agressor, afirmo que asrazões apontadas pelo reclamantenão têm fundamento, estão com aVerdade truncada e a culpa do fa-to não cabe ao motorista do car-ro RJ-0159, da Secretaria de Fa-zenda.

Por outro lado, esclareço que oassunto já está registrado no De-tran sob o n"? 15 188, bem como foiincluído no Processo n1? 01/401 568/78, da Superintendência de Trans-portes Oficiais, que apurará a quemcabe a responsabilidade do evento.

Na realidade, o agressor foi oreclamante, que usou atitude des-respeitosa contra o signatárioda presente e transgrediu regrasfundamentais do transito, quandoprovocou a colisão, ao cortar dadireita para a esquerda a marchado veículo em que eu viajava.

Finalmente, não arroguel qual-quer principio de autoridade afir-mando ser "assessor da Secretariade Fazenda; sou o Estado", alegan-do, no entanto, ser assessor do Se-cretário de Estado de Fazenda,quando lhe mostrei — a seu pedido— a minha identidade.

Todas as minhas assertivasaqui registradas poderão ser com-provadas pelo Sr Dr Jayme Boa-vista (Av. Nossa Senhora de Copa-cabana, n1? 1376 — ap. • 902;. JoséLeite Brasiliano cia Costa — Rio deJaneiro.

DesamparoE' sem dúvida com estranheza

e vergonha que estamos lendo noúltimo número do Time que o Bra-sil possui 16 milhões de menoresdesamparados (na realidade são 25milhões, segundo inquérito parla-mentar).

Este mal não poderia ser remo-vido mediante Atos Adicionais, comoobserva com o seu brilho habitualOto Lara Rezende.

Já podem ser lembradas algu-mas medidas que poderiam permi-tir ao Governo, sem gastos excep-cionais, minorar o problema.

— A primeira medida é insti-tuir, na Constituição Federal, dis-positivo tornando obrigatória, emtodos os Municípios, a existênciade Recolhimento Provisório paraMenores, ao lado das escolas pri-márias. Já em muitas localidadesexistem tais Recolhimentos insti-tuidos pela caridade particular, eeu lembraria Poços de Caldas emuitas outras cujas diretorias po-deriam comunicar o fato a esteJornal. E é claro que tais recolhi-mentos deveriam ter instalaçõesadequadas. Não seria uma medidaagora inventada, pois sua criaçãoestá determinada pelo Art. 55 doCódigo de Menores de 1927. Só comessa fácil providência, deveria de-saparecer praticamente do pais aabsurda existência do menor de-samparado. Por minha iniciativa,o Instituto de Advogados Br¦>.<!-leiros lembrou ao Governo a in-clusão dessie dispositivo na nissapróxima Lei de Reforma Judiciária,e a decisão sobre o caso esliâ nasmãos do Governo neste momento.

— Não há lógica ni-liumaem instituir um Banco Nacional daHabitação para vender imóveis apessoas que sabidamente nãi têmdinheiro para comprá-los e aindamenos com correção monetária. Orazoável é que o Banco construíssecasas para alugar a pessoas desti-tuidas de dinheiro para pagar oaluguel integral justo.

— Em vez de demagógica1;leis do inquilinato, o razoável é quea lei dê um subsidio ao locatário

cujos bens não sejam suficientespara pagar o total do aluguel con-vencionado. A prestação assisten-ciai deveria há muito figurar nanossa lei sobre Previdência Social.Assim é que ao Estado compete su-prir o pagamento desse suplementodé aluguel e não aos proprietários,de seu bolso, a favor de pessoasque náo seus parentes.

4 — E' risível um salário-faini-lia de 5% sobre o salário mínimo.Na França o salário-famUia vaicrescendo para cada filho. No Bra •sil a retificação da lei sobre o sala-rlo-familia depende de iniciativa doPoder Executivo, já que aumentadespesas. O Ministro Nascimento eSilva, que tão nobres iniciativastem tomado a favor dos miseráveis,também poderia adotar mais esta:propor ao Congresso um aumentorazoável para o salário-familia.

E' notório o esforço do Governoa favor da classe na miséria (quar-ta classe). Certamente este meuapelo, prestigiado pelo grande JOR-NAL DO BRASIL, será prontimen-te atendido. Desembargador Fran-cisco Pereira de Bulhões Carvalho— Rio de Janeiro.

E o computador?Consta que o Imposto de Ren-

da é controlado por computador.Para efeito publicitário, o recolhi-mento do imposto retido na fonteé registrado pelo computador afavor do contribuinte. Entretanto,agora em setembro, cinco mesesapós haver recebido as declaraçõesde rendimentos e de ter conferidoos recibos de depósito daquelas re-tenções, o Ministério da Fazendaconfessa que está consultando asfontes ,pagadoras para confirmar orecolhimento do tributo. Afinal, es-sa providência evitará conchavosentre fonte pagadora e beneficia-nos da renda ou, ao contrário, sódemonstra a ineficácia ou inexis-tência da propalada computação?E nào virá encorajar outras mano-bras, inclusive a omissão de ren-dimentos em declarações futuras,a sombra da desorganização que la-vra nos órgãos arrecadadores? Vè-se que pagarão os justos pelos(pecadores, pois as restituições serãofeitas com atraso e sem correçãomonetária. Na verdade, as 1 mil 2U0manobras fraudulentas atribuídaspelo Ministério a um mesmo autorsoam falso, parecendo antes umadesculpa esfarrapada para explicara retenção iiegal das restituições deimpostos superiores a Cr$ 15 mil.Se a restituição é feita em chequenominal cruzado, o inquinado fal-sário merece um prêmio, pois, alémde falsificar 1 mil 200 declarações,com os respectivos comprovantes,teria que abrir igual número decontas bancárias, furando portantoo controle da carteira de identida-de e CPF que deve ter sido feito emoutras agências de banco. Será quenenhum controle funciona nestepais? De quem é a fraude? R. C.Albuquerque — Rio de Janeiro.

Pela casa própriaQuem vos escreve é um dos mi-

lhares de brasileiros que, porocasião das inscrições para aqui-sição da casa própria na localidadedenominada Fazenda Botafogo, depropriedade da Cehab, passoucomo os demais uma noite inteirana fila, ao relento, para não per-der o lugar no dia seguinte, quandoiniciasse o expediente. Transcorriao ano de 1975, precisamente no mêsde agosto, quando estava sendo fei-ta a terraplanagem do terreno;terminado este estágio, foi iniciadaa construção dos blocos e apar-tamentos. Depois de alguns pron-tos, tiveram início as chamadas.Como meu nome não constasse de

nenhuma, isto passados na épocadois anos, solicitei uma audiênciaao Sr João B. Pizzarro Drumondsendo informado de que o presidên-te da Cehab não atendia a nenhumdos inscritos e que reclamasse nobalcão. Lá comparecendo, a senho-rita que me atendeu informou-mede que, por ocasião da inscrição, osalário declarado era insuficientepara adquirir o apartamento e,quando me chamassem seria paratomar posse de um terreno para oslados do subúrbio, ou uma casa-embrião. No mesmo instante, en-treguei à referida funcionária oscontracheques do meu salário, que,se no ato da inscrição não dava pa-ra adquirir o imóvel, naquela opor-tunidade era suficiente para pagara mais alta prestação cobrada pelacompanhia. Resposta: não adiantadeclarar o seu salário atual. Tenteimais uma vez me avistar com SuaExa. o presidente da Cehab, maisuma vez fui impedido. Por fim, mepeguei com um político. Isto, háuns seis meses; até agora, sem re-sultado. Lendo o nosso JB, ocorreu-me uma idéia: vou escrever paraa seção Cartas, pois aqueles que meimpediram de chegar até aquelaautoridade não teriam condições defazer o mesmo com o JORNAL DOBRASIL. Na esperança de que estaseja lida pelo citado Sr. Drumond,pelo ilustre Sr Governador e atépelo General João Baptista d eFigueiredo, para quem apelarei,após sua posse, subscrevo-me,Abigail Bahia — Rio de Janeiro.

MosquitosGostaria de consultar a Prefei-

tura de Niterói sobre a possibilida-de de adquirir caminhões especiaispara matar os mosquitos que infes-tam Niterói. O Rio tem grandequantidade desses caminhões, que,todas as semanas, passam pelosbairros, eliminando os pamilongosque interrompem o sono e trasmi-tem doenças.

Há locais que têm maior quan-tidade, devido aos terrenos baldios,onde o lixo é indevidamente depo-sitado. Por falar nisso, deveria serfeita uma fiscalização ma'or nessesterrenos, tornando obrigatório cadaproprietário mantê-lo limpo. Gil-berto Veiga Feijó — Niterói.

CorreiosEm 1? de dezembro, escrevi um

aerograma a um amigo de Uberlan-dia. No dia 21 do mesmo mês, en-viei-lhe um cartão de Natal. A car-ta chegou a Uberlândia no dia ide janeiro e o cartão no dia ;;9.Até ai nada demais: cinco ou oitodias para a entrega de correspon-dência náo mais nos assusta.

No dia 23 de maio, a agênciapela qual enviei as duas correspon-dências me informou que a CaixaPostal estava fechada em Uberlan-dia e o aerograma e o cartão meforam devolvidos, chegando dii 13de setembro, exatamente nove me-ses depois de remetidos e sem osprováveis filhotes de uma uniãodos dois, que permaneceram juntospor tanto tempo. É, realmente,inadmissível.

Hoje, dia 13, remeto novamenteas mesmas correspondências, juntocom mais outra, para um novj en-dereço. Veremos se em junho dopróximo ano — nove meses depois— as receberei de volta, acompa-nhadas de farta prole. Carlos Miclo-si — Rio de Janeiro.

Ai cartas terão selecionadas para publicaçãono toda ou am parle entro as que tiveremassinatura, nomo completo e legível •endereço qua permita confirmação prévia.

JORNAL DO BRASIL LTDA., Av. Brasil, 500CEP-20940. Tel. Rede Interna: 264-4422 - End.Telegráficos: JORBRASIl. Telex números21 23690 e 21 23262.

Assinaturas: Tel.: 264-6807.

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São Paulo — A. Paulista n° 1 294 - 15?andar — Unidade 15-B — Edifício Eluma.Tel.: 284-8133 PABX.

Brasília — Setor Comercial Sul — S.C.S. —Quadra I, Bloco K, Edifício Denasa, 2.° and.Tel.: 225-0150.

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Belo Horizonte — Av. Afonso Pena, 1 500,7° and. - Tel.: 222-3955.

Niterói — Av. Amaral Peixoto, 207 — Loja103. Telefone: 722-2030.

Curitiba — Rua Presidente Faria, 51 — Coni.1 103/05 - Ed. Surugi Tel.: 24-8783.

Porto Alegre — Av. Borges de Medeiros,915, 4o andar. Tel.: Redação: 21-8714, SetorComercial: 21-3547.

Salvador — Rua Conde Pereira Carneiro s/n9(Bairro de Pernambues). Tel.: 244-3133.

Recife — Rua Gonçalves Maia, 193 — BoaVista. Tel.: 222-1144.

CORRESPONDENTES

Macapá, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branca,Manaus, Belém, São Luís, Teresina, Fortaleza,Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Cuiabá,Campo Grande, Vitória, Florianópolis, Goia-nia, Washington, Nova Iorque, Paris, Lon-dres, Roma, Moscou, Los Angeles, Tóquio,Madri, Buenos Aires, Bonn e Jerusalém.

SERVIÇOS TELEGRÁFICOS

UPI, A, AFP, ANSA, DPA, Reuters, e EFE.

SERVIÇOS ESPECIAIS

Tha New York Times, The Economist.

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Terrorismo e

ação coletiva

S problemas do terrorismo e daH SM tortura voltaram a ser conside-m tW rados na recente Assembléia-

Geral da OEA, refletindo as con-diçõcs sociopolíticas qug prcv&lsccni gitlvários países deste continente.

A tentativa de 1970, de lograr umaconvenção regional para prevenir e re-primir a prática do terrorismo, fracas-sou pelas razões que a Delegação do Bra-sil expusera então, ao demonstrar a in-suficiência do projeto, que veio a ser ado-tado por inexpressiva maioria de votos,mas até hoje só foi ratificado por umaminoria de Estados

Por isso, o Conselho Permanente daOEA retomou o estudo dessa importantematéria, que os últimos acontecimentostornam cada dia mais urgente. Pareceque atualmente há um consenso de queos Governos precisam engajar-se em umaestreita e completa ação coletiva, de ca-ráter antiterrorista, fora da qual nãohaveria esperança de opor um dique efi-caz a novos e audaciosos atentados ter-roristas, como reiteradamente recomen-damos nesta coluna.

Paralelamente, o órgão máximo do

Carlos A. Dunshee de Abraiiclics

sistema interamericano solicitou ao Co-mitê Jurídico Interamericano, que temsede no Rio de Janeiro, que elaborasse,em cooperação com a Comissão Intera-mericana de Direitos Humanos, outroprojeto de convenção com a finalidadede coordenar os esforços de todos os Go-vernos deste hemisfério para evitar arepetição desse mal, hoje universal. Visa-se impedir o tratamento desumano in-flingido por agentes do Poder Públicocontra pessoas privadas de liberdade,quer sejam os indiciados por delitos co-muns, quer sejam os autores de atos deterrorismo, agentes subversivos, ou sim-pies dissidentes políticos. Quando fa-lhem as medidas preventivas, deverão osGovernos apurar a autoria e sancionaros autores de tais abusos, sempre que se-jam denunciados, como no Brasil temdado o exemplo o Superior TribunalMilitar.

Felizmente, todas as organizaçõesinternacionais governamentais conde-nam, atualmente, os atos de terrorismoque violam o direito à vida, à segurançapessoal, à liberdade física e às outrasprerrogativas inerentes ao ser humano erejeitam os pretextos dos que preten-

diam justificá-los, com invocação dosmóveis do terrorismo político-ideológicoou das causas econômicas da guerrilhaurbana.

Na verdade, os objetivos políticos eideológicos apresentados como causa de-terminante de tais atos não devem afe-tar a sua qualificação como graves vio-lações dos direitos humanos e das liber-dades fundamentais, nem podem excluira responsabilidade de seus autores poressas violações criminosas.

Desde as mais remotas eras, o ho-mem aparece como o primeiro violadordos direitos naturais do seu semelhante.Até hoje, depois de muitos séculos de es-forços para aperfeiçoar a natureza hu-mana, nossa civilização ainda não conse-

guiu eliminar o velho conceito de que ohomem é o lobo do homem.

A organização da sociedade teve porfinalidade proteger o cidadão no seio doEstado, criando para isso leis, tribunaise polícia, mas não impediu o apareci-mento de outra categoria de violadoresdos direitos individuais quando eventual-mente os investidos da autoridade públi-ca abusam de seus poderes.

Daí a necessidade de uma proteçãointernacional dos direitos humanos e li-herdades fundamentais, que atue quan-do falham as garantias internas. Toda-via, agora que esta proteção começa aflorescer, mediante convenções e órgãosdo tipo das Comissões do Conselho daEuropa e da OEA e da Corte de Estras-burgo, a humanidade se defronta, infe-lizmente, com esta nova categoria devioladores dos direitos humanos. Essesgrupos político-ideológicos, que usam aviolência e o roubo, pretendem que osseus alegados fins bastem para justifi-car os reprováveis meios de que lançammão.

Em todos os continentes e inclusivenas três Américas, organizações clan-destinas, com os mais variados pretex-tos, continuam a seqüestrar reféns e exi-gir aviões para lograr transporte a pai-ses de sua preferência e obter a liberta-ção de prisioneiros, dinheiro e armas,em troca da vida dos seqüestrados.

A prática desses atos de terrorismorevolucionário, de pirataria aérea, deguerrilha urbana ou outro nome que se-ja dado a estes fenômenos de patologia

social, constituem novas formas de vio-lação de direitos humanos, que hão demerecer condenação e repressão tãoveemente e enérgica como as antigas.

Além disso, essas violações graves ereiteradas produzem um efeito secunda-rio não menos prejudicial ao respeito dosdireitos humanos. Em certos países, aprevenção e a repressão das atividadesterroristas deu causa ao agravamentodas penas cominadas a delitos políticos e,por outro lado, ensejou os aludidos ex-cessos e abusos por parte dos responsa-veis pela manutenção da ordem e da se-gurança pública. Âs violências dos ter-roristas provocaram, assim, numa rea-ção em cadeia, outras violações de di-reitos humanos.

Universidade e

desenvolvimento

Rogério Cézar de Cerqueira Leite

REQUENTEMENTE, quando en-¦ j contram uma dificuldade se-

mantica ou lógica no enuncia-do de um conceito ou na elabo-

ração de uma definição, valem-se os ma-temáticos de um estratagema: estabele-cem que se trata de um conceito primi-tivo e que portanto carece de definição.Adotaremos o mesmo artifício e admiti-remos, no que segue, que liberdade e de-mocracia são conceitos primitivos. Reco-nheceremos, entretanto, que essas duasentidades são altamente desejáveis paraa comunidade dos homens. Aceitaremosainda, como verdades evidentes por simesmas, que de nada serve a liberdadese não se dispõe de tempo e espaço paradela usufruir, e que a demorcracia é inú-til se os indivíduos que compõem a so-ciedade democrática não possuem a sen-sibilidade e a educação para dela desfru-tar.

A população da Terra é de 4 bilhões.Se limitássemos hoje a natalidade a duas

crianças por casal, o aumento de popula-ção atingiria um limite de saturação de7 bilhões. Se, mais realisticamente, exa-minarmos as tendências de crescimentopopulacional das várias comunidades erespectivos graus de desenvolvimento, ve-rificamos que dificilmente o crescimentopopulacional da Terra atingirá a satura-ção antes de uma população de 15 ou 20bilhões de indivíduos. Qualquer estraté-gia social que não considere estes dadosé irresponsável. Vejamos por que:

A superfície sólida da Terra é deaproximadamente 15 bilhões de hectares.Os EUA têm 18% de seu território apro-veitável para a agricultura e esta mesmaproporção talvez seja atingível pelo Bra-sil e alguns outros países da América doSul. Entretanto, é pouco provável que natotalidade se ultrapasse os 10% das ter-ras emersas do globo. Teremos assim quereconhecer que um hectare deverá ali-mentar 15 pessoas. Isto significa que aprodução de um terreno de 30m x 30m

deverá fornecer alimento para um ho-mem.

Em realidade a situação presentenão é muito melhor, pois cada hectarecultivado está, em média, fornecendo ali-mento para cerca de 10 pessoas. Mas istosomente ocorre porque no mundo subde-senvolvido o homem se contenta comuma porção alimentar com conteúdo decalorias cinco vezes inferior àquele dos

EUA, onde, presentemente, cada hectarealimenta dois americanos apenas. Se umhectare deverá alimentar aproximada-mente 15 pessoas, novas tecnologias enovas atitudes sociais têm que ser desen-volvidas.

Por outro lado, a humanidade de-predou os recursos minerais nestes úl-timos dois séculos. Minérios cada vezmais pobres terão de ser utilizados. As-sim, teremos de manipular quantidadesprogressivamente crescentes de mineraispara a obtenção da mesma parcela deinsumos, o que corresponde a mais ele-vados níveis de interferência com o meio-ambiente concomitantemente com novastecnologias e novos reajustes sociais.

Consequentemente, liberdade e de-mocracia ficarão progressivamente in-termediadas pela tecnologia. Somenteuma grande eficiência no trabalho com-pensará os escassos recursos que a Ter-ra oferecerá, para a sobrevivência do ho-mem.

Chamamos de educação o conjuntode conhecimentos e atitudes que permiteao homem a utilização dos recursos àsua disposição em benefício de sua satis-ção física, psicológica e espiritual. Assim,à mecâida que se escasseam os recur-sos naturais e que, consequentemente,aumenta a dependência do homem em

relação à tecnologia, cresce proporcio-nalmente a responsabilidade social dauniversidade.

A disponibilidade de tecnologia jánão foi suficiente no período de farturapelo qual passou a humanidade. No fu-turo o controle da tecnologia se tornarácrucial. A missão fundamental da uni-versidade é preparar o homem para con-viver com essa nova era tecnocientífi-ca que se avizinha.

Todavia, a natureza dinamica daciência e da tecnologia exige para suacompreensão uma vivência em pesquisa.Somente apreende os intrincados meca-nismos da ciência e da tecnologia aque-le que participou do processo criativo.Assim sendo, a universidade precisa par-ticipar da tarefa de geração de ciênciae tecnologia mesmo que seja apenas pa-ra assumir suas responsabilidades edu-cacionais.

Se é verdade que ciência e tecnologiavirão a ser os meios que permitirão aohomem da era da escassez usufruir daliberdade e da democracia, será, então,a universidade a principal responsávelpela sua satisfação pessoal.

O prof. Rogério Cézar dt Cerqueira Leite • Coordenador*Geral das Faculdades da Unicamp.

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Page 14: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

12 - ORIENTE MÉDIO JORNAL DO BRASIL [J Quarta-feira, 20/9/78 U Caderno

Jordanianos e sauditas acham inviável o acordo

Amã e Riyad — A Jor-dania proclamou ontem quenão tem qualquer compro-mlsso, ético ou legal, com osacordos obtidos na confe-rência de Camp Davld, con-siderados também pela Ará-bla Saudita "uma fórmulainaceitável" de restaurar apaz no Oriente Médio.

A reação jordaniana sur-preendeu, pois não era tes-perada antes da chegada aAmã, hoje, do Secretário deEstado norte-americano Cy-rus Vance, para tentar con-vencer o Rei Hussein atomar parte nas futurasnegociações, o que é vitalpara se pôr em prática oque ficou decidido em CampDavid.

AÇÃO DOS MODERADOS

A posição saudita é deque Israel e Egito não ai-cançaram um acordo glo-bal, seja porque o primeironão se comprometeu a seretirar de todos os terrltó-rios ocupados, seja porquea OLP foi alijada das nego-c i a ç õ e s futuras. Todavia,Riyad reconheceu o direitode um país árabe — nocaso o Egito — recuperar,através das armas ou denegociações, os territóriosperdidos para Israel.

As impressões são ide quea Arábia Saudita se propôsa ficar numa posição inter-mediária. Fala-se, inclusive,de uma ação política coor-denada pelos países árabesmoderados para obter mai-ores concessões de Israel,'em troca da participação

da Jordania nas negocia-ções.

Outra adesão arden-temente esperada é a doPresidente sírio Hafez AlAssad, atualmente o prin-cipal crítico do PresidenteAnwar Sadat e exponenteda Frente de Rejeição à suapolítica. E' tão importanteque ontem foi o próprioJimmy Carter quem seapressou em comunicar adisposição de ele recebter,em Damasco, o SecretárioVance, em seu atual giropelo Oriente Médio.

Assad também hospedaráem Damasco, nos próximosdias, seus colegas da Frentede Rejeição, para estudaruma resposta aos acordosde Camp David. A própriaSíria critica o resultado daconferência, porque "ignoraa OLP, única representantelegítima do povo palestino,e faz caso omisso do proble-ma do Golan ocupado". Oespírito dos integrantes daFrente foi resumido porYasser Arafat, o lídter daOLP:

— Os acordos concluídoshá dois dias em CampDavid são a última etapade um processo ide conspira-ção contra os árabes e,apesar deles, a revoluçãopalestina ressurgirá, maisforte do que nunca — disseele.

Foi esse também o tomdo Iraque, que acusouSadat de "traição" e cias-sificou os acordos de novoexemplo "da ampla conspl-ração norte-americano-sionista contra a nação ára-be".

Washington/AP

Viagem de Vance busca

ampliar esforço de pazíSoénio Spínola

Washinjton — O Secreta-rio de Estado Cyrus Vanceestende hoje à Jordania,Arábia Saudita e Síria o es-forço de paz iniciado emCamp David há 15 dias.

Mas os resultados fa-voráveis obtidos pelo Presi-dente Carter e m nego-ciações longas e penosas,várias vezes quase beirandoo fracasso, ainda esbarramnas brechas dos documen-tos divulgados e em zonasde sombra, como os desti-nos de Jerusalém (motivode uma troca de cartas ain-da não divulgadas). Restaainda a previsível, mas in-cômoda, hostilidade soviéti-ca e da Organização de Li-bertação da Palestina(OLP).

A pressa da viagem doSecretário Cyrus Vance aoOriente Médio é outra evi-dcncia da dificuldade deimplementar os acordos, pe-Ia exclusão da Siria da me-sa de negociações, apesarde ter um pedaço do seuterritório ocupado por Is-rael como conseqüência deguerra. A passagem pela Si-ria foi descrito pelo porta-voz do Departamento deEstado como "uma escalaapenas", sem as caracterís-ticas de "negociação".

APOIO VITALContudo, o primeiro dos

documentos assinados peloPresidente Anwar Sadat epelo Primeiro-Ministro Me-nahem Begin, criando asbases para o processo depaz no Oriente Médio, ex-plicitamente estendeu seusprincípios à Jordania e àSíria, dois ausentes e mCamp David. Muito a pro-pósito, quando a reunião co-meçou prevalecia no Líbanoum clima de franca hostili-dade envolvendo segmentoscristãos, em geral apoiadospor Israel c pró-ocidentais,de um lado, e tropas síriasdo outro. Esse clima detensão refletia o desconten-tamento do Presidente si-rio, Hafez Assad, com a na-tureza das negociações con-vocadas pelo PresidenteCarter.

Passados os tempos deCamp David, a tensão noLíbano diminuiu, mas nadagarante que a OLP (em ne-nhum momento menciona-da nos documentos resul-tantes do summit) e os 600mil refugiados vivendo noSul do Líbano ou espalha-dos por outros países ára-bes vão depor as armas àespera de um acordo quenão tenha o explicito cnvol-vimento de sua liderança.

A "escala" do Secretáriode Estado Cyrus Vance emDamasco terá um sentidoquase precário, mas algomenos problemático poderáse desenvolver cm Riyad,na Arábia Saudita. O ob-jetivo de Cyrus Vance aliserá convencer o Rei Kha-led a apoiar o acordo geralde paz de Camp David. Ostempos podem ter mudado,mas a Bíblia ainda ofereceum bom exemplo nestecaso, quando Moisées des-ceu com as tábuas da Lei eencontrou os homens ado-rando o bezerro de ouro.

CorrespondenteNão apenas os sauditas

funcionam como "banquei-ros" do Egito, mas aindavêm carreando para os Es-tados Unidos uma conside-rável parcela dos petrodóla-res acumulados desde a cri-se do petróleo de 73/4. Em1976, os Estados Unidos ti-nhain tomado pouco mais de3 bilhões de dólares no ex-terior para financiar a dívi-da pública, e em 1977 a pro-cura de fundos externossubiu a 20 bilhões 500 mi-lhões de dólares, quase seequiparando aos 24 bilhõeslevantados internamente.Embora não sejam conhe-cidos os dados exatos dofluxo de capitais da ArábiaSaudita e de outros paísesárabes para os EstadosUnidos, a análise dos recur-sos excedentes no mundosugere que em grande parteas reservas externas daArábia Saudita e de outrosprodutores de petróleo vie-ram para bônus do Tesouroamericano.

Durante a reunião deCamp David viram-se sinaisescassos de que os árabesestariam dispostos a usarsuas reservas como elemen-to de pressão, e os sauditaschegaram a declarar que"óleo é recurso, e não ar-ma". Ainda assim, a retira-da de apoio saudita ao Pre-sidente egípcio na hora emque ele mais necessita desuporte no mundo árabeeqüivaleria a uma virtual li-quidação dos resultados deCamp David, pois AnwarSadat não teria condiçõesde sobreviver sozinho.

Carter e Rosalynn despediram-se de Begin confiantes numa paz

Dayan faz apelo para que

israelenses saiam do Sinai

PRESENÇA MILITARA visita do Secretário de

Estado norte-americano àJordania deverá resultar naformalização das condiçõespara uma visita do Rei Hus-sein ao Presidente Carter,com data ainda em aberto.O encontro entre Hussein eo Presidente norte-americano deverá aplainaro terreno para a implemen-tação das cláusulas do acor-do referente à Cisjordania,retornando este território àsoberania da Jordania. Emgeral, os analistas maisfrios têm sido pessimistassobre a possibilidade d eaceitação de todas as cláu-sulas implícitas no primeirodos dois documentos. Umdos pontos críticos é o queresulta do item 1-B do pri-meiro acorda, onde se es-pecificam os termos em quelsrac.1 negociará a sobera-nia militar sobre a Cisjor-dania e Gaza. O texto es-pccifica que "terá lugaruma retirada das forçasArmadas de Israel e um re-uma retirada das Forçasremanescentes em lugaresespecíficos" para a manu-tençâo da segurança.

A certa altura das nego-ciações em Camp David,surgiram rumores de queo Primeiro-Ministro Me-nahem Begin tinha con-cordado com a completa re-tirada militar de Israel, eesta foi a única vez cm queuma fonte fora da confe-rência, no caso a própriaEmbaixada israelense e mWashington, veio a públicofazer um desmentido.

Tel Aviv (Do correspondente) —"Se o povo de Israel rejeitar a oportu-nidade de paz que lhe está sendo ofere-cida, ele deverá preparar-se para arcarcom as responsabilidades de seu gesto",afirmou ontem dramaticamente oChanceler Moshé Dayan, em discursoperante líderes de uma organização ju-daica, referindo-se à questão crucial daremoção de civis da Península do Sinai,a ser decidida pelo Parlamento."A nação de Israel deverá se pre-parar, Deus é quem sabe, para uma no-va guerra, e assumir, eu reitero, todasas responsabilidades da recusa:^lace aosEstados Unidos, seu principal aliado,consigo mesma, face ao resto do mundoe a seus próprios filhos. O povo de Is-rael é soberano na sua decisão, e elenão ignora, por certo, que chegamos ãencruzilhada em que nos encontramoscom muito sangue derramado e commuito sofrimento", concluiu Dayan.

O povo decidirá

O Ministro ao Exterior esclareceuque depende da Knesset, virtualmente,a aprovação das concessões feitas peloPremier Begin em Camp David, assimcomo dos termos impostos pelos egip-cios, "e que ninguém está em condições,a esta altura, de prever qual será a de-cisão a ser adotada pelo Parlamento so-bre o problema".

As palavras de Dayan causaramgrande surpresa entre os que o ouviam,porque ninguém ignora que o Chanceler,o Ministro da Defesa e o Primeiro-Mi-nistro Begin haviam viajado a CampDavid com carta branca da oposiçãoTrabalhista para tomarem todas as de-cisões necessárias à efetivação da paze na salvaguarda dos inter sses de Is-rael. O próprio Begin, antes de embar-

Mário ChimanovitchCorrespondente

car para os Estados Unidos, havia de-clarado à imprensa que dispunha deum mandato outorgado em nome de umconselho nacional.

Acentuou, no discurso, que o Pri-meiro-Ministro e ele próprio não assu-miram compromissos de qualquer es-pécie durante as negociações de CampDavid, mas deixaram bem claro a seusinterlocutores egípcios americanos quecaberia ao povo de Israel — representa-do num Parlamento soberano — decidirsobre o que o Egito e os Estados Unidos— por extensão — consideravam essen-ciais à efetivação de um acordo de pazentre os dois países:"Não nos comprometemos em CampDavid, não porque não estivéssemosqualificados para fazê-lo, mas sim por-que cabe ao povo de Israel tomar essadifícil decisão — e se ele a rejeitar, es-tará rejeitando a primeira oportunida-de de paz concreta que um pais árabeoferece a Israel em 30 anos". E acres-centou: "Não se trata de uma decisãode Partido ou de Governo, mas de umadecisão nacional."

Dayan elogiou longamente o papeldesempenhado pelo Presidente JimmyCarter nas negociações de Camp Davlde afirmou que "os Estados Unidos aca-bam de demonstrar ao mundo que po-dem tomar decisões cruciais em áreastão criticas como o Oriente Médio semnecessitar da participação da União So-viétlca e prescindindo ainda do aval depaíses da Frente de Rejeição, como aLíbia, Siria, Iraque e Organização paraLibertação da Palestina (OLP)".

Após essas palavras do Chanceler,os 300 delegados americanos da organi-zação judaica, responsável pela coletade fundos para Israel junto a comuni-dade judaica nos Estados Unidos, aplau-diram-no demoradamente, gritando"Viva Israel, Viva Begin, Viva Carter".

Jordânia

insiste em

devoluçãoj»Nablus (do Corresponden-

te) — Fontes palestinas li-gadas ao Governo da Jorda-nia >na Cisjordania ocupadacomentaram que o Rei Hus-sein dificilmente participa-rá das negociações de pazenquanto Israel se recusara devolver o setor orientalde Jerusalém às comunida-des árabes e islâmica.

Os mesmos informantesnão excluem a possibilidadede fracasso da missão doSecretário de Estado nor-te-americano Cyrus Vance,que hoje estará tentandoobter, simultaneamente, oapoio da Arábia Saudita aocompromisso de Camp Da-vld e a adesão da Jordaniaàs negociações de paz.

PROBLEMA BÁSICO

Os .sauditas, guardiãesdos lugares santos do Islã,não apoiarão a iniciativa

d i p 1 omática norte-ameri-cana porque consideram areintegração de Jerusa-lém-Oriental ao mundo mu-çuilmano uma condição sinequa non a qualquer nego-iciação de paz com Israel,disseram os informantes."O mesimo se aplica ao ReiHus sein", acrescentaram,destacando que será Jerusa-lém e não a questão palesti-na, como se imagina, quepoderá complicar o desfe-cho de Camp David.

Essas informações coincl-dem com as noticias ontemlivulgadas pela Imprensaisraelense, que cita fontesnorte-americanas emWashington, dando contaqu e o Primeiro-MinistroMenahem Begin e o Presi-dente Anwar Sadat nãoconseguiram chegar a uimacordo quanto ao futuro deJerusalém durante as deli-berações de Camp David. Aimprensa israelense infor-ma, inclusive, que a cláusu-la referente a Jerusalém foieliminada à última horados documentos, a fim deimpedir que se caracterizas-se um impasse fatal ao bomtermo das negociações. Emcontrapartida, Begin e Sa-lat contentaram-se em di-vulgar dois documentos emseparado, externando cadaum a sua opinião sobre oproblema.

A questão de Jerusa-lém-Oriental — onde se lo-caliza a mesquita de Al-Ak-sa, o terceiro Lugar santomais importante para o Islãdepois de MECA E Medina,e que foi formalmente ane-xada por Israel a 29 de ju-nho de 1967 — poderá, defato, se constituir no maiore principal obstáculo à efe-tivação de qualquer com-promisso de paz entre ára-bes e israelenses. O Presi-dente Jimmy Carter estáempenhado agora numa in-tensa campanha diplomáti-ca destinada a obter oapoio dos demais p a i s e sárabes à iniciativa de CampDavid.

Jerusalém

remove

colônia

Desaparecimento cias bases

de Israel 110 Sinai provoca

inquietação em Jerusalém

Jerusalém — (do Correspondente) — Arrefecidaa euforia que dominou o pais nas últimas 48 horas,quando anunciado o resultado da conferência deCamp David, muitos israelenses já começam a acei-tar com certa dose de desconsolo a idéia de que asestratégicas bases aéreas que Israel tem na Penin-sula do Sinai deverão desaparecer, substituídas poroutras que os norte-americanos prometeram cons-truir no deserto de Neguev.

Embora reconhecendo que, para obter a paz,Israel não tem outra alternativa senão abrir mãodas posições estratégicas que conquistou em tem-tório árabe na guerra de 1967, comentaristas mili-tares israelenses destacam os grandes riscos a que oEstado judeu estará se expondo ao devolver ao Egitoimportante bases aéreas no Sinai, tendo em vistaque as forças aérea (incluindo-se a egípcia) dis-põem hoje de equipamentos sofisticados.

zontes. Na década seguinteà Guerra dos Seis Dias, elaaumentou três vezes seupoderio, ao mesmo tempoque passou a dispor de maisespaço do que o necessáriopara seus vôos de trei-namento com equipamentossofisticados, sem correr asperigos de violar o espaçoaéreo dos paises vizinhos ehostis.

O establishment militarIsraelense, comenta Shiff,está muito mais preocupadocom a perda das bases aé-reas na Península do Sinaido que propriamente como desmantelamento do cin-turão de 12 colônias estabe-lecido ao Norte da Penínsulae que se constitui numabarreira à clássica rota deinvasão q,ue se estende aolongo da faixa costeira en-tre El-Arlsh e Gaza.

Israel, segundo o comen-tarista do Haaretz, desejamanter ao menos trêá dasbases aéreas do Sinal:

PREÇO ELEVADO

Segundo Zeev Shiff dojornal Haaretz, consideradoc mais bem informa lo deiodos os comentaristas miii-tares israelenses e que re-Ilete, de modo geral, as opl-rJões da chefia do Estaco-aior das Forças Armadas,a devolução do Sinai reduzi-ra consideravelmente o es-paço de manobra da ForçaAérea israelense, ao mesmotempo que o custo financie-rc da retirada de tropa;, d|Península deverá requerers elaboração de um novoe pesado orçamento.

"A retirada das forças is-raelenses do Sinai terá umpreço altíssimo — tambémsob o aspecto técnico —pois exigirá a construçãoima-Üata de novos quartéise bases aéreas, ao mesmotempo em que a nossa For-ça Aérea reduzirá conside-ravelmente seu poder cieabsorção de novos equi-pamentos, confirmando-se aum espaço limitado, no quediz respeito à formação denovos pilotos e à urgênciaque esse preparo deverá re-querer. O pior de tudo é quenos defrontaremos com operigo do aumento da nossavulnerabilidade no f r o n toriental (Síria e Jordania)",assinala o jornalista.

Shiff deixa bem claro —refletindo as preocupaçõesdo Alto Comando — que apaz com o Egito acabarácriando dificuldades de pri-meira grandeza para aForça Aérea, que tem im-portancia estratégica vitalpara a defesa de Israe1.Depois da Captura do Sinaitem 1967, a Força Aérea is-raelense pôde expandir con-sideravelmente seus hori-

Eitam, localizada naárea de Rafiah, ao Nordes-te do Sinai.

Ofra na regifto- deSharm El-Sheikh, uma an-tiga base egípcia que os is-rael enses modernizaram.Essas instalações dão a Is-rael a capacidade de con-trolar o Mar Vermelho, atéo estreito de Ba-b El-Man-deb, na entrada orientaldessa via de navegação, en-tre Aden e o Djibuti.

Etzion, exatamente aoSul do vulnerável porto is-raelense de Eilat, no Golfode Áqabt. O establishmentmilitar israelense consideraessa base aérea a mais im-portante de todas as queforam criadas na Peninsulado Sinal.

Num final de "suspense",

fracasso foi evitadooBernard Gwertzman

The New York Times

Sadat exalta paz

mas Begin

não deixará a Cisjordânia

Leia editorial "Duplo Alicerce"

Washington —O Presidente AnwarSadat previu ontem que "não haveránenhuma guerra novamente" no Orien-te Médio e, depois de dizer que os de-mais paises árabes vão aderir aos acor-dos de Camp David, fez um apelo paraque seja logo determinado o local dasnegociações para conclusão, dentro detrês meses, de um tratado de paz comIsrael.

Enquanto isso, o Premier MenahemBegin surpreendia ao reafirmar "o di-reito de Israel sobre a Cisjordania" esustentar que os soldados israelensespermanecerão no território ocupadoalém do prazo de cinco anos estipuladoem Camp David.

Negociações difíceis

Sadat alternou-se com Begin emreuniões com líderes parlamentares edepoimentos no Senado e Camara deRepresentantes norte-americanos, on-tem, em Washington."Acredito, de todo o coração, que opovo judeu tem o direito de reclamarsoberania sobre a Judéia e a Samaria",afirmou Esgin aos deputados, usando osnomes bíblicos para os territórios ára-bes da margem ocidental do rio Jordãoe deixando antevê.- como serão difíceisas negociações para determinar o fu-turo politico de seus habitantes palesti-nos.

Ele revelou ainda que aceitaria oestabelecimento de uma base naval e de

outras instalações militares norte-ame-ricanas em Israel. O Senador FrankChurch explicou depois que Begin fala-va hipoteticamente e que sua referèn-cia foi à construção de uma base navalnorte-americana em Haifa. "Poderiaser construída também", disse Church,repetindo as palavras de Begin, "umabase aérea no Sinai, naturalmente coma aprovação dos egípcios". Em CampDavid, os Estados Unidos se comprome-teram a construir duas bases aéreas nodeserto israelense do Neguev, para com-pensar as duas que o pais perderá coma devolução do Sinai ao Egito.

Sadat, que ontem foi à Casa Bran-ca se despedir de Carter, elogiou o Pre-sidente da Síria por sua decisão de re-ceber o Secretário de Estado norte-ame-ricano Cyrus Vance. Sadat viaja hojede volta ao Cairo, com escala no Mar-roços. Indicou que está pronto a sereunir lá com qualquer líder árabe queassim o desejar e disse ter planos parapersuadir o Rei jordaniano Hussein atomar parte nas negociações.

Continuava obscura, ontem, a situa-cão de Jerusalém, que não ficou decidi-da em Cainp David. A anunciada tro-ca de cartas a respeito, entre Sadat eBegin, foi retardada, o que faz supor di-ficuldades em sua elaboração. É possi-vel que o assunto esteja em ponto mor-íò, aguardando a chegada de Vance aRiyad, pois se supõe que Jerusalém es-teja na agenda do Secretário de Esta-do na Arábia Saudita.

Tel Aviv — O Governo is-raelense decidiu remover acolônia clandestina quepartidários do movimentoreligioso ultranacionalistaGush Emunin (Bloco dosFiéis) começaram a instalarperto da cidade de Nablus,na Cisjordania ocupada, emsinal de protesto contra asconcessões que o Primeiro-Ministro Menahem Beginfez em Camp David."O Governo repudia todasas c o 1 ô n i a s estabelecidassem sua aprovação. A colô-nia instalada perto de Na-blus será removida. Outrasque sejam fundadas semautorização serão evitadas",afirma o comunicado ofi-ciai. O Gush Emunin pro-metera fundar 10 colôniaspor cada uma que fosse fe-chada.

Cerca de 200 integrantesdo Grupo subiram ao MonteGerizim, perto de Nablus,pouco antes da meia-noitede anteontem, e estabelece-ram-se com a intenção decriar uma nova colônia ju-daica. Em questão de horas,soldados cercaram a área eergueram barreiras nas es-tradas, para impedir novasadesões.

Há 41 colônias israelensesn a Cisjordania, resultadode uma política do Governode lhes atribuir funções desegurança — como uma es-pécie de sentinela avançadado Estado judeu — e religlo-sas, na medida em que es-tabeleciam as bases para areconquista da Judéia e daSamaria, componentes bibli-cos da terra de Israel —Eretz Israel.

Washington — O Presidente egípcio Anwar Sa-dat, irritado com o ritmo moroso das negociações,esteve para deixar Camp David sexta-feira passa-da, dois dias antes de o Presidente Carter conse-guir que ele e o Premier israelense Menahem Beginchegassem a um entendimento sobre as bases üoacordo."O projeto fracassou", disse Sadat à televisãonorte-americana ABC. "Já reuni meus documentose minhas .malas, e vou pedir um helicóptero pararetornar a Washington". Foi quando Carter o per-suadiu a permanecer em Camp David e continuarnegociando, mas seu Ministro do Exterior renun-ciou.

Reuniões exaustivas

A crise de sexta-feira foi apenas uma das vá-rias que ocorreram por trás dos portões e das cer-cas de arame farpado de Camp David durante areunião de cúpula de 13 dias, e como as demais,não veio à luz durante o extraordinário blackoutde noticias observado nesse período. Só agora queos participantes e seus auxiliares se encontram emWashington e dispostos a falar mais livremente so-bre o encontro è que começa a emergir um qua-dro, ainda que incompleto, dessa reunião.

A julgar pelos relatos, foi uma experiência fa-tigante. Os Estados Unidos apresentaram minutasde planos para superar os obstáculos criados pelasdivergências entre Sadat e Begin. No decorrer deuma semana de intensas discussões, as três liar-tes examinaram 23 minutas de textos sobre as ba-ses de um amplo acordo antes de Sadat, no final datarde de domingo, concordar com o Artigo 1-C, es-tubcleccndo os direitos dos palestinos.

Era o último item pendente e quando Sadatdeu sua concordância, Carter se aproximou de umajanela e levantou um polegar em sinal de vitória,para que seus assessores do lado de fora se intei-rassem do que ocorria.

Nos dias 7 e S, a delegação norte-americana sereuniu constantemente com as delegações egípciase israelenses. O encontro entre Carter, Begin e Sa-uai, na quarta-feira 7, foi o último até o encer-ramento da reunião de cúpula e teve por finalida-de esclarecer as propostas apresentadas.

No sábado, dia 9, já se tornara claro quais eramas divergências entre as propostas israelenses eegípcias. Foi quando os Estados Unidos resolveramapresentar suas minutas, que serviriam de basepara as negociações da semana seguinte.

Como disse uma importante autoridade, tor-nou-se aparente que "os dois lados apreciariam umesforço dos Estados Unidos para romper o impas-se", e por isso, depois de confereneiar com Carter,a delegação americana chefiada pelo Secretárioae Estado Cyrus Vance se ocupou, nos dias 9 e 10,com a elaboração de um novo texto, aproveitandoao máximo as propostas das duas partes, mas in-troduzindo elementos novos onde as posições semostravavi muito divergentes.

Os textos norte-americanos foram discutidosseparadamente com israelenses e egípcios por Car-ter, pelo Vice-Presidente Walter Mondale e aindapor Vance e Brzezinski.

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JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 20/9/78 D l9 CadernoNICARÁGUA - 13

Masaya, Nlcaragua/UPI Somoza anuncia fim da rebeliãoManágua — Depois da In-

formação de que as tropasda Guarda Nacional retoma-ram Estell, última o>dadeem poder dos rebeldes lide-rados pela Frente Sandinis-ta de Libertação Nacional(FSLN), o Presldfente da Ni-carágua, Anastásio Somoza,declarou que o movimentoguerrilheiro estava "prati-camente esmagado".

As declarações de Somozaforam feitas em cadeia na-cional de rádio, reproduziu-do entrevista quie o Presi-dente concedeu a umaemissora dê Miami. Somozaacrescentou que não hápossibilidade de intervenção

na Nicarágua, porque nãohá guerra contra outro paise porque a paz já existeentre 95% da população eem breve atingirá 100%.

CERCO A ESTELI

Com forte apoio de aviõese blindados, a Guarda Na-cional cercou completamen-te, ontem, a Cidade de Esteli(30 mil habitantes, 130 qui-lómetros ao Norte de Maná-gua), que há 10 dias estavasob controle dos sandinistase era a última ainda nat'retomada pelo Governo.

Segundo relato de corres-pondente da UPI, Pieter

Van Bennekom, as ambu-lancias enviadas pela CruzVermelha para as proxlmi-dades de Esteli não podiamentrar na cidade para reco-lher os feridos por causaJos intensos bombardeiosde aviões e artilharia.

Os jornalistas e outraspessoas que conseguiramsair de Esteli antes que ocerco se completasse afir-maiam que havia fortesbarricadas em praticamen-te todas as ruas e que osrebeldes estavam dispostosa resistir o máximo possí-vel, contando com reforçosde companheiros que sai-ram das cidades tomadas

anteriormente, como Leon eChlnandega, e esperandonovas adesões.

Até ontem à noite, a uni-ca informação dizendo quea cidade fora tomada par-tiu do Secretário de Divul-gação da Presidência, Ra-fael Cano, não sendo conflr-mada com segurança pornenhuma outra fonte. EmManágua o toque de reco-lher voltou a ser desrespei-tado, com explosõeu debombas, e circulavam ru-mores sobre combates nacidade de El Sauce, a meiocaminho entre Esteli eLeon.

Os saqueadores se aproveitam para carregar o que podem nos escombros do mercado de Masaya

Washington tenta conseguirum cessar-fogo na NicaráguaWashington — Através

do porta-voz do Departa-mento de Estado, HoddingCarter III, os Estados Uni-dos fizeram um apelo áspartes envolvidas na guerracivil da Nicarágua para queaceitem um cessar-fogoimediato e uma mediaçãopara terminar o conflito. Oapelo coincide com os pie-parativos acelerados para areunião de consulta doschanceleres da OEA, cominicio marcado paraamanhã.

Com a especulação dè queWashington levará à OEAsugestão de "solução pacifi-

ca e democrática" para aNicarágua, meios diplomáti-cos comentavam ontem quea fórmula de mediação nor-te-americana excluiria aFrente Sandinista de Liber-tação Nacional (FSLN),"por ser de orientação mar-xista". Por outro lado, ape-sar das nega.tivas dos Esta-dos Unidos, acredita-se quea proposta incluiria a re-núncia do Presidente Anas-tasio Somoza.

INVESTIGAÇÃO URGENTE

O Embaixador venezuela-no na OEA, José Maria Ma-

chin, solicitou à Comissãode Direitos Humanos da en-tidade que envie imediata-mente à Nicarágua uma de-legação para Investigar de-núncias sobre atos de geno-cídio que estariam sendopraticados contra os rebel-des pelos milicianos d aGuarda Nacional.

Depois de criticar a de-mora da OEA em adotar asugestão que a Venezuela jáfez há algum tempo, Ma-chin afirmou que "todas asinformações confirmaramque a ditadura nicaraguen-se está realizando um ver-dadeiro genocídio, sem res-

peitar crianças ou mulhe-1res, e nem mesmo represen-'tantes da Cruz Vermelha". \

Os preparativos em;;Washington para a reunião;'de chanceleres que começaamanhã são intensos, depoisque o Conselho Politico daOEA considerou que "a sirtuação na Nicarágua afetaa. paz e cria um problemade caráter urgente e de in-teresse comum para os pai-ses do continente. A reu-nião foi convocada pormaioria esmagadora de vo-tos, com oposição apenas doParaguai e a.bstenção ÜeTrinidad-y-Tobago.

Venezuela e Panamá debatem criseCaracas — Os chefes de

Governo da Venezuela, Car.los An dres Perez, e do Pa-namá, Ornar Torrijos, en-trevistaram-se na ilha LaOrchiia, 140 quilômetros aoNorte do litoral venezuela-no, para analisar, segundoo jornal El Nacional, de Ca-raças, o desenvolvimento

da guerra civil na Nicará-gua.

Embora não tenha havidode imediato uma confir-mação oficial, El Nacionalafirmou que "Perez reuniu-se com Torrijos e outrasimportantes personalidadespara coordenar as ações emrelação à Nicarágua, onde

o Governo do PresidenteAnastásio Somoza tenta su-focar uma rebelião que con-ta com o apoio do povo".

Venezuela e Panamá,além de liderarem a cam-panha pelo exame da si-tuação na OEA, apoiaramsemana passada a Costa Ri-ca, que sofreu um ataque

aéreo nicaraguense. A Ve-nezuela firmou um pacto dedefesa com a Costa Rica,que não tem Forças Arma-das, e enviou cinco aviõesde combate a San José, en-quanto o Panamá mandavaquatro helicópteros milita-res.

A economia começa a parar

Manágua —¦ Quando sepergunta ao PresidenteAnastÃe'o Somoza quais osefeitos da greve nacionalque paralisa 80% do paíse que já entrou em suaquarta semana, ele semprecontrapõe o mesmo argu-mento. Diz que a economiada Nicarágua depende basi-camente da agricultura, se-tor que — segundo ele —continua funcionando nor-malmente.

Nem tanto. Pelo que sepôde apurar em entevistascom três grandes produto-res agrícolas, com dirlgen-tes de um dos principaisbancos estrangeiros no paise com o presidente do Ban-co Central da Nicarágua,o panorama rosco que So-moza traça da produção na-cional pode se acinzentarcom rapidez.

Com exceção do presidên-te do Banco Central, Rober-to Inzer Barquero, que fezdeclarações para divulgaçãopública a uma repórter nor-te-americana ique compar-tilhou as revelações com ai-guns colegas), os outros en-'trevisbaidos pediram ,p a r aficar anônimos porque be-mem por sua segiuirança.

Contactados em local se-guro, os plantadores de ai-golão e café — produtos¦responsáveis por mais dametade das exportações na-cionais — informaram queenfrentam tantas dificukia-des como empresários nomomento, que talvez lhesseja mais lucrativo deixarde colher.

— Nem é preciso conside-rar a motivação patrióticade participar da luita contraSomoza — disse um idos ri-cos fazendeiros da regiãoNorte do pais — Estou fa-lando de lucro mesmo, dasvantagens de perder a pro-dução para evitar prejuízosmaiores.

Como os comerciantes eindustriais em greve já de-cidiram não pagar impôs-tos, restaria ao Governo re-colher divisas da produçãoagrícola. O imposto atualsobre as exportações brutasparticulares de algodão é de5% (FOBi. Para o café, oGoverno recolhe 10 dólarespor cada 100 toneladas ex-portadas. Mas em vista dafalta de recursos vindos deoutros setores, os fazendei-iros temem que Somoza ele-ve os impostos, possibilida-de que o presidente do Ban-co Central admitiu ontem.

Além da incerteza diantede um possivel aumento de

impostos, motivado poruma crise (já houve prece-dente na época do terremo-to de 1972, quando foramcobradas taxas), os fazen-deiros mostram-se preocu-pados com a falta de mão-de-obra, a pouca disponi-bilidade de inseticidas efertilizantes e a instabili-dade do sistema bancário.

Na questão de mão-de-o-bra, por exemplo, notam osfazendeiros que não se tra-ta de falta de gente, poisé suficiente o desempregoe pobreza na Nicarágua enos países vizinhos para seconseguir gente disposta atrabalhar no campo porbaixos (o equivalente aCr$ 20 por dia). Mas istoocorre apenas em temposnormais, porque n a si-tuação atual de insurreiçãoarmada, os camponeses te-mem trabalhar na principalárea de produção, que é jus-tamente a vizinhança deLeón e Chinandega, umcampo de batalha entre re-beldes e soldados da Guar-da Nacional.

Como os bóias-frias noSul do Brasil, os trabalha-dores agrícolas nicaraguen-ses se deslocam, através dopais de acordo com a co-lheita da época. Há tam-bém mão-de-obra têmpora-ria vinda de Honduras e ElSalvador. A partir dessemês, deveria começar a co-lheita de café, que se esten-de até dezembro, sobrandoo algodão para fevereiro. Jáno início desse ano, quandoo pais enfrentou outra gre-ve nacional, os produtoresde algodão perderam parteda colheita por falta demão-de-obra.

— Sem dúvida esses tra-balhadores vão passar pordificuldades se não traba-lharem — comenta um dosfazendeiros — mas quandoficam sabendo que estasáreas estão sendo atacadaspor aviões e que muita gen-te está morrendo no campo,preferem se manter à dis-tância, com fome, mas pelomenos vivos.

No que se refere aos inse-ticidas e fertilizantes, ob-servam os fazendeiros queas 10 fábricas desses produ-tos existentes no país tive-ram suas atividades preju-dicadas pela greve e a crisepolítico-econômica, em ge-ral. Um dos fazendeiros dis-se que ele e outros produto-res tiveram seus aviõesagrícolas (que espalham osinseticidas) destruídos noconflito armado, o que os

Sílio BoccaneraEnviado especial

impediria de fumigar aiplantações, mesmo se tives-se mos produtos para isso..

Segundo o presidente doBanco Central, as fábricasde inseticidas e fertilizantesforam mantidas abertas àforça e estão operando nor-malmente com estoques re-gulares de insumos. Os fa-zendeiros, por sua vez, in-sistem (e não foi possíveluma verificação neutra on-tem) que a falta de compo-nentes químicos n a pro-dução e a dificuldade deconsegui-los no exterior épor falta de crédito banca-rio.

Nesse ponto, entra emquestão a instabilidade dosistema bancário na Nicará-gua, abalado pelas retiradasmaciças d e depositantespreocupados com a crise esem apoio da comunidadefinanceira internacional. Opresidente do Banco Cen-trai admite que houve uma"fuga maciça" de capitaispara fora do pais desde ju-lho, estimada por ele entre30 e 40 milhões de dólares(de Cr$ 600 milhões a Cr$800 milhões). Segundo In-zer, essa fuga de capitaisé "um distúrbio sério naeconomia nicaraguense, co-mo não se vê há 20 anos".

Um banqueiro estrangeiroconfirmou esses números eempresários locais mencio-nam cifras em torno de 60milhões de dólares (Cr$ 1bilhão 200 milhões) desdeaquela data. Estas quantiasganham melhor perspectivaquando se considera que oProduto Interno Bruto daNicarágua é de 2 bilhões e230 milhões de dólares.

Bancos privados estran-geiros não estão suprindo osistema financeiro localcom fundos. Sob garantiado Governo Somoza, umconsórcio de oito bancos es-trangeiros vinha conside-rando desde fevereiro umempréstimo à Nicarágua, de40 milhões de dólares, a se-rem entregues esse mês. Oempréstimo estava ligado ae dependendo de uma con-cessão de crédito da mesmaquantia, do Fundo Monetá-rio Internacional. Técnicosdo FMI examinaram a si-tuação do pais e rejeitaramseu crédito, o que levou pra-ticamente à suspensão doe mpréstimo privado tam-bém. Sete dos oito bancosse retiraram do consórcio eapenas o Banco de Londresacaba de entregar quatromilhões de dólares ao Go-verno Somoza.

Como o Banco Central daNicarágua não em meiossuficientes para suprir asnecessidades atuais do sis-tema financeira local, umasolução temporária e artifi-ciai para esta crise seriasimplesmente imprimirmais dinheiro. Mas estamedida estimularia um pro-cesso inflacionário cujos re-sultados logo se mostra-liam. Embora alguns em-presários afirmem que oGoverno não tomou estainiciativa, não foi possivelobter confirmação em fon-tes oficiais.

Os produtores de caféterão de decidir em questãode dias se iniciam ou nãoa colheita desse ano. Elesestão em melhor situaçãoeconômica do que os de ai-godão, pois já fizeram amaior parte dos investi-mentos necessários na pro-dução, faltando agora ape-nas colher e se conseguiremgente para fazê-lo, se nãotemerem os impostos e senão quiserem participar domovimento econômico con-tra Somoza.

Quem plantou algodãopode esperar até fevereiropara colhê-lo. Mas tem ain-da dois terços de investi-mentos a fazer na pro-dução, em meio a um pano-rama econômico de incerte-za até a época da colheita.

Fontes do Governo e dosetor privado concordamem que há quantidades su-ficientes de milho, arroz efeijão armazenadas atravésdo pais. São produtos compouca participaçáo na ren-da governamental, mas im-portantes na alimentaçãopopular. O problema maiortalvez seja distribuir os ce-reais entre a população, queem ocasiões anteriores decrise rejeitou as dádivas decereais feitas pelo Governo.Dessa vez, o Instituto Na-cional de Cereais contactoua Cruz Vermelha para quefizesse a distribuição, masos dirigentes dessa organi-zação se negaram, alegandoque precisavam garantirsua imagem de neutralida-de, preferindo assim doaros alimentos recebidos dóexterior.

— A riqueza do pais estána agricultura — disse opresidente do Banco Cen-trai. — E se o campo esti-ver em paz, o país pode so-breviver.

Acontece que o canvponão está em paz.

Banco Boavista SA.'I-UNDADO

EM 1924 - SOCItDADE DE CAPITAL ABERTOGEMEC - RCA - 200/76/027 - CARTA PATENTE 2744 -C.G.C. 33.485 541'0001MATRI7.: PRAÇA PIO X. 118 - A - RIO DE JANEIRO - RJ.

RESUMO DO BALANCETE EM 31 DE AGOSTO DE 1978ATIVOAtivo circulanteDisponível

Caixa e Banco do BrasilTítulos Federais de Curlo Prazo...EmpréstimosBanco Central - Recolhimentos...Outros CréditosValores e BensProvisão p/Créditos de

Liquidação Duvidosa

ATIVO REALIZÁVEL ALONGO PRAZORepasses...:Outros CréditosLucros e Rendas em Suspenso.,

ATIVO PERMANENTEInvestimentosImobilizadoAtivo DiferidoDepreciações Acumuladas.,

TOTAL DO ATIVO..

6.428 503.571.97175 042 522.4077.494,231.4597,548.290.95

2,245 084,230,53464.128,467,45

3.199.743.844.78369.504.506,81'(25.000.000.00)

666 475.242.73277.252,227.86351.395.563,90

37.827.450.97

403.697.743.85122.348.018.71347.161.116,54

24.608.386,77(90.419.778.17)

7.498.676.558.55

PASSIVOPASSIVO CIRCULANTE..Depósitos;

À VistaAPrazo

Outras ExigibilidadesExigibilidades.Especiais...

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO..Repasses, Refinanciamentos

e Empréstimos Externos —Resolução 63

patrimônio líquidoCapital Social ¦.Acionistas - Capital a Realizar..Reservas de CapitalLucros Acumulados

CONTAS DE RESULTADOS DOSEMESTRECredorasDevedoras

TOTAL DO PASSIVO..

6,512.502.032.952 283 509.470.231.916.695.253.03

366.814.217.203.101.979.258,141.127.013.304.58

432.608.554.84

432.608.554.84

446.634.088.38192.365.557.00

(74.798,00)157.415.077.7420.605.127.14

106 931.882.38255.328.639.95148.396.757.57

7498.676 558.55

BailCO BOdVistâ c/\ de investimentos S. AFernando Ruy Barbosa da Fonseca

.CONTADOR'CRC-RJ 010.312-9"

C.G.C. 42 583.286/0001-25CARTA PATENTE - GEMEC - N.° 3301386/76

RESUMO DO BALANCETE EM 31 DE AGOSTO DE 1978

ATIVO PASSIVOATIVO CIRCULANTE 361.078.313.27DisponívelFinanciamentos.RepassesTítulos de Renda Fixa e Variável..Outros Créditos

ATIVO REALIZÁVEL ALONGO PRAZOFinanciamentosRepassesCréditos em LiquidaçãoProvisão P/Devedores Duvidosos..Rendas a Receber ¦...

3.585.672.95299.353.963,36

21.520.912,8934.957.931.66

1.659.832,41

79.957.228.3331.305.664.2848.813:100.95

219.606,95•(500.000.00)118.856.15

PASSIVO CIRCULANTEDepósitosRecursos P/RepassesRecursos de Garantias RealizadasRecursos do ProcapOutras Exigibilidades

EXIGÍVEL A LONGO PRAZODepósitosRecursos P/RepassesRecursos do Procap

259 149 158.78209.878,

12.181,19.527.12.287.

527488.885

178,90475.76588,06304.56611,50289.16

6.86859.76722.249.

092.66518.77.677.73

ATIVO PERMANENTE 1.165.021.65Investimentos 670.941.97Imobilizado 488.454.69Depreciações Acumuladas (60.292.93)Diferido 65.917,92

TOTALDOATIVO . 442 200563.25

PATRIMÔNIO LIQUIDO.CapitalReservas de CapitalReservas de LucrosLucros Acumulados

CONTAS DE RESULTADO NOSEMESTRECredoraDevedora

TOTAL DO PASSIVO

72.131402.0660.000.000,00

7.590,607,991.814.786.072.726.008,00

93,769.212,6771.734.499,42

442200.563.25

Fernando Ruy Barbosa da Fonseca CONTADOR CRC-RJ 010.312-9

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Reserva Florestaldo Grajaú:

Um novo impulso devida e deverdeno coração da ádada

Sar? *< ^*^*^™^^^»fflr^r*P^ff8EwTB*'^fll

O Governador Faria Lima inaugura amanhã,'ao meio-dia, a RESERVA'FLORESTALDO.GRAJAÚ.Uma imensa área verde, de 500 mil metros .quadrados,' palpita de vida, protegendo,o manancial, a natureza.

Respira-se mais no Rio, com a ajuda de50 mil árvores de madeira de lei, plantasornamentais e arbustos próprios para a ali-rnentação dos pássaros, que voam e can-tam livremente, entre o cedro e o pau-bra-'sil, o ipê e, o pau-ferro, circundados de pi-_tangueiras e..~araças e, milhares de outras'árvores

por .iodos os lados.;Com o impulso de vida e de verde de-

uma nova área de lazer e de cultura, batemais forte o coração da cidade.

Reserva Florestal do Grajaú.Entrada - Rua Comendador Martinelli, 742'

Governo Faria Lima / Secretaria de Agricultura.ESTAMOS EXECUTANDO O QUE PLANEJAMOS

Page 16: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

14 - INTERNACIONAL JORNAL DO BRASIl D Quarta-feira, 20/9/78 D l? Caderno

(&i PREFEITURA MUNICIPALDE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPALDE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISO

REF. EDITAL N? 01/78

COBERTURA ESTRUTURADA DOAUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA

A SMEC, comunica às firmas interessadas naCONCORRÊNCIA do Edital em epígrafe, que a datada entrega das propostas foi prorrogada para o dia25 de setembro do corrente ano, na mesma hora elocal já divulgados.

Porto Alegre, 17 de setembro de 1978

(a.) Prof. Áttila Sá cTOliveiraSecretário Municipal

O QUE de Educação e CulturaIMPORTA£ A PESSOA

EDITAL DE CONVOCAÇÃOA SRF — Secretaria da Receita Federal e a ARSA — Aero-

portos do Rio de Janeiro S.A. convocam as empresas, através

de seus titulares ou procuradores devidamente credenciados, que

participam da concorrência para exploração de Lojas Francas no

AIRJ — Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a fim de que,no próximo dia 25, das 16 às 18 horas, no Ministério da Fazenda,

9.° andar, sala 918, tomem conhecimento do resultado do processode pré-qualificação. Nessa ocasião será devolvida a respectiva

documentação aos concorrentes não habilitados e será entregue,

também, parecer com os motivos que determinaram o não creden*

ciamento,

2. Fica designado o dia 26 próximo, às 11 horas, no Auditório

do Ministério da Fazenda, na Av. Presidente Antônio Carlos, 13.°

andar, para a abertura do» envelopes que contêm as condições

competitivas, apenas das empresas habilitadas. Os envelopes ori-

ginais das empresas não habilitadas serão devolvidos àquela

oportunidade e, em caso de ausência do titular da empresa ou

do procurador devidamente credenciado, serão inutilizados.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO (P

UNIVERSIDADE FEDERAL

ESCRITÓRIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL

N. 05/78 - UFPB/PREMESU IV1. A Universidade Federal da Paraíba, com sede no Campus

Universitário de João Pessoa, representada pela Comissão Per-manente de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia doEscritório Técnico Administrativo da UFPB, torna público paraconhecimento de quantos possam interessar, que fará. realizarconcorrência internacional para construção do Centro deCiências da Saúde, no Campus Universitário de João Pessoa,de conformidade com o contrato de financiamento entre aCEF/FAS e o MF, que regula a contrapartida local para o pro-grama Premesu IV, de acordo com 05 contratos de emprésti-mos n.°s 305/OC-BR e 459/SF-BR, celebrados entre a Repú-blica Federativa do Brasil e o Banco Interamericano de Desen-volvimento e nos termos do convênio celebrado entre oMinistério da Educação e Cultura e o Programa de Expansãoe Melhoramento das Instalações do Ensino Superior — Premesu/MEC — com a Universidade Federal da Paraíba, em 06de maio de 1976.

2. Os interessados poderão obter o Edital de Licitação e demaisdocumentos e informações no Escritório Técnico Administrativo,localizado no Campus Universitário de João Pessoa, no prédioda Prefeitura Universitária, nos dias úteis, das 8:00 às 12:00horas e das 14:00 às 17:00 horas.

3. A licitação será por preço global.4. As propostas serão recebidas no endereço acima mencionado

às 15:00 (quinze) horas do dia 24 de outubro de 1978.João Pessoa, 14 de setembro de 1978.Comissão Permanente de Licitação da Obras •Serviços do Engenharia do ETA-UFPBENG.° HERCULES GOMES PIMENTELPresidente da Comissão (P

UNIVERSIDADE FEDERALDA PARAÍBA

ESCRITÓRIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL

N. 06/78 - UFPB/PREMESU IV1. A Universidade Federal da Paraíba, com sede no Campus

Universitário de João Pessoa, representada pela Comissão Per-manente de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia doEscritório Técnico Administrativo da UFPB, torna público paraconhecimento de- quantos possam interessar, que fará realizar.concorrência internacional para construção do edifício da Bi-blioteca Central do Campus Universitário de João Pessoa, de

• conformidade cem o contrato de financiamento entre aCEF/FAS e o MF, que regula a contrapartida local para oprograma Premesu IV, de acordo com os contratos de em-préstimos n.°s 305/OC-BR e 459/SF-BR, celebrados entre aRepública Federativa do Brasil e o Banco. Interamericano deDesenvolvimento e nos termos do convênio celebrado entreo Ministério da Educação e Cultura e o Programa de Expansãode Melhoramento das Instalações do Ensino Superior —Premosu/MEC — com a Universidade Federal da Paraíba, em06 de maio de 1976.

2. Os interessados poderão obter o Edital de Licitação e demaisdocumentos e informações no Escritório Técnico Administrativo,localizado no Campus Universitário de Joio Pessoa, no prédioda Prefeitura Universitária, nos dias úteis, das 08:00 às 12:00horas e das 14:00 às 17:00 horas.

3. A licitação será por preço global.4. As propostas serão recebidas no endereço acima mencionado

às 15:00 (quinze) horas do dia 30 de outubro de 1978.João Pessoa, 14 de setembro de 1978.Comissão Permanente do Licitação de Obras eServiços d* Engenharia do ETA/UFPBENG.° HERCULES GOMES PIMENTELPresidente da Comissão (P

Este éo primeiro númeroda sua assinatura

do Jornal do Brasil:264-6807

Pastor seincendeiaem Berlim

Berlim — O Pastor evan-gélico Rolf Guenther suici-dou-se, domingo último,diante de 400 fiéis, duranteculto na igreja de SantaCruz, em Falkenstein -- In-formou a União das IgrejasEvangélicas da AlemanhaOriental. Guenther, de 41anos, derramou uni liquidoinflamável sobre o corpo,pegou uma vela do altar ese transformou numa tochahumana.

Foi o segundo suicídiocom as mesmas caracterís-ticas na Alemanha Orientainos últimos dois onos. No dia18 de agosto de 1976, ma-tou-se em Zeitz, do mesmomodo, o Pastor evangélicoOskar Bruesewitz. Em de-claração que deixou escrita,Bruesewitz afirmou que sesuicidou em protesto pelapolitica adotada em relaçãoà juventude pelo Governocomunista da AlemanhaOriental.

TENSÕES RELIGIOSAS

Devido às chamas e aocalor, os fiéis não puderamsalvar o Pastor. Os bombei-ros locais foram chamadospara controlar o fogo, queameaçava atingir a igreja.Como Pastor da igreja deSanta Cruz em Falkenstein,uma pequena comunidadetêxtil situada a cerca de 100quilômetros ao Sul de Leip-zig, Guenther era um ho-mem atormentado "porsuas preocupações pessoaise por tensões religiosas de-vido a alguns pontos da fécristã", comentou a Uniãodas Igrejas Evangélicas."Não há absolutamente ne-nhum indicio de implicaçãopolitica no suicídio do Pas-tor Guenther" — afirmou¦a União.

Guenther era Pastor daparóquia d e Falkensteindesde 1968, quando iniciousua atividade pastoral naIgreja Evangélica da Saxô-nia. O Departamento Regio-nal da Igreja Evangélica daSaxônia alegou que Guen-ther achava muito dificilconciliar ''as divergênciasentre a prática religiosa ea organização da vidacristã de sua comunidade".Foram feitos constantes es-forços para ajudá-lo",acrescenta ia declaração. Osdirigentes da Igreja emDresden disseram que o fa-to acontecido em Falkens-teln os tinha aborrecidomulto e afirmaram queGuenther pôs em perigo avida de seus paroquianos aolatear fogo em seu corpodentro da igreja.

Sakharov recebeameaça anônimaMoscou — O líder dis-

sidente soviético Andrei Sa-kharov declarou ontem queum grupo misterioso, deno-minado União Interideoló-gica, está ameaçando des-tacados dissidentes, inclu-sive 'ele e sua mulher, Yele-na. No domingo passado,um dos interlocutores in-timou o casal Sakharov anão mais atuar em favor dochamado Fundo Social Rus-so.

O telefonema ameaçadorfoi dirigido a Yelena, quenão conseguiu do anônimoque respondesse a pergun-tas sobre aquela organi-zação.

EUA repelem acusação departicipação da CIA noassassínio de Aldo Moro

Rovia — "Os Estados Unidos são completa-mente alheios ao trágico caso Moro" — afirma aEmbaixada norte-americana em Roma, qualifican-do as acusações, feitas pela revista soviética Lite-raturnaya Gazeta, de participação da CIA no se-questro e morte do líder democrata-cristão italianode "falsas e depreciáveis".

Em nome do Embaixador Riohard Gardner, oconselheiro para assuntos públicos, Shirley, tam-bém desmentiu a afirmação de que Gardner, a 3 demarço passado, em conferência na Universidade deColumbia, declarou: "Aldo Moro é o personagemmais perigoso e ambíguo do cenário políticoitaliano."PAPEL DA CIA

Por sua vez, o semanárioitaliano Panorama revelouque, em sua edição à vendahoje, publicará o nome de61 pessoas identificadascomo agentes da CIA ope-rando na Itália, com baseno livro Trabalho Sujo deLouis Wolf e Philip Agee.

O número um da CIA se-ria Hugo Montgomery, fun-cionário politico da Embai-xada norte-americana emRoma. O livro menciona onome de 840 agentes emtecia a Europa, a maioriafuncionários de Embai-xadas.

Vários dos indivíduosidentificados por Panoramajá saíram do pais. A Embai-xada dos Estados Unidos

Brigadistaadvogados

Roma, Milão — CorradoAlunni, líder das BrigadasVermel h a sdesde 1975,quando Renato Curcio foipreso, compareceu o n te mante um tribunal de Milãopela acusação de posse ile-gal de armas e imedia-tamente dispensou seus ad-vogados. Um novo defensorfoi indicado, pedindo adia-mento do processo para es-tudar as acusações. Hojereinicia-se o julgamento.

O processo contra Alunniestava marcado para o pró-ximo 12 de outubro, mas asautoridades judiciárias¦decidiram que d e v e ri aIniciar-se o mais rápido pos-sível. O tribunal estavaguardado por cerca de 100policiais e todos os que en-

não fez.comentários a res-peito.CASO MORO

Os três principais colabo-radores de Aldo Moro —Nicola Rama, CorradoGuerzoni e Sereno Freato— foram interrogados namanhã de ontem pelo juizinstrutor Francesco Amatoque investiga o seqüestro eassassinato do ex-Presidente da DemocraciaCristã.

Os interrogatórios dura-ram 45 minutos, mas nadafoi revelado à imprensa. Ojuiz negou qualquer relaçãoentre o interrogatório e arecente publicação das car-tas escritas por Moro du-rante seu seqüestro.

dispensanomeadostraram na sala passarampor severa revista.

O processo — iniciadoapesar da greve dos magis-trados — refere-se ao ar-senal encontrado no apar-tamento em que Alunnivivia, sob nome falso, on-de foi preso. Sua possívelparticipação no assassíniode Aldo Moro será objeto deprocesso aparte, uma vezconcluídas as diligências so-bre o caso.

Além do seqüestro e as-sassinio de Moro, Alunni éacusado formalmente dematar o Presidente da As-sociação dos Advogados deTurim, Fulvio Croce, em1976, e por possível envol-vimento em outros atos ter-rorlstas, como a morte deCario Casalegno do jornalLa Stampa.

Empresário alemão éseqüestrado na Itália

Roma, Olbia, Bolonha —O empresário alemão Rai-ner Peter Besuch, 34 anos,que está construindo umcentro turístico na Sarde-nha, foi seqüestrado porquatro mascarados arma-dos. Este é o 25? seqüestroeste ano na Itália.

Besuch, que vive há 15anos sm Olbia, acabava de

voltar da Alemanha Oci-dental. Os seqüestradoresamarraram o guarda de suacasa e o levaram a uma re-gião' montanhosa próxima. Apolícia imediatamente co-meçou a busca e colocoubarreiras nas estradas. Mo-tivos politicas para o se-questro foram descartados.

RI0N0RTE HOTELEIRA S/A - N0RTELCGC - 08.373.177/0001-45

CONCORRÊNCIA N.° 002/78

AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARACOZINHA E LAVANDERIA

A Rionorte Hoteleira S/A — NORTEL, com sede na Av. Hermesda Fonseca, 970 em Natal - RN, fones: 084-231.3222, 084-231.1861e 084-231.2030, chama a atenção das Empresas do setor para a'concorrência que fará realizar no dia 09 (nove) de outubro próxi-mo, às 09:00 (nove) horas na sua sede social, para aquisição deequipamentos de cozinha e lavanderia, destinados a 05 (cinco) ho-téis, em construção no interior do Rio Grande do Norte.

(P

cenafor> RECURSOS HUMANOSREGISTRO N* 003/CFMO-MTB

Cursos para Outubro 78O Centro Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal para a Formação Pro-fissional - CENAFOR, fundação vinculada ao Ministério da Educação eCultura informa a sua programação de cursos com o objetivo de cola-borar no desenvolvimento do trabalho dos agentes do Sistema Nacionalde formação de Mão-de-Obra.

CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORESDE TREINDMENTO

DATA: 16 a 27/10/78 — HORÁRIO: 9 às 18 horasDESTINADO A: Técnicos de várias áreas da Empresa que atuam ouatuarão como Instrutores de Treinamento. — TAXA: CrS 8.000,00

MÉTODOS ATIVOS EM TREINAMENTODATA: 23 a 27/10/78 — HORÁRIO: 9 às 17 horasDESTINADO A: Técnicos em Treinamento e Desenvolvimento de"Pessoal e docentes ligados à área. — TAXA: CrS 4.300,00LOCAL DE REALIZAÇÃO: Fundação CENAFORDOCENTES: Equipe técnica do Programa Empresa-CENÁFOR e profis-sionais de renome da área.N.* DE PARTICIPANTES: mínimo: 10 — máximo: 15PRAZO DE INSCRIÇÃO: Até uma semana antes do inicio do cursoO CENAFOR também presta assessoria a empresas, realiza Congres-sos, Seminários, Simpósios, Cursos Fechados e implanta sistemas emtoda a área de Recursos Humanos.

INFORMAÇÕES: Rua; Rottolf o Miràndài. 636Í-- Bôm Retiro — São Paulo::; ;#$tóls 22#1Ó22' ramais 218t.e 222Programa Empresa/CÉNAFOR \

ONU abresessão com132 temas

Beatriz SchillcrCorrespondente

Nações Utiidm — Com otemário mais longo de suahistória, no total de 132pontos, e a admissão do150° pais associado — asIlhas Salomão — a Organi-zação das Nações Unidasinaugurou ontem sua 33a.Assembléia Geral, recla-mando a independência daNamíbia e Zimbabwe (Ro-désia) e criticando a "politi-ca expanslonista de Israel".

As criticas partiram dopresidente d a AssembléiaGeral do ano passado, o Vi-ce-Chanceler iugoslavo La-zar Mosjov, que inaugurouformalmente as sessões. Pa-ra seu lugar foi eleito oChanceler colombiano Inda-lecio Lievano.

Não houve menção aCamp David no primeirodia de reunião, quase tododedicado a questões de pro-cedimento e organização,mas pareceu evidente a in-satisfação dos paises árabespelos rumos tomados pelareunião sobre o Oriente Mé-dio.

Sentiu-se nesse primeirodia que, além do OrienteMédio, a questão da Nami-bia e do Sul da África emgeral e as relações Norte-Sul ocuparão papel prepon-derante nos debates desseano.

No discurso de inaugu-ração, Mosjov protestoucontra os esforços expansio-nistas de Israel em relaçãoa seus vizinhos árabes, edisse que a maioria dos pai-ses da ONU exige a devo-lução dos territórios ocupa-dos na guerra de 1967, ea presença palestina emqualquer discussão sobre oproblema do Oriente Médio.

Expressou ainda como de-sejo dessa maioria que aNamíbia e Zimbabwe de-vem ter "os direitos de au-todeterminação e indepen-dência que lhes cabem", €que espera ver os dois pai-ses num futuro próximo re-presentados no organismomundial.

Finalizando, anunciouque em 1980 a ONU reunirásua lia. sessão especial so-bre o tema "relações econô-micas Internacionais", foca-lizando os problemas dospaises em desenvolvimento.

Lievano, em seu discursocomo presidente da Assem-bléia-Geral desse ano, de dl-cou-se totalmente à questãoNorte-Sul, advertindo parao que chamou de "prementenecessidade de se encontrarsoluções para acabar o sprotecionismos", sob penade aumentarem as tensõesentre as nações desenvolvi-das e o Terceiro Mundo.Aliás, dos 150 associados daONU, 119 pertencem ao blo-co em desenvolvimento.

E' voz geral que a confe-rência trilateral de CampDavid ameaça transformaruma assembléia que se pre-via tranqüila num ponto deinterrogação.

Fidel depõesobre mortede Kennedy

Washington — O Presi-dente cubano Fidel Castroclassificou de "loucura" aversão de que participou daconspiração para matar oex-Presidente norte-ameri-cano John Kennedy, embo-ra suspeite que nos EstadosUnidos tenham tentado"implicar-me no assunto" eque isso mais tarde seriausado como "pretexto maisperfeito para invadir nossopais".

Ainda que Kennedy te-nha sido o Presidente dosEstados Unidos durante aInvasão de Playa Glrón,Castro reconheceu que, seisso não acontecesse e Ri-chard Nixon fosse o Presi-dente, "teria sido pior, poishaveria até um desembar-que de tropas americanas".Kennedy, segundo o lidercomunista cubano, "resistiua todas as coações".

Numa entrevista gravadae enviada à Câmara Fede-ral e ouvida pelo Comitê deAssassinatos — constituídohá poucos meses para In-vestigar a fundo os maisimportantes crimes politi-cos ocorridos no país, entreeles o do Senador RobertKennedy e o do líder pacl-fista negro Martin LutherKing — Fidel Castro sus-tentou que o fato de LeeHarvey Oswald, assassinode John Kennedy, ter visi-tado Cuba apenas dois me-ses antes de matá-lo, sig-nifica que houve "uma ten-tativa deliberada de vincu-lar-nos ao crime".

mimmwmmissmm

Vorster pode renunciar hojePretória — o Primeiro-

Ministro da África do Sul,John Vorster, convocou on-tem uma entrevista coletl-va, que deverá ser realizadahoje, para fazer duas dema-rações: se irá ou não afãs-tar-se de seu cargo noGoverno por problemas desaúde e se a África do Sulrejeitará o piano dasNações Unidas para um Go-verno de maioria negra na

Namíbia e tomará suas pro-prlas iniciativas na questãoda independência namibiaVárioá jornais sul-afripanosfavoráveis ao Governo íize-ram um apelo para queVorster permaneça no car-go. Pontes próximas ao Go-verno vêm afirmando quea África do Sul irá prova-vclmente rejeitar o planode paz proposta pela ONU.

Extradição de Conlreras será julgadaSantiago do Chile — Um

processo que porá \ provaa solidez do Governo chlle-no terá inicio esta semanaem Santiago — o da extra-dição do General Manuel

Contreras e outros dois ofi-ciais chilenos acusados pe-los tribunais norte-ameri-canos de planejar o assassí-nio do ex-Chanceler sócia-lista Orlando Leteller.

EUA e China reforçam amizadeWashington — Os Esta-

dos Unidos e a China jámelhoraram a cooperação"nas questões petrolíferas eem outros assuntos impor-tantes", afirmou o Presi-dente Jimmy Carter ao no-vo chefe do escritório diplo-mático especial do Governode Pequim em Washington,

Chai Tsé-min. Os dois pai-ses já estão fazendo tam-bém intercâmbios culturais,acrescentou Carter, ao revê-lar que o Secretário deEnergia James Schlesinger e

o Secretário de AgriculturaBob Bergland visitarão aChina no final deste ano.

Nohre da Costa reúne GabineteLisboa — O Conselho de

Ministros do Gabinete por-t u g u ê s demissionário sereunirá hoje, sob a presi-dência do engenheiro Nobreda Costa. Esta será a pri-meira reunião plenária des-

de que seu programa foiderrubado, quinta-feira últl-ma, no Parlamento, pelosvotos dos socialistas, cen-tristas- (CDS), União Demo-crática Popular (UDP) e so-cialistas independentes.

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Visita de amigo

Castro reúne-se com BumedienneArgel — Depois de passar

algumas horas na Líbia, on-de se reuniu como Presidên-te Moammar Khadafi, oChefe de Estado cubano. Fl-dei Castro chegou ontem àtarde à Argélia em visitaque definiu como "trabalhoe amizade". Em Argel, Cas-tro foi recebido pelo Presi-dente Huari Bumedienne e

pelos principais represen-tantes do Governo e doConselho da Revolução. An-'tes de deixar a Etiópia. Cas-tro reuniu-se durante trêshoras com o lider guerri-lheiro rodeslano da FrentePatriótica, Robert Mugabe,mas o conteúdo da confe-rência ainda não foi revela-do.

Reunião sino-vietnamila fraeassaPequim — A sétima co'

ferência slno-vietnamuta so-bre o destino dos cidadãoschineses residentes noVietnã terminou em Hanólsem chegar a um acordo.

Segundo a agência chinesaHsin-hua e a rádio Hanól,na sessão de ontem houvsapenas "um estéril inter-cambio de ataques verbaisentre as duas delegações".

Itália pode condenar ex-MinistrosRoma — O democrata-

cristão Luigi Gui e o social-democrata Mário Tanassisão culpados e suas respon-sabilidades se agravam por-que foram Ministros. OPromotor pedirá suas con-denações — esta foi a con-

processo Lockheed, no qualos dois ex-Ministros da De-fesa são acusados de teremrecebido dinheiro, no finalda década de 60, para ia-vorecer a compra, pelo Go-verno italiano, de aviõesHércules C-130 da multi-

clusão da 56a. audiência do nacional norte-americana.

Wyszynski visita a AlemanhaVarsóvia — Em sua pri-

meira viagem ao exterior,o Cardeal Stefan Wyszyns-ki, Primaz da Polônia, iniciahoje uma visita de seis diasà Alemanha Ocidental. Acomposição de sua dele-gação evidencia a impor-tância d o acontecimento,mas círculos católicos de

Varsóvia destacam o cará-ter eclesial da visita. Sabe-se no entanto que o Cairdealtem por objetivo superar opassado: a grande maioriada população polonesa, ca-tólica, ainda lembra da tra.gédia vivida .pelo pais, du-rante a II Guerra Mundial,sob ocupação alemã.

Wiesenthal leme nazismo na RFAViena — De acordo com

Simon Wiesenthal, 5 mi-lhões de nazistas vivem naAlemanha Ocidental, 1 mi-lhão e meio na AlemanhaOcidental e 300 mil na Aus-tria. Outros 200 mil estariam

no resto do mundo. Para ele,que tem em Viena um ar-quivo de documentação so-bre os crimes nazistas, "es-tas cifras não constituemum perigo iminente, masum perigo latente".

Japoneses vêem avião dos EUATóquio — Oficiais das

Forças Armadas Japonesasexaminaram ontem, em Tó-quio, um dos mais modernosaviões norte-americanos, oE-3A, que tem seu custo cal-

culado em 150 milhões dsdólares. Um porta-voz doMinistério da Defesa decla-rou que o Japão não temInteresse em comprar oE-3A.

Page 17: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

r^cireJiÉ? JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 ? 1? Caderno

PREFEITURA MUNICIPALDE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPALDE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISO

REF. EDITAL N? 01/78

COBERTURA ESTRUTURADA DOAUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA

A SMEC, comunica às firmas interessadas naCONCORRÊNCIA do Edital em epígrafe, que a datada entrega das propostas foi prorrogada para o dia25 de setembro do corrente ano, na mesma hora elocal já divulgados.

Porto Alegre, 17 de setembro de 1978

(a.) Prof.

O OUEIMPORTA£ A PESSOA

, Áttila Sá d'OliveiraSecretário Municipal

de Educação e Cultura

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

A SRF — Secretaria da Receita Federal e a ARSA — Aero-portos do Rio de Janeiro S.A. convocam as empresas, atravésde seus titulares ou procuradores devidamente credenciados, queparticipam da concorrência para exploração de Lojas Francas noAIRJ — Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a fim dt que,no próximo dia 25, das 16 às 18 horas, no Ministério da Fazenda,9.° andar, sala 918, tomem conhecimento do resultado do processode pré-qualificação. Nessa ocasião será devolvida a respectivadocumentação aos concorrentes não habilitados e será entregue,também, parecer com os motivos que determinaram o não creden-ciamento.

2. Fica designado o dia 26 próximo, às 11 horas, no Auditóriodo Ministério da Fazenda, na Av. Presidente Antônio Carlos, 13.°andar, para a abertura dos envelopes que contêm as condiçõescompetitivas, apenas das empresas habilitadas. Os envelopes ori-ginais das empresas não habilitadas serão devolvidos àquelaoportunidade e, em caso do ausência do titular da empresa oudo procurador devidamente credenciado, serão inutilizados.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO (P

UNIVERSIDADE FEDERAL

DA PARAÍBA

ESCRITÓRIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

AVISO

EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONALN. 05/78 - UFPB/PREMESU IV

1. A Universidade Federal da Paraíba, com sede no CampusUniversitário de João Pessoa, representada pela Comissão Per-manente de licitação de Obras e Serviços de Engenharia doEscritório Técnico Administrativo da UFPB, torna público paraconhecimento de quantos possam interessar, que fará realizarconcorrência internacional para construção do Centro deCiências da Saúde, no Campus Universitário de João Pessoa,de conformidade com o contrato de financiamento entre aCEF/FAS e o MF, que regula a contrapartida local para o pro-grama Premesu IV, de acordo com os contratos de emprésti-mos n.°s 305/OC-BR e 459/SF-BR, celebrados entre a Repú-blica Federativa do Brasil e o Banco Interamericano de Desen*volvimento e nos termos do convênio celebrado entre oMinistério da Educação e Cultura e o Programa de Expansãoe Melhoramento das Instalações do Ensino Superior — Premesu/MEC — com a Universidade Federal da Paraíba, em 06de maio de 1976.

2. Os interessados poderão obter o Edital de Licitação e demaisdocumentos e informações no Escritório Técnico Administrativo,localizado no Campus Universitário de João Pessoa, no prédioda Prefeitura Universitária, nos dias úteis, das 8:00 às 12:00horas e das 14:00 às 17:00 horas.

3. A licitação será por preço global.4. As propostas serão recebidas no endereço acima mencionado

às 15:00 (quinze) horas do dia 24 de outubro de 1978.João Pessoa, 14 de setembro de 1978.Comissão Permanente de Licitação de Obras •Serviços de Engenharia do ETA-UFPBENG.° HERCULES GOMES PIMENTELPresidente da Comissão (P

UNIVERSIDADE FEDERAL

DA PARAÍBA

ESCRITÓRIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

AVISO

EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONALN. 06/78 - UFPB/PREMESU IV

1. A Universidade Federal da Paraíba, com sede no CampusUniversitário de João Pessoa, representada pela Comissão Per-manente de Licitação de Obras e Serviços de Engenharia doEscritório Técnico Administrativo da UFPB, torna público paraconhecimento de quantos possam interessar, que fará realizarconcorrência internacional para construção do edifício da Bi-blioteca Central do Campus Universitário de João Pessoa, deconformidade ccm o contrato de financiamento entre aCEF/FAS e o MF, que regula a contrapartida local para oprograma Premesu IV, de acordo com os contratos de em-préstimos n.°s 305/OC-BR e 459/SF-BR, celebrados entre aRepública Federativa do Brasil e o Banco Interamericano deDesenvolvimento e nos termos do convênio celebrado enireo Ministério da Educação e Cultura e o Programa de Expansãode Melhoramento das Instalações do Ensino Superior —Premesu/MEC — com a Universidade Federal da Paraíba, cm06 de maio de 1976.Os interessados poderão obter o Edital de Licitação e demaisdocumentos e informações no Escritório Técnico Administrativo,localizado no Campus Universitário de João Pessoa, no prédioda Prefeitura Universitária, nos dias úteis, das 08:00 às 12:00horas e das 14:00 às 17:00 horas.A licitação será por preço global.As propostas serão recebidas no endereço acima mencionadoàs 15:00 (quinze) horas do dia 30 de outubro de 1978.João Pessoa, 14 de setembro de 1978.Comissão Pcrmanent» de Licitação de Obras •Serviços d© Engenharia do ETA/UFPBENG.° HERCULES GOMES PIMENTELPresidente da Comissão (P

2.

Este é

o primeiro número

dá sua assinatura

do Jornal do Brasil:

264-6807

Pastor se

incendeia

em Berlim

Berlim — O Pastor evan-gélico Rolf Guenther buici-dou-se, domingo último,diante do 400 fiéis, duranteculto na igreja de SantaCruz, em Falkenstein — In-formou a União das IgrejasEvangélicas da AlemanhaOriental. Guenther, de 41anos, derramou uni liquidoinflamável sobre o corpo,pegou uma vela rio altar ese transformou numa tochahumana.

Foi o segundo suicídiocom as mesmas caracteris-ticas na Alemanha Orientalnos últimos dois onos. No dia18 de agosto de 1976, ma-tou-se em Zeitz, do mesmomodo, o Pastor evangélicoOskar Bruesewitz. Em de-claração que deixou escrita,Bruesewitz afirmou que sesuicidou em protesto pelapolitica adotada em relaçãoà juventude pelo Governocomunista da AlemanhaOriental.

TENSÕES RELIGIOSAS

Devido às chamas e aocalor, os fiéis não puderamsalvar o Pastor. Os bombei-ros locais foram chamadospara controlar o fogo, queameaçavia atingir a igreja.Como Pastor da igreja deSanta Cruz em Falkenstein,uma pequena comunidadetêxtil situada a cerca de 100quilômetros ao Sul de Leip-zlg, Guenther era um ho-mem latormentado "porsuas preocupações pessoaise por tensões religiosas de-vido a alguns pontos da fécristã", comentou a Uniãodas Igrejas Evangélicas."Não há .absolutamente ne-nhum. indicio de implicaçãopolítica no suicídio do Pas-tor Guenther" — afirmouia União.

Guenther era Pastor daparóquia d e Falkensteindesde 1968, quando iniciousua atividade pastoral naIgreja Evangélica da Saxõ-nia. O Departamento Regio-nal da Igreja Evangélica daSaxônia alegou que Guen-ther achava muito dificilconciliar "as divergênciasentre a prática religiosa ea organização da vidacristã de sua comunidade".Foram feitos constantes es-forços para ajudá-lo",acrescenta ia declaração. Osdirigentes da Igreja emDresden disseram que o fa-to acontecido em Falkens-tein os tinha aborrecidomuito e afirmaram queGuenther pôs em perigo avida de seus paroquianos aoatear fogo em seu corpodentro da igreja.

Sakharov recebeameaça anônimaMoscou — O líder dis-

sidente soviético Andrei Sa-kharov declarou ontem queum grupo misterioso, deno-minado União Interideoló-gica, está ameaçando des-tacados dissidentes, inclu-sive tele e sua mulher, Yele-na. No domingo passado,um dos interlocutores in-timou o casal Sakharov anão mais atuar em favor dochamado Fundo Social Rus-so.

O telefonema ameaçadorfoi dirigido a Yelena, quenão conseguiu do anônimoque respondesse a pergun-tas sobre aquela organi-zação.

EUA repelem acusação cie

participação da CIA no

assassínio cie Alclo Moro

Roma — "Os Estados Unidos' são completa-mente alheios ao trágico caso Moro" — afirma aEmbaixada norte-americana em Roma, qualifican-do as acusações, feitas pela revista soviética Lite-raturnaya Gazeta, de participação da CIA no se-questro e morte do líder democrata-cristão italianode "falsas e depreciáveis".

Em nome do Embaixador Richard Gardner, oconselheiro para assuntos públicos, Shirley, tam-bém desmentiu a afirmação de que Gardner, a 3 demarço passado, em conferência na Universidade deColumbia, declarou: "Aldo Moro é o personagemmais perigoso e ambíguo do cenário políticoitaliano."

não fez comentários a res-peito.

PAPEL DA CIA

Por sua vez, o semanárioitaliano Panorama revelouque, em sua edição à vendahoje, publicará o nome de61 pessoas identificadascomo agentes da CIA ope-rando na Itália, com baseno livro Trabalho Sujo deLouis Wolf e Philip Agee.

O número um da CIA se-ria Hugo Montgomery, fun-cionário político da Embai-xada norte-amtericana emRoma. O livro menciona onome de 840 agentes emtolda a Europa, a maioriafuncionários de Embai-xadas.

Vários dos indivíduosidentificados por Panoramajá saíram do pais. A Embai-xada dos Estados Unidos

CASO MORO

Os três principais colabo-radores de Aldo Moro —Nicola Rama, CorradoGuerzoni e Sereno Freato— foram interrogados namanhã de ontem pelo juizinstrutor Francesco Amatoque investiga o seqüestro eassassinato do ex-Presidente da DemocraciaCristã.

Os interrogatórios dura-ram 45 minutos, mas nadafoi -revelado à imprensa. Ojuiz negou qualquer relaçãoentre o interrogatório e arecente publicação das car-tas escritas por Moro du-rante seu seqüestro.

Brigadista dispensa

advogados nomeadosRoma, Milão — Corrado

Alunni, líder das BrigadasVerme 1 hasdesde 1975,quando Renato Curcio foipreso, compareceu onte mante um tribunal de Milãopela acusação de posse ile-gal de armas e imedia-tamente dispensou seus ad-vogados. Um novo defensorfoi indicado, pedindo adia-mento do processo para es-tudar as acusações. Hojereinicia-se o julgamento.

O processo contra Alunniestava marcado para o pró-ximo 12 de outubro, mas asautoridades judiciáriasdecidiram que d e v e ri ainiciar-se o mais rápido pos-sível. O tribunal estavaguardado por cerca de 100policiais e todos os que en-

traram na sala passarampor severa revista.

O processo — iniciadoapesar da greve dos magis-trados — refere-se ao ar-senal encontrado' no apar-tamento em que Alunnivivia, sob nome falso, on-de foi preso. Sua possívelparticipação no assassíniode Aldo Moro será objeto deprocesso aparte, uma vezconcluídas as diligências so-bre o caso.

Além do seqüestro e as-sassinío de Moro, Alunni éacusado formalmente dematar o Presidente da As-sociação dos Advogados deTurim, Fulvio Croce, em1976, e por possível envol-vimento em outros atos ter-roristas, como a morte deCario Casalegno do jornalLa Stampa.

Empresário alemão é

seqüestrado na ItáliaRoma, Olbia, Bolonha —

O empresário alemão Rai-ner Peter Besuch, 34 anos,que está construindo umcentro turístico na Sarde-nha, foi seqüestrado porquatro mascarados arma-dos. Este é o 259 seqüestroeste ano na Itália.

Besuch, que vive há 15anos "em Olbia, acabava de

voltar da Alemanha Oci-dental. Os seqüestradoresamarraram o guarda de suacasa e o levaram a uma re-gião montanhosa próxima. Apolícia imediatamente co-meçou a busca e colocoubarreiras nas estradas. Mo-tivos políticos para o se-questro foram descartados.

RIQN0RTE HOTELEIRA S/A - N0RTELCGC - 08.373.177/0001-45

CONCORRÊNCIA N".° 002/78

AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARACOZINHA E LAVANDERIA

A Rionorte Hoteleira S/A — NORTEL, com sede na Av. Hermesda Fonseca, .970 em Natal - RN, fones: 084-231.3222, 084-231.1861e 084-231.2030, chama a atenção das Empresas do setor para aconcorrência que fará realizar no dia 09 (nove) de outubro próxi-mo, às 09:00 (nove) horas na sua sede social, para aquisição deequipamentos de cozinha e lavanderia, destinados a 05 (cinco) ho-téis, em construção no interior do Rio Grande do Norte.

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cenafor> RECURSOS HUMANOS

REGISTRO N* 003/CFMO-MTB

Cursos para Outubro 78O Centro Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal para a Formação Pro-fissional - CENAFOR, fundação vinculada ao Ministério da Educação eCultura informa a sua programação de cursos com o objetivo de cola-

¦ borar no desenvolvimento do trabalho dos agentes do Sistema Nacionalde formação de Mão-de-Obra.

CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES

DE TREINAMENTODATA: 16 a 27/10/78 — HORÁRIO: 9 às 18 horasDESTINADO A: Técnicos de várias áreas da Empresa que atuam ouatuarão como Instrutores de Treinamento. — TAXA: CrS 8.000,00

MÉTODOS ATIVOS EM TREINAMENTODATA: 23 a 27/10/7.8 — HORÁRIO: 9 às 17 horasDESTINADO A: Técnicos em Treinamento e Desenvolvimento dePessoal e docentes ligados à área. — TAXA: CrS 4.300,00LOCAL DE REALIZAÇÃO: Fundação CENAFORDOCENTES: Equipe técnica do Programa Empresa-CENÁFOR e profis-sionais de renome da área.N* DE PARTICIPANTES: mínimo: 10 — máximo: 15PRAZO DE INSCRIÇÃO: Até uma semana antes do início do cursoO CENAFOR também presta assessoria a empresas, realiza Congres-sos, Seminários, Simpósios, Cursos Fechados e implanta sistemas emtoda a área de Recursos Humanos.

ONU abre

sessão com

132 temasBeatriz Schiller

CorrespondenteNações Uniclas — Com o

temárlo mais longo de suahistória, no total de 132pontos, e a admissão do1509 país associado — asIlhas Salomão — a Organi-zação das Nações Unidasinaugurou ontem sua 33a.Assembléia Geral, recla-mando a independência daNamíbia e Zimbabwe (Ro-désia) e criticando a "politl-ca expansionista de Israel'*.

As criticas partiram dopresidente d a AssembléiaGeral do ano passado, o Vi-ce-Chanceler iugoslavo La-zar Mosjov, que inaugurouformalmente as sessões. Pa-ra seu lugar foi eleito oChanceler colombiano Inda-lecio Lievano.

Não houve menção aCamp David no primeirodia de reunião, quase tododedicado a questões de pro-cedimento e organização,mas pareceu evidente a in-satisfação dos países árabespelos rumos tomados pelareunião sobre o Oriente Mé-dio.

Sentiu-se nesse primeirodia que, além do OrienteMédio, a questão da Nami-bia e do Sul da África emgeral e as relações Norte-Sul ocuparão papel prepon-derante nos debates desseano.

No discurso de inaugu-ração, Mosjov protestoucontra os esforços expansio-nistas de Israel em relaçãoa seus vizinhos árabes, edisse que a maioria dos pai-ses da ONU exige a devo-lução dos territórios ocupa-dos na guerra de 1967, ea presença palestina emqualquer discussão sobre oproblema do Oriente Médio.

Expressou ainda como de-sejo dessa maioria que aNamíbia e Zimbabwe de-vem ter "os direitos de au-todeterminação e indepen-déncia que lhes cabem", eque espera ver os dois pai-ses num futuro próximo re-presentados no organismomundial.

Finalizando, anunciouque em 1980 a ONU reunirásua 11a. sessão especial so-bre o tema "relações econô-rnicas internacionais", foca-lizanído os problemas dospaises em desenvolvimento.

Lievano, em seu discursocomo presidente da Assem-bléia-Geral desse ano, de di-cou-se totalmente à questãoNorte-Sul, advertindo parao que chamou de "prementenecessidade de se encontrarsoluções para acabar osprotecionismos", sob penade aumentarem as tensõesentre as nações desenvolvi-das e o Terceiro Mundo.Aliás, dos 150 associados daONU, 119 pertencem ao blo-co em desenvolvimento.

E' voz geral que a confe-rência trilateral de CampDavid ameaça transformaruma assembléia que se pre-via tranqüila num ponto deinterrogação.

Fidel depõe

sobre morte

de Kennedy

Washington — O Presi-dente cubano Fidel Castroclassificou de "loucura" aversão de que participou daconspiração para matar oex-Presidente norte-ameri-cano John Kennedy, embo-ra suspeite que nos EstadosUnidos tenham tentado"implicar-me no assunto" eque isso mais tarde seriausado como "pretexto maisperfeito para invadir nossopais".

Ainda que, Kennedy te-nha sido o Presidente dosEstados Unidos durante ainvasão de Playa Girón,Castro reconheceu que, seisso não acontecesse e Ri-chard Nixon fosse o Presi-dente, "teria sido pior, poishaveria até um desembar-que de tropas americanas".Kennedy, segundo o lídercomunista cubano, "resistiua todas as coações".

Numa entrevista gravadae enviada à Camara Fede-ral e ouvida pelo Comitê deAssassinatos — constituídohá poucos meses para in-vestigar a fundo os maisimportantes crimes políti-cos ocorridos no país, entreeles o do Senador RobertKennedy e o do líder paci-fista negro Martin LutherKing — Fidel Castro sus-tentou que o fato de LeeHarvey Oswald, assassinode John Kennedy, ter visi-tado Cuba apenas dois me-ses antes de matá-lo, sig-nifica que houve "uma ten-tativa deliberada de vincu-lar-nos ao crime".

Vorster pode renunciar hojePretória — O Primeiro-

Ministro da África do Sul,John Vorster, convocou on-tem uma entrevista coletl-va, que deverá ser realizadahoje, para fazer duas decia-rações: se irá ou não atas-tar-se de seu cargo noGoverno por problemas desaúde e se a África do Sulrejeitará o plano .iasNações Unidas para um Go-verno de maioria negra na

Namíbia e tomará suas pró-prias iniciativas na questãoda independência namibiíi.Vários jornais sul-africanosfavoráveis ao Governo íize-ram um apelo para queVorster permaneça no car-go. Fontes próximas ao Go-verno vêm afirmando quea África do Sul irá prova-velmente rejeitar o planode paz proposta pela ONU.

Extradição de Conlreras será julgadaSantiago do Chile — Um

processo que porá i provaa solidez do Governo chile-no .terá inicio esta semanaem Santiago — o da extra-dição do General Manuel

Contreras e outros dois ofi-ciais chilenos acusados pe-los tribunais norte-ameri-canos de planejar o assassi-nio do ex-Chanceler sócia-lista Orlando Leteller.

Nuvem de gás mata na ItáliaGênova — Uma nuvem de

gás sulfidrico matou trêspessoas e envenenou outras100 em Gênova, na Itália,após uma explosão de áci-dos — acidental — numcurtume. O acidente foiprovocado pela mistura in-devida de milhares de litros

de sulfato de cromo com hi-drosulfito de sódio. A nu-vem de gás matou três ope-rários do curtume, envene-nou 40 e — ainda — into-xicou outras 60 pessoas. Asautoridades alertaram a po- -pulação para evitar novoscasos.

Nobre da Costa reúne GabineteLisboa — O Conselho de

Ministros do Gabinete por-t u g u ê s demissionário sereunirá hoje, sob a presi-dência do engenheiro Nobre<da Costa. Esta será a pri-meira reunião plenária des-

de que seu programa foiderrubado, quinta-feira últi-ma, no Parlamento, pelosvotos dos socialistas, cen«tristas (CDS), União Demo-crática Popular (UDP) e so-cialistas independentes.

Aroel/UPI

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Visita de amigo

Castro reúne-se com BumedienneArgel — Depois de passar

algumas horas na Líbia, on-de se reuniu como Presiden-te Moammar Khadafi, oChefe de Estado cubano. Fi-dei Castro chegou onicem àtarde à Argélia em visitaque definiu como "trabalhoe amizade". Em Argel. Cas-tro foi recebido pelo Presi-dente Huari Bumedienne e

pelos principais rèpresen-tantes do Governo e doConselho da Revolução. An-tes de deixar a Etiópia. Cas-tro reuniu-se durante trêshoras com o lider guerrl-lheiro rodeslano da FrentaPatriótica, Robert Mugabe,mas o conteúdo da confe-rência ainda mão foi revela-do.

Reunião sino-vietnamita fracassaTequim — A sétima co

ferência slno-vietnamtta so-bre o destino dos cidadãoschineses residentes noVietnã terminou em Hanóisem chegar a um acordo.

Segundo a agência chinesaHsin-hua e a rádio Hanól,na sessão de ontem houve,apenas "um estéril inter-cambio de ataques verbaisentre as duas delegações".

Itália pode condenar ex-MinistrosRoma — O democrata-

cristão Luigi Gui e o social-democrata Mário Tanassisão culpados e suas respon-sabilidades se agravam por-que foram Ministros. OPromotor pedirá suas con-denações — esta foi a con-clusão da 56a. audiência do

processo Lockheed, no qualos dois ex-Ministros da De-fesa são acusados de toremrecebido dinheiro, no finalda década de 60, para ía-vorecer a compra, pelo Go-verno italiano, de aviõesHércules C-130 da mui ti-nacional norte-americana.

Wyszynski visita a Alemanha

Varsóvia — Em sua pri-meira viagem ao exterior,o Cardeal Stefan Wyszyns-ki, Primaz da Polônia, iniciahoje uma visita de seis diasà Alemanha Ocidental. Acomposição de sua dele-gação evidencia a impor-tancia d o acontecimento,mas círculos católicos de

Varsóvia destacam o cará-ter eclesial da visita. Sabe-se no entanto que o Cardealtem por objetivo superar opassado: a grande maioriada população polonesa, ca-tólica, ainda lembra da tra.,gédia vivida pelo pais, du-rante a II Guerra Mundial,sob ocupação alemã.

Wiesenthal leme nazismo na RFAViena — De acordo com

Simon Wiesenthal, 5 mi-lhões de nazistas vivem naAlemanha Ocidental, 1 mi-ihão e meio na AlemanhaOcidental e 300 mil na Aus-tria. Outros 200 mil estariam

no resto do mundo. Para eis,que tem em Viena ura ar-quivo de documentação so-bre os crimes nazistas, "es-tas cifras não constituemum perigo iminente, masum perigo latente".

Japoneses vêem avião dos EUATóquio — Oficiais d n s

Forças Armadas Japonesasexaminaram ontem, em To-quio, um dos mais modernosaviões norte-americanos, oE-3A, que tem seu custo cal-

culado em 150 milhões dedólares. Um porta-voz doMinistério da Defesa decla-róu que o Japão não temInteresse em comprar oE-3A.

El

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ECONOMIA - 15

Silveira critica os EUA por Cacex acha

política de exportação exaurida

omissão em questão

econômica

Brasília — O Governo dosEstados Unidos vive "exer-cendo pressões" sobre os ou-tros pais»s, mas se omitepor inteiro, "sobrando",quando se trata de relaçõese c o n ômico-financeiras —declarou ontem o ChancelerAzeredo da Silveira, duran-te reunião com gerentes doBanco do Brasil no estran-geiro, a respeito dos proble-mas e rumos da política ex-terna.

Em suas respostas às per-guntas dos gerentes, o Mi-nistro tratou de público,com surpreendente infor-malidade, de váriasquestões controvertidas dapolítica externa brasileira,discorrendo especialmentesobre o compartamenton o rte-americano. Segundoimagem que usou, o sucessodo Banco do Brasil no es-trangeiro se deu quando elese "desamericanizou, istoé, parou de dar lições aosoutros e passou a se dedicarexclusivamente ao trabalho.DUPLA FACE

"Eles funcionam" — con-tlnuou o chanceler referin-do-se ao Governo dos EUA— "como se os países fossemcamaras de comércio. Nego-ciar pacotes com eles é pra-ticamente impossível. O Go-verno sobra nas relaçõespolítico-econômicas. Ele sónão sobra na hora de fazerpressões. Ah, nisso eles sãobons. Mas no dia em queíor do interesse dos EstadosUnidos, eles começarão aandar."

Até para explicar a resis-tência do Governo do Méxi-co em autorizar a insta-lação dt uma agência doBanco do Brasil na sua Ca-pitai.— como estava previs-to na declaração conjuntaGeisel—Portillo, de 77 — ochanceler responsabilizouos Estados Unidos. Nessecaso, pela sua situação devizinho, uma vez que essaautorização iria constituir-se num precedente perigo-so, uma vez que o Méxiconão tem sede de banco es-trangeiro por tradição. E ci-tou a queixa do Primeiro-Ministro canadense PierreTrudeau no sentido de quea vizinhança dos EstadosUnidos é algo tão incômodocorno dormir numa mesmacama com um elefante.

Provocado por uma per-gunta do gerente da filialdo Banco do Brasil em No-va Iorque, Lino Otto Bohn,o Chanceler repeliu a hipó-tese de os Estados Unidos,no futuro, usarem o grandeendividamento externo bra-sileiro como um elementode pressão contra o país.Logo de saída, o Ministroesclareceu que a dívida nãose limitava aos EstadosUnidos e que os norte-ame-

ricanos jamais se voltariamcontra os seus próprios in--teresses.

"Agora, pressão eles fa-zem sempre" — acrescen-tou.PAPEL INCONVENIENTE

Ao gerente da agência emLisboa. Nazareno Paranhos,e a pretexto de explicarseus entendimentos com osassessores do Presidente dePortugal, Ramalho Eanes, arespeito de um projeto deassistência comum às antl-gas colônias na África, o SrAzeredo da Silveira revelouum fato inédito: ele entre-gou ao então Chanceler SáMachado, durante a visitade Eanes a Brasília, um pa-pel sobre essa participaçãoconjunta brasilo-portugue-sa, desafiando-o a divulga-la."E o Sr Sá Machado, aoque eu saiba, nunca mos-trou esse papel a ninguém"— revelou o Ministro.

Esclareceu ainda que, de-liberadamente, o Governobrasileiro passou a evitarqualquer menção oficial aoprojeto de formação da co-m unidade luso-afro-brasileira por entender quese tratava de uma idéia deorigem colonialista e cujainiciativa somente poderiapartir dos próprios afrlca-nos, caso fosse de seu realinteresse.

As observações do Chan-celer sobre os problemasentre Portugal e a Áfricaterminaram com a con-clusão de que os portugue-ses retardaram "excessiva-mente" o processo de inde-pendência das suas colô-nias.ZIGUEZAGUEARGENTINO

Também à Argentina,diante de pergunta do ge-rente da agência do Bancodo Brasil em Buenos Aires,Mauro Machado Silva, oChanceler Azeredo da Sil-veira dirigiu algumas crítl-cas. Falou especificamentedo fato de os argentinos re-baixarem em exagero suastarifas de modo a neutrali-zarem virtualmente as pre-ferências concedidas aospaíses membros da ALALC.Ele acusou a Argentina deseguir uma política de "zig-zag" em matéria de tarifas,mas acabou afirmando queo Brasil não deve se preocu-par com isso, porque o co-mércio bilateral vai bem(cerca de 850 milhões dedólares no ano passado,com o Brasil elevado à con-dição de primeiro compra-dor de seus produtos).

Segundo afirmou o Chan-celer, há pelo menos 70 pro-dutos argentinos de algumvalor dos quais o Brasil écomprador exclusivo. E, se

o Brasil suspender suascompras, eles não encon-trarão onde colocar taisprodutos. "Isso — assegurou— é o nosso poder de bar-ganha."

Ao explicar a a t u aç ã obrasileira em foros econô-micos internacionais, o Mi-nistro das Relações Exte-riores dirigiu críticas aocomportamento das naçõesem desenvolvimento, quesofrem de um "complexo deinferioridade". Disse queelas, tradicionalmente, s ecomportam de modo tímidoe incompetente em organis-mos como o GATT, cedendoterreno aos países indus-triallzados, melhor prepara-dos e munidos de infor-inação para seus debates."Não se dão conta, sequer,de que já constituem maio-ria nesses organismos."

Depois de historiar aadoção, pelos países emdesenvolvimento, do expe-diente do subsidio às expor-tações — antes privilégiodos países ricos — o Minis-tro das Relações Exterioresdefendeu o uso amplo dessesistema' pelo Brasil dizendoque, "se pudéssemos disporde dinheiro a 6% ao ano,nós não precisaríamos eli-minar taxas."

Ao longo de sua exposiçãoe das respostas a alguns dos38 gerentes de agências, noexterior e diretores do Ban-co do Brasil o ChancelerAzeredo da Silveira fez umasérie de revelações:

1. O Brasil prefere cons-truir uma rodovia e nt r eSanta Cruz de La Sierra eCochabamba para apoiar oseu comércio na Bolívia, emlugar da estrada de ferrodesejada pelos bolivianos.Só em planejamento, a fer-rovia irá custar Cr$ 70 mi-lhões ao ano, por quatroanos. A rodovia é mais ba-rata e de conservação maisacessível.

2. Os países árabes piei-teiam a eliminação, pura esimples, da exigência de vis-tos para ingresso de seusnacionais no Brasil e vice-versa. São extremados: oueliminação 'total dos vistosou enrijecimento do siste-ma atual.

3. Há segurança no forne-cimento de urânio para oprograma nuclear brasileiroda parte da Urenco. Se nãovier da usina de Almelo, naHolanda, virá da Inglaterraou da Alemanha Federal. Oproblema na Urenco, afinal,não foi exatamente com oBrasil, que se submete àssalva guardas internacio-nais, foi muito mais da Ho-landa, que teve de se adap-tar ao sistema, correndo orisco, inclusive, de uma ex-clusão do organismo dentrode dois anos.

Brasília — A atual política de ex-portações do Brasil "já se exauriu" e estánecessitando de uma ampla reforma, dis-se ontem o dlretor-geral da Carteira deComércio Exterior — Cacex — do Ban-co do Brasil, Sr Benedito Fonseca Mo-relra, ao falar aos gerentes das agênciasdo BB no exterior.

Na mesma oportunidade, o Presiden-te Geisel afirmou que "a única maneirado Brasil não só sobreviver mas conti-nuar progredindo é concentrar todo teuesforço na exportação", acrescentandoque "enquanto o Brasil, nesta fase dedesenvolvimento, tiver que importar seucombustível, seu petróleo, enquanto oBrasil tiver que importar fertilizantes emáquinas, o esforço tem que ser a ex-portação".

Centralização

Segundo o diretor-geral da Cacex,a principal reforma na política de ex-portações seria no plano administrativo,"porque há muita gente falando e seatropelando por ai". A mudança — quefaz parte de uma série de reformas su-geridas pela Cacex como subsídio parao próximo Governo — seria rio sentidode centralizar os órgãos que tratam decomércio exterior e de consolidar o queo Sr Benedito Moreira chamou de "ex-cesso de leis que regem o setor".

"Não queremos, de forma alguma,cair no controle administrativo, policial,das exportações", argumentou o Sr Be-nedito Moreira. Na ótica da livre empte-sa, contudo, a Cacex já está encami-nhando a reforma das atuais linhas aefinanciamento aos exportadores, além dacriação junto com o IRB — Instituto deResseguros do Brasil, de uma empresade seguros às exportações, e um esque-ma de apoio para as vendas de serviçosno mercado externo.

O Governo, disse o Sr Benedito Mo-reira, decidiu discutir publicamente asquestões ligadas às exportações. Sua po-sição, disse, é defender sua. maior am-plitude, o que significará "evitar umaviolenta crise social e econômica em fu-turo próximo", garantindo o equilíbrio dobalança de pagamentos. Há no entantobarreiras "muito sérias", reconheceu. En-tre elas, a necessidade de ampliar a pro-dução interna, contra um mercado in-terno em crescimento constante.

"Somos um país, como outros sub-desenvolvidos ou em desenvolvimento,com tendência ao déficit nas contas ex-ternas", lembrou ele.

Há sérias distorções, frisou o Sr Be-

nedito Moreira, que age contra o amplodeslanche das vendas externas. Porexemplo, uma legislação fiscal que isen-ta totalmente de tarifas alfandegáriaspelo menos 77,5% das importações. Ape-nas 17,8% das importações pagam inte-gralmente as tarifas. O diretor disso queas criticas ao nosso protecionismo são"baseadas em aparências" enquanto exis-tem procedimentos mais rigorosos até nospaises desenvolvidos.

O modelo de substituição das impor-tações, criticou, "não resolve o problemado nosso balanço de pagamentos, o quesó será possível através das_ exportações".A decisão política dc dar ênfase à subs-tituição das importações foi "excelente"para o mercado interno, mas ficou ai,não gerando um excedente que pudesseser colocado no exterior.

"Com a centralização das decisões naeconomia brasileira, o processo de subs-tituição das importações tem sido feitopara atender à demanda imediata domercado interno e, mal conduzido, seráfator de pressão contra as exportações."

Outra distorção é que "a estruturade nossa economia tem hoje certa dosa-gem de burocracia, que freia a velocida-de multiplicadora dos projetos; temoscustos em matérias-primas acima dospreços internacionais e preços finais nasindústrias de ponta muito altos.

Finalizou dizendo que o Governo es-tá aberto ao diálogo com o empresaria-do e que "queremos debater política-mente todas essas questões" incluindo osprocessos de reforma.

Geisel

Da sua parte, o Presidente Geisel dis-se que "muitos acham que estamos rea-lizando comércio exterior com prejuízopara o mercado interno. Não é verdade.Quando o mercado interno fica ameaça-do pelo excesso de exportações, nós asrestringimos, como fizemos com a soja.

Em seu pronunciamento de improvi-so, após a apresentação dos gerentes dasagências pelo presidente do Banco doBrasil, Sr Karlos Rischbieter, o Presi-dente Geisel disse que "tivemos condi-ções de clima adversas. Tivemos secas egeadas e nossa exportação de produtosprimários declinou, mas, em compensa-ção, nossa exportação de manufaturadosestá num crescimento muito grande. Is-so é papel do Governo. É papel dos em-presários. Mas, em grande parte, é pa-pel do Banco do Brasil no exterior. Es-tou certo de que estamos no caminhoadequado. Estamos construindo nossofuturo bem melhor que nosso presente".

ÁEB apoia retirada gradual

Abertura beneficia ArgentinaBrasília e Porto Alegre —

"È muito melhor para elesque a fronteira fique aberta.Se desconfiam que nós esta-mos fornecendo ao Chilemateriais que podem teruso bélico, pelo menos po-dem contá-los, o que já éuma vantagem. Com afronteira fechada, o mesmomaterial será transportadopor via marítima, sem con-trole algum."

Com essas palavras, oChanceler Azeredo da Sil-veira festejou ontem as pri-meiras informações —pu-blicadas pelos jornais — deque a Argentina haviaaberto as suas fronteiraspara o transito de cargasentre o Brasil e o Chile. Eleressalvou, no entanto, queaté ontem à tarde o Itama-ratl ainda não havia recebi-do nenhum comunicado ofi-

ciai, a respeito da decisãodo Governo de Buenos Ai-res.

O Itamarati assegurouontem que o Governo brasi-leiro só negociará a abertu-ra da fronteira argentina àpassagem de transportado-res autônomos depois quereceber da Argentina a ga-rantia de que todos os veí-culos brasileiros destinadosao Chile serão liberados.

São Paulo — A retirada dos sub-sídios às exportações brasileiras deve teruma contrapartida dos paises impor-tadores e, ao mesmo tempo, o Governodeve propiciar outras compensações aosexportadores. Esse é o ponto-de-vista donovo presidente da Associação dos Ex-portadores Brasileiros — AEB — Sr La-erte Setúbal, vice-presidente da Duratex.

Para o presidente da Metal Leve, SrJosé Mindlin, "o que há no momento emrelação ao problema da exportação bra-sileira é a insensibilidade dos paísesdesenvolvidos. Eles não querem permitir,por egosímo ou por desconhecimento, aevolução de nações em desenvolvimentocomo o Brasil. Por isso criam problemas,como agora, no caso dos subsídios paraexportações".

Caminho certo

Segundo o Sr Laerte Setúbal, oMinistro da Fazenda "está no caminhocerto" ao pretender uma eliminação ouredução gradativa nos incentivos paraque não continue havendo discriminaçãoao Brasil, "para que o país seja sempreapontado como exemplo, quando se falaem subsídios".

Ele acha que o Brasil, como país ex-portador, está na fase de adolescência,já mão é criança, adquiriu um status eprecisa enfrentar essa realidade". Diz no-entanto que para não permitir umaeventual queda das exportações, por

desestimulo aos exportadores, o Governodeveria estabelecer algumas compen-sações, quer através de uma ampliaçãodo nível dos financiamentos, quer atra-vés de medidas de âmbito tributário ecambial.

Dúvidas

Para o Sr José Mindlin, cuja empre-sa exportou 13 milhões 500 mil dólaresde manufaturados em 1977 e venderá 18milhões de dólares em 1978, "o Brasil es-tá numa situação especial, pois se situanuma faixa intermediária entre o sdesenvolvidos e os em desenvolvimento."Isso dificulta a situação para nós".

O Sr Mindlin disse desconhecer opensamento do Ministro Mário HenriqueSimonsen sobre a extinção dos subsídios,mas entende "que a grande causa nomomento atual é a insensibilidade dosgrandes países industriais. Quando se dizque o Brasil deveria liderar um movi-mento contra isso, a gente se põe a pen-sar. Daria certo?".

"E' muito difícil dizer-se, pois sãopoucos os países que estão em condiçõesidênticas ao Brasil. São poucos os queevoluíram tanto quanto nós" concluiu.

Leia editorial"Disposição de Mudar"

Governo negocia após

muita resistênciaArmando Oiiriqúe

Por quase três anos, o Governo brasilei-ro fez tudo ao seu alcance, em negociaçõesinternacionais, para manter os subsídios di-retos às exportações de produtos industriali-zados. Mas anteontem, na reunião do CDE,concordou em eliminá-los gradualmente.

Em grande parte graças aos subsídios,as exportações brasileiras de produtos indus-trializados quadruplicaram em valor nos úl-timos seis anos. Passaram de 1 bilhão 222milhões de dólares em 1972 para 4 bilhõesSS6 milhões de dólares em 1977. Para con-seguir isso, o Governo pagou bilhões de cru-zeiros aos empresários, através de créditosfiscais, para que exportassem.

Esse sistema de subsídios, entretanto,foi condenado pelos países desenvolvidos co-mo uma prática maléfica ao livre comérciointernacional. Os EUA foi o país que fezmaiores pressões.

Os EUA criaram uma lei de comércioexterior (o trade ActJ, aprovada pelo Con-gresso em dezembro de 1974, que prevê re-taliações contra qualquer produto estran-geiro que entre no seu mercado interno be-nefíciado por subsídios de qualquer nature-za.

Em negociações internacionais. no am-bito do GATT, os principais parceiros dosEUA — Comunidade Econômica Européia,Japão e Canadá — concordaram em abrirmão dos subsídios diretos às exportações deprodutos industrializados. Mas, recusaram-se a deixar de ter o direito de concedersubsídios que não tivessem relação diretacom as exportações. Exigiram a manutençãodos subsídios como um instrumento para ori-entar o crescimento econômico. Por isso,concluíram na semana passada em Gene-bra um código que permite os subsídios àsempresas, mas condena os subsídios conce-didos diretamente às exportações. Segundoo código, os stibsídios que não são dirigidosdiretamente às exportações só poderão serretaliados caso o volume de vendas causedano à indústria local do país importador.Europeus, canadenses e japoneses aceitarameste acordo porque seus Governos concedemsubsídios às empresas sem ter, explicita-mente, como referência, o volume de suasexportações.

A situação do Brasil é mais delicada. Osistema de subsídios do Governo é bastanterudimentar. As empresas industriais orien-tadas para o mercado externo recebem sub-sídios de acordo com o volume de suas ex-portações.

O código do GATT prevê sua aplicaçãoplena, entretanto, apenas para os paises de-senvolvidos. Os outros poderão se beneficiarde tratamento especial e diferenciado. Ospaíses em desenvolvimento mais pobres po-derão praticamente ignorar o código. OsEUA e a CEE, porém, exigiram o alinhamen-to de países que chamam de intermediários.Por isso a nova orientação do CDE, de man-ter os subsídios diretos às exportações atéfins de 1979 ou início de 1980 e depois, gr a-dualmente, eliminá-los em cinco anos.

A necessidade dç manter o crescimentodas exportações, entretanto, provavelmentelevará o Governo brasileiro a sofisticar suapolítica de subsídios e sua política cambial.Também deverá contribuir para o Governoorientar mais ainda a produção agrícola pa-ra o mercado externo. Mesmo assim, a elimi-nação dos subsídios diretos às exportaçõesserá mais um golpe para os problemas debalanço de pagamentos e de dívida externa.

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16 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 ? 1? Caderno--"

Informe EconômicoiA renúncia

De toãos os ince7itivos às exportaçõesbrasileiras, o que parece irre7neãiavelme7iteco7iãe7iaâo é o créáito-prêmio ãe impostos.Não só porqtte faz com que o Brasil fique in-curso em todos os códigos ãe pe7ialiãaães docomércio internacional, mas, também, e issoé muito i7nportante, porque já está áesfal-canâo a Receita Feãeral âe polpuâos re-cursos.

O créâito do imposto foi criado quanãoo Brasil exportava, 7ia segunâa metaãe âaáécaãa áos 60, uma insig7iificancia âe manu-faturaãos: 200 milhões âe ãólares, em 1967.Este a7io, poãe vir a exportar U7is 6 bilhõesâe ãólares, em manufaturas. Quanto estaráexportanâo ãaqui a áez anos. E, portanto,e?n qua7ito estará renu7icia7iâo o Tesouro,para estimular os exportadores.

Um ãos motivos por que se acredita queo Governo americano prorrogará, para âe-pois ãe 7 âe ja7ieiro, o âireito ãe o Executivo— através ãe waivers — suspenãer a aplica-ção ãe tarifas compensatórias previstas noTrade Act, é que o Tesouro americano 7iãodará conta para apurar todas as denúnciasque receber.

No momento em q7ie for revogado owaiver, sem que a legislação americana játenha absorviâo o acorâo ão GATT, choverãosobre o Tesouro, proveniente ãe todos os lob-bies dos Estaãos Uniâos, Í7ifi7iãáveis âenún-cias âe que importações estão prejuâicanâoprodutores americanos.

Outra trincheira

De um exportaãor e respeitaão teóricodas relações co7nerciais internacionais:

— Já que o Mário Henrique 7ião tinhaoutro jeito se não ammciar a retiraãa ãos in-ce7itivos à exportação, o importante, agora,é o phase-out: em quanto tempo 7ios âispo-mos a ir aba7iãonanão os incentivos. E' aí,agora, que temos âe fi7icar pé.

Custo interno

A Fwiâação ãe Comé7'cio Exterior estáconclui7ião seu terceiro estuão sobre incen-tivos à exportação, por encomenãa áa Cacex.Os ãois primeiros quantificaram e avaliaramos incentivos. O terceiro será sobre o custoem recursos ãomésticos áa exportação. AFunãação vai meãir quanto custa, em cru-zeiros, o dólar obtido 7ia exportação âe caâaproãuto.

Sabe-se que, em alguns casos, nos ma-7iufaturaãos mais i7icentivaãos, o custo emrecursos ãomésticos é mais ão que o ãobro ãocusto áos proâutos primários, aproxima7iáo-se âe Cr$ 50 por ãólar.

A barreira dos 15 anos

Depois âa Light, agora é Itaipu que es-tá querenâo leva7itar financiamento nomercado internacional pelo prazo de 15 anos.

Itaipu está negocia7ião, como a Light,com ba7icos alemães, um empréstimo ãe 250milhões âe ãólares, senão 125 em 10 anos,75 em 12 anos e, e7ifims 50 em 15 anos.

Na mesa do Ministro

Já saiu ãa Receita Feãeral e está namesa ão Mi7iistro áa Fazenãa o projeto ãelei que pwie a verticalização na i7iãústriaauto7nobilística: a inâústria montaãora quecomprar fora recebe um prêmio ãe IPI;quem comprar âe si mesmo paga o IPI toão.

Castelo de Kafka

Para se vender um imóvel áe7itro dosistema áo BNH é preciso proviáe7iciar os se-guintes âocume7itos:

certiâão vintenária;certiâão 7iegativa áo pagame7ito âe águae esgoto;certidão 7iegativa áa Prefeitura;

; i7iiposto preáial;pagame7ito ãa taxa áo lixo;a pla7ita aprovaãa;a conve7ição e a especificação ão co7iáo-mínio;

I • e o habite-se.

Está tudo explicado: o Castelo âe Kafkafica na Ave7iida Chile.

E se é preciso fazer ta7ita coisa paravender um i7nóvel, não é à toa que o 7iierca-ân está deste jeito.

Depósito reslituívelde óleo combustívelserá extinto dia 25

Brasília — Em reuniãorealizada ontem, o CNP(Conselho Nacional do Pe-tróleo) anunciou a extinção,a partir do dia 25, do.recolhi-mento do depósito restituí-vel para óleos combustíveis,que vinha vigorando desdejaneiro de 1977 como umadas medidas de economiade combustíveis. Com a me-dida, a tonelada do óleocombustível passará de Cr$1 mil 100 para CrS 1 mil200.

A extinção do depósito foianunciada ontem pelo Ml-nistro das Minas e Energia,Shigeaki Ueki, logo depoisde reunir-se com presiden-tes de sindicatos de distri-buidores de gasolina, quan-do o Ministério, atendendoa parte da solicitação feitapelos donos dos postos, au-mentou em 10% — CrS 0,06(seis centavos) — a margemde lucro dos postos de gaso-lina em cada litro de gaso-lina.

Segundo informações doMinistério das Minas eEnergia, desde que os reco-lhimentos dos depósitos res-tltuíveis alcançaram a casados CrS 5 bilhões, começa-ram os estudos com vistaa sua extinção, porque "ameta havia sido atingida".Segundo o Ministro Shigea-ki Ueki, todo esse dinheirofoi empregado em obras dedesenvolvimento do setorde transportes.

O Ministro das Minas eEnergia admitiu que ao de-cidirem pelo reajuste se-mestral dos combustíveis,em vez do quadrimestral,como vinha ocorrendo, 'es-

távamos prevendo um au-mento do consumo de gaso-lina para os dois últimosmeses", pois segundo eleexiste uma elasticidade depreço e demanda do com-bustivel, porque o consumi-dor sente o preço realmentefica baixo e aumenta o con-sumo.

Após reunir-se pelamanhã com 12 dirigentesdo sindicato dos proprietá-rios de postos de abasteci-mento, o Ministro das Mi-nas e Energia anunciou aautorização para um au-mento da margem de lucrodos donos de postos, na re-venda da gasolina.

Ao anunciar a pprmissãopara aumento da margemde lucro, o Ministro fezquestão de frisar que elenão será repassado para opreço da gasolina, o queacabaria onerando o bolsodo consumidor.

O presidente do Sindicatodo Comércio Varejista deCombustíveis Minerais doRio de Janeiro, Sr Gil Siul-fo, afirmou que o MinistroUeki, "ao atender parte denossas reivindicações o fezquando, internado numhospital paulista há dias,teve conhecimento do boatode que os postos de gasolinaiam entrar em greve''.Acrescentou que o Ministroconsidera "o suprimento degasolina mais grave que afalta de carne ou de leite".

Disse o líder dos proprie-tários de postos de gasolinaque "o Governo nos fica de-vendo ainda 10 centavos,pois havíamos pedido au-mento para Cr$ 0,72 por li-tro".

Empresários calculam queGiscard oferecerá créditode 450 milhões de dólares

São Paulo — Empresários do setor de bens decapital divulgaram ontem um levantamento sobrea visita do Presidente Giscard d'Estaing, da Fran-ça, em outubro próximo, dando como certo o ofere-cimento de 450 milhões de dólares (CrS 9 bilhões aocambio atual) em financiamentos para a comprade equipamentos da França.

O oferecimento de supply-creãit compreendedesde a aquisição, por parte do Brasil, de mais qua-tro turbinas para a hidrelétrica de Tucuruí, atéequipamentos para processamento de urânio, emMinas Gerais. O presidente da Abdib, Sr CarlosVillares, até então era o único empresário que semostrava preocupado com a visita do Presidente daFrança, tendo feito vários pronunciamentos a res-peito.

VERMELHO, AMARELO, LARANJA, VERDE,ROSA, BRANCO, AZUL, BEGE, MARFIM,CINZA E PRETO.

Carro nacional podesubir 8% em outubro

Brasília — Os automóveisnacionais vão custar 8%mais caro a partir do da1.° de outubro próximo,anunciou ontem o presiden-te da Anfavea (AssociaçãoNacional de Fabricantes deVeículos Automotores), SrMário Garnero, depois deinformar que comunicou aoCIP (Conselho Interminis-terial de Preços) a intençãodos fabricantes, nesse senti-do.

O Sr Mário Garnero nãoespecificou ais variações nospercentuais das alteraçõesde preços explicando que"cada fábrica apresenta in-dividualmente sua propostapara os preços que deverãovigorar entre 1.° de outubroe 19 de janeiro de 197»".Ele desvinculou esse au-mento do reajuste salarialdado aos metalúrgicos re-ccntemente.

O vice-presidente da Mer-

cedes-Benz do Brasil, S rWerner J e s s e n , defendeuontem na CPI que apurao retardamento do aprovei-tamento de combustíveisnão derivados de petróleo"a adequação de diferentescombustíveis aos 700 milveículos comerciais commotor diesel que circulamno Brasil e não a adaptaçãodo motor a cada alternativade combustível".

Ele afirmou que misturase óleo diesel, óleo vegetal,álcool, gasolina e aditivos

químicos "podem operarnão somente motores novosmas também os usados, pe-Ia simples adaptação dabomba injetora". Disse queesse argumento é de extre-ma importância, pois pode-rá haver diminuição de pro-dução ou mesmo falta deálcool em algumas regiões,sem que os veículos deixemde operar".

Investimento deve ser40% maior em estatais

Brasília — Os investimentos das empresas esta-tais para 1979 deverão apresentar um crescimentoentre 40 e 50% sobre o total estimado para 1978(CrS 330 bilhões, exceto os recursos do INPS), de-vendo as prioridades recair nos setores de energiaelétrica e siderurgia.

A principal novidade fica por conta do BNDE(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico),cuja proposta já foi encaminhada ao Ministério doPlanejamento, que aplicará maiores recursos no for-talecimento da pequena e média empresas, caindoum pouco a prioridade dada até agora ao setor debens de capital.

' De maneira geral, o crescimento do nível deinvestimento deve ficar em torno de 38% — infla-ção presumível de 1978 — com piques em algumasáreas importantes, como a siderurgia. Números pre-liminares indicam que esse setor somente aplicaráem 78 Cr$ 30 bilhões, Cr$ 11 bilhões a menos dofixado no ano passado. Sendo assim, o investimen-to da Siderbrás para 1979 não deve ultrapassar acasa dos Cr$ 50 bilhões. ,

Petroquímica

O CIP (Conselho Interministerial de Preços),autorizou ontem um reajuste de 12,5% das mate-rias-primas básicas fabricadas pela PetroquímicaUnião — a central de matérias-primas do Pólo-paulista — a vigorar a partir da sua publicaçãono Diário Oficial.

¦ Decidiu-se alterar a estrutura de custos daPQU, mas qualquer margem de diferença eventual-mente encontrada em relação aos preços em vigorsó será aprovada para vigência no ano que vem.O CIP debateu ontem a possibilidade de vir a ai-terar a estrutura de custos da indústria.farmacêu-tica que produzir matéria-prima no país.

• l t I

HORAS TRABALHADAS

De acordo com o levanta-mento dos empresários, asencomendas a serem ofere-cidas pelo Presidente Gls-card d'Estaing darão um to-tal de 5 milhões de horasde trabalho para os france-ses e propiciarão à Françaum investimento com retor-no de 450 milhões de dóla-res (Cr$ 9 bilhões, ao cam-bio atual).

O estudo dos empresáriosindica o seguinte: será ofe-recida pelo Presidente fran-cês a segunda parte de tur-binas para Tucuruí, sendoque oito já estão contrata-das, num investimento totalde 472 milhões 430 mil dóla-res, divididos da seguintemaneira: 284 milhões 53mil nacionais e 188 milhões376 mil Importados, comparticipação nacional d e60,1% e, dos franceses, de

39,9%. Os industriais brasi-leiros querem ter acesso aessas negociações.

Outra proposta será paraItaparica, com o forneci-mento de seis turbinas de250 megawates, elevandocom mais duas turbinas asua capacidade energética.Em Itaparica, a partici-pação brasileira, até agora,significou 136 milhões 815mil dólares, tendo sido im-portados 162 milhões 156ml dólares. Haverá tam-bém participações com duasturbinas cada uma, em Bal-bina e Couto Magalhães (noAraguaia, entre Goiás eMato Grosso. Outros ofere-cimentos serão para o ter-minai açucareiro de Santos;o trem rápido, do qual seráapresentado um projeto in-teiro; e participação do for-necimento de equipamentospara processamento de urarnio, em Minas Gerais.

Mindlin sugere que INPIuse experiência privadaem matéria de patentes

São Paulo — O presidente da Metal Leve, JoséMindlin, salientou ontem que "o Instituto de Pa-tentes Industriais deve se aproveitar da experiênciada empresa privada nacional e dos institutos detecnologia existentes. O trabalho do INPI deve sermuito mais casuístico. Quanto ao empresário na-cional, deve se conscientizar cada vez mais da ne-cessidade de desenvolvimento de tecnologia nopaís".

O Sr José Mindlin apresentou ontem o Centrode Pesquisa e Desenvolvimento da Metal Leve, emSanto Amaro, que representa um investimento su-perior a Cr§ 34 milhões. Anunciou que o centro jádesenvolveu sete patentes e que "vamos vender ma-terial nacional, com patente nacional, aqui desen-volvido para a Caterpilar dos Estados Unidos. Issoé o resultado de um esforço que vem ocorrendo naempresa há alguns anos". A Metal Leve aplicou, nosúltimos anos, na expansão de seus diversos seto-res, mais de 50 milhões de dólares (CrÇ 1 bilhão).PREOCUPAÇÃO

O Sr José Mindlin desta-cou que "os empresários na-cionais devem começar adesenvolver processos tec-nológicos novos e expor-tá-los". Ao analisar o baixomivel de interesse por partedo empresariado nacionalem relação à iteenologia,disse que "não se pode ge-neralizar em relação a to-dos empresários, pois ai-guns estão realmente inte-ressados no assunto. E' pre-ciso entender que o probie-ma está na estrutura daempresa brasileira".

"E" um problema de em-presa subcapitalizada. Oempresário vive lutandocom a preocupação do finaldo mês. Sabemos que exis-tem recursos para aplicar

no desenvolvimento de tec-nologia no país, mas háuma falta de coordenaçãoentre a oferta de recursose a demanda. Existem me-canismos que levarão tempopara serem ajustados nadistribuição dos recursos. E'preciso entender isso. A Fi-nep está trabalhando beme com rapidez".

O Sr José Mindlin salien-tou que "o aproveitamentoda experiência empresarialpor parte do Inpi deve ocor-rer, através da formação deum conselho. E' precisocompreender que o Inpi nãopode reunir técnicos de to-dos os setores. Dai a su-gestão de aproveitamentoda nossa experiência e dosinstitutos de pesquisas queexistem no pais".

Rio Sul Shopping Center já ésucesso absoluto de locações

Dr. Célio. Gil, presidente do Conselho de Ad-ministração da Empreendimentos Imobiliários CapriS/A. e representante da Caixa Econômica juntoàquela empresa, informa que seis novos contratosserão assinados ainda esta semana entre lojistas e a

direção da Capri para locação de lojas no Rio SulShopping Center.

Com esses novos contratos, passarão a estar lo-cados 44% da área útil do shopping, que já contacom a presença da Mesbla, Lobrás e C & A, queocupam 17.000 m2. As seis novas lojas deverãoocupar 1.540 m2.

Em função dos contatos realizados no Rio eem São Paulo, a Capri anuncia que o Rio Sul estarátotalmente locado em prazo inferior a 120 dias.

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V797 Bolsa de Valores2&%s do Rio de Janeiro

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Esta entidade recebeuontem, nos horários indicados, »o(s) Demonstrativo(s)Financeiro(s) da(s) seguinte(s)empresa(s) que se encontra(m)a disposição dos irtteressado(syna Divisão de Comunicação Social,Praça XV de Novembro, 20 -1? andar-Rio de Janeiro, RJ-CEP 20.010.

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Controlada da REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A. RFFSA

CONCORRÊNCIA Nfl 001/78

AVISOPor motivos de ordem técnica avisa-se aos interes-,

sadosqueadata de entrega e abertura das PROPOSjTAS referentesà CONCORRÊNCIA N° 001/78, fica^transferida para o dia 03.10.78 -às 14:00 horas no!mesmo local. I

Esclarece-se ainda que o prazo para o fornecimento'do equipamento montado na obra constante do-item 5.5 - PRAZO DE ENTREGA (ANEXO I) fica!modificado de 180 (cento e oitenta) para 220 (du-,zentos e vinte) dias da data da assinatura do Con-trato.

Rio de Janeiro-RJ., 19 de setembro de 1978.(a) GILBERTO MACHADO DE OLIVEIRAPresidente da Comissão de Licitação.

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JORNAL DO BRASIL Quarta-feira, 20/9/78 ? CadernoECONOMIA - 17

r—l REFRIGERAÇÃOI dl PARANÁ S.A.

C.G.C. 76.487.032/00OI-25.Sociedade Anônima de Capital Aperto • GEMEC-RCA-200/76/177

Sede:Cuntiba-Pr.

Senhores Acionistas,

Cumprindo dispositivos legais e estatutários, com satisfação submetemos à apreciação de V.Sas. o nosso balanço patrimonial relativo ao exercício

encerrado em 30 de junho de 1978, a demonstração do resultado econômico e o parecer dos auditores independentes.

Graças ao grande esforço de todos os nossos colaboradores, podemos agora apresentar os primeiros resultados do austero programa de capitalização

levado a cabo pela Diretoria a partir de 1975.

A participação dos Financiamentos na estrutura de recursos decresceu de 43% em 1975 para 21% no último exercício, enquanto os recursos pró-

prios passavam a representar 46% desse total, demonstrando assim, que muito breve será alcançada a meta de tornar auto-sustentável o processo de cresci-

mento financeiro da empresa. __

RETORNO DO INVESTIMENTO

a) Vendas Brutas (CrS mil) _.'','bl Lucro do Investimento (antes do custo financeiro -Cri mil)..cl Margem de Lucro das Vendas (b:a)d) Total do Ativo (CrS mil)ei Rotação do Ativo (adiI) Taxa de Retorno do Investimento (exe)

30.6.75 30.6.76 30.6.77 30.6.78

158.09313.599

8,6%115.470

1,3711.8%

223.90930.218

13,5%136.355

1.6422,1%

346.86044.707

12.9%203.513

1,7021,9%

634.948101.B19

16,0%325.442

1,9531,3»

de reservas, result

EM CrS 1.000,00ESTRUTURA DE RECURSOS 30.6.75 30.6.76 30.6.77 30.6.78

Patrimônio LíquidoFinanciamentosRecursos não onerosos de terceiros.TOTAL DOS RECURSOS

32 808 28% 40.428 30% 64.533 32% 148.027 46%49270 43% 35.776 26% 71.129 35% 69.903 21%33 392 29% 60.151 44% 67.851 33% 107.512 33%

115.170 100% 136.355 100% 203.513 100% 325.442 100%

O aprimoramento dos mecanismos de controle dos custos, a melhoria dos índices de produtividade, a ágil estratégia de marketing d «envolvidavj dpfiiMuiüiiicmuuu» „ j,, .,_.„j-- ar..oe ria mr Honra rin. riistns financeiros e 00 trriDOStO

e a racionalização na utilização dos ativos, permitiram que tanto a margem do lucro das vendas lantes da incidência dos custos financeiros e do imposto

de renda), quanto a rotação dos ativos apresentassem um elevado crescimento, permitindo que a taxa de retorno do investimento da empresa atingisse

a 31,3%) um dos mais elevados do setor.

Durante o primeiro semestre do exercício social, elevamos o nosso capital de CrS *-™W&^MWUMfâaO *^$ffi3$$&

;ervas, resultando uma bonificação de 29,11%. No segundo semestre do exercício a AGE de 6.3.78 elevou i3 capital social ae crs, ««.uuu.uuu^u

para CrS 5O.Q00.000.00 através de nova incorporação de reservas com bonificação de 13.63% e de CrS 50.000.000 00 ,«rB gr$

75 000 000,00 po

subscrição com a emissão de 25 000.000 dc ações preferenciais ao preço de CrS 1,10 cada uma. O montante de CrS 27 500.000,00 desta subscrição toi

.ais. ado oara OfeMa "úbiica

na Com^ào de Valores Mobiliários, tendo o lançamento sido totalmente garantido e colocado por um sindicato de ms-.,-

E"financeirasConstituído p.lo Banco Real de Investimento, Banco Avmoré de Investimento. Banco Bradesco de Investimento e Banco Bamerindus

de Investimento. O capital social subscrito e integralizado loi homologado na AGE de 4.7.78.

O Lucro Líouido do Exercício após as deduções das provisões para devedores duvidosos, para ICM nos estoques e para imposto de renda foi de

CrS 47 743 356.71 íepr^entandoúm Crescimento de 308% sobre o lucro anterior. Em relação ao Capital Social subscrito e integralizado ao final do

exercício, este lucro representou 63,6%.

Temos a certeza que, com a consolidação da empresa, apresentaremos resultados ainda superiores, podendo assim melhor remunerar o* nossos

acionistas retribuindo a confiança depositada na empresa.

Queremos deixar novamente registrado o nosso agradecimento especial ao corpo de colaboradores, clientes e fornecedores que, com sua dedicação,

nos permitiram obter os resultados que com satisfação submetemos aos Senhores Acionistas.

A DIRETORIA

Curitiba, 27 de julho de 1978.

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 30 DE JUNHO DE 1.978

ATIVO

DISPONÍVEL 10.151.440,40

Bens Numerário inra.'!_n RiDepósitos Bancários â Vista 10.092.540,61

REALIZÁVEL A CURTO PRAZO 249.470.870.16

Estoques (Nota Ia) -m ¦;.? TíB 1?Produtos Acabados ??".. .'_.!'.9Produtos em Elaboração 11.277.415.22

Matérias-Primas . __________j.75.160.908,77

' Contas 3 Receber Clientes 208.691-276,72(-) Valores Descontados 2lAlÍ™nn(-1 Prov. Devedores Duvidosos (Nota 1c) 6.146.600.00Títulos a Receber 103.131,83Cheques em Cobrança k 546.738.96Adiantamentos a Empregados ___¦______Bancos Contas Vinculadas „_'_n_ o.Devedores Diversos .0.Í2p aoAdiantamentos a Fornecedores na^'°r?'°RImpostos a Compensar ___£¦___

174.309.961,39

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 6.964.535,05

Créditos de Clientes ¦,1-ttlnoooTítulos 3 Receber 2a«1BB-99Depósitos Restituíveis 2.648.168.99

IMOBILIZADO 58.855.146,61

Imobilizaçóes Técnicas (Nota 1d e2). ,,,.....,,Imóveis • •' • • ¦ l/.^bo.Uol ,bo

Equipamentos e Instalações Industriais 53.579-933,26Veículos . ??,_S7í?_Equipamentos e Instalações dos Escritórios 1 iq c_i inMarcss, Patentes e Concessões (__.'?(_.'ViImobilizaçóes em Andamento 7™'iiian(-) Provisão para Depreciação . ___!____:! '¦aB

43.335.123,86

Imobilizaçóes Financeiras . iVoVsr, nnAplicações para Incentivos Fiscais ,n_n .'fcc.'._Ações e Participações 12.807.567,75

15.520.022,75

TOTAL DO ATIVO 325.441.992,22

COMPENSADO 188.300.876,13

Bancos Conta Cobrança Simples 7*°61'.nr.nnAções Caucionadas _ A ÍXX'V.Bancos Conta Cobrança Vinculada .n_'_2_'n*nn nnSeguros Contratados 1°__.__9_'?8

Produtos em Garantia 2.8/9.-92.1H

513.742.868,35

PASSIVO

EXIGIVEL A CURTO PRAZO 115.572.721,20

Fornecedores llÍítf,lÍlInstituições Financeiras (Nota 1e) 26.888.516,89Impostos Diversos 3 Pagar 17.069.037.25Contribuições Sociais a Pagar 4.021.894,58Salários e Ordenados a Pagar ".476.689.01Dividendos a Pagar r?k?t»!MCredores Diversos .?]?'.__«Comissões a Psgar 1 T.n'fi« wAdiantsmentos de Clientes i.i_u.od_,-o

EXIGIVEL A LONGO PRAZO 61.841.870,58

Diretores e Acionistss „1A9„2A6Je' 2ÜInstituições Financeiras (Nota Ia.3) 33.908.685,00Banco de Desenvolvimento Econômico do Paraná 9.1Uo.->4H.«Imposto de Renda a Pag3r (provisão), (Nota 4) 9-167.776,00Provisão para ICM - PN-CST-70/72 (Nota 1b) 7.666.000,00

NÃO EXIGIVEL 148.027.400,44.

Capital Subscrito e Integralizado (Nota 5) 75.000.000,00'

Reservas de Capital nnn -.Capital Excedente (Nota 5c) \-500.000,00.Correção Monetáris do Ativo Imobilizsdo (Nota 2) ,'nnrannReservs para Manutenção de Capital de Giro 12.012.bJ4,UU

Reservas de Lucros ,.,,,„«Reserva Legal • „ in o._'5n:Reservas Livres 470.824,90,

Saldos à Disposição da Assembléia Geral Ordinária 34._C5.431,71

TOTAL DO PASSIVO 325.441.992,22

COMPENSADO 188.300.876,13Títulos em Cobrança Simples 7.061.863,83Caução da Diretoria '«?•""Títulos em Cobrança Vinculada ,n£_22nnn nrtContratos de Seguro "jaMBMiaProdutos em Garantia _.B/-._a_,io

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

RENDA OPERACIONAL BRUTA 634.948.464.22

Vendas dos Produtos 633Íͧ-?Í-.'..Outras Receitas Operacionais ___'.?«*.oPrestação de Serviços 566.730,79

IMPOSTO FATURADO _49.743.325,64

RENDA OPERACIONAL LIQUIDA 585.205.138.58

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOSPRESTADOS ______________

LUCRO BRUTO 184.209.240.81

DESPESAS COM VENDAS 57.173.139.80

Salários e encargos ...,.• 8.696.676.02Propaganda e Publicidade °.298.25b.8bICM - Imp. Circ. Mercadorias 23.007.353.31Comissões ." filia'*!. 8Outras Despesas • 6.583.541,81

GASTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS 24.737.319,63

Honorários da Administração -,.'.b.bSS'??Despesas Administrativas aítat inImpostos e Taxas Diversos _d.obd.iu

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 479.758,28

RENDAS/DESPESAS FINANCEIRAS 37.124.211,55

Rendas Financeiras _!'_?b .nan-lDespesas Financeiras ¦ 45.816.705.05

LUCRO OPERACIONAL 64.694.811,55

RENDAS NÃO OPERACIONAIS 1.234.283,92

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 505.298,07

REVERSÃO DE PROVISÕES 5.299.835,31

Provisão pars Devedores Duvidosos V .io nnnnnProvisão D3r3 ICM - PN-CST-70/72 . 3.789.000,00

CONSTITUIÇÃO DE PROVISÕES 13.812.500,00

Provisão para Devedores Duvidosos .•___'nnn nnProvisão Pdr_'CM - PN-CST-70/72 • , 7.666.000,00

LUCRO LfQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 56.911.132,71

PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 9.167.776,00

RESULTADO A DISTRIBUIR .' 47.743.356,71

Reserva Legal ,™?5mí .2Reserva para Manutenção Capital de Giro l_.ui_.s_4.uu

513.742.868,35SALDO À DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

34.235.431.71

NOTAS EXPLICATIVAS DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30/06/78

N°TA 1 " Os «s prSe^^comábeis adotados pe.a empresa na elaboração das den^nstrações financeiras em 30 de iunho de 1978. foram

os seguintes:

31 O.L^rauwde produtos acabados e em elaboração foram avaliados pelos custos de produção, enquanto que o estoque de matérias-primas

foi avaliado pelo custo médio de aquisição. Os custos destes estoques não superam os preços de mercado.

b' XKSK conforme facúlta o Parecer Normativo CST nP 70,72. A provisão para ICM nos estoques,

constituída no exercício anterior, foi integralmente revertida.C) ?S°S*ffltóS«í dentro dos limites permitidos pela legislação do Imposto de Renda, sendo considerada

fuiSa pareI co_íi7eJJntu.i. perdas que possam ocorrer na realização de contas a receber de clientes. O saldo da provisão para devedores

duvidosos, constituída no exercício anterior, após deduzidos os créditos incobraveis, foi totalmente revertido.

dl kvSn^J^cntós^lo demonstradas pelo custo de aquisição ou de construção acrescido do valor das correções rronetárias

_4tú_d_Sènt ™_

fcordo convos critérios estabelecidos pela legislação em vigor (Nota 2). As *^^™*™™*£*

método linear sobre o custo histórico e a correção monetária dos bens. com base nas taxas norma.s permitidas pela legislação do Imposto

de Renda e apropriada nos diversos centros de custos.61

O^em^éstlmo. «-'oTmmo^a Nacional e estrangeira e correspondem ao valor do principal corrigido, acrescido dos encargos financeiros

incorridos até a data do balanço (Nota 3).

NOTA 2- MUDANÇAS DE PROCEDIMENTOS CONTÁBEISCORREÇÃO MONETÁRIA ESPECIAL DO ATIVO IMOBILIZADO TÉCNICO ,„,,„ .. _nrnnriaHa .Durante o exercício, além da correção monetárÍ3 normal do ativo imobilizado técn.co, previsto pe o Decrato-,Lal^302 73,foi 'PrppHadaa

correção monetária especial prevista pelo Decreto-Lei.1598/77. Em decorrência das normas estabe ecidas pela nova legislação £W™» £

assunto, foram transferidos para as contas que registram o valor original dos bens do ativo .mobilizado técn.co e respectivas depreciações,

os saldos das contas de correção monetária a elas referentes.

NOTA 3-

NOTA 4¦

NOTA 5-

Os empamos, quando em moeda nacional, foram con.ra.ados com encargos financeiro, que oscilam entre 5 . 7% a.a «-cWos de^cor-

^monetária igual aos índices de variações das ORTN's e, em alguns casos, con, e*ta correção monetá,a 1 -r »d am 20% .?. Guando am

™&r,^__.^oferecidos avais de diretores, penhor mercantil, hipoteca, duplicatas e avais de terceiros.

¦ PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA . .A provisão para o Imposto de Renda não inclui as parcelas relativas aos incentivos fiscais.

' ^^"afque Ira ^'cr^S.O^O. passou a ser de CrS 75.000.000.00 tendo evoluído no exercício sócia, da seguinte forma:

a) D« CrS 34.000.000.00 para.Cr»:^e de reserva para manutenção do capital de giro próprio

o, £ C* V4V00e000b0O0dpa1r9a7c;$ 50.000.000,00. com aprovei,3men,o de reserva de correção monetária no valor de CrS 6.000.0OO.00.

c, St^-SSÈ-.^ ^°r° deaÇÕ" rerendaiS doedCer$CrS'02°500d0Ío'0ÒCe7á

Cri 0 10 de áaio por aSo subscrita, sendo que tal aumento encontrs-se totalmente mtegraliz3do e o ágio de CrS 2.500.000.00 esta

estrado na Inta^Ca^.al Externe". O aumento referido foi aprovado na.38? Assembléia.Gera Extraordinária. realiz3d3 em 6 de

março de 1978, sendo que foi homologadona 37? Assembléia Geral Extraordinária de 4 de julho de 1978.

Face ao acima exposto o capital social de CrS 75.000.000,00, está representado por CrS 75.000.000 de ações com valor nominal de Cr$ 1 00

cad. uma!Tendo^S 000 0M de ações ordinárias e 50.000.000 de ações preferenciais sem direito a voto, consistindo a preferencia ao direito

de percepção de um dividendo mínimo anual de 12% (doze por cento) sobre o capital.

PEDRO PROSDÕCIMOPresidente Conselhode Administração

SÉRGIO MARCOS PROSDÕCIMODiretor Superintendente

AUGUST JACQUES VANHAZEBROUCKDiretor Industrial

LUIZ CARLOS BAETA VjEIRADiretor Técnico

WANDERLEY RIVERA DE CASTRODiretor Comercial e de Marketing

DIRCEU DE SOUZA COELHOTecn. Cont. CRC-PR nP 11.143

PARECER DOS AUDITORES

Examinamos o balanço patrimonial, anexo, da empresa REFRIGERAÇÃO PARANÁ

S.A., levsntado em 30 de junho de 1978 e s respectiv3 demonstração do resultado econômi--co do exercício findo naquela data. Nosso exame foi efetuado de scordo com ss normas de

auditoria geralmente aceites e consequentemente incluiu as provas nos registros contábeis eoutros procedimentos de auditor'13 que julgsmos necessários nss circunstànciss.

Em nossa opinião, o balsnço patrimonial e a demonstração do resultado econômicoacims referidos, representam adequadamente, a posição patrimonisl e finsneeira da empresaREFRIGERAÇÃO PARANÁ S.A., em 30 de junho de 1978, eo resultado de suas operaçõescorrespondentes 30 exercício findo naquela data, de acordo com os princípios de contabili-dade geralmente aceitos, com observância no disposto na No.ts Explicativa da Diretoria n.2, aplicados com uniformidade em relação ao exercício 3nterior.

Curitiba. 25 de julho de 1978.

STEINSTRASSER & BIANCHESSI LTDA.CRC-RS n? 338

BCB/GEMEC-RAI-72/009-PJ

ELISEUARTUR BIANCHESSI(Responsável Técnico)

CONTADOR CRC-RS n? 8901BCB/GEMEC-RAI-72/009/2/FJ

CPF 000487200/20

Page 21: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

18 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 ? 1? Caderno, ,

Pricto diz

que salário

é com IBGE

Brasília — Apesar de oMinistro do PlanejamentoReis Veloso dizer que a par-ticipação do IBGE na pro-dução dos índices oficiais de¦custo de vida — que entrammo cálculo do fator de rea-justp salarial ser "mera-mente casual — o Ministrodo Trabalho considera en-cerrada sua participaçãonessa tarefa desde julho.

Durante todo o primeirosemestre deste ano. Técni-cos do Centro de Documen-tação p Informática, do Mi-nistério do Trabalho, e doInstituto Brasileiro de Geo-grafia c Estatística (IBGE),do Planejamento, produzi-ram juntos os índices men-sais dç custo de vida, escla-rece o Sr José Luís Gonçal-ves, diretor do CDI.

A partir do segundo se-mestre, o IBGE assumiu aresponsabilidade pela cole-ta, manipulação dos dadose produção desses índices,conforme convênio assinadoentre as suas pastas, em1977. A metodologia aplica-da, contudo, ainda é aquelausada pelo Ministério doTrabalho, assinala o Sr JoséLuis Gonçalves.

Esta metodologia é de1967 e está reconhecida-mente ultrapassada, admiteo diretor do CDI. Técnicosdo Ministério ido Trabalhoe da Fundação Getúlio Var-gas (PGV) consideram queo ideal é a renovação, a ca-ida cinco anos, das pesquisaside orçamento familiar(POF) utilizadas na apu-ração dos índices de custode vida.

Dai porque há toda umaexpectativa entre os funcio-nários do CDI e do IBGE,no sentido da elaboração deuma inova pesquisa gover-namental a partir do anoque vem, abrangendo ummodelo que sirva para as14 cidades atualmente in-vestigadas e mais o restan-te dos municípios que inte-gram as nove regiões Me-tropolitanas do pais.

A nova pesquisa e ose ventuais aprimoramentosem termos de - metodologiadeverão melhorar a exa-tidão do índice. Mas, a res-ponsabilidade pelo trabalhojá ;é do IBGE; vale dizer,'do Ministério do Planeja-mento, desde julho último,ainda que o Ministro ReisVelloso idiscorde.

IBM já

apresentou projeto

para computadores médios

O presidente da Digibrás, Sr WandoMoreira Borges, disse ontem que a IBlV!está pleiteando a aprovação, pelo Go-verno brasileiro, de um projeto para aprodução de computadores de médio egrande portes no pais. Assinalou qu ees-tão sendo feitas gestões visando criaruma empresa nacional em "jolt ventu-re" com a fabricante francesa Honey-well—Buli, para a produção dos mesmosequipamentos.

As declarações foram feitas logo apóster pronunciado uma palestra sobre "apolítica brasileira no setor da indústriadigital" durante reunião-almoço no Clu-be Comercial com representantes doSindicato da Indústria de Aparelhos Ele-trônlcos e Similares do Município do Riode Janeiro. Na ocasião, defendeu o ponto-de-vista de que o Brasil deve continuaradquirindo tecnologia existente no se-tor de computadores. "Nosso país nãotem como liderar o setor e a tecnologiacom defasagem de 2 anos é barata eatende de maneira satisfatória nossasnecessiddes, Inclusive, de exportação.

ProvidênciasO Sr Wando Moreira Borges, ao res-

ponder a uma série de 9 proposições fei-tas pelo vice-presidente do Grupo J. C.Melo, Sr João Carlos Melo, disse que oGoverno elevará a alíquota da impor-tação de componentes e kits no momen-to oportuno, para proteger a'indústrianacional. Disse que dificilmente seráconseguida a redução do IPI para o se-tor de computadores, mas admitiu co-mo válida a elevação para os televiso-res. Considera igualmente difícil a ob-tenção de financiamentos subsidiados

para a comercialização dos produtos deprojetos aprovados pela Capre e impra-ticável o fechamento total do mercado,assinalando que já existe uma grandeproteção ao setor, não sendo permitida aimportação quando há similar nacio-nal.

O presidente da Digibrás não res-pondeu sobre a necessidade de o CPI es-talebecer preços mínimos que anulem apolítica de "marketing" das multinacio-nais, nem à solicitação para que a Ca-cex estabeleça preços de referência naimportação de similares. Disse que taissugestões serão levadas ao Governo, jun-tamente com as solicitações para que. asempresas governamentais dêem prefe-rência às compras de mini-computado-res e periféricos produzidos no país.

No caso específico dos médios com-putadores, o Sr Wando Moreira Borgesadmitiu inexistir dificuldades para queas empresas capacitadas a produzir mé-dios e grandes computadores possamtambém produzir micro, mini ou pe-quenos computadores. "Na verdade, ogrande computador de 15 anos atrás, éhoje um pequeno ou minicompultador."Esclareceu, entretanto, que o Governotem meios para impedir que os produto-res de computadores maiores possam in-gressar no mercado dos menores.

Defendeu o projeto da IBM, afirman-do que a empresa norte-americana nãobusca apenas o mercado interno, mastambém a exportação, dentro de umaprogramação de produção mundial. As-sinalou que as pressões feitas por aquejla empresa para entrar no mercado de-vem ser admitidas como válidas, "poisela defende seus interesses".

BNB acha "absurda"

sugestão

do Grupo Gerdau para

o Finor

Brasília — O presidente do Bancodo Nordeste — BNB — Sr Nilson Holan-da, caracterizou ontem como "absurda eexdrúxula" a transferência de gestão dosrecursos do Finor — Fundo de Incentivosdo Nordeste — para a iniciativa privada,contestando assim a tese do presidentedo Grupo Gerdau, Sr Jorge GerdauJohannpeler, proposta no 1? Simpósio So-bre Mercados de Capitais.

Segundo ele, a gestão dos recursosdo Finor pela iniciativa privada "impli-caria grave retrocesso na evolução dapolítica econômica do Nordeste e possi-bilitaria o retorno das distorções e dis-funções que caracterizam o antigo sis-tema 34/18, cujos efeitos o Governo vemprocurando corrigir desde 1974".

O presidente do BNB sugeriu — emdepoimento na Comissão Parlamentar deInquérito que apura a atuação da Su-dene — uma "considerável ampliaçãona mobilização de recursos privados e ofluxo de transferências governamentais

para a região nordestina, se é que pre-tendemos efetivamente obter alguma re-dução nas disparidades econômicas in-ter-regionais".

O Sr Nilson Holanda informou tam-bém que o BNB " é hoje o terceiro maioragente do Finame no país e tem mobi-lizado recursos de bancos privados in-ternacionais (mais de Cr$ 1 bilhão nosúltimos dois anos) e, obteve em dezem-bro último empréstimo de 83,3 milhões dedólares junto ao Banco Mundial para fi-nanciar o programa de desenvolvimen-to industrial do Nordeste".

Ao ressaltar a ação do BNB, o presi-dente da instituição disse que a taxa derentabilidade dos recursos em relaçãoao lucro liquido sobre os recursos pró-prios médios passaram de 20,1% em 1973para 42,3% em 1977. "Isso", continuou,"devido ao declínio das despesas admi-nistrativas que foram reduzidas em42,9% em 1973 para 28,5% em 1977".

Seguradora

aplica 100%

mais em açãoAs companhias de seguro

aplicaram em ações, no prl-meiro trimestre deste ano,Cr$ 2,4 bilhões, o que signi-fica 100% a mais que o to-'tal investido no mesmo pe-ríodo de 77. De 74 até mar-ço de 78, esse aumento che-gou quase a 600%, passandode Cr$ 345 milhões paraCr$ 2,4 bilhões.

Os dados foram forneci-dos ontem pelo vice-presi-dente da Abamec-Rio (Asso-clação Brasileira dos Ana-listas do Mercado de Capi-tais) e técnico da Interna-cional de Seguros, RobertoTerziani, em palestra sobreAs Reservas Técnicas dasCompanhias de Seguros,realizada no encontro se-manai dos analistas.

Segundo Roberto Terzia-ni, as seguradoras poderiamaplicar mais no mercado deações se esses ganhos "nãofossem tributados pelo Im-posto de Renda", ao invésde "concentrarem seus in-vestimentos no setor imobi-liário, onde não há tribu-tação".

Ao referir-se ao fato dasaplicações em títulos teremtido um incremento rele-vante, de 74 até agora,principalmente em face dasdisposições da lei baixadaem 75, o técnico afirmouque é esperado um incre-mento maior a partir destetrimestre — já que haveráuma expansão de 2,5% nasreservas técnicas das segu-radoras sobre os prêmios,passando a 10% em julhode 79.

Em março último, essasreservas somavam Cr$ 10,2bilhões, dos quais Cr$ 3,1 bi-lhões provenientes do cha-mado Grupo I — parcelade cada prêmio, guardadapara fazer face aos sinis-tros — Cr$ 5 bilhões 79 mi-lhões do Grupo II (equiva-lentes às reservas não com-prometidas), e os restantesCr$2 bilhões gerados pelasreservas comprometidas (ochamado Grupo III).

Do total de reservas não-comprometidas, cerca d e32% — ou Cr$l,6 bilhão —estavam aplicados emações. Para Roberto Terzia-ni, isto signifca que todasas companhias de segurosestavam investindo dentrodos limites estabelecidospor lei, ou seja, respeitadoum piso mínimo de 30%.

6000.

5500.

5000_

4500-

IBVNO ANO

B

400022L,—,—,—,— r—i 1—i—!•as o n d i f m a m j j

6000.

5750_

5500-

NOMES

5250. í28/7' 4/8 11/8 18/8 25/8 1/9

ONTEM5620.

5600_

5580. -r *r "T n

Volume negociado

À vistaA termoTotalMais baixo do ano (2/1)Mais alto do ano (28/6)

Quantidadt

42 169 4525 989 000

48 158 45224 044 469

107 689 128

Cr$

1100 11-30 12:00 1230 1300Fechamento:5651 Evoluçáo%: -f 0,7

Média :5614

Bolsa do Rio

Os números do pregãoPapéis mais negociados à vista, em dinheiro: Tibrás DPN

(43,24%), Petrobrás PP EX/B (10,98%), Brahma OP(10,65%), B. Brasil PP (6,94%), B. Brasil ON (4,58%).

Na quantidade de titulos: Brahma OP (15,02%), PetrobrásPP EX/B (13,31%), Tibrás DPN (12,53%), B. Brasil PP(11,25%), B. Brasil ON (8,51%).

Papéis governamentais (Cr$ mil): 36 342 (28,15%).Papéis privados (Cr$ mil): 92 779 (71,85%).IBV: médio 5614 (menos 0,8%). Final: 5651 (mais 0,7%).IPBV: 425 (menos 0,2%).Média SN: ontem: 85 644, anteontem: 85 885, há uma se-

mana: 88 757, há um mês: 88 503, há um ano: 89 503.Oscilação: Das 26 ações do IBV, três subiram, 13 caíram,

oito ficaram estáveis e Dist. Pet, Ipiranga PP não foinegociada.

Maiores altas: Belgo OP (0,91%), Mannesmann OP C/B(0,51%), Unipar PE (0,17%).

Maiores baixas: Bozano PP (3,67%), Samitri OP (3,53%),Souza Cruz OP (2,23%), B. Brasil ON (1,94%), B. Brasil

PP (1,69%).

119 181 065,309 940 700,00

129 121 765,3051 065 927,91

310 714 740,37

EMPRESAS

No primeiro semestre, rAnderson Clayton faturouCiS 2,5 bilhões, sendo Cr?1,7 bilhão no mercado inter-no e o resto com expor-tações. O fato da empresaconseguir superar, ou pelomenos igualar este ano as •"vendas de 77, depende, se-gundo o presidente PonaldW i 1 so n, "exclusivamentedas decisões do Governo napolítica de controle de pre-ço.s, exportação de cafe ederivados de soja".

A Aços Anhangucra arl-quiriu o controle acionárioda Siderúrgica Sete LagoasLtda, "operação que não de-ve influir nos resultados daempresa", segundo telex en-viado à Bolsa do Rio.

O IBMEC — InstitutoBrasileiro dos Analistas do"Marcado de Capitais estáfazendo uma pesquisa com""600 empresários de todas asregiões do pais, nos moldes"da que traçou o perfil dtí"1investidor brasileiro. Asmais de 150 perguntas doS1'questionários e entrevistasvão mostrar como ele agè"frente ao Mercado de Capi-""tais, quem é ideologica-mente e quais suas posições "em relação à sociedade. Oscoordenadores, José LuizMelo e Pedro Henrique Me-lo, prometeu os resultadospara janeiro.

O lucro liquido da Side- ,rúrgica Coferraz cresceu,,500%, de 76 a 77, passandode Cr$ 9,9 milhões para Cr$59,8 milhões, antes do IR.O lucro por ação foi de CrS ,0,25, contra CrS 0,06, e o va-lor patrimonial da aç ã osaiu de Cr$ 0,99 para Cr$1,45.

A maciça maioria dosfuncionários da Philips ade-riu ao Fundo de Pensãocriado pela empresa emagosto, ou seja, 97,6% deles(17 mil 527 pessoas).

Cerca de Cr$ 35 milhõesvão ser investidos pela Ai-moré na construção de umanova fábrica no Rio. ORD-Rio só liberou CrS 9 mi-lhões, mas o Instituto deDesenvolvimento Industrialde Minas se dispõe a finan-ciar o total, para que elase instale em Juiz de Fora.

Os acionistas da Varlgvão deliberar, dia 29, sobreo aumento de capital para *'Cr$ 1,1 bilhão: Cr$ 280,4 mi-lhões via incorporação dereservas; e Cr$ 168,2 mi-lhões via subscrição.

Mercado mantém-se estável

São Paulo — O mercadofechou, ontem, praticamenteestável, com um declínio deapenas 0,2% no índice Boves-pa, refletindo a ligeira queda

sofrida na média dos preços dasblue-chips (0,1%) e das açõesde segunda linha (0,3%). O vo-lume negociado atingiu a Cr$81 milhões 878 mil 767.

Cotações da Bolsa de São Pauloleão Abort. Méd. Fech. Quant.1 000Acesifa opAços Vill opAços Vill ppAlbarus opAlpargatas opAlpargatas ppAmérica Sul onAmérica Sul pnAnd Clayton opAparecida ppaAparecida ppbAmo ppAmo ppArtex ppAuxiliar SP pnBanespa onBanespa pnBanespa ppBelgo Mineir opBelgo Mineir opBenzenex ppBetumarco pDBic Monark opBoz Simon In onBoz Simon In pnBrad Invest onBrad Invest pnBradesco onBradesco pnBrahma opBrahma ddBrasil onBrasil ppBrasilit opBrasimet opBrasmetal opBrasmetal ppCacique ppCaf Brasília ppCasa Anglo opCasa Anglo ppCBV Inds Mec opCelm opCesp ppCesp ppCica pp. Cim CaueCim Caue ppCim Itau onCim Itau ppCim Iteu ppCitrobrasil ppCobrasfer ppCobrasma ppCoest Const ppCom e Ind SP pnConfrio õpConst a Lind ppCopas ppD F Vasconc ppDiâmetro Emp ppDist Ipirang ppDuratex ppEcel ppEcisa opEcisa pEconomico pnEluma pEngesa ppEricsson opEstrela ooEstrela ppEtcrnit ppEucatex opEucatox ppF N V ppFer Lam Bras opFerro Ligas ppFin Bradesco pnFinancial pnFord Brasil opFund Tupy opFund Tupy ppGermani ppHeleno Fons opHeleno Fons ppIAPIbcsa ooIbesa ppIguaçu Cafe opIguaçu Cafe cpIguaçu Cafe ppIguaçu Cafe ppInd Hering opInd Horing ppInd Villares op

0,951,401,704,802,832,721,001,002,150,440,453,703,751,340,821,431,481,581/111,060,340,670,611,001,001,721,722,131,982.002,051.551,752,451.011,101,102,801.563,553,255,102,900,750,601,471,85'1,853,10,2,972,970,811.242,102,101,000,350,811.030,691,102,951.450,800,871,001,001,452.251,223,154,052,421.170.951,901.181,451,450,801,500,911,120,430,730,60op 1,302,302,452,602,602,752,601,081,051,70

0,971,401,674,802,822,711,001,002,030,440,453.703.711,340,811,401,481,601,111,080,340,670,611,001,001.721,722,202.002.012,051,551,742,451,001,101,102,791,583,553,255,102,900,740,591,471,851,853,102,972,970.801,242,C62,101,C00,350,801.020,691,102,951,450,800,87

0,951,401,625,002,802,701,001,002,100,440,453,703,701,350,801,401,481,601,131.090,340,670,621,001,001,721,722,202,002,022,051,551,752,451,001.101,102,801,583,553,255,102,900,750,591,471,851,853,103,003,000,801,242,052,101,000,350,801,020,691 102,951,450,800,871,00 1,001,00 1,001.442,251,223,154,042,421.170,951,881.181.451,450,801,500,911,100,450,730,601,302,302,412,602,602,752,601,081,061,70

1,432,251,223,154,002,421.170,951,901.181,451,450,801,500,951,100,430,730,601,302,302,402,602,602,752,601,081,071,70

49250936061832556246311020490227336165536479273107255101156 .3341069822 5076273052 60160100193069033321103345572202037727222520432111312502513024101518615656722520071050222212m4160112622815505801001401164810844692400355

Aciu Abert. Méd. Fech. Quant.1 000Ind Villares ppItap opItap ppItaubanco onItaúbanco pnItausa onItausa pnLafer ppLark Maqs ppLight opLojas Americ opLojas Renner pp/bMadeirit pp/bMagnesita pp/aManah opManah ppManasa opMangels Indl opMarcopolo ppMelhor SP ppMendes Jr ppMerc Brasil onMerc S Paulo ppMesbla ppMet A Eberle ppMet Gerdau ppMêtal Leve ppNacional pnNakata ppNord Brasil ppNoroeste Est ppNoroeste Est ppOrniex ppPanambra Sul ppPaul F Luz onPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás ppPir Brasília pp/aPirelli opPirelli ppPia Monsanto opPia Monsanto ppReal onReal pnReal Cia Inv onReal Cia Inv pnReal Cons pn/bReal Cons. pheReal Cons. pnfReal Cons. onReal de Inv. onReal de Inv. pnReal de Inv. ppReal Part. pnaReal Part. pnbReal Part. onRealcafe ppaSadia Concor. ppSafra onSamitri opSano ppSchlosser ppServix Eng. opSharp ppSiam Uril ppSid. Açonorte ppaSid. Coferraz opSid. Nacional ppbSid. Riogrand. opSifco Brasil ppSopave ppSorana opSouza Cruz opita. Olimpia pp>upergasbrás opfelerj onTelerj pnTclesp oeTelesp onTclesp pelex G. Calfat ppTibras peafransauto ppfransbrasil onTransbrasil pnTransparaná ppUltralar ppUnibanco ppVale Rio Doce ppValmet opVarig ppVidr. SMarina opZanini ppZivi pp

1,901,051,051,781,403,753,400,550,830,833.602,401,380,751,901,901,681,202,873,200,981,551,023,552,901,553,250,941,451.422.671,663,051,010,771.752,182,333,001,501,383,103,200,800,781.611,661,101,101,100,951,221,221,201,101,100,954,504,001,130,832,002,300,602.761,150,750,580,520,851,501.432,082,731,401.680,150,470,140,160,471,004,202,700,900,900,921,000,761,170,701,352,701,382,12

1,87 1,85 9471,05 1,05 51,05 1,05 51.78 1,78 201,40 1,40 1633,75 3,75 203,40 3,40 300,55 0,55 50,83 0,83 50,84 0,86 2023.60 3,61 272,40 2,40 501,38 1,38 1 5640,75 0,75 251,90 1,90 501,90 1,90 451,68 1,68 401,20 1,20 52,87 2,87 2003,20 3,20 60,98 0,98 41,55 1,55 161,02 1,02 303,55 3,55 6022,90 2,90 501,55 1,55 53,28 3,30 2730,94 0,94 1151,45 1,45 501,42 1,42 102.68 2,70 1261.69 1,70 1213,05 3,05 3001,01 1,01 50,77 0,77 1911,74 1,77 4402,18 2,18 82,32 2,33 4 3653,00 3,00 301,50 1,51 1 9121,38 1,38 2553,10 3,10 53,20 3,20 450,80 0,80 4250,79 0,80 5151.61 1,61 81,66 1,66 261,10 1,10 91,10 1,10 21,10 1,10 440,95 0,95 171,22 1,22 1171,22 1,22 831,20 1,20 841,10 1,10 131.10 1,10 140,95 0,95 44,50 4,50 1914,00 4,00 5051,13 1,13 80,83 0,83 1201,97 1,80 122,30 2,30 2300,62 0,60 3 2552.79 2,79 1251,15 1,20 7820,75 0,75 600,56 0,56 1 2410,52 0,52 20,85 0,85 51,50 1,50 801,42 1,39 1632,08 2,08 22,71 2,70 451,40 1,40 1001.68 1,68 100,15 0,15 100,45 0,44 100,14 0,14 110,17 0,17 320,45 0,45 91,00 1,00 154,20 4,20 1002.70 2,70 200,90 0,90 40,90 0,90 100,82 0,80 6531,00 1,00 4900,76 0,76 51,15 1,16 6510,68 0,68 591.37 1,37 1 5592.69 2,68 5191.38 1,38 1002.11 2,11 5

Cotações da Bolsa do Rio

COTAÇÕES (CR?) % .•/ Ind. d» Quant.Títulos Abert. Fech. Méd. méd. do Lucrat.

dia ant. «m 78 (1 000)(jan=100)

AcesitaAlpargatasApoioAratuC. BanhaBarbaráBasaB. BrasilB. BrasilB. C. NacionalB. C. NacionalB. Bahia ex/dBelgoBanerjBanerj ex/dUnibancoBanespaB. NacionalB. NacionalB. NordesteBozanoBozanoBradescoBrahmaBrahmaBrahmaBrahmaCim. CauêBangu Des. Part. pp

opopODopopop

pnPP

PPoppppnoncppnPPPP

CBEECBVCesp c/bCemigS. Cruz ex/dCafé BrasíliaCSN ex/s

opPPPPPPopPPPP

Docas de Santo» opDuratex opDuratex ppA. Eberle p/rata ppA. EberleEcisaEcisaEletrobrásEstrelaFáb. BanguFerbasaFerro Bras.Fertisul ex/bFertisul ex/bLeopoldinaC. I. FinorC. I. FissetC. I. FissetC. FisetGerdau

PPop.PPPPPPPPpeopoppppp

ClppJoão Forte ex/b opLight ex/dL. AmericanasL. BrasileirasL. BrasileirasMannesmannMannesmannMannesmannMesbla 53 c/b

Mesbla 53 c/dMoinho Flum.MontrealNova AméricaNova AméricaPetrobrásPetrobrásPetrobrás ex/bP. F. e LuzPirelli c/dMarcopolo c/dPet. IpirangaRio-GrandenseRio-GrandenseRio-GrandenseSamitriSanoSupergasbrásTelerjTek;rj ex/sTelerjTibrásTibrásTibrásUnibancoUnibanco,UniparUniparValo R.DoceVarigW. Martins c/sW. Martins ex/s

0,952,730,850,851,452,400,891.511,751,001,000,82ui0,750,801,351,080,940,941.440,831,052,001,702,001,802,071,850,680,785,100,730,652,651,550,541.522,001.452,182,350,901,000,604,100,961.654,403,003,900,800,340,200,260,351,541,200,843,603,053,301,971,301,853,053,503,501.251.261,301,752,202,340,811.532,903,200,950,851,050,841,781.660,170,520,489,739,734,040,800,804,505,851,151,403,403,45

0,972,700,850,901,452,450,891,541,751,001,000,781,130,770,801,401,080,940,941,420,851,052,001,701,981,802,051,850,680,805,000,730,642.641.600,531,542,001,452.182.390,901.050,604,100,961.654.403,103,800,800,330,200,260,351.501.200,853,583,023,352,001,301,853.063.513.501,251,251,301,732.212,350,821,532,903,200,950,851,080,831,781,700,170,490,509,739,734,050,730,804.515,801,161,383,383,45

0,962,700,850,891,452,440.901,521,741,001,C0o.ai1,110,770,811,371,080,940,941.440,851,052,001,701.981.802,051,850,680,795.050,730,652,631,570,531.522,001.452,182.370.901,C00,604,100,961.654,403,103.810,800,330,200,260,351,501.200,843,603,043,341.991,301,853.063,503.501.251.261,301,742.212,330,821.532,903,200,950,851.070,821,781.660,170,510,509,739,734,040,770,804.515,811,151,393.383,45

Est. 92,31 1 426Est. 131,71 11077,27 4111,25 200,69 176,83 410,41 98,79 2984,65 132,35 461,94 78,76 3 5941,69 75,65 4 75414087105,20 10

0,91 76,03 1 5882,67 135,09 55120,90 10157,47 34Est. 104,44 8Est. 104,44 5940,69 86,75 1051,16 141,67 943,67 152,17 11,01 163,93 20170,00 121,49 188,57 6 348171,43 6Est. 169,42 6761!13,50 100

107,94 53154,90 19178,45 39~ 162,22 ' 104Est. 144,44 2092,23 130,85 2761,29 224,29 10896,36 ICOEst. 176,74 390Est. 116,96 29Est. 105,84 33

166,90 4257,14 128,26 277,78 20Est. 93,75 50162,06 184168,42 100101,85 75r- 114,58 1

254,10 1111,04 192,42 80Est. 114,29 205,71 165,00 1 9224430142,60 122,95 20090Est. 171,43 920,28 148,15 4520,33 157.51 21,52 221,19 2520,51 109,34 1 219- 107,44 40Est. 123,33 100,33 198,70 450,85 147,C6 100,85 134,82 201-16,82 60Est. 200,00 230Est. 149,43 601,69 135,94 5530,45 141,67 200,43 144,72 5 6241,20 143,86 115228.36 200118.37 1843,23 258,07 105,56 102,15 2

2Est. 115,05 413,53 68,33 423103,49 12,35 251,52 340Est. 141,67 512137,84 82,04 138,89 78Est. 5 295Est. 260,16 4690,25 1/6,42 294102,67 88',21' 560,22 167,66 60,17 182,70 29Est. 80,42 379302,17 3200,59 198,82 128269,53 1

Bolsa mantém tendência

de queda em N. Iorque

Nova Iorque — As ações sofreram ontemsua terceira baixa consecutiva, depois darecusa da Jordania a aderir aos acordos deCamp David, tendo as ações de cassinos sidoas maiores perdedoras no dia de menor mo-vimento em um mês.

A média industrial Dow Jones, que sofreubaixa de 8,40 pontos, na véspera perdeu mais8,58 pontos, fechando a 861,57. Sua baixaacumulada de seis dias é de 46,17 pontos.

O indice da bolsa de Nova Iorque perdeu0,40, indo para 57,84 pontos, e o preço daação sofreu baixa de 23 centavos. As baixassuperaram as altas por 11 a 4 nas 1899 açõesnegociadas.

Cotações da Bolsa deValores de Nova Iorque

Nova Iorque — Foi a seguinte a média Dow Jones naBolsa de Valores de Nova Iorque ontem:Atom Abort. Max. Win. Fnch.30 Industrials 867,03 873,87 859,06 861,5720 Transporter 246,49 248,88 244,16 245,9615 Serves Publico! 105,95 106,56 105,51 105,9265 A;6es 301,48 303,83 298,88 300,17de Nova Iorque, ontem, em dólares:Airco IncAlcan AlumAllied ChemAllis ChalmersAlcoaAm AirlinesAm CyanamidAm Tol & TelAmf IncAnacondaAsarcoAli RichfeddAvco CorpBendix CorpBen CpBethlehem StellBoeingBoise CascadoBord WarnerBraniffBrunswickBourrou^hs CcrpCampbell SoupCaterpillar TracCBSCelaneseChase Mínhat BkChessie SystemmChrysler CorpCiticorpCoca woiaColgate PalmColumbia PictCons cdiso.iContinental Oi|Control DataCorning G'assCpc IntilCrown ZellerbachDow ChemiculDresser IndDupontEastern AirEastman KodakEl Pasio Companyn 17QasmarkExxonFairchildFirestoneFord MotorGen DynamicsGen fcletricSen FoodsGen MotorsGteGen Ti*eGetty OI!Goodri;hGoodyearGracerwGt Atl & PacGulf Oil

36 1/830 5/835 7/834 7/844 1/816 1/829 V260 5/81921 1/815 1/451 1/829 5/839 5/825 1/823 5/864 3/829 3/43215 7/8797920 1/460 3/457 3/443 1/233 1/230 3/811 3/426 7/81/820 5/821 5/826 1/21338 3/85851 1/233 1/228 1/444121 3/412 7/863 1/21727 5/850 3/837 1/213 1/244 5/883 -5/852 5/8".3 1/462 7/8302937 3/42017 1/428 5/8725 1/4

Gulf & Western 14 1/2IBM 286 1/2Int Harvester 41 7/8Int Paper 45 1/8Int Tel & Tel 32 1/8Johnson & Johnson 83 7/8Kaiser Alumin 26 7/8Kenecott Cop 21 5/8Liggett & Myers 35Litton Indust 34 1/2Lockheed Aire 29 1/8LTV Corp 10 3/8Manafact Hanover 38 1/2Merck 62 1/4Mobil Oil 69 1/4Monsanto Co 58 1/8Nabisco 26 1/8Nat Distilliers 21 5/8NCR Corp 63 1/4N L Indust 21 7/8Northeast Airlines 26 5'8Occidental Pet 20 1/2Olin Corp 15 5/8Owens Illinois 22 1/4Pacific Gas & El 23 1/4Pan Am World Air 5/8Penn Central 2Pepsico Inc 30Pfizer Chas 42 1/2Phillip Morris 70 5/8Phillips Pet 35Polaroid 52 5/8Procter & Gamble 87 5/8RCA 29 1/2Reynolds Ind 61 1/8Reynolds Met 35 1/2Rockwell Intl 61 1/8Royal Duatch Pet 62 1/4Safeway Strs 43 1/8Scott Paper 16 1/4Sears Roebuck 23Shell Oil 34 1/2Singer Co 18 1/8Smithkline Corp 92 1/4Sperry Rand 46 1/4Std Oil Calif 45 1/8Std Oil Indiana 54Stown 23 1/2Studew 62 3/4Teledyne 103 3/4Tcnneco 31 5/8Texaco 24 5/8Texas Instruments 86 1/4Textron 31 3/4Trans World Air 25Twent Cent Fox 35 3/4Union Carbide 39 1/4Uniroyal 39 1/2United Brands 12 5/8US Industries 3/4US Steel 26 1/8West Union Corp 19 1/2Westh Elect 21 3/4Woolworth 20 7/8

Preco doCacau em N.York [Set] '

iy. .Cents por Libra-Peso /

1/U,- w\>/

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1

• Wrnn 77 78 '' O N D J M> jlj iA >s • t i

O preço do cacau caiu ligeiramente nos últimosdias, mas a tendência continua sendo de alta,embora a curto prazo possa haver novos recuos

Mercado externoChicago e Nov» lorqu» — Cota-ções futuras nas Bolsas de Merca-dorias de Chicago e Nova Iorque,ontem:

MS» Fechamento

Mês Fechamento DiaanteriorAÇÚCAR (NY)cents por libra (454 g)

OutubroJaneiroMarçoMaioJulhoSetembroOutubro

N? 118,178.618,748,979,209,559,95

ALGODAO (NY)cent» por libra (454 g)Outubro 61,95 61,85DezS'mbro 64,25 64,10Marjo 66,60 66,40Maio 67,60 67,30Julho 67,85 67,60Outubro 65,35 65,30

CACAU (NY)cents por libra (454 g)

Setembro 171,60 175,15Dezembro 168,60 172,20Maio 165,70 168,10Julho 163,90 165,85Setembro 161,40 163,60Dezembro 157,65 159,85CAFMNYj

cents por libra (454 g)Setembro 160,25 162,00Dezembro 147,25 151,00Marco 136,29 140,04Maio 130,00 133 63Julho 126,10 120.75Setembro 124,50 128,50

COBRE (NY)cents por libra (454 g)

Setembro 64,60Outubro 64,75 65,05Novembro 65,35 65 65Dezembro 65,45 66,25Janeiro 66,45 66.75Mar^o 67,40 67,75Maio 63,30 68,65

FARELO DE SOJA (CHICAGO)dolares por tonoladaSetembro 172,30 170,70Outubro 172,30 170,90Dezembro 174,80 173,^0Janeiro 176,00 174,50Marijo 178,50 176,70Maio 180,00 178,10Julho 181.50 179,70

MILHO (CHICAGO! 'ccnti por bushal (25,46 kg)Setembro 213 211Dezembro 221 218

Março 230Maio 236Julho 239Setembro 240

DiaAnterior227233236238

ÓLEO DE SOJA (CHICAGO)cents por libra (454 g)

8,218,628,738,939,139,449,35

Setembro 27,45 27,12Outubro 26,25 26,13Dezembro 25,50 25,32Janeiro 24,95 24,94Mar<;o 24,55 24,60Maio 24,20 24,22Julho 23,70 23,90

SOJA (CHICAGO)cents por bushel (27,22 kg)

Setembro 666 656Novembro 665 657Janeiro 671 663Margo 678 672Maio 680 675Julho 680 674

TRIGO (CHICAGO)cents por bushel (27,22 kg)

Setembro 337 334Dezembro 329 327' 'Março 327 325Míio 323 321Julho 315 312METAIS

Londres — Cotações dos taetals errHLondres, ontem:CobreÀ vista 739,503 meses 756,50Estanho (Sfandart)A vista 72253 meses 7013Estanho (High grade)À visla 72253 meses 7030

740,00757,00

72307015

72407040

323,00 324,00333,00 334,CO

285,50 285,70292,50 292,70285,70

ZincoÀ vista3 mesesPrataÀ vista3 meses7 mesesOuroÀ vistaNota: Cobre, Estanho, Chumbo e Zin-co — om Iibras por tonoladas.Prata — em penco por onçatroy (31,103 gramas).Ouro — em dólares por onça.

213,50

Page 22: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 20/9/78 D 1? Caderno ECONOMIA - 19

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SERVIÇO FINANCEIRO

BC mostra que reservasestão diversificadas

Nuclehrás explica cifras datransferência de tecnologia

Carter vence a batalha pelalei do gás natural no Senado

Brasília — "Nunca sepõem todos os ovos em umamesma cesta, afirmou on-tem o presidente em exer-cicio do Banco Central, SrErnesto Albrecht, ao revê-lar que os 9 bilhões e 500milhões de dólares das re-servas cambiais brasileirasno exterior estão constituí-dos em. "moedas diversifi-cadas".

Ao falar durante a VIReunião Geral de Admlnis->,radores no Exterior doBanco do Brasil, o Sr Er-nesto Albrecht disse que oBrasil não está sofrendoem excesso com as conti-nuas desvalorizações do dó-lar norte-americano. "Nosúltimos dois anos, o patri-mônio do Banco Central (oativo financeiro externouvem crescendo slgnificati-vãmente, em virtude doreajuste das aplicações emmoedas fortes le valorizadas— o marco alemão, o fran-co suíço e o iene japonês"."Não há mudança à vis-ta", comentou o Sr ErnestoAlbrecht ao defender o nãoabrandamento para a de-cisão de regular a entradade capitais estrangeiros nosistema financeiro nacional."O"Brasil", disse, "mantéma politica de só autorizara entrada de instituiçõesestrangeiras e m cumpri-mento de acordos de reci-procidade firmados com ou-trás n aç õ e s latino-ameri-canas". A maioria das insti-

tuições operando no país, 11ao todo, controladas por ca-pitai estrangeiro, informouo diretor do BC, entraramantes de 1964, ou seja, antasda lei da reforma bancária.Elas continuarão sem auto-rlzação para abrir novasagências, afirmou.

Ao responder a indaga-ções do plenário — uma dasquais do Sr José Lunia doBB em Londres, que disseque as Irregularidades nomercado financeiro brasi-leiro têm tido péssima re-percussão na comunidadefinanceira internacional —-o Sr Ernesto Albrechtdefendeu a atuação do BCna estrutura do mercado dscapitais. A lei sobre Inter-venções, a partir de 1974,provocou vários impactosno mercado, disse Albrecht.embora fosse essencial asua utilização para "higie-nizar o mercado".

No mercado monetário,do Rio, o recolhimento doINPS e FGTS pelo grupo 2(cerca de Cr$ 2,5 bilhões)voltou ia pressionar, ontem,o nível de reservas do sis-ma bancário. Os negócioscom cheques do Banco doBrasil oscilaram entre3,30% e 2,80% ao mês. Osf inanciamentos over-nightoscilaram entre 2,75% e2,20% ao mês, sem fortepressão tomadora. O volu-me de negócios com BBsomou Cr$ 2 bilhões 306 mi-lhões, segundo a ANDIMA

Brasilia — O presidente da Nucle-brás, Sr Paulo Nogueira Baptista, disseontem que a cifra da Nuclebrás para opagamento de transferência de tecnolo-gia é de 104 milhões de dólares em 15anos, dos quais já foram pagos 14 mi-lhões, numa média de sete milhões dedólares por ano.

O Sr. Nogueira Baptista classificoude "leviana" a afirmação da revista ale-má Der Spiegel de que sumiram 296 mi-lhões de dólares relativos a esses paga-mentos e explicou a diferença entre ovalor apontado pela Nuclebrás e o apon-tado pelo Instituto Nacional da Proprie-dade Industrial — INPI, como conse-quência da diferença de critérios usadospelas duas entidades, pois o INPI cata-loga como transferência de tecnologiacontratos que a Nuclebrás não inclui nes-se item.

<.<.Afronta ao país,*¦*¦

Cheque BB(% so ano - os últimos

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Mercado de LTNO mercado aberto de Letras do Te-

«ouro Nacional apresentou-se ligeira-mente comprador ontom, diante dorazoável custo do dinheiro para fi-nanciamentos de posição a curtíssimoprazo, apesar do nível da liquidezcontinuar bastante reduzido. Os papéismaU comercializados entre as institui-ções financeiras foram os com venci-mento em dezembro cotados na faixade 35,35% alé 35,03% e os com ven-elmerrto em março negociados entre34,30% até 34,05% de desconto aoano/: Os financiamentos de porçãopor ,i um dia situaram-se em 2,75 /oao mês na abertura, declinando para2,20% ao mês no fechamento. O vo-lume de negócios com LTNs somouCr$„76 bilhões 94 milhões, segundodados da Andima. A seguir, as taxasmédias anuais de desconto de todosos yjoncimentos:

Venda

22,7530,2532,8533,6033,9034,03

Vencimento Compri

22/* 25,CO27/09 32,5004,10 35,1011/10 35,4018/10 35,60JO/10 35,68

25/1001/1108/11:l 5/11117/11122/1129/1106/1213/1215/1220/1227/1203/0110/0117/0119/0124/0131/0107/02M/0221/0223/0228/0207/0314/0316/0320/0418/0522/0520/0717/08

35,70 34,1535,60 34,7035,60 34,7535,63 34,8335,65 35,3535,58 35,2735,55 35,2535,35 35,1035,20 34,9035,1« 34,8835,07 34,7835,03 34,7735,20 34,9535,15 34,9035,10 34,8535,13 34,8835,03 34,8335,00 34,7534,90 34,6534,77 34,5334,65 34,4034,57 34,3334,05 33,8034,30 34,1034,12 33 9334,05 33,8033,50 33,1033,10 32,7032,55 32,1532,05 31,6531,35 30,95

"Nós entendemos na Nuclebrás quetransferência de tecnologia são aquelescontratos feitos exclusivamente comknow-how propriamente dito. O INPIcataloga todos os contratos averbadospor ele, inclusive aqueles que não sãotransferência de tecnologia, tais como'contratos de prestação de serviços de en-genharia e serviços industriais", disse opresidente da Nuclebrás. Segundo ele, "oINPI considerava inicialmente que o pró-prio contrato com a Urenco de presta-ção de serviços de enriquecimento deve-ria ser incluido no cálculo total de trans-ferência de tecnologia. A Nuclebrás nãoconcorda com isso, tem critério diferen-te".

O Sr Paulo Nogueira Baptista atri-bui a matéria do Der Spiegel "à intençãode atingir o acordo nuclear teuto-brasi-leiro e também à própria indústria nu-clear da Alemanha". Acrescentou que"os termos da acusação foram energi-camente repelidos, pois foram formula-dos de maneira considerada como umaafronta ao país e ao povo brasileiro".

Sobre a relocalização da usina deAngra-3, o presidente da Nuclebrás con-firmou que a Nuclen e a KWU, a pedi-do de Pumas, estão fazendo estudos so-bre os sitios das centrais nucleares naárea. "Se os estudos revelarem a exis-tência de locais nos quais Angra-3 pos-sa ser construída em condições financei-ras e de itempo melhores do que as condi-ções do sitio atual, o assunto será con-siderado, desde que a conclusão dos es-tudos ocorra antes do segundo semestrede 79, quando está previsto o inicio dasobras de Angra-3". Depois de dizer quea responsabilidade pela obra civil, fun-dações, inclusive, é de Furnas, o Sr No-gueira Baptista disse que o atraso de umano já está incorporado no cronogramada usina e que "daqui para diante nãodeverá ocorrer nenhum novo atraso".

Sobre os problemas de solo napraia de Itaorna, o presidente da Nu-clebrás disse que "são problemas defundação que a engenharia pode per-feitamente resolver. Significaram, nocaso de Angra-2, um elemento de sur-presa, que representaram um certo des-lizamento no cronograma e também ummaior custo". Garantiu que, em relação

Títulos públicosO volume de negócios efetivos de compra e

venda do mercado secundário de títulos públicos eprivados de renda fixa manteve-se bastante redu-zido ontem, que, incluindo os financiamentos deposição a curtíssimo prazo, somaram Cr$ 7 bilhões943 milhões, segundo dados fornecidos pela Andima.As Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacionalcom dois anos de prazo e juros anuais de 6% tive-''ram seus preços cotados em 96,35% e 96,65% dedesconto sobre o valor nominal do mês, Cr$ 295,57,respectivamente para compra e venda. Os finan-ciamentos de posição por um dia iniciaram-se em2,80% ao mês, declinando para 2,35% ao mês no fe-chamento. A média dos negócios girou em 2,65%ao mês, nível considerado razoável pelos operado-res do mercado.

Bolsa e Moeda

Londres e Frankfurt — Os preçosdas ações da Bolsa de Valores deLondres voltaram a registrar quedaontem, numa sessão de atividade mo-derada. O índice industrial do Fi-nanciat Times apresentou baixa de 5,0pontos, ao fixar-se em 525,2 pomosno fechamento. Nos principais rner-cados de divisas da Europa, o dólarnorte-americano manteve-se em baixaontem. Em Frankfurt, a moeda foi co-tada a 1,9778 marcos, frente 1,9851no dia anterior.

Taxa de câmbio

O dólar foi negociado ontem aCr$ 19,150 para compra o Cr$ 19,250para venda. Nas operações com ban-cosivxia cotação foi de CrS 19,175para repasse e CrS 19,235 para co-beriura. As taxas médias que se se-guerri tomam por base as cotações defechamento no mercado de Nova lor-que.

Em USS Em CrS

Interbancário

O mercado Interbancário de cambiopara contratos prontos apresentou-seoferecido ontem, registrando um vo-lume regular de negócios. As taxaspara telegramars e cheques situaram-seentre Cr$ 19,175 e Cr$ 19,177. Obancário futuro esteve procurado du-lume de operações, realizadas arante todo o período, com bom vo-CrS 19,250 mais 2,00% até 2,55%ao mês para contratos com prazos de30 alé 180 dias, respectivamente.

Eurodólar

A laxa interbancária de cambio deLondres, no mercado do eurodólar,fechou ontem, para o período de seismeses em 9 3/8%. Em dólares, fran-cos suíços e marcos foi o seguinte oseu comportamenlo.

Dólares

Sele dias 8 9/16 8 7/16Argentina 0,0012 0,0231 1 mes 8 7/16 8 3/4Austrália 1,1515 22,1663 2 meses 9 1/16 8 15/16Áustria 0,0697 1,3417 3 meses 9 3/16 9 1/16Bolívia 0,0497 0,9567 6 meses 9 1/2 9 3/8Futuros 90 dias 1,9465 37,4701 1 ano 9 1/2 9 3/8Inglaterra 1,9600 37,7300Canadá 0,8559 16,4760 Francos SuíçosColômbia 0,0255 . 0.49C3Dinamarca 0,1842 3,5458 % c/„Equador O.0410 0,7892França 0,2274 4,3774 I mês 5/8 1/2Holanda 0,4663 8,9762 2 meses 5/8 1/2Itália 0,001204 0,0231 3 meses 1 1/16 9/16Japói. 0,005259 0,1012 6 meses 1 1/8 1México 0,0439 0,8450 1 ano I 1/4 1 1/8Noruega 0,1916 3,69°.3Peru 0,0058 0,1116 MarcosCingapura 0,4442 8.5ÍC8 % %Suécia 0,2261 4,3524 1 mes 3 1/2 3 3/8Suíça 0.6347 12,2179 2 meses 3 9/16 3 7/16Uruguai 0,1543 2,<"09 3 meses 3 5/8 3 1/2Venezuela 0,2328 4,48U 6 meses 3 13 16 3 W/1*Alemanha Oc. 0,5054 9,7289 1 ano 3 7/8 3 3/4

a mudança de Angra-3, "não será feitonada que leve mais tempo e seja maiscaro".

Quanto aos investimentos já feitosno setor nuclear, o presidente da Nu-clebrás disse que não sabe informar,"porque é uma informação que só Fur-nas pode dar". Da mesma forma, nãoquis falar sobre a usina de Angra-1,"projeto executado por Furnas, semconexão com o acordo Brasil-Alema-nha". Lembrou, ainda, que no caso deAngra-2 e 3, "Furnas tomou para si aconstrução das obras civis, foi quemcontratou a empreiteira e é quem admi-nistra a obra". A Nuclen só assumirá aresponsabilidade pelas obras civis apartir da próxima usina, seguinte a An-gra-3.

Custos do acordoSegundo o Sr Nogueira Baptista, o

custo atual do quilowatt instalado deenergia nuclear, nas condições brasilei-ras, é de 1 mil 250 dólares. "Esse custopoderá se reduzir na medida em que for-mos adquirindo mais eficiência. Se vo-cê calcular que em 1990 o objetivo é ai-cançar 10 mil megawatts, terá a cifraaproximada de 12 bilhões de dólares",explicou.

O presidente da Nuclebrás anuncioua descoberta de "uma ocorrência de ura-nio muito boa, em Lagoa Real, na Ba-nia", na qual a Nuclebrás está trabalhan-do, mas ainda não há estimativa das re-servas.

Negou, ainda, que a usina de enri-quecimento de urânio sofrerá atraso nocronograma e disse que não são proce-dentes as noticias de que haja alteraçãonos esquemas relativos ao enriquecimen-to no Brasil. Informou também que asnegociações para a compra da usina dehexafluoreto serão concluídas até o fi-nal do atual Governo e admitiu que oBrasil se interessa pela tecnologia dosreatores super-regeneradores e por voltade 1995 já terá plutônio suficiente paramovimentar as primeiras usinas comreatores rápidos.

Washington — O Presi-dente Jimmy Carter obte-ve ontem sua segunda emais importante vitória noespaço de uma semana noCongresso norte-americano

para a qual não deixoucertamente de influir suabem-sucedida posição de ár-bitro internacional, referen-dada em Camp David — aoconseguir derrotar, por 59a 39 votos, no Senado, umaproposta que liquidaria coma solução de compromissoencontrada para a lei dogás natural. Na semanapassada, a Câmara mante-ve, por 206 a 71 votos, oveto de Carter à lei de defe-sa, que criava um porta-aviões nuclear.

Esta solução, que prevêaumentos graduais no preçodo produto até a total libe-ração em 1985, estavaameaçada por uma fortecoalizão de senadores quepretendiam remetê-la d evolta a seu lugar de origem

a Comissão Conjunta deEnergia — o que eqüivaleriaa liquidá-la politicamente.Isto comprometeria definiti-vãmente as chances de Car-ter conseguir passar, emprazo mais breve, sua legis-

INPI explicaO Ministro da Indústria e do Co-

mércio, Ângelo Calmon de Sá, afirmouque "o INPI averbou no ano passadocontratos no total de 468 milhões de dó-lares, para todo o setor nuclear, estan-do incluídos neste montante os 104 mi-lhões referentes à compra de tecnologiada Nuclebrás para o programa nuclear".O presidente do INPI, Sr Ubirajara Ca-bral, informou que em 1977 "não foramremetidos nem mesmo 100 milhões dedólares para pagamento da tecnologianuclear, mas algumas dezenas de mi-lhões de dólares".

O Sr Calmon de Sá explicou que os468 milhões de dólares "referem-se àtecnologia para todo o setor nuclear etambém serviços de engenharia, com-pra de equipamentos, assistência técni-ca e serviços industriais. O valor é tam-bém a preço corrente". A preços cons-tantes, seria um total de 280 milhões dedólares, sendo 104 milhões para a Nu-clebrás comprar tecnologia e 176 mi-lhões para Furnas a Nuclep.

MDB formaliza pedido de CPIBrasília — A bancada do MDB no

Senado decidiu ontem pedir a constitui-ção de CPI (Comissão Parlamentar deInquérito) para "esclarecimento cabal"dos fatos relacionados com a execuçãodo acordo nuclear, revelados por DerSpiegel. As 18h30m, o requerimento jácontinha 18 assinaturas, inclusive a dorepresentante alagoano Teotônio Vilela,da Arena.

Na Câmara, o líder do MDB, Tan-credo Neves (MG), encaminhou requeri-mento de convocação dos Ministros daFazenda e da Indústria e do Comércioao plenário. "Verdadeiras ou inverídicas— justificou — são acusações da maiorgravidade, além de afetarem a honora-bilidade pessoal dos referidos Ministros".

CientistasSão Paulo — Depois de uma viagem

de 10 dias à Alemanha — onde partici-pou do primeiro contato de cientistasbrasileiros com autoridades alemãs, apósa assinatura do acordo nuclear — o pre-sidente da Sociedade Brasileira de Fisi-ca, prof. José Goldemberg, assegurou quesua visão do acordo "não mudou". Masse deu conta de que" as oportunidadesque ele cria poderiam ser muito maisaproveitadas pelas autoridades brasilei-ras".

Um dos mais constantes críticos aoacordo nuclear, o prof. Goldemberg via-Jou a convite da Sociedade Alemã de Fi-sica, em companhia do presidente da So-ciedade Brasileira para o Progresso daCiência, prof. Oscar Sala, e do Secreta-rio de Ciência e Tecnologia de Minas,José Israel Vargas, que foram como con-vidados do Governo alemão.

Tendo retornado ao Brasil no último

Inglaterra neutraliza radiação

lação sobre energia, enca-lhada nas comissões parla-montares há um ano emeio.COMPROMISSOS

A rápida decisão a respel-to do problema energéticovem sendo insistentementecobrada a Carter pelosgrandes parceiros industria-lizados dos Estados Unidos— Alemanha Ocidental eJapão — que identificamneste atraso uma das prin-cipais razões para a persis-tência do déficit comercialnorte-americano e da debi-lidade do dólar nos merca-dos internacionais, que porsua vez valoriza além dodesejável suas própriasmoedas, comprometendoa competitividade de suasexportações e a estabilidadede suas uconomias.

Os Primeiros-M n i s trosTakeo Fukuda e HelmutSchmidt, durante a recenteConferência de Cúpula Eco-nômica de Bonn, de julhoúltimo, e desde a anteriorConferência de Londres, doano passado, não têm dei-xado de exigir que Carterencontre uma saída comseu próprio Congresso, an-

tes de pressioná-los a modi-ficar estruturalmente suaspoliticas. Mesmo assim, am-bos países já adotaram pia-nos de revigoramento desuas economias apalavradosem Bonn, e o Japão tem-se esforçado — emboraWashington sustente quenão o suficiente — para au-mentar suas importações.

Portanto, se alemães e ja-poneses já fizeram sua par-te no trato para ajudar arecuperação d a economiamundial, faltam os norte-americanos começarem real-mente a economizarem pe-tróleo, reduzirem o desequi-librio dç sua balança co-mercial e fortalecerem denovo sua moeda.

Aí é que entra a impor-tancia da votação de on-tem; o capitulo Gás Natu-ral foi considerado por Car-ter como pedra de toque detodo seu pacote energéti-co, depois de ter acusadoas empresas petrolíferas deganância e se ter conforma-do a aceitar o "acordo dec a v a 1 h eiros" finalmenteproduzido por uma co-missão do Congresso, quemudara a face de seu proje-to.

Indústria não gosta do projetoA votação de ontem não

significou a aprovação dalei do gás: simplesmenteimpediu que se destruísse,arquivando-o, um projetode compromisso acertado,em junho, na ComissãoConjunta de Energia doCongresso, após mais deseis meses de detalhadasnegociações. Uma votaçãofinal a respeito será neces-sária e está prevista pa<ao dia 27.

A "solução de compromis-so" entre os membros daComissão alterou substan-cialmente o projeto originalenviado pelo Presidente,mas conseguiu ser tido co-

mo aceitável pela CasaBranca. A proposta de Car-ter, enviada em princípiode 1977, fixava em 1,75 dó-lar o preço por mil pés cú-bicos para todas as novasdescobertas de gás natural,ao invés do atual 1,49 dólar— medida destinada a in-centivar as empresas a au-mentarem seus esforços deexploração.

Os parlamentares, entre-tanto, acharam pouco e fi-xaram o preço em 1,93 dó-lar, além de prever aumen-tos graduais até 1985, anoem que serão completamen-te liberados os preços.

Certos setores da indús-tria admitem que ela é umpasso na direção certa, masé um progresso muito limi-tado. Reclamam que a leié complicada demais, embo-ra reconheçam que os pre-ços deverão ser livres umdia. "Não há nem sombra dedúvida de que é melhor quea proposta original do Pre-sidente ou que a lei aprova-da pela Câmara", dizem.Outros s°tores, porém, pre-feririam a situação atual,em que não há lei nenhumaa respeito. E todos recla-mam contra a atual exten-são do controle de preçosao mercado interestadual.

Quem ganhou

sábado, o prof. Goldemberg informouque, durante a viagem à Alemanha, fo-ram feitos "contatos com altas autorida-des dos dois Ministérios, o que foi útilpara que entendêssemos melhor os obje-tivos do acordo e para que os alemãesentendessem, também, as objeções levan-tadas pelas sociedades cientificas brasi-leiras".

Para o presidente da SBF, as expli-cações dadas pelos alemães sobre trans-ferência de tecnologia que, de acordocom os cientistas brasileiros, deixa a de-sejar— "acabaram por confirmar nossasopiniões anteriores: o que se propõe noacordo é tranferlr para o Brasil a atualtecnologia de construção de reatores dotipo construído pela KWU".

Um ponto que'causou "surpresa fa-vorável" ao presidente da Sociedade Bra-sileira de Física foi o desenvolvimentodo método de enriquecimento de urâniopor jatos centrífugos, um dos itens quepreocupam os cientistas brasileiros quetêm manifestado sua descrença quantoà viabilidade do método.

"O que me surpreendeu" — afirma oprof Goldemberg — "foi constatar que osalemães também estão empenhados nodesenvolvimento desse método que elesofereceram ao Brasil, colocando-o comouma prioridade e não como meta secun-daria. O projeto está em pesquisas avan-çadas e há riscos de que ele não venhaa ser um processo economicamente com-petitivo, o que só ficará esclarecido porvolta de 1981, quando ficar pronta umausina de demonstração".

Segundo o prof. Goldemberg, "as in-certezas básicas, entretanto, continuam,e a dependência de fornecimento de ura-nio enriquecido é um barco no qual oBrasil e a Alemanha estão juntos".

ROBERT BYRD — Líderãa bancada democrata noSenado, em substituição aoexperiente Mike Mansfield,é peça-chave na engrena-gem ãa Casa e, em conse'quência, dos planos deCarter. Embora sua posi-ção não seja automática nalealdade ao Presiãente, temcolaborado decisivamentepara orientar os projetosojiciais e evitar a fúria re-belde da maioria âe seus

colegas

HENRY JACKSON — Ex-canâiãato à Presidênciacontra Carter, apoiou oPresidente na condição dePresiáente da Comissão âeEnergia ão Senaâo, ában-ãonanão antigas posiçõesgeralmente favoráveis àsempresas de petróleo. Con-servador, pró-Israel, \fi deWashington, Estado doextremo Noroeste áo país,próximo áo petróleo e áo

gás do Alasca.

Quem perdeu

WALTER MONDALE —Senador democrata porMinnesota até ser escolhi-do por Carter para seucompanheiro de chapa, éo mais destacado liberalnorte-americano, após TedKennedy e a morte de seupadrinho Hubert Hum-phrey. Apesar âe exaustoãa viagem à posse ãe JoãoPaulo I, em Roma, teve pa-pel decisivo no convenci-mento âe seus antigos ca-maradas a apoiar Carter.

p. ¦•'!'• »¦¦•¦ MM _J**üWS"*t|§'* ' ' " ''í| StlC* ^ ~ ?_?*!_" "*

GEORGE MEANY — Pre-sidente ãa influente cen-trai sindical AFL-CIO,convenceu-se de que a leido gás duplicará o preçodo produto até 1985, one-rando assim o bolso âoconsumidor, leia-se, o tra-balhaãor norte-americano.E se há alguma coisa que ovelho Meany não admite,é que o trabalhador venhaa pagar em proveito de lu-cros para as grandes em-

presas.

RUSSEL LONG — Berro-tado há nove anos nadisputa pela vice-liãeran-ça dos democratas pelo seualiado de ontem, Ted Ken-neãy, Long recuperou-se osuficiente para ganhar emseniority dentro do Senadoo prestigio que tem hoje.Presidente ãa Comissão deFinanças, ele é o homem-chave nos projetos eco-nômicos de Carter e ê con-siâeraâo o senador 7nais

influente.

EDWARD KENNEDY —Perâeu ontem âuplame7ite,já que a áerrota do Presi-ãente Carter significaria oâefinitivo fortalecimentoâe sua canãiãatura à CasaBranca pelo Partido Demo-crata, em vez de um Chefede Executivo candidato àreeleição, mas então des-moralizado. Considerado li-beral, é bastante indepen-

ãente para tomar o Partidodas grandes empresas de

petróleo.

___a___________________________m

Londres — O que parece ser um dosmais importantes progressos na tecnolo-gia nuclear foi feito por cientistas brita-nicos, de acordo com um anúncio feitoontem por Sir John Hill, chefe do Institu-to de Energia Atômica da Grã-Bretanha,falando em Viena na conferência anualda Agência Internacional de EnergiaAtômica. Ele afirmou que os peritos doreacor regenerador experimental d eDounireay tinham descontaminado comsucesso parte dos elementos radiativosusados"."Já retiramos componentes internos,que tinham sido submetidos à mais in-tensa radiação de qualquer material nomundo", declarou ele, mas não deu deta-lhes da tecnologia em questão e suas ob-servações foram breves.

Contudo, especialistas na Grã-Bretanha estão agora dizendo que setrata de uma técnica que tornou possívelaos operários percorrem com segurança

Robert Dervel EvansCorrespondente

pautes da usina Dounreay (onde o reatorregenerador experimental está funcio-nando há três anos), nas quais a alta ra-diação mataria um homem em segundos,há apenas alguns meses.

A significação desta técnica é imen-sa, se significar que foi descoberta umanova maneira de descontamimar mate-rial radiativo usado. Entre outros efeitos-,retira dos ecologistas e outros opositoresda indústria de energia nuclear seu prin-cipal argumento de que a eliminação dorofugo atômico cria riscos perigosos parao futuro da humanidade, tendo em vistaque a radiação do combustível nuclearusado dura centenas de anos.

Não se sabe ainda que tipo de com-bustivel nuclear foi usado no reator eque foi descontaminado com sucesso sese trata de urânio enriquecido ou outrotipo de material radioativo mais perigosocomo o plutônio.

A guerra continua dia 27Pouco antes do voto no

plenário, o Senador demo-crata Howard Metzenbaum— um dos artiouladores,com seu colega de Partidoe de fé liberal James Abou-rezk, da coalizão contra alei do gás, que os aliara ausprincipais conservadores dacasa, inclusive o todo-poderoso e mais influentesenador da atualidade,Russel Long — admitia adenota. Um de seus asses-sores, porém, insinuou quehá uma chance de derrota-.'a lei antes ou durante suavotação final, dia 27.

Para derrotar essa coali-

zão de contrários — a quenão faltaram nomes como osde Edward Kennedy e o pre-sidente da central sindicalAFL-CIO, George Meany,que escreveu pessoalmentea todos os senadores —Carter mobilizou uma im-pressionante máquina d elobby politico, por tudosemelhante ã de que se va-lera durante a votação doCanal do Panamá. Seu Se-cretário de Energia, JamesSchlesinger, escorava se-dores nos degraus do Ca.pi-tólio; seu Vice-Presidente,Walter Mdndaie, pratica-mente não saiu de lá du-

rante três dias; o lider damaioria democrata, RobertByrd, adiou enquanto pôdea votação, até que se con-seguisse juntar um exércitosenatorial comparável à sforças mobilizadas pelos ad-versários. Empresas foramconvocadas à Casa Branca,para que deixassem depressionar contra a lei:Carter em pessoa ligou paravários senadores e presidiua reuniões com empresa-rios; dezenas de cartas e te-lefonemas foram dados —ate que a situação virassecompletamente.

Page 23: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

20 JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 ? 1? Caderno

FalecimentosRoberto Miranda Fer-

reira Filho, 49, comer-clante, n o Pronto-cor.Carioca, residente na Ti-jucá, era casado comValéria Menezes Ferrei-ra. Enfarte do mlocár-dio.

Lourival Mansur d eAzevedo, 50, industria-rio, no Hospital Silves-tre. Natural do Rio deJaneiro, morava em Co-pacabana. Casado comMaria de Lourdes Serrade Azevedo, tinha três fi.lhos: Paulo, Ana Paulae Paulino, além de umaneta. Insuficiência re-nal.

Walter Pinheiro Mon-teiro, 48, corretor deimóveis, no InstitutoNacional do Câncer. Na-tural de São Paulo, erasolteiro. Tinha um filho(Sérgio) e sobrinhos.Morava nas Laranjeiras.Edema pulmonar:

Djalma Castelo de Oli-veira, 7 8, funcionáriopúblico, na residência noFlamengo. Mineiro, viú-vo de Elizabeth Mendesde Oliveira, tinha doisfilhos (Ernesto, Antô-nio) e netos. Embolia ce-rebrai.

Vilma Rivera Lopes,67, na residência no En-genho Novo. Natural doRio Grande do Sul, sol-teiro, tinha sobrinhos.Enfarte do miocárdio.

Ana Christina LimaSantana, 74, funcionáriapública, n a residênciano Méier. Carioca, viúvade Ricardo SantanaNetto, tinha duas filhas:Maria Augusta e MariaAmélia, além de netos.Enfiserria pulmonar.

Paula Antunes da Sil-va, 61, no Hospital daOrdem 3a. da Penitên-cia. Nascida no Rio deJaneiro, solteira, tinhasobrinhos e morava noGrajaú. Câncer.Helena Freitas da Silvei-ra, 55, no Hospital Ro-cha Maia, Carioca, mo-rava em Botafogo. Para-da cárdio-respiratórla.Almerinda Cardoso dosSantos, 79, na residênciaem Del Castilho. Natu-ral do Rio de Janeiro,viúva de Alfredo Sam-paio dos Santos, tinhacinco filhos: Lenir, Leo-nora, Letícia, Lutlero eLuiz Carlos, além de ne-tos. Parada cardíaca.

EstadosRosa Maria Loch Ba-

tista, 25, professora, noHospital Nossa Senhorada Conceição, em PortoAlegre. Trabalhava noColégio Sevigné na Capi-tal gaúcha, onde nasceu.Casada com o médicoAri Batista, tinha doisfilhos. Aneurisma certe-bral.Zaida Racha Souto, 83,no Pavilhão de Neuroci-rurgia do Hospital SãoFrancisco, em Porto Ale-gre, onde nasceu. Viúvade Amílcar Souto, advo-gado e funcionário do

Banco do Brasil, tinhaquatro filhos: FranklinCláudio Rache Souto,engenheiro civil e mili-tar, a serviço da Petro-brás no Rio de Janeiro;Zélia Souto Casado fun-cionária da agência cen-trai do Banco do Brasillem Porto Alegre; LígiaSouto Azambuja, profes-sora e funcionária doMinistério da Educaçãoe Cultura em Brasília;José Eugênio RacheSouto, médico. Tinhaainda netos e bisnetos.Trombose vascular.

AVISOS RELIGIOSOS

mmmCOMUNICA

102.08474.01.0102.16272.02.7103.03794.01.3103.06974.03.9

,9,6,0,7.2,8,5,3

,01.6,580

,06

,1,1,5

.01,01,01,02

103.08844.01.103.09905.04.103.. 110 86.01,103.15233.01,103.16342.02.103.16480.01.103.17137.01,103.20616.01,103.21353,107.00312.02,113.01444.03,203.02711.02,203.02923,203.11471,203.15433,203.17562,203.18412.01208.01075.03.8208.02268.01.8303.00763.01.0303.01138.01.2303.01275.06.0303.01387.02.0303.05973.01.3303.07504.03,303.08171.01,303.11318.03.303.11459.01,303.16863.08.303.17963.02.1303.19729.02.6303.21887.03.8303.22708.01.3303.22798.01.2313.01867.06.1403.01025.02.7403.01613.01.8503.00633.02.9503.01244.01.8503.16365.01.6503.18976.01.2503.29572.02.9603.00861.02.7

Falcão temdiagnósticosobre droga

Brasília — O Ministérioda Justiça proibiu, ontem,a presença de jornalistas aoato de entrega ao MinistroArmando Falcão de umdiagnóstico, em oito volu-mes, sobre tóxicos e reco-mendou que os técnicos res-ponsáveis pelo estudo nãofalassem sobre o trabalho.

O coordenador do grupode trabalho, encarregadoda parte de levantamentaohospitalar e das propostasde tratamento e reabili-tação, Sr João José Cury,disse que gostaria de falarsobre o assunto, mas nãopodia "por uma questão dehierarquia". O trabalho nãocontém avaliações sobre oscrimes praticados sob efeitode drogas, por falta de pes-quisa nesse sentido, afir-•mou o coordenador.

"Grosso"é ofensaem Pelotas

Porto Alegre — Na princi-pai rua de Pelotas, três gaú-chos pilchados (com roupastípicas) acharam uma ofen-sa o "êta gaúcho grosso,tchê" dito por dois garçonse arremeteram o cavalocontra eles, fustigando-oscom seus relhos restauranteadentro. Depois de muitosestragos, Inclusive nos doisofensor.es, foram embora.

T e stemunhas contaramque os garçons (Adão Cor-¦rêa da Silva e Ademir Fon-seca Marques) debocharamdos gaúchos, membros deum centro de tradições da-cidade que participariam dedesfile comemorativo d aRevolução Farroupilha. Acarga de cavalaria — a ga-lope — foi na Rua 15 deNovembro e destruiu 300garrafas, copos e outras coi-sas do restaurante Ribade-jo.

DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO(MISSA DE 7.° DIA)

+

Yolanda de Athayde Figueiredo, Marisa de Athayde Figueiredo, Sônia Maria Fi-gueiredo Schapazian e Manoel Schapazian Júnior, Nadir Dias de Figueiredo, Pau-lo Sampaio, Maria de Lourdes Palhano Sampaio, Paulo Tamm Figueiredo, Marizza

Brandão Figueiredo e.filhos, Maria Lúcia Go mes Caldas Pigueiredo, Maria Regina e JoséEduardo Vidigal Pontes, Zahra de Figueiredo Penna e filhos, Wanda Figueiredo de Ma-galhães e filhos, Diva e Inar Dias de Figueire do e filhos, Nisa Porchat de Figueiredo e f i-lhos, sensibilizados agradecem as manifestações de pesar recebidas por ocasião do fa-lecimento de seu inesquecível marido, pai, filho, irmão, tio, sogro, sobrinho e primoJORGE e convidam seus parentes e amigos para assistirem a Santa Missa que mandamcelebrar em sufrágio de sua boníssima alma,amanhã, dia 21 do corrente, às 11,00 horas,na Igreja do SS.S. da Candelária.

DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO{MISSA DE 7.° DIA)

JL 0 Conselho de Administração, a Diretoria e os Funciona-¦ rios da Cia. Piratininga de Seguros Gerais, agradecem as

manifestações de pesar recebidas por ocasião do falecimento doPresidente do seu Conselho de Administração, Dr. JORGE DU-PRAT FIGUEIREDO, e convidam seus parentes e amigos paraassistirem a Santa Missa que mandam celebrar em sufrágio desua boníssima alma, amanhã, dia 21 do corrente, às 11:00 horasna Igreja do SS.S. da Candelária.

DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO(MISSA DE 7.° DIA)

JL 0 Conselho de Administração, a Diretoria e os Funciona-¦ rios da Companhia Bandeirante de Seguros Gerais, agrade-

cem as manifestações de pesar recebidas por ocasião do fale-cimento do Presidente do seu Conselho de Administração, DR.JORGE DUPRAT FIGUEIREDO, e convidam seus parentes e ami-gos para assistirem a Santa Missa que mandam celebrar em su-frágio de sua boníssima alma, amanhã, dia 21 do corrente, às11:00 horas, na Igreja do SS. S. da Candelária-

JORGE DUPRAT FIGUEIREDO(MISSA DE 7.° DIA)

¦§¦ O Conselho Nacional do SESI, convida para a mis-sa de 7.° dia que manda celebrar em intenção da

alma do saudoso Dr. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO,'que será celebrada, na Igreja da Candelária, às 11 ho-ras da próxima quinta-feira, dia 21. Antecipadamenteagradece o comparecimento. :

DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO \«

(MISSA DE 7.° DIA)

JL 0 Conselho de Administração, a Diretoria e os Funciona-¦ rios de Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S/A., agra-

decem as manifestações de pesar recebidas por ocasião do fa-lecimento do seu Diretor-Presidente, DR. JORGE DUPRAT FkGUEIREDO, e convidam seus parentes e amigos para assistirem,a Santa Missa que mandam celebrar em sufrágio de sua bo-:níssima alma, amanhã, dia 21 do corrente, às 11,00 horas, na:Igreja do SS. S. da Candelária- |

DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO(MISSA DE 7.° DIA)

«

Jg 0 Conselho de Administração e a Diretoria de Fomento de* Indústria y Comércio S/A., agradecem as manifestações de*

pesar recebidas por ocasião do falecimento de seu amigo DR;JORGE DUPRAT FIGUEIREDO e convidam seus parentes e ami-gos para assistirem a Santa Missa que mandam celebrar em su-:frágio de sua boníssima alma, amanhã, dia 21 do corrente, às'11:00 horas, na Igreja do SS. S.da Candelária.

DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO \(MISSA DE 7.° DIA)

jMg 0 Conselho de Administração, a Diretoria e os Funciona-¦ rios da Brasividro Limitada agradecem as manifestações de pe-:

sar recebidas por ocasião do falecimento do Presidente do seu Con-:selho de Administração, Dr. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO, eiconvidam seus parentes e amigos para assistirem a Santa Mis-:sa que mandam celebrar em sufrágio de sua boníssima alma,"amanhã, dia 21 do corrente, às 11,00 horas, na Igreja do SS.S. da Candelária.

JORGE DUPRAT FIGUEIREDO(MiSSA DE 7o DIA)

JL A Confederação Nacional da Indústria, o Departamento Na-¦ cional do Serviço Social da Indústria - SESI, o Serviço Na-

cional de Aprendizagem Industrial - SENAI e o Instituto EuvaldoLodi - IEL, convidam para a Missa de 7.° Dia que mandam ceie-brar em intenção da alma do pranteado 1.° Vice-Presidente daCNI, Dr. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO, que será celebrada na Igre-ja da Candelária, às 11 horas da próxima quinta-feira, dia 21.Antecipadamente agradecem o comparecimento.

Page 24: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 20/9/78 D 1* Caderno - 21

AVISOS RELIGIOSOS

JORGE LUIZ DOS SANTOS(FALECIMENTO)

+

lvete Felipe dos Santos e filhos, co-municam o falecimento de seu que-rido esposo e pai e convidam os de-

mais parentes e amigos para o seu sepul-lamento ho|e, às 10 horas, saindo o féretroda Capela "F" Santa Izabel para o Cemitériode Inhaúma.

.. ip

LUIZ LIMONGI FREITAS(MISSA 7? DIA)

JOSÉ LIMONGI FREITAS(MISSA 7? ANO)

+

A Família comunica o falecimento do LUIZ,ocorrido dia 14 em Piracicaba-SP e convi-da parentes e amigos para missa em inten-ção de alma dos irmãos, que será celebra-

da amanhã dia 21, às 12:00 hs. na Igreja S. José —Centro, R. S. José, esquina 1? de Março.

ip

DR. NELSON MACIEL PINHEIRO(MÉDICO)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Maria José Maciel Pinheiro, Bergson Maciel Pinheiro,esposa e filhos, Handelson Maciel Pinheiro, filho,nora e neta (Ausentes), Tennyson Maciel Pinheiro,esposa, filhos e netos, Nelson Maciel Pinheiro Filho,esposa e filhos, agradecem as manifestações de pesar

recebidas por ocasião do falecimento de seu querido esposo,pai, sogro, avô e bisavô NELSON, e convidam seus demais parentese amigos para a missa de 7.° dia, que mandam celebrar por suaalma, hoje, 4a.-fetra, dia 20, às 10 horas, no Convento de SantoAntônio, no Largo da Carioca. (P

Garve correo DerbyPaulista

Povto Alegre — O potroGarve, maior e.strela do tur-fe gaúcho, deverá reapare-cer no próximo dia 8 de ou-tubi'0, na disputa do PrêmioJockey Clube do Rio Gran-de do Sul (Grande Cri te-num), reservado a produ-tos nacionais de três anos,em 2 mil 200 metros, pistade areia, com dotação deCr5 100 mil ao vencedor.

Garve, pela decisão deseus proprietários, AlcidesBruin.e Stud Rolante, nãocorrerá o clássico BentoGonçalves, no dia 19 de no-vembro próximo, uma dasprincipais provas do turfegaúcho, pois, no dia 12 domesmo mês, participará doGrande Prêmio Derby Pau-lista, em São Paulo, segun-da prova da Tríplice CoroaPaulista, a ser disputado em2 mil 400 metros, pista degrama, com dotação de Cr$1 milhão ao vencedor.

Ainda sobre o potro Gar-ve, o titular do Haras Na-cional, Sr Armando Carnei-ro, manteve contato, portelefone, com. seus proprie-tários, sabendo da possibili-dade da compra do cavalo.Segundo Alcides Brum eStud Rolante, Garve, agora,só sairá do turfe gaúcho porCrS 2 milhões à vista.

JULIETA MAGHELLIPALMIERI. (MISSA DE 7.° DIA)

+

A família de JULIETA MAGHELLI PALMIERI agradece asmanifestações de pesar recebidas e convida parentese amigos para a missa em sufrágio da boníssima alma

de sua dileta mãe, avó, sogra, irmã, cunhada, tia que será ceie-brada hoje às 9,30 horas, na Igreja de São Sebastião, Rua JoséMariano dos Passos, 1.140 — Belford Roxo.

JULIETA MAGHELLI PALMIERI(MISSA DE 7° DIA)

+

José Martins Barbosa, Sileno Gama e Francisco AntônioSendas, convidam familiares e amigos para a missa quefarão celebrar em intenção da boníssima alma de sua pran-

teada sogra, a realizar-se hoje às 9,30 horas, na Igreja de SãoSebastião, Rua José Mariano dos Passos, 1.140 — Belford Roxo.

JORGE DUPRAT FIGUEIREDO"MISSA DE 7.° DIA"

+

Domício Velloso da Silveira e Família convidam para aMissa de 7.° Dia que mandam celebrar pela alma e em me-mória do pranteado amigo JORGE DUPRAT FIGUEIREDO, que

será celebrada na Igreja da Candelária, às 11 hs. da próxima quinta-feira, dia 21. Antecipadamente agradecem o comparecimento.

DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO(MISSA DE 7.° DIA)

+ 0 Centro Industrial do Rio de Janeiro e a Federa-

ção das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro,

profundamente pesarosos com o falecimento do insígneempresário e grande amigo DR. JORGE DUPRAT FIGUEI-REDO, convidam Diretores, Conselheiros, associados, in-dustriais e amigos para a missa de 7.° dia, que mandamcelebrar, em intenção de sua alma, dia 21 do corrente,amanhã, quinta-feira, na Igreja da Candelária, às 11 horas.

AMANHÃ1? Pino - Ai 30 liom - 1 000 ma-Itoi -. CrS 30 mil ao 1? a CrS 35 mil«o 2? colocado — (Compuliórlo)

Kü51

7 519 55

575953575149

1—1 Coravl, L. Santos . ." Iflérifl, F. Araújo . .2-2 Conlik. L. Alves . .

3 Celt, M. Silva ....3-4 Campus, E. Alves . .

5 Pormenor, P. Lima .4-6 Paraçjua, D. Guignoni .

Cambrota, F. Carlos .Ginele, J. M. Alves .

2? Pirão - As 20h25mIros - CrS 42 milI —1 EasY Love, J. Escobar ." Nassovicn, J. M. Silva2-2 fl.imborial, G. F. Almeida

3 Fobrasa, J. F. Fraga . .3-4 l. Johnny, J. Ricardo .

5 Wilh, S. Silva ....4-6 Sir Sloop, G. Atve6 ." Agigantado, F. Esteves .

1 600

Earp marca tempomuito bom noapronto para o GP

Volta fechada ~\

5656565657565557

3? Pirão - As 20h50m - 1 200 ma.troí — CrS 46 mil — {Inicio Concurso7 Pontos)

I —I Harpoon, M. Carvalho . . 4 562 Numbor One, J. Malta . . 6 56

2-3 Q. Show. A. Oliveira . . 3 56Doodie, E. Freire .... 9 56

Docfor Snow, F. Pereira . . 2 563-6 Abílio, E. Ferreira ... 5 56" C. Skiddv, G. F. Almeida 8 56

7 Hei Jourdan, A. Pinheiro .10 564-8 Adolfo, G. Meneses ... II

9 Sangor, L. Gonzalez10 Foustus, E. R. Ferreira

1 567 56

49 Pireo - As 21h20m - 1000 metros - CrS 30 mill-l Inlacha, L. Alves . . .

2 Carandá, J. R. Oliveira .2-3 Civacha, M. Andrade .

4 Lullaby, R. Macedo . .3-5 Jaguá, L. Carlos . . .

6 Gaulcsa, E. B. Queiroz4-7 Ilha do Sul, M. Vaz .

Nhambi, A. Ferreira . ¦Ctiana, J, Ricardo . . .

58585757585753

I 576 56

5? Pirão - As 2lh50m - 2 1tros — CrS 150 mil - GrandePrefeitura Municipal do Rio de- (Dupla Exata)1-1 Earp, J. M. Silva . . . ." Mauser, J. Escobar . . .

P. Jogar. A. Oliveira . .Ali Right, J. Pinto . . .

2-4 Xengo, F. Esteves . . ." M. Sun, G. Meneses . . .Cash, D. F. Graça . . .Zar, G. Alves

3--7 Juanero, F. Pereira . . .Loringolo. J. Ricardo . .Dwell. W. Gonçalves . .

10 Expedido, L. Gonzalez .4-11 Sandi, A. Ramos . . .

12 Horobiov, J. L. Marins .13 Joton, G. F. Almeida . .14 G. de Dios, E. Ferreira .

00 me-PrêmioJaneiro

15 5912 61

5914 59

61II 61

61

13 596 61

Earp, sob a direção dobridão Juvenal Machado daSilva, mostrou que está emcondições de treino muitoboas para correr o clássicoPrefeitura Municipal da Ci-dade do Rio de Janeiroamanhã à noite, ao marcar47s3/5 para os 800 metros,com ação final das melho-res, com os seguintes par-ciais: 600 metros em 35s2/5,360 metros em 21s3/5, 200metros em lls2/5. AntônioPinto da Silva é o responsa-vel pelo preparo do nm-ner-up de Sunset no Gran-dç Prêmio Brasil.

Giorglano de Dios, inseri-to na mesma prova, tam-bém agradou ao marcar48s3/5 para os 800 metros,um pouco solicitado nosmetros finais por seu jó-quei o freio Edson Parreira,arrematando em 12s 3/5,com disposição. O pensio-nista de Zilmar DuarteGuedes treinou em pista deareia leve, boa para marcasna manhã de ontem no Hi-pódromo da Gávea.

,õ 59 CELT VELOZ5961

16 612 59

6? Pireo - As 22h20m - 1 000 ma-tros — Cr$ 35 mil1-1 Gay Br ide. J. Escobar . 56" M. Pindorama, J. M. Silva 562-3 Sunegra, J. Pinto .... 12 56

Ia Flecha, E. B. Queiroz 56G. Berry, F. Araújo ... II 56

3-6 Chiqueza, W. Gonçalves 56Ibalé, D. Guignoni ... 56Olivander, M. Carvalho . 10 56

4—9 Dauta. J. Garcia .... 5610 Colúmbia, E. R. Ferreira . 5811 Krippa, D. Neto .... 56

7? Pirão - As 22h50m - 1 200 ml-Iros - CrS 35 mil1-1 Abacan, D. Neto .... 57

Kings, J. Ricardo ... 58Elomita, W. Gonçalves . . 55

2—4 Racemo, D. 'Guignoni . . 57Terceto, J. M. Silva . . 10 58Zclope, R. Freire .... 58

3—7 Avançado, L. Gonzalez .11 57Mata-Sonos. A. Ferreira . . 57Gatsby, F. Carlos . . . 12 56

4-10 Jobard, H. Vasconcelos . 5811 Anager, J. Malta .... 5812 Tottenham, A. Ramos . . 57

8? Pirão - As 23h20m - 1 000 me-tros - CrS 35 mil1 —I Dançarino, D. Neto ... 56

Tecelão, E. R. Ferreira . . 57P. Twist, C. Pensabem .11 56

2-4 Galieni. A. Ramos ... 12 57B. Jeans, F. Esleves ... 58Archibald, O. Rodrigues . 58

3-7 ínfimo, A. Souza ... 57Hokkeyy. W. Gonçalves . 57Bip, C. Valgas . ... 57

4-10 F. Maravilha, l. Gonzalez 10 5811 Delmondo, J. Malta ... 5812 R. do Pique, A. Ferreira . 58

99 Pireo - Às 23h50m - 1 300 me-tros - CrS 35 mil - (Dupla Exata)1-1 Sang d'Or. D. Neto ... 17 57" Kingdon, F. Esteves . . 57

Amaranto, J. R. Oliveira 56Kohoutek, E. R. Ferreira . 56

2-4 Guatos, A. Oliveira ... 57lalook, J. Pinto .... 56Feno, F. Pereira .... 12 57Cantão, A. Souza ... 56

3-8 l'»m Sorry, G. F. Almeida 13 589 Don Daniel, J. Ricardo . 10 56

10 Laço Forte, R. Macedo . . 5711 Impassível, J. M. Silva . 16 56" Jaybird, A. Ferreira . . 57

4-12 Volibol, M. Andrade . . 14 5713 Boaventura, G. Alves . . 18 5714 Estático, L. Gonzalez . . II 5515 Êphori, E. Ferreira ... 55" Danderin. C. Valgas . . 15 56

CÂ1STER

Celt, montado por M. Sil-va, concorrente à primeiraprova, mostrou sua conheci-da velocidade ao marcar35s3/5 para os 600 metrosda reta de chegada, com 12scertos para os últimos 200metros, impressionando fa-voravelmente.

Para o segundo páreo, odestaque esteve por contade Nassovian, com 50s cer-tos para os 800 metros, semser exigido completamentepor R. Freirp. Easy Love,com 43s3/5, para os 700 me-tros, montado por J. Esco-bar, Lord Johnny, J. Ricar-do, 800 metros em 52sl/5,facilmente, Sir Sloop, G. Al-vos, a mesma distancia em53s, com sobras e Agiganta-do, com P. Esteves, 800 me-tros em 48s3/5, num treinode rigor, foram os outrosque treinaram para a car-reira.

Quality Show, inscrito noterceiro páreo, marcou 44spara os 700 metros, comdisposição e sem ser apura-do completamente, boodle,

com E. Freire, assinalou23s2/5 para os 360 metros,finalizando firme, mas compoucas reservas. Para aquarta prova, Gaulesa, comR. Macedo, impressionoumuito com 50s2/5 para os800 metros, finalizando bemao lado de ínfimo, com A.Souza, inscrito no oitavopáreo.

Além de Earp e Giorgianode Dios, foram vistos apron-tando para o clássico deamanhã à noite Ali Right,antes do primeiro páreo danoturna de anteontem, emlm08s para o quilômetro,sempre controlado por J.Pinto; Mister Sun, G. Mene-ses, lmil metros emlm03s3/5, finalizando comfirmeza, solicitando nos me-tros finais; Jeton, E. Pe-reira Filho, 1 mil metros emlm02s2/5, terminando comboa ação, em 12s2/5 paraos últimos 200 metros.

Gay Bride, com J. Esco-bar, e Miss Pindorama, comJ. M. Silva, aprontaram dostarting-gate, para coner asexta carreira, saindo comvelocidade. Para o sétimopáreo, Kings, com M. Vaz,fez pique curto de 360 me-tros com 22sl/5, termlnan-do firme, com poucas reser-vas.

Dançarino, com D. Neto,galopou largo na reta dechegada, assinalando 40s,bem próximo à cerca de fo-ra, com 25s para cs últimos360 metros. Tecelão, com E.R. Ferreira, aprontou dostarting-gate, largando comrapidez. Ambos estão alista-dos no oitavo páreo.

Para a carreira de encer-ramente da reunião, Sangd' Or, com D. Neto, 700 me-tros em 45s2/5, sempre numritmo igual, sem ser apura-do em momento algvm;Klngdom, com F. Esteves,600 metros em 38s2/5 sem-pre com reservas; Amaran-to, J. R. Oliveira, 360 metrosem 22s, com boa ação final;Dom Daniel, com J. Ricar-do, 700 metros em 44s, comdisposição; Laço Forte,montado por . . Macedo, íi-nalizou firme em 37s paraos 600 metros da reta dechegada.

Dancing Maid levantabrilhantemente o PrixVermeille em Longchamp

As duas melhores car-reiras da reunião de sabá-do, uma Prova Especial, noquilômetro, e a Prova Pre-paratória para o GrandeCriterium de potros foramcolocadas entre as três pri-meiras da programação. Fa-to que vem acontecendocom certa freqüência c deteor técnico mais do quecondenável.

O novo reprodutorDaião, alojado no HarasSerra dos Órgãos, cobriusua primeira égua, Jurana,do Haras Santa Anita.

O irmão inteiro d eDaião, Sabinus em Dársena,por Polyway, que nasceu hàpoucos dias no Haras Serrados Órgãos, recebeu o nomede Dazio.

Bagdan, inscrito na Pro-va Preparatória para oGrande Criterium, treinoontem na volta fechada <2mil 040 metros), assinalan-do 2ml5s com disposiçãosob a direção de FranciscoPereira Filho.

O concurso de sete pon-tos relativo à corrida no-turna de anteontem no Hi-pódromo da Gávea nãoencontrou ac ertador,acumulando em Cr$ 1 mi-lhão 761 mil 29,20. Aindanão foi decidido em quereunião será disputado oconcurso milionário.

Paris — Uma interessan-tissima reunião íoi disputa-da no último domingo noHipodromo de Longchamp,com destaque absoluto paraos 2 mil 400 metros do tra-dicional grande clássico PrixVermeille, reservado para aspotrancas de três anos.

Um campo dos mais signi-ficativos teve este ano oVermeille, despertandocuriosidade especial, entreos observadores, o novo en-contro entre Fair Salinia(Petingo em Fair Arabella,por Chateaugayj, vencedorados Oaks de Epsom, Curraghe Yorkshire, fazendo suaestréia em pistas francesas,e Dancing Maid (Lyphardem Morana, por Vai deLoir), da écurie de JacquesWertheimer, ganhadora, emestilo magnífico, da milhada Poule d'Essai de Pouli-ches, e derrotada, por pe-quenissima diferença e ape-nas nos últimos metros, porFair Salinia no Oaks de Ep-som.

Este encontro não pode-ria ter sido mais feliz paraa filha de Lyphard que ven-

ceu em grande estilo pro-vando ser potranca de do-tes incomuns e justifican-do, em uma primeira ins-tância, a impressão, emquase todos causada, de quesua derrota no Oaks foi de-vida principalmente a umerro de cálculo de seu jó-quei, Freddie Head.

Se Dancing Maid confir-mou suas qualidades e suafama, Fair Salinia foi umacompleta decepção ao ter-minar em modestíssimoquinto lugar, atrás ainda deRelfo (Relko em Lufar, porBold Lad), ganhadora doRibblesaale Stakes, em As-cot, Amazer (Vaguely No-ble em Sale Day, por ToMarket), de Nelson BunkerHunt, uma potranca emevolução, e Calderina (Ly-phard em Cendres Bleues,por Charllotesvilile), daRazza Dormello-Olgiata.

A presença de DancingMaid' no próximo Prix del'Arc de Triomphe, no pri-meiro domingo de outubro,ficou assim justificada comtodas, as honras.

Júlio Mariner ganha elie de Bourbon fracassano famoso St. Leger

JORGE DUPRAT FIGUEIREDO(MISSA DE 7.° DIA)

0 Escritório do Rio de Janeiro do Centro das Indústrias do Estado deSão Paulo convida para a Missa de 7.° Dia que manda celebrar em

intenção da alma do pranteado DR. JORGE DUPRAT FIGUEIREDO, que serácelebrada na Igreja da Candelária, amanhã, quinta-feira, dia 21, às 11 horas.Antecipadamente agradece o comparecimento.

4h

Londres — O resultado doSt. Leger Stakes, em 2 mil920 metros, grande clássicoe terceira prova da TripliceCoroa Inglesa, corrido noúltimo fim de semana, emDoncaster, foi, para Iodos,observadores e apostadores,uma total surpresa. Ven-ceu-o, em bonita atropela-da, Júlio Mariner (Blake-ney em Set Free, por Wor-den H), sexto colocado noDerby de Epson e vindo detotal fracasso no KingEdward VII Stakes, emAscot. Este irmão da Oaksivlnner, Juliette Marny,venceu em firme atropela-da, deixando seu escoltantemais próximo, Le Moss íLeLevanstell em Feemoss, porBallymoss), ganhador, esteano. dos 3 mil 218 metrosdo Quecn's Vase, no Royal

Meetlng de Ascot, a umcorpo e meio.

Mais do que a vitória de,Julio Mariner, finalmenteJustificando as altas espe-•ranças de Olive Brittair^seu treinador, a grandesurpresa ficou por conta dacompleta déjaülance do fa-vorito He de Bourbon (Ni-Jinsky em Roselière, porMisti IV) que acabou emmelancólico sexto lugarmuito longe de reeditarsuas performances vitorio-sas nas milhas e meia doKing George VI and QueenElizabeth Diamond Stakes(sobre Acamas) e do KingEdward VII Stakes (sobreStradawinsky). Sua presen-ça, agora, no Prix de l'Arcde Triomphe, é duvidosaembora muitos acreditemque a longa distancia foi acausa principal de seu ira-casso.

Escorím

j MANHÃ, na pista de areia âo Hipó-/f dromo da Gávea, será corrido o sim-

/-% plesmente clássico Prefeitura Muni-¦^ ¦*- cipal da Cidade ão Rio ãe Janeirona distancia de 2 mil 100 metros e, por serdisputado à noite, infelizmente, pela va-riante (o que diminuiu consiãeravelmenteo valor técnico da competição).

Criado há ãois anos pelo Conselho Téc-nico âo Jóquei Clube Brasileiro (em 1976,venceu Meâaülon, e, no ano passaão, Xengofoi o primeiro colocado), ele rigorosamentenão ocupa espaço teórico específico algum anão ser o ãe permitir, mesmo assim âe mo-do bastante parcial por suas característicasde chamada, nossos animais correrem umaprova não comum. De qualquer moão, umclássico.

(->. URPREENDENTEMENTE, por ra-^ zões que enumeraremos a seguir, oij campo do Prefeitura Municipal (até~^ final da década de 50, dava nome a

um clássico em 2 mil metros e em pista degrama que, até certo ponto, correspondia aoPrix Ganay francês, logo, um importanteclássico), deste ano, conseguiu sair nume-roso e particularmente interessante. A sur-presa, acima explicada, surge tanto ao ní-vel do número quanto o do interesse, embo-ra o elemento surpresa em relação ao nú-mero seja conseqüência do interesse. Estefica por conta da presença do derby-winnerEarp, que fornece per se argumentos sufi-cientes para uma ida até o Hipodromo daGávea. Em relação ao número, pode-se dizerque, apesar do nome do filho de Millenium,houve uma febre de inscrições que acaba-ram somando 16 (embora apenas 15 deverãocomparecer, já que a ausência de Juaneroparece certa).

Antes de entrarmos na análise de cadaum dos concorrentes, gostaríamos de regis-trar nosso espanto diante da opção de nãodar uma das cabeças de chave aos clássicosJeton e Horobiov, preterindo-os em favor deSandi, por enquanto, um bom handicap-horse.

Agora, os candidatos.

•j—« ARP (Millenium em Imara, por Ci-ti gal), criação ãe Fazenda e Haras#'.. Castelo S/A. e proprieâaãe âo Stud

-f—r. Celta. Indiscutivelmente, o grandee absoluto nome da competição. Em termosrigorosamente normais, âeve fazer um páreoà parte e ganhar- com total tranqüilidade.Tecnicamente, uma derrota sua entrará pa-ra o rol dos grandes absurdos. E' só olhar,mesmo displicentemente, sew turfe-tfecorde compará-lo com os âe seus adversários, Ofato ãe o clássico ser disputado na areia emnada deve influir. Afinal, em São Paulo, aosdois anos, obteve ãois triunfos clássicos nes-ta disputa sendo que, no Criterium de Po-t7~os (importante clássico Antenor LaraCampos), registrou o recorde ãe 1 mil 500metros de Cidade Jardim. Apenas uma res-salva toda particular. Diante ãe sua óbviacategoria, preferiríamos vê-lo correndo empáreos mais significativos.

Mauser (Zenabre em Maus, por Nor-die), criação do Haras Tibagi e proprieâaãeâo Stud B. B. C. Animal ãe padrão de car-reira bastante regular, vem de uma série âeboas atuações em páreos ãe nosso calenãá-rio nobre. Normalmente, um bom canãiâatoà formação da dupla apesar de, pessoalmen-te, ter-nos impressionado mais em provasna milha. A areia, em princípio, não é pro-blema. Foi nesta raia que obteve expressivascolocações nos grandes clássicos Ipiranga(Dois Mil Guinéus) e João Adhemar de Al-meida Prado (Taça âe Prata).

PODEM

JOGAR (Jasmln em Pretalin-da, por Fairfax), criação e proprie-dade do Haras Santa Ana do RioGrande. Sem a menor dúvida, um

interessantíssimo corredor em pistas deareia. Amanhã, será seu primeiro compro-misso clássico neste terreno. Infelizmente,enfrentará Earp o que, a priori, lhe retira aspossibilidades de vitória. De qualquer modo,um nome a ser acompanhado com atenção.Contra ele, o fato de não ter corrido distan-cia tão longa e vir de disputar, há poucomenos de um mês, prova em 1 mil 400 me-tros.

Ali Right (King Buck em Kapanga, porPewter Platter), criação do Haras São Luize propriedade do Stud Montecatini. Atéhoje, não forneceu performance alguma quelhe dê algum interesse para amanhã.

Kengo (Gabari em Oitiva, por Caporal),criação dos Haras Jahu e Rio das Pedras epropriedade do Stud Vigor. Corredor de bonsresultados na areia (vencedor, inclusive, des-te Prefeitura Municipal, no ano passado), éum dos nomes com condições de ser o run-ner-up de Earp. Vem de duas boas atuações,sendo que, na penúltima, o semiclássico As-sociação dos Criadores e Proprietários dosCavalos de Corrida do Rio de Janeiro, 2 mil200 metros, areia, perdeu por pequena dife-rença, para Horobiov.

Mister Sun (Solazo em Miss Honey, porAt Home), criação do Haras La Quebrada epropriedade de Waldyr Leite Paiva. Um doaconcorrentes cie campanha mais rigorosa emal traçada que conhecemos nestes últimosanos. Vem de duas corridas absolutamentemedíocres que, por uma questão de coerênciae normalidade, praticamente o alijam dacompetição. (Continua).

J

Page 25: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

22 ESPORTE JORNAL DO BRASIL D Quarla-feira, 20/9/78 D l9 Caderno

Equipe deTiro seguepara Seul

Sob a chefia do CoronelHugo de Sá Campeio, queestá sendo acusado de mal-versação de recursos d aConfederação Brasileira deTiro ao Alvo, embarca hojepara Seul, Coréia do Sul, adelegação brasileira que irádisputar naquela cidade oCampeonato Mundial, de 28deste mês até 4 de outubro.

Em nota oficial, o presi-dente da Confederação, SáCampeio, defendeu-se dasacusações que lhe fez o Ge-neral Hudson Soares de Sou-sa, destacando que a suaentidade apresenta nas da-tas certas os balancetes, as-sim como aplica corretamen-te os auxílios recebidos peloCND. Num dos itens do do-cumento, Sá Campeio asse-gura que a sobra do dinhei-ro destinado aos gastos comdelegações no exterior é sis-tematicamente depositadana conta da CBTA e quedispõe dos comprovantes.

Estados Unidos, México eCuba, são os favoritos desteMundial. Os brasileiros dis-putarão a competição com26 atiradores que se revê-zam sempre entre os 10 pri-meiros do mundo. A chega-da da delegação será no dia22 e desse dia até a abertu-ra solene, a 27, os atirado-res ficarão treinando inten-sivamente.

Jerônimoquer ajudada OEA

Atualmente nos EstadosUnidos, o presidente doConselho Nacional de Des-portos, Brigadeiro JerônimoBastos, tem planos de ten-tar junto à OEA o apoiodessa organização para fa-cilitar os treinamentos dasequipes brasileiras que dis-putarão o Pan-Americano eos Jogos Olímpicos.

A idéia do presidente doCND é firmar convênio comas universidades norte-ame-ricanas e através disso reu-nir, numa primeira etapa,as seleções do Pan-America-no, marcado para o ano quevem, em Porto Rico. Maistarde, outro grupo treinariatambém nos EUA para osJogos Olímpicos, de Moscou,em 1980.

A exemplo do que já ocor-reu com o técnico Bill Too-ney, que veio ao Brasil noano passado a mando daOEA para pesquisar o atle-tismo brasileiro, agora oBrigadeiro Jerônimo Bastosviajou com o propósito de,através da ajuda do econo-mista Nelson Melo Sousa,concentrar nos EstadosUnidos a fase de aprimora-mento técnico da equipeolímpica.

Além dos treinamentosregulares nas universidades,as equipes relacionadasparticipariam cl e grandescompetições. Antes de via-jar, Jerônimo Bastos admi-tiu que, se obtiver a assina-tura Ide convênio dessa na-tureza, terá dado um gran-de passo para melhorar onível de nossas represen-tações itanto em Porto Ricocomo em Moscou.

Iate realizapalestrasobre pesca

O Departamento de Pescae Caça Submarina do IateClube do Rio de Janeiro re-alizou ontem a palestra doComandante Homero Men-des sobre Iscas da PescaOceânica. Na oportunidade,foi projetado um filme an-tigo — mais de 14 anos -sobre como era feita a pes-ca naquela época. A idéiafoi comparar os métodos dadécada passada aos de hoje,mostrando a evolução do es-porte no Brasil.

O diretor do Departamen-to, Augusto Nobre, marcoupara amanhã à noite aReunião Anual dos Coman-dontes, quando serão dis-cutidos o» Torneios da Tem-porada 1978/1979 da PescaOceânica. Dois comandan-tes de equipe seguem tam-bém amanhã para a Vene-zuela, onde farão um levan-tamento da área em que se-rá disputado o Torneio In-ternacional da Internatio-nal Light Tackle Tour-nemant Association (ILT-TA). São eles AlbertoDumortout e Victor Adlcr.

Ar<iuivo/8.7.|978

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O abraço entre dois campeões em épocas diferentes: Borg e Fred Perry

Emerson, Lauda5 Reuteman eHunt julgam Ricardo Patrese

Bolonha, Itália — Um jú-ri composto por quatro pilo-tos — Emerson Fibtipaldi,Niki Lauda, Carlos Reute-mann e James Hunt —apreciará, em outubro, ocomportamento de RiccardoPatrese no Grande Prêmioda Itália. A notícia foi di-vulgada ontem, nesta cida-de, pelo próprio Patrese.

Confiante em sua inocên-cia, embora apontado por'Uversos pilotos como oprincipal responsável pelodesastre que ocasionou amorte do sueco Ronnie Pe-terson e ferimentos gravesno italiano Vittorio Bram-billa, Patrese afirmou:

Se este júri me apon-tar mesmo como respon-sável maior pelo queaconteceu em Monza, so-licitará à Comissão Espor-tiva Internacional (CSI) daFederação Internacional deAutomobilismo (FIA) o can-celamento da minha licençade piloto de Fórmula-1.

VÍTIMA DE COMPLÔ

Ricardo Patrese conti-nua protestando inocência:

Não bati em ninguém.Passei pelo local do aciden-te sem sequer roçar em ou-tro carro. Por isto, sustentoque estou sendo vítima de

um complô. Existe u m acampanha organizada paraque eu apareça aos olhosdo mundo como um assassi-no ao volante de um carrode corrida.

O piloto italiano explicouque, em conversa telefônicacom Emerson Fittipaldi, es-te lhe solicitou que levassepara os Estados Unidos to-das as provas sore a suainocência. O julgamento es-portivo de Patrese deveráocorrer durante a reuniãodos pilotos para a disputado Grande Prêmio dos Esta-dos Unidos, em WatkinsGlen, no primeiro domingade outubro.

Nelson Piquet na Brabham em 79íSão Paulo — Emerson

Fittipaldi declarou que exis-tem realmente muitas pos-sibilidades de Nelson Piquetse transferir pa>ra a Bra-bham na temporada d e1979, pois o proprietáriodesta equipe, o inglês Ber-nie Ecclestone, tem-se mos-trado impressionado com odesempenho do piloto brasi-leiro no Campeonato deFórmula-3:

— No meu entendimento,seria a melhor coisa que po-deria acontecer ao Nelson.Não existe qualquer probie-ma para que ele fique comosegundo piloto, por se tra-tar de uma escuderia degrandes recursos técnicos.

REPRODUÇÃOACIDENTE

DO

Já resignado mas aindaabalado com a morte do pi-loto sueco Ronnie Peterson,Emerson comentou:

— O risco no automobilis-mo é sempre enorme. Distoestamos todos cientes e ne-nhum piloto vai para a pis-

ta com o propósito de oca-sionar acidentes ou tentarmatar ü m companheiro.Por isto, considero absurdoum processo na Justiça Ci-vil italiana contra RiccardoPatrese. Entendo que elemerece ser punido, não sópelo que ocorreu em Monzamas por outros acidentesque provocou. Mas esta pu-nição deve partir da CSI daFIA e poderia ser a sus-pensão de algumas provas.

Em seguida, Emerson re-lembrou o acidente doGrande Prêmio da Itália,procurando citar todos osdetalhes:

— A minha frente seencontravam três ou quatrocarros, lado a lado. Vi o Pa-trese forçando muito 'e qua-se tocou a roda de seu carrocom o McLaren de JamesHunt. Isto bem adiante demim, na mesma linha. Derepente, o carro de Huntse levantou e bateu no dePeterson, que perdeu o con-trole e chocou-se com oguard-rail, de forma violen-ta.

Mvra Revnolds assume•f ml

liderança do torneioem disputa no Gávea

Myra Reynolds assumiuontem, no campo da Gávea,a liderança da Taça GraceOakley de Golfe Feminino,na categoria 0 a 24 de han-clicap, ao cumprir o percur-so inicial da competiçãocom um cartão de 68 net.Cecilia Vasconcelos comple-tou os 18 buracos, modali-dade stroke-play, com 70net, ficando com a vice-liderança. Mary Crowshawobteve a terceira posição,com 71 net, sè;guind o - aIsabel Lopes, com 77, e Ma-ria Teresa Portela, com 79net.

Entre as golfistas de han-dicap 25 a 40, os melhoresforam o de Yvete Lemanne Phyliss Hallawell — 05net — mas Yvete superousua adversária por ter feitoa melhor última volta. Yo-ma Carvalho garantiu aterceira posição, com 6 9net, e Syseth Smith e TonyA ndrade ficaram, respec-tivamente, com a quarta equinta colocações, com 72 e73 net. A competição ter-mina amanhã.

Ao vencer,, surpreenden-temente, adversários muitomais fortes e conquistar otitulo do San Antonio-Texa.sOpen, no último f i m - d e -semana, Ron Streck con-seguiu melhorar sensi 'ei-mente no ranking- de pré-mios da temporada, saindoda 156a. posição.

A vitória valeu-lhe oprêmio de 40 mil dólares —uma quantia até entãonunca acumulada por eleem sua -carreira — que au-mentou seus ganhos em1978 para 46 mil 933 dólares(cerca de CrS 900 mil).

Mais do que isso, porém,ele garantiu sua carteh-inhada Professional Golf Assocl-ation, que estava a pontode perder. Para retê-la, Ronnecessitaria figurar entreos 160 primeiros colocadosdo ranking ou ganhar 10mil dólares, o que conseguiufaltando apenas quatro tor-neios para o encerramentodo calendário profissionalnorte-americano.

Emerson Fittipaldi entra,então, na parte mais dra-mática do seu relato:— Foi ai que vi um murode fogo pela frente, Apenastirei o pé do acelerador,sem frear, temendo umabatida por trás. Em questãode segundos, vi fogo em to-da a minha volta e chegueia pensar que o incêndio erano Copersucar. Mas quandoolhei para a traseira docarro, o fogo tinha ficadopara trás. Fiz tudo isso des-viando pela direita. A únicabatida que dei foi no aero-fólio dianteiro do carro dePatrick Depailler.

O piloto analisa ainda ou-tro aspecto do acidente:

— Além ido diretor daprova, Gianni Rastelli, terautorizado a largada muitorápido e do afunilamentoda pista, após os boxes, oPatrese fez um movimentoanormal e infeliz, quandose encontrava lado a ladocom o Hunt. Ele não erroude propósito. Faltou-lhe umpouco de experiência. Quan-do observou que necessitavavoltar à linha normal nareta, o fez muito rápido.

Basquete deGoiás terá9 reforços

Depois que disputar oCampeonato Mundial d eBasquete, de 1° a 14 de ou-tubro, nas Filipinas, os jo-gadores Mareei, Marqul-nhos. Carioquinha, Oscar.Fausto, Hélio Rubens, Adil-son, Sapatão e Charuto —os dois últimos estão nosEstados urdos — refor-carão a Seleção de Goiâniano Torneio Marcos TúlioIrapuã, que será realizadode l1? a 6 de novembro.

O Torneio será organiza-do pela Federação Goianade Basquete para a inaugu-ração do Ginásio Municipal,uns dos mais modernos doBrasil, com capacidade pa-ra 10 mil pessoas. Já confir-maram p a r t i c i p aç ã o asequipes da Polônia, da' Uni-versidade do Alabama, doCanadá, da Argentina e doUruguai.

Agora, todos os jogadoresestão servindo à Seleção —menos Charuto e Sapatão—, que embarca dia 24 paraos Estados Unidos. E' possi-vel que antes de embarcarpara as Filipinas a SeleçãoBrasileira dispute algunsamistosos contra universi-dades norte-americanas.

Borg e Panatta chegamhoje ao Rio e jogamamanhã em São Paulo/

Esperado ansiosamentepelo público brasileiro queacompanha o tênis, chegahoje ao Rio, desembarcandono Aeroporto Internacionaldo Rio de Janeiro, às 15h,no Concorde, o tenista sue-co Bjorn Borg, tricampeãode Wimbleldon. Acompanha-do do pai e da noiva, a ex-tenista romena Mariana Se-mlonescu, Borg segue do ae-roporto direto para o HotelIntercontinental, onde fica-rá até amanhã de manhã,rumando para São Paulo,a fim de jogar à noite.

Seu adversário, o italianoAdriano Panatta, chegatambém hoje ao Rio, às7h30m, pela Varig. Assimcomo o sueco, Panatta vemacompanhado da esposa «ficará hospedado no Inter-continental. O Jogo entre eisdois tenistas está marcadopara as 20h de amanhã, noCentro Paulista de Tênis,com capacidade para 3 milpessoas e quadra de saibro.

A vinda do tenista suecoao Brasil está provocando,desde a semana passada,um enorme alvoroço, queIntensificou-se na tarde deontem, quando foram feitosos últimos preparativos pa-ra que tudo corra t>om nasua rápida passagem peloBrasil. Na proesa, firma duempresário Giora Breil, quetraz Borg e Panatta ao RU.e São Paulo, os telefonesnão pararam de tocar du-rantie todo o dia de ontem,originário de interessadosem ingressos e credenciais.

Graças à intermediaçãoda empresa, alguns conse-guiram reservas, ingressosao preço de CrS 350, masmuitos não terão a mesmasorte, pois até ontem a noi-te, das 2 mil e 500 Ingressos,já tinham sido vendidos 2mil 320. Diante do probie-ma, os torcedores, não seabateram e resolverctm quevão de qualquer maneira aSão Paulo, tentaniío dar unijeitinho de entrar na horado jogo.

Uma das grandes preocu-pações da Proesa é dar todoo conforto possível aos doistenistas e evitar que oacúmulo de entrevistas soli-citadas pela imprensa pau-lista e carioca os aborreçam.Uma das cláusulas do con-trato de Borg para vir jo-gar em São Paulo, inclusive,

exige que o jogador tenhao máximo de liberdade pos-sivel, sem ser importunado.Para que o acordo nao sejaquebrado, a firma contra-tou uma verdadeira comiti-va, com funcionários poli-glotas, pára servi-los. NoIntercontinental, por exem-pio, haverá uma recepcio-nista à sua disposição, res-ponsável pelo desvio de re-pórteres e fotógrafos que láforem tentar entrevistá-lo.

Como Borg chegará aoRio às 15 horas, não terátempo de ir à praia, emfrente ao hotel, O tempode laser, porém, foi substi-tuído por um rápido banhode piscina com a noiva, se-guindo de uma partida detênis com Meno Weinden-berg, professor de tênis doHotel Intercontinental. Ànoite, não há uma progra-mação especifica, mas éprovável que o tenista váao Régine's.

Adriano Panatta, que e.s-teve no Brasil em 1976, depassagem junto com a equi-pe italiana da Taça David,deverá aproveitar melhor odia, pois chega bem cedoao Rio. Ele também fez exi-gências quanto ao númerode entrevistas, mas estásossegado, pois reconheceque Borg será o centro dasatenções, o que para ele éum alivio.

Os dois tenistas seguemcom seus familiaresamanhã, às llh30m, paraSão Paulo. Em princípio, aviagem será feita no vôonormal da Ponte Aérea,mas é possível que seja co-locado à disposição dos te-nistas um jato de uma dasempresas que patrocinam ojogo-desafio. Chegando àcapital paulista, eles irãodireto para o Novohotel, on-de já estão reservadas duassuítes. Escolheu-se este ho-tel por ser muito próximodo Centro Paulista de Tê-nis, onde Borg e Panattairão treinar à tarde, dandoem seguida uma entrevistacoletiva..

Antes da partida haveráuma exibição da tradicionalJazz Band, seguida de umapartida preliminar entre o•brasiliense Carlos Chabal-goity e um adversário aindanão definido. Após o jogo,a raquete de Borg será sor-teada ao público.

O grande acontecimento doano, não apenas do tênis

Sem dúvida, a vinda deBjorn Borg ao Brasil paradisputar uma partida é umdos melhores espetáculosesportivos do ano a seremoferecidos ao público, não sódo tênis, mas do esporte emgeral. Considerado pela cri-tica mundial o melhor daatualidade e incluído na lis-ta dos maiores nomes do tê-nis mundial em todos ostempos, Borg dará ao publi-co brasileiro — a partida se-rá transmitida em vídeo-tape para todo o pais pelaTV Bandeirantes, 1 horaapós a sua realização — aoportunidade de vê-lo deperto, pondo em prática omagnífico jogo que o con-sagrou.

Possuidor de títulos in-vejáveis na carreira de umtenista profissional, BjornBorg conquistou este ano oAberto da França (RolandGarros) e o tricampeomatode Wimbledon, numa finalinesquecível com seu eternoperseguidor, o norte-americano Jimmy Connors,a quem derrotou em apenastrês sets.

Segundo colocado no ran-king mundial da Associa-tion of Tennis Professional,que Insiste em classificarConnors em primeiro,apesar de todos reconhece-rem a sua superioridade,Borg, em pouco tempo depro fissionalismo, enrique-ceu. Na atual temporada,por exemplo, até 1? desetembro, havia arrecadado256 mil 641 dólares (apro-xímadamente Cr$ 5 milhões140 mil), ganhos em con-quis tas de títulos ou empartidas amistosas, comoesta que fará amanhã e pe-Ia qual receberá 20 mil do-lares (Cr$400mil).

No momento, mora emMônaco — opção que tevepara fugir aos impostos co-brados em seu país — ondetem uma loja de artigos es-portivos e que é umia dasmais procuradas do mundo.No pouco tempo que tem dedescanso, já que a sua vidaé praticamente sair e en-toar em aviões e treinar decinco a seis horas por dia— além dos jogos incessan-tes nos torneios — o suecoprefere fiear com a noiva,na Cote d' Azur e, pelo vis-to, tem todo o direito denão querer ser importuna-do.

Nem bem acabou de dis-putar uma das semifinaisda Taça Davis, na Suécia,o tenista embarcou paraMonte Cario, de onde vempara o Rio. Depois da parti-da em São Paulo, só terátempo para aproveitar umpouco a noite paulista, jáque na sexta-feira demanhã segue para BuenosAires. Lá, a partir de sába-do, ele começa a disputaro Torneio InternacionalObras 78, juntamente como romeno Ilie Ilastase, o ar-gentino José Luís Clerc eo norte-americano JimmyConnors, com quem joga se-gunda-feira próxima, prova-velmente decidindo o tor-nelo.

No último encontroBorg-Connors, o norte-ame-ricano venceu, mas o jogonão serviu como tira-teima,uma vez que o sueco se apre.sentou com o polegar di-reito contundido, o que pre-judicou visivelmente suaatuação. Aliás, Borg aindanão se recuperou da con-tusão, mas mesmo assim es-pera oferecer um bom espe-táculo de amanhã à noite.

Suécia tem possibilidadesreduzidas contra os EUA

¦ Nova Iorque — Mesmocontando com Bjorn Borge se valendo da vantagemde ser sede dos jogos, aSué-cia tem poucas chances devencer os Estados Unidosna próxima rodada da TaçaDavis, em outubro, na finalinterzonal.

O capitão da equipe sue-ca, Martin Carlstein, disseque, mesmo que Borg vençaas duas partidas de simplesda rodada, os norte-americanos ainda assimdevem vencer os outros doisjogos de simples e mais ode duplas, eliminando a Su-écia da Taça.

(

Outro fator de desvan-tagem para os suecos é cipiso da quadra onde serãodisputadas as partidas,-Borg acha que em piso deterra batida os suecos ven-ceriam, sem problemas, masos jogos serão em quadr.-ide superfície mais dura,própria para jogo ligeiro.

Estados Unidos e Suéciase enfrentarão de 6 a 8 deoutubro, em um Estádiocom capacidade para 12 milespectadores, na cidade deGoteborg, a segunda em im-portancia no pais.

João SaldanhaMoral baixti

SÃO

7nuito curiosos os códigos de mo-ral em certos setores da vida luuna-' na. A 7noral dos bichos é completa-mente simples. Entre eles não tem

Delegacia. E, às vezes, qua7ido sai 'U7na bri-ga, os que estão do lado 7iem se metem. A7noral dos ho7tie7is é c7iriosa, difícil, mudade i7ista7ite a instante, de 7netro em 7netro.Entre as prostitutas, 7io meio do vale-tudo,não vale mna 7ia7norar o amigo da outra.E' morte certa. E e7itre os namorados ãasprostitutas ta7nbém. vale tudo, menos elassaíre7n C07n um amigo deles ou co7ihecião.Nem de graça 7ie7n profissionalmente.

No futebol também os níveis são ãife-rentes. As leis do jogo são as mes7nas, 7mi-versahnente, 7nas são aplicadas diferente-7iiente e7ii cada esquina.

Aqui 7io Brasil] num mome7ito difícil dofutebol brasileiro, 7ium ??ío???e?iío em quetodos ganha7n em cima dos clubes — as te-levisões, a Loteria, a t7mna dos a7iÚ7icios —e os clubes perãe7ii, porque as despesas au-me7itam, a presença ãe público diminuiante a co7icorrência pemissiva e desigual,ternos^ ainda ameaçando cada vez mais oespetáculo dos gra7iães ca7npeões, o 7naiorespetáculo da terra, a violê7icia.

E verifico estarrecido que o jogo ão Vas-co e do Fla7nengo foi chmnado jogo limpo.E', talvez possa ser considerado assim coma nova moral que impera 7io futebol brasi-leiro há poucos a7ios. A tolerância com aviolê7icia está ati7igi7ido o apogeu. Mais doque isto, só soco 7ia cara. Em matéria depontapé, creio que é i7npossível bater maisdo que estão faze7ião. E particulannente,vi7ião de um jogador ãe futebol, prefiro xnnsoco a wn po7itapé. Em contrapartida, ãeCassius Claíj, preferiria o po7itapé.

Dizer que o jogo Vasco e Flamenqo foiImpo, francamente, mostra q7ie 7iosso có-digo de 7noral esportiva, no futebol, estámuito baixo. O bo7n jogador é o que batemais, o que dá mais pontapé. O que sabe do-mi7iar a bola e dribla be?n tem de se sujei-tar. O asswito é ãa 7naior importa7icia. Estáem jogo a qualidade do futebol brasileiro

Brasileiros dovôlei estréiamcontra Tunísia

Roma — A Seleção Brasi-leira certamente passarásem dificuldades pela ro-dada de pstréia do 9? Cam-peonato Mundial de Vôlei,que começa a ser disputadohoje, por 24 paises, em seiscidades italianas. Seu ad-versário inicial é a seleçãoda Tunísia, que se mostroubastante fraca durantp osamistosos disputados recen-temente na Alemanha, en-tre oito países, e no qualterminou na última colo-cação.

Na rodada de amanhã,porém, os brasileiros enfren-tarão o adversário maisdifícil de sua chave — a C.que tem como sede Udine— e precisarão usar suapotencialidade máxima pa-ra vencer a equipe detento-ra dos títulos mundiais de1952, 1960 e 1962, considera-da, inclusive, a grande favo-rita deste ano: a UniãoSoviética. A maioria doscomentaristas não hesitaem afirmar que os sovié-ticos devem recuperar estean0 o titulo perdido para aPolônia no último Mundial,quando ficaram em segundolugar.

TERCEIRO ADVERSÁRIO

Para Paulo Russo, técnicoda Seleção Brasileira, noentanto, as atenções estãoespecialmente voítadas pa-ra a França — campeã lo-tino-americana de 1978. Nãosó porque os franceses vêmdesenvolvendo muito seuvoleibol (e, passados quatroanos da última competiçãomundial, o gabarito de suaequipe tornou-se uma incóg-nita), mas também porqueessa partida definirá osdois_ paises da chave que lu-tarão na segunda fase pelas12 primeiras colocações, emRoma. Como a Tunísia é amais fraca e a União Sovié-tica provavelmente será alider da chave, resta ao

Brasil e França empenha-rem-se para conseguir o se-gundo lugar.

Os italianos, que têm pelaprimeira vez um Campeo-nato Mundial em seu terri-tório, estão empolgados comos jogos, e tudo leva a crerque, se os estádios lotadoscostumam deixar os atle-

tas nervosos, todas as equi-pes precisarão manter atranqüilidade, pois os está-dios estarão cheios. Fora anovidade do próprio Mun-dial, o vôlei é um esporteque vem tendo um númerocada vez maior de adeptosna Itália e atualmente con-ta com 100 mil praticantes— número jamais registra-do.

MAIS COTADOS

Os italianos são conside-rados os favoritos de suachave, a A, sediada em Ro-ma, junto com a China. Po-lônia — atual campeã — eFinlândia são as mais cota-das na chave de Bergamo,a B, enquanto Cuba e Japãodestacam-se na chave deVeneza, a D. A Tcheco-Eslováquia, campeã do pri-meiro Mundial, o de 1949,vencedora ainda dos tor-neios de 1956 e 1966, é afavorita da chave de An-cona, a F, junto com a Ro-ménia.

Quanto à chave E, sedia-da em Parma, existem dúvi-'das: Bulgária e AlemanhaOriental (campeã do Mun-dial de 1970) são apontadascomo as mais fortes, poréma Holanda tem uma sólida,e coesa equipe, podendosurpreender. Nas finais,depois da União Soviética,as mais cotadas são Tcheco-Eslováqulaí com um statusjá mostrado anteriormente,a Bulgária, que desenvolveumuito seu voleibol com otrabalho do técnico Karov,e a Romênia, rejuvenescidaem seus sistemas táticos.

AS CHAVES

A — Itilia, Bélgica, China, Egilo (RomarB — Polônia, Finlândia México, Venezuela (Bérgamo)C — Brasil, União Soviética, Tunísia, França (Udine)D — Cuba, Argentina, Hungria, Japão (Veneza)E — Canadá, Bulgária, Alemanha Oriental, Holanda (Parma)F - Estados Unidos, Romênia, Tcheco-Eslováquia, Coréia (Ancona)

PRIMEIRA RODADAItália x BélgicaChina x Egito

México x Venezuela-Finlândia x Polônia

Brasil x TunísiaFrança x Uniáo Soviética

Argentina x CubaJapão x Hungria

Bulgária x CanadáHolanda x Alemanha OrienUl

Romênia x Estados UnidosCoréia x Tcheco-Eslováguia

Page 26: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

22 - ESPORTE :«2BCtfcfi9 JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 20/9/78 ? T Caderno

Equipe de

Tiro segue

para Seul

Sob a chefia de CoronelHugo de Sá Campeia, queestá sendo acusado de mal-versação de recursos daConfederação Brasileira deTiro ao Alvo, embarca hojepara Seul, Coréia do Sul, adelegação brasileira que irádisputar naquela cidade oCampeonato Mundial, de 28deste mês até 4 de outubro.

Em nota oficial, o presi-dente da Confederação, SáCampeio, defendeu-se dasacusações que lhe fez o Ge-neral Hudson Soares de Sou-sa, destacando que a suaentidade apresenta nas da-tas certas os balancetes, as-sim como aplica cornetamen-te os auxílios recebidos peloCND. Num dos itens do do-cumento, Sá Campeio asse-gura que a sobra do dinliei-ro destinado aos gastos comdelegações no exterior é sls-t cmaticamente depositadana conta da CBTA e quedispõe dos comprovantes.

Estados Unidos, México eCuba, são os favoritos desteMundial. Os brasileiros dis-putarão a competição com26 atiradores que se reve-zam sempre entre os 10 pri-meiros do mundo. A chega-da da delegação será no dia22 e desse dia até a abertu-ra solene, a 27, os atirado-res ficarão treinando inten-sivamente.

Jerônimo

quer ajuda

da OEA

Atualmente nos EstadosUnidos, o presidente doConselho Nacional de Des-portos. Brigadeiro JerônimoBastos, tem planos de ten-tar junto à OEA o apoiodessa organização para fa-cilitar os treinamentos dasequipes brasileiras que dis-putarão o Pan-Americano eos Jogos Olímpicos.

A idéia do presidente doCND é firmar convênio comas universidades norte-ame-ricanas e através disso reu-nir, numa primeira etapa,as seleções do Pan-America-no, marcado para o ano quevem, em Porto Rico. Maistarde, outro grupo treinariatambém nos EUA para osJogos Olímpicos, de Moscou,em 1980.

A exemplo do que já ocor-reu com o técnico Bill Too-ney, que veio ao Brasil noano passado a mando daOEA para pesquisar o atle-tismo brasileiro, agora oBrigadeiro Jerônimo Bastosviajou com o propósito de,através da ajuda do econo-mista Nelson Melo Sousa,concentrar nos EstadosUnidos a fase de aprimora-mento técnico da equipeolímpica.

Além dos treinamentosregulares nas universidades,as equipes relacionadasparticipariam d e grandescompetições. Antes de via-jar, Jerônimo Bastos admi-tiu que, se obtiver a assina-tura de convênio dessa na-tureza, terá dado um gran-de passo para melhorar onível de nossas represen-tações tanto em Porto Ricocomo em Moscou.

Iate realiza

palestra

sobre pescaO Departamento de Pesca

e Caça Submarina do IateClube do Rio de Janeiro re-alizou ontem a palestra doComandante Homero Men-des sobre Iscas da PescaOceanica. Na oportunidade,foi projetado um filme an-tigo — mais de 14 anos -sobre como era feita a pes-ca naquela época. A idéiafoi comparar os métodos dadécada passada aos de hoje,mostrando a evolução do es-porte no Brasil.

O diretor do Departamen-to, Augusto Nobre, marcoupara. amanhã à noite aReunião Anual dos Coman-dontes, quando serão dis-cutidos os Torneios da Tem-porada 1978/1979 da PescaOceanica. Dois comandan-tes de equipe seguem tam-bém amanhã para a Vene-cuela, onde farão um levan-tamento da área em que se-mu «nsputado o Torneio In-Tsrnaclonal da Internatio-nal Light T a c k 1 e Tour-nemant Associatlon (ILT-TA). São eles AlbertoDum >. tout t Victor Adler,

Arqulvo/8-7-1978

Br -:yh

Borg e Panatta chegam

hoje ao Rio e jogam

amanhã em São Paulo

O abraço entre dois campeões em épocas diferentes: Borg e Fred Perry

Emerson, Lauda, Reuteman e

Hunt julgam

Ricardo Patrese

Bolonha, Itália — Um jú-ri Composto por quatro pilo-tos — Emerson Fibtipaldi,Niki Lauda, Carlos Reute-mann e James Hunt —apreciará, em outubro, ocomportamí5nto'de RiccardoPatrese no Grande Prêmioda Itália. A notícia foi di-vulgada ontem, nesta cida-de, pelo próprio Patrese.

Confiante em sua inocên-cia, embora apontado pordiversos pilotos como oprincipal reãponsável pelodesastre que ocasionou amorte do sueco Ronnie Pe-terson e ferimentos gravesno italiano Vittorio Bram-billa, Patrese afirmou:

Se este júri me apon-tar mesmo como respon-sável maior pelo queaconteceu em Monza, so-licitará à Comissão Espor-tiva Internacional (CSI) daFederação Internacional deAutomobilismo (FIA) o can-celamento da minha licençade piloto de Fórmula-1.

VÍTIMA DE COMPLÔ

Ricardo Patrese conti-nua protestando inocência:

Não bati em ninguém.Passei pelo local do aciden-te sem sequer roçar em ou-tro carro. Por isto, sustentoque estou sendo vitima de

um complô. Existe umacampanha organizada paraque eu apareça aos olhosdo mundo como um assassi-no ao volante de um carrode corrida.

O piloto italiano explicouque, em conversa telefônicacom Emerson Fittipaldi, es-te lhe solicitou que levassepara os Estados Unidos to-das as provas sore a suainocência. O julgamento es-portivo de Patrese deveráocorrer durante a reuniãodos pilotos para a disputado Grande Prêmio dos Esta-dos Unidos, em W a t k i n sGlen, no primeiro domingjde outubro.

E s p erado ansiosamentepelo público brasileiro queacompanha o tênis, chegahojte ao Rio, desembarcandono Aeroporto Internacionaldo Rio de Janeiro, às 15h,no Concorde, o tenista sue-co Bjorn Borg, tricampeãode Wimbletdon. Acompanha-do do pai e da noiva, a ex-tenista romena Mariana Se-mionescu, Borg segue do ae-roporto direto para o HotelIntercontinental, onde fica-rá até amanhã de manhã,rumando para São Paulo,a fim de jogar à noite.

Seu adversário, o italianoAdriano Panatta, chegatambém hoje ao Rio, às7h30m, pela Varig. Assimcomo o sueco, Panatta vemacompanhado da esposa «ficará hospedado no Inter-continlental. O jogo entre osdois tenistas está marcatfopara as 20h de amanhã, noCentro Paulista de Tênis,com capacidade para 3 milpessoas e quadra de saibro.

A vinda do tenista suecoao Brasil está provocando,desde a semana passada,um enorme alvoroço, queIntensificou-se na tardíe deontem, quando foram feitosos últimos preparativos pa-ra que tudo corra bem nasua rápida passagem peloBrasil. Na proesa, firma doempresário Giora Breil, quetraz Borg e Panatta ao Rl<>e São Paulo, os telefonesnão pararam de tocar du-rantte todo o dia de cntem,originário de interessadosem ingressos e credenciais.

Graças à Intermediaçãoda empresa, alguns conse-guiram reservas, ingressosao preço de Cr$ 350, masmuitos não terão a mesm&.sortíe, pois até ontem a noi-te, das 2 mil e 500 Ingressos,já tinham sido vendidos 2mil 320. Diante do proble-ma, os torcedores, não seabateram e resolveram quevão de qualquer maneira aSão Paulo, tentanláo dar umjeitinho de entrar na horado jogo.

Uma das grandes preocu-pações da Proesa é dar todoo conforto possível aos doistenistas e evitar que oacúmulo de entrevistas soli-citadas pela imprensa pau-lista e carioca os aborreçam.Uma das cláusulas do con-trato de Borg para vir jo-

exige que o jogador tenhao máximo de liberdade pos-sivel, sem ser importunado.Para que o acordo nao sejaquebrado, a firma contra-tou uma verdadeira comiti-va, com funcionários poli-glotas, para servi-los. NoIntercontinental, por exem-pio, haverá uma recepcio-nista à sua disposição, res-ponsável pelo desvio de re-pórteres e fotógrafos que láforem tentar entrevistá-lo.

Como Borg chegará aoRio às 15 horas, não terátempo de ir à praia, emfrente ao hotel. O tempode laser, porém, foi substi-tuído por um rápido banhode piscina com a noiva, se-guindo de uma partida detênis com Meno Weinden-berg, professor de tênis doHotel Intercontinental. Anoite, não há uma progra-mação especifica, mas éprovável que o tenista váao Regine's.

Adriano Panatta, que es-teve no Brasil em 197G, depassagem junto com a equi-pe Italiana da Taça David,deverá aproveitar melhor odia, pois chega bem cedoao Rio. Ele também fez exi-gências quanto ao númerode entrevistas, mas estásossegado, pois reconheceque Borg será o centro dasatenções, o que para ele éum alivio.

Os dois tenistas seguemcom seus familiaresamanhã, às llh30m, paraSão Paulo. Em princípio, aviagem será feita no vôonormal da Ponte Aérea,mas é possível que 'seja co-locado à disposição dos te-nistas um jato de uma dasempresas que patrocinam ojogo-desafio. Chegando àcapital paulista, eles irãodireto para o Novohotel, on-de já estão reservadas duassuítes. Escolheu-se este ho-tel por ser muito próximodo Centro Paulista de Tê-nis, onde Borg e Panattairão treinar à tarde, dandoem seguida uma entrevistacoletiva..

Antes da partida haveráuma exibição da tradicionalJazz Band, seguida de umapartida preliminar entre obrasiliense Carlos Chabal-goity e um adversário aindanão definido. Após o jogo,a raquete de Borg será sor-

Nelson Piquet na Brabham em 79

São Paulo — EmersonFittipaldi declarou que exis-tem realmente muitas pos-sibilidades de Nélson Piquetse transferir para a Bra-bham na temporada de1979, pois o proprietáriodesta equipe, o inglês Ber-nie Ecclestone, tem-se mos-trado impressionado com odesempenho do piloto brasl-leiro no Campeonato d eFórmula-3:

— No meu entendimento,seria a melhor coisa que po-deria acontecer ao Nélson.Não existe qualquer proble-ma para que ele fique comosegundo piloto, por se tra-tar de uma escuderia degrandes recursos técnicos.

REPRODUÇÃOACIDENTE

DO

Já resignado mas aindaabalado com a morte do pl-loto sueco Ronnie Peterson,Emerson comentou:

— O risco no automobllis-mo é sempre enorme. Distoestamos todos cientes e ne-nhum piloto vai para a pis-

ta com o propósito de oca-sionar acidentes ou tentarmatar u m companheiro.Por isto, considero absurdoum processo na Justiça Ci-vil italiana contra RiccardoPatrese. Entendo que elemerece ser punido, não sópelo que ocorreu em Monzamas por outros acidentesque provocou. Mas esta pu-nição deve partir da CSI daFIA e poderia ser a sus-pensão de algumas provas.

Em seguida, Emerson re-lembrou o acidente d oGrande Prêmio da Itália,procurando citar todos osdetalhes:

— A minha frente seencontravam três ou quatrocarros, lado a lado. Vi o Pa-trese forçando muito e qua-se tocou a roda de seu carrocom o McLaren de JamesHunt. Isto bem adiante demim, na mesma linha. Derepente, o carro de Huntse levantou e bateu no dePeterson, que perdeu o con-trole- e chocou-se com oguard-rail, de forma violen-ta.

Emerson Fittipaldi entra,então, na parte mais dra-mática do seu relato:

— Foi ai que vi um murode fogo pela frente. Apenastirei o pé do acelerador,sem frear, temendo umabatida por trás. Em questãode segundos, vi fogo em to-da a minha volta e chegueia pensar que o incêndio erario Copersucar. Mas quandoolhei para a traseira docarro, o fogo tinha ficadopara trás. Fiz tudo isso des-viando pela direita. A únicabatida que dei foi no aero-fólio dianteiro do carro dePatrick Depailler.

O piloto analisa ainda ou-tro aspecto do acidente:

— Além do diretor daprova, Gianni Rastelli, terautorizado a largada muitorápido e do afunilamentoda pista, após os boxes, oPatrese fez um movimentoanormal e infeliz, quandose encontrava lado a ladocom o Hunt. Ele não erroude propósito. Faltou-lhe umpouco de experiência. Quan-do observou que necessitavavoltar à linha normal nareta, o fez muito rápido.

gar em São Paulo, inclusive, teada ao público.

O grande acontecimento do

ano, não apenas do tênis

Mvra Revnolds assume E'UA venceJ

liderança do torneio

em disputa no Gávea

basquete

do Brasil

Myra Reynolds assumiuontem, no campo da Gávea,a liderança da Taça GraceOakley de Golfe Feminino,na categoria 0 a 24 de han-dicap, ao cumprir o percur-so inicial d a competiçãocom um cartão de 68 net.Cecília Vasconcelos compls-tou os 18 buracos, modali-dade stroke-play, com 70net, ficando com a vice-liderança. Mary Crowshawobteve a terceira posiçáo,com 71 net, segui ndo-aIsabel Lopes, com 77, e Ma-ria Teresa Portela, com 79net.

Entre as golfistas de han-dicap 25 a 40, os melhoresforam o de Yvete Lemanne Phyliss Hallawell — 05net — mas Yvete superousua adversária por ter feitoa melhor última volta. Yo-ma Carvalho garantiu aterceira posição, com 6 9net, e Syseth Smith e TonyA ndrade ficaram, respec-tivamente, com a quarta equinta colocações, com 72 e73 net. A competição ter-mina amanhã.

Ao vencer, surpreenden-temente, adversários muitomais fortes e conquistar otitulo do San Antonio-TexasOpen, no último f i m - d e -semana, Ron Streck con-seguiu melhorar sensi 7el-mente no ranking de prê-mios da temporada, saindoda 156a. posição.

A vitória valeu-lhe oprêmio de 40 mil dólares —uma quantia até entãonunca acumulada por eleem sua carreira — que au-mentou seus ganhos e m1978 para 46 mil 933 dólares(cerca de Cr$ 900 mil).

Mais do que isso, porém,ele garantiu sua carteirinhada Professional Golf Assocl-ation, que estava a pontode perder. Para retê-la, Ronnecessitaria figurar entreos 160 primeiros colocadosdo ranking ou ganhar 10mil dólares, o que conseguiufaltando apenas quatro tor-neios -para o encerramentodo calendário profissionalnorte-americano.

São Paulo — A SeleçãoBrasileira de Basquete fezontem seu melhor teste nafase preparativa para oCampeonato Mundial, del9 a 14 de outubro, nas Fi-lipinas, mas não conseguiuderrotar a Universidade deMichigan, depois de duasprorrogações de cinco mi-nutos, já que no teimpo nor-mal a partida terminou em-patada em 80 pontos. Comessa vitória, os nortes-ame-ricanos, que perderam noRio por 74 a 68, conquista-ram a Taça Governador doEstado.

Desde o inicio, os norte-americanos se mostrarammais dispostos, embora otécnico Ari Vidal tenha seincubido de reforçar namarcação para não permi-tir a vantagem de mais dequatro pontos. Na primeiraprorrogação a partida ter-minou empatada em 88pontos e só na segunda foique os norte-americanosconseguiram passar a fren-te, terminando com a van-tagem de dois pontos: 96 a94. Ari Vidal precisa deci-dir-se sobre quem é titularpara não permitir tantoserros de marcação e arra-messo.

Sem dúvida, a vinda deBjorn Borg ao Brasil paradisputar umia partida é umdos melhores espetáculosesportivos do ano a seremoferecidos ao público, não sódo tênis, mas do esporte emgerafl. Considerado pela cri-tica mundial o melhor da'atualidade e incluido na lis-ta dos maiores nomes do té-nis mundial em todos ostempos, Borg dará ao públi-co brasileiro — a partida se-rá transmitida em vídeo-tape para todo o pais pelaTV Bandeirantes, 1 horaapós a sua realização — aoportunidade de vê-lo deperto, pondo em prática omagnífico jogo que o con-sagrou.

Possuidor de títulos in-vejáveis na carreira de umtenista profissional, BjornBorg conquistou este ano oAberto da França (RolandGarros) e o tricampeonatode Wimbledon, numa finalinesquecível com seu eternoperseguidor, o norte-americano Jimmy Connors,a quem derrotou em apenastrês sets.

Segundo colocado no ran-king mundial da Associa-tion of Tennis Professional,que insiste em classificarConnors em primeiro,apesar de todos reconhece-rem a sua superioridade,Borg, em pouco tempo dep r o fissionalismo, enrique-ceu. Na atual temporada,por exemplo, até 1"? desetembro, havia arrecadado256 mil 641 dólares (apro-xlmadamente Cr$ 5 milhões140 mil), ganhos em con-quistas de títulos ou empartidlas amistosas, comoesta que fará amanhã e pe-la qual receberá 20 mil dó-lares (Cr$ 400 mil).

No momento, mora emMônaco — opção que tevepara fugir aos impostos co-brados em seu pais — ondetem uma loja de artigos es-portivos e que é uma dasmais procuradas do mundo.No pouco tempo que tem dedescanso, já que a sua vidaé praticamente sair e en-trar em aviões e treinar decinco a seis horas por dia— além dos jogos incessan-tes nos torneios — o suecoprefere fiear com a noiva,na Cote d' Azur e, pelo vis-to, tem todo o direito denão querer ser importuna-do.

Nem bem acabou de dis-putar uma das semifinaisda Taça Davis, na Suécia,o tenista embarcou paraMonte Cario, de onde vempara o Rio. Depois da parti-da em São Paulo, só terátempo para aproveitar umpouco a noite paulista, jáque na sexta-feira demanhã segue para BuenosAires. Lá, a partir de sába-do, ele começa a disputaro Torneio InternacionalObras 78, juntamente como romeno Ilie ilastase, o ar-gentino José Luís Clerc eo norte-americano JimmyConnors, com quem jogà se-gunda-felra próxima, prova-velmente decidindo o tor-nelo.

No último encontroBorg-Connors, o norte-ame-ricano venceu, mas o jogonão serviu como tira-teima,uma vez que o sueco se apre.sentou com o polegar di-reito contundido, o que pre-judicou visivelmente suaatuação. Aliás, Borg aindanão se recuperou da con-tusão, mas mesmo assim es-pera oferecer um bom espe-táculo de amanhã à noite.

Suécia tem possibilidadesreduzidas contra os EUA

Nova Iorque — Mesmocontando com Bjorn Borge se valendo da vantagemdesersede dos jogos, aSué-cia tem poucas chances devencer os Estados Unidosna próxima rodada da TaçaDavis, em outubro, na finalinterzonal.

O capitão da equipe sue-ca, Martin Carlstein, disseque, mesmo que Borg vençaas duas partidas de simplesda rodada, os norte-americanos ainda assimdevem vencer os outros doisjogos de simples e mais ode duplas, eliminando a Su-écia da Taça.

¦João Saldanha

Moral baixa

/^| ÃO muito curiosos os códigos dc mo-ral em certos setores da vida liuma-na. A moral dos bichos é completa-t^/ mente simples. Entre eles não tem

Delegacia. E, às vezes, quando sai uma bri-ga, os que estão do lado nem se metem. Amoral dos homens é curiosa, dijícil, mudade instante a instante, de metro em metro.Entre as prostitutas, no meio do vale-tudo,não vale uma •namorar o amigo da outra.E' morte certa. E entre os namorados dasprostitutas também vale tudo, menos elassaírem com um amigo deles ou conhecido.Nem de graça nem profissionalmente.

No futebol também os níveis são dife-rentes. Ás leis do jogo são as mesmas, uni-versalmente, mas são aplicadas diferente-mente em cada esquina.

Aqui no Brasil, num momento difícil dofutebol brasileiro, num momento em quetodos ganham em cima dos clubes — as te-levisõès, a Loteria, a txmna dos anúncios —e os clubes perdem, porque as despesas au-mentam, a presença de público diminuiante a concorrência permissiva e desigual,temos ainda ameaçando cada vez mais oespetáculo dos grandes campeões, o maiorespetáculo da terra, a violência.

E verifico estarrecido que o jogo do Vas-co e do Flamengo foi chamado jogo limpo.E', talvez possa ser considerado assim coma nova moral que impera no futebol brasi-leiro há poucos anos. A tolerancia com aviolência está atingindo o apogeu. Mais doque isto, só soco na cara. Em matéria depontapé, creio que é impossível bater maisdo que estão fazendo. E particularmente,vindo de um jogador de futebol, prefiro umsoco a um pontapé. Em contrapartida, deCassius Clay, preferiria o pontapé.

Dizer que o jogo Vasco e Flamengo foilimpo, francamente, mostra que nosso có-digo de moral esportiva, no futebol, estámuito baixo. O bom jogador é o que batemais, o que dá mais pontapé. O que sabe do-minar a bola e dribla bem tem de se sujei-tar. O assunto é da maior importancia. Estáem jogo a qualidade do futebol brasileiro.

Brasileiros do

vôlei estréiam

contra TunísiaRoma — A Seleção Brasi-

leira certamente passarásem dificuldades pela ro-dada de pstréia do 9? Cam-peonato Mundial de Vôlei,que começa a ser disputadohoje, por 24 países, em seiscidades italianas. Seu ad-versário inicial é a seleçãoda Tunísia, que se mostroubastante fraca durantp osamistosos disputados recen-temente na Alemanha, en-tre oito países, e no qualterminou na última colo-cação.

Na rodada de amanhã,porém, os brasileiros enfren-tarão o adversário maisdifícil de sua chave — a C.que tem como sede Udine— e precisarão usar suapotencialidade máxima pa-ra vencer a equipe detento-ra dos títulos mundiais de1952, 1960 e 1962, considera-da, inclusive, a grande favo-rita deste ano; a UniãoSoviética. A maioria doscomentaristas não hesitaem afirmar que os sovié-ticos devem recuperar esteano o titulo perdido para aPolônia no último Mundial,quando ficaram em segundolugar.

TERCEIRO ADVERSÁRIO

Para Paulo Russo, técnicoda Seleção Brasileira, noentanto, as atenções estãoespecialmente voltadas pa-ra a França — campeã lo-tino-americana de 1978. Nãosó porque os franceses vêmdesenvolvendo muito seuvoleibol (e, passados quatroanos da última competiçãomundial, o gabarito de suaequipe tornou-se uma incóg-nita), mas também porqueessa partida definirá osdois países da chave que lu-tarão na segunda fase pelas12 primeiras colocações, emRoma. Como a Tunísia é amais fraca e a União Sovié-tica provavelmente será alíder da chave, resta ao

Brasil e França empenha-rem-se para conseguir o se-gundo lugar.

Os italianos, que têm pelaprimeira vez um Campeo-nato Mundial em seu terri-tório, estão empolgados comos jogos, e tudo leva a crerque, se os estádios lotadoscostumam deixar os atle-tas nervosos, todas as equi-pes precisarão manter atranqüilidade, pois os está-dios estarão cheios. Fora anovidade do próprio Mun-dial, o vôlei é um esporteque vem tendo um númerocada vez maior de adeptosna Itália e atualmente con-ta com 100 mil praticantes— número jamais registra-do.

MAIS COTADOS

Os italianos são conside-rados os favoritos de suachave, a A, sediada em Ro-ma, junto com a China. Po-lônia — atual campeã — eFinlandia são as mais cota-das na chave de Bergamo,a B, enquanto Cuba e Japãodestacam-se na chave dèVeneza, i: D. A Tcheco'-Eslováquia, campeã do pri-"meiro Mundial, o de 1949,vencedora ainda dos tor-neios de 1956 e 1966, é afavorita da chave de An-cona, f F, junto com a Ro-mênia.

Quanto à chave E, sedla»da em Parma, existem dúviudas: Bulgária e AlemanhaOriental (campeà do Mun-dial de 1970) são apontadascomo as mais fortes, poréma Holanda tem uma sólidae coesa equipe, podendosurpreender. Nas finais,depois da União Soviética,as mais cotadas são Tcheco-Eslováquia! com um statusjá mostrado anteriormente,a Bulgária, que desenvolveumuito seu voleibol com otrabalho do técnico Karov,e a Romênia, rejuvenescidaem seus sistemas táticos.

Outro fator de desvan-tagem para os suecos e npiso da quadra onde serãodisputadas as partidas.Borg acha que em piso deterra batida os suecos ven-ceriam, sem problemas, masos jogos serão em quadrade superfície mais dura,própria para jogo ligeiro.

Estados Unidos e Suéciase enfrentarão de 6 a 8 deoutubro, em um Estádiocom capacidade para 12 milespectadores, na cidade deGoteborg, a segunda cm mi-portancia no pala.

AS CHAVES

A — Itália, Bélgica, China, Egito (Roma)B — Polônia, Finlandia, México, Venezuela (Bérgamo)C — Brasil, União Soviética, Tunísia, França (Udine)D — Cuba, Argentina, Hungria, Japão (Veneza)E — Canadá, Bulgária/ Alemanha Oriental, Holanda (Parma)F — Estados Unidos, Romênia, Tcheco-Eslováquia, Coréia (Ancona)

PRIMEIRA RODADAItália x BélgicaChina x EgitoMéxico x VenezuelaFinlândia x PolôniaBrasil x TunísiaFrança x União Soviética

Argentina x CubaJapào x HungriaBulgária x CanadáHolanda x Alemanha OrientalRomênia x Estados UnidosCoréia x Tcheco-Eslováquia

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E5P0RTE - 23

CBD importa instrutores para

os juizes

Baguio, Filipinas — Ana->ly Karpov e Viktor Korch-oi suspenderam ontem,

¦pós 41 lances, a 24a partidaio 'viatch que vêm dispu-ando pelo titulo mundial

.le xadrez. Cada jogador ti-:iha quatro peões, uma tor-

e e um cavalo, Korchnoimantinha posição ligeira-nante melhor, mas tudo le-a ,a crer que ocorrerá novompate.

Antes da partida, Korch-noi concordou em dispensara assessoria de StephenDwyer e Victoria Sheppard,que ele havia contratadopara orientá-lo "espiritual-mente". Karpov exigiu queos dois fossem afastados doCentro' de ConvençõesSwank, levando em contaque ambos respondem a umprocesso de homicídio nosEstados Unidos.

A 24a partida iserá con-cluida hoje.

A partidaPela sétima vez neste

niatch, foi adotada a defesaaberta da Abertura Espa-nhola, por sinal a mesmada 14a. partida, em queKarpov obteve uma de suasquatro vitórias sobre Kor-chnoi. Eis os lances:

Karpov Korchnol

1. P4R P4R* 2. C3BR C3BD3. BSC P3TD4. B4T C3B5. O-O CxP6. P4D P4CD7. B3C P4CD8. PxP B3R9. P3B B2R10. B2B C4B11. P3TR O-O

_12. T1R D2D13. C4D CxC14. PxC C2C15. C2D P4BD16. PxP CxP17. C3B B4B18. B3R TD1B19. TD1B BxB20. TxB C3R21. T2D TR1D22. D3C T5B23. TR1D D2C

24. P3T P3C25. D2T P4TD26. P3CD T6B27. P4TD PxP28. PxP T5B29. T3D R2C30. D2D TxP31. B6T R1C32. TxP TxT33. DxT DxD34. TxD BIB35. BxB RxB36. P3C R2R37. T5C C2B38. T5B C3R39. T5C CI D40. R2C P3T41. C2D T8T42. Secreto

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Posição após 41... T8T

Zonal tem dois

na liderança

Porto Alegre — Com osresultados obtidos ontemnas partidas suspensas dasprimeiras rodadas do 109Zonal Sul-Americano d eXadrez, que se realiza napraia do Imbé, em Traman-dai, os brasileiros FranciscoTrois e Hermann Claudiusassumiram a liderança dotorneio, com 2,5 pontos.

O gaúcho Francisco Troisvenceu o campeão uruguaioWalter Estrada, numa par-ti'da que dominou durantetodo o tempo. Abrindo comuma Defesa Holandesa,Trois se posicionou muitobem e forçou o campeãouruguaio a não voltar parao encerramento da partida,considerando-se derrotado.A partida entre o brasileiroe o uruguaio havia sido stus-pensa na terceira rodada.Já o paulista HermannClaudius empatou com Ale-xadre Segai, também bra-sileiro, em partida suspensana primeira rodada.

Os demais jogos realiza-dos ontem, também em par-

Maya vai vencendo

Nona no feminino

Pitsunda, União Soviética— Terminou em novo em-pate, ontem, a 10a partidado viatch entre a campeãNona Gaprindashvili e adesafiante Maya Chiburda-nidze, pelo titulo mundialfeounino de xadrez. Asduas jogadoras, ambas so-v^etlcas, enfrentam-se pelav ,meira vez numa decisão,^ ,<jra. Nona seja campeãde.de 1962.

Até o momento, Maya, de19 anos, leva vantagem na

Flamengo protesta

contra

policiamento do Maracanã

1

Desta vez os clubes cariocas e fluminenses chegaram a um rápido acordo sobre a forma de unificar as duas entidades

Korchnoi tem ligeira

vantagem mas Karpov

deve obter o empate A diretoria do Flamengo, que jánão mantém um bom relacionamen-to com a Suderj por causa de desa-cordos quanto à colocação de faixasda torcida no Maracanã, vai recla-mar, agora, do tratamento dispensa-do pelo policiamento a algumas desuas facções, especialmente a RaçaRubro-negra. Na tarde de ontem, naGávea, o presidente Márcio Bragarecebeu dois representantes destegrupo — que foram agredidos noclássico contra o Vasco — e mostrou-se particularmente irritado pelo fatode ser permitida a venda de produ-tos em garrafa nos bares das arqui-bancadas.

O dirigente ainda vai apurar me-lhor a questão da briga de domingo,mas já prometeu total apoio à suatorcida e, se for o caso, pedirá atéprovidências ao policiamento respon-sável pelo estádio:

— As coisas no Maracanã sãomesmo muito difíceis, mas havia boavontade quando o Delamare era o re-lações públicas da PM — lembrouMárcio Braga. Chegamos a fazer vá-rias reuniões, e cuidava-se, na época,de estabelecer uma norma geral decomportamento para todas as torci-das, especificando até o que elas po-diam levar ao estádio ou não.

O presidente do clube lutou, semêxito, para que em determinada par-

te do alambrado das arquibancadas atorcida tivesse direito de colocar sua»faixas, mas se viu impedido por inte-resses comerciais da Suderj, que que-ria o espaço para colocar propagandado Mobral:

— Eles chegaram até a uma con-clusão espantosa, segundo a qual de-via-se proibir o papel picado porquea torcida depois juntava esses papéise tocava fogo. Um desses burocrataschegou à conclusão de que o Incêndioabalaria a estrutura do Maracanã,mas consultamos engenheiros espe-cializados no assunto e não há a me-nor possibilidade do fogo abalar aque-la estrutura.

No domingo passado, segundo ostorcedores Cláudio César Cruz e Ale-xandre César Costa, foram elementosligados à própria polícia que provo-caram o tumulto como uma forma derepresália à torcida por ela não terfeito suas bandeiras e camisas emuma confecção ligada a um dos sol-dados.

Mesmo sem se envolver no aspec-to político da questão, o técnicoCláudio Coutinho também tem suasqueixas em relação ao Maracanã. Se-gundo ele, o gramado está em péssi-mas condições e vem prejudicandomuito os jogadores, especialmente osque atuam na faixa entre a defesa eo meio-campo.

Coutinho afasta Cléber

O técnico Cláudio Coutinho, de-pois de admitir que realmente o Fia-mengo atuou bem abaixo de suaspossibilidades contra o Vasco, decl-diu afastar Cléber do meio-campo e,para a partida contra o Bangu, jáescalou Eli Carlos para compor o se-tor ao lado de Carpeggiani e Adilio:

— A verdade é que, depois deboas atuações, Cléber não rendeu omesmo e se viu prejudicado por umacontusão — explicou Coutinho — Amaior parte dos nossos problemas nodomingo esteve na falta de ocupa-ção do setor esquerdo, o que provo-cou reflexos em outros pontos daequipe.

Como o treinador não tem ca-nhotos para ocupar a posição (o go-leiro Raul é o único que não é destro

na equipe), a solução foi uma novaimprovisação e Eli Carlos foi o es-colhido pelas suas últimas boas atua-ções e pela própria disposição:

— Preferi manter Carpeggiani eAdilio em suas posições, porque elesestão bem e agora vamos ver como sesai o Eli Carlos. Se ele não acertar,vou tentar o Tita, se, na direita, oJoão Carlos conseguir se firmar.

No jogo contra o Bangu, que po-de ser antecipado para sábado, Lean-dro substituirá Toninho pelo seumaior poder ofensivo em relação aRamirez, Rondinelli pode ficar nobanco de reservas para jogar algunsminutos. Peri, do Internacional, con-tinua interessando à Comissão Técni-ca, mas não evoluíram os entendi-mentos em torno de sua contrata-ção.

'tidas suspensas, foram osseguintes: José Carlos Silva,do Chile, venceu o uruguaioManoel Dienavorian, esteúltimo com problemas nofigado; Vítor Jaime Frias, doChile, empatou com o ar-

gentino Luis Bronstein.Hoje se realiza a quarta

rodada do 10.° Zonal Sul-Americano de Xadrez, quevai classificar os três pri-meirós colocados ao Intér-zonal, última etapa ao tor-neio dos desafiantes, coiy osseguintes jogos: FranciscoTrois (BR) x Manoel Diena-vorian (UR); Cícero No-gueira Braga (BR) x VitorJaime Frias (CH); Alexan-dre Segai (BR) x ManoelGonzales (Peru); WalterEstrada (UR) x DanielCampora (ARG); José Car-los Silva (CH) x Juan Car-los Hace (ARG); LuisBronstein (ARG) x JaimeEma (ARG). O 10.° ZonalSul-Americano de Xadrezreúne 13 enxadristas doBrasil, Argentina, Uruguai,Chile e Peru.

contagem geral de pontos:6 a 4. O título feminino édisputado em moldes dife-rentes do masculino, con-tando-se um ponto por vite-ria e meio por empate, numtotal de 20 partidas (o ven-cedor do viatch entre Kar-pov e Korehnoi será o queobtiver seis vitórias primei-ro, sem limite de partidas).

Nona, de 37 anos, arreba-tou o titulo de Elisabeth By-kova há 16 anos.

Glaria

morre em

acidente

Tarragona, Espanha —Jesus Glaria zagueiro quevestiu 20 vezes a camisa daSeleção Espanhola, morreuna madrugada de ontem,em conseqüência de umacidente com steu automó-vel quando viajava de Villa-frança, onde nasceu, paraBarcelona, onde morava. Nomesmo acidente, morreu umfilho de 10 anos do jogador,também chamado Jesus, eficou ferido um parente,Francisco. Marta, mulher deGlaria, e Verônica, filha docasal, fizeram a viagem deavião, na véspera.

Glaria, que tinha 36 anos,começou a carreira de pro-fissional no Oberana, dePamplona, de onde se trans-feriu, em 1959, para o Atlé-tico de Madri, clube em queficou até 1968. Com a cami-sa da Espanha disputou aCopa do Mundo da Ingla-terra no mesmo grupo deSuíça, Alemanha Ocidentale Argentina, pelas oitavas-de-final.

Em maio de 1968, foi con-tratado pelo Espanol deBarcelona, que defendeuaté 1975, quando se díspe-diu do futebol.

América tenta atacante

emprestado após tímida

vitória em Guarapari

Enquanto a equipe venciatimidamente o bisonhoGuarapari, num amistosoem comemoração ao aniver-sário da cidade capixaba domesmo nome — 1 a 0, golde Léo Oliveira, aos 19 mi-mitos do primeiro tempo —os dirigentes do América,no Rio, procuravam a me-lhor forma para reforçar oataque, considerado o pontofraco, há itempos. A soluçãoencontrada, embora nãoexista nenhum movimentoconcreto neste sentido, é so-licitar o empréstimo de umcentroavante, de preferên-cia, no futebol paulista.

Enéas, da Portuguesa deDesportos, e Geraldão, doCorintians, foram os princi-pais nomes cogitados. Masse a opinião do técnico Jai-me Valente prevalecer, oAmérica não terá nenhumdos dois reforços: Valentenão acredita que o atacantedo Corintians resolva o sproblemas do time, pois es-tá fora de forma e não éexatamente o tipo de joga-dor que precisa. Sua prefe-rência por Enéas, no entan-to, deixou de ter qualquersentido desde segunda-feira,quando ele assinou a reno-vação de contrato com aPortuguesa de Desportos.

Apenas de salários, Enéasreceberá Cr$ 50 mil men-

sais, acima das possibilida-des do América, cujo tetoé de Cr$ 25, mil mensais.O único que ultrapassa estaquantia é Vasconcelos, querecebe Cr$ 28 mil para nãojogar, já que depois do atri-to com Jaime Valente nãofica sequer no banco de re-servas. Contratado por em-préstimo ao Internacional,o meia-armador apenastreina ou participa de amis-tosos sem expressão comoo de ontem, que não serviunem para Jaime Valentetentar entrosar o time paraos próximos compromissospelo Campeonato Carioca.

A equipe do América jo-gou desfalcada, a fim deque os titulares possam serecuperar para o jogo desábado à noite, contra o Bo-tafogo, para o qual JaimeValente está pessimista, jáque há u m desentrosa-mento no ataque. O treina-dor também acredita quesua equipe não atravessaboa fase. O time jogou comPais, Zé Paulo, Alex, JorgeLima e Álvaro; Wilson, LéoOliveira (Vasconcelos) e Silvinho; Reinaldo, Renato(Hugo) e Ailton. A dele-gação voltou ao Rio apóso jantar. A apresentaçãoestá marcada para amanhãpela manhã.

Imprcssionado com acontinua violência no fute-boi brasileiro, o presidenteHeleno Nunes, da CBD, re-solveu determinar a vindade juizes instrutores -daFIFA, para ministrarem au-ias sobre padronização dearbitragens. O dirigente en-tendeu-se oficialmente on-tem com a FIFA, devendoo curso realizar-se emjaneiro.

Heleno Nunes ressaltouque a medida nada tem aver com o acidente que re-sultou na morte do jogadorValtencir, no Paraná, porconsiderar um lance casual.Entretanto, julga impres-cindivel que os juizes brasi-leiros se conscientizem, porexemplo, do que realmenteé bola dividida ou falta, afim de saberem discernir arespeito.

\SEM RECURSOSPara o presidente d a

CBD, esta entidade não temcomo' coibir o jogo desleal.Entende que cabe às associações de classe dos jogado-ires apelarem aos seus inte-grantes no sentido de queobservem os princípios dis-ciplinares. Neste particular,enfatizou o trabalho a serdesenvolvido pelos pre-sidentes da Associação Pro-fissional do Atleta de Fute-boi (Zé Mário), Fundaçãode Garantia do Atleta deFutebol (Ubirajara Motta)e Associação de Garantiado Atleta Profissional(Otávio de Moraes).

Sobre a cessão de Robertopara o futebol mexicano,Heleno Nunes informou queo presidente do Vasco,Agatirno Gomes, lhe dissepreferir vendê-lo no fim idoano, mantendo Paulinho notime, por ser um jogadormais jovem e em condiçõesde substituir o próprio Ro-berto.REUNIÃO TRANQÜILA

Numa reunião que s eafigurava agitada mas detranscurso calmo, os 93 clu-bes com direito a voto naFederação Carioca de Fute-boi (FCF) e Federação' Flu-mitiense de Futebol (FFF)resolveram ontem designarum grupo de seis membros— três de cada entidade —para adaptar os dois estatu-tos a um só, a fim de per-mitir a unificação daiFederações.

O grupo é constituido porAntônio do Passo, AntonioPádua e João Elis Filho(FCF) e Eduardo Vianna,José Carlos Vilella e MárioMarques (FFF). Terça-feirahaverá nova reunião, paraaprovar o estatuto unifi-cado e a diretoria provisó-ria, presidida por OtávioPinto Guimarães. Quandofor eleita a diretoria defi-nitiva, este será substituído.

São Paulo

enfrenta

15 de Jaú

São Paulo — Líderes deseus grupos, São Paulo e 13de Jlaú fazem hoje no Paca-embu, às 21h, o jogo maisimportante de mais umarodada do CampeonatoPaulista. F a v o r 1 to porpequena margem — malaem função de Jogar naCapital, com apoio de suatorcida — o São Paulo vaiexpor a invencibilidade dl-ante de uma equipe dec a mpanha surpreendente,que se conserva à frente dePalmeiras e Botafogo de RI-beirão Preto, apontadosinicialmente como favoritosda chave.

Nas sete partidas quecompletam a rodada, amais interessante é a quefarão Palmeiras e Por-tuguesa Santista no ParqueAntártica, onde o Palmeirastentará a tão esperada rea-bilitação. Sua equipe derro-tou a do Marilia rua primei-ra rodada, mas depois per-deu duas vezes por 2 a 0 eempatou quatro partidasconsecutivas. Os outrosjogos: Santos x Noroeste,Guarani x São Paulo, Fran-cana x Ponte Preta, 15 dePiracicaba x Botafogo, Fer-roviária x Paulista cComercial x Marilia. O Co-rintians joga amanhã ànoite, com o América deSão José do Rio Preto.

Campo Neutro»/¦

José Inácio Werneck

OR que o Supervisor cio Flamengo ga-nha -prêmio? Ainda não o vi em cam-

J- po e, embora respeite sew trabalho,acho que o mesmo deveria ser re-

compensado de outra forma que não com opagamento de prêmio por vitória.

A questão fica um pouco estranha, prin-cipalmente quando se sabe que parte do pró-prio Supervisor a sugestão do prêmio que adiretoria paga aos jogadores. Ainda domin-go, satisfeito com a atuação do time, o Su-pervisor sugeriu à diretoria manter, para oempate, o prêmio de CrS 5 mil prometidopara uma vitória, e ela concordou.

Ainda bem que o Flamengo não pagaprêmios tão altos quanto o Vasco, cujo pre-sidente se vangloria de que seus jogadoressão os mais bem pagos do pais. Desculpem-me, mas não concordo, pois não se pode cha-mar de pagamento algo tão aleatório quantoum bicho por vitória.

O bicho é um extra, uma retribuição porum esforço a mais, e vejo com alarme a dis-posição de alguns clubes, como o Vasco, depagarem pouco de ordenado e muito de gra-tificação. A adoção generalizada desta poli-tica levará os jogadores a extraírem seus ven-cimentos dos próprios companheiros de pro-fissão, e não dos clubes — que, afinal, sãoos patrões.

Fica muito fácil para o Vasco dizer: "Vo-

cês vão ganhar CrS 20 mil. Ê só irem lá ederrotarem o Flamengo". O Flamengo diz omesmo e então o que temos? Em caso dederrota, os jogadores do Flamengo, que per-deram, estão pagando os do Vasco, que ga-nharam.

Para quem tem família e compromissos,a situação não é das mais tranqüilas, poisnão se pode ganhar sempre. No desespero, osjogadores vão a campo para ganhar de qual-quer maneira e, mais uma vez, quem paga-rá, com contusões, distensões, pernas que-bradas e até casos piores, são eles mesmos eseus adversários (todos, afinal, companhei-ros de profissão).

Eis um assunto a merecer a reflexão d&Zé Mário, presidente da Associação dos Jo-gadores. Mas sua situação será delicada, poisele joga no Vasco, cujos dirigentes já andamaborrecidos com outras reivindicações suasem nome da classe.

A

decadência implica um caminho, umpercurso, que pode ser de um ou doisdegraus. Não significa o fim, masuma mera aproximação, e assim não

entendo o alarme de muita gente, discursan-do contra o que alguns resolveram chamar,em reportagem, de decadência do futebol bra-sileiro.

Se considerarmos que, pela primeira vezdepois da Segunda Guerra, o Brasil ficou fc-ra da final em duas Copas consecutivas, te-mos que constatar uma decadência, poishouve declínio. Se olharmos para, o nível denossos jogadores e as táticas de nossos trei-nadores, que só atacam nas entrevistas, ve-rificamos que hoje se faz um futebol commenos brilho e menos gols do que em outrostempos.

Então, houve uma decadência e é me-ritório analisá-la para impedir que ela pros-siga. O mais é enterrar a cabeça na areia,como o avestruz.

-jT| IVELINO é o melhor jogador da Arà-M~C bia sem sair de seu posto de gasolina

JL 5L em São Paulo. Entre ele e os califasesta parece mesmo ser a única iden-

tificação até o momento: o petrólo.Do jeito que as coisas vão, Rivelino está

arriscado a ir para o Cosmos de Nova Iorquesem pôr de novo os pés em Riad. Ele alegaa impossibilidade de descontar um chequeárabe, o que deve ter levado o senhor Roths-child, notório inimigo dos árabes mas fun-dador de uma casa bancária internacionalexatamente para situações como esta, a dargostosas gargalhadas em sua sepultura.

DE PRIMEIRA: Na Inglaterra, um gru-

po <be torcedores do Newcastle levou a dire-toria do clube à Justiça, para responder aacusações de "abuso do poder e incompetên-cia administrativa". Se a moda pegasse noBrasil, seria um corre-corre dos diabos nosclubes, nas federações e na CBD /// Agra-deço o Boletim da FEEMA que me foi envia-do pelo Luis Fernando Britto Chaves, eternobatalhador em defesa do meio-ambiente. OLuis Fernando talvez pudesse me dizer ondeencontrar uma muda de jequitibá, que jáprocurei em vão.

Warn

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Chicáo negaacusaçõesem Minas

Belo Horizonte — O meio-campo Chicáo, do São Pau-lo, negou ontem, em de-poimento prestado diantedo Juiz Floresta Scarpelli,na 5a. Vara Criminal de Be-lo Horizonte, que tenhachutado Ângelo, do AtléticoMineiro, quando este já es-tava no chão, derrubadopor Neca, durante a decisãodo Campeonato Nacional de1977:

Apenas o cutuquei como bico da chuteira, porquepensei que ele estivesse ten-tando esfriar o jogo, quan-do já estava contundido.Cheguei até a pedir que eleso levantasse.

Denunciado pelo promo-tor Euflávio Pereira Dona-to, Chicão depôs durantemeia hora, assistido pelosadvogados Carlos MiguelCastex Aidar, Alberto Vie-gas Mariz de Oliveira e An-tônio Cláudio Mariz de Oli-veira. Depois disse:

Estou tranqüilo. A úni-ca coisa que me aborrece1é que o lance da contusãonão aconteceu comigo.

Atléticoespera Bocaà noite

Belo Horizonte — A dele-gação do Boca Juniors daArgentina é esperada hoje,às 19h20m, no Aeroporto daPampulha, para o jogo dedomingo, com o Atlético, noMineirão, pela Taça Liber-tadores da América. Desdeontem os ingressos estão àvenda, por preços que a tor-cida considera muito eleva-dos, e os jogadores do Atle-tico se mantêm em treina-mento de manhã e à tarde.

O diretor administrativoCarlos Alberto Roman ante-cipou-se à delegação do Bo-ca Juniors, para acertarcom dirigentes do Atléticoe Cruzeiro hospedagem, lo-cal de treinamento e meiesde transporte para o time,que ficará no Hotel dei Rei,onde há reserva para 42pessoas.

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Roberto e Leãojazem o Vascoesquecer jogo

Paulo César, marcado por dois no treino tático, ainda não está bem -fisicamente e teve sua volta ao Botafogo adiada

Fluminense

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está bem preJenfrentar o

Se o Fluminense repetircontra o Bonsucesso estanoite a aplicação e objetivi-dade demonstradas no trei-no tático de ontem à tarde,sua equipe não deixará ocampo sob vaias, conformeaconteceu após a partidacontra o Madureira. Nesterápido exercício, Nunes foio mais beneficiado pelas jo-gadas ensaiadas pelo técni-co Paulo Emilio.

O técnico exigiu também,durante o exercicio, cons-tante proteção aos zaguei-ros, pois, todas as vezes emque Pintinho se adiantava,Marinho era obrigado a fi-car recuado para que os za-gueiros não fossem obriga-dos a dar o primeiro com-bate aos adversários, emcaso de contra-ataques. Otreino foi completado comuma partida de andebol.A CONCENTRAÇÃO

Antes do começo do trei-no o supervisor José Bo-netti reuniu os jogadores nocentro do campo do 249 Ba-talhão de Infantaria Blin-dada e comunicou que apartir deste jogo a equipepassaria a se concentrar. Osjogadores reagiram bem,mas acham que as concen-trações só deveriam ser fei-tas nos dias que antecedemaos grandes clássicos.

Benetti explicou que aconcentração já estava nosplanos da Comissão Técnicadesde o início do Campeo-nato Carioca, mas por umproblema da Inexistência dehotéis adequados o time

mostra queaparado para

Bonsucesso

Botafogo tem seis desfalquespara enfrentar São Cristóvão

disputou todos esses jogossem se concentrar.

— Nossa meta era o Hoteldas Paineiras, mas não foipossivel. Este de Santa Te-resa me parece um bom lo-cal e, por ser pequeno, osjogadores ficarão mais uni-dos e passarão a se conhe-cer melhor. Parece absurdoisso que estou falando, mas,quando nos concentramosem hotéis maiores, os joga-dores ficam isolados unsdos outros e só se encon-tram, praticamente, na ho-ra de seguir para o estádio.Muitos inclusive reclama-ram sobre esse isolamento.

Os dirigentes do Flumi-nense aguardam (e com bas-tante ansiedade) a chegadado Príncipe Kalled Al Saud,prevista para hoje. Nesteencontro esperam receber ocomplemento do pagamentodo passe de Riveiino, sebem que ficou acertado emRiyad que os Cr$ 10 milhõesque faltam só serã-> pagosno Inicio do próximo ano.

FLUMINENSEBONSUCESSOLocal: Maracanã. Horário: 19hl5m.Juiz: José Aldo Pereira. Auxiliares:Garibaldo Matos e Amauri Poncia-no. Fluminense: Renato, RubensGálaxe, Miranda, Edinho e Carli-nhos, Pintinho, Cléber * Marinho,Fumanchu, Nunes « Zezé. Bonsu-cesso: Pedrinho, Miguel, Mário, Paú-ra e Alcir, Wilson, Paulinho e Au-gusto, Naldo, César • Edson.

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Paulo César, reprovadono teste que fez ontem demanhã, em Marechal Her-mes, é o sexto desfalque doBotafogo para o jogo destanoite contra o São Cris-tóvão. Os outras são Per!-valdo, com três cartõesamarelos, Gil, Luisinho, Ro.drigues Neto e Renê, todoscontundidos.

O teste com Paulo Césarera a última esperança deo técnico Zagalo reforçar

um .pouco a equLpe, que caiude produção nas últimaspartidas, em conseqüêncianão só da ma assimilaçãode algumas jogadas ensaia-das, mas também dos des-falques constantes. Aindasurpreendido com o empatecom o Bonsucesso no últimojogo, Zagalo pediu ao time¦mais velocidade com passesde primeira na ligação domeio-campo com o ataque.

BOTAFOGOSÃO CRISTÓVÃOLocal: Maracanã. Horário: 21hl5m.Juiz: Gíese do Couto. Auxiliares:Elson Pessoa e Luis Antônio Bar-bosa. Botafogo: Zé Carlos, China,Osmar, Jaime e Beto, Wecsley, Men-donça e Ademir Lobo, Cremílson,Ricardo e Dé. São Cristóvão: Bo-caiuva, Joel, Vanderlei, Rodriguese Washington, Valdo, Nilton e Ser-ginho, Zé Carlos, Tião Marcai e Ní-vio.

Luisinho sai magoado com InterPorto Alegre — Para con-

ceder sua liberação por em-préstimo ao Botafogo doRio, a diretoria do Interna-cional exigiu que o jogadorLuisinho retirasse da Justi-ça do Trabalho e do Tribu-nal de Justiça Desportivada Federação Gaúcha deFutebol duas ações que mo-via contra o clube.

Na Justiça do Trabalho,Luisinho reclamava seus sa-lários atrasados — que fo-ram postos ontem em dia— e no TJD, pedia passe li-vre, "por ser impedido dejogar n o Internacional".Luisinho viajou ontem, às19h30m para o Rio, depoisde cumprir todas as exigèn-cias do Internacional.

— Aqui no Inter — disseele — nunca mais volta ajogar. Prefiro encerrar mi-nha carreira. Os dirigentesme faltaram com o respei-to, como profissional e co-mo pessoa.

Quando Luisinho viajoupara o Rio na semana pas-

sada com o presidente doBotafogo, Charles Borer,prometeu voltar esta segun-da-feira a Porto Alegre por-que os dirigentes do Inter-nacional queriam que eleassinasse alguns papéis an-tes de ser liberado.

Cheguei em Porto Ale-gre de manhã e, das 12 ho-ras às 19h30m, esperei poralguém da diretoria, lá noBeira-Rio. Mas não apare-ceu ninguém e não pudevoltar ao Rio na segunda-feira à noite como preten-dia.

A reunião com a diretoriaacabou sendo na manhã deontem, quando Luisinho te-ve de retirar as ações naJustiça do Trabalho e noTJD gaúcho.

Só assim eles me libe-rariam. Realmente não dápara entender. Saio muitomagoado daqui do sul. Hàsete meses estava proibidode jogar pela diretoria doInter. A possibilidade de

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A viabilidade da vendade Roberto no fim do anoe da compra imediata dopasse de Leão foi assuntomuito mais presente nasconversas de ontem, emSão Januário, do que o jogocom o Campo Grande, mar-cado para hoje à noite.Quanto a este, a importan-cia ficou restrita às obser-vações do técnico OrlandoFantoni, ao insltir com osjogadores sobre a necessi-dade de disputar a partidacom seriedade.

Fantoni confirmou a In-'tenção de escalar todos ostitulares, o que só não faráporque Marco Antônio aca-bou vetado pelo Departa-mento Médico. Mazaropi eAbel, que dependiam de tes-tes, foram liberados e jo-garão, o mesmo podendoacontecer com Zé Mário —no segundo tempo e se ojogo ficar fácil, segundo otreinador — autorizado aatuar 45 minutos.

SEM PRESSA

A venda do passe de Ro-berto foi o assunto domi-nante, ontem, por ocasiãoda reapresentação dos joga-dores, principalmente por-que o procurador do ata-cante, Mário Braz, estava¦presente para confirmarque o América, do México,está mesmo disposto a fe-char negócio no fim do ano,

voltar a campo me deixamuito contente.

Mesmo afastado por tan-to tempo, Luisinho acreditaque com dois ou três jogosterá reencontrado seu rit-mo de jogo. Fisicamente seconsidera em perfeitas con-dições, pois, durante todo otempo em que ficou afasta-do do time do Internado-nal, treinou à parte, duasvezes por dia.

Não creio que tereiproblemas quando me apre-sentar ao zagalo (hoje). Setiver que entrar logo o timedo Botafogo, tudo bem. Voulutar para ganhar a posiçãode centroavante.

Luisinho tem plena con-vicção de que seu passe se-rá -comprado antes mesmodo fim do empréstimo, emsetembro de 79.

Vou marcar pelo Bota-fogo os gols que não me dei-xaram pelo Inter. Por isso,tenho certeza de que sereicontratado.

quando também o Vasco seinteressaria em discutir oassunto. O contrato de Ro-berto termina no último diado ano, e, ao comentar aquestão, o jogador afirmouque só renovará se o Vascolhe der salário mensal deCr$ 200 mil.

O sigilo que a diretoriatentou manter em torno datentativa de contratar Ireãonão evitou que circulasseem São Januário a infor-mação de que um emissáriodo cltbe irá hoje a SãoPaulo para discutir o assun.to com o Fabreeiras e, sepossível, trazer o goleiro pa-ra o Rio ainda esta semana.

O apoiador Zé Mário ini-ciou entendimentos pararenovar contrato e, segundodisse ontem, espera conti-nuar no Vasco por maisdois anos.

VASCOCAMPO GRANDELocal: São Januário. Horirie: 21horas. Juii: Wilson Carlos doiSantos. Auxiliares: Cláudio Garciae José Gabriel da Silva. Vasco:Mazaropi, Orlando, Abel, Gaúchoe Paulo César; Helinho, Guin» •Paulo Roberto, Wilsinho, Robertoe Paulinho. Campo Grande: Jor-ge, Severo, Carlos Alberto, Lírio •Rui, Badu,. Freitas e Teles, Luisi-nho, Lébio e César.

Palmeiras concordacom nova discussão

São Paulo — A noticia deque o Vasco estaria dispostoa pagar Cr$ 5 milhões emais os 15% pelo passe deLeão repercurtiu favorável-mente no Palmeiras, ondefoi, ontem, motivo de tndasas conversas. O presidenteBricio Pompeu de Toledoadmite a discussão da pro-posta, convencido de que ogoleiro continua disposto adeixar o clube.

Leão esteve para ser ne-gociado com o Internado-nal há 20 dias, mas o Pai-meiras não aceitou as con-dições propostas pelo presi-dente Marcelo Feijó, queveio de Porto Alegre exclu-sivamente com a intençãode levar o jogador. As exi-gências do Palmeiras tam-bém foram prontamente re-cusadas: Cr$ 2 milhões 500mil, mais passe do goleiroB^nitez e a quitação da dí-vida do passe de Escurinho(comprado ao Inter por Cr$2 milhões 200 mil).

SEM AMBIENTE

Desde o encerramento doCampeonato Nacional, ga-nho pelo Guarani, lem finalcom o- Palmeiras, Leão for-malizou seu desejo de dei-

xar o Parque Antártica. Ofato de ter sido expulso noprimeiro jogo da decisão —após fazer o pênalti que de-finiu o placar em favor doGuarani — agravou sua si-tuação no clube, onde jánão tinha bom ambüente.

A primeira decisão da di-retoria foi fixar o preço dopasse em Cr$ 8 milhões,atendendo ao próprio joga-dor, que disse ter conheci-mento do interesse do In-ternacional em contratá-lo.Na semana passada, o pre-sidtente Bricio Pompeu deToledo voltou ao assunto,para dizer que se não hou-vesse uma solução a curtoprazo, o Palmeiras iria reln-tegrar o jogador ao time oususpender seu contrato.Afirmou, também, que ca-b e r i a exclusivamente aLeão procurar clube, porquea decisão de sair partira-de-le e não do Palmeiras.

O goleiro continua a trei-nar normalmente, paramanter-se em forma, masnão tem mais ambiente noclube. Reafirma sua dispo-sição de sair do Palmeirase prefere permanecer noBrasil, não lhe desagradan-do a hipótese de jogar noRio.

Campeonato CariocaPrimeiro Turno

Taça Guanabara

Próximos Jogos

Hoje

Vasco x Campo Grande (São Januário, 21h)Botafogo x São Cristóvão (Maracanã, 21hl5m)Fluminense x Bonsucesso (Maracanã, 19hl5m)

Sábado

Portuguesa x Campo Grande (Ilha, 15hl5m)Botafogo x América (Maracanã, 21hl5m)

Domingo

Bangu x Flamengo (Moça Bonita, 15hl5m)São Cristóvão x Madureira (Teresópolis, 15h)Bonsucesso x Olaria (Maracanã, 15hl5m)Vasco x Fluminense (Maracanã, 17hl5m)

Quarta-feira

América x Campo Grande (Maracanã, 19hl5m)Portuguesa x Botafogo (Maracanã, 21hl5m)Bonsucesso x Madureira (Teixeira de Castro, 21 h)

Classificação

PG V E D1.° Flamengo 4 102." Botafogo 3 103.° Fluminense. 3 0 1

América 2 2 2Vasco 2 2 0

6.° Madureira 2 0 3Bonsucesso 12 1São Cristóvão 12 1

9.° Olaria 0 3 210.° Bangu 10 4

Portuguesa 0 2 312.° Campo Grande 14 0 13

Page 29: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Quarta-feira, 20 de setembro de 1978

B______a_

BALANÇO DO I FESTIVAL DE JAZZQUE NÃO VAO SAPATEIROALÉM DOSSAPATOS José Nêumanne Pinto

AO PAULO — Aberto com

So

tango moderno (ou aMúsica Contemporânea daProvíncia de Buenos Ai-res, como prefere o artis-ta) de Astor Piazzola, eencerrado com o írevo da

Banda de José Menezes, de Recife, oI Festival Internacional de Jazz deSão Paulo teve um saldo positivo, par-ticularmente para os cultores da mú-sica instrumental que ainda resistemno Brasil, e para o público, que pôdeenfim comparar alguns de seus ídoloscom profissionais de renome Interna-cional e, seguindo o velho preceito bi-blico, separar o joio do trigo.

Na verdade, os cultores do jazztradicional têm razão em reclamarque o grande encontro de oito dias demúsica, no Palácio das Convençõesdo Parque Anhembi, tenha sido umaverdadeira "salada paulista", com vá-rios tipos de som, que não passaramobrigatoriamente pelo jazz ou pelosamba, mas que foram genericamentebatizados de "música progressiva", co-mo que para desculpar a grande va-riedade de linhas exibidas. Mas issonão é, por definição, negativo. Dequalquer maneira, um contato com omaior gênio vivo do jazz, John Birks"Dizzy" Gillespie, a audição de ummagnífico e sensível solo, de pianode Jimmy Rowles, o contato com o so-pro suave e inesquecível de BennyCarter e os estupendos shows deEgberto Gismonti e Chick Corea com-pensaram os 3 milhões de cruzeirosde prejuízos, acumulados pela promo-tora do espetáculo, a Secretaria deCultura, Ciência e Tecnologia doEstado de São Paulo.

O pai do festival, o secretário MaxFeffer, íoi profissional do trompete

e do piano, e juntou-se com um mú-sico amador, o gaitista suíço ClaudeNobs, responsável há 12 anos por umdos maisimportantes encontros musi-cais do verão europeu, o Festival deMontreux. Os dois devem estar satis-1feitos com o resultado final, apesardos muitos tropeços naturais, existen-tes principalmente na seleção dos mú-sicos nacionais. Estes deixaram aber-tas algumas feridas que só poderão irsendo fechadas à medida que, nos pró-ximos anos, forem sendo realizadosnovos festivais.

Na noite de abertura, reuniram-sedois monstros sagrados da música ins-trumental norte-americana. Melodis-ta insuperável, apesar de seus 71 anos,artista de grande sensibilidade e ele-gancia, o gentleman do jazz, BennyCarter, foi responsável por um dosmomentos mais bonitos do festival.Tocando clássicos como Autumn Lea-ves e The Shadow of Your Smile, mui-to bem acompanhado pelo trio de mú-sicos brasileiros, principalmente porduas gratas revelações para o públi-co do festival, o pianista Nelson Ayrese o contrabaixista Zeca Assumpção.

O contraponto exato para a re-pousante música de Carter foi a orgiacriativa do grande revolucionário dojazz nos anos 40, o trompetista "Diz-zy" Gillespie, que, com o sax-altoCharlie Parker, o vibrafonista MiltJackson e o pianista Thelonius Monk,inventou o be-bop do pós-guerra. Ape-sar de não ter trazido músicos comoo saxofonista Sony Stitt, Gillespie foiresponsável por um momento inesque-cível no Anhembi. Como Hermeto Pas-choal, ele prefere trabalhar com mú-sicos jovens e dar-lhes oportunidade.Mas só dá oportunidade aos bons, co-

mo o jovem guitarrista sul-africa-no, ainda anônimo, que foi a maiorde todas as revelações de grandes ins-trumentistas num festival de músicosconsagrados.

Astor Piazzola obtém uma belasonoridade de um instrumento difi-cil (até mesmo meio "desclassifica-do") como o bandoneon, mas, em suavolta à música acústica, depois deuma passagem pela eletrônica, nãoconsegue evitar aquele sabor de dejàVú cansativo nas repetições de umabela música como Adios Nonino. Dejàvu também foi a marca da apresen-tação da jovem banda da Universida-de de Arlington, no Texas. O espeta-culo só pôde ser entendido como umahomenagem ao inventor do swing,Benny Carter, o homem que conseguetocar sax-alto e pistom ao mesmo tem-po, e que revolucionou as orquestra-ções de jazz nos anos 30.

Etta James íoi o chamado gatovendido por lebre. Nos press releases,apareceu como uma cantora de blues,uma cultora do gospel, ao estilo deMahália Jackson ou de Aretha Fran-klin. O cadáver de Mahália deve ter-se revolvido na tumba ao cuvlr taiscomparações. Mesmo o de Janis Jo-plin. A gorda sacudiu o auditório, masa grande atração da noite foi mesmoAl Jarreau, que não é bem um cantor,mas um acrobata das cordas vocais.Foi uma noite fraquisslma, aberta pe-lo som sem qualquer invenção, semqualquer competência, do tecladistamineiro Wagner Tiso. O simples fatode ser acompanhante de Milton Nas-cimento não transforma ninguém embom músico. Quem foi ao Anhembi naterça-feira ou quem viu o show deWagner pela televisão descobriu essaverdade elementar.

Mas quem não teve a lição, ga-nhou outra oportunidade para rece-bê-la na quarta-feira, quando toca-ram dois saxofonistas: o brasileiro Ni-valdo Ornellas e o norte-americanoZoot Sims. O tenorista norte-amerl-cano, admirador de Ben Webster, Co-leman Hawkins e Lester Young, de-monstrou que música não é apenasuma questão de técnica, mas princi-palmente de sensibilidade, de alma,de criatividade. Tudo isso faltou aosaxofonista do grupo mineiro, apesardo auxilio competente do grupo Azi-muth, principalmente do tecladistaJosé Roberto Bertame. Antes, HélioDelmiro já havia roubado o show dopianista Luis Eça, talvez pelo mesmomotivo.

No entanto, o deslumbramentoficou por conta do pianista Jimmy

Rowles com um lindo solo, sem acom-panhamento, de sua música The Pea-cocks, que deixou a platéia de respl-ração presa, entre os espetáculos pro-porcionados por Milt Jackson, o gran-de vibrafonista do be-bop, e o dos me-tais dos "Velhinhos Transvlados" Har-ry Sweet Edison e Roy Eldridge nospistons e John Haley Zoot Sims nosax-tenor. Momentos à parte, a sim-plicldade benfazeja do baterista Mi-ckey Rocker e a extraordinária musi-calidade do contrabaixista Ray Brown,Os "velhinhos", por si só, Justificariamo festival, numa noitada de verbetesda Enciclopédia do Jazz, do critico,jornalista e conferenclsta LeonardFeather, presente ao encontro.

A quinta-feira foi a noite do de-sastre. Iniciada com um belíssimo dià-logo de trombones entre o brasileiroRaul de Souza e o norte-americanoFrank Rosolino, particularmente emCoreovado, tudo parecia ir bem atéque Raulzinho, um trombonlsta deextraordinários dotes, levou para opalco seu grupo, que pretende repetir,de forma menos competente, o somde Sérgio Mendes. Raul demonstrou,então, que está mais influenciado porGeorge Duke do que por seu convida-do especial, o extraordinário FrankRosolino. Duke, um competente te-cladista, que veio a São Paulo há seteanos com Cannonball Adderley, foidefinido como um dos lideres do jazzrock, a corrente da moda. O som apre-sentado, contudo, nem foi jazz nemrock. Foi apenas de discoteca, commuito barulho, multa coreografia,muitas luzes e pouca criatividade.

O

grande desastre, con-tudo, ainda estava pa-ra ocorrer, e veio naapresentação catastró-fica de Milton Nasci-cimento. O compositor

mineiro, parecendo embriagado, de-monstrou ser um idolo de pés dc bar-ro, tocando sua música mais recente,de um primarismo irritante, muitopretensiosa e sem esconder os erros dequem não ensaiou seu grupo baru-lhento, incluindo duas baterias e doiscontrabaixos elétricos. Milton encheutanto as medidas que fez chegar a ho-ra de dizer que "o rei está nú". Noconfronto direto com os músicos nor-te-americanos, mais famosos e maisprofissionais, apareceram claramenteas deficiências do som que tem feitoultimamente, e que continua sendo en-deusado apenas por falta de conheci-mento de causa. O show deprimentede Milton Nascimento no Anhembi foi

caderno

o pior de todos e deixou claro que eleprecisa deixar de lado a orientação deWagner Tiso e de outros membros desua entourage e voltar aos tempos deTravessia.

Para compensar o desastre daquinta-feira, a noite de sexta-feira foiparticularmente criativa, seja pela in-ventividade da dupla de guitarristasacústicos Larry Coryell (norte-ameri-cano) e Philip Catherine (belga), comseu som moderno e sensível, seja pelaforma bonita achada por Paulo Mou-ra e pelos músicos amadores de suaRio Jazz Orquestra, com seus solos ea benvinda intervenção de MauricioEinhorn na gaita. O Ahmad JamalTrio seguiu na mesma linha e no mes-mo embalo, e a noite foi fechada comum dos grandes momentos de todo ofestival, a música realmente progres-siva de Egberto Gismonti, responsávelpelo melhor momento brasileiro emtodo o festival, com seu grupo Acade-mia de Danças.

Sábado foi uma noite tranqüila,com o som correto, profissional e bemfeito do quarteto de Victor Assis Bra-sil, os Country Blues dolentes de TajMahal e a competência de Stan Getz.O destaque negativo foi o Zimbo Trio,apesar de várias vezes um bom músi-co (o saxofonista) Hector Costinhater tentado salvá-lo.

Não fossem a apresentação lrres-ponsávcl de Milton Nascimento e a in-competência de Márcio Montarroyos,o pior show do festival ficaria porconta de Patrick Moraz (o tecladistasuíço egresso do grupo pop "Yes") ee de Djalmu Corrêa, com seus batu-queiros. A noite foi salva primeiropor Chick Corea, uma versão moder-na do grande show da quinta-feira

dada pelo Jazz at the Philharmonic,porque seu grupo é composto apenaspor Instrumentistas de primeira 11-nha, destacando-se o saxofonista eflautista Joe Farrell. Hermeto Pas-choal levou para o palco a criativi-dade de sempre e sua maravilhosafigura de clown musical, cheio dehumor, agitação e Irreverência. Èuma pena que seu grupo, principal-mente o percussionista, não esteja áaltura do próprio Hermeto. E isso fi-cou claro nos grandes momentos dajam session, principalmente com asintervenções do guitarrista de pri-meira que é Heraldo do Monte e noduelo entre Hermeto Paschoal eChick Corea nos teclados.

O Grupo Um, paulista, e o trom-petista Márcio Montarroyos desres-peitaram o público e os colegas lo-cando o dobro do que deveriam etentando fazer uma música que ain-da não está ao alcance de sua com-petência. Para se dominar a lingua-gem da música eletrônica, não épreciso simplesmente tocar aleatória-mente os instrumentos. Precisa-sede um árduo aprendizado anterior.Assim demonstrou o guitarrista JohnMc Laughlin com sua Electric Band.

O encerramento foi apoteótico,com o frevo da Banda de José Mene-ses, incrível em seus arranjos tradi-cionais, apesar de José Menezes nãoter sido particularmente feliz nisso.Tudo deixa claro, mais uma vez, queum bom sapateiro deve continuar fa-zendo sapatos, e não é obrigatória-mente um bom alfaiate. Os sapatei-ros Milton Nascimento, Wagner Tiso,Nivaldo Ornellas e Márcio Montarro-yos tentaram costurar um terno elogicamente tudo deu mal. Já o ai-íaiate George Duke, confeccionandosapatos, também não evitou uma ca-tástrofe.

A grande esperança é que o fatose repita no ano que vem e os orga-nizadores possam evitar Wagner Ti-so, substituindo-o por Sivuca, ou Ni-valdo Ornellas, trazendo Abel Fer-reira, pois o festival não é apenas deJazz, mas também de música instru-mental brasileira. Com o estimulodado a essa música instrumental esteano, poderia também ser evitada anecessidade de se repetir tantas ve-zes o mesmo músico, como foi o casodeste ano, quando o contrabaixistaZeca Assumpção acompanhou BennyCarter e Nelson Ayres, Egberto Gis-monti e Márcio Montarroyos, ou como saxofonista Mauro Senize, que to-cou com Wagner Tiso, Milton Nasci-mento e Egberto Gismonti.

JIMMIE ROWLES, O MÚSICO DOS MÚSICOS

SAO

PAULO —Art Tatum éuma nuvem,cujas mãosh a b i líssimasbaixam ao te-ciado e exe-

cutam obras inesquecíveis.George Schearini toca decostas para o piano espe-cialmente construído paraele. Oscar Peterson de-vora o instrumento comgarfo e faca. E Erroll Gar-ner é uma coleção de en-ciclopédias musicai, de vá-rios paises do mundo, commãos ágeis e sensíveis.

Assim, um grande pianis-ta da história do jazz vèquatro de seus cornpanhei-ros e os define entre osmaiores de todos. A defi-nição é feita mais nos tra-ços de um desenho simplese direto do que mesmo porpalavras, mas JimmieRowles, o homem que emo-cíonou o público do Paláciodas Convenções do ParqueAnhembi, em São Paulo, nasemana passada, fazendoDebussy baixar em pleno

I Festival Internacional doJazz, com seu solo de ThePeacocks, também fala.

Rosado, cabelos alvos, in-quieto, o velho passeia ner-vosamente pelo bar do Ho-tel Eldorado Higienópolisquando nota o chamado deuma mesa. Luis Carlos An-tunes, antigo expert emjazz do Rio de Janeiro, vêqué ele quer companhia e,mesmo não falando bemInglês, o convida a se ,seu-tar. Insone por excesso decansaço durante as 48 ho-ras anteriores em que per-manecia no Brasil, umadas sete grandes atraçõesdo Jazz at the Philarmo-nic — JATP — de NormanGranz, senta-se, sem se fa-zer de rogado, e bebericaapenas rapidamente meiacerveja, enquanto se emba-Ia de recordações. O trom-bonista Frank Rosolino,senta-se ao seu lado.

O assunto da mesa é opiano na história do jazz.Quem conta a história éJimmie Rowles, verbete dafamosa Enciclopédia do

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Jazz, de Leonard Feather,conhecido como "o músicopreferido pelos músicos",cujo álbum The Peacocks,com Stan Getz e a famíliaHendricks (Jon, Judy e Mi-chelle), está sendo lançadono Brasil agora, pela CBS.

O primeiro tema é o ce-go George Schearing, que,como o já citado LeonardFeather, bebeu água dafonte de Lennie Tristano, opianista que tinha seu pró-prio som caracterizado pe-lo uníssono de guitarra, vi-brafone e piano e foi influ-enciado pelo homem dosacordes em grupo, MiltBuckne.. Para Rowles,"Schearing è o maior de to-dos os pianistas de solo".Comenta isso, entre um go-le de cerveja e um golperápido da caneta hidrográ-fica preta no papel brancoque Lula lhe estende. LuisCarlos Antunes comentaque agora Schearing nãoquer mais saber de jazz esó grava comercialmente,com cordas e tudo. Rowlesdesenha o cego de costaspaTa o piano e escreve amarca do instrumento:"Para o cego, limitada." "Odesenho quer dizer qui:Schearing não é cego emmúsica", disse Lula.

E não pára de desenharquando o apresentador doprograma de jazz da Rá-dio Difusora do Rio falaem Art Tatum, o pianistaque ele mais admira e ad-

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NO DESENHO,A DEFINIÇÃODE GEORGESCHEARING,

ERROLL GARNER,ART TATUM E

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__. "m,:Ja \ Os desenhos dcJimmy Rowles sobreseus quatro pianistas:

Oscar Peterson, Ari Tatum,George Schearing

e Erroll Garner

mira tanto que fez quês-tão de que isso constasseno verbete escrito sobreele por Feather. "Art Ta-tum é o gigante do piano.Ninguém sabe ou soubemais do que ele em termosde Instrumento", comentaenquanto desenha a nuvemcom as mãos. A mesa co-meça a ter mais partici-pantes e Luis Carlos An-tunes se vè obrigado a ex-plicar que Art Tatum eraum músico vaidoso e desa-

fiava outros solistas, comsua extraordinária habili-dade técnica. "Ele chegavaa tocar duas horas o mes-mo tema em todos os tonsmaiores e menores da mú-sica", comenta Lula, queainda explica: "Tatum foium dos reis do swing, umelo perfeito entre o tiridepiano de Earl Hines. entreoutros grandes da fase pio-neira, e a linha mais mo-derna de um Bud Powell,por exemplo".

Erroll Garner é um dospianistas preferidos de Lu-Ia e, por isso, seu nomesurge na conversa, entãojá na descontracão total.Mais um papel é arranca-do da pasta "o assunto éjazz". MaLs um desenhobrota das mãos do pianis-ta. Ele se lembra que Gar-ner sempre tocou sentadosobre uma lista telefônicade Nova Iorque em cima dabanqueta e, para demrns-trar que o autor de Misty

reúne influências musicaisdo mundo inteiro, sendoaté enciclopédico, desenhavários livros grossos com osnomes de vários países. De-les sai a mão que vai aoteclado.

O expert em jazz defineJimmie Rowles como "omúsico dos músicos", peloseu estilo diferente a quefoi apresentado logo no ini-cio de sua carreira, no triodo grande clarinetista Ben-ny Goodman'. A conversa

está animada quando apa-rece Benny Carter para sedespedir. Rowles se levantae beija o velho instrumen-tista duas vezes na face.Quando Benny Carter sai,não ouve o comentário dopianista: "Este é um dosmaiores músicos de toda ahistória do jazz. Vale a pe-na ouvi-lo quantas vezes forpossivel." Rowles, autor deBallad o/ Thelonius Monk(ele é um baladista por ex-celència, segundo os críti-cos), é assim definido porFeather no verbete que lheé dedicado na Enciclopédia:"Muito conhecido como oacompanhante favorito detodas as cantoras comquem trabalhou, é um ar-tista de uma consumadaimaginação har mõnica.Por muitos anos ele se es-pecializou em criar um re-pertório baseado nas com-posições de Duke Ellingtone Billy Sbrayhorn." Suaobra mais conhecida é aexecutada em solo noAnhembi — The Peacocks— definida pelo crítico dejazz Dan Morgenstern (di-retor de Estados de jazz daUniversidade Rutgcrs eautor de Jazz Peoplc, comOle Brask) como "não umoriginal de jazz", masuma autêntica peça dsmúsica com ambiéncia im-pressionista de um prelú-dio de Debussy.

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PÁGINA 2 ? CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, quarta-feira, 20 de setembro de 1978 p

Cartas Teatro

"Laranja Mecânica" x"Bom Marido"

Sábado, às 18h, cinema Veneza. Aque ponto chegou nossa zelosa censu-ra! Como preza a nossa moral e osnossos bons costumes! Assistindo àmagistral obra de Stanley Kubrick,eis que numa cena de estupro, multobem dirigida dentro do seu propósl-to (a ultraviolência do protagonista)surgem ridículos e inexplicáveis pon-tos pretos cobrindo os órgãos sexuaisdos personagens. A cena se desenro-lava em sua plenitude na tela e so-mente os pontinhos pretos corriamfrenéticos e nervosos procurandoacompanhar o movimento dos atores.Não precisa dizer que o cinema veioabaixo em risos, palmas e assovios,num tremendo deboche à tal medidade nossa severa e educada censura.

É bom lembrar que pudemos apre-ciar e nos deleitar com o trailer ma-ravilhoso do Bom Marido, com cenassuaves de amor, passagens lindas desexo, delicada orgia com diálogos ri-cos em bom português. Que pureza decenas: sexo na lama, na parede, nasauna e o mais incrível: na cama!

Obrigado, Censura, por zelar tan-to pela nossa moral; nossos bons cos-tumes estão salvos. Aqueles pontinhosescuros no filme do Kubrick repre-sentam uma atitude deveras elevadae protetora. É um espanto!. Eliane Ro-sat — Rio de Janeiro.

Messiânicos

Quero felicitá-los pela excelentereportagem do dia 15 de agosto pró-ximo passado, cujo titulo verdadeira-mente foi muito bem escolhido: A«Multinacionais da Fé — Quando atéDeus Paga em Dólar. Quanto à estru-tura das outras duas religiões citadasnão farei nenhum comentário, pornão conhecer em profundidade. Omesmo não acontece com referênciaà Igreja Messianica Mundial do Bra-sil. Sou um dos milhares de membrosda religião messianica, a qual abra-cei com muita fé e respeito, mas in-felizmente com o decorrer do tempoé que vamos observando e compreen-dendo o certo e o errado. Passei a fa-zer uma pesquisa apurada e profunda,anotando minuciosamente tudo o.quese passa na Igreja. A reportagem éválida, serviu para um inicio de aler-ta, porém poderia ter sido mais com-pleta. Gostaria de pedir que voltassemao assunto, mas que as perguntas dorepórter ao ministro entrevistado fos-sem mais objetivas. Como leitora as-sídua dè muitos e muitos anos desteconceituado Jornal, achei-me no de-ver de colaborar para alguns esclareci-mentos necessários, e o faço modesta-mente, imbuída nas melhores inten-ções.

a) Não só os membros do Conse-lho Deliberativo e seus dirigentes es-tão cadastrados. Os membros ao in-gressarem para a Igreja preenchemuma ficha completa e detalhada: doisretratos, nacionalidade, estado civil,filiação, endereço, telefone, CPF,identidade, profissão, local de traba-lho, etc. Fiquei surpresa ao constataro tipo de cadastro e o controle man-tido em relação aos membros. Qual afinalidade deste controle?

b) Só foi apresentado o balanço de1976. Não houve referência ao de 1977,e nem mencionaram o de 1978, pelomenos uma estimativa. Por quê?

c) Como é adquirido o patrimônioda Igreja (imóveis e terrenos)? Quemassinou ou assina as respectivas escri-turas e seus registros? É consideradopela Igreja como patrimônio brasilei-ro ou japonês?

d) Em caso de imóveis alugados,como são processados os contratos equem responde pelas causas contra-tuais?

e) Os depósitos em bancos e ca-dernetas de poupança são efetivadoscomo pessoa física ou jurídica? Qualo. sistema para movimentar as contase por quem?

f) Não foi declarado o valor daremuneração dos ministros e dirigen-tes, assim como as suplementaçõesadicionais. Quanto despende a Igrejacom salários?

g) Donativos: para outorga doOhlkari, mensal de membro, cultosmensais, cultos diários, flores, bar,etc. Donativos em material para lim-peza, mantimentos, doces e salgadospara o bar, etc. Vendas de livros comensinamentos da Igreja, emblemas dl-versos, cordões, convites para festas ejornais que são distribuídos aos mem-bros para serem vendidos. Por quenão distribuir um pouco?

h) Por que não empregar pelomenos uma parcela em assistência so-ciai, alguma coisa mais concreta, co-mo por exemplo: creches, escolas, asi-los para velhos, ambulatórios, etc?

i) A assistência da Igreja é feitaatravés do Johrei, somente espiritual.Por que não oferecer um pouco naparte material?

j) Qual o país que possui o maiornúmero de membros?

k) Por que a construção de doismuseus no Japão? Arte é cultura.Consta que no Brasil está localizadaa maior quantidade de membros. Quala explicação para os dois museus se-rem construídos no Japão? Será queos brasileiros não sabem apreciar obelo? Elza Durão — Rio de Janeiro.

índiosChocou-me a noticia lida no JOR-

NAL DO BRASIL sobre a morte dosíndios wawanaviteri, que estão sendodizimados pela fome, malária e tuber-culose, pela desatenção das autorida-

des. A comissão de antropólogos queelaborou documento protestando con-tra o absurdo de emancipar os nossosíndios, principalmente porque isto slg-nlflcarla, com certeza, que eles nãoteriam mais direito às suas própriasterras, lembrou que a população bra-slleira deve prestar seu concurso emfavor do índio. Eu gostaria de saberde que forma podemos fazer algumacoisa em favor do nosso indio. Eli deOliveira — Rio de Janeiro.

Nabos em sacos

Realmente encantada, 11 no Ca-demo B do dia 13 último as justifica-tlvas apresentadas pela ECT à queixaencaminhada a esse Jornal, publica-da sob o título Nabos em sacos, porum leitor que se assinou GuilhermeFigueiredo. O motivo do meu encan-tamento não foi, porém, o conteúdoda resposta da ECT e sim o signatário:Adwaldo Cardoso Botto de Barros, opróprio presidente daquela empresa...

Como, normalmente, as cartas-resposta da ECT — e têm sido várias— são assinadas por um Sr José deMattos Santos, da assessoria de Rela-ções Públicas, se alguma dúvida eutivesse sobre uma possível homonímiado queixoso de Nabos em sacos, foiagora dirimida ao ver aquela queixarespondida pelo presidente da ECT.Congratulo-me com o JORNAL DOBRASIL pelo alto nível que está ai-cançando a seção Cartas e fico na fe-liz expectativa de que presidentes eresponsáveis de outros órgãos, enti-dades, sociedades de economia mista,estatais, paraestatais, etc demonstremo mesmo zelo do presidente da ECT evenham a ter tempo para respondera reclamações que, por certo, conti-nuarão a chegar a esse Jornal. MariaThereza de Lacerda Rocha — Rio deJaneiro.

MuseuAntes dç .tudo, gostaríamos de

cumprimentar o JB pela excelente co-bertura que vem dando, especialmen-te o Caderno B, ao assunto museu,fazendo menção especial à recente en-trevista do professor Luis Monreal,secretário-geral do InternacionalCouncil of Museums.

Gostaríamos, porém, de elucidardois pontos: a entrevista, em Brasília,foi com o Ministro Gui Brandão, che-fe do Departamento de CooperaçãoTécnica, Científica e Cultural do Ml-nistério das Relações Exteriores e nãocom o Ministro da Educação, EuroBrandão; e, na realidade, os museusvisitados pelo professor Monreal fo-ram: Fundação Casa de Rui Barbosa,Museu do índio, Museu Nacional deBelas-Artes, Museu Nacional e MuseuHistórico. As referências feitas foramde caráter global e não específicas aoMuseu de Belas-Artes. Lourdes MariaMartins do Rego Novaes, secretária-geral do Comitê Brasileiro do ICOM —Rio de Janeiro.

TelevisãoA Rede Globo de Televisão exi-

blu, no dia 9 de setembro, no horárionobre das 21hl5m, o filme O Mais Lon-go dos Dias, falado em alemão e comapenas legendas em inglês.

Não podemos entender como umaempresa que se diz brasileira procurecondicionar a nossa população aos in-teresses escusos de grupos estrangei-ros, marginalizando grande parte dostelespectadores e servindo de veiculopara a desnacionalização cultural denossos meios de comunicação.

Esperamos que a aprovação doprojeto de lei do Senado n' 157/77,a ser brevemente sancionado pelo Pre-sidente da República, coíba abusosdessa natureza e desconsiderações nãojustificáveis ao povo brasileiro.

Como assessor da Presidência daFederação Carioca de Surdos-Mudos,confesso que sou autor da campanhaque originou o projeto. José Carlos La-viola — Rio de Janeiro.

Aterro

Um restaurante noaterro: Onda «(acionar?

Está programada a construção deamplo restaurante no Parque do Fia-mengo, na área frontal à sede daagremiação soi disant mais populardo Brabil. A obra merece os aplausosdos moradores do Morro da Viúva eadjacências, uma vez que trará bene-ficios à população local, através demaior freqüência da área, relegada aoabandono nas horas noturnas (...)

Todavia, já é possível antever,pelo rumo dos trabalhos executados,a criação de um parqueamento no lo-cal, isto é, no interior do Parque, parao que foi reservada ampla área, emforma de rua, com entrada e saídaposicionadas na parte fronteira à se-de do Flamengo.

Logrou-se evitar, a muito custo,até a presente data, o transito de vei-culos no Parque do Flamengo, ense-jando aos freqüentadores ambientpdespoluido e imune aos percalços de-correntes do perigoso transito cario-ca.

Ao que tudo Indica, essa tranquilí-dade tende a volatizar-se pelo transi-to de veículos, que ocasionará a fre-quência do restaurante pioneiro noParque. Salomão Velmovitsky — Riode Janeiro.

At cartas terão selecionadas para publicaçãono todo ou em parta entre as que tiveremassinatura, nome completo e legível eendereço que permita confirmação prévia.

-wm OUÇAS pessoas noIflJP Brasil sabem das ati-

vidades e da importan-cia do Instituto Inter-

nacional de Teatro, órgão daUNESCO encarregado de pro-mover a colaboração interna-cional e a circulação de infor-mações entre os seus paísesmembros, no campo da criaçãoteatral. E cada vez menos gen-te deverá tomar sequer conhe-cimento da existência desseInstituto, pelo simples motivode que o Brasil foi excluído dosseus quadros, no último Con-gresso do IIT, realizado em1977 em Estocolmo. Esta situa-ção aparece sob uma luz parti-cularmente melancólica, quan-do sabemos que nosso país de-sempenhou um papel de desta-que na criação do Instituto: naconferência' preliminar realiza-da em Paris em 1947, o Brasil,representado por Aníbal Ma-chado, era um dos apenas 14países presentes; Joracy Ca-margo foi um dos oito membroseleitos para o primeiro Comitêprovisório; e depois do Con-gresso Inaugural, no qual oInstituto foi efetivamente cons-tituído, realizado em Praga em1948, o nosso Centro nacionalfoi um dos primeiros a seremformados e inscritos.

Em julho passado, ao par-ticipar em Caracas da SessãoMundial do Teatro das Nações

uma das promoções maistradicionais e notáveis do IIT

tive vontade de enfiar-me de-baixo da terra quando o atualsecretário-geral do Instituto, oatop francês Jean Darcante, nodiscurso pronunciado na aber-tura da programação dos sim-pósios, perante artistas e estu-diosos do mundo inteiro, aludiuà tristeza que lhe causava o fa-to de ter o Brasil deixado, des-de o ano passado, de integrar aorganização, por não estar emdia, há muito tempo, com amodesta contribuição que cadapaís membro deve pagar anual-mente ao Instituto, e por nãoter conseguido dar ao seu Cen-tro nacional o mínimo de ope-racionalidade, a tal ponto quenos últimos anos praticamentetodas as cartas e pedidos de in-formação a ele dirigidos teriamficado sem resposta. Não sei sepor trás destas alegações ofi-ciais existiram eventualmenteoutros fatores que concorrerampara a eliminação do nosso paísdos quadros da organização. Oque sei é que a nossa imagemexterna sofreu e continua so-fréndo em função disso um des-gaste que bem que poderia lheter sido poupado.

BRASIL

FORA DA

ONU

TEATRAL

Yan MicJwlski

,1k pjTWi

Numa época em que o tea-tro, não obstante a fundamen-tal importancia dos trabalhosconcentrados na pesquisa dasraízes culturais e na análise dasrealidades nacionais de ca-da país, tende a tornar-seuma atividade cada vezmais internacional, a nossaausência da entidade que seocupa de promover o diálogoentre os teatros das diversasnações do mundo constitui umevidente absurdo e contribuipara o constrangedor isolamen-to no qual está mergulhada anossa cultura teatral. Ao longodos seus recentemente comple-tados 30 anos de existência, oIIT prestou inestimáveis servi-ços à compreensão internacio-nal, promovendo inúmeros con-gressos, seminários e simpósios,colaborando na organização defestivais, montando exposições,editando e fazendo circular pu-blicações especializadas e todotipo de informações sobre o tea-

tro no mundo, facilitando aoshomens de teatro que visitamoutros países uma acolhidacondigna, estimulando de todasas maneiras os debates, as tro-cas de idéias e os contatos en-tre os representantes das diver-sas culturas teatrais. Fora dosquadros do IIT, a participaçãobrasileira neste cada vez maisintenso intercâmbio, cuja utili-dade salta aos olhos, torna-semuito mais problemática,

Os Centros nacionais, céluIas vivas que compõem o orga-nismo do IIT, não obedecem auma fórmula predeterminada:a estrutura de cada um delesatende às condições, às necessi-dades e aos recursos presentesem cada país. Por princípio,trata-se de pequenas organiza-ções não governamentais, masque dependem de algum tipo demecenato permanente — queroficial, oficioso ou particular —para a sua subsistência, poisnão dispõem de renda própria,

qualquer atividade comerciallhes sendo vedada pelas normasdo IIT. Alguns deles recebem,de fontes diversas, recursosconsideráveis, o que lhes permi-te assumir a responsabilidadede iniciativas particularmenteimportantes no panorama in-ternacional. Mas, para fazer fa-ce às tarefas mínimas e funda-mentais, basta um pequeno es-critório, duas ou três pessoasdispostas a trabalhar e dotadasde imaginação, e uma modestaverba para as despesas cor-rentes de funcionamento. In-felizmente, nem esta estru-tura mínima conseguiu ja-mais funcionar no Brasil.Durante muito tempo, onosso Centro nacional estevesob a responsabilidade do Insti-tu to Brasileiro de Educação,Ciência e Cultura, ligado aoItamarati; mais recentemente,foi transferido para São Paulo,passando a vegetar sob a égidede não sei que entidade. Masem nenhum momento de suaexistência ele conseguiu estru-turar-se com um mínimo de au-tonomia e eficiência, conformeprovam, tristemente, as alega-ções que levaram finalmente ànossa eliminação da lista dospaíses membros. Hoje em dia, edesde que o Serviço Nacional deTeatro, na sua atual adminis-tração, passou a ter uma atua-ção verdadeiramente dinamicaem todos os setores da ativida-de teatral, ele acabou por assu-mir também aos poucos o papelde coordenador do intercâmbiointernacional do teatro brasi-leiro, que normalmente caberiaao Centro nacional do IIT. Es-ta solução de emergência, po-rém, está longe de ser satisfa-tória. Em primeiro lugar, por-que o SNT, sendo um órgão doGoverno, não pode filiar-se di-retamente ao IIT, o que restrin-ge de saída o âmbito dos seuscontatos; e em segundo lugar,porque ele não dispõe de umainfra-estrutura especificamentededicada a este trabalho, quefugiria, aliás, das suas atribui-ções precípuas.

O que é indiscutível é que oafastamento do Brasil do Insti-tuto Internacional de Teatro émotivo de desprestígio para oconjunto da nossa atividadedramática, e contribui concre-tamente para aprofundar o iso-lamento em que nos encontra-mos em relação ao resto domundo. Alguém com voz e votonas altas esferas deveria inte-ressar-se por esta causa. E' umaboa causa, e um bom serviço aser prestado à cultura brasilei-ra e à nossa imagem lá fora.

Televisão

BIBI É BRASIL

Paulo Maia

M dos grandes¦ | problemas da te-H I levisão brasileira,

ao longo de suahistória, tem sido a faltade uma marca nacional, aausência de um jeito bra-sileiro de se dar uma lin-guagem ao veículo e, prin-cipalmente, isso é o efeitoda forma com que se tra-tam os assuntos própriosdo Brasil, nas raras vezesquando são abordados. Aimportação em massa deprogramas norte-america-nos e a própria tentativade copiar os maneirismosdo show business, dos Es-tados Unidos dão à pro-gramação que comparecediariamente em nosso vi-deo, mesmo quando ela éproduzida pelas emissorasesta Vais. que têm, por de-finlcão, função educativa,um ar mentolado de pro-duto importado e nuncadevidamente assimilado.

Vez por outra, contudo,comparecem no meio daprogramação verdadeiraspérolas de brasilidade. Oraessas pérolas ste devem aoesforço Isolado de um oude outro documentaristacinematográfico de nossarealidade o Globo Repor-ter não é pródigo nessesmomentos, mas eles acan-tecem e a prova disso foi arecente exibição do filmede Eduardo Coutinho so-bre o Major Teodoro Be-zerra, do Rio Grande doNorte-. Mas também essesmomentos gratos aconte-cem, por incrível que pa-reça, na área do show mu-sical. A série mensal doBrasil 78, produzido peladivisão ds sliows da RedeGlobo de Televisão e apre-sentado pela atriz e showwoman Bibi Ferreira, e umbom exemplo de como sedeve produzir um musicaibrasileiro, com profissio-n a 1 is m o, compe tência ebom gosto.

O programa de Bibi étão bom, que já merece

um lugar na programaçãosemanal da Globo. Seriaum bom sinal produzi-losemanalmente, inclusiveporque o programa de-monstra a qus ponto dematuridade chegaram oshomens que fazem o dia-a-dia de nossa televisão,em termos de produção ede técnica. Sua produçãosemanal permitiria inclu-sive maiores incursões nasregiões brasileiras; cujasculturas musicais têm sidomassacradas pela pre-sença marcante das pró-prias emissoras de televi- •são e de rádio e das grava-doras e produtoras deshows, reunidas no eixoRio-São Paulo. De umacerta forma, isso já temacontecido e tem feito in-clusive com que o progra-ma mereça dos músicosprofissionais brasileiros,uma classe sofrida e mar-ginalizada ao longo dostempos, o maior respeito.

Já ouvi de mais de ummúsico referências entusi-ásticas à forma com queseu ganha-pão — a músicapopular brasileira — é tra-tada no programa apresen-tado por Bibi Ferreira. Issojá bastaria por si só parajustificar sua existência.Há, contudo, mais dadospositivos a sarem destaca-dos. O primeiro deles é ocuidado para não cair noexotismo e no pitoresco emexcesso quando são abor-dados folguedos folclóricos.O segundo é a linha coe-rente em que corre o pro-grama, informando o teles-pectador da melhor formae evitando aquele pipocarde músicas diferentes —que nada têm entre si —que se tornou comum nosprogramas de paradas desucesso, a que foram redu-sidos, desde o inicio de suavida, os programas musicaisna televisão brasileira. Oprograma de Bibi e um dosraros, nos 28 anos de exis-tência da televisão no Bra-

sil, que tem uma alma pro-pria. E essa alma é aquelade Macunaima, "o herói denossa gente". E' uma almabrasileira em cada momen-to.

Há também um bom cri-ferio na seleção do mate-rial a ser apresentado e —apesar de o texto ser sem-pre bem cuidado — a expe-riência da apresentadoratransforma todo o progra-ma numa espécie de bate-papo agradável com cadatelespectador, de tal formaque a imagem entra emnossas casas sem qualqueragressão, naturalmente flu-indo desde a emissora atécada receptor. De uma cer-ta forma, um dado positivoé a recriação (programada,é bem verdade, e profissio-nalmente cuidada) daque-le tom familiar que HebeCamargo dava a seus anti-gos programas na Recordem São Paulo (batizadospropriamente por SérgioMicelli, em sua tese, de Noi-tes da Madrinha). A natu-ralidade e a simplicidadecom que Bibi conduz o pro-grama é o fio condutor dequadros geralmente bemproduzidos, não havendomomentos estanques noprograma todo, mas elefuncionando como um to-do.

A grande vantagem doBrasil 78 é justamente a dedosar o profissionalismo datradição norte-americanade televisão com o jeitodescontraído de ser do bra-sileiro. As imagens colori-das do que é o Brasil e ossons de nossa música nãoacontecem de forma espo-radica e fria, mas são cé-lulas de um organismo vi-vo, que ê o programa em sie que tem, como já disse,uma alma essencialmentenacional, sem confundircom Isso qualquer chauvi-nismo limitado e tacanho.Como Chacrinha, Bibi é au-têntica e todo o show queacontece em seu redornunca deixa de sê-lo. Essaé sua grande vantagem so-bre os outros musicais datelevisão, ou seja, o fatoóbvio de não apenas falardo Brasil, mas de ser Bra-sil.

jtrações da noite

carioca l jj

traído.

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Noticiai pari asta sejão: 243-0862

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CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 20 do «etembro d» 1978 D PÁGINA

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Uma vez,sempre

• Na paisagem formalda Tribuna de Honra doMaracanã, o GovernadorFaria Lima, rubro-negroconfesso, se mantém sem-pre impassível, jamaistraindo, mesmo em jogosdo Flamengo, as suas pre-ferências.

Na intimidade, porém,o Governador não resistea opinar como o mais ar-dente dos torcedores ex-pondo com calor seus pon-tos-de-vista.

Como aconteceu outrodia em Teresópolis depoisde um encontro casualentre o rubro-negro FariaLima e um membro da di-reção do clube. O Gover-nador conversou algumtempo sobre a situação dotime e na hora de se des-pedir recomendou:

— E, por favor, não per-mita a escalação de fula-no de tal para os nossosjogos. Com ele de juiz nãose ganha nunca.

(Omite-se o nome doárbitro indigno da con-fiança do Governador pormotivos óbvios. Os rubro-negros que conhecem ahistória acham que eletem toda razão).

¦ ¦ ¦

MAIS UMEstá sendo examinado

pela Censura em Brasíliao filme Panic i?i NeeãlePark, de William Friedkin.

E' o detentor do recor-de de tempo de espera nasprateleiras da burocraciafederal: mais de seis anosvendo passar à sua frenteas centenas, de pornô-chanchadas brasileiras re-ferendadas com o nadaconsta das autoridadescompetentes.

Zózimo

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Pi "üss! — /i'-. •"' k- ¦ '""'' . ^§bí. «w J -m_m^_&^*-lam_&MtaBS:ífR(• >-j ¦ ¦ -- ¦..<• ¦ * ¦ Par ?s ________\]__W^^_\^___\\_\^^S_f__jã_\_{______1___w__MMnp •*».'.. . *v JjX i f_____________m ___úIt^s ~W____\%_____r *&*&&**?., *'. '. '» "'

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O figuriuista Halston e Bianca Jagger em recente estréia black-tie em Londres

Para breveÊ provável que ocorra ai7iáa este ano a

renúncia ao celibato ãe um dos mais raãicaisbachelors áa socieãaáe brasileira.

Até dezembro devem estar casados MarieLouise Reed e Francisco Eduardo de PaulaMachado.

¦ ¦ ¦

MENOS QUEIJOS E VINHOSPelo menos durante um dia, dos quatro da Fei-

ra da Providência, a Barraca da França deverá per-manecer fechada.

A Consulesa Monique MacClenahan esta em di-ficuldades para conseguir voluntários dispostos atrocar a recepção que o Presidente Giscardd'Estaing oferece no dia 6 à colônia francesa pelaresponsabilidade de ficar à frente de sua barraca.

Se não conseguir, a Barraca da França estarácom a França e não abrirá.

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LC..:r SEGUNDA-FEIRA I BAR LUIZ — "Churrasco à Rio Grande" — Guarnecido debatatas fritas e farofa. Acompanhado de molho à modados pampas. A delícia gaúcha. Diariamente almoço e jan-tar. O melhor "chopp"' da cidade. Tradição de 90 anos.Rua da Carioca, 39 - Tel.: 222-2424.

E TERÇA-FEIRA- 3CANTINA SORRENTO - "Spaghetti atla Califórnia" - ser-vido com molho de rosbife, cenoura, creme de leite, quei-jo parmezon e salsa batidinha. "Torta

gelada Sorrento" —especialidade de Dna. Bela. Almoço e jantar. Av. Atlanti-ca, 290-A -Tel.: 275-1148.MARIA THEREZA WEISS - "Moqueca Especial de Peixe eCamarão" — preparada com ingredientes baianos, acompa-ntoada de arroz branco. "Pudim de Chocolate à Maria The-reza Weiss" — a sobremesa de classe. Piano ao vivo. R.Vise. Silva, 152 - Tel.: 286-3098.

t QUARTA-FEtRA :CHURRASCARIA RECREIO DO LEME - "Picanha na Brasa" — Parte mais tenra da maminha de alcatra, devida-mente temperada, assada na brasa, servida com batatarôti e molho especial da Casa. Almoço e jantar. Av. Atlan-tica, 928 - Tel.: 275-2599.

QUINTA-FEIRA 1LE COIN — "Carne Assada ao Molho Ferrugem" — Lagar-to redondo devidamente temperado, assado na panela,regado a gotas de molho, formando o delicioso molho "fer-rugem". Acompanha gnoechi ou purê de batatas. Av. Ata-ulfo de Paiva, 658-B - Tel.: 294-2599.

1 SEXTA-FEIRA.THE FOX Pub — "Picadinho à Brasileira" - Filet mignon àfaca, guarnecido de champignon, creme de milho, farofacom bacon, banana à milaneza, arroz e ôvo poché. Diária,mente almoço e jantar. À tarde "drinks". Rua Jangadeiros,14-A - Tel.: 267-8633.

SÁBADOCALDEIRÃO - SOLARIUM BAR - "Feijoada à Caldeirão"— Feijão "uberabinha", legítimo, cozido com todas as car-nes bovinas e suinas, lingüiça, paio, etc. e a indispensável"caipirinha". O prato da família carioca. R. Gal. VenancioFlores, 171 - Tel.: 294-2945.c DOMIiMfifVADEGA DO BOCAGE - "Frango de Cabidela" - Prepara-do com receita portuguesa. Exclusividade do Chef Casemiro. "Bolinhos de Bacalhau" — a grande especialidade daCasa. "Sangria" a bebida para acompanhar. Alm. e jantarR. Cupertino Durão, 173 - Tel.: 274-8196.ITÁLICA — "Frango ao Curry" - O frango é temperadocom curry, assado, guarnecido de purê de batatas ou aogosto do freguês. "Frango ao Molho Pardo" — outra su-gestão. Os melhores salgados e doces, ao lado. Av. Ata-ulfo de Paiva, 406-A e B - Tel.: 294-4899.Dê o Prato do Dia do Seu Restaurante pelo te!.: 255-1658

Depois de passar tanto tempo pendurada nas lapelas de homenselegantes, hoje enfeito com minhas cores

os jardins da Cidade.Sou conhecida pôr todos e é até bem fácil me achar.

Este mês, por exemplo, estarei na exposição de floresno Riocentro usando o meu melhor perfume.

Venha me visitar.

, ;- '¦~<'..:vy- ¦:.-.¦¦-¦¦: ."-. ::::'-

mé_A ~^iWm á? *\ »* ' v******

VII Exposição de Flores de 22 a 24 de Setembro, no Riocentro.PromoçãommJoão Fortes

li Engenharia'JORNAL DO BRASIL BhRRMKRES

RODA-VIVAA Sra Nenette Weinschenk recebe ama-

nhã para um almoço só de mulheres emhomenagem à Sra Teresa Gardner Wil-liams.

O espetáculo de segunda-feira do cicloChopin terminou no Les Templlers com umrecital improvisado do pianista ArnaldoCohen, que tocou em avant-première oconcerto que dará sexta-feira na Sala Ce-cilia Meireles como parte do mesmo ciclo.Com o artista, estavam, entre outros, Ml-riam e Peter Dauelsberg.

. D Hilda Faria Lima estará presente aodesfile da nova coleção da griffe Mônaco,hoje, no Othon Palace, em beneficio da Ca-sa dos Artistas. Na passarela, entre outras,as jovens Marília Guimarães e Baby Car-dim Magalhães.

, Chega hoje ao Rio o Sr Kurt Kinkele,vice-presidente da Pelygram (Phonogram),um dos executivos mais importantes da in-dústria fonográfica.

s Arnaldo Jabor mostra hoje no Meridiena um grupo de amigos o seu filme TudoBem.

O Cardeal D Eugênio Sales e a cúpulado Banco da Providência se reúnem hojepara acertar os últimos detalhes da Feira.

Por que as contas telefônicas enviadaspela Telerj aos assinantes do Rio especifi-cam com riqueza de detalhes as chamadasfeitas para Petrópolis e as contas entreguesaos assinantes de Petrópolis nâo especifi-cam os telefonemas dados para o Rio?

Afinal, reduziram-se a queimaduras le-ves, mas poderia ter sido pior, os efeitos daexplosão de gasolina que atingiu Luis Sèveno fim de semana em Angra.

¦ ¦ ¦Plantas para o povo

A Reserva Florestal do Grajaú, adja-cente ao Parque Nacional da Tijuca eocupando uma área de 500 mil metros qua-drados, será devolvida amanhã à popula-ção carioca pelo Secretário José ResendePeres.

Quando o Governador Faria Lima assu-miu o cargo, encontrou a reserva, na épo-ca entregue à Secretaria de Justiça, aban-donada, deslocando-a então para a áreada Secretaria de Agricultura.

Iniciado o réflorestamento.com o plan-tio de diversas espécies, ao todo 50 mil mu-das, a reserva está agora em condições deser reaberta à visitação, 0 que será feito apartir de amanhã.

¦ ¦ ¦INAUGURAÇÃOSEM MARINA

O que antes se suspeitava, agora é con-firmado: a marina da enseada da Glória,que está sendo construída pela Prefeitura,não ficará pronta a tempo das regatas in-ternacionais programadas para sua inau-guração.

O Campeonato Mundial de Veleiros deoceano, a Two Ton Cup, começará, entre-tanto, dia 20 de novembro com ou sem ma-rina, já que mais de 30 países confirma-ram a participação de barcos com suasbandeiras.

Além da Two Ton Cup, mais quatroprovas náuticas foram organizadas paramarcar a inauguração da marina. Serão,como a primeira, também realizadas, fi-cando a inauguração para mais tarde.

Caixa altaO Banco Central deverá

celebrar no final deste ímis aentrada em caixa dos primei-ros CrS 5 bi provenientes dosdepósitos compulsórios paraviagens ao exterior.

O total arrecadado cmdois anos e três meses supe-rou as expectativas do Gover-no, que só esperava chegar ácasa dos Cr$ 5 bi ao final detrês anos de vigência do De-creto-Lei 1 470.

COMO NOS AVIÕESSegundo o depoimento in-

suspeito de um chefe de tor-cida anteontem na televisão,fuma-se maconha aberta-mente na arquibancada doMaracanã nos dias de jogos.

Como não é todo mundoque a aprecia, seria gentil daparte da Suderj dividir o es-tádio em setores para íuman-tes e não fumantes.

¦ ¦

Rumo a MadriO Prefeito e a Sra Mar-

cos Tamoyo não estarão noRio por ocasião da visita doPresidente Giscard â'Estaing.

Têm viagem marcada pa-ra a Espanha matando, as-sim, dois coelhos âe uma sócajadaâa, pois estarão ausen-tes tamoém da Feira da Pro-vidência.

¦ ¦

RETA FINALMarilza Osório Blockcr,

p o nt a-d e-1 a n ç a social doL'Officiel brasileiro e seuprincipal nome, desligou-seda revista antes de chegar ásbancas o primeiro número.

Assim como se disse que oL'Officiel fez um excelentenegócio quando a contratou,pcrdc-la agora na reta dechegada é simplesmente de-sastroso.

¦ ¦

Umapossibilidade

Não será surpresa a vin-da ' ao Brasil em novembrode Marlon Brando.

O ator viria para o lan-çamento do filme Raoni, quedublou para exibição nos Es-tados Unidos.

O filme focaliza a vidados índios do Alto Xingu efoi dirigido por Carlos Sal-danha e Jean-Pierre Dutil-leux, sendo a trilha musicalde Egberto Gismonti.

¦ ¦

CALOR HUMANOa Danuza. Leão aceitou oconvite de Régine Chou-kroun: é desde ontem, em-ipossada com pompa e cir-cunstancia durante a festadas flores, a nova directricedo Chez Régine's, com cartabranca, inclusive, para intro-duzir modificações no funcio-namento da casa.

Lançará, por exemplo, osdinner-buffei todas as quar-tas-feiras.

Sua principal atribuição,entretanto, segundo a própriaRégine, será "donner sonchaleur humain et son char-me a tous ce qui vont arti-ver".

UM

NOYA. FUSÃODepois da Moet et Chan-

don, que se juntou há tem-pos à Hennessy e à divisãode perfumes da ChristianDior, para melhor enfrentara comercialização dos con-correntes nas três frentes,chegou a vez âa Laurent-Perrier, o número quatro dochampã francês., A marca anunciou estasemana sua fusão com a Bé-nédictine e a Cordier, este omaior comerciante de vinhosda região de Bordeaux.. A princípio o acordo defusão vigorará • apenas naFrança, mas já há planos deestendê-lo à Inglaterra, ondeLaurent-Perrier e Cordierjá aluam associados há ai-gum tempo.

Zózimo Barroja) do Amaral

Quem vai a São Paulo e visitaoShopping Center Ibirapueranão sai no Zózimo, mas comsorte pode sair no Tavares deMiranda. Giba Um. Alik Kostakise até no Teimo Martino.

J-i

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PAGINA 4 ? CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio cie Janeiro, quarta-feira, 20 cie setembro de 1978

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VISITANTES

DA NOITE

Musica Popular

JOEL TEIXEIRA É TANTA GENTE...

MAS

ELE

MESMO,

QUEM

SERÁ?

J. R. Tinliorão

poder de corrup-fl B ?áo cultural dasH W indústrias que ex-

pioram o negócio dolazer, principalmente na áreada música dirigida ao gran-de público das cidades, apa-rece sob múltiplas formas.Assim, além de "formar"o gosto médio, através daimposição de determinadospadrões (geralmente impor-tados dos países onde têmas matrizes), tais empresasapresentam a capacidade defalsificar, inclusive, os pro-dutos regionais.

Um dos produtos musi-cais regionais que, tendo da-do certo comercialmente co-

mo artigo vendável, passou aser cobiçado pelas fábricasde discos que dividem o mer-cado brasileiro foi o denomi-nado Martinho da Vila. Cris-talizada sob uma forma so-nora vagamente ligada aoque se convenciona chamarsamba de partido alto, afórmula Martinho da Vilademonstrou desde o inícioatender às expectativas damédia de público urbano: in-terpretação sorridente, co-notações de esperteza e ma-landragem (o que encobreuma das maneiras possíveisde enfrentar as desvanta-gens da sociedade injusta),balanço indicador .de segu-rança pessoal e descontra-ção, um certo fatalismo semproblemas de angústias me-tafísicas, e pronto. Estavalançado o produto.

De fato, o sucesso deMartinho da Vila como op-ção de samba tradicionalvendável (pois as composi-ções de gente como NelsonCavaquinho, Cartola e al-guns outros criadores do po-vo se revelam muito "difí-ceis", pela alta carga de ex-periência vital que encer-ram), gerou imediatamenteuma preocupação industrial:a de procurar novos marti-nhos da vila. O passo ini-ciai foi dado com o lança-mento de Jorginho do Im-

pério (que tinha a vanta-gem de ter trabalhado como próprio original) e, umpouco depois, de Chico daSilva (já em seu segundodisco, de lançamento recen-te). Pois quando se pensa-va que três martinhos da vi-la bastavam para a sede delucro das empresas multina-cionais, eis que, agora, a

Odeon acaba de descobrir oquarto: Joel Teixeira.

O novo Martinho da Vi-la-Jorginho do Império-Chicode Silva, lançado no LPBom Dia, Amor, sob o nomede Joel Teixeira, não deixade acrescentar alguma no-vidade: em algumas faixas,além de Martinho da Vila,Joel Teixeira é também Emí-

lio Santiago. Emílio Santia-go este que, por sinalr sorritodo satisfeito quando can-ta, pensando que inventouum balanço novo para osamba, quando não faz maisdo que repetir o estilo de in-terpretação de Geraldo Pe-reira, de 25 anos atrás.

Assim, o bom do JoelTeixeira, que pela fotogra-fia parece um rapaz simplesdos subúrbios cariocas, aíestá sorridente, ante a pers-pectiva de ganhar (talvezpela primeira vez) algum di-nheiro de forma mais manei-ra e calma. E essa será a suatragédia futura, porque, umdia, descobrirá que seus ter-nos novos, sua casa melhor,seu almoço e seu jantar ga-rantidos, terão sido conse-guidos com o uso, por ter-ceiros, não do que ele pudes-se ter de melhor, mas doque coincidia com o lucro in-dustrial.

Enquanto isso, Joel Tei-xeira continuará a aparecerna foto da capa do seu dis-co Bom Dia, Amor, sorrindo,sorrindo e as pessoas, ouvin-do em sua voz um eco deMartinho da Vila, de Jorgi-nho do Império e de Chicoda Silva, continuarão com-prando, comprando. Porqueassim é a realidade que, nomomento, se dá às pessoaspara viver.

Mario

Pontes

A noite em que ficou acordadoa }im de compor o seu Elogioda Liberdade, o escritor foi ten-tado por três demônios.

O primeiro, pesado e façanhudo, tra-zia na mão uma pasta James Bond, emcujo plástico, excelente imitação de cou-ro, estavam gravadas as insígnias do Es-tado.

"Pelo que vejo, continuas o cabeça-dura de sempre", disse o visitante emtom paternal, lendo por sobre o ombro doescritor o texto que estivera laboriosa-mente construindo, aqui e ali riscandopalavras, às vezes frases, períodos intei-ros. "Quando adolescente adotaste essaidéia de liberdade e a ela te aferras semperceber es o quanto vais ficando anacrô-nico. A liberdade que imaginas foi boapara certas pessoas, em certas circuns-tancias. Nas condições atuais seria catas-tráfico repetir a dose. Pelo menos umaparte da liberdade individual tem que seresquecida em função do bem-estar cole-tivo. Pois, na verdade, o conjunto é queimporta. Como poderá ser próspera, sau-dável, culta, forte e até mesmo temidauma nação se cada um ficar á puxar bra-sa para a sua sardinha em nome da li-berdade? Se todos não participam do es-forço geral para alcançar a grande me-ta? Aliás, era a essa corrente que te de-vias integrar. Serias útil, tens talento,sabes usar a palavra, manejas com habi-lidade o sezi poder de persuadir. E seriaútil também para ti. Sou um bom mece-nas, o único, de resto, com manto sufi¦cientemente amplo para te abrigar. Dou-te dinheiro, prestígio, e até a liberdadede ir e vir que reclamas com tanta insis-tência. Não? Pois bem, nesse caso sereiobrigado a impedir que espalhes por aia tua peçonha. Para que achas que tra-go tantos carimbos e canetas vermelhasnesta pasta?"

Magro, pálido, olhos escuros e visio-nários, o segundo tentador trazia na la-pela o emblema da . Causa. Não eraagressivo e parecia muito mais convin-cente do que o primeiro.

"O teu mal", disse ele com uma cer-ta tristeza, "é esse vício de ser abstrato.Liberdade? Sim, claro, mas quando vaiste convencer de que é preciso pensar nelaem termos históricos, particulares e con-cretos? Liberdade, sim, mas para quem?Acaso pensas em alguém mais do que osoprimidos? Estabelecer a liberdade nãoé o mesmo que implantar um novo jar-dim do paraíso, no qual lobo e cordeiroconvivam para todo o sempre em harmo-nia. Um dos dois não entra lá. Comovês, trata-se de uma opção. E tu bem quepoderias ser útil nessa operação seletiva.Tens talento, sabes manejar as palavrase, desde que bem orientado, usar comeficácia o seu poder mobilizador. Não te-nho muito para te dar, quero dizer, emtermos de dinheiro, status. Em compen-sação, posso oferecer-te algo muitomaior, a certeza de que entrarás para osempre lembrado rol dos construtores dofuturo. Achas pouco? És um tolo. Serásesmagado pelo rolo compressor da His-tória. O indivíduo isolado não passa deum verme".

O terceiro e último tentador era umtipo pequenino, nervoso, e seus olhosfalseavam de inteligência. Tinha as mãosvazias e não trazia sobre o corpo nadaque o identificasse.

"Ah, que belas coisas escreves", ex-

clamou ele com a sua voz quente e car-regada de simpatia. "Como as tuasidéias são corretas. E, sabes, acho quefizeste bem em resistir aos dois. Tantoao primeiro com aquela velha história detransformar pedras em pão, quanto aosegundo com o seu mausoléu coletivo deouro e mármore. Em um único pontoerras: na rigidez com que os desafias.Cada um á sua maneira e a seu devidotempo tem meios de reduzir-te ao silên-cio. Porém, se ages com habilidade, mui-to tens a lucrar. Se ao invés de afrontá-los desenvolves a capacidade de evadir eenganar, tua arte se enriquecerá de ima-'gens, de refinamentos. Defende, pois, aliberdade, mas não com exagerado em-penho. Uma certa pressão sobre ti é sem-pre necessária para que não te esqueçasde reservar em tua linguagem um espa-ço á sutileza e à ambigüidade. Os leito-res? Mas de que espécie de leitores estása falar? O único digno do teu talento éaquele capaz de perceber a levíssima tra-ma de que é feito o teu símbolo e conti-go estabelecer um jogo de silenciosacumplicidade. Escrever para o bronco, oque só entende palavras nuas? Ora, criarpara estes seria o mesmo que atirar pé-rolas aos porcos."

J

LIBERDADE NA AMERICA

Beatriz SchillerCorrespondente

Na lanchapara StateIsland, éproibidofumar; naescadarolante, vejaonde pisa,use ocorrimão,não carregueembrulhos ousombrinhasnos degraus

ser processado? Quer que eu lhe ponha algemas?"Na pressa, Elbers não lera o cartaz afixado naporta da barca: "Proibido manter a porta aberta.Os .violadores serão presos." (O policial deu umjeitinho, e nada aconteceu. Também aqui, aliás,há o jeitinho com o guarda.)

Nos subways, ônibus, praias, lojas-americanas,papelarias, escritórios, quartos de adolescentes,praias, lagos, casas, lojas, táxis da América abttn-dam os cartazes, alguns legais, outros não, proi-bindo isso e aquilo, ameaçando disso ou daquilo, ins-truindo quando entrar, sentar, sair, usar, abrir pa-cotes, latas, garrafas o que fazer e o que não fazer.Uma sobremesa pronta chega ao extremo de dizeràs pessoas que devem controlar-se e não pôr osdedos lambidos no doce "porque a saliva provocaráa perda do ponto"da guloseima.

Tudo é previsto, regulamentado, legislado einstruído. A praia abre a uma certa hora, fechaà outra, os salva-vidas apitam, de suas cadeirasaltas, para quem nada longe demais ou fora desuas vistas. Carros policiais percorrem as praiasapós o fechamento, avisando aos retardatários quese retirem, se não quiserem ser processados. Ima-ginem cavalos galopando pelas praias cheias débanhistas, como acontece em Búzios, onde além dis-so há até corridas de jipes? Na América? Pois sim!

A porta só pode ser aberta numa emergência, e se alguémtransgredir a ordem será preso, diz o anúncio

POR QUALQUER COISA,

VOCÊ VAI

PARA A CADEIA

OVA IORQUE — Dizem que, quandoZiraldo veio pela primeira vez a NovaIorque, fez sua primeira peregrinação— Imaginem aonde? A Estátua da Li-berdade. Desembarcando na ilhota,

saiu entusiasmado em direção à célebre figura. Nocaminho, porém, foi dando com vários cartazes:"Não pise na grama", "Não cuspa", "Não jogue lixono chão", "Não desobedeça à sinalização", e fi-nalmente "Os infratores serão processados".

Tom Jobim conta que a casa de Frank Sina-tra, mansão, em imenso terreno lá para os ladosda Califórnia, é rodeada por cercas eletrificadas,guardas armados, cães policiais e cartazes dizendo:"Os invasores serão recebidos a tiros. Os que es-caparem serão processados."

O intelectual Quentin Fiore, quando lhe per-guntam se a América é o centro da liberdademundial, responde: " Tudo é regulamentado." Ena verdade os regulamentos cobrem tudo que sepossa imaginar, e até mesmo o que não se possa.No meio da rural Connecticut, um grupo vai nadarnum lago. A paisagem organizada, o lago artl-ficial rodeado de floresta replantada regülarmen-te — tudo desperta um sentimento de paz. A me-dida que se prossegue, porém, vão surgindo asadvertências., De cima da passarela, dois jovens,

um rapaz e uma moça, gritam para a criançadaordens de precaução, enquanto as mães conversamtranqüilas. Que é isso?"São instrutores. A associação de pais decidiumantê-los aqui por todo o. verão. Para evitar algumacidente."

Além dos Instrutores, um Imenso painel faladas "leis da praia": "Nade por sua conta e risco."O dono do clube civico reserva-se o direito de sus-pender os privilégios locais, a qualquer momento,de qualquer pessoa que cause aborrecimentos ouabusos. "Proibido a cães", "Proibidas bebidas alco-ólicas", "Proibido correr pelas passarelas e na balsade mergulho", "Proibido nadar sob a passarela oua balsa", "A área de mergulho deve estar vazia an-tes do salto."

E estas são apenas a metade das leis. As crian-ças, tendo perdido sua liberdade de traqulnar, es-peram que os instrutores inventem programas parasuas manhãs no lago. "Agora, todos à ginástica"."Agora, vamos entrar na água, em fila, e pratl-car bater com as pernas". E daí por diante.

Johan Elbers, correndo para o jerry boat queliga Manhattan a Staten Island, manteve a portaaberta para que os amigos atrasados embarcassem.Um policial logo apareceu e perguntou, feroz: "Vocêquer ser preso ou prefere pagar mil dólares? Quer

Na praia dolago, umdecálogo de"não-podes";

nos adesivos,a ordempara sorrir,porque Jesuslios ama

f

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 20 de setembro de 1978 D PÁGINA 5

JOÃO DE AQUINOTERREIRO GRANDESONS DA TERRA E

DESAFIO DE CAINANALena Frias

ONS duros, lnstigantes, algu-ma coisa acordando dentro docorpo, saltando para fora,atenta. Sons doces, fascinam-

tes, água cachoeirando, cheiro de ma-ta, o corpo se preparando, incontido etenso como gato antes do pulo. Sonsfortes, vigorosos, pedra batendo, pedrarolando, o corpo mexendo-se, já noencanto da dança. Sons vibrantes, zu-nidos, zumbidos, a carne tremendo pordentro — "vibre adjá, toque alujá",chamando as profundezas primitivasde cada um. Som oco e seco de pébatendo do chão. Música violenta evigorosa. "Eu sou de Yorubá/ sou fi-lho de nagô/ eu já fui rei / e nãotenho senhor". Chocalho de cobra.Barulhos. Ruídos. Música da natureza.Vozes belas e inéditas cantando o can-to da terra: "Vai cantando, vai falan-do, vai tocando, vai andando, vai lu-tando/ na batida do agofê, na ba-tida do tambor".

Cantos de guerra. De paz. De' cor-po. Terreiro Grande. Teatro CasaGrande. Hoje. às 21h30m. João deAquino em espetáculo de jogo rápido.Estréia esta noite e vai embora do-mingo, dia 24, levando consigo o can-to sempre novo da natureza, os tri-nados, os recados. Quem deseja, por-tanto, ver "a cobra cainana armandoo bote", que o faça já. Terreiro Gran-de tem mucama de oxóssi, ventre livredo cio; segredo de São Cosme, revê-lações de São Damião; pandeiro ca-boclo no jogo do berimbau. O showanuncia e antecipa o lançamento doelepê de mesmo nome, que apresenta,inclusive, artistas desconhecidos dogrande público, girando, as vozes ecomposições, em torno de João deAquino e de seu violão. Carlos Negrei-ros^Erley, Rubem Confentl, cantores-compositores de qualidade. TerreiroGrande, alegre e descontraído pagode,tem de um tudo e não mistura as es-tações nem embola o campormo meioestá o talentoso violonista José deAquino comandando, gritando seu grl-to na hora certa. Carlinhos, o exce-lente ogã, cabeça feita de candom-blé chama a alegria nos atabaques.Uma revelação. O mesmo faz Cabocli-nho, do Afoxé dos Filhos de Ghandl.Os próprios filhos de Ghandi lá estão,o Terreiro é também um afoxé, todasas festas são afoxés, bateria, berim-bau, flauta, cuica antiga, gemedora.Tem Pixinguinha: "No terreiro depreto velho iaiá, vamos saravar, aque? Xangô" (Yaô, de Pixinguinha eGastão Viana), o grande chorão re-velando a origem das inesperadasfrases de seu choro. Terreiro Grandeé um amplo painel de que o públiconão poderá ser apenas mero e passi-vo espectador. Vai ser corpo lntegran-te de suor e de poeira: bem difícil se-gurar-se e não sambar, dançar, sau-dar as saudações, gritar as onomato-péias que ponteiam — como vinhetas— o espetáculo. Terreiro aberto e li-vre.

O disco que originou o show tam-bém se chama Terreiro Grande, ume 1 e p è anticonvencional, não po-de, a rigor, ser considerado como osegundo elepê individual de João deAquino. Individual foi Violão Viajei-ro, lançado há quatro anos, e que naochegou a revelar o extraordináriomúsico ao grande público. Mostrou umpouco do versátil compositor e pou-quissimo do violonista sem par. Ter-reiro Grande já é um documentáriodas experiências e das propostas deJoão de Aquino como produtor. Foio que ele desejou agora e foi o que,concretamente, acabou fazendo. Aolongo de quase cinco anos de produ-ção criou uma escola de trabalho rit-mico e bateria, uma cozinha cujostemperos — inventados pelo artista,a partir de interesses revelados emTerreiro Grande — aparecem em tudoquanto é disco de samba produzidode há quatro anos para cá. A cozi-nha cheia, maciça, muito densa, a

IbmíWMl v faSmmÊ

MODA * DESF

Do LP ao show oanti convencionalJoão de Aquino

malha rítmica apoiando vigorosamen-te. O trabalho harmônico e melódicose compondo rico, sem problemas, nojeito de Terreiro Grande. Marca quenasce das pesquisas do artista sobresons primitivos, da natureza, de gen-te, de animais, de folhas, de tudo. Se-jam eles ou não de origem negra.Uma investigação que antecede emmuito o interesse consumista em as-santos afro.

Terreiro Grande tem sons, ruídos,onomatopéias, música, a jeito brasi-leiro e carioca. De Aquino felizmenteficou à margem da fácil postura hojeem dia tão comum: procurar no Bra-sil uma África que não existe nemno próprio território africano. Ele seencanta com a maneira brasileira derecriar a música sobre sons tão pri-mitivos quanto universais. Por isso,Terreiro Grande tem trinado de pas-sarinho e pássaro trina igual em quei-quer mato de qualquer canto do mun-do. Tem água correndo. E tem ca-poeira, como a capoeira se ajeitou aoRio de Janeiro. Toques de candom-blé, mas no modo carioca de fazermacumba. E tem o jogo de Pixin-guinha. Pagode. Brincadeira. Brinca-deirà séria. Trabalho consciente.

"O tempo — creio — deu razão atodos os que acreditaram e investi-ram em João de Aquino. Quatro anosdepois ide Violão Viajeiro) ele chegaao seu segundo elepê, cuja demora emvir, o próprio mercado sabe que só amediocridade explica. "Evidente, nafrase, o entusiasmo do critico Rober-to Moura, à audição de Terreiro Gran-de e á observação dos ensaios para oespetáculo da noite de hoje. "EsseTerreiro Grande vai virar um divisorde águas sobre o assunto".

João de Aquino no seu canto, in-quieto. Não freqüenta os lugares damoda. Não discute nem faz retórica,não tenta convercer ninguém.Simplesmente faz seu trabalho, vaidesenvolvendo as idéias, vai deixandotudo fermentar lá dentro dele paraexplodir com a garra dé TerreiroGrande, pés no chão. "Eu tô aqui ca-lado no meu canto, quieto, essa cobracainana quer me provocar". Exerci-cio de cozinha forte, marca de Joãode Aquino. Cinco anos investindo aprópria criatividade em outros artis-tas, em incansável trabalho de pro-dução de discos. Inquieto. Inquietaçãominorada pela consciência de queesses cinco anos foram de conquistaspara a musica brasileira, compromis-so do artista. Mas o violão de João deAquino, à altura dos maiores do mun-do, está pedindo sua vez. TerreiroGrande poderá exercer, na carreira deJoão de Aquino, mais uma função: umlindo e necessário trabalho de exor-cismo. O artista solto no palco e nodisco, tocando, gritando, mais umavez dando passagem e oportunidadea cantores e compositores. O artistarevelando segredos em Terreiro Gran-de. Falta agora lançar-se no mundode seu próprio violão. Aceitar, de umavez por todas, o desafio dessa provoca-dora cainana que não o deixa nem odeixará no seu canto quieto ("Eu tôaqui calado no meu canto, quieto./Essacobra cainana quer me provocar").Ficar no canto quieto para quê?

ONASSIS ENGANOUJACQUELINE COM O

GOLPE DA "EMENDA-OVA IORQUE — Aristóteles

Onassis enganou sua mu-lher, Jacqueline, para queassinasse uma "emenda" *u

contrato matrimonial e recebesse ape-nas 2% dos 250 milhões de dólares queela havia esperado. Esta versáo dadisputa pela herança entre a ex-prl-meira dama dos Estados Unidos e ofalecido armador grego aparece empormenores no trecho do livro Juc-queline Bouvier Kennedy Onassis. deStephen Birminghan, e que será lan-çado brevemente.

O trecho foi publicado pela revis-ta americana Good Housekeeping, naedição de outubro, e afirma que, em-bora uma lei grega aprovada em 1974prescreva que uma viúva pode receberde imediato pelo menos uma quartaparte da herança do seu marido, "aomorrer Onassis, Jackie estava convencida de que receberia pelo menos 12Smiitíões de dólares e talvez até 250milhões de dólares".

A principio, "Onassis havia feito

chover dinheiro e presentes caros so-bre Jackie", diz o livro. "Afirmou-se

que Onassis gastou 20 milhões de do-lares somente neste primeiro ano —a maior parte para os presentes a Ja-ckie. Mas o livro diz que depois docasamento em 21 de outubro de 1968."as disputas por dinheiro se fizerammais freqüentes". O casal, suposta-mente, brigou por coisas como uma

conta de serviços jurídicos, no valorde 200 mil dólares, com relação às de-mandas judiciais da Sra Onassis con-tra o fotógrafo Ron Galella, e porquea Sra Onassis perdeu 300 mil dóla-res na Bolsa de Valores".

Birmingham diz que Onassis aca-bou de perder a paciência numa dis-cussão durante umas férias em Aca-pulco, quando Jackie quis compraruma fazenda em Acapulco e o marl-do se negou. "Onassis era um homemastuto. Não fez fortuna sendo docecom as pessoas. E tinha um mau gê-nio famoso", escreve Birminhgam."Depois do escândalo no avião, quan-do regressavam de Acapulco. propôs-se a mudar os termos do acordo pré-maritàl".

Um ano antes da morte de Onas-sis, ocorrida em 1977, foi aprovada naGrécia uma lei, apoiada por seus ad-vogados, que estabelecia que um con-trato matrimonial entre um grego eum estrangeiro é anulado em caso demorte do nacional grego. Uma vezaprovada essa lei, Onassis pediu a suamulher que assinasse o que chamou deuma "emenda" ao seu contraio matrl-monial original. A emenda assegura-va à Jacqueline uma pensão de 200mil dólares anuais a partir da moitedo seu marido, mais 25 mil dólaresanuais por cada um dos seus filhosaté que estes completassem 21 anos.

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O cenário espelhado serviu de fundo para o conjunto final da coleção Quartier Blanc

O VERÃO,SEGUNDO ASVITRINES DA

QUARTIER BLANClesa Rodrigues D Folos de Evandro Teixeira

\Um mostruário âe ve-

rão: eis a síntese do des-file da butique QuartierBlanc, realizado no Ho-tel Nacional, durante ochá em benefício do Dis-pensaria Santa Ter-ezi-nha do Menino Jesus.Na coleção, que come-mora o primeiro aniver-sário da loja, não hárestrições ãe teciãos oumodelos. Seguinâo deperto o gosto âa clien-tela tradicional, de se-nhoras discretas no ves-tir diário, a QuartierBlanc mostrou desdesaídas ãe praia em plushaveluâaão até longos en-tremeados de rendas, emtons crus. Não faltamopções ãe lindos blazersimpecavelmente bran-cos, vestidos e saias cin-turaãos com faixas en-roladas (muito em vo-ga), modelos com saias-aventais ou superpostase com detalhes. Desta-

Viseiras e cordas deseda completam o aresportivo dos vestidosrústicos, em tecidos desaco. Maria Rosa eVicky desfilam

Algodão listrado embarras largas, de tonsesverdeados e amarelados,em vestidos leves de verão,desfilados por VickyLaus e Célia Camarero

cam-se as barras fran-jadas e os longos cha-les. Entre os melhoresvestidos, o realce ão che-mise de lingerie branca,usado por isis, com go-Ia reãonãinha ãe renda,toda a série com listrasamareladas e verdes.

Como desfile, foi umaapresentação correta,em que não se pôde dei-xar de notar a impor-tância que um bom cha-péu áá à roupa maissimples. Outra observa-ção: mesmo que o áes-file não tenha termina-ão ainãa, granáe parteâa platéia se retira às6h. Deve ser um proble-ma de horário domésti-co, e não âa moda emsi, pois, muitas convida-das saíam praticamenteãe marcha à ré, para]não perder ãe vista apassarela, pelo menosaté a porta ãe saiãa âosalão.

Longo-camisolas, emlingerie e renda, com

saia superposta,mostrando a queda reta

das novas roupasromânticas. Veste

Fátima OsóriommmmmmmimmMm

Page 34: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

PÁGINA 6 ? CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, quarta-feira, 20 de setembro de 1978

Cinema

REAPRESENTAÇÕES***** **** MUITO BOM

*** BOM -fc* REGULAR * RUIM

ESTRÉIAS

A CASA DAS TENTAÇÕES (brasileiro)# de RubemBiáfora. Com Flávio Portho, Elizabeth Gasper,Pedro Stepanenko, Anselmo Duarte, Betina Viany,Arassary de Oliveira e Francisco Cúrcio. Cinema-2 (Rua Raul Pompéia, 102 — 247-8900), Studio-Paissandu (Rua Senador Vergueiro, 35 — .265-4653): 14h40m, 16h30m, 18h20m, 20h10m,22h. Studio-Tijuca (Rua Desembargador Isidro, 10- 268-6014): 15h, 17h, 19h, 21 h. (18 anos).Mescla de drama e comédia ambientada em umcasarão de São Paulo, que oscila entre o tom-bamento como patrimônio histórico e a ruína.Confronto de dois Irmãos: um hippi» com ele-mentos de misticismo e um frustrado funciona-rio público que tenta superar a revolta da mu-lher unindo-se a escroques para transformar ocasarão em bordel disfarçado de boate.OS DUELISTAS (Tho Duellists), de Ridley Scott.Com Harvey Keitel, Keith Carradine, Cristina Rai-nes, Albert Finney e Edward Fox. Cinema-1 (Av.Prado Júnior, 286 — 275-4546), Lido»! (Praia doFlamengo, 72 — 245-B904), Cinema-3 (Rua Condede Bonfim, 229): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h (14anos). Versão de uma história de Joseph Conrad.Os conflitos de dois oficiais do Exército na-poleônico (século XVIII) que se batem em duelosno que o diretor define como um ensaio sobrea violência latente em todos os homens.OS DESALMADOS (The Betsy), de Daniel Petrie.Com Laurence Olivier, Robert Duvall, KatherineRosi, Tommy Lee Jones e Jane Alexandre. Odeon(Praça Mahatma Gandhi, 2 — 221-1508),Leblon*l (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 287-4224),Rian (Av. Atlantica, 964 — 236-6114), Carioca(Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178): 13h45m, 16h20m, 16h55m, 21h30m. Imperator (Rua

Diat da Cruz, 170 - 249-7982): 15hS0m, 18h25m, 21 h. Sío Luiz (Rua Machado de Assis,74 - 225-7679): a partir das 15h50m(18 anos). Versão do best seller de Ha-rold Robbins aqui intitulado O Çaranhão. In-trigas e paixões no quadro de poderosa famíliaproprietária de indústria de automóveis. Produ-ção americana.ÍMPREGADA~PÃRA TODO O SERVIÇCMbrasiíT-ro), de Geraldo Gonzaga. Com Leila Cravo, Mar-tin Francisco, Lajar Muzuris • Wilson Grey. Pathé(Praça Floriano, 45 — 224-6720) Roma-Bruni (RuaVisconde de Pirajá, 371 — 287-9994), Bruni-Co-pacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 — 225-2908),Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932), Rio(Rua Conde de Bonfim, 302 — 254-3270), Para-todo» (Rua Arquias Cordeiro, 350 —• 281-3638):sem indicação de horário. (18 anos). Pornochan-chada. Moça simples do interior se empregacomo doméstica no Rio. Iludida por um viga-rista e assediada por sucessivos patrões, resolvevingar-se.

MULHERES VIOLENTADAS (brasileiro), de Francis-co A. Cavalcanti. Com Francisco Cavalcanti, He-lena Ramos, Lírio Bertelli e Nice Ribeiro. Plaza(Rua do Passeio, 78 — 222-1097): de 2a. a sá-bado, às lOh, 12h, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Do-mingo, a partir das 14h. Copacabana (Av. Co-pacabana, 801 — 255-0953), Coral (Praia de Bo-tafogo, 316 — 246-7218), América (Rua Condede Bonfim, 334 - 248-4519): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. Rosário (Rua Leopoldina Rego, 52 —230-1889): 15h, 17h, 19h, 21 h (18 anos). Porno-melodrama. Jovem mordomo te torna amant#da patroa, mata o patrão e provoca um trau-ma no filho do casal, ainda menino, qut foi»para destino ignorado.

CONTINUAÇÕES

*****LARANJA MECÂNICA (A Clockwork Orange), deStanley Kubrick. Com Malcolm McDowelI, Pa-trick Magee, Michael Bates, Warren Clarke/ JohnClive e Adrienne Corri. Veneza (Av. Pasteur,184 — 226-5843), Comodoro (Rua Haddock Lo-bo, 145 - 264-2025): de 2a. i 6a., ài 15h50m,18h40m, 21h30m. Sábado e domingo, a partirdas 13h (18 anos). Em um futuro próximo, nu-ma sociedade dominada por Governo autoritá-rio não definido, jovens se divertem com estu-pros, drogas e ultraviolência. Alex, aprisionado,é submetidp à Experiência Ludovlco, tratamentoque visa privá-lo de seu livre arbítrio e torná-locidadão modelo. Produção inglesa.

UM DIA MUITO ESPECIAL (Una Giornata Par-ticolare), de Ettore Scola. Com Sophia Loren,Marcelo Mastroianni, John Vernon e FrançoiseBerd. Jóia. (Av. Copacabana, 680 — 237-4714):14h, 16h, 18h, 20h, 22h (14 anos). A 6 de maiode 1938, Antonieta (Loren), dona-de-casa, casadacom um homem que a trata como uma utilida-de doméstica, fica sozinha porque toda a fa-mília saiu para as manifestações fascista» de re-gozijo pela visita de Hitler a Roma. Uma ocor-rência banal promove seu encontro com o vi-zinho, comentarista de rádio, proibido de traba-lhar sob acusações de homossexualismo e inde-finição política. Produção italiana.

***II SEGURA, MALANDRO! (brasileiro), da HugoCarvana. Com Hugo Carvana, Denise Bandeira,Cláudio Marzo, Lutero Luiz e Louise Cardoso.Novo Pax (Av. Visconde de Pirajá, 351 —287-1935), Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759

235-4895), Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,406 — 288-6898), Art-Méier (Rua S. Rabelo, 20

249-4544), Art-Madureira (Shopping Center deMadureira), Condor-Largo do Machado (Largo doMachado, 29 — 245-7374), Metro-Boavista (Ruado Passeio, 62 — 222-6490), Lido-2 (Praia doFlamengo, 72 - 245-8904): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. Ilha Autocine (Praia de São Bento

Ilha do Governador): 20h30m, 22h30m.Aos sábados, sessões à meia-noite, no Art-Copacabana (16 anos). Emissora de rádio clan-destina, montada im barraco de fave-Ia, faz cobertura dos mais estranhos ou cotidia-nos acontecimentos, como o seqüestro de umelevador, a ação de um ladrão de rua em per-manente exercício do método de Cooper, o roubode cães de luxo por um casal de nordestinosque vive de gratificações dos donos. Até terça-feira no Ilha Autocine.

***ALTA ANSIEDADE (High Anxiety), de Mel Bro«oks. Com Mel Brooks, Madáline Kahn, ClorisLeachman, Harvey Korman e Ron Carey. Caruso(Av. Copacabana, 1 362 — 227-3544), Ópera-1(Praia de Botafogo, 340 — 246-7705); 14h, 16h,18h, 20h, 22h (16 anos). Comédia americana,inspirada nos filmes de Hitchcock. Mel Brooks in-terpreta um psiquiatra que assume a direção doInstituto Psiconeurótico para as Pessoas Muito,Muito Nervosas, onde encontra uma trama com oobjetivo de não dar alta aos clientes ricos.

**OS EMBALOS DE SÁBADO À NOITE (SaturdayNight Fever), de John Badham. Com John Tra-volta, Karen Lynn Gorney, Barrt Miller, JosephCali » Paul Pape. Scala (Praia de Bota-fogo, 320 - 246-7218): 19h25m, 21h45m.Astor (Rua Ministro Edgard Romero, 236),Vitória (Bangu): 14h, 16h20m, 18h40m, 21 h.Tijuea-Palaca (Rua Conde de Bonfim, 214

228-4610): 14h30m, 16h50m, 19H10m, 21h30m (16 anos). O filme que projetou Tra-volta como personalidade-fenômeno da indústriacinematográfica americana. Faz o papel de empre-

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-K***-KUM LANCE NO ESCURO (Night Moves), de Ar-fhur Penn. Com Gene Hackman, Susan Clark,Jennifer Warren e Edward Binns. New Alaska(Av. Copacabana, 1241 — 247-9842): 14h, 16h15m, 18h30m, 20h45m, 23h (18 anos). Thriller.Um detetive particular à procura de uma jovemviciada desaparecida. Último dia.

'***?A HONRA PERDIDA DE UMA MULHER (The LostHonour of Katharina Blum), de Volker Schlon-dorff e Margarethe Von Trotta. Com AngelaWinker, Marila Adorf, Dieter Laser e Heinz Ben-net. Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicente, 52- 274-4532): 14H, 16h, 18h, 20h, 22h (18 anos).Produção alemã. Associado à Polícia Política orepórter de um grande jornal distorce as infor-mações para transformar uma jovem, ligeiramen-te suspeita de colaborar com um terrorista,numa mulher vulgar.

ROBERTA, A MODERNA GUEIXA DO SEXO (bra-sileiro), de Raffaele Rossl. Com Helena Ramos,Fred dei Nero, Bianchina Delia Costa e VeraRailda. Programa complementar: Pensionato datVigaristas. Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 —222-6327): 14h, 17hl0m, 20li20m (18 anos). In-dustrial se casa com mulher muito mais jovem,que mantém relações com uma lésbica. Quandoas duas passam uma temporada juntas na casade praia do industrial, outros dois personagenssão recebidos como hóspedes a fim de distraí-Io.

PENSIONATO DAS VIGARISTAS (brasileiro), deA. P. Galante. Com Iris Bruzzi, Wilson Grey, Lo-Ia Brah e Sueli de Fátima Aoki. Programa com-

plementar: Roberta, a Modorna Gueixa do Sexo.Rex (Rua Álvaro Alvim, 33 — 222-6327): 14h,17hl0m, 20h20m (18 anos). Seis jovens formamquadrilha para pequenos roubos na rua, disfar-çadas de colegiais, aceitando depois integrarum grupo profissional de assaltos, dirigido poruma mulher.

O INVENCÍVEL BOXEADOR CHINÊS (Inv.nciblaBoxer), de Le Kee. Com Mu Lung, Ver Mu, LiuWing e Kam Ling. Programa complementar: OMatador Negro. Orly (Rua Alcindo Guanabara,21): de 2a. a 6a., às 10h30m, 13h55m, 17h20m,19hl0m. Sábado e domingo, a partir das 13h55m

(18 anos). Aventura chinesa de Hong-Kong.

Teatro

DRIVE-IN***

O SEGREDO (Le Secret), de Robert Enrico. ComJean-Louis Trintignant, Marlene Jobert e Philip-pe Noiret. Lagoa Drive-ln (Av. Borges ds Medei-ros, 1 426 - 274-7999): 20hl5m, 22H30m (18anos). Drama de mistério e suspensa. Um ho-mem se diz vítima de forças não especificadasque o matarão se localizado junto a um ca-sal que lhe dá refúgio. A conduta do fugitivodesperta suspentas na mulher, mas seu com-panheiro vê na aventura a oportunidade de que-brar a rotina de suas vidas. Até domingo.

***SE SEGURA, MALANDRO! - Ilha Autocine: 20h30m, 22h30m (16 anos). Ver em Continuações.Até terça.

MATINÊS

O TRAPALHÃO DAS MINAS DO REI SALOMÃO— Scala: 15h55m, 17h35m (livre).

EXTRA

VIDEO-TAPES DB NORMA BA-HIA E RITA MOREIRA - Exi-bição de Passeando (WalkingAround) Ela Tem uma Barba(She Has a Beard) e No Paísdas Amazonas. Hoje, às 21 h,Escola d* Artes Visuais, RuaJardim Botânico, 414 — Par»que Laie.CURTA / ARTE E CIÊNCIA —Exibição de Toxicomanie, deClaude Olievenstein, La Valéedes Merveilles, de Jean PierreBaux e Canoa Kayak Cocktaif,de Jacques Ribaud. Filmes ce-didos pelo Consulado-Geral daFrança. Intercâmbio (Inter-

change), de Erik Sundh e PerLundkvist. Filme cedido peloConsulado-Geral d a Suécia,Diagonal Symphony (Diagonal*symfoni), de Viking Eggeling.

Cinema experimental e deanimação. Extra: opcional: OCurso de um Poeta, deJorge Laclete. Hoje. às18h, na Cinemateca SérgioBernardes, Av. Sernambetiba,4446 — Barra da Tijuca.

CINEMA E MEIO-AMBIENTE -Temática geral: Impacto naQualidade do Ar com a exi-bição de A Poluição do Ar

GRANDE RIO

(produção Globo Repórter), AGaiola de Ouro, de Sílvio Ba-ck e Região Metropolitana deBelo Horizonte (produzido pe-Ia equipe Cetec). Ho|e, às18h30m. A partir das 20K, de-bates com Vitória Braile ePaulo Mendes. SEARJ, Rua doRussel, 1. Promoção daABES-RJ.MURIEL (L7 Tempí d un Re-tour), de Alain Resnais. ComDelphine Seyrig e J. P. Karlen.Hoje, às 18h, no Cinedube doMuseu da Imagem a do Som,Praça Rui Barbosa, 1. Entra-da franca.

NITERÓI SÃO GONÇALO

Malcolm McDowelI emLaranja Mecânica de Stanley

Kubrick, que esta semana temnovo horário nos cinemas

Veneza e Comodoro

gado de uma loja de tintas que aos sábados ele-triza com danças vigorosas e sensuais os frequen-tadores de uma discoteca. Ganha um concurso,mas procura motivação de vida mais importan-te do que os embalos semanais.

AMADA AMANTE (brasileiro), de Cláudio Cunha.Com Sandra Bréa, Luiz Gustavo, Rogério Fróes,Neuza Amaral e Ana Maria Kreisler. Império(Praça Floriano, 19 — 224-5276): 14h, 16h,18h, 20h, 22h , (18 anos). Comédia dra-mática. As dificuldades de adaptação deuma família classe média que se muda do in-terior de São Paulo para o Rio, sofrendo arri-tos decorrentes das reações de seus integrantesem um ambiente de permissividade.

O BEM DOTADO — O HOMEM DE ITU (brasi-leiro), de José Miziara. Com Nuno Leal Maia,Consuelo Leandro, Maria Luiza Castelli e Gui-lherme Corrêa. Vitória (Rua Senador Dantas, 45242-9020), Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391

227-7805), Roxy (Av. Copacabana, 945 —236-6245), Ópera-2 (Praia de Botafogo, 340 —246-7705), Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 422 —288-4999): 13H20m, 15h30m, 17h40m, 19h50m,22h. Santa Alice (Rua Barão de Bom Retiro, 1 095

201-1299), Olaria: 14h50m, 17h, 19hl0m, 21 h20m. Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 —390-2338): a partir das 12h40m (18 anos). Per-nochanchada. Rapaz excepcionalmente bem do-tado de virilidade enfrenta uma série de pro-blemas em conseqüência disso e por tofrer oassédio de mulheres ávidas.

O BOM MARIDO (brasileiro), de Antônio Cal-mon. Com Maria Lúcia Dahl, Paulo César Pe-reio, Sandra Pêra, Nuno Leal Maia, RenatoCoutinho e Hélber Rangel. Palácio (Rua do Pas-seio, 38 - 222-0838): 13h40m, 15h20m, 17h,18h40m, 20h20m, 22h. Madureira-1 (R. Dagmar daFonseca, 54 — 390-2338): 13hl0m, 14h50m,16h30m, 18hl0m, 19h50m, 21h30m (18 anos).Pornochanchada. Um casal moderno e apaixo-nado procura superar dificuldades financeirascom transas sexuais: a mulher aceita as suges-tões do marido e se envolve em variadas aven-turas para tirar proveito de iniciativas de em-presas multinacionais.

ALAMEDA — O Bom Marido, com César Pereio.Às 14li50m, 16h30m, 18hl0m, 19h50m, 21h30m(18 anos). Até domingo.BRASIL — Os Embalos de Sábado à Noite, comJohn Travolta. Às 16h20m, 18h40m, 21 (16 anos).Até domingo.EDEN — Mulheres Violentadas, com Helena Ra-mos. Às 14h, 16h, 18h, 20h, 22h (18 anos). Atédomingo. •CENTER — O Bem Dotado — o Homem de Itu,com Nuno Leal Maia. Às 13h20m, 15h30m,17h40m, 19h50m, 22h (18 anos). Até domingo.ART-UFF — Se Segura, Malandro!, com Hugo Car-

vana. Às 14h, 16h, 18h, 20h 22h (16 anos).Até domingo.CENTRAL — O Bom Marido, com Paulo CésarPereio. Às 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m,20h20m> 22h. (18 anos). Até domingo.CINEMA-1 — Mulheres Violentadas, com HelenaRamos. Às 14h, 16h, 18h, 20h, 22h (18 anos).Até domingo.ICARAÍ — Os Desalmados, com Laurence Oli-vier. Às 13h45m, 16h20m, 18h55m, 21H30m. (18anos). Até domingo.NITERÓI —• O Bem Dotado —¦ o Homem deItu, com Nuno Leal Maia. Às 13h20m, 15h30m,17h40m, 19h50m, 22h (18 anos). Até domingo.

TAMOIO — O Bom Marido, com Paulo CésarPereio. Às 16h30m, 18hl0m, 19h50m, 21h30m(18 anos). Até domingo.DUQUE DE CAXIAS

PAZ — O Bem Dotado — o Homem de Itu,com Nuno Leal Maia. Programa complementar:A Violenta Fúria do Grande Dragão. Às 14h20m,17h45m, 19h40m (18 anos). Até domingo.SANTA ROSA - O Bom Marido, com Paulo Cé-sar Pereio. Às 13h40m, 15h20m, 17h, 18h40m,20h20m, 22h (18 anos). Até domingo.NOVA IGUAÇUPAVILHÃO - O Bom Marido, com Paulo CésarPereio. Às 13hl0m, 14h50m, 16h30m, 18h10m,19h50m, 21h30m (18 anos). Até domingo.PETRÔPOLISDOM PEDRO — O Bem Dotado — o Homem deItu, com Nuno Leal Maia. Às 14h50m, 17h,19h10m, 21h20m (18 anos). Até domingo.PETRÔPOLIS - Os Desalmados, com LaurenceOlivier. Às 15h50m/ 18h25m, 21 h (18 anos). Atédomingo.TERESÓPOLISALVORADA — SOS — Submarino Nuclear, comCharlton Heston. 2a., 4a., 6a., às 21 h. 3a., 5a.,às 15h e 21 h (14 anos). Até amanhã.

O Sindicato dos Técnicos e Artistas do Rio de Janeiro está convocandopara hoje, às 19h, uma assembléia-geral para definir a participaçãono IP Simpósio de Cinema, a eleição de três delegados e os temas aserem debatidos durante o Simpósio. A assembléia será na sede do

sindicato, na Rua Alcindo Guanabara, 17 — 5P andar

CURTA-METRAGEM

JUDAS ASVERUS - De Noil-ton. Cinemas: Rian, Leblon-1e São Luiz.COLMEÍA" UM MOVIMENTOARTÍSTICO DE PURO IDEALIS-MO — De Milton Alencar. Ci-nemas: Cinema-1 e Cinema-3.ALMA NO OLHO - De ZózimoBulbul. Cinema. Lido-1.CATARATAS DO IGUAÇU -De Carlos Tourinho. Cinema:Ópera-1.NO PANTANAL DO PIQUIRI— De Reynaldo Paes de Bar-ros. Cinemas: Carioca e Impe-rator.CALENDÁRIO - De RenatoNeumann. Cinemas: Caruso eÓpera-1.

RODA LUSO-BRASILEIRA -De Phydias Barbosa. Cinemas:Vitória (Bangu) e Icaraí (Ni-terói).NEIKE — De Eduardo Alcazar.Cinema: Tijuca-Palace.RAIMUNDO FAGNER - DeSérgio Santos. Cinema: Scala.A JANGADA — De RolandHenze. Cinema: Astor.PARTIDEIROS - De CarlosTourinho e Clóvis Scarpino. Ci-nema: Brasil (Niterói).MISSA DO GALO - De Ro-man Stulbach. Cinema: Jóia.CENSO, HISTORIA E INFOR-MAÇÃO — De Renato CésarFranco Nunes. Cinema: Orly.

A NOITE DAS MAL DORMIDAS - Toxlo de Pe-tersen. Dir. do autor. Com Guilherme Osty, Pe-tersen, Renato Bastos. Teatro de Bolso do Le-

blon, Av. Ataulfo de Paiva, 269 (287-0871). De3a. a 6a., às 21hl5m, sáb., às 20h e 22h30m,dom., às 19h e 21hl5m. Ingressos de 3a. a6a., e dom. Cr$ 100,00 e 60,00, estudantes,sáb. Cr$ 100,00. Três solteironas do Catete, napálida rotina das suas frustrações, antes da li-bertadora fuga para a barra pesada da PraçaMauá.RÉQUIEM — Texto de Lionel Fischer. Dir. doautor. Com Maria Helena Pader, Nena Ainho-ren, Marco Antônio Palmeira, José Luiz Rodi eJoão Elias. Teatro Opinião, Rua Siqueira Cam-pos, 143 (235-2119). De 3a. a 6a., às 18h30m.Ingressos a Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00, estudantes,fcspstáculo experimental que vale como exerci-cio de estilo no qual a expressão corporal de-sempenha papel preponderante. Até dia 29.

ÜMA MULHER~Pa¥a"dOÍS MARIDOS? - Co-média de Elizeu Miranda. Direção do autor.Com Suely Poggio, Elizeu Miranda e Dino Ro-mano. Teatro da Gávea, Rua Marquês de S. Vi-cenle, 52/4.° (294-1096). De 4a. a 6a., ài 21 h30m, sáb., às 20h e 22h30m, dom., às 20h. In-gressos a Cr$ 100,00 e Cr$ 50,00, estudantes.Hoje e amanhã, apresentação para imprensa econvidados.B.7. EM CADEIRA^DE RODAS -~Texlo de Ro-nald Radde. Dir. de Miguel Oniga. Com Fernan-do Palitot e Antônio Antonino. Teatro Experi-montai Cacilda Becker, Rua do Catete, 338(265-9933). De 3a. a dom., às 21 h. Ingressos aCr$ 40,00 e Cr$ 20,00 estudantes. Dois persona-gens que dependem um do outro, numa situa-ção que simboliza os conflitos de interesse entrepatrões e empregados. Até domingo.ÓPERÃ" DO MALANDRO - Texto dT ChicoBuarque de Holanda. Direção de Luiz AntônioMartinez Correia. Direção musical de John Nes-chling. Cenários de Maurício Sette, Coreografiade Fernando Pinto. Direção vocal e interpreta ti-va de Glorinha Beutenmiler. Com Otávio Au-gusto, Marieta Severo, Ari Fontoura, Elba Ra-malho, llva Nino, Nadinho da Ilha, Maria AliceVergueiro, Emiliano Queiroz, Toni Ferreira e ou-tros. Teatro Ginástico, Av. Graça Aranha, 187(221-4484). De 3a. a 6a., às 21 h, sáb., às 21 h30m, dom., às 171» e 21 h. Ingressos de3a. a 5a. e dom. a Cr$ 120,00 e Cr$ 60,00, es-tudantes, 6a. e sábado, a Cr$ 150,00. No perío-do do Estado Novo, malandros, prostitutas acontrabandistas se lançam na corrida pelo do-mínio de negócios mais ou menos escusos.DOLORES... TRÊS VEZES POR SEMANA - Co-média dramática de João Bethencourt. Direção doautor. Com Suely Franco, Nelson Caruso e Fe-lipe Wagner. Teatro Serrador, Rua Sen. Dantas,15 (232-8531). De 4a. a 6a., às 21h15m, sáb.,às 20h e 22h30m, dom., às 18h e 21hl5m, vesp.5a., às 17h. Ingressos de 4a. a 6a. e dom., aCr$ 100,00 e Cr$ 60,00, estudantes, sáb., aCr$ 100,00 e vesp. de 5a. a Cr$ 60,00. As difi-culdades de relacionamento de um casal ex-postas no divã de um psicanalista.ERA UMA VEZ NOS ANOS 50 - Texto lle Dcímingos de Oliveira. Dir. do autor. Com CláudioCavalcanti, Ricardo Blat, Osmar Prado, CarlosGregório, Vinicius Salvatori, Lúcia Alves, MariaCristina Nunes, Tessy Callado, Catita Soares, Dio-go Vilela e Élcio Romar. Teatro Glaucio Gill,Praça Cardeal Arcoverde (237-7003). 4a. e 5a.,às 21h30m, 6a. e sáb., às 20h e 22h30m, dom.,às 18h e 21h30m. Ingressos 4a. a Cr$ 40,00, 5a.6a. e Ias. sessões de sáb. e dom., a Cr$ 80,00e Cr$ 40,00, estudantes, e 2as. sessões de táb.e dom., a Cr$ 80,00. Dois antigos companhei-ros de escola se encontram casualmente depoisde muitos anos e evocam suas vivências de há20 anos (14 anos).OS VERANISTAS — Texto de Máximo Gorki.Dir. de Sérgio Brito. Com Luís de Lima, RenataSorrah, Pedro Veras, Angela Vasconcelos, ElizaSimões, Nildo Parente, Jorge Gomes, RodrigoSantiago, ítalo Rossi, Tetê Medina, Sérgio Brito,Walter Marins, Suzana Faini, Yara Amaral, Fran-cisco Nagen e Paulo Barros. Teatro dos Quatro,Rua Marquês de São Vicente, 52/2.°, ShoppingCenter da Gávea (274-9895). De 3a. a 6a., às21h. Sáb., às 19h45m e 22h30m e dom., àt 18he 21 h. Ingressos de 3a. a 6a. e dom., a Cr$100,00 e Cr$ 50,00, estudantes, sáb., a Cr$120,00. Numa temporada de verão, três núclrosfamiliares se dedicam a um jogo de agressõesmútuas e de demonstrações de fraqueza • inca-pacidade de mudar qualquer coisa em suasvidas.

CORES BRASILEIRAS - De Fá-bio Porchat. Cinema: Petrópo-lis.CAULOS, UM DESENHISTA DEHUMOR — De Hugo Kusnef.Cinema: Lagoa Drive*ln.AUGUSTO DOS ANJOS - DeAfranio Vidal. Cinema: NewAlaska (do dia 18 ao dia 20).PAR DE BRINCOS COM IN-TERFERÊNCIA - De Carlos Fre-derico. Cinema: New Alaska(dias 21 e 22).ARY BARROSO — De Aécio dêAndrada. Cinema: New Alaska(dias 23 e 24).FORTALEZA DE SANTA CRUZ— De Roland Henze. Cinema:Rio-Sul.

Maria Anderson. Teatro Mesbla, R. do Passeio, 42/56 (242-4880). De 3a. a 6a. e dom,, às 21h15m,sáb. às 20h e 22h30m, vesp. 5a. às 17h e dom.às 18h. Ingressos de 3a. a 5a. e dom., a Cr$120,00 e Cr$ 60,00, estudantes, 6a. e sáb. a Cr$120,00 e vesp. de 5a. a Cr$ 60,00. A moral se-xual dos britânicos discutida numa comédia degrande sucesso cm Londres (18 anos).INSTITUTO NAQUE DE QUEDAS E ROLAMENTOS— Texto de ísis Baião. Direção de Júlio Wohlgc-muth. Com Duca Rodrigues, Jorge Alberto, Ma-ria Cristina Gatti, Miriam Carmo, Roberto Cruz,Rubens Araújo e Sebastião Lemos, Teatro ciaCasa do Estudante Universitário, Av. Rui Barbo-sa, 762. De 4a. a dom., às 21h. Ingressos aCr$ 60,00 e Cr$ 30,00, estudantes. Uma fanta-siosa repartição pública feita para o ócio dosfuncionários e dirigentes. HÍSTÓRIA É UMA HISTÓRIA - Texto d^MM-lor Fernandes. Dir. de Jô Soares. Com AntônioFagundes, Sandra Bréa e Olney Cazarré. TeatroVanucci, Rua Marquês de S. Vicente, 52, Shop-ping Center da Gávea (274-7246). 4a. e 5a., às21h30m, 6a. e sáb., às 20h30m e 22h30m, dom.às 18h30m e 21h30m. Ingressos 4a., 5a. e dom.,a Cr$ 120,00 e Cr$ 60,00, estudantes, óa. aCr$ 120,00 e sáb., a Cr$ 150,00. Um passeio ir-reverente por várias etapas da História Uni-versai.É. . . — Texto de Millor Fernandes. Direção dePaulo José. Com Fernanda Montenegro, Fernan-do Torres, Neila Tavares, Miriam Pérsia a Nil-son Condé. Teatro Maison do France, Av. Antô-nio Carlos, 58 (252-3456). De 4a. a 6a., àt 21 h,sáb., às 20h e 22h30m, dom., às 18h e 21 h.Ingressos de 4a. a 6a. e dom., a Cr$ 120,00 eCr$ 60,00, estudantes, sáb., a Cr$ 120,00. Proble-mas de casamento, relacionamento e maternida-de na visão de diferentes gerações.MUSEU DE CERA — Criação de Leonardo Alvese o Grupo Mãos à Obra. Texlo de Carlos Dium-mond de Andrade, Cecília Meireles, FernandoPessoa e outros. Estúdio do Teatro Leonardo Al-ves, Rua Correia Dutra, 99, sobreleja 218(205-6371). De 6a. a dom., s 21 h. Ingres.-os aCr$ 50,00 e Cr$ 30,00, estudantes.1848 — Texto de Ana Lúcia Bruce. Dir. de Rchard Roux. Com Ana Lúcia Bruce, Sílvia iMIet,Hilário Stanislaw, Leon Zilberstain, Luiz Marcolini, Paulo Dalcol. Aliança Francesa da Tijuca, RuóAndrade Neves, 315. 6a. a sáb., às 21 h e dom.às 18h30m. Ingressos a Cr$ 50,00 t Cr$ 30,00estudantes. Análise dramática da InsurreiçãoPraieira de Pernambuco. Até dia 15 de outubro.A CASA DE BERNARDA ALBA — Drama poéticode Garcia Lorca. Dir. de Elenice Braganti. ComAngela Boa Nova, Dora Cohen, Elenice Bra-ganti. Eurydes Reis. Fábio José de Almeida eoutros. Teatro Opinião, Rua Siqueira Campes,143'(235-21 19). 4a. e 5„ s 21h30m, 6a. e sáb.,às 20h e 22h, dom. às 18h30m e 21h. Ingres-sos a Cr$ 80,00 e Cr$ 40,00, estudantes. Trági-cas frustrações pesam sobre uma família com-posta apenas de mulheres. Até domingo.QUITANDA VERBAL (CENTENÁRIO, 24 & CIA.LTDA.) — Texto de Gilson Moura. Dir. do autor.Com Gilson Moura, David Domingo, VanedcNobre. Aliança Francesa de Botafogo, Rua Mu-niz Barreto, 54. De 6a. a 2a., às 21 h. Ingressosa Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00, estudantes. Lembrança-,de infancia em Pernambuco, girando em torr.ode quitandas mantidas por portugueses a espanhóis. Até dia Io de outubro.CAMAS REDONDAS, CASAIS QUADRADOS -Comédia de Roy Cooney e John Chappman. Dirde José Renato. Com Dirce Migliaccio, Gina Teixeira, Felipe Carone, Lúcio Mauro, lone Catrambi, Anilza Leone, Fernando José, Miriam Mulieie Carlos Leite. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 (232-5817). De 3a. a 6a., às 21h15m,sáb., às 20h e 22h30m, dom., às 18h e 21h15m.Ingressos, 3a. a Cr$ 40,00 e Cr$ 20,00, estudan-tes, 4a. e 5a. e dom., Cr$ 80,00 e Cr$ 40,00, 6a.e sáb., a Cr$ 80,00. Comédia de equívoco! reu-nindo vários casais que procuram vencer inú-meros obstáculos para consumar seus projetosde adultério.

LA EM CASA E TUDO DOIDO - Comédia deJoão Bethencourt. Dir. do autor. Com MiltonCarneiro, Heloisa Mafalda, Rogério Cardoso, Es-telita Bell, Lúcia Marina Accioly, João Marco»Fuentes, Jacques Lagoa, César Montenegro. Tea-tro Copacabana, Av. Copacabana, 327 (257-1818,R. Teatro). De 3a. a 6a., às 21h30m, sáb., às 20ha 22h30m, dom., às 18h e 21h30m. Ingressos3a. a Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00, estudantes, sobo patrocínio do MEC, DAC e Funarte, 4a., 5a.6a., e dom., a Cr$ 100,00 e Cr$ 60,00 estudan-

tes, sáb. a Cr$ 120,00. A neurotizada classemédia reage à violência ou através da vlolên-cia ou através de loucura (16 anos).NO SEX... PLEASE — Comédia de Anthony Mar-riott e Alistair Foot. Dir. de Flávio Rangel. ComElizabeth Savalla, Marcelo Picchi, André Vali,Laura Suarez, André Villon, Gracinha Couto, Mar-tim Francisco, Sérgio de Oliveira, Idelar Baldisse e

A RUA DE NOSSA GENTE - Texto de CarlosNobre. Com Santos Rodrigues, Cilio Blank, Flá-vio Sampaio, Margarida Silva • outros. TeatroSantos Rodrigues, Rua Henrique Dias, 25, Ro-cha. Todas as 6as., às 20h. Entrada franca. Atédia 29.STRIPTEASE — Texto de Mrozek. Direção de Ma-rio Te lies Filho. Apresentação do Grupo CorpoPresente. Sesc de Madureira, Av. Edgard Rome-ro, 81 — cobertura. Sáb. e dom., às 21 h. Ingres-sos a Cr$ 40,00, Cr$ 30,00, estudantes e Cr$20,00, associados. Até dia 1? de outubro.MARIA PEPÍTA YEMÃNÍA' - Comédia de ElmoMuniz. Direção de Carlos Marcello. Com Octa-cílio Coutinho, José Silva, Francis Azevedo, Ma-ri di Oliveira, Roberto Paim e outros. Teatrodo Instituto Nacional de Educação de Surdos,Rua das Laranjeiras, 232. De 6a. a dom., às 20h.Ingressos a Cr$ 60,00 e Cr$ 40,00, estudantes.Um falso terreiro de macumba traz falsa fortu-na a uma quadrilha de espertalhões.REI MOMO. .. — Ópera-samba de César Vieira.Direção de Marcos Mirelli. Trabalho coletivo dogrupo Teatro Independente de Nova Iguaçu,com Celso Mosciaro, Luiz Washington, Tutti Scoth,Sílcio da Silva e outros. Teatro Arcádia, TravessaAlberto Cocozza, 38, Nova Iguaçu. Sáb. e dom.,às 20h. Ingressos a Cr$ 40,00 a Cr$ 20,00, es-tudantes. Até final de outubro.

Exposições

Musica

FESTIVAL SCHUBERT — Recital do Quarteto daUFRJ, Integrado por Santino Parpinelli, JacquesNirenberg, Henrique Nirenberg a Eugen Ra-nevsky. Programa: Quarteto para Dois Violinos,Viola e Violoncelo Op. 29 em Lá Menor e Quar-teto para Dois Violinos, Viola • Violoncelo Op.Post. (A Morte e a Donzela). Salão Leopoldo Mi-guez da Escola da Música dà UFRJ, Rua doPasseio, 98. Hoje, às 17h. Entrada franca.

CONCERTO COM AS ESTRELAS - Recital doTrio Reinecke, formado por Sônia Vieira (pia-no), Harold Emert (oboé) e Thomas Thitle (trom-pa). Programa: Andante com Variações Op. 34,de Louis Spohr, Intermezzo para Trompa e Pia-no, de Victorino Echevarria, Trio Op. 88, de

Karl Reinecke, Doux Souvenirs, de Misael Do-minguez, e Trio Op. 61, de Heinrich von Herzo-genberg. Planetário da Cidade, Rua Pe. Leo-nel Franca, 240, Gávea. Hoje, às 21 h. Ingressosa Cr$ 50,00 e Cr$ 30,00, estudantes.

CAMERATA DA UNIVERSIDADE GAMA FILHO -Concerto sob a regência do maestro Isaac Ka-rabtchevsky. Solista: Antônio Jerônimo Menezes(violoncelo). Sala Cecília Meireles, Lgo. da Lapa,47. Amanhã, às 21 h. Entrada franca.

PAULO ANTÔNIO COTTA - Recital de piano.Programa: Sonata Patética, de Beethoven, Im-proviso Op. 90, n.° 2, de Schubert, Rondo Ca-prichoso Op. 14, de Mendelssohn, Soneto n.® 1

e Variações Fantásticas, de Paulo Cotta • Notur-no Op 9, n.° 1 e Scherzo n.° 1, Op. 20, de Cho-pin. IBEU, Av. Copacabana, 690/2.°. Amanhíàs 21 h.GRANDES VESPERAIS — Recital do duo for-mado por Norah de Almeida (piano) e SusanTowner (flauta). Programa: Sonata em Ré Maior,de J. J. Quantz, Sonata, de Poulenc, Balada paraFlauta e Piano, de Frank Martin, Melopéia, deGuerra Peixe, O Plantio do Caboclo, de Villa-Lobos, e Sonata em Ré Maior Op. 94, de Pro-kofieff. Sala Cecília Meireles, Lgo. da Lapa, 47.Sexta-feira, às 18h30m. Entrada franca.

CICLO CHOPIN — Recital do pianista ArnaldoCohen interpretando Souvenir de Paganini, TrêsEscoceses, Noturno Op. 72 n? 1, Fantasia Im-proviso Op. 66, Duas Polonaises Op. 40, Fan-tasia Op. 49 e 12 Estudos Op. 10. Saia Ce-cilia Meireles, Lgo. da Lapaf 47. Sexta-feira, às21 h. Ingressos a Cr$ 80,00, platéia, Cr$ 60,00superior e Cr$ 40,00, estudantes.

ORQUESTRA RIBEIRO BASTOS - Concerto daorquestra de São João dei Rei, sob a regênciado maestro José Maria Neves. No programa,música mineira dos séculos XVIII e XIX. Sexta-feira, às 12h, no Campus da PUC, Rua Marquêsde São Vicente, 225. Às 21 h, na Escola da Mu-sica Villa-Lobos, Rua Ramalho Ortigão, 9. Sába-do, às 21 h, no Campus da PUC, Rua Marquêade São Vicente, 225. Domingo, às lOh, noTeatro Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita,578. Entrada franca.ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA - Concer-to sob a regência do maestro Isaac Karabtche-vsky. Programa: Concerto n.° 1, de Brahm» (so-lista: pianista Arnaldo Estrella), Abertura La Sca-Ia de Seda, de Rossini e Sinfonia n.° 11, Mili-tar, de Haydn. Hotel Nacional, Av. Niemeyer,s/n.°. Sáb., às 16h30m. Ingressos a Cr$ 150,00e Cr$ 100,00, estudantes.DUO ASSAD — Recital dos violonistas. Igrejade S. Jerônimo, Rua Teremin, s/n.°, Coelho Ne-to. Domingo, às 19h. Entrada franca.

ARTESANATO MINEIRO — Exposição de mantas,tecidos, colchas, e almofadas feitos em tearesmanuais. Mostra organizada por Nilza Perez deRezende. Rua Vise. de Pirajá, 580, «ubsolo. Hojee amanhã das 17h às 22h.MOSTRA DE PUBLICAÇÕES INDEPENDENTES -Exposição de 26 publicações de 10 Estados bra-sileiros e de três jornais argentinos. Casa doEstudante Universitário, Av. Rui Barbosa, 762.Diariamente das 18h às 22h. Até dia 25.ARTE AFRICANA — Mostra de 35 máscaras e es-tatuetas em madeira, marfim e brorize, na suamaioria das tribos do Centro-Oeste Africano.Espaço Provisório de Exposições do Museu deArte Moderna, Av. Beira-Mar. De 3a. a sáb., das12h às 19h, dom., das 14h às 19h. Até dia 1.°de outubro.CARNETS DE BAILE — Exposição referente àépoca do Brasil Império e República, constan-do de carnets de baile e peças de arte usadasnos salões de dança. Museu Histórico do Estadodo Rio de Janeiro, Rua Presidente Pedreira, 78— Ingá (Niterói). De 3a. a domingo, das 13hàs 17h. Até dia 2 de outubro.FOLCLORE BRASILEIRO — Exposição que mos-tra as influências do índio, do branco e do ne-

gro no folclore brasileiro, através de ceramkas,indumentária, escultura e trançados. Campanhaem Defesa do Folclore, Rua Araújo Porto Ale-gre, 80. De 2a. a 6a., das lOh às 18h. Atédia 2^_ .ARTISTAS E ESCRITORES FAZENDÁRIOS - Mos-tra de artesanato, desenho, escultura, pintura,além de livros e fotografias de funcionários eex-funcionários do Ministério da Fazenda. Mu'seu da Fazenda Federal, Av. Antônio Carlos, as»quina de Av. Alm. Barroso. De 2a. a 6a., dajllh às 17h. Até dezembro.ASPECTOS DOCUMENTOS DO SÉCULO XVIIIATRAVÉS DA PINTURA DE MUZZI - Exposiçãoincluindo duas telas paisagísticas, Incêndio e Re-construção do Recolhimento de N Sa do Parto,um retrato do Vice Rei Luiz de Vasconcelos iSouza, peças e fotografias que retratam a Cda*de do Rio de Janeiro no século XVIII. Museuda Chácara do Céu, Rua Murtinho Nobre, 93Santa Teresa. De 3a. a sáb., das 14h às 17hdom., das llh às 17h. Até dia 30.CARMEM MIRANDA — Mostra de objetos de us<pessoal da artista e de audiovisual sobre sulcarreira. Museu Carmem Miranda, Parque díFlamengo, em frente ao n.° 650 da Av. Rui Bafbosa. De 3a. a dom., das llh à» 17h.

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CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 20 de setembro de 1978 D PÁGINA 7

Televisão'CANAL 2

15h30m — En um» Ve« — História para crian-

ças.I6h30m — Tolocurso 2? Grau — Aula de

Geografia17h_0m — Ginástica — Aula.17h45m — Stadium — Programa do esporte ama-

dor. Hoie: 0> Katis do Judô.18h — Sitio do Pica-Pau-Amarelo — Novela

infanto-juvenil baseada na obra de MonteiroLobato. Hoje: A Morte do Visconde. Com ZilkaSalaberry, Reny de Oliveira, Alexandre Mar-quesi, Jacira Sampaio e outros.

18h35 — Projeto Lobato — Programa infantilcom bonecos e panlomimas. Hoie: PorqueSim, Porque Não.

18h45m — Arco-íris — Programa infanlo-iuvenilcom filmes e desenhos animados: Betty Boop,Róis Leonardo, Os Batutinhas, Dr. Dolitle, OGordo e o Magro. Participação de Daniel Azu-lay (desenhista).

19h30m — Telecurso 2o Grau — Reprise da aulade Geografia.

19h45m — Arco-íris (continuação).22h — BBC — Série produzida pela BBC de

Londres. Hoje: O Selvagem Mundo dos Anl-mais.

22h30m — 1978 — Entrevistas e comentáriossobre a atualidade.

23h — Lições de Vida — Comentário de GilsonAmado.

23h05m — Cadernos de Cinema — Filme: Ga-lante Sanguinário.

• TRE: 15h40m, 16h45m, 20h35m ás 22h.

CANAL 47h15m — Abertura — Padrão a Cores.7h30m — Telecurso 29 Grau — Aula.7h45m - TVE.8hl5m — Telecurso 2? Grau (reprise).8h30m — Sítio do Pica-Pau-Amarelo — Memct-

rias da Emilia (reprise).9h05m — Daniel Boone — Filme.10h05m — Viagem «o Fundo do Mar — Filme.Ilh05m — O Mundo Animal — Filme.Ilh35m — Globinho — Noticiário infantil com

Paula Saldanha.IlhSOm — Globo Cor Especial — Desenhos:

Os Quatro Fantástico! e Corrida Maluca.12h50m — Globo Esporte — Noticiário esportivo

apresentado por Leo Batista.13h — Hoje — Noticiário apresentado por Sônia

Maria, Llgia Maria, Marcos Hummel e NelsonMotta.

13h28m — loco Motivas — Reprise da novela deCassiano Gabus Mendes.

14h_4m — Sessío da Tarde — Filme: A Marcado Zorro.

17h — Globinho — Noticiário infantil com PaulaSaldanha.

17hl5m — Sitio do Pica-Pau-Amarelo — Memó-rias da Emilia. Novela infanto-juvenil basea-de na obra de Monteiro Lobato. Com ZilkaSalaberry, Jacira Sampaio, Reny de Oliveira,André Valli e outros. Estréia.

18h — Gina — Novela de Rubens Ewald Fi-lho, baseada no romance da Sra LeandroDupré. Dir. de Sérgio Mattar e Herval Ros-sano. Com Christiane Torloni, Teresa Amayo,Louise Cardoso, Emiliano Queiroz, Luiz Orione,Míriam Pires, Paulo Ramos, Fátima Freire.

18h45m — HB 78 — Elefantástico.19h — Pecado Rasgado — Novela de Sílvio de

Abreu. Dir. de Régis Cardoso. Com AracyBalabanian, Jucá de Oliveira, Renée •*• Vlel-mond, Cláudio Cavalcanti e outros.

19h33m — Jornal Nacional — Noticiário apre-sentado por Cid Moreira e Carlos Campbell.

20h05m — Dancin'Dayi — Novela de GilbertoBraga. Dir. de Daniel Filho e Gonzaga Blota.Com Sônia Braga, Antônio Fagundes, PepitaRodrigues, Cláudio Corrêa e Castro, MárioLago, Milton Moraes, Joana Fomm, José Lew-goy, Lídia Brondi.

21h — Quarta Nobre — Hoje: As Panteras. Se-ria do: Panteras a Cavalo.

22h06m — Jornalismo Eletrônico — Noticiário

apresentado por Berto Filho.

23h — Sinal de Alerta — Novela de Dias Go-mes. Dir. de Walter Avancini e Jardel Mello.

Com Paulo Gracindo, Yoná Magalhães, Jar-

dei Filho, Carlos Eduardo Dolabella, Isabel

Ribeiro, Vera Fischer, Renata Sorrah, Eduardo

Conde, Vanda Lacerda, Bete Mendes.

23h36m — Amanhã — Noliciário apresentado

por Sérgio Chapellin.

23h58m — Coruja Colorid» — Filme: O Preço

da Solidão.

• TRE: 13h23m, 14h08m, 14hl8m, 14h37m,

14h55m, 15hl3m, 15h31m, 15h49m, Uh

07m, 16h22m, 16h37m, 16h55m, 19h59m,

20h55m, 22h01m, 22h08m ás 23h02m.

llh — Rede Fluminense de Noticiai — Apres.de José Saleme.

UhlSm — Desenhos.Uh30m — Ultra Seven — Seriado.12h — Operação Esporte — Apres. de Carlos

Lima e Ricardo Mazella.12h30m — Panorama Pop — Musical apresen-

tado por M. Lima.

12h45m — Muito Prazer, Doutor — Informaçãomedica,

13hl2m — Coisas da Vida — Programa religio-so com o Pastor Robert MacAlisler.

13h3Sm — Coisas da Vida (2a. parte).14h05m — Éramos Seis — Reprise da novola

baseada na obra da Sra Leandro Dupré.

14h52 — Desenhos.15h35m — Capitão Axa — Programa Infantil.

16h35m — Plim, Plim, o Mágico do Papel —

Programa infantil, apresentado por GualbaPessanha,

I7h05m — Plim, Plim, o Mágico do Papel —

(2a. parte).17h35m — Pinéquio — Seriado. '18h — Patota do Zorro — Seriado.18h30m — Desenhos.

18h50m — Salário Mínimo — Novela de Chicode Assis. Dir. de Edson Braga. Com NiceteBruno, Edney Giovenazzi, Hélio Souto, MariaIsabel de Lizandra e outros.

19h30m — O Direito de Nascer — Novela, doFélix Caignet, adaptada por Teixeira Filho.Com Carlos Augusto Strazzer, Eva Wilma,Clea Simões, Beth Goulart, Aldo César, AdrianoReis, Lolita Rodrigues, John Herbert, Eliza-beth Gaspcr.

20hl0m — Roda de Fogo — Novela de SérgioJockman. Com Eva Wilma, Cláudio Marzo, Os-waldo Loureiro, Maria Esteia, Francisco Mila-ni, Geraldo Del Rey.

21h — Risotheque 78 — Os Embalos de Quartaà Noite. Programa humorístico dirigido porPaulo Celestino. Com Lilico, Ary Leite, Cole,Wilza Carla, Nádia Maria, Tutuca, Ema D'Avllae outros.

23h — O Grande Jornal — Noliciário.23h20m -¦ Sessão Médica.23h25m — Informe Financeiro.23h30m — O» Detetives — Seriado.OliGOm — Longametragem — Filme: Amarga

Ironia.• TRE: 13h, 13h30m, 14h, 14n40m, ISh, 15h

30m, lóh, 16h30m, 17h, 17h30m, 20h25m às 21 h, 22hl3m ás 23h.

CANAL 6

CANAL 7

»h - TVt._h45m — Inglít com fisk.lOh — Clube dos 700 — Programa religioso

com o Pastor Pat Robertson.

Hh30m — Rin-Rin-Tin — Filme.12h — Reino Selvagem — Filme.12h30m — Desenhos.13h — Primeira Edição — Noticiário local.13h20m — Desenho.14h10m — Revista Feminina e Horóscopo —

Apresentação de Edna Savaget.ISh — Xênia e Você — Programa feminino.

Apresentação de Xênia Bier.lóhlOm — Ot Monkes — Seriado16h45m — Família Dó-Ré-MI — Seriado17hl5m — Pullman Jr — Programa infantil.17h45m — Flipptr — Filme.18hl5m — Hanna Barbera — Desenhos.18h45m — Mary Tyler Moore — Seriado.I9hl5m — Jornal da Bandeirantes — Noliciário.21 h — Cyborg — Seriado.

22h — Starsky • Hutch — Seriado.23h — Jogo Rápido — Noticiário local.23h05m - Futebol - VT.

0h30m — longametragem — Filme: O Rei dot

Piratas.• TRE: 13h30m is 14hl0m, 15h30m às lóh

lOm, 19h38m às 21 h.

CANAL 1112h — A Turma do Pica-Pau — Desenho.

12h30m — Ligeirinho • Seut Amigot — Dese-nho.

13h05m — Batman — Filme.13h35m — Jornada nat Estrelas — Desenho.

14h05m — O Papa-Léguas — Desenho.

14h35m — As Aventuras de Gulliver — Desenho.

15h05m — Super Seis — Desenho.

15h20m — Super Seis — Desenho.

15h3Sm — A Família Adams — Desenho.

lòhOSm — Pica-Pau — Desenho.

16h35m — Os Brasinhas do Espaço — Desenho.

17h05m — A Princesa • o Cavaleiro — Desenho.

17h35m — A Turma do Z* Colmai* — Desenho.

ISh — Krofft Super-Show — Filme.

19h — Sessão Bangue-Bangue — Filme: — O

Selvagem

21h2Sm — Sessão das Nove — Filme: Assim

Morrem ot Bravos.

23h2Sm — Sessão Policial — Seriado: Os No-

vatot.• TRE: 13h, 13h30m, 14h, 14b30m, ISh, 15h

ISm, 15h30m, lóh, 16h30m, 17h, 17h

30m, 17h55m, 20h àt 21h22m.

OS FILMESDE HOJE

Sempre à vontade nos westerns,Delmer Daves consegue criar em Ga-lante e Sanguinário um clima de ten-são que tem alguma analogia com oclássico Matar ou Morrer, e faz o te-lespectador participar ativamente dodesenrolar dos acontecimentos, espe-cialmente nos minutos finais. Prosse-guindo em sua carreira diretorial,Paul Newman utiliza mais uma vezsua mulher na vida real em O Preçoda Solidão, e embora o resultado fi-nal não seja de todo satisfatório, oelenco rende bem e a câmara captaalguns flagrantes bastante expressi-vos do isolamento humano.

A MARCA DO ZORROTV Globo - 14h24m

(Th* Mark of Zorro). Produção norte-americanade 1974, dirigida por Don McDougall. Elenco:Frank Langella, Ricardo Montalban, Gilbert Ro-land, Yvonne De Cario, Louise Sorel, RobertMiddleton. Colorido.

¦^t-K Na Califórnia, no começo do Século XIX,um cavaleiro mascarado assume a defesa do po-vo contra os desmando* d* um dirigente tira-nico. Feito para a TV.

ASSIM MORREM OS BRAVOSTV Studios - 21h25m

(Th* Glory Guys). Produção norte-americana de1965, dirigida por Arnold Laven. Elenco: TomTryon, Harve Presnell, Senta Berger, MichaelAnderson Jr., James Caan, Andrew Duggan. Co-lorido,

-àt-^C Sabedor de que seu regimento foi desta-cado para uma guerra de extermínio dot fn-dios Sioux, um capitão do Exército (Tyron) i.inquieta com * excessiva ambição d* teu co-mandante, na qual vi' uma ameaça perigos* asobrevivência de teut homem.

GALANTE E SANGUINÁRIOTV Educativa - 23h05m

(3:10 to Yuma). Produção norte-americana d*1957, dirigida por Delmer Daves. Elenco: GlennFord, Van Heflin, Patrícia Farr, leor* Dana. Pre-to e branco.

-k.t")C Um xerif» (Ford) tem de recorrer •lodo seu sangue frio para colocar seu prisional-ro (Heflin) no trem dat IShlOm par* Puma,porque ot comparsas do bandoleiro ameaçam in-tervir • impedir qu* realiza a teu intento.

Show

O PREÇO DA SOLIDÃOTV Globo - 23h58m

(Th* Effect of Gamma Ray, en Man-in-the-MoonMarigolds). Produção norte-americana de 1972,dirigida por Paul Newman. Elenco: JoannaWoodward, Neli Potts, Roberta Wallach, JudithLowry, Richard Venture, Carolyn Coates, WillHare, Jess Omens. Colorido.

^C-fc-^C Abandonada pelo marido, mulher da40 anos (Woodward) leva uma vida amarga •frustrada numa casa velha • mal cuidada nacompanhia de duas filhas, uma epilética (Wal-lach) • outra tímida • amante das ciências (Potts),única esperança de diat melhorei num ambientemórbido • decadente.

AMARGA IRONIATV Tupi - 0h30m

(You Cam* Along). Produção norte-americana de1945, dirigida por John Farrow. Elenco: Liza-belh Scott*, Robert Cummings, Don Defore, KimHunter. Preto e branco.

^C-^r Funcionária do Departamento do Tosou-ro (Scott) se apaixona por um soldado (Defore)com quem parte numa viagem destinada a ven-der bônut de guerra, sem saber qu* pouco de-pois ele morreria de leucemia.

O REI DOS PIRATASTV Guanabara — 0h30m

(Morgan, II Pirata). Produção italiana de 1960,dirigida por André D* Toth. Elenco: Stev*Reeves, Valerie lagrange, Cheio Alonso, Ivo Gar-rani, Armand Mestral, Giulio Bosetti, Lydia Al-fonsi. Colorido.

-K Deportado num* galera espanhola, Morgan(Reeves) consegue astumir o controlo da barco,qu* desvia para a Ilha d* Tortuga, a fim da li-bertar sua amada (Lagrange), filha do Governa-dor do Panamá, seqüestrada pelo chefe dot pi-rata* da região (Mestral).

CC HOCURSILHO 159? - Com grande ale-grla e bastante entusiasmo, a equi-

p» do Cursilho 1599 espera ama-nhr. os neocursilhistas para juntosviverem o Cursilho 1599. Sua saídaestá prevista para a igreja, N. í.da Consolação (Rua Barão do BomRetiro, 941 — Engenho Novo). Achegada ocorrerá no mesmo localda partida, ás 20h. Contamoscom a sua presença, na saída e nachegada esta cursilho.

COMUNIDADE N. S. DA ALEGRIA— Teremos mais uma tarde de en-contro, num clima cristão. Vamosnos reencontrar, o convite está fei-to. Contamos com você, dia 25, àsMh, no Salão Paroquial da DivinaProvidência (Rua Lopes Quintas,274 — Jardim Botânico)."A alegria que todos sentimos éuma maneira de agradecer a Deuso pastor que ele nos deu parasucessor do inesquecível Paulo VI"(D Eugênio Sales).

Como vêm sendo realizadas asreuniões do TEU grupo? São efici-entes? Têm sido realizadas dentro

das normas previstas, isto i, se-manalmente, • dentro d* uma ho-ra, no máximo, de duração? Hánecessidade da presença, vez poroutra, de um diretor-espiritual? Sehá, porque não solicitam sua pre-sença? Se não participas de ne-nhuma reunião de grupo, porquenão te filias iá, imediatamente,numa delas?

Qual tem sido a tua colaboraçãono envio de novos membros a fa-zerem o Cursilho de Cristandade.Bem sabeis que todos somos par-te integrante do Corpo Místico deCristo. O que tens feito para queesse Corpo lenha somente célulasvivas e não cancerosas?OS~CURSlLHC>S~D_~CRISTANDADEJA' TEM 13 ANOS NO RIO DE JA-NEIRO — No dia 12 de setembrode 1965, no Colégio N. S. da Paz,um grupo de homens vindos dediversos lugares deu início à plan-lação da Ia. semente dos Cursi-lhos no Rio de Janeiro. Passados13 anos de uma grande luta, mastambém de uma grande esperança,iá realizamos 158 Cursilhos de Ho-

mens e 131 de Mulheres, perfazen-do um total da 289 Cursilhos rea-lizados no Rio de Janeiro. Graçaa essa grande luta e a essa gran-de esperança, mas de 10 000 jápassaram por essa experiência.

ULTREYA DE NATAL - Toda a fa-mília cursilhista do Rio de Janeiroestará reunida no dia 9 de dozem-bro, às 18h30m, na igreja de SãoFrancisco Xavier, à Rua São Fran-cisco Xavier, 75 — Tijuca, para par-ticipar da grande Ultreya Arqui-diocesana de Natal. Será uma ex-celente oportunidade de um reen-contro com os companheiros quejuntos participaram de um cursi-lho, ao mesmo tempo em que, tam-bém juntos, refletiremos sobre aopção que fizemos de adesão pie-na a Cristo e à sua Igreja. O pon-to alto da programação será a Ce-lebração Eucarística, com a parti-cipação do Cardeal Arcebispo DomEugênio Sales e a concelebraçãodos sacerdotes que vêm dirigindoe assessorando espiritualmente omovimento.

teatroTERREIRO GRANDE — Show do cantor, violonistae compositor João de Aquino acompanhado deCarlos Negreiro, Erley José, Nadia, Blbi Concoi-

ção, Neila e Cida (cantores), Aldo (baixo), Teo

(bateria), Carlinhos, Caboclinho e Luizão (alaba-que), Alfredo (berimbau), Milton Cobrinha (per-cussão), Waldemar Falcão e Antônio Krishna

(flautas) e Roberto Guima (clarineta). Direção deRoberto Talma. Teatro Casa Grande, Av. Afraniode Melo Franco, 290 (227-6475). De 4a. a dom.,às 21h30m. Ingressos a Cr$ 60,00. Até domingo.

SEMANA CARIOCA DE TURISMO - ShowBrasileirinho de dança e música, com a parlici-pação da cantora Rosemary, do violonista LeivyMiranda, Marina Montini, Trio Moenda da Ba-hia, Novos Crioulos e as Mulatas de Ouro. Di-reção de Abelardo Figueiredo. Colégio AfonsoCelso — Campo Grande. Hoje, às 20h30m.

BANDIDOS E BANDIDOS — Apresentação docompositor a violonista Vital Lima acompanha-do do conjunto Terra Trio. Sal* Funarte, RuaAraújo Porto Alegre, 80. De 2a. a óa., às 18h30m. Ingressos a Cr$ 20,00. Até sexta-feira.

ALCIONE — Show da cantora acompanhada doconjunto Toda Transa, formado por Sidney (pia-no), Bidu (percussão), Carlinhos (bateria), Uíta-Io (baixo), Luisinho (guitarra). Tainha (piston) eLuisão (sax e flauta). Direção de Roberto San-tana. Teatro da Galeria, Rua Sen. Vergueiro, 9-1(225-8846). D» 3a. a dom, às 2lh30m. Ingres-tos de 3a. a óa. e dom., a Cr$ 100,00 e CrS70,00, estudantes a sáb., a Cr$ 100,00. Até dia8 de outubro.

VIVA O GORDO E ABAIXO O REGIME - Showdo humorista Jó Soares. Textos de Jô Soares, Mil-lor Fernandes, Armando Costa e José Luís Archan-

jo. Cenário e Iluminação de Arlindo Rodrigues.Direção de Jô Soares. Direção musical de EdsonFrederico. Teatro da Praia, Rua Francisco Sá, 88(267-7749 e 287-7794). De 4a. a óa., às 21h30m,sáb. às 20h30m e 22h30m, dom., às 18h30m e21h30m. Ingressos 4a., 5a., e dom. (Ia. sessão) aCrS 120,00 e Cr$ 60,00, estudantes, e óa., sáb.e dom. (2a. sessão) a Cr$ 120,00.

SANGUE E RAÇA — Show do cantor, composi-tor e violonista Raimundo Sodré. Aliança Francesada Botafogo, Rua Muniz Barreto, 54 (286-4248)).4a. e 5a., às 21h„ óa. e sáb, àt 18h30m. Ingres-sos de 4a. a óa., a Cr$ 60,00 a CrS 40,00, estu-dantes, sáb., a Cr$ 60,00. Até dia 30.

TODOS OS SENTIDOS — Show do cantor e com-positor Belchior acompanhado de Tuca (piano),Odilon (baixo), Palhinha (guitarra), Duda (bate-ria), Banglo (sax e flauta) e Paulinho (teclados),Direção de Aderbal Júnior. Teatro Torosa Raquel,Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a. adom., às 21 h. Ingressos 4a., 5a., a Cr$ 80,00, ede óa. a dom., a Cr$ 100,00. Até domingo.

O HUMOR DE SÉRGIO RABELLO - Show dohumorista com direção de Paulo José. TeatroSenac, Rua Pompeu Loureiro, 45 (256-2746). De4a. a 6a., às 21hl5m, sáb., às 20h e 22h, dom.,às 20h30m. Ingressos 4a. a 5a. Cr$ 100,00 e Cr$60,00, estudantes, 6a. e dom. a Cr$ 120,00 eCr$ 60,00, estudantes, e sáb. a Cr$ 120,00.

REVISTASMIMOSAS... ATÉ CERTO PONTO - Show detravestis. Texto de Brigitte Blair. Com GeórgiaBengston, Sandra Brasil, Kiriaki, Gessica, MarleneCasanova e outras e participação especial deEdson Fharr. Teatro Brigitte Blair, R, Miguel Le-mos, 51 (236-6343). De 3a. _ 6a., às 21hl5m,sáb., às 20hl5m e 22hl5m., dom., às 19hl5m e21hl5m. Ingressos de 3a. a 6a„ a Cr$ 100,00 eCr$ 50,00, estudantes, sáb. e dom. a Cr$ 100,00(18 anos).

CÃFÉTcONCERTO RIVAL - De 3a. a slb. trêsprogramações diárias. Às 20h30nn — Elas Co.bram Taxa de Luxo, com Tutuce. Às 22h30m —Show de Bonecas, show de Travestis. Às 24h— Strip Show, com Tutuca, Eddy Star, EveraldoCésar Monlenegro e Gugu Olimecha. Rua Ál-varo Alvim, 33 (224-7229). Couvert de Cr$ 70,00sem consumação mínima.__________________

CHICO TOTAL — Show do humorista Chico Aní-sio. Textos de Chico Anísio, Arnaud Rodrigues,Ziraldo, Haroldo Barbosa, Max Nunes, Artur daTávola e Roberto Silveira. Direção de CarlosManga. Arranjos e regência de Laércio de Frei-tas. Canecão, Av. Venceslau Braz, 215 (286-9343

e 266-4149), 4a. e 5a„ às 22h., óa. e sáb., às23h30m, dom., às 21 h. Couvert artístico de Cr$175,00. Até dia 29 de outubro.

CHIC — Show do conjunto norte-americano dedisco-music formado por Bernard Edwards (sax ebaixo), Nile Sodgers (guitarra), Tony Tomposon(bateria), Alfa Anderson e Lucy Martin (vocais).Papagaio, Av. Borges de Medeiros, 426(274-7999). Hoje e amanhã à meia-noite. Ingres-sos a Cr$ 250,00.

Artes Plásticas

39 ENCONTRO NACIONAL DE SE-CRETARIADOS DIOCESANOS E 7a.ASSEMBLÉIA NACIONAL DE SECRE-TARIADOS E SETORIAIS DO MO-VIMENTO DE CURSILHOS - O 19Encontro realizou-se em Aparecidado Norte, em 1968, em 1970 rea-lizou-se o 29 Encontro em Itaici —SP, com a presença de mais oumenos 300 pessoas. Amanhã, tam-bém em Itaici — SP, realiza-se o39 Encontro Nacional de Secreta-riados Diocesanos e a 7a. Assem-bléia Nacional de Secretariado eSetoriais do Movimento de Cursi-lhos, onde se espera a presençados 173 Secretariados Diocesanos,pelas suas representações, num to-tal de 500 pessoas, aproximada-mente. O Rio de Janeiro será re-presentado pelo seu presidente,Francisco de Assis Abs da Cruz,pelo seu diretor espiritual, FreiMariano Gijsen, pelo coordenadordo Sub-Secretariado da Zona Sul,Eduardo Eugênio Figueira, e pelavogai feminina, Marlse Carneiro deRezende.

EDIRIA PERALVA — Pinturas. Eucatexpo, Av.Princesa Isabel, 350. De 2a. e 6a., das 13hàs 21 h. Até dia 9 de outubro. Inauguraçãohoje, às 21 h.

COLETIVA — Xilogravuras, litografias e dese-nhos de Aldo Victorino Filho, Eugenia Sancheze Sheila Cabo. Aliança Francesa do Méier, RuaJacinto, 7. De 2a. a 6a., das lOh às 18h. Atédia 6 de outubro. Inauguração hoje, às 20h.

LUIZ SILVA — Pinturas. Biblioteca Regional dalagoa, Rua Diat Ferreira, 417. De 2a. a óa.,das 10h às 18h. Até dia 28.

MIGUEL DOS SANTOS — Pinturas. Galeria Bo-nino, Rua Barata Ribeiro, 578. De 2a. a sáb, daslOh às 12h e das lóh às 22h. Até dia 6 de

outubro.

KANTOR — inturas. Museu Nacional da Belas-Artes, Av. Rio Branco, 199. De 3a. a óa., das12h30m àt 18h30m, sáb e dom. das 15h às 18h.Até dia 6 de outubro.

REGINALDO DE MIRANDA — Pinturas e gra-vuras. Galeria Macunaíma, Funarte, Rua AraújoPorto Alegre, 80. De 2a. a 6a., das lOh às 18h.Até dia 29.

ENCONTRO CARIOCA DE PINTURA INGÊNUA— Obras de Rosina Becker dò Vale, Silvia Chal-reo, Octacília, Alda Lofego, Celeste Bravo, El-za O. S. Cléber Filgueiras e outros. Na Estaçãodo Metrô da Cinelandia, Pça. Mal. Floriano.De 2a. a 6a„ das lOh às 17h. Até dia 30.

MOSE — Desenhos, aquarelas e pinturas do ar-tista francês. Hotel Méridien, Av. Atlântica, 1020.Diariamente, das 8h às 22h.

WILLES — Pinturas. Contro Educacional CaloustaGulbenkian, Rua Benedito Hipólito, 125. Da 2a.a óa., das 14h às 20h. Até sexta-feira.

3a. EXPOSIÇÃO INTERNACIONÃTdE ARTES FO-TOGRÁFICAS CIDADE DO RIO DE JANEIRO -

- Mostra de 420 fotografias de 241 artistas de 23

países. Caixa Econômica Federal, Av. Rio Bran-co, esquina com Av. Almte. Barroso. Sem indi-cação de horário.

MARIA AIMÉE — Pinturas. Biblioteca Regionalda Copacabana, Av. Copacabana, 702-B — 49 an-dar. De 2a. a óa., das 8h às 18h. Até dia 29.

PINTURAS E DESENHOS - Obras de Augusto Ro-drigues, Milton Da Costa, Antônio Silva, Onofre

B e outros. Hotel Arpoador Inn, Rua Francisco Ota-viano, 177. Diariamente, das 9h às 22h. Alé dia10 de outubro.

PINTURAS E DESENHOS - Obras de Angela Ma-ria Brito Tavares, Gina Argolo, Ivan Tavares eGilda Guiar. Cantinho da Arte, Hotel EverestRio, Rua Prudente de Morais, 1117. Diariamente,das lOh às 22h. Até domingo.

SANDRO DONATELLO — Pinturas e desenhos.Galaria do IBEU, Av. Copacabana, 690/29 an-dar. Da 2a. a óa., das lóh àt 22h.

MARIA TEREZA VIEIRA - Pinturas. Galeria San-ta Tereta, Rua Mauá, 136. De 2a. a óa., das 14hàs 18h. Até dia 2 de outubro.

ANTÔNIO POTEIRO — Cerâmicas e pinturas. Ca-

ta Rosa do Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mes-

quita, 539. De 2a. a óa., das 14h às 21 h, sáb.

e dom., das 8h às 17h. Até dia 30.

SÉRGIO MAGALHÃES - Desenhos. Galeria Ate-lier. Rua Gal. Dionísio, 63. Da 2a. a 6a., daillh às 21 h. Até dia 26.

COLETIVA DE PINTURAS - Obras de Rapoport,Martinho de Haro, José de Dome, Farnese, Bian-co e Maria Polo. Galeria Trevo, Rua Marquês deSão Vicente, 52/260. De 2a. a sáb., dat lOh às22h. Até dia 30.

ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS - Üx^osiçãocom obras de Aluizio Valle, Bráulio Poiava, Ca-milo Michalka, Elmano Enrique e outros. MuseuAntônio Parreiras, Rua Tiradentes, 47 — Ingá

(Niterói) de 3a. a domingo, das 13h às 17h.

Até dia 6 de novembro.

ACERVO — Obras de Rapoport, Guima, OscarPalácios, Lazzarini, Costa Filho, Batista e outros.

Galeria Samarte, Rua Barão de Ipanema, 94, loja

106. De 2a. a sáb., das 9h às 22h. Alé dia 15 de

outubro.

LIZAR — Desenhos, pinturas e esculturas. Museuda Imagem e do Som, Pça. Rui Barbosa, 1. Da2a. a 6a., das 13h às IBh. Até dia 28.

COLETIVA — Pinturas de Di Cavalcanti, SalvadorDali, Antônio Parreiras, Dario Mecatri, José Ma-

ria, Bibiana Calderon, Jenner Augusto, Irlandini,

Djanira, Oswaldo Teixeira e estatuária barroca.

Galeria Irlandini, Rua Teixeira de Melo, 31. De

2a. a 6a., das 14h às 23h., sáb. das 14h às 19h.Até dia 30.

Ia. MOSTRA DE PINTORES PRIMITIVOS E IN-

GÈNUOS — Obras de Júlio Martins da Silva, Syl-via Chalreo, Waldomiro de Deus, Gerardo d*

Souza, Octacília de Melo, Cacilda Diácovo, Ma-ria Auxiliadora Neves, Carmelo .Sena, Fidélis •

Francisco Ribeiro. SUAM, Av. Paris, 72, Bontu-cesso. De 2a. a 6a., das 9h àl 21h, sáb., das9h às 12h. Alé dia 27.

2o SALÃO CARIOCA DE ARTE — Mostra de 74

gravuras e 137 desenhos selecionados e das

obras premiadas dos seguintes artistas: Osmar

Fonseca, José Lima, Flory Menezes, Maria Toma-

selli' Cirne Lima, Carlos Martins e Alex Gama.

Galeria Rodrigo Melo Franco d* Andrade, Funar-

te, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2a. a 6a.,

das lOh às 18h. Até dia 30.

OLÍVIO LUIZ — Tapeçarias. Eucatexpo, Av. Prin-

cesa Isabel, 350. De 2a. a 6a., das 14h às 22h.

Até dia 25.

ACERVO — Obras de Laerpe Motta, Sami Mattar,

Romanelli, Grover Chapman, Sônia Streva, Mazza

Francesco e outros. Roberto Alvet Atelier, Av.

Princesa Isabel, 186, loja E. De 3a. a sáb, das

15h às 22h. Até dia 30.

PAULO ROBERTO LEAL — Composições. Galerle

de Arte Ipanema, Rua Aníbal de Mendonça, 27.

,2a., das 14h às 22h, de 3a. a óa., das lOh

às 24h. Até dia 25.

IAPONI ARAÚJO — Pinturas. Galeria B-75, Rua

Prudente de Morais, 129. Diariamente, das lóh

às 24h. Até dia 25.

YEDDO TITZE — Batiques. Galeria Sérgio Milliet,

Funarte, Rua Araújo Porto Alegre, 80. De 2a.

a 6a., das lOh às ISh. Até dia 26.

QUIRINO CAMPOFIORITO - Desenhos. Estam-

pa, Rua Vise. de Pirajá, 82/105. De 2a. a 4a. e

óa., das lOh às 19h, 5a., das lOh às 22h, sáb.,

das lOh às 14h.

ROMANELLI — Pinturas. Galeria Lebreton, Rua

Vise. de Pirajá, 550-B. De 2a. a 6a., das llh

às 22h. sáb., das lOh às 18h. Até sábado.

LES OISEAUX - Esculturas de Aríete Catherine

Haas. Aliança Francesa de Ipanema, Rua Vise.

de Pirajá, 82/12.° De 2a. a 6a., das lOh às

22h. Último dia.

AVOANTES — Mostra das artistas Rosa Maga-

lhães e Licia Lacerda. Escola da Artet Visuais,

Parque Lage, Rua Jardim Botânico, 414. De 2a.

a 6a., das 9h às 22h. Último dia.

ACERVO — Obras de Âdelson do Prado, Adilson

Santos, Antônio Maia, Bianco, Da Costa, lucla-

no Maurício, Zaluar e outros. Galeria Nouvelle

Dezon, Rua Siqueira Campos, 143/si. 85. De

2a. a sáb., das lOh às 22h. Até dia 27.

FOTOGRAFIA ATUAI NA FRANÇA - Aliança

Francesa de Botafogo, Rua Muniz Barreto, 54,

De 2a. a 6a., das lOh às 18h. Até sexta-feira.

DESENHOS E GRAVURAS — Obras de Carlos Leão

Newton Cavalcanti, Paixão e Zaluar. Galeria César

Ache, Rua Vise. de Pirajá, 281/308. De 2a. a 6a.,

das 14li30m às 22h, sáb., das lOh às 13h. Alé

dia 27.

MARIA DO CARMO SECCO — Desenhos. Galeria

Saramenha, Rua Marquês de S. Vicente, 52/1,°.

De 2a. a 6a., das 13h às 21 h, sáb., das lóh às20h.

RÁDIO JORNALDO BRASIL

ZYJ-453

AAA-940 KHz - OT-4875 KHzDiariamente dai óh às 2h30m

8h30m - HOJE NO JORNAL DO BRASIL.Apresentação de Eliakim Araújo.

8h35m - ROTEIRO - Produção e apr«-sentação de Ana Maria Machado.

9h - INFORME ECONÔMICO - Produ-ção de Alcides Machado e apresentação deEliakim Araújo.

15h - MÚSICA CONTEMPORÂNEA -Programa: Stevie Wonder a Bad Company.Produção de João Leopoldo Modesto Leal aapresentação de Orlando de Souza.

23h - NOTURNO - lançamentos mu-sicais, destaques internacionais e entrevistas.Produção e apresentação de Luis Carlos Sa-roldi.

JORNAL DO BRASIL INFORMA - 7h30m,12h30m, 18h30m, 0h30m. Dom., 8h30m, 12h30m, 18h30m, 0h30m. Apresentação deEliakim Araújo, Antônio Carlos Niederauer eOrlando de Souza.

FM - ESTÉREO - 99.7 MHz

ZYD-460

BQLBYSYSTEM'Diariamente dat 7 àt lh

HOJE20h - A Páscoa Russa (14:08) e Capricho

Espanhol (16:32), de Rimsky-Korsakoff (Sinfô-nica de Chicago e Barenboim), 21 Dançat Hún-garas, para Piano a Quatro Mãos, de Brahms(Duo Kontarsky — 54:40), Concerto em RéMaior, para Flauta a Cordas, de Telemann[Rampal — 15:22), Chantt Populaires de Ravel(Vicloria de los Angeles — 10:28).

AMANHA

20h — Transmissão Quadrafônica — SQ— lohengrin (Prelúdio do 1.° ato), de Wag-ner (Karajan — 9:42). Concerto para Piano aOrquestra n.° 2, em Lá Maior, de Liszl (Gar-rick Ohlsson e New Philarmonia — 21:17).3a. Suíte da Árias • Danças Antigaspara Alaúde, de Respighi (Orquestra de Ca-mara de Los Angeles e Neville Marriner —24:47).

21hl5m — Stereo, Dois Canait — Ima-gens, para Piano — Vol. I, de Debussy (En-tremont — 15:00). Concertos em Dó Maior,para Duat Flautas (6:45), e em lá Menor,para Flauta a Orquestra (7:50), de Vivaldi(Jospeh e Jean-Pierre Rampal). Prelúdio n.°1, em Mi Menor, de Villa-Lobos (Segovia —4:34). Concerto Grosso Op. ó/B, de Haendel,(Leppard — 14:15). Sinfonia n.° 59, em láMaior, de Hadn (Academia St-Martin in-the-Fields - 16:10).

Até o dia 12 de novembro a programaçãoclássica da RÁDIO JORNAL DO BRASIL FMestá sujeita às contingências do cumprimentoda lei eleitoral.

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CIDADE DISCO CLUB - O som das discote-cas cariocas. De 2a. a 5a., das 22h às 23h.óa. • sáb., das 22h às 24h. Produção a apre-sentação de Ivan Romero.

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balhos de 18 artistas. EAV, Rua Jardim Botani-

co, 414, Parque Lage. De 2a. a óa., das Oh às22h. Último dia.

S____â_jGRUPO CONSTRUÇÃO TEATRAL DE DANÇA -

Apresentação do conjunto dirigido pela bailari-na e coreógrafa Gerry Maretzki. Participação dosbailarinos Rob Esposito a Mareia Wardell do Al-vin Nikolais Dance Theater. Programa: Realejo,coreografia de Gerry, múiica de Villa-Lobos, Mau-rício Kagel, Hermano Pascoal, Milton Nascimentoe canções do Vale do Paraíba do Século XIX,Pele, coreografia de Rob Esposito, batucada,Migrations, coreografia de Mareia Wardell, mú-sica de Robin Williamson, Hourglass, coreogra-fia de Rob Esposito, música de Keith Jarrer.Teatro Ipanema, Rua Prudente de Moriis, 824

(247-9794). De 3a. a 6a., r dom., às 21h30m,séb., às 20h e 22h30m, vesp. dom., às lóh,

para crianças. Ingressos 3a. e 4a., aCr$ 40,00 5a. e 6a., e dom. a CrS 80,00 e Cr$40,00r estudantes, sáb. a Cr$ 80,00. Até do-mingo.

TEATRO/MOVIMENTO — Apresentação do Gru-

po Teatro Movimento, dirigido por Angel e KlausViana. Solistas: Suzy Botelho, Lola Brickman eGraciela Figueiroa. Programa: Ideótica, Panei eoutras coreografia, criadas pelos participantesdo grupo. Sala Funarte, Rua Araújo Porto Ale-

gre, 80. De 4a. a óa., às 21h e sáb., às 21h30m.Ingressos a Cr$ 30,00. Até dia 7 de outubro.

O poeta Godofredo Ionni, chilenonascido em Buenos Aires,faz conferência sobreO Testamento ãe Rimbaud,hoje, às 20h30m, no CentroCultural Cândido Mendes, naPraça Nossa Senhora da Pax

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PAGINA 8 D CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 20 de setembro de 1978

ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

EM BUSCADOS "BURACOS

NEGROS"Ronaldo Rogério de Freitas Mourão

Astrônomo-Chefe do Observatório Nacional

Buraco negro ou uma estrela muito densa que atingiuo ponto nijys avançado do seu declínio

LOGO

que os teóricos darelatividade, há mais de40 anos, imaginaram quefosse possível a existên-

cia de corpos tão densos ondenem mesmo a luz poderia esca-par do seu campo de gravidade,que eles deixaram a procura dosburacos negros no esquecimento,pois não se conheciam nenhummeio capaz de detectá-los. Entre-tanto, a descoberta de outros ob-jetos estranhos, como os quasa-res e os pulsares, no início destadécada, motivaram os astrônomosa empreenderem, imediatamente,uma caça aos buracos negros,cuja existência permanece, noentanto, até hoje, hipotética. Narealidade, parece que os buracosnegros só serão detectados demodo indireto, pelos seus efeitosem uma estrela ou em um siste-ma de estrelas, ou por intermédioda absorção, por um buraco ne-gro, de matéria em estado gaso-so. Trata-se, em resumo, de pro-curar sistemas luminosos queapresentem um comportamentofora de série, somente explicávelpela presença de um corpo muitomaciço.

Assim inúmeros processostêm sido concebidos e emprega-dos nesta incansável pesquisa.Um deles consistiu em procura-los nos aglomerados globulares,cujo núcleo é um mistério aindaindevassável (veja JORNAL DOBRASIL, de 04/09/78). Umoutro método consiste em pro-curar descobri-los, em determina-dos sistemas de estrelas duplas,onde a existência de companhei-ros invisíveis, com determinadascaracterísticas particulares, pa-recém sugerir a sua presença. As-sim, se a estrela visível de umsistema duplo possui uma lumi-nosidade que corresponde a suamassa, mas um movimento talque revele a presença de um com-panheiro invisível, pode ocorrerque esta última seja uma estrelanormal ou uma estrela que, alémde possuir o equivalente a váriasmassas solares, seja também umobjeto anormalmente pouco lu-minoso. Neste último caso, pode-ria tratar-se de uma anã branca,uma estrela de nêutron ou umburaco negro. Como as estrelasde nêutron devem possuir umamassa muito inferior a de umburaco negro, imaginaram os as-trofísicos que quase todo compa-nheiro invisível de uma estrelatem grande possibilidade de cons-tituir, efetivamente, um buraconegro.

Aliás, um dos sistemas du-pios que parecem ter uma gran-de possibilidade de possuir umburaco negro é o misterioso sis-tema de Epsilon Aurigae. Sua es-trela visível é uma supergigantemuito quente, com uma massaprovável compreendida entre 20 e40 massas solares. Tal incertezano valor de sua massa provém dasdúvidas relativas a sua distanciaà Terra. Todos os 27 anos, a es-trela principal sofre um eclipseparcial que dura quase dois anose reduz o seu brilho à metade.Tal eclipse é muito diferente da-quele que se observa, habitual-mente, nas binárias eclipsantes

normais. Com efeito, o objetoocultador deve ser enorme, pois ointervalo de tempo em que a es-trela permanece eclipsada consti-tui uma fração importante do pe-ríodo total de revolução do siste-ma. Sua extensão na direção per-pendicular ao movimento da suaórbita deve, entretanto, ser infe-rior ao diâmetro da estrela prin-cipal visível, uma vez que só ametade do seu disco é obscureci-da durante o eclipse. Todas estasdificuldades foram superadascom o modelo proposto, recente-mente, pelo astrofísico norte-americano Robert Wilson, no As-trophysical Journal. Segundo estemodelo o companheiro invisívelde Epsilon Aurigae seria um ob-jeto de pequenas dimensões e 20massas solares. A região desta es-trela responsável pelos eclipsesnão seria o seu núcleo, mas o anelde poeira que existiria ao redordo objeto invisível, que segundotudo indica deve ser um buraconegro. O diâmetro interior desteanel é da ordem de um décimo dadistancia entre as duas estrelas,enquanto o seu diâmetro exterioreqüivaleria ao dobro. Assim, oeclipse da estrela supergigantevisível não seria provocado, dire-tamente, pelo buraco negro depequenas dimensões, mas pelodisco de poeira que existe em suavolta. Ao observar da Terra, ve-ríamos, portanto, o seu compa-nheiro com os seus anéis quasede perfil. Para explicar o fenô-meno de aumento de luminosi-dade no meio do eclipse, lmagl-nou Wilson que deve haver umaespécie de lacuna entre o anel eo buraco negro. Tal semitranspa-rência observada nesta região se-ria proveniente das partículas queestariam caindo gradualmente nointerior do buraco negro.

• **O sistema Epsilon Aurigae,

segundo tudo indica, teria se for-mado inicialmente de um sistemacontendo uma estrela visível e umcompanheiro pouco maciço. Esteúltimo ao longo de sua evoluçãoestelar, foi perdendo aos poucos asua matéria na forma de ventoestelar, até que terminou a suaevolução implodindo para formarum buraco negro. Como as órbi-tas atuais das duas estrelas sãoquase circulares, conclui-se quenão houve, no momento da implo-são uma emissão violenta e subi-ta de matéria; o que, aliás, con-corda muito bem com a teoria deorigem dos buracos negros. Aliás,se houvesse emissão repentina dematéria as órbitas seriam elípti-cas. O que ocorreu na realidadefoi que a estrela menos maciça,em sua evolução, perdeu gradual-mente a sua massa sob a formade vento solar. Uma destas par-tículas acabaram por permane-cer ao redor do companheiro in-visível. Em virtude da lei de con-servação do momento cinético, osgazes e as poeiras se condensa-ram, passando a se localizar nasvizinhanças do buraco negro pa-ra constituírem um anel em ro-tação. As poeiras mantém-se in-definitamente em órbita, a seme-lhança dos anéis de Saturno.

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Tais poeiras devem, entretanto,ao cair gradualmente no buraconegro descrever uma série de es-pirais concêntricas. Todo estemodelo é uma hipótese que sópoderia ser testado por intermé-dio das observações que serão efe-tuadas no próximo eclipse destaestrela previsto para 1983.

Um outro possível cândida-to a possuir um buraco negro é osistema duplo de Cygnus X-l,onde se identificou além de umafonte de rádio variável, uma in-tensa fonte de raio X. Neste sis-tema, a estrela visível é uma su-pergigante quente enquanto ocompanheiro invisível possuicerca de 12 massas solares. Asemissões em raios X parecem so-frer eclipses periódicos. Tudo pa-rece indicar que as radiações Xprovém do material que cai so-bre o companheiro invisível. Es-te último deve passar de seis emseis dias por detrás do bordo daestrela visível. Parece que estesistema, no início, constituiu-sede duas estrelas de massas muitodiferentes. A mais densa con-cluiu a sua seqüência evolutivamais cedo, quando, então, setransformou em um buraco ne-gro. Como nos casos mais clássi-cos de fontes de raio X, oriundosde um sistema estelar constituí-do por uma estrela normal e umaestrela de nêutrons, as emissõesem raio X provém da transferên-cia de gases da estrela primáriapara o objeto compacto. Em vir-tude do sistema possuir um mo-vimento conjunto de rotação daordem de 5,6 dias, os gases nãopodem cair diretamente sobre obojeto compacto, em razão daconservação do seu movimentoangular. Os gases e as matériasprovenientes da primeira descre-vem uma série de trajetórias es-piraladás, que vão dar origem aanéis concêntricos que giram ra-pidamente ao seu redor. As velo-cidades intensas desses gasesproduzem movimentos capazesde aquecê-los a temperaturas decentenas de milhões de graus,compatíveis com a produção deraios X.

Os recentes fenômenos decintilação muito rápida, observa-

dos pelo físico norte-americanoE. Boldt, nas emissões das radia-ções X de Cygnus X-l, permitemsupor que um objeto muito ma-ciço deve produzir os importan-tes efeitos relativistas observa-dos. No estado atual da física, ahipótese de um buraco negro pa-rece a explicação mais coerenteque permite melhor compreen-der o conjunto das observaçõesregistradas, até hoje, na fonteCygnus X-l.

*•*Um terceiro importante mé-

todo para pesquisar a existênciados buracos negros é o mistérioque parece envolver a massa quefalta nos aglomerados das gala-xias. Com efeito, parece que to-das as galáxias se encontram, emgeral, agrupadas em aglomera-dos. Medindo a distribuição dasvelocidades das estrelas no inte-rior das galáxias é possível aosastrônomos deduzirem a suamassa. Associando esta massa àintensidade luminosa emitida pe-las galáxias, algumas importan-tes informações relativas às dis-tribuições das massas estelarespodem ser obtidas. Trabalhandodeste modo foi possível calculara massa dos aglomerados de ga-láxias. Todavia, qual não foia surpresa ao se constatarque, em geral, existia uma defi-ciência na massa global dos aglo-merados. Uma solução consisteem supor que tal deficiência éproveniente de objetos muitospouco luminosos, tais como asanãs brancas, as estrelas de nêu-trons ou mesmo dos buracos ne-gros. Há, entretanto, um grupode astrofísicos que sugerem quea massa ausente provém das nu-vens de gazes existentes nas ga-láxias. O trabalho futuro dos as-trônomos será neste caso eviden-ciar que tal hipótese é inviávelantes de procurar a explicaçãoque utilise os buracos negros.

Finalmente, conclui-se queno estado atual da astronomianão há nada que prove a existên-cia dos buracos negros os quais,ao que parece, vão permanecer,ainda, durante muitos anos, co-mo uma bela e atraente hipótese.

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Pasadena — Os filmesem série Holocaust e Aliin the Family foram osgrandes ganhadores dosprêmios Emy para a te-levisão. Fred Astaire ga-nhou o prêmio de atorexcepcional, por seu tra-balho em Family UpsideDown, e Joanne Woo-dwarã arrebatoti umEmy por See How SheRuns. A série ArquivoConfidencial também foipremiada. Na área de co-média - variedades-musi-cal, o prêmio foi para oMuppet Show.

Holocaust recebeu oEmy de série curta ex-cepcional, e seus atoresprincipais, Michael Mo-riarty e Meryl Streep, fo-ram considerados me-lhor ator e melhor atriz;também o diretor Mar-vin Chomsky e o rotei-rista Gerald Green fo-ram premiados. AÜ inthe Family ficou com oprêmio ãe melhor sériehumorística, sendo pre-miados seus atores, Car-roll 0'Conner, Jean Sta-pleton e Bob Reiner,além áo diretor Paul Bo-gart.

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LOGOGRIFO

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 20 de setembro de 1978 D PÁGINA 9

JERÔNIMO FERREIRA VERÍSSIMO

PROBLEMA N.° 349

R D I

M D S

1. ABSURDO (7)2. ANCA (7)3. CALOROSO (9)4. CARBONIZADO (8)5. COM POUCA DIFERENÇA (5)6. DESTEMIDO (5)7. EM QUE ÉPOCA? (6)8. ESTAR QUEDO (6)9. INDÍGENAS DO AMAZONAS (7)

10. PAISAGEM (6)11. PERÍODO DE 4 ANOS (10)12. QUADRA (8)13. QUADRAGÉSIMA (8)14. QUADRILHA DE 20 HOMENS (8)15. QUASIMODESCO (10)16. QUE COMPREENDE 4 ANOS (10)17. QUE QUEIMA (8)18. QUE TEM QUATRO MÃOS (10)19. REFERENTE A EÇA DE QUEIRÓS

(11)20. REFERENTE À QUARESMA (9)PALAVRA-CHAVE: 17 LETRAS

Consista o LOGOGRIFO em encontrar-I* determinado vocábulo, cuias con-«oanles |á estão Inscritas no quadroacima. Ao lado, a direita, é dadauma relação de 20 conceitos, devendo•ser encontrado um sinônimo paracoda um, com o número de letrasentre parênteses, e todos começadospela letra inicial da palavra-chave.As letras de todos os sinônimos estãocontidas no termo encoberto, » res-

peitando-se as letras repetidas.

Soluções do problema n.* 348. Pala-vra-chave: RETANGULARIDADE. Par-ciais: roentrada; radil; ritual; regalar;regadeira; reagir; ratada; regue; rata-ria; raridade; regularidade; reeditar;retangular; retardo; «alentar; reter;redundar; ringue; realarga; ralear.

ALVI^.TEMOS QòZ USAR 0M?õüco MA\£ V£ HUHOR UA

HORÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abrila Entre em contato com as pes-ícpí que pÒd-Jir. a,udá-lo ia)nos seus prcviüfc!. As c'r-cunü.-ncias i. (a; favorece-:fo. NSo brinqjs com o des-tino.

Ótimo dia. Várias alegriasdevem sar esperadas e asua sensibilidade será muitoacentuada. Uma prova deamizade lhe será dada.

Não esqueça de farer o

que for preciso paramanter o seu equilíbrio.

Cuide bem de suas re-lações qua atendam àssuai exigências internas.

TOURO - 21 de abril a 20 de maio

H Dia benéfico jara a sua vi-ca profissional. Você trabaIhsra bem, mas o> seus ne-

gócios serão difíceis de con*cretizar.

Cuidado com os seus esfor-

ços, sei» mais espontâneo

(a), se quiser evitar probie-mas. O plano da amizadeserá bem melhor.

Relaxe, não soja tãonervoso (a), loga bené-fica.

Siga os conselhos deseus amigos a parentes.

GÊMEOS - 21 da maio a 20 de junhon Dia benéfico. Seu progra-ma de ação será excelentemas você terá tendência afalar demais de seus pro_e-tos. Escolha me'hor seusamigos.

Este dia sentimental serámaléfico. Você terá que fa-zer um grande esforço pa-ra entender a pessoa ama-da.

Nervosismo, risco deimprudência. Cuide bem Descanso • serenidade,de suas indisposições. j periodo benéfico.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julho

89____

Sucesso no setor profissio-nal. Solicitações favorecidas.Seus superiores estarão bemdispostos. Cuidado com o

plano financeiro.

Você irá sentir-se muito pró-ximo da pessoa amada •

poderá esquecer as suas

preocupações para vivercom maia otimismo.

Seu fígado será seu pon-to fraco. Consulte umespecialista,

Nova ralaçio. No teular, haverá um pouco detensão.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agostom Situação favorecida pelosacontecimentos. A sorte suaintuição e compreensão o

(a) ajudarão a resolver mui-tos problemas.

Com Vênus mal-influencia-do, você não deve dar à

pessoa amada motivos deciúme. Seja prudente.

Boa. Todavia, 'não dei-xe de lado seus mal-es-tares.

Examine o que estivererrado no sau lar.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de setembrom Seja confiante, se quiserimpor o seu ponto-de-vista.Não assuma responsabilida-des sem pensar muito an-tes.

Os sentimentos que o (a)unem à pessoa amada serãoreforçados depois de umaconversação a de confidên-cia mútuas.

Risco de quedas, de fe-rimentos. Não contecom seus reflexos.

Organize reuniões a fimde distrair-se um pouco.

BALANÇA — 23 de setembro a 22 de outubrom Você precisará de novasidéias. Examine as possibi-lidades no setor financeiroe reduz» as suat despesas.

Não esconda nada da pes-soa amada, pais uma men*tira poderá ser a origem deuma briga muito séria. Ale-gría com sua família.

Procure ter uma vida re-

guiar e evite todos osexcessos.

Situação confusa • agi-tada mas não desprovi-da de interesse.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 de novembroa Dia benéfico para o seu tra-balho. Você será multo am-bicioso (a) • terá tendênciaam correr atrás de duas coi-sas ae mesmo tempo. Cul-dado.

O plano sentimental e daamizade lerão bem protegi-dos. Vários acontecimentosestreitarão os laços existen-tei com a pessoa amada.

Uma dieta lhe fará mui-to bem, pratique espor-te.

Não revele seus proie-to», pois não existemapenas pessoas hones*taa.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 de dezembro

__

A sua ambição será favore-cida. Você pode fazer soli-citações que serão bem-su-cedidas. Dia benéfico paratodos os negócios imobiliá-rios.

Dia completamente neutrono plano sentimental. Ponhaem ordem as suas idéias.Resolva es seus problemasfamiliares.

Procure comer regular-mente, ie_ estômago o(a) fará sofrer.

Não mande carta im-

portante hoje.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembro a 20 de janeiro

MDia contraditório. Falta de li-vre-arbitrio, mas melhorianas suas relações com seuscolegas e próximos. Ajudanos seus projetos.

Um presente dado à pessoaamada será bem recebido.Carta ou noticias agradáveisdevem chegar. Harmonia noseu lar.

Alimente-se melhor; fa-

ça uma dieta leve.

No seu lar reinará umbom clima, visita agra-dável.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 de fevereiroVocê conseguirá realizar I O amor que uma pessoa iraseus projetos. Todavia, leve | lhe dedicar será muito gran-em consideração os conse-lhos de pessoas competen-tes.

de. Mas você não saberáaproveitar e sua indiferen-

ça afastará esta pessoa.

Você se encontra emexcelentes condições fl-sicas.

Não assuma cempromis-sos a longo prazo. Pa-ciência, saiba esperar.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçom Você terá a impressão deque seu» negócios estão pa-rados. Não seja impacientee não procure forçar o des-tino.

Dia benéfico, Harmonia ealegria. Pode fazer projetoscom a pessoa amada.

Enxaquecas » insôniasdevem ser temidas.

Não saja egoísta, namdesconfiado (a).

CRUZADAS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — cair em grossas bagas, desbagoar.8 — a extremidade da rede que fica do lado da terra.10 — «volucionais, que se transformam espontaneamente.12 — diz-se de objeto a que falta pé ou perna. 13 —

substancia antiséptica, do gênero da creolina. 14 — lm-

propriedade d» expressão, maneira de falar imprópria. 17— de tal maneira. 18 — inculto, agreate, rude. 19 —

espécie de abelha que fabrica mel em oco de pau, nas

paredes da» casas. 21 — elemento de composição pre-fixai usado em Química para indicar a falta de um átomode carbônio, 22 — ladrão que se fez agente de policia.24 — ângulos ou arcos de 360° invólucros imediatos dosórgãos sexuais dat flores, cujos cálices e corolas estão sol-dados em toda a extensão. 25 — camada horizontal limi-tada por todos os lados por escarpas em geral abruptas(pi.), estrado de madeira, penlagonal, que constitui a par-te principal de um carro de bois (pi.). 26 palavra ár.ibe

i p p R [b [e [7 ¦¦" fã^

14 15 ^

L_ I BB

que significa mosteiro, convento e aparece em designa-

ções geográficas. 27 — prefixo usado em Química paraindicar a presença de nitrogênio. 28 — ave cuculiforme dafamília dos cuculídeos, distribuída do L. do Panamá atéo N. da Argentina, de coloração preta, dorso com brilhoazulado, anum-coroca.

VERTICAIS — 1 — certa máquina da indústria de chapelaria,

para dar acabamento ao feltro mediante tratamento comvapor d'água. 2 — fazer aparecer, chamando por meio d»esconjuros, invocações ou exorcismos (as almas do outromundo, os demônios). 3 — raça de nômades caçadores daÁfrica meridional, agora confinada principalmente no de-serto de Calaári. 4 — ímpeto, impulso. 5 — árvore da SerraLeoa de cujas folhas se extrai tanino. 6 — dar a últimademão em. 7 — que vive nas raízes. 8 — aplicar polimentoou verniz em. 9 — tens por dono. 11 — indivíduo vaga-bundo. 15 — deus do antigo Egito, marido de isis. 16— tempo da conjugação grega que indica haver a açãoocorrida em época passada, sem determinar, porém, seestá inteiramente realizada no instante em que se fala.20 — conjunto de regras de conduta consideradas comoválidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo oulugar, quer para grupo ou pessoa determinada, 23 —

peça de madeira, cilíndrica e oca que se introduz nomeio do petardo, ao ser este carregado. 24 — designação

genérica de substancias betuminosas resultantes da destila-

ção de líquidos densos. 25 — espécie de carbúnculo mor-tal que se desenvolve no intestino reto do gado cavum.Léxicos utilizados: Fernando. Aurélio, Melhoramentos, Sé*

guier • Casanovas.SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR ,

HORIZONTAIS — oligopopsia — rapa-tábuas — opacime-tro _ facetar — at — ihalaras — lt — idos — ifls ~~ °'no

snotr — siar — maisal — pnt — osmazomado.VERTICAIS — orofilismo — lapantanas — ipaca — gacela —

otita — pamari — oberados — sut — iara — asoto — solipashand — soim — graz — orto — tsa — lo.

Correspondência e remessa de livros e rovistas para:Rua das Palmoiras, 57 apto. 4 — Botafogo — ZC-02.

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Page 38: Azeredo critica a política de Washington Jordânia torna difícil ...

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Três amigos descem o RioNegro, de volta a Manaus.Chamam-se Pierre Restany,Frans Kra.jcberg e Sepp Ba-endereck. Têm quase a mes-ma Idade, na casa dos 50.Nasceram em pontos diferen-tes da Europa — Restany naFrança, Krajcberg na Polo-nia, Scpp na Iugoslávia. Osdois últimos, escultor um epintor o outro, naturalizaram-se brasileiros. Restany, criticoglobe-trotter, demonstra que-da evidente pelo Brasil, ondeaporta com freqüência. Em1974, por exemplo, passoubom tempo entre Rio e SãoPaulo, rumando depois, sem-pre com Krajcberg, até Itabi-rito, Cata Branca, Ouro Preto,Nova Viçosa, Sote Cidades,Luís Correia e Teresina. Essepatchwork de Minas, Balda ePiauí, transformado em díá-rio, serviu-lhe de introduçãoà mostra de Krajcberg emPairis, no ano seguinte. Agora,no entanto, o xodó de Res-tany parece ter Ido mais lon-ge. Com os amigos, no oarco,talvez ainda fale o francês,por costume. Mas, frents aoresto, que afirmar a todo eus-to o seu recém-dominado por-tuguês. Reflexo do choqueamazonense?

E' este choque o que elescomentam, no crespúsculo deuma terça-feira, 8 de agostopassado, navegando tranqüilopelas águas profundas e espe-lhantes do rio com leito depedras pretas. Retornam deum mês inteiro de entr.ada naselva, subindo o Negro e seusafluentes até o vértice danossa fronteira com Venezue-la e Colômbia. A primeirasemana, especialmente paraRestany, foi de enorme mono-tonia. O mesmo navegar desempre, no rio belo mas vazio.O espelho dágua refletindosempre simetricamente a tra-ma das árvores e das nu-vens, verde — azul —branco empretecido. Casas egente, aldeias de Índios oupovoados de caboclos apare-cendo só a intervalos longuís-simos, de 50 km para cima.Um dia, porém, a percepçãofica de repente mais aguda,mais aberta. O olho adormeci-do desperta e o mundo todose transforma em espetáculo.As margens deixam de sermuros e começam a deslum-brar. Os personagens se dis-tinguem no emaranhado dafloresta: o vermelho de umtronco, o amarelo de umaflor, o vôo de uma ave. O si-lèncio e o ruido, o oco e ocheio, o fixo e o móvel, odiminuto e a imensidão. Tea-tro de coisas novas, maravi-lhas.

O rio Negro —• miragem ou chave para oreencontro com o equilíbrio primordial

da natureza, com as nossas raízes?

Roberto Pontual

bordo do Robson-Reis, entreSanta Isabel e Barcelos, écomo um comentário conjun-to ao Manifesto do Rio Negro,redigido em francês por Res-tany uma semana antes. Otitulo logo 1'ecebe subtítulo,indicador de programa: DoNaturalismo Integral, Tudocomeça, nesse Manifesto, pelaindagação de que tipo de arte,que sistema de 1 i n g u a g e mpode engendrar um ambientecomo o do Amazonas, reservaderradeira sobre o nosso pia-neta, "refúgio da natureza in-tegral". Frente à sua excepci-o n a 11 d a d e e exuberancia,exorbitância mesmo, a arteadequada e eficaz seria a quecorrespondesse a um "riatu-ralismo de tipo essencialis-ta e fundamental, oposto aorealismo e á continuidade datradição realista"! Para Res-tany, o espirito do nealismoé a metáfora; mais ainda, ametáfora do poder, do poderreligioso e argentário da Re-nascença ao poder político econsumístico da atualidade. Onaturalismo, em contrapartida— diz ele — não é metafórico,não traduz vontade de poder," e sim um outro estado dasensibilidade, uma aberturamaior da consciência". Adian-te: "O único poder que ele re-conhece não é este, abusivo,da sociedade, mas aquele, pu-rlficador e catártico, daimaginação a serviço da sen-sibilidade".

Murmúrio de reencarnaçãodo bom selvagem? (O venezu-elano Carlos Rangel, num 11-vro ambíguo mais oportuno dedois anos atrás, estabelece alinha direta que leva dessafigura de Rousseau à do bomrevolucionário de hoje — doismitos comprovantes da irre-isistível vocação romanticaapegada à América Latina.)Embora não mencione o índiono seu Manifesto, Restany opressupõe como ideal — umser prévio à nossa civilizaçãopredatória, capaz de unir oEu e o Mundo numa só coisa,"no acordo e harmonia daemoção assumida como reali-dade última da linguagemhumana". Um ser sábio emrelação à natureza que o en-volve. E, ainda que Restanyafirme a necessidade devivermos e assumirmos o du-pio sentido de natureza, quenos é próprio nesses temposatuais — o sentido ancestralda condição planetária e omoderno da conquista indus-trial e urbana — há umainequívoca disposição noManifesto do Rio Negro, deopor-se ao segundo. "Um con-texto tão excepcional como oda Amazônia suscita a idéiade um retorno à natureza ori-glnal". No que tange á arte,"essa reestruturação percep-tiva corresponde a uma ver-dadeira mutação; e a des-materüalização do objeto ar-tistico, sua interpretação ide-alista, o retorno ao sentidooculto das coisas e à sua sim-bologia, constituem conjuntode fenômenos indicadores deum preiambulo operacional ànossa Segunda Renascença,etapa necessária à mutaçãoantropológica final".

IIIEis, em síntese, o conteúdo

do manifesto que propõe asalvação pelo Naturalismo In-tegral. E' provável que eleprovoque alguma discussãodepois de traduzido e publi-cado na íntegra entre nós,junto com os comentários deKrajcberg e Sepp. Haveráquem veja em Restany o mes-mo espírito de colonialismocultural que estava na basede Jean-Baptiste Debret, aoapresentar aos membros daAcademia de Belas Artes doInstituto de França, em 1839,os três volumes de sua VoyageFittoresque et Historique auBrésil. Lembra ele. então, oquanto a vida artística brasi-leira ficara devendo aos fran-ceses que para aqui tinhamvindo em missão, 23 anos an-tes; e todo o primeiro volumeda obra é dedicado ao tra-tamznto verbal e visual dorão o francês/itinerante dehoje mais ao nível do civili-z a d o em deslumbramentototal no contato com a natu-reza pura e com o seu ha-bitante ainda reminiscente doser natural, intocado, Como oportuguês Caminha, cuja Car-ta já tem jeito de hino. Oucomo o holandês ZachariasWagsner, despenseiro de Nas-sau e desenhista amador, cujoprecioso Thierbuch é o regis-tro do encontro com a s"novas maravilhas" da terrabrasilica, "descrição' curta,embora fidedigna, a fim demostrar algo novo e digno deadmiração aos meus patri-cios".

Resquícios colonialistas oudeslumbramentos à parte,o interesse principal doManifesto do Rio Negro estáem que ele surge como maisum elemento significativonum contexto — o nosso —onde a natureza original eseus corolários se alçaram ul-

tlmamente à condição d epeças-chaves. Meio séculoexato depois do Abáporu deTarsila e do Macunaima deMário, continua ressoando,fertiiizàdor, o grito de guerrado outro Andrade, Oswald, nos e u Manifesto Antropófago,também de 1928: "Tupy ornot tupy, that is the ques-tion". Ali mesmo ele recorda-ra (mas como sempre deixan-do margem vasta para a iro-nia) que "antes dos portugueses descobrirem o Brasil,Brasil tinha descoberto a fclicidade". E que, desde entã'tudo se foi possando como nuilongo e Irreversível processtde perda, de desvio, de disfar-ce — processo através doqual, no entanto, nos tor-namos o que somos: "Nuncafomos catequizados. Fizemosfoi carnaval. O índio vestidode Senador do Império. Fin-gindo de Pitt. Ou figurandonas óperas de Alencar cheiode bons sentimentos por-tugueses".

Essa hora-e-vez (quem sabe,tardia) da natureza e do in-dio vem crescendo visivelmen-te entre nós. Sentimento cole-tivo de culpa? Nostalgia ge-ral? Moda ditada de fora?Prova de identidade? Urgèn-cia de ação consciente?O fato, independente desuas causas, é que ela ai está,dinamizando os vários cam-pos da expressão. Sábado úl-timo, antes de iniciar suaapresentação no Festival In-ternacional de Jazz de SãoPaulo, Egberto G i s m o n t icomentava o quanto o con-tato com os índios do Xingulhe havia modificado não sóa música, mas o modo de le-var a vida. Maíra o romanceque Darcy Ribeiro escreveuno exílio e publicou em 1977,repõe sob a forma de missa,réquiem contrastante com aeuforia oficial, a questão nun-ca resolvida do nosso índio.Mário Pedrosa, outro recém-vindo do exilio, trouxe a dis-posição de organizar, a todocusto, uma grande exposiçãoenvolvendo a inteireza da cul-tura Indígena brasileira —mostra que o MAM do Rio,deveria abrigar no começo dopróximo ano. Incendiado oMuseu, ele acaba -de proporque ali se instale, após a re-construção, um Museu do In-dio, ao lado de mais quatromicromuseus de um complexointegrado què poderá vir aser o novo MAM. Isto sem ía-lar nos muitos artistas piás-ticos nossos que, de algumtempo para cá ou só agora,estão fazendo do índio, entreacertos e equívocos, o centrode seu trabalho.

Hora du índio, sem dúvl-da, e da natureza que o veioabrigando. Nesta hora, come-çam a surgir viagens, visões,idéias, propostas, obras. Oolhar, menos ou mais- estran-geiro, se volta incontidamentepara o Amazonas, a Amazô-nia. Zona de antigo Paraíso?Perda a recuperar? Exemploa retomar? Resto a salvar dodesaparecimento total? N oabrigo da arte, Pierre Res-tany, Frans Kracjberg e SeppBaendereck, subindo e des-cendo o Rio Negro, encontramuma resposta otimista, umabrecha maravilhada. Com ospés fincados na etnologia,Darcy Ribeiro, confrontandomairuns e progresso, não con-segue pressentir outra via desaída senão a do pessimismo.

Primeiro, põe na boca deAlma — aquela que passa dacidade à tribo — uma falaelegias, frente ao ex-PadreIsaias, ma ir um de volta a seupovo, duplamente incapacita-do: Pra mim, esses mairunsja fizeram a revolução-em-liberdade. Não há ricos, nempobres; quando a naturezaestá sovina, todos emagre-cem; quando está dadivosa,todos engordam. Ninguém ex-piora ninguém. Ninguém man-da em ninguém. Não tem pre-ço essa liberdade de trabalharou folgar ao goato de cadaum. Depois, ,a vida é variada,ninguém é burro, nem metidoa besta. Pra mim a Terra semMales está aqui mesmo, ago-ra. Nem brigar eles brigam.Só homem e mulher na fúriamomentanea das ciumeiras.Deixa essa gente em paz, Isa-ias. Não complique as coisas,rapaz".

Mas, fazendo de Alma o re-ceptáculo e veículo de umanova tentativa de criação domundo, segundo a junção dosprincípios geminados de Mai-ra (o gol) e Micura (a Lua), anarrativa termina com amorte de Alma e da sementenela gozosamenté plantadapor alguém do povo mairum.Na praia do Iparanã. o partosolitário é fatal: sucumbe amãe, sucumbe o novo dar degêmeos que sai de seu ventreSucumbe a continuidade — opassado não tem qualquerfuturo. Ainda assim, para nós.sobreviventes, a questà0 con-tinua sendo tupy or not tupy.Perder-se de vez, no aban-dono de toda perspectiva, ouretemperar-se, na d"9robertada antropofagia que bíje noacabe.

IIFala primeiro Sepp: "A

água é mistério e a florestasua continuação: o mistérioda vida e da morte. Mistériofundamental, exaltado pelanatureza do Amazonas".Krajcberg acrescenta: "O queme toca é a natureza enquan-to ambiente global, árvores ehomens, flores e animais,água e céu. Nossa visão,anemizada pela civilização ur-bana, é muito mais débil doque o dado objetivo do RioNegro. Aqui, a natureza geraum espaço-tempo global e au-tônomo: o homem e o animalintegram-se totalmente nocontexto natural. O índio e ocaboclo vivem como as plan-tas". E Restany retoma:"Sinto esta natureza basl-camente como um paradoxopermanente: uma harmoniae uma unidade globais, em es-cala desmesurada numa des-proporção fundamental. Agrande lição da natureza é asua total diversidade: umarealidade em constante meta-morfose".

Sepp volta à carga: "Anatureza, para o homem dacidade, reduziu-se à atrofia dojardim botânico". Krajcbergdá uma guinada em direçãoà arte: "Se Mondrian passouda árvore ao quadrado, nãofez mais do que utilizar umadas múltiplas possibilidadesda árvore. Pois bem, reben-temos o quadrado para reen-contrar a árvore". Restanypega a deixa: "A abordagemfotográfica é um fator deter-minante da higiene visual emrelação à natureza". E con-clui, enfático e profético :"Três personalidades, três res-postas, uma natureza, gigan-t.esco acelerador da percep-ção, catalizador da consciên-cia planetária, preâmbulo damutação antropológica queafetará radicalmente nossosmodos de pensar e de sentir,e que será marco de um novohumanismo". Olhos de fora aquerer mais uma vez nos ilu-minar?

A conversa, registrada etranscrita por eles próprios a

Tein futuro esserápido sorriso 'i

XIX, a visão romântica da paisageme do índio nesta Iracema pintada em 1884

pelo português José Maria de Medeiros,vindo para o Brasil 20 anos antes

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A natureza gentil, num pequeno desenho de Tarsilado Amaral, datado de 1928 — o ano da antropofagia

Hoje, Glauco Rodrigues coloca o índio nocentro de sua pintura para

buscar uma visão crítica do Brasil.O quadro Um Dia de Verão c de 1975

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