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avsiqueira_monografia

Jun 03, 2018

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Lauro JARDIM
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  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    ANDERSON VALTRIANI SIQUEIRA

    MODELAGEM DE PROCESSOS DE NEGCIO

    So PauloDezembro / 2006

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    ANDERSON VALTRIANI SIQUEIRA

    MODELAGEM DE PROCESSOS DE NEGCIO

    So PauloDezembro / 2006

    Monografia apresentada ao Instituto deMatemtica e Estatstica da Universidade de

    So Paulo para a concluso do curso degraduaoem Cincia da Computao.

    rea de Concentrao: Cincia daComputao

    Orientador: Prof. Dr. Joo Eduardo Ferreira

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    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 2.1: Elementos da BPMN (Fonte: [12]) .......................................................... 11

    Figura 2.2: Diretrizes para o projeto conceitual de workflow (Fonte: [13]) ................ 20Figura 3.1: Necessidades de um Analista de Negcio (Baseado em [13]) ............... 24

    Figura 3.2: Padro Seqncia (Fonte: [1]) ................................................................ 27

    Figura 3.3: Seqncia (BPMN) ................................................................................. 27

    Figura 3.4: Padro Diviso Paralela (Fonte:[1])....................................................... 27

    Figura 3.5: Diviso Paralela (BPMN) ........................................................................ 28

    Figura 3.6: Padro Sincronizao (Fonte: [1]) .......................................................... 28

    Figura 3.7: Sincronizao (BPMN)............................................................................ 29

    Figura 3.8: Padro Escolha Exclusiva (Fonte: [1]) .................................................... 29

    Figura 3.9: Escolha Exclusiva (BPMN) ..................................................................... 30

    Figura 3.10: Padro Juno Simples (Fonte: [1]) ..................................................... 30

    Figura 3.11: Juno Simples (BPMN) ....................................................................... 31

    Figura 3.12: Padro Escolha Mltipla (Fonte [1])...................................................... 31

    Figura 3.13: Escolha Mltipla (BPMN) ...................................................................... 32

    Figura 3.14: Padro Juno Sincronizada (Fonte [1]) .............................................. 32

    Figura 3.15: Juno Sincronizada (BPMN) ............................................................... 33

    Figura 3.16: Padro Juno Mltipla (Fonte [1]) ....................................................... 34

    Figura 3.17: Juno Mltipla (BPMN) ....................................................................... 34

    Figura 3.18: Padro Discriminador (Fonte [1]) .......................................................... 35

    Figura 3.19: Discriminador (BPMN) .......................................................................... 35

    Figura 3.20: Padro N-Discriminador (Fonte [1]) ...................................................... 36

    Figura 3.21: N-Discriminador (BPMN) (Fonte: [15]) .................................................. 36

    Figura 3.22: Padro Ciclo Arbitrrio.......................................................................... 37

    Figura 3.23: Ciclo Arbitrrio (BPMN)......................................................................... 38

    Figura 3.24: Padro Terminao Implcita (Fonte [1]) .............................................. 38

    Figura 3.25: Terminao Implcita (BPMN)............................................................... 39

    Figura 3.26: MI Sem Sincronizao (BPMN) ............................................................ 40

    Figura 3.27: MI Com Conhecimento Prvio em Tempo de Projeto (BPMN) (Fonte: [15])... 40

    Figura 3.28: MI Com Conhecimento Prvio em Tempo de Execuo (BPMN) (Fonte: [15]) 41

    Figura 3.29: MI Sem Conhecimento Prvio (BPMN) (Fonte [15])............................. 42

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    Figura 3.30: Padro Escolha Postergada (Fonte [1])................................................ 43

    Figura 3.31: Escolha Postergada (BPMN) (Fonte [15]) ............................................ 43

    Figura 3.32: Padro Roteamento Paralelo Entrelaado (Fonte [1]) .......................... 44

    Figura 3.33: Roteamento Paralelo Entrelaado (BPMN) .......................................... 44

    Figura 3.34: Padro Marco (Fonte [1]) ..................................................................... 45

    Figura 3.35: Marco (BPMN) ...................................................................................... 45

    Figura 3.36: Atividade Cancelvel (BPMN) (Fonte: [15]) .......................................... 46

    Figura 3.37: Caso Cancelvel (BPMN) ..................................................................... 47

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    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    BPD Business Process Diagram

    BPM Business Process ManagementBPMI Business Process Management Initiative

    BPMN Business Process Modeling Notation

    NPDL Navigation Plan Definition Language

    PN Plano de Navegao

    SQL Structured Query Language

    WfMC Workflow Management Coalition

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    SUMRIO

    1 NTRODUO.......................................................................................................... 6

    1.1 Objetivos .......................................................................................................... 71.2 Contribuies .................................................................................................. 7

    1.3 Organizao do texto...................................................................................... 8

    2 FUNDAMENTAO TERICA............................................................................... 9

    2.1 Processo de negcio ...................................................................................... 9

    2.2 Modelagem de processo de negcio utilizando a BPMN .......................... 10

    2.3 Arquitetura RiverFish .................................................................................... 14

    2.3.1 DEFINIO FORMAL DE PLANO DE NAVEGAO.............................. 14

    2.3.2 PRINCIPAIS CARACTERSTICAS E PROPRIEDADES DO RIVERFISH15

    2.3.3 RIVERFISH ESTENDIDO......................................................................... 16

    2.4 Navigation Plan Definition Language(NPDL)............................................. 16

    2.4.1 A NAVIGATIONPLAN TOOL .................................................................... 19

    2.5 Diretrizes para projeto conceitual de workflows ........................................ 19

    3 RESULTADOS OBTIDOS..................................................................................... 23

    3.1 Necessidades de um Analista de Negcio.................................................. 24

    3.2 Especificao dos Padres de Controle de Fluxo em NPDL e BPMN...... 26

    3.2.1 PADRES BSICOS DE CONTROLE DE FLUXO.................................. 26

    3.2.2 Padres Avanados de Ramificao e Sincronizao............................ 31

    3.2.3 PADRES ESTRUTURAIS...................................................................... 37

    3.2.4 PADRES DE MLTIPLA INSTNCIA.................................................... 39

    3.2.5 PADRES BASEADOS EM ESTADOS................................................... 42

    3.2.6 PADRES DE CANCELAMENTO ........................................................... 46

    4 CONCLUSO........................................................................................................ 48

    4.1 Trabalhos Futuros......................................................................................... 48

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................ 50

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    Cap tulo 1

    INTRODUO

    Modelagem de negcio uma erramenta conceitual que utiliza um conjunto

    de elementos e rela es entre estes para expressar a maneira como uma

    determinada atividade realizada especi icando dados de entrada sada e o luxo

    de informao que ocorre durante a realizao da atividade. Assim a modelagem

    usada no apenas para especi icar os passos de negcio mas tambm para prover

    uma maneira uma viso simpli icada do negcio.

    Na modelagem de negcio temos o mapeamento dos processos existentes.Este mapeamento de grande import ncia uma vez que permitindo a viso ampla e

    simplificada do negcio possibilita o entendimento e a melhoria dos servios

    internos e externos da empresa.

    Dessa maneira, a modelagem tambm usada para auxiliar as

    organiza es na compreenso de seu prprio negcio permitindo a compreenso e

    a identificao de problemas e possveis melhorias.

    De acordo com [10], a modelagem de processos de negcio intenta criar

    uma definio simples de um processo de tal maneira que pro issionais de di erentes

    reas possam ver compreender e manipular de acordo com suas competncias o

    processo atravs de uma notao adequada.

    A BPMN um conjunto de conven es gr icas para descrever processos

    de negcio. Esta notao oi especi icamente projetada para coordenar seqncias

    de processos e a troca de mensagens existente entre processos. A inteno de um

    modelo de processo em BPMN capturar detalhes su icientes para permitir que ele

    seja utilizado como fonte de uma descrio executvel de um processo.

    Existem muitas ferramentas para modelagem de processos de negcio.

    Muitas caractersticas podem ser levadas em considerao ao se escolher uma

    ferramenta, entre elas, podemos destacar a utilizao da BPMN para modelagem do

    processo e a possibilidade de simular e de gerar estatsticas do processo. Para que

    seja possvel a implementao destas duas ltimas, necessrio que exista uma

    maneira de especificar formalmente os processos de negcio.

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    H uma grande variedade de linguagens para a de inio e execuo de

    processos de negcio. O ideal seria que estas linguagens pudessem descrever

    completamente qualquer processo de negcio mas como pode ser visto em uma

    pesquisa feita por [14], esta no a realidade. Dessa orma deve-se escolher a

    linguagem que atenda as necessidades existentes. Ento visando estabelecer

    par metros para comparao entre as linguagens de definio de processos de

    negcio oram de inidos padr es de controle de luxo em [1]. Assim, podemos

    classificar as linguagens de acordo com os padr es que ela capaz de expressar.

    Existem duas importantes caractersticas que as erramentas para

    modelagem devem possuir: uma notao que seja completa o su iciente para

    permitir a modelagem do processo de negcio assim como a utilizao de uma

    linguagem para a definio do processo que possa expressar corretamente oprocesso de negcio.

    1.1 Objetivos

    O principal objetivo deste trabalho identi icar como a notao BPMN pode

    graficamente, representar os padr es de controle de luxo. Fazendo o mapeamentodos padr es de controle de luxo para esta notao.

    1.2 Contribuies

    A principal contribuio a representao dos padr es de controle de luxo

    atravs da notao BPMN.

    Uma segunda contribuio deste trabalho a de inio de passos que

    podem ser seguidos para que algumas necessidades que os analistas de negcio

    possuem possam ser atendidas.

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    1.3 Organizao do texto

    No captulo so apresentados os undamentos utilizados para desenvolvere entender este trabalho, tais como: o conceito de processos e gerenciamento de

    negcios uma descrio da BPMN e de seus elementos que oram utilizados neste

    texto, a definio do plano de navegao e da arquitetura R

    F

    , a descrio da

    NPDL e de seus operadores e a descrio das diretrizes para modelagem de projeto

    conceitual de workflows.

    No captulo 3 apresentada a descrio dos padr es de controle de fluxo,

    assim como um exemplo, sua representao em NPDL e em BPMN para cada um

    dos padr es. Alm disso apresentamos quais as principais necessidades de umprofissional de negcio e mostramos passos que podem ser seguidos para que elas

    sejam facilmente atendidas.

    Por fim, o captulo traz a concluso do trabalho, sua contribuio e

    apresenta propostas para trabalhos futuros.

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    Cap tulo 2

    FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 Processo de negcio

    Segundo [5], processo de negcio pode ser visto como a ordenao de

    atividades de trabalho utilizando tempo e espao com um incio um im e um

    conjunto claramente definido de entradas e sadas. Assim podemos entender

    processo de negcio como um conjunto de passos (ou atividades) que devem ser

    executados em uma determinada ordem. Estas atividades podem ser executadas

    sequencialmente ou paralelamente.

    O gerenciamento de processos de negcio ou

    P

    (BPM), um novo mtodo e uma nova tecnologia para manipulao de

    processos. Alm das caractersticas relativas ao fluxo de controle, envolve mtodos

    tcnicas e erramentas para apoiar o projeto execuo gerenciamento e anlise

    operacional dos processos de negcio.

    Com o BPM, houve a possibilidade da abstrao do negcio da lgica de

    aplicativos, pois, segundo [6], ofereceu uma das primeiras oportunidades reais para

    a separao de gerenciamento de negcios do gerenciamento de sistemas.

    Um sistema de BPM constitudo dos seguintes mdulos:

    (ambiente de execuo ou motor de execuo) Modelagem de Processos (definio

    e projeto do processo); Simulao Monitoramento e de Atividade e Inter ace de

    usurio. A modelagem de processos pode ser eita utilizando a

    P

    N

    (BPMN), que ser descrita a seguir.

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    2.2 Modelagem de processo de negcio utilizando a BPMN

    BPMN foi desenvolvida pela

    P

    I

    (BPMI)aps mais de anos de pesquisa para ornecer uma notao que osse acilmente

    entendida pelos usurios de negcio desde os analistas de negcios que comeam

    a modelar os processos, at os desenvolvedores que os implementam. Esta

    notao visa permitir a comunicao entre di erentes audincias de uma grande

    variedade de informa es. Uma descrio detalhada pode ser encontrada em [12].

    A BPMN define o

    P

    (BPD) que um conjunto de

    elementos gr icos que permitem a criao de um modelo de Processo de Negcio.

    Com a BPMN temos uma notao gr ica padronizada que descreve ospassos de um processo de negcio em um

    .

    Os elementos da BPMN foram organizados em quatro categorias bsicas.

    1. Objetos de Fluxo: So os principais elementos gr icos para de inir o

    comportamento de um processo do negcio. trs objetos do luxo:

    a.

    vento algo que ocorre no decorrer do processo de

    negcio. Eles a etam o luxo do processo e podem ter um

    gatilho, ou um resultado associado. H trs tipos de eventos:

    Inicial, intermedirio e inal.

    b. tivi a eA atividade uma tare a genrica executada pela

    organizao ela pode ser at mica ou complexa.

    c.

    atewaG

    so usados como estrutura de controle

    na seqncia do luxo.

    2. Objetos de conexo: Os objetos de conexo conectam eventos

    atividades e

    . H trs objetos de conexo utilizados para

    conectar os objetos do fluxo s outras informa es:

    a. Flu

    o e se n

    ia utilizado para mostrar a ordem que as

    atividades sero executadas no luxo.

    b. Flu

    os

    e

    ensage

    utilizado para mostrar o tr ego de

    mensagens entre as entidades do negcio.

    c. sso

    ia

    o Uma associao conecta in ormao adicional

    aos elementos bsicos como por exemplo uma descrio.

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    3. Raia: Raias so utilizadas para agrupar os elementos de modelagem

    possibilitando a organizao das atividades em categorias. dois

    tipos de raias:

    a. Pis

    inas Uma piscina um continer que agrupa um

    conjunto de atividades de uma organizao. As piscinas podem

    ser do tipo caixa preta ou caixa branca. A piscina do tipo caixa

    preta esconde seus detalhes; a comunicao s pode ocorrer

    com a borda da piscina enquanto a piscina do tipo caixa branca

    exibe seus detalhes e permite a comunicao com elementos

    em seu interior.

    b. Pistas Para decompor uma organizao em unidades

    espec icas divide-se longitudinalmente o interior da piscina pormeio de pistas.

    4. Artefato: Artefatos so utilizados para agregar informa es ao

    modelo permitindo uma maior flexibilidade da notao. Atualmente

    existem trs tipos de arte atos de inidos:

    a. eto e Da os So mecanismos utilizados para mostrar

    como dados so produzidos ou requeridos pelas atividades.

    b.

    ru

    o Grupos so utilizados para documentao e no

    afetam o fluxo do negcio.c.

    nota

    o utilizado para o erecer um texto com

    informa es adicionais para quem estiver lendo o diagrama

    BPMN.

    Figura 2.1Elementos da BPMN (Fonte

    12

    )

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    12

    A BPMN possui dezenas de elementos de modelagem. Os elementos

    citados acima so apenas uma generalizao dos elementos existentes. A seguir

    sero apresentados os elementos utilizados neste trabalho.

    1. Evento: Existem 9 tipos de eventos: mensagem, tempo, erro, regra,

    cancelamento, compensao ligao mltiplo e trmino. A seguir

    uma descrio de 3 deles.

    a.

    rro: utilizado para o controle de exceo.

    b. Liga o: utilizado para ligar eventos. Pode ser visto como

    um go to.

    c.

    r

    ino: Indica que todas as atividades do processo devem

    ser terminadas.

    2. Gate a : G

    podem ser usados tanto para a unio quanto

    para a diviso do luxo. Na diviso temos o

    como sendo um

    local onde o fluxo pode seguir dois ou mais caminhos. Na unio o

    um local que espera umaou mais linhas de execuo do

    fluxo antes de habilitar a atividade seguinte que pode, inclusive, ser

    habilitada mais de uma vez.

    a.

    lusivo

    R

    : Deciso e unio exclusiva. ou

    : Apenas um caminho ser seguido.

    : Aguarda a linha do fluxo que foi ativada antes de

    habilitar a atividade seguinte.

    b. n

    lusivo

    R

    : Deciso e unio inclusiva.

    : Qualquer quantidade de caminho pode ser seguido.

    : Aguarda todas as linhas de fluxos que foram ativadas

    e s depois habilita a atividade seguinte.

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    13

    c. Paralelo

    ND

    :

    : Todos os caminhos devem ser seguidos.

    : Aguarda todas as linhas de fluxo antes de habilitar aatividade seguinte.

    d.

    o

    le

    o:

    : Uma expresso determina quais caminhos devem

    ser seguidos.

    : Uma expresso determina por quais fluxos de

    seqncia necessrio esperar antes de habilitar a atividade

    seguinte.3. Fluxo de exceo: Ocorre fora do fluxo normal do processo e

    baseado em um evento intermedirio que ocorre durante a execuo

    de uma atividade.

    4. Atividade de repetio: Determina se a atividade executada zero

    uma ou mais vezes. Este tipo de repetio semelhante s

    constru es

    e

    .

    5. Atividade de m ltiplas inst ncias: Determina a quantidade de

    vezes que a atividade ser executada. Este tipo de repetio semelhante construo

    .

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    14

    2.3 Arquitetura RiverFish

    Segundo [7],R

    F

    um modelo arquitet nico para a representaocontrole e execuo de processos de negcio. Esta arquitetura possui uma

    linguagem de modelagem descrita pelo conceito de N

    P

    (Plano de

    Navegao). Dessa orma podemos ver R

    F

    como uma arquitetura para

    gerenciamento de processos de negcios.

    Um conceito utilizado nesta arquitetura o conceito de plano de navegao.

    Este conceito foi definido em [7] e estendido em [8] como um conjunto de todos os

    processos de negcio exigidos em uma aplicao para se atingirem os objetivos de

    negcio. O plano de navegao mapeia todas as regras de consistncia em unodos dados pertencentes s requisi es dos servios eletr nicos de todos os

    objetivos de negcio. Um plano de navegao conecta uma requisio ao seu

    respectivo passo de negcio e uma inst ncia do PN pode ser entendida como um

    vnculo entre uma requisio de um determinado usurio e os passos de negcio

    que respondero por ela.

    De acordo com [7], a definio ormal de plano de navegao utiliza

    fundamentos da lgebra de processos. Os undamentos da lgebra de Processos

    no sero descritos neste trabalho mas podem ser vistos em [2].

    2.3.1 DEFINIO FORMAL DE PLANO DE NAVEGAO

    Definio 1:

    o

    i

    les. Uma ao simples um conjunto de a es

    at micas compostas usando os operadores de seqncia e composio alternativa.

    Definio 2: Ponto e verifi a o. Um ponto de verificao um conjunto

    de a es at micas compostas usando regras restritivas e condicionais.

    Definio 3: Passo

    e Nego

    io. Um passo de negocio ou uma ao

    simples ou um ponto de verificao.

    Definio 4: Pro esso e Nego io. Um processo de negocio um conjunto

    de passos de negocio compostos usando operadores bsicos da lgebra de

    processos e suas extens es.

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    Definio 5: Plano e Navega o. Um plano de navegao um conjunto

    de todos os processos de negocio exigidos em uma aplicao para atingir o objetivo

    de negocio.

    Passos de negocio podem ser especializados em a es simples pontos de

    verificao regras e tipo de regras. Cada passo especializado implementa suas

    a es at micas internas sobre um dadoespec ico. uando um plano de navegao

    instanciado um vnculo criado entre os dados e os passos de negocio.

    2.3.2 PRINCIPAIS CARACTER STICAS E PROPRIEDADES DO

    R

    RF

    Segundo [7], o modelo arquitet nico R

    F

    apresenta duas principais

    caractersticas:

    1. A reutilizao de um determinado passo de negcio na de inio de

    outros processos de negcio:

    2. O controle de execuo das instancias dos planos de navegao em

    bancos de dados relacionais.

    Para os autores, estas duas caractersticas aliadas de inio ormal doPlano de Navegao rati icam as seguintes propriedades da arquitetura R

    F

    :

    1. Reaproveitamento

    2. Formalizao

    3. Instanciao

    4. Preciso na localizao da interao

    Estas quatro propriedades do RF-NP esto undamentadas nas de ini es

    da lgebra de Processos relacionadas representao do ormalismo do ciclo deregras. Suas defini es podem ser encontradas em [2] e [7].

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    2.3.3 R

    RF

    ESTENDIDO

    Segundo a arquitetura de R

    F

    , processos podem ser divididos em duas

    categorias: at micos e compostos. Processos de negcio at micos so descritos em

    termos de passos de negcio sendo que passos de negcio podem ser a es

    simples ou pontos de verificao. Processos de negcios compostos so aqueles

    obtidos a partir de outros processos de negcio. A es e pontos de veri icao so

    utilizados para manipulao de dados.

    Em [9], o metamodelo do R

    F

    foi estendido, com o objetivo de utilizar

    ontologias para representar o processo de negcio. Dessa orma inseriu-se a

    classificao de regras de negcio possibilitando a representao do encadeamento

    seqencial do luxo de execuo de um processo de negcio. E a arquitetura oiadaptada para representar os conceitos de classificao de regras de negcio

    propostos em [11].

    As regras de negcio oram agrupadas em duas categorias: restritivas e

    condicionais. Regras restritiva no admitem respostas alsas ou seja o luxo s

    pode continuar sendo executado se uma regra deste tipo for atendida. Regras

    condicionais avaliam a respostas e, com base nela, decidem por qual caminho

    seguir.

    2.4 Navigation Plan Definition Language(NPDL)

    A NPDL uma extenso da linguagem S L. Ela oi de inida por [4] com o

    objetivo de viabilizar o controle de processos de negcio para um modelo relacional

    de dados. Esta linguagem baseada no conceito do plano de navegao da

    arquitetura RiverFish e em operadores da lgebra de processos.

    Processos em NPDL so de inidos por express es algbricas que so

    constitudas por a es at micas processos e operadores NPDL.

    A NPDL contm os operadores mais comuns da lgebra de processos alm

    de tambm de inir operadores adicionais com o objetivo de atender a todas as

    categorias de padr es de controle de luxo.

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    Os operadores da NPDL so:

    1. Composio Seq encial (operador "."): o termo de processo A . B

    significa que inicialmente somente o termo A est habilitado para

    execuo. O termo B ser habilitado para execuo somente aps o

    fim da execuo do termo A

    2. Composio Alternativa(operador "+"): o termo de processo A + B

    significa que ambos termos A e B estaro habilitados para a

    execuo

    3. Composio Paralela (operador "||"): o termo de processo A || B

    significa que os termos A e B podem ser executados paralelamente;

    Este operador representa o operador de entrelaamento da lgebra

    de processos, com a ressalva de que na NPDL no h o conceito decomunicao da ACP.

    4. Composio Paralela Entrelaada (operador "|*"): o termo de

    processo A |* B significa que os termos A e B podem ser executados

    em qualquer ordem, mas no paralelamente;

    5. Composio Multi Convergente (operador "&"): o termo de

    processo A & B significa que o termo B ser habilitado para execuo

    aps o trmino da execuo de cada linha de execuo do termo A.

    Este operador foi criado para facilitar o uso do padro juno mltipla.6. Composio Discriminatria(operador "^"): o termo de processo A

    ^ B significa que o termo B ser habilitado para execuo aps o

    primeiro trmino de uma linha de execuo do termo A Este operador

    foi criado para facilitar o uso do padro discriminador.

    7. Repetio Ilimitada (operador "?*"): o termo de processo A?*

    significa que o termo A pode ser executado, de forma paralela, uma

    ou mais vezes; Este operador foi criado para facilitar a representao

    dos padr es de mltipla inst ncias. Este padro reproduz ocomportamento que define a criao de subprocessos recursivos para

    a representao de mltiplas inst ncias.

    8. Repetio Numericamente Limitada (operador "?n"): o termo de

    processo A?5 significa que o termo A deve ser executado, de forma

    paralela, 5 vezes; Este operador uma variao do operador que

    permite indicar o nmero de vezes que o termo deve ser instanciado e

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

    19/52

    18

    executado. O nmero associado ao deve ser um nmero inteiro

    positivo e no nulo.

    9. Repetio Limitada por Funo (operador "?f"): o termo de

    processo A?f significa que o termo A deve ser executado, de forma

    paralela, o nmero de vezes retornado pela uno em tempo de

    execuo Este operador uma variao do operador que permite

    a associao de uma uno para determinar em tempo de execuo

    quantas inst ncias da atividade sero criadas. A uno que pode ser

    associada ao uma uno at mica cujo valor de retorno um

    inteiro positivo e no nulo. A uno ser avaliada em tempo de

    execuo do processo.

    10.Execuo Condicional (operador "%r", sendo r uma regra denegcio que retorna um valor

    ): o termo de processo %r1 A

    significa que o termo A ser habilitado para execuo se o valor de

    retorno da regra r1 for verdadeiro. Sendo assim, uma regra na NPDL

    pode ser entendida como uma condio para a execuo de uma

    atividade;

    11.Execuo Condicional Negativa(operador "%!r", sendo r uma regra

    de negcio que retorna um valor

    ): o termo de processo

    %!r1 A significa que o termo A ser habilitado para execuo se ovalor de retorno da regra r1 for falso.

    O comportamento dos operadores de execuo condicional (10) e (11) no

    so representadas em lgebra de processos. Os operadores (4), (5), (6), (7), (8) e

    (9) tambm no existem na lgebra de processos entretanto seus comportamentos

    podem ser representados com a combinao de outros operadores de lgebra de

    processos.

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

    20/52

    19

    2.4.1 A N

    NPL

    N

    L

    A N

    P

    T

    foi implementada na forma de uma biblioteca de

    fun es e oi desenvolvida para atender s caractersticas especificadas pela

    (WfMC) para um sistema de

    . Ela

    composta por trs servios: o Interpretador NPDL, o Servio de Instanciao de

    Processose o Servio Monitor de Execuo de Inst ncias de Processos.

    A funo doInterpretador NPDL receber um comando de entrada e e etuar

    as anlises lxica sinttica e sem ntica. O Servio de Instanciao de Processos

    disponibiliza fun es para a criao de inst ncias de processos. O Servio Monitor

    de Execuo de Inst ncias de Processos responsvel por ligar uma inst ncia deprocesso aos seus dados de execuo (plano de navegao). No entraremos muito

    em detalhes sobre a N

    P

    T

    , mais informa es podem ser obtidas em

    [4] e em [3].

    O nosso interesse na N

    P

    T

    que dada uma expresso

    algbrica em NPDL podemos criar uma rvore de expresso (rvore de

    navegao) que uma rvore binria completa que representa a expresso

    algbrica.

    Com esta rvore de navegao possvel determinar a ordem de execuodos passos de um plano de navegao. E assim tem-se o controle do estado de

    cada passo.

    2.5 Diretrizes para projeto conceitual de workflows

    A idia principal destas diretrizes propor uma seqncia de ases que

    conduza a ordenao e encadeamento das tarefas que comp e o luxo de

    informa es de um processo de negcio possibilitando a construo de um projeto

    conceitual de

    , que dever ser um arte ato gra o orientado apto a ser

    representado, simulado e executado em ferramentas de BPM.

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

    21/52

    20

    A concepo destas diretrizes se apia na arquitetura para gerenciamento

    de processos de negcio denominada R

    F

    , na classificao de regras de

    negcio para RiverFish no conceito de precedncia de atividades nos mecanismos

    bsicos de seqncia paralelismo, iterao e seleo para modelagem de luxo de

    controle de um processo de negcio e nos padr es do

    .

    Estas diretrizes so um conjunto de etapas de modelagem denominadas

    fases, e so descritas a seguir:

    Figura 2.2

    Diretrizes para o projeto conceitual de or

    flo (Fonte

    13

    )

    As principais caractersticas das diretrizes so:

    1. Delimitao e separao das ases de construo do Projeto

    Conceitual de

    para atuao de especialistas de negcio e

    TI;

    2. Aplicao das ases de orma iterativa e incremental, exceto a stima

    fase que apenas incremental

    3. Recuperao do processo de modelagem por uso de tabelas e

    diagramas gerados em cada etapa;

    A seguir, cada uma das sete fazes ser detalhada:

    Fase De

    lara

    o e

    lassifi

    a

    o

    os

    assos

    e neg

    io

    Esta primeira etapa destinada a auxiliar pessoas de negcio na

    modelagem de processos de negcio.

    A declarao dos passos de negcio tem o objetivo de tornar explcito todos

    os passos que comp e um processo de negcio sendo assim com a declarao

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    21

    queremos dizer, expor ou manifestar a essncia de um passo de negcio da

    maneira mais clara possvel.

    A classificao dos passos de negcio tem o objetivo de auxiliar na

    ordenao do luxo de controle de processos de negcio. Esta classi icao eita

    de acordo com a estrutura proposta pela arquitetura R

    F

    estendida por [9].

    Nesta classificao devemos dividir os passos de negcio em duas categorias:

    Restritivos e Condicionais.

    Fase

    Posi

    ionar os

    assos

    o

    ro

    esso

    e neg

    io

    lassifi

    a

    os

    o

    o restritivos

    Nesta fase, visando uma melhor performance, deseja-se posicionar os

    passos de negcio classi icados como restritivos sempre que possvel no incio dofluxo de controle. Isto necessrio para minimizar os e eitos causados por esses

    passos casos eles no sejam atendidos pois passos de negcios restritivos podem

    causar interrupo na execuo do luxo de controle uma vez que sua condio s

    admite resposta verdadeira para prosseguir.

    Fase

    Des

    o

    rir a rela

    o

    e

    e

    en

    n

    ia entre os

    assos

    o

    ro

    esso

    e neg

    io

    Esta etapa consiste em identificar para cada passo de negcio declarado naFase 1, a sua relao de dependncia com os outros passos do processo.

    Fase

    o elar grafi

    a

    ente o flu

    o

    e

    ontrole

    o

    ro

    esso

    e

    neg

    io

    Nesta fase eita a modelagem gr ica. Para isto conectamos por meio de

    uma seta orientada os passos de negcio de acordo com a relao de dependncia

    descrita na fase anterior. Quando um passo possui mais de uma seta saindo dele,

    dizemos que existe um ponto de diviso. uando existe mais de uma seta entrandoem um nico passo de negcio dizemos que existe um ponto de unio.

    Fase

    Des

    rever o

    o

    orta

    ento

    os

    ontos

    e

    iviso e uni

    o

    e

    istentes no

    o

    elo

    onstru

    o

    Nesta fase, o comportamento dos pontos de diviso e unio identi icados no

    passo anterior devem ser descritos para permitir a identificao dos padr es de

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    22

    controle de fluxo. proposto que esta ase seja desenvolvida juntamente com o

    profissional de TI, objetivando um entendimento comum do negcio.

    Fase

    entifi

    ar

    lassifi

    ar os

    a

    r

    es

    e

    ontrole

    e flu

    o e

    finali

    ar o

    roeto

    on

    eitual

    e workflow

    A partir da descrio do comportamento dos pontos de diviso e unio os

    especialistas de negcio em conjunto com os especialistas de TI devero classi icar

    o padro que melhor atenda ao comportamento declarado na ase anterior.

    Fase

    onfigura o o o elo asea o e

    a

    r

    es na ferra

    enta

    workflow

    Nesta ltima ase deseja-se configurar o modelo obtido pela execuo dospassos anteriores em uma ferramenta

    que melhor atenda s necessidades

    dos especialistas.

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    23

    Cap tulo 3

    RESULTADOS OBTIDOS

    Existem diversas linguagens para a definio de processos de negcio.

    Neste trabalho foi utilizada a NPDL por ela conseguir atender a todas as categorias

    de padr es de controle de luxo e por se apoiar no conceito do plano de navegao

    da arquitetura R

    F

    e em operadores da lgebra de processos alm de possuir

    a N

    P

    T

    , que disp e de bibliotecas que possibilitam o controle da

    ordem de execuo de uma expresso em NPDL.

    Como esta facilidade j est implementada e descrita em [ ] partiremos do

    pressuposto de que dada uma expresso em NPDL que representar um processo

    de negcio sabemos qual o comportamento e como simular este processo, tendo

    como controlar o estado de cada atividade em qualquer instante de, por exemplo,

    uma simulao.

    Assim, para se ter o controle completo de um processo de negcio basta

    represent-lo em NPDL. Mas esta linguagem no muito amigvel ao usurio visto

    se tratar de express es algbricas.

    A BPMN, porm uma notao j conhecida entre os pro issionais de

    negcio e com elementos que possuem o comportamento bem de inido. No entanto

    esta notao no nos ornece nenhuma maneira de controlar a execuo do

    processo.

    Desta maneira, deseja-se uma linguagem que seja facilmente utilizvel

    como a BPMN, e que possua fundamentao matemtica como a NPDL. Neste

    captulo isto apresentado no criando uma linguagem nova que seria

    desconhecida aos profissionais, mas criando um vnculo entre a BPMN e a NPDL.

    Este vnculo eito mostrando como estas nota es representam os padr es de

    controle de fluxo.

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    24

    3.1 Necessidades de um Analista de Negcio

    Na seo .5 vimos uma seqncia de ases para o desenvolvimento doprojeto conceitual de

    . Destas diretrizes podemos definir algumas

    necessidades que um analista de negcio apresenta ao modelar um processo de

    negcio.

    Figura 3.1Necessidades de um Analista de Negcio (Baseado em

    13

    )

    Da figura 3.1, temos sete fases, que sero descritas e detalhadas a seguir:

    1. Declarar os passos de negcio

    Nesta fase deve-se declarar os passos de negcio ou seja as

    atividades que comp e o processo. A melhor orma de azer isto

    atravs de uma tabela em que cada linha representa uma atividade.

    2. Classificar segundo Arquitetura RiverFish

    Cada atividade declarada na fase anterior deve ser classificada

    segundo a arquitetura R

    F

    estendida, descrita na seo .3.3.

    Assim, ao final desta segunda fase, teremos todas as atividades e

    suas classifica es.

    3. Reposicionar visando melhor desempenho

    Uma vez que as atividades j oram classi icadas desejvel que as

    restritivas fiquem o mais prximo possveis do comeo do luxo. Isso

    diminui os efeitos causados por uma interrupo gerada por estas

    atividades e melhora o desempenho do processo.

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    25

    4. Declarar as depend ncias entre os passos de negcio

    Nesta fase, para cada atividade declarada na primeira fase, deve-se

    especificar quais so as dependncias entre elas ou seja quais

    atividades precisam ser executadas para que uma outra atividade

    esteja habilitada para a execuo.

    Uma forma de declarar esta dependncia para cada atividade

    declarada na fase 1, especificar quais atividades ser habilitadas para

    a execuo aps o trmino de uma determinada atividade.

    Esta fase, assim como as prximas no dependem das ases e 3

    pois estas visam apenas o melhor desempenho do processo.

    5. Identificar os padres de controle de fluxoCom as dependncias entre as atividades declaradas na fase

    anterior, devemos identificar os padr es de controle de luxo. Mais

    detalhes sobre estes padr es est descritos na prxima seo.

    6. Fazer a diagramao em notao BPMN

    Uma vez que as dependncias entre as atividades j so conhecidas

    deve-se fazer o diagrama em notao BPMN. Mais detalhes sobre

    como representar os padr es identi icados na ase anterior estdescrito na prxima seo.

    7. Simular e gerar estat sticas do processo de negcio

    Com o processo j descrito em BPMN deve-se ser possvel a

    realizao de uma simulao assim como gerar estatsticas. Para

    isto, pode-se utilizar a NPDL, que foi descrita na seo . . Mais

    detalhes sobre a como representar os padr es de controle de luxo

    esto descritos na prxima seo deste texto.

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    26

    3.2 Especificao dos Padres de Controle de Fluxo em

    NPDL e BPMN

    Aalst, Hofstede, Kiepuszewski e Barros, em [1], identificaram e definiram 20

    padr es de controle de luxo em or lo s. Os Padr es de

    tentam

    representar as diversas situa es recorrentes em luxos de controle de processos de

    negcio. Estes padr es oram descritos inicialmente com o objetivo de estabelecer

    uma maneira para comparar diversas linguagens de representao de

    .

    Assim, podemos classificar as linguagens de acordo com os padr es que ela

    capaz de expressar por meio de sua sintaxe.

    Estes padr es esto divididos e seis categorias:

    1. Padr es bsicos de controle de luxo

    2. Padr es avanados de rami icao e sincronizao

    3. Padr es estruturais

    4. Padr es de mltiplas inst ncias

    5. Padr es baseadosem estados

    6. Padr es de cancelamento

    A seguir so apresentados as especi ica es dos padr es de controle de

    fluxo usando a notao BPMN e comandos NPDL.

    3.2.1 PADRES BSICOS DE CONTROLE DE FLU O

    Referem-se a constru es bsicas presentes na maioria das linguagens de

    modelagem de workflows.

    1) Seq ncia

    Defini

    o: Uma atividade em um processo de

    habilitada para a

    execuo aps o trmino de uma outra atividade no mesmo processo.

    e

    lo: A atividade B habilitada para a execuo somente aps o

    trmino da execuo da atividade A.

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    27

    Figura 3.2Padro Seq

    ncia (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . BSeq

    ncia (Fonte

    4

    )

    P

    N: Uma seta ordenada, representando o fluxo de seqncia da

    BPMN, pode ser utilizada para a representao do padro Seqncia.

    Figura 3.3Seq

    ncia (BPMN)

    2) Diviso Paralela

    Defini

    o: um ponto no processo de

    no qual uma nica linha de

    execuo se divide em mltiplas linhas de execuo permitindo que duas ou mais

    atividades sejam executadas simultaneamente ou em qualquer ordem.

    e

    lo: A atividade A executada habilitando a execuo de B e C em

    paralelo (ou seja, em qualquer ordem ou simultaneamente).

    Figura 3.4 Padro Diviso Paralela (Fonte 1

    )

    NPDL:

    SET P = A . (B | | C)Diviso Paralela (Fonte

    4

    )

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    28

    P

    N: O

    paralelo pode ser usado para a representao do

    padro Diviso Paralela.

    Figura 3.5Diviso Paralela (BPMN)

    3) SincronizaoDefini

    o: um ponto no processo de

    no qual mltiplas atividades

    paralelas convergem para uma nica linha de execuo sincronizando assim as

    linhas de execuo.

    e

    lo: A atividade C habilitada somente depois que A e B tiverem sido

    executadas.

    Figura 3.6Padro Sincronizao (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = (A | | B) . C

    Sincronizao (Fonte

    4

    )

    P

    N: O

    paralelo pode ser usado para a representao do

    padro Sincronizao.

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    29

    Figura 3.7Sincronizao (BPMN)

    4) Escolha Exclusiva

    Defini

    o: um ponto no processo de

    no qual um nico caminho

    escolhido dentre os possveis. Essa escolha baseia-se em uma deciso ou em um

    dado de controle do

    .

    e

    lo: As atividades B e C so habilitadas aps a execuo de A mas

    somente uma delas ser escolhida implicitamente para execuo.

    Figura 3.8Padro Escolha Exclusiva (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . (%r B + %!r C)Sendo r a regra associada escolha exclusiva

    Escolha Exclusiva (Fonte

    4

    )

    P

    N: O

    exclusivo pode ser usado para a representao

    do padro Escolha Exclusiva.

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

    31/52

    30

    Figura 3.9Escolha Exclusiva (BPMN)

    5) uno Simples

    Defini

    o: um ponto no processo de

    no qual, dois ou mais

    caminhos diferentes se unem sem sincronizao. Neste caso assume-se que esses

    diferentes caminhos no esto sendo executados em paralelo.

    e

    lo: Inicialmente, as atividades A e B esto habilitadas. Aps a

    execuo de uma delas C habilitada.

    Figura 3.10Padro

    uno Simples (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = (%r A + %!r B) . CSendo r a regra associada escolhaexclusiva

    uno Simples (Fonte

    4

    )

    P

    N: O

    exclusivo pode ser usado para a representao

    do padro Juno Simples.

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    31

    Figura 3.11

    uno Simples (BPMN)

    3.2.2 Padres Avanados de Ramificao e Sincronizao

    Representam controles de fluxos mais avanados que os padr es bsicos

    6) Escolha M ltipla

    Defini

    o: um ponto no processo de

    no qual um ou mais

    caminhos so escolhidos. A escolha baseia-se em uma deciso ou dados de

    controle do

    .

    e

    lo: Inicialmente, uma das trs op es estar habilitada: somente a

    atividade B ser executada somente a atividade C ser executada ou a atividade B

    em paralelo com a atividade C sero executadas.

    Figura 3.12

    Padro Escolha M

    ltipla (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . (%r1 (B | | C) + %!r1 (%r2 B + %!r2 C))Sendo r1 e r2 as regras associadas s escolhas exclusivas

    Escolha M

    ltipla (Fonte

    4

    )

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    32

    P

    N: O

    inclusivo pode ser usado para a representao do

    padro Escolha Mltipla.

    Figura 3.13Escolha M

    ltipla (BPMN)

    7) uno SincronizadaDefini

    o: um ponto no processo de

    no qual mltiplos caminhos

    convergem para uma nica linha de execuo. Se mais de um caminho estiver com

    atividades ativas, ento eita a sincronizao destes caminhos. Se somente um

    caminho estiver com atividades ativas, ento o ramo alternativo de atividade

    converge sem sincronismo.

    e

    lo: Se na escolha mltipla a execuo tiver sido encaminhada para a

    diviso paralela de B e C ento a juno sincronizada aguarda a inalizao das

    a es B e C para habilitar D. Caso a escolha mltipla dispare somente a execuo

    de B, ento D ser habilitada aps a execuo de B. Caso a escolha mltipla

    dispare somente a execuo de C ento D ser habilitada aps a execuo de C.

    Figura 3.14

    Padro

    uno Sincronizada (Fonte

    1

    )

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

    34/52

    33

    NPDL:

    SET P = A . (%r1 (B | | C) + %!r1 (%r2 B + %!r2 C)) . Dou

    SET P1 = (%r1 (B | | C) + %!r1 (%r2 B + %!r2 C))SET P = A . P1 . D

    Sendo P1 o mapeamento da escolha mltipla er1 e r2 as regras associadas s escolhas exclusivas

    uno Sincronizada (Fonte4

    )

    P

    N: O

    inclusivo pode ser usado para a representao do

    padro Juno Sincronizada.

    Figura 3.15

    uno Sincronizada (BPMN)

    8) uno M ltipla

    Defini

    o: um ponto no processo de

    no qual, dois ou mais ramos

    de atividades convergem sem sincronismo. Se mais de um ramo for ativado, de

    forma concorrente, ento a atividade posterior juno executada cada vez que

    encerrada uma execuo de um dos ramos de entrada.

    e

    lo: Se na mltipla escolha a execuo tiver sido encaminhada para a

    diviso paralela de B e C ento a juno mltipla executa D cada vez que uma

    linha de execuo da diviso paralela inalizada. Caso a escolha mltipla dispare

    somente a execuo de B, ento D ser habilitada aps a execuo de B. Caso a

    escolha mltipla dispare somente a execuo de C ento D ser habilitada aps aexecuo de C.

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

    35/52

    34

    Figura 3.16

    Padro

    uno M

    ltipla (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . (%r1 (B | | C) + %!r1 (%r2 B + %!r2 C)) & Dou

    SET P1 = (%r1 (B | | C) + %!r1 (%r2 B + %!r2 C))

    SET P = A . P1 & DSendo P1 o mapeamento da escolha mltipla er1 e r2 as regras associadas s escolhas exclusivas

    uno M

    ltipla (Fonte

    4

    )

    P

    N: As setas representando a seqncia de luxo podem ser

    usadas para a representao do padro Juno Multipla.

    Figura 3.17

    uno M

    ltipla (BPMN)

    9) Discriminador

    Defini

    o: um ponto no processo de

    que espera pelo trmino da

    execuo de um de seus ramos de entrada antes de habilitar a execuo da

    atividade subseqente. A partir desse momento ele espera o trmino da execuo

    dos demais ramos de entrada mas no os leva em considerao. Dessa orma

    diferentemente da Juno Mltipla o nmero de ramos ativos de entrada do

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    35

    discriminador no determina o nmero de vezes que a atividade subseqente ser

    executada.

    e

    lo: Se na Escolha Mltipla a execuo tiver sido encaminhada para a

    diviso paralela de B e C ento o Discriminador habilitar a execuo de D aps o

    trmino da linha de execuo que or encerrada primeiro. Se B terminar primeiro

    ento D ser habilitado para execuo aps C terminar di erentemente da Juno

    Mltipla D no ser habilitado novamente. Caso a escolha mltipla dispare somente

    a execuo de B, ento D ser habilitado aps a execuo de B. Caso a escolha

    mltipla dispare somente a execuo de C ento D ser habilitado aps a

    execuo de C

    Figura 3.18

    Padro Discriminador (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . (%r1 (B | | C) + %!r1 (%r2 B + %!r2 C)) ^ Dou

    SET P1 = (%r1 (B | | C) + %!r1 (%r2 B + %!r2 C))SET P = A . P1 ^ D

    Sendo P1 o mapeamento da escolha mltipla er1 e r2 as regras associadas s escolhas exclusivas

    Discriminador (Fonte

    4

    )

    P

    N: A combinao dos

    inclusivo e exclusivo pode ser

    usada para a representao do padro Discriminador.

    Figura 3.19

    Discriminador (BPMN)

  • 8/11/2019 avsiqueira_monografia

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    36

    9a) N Discriminador

    Defini

    o: uma generalizao do padro Discriminador. um ponto no

    processo de

    que espera pelo trmino da execuo de N de seus ramos de

    entrada antes de habilitar a execuo da atividade subseqente. A partir desse

    momento, ele espera o trmino da execuo dos demais ramos de entrada mas no

    os leva em considerao. Dessa orma ocorre uma sincronizao parcial.

    e

    lo: Vamos fixar o valor de N como sendo 2. Assim, se na Escolha

    Mltipla a execuo tiver sido encaminhada para a diviso paralela de B C e D

    ento o N-Discriminador habilitar a execuo de E aps o trmino de quaisquer

    linhas de execuo (B e C ou C e D ou B e D). Quando o terceiro processo terminar

    sua execuo o N-Discriminador no o levar em considerao.

    Figura 3.20

    Padro N

    Discriminador (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . P1 ^ ESendo P1 o mapeamento da escolha mltipla e as regras associadas

    a P1 definem o comportamento do N-DiscriminadorN

    Discriminador

    P

    N: A combinao dos

    inclusivo e complexo pode ser

    usada para a representao do padro N-Discriminador.

    Figura 3.21N

    Discriminador (BPMN) (Fonte

    15

    )

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    37

    3.2.3 PADRES ESTRUTURAIS

    Representam a flexibilidade que as linguagens de modelagem de

    possuem de blocos possurem paralelismo e mltiplos pontos de entrada e sada.

    10) Ciclo Arbitr rio

    Defini

    o: um ponto em um processo de

    que permite que uma

    ou mais atividades sejam feitas repetidamente.

    e

    lo: A atividade A executada seguida pela atividade B. Em seguida

    as atividades C e D so habilitadas para a execuo. A execuo da atividade D

    representa o ciclo, que possibilita que a atividade B seja executada vrias vezes.

    Figura 3.22Padro Ciclo Arbitr

    rio

    NPDL:

    SET P1 = B . (%r C + %!r (D . P1))SET P = A . P1

    Sendo r a regra associada escolha exclusivaCiclo Arbitr

    rio

    P

    N: O Ciclo Arbitrrio representado por meio de caminhos

    cclicos no luxo.

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    Figura 3.23

    Ciclo Arbitr

    rio (BPMN)

    11) Terminao Impl cita

    Defini

    o: Um dado subprocesso pode ser encerrado quando no h mais

    nada a ser feito, ou seja, um caminho pode ser concludo se no houver maisatividades a serem executadas neste caminho.

    e

    lo: Aps a execuo da atividade A as atividades B e C so

    habilitadas. Aps a execuo da atividade B a atividade D habilitada e aps a

    execuo desta este caminho termina. Assim como aps a execuo da atividade

    C, a atividade E habilitada e aps a execuo de E o caminho termina.

    Figura 3.24Padro Terminao Impl

    cita (Fonte1

    )

    NPDL: No existe em NPDL um termo que indique o estado inal do

    processo

    Terminao Impl

    cita (Fonte4

    )

    .

    P

    N: O evento de Fim pode ser usado para a representao do

    padro Terminao Implcita.

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    Figura 3.25Terminao Impl

    cita (BPMN)

    3.2.4 PADRES DE M LTIPLA INST NCIA

    Padr es de mltiplas inst ncias so utilizados para descreverem a execuo

    de mais de uma inst ncia de uma determinada tare a at mica.

    12) M ltiplas Inst ncias Sem Sincronizao

    Defini

    o: Este padro representa um ponto no

    no qual mltiplas

    inst ncias de uma atividade podem ser criadas isto h uma acilidade para gerar

    novas linhas de execuo. Cada uma das linhas de execuo gerada

    independente das demais. Alm disso no h a necessidade de sincronizar estas

    linhas.

    e

    lo: Aps a execuo da atividade A mltiplas inst ncias da atividade

    B so criadas gerando assim, vrias linhas de execuo independentes.

    NPDL:

    SET P = A . (B . C) ?*MI Sem Sincronizao (Baseado em

    4

    )

    P

    N: Os padr es Diviso Paralela e Escolha Exclusiva podem ser

    usados para representar este padro. Aps a execuo da atividade B, a

    atividade C executada e outra inst ncia da atividade B pode ser criada ou no

    dependendo da regra associada Escolha Exclusiva mas sempre que a

    atividade B for executada, uma nova linha de execuo independente ser

    criada.

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    Figura 3.26MI Sem Sincronizao (BPMN)

    13) M ltiplas Inst ncias com conhecimento pr vio em tempo de projeto

    Defini

    o: Ocorre quando, em uma inst ncia de processo uma atividade

    habilitada mltiplas vezes sendo que o nmero de inst ncias a serem executadas

    da atividade em questo conhecido em tempo de projeto. Aps o trmino da

    execuo de todas as inst ncias uma outra atividade do

    habilitada paraexecuo

    e

    lo: Aps a execuo da atividade A a atividade B executada 3

    vezes, e aps a execuo dessas 3 vezes da atividade B, a atividade C executada.

    As mltiplas inst ncias da atividade B devem ser executadas paralelamente.

    NPDL:

    SET P = A . B ?3 . C

    MI Com Conhecimento Pr

    vio em Tempo de Projeto (Baseado em

    4

    )

    P

    N: O smbolo de mltipla inst ncia adicionado atividade B

    mostrando que esta atividade ser executada n vezes e em paralelo.

    Figura 3.27

    MI Com Conhecimento Pr

    vio em Tempo de Projeto (BPMN) (Fonte

    15

    )

    14) M ltiplas Inst ncias com conhecimento pr vio em tempo de

    execuo

    Defini

    o: Ocorre quando, em uma inst ncia de processo uma atividade

    habilitada mltiplas vezes sendo que o nmero de inst ncias a serem executadas

    da atividade em questo conhecido em tempo de execuo. Aps o trmino da

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    execuo de todas as inst ncias uma outra atividade do

    habilitada para

    execuo.

    e

    lo: Aps a execuo da atividade A a atividade B executada um

    nmero de vezes que ser decidido em tempo de execuo e aps a execuo

    dessas atividades B, a atividade C executada.

    NPDL:

    SET P = A . B ?f . CSendo f uma funo que retorna um nmero inteiro e maior que zero

    MI Com Conhecimento Pr

    vio em Tempo de Execuo (Baseado em

    4

    )

    P

    N: O smbolo de ciclo adicionado atividade B mostrando

    que esta atividade ser executada n vezes.

    Figura 3.28

    MI Com Conhecimento Pr

    vio em Tempo de Execuo (BPMN) (Fonte

    15

    )

    15) M ltiplas Inst ncias sem conhecimento pr vio em tempo de

    execuo

    Defini

    o: Ocorre quando, em uma inst ncia de processo uma atividade habilitada mltiplas vezes sendo que o nmero de inst ncias a serem executadas

    da atividade em questo no conhecido nem em tempo de projeto nem em tempo

    de execuo ou seja ele no conhecido antes do momento de criao das

    inst ncias da atividade. Aps o trmino da execuo de todas as inst ncias criadas

    uma outra atividade subseqente do

    habilitada para execuo.

    e

    lo: Aps a execuo da atividade A a atividade B executada vrias

    vezes at que uma condio seja satisfeita e, aps estas execu es a atividade C

    ser executada.

    NPDL:

    SET P = A . B ?* . CMI Sem Conhecimento Pr

    vio (Baseado em

    4

    )

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    P

    N: Aps a execuo da atividade A as atividades B e B so

    habilitadas para a execuo. A atividade Bdetermina se mais cpias de B devem

    ser criadas. Se mais cpias devem ser criadas a linha de execuo que habilitou

    B ser encerrada Atravs do padro Terminao Implcita.

    Figura 3.29MI Sem Conhecimento Pr

    vio (BPMN) (Fonte15

    )

    3.2.5 PADRES BASEADOS EM ESTADOS

    Estendem a expressividade de linguagem de

    por meio da

    representao de estados.

    16) Escolha PostergadaDefini

    o: um ponto no processo de

    no qual um entre vrios

    ramos de atividades escolhido. Di erentemente da Escolha Exclusiva, na Escolha

    Postergada, a escolha no eita de modo explcito ou seja no se baseia em

    dados ou em uma deciso. A escolha se baseia em in orma es que podem no

    estar disponveis no momento que este ponto atingido. Assim a escolha

    postergada at a ocorrncia de algum evento.

    e

    lo: Aps a execuo da atividade A as atividades B e C so

    habilitadas, mas somente uma delas ser escolhida explicitamente para execuo.

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    Figura 3.30Padro Escolha Postergada (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . (B + C)Escolha Postergada (Fonte

    4

    )

    P

    N: Para representar a escolha postergada, o

    exclusivo

    baseado em dados utilizado. Eventos intermedirios so adicionados para

    controlar a escolha que ser eita.

    Figura 3.31Escolha Postergada (BPMN) (Fonte

    15

    )

    17) Roteamento Paralelo Entrelaado

    Defini

    o: Ocorre quando um conjunto de atividades executado em uma

    ordem arbitrria que decidida em tempo de execuo e duas atividades nunca

    so executadas ao mesmo tempo mastodas sero executadas.

    e

    lo: A atividade A executada habilitando a execuo de B seguida

    pela execuo de C ou a execuo de C seguida pela execuo de B. Aps o

    trmino da execuo de B e C (ou C e B) a atividade D habilitada para execuo

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    Figura 3.32

    Padro Roteamento Paralelo Entrelaado (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P = A . (B | * C) . DRoteamento Paralelo Entrelaado (Fonte

    4

    )

    P N: Processos A H

    so utilizados para representar este

    padro. As atividades contidas no subprocessoA H

    sero todas executadas

    mas uma por vez.

    Figura 3.33

    Roteamento Paralelo Entrelaado (BPMN)

    18) Marco

    Defini

    o: Ocorre quando a habilitao de uma atividade dependente deum estado espec ico da inst ncia de um processo. Ou seja a atividade s

    habilitada se um certo marco tiver sido atingido e ainda no estiver expirado.

    e

    lo: Considere trs atividades A B e C. A atividade A somente ser

    habilitada depois que a atividade B tiver sido executada, mas se C no tiver sido

    executada ainda, ou seja, A no estar habilitada antes da execuo de B e nem

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    depois da execuo de C. O estado entre B e C modelado pelo lugar M. Este lugar

    o marco para A.

    Figura 3.34

    Padro Marco (Fonte

    1

    )

    NPDL:

    SET P1 = A . P1 + A . CSET P = B . P1 + B . C

    Marco (Fonte

    4

    )

    P

    N: A combinao dos padr es de juno e escolha postergada

    pode ser utilizada para representar o padro Marco.

    Figura 3.35Marco (BPMN)

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    46

    3.2.6 PADRES DE CANCELAMENTO

    Modelam o cancelamento de atividades condicionado ocorrncia de um

    determinado evento.

    19) Atividade Cancel vel

    Defini

    o: Ocorre quando uma atividade j habilitada pode ser desabilitada

    durante a execuo da inst ncia do processo. uando a atividade desabilitada

    necessrio remover alinha que controla a execuo da atividade em questo.

    e

    lo: Esta uma maneira de tratar exce es durante a execuo do

    processo. Uma atividade A executada habilitando a execuo das atividades B e

    C. Quando a atividade B terminar, ela lanar uma exceo. Se a atividade C estiversendo executada quando isto acontecer, ela ser interrompida e o luxo de execuo

    seguir atravs de uma nova linha de execuo.

    NPDL: O smbolo representa o smbolo de

    da lgebra

    de processos.

    SET P = A . (B | | ((C . D) + #)Atividade Cancel

    vel (Fonte

    4

    )

    P

    N: Quando a atividade B terminar, o evento intermedirio

    disparar um gatilho avisando o evento intermedirio acoplado a atividade C que

    interromper a execuo desta caso esteja sendo executada, e continuar a

    execuo do luxo atravs do luxo de seqncia ligado ao evento associado a

    atividade C.

    Figura 3.36Atividade Cancel

    vel (BPMN) (Fonte

    15

    )

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    20) Caso Cancel vel

    Definio: Ocorre quando a inst ncia do

    pode ser removida

    completamente.

    Exemplo: Aps o trmino da atividade B ou do trmino da atividade D todo o

    processo cancelado.

    Em NPDL: Toda inst ncia de processo de inido em NPDL pode ser

    cancelado em qualquer instante de sua execuo.

    Caso Cancel

    vel (Fonte

    4

    )

    Em BPMN: O evento de trmino usado para modelar este padro.

    Figura 3.37Caso Cancel

    vel (BPMN)

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    uma ferramenta gr ica que possibilite esta traduo de uma maneira simples e que

    atenda s necessidades descritas na seo 3.1.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    [4] BRAGHETTO, K. R. Padres de Fluxo de Processo em Banco deDados Relacionais, Dissertao de Mestrado Instituto de Matemtica e Estatsticada Universidade de So Paulo.

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    Information S stem in Internet Applications using RiverFish Architecture. In:INTERNATIONAL CONFERENCE ON COLLABORATIVE COMPUTING:NETWORKING APPLICATIONS AND WORK SHARING, 2005, San Jose, USA

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