1 ¹ Aluno de Graduação em Engenharia Civil do Centro Universitário UNISEB Ribeirão Preto (Pesquisador). ² Professor Doutor do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário UNISEB Ribeirão Preto (Orientador). 3 Ex.Professor do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário UNISEB Ribeirão Preto AVALIAÇÃO TÉCNICA–ECONÔMICA DA VIABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Jordão, Caio A.(A) 1 ; Buttler, Alexandre M. (O) 2 ; Fagury, Samir (CO) 3 Curso de Engenharia Civil – Centro Universitário UNISEB Ribeirão Preto/SP 1.INTRODUÇÃO Atualmente, o mercado da construção civil brasileiro avança impulsionado pelos incentivos fiscais do governo, concessão de crédito bancário e a proximidade de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). Dessa maneira, visando o aumento da produtividade e a racionalização da execução diante de um mercado competitivo, é necessário o desenvolvimento de novos materiais de construção, técnicas e sistemas construtivos. Segundo Ferreira (2013), a construtora Rooga da cidade de Piçarras (SC), conseguiu uma diminuição de 60% no consumo de argamassa fazendo o uso de bisnagas no lugar da colher de pedreiro, e cerca de 10% no custo total da obra com a implantação de novas técnicas e sistemas construtivos. Conforme Giribola (2013),o uso de argamassa ensacada (industrializada) pode reduzir o desperdício de material desde o transporte do local de produção até o local de utilização. De acordo com a norma NBR 7200 (1998), as argamassas industrializadas possuem controle de dosagem dos agregados, aglomerantes e aditivos, ou seja, trata-se de uma argamassa pronta para aplicação sem a variabilidade que pode ocorrer na argamassa produzida no canteiro. Neste cenário, na busca pela inovação no processo de execução da alvenaria, a empresa Maxcon, produtora de argamassas industrializadas para assentamento de blocos, lançou no mercado um produto que reduz o tempo de assentamento de blocos e tijolos, resultando em maior produtividade, redução da mão-de-obra, menor custo e maior facilidade no manuseio comparativamente ao sistema tradicional de assentamento. De acordo com a empresa, essa argamassa é pronta para o uso, não necessitando da adição de água e o uso de equipamentos para mistura, conseqüentemente, dispensa-se pontos de energia elétrica e água no canteiro de obras. O produto pode ser aplicado através de um dosador manual a partir de embalagens de 15 quilos ou de sacos de 3 quilos já com bico aplicador. Conforme a empresa, para cada m² assentado de alvenaria são consumidas cerca de 2 kg de argamassa,com uma produtividade estimada de 3,5 m²/Hh. 2.OBJETIVO O objetivo deste trabalho é avaliar aspectos técnicos e econômicos de um tipo de argamassa industrializada Maxcon em relação às argamassas produzidas diretamente nas obras, analisando aspectos qualitativos (Execução e Mão de Obra) e quantitativos (Produtividade, Índice, Custo e Tempo de Execução), de maneira a observar as vantagens e desvantagens desse produto.
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AVALIAÇÃO TÉCNICA–ECONÔMICADA VIABILIDADEDE … · para assentamento de blocos de alvenaria não estrutural. Dessa ... Hoje no mercado existem dois tipos de argamassa ... servente/pedreiro
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¹ Aluno de Graduação em Engenharia Civil do Centro Universitário UNISEB Ribeirão Preto (Pesquisador). ² Professor Doutor do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário UNISEB Ribeirão Preto (Orientador). 3 Ex.Professor do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário UNISEB Ribeirão Preto
AVALIAÇÃO TÉCNICA–ECONÔMICA DA VIABILIDADE DE
UTILIZAÇÃO DE ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA NA CONSTRUÇÃO
CIVIL
Jordão, Caio A.(A)
1; Buttler, Alexandre M. (O)
2; Fagury, Samir (CO)
3
Curso de Engenharia Civil – Centro Universitário UNISEB
Ribeirão Preto/SP
1.INTRODUÇÃO
Atualmente, o mercado da construção civil brasileiro avança impulsionado pelos
incentivos fiscais do governo, concessão de crédito bancário e a proximidade de grandes
eventos esportivos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). Dessa maneira,
visando o aumento da produtividade e a racionalização da execução diante de um mercado
competitivo, é necessário o desenvolvimento de novos materiais de construção, técnicas e
sistemas construtivos. Segundo Ferreira (2013), a construtora Rooga da cidade de Piçarras
(SC), conseguiu uma diminuição de 60% no consumo de argamassa fazendo o uso de
bisnagas no lugar da colher de pedreiro, e cerca de 10% no custo total da obra com a
implantação de novas técnicas e sistemas construtivos. Conforme Giribola (2013),o uso de
argamassa ensacada (industrializada) pode reduzir o desperdício de material desde o
transporte do local de produção até o local de utilização.
De acordo com a norma NBR 7200 (1998), as argamassas industrializadas possuem
controle de dosagem dos agregados, aglomerantes e aditivos, ou seja, trata-se de uma
argamassa pronta para aplicação sem a variabilidade que pode ocorrer na argamassa
produzida no canteiro.
Neste cenário, na busca pela inovação no processo de execução da alvenaria, a
empresa Maxcon, produtora de argamassas industrializadas para assentamento de blocos,
lançou no mercado um produto que reduz o tempo de assentamento de blocos e tijolos,
resultando em maior produtividade, redução da mão-de-obra, menor custo e maior facilidade
no manuseio comparativamente ao sistema tradicional de assentamento.
De acordo com a empresa, essa argamassa é pronta para o uso, não necessitando da
adição de água e o uso de equipamentos para mistura, conseqüentemente, dispensa-se pontos
de energia elétrica e água no canteiro de obras. O produto pode ser aplicado através de um
dosador manual a partir de embalagens de 15 quilos ou de sacos de 3 quilos já com bico
aplicador. Conforme a empresa, para cada m² assentado de alvenaria são consumidas cerca
de 2 kg de argamassa,com uma produtividade estimada de 3,5 m²/Hh.
2.OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é avaliar aspectos técnicos e econômicos de um tipo de
argamassa industrializada Maxcon em relação às argamassas produzidas diretamente nas
obras, analisando aspectos qualitativos (Execução e Mão de Obra) e quantitativos
(Produtividade, Índice, Custo e Tempo de Execução), de maneira a observar as vantagens e
desvantagens desse produto.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 CRESCIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Dentre os vários programas do governo federal/estadual com objetivo de reduzir o
déficit habitacional do país, o programa Minha Casa Minha Vida, criado em abril de 2009,
foi o que teve maior destaque.
Segundo Figuerola (2009), o então vice-presidente da Caixa Econômica Federal
Jorge Hereda informa que o programa faz parte de uma política anticíclica que tem como
objetivo aumentar os investimentos no setor da construção civil garantindo a geração de
emprego e renda, mitigando os impactos da crise econômica mundial. Ainda de acordo com
Hereda, a aderência à política habitacional viabiliza o atendimento às famílias de baixa renda
(0 a 3 salários mínimos), por meio de mecanismos que permitam o acesso a moradias dignas,
sem prejudicar o orçamento doméstico.
O programa tem se destacado pelo número de unidades entregues desde sua criação.
De acordo com publicação de março de 2013 da Secretária de Comunicação Social
(SECOM), o número de entregas superou a marca de um milhão de moradias, sendo que
desde 2009, já são1,11 milhões de famílias contempladas com a casa própria. Em 2012,
houve um aumento de 41% no número de moradias entregues, em relação a 2011. O gráfico
abaixo mostra o crescimento dessas entregas:
Gráfico 1: Entrega de moradias - Fonte: SECOM (2013)
Além das unidades entregues, o programa Minha Casa Minha Vida já contratou 1,34
milhões de unidades habitacionais em todo o país. A maior parte das unidades contratadas
(58,2%) é destinadaàs famílias com renda mensal de atéR$ 1.600 (Faixa 1 – famílias com
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renda de 0 a 3 salários mínimos). A meta do programa é contratar cerca de 700 mil unidades
habitacionais em 2013. O mapa abaixo mostra a distribuição regional das moradias entregues
e contratadas.
Figura 1: Mapa da distribuição de moradias entregues e contratadas - Fonte: (SECOM, 2013)
Deve-se destacar que, apesar do grande volume de unidades contratadas e entregues,
o crescimento do setor da construção civil não foi acompanhado por uma evolução na
racionalização e na industrialização dos canteiros. Como consequência, ainda há um uso
intensivo de mão-de-obra, algumas vezes sem a capacitação adequada, produtos/imóveis
entregues com baixa qualidade e prazos contratuais que não são cumpridos.
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3.2. ALVENARIA
Neste trabalho, será apresentada um tipo de argamassa industrializada empregada
para assentamento de blocos de alvenaria não estrutural. Dessa forma, nesse item serão
apresentadas algumas características da alvenaria.
De acordo com o Marinoski (2011), alvenaria trata-se de um sistema construtivo
formado de um conjunto coeso e rígido de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria), unidos
entre si, com ou sem argamassa de ligação, em fiadas horizontais que se sobrepõem uma
sobre as outras. Pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos
(paredes, abóbadas, sapatas, muros, etc). Ainda de acordo com Marinoski (2011) tem como
principal função adequar e estabelecer a separação entre ambientes, especialmente à
alvenaria externa responsável por separar o ambiente externo do interno, atuando como freio,
barreira e filtro seletivo, de modo a controlar uma série de ações e movimentos complexos.
Segundo Marinoski (2011)a alvenaria pode ser classificada como:
Auto Portante: Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir a cargas,
além do seu peso próprio (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc). Essa alvenaria
também tem a função estrutural, conforme figura 2.
Figura 2: Construção com Alvenaria Auto Portante. Fonte: (PINIWEB, 2013)
Vedação:Quando a alvenaria é dimensionada para resistir apenas ao seu peso
próprio, tendo apenas função de vedação, como mostra figura 3.
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Figura 3: Construção com Alvenaria de Vedação. Fonte: (PINIWEB, 2013)
No presente trabalho, a argamassa industrializada é indicada apenas para
assentamento de blocos não estruturais que constituirão a alvenaria de vedação.
3.3. ARGAMASSAS - CONCEITO
Segundo a norma NBR 13529 (ABNT, 1995), argamassa de assentamento é uma
mistura homogênea de agregados miúdos (areia), aglomerantes inorgânicos (cal e cimento),
água e aditivos.
Hoje no mercado existem dois tipos de argamassa utilizadas nos canteiros, são elas as
argamassas convencionais (mistas) e as argamassas industrializadas.
3.3.1. ARGAMASSA CONVENCIONAL (MISTA) - CONCEITO
De acordo com a norma NBR 13529 (ABNT,1995), as argamassas convencionais de
assentamento (mistas), são aquelas nas quais as medições são feitas em volume ou massa,
sendo misturadas no próprio canteiro de obras, conforme figura 4.
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Figura 4. Fluxograma - Processos de obtenção de argamassas mistas no canteiro.
Fonte: (ABAI, 2013)
Estas misturas podem ser feitas de duas maneiras por processo manual ou por
processo mecanizado. Segundo a norma NBR 7200 (ABNT,1998), as misturas devem ser
feitas por processos mecanizados ou, em casos excepcionais, por processo manual. O
processo manual não é muito aconselhável, pois este não garante a correta homogeneização
da argamassa podendo comprometer suas propriedades físicas e químicas.
Muitos são os equipamentos utilizados para produção de argamassas. Nos canteiros é
muito comum observarmos o uso de betoneiras (figura 5), que apesar de serem muito
utilizadas, não garantem a correta homogeneização da argamassa. O ideal é que estas
misturas sejam feitas através de equipamentos específicos que são denominados
argamassadeiras (figura 6).
Figura 5. Betoneira. Fonte: (PINIWEB, 2013)
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Figura 6. Argamassadeira. Fonte: (PINIWEB, 2013)
Outro aspecto sobre o preparo manual da argamassa refere-se aos problemas
relacionados ao processo de mistura e local da estocagem dos materiais, conforme figugas
7,8 e 9.
Figura 7 e 8. Exemplo de preparo manual no canteiro de obras. Fonte: (PINIWEB, 2013)
Figura 9. Armazenagem inadequada dos materiais. Fonte: (PINIWEB, 2013)
Analisando-se as figuras 7 a 9, que retratam uma situação frequente em canteiros de
obras, podem ser observados os seguintes problemas:
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Dosagem dos materiais é realizada com base na experiência do
servente/pedreiro ou usando ferramentas inapropriadas (pás, baldes, carriolas,
etc). As argamassas produzidas usando esse procedimento apresentam
variações significativas na sua dosagem/traço e nas suas propriedades físicas
e mecânicas e, consequentemente, nas propriedades do produto final – a
alvenaria;
Geralmente, a estocagem dos agregados ocorre a céu aberto, isto é, são
sujeitos às intempéries como mostra a figura 9. Esse fato também ocasiona
grande variação na dosagem e nas propriedades da argamassa, devido ao
“fenômeno de inchamento” que ocorre com o agregado miúdo (areia) e,
especialmente, quando a dosagem é realizada em volume – situação também
comum nos canteiros de obras;
3.3.2. ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
3.3.2.1. CONCEITO
Argamassas industrializadas, segundo a norma NBR 13529 (ABNT,1995), são
materiais provenientes de dosagem controlada, em instalações próprias, de aglomerantes de
origem mineral, agregados miúdos e eventuais aditivos e adições às quais o usuário somente
necessita adicionar a quantidade de água requerida, conforme figura 10..
Figura 10. Fluxograma dos processos de uso de argamassas industrializadas no canteiro.
Fonte: (ABAI, 2013)
Na presente pesquisa estudou-se um tipo de argamassa Maxcon, a qual não necessita
de adição de água, sendo embalada em sacos, figura 11.
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Figura 11. Embalagem da argamassa Maxcon. Fonte: (MAXCON, 2013).
A figura 12 mostra dados técnicos do produto fornecidos pelo fabricante.
Figura 12. Propriedades Físicas e Químicas cedidas pela empresa Maxcon. Fonte: (MAXCON, 2013).
Segundo Giribola(2013), o uso de argamassa ensacada (industrializada) reduz o
desperdício de material, desde o transporte do local de produção até a entrega do material
para o pedreiro. Com isso as vantagens de utilização das argamassas industrializadas no
canteiro tornam-se mais evidentes, visto que não necessitam de preparo por já virem prontas
para utilização, por serem dosadas no próprio local de sua fabricação.Outro aspecto que pode
ser mencionado é a diferença notória da qualidade da alvenaria quando se faz o uso de
Custo de Execução - Para 2,71 m² de alvenaria R$ 79,20
A partir da obtenção dos dados anteriores foram calculados o índice e a produtividade
da equipe, bem como o custo por metro quadrado, conforme apresentado abaixo:
Índice:0,3 h/m² de alvenaria
Produtividade:3,3 m² de alvenaria/hora
Custo por metro quadrado:R$ 29,22/m² de alvenaria
5.2. RESULTADOS OBTIDOS COM A ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA -
ESTUDO DE CASO 1
A segunda avaliação ocorreu com o uso da argamassa industrializada - Maxcon. Foi
empregado tijolo baiano de seis furos inteiros de dimensões (altura - 11,5 cm x largura -14
cm x comprimento - 24 cm) e meio tijolo de dimensões (11,5 cm x 14 cm x 12 cm) para a
construção de um muro com dimensões (comprimento – 1,95 m x altura – 1,55 m) e área de
3,02 m2, conforme figura 19. Deve-se frisar que a mão-de-obra não foi devidamente treinada
nesse 1º estudo de caso.
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* O tempo de preparo foi de zero minutos por se tratar de um produto industrializado uma vez que este venha pronto para uso, não havendo nenhuma recomendação quanto a preparação, por parte do fabricante. *O tempo de transporte até o local de execução foi de zero minutospelo fato de os sacos do produto estarem ao lado de onde ocorreu a execução, demodo que não houve necessidade de transporte..
Figura 19. Área de 3,02 m² executada com argamassa industrializada.
Antes da contabilização dos custos verificou-se o tempo de preparo*, tempo de
transporte* do material até o local de execução e o tempo de execução da parede, como
mostra a tabela abaixo.
Tabela 5:Tempo de execução das atividades para execução do pano de alvenaria.
Tempo de execução
Atividade Tempo
Tempo de preparo 0 min
Tempo de transporte do local de preparoaté o local de execução
0 min
Tempo de execução 46 min
Tempo total 46 min
Tabela 6: Custo total para execução de 3,02m² de alvenaria fazendo o uso da argamassa
industrializada.
Custo de Execução - Para 3,02 m² de alvenaria
Material Qunatidade (Kg) Consumo em sacos Custo de 1 saco Custo
Saco de Argamassa Industrializada 20 1,5 R$ 36,00 R$ 54,00
Custo de Execução - Para 3,02 m² de alvenaria R$ 119,70
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* O tempo de preparo foi de zero minutos por se tratar de um produto industrializado uma vez que este venha pronto para uso, não havendo nenhuma recomendação quanto a preparação, por parte do fabricante. *O tempo de transporte até o local de execução foi de zero minutospelo fato de os sacos do produto estarem ao lado de onde ocorreu a execução, demodo que não houve necessidade de transporte..
A partir da obtenção dos dados anteriores foram calculados o índice e a produtividade
da equipe para o presente estudo de caso, bem como o custo por metro quadrado, conforme
abaixo:
.Índice:0,25 h/m² de alvenaria
.Produtividade:3,9 m² de alvenaria/hora
.Custo por metro quadrado:R$ 39,64/m² de alvenaria
Após a obtenção dos dados percebeu-se a elevação dos custos de execução,
comparativamente à argamassa convencional, fato esse ocorrido devido a falta de
experiência da equipe para manusear a bisnaga de aplicação e o receio em trabalhar com um
produto até então "desconhecido". Considerando esses dificultadores, foi realizado um novo
estudo de caso, com a devida capacitação da mão-de-obra.
5.3. RESULTADOS OBTIDOS COM ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA ESTUDO
DE CASO 2
Depois da realização do primeiro estudo caso com a argamassa industrializada,
percebeu-se a necessidade de realização de treinamento com a equipe, visando demonstrar a
utilização da bisnaga de aplicação da argamassa.
Foram mantidos os parâmetros do estudo de caso 1, apenas as dimensões do muro
foram alteradas - dimensões (comprimento – 1,70 m x altura – 1,70 m) e área de 2,89 m2,
conforme figura 20.
Figura 20: Área de 2,89 m² executada com argamassa industrializada
Antes da contabilização dos custos verificou-se o tempo de preparo*, tempo de transporte*
do material até o local de execução e o tempo de execução da parede, como mostra a tabela
abaixo.
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Tabela 7:Tempo de execução das atividades para execução do pano de alvenaria.
Tempo de execução
Atividade Tempo
Tempo de preparo 0 min
Tempo de transporte do local de preparoaté o local de execução
0 min
Tempo de execução 30 min e 30 seg
Tempo total 30 min e 30 seg
Tabela 8: Custo total para execução de 2,89 m² de alvenaria com uso de argamassa
industrializada.
Custo de Execução - Para 2,89 m² de alvenaria
Material Qunatidade (Kg) Consumo em sacos Custo de 1 saco Custo
Saco de Argamassa Industrializada 20 0,5 R$ 36,00 R$ 18,00