1 AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DE BUSINESS INTELLIGENCE EM INDICADORES FINANCEIROS PARA EMPRESAS DE AGRONEGOCIOS Robison Meinerz 1 Claudia Brandelero Rizzi 2 RESUMO: Com o crescente desenvolvimento de empresas, torna-se cada vez mais necessário que sejam efetuados investimentos em ferramentas capazes de apresentar informações que atuem no apoio à tomada de decisão e em projeção estratégica. Para propiciar a tomada decisão considera-se que o conceito de Business Intelligence (BI) viabiliza à organização a possibilidade de transformar dados quantitativos oriundos de sistemas de informação gerados historicamente em informações qualitativas. Neste contexto, o que se relata neste trabalho é um estudo de caso específico em indicadores financeiros com informações oriundas do sistema de informação de uma empresa de agronegócio. Os principais resultados são os demonstrativos de resultados que a ferramenta View Express® consegue traduzir e acompanhar no âmbito dos indicadores financeiros, permitindo que os gestores da organização ABC Agroalimentos possam se munir de informações de apoio no processo decisório da gestão estratégica. PALAVRAS-CHAVE: BI, Indicadores Financeiros, Avaliação. 1 Acadêmico autor , 2 Profa. Dra Orientadora.
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AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DE BUSINESS INTELLIGENCE EM INDICADORES FINANCEIROS PARA EMPRESAS DE AGRONEGOCIOS
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AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DE BUSINESS INTELLIGENCE EM INDICADORES FINANCEIROS PARA EMPRESAS DE AGRONEGOCIOS
Robison Meinerz1
Claudia Brandelero Rizzi2
RESUMO: Com o crescente desenvolvimento de empresas, torna-se cada vez mais necessário
que sejam efetuados investimentos em ferramentas capazes de apresentar informações que
atuem no apoio à tomada de decisão e em projeção estratégica. Para propiciar a tomada
decisão considera-se que o conceito de Business Intelligence (BI) viabiliza à organização a
possibilidade de transformar dados quantitativos oriundos de sistemas de informação gerados
historicamente em informações qualitativas. Neste contexto, o que se relata neste trabalho é
um estudo de caso específico em indicadores financeiros com informações oriundas do sistema
de informação de uma empresa de agronegócio. Os principais resultados são os
demonstrativos de resultados que a ferramenta View Express® consegue traduzir e
acompanhar no âmbito dos indicadores financeiros, permitindo que os gestores da organização
ABC Agroalimentos possam se munir de informações de apoio no processo decisório da gestão
THE APPLICATION OF BUSINESS INTELLIGENCE IN FINANCIAL INDICATORS
SUMMARY: With the increasing development of enterprises, it becomes increasingly necessary
to be made investments in tools to present information that are acting in support of decision
making and strategic projection. To facilitate the decision making is considered that the concept
of Business Intelligence (BI) enables the organization the ability to transform quantitative data
from information systems historically generated qualitative information. In this context, what is
reported in this paper is a specific case study on financial indicators with information from the
information system of an agribusiness firm. The main results are the results demonstrating that
the tool can translate View Express® and monitor within the financial indicators, allowing the
organization's managers ABC Agri-Food may be in possession of information support in
decision making and strategic management.
KEYWORDS: BI, Financial indicators, evaluation.
INTRODUÇÃO
A crescente competitividade e a exigência, por parte do mercado, que as empresas
tomem decisões rápidas e acertadas vem impulsionando seu desenvolvimento administrativo
estimulando-as a prospectar novas oportunidades de negocio e a reduzir eventuais riscos
operacionais. Assim, torna-se cada vez mais necessário que sejam efetuados investimentos em
ferramentas capazes de apresentar informações que atuem no apoio à tomada de decisão e de
projeção estratégica.
Neste cenário, os gestores se concentram em conhecer melhor o seu negócio, deixando
de lado modelos fixos de gestão. Adotam estratégias de acordo com a variância do mercado.
Além disso, com o panorama instável da economia mundial é fundamental, para as empresas,
saber administrar as informações de forma adequada e que elas estejam alinhadas com as
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estratégias do negócio. A nova economia exige das organizações a implantação de uma gestão
direcionada ao mercado, à informação e ao conhecimento.
Antecipar-se a essas mudanças tecnológicas e de mercado determina o sucesso ou o
fracasso da organização e ela deve estar continuamente focada na obtenção de vantagens
competitivas sustentáveis (MACHADO, 2010).
Para tanto, é notório que sistemas transacionais tradicionais não atendem de forma
eficaz às novas exigências nesse contexto, devido a características inerentes de serem
modelados e otimizados para gravação de informação, não priorizando sua recuperação que
geralmente é feita registro a registro. Além disso, não dispõe de um histórico da informação,
pois a cada atualização ela é substituída.
No universo empresarial, onde empresas disputam seu espaço, as decisões sobre
negócio tornam-se cada vez mais aceleradas. A análise de indicadores financeiros se torna
imprescindível na tomada de decisão, haja visto que esta é uma das melhores ferramentas de
análise da saúde financeira de uma empresa (GITMAN, 2002).
Segundo Iudícibus (1998), a análise de balanços, todavia, repousa, essencialmente,
em índices extraídos de relatórios contábeis tradicionais, ao passo que certas decisões a
exemplo de “substituição de equipamento” repousam no fornecimento de informações do tipo
fluxos futuros descontados de caixa, custos de oportunidade etc., normalmente não retratados
a posteriori nos relatórios contábeis de identificação.
As informações contábeis geram eficiência para o sistema econômico empresarial. Sem
a informação apropriada, o risco à saúde financeira da empresa aumenta devido ao custo de
capital, o que pode gerar reflexos nos preços dos produtos por ela oferecidos.
Para a gerência, a análise de balanços faz mais sentido quando, além de cumprir com
sua função inicial que é a de informar o posicionamento relativo e a evolução de vários grupos
contábeis, também fornece um painel geral de controle da administração. Neste sentido, pode-
se construir uma série de indicadores financeiros que são resultados de cálculos efetuados
com dados demonstrativos financeiros a fim de avaliar sua evolução em espaços de tempo
mais curtos.
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Para Gitman (2002), a análise por meio de índices é usada para comparar o
desempenho e a situação de uma empresa com outras empresas ao longo do tempo. Para
tanto, é necessário dispor de um Sistema de Informação.
Os Sistemas de Informação são um conjunto de componentes inter-relacionados que
recolhem, processam, armazenam, e distribuem informação para apoiar a tomada de decisão,
a coordenação, o controle, a análise, e a visualização numa organização (REZENDE, 2009).
Com o surgimento e a consolidação da economia global juntamente com as
transformações nas economias industriais e das sociedades, os sistemas de informações
gerenciais propiciam integrar dado, informação e complexidade de processos de decisórios,
com todos os processos organizacionais, cabendo à gerência a responsabilidade de operá-los
de forma coesiva, pois é dela que necessitam para sobreviver e prosperar (LIMEIRA, 2008).
O valor da informação está diretamente ligado ao fato de como ela auxilia os tomadores
de decisões a atingir seus objetivos organizacionais. Um sistema de informação especializado
muito comum em organizações é o sistema de processamento de transações, ou seja,
qualquer intercâmbio em negócios, cujo objetivo é reduzir custos pela automação de diversos
sistemas de negocio rotineiros e com o uso intensivo de mão-de-obra (STAIR & REYNOLDS,
2006).
A utilização e a gestão da informação em seus diversos níveis (estratégico, tático e
operacional) favorecem as decisões, as soluções e a satisfação dos clientes, externos e
internos. As empresas que detiverem, organizarem, dominarem e valorizarem mais a
informação e o conhecimento do meio ambiente (interno e externo) em que estão envolvidas
terão melhores condições de competitividade nos negócios (Rezende, 2009).
Ligado a gestão da informação, o uso de Business Intelligence (BI) agrega ao
administrador da empresa uma ferramenta flexível ao apoio a decisão. De acordo com Sidemar
(2003), o termo Business intelligence, surgiu na década de 80 no Gartner Group, e se refere ao
processo inteligente de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoração de dados
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contidos em Data Warehouse (DW)3 / Data Mart4 , gerando informações para o suporte a
tomada de decisões no ambiente de negócios. Portanto, Business Intelligence é a utilização de
uma série de ferramentas para coletar, analisar e extrair informações que serão utilizadas no
auxílio ao processo de gestão e tomadas de decisão.
Corroborando com esta concepção, para a empresa Siemens, o Business Intelligence,
ou inteligência de negócio, quando implantado com corretos sistemas informatizados,
proporciona maior riqueza de informação para tomada de decisão. Tais sistemas constituem
um auxílio inestimável no processo de tomada de decisão das organizações (SIEMENS, 2010).
Para, além disso, pode-se dizer que Business Intelligence é um método de análise que
integra informações concretas retiradas do banco de dados, que viabiliza que sejam mostrados
os desempenhos de praticamente todas as áreas da organização, podendo ou não ser
configurado para cada departamento (BOMBARDA, 2008).
Carvalho (2003) destaca que os sistemas de BI são elitizados, buscando atender as
necessidades gerenciais. Um sistema de BI não é uma tecnologia que incentiva o
compartilhamento de conhecimento entre as pessoas. O objetivo de um sistema de BI é
contribuir para gerar novos conhecimentos que resultem em efetivos resultados empresariais
de negócio.
Salienta Veríssimo (2007) que, apesar de relativamente custoso financeiramente para
projeção e desenvolvimento, um software BI pode, em médio prazo, proporcionar uma redução
significativa de custos quanto à manutenção, administração, avaliação de projetos e a
treinamentos a colaboradores, especialmente em decorrência de maior controle sobre a
informação. Sendo assim, torna-se uma ferramenta que pode até dispensar a aquisição de
novos softwares de apoio na tomada de decisões estratégicas.
O uso de ferramentas de BI contextualizado por Machado (2010), proporciona descobrir
as necessidades de informação e indicadores de negócio da empresa. Contudo, Corey et al
(2001) complementam que o objetivo real dos sistemas de produção de relatórios é o suporte a
3 Segundo Machado (2008), Data Warehouse armazena as informações agrupadas por assuntos de interesse da
empresa que são mais importantes, em contraste com os sistemas de banco de dados operacionais orientados a
processos desenvolvidos para manter as transações realizadas diariamente. 4 Conforme Machado (2008), um Data Mart é um subconjunto de dados do Data Warehouse que permite acesso
descentralizado e atualmente serve de fonte para os dados que comporão os bancos de dados de um Data Warehouse.
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decisão – ou seu equivalente modeno, a inteligência empresarial – para ajudar as pessoas a
tomarem decisões melhores e mais inteligentes.
Assim, Business Intelligence (BI) proporciona à organização transformar dados
quantitativos em qualitativos, oriundos de sistemas de informação gerados historicamente,
permissível através de um DW que é um processo que se preocupa em extrair, limpar e dar
consistência a dados provenientes de sistemas de informação.
Esta e outras questões motivam a realização de investigações sobre o uso de BI para
monitoramento da saúde financeira da empresa através de indicadores financeiros. Neste
contexto, o presente trabalho se propôs a realizar um estudo de caso específico em
indicadores financeiros, com informações oriundas do sistema de informação de uma empresa
de agronegócio que por motivos de sigilo chamaremos de ABC Agroalimentos S.A., com matriz
sediada no estado do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma empresa com posição de destaque
na originação e transformação de grãos, comercialização de farelos, óleos vegetais brutos e
refinados, nutrição animal, combustíveis e ainda no transporte de cargas.
Os produtos industrializados pela empresa são absorvidos pelo mercado varejista do sul
do Brasil. A empresa permanece em constante contato com o produtor rural acompanhando o
plantio, colheita e comercialização da safra.
Para acompanhamento e apuração de resultados, a empresa conta hoje com o
de agronegócio, que lhe proporciona o gerenciamento de seus processos. O ERP gerencia
operações vitais de negócios da organização distribuídas como um todo, oferecendo um
software integrado para apoio as funções financeiras e de manufatura dos negócios (STAIR &
REYNOLDS, 2006).
O ERP MAXYS gere, atualmente, a movimentação de mais de 3,5 milhões de toneladas
de cereais, o que representa um volume superior a R$ 4 bilhões, por ano (BAGUETE, 2009).
Com ferramentas para controle de áreas como produção, faturamento e crescimento, o sistema
é utilizado por indústrias de transformação, transportadoras, frigoríficos de aves e suínos, entre
outras.
O processo de tomadas de decisão baseado nos relatórios gerenciais obtidos por este
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sistema, compromete o acesso rápido da linha tangível de informações gerencias e
estratégicas tornando-se um processo de avaliação estratégica deficiente, pois estes somente
permitem o usuário a manipular um padrão fixo de filtros, não sendo possível a utilização de
combinações de diferentes variáveis sem que estejam previamente disponibilizadas. O acesso
de informações qualificadas de forma eficaz e ágil garante respostas e ações ágeis,
assegurando a competitividade de um mercado atualmente agressivo e mutável.
Uma das fabricantes de software para BI, a Microsoft (2011) destaca que o business
intelligence ajuda os tomadores de decisão a acessarem e analisarem as informações a
qualquer momento, em qualquer lugar. Informações atualizadas estão disponíveis onde as
pessoas trabalham, colaboram e tomam decisões, seja na área de trabalho ou na web. Quando
os dados analíticos são disponibilizados prontamente e de fácil compreensão, os funcionários
podem agir com mais facilidade para aumentar o desempenho e oferecer suporte à estratégia
comercial geral. O Business Intelligence inclui ferramentas de relatório, análise e um cartão de
pontuação comercial robusto e dinâmico para que todas as pessoas na empresa possam tomar
decisões melhores, de uma forma mais rápida. O Business Intelligence aumenta o alinhamento
na organização permitindo a articulação de estratégias, defição de objetivos, monitoramento de
desempenho, realização de análise em grupo e, posteriormente, viabiliza a tomada de decisões
informadas que oferecem suporte à estratégia comercial geral. Os gerentes podem facilmente
estabelecer linhas de responsabilidade em um mapa de estratégias e os funcionários podem
alinhar seus objetivos com as metas corporativas.
À medida que os gestores se tornam mais exigentes, espera-se que ferramentas de BI
atenda a todas as necessidades de inteligência comercial na organização, com suporte a
relatórios, gráficos e análises, permite prontamente controlar os KPIs (principais indicadores de
desempenho) em relação aos importantes objetivos comerciais. Permite compreender as
tendencias dos negocios, melhorando a consistência no momento de decisão de estratégias e
ações a serem tomadas e facilitar a identificação de riscos. Viabiliza o planejamento corporativo
mais amplo, facilitar o acesso e distribuição da informação de modo mais amplo para obter
envolvimento de todos dentro da empresa e oferecer dados estratégicos para analise com um
minimo de atraso em relação a uma transação ou evento dentro da empresa (PRIMAK, 2009).
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Assim, neste trabalho se relata o desenvolvimento de um estudo exploratório focado na
demonstração de indicadores financeiros da empresa, utilizando-se de técnicas de exploração
e comparação de resultados.
A evolução natural do ambiente de apoio à decisão proposta por Machado (2010)
justificou-se devido à opção por fazer do uso de ferramentas de Business Intelligence (BI) para
obtenção de dados qualitativos e quantitativos. Para isso, surgiu a necessidade de se
desenvolver um ambiente Datawarehouse que tem evoluído desde o principio dos conceitos
desta tecnologia até o momento atual sempre em busca do sucesso de sua utilização. Entende
por ambiente Datawarehouse que pode ser caracterizado com um armazém de dados ou seja
um banco de dados com dados históricos usados para análise e decisões (COREY, 2001).
A motivação da apresentação de indicadores financeiros na empresa ABC
Agroalimentos, se dá pela inexistência de relatórios que demonstrem avaliação estratégica e
acompanhamento do desempenho financeiro da empresa de forma rápida, segura e precisa
aos seus gestores.
Assim, o objetivo geral desse trabalho foi de desenvolver um estudo sobre uma
ferramenta paga, a View Express®, desenvolvida pelo mesmo fabricante do ERP atual.
Buscou-se traçar um comparativo na evolução da apuração de resultados através da atual
ferramenta de gestão corporativa, onde se substitui dados quantitativos em qualitativos através
de indicadores financeiros, visando sempre à visão estratégica em apoio a tomada de decisão.
Pretende-se apresentar uma análise sobre o potencial do software View Express® em
auxiliar ao gerenciamento e tratamento de dados quantitativos, transformando-os em
informações de valor, viabilizando assim informações particularmente fundamentadas em
demostrar um conjunto de indicadores financeiros (lucratividade, imobilização, insolvência,
ponto de equilíbrio, ações...) que permita a tomadas de decisão estratégicas.
MATERIAL E MÉTODOS
Tendo em vista o objetivo deste trabalho, fez-se uma revisão da literatura sobre gestão
do conhecimento, teorias de gestão administrativas e contábeis, princípios da administração
financeira e de business intelligence.
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Este estudo enfatizou a apresentação de um roteiro para avaliação da situação
financeira da empresa, usando Analise Dinâmica visto que ela permite analisar a empresa em
seu contínuo funcionamento e não apenas pela sua fotografia em um determinado momento
(Matarazzo, 2003).
Para Análise Dinâmica são necessários três indicadores Básicos: NCG – Necessidade
de Capital de Giro, CDG – Capital de Giro e ST – Tesouraria. Esses indicadores são
explicitados a seguir:
NCG – Necessidade de Capital de Giro
A análise do comportamento da NCG é um elemento importante para avaliar a situação
financeira das organizações já que ela evidencia as mudanças ocorridas no negócio. A
necessidade de capital de giro NCG é não só um conceito fundamental para a análise da
empresa do ponto de vista financeiro, ou seja, análise de caixa, mas também de estratégias de
financiamento, crescimento e lucratividade (MATARAZZO, 2003).
CDG – Capital de Giro
O Capital de Giro (CDG) é obtido através da diferença entre passivo não circulante e
ativo não circulante, ao contrário da visão tradicional denominada de capital circulante liquido
CCL definido pela diferença entre ativo e passivo circulante. Quando o CDG for negativo signi-
fica que há recursos de curto prazo financiando ativos não circulantes. Quando o CDG for posi-
tivo mostra que os recursos de longo prazo além de financiar ativo não circulante financiam
também ativo circulante (MATARAZZO, 2003).
ST – Tesouraria.
O Saldo de Tesouraria (ST) é obtido através da diferença entre ativo circulante financei-
ro e passivo circulante financeiro ou, pela diferença entre o CDG e NCG e evidencia a margem
de segurança financeira.
Segundo Santi Filho e Olinquevitch (1995) a variável Saldo Tesouraria, é sem dúvida,
aquela que melhor expressa a situação financeira de curto prazo das empresas. O seu saldo
positivo, indica uma situação financeira estável; se o saldo for negativo, indica a utilização de
recursos de terceiros para financiar as atividades operacionais da empresa.
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Conforme Silva (1996), ao identificar ações que afetam a Necessidade de Capital de Gi-
ro (NCG), o Capital de Giro (CDG) e o Saldo de Tesouraria (ST), abre um leque de possibilida-
des para a criação de indicadores não financeiros que, se monitorados, impactam diretamente
sobre os resultados financeiros da empresa.
Padronização para análise é a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da
empresa – Ativo – assim como as obrigações – Passivo Exigível – em determinada data. A dife-
rença entre Ativo e Passivo é chamada Patrimônio Líquido e representa o capital investido pe-
los proprietários da empresa quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gera-
do por esta em suas operações e retidos internamente (MATARAZZO, 2003).
O quadro 1 mostrado a seguir ilustra a padronização de balanço dos bens patrimoniais,
direitos e obrigações da organização.
Balanço ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Financeiro Financeiro
Disponível Empréstimo Bancário
Aplicações financeiras Outros
Total do Financeiro Total do Financeiro
Operacional Operacional
Clientes Fornecedores
Estoques Outros
Outros
Total do Operacional Total do Operacional
Total do Circulante Total do Circulante
Não Circulante Não Circulante
Realizável Longo Prazo Exigência a Longo Prazo
Permanente
Total Não Circulante Total Não Circulante
PL
Capital Social
Reservas
Total Ativo Total Passivo
Quadro 1: Balanço patrimonial
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por
Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado do
Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado
apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período,
normalmente, de doze meses. De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão,
na Demonstração do Resultado do Exercício, discriminar:
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- A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os
impostos;
- A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro
bruto;
- As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas
gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
- O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
- O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
- As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo
na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência
de empregados, que não se caracterizem como despesa;
- O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
O quadro 2 mostrado a seguir ilustra a padronização do demonstrativo de resultado
econômico do exercício, apresentado de forma vertical resumida sobre operações realizadas
num determinado período.
DRE – Demonstrativo de Resultado Econômico Receita Liquida de Vendas
(-) Custo dos Prod.Vendidos
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
(+) Receitas Operacionais
(=) Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro
(+) Receita Financeira
(-) Despesa Financeira
(=) Lucro Operacional
(+/-) Resultado Não Operacional
(=) Lucro antes do IR
(=) Lucro Liquido
Quadro 2: Demonstrativo de Resultado Econômico
A partir da padronização de balanço e o DRE, são calculados os indicadores, conforme a tabela
1 mostrada a seguir, para a qual deve-se considerar a legenda apresentada no quadro 3.
CDG = Capital de Giro. NTFP = Necessidade Total de
Financiamento Permanente.
PMRE = Prazo Médio de
Estocagem.
NCG = Necessidade de Capital
de Giro. AP = Ativo Permanente. EM = Estoque Médio.
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AÑC = Ativo Não Circulante. PMRV = Prazo Médio de
Recebimento de Venda.
CMV = Custo Mercadoria
Vendida.
PÑC = Passivo Não Circulante. MDR = Media de Duplicata a
Receber. COP = Ciclo Operacional
PL = Patrimônio Liquido. VL = Vendas Liquidas. CC = Ciclo de Caixa ou Ciclo
Financeiro
AO = Ativo Operacional. PMPC = Prazo Médio de
Pagamento de Compras.
C = compras (Considera-se
Compras = Custo de produto
vendido + estoque inicial –
estoque final).
PO = Passivo Operacional. MDF = Media de Fornecedores. ST = Saldo de Tesouraria.
Quadro 3: Legenda de indicadores
ÍNDICE FÓRMULA OBJETIVO AVALIAÇÃO
Situação Financeira
Capital de Giro (CDG)
((PÑC + PL) – AÑC)
Indica o volume de recursos de longo prazo alocados para
financiar o giro
ANC > (PNC + PL) = Situação Financeira Favorável
ANC < (PNC + PL) Situação Financeira desfavorável
ANC = (PNC + PL)Situação Nula
Necessidade Capital de Giro
(NCG) (AO – PO)
Representa a diferença entre as aplicações e as fontes de
recursos, ligados às atividades operacionais,.
AO > PO indica que a empresa possui NCG que poderá ser obtido por meio de
capitais próprios ou terceiros AO < PO indica que a empresa esta
com sobra de recursos para giro.
Saldo de Tesouraria (ST)
(CDG – NCG)
Disponível no curto prazo, simboliza a margem de
segurança financeira de uma empresa
Quando positivo demonstra sobra de recursos no curto prazo, quando
negativo demonstra que a NCG esta sendo financiada por recursos do
passivo de curto prazo, normalmente mais onerosos.
Necessidade Total de
Financiamento Permanente
(NTFP)
(NCG + AP)
Representa o montante mínimo que empresa deve manter para
financiar seu giro e seu ativo fixo.
Índices de Prazos Médios ou Índices de Atividade
Prazo Médio de Recebimento
de Vendas (PMRV)
MDR x 360/VL
Indica o prazo médio que a empresa leva para receber as
vendas realizadas Quanto menor, melhor
Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores
(PMPF) ou Ciclo
Econômico
MF x 360/C Indica o prazo médio que a empresa leva para pagar as
compras realizadas Quanto maior, melhor
PMRE EM x 360/CM
O Prazo Médio de rotação do estoque indica a media de
quantos dias os produtos ficam armazenados na empresa
enquanto não são vendidos.
Quanto menor, melhor
Ciclo Operacional/Ciclo de Caixa
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C.OP (PMRE + PMRV)
Compreende o período entre a data da compra até o
recebimento de cliente.
CC (C.OP – PMPF)
O ciclo de caixa, demonstra o período no qual a empresa
necessita ou não de financiamento complementar, gerando necessidade Capital
de giro ou folga de caixa
Tabela 1: Exposição de Indicadores
Depois de calculados esses indicadores o gestor terá uma ampla visão sobre diferentes
pontos da saúde financeira da empresa. É imprescindível a análise sobre estes indicadores
financeiros para que as tomadas de decisão no âmbito estratégico sejam feitas de forma mais
segura.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
A análise de balanço é de suma importância para evolução da organização, pois através
dela que se obtém informações sobre sua posição econômica e financeira. Cabe aos gestores
concluírem através de dados relevantes se a empresa tem capacidade de cumprir suas
obrigações e se as expectativas dos proprietários de capital estão sendo alcançadas.
Análises adequadas da situação financeira colaboram para o planejamento e a
otimização de resultados. A utilização View Express® permite o controle das atividades
financeiras da empresa objetivando melhorar proventos da organização provenientes das
atividades operacionais.
As variáveis dos indicadores financeiros disponibilizados pela ferramenta são de fácil
acesso e manipulação através de uma interface amigável onde, após a modelagem do cubo
que são as visões multidimensionais, que fazem parte dos sistemas OLAP (Online Analytical
Process), que por sua vez é a capacidade de manipular e um grande volume de dados sob
múltiplas perspectivas (BOUMAN, 2009), torna-se disponível para adaptação de fórmulas.
Capital de Giro
((PÑC + PL) – AÑC)
Indica o volume de recursos de longo prazo alocados para financiar o giro. Os recursos
de longo prazo são menos onerosos, assim a situação ideal para uma empresa é que recursos
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de longo prazo financiassem as aplicações de longo prazo e a dispusesse ainda de uma
parcela para financiar o capital de giro, uma vez que a empresa ficaria menos dependente de
Capitais de Terceiros onerosos, a exemplo de bancos (cheque especial).
ANC > (PNC + PL) Situação Financeira Favorável
ANC < (PNC + PL) Situação Financeira desfavorável
ANC = (PNC + PL) Situação Nula
Necessidade Capital de Giro
(AO – PO)
Representa a diferença entre as aplicações e as fontes de recursos, ligados às atividades
operacionais.
AO > PO indica que a empresa possui NCG que poderá ser obtido por
meio de capitais próprios ou terceiros.
AO < PO indica que a empresa esta com sobra de recursos para giro.
Saldo de Tesouraria
(CDG – NCG)
Simboliza a margem de segurança financeira de uma empresa, quando negativo
significa que a empresa vem financiando suas operações através de passivos financeiros (curto
prazo), que normalmente são recursos mais onerosos.
ST positivo
ST Negativo
ST Nulo
Análise da Identificação do Resultado
Criada por Vieira (2005), a Tabela de Identificação da estrutura financeira da empresa é
como a apresentada pela tabela 2. Seus significados são apresentados a seguir:
Tipo NCG CDG T
1 >0 <0 <0
2 <0 <0 <0
3 <0 <0 >0
4 >0 >0 <0
5 >0 >0 >0
6 <0 >0 >0
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Tabela 2: Tabela de analise da identificação do resultado financeiro da empresa
Tipo 1: evidencia a pior situação financeira, pois a NCG positiva precisa ser financiada,
como o CDG está negativo o T acaba sendo o responsável pelo financiamento de am-
bas, ocasionando um alto risco devido a grande dependência de empréstimos de curto
prazo.
Tipo 2: é uma situação muito delicada, apesar de NCG negativa, constituindo uma fonte
de recursos para a empresa, o financiamento do CDG, também negativo, precisa ser
complementado por T, deixando a empresa muito exposta à flutuações externas.
Tipo 3: Nesta situação a NCG negativa, é suficiente para financiar o CDG, também ne-
gativo, formando um excelente saldo em T, agora positivo. Esta estrutura ainda envolve
riscos que precisam ser gerenciados.
Tipo 4: Evidencia uma demanda operacional, NCG positiva, que é financiada pelo CDG
e pelo T.
Tipo 5: Os recursos do CDG positivo, são suficientes para financiar a NCG, também
positiva, gerando ainda um excedente em T. Essa estrutura é bastante confortável do
ponto de vista financeiro.
Tipo 6: Evidencia a melhor situação financeira, pois a NCG negativa torna-se uma fonte
de recursos para a empresa, que somados aos recursos gerados pelo CDG, são aplica-
dos no T. Trata-se de uma estrutura sólida, evidenciando uma gestão voltada para bai-
xos níveis de risco financeiro.
ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS OU ÍNDICES DE ATIVIDADE
Os indicadores de prazo médio ou de atividade fornecem informações valiosas a
respeito das vendas efetuadas no período comparadas aos prazos médios de pagamento e
recebimentos identificados. Se há incoerência entre ambos, indica o retorno sobre o ativo,
quantas vezes os estoques se renovaram. Essas informações são de fundamental importância
para o processo decisório e para uma visão global do comportamento da produção que
compreendem as vendas, compras, pagamentos e recebimentos.
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Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV)
MDR x 360/VL
Indica o prazo médio em dias que a empresa leva para receber as vendas realizadas.
Quanto menor, melhor.
Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)
MF x 360/C
Indica o prazo médio que a empresa leva para pagar as compras realizadas. Quanto
maior, melhor.
Prazo Médio de Estocagem
EM x 360/CM
O Prazo Médio de rotação do estoque indica a media de quantos dias os produtos ficam
armazenados na empresa enquanto não são vendidos. Quanto menor o tempo melhor.
Ciclo Operacional
((PMRE + PMRV)
Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a
empresa trabalhe somente com vendas à vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo
econômico.
Ciclo de Caixa ou Financeiro
(C.OP – PMPF)
O ciclo de caixa demonstra o período no qual a empresa necessita ou não de
financiamento complementar, gerando necessidade de Capital de Giro ou folga de caixa. É
importante para a empresa, sempre buscar alternativas que resultem em ciclos financeiros
reduzidos, observando sempre as limitações do mercado e o setor econômico inserido.
Com ciclos menores há aumento do giro de negócios, proporcionando maiores retornos
sobre os investimentos. A figura 1 mostrada a seguir ilustra a composição dos ciclos financeiros
a serem identificados para análise.
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Figura 1- Ciclo Financeiro. (Vieira, 2005)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O objetivo desta analise é demonstrar o resultado da utilização da ferramenta View
Express® para apresentação do estado da saúde financeira da organização ABC
Agroalimentos através de indicadores financeiro, em auxilio aos gestores no processo decisório
de adoção de estratégias competitivas de mercado. A avaliação é constituída de analises
especificas, demonstrando a situação financeira da organização, tendo como referencia o
comparativo de extração de informações do ERP Maxys e do View Express®.
Na Análise Financeira é observada a capacidade de liquidez da empresa do período.
São analisadas as condições da empresa em saldar seus compromissos financeiros através
dos indicadores.
Com base nessas informações, foram elicitados requisitos necessários para criação de
um ambiente propício ao uso da ferramenta de BI View Express®. As informações históricas
necessárias para o resultado satisfatório foram extraídas de dados produzidos pelo ERP
MAXYS que a empresa ABC Agroalimentos possui e disponibiliza para este fim.
Uma vez concluído, demonstrou-se um ambiente flexível e de fácil usabilidade, de alta
confiabilidade e segurança a um custo mínimo de implantação e manutenção. Viabilizou a
apresentação de visões do ambiente elaborado para que facilitasse a tomada de decisão por
parte dos administradores da ABC Agroalimentos.
Traçando um comparativo entre as ferramentas, temos o relatório mais próximo do
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indicativo financeiro apresentado pelo ERP Maxys. A figura 2 ilustra um Balancete Analítico,
que é uma espécie de balanço patrimonial de um período Vieira (2005), cuja informação
apresentada deverá ser incluída em uma planilha eletrônica como ilustrado na figura 3, para
que se possa então, através das fórmulas já citadas neste artigo na sessão anterior, alcançar
os indicadores financeiros da organização para análise. Esse processo é moroso e despende
tempo para confeccionar os relatórios de indicadores.
Figura 2 – Balancete Analítico Consolidado
Figura 3 – Visão de um indicador sobre vendas líquidas (VL) em planilha eletrônica
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Com a utilização do View Express® as informações estão mais próximas dos gestores,
além de um indicador ele pode ter na mesma visão demais outros indicadores com apenas um
acionar do clique do mouse e de diferentes formas e visões, restringindo o calculo desses
indicadores por filtros dispostos na tela conforme ilustrado nas figuras 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Figura 4 – Visão sobre o faturamento geral da organização
Figura 5 – Faturamento geral sobre acertos.
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Figura 6 – Controle de metas
Figura 7 – Saldo de contas
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Figura 8 – Saldo de contas
Figura 9 – Faturamento por período e região
Avaliou-se os resultados obtidos comparando-os com relatórios que hoje o ERP Maxys
disponibiliza com um produto presumivelmente melhor (Wazlawick, 2008) que será a
implantação e utilização da ferramenta View Express®.
Comprova-se os resultados como satisfatórios realizando reuniões com administradores
e gestores da empresa ABC Agroalimentos onde serão arguidos quanto aos resultados. Para
os demais usuários foi desenvolvido um questionário de apuração de resultados.
Os dados informados não caracterizam dados reais da empresa e sim um ilustrativo de
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informações criadas pelos gestores da empresa ABC Agroalimentos S.A. para fins de
homologação do produto no período de implantação e avaliação da ferramenta.
CONCLUSÕES
A necessidade de investimentos em ferramentas de apoio a tomada de decisão e
projeção estratégica cresce conforme o desenvolvimento das organizações. A viabilidade de
transformar dados quantitativos em dados qualitativos de informações historicamente gravadas
através de um sistema de gestão propicia o uso de ferramentas de BI. O View Express®
demonstra grande capacidade de apresentar e acompanhar indicadores financeiros da
organização ABC Agroalimentos S.A. gerando condições vantajosas no processo decisório da
gestão estratégica.
A eficácia da gestão financeira de uma organização decorre de decisões assertivas.
Decisões estas que devem ser tomadas com base em subsídios concretos capazes de
demonstrar a situação financeira da empresa. Os indicadores financeiros fornecem para a
utilização de informações essenciais para a compreensão e a para analise da tomada de
decisão em busca da perfeição.
Os indicadores financeiros vieram somar informações para uma gestão eficiente e
condizente com o contexto atual e a realidade competitiva da empresa ABC Agroalimentos S.A.
Conclui-se como positiva a utilização da ferramenta View Express® pois é perceptível
que a extração e comparação de informações é muito mais prática e eficaz, uma vez que para
se obter a mesma informação comparativa já não é mais necessário a abertura de várias telas.
O uso do View Express® proporciona aos gestores uma visão ampla dos indicadores
financeiros em contribuição ao controle administrativo da organização ABC Agroalimentos.
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AGRADECIMENTOS
A Orientadora Profa. Dra. Claudia Brandelero Rizzi pelo incentivo, simpatia e presteza
no auxilio as atividades e discussões sobre o andamento deste artigo.
A todos os professores pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao longo
do curso.
Aos meus amigos de viajem de todo sábado Vinicius, Marcelo e Cristiane que foram
fundamentais pelo incentivo e apoio tanto na elaboração deste material como na vida pessoal.
A minha querida e adorável esposa Juciane pela paciência em tolerar minha ausência.
E, finalmente a Deus pela oportunidade e pelo privilegio que nos foram dados em
compartilhar tamanha experiência em nossa caminhada.
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REFERÊNCIAS
LIMEIRA, A. and Silva, C. and Vieira, C. and Silva, R. (2008). Contabilidade para executivos.
8. Ed.
LUDÍCIBUS, S. (1998). Analise de Balanços. 7. Ed. GITMAN, L. (2002). Princípios de Administração Financeira. 7.ed. GITMAN, L. (2004).Princípios de Administração Financeira. 10.ed.
CARVALHO, R. B. (2003). Tecnologia da informação aplicada à gestão do
conhecimento.
VERISSIMO, R. (2007). Business Intelligence como diferencial competitivo. Bombarda, Marcelo A. (2008). Business Intelligence (Bi) - Inteligência Em Negócios. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. (2008) Tecnologia e projeto de Data Warehouse. 4 ed. COREY, M…[et al.] (2001) Oracle 8i Data Warehouse. WAZLAWICK, R. S. (2008) Metodologia de pesquisa para ciência da computação. BI - Business Intelligence, 2010. Disponível em http://www.siemens.com.br/templates/coluna1.aspx?channel=2920 Acesso em 10/outubro/2010. MARLEI P., Um modelo de EIS - Enterprise Information System - que identifica caracte-
rísticas para comportamentos proativos na recuperação de informações, 1998. Disser-
tação de Mestrado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.