1 Pavimentos Comportamento dos Materiais de Pavimentação – Ensaios e Resiliência Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos Comportamento dos materiais Conceitos gerais Comportamento tensão x deformação (σ x ε) Ensaios Módulo de resiliência CBR
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Pavimentos
Comportamento dos Materiais de
Pavimentação – Ensaios e Resiliência
Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Comportamento dos materiais
Conceitos gerais
Comportamento tensão x deformação (σ x ε)
Ensaios
Módulo de resiliência
CBR
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Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Pavimento – definição
reforço
subleito
base
sub-base
capa
O pavimento é uma estrutura destinada a resistir aosesforços gerados pelo tráfego, garantindo durabilidade àsuperfície de rolamento e proporcionando conforto e segurança ao usuário
Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Pavimentos - Tensões
Ação da carga no pavimento e no sub-leito
M R3
M R2
M R1
s
sn
sn
st
st
h1
h2
s 0
Zsubleito
capa
base
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Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:
Trincamento por fadiga
Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:
Afundamento de trilha de roda
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Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Principais Defeitos no Pavimento
Tipos de deformações nos pavimentos:
DeformaDeformaçções elões eláásticassticas(reversíveis)
DeformaDeformaçções plões pláásticassticas(permanentes)
afundamento de trilha de rodatrincamento por fadiga
Resultante da flexão alternada e repetida da capa que
provocará a ruptura por fadiga do revestimento
Resultante da contribuição do subleito e das camadas do pavimento. Estão presentes 2 processos: densificação pela compactação do tráfego (volume reduz-se) e fluxo lateral
por cisalhamento (volume constante)
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Comportamento dos materiais geotécnicos compactados (base e subleito)
σσr
σp2
σp1
εp εe
D
B
A
C•
•
•
ε
•
εe: deformação elástica
εp: deformação plástica
σr: tensão de ruptura
σp: tensão de plastificação
capa
base
subleito
carga
Comportamento σ x ε
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Ensaio de compressão simples
Comportamento σ x ε
anel dinamométrico para medida da força
corpo-de-prova ensaiado
LVDT para medida dos deslocamentos
movimento ascendente da prensa
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Ensaio triaxial estático - convencional
Comportamento σ x ε
câmara triaxial
câmara triaxial
corpo-de-prova
anel dinamométrico
LVDT
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Resiliência e o comportamento tensão x deformação
ATEMPO
DEFORMAÇÃO
Total
ResilientePlástica
TE
NS
ÃO
DE
SV
IO
Hveem (1950) foi o 10
a designar as deformações elásticas
do pavimento com palavra RESILIENTE
σ x ε sob cargas cíclicas
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onde:MR módulo de resiliência
σd tensão axial (σ1−σ3) ou (σV−σH) aplicada repetidamente
εR deformação recuperávelresultante do carregamento cíclico.
Módulo de resiliência no ensaio triaxial cíclico
AMR é o módulo
de elasticidade determinado
sob condições de
carregamento cíclico
C. cíclicas - módulo de resiliência
MRd
R=
σε
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C. cíclicas - módulo de resiliência
Tensões
Tempo
σV
σHσH
σV
τ
τ
Tensõesnormais (σV e σH)
e cisalhantes (τ)
atuantesnuma
região dopavimento
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materiais do subleito e base
Pedra Porosa
Fios – LVDT’s
Saída para aplicação do vácuo
Base
Suporte inferior
Câmara triaxialSuporte - LVDT
Fios – Células de carga
Pistão de carga
Célula de cargaMembrana
AmostraLVDT
Determinação do módulo de resiliência
ensaio triaxialcíclico
Módulo de resiliência
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Triaxial cíclico
Módulo de resiliência
montagem do c.p. prensa universal MTS
LVDT (par)
corpo-de-
prova
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Triaxial cíclicopainel de controle
Módulo de resiliência
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triaxial cíclico: tensões aplicadas no ensaio
AASHTO TP46-94 (1996)
(Material de base/sub-base) Etapa σ3 σd(máxima)
(kPa)
σd(contato)
(kPa)
σd(cíclica)
(kPa) Repet.
0 (*) 103,4 103,4 10,3 93,1 500-1000
1 20,7 20,7 2,1 18,6 100
2 20,7 41,4 4,1 37,3 100
3 20,7 62,1 6,2 55,9 100
4 34,5 34,5 3,5 31,0 100
5 34,5 68,9 6,9 62,0 100
6 34,5 103,4 10,3 93,1 100
7 68,9 68,9 6,9 62,0 100
8 68,9 137,9 13,8 124,1 100
9 68,9 206,8 20,7 186,1 100
10 103,4 68,9 6,9 62,0 100
11 103,4 103,4 10,3 93,1 100
12 103,4 206,8 20,7 186,1 100
13 137,9 103,4 10,3 93,1 100
14 137,9 137,9 13,8 124,1 100
15 137,9 275,8 27,6 248,2 100
(*) Etapa de condicionamento.
Módulo de resiliência
fase de condicionamento: eliminação das deformações permanentes
15 estágios de tensões para se determinar o MR onde se variam a tensão confinante (σ3) e a tensão desvio ou axial (σd)
O MR dos solos varia em função do estado de tensão!
Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Módulo de resiliência de materiais geotécnicosmodelos simplificados:
solos arenosos
MR = K1 . σ3K2
solos argilosos
MR = K1 . σdK2
2 3 4 5 6 7 8 9 2 310 1004
5
6
7
8
9
1E+6
2 3 4 5 6 7 8 9 2 310 100
2
3456789
2
1E+5
1E+6
energia modificada
energia normal
energia normal
energia modificada
MR
MR
σ3
σd
Módulo de resiliência
tensão confinante (σ3); tensão desvio ou axial (σd)K1 e K2: constantes de calibração dos modelos –variam com o comportamento de cada solos.
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Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Módulo de resiliência de materiais geotécnicos
modelo composto:
MR - módulo de resiliência;k1, k2 e k3 – constantes de calibração;σ3 - tensão confinante;σd - tensão desvio.
32 kd
k31k σ⋅σ⋅MR =
Módulo de resiliência
MR
σ3
σd
Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Módulo de resiliência de materiais geotécnicos
MR - módulo de resiliência;k1, k2 e k3 – constantes de calibração;pa – pressão atmosférica;
Módulo de resiliência
MR
σ3
σd
modelo universal (AASHTO):32
1 1kk
octR a
a a
M k pp p
τθ ⎛ ⎞⎛ ⎞ += ⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠
( ) ( )2322
312
21oct
321oct
)(31
)(31
σ−σ+σ−σ+σ−σ⋅=τ
σ+σ+σ⋅=σ Ө =
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Módulo de resiliência da capa
capa– a tensão de confinamento
no revestimento não éconsiderada no ensaio.
ensaio de compressão
diametral cíclico
Regulador de pressão para aplicação de tensão desvio
Válvula “Three-way”
Suporte
Pistão
LVDT LVDT
Cabeçote Amostra
FR
Módulo de resiliência
Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
O MR dacapa não
varia com o estado de tensão!
Módulo de resiliência
Compressão diametral cíclica: capas
corpo-de-
prova
LVDT (par)
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Alexandre B. Parreira – USP/ São Carlos
Análise Mecanística: {ε}=[D]·{σ}
capa MR = f(material)ν = 0,30
MR = f(material, tensão)ν = 0,35 – 0,45
base e
subleito
Pavimentos – dimensionamento
Lei de HookeElasticidade +