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Informações sobre PIB per capita , IDH , concentração de renda , condições de trabalho , educação e hábitos de consumo da população da China. PIB: O Produto Interno Bruto (PIB ) da China atingiu US$ 8,28 trilhões ou 51,93 trilhões de iuanes em 2012 (com crescimento de 7,8%) ( http://www.suapesquisa.com/geografia/economia_da_china.htm ) IDH: (2013) 0,699 (Posição: 101º) – médio (http://blog.estadaodados.com/ranking-do-indice-de-desenvolvimento-humano-idh-2013/ ) ECONOMIA: Representa atualmente cerca de 15% da economia mundial , sendo a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. [Informações adicionais para o Alanos <3] China vai ultrapassar EUA e será maior economia do mundo em 2028. Daqui a 15 anos, a economia chinesa ocupará o lugar dos Estados Unidos como a maior do mundo. As conclusões constam do relatório anual “World Economic League Table”, do Centro de Pesquisa Económico e Empresarial (Cebr, na sigla em inglês), que analisa as atuais 30 maiores economias do mundo. O relatório aponta para um domínio da China mais tardio do que alguns analistas previam. A maturidade da economia e as condições demográficas desfavoráveis significam uma inevitável desaceleração do crescimento do PIB chinês, que só deverá ultrapassar o norte-americano, pela primeira vez desde 1890, em 2028, ano em que será de 33,5 biliões de dólares (24,4 biliões de euros). Nesse ano, o PIB norte-americano ascenderá a 32,2 biliões de dólares (23,5 biliões de euros). (http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO306575.html ) EDUCAÇÃO: Média de anos de estudo (2013) : 7.5 Anos esperados de Escolaridade (2013): 11.7 (http://blog.estadaodados.com/ranking-do-indice-de-desenvolvimento-humano-idh-2013/ ) Taxa de alfabetização (2012): 94,3% (http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/INDChina.pdf ) Primeiro lugar no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2012, a província de Xangai, na China , tem um exigente sistema de ensino que cria vantagens e deficiências na formação dos seus estudantes. Cálculo e memorização do conteúdo são as prioridades no ensino, deixando de lado a criatividade e a capacidade de análise e de expressão. Além de passar a manhã e a tarde na escola, os alunos da China estudam em casa quase três vezes
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Aula3 Colaborativa-Levantamento de Dados-Economia Chinesa

Jan 20, 2023

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Informações sobre PIB per capita, IDH, concentração de renda, condições de trabalho, educação e hábitos de consumo da população da China.

PIB: O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 8,28 trilhõesou 51,93 trilhões de iuanes em 2012 (com crescimento de 7,8%) (http://www.suapesquisa.com/geografia/economia_da_china.htm)

IDH: (2013) 0,699 (Posição: 101º) – médio(http://blog.estadaodados.com/ranking-do-indice-de-desenvolvimento-humano-idh-2013/)

ECONOMIA: Representa atualmente cerca de 15% da economia mundial, sendo a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

[Informações adicionais para o Alanos <3]

China vai ultrapassar EUA e será maior economia do mundo em 2028. Daqui a 15 anos, a economia chinesa ocupará o lugar dos Estados Unidos como a maior do mundo. As conclusões constam do relatório anual “World Economic League Table”, do Centro de Pesquisa Económicoe Empresarial (Cebr, na sigla em inglês), que analisa as atuais 30 maiores economias do mundo.O relatório aponta para um domínio da China mais tardio do que alguns analistas previam. A maturidade da economia e as condições demográficas desfavoráveis significam uma inevitável desaceleração do crescimento do PIBchinês, que só deverá ultrapassar o norte-americano, pela primeira vez desde 1890, em 2028, ano em que será de 33,5 biliões de dólares (24,4 biliões de euros). Nesse ano, o PIB norte-americano ascenderá a 32,2 biliões de dólares (23,5 biliões de euros).

(http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO306575.html)

EDUCAÇÃO:

Média de anos de estudo (2013) : 7.5

Anos esperados de Escolaridade (2013): 11.7(http://blog.estadaodados.com/ranking-do-indice-de-desenvolvimento-humano-idh-2013/)

Taxa de alfabetização (2012): 94,3%(http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/INDChina.pdf)

Primeiro lugar no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2012, a província de Xangai, na China, tem um exigente sistema de ensino que cria vantagens e deficiências na formação dos seus estudantes. Cálculo e memorização do conteúdo são as prioridades no ensino, deixando de lado a criatividade e a capacidade de análise e de expressão. Além de passar a manhã e a tarde na escola, os alunos da China estudam em casa quase três vezes

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mais que a média mundial. A maioria gasta em média 13,8 horas diárias fazendo lição de casa, segundo o governo chinês. A média mundial é de 4,9 horas.A China aparece dividida em províncias no relatório do Pisa. Xangai ficou em primeiro lugar nas três áreas avaliadas: matemática, leitura e ciências. Hong Kong e Macau, outras províncias do país, ficaram em terceiro e sexto lugares, respectivamente, na avaliação de matemáticaO relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que contou com a participação de meio milhão de adolescentes, serve de referência para os países estabeleceram políticas públicas de educação. No caso da China, vai servir também para uma reflexão sobre os caminhos nos quais os jovens estão seguindo.

(http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/12/lider-em-educacao-china-faz-aluno-estudar-tres-vezes-mais-que-o-resto.html)

CONCENTRAÇÂO DE RENDA:

Apesar de a economia chinesa estar em alta e ser constantementeabordada como referência, analistas governamentais e internacionaisainda questionam muito seu crescimento. A distribuição da rendachinesa não foi bem distribuída por seus habitantes, a fazendocrescer a distância entre ricos e pobres no país, algo que preocupao Estado em termos de segurança, bem-estar e também para amanutenção da economia com toda a sua pujança no médio e longoprazos.

Com isso, a maior parte da população se enquadra como classe“média” e “pobre” e, sem ter recursos financeiros “confortáveis”, asfamílias não conseguirão consumir adequadamente, algo necessáriopara manter a estabilidade sócio-econômica do país. Este ponto estásendo estudado pelas agências governamentais de nível central elocal trabalharão na redução de impostos para a população e naregulagem de salários dos executivos das industrias com ganhoselevados, bem como os das empresas privadas, do monopólios e demaiscorporações.

As autoridades responsáveis por este trabalho deverão analisara atual situação do povo chinês, tanto o urbano como o rural.Observar suas carências, poder de consumo, educação financeira eoutros pontos que avaliem a participação destas famílias no cenárioeconômico do país.

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Tendo levantados todo os dados necessários, a distribuição derenda deverá ganhar meios legais para efetivá-la, ou seja, haveráLeis que possibilitarão a redução dos impostos e a regularização dossalários e afins, conseguindo o ajuste dos interesses, algoconsiderado fundamental.

Apesar de todos esses dados, as estáticas oficiais não divulgamresultados tão alarmantes. Para provar o contrário, Centro de Estudos de Planejamento Familiar da Universidade de Pequim fez um estudo que revela que a sociedade chinesa está mais desigual.

Segundo a pesquisa, os 5% mais ricos do país detêm 23% da riqueza nacional, ao passo que os 5% mais pobres contam com apenas 0,1% de toda a renda. O estudo atribuiu à China um coeficiente de Gini de 0,49 pior do que o divulgado em janeiro pelo Birô Nacional de Estatísticas chinês, de 0,47), aproximando-o ao de países onde há grandes índices de desigualdade, como os da África Subsaariana e da América Latina. O coeficiente de Gini mede o grau de desigualdade nadistribuição da renda familiar per capita e vai de zero a um. Quantomais perto zero, menos desigual o país é.

Entre as razões para a desigualdade social, a mais provável é a reforma econômica de 1979, a mesma que acabou levando a China ao segundo lugar na lista das maiores economias do mundo.

(http://www.jornal.ceiri.com.br/distribuicao-de-renda-na-china-e-o-futuro-economico-do-pais/)(http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130731_china_desigual_fm.shtml)

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CONDIÇÕES DE TRABALHO:

Taxa de desemprego: (2012) 4,1%(http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/INDChina.pdf)

Os níveis salariais na China têm aumentado constantemente nas últimas duas décadas. No entanto, as disparidades entre regiões geográficas, setores industriais e entre os altos executivos e os trabalhadores também aumentaram de maneira significativa. Por outro lado, os aumentos salariais para os trabalhadores pior pagos foram corroídos, com frequência, pelo aumento do custo de vida.

Disposições legais sobre as horas de trabalho e os salários

- A semana de trabalho padrão na China é de 40 horas (oito horas por dia, cinco dias por semana).

- A Lei do Trabalho de 1994 estabelece que as horas extraordinárias serão pagas por qualquer trabalho que exceda as horas normais de trabalho e queas horas extraordinárias não poderão superar as três horas por dia ou as 36 horas por mês (artigo 41).

- O pagamento das horas extra não deve ser inferior a 150 por cento do salário de um empregado nos dias normais de trabalho; 200 por cento dos dias de descanso, e 300 por cento nas festas nacionais, como o Ano Novo Lunar (artigo 44).

- Os salários deverão ser pagos aos próprios trabalhadores em moeda de curso legal e de forma mensal. Dedução nos salários ou atraso no pagamento dos salários está estritamente proibido (artigo 50).

- O empregador deve pagar os salários aos trabalhadores durante as suas férias legais, na dispensa de casamento ou por falecimento de familiares(artigo 51).

 Em geral, os maiores salários mínimos encontram-se nas regiõescosteiras economicamente desenvolvidas e os salários mais baixos nas províncias centrais e ocidentais menos desenvolvidas. No entanto, os governos das zonas remotas, Tibete e Xinjiang, estabeleceram níveis de salário mínimo relativamente altos numa tentativa de atrair trabalhadores migrantes. Desde o dia 1 de maio de2013, o salário mínimo mensal mais alto foi o de Xangai (1.620 yuanes), seguido de perto pelo de Shenzhen (1.600 yuanes). O salário mínimo mais baixo foi o da província central de Anhui (1.010 yuanes). Ver o mapa seguinte.

É importante assinalar aqui que os aumentos salariais para os trabalhadores com salários mais baixos na China nem sempre se têm traduzido em melhores condições de vida. Para muitas famílias de baixos rendimentos, os aumentos salariais são corroídos rapidamente pelos aumentos no custo de vida e os trabalhadores gastam uma parte substancialdos seus salários em necessidades básicas como a alimentação, a habitação, o transporte, o vestuário e as telecomunicações.

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As cifras oficiais dos últimos cinco anos mostram que as famílias urbanasde baixos rendimentos da China gastam habitualmente cerca de 46 por centodo seu orçamento total em alimentação. E a despesa em alimentação das famílias de rendimentos médios é muito inferior, porque a nível nacional a despesa média foi de cerca de 36 por cento nos últimos cinco anos. Veja-se o gráfico seguinte

Apesar dos trabalhadores em muitos sectores terem conseguido saláriosmais altos, a falta depagamento ou o atraso dos mesmos, bem como o pagamento parcial, continuam a ser comuns, inclusive rotineiros, sobretudo na construção e na indústria. Os protestos dos trabalhadores contra os salários em atraso acontecem quase todos os dias em todo o país, mas especialmente nas semanas anteriores ao Ano Novo Lunar, quando os trabalhadores migrantes se preparam para ir a casa visitar as suas famílias. O MOHRSS registou um total de 218.000 casos de atrasos salariais em 2012, um aumento de 7,5 por cento em relação ao ano anterior. Cerca de 80 por cento dos casos dão-se no setor da construção, e quase todas as vítimas são trabalhadores migrantes.

Conclusão

A China já não tem uma fonte inesgotável de jovens trabalhadores do campodispostos a trabalhar horas e horas nas linhas de produção por meros salários de subsistência. A escassez de trabalhadores, combinada com uma nova determinação e capacidade dos trabalhadores para se organizarem coletivamente tem significado que os fabricantes se viram obrigados a pagar salários mais altos ou, alternativamente, em alguns casos, fechar edeslocalizar para zonas de menor custo, como Bangladesh e Camboja.

Mas enquanto que os salários dos empregados das fábricas e outros trabalhadores de baixos rendimentos sem dúvida têm aumentado, esta taxa de aumento não tem ido a par com a dos assalariados de rendimentos mais altos, o que tem provocado uma maior disparidade de rendimentos na China.Por outro lado, o aumento do custo de vida tem feito com que pessoas de baixos rendimentos continuem a gastar uma percentagem desproporcionalmente alta do seu salário nas necessidades diárias tais como alimentação, habitação e transporte.

A luta contra o fosso cada vez maior entre ricos e pobres na China é agora uma das principais prioridades da nova direção de Beijing. Em fevereiro de 2013, o Conselho de Estado decretou uma ampla gama de políticas, incluindo a melhoria dos salários das pessoas de baixos rendimentos e pôs tetos aos salários dos executivos, mas não é provável que estas medidas realmente vão à raiz do problema. Uma questão fundamental que continua sem se resolver, por exemplo, é a falta de uma rede de segurança social e saúde eficaz que permita às pessoas de baixos rendimentos gastar mais em bens e serviços em vez de ter que poupar uma grande parte dos seus rendimentos, como é atualmente o caso.

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Em última instância, no entanto, para que os salários possam crescer até níveis decentes na China será imprescindível desenvolver um sistema de negociação coletiva a nível de empresa que permita a diretores e trabalhadores negociar salários e condições de trabalho razoáveis, baseados na rentabilidade da empresa, na produtividade do trabalhador e no custo local da vida.

(http://www.esquerda.net/artigo/os-sal%C3%A1rios-na-china/28694)

As condições de trabalho nas fábricas chinesas, responsáveis pela produção de materiais electrónicos para as grandes marcas mundiais, são "desumanas", revela um relatório da organização de defesa dos direitos humanos 'China Labor Watch'. Divulgado em 2011, analisa dez das fábricas que trabalham para as grandes marcas mundiais, como a Dell, IBM, Ericsson, Philips, Microsoft, Apple, HP e Nokia.

Em nove das dez fábricas avaliadas pela organização não governamental, "os operários não ganham um salário que lhes permita cumprir apenas as horas de trabalho normais, sendo forçados a cumprir um elevado número de horas extra".

A jornada de trabalho nestas fábricas prolonga-se entre as 10 e as14 horas, com fortes variações sazonais, relacionadas com a procura dos produtos.

A intensidade do trabalho é extremamente elevada nas dez fábricas"analisadas. Numa linha de montagem da HP "os operários têm de repetir a tarefa que lhes foi atribuída de três em três segundos, em pé e durante 10 horas consecutivas.

A CLW analisou a fábrica em Shenzhen do fabricante de Taiwan Foxconn, onde ocorreu uma onda de suicídios em 2010, mas concluiu que a duração e intensidade do trabalho "não são ali piores do quenas outras fábricas da indústria eletrónica" na China. "Enquanto que as empresas com marcas internacionais e os produtores chinesesprocuram reduzir os custos de compras e produção ao nível mais baixo possível, a segurança e o bem-estar dos operários chineses são sacrificados", conclui a organização não governamental.

( http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/condicoes-de-trabalho-nas-fabricas-chinesas-sao-desumanas)

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HÁBITOS DE CONSUMO DA POPULAÇÃO CHINESA:

O governo chinês promoveu a abertura da economia a partir de 1970 e osistema capitalista foi sendo introduzido na essência da política chinesa.Após a abertura econômica, o capitalismo, aos poucos, foi demonstrando sinais claros de suas características, esses são percebidos no arranjo espacial do país, pois para alavancar o sistemase fez necessária a realização de grandes construções a fim de abrigar escritórios de grupos empresariais e também um dos símbolos do capitalismo, os shoppings centers.

(ttp://www.brasilescola.com/china/o-capitalismo-na-china.htm)

Para atender aos desejos e necessidades dos consumidores chineses, asempresas precisam estar sempre desenvolvendo estratégias de Marketingpara atrair a população que está cada vez mais exigente. Os chineses estão aderindo novos hábitos de consumo, a preocupação com o meio ambiente está crescendo, e o cuidado com a saúde e bem-estar são as novas tendências entre os consumidores.

Com 1,3 bilhão de pessoas e crescimento superior a 10% nos últimos cinco anos, a China representa um enorme potencial de consumo. É baseado nesse crescimento que inúmeras empresas estão criando ações para alavancar as vendas. Na China de hoje, os consumidores demandam mais que atributos funcionais. A importância do design cresce em todas as categorias de produto e se torna um fator-chave de diferenciação das marcas.

A preocupação com a saúde e bem-estar, por exemplo, aumenta a cada dia e abre um leque de oportunidades para as empresas. Uma pesquisa realizada pela TNS apontou que os chineses são atentos às questões saudáveis. Cerca de 80% da população considera que ser saudável é a principal característica avaliada na compra de alimentos. Quase 60% declararam ter a intenção de pagar mais por comidas saudáveis.

Os hipermercados também estão criando uma nova cultura de compras na China. Com lojas que ultrapassam 4 mil m2 e com uma infinidade de produtos, fazer compras está se transformando em passeio para os chineses da classe média. Além de estratégias tradicionais como localização e preço baixo, os hipermercados adoraram o “Total shopping experience”, que incorpora ao espaço restaurantes, cinemas, lojas de departamentos e cafés.

(http://blogdocarlosperez.blogspot.com.br/2008/12/novos-hbitos-de-consumo-na-china.html)

O aumento do poder aquisitivo da sociedade chinesa e a relativa abertura econômica da potência comunista têm causado uma verdadeira revolução cultural. A acessibilidade a produtos ocidentais, até entãopraticamente desconhecidos, desencadeou uma verdadeira febre

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consumista no país. Em 2011, a emergente população chinesa foi inclusive a que mais adquiriu carros das marcas Lamborghini e Rolls-Royce.

O consumo de produtos de luxo e o status que eles trazem criaram uma mudança de hábitos e até uma distorção de valores em muitos chineses:De acordo com o jornal “Los Angeles Times”, não é possível nem mesmo calcular o gasto médio da população chinesa com produtos “dispensáveis”, já que os mais ricos costumam comprar muito no exterior, em ordem de evitar os altos impostos do país (que chegam a adicionar quase 60% ao valor original do bem).

Segundo a empresa de consultoria McKinsey & Co., já em 2015 a China passará o Japão, atual “líder”, em número de consumidores de marcas de luxo. 

(http://ffw.com.br/noticias/moda/consumo-chineses-sao-os-maiores-compradores-de-marcas-de-luxo-em-2011/)

Informações sobre a pauta de exportação e de importação da China,empresas mais importantes, produtos exportados para o Brasil, entre outros fatores

PAUTA DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO:

O comércio exterior do país apresentou, em 2012, crescimento de 42,9% em relação a 2008, de US$ 2.563 bilhões para US$ 3.793 bilhões. No ranking da UN/UNCTAD de 2012, a China figurou como o principal exportador e o segundo maior importador mundial, após os Estados Unidos. O saldo da balança comercial, superavitário em todo o quinquênio analisado, apresentou saldo positivo de US$ 296 bilhões em 2012.

EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR US$ bilhõesDiscriminação Jan a Jun 2013 Var.% 2008-2012

Exportações (fob) 1.053 42,9%Importações (cif) 944 54,4%

EXPORTAÇÃO: As vendas chinesas são direcionadas, em grande parte, aos vizinhos da Ásia que responderam por 49% do total em 2012, seguida da América com 25% e da Europa com 19%. Individualmente, os Estados Unidos foram o principal destino das vendas da China, com 17,2% do total. Seguiram-se: Hong Kong (15,8%); Coreia do Sul (4,3%); Alemanha (3,4%); e Países Baixos (2,9%)

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A pauta de exportações chinesa é concentrada em bens com alto valor agregado. Em 2012, as máquinas foram os principais grupos de produtos exportados e representaram 42% do total (aparelhos elétricos de telefonia/telegrafia; diodos e transístores; circuitos integrados; aparelhos de TV; transformadores; computadores e impressoras; aparelhos de ar-condicionado; bombas de ar ou de vácuo). Seguiram-se artigos de vestuário de malha (4,3%); móveis (3,8%); e instrumentos de precisão (3,6%).

IMPORTAÇÃO: A exemplo das exportações, as importações chinesas também sãooriginárias, em grande parte, dos países vizinhos. Em 2012, a Ásiaabasteceu 59% da necessidade de importação chinesa. O Japão foi o principalfornecedor individual, com 10,2% do total, seguido da Coreia do Sul (9,5%);Taiwan (7,6%); Estados Unidos (7,4%); e Alemanha (5,3%).

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Na pauta de importações chinesas as máquinas também predominaram. Em 2012, as máquinas elétricas e mecâninas somaram 32,2% do total (computadores e periféricos, motores, bombas de ar ou de vácuo, rolamentos, centrifugadoras, circuitos integrados e impressos, transformadores, condensadores). Destacaram-se, ainda, os combustíveis - principalmente petróleo em bruto, com 17,8%, seguidos de minério de ferro (7,6%); instrumentos de precisão (6,1%); e automóveis (4%).

(Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UN/UNCTAD/ITC/COMTRADE/Trademap, October 2013 Fonte: http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/IndicadoresEconomicos/INDChina.pdf)

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EMPRESAS MAIS IMPORTANTES:

Principais firmas que importaram da China, em 2002Companhia Siderúrgica de Tubarão (carvão)Companhia Siderúrgica Paulista – Cosipa (carvão)Motorola Industrial Ltda (materiais eletro-eletrônicos.)Nokia do Brasil Tecnologia Ltda (materiais eletro-eletrônicos.)Philips da Amazônia Indústria Eletrônica Ltda (materiais eletro-eletrônicos.)Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S/A – Usiminas (carvão)

(http://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/ComerMercadBrasil/2002/Brasilchina/comercio.htm)

PRODUTOS EXPORTADOS PARA O BRASIL:

O Brasil obteve o 16º lugar entre os principais destinos em 2012, com1,6% do total.A pauta de importações brasileiras originárias da China é composta, em sua quase totalidade, por produtos manufaturados. As máquinas elétricas e mecânicas participaram com 51,8% do total (partes de aparelhos de TV; terminais de telefonia celular; cicuitos impressos; computadores; aparelhos de ar-condicionado; discos óticos; motocompressores). Destacaram-se, ainda, os produtos químicos orgânicos (5,2%); obras de ferro ou aço (2,7%); automóveis (2,7%); e plásticos (2,6%).

A China foi o principal parceiro comercial do Brasil em 2012 e absorveu 16,2%das trocas comerciais brasileiras. Entre 2008 e 2012, o intercâmbio comercialbrasileiro com o país cresceu 106,4%, de US$ 36,6 bilhões para US$ 75,4 bilhões. Nesse período, as exportações cresceram 149,5% e as importações, 70,9%. O saldo da balança comercial no período, apresentou déficit brasileirosomente em 2008, com superávit de US$ 7 bilhões, em 2012.

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De que forma a crise na Europa desde 2011 tem afetado o crescimento chinês, a pauta de exportação e de importação.

Devido à crise na Europa, China cresce menos (abril de 2012)

Depois de aprovar seu Plano de Desenvolvimento Social e Econômico para 2012, a China entra oficialmente numa etapa de novas projeções que em alguns casos chamam a atenção, sobretudo um crescimento do produto interno bruto (PIB) menor em relação à meta de outros anos. A expansão de 7,5% o no citado indicador tornou-se tema de frequentes comentários e até de preocupação para alguns, acostumados a cifras superiores.Cabe recordar que essa taxa é a menor desde 2005 e inferior em meio pontopercentual à de 2011, ainda que no 12º Plano Quinquenal (2011-15) a meta anual se fixou em 7%.Realismo e sabedoria explicam a estratégia chinesa para este exercício, depois de registrar níveis de crescimento de 9,2% em 2011 e de 10,4 no ano anterior.As autoridades estão conscientes do complexo panorama internacional, maisdifícil para esta economia pela crise da dívida na Europa, seu principal sócio comercial.Um dado explica em parte essa situação. O investimento direto dos 27 membros da União Europeia neste país diminuiu 33,3% no primeiro bimestre do ano em relação à igual etapa anterior, ao somar 906 milhões de dólares.A cifra de 7,5% reconhece-se diferente, mas não é baixa, segundo afirmou o premiê Wen Jiabao em conferência de imprensa ao concluir a sessão anualda Assembleia Popular Nacional.Especialistas concordam que ainda assim é alta ao compará-la com as de outras grandes economias como a dos Estados Unidos, o bloco europeu e o Japão, ainda com problemas e concentradas na recuperação.Tudo isso fundamenta o critério de que a economia chinesa enfrenta uma tendência à desaceleração devido ao impacto da mencionada crise e a uma menor demanda do exterior, como explicou Wen na referida ocasião.Apesar destes fatores, o Fundo Monetário Internacional, entre outras instituições especializadas, prognostica um crescimento da segunda economia do mundo superior a 8% no fechamento de 2012.Mas a China presta atenção também a outros indicadores como parte de sua estratégia.No documento que estabelece os objetivos socioeconômicos para este ano seafirma que com a baixa projetada no PIB se procura conseguir um vínculo gradual com os objetivos do 12º Plano Quinquenal.

Crescer menos para crescer melhor

Além disso, o governo propõe-se a orientar os diversos setores para que concentrem seu trabalho na aceleração da mudança do modelo de desenvolvimento econômico e uma melhora efetiva de sua qualidade e rentabilidade.

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Tudo responde ao objetivo de favorecer um desenvolvimento mais duradouro e de maior qualidade, que para além das cifras, beneficiará o meio ambiente e portanto a população.Essa grande meta apoia-se em outras como a aceleração do avanço da ciência e da tecnologia, a poupança energética e a redução de emissões degases contaminantes em áreas prioritárias como indústria, transporte, construção, entre outras.Outra estatística diferente neste ano será a expansão do comércio exterior, que se estima que aumente 10%. Em 2011 as exportações e importações da China aumentaram 22,5%.Também se prevê que o saldo favorável no intercâmbio de bens e serviços reduzirá, depois de cair 14,5%, até 155,140 bilhões de dólares, no exercício anterior. Em 2010 esse balanço foi de 183,1 bilhões de dólares.Projeções importantes também são a criação de 9 milhões de empregos em 2012 e o controle da alta dos preços ao consumidor em torno de quatro porcento, nível similar ao do ano passado, quando subiram 5,4%.Ademais, ante o adverso panorama internacional, a China propõe-se ampliara demanda interna, incluído um aumento do consumo, considerada essencial para um desenvolvimento econômico em longo prazo, estável e sólido.Todos estes planos devem contribuir à estratégia de continuar avançando na promoção da justiça social.Para isso também se preveem ações como elevar a despesa em educação a 4% do produto interno bruto, manter os esforços para regular os preços das moradias e aumentar o salário mínimo a fim de que os rendimentos aumentemem correspondência com o crescimento e a produtividade.As diferenças nesses indicadores contam também a favor da luta contra a pobreza e como suporte da estabilidade.(http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=180149)

Escreva um texto, listando os dados e informações que encontrar e comentecomo esses resultados podem ajudar ou não na competitividade da empresa que está assessorando. Ainda, apresente dados a respeito do efeito da crise na Europa sobre a economia chinesa em 2012 e explique de que forma a crise considerada mundial afeta a competitividade da empresa que está assessorando.