VALÊNCIA / CRAVO VALÊNCIA / CRAVO VALÊNCIA / CLEÓPATRA VALÊNCIA / CLEÓPATRA PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga [email protected] Foto: Citrus - DFA
VALÊNCIA / CRAVOVALÊNCIA / CRAVOVALÊNCIA / CLEÓPATRAVALÊNCIA / CLEÓPATRA
PqC VI, Dr. Renato Ferraz de Arruda Veiga
[email protected]: Citrus - DFA
Uso de Recursos Fitogenéticos
• Coleta• Intercâmbio• Quarentena• Identificação
• Caracterização• Conservação• Educação
• Valoração• Uso• Documentação Feira do município de Peruíbe - SP
Foto: Casa de bambú, EE Tatuí – SP.
PLANO DE AÇÃO GLOBAL – FAO
O plano da FAO, aprovado em 1996 , em Leipzig, prevê atividades prioritárias, em recursos genéticos, nas seguintes áreas:
Capacitação institucional; Conservação in situ; Conservação ex situ e Uso
60´s
70´s
80´s
90´s
50´s
RR
AM
AC
AP
RO
CE
RJ
ESSP
RNPB
PEAL
SE
PR
MS MG
RS
SC
GO
BAMT
PA
TO
MA
PI
AGRICULTURA BRASILEIRA
A agricultura brasileira vem evoluindo rapidamente, avançando em todas áreas agricultáveis, o que reforça a necessidade de se demonstrar o uso dos recursos fitogenéticos, a fim de se prerservar os remanescentes de espécies nativas.
Figura: Montagem realizada pela Embrapa.
O mapa em questão mostra o avanço da área agrícola entre os anos 50 e 90.
Os recursos genéticos somente têm sua importância reconhecida pela humanidade, a partir do momento em que esta identifica o seu potencial de uso.
Os recursos genéticos somente têm sua importância reconhecida pela humanidade, a partir do momento em que esta identifica o seu potencial de uso.
IMPORTÂNCIA DO USO
Cabe a nós a responsabilidade de pesquisar as propriedades das plantas, a fim de permitir o seu uso e, conseqüentemente justificar a sua conservação para as gerações futuras.
ALGUNS USOS DOS RFG1. Aplicação direta na agricultura promovendo novas culturas
alternativas;
2. No intercâmbio de germoplasma, como “moeda de troca”;
3. Na agricultura sustentável;
4. Na reposição de germoplasma tradicional ao agricultor, comunidades indígenas e quilombolas;
5. No paisagismo;
6. Na recuperação de áreas degradadas e no reflorestamento;
7. Em pesquisas de pré-melhoramento e de melhoramento;
8. Em estudos básicos de genética, taxonomia, caracterização, avaliação, valoração e documentação;
9. Em pesquisas com coleções nucleares;
10. Na indústria (medicinal, alimentícia, aromática, condimentar, vestuário, construção, etc.);
11. Em cerimônias religiosas.
O MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS É UMA ATIVIDADE ESSENCIAL, EM MUITOS CASOS, NA DISPONIBILIZAÇÃO DO GERMOPLASMA PARA O USO
VALLS, J.F.M, 2003 - Curso de Curadores da EMBRAPA
O pesquisador Nagib Nassar (foto) Universidade de Brasília, ao cruzar Manihot oligantha X M.esculenta em F2 alcançou 7,5% de proteína, em 2005, sobrepujando os 2,0% comuns para as cultivares atuais de mandioca.
USO DE RG NO MELHORAMENTO
Os exemplos brasileiros atuais de uso dos recursos genéticos no melhoramento são muitos, tais como: Lançamento de cultivares de algodão com fibras coloridas (EMBRAPA-Algodão), com a seleção de acessos de milho com palha com cores diferenciadas para uso direto no trabalho com artezanato (EMBRAPA-Milho e Sorgo), e até mesmo aqui no próprio IAC, com o recente lançamento de cultivares de arroz aromático e arroz preto, entre outros.
MELHORAMENTO COM GÊNEROS DISTINTOS
UM EXEMPLO TÍPICO DO USO DE RG NO MELHORAMENTO É O CRUZAMENTO INTERESPECÍFICO, RARAMENTE PREZENTE NA NATUREZA.
Existem muitas razões pelas quais os próprios melhoristas não se utillizam adequadamente dos recursos genéticos mantidos nos BAGs, tais como:1. Ausência de um programa de documentação na unidade;
2. Falta de informações da coleta, melhoramento ou intercâmbio;
3. Ausência de programas e de especialistas em pré-melhoramento que
identifiquem genes potencialmente úteis, caracterizem e avaliem os
Acessos, efetuem cruzamento interespecíficos e disponibilizem
germoplasma quando necessário;
4. Inexistência de melhoristas em número suficiente;
5. Acomodação dos melhoristas, satisfeitos com a variabilidade de sua
coleção de trabalho;
Existem muitas razões pelas quais os próprios melhoristas não se utillizam adequadamente dos recursos genéticos mantidos nos BAGs, tais como:1. Ausência de um programa de documentação na unidade;
2. Falta de informações da coleta, melhoramento ou intercâmbio;
3. Ausência de programas e de especialistas em pré-melhoramento que
identifiquem genes potencialmente úteis, caracterizem e avaliem os
Acessos, efetuem cruzamento interespecíficos e disponibilizem
germoplasma quando necessário;
4. Inexistência de melhoristas em número suficiente;
5. Acomodação dos melhoristas, satisfeitos com a variabilidade de sua
coleção de trabalho;
BAIXO ÍNDICE DE USO DOS ACESSOS DOS BAGs
PRÉ BAG
GENES
MELHORAMENTO
Através do uso dos recursos genéticos podem-se efetuar pesquisas de pré-melhoramento, as quais propiciarão novos materiais a serem incorporados nos programas de melhoramento genético convencionais.
PRÉ-MELHORAMENTO DO AMENDOIM
RESISTÊNCIA ÀS PRAGAS
Mancha preta (Cercosporidium personatum);
Mancha castanha (Cercospora arachidicola)
Ferrugem (Puccinia arachidis)
EXEMPLOS DO USO NO PRÉ-MELHORAMENTO
PRÉ-MELHORAMENTO DA MELANCIA
RESISTÊNCIA ÀS PRAGAS
CARACTERÍSTICAS DA PLANTA E DE FRUTOS
PRÉ-MELHORAMENTO DO MELÃO
RESISTÊNCIA ÀS PRAGAS
• MANCHA AQUOSAPRÉ-MELHORAMENTO
DO MILHO
EFICIÊNCIA EM N E P
EXEMPLOS DE USO MEDICINAL DE RG
USO NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRDADAS
• O uso de recurso fitogenéticos na recuperação de áreas degradadas, bem como no reflorestamento é essencial na obtenção de diversidade e de plantas ecologicamente adaptadas.
• O uso de recurso fitogenéticos na recuperação de áreas degradadas, bem como no reflorestamento é essencial na obtenção de diversidade e de plantas ecologicamente adaptadas.
USO DO RG COMO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADEUSO DO RG COMO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE
MELHORAMENTOMELHORAMENTOGENÉTICOGENÉTICO
CULTIVARESCULTIVARES
AGRICULTORAGRICULTOR
INTERCÂMBIOINTERCÂMBIO
RECURSOSRECURSOSGENÉTICOSGENÉTICOS
USO DIRETOUSO DIRETONANA
AGRICULTURAAGRICULTURA
CONSUMIDORCONSUMIDOR
PRÉPRÉMELHORAMENTOMELHORAMENTO
“Todos os caminhos dos recursos genéticos levam ao seu uso pelo consumidor”
1. Como fonte de biomateriais;2. Na efetivação de técnicas agrícolas menos impactantes, como a rotação de
culturas;3. Na limpeza de resíduos do solo;4. Na polinização das plantas e no abrigo à insetos benéficos;5. Na regulação do clima e ciclos hidrológicos;6. No controle de erosão do solo, da biota e formação de novos solos;7. No equilíbrio dos gases na atmosfera
1. Como fonte de biomateriais;2. Na efetivação de técnicas agrícolas menos impactantes, como a rotação de
culturas;3. Na limpeza de resíduos do solo;4. Na polinização das plantas e no abrigo à insetos benéficos;5. Na regulação do clima e ciclos hidrológicos;6. No controle de erosão do solo, da biota e formação de novos solos;7. No equilíbrio dos gases na atmosfera
USO DE RG PARA PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
Cultivo Transgénico Liberado Comportamiento Referencia
1. Algodón Bt transgénico Aspersiones adicionales de insecticidas fueron necesarias dado que el algodón Bt falló en el control de bellotero en 20,000 acres en el este de Texas
The Gene Exchange, 1996;
Kaiser, 1996
2. Algodón insertado con el gene Readg ô resistente al
Round -up
Bellotas deformadas y callendose en 4 -5 mil acres en el Delta del Mississippi
Lappe y Bailey, 1997;
Myerson, 1997
3. Maíz Bt Reducción del 27% en el rendimiento y bajos niveles de Cu foliar en una prueba en Beltsville
Hor nick, 1997
4. Raps resistente a herbicidas Polen escapa y fertiliza botánicamente plantas relativas en un radio de 2.5 km. en Escocia
Scottish Crop Research Institute, 1996
5. Calabazas resistentes a virus
Resistencia vertical a dos virus y no a otros transmitidos por áfidos
Rissler, J. (comunicación personal)
6. Variedades de tomate FLAVR - SAVR
Presenta bajos rendimientos y exhibe comportamiento no aceptable en la resistencia a enfermedades
Biotech Reporter, 1996
7. Canola (Colza) resistente al Round -up
Sacada del mercado por la contaminación con un gene no aprobado por los organismos
reguladores
Rance, 1997
8. Patatas (papas) Bt Áfidos secuestran la toxina de Bt aparentemente afectando en forma negativa coccinélidos predatores
Birch y otros, 1997
9. Varios cultivos tolerantes a herbicidas
Desarrollo de resistencia del ryegrass anual al Round -up
Gill, 1995
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Bancos de Caracteres Bancos de Caracteres BANCO DE CARACTERES
FUNCÕES BIOLÓGICAS
USO DE RG EM BIOFUNÇÕES
BIOTECNOLOGIA
O USO DA BIOTECNOLOGIA EM RECURSOS FITOGENÉTICOS PROPORCIONA NOVOS USOS COMO OS DAS BIOFUNÇÓES
CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS FUNÇÕES
RECURSOS FITOGENÉTICOSRECURSOS FITOGENÉTICOS
RECURSOS FITOGENÉTICOSRECURSOS FITOGENÉTICOS
OTIMIZAÇÃO DE NUTRIENTESOTIMIZAÇÃO DE NUTRIENTESOTIMIZAÇÃO DE NUTRIENTESOTIMIZAÇÃO DE NUTRIENTES
RESISTÊNCIA A PRAGAS E INTEMPÉRIESRESISTÊNCIA A PRAGAS E INTEMPÉRIESRESISTÊNCIA A PRAGAS E INTEMPÉRIESRESISTÊNCIA A PRAGAS E INTEMPÉRIES
MELHORAMENTOMELHORAMENTOMELHORAMENTOMELHORAMENTO
CULTIVARES CULTIVARES CULTIVARES CULTIVARES
USO COMO RESULTADO DE ESTUDOS COM BIOFUNÇÕES
CONSUMIDORCONSUMIDOR
TRANSGENIA
MARCADORES MOLECULARES
Os projetos de melhoramento passam a agregar o pré-melhormento, juntando ações com foco no organismo e ações com foco nas funções biológicas
ARTIFÍCIOS PARA FACILITAR O USOSIG – AGRICULTURA DE PRECISÃO
ARTIFÍCIOS PARA FACILITAR O USOSIG – AGRICULTURA DE PRECISÃO
A aplicação da tecnologia de sistemas de informacão georreferenciada (SIG) pode facilitar o uso do germoplasma e com isto prever seu possível impacto regional.
No caso do melhoramento genético, utilizando-se da tecnologia do SIG, pode-se avaliar se ocorrerá impactos regionais quando da adoção de uma nova linhagem ou cultivar.
Agricultura de Precisão
A agricultura de precisão disponibiliza ferramentes que permitem a otimização do uso dos recursos fitogenéticos.
MP 2.052 de 29 de junho de MP 2.052 de 29 de junho de 20002000
Regulamenta ações previstas na Convenção sobre Diversidade Biológica, dispondo sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso e transferência de tecnologia à conservação e uso, e dá outras providências.
MP 2.186 16 de MP 2.186 16 de 23.8.200123.8.2001((reeditadareeditada))
A LEGISÇÃO NACIONAL E O USO DE RG
COLETA COM ACESSO AO
PATRIMÔNIO GENÉTICO
CONHECIMENTOS TRADICIONAIS ASSOCIADOS
COLETA SEM ACESSO AO
PATRIMÔNIO GENÉTICO
A LEGISLAÇÃO E O USO NA PESQUISA
MATERIAL GENÉTICO
MATERIAL BIOLÓGICO
SOLICITAÇÃO AO CGEN
SOLICITAÇÃO AO IBAMA
A atual legislação visa, principalmente, evitar o uso de RG na biopirataria e proteger os direitos de uso dos RG das comunidades que possuam conhecimento tradicional associado.A atual legislação visa, principalmente, evitar o uso de RG na biopirataria e proteger os direitos de uso dos RG das comunidades que possuam conhecimento tradicional associado.
BIBLIOGRAFIA
1. ABADIE, T. Colecciones núcleo: uma estrategia para el uso de recursos genéticos. In: III Simposio de Recursos Genéticos para a América Latina e Caribe. Londrina: IAPAR. 2001.p.3-7.
2. BROWN, A. H. D.; MARSHALL, D. R.; FRANKEL, O. H.; WILLIAMS, J. T. The use of plant genetic resources. Cambridge: Cambridge University, 1989. 382p.
3. CLEMENT, C.R. Uso de recursos genéticos de plantas indígenas. In: III Simposio de Recursos Genéticos para a América Latina e Caribe. Londrina: IAPAR. 2001.p.23-26.
4. NASS, L.L. Utilização de recursos genéticos vegetais no melhoramento. In: NASS, L.L., VALOIS, A.C.C., MELO, I.S., VALADARIS-INGLIS, M.C. Recursos Genéticos e Melhoramento: Plantas. Rondonópolis: Fundação MT, 2001.p.29-55.
5. OKADA, K.A. EL papel del IBPGR em la conservacion y utilizacion de los recursos fitogeneticos. In: PASSOS, F.A. Coord. Primeiro Simpósio Latino-Americano sobre Recursos Genéticos de espécies hortícolas.1990p.80-90.
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