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Ecossistemas Ecossistemas BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental
48

Aula10 -

Jun 21, 2015

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Environment

Limnos Ufsc

Fonte: http://ecologia.ib.usp.br/bie212/files/aula10.pdf
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Page 1: Aula10 -

EcossistemasEcossistemas

BIE-212: Ecologia

Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental

Page 2: Aula10 -

ProgramaPrograma

IntroduIntroduççãoão

MMóódulo I: Organismosdulo I: Organismos

MMóódulo II: Populadulo II: Populaççõesões

MMóódulo III: Comunidadesdulo III: Comunidades

MMóódulo IV: Ecossistemasdulo IV: Ecossistemas

- Ecossistemas

- Conservação

Page 3: Aula10 -

• Fluxo de energia

- Produtividade

- Decomposição

- Cadeias tróficas

- Eficiências

- Pirâmides tróficas

• Ciclagem de matéria

• Resumo da aula

Roteiro da aulaRoteiro da aula

Page 4: Aula10 -

ORGANISMOORGANISMO

COMUNIDADECOMUNIDADE

ECOSSISTEMAECOSSISTEMA BIOSFERABIOSFERA

POPULAPOPULAÇÇÃOÃO

IntroduIntroduççãoão

Ecossistema é o conjunto de comunidades interdependentes cujos

organismos reciclam matéria enquanto a energia flui através deles

Page 5: Aula10 -

Todos os organismos precisam de energia

EnergiaEnergia

É a capacidade de realizar trabalho

Page 6: Aula10 -

Luminosa

Química Mecânica

EnergiaEnergia

Page 7: Aula10 -

A energia pode ser transformada de um tipo em outro, mas não pode ser criada nem destruída

Produtores Herbívoros Carnívoros

Decompositores

EnergiaEnergia

Page 8: Aula10 -

calor

calor

calor

Produtores Herbívoros Carnívoros

Decompositores

calor

Nenhuma transformação espontânea de energia é100% eficiente

EnergiaEnergia

Page 9: Aula10 -

30% é refletida para o espaço20% absorvida pela atmosfera50% absorvida como calor pelo solo<1% é aproveitada na fotossíntese

Leis da termodinâmicaLeis da termodinâmica

calor

calor

calor

Produtores Herbívoros Carnívoros

Decompositores

calor

Page 10: Aula10 -

Produçãosecundária

Produção primária

Produçãosecundária

Decomposição

ProdutividadeProdutividade

calor

calor

calor

Produtores Herbívoros Carnívoros

Decompositores

calor

Page 11: Aula10 -

Biomassa Massa de organismos por unidade de área

ProdutividadeProdução de biomassa por unidade de área e tempo

Bruta

LíquidaPrimária

Secundária

Taxa fotossintética total

PPL = PPB – Respiração

Produção de biomassa por unidade de área e tempo pelos consumidores

ton / haJ / m2

ton / ha /anoJ / m2 / ano

ProdutividadeProdutividade

ton / ha /anoJ / m2 / ano

Page 12: Aula10 -

Fatores limitantes da produtividade primária

Produtividade primProdutividade primááriaria

P + C +N

C + N

Tempo

População de

cianobactérias

Tempo

População de

cianobactérias

Nutrientes

Page 13: Aula10 -

Produtividade primProdutividade primááriaria

Luz

Total horas com luz ano

Fotossíntese

Produtividade

Page 14: Aula10 -

Ecosssistema aquático

100

50

20

10

1

0

20

40

60

100

80

Intensidade luminosa (%

)

Profundidade (m)

Produtividade primária bruta

Produtividade primária líquida

Respiração

Produtividade primProdutividade primááriaria

Luz

Page 15: Aula10 -

Floresta

-10 0 10 20 30

Temperatura ( oC)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Pro

dutiv

idad

e de

mat

éria

se

ca (

g m

-2an

o-1

)

Temperatura

Taxa fotossintética

Produtividade

Produtividade primProdutividade primááriaria

Temperatura

Page 16: Aula10 -

DesertosDesertos

Produ

Produçção anual (kg/

ão anual (kg/hehe))

PrecipitaPrecipitaçção anual (mm)ão anual (mm)

100100 200200 500500300300 600600

10001000

20002000

400400

30003000

40004000

50005000

Precipitação

Densidade vegetação

Produtividade

Produtividade primProdutividade primááriaria

Água

Page 17: Aula10 -

CO2

Fotossíntese

1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

25

20

15

10

5

0

109

ton

de C

O2

Emissões globais de COEmissões globais de CO 22 por combustpor combust ííveis fveis f óósseissseis

Produtividade primProdutividade primááriaria

CO2

Concentração de CO2

Fotossíntese

Produtividade

Page 18: Aula10 -

PPL média (g/m2/ano)Porcentagem de PPL

no planetaPorcentagem de área

no planeta

Oceano aberto

Plat. continentalEstuário

Macroalgas e recifes

Ressurgência

Ambientes extremosDesertos

Flor. trop. chuvosaSavana

Cultivos

Floresta borealCampo

Arbustos

Tundra

Flor. trop. sazonalF. temp. decídua

F. temp. perene

PântanosRios e lagos

4985

10133

2250

32,2%

74,8%

2,6%

70,8%

29,2%

0,8%

MarinhoTerrestreÁgua doce

Produtividade primProdutividade primááriaria

Page 19: Aula10 -

Gradiente latitudinal?

Biomassa autotrófica

OceanoContinente

Page 20: Aula10 -

Produtividade primProdutividade primááriaria

Oceanos: importância do gradiente nutricional

CONTINENTE OCEANO ABERTO

600

400

200

0

6

4

2

0

30

20

10

0

Page 21: Aula10 -

A produtividade secundária depende da produtividade primáriaB

iom

assa

Mês

Sibéria

Bio

mas

sa

Mês

Japão

Bio

mas

sa

Mês

Subtrópicos

Produtividade secundProdutividade secundááriaria

Page 22: Aula10 -

3 876540

2

4

6

8

Precipitação (mm)

me

ro d

e f

ilho

tes

A precipitação influencia o número de filhotes de Geospiza fortis

Precipitação

Produtividade primária

Alimento para pássaros granívoros

Número de filhotes

Produtividade secundProdutividade secundááriaria

Page 23: Aula10 -

NUTRIENTE INORGÂNICO

NUTRIENTE INORGÂNICO

MATÉRIA ORGÂNICA

MATÉRIA ORGÂNICA

imobilização

mineralização

Desintegração gradual da matéria orgânica morta por agentes físicos e biológicos

CO2 H2O NO3

NH4 PO4

Fotossíntese

Decomposição

DecomposiDecomposiççãoão

Page 24: Aula10 -

Decompositores

Detritívoros

Fragmentadores

Nutriente inorgânico

DecomposiDecomposiççãoão

Page 25: Aula10 -

Planta

Herbívoro

Carnívoro

Carnívoro

Carnívoro

Produtores primários

Consumidores primários

Consumidores secundários

Consumidores terciários

Consumidores quaternários

Dec

om

po

sito

res

• O fluxo de energia no ecossistema depende:

– Eficiência de transferência de energia de um nível trófico para outro

– Eficiência em que esta energia transferidaé utilizada em cada nível trófico

• Quão eficiente são essas transferência?

Eficiências de Eficiências de tranferênciatranferência

Page 26: Aula10 -

Nível trófico 1 Nível trófico 2

EC

Eficiência de consumo (EC)Eficiência de consumo (EC)

Proporção da produtividade total disponível em um nível trófico que é

consumida (ingerida) por um nível trófico acima

Núm

ero

de o

bser

vaçõ

es

Produção primária removida por herbívoros (%)

AlgasPlantas terrestre

Eficiências de Eficiências de tranferênciatranferência

Page 27: Aula10 -

Não digerível

Assimilado

Nível trófico 1 Nível trófico 2

ECEA

Eficiência de assimilação (EA)Eficiência de assimilação (EA)Proporção da energia consumida que

é assimilada e disponibilizada para incorporação no crescimento ou para

realizar trabalho

Grupo EA

Bactérias e fungos decompositores 100%

Carnívoros 80%

Herbívoros e detritívoros 20-50%

Parte de planta EA pelo herbívoro

Sementes e frutos 60-70%

Folhas 50%

Madeira 15%

Eficiências de Eficiências de tranferênciatranferência

Page 28: Aula10 -

Não digerível

Assimilado

Nível trófico 1 Nível trófico 2

ECEA

Trabalho

EPBiomassa

Eficiência de produção (EP)Eficiência de produção (EP)

Proporção da energia assimilada que é incorporada como biomassa

Grupo EP

Invertebrados 30-40%

Vertebrados ectotérmicos 10%

Vertebrados endotérmicos 1-2%

Vertebrados endotérmicos de pequeno porte

< 1%

Eficiências de Eficiências de tranferênciatranferência

Page 29: Aula10 -

Não digerível

Assimilado

Nível trófico 1 Nível trófico 2

ECEA

Trabalho

EPBiomassa

Proporção da energia transferida de um nível trófico para outro

Eficiência ecológica Eficiência ecológica

EC EA EPx x = EE

2 6 10 14 16 20 24

Eficiência ecológica (%)

mer

o d

e ca

sos

Lei dos 10%

Eficiências de Eficiências de tranferênciatranferência

Page 30: Aula10 -

Ilustra a transferência de energia em cada nível trófico

Pirâmides de energiaPirâmides de energia

Lei dos 10%

de luz

Page 31: Aula10 -

Áreas alagadas da Flórida

(g/m2)

Ilustra a quantidade de biomassa presente em cada nível trófico

Produtores são muito menores e possuem taxa de crescimentomuito maior do que seusconsumidores

Pirâmides de biomassaPirâmides de biomassa

Como é possível?

Canal inglês

Page 32: Aula10 -

Indica o número de indivíduos em cada nível trófico

Campo

(indivíduos/0,1 ha)

190.000200.0001.500.000

Pirâmides de nPirâmides de núúmerosmeros

Floresta temperada

150.000200

Page 33: Aula10 -

Planta

Herbívoro

Carnívoro

Carnívoro

Carnívoro

Produtores primários

Consumidores primários

Consumidores secundários

Consumidores terciários

Consumidores quaternários

Dec

om

po

sito

res

Cadeia Cadeia trtróóficafica

Número de níveis tróficos

mer

o d

e ca

sos

Média = 3,5

- Muito longa- Simplicidade

Problemas

Page 34: Aula10 -

Planta

Herbívoro

Carnívoro

Carnívoro

Carnívoro

Produtores primários

Consumidores primários

Consumidores secundários

Consumidores terciários

Consumidores quaternários

Dec

om

po

sito

res

Cadeia Cadeia trtróóficafica

Como em todas generalizações, existem exceções

- Nem todos consumidores são encaixados perfeitamente em cada compartimento

- Herbívoros às vezes comem matéria orgânica morta

- Carnívoros às vezes comem herbívoros, detritívoros e eventualmente plantas

- Alguns animais mudam sua dieta conforme crescem

Page 35: Aula10 -

Teia Teia trtróóficafica

Representação simplificada de uma teia trófica

Page 36: Aula10 -

Quítons Chapeuzinho chinês

Mexilhão Craca Lepa

PRESAS

PREDADOR INTERMEDIÁRIO

PREDADOR DE TOPO

Teia Teia trtróóficafica

Page 37: Aula10 -

Comunidade com Pisaster (controle)

Comunidade sem Pisaster (experimental)

Anos

Riq

ueza

de

espé

cies

PaineExperimento de remoção de Pisaster

Nas comunidade onde Pisaster foi removida, a riqueza declinou rapidamente ao longo dos anos, enquanto nas comunid ades onde

Pisaster foi mantida, a riqueza se manteve constante

Teia Teia trtróóficafica

Page 38: Aula10 -

Quítons Chapeuzinho chinês

Mexilhão Craca Lepa

PRESAS

PREDADOR INTERMEDIÁRIO

PREDADOR DE TOPO

A remoção de Pisaster aumenta a

abundância de Thais

A predação preferencial de Thais sobre outras espécies permite que os mexilhões, que são competidores mais fortes, dom inem

numericamente o costão e excluam as cracas

Teia Teia trtróóficafica

Page 39: Aula10 -

Espécies dominantes

Espécies chave

Biomassa relativa da espécie

Impa

cto

tota

l da

espé

cie

sobr

e a

estr

utur

a da

com

unid

ade

ALT

OBAIXO

Espécie com baixa biomassa, mas alto impacto

Uma espécie-chave influencia a

comunidade de forma desproporcional à sua

biomassa

Espécies dominantes têm grande influência sobre a

comunidade apenas porque contribuem com

muita biomassa

Espécie chave : espécies cuja influência sobre a composição da comunidade é maior do que seria esperado pela sua abundância relativa

Teia Teia trtróóficafica

Page 40: Aula10 -

NUTRIENTESNUTRIENTES

ReservatóriosAtmosferaLagos, rios, oceanosRochasSolo

ReservatóriosAtmosferaLagos, rios, oceanosRochasSolo

Ciclagem de nutrientesCiclagem de nutrientes

calor

calor

calor

Produtores Herbívoros Carnívoros

Decompositores

calorEnergiaEnergia

Unidirecional

MatériaMatéria

Cíclico

Page 41: Aula10 -

Construtores

Macronutrientes

Micronutrientes

CC OO HH NN

NaNa MgMg PP SS ClCl KK CaCa

FF SiSi VV CrCr Mn

Mn FeFe C

o

Co CuCu ZnZn SeSe M

o

Mo SnSn II

• Tipos de ciclos

– Gasoso

– Sedimentar

Recursos essenciais para a manutenção de estruturas e processos biológicos

Ciclagem de nutrientesCiclagem de nutrientes

Page 42: Aula10 -

Ciclos Ciclos biogeoqubiogeoquíímicosmicos

Nitrogênio

Água

Carbono

Fósforo

Page 43: Aula10 -

Ecossistema Matériaorgânica

N P K Ca Mg PPL(g C/m2/ano)

Floresta boreal 353 230 324 94 149 455 360

Floresta temperada 4 5,5 5,8 1,3 3 3,4 540

Chaparral 3,8 4,2 3,6 1,4 5 2,8 270

Floresta tropical 0,4 2 1,6 0,7 1,5 1,1 900

Tempo de residência médio (em anos) da matéria orgânica e nutrientes e a produtividade primária líquida (PPL) em quatro ecossistemas

PPLTempo de residência

Reciclagem de nutrientes Produtividade

Ciclagem de nutrientesCiclagem de nutrientes

Page 44: Aula10 -

Código Florestal (Lei 4.771 de 15/09/65)

É obrigatória a conservação de 30 m de mata para cursos d’água com até 10 m de largura

Contribuem para:•Escoamento das águas da chuva•Diminuição do pico dos períodos de cheia•Estabilidade das margens e barrancos de cursos d’água•Ciclo de nutrientes existentes na água

AplicaAplicaçção prão prááticatica

Page 45: Aula10 -

6 CO6 CO2 2 + 6 H+ 6 H22O O �������� CC66HH1212OO66 + 6 O+ 6 O22

COCO22 OO22

lixiviaçãolixiviaçãoNutrientes: N e P

Page 46: Aula10 -
Page 47: Aula10 -

AssoreamentoAssoreamento

Erosão

LixiviaçãoEsgoto

nutrientes nutrientes

Florações cianobactérias

NN22

TurbidezTurbidez

LuzLuz

MO MO

decompositoresdecompositoresconsumo de O2consumo de O2

HipoxiaHipoxiaX X

XX

RIQUEZARIQUEZA

Page 48: Aula10 -

ResumoResumo

calor

calor

calor

Produtores Herbívoros Carnívoros

Decompositores

calor

NUTRIENTESNUTRIENTES

ReservatóriosAtmosferaLagos, rios, oceanosRochasSolo

ReservatóriosAtmosferaLagos, rios, oceanosRochasSolo

EnergiaEnergia

Unidirecional

MatériaMatéria

Cíclico