Aula-tema 05: Figuras de Retórica 1. Acesse o link abaixo, assista à propaganda e leia as afirmações a seguir: Campanha “Bombril – Homem das Cavernas” (REPENSE / O2 Filmes - Brasil, 2012). Disponível em: https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH- EY3oydGhQLURpZ2c. Acesso em 18 jul. 2012. A Bombril utiliza uma grande figura de linguagem em todas as suas campanhas PORQUE Ela se tornou sinônimo de esponja de aço. Sobre a propaganda, é correto afirmar que: R.As duas afirmativas são verdadeiras, e a II justifica a I. 2. Acesse o link abaixo, assista à propaganda e leia as afirmações a seguir: Campanha “Bombril – Homem das Cavernas” (REPENSE / O2 Filmes - Brasil, 2012). Disponível em: https://docs.google.com/open?id=0B1lfOtr2UH- EY3oydGhQLURpZ2c. Acesso em 18 jul. 2012.
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Aula tema 05 a 08 estudos linguisticos + resenha channel
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Aula-tema 05: Figuras de Retórica
1. Acesse o link abaixo, assista à propaganda e leia as afirmações a
Qual das alternativas abaixo melhor se conecta com o tema do
comercial?
Escolher uma resposta.
a. Tecnologia
b. Sociedade do Signo
c. Estética
d. Nenhuma das demais alternativas.
e. Individualismo Correto
Resposta correta: Individualismo
Comentário resposta correta: Parabéns! A propaganda incentiva a
superação de limites individuais, tema muito comum na atualidade já que os
interesses coletivos e ligados às classes sociais estão cada vez menos
valorizados.
Atividade Colaborativa
Resenha: Campanha “Channel Nº 5”. Dir. Jean-Pierre Jeunet (França, 2011)
Etudos Linguísticos de Textos Publicitários (AVA)
Publicidade & Propaganda
Breve apresentação do produto e da marca associadas
Um verdadeiro mito. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino e na moda ocorridas no século XX. Considerada uma das
forças do movimento feminista do começo do século passado, Mademoiselle Coco Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje, fazendo de sua marca um sinônimo de elegância e conforto. Enfim,
CHANEL é sempre tendência.
Para contar um pouco da história da marca CHANEL é imprescindível conhecer
um pouco da vida de sua criadora. A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana,
nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no
interior da França, na pequena vila de Saumur em 19 de agosto de 1883, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe (que era costureira) aos treze anos de idade. Seu pai, Albert Chanel, a mandou para um pensionato da cidade
francesa de Auvergne, onde permaneceu até o fim da adolescência. Porém, a vida simples da cidade interiorana não condizia com a ânsia de Coco Chanel.
Trabalhou como balconista em uma loja de tecidos (onde aprende a profissão de costureira e manejar a agulha com perfeição) e até em um cabaré chamado Café Beuglant de la Rotonde , onde cantava a música “Qui qu’a vu Coco dans
le trocadero?” (responsável pela origem de seu apelido Coco).
Entretanto, o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, ela decidiu
sair à procura de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do século XX. O envolvimento com o milionário oficial da
cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que
muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1919), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes) em 1909, no piso térreo de um edifício em Paris. No começo,
vendia elegantes chapéus para mulheres e acessórios. A loja estava localizada na região da Balsan, que era ponto de encontro dos burgueses e políticos
franceses e suas amadas, e uma oportunidade para Coco vender seus famosos e impecáveis chapéus. O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as damas parisienses que frequentavam o jóquei clube da
cidade. Quem era aquela mulher que ousava nos trajes simplistas, com misturas entre vestimentas femininas e masculinas? A partir desse momento,
Coco Chanel decidiu dedicar-se à costura. Arthur viu em Coco uma futura mulher de negócios e a ajudou a adquirir um imóvel no prestigioso número 21 da Rue Cambon, no ano de 1910.
Resumo do Enredo da Peça Publicitária analisada
Chanel se tornou uma marca muito conhecida mundialmente, sua percussão
na área da mídia, teve a ajuda da artista Marilyn Monroe, para o início do ano de 1955. Assim, o perfume mostra na propaganda da Chanel nº 5 a retórica
dos sentidos, deixando bem claro os dois sentidos do corpo humano: visão e
olfato. Isso faz jus à relação dos sentidos e sentimentos das personagens com o produto, nessa campanha publicitária.
A personagem principal que também participou do filme “Coco Antes de Chanel”, tem reações que vão de encontro ao seu par; é um jogo de sentidos. As figuras de linguagem predominantes são metonímia e sinédoque, porque o
lugar de encontro, no trem e os sentidos e reações que estão passando, há uma sensualidade e que só encontramos em filmes ou novelas, mas
necessariamente há um jogo de emoções com os personagens. Há uma generalização em relação a filmes de longa-metragem, ou seja, tem uma jogada uma visão de estereótipos de personagens que tomam a marca da obra
pelo autor. Interessante é a forma como o diretor do filme usa a marca para chamar a atenção do consumidor com uma cena onde a atriz aparece
dormindo e há um reflexo do frasco do perfume dentro do compartimento onde dorme, acho que essa parte da campanha mostrou o ápice e o quanto é importante ter um produto deste nível.
Análise da obra, pautada pelos elementos constituintes (enredo, personagens, espaço, tempo, figuras de linguagem utilizadas, etc.);
Os actantes:
• Sujeito (Audrey Justine Tautou- Personagem principal);
• Objeto (O Trem);
• Opositor (O tempo, os lugares do encontro);
• Doador (quem avisa o embarque (trem));
• Destinatário (Traves Davenport- o mocinho) e
• Adjuvante ( câmera fotográfica).
O enredo:
A história se projeta dentro de uma cidade onde há um famoso trem, em seguida dois personagens que primeiramente o mocinho sente uma fragrância
na protagonista. E tomado pelo aroma, o mocinho busca uma forma de manter o contato com a protagonista, mesmo estando dentro do trem, ele tenta bater a porta, mas se contém e fica sentado na porta do compartimento de dormir. Os
dois se separam depois da viajem de trem, a protagonista vai para outro lugar e faz um passeio de navio, quando ela estava tirando fotos encontrou o mocinho
em outro navio e se reencontram, em outro local, que seria uma igreja, sendo que no final o mesmo ato que o mocinho fez ao sentir a fragrância da protagonista no trem, repetindo o mesmo no início primeiro sentindo o perfume
em seguida os dois se abraçam e o mocinho a beija.
O espaço:
O trem é chamado como Compagnie Internationale Express conhecido como
sleeping car onde há compartimentos para dormir, que faz o percurso entre Paris e Istambul, conhecido como Oriente Express.
O tempo:
Essa parte contribui muito, pois os personagens interpretam as emoções e os sentidos conforme o tempo, tudo com delicadeza. Se os dois tivessem o
conflito no momento do trem não teria sentido, tanto que a personagem principal primeiro age como se não quisesse ir de encontro ao mocinho, ela
precisou esperar para reencontrá-lo no momento certo para que o enredo tivesse uma forma diferenciada, ou seja, foi o diretor que deixou a história com uma forte influência sobre o tempo.
Considerações Finais
Ao analisar o comercial o grupo percebeu a substituição do perfume por fortes
sentimentos e emoções, como a paixão e amor do casal pelo perfume (metonímia). Isso fica claro quando, por exemplo, a moça deseja o rapaz durante a noite, ao mesmo tempo, o perfume estremece enquanto sua sombra
se sobrepõe à imagem da modelo na cama, ou então, no desfecho da narrativa, quando o casal finalmente se encontra e juntos desaparecem sendo
literalmente substituídos pela marca que se transforma no perfume.
Já a generalização ocorre o tempo todo: as roupas que a moça usa, os lugares que ela visita, sua beleza e status superiores generalizam uma classe de
mulheres. Generalizam assim, o fato de que se você possui o perfume divulgado na propaganda, sua vida é como a da personagem principal.
É, sem dúvida uma propaganda que apela por um argumento de vendas indireto, com linguagem totalmente subjetiva. Atrai o público pelas emoções e sentimentos mais profundos.
Por fim, serve para consolidar a marca que é reconhecida por muitos até hoje não só com os perfumes, mas também com roupas, bolsas, chapéus, calças,
sapatos, cintos, vestidos entre tantos outros objetos de desejo.
a Referências Bibliográficas
Blog de Viagens. Oriente Express – Viagens de trem. Disponível em
http://www.bigviagem.com/oriente-express-viagem-de-trem/. Publicado em 30/01/2012. Acesso em 08/11/2012.
Mundo das Marcas. Chanel – história. Disponível em http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/chanel-coco-elegance.html. Publicado em 31/05/2006. Acesso em 08/11/2012