AULA: CITOESQUELETO
SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS
ENDO: dentro, interno
Citosol ou matriz citoplasmtica: o lquido que preenche o
citoplasma, espao entre a membrana plasmtica e o ncleo das clulas
vivas, que suporta bolsas, canais e organelas citoplasmticas.
constitudo por gua, protenas, sais minerais, aminocidos livres e
acares.
Retculo endoplasmticoSistema de comunicao interna das clulas.
Existem dois tipos morfolgicos de RE: o retculo endoplasmtico liso
(REL), que no possui ribossomosmetabolismo; retculo endoplasmtico
rugoso (RER), (ergastolplasma) que possuem ribossomos associados a
sua membrana.
FUNES DO RETCULO ENDOPLASMTICO LISO
Produo de lipdios: lectina, colesterol, hormnios esterides como
testosterona e estrgeno; Desintoxicao: principalmente nas clulas
hepticas (lcool, medicamentos, toxinas); Armazenamento de
substncias.FUNES DO RETCULO ENDOPLASMTICO RUGOSO Produo de
protenas: responsvel por boa parte da produo de protenas a partir
da presena de ribossomos.
Aparelho de Golgi
Esta organela responsvel pela modificao, distribuio e
empacotamento de protenas e lipdeos para secreo ou entrega para
outra organela.
Dictiossomos
So compartimentos em forma de bolsas achatadas e empilhadas e
cada pilha constitui um dictiossomo.FUNES DO APARELHO DE GOLGI
Armazenamento
Transformao
Empacotamento
Remessa de substncias na clula
Principal funo: eliminao de substancias que iro atuar fora da
clula (secreo celular) LISOSSOMOS So bolsas membranosas que contm
enzimas capazes de digerir substncias orgnicas. As enzimas so
produzidas no RER e migram para os dictiossomos, sendo
identificadas e enviadas para uma regio especial do aparelho de
Golgi, onde so empacotadas e liberadas na forma de pequenas
bolsas.
FUNES DOS LISOSSOMOS
Fagocitose
Pinocitose
Autofagia
Exemplo: silicose (doena dos mineiros): ruptura dos lisossomos
dos macrfagos.
ArtriteVACOLOS DISGESTIVOS
As bolsas originadas pela fuso de lisossomos com fagossomos ou
pinossomos so denominadas vacolos digestivos; em seu interior, as
substncias originalmente presentes nos fagossomos ou pinossomos so
digeridas pelas enzimas lisossmicas.
Vacolo residual: guarda material que no foi digerido.
Clasmocitose: o vacolo residual encosta na membrana plasmtica e
fundem-se com ela, lanando seu contedo para o meio externo.
PEROXISSOMOS
Organelas envoltas por uma nica membrana; possui em seu interior
enzimas oxidativas cerca de 40 tipos, sendo a mais conhecida a
catalase; presentes clulas eucariticas exceto nos eritrcitos, sendo
mais numerosas em clulas renais e hepticas; no possuem DNA prprio,
nem ribossomos e suas protenas so importadas do citoplasma; vida
mdia de, aproximadamente, 4 dias e so destrudas por autofagia.A
catalase converte o peroxido de hidrognio em gua e gs oxignio2 H2O2
+ Enzima Catalase 2 H2O + O2 Enzimas da beta-oxidao dos cidos
graxos Urato-oxidase D-aminocido oxidaseVesculas
Transportadoras
As vesculas de transporte brotam a partir de regies revestidas e
especializadas da membrana, podendo ser esfricas ou tubulares.
MitocndriaAs mitocndrias (do grego mito: filamento e chondrion:
grnulo) esto presentes no citoplasma das clulas eucariticas, sendo
caracterizadas por uma srie de propriedades morfolgicas, bioqumicas
e funcionais. Morfologia
Organela citoplasmtica formada por duas membranas lipoproticas,
sendo a interna formada por pregas. O interior preenchido por um
lquido denso, denominado matriz mitocondrial.
Quanto maior atividade metablica da clula, maior ser quantidade
de mitocndrias em seu interior. Uma clula heptica normal pode
conter de 1.000 a 1.600 mitocndrias, enquanto alguns ovcitos podem
conter at 300.000.
Possuem DNA, RNA e ribossomos prprios, tendo assim capacidade de
auto-duplicar-se.
Dentro delas se realiza o processo de extrao de energia dos
alimentos (respirao celular) que ser armazenada em molculas de ATP
(adenosina trifosfato). o ATP que fornece energia necessria para as
reaes qumicas celulares.
Apresentam capacidade de movimentao, concentrando-se assim nas
regies da clula com maior necessidade energtica.Funo
Respirao Celular --> Fenmeno bioqumico pelo qual as clulas
retiram a energia acumulada nas substncias orgnicas
(alimentos).OBS: A respirao um processo que libera energia, sendo
que esta ser utilizada na sntese de novos compostos pelas clulas,
no transporte de substncias, na diviso celular e vrios outros
processos.
Na respirao, existe produo de CO2 e H2O e a energia liberada
lentamente e em grande parte acumulada numa substncia denominada
ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP). A energia acumulada no ATP ser
utilizada nas reaes vitais.
A Respirao Celular
EQUAO DA RESPIRAO CELULARC6H12O6 (GLICOSE) + O2 6 CO2 + 6 H2O +
energia Seres Produtores: Tambm chamados de AUTTROFOS. So capazes
de produzir o prprio alimento, atravs do processo da
FOTOSSNTESE.
Seres Consumidores: Tambm chamados HETERTROFOS. RESPIRAO
ANAERBICA1) Fermentao: o processo de degradao incompleta de
substancias orgnicas com liberao de energia e realizada
principalmente por fungos e bactrias.
Bacilo do ttano anaerbio estrito ou obrigatrio
Levedo de cerveja anaerbio facultativo
Fermentao Alcolica: Produtos Finais: etanol, CO2 e 2 ATPs.
Realizada por leveduras que utilizada na produo pouco eficaz no que
diz respeito liberao de energia, pois uma molcula de glicose s
rende 2 ATPs.
Fermentao Lctica: Realizada por bactrias do leite; empregada na
preparao de iogurtes e queijos. Tambm ocorre em nossos msculos em
situaes de grande esforo fsico. Tambm rende 2 ATPs por molcula de
glicose.
Respirao AerbicaProcesso pelo qual a glicose degradada em CO2 e
H2O na presena de oxignio. Rendimento ( maior do que na fermentao (
36 ATPs por molcula de glicose quebrada.
Fases:
Gliclise: no necessita de oxignio para ocorrer e realizada no
citoplasma. Cada molcula de glicose (C6H12O6) desdobra-se em cido
pirvico(C3H4O3) e h liberao de hidrognio e energia .
Ciclo de Krebs: necessita de oxignio e ocorre na matriz
mitocondrial. O cido pirvico entra na mitocondria e d origem a duas
molculas de CO2 tornando-se aldedo actico.
Cadeia respiratria: requer e presena de oxignio e ocorre nas
cristas mitocndriais. Nesta etapa h formao de molculas de H2O.
Ncleo Celular
1. Carioteca - envoltrio nuclear, formada por duas membranas com
poros, onde h intercmbio de substncias entre o ncleo e o
citoplasma.
2. Nucleoplasma, Cariolinfa ou Suco Nuclear- uma massa incolor
constituda principalmente de gua e protenas.3. Nuclolo - Trata-se
de um corpsculo esponjoso e desprovido de membranas, que se
encontra em contato direto com o suco nuclear, rico em RNA
ribossmico.
O Cromossomo formado por cromtides ligadas pelo centrmero.
Quando a clula est prestes a se dividir, as cromtides se duplicam
formando cromtides irms (que at que ocorra a separao final, ficam
ligadas pelo centrmero).
O cdigo gentico feita a partir da traduo realizada por um RNA
mensageiro que copia parte da cadeia de DNApor um processo chamado
transcrio e posteriormente a informao contida neste "traduzida" em
protenas pela traduo.RNA nucleotdeos com acar ribose
RNA mensageiro (mRNA) a partir dos genes tm a informao para a
sntese de protenas
RNA transportador (tRNA) - responsvel pelo transporte das
molculas de aminocidos at os ribossomos, onde elas se unem para
formar as protenas.
RNA ribossomico (rRNA)- principais componentes dos ribossomos,
que so grandes maquinarias macromoleculares que guiam a montagem da
cadeia de aminocidos pelo mRNA e tRNA.
Todas as clulas do nosso corpo (exceto as dos gametas) so
diplides, ou seja, possuem dois cromossomos de cada tipo (no caso,
23 pares de cromossomos homlogos).
Quando uma clula possui apenas um cromossomo de cada tipo (no
caso os gametas, com 23 cromossomos), dizemos que ela haplide.
Caritipo: o estudo da constituio cromossmica dos seres vivos. Na
espcie humana, composto de 46 cromossomos, em 23 pares (22 pares de
autossomos e o par sexual), permitindo a anlise das anomalias
numricas ou estruturais dos cromossomo (diagnstico pre-natal e
ps-natal).
O termo fentipo (do grego pheno, evidente, brilhante, e typos,
caracterstico) empregado para designar as caractersticas
apresentadas por um indivduo, sejam elas morfolgicas, fisiolgicas e
comportamentais. Tambm fazem parte do fentipo caractersticas
microscpicas e de natureza bioqumica, que necessitam de testes
especiais para a sua identificao. Entre as caractersticas
fenotpicas visveis, podemos citar a cor de uma flor, a cor dos
olhos de uma pessoa, a textura do cabelo, a cor do plo de um
animal, etc. J o tipo sanguneo e a seqncia de aminocidos de uma
protena so caractersticas fenotpicas revelada apenas mediante
testes especiais.
O termo gentipo (do grego genos, originar, provir, e typos,
caracterstica) refere-se constituio gentica do indivduo, ou seja,
aos genes que ele possui.Bibliografia:ALBERTS, B. Biologia
molecular da clula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.