PROGRAMA DE ENDOCRINOLOGIA PROGRAMA DE ENDOCRINOLOGIA 2011/2 2011/2 23/08/11 23/08/11 – – Eixo Eixo hipotalâmico hipotalâmico - - hipofis hipofis á á rio rio 30/08/11 30/08/11 – – Crescimento Crescimento 06/09/11 06/09/11 – – 13/09/11 13/09/11 – – Tire Tire ó ó ide ide 20/09/11 20/09/11 – – Diabetes Diabetes 27/09/11 27/09/11 – – S S í í ndrome metab ndrome metab ó ó lica lica 04/10/11 04/10/11 – – Adrenal Adrenal 11/10/11 11/10/11 – – Prova Prova 12/12/11 12/12/11 – – Prova Final Prova Final
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PROGRAMA DE ENDOCRINOLOGIAPROGRAMA DE ENDOCRINOLOGIA2011/22011/2
� A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e àresistência à insulina.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
DESCRITA POR REAVEN EM 1988
•• SSÍÍNDROME X.NDROME X.
•• SSÍÍNDROME DA INSULINONDROME DA INSULINO--RESISTÊNCIA.RESISTÊNCIA.
Condição genética ou adquirida, onde ocorre menor utilização de glicose pelos tecidos, causando elevação compensatória da secreção de insulina pelas células beta-pancreáticas, desencadeando uma série de alterações e disfunções endócrino-metabólicas.
90% DOS PACIENTES OBESOS APRESENTAM RESISTÊNCIA INSULÍNICA!
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
O RECONHECIMENTO DOS EFEITOS DELETÉRIOS DO ACÚMULO DE GORDURA VISCERAL FEZ COM QUE SUA MENSURAÇÃO FOSSE INCLUÍDA NAS DEFINIÇÕES DA SÍNDROME METABÓLICA(SM).
HOJE O TECIDO ADIPOSO É CONSIDERADO COMO IMPORTANTE ORGÃO ENDÓCRINO, SECRETOR DE DIVERSAS ADIPOCITOCINAS,
ENVOLVIDAS NA GÊNESE DA RESISTENCIA A INSULINA E DOS ESTADOS PRÓ-INFLAMATÓRIOS E PRÓ-TROMBÓTICOS.
A IMPORTÂNCIA DE SE FAZER O DIAGNÓSTICO DE SM BASEIA-SE NO FATO DE SE ASSOCIAR A ELEVADO
RISCO CARDIOMETABÓLICO
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Prevalência da SPrevalência da Sííndrome Metabndrome Metabóólicalica�� 25% da popula25% da populaçção adulta mundial ão adulta mundial
�� Pacientes com SM têm três vezes mais risco de sofrer Pacientes com SM têm três vezes mais risco de sofrer infarto do miocinfarto do miocáárdio comparadas rdio comparadas ààs pessoas que não s pessoas que não têm a stêm a sííndrome. ndrome.
�� Pacientes com SM têm risco 5 vezes mais chance de Pacientes com SM têm risco 5 vezes mais chance de desenvolver diabetes melitus tipo 2desenvolver diabetes melitus tipo 2
�� AtAtéé 80% dos 200 milhões de diab80% dos 200 milhões de diabééticos no mundo vão ticos no mundo vão morrer de doenmorrer de doençça cardiovascular. a cardiovascular.
FederaFederaçção Internacional de Diabetes (IFD)ão Internacional de Diabetes (IFD)
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Conceito : Mundialmente aceito
Definição : Não aceita universalmente
Importância : Identificar pacientes com alto
risco para DCV e DM2
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Hiperinsulinemia Hiperinsulinemia jejum e mais duas jejum e mais duas
alteraalteraçções ões
Não estabeleceNão estabeleceTrês alteraTrês alteraççõesõesDM2 ou TG ou RI e DM2 ou TG ou RI e mais duas alteramais duas alteraççõesões
Glicemia de jejum Glicemia de jejum ≥≥110mg/dl e 110mg/dl e <126mg/dl<126mg/dl
Jejum 110Jejum 110--125mg/dl 125mg/dl ou 2 horas apou 2 horas apóós s
TOTG >140mg/dlTOTG >140mg/dl
Glicemia de jejum Glicemia de jejum ≥≥110mg/dl110mg/dl
DM2 ou tolerância DM2 ou tolerância ààglicose diminuglicose diminuíída ou da ou
RIRI
Cintura Cintura ≥≥94cm (H) e 94cm (H) e ≥≥80cm (M)80cm (M)--
IMC IMC ≥≥30Kg/m30Kg/m22 e(ou) e(ou) C/Q >0,9 (H) e C/Q >0,9 (H) e
>0,85 (M)>0,85 (M)
TGTG≥≥150mg/dl ou150mg/dl ou
HDL <40mg/dl ou HDL <40mg/dl ou
trat. para trat. para dislipidemiadislipidemia
TGTG≥≥150mg/dl150mg/dl
HDL <40 (H)HDL <40 (H)
e < 50mg/dl (M)e < 50mg/dl (M)
TGTG≥≥150mg/dl150mg/dl
HDL <40 (H)HDL <40 (H)
e < 50mg/dl (M)e < 50mg/dl (M)
TGTG≥≥150mg/dl150mg/dl
HDL <35 (H)HDL <35 (H)
<39mg/dl (M)<39mg/dl (M)
PAPA≥≥140/90mmHg ou 140/90mmHg ou o uso de antio uso de anti--hipertensivohipertensivo
PAPA≥≥130/85mmHg 130/85mmHg Uso de antiUso de anti--hipertensivos ou hipertensivos ou PAPA≥≥130/85mmHg130/85mmHg
Uso de antiUso de anti--hipertensivos ou hipertensivos ou PAPA≥≥140/90mmHg140/90mmHg
EBIREBIRAACE/ACEAACE/ACENCEPNCEP--ATPIIIATPIII
OMSOMS
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
�� CRITCRITÉÉRIOS PARA RIOS PARA DIAGNDIAGNÓÓSTICO DA SMSTICO DA SM�� Circunferência abdominal Circunferência abdominal ≥≥ 90 90
para homens e para homens e ≥≥ para mulherespara mulheres�� TriglicerTrigliceríídiosdios ≥≥ 150 150 mgmg/dL/dL�� HDLcHDLc <40 para homens e <50 <40 para homens e <50
para mulherespara mulheres�� PAS PAS ≥≥ 130 e/ou PAD 130 e/ou PAD ≥≥ 85 85
mmHgmmHg�� Glicemia jejum Glicemia jejum ≥≥ 100 100 mgmg/dL ou /dL ou
tratamento medicamentoso para tratamento medicamentoso para hiperglicemiahiperglicemia
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
PRESENÇA DE 3 OU MAIS CRITÉRIOS
= SÍNDROME METABÓLICA
Fatores de risco para o desenvolvimento da SM
SBD, 2006
Sobrepeso/obesidade: IMC ≥25 Kg/m2
Cintura >102cm em homens e >88cm em mulheres
Idade acima de 40 anos
Sedentarismo
Glicemia de jejum ≥100mg/dl.
História pessoal de diabetes gestacional
Diagnóstico de hipertensão arterial, dislipidemia ou doença cardiovascular.
Presença de acantose nigricans ou síndrome dos ovários policísticos
História familiar de diabetes tipo 2, hipertensão arterial ou doença cardiovascular.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Fatores de Risco CV Associados àResistência à Insulina
• HAS
• Hiperinsulinemia
• HDL colesterol baixo / Alto nível de triglicérides
• ↑↑↑↑ Marcadores Inflamatórios ( PCR)
• ↑↑↑↑ PAI-1/ ↑↑↑↑ Fibrinogênio
• LDL pequenas e densas
• ↑↑↑↑ Viscosidade sanguínea
• Disfunção endotelial
• Microalbuminúria
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Alemanha ReinoUnido
USA Itália Brasil Espanha França Japão
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Alemanha ReinoUnido
USA Itália Brasil Espanha França Japão
30 a 4030 a 40 > 40> 40IMCIMC 25 a 29,925 a 29,9
Panorama MundialPanorama Mundial
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL NO BRASIL� Diminuição da desnutrição em adultos e aumento de
obesos é a tendência desde os anos 80� A prevalência de obesidade mórbida na população
brasileira é de 2% em Homens e 4% em Mulheres (3% da população geral)
� Famílias de baixo poder aquisitivo estão mais expostas à obesidade
� Comprar alimentos de baixa qualidade nutricional e elevada densidade energética – a preços mais acessíveis – é mais viável economicamente que adquirir verduras, frutas, legumes e carnes magras.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
PATOGÊNESE DA SMPATOGÊNESE DA SM
TECIDO ADIPOSOTECIDO ADIPOSO
ÓÓrgão endrgão endóócrinocrino
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
OBESIDADE COM DOENOBESIDADE COM DOENÇÇAA
XX
OBESIDADE SEM DOENOBESIDADE SEM DOENÇÇAA
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
OBESIDADE VISCERALOBESIDADE VISCERAL
Tecido adiposo visceral na obesidadeTecido adiposo visceral na obesidade
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
OBESIDADE PERIFOBESIDADE PERIFÉÉRICARICA
Tecido adiposo subcutâneo na obesidade
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Por que a obesidade abdominal Por que a obesidade abdominal éé
prejudicial?prejudicial?
�� Obesidade abdominalObesidade abdominal
�� estestáá freqfreqüüentemente associada com outros fatores de entemente associada com outros fatores de
risco CVrisco CV
�� éé um fator de risco CV independenteum fator de risco CV independente
�� AdipAdipóócitoscitos são estruturas endsão estruturas endóócrinas crinas
metabolicamente ativas e não simplesmente metabolicamente ativas e não simplesmente
armazenadores de gordura inertesarmazenadores de gordura inertes
Wajchenberg 2000
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
múltiplos produtossecretados
fígado
pâncreas
músculo
vasossanguíneos
Visão atual:órgão endócrino/secretor
Visão antiga:depósito inerte
ácidos graxos
alimentado
TG
TG
TG
Tecido adiposo: um Tecido adiposo: um óórgão endrgão endóócrinocrino
Lyon CJ et al 2003
glicose
ácidos graxos glicerol
em jejum
cérebro
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Efeitos metabólicos dos produtos dos adipócitos
Adipose
tissue
↑ IL-6
↓ adiponectina
↑ leptina
↑ TNF-α
↑ adipsina(complemento D)
↑ inibidor de ativaçãodo plasminogênio-1
(PAI-1)
↑ resistina
↑ AGL
↑ insulina
↑ angiotensinogênio
↑ lipoproteína-lipase
↑ lactato
inflamação
resistênciaa insulina
hipertensão
Dislipidemiaaterogênica
infarto
aterosclerose
Lyon 2003; Trayhurn et al 2004; Eckel et al 2005
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Obesidade intraObesidade intra--abdominal e AGL na abdominal e AGL na
resistência resistência àà insulinainsulina
AGL: ácidos graxos livres
CETP: proteína de transferência colesteril éster
obesidadeintra-abdominal
circulação
portal
� fluxo hepáticode glicose
���� resistênciahepática àinsulina
circulação sistêmica
� VLDL-Crico em TG
� LDL-Cpequenase densas
lipólise
níveis baixos deHDL-C
CETP,lipólise
� utilização de glicose
���� resistência à insulina
���� AGL
Lam et al 2003; Carr et al 2004; Eckel et al 2005
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
A obesidade intraA obesidade intra--abdominal prejudica a abdominal prejudica a
funfunçção da cão da céélula lula ββββββββ pancrepancreááticatica
Haber et al 2003; Zraika et al 2002
���� AGL
�lesões a longo prazo
às células ββββ
�redução da secreção
de insulina
estímulo a
curto prazo para
secreção de
insulina
adiposidade
intra-abdominal
AGL: ácidos graxos livres
circulação esplâncnica& sistêmica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Obesidade intraObesidade intra--abdominal e dislipidemiaabdominal e dislipidemia
Pouliot et al 1992
310
248
186
124
62
0
60
45
30
mg/dL
mg/dL
triglicerídios
indivíduosmagros
HDL-colesterol
gordura visceral(indivíduos obesos)
baixa alta indivíduosmagros
gordura visceral(indivíduos obesos)
baixa alta
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Reilly & Rader 2003;
Eckel et al 2005
ruptura de placas/trombose
EVENTOS CARDIOVASCULARES
aterosclerose
resistência à insulina
↑ TG Síndrome Metabólica ↓ HDL
↑ PA
marcadores inflamatórios
Síndrome Metabólica e doença CV aterosclerótica
adipócito monócitos/macrófagos
variação genética fatores ambientais
OBESIDADE ABDOMINAL
citocinasadipocinas
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Resistência à Insulina: Fator Central da SM
Obesidade Abdominal
ResistênciaInsulínica
Obesidade
HipertensãoArterial
↓↓↓↓ Fibrinólise
Hiperglicemia
Disfunção endotelial
DoençaMacrovascular
Intolerância à Glicose
Adaptado de McFarlane SI, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2001;86:713-718; Reusch JEB. Am J Cardiol. 2002;90(suppl):19G-26G.
Dislipidemia
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
CEM - HUSJ
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
DIAGNDIAGNÓÓSTICOSTICO
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
DiagnDiagnóósticostico ClClííniconico e Laboratoriale Laboratorial
HistHistóóriaria ClClíínicanica
ExameExame FFíísicosico
LaboratLaboratóóriorio
DiagnDiagnóósticostico ClClííniconico e Laboratoriale Laboratorial
HistHistóóriaria ClClíínicanica–– IdadeIdade
–– TabagismoTabagismo
–– AtividadeAtividade ffíísicasica
–– AntecedentesAntecedentes de HAS, diabetes, de HAS, diabetes, doendoenççaa coroncoronááriaria, , AVC AVC
–– HistHistóóriaria familiarfamiliar
–– UsoUso de de medicamentosmedicamentos hiperglicemianteshiperglicemiantes
–– InventInventááriorio alimentaralimentar
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
DiagnDiagnóósticostico ClClííniconico e Laboratoriale Laboratorial
Dieta hipocalDieta hipocalóórica balanceadarica balanceada
• Permite perda de 0,5 a 1 Kg /semana• É nutricionalmente adequada• Respeita preferência individual• É econômica e de fácil preparo• Permite reeducação alimentar• Se adapta ao estilo de vida
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
NOVO MODELO DE PIRÂMIDE DE ALIMENTOS
ELABORAELABORAÇÇÃO DO PLANO ALIMENTARÃO DO PLANO ALIMENTAR
CCáálculo do valor callculo do valor calóórico da dietarico da dieta
�� HOMENSHOMENS: : sedentsedentáários rios –– 25 kcal/kg de peso ideal 25 kcal/kg de peso ideal
ativos ativos –– 30 kcal/kg de peso ideal30 kcal/kg de peso ideal
�� MULHERES:MULHERES: sedentsedentáárias rias –– 20 kcal/kg de peso ideal 20 kcal/kg de peso ideal
ativas ativas –– 25 kcal/kg de peso ideal25 kcal/kg de peso ideal
RestriRestriçção calão calóórica de cerca de 30% do GEBrica de cerca de 30% do GEB
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
ELABORAELABORAÇÇÃO DO PLANO ALIMENTARÃO DO PLANO ALIMENTAR
ComposiComposiçção da dieta (NCEP) macronutrientesão da dieta (NCEP) macronutrientes
�� CarboidratosCarboidratos: 50 a 60% : 50 a 60%
�� ProteProteíínas:nas: 15 a 20% 15 a 20%
�� Gorduras:Gorduras: 25 a 35%; sendo25 a 35%; sendo
�� 7% de gordura saturada 7% de gordura saturada
�� 10% de gordura poliinsaturada 10% de gordura poliinsaturada
�� 20% de gordura monoinsaturada20% de gordura monoinsaturada
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
ELABORAELABORAÇÇÃO DO PLANO ALIMENTARÃO DO PLANO ALIMENTAR
�� CARBOIDRATOS:CARBOIDRATOS:
Cereais integrais, frutas, legumes, hortaliCereais integrais, frutas, legumes, hortaliçças as
e leguminosas (feijões).e leguminosas (feijões).
O importante é a recomendação para o aumento da ingestão de carboidratos complexos, principalmente fibras (20 a 30g/dia), e o
controle da ingestão de alimentos com alto IG
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
CARBOIDRATOS�A escolha de frutas e vegetais (verduras e legumes)
deve ser variada.
�2 a 4 porções de frutas/dia.
�3 a 4 xícaras de verduras ou legumes/dia (crus e
cozidos).
�Priorizar os cereais integrais e alimentos com baixo
índice glicêmico.
�Alimentos com alto Índice Glicêmico (IG) diminuem a
sensibilidade à insulina.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
�� PROTEPROTEÍÍNAS:NAS:
�� ProteProteíínas de origem animal:nas de origem animal: carnes, peixes, carnes, peixes, ovos, leite e derivados ovos, leite e derivados -- (iogurtes, queijos).(iogurtes, queijos).
�� ProteProteíínas de origem vegetalnas de origem vegetal (feijão, soja e (feijão, soja e derivados, ervilha, lentilha, grão de bico, derivados, ervilha, lentilha, grão de bico, castanhas, amendoim).castanhas, amendoim).
ELABORAELABORAÇÇÃO DO PLANO ALIMENTARÃO DO PLANO ALIMENTAR
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
PROTEÍNAS�As carnes vermelhas apresentam teores mais elevados de
gordura saturada (7,3g%) e de colesterol (85mg/%).
�As concentrações séricas de LDL-colesterol podem ser
reduzidas em até 5% com dietas pobres em gorduras
saturadas e colesterol contendo 25g diárias de proteína da
soja (1,3g% de gordura saturada e 0mg% de colesterol).
�Deve-se priorizar os peixes pois apresentam em média
2,9g% de gordura saturada e 68mg/% de colesterol.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
�� GORDURAS:GORDURAS:
�� Gorduras saturadasGorduras saturadas: manteiga, carnes : manteiga, carnes gordas, creme de leite, queijos amarelos, gordas, creme de leite, queijos amarelos, gordura de coco, gordura hidrogenada gordura de coco, gordura hidrogenada (trans)(trans)
�� Gorduras monoinsaturadasGorduras monoinsaturadas: : óóleo de leo de oliva, canola, gordura do abacateoliva, canola, gordura do abacate
ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
GORDURASOs lipídios que mais contribuem para o aumento do LDL-
colesterol são os os ácidos graxos trans.
Os ácidos graxos trans são produzidos durante o processo
de hidrogenação dos óleos vegetais.
A gordura trans está associada à alteração na ação da
insulina, com diminuição da tolerância à glicose e elevação
da glicemia de jejum.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
O alto consumo de ácidos graxos trans aumenta o risco de
doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Ocorre modificação no perfil lipídico, diminuindo as
concentrações de HDL-col e aumentado as de LDL-col.
Países industrializados consomem entre 4 a 7% de gordura
trans/dia. A recomendação da OMS é de menos de 1% do
Valor Energético Total.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
A ingestão de colesterol deve ser inferior a 200mg/dia (NCEP).
As gorduras monoinsaturadas fortalecem as partículas de LDL-col, tornado-as menos propensa à oxidação, diminuem as concentrações de colesterol total e promovem efeitos benéficos no HDL-col.
A dieta mediterrânea, rica em cereais não refinados, frutas, vegetais e com elevada proporção de gorduras monoinsaturadas parece atenuar o risco cardiovascular de indivíduos com SM.
Deve-se limitar o consumo de sal. O excesso de sódio, além de elevar a pressão arterial e aumenta a calciúria.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
As fibras alimentares melhoram a resposta glicêmica e as concentrações de insulina prandial.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
ATIVIDADE FATIVIDADE FÍÍSICASICA
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
ATIVIDADE FÍSICA
• ↑ Programada
• ↑ Não programada
• ↓ Horas de TV ( e similares )
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
EFEITO DE 1EXTENSÃO
TELEFÔNICA
= 112Km / ano = +1,1Kg / ano
OBESIDADEE
ATIVIDADE FÍSICA
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIO FÍSICO NA SÍNDROME METABÓLICA
•• AAS AAS éé HOJE RECONHECIDO COMO UMA DAS INTERVENHOJE RECONHECIDO COMO UMA DAS INTERVENÇÇÕES ÕES DE MAIOR CUSTODE MAIOR CUSTO--EFETIVIDADE NA REDUEFETIVIDADE NA REDUÇÇÃO DE DCVÃO DE DCV
•• NÃO DEVE SER USADO EM POPULANÃO DEVE SER USADO EM POPULAÇÇÕES NAS QUAIS O RISCO ÕES NAS QUAIS O RISCO CV CV ÉÉ MENOR QUE 1%MENOR QUE 1%
•• RISCOS DE HEMORRAGIAS, PRINCIPALMENTE RISCOS DE HEMORRAGIAS, PRINCIPALMENTE GASTROINTESTINAISGASTROINTESTINAIS
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
SENSIBLIZANTES DA ASENSIBLIZANTES DA AÇÇÃO DA ÃO DA INSULINAINSULINA
MetforminaMetformina e e GlitazonasGlitazonas::
�� Casos de RICasos de RI
�� DiabDiabééticosticos
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
CONTROLE DA DISLIPIDEMIACONTROLE DA DISLIPIDEMIA
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIALCONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
CIRURGIA BARICIRURGIA BARIÁÁTRICATRICA
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIRÚÚRGICO DA OBESIDADERGICO DA OBESIDADE
INDICAÇÕES:
�OBESIDADE GRAU 3 PERSISTENTE (IMC≥40).
�FRACASSO DE TRATAMENTO CLÍNICO POR MAIS DE 02 ANOS
�OBESIDADE GRAU 2 E PRESENÇA DE CO-MORBIDADES ASSOCIADAS COM AUMENTO DO RISCO A CURTO E MÉDIO PRAZO, E QUE MELHORAM COM A PERDA DE PESO.
� AUSÊNCIA DE CAUSAS ENDOCRINOLÓGICAS.
� AUSÊNCIA DE ALTO RISCO E IDADE NÃO MUITO AVANÇADA.
� CONDIÇÃO EMOCIONAL (AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA).
� CIÊNCIA DOS RISCOS.
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
�� Mecanismos:Mecanismos:�� RestritivaRestritiva
�� DisabsortivaDisabsortiva
�� MistaMista
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Objetivos da cirurgia bariObjetivos da cirurgia bariáátricatrica
Síndrome MetabólicaSíndrome Metabólica
Caso ClCaso ClííniconicoHomem de 47 anos, tabagista 15 anos/maHomem de 47 anos, tabagista 15 anos/maçço, sedento, sedentáário, com histrio, com históórico rico
de HAS em tratamento com de HAS em tratamento com hidroclorotiazidahidroclorotiazida 25 25 mgmg/dia, com /dia, com histhistóórico recente de crise hipertensiva, encaminhado para rico recente de crise hipertensiva, encaminhado para otimizaotimizaçção do tratamento da HAS. No momento assintomão do tratamento da HAS. No momento assintomááticotico
HistHistóórico familiar positivo para DM2 e DCV em parentes de 1rico familiar positivo para DM2 e DCV em parentes de 1ºº e 2e 2ººgraus.graus.
Ao exame fAo exame fíísico:sico:Peso: 107 kgPeso: 107 kg Altura:1,72Altura:1,72 IMC: 36,2 kg/m2 IMC: 36,2 kg/m2 CircCirc AbdAbd: 122 cm: 122 cmPA: 155/105 PA: 155/105 mmHgmmHgAcantose Acantose nigricansnigricans em região cervicalem região cervicalFFíígado palpgado palpáável a 4 cm do RCD, superfvel a 4 cm do RCD, superfíície lisa, indolor.cie lisa, indolor.