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Aula Mycobacterium

Nov 03, 2015

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Juliana Loretti

Aula Mycobacterium
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  • Gnero Mycobacterium

  • Ordem Actinomycetales Famlia Mycobacteriaceae

    Genero Mycobacterium

    Aproximadamente 156 espcies e 13

    sub-espcies no gnero Mycobacterium

    Euzby: List of Prokaryotic names with Standing in Nomenclature (2012)

  • Micobactrias clssicas (Sempre Patognicas):

    M. tuberculosis (Tb HO), M. bovis (Tb em BO), M. ulcerans

    (ulcera tubercultica HO), M. leprae (Hansenase) (Doena

    antiga- Bblia)

    1873 Gerhard Henrick Armauer Hansen (M. leprae)

    1882 Robert Koch (bacilo da Tb tipo mamfero)

    (M. tuberculosis)

    1959 (classificao de Runyon em 4 grupos) Micobactrias

    no tuberculticas (= Atpicas ou Annimas) (Oportunistas)

  • Mycobacterium tuberculosis, M. bovis,

    M. africanum, M. microti (roedores),

    M. caprae (caprinos),

    M. canetti (var. do M. tuber Somlia), M. pinnipedii (lees)

    99,9% de identidade gentica (RNAr 16S)

    Complexo Mycobacterium tuberculosis

  • Espcies de Mycobacterium de maior importncia

    Espcies de Mycobacterium de maior importncia

    Espcie Grupos de Runyon Significado

    M. leprae, M. ulcerans,

    M. tuberculosis, M.

    bovis

    - Sempre

    Patognicas

    M. marinum, M.

    kansasii, M. asiaticum,

    M. simiae

    I

    (Fotocromgenas)

    (carotenides)

    Geralmente

    Patognicas

    M. scrofulaceum, M.

    flavescens, M. xenopi,

    M. gordonae, M.szulgai

    II

    (Escotocromgenas)

    Geralmente

    Patognicas

    M. avium. M. terrae

    M. intracellulare

    III

    (No-Cromgenas)

    Geralmente

    Patognicas

    M. fortuitum,

    M. chelonei, M.vaccae,

    M. phlei, M. smegmatis

    IV

    (Rpidos Crescedores)

    Geralmente

    no

    Patognicas

  • Tuberculose Infeco 90 a 95% dos infectados Tuberculose Doena 5 a 10% dos infectados

    (bito - 50% 2,7 milhes/ano), (Doena Crnica - 25%), (Cura natural - 25%)

    Doena Grave 100% curvel

  • Parede Complexa quanto a composio qumica

    Lipdeos (60% PS) Natureza hidrofbica para a

    parede (30% do genoma para produo destes lipdeos)

    (cido miclico = c. graxo com 70 a 80 carbonos)

    (* Caractersticas importantes)

    Caractersticas Gerais

    Bacilos (pleomrficos) retos ou encurvados, cocobacilos, filamentosos ou formas ramificadas.

    (0,2-0,6 m por 1-10 m)

    No formam esporo, flagelo ou cpsula

  • O complexo cido miclico arabinogalactana - peptidoglicano representam o ncleo rgido da parede bacteriana

  • * Bacilos lcool cidos Resistentes (BAAR) (Ziehl-Neelsen)

    Caractersticas Gerais

  • Amostras Clnicas Exame Direto para pesquisa de BAAR (ou Bacilo de Koch)

    (Ziehl-Neelsen ou Kinyoun) Limite de deteco -104 bacilo/mL material

    Colorao para baciloscopia

    Kinyoun

    (2 a 3 amostras)

    Frasco estril boca larga

  • M. intracellulare

    Intracelulares - Infectam e proliferam-se no interior de macrfagos

    Caractersticas Gerais

  • Lowenstein-Jensen (Albumina, Lecitina (Ovo), Glicerol,

    Asparagina, Sais Minerais e Verde Malaquita (agente

    inibidor)

    Middlebrook (agar (7H10 e 7H11) e caldo (7H9))(sais

    especficos, vitaminas, cofatores, acido olico,

    albumina, catalase, glicerol, asparagina) cresce menos contaminantes que o contendo ovo

    Stonebrink (Sem glicerol, com piruvato) M. bovis Dubois, Ogawa

    Cultivo: Meio de cultura

    Caractersticas Gerais

  • Lowenstein-Jensen

    Stonebrink

  • Cultivo: Condies de cultivo Aerbios Estritos (requer O2 ) ou Microaerfilos,

    pH 6,8-7,0,

    ToC: 33-39oC (Mamferos), 25 e 45oC (Avirio)

    Crescimento lento (12-24horas) 10 dias a 3 semanas)

    * tempo de gerao de 18 a 24 horas; rpido 3 a 7 dias (normalmente as saprofticas)

    Caractersticas Gerais

  • Cultura de Mycobacterium canettii em Middlebrook 7H10 agar (cultura

    de 4 semanas)

    Somoskovi A et al. J. Clin. Microbiol. 2009;47:255-257

  • *Componentes lipdios esto envolvidos na patognese

    (Intracelulares facultativas e no destrudos no interior

    dos fagcitos Evita fuso do fagossoma com o

    lisossoma )

    (Resposta mediada por clulas)

    Sem Fatores de Virulncia Clssicos (toxinas, adesinas, cpsula polissacardica)

    Infeces que podem durar a vida toda do indivduo

    Patogenia

  • A maioria das bactrias e micobactrias no patognicas so rapidamente mortas quando fagossomo fundi-

    se com lisossomos. Por outro lado, o M. tuberculosis permanece dentro dos fagossomos e a bactria libera

    PknG (proteina kinase G) para bloquear a fuso fagossomo com lisossomo. As bactrias que no possuem

    gen pknG so rapidamente transferidas para os lisossomos e eliminadas.

    Warner & Mizrahi, 2007. Nature Medicine 13, 282 - 284

    Outras bactrias e

  • Bovinos (M. bovis) Forma Pulmonar ( HO), Forma Ganglionar, Intestinal (diarria crnica), Cutnea (bere)

    (M. tuberculosis e M. avium autolimitante)

    Sunos (Via alimentar) M. bovis leses clssicas.

    Ovinos e Caprinos M. bovis (M. avium) ( Bovinos)

    Equinos Raramente infectados (M. avium) (Trato alimentar)

    Ces e gatos Raro - M. bovis (M. tuberculosis) (comum localizao intestinal e abdominal)

  • PATOGENIA

    Transmisso area Alvolo pulmonar

    CANCRO DE

    INOCULAO

    Multiplicao intra celular com lise dos

    macrfagos e liberao de lisossomas

    Fagocitose por Macrfagos

    DESTRUIO

    TECIDUAL

    Acmulo de polimorfonucleares RESPOSTA

    INFLAMATRIA

    FORMAO DE GRANULOMA

    Leses secundrias por

    Contiguidade - Tuberculose miliar

    Disseminao principalmente

    nos Rins e Ossos longos (Olhos, SN, TI,

    Linfonodos, Pncreas, Pele, Cavidade Oral,

    etc|)

  • Pulmo e linfonodo bovino com diversos ndulos de aspecto caseoso.

    Fonte:

    http://www.cfsph.iastate.edu/DiseaseInfo/ImageDB/TUB/TUB_001.jpg

  • Sintomas

    Tosse (por mais de 15 dias),

    Dispnia, Cansao fcil, Dor

    torcica, Rouquido,

    Febre ( mais comum ao

    entardecer), Sudorese Noturna,

    Falta de apetite, Emagrecimento

  • Na maioria das vezes esto ocultos (sem sinais clnicos)

    Obs: Nos bovinos a tuberculose conhecida por ser uma doena

    crnica debilitante, mas tambm pode apresentar curso agudo

    progressivo.

    Os sinais clnicos da tuberculose bovina

    Quando presentes so representados por:

    Perda de peso progressivo; Aumento do volume dos linfondos;

    Em alguns casos tosse; Debilidade; Caquexia;

    Sinais respiratrios (Dispnia), Menor freqncia: sinais digestivos (diarria) e geniturinrios,

    neurolgicos e outros.

  • Identificao Bioqumica: Niacina, Reduo de Nitrato, Hidrlise do Tween, Catalase a 68oC, Urease

    Testes moleculares: Sondas M. tuberculosis PCR

    Amplificao de sequncias espcies especficas RNAr 16S

    Cultura (Lowestein-Jensen, Middlebrook) limite de

    deteco-102 bacilo/mL

    (O aumento da tenso de CO2 intensifica o crescimento)

    Diagnstico Laboratorial

    Amostras Clnicas Exame Direto (Ziehl - Neelsen),

    Cultura (Lowestein-Jensen)

    Permite descobrir fontes de infeco = Bacilferos Baciloscopia

  • O mtodo de diagnstico mais utilizado atualmente a

    tuberculinizao. Nesta prova, os animais infectados

    so reativos, alrgicos, s protenas contidas na tuberculina e desenvolvem reaes caractersticas de

    hipersensibilidade do tipo tardio (tipo IV), evidenciada

    por edema no local da inoculao.

    Imunodiagnstico: Teste da Tuberculina Protenas de transporte e porinas da parede (Teste Cutneo)

    Hipersensibilidade mediada por clulas X

    Tuberculina ou PPD (Purified Protein Derivative) (0,1 mL

    de soluo de tuberculina = 0,04 g)

  • Teste Cervical Simples, Teste Cervical Comparativo e Teste da Prega

    Caudal em bovinos.

  • Hipersensibilidade do tipo IV Reaes Granulomatosas

  • -Queda de produtividade do rebanho;

    -Quadro crnico de evoluo progressiva;

    -Condenao de carcaas no abate.

    Tuberculose em bovinos:

    -Um mtodo de se avaliar a prevalncia da tuberculose

    bovina a realizao de uma inquisio epidemiolgica

    em matadouros, procurando, a partir das carcaas e

    vsceras desviadas ao Departamento de Inspeo Final

    (DIF), identificar alteraes antomo-patolgicas

    caractersticas.

  • No h tratamento indicado para a

    tuberculose bovina.

    A reduo na incidncia da doena se torna

    possvel com a utilizao de medidas de controle e

    profilaxia adequadas, incluindo o sacrifcio dos

    animais positivos, segundo as normas do

    Programa Nacional de Controle e Erradicao da

    Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT),

    elaborado em 2001 pelo Ministrio da Agricultura,

    Pecuria e Abastecimento (MAPA).

  • Drogas para Tratamento: (Estreptomicina, Isoniazida, Ethambutol, Rifampicina )

    Padronizado e durao de

    6 meses - Esquema Bsico

    para humanos

    -Nos dois primeiros meses:

    Isoniazida, Rifampicina e

    Pirazinamida e Etambutol

    -Tratamento responsabilidade

    exclusiva do setor pblico de sade

    -Nos quatro ltimos meses:

    Isoniazida e Rifampicina

  • BCG (Bacilo de Calmette e Gurin) (1921)

    (M. bovis modificado) (50% de proteo)

    * Resistncia as condies ambientais

    (dessecao e desinfetantes)

    Sensveis a temperaturas elevadas ( pasteurizao )

    Resistncia as condies ambientais

    Vacinao