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Lacier Dias | [email protected] Roteamento para Provedores Modulo online de introdução
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AULA CC Provedor 01

Feb 18, 2016

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Curso OSPF
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Page 1: AULA CC Provedor 01

Lacier Dias | [email protected]

Roteamento para Provedores

Modulo online de introdução

Page 2: AULA CC Provedor 01

Introdução ao Curso e Revisão de

Roteamento

Lacier Dias | [email protected]

Page 3: AULA CC Provedor 01

Apresentação do Curso

• Instrutor do Curso:

Lacier Dias – Diretor de Produtos da Titânia Telecom, coordenando

as atividades de concepção, projeto, produção e aprimoramento dos

produtos da organização. Com foco em projetar soluções de

telecomunicações completas para os clientes com base em produtos

da organização ou projetando soluções sob medida a partir do zero

para projetos especiais.

Atuou como responsável pelas redes da Titânia Telecom e Younet

Internet, onde coordenou as gerencias de administração do

Backbone (BGP, OSPF, MPLS e VRF), monitoramento, manutenção,

suporte nível 2 e 3, infraestrutura e expansão.

Possui experiência de mais de 7 anos com deployment de soluções

Mikrotik por todo o Brasil – incluindo regiões inóspitas. Possui as

certificações Ubiquiti Certified Trainer – UCT, RouterOS Mikrotik –

Training, MTCNA, MTCRE e MTCINE.

http://br.linkedin.com/in/lacierdias

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Page 4: AULA CC Provedor 01

OBJETIVO DE AULA

• Apresentação do Curso

• Apresentação da estrutura do curso e do cronograma

• Apresentação do ambiente online

• Instalação e ajuste do GNS3

• Instalação e ajuste do MK para GNS3

• Endereçamento IP (revisão)

• VLSM e Sumarização (revisão)

• Roteamento estático x dinâmico

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Page 5: AULA CC Provedor 01

Apresentação do Curso

• O Curso de Roteamento para Provedores tem como

objetivos:

Abordar através de teoria, simulados e muitos laboratório os recursos

do de roteamento com as melhores práticas usando o Mikrotik

RouterOS como plataforma de simulados e testes,

Preparar os alunos para desmistificar o roteamento do seu Provedor

de modo implementar com o menor impacto possível,

Promover um melhor entendimento sobre roteamento com seus

muitos recursos e possibilidades,

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Page 6: AULA CC Provedor 01

VirtualBox

• VirtualBox é um software open source que virtualiza

sistemas operacionais e dispositivos. Vamos usar ele para

virtualizar o Mikrotik e usa-lo no GNS3.

• Baixando a imagem do Mikrotik para aula:

https://www.dropbox.com/s/nzwh3t8g6vlg00b/mk.rar

• Baixando o VirtualBox:

https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads

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Page 7: AULA CC Provedor 01

VirtualBox

• Baixando a maquina virtual do Mikrotik, vamos colocar ele

para funcionar no VirtualBox.

– Menu Maquina -> Acrescentar -> Localiza o arquivo mk.vbox - > clica

em abrir.

– Pronto sua maquina já está importada para o VirtualBox

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Page 8: AULA CC Provedor 01

VirtualBox

• Agora um único ajuste se faz necessário.

– Botão direito na maquina virtual -> Configurações -> Rede

• Habilitar a Placa de rede, Colocar em modo bridge, escolher a placa de rede na sua

maquina que você acha melhor.

• Entrar em avançado e configurar igual a imagem.

• OK e Pronto.

– Sua maquina já está pronta para ser usada.

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Page 9: AULA CC Provedor 01

VirtualBox

• Colocando a maquina virtual do Mikrotik para funcionar no

VirtualBox, vamos clonar ela para termos vários roteadores

para trabalhar. Vamos precisa de 9 roteadores.

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Page 10: AULA CC Provedor 01

• GNS3 é um software open source que simulam redes

complexas, sendo o mais próximo possível da forma como

redes reais realizar, tudo isso sem ter hardware de rede

dedicada, como roteadores e switches.

• Baixando GNS3: http://www.gns3.net/download/

– OBS: Baixar a versão GNS3 - v x.x.x all-in-one

• Baixando a imagem do Mikrotik para aula:

https://www.dropbox.com/s/nzwh3t8g6vlg00b/mk.rar

• Baixando o VirtualBox:

https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads

GNS3 – Graphical Network Simulator

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Page 11: AULA CC Provedor 01

GNS3 – Graphical Network Simulator

• Salve a imagem do MK em uma pasta de aula do curso,

• Inicie seu GNS3 e no Menu Editar > Preferências entre na opção VirtualBox,

• Click em “Test Settings”, tem que aparecer a frase verde da imagem,

• Entre na Aba VirtualBox Guest,

• Coloque um nome para Maquina Virtual,

• Em “VM List”, use uma das Virtuais,

• Coloque a quantidade interfaces,

• Salvar,

• Repita este processo para todas as Virtuais,

**OBS: Número máximo de interfaces 6.

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Page 12: AULA CC Provedor 01

GNS3 – Graphical Network Simulator

• Agora Clique na opção aonde temos 4 dispositivos,

• Clique e araste o Item VirtualBox Guest,

• Escolha o Roteador que você quer,

• Assim temos nossos roteadores prontos,

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Page 13: AULA CC Provedor 01

Introdução ao Roteamento

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Page 14: AULA CC Provedor 01

• Roteamento é o processo utilizado pelo roteador para encaminhar um

pacote para uma determinada rede de destino.

• Este processo é baseado no endereço IP de destino. Os dispositivos

intermediários utilizam este endereço para conduzir o pacote até seu

destino final.

• Temos duas modalidades de roteamento: Estática e Dinâmica.

• Estático: Utiliza uma rota pré-definida e configurada manualmente pelo

administrador da rede.

• Dinâmico: Utiliza protocolos de roteamentos que ajustam

automaticamente as rotas de acordo com as alterações de topologia e

outros fatores, tais como o tráfego.

Introdução ao Roteamento

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Page 15: AULA CC Provedor 01

Introdução ao Roteamento

• Cada roteador utiliza o metodo hop-by-hop, que consiste em abrir os

cabeçalhos dos pacotes que recebe em busca do endereço IP do

destinatário, calcula o proximo salto mais proximo do seu destino e

entrega o pacote neste proximo salto.

• Este processo se repete até o pacote chegar ao seu destino.

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Page 16: AULA CC Provedor 01

Introdução ao Roteamento

• Routing Information Base (RIB)

– A RIB é o local onde todas as informações acerca de roteamento IP estão

armazenadas. A RIB não é específica para algum protocolo de roteamento,

mas sim um repositório onde todos os protocolos colocam as suas rotas.

Uma rota é inserida na RIB, sempre que um protocolo aprende uma nova

rota.

– É importante entender que RIB não é utilizada para o encaminhamento de

pacotes e não é anunciada para o restante das redes às quais o roteador

está conectado.

• Forwarding Information Base (FIB)

– A FIB é a base de dados onde estão todas as informações necessárias para

o encaminhamento dos pacotes relacionando as redes às respectivas

interfaces.

– A FIB contém todas as rotas que podem potencialmente serem anunciadas

aos roteadores vizinhos pelos protocolos de roteamento dinâmico.

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Page 17: AULA CC Provedor 01

Introdução ao Roteamento

• E quando temos mais de um caminho para chegar na mesma rede,

como é feita a escolha????

Rede mais especifica (CIDR),

Métrica ou Custo,

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Page 18: AULA CC Provedor 01

VLSM e CIDR

• VLSM - Variable Lenght Subnet Masks - Nada mais é do que a

segmentação lógica de subredes. Ou seja, para criar subredes, você

segmentou uma determinada rede. VLSM consiste em segmentar as

subredes criadas, em blocos não necessariamente do mesmo

tamanho. Daí o nome “subredes de tamanho variável”.

• CIDR - Classless InterDomain Routing - Foi introduzido em 1993,

como um refinamento para a forma como o tráfego era conduzido

pelas redes IP. Permitindo flexibilidade na divisão dos blocos Ips,

promovendo assim um uso mais eficiente para os endereços IP cada

vez mais escassos. O CIDR está definido no RFC 1519.

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Page 19: AULA CC Provedor 01

CIDR

• Enquanto VLSM utiliza a porção de hosts das

máscaras para a geração de um número maior de

redes, CIDR vai na direção oposta: “Empurra” os

ZEROS na máscara para a esquerda, agregando

redes classful sequenciais sob um único prefixo,

• O objetivo é reduzir as tabelas de roteamento da

Internet.

• CIDR também é conhecido como “Supernetting”.

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Page 20: AULA CC Provedor 01

CIDR

• Exemplo prático: Um provedor necessita de uma rede /24 para

um cliente, e ele detém o seguinte bloco:

201.20.8.0 /21

• Como saber quantos e quais são os /24 que temos em nosso

bloco. Vamos analisar o /21:

• /21 = 255.255.248.0 = 11111111.11111111.11111000.00000000

• Temos 3 bits de rede “desligados”. Isso significa que o alcance

da máscara foi ampliado.

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Page 21: AULA CC Provedor 01

CIDR

• Para sabermos quantos /24 temos no /21, basta pegar o

número de zeros e fazer as contas. Temos na máscara /21, três

zeros desligados até a fronteira da máscara padrão (/24).

• Fazendo a conta: 24 - 21 = 3 | 2 ^3 = 8

• A brincadeira vale para qualquer prefixo (mesmo não sendo

“classful”). Por exemplo.

• Quantas redes /28 um prefixo /20 contém?

• R: 28 - 20 = 8 | 2 ^ 8 = 256

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Page 22: AULA CC Provedor 01

CIDR

• Voltando ao exemplo inicial 201.20.8.0 /21 que contém 8

redes /24. Quais são elas???

• No CIDR, o agrupamento SEMPRE é sequencial. Portanto, as

redes /24 seriam:

201.20.8.0

201.20.9.0

201.20.10.0

201.20.11.0

201.20.12.0

201.20.13.0

201.20.14.0

201.20.15.0

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CIDR - Exercício

• Dado o endereço 192.1.144.0 /20, identifique quais das redes

abaixo são sumarizadas por ele:

1. 192.1.145.12

2. 192.1.160.234

3. 192.1.147.123

4. 192.2.144.120

5. 192.1.159.254

6. 192.0.150.120

7. 192.1.155.35

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Dúvidas?

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Por que VLSM?

• Redução das tabelas de roteamento Possibilita a sumarização de várias subredes redes em apenas uma

Redução do tráfego nos links entre routers

• Maximização ainda maior da alocação de endereços IP

• Basicamente, pegamos uma sub-rede e a dividimos

em mais subredes (empurramos os bits “1” para a

direita, como fazemos com redes, mas agora com

subredes)

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Page 26: AULA CC Provedor 01

Por que VLSM?

• Vantagens:

Flexibiliza o esquema "engessado" de endereçamento IP,

saindo da regra das Classes.

Permitem sumarização de "n" redes IP, em apenas 1

endereço, reduzindo o tamanho das tabelas de roteamento e

o processamento pelo roteador.

• Desvantagens:

Apenas protocolos de roteamento do tipo "Classless" (ex:

RIPv2, OSPF, EIGRP, BGP) suportam este tipo de

endereçamento.

Demandam um planejamento mais detalhado do esquema

de endereçamento IP.

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Page 27: AULA CC Provedor 01

VLSM

• O VLSM pode parecer complicado a primeira vista, mas é fácil de

entender se você tiver um bom entendimento do conceito de subredes.

Com a utilização de subredes nós dividimos uma rede (classe A, B ou

C) em várias subredes, cada uma delas com um tamanho fixo.

• Por exemplo, podemos dividir uma rede classe C em 08 subredes com

a máscara /27.

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VLSM

• Com o conceito de VLSM o que fazemos é dividir as subredes em outras

subredes, cada uma com o tamanho necessário para satisfazer os

requisitos de projeto.

• Simplificadamente podemos dizer que fazemos subredes das subredes.

• Na figura abaixo, pegamos a mesma rede classe C da figura anterior e

dividir as subredes em outras subredes, cada uma delas com um tamanho

específico.

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VLSM

• Tabela de apoio.

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CIDR Mask Ips Hosts

/30 255.255.255.252 4 2/29 255.255.255.248 8 6/28 255.255.255.240 16 14/27 255.255.255.224 32 30

/26 255.255.255.192 64 62

/25 255.255.255.128 128 126

/24 255.255.255.0 256 254

/23 255.255.254.0 512 510/22 255.255.252.0 1024 1022/21 255.255.248.0 2048 2046/20 255.255.240.0 4096 4094/19 255.255.224.0 8192 8190

/18 255.255.192.0 16384 16382

/17 255.255.128.0 32768 32766

/16 255.255.0.0 65536 65534/15 255.254.0.0 131072 131070/14 255.252.0.0 262144 262142

/13 255.248.0.0 524288 524286

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VLSM - Exercício

• Dada a rede 10.244.139.128/25, quantas e quais redes teremos que

fazer para atender a este projeto, pensando em economia de Ips.

R:

R:

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VLSM - Exercício

• Dada a rede 10.244.139.128/25, quantas e quais redes teremos

que fazer para atender a este projeto, pensando em crescimento

da estações nas unidades.

R:

R:

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VLSM - Exercício

• Dada a rede 10.244.139.128/25, quantas e quais redes teremos que

fazer para atender a este projeto, pensando em crescimento da

quantidade de unidades.

R:

R:

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Correção: Exercício

• Slide 30: R: 1, 3, 5 e 7

• Slide 37: R: Quantas redes: 4 redes

– Quais redes.

– Backbone: 10.244.139.128/29 (128 – 135)

– Matriz: 10.244.139.160/27 (160 – 191)

– FILIAL-01: 10.244.139.136/29 (136 – 143)

– FILIAL-02: 10.244.139.144/28 (144 – 159)

– Sobra 64 Ips ou 1/26

• Slide: 38 R: Backbone: 10.244.139.128/28 (128 – 143)

– Matriz: 10.244.139.160/27 (160 – 191)

– FILIAL-01: 10.244.139.144/28 (144 – 159)

– FILIAL-02: 10.244.139.192/26 (192 – 254)

• Slide 39: R: Backbone: 10.244.139.128/27 (128 – 159)

– Matriz: 10.244.139.160/27 (160 – 191)

– FILIAL-01: 10.244.139.136/29 (208 – 215)

– FILIAL-02: 10.244.139.144/28 (192 – 207)

– Sobra 40 Ips ou 1/29 e 1/27

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Dúvidas?

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+55-11-3662-3832

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Boa noite!!!

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