GEOPROCESSAMENTO e fotointerpretação Prof. Maigon Pontuschka Prof. Paulo de Tarso da Fonseca Albuquerque 2012 Aula 6: Uso de imagens no estudo de fenômenos ambientais 1
GEOPROCESSAMENTOe fotointerpretação
Prof. Maigon Pontuschka
Prof. Paulo de Tarso da Fonseca Albuquerque
2012
Aula 6: Uso de imagens no estudo de fenômenos
ambientais
1
Resumo
• Introdução
• Imagens de satélite na previsão do tempo
• Detecção e monitoramento de focos de incêndio e áreas queimadas
• Desmatamento
• Erosão e escorregamento de encostas
• Inundação
2
Introdução
• Imagens de satélite recobrem sucessivamente a superfície terrestre.
• Possibilitam estudo dinâmico de fenômenos
▫ naturais (vulcanismo, erosão , inundações) e
▫ antrópicos (desmatamento, queimadas urbanização).
• Identificar, calcular e monitorar o crescimento de diferentes tipos de áreas.
3
Introdução
• Fenômenos da atmosfera são estudados a partir dos conceitos de:
▫ Tempo – estado da atmosfera em um determinado momento e lugar
▫ Clima – condições médias da atmosfera de um determinado lugar resultantes de observação dos sucessivos estados por um longo período
4
Introdução
• Estudo dos fenômenos atmosféricos e antrópicos para▫ Minimizar perdas de vidas humanas ▫ Minimizar prejuízos materiais causados por estes
fenômenosEx: Deslizamentos na região de Nova Friburgo - RJ
5
Imagens de satélite na
previsão do tempo
6
Detecção e monitoramento de focos
de incêndio e áreas queimadas
7
Detecção e monitoramento de focos
de incêndio e áreas queimadas
• Aumento da ocupação do território e expansão das fronteiras agrícolas nas últimas décadas
• Fogo usado na substituição de florestas por pastagens e culturas, remoção de material seco acumulado erenovação de áreas de pastagem e de cultivos agrícolas.
• Imagens dos satélites Noaa permitem detectar em tempo real focos de fogo ativo em todo território nacional.
8
9
10
Focos de incêndio e áreas de
queimadas• Estimativa de 300 mil queimadas anualmente
no Brasil.
• Desde 1980 o INPE monitora queimadas via satélite
• Desde 1998 trabalho conjunto com o IBAMA no projeto PROARCO (Programa de monitoramento de Queimadas
e Prevenção e Controle de Incêndios Florestais no Arco do Desflorestamento da Amazõnia)
http:sigma.cptec.inpe.br/queimadas
11
12
Desmatamento
• Exploração da madeira e substituição da vegetação natural por diferentes usos da terra intensificaram processo de desmatamento.
• Com o uso de SIG é possível integrar informações e calcular as taxas de desmatamento
13
14
DesmatamentoLandsat -1Julho de 1973
15
Landsat-5Julho de 1987
16
ETM-Landsat-7Agosto de 2000
Desmatamento
• Desde 1989 o Inpe faz estimativas anuais das taxas de desmatamento na Amazõnia Legal a partir da interpretação de imagens do Landsat e CBERS.
• Disponíveis em http://www.obt.inpe.br/prodes/index.html
17
Erosão e escorregamento de encostas
• Fenômeno natural que consiste na desagregação ou decomposição de rochas e no transporte do material desagregado para partes mais baixas do relevo.
18
Erosão e escorregamento de encostas
• Agentes naturais de erosão:
▫ água, ondas, ventos, geleiras e ação da gravidade
• Ação humana:
▫ uso do solo pelo homem influencia diretamente o processo de erosão: retirada da cobertura vegetal original e substituição por pastagens, culturas e outros usos
19
Erosão e escorregamento de encostas
20
21
22
Erosão e escorregamento de encostas
• Interpretação das imagens permite mapear áreas submetidas a processos de erosão
• Com um SIG podemos integrar outras informações como índice de chuva, inclinação de encostas e criar um mapa de áreas de risco
23
Mapa de áreas de risco criado pela Prefeitura do Rio de Janeiro - 2011
Inundação
• Fenômeno natural que ocorre quando a vazão ultrapassa a capacidade dos canais de escoamento das águas.
• Pode ser intensificada pelo homem por meio do desmatamento, uso agrícola, obras hidráulicas, impermeabilização do solo em áreas urbanas
24
Inundação
25
26
27
28
29
Inundação
• Interpretação de imagens de sensores remotos permite mapear áreas atingidas
• Em virtude da frequência da cobertura de nuvens – uso de imagens de radar
• Imagens, dados de chuva e vazão de rios podem ser integradas em um SIG para elaborar mapa de risco de inundação.
• Subsídios para planejamento do uso da terra em ambientes urbanos e rurais.
30
31