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Protozoários 3
55

Aula 5 toxoplasma plasmódio

Apr 15, 2017

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Adila Trubat
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Protozoários 3

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Toxoplasma

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Toxoplasma∎ Toxoplasmose→ hospedeiro definitivo: felídeos (gato,

etc.)→ hospedeiro intermediário: qualquer

mamífero, alguns répteis.Afeta cerca de um terço da população mundial.Modificadores: clima, hábitos higiênicos, população de gatos e hábitos de preparação e ingestão de alimentos.No Brasil: prevalência é ALTA em relação ao restante do Mundo

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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ToxoplasmaIngestão de cistos teciduais (carne de animal crua ou malpassada)

Ingestão de cistos presentes em mãos, alimentos e água contaminados por fezes de gatos infectados

RARO: transfusões de sangue, transplantes de órgãos infectados

reativação da infecção latente em mulheres imunodeprimidas

reinfecção de gestantes imunocompetentes

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Toxoplasma∎ INFECÇÃO AGUDA→ Assintomática, autolimitada, de

difícil identificação→ 10 a 20% dos casos: linfadenopatia

cervical, mal-estar, febre baixa

∎ FORMA CRÔNICA→ Parasita persiste por toda a vida do

hospedeiro→ Cistos teciduais→ Sem repercussões clínicas (em

imunocompetentes)

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Toxoplasma Cérebro

Subcutâneo

Retina

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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ADULTOS∎ INFECÇÃO AGUDA

→ Assintomática, autolimitada, de difícil identificação

→ 10 a 20% dos casos: linfadenopatia cervical, mal-estar, febre baixa∎ FORMA CRÔNICA

→ Parasita persiste por toda a vida do hospedeiro

→ Cistos teciduais→ Sem repercussões clínicas (em

imunocompetentes)

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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NA GESTANTE∎ 50-80% das gestantes e mulheres em idade fértil já foram infectadas (Brasil), 4-5% correm risco de se infectar durante a gestação∎ Infecção aguda: transmissão do parasita ao feto pela via hematogênica transplacentária (17-65% das vezes)→ 40% das gestantes com toxoplasmose

aguda transmitirão o Toxoplasmose ao feto∎ Risco de ocorrência de infecção congênita:

aumenta significativamente conforme o avanço da IG (17%-25%-65%)∎ Doença é mais grave quando o feto é infectado no 1º trimestre, e geralmente leve ou assintomática no feto infectado durante o 3º trimestre

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QUADRO CLÍNICO NO RN∎ Prevalência: 3-20:10.000 (das mais

altas do Mundo!)∎ 85%: sem sinais clínicos evidentes ao nascimento∎ Investigação mais detalhada (+ FREQUENTES):→ Restrição do crescimento uterino,

prematuridade→ Anormalidades liquóricas→ Cicatrizes de retinocoroidite∎ Manifestações clínicas diversas e inespecíficas∎ Período neonatal ou ao longo dos primeiros meses de vida

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QUADRO CLÍNICO NO RN*∎ Retinocoroidite (lesão ou cicatriz∎ Hepatoesplenomegalia∎ Linfadenopatia∎ Icterícia∎ Anemia∎ Anormalidades liquóricas∎ Estrabismo∎ Crises convulsivas∎ Erupção cutânes∎ Hidrocefalia∎ Macro ou microcefalia∎ Restrição do crescimento intrauterino∎ Calcificações cerebrais

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QUADRO CLÍNICO NO RN*∎ Calcificações cerebrais∎ Macro ou microcefalia∎ Restrição do crescimento

intrauterino∎ Prematuridade∎ Distermias∎ Sangramentos

* Trétrade de Sabin = coriorretinite (retinocoroidite) + calcificações intracranianas difusas + hidrocefalia/microcefalia + retardo mental (INCOMUM)

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TRATAMENTO DO RN

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Toxoplasma

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Toxoplasma

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ToxoplasmaModelo de cultivo de toxoplasma em células intestinais

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Toxoplasma

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Plasmódio

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Plasmódio

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Plasmódio

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PlasmódioPlasmodium vivaxP. malariaeP. ovale

P. falciparum - 2 a 3 milhões de mortes em crianças com idade inferior a cinco anos

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Plasmódio

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MerozoítoMerozoíto

OocinetoOocineto**

EsporozoítoEsporozoíto**

Formas evolutivas com capacidade de invadir células hospedeiras

**Migração através de diferentes células hospedeirasMigração através de diferentes células hospedeiras

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PlasmódioAnopheles darlingi- BRASIL

A. gambie- Continente africano

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Plasmódio

O Plasmodium é um parasita unicelular protozoário, que infecta os eritrócitos, causando a malária. É transmitido a seres humanos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. São parasitas esporozoides das células sanguíneas. Têm diversas formas, de acordo com a fase do ciclo de vida, e em média cerca de 1-2 micrómetros de diâmetro (a hemácia tem cerca de 7 micrómetros). Têm duas fases de reprodução, assexual no ser humano e sexual no mosquito.

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Plasmódio

AC AL

AP

AM

BA

CE

DF

ES

MA

MT

MSMG

PA

PB

PR

PI

RJ

RS

RO

RR

SC

SP

TO

• 460 mil casos clínicos 460 mil casos clínicos na Amazônia (2007)na Amazônia (2007)

•40 milhões de pessoas 40 milhões de pessoas expostas ao risco de expostas ao risco de contrair malária;contrair malária;

• 55% dos casos de 55% dos casos de pacientes provenientes pacientes provenientes da região amazônicada região amazônica

Amazônia LegalExtra Amazônia

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Plasmódio

Plasmodium falciparum

invadindo uma hemácia

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Plasmódio

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Plasmódio

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Plasmódio

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Plasmódios humanos

Plasmodium falciparum – febre terçã maligna com acessos de febre a cada 48horas.Plasmodium vivax – febre terçã benigna com acessos de febre a cada 48horas.Plasmodium ovale - febre terçã benigna com acessos de febre a cada 48horas (África).Plasmodium malarie – febre quartã com acessos de febre a cada 72horas.

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Patogenia - MaláriaSomente o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pela patogenia:1) Destruição das hemácias (anóxia dos tecidos)• Parasitadas: destruídas no baço. • Sadias – adsorvem metabólitos na membrana e são

fagocitadas pelos macrófagos.

2) Alterações ( “Knobs”) na membrana das hemácias parasitadas com P.falciparum ocasionando seu seqüestro na rede capilar durante o desenvolvimento dos esquizontes.

Alvos da agressão: cérebro, coração, rim, fígado e intestino

– malária grave

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Plasmódio

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Sintomatologia – MaláriaMalária não graveAcesso malárico

Forte sensação de frio – 15 min a 1 hora.Febre alta– 2 a 6 horas.

Sudorese e diminuição da temperatura – alívio dos sintomas e fraqueza profunda. Tempo para novo acesso malárico vai depender da espécie de plasmódio (Menos

sincronizado em P. falciparum)

Debilidade física, dor de cabeça, náuseas, dores musculares. Aumento do baço e fígado, anemia,

diminuição de leucócitos.

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Malária cerebral – 10% dos casos. Responsáveis por 80% dos casos de morte. Forte dor de cabeça, dor na nuca, convulsões, coma.Anemia grave.Insuficiência renal – redução da produção de urina (< 400 mL).Edema agudo do pulmão – comum em gestantes Hipoglicemia – mais freqüente em crianças e gestantes (níveis de reduzidos de glicose no sangue).Icterícia – pele e mucosa amarelada, resultado do comprometimento do fígado.

Quadros graves relacionados ao P. falciparumadultos não imunes, gestantes e crianças

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Plasmodium vivaxPlasmodium vivax

Microgametócito Macrogametócito

EsquizonteTrofozoítos maduroTrofozoíto jovem

Granulações de Shüffner

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Plasmodium malariaePlasmodium malariae

Trofozoíto jovem Trofozoítos maduro

Macrogametócito

Esquizonte

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Plasmodium falciparumPlasmodium falciparum

Trofozoítos jovem Microgametócito

Macrogametócito

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Malária: diferenças entre as espécies

P.falciparum P.vivax P.malariae P.ovale

Aspecto das hemácias não aumentam de

tamanhoAumentam de tamanho

Aumentam de tamanho

Ficam deformadas com margem denteada

Estágios no sangue periférico Apenas trofozoítos

jovens e gametócitosTrofozoítos, esquizontes e gametócitos

Trofozoítos, esquizontes e gametócitos

Trofozoítos, esquizontes e gametócitos

Hipnozoítos hepáticos Não apresenta Sim Não Sim

Doença microvascular (malária cerebral) Sim Não Não Não

Resistência aos antimaláricos Muito freqüente Rara Rara Rara

malária grave

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ESQUEMA RECOMENDADO PARA A AMAZÔNIA LEGAL

• Plasmodium vivax e as demais– Cloroquina 25 mg/kg

de em 3 dias (sangue)+

– Primaquina 0,50 mg/kg/dia em 7 dias (fígado)

• Plasmodium falciparum– Quinina 30 mg/kg/dia

em 4 dias+

– Doxiciclina 3,3 mg/kg/dia em 5 dias

ou

– Mefloquina em dose única

Esquemas de antimaláricos preconizados pelo

Ministério da Saúde no Brasil

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Auto-medicação

Administração da droga até o desaparecimento dos sintomas

Baixa aceitação

Suspensão do tratamento devido aos efeitos colaterais causados pelos antimaláricos.

Tratamento em massa

Amplo uso da droga em áreas de intensa transmissão aumenta a pressão seletiva sobre o parasito.

Vida média longa

Drogas de eliminação demorada permite a longa exposição do parasito à concentrações subterapêuticas da droga.

Desenvolvimento e expansão da resistência aos antimaláricos

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ControlePreconiza-se o diagnóstico preciso e tratamento rápido dos casos

Uso de drogas profiláticas: discutidos devido o fato de induzir resistência. A mefloquina é recomendado somente para viajantes internacionais.Proteção individual contra mosquitos (telas, mosquiteiros).Medidas de controle do vetor (Uso de larvicidas, inseticidas de ação residual)Vacina – fase de pesquisa