Bem-vindos à aula 2
Bem-vindos à aula 2
Programa para hoje
• Visionamento e crítica dos trabalhos feitos.
• Introdução a conceitos técnicos básicos.
• Trabalho de rua para aplicação dos conceitos aprendidos no ponto anterior.
• Dúvidas e sugestões individuais.
A MÁQUINA FOTOGRÁFICA
• Os comandos necessários para arrancar com a câmera e começar a fotografar.
• Com a mão na máquina.
• Relação com a ferramenta fotográfica
A máquina fotográfica
Tipo de câmeras
• Reflex com objectivas intermutáveis.
• Rangefinders.
• Compactas.
• Estúdio
• telemóveis
Reflex
• São mais rápidas a focar e a disparar.
• Permitem usar várias objectivas.
• Têm melhor qualidade de imagem.
• Respondem melhor em baixa luz.
• São usadas por profissionais e amadores atentos.
Compactas
• Mais baratas.
• Utilização diária fácil.
• Boa qualidade em condições favoráveis.
• Lentas a focar e a disparar.
• Péssimas com pouca luz.
• Visor óptico medíocre ou inexistente.
Câmeras de estúdio
• Preço inacessível aos comuns mortais.
• Lentas a focar e disparar.
• Peso grande dos ficheiros.
• Boas para pub. de grandes dimensões.
• Para quem aposta na fiabilidade.
Telemóveis
• Alguns são muito semelhantes em qualidade às compactas.
• Limitados na qualidade, rapidez e controle das operações
• Excelentes para apontamentos do dia-a-dia sem pretensões fotográficas
Elementos de uma câmera
• Obturador: define a velocidade de disparo.
• Diafragma da objectiva: permite a entrada de mais ou menos luz.
• Sensor fotográfico: onde é gravada a luz reflectida pela objectiva (lentes)
• Anel de focagem: controla o foco
Check-list antes de disparar
• Para iniciarmos a tarefa de fazer uma fotografia temos de ter em consideração algumas operações.
• Tal como o fazemos quando temos de arrancar com um automóvel.
Que fazer antes de arrancar
• Depois do “On” (óbvio) verificar:
• A sensibilidade (ISO). Vai ser a maior ou menor capacidade de gravar a luz que chega ao sensor.
• Com luz exterior radiosa 100 asa.
• Com luz interior a partir dos 400 asa.
• Maior sensibilidade=maior ruído.
Depois de arrancar
• Optar por uma velocidade acima dos 1/125 segundo para temas em movimento.
• Arriscar até aos 1/30 segundo para interiores sem movimento.
• Segure bem a máquina e mexa só o dedo indicador para disparar.
Depois de arrancar
• Deve sentir a máquina como fazendo parte do seu corpo. Deve sentir-se confortável com ela na mão e bem junto ao olho direito.
• Deve ajustar-se com a máquina ao baixo e ao alto.
Depois do arranque
• Há uma relação inversa entre a velocidade, o ASA escolhido e o diafragma.
• Velocidade: o tempo que o obturador está aberto. Abaixo de 1/30seg. difícil não tremer
• Diafragma: regula a quantidade de luz que a objectiva deixa entrar.
• ASA: a sensibilidade do sensor à luz que entra em função da velocidade do obturador e da abertura da objectiva.
• O sensor terá de receber sempre uma quantidade de luz exacta para ficar a foto bem exposta.
• Assim:
• Se for necessário a 100 asa uma exposição de 1/125 seg. e um diafragma de f:11, podemos sempre optar por outra solução.
• Exemplo:
• 1/125 seg./ f:11/ 100 asa pode ser também:
• 1/250 seg./f:8/100 asa
• 1/500 seg./f:5,6/100asa
• 1/250 seg./f:11/200 asa
• Velocidades: 1/30, 1/60, 1/125, 1/250..
• Diafragmas: 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16....
• ASA: 100, 200, 400, 800, 1600....
• Definido o ASA, a Velocidade e o Diafragma temos de passar ao passo seguinte:
• Escolhermos a zona que queremos focada e a zona onde queremos que a luz seja ajustada.
• A definição do foco e da luz são já elementos de composição.
• Geralmente o que queremos focado é onde queremos que a luz esteja correcta.
• Por exemplo: se medimos a luz para um rosto é também lá que queremos o foco.
• ASA
• Velocidade
• Diafragma (os três estão relacionados)
• foco
• medição da luz
• OS PONTOS FORTES DO ARRANQUE
RESUMINDO
AUTOMATISMO• Todas as funções descritas podem ser
resolvidas optando pela posição P (Program) no selector. Mas tal opção não invalida que o fotógrafo não esteja a controlar as opções da câmera que ele pode alterar a qualquer momento.
• A opção P não é uma opção cega que o fotógrafo não possa alterar no momento
Outros automatismos• P (program) a máquina elege a
velocidade ideal, para o ASA necessário,de acordo com a objectiva e a abertura do diafragma.
• A- automático sem controle.
• AV - prioridade à abertura.
• TV- prioridade à velocidade.
A Escolha da objectiva
• Há dois tipos de objectivas:
• As fixas e as zooms
Características das objectivas
• Fixas só dão um ângulo.
• Zooms: variam o ângulo.
• Fixas: mais pequenas, baratas e mais luminosas
• Zooms: mais caras, mais versáteis, menos luminosas, mais pesadas.
• Grande angular capta maior ângulo, mas deforma as linhas da perspectiva.
• Tele-objectiva aproxima o assunto, compacta a perspectiva.
• Normal: ângulo semelhante à vista humana.
grande angular: 16mm
Normal: 50mm
Tele-objectiva: 200mm
• Grande angular: deforma e é má para retratos. (16mm/35mm)
• Tele-objectiva: comprime a perspectiva, é boa para paisagem e retrato (70-500mm)
• Normal: boa para retrato, paisagem.(50mm)
• Sensores: são a área correspondente ao filme da era analógica.
• As máquinas reflex usam sensores de maior área por isso têm melhor qualidade.
• As compactas têm pequenos sensores, logo as suas objectivas são mais curtas para melhor captarem o assunto.
• Quanto mais pequenos os sensores, pior qualidade, e mais grande angulares necessitam.
• Numa reflex full-frame (24mmx36mm) a normal é uma 50mm, numa compacta é uma 6 mm.
• Check-list essencial para fotografar:
• ASA
• VELOCIDADE
• DIAFRAGMA
• OBJECTIVA
• FOCO
• LUZ
• Com uma tele-objectiva vamos poder isolar melhor os assuntos.
• Uma grande-angular deforma a perspectiva e torna-se agressiva.
• Uma tele-objectiva comprime a perspectiva, tira profundidade e dá a sensação de distância entre fotógrafo e assunto.
• Profundidade de campo: é a zona nítida entre dois pontos.
• Quanto mais grande angular, maior é a profundidade de campo.
• Quanto mais fechado está o diafragma maior é a profundidade de campo.
• Quanto mais longe estamos de um objecto maior é a profundidade de campo.
• Quanto mais perto focamos um objecto menor é a profundidade de campo.
• Quanto maior é a distância focal da objectiva, menor é a profundidade de campo.
• Quanto maior for a abertura usado no diafragma menor é a profundidade de campo.
• Uma fotografia tem uma estrutura como um texto, uma música, um quadro...
• Quando se olha uma foto tem de se sentir a sua geometria. É isso que lhe pode dar dinâmica, ritmo, interesse.
• Se se sentir proximidade com o tema isso gera emoção, sentimentos.
• Resolvidos os primeiros problemas técnicos teremos de pensar:
• No ângulo, na arrumação dos elementos gráficos dentro do enquadramento.
Depois do arranque
No sítio certo
• O fotógrafo é uma testemunha que interpreta um acontecimento e lhe dá um sentido gráfico.
• O que vemos, raramente é o mesmo que a câmera vê e regista.
• Temos de estar colocados no sítio certo para dispararmos na altura exacta.
Enquadrar é escrever• Devemos fotografar numa relação de
proximidade com o assunto.
• Devemos estar sempre perto de forma a podermos jogar com a perspectiva, a profundidade e o desenho que a luz permite.
• Se usarmos uma grande angular vamos ter mais coisas para arrumar.
• Com uma tele-objectiva vamos ter menos elementos para arrumar mas a nossa possibilidade de enquadrar será mais limitada.
• Quando conseguimos uma imagem tecnicamente escorreita, com um enquadramento agradável e uma intenção narrativa, temos no mínimo uma fotografia.
O que é uma boa fotografia?
finalmente....
• Todos estes enunciados são básicos e variáveis. Não devem ser usados como receita ou como regras sagradas.
• A opção pessoal, quer técnica, quer estética, são fundamentais, desde que aplicadas com coerência e carácter.