06/07/2015 1 MICROBIOLOGIA AMBIENTAL - Continuação Microbiologia do ar PROF. GUSTAVO H. COUTO Revisão Bioaerossóis - O que são? - Principais fontes? - Composição dos bioaerossóis? - via de percurso: Lançamento→Transporte→Depósito 1- Lançamento/emissão 2-tranporte 3- Depósito
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MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
- Continuação Microbiologia do ar
PROF. GUSTAVO H. COUTO
Revisão Bioaerossóis- O que são?- Principais fontes?- Composição dos bioaerossóis?- via de percurso: Lançamento→Transporte→Depósito
1- Lançamento/emissão
2-tranporte
3- Depósito
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TÉCNICAS DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR
Considera-se que os microrganismos dispersos no ar estão
suportados no material particulado.
Assim, são contadas partículas e numa partícula
podem existir muitos indivíduos.
AVALIAÇÃO DA MICROBIOTA DO AR
Uma variedade de técnicas têm sido desenvolvidas com oobjetivo de se determinar o conteúdo microbiano em:
- Hospitais;
- Escolas;
- Locais públicos;
- Ao ar livre.
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AVALIAÇÃO DA MICROBIOTA DO AR
Há 5 técnicas principais para a coleta de partículas usadas em testesmicrobiológicos: Choque (impingement), impactação,centrifugação, filtração e sedimentação.
Impactação líquida: aprisionamento das partículas de ar em umamatrix líquida.
Impactação sólida: deposição forçada das partículas de ar numasuperfície sólida
Centrifugação: deposição forçada de partículas usando a força dagravidade.
Técnica de amostragem ativa: exige coleta de um volume de arconhecido (impactação, centrifugação e filtração, choque,impactação).
Técnica de amostragem passiva: coleta passiva de contaminaçãoviável no ar por deposição em uma placa de petri aberta(sedimentação).
Filtração: aprisionamento das partículas por exclusão de tamanho
Sedimentação: coleta das partículas do ar utilizando as forças dedeposição (gravidade por ex.)
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1-Sedimentação: ação da gravidade nas partículas
Ex. Exposição de placa contendo meio nutritivo
- Incubação;
- Análise do número aproximado;
*Permite apenas o desenvolvimento de alguns dos microrganismos presentes no ar.
SEDIMENTAÇÃO EM PLACA
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PLACAS APÓS INCUBAÇÃO:
Aparelhos de impacto sólido os microrganismos sãocolhidos, através de uma corrente de ar, diretamentena superfície sólida de um meio à base de Agar oumembrana filtrante.
Aparelho de impacto líquido os microrganismos sãocolhidos, através de uma corrente de ar, em meio decultura em caldo ou outro líquido em que osmicrorganismos são retidos.
IMPACTAÇÃOINSTRUMENTOS DE AMOSTRAGEM
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Amostrador de fenda
Esquema ilustrativo do impactador de fenda(Fonte: Quadros, 2008)
Impactação meio sólido – Amostrador tipo fenda
Etapas:
- O amostrador puxauma corrente de arrapidamente por meiode fendas ou orifíciosestreitos em uma placade metal;- Os microrganismoscolidem com o ágarabaixo da placa;- Incubação; e- Colônia e análise
Amostrador de Andersen - 1 estágio
Impactação- Crivo
ETAPAS: Sedimentação em placa Amostrador de Impacto– furo. Tampa metálica com orifícios
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A ANVISA recomenda utilizar impactador em cascata (1, 2 ou 6estágios), para a coleta e análise de bioaerossol em ambientesinteriores.
AMOSTRADORES EM CASCATA
RESULTADO AMOSTRADORES EM
CASCATA
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Técnica de membranafiltrante: não é indicadopara amostras muitocontaminadas.
Amostrador automáticode ar (Surface Air System– SAS)
Sistema portátil ar é aspirado em um amostrador a uma velocidade etempo pré-fixados, através de um sistema móvel que contém em seuinterior uma placa de petri.
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TÉCNICA DA MEMBRANA FILTRANTE
Membranas filtrantes
Meios para membranas filtrantes
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Fonte: Pelczar et al., 1993
Amostrador tipo Impinger
Impactação em meio líquido
ETAPAS:
- O amostrador puxa oar por através de ummeio de cultura emcaldo ou outro líquido,que retém osmicrorganismos
- Parte do líquido éplaqueada ou cultivada.
Frasco Impinger (AGI-30)
Coleta
Filtração do meio
Cultivo em placa
BORRIFO
Eficiências diferentesem amostradoresdiferentes.
Mais de uma célulapor partícula.
Retenção não total.
Solução estéril:água, óleo mineralou glicerol.
Alíquota do líquidoé plaqueada ecultivada.
- Este sistema permite contar propágulos ao invés de partículas.
- Por outro lado exige mais trabalho, podendo ser inviável para muitos pontos de avaliação.
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CONTROLE MICROBIOLÓGICO DO AR
Medidas de controles de microrganismos no ar dependemmuito da finalidade a que se destinam:
Ambientes fechados: simples circulação do ar.
Ambiente hospitalar: circulação do ar, desinfecção elimpeza.
Microbiologia industrial: completa remoção dosmicrorganismos (mecanismos de esterilização edesinfecção).
Controle microbiológico de ambientes:
- Ventilação;
- Vaporização do ar;
- Radiações;
- Filtração;
- Desinfetantes e esterilizantes;
CONTROLE DAS POPULAÇÕES MICROBIANAS DO AR
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Método mais comum usado para prevenir o acúmulo departículas do ar.
Criação de fluxo de ar em áreas onde ocorre contaminaçãodo ar.
É um dos métodos menos efetivos para controlar
patógenos no ar.
Ventilação
Composto químico substância germicida é dispersada emaerossol e manifesta sua ação antimicrobiana através docontato com as partículas contaminadas.
Exige grandes cuidados.
Vaporização do ar
Desinfecção de espaços
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Ondas sônicas, raios gama e ultra violeta.
Deve-se levar em conta a eficiência da destruição dosmicrorganismos, custo envolvido na obtenção da radiação epericulosidade.
Radiações
As ondas ultrassônicas são utilizadas paralimpeza e desinfecção de ambientesindustriais.
Os raios gama, devido a alta energia que possuem,são capazes de penetrar profundamente na matéria.
A radiação ultra violeta possui comprimento deonda menor que a luz visível, tendo efeitobactericida, sendo utilizada em estabelecimentoscomerciais.
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Camada porosa que permite a filtração de grandes quantidadesde ar.
Sistema de fluxo laminar: filtros High Efficiency Particulate Air(HEPA).
Eficaz na remoção de partículas pequenas, como 0,3 m.
Várias aplicações industriais.
Filtração
Capela de Fluxo Laminar
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Óxido de Etileno
- Registrado em 1948 nos EUA como pesticida antimicrobiano.
- Utilizado para esterilizar material hospitalar, tratar temperosprocessados e locais de manuseio e preparo de alimentos.
- Usado diretamente no estado gasoso, pode agir comodesinfetante, esterilizante e inseticida.
- Em 2001, foi usado para esterilizar prédios nos EUA contaminadoscom esporos de Bacillus anthracis, agente do antraz.
Desinfetante e Esterilizante
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Sistemas conjugados1° Filtro para retirar as partículas até 10 micra (pólen e poeira)
2° Filtro UV inativa bactérias e vírus
3° Filtro de Fotocatálise queima os odores e microrganismos mais
resistentes como pólen e esporos
4° Filtro retira restos de particulados.
QUALIDADE DO AR
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QUALIDADE DO AR INTERNO
Legislação
RE no 09 – 16/01/2003 – ANVISA
Padrões referenciais de Qualidade do Ar Interior em AmbientesClimatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo.
Valor Máximo Recomendável (VMR) para contaminaçãomicrobiológica:
750 UFC/m3 de fungos e a relação I/E 1,5
onde I é a quantidade de fungos no ambiente interior e E é aquantidade de fungos no ambiente exterior.
Quando ultrapassar o VMR ou a relação I/E for > 1,5: necessáriodiagnóstico de fontes poluentes.
É inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos.
Legislação
Consulta Pública (CP) no 109 – 11/12/2003 – ANVISA
Indicadores de Qualidade do Ar Ambiental Interior emServiços de Saúde
Indicador de qualidade de ar ambiental interior: contagemtotal de bactérias e fungos
Risco à ocupantes e/ou pacientes
QUALIDADE DO AR INTERNO
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QUALIDADE DO AR INTERNO
Legislação
Decreto-Lei 79 / 2006
Aprova o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatizaçãoem Edifícios (RSECE)
Parâmetros microbiológicos e valores máximos admissíveis aconsiderar na determinação da qualidade do ar interior
No UFC/m3
Bactérias 500
Fungos 500
Legionella 100
Efeitos adversos na saúde podem incluir doenças ou respostas alérgicas. Embora não existam padrões para regular a contaminação microbiana, algumas organizações apresentam sugestões para os limites aceitáveis:
Bioaerossóis menos de 1.000 UFC/m3 (OSHA*: Field Technical Manual)
Amostras de
superfície menos de 100 UFC/in2 em dutos de ventilação (NADCA)
Ar interno 750 UFC/m3 (fungos) (ANVISA***, RE 09, 2003)
Ambientes
hospitalares CP 109, 2003 ANVISA
*OSHA = Occupational Safety & Health Administration, U.S. Department of Labor ** NADCA = National Air Duct Cleaners Association, USA ***ANVISA = Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasil
Aspergillus spp. pode atingir indivíduos debilitados causandoinfecções pulmonares.
Cladosporium spp. raramente patogênicos, podem causarinfecções na pele, unhas ou trato respiratório (podendo levar àpneumonia, caso não seja tratada).
Aspergillus spp. Cladosporium spp.
Aspergillus fumigatus. (A) Esporóforo do fungo em cultura. Os esporos sãoproduzidos em fiálides que emanam de um hifa vertical com forma de bastão.(B) Seção de tecido do pulmão contendo hifas de Aspergillus. O crescimentointenso de hifas no pulmão é chamdo um aspergiloma.
- Legionella pneumophila (legionelose): pneumonia grave, febre,calafrios, dor de cabeça e muscular, decorrente de fonte ambiental(exemplo: proveniente de água de ar condicionado).- Haemophilus influenzae: cocobacilos sem motilidade (meningite,infecções de ouvido médio e, raramente, pneumonia).
Legionella pneumophilaHaemophilus influenzae
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DOENÇAS BACTERIANAS
Bactérias Gram-positivas
- Staphylococcus aureus : infecções hospitalares ;- Streptococcus pyogenes: gênero complexo, maior número ediversidade de doenças (escarlatina, faringite, laringite, erisipela, febrereumática e pneumonia);- Streptococcus pneumoniae: bronquite, pneumonia.
Staphylococcus aureus Streptococcus pyogenes
DOENÇAS BACTERIANAS
Bactérias Gram-positivas: Actinomycetes- Apresentam filamentos ramificados (procarióticos);- Diâmetro inferior ao de fungos.
Principais gêneros:Actinomyces Actinomicose;Nocardia Infecção pulmonar;Mycobacterium Tuberculose pulmonar.
Actinomyces Nocardia Mycobacterium
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Tuberculose
Pulmão normal Pulmão doente
Toxina botulínica A (Clostridium botulinum) arma biológica(neurotóxica)