Prof. Geraldo Pimentel CONTABILIDADE DE CUSTOS Analise e Gestão Estratégica dos APRESENTAÇÃO
1 - ESTAR NA FRENTE 1 - ESTAR NA FRENTE O QUE PODERIA SERO QUE PODERIA SER
2 - CORRER ATRÁS 2 - CORRER ATRÁS O QUE PODE SERO QUE PODE SER
3 - SER ATROPELADO 3 - SER ATROPELADO O QUE ÉO QUE É
POSIÇÃO DE CADA UM DE NÓS
Utilizaremos para demonstrar alguns conceitos fundamentais,um instrumento que mostra a lógica DIALÉTICA de Hagel, a saber:- 1.º Triângulo: unidade, diferença, unidade da diferença- 2.º Triângulo: Tese, antítese, síntese
SÍNTESEUnidade - diferença
diferença
ANTITESE
unidade
TESE
INTRODUÇÃO
Resultado do problema (resultado da pesquisa)
Enunciado do problema (pesquisa)
Dados do problema ( pesquisa
O SENTIDOS DAS SETAS MOSTRAM A LÓGICA QUE SE QUER PASSAR
LÓGICA DO INSTRUMENTO DE ANÁLISE
CONTROLE
PLANEJAMENTOEXECUÇÃO
O SENTIDOS DAS STAS MOSTRAM LÓGICA QUE SE QUER PASSAR
ARTICULAÇÃO DEPLANEJAMENTO, EXECUÇÃO, CONTROLE
O esquema abaixo retrata a articulação dos agentes da economia:
GOV
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PJ
GOV
PJ PJ
PJ
MODELO DE CADEIA PESSOAS FISICAS E JURIDICAS
PREÇOS
TARIFAS PÚBLICAS
TRIBUTOS
3 -Concessionárias e Permissionárias
2 -Instituições Privadas
1- Instituições Públicas
1-Direito Público 2 – Direito Privado 3 –Direito Público e Privado
Regime Júridico:
TIPOS DE INSTITUIÇÕES
ATIVIDADES
Natu-reza
INDUSTRIAL
EXTRATIVA
COMERCIAL
Consumi-dor
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
COMERCIAL
IUM IPI / ICMS ICMS
IMPOSTO APLICÁVEIS
EMPRESAVenda
De Produtos eServiços
InsumosFornecedores Produtos Usuários
RELACIONAMENTO DA EMPRESA: INSUMO - PRODUTTO
BALAN-ÇO
PATRI-MONIAL
Ano 1
BALAN-ÇO
PATRI-MONIAL
Ano 2
1
2
Fluxo
-A linguagem do negócio é o dinheiro $
-Onde está aplicado e qual é a sua origem
O objeto do estudo é o patrimônio e suas variações qualitativas e quantitativas ( Fluxo)
LINGUAGEM DA EMPRESA
Com o surgimento das indústrias que faziam produção em série, sentiu-se a necessidade de que a contabilidade incorporasse o controle sobre as várias fases de produção, na acumulação e na determinação dos custos dos bens – surgindo daí uma contabilidade setorial específica para atender ao ramo industrial
FASE 1
Custo da Fase 1
FASE 2
Custo da Fase 2
FASE 3
Custo da Fase 3
CONTABILIDADE INDUSTRIAL -FASES
FÓRMULAS DOS INVENTÁRIOS
FORNE-CEDOR
CLIEN-TE
ALMOXA-FADO DE
MATERIAIS
PRODUTOSEM
ELABORA-ÇÃO
ARMAZÉMDE
PRODUTOSACABADOS
EI -Est.Inicial + Compras - Requisições =EF-Est.Final
EI - Est.Inicial + Custo rodução - Custo Prod.Acab =EF- Est.Final
EI - Est.Inicial + Custo Prod.Acab - Custo Prod Vendidos = EF - Est.Final
Custo Produção = Matéria Prima + Mão de Obra + Despesas Gerais Fabricação
Contabilidade
Financeiro
Pessoal Estoque
Faturamento
Compras
Planej.ControleDa ProduçãoVendas
Patrimônio
Caixa
Bancos
Fiscal
GPO
2007
MODELO CORPORATIVO
MODELO EMPRESARIAL
ativo
Passivo Operacional
Passivo Financeiro
Patrimônio Líquido
PASSIVO
REMUNERADO
Custo
e
Despesas
Totais
Lucro Líquido
menosVendas
Líquidas
Custos Fixos
Custos Variáveis
FÓRMULA PATRIMONIAL
P = B + D - O
PL SL
ATIVO PASSIVO
A – P = SL
A = P SL nula
A > P SL positiva
A < P SL negativa
passivo a descoberto
+R -D
Movimentação (Fluxo)Qualitativa – permuta
Quantitativa - modificação
Econômica / Financeira
FÓRMULA PREÇO DE VENDA
V = CPV + DGAV + DF + L
P x Q MO
MT
MQ
MD
MO
MT
MQ
MD
MO
MT
MQ
MD
DRE
4 Ms Mão de Obra – Material – Máquina - Método
PREÇO PARA FABRICAR E VENDER
CUSTO
DESPESAS
LUCRO
Despesas Administrativas
Vendas
Financeiras
Quanto aos
Produtos
Quanto ao
Volume de
Produção
Diretos
Indiretos
Fixos
Variáveis
Matéria Prima e Mão-de-Obra Direta
Mão-de-Obra Indireta, materiais Indiretos, Energia Elétrica, Seguro, Depreciação, aluguel, combustível, etc.
Mão de Obra indireta, Seguro,depreciação, aluguel
Matéria Prima, Mão-de-Obra Direta, Energia Elétrica, material Indireto, Combustível
PREÇO
DE
VENDA
Conceitos
Figura 3 – Demonstração da Necessidade de Capital de Giro Fonte : Adaptado de Ross; Westerfield e Jordan, 1998
ANÁLISE E GESTÃO DE CUSTOS SUMÁRIO
1 – ANÁLISE E ALOCAÇÃO DE CUSTOS
2 – ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
3 – CUSTOS PARA CONTROLE
4 – ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DE CUSTOS
5 – ANÁLISE AVANÇADA DO COMPORTAMENTOS DOS CUSTOS
6 – O CUSTO E A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
ANÁLISE DA ALOCAÇÃO DE CUSTOS
1 - DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS
2 - CUSTOS E A CAPACIDADE PRODUTIVA
3 - CUSTOS COMUNS: CO-PRODUTOS E SUBPRODUTOS
4 - TRATAMENTO DAS PERDAS DE MATERIAIS
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
1 – Conceitos e critérios para estabelecimentos do Centro de Custo
2 – Bases e rateio dos custos indiretos
3 – Tipos de distribuição dos Custos Indiretos
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
1 - Conceitos de departamentos e Centros de Custos
Iremos abordar os custos indiretos aos produtos via departamentos. Os departamentos serão aqui utilizados para a acumulação dos custos.
Observando o organograma da empresa, na sua divisão fabril, vamos encontrar os departamentos.
Segundo Horngren “Estes departamentos são frequentemente chamados centro de custos. Centro de Custo é o menor segmento de atividade ou área de responsabilidade para o qual se acumulam custos. O centro de custo típico é o departamento, mas,às vezes, o departamento pode ter vários centros de custos.”
Assim, uma empresa pode subdividir um departamento em setores, cada um sendo um centro de custos. Por exemplo: o departamento de costura pode ser dividido em setor de calças, setor de camisas e assim por diante.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Com exceção da matéria prima, cujo custo é identificado com o produto, os demais custos de uma empresa são identificados com os departamentos, embora a matéria prima também seja consumida nesses lugares onde os produtos são elaborados. Segrega-se dos custos dos departamentos aqueles referentes à mão-de-obra direta, que pode ser imediatamente identificada com os produtos, como também a matéria prima; o que sobra são os custos indiretos.
Inicialmente, os custos dos departamentos são decorrentes de suas estruturas, que compreendem os custos fixos. Em alguns departamentos ocorrem os custos variáveis, decorrentes da produção por eles elaborada.
Podemos subdividir os departamentos fabris em dois grupos:
1o. Grupo - Formados pelos departamentos que trabalham os produtos, os quais denominaremos por departamento produtivos, como por exemplo, departamento de usinagem, montagem e pintura.
2o. Grupo - formados pelos departamentos que não trabalham os produtos, os quais denominaremos por departamentos auxiliares, como, por exemplo, a administração da fábrica, almoxarifado e controle de qualidade;
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Atribuições dos Departamentos:
Departamentos Produtivos:
- Usinagem – executa os serviços de plaina, torno e furação de peças
- Montagem – executa a montagem do produto final conforme especificação de engenharia
- Pintura – executa a pintura conforme especificação da engenharia.
Departamentos Auxiliares:
- Administração Geral da Fábrica – é o departamento que abriga a diretoria industrial; o planejamento, a programação e o controle da produção; a engenharia industrial; e outros administrativos.
- Almoxarifado – e o responsável pela guarda de toda a matéria-prima e materiais diversos consumidos na produção, materiais de higiene, limpeza e de escritório.
- Controle de Qualidade – é o responsável pela qualidade do produto final, atuando inclusive durante o processo de fabricação.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Identificação das despesas indiretas:
Alguns custos são identificáveis com os departamentos e outros não. Aqueles identificáveis denominaremos de Custos Próprios dos Departamentos e os demais, de Custos Comuns dos Departamentos.
Exemplos de Custos Próprios dos Departamentos:
Mão-de-obra indireta – reconhecemos o quanto cabe a cada departamento utilizando a folha de pagamentos, da qual iremos utilizar o montante de salários e acrescentar os encargos sociais.
Depreciação – reconhecemos o custo da depreciação de cada departamento pelo controle patrimonial dos equipamentos ativados.
Materiais diversos (de escritório, higiene, limpeza e auxiliares de produção) – reconhecemos o consumo de cada departamento pelas requisições emitidas.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Exemplos de Custos Comuns:
Energia Elétrica - (supondo não haver medidor de consumo nos departamentos),
Água - (supondo não haver hidrômetro em cada departamento)
Telefone - (supondo haver uma central telefônica)
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Custeamento dos Custos Indiretos de Fabricação – CIF
TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO:
Distribuição Primária Distribuição dos custos e despesas específicas pelos vários centros de custo
Distribuição Secundária Distribuição de um centro de custos por vários outros centros de custo.
FÓRMULAS BÁSICAS:
Distribuição Primária
- Cálculo do Coeficiente de Rateio R = CI / FR
- Alocação CIc = R x FRc
onde: R= valor unitário de custo a ser atribuído; CI = Custo Total Específico a ser rateado; FR = Fator de Rateio ou Base de Rateio que servirá de parâmetro para a distribuição do custo; CIc = Centro de Custo específico que vai receber o rateio; FRc = Fator de Rateio ou Base de Rateio de cada Centro de Custo.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Exemplo:
Custo Indireto Aluguel de $2.000
Centro de Custo Área Ocupada
C1 300m2
C2 500m2
C Serviço 200m2
Total 1.000m2
R= Aluguel R = $2.000 = $2 por m2 ocupado
Área ocupada 1000m2
Aluguel Cx = R x Área Ocupada de Cx , assim:
Aluguel C1 = $2 x 300m2 = $600
Aluguel C2 = $2 x 500m2 = $1.0000
Aluguel C.Serviços = $2 x 200m2 = $400
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Distribuição Secundária:
- Cálculo do Coeficiente de Rateio
Rateio do Centro Serviço = . CI Total C Serviço .
Valor Total Centros de Produção
- Alocação
CI C.Serviço para CP.Produção n = Rateio C Serviço x Valor Centro Produção n
Exemplo: Total CI do Centro de Serviços $400
Centro de Produção Valor Total do Centro
CP1 $600
CP2 $1.000
total $1.600
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
Distribuição Secundária:
- Cálculo do Coeficiente de Rateio
Rateio do Centro Serviço = . $400 = $0,25
$1.600
- Alocação
Centro de Produção Valor Total do Centro
CP1 $0,25 x $600 = $150
CP2 $0,25 x $1.000=$250
Ressalte-se que tanto o numerador e o denominador variam em função do tipo de Custo e do Fator ou Base de rateio que se queira empregar
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
OUTRO EXEMPLO - APROPRIAÇÃO DE CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇAO
DEPARTAMENTOS AUXILIARES DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS TOTAIS
Administ Almox Contr Qual Usinagem Montagem Pintuta
BASES DE RATEIO
1 - Qte. De Empregados 6 2 3 10 15 4 40
2 - Área (m2) 50 80 30 400 340 100 1.000
3 - Potência (kw) 70 40 140 1.300 1.100 850 3.500
4 - Qte Aparelhos Telef 5 1 1 1 1 1 10
5 - Qte Req Material 30 10 60 400 200 100 800
6 - Horas/Homem (HH) 1.200 1.000 2.200
7 - Horas/Máquina (HM) 700,00 700
8 - Horas de Contr Qualidade 100,00 120,00 80,00 300
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DEPARTAMENTOS AUXILIARES DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS TOTAIS
Administ Almox Contr Qual Usinagem Montagem Pintuta
CUSTOS PRÓPRIOS -
9 - Mão-de-Obra Indireta 72.000 8.000 25.000 120.000 130.000 50.000 405.000
10- Materiais Diversos 2.500 500 700 30.000 70.000 40.000 143.700
11- Depreciação 1.500 300 2.500 23.000 12.000 7.000 46.300
12- Sub-total 76.000 8.800 28.200 173.000 212.000 97.000 595.000
CUSTOS COMUNSBase Rat
13- Energia Elétrica 3 35.000
14- Água 1 2.500
15- Telefone 4 10.000
16- Aluguel 2 100.000
17- Sub-total 147.500
18- Total CIF dos Departamentos 742.500
RATEIO DOS AUXILIARES
19- Administração 1
20- Almoxarifado 5
21- Contr. Qualidade 8
22- Total CIF dos Dep.Produtivos
23- Bases de Rateio dos CIF dos Deprt Produtivos
24- Taxas de Rateios
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS
DEPARTAMENTOS AUXILIARES DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS TOTAIS
Administ Almox Contr Qual Usinagem Montagem Pintuta
CUSTOS PRÓPRIOS -
9 - Mão-de-Obra Indireta 72.000 8.000 25.000 120.000 130.000 50.000 405.000
10- Materiais Diversos 2.500 500 700 30.000 70.000 40.000 143.700
11- Depreciação 1.500 300 2.500 23.000 12.000 7.000 46.300
12- Sub-total 76.000 8.800 28.200 173.000 212.000 97.000 595.000
CUSTOS COMUNS Base Rat
13- Energia Elétrica 3 700 400 1.400 13.000 11.000 8.500 35.000
14- Água 1 375 125 188 625 938 250 2.500
15- Telefone 4 5.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 10.000
16- Aluguel 2 5.000 8.000 3.000 40.000 34.000 10.000 100.000
17- Sub-total 11.075 9.525 5.588 54.625 46.938 19.750 147.500
18- Total CIF dos Departamentos 87.075 18.325 33.788 227.625 258.938 116.750 742.500
RATEIO DOS AUXILIARES
19- Administração 1 (87.075) 5.122 7.683 25.610 38.415 10.244 -
20- Almoxarifado 5 (23.447) 1.851 12.341 6.170 3.085 -
21- Contr. Qualidade 8 (43.322) 14.441 17.329 11.552 -
22- Total CIF dos Dep.Produtivos 280.016 320.852 141.632 742.500
23- Bases de Rateio dos CIF dos Deprt Produtivos 700 1.200 1.000
24- Taxas de Rateios 400,0234 267,3766 141,6317