Imunização na mulher Gestante/adolescente/adulta Eduardo Jorge Fonseca lima
Imunização na mulher
Gestante/adolescente/adulta
Eduardo Jorge Fonseca lima Eduardo Jorge Fonseca lima
Saúde da mulher
• Menarca• Gravidez • Puerpério• Controle da natalidade • Climatério • Prevenção de câncer de mama e de colo
do útero
• Saúde integral-Vacinação
Esquema de Vacinação
Critérios• Epidemiológicos
- Magnitude
- Vulnerabilidade
- Transcendência
- Gravidade
- Relevância Social
- Relevância Econômica• Econômicos (relação custo-benefício)• Disponibilidade• Tipo da Vacina
RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO
• - As vacinas salvam a vida de 3 milhões de pessoas por ano
• - Uma criança nascida hoje viverá 8 horas a mais que a nascida ontem, devido aos programas de vacinação
• - Para cada dólar investido em vacinas a sociedade economiza 20 dólares
Calendário de Vacinação da Mulher recomendado pela Sbim (2010)
VACINAÇÃO X GRAVIDEZ
AVALIAR:
• RISCO EXPOSIÇÃO MATERNA ELEVADO
• INFECÇÃO NATURAL – ACARRETA GRAVE RISCO PARA A MÃE OU FETO
• SE É IMPROVÁVEL QUE ACARRETE DANOS
• ANAMNESE- cuidadosa, enfatizando os antecedentes vacinais, estado de imunodepressão ou contato com imunodeprimido.
VACINAÇÃO X GRAVIDEZ
• Objetivos e racionalidade• Imunogenicidade .Proteção para a mulher, o feto e o
neonato.
• Eficácia- Mulher, feto e RN.• Segurança• Trimestre da gravidez- Segurança e
eficácia Guiding principles for development of ACIP recommendations for vaccination during
pregnacy.April 2008
Classificação de risco pelo FDA por categoria na gestação-Jan/2008Categoria A Estudos controlados e
adequados sem risco para o feto no primeiro trimestre.
Categoria B Estudos em animais não mostraram risco aumentado, ou estudos em animais mostraram eventos adversos, porém estudos bem controlados em humanos não demonstrou risco.
Categoria C Estudos em animais mostrou aumento de eventos adversos e não há estudos controlados em humanos.
Categoria D Existem evidencias de aumento de risco no feto humano,mas poderá ter beneficio potencial para gestante.
Guidelines for vaccinating pregnant women(ACIP/CDC) MAY-2007 TT/dT- Uso indicado de acordo com
o histórico da gestante.Apesar da ausência de teratogenicidade, aguardar 2º trimestre?
Tdap- A gravidez não é uma contra-indicação.Aguardar conclusões dos estudos.Estimular o uso do pós-parto.
Influenza- Recomendada toda gestante a partir do 2º trimestre.
Guidelines for vaccinating pregnant women(ACIP/CDC) MAY-2007 Hepatite A- Vírus inativo.Risco
possivelmente muito baixo.Ainda não bem determinado.
Hepatite B- A gravidez não é contra-indicação.Toda gestante deverá realizar triagem.Se necessário usar a vacina.
HPV- Vacina não recomendada na gravidez.Uso acidental não relacionou risco fetal.
Guidelines for vaccinating pregnant women(ACIP/CDC) MAY-2007 MMR- Vacina não recomendada.Deve ser
dado o intervalo de 28 dias para gravidez.Uso acidental- Não indicação de aborto.
Varicela- O risco na gestação é desconhecido,entretanto não deve ser administrado.
BCG-Uso não recomendado.
VACINAÇÃO X GRAVIDEZ
Contra-indicação: Condição em que o uso aumenta o risco de evento adverso grave.A vacina não deve ser administrada.
Precaução: Condição em que o uso pode aumentar o risco de evento
adverso.Avaliar risco beneficio.
Guiding principles for development of ACIP recommendations for vaccination during pregnacy.April 2008
Desafios na imunização obstétrica
Estudos de coorte bem controlados/limitados.
Preocupação teórica sobre a segurança e eficácia.
Tipo de vacina e adjuvantes. Resposta imune da gestante e do RN. Recomendações sobre imunização. Antes da concepção Durante a concepção Pós-parto• Mulheres grávidas imunocomprometidas ACIP-APRIL 2008
- VACINAS ESPECÍFICAS • TÉTANO, DIFTERIA, GRIPE
VACINAÇÃO X GRAVIDEZVACINAÇÃO X GRAVIDEZ
- VACINAS SELETIVAS PARA MULHERES DE RISCO
• • HEPATITE A, HEPATITE B, HEPATITE A, HEPATITE B, PNEUMOCOCOS, HiB, ANTI-RÁBICA PNEUMOCOCOS, HiB, ANTI-RÁBICA E MENINGOCOCOSE MENINGOCOCOS
VACINAS CONTRA-INDICADAS
- VACINA DE VÍRUS VIVOS: SARAMPO, RUBÉOLA, PAROTIDITE
(TRIPLICE VIRAL)E VARICELA
• EXCEÇÃO – FEBRE AMARELA E PÓLIO
VACINA BACTERIANA ATENUADA - BCG
VACINAS VIRAIS VIVAS NÃO CONTRA-INDICADAS
PÓLIO – PREFERÊNCIA PARA IPV FINLÂNDIA 2001 - > 3000 GESTANTES PÓLIO ORAL – EFETIVIDADE E SEGURANÇA FEBRE AMARELA – INDICADA EM SITUAÇÕES DE ALTO RISCO
DE EXPOSIÇÃO ASSOCIAÇÃO COM ABORTAMENTO – DISCUTÍVEL CAMPINAS –SP 2000 – 480 GESTANTES SEM RELAÇÃO COM ABORTO/ MF
FEV/2010-Transmisssão do virus vacinal em crianças amamentadas-Encefalite.Causa não bem definida.
Recomendação do MS:Não amamentar por 14 dias e usar leite prévio congelado.
SEGURANÇA DA VACINAÇÃO EM GESTANTES
CONCLUSÕES ( METANÁLISE/MEDLINE 1990 – 2002/2004-2006):
NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS DE RISCO PARA O FETO QUANDO A GESTANTE É IMUNIZADA COM TOXÓIDES, VACINAS POLISSACARÍDICAS, CONJUGADAS OU CONTENDO VÍRUS MORTOS
PROVAVELMENTE A MAIORIA DAS VACINAS CONTENDO VÍRUS ATENUADOS TAMBÉM É SEGURA, MAS OS DADOS SOBRE A SEGURANÇA AINDA SÃO INSUFICIENTES
PROFILAXIA DO TÉTANO NA GRAVIDEZ
MELHOR EXEMPLO DA EFETIVIDADE DA VACINAÇÃO NA GRAVIDEZ
OMS – 1989 – ELIMINAR O TÉTANO NEONATAL EM 2000
NÚMERO DE CASOS DE TÉTANO NEONATAL – BRASIL
1990 – 296 2000 – 41 2002 - 33 2008- 7
PROFILAXIA DO TÉTANO NA GRAVIDEZ
ESQUEMA BÁSICO
- DUAS OU TRÊS DOSES DE dT ou TT
1ª DOSE – SEGUNDO TRIMESTRE2ª DOSE – NO MÍNIMO 20 DIAS ANTES DO
PARTO
OBS.: PARA ADEQUADA PROTEÇÃO MATERNA É IMPORTANTE UMA TERCEIRA DOSE
NOVAS GESTAÇÕES
- GESTANTE COM ESQUEMA COMPLETO (3 DOSES):
• REFORÇO APENAS SE A ÚLTIMA DOSE TIVER SIDO HÁ MAIS DE 5 ANOS
- GESTANTE COM ESQUEMA INCOMPLETO - COMPLETAR O ESQUEMA
VACINAS CONTRA COQUELUCHEADOLESCENTES E ADULTOS• Diversos países do mundo (1980) notaram
modificação na distribuição etária dos casos
• Adolescentes, adultos e idosos diagnosticados tardiamente por quadros respiratórios atípicos e complicações (pneumonia em maiores de 65 anos)
• WHO (2001) chama atenção ao comportamento da Coqueluche entre adolescentes e adultos e seu papel na disseminação da doença
• EUA (2004) maior número de casos (25.824) sendo 34% entre 11-18 anos de vida (30/100.000 hab). Comportamento semelhante em vários países da Europa, Canadá e América do Sul
Sutter RW et al Pertussis hospitalizations and mortality in United States 1985-1988. Jama 1992; 267:386-391
Tan, T, et al. Epidemiology of pertussis. Pediatr Infec Dis J. 2005; 24 (5 Suppl): S10-8.
• Adolescentes/adultos, com vacinação incompleta, menos que 3 doses: completar o esquema vacinal, sendo apenas uma delas com a dTpa.
• Não vacinados ou estado vacinal desconhecido: fazer 3 doses, sendo a 1a delas com a dTpa seguido por duas doses de dT.
• 1a e 2a doses, intervalo mínimo de 4 semanas; entre a 2a e a 3a doses, intervalo de 6 meses.
• Gestantes, com esquema incompleto, fazer dT e dTpa pós parto.
• Adolescentes/adultos, com vacinação incompleta, menos que 3 doses: completar o esquema vacinal, sendo apenas uma delas com a dTpa.
• Não vacinados ou estado vacinal desconhecido: fazer 3 doses, sendo a 1a delas com a dTpa seguido por duas doses de dT.
• 1a e 2a doses, intervalo mínimo de 4 semanas; entre a 2a e a 3a doses, intervalo de 6 meses.
• Gestantes, com esquema incompleto, fazer dT e dTpa pós parto.
VACINAS CONTRA COQUELUCHE
ADOLESCENTES E ADULTOS
VACINAS CONTRA COQUELUCHE
ADOLESCENTES E ADULTOS
FALHAS DO TT NA GESTAÇÃO
1. MÁ QUALIDADE DO TT
2. FALHA VACINAL PRIMÁRIA
3. ANTICORPOS TRANSPLACENTÁRIO x TOXINAS TETÂNICA
GESTANTES E VACINA ANTIINFLUENZA (GRIPE)GESTANTES E VACINA
ANTIINFLUENZA (GRIPE)
• RISCO DE HOSPITALIZAÇÃO 4 VEZES MAIOR QUE AS NÃO GRÁVIDAS
• RISCO DE HOSPITALIZAÇÃO 4 VEZES MAIOR QUE AS NÃO GRÁVIDAS
• RISCO DE COMPLICAÇÕES COMPARÁVEL ASMULHERES NÃO GRÁVIDAS COM CONDIÇÃO DE ALTO RISCO
• RISCO DE COMPLICAÇÕES COMPARÁVEL ASMULHERES NÃO GRÁVIDAS COM CONDIÇÃO DE ALTO RISCO
• VACINAÇÃO RECOMENDADA SE >14 SEMANAS DE GESTAÇÃO DURANTE MESES DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO VÍRUS (OUTONO/INVERNO)
• VACINAÇÃO RECOMENDADA SE >14 SEMANAS DE GESTAÇÃO DURANTE MESES DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO VÍRUS (OUTONO/INVERNO)
GESTANTES E VACINA ANTIINFLUENZA (GRIPE) Fatores relacionados ao maior risco
complicações de gripe na gravidez:
Aumento da freqüência cardíaca
Aumento do consumo de oxigênio.
Diminuição da capacidade pulmonar.
Alterações imunológicas na gravidez
CDC,National Immunization Programme Influenza.
Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC)
• A rubéola deve ser controla, erradicada ou eliminada?
• Rubéola Congênita: objetivo é erradicar a doença.
• OPAS: proposta de eliminar a Rubéola e a SRC em 2010.
• Nova estratégia:Vacinar homens e mulheres entre 20 a 39 anos.
Tríplice Viral
• Tipo de vacina: vírus vivo atenuado• Composição: vírus de sarampo ,caxumba
e rubéola• Esquema Vacinal para adultos : dose
única • Via de administração: subcutânea• Eventos adversos: entre o 5º e 12º dia
após a vacinação pode ocorrer febre e erupção cutânea; artralgia e artrite em mulheres adultas.
- VACINAÇÃO NOS ADOLESCENTES E PRÉ- NUPCIAL
- VACINAÇÃO EM PUÉRPERAS
VACINAÇÃO EM PUÉRPERAS
TESTE PRÉVIO ?
AMOSTRA DE SANGUE ESTOCADA POR 3 MESES
- EXCREÇÃO PELO LEITE MATERNO
- USO SIMULTÂNEO COM IMUNOGLOBULINA
TESTAR ANTI-CORPOS APÓS 8 SEMANAS
VACINAÇÃO CONTRA RUBÉOLA X GRAVIDEZ
- C D C 2002 680 GESTANTES 0,5% RUBÉOLA CONGÊNITA
ASSINTOMÁTICA- BRASIL –SP 2000 6473 GESTANTES 27 RN COM IgM REAGENTE NENHUMA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
DE SRC- INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ
NÃO JUSTIFICADA
Importância da Vacina da Hepatite B
350 milhões de portadores crônicos em
todo mundo
2 milhões de óbitos anualmente
Vírus oncogênico direto - Hepatocarcinoma
Cronificação em adulto (5 a 10% dos casos)
e em crianças (90% dos casos)
30% dos casos não se consegue identificar
Nenhum fator de risco para a transmissão
Esquemas de Vacinação
Doses: 3 doses. ESQUEMA TRADICIONAL: D 0, D 30 e D 180 ESQUEMAS ALTERNATIVOS - MELHORAR
ADERÊNCIA
Intervalos: 1ª dose para 2ª dose -> 1 mês 2ª dose para 3ª dose -> mínimo de 2 meses e
o ideal de 5 meses * Aumento do intervalo da primeira para a
segunda dose = títulos de ac * Aumento do intervalo da segunda para a
terceira dose = títulos de ac
Via de administração: Intramuscular (deltóide e músculo anti-lateral da coxa)
Não fazer em região glútea. Vacinas combinadas: Hepatite A
Exposição Perinatal
Genitora HBsAg e HBeAg -> 90% de risco de transmissão ao recém-nascido.
CDC: Recomendação da vacina e HBIG nas primeiras 12-24 horas
Genitora HBsAg desconhecido -> vacina + coleta de sorologia. Teste de seguimento: 30/90 dias
Ministério da Saúde, 2009:Recém-nascido à termo -> vacina + HBIGRecém-nascido pré-termo -> vacina (4 doses) + HBIG
Triagem não é amplamente utilizada.
VACINA DE HEPATITE BVACINA DE HEPATITE B
EXPOSIÇÃO PERINATAL
VACINA x VACINA + HBIG
- Estudos na década de 90 - Uso isolado da vacina recombinante seria eficaz
POLÊMICAS
1. Infecções pelo vírus da HB no período neonatal - elevado risco de infecção crônica e sequelas
2. Não existe tratamento efetivo para HB
3. Apesar da efetividade da vacina isolada: uso simultâneo aumentou esta efetividade
EXPOSIÇÃO PERINATAL
VACINA x VACINA + HBIG
- Estudos na década de 90 - Uso isolado da vacina recombinante seria eficaz
POLÊMICAS
1. Infecções pelo vírus da HB no período neonatal - elevado risco de infecção crônica e sequelas
2. Não existe tratamento efetivo para HB
3. Apesar da efetividade da vacina isolada: uso simultâneo aumentou esta efetividade
Epidemiologia da Varicela nos EUA
.... Antes ...
EUA -> Até 1994 10.000 hospitalizações/ano com 100 óbitos Custo-benefício -> 1 dólar x 5 dólares Absenteísmo ao trabalho e a escola
... E depois ...
EUA -> Introdução da Vacina em 1995 Cobertura de 27% em 1997 para 88% em 2005 Redução significativa de casos (71 a 84%),
hospitalização 88%. Impacto em toda população -> (herd immunity)
Varicela x Gravidez
Na infecção dos primeiros 4-5 meses de gestação há um índice de 2% dos casos que leva a varicela congênita:
RCIU, defeitos oculares, retardo mental, paralisia motora e hipoplasia de extremidades.
Varicela antes de 5 dias do parto -> varicela neonatal precoce (exantema vesicular leve).
Entre 5 dias antes do parto e 2 dias depois -> varicela neonatal tardia -> grave, com 30% de mortalidade.
HPV
Vírus do DNA não envelopado > de 100 diferentes tipos identificados ~ 40 tipos são transmitidos sexualmente . Tipos de “Baixo risco” (6, 11 e outros)
-Verruga genital e papilomatose respiratória recorrente
. Tipos de “Alto Risco” (16, 18 e outros)
- Cancer Cervical e outros cânceres anogenitais
- Cancer cavidade oral
HPVHPV
Mais de 100 tipos identificados2
~30–40 anogenitais2,3
~15–20 oncogênicos2,3,a
– HPV-16 e 18 foram responsáveis pela maioria dos cânceres do colo do útero em todo o mundo4
Tipos não oncogênicosb
– HPV-6 e 11 são mais freqüentemente associados a verrugas genitais externas3
1. Howley PM, Lowy DR. In: Knipe DM, Howley PM, eds. Philadelphia, Pa: Lippincott-Raven; 2001:2197–2229. 2. Schiffman M, Castle PE. Arch PatholLab Med 2003;127:930–934. 3. Wiley DJ, Douglas J, Beutner K et al. Clin Infect Dis 2002;35(suppl 2):S210–S224. 4. Muñoz N, Bosch FX, Castellsagué X et al. Int J Cancer 2004;111:278–285.
Vírus com molécula não envelopada de DNA de dupla fita1
a alto risco; b baixo risco
Percentagem de câncer cervical atribuído aos mais freqüentes tipos de HPV em todas as
Regiões do Mundo.
0,6%
0,7%
0,7%
1,0%
1,7%
2,5%
3,3%
3,7%
4,3%
15,9%
54,4%
3,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
HPV 39
HPV 51
HPV 56
HPV 59
HPV 35
HPV 52
HPV 58
HPV 31
HPV 45
HPV 33
HPV 18
HPV 16
Smith et al. Int J Cancer 2007
Genótipos do HPV (%) nos casos de câncer de colo do útero em
todo o mundo
53,5%70,7%77,4%80,3%
Tipos de HPVda vacina
53,5
2,3
2,2
1,4
1,3
1,2
1,0
0,7
0,6
0,5
0,3
1,2
4,4
2,.6
17,2
6,7
2,9
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
X
Outros
82
73
68
39
51
56
59
35
58
52
33
31
45
18
16
MUÑOZ N et al. Int J Cancer; 111: 278–85, 2004.
América do Sul/ Central
África Setentrional
América do Norte/Europa
Ásia Meridional
16
18
45
31
33
Tipo de HPV
52
Outros
a Análise combinada e estudo multicêntrico de controle de caso (N= 3.607)
1. Muñoz N, Bosch FX, Castellsagué X et al. Int J Cancer 2004;111:278–285.
Prevalência Mundial de Tipos de HPV Prevalência Mundial de Tipos de HPV no Câncer do Colo do no Câncer do Colo do ÚÚterotero1,a1,a
58
57
12,6
69,7
14,6
67,6
17
52,5
25,7
Cobertura nos EUA de vacinação HPV Mulheres de 13 a 17 anos Pesquisa de Imunização Nacional 2007 e 2008
0102030405060708090
100
13 14 15 16 17
Idade (anos)
Per
cent
ual 2007
2008
Pesquisa de Imunização Nacional MMWR 2008;57Pesquisa de Imunização Nacional MMWR 2009;58
Cobertura de vacinação estimada com vacina HPV entre garotas adolescentes em 2008. Cobertura nacional = 37 %
Recurso: CDC. Nacional, estadual e cobertura vacinal da área local entre adolescentes de 13-17 anos --- Estados Unidos, 2008.
40-49%30-39%20-29%
50-59%
10-19%
D.C.
Novas Políticas de PublicaçãoACIP - Outubro de 2009
Vacina HPV bivalente para mulheres Vacina HPV quadrivalente para homens
Quadrivalente (Merck)
Bivalente (GSK)
Licenciadas no USA
2006 2009
Tipos VLP HPV 6/11/16/18 HPV 16/18
Células produtivas
Saccharomyces cerevisiae (levedura) -
expressando L1
Trichoplusia ni linhagem de células de inseto infectadas
com baculovírus recombinante L1
Adjuvante
AAHS:225 µg aluminum hydroxyphosphate
sulfate
AS04:500 µg aluminum hydroxide
50 µg 3-O-deacyl-4’- monophosphoryl lipid A
Planejamento*
0, 2, 6 meses 0,1,6meses
VLP – virus like particulas
*em testes clínicos
Duas Vacinas HPV Licenciadas para uso em Mulheres.
O O riscorisco emem vidavida de de infecinfecççãoão pelopelo HPV HPV paraparahomenshomens e e mulheresmulheres sexualmentesexualmente ativosativos éé==50%50%1,21,2
O HPV O HPV éé adquiridoadquirido porpor meiomeio de de vvááriosrios tipostipos de de contatocontato genitalgenital11––55
Por que Vacinar Toda a PopulaPor que Vacinar Toda a Populaçção e Não ão e Não Somente os Grupos de Somente os Grupos de ““Alto RiscoAlto Risco””??
Não existe definiNão existe definiçção de populaão de populaçção de alto risco ão de alto risco para o HPVpara o HPV
1. Winer RL, Lee SK, Hughes JP, Adam DE, Kiviat NB, Koutsky LA. Am J Epidemiol 2003;157:218–226. 2. Centers for Disease Control and Prevention. Rockville, Md: CDC National Prevention Information Network; 2004. 3. Kjaer SK, Chackerian B, van den Brule AJ, et al. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2001;10:101–106. 4. Fairley CK, Gay NJ, Forbes A, Abramson M, Garland SM. Epidemiol Infect 1995;115:169–176. 5. Herrero R, Castellsague X, Pawlita M, et al. J Natl Cancer Inst 2003;95:1772–1783.
Modelo estrutural da VLP do papilomavírus
VLP(~20.000 kD)
72 capsômeros
Capsômero L1(~280 kD)
5 x L1
Proteína L1 (55–57 kD)
1. Kirnbauer R, Booy F, Cheng N, Lowy DR, Schiller JT. Proc Natl Acad Sci USA 1992;89:12180–12184. 2. Syrjänen KJ, Syrjänen SM. Chichester, Reino Unido: John Wiley & Sons, Inc; 2000:11–51.
MontagemMontagem das das VLPsVLPs do HPVdo HPV
Eficácia da Vacina HPV
Vacina/
Tipo HPV
Vacina
N casos
Control e de Placebo
N casos
Eficácia da Vacina
% (CI)
Bivalente*
HPV 16/18 7344 4 7312 56 93% (80, 98)
HPV 16 6303 2 6165 46 96% (83,100)
HPV 18 6794 2 6746 15 87% (40, 99)
Quadrivalente**
HPV 16/18 7738 2 7714 100 98% (93,100)
HPV 16 6647 2 6455 81 98% (91,100)
HPV 18 7382 0 7316 29 100% (87,100)
Paavonen et al. Lancet 2009; Kjaer et al. Cancer Prev Res 2009
Eficácia e imunogenicidade
Alta eficácia para prevenção NIC 2+ relatada entre aqueles sem evidência de infecção.
Nenhuma evidência de redução de proteção através do período de acompanhamento(6 anos).Não está claro se será necessário dose de reforço.
Nenhuma eficácia terapêutica.
O uso das vacinas desenvolveram anticorpos , com níveis de corte maiores do que aqueles após a infecção natural.
O nível mínimo de anticorpo protetor não é conhecido.Bornstein, J. The HPV Vaccines – Which to Prefer? OBSTETRICAL AND GINECOLOGICAL SURVEY.V64 N5 2009.
Bornstein, J. The HPV Vaccines – Which to Prefer? OBSTETRICAL AND GINECOLOGICAL SURVEY.V64 N5 2009.
Proteção cruzada da Vacina HPV • Os dados sugerem que as vacinas podem fornecer
proteção contra tipos de HPV não contidos na vacina.
• Os tipos examinados são aqueles filogeneticamente ao HPV 16 e 18.
• Análises são difíceis de interpretar devido a possibilidade de co-infecções.
• Vacina bivalente pode ter mais proteção cruzada (contra 45,31,52) do que a vacina quadrivalente (apenas 31).
• A explicação das diferenças não pode ser só atribuida ao adjuvante mas tb a modificação da L1.Esta proteção é parcial e reduz com o tempo.
Entendimento atual das Vacinas HPV
Atributos Bivalente Quadrivalente
Proteção contra o HPV 16/18 NICII relacionados + *
>93% >98%
Proteção contra o HPV 6 / 11 relacionados com lesões genitais
- >98%
Proteção cruzada contra NICII + devido ao alto risco de outros tipos de HPV 16,18
Alguns tipos filogeneticamente relacionados com
HPV 16 e 18
Alguns tipos filogeneticamente relacionados ao
HPV 16
Soroconversão para o tipo de vacina
>99% >99%
Média geométrica dos títulos de anticorpos
bivalente > quadrivalente
Duração da proteção Algumas diferenças não esclarecidas
Reatogenicidade Local bivalente > quadrivalente
** http://www.cdc.gov/vaccines/programs/vfc/cdc-vac-price-list.htm
Recomendação – Intercambialidade
A ACIP recomenda que a série de vacinas HPV deve ser completada com o mesmo produto da vacina HPV sempre que for possível.
Contudo, se os fornecedores não souberem ou tenham disponível o produto da vacina HPV previamente administrada, tanto o produto pode ser usado para continuar, quanto para completar a série e fornecer proteção contra HPV 16 e 18.
Precauções e Contra-indicações
As vacinas HPV não são recomendadas para uso em mulheres grávidas. Teste de gravidez não é necessário antes da vacinação.
As vacinas HPV são contra indicadas para pessoas com hipersensibilidade imediata a qualquer componente da vacina.
- A vacina HPV quadrivalente é contra indicada com histórico de hipersensibilidade imediata a levedura.
- A vacina HPV bivalente em seringas previamente enchidas é contra-indicado para pessoas com alergia anafilática ao látex.
Verrugas Genitais: Uma DoenVerrugas Genitais: Uma Doençça dos a dos JovensJovens11
Taxas de diagnósticos de verrugas anogenitais (primeira ocorrência) em clínicas de medicina geniturinária na Inglaterra
e no País de Gales (2000)
1. CDR Wkly (Online). 2001:11(35). Disponível em: http://www.hpa.org.uk/cdr/archives/2001/cdr3501.pdf.
Índ
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0.00
0 h
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Idade (anos)
0
100
200
300
400
500
600
700
800
13–15 16–19 20–24 25–34 35–44 45–64 =65
Homens
Mulheres
Apresentação de Verrugas Genitais
Os Mais Importantes Achados de Pesquisa Obtidos a partir de Modelos até o Momento-HPV Benefícios da Vacinação
Reduziu a incidência do câncer, mesmo em um cenário de manutenção da triagem1
Evitou novas triagens e tratamentos de lesões desnecessários1
É preciso pesquisar o impacto da doença causada pelos vírus HPV-6 e 112
O impacto da vacina depende de: Eficácia3
Sinergia entre os tipos de HPV4
Cobertura da população: vacinação seletiva improvável de funcionar2
Duração da proteção versus duração do risco1,3
Taxas de transmissão2,4
1. Goldie SJ, Kohli M, Grima D, et al. J Natl Cancer Inst 2004;96:604–615. 2. Hughes JP, Garnett GP, Koutsky L. Epidemiology 2002;13:631–639. 3. Kulasingam SL, Myers ER. JAMA 2003;290:781–789. 4. Elbasha EH, Galvani AP. Mathamatical Biosci 2005;197:88-117.
PERSPECTIVAS DE VACINAÇÃO EM GESTANTES
VACINAR GESTANTES – TRANSFERÊNCIA DE IgG,BENEFICIANDO TANTO A MÃE QUANTO O LACTENTE NA FAIXA ETARIA DE MAIOR VUNERABILIDADE.MELHOR PERIODO: 30 A 32 SEMANAS DE GESTAÇÃO.
ESTUDOS EM ANDAMENTO COM PNEUMOCOCOS, MENINGOCOCOS A E C, HiB E COQUELUCHE.
PREOCUPAÇÕES RELACIONADAS À SEGURANÇA DA VACINAÇÃO EM GESTANTES -DIFICULDADES ÉTICAS E CULTURAIS,
Healy CM,Baker Cj.Prospects for prevenition of childhood infections by maternal immunization.Curr Qpin Infect Dis 2006;19:271-6
Mulheres:
Vacinadas, protegidas, amadas e felizes!