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Aula 02 videoarte

Jul 07, 2015

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Venise Melo
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Page 1: Aula 02 videoarte

Profª Venise Melo/UFMS

FUNDAMENTOS DO DESENHO

E DA IMAGEM DIGITAL

AULA02

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vídeo-instalações

videoarte

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Tentativa de mapeamento (breve) da produção artística no campo de intersecção entre arte, ciência e tecnologia:

1. Arte em movimento (cinética)2. Arte e meios de comunicação (videoarte)3. Arte e computador (Hipermídia ou webart)

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Toda arte é feita com os meios de seu tempo.

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Por que então o artista de nosso tempo recusaria o vídeo, o computador, a Internet, os programas de modelação, processamento e edição de imagem, a engenharia genética?

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Desde suas primeiras experiências, a videoarte sempre esteve marcada por figurasnormalmente avessas à comunicação, como o ruído, a distorção, a metamorfose.

APROPRIAÇÃO E SUBVERSÃO DO MEIO

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Ao contrário do cinema, A VIDEOARTE não está interessada em encenar uma história, em apresentar uma narrativa, seja ela linear,fragmentada ou labiríntica.

INACABADADESCONTÍNUAFRAGMENTADADISPERSA

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VIDEOARTE:imagem distorcida, decomposta, suja, sobreposta e desintegrada.

IMAGEM RENASCIDA

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Na VIDEOARTE, portanto, é a própria imaterialidade que importa, a imagem não mais como janela para o mundo, mas como realidade em si mesma, como um mundo próprio dotado de matéria, corpo, textura própria.

O grande convidado, neste domínio, é o corpo, o sensível, o sentir.

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O Grupo Fluxus foi um movimento de músicos, cineastas, escritores liderados por George Maciunas, que marcou as artes das décadas de 1960 e 1970, influenciadas por

Marcel Duchamp e John Cage.

artistas,

Grupo FLUXUS

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Livrem o mundo da doença burguesa ,da cultura "intelectual", profissional e

comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata.

Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística , para ser compreendida por todos, não apenas pelos críticos, diletantes

e profissionais. Aproximem e amalgamem os revolucionários culturais, sociais e políticos em

uma frente unida de ação.(Maciunas apud WOOD, 2001:23)

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Arte múltiplaValorizando a criação coletiva, esses

artistas integravam diferentes linguagens como música, cinema e

dança, se manifestando principalmente através de performances, happenings,

instalações, entre outros suportes transitórios e inovadores para a época

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Page 13: Aula 02 videoarte

de criar composições não-narrativas e aleatórias, incorporando ruídos e

interferências, inspirou os artistas na tentativa de dialogar com o cotidiano em

seus trabalhos.

Objetivo

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Transdiciplinaridade (hibridismo)Projetos colaborativosPostura anti-arteArte anti-institucionalistaCrítica ao modernismoObra aberta a interpretaçõesAcasoArte e cotidiano (aproximação)Arte evento e processo (efemeridade)Arte e vidaArte instalada, parte do espaço cotidianoArte para ser vivenciadaPerformance/happening/ instalações e videoarte

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Movimento Dadaísta Obra de Marcel Duchamp

Contestação dos valoresApropriação de elementos do cotidiano A arte deve ser compreendida, por isso

deve estar no cotidiano.

Referências

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John CageJoseph Beuys

Wolf Vostell Nam June Paik

Yoko Onoentre outros.

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Surgiu na década de 1960, como meio artístico, num contexto

no qual os artistas procuravam uma arte contrária à comercial.Entre seus princípios está

a crítica à televisão

Videoarte

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contra-televisão

Subversão do meio.

Os artistas do Grupo Fluxus procuravam, atravésdos novos suportes

audiovisuais, criar uma espécie de “contra-televisão”.

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Flux Films 02

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Nam June PaikeExperimentalismodistorções do fluxo televisivo

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Paik foi o primeiro artista a enxergar no vídeo uma mídia maleável, fluída, uma

forma capaz de abandonar as estruturas discursivas formais e de operar a um

nível mais transcendente.

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Wolf VostellTelevision Decollage

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A Videoarte gera uma comunicabilidade plena,livre das leis de perspectiva, das

regras de composição, das amarras sintáticas tradicionais.

Page 24: Aula 02 videoarte

Conceitualismo, experimentalismo

Ações performáticas, produção de sentidos,

VIVÊNCIA.

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Artistas pós década 70

1ª pessoa, intimista e performática2ª Geração Videoarte

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Ed Emshwiller 5

Bruce Nauman 6

Bill Viola 7

entre outros.

Page 27: Aula 02 videoarte

Viola propõe pensarmos no potencial estético da imagem, no uso dos

componentes de montagem e do vídeo para incitar efeitos por vezes

destituídos de uma lógica cronológica “narrativa” ou “real”.

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Artistas pós década 80

O ambiente faz parte da obra: videoinstalações

3ª Geração Videoarte

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Gary Hill 8

Douglas Gordon 9

Pipilotti Rist 10

Tony Oursler 11

entre outros

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A Videoarte se transforma em video-instalação: arte multimídia, múltipla.

A complexidade do espaço, da luz, do plano, da forma, do som, do movimento, do

homem e das múltiplas possibilidades de combinar todos estes elementos.

Tudo convergindo para o sensorial, os sentidos sendo levados ao hipertudo.

Múltiplas telas e projeções com o objetivo de expandir o horizonte visual e

intensificar a experiência sensorial

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Eder Santos Kika Nicolela13

igor Amin 14

12

Videoarte Nova Geração

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Outros exemplos:profª Venise 15 (Digineurais e

Todos os corpos no mesmo espaço 16)e anônimo.

Page 33: Aula 02 videoarte

http://www.arthurtuoto.com/

http://bek.no/~hc/dowloads.htm

http://www.iar.unicamp.br/pesquisas/videoartedigital/videointernetarga.htm

http://brocolis.org/videoarte/home.htm

para assitir:

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O lugar da representação e do sujeito é questionado, re-trabalhado,

redimensionado. As novas tecnologias de imagem permitem a criação de um espaço

e de objetos, sem recurso a qualquer materialidade prévia, sem qualquer relação

a referentes preexistentes.

Page 35: Aula 02 videoarte

A videoarte surge como o meio privilegiado no qual o artista pode expor as suas

obsessões, fragilidades, sonhos; explorar a sua fisicalidade, exorcizar das suas

memórias, medos, fobias etc., de forma intima, autônoma e privada.

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Longe de se deixar escravizar pelas normas de trabalho, pelos modos

estandardizados de operar e de se relacionar com as máquinas, longe ainda de se deixar seduzir pela festa de efeitos

e clichês que atualmente dominam o entretenimento de massa, o artista digno

desse nome busca se reapropriar das tecnologias eletrônicas numa perspectiva

inovadora, fazendo-as trabalhar em benefício de suas idéias estéticas.

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Mais do que nunca, chegou a hora de traçar uma diferença nítida entre o que é, de um

lado, a mera produção industrial de desenhos agradáveis para as mídias de

massa e, de outro, a busca de uma ética e uma estética para a era tecnológica.