1 AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL E DA UNIDADE DE ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES - COMPERJ DATA: 19 / 12 / 2012 LOCAL: CIEP 129 José Maria Nanci – Venda das Pedras – Itaboraí – RJ. Parte I – DURAÇÃO: 02:20 Antônio Carlos Gusmão – CECA: - É, uma boa noite para todos. Todos respondem: - Boa noite! Gusmão: - Vamos lá mais animado, boa noite! Todos respondem: - Boa noite! Antônio Carlos Gusmão – CECA: Isso! Então muito prazer, meu nome é Antônio Carlos Gusmão, eu sou presidente aqui da Audiência Pública, eu vou conduzir a Audiência e eu trabalho na CECA, que é a Comissão Estadual de Controle Ambiental, que tem a competência de realizar as Audiências Públicas dos processos de licenciamento ambiental, e hoje nós vamos aqui, estamos juntos aqui no CIEP, para realizar a Audiência que vai tratar de uma unidade do COMPERJ, que é a unidade de processamento de Gás Natural e da Unidade de Óleos Lubrificantes. É então a audiência pública meus amigos, é uma etapa do processo de licenciamento, é quando a sociedade é informada da, do pedido para a implantação de um determinado empreendimento que pode causar danos a ambientais e esses danos, têm que ser controlados, minimizados. E no caso aqui, nós estamos tratando dessa unidade de processamento de Óleos Básicos, não é? Empreendimentos que possam gerar impactos ambientais e que têm que fazer um estudo especial, que se chama Estudo de Impacto Ambiental, são esses empreendimentos que numa determinada fase do processo de licenciamento passam pela Audiência Pública. Então a Audiência Pública é uma, é uma etapa do licenciamento especial. Não é todo o processo
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AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA
UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL E DA UNIDADE DE
ÓLEOS BÁSICOS LUBRIFICANTES - COMPERJ
DATA: 19 / 12 / 2012
LOCAL: CIEP 129 José Maria Nanci – Venda das Pedras – Itaboraí – RJ.
Parte I – DURAÇÃO: 02:20
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - É, uma boa noite para todos.
Todos respondem: - Boa noite!
Gusmão: - Vamos lá mais animado, boa noite!
Todos respondem: - Boa noite!
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Isso!
Então muito prazer, meu nome é Antônio Carlos Gusmão, eu sou presidente
aqui da Audiência Pública, eu vou conduzir a Audiência e eu trabalho na
CECA, que é a Comissão Estadual de Controle Ambiental, que tem a
competência de realizar as Audiências Públicas dos processos de
licenciamento ambiental, e hoje nós vamos aqui, estamos juntos aqui no CIEP,
para realizar a Audiência que vai tratar de uma unidade do COMPERJ, que é a
unidade de processamento de Gás Natural e da Unidade de Óleos
Lubrificantes.
É então a audiência pública meus amigos, é uma etapa do processo de
licenciamento, é quando a sociedade é informada da, do pedido para a
implantação de um determinado empreendimento que pode causar danos a
ambientais e esses danos, têm que ser controlados, minimizados. E no caso
aqui, nós estamos tratando dessa unidade de processamento de Óleos
Básicos, não é? Empreendimentos que possam gerar impactos ambientais e
que têm que fazer um estudo especial, que se chama Estudo de Impacto
Ambiental, são esses empreendimentos que numa determinada fase do
processo de licenciamento passam pela Audiência Pública. Então a Audiência
Pública é uma, é uma etapa do licenciamento especial. Não é todo o processo
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de licenciamento que passa por Audiências, são esses que têm um significativo
impacto e há uma legislação que define, quais são esses empreendimentos.
Fizemos aí, se houver um pedido com aterro sanitário, com aeroporto, com
porto, não é? Por uma refinaria, esses empreendimentos tem que passar pelo
Estudo de Impacto e fazer, portanto a Audiência Pública. E na Audiência
Pública, a dinâmica da audiência é inicialmente o INEA. O INEA é a antiga
FEEMA, né? Que está analisando o processo. Tem um colega do INEA que foi
designado para ser o coordenador desse licenciamento, que ele vai apresentar
aqui pra gente como é que esse processo se desenvolveu lá no INEA, como é
que ele foi evoluindo até chegar ao ponto de hoje, da Audiência Pública. Esse
colega é o meu amigo José Alencar que está presente aqui, que é coordenador
do grupo de trabalho, professor Alencar vou apresentar a vocês. (palmas).
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Já vi o Professor Alencar já é muito querido
de todos, muito espontâneas as palmas de você.
Parabéns!
Aqui ao meu lado está o colega, Paulo Carneiro, que ele é o secretário da
Audiência e o Paulo também (palmas) vai participar aqui, secretariando.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: E a nossa audiência hoje esta muito
especial e temos a honra de contarmos com a presença de um representante
do Ministério Público Estadual, é ou não é? Que é o nosso Dr. Tiago Gonçalves
representante do Ministério Público, presente aqui na audiência, na mesa aqui
das autoridades, e veio acompanhado de seus colegas da, do grupo de apoio
técnico do Ministério Público e todo mundo está escutando, vendo as
sugestões que podem ser dadas aqui no sentido de melhorar o
empreendimento, os colega do GAPE são a Estela e o, como é o nome do
outro colega?
Alguém responde: João Ricardo.
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Antônio Carlos Gusmão – CECA: Ah, João Ricardo, cadê a Estela, João
Ricardo.
Alguém responde: E Paulina Porto?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Ah, então é Paulina.
Alguém responde: E o Frederico.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Ah, então vem o time todo.
Alguém responde: Todo mundo aí.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Frederico, Paulina, Estela.
Alguém responde: E João Ricardo.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: E João Ricardo. Então obrigado pela
presença aqui dos colegas e eu vou convocar os colegas da PETROBRAS e
da empresa aí que vai apresentar o estudo pra gente. Por favor, vocês podem
chegar. Senhor Daniel, outro Daniel Paim, senhor Ricardo, senhor Fábio
Palmeira, então, doutora Aline, então vocês podem sentar à mesa; e queria
também registrar a presença do senhor Djalma de Souza. Djalma da
Associação de Moradores de Sambaetiba.
Cadê o Djalma?
Obrigado, boa noite, senhor Djalma.
Também da associação de moradores do bairro Esperança, Itaboraí, senhora
Alcione Edna Gonçalves, muito obrigado, dona Alcione pela sua presença, da
Associação de moradores de Pacheco, seu Joaquim de Jesus Pereira,
obrigado seu Joaquim, da Associação de Moradores de Porto das Caixas, João
Ronei Ribeiro, muito obrigado senhor João, a senhora Elizete Rodrigues da
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Associação Pescati Livre de Itambé, Itambé? Itambi desculpe Itambi, Itambi. E
da Associação de Moradores Juarez de Oliveira é isso?
Qual é o nome, desculpa?Joaquim de Oliveira. - Azevedo? É Joaquim
Azevedo?
De Oliveira Azevedo. Então tem que ter outro aqui, mas não está escrito
Joaquim não, é de Oliveira Azevedo?
Bom, então daqui a pouco a gente vai nomeando as pessoas que vierem
chegando e se identificarem, tá certo?
Então muito obrigado novamente pela presença de todos. A Audiência Pública
é um exercício de cidadania, democracia, na qual nós vamos ser informados
sobre esse empreendimento que está sendo objeto desse licenciamento, as
pessoas vão tirar as suas dúvidas, seus esclarecimentos, trazerem
contribuições, informações, tá bom?
Nesse momento então, eu solicito aos nossos colegas do apoio que executem
o Hino Nacional, por favor.
Então enquanto o Hino Nacional não se inicia, vou só lembrar: inicialmente nós
vamos ouvir o INEA apresentando como é que o processo se desenvolveu,
depois o representante da empresa, né, a PETROBRAS vai apresentar o
projeto e em seguida será apresentado o Estudo de Impacto Ambiental. Vocês
receberam uma pastinha aí com formulário e vão, se tiverem dúvidas, fazer as
perguntas nessa folhinha que está aí em anexo, certo? Vocês vão fazendo as
perguntas, vão escrevendo, porque tudo isso depois vai ser anexado ao
processo administrativo que está tramitando no INEA. As pessoas que
quiserem fazer uso da palavra, vai ter um tempo pra fazer, esse, essas suas
manifestações.
Então o objetivo aqui é total esclarecimento desse empreendimento que pediu
a licença lá no INEA, dentro da área do COMPERJ, tá certo? E nós vamos ter
também pela turma da segurança, porque tá todo mundo preocupado com a
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segurança das pessoas aqui, nós vamos ter um briefing de segurança, que eu
acho que está tendo um probleminha com o hino ali.
Mas se tiver problema a gente puxa no gogó, é ou não é? Hein? Alguém tem
medo de cantar?
Então nós vamos ver com o nosso colega Galdino, que vai dar umas instruções
aqui de segurança, pra proteger a turma que está presente aqui.
Muito obrigado Galdino pela sua delicadeza de vir aqui.
Galdino, Técnico de Segurança - PETROBRAS: É...boa tarde a todos!
Eu sou Galdino, sou técnico de segurança da PETROBRAS, é faço parte da
equipe de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Eu vou aqui passar algumas
informações de segurança e conforto de vocês. Em caso de emergência vocês,
por favor, procurem as brigadas de emergência, que está durante todo o pátio,
tá? A gente tem disponível ambulância aqui no final do corredor. Pra conforto
nós temos um banheiro químico, água e café no final do pátio, tá certo? É
lembrando também que evento ele vai ser, além de ser falado, vai ser passado
à mensagem em libras, através dos nossos interpretes aqui, que dá pra ver
aqui desse monitor do lado direito de vocês, tá? Então um bom evento a todos
e boa tarde!
Antônio Carlos Gusmão – CECA: É eu também não falei pra vocês, mas a
Audiência, ela, após a realização da Audiência ainda há um prazo pra vocês de
dez (10) dias pra mandarem sugestões decorrentes de alguma lembrança,
alguma coisa que vocês queiram sugerir para o CECA ou para o INEA em
relação ao que foi dito aqui. Essa audiência ela é gravada e essa gravação
toda depois é transcrita, e faz parte do processo e também fica lá na página do
INEA junto com uma ata sucinta que é elaborada cinco (05) dias depois da
audiência.
Então podemos agora executar o Hino Nacional, muito obrigado!
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Execução do Hino Nacional (cantado por todos)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Alô, vocês desculpem, eu comecei com mi
menor, foi ruim de ir até o final, mas vocês vão ficar de pé de novo; vão me
desculpar, que nós vamos cantar agora o Hino de Itaboraí, ah, e quem sabe
puxar o Hino de Itaboraí? Hein? Vamos lá. A senhora? Então vem puxar.
Vamos lá todo mundo o Hino de Itaboraí, vamos lá, hein, agora no: três (03).
Um (01), dois (02), três (03), vai.
Execução do Hino de Itaboraí (cantado por todos). Palmas.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Muito obrigado, muito obrigado, parabéns
aí. Então, inicialmente agora a palavra agora ao analista José Alencar do INEA
que vai apresentar. Também a presença do senhor Valter Ferreira Barcelos do
Poder Judiciário Estadual, senhor Valter? Aonde é que está o senhor Valter
Barcelos? Da associação de moradores do BNH, Patricia Maria e Sandra
Ribeiro, dona Patricia e dona Sandra, obrigado. Da Associação de Moradores,
secretária Ana Paula Silva Ferreira, senhora Ana Paula, obrigado, Instituto
Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, Luciano Gomes Franklin, seu
Luciano? Cadê seu Luciano? Obrigado. E do RJ Controle Ambiental de
Detetização, João Catarino Ribeiro, senhor João Catarino, cadê o senhor João
Catarino? Muito bem, então vamos aqui com o professor José Alencar,
começar a nossa apresentação.
José Alencar Soares – INEA: Boa noite a todos!
É, o Gusmão já apresentou, meu nome é José Alencar Soares Sampaio, eu
sou engenheiro químico e analista ambiental do INEA, ocupo atualmente o
cargo de gerente, da Gerência de Licenciamento de Risco Ambiental do INEA.
É, o objetivo aqui do INEA é apresentar pra vocês o estudo, a situação, o
passo a passo do licenciamento desse empreendimento da PETROBRAS,
mais um empreendimento nessa região, né? Empreendimento que vem somar
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aos outros empreendimentos do COMPERJ, uma ampliação dentro da área do
COMPERJ. Trata-se do processo de licenciamentos das unidades de
processamento de Gás Natural, o PGN’ s e produção de lubrificantes, o ULUB,
né? A sigla ULUB. O processo de licença prévia, eu não sei se está sendo? O
processo, não tá? O processo é o E-07.511.069/2011. É então, a licença
ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o INEA estabelece as
condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser
obedecidas na localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos, utilizadores de recursos ambientais considerados efetiva ou
potencialmente poluidores ou aqueles capazes sobre qualquer forma de causar
degradação ambiental.
O empreendimento ou atividade com significativo potencial de degradação ou
poluição ambiental dependerá da elaboração do Estudo de Impacto Ambiental -
EIA e respectivos Relatório de Impacto Ambiental o RIMA, para obtenção da
licença prévia. A licença prévia que é esse estágio que nós estamos, é a fase
preliminar que consiste na análise do projeto do empreendimento a ser
licenciado quanto a: sua localização, concepção e viabilidade ambiental.
(Interrupção ao fundo)- Tá passando lá! Pode passar, isso já foi.
José Alencar Soares – INEA: Bom, então esse slide anterior, não sei se
vocês conseguem ver? Ali são as três fases do licenciamento.
(Ele fala com alguém ao fundo).
José Alencar Soares – INEA: Ali estão as três (03) fases do licenciamento:
que é a licença prévia, a licença de instalação e por último a licença de
instalação, então nós estamos na fase da licença prévia. (pausa)
As fases então da licença prévia, a análise do requerimento, o empreendimento
então é passível de EIA-RIMA, como previsto da legislação vigente e como
exigência do INEA, o Instituto, é instituído um grupo de trabalho, quer dizer, o
processo ao dar entrada no INEA, é sendo objeto de um estudo de impacto
ambiental, é elaborada pela presidência do INEA, uma Portaria, que cria o
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grupo de trabalho que vai elaborar a instrução técnica e esse grupo de trabalho
é formado por profissionais de diversas áreas do Instituto, então o Instituto, é
instituído um grupo de trabalho, de profissionais para elaborar a instrução
técnica que norteou a realização do EIA-RIMA. Após a análise do EIA-RIMA, o
grupo de trabalho emite um parecer favorário, favorável ou não, a emissão da
licença. Sendo o parecer favorável, são estabelecidas as condicionantes para
serem atendidas nas próximas fases, é da sua implantação. Esse próximo
slide aí apresenta o histórico então desse processo no dia onze de novembro
de dois mil e onze (11/11/2011), a PETROBRAS deu entrada no requerimento
de licença prévia no órgão ambiental, em cinco do doze (05/12) a instituição
então, através de uma Portaria, criou o grupo de trabalho para analisar este
empreendimento, quatorze de maio (14/05), foi emitida uma notificação a
PETROBRAS para a entrega da instrução técnica que nortearia a elaboração
desse estudo de impacto. No dia sete de agosto de dois mil e doze
(07/08/2012), emitida uma notificação do órgão ambiental, dia seis (06), quer
dizer, a PETROBRAS apresentou o estudo e o órgão ambiental emitiu uma
nova notificação como aceite do estudo de impacto ambiental para fins de
análise, no dia quatro do doze (04/12), então agora recente, foi publicada a
data para a realização da Audiência Pública no Município de Itaboraí, essa
audiência é hoje, dia dezenove do doze (19/12).
É, a análise então do EIA-RIMA, do presente empreendimento pelo grupo de
trabalho, encontra-se em andamento para elaboração do Parecer Final do
INEA. Serão consideradas as manifestações apresentadas nessa fase de
debate e outras que possam ocorrer nos próximos dez (10) dias a contar desta
data. As mesmas deverão ser encaminhadas ao INEA ou a CECA, e o grupo
de trabalho, como eu falei antes, constituído por profissionais de diversas áreas
do INEA, não sei se vocês estão conseguindo ver aí, as, ali tem dez (10)
analistas de diversas formações, que irão concluir, esse parecer favorável ou
não, dependendo também da contribuição de vocês, nessa Audiência Pública.
Aí vai o endereço do INEA, da CECA, pra que as manifestações provenientes
dessa Audiência sejam encaminhadas, ou para o INEA ou para a CECA, e ou
CECA, né? Muito obrigado!
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Antônio Carlo Gusmão – CECA: Então, muito obrigado aí pela apresentação
do Alencar, então vocês viram que esse processo deu entrada lá no INEA em
novembro de dois mil e onze (11//2011), não é isso? É o pedido dessa licença
prévia, e essas análises de estudos foram sendo entregues até o momento de
hoje, que nós realizamos aqui a Audiência Pública, que é uma etapa do
processo de licenciamento.
Então vocês receberam aí o folheto, receberam aí uma folhinha, que vocês
podem colocar aí as perguntas a, quem já for querendo ter uma informação
mais precisa ou a dar a sua contribuição, ou até mesmo usar aqui a palavra,
que tudo é gravado, tudo é transcrito, tudo faz parte do processo, tá certo?
Então após a apresentação do INEA, eu passo a palavra ao Daniel Paim, que é
o nosso engenheiro da PETROBRAS, que vai apresentar o empreendimento
aqui na audiência. Muito obrigado aí pela sua presença e pode iniciar a sua
apresentação.
Daniel Paim – PETROBRAS: Boa noite a todos! Boa noite!
Todos respondem: Boa noite!
Daniel Paim – PETROBRAS: Estão todos escutando? Tá bom o som aí? Tá
dando para escutar lá no fundo? Tá ok?
É pessoal, olha só, eu vou ver aqui o melhor lugar, eu vou olhar aqui a
apresentação e vocês estão enxergando lá no fundo, né?
Eh, meu nome é Daniel Paim, eu sou engenheiro civil, eu sou funcionário da
PETROBRAS, né, já estou na PETROBRAS, já uns, há dez (10) anos
praticamente e sempre trabalhando com obras. Já trabalhei com obras, é...
aqui no Estado do Rio, lá em Macaé quando eu entrei na PETROBRAS há dez
(10) anos atrás; fiz algumas obras junto com outros colegas da PETROBRAS,
estamos ali com alguns colegas também, né, dentro da PETROBRAS, que a
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gente chama de um órgão: a Engenharia, que geralmente a gente conduz as
obras de investimento da PETROBRAS, tá? E eu vou fazer essa apresentação
aqui. Na verdade, eu não gosto muito usar a palavra apresentação não, vamos
tentar bater um papo aqui, e a minha intenção hoje aqui nessa conversa nossa,
é explicar um pouquinho, de forma simples, né, o que que é essa, esse
empreendimento dentro do COMPERJ. Vocês já conhecem o COMPERJ,
então nós temos uma obra nova dentro do COMPERJ e a minha intenção é
explicar pra vocês, o quê que são essas obras. Se cada um de vocês sair de
hoje entendo o quê que é que nós vamos fazer, eu vou ter cumprido a minha
missão aqui hoje à noite, tá ok?
É, bom, como já falado aqui pelos representantes do órgão ambiental, do INEA,
essa obra, esse empreendimento, ele trata-se de duas (02) obras, dois (02)
conjuntos né, de unidades dentro do COMPERJ, as obras são dentro do
COMPERJ, né, chamadas de Unidades de Processamento de Gás Natural e, o
que a gente chama de UPGN, Unidade de Processamento de Gás Natural, e a
outra é a o ULUB, Unidade de Lubrificantes, tá? E nós vamos explicar o quê
cada uma dessas duas unidades faz, é, para gerar os produtos e quais os
produtos que elas geram, tá ok? Deixa eu ver aqui se... tá passando pra onde
que eu aponto? (ele fala com alguém ao fundo) Aonde eu aponto aqui? Ok,
Bom, essa figura que vocês estão vendo é o COMPERJ, que vocês já
conhecem hoje, né? O COMPERJ é essa área clara, toda essa área clara, e o
COMPERJ, na verdade, é muito maior do que isso, a área do COMPERJ é
maior do que isso, né? Essa área que vocês estão vendo, clara, mais clara é a
área que já está terraplanada, onde já não tem mais vegetação, ela tá toda
livre, e onde estão ocorrendo hoje, as obras do COMPERJ, nessa, esse
sombreamento da cor roxa, são as áreas das UPGN’s, as Unidades de
Processamento de Gás Natural e as mais lá em cima, desculpe, ah não, tá
certo. E mais em cima ali, de cor laranja, são as unidades que compõem a
ULUB, a Unidade de Lubrificante. Isso só pra mostrar pra vocês, esses slides
são só pra mostrar pra vocês que nossas obras estão dentro do COMPERJ,
nós não temos obras pra essas duas unidades fora do COMPERJ, só dentro do
COMPERJ.
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Ok, vamos falar primeiro então das UPGN’s, a Unidade de Processamento de
Gás Natural. Essa unidade ela chama, ela é unidade pra processar o Gás
Natural que a gente fala, que a gente chama de associado ao petróleo, o quê
que é isso? É um gás de um petróleo da Bacia de Santos, o petróleo, do pré-
sal, né? O pré-sal todo mundo vê aí nas notícias, nos noticiários, são grandes
reservas de óleo, de petróleo, encontradas pela PETROBRAS e quando a
PETROBRAS vai extrair esse petróleo do fundo do mar, junto com esse
petróleo vem o Gás Natural. E o Gás Natural, à gente tem que, antes, esse
Gás Natural que a gente conhece né, de usar nos veículos, na nossa cozinha,
no fogão, antes de chegar pro consumidor final ele tem que ser processado pra
que o gás fique nas condições exigidas pelas normas e pelas legislações
ambientais, tá? Então esse gás, a gente tem que processar, a gente não pode
queimar esse gás, é proibido, né, por lei, queimar esse gás, a gente tem que
processá-lo pra chegar até o consumidor final.
Esse gás ele é processado e uma vantagem muito grande que nós podemos
ver ali no, né, que tá no segundo (2º) item, é o aumento da oferta do Gás
Natural para o consumidor final. Quanto mais gás a gente produz, quanto mais
gás a gente processa, mais gás, mais oferta de gás, né? Menor, é menor risco
de faltar gás, então, mais oferta de gás a gente tem e por último aqui à
disponibilidade de matéria-prima e gás combustível para o COMPERJ. O que
quê significa isso? O próprio COMPERJ, as outras obras que já estão
acontecendo hoje no COMPERJ, quando essas unidades que já estão sendo
construídas hoje ficarem prontas, elas também vão usar esse gás, pra
consumir esse gás pra gerar outros produtos, por exemplo: gasolina, diesel, né,
esses produtos que a gente conhece bem então, essas unidades também
consomem esse gás produzidos nas UPGN’s, as Unidades de Processamento
de Gás Natural, para gerar esses outros produtos, então o gás nosso quente
processa vai pro consumidor final e para o próprio COMPERJ, tá Ok? Pode
passar, eu prefiro que vocês passem aí que, né? (ele fala com alguém ao
fundo). Deixa até eu entregar isso aqui.
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Ok, então ali, aqui a gente pode ver, é uma representação, uns quadradinhos
aí, é pra tentar, a Unidade de Gás ela tem vários pedaços, várias partes, né?
Cada uma faz uma coisa, essas áreas, esses quadrados azuis são as várias
unidades que compõem essa unidade de processamento de gás. Primeiro o
Gás Natural de cinza chega, entra pelo coletor de condensado, na verdade o
coletor de condensado nada mais é do que, são grandes tubulações, aonde o
gás, (o gás ele chega com), misturado com o gás ele chega, com o que a gente
chama de..... (falha no áudio).
Alô, bom então o condensado, ele chega. Eu acho que vou, eu vou pra lá, que
aqui eu vou precisar apontar (ele fala com alguém ao fundo).
O gás natural chega aqui, passa pelo coletor de condensado, tá certo? São
tubulações grandes que separa: o gás vai para um lado, o condensado que é o
gás liquido na fase líquida, né, vai pro outro lado, só isso que é a função desse,
desse item chamado coletor de condensado. O Gás Natural vai pra uma
unidade, que chama Unidade de Tratamento de Gás. Essa unidade, ela tem o
objetivo de retirar alguns, a gente chama de contaminantes do gás, né, alguns
insumos que vem no gás e que a gente não pode deixar que ele prossiga, pra
entrar dentro da especificação, pra que o gás fique especificado conforme a
legislação ambiental, aí tira o CO2, tira água, por exemplo, né? Então a gente
tem que tirar isso antes dele entrar na unidade de processamento de Gás
Natural. Na unidade de processamento de gás natural, que é isso aqui, o gás
passa por alguns processos, químicos e físicos, até sair da unidade, o gás
realmente, que esse sim é o gás que nós vamos usar, né, então o gás natural
sai dessa unidade aqui processado e chega lá até o final. Esse gás é destinado
para os consumidores, que são como eu falei antes, os: COMPERJ e os
próprios consumidores finais, por exemplo: o Gás Natural que chega nos
postos de gasolina, não é, os postos de combustíveis, então, esse sim é o gás
já processado conforme, especificado conforme as legislações.
É o condensado também, né, a parte liquida do gás, que a gente chama de
condensado, vai pro outro, vai por outro lado, então ele passa por uma
unidade, uma Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural, que
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é a parte líquida, essa parte líquida, ele também passa por alguns processos,
né? Físicos e químicos. E ao final quando o gás condensado acabar de passar
nessa unidade, ela vai, é gerar dois (02) produtos, tá?
Eu vou passar pro lado de cá, que são esses dois (02) produtos aqui. Um
produto chamado GLP, que significa: Gás Liquefeito de Petróleo, que nada
mais é um nome mais chique aí pra o gás de cozinha, aquele gás de cozinha
que fica no botijão de gás, é nesse cara aqui, é o GLP é o Gás Liquefeito de
Petróleo. E esse produto aqui que é uma letrinha, é o C5+, na verdade é uma
gasolina, só que ainda precisa passar por um outro, por mais alguns processos
pra chegar na gasolina na especificação final.
Então na verdade, essas unidades elas geram: o gás natural condensado, o
gás, o GLP, que é o gás de cozinha e o C5+, que é uma espécie de gasolina, é
isso que sai na unidade, tá de forma bem simplificada. Pode passar. (ele fala
com alguém ao fundo). Tá bom ficar aqui? Tá atrapalhando alguma coisa, não?
Tá ok? (ele pergunta para a plateia). - Vamos lá.
Bom, então a composição dessas unidades, né, nós temos três (03) unidades
de processamento de gás natural, tá? Nós temos dois (02) coletor de
condensado, que é aquele que separa o gás do liquido, nós temos seis (06)
esferas de armazenamento, são seis (06) grandes vasos para armazenar o
GLP, que é gás de cozinha, nós temos uma (01) estação de carregamento de
GLP, é uma estação onde também tem aqueles caminhões que param para
abastecer o caminhão com o gás de cozinha, pra depois ir para as
distribuidoras. Nós temos uma torre de, são dois (02) tanques de
armazenamento de C5+, que é aquela espécie de gasolina, que eu falei pra
vocês, né? São tanques também pra armazenar, tanque de metal pra
armazenar esse produto, uma torre de resfriamento de água, que é uma água,
que é uma água que circula nas unidades pra manter ela na temperatura, é...,
ideal. Duas subestações elétricas, subestação de energia elétrica para fazer os
equipamentos dessas unidades, funcionarem e um sistema de tocha, que é
aquela, são uma, uma espécie de uma tubulação comprida que tem aquele
foguinho, lá em cima, que é um sistema de segurança, tá? É um sistema de
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segurança, muita gente não sabe, mas aquilo é um sistema de segurança das
unidades.
É pode passar (ele fala com alguém ao fundo).
Bom, a ULUB, unidade, então é, essa explicação simples que eu dei, foi das
unidades de processamento de gás natural. A outra unidade é a ULUB,
Unidade de Lubrificantes ela tem uma característica interessante, que ela é a
primeira (1ª) unidade no Brasil, essa é a primeira (1ª) unidade no Brasil, para a
produção dos óleos básicos lubrificantes, do tipo dois (2). Hoje as nossas
unidades da PETROBRAS, produzem um óleo básico lubrificante, tipo um (1),
e essa aqui vai ser a primeira que produz o tipo dois (2), esse tipo um (1) e tipo
(2), são classificações que a gente tem aí de normas dos óleos lubrificantes e
esse tipo dos (02) é um óleo, já feito com uma tecnologia mais avançada, que
nada mais é, que é o seguinte, são óleos que vão gerar os lubrificantes que a
gente vê em postos de gasolina, mas pra motores mais modernos, muitos
veículos hoje em dia, né, veículos e caminhões, de carro, estão sendo já
fabricados com alguns motores mais modernos, que poluem menos, mas eles
poluem menos se usarem também alguns lubrificantes, é com desenvolvimento
de uma tecnologia mais moderna, que são esses do tipo dois (2), tá certo?
Então esse óleo também, o óleo, não é que o óleo do tipo um (01) não é legal,
não é bom, é bom, mas esse aqui, já é feito pra esse tipo de motor, tá Ok? É a
primeira (1ª) unidade da PETROBRAS.
É a utilização da matéria- prima, né, diferentes das UPGN’s, que é o gás
natural, esse aqui, o que entra nessas unidades, são produtos que vêm do
próprio COMPERJ, daquelas outras unidades, que já estão sendo construídas
hoje, tá certo? Que é o chamado óleo não convertido, tá? E o hidrogênio, esses
dois (2) produtos eles vêm do próprio COMPERJ e entram nessas unidades
chamadas ULUB, Unidade de Lubrificantes e que produz esse óleo lubrificante
do tipo dois (2), então ele usa insumos do próprio COMPERJ, tá ok?
Pode passar (ele fala com alguém ao fundo).
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Da mesma forma que eu expliquei das unidades de gás, aqui tem um esquema
simplificado, né, da Unidade de Lubrificante. A Unidade de Lubrificante como
eu falei aqui, ó? Eles usam, ela usa o óleo não convertido e o hidrogênio, esses
dois produtos que vêm do próprio COMPERJ, entram nas unidades de
lubrificantes e saem do lado de lá, né, alguns produtos, depois de processado,
o óleo convertido junto com o hidrogênio, saem alguns produtos, quais
produtos?
O produto principal que são os óleos, o óleo lubrificante do tipo dois (2), esse
óleo são separados em três tipos né, em subtipos que é: o leve, o médio, e o
pesado, tá? Então são três tipos, e eles são armazenados, ele vão para o
armazenamento final, que são tanques, né, e depois vão pra estação de
carregamento, é pra, que são, a estação de carregamento que carrega os
caminhões com esse óleo, pra o seu destino que são as outras unidades, pra,
que, as outras unidades que acabam de processar esse óleo lubrificante básico
para chegar na sua formação final, que o óleo que a gente encontra nos posto
de gasolina. E têm outros três subprodutos, a gente chama de subproduto, por
quê? Porque não é o objetivo principal da unidade, mas é, eles são gerados
também na, no processo dessas unidades. É o gás combustível, que é um gás
que sai também, se o produto sai dessas unidades e também é consumido, por
quê que ele chamado combustível? É consumido pelo próprio COMPERJ, pro
funcionamento das outras unidades; tem a nafta, que é um produto que a
gente, naqueles tanques cinza ali, são tanques já, não são existentes, mas eles
já estão sendo construídos, é no COMPERJ e são até objetos de outro
licenciamento, que já estão licenciados, tá. Então os tanques nossos que estão
dentro desse licenciamento, são só esses aqui, esses inclusive estão sendo
licenciados, estão sendo construídos dentro do COMPERJ. Então tem o gás
combustível, a nafta e o diesel; o diesel é o óleo diesel, que nós conhecemos
nos postos de gasolina, tá ok?
Pode passar. (ele fala com alguém ao fundo).
Então, recapitulando aqui, né, essas unidades ela é composta de uma unidade
de óleo básico, que é aquele quadradão azul grandão, nós temos quatorze (14)
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tanques, são tanques de aço carbono, né, de aço, pra armazenar estes
produtos que a gente fabrica nas unidades, uma estação de carregamento
rodoviário, que elas servem pra tirar do tanque e jogar nos caminhões, não é?
Uma torre de resfriamento de água da forma que a gente tem nas UPGN’s, ela
também, essa unidade também tem uma torre de resfriamento de água, que é
uma estrutura de concreto, aonde circula a água, ela resfria a água pra circular
nessas unidades, e é o único objetivo é manter essas unidades numa
temperatura controlada, só isso. E também da mesma forma uma subestação
elétrica. A subestação é aqui, pega a energia elétrica para é, o funcionamento
dos equipamentos, o importante salientar aqui que a água e a energia elétrica
tantos das unidades de processamento de gás, quanto da ULUB, que é
Unidade Lubrificante todas: a água e a energia elétrica vêm dentro do próprio
COMPERJ, com as próprias unidades que nós estamos construindo hoje já do
COMPERJ, objeto de outro licenciamento que já estão licenciadas, ok? - Pode
passar ...
Construção e montagem: é a minha ideia agora é aqui explicar um pouquinho
de como que acontece essa, a construção dessas unidades, o quê que
acontece, como é que ela começa até ela chegar e ficar pronta.
Vamos lá, pode passar.
Bom aqui um, dados gerais, é, das duas (2), essas duas (2) unidades juntas as
UPGN’s e a ULUB, ela tem a duração, essa obra nós estimamos que, as duas
(2) unidades elas serão feitas em aproximadamente quarenta e oito (48)
meses, as duas (2), as duas (2) juntas. A previsão no pico de obra, o quê que
acontece no pico, a previsão no pico de obra, ou seja, é aonde a obra vai estar
no seu máximo, né, com força total, é em meados de dois mil e quinze (2015),
lá pelo meio de dois mil e quinze (2015), a obra, onde a obra vai estar com um
maior número de pessoas, vai estar com o maior número de atividades em
andamento, é o quê a gente chama de pico de obra, não é?
E um dado interessante, é que em meados de quinze (15), ali teve
aproveitamento de mão de obra, é esse, o pessoal vai até falar depois, essas
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obras obviamente vão gerar alguns empregos, mas também o seguinte, um
dado interessante, que em dois mil e quinze (2015), algumas obras dos
COMPERJ, algumas das obras que já estão em andamento no COMPERJ, vão
tá começando a desacelerar, porque já vão tá sendo, começando a ser
concluídas. Então essas obras aqui vão estar no pico em dois mil e quinze
(2015), vai ter pra diminuir esse efeito de desmobilização do COMPERJ. Então
ao invés da gente desmobilizar algumas das pessoas que já estão lá no
COMPERJ, vão ser, podem ser até, eventualmente, reaproveitadas nessas
obras da UPGN’s e da ULUB.
- Pode passar.
A primeira (1ª) atividade que a gente faz numa obra como essa, né, como eu
mostrei pra vocês naquele primeiro slide, a obra já tá, a obra, o lugar aonde
vão ser implementados essas duas (2) unidades, já está pronto. A
terraplanagem, ou seja, o terreno, aonde vão ser implantados as obras, já está
pronto lá de obras antigas, aí do COMPERJ, né, mais ou menos o que está
nessa foto aqui.
A primeira (1ª) atividade que a gente faz é chegar nesse terreno e fazer a
marcação da obra, né? Aonde é que nós vamos colocar as unidades, os
equipamentos? A gente chama isso de topografia, a gente vai para aquele
aparelhinho ali, né, teodolito, por exemplo, né? E a gente, o topografo, né, vai
lá e marca exatamente o lugar onde nós vamos construir a obra, pra fazer uma
marcação, isso é que topografia. E a sondagem são furos que a gente faz no
solo, né, sem o, só com o uso de material mecânico mesmo pra pesquisar né,
as características do solo pra ajudar a gente a saber, qual vai ser a fundação,
né, ou seja, as estruturas que vão suportar essas unidades, são coisas muito
simples de fazer isso aqui. - Pode passar.
Aí depois vem o que a gente chama de fundações, né, é igual nós temos, por
exemplo, nas nossas casas, nos nossos prédios, nas nossas casas, todos eles,
são, são apoiados em cima de estruturas, né, normalmente de concreto
armado, que são chamados de fundações e elas tem os objetivos de sustentar
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essas unidades, o peso dessas unidades, assim como fazemos em nossas
casas, assim como fazemos nos nossos prédios, tá certo.
Essas fundações a lá, ali tem a fundação profunda, que são estacas, né, ali tá
mostrando ali fazendo uma estaca, aqui a estaca pronta, né, e aqui nós temos
por aqui, por exemplo, um exemplo de fotos de um bloco de concreto, aonde
depois, por exemplo, nós vamos depois nós vamos colocar aqui um
equipamento em cima, e ele vai sustentar o peso desse equipamento. Então
aqui são fotos ilustrativas do que a gente chama de fundação. - Próxima etapa.
- Pode passar o slide (ele fala com alguém ao fundo).
A próxima etapa, concluída essa fase de fundação, a gente começa, o que a
gente chama de montagens das estruturas, as estruturas, aqui nós temos um
exemplo de estrutura, por exemplo, de concreto. Aqui nós temos um exemplo
de estrutura metálica, né, e ali um guindaste montando essas estruturas, que
as estruturas a função delas é suportar, elas são apoiadas em cima das
fundações, e a, o objetivo delas é suportar, suportar as tubulações, os
equipamentos, os cabos elétricos e os diversos componentes das unidades, tá
certo? Então são estruturas. Da mesma forma que temos também nos nossos
prédios, nós, numa casa, as estruturas, tá certo?
- Pode passar.
Nós temos aqui, que a gente, interessante, que a gente chama de
infraestrutura, lá na área dessas unidades que a gente vai construir, aqui tem,
por exemplo, um exemplo de uma manilha, né, uma manilha de concreto,
aonde, por exemplo, vai, pode, por exemplo, um exemplo de, de águas fluviais,
água de chuva. A água de chuva que cair na unidade, por exemplo, nós temos
que escoar ela, numa tubulação parecida com essa, por exemplo, então elas
são tubulações enterradas, normalmente enterradas, lá dentro do COMPERJ.
Aquele outro exemplo ali, a gente chama do envelope do eletroduto, né, é um
envelope de concreto armado e dentro deles tem tubulações, uns eletrodutos,
por exemplo, é um exemplo de fotos, a gente vai passar os cabos elétricos, pra
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ligar os equipamentos, pra levar energia elétrica, até os equipamentos, é um
exemplo. - Pode passar.
Uma outra etapa importante das obras pessoal, é, são as montagens das
tubulações, não é, como eu falei pra você no slide, no, na apresentação da
unidades lubrificantes e das de tratamento de gás, aqueles produtos que
chegam nessas unidades, né, o gás natural, é o hidrogênio e o óleo não
convertido no caso da ULUB, elas chegam por tubulações, e os produtos
também que a gente gera nessas unidades, também saem por tubulações.
Então nós temos que montar as tubulações, um exemplo da tubulação em cima
da estrutura, que eu mostrei pra vocês na foto, na foto anterior, com a
tubulação em cima da estrutura, apoiada nas estruturas, essas tubulações, são
tubulações de aço, de aço carbono, um material de alta resistência, né,
altíssima resistência e que eles são soldados, né, soldados um no outro e
depois de soldados, eu acho que é o próximo slide. - Pode passar o próximo
slide (ele fala com alguém ao fundo).
Isso, a soldagem, essas tubulações elas são unidas ponta com ponta, uma
com a outra, elas são soldadas. Essa soldas também de altíssima resistência,
unifica esses tubos que fazem a tubulação toda da unidade e depois de feito
essa solda, elas são todas testadas e inspecionadas pra ver que está tudo
certinho, ok? Então ali mostrando os soldadores executando, fazendo esse
serviço. - Pode passar.
Uma outra etapa muito importante das obras, são as instalações dos
equipamentos, né, dentro de unidades como essa, uma unidade industrial, nós
temos alguns equipamentos, inclusive até de maior porte, né. Então nós temos
um exemplo de uma torre de aço carbono, nós temos um exemplo aqui em
cima de um vaso também que armazenam esses produtos, e nós temos
exemplos aqui de uma bomba, que bombeam esses produtos pra ficarem
circulando nessas tubulações. Esses equipamentos eles são apoiados em cima
daquelas, é fundações que eu mostrei pra vocês, aqui nós temos um exemplo,
ó, este vaso está em cima de um bloco de concreto que a gente chama de
fundação que serve para apoiar esses equipamentos, então essa montagem,
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esses equipamentos são uma etapa muito importante da obra. - Pode passar
(ele fala com alguém ao fundo).
Essa talvez seja também uma das partes mais interessantes da obra que a
gente chama de Automação, esse nome Automação é o seguinte: essas
unidades elas são modernas, né, elas são controladas como vocês estão
vendo aqui nessa foto, alguns funcionários da PETROBRAS, ficam dentro de
um prédio, por exemplo, né, dentro do próprio COMPERJ e tem uma série de
computadores, né, de altíssima tecnologia e elas controlam, todas as, toda o
funcionamento dessa, a operação, o funcionamento, o que a gente chama de
operação das unidades. É controlada por computador, né, então. Eles, essas,
os grandes computadores, computadores de porte que a gente chama até de
os painéis, né, eles controlam, eles servem pra, não somente operar a unidade,
como também pra monitorar esse, essa Automação, é um item de segurança
também, né. E isso significa que essas unidades elas são monitoradas, o
funcionamento, a operação, como ela está funcionando, elas são monitoradas
vinte e quatro horas (24h) por dia, sete (7) dias por semana e trezentos e
sessenta e seis dias (366) dias por ano, né, nosso que essa Automação, que é
a instalação desses painéis, desses computadores, dos fios que interligam
isso, que a gente chama de automação, isso, essa atividade ela proporciona
isso o monitoramento do andamento da unidade, depois que ela está
operando, né, ok? - Pode passar.
Aqui estão os tanques, né, lembra que eu falei pra vocês, que nós temos aqui é
aqueles produtos que a gente produz, na, nos óleos lubrificantes, na unidade
lubrificantes, né, que são o óleo básico lubrificante tipo dois(2), eles são
armazenados em tanques como esse. Na foto da direita ali, minha direita, né,
a esquerda de vocês, estamos mostrando ali um tanque, aquelas, é um tanque,
são chapas, chapas de aço, que a gente vai montando uma em cima da outra,
aquelas linhas marrons, são as soldas e depois que estão todas, tá todo
montado, soldado e inspecionado, ou seja, depois que nós fomos lá,
inspecionamos e verificamos que a solda está ok, tá tudo certinho, a gente vem
e pinta e a pintura também não é só uma questão de, pra ficar mais bonito, né,
a gente tá vendo aqui nesse tanque de cá tá mais bonito do que o outro, mas
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não é só isso, é uma proteção, uma proteção contra corrosão, todo mundo
sabe que o aço se ele ficar exposto a chuva, né, chuva, vento, ele vai
corroendo, essa, essa pintura não deixa acontecer isso, essa pintura é uma
proteção anti-corrosiva, tá ok? - Pode passar.
Aqui temos a construção das esferas, isso aqui é uma esfera de GLP, né,
lembra que eu falei pra você, o GLP, gás liquefeito de petróleo? Nada mais é
do que o nosso gás de cozinha, aquele que a gente liga o fogão e saí o gás lá,
esse GLP, antes de chegar no fogão da nossa casa, das nossas casas, ele é
produzido pelas UPGN’s, as unidades de processamento de gás e fica
armazenado aqui na esfera, né, então essa esfera de GLP, que vai armazenar,
o, o, o gás de cozinha, da mesma forma que o tanque também são chapas de
aço e essas chapas de aço, são soldadas, são inspecionadas, depois que está
tudo ok, a gente pega e também parte para a pintura, que também no caso das
esferas tem o objetivo de proteção, né, ok? - Pode passar.
Bom eu acho que esse aqui é o último, é o slide das obras né, que mostra
simplificadamente como é que acontece, essas obras. Essas, mas são, elas
são, é último slide, mas são, talvez uma das coisas mais importantes, a gente
chama de Comissionamento. São duas atividades que estão aqui,
Comissionamento e Operação Assistida. O quê que é Comissionamento?
Comissionamento é o seguinte: depois que as unidades estão prontas né? Tá
vendo aqui os equipamentos instalados, as tubulações conectadas, os fios
elétricos todos conectados, os equipamentos, aí começa o que a gente chama
de Comissionamento que nada mais é o seguinte, nós vamos testar antes de
colocar pra funcionar a unidade, antes de colocar o Gás Natural nas UPGN’s
antes de começar produzir os óleos lubrificantes né? Pra garantir que tá tudo
certinho, a gente começa a testar, né? Então a testa as bombas, testa os
equipamentos, a gente coloca ar dentro deles, coloca água e funciona ele sem
o Gás Natural sem o hidrogênio né, que são aqueles produtos que a gente
coloca nas unidades pra produzir o que a gente quer então a gente faz o teste.
Esses testes que a gente faz, os testes finais que a gente faz a gente chama
isso de Comissionamento. Pra garantir também que tá tudo certo antes de
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começar a operação da unidade, e a operação da unidade quando tá tudo certo
a gente chama de Partida, a gente Parte a Unidade.
A Partida a gente faz, começa para colocar, por exemplo, no caso das UPGN’s,
no caso das Unidades de Processamento de Gás, a gente começa a colocar o
gás que vem lá da bacia do polo pré-sal de Santos e esse gás vem, chega e a
gente começa a produzir. E aí tem a Operação Assistida. O quê que é a
Operação Assistida? Quando a unidade começa a funcionar e a produzir o
nosso gás natural, esse que chega pra gente nos nossos postos, a gente deixa
uma equipe de vários técnicos, engenheiros, técnicos de civil, de elétrica, de
mecânica, de automação que eu expliquei pra vocês, ali de stand by, ou seja,
eles ficam ali dentro das unidades monitorando, que como é a primeira vez que
vai funcionar essa unidade, então fica uma equipe, pra quê? Pra fazer
eventuais ajustes que precisam ser feitos pra garantir que esteja tudo bem, pra
garantir que tudo esteja operando, funcionando da forma que nós esperamos
que funcione.
Então essa equipe fica lá, às vezes, com a unidade já operando, um mês, dois
meses, ficam ali de stand by, qualquer ajuste que precisa ser feito nos temos
um profissional pelo menos de cada uma dessas áreas que ficam ali de, por
isso que chama Operação Assistida, eles ficam assistindo o inicio da operação
dessas unidades pra garantir que esteja tudo ok, tá?
Então esse é talvez a seria última atividade pra colocar essas unidades em
operação. Eu acho que esse é ultimo slide, deixa eu ver, pode passar.
Bom pessoal, aqui então, esse último slide ali, né? Mostra um telefone, tá
certo? Que a gente chama, a ligação é gratuita, o telefone zero oitocentos, sete
oito, noventa, zero um (0800-789001), né? Repetindo, zero oitocentos, sete
oito, noventa, zero um (0800-789001), na opção quatro (4). Esse telefone é um
telefone pra envio de duvidas, sugestões, esclarecimentos, mesmo que após a
Audiência Pública.
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Eu espero ter esclarecido um pouquinho de forma simples ai pra vocês o quê
que é, o quê que são essas duas unidades, tá ok? Obrigado, boa noite e uma
boa audiência. (aplausos).
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Então obrigado aí pela apresentação do
nosso colega Daniel, registrar também a presença do Sr. Francisco Airton
Albuquerque, da Associação de Moradores da Aldeia da Prata. Sr. Francisco,
onde é que tá o Sr. Francisco? E teve aqui a, o Sr. Flávio Vieira Mota da
direção do PT de Itaboraí, Sr. Flávio, cadê o Sr. Flávio? Está bem, muito
obrigado.
Sra. Miriam Fernandes de Jesus, da Associação de Moradores de Sambaetiba,
onde está a Sra. Miriam? Sra. Solange Araujo Silva, Presidente da Associação
de Moradores do Alto do Jacu, Sra. Solange? Onde é que tá a Dona Solange?
Obrigado Dona Solange. Sr. Sérgio Yamagata da Federação das Indústrias da
FIRJAN do Rio de Janeiro? Muito obrigado pela presença da FIRJAN
representada pelo Sr. Yamagata. Sr. Anderson Faria Santana, Secretário da
Associação de Moradores de Ampliação, Sr. Anderson, cadê o Sr. Anderson?
Tá lá atrás, obrigado. Argenildo de Barros líder comunitário do Calundú,
Itaboraí, Sr. Argenildo? Muito obrigado. Carmem Maria Lemos da Silva, da
Prefeitura, Assistente Social, Sra. Carmem muito obrigado.
Essa turma chegou agora? Heim, vocês chegaram agora ai? Ramon Vieira
Fausto, líder comunitário de Porto das Caixas, Sr. Ramon? E Jorge José
Rodrigues da BRASKEN, Sr. Jorge José. E complementando a apresentação
agora nós vamos, a empresa vai mostrar algumas ações do COMPERJ Itaboraí
e a pessoa que vai fazer essa apresentação é a Aline Henriques da
PETROBRAS, muito obrigado Aline.
Então vocês estão fazendo já as perguntas não é? Tão fazendo as inscrições e
nós vamos continuar recebendo essas perguntas, muito obrigado Aline.
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Aline Henriques – PETROBRAS: Boa noite eu sou Aline Henriques, primeiro
eu quero pedir desculpas deu não está aqui desde o inicio, pedir desculpas a
mesa e a todos aqui presentes e agradecer a presença de todos.
Eu vou apresentar aqui algumas iniciativas da PETROBRAS na região voltadas
tanto para a comunidade quanto para o desenvolvimento local.
A primeira iniciativa que a gente trás aqui é uma parceria que a gente tem com
o SEBRAE onde a gente desenvolve os fornecedores locais, o quê, como é
que a gente desenvolve isso? A gente realiza vários eventos com o objetivo de
desenvolver os fornecedores locais, micro e pequenos empresários, buscando
aprimorar os processos de gestão dessas pequenas empresas, apoiar os seus
cadastros na PETROBRAS, incentivar a participação das empresas locais em
eventos e também estimular a rede de empresas locais, no último dia sete, nos
dias sete e oito de novembro a gente realizou uma rodada de negócios lá em
Itaboraí, lá no Vera Gol, onde foi possível estimar uma, cerca de setecentos mil
reais (R$ 700.000,00), em negócios. Foram, participaram sete empresas
âncoras e setenta e cinco (75), pequenas e médias empresas.
Então essa iniciativa é justamente pra movimentar as pequenas e micro
empresas locais pra que elas possam aproveitar o desenvolvimento da região
com a chegada do COMPERJ.
A gente também tem uma iniciativa chamada Centro de Integração. O prédio
do Centro de Integração fica em São Gonçalo, mas os cursos não são só pra
São Gonçalo, são pra Itaboraí também, durante, desde dois mil e sete (2007) a
gente já qualificou mais de nove mil pessoas na região do COMPERJ.
A gente tem cursos tanto em parceria com o SENAI como outros cursos de
qualificação voltados para o desenvolvimento de, das capacidades locais. A
gente também realiza numa parceria o SENAI cursos em algumas
comunidades, como por exemplo: Marambaia, que acontece no CIEP Odilon
Bernardes, lá na Reta Nova na Escola Municipal Genésio da Costa Cotrin e a
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gente tem a intenção de levar esses cursos pra outras comunidades também,
como que a gente vai fazer isso, né?
A gente tem uns kits, que a gente chama de Kit de Qualificação, onde todo o
material didático e prático para esses cursos eles são móveis, ou seja, a gente
pode levar o curso pra qualquer comunidade, desde que a gente tenha
parceiros que queiram participar dessa iniciativa.
Então a gente tá com essa intenção de firmar uma parceria ainda em dois mil e
treze (2013) pra que a gente consiga levar esses cursos pra outras
comunidades de Itaboraí.
Em dois mil e treze (2013) também vai haver outro ciclo de qualificação do
PROMINP, ou seja, vão abrir novas vagas para cursos de qualificação pra
trabalhar, não só nas obras do COMPERJ, mas pra todas as oportunidades
que tão surgindo na indústria de petróleo e gás.
Não adianta a gente só qualificar, né? A gente tem que pensar de que forma
absorver essas pessoas qualificadas e a PETROBRAS tá pensando nisso. Só
pra vocês terem uma ideia, hoje nas obras do COMPERJ existem mais de dez
(10), cerca de mais de dez mil (10.000) moradores da região trabalhando, hoje
nas obras do COMPERJ, e a gente sabe que existem tantas outras trabalhando
nas empresas que prestam serviços pro COMPERJ, não só nas obras mas em
toda cadeia de fornecedores.
E a gente tá com uma iniciativa também de inserir nos nossos contratos junto
com as empreiteiras, inserir uma cláusula onde se permita contratar pessoas
sem experiência, ou seja, elas vão ser contratadas por um período determinado
como trainees. Isso elas vão trabalhar durante um determinado período tendo
um tutor, ou seja, alguém que acompanhe todo o trabalho dela e todo esse
período trabalhado vai constar na carteira de trabalho, ou seja, ela vai passar
um período treinando, trabalhando, recebendo e depois ela vai ter essa
experiência comprovada em carteira e vai conseguir se empregar em outras
empresas e até mesmo em outras, em outros projetos do próprio COMPERJ.
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A gente tá numa fase de sensibilização das empresas, né? Pra que elas
contratem essas pessoas, contratem as pessoas principalmente oriundas dos
cursos do PROMINP, que admitam essas pessoas pra que elas adquiram essa
experiência necessária e que elas consigam realmente se firmar no mercado
de trabalho.
A gente realizou em dois mil e doze (2012), um curso de formação de Agentes
Ambientais Voluntários, esse curso visou capacitar agentes ambientais entorno
da APA de Guapimirim, e contou com pescadores e pessoas que trabalham
com o caranguejo, tanto em Itaboraí quanto em Magé e São Gonçalo. Os
cursos em Itaboraí aconteceram no galpão da ONG Guardiões do Mar e as
aulas práticas aconteceram na sede de defesa do caranguejo. Mais de
duzentos e cinquenta (250), pessoas foram qualificadas, nesse curso.
A gente tem uns programas sociais ambientais, os programas sociais,
ambientais e culturais que tem linhas específicas. Esse ano nós tivemos, nós
abrimos o processo de seleção pública que encerrou agora em dezembro e a
gente veio na região, a gente ensinou, a gente convidou várias pessoas, várias
instituições sem fins lucrativos pra participar de capacitação, de como inscrever
esses projetos na PETROBRAS, por quê? Porque a gente quer que essas
oportunidades, que esses recursos venham pra cá, a gente não quer que vá
pra outros, a gente quer que realmente venha pra cá. Então aí nós viemos aqui
uma equipe veio especializada, veio aqui deu treinamento tanto para a
programa PETROBRAS - Desenvolvimento e Cidadania que é o programa
social, quanto programa Ambiental e nós temos cerca de dez (10), projetos
hoje inscritos participando do processo de seleção pública.
No ano passado a gente teve também o processo de seleção pública de
Esportes, né? E que o resultado foi esse ano, e um dos projetos selecionados é
da região, é uma instituição de Niterói é a Associação Niteroiense dos
Deficientes Físicos. E a gente tá em fase de contratação desse projeto e em
breve vocês poderão entrar em contato caso tenham interesse em participar.
Esse projeto visa oferecer modalidades esportivas pra várias faixas etárias,
mas com foco nas pessoas portadoras de deficiência. Em breve a gente vai tá
divulgando também como fazer inscrições pra participar.
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Mova Brasil, esse é um projeto também da PETROBRAS é um projeto social
que visa alfabetizar jovens e adultos. A gente tá terminando uma turma esse
ano a formatura é agora na sexta-feira, vão se formar cerca de cinquenta (50),
duzentos e cinquenta (250), pessoas e uma nova turma vai abrir pra dois mil e
treze (2013), então assim que abrir, que as turmas abrirem a gente vai divulgar
e quem quiser indicar podem entrar em contato pelo site do Mova Brasil ou
pelo nosso zero oitocentos (0800). O site do Mova Brasil é
www.movabrasil.org.br lá também tem o telefone de contato e também podem
ligar pro nosso zero oitocentos (0800), que a gente passa as informações que
forem necessárias que vocês precisarem.
A gente, eu trouxe aqui os nossos diversos canais de comunicação de diálogo
com vocês. A gente tem uma equipe em campo, uma equipe de diálogo social,
que visita principalmente às associações de moradores que são os
representantes, né, de toda comunidade. Então hoje a nossa equipe tem seis
(06), pessoas, elas circulam por todos os bairros Sambaetiba, Porto das
Caixas, Alto do Jacu, Reta Velha, Reta Nova eles tão, eles tão indo a campo,
levar informações e pra levantar os principais os principais questionamentos de
vocês, então assim, aproveitem sempre que essa turma baterem lá na porta da
associação de moradores recebam e levem todos os questionamentos todas as
duvidas de vocês pra eles.
A gente também tem um informativo mensal que é o COMPERJ Informa,
através dele também a gente sempre divulga os cursos de qualificação a gente
divulga os projetos sociais, quando tem programa, processo seletivo de
programa aberto então a gente sempre tá de, levando informações sobre o
COMPERJ e os projetos sociais por meio desse jornal. Ele está disponível não
só nas associações de moradores como também no nosso site que o
www.petrobras.com.br/comperj. todas as edições, desde a primeira estão lá.
Então se alguém quiser saber um pouco mais sobre o COMPERJ e outros